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Diário Oficial Eletrônico Quinta-Feira, 3 de março de 2016 - Ano 9 nº 1896 __________________________________________________________________________________________________________________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral e.e.), Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCEProcuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected]. Índice DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA ................ 1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................ 1 Poder Executivo ......................................................................... 1 Administração Direta ............................................................... 1 Fundos .................................................................................... 4 Autarquias ............................................................................... 5 Fundações ............................................................................. 13 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL.............................................. 14 Araquari .................................................................................... 14 Balneário Camboriú .................................................................. 15 Blumenau ................................................................................. 15 Chapecó ................................................................................... 15 Gaspar ...................................................................................... 16 Joinville ..................................................................................... 17 Luzerna..................................................................................... 18 Macieira .................................................................................... 18 Nova Trento .............................................................................. 19 Santo Amaro da Imperatriz ....................................................... 19 Timbó........................................................................................ 19 PAUTA DAS SESSÕES ................................................................. 20 ATOS ADMINISTRATIVOS ........................................................... 20 LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS ............................... 22 Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência Administração Pública Estadual Poder Executivo Administração Direta 1. Processo n.: @APE 15/00133962 2. Assunto: Reforma por Incapacidade Física de Bertoni Soares Gonçalves 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina Responsável: Nazareno Marcineiro 4. Unidade Gestora: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 35/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 1. Ordenar o registro do ato de reforma, fundamentada no art. 22, inc. XXI da CF c/c o art. 4º do Dec. Lei nº 667/69 e art. 107 da CE e também com base na Portaria nº 2400/GEREH/DIGA/SSP/2010 e ainda conforme o estipulado no inciso II do artigo 100; artigo 108; inciso II do artigo 109; inciso III do artigo 111; artigo 112 e § 3º do artigo 113, todos da Lei nº 6.218 de 10 de fevereiro de 1983 c/c o §3º do art. 13 da Lei Complementar 254/03 e submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, combinado com o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do militar Bertoni Soares Gonçalves, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, ocupante do posto de Soldado, matrícula nº 929019-2, CPF nº 055.629.079-84, consubstanciado no Ato nº 936/PMSC, de 30/09/2013, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. 7. Data: 24/02/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator 1. Processo n.: @APE 15/00354462 2. Assunto: Transferência para Reserva Remunerada de Ricardo Ribeiro Freitas 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina Responsável: Paulo Henrique Hemm 4. Unidade Gestora: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 31/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de transferência para reserva remunerada, concedida com fundamento no art. 22, XXI, da CF/88, c/c o art. 4º, do Dec. Lei nº 667/69 e art. 107, da CE/89, bem como na Portaria nº 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e no inciso II do § 1º do art. 50, inciso I do art. 100, inciso I do art. 103, e art. 104, todos da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, combinado com o art. 36, § 2º, alínea b, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do militar Ricardo Ribeiro Freitas, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, ocupante do posto de Coronel, nível 01/01/01, matrícula nº 910168-3, CPF nº 527.968.099-00, consubstanciado no Ato nº 192/2015, de 25/02/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. 7. Data: 24/02/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator

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Diário Oficial Eletrônico Quinta-Feira, 3 de março de 2016 - Ano 9 – nº 1896

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Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br

Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral e.e.), Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

Índice

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA ................ 1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................ 1

Poder Executivo ......................................................................... 1

Administração Direta ............................................................... 1

Fundos .................................................................................... 4

Autarquias ............................................................................... 5

Fundações ............................................................................. 13

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL .............................................. 14

Araquari .................................................................................... 14

Balneário Camboriú .................................................................. 15

Blumenau ................................................................................. 15

Chapecó ................................................................................... 15

Gaspar ...................................................................................... 16

Joinville ..................................................................................... 17

Luzerna ..................................................................................... 18

Macieira .................................................................................... 18

Nova Trento .............................................................................. 19

Santo Amaro da Imperatriz ....................................................... 19

Timbó ........................................................................................ 19

PAUTA DAS SESSÕES ................................................................. 20

ATOS ADMINISTRATIVOS ........................................................... 20

LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS ............................... 22

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta

1. Processo n.: @APE 15/00133962 2. Assunto: Reforma por Incapacidade Física de Bertoni Soares Gonçalves 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina Responsável: Nazareno Marcineiro 4. Unidade Gestora: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 35/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 1. Ordenar o registro do ato de reforma, fundamentada no art. 22, inc. XXI da CF c/c o art. 4º do Dec. Lei nº 667/69 e art. 107 da CE e também com base na Portaria nº 2400/GEREH/DIGA/SSP/2010 e ainda conforme o estipulado no inciso II do artigo 100; artigo 108; inciso II do artigo 109; inciso III do artigo 111; artigo 112 e § 3º do artigo 113, todos da Lei nº 6.218 de 10 de fevereiro de 1983 c/c o §3º do art. 13 da Lei Complementar 254/03 e submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, combinado com o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do militar Bertoni Soares Gonçalves, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, ocupante do posto de Soldado, matrícula nº 929019-2, CPF nº 055.629.079-84, consubstanciado no Ato nº 936/PMSC, de 30/09/2013, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. 7. Data: 24/02/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator 1. Processo n.: @APE 15/00354462 2. Assunto: Transferência para Reserva Remunerada de Ricardo Ribeiro Freitas 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina Responsável: Paulo Henrique Hemm 4. Unidade Gestora: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 31/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de transferência para reserva remunerada, concedida com fundamento no art. 22, XXI, da CF/88, c/c o art. 4º, do Dec. Lei nº 667/69 e art. 107, da CE/89, bem como na Portaria nº 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e no inciso II do § 1º do art. 50, inciso I do art. 100, inciso I do art. 103, e art. 104, todos da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, combinado com o art. 36, § 2º, alínea b, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do militar Ricardo Ribeiro Freitas, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, ocupante do posto de Coronel, nível 01/01/01, matrícula nº 910168-3, CPF nº 527.968.099-00, consubstanciado no Ato nº 192/2015, de 25/02/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. 7. Data: 24/02/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1896- Quinta-Feira, 3 de março de 2016

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1. Processo n.: @APE 15/00458837 2. Assunto: Transferência para Reserva Remunerada de Marcos Antônio Paim 3. Interessado: Corpo de Bombeiros Militar - CBM Responsável: Onir Mocellin 4. Unidade Gestora: Corpo de Bombeiros Militar 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 28/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 1. Ordenar o registro do ato de transferência para reserva remunerada, concedida com fundamento no inciso IV do § 1º e inciso II do art. 50, inciso I do art. 100, inciso I do art. 103 e caput do art. 104, da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983 (Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Santa Catarina), submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, combinado com o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do militar Marcos Antônio Paim, do Corpo de Bombeiros Militar, ocupante do posto de 3.º Sargento, matrícula nº 916300-0, CPF nº 591.676.109-00, consubstanciado no Ato nº 256/CBMSC, de 19/06/2015, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Corpo de Bombeiros Militar. 7. Data: 24/02/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator 1. Processo n.: @APE 15/00462516 2. Assunto: Transferência para Reserva Remunerada de Rudy Schweitzer 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina Responsável: Paulo Henrique Hemm 4. Unidade Gestora: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 30/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de transferência para reserva remunerada, concedida com fundamento no art. 22, inciso XXI, da CF/88 c/c o art. 4º, do Dec. Lei n. 667/69 e art. 107, da CE/89, bem como na Portaria n. 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e no inciso IV do § 1º e inciso II do art. 50, inciso I do art. 100, inciso I do art. 103, e caput do art. 104, da Lei n. 6.218, de 10 de fevereiro de 1983; submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, combinado com o art. 36, § 2º, alínea b, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do militar Rudy Schweitzer, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, ocupante do posto de 3º Sargento, nível 02/04/01, matrícula nº 916897-4, CPF nº 466.184.069-00, consubstanciado no Ato nº 79/2015, de 26/01/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. 7. Data: 24/02/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator Processo n.: RLA 11/00340073 Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Educação Responsável: Sr. Paulo Roberto Bauer e outros Assunto: Auditoria de conformidade realizada in loco, com o objetivo de apurar a regularidade na execução dos contratos de prestação de serviços terceirizados de Vigilância Orgânica (Contrato nº 092/2009) e Vigilância Eletrônica (Contrato nº 093/2009), firmados entre a Secretaria de Estado da Educação e a Empresa CASVIG Catarinense de Segurança e Vigilância Ltda. Decisão Monocrática

Tratam os autos de Auditoria de conformidade realizada in loco, com o objetivo de apurar a regularidade na execução dos contratos de prestação de serviços terceirizados de Vigilância Orgânica (Contrato nº 092/2009) e Vigilância Eletrônica (Contrato nº 093/2009), firmados entre a Secretaria de Estado da Educação e a Empresa CASVIG Catarinense de Segurança e Vigilância Ltda. Após a audiência dos responsáveis e o encaminhamento de justificativas, a DCE concluiu nos seguintes termos: 3.1 Conhecer do Relatório de Auditoria de regularidade realizada na Secretaria de Estado da Educação referente à regularidade na execução dos contratos de prestação de serviços terceirizados de Vigilância Orgânica (Contrato nº 092/2009) e Vigilância Eletrônica (Contrato nº 093/2009), firmados entre a Secretaria de Estado da Educação e a Empresa CASVIG Catarinense de Segurança e Vigilância Ltda., para considerar irregulares os atos inscritos nos itens 2.1, 2.2, 2.3 e 2.5 do presente relatório, com fundamento no art. 36, §2º, alínea "a", da Lei Complementar n. 202/2000. 3.2 Aplicar multa aos responsáveis, abaixo nomeados, prevista no artigo 70, Inciso II, da Lei Complementar nº 202/2000, fixando o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial do Tribunal de Contas – DOTC-e, para comprovar ao Tribunal o recolhimento das multas ao Tesouro do Estado, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, disposto nos arts. 43, II, e 71 da LC nº 202/2000, conforme segue: 3.2.1 Sr. Paulo Roberto Bauer, ex-Secretário de Estado da Educação, inscrito no CPF n° 293.970.579-87, residente na Av. Trompowsky, nº 300, Apto. 601, Centro, Florianópolis/SC, CEP 88.015-300, em face de: 3.2.1.1 Ausência de designação formal de servidor ou comissão para atuar como Gestor/Fiscal dos Contratos de Vigilância Orgânica nº 092/09 e Vigilância Eletrônica nº 093/09, firmado entre a Secretaria de Estado da Educação e a Empresa CASVIG Catarinense de Segurança Ltda., contrariando o que determinam a Lei Federal nº 8.666/93, art. 67 (item 2.1 deste relatório); 3.2.1.2 Impossibilidade na aferição do cumprimento das atribuições do Preposto dos Contratos de Vigilância Orgânica nº 092/09 e Vigilância Eletrônica nº 093/09, firmado entre a Secretaria de Estado da Educação e a Empresa CASVIG Catarinense de Segurança Ltda., contrariando o que determinam a Lei Federal nº 8.666/93, art. 68 (item 2.2 deste relatório); 3.2.1.3 Ausência de controle e fiscalização na execução dos Contratos nºs 092/2009 e 093/2009, de Vigilância Orgânica e Vigilância Eletrônica, respectivamente, firmado entre a Secretaria de Estado da Educação e a Empresa CASVIG Catarinense de Segurança Ltda., não permitindo a aferição da integralidade do cumprimento das cláusulas contratuais por parte do contratado, contrariando o que determinam a Lei Federal nº 8.666/93, arts. 58, III, e 67, § 1º, e Cláusula Quinta, II, “b”, dos Contratos nºs 092/09 e 093/09 (item 2.3 deste relatório); 3.2.1.4 Ausência de apresentação da análise e aprovação do Grupo Gestor de Governo, no que diz respeito às alterações contratuais, realizadas por meio dos termos aditivos aos contratos nºs. 092/2009 e 093/2009, contrariando o que determina a Lei Federal nº 8.666/93, art. 65 e Decreto Estadual nº 1.945/2008, arts. 1º e 2º, com as alterações promovidas pelo Decreto Estadual nº 2.803/2009 (item 2.5 deste relatório); 3.2.2 Sr. Silvestre Heerdt, ex-Secretário de Estado da Educação, inscrito no CPF nº 082.902.109-49, residente na Av. Rubens de Arruda Ramos, nº 1744, Apto. 702, Centro, Florianópolis/SC, CEP 88.015-700, em face de: 3.2.2.1 Ausência de controle e fiscalização na execução dos Contratos nºs 092/2009 e 093/2009, de Vigilância Orgânica e Vigilância Eletrônica, respectivamente, firmado entre a Secretaria de Estado da Educação e a Empresa CASVIG Catarinense de Segurança Ltda., não permitindo a aferição da integralidade do cumprimento das cláusulas contratuais por parte do contratado, contrariando o que determinam a Lei Federal nº 8.666/93, arts. 58, III, e 67, § 1º, e Cláusula Quinta, II, “b”, dos Contratos nºs 092/09 e 093/09 (item 2.3 deste relatório); 3.2.2.2 Ausência de apresentação da análise e aprovação do Grupo Gestor de Governo, no que diz respeito às alterações contratuais, realizadas por meio dos termos aditivos aos contratos nºs. 092/2009 e 093/2009, contrariando o que determina a Lei Federal nº 8.666/93, art. 65 e Decreto Estadual nº 1.945/2008, arts. 1º e 2º, com as alterações promovidas pelo Decreto Estadual nº 2.803/2009 (item 2.5 deste relatório);

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3.2.3 Sr. Marco Antônio Tebaldi, ex-Secretário de Estado da Educação, inscrito no CPF nº 256.712.350-49, residente na Rua Lages, nº 1445, Centro, Joinville/SC, CEP 89.204-010, em face de: 3.2.3.1 Ausência de controle e fiscalização na execução dos Contratos nºs 092/2009 e 093/2009, de Vigilância Orgânica e Vigilância Eletrônica, respectivamente, firmado entre a Secretaria de Estado da Educação e a Empresa CASVIG Catarinense de Segurança Ltda., não permitindo a aferição da integralidade do cumprimento das cláusulas contratuais por parte do contratado, contrariando o que determinam a Lei Federal nº 8.666/93, arts. 58, III, e 67, § 1º, e Cláusula Quinta, II, “b”, dos Contratos nºs 092/09 e 093/09 (item 2.3 deste relatório); 3.2.3.2 Ausência de apresentação da análise e aprovação do Grupo Gestor de Governo, no que diz respeito às alterações contratuais, realizadas por meio dos termos aditivos aos contratos nºs. 092/2009 e 093/2009, contrariando o que determina a Lei Federal nº 8.666/93, art. 65 e Decreto Estadual nº 1.945/2008, arts. 1º e 2º, com as alterações promovidas pelo Decreto Estadual nº 2.803/2009 (item 2.5 deste relatório); 3.3 Determinar à Secretaria de Estado da Educação que observe o prazo previsto no art. 61, parágrafo único, da Lei Federal nº 8.666/93, efetuando a publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditivos na Imprensa Oficial até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, sob pena de aplicação de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar nº 202/2000 (itens 2.6 e 2.7 deste relatório). O Ministério Público de Contas (MPTC) emitiu parecer acompanhando parcialmente o entendimento da Diretoria Técnica, tendo divergido ao propor aplicação de multa aos Responsáveis em face de: a) atraso da publicação no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina, dos extratos dos Termos Aditivos ao Contrato nº 092/2009 e Contrato nº 093/2009, contrariando o que determina a Lei Federal nº 8.666/93, art. 61, parágrafo único (itens 6.1.3.1 e da conclusão do Relatório de Auditoria nº 437/2011); e b) atraso da publicação no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina, do extrato do Sétimo Termo Aditivo referente ao Contrato nº 093/2009 - Vigilância Eletrônica, contrariando o que determina a Lei Federal nº 8.666/93, art. 61, § 1º (item 6.1.5 da conclusão do Relatório de Auditoria nº 437/2011). No presente caso, considerando a ausência de prejuízos e o fato dos responsáveis terem justificado os atrasos em razão de falha administrativa, coaduno com o entendimento da DCE no sentido de deixar de propor a aplicação de multas em face dessas restrições e de determinar à Secretaria do Estado da Educação que, em suas próximas publicações de instrumento de contrato ou de aditivos, observe o prazo previsto no art. 61, parágrafo único, da Lei Federal nº 8.666/1993. Com relação às demais questões, em analogia com o que dispõe o artigo 224 do Regimento Interno do TCE/SC, que permite a apresentação de voto resumido quando este for favorável à posição da instrução e do Ministério Público de Contas, adota-se como fundamento da presente decisão monocrática as manifestações da DCE e do MPTC. Diante do exposto e considerando a manifestação da DCE e o Parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, DECIDO: 1 Conhecer do Relatório de Auditoria de regularidade realizada na Secretaria de Estado da Educação referente à regularidade na execução dos contratos de prestação de serviços terceirizados de Vigilância Orgânica (Contrato nº 092/2009) e Vigilância Eletrônica (Contrato nº 093/2009), firmados entre a Secretaria de Estado da Educação e a Empresa CASVIG Catarinense de Segurança e Vigilância Ltda., para considerar irregulares os atos inscritos nos itens 2.1, 2.2, 2.3 e 2.5 do relatório DCE, com fundamento no art. 36, §2º, alínea "a", da Lei Complementar n. 202/2000. 3.2 Aplicar multa aos responsáveis, abaixo nomeados, prevista no artigo 70, Inciso II, da Lei Complementar nº 202/2000, fixando o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação da decisão no Diário Oficial do Tribunal de Contas – DOTC-e, para comprovar ao Tribunal o recolhimento das multas ao Tesouro do Estado, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, disposto nos arts. 43, II, e 71 da LC nº 202/2000, conforme segue: 3.2.1 Sr. Paulo Roberto Bauer, ex-Secretário de Estado da Educação, inscrito no CPF n° 293.970.579-87, residente na Av. Trompowsky, nº 300, Apto. 601, Centro, Florianópolis/SC, CEP 88.015-300, em face de:

3.2.1.1 R$ 4.261,95 (Quatro mil, duzentos e sessenta e um reais e noventa e cinco centavos) em face da ausência de designação formal de servidor ou comissão para atuar como Gestor/Fiscal dos Contratos de Vigilância Orgânica nº 092/09 e Vigilância Eletrônica nº 093/09, firmado entre a Secretaria de Estado da Educação e a Empresa CASVIG Catarinense de Segurança Ltda., contrariando o que determinam a Lei Federal nº 8.666/93, art. 67 (item 2.1 do relatório DCE); 3.2.1.2 R$ 4.261,95 (Quatro mil, duzentos e sessenta e um reais e noventa e cinco centavos) em face da impossibilidade na aferição do cumprimento das atribuições do Preposto dos Contratos de Vigilância Orgânica nº 092/09 e Vigilância Eletrônica nº 093/09, firmado entre a Secretaria de Estado da Educação e a Empresa CASVIG Catarinense de Segurança Ltda., contrariando o que determinam a Lei Federal nº 8.666/93, art. 68 (item 2.2 do relatório DCE); 3.2.1.3 R$ 4.261,95 (Quatro mil, duzentos e sessenta e um reais e noventa e cinco centavos) em face da ausência de controle e fiscalização na execução dos Contratos nºs 092/2009 e 093/2009, de Vigilância Orgânica e Vigilância Eletrônica, respectivamente, firmado entre a Secretaria de Estado da Educação e a Empresa CASVIG Catarinense de Segurança Ltda., não permitindo a aferição da integralidade do cumprimento das cláusulas contratuais por parte do contratado, contrariando o que determinam a Lei Federal nº 8.666/93, arts. 58, III, e 67, § 1º, e Cláusula Quinta, II, “b”, dos Contratos nºs 092/09 e 093/09 (item 2.3 do relatório DCE); 3.2.1.4 R$ 4.261,95 (Quatro mil, duzentos e sessenta e um reais e noventa e cinco centavos) em face da ausência de apresentação da análise e aprovação do Grupo Gestor de Governo, no que diz respeito às alterações contratuais, realizadas por meio dos termos aditivos aos contratos nºs. 092/2009 e 093/2009, contrariando o que determina a Lei Federal nº 8.666/93, art. 65 e Decreto Estadual nº 1.945/2008, arts. 1º e 2º, com as alterações promovidas pelo Decreto Estadual nº 2.803/2009 (item 2.5 do relatório DCE); 3.2.2 Sr. Silvestre Heerdt, ex-Secretário de Estado da Educação, inscrito no CPF nº 082.902.109-49, residente na Av. Rubens de Arruda Ramos, nº 1744, Apto. 702, Centro, Florianópolis/SC, CEP 88.015-700, em face de: 3.2.2.1 R$ 4.261,95 (Quatro mil, duzentos e sessenta e um reais e noventa e cinco centavos) em face da ausência de controle e fiscalização na execução dos Contratos nºs 092/2009 e 093/2009, de Vigilância Orgânica e Vigilância Eletrônica, respectivamente, firmado entre a Secretaria de Estado da Educação e a Empresa CASVIG Catarinense de Segurança Ltda., não permitindo a aferição da integralidade do cumprimento das cláusulas contratuais por parte do contratado, contrariando o que determinam a Lei Federal nº 8.666/93, arts. 58, III, e 67, § 1º, e Cláusula Quinta, II, “b”, dos Contratos nºs 092/09 e 093/09 (item 2.3 do relatório DCE); 3.2.2.2 R$ 4.261,95 (Quatro mil, duzentos e sessenta e um reais e noventa e cinco centavos) em face da ausência de apresentação da análise e aprovação do Grupo Gestor de Governo, no que diz respeito às alterações contratuais, realizadas por meio dos termos aditivos aos contratos nºs. 092/2009 e 093/2009, contrariando o que determina a Lei Federal nº 8.666/93, art. 65 e Decreto Estadual nº 1.945/2008, arts. 1º e 2º, com as alterações promovidas pelo Decreto Estadual nº 2.803/2009 (item 2.5 do relatório DCE); 3.2.3 Sr. Marco Antônio Tebaldi, ex-Secretário de Estado da Educação, inscrito no CPF nº 256.712.350-49, residente na Rua Lages, nº 1445, Centro, Joinville/SC, CEP 89.204-010, em face de: 3.2.3.1 R$ 4.261,95 (Quatro mil, duzentos e sessenta e um reais e noventa e cinco centavos) em face da ausência de controle e fiscalização na execução dos Contratos nºs 092/2009 e 093/2009, de Vigilância Orgânica e Vigilância Eletrônica, respectivamente, firmado entre a Secretaria de Estado da Educação e a Empresa CASVIG Catarinense de Segurança Ltda., não permitindo a aferição da integralidade do cumprimento das cláusulas contratuais por parte do contratado, contrariando o que determinam a Lei Federal nº 8.666/93, arts. 58, III, e 67, § 1º, e Cláusula Quinta, II, “b”, dos Contratos nºs 092/09 e 093/09 (item 2.3 do relatório DCE); 3.2.3.2 R$ 4.261,95 (Quatro mil, duzentos e sessenta e um reais e noventa e cinco centavos) em face da ausência de apresentação da análise e aprovação do Grupo Gestor de Governo, no que diz respeito às alterações contratuais, realizadas por meio dos termos aditivos aos contratos nºs. 092/2009 e 093/2009, contrariando o que determina a Lei Federal nº 8.666/93, art. 65 e Decreto Estadual nº 1.945/2008, arts. 1º e 2º, com as alterações promovidas pelo Decreto Estadual nº 2.803/2009 (item 2.5 do relatório DCE);

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3.3 Determinar à Secretaria de Estado da Educação que observe o prazo previsto no art. 61, parágrafo único, da Lei Federal nº 8.666/93, efetuando a publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditivos na Imprensa Oficial até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, sob pena de aplicação de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar nº 202/2000 (itens 2.6 e 2.7 do relatório DCE). 4. ENCAMINHAR OS AUTOS À SEG para redistribuição, em face do que dispõe a Lei Orgânica do TCE/SC. 5. DAR CIÊNCIA da presente decisão aos Responsáveis e à Unidade Gestora. Florianópolis, 23 de fevereiro de 2016. SABRINA NUNES IOCKEN Relator

Fundos

Processo n.: RLA 11/00392898 Unidade Gestora: Fundo Estadual de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL Responsável: Sr. Nilson Rodolfo Scheidt e outros Assunto:Auditoria realizada com objetivo de verificar a regularidade dos processos de prestação de contas dos recursos concedidos pelo Fundo de Desenvolvimento Social entre 2009 e 2010 e dos repasses efetuados às APAE‟s, pelo mesmo fundo, entre 2006 a 2010; e de avaliar as providências adotadas quando da ausência de prestação de contas. Decisão Monocrática Tratam os autos de auditoria nos processos de prestação de contas relativos aos recursos concedidos pelo Fundo de Desenvolvimento Social (Fundosocial) entre 2009 e 2010 e de repasses efetuados às APAE‟s, pelo mesmo fundo, entre 2006 a 2010, além das providências adotadas quando da ausência de prestação de contas. Após a citação dos responsáveis e o encaminhamento de justificativas, com base no relatório elaborado pela Diretoria de Controle da Administração Estadual (DCE) o no parecer do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas (MPTC), o Tribunal Pleno exarou a Decisão n. 0229/2015, nos seguintes termos: 6.1. Conhecer do Relatório de Auditoria sobre a aplicação de recursos liberados pelo Fundo de Desenvolvimento Social nos exercícios de 2009 e 2010 e dos repasses efetuados às APAE`s, pelo mesmo fundo, nos exercícios de 2006 a 2010. 6.2. Assinar prazo de 90 (noventa) dias, nos termos do art. 1º, XII, da Lei Complementar n. 202/2000, para que a Secretaria Executiva de Supervisão de Recursos Desvinculados proceda à reabertura e à reanálise dos processos de prestação de contas referentes aos repasses listados no quadro a seguir, a fim de verificar a regular aplicação dos recursos nos termos do art. 144, §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/07 e nas demais normas legais aplicáveis à época (item 3.1 e subitens 3.1.1 a 3.1.9 do Relatório DCE n. 518/2011, fls. 365 a 388 dos autos) e, concluída a análise, proceda aos encaminhamentos que dispõem os arts. 48 e 49 da Instrução Normativa n. TC-14/2012, comprovando a este Tribunal a adoção das medidas:

N.E Data Credor Valor R$

0460 28/04/09 Conselho Comunitário do Saco dos Limões

20.000,00

0978 16/06/09 Clube de Mães Sempre Unidas de Pinheiro Marcado

3.000,00

1476 15/07/09 Clube de Mães Primavera

5.000,00

3326 28/10/09 Associação Atitude e Vida de Fraiburgo

15.000,00

3836 12/11/09 Instituto Social Gerizim

10.000,00

4346 23/11/09 Associação Comunidade Teatral Doutores

12.700,00

da Paz

5630 02/12/09 Irmandade do Senhor Jesus dos Passos e Imperial Hospital de Caridade

499.753,18

T O T A L 565.453,18,18

6.3. Determinar à Secretaria Executiva de Supervisão de Recursos Desvinculados que: 6.3.1. se abstenha de proceder à baixa como regular ou regular com ressalvas de processos de prestação de contas sem que haja nos autos a demonstração material da execução do projeto, nos moldes definidos no Plano de Aplicação, em atendimento ao disposto no art. 144, §1º, da Lei Complementar Estadual n. 381/07, nos arts. 31 a 33 do Decreto n. 1.310/2012, bem como no art. 47 da Instrução Normativa n. TC-14/2012; devendo ainda exercer a fiscalização da aplicação dos recursos de que dispõe o art. 15 da Lei (estadual) n. 16.292/2013; 6.3.2. ao proceder à análise de processos de prestação de contas atente para a existência de informações suficientes nos documentos fiscais, ou, quando não seja possível, em outros meios supletivos de prova, que permitam a perfeita identificação dos produtos e/ou serviços adquiridos/contratados, em atendimento ao disposto no art. 144, §1º, da Lei Complementar Estadual n. 381/07, ao disposto no art. 31, §§ 1º, 5º e 6º, do Decreto n. 1.310/2012, bem como nos arts. 30 a 34 da Instrução Normativa n. TC-14/2012. 6.4. Determinar ao Controle Interno do Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL que adote providências tempestivas quanto às prestações de contas não apresentadas, atentando-se ao disposto no Decreto Estadual n. 1.886/2013. 6.5. Determinar, após cumprido o disposto no item 6.2 desta deliberação, o arquivamento dos presentes autos, e, a verificação do cumprimento do disposto nos itens 6.3.1, 6.3.2 e 6.4 desta deliberação em oportunos procedimentos fiscalizatórios. 6.6. Dar ciência desta Decisão aos Srs. Nilson Rodolfo Scheidt, Max Roberto Bornholdt, Alfredo Felipe da Luz Sobrinho, Antônio Marcos Gavazzoni e Cleverson Siewert, ao Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL e aos procuradores constituídos nos autos. Posteriormente, a DCE informou que apesar de decorrido o prazo de 90 dias, determinado pelo Tribunal Pleno desta Corte de Contas, bem como 120 dias de prorrogação de prazo solicitados e deferidos pelo então Relator, a Secretaria Executiva de Supervisão de Recursos Desvinculados não concluiu as análises dos processos listados no item 6.2 da decisão transcrita acima e não procedeu aos encaminhamentos dispostos nos arts. 48 e 49 da Instrução Normativa n. TC-14/2012, comprovando a este Tribunal a adoção das medidas. Nesse contexto e considerando o descumprimento parcial da Decisão nº 0229/15, item 6.2, desta Corte de Contas, a DCE sugeriu que fosse fixado novo prazo para que a Secretaria Executiva de Supervisão de Recursos Desvinculados cumpra integralmente o disposto no item 6.2 da Decisão nº 0229/2015 exarada pelo Tribunal Pleno deste Tribunal de Contas, sob pena de cominação de multa pelo descumprimento reiterado de decisão, nos termos do art. 70, VI, da Lei Complementar nº 202/00. O MPTC manifestou-se por acompanhar a sugestão advinda da Diretoria Técnica. Em analogia com o que dispõe o artigo 224 do Regimento Interno do TCE/SC, que permite a apresentação de voto resumido quando este for favorável à posição da instrução e do Ministério Público de Contas, adota-se como fundamento da presente decisão monocrática as manifestações da DCE e do MPTC. Diante do exposto e considerando a manifestação da DCE e o Parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, DECIDO: 1. ASSINAR NOVO PRAZO DE 90 (NOVENTA) DIAS, nos termos do art. 1º, XII, da Lei Complementar n. 202/2000, para que a Secretaria Executiva de Supervisão de Recursos Desvinculados cumpra integralmente o disposto no item 6.2 da Decisão n. 0229/2015 exarada pelo Tribunal Pleno deste Tribunal de Contas, sob pena de cominação de multa pelo descumprimento reiterado de decisão, nos termos do art. 70, VI, da Lei Complementar nº 202/00. 2. DAR CIÊNCIA da presente decisão aos Responsáveis e à Unidade Gestora. Florianópolis, 29 de fevereiro de 2016. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

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EDITAL DE CITAÇÃO Nº 006/2016 Processo: TCE-12/00439551 Assunto: Tomada de Contas Especial relativa à Nota de Subempenho n° 217/000, 19/05/2008, no valor de R$ 100.000,00 ( cem mil reais), repassados à NM Produções e Eventos Ltda. Interessado: NM Produções e Eventos Ltda. – CNPJ 06.053.058/0001-80 Entidade: Fundo Estadual de Incentivo ao Turismo - FUNTURISMO

Pelo presente, fica CITADO, na forma do art. 13, parágrafo único, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 17, II, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno) e 37, IV, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o representante legal da empresa NM Produções e Eventos Ltda. – CNPJ 06.053.058/0001-80, com último endereço à Rua Prezalino Pires, 48 – Bairro Paes Leme - CEP 88780-000 - Imbituba/SC à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189896120BR, anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício TCE/DCE nº 10.312/2015 com a informação “Mudou-se”, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação deste, apresente alegações de defesa relativas às irregularidades constantes do Relatório de Instrução DCE nº 00238/2015, em face de: [...] 3.2.2.1 ausência de comprovação material da efetiva realização do objeto proposto e incentivado com recursos públicos, ante a ausência de elementos de suporte que demonstrem cabalmente em que especificamente foram aplicados os recursos públicos repassados, no importe de R$ 100.000,00 (cem mil reais), descumprindo o art. 144, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 381/2007, o art. art. 70, incisos IX e XXI, do Decreto Estadual nº 1.291/2008, e os arts. 49 e 52, incisos II e III, ambos da Resolução TC nº 16/1994 (item 2.3.1.1 deste Relatório); 3.2.2.2 falta de demonstração de todas as receitas obtidas por patrocinadores, apoiadores, venda de stands, bem como demonstração de que foram utilizados para a realização do evento, não gerando lucro, contrariando o art. 1º, § 1º, I, “b”, art. 37 e art. 38, todos do Decreto Estadual nº 1.291/08 (item 2.3.1.3 deste Relatório); 3.2.2.3 pelo repasse de valores recebidos para outra entidade de direito privado, no valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), valor este incluso no item 3.2.1.1, contrariando o descrito no art. 1º, § 2º e art. 42, XIX, ambos do Decreto Estadual nº 1.291/08 (item 2.3.1.4 deste Relatório); 3.2.2.4 utilização de cheques de forma irregular, contrariando o estabelecido pelo art. 58, § 2º, do Decreto Estadual nº 1.291/08 (item 2.3.1.5 deste Relatório). [...]

O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da

impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 15 de fevereiro de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHO Secretário Geral

EDITAL DE CITAÇÃO Nº 007/2016

Processo:TCE-12/00475191 Assunto: TCE relativa à Nota de Subempenho 432, de 29/08/08, no valor de R$ 180.000,00, repassados à União dos Artesãos de Criciúma. visando apoiar financeiramente o projeto Feira Sul Catarinense de Artesanato e Turismo Interessado: Abreu Produções de Eventos e Assessoria Ltda – CNPJ 02.500.828/0001-34 Entidade: Fundo Estadual de Incentivo ao Turismo - FUNTURISMO

Pelo presente, fica CITADO, na forma do art. 13, parágrafo único, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 17, II, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno) e 37, IV, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o representante legal da empresa Abreu Produções de

Eventos e Assessoria Ltda – CNPJ 02.500.828/0001-34, com último endereço à Rua Ararangua, 560 - Apto. 06, Centro - CEP 88801-600 - Criciúma/SC à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JH970909971BR, anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício TCE/DCE nº 11.999/2015 com a informação “Não Existe o Nº Indicado”, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação deste, apresente alegações de defesa relativas às irregularidades constantes do Relatório de Instrução DCE nº 00644/2014, em face de: [...] 3.3.3.1 emissão de documentos fiscais inidôneos, haja vista a ausência de comprovação da realização do objeto e do efetivo fornecimento dos serviços, no valor de R$ 180.000,00, nos termos dos arts. 49, 52, II e III, e do art. 60, II e III, todos da Resolução TC 16/94, vigente à época (item 2.4 deste Relatório). [...]

O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 15 de fevereiro de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHO Secretário Geral

Autarquias

PROCESSO Nº PCA 11/00104345 UNIDADE GESTORA Administração do Porto de São Francisco do Sul (APSFS) RESPONSÁVEL Paulo Cesar Cortes Corsi, gestor do Porto de São Francisco do Sul desde 2007 ESPÉCIE Prestação de Contas de Administrador ASSUNTO Exercício de 2010 Processo nº: PCA 11/00104345 Unidade Gestora: Administração do Porto de São Francisco do Sul (APSFS) Responsável: Paulo Cesar Cortes Corsi, gestor do Porto de São Francisco do Sul desde 2007 Espécie: Prestação de Contas de Administrador Assunto: Exercício de 2010 Decisão Monocrática nº 003/GSS/2016 PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. REMESSA. SISTEMA E-SFINGE. REGULARIDADE. A demonstração adequada da posição financeira, orçamentária e patrimonial da unidade, bem como a remessa da prestação de contas e de dados pelo Sistema e-Sfinge dentro dos prazos estabelecidos pelo Tribunal de Contas ensejam o julgamento regular das contas referente ao período analisado. RELATÓRIO DE CONTROLE INTERNO. ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA. REGISTROS CONTÁBEIS. EXAME SUPERFICIAL. TOMADA DE PROVIDÊNCIAS. RECOMENDAÇÃO. DESNECESSIDADE. A apresentação pelo Controle Interno de atos e fatos administrativos, bem como da execução orçamentária e dos registros contábeis de forma perfunctória pode ser relevada na hipótese da adoção de providências pelo Poder Executivo para a melhoria dos respectivos Relatórios. I - RELATÓRIO Tratam os autos de exame do processo de Prestação de Contas Anual da Administração do Porto de São Francisco do Sul (APSFS), referente ao exercício 2010 (fls. 02-181), nos termos do art. 31 da Constituição Federal de 1988, do art. 113 da Constituição do Estado de Santa Catarina, do inciso III do art. 1º, arts. 7º, 8º e 9º da Lei Complementar (Estadual) nº 202/2000 e Resolução nº TC-07/1999. A Diretoria de Controle da Administração Estadual (DCE) procedeu à análise do presente processo e, por meio do Relatório nº 70/2015 (fls. 182-190), sugeriu o julgamento pela regularidade das contas dando quitação ao responsável, nos seguintes termos: 3.1 Julgar REGULARES, com fundamento nos artigos 18, inciso I e 19 da Lei Complementar n.º 202/2000 (estadual), as contas anuais

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1896- Quinta-Feira, 3 de março de 2016

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relativas as demonstrações contábeis de natureza orçamentária, financeira e patrimonial da unidade gestora Administração do Porto de São Francisco do Sul - APSFS, referentes ao exercício de 2010, e dar quitação ao senhor Paulo Cesar Cortes Corsi, responsável à época, de acordo com o parecer emitido nos autos. 3.2 Dar ciência do Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do presente relatório ao Sr. Paulo Cesar Cortes Corsi, presidente da APSFS. (Grifos no original) Seguiram os autos ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas (MPjTC), o qual exarou o Parecer nº MPC/38.646/2015 (fls. 192-193), acompanhando o entendimento da DCE. É o relatório. II – PRELIMINAR II.1 – Sobre a modificação superveniente do rito processual operada pela Lei Complementar (estadual) n° 666/2015 Antes de adentrar no mérito do presente processo, é relevante descortinar o rito a ser observado para a emissão do ato decisório. Por força da Lei Complementar n° 666/2015, discutida e aprovada pela Assembleia Legislativa no dia 10.12.2015, os Auditores, ocupantes de cargos para os quais o art. 73, § 4°, da Constituição Federal prevê o exercício de funções de judicatura nos Tribunais de Contas, deixaram de exercer suas atribuições junto ao Plenário da Corte, assim como tiveram uma de suas competências constitucionais retiradas, a saber, a de substituição de Conselheiros, que a partir da indigitada norma passam a substituírem-se uns aos outros em Plenário, nas hipóteses de impedimento, licenças e outros afastamentos previstos em Lei. A Lei Complementar n° 666/2015 originou-se de um substitutivo global apresentado ao projeto originário remetido pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina à Assembleia Legislativa, totalmente estranho à matéria original, de modo que é patente o vício de inconstitucionalidade formal, eis que claramente ignorada a competência exclusiva desta Corte para propor projetos de lei em matérias de seu interesse, o que, por evidente, impede que o Legislativo se utilize de emendas para inserir matérias no seu bojo sem pertinência temática com o projeto original. Por certo, a prevalecer o insustentável entendimento de que o Legislativo pode aproveitar-se de projeto de lei enviado pelo Tribunal de Contas para dispor de quaisquer matérias relacionadas à Corte, sem respeitar a pertinência temática, cairia por terra a iniciativa exclusiva garantida pelo caput do art. 73 da Constituição Federal, aplicável, por força da simetria, aos Estados-membros. Nesse sentido é a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal: EMENTA Ação direta de inconstitucionalidade. Lei nº 10.926/1998 do Estado de Santa Catarina. Tribunal de contas. Vício de iniciativa. Inconstitucionalidade formal. Transposição de cargos de corte de contas para o quadro de pessoal do Poder Executivo. 1. Inconstitucionalidade formal de dispositivo acrescentado por emenda parlamentar que transpõe cargos de analista de controle externo do quadro de pessoal do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina para o grupamento funcional do Poder Executivo local. Essa transposição promove indiretamente a extinção de cargos públicos pertencentes à composição funcional do Tribunal de Contas do Estado. 2. Conforme reconhecido pela Constituição de 1988 e pelo Supremo Tribunal Federal, gozam as cortes de contas do país das prerrogativas da autonomia e do autogoverno, o que inclui, essencialmente, a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo para criar ou extinguir cargos, como resulta da interpretação sistemática dos arts. 73, 75 e 96, II, b, da Constituição Federal (cf. ADI nº 1.994/ES, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 8/9/06; ADI nº 789/DF, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 19/12/94). 3. A jurisprudência da Corte é firme no sentido de que a Constituição Federal veda ao Poder Legislativo formalizar emendas a projetos de iniciativa exclusiva se delas resultar aumento de despesa pública ou se forem elas totalmente impertinentes à matéria versada no projeto (ADI nº 3.288/MG, rel. Min. Ayres Britto, DJ de 24/2/11; ADI n° 2350/GO, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ de 30/4/2004). (grifei) Assim, a Lei Complementar n° 666/2015 não possui qualquer viabilidade sob a ótica jurídico-constitucional e representa preocupante afronta à autonomia do Tribunal de Contas, devendo-se ressaltar, inclusive, que seu teor já está sendo enfrentado em duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade propostas no Supremo Tribunal Federal pela Associação Nacional do Ministério Público de Contas (AMPCON) e pela Associação Nacional dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (ATRICON), protocoladas,

respectivamente, sob os nos

5442 e 5453, ainda em fase de apreciação do pedido cautelar pelo Relator, Ministro Marco Aurélio. Contudo, a provocação da instância a qual é incumbida a competência para o controle concentrado de constitucionalidade por entidades legitimadas não impede que o Tribunal de Contas aprecie a relevância de enfrentar a questão constitucional nos feitos sob sua análise, com base no que dispõe a Súmula n° 347 do Supremo Tribunal Federal, segundo a qual “O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do poder público”. Há que se perquirir se este é o caso. Não obstante patente a inconstitucionalidade, ante a inescusável intromissão na autonomia constitucionalmente garantida ao Tribunal de Contas, há particularidades concretas que aconselham o não afastamento da aplicação da lei no que toca aos aspectos procedimentais, especialmente porque medida desse jaez pressuporia a inclusão do processo na pauta do Plenário da Corte, para apresentação de proposta de voto por este Auditor. Entretanto, a participação dos Auditores vem sendo obstaculizada no órgão colegiado em decorrência da aplicação da Lei Complementar n° 666/2015, razão pela qual seria materialmente impossível o julgamento pelo Tribunal Pleno na forma estabelecida pela redação original da Lei Complementar (estadual) n° 202/2000. A conclusão, pois, é que não se afigura como adequada a simples negativa de aplicação da Lei Complementar n° 666/2015, porque a consecução dos efeitos decorrentes da opção por esse trilho decisório no atual estágio implicaria uma readequação geral dos mecanismos de funcionamento da Instituição no que tange ao processamento dos feitos sob sua jurisdição e, como resultado, uma desorganização de dimensão similar àquela indesejavelmente operada pela Lei Complementar. Destarte, não deve este Julgador gerar maiores prejuízos ao bom andamento do controle externo, já gravemente afetado pelo novel diploma legislativo. Quanto à competência do Auditor disciplinada pela Lei Complementar n° 666/2015, esta alterou o art. 98 da Lei Orgânica deste Tribunal, que passou a ter a seguinte redação: “Art. 98. Os Auditores, em número de 5 (cinco), nomeados pelo Governador do Estado, após aprovação em concurso público de provas e títulos, entre bacharéis de Direito, ou Economia, ou Administração ou em Contabilidade, terão, quando em substituição ao Conselheiro nas Câmaras, as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de Juiz de Direito da última entrância. (...). § 2º O Auditor, em juízo monocrático, decidirá os processos de que tratam os incisos subsequentes: I – apreciação, para fins de registro, da legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na Administração Direta e Indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público do Estado e dos Municípios, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a legalidade dos atos de concessão de aposentadorias, reformas, transferências para a reserva e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório, na forma prescrita em provimento próprio; II – prestação de contas de Administrador; III – solicitação e auditoria de Prestação de Contas de Recursos Antecipados; IV – auditoria de Registros Contábeis e Execução Orçamentária; V – auditoria de Atos de Pessoal; VI – auditoria de Licitações, Contratos, Convênios e Atos Jurídicos Análogos; e VII – verificação do cumprimento da LRF. O § 2° do art. 98 promoveu uma espantosa e inesperada reordenação dos trabalhos no Tribunal de Contas, até mesmo porque não se consegue identificar razão ontológica suficiente para justificar a distribuição de competências entre Auditores e Conselheiros na forma estabelecida. Afinal, a estes não foi reservada apenas a competência recursal e a deliberação sobre matérias que podem exigir a observância da cláusula de reserva de Plenário, notadamente o julgamento de Consultas. Nesse cenário, é espinhosa a tarefa de compreender teleologia perseguida pelo legislador. Logo, cabe nesse momento buscar a compreensão correta dos seus termos, de modo a viabilizar o julgamento do feito. A única hermenêutica possível dos incisos do § 2° do art. 98 é a de que os seus termos descrevem as matérias reservadas absolutamente aos Auditores, sendo descabida qualquer interpretação da Lei a partir das

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normas internas do Tribunal de Contas. Em outros termos, escapa aos cânones interpretativos uma leitura isolada que se prenda unicamente às designações procedimentais criadas nessa Corte, pois estaria aberta a porta para a subversão da Lei pelo aplicador, bastando que houvesse a modificação, por ato interno, do nome atribuído aos processos para a promoção de modificações de competência. Perceba-se que a denominação interna dos processos e procedimentos tem a finalidade de organizar administrativamente a distribuição e a tramitação dos feitos, e foi definida mediante normas da Corte, em momento anterior à edição da Lei Complementar nº 666/2015. Ora, a nomenclatura e as classificações utilizadas para fins secundários – organização interna – não pode, sobremaneira, reger a interpretação de enunciados normativos posteriores e hierarquicamente superiores. Nesse contexto, claro é que a competência dos Auditores é definida conforme a matéria, jamais segundo os nomes conferidos internamente aos processos. A competência, como é sabido, rege-se por matéria, pessoa ou território. O que se tem aqui é competência material. Simples assim. Portanto, a matéria definida nos incisos do art. 98, §2º e aspectos correlatos compete aos Auditores, a saber: (a) atos de admissão de pessoal e de concessão de aposentadorias; (b) registros contábeis; (c) execução orçamentária; (d) licitações, contratos, convênios e atos jurídicos análogos. Nessa sequência, vê-se que anteriormente determinados tópicos dessas matérias eram subdivididos em processos específicos para disciplina interna, mas apenas na medida em que não tocavam na competência de Auditores e Conselheiros. Agora, a criação de espécies processuais por mera conveniência interna, com capacidade para alterar a competência dos julgadores, é inviável do ponto de vista legal. Diante do exposto, e a título de exemplo, a forma de fiscalização adotada ou a modalidade de auditoria, como internamente tarjadas, são irrelevantes para a configuração de espécies processuais. Determinante é a matéria, o objeto processual. Assim se firma a competência ao ensejo da Lei Complementar nº 666/2015. Como disse anteriormente, o diploma normativo operou profunda mudança no Tribunal de Contas. Para isso, as espécies processuais hão de se adequar ao critério material de distribuição de competências definidas em Lei. Contudo, apostas as considerações acima, que servem para delimitar o âmbito de competência deste julgador, no caso concreto há perfeita adequação do feito ao inciso II do § 2° do art. 98, razão pela qual é competente o Auditor para o julgamento. Passo, então, a analisar o mérito do processo conforme apontado no Relatório DCE nº 70/2015 (fls. 182 –190 f/v). III – DISCUSSÃO DO MÉRITO Em análise aos presentes autos, concluo serem adequadas as manifestações precedentes do Órgão Instrutivo desta Corte de Contas corroboradas pelo Ministério Público Especial, haja vista que os números da Administração do Porto de São Francisco do Sul, relativos ao exercício de 2010 representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial da unidade naquele período, e as operações analisadas estão de acordo com os princípios de contabilidade aplicados à Administração Pública. Com relação à remessa dos Relatórios de Controle Interno, a diretoria técnica identificou o exame imperfeito dos atos e fatos administrativos, bem como da execução orçamentária e dos registros contábeis, apresentando de forma perfunctória as inconsistências constatadas e as providências tomadas para saneamento, além do fato de que o documento careceu de lastro probatório quanto à constatação e correção das eventuais ilegalidades por parte da gestão no exercício de 2010. Contudo, corroboro a conclusão do corpo técnico pela desnecessidade de recomendação à unidade para prevenir a presente falha, tendo em vista a tomada de providências pelo Poder Executivo Estadual para o incremento na elaboração, qualidade e remessa eletrônica de relatórios de Controle Interno, fruto de cooperação entre as Diretorias de Informática e de Controle da Administração Estadual desta Corte de Contas com a Secretaria da Fazenda, bem como a melhora na estrutura o controle interno dos seus órgãos com a edição dos Decretos (Estaduais) nº 772/2012 e nº 1670/2013, os quais exigiram o estabelecimento de suporte condizente com as atividades de controle interno. Conforme verificou a DCE, tanto a remessa da Prestação de Contas, quanto o envio das informações pelo Sistema e-Sfinge obedeceram,

respectivamente, aos prazos estabelecidos pelos artigos 17 da Resolução TC nº 16/1994 e 3º da Instrução Normativa nº TC-04/2004, com a redação dada pelo artigo 1º da Instrução Normativa nº TC- 01/2005, motivo pelo qual não vejo óbice para o julgamento regular das contas em apreço. É imperioso registrar que o presente feito analisou tão somente as demonstrações contábeis da Unidade, de tal forma que a análise da legalidade, legitimidade e economicidade dos atos de gestão do responsável, resultado de auditorias, inspeções ou aqueles oriundos de denúncias, representações e outras, poderão ser objeto de processos específicos, submetidos a apreciação deste Tribunal de Contas. IV - DISPOSITIVO Por todo o exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, instruídos por equipe técnica da Diretoria de Controle da Administração Estadual e com a devida apreciação pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, DECIDO por: 1 – Julgar regulares, fundamentado no art. 18, I c/c o art. 19 da Lei Complementar nº 202/2000, os atos de gestão do exercício de 2010, da Administração do Porto de São Francisco do Sul (APSFS), dando quitação ao Sr. Paulo Cesar Cortes Corsi, de acordo com o parecer emitido nos autos. Decisão não sujeita ao reexame de ofício previsto no § 4º do artigo 98 da Lei Complementar (Estadual) nº 202/2000, com redação dada pelo artigo 11 da Lei Complementar (Estadual) nº 666/2015. Dê-se ciência desta decisão monocrática e do Relatório DCE nº 70/2015 à Administração do Porto de São Francisco do Sul (APSFS), ao Sr. Paulo Cesar Cortes Corsi, gestor da unidade no exercício de 2010, à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional da Mesorregião de Joinville, bem como aos responsáveis pelo controle interno e assessoria jurídica da Unidade Gestora. Publique-se na íntegra. Gabinete, em 29 de fevereiro de 2016 GERSON DOS SANTOS SICCA Auditor Substituto de Conselheiro

Processo: RLA 14/00288972 UG/Cliente: Departamento Estadual de Infra-Estrutura - DEINFRA Responsável: Paulo Roberto Meller Assunto: Auditoria Ordinária - Fiscalização da movimentação financeira, orçamentária e patrimonial e seus respectivos controles das receitas decorrentes de multas de trânsito, com abrangência sobre o exercício 2012 a 2014. Decisão Monocrática RELATÓRIO DE AUDITORIA. DEINFRA. FISCALIZAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA, ORÇAMENTÁRIA E PATRIMONIAL DAS RECEITAS DE AUTOS DE INFRAÇÕES DE TRÂNSITO. FALHAS E/OU OMISSÕES DO AGENTE PÚBLICO RESPONSÁVEL. DEFICIÊNCIA DO CONTROLE INTERNO DA UNIDADE ADMINISTRATIVA. MULTAS E RECOMENDAÇÕES. A prática de irregularidades com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial, de que não resulte comprovado dano ao erário, sujeita os responsáveis à penalidade de multa. O gestor da Unidade Administrativa e ordenador de despesas está legalmente obrigado a exercer a fiscalização hierárquica sobre os órgãos inferiores da mesma administração e seus servidores, cujo controle visa ordenar, coordenar, orientar e, inclusive, corrigir as atividades dos subordinados, arcando com o ônus das culpas in eligendo e in vigilando. Assim, identificadas irregularidades materiais ou formais na concessão de recursos públicos ou realização de despesas, prevalece a presunção de que a responsabilidade deve ser atribuída ao ordenador. I – RELATÓRIO Tratam os autos de auditoria feita no Departamento Estadual de Infraestrutura – DEINFRA, no tocante à movimentação financeira, orçamentária e patrimonial, bem como dos controles das receitas decorrentes de multas por auto de infração de trânsito, com abrangência sobre os exercícios de 2012 a 2014.

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O presente processo teve seu rito modificado pelo o art. 98, § 2°, da LC n. 202/2000, com redação dada pela LC n. 666/2015, o que fundamenta a presente decisão monocrática. Importante observar que a presente lei está sendo objeto das Ações Diretas de Inconstitucionalidade n. 5453 e 5442, no entanto não havendo nenhuma deliberação administrativa do Tribunal de Contas do Estado ou decisão judicial negando ou suspendendo a validade da lei, adotar-se-á o procedimento fixado pela nova norma a fim de dar cumprimento aos prazos processuais. O objeto do processo consiste na análise de auditoria de registros contábeis e execução orçamentária, o que firma a competência para o julgamento monocrático na forma do inc. VI do §2º do art. 98 da Lei Orgânica deste Tribunal (com a redação dada pela contestada Lei Complementar n. 666/2015). Após a realização da auditoria, a Diretoria de Controle da Administração Estadual - DCE elaborou o Relatório n. 290/2014 (fls. 161/185), no qual foram suscitadas as seguintes irregularidades: 1. Existência do relatório “Autos Recebidos e não Digitados” sem explicação do conteúdo pelo DEINFRA, contrariando o disposto no artigo 3º da Lei Complementar 382/2007 (estadual) (item 2.1 do Relatório); 2. Divergência entre o registro do ativo e o das contas de controle, contrariando o disposto no artigo 85 da Lei 4.320/1964 (federal) (item 2.2 do Relatório); 3. Não contabilização do desconto no pagamento de multas por auto de infração de trânsito, contrariando o disposto no artigo 85 da Lei 4.320/1964 (federal) (item 2.3 do Relatório); 4. Perda de receita com desconto superior ao previsto na Lei nº 9.503/1997 - Código de Trânsito Brasileiro - em multas por auto de infração de trânsito, contrariando o disposto no artigo 1º da Lei Complementar 101/2000 (federal), bem como o princípio da eficiência disposto no artigo 37 da Constituição Federal. (item 2.4 do Relatório); 5. Perda de receita com desconto concedido ao pagamento de multas por auto de infração de trânsito emitidas em anos anteriores, contrariando o disposto no artigo 1º da Lei Complementar 101/2000 (federal), bem como o princípio da eficiência disposto no artigo 37 da Constituição Federal. (item 2.5 do Relatório); 6. Perda de receita com a demora na inscrição de multas por auto de infração de trânsito em Dívida Ativa, contrariando o disposto no artigo 1º da Lei Complementar 101/2000 (federal), bem como, contraria o princípio da eficiência disposto no artigo 37 da Constituição Federal. (item 2.6 do Relatório); 7. Ausência de controle de saldos em estoques dos créditos a receber de Dívida Ativa originários de multas por auto de infração de trânsito, contrariando o disposto no artigo 85 da Lei 4.320/1964 (federal) (item 2.7 do Relatório); 8. Ausência de registro contábil mensal da incidência da atualização monetária e demais encargos legais sobre o estoque da Dívida Ativa Não Tributária, contrariando o disposto no artigo 85 da Lei 4.320/1964 (federal) (item 2.8 do Relatório); 9. Ausência de controle nas baixas de Certidões de Dívidas Ativas (CDA‟s) via processos administrativos, contrariando o disposto no artigo 85 da Lei 4.320/1964 (federal) (item 2.9 do Relatório); 10. Multas de Autos de Infrações de Trânsito que ingressaram no período prescricional e não foram inscritas em Dívida Ativa em tempo hábil, contrariando o disposto no artigo 1º da Lei Complementar 101/2000 (federal), bem como o princípio da eficiência disposto no artigo 37 da Constituição Federal. (item 2.10 do Relatório); 11. Demora na inscrição e registro dos créditos em Dívida Ativa e risco da prescrição, contrariando o disposto no artigo 1º da Lei Complementar 101/2000 (federal), bem como o princípio da eficiência disposto no artigo 37 da Constituição Federal. (item 2.11 do Relatório); 12. Certidões de Dívida Ativa não ajuizadas pela PROJUR por terem sido emitidas pelo Sistema CIASC sem a atualização monetária e desta forma, no entendimento da PROJUR, não alcançarem o valor mínimo para a Execução Fiscal, contrariando o disposto no artigo 1º da Lei Complementar 101/2000 (federal), bem como o princípio da eficiência disposto no artigo 37 da Constituição Federal. (item 2.12 do Relatório); 13. Ausência de Convênio entre o Tribunal de Justiça/Comarca de Florianópolis e DEINFRA, contrariando o disposto no artigo 1º da Lei Complementar 101/2000 (federal), bem como o princípio da eficiência disposto no artigo 37 da Constituição Federal. (item 2.13 do Relatório);

14. Ausência de documentos de suporte ao registro contábil, contrariando o artigo 135 da Lei Complementar 381/2007 (estadual) (item 2.14 do Relatório); 15. Ausência de atuação do controle interno da Unidade na questão da receita, contrariando ao disposto no artigo 62 da Constituição Estadual (item 2.14 do Relatório). Assim, a DCE sugeriu, e este relator acordou, a realização de audiência a fim de que o Presidente do DEINFRA, gestor da unidade e exercente do poder de hierarquia, supervisão e controle do ente autárquico, apresentasse justificativas (fls. 184/185), oportunizando-lhe a ampla defesa e o contraditório. Procedida a audiência, o responsável encaminhou o Ofício n. 484/2014 (fl. 188), apresentando como justificativas às restrições apontadas as informações prestadas pela Procuradoria Jurídica (fls. 189/191) e pela Diretoria de Manutenção e Operação do DEINFRA (192/196). Na sequência, a DCE reinstruiu os autos, elaborando o Relatório n. 015/2015 (fls. 199/212), ressaltando que o responsável não se pronunciou acerca da maioria das restrições, sendo que as poucas informações prestadas seriam insuficientes e/ou improcedentes, de modo a afastar os fatos tidos como irregulares. Assim, sugere a DCE a imputação de multas pelas irregularidades enunciadas nos itens 3.2.1 a 3.2.3 da conclusão do relatório de reinstrução (fl. 211), concernentes a: 3.2.1 Perda de receita com desconto superior ao previsto na Lei n. 9.503/1997 - Código de Trânsito Brasileiro - em multas por auto de infração de trânsito, contrariando o disposto no artigo 1º da Lei Complementar n. 101/2000 (federal), bem como o princípio da eficiência disposto no artigo 37 da Constituição Federal (item 2.4 do Relatório); 3.2.2 Perda de receita com desconto concedido ao pagamento de multas por auto de infração de trânsito emitidas em anos anteriores, contrariando o disposto no artigo 1º da Lei Complementar n. 101/2000 (federal), bem como o princípio da eficiência disposto no artigo 37 da Constituição Federal (item 2.5 do Relatório); 3.2.3 Perda de receita com a demora na inscrição de multas por auto de infração de trânsito em Dívida Ativa, contrariando o disposto no artigo 1º da Lei Complementar n. 101/2000 (federal), bem como, contraria o princípio da eficiência disposto no artigo 37 da Constituição Federal (item 2.6 do Relatório). Outrossim, sugere a baixa de determinações ao DEINFRA, para que tome providências corretivas em face das demais irregularidades apontadas (itens 3.3.1 a 3.3.14 da conclusão do relatório de reinstrução, às fls. 211/212). O Ministério Público de Contas, por meio do Parecer n. MPTC/39703/2016 (fls. 214/229), da lavra da Exma. Procuradora Dra. Cibelly Farias Caleffi, acompanhou a manifestação meritória feita pela DCE, sugerindo, porém, a imputação de multa em face de todas as restrições evidenciadas, com determinações e alertas. Vieram os autos conclusos. II – FUNDAMENTAÇÃO O cerne dos presentes autos de auditoria remete a verificação da regularidade e controle, como dito, das receitas provenientes de multas por infrações de trânsito pelo DEINFRA, com abrangência sobre os exercícios de 2012 a 2014. Para tanto, foram definidas três questões básicas pelo corpo de auditores que remetem à avaliação deste julgador: 1. O DEINFRA está controlando a arrecadação da receita de multas por auto de infração de trânsito? 2. O sistema DETRANET está operacional e funcional na unidade? 3. O controle interno da unidade atua adequadamente sobre o processo de arrecadação das multas por auto de infração de trânsito? Ao longo da instrução dos autos, foram detectadas impropriedades, que consoante narrado no relatório, não mereceram os devidos esclarecimentos pelo responsável, pois das quinze restrições apontados preliminarmente (fls. 184/185), somente três foram respondidas (fls. 190/191 e 194/196). Assim, passo a examinar as irregularidades na mesma ordem como consignadas pelo corpo instrutivo. II.1. Existência de relatório “Autos Recebidos e não Digitados” no Sistema DETRANET, sem explicação do seu conteúdo pelo DEINFRA (item 2.1 do Relatório DCE n. 015/2015). O corpo técnico verificou que o sistema informatizado do Estado que permite, no caso, o gerenciamento das multas decorrentes de infrações de trânsito – DETRANET possui um campo que emite

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relatório, indicando os “autos (de infração) recebidos e não digitados”. Após a extração de uma amostra deste relatório, referente ao exercício de 2013 (fls. 31/34), com a especificação do agente de trânsito emissor e o número do auto e o agente/servidor recebedor, a DCE solicitou ao DEINFRA que informasse a finalidade do(s) aludido(s) relatório(s), com o intento de verificar a confiabilidade do sistema (item 2.1 do Relatório DCE n. 290/2014, às fls. 167/168). O responsável justificou que o referido campo de informação seria um “plus” do Sistema, com informações prescindíveis, visto que todos os trâmites relacionados a autuações das infrações e demais fases procedimentais de responsabilidade dos agentes de trânsito vinham sendo observadas, conforme preceituam as normas de trânsito. Informou, ainda, que os autos que não foram introduzidos (digitados) no sistema encontram-se junto à GEROP (Gerência de Operação) daquele ente, para fins de conferência. Complementarmente, aduziu que o referido Sistema DETRANET é de propriedade da SSP, sendo o DEINFRA apenas um conveniado, portanto, sem qualquer ingerência sobre o mesmo (fls. 194/196). Em sede de reinstrução, a DCE argumenta que a resposta prestada pelo responsável acerca da finalidade de tal “campo de informações” foi insuficiente, o que daria ensejo a hipóteses de irregularidades e desídias daqueles que atuam e gerenciam o referido sistema DETRANET (fl. 200, v.). Salientou a DCE que ao contrário do alegado pelo DEINFRA, os documentos relacionados à amostra (relatório) de “autos recebidos e não digitados” (fls. 31/34), colhida no momento da auditoria in loco não se encontravam à disposição para apreciação e conferência. Em que pese a ausência de maiores esclarecimentos por parte do DEINFRA acerca das funcionalidades do sistema DETRANET, especificamente quanto ao módulo Fiscalização, campo “Relatórios Analíticos de autos recebidos e não digitados”, depreendo não haver elementos suficientes para demonstrar a prática de ato irregular ou a atuação desidiosa pelo responsável ou seus subordinados. Tem-se que o sistema DETRANET é um portal de serviços do DETRAN que proporciona uma gama de funções relacionadas a atividade precípua daquele órgão, com o foco no trânsito e nas suas diversas variáveis de atuação, sendo considerado um sistema complexo por envolver diversos entes públicos e privados. Foi desenvolvido pelos Estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Norte, por cooperação técnica, levando-se em conta a realidade e as necessidades verificadas pelo Governo de SC, tendo sido o CIASC o agente operacional para a demanda. Destaca-se que muitas informações e sistemas já existentes em nosso Estado ao longo dos anos foram incorporadas ao mesmo. O CIASC e o DETRAN informaram que o DETRANET não possui um manual abrangente, que discrimine todas as suas funcionalidades, campo a campo, de modo a possibilitar uma avaliação mais precisa acerca da finalidade e do controle das suas informações, bem como da responsabilidade daqueles que atuam e gerenciam o sistema, ficando prejudicada a análise, no caso hipotética, perpetrada pela DCE. Por outro lado, ficou constatado que o DEINFRA incorreu em erro ao afirmar que os “autos recebidos e não digitados” (não inseridos no sistema) estariam à disposição para verificação e conferência junto à Gerência Operacional (GEROP) – vide fls. 195, pois não foi o que verificou a auditoria in loco deste Tribunal, uma vez que os autos de infração de trânsito listados no relatório de fls. 31/34 não foram localizados na oportunidade. Em razão disto, entendo suficiente a aposição de recomendação ao DEINFRA para que adote medidas necessárias à correção do verificado. II.2. Divergência entre contas contábeis de controle e o consequente registro do ativo (item 2.2 do Relatório DCE n. 015/2015). A DCE constatou uma diferença entre contas contábeis relacionadas a multas de trânsito a receber (item 2.2 do Relatório DCE n. 290/2014, às fls. 168/169) e o registrado no ativo da unidade (balancete às fls. 35/36) no exercício de 2013. Não havendo manifestação do responsável, quanto a este ponto, a DCE sugere que se baixe uma determinação à unidade para que adote medidas corretivas (fls. 201 e 211). O Ministério Público de Contas, por sua vez, entende que deva ser aplicada multa ao responsável. Na mesma linha da área técnica, entendo não ser o caso de imposição de multa neste primeiro momento, bastando uma recomendação à unidade gestora para que adote providências e

corrija as inconsistências contábeis aventadas nos mencionados relatórios técnicos. Justifica-se tal decisão diante da análise perfunctória verificada no presente, aliado ao fato de que o Tribunal não promoveu a apreciação dos registros contábeis do DEINFRA, do exercício em análise, em autos específicos (prestação de contas), não havendo parâmetro a inferir se as suscitadas divergências contábeis trouxeram ou não prejuízos significativos ao ente estatal. II.3. Não contabilização do desconto no pagamento de multas por auto de infração de trânsito (item 2.3 do Relatório DCE n. 015/2015). II.4. Ausência de controle de saldos em estoques dos créditos a receber de Dívida Ativa originários de multas por auto de infração de trânsito, contrariando o disposto no artigo 85 da Lei 4.320/1964 (item 2.7 do Relatório DCE n. 015/2015); II.5. Ausência de registro contábil mensal da incidência da atualização monetária e demais encargos legais sobre o estoque da Dívida Ativa Não Tributária, contrariando o disposto no artigo 85 da Lei 4.320/1964 (item 2.8 do Relatório DCE n.015/2015); II.6. Ausência de controle nas baixas de Certidões de Dívidas Ativas (CDA‟s) via processos administrativos, contrariando o disposto no artigo 85 da Lei 4.320/1964 (item 2.9 do Relatório DCE n. 015/2015); II.7. Ausência de documentos de suporte ao registro contábil, contrariando o artigo 135 da Lei Complementar Estadual n. 381/2007 (item 2.14 do Relatório DCE n. 015/2015); O corpo técnico verificou algumas impropriedades de natureza técnico-contábil e escritural, que estariam causando distorções nos registros contábeis do DEINFRA (Relatório DCE n. 290/2014), quais sejam: 1) a inexistência de evento contábil (540203), relacionado à baixa dos valores de desconto proporcionado por lei (20%), àqueles que pagam as multas por infrações de trânsito até a data de vencimento (item 2.3); 2) a ausência de controle de saldos em estoque dos créditos decorrentes de multas (item 2.7); 3) a ausência de registros contábeis da incidência de atualização monetária e demais encargos sobre a dívida ativa (não tributária) (item 2.8); 4) a ausência do controle de baixas de certidões de dívidas ativas por intermédio de processos administrativos (item 2.9); e 5) ausência de documentos de suporte ao registro contábil, relacionados aos créditos a receber de multas de trânsito e de dívida ativa (item 2.14). Novamente não houve a manifestação por parte do responsável, tendo a DCE sugerido a aposição de determinação ao DEINFRA para que adote medidas corretivas (fls. 201/202 e 211). O Ministério Público de Contas sugere a aplicação de multa ao responsável. Adotando o mesmo raciocínio do item anterior (II.2) e considerando a natureza das irregularidades, entendo que no caso concreto se mostra suficiente a recomendação ao DEINFRA para que adote medidas corretivas necessárias ao ajuste dos seus assentamentos e registros contábeis. II.8. Perda de receita decorrente da concessão de desconto superior ao previsto no Código de Trânsito Brasileiro – CTB, inclusive de autos de infração de trânsito emitidos em exercícios anteriores e pagos após o vencimento (itens 2.4 e 2.5 do Relatório DCE n. 015/2015). A DCE verificou que estão sendo contabilizados valores inferiores ao que deveria ser de direito, quando da concessão de descontos (20%) pelo pagamento de multas por infrações de trânsito, até a data do vencimento (item 2.4 do Relatório DCE n. 290/2014, às fls. 170). Observou-se, também, que multas pagas em datas posteriores ao vencimento (item 2.5 do Relatório DCE n. 290/2014, às fls. 170/171) também foram pagas com desconto, e desta forma contabilizadas. Conforme dispõe o art. 284 do CTB, o pagamento da multa (infração de trânsito) poderá ser efetuado até a data do vencimento expressa na notificação, por oitenta por cento do seu valor. Ocorre que a amostra de auditoria constante às fls. 40/47 demonstra que o valor do desconto foi superior ao previsto pelo legislador – maior que 20%, tanto das infrações pagas até a data do vencimento constante dos autos, bem como em datas posteriores. Não houve manifestação por parte do responsável, tendo a DCE sugerido a imputação de multas ao responsável pela unidade gestora (fls. 202 e 211), assim como pela representante do Ministério Público de Contas (fls. 221/222). Com efeito, ficou evidenciada a ocorrência das irregularidades, comprovadas pelos mencionados relatórios extraídos do Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Fiscal do próprio Estado (fls. 40/47) e não refutada pelo responsável. Dessa forma, considerando as provas constantes dos autos, acolho a conclusão do corpo instrutivo acerca das irregularidades na

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concessão de desconto superior e em data posterior ao previsto no art. 284 da Lei Federal n. 9.503/97, contrariando o disposto no artigo 1º da Lei Complementar n. 101/2000, bem como o princípio da eficiência disposto no artigo 37 da Constituição Federal. Portanto, mantenho as restrições apontadas propondo a aplicação de multa ao Sr. Paulo Roberto Meller, no valor de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais). Impõem-se, ainda, determinação ao DEINFRA para que promova a imediata correção de procedimentos decorrentes da aplicação do disposto no art. 284 do Código de Trânsito Brasileiro, procedendo a contabilização decorrente do desconto de 20% (vinte por cento) do valor da multa de auto de infração de trânsito, pagas até a data do seu vencimento. II.9. Perda de receita decorrente da demora e/ou não inscrição e registro de créditos em dívida ativa, das multas por autos de infrações de trânsito (itens 2.6, 2.10 e 2.11 do Relatório DCE n. 015/2015); O corpo técnico apontou irregularidades relacionadas a demora e/ou inação do DEINFRA na inscrição em dívida ativa de créditos constituídos em face de multas por infrações de trânsito (itens 2.6, 2.10 e 2.11 do Relatório 290/2014, às fls. 171/172, 176/179). A DCE constatou que multas por infrações de trânsito estão deixando de ser inscritas em dívida ativa e prescrevendo, por serem consideradas inaptas após análises equivocadas feitas pelo Setor de Dívida Ativa e a Gerência de Operações do DEINFRA, que estariam tendo interpretações divergentes acerca do processamento para a inscrição dos autos em dívida ativa (vide fls. 18/19), revelando uma falta de sintonia entre tais unidades (item 2.10). A auditoria verificou também, junto ao Setor de Dívida Ativa do DEINFRA, que muitas inscrições em Dívida Ativa estão ocorrendo poucos meses antes de completar o prazo prescricional dos 05 (cinco) anos (item 2.11). Tendo em vista que o valor das multas não sofre atualização monetária desde 2000, em face da extinção da UFIR (indexador usado como parâmetro de atualização do saldo devedor das mesmas), argumentou a DCE que caso houvesse uma celeridade maior no processamento administrativo das referidas autuações por infrações de trânsito, com a diminuição do prazo verificado para a inscrição em dívida ativa, poderia a Administração atualizar tais valores com fundamento na Lei Estadual n. 5.983/1981 (norma que dispõe sobre infrações à legislação tributária). Por conseguinte, vislumbra o corpo técnico que o DEINFRA estaria incidindo em perda de receita diante do alcance da prescrição ou pela demora na inscrição e não atualização de tais créditos (item 2.6). Novamente o responsável não se manifestou a respeito das restrições, pelo que a DCE sugeriu a imputação de multa e determinações ao responsável e à unidade gestora, respectivamente (fls. 211/212), assim como a representante do Ministério Público de Contas (fls. 229). Acompanho a análise perpetrada pelo corpo técnico e pelo Ministério Público de Contas, lastreadas nas verificações in loco junto aos setores administrativos do DEINFRA - setor de Dívida Ativa e Gerência de Operações do DEINFRA (fls. 18/19, 48, 126/139). Vislumbro ser imprescindível que os entes estatais que detém a capacidade de constituição de créditos/receitas mantenham suas estruturas funcionando de forma orgânica, evitando o que se observou no caso em tela, em que o Setor de Dívida Ativa e a Gerência de Operações do DEINFRA, que desempenham funções interdependentes, têm adotado entendimentos díspares acerca da análise e processamento de autos de infração, ocasionando, eventualmente, prejuízos administrativos e/ou financeiros ao Estado (fl. 177). Em assim sendo, depreendo que cabe a imposição de sanção ao responsável em face da demora ou não inscrição de créditos em dívida ativa, de multas por autos de infrações de trânsito, contrariando o disposto no artigo 1º da Lei Complementar n. 101/2000, bem como o princípio da eficiência disposto no artigo 37 da Constituição Federal. Desta feita, mantenho as restrições apontadas pela DCE, propondo a aplicação de multa ao Sr. Paulo Roberto Meller, no valor de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), repisando que o valor, acima do mínimo legal, decorre da natureza e consequência das irregularidades detectadas. Impõem-se, também, determinação ao DEINFRA para que promova a imediata correção de procedimentos, relacionados a análise e

tomada de decisões pelos setores técnicos responsáveis pela ulterior inscrição de créditos de autos de infração de trânsito, em dívida ativa. II.10. Certidões de dívida ativa (CDAs) não ajuizadas pela Procuradoria Jurídica do DEINFRA (PROJUR), por terem sido emitidas pelo Sistema CIASC sem a atualização monetária, não alcançando o valor mínimo à deflagração do processo de execução fiscal (item 2.12 do Relatório DCE n. 015/2015). A DCE constatou, preliminarmente, que diversas CDAs já processadas pelo setor de dívida ativa e atualizadas pelo Sistema CIASC (que controla a dívida ativa), não estariam sendo judicializadas pela PROJUR do DEINFRA, por desconformidade de cálculos entre a PROJUR e o referido setor de dívida ativa. O corpo técnico teria verificado, ainda, que a Procuradoria Jurídica estaria executando CDAs não atualizadas, levando em consideração somente o valor de face das multas (item 2.12 do Relatório DCE n. 290/2014, às fls. 179/181). A PROJUR argumentou que diante do que dispôs a Lei Complementar Estadual n. 485/2010, somente tem procedido a cobrança judicial de débitos que alcancem no mínimo dois mil reais. Reconhece que algumas CDAs não teriam vindo com os seus valores atualizados, o que talvez tenha gerado tal questionamento por parte deste Tribunal. Finaliza, porém, ressaltando que mesmo as CDAs não atualizadas foram ajuizadas, ocorrendo durante a marcha processual a referida correção de valores monetários, pelo que não houve qualquer prejuízo ao Estado (fl. 190). Ao reinstruir os autos, a DCE argumentou que não houve a demonstração pela PROJUR de que todas as CDAs foram devidamente corrigidas e ajuizadas, razão pela qual estaria mantendo a restrição, passível de determinação (fl. 209). O Ministério Público de Contas acolhe a análise feita pelo corpo técnico, divergindo quanto ao encaminhamento conclusivo, pois sugere que seja aplicada multa ao responsável (fls. 226/227). Em que pese a dúvida levantada pela DCE, depreendo que os argumentos de defesa relacionados ao ajuizamento dos executivos fiscais são consentâneos com a rotina da área administrativa tributária, visto que tanto antes, como depois da inscrição e do ajuizamento, a expressão numérica do crédito da Fazenda pode e deve ser atualizada monetariamente. Cumpre destacar, por oportuno, a exemplo do consignado, em parte, no item II.9 deste Voto, que se faz necessário que os setores do DEINFRA que possuam correlação de atividades e funções com a PROJUR, no caso, adotem procedimentos uniformes para cobrança da dívida ativa da Autarquia. Diante do exposto, divirjo do encaminhamento proposto pela DCE e o Ministério Público de Contas, pelo que reputo como suficientes os argumentos de defesa apresentados pelo responsável, afastando a restrição. II.11. Ausência de convênio entre o DEINFRA e o Tribunal de Justiça do Estado/Comarca de Florianópolis, para o ajuizamento de processos eletrônicos de executivos fiscais (item 2.13 do Relatório DCE n. 015/2015). O corpo técnico apontou que o DEINFRA não estaria ajuizando processos de executivos fiscais da Comarca de Florianópolis desde fevereiro de 2014, diante da inexistência de convênio com o Poder Judiciário do Estado, uma vez que foram constatadas inconsistências no programa da autarquia que permite o ajuizamento de ações eletronicamente (item 2.13 do Relatório DCE n. 290/2014, à fl. 181). Para tanto, fez a juntada de cópia dos autos de Execução Fiscal n. 0816821-80.2013.8.24.0023, que teria sido “negado o ajuizamento” pela Vara de Execuções Fiscais do Estado/Capital – vide fls. 140/149. O Procuradoria Jurídica do DEINFRA sustentou que apesar do Tribunal de Justiça disponibilizar o referido convênio (de caráter experimental e não obrigatório), a autarquia ainda não decidira por firmar a referida avença. Aduziu que a prioridade da autarquia, diante da diminuta estrutura funcional existente, era dar atenção aos processos mais antigos (físicos), mas sem qualquer prejuízo às demais demandas daquela procuradoria (fl. 191). A DCE reinstruiu o feito concluindo pela irregularidade do apontado, tendo em vista que o DEINFRA não teria demonstrado a assinatura do aludido Convênio, restrição que seria passível de determinação (fl. 212). O Ministério Público de Contas sugeriu a aplicação de multa ao responsável (fls. 227 e 229). Destaco, por oportuno, que o Estado de Santa Catarina implantou no ano de 2009, por meio de convênio da PGE com o TJSC e a Secretaria de Estado da Fazenda, o Sistema de Execução Fiscal

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Virtual (eletrônico), que vem sendo desenvolvido desde então, o que demonstra um caminho natural a ser seguido pelos demais entes estatais. Ocorre que, no caso concreto, tendo a afastar a irregularidade, pois ao consultar o Sistema de Acompanhamento Judicial do Poder Judiciário, observo que o mencionado processo de execução fiscal n. 0816821-80.2013.8.24.0023, da Comarca da Capital, foi regularmente processado, ao contrário do afirmado pela DCE. Assim, não havendo qualquer demonstração de prejuízo ao Estado pelo fato do DEINFRA não ter aderido ao mencionado Convênio com o Poder Judiciário do Estado, tem-se por prejudicada a restrição. Ademais, julgo inoportuno apreciar o mérito da conveniência e/ou oportunidade do DEINFRA em aderir ao mencionado convênio com o Poder Judiciário do Estado, por se tratar de uma questão relacionado a Política de Gestão de Governo. II.12. Ausência de atuação do controle interno do DEINFRA (item 2.15 do Relatório DCE n. 015/2015). A DCE verificou que foram diversas as irregularidades apontadas nos trabalhos de auditoria, no que toca ao controle administrativo, contábil e financeiro das receitas advindas das multas por infrações de trânsito, evidenciando a fragilidade do controle interno da entidade, conforme, inclusive, se vislumbra dos relatórios bimestrais apensados aos autos às fls. 150/157 (item 2.15 do Relatório DCE n. 290/2014, às fls. 182/183). Não houve a manifestação por parte do responsável, tendo a DCE sugerido a aposição de determinação ao DEINFRA para que adote medidas corretivas (fls. 211/212). O Ministério Público de Contas sugere a aplicação de multa ao responsável. O controle interno é aquele efetuado pelos órgãos administrativos, sob o comando de um órgão central e, por isso, organizado de forma sistêmica, no sentido de atuar de maneira integrada, buscando comprovar a legalidade dos atos praticados pelos administradores e avaliar os resultados da ação governamental, verificando o seu grau de eficiência e eficácia, com prestação do devido apoio ao controle externo no exercício das suas atividades constitucionais. É atribuição do controle interno acompanhar o dia-a-dia da ação administrativa e, por decorrência do exercício dessas suas funções, assumir o armazenamento de informações completas e atualizadas sobre todo o funcionamento administrativo. A escrituração do cotidiano administrativo é feito mediante a emissão de relatórios que, no caso do DEINFRA, são deficientes, conforme se percebe do teor dos documentos de fls. 150/157, ante as inúmeras irregularidades analisadas nos presentes autos de auditoria. Apesar deste quadro preocupante, julgo oportuno e suficiente, levando-se em consideração a realidade administrativa do DEINFRA, conforme apontado por este Tribunal nos últimos pareceres prévios sobre as contas do Governo do Estado, com reconhecidas dificuldades de recursos humanos, materiais e fiscais, que se recomende à unidade gestora a implementação de medidas corretivas à fragilidade verificada nos seus mecanismos de controle interno. III – CONSIDERAÇÕES FINAIS Em atenção aos fundamentos inicialmente definidos que pautaram os trabalhos da auditoria, relacionados à situação financeira, orçamentária e patrimonial do DEINFRA em face da gestão e o controle das receitas advindas de multas por infrações de trânsito, avalia-se que: 1. É frágil o controle do DEINFRA de tais receitas, na medida em que as inconsistências e omissões contábeis verificadas e a tomada de decisões e providências dissonantes entre setores da própria entidade revela um quadro de incerteza às práticas até então adotadas pela autarquia; 2. O sistema informatizado DETRANET está operacional e funcional no DEINFRA, em que pese certas ressalvas feitas pelo corpo técnico deste Tribunal durante a instrução da presente auditoria, relacionadas à consecução das suas funcionalidades e utilização por parte de todos os setores do ente autárquico; 3. O controle interno do DEINFRA não tem atuado adequadamente, conforme se observa da série de irregularidades apontadas pelo corpo técnico desta Casa, confrontada com a omissão dos relatórios de controle interno. IV – DO RECURSO DE OFÍCIO Considerando o não acolhimento das conclusões da Diretoria de Controle da Administração Estadual e do Ministério Público de Contas, esta decisão monocrática está sujeita ao reexame de ofício pelo Plenário, a fim de que seja ratificada a pertinência deste

julgamento no que tange à proposta de imputação de multas e determinações contidas no Relatório DCE n. 015/2015 e no Parecer n. Ministério Público de Contas/39703/2016. Considerando as recentes inovações legislativas, é importante delimitar-se alguns paradigmas, a fim de que as parte processuais não sejam induzidas a erro, pressupondo que somente após a análise do reexame necessário abrir-se-á o prazo para os recursos cabíveis. Primeiramente, cabe destacar que tão logo publicada a presente decisão já se inicia o prazo para recurso voluntário, o qual, se não apresentado em tempo pelo responsável ou Ministério Público de Contas, tornar-se-á ato processual precluso. Assim, o prazo para o recurso voluntário contra esta manifestação tem sua contagem iniciada a partir da sua publicação, nos termos do art. 77 da Lei Orgânica, e não somente após o julgamento do reexame de ofício. Importante mencionar que o marco para contagem do prazo dos recursos permanece o mesmo (publicação da decisão no Diário Oficial Eletrônico), não tendo a Lei Complementar n. 666/2015 promovido qualquer alteração quanto a esta disciplina (arts. 77 a 82 da Lei Orgânica). Ademais, para casos como o aqui analisado, a remessa necessária refere-se aos pontos objeto de divergência desta decisão com o Ministério Público de Contas. Assim, sob pena de transitar em julgado ao término de 30 dias, não se dispensa a interposição de recurso voluntário no que tange aos pontos para os quais não haja divergência. Estas duas conclusões decorrem da interpretação lógica que se extrai da leitura do §4° do art. 98 da Lei Orgânica (com redação dada pela LC n. 666/2015), pois se a divergência é o fundamento para o reexame de ofício, ele não deve se estender para os pontos em que existe uniformidade entre a decisão e demais manifestações. Trata-se de evitar procedimentos incongruentes. A não adoção deste entendimento, inclusive, levaria a um paradoxo interpretativo. Os julgamentos mais rigorosos (nos quais houvesse acolhida integral de todas as proposições da área técnica e do Ministério Público) não estariam sujeitas ao recurso de ofício, enquanto aqueles nos quais houvesse parcial afastamento de penalidades estariam sujeitas à revisão integral pelo Plenário, independente do recurso voluntário da parte. Por outro lado, isto também subverteria a natureza do instituto, que se equivaleria (pela sua extensão ilimitada) ao reexame do art. 81 da Lei Orgânica. Ademais, tal linha de raciocínio é plenamente compatível com a adotada no Poder Judiciário, conforme se explica a seguir. Embora a Lei Complementar n. 666/2015 o tenha nominado como recurso, este instituto se assemelha à remessa necessária praticada no âmbito dos processos judiciais civis, com rito descrito pelo art. 475 do ainda vigente CPC e 496 do Novo Código de Processo Civil. Instituto semelhante também é encontrado na Lei de Ação Popular (art. 19 da Lei n. 4.717/65), na Lei do Mandado de Segurança (art. 14, §1°, da Lei n. 12.016/2009) e na Lei das Desapropriações (art. 28, §1°, do Decreto-lei n. 3.365/1941). Invariavelmente, sua lógica visa resguardar o interesse público, em face de decisões que afetem o patrimônio público, que não reconheçam a ilegitimidade de atos administrativos ou que não condenem responsáveis por condutas tidas como prejudicais aos entes públicos. Significa dizer que o legislador o criou para resguardar a Administração Pública, submetendo a sentença a ela adversa ao reexame por instância superior, mas no limite em que é prejudicial ao interesse público. A remessa necessária não é recurso, mas sim condição de eficácia da sentença que visa proteger o erário. Quando a parte apresenta recurso significa que há um inconformismo com a decisão prolatada. No reexame não há irresignação. A lei apenas diz ser necessário, como condição de eficácia, que a decisão passe pelo crivo do colegiado. No Poder Judiciário, o efeito modificativo do reexame necessário é limitado à parte da decisão que contraria a Administração ou interesse público. Ou seja, não estamos tratando de instituto que visa rever integralmente a decisão. O reexame necessário em Ação Popular, por exemplo, segue esta lógica: de proteção à Fazenda Pública e do interesse público. Assim, mesmo no caso de parcial procedência da ação, impõe-se a remessa necessária, mas limitadamente aos pontos não acolhidos no julgamento:

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RECURSO OFICIAL. AÇÃO POPULAR. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA QUE NÃO SE SUJEITA AO REEXAME NECESSÁRIO. INTELIGÊNCIA DO ART. 19 DA LEI DA AÇÃOPOPULAR. NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO. – O art. 19, caput, da Lei n. 4.717 dispõe que só está sujeita ao duplo grau de jurisdição a sentença que concluir pela carência ou improcedência da ação. - No presente caso, a sentença foi de parcial procedência, de forma só está sujeita à remessa oficial na parte que julgou improcedente o pedido formulado na inicial da ação popular. (TJPB - ACÓRDÃO/DECISÃO do Processo Nº 00032399420088150371, - Não possui -, Relator DES JOAO ALVES DA SILVA, j. em 27-10-2015) Sem grifos no original EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ACÓRDÃO EM APELAÇÃO. OMISSÃO CARACTERIZADA. ART. 19 DA LEI DA AÇÃO POPULAR. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA QUE NÃO SE SUJEITA AO REEXAME NECESSÁRIO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E ACOLHIDOS. DECISÃO UNÂNIME. 1. O art. 19, caput, da Lei n. 4.717 dispõe que só está sujeita ao duplo grau de jurisdição a sentença que concluir pela carência ou improcedência da ação. 2. No presente caso, a sentença foi de parcial procedência, de forma só está sujeita à remessa oficial na parte que julgou improcedente o pedido formulado na inicial da ação popular. 3. A parte procedente determinou a anulação do ato de nomeação da requerida Martha Paiva Costa, o que não pode ser modificado por meio do Reexame Necessário. 3. O acórdão combatido, porém, modificou todo o teor da sentença, o que não poderia ter ocorrido, pois só estava sujeita a reexame necessário a parte improcedente do decisum. 4. Assim, o reexame necessário não deve ser provido, pois a parte procedente da ação popular só poderia ser modificada se a parte tivesse interposto apelação, o que não ocorreu. 5. Embargos de Declaração conhecidos e acolhidos, para suprir a omissão apontada, emprestando-lhes efeitos infringentes, para reformar o acórdão vergastado, no sentido de julgar desprovido o Reexame Necessário, mantendo a sentença monocrática em todos os seus termos. (TJPE - Embargos de Declaração ED 2462959. Relator Des. Erik de Souza Dantas Simões) Idêntica referência se extrai das causas de natureza patrimonial envolvendo a Fazenda Pública, conforme se vislumbra na seguinte decisão do STJ: PROCESSUAL CIVIL - ART. 535, II, DO CPC - INEXISTÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO QUANTO A ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL DISTINTO - REEXAME NECESSÁRIO - EFEITO TRANSLATIVO - AUSÊNCIA DE APELAÇÃO - PRECLUSÃO - INEXISTÊNCIA DE OMISSÕES - FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL. 1. Inexiste omissão se o Tribunal de origem manifestou-se adequadamente acerca da tese. Os embargos declaratórios têm por objetivo a supressão de omissões, obscuridades ou contradições verificadas na decisão impugnada, sendo descabida sua oposição para os casos em que se pretende obter uma interpretação distinta de determinada norma, porque o recurso destinado a tal fim é outro. 2. O reexame necessário, instituído como mecanismo de proteção do interesse público, tem por finalidade devolver ao Tribunal o conhecimento, tão-somente, das questões decididas em prejuízo do Estado. 3. Eventual reforma da decisão na parte desfavorável à Fazenda Pública, sem que exista recurso voluntário da parte adversa, implica a reformatio in pejus. Inteligência da Súmula 45/STJ. 4. Nas hipóteses em que aplicável a remessa obrigatória, o vencido em relação aos temas decididos favoravelmente ao ente público há de interpor o cabível recurso sob pena de, não o fazendo, operar-se a preclusão com respeito a essas questões. Precedentes. 5. Assim, à mingua da interposição do recurso de apelação, resta não-configurada contrariedade ao art. 535, II, do CPC. 6. Inadmissível o recurso especial se o Tribunal a quo resolveu a controvérsia com base em fundamento exclusivamente constitucional. 7. Recurso parcialmente conhecido e, nessa parte, improvido. (STJ, REsp 628502/RS. Rel. Ministra Eliana Calom. DJ 22.05.2006) Consideradas essas primeiras premissas e voltando atenção ao instituto denominado pela Lei Complementar n. 666 como “recurso de ofício”, notamos as grandes semelhanças. O objetivo foi submeter a nova apreciação a análise de questões postas pela área técnica e pelo Ministério Público, mas não acolhidas pelo julgador monocrático. O que ocorre, de fato, é que a LC n. 666 quando se referiu à decisão dos Auditores, ao invés de utilizar a expressão julgar improcedente

utilizou de forma imprópria o termo divergir. O instituto, no entanto, é absolutamente o mesmo. Logo, conclui-se que não se trata propriamente de recurso e sim de uma condição de eficácia da decisão monocrática que, amoldando-se à hipótese descrita em lei, deve ser levada à Câmara ou ao Plenário para passar a ter eficácia e transitar em julgado. Diante de todo o exposto, por analogia, adota-se o rito do art. 475 do CPC ainda vigente ou do 496 do Novo Código de Processo Civil, nos termos do art. 308 do Regimento Interno. No caso da divergência, esta reanálise deve ficar limitada à mesma, não sendo válido supor que a lei imponha a revisão integral da decisão, o que, se aceito, conflitaria com a sólida construção judicial existente sobre o tema. Por conseguinte, somente no caso de interposição do recurso pela parte é que estaria autorizada a revisão integral do julgamento, sendo este o motivo que fundamenta o alerta quanto ao início do prazo para a interposição dos recursos voluntários. Ausente o referido recurso e redistribuídos os autos por força apenas do “recurso de ofício”, devem os autos seguir diretamente ao Conselheiro relator, mas neste caso – por analogia ao procedimento judicial –para revisão dos pontos de divergência. Além disso, o processamento a ser observado merece seguir o instituído nos procedimentos judiciais. Se o prazo para o recurso da parte tem início a partir da publicação da decisão no Diário Oficial Eletrônico, conforme art. 77 da Lei Orgânica, devem os autos permanecer na Secretaria até o seu término. Encerrado este prazo, deve o processo ser distribuído a Conselheiro para apreciação de forma conjunta do reexame de oficio (dentro dos mesmos autos) e do recurso voluntário (somente este último sujeito à prévia apreciação pela DRR, em autos apartados). V – DISPOSITIVO Ante o exposto, no exercício das atribuições de judicatura previstas no §4º do art. 73 da CF, no §5º do art. 61 da CE e no art. 98 da LC n. 202/2000, decido: 1) Conhecer do Relatório DCE n. 015/2015, que trata de auditoria ordinária de fiscalização da movimentação financeira, orçamentária e patrimonial das receitas decorrentes de multas de trânsito, com abrangência sobre os exercícios de 2012 a 2014. 2) Aplicar multas, com fundamento no art. 70, inciso II, da Lei Complementar n. 202/00, c/c o art. 109, inciso II, da Resolução n. TC 06/01, ao Sr. Paulo Roberto Meller, devidamente qualificado nos autos, diante dos atos apontados nas manifestações da Diretoria Técnica (itens 2.4 a 2.6 do Relatório DCE n. 015/2015) e do Ministério Público de Contas ((itens 4 a 6 do Parecer Ministério Público de Contas n. 39703/2016), fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação da Decisão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal (DOTC-e), para comprovar a esta Corte de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, sem o que fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (arts. 43, inciso II e 71 do mesmo diploma legal), conforme segue: 2.1) R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais), em face da concessão de desconto superior e em data posterior ao previsto no art. 284 da Lei n. 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro), em multas por autos de infrações de trânsito, contrariando o disposto no artigo 1º da Lei Complementar Federal n. 101/2000, bem como o princípio da eficiência disposto no artigo 37 da Constituição Federal (itens 2.4 e 2.5 do Relatório DCE n. 015/2015); 2.2) R$ 1.500,00 (um mil quinhentos reais), em face da demora ou não inscrição de créditos em dívida ativa, de multas por autos de infrações de trânsito, contrariando o disposto no artigo 1º da Lei Complementar 101/2000 (federal), bem como, contraria o princípio da eficiência disposto no artigo 37 da Constituição Federal (item 2.6 do Relatório DCE n. 015/2015). 3) Não acolher a proposta de imputação de multas ao Sr. Paulo Roberto Meller, divergindo, neste ponto, do sugerido nos itens 1 a 3 e 7 a 15 do Parecer n. 39703/2016, do Ministério Público de Contas. 4) Determinar ao DEINFRA que promova a imediata correção das irregularidades apontadas nos itens 2.4 a 2.6, 2.10 e 2.11 do Relatório DCE n. 015/2015. 5) Recomendar ao Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA que adote as medidas necessárias à equalização das impropriedades verificadas nos itens 2.1 a 2.3, 2.7 a 2.9, 2.12, 2.14 e 2.15 do Relatório DCE n. 015/2015.

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Decisão sujeita a reexame de ofício, nos termos do art. 98, §4°, da Lei Complementar 201/2000, com redação dada pela LC n. 666/2015. Aguarde-se em Secretaria até o transcurso do prazo para recurso voluntário pelo responsável ou pelo Ministério Público de Contas. Transcorrido o prazo sem interposição de recurso, distribuam-se os autos a Conselheiro para fins de reexame de ofício da divergência entre esta decisão e a manifestação do Ministério Público (itens 1 a 3 e 7 a 15 do Parecer n. Ministério Público de Contas/39703/2016), conforme art. 98, §5°, da LC 202/2000, com redação dada LC n. 666/2015. Dê-se ciência ao responsável e ao Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA. Publique-se na íntegra. Gabinete, em 17 de fevereiro de 2016. CLEBER MUNIZ GAVI Auditor Substituto de Conselheiro 1. Processo n.: @PPA 15/00373688 2. Assunto: Ato de Pensão de Veronica Blaskowski Matoso 3. Interessado: Secretaria de Estado da Educação Responsável: Renato Luiz Hinnig 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 37/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 40, § 7°, inciso I, da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os arts. 71 e 73, inciso I, da Lei Complementar n. 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra b, da Lei Complementar nº 202/00, de Veronica Blaskowski Matoso, em decorrência do óbito do servidor da Secretaria de Estado da Educação, Jorge Matoso, no cargo de Professor, matrícula n. 037.144-0-01, CPF n. 065.930.709-04, consubstanciado no Ato nº 928/IPREV, de 28/04/2015. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV. 7. Data: 24/02/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator 1. Processo n.: @PPA 15/00376270 2. Assunto: Ato de Pensão de Levi Edmundo Schlindwein 3. Interessado: Secretaria de Estado da Educação Responsável: Renato Luiz Hinnig 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 38/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 40, § 7°, I, da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003, c/c os arts. 71 e 73, inciso I, da Lei Complementar n. 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra b, da Lei Complementar n. 202/00, de Levi Edmundo Schlindwein, em decorrência do óbito do servidor Edmundo Levi Schlindwein, da Secretaria de Estado da Educação, no cargo de Professor, matricula n. 017.143-3-01, CPF n. 082.325.399-68, consubstanciado no Ato nº 1196/IPREV, de 27/05/2015. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV.

7. Data: 24/02/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator

Fundações

EDITAL DE CITAÇÃO Nº 008/2016

Processo: PCR-13/00723383 Assunto: Solicitação de prestação de contas de recursos repassados à Associação Latino Americana de Esportes, Cultura e Turismo - NE 871 (R$ 150.000,00) NL 4477, de 25/10/2011 - Projeto Realização do Sul Brasileiro e Catarinense de Hipismo, em Joinville Interessado: Zas Tres Produtora Ltda - ME – CNPJ 03.002.289/0001-76 Entidade: Fundação Catarinense de Esporte - FESPORTE

Pelo presente, fica CITADO, na forma do art. 13, parágrafo único, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 17, II, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno) e 37, IV, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o representante legal da empresa Zas Tres Produtora Ltda - ME - CPF 03.002.289/0001-76, com último endereço à Rua Osvaldo Aranha, 407 - Sala,Centro - CEP 88790-000 - Laguna/SC à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO087299719BR, anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício TCE/DCE nº 12.965/2015 com a informação “Mudou-se”, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação deste, apresente alegações de defesa relativas às irregularidades constantes do Relatório de Instrução DCE nº 361/2015, em face de: [...] 3.2.3 De responsabilidade da Zas Tres Produtora Ltda. – ME, já qualificada, pessoa jurídica beneficiária do pagamento de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), referente a serviços de assessoria, por meio da emissão de Nota Fiscal inidônea, em desacordo aos arts. 49 e 52, da Resolução nº TC – 16/9447 (item 2.2.1.3 deste Relatório). [...]

O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 15 de fevereiro de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHO Secretário Geral

EDITAL DE CITAÇÃO Nº 009/2016 Processo: PCR-13/00693883 Assunto: Solicitação de prestação de contas de recursos repassados da Associação dos Amigos do Surf da Natureza e do Meio Ambiente. NE 303- R$ 47.865,00 - NL 1329 25/05/2011 - projeto Resgate a Cidadania. Interessado: Aloysio Machado Netto - CPF 001.589.389-84 Entidade: Fundação Catarinense de Desportos - FESPORTE

Pelo presente, fica CITADO, na forma do art. 13, parágrafo único, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 17, II, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno) e 37, IV, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Aloysio Machado Netto - CPF 001.589.389-84, com último endereço à Rua Jade Magalhães, 97 - Apto. 102, Centro - CEP 88020-720 - Florianópolis/SC à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO087312826BR, anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício TCE/DCE nº 15.168/2015 com a informação “Ausente Três Vezes e Não Procurado”, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação deste, apresente alegações de defesa relativas às irregularidades constantes do Relatório de

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Instrução DCE nº 0345/2015, em face de: [...] 3.2.1.1 Ausência de comprovação material da realização do projeto proposto, no montante de R$ 47.865,00 (quarenta e sete mil, oitocentos e sessenta e cinco reais), em desacordo ao disposto no art. 144, § 1º da Lei Complementar Estadual nº 381/2007, no art. 70, incisos IX, X e XXI do Decreto Estadual nº 1.291/2008 e nos arts. 49 e 52, incisos II e III da Resolução TC nº 16/1994 (item 2.2.1.1 deste Relatório); 3.2.1.2 ausência de comprovação do efetivo fornecimento dos materiais, aliado a descrição insuficiente das notas fiscais apresentadas e agravado pela não juntada de outros elementos de suporte, no montante de R$ 47.865,00 (quarenta e sete mil, oitocentos e sessenta e cinco reais), valor incluído no item 3.2.1.1 desta conclusão, em afronta ao disposto no art. 70, § 1º do Decreto Estadual nº 1.291/2008, nos arts. 49, 52, incisos II e III e 60, incisos II e III, todos da Resolução TC nº 16/1994 e no art. 144, § 1º da Lei Complementar nº 381/2007 (item 2.2.1.2 deste Relatório); 3.2.1.3 indevida apresentação de comprovantes de despesas inidôneos, no montante de R$ 47.865,00 (quarenta e sete mil, oitocentos e sessenta e cinco reais), valor incluído nos itens 3.2.1.1 e 3.2.1.2 desta conclusão, o que o torna sem credibilidade para comprovar despesa com recursos públicos, em afronta ao art. 70, § 1º do Decreto Estadual nº 1.291/2008, aos arts. 49, 52, incisos II e III e 58, parágrafo único, todos da Resolução TC nº 16/1994 e ao art. 144, § 1º da Lei Complementar Estadual nº 381/2007 (item 2.2.1.3 deste Relatório); e 3.2.1.4 não emissão de cheques cruzados, no valor de R$ 47.865,00 (quarenta e sete mil, oitocentos e sessenta e cinco reais), valor incluído nos itens 3.2.1.1, 3.2.1.2 e 3.2.1.3 desta conclusão, em desobediência ao art. 58, § 2º do Decreto Estadual nº 1.291/2008, bem como o art. 144, § 1º da Lei Complementar Estadual nº 381/2007 e os arts. 47, 49 e 52, II e III da Resolução TC nº 16/1994, impossibilitando a aferição da boa e regular aplicação dos recursos (subitem 2.2.1.4 deste Relatório).[...] 3.3 [...] atraso de 140 (cento e quarenta) dias na entrega da prestação de contas, em desacordo com o que estabelece o art. 69, inciso I do Decreto Estadual nº 1.291/2008 (item 2.2.2 deste Relatório). [...]

O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da

impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 15 de fevereiro de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHO Secretário Geral

EDITAL DE CITAÇÃO Nº 010/2016 Processo: PCR-13/00693883 Assunto: Solicitação de prestação de contas de recursos repassados da Associação dos Amigos do Surf da Natureza e do Meio Ambiente. NE 303- R$ 47.865,00 - NL 1329 25/05/2011 - projeto Resgate a Cidadania. Interessado: Associação dos Amigos do Surf da Natureza e do Meio Ambiente – CNPJ 07.694.456/0001-48 Entidade: Fundação Catarinense de Esporte - FESPORTE

Pelo presente, fica CITADO, na forma do art. 13, parágrafo único, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 17, II, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno) e 37, IV, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o representante legal da Associação dos Amigos do Surf da Natureza e do Meio Ambiente – CNPJ 07.694.456/0001-48, com último endereço à Rua Jade Magalhães, 97 - Apto. 102, Centro - CEP 88020-720 - Florianópolis/SC à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO087312830BR, anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício TCE/DCE Nº 15.169/2015 com a informação “Ausente Três Vezes e Não Procurado”, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação deste, apresente alegações de defesa relativas às irregularidades constantes do Relatório de Instrução DCE nº 0345/2015, em face de: [...] 3.2.1.1 Ausência de comprovação material da realização do projeto proposto, no

montante de R$ 47.865,00 (quarenta e sete mil, oitocentos e sessenta e cinco reais), em desacordo ao disposto no art. 144, § 1º da Lei Complementar Estadual nº 381/2007, no art. 70, incisos IX, X e XXI do Decreto Estadual nº 1.291/2008 e nos arts. 49 e 52, incisos II e III da Resolução TC nº 16/1994 (item 2.2.1.1 deste Relatório); 3.2.1.2 ausência de comprovação do efetivo fornecimento dos materiais, aliado a descrição insuficiente das notas fiscais apresentadas e agravado pela não juntada de outros elementos de suporte, no montante de R$ 47.865,00 (quarenta e sete mil, oitocentos e sessenta e cinco reais), valor incluído no item 3.2.1.1 desta conclusão, em afronta ao disposto no art. 70, § 1º do Decreto Estadual nº 1.291/2008, nos arts. 49, 52, incisos II e III e 60, incisos II e III, todos da Resolução TC nº 16/1994 e no art. 144, § 1º da Lei Complementar nº 381/2007 (item 2.2.1.2 deste Relatório); 3.2.1.3 indevida apresentação de comprovantes de despesas inidôneos, no montante de R$ 47.865,00 (quarenta e sete mil, oitocentos e sessenta e cinco reais), valor incluído nos itens 3.2.1.1 e 3.2.1.2 desta conclusão, o que o torna sem credibilidade para comprovar despesa com recursos públicos, em afronta ao art. 70, § 1º do Decreto Estadual nº 1.291/2008, aos arts. 49, 52, incisos II e III e 58, parágrafo único, todos da Resolução TC nº 16/1994 e ao art. 144, § 1º da Lei Complementar Estadual nº 381/2007 (item 2.2.1.3 deste Relatório); e 3.2.1.4 não emissão de cheques cruzados, no valor de R$ 47.865,00 (quarenta e sete mil, oitocentos e sessenta e cinco reais), valor incluído nos itens 3.2.1.1, 3.2.1.2 e 3.2.1.3 desta conclusão, em desobediência ao art. 58, § 2º do Decreto Estadual nº 1.291/2008, bem como o art. 144, § 1º da Lei Complementar Estadual nº 381/2007 e os arts. 47, 49 e 52, II e III da Resolução TC nº 16/1994, impossibilitando a aferição da boa e regular aplicação dos recursos (subitem 2.2.1.4 deste Relatório). [...]

O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

Florianópolis, 15 de fevereiro de 2016

FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHO Secretário Geral

Administração Pública Municipal

Araquari

1. Processo n.: @APE 14/00165625 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Sirlei Teresinha Tomazi da Silva 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Araquari Responsável: João Pedro Woitexem 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Araquari - IPREMAR 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 22/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Sirlei Teresinha Tomazi da Silva, servidora da Prefeitura Municipal de Araquari, ocupante do cargo de Bibliotecária, nível Superior, matrícula nº 49721, CPF nº 183.716.559-91, consubstanciado no Ato nº 001/2014, de 24/01/2014, considerado legal conforme análise realizada.

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1896- Quinta-Feira, 3 de março de 2016

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2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Araquari – IPREMAR. 7. Data: 24/02/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator

Balneário Camboriú

1. Processo n.: @APE 14/00075553 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria Regina Wendhausen de Carvalho 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú Responsável: Edson Renato Dias 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 5/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária, com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV, da Emenda Constitucional n. 41/03, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar n. 202/00, de Maria Regina Wendhausen de Carvalho, servidora da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, ocupante do cargo de Auxiliar de Enfermagem, nível I, matrícula n. 1105, CPF n. 582.530.509-25, consubstanciado no Ato n. 18081/2012, de 10.10.2012, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI. 3. Determinar o retorno dos autos à origem. 7. Data: 10/02/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator

Blumenau

1. Processo n.: @APE 14/00249055 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Marli Terezinha Duarte Hillesheim 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Blumenau Responsável: Elói Barni 4. Unidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 27/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º, incisos I a III da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Marli Terezinha Duarte Hillesheim, servidora da Prefeitura Municipal de Blumenau, ocupante do cargo de Coordenador Pedagógico, classe B4II, nível I, matrícula nº 79570, CPF nº 455.563.269-91, consubstanciado no Ato nº 4070/2014, de 06/03/2014, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão à ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau – ISSBLU. 7. Data: 24/02/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator

1. Processo n.: @APE 14/00249136 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Marlise Sueli Seibt Buhatem 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Blumenau Responsável: Elói Barni 4. Unidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/SNI 9/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Marlise Sueli Seibt Buhatem, servidora da Prefeitura Municipal de Blumenau, ocupante do cargo de Professor, classe B2I, nível H, matrícula nº 202860, CPF nº 466.696.209-34, consubstanciado no Ato nº 4027, de 07/02/2014, considerado legal conforme. análise.realizada 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau – ISSBLU. 7. Data: 16/02/2016 SABRINA NUNES IOCKEN Relator 1. Processo n.: @APE 14/00255888 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Valter Cardoso 3. Interessado: Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transportes de Blumenau - SETERB Responsável: Elói Barni 4. Unidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 29/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Valter Cardoso, servidor do Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transportes de Blumenau - SETERB, ocupante do cargo de Agente de Atividades Complementares, classe D4I, nível M, matrícula nº 97, CPF nº 309.040.219-04, consubstanciado no Ato nº 4105, de 31/03/2014, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau – ISSBLU. 7. Data: 24/02/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator

Chapecó

1. Processo n.: @PPA 15/00367602 2. Assunto: Ato de Pensão de Deonilda Tereza Petry 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Chapecó Responsável: Delair Dall Igna Jacinto 4. Unidade Gestora: Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó - SIMPREVI 5. Unidade Técnica: DAP

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6. Decisão Singular n.: COE/CMG 33/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 40, § 7º, inciso II, da Constituição Federal, submetido à análise deste Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra b, da Lei Complementar n. 202/2000, de Deonilda Tereza Petry, em decorrência do óbito do servidor Rosalino Petry, da Prefeitura Municipal de Chapecó, no cargo de Auxiliar de Serviços Externos, matrícula n. 4420, CPF nº 220.935.839-68, consubstanciado no Ato nº 30.306, de 20/02/2015. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto do Sistema Municipal de Previdência de Chapecó – SIMPREVI. 7. Data: 24/02/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator

Gaspar

Processo n.: RLA 13/00624725 Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Gaspar Responsável: Sr. Pedro Celso Zuchi Assunto: Auditoria in loco sobre atos de pessoal, com abrangência sobre o período de janeiro de 2012 a setembro de 2013. Decisão Monocrática Tratam os autos de auditoria ordinária in loco, realizada na Prefeitura Municipal de Gaspar, com abrangência sobre atos de pessoal relativos à remuneração/proventos, cargos de provimento efetivo e comissionado, contratação por tempo determinado, cessão de servidores, controle de frequência, reavaliação dos benefícios das aposentadorias por invalidez e controle interno, ocorridos no período de janeiro de 2012 a setembro de 2013. Após a audiência dos responsáveis e o encaminhamento de justificativas, a DAP manifestou-se pela irregularidade de alguns dos atos analisados, pela aplicação de multas ao Responsável, por encaminhar determinações e alerta à Unidade Gestora, além de determinação à própria. O Ministério Público de Contas (MPTC) emitiu parecer acompanhando parcialmente o entendimento da Diretoria Técnica, tendo divergido ao deixar de propor aplicação de multa ao Responsável em face da ausência de descrição dos cargos efetivos e em comissão, questão que de acordo com o Procurador deve ser objeto de determinação ao gestor para que formule nova proposição legislativa específica a ser encaminhada ao Poder Legislativo local. O Procurador ressalta que, conforme informações prestadas pelo Responsável, foi encaminhado ao Legislativo o Projeto de lei n. 89/2011, que contemplava a descrição detalhada dos cargos, mas o projeto ficou parado (fl. 309). No presente caso, coaduno com o entendimento do MPTC no sentido de por hora deixar de propor a aplicação de multa em face da ausência de descrição dos cargos efetivos e em comissão, pois considero que o encaminhamento de determinação pode solucionar a questão, que também depende da atuação do Poder Legislativo local. Com relação às demais questões, em analogia com o que dispõe o artigo 224 do Regimento Interno do TCE/SC, que permite a apresentação de voto resumido quando este for favorável à posição da instrução e do Ministério Público de Contas, adota-se como fundamento da presente decisão monocrática as manifestações da DAP e do MPTC. Diante do exposto e considerando a manifestação da DCE e o Parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, DECIDO: 1. Conhecer do Relatório n. 3937/2015, que trata de Auditoria de Atos de Pessoal in loco realizada na Prefeitura Municipal de Gaspar, com abrangência sobre remuneração/proventos, cargos de provimento efetivo e comissionado, contratação por tempo determinado, cessão de servidores, controle de frequência, a reavaliação dos benefícios das aposentadorias por invalidez e controle interno, ocorridos no período de janeiro de 2012 a setembro de 2013.

2. Considerar irregular, com fundamento no art. 36, § 2º, alínea “a”, da Lei Complementar n. 202/2000: 2.1. o pagamento de Horas extras de forma habitual e em quantidade superior à prevista em Lei, em desacordo ao estabelecido no art. 84, da Lei Complementar n. 1305/91 e Prejulgado n. 1742 do TCE/SC (item 2.1 do relatório DAP); 2.2. a contratação de pessoal em caráter temporário por sucessivos exercícios, bem como extrapolação do prazo contratual máximo previsto em Lei, em desconformidade ao previsto no art. 37, incisos II e IX da Constituição Federal e arts. 1º e 2º da Lei nº 1347/92 e Prejulgado n. 2003 do TCE/SC (item 2.2 do relatório DAP); 2.3. existência de irregularidades no controle da jornada de trabalho de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo, comissionados e temporários da Prefeitura Municipal, em descumprimento ao previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal e art. 20.A da Lei Municipal n. 1305/1991 (item 2.3 do relatório DAP); 2.4. irregularidades na cessão de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo, em descumprimento ao art. 37, caput, da Constituição Federal, ao art. 130 da Lei Municipal n. 1305/1991 e aos Prejulgados 1115, 1097 e 1009 desta Corte de Contas (item 2.4 do relatório DAP); 2.5. pagamento de gratificação por assiduidade e permanência em desacordo com a previsão legal, em descumprimento ao disposto no art. 37, caput, da Constituição Federal, art. 2º, da Lei Complementar n. 3385/2011 e art. 63 da Lei Federal n. 4.320/1964 (item 2.5 do relatório DAP); 2.6. ausência de lei autorizando o pagamento de indenização de sobreaviso para os servidores, lotados na Secretaria da Saúde - Vigilância Epidemiológica, em descumprimento ao disposto no art. 37, caput e X da Constituição Federal (item 2.6 do relatório DAP). 3. Aplicar multa ao Sr. Pedro Celso Zuchi, Prefeito Municipal de Gaspar (CPF n. 181.649.359-72), Prefeito Municipal de Gaspar no período de 01/01/2009 até a data da auditoria (13/09/2013), na forma do disposto no art. 70, inciso II, da Lei Complementar n. 202/2000, e art. 109, inciso II, da Resolução n. TC-06/2001 (Regimento Interno do Tribunal de Contas), fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação da decisão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas, para comprovar a este Tribunal o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, sem o que fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, inciso II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000, pelas irregularidades a seguir explicitadas: 3.1. R$ 4.261,95 (Quatro mil, duzentos e sessenta um reais e noventa e cinco centavos) em face do pagamento de Horas extras de forma habitual e em quantidade superior à prevista em Lei, em desacordo ao estabelecido no art. 84, da Lei Complementar n. 1305/91 e Prejulgado n. 1742 do TCE/SC (item 2.1 do relatório DAP); 3.2. R$ 7.103,25 (Sete mil, cento e três reais e vinte e cinco centavos) em face da contratação de pessoal em caráter temporário por sucessivos exercícios, bem como extrapolação do prazo contratual máximo previsto em Lei, em desconformidade ao previsto no art. 37, incisos II e IX da Constituição Federal e arts. 1º e 2º da Lei nº 1347/92 e Prejulgado n. 2003 do TCE/SC (item 2.2 do relatório DAP); 3.3. R$ 7.103,25 (Sete mil, cento e três reais e vinte e cinco centavos) em face da existência de irregularidades no controle da jornada de trabalho de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo, comissionados e temporários da Prefeitura Municipal, em descumprimento ao previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal e art. 20.A da Lei Municipal n. 1305/1991 (item 2.3 do relatório DAP); 3.4. R$ 7.103,25 (Sete mil, cento e três reais e vinte e cinco centavos) em face de irregularidades na cessão de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo, em descumprimento ao art. 37, caput, da Constituição Federal, ao art. 130 da Lei Municipal n. 1305/1991 e aos Prejulgados 1115, 1097 e 1009 desta Corte de Contas (item 2.4 do relatório DAP); 3.5. R$ 7.103,25 (Sete mil, cento e três reais e vinte e cinco centavos) em face do pagamento de gratificação por assiduidade e permanência em desacordo com a previsão legal, em descumprimento ao disposto no art. 37, caput, da Constituição Federal, art. 2º, da Lei Complementar n. 3385/2011 e art. 63 da Lei Federal n. 4.320/1964 (item 2.5 do relatório DAP); 3.6. R$ 7.103,25 (Sete mil, cento e três reais e vinte e cinco centavos) em face da ausência de lei autorizando o pagamento de

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indenização de sobreaviso para os servidores, lotados na Secretaria da Saúde - Vigilância Epidemiológica, em descumprimento ao disposto no art. 37, caput e X da Constituição Federal (item 2.6 do relatório DAP). 4. Determinar à Prefeitura Municipal de Gaspar que: 4.1. no prazo de 30 dias a contar da publicação desta decisão comprove mediante relatório circunstanciado o controle de frequência formal e diário de todos os seus servidores (ocupantes de cargos de provimento efetivo, comissionados e contratados por tempo determinado), de maneira que fiquem registrados, em cada período trabalhado, os horários de entrada e saída, ressaltando-se que, quando o registro se der de forma manual, o ideal para evitar registro posterior ao dia trabalhado é a utilização de livro-ponto por setor ou lotação, com o registro obedecendo à ordem cronológica de entrada no local de trabalho, rubricado diariamente pelo responsável do órgão ou setor, em obediência aos princípios da eficiência e moralidade, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal e art. 1º, caput, e art. 20 - A, da Lei Complementar n. 1305/1991 (item 2.3 do relatório DAP); 4.2. no prazo de 30 dias a contar da publicação desta decisão comprove a existência de convênio, e remeta a cópia da edição de atos que prevejam as condições da disposição e o prazo determinado, de acordo com o previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal; art. 130 da Lei Municipal n. 1305/1991; e Prejulgados 1115, 1097 e 1009 desta Corte de Contas, paralelamente proceda a remessa dos atos de nomeação dos cargos em comissão das servidoras da Prefeitura de Blumenau (item 2.4 do relatório DAP); 4.3. no prazo de 180 dias a contar da publicação desta decisão encaminhe a este Tribunal o projeto de lei ou a lei vigente que cria a indenização de sobreaviso, ou comprove que procedeu a imediata cessação do pagamento da indenização de sobreaviso para os servidores lotados na Secretaria de Saúde – vigilância Epidemiológica, em descumprimento ao disposto no art. 37, caput, e X da Constituição Federal; (item 2.6 do relatório DAP); 4.4. no prazo de 180 dias a contar da publicação desta decisão comprove a este Tribunal o encaminhamento de projeto de lei que contemple a descrição detalhada das atribuições dos cargos de provimento efetivo e em comissão da Prefeitura Municipal, de acordo com o previsto no art. 37, caput, e V e art. 39, I, II e III da Constituição Federal, e artigo 3º da Lei Municipal n. 1305/91 (item 2.7 do relatório DAP) 4.5. no prazo de 180 dias a contar da publicação desta decisão comprove a este Tribunal, a adoção de providências administrativas, nos termos do art. 3º da Instrução Normativa n. TC-13/2012, visando ao ressarcimento aos cofres públicos, da percepção indevida da gratificação de assiduidade e permanência pela servidora Celina Beatriz Reis Abreu Schmitt, no aporte de R$ 3.660,00 (três mil e seiscentos e sessenta reais), devidamente corrigidos desde a data do pagamento. 4.5.1. caso as providências referidas acima restarem infrutíferas, deve a autoridade competente proceder à instauração de tomada de contas especial, nos termos dos arts. 10, §1º, da Lei Complementar n. 202/00 e 7º da Instrução Normativa n. TC-13/2012, com a estrita observância do disposto no art. 12 da referida Instrução, que dispõe sobre os documentos integrantes da tomada de contas especial, para apuração do fato descrito acima, identificação dos responsáveis, quantificação do dano e obtenção do ressarcimento, sob pena de responsabilidade solidária. 4.5.2. Fixar o prazo de 95 (noventa e cinco) dias, a contar da comunicação desta deliberação, para que o Sr. Pedro Celso Zuchi, Prefeito Municipal de Gaspar, comprove a este Tribunal o resultado das providências administrativas adotadas, com fulcro no art. 11 da IN n. TC-13/2012, e, se for o caso, a instauração de tomada de contas especial, com vistas ao cumprimento do art. 7º da citada Instrução Normativa. 4.5.3. A fase interna da tomada de contas especial deverá ser concluída no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data de sua instauração, conforme dispõe o art. 11 da Instrução Normativa n. TC-13/2012. 4.5.4. Determinar ao Sr. Pedro Celso Zuchi, com fulcro no art. 13 da citada Instrução, e alteração, o encaminhamento a este Tribunal de Contas do processo de tomada de contas especial, tão logo concluída. 5. RECOMENDAR à Prefeitura Municipal de Gaspar que:

5.1. se abstenha em contratar servidores em caráter temporário por sucessivos exercícios, pautando-se pela necessidade temporária de excepcional interesse público nas referidas contratações, para que a contratação temporária seja a exceção, e não a regra, de acordo com o disposto no art. 37, incisos II e IX, da Constituição Federal (item 2.2 do relatório DAP); 5.2. se abstenha de efetuar o pagamento da gratificação por assiduidade e permanência enquanto o controle de frequência (sistema eletrônico ou manual) não esteja apto a revelar de forma precisa e fidedigna o cumprimento da carga horária estabelecida no contrato ou da escala de trabalho, em respeito ao princípio da legalidade, nos termos do art. 37, caput, da Constituição Federal; do art. 2º da Lei Complementar n. 3385/2011 e; art. 63 da Lei Federal nº 4.320/1964 (item 2.5 do relatório DAP); 5.3. ao ceder servidores para exercício de função em órgãos diversos daqueles em que os mesmos estejam lotados, respeite as disposições concernentes aos dispositivos legais, ao prazo determinado pelo ato de cessão e pelo convênio que embase a cessão, de acordo com o disposto no art. 130 da Lei Municipal nº 1305/1991 e dos Prejulgados n. 1115, 1097 e 1009 desta Corte de Contas (item 2.4 do relatório DAP); 5.4. se abstenha de conceder horas extras em quantidade superior ao limite máximo fixado em lei, em respeito ao disposto no art. 84 - Lei Complementar n. 1305/1991 e do Prejulgado nº 1742 do TCE/SC (item 2.1 do relatório DAP). 5.5. na criação de cargos de provimento efetivo ou comissionados, estabeleça as respectivas atribuições dos cargos, em consonância com o disposto no art. 37, caput, e incisos I e V da Constituição Federal, e art. 3º da Lei Complementar Municipal n. 67/2007(item 2.7 do relatório DAP). 6. Alertar à Prefeitura Municipal de Gaspar: 6.1. na pessoa do Prefeito Municipal, da imprescindível tempestividade e diligência no cumprimento das determinações exaradas por este Tribunal, sob pena de aplicação das sanções previstas no art. 70, inciso III e § 1º da Lei Complementar Estadual n. 202/2000; 6.2. na pessoa do Prefeito Municipal, quanto a obrigatoriedade de observar o devido processo legal, quando houver pretensão, pela via administrativa, de suprimir vantagens, ou de anular atos administrativos, mesmo quando for por orientação do Tribunal de Contas, assegurando ao servidor, nos termos do inciso LV do artigo. 5º da Constituição Federal, o direito ao contraditório e à ampla defesa, mediante regular processo administrativo, como forma de precaução contra eventual arguição de nulidade de atos por cerceamento de defesa. 7. Determinar à Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP que monitore o cumprimento das determinações expedidas nesta decisão, mediante diligências e/ou inspeções in loco e, ao final dos prazos nela fixados, se manifeste pelo arquivamento dos autos quando cumprida a decisão ou pela autuação de processo de monitoramento específico, se for o caso, quando verificado o não cumprimento da decisão, submetendo os autos ao Relator para que decida quanto às medidas a serem adotadas. 8. Encaminhar os autos à SEG para redistribuição, em face do que dispõe a Lei Orgânica do TCE/SC. 9. Dar ciência da presente decisão ao responsável e à Prefeitura Municipal de Gaspar. Publique-se. Florianópolis, 25 de fevereiro de 2016. SABRINA NUNES IOCKEN Relator

Joinville

1. Processo n.: @PPA 15/00390426 2. Assunto: Ato de Pensão de Tania Raquelde Araujo Rodrigues 3. Interessado: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE Responsável: Marcia Helena Valério Alacon 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville - IPREVILLE 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 36/2016

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O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 40, § 7º, inciso II, da CF/88 (com a redação da EC n. 41/2003), submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra b, da Lei Complementar n. 202/00, de Tania Raquel de Araújo Rodrigues, em decorrência do óbito do servidor José Feitosa Rodrigues da Prefeitura Municipal de Joinville, no cargo de Médico Ginecologista – Obstetra, matrícula n. 32248, CPF n. 297.663.707-53, consubstanciado no Ato nº 24.516, de 30/04/2015. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Joinville – IPREVILLE. 7. Data: 24/02/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator

Luzerna

Processo: REC 15/00561336 Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Luzerna Responsável: Ângelo Brandalise Júnior e Outros Assunto: Recurso de Reexame Decisão Singular: GAC/HJN – 014/2016 Trata-se de Recurso de Reexame interposto pelo Sr. Ângelo Brandalise Júnior, Sr. Maurício José Bittencourt e Sra. Liane Fischer, em face do Acórdão n° 510/2015 deste Tribunal de Contas, exarado no processo nº REP-14/00046618. Em Parecer n° 727/2015, a Diretoria de Recursos e Reexame –DRR, sugere o não conhecimento do recurso, por ser o mesmo intempestivo. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, através do parecer n° MPTC/39440/2015, acompanha o posicionamento da Instrução. Da análise dos autos, constata-se que a peça recursal foi denominada de “Pedido de Reconsideração” quando o correto era o manejo do Recurso de Reexame, contudo, em razão da possibilidade no presente caso da aplicação do princípio da fungibilidade recursal, disposto no art. 810 do Código de Processo Civil, recebo o presente recurso. Entretanto, o recurso não pode ser conhecido, pois interposto intempestivamente. O Acórdão nº 510/2015 foi publicado em 02/09/2015 no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina nº 1782, inclusive data mais favorável, haja vista que os Responsáveis foram notificados pessoalmente do teor da Decisão em datas anteriores a referida publicação. Assim sendo, o limite temporal para interpor Recurso de Reexame findou-se em 05/10/2015. Analisando os autos, verifica-se que a presente peça recursal foi protocolada em 14/10/2015 (protocolo nº 018471/2015), portanto fora do prazo de 30 (trinta) dias previsto no art. 80 da Lei Complementar nº 202/2000, razão pela qual é intempestivo. Consigno ainda, que a intempestividade não pode ser superada mediante aplicação da regra disposta no art. 135, § 1°, do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, pois a análise efetivada pela Diretoria de Recursos e Reexames (DRR) atesta que não foram apresentados fatos novos supervenientes, tampouco caracterizadas as hipóteses descritas nos incisos I a III da referida norma. Sendo a tempestividade um dos requisitos de admissibilidade do recurso e não tendo sido ela observada, decido pelo não conhecimento do presente Recurso de Reexame. Diante das razões acima, DECIDO: 1. Não conhecer do Recurso de Reexame, interposto pelo Sr. Angelo Brandalise Júnior, Sr. Maurício José Bittencourt e Sra. Liane Fischer, em face do Acórdão nº 510/2015, exarado nos autos REP-14/00046618, por não atender ao requisito da tempestividade previsto no art. 80 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000. 2. Ratificar o inteiro teor da Decisão recorrida. 3. Determinar o arquivamento dos autos.

4. Dar ciência desta decisão singular aos Recorrentes e a Prefeitura Municipal de Luzerna. Publique-se. Florianópolis, em 26 de fevereiro de 2016. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

Macieira

Processo nº: REC-15/00547180 Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Macieira Interessados: Aldair Antonio Arconti, Edemar Nicolau Kuhn, Emerson Zanella, Michele Citadin, Rozalino Camuzzato e Sergio Joao Bertotto Assunto: Recurso de Reconsideração da decisão exarada no processo REP-10/00370973 Decisão Singular: GAC/CFF - 1334/2015 Despacho Singular Tratam os autos de Recurso de Reconsideração da decisão exarada no Processo REP-10/00370973, interposto com fundamento no artigo 77, da Lei Complementar n. 202/2000, por Emerson Zanella, Aldair Antonio Arconti, Michele Citadini, Rozalino Camuzatto, Sergio João Bertotto e Admar Nicolau Kuhn, face decisão do acórdão n. 0609/2015, proferida na Sessão Ordinária de 02/09/2015, quando do julgamento do processo de Recurso de Reexame n. REC-13/00177958, acerca da ocorrência de irregularidades na aquisição excessiva de pneus, combustíveis, lubrificantes e despesas com reforma de máquinas, no exercício de 2010, na Prefeitura Municipal de Macieira. Após análise do Recurso, a Diretoria de Recursos e Reexames, emitiu o Parecer Singular n. DRR-596/2015 (fls.03/09) sugerindo em sua conclusão, Não Conhecer do Recurso de Reconsideração, interposto nos termos do artigo 77, da Lei Complementar n. 202/2000, contra a decisão supracitada, por não atender os pressupostos de admissibilidade. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, através do parecer n. MPTC-38594/2015 (fls.14/17) acompanha a conclusão do relatório da Diretoria de Recursos e Reexames e manifesta-se pelo Não Conhecimento do Recurso por não atender aos requisitos de adequação e singularidade. Inconformados com a decisão n. 0609/2015, proferida quando do julgamento do Recurso de Reexame n. REC-13/00177958, que manteve a decisão do acórdão n. 0016/2013 exarada nos autos do Processo Original n. REP-10/00370973, os recorrentes interpuseram o presente Recurso de Reconsideração. Ocorre que o Recurso proposto não preenche os pressupostos de admissibilidade recursal, pois conforme o disposto nos artigos 79 e 80, da Lei Complementar n. 202/2000, contra a decisão proferida em processo de fiscalização de ato de contrato e de atos sujeito a registro, cabem somente Recurso de Reexame e Embargos de Declaração. Recurso de Reexame com efeito suspensivo, somente poderá ser interposto uma vez e por escrito, pelo responsável, interessado ou pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, no prazo de trinta dias contados a partir da publicação da decisão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal. Recurso de Reconsideração somente é cabível contra decisão proferida em processo de prestação de contas e tomada de contas especial, conforme disposto no artigo 77, da Lei Complementar n. 202/2000. Ademais, nota-se que os recorrentes já interpuseram Recurso de Reexame (REC-13/00177958), cuja decisão, foi pelo conhecimento do recurso, e no mérito negar provimento, ratificando na íntegra a decisão do acórdão n. 0016/2013, proferido nos autos do Processo n. REP-10/00370973. Desta forma, constata-se in casu, a interposição de dois Recursos com o propósito de modificar a mesma decisão, fato que contraria o disposto no artigo 80, da Lei Complementar n. 202/2000. Finalmente, com fulcro no entendimento exarado no Parecer Singular da Diretoria de Recursos e Reexames (DRR), e, de acordo com o Parecer do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, e com amparo no disposto no art. 27, § 1º, I, da Resolução TC n. 09/2002, alterado pela Resolução n. TC-05/2005, através do presente Despacho Singular: Decido:

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1. Não conhecer do presente Recurso de Reconsideração, por não atender aos requisitos de adequação, cabimento e singularidade previstos nos arts. 79 e 80, da Lei Complementar n. 202/2000. 2. Dar Ciência da Decição aos recorrentes Srs. Emerson Zanella, Aldair Antonio Arconti, Michele Citadini, Rozalino Camuzatto, Sergio João Bertotto, Edmar Nicolau Kuhn e a Prefeitura Municipal de Macieira. 3. Publique-se. Florianópolis, em 07 de dezembro de 2015. GERSON DOS SANTOS SICCA Conselheiro Relator Portaria n. 669/2015

Nova Trento

1. Processo n.: @APE 14/00594828 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Helena Albertina Piva 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Nova Trento Responsável: Moises Cipriani 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Nova Trento - IPREVENT 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 25/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, c/c art. 6º-A da Emenda Constitucional nº 41/2003, acrescido pela Emenda Constitucional nº 70/2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Helena Albertina Piva, servidora da Prefeitura Municipal de Nova Trento, ocupante do cargo de Auxiliar de Manutenção e Conservação, matrícula nº 104, CPF nº 845.466.469-68, consubstanciado no Ato nº 175, de 30/09/2014, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Nova Trento – IPREVENT. 7. Data: 24/02/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator 1. Processo n.: @APE 14/00614365 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Solange Aparecida Coelho de Oliveira 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Nova Trento Responsável: Moises Cipriani 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Nova Trento - IPREVENT 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/SNI 10/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, c/c art. 6º-A da Emenda Constitucional nº 41/2003, acrescido pela Emenda Constitucional nº 70/2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Solange Aparecida Coelho de Oliveira, servidora da Prefeitura Municipal de Nova Trento, ocupante do cargo de Atendente de Creche, letra A, matrícula nº 248, CPF nº 998.394.409-00, consubstanciado no Ato nº 173/2014, de 30/09/2014, considerado legal conforme análise realizada.

6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Nova Trento - IPREVENT. 7. Data: 16/02/2016 SABRINA NUNES IOCKEN Relator

Santo Amaro da Imperatriz

1. Processo n.: @APE 14/00171277 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Elenir Pereira Amaral 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Santo Amaro da Imperatriz Responsável: Sandro Carlos Vidal 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Santo Amaro da Imperatriz 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 23/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, com as alterações promovidas pela Emenda Constitucional nº 70, de 29/03/2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Elenir Pereira Amaral, servidora da Prefeitura Municipal de Santo Amaro da Imperatriz, ocupante do cargo de Auxiliar de Serviços Gerais, nível ANMEF-B-I/A, matrícula nº 2-1484, CPF nº 691.421.499-91, consubstanciado no Ato nº 4562/2013, de 24/07/2013, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Santo Amaro da Imperatriz. 7. Data: 24/02/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator

Timbó

1. Processo n.: @APE 14/00666594 2. Assunto: Retificação de Ato Aposentatório de Carmen Lucia Dallabona. 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Timbó Responsável: Osmair de Castilho 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Timbó 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 32/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 1. Ordenar o registro da retificação do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, c/c art. 6º-A da Emenda Constitucional nº 41/2003, inserido pelo art. 1º da Emenda Constitucional nº 70/2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Carmen Lucia Dallabona, servidora do Fundo Municipal de Saúde de Timbó, ocupante do cargo de Auxiliar de Enfermagem, nível SP 25, matrícula nº 1075713, CPF nº 702.621.959-68, consubstanciado no Ato nº 026, datado de 28/07/2014, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Timbó - TIMBÓPREV. 7. Data: 24/02/2016

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1896- Quinta-Feira, 3 de março de 2016

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CLEBER MUNIZ GAVI Relator 1. Processo n.: @APE 14/00697201 2. Assunto: Retificação de Ato Aposentatório deElide Maria Prada 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Timbó Responsável: Osmair de Castilho 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Timbó 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 34/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 1. Ordenar o registro da retificação do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal, c/c art. 6º-A da Emenda Constitucional nº 41/2003, inserido pelo art. 1º da Emenda Constitucional nº 70/2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Elide Maria Prada, servidora da Prefeitura Municipal de Timbó, ocupante do cargo de Auxiliar Operacional I, nível SG15, matrícula nº 20117, CPF nº 450.935.399-53, consubstanciado no Ato nº 026, datado de 28/07/2014, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Timbó - TIMBÓPREV. 7. Data: 24/02/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator 1. Processo n.: @APE 14/00697716 2. Assunto: Retificação de Ato Aposentatório de Mariazinha Frare 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Timbó Responsável: Osmair de Castilho 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Timbó 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/CMG 26/2016 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro da retificação do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, c/c art. 6º-A da Emenda Constitucional nº 41/2003, inserido pelo art. 1º da Emenda Constitucional nº 70/2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Mariazinha Frare, servidora da Prefeitura Municipal de Timbó, ocupante do cargo de Auxiliar Operacional I, nível SG-14, matrícula nº 18830, CPF nº 631.419.659-00, consubstanciado no Ato nº 026, datado de 28/07/2014, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Timbó – TIMBÓPREV. 7. Data: 24/02/2016 CLEBER MUNIZ GAVI Relator

Pauta das Sessões

Inclusão de Processos na Pauta de 07/03/2016

Comunicamos a quem interessar, de acordo com a Lei

Complementar Estadual n. 393/2007 c/c o art. 249 do Regimento

Interno do Tribunal de Contas, aprovado pela Resolução TC-06/2001, que constará da Pauta da Sessão de 07/03/2016 os processos a seguir relacionados: Relator: Luiz Eduardo Cherem Processo n. REP-12/00079911 Assunto: Representação do Ministério Público acerca de supostas irregularidades nas obras de reforma do Hospital Florianópolis Responsáveis: Tânia Maria Eberhardt e Dalmo Claro de Oliveira Procuradores constituídos nos autos: Joel de Menezes Niebuhr e outros Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde Processo n. REP-10/00764599 Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades na aplicação dos recursos do FUNDEB nos exercícios de 2008 e 2009 Responsáveis: Newton Bitencourt da Silva, Valmor Pereira de Souza, Elvânia Metzelthin e Tatiana Laurindo Oliveira Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Passo de Torres

Florianópolis, em 02/03/2016.

Francisco Luiz Ferreira Filho Secretário-Geral

Atos Administrativos Processo nº: ADM-15/80175950 Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina Interessado: Diogo Roberto Ringenberg Assunto: Representação

Despacho Considerando que o representado, por meio de seu procurador, apresentou petição, em 08/12/2015, pela qual se reporta ao parecer da Consultoria Geral, de fls. 621-632, acolhido pelo Egrégio Plenário, em sessão administrativa de 25/11/2015, além de mencionar trecho da decisão do Corregedor de fl. 596 a respeito da precariedade do conjunto probatório; Considerando que o representado requereu a “intimação do autor da representação para que especifique, na hipótese de deflagração da sindicância ou PAD, os meios de prova (art. 7º, III, Resolução n. TC-30/2008) pelos quais pretende demonstrar que a ação do Conselheiro Cesar Fontes, dolosamente ou não, teria beneficiado ou favorecido servidores da ALESC na condição de relator do RLA-11/00684325.” Considerando que o representante pode, independente de intimação e a qualquer tempo, fazer a juntada das provas que entender relevantes para a apuração dos fatos relatados, indefiro o requerimento do representado. Determino à Secretaria Geral deste Tribunal que dê ciência do presente despacho ao representado, através do seu procurador, Dr. Rafael de Assis Horn, além de providenciar a devida publicação.

Florianópolis, em 29 de fevereiro de 2016.

Wilson Rogério Wan-Dall Corregedor-Geral em exercício

(art. 92, parágrafo único, da LC n. 202/2000)

APOSTILA N° TC 0024/2016 O DIRETOR GERAL DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO,

no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº TC 0127/2015,

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1896- Quinta-Feira, 3 de março de 2016

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e nos termos do art. 40, § 9º, c/c o art. 201, § 9º da Constituição Federal, e artigo 82, Inciso II, da Lei Complementar Estadual nº 412/2008, CONFERE ao servidor, Ilmar Dalla Costa, Auxiliar Administrativo Operacional - II, TC.ONB.7.I, matrícula nº 450.307-4 nos termos do que consta no Processo ADM 16/80107205, a averbação de tempo de contribuição de 3 anos e 2 dias, para fins de aposentadoria, recolhido ao IPREV no período de licença para tratamento de interesses particulares de 26/09/2011 a 26/09/2014.

Florianópolis, 23 de fevereiro de 2016

Edison Stieven Diretor da DGPA

PORTARIA N° TC 0094/2016 O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no

uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, nos termos do art. 31-A, da Lei Complementar nº 255, de 12 de janeiro de 2004, acrescido pelo 4º da Lei Complementar nº 496, de 03 de fevereiro de 2010 e Resolução nº TC 43, de 10 de março de 2010, e ainda o que consta do § 4º do artigo 31-A, da Lei Complementar nº 255/2004,

RESOLVE: Retificar a Portaria TC.311/2010, tendo como interessada a

servidora Eliane Rolim da Silva Silveira, matrícula 450.351-1, ocupante do cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.16.I, alterando para:

Art.1º Conceder Vantagem Pessoal Nominalmente Identificável, correspondente a 9,23% do valor da função de confiança de Coordenador de Controle, TC.FC.4, exercida durante 337 dias; 1,64% do valor da função de confiança de Chefe de Departamento, TC.FC.3, exercida durante 60 dias e 9,13% do valor da função de confiança de Chefe de Divisão, TC.FC.2, exercida durante 333 dias, cujo valor monetário resultante será aumentado na forma do § 6º do art. 31-A da Lei Complementar nº 255, de 12 de janeiro de 2004, conforme requerimento da interessada datado de 11 de fevereiro de 2010.

Art. 2º Fica mantido o percentual de 80% da incorporação constante da Apostila datada de 31 de agosto de 1993, referente ao Processo DGF/PD – 591/93, nos termos dos §§ 8º e 9º do artigo 31-A da Lei Complementar nº 255 de 12 de janeiro de 2004, conforme Termo de Opção constante do Processo DAF/PD – 065/2010.

Florianópolis, 16 de fevereiro de 2016.

Luiz Roberto Herbst Presidente

PORTARIA Nº TC 0110/2016 O DIRETOR GERAL DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO,

no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº 0127/2015, nos termos do art. 78, da Lei 6.745, de 28 de dezembro de 1985, combinado com o art. 9º, da Lei Complementar nº 496, de 03 de fevereiro de 2010

RESOLVE: Conceder à servidora Adriana Luz, ocupante do cargo de Auditor

Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.14.I, matrícula nº 450.788-6, o gozo de 15 dias de licença-prêmio, no período de 11/05/2016 a 25/05/2016, correspondente à 2ª parcela do 3º quinquênio – 2008/201u4.

Florianópolis, 24 de fevereiro de 2016.

Edison Stieven Diretor da DGPA

PORTARIA Nº TC 0111/2016

O DIRETOR GERAL DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº 0127/2015, nos termos do art. 78, da Lei 6.745, de 28 de dezembro de 1985, combinado com o art. 9º, da Lei Complementar nº 496, de 03 de fevereiro de 2010

RESOLVE: Conceder ao servidor João Sérgio Santana, ocupante do cargo

de Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.15.E, matrícula nº 450.510-7, o gozo de 15 dias de licença-prêmio, no período de 08/03/2016 a 22/03/2016, correspondente à 2ª parcela do 4º quinquênio – 2001/2006.

Florianópolis, 24 de fevereiro de 2016.

Edison Stieven Diretor da DGPA

PORTARIA Nº TC 0115/2016 O DIRETOR GERAL DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO,

no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº 0127/2015, nos termos do art. 78, da Lei 6.745, de 28 de dezembro de 1985, combinado com o art. 9º, da Lei Complementar nº 496, de 03 de fevereiro de 2010

RESOLVE: Conceder à servidora Marli Teresinha Andrade da Luz Fontes,

ocupante do cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.14.I, matrícula nº 450.777-0, o gozo de 15 dias de licença-prêmio, no período de 08/03/2016 a 22/03/2016, correspondente à 2ª parcela do 3º quinquênio – 2008/2013.

Florianópolis, 25 de fevereiro de 2016.

Edison Stieven Diretor da DGPA

APOSTILA N° TC 0027/2016 O DIRETOR GERAL DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO,

no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº TC 0127/2015, e ainda, nos termos do art. 78, da Lei 6.745, de 28 de dezembro de 1985, CONFERE à servidora Sandra Regina Nercolini, ocupante do cargo de Auxiliar de Atividades Administrativas e de Controle Externo, TC.AUC.10.E, matrícula nº 450.457-7, 3 meses de licença com remuneração, a título de prêmio, em razão da prestação de serviço público estadual pelo período de 12/02/2011 a 10/02/2016, referente ao 6º quinquênio – 2011/2016.

Florianópolis, 26 de fevereiro de 2016.

Edison Stieven Diretor da DGPA

APOSTILA N° TC 0028/2016 O DIRETOR GERAL DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO,

no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria nº TC 0127/2015, e ainda, nos termos do art. 78, da Lei 6.745, de 28 de dezembro de 1985, CONFERE ao servidor Evaldo Ramos Moritz, ocupante do cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.15.E, matrícula nº 450.683-9, 3 meses de licença com remuneração, a título de prêmio, em razão da prestação de serviço público estadual pelo período de 08/07/2010 a 12/02/2016, referente ao 7º quinquênio – 2010/2016.

Florianópolis, 26 de fevereiro de 2016.

Edison Stieven Diretor da DGPA

PORTARIA Nº TC 0118/2016

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1896- Quinta-Feira, 3 de março de 2016

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O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, V, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001, e ainda, nos termos do art. 80, III, da Lei nº 6.745/85, artigo 7.2 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, promulgada através do Decreto nº 6.949/2009, artigo 227 da Constituição Federal, artigos 1º, 3º e 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente, artigo 1º, § 2º, da Lei Federal nº 12.764/2012, e artigo 1º II, da Lei Estadual nº 14.977/2009,

RESOLVE: Conceder ao servidor Luciano Opuski de Almeida, ocupante do

cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo, TC.AFC.16.B, matrícula nº 450.633-2, licença especial, sem prejuízo de sua remuneração, observado o cumprimento de 20 (vinte) horas semanais, pelo período de 01 ano, a contar desta data.

Florianópolis, 29 de fevereiro de 2016.

Luiz Roberto Herbst Presidente

PORTARIA N° TC 0120/2016 O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no

uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, V, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001,

RESOLVE: Exonerar o servidor André Luiz Bernardi, matrícula 451.081-0, do

cargo em comissão de Assessor Especial de Conselheiro, TC.DAS.4, do Quadro de Pessoal do Tribunal de Contas de Santa Catarina, com efeitos a contar de 1º de março de 2016.

Florianópolis, 29 de fevereiro de 2016.

Luiz Roberto Herbst Presidente

PORTARIA N° TC 0121/2016 O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, no

uso de suas atribuições conferidas pelo art. 90, I, da Lei Complementar 202, de 15 de dezembro de 2000 e art. 271, XXVII, da Resolução nº TC.06/2001, de 03 de dezembro de 2001,

RESOLVE: Lotar o servidor Marcos Aurelio Silva, ocupante do cargo de

Motorista Oficial, TC.MOO.6.D, matrícula nº 450.517-4, no Gabinete do Conselheiro Herneus De Nadal, com efeitos a contar desta data.

Florianópolis, 29 de fevereiro de 2016.

Luiz Roberto Herbst Presidente

Licitações, Contratos e Convênios Resultado do julgamento do Pregão n° 49/2015 Objeto da Licitação: fornecimento de sofás e poltronas para o TCE/SC. Licitantes: DUFOX LTDA - EPP, L. MOHR LTDA EPP, ACT COMERCIO E SERVIÇOS EIRELI - ME, J ZILIOTTO COMÉRCIO DE MÓVEIS E DECORAÇÃO PARA ESCRITÓRIO LTDA ME, FINALIZZARE DECORAÇOES LTDA ME, NELITA GOMES FARIAS EPP, BANZAY SERVICOS ADMINISTRATIVOS E COMERCIO DE MOVEIS E EQUIPAMENTOS EM GERAL LTDA ME e RATZKOB COMERCIO DE MOVEIS EIRELI ME.

Desclassificação: FINALIZZARE DECORAÇOES LTDA ME no Lote 1, por não ter apresentado em sua proposta a especificação completa dos móveis do Anexo II, em desacordo com os itens 4.1 "b" e 1.1.2 do edital; e NELITA GOMES FARIAS EPP no Lote 1, por ter apresentado amostra que não atendeu as especificações do Anexo II do edital, descumprindo os itens 7.16.2 e 8.3 do edital. Resultado: Vencedor: J ZILIOTTO COMÉRCIO DE MÓVEIS E DECORAÇÃO PARA ESCRITÓRIO LTDA ME para o Lote 1, pelo valor total de R$ 63.820,00.

Florianópolis, 02 de março de 2016.

Pregoeiro