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Diário Oficial Eletrônico Segunda-Feira, 12 de junho de 2017 - Ano 10 – nº 2198 Índice DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA...............................1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL..............1 Poder Executivo......................1 Administração Direta................1 Autarquias..........................3 Empresas Estatais...................5 Poder Judiciário....................16 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL............16 Balneário Camboriú..................16 Florianópolis.......................17 Lages...............................18 Rio das Antas.......................18 Rio do Sul..........................18 Rio Negrinho........................18 Timbó...............................19 Videira.............................19 ATAS DAS SESSÕES.......................19 LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS......24 Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência __________________________________________________________________________________________________________ ________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal e Julio Garcia. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias Caleffi (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

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Diário Oficial EletrônicoSegunda-Feira, 12 de junho de 2017 - Ano 10 – nº 2198

Índice

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA 1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL................................................1

Poder Executivo.........................................................................1

Administração Direta...............................................................1

Autarquias...............................................................................3

Empresas Estatais..................................................................5

Poder Judiciário........................................................................16

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL.............................................16

Balneário Camboriú..................................................................16

Florianópolis.............................................................................17

Lages........................................................................................18

Rio das Antas...........................................................................18

Rio do Sul.................................................................................18

Rio Negrinho............................................................................18

Timbó.......................................................................................19

Videira......................................................................................19

ATAS DAS SESSÕES...................................................................19

LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS................................24

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta

Processo nº: @RLA 17/00082237Unidade Gestora: Secretaria de Estado da SaúdeResponsável: João Paulo Karam KleinubingInteressado: Vicente Augusto Caropreso

Assunto: Apurar possíveis irregularidades relativas a inadimplemento, atrasos e não observância na ordem cronológica dos pagamentos devidos pela SES aos seus fornecedoresRelator: Sabrina Nunes IockenUnidade Técnica: Divisão 7 - DCE/CGES/DIV7Despacho: COE/SNI - 33/2017Tratam os presentes autos de auditoria realizada na Secretaria de Estado da Saúde (SES) com vistas a verificar a observância da ordem cronológica e a tempestividade dos pagamentos realizados aos seus fornecedores.Ao presente processo foram vinculados, até o momento, catorze processos de Representação, que tratam de matéria similar, quais sejam: REP 16/00469989; 17/00042600; 16/00357404; 16/00262535; 16/00148406; 15/00614391; 16/00075778; 16/00050783; 16/00025088; 17/00071383; 15/00580128; 16/00489076; 16/00561605; e 16/00561605.Após a realização da auditoria, a Diretoria de Controle da Administração Estadual (DCE) elaborou o Relatório n. 25/2017 por meio do qual sugeriu a realização de audiência do Sr. João Paulo Kleinubing, ex-Secretário de Estado da Saúde, e do Sr. Ademar José Machado Filho, Gerente de Administração Financeira da Secretaria de Estado da Saúde.A Diretoria Técnica selecionou por amostragem os pagamentos realizados a diversas empresas e constatou a inobservância da ordem cronológica de pagamento aos fornecedores da SES e o

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Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarinawww.tce.sc.gov.br

Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal e Julio Garcia. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias Caleffi (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg.Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2198- Segunda-Feira, 12 de junho de 2017

atraso nos pagamentos aos fornecedores e prestadores de serviços contratados pela Secretaria.No presente caso, constato ser necessário oportunizar aos gestores que apresentem suas justificativas, nos termos do artigo 29, §1º, da Lei Complementar n. 202/00.Acrescento somente que das Representações que foram vinculadas ao presente processo, duas ainda não tiveram a fase de admissibilidade superada. Assim, com fulcro nos Relatórios DCE n. 0175/2016 (REP 16/00262535) e 0903/2015 (REP 15/00580128), por meio dos quais foi verificado o preenchimento dos requisitos de admissibilidade das Representações, acolho a sugestão da Diretoria de Controle da Administração Estadual para determinar o seu conhecimento.Diante do exposto, DECIDO:1. Conhecer das Representações relativas aos processos REP 16/00262535 e REP 15/00580128, por preencherem os requisitos e formalidades preconizadas no § 1º do art. 113, da Lei nº 8.666/1993 (federal), bem como no art. 66 c/c art. 65, §1º da Lei Complementar nº 202/2000 (estadual) e no art. 100 e seguintes do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução nº TC-06/2001).2. Determinar que seja procedida a audiência do Sr. João Paulo Karam Kleinubing, Secretário de Estado da Saúde de 02/03/2015 a 31/12/2016, CPF nº 901.403.629-91, com endereço na Rua Almirante Alvim, nº 428, ap. 901, Centro, CEP 88015-380, Florianópolis/SC, e do Sr. Ademar José Machado Filho, Gerente de Administração Financeira da Secretário de Estado da Saúde desde 10/02/2012, CPF nº 823.216.129-91, com endereço comercial na Rua Esteves Júnior, nº 160, Centro, CEP: 88015-130, Florianópolis/SC, nos termos do art. 29, § 1º da Lei Complementar nº 202/2000 (estadual), para apresentação de justificativas, em observância ao princípio do contraditório e da ampla defesa, a respeito das irregularidades constantes do presente Relatório, sujeitas à aplicação de multas, previstas nos arts. 69 e 70 da Lei Orgânica do Tribunal, antes referida, e no seu Regimento Interno, em face do(a): 2.1. Inobservância à ordem cronológica de pagamento aos fornecedores da Secretaria de Estado da Saúde/Fundo Estadual de Saúde, em desacordo com o previsto no art. 5º, da Lei nº 8.666/1993 (federal) (item 2.1 do Relatório n. DCE-25/2017); 2.2. Atraso nos pagamentos aos fornecedores e prestadores de serviços contratados pela Secretaria de Estado da Saúde/Fundo Estadual de Saúde, em desacordo com o previsto no art. 66 da Lei nº 8.666/1993 (federal) (item 2.2 do Relatório n. DCE-25/2017).3. Dar ciência do presente despacho aos Representantes interessados nos processos REP 16/00262535 e REP 15/00580128; aos Responsáveis, Sr. João Paulo Karam Kleinubing e Sr. Ademar José Machado Filho; e à Secretaria de Estado da Saúde.4. Determinar à Secretaria Geral (SEG/DICM), nos termos do art. 36, §3º da Resolução n. TC-09/2002, alterado pelo art. 7º da Resolução n. TC-05/2005, que proceda à ciência do presente despacho aos Conselheiros e aos demais Auditores.Florianópolis, 06 de junho de 2017.SABRINA NUNES IOCKENRelatora

Processo nº: @APE 17/00088863Unidade Gestora: Polícia Militar do Estado de Santa CatarinaResponsável: João Henrique SilvaAssunto: Ato de Transferência para a Reserva Remunerada de Silvio Marcelino PoncianoRelator: Gerson dos Santos SiccaUnidade Técnica: Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3Despacho: COE/GSS - 47/2017I – RELATÓRIOTrata o processo de ato de transferência para a reserva remunerada de Silvio Marcelino Ponciano, militar da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e artigo 1º, inciso IV, da Resolução nº TC-06/2001.A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório de Instrução nº DAP – 168/2017 (fls. 19-23), ordenar o registro e proferir recomendação do seguinte sentido:

Recomendar à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina -PMSC, que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada na Portaria nº 116/2016 (fl. 2), no intuito de retificar o fundamento legal do benefício para: “Art. 22, XXI, da CF/88 c/c o art. 4º, do Dec. Lei nº667/69 e art. 107, da CE/89 e também com base na portaria nº2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e ainda com base no inciso IV do § 1º e inciso II do art. 50, inciso I do art. 100, inciso I do art. 103, e caput do art. 104,da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983”.O Ministério Público Especial, mediante o Parecer nº MPTC/109/2017 (fl. 24), acompanhou a manifestação do corpo instrutivo.É o relatório.II – FUNDAMENTAÇÃOA Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP), ao analisar o presente processo, verificou que:Da análise do ato e dos documentos que o instruem verifica-se a regularidade da concessão ora demandada.Destaca-se que o discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado, nada havendo a retificar. Por oportuno, importa informar que os dados pessoais e funcionais encontram-se devidamente discriminados no anexo deste Relatório.No que se refere à necessidade de recomendação, o corpo instrutivo anotou a seguinte falha formal no ato de transferência para a reserva remunerada:Na Portaria concessória do benefício, nº 116/2016, de 09/05/2016 (fl. 2),consta a seguinte fundamentação legal: “Art. 22, XXI, da CF/88 c/c o Art. 4º, do Dec.Lei nº 667/69 e Art. 107, da CE/89 e também com base na portaria nº2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e ainda com base no inciso IV do § 1º e inciso II do Art. 50, inciso I do Art. 100, inciso I do Art. 103, e § 3º do Art. 104, da Lei n.º6.218, de 10 de fevereiro de 1983”, todavia, o embasamento legal correto do benefício é: “Art. 22, XXI, da CF/88 c/c o Art. 4º, do Dec. Lei nº 667/69 e Art. 107, da CE/89 e também com base na portaria nº 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e ainda com base no inciso IV do § 1º e inciso II do art. 50, inciso I do Art. 100, inciso Ido Art. 103, e caput do Art. 104, da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983”.Diante disso, foi sugerida recomendação para a correção, nos termos do art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º da Resolução TC nº 35/2008.Entendo corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica, ratificados pelo Parquet de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos.III – DISPOSITIVOPor todo o exposto e estando os autos apreciados na forma legal e regimental, instruídos por equipe técnica da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e com a devida apreciação pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar SILVIO MARCELINO PONCIANO, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de 3º Sargento, matrícula nº 917997-6, CPF nº 713.387.059-20, consubstanciado no Ato 116/2016, 09.05.2016, considerado legal conforme análise realizada.2 – Recomendar à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina - PMSC, que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada na Portaria nº 116/2016 (fl. 2), no intuito de retificar o fundamento legal do benefício para: “Art. 22, XXI, da CF/88 c/c o art. 4º, do Dec. Lei nº 667/69 e art. 107, da CE/89 e também com base na portaria nº 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e ainda com base no inciso IV do § 1º e inciso II do art. 50, inciso I do art. 100, inciso I do art. 103, e caput do art. 104, da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983”.3 – Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, bem como aos responsáveis pelo controle interno e pela assessoria jurídica da Unidade Gestora.Publique-se.Florianópolis, em 11 de junho de 2017.GERSON DOS SANTOS SICCARelator

Processo nº: @APE 17/00089240Unidade Gestora: Polícia Militar do Estado de Santa CatarinaResponsável: Nazareno Marcineiro

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2198- Segunda-Feira, 12 de junho de 2017

Assunto: Ato de Transferência para a Reserva Remunerada de Sidinei José BittencourtRelator: Gerson dos Santos SiccaUnidade Técnica: Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3Despacho: COE/GSS - 49/2017I – RELATÓRIOTrata o presente processo de ato de transferência para a reserva remunerada de Sidinei José Bittencourt, militar da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e artigo 1º, inciso IV, da Resolução nº TC-06/2001.A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório nº 141/2017 (fls. 20-22), ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público Especial mediante o Parecer nº MPTC/117/2017 (fl. 23).É o relatório.II – FUNDAMENTAÇÃOA Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP), ao analisar o presente processo, verificou que:Da análise do ato e dos documentos que o instruem verifica-se a regularidade da concessão ora demandada.Destaca-se que o discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado, nada havendo a retificar. Por oportuno, importa informar que os dados pessoais e funcionais encontram-se devidamente discriminados no anexo deste Relatório.Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica, ratificados pelo Parquet de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos.III – DISPOSITIVOPor todo o exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, instruídos por equipe técnica da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e com a devida apreciação pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, DECIDO por:1 – Ordenar o registro nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar Sidinei Jose Bittencourt, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de Subtenente, matrícula nº 912293-1, CPF nº 569.546.549-49, consubstanciado no Ato 467/PMSC/2013, 13.05.2013, considerado legal conforme análise realizada.2 – Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina.Publique-se.Florianópolis, em 11 de junho de 2017.GERSON DOS SANTOS SICCARelator

Processo nº: @APE 17/00127940Unidade Gestora: Polícia Militar do Estado de Santa CatarinaResponsável: Paulo Henrique HemmAssunto: Ato de Transferência para a Reserva Remunerada de Adilton Alécio CamposRelator: Gerson dos Santos SiccaUnidade Técnica: Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3Despacho: COE/GSS - 45/2017I – RELATÓRIOTrata o processo de ato de transferência para a reserva remunerada de Adilton Alécio Campos, militar da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e artigo 1º, inciso IV, da Resolução nº TC-06/2001.A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório de Instrução nº DAP - 106/2017 (fls. 22-26), ordenar o registro e proferir recomendação do seguinte sentido:Recomendar à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina - PMSC, que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada na Portaria nº 2015/1.4.5, de 06/10/2015, a fim de retificar o fundamento legal do benefício para: “Art. 22, XXI, da CF/88 c/c o Art. 4º, do Dec. Lei nº 667/69 e Art. 107, da CE/89 e também com base na portaria nº 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e ainda com base no inciso IV do § 1º e inciso II do Art. 50, inciso I do Art.

100, inciso I do Art. 103, e Caput do Art. 104, da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983.”O Ministério Público Especial, mediante o Parecer nº MPTC/91/2017 (fl. 27), acompanhou a manifestação do corpo instrutivo.É o relatório.II – FUNDAMENTAÇÃOA Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP), ao analisar o presente processo, verificou que:Da análise do ato e dos documentos que o instruem verifica-se a regularidade da concessão ora demandada.Destaca-se que o discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado, nada havendo a retificar. Por oportuno, importa informar que os dados pessoais e funcionais encontram-se devidamente discriminados no anexo deste Relatório.No que se refere à necessidade de recomendação, o corpo instrutivo anotou a seguinte falha formal no ato de transferência para a reserva remunerada:Na Portaria concessória nº 2015/1.4.5/PMSC, de 06/10/2015 (fl. 02), consta a seguinte fundamentação legal: “Art. 22, XXI, da CF/88 c/c o Art. 4º, do Dec. Lei nº 667/69 e Art. 107, da CE/89 e também com base na portaria nº 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e ainda com base no inciso IV do § 1º e inciso IV do Art. 50, inciso I do Art. 100, inciso I do Art. 103, e § 3.º do Art. 104, da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983”, todavia, o embasamento legal correto do benefício é: “Art. 22, XXI, da CF/88 c/c o Art. 4º, do Dec. Lei nº 667/69 e Art. 107, da CE/89 e também com base na portaria nº 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e ainda com base no inciso IV do § 1º e inciso II do Art. 50, inciso I do Art. 100, inciso I do Art. 103, e Caput do Art. 104, da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983”.Diante disso, foi sugerida recomendação para a correção, nos termos do art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º da Resolução TC nº 35/2008.Entendo corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica, ratificados pelo Parquet de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos.III – DISPOSITIVOPor todo o exposto e estando os autos apreciados na forma legal e regimental, instruídos por equipe técnica da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e com a devida apreciação pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato transferência para a reserva remunerada do militar ADILTON ALECIO CAMPOS, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de 3º Sargento, matrícula nº 918803-7, CPF nº 613.270.779-49, consubstanciado no Ato 2015/1.4.5, de 06.10.2015, considerado legal conforme análise realizada.2 – Recomendar à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina - PMSC, que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada na Portaria nº 2015/1.4.5, de 06.10.2015, a fim de retificar o fundamento legal do benefício para: “Art. 22, XXI, da CF/88 c/c o Art. 4º, do Dec. Lei nº 667/69 e Art. 107, da CE/89 e também com base na portaria nº 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e ainda com base no inciso IV do § 1º e inciso II do Art. 50, inciso I do Art. 100, inciso I do Art. 103, e Caput do Art. 104, da Lei n.º 6.218, de 10 de fevereiro de 1983.”3 – Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, bem como aos responsáveis pelo controle interno e pela assessoria jurídica da Unidade Gestora.Publique-se.Florianópolis, em 11 de junho de 2017.GERSON DOS SANTOS SICCARelator

Autarquias

Processo nº: @APE 17/00193730Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVResponsável: Roberto Teixeira Faustino da SilvaInteressada: Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação - SST

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2198- Segunda-Feira, 12 de junho de 2017

Assunto: Atos de aposentadoria adequados à LC-676/2016 - Cargo Único.Relator: Gerson dos Santos SiccaUnidade Técnica: Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3Despacho: COE/GSS - 46/2017I – RELATÓRIOTrata o presente processo de análise de atos de aposentadoria dos Srs. Nilton Garcia, Mario Nicolau Gomes, Jair Tavares, Valdir de Souza e Gaspar João Duarte, servidores Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação - SST os quais foram retificados pela Portaria nº 1014/IPREV/2017 em virtude da superveniência da Lei Complementar (estadual) nº 676/2016, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e artigo 1º, inciso IV, da Resolução nº TC-06/2001.A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório nº 158/2017 (fls. 32-35), ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público Especial mediante o Parecer nº MPTC/36/2017 (fl. 36).É o relatório.II – FUNDAMENTAÇÃOA Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP), ao analisar o presente processo, verificou que:Quando da primeira análise dos atos de aposentadoria de que tratam os presentes autos, esta Instrução identificou o enquadramento indevido dos servidores em cargo único do Quadro de Pessoal do Poder Executivo, no qual encontravam-se investidos quando da concessão do benefício de aposentadoria, considerado irregular por agrupar funções que indicavam graus desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, infringindo o disposto no § 1º, incisos I, II e III, do artigo 39, da Constituição Federal.[...]Importa esclarecer que as denegações de registro motivadas tão somente pelo enquadramento em cargo único, ocorreram com a ressalva da prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, ou seja, as decisões não extinguiram ou restringiram quaisquer direitos dos servidores aposentados, sendo-lhes garantida a manutenção das aposentadorias na exata forma como foram concedidas, inclusive no que tange à percepção de seus proventos, já que a ilegalidade apurada tem caráter formal decorrente da inadequação da legislação estadual, estando cumpridos todos os requisitos constitucionais pertinentes à modalidade do benefício.Ademais, referidas decisões também recomendaram à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57, da Lei Complementar nº 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos planos de carreiras e vencimentos de diversos órgãos, em que foi adotado “cargo único”, que agrupou no mesmo cargo funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito ao art. 39, § 1º, da Constituição Federal de 1988.Em atendimento à recomendação acima referida, foi editada a Lei Complementar nº 676, datada de 12 de julho de 2016, a qual instituiu o Plano de Cargos e Vencimentos dos servidores públicos civis do Quadro de Pessoal do Poder Executivo e estabeleceu outras providências, cumprindo, portanto, as decisões proferidas pelo Tribunal de Contas do Estado.Por oportuno, cumpre esclarecer que quando da primeira análise dos atos de aposentadoria de que tratam os presentes autos, o discriminativo das parcelas componentes dos proventos, bem como os requisitos constitucionais para as concessões foram devidamente analisados, conforme consta dos relatórios que ensejaram as decisões arroladas na conclusão abaixo.Diante do exposto, considerando a criação do novo Plano de Cargos e Vencimentos, com a extinção do cargo único ensejador da denegação do registro, e considerando que as decisões ressalvaram a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, uma vez que os servidores cumpriram os requisitos constitucionais para a aposentadoria, opina-se pelo registro dos atos de aposentadoria dos servidores arrolados no presente processo.Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica, ratificados pelo Parquet de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos.III – DISPOSITIVO

Por todo o exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, instruídos por equipe técnica da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e com a devida apreciação pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro dos atos de aposentadoria, submetidos à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202/2000, dos servidores da de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação - SST abaixo relacionados, no cargo de Motorista, os quais foram retificados, considerando-os legais, conforme análise realizada:

Nome Matrícula CPF

Atos de aposentado-

ria + retificação

Nº da decisão

cumprida

Nilton Garcia 0235211-7-01 057.144.949-20

885/IPREV/ 20093165/

IPREV/20161014/

IPREV/2017

2346/2011

Mario Nicolau Gomes

0239301-8-01 155.067.709-87

1909/IPREV/2009

1014/IPREV/2017

2349/2011

Jair Tavare

s 0239498-7-01 248.340.259-34

1926/IPREV/2011

1014/IPREV/2017

4398/2014

Valdir de

Souza 0234906-0-01 289.360.359-91

363/IPREV/ 20121014/

IPREV/2017

1325/2014

Gaspar João

Duarte 0235784-4-01 290.567.569-15

1178/IPREV/2014215/IPREV/

20141014/

IPREV/2017

0721/2016

2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se.Florianópolis, em 11 de junho de 2017.GERSON DOS SANTOS SICCARelator

Processo nº: @APE 17/00266630Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVResponsável: Roberto Teixeira Faustino da SilvaInteressado: Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRAAssunto: Atos de aposentadoria adequados à LC-676/2016 – Cargo ÚnicoRelator: Gerson dos Santos SiccaUnidade Técnica: Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3Despacho: COE/GSS - 43/2017I – RELATÓRIOTrata o presente processo de análise de ato de aposentadoria de Arno Feliciano de Souza, servidor do Departamento Estadual de Infraestrutura – DEINFRA, o qual foi retificado pela Portaria nº 0672/2017 em virtude da superveniência da Lei Complementar (estadual) nº 676/2016, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e artigo 1º, inciso IV, da Resolução nº TC-06/2001.A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório nº 473/2017 (fls. 13-16), ordenar o registro, no que foi acompanhada pelo Ministério Público Especial mediante o Parecer nº MPTC/80/2017 (fl. 17).É o relatório.II – FUNDAMENTAÇÃOA Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP), ao analisar o presente processo, verificou que:Quando da primeira análise dos atos de aposentadoria de que tratam os presentes autos, esta Instrução identificou o enquadramento

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2198- Segunda-Feira, 12 de junho de 2017

indevido dos servidores em cargo único do Quadro de Pessoal do Poder Executivo, no qual encontravam-se investidos quando da concessão do benefício de aposentadoria, considerado irregular por agrupar funções que indicavam graus desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, infringindo o disposto no § 1º, incisos I, II e III, do artigo 39, da Constituição Federal.[...]Importa esclarecer que as denegações de registro motivadas tão somente pelo enquadramento em cargo único, ocorreram com a ressalva da prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, ou seja, as decisões não extinguiram ou restringiram quaisquer direitos dos servidores aposentados, sendo-lhes garantida a manutenção das aposentadorias na exata forma como foram concedidas, inclusive no que tange à percepção de seus proventos, já que a ilegalidade apurada tem caráter formal decorrente da inadequação da legislação estadual, estando cumpridos todos os requisitos constitucionais pertinentes à modalidade do benefício.Ademais, referidas decisões também recomendaram à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57, da Lei Complementar nº 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos planos de carreiras e vencimentos de diversos órgãos, em que foi adotado “cargo único”, que agrupou no mesmo cargo funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito ao art. 39, § 1º, da Constituição Federal de 1988.Em atendimento à recomendação acima referida, foi editada a Lei Complementar nº 676, datada de 12 de julho de 2016, a qual instituiu o Plano de Cargos e Vencimentos dos servidores públicos civis do Quadro de Pessoal do Poder Executivo e estabeleceu outras providências, cumprindo, portanto, as decisões proferidas pelo Tribunal de Contas do Estado.Por oportuno, cumpre esclarecer que quando da primeira análise dos atos de aposentadoria de que tratam os presentes autos, o discriminativo das parcelas componentes dos proventos, bem como os requisitos constitucionais para as concessões foram devidamente analisados, conforme consta dos relatórios que ensejaram as decisões arroladas na conclusão abaixo.Diante do exposto, considerando a criação do novo Plano de Cargos e Vencimentos, com a extinção do cargo único ensejador da denegação do registro, e considerando que as decisões ressalvaram a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, uma vez que os servidores cumpriram os requisitos constitucionais para a aposentadoria, opina-se pelo registro dos atos de aposentadoria dos servidores arrolados no presente processo.Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica, ratificados pelo Parquet de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos.III – DISPOSITIVOPor todo o exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, instruídos por equipe técnica da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e com a devida apreciação pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro do ato de aposentadoria, submetidos à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202/2000, do servidor do Departamento Estadual de Infraestrutura – DEINFRA abaixo relacionados, no cargo de Artífice II, o qual foi retificado, considerando-o legal, conforme análise realizada:

Nome Matrícula CPF

Atos de aposenta-

doriae retificação

Nº da decisão

cumprida

Arno Feliciano de

Souza246.186-2-01 38693178920

2678/IPREV/ 20110672/IPREV/ 2017

3566/2014

2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se.Florianópolis, em 8 de junho de 2017.GERSON DOS SANTOS SICCARelator

Empresas Estatais

Processo nº : REC-15/00149613 (apenso do TCE-08/00533780)Unidade Gestora Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. (BADESC)Recorrente: Dalírio José BeberProcurador: Paulo Murillo Keller do ValleEspécie: Reconsideração – art. 77 da LC 202/2000Assunto: Recurso de Reconsideração da decisão exarada no processo TCE-08/00533780.DESPACHO GAGSS Nº 010/2017Cuida-se de expediente recepcionado nesta Corte de Contas como Recurso de Reconsideração (fls. 03-23), nos termos do inciso I do art. 76 c/c o art. 77 da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000 (Lei Orgânica deste Tribunal) e do inciso I do art. 135 c/c o art. 136 da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno deste Tribunal).O aludido Recurso foi interposto pelo Sr. Dalírio José Beber, por meio do seu procurador, Dr. Paulo Murillo Keller do Valle (OAB/SC 5440), em face do Acórdão nº 1.192/2014 (fls. 867-868 do apenso TCE 08/00533780) proferido nos autos nº RPA 08/00533780, que converteu os autos em Tomada de Contas Especial e teve o seguinte teor:O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide:Considerando o possível prejuízo ao erário decorrente da ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular do valor de R$ 57.825.076,00 que foi repassado pelo BADESC às OSCIP’s para que estas concedesse, empréstimos aos micro e pequenos empresários;Considerando a ressalva de que no curso do presente processo, caso comprovada a participação de outros gestores e servidores, bem como dos dirigentes das OSCIP’s, esses também poderão ser citados para apresentarem justificativas em relação à restrição passível de débito;Considerando que o valor do suposto débito, tendo em vista a divergência de informações entre os relatórios do BADESC e o seu próprio site, poderá ser corrigido no decorrer do processo;Considerando que foi procedida à audiência dos Responsáveis, conforme consta nas fs. 295 a 302 dos presentes autos;Considerando as justificativas e documentos apresentados;6.1. Conhecer do relatório referente à auditoria realizada no BADESC – Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. -, com abrangência sobre a participação das OSCIP’s nas atividades e execução do Programa de Microcrédito.6.2. Converter o presente processo em TOMADA DE CONTAS ESPECIAL, nos termos do art. 32 da Lei o 202/2000 c/c art. 34 do Regimento Interno desta Casa.6.3. Definir a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, nos termos do inciso I do art. 15 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, dos Srs. ARNO GARBE, RENATO DE MELLO VIANNA, SAYDE JOSÉ MIGUEL, DALÍRIO JOSÉ BEBER e FAUSTO SCHMIDT FILHO, qualificados nos autos, por irregularidade verificada nas presentes contas.6.3.1. Determinar a CITAÇÃO, nos termos do art. 15, inciso II, da citada Lei Complementar, dos Responsáveis acima nominados, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b , do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, apresentarem alegações de defesa, em observância ao princípio do contraditório e da ampla defesa, acerca da ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular do valor de R$ 57.825.076,00 (cinquenta e sete milhões oitocentos e vinte e cinco mil reais e setenta e seis centavos), referente aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s para que estas oferecessem crédito a microempresários, em contrariedade aos arts. 70 da Constituição Federal, c/c o art. 58 da Constituição Estadual, e 4º, inciso VII, alínea "d", e 10, §2º, inciso V, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 12 do Decreto (federal) n. 3.100/99 (itens 2.2 e 2.5 do Voto do Relator); irregularidade essa ensejadora de imputação de débito.6.4. Aplicar aos Responsáveis adiante discriminados, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, as multas a seguir

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2198- Segunda-Feira, 12 de junho de 2017

especificadas, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovarem ao Tribunal o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, sem o que, fica desde logo autorizadoo encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos artigos 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000:6.4.1. Tendo em vista a ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular dos valores referentes aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s, para que estas oferecessem crédito a microempresários, e a não manutenção de registros contábeis eficientes, ensejando divergências acerca da realidade da empresa e dos valores emprestados às OSCIP’s, em contrariedade aos arts. 70 da Constituição Federal, c/c o art. 58 da Constituição Estadual, 10, §2º, inciso V, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 12 do Decreto (federal) n. 3.100/99, e aos princípios contábeis geralmente aceitos, nos termos do art. 176, §4º, c/c o art. 177 da Lei (federal) n. 6.404/76 (item 2.2 do Relatório e Voto do Relator):6.4.1.1. ao Sr. ARNO GARBE - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.1.2. ao Sr. RENATO DE MELLO VIANNA - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.1.3. ao Sr. SAYDE JOSÉ MIGUEL - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.1.4. ao Sr. DALÍRIO JOSÉ BEBER - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).6.4.2. Tendo em vista a ausência de embasamento legal para a criação e o apoio de ONG´s e/ou OSCIP's pelo BADESC com o objetivo de executar atividades inerentes à administração do Estado de Santa Catarina, bem como do termo de parceria que formalizasse o repasse de valores do BADESC às OSCIP's, em contrariedade aos arts. 107 da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, 3º, 9º e 10 da Lei (federal) n. 9.790/99, 154, §2º, "a" e "b", e 237 da Lei (federal) n. 6.6404/1976 e 37, caput, da Constituição Federal (item 2.3 do Relatório e Voto do Relator):6.4.2.1. ao Sr. ARNO GARBE - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.2.2. ao Sr. RENATO DE MELLO VIANNA - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.2.3. ao Sr. SAYDE JOSÉ MIGUEL - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.2.4. ao Sr. DALÍRIO JOSÉ BEBER - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).6.4.3. Em face da omissão em exigir das OSCIP's a contratação de auditoria independente, em afronta ao disposto no art. 4º, VII, “c”, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 19 do Decreto (federal) n. 3.100/99 (item 2.4 do Relatório e Voto do Relator):6.4.3.1. ao Sr. ARNO GARBE - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.3.2. ao Sr. RENATO DE MELLO VIANNA - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.3.3. ao Sr. SAYDE JOSÉ MIGUEL - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.3.4. ao Sr. DALÍRIO JOSÉ BEBER - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).6.4.4. ao Sr. FAUSTO SCHMIDT FILHO, já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), haja vista a não manutenção de registros contábeis eficientes, ensejando divergências acerca da realidade da empresa e dos valores emprestados às OSCIP’s, em contrariedade aos princípios contábeis geralmente aceitos, conforme arts. 176, §4º, e 177 da Lei (federal) n. 6.404/76 (item 2.2 do Relatório e Voto do Relator).6.5. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação: 6.5.1. à Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BADESC -, na pessoa do atual Diretor-Presidente;6.5.2. à assessoria jurídica e ao controle interno daquela Agência, com remessa de cópia da Instrução Normativa n. TC-13/2012; 6.5.3. ao Banco Central do Brasil, nos termos solicitados pelo Órgão Ministerial.A Diretoria de Recursos e Reexames (DRR) deste Tribunal exarou o Parecer nº DRR-542/2015 (fls. 34-38), no qual se manifestou nos seguintes termos:

Diante do exposto, a Diretoria de Recursos e Reexames emite o presente Parecer no sentido de que o Relator, Auditor Gerson dos Santos Sicca proponha ao Egrégio Tribunal Pleno decidir por: 3.1. Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto nos termos do art. 77 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, contra a Deliberação nº 1.192/2014, exarada na Sessão Ordinária de 17/12/2014, nos autos do Processo nº RPA – 08/00533780, e no mérito dar provimento para: 3.1.1. Modificar a Deliberação Recorrida que passa a ter a seguinte redação: 3.1.1.1. O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: Considerando o possível prejuízo ao erário decorrente da ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular do valor de R$ 57.825.076,00 que foi repassado pelo BADESC às OSCIP’s para que estas concedesse, empréstimos aos micro e pequenos empresários; Considerando a ressalva de que no curso do presente processo, caso comprovada a participação de outros gestores e servidores, bem como dos dirigentes das OSCIP’s, esses também poderão ser citados para apresentarem justificativas em relação à restrição passível de débito; Considerando que o valor do suposto débito, tendo em vista a divergência de informações entre os relatórios do BADESC e o seu próprio site, poderá ser corrigido no decorrer do processo;Considerando que foi procedida à audiência dos Responsáveis, conforme consta nas fs. 295 a 302 dos presentes autos; Considerando as justificativas e documentos apresentados; 6.1. Conhecer do relatório referente à auditoria realizada no BADESC – Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. -, com abrangência sobre a participação das OSCIP’s nas atividades e execução do Programa de Microcrédito. 6.2. Converter o presente processo em TOMADA DE CONTAS ESPECIAL, nos termos do art. 32 da Lei o 202/2000 c/c art. 34 do Regimento Interno desta Casa. 6.3. Definir a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, nos termos do inciso I do art. 15 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, dos Srs. ARNO GARBE, RENATO DE MELLO VIANNA, SAYDE JOSÉ MIGUEL, DALÍRIO JOSÉ BEBER e FAUSTO SCHMIDT FILHO, qualificados nos autos, por irregularidade verificada nas presentes contas. 6.3.1. Determinar a CITAÇÃO, nos termos do art. 15, inciso II, da citada Lei Complementar, dos Responsáveis acima nominados, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b , do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, apresentarem alegações de defesa, em observância ao princípio do contraditório e da ampla defesa, acerca da ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular do valor de R$ 57.825.076,00 (cinquenta e sete milhões oitocentos e vinte e cinco mil reais e setenta e seis centavos), referente aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s para que estas oferecessem crédito a microempresários, em contrariedade aos arts. 70 da Constituição Federal, c/c o art. 58 da Constituição Estadual, e 4º, inciso VII, alínea "d", e 10, §2º, inciso V, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 12 do Decreto (federal) n. 3.100/99 (itens 2.2 e 2.5 do Voto do Relator); irregularidade essa ensejadora de imputação de débito e ainda, aplicação de multas com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, as multas a seguir especificadas: 6.3.1.1. Tendo em vista a ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular dos valores referentes aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s, para que estas oferecessem crédito a microempresários, e a não manutenção de registros contábeis eficientes, ensejando divergências acerca da realidade da empresa e dos valores emprestados às OSCIP’s, em contrariedade aos arts. 70 da Constituição Federal, c/c o art. 58 da Constituição Estadual, 10, §2º, inciso V, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 12 do Decreto (federal) n. 3.100/99, e aos princípios contábeis geralmente aceitos, nos termos do art. 176, §4º, c/c o art. 177 da Lei (federal) n. 6.404/76 (item 2.2 do Relatório e Voto do Relator): 6.3.1.2. Tendo em vista a ausência de embasamento legal para a criação e o apoio de ONG´s e/ou OSCIP's pelo BADESC com o objetivo de executar atividades inerentes à administração do Estado

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de Santa Catarina, bem como do termo de parceria que formalizasse o repasse de valores do BADESC às OSCIP's, em contrariedade aos arts. 107 da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, 3º, 9º e 10 da Lei (federal) n. 9.790/99, 154, §2º, "a" e "b", e 237 da Lei (federal) n. 6.6404/1976 e 37, caput, da Constituição Federal (item 2.3 do Relatório e Voto do Relator): 6.3.1.3. Em face da omissão em exigir das OSCIP's a contratação de auditoria independente, em afronta ao disposto no art. 4º, VII, “c”, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 19 do Decreto (federal) n. 3.100/99 (item 2.4 do Relatório e Voto do Relator): 6.4. Definir a responsabilidade individual ao Sr. FAUSTO SCHMIDT FILHO, já qualificado nos autos, haja vista a não manutenção de registros contábeis eficientes, ensejando divergências acerca da realidade da empresa e dos valores emprestados às OSCIP’s, em contrariedade aos princípios contábeis geralmente aceitos, conforme arts. 176, §4º, e 177 da Lei (federal) n. 6.404/76 (item 2.2 do Relatório e Voto do Relator). 6.5. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação: 6.5.1. à Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BADESC -, na pessoa do atual Diretor-Presidente; 6.5.2. à assessoria jurídica e ao controle interno daquela Agência, com remessa de cópia da Instrução Normativa n. TC-13/2012; 6.5.3. ao Banco Central do Brasil, nos termos solicitados pelo Órgão Ministerial3.2. Dar ciência da Decisão, ao Sr. Dalírio José Beber e à Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BADESC. (grifos do original)O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas (MPjTC), por sua vez divergiu do encaminhamento proposto pela DRR, e mediante o Parecer nº MPC/39.512/2016 (fls. 40-51), opinou no seguinte sentido:Ante o exposto, o Ministério Público de Contas, com amparo na competência conferida pelo art. 108, incisos I e II, da Lei Complementar no 202/2000, manifesta-se:1) pelo não conhecimento do recurso, por não atender aos requisitos da LC nº 202/2000 (art. 77) e por não se enquadrar nas hipóteses de superação da intempestividade recursal, previstas no Regimento Interno do TCE/SC (art. 135, §1º);2) pela ratificação dos termos da decisão combatida, mantendo-a na íntegra;3) pela remessa à Corregedoria de cópia do feito para apuração dos fatos narrados, nos termos do art. 92 da LC nº 202/2000, do art. 294 do Regimento Interno do Tribunal de Contas e do art. 6º da Resolução nº TC-30/2008;4) pela ciência da decisão ao recorrente. (grifos do original)É o relatório. Passo a decidir.Ao analisar os requisitos para a admissibilidade do recurso, verifica-se que o Acórdão guerreado foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina nº 1625, no dia 12 de janeiro de 2015.O art. 77, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000 estabelece o prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da publicação da decisão no Diário Oficial do Estado, para a interposição de recurso.Considerando o período de suspensão dos prazos processuais entre 20 de dezembro de 2014 e 19 de janeiro de 2015 por força da Resolução nº TC 0085/2013, o prazo expirou em 19 de fevereiro de 2015. A presente irresignação foi protocolada neste Tribunal somente em 26 de março de 2015 (fl. 03), ficando caracterizada a intempestividade do presente recurso.A Diretoria de Recursos e Reexames (DRR), no entanto, sugeriu o conhecimento do Recurso, ponderando que (fl. 36):A Deliberação recorrida ao determinar a conversão do processo RPA em Tomada de Contas Especial e ao mesmo tempo aplicar multa aos responsáveis, deixou de atender ao rito processual previsto em Lei e com isso criou uma situação híbrida, uma vez que o Acórdão apresenta-se ao mesmo tempo como decisão definitiva e preliminar, ou seja: definitiva porque aplica multas sem estabelecer se os atos praticados pelo Recorrente são ou não irregulares (Art. 18 LC n° 202/00), e preliminar porque converteu o processo de Representação em Tomada de Contas Especial, determinando a citação dos responsáveis com relação ao débito.Da Deliberação que determina a conversão em Tomada de Contas Especial, pela sua natureza de decisão preliminar, (Art. 15, § 1º RI) não cabe nenhum dos recursos previstos no art. 76 da Lei

Complementar nº 202/20003, uma vez que seu objeto não é julgar mas simplesmente converter. Entretanto, em virtude de o Recorrente ter sido condenado ao pagamento de multa, lhe é garantido o direito de defesa por meio de apresentação de recurso contra a Deliberação que o condenou.Neste ínterim, a DRR continuou seu raciocínio inferindo, preliminarmente, que ao se aplicar multa ao recorrente ainda na decisão que converteu o processo em Tomada de Contas Especial caracterizou-se supressão do rito processual. Como consequência, suscitou que ocorreu a redução de uma das fases do processo de conhecimento que integra o processo de Tomada de Contas Especial, qual seja, a sua citação em face da irregularidade quando da Decisão Recorrida, ocorrendo nulidade da decisão ante possível cerceamento de defesa e inobservância do devido processo legal.A DRR acrescentou que o procedimento em questão, além de não ser adequado às normas regulamentares desta Corte de Contas, acabou por trazer prejuízos ao andamento processual por suspender a continuidade da Tomada de Contas Especial na oportunidade destes recursos. Por outro lado, apontou que os fatos motivadores da aplicação de multa tratar-se-iam dos mesmos fatos a serem apurados para fins de débito.Sustentou ao final, com supedâneo no art. 21 e seu parágrafo único da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, que para a aplicação de multa é imprescindível o julgamento irregular das contas.O Ministério Público de Contas divergiu do encaminhamento proposto pela DRR, arguindo, em síntese, que houve a garantia do contraditório e da ampla defesa ao recorrente por meio desta instância recursal e da manifestação ainda antes da conversão em Tomada de Contas Especial. Afirma que os recorrentes não apontaram eventual prejuízo, mas tão somente se insurgiram no mérito da irregularidade que determinou a aplicação de multa, e concluiu que, sem demonstração de prejuízo, não haveria nulidade da decisão recorrida. Por fim, quanto ao desacordo do rito processual vigente nesta Corte de Contas, alegou que não haveria “vedação na Lei Orgânica e no Regimento Interno para a cominação de multa e conversão simultânea do feito em tomada de contas especial”.Acolho as alegações do Ministério Público de Contas quanto à inexistência de nulidade em razão do suposto cerceamento de defesa do recorrente, em razão de diversos fatores. Primeiro, porque o responsável foi notificado acerca da conclusão da área técnica em face das irregularidades e da possibilidade de conversão dos autos em Tomada de Contas Especial (Informação nº DCE/INSP3/DIV08 074/2009, fls. 279-288 do processo nº TCE 08/00533780), antes da decisão recorrida (fls. 867-868 do processo nº TCE 08/00533780). Segundo, porque o responsável teve a oportunidade de recorrer da multa em face da irregularidade que já tinha tomado ciência e se manifestado no processo originário, trazendo novos argumentos e documentos na instância recursal a fim de dirimir a ilegalidade identificada. Terceiro, o responsável sequer aventou a preliminar suscitada pela Diretoria Técnica, o que denota não ter considerado estar sendo prejudicado pela decisão vergastada. Por fim, a jurisprudência pátria e a legislação processual civil é uníssona ao definir que não há nulidade sem a efetiva potencialidade e/ou comprovação de prejuízo à defesa, sendo que a continuidade e aproveitamento dos atos é homenagem ao princípio da instrumentalidade das formas.Quanto à alegada supressão de rito processual, em que pese a decisão de converter o processo em Tomada de Contas Especial e aplicar multa não tenha seguido um curso ortodoxo se tomada em consideração a jurisprudência desta Corte de Contas, há de se destacar a falta de prejuízo ao responsável e recorrente em razão deste encaminhamento referendado pelo Plenário desta Corte de Contas. Neste contexto, a presente decisão pode, inclusive, pode beneficiar os responsáveis, isso porque, caso na fase de Tomada de Contas Especial não venha a ser identificado dano ao erário, as contas poderão ser julgadas regulares, afastando, com isso, a possibilidade de inclusão do nome dos responsáveis na lista prevista no art. 1º, inciso I, alínea “g”, da Lei Complementar (federal) nº 64/1990. Por outro lado, os dispositivos aludidos pela DRR não necessariamente vedam a possibilidade de o Plenário decidir por converter processo em Tomada de Contas Especial e aplicar de multa, o que, salvo melhor juízo, reforço, entendo não ser a decisão mais adequada. Outro ponto é se a irregularidade que determinou a aplicação de multa estaria intrinsecamente ligada ao débito. A multa em discussão

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foi aplicada em face da ausência de manutenção de registros contábeis do controle de repasses efetuados por meio de Programa de Microcrédito do BADESC, sendo que possível débito decorreria da falta de prestação de contas e, consequentemente, liquidação irregular das despesas no valor de R$ 57.825.076,00 (cinquenta e sete milhões oitocentos e vinte e cinco mil reais e setenta e seis centavos), referente aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s para que estas oferecessem crédito a microempresários. São, portanto, questões distintas.Diante do exposto, entendo ser inviável a modificação da deliberação recorrida para se afastar, de plano, as multas aplicadas, razão pela qual entendo ser necessária a apreciação do mérito da irregularidade em que ocorreu a aplicação de multa.Quanto a entendimento exposto pelo Exmo. Procurador do Ministério Público de Contas, Sr. Diogo Roberto Ringenberg, da possível prática de ato que configure advocacia administrativa por parte do corpo técnico, incumbe dar conhecimento à Corregedoria-Geral, para que aprecie a questão no âmbito da sua competência. Desta feita, passo a apreciar o apontamento que deu causa à aplicação de penalidade.Desta feita, registre-se que não se encontram presentes quaisquer das excepcionalidades contidas no art. 135, § 1º, do Regimento Interno desta Corte de Contas (Resolução nº TC-06/2001).Ante o exposto, DECIDO por:1 – Não conhecer do presente Recurso de Reconsideração, nos termos do art. 6º da Resolução nº TC-05/2005, tendo em vista a sua intempestividade.2 – Dar conhecimento do presente processo à Corregedoria Geral desta Corte de Contas, para que tome as providências cabíveis dentro de sua competência em face do apontado pelo Ministério Público de Contas no Parecer nº MPC/39.512/2016.3 – Dar ciência da Decisão, do relatório e da proposta de voto que o fundamentam, bem como do Parecer nº DRR 542/2015 e do Parecer nº MPC/39.512/2016 do Ministério Público de Contas, ao Sr. Dalírio José Beber, ex-Diretor-Presidente da Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (BADESC).4 – Determinar o arquivamento dos presentes autos.Gabinete, em 16 de maio de 2017.GERSON DOS SANTOS SICCARelator

Processo nº REC-15/00260050 (apenso do TCE-08/00533780)Unidade Gestora: Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. (BADESC)Recorrente: Sayde José MiguelEspécie: Reconsideração – art. 77 da LC 202/2000Assunto: Recurso de Reconsideração da decisão exarada no processo TCE-08/00533780.Despacho GAGSS Nº 007/2017Cuida-se de expediente recepcionado nesta Corte de Contas como Recurso de Reconsideração (fls. 03-19), nos termos do inciso I do art. 76 c/c o art. 77 da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000 (Lei Orgânica deste Tribunal) e do inciso I do art. 135 c/c o art. 136 da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno deste Tribunal).O aludido Recurso foi interposto pelo Sr. Sayde José Miguel, em face do Acórdão nº 1.192/2014 (fls. 867-868 do apenso TCE 08/00533780) proferido nos autos nº RPA 08/00533780, que converteu os autos em Tomada de Contas Especial e teve o seguinte teor:O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide:Considerando o possível prejuízo ao erário decorrente da ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular do valor de R$ 57.825.076,00 que foi repassado pelo BADESC às OSCIP’s para que estas concedesse, empréstimos aos micro e pequenos empresários;Considerando a ressalva de que no curso do presente processo, caso comprovada a participação de outros gestores e servidores, bem como dos dirigentes das OSCIP’s, esses também poderão ser citados para apresentarem justificativas em relação à restrição passível de débito;

Considerando que o valor do suposto débito, tendo em vista a divergência de informações entre os relatórios do BADESC e o seu próprio site, poderá ser corrigido no decorrer do processo;Considerando que foi procedida à audiência dos Responsáveis, conforme consta nas fs. 295 a 302 dos presentes autos;Considerando as justificativas e documentos apresentados;6.1. Conhecer do relatório referente à auditoria realizada no BADESC – Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. -, com abrangência sobre a participação das OSCIP’s nas atividades e execução do Programa de Microcrédito.6.2. Converter o presente processo em TOMADA DE CONTAS ESPECIAL, nos termos do art. 32 da Lei o 202/2000 c/c art. 34 do Regimento Interno desta Casa.6.3. Definir a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, nos termos do inciso I do art. 15 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, dos Srs. ARNO GARBE, RENATO DE MELLO VIANNA, SAYDE JOSÉ MIGUEL, DALÍRIO JOSÉ BEBER e FAUSTO SCHMIDT FILHO, qualificados nos autos, por irregularidade verificada nas presentes contas.6.3.1. Determinar a CITAÇÃO, nos termos do art. 15, inciso II, da citada Lei Complementar, dos Responsáveis acima nominados, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b , do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, apresentarem alegações de defesa, em observância ao princípio do contraditório e da ampla defesa, acerca da ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular do valor de R$ 57.825.076,00 (cinquenta e sete milhões oitocentos e vinte e cinco mil reais e setenta e seis centavos), referente aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s para que estas oferecessem crédito a microempresários, em contrariedade aos arts. 70 da Constituição Federal, c/c o art. 58 da Constituição Estadual, e 4º, inciso VII, alínea "d", e 10, §2º, inciso V, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 12 do Decreto (federal) n. 3.100/99 (itens 2.2 e 2.5 do Voto do Relator); irregularidade essa ensejadora de imputação de débito.6.4. Aplicar aos Responsáveis adiante discriminados, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, as multas a seguir especificadas, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovarem ao Tribunal o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos artigos 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000:6.4.1. Tendo em vista a ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular dos valores referentes aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s, para que estas oferecessem crédito a microempresários, e a não manutenção de registros contábeis eficientes, ensejando divergências acerca da realidade da empresa e dos valores emprestados às OSCIP’s, em contrariedade aos arts. 70 da Constituição Federal, c/c o art. 58 da Constituição Estadual, 10, §2º, inciso V, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 12 do Decreto (federal) n. 3.100/99, e aos princípios contábeis geralmente aceitos, nos termos do art. 176, §4º, c/c o art. 177 da Lei (federal) n. 6.404/76 (item 2.2 do Relatório e Voto do Relator):6.4.1.1. ao Sr. ARNO GARBE - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.1.2. ao Sr. RENATO DE MELLO VIANNA - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.1.3. ao Sr. SAYDE JOSÉ MIGUEL - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.1.4. ao Sr. DALÍRIO JOSÉ BEBER - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).6.4.2. Tendo em vista a ausência de embasamento legal para a criação e o apoio de ONG´s e/ou OSCIP's pelo BADESC com o objetivo de executar atividades inerentes à administração do Estado de Santa Catarina, bem como do termo de parceria que formalizasse o repasse de valores do BADESC às OSCIP's, em contrariedade aos arts. 107 da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, 3º, 9º e 10 da Lei (federal) n. 9.790/99, 154, §2º, "a" e "b", e 237 da Lei (federal) n. 6.6404/1976 e 37, caput, da Constituição Federal (item 2.3 do Relatório e Voto do Relator):6.4.2.1. ao Sr. ARNO GARBE - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);

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6.4.2.2. ao Sr. RENATO DE MELLO VIANNA - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.2.3. ao Sr. SAYDE JOSÉ MIGUEL - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.2.4. ao Sr. DALÍRIO JOSÉ BEBER - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).6.4.3. Em face da omissão em exigir das OSCIP's a contratação de auditoria independente, em afronta ao disposto no art. 4º, VII, “c”, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 19 do Decreto (federal) n. 3.100/99 (item 2.4 do Relatório e Voto do Relator):6.4.3.1. ao Sr. ARNO GARBE - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.3.2. ao Sr. RENATO DE MELLO VIANNA - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.3.3. ao Sr. SAYDE JOSÉ MIGUEL - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.3.4. ao Sr. DALÍRIO JOSÉ BEBER - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).6.4.4. ao Sr. FAUSTO SCHMIDT FILHO, já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), haja vista a não manutenção de registros contábeis eficientes, ensejando divergências acerca da realidade da empresa e dos valores emprestados às OSCIP’s, em contrariedade aos princípios contábeis geralmente aceitos, conforme arts. 176, §4º, e 177 da Lei (federal) n. 6.404/76 (item 2.2 do Relatório e Voto do Relator).6.5. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação: 6.5.1. à Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BADESC -, na pessoa do atual Diretor-Presidente;6.5.2. à assessoria jurídica e ao controle interno daquela Agência, com remessa de cópia da Instrução Normativa n. TC-13/2012; 6.5.3. ao Banco Central do Brasil, nos termos solicitados pelo Órgão Ministerial.A Diretoria de Recursos e Reexames (DRR) deste Tribunal exarou o Parecer nº DRR-540/2015 (fls. 20-24), no qual se manifestou nos seguintes termos:Diante do exposto, a Diretoria de Recursos e Reexames emite o presente Parecer no sentido de que o Relator, Auditor Gerson dos Santos Sicca proponha ao Egrégio Tribunal Pleno decidir por: 3.1. Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto nos termos do art. 77 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, contra a Deliberação nº 1.192/2014, exarada na Sessão Ordinária de 17/12/2014, nos autos do Processo nº RPA – 08/00533780, e no mérito dar provimento para: 3.1.1. Modificar a Deliberação Recorrida que passa a ter a seguinte redação: 3.1.1.1. O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: Considerando o possível prejuízo ao erário decorrente da ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular do valor de R$ 57.825.076,00 que foi repassado pelo BADESC às OSCIP’s para que estas concedesse, empréstimos aos micro e pequenos empresários; Considerando a ressalva de que no curso do presente processo, caso comprovada a participação de outros gestores e servidores, bem como dos dirigentes das OSCIP’s, esses também poderão ser citados para apresentarem justificativas em relação à restrição passível de débito; Considerando que o valor do suposto débito, tendo em vista a divergência de informações entre os relatórios do BADESC e o seu próprio site, poderá ser corrigido no decorrer do processo;Considerando que foi procedida à audiência dos Responsáveis, conforme consta nas fs. 295 a 302 dos presentes autos; Considerando as justificativas e documentos apresentados; 6.1. Conhecer do relatório referente à auditoria realizada no BADESC – Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. -, com abrangência sobre a participação das OSCIP’s nas atividades e execução do Programa de Microcrédito. 6.2. Converter o presente processo em TOMADA DE CONTAS ESPECIAL, nos termos do art. 32 da Lei o 202/2000 c/c art. 34 do Regimento Interno desta Casa. 6.3. Definir a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, nos termos do inciso I do art. 15 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, dos Srs. ARNO GARBE, RENATO DE MELLO VIANNA, SAYDE JOSÉ

MIGUEL, DALÍRIO JOSÉ BEBER e FAUSTO SCHMIDT FILHO, qualificados nos autos, por irregularidade verificada nas presentes contas. 6.3.1. Determinar a CITAÇÃO, nos termos do art. 15, inciso II, da citada Lei Complementar, dos Responsáveis acima nominados, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b , do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, apresentarem alegações de defesa, em observância ao princípio do contraditório e da ampla defesa, acerca da ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular do valor de R$ 57.825.076,00 (cinquenta e sete milhões oitocentos e vinte e cinco mil reais e setenta e seis centavos), referente aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s para que estas oferecessem crédito a microempresários, em contrariedade aos arts. 70 da Constituição Federal, c/c o art. 58 da Constituição Estadual, e 4º, inciso VII, alínea "d", e 10, §2º, inciso V, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 12 do Decreto (federal) n. 3.100/99 (itens 2.2 e 2.5 do Voto do Relator); irregularidade essa ensejadora de imputação de débito e ainda, aplicação de multas com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, as multas a seguir especificadas: 6.3.1.1. Tendo em vista a ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular dos valores referentes aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s, para que estas oferecessem crédito a microempresários, e a não manutenção de registros contábeis eficientes, ensejando divergências acerca da realidade da empresa e dos valores emprestados às OSCIP’s, em contrariedade aos arts. 70 da Constituição Federal, c/c o art. 58 da Constituição Estadual, 10, §2º, inciso V, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 12 do Decreto (federal) n. 3.100/99, e aos princípios contábeis geralmente aceitos, nos termos do art. 176, §4º, c/c o art. 177 da Lei (federal) n. 6.404/76 (item 2.2 do Relatório e Voto do Relator): 6.3.1.2. Tendo em vista a ausência de embasamento legal para a criação e o apoio de ONG´s e/ou OSCIP's pelo BADESC com o objetivo de executar atividades inerentes à administração do Estado de Santa Catarina, bem como do termo de parceria que formalizasse o repasse de valores do BADESC às OSCIP's, em contrariedade aos arts. 107 da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, 3º, 9º e 10 da Lei (federal) n. 9.790/99, 154, §2º, "a" e "b", e 237 da Lei (federal) n. 6.6404/1976 e 37, caput, da Constituição Federal (item 2.3 do Relatório e Voto do Relator): 6.3.1.3. Em face da omissão em exigir das OSCIP's a contratação de auditoria independente, em afronta ao disposto no art. 4º, VII, “c”, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 19 do Decreto (federal) n. 3.100/99 (item 2.4 do Relatório e Voto do Relator): 6.4. Definir a responsabilidade individual ao Sr. FAUSTO SCHMIDT FILHO, já qualificado nos autos, haja vista a não manutenção de registros contábeis eficientes, ensejando divergências acerca da realidade da empresa e dos valores emprestados às OSCIP’s, em contrariedade aos princípios contábeis geralmente aceitos, conforme arts. 176, §4º, e 177 da Lei (federal) n. 6.404/76 (item 2.2 do Relatório e Voto do Relator). 6.5. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação: 6.5.1. à Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BADESC -, na pessoa do atual Diretor-Presidente; 6.5.2. à assessoria jurídica e ao controle interno daquela Agência, com remessa de cópia da Instrução Normativa n. TC-13/2012; 6.5.3. ao Banco Central do Brasil, nos termos solicitados pelo Órgão Ministerial3.2. Dar ciência da Decisão, ao Sr. Sayde José Miguel e à Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BADESC. (grifos do original)O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas (MPjTC), por sua vez divergiu do encaminhamento proposto pela DRR, e mediante o Parecer nº MPC/39.472/2015 (fls. 196-210), opinou no seguinte sentido:Ante o exposto, o Ministério Público de Contas, com amparo na competência conferida pelo art. 108, incisos I e II, da Lei Complementar no 202/2000, manifesta-se:1) pelo não conhecimento do recurso, por não atender aos requisitos da LC nº 202/2000 (art. 77) e por não se enquadrar nas hipóteses de

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Page 10: Tribunal de Contas SCconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2017-06-12.docx · Web view2017/06/12  · 6.1. Conhecer do relatório referente à auditoria realizada no BADESC – Agência

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superação da intempestividade recursal, previstas no Regimento Interno do TCE/SC (art. 135, §1º);2) pela ratificação dos termos da decisão combatida, mantendo-a na íntegra;3) pela remessa à Corregedoria de cópia do feito para apuração dos fatos narrados, nos termos do art. 92 da LC nº 202/2000, do art. 294 do Regimento Interno do Tribunal de Contas e do art. 6º da Resolução nº TC-30/2008;4) pela ciência da decisão ao recorrente. (grifos do original)É o relatório. Passo a decidir.Ao analisar os requisitos para a admissibilidade do recurso, verifica-se que o Acórdão guerreado foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina nº 1625, no dia 12 de janeiro de 2015.O art. 77, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000 estabelece o prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da publicação da decisão no Diário Oficial do Estado, para a interposição de recurso.Considerando o período de suspensão dos prazos processuais entre 20 de dezembro de 2014 e 19 de janeiro de 2015 por força da Resolução nº TC 0085/2013, o prazo expirou em 19 de fevereiro de 2015. A presente irresignação foi protocolada neste Tribunal somente em 15 de maio de 2015 (fl. 03), ficando caracterizada a intempestividade do presente recurso.A Diretoria de Recursos e Reexames (DRR), no entanto, sugeriu o conhecimento do Recurso, ponderando que (fl. 22-23):A Deliberação recorrida ao determinar a conversão do processo RPA em Tomada de Contas Especial e ao mesmo tempo aplicar multa aos responsáveis, deixou de atender ao rito processual previsto em Lei e com isso criou uma situação híbrida, uma vez que o Acórdão apresenta-se ao mesmo tempo como decisão definitiva e preliminar, ou seja: definitiva porque aplica multas sem estabelecer se os atos praticados pelo Recorrente são ou não irregulares (Art. 18 LC n° 202/00), e preliminar porque converteu o processo de Representação em Tomada de Contas Especial, determinando a citação dos responsáveis com relação ao débito.Da Deliberação que determina a conversão em Tomada de Contas Especial, pela sua natureza de decisão preliminar, (Art. 15, § 1º RI) não cabe nenhum dos recursos previstos no art. 76 da Lei Complementar nº 202/20003, uma vez que seu objeto não é julgar mas simplesmente converter. Entretanto, em virtude de o Recorrente ter sido condenado ao pagamento de multa, lhe é garantido o direito de defesa por meio de apresentação de recurso contra a Deliberação que o condenou.Neste ínterim, a DRR continuou seu raciocínio inferindo, preliminarmente, que ao se aplicar multa ao recorrente ainda na decisão que converteu o processo em Tomada de Contas Especial caracterizou-se supressão do rito processual. Como consequência, suscitou que ocorreu a redução de uma das fases do processo de conhecimento que integra o processo de Tomada de Contas Especial, qual seja, a sua citação em face da irregularidade quando da Decisão Recorrida, ocorrendo nulidade da decisão ante possível cerceamento de defesa e inobservância do devido processo legal.A DRR acrescentou que o procedimento em questão, além de não ser adequado às normas regulamentares desta Corte de Contas, acabou por trazer prejuízos ao andamento processual por suspender a continuidade da Tomada de Contas Especial na oportunidade destes recursos. Por outro lado, apontou que os fatos motivadores da aplicação de multa tratar-se-iam dos mesmos fatos a serem apurados para fins de débito.Sustentou ao final, com supedâneo no art. 21 e seu parágrafo único da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, que para a aplicação de multa é imprescindível o julgamento irregular das contas.O Ministério Público de Contas divergiu do encaminhamento proposto pela DRR, arguindo, em síntese, que houve a garantia do contraditório e da ampla defesa ao recorrente por meio desta instância recursal e da manifestação ainda antes da conversão em Tomada de Contas Especial. Afirma que os recorrentes não apontaram eventual prejuízo, mas tão somente se insurgiram no mérito da irregularidade que determinou a aplicação de multa, e concluiu que, sem demonstração de prejuízo, não haveria nulidade da decisão recorrida. Por fim, quanto ao desacordo do rito processual vigente nesta Corte de Contas, alegou que não haveria “vedação na Lei Orgânica e no Regimento Interno para a cominação de multa e conversão simultânea do feito em tomada de contas especial” (fl. 704).

Acolho as alegações do Ministério Público de Contas quanto à inexistência de nulidade em razão do suposto cerceamento de defesa do recorrente, em razão de diversos fatores. Primeiro, porque o responsável foi notificado acerca da conclusão da área técnica em face das irregularidades e da possibilidade de conversão dos autos em Tomada de Contas Especial (Informação nº DCE/INSP3/DIV08 074/2009, fls. 279-288 do processo nº TCE 08/00533780), antes da decisão recorrida (fls. 867-868 do processo nº TCE 08/00533780). Segundo, porque o responsável teve a oportunidade de recorrer da multa em face da irregularidade que já tinha tomado ciência e se manifestado no processo originário, trazendo novos argumentos e documentos na instância recursal a fim de dirimir a ilegalidade identificada. Terceiro, o responsável sequer aventou a preliminar suscitada pela Diretoria Técnica, o que denota não ter considerado estar sendo prejudicado pela decisão vergastada. Por fim, a jurisprudência pátria e a legislação processual civil é uníssona ao definir que não há nulidade sem a efetiva potencialidade e/ou comprovação de prejuízo à defesa, sendo que a continuidade e aproveitamento dos atos é homenagem ao princípio da instrumentalidade das formas.Quanto à alegada supressão de rito processual, em que pese a decisão de converter o processo em Tomada de Contas Especial e aplicar multa não tenha seguido um curso ortodoxo se tomada em consideração a jurisprudência desta Corte de Contas, há de se destacar a falta de prejuízo ao responsável e recorrente em razão deste encaminhamento referendado pelo Plenário desta Corte de Contas. Neste contexto, a presente decisão pode, inclusive, pode beneficiar os responsáveis, isso porque, caso na fase de Tomada de Contas Especial não venha a ser identificado dano ao erário, as contas poderão ser julgadas regulares, afastando, com isso, a possibilidade de inclusão do nome dos responsáveis na lista prevista no art. 1º, inciso I, alínea “g”, da Lei Complementar (federal) nº 64/1990. Por outro lado, os dispositivos aludidos pela DRR não necessariamente vedam a possibilidade de o Plenário decidir por converter processo em Tomada de Contas Especial e aplicar de multa, o que, salvo melhor juízo, reforço, entendo não ser a decisão mais adequada. Outro ponto é se a irregularidade que determinou a aplicação de multa estaria intrinsecamente ligada ao débito. A multa em discussão foi aplicada em face da ausência de manutenção de registros contábeis do controle de repasses efetuados por meio de Programa de Microcrédito do BADESC, sendo que possível débito decorreria da falta de prestação de contas e, consequentemente, liquidação irregular das despesas no valor de R$ 57.825.076,00 (cinquenta e sete milhões oitocentos e vinte e cinco mil reais e setenta e seis centavos), referente aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s para que estas oferecessem crédito a microempresários. São, portanto, questões distintas.Diante do exposto, entendo ser inviável a modificação da deliberação recorrida para se afastar, de plano, as multas aplicadas, razão pela qual entendo ser necessária a apreciação do mérito da irregularidade em que ocorreu a aplicação de multa.Quanto a entendimento exposto pelo Exmo. Procurador do Ministério Público de Contas, Sr. Diogo Roberto Ringenberg, da possível prática de ato que configure advocacia administrativa por parte do corpo técnico, incumbe dar conhecimento à Corregedoria-Geral, para que aprecie a questão no âmbito da sua competência. Desta feita, passo a apreciar o apontamento que deu causa à aplicação de penalidade.Desta feita, registre-se que não se encontram presentes quaisquer das excepcionalidades contidas no art. 135, § 1º, do Regimento Interno desta Corte de Contas (Resolução nº TC-06/2001).Ante o exposto, DECIDO por:1 – Não conhecer do presente Recurso de Reconsideração, nos termos do art. 6º da Resolução nº TC-05/2005, tendo em vista a sua intempestividade.2 – Dar conhecimento do presente processo à Corregedoria Geral desta Corte de Contas, para que tome as providências cabíveis dentro de sua competência em face do apontado pelo Ministério Público de Contas no Parecer nº MPC/39.510/2016.3 – Dar ciência da Decisão, do relatório e da proposta de voto que o fundamentam, bem como do Parecer nº DRR 540/2015 e do Parecer nº MPC/39.510/2016 do Ministério Público de Contas, ao Sr. Sayde José Miguel, ex-Diretor-Presidente da Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (BADESC).

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4 – Determinar o arquivamento dos presentes autos.Gabinete, em 16 de maio de 2017.GERSON DOS SANTOS SICCARelator

Processo nº REC-15/00150115 (apenso do TCE-08/00533780)Unidade Gestora: Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. (BADESC)Recorrente: Renato de Mello ViannaEspécie: Reconsideração – art. 77 da LC 202/2000Assunto: Recurso de Reconsideração da decisão exarada no processo TCE-08/00533780.Despacho GAGSS Nº 009/2017Cuida-se de expediente recepcionado nesta Corte de Contas como Recurso de Reconsideração (fls. 03-23), nos termos do inciso I do art. 76 c/c o art. 77 da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000 (Lei Orgânica deste Tribunal) e do inciso I do art. 135 c/c o art. 136 da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno deste Tribunal).O aludido Recurso foi interposto pelo Sr. Renato de Mello Vianna, em face do Acórdão nº 1.192/2014 (fls. 867-868 do apenso TCE 08/00533780) proferido nos autos nº RPA 08/00533780, que converteu os autos em Tomada de Contas Especial e teve o seguinte teor:O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide:Considerando o possível prejuízo ao erário decorrente da ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular do valor de R$ 57.825.076,00 que foi repassado pelo BADESC às OSCIP’s para que estas concedesse, empréstimos aos micro e pequenos empresários;Considerando a ressalva de que no curso do presente processo, caso comprovada a participação de outros gestores e servidores, bem como dos dirigentes das OSCIP’s, esses também poderão ser citados para apresentarem justificativas em relação à restrição passível de débito;Considerando que o valor do suposto débito, tendo em vista a divergência de informações entre os relatórios do BADESC e o seu próprio site, poderá ser corrigido no decorrer do processo;Considerando que foi procedida à audiência dos Responsáveis, conforme consta nas fs. 295 a 302 dos presentes autos;Considerando as justificativas e documentos apresentados;6.1. Conhecer do relatório referente à auditoria realizada no BADESC – Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. -, com abrangência sobre a participação das OSCIP’s nas atividades e execução do Programa de Microcrédito.6.2. Converter o presente processo em TOMADA DE CONTAS ESPECIAL, nos termos do art. 32 da Lei o 202/2000 c/c art. 34 do Regimento Interno desta Casa.6.3. Definir a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, nos termos do inciso I do art. 15 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, dos Srs. ARNO GARBE, RENATO DE MELLO VIANNA, SAYDE JOSÉ MIGUEL, DALÍRIO JOSÉ BEBER e FAUSTO SCHMIDT FILHO, qualificados nos autos, por irregularidade verificada nas presentes contas.6.3.1. Determinar a CITAÇÃO, nos termos do art. 15, inciso II, da citada Lei Complementar, dos Responsáveis acima nominados, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b , do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, apresentarem alegações de defesa, em observância ao princípio do contraditório e da ampla defesa, acerca da ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular do valor de R$ 57.825.076,00 (cinquenta e sete milhões oitocentos e vinte e cinco mil reais e setenta e seis centavos), referente aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s para que estas oferecessem crédito a microempresários, em contrariedade aos arts. 70 da Constituição Federal, c/c o art. 58 da Constituição Estadual, e 4º, inciso VII, alínea "d", e 10, §2º, inciso V, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 12 do Decreto (federal) n. 3.100/99 (itens 2.2 e 2.5 do Voto do Relator); irregularidade essa ensejadora de imputação de débito.6.4. Aplicar aos Responsáveis adiante discriminados, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, as multas a seguir

especificadas, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovarem ao Tribunal o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos artigos 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000:6.4.1. Tendo em vista a ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular dos valores referentes aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s, para que estas oferecessem crédito a microempresários, e a não manutenção de registros contábeis eficientes, ensejando divergências acerca da realidade da empresa e dos valores emprestados às OSCIP’s, em contrariedade aos arts. 70 da Constituição Federal, c/c o art. 58 da Constituição Estadual, 10, §2º, inciso V, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 12 do Decreto (federal) n. 3.100/99, e aos princípios contábeis geralmente aceitos, nos termos do art. 176, §4º, c/c o art. 177 da Lei (federal) n. 6.404/76 (item 2.2 do Relatório e Voto do Relator):6.4.1.1. ao Sr. ARNO GARBE - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.1.2. ao Sr. RENATO DE MELLO VIANNA - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.1.3. ao Sr. SAYDE JOSÉ MIGUEL - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.1.4. ao Sr. DALÍRIO JOSÉ BEBER - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).6.4.2. Tendo em vista a ausência de embasamento legal para a criação e o apoio de ONG´s e/ou OSCIP's pelo BADESC com o objetivo de executar atividades inerentes à administração do Estado de Santa Catarina, bem como do termo de parceria que formalizasse o repasse de valores do BADESC às OSCIP's, em contrariedade aos arts. 107 da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, 3º, 9º e 10 da Lei (federal) n. 9.790/99, 154, §2º, "a" e "b", e 237 da Lei (federal) n. 6.6404/1976 e 37, caput, da Constituição Federal (item 2.3 do Relatório e Voto do Relator):6.4.2.1. ao Sr. ARNO GARBE - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.2.2. ao Sr. RENATO DE MELLO VIANNA - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.2.3. ao Sr. SAYDE JOSÉ MIGUEL - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.2.4. ao Sr. DALÍRIO JOSÉ BEBER - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).6.4.3. Em face da omissão em exigir das OSCIP's a contratação de auditoria independente, em afronta ao disposto no art. 4º, VII, “c”, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 19 do Decreto (federal) n. 3.100/99 (item 2.4 do Relatório e Voto do Relator):6.4.3.1. ao Sr. ARNO GARBE - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.3.2. ao Sr. RENATO DE MELLO VIANNA - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.3.3. ao Sr. SAYDE JOSÉ MIGUEL - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.3.4. ao Sr. DALÍRIO JOSÉ BEBER - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).6.4.4. ao Sr. FAUSTO SCHMIDT FILHO, já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), haja vista a não manutenção de registros contábeis eficientes, ensejando divergências acerca da realidade da empresa e dos valores emprestados às OSCIP’s, em contrariedade aos princípios contábeis geralmente aceitos, conforme arts. 176, §4º, e 177 da Lei (federal) n. 6.404/76 (item 2.2 do Relatório e Voto do Relator).6.5. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação: 6.5.1. à Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BADESC -, na pessoa do atual Diretor-Presidente;6.5.2. à assessoria jurídica e ao controle interno daquela Agência, com remessa de cópia da Instrução Normativa n. TC-13/2012; 6.5.3. ao Banco Central do Brasil, nos termos solicitados pelo Órgão Ministerial.A Diretoria de Recursos e Reexames (DRR) deste Tribunal exarou o Parecer nº DRR-543/2015 (fls. 34-38), no qual se manifestou nos seguintes termos:

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Page 12: Tribunal de Contas SCconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2017-06-12.docx · Web view2017/06/12  · 6.1. Conhecer do relatório referente à auditoria realizada no BADESC – Agência

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2198- Segunda-Feira, 12 de junho de 2017

Diante do exposto, a Diretoria de Recursos e Reexames emite o presente Parecer no sentido de que o Relator, Auditor Gerson dos Santos Sicca proponha ao Egrégio Tribunal Pleno decidir por: 3.1. Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto nos termos do art. 77 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, contra a Deliberação nº 1.192/2014, exarada na Sessão Ordinária de 17/12/2014, nos autos do Processo nº RPA – 08/00533780, e no mérito dar provimento para: 3.1.1. Modificar a Deliberação Recorrida que passa a ter a seguinte redação: 3.1.1.1. O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: Considerando o possível prejuízo ao erário decorrente da ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular do valor de R$ 57.825.076,00 que foi repassado pelo BADESC às OSCIP’s para que estas concedesse, empréstimos aos micro e pequenos empresários; Considerando a ressalva de que no curso do presente processo, caso comprovada a participação de outros gestores e servidores, bem como dos dirigentes das OSCIP’s, esses também poderão ser citados para apresentarem justificativas em relação à restrição passível de débito; Considerando que o valor do suposto débito, tendo em vista a divergência de informações entre os relatórios do BADESC e o seu próprio site, poderá ser corrigido no decorrer do processo;Considerando que foi procedida à audiência dos Responsáveis, conforme consta nas fs. 295 a 302 dos presentes autos; Considerando as justificativas e documentos apresentados; 6.1. Conhecer do relatório referente à auditoria realizada no BADESC – Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. -, com abrangência sobre a participação das OSCIP’s nas atividades e execução do Programa de Microcrédito. 6.2. Converter o presente processo em TOMADA DE CONTAS ESPECIAL, nos termos do art. 32 da Lei o 202/2000 c/c art. 34 do Regimento Interno desta Casa. 6.3. Definir a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, nos termos do inciso I do art. 15 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, dos Srs. ARNO GARBE, RENATO DE MELLO VIANNA, SAYDE JOSÉ MIGUEL, DALÍRIO JOSÉ BEBER e FAUSTO SCHMIDT FILHO, qualificados nos autos, por irregularidade verificada nas presentes contas. 6.3.1. Determinar a CITAÇÃO, nos termos do art. 15, inciso II, da citada Lei Complementar, dos Responsáveis acima nominados, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b , do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, apresentarem alegações de defesa, em observância ao princípio do contraditório e da ampla defesa, acerca da ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular do valor de R$ 57.825.076,00 (cinquenta e sete milhões oitocentos e vinte e cinco mil reais e setenta e seis centavos), referente aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s para que estas oferecessem crédito a microempresários, em contrariedade aos arts. 70 da Constituição Federal, c/c o art. 58 da Constituição Estadual, e 4º, inciso VII, alínea "d", e 10, §2º, inciso V, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 12 do Decreto (federal) n. 3.100/99 (itens 2.2 e 2.5 do Voto do Relator); irregularidade essa ensejadora de imputação de débito e ainda, aplicação de multas com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, as multas a seguir especificadas: 6.3.1.1. Tendo em vista a ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular dos valores referentes aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s, para que estas oferecessem crédito a microempresários, e a não manutenção de registros contábeis eficientes, ensejando divergências acerca da realidade da empresa e dos valores emprestados às OSCIP’s, em contrariedade aos arts. 70 da Constituição Federal, c/c o art. 58 da Constituição Estadual, 10, §2º, inciso V, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 12 do Decreto (federal) n. 3.100/99, e aos princípios contábeis geralmente aceitos, nos termos do art. 176, §4º, c/c o art. 177 da Lei (federal) n. 6.404/76 (item 2.2 do Relatório e Voto do Relator): 6.3.1.2. Tendo em vista a ausência de embasamento legal para a criação e o apoio de ONG´s e/ou OSCIP's pelo BADESC com o objetivo de executar atividades inerentes à administração do Estado

de Santa Catarina, bem como do termo de parceria que formalizasse o repasse de valores do BADESC às OSCIP's, em contrariedade aos arts. 107 da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, 3º, 9º e 10 da Lei (federal) n. 9.790/99, 154, §2º, "a" e "b", e 237 da Lei (federal) n. 6.6404/1976 e 37, caput, da Constituição Federal (item 2.3 do Relatório e Voto do Relator): 6.3.1.3. Em face da omissão em exigir das OSCIP's a contratação de auditoria independente, em afronta ao disposto no art. 4º, VII, “c”, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 19 do Decreto (federal) n. 3.100/99 (item 2.4 do Relatório e Voto do Relator): 6.4. Definir a responsabilidade individual ao Sr. FAUSTO SCHMIDT FILHO, já qualificado nos autos, haja vista a não manutenção de registros contábeis eficientes, ensejando divergências acerca da realidade da empresa e dos valores emprestados às OSCIP’s, em contrariedade aos princípios contábeis geralmente aceitos, conforme arts. 176, §4º, e 177 da Lei (federal) n. 6.404/76 (item 2.2 do Relatório e Voto do Relator). 6.5. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação: 6.5.1. à Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BADESC -, na pessoa do atual Diretor-Presidente; 6.5.2. à assessoria jurídica e ao controle interno daquela Agência, com remessa de cópia da Instrução Normativa n. TC-13/2012; 6.5.3. ao Banco Central do Brasil, nos termos solicitados pelo Órgão Ministerial3.2. Dar ciência da Decisão, ao Sr. Renato de Mello Vianna e à Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BADESC. (grifos do original)O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas (MPjTC), por sua vez divergiu do encaminhamento proposto pela DRR, e mediante o Parecer nº MPC/39.511/2016 (fls. 40-51), opinou no seguinte sentido:Ante o exposto, o Ministério Público de Contas, com amparo na competência conferida pelo art. 108, incisos I e II, da Lei Complementar no 202/2000, manifesta-se:1) pelo não conhecimento do recurso, por não atender aos requisitos da LC nº 202/2000 (art. 77) e por não se enquadrar nas hipóteses de superação da intempestividade recursal, previstas no Regimento Interno do TCE/SC (art. 135, §1º);2) pela ratificação dos termos da decisão combatida, mantendo-a na íntegra;3) pela remessa à Corregedoria de cópia do feito para apuração dos fatos narrados, nos termos do art. 92 da LC nº 202/2000, do art. 294 do Regimento Interno do Tribunal de Contas e do art. 6º da Resolução nº TC-30/2008;4) pela ciência da decisão ao recorrente. (grifos do original)

É o relatório. Passo a decidir.Ao analisar os requisitos para a admissibilidade do recurso, verifica-se que o Acórdão guerreado foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina nº 1625, no dia 12 de janeiro de 2015.O art. 77, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000 estabelece o prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da publicação da decisão no Diário Oficial do Estado, para a interposição de recurso.Considerando o período de suspensão dos prazos processuais entre 20 de dezembro de 2014 e 19 de janeiro de 2015 por força da Resolução nº TC 0085/2013, o prazo expirou em 19 de fevereiro de 2015. A presente irresignação foi protocolada neste Tribunal somente em 25 de março de 2015 (fl. 03), ficando caracterizada a intempestividade do presente recurso.A Diretoria de Recursos e Reexames (DRR), no entanto, sugeriu o conhecimento do Recurso, ponderando que (fl. 36):A Deliberação recorrida ao determinar a conversão do processo RPA em Tomada de Contas Especial e ao mesmo tempo aplicar multa aos responsáveis, deixou de atender ao rito processual previsto em Lei e com isso criou uma situação híbrida, uma vez que o Acórdão apresenta-se ao mesmo tempo como decisão definitiva e preliminar, ou seja: definitiva porque aplica multas sem estabelecer se os atos praticados pelo Recorrente são ou não irregulares (Art. 18 LC n° 202/00), e preliminar porque converteu o processo de Representação em Tomada de Contas Especial, determinando a citação dos responsáveis com relação ao débito.Da Deliberação que determina a conversão em Tomada de Contas Especial, pela sua natureza de decisão preliminar, (Art. 15, § 1º RI) não cabe nenhum dos recursos previstos no art. 76 da Lei

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Page 13: Tribunal de Contas SCconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2017-06-12.docx · Web view2017/06/12  · 6.1. Conhecer do relatório referente à auditoria realizada no BADESC – Agência

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2198- Segunda-Feira, 12 de junho de 2017

Complementar nº 202/20003, uma vez que seu objeto não é julgar mas simplesmente converter. Entretanto, em virtude de o Recorrente ter sido condenado ao pagamento de multa, lhe é garantido o direito de defesa por meio de apresentação de recurso contra a Deliberação que o condenou.Neste ínterim, a DRR continuou seu raciocínio inferindo, preliminarmente, que ao se aplicar multa ao recorrente ainda na decisão que converteu o processo em Tomada de Contas Especial caracterizou-se supressão do rito processual. Como consequência, suscitou que ocorreu a redução de uma das fases do processo de conhecimento que integra o processo de Tomada de Contas Especial, qual seja, a sua citação em face da irregularidade quando da Decisão Recorrida, ocorrendo nulidade da decisão ante possível cerceamento de defesa e inobservância do devido processo legal.A DRR acrescentou que o procedimento em questão, além de não ser adequado às normas regulamentares desta Corte de Contas, acabou por trazer prejuízos ao andamento processual por suspender a continuidade da Tomada de Contas Especial na oportunidade destes recursos. Por outro lado, apontou que os fatos motivadores da aplicação de multa tratar-se-iam dos mesmos fatos a serem apurados para fins de débito.Sustentou ao final, com supedâneo no art. 21 e seu parágrafo único da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, que para a aplicação de multa é imprescindível o julgamento irregular das contas.O Ministério Público de Contas divergiu do encaminhamento proposto pela DRR, arguindo, em síntese, que houve a garantia do contraditório e da ampla defesa ao recorrente por meio desta instância recursal e da manifestação ainda antes da conversão em Tomada de Contas Especial. Afirma que os recorrentes não apontaram eventual prejuízo, mas tão somente se insurgiram no mérito da irregularidade que determinou a aplicação de multa, e concluiu que, sem demonstração de prejuízo, não haveria nulidade da decisão recorrida. Por fim, quanto ao desacordo do rito processual vigente nesta Corte de Contas, alegou que não haveria “vedação na Lei Orgânica e no Regimento Interno para a cominação de multa e conversão simultânea do feito em tomada de contas especial”.Acolho as alegações do Ministério Público de Contas quanto à inexistência de nulidade em razão do suposto cerceamento de defesa do recorrente, em razão de diversos fatores. Primeiro, porque o responsável foi notificado acerca da conclusão da área técnica em face das irregularidades e da possibilidade de conversão dos autos em Tomada de Contas Especial (Informação nº DCE/INSP3/DIV08 074/2009, fls. 279-288 do processo nº TCE 08/00533780), antes da decisão recorrida (fls. 867-868 do processo nº TCE 08/00533780). Segundo, porque o responsável teve a oportunidade de recorrer da multa em face da irregularidade que já tinha tomado ciência e se manifestado no processo originário, trazendo novos argumentos e documentos na instância recursal a fim de dirimir a ilegalidade identificada. Terceiro, o responsável sequer aventou a preliminar suscitada pela Diretoria Técnica, o que denota não ter considerado estar sendo prejudicado pela decisão vergastada. Por fim, a jurisprudência pátria e a legislação processual civil é uníssona ao definir que não há nulidade sem a efetiva potencialidade e/ou comprovação de prejuízo à defesa, sendo que a continuidade e aproveitamento dos atos é homenagem ao princípio da instrumentalidade das formas.Quanto à alegada supressão de rito processual, em que pese a decisão de converter o processo em Tomada de Contas Especial e aplicar multa não tenha seguido um curso ortodoxo se tomada em consideração a jurisprudência desta Corte de Contas, há de se destacar a falta de prejuízo ao responsável e recorrente em razão deste encaminhamento referendado pelo Plenário desta Corte de Contas. Neste contexto, a presente decisão pode, inclusive, pode beneficiar os responsáveis, isso porque, caso na fase de Tomada de Contas Especial não venha a ser identificado dano ao erário, as contas poderão ser julgadas regulares, afastando, com isso, a possibilidade de inclusão do nome dos responsáveis na lista prevista no art. 1º, inciso I, alínea “g”, da Lei Complementar (federal) nº 64/1990. Por outro lado, os dispositivos aludidos pela DRR não necessariamente vedam a possibilidade de o Plenário decidir por converter processo em Tomada de Contas Especial e aplicar de multa, o que, salvo melhor juízo, reforço, entendo não ser a decisão mais adequada. Outro ponto é se a irregularidade que determinou a aplicação de multa estaria intrinsecamente ligada ao débito. A multa em discussão

foi aplicada em face da ausência de manutenção de registros contábeis do controle de repasses efetuados por meio de Programa de Microcrédito do BADESC, sendo que possível débito decorreria da falta de prestação de contas e, consequentemente, liquidação irregular das despesas no valor de R$ 57.825.076,00 (cinquenta e sete milhões oitocentos e vinte e cinco mil reais e setenta e seis centavos), referente aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s para que estas oferecessem crédito a microempresários. São, portanto, questões distintas.Diante do exposto, entendo ser inviável a modificação da deliberação recorrida para se afastar, de plano, as multas aplicadas, razão pela qual entendo ser necessária a apreciação do mérito da irregularidade em que ocorreu a aplicação de multa.Quanto a entendimento exposto pelo Exmo. Procurador do Ministério Público de Contas, Sr. Diogo Roberto Ringenberg, da possível prática de ato que configure advocacia administrativa por parte do corpo técnico, incumbe dar conhecimento à Corregedoria-Geral, para que aprecie a questão no âmbito da sua competência. Desta feita, passo a apreciar o apontamento que deu causa à aplicação de penalidade.Desta feita, registre-se que não se encontram presentes quaisquer das excepcionalidades contidas no art. 135, § 1º, do Regimento Interno desta Corte de Contas (Resolução nº TC-06/2001).Ante o exposto, DECIDO por:1 – Não conhecer do presente Recurso de Reconsideração, nos termos do art. 6º da Resolução nº TC-05/2005, tendo em vista a sua intempestividade.2 – Dar conhecimento do presente processo à Corregedoria Geral desta Corte de Contas, para que tome as providências cabíveis dentro de sua competência em face do apontado pelo Ministério Público de Contas no Parecer nº MPC/39.511/2016.3 – Dar ciência da Decisão, do relatório e da proposta de voto que o fundamentam, bem como do Parecer nº DRR 543/2015 e do Parecer nº MPC/39.511/2016 do Ministério Público de Contas, ao Sr. Renato de Mello Vianna, ex-Diretor-Presidente da Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (BADESC).4 – Determinar o arquivamento dos presentes autos.Gabinete, em 16 de maio de 2017.GERSON DOS SANTOS SICCARelator

Processo nº REC-15/00158523 (apenso do TCE-08/00533780)Unidade Gestora: Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. (BADESC)Recorrente: Arno GarbeProcurador : Gley Fernando SagazEspécie: Reconsideração – art. 77 da LC 202/2000Assunto: Recurso de Reconsideração da decisão exarada no processo TCE-08/00533780.Despacho GAGSS Nº 008/2017Cuida-se de expediente recepcionado nesta Corte de Contas como Recurso de Reconsideração (fls. 03-23), nos termos do inciso I do art. 76 c/c o art. 77 da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000 (Lei Orgânica deste Tribunal) e do inciso I do art. 135 c/c o art. 136 da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno deste Tribunal).O aludido Recurso foi interposto pelo Sr. Arno Garbe, por meio do seu procurador, Dr. Gley Fernando Sagaz (OAB/SC 3147), em face do Acórdão nº 1.192/2014 (fls. 867-868 do apenso TCE 08/00533780) proferido nos autos nº RPA 08/00533780, que converteu os autos em Tomada de Contas Especial e teve o seguinte teor:O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide:Considerando o possível prejuízo ao erário decorrente da ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular do valor de R$ 57.825.076,00 que foi repassado pelo BADESC às OSCIP’s para que estas concedesse, empréstimos aos micro e pequenos empresários;Considerando a ressalva de que no curso do presente processo, caso comprovada a participação de outros gestores e servidores, bem como dos dirigentes das OSCIP’s, esses também poderão ser

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Page 14: Tribunal de Contas SCconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2017-06-12.docx · Web view2017/06/12  · 6.1. Conhecer do relatório referente à auditoria realizada no BADESC – Agência

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2198- Segunda-Feira, 12 de junho de 2017

citados para apresentarem justificativas em relação à restrição passível de débito;Considerando que o valor do suposto débito, tendo em vista a divergência de informações entre os relatórios do BADESC e o seu próprio site, poderá ser corrigido no decorrer do processo;Considerando que foi procedida à audiência dos Responsáveis, conforme consta nas fs. 295 a 302 dos presentes autos;Considerando as justificativas e documentos apresentados;6.1. Conhecer do relatório referente à auditoria realizada no BADESC – Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. -, com abrangência sobre a participação das OSCIP’s nas atividades e execução do Programa de Microcrédito.6.2. Converter o presente processo em TOMADA DE CONTAS ESPECIAL, nos termos do art. 32 da Lei o 202/2000 c/c art. 34 do Regimento Interno desta Casa.6.3. Definir a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, nos termos do inciso I do art. 15 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, dos Srs. ARNO GARBE, RENATO DE MELLO VIANNA, SAYDE JOSÉ MIGUEL, DALÍRIO JOSÉ BEBER e FAUSTO SCHMIDT FILHO, qualificados nos autos, por irregularidade verificada nas presentes contas.6.3.1. Determinar a CITAÇÃO, nos termos do art. 15, inciso II, da citada Lei Complementar, dos Responsáveis acima nominados, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b , do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, apresentarem alegações de defesa, em observância ao princípio do contraditório e da ampla defesa, acerca da ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular do valor de R$ 57.825.076,00 (cinquenta e sete milhões oitocentos e vinte e cinco mil reais e setenta e seis centavos), referente aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s para que estas oferecessem crédito a microempresários, em contrariedade aos arts. 70 da Constituição Federal, c/c o art. 58 da Constituição Estadual, e 4º, inciso VII, alínea "d", e 10, §2º, inciso V, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 12 do Decreto (federal) n. 3.100/99 (itens 2.2 e 2.5 do Voto do Relator); irregularidade essa ensejadora de imputação de débito.6.4. Aplicar aos Responsáveis adiante discriminados, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, as multas a seguir especificadas, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovarem ao Tribunal o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos artigos 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000:6.4.1. Tendo em vista a ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular dos valores referentes aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s, para que estas oferecessem crédito a microempresários, e a não manutenção de registros contábeis eficientes, ensejando divergências acerca da realidade da empresa e dos valores emprestados às OSCIP’s, em contrariedade aos arts. 70 da Constituição Federal, c/c o art. 58 da Constituição Estadual, 10, §2º, inciso V, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 12 do Decreto (federal) n. 3.100/99, e aos princípios contábeis geralmente aceitos, nos termos do art. 176, §4º, c/c o art. 177 da Lei (federal) n. 6.404/76 (item 2.2 do Relatório e Voto do Relator):6.4.1.1. ao Sr. ARNO GARBE - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.1.2. ao Sr. RENATO DE MELLO VIANNA - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.1.3. ao Sr. SAYDE JOSÉ MIGUEL - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.1.4. ao Sr. DALÍRIO JOSÉ BEBER - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).6.4.2. Tendo em vista a ausência de embasamento legal para a criação e o apoio de ONG´s e/ou OSCIP's pelo BADESC com o objetivo de executar atividades inerentes à administração do Estado de Santa Catarina, bem como do termo de parceria que formalizasse o repasse de valores do BADESC às OSCIP's, em contrariedade aos arts. 107 da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, 3º, 9º e 10 da Lei (federal) n. 9.790/99, 154, §2º, "a" e "b", e 237 da Lei (federal) n. 6.6404/1976 e 37, caput, da Constituição Federal (item 2.3 do Relatório e Voto do Relator):

6.4.2.1. ao Sr. ARNO GARBE - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.2.2. ao Sr. RENATO DE MELLO VIANNA - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.2.3. ao Sr. SAYDE JOSÉ MIGUEL - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.2.4. ao Sr. DALÍRIO JOSÉ BEBER - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).6.4.3. Em face da omissão em exigir das OSCIP's a contratação de auditoria independente, em afronta ao disposto no art. 4º, VII, “c”, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 19 do Decreto (federal) n. 3.100/99 (item 2.4 do Relatório e Voto do Relator):6.4.3.1. ao Sr. ARNO GARBE - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.3.2. ao Sr. RENATO DE MELLO VIANNA - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.3.3. ao Sr. SAYDE JOSÉ MIGUEL - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais);6.4.3.4. ao Sr. DALÍRIO JOSÉ BEBER - já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).6.4.4. ao Sr. FAUSTO SCHMIDT FILHO, já qualificado nos autos, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), haja vista a não manutenção de registros contábeis eficientes, ensejando divergências acerca da realidade da empresa e dos valores emprestados às OSCIP’s, em contrariedade aos princípios contábeis geralmente aceitos, conforme arts. 176, §4º, e 177 da Lei (federal) n. 6.404/76 (item 2.2 do Relatório e Voto do Relator).6.5. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação: 6.5.1. à Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BADESC -, na pessoa do atual Diretor-Presidente;6.5.2. à assessoria jurídica e ao controle interno daquela Agência, com remessa de cópia da Instrução Normativa n. TC-13/2012; 6.5.3. ao Banco Central do Brasil, nos termos solicitados pelo Órgão Ministerial.A Diretoria de Recursos e Reexames (DRR) deste Tribunal exarou o Parecer nº DRR-540/2015 (fls. 24-28), no qual se manifestou nos seguintes termos:Diante do exposto, a Diretoria de Recursos e Reexames emite o presente Parecer no sentido de que o Relator, Auditor Gerson dos Santos Sicca proponha ao Egrégio Tribunal Pleno decidir por: 3.1. Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto nos termos do art. 77 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, contra a Deliberação nº 1.192/2014, exarada na Sessão Ordinária de 17/12/2014, nos autos do Processo nº RPA – 08/00533780, e no mérito dar provimento para: 3.1.1. Modificar a Deliberação Recorrida que passa a ter a seguinte redação:

3.1.1.1. O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: Considerando o possível prejuízo ao erário decorrente da ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular do valor de R$ 57.825.076,00 que foi repassado pelo BADESC às OSCIP’s para que estas concedesse, empréstimos aos micro e pequenos empresários; Considerando a ressalva de que no curso do presente processo, caso comprovada a participação de outros gestores e servidores, bem como dos dirigentes das OSCIP’s, esses também poderão ser citados para apresentarem justificativas em relação à restrição passível de débito; Considerando que o valor do suposto débito, tendo em vista a divergência de informações entre os relatórios do BADESC e o seu próprio site, poderá ser corrigido no decorrer do processo;Considerando que foi procedida à audiência dos Responsáveis, conforme consta nas fs. 295 a 302 dos presentes autos; Considerando as justificativas e documentos apresentados; 6.1. Conhecer do relatório referente à auditoria realizada no BADESC – Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. -, com abrangência sobre a participação das OSCIP’s nas atividades e execução do Programa de Microcrédito. 6.2. Converter o presente processo em TOMADA DE CONTAS ESPECIAL, nos termos do art. 32 da Lei o 202/2000 c/c art. 34 do Regimento Interno desta Casa.

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6.3. Definir a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, nos termos do inciso I do art. 15 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, dos Srs. ARNO GARBE, RENATO DE MELLO VIANNA, SAYDE JOSÉ MIGUEL, DALÍRIO JOSÉ BEBER e FAUSTO SCHMIDT FILHO, qualificados nos autos, por irregularidade verificada nas presentes contas. 6.3.1. Determinar a CITAÇÃO, nos termos do art. 15, inciso II, da citada Lei Complementar, dos Responsáveis acima nominados, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b , do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, apresentarem alegações de defesa, em observância ao princípio do contraditório e da ampla defesa, acerca da ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular do valor de R$ 57.825.076,00 (cinquenta e sete milhões oitocentos e vinte e cinco mil reais e setenta e seis centavos), referente aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s para que estas oferecessem crédito a microempresários, em contrariedade aos arts. 70 da Constituição Federal, c/c o art. 58 da Constituição Estadual, e 4º, inciso VII, alínea "d", e 10, §2º, inciso V, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 12 do Decreto (federal) n. 3.100/99 (itens 2.2 e 2.5 do Voto do Relator); irregularidade essa ensejadora de imputação de débito e ainda, aplicação de multas com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, as multas a seguir especificadas: 6.3.1.1. Tendo em vista a ausência de prestação de contas e consequente liquidação irregular dos valores referentes aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s, para que estas oferecessem crédito a microempresários, e a não manutenção de registros contábeis eficientes, ensejando divergências acerca da realidade da empresa e dos valores emprestados às OSCIP’s, em contrariedade aos arts. 70 da Constituição Federal, c/c o art. 58 da Constituição Estadual, 10, §2º, inciso V, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 12 do Decreto (federal) n. 3.100/99, e aos princípios contábeis geralmente aceitos, nos termos do art. 176, §4º, c/c o art. 177 da Lei (federal) n. 6.404/76 (item 2.2 do Relatório e Voto do Relator): 6.3.1.2. Tendo em vista a ausência de embasamento legal para a criação e o apoio de ONG´s e/ou OSCIP's pelo BADESC com o objetivo de executar atividades inerentes à administração do Estado de Santa Catarina, bem como do termo de parceria que formalizasse o repasse de valores do BADESC às OSCIP's, em contrariedade aos arts. 107 da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, 3º, 9º e 10 da Lei (federal) n. 9.790/99, 154, §2º, "a" e "b", e 237 da Lei (federal) n. 6.6404/1976 e 37, caput, da Constituição Federal (item 2.3 do Relatório e Voto do Relator): 6.3.1.3. Em face da omissão em exigir das OSCIP's a contratação de auditoria independente, em afronta ao disposto no art. 4º, VII, “c”, da Lei (federal) n. 9.790/99 c/c o art. 19 do Decreto (federal) n. 3.100/99 (item 2.4 do Relatório e Voto do Relator): 6.4. Definir a responsabilidade individual ao Sr. FAUSTO SCHMIDT FILHO, já qualificado nos autos, haja vista a não manutenção de registros contábeis eficientes, ensejando divergências acerca da realidade da empresa e dos valores emprestados às OSCIP’s, em contrariedade aos princípios contábeis geralmente aceitos, conforme arts. 176, §4º, e 177 da Lei (federal) n. 6.404/76 (item 2.2 do Relatório e Voto do Relator). 6.5. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação: 6.5.1. à Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BADESC -, na pessoa do atual Diretor-Presidente; 6.5.2. à assessoria jurídica e ao controle interno daquela Agência, com remessa de cópia da Instrução Normativa n. TC-13/2012; 6.5.3. ao Banco Central do Brasil, nos termos solicitados pelo Órgão Ministerial3.2. Dar ciência da Decisão, ao Sr. Arno Garbe e à Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - BADESC. (grifos do original)O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas (MPjTC), por sua vez divergiu do encaminhamento proposto pela DRR, e mediante o Parecer nº MPC/39.509/2016 (fls. 30-41), opinou no seguinte sentido:Ante o exposto, o Ministério Público de Contas, com amparo na competência conferida pelo art. 108, incisos I e II, da Lei Complementar no 202/2000, manifesta-se:

1) pelo não conhecimento do recurso, por não atender aos requisitos da LC nº 202/2000 (art. 77) e por não se enquadrar nas hipóteses de superação da intempestividade recursal, previstas no Regimento Interno do TCE/SC (art. 135, §1º);2) pela ratificação dos termos da decisão combatida, mantendo-a na íntegra;3) pela remessa à Corregedoria de cópia do feito para apuração dos fatos narrados, nos termos do art. 92 da LC nº 202/2000, do art. 294 do Regimento Interno do Tribunal de Contas e do art. 6º da Resolução nº TC-30/2008;4) pela ciência da decisão ao recorrente. (grifos do original)É o relatório. Passo a decidir.Ao analisar os requisitos para a admissibilidade do recurso, verifica-se que o Acórdão guerreado foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina nº 1625, no dia 12 de janeiro de 2015.O art. 77, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000 estabelece o prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da publicação da decisão no Diário Oficial do Estado, para a interposição de recurso.Considerando o período de suspensão dos prazos processuais entre 20 de dezembro de 2014 e 19 de janeiro de 2015 por força da Resolução nº TC 0085/2013, o prazo expirou em 19 de fevereiro de 2015. A presente irresignação foi protocolada neste Tribunal somente em 27 de março de 2015 (fl. 03), ficando caracterizada a intempestividade do presente recurso.A Diretoria de Recursos e Reexames (DRR), no entanto, sugeriu o conhecimento do Recurso, ponderando que (fl. 26):A Deliberação recorrida ao determinar a conversão do processo RPA em Tomada de Contas Especial e ao mesmo tempo aplicar multa aos responsáveis, deixou de atender ao rito processual previsto em Lei e com isso criou uma situação híbrida, uma vez que o Acórdão apresenta-se ao mesmo tempo como decisão definitiva e preliminar, ou seja: definitiva porque aplica multas sem estabelecer se os atos praticados pelo Recorrente são ou não irregulares (Art. 18 LC n° 202/00), e preliminar porque converteu o processo de Representação em Tomada de Contas Especial, determinando a citação dos responsáveis com relação ao débito.Da Deliberação que determina a conversão em Tomada de Contas Especial, pela sua natureza de decisão preliminar, (Art. 15, § 1º RI) não cabe nenhum dos recursos previstos no art. 76 da Lei Complementar nº 202/20003, uma vez que seu objeto não é julgar mas simplesmente converter. Entretanto, em virtude de o Recorrente ter sido condenado ao pagamento de multa, lhe é garantido o direito de defesa por meio de apresentação de recurso contra a Deliberação que o condenou.Neste ínterim, a DRR continuou seu raciocínio inferindo, preliminarmente, que ao se aplicar multa ao recorrente ainda na decisão que converteu o processo em Tomada de Contas Especial caracterizou-se supressão do rito processual. Como consequência, suscitou que ocorreu a redução de uma das fases do processo de conhecimento que integra o processo de Tomada de Contas Especial, qual seja, a sua citação em face da irregularidade quando da Decisão Recorrida, ocorrendo nulidade da decisão ante possível cerceamento de defesa e inobservância do devido processo legal.A DRR acrescentou que o procedimento em questão, além de não ser adequado às normas regulamentares desta Corte de Contas, acabou por trazer prejuízos ao andamento processual por suspender a continuidade da Tomada de Contas Especial na oportunidade destes recursos. Por outro lado, apontou que os fatos motivadores da aplicação de multa tratar-se-iam dos mesmos fatos a serem apurados para fins de débito.Sustentou ao final, com supedâneo no art. 21 e seu parágrafo único da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, que para a aplicação de multa é imprescindível o julgamento irregular das contas.O Ministério Público de Contas divergiu do encaminhamento proposto pela DRR, arguindo, em síntese, que houve a garantia do contraditório e da ampla defesa ao recorrente por meio desta instância recursal e da manifestação ainda antes da conversão em Tomada de Contas Especial. Afirma que os recorrentes não apontaram eventual prejuízo, mas tão somente se insurgiram no mérito da irregularidade que determinou a aplicação de multa, e concluiu que, sem demonstração de prejuízo, não haveria nulidade da decisão recorrida. Por fim, quanto ao desacordo do rito processual vigente nesta Corte de Contas, alegou que não haveria “vedação na Lei Orgânica e no Regimento Interno para a cominação de multa e conversão simultânea do feito em tomada de contas especial”.

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Acolho as alegações do Ministério Público de Contas quanto à inexistência de nulidade em razão do suposto cerceamento de defesa do recorrente, em razão de diversos fatores. Primeiro, porque o responsável foi notificado acerca da conclusão da área técnica em face das irregularidades e da possibilidade de conversão dos autos em Tomada de Contas Especial (Informação nº DCE/INSP3/DIV08 074/2009, fls. 279-288 do processo nº TCE 08/00533780), antes da decisão recorrida (fls. 867-868 do processo nº TCE 08/00533780). Segundo, porque o responsável teve a oportunidade de recorrer da multa em face da irregularidade que já tinha tomado ciência e se manifestado no processo originário, trazendo novos argumentos e documentos na instância recursal a fim de dirimir a ilegalidade identificada. Terceiro, o responsável sequer aventou a preliminar suscitada pela Diretoria Técnica, o que denota não ter considerado estar sendo prejudicado pela decisão vergastada. Por fim, a jurisprudência pátria e a legislação processual civil é uníssona ao definir que não há nulidade sem a efetiva potencialidade e/ou comprovação de prejuízo à defesa, sendo que a continuidade e aproveitamento dos atos é homenagem ao princípio da instrumentalidade das formas.Quanto à alegada supressão de rito processual, em que pese a decisão de converter o processo em Tomada de Contas Especial e aplicar multa não tenha seguido um curso ortodoxo se tomada em consideração a jurisprudência desta Corte de Contas, há de se destacar a falta de prejuízo ao responsável e recorrente em razão deste encaminhamento referendado pelo Plenário desta Corte de Contas. Neste contexto, a presente decisão pode, inclusive, pode beneficiar os responsáveis, isso porque, caso na fase de Tomada de Contas Especial não venha a ser identificado dano ao erário, as contas poderão ser julgadas regulares, afastando, com isso, a possibilidade de inclusão do nome dos responsáveis na lista prevista no art. 1º, inciso I, alínea “g”, da Lei Complementar (federal) nº 64/1990. Por outro lado, os dispositivos aludidos pela DRR não necessariamente vedam a possibilidade de o Plenário decidir por converter processo em Tomada de Contas Especial e aplicar de multa, o que, salvo melhor juízo, reforço, entendo não ser a decisão mais adequada. Outro ponto é se a irregularidade que determinou a aplicação de multa estaria intrinsecamente ligada ao débito. A multa em discussão foi aplicada em face da ausência de manutenção de registros contábeis do controle de repasses efetuados por meio de Programa de Microcrédito do BADESC, sendo que possível débito decorreria da falta de prestação de contas e, consequentemente, liquidação irregular das despesas no valor de R$ 57.825.076,00 (cinquenta e sete milhões oitocentos e vinte e cinco mil reais e setenta e seis centavos), referente aos empréstimos feitos pelo BADESC às OSCIP’s para que estas oferecessem crédito a microempresários. São, portanto, questões distintas.Diante do exposto, entendo ser inviável a modificação da deliberação recorrida para se afastar, de plano, as multas aplicadas, razão pela qual entendo ser necessária a apreciação do mérito da irregularidade em que ocorreu a aplicação de multa.Quanto a entendimento exposto pelo Exmo. Procurador do Ministério Público de Contas, Sr. Diogo Roberto Ringenberg, da possível prática de ato que configure advocacia administrativa por parte do corpo técnico, incumbe dar conhecimento à Corregedoria-Geral, para que aprecie a questão no âmbito da sua competência. Desta feita, passo a apreciar o apontamento que deu causa à aplicação de penalidade.Desta feita, registre-se que não se encontram presentes quaisquer das excepcionalidades contidas no art. 135, § 1º, do Regimento Interno desta Corte de Contas (Resolução nº TC-06/2001).Ante o exposto, DECIDO por:1 – Não conhecer do presente Recurso de Reconsideração, nos termos do art. 6º da Resolução nº TC-05/2005, tendo em vista a sua intempestividade.2 – Dar conhecimento do presente processo à Corregedoria Geral desta Corte de Contas, para que tome as providências cabíveis dentro de sua competência em face do apontado pelo Ministério Público de Contas no Parecer nº MPC/39.509/2016.3 – Dar ciência da Decisão, do relatório e da proposta de voto que o fundamentam, bem como do Parecer nº DRR 541/2015 e do Parecer nº MPC/39.509/2016 do Ministério Público de Contas, ao Sr. Arno Garbe, ex-Diretor-Presidente da Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (BADESC).

4 – Determinar o arquivamento dos presentes autos.Gabinete, em 16 de maio de 2017.GERSON DOS SANTOS SICCARelator

Poder Judiciário

Processo n.: @APE 15/00281562 Assunto: Ato de Aposentadoria de Rachel Viana de Souza Balthazar Responsável: Marcus Pacheco LupianoUnidade Gestora: Tribunal de Justiça do Estado de Santa CatarinaUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/HJN 229/2017O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Rachel Viana de Souza Balthazar, servidora do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, ocupante do cargo de Técnico Judiciário Auxiliar, nível ANM/9/J, matrícula nº 1633, CPF nº 475.771.509-91, consubstanciado no Ato nº 377/2015, de 04/03/2015, considerado legal conforme análise realizada.1.2. Dar ciência da Decisão ao Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina.Data: 09/05/2017HERNEUS DE NADALRelator

Administração Pública MunicipalBalneário Camboriú

Processo: REP-16/00131783Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Balneário CamboriúResponsáveis: Edson Renato Dias e outrosInteressado: Osaidacon – Consultoria Contábil e Empresarial – representada pelo sócio Canísio Vanderlei Osaida.Assunto: Supostas irregularidades no edital de Tomada de Preços nº 030/2016, para prestação de serviços de Assessoria e Consultoria ContábilDecisão Singular: GAC/HJN – 005/2017Trata-se de Representação protocolada sob o nº 005426, em 31 de março de 2016, por Osaidacon - Consultoria Contábil e Empresarial, neste ato representada por seu sócio-diretor Canísio Vanderlei Osaida, com fulcro nos artigos 113, §1º da Lei nº 8.666/93, art. 66 da Lei Complementar nº 202/2000 e Instrução Normativa n. TC-0021/2015. O representante insurge-se contra possíveis irregularidades praticadas na Tomada de Preços nº 030/2016, cujo objeto se refere à contratação de serviços técnicos especializados de assessoria e consultoria contábil aplicada ao setor público, treinamento, capacitação, acompanhamento e orientação nas áreas financeira, orçamentária, contábil, patrimonial e administrativa aos servidores e responsáveis pela administração pública da entidade. A Diretoria de Licitações e Contratações - DLC, através do Relatório de Instrução Preliminar n° 164/2016 sugeriu: a) o não conhecimento da representação, ante a ausência dos requisitos de admissibilidade; ou, b) o conhecimento da representação para, no mérito, julgá-la improcedente. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, através do parecer n° MPTC/41114/2016, manifestou-se: a) pelo conhecimento da

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representação, após a realização de audiência para adequação da representação nos autos, nos termos do art. 24, §1º, II da Instrução Normativa nº TC 021/2015; b) pela realização de audiência do Prefeito e subscritores do edital para manifestação sobre as irregularidades apontadas nos itens 2.1 e 2.2 (fl. 45). Considerando a possibilidade de regularização da representação, determinei à DLC que diligenciasse junto ao representante para que juntasse aos autos documentos de identidade com foto, nos termos do art. 24, §1º, II da Instrução Normativa n. TC-021/2015. Expedido o ofício ao representante legal (fl. 48), aportou aos autos o documento solicitado (fls. 51-52).Nesse contexto, tem-se que a representante está devidamente qualificada, a matéria é de competência do Tribunal de Contas, refere-se a responsável sujeito a sua jurisdição, está redigida em linguagem clara e objetiva, encontra-se acompanhada dos indícios de irregularidade.Desse modo, a representação deve ser conhecida. No que tange ao mérito, a representante impugnou o item 9.1.3.1.2 do edital, que estabeleceu critério para pontuação das propostas de acordo com a experiência do licitante, apontando que a exigência estaria restringindo a competitividade do certame. Transcrevo o item 9.1.3.1.2 da Tomada de Preços nº 30/20169.1.3.1.2. Serão atribuídos 1,4 (um vírgula quatro) pontos para cada atestado de capacidade técnica, fornecidos por pessoa jurídica de direito público, pertinente ao objeto desta licitação, considerando os seguintes serviços: 9.1.3.1.2.1. Serviços de Assessoria e/ou Consultoria Contábil para Prefeituras; 9.1.3.1.2.2. Serviços de Assessoria e/ou Consultoria Contábil para Fundo ou Fundação Municipal na área de Assistência Social; 9.1.3.1.2.3. Serviços de Assessoria e/ou Consultoria Contábil para Fundo ou Fundação Municipal na área de Saúde; 9.1.3.1.2.4. Serviços de Assessoria e/ou Consultoria Contábil para Fundo ou Fundação Municipal na área da Criança e do Adolescente; 9.1.3.1.2.5. Serviços de Assessoria e/ou Consultoria Contábil para Fundo ou Fundação Municipal na área de Meio Ambiente; 9.1.3.1.2.6. Serviços de Assessoria e/ou Consultoria Contábil para Fundo ou Fundação Municipal na área de Esportes; 9.1.3.1.2.7. Serviços de Assessoria e/ou Consultoria Contábil para Fundo ou Fundação Municipal na área de Defesa dos Direitos do Consumidor (PROCON); 9.1.3.1.2.8. Serviços de Assessoria e/ou Consultoria Contábil para Fundo ou Fundação Municipal na área de Habitação; 9.1.3.1.2.9. Serviços de Assessoria e/ou Consultoria Contábil para Fundo ou Fundação Municipal na área de Trânsito; 9.1.3.1.2.10. Serviços de Assessoria e/ou Consultoria Contábil para Fundo ou Fundação Municipal na área de Bombeiro; 9.1.3.1.2.11. Serviços de Assessoria e/ou Consultoria Contábil para Fundo ou Fundação Municipal na área de Turismo; 9.1.3.1.2.12. Serviços de Assessoria e/ou Consultoria Contábil para Fundo ou Fundação ou Autarquia Municipal na área de Previdência do Servidor Público;9.1.3.1.2.13. Serviços de Assessoria e/ou Consultoria Contábil para Fundo ou Fundação ou Autarquia Municipal nas áreas de Água e Saneamento; 9.1.3.1.2.14. Serviços de Assessoria e/ou Consultoria Contábil para Fundo ou Fundação ou Autarquia Municipal na área de Assistência a Saúde do Servidor Público; 9.1.3.1.2.15. Serviços de Assessoria e/ou Consultoria Contábil para Fundo ou Fundação Municipal na área de Cultura. Obs. Serão pontuados no máximo 3 (três) atestados por área específica. Obs.1. No somatório será considerado 1,4 (um vírgula quatro) pontos, independentemente do número de exercícios em que o serviço foi executado para o mesmo órgão, portanto se a licitante executou consultoria na área contábil para determinada prefeitura no período de 2011, 2012, 2013, 2014, 2015 será considerado apenas como um único atestado, 1,4 (um vírgula quatro) pontos.Segundo a área técnica, o subitem acima transcrito não estabelece pontuação progressiva pelo número de atestados de capacidade técnica, avaliando, o qualitativo da experiência anterior do licitante ao estabelecer pontuação de acordo com a área de prestação dos serviços de assessoria e/ou consultoria. Por sua vez, o Ministério Público de Contas possui entendimento diverso e de forma objetiva e sucinta descreveu a suposta irregularidade:

Esse critério confere vantagem ao licitante detentor de vários atestados em detrimento daquele que possui apenas um atestado, mas também está apto a executar o objeto.No presente caso, a Administração estipulou que seriam pontuados no máximo três atestados por cada área de atuação (item 9.1.3.1.2, à fl. 18), caracterizando claramente a atribuição de pontuação cumulada, restringindo a competitividade do certame e violando o princípio da isonomia (fls. 42-43 – grifos no original). De fato, a atribuição de pontuação progressiva a um número crescente de atestados comprobatórios de experiência contendo idêntico teor, poderá violar o Princípio da Isonomia e se afigurar irrelevante para selecionar o licitante mais apto na licitação em tela.Entendo que, pelo critério de pontuação adotado, a empresa que obtiver maior pontuação não será, necessariamente, a mais capaz para executar o objeto a ser contratado. Tal critério pode impedir, por exemplo, que certa empresa que já tenha executado contratos com quantitativos e complexidade superiores as demais licitantes, porém com menor número de atestados, não concorra em condições de competitividade no referido certame.Desse modo, em consonância com o parecer do Ministério Público de Contas, é imprescindível oportunizar o contraditório para que o(s) responsável(is) se manifeste(m) sobre a possível irregularidade objeto de análise nesta representação. Quanto a segunda possível restrição apontada pelo MPC (item 2.2 do parecer – fl. 45), saliento que a análise deve se restringir ao objeto da Representação, nos termos do art. 65, §2º da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, porquanto a escolha do tipo de licitação (técnica e preço) não foi questionada pela representante. Ante o exposto, DECIDO:1. Conhecer da Representação formulada nos termos do art. 113, §1º, da Lei n° 8.666/93, por Osaidacon – Consultoria Contábil e Empresarial, representado por seu diretor Canísio Vanderlei Osaida, denunciando irregularidades supostamente cometidas na Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú na Tomada de Preços nº 030/2016;2. Determinar à DLC que proceda a audiência do Prefeito e dos subscritores do edital para se manifestarem quanto às seguintes irregularidades: 2.1. Inclusão de critério irrelevante e restritivo para aferir a experiência técnica e selecionar a licitante (item 9.1.3.1.2 do Edital), em afronta aos arts. 3º, § 1º, I, e 30, § 5º da Lei nº 8.666/93, assim como ao art. 37, XXI da Constituição Federal. (item 2.1 do Parecer MPC/4114/2016).3. Dar ciência desta Decisão aos responsáveis nominados no item 2 e ao representante nominado no item 1, desta Decisão;4. Determinar à Secretaria Geral (SEG), deste Tribunal, nos termos do art. 36 da Resolução nº TC-09/2002, com a redação dada pelo art. 7º, da Resolução nº TC-05/2005, que dê ciência da presente Decisão aos Senhores Conselheiros e Auditores deste Tribunal de Contas.Publique-se.Florianópolis, em 02 de junho de 2017.HERNEUS DE NADALConselheiro-Relator

Florianópolis

Processo n.: @APE 15/00647729 Assunto: Ato de Aposentadoria de Dorotea Maria Silveira Interessado: Prefeitura Municipal de FlorianópolisResponsável: Imbrantina MachadoUnidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREFUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/CMG 193/2017O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Dorotea Maria Silveira, servidora da Prefeitura Municipal de

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2198- Segunda-Feira, 12 de junho de 2017

Florianópolis, ocupante do cargo de Auxiliar de Serviços, Classe Auxiliar, Nível I, Referência A, matrícula nº 111538, CPF nº 611.480.249-72, consubstanciado no Ato nº 0264/2015, de 22/09/2015, considerado legal conforme análise realizada.2. Dar ciência da Decisão, ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF.Data: 09/05/2017CLEBER MUNIZ GAVIRelator

Processo n.: @APE 16/00017905 Assunto: Ato de Aposentadoria de Isolete Elísia Rodrigues de Campos Interessado: Prefeitura Municipal de FlorianópolisResponsável: Imbrantina MachadoUnidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREFUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/CMG 194/2017O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Isolete Elisia Rodrigues de Campos, servidor da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Cozinheira Escolar, Classe Auxiliar, Nível I, Referência A, matrícula nº 126381, CPF nº 514.227.359-15, consubstanciado no Ato nº 0299/2015, de 23/10/2015, considerado legal conforme análise realizada.2. Dar ciência da Decisão, ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF.Data: 09/05/2017CLEBER MUNIZ GAVIRelator

Processo n.: @APE 16/00051674 Assunto: Ato de Aposentadoria de Liliana Rotolo Soares Interessado: Prefeitura Municipal de FlorianópolisResponsável: Imbrantina MachadoUnidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREFUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/CMG 197/2017O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º, incisos I a III da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Liliana Rotolo Soares, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Professor IV, classe I, referência 10, matrícula nº 068713, CPF nº 701.703.479-15, consubstanciado no Ato nº 0324/2015, de 17/11/2015, considerado legal conforme análise realizada.2. Dar ciência da Decisão, ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF.Data: 09/05/2017CLEBER MUNIZ GAVIRelator

Lages

Processo n.: @APE 15/00659301 Assunto: Ato de Aposentadoria de Nádia Aparecida Passos Interessado: Prefeitura Municipal de LagesResponsável: Antonio Arcanjo DuarteUnidade Gestora: Instituto de Previdência do Município de Lages - LAGESPREVIUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/CMG 195/2017O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Nadia Aparecida Passos, servidora da Prefeitura Municipal de Lages, ocupante do cargo de Professor, nível 3, referência X, matrícula nº 4761/01, CPF nº 041.939.678-08, consubstanciado no Ato nº 15134, de 29/09/2015, considerado legal conforme análise realizada.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Município de Lages - LAGESPREVI.Data: 09/05/2017CLEBER MUNIZ GAVIRelator

Rio das Antas

Processo n.: @APE 15/00420350 Assunto: Ato de Aposentadoria de Elisa Aparecida Faganello Interessado: Lilian Dulce Abrange ConstantinoResponsável: Alcir José BodaneseUnidade Gestora: Fundo de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais de Rio das AntasUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/CMG 191/2017O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.Ordenar o registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos integrais, concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Elisa Aparecida Faganello, servidora da Prefeitura Municipal de Rio das Antas, ocupante do cargo de Gari, matrícula nº 722, CPF nº 649.614.439-72, consubstanciado no Ato nº 235/2014, de 15/09/2014 - retificado pelo Ato n. 138/2015 de 06/07/2015, considerado legal conforme análise realizada.2. Dar ciência da Decisão ao Fundo de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais de Rio das Antas.Data: 09/05/2017CLEBER MUNIZ GAVIRelator

Rio do Sul

Processo n.: @APE 16/00273146 Assunto: Ato de Aposentadoria de Jair Volney Carlos Teixeira Interessado: Prefeitura Municipal de Rio do SulResponsável: Garibaldi Antônio Ayroso

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2198- Segunda-Feira, 12 de junho de 2017

Unidade Gestora: Fundo de Aposentadoria e Pensões de Rio do SulUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/CMG 189/2017O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º, incisos I a III da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Jair Volney Carlos Teixeira, servidor da Prefeitura Municipal de Rio do Sul, ocupante do cargo de Médico, nível H-1, matrícula nº 8925701, CPF nº 341.726.299-20, consubstanciado no Ato nº 5265, de 19/04/2016, com efeitos a partir de 01/05/2016, considerado legal conforme análise realizada.2. Dar ciência da Decisão ao Fundo de Aposentadoria e Pensões de Rio do Sul.Data: 09/05/2017CLEBER MUNIZ GAVIRelator

Rio Negrinho

Processo n.: @PPA 15/00424509 Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Maria Lourdes Silvia Buschle Zipperer Interessado: Prefeitura Municipal de Rio NegrinhoResponsável: Zélia Korlaspke SlabiskiUnidade Gestora: Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Rio Negrinho - IPRERIOUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/CMG 192/2017O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Ordenar o registro do ato de retificação de pensão, concedida com fundamento no art. 6º-A da Emenda Constitucional nº 41/2003, inserido pela Emenda Constitucional nº 70/2012, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Maria Lourdes Silvia Buschele Zipperer, CPF nº 421.379.009-33, beneficiária de Gildo Zipperer, servidor inativo da Prefeitura Municipal de Rio Negrinho, no cargo de Farmacêutico, matrícula nº 107-2, CPF nº 004.829.439-04, consubstanciado no Ato nº 18619, de 31/07/2013, com vigência a partir de 30/03/2012, considerado legal conforme análise realizada.2. Recomendar ao Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Rio Negrinho - IPRERIO, na forma do art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º, da Resolução nº TC 35/2008, de 17/12/2008, para que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada no Ato de Pensão, fazendo constar o correto nome da pensionista (Maria Lourdes Silvia Buschele Zipperer).3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Rio Negrinho - IPRERIO.Data: 09/05/2017CLEBER MUNIZ GAVIRelator

Timbó

Processo n.: @APE 16/00173001 Assunto: Ato de Aposentadoria de Mabel Demonti Mengarda Interessado: Prefeitura Municipal de TimbóResponsável: Carmelinde Brandt

Unidade Gestora: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Timbó - TIMBÓPREVUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/CMG 196/2017O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV, da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º, da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Mabel Demonti Mengarda, servidora da Prefeitura Municipal de Timbó, ocupante do cargo de Professora, nível D-31, matrícula nº 19453-00, CPF nº 531.323.519-20, consubstanciado no Ato nº 132, de 02/03/2016, considerado legal conforme análise realizada.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Timbó - TIMBÓPREV.Data: 09/05/2017CLEBER MUNIZ GAVIRelator

Processo n.: @APE 16/00198772 Assunto: Ato de Aposentadoria de Imelde Scipietz Interessado: Prefeitura Municipal de TimbóResponsável: Osmair de CastilhoUnidade Gestora: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Timbó - TIMBÓPREVUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: COE/CMG 190/2017O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária por idade com proventos proporcionais (regra permanente), concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso III, alínea “b” da Constituição Federal de 1988, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea ‘b’, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Imelde Scipietz, servidora da Prefeitura Municipal de Timbó, ocupante do cargo de Auxiliar Operacional I, referência salarial SG-24, matrícula nº 20346-00, CPF nº 899.262.269-49, consubstanciado no Ato nº 128, de 18/02/2016, considerado legal conforme análise realizada.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Timbó - TIMBÓPREV.Data: 09/05/2017CLEBER MUNIZ GAVIRelator

Videira

Processo n.: @PPA 16/00217076 Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Vitalina Nunes Interessado: Prefeitura Municipal de VideiraResponsável: Wilmar CarelliUnidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Videira - INPREVIDUnidade Técnica: DAPDecisão Singular n.: GAC/LRH 212/2017O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE1.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no inciso I §7º do art. 40, da Constituição Federal, observada a redação da Emenda Constitucional nº 41/03 e nos artigos 34 a 41 da Lei Complementar municipal nº 023/2002,

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2198- Segunda-Feira, 12 de junho de 2017

submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Vitalina Nunes, em decorrência do óbito do servidor Jose de Lourdes Nunes do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Videira - INPREVID, no cargo de -CARGO DO SERVIDOR DA PENSÃO NÃO ENCONTRADO-, matricula nº 239, CPF nº 527.898.459-72, consubstanciado no Ato nº 12873/16, de 05/04/2016, considerado legal por este órgão instrutivo.1.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Videira - INPREVID.Data: 08/05/2017LUIZ ROBERTO HERBSTRelator

Atas das Sessões

Ata da Sessão Ordinária nº 29/2017, de 10/05/2017, do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina

Data: Dez de maio de dois mil e dezessete. Hora: Quatorze horas.Local: Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. Presidência: Adircélio de Moraes Ferreira Junior (art. 91, I, da LC n. 202/200) e Luiz Eduardo CheremPresenças: O Tribunal Pleno estava com a seguinte composição na abertura: Conselheiros Luiz Eduardo Cherem (Presidente – a partir das 14h:40min), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal e Julio Garcia e representando o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, Aderson Flores (Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC). Estavam presentes os Auditores Gerson dos Santos Sicca (a partir das 14h:40min) e Cleber Muniz Gavi. Ausente a Auditora Sabrina Nunes Iocken, por estar participando, no TCE-MA, de Reunião da ATRICON/Comissão da Marco de Medição do Desempenho – MMD.

I - Abertura da Sessão: O Senhor Presidente, considerando a existência de quórum nos termos Regimentais, declarou aberta a Sessão.

II - Discussão e votação de processos constantes da pauta: Na ordem estabelecida foram discutidos e julgados os processos constantes na pauta, conforme segue:

Processo: PCA 08/00066634; Unidade Gestora: Câmara Municipal de Guaramirim; Interessado: Evaldo João Junckes, Adibaldo Pereira Germann, João Denis Vickm Jorge Luiz Feldmann, Lírio Devegili, Luiz Antônio Chiodini, Maria Lucia da Silva Richard, Osni Bylaardt, Dirceu Luis Bernardi, Carlos Henrique Bernardi, Luciano Bernardi, Carina Bernardi; Assunto: Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício de 2007; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: PCR 13/00640763; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE; Interessado: José Roberto Martins, Cesar Souza Junior, Luciano Correa, Instituto Avaí Clube; Assunto: Prestação de Contas de Transferência de Recursos para entes e entidades públicos, referente à NE n. 007, de 12/03/2012, no valor de R$ 1.500.000,00, repassados ao Instituto Avaí Futebol Clube; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REC 14/00613806; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Turismo - FUNTURISMO; Interessado: Guilberto Chaplin Savedra; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-11/00452548 - Tomada de Contas Especial referente à prestação de contas de recursos antecipados,

através da NSubempenho n. 86 (30/03/2007 - R$ 11.000,00), à Associação de Moradores de Rancho dos Bugres, de Urussanga; Relator: Julio Garcia; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando no Acórdão n. 230/2017.Processo com pedido de sustentação oral, compareceu para procedê-la a procuradora, Dra. Cláudia Bressan.

Compareceram à sessão o Senhor Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, assumindo a presidência e o Auditor Gerson dos Santos Sicca.

Processo: TCE - 09/00447389 - Unidade Gestora: Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN; Interessado: Jorginho dos Santos Mello, Walmor Paulo de Luca, Antônio Varela do Nascimento, Carlos Hoegen, Cezar Paulo de Luca, Julcinir Gualberto Soares, Laudelino de Bastos e Silva, Milton Sander, Osmar Silverio Ribeiro, Sady Beck JuniorFabio Jerenias de Souza, Valmir Humberto Piacentini, Adelina Dal Pont, Oderi Gomes, Rafaela Andre Knop, Celso Jose Pereira, Osny Souza Filho, Adelor Francisco Vieira, Marco Antonio Koerich de Azambuja, Jucelio Paladini, Anísio Anatólio Soares, Sandro Giassi Serafim, José Ari Vequi, Jorge Welter, Nery Antônio Nader, Pedro Bittencourt Neto, Pedro Paulo Chiminello, Nelson Gomews Mattos, Ademar Frederico Duwe, Caroline PaulaVerona e Freitas, Celio Goulart, Roberto Luiz dos Santos, Vilson João Renzetti, Carlos Alberto Coutinho, Edison do Nascimento; Assunto: Tomada de Contas Especial - Conversão do Proc. n. PDA-09/00447389 - Pedido de Auditoria da ALESC acerca da distribuição de lucros realizada nos exercícios de 2008 e 2009 pela CASAN; Relator: Luiz Roberto Herbst; Deliberação: O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.Processo com pedido de sustentação oral, compareceram para procedê-la, os interessados Laudelino de Bastos e Silva, Sady Back Junior, Marco Antônio Koerich de Azambuja e Rafael Andre Knopp.

Processo: REC 15/00588889; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE; Interessado: Gilmar Knaesel; Assunto: Rec. de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-12/00074600 - Tomada de Contas Especial referente à prestação de contas de recursos repassados, através da NSubempenho n. 200, de 13/06/2007 (R$ 70.000,00), ao Clube Blumenau de Caça e Tiro Esportivo; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REC 15/00588706; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE; Interessado: Clube Blumenau de Caca e Tiro Esportivo; Assunto: Recursos de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-12/00074600 - Tomada de Contas Especial referente à prestação de contas de recursos repassados, através da NSubempenho n. 200,de 13/06/2007 (R$ 70.000,00), ao Clube Blumenau de Caça e Tiro Esportivo; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: @PCP 13/00697285; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Laguna; Interessado: Everaldo dos Santos; Assunto: Pedido de Reapreciação do Parecer Prévio - Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2012; Relator: Julio Garcia; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando na Decisão n. 333/2017.

Processo: PNO 17/80038329; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Luiz Eduardo Cherem; Assunto: Processo Normativo - Projeto de Resolução que dispõe sobre procedimentos a serem observados nos períodos de encerramento e transição de mandatos estadual e municipais; Relator: Herneus De Nadal; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando na Resolução n. 132/2017.

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2198- Segunda-Feira, 12 de junho de 2017

Retiram-se da sessão os Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes e Adircélio de Moraes Ferreira Junior.

Processo: REC 16/00562920; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Caçador; Interessado: Saulo Sperotto; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. RLA-11/00358010 - Auditoria sobre licitações e contratos envolvendo a prestação de serviços, aquisições de materiais e execução de obras, com abrangência aos exercícios de 2010 e 2011; Relator: Herneus De Nadal; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando no Acórdão n. 231/2017.

Retornou à sessão o Conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Junior. Retirou-se o Conselheiro Herneus De Nadal. Neste momento, o Senhor Presidente convocou Auditor Cleber Muniz Gavi, para compor o plenário em substituição ao Conselheiro Herneus De Nadal.

Processo: RLA 11/00386570; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Florianópolis; Interessado: Dário Elias Berger, Camila de Souza Régis, Carlos Alberto Riederer, José Rodrigues da Rocha, Átila Rocha dos Santos, Ivan da Silva Couto Junior, Constâncio Alberto Salles Maciel, Francisco Pereira da Silva, Geovanni Antônio Reis, Renato Newton Ramlow, Carlos Osvaldo de Farias, Carlos Eduardo Medeiros, Julio Pereira Machado, Rubens Carlos Pereira Filho; Assunto: Auditoria Especial para verificar a regularidade da autuação de infrações e aplicação da penalidade de multa na fiscalização do trânsito, bem como o julgamento dos processos de recursos e a aplicação da receita arrecadada; Relator: Luiz Roberto Herbst; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando no Acórdão n. 232/2017.

Processo: REP 12/00566154; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde; Interessado: Vicente Pacheco Oliveira, Dalmo Claro de Oliveira; Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades na omissão quanto ao estado caótico do sistema estadual de saúde; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 16/00076235; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Guaramirim; Interessado: Nilson Bylaardt; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-11/00651400 - Irregularidades envolvendo o funcionamento do sistema de controle interno, da liquidação das despesas relativas a credores, bem como da regularidade de repasses a entidades sem fins lucrativos; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 16/00203016; Unidade Gestora: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL; Interessado: Cleverson Siewert; Assunto: Recurso de Reconsideração contra Decisão Monocrática exarada no Processo n. PCR-1400086245 - Prestação de Contas de Recursos Antecipados, através da NE n. 0096, de 26/03/2009, no valor de R$ 50.000,00, à Associação Catarinense de Dança de Salão; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 16/00267170; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Mafra; Interessado: André Luís Pauluk, Karin Von Linsingen Zimmermann, Luciane Magnabosco da Silva, Maria Isabel Woitowicz de Almeida Cattoni; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-09/00271833 - Tomada de Contas Especial referente a irregularidades envolvendo a percepção de honorários de sucumbência por procuradores municipais; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REP 16/00282803; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania; Interessado: Ariani Folharini Bortolatto, Ada Lili Faraco de Luca; Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades no edital de Pregão Presencial n. 058/SJC/SC/2016

(Objeto: Serviço de manipulação e distribuição de alimentação, com fornecimento de gêneros alimentícios e demais insumos para o Presídio Regional de Criciúma); Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: RLI 16/00300305; Unidade Gestora: Companhia de Urbanização e Desenvolvimento de Tubarão - COUDETU; Interessado: José Fontoura Dutra Junior; Assunto: Inspeção de Regularidade referente a Registros Contábeis e Execução Orçamentária - Ausência de remessa de informações junto ao Sistema e-Sfinge - Exercício de 2015; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 16/00330042; Unidade Gestora: Câmara Municipal de Tubarão; Interessado: Câmara Municipal de Tubarão; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. RLA-14/00634803 - Auditoria de Atos de Pessoal, com abrangência a partir de 2013, com destaque aos atos expedidos e/ou vigentes em outubro de 2014; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: RCO 16/00332762; Unidade Gestora: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional - Laguna; Interessado: Wilson Rogério Wan-Dall; Assunto: Reexame de Conselheiro contra o Acórdão exarado no Processo n. RLI-13/00276344 - Inspeção Ordinária sobre as condições de manutenção e segurança nas EEBs Profª Gracinda Augusta Machado, Mª Correa Saad e Almirante Lamego, de Imbituba, Garopaba e Laguna, respectivamente; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @REC 16/00417830; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Penha; Interessado: Andre Luis Mafra, Edson Ristow, Recicle Catarinense de Resíduos Ltda.; Assunto: Recurso de Reexame do Processo LCC-10/00260280; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @CON 16/00420700; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Luiz Roberto Herbst; Assunto: Consulta - Revisão de Prejulgado; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: RLA 13/00422006; Unidade Gestora: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional - Xanxerê; Interessado: Ademir José Gasparini, Luiz Pinheiro, Carlos Augustinho Colatto, Dionísio Kohl ; Assunto: Auditoria Ordinária para Obras de pavimentação asfáltica na SC 451 - ligação Ipuaçu a Entre Rios (atualmente SC 156 e SC 479), objeto dos Contratos CT-03/2009 e CT-01/2010; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @CON 16/00014043; Unidade Gestora: Departamento Estadual de Infra-Estrutura - DEINFRA; Interessado: Wanderley Teodoro Agostini; Assunto: Consulta - Aquisição de material de jazidas minerais; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: PCA 11/00190322; Unidade Gestora: Santa Catarina Participação e Investimentos S.A. - INVESC; Interessado: Abel Gulherme da Cunha, Wanderlei Pereira das Neves; Assunto: Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora do exercício de 2010; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: TCE 12/00466958; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde; Interessado: Pedro Paulo das Chagas, Dalmo Claro de Oliveira, Jonei Anderson Lunkes, Helio Mundel Lacerda, Agnes Aparecida Ubaldo; Assunto: Tomada de Contas Especial - Conversão

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2198- Segunda-Feira, 12 de junho de 2017

do Processo n. DEN-12/00466958 - Denúncia acerca de supostas irregularidades no Contrato de Prestação de Serviços n. 309/2012, firmado com a empresa CONSAÚDE - Consultoria em Saúde Ltda.; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @PCP 13/00506102; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Campo Erê; Interessado: Rudimar Borcioni, Odilson Vicente de Lima; Assunto: Pedido de Reapreciação do Parecer Prévio exarado quando da Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2012; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: TCE 15/00358611; Unidade Gestora: Celesc Distribuição S.A.; Interessado: Cleverson Siewert, Cesar Augusto Pinho da Costa, Evaldo Luiz Valgas de Souza; Assunto: Tomada de Contas Especial, instaurada pela CELESC-D - Autuação decorrente da Decisão n. 0629/2015, exarada no Processo n. REP-12/00389945; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @APE 15/00111136; Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI; Interessado: Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, Edson Renato Dias; Assunto: Ato de Aposentadoria de Suzana da Silva Motta e Silva; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @PPA 13/00220713; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Agência de Desenvolvimento Regional de Ibirama, Adriano Zanotto; Assunto: Ato de Concessão de Pensão de André Philipe Schroeder; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @APE 15/00580632; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Secretaria de Estado da Saúde – SES, Adriano Zanotto; Assunto: Ato de Aposentadoria de Ademir Olavo Espíndola; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @APE 16/00131279; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Secretaria de Estado da Saúde – SES, Adriano Zanotto; Assunto: Ato de Aposentadoria de Maria Onice de Souza Neckel; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @APE 16/00121710; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Secretaria de Estado da Saúde – SES, Adriano Zanotto; Assunto: Ato de Aposentadoria de Sandra Ramos; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @APE 16/00531021; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Oscar Silva Filho, Sérgio José da Silva, Valter Joao Inacio; Assunto: Atos de Aposentadoria adequados à Lei Complementar n. 676/2016 - Cargo Único; Relator: Cesar Filomeno Fontes; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 15/00384884; Unidade Gestora: Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina; Interessado: Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina - ALESC; Assunto: Recurso de Reexame contra a Decisão exarada no Processo n. APE-11/00043532 - Ato de Aposentadoria de Anselmo Inácio Klein; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Senhor Presidente

comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @CON 16/00506930; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Catanduvas; Interessado: Alberto Broll; Assunto: Consulta - Conversão em pecúnia de licença prêmio não gozada antes do desligamento do servidor. Prazo prescricional; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @APE 15/00482037; Unidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor Público de Criciúma - CRICIÚMAPREV; Interessado: Prefeitura Municipal de Criciúma, Márcio Búrigo; Assunto: Ato de Aposentadoria de Alair Terezinha Dagostim Goulart; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: @APE 16/00236615; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Secretaria de Estado da Saúde – SES, Adriano Zanotto; Assunto: Ato de Aposentadoria de Lurdete Maria de Souza; Relator: Wilson Rogério Wan-Dall; Deliberação: O Senhor Presidente comunicou o adiamento do processo nos termos do Regimento Interno.

Processo: REC 16/00022810; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE; Interessado: Gilmar Knaesel; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-12/00111661 - Tomada de Contas Especial, referente à prestação de contas de recursos antecipados, através da NE. n. 079, de 23/06/2009 (R$ 37.000,00), à Liga Sul Catarinense de Bolão, de Criciúma; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REC 15/00567458; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo à Cultura - FUNCULTURAL; Interessado: Gilmar Knaesel; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-10/00355079 – Tomada de Contas Especial referente à Prestação de Contas de Recursos Antecipados, através da NSE n. 231e NE n. 391 (de 08/08 e 15/12/2008), total de R$ 100.000,00, à Associação Comunitária Musicarte, de Maravilha; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno. Processo: REC 16/00022909; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE; Interessado: Celso Rodrigues Borges, Liga Sul Catarinense de Bolão e Bocha; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-12/00111661 - Tomada de Contas Especial, referente à prestação de contas de recursos antecipados, através da NE. n. 079, de 23/06/2009 (R$ 37.000,00), à Liga Sul Catarinense de Bolão, de Criciúma; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando no Acórdão n. 233/2017.

Processo: REC 16/00056633; Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE; Interessado: Gilmar Knaesel; Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-11/00473111 - Tomada de Contas Especial referente à prestação de contas de recursos repassados, através da NE n. 529, de 13/11/2007, no valor de R$ 40.000,00, ao CTG Tropeiros do Cambirela, de Palhoça; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: REP 16/00084254; Unidade Gestora: Consórcio de Informática na Gestão Pública Municipal - CIGA; Interessado: Charles Rafael Schwamback, Gilsoni Lunardi Albino, Morgano Arente Michels Bagini, Sonio da Rosa Scheper; Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades no Edital de Pregão Presencial n.

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2198- Segunda-Feira, 12 de junho de 2017

02/2016 (Objeto: Registro de preços de serviços especializados em tecnologia da informação para fornecimento de sistema de gestão da assistência social); Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator solicitou o adiamento com a consequente retirada de pauta, nos termos do Art. 215, I, II, § 1º, do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: @REC 16/00150141; Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Nova Trento - IPREVENT; Interessado: Moises Cipriani, Márcia Regina Grott Feller, Prefeitura Municipal de Nova Trento; Assunto: Recurso de Reexame contra a Decisão exarada no Processo n. @APE-12/00502695 - Ato de Aposentadoria de Marlene Maria Sartori Maestri; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando no Acórdão n. 234/2017.

Processo: REC 16/00318425; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Abelardo Luz; Interessado: Dirce Fátima Martini Kohl; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. REP-14/00043350 - Representação acerca de supostas irregularidades na IL n. 002/2009 (Objeto: Aquisição de equipamentos de ginástica destinados à academia ao ar livre); Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando no Acórdão n. 235/2017.

Processo: REC 16/00318506; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Abelardo Luz; Interessado: Julcemar Comachio; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. REP-14/00043350 - Representação acerca de supostas irregularidades na IL n. 002/2009 (Objeto: Aquisição de equipamentos de ginástica destinados à academia ao ar livre); Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando no Acórdão n. 236/2017.

Processo: REC 16/00318697; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Abelardo Luz; Interessado: Jose Jair Ficagna; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. REP-14/00043350 - Representação acerca de supostas irregularidades na IL n. 002/2009 (Objeto: Aquisição de equipamentos de ginástica destinados à academia ao ar livre); Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando no Acórdão n. 237/2017.

Processo: REC 16/00318778; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Abelardo Luz; Interessado: Joel José Tomazi; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. REP-14/00043350 - Representação acerca de supostas irregularidades na IL n. 002/2009 (Objeto: Aquisição de equipamentos de ginástica destinados à academia ao ar livre); Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando no Acórdão n. 238/2017.

Processo: REC 16/00318859; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Abelardo Luz; Interessado: Dilmar Antonio Fantinelli; Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. REP-14/00043350 - Representação acerca de supostas irregularidades na IL n. 002/2009 (Objeto: Aquisição de equipamentos de ginástica destinados à academia ao ar livre); Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando no Acórdão n. 239/2017.

Processo: REP 16/00352607; Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul; Interessado: Jeniffer Hoepers ME; Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades no Edital de Concorrência n. 96/2016 (Objeto: Serviço de Transporte Hidroviário de passageiros no âmbito do território do Município, na Baía da Babitonga, no itinerário entre o Centro Histórico e o Distrito de Saí; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: @REP 16/00434093; Unidade Gestora: Celesc Distribuição S.A.; Interessado: Cleverson Siewert, Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas - Seção SC - ABEE-SC, José Antônio Latrônico Filho; Assunto: Representação (art. 113, §1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades no Edital de Pregão Eletrônico n. 16/02545 (Objeto: Fornecimento de materiais e serviços derivados do Projeto de Eficiência Energética Residencial); Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando na Decisão n. 334/2017.

Processo: REC 17/00117987; Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Infra-Estrutura; Interessado: Diogo Roberto Ringenberg, Procuradoria Geral Junto ao Tribunal de Contas; Assunto: Recurso de Agravo da decisão exarada no processo n. REP-1500524643 - Representação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas acerca de supostas irregularidades concernente a contratos de obras, reformas, manutenção, supervisão e fiscalização referentes à Ponte Hercílio Luz; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando na Decisão n. 335/2017.

Processo: DEN 15/00218283; Unidade Gestora: Câmara Municipal de São José; Interessado: Jaime Luiz Klein, Observatório Social de São José; Assunto: Denúncia acerca de supostas irregularidades concernentes ao descumprimento das Leis da Transparência Pública e de Acesso à Informação; Relator: Gerson dos Santos Sicca; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando na Decisão n. 336/2017.

Processo: RLA 15/00516896; Unidade Gestora: Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina - CIDASC; Interessado: Enori Barbieri; Assunto: Auditoria Ordinária para verificação da forma como a CIDASC tem disciplinado a utilização de seus armazéns de grãos, localizados na cidade de São Francisco do Sul; Relator: Cleber Muniz Gavi; Deliberação: O Relator solicitou o adiamento nos termos do Regimento Interno - RI, o que foi aprovado pelo Tribunal Pleno.

Processo: @CON 16/00424969; Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; Interessado: Luiz Roberto Herbst; Assunto: Consulta - Revisão de Prejulgado; Relator: Cleber Muniz Gavi; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando na Decisão n. 337/2017.

Processo: @APE 15/00469600; Unidade Gestora: Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina; Interessado: Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, Nelson Juliano Schaefer Martins; Assunto: Ato de Aposentadoria de Karin Colin de Souza; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando na Decisão n. 325/2017.

Processo: @APE 15/00610213; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Secretaria de Estado da Saúde – SE, Adriano Zanotto; Assunto: Ato de Aposentadoria de Dirceney Rodrigues; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando na Decisão n. 323/2017.

Processo: @APE 15/00656205; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Secretaria de Estado da Saúde – SES, Adriano Zanotto; Assunto: Ato de Aposentadoria de Austregésilo da Silva; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando na Decisão n. 324/2017.

Processo: @APE 15/00659220; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Secretaria de Estado da Saúde – SES, Adriano Zanotto; Assunto: Ato de Aposentadoria de Rosane Aparecida Varella; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator apresentou a

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Page 24: Tribunal de Contas SCconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2017-06-12.docx · Web view2017/06/12  · 6.1. Conhecer do relatório referente à auditoria realizada no BADESC – Agência

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2198- Segunda-Feira, 12 de junho de 2017

proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando na Decisão n. 326/2017

Processo: @APE 16/00097828; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Secretaria de Estado da Saúde – SES, Adriano Zanotto; Assunto: Ato de Aposentadoria de Haydée Ellen Holetz; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando na Decisão n. 327/2017.

Processo: @APE 16/00101523; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Secretaria de Estado da Saúde – SES, Adriano Zanotto; Assunto: Ato de Aposentadoria de Jânia Maria de Souza Domingos Borba; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando na Decisão n. 328/2017.

Processo: @APE 16/00114188; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Secretaria de Estado da Saúde – SES, Adriano Zanotto; Assunto: Ato de Aposentadoria de Marivete de Oliveira Simões; Relator: Adircélio de Moraes Ferreira Junior; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando na Decisão n. 329/2017.

Processo: @APE 16/00094489; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Secretaria de Estado da Saúde – SES, Adriano Zanotto; Assunto: Ato de Aposentadoria de Edia de Assis; Relator: Julio Garcia; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando na Decisão n. 330/2017.

Processo: @PPA 15/00609630; Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV; Interessado: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV, Adriano Zanotto; Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Suzana Kiar Serrano; Relator: Julio Garcia; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando na Decisão n. 331/2017.

Processo: @APE 15/00220504; Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Palhoça – IPPA; Interessado: Prefeitura Municipal de Palhoça, Camilo Nazareno Pagani Martins; Assunto: Ato de Aposentadoria de Claudionor Nunes; Relator: Cleber Muniz Gavi; Deliberação: O Relator apresentou a proposta de voto, a qual foi aprovada por unanimidade resultando na Decisão n. 332/2017.

III - Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, o Senhor Presidente convocou a próxima Sessão Ordinária para o dia e hora regimentais, encerrando a presente sessão às 16hh50min, para constar, eu, Marina Clarice Niches Custódio, secretária da Sessão, lavrei a presente Ata.

_______________________________________Conselheiro Luiz Eduardo Cherem - Presidente

Licitações, Contratos e Convênios

AVISO DE LICITAÇÃOPREGÃO PRESENCIAL Nº 29/2017

O Tribunal de Contas do Estado torna público que realizará licitação na modalidade de Pregão Presencial, sob nº 29/2017, do tipo menor preço, para aquisição de cartuchos para impressoras e fax. A entrega dos envelopes será até às 13:30 horas do dia 26/06/2017 e a abertura dos envelopes às 14:00 horas do dia

26/06/2017. Esta licitação destina-se EXCLUSIVAMENTE à participação de MICROEMPRESA-ME, EMPRESA DE PEQUENO PORTE-EPP ou MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL-MEI, qualificados como tais nos termos do art. 3º, da Lei Complementar nº 123/2006, alterado pela Lei Complementar nº 147/2014. O Edital poderá ser retirado no site http://www.portaldecompras.sc.gov.br/index.php?cdo= 4002 Informações e esclarecimentos acerca desta licitação poderão ser obtidos na Coordenadoria de Licitações e Contratações ou através do telefone (48) 3221-3682, de segunda a sexta-feira, no horário das 13:00h às 19:00h ou, ainda, através do e-mail [email protected] ou [email protected].

Florianópolis, 09 de junho de 2017.

Diretor de Administração e Finanças

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