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IRBilrasil Resseguros 1A.
TARIFA’ESEINCÊNDIO Do BRA IL
“As Portarias n°s. 3 e 4 do D.N.S.P., de 01.09.1952 e de30.09.1952, respectivamente, que aprovaram e colocaram emvigor a Tarifa de Seguro de Incêndio do Brasil — TSIB, foramexpressamente revogadas pela Circular SUSEP 321/06, de21.03.2006, podendo a referida TSIB ser utilizada apenascomo referência.”
Publicação n° 4925 Edição - Ma ço/97
Rio de Janeiro - Brasil
TAREFA DE SEGURO INCÊNDIÕ DO BRASIL
A Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil foi aprovada
pelo Departamento Nacional de Seguros Privados e Capi
talização em 10 de setembro de 1952, tendo entrado em
vigor a 1 de fevereiro de 1953 (Portarias n°s 3 e 4 do
D.N.S.P.C., de 01.0952 e de 30.09.52, respectivamen
te).
Na presente edição estão incorporadas ao texto as
decisões da Superintendência de Seguros Privados que.
modificam a Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil, desde
seu início de vigência até a Resolução do CNSP n° 11 de
22.11.94, bem como as alterações decorrentes das Circu
lares PRESI divulgadas “ad referendum” da SUSEP até es
ta data.
Todas as referências anteriores ao ano de 1985 fo
ram retiradas e incluídas, apenas, as posteriores a esse
ano.
L__ INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSERVAG - DESSa
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
ÍNDI
ia PARTE
INSTR ÇÕES GERAIS
Pág.
..J iirisdiçãcRiscos CobertosRiscos Não CobertosRiscos Acessórios e
- Risco AcessórioII - Risco AcessórioIII - Risco Acessório
Zonas RuraisIV - Risco Acessório de Danos ElétricosV - Risco Acessório de Vendaval, Fura
cão, Ciclone, Tornado, Granizo, Queda de Aeronaves, ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais,Impacto de Veículos Terrestres e Furï—1 aça
VI - Cobertura Especial de AtualizaçãoAutomática da Importância Segurada.
VII - Cobertura Especial de Perda de Prêrti lo
- Cobertura- Cobertura
Aluguel aEquipamentos
X - Cobertura Especial de Rateio ParcialXI - Cobertura Especial de Extravasamento
ou Derrame de Materiais em Estadode F:i.isão
XII - Cláusula Especial de Benefícios Fisc ais
Conceituação do Risco Isolado1..c ca 1 1 açO‘J cL.JpaçãoConstrução .
Coberturas Especiais.de Explosãode Terremoto
de Queimadas em
Art.Art.Art.Art.
Art.Art.Art.Art.
1°2°3°4°
5°6°7°80
VIIIIX
010102030304
0505
05
10
1010
1213
13
1314162323
Especial de AluguelEspecial de Pagamento deTerceiros por locação dè
L..._. INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL 1
Emprego das CláusulasCláusulas Gerais Aplicáveis em Todas asIí5lices 1••t •1
C lá u S i.i 1 a 1 1 — late i c .
Cláusula 1 50 - Instalações de Proteçãocontra Incêndio
Cláusula 151 - Instalações Industriais .
Cláusula 152 - Seguro sobre Frações Autônomas de Edifícios em(DC) ri cJ o r’ri íri i o . .
Cláusulas para os Riscos Acessórios eCoberturas Especiais .
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL 1
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL IIPág.
Art. 90 Taxação de Riscos 27Art. 10° Taxas 30Art. 110 Adicional de Altura 38Art. 12° Adicional Progressivo 39A rt . 1 30 Pra z c D u rto 1.2i rt . 1 ‘1.° F’ raz 1... c ri g o ‘1— 3Art. 15° Taxação de Riscos de Construção
Classe 1rt . 1 6° Eescoritos l.9
Art. 17°Seguros Flutuantes 50Art. 18° Seguros Ajustáveis 51A rt . 1 90 /. p c5 1 i es 5 8
rt . 2 O E ri d c: sscs 6 1Art. 21° Garantias Provisórias (Suprimido) 61Art. 22° Rescisão e Modificação do Contrato 61Art. 23° Cláusula de Rateio 64Art. 24° Corretagem 64Art. 25° Infração de Tarifa 64
2 PARTE
TEXTOS DAS CLÁUSULAS
Art.Art.
26°27°
Art. 28°
Pág.
65
6666
6666
67
67
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIÕ Do.. BRASIL
Pág.
Cláusula 201 - Explosão de AparelhosResultante de Terremotos. 67
Cláusula 202 - Explosão de Aparelhos .... 67Cláusula 203 - Explosão de Aparelhos e
Substâncias Resultante de[e r re rr ot c 68
Cláusula 204 - Explosão de Aparelhos eSubstâncias 68
Cláusula 205 - Explosão de AparelhosResultante de Terremoto,sem Aplicação da Cláusula 101 - Rateio 68
Cláusula 206 - Explosão de Aparelhos,sem Aplicação da Cláusula 101 - Rateio 69
CláUsula 207 - Explosão de Aparelhos eSubstâncias Resultante deTerremoto, sem Aplicaçãoda Cláusula 101 - Rateio.. 69
Cláusula 208 - Explosão de Aparelhos eSubstâncias, sem Aplicação da Cláusula 101 - Rateio 70
Cláusula 211 - Rateio Parcial 70Cláusula 214 - Incêndio Resultante de
Terremoto 71Cláusula 215 - Incêndio Resultante de
Queimadas em Zonas Rurais 71
Cláusula 216 - Perda de Aluguel 71Cláusula 217 - Pagamento de Aluguel a
[e rc e 1 ros 7 2Cláusula 217-A - Pagamento de Aluguéis
a Terceiros por locaçãode Equipamentos 72
Cláusula 218 - Perda de Prêmio .. 73Cláusula 219 - Flutuante em Locais Espe
c ificaclos . ... 73Cláusula 220 - Flutuante em Locais Não
Especificados 73
L -___
INSTITUT DE RESSEGUROS DO BRASIL
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIÓ DO flRASIL
Cláusula 222 - Cobertura para Danos Elét ricos .
Cláusula 223 - Extravasamento ou Derrame de Materiais em Estado de Fusão, sem Aplicação da Cláusula 101 - Rateio
Cláusula 224 - Cobertura Acessória deVendaval, Furacão, Ciclone, Tornado, Granizo,Queda de Aeronaves ouquaisquer outros Engenhos Aéreos ou Espaciais,Impacto de Veículos Terrestres e Fumaça
Cláusulá 225 - Cobertura Acessória deVendaval, Furacão, Ciclone, Tornado, Granizo,Queda de Aeronaves ouquaisquer outros Engnhos Aéreos ou Espaciais,Impacto de Veículos Terrestres e Fumaça a lRisco Relativo
Cláusula 226 - Cobertura para a Atualização Automática da Importância Segurada
Cláusula 227 - Verba Flutuante para Demolição e Desentulho
Cláusula 228 - Cobertura em Locais NãoEspecificados (para Inclusão em Apólices com Prêmio Fixc)
Cláusula 229 - Cobertura de Queda deAeronaves ou QuaisquerOutros Engenhos Aéreosou Espaciais Aplicável Somente aos Seguros de Locais com Coeficiente - Sinistro / Prêmio por Ultimos Cinco Anos de Até
1 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
1Pág.
74
74
75
76
77
78
78
TARIFA DE SEGURO iNCÊNDIO DO BRASiL
Pág.
Trinta por Cento, dessaCobertura 79
Cláusula 230 - Cobertura de Queda deAeronaves ou QuaisquerOutros Engenhos Aéreosou Espaciais a 1° RiscoRelativo Aplicável Somente aos Seguros de Locaiscom Coeficiente Sinistro /Prêmio por Ultimos CincoAnos de Até Trinta porCento, dessa Cobertura 80
Cláusula 231 - Desistência de Sub-Rogação de Direitos 81
Art. 29° Cláusulas Particulares 81Cláusula 301 - Processo de Soldagem e
Iluminação Elétrica 81Cláusula 302 - Acondicionamento em Far
dos Prensados 82Cláusula 303 - Objetos de Arte 83Cláusula 304 - Substâncias ou Matérias
Perigosas 83Cláusula 305 - Reintegralização Automáti
a 8z1.Cláusula 306 - Aberturas Protegidas 84Cláusula 307 - Explosivos e Inflamáveis 84Cláusula 308 - Sistemas de Prevenção e
Combate a Incêndio (Artigo 29 da TSIB) 84
Cláusula 309 - Incêndio Resultante deQueimadas em Zonas Rurais 86
Cláusula 311 - Cobertura na Entressafra(Cancelada) 86
Cláusula 312 - Explosão de PÓ 86Art. 30° Cláusulas para Seguros Ajustáveis 8
Cláusulas para Seguros Ajustáveis Co-ri.i iris 86Cláusula 401 - Declaração de Estoque 86Cláusula 402 - Controle das Declarações 87
1 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSFVAG • DESEG
• 1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO 00 BRASIL IIPág.
Cláusula 403 - Ajustamento Final do Prêmio 87
Cláusula 404 - Ajustamento do Prêmiopor Cancelamento daApólice ou de Itens 88
Cláusula 405 - Ajustamento do Prêmioem Caso de Sinistro 88
Cláusula 406 - Adicional Progressivo 89Cláusula 407 - Rateio 89Cláusula 408 - Redução da Indenização
por Declarações Inferioresà Realidade 89
Cláusula 409 - Contribuição Proporcional.. 89Cláusula 410 - Aumento da Importância
Segurada 90Cláusula 411 - Bens em Operação de
Carga ou Descarga 90Cláusula 41 2 - Valor dos Bens com Cota
ção em Bolsa 90Cláusula 421 - Declaração de Estoque .... 90Cláusula 422 - Controle das Declarações.. 91Cláusula 423 - Ajustamento Final do Prê
mio 91Cláusula 424 - Ajustamento do Prêmio
por Cancelamento Integralda Apólice ou de Itens .... 91
Cláusula 425 - Ajustamento do Prêmioem Caso de Sinistro 92
Cláusula 426 - Adicional Progressivo 93Cláusula 427 - Limite de Indenização 93Cláusula 428 - Redução da Indenização
por Declarações Inferioresà Realidade 93
Cláusula 429 - Taxa 93Cláusula 430 - Aumento da Importância
S egLiracia . . . . 94Cláusula 431 - Valor de Estoque ... 94Cláusula 432 - Bens em Operações de
Carga e Descarga 94Cláusula 452 - Cobertura em Locais Não
Especificados . .. 941 INSTITU O DE RESSEGUROS DO BRASIL 1
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
Cláusula
CláusulaCláusula
Cláusula
Cláusula
CláusulaCláusulaCláusula
Cláusula
Cláusula
Cláusula
501 - Declaração das Existências
502 - Controle das Declarações..503 - Ajustamento Final do Prê
rti lo- Ajustamento do Prêmio
por Cancelamento Integralde Verba Segurada
- Ajustamento do Prêmioem Caso de Sinistro
- Aumento da ImportânciaSegurada
- Rateio- Redução da Indenização
por Declarações Inferioresà RealidadeSeguros Ajustáveis Espe
- Declaração de Estoque- Controle das Declarações..- Ajustamento Final do Prê
mio604 - Ajustamento do Prêmio
por Cancelamento Integralde Verba Segurada
605 - Ajustamento do Prêmioem Caso de Sinistro
606 - Adicional Progressivo60 — Fate i o608 - Redução da Indenização
por Declarações Inferioresà lealicIac:Ie
609 - Bens em Operações deCarga e Descarga
610 - Valor dos Bens com Cotaçã o e rri Bc 1 sa
611 - Aumento da Importância5egi.iraia
Cláusulas para SegurosPrédios em ConstruçãoMo tagem
Ajustáveis parae Fábricas em
Cláusula 504
Cláusula 505
Cláusula 506
CláusulaCláusula
507508
Cláusulas paraclaisCláusulaCláusulaCláusula
601602603
Pág.
95
9596
96
96
97
9898
98
989899
99
100
100101101
101
101
102
102L__.. INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
- Armazém de Depósito- Estocagem de Carvão Mi
ri eral- Edifícios Desocupados- Fábricas em Montagem ou
Desmontagem- Fábricas Paradas- Plantações - Cláusula “A”.- Plantações - Cláusula “B”.- Soja Depósitos a Granel -
Fermentação Espontânea...
Pág.
Art. 32° Exigências Mínimas para Proteção deA1 ert ti ras 2 1 7P
1 — Disposições Gerais 2172 - Documentos Complementares 2183 — Definições 2184 - Condições Gerais 2215 - Condições Específicas 2336 — lnseçã 2637 - Aceitação e Rejeição 2638 — li1 a r iite ri ãc . 26 59 - Cláusula Aplicável 266
1 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL —]
CláusulaCláusula
CláusulaCláusula
CláusulaCláusulaCláusulaCláusula
701702
703704
705706707708
Pág.
102
102103
103104104104
104
Pág.
107107129
3 PARTE
LISTA DE OCUPAÇÕES
Art. 31° Lista de OcupaçõesIndice de OcupaçõesLista de Ocupações
4 PARTE
ABERTURAS PROTEGIDAS
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
5 PARTE
pág.
Regulamentos para a Concessão de Descontos a que se refere o Art. 16 - Descontos 281
Seção 1 - Tarifação Individual 281
Seção II - Prevenção e Combate a Incêndio 281
Regulamento para a Concessão de Benefícios previstos no item 1 do Artigo 16
a T.S.I.B (Tarifações individuais) 282
Capítulo 1
1 - Disposições Gerais 2822 - Tramitação Inicial 2833 - Documentação 284
— ‘\i’ 1 g ê rc 1 a 2 8 55 - Renovação e Revisão 285
Capítulo II - Tarífação individual sob a forma de Bonificação (T1B)
1 - Disposições Gerais 2862 - Condições de Concessão 2863 - Aplicação 287
Capítulo lii - Tarifação Individual sob aforma de Desconto (TID)
1 - Disposições Gerais 2872 - Condições de Concessão 2873 - Aplicação 288
iNSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL 1SERVAG • DESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1
Capítulo IV - Tarifação Individual sob a forma de Taxa Unica (TIU)
1 - Disposições Gerais 2892 - Condições de Concessão 2903 Revisão 291
Capítulo V - Tarifação Individual sob a formade Taxa Especial (TIE)
1 - Disposições Gerais 2922 - Condições de Concessão 292
Capítulo VI - Disposições Transitórias 294
Anexos: 1 - Relação de Prêmios 2952 - Relação de Sinistros 2963 - Demonstrativo de Taxa Média Fi
nal 297
Regulamento para Concessão de Descontosaos Riscos que dispuserem de meios própriosde detecção e combate a incêndio (item 2,do Art. 16 T.S.I.B) 299
1 - Instalação de Combate a Incêndio pormeios de Extintores, Mangueiras, Hidrantes, Bomba-móvel e Viaturas 299
2 - Instalação de Chuveiros Contra Incêndios 3333 - Instalação de Sistemas Automáticos de
Detecção e Alarme de Princípio de Incêndio 337
4 - Outros Equipamentos Contra Incêndio 3415 - Descontos Máximos 3416 - Disposições Gerais 3487 - Disposições Transitárias 349
- Anexos Q.T.I.D 351
6 PARTE
Art. 330 Indústria Petroquímica 355
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL. SERVAG.DESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
ia PARTE
INSTRUÇÕES GERAIS
ART. l - JURISDIÇÃO
As disposições desta Tarifa se aplicam a todos osseguros de bens ou coisas situados no Brasil, que venham a ser garantidos contra os riscos nelas previstos.
ART. 2° - RISCOS COBERTOS
1 - Esta Tarifa abrange, dentro das Condições Gerais decada apólice, perdas e danos materiais diretamente causados por incêndio e raio, bem como por explosão causadapor gás empregado na iluminação ou uso doméstico, contanto que o gás não tenha sido gerado no prédio segura-.do e que este não faça parte de qualquer fábrica de gáse desde que a explosão haja ocorrido dentro da área doestabelecimento segurado ou dentro do edifício onde oestabelecimento estiver localizado.
1.1 - Considera-se, outrossim, cobertos perdas e danosmateriais causados pelas seguintes conseqüências de incêndio, raio ou êxplosão conforme definido no item 1
a) explosões desde que ocorridas dentro da área doestabelecimento segurado ou dentro do edifícioonde o estabelecimento estiver localizado
b) desmoronamento
c) impossibilidade de remoção ou proteção dos salvados por motivos de força maior ;
d) deterioração de bens guardados em ambientesrefrigerados, resultante de paralisação do aparelhamento de refrigeração, por efeito dos riscoscobertos e ocorridos dentro da área do estabelecimento segurado.
1
L INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSEFIVAG • DESEG
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1 —S
1 .2 - Consideram-se, ainda, abrangidas pelo seguro asdespesas decorrentes das medidas seguintes
a) providências tomadas para o combate ao fogo
b) salvamento e proteção dos bens segurados
c) desentulho do local.
2 - É permitido assumir responsabilidades decorrentes dosriscos acessórios e das coberturas especiais, mencionadosno art. 4° desta Tarifa, desde que sejam estritamente observadas as Condições Especiais neles previstas.
2.1 - A cobertura de riscos acessórios e coberturas especiais, abrangerão, também, as perdas e danos materiais eas despesas previstas nas alíneas dos subitens 1.1 e 1.2,quando decorrentes de tais riscos ou coberturas.
ART. 3° - RISCOS NÃO COBERTOS
1 - É proibido cobrir, por apólice de seguro-incêndio,bens ou coisas, quando em tráfego ou viagem e, bem assim, os meios de transporte, em idênticas condições.
1.1 - É, no entanto, permitido cobrir maquinismos agrícolas, quando em atividade na lavoura.
2 - Não é permitido cobrir, mesmo mediante pagamentode prêmio adicional, perdas e danos causados por incêndio e explosão conseqüentes de
a) erupção vulcânica, inundação ou outra convulsãoda natureza, exceto vendaval, furacão, ciclone,tornado, granizo e terremoto, neste último caso,desde que atendidas as condições previstas noinciso II do Art. 4° desta Tarifa ;
b) guerra interna ou externa, comoção civil, rebeHão, insurreição, atos do poder militar ou de
2INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
PflIAr •
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
usurpação, atos de inimigo estrangeiro, invasão e
análogos.
3 - Não é permitido cobrir perdas e danos causados dire
ta ou indiretamente por incêndio conseqüente de queima
das em zonas rurais, salvo se estritamente atendidas as
Condições Especiais previstas no art. 40 desta Tarifa.
4 - A cobertura concedida por apólice de seguro-incêndio
não pode abranger lucros cessantes e danos emergentes,
ressalvados os casos previstos no art. 4° desta Tarifa.
ART. 40- RISCOS ACESSÓRIOS E
COBERTURAS ESPECIAIS
- Risco Acessório de E plosão
1 - Permite-se a cobertura de perdas e danos causados
por explosão não conseqüente de incêndio, quer a explo
são tenha sido resultante de terremoto ou de quaisquer
causas fortuitas, mediante o pagamento de prêmio adicio
nal.
1.1 - A cobertura concedida neste artigo abrange, exclu—
sivamente, as perdas e danos causados pela explosão
propriamente dita.
2 - A cobertura desse risco, quando resultante de terre
moto, poderá ser dada nas seguintes bases
2.1 - Em caldeiras ou aparelhos a ar comprimido, vapor,
óleos ou gás de qualquer natureza, desde que o gás não
tenha sido gerado no prédio segurado e que este não fa
ça parte de qualquer fábrica de gás, deverá ser adotada a
Cláusula 201.
2.2 - Em quaisquer aparelhos, substâncias ou produtos
inerentes ou não à indústria ou ao negócio do Segurado,
inclusive os previstos acima, deverá ser adotada a Cláu
sula 203.3
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSERVAO • DESSa
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1
3 - A cobertura desse risco, quando resultante de causasfortuitas, excluídas as previstas nos itens anteriores, p0-derá ser dada nas seguintes bases
3.1 - Em caldeiras ou aparelhos a ar comprimido, vapor,óleos ou gás de qualquer natureza, desde que o gás nãotenha sido gerado no prédio segurado e que este não faça parte de qualquer fábrica de gás, deverá ser adotada aCláusula 202.
3.2 - Em quaisquer aparelhos, substâncias ou produtosinerentes ou não à indústria ou ao negócio do Segurado,inclusive os previstos acima, deverá ser adotada a Cláusula 204.
4 - Para as coberturas previstas neste artigo fica facultada a realização de seguros garantindo a indenização dosprejuízos verificados até o limite constante das apólicesindependentemente da aplicação da Cláusula de Rateio.
4.1 - Na hipótese de o seguro se referir à cobertura prevista no item 2.1, deverá ser adotada a Cláusula 205.
4.2 - Na hipótese de o seguro se referir à cobertura prevista no item 3.1, deverá ser adotada a Cláusula 206.
4.3 - Na hipótese de o seguro se referir à cobertura prevista no item 2.2, deverá ser adotada a Cláusula 207.
4.4 - Na hipótese de o seguro se referir à cobertura prevista no item 3.2, deverá ser adotada a Cláusula 208.
II - Risco Acessório de Terremoto
1 - Permite-se a cobertura de perdas e danos causadospor incêndio ou explosão conseqüente de terremoto, mediante a cobrança de um prêmio mínimo correspondente aum ano de seguro.
2 - Essa cobertura será dada mediante o uso das Cláusulas 201, 203, 205, 207 e 214.
4
1 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSERVAG • OESEG
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
III - Risco Acessório deQueimadas em Zonas Rurais
1. - Permite-se a cobertura de perdas e danos causados
por incêndio conseqüente de queima de florestas, matas,
prados ou semelhantes, quer a queima tenha sido fortuita,
quer tenha sido ateada para limpeza de terrenos por fogo.
2 - Essa cobertura, cujo prêmio nunca poderá ser inferior
ao correspondente a um ano de vigência, será dada me
diante o uso da Cláusula 215.
IV - Risco Acessório de Danos Elétricos
1 - Permite-se a cobertura de perdas e danos em fios,
enrolamentos, lâmpadas, válvulas, chaves, circuitos e apa
relhos elétricos, causados pelo calor gerado acidentalmen
te por eletricidade, salvo se em conseqüência de queda
de raio, mediante o pagamento de prêmio adicional apli
cável à verba que corresponder a tais bens.
2 - Essa cobertura será dada com a aplicação da Cláusu
la 222 - Cobertura para Danos Elétricos.
V - Risco Acessório de Vendaval, Furacão, Cidone, Tor
nado, Granizo, Queda de Aeronaves ou quaisquer
outros Engenhos Aéreos ou Espaciais, Impacto de
Veículos Terrestres e Fumaça
1 - Permite-se a cobertura de perdas e danos causados
diretamente por vendaval, furacão, ciclone, tornado, grani
zo, queda de aeronaves ou quaisquer outros engenhos aé
reos ou espaciais, impacto de veículos terrestres e fuma
ça.
1.1 - Considera-se VENDAVAL, para efeito dessa cobertu
ra, vento de velocidade igual ou superior a 15 metros por
segundo.
1 .2 - Para os sinistros de vendaval, furacão, ciclone, tor
nado e granizo, considera-se “uma mesma ocorrência” a5
1 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSERVAG - DESEO
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1
manifestação do fenômeno em cada período de 24 horase em um mesmo município.
1 .3 - Considera-se também “aeronave”, para efeito dessacobertura, quaisquer objetos que sejam partes integrantesda mesma ou por ela conduzidos.
1 .4 - Considera-se também “veículo terrestre”, para efeitodessa cobertura, aqueles que possam não dispor de tração própria.
1 .5 - Entende-se por “fumaça”, para efeito deste seguro,unicamente fumaça que provenha de um desarranjo imprevisível, repentino e extraordinário - no funcionamento dequalquer aparelho que seja parte integrante da instalaçãode calefação, aquecimento ou cozinha existente no edifício ou edifícios descritos na apólice (ou deles formandoparte) e somente quando tal aparelho se encontre conectado a uma chaminé por um cano condutor de fumo. Exclui-se a fumaça proveniente de fornos ou aparelhos industriais.
2 - Os seguros de vendaval, furacão, ciclone, tornado,granizo, queda de aeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais, impacto de veículos terrestres efumaça deverão ser contratados com franquia, observando-se o seguinte
2.1 - Fica estabelecida a franquia de 10% (dez por cento) dos prejuízos apurados em cada sinistro, a título departicipação do Segurado, limitada ao mínimo deR$ 535,00 e ao máximo R$ 53.500,00.
3 - A cobertura de vendaval, furacão, ciclone, tornado,granizo, queda de aeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais, impacto de veículos terrestres efumaça será dada mediante a cobrança de prêmio adicional e o uso da Cláusula 224.
6
1 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSERVAG • OESEG
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO 00 BRASIL
4 - Poderá essa cobertura ser concedida a l risco relativo, mediante a cobrança de um prêmio adicional e inclusão da Cláusula 225.
5 - Salvo estipulação expressa na apólice, a cobertura devendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, queda de aeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais, impacto de veículos terrestúes e fumaça não se aplicaa:
5.1 - linhas férreas, canais, pontes e superestruturas
5.2 - veículos, implementos agrícolas, vagões, vagonetes,aeronaves, máquinas de terraplanagem e semelhantes
5.3 - hangares, telheiros, toldos, marquises, bem comoseus respectivos conteúdos
5.4 - motores estacionários, transformadores e geradores(ao ar livre); e complexos industriais com instalações aoar livre, do tipo : refinarias, petroquímicas, usinas .de pelotização e de extração de minérios, siderúrgicas
5.5 - tambores ou outros recipientes móveis de inflamáveis, corrosivos, óleos, tintas, solventes e similares (ao arlivre)
5.6 - plantações, moinhos de vento, chaminés, antenas,torres e tanques elevados de água e outros líquidos, tubulações externas, torres de rádio e televisão, guindastes,máquinas perfuradoras de solo, estruturas provisórias, torres de eletricidade e de poços petrolíferos, fios ou cabosde transmissão (eletricidade, telefone e telégrafo), bombasde gasolina, bens ao ar livre não mencionados expressa-mente nos subitens anteriores ou subseqüentes ;
5.7 - cercas, tapumes, muros e postes
5.8 - letreiros e anúncios luminosos ;
5.9 - explosivos (continente e conteúdo)7
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSERVAG • DESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1
V.a - Cobertura de Queda de Aeronaves ou QuaisquerOutros Engenhos Aéreos ou Espaciais Aplicável Somente aos Seguros de Locais com Coeficiente Sinistro / Prêmio dos Ultimos Cinco Anos de AtéTrinta por Cento, dessa Cobertura
Fica entendido e acordado que, tendo o Seguradopago o prêmio adicional correspondente a 0,05% (cincocentésimos por cento) de importância segurada, inclui-seentre os riscos cobertos o de perdas e danos causadosaos bens segurados, diretamente, por queda de aeronavesou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais, bemcomo por incêndio ou explosão conseqüentes deste mesmo risco.
Considera-se “aeronave”, para efeito dessa cobertura, quaisquer objetos que sejam partes integrantes damesma ou por ela conduzidos.
Fica estabelecida a franquia de 10% (dez por cento) dos prejuízos apurados em cada sinistro, a título departicipação do Segurado, limitada ao mínimo deR$ 535,00 e ao máximo de R$ 53.500,00.
V.b - Cobertura de Queda de Aeronaves ou Quaisqueroutros Engenhos Aéreos ou Espaciais a l RiscoRelativo Aplicável Somente aos Seguros de Locaiscom Coeficientes Sinistro / Prêmio dos últimos cinco anos de Até Trinta por Cento, dessa Cobertura.
Fica entendido e acordado que, tendo o Seguradopago o prêmio adicional de 0,05% (cinco centésimos porcento) da importância segurada, além da agravação estabelecida pela tabela de coeficientes da Tarifa em vigor,
A cobertura do item “V.a” foi introduzida pela Circular SUSEP n° 04,de 1 5.03.92, devendo ser incluída na apólice a Cláusula 229.
A cobertura do item “V.b” foi introduzida pela Circular SUSEP n° 04,de 15.03.92, devendo ser incluída na apólice a Cláusula 230.
81 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL 1
SERVAC- DESFC
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO-BRASIL
inclui-se entre os riscos cobertos o de perdas e danoscausados aos bens segurados diretamente por queda déaeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais, bem como por incêndio ou explosão conseqüentesdeste mesmo risco, respondendo a Seguradora pelos prejuízos cobertos até o limite da Importância Segurada.
Em conseqüência, fica revogado o disposto naCláusula de Rateio das Condições Gerais desta Apólice, esubstituído pelo que se segue
a) se o valor em risco, apurado no momento dequalquer sinistro, for superior ao valor em riscoexpressamente declarado na apólice, correrá porconta do Segurado a parte proporcional dos prejuízos correspondentes à diferença entre o prêmio pago e o cabível, calculado com base novalor em risco na data do sinistro. Cada verba,se houver mais de uma na apólice, ficará separadamente sujeita a esta condição, não podendo oSegurado alegar excesso de valor em risco declarado numa verba para compensação de insuficiência em outra
b) se, entretanto, a Importância Segurada declaradana apólice corresponder a percentagem inferior a0,1% (um décimo por cento) do valor em riscoapurado no momento do sinistro, o rateio a quese refere o item “a” acima corresponderá à diferença entre o valor em risco declarado para acontratação do seguro e o apurado no momentodo sinistro, mantidas as demais disposições docitado item.
Fica estabelecida a franquia de 10% (dez por cento) dos prejuízos apurados em cada sinistro, a título departicipação do Segurado, limitada ao mínimo deR$ 535,00 e ao máximo de R$ 53.500,00.
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1 —— INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
1 TARIFA. DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL II
VI - Cobertura Especial de Atualização Automática da Importância Segurada
1 - Permite-se a atualização automática da ImportânciaSegurada das apólices a prêmio fixo, com prazo de vigência de até 1 (um) ano.
1.1 - A percentagem de aumento da Importância Segurada será fixa pelo Segurado.
2 - Essa cobertura será dada mediante a cobrança deprêmio adicional e o uso da Cláusula 226.
3 - Não é permitida a inclusão dessa cobertura após oinício de vigência da apólice, nem o aumento, por endosso, da importância segurada de apólice que a contenha.
VII - Cobertura Especial de Perda de Prêmio
1 - A cobertura para risco de perda de prêmio do seguro,em conseqüência de sinistro, garante ao Segurado a indenização pelos prejuízos resultantes de cancelamento parcial ou total da apólice em conseqüência de sinistro.
2 - A Importância Segurada deverá ser igual ao prêmio eemolumentos pagos pelo Segurado. A indenização, porventura devida, corresponderá ao prêmio vincendo e respectivos emolumentos.
3 - Esse seguro pode ser contratado contra os riscos básicos previstos no art. 2°, bem como um ou mais dosriscos acessórios previstos nesta Tarifa.
4 - Essa cobertura deverá ser dada mediante o uso daCláusula 218.
VIII - Cobertura Especial de Aluguel
1 - A cobertura para perda ou despesa de aluguel,em conseqüência dos riscos cobertos, poderá ser conce
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J INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRAS L
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
dida ao proprietário do imóvel mediante as seguintes condições
a) a Importância Segurada representará o alugueltotal dos meses do período indenitário e deveráfigurar nas apólices em uma verba própria
b) o período indenitário, que deve constar expressa-mente da apólice, será limitado ao tempo necessário para a reconstrução do imóvel, não podendo, todavia, exceder 24 meses
e) esse seguro pode ser contratado contra os riscos básicos previstos no art. 2°, bem como contra um ou mais riscos acessórios previstos nestaTarifa
d) a indenização será paga em prestações mensais,’obtidas pelo quociente da Importância Seguradapelo número de meses do período indenitário,não podendo, porém, em caso algum, exceder oaluguel legalmente auferido que o prédio deixarde render, ou o valor do aluguel que o Seguradotiver de pagar a terceiros se, no caso de sinistro, for compelido a alugar outro prédio para nele se instalar.
2 - A cobertura de aluguel será dada mediante aplicaçãoda Cláusula 216 ou da Cláusula 217, conforme o caso.
Vlll.a - Cobertura Especial de Desistência de Sub-Rogaçãode ireitos
Fica entendido e acordado que, mediante a cobrança do adicional de 5% (cinco por cento) do prêmio da
A cobertura do item “VllI.a” foi introduzida pela Circular SUSEP n°04, de 16.03.92, devendo ser incluída na apólice a cláusula 231.
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1 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1 1
apólice, esta Seguradora abre mão do direito de sub-rogação assegurado pela Cláusula 19 - SUB-ROGAÇAO DE DIREITOS das Condições Gerais da apólice, com relação aoSegurado, na qualidade de inquilino do prédio alugado ecoberto por esta apólice, ressalvados os casos de culpagrave, dolo ou má fé.
IX - Cobertura Especial de Pagamento de Aluguel a Terceiros por Locação de Equipamentos
1 - A cobertura para as despesas de aluguel de equipamentos eletrônicos de processamento de dados poderáser concedida ao proprietário dos equipamentos, medianteas seguintes condições
a) a Importância Segurada representará o alugueltotal dos meses do período indenitário e deveráser objeto de verba própria nas apólices ;
b) o período indenitário, que deve constar expressa-mente da apólice, será limitado ao tempo necessário para o reparo ou a reposição do equipamento sinistrado, não podendo, todavia, excedera 36 meses ;
c) essa cobertura pode ser contratada contra os riscos básicos previstos no art. 2°, bem como contra um ou mais riscos acessórios previstos nestaTarifa
d) a indenização será paga em prestações mensaise corresponderá ao aluguel que comprovadamente vier a ser pago a terceiros, limitado ao quociente da divisão da Importância Segurada pelonúmero de meses do período indenitário.
2 - Esta cobertura será dada mediante a aplicação daCláusula 217-A.
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[ INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL J
TARIFA DE SEGURO NCENDIÕ DO BRASIL
X - Cobertura Especial de ateio Parcial
1 - Permite-se, desde que tenha sido pago o prêmio adicional, a adoção de dispositivo contratual de forma a limitar os casos de aplicação da cláusula de rateio dásCondições Gerais da Apólice Incêndio.
2 - Essa cobertura será concedida mediante aplicação dãCláusula 211 - Rateio Parcial - e deverá abranger, aomesmo percentual de redução do valor em risco, a totalidade dos seguros em vigor cobrindo os mesmos bens,ainda que contratados em Seguradoras diversas.
2.1 - Esta cobertura não se aplica às apólices ajustáveispara Armazéns Gerais, definidas pelo Artigo 18 - SegurosAjustáveis, desta Tarifa.
Xl - Cobertura Especial de Extravasamento ou Derrame deMateriais em Estado de Fusão
1 - Permite-se, mediante a fixação de verba própria, a cobertura adicional de perdas e danos causados por extravasamento ou derrame de materiais, em estado de fusão,de seus normais contenedores ou calhas de corrimento.
2 - Essa cobertura será dada mediante a aplicação daCláusula 223.
XII - Cláusula Especial de Benefícios Fiscais
Cobertura de Benefícios Fiscais - Fica entendido eacordado que a presente apólice abrange a cobertura deBenefícios Fiscais concedidos para a importação dos maquinismos e equipamentos coberto pelo(s) item(s) .... daespecificação anexa a referida apólice, no valor de R$ .
paraoitemn°....,R$....,paraoitemn°
A cobertura somente será efetivada e, conseqüentemente, devida qualquer indenização por conta da verbaindicada nesta cláusula, se a importação necessária à re
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L aNS ITUTO DE ESSEGUROSDO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL II
posição do bem sinistrado, por força de novas disposições ou decisões oficiais, tiver de ser feita com exclusãoou redução dos Benefícios Fiscais antes vigentes.
O pagamento da indenização somente será efetuadomediante a devida comprovação pelo segurado das providências tomadas para a reposição do bem sinistrado.
TAXA APLICÁVEL - A aplicável ao conteúdo do risco segurado com o desconto de 40%.
Art. 50- CONCEITUAÇÃO DO RISCO ISOLADO
1 - Para fins de taxação, consideram-se isolados os riscosseparados dos demais por paredes ou espaços desocupados, na forma dos itens 2 e 3.
1 .1 - Os prédios de construção classe 1 não perdem essa classificação mesmo quando em franca comunicaçãocom prédios de classe de construção diferente.
2 - Considera-se parede suficiente para separação de riscos a que apresente simultaneamente as seguintes condições
a) construção total de concreto armado ou de alvenaria, isto é, na qual não sejam empregados outros materiais além de cimento, pedra, areia, ferro, tijolos ou argamassa à base de cimento, cal,saibro e areia ;
b) divida os telhados ;
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1 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
c) não tenha abertura de qualquer espécie, salvo asestritamente necessárias para a passagem de tubulações (observado o disposto no subitem 2.1),rosca sem fim, eixos de transmissões, ou tenhaaberturas protegidas, de acordo com a regulamentação constante do art. 32 desta Tarifa.
2.1 - As tubulações previstas na alínea “c” deste itemdeverão ser providas de válvulas de segurança e registrosapropriados, desde que se destinem à condição de inflamáveis.
3 - Consideram-se espaços desocupados suficientes paraseparação de riscos aqueles que apresentarem as dimensões indicadas no quadro a seguir
3.1 - As medidas indicadas no quadro anterior serão contadas entre os pontos mais próximos das paredes, nostrechos em que estas deixarem de satisfazer as condiçõesprevistas no item 2, salvo se existir via pública que, emqualquer caso, constituirá espaço suficiente para efeito deseparação.
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INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
Classede
ConstruçãoAo ar iivreTe construção Demais
aberta
2Ao ar livree construção
aberta
Demais
8m 31n
rSERVAG • OESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1
3.2 - Considera-se como não estabelecendo comunicaçãoentre dois riscos separados pelas distâncias constantes doitem 3 deste artigo, a existência de passagens abertascom cobertura de material incombustível, desde que nãoexcedam as dimensões necessárias para proteger o trânsito de pessoas e não sirvam, nem excepcionalmente, paraabrigo de mercadorias ou quaisquer outros fins.
4 - Os riscos previstos na alínea “d” do subitem 1 .2 doart. 8° serão equiparados, para efeito da aplicação dasdistâncias previstas no quadro constante do item 3 desteartigo, aos da classe 3.
ART. 6° - LOCALIZAÇÃO
1 - Para efeito de aplicação de taxas de prêmios,os riscos se dividem em 4 classes de localização, a saber:
1.1 - Classe 1 : Cidades de Americana, Araraquara, Bauru, Belo Horizonte, Blumenau, Brasília-DF, Campinas, Curitiba (Cidade Industrial de Curitiba e os Distritos de Bacacheri e Santa Quitéria), Joinvilie e todo o Município, Distrito Industrial do Curado (Município de Recife/JaboatãoPE), Distritos Industriais do Paulista, de Abreu e Lima-PE,Distrito Industrial Comendador Arthur Lundgren-PE, PóloPetroquímico de Camaçari (Complexo Básico), Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, Santa Cruz do Sul, São José dos Campos, São Carlos, SantoAndré, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano doSul e São Paulo ( Nota: Distritos de Ermelino Matarazzo,Itaquera, Jaraguá, Parelheiros - conquanto seus limites territoriais sejam contíguos aos de São Paulo, cidade sededo 1° Distrito do Município - e bem assim, os Distritosde Guaianases, Perus e São Miguel Paulista, enquadram-se, todos, na Classe 2 de localização).
1 .2 - Classe 2 : Cidades de Adamantina, Araçatuba, Assis, Belém, Barra do Garças (MT), Bragança Paulista,Brusque (SC), Cachoeira do Sul, Centro Industrial de Ara-
16INSTiTUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL. SERVAG.OSEQ
TARIFA DE SEGURO NCÊNDIÕ DO BRASIL
tú (BA), Canoinhas (SC), Chapecó (SC), Cidade lndustiial(Município de Contagem-MG), Distrito-Sede do Municípiode Contagem-MG, Cornélio Procópio, Crisciúma, Cubatão,Farroupilha, Florianópolis, Fortaleza, Franca, Goiânia, Guaratinguetá, Guarulhos, Itajaí, Jacareí, (todo o unicípio),Jaraguá do Sul, Jaú, João Pessoa (os Distritos existentes), Jundiaí, Lages, Limeira, Lins, Londrina, Marília, Maringá, Mogi das Cruzes, ontes Claros, Natal, Niterói, Nova Friburgo (RJ), Osasco, Ourinhos, Pefotas, Pindamonhangaba, Pólo-Petroquímico de Camaçari, (Adjacênciasdo Complexo Básico Integrante da COPEC), Ponta Grossa,Presidente Prudente (SP), Presidente Venceslau, Registro,Rezende (RJ), Rio do Sul, Rio Grande, São José do RioPreto, São Vicente, Sorocaba, Suzano, Taubaté, Toledo,Tupã, Uberlândia e Vitória.
1 .3 - Classe 3 : Cidades de Apucarana, Aracaju, Arapongas, Araras, Atibaia, Avaré, Barbacena (MG), Barretos, Be-.bedouro, Bento Gonçalves, Botucatu, Caçador (SC), Campina Grande, Campo Grande (MS), Campos, Canela (RS),Canoas, Carazinho (RS), Cascavel, Caxias do Sul, Cianorte(PR), Concórdia (SC), Cruz Alta, Cuiabá, Curitibanos (SC),Divinópolis, Dracena (SP), Erechin (RS), Esteio (RS), Estrela (RS), Feira de Santana (BA), Fernandópolis, Foz doIguaçu (PR), Francisco Beltrão (PR), Guarujá, Ibiporã (PR),ljuí, Ilha Solteira (Município de Pereira Barreto), lndaiatuba, Irati (PR), Itajubá, Itapetininga, Itu, ltuiutaba (MG),Joaçaba, Juiz de Fora, Lavras, Maceió, Mafra, Manaus,Matão, Medianeira (PR), Montenegro, Nova lguaçú, NovoHamburgo, Osório (RS), Paranaguá, Paranavaí, Passo Fundo, Pato Branco, Paulínia, Petrópolis, Piracicaba, Poços deCaldas, Rio Claro (SP), Rio Negro (PR), Salto (SP), SantaBárbara D’ Oeste (SP), Santa Maria, Santa Rosa, Santanado Livramento (RS), São Bento do Sul, São Borja (RS),São José dos Pinhais (PR), São Leopoldo, São Luiz, SãoSebastião do Paraíso (MG), Santo Angelo (RS), TelêmacoBorba (PR), Teresina, Tubarão, Uberaba (MG), Umuarama,Varginha (MG) e Venâncio Aires (RS).
1 .4 - Classe 4 : Demais Cidades, Vilas e Localidades.
2 - Para efeito do estabelecido nos subitens 11, 1.2 e
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1 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL II
1 .3 acima, entende-se como “cidade” a área compreendida pelo primeiro distrito do município.
2.1 - Os riscos não localizados nos primeiros distritos,cujas sedes (cidades) são citadas nos subitens 1.1, 1.2 e1 .3, serão classificados pela classe de localização dessascidades agravadas de uma unidade.
2.2 - As Empresas cujos sistemas de prevenção e combate a incêndio sejam excepcionais, poderão solicitar ao IRBo enquadramento de seus riscos nas classes 1 ou 2 delocalização, independentemente da cidade onde estiveremlocalizadas, desde que atendam as condições abaixo estabelecidas.
PLANTA ALTAMENTE PROTEGIDA - CLASSE 1 DE LOCALIZAÇÃO
Considera-se planta altamente protegida aquela quesatisfaz simultaneamente as seguintes condições:
- RESERVATÓRIO
A planta segurada deverá contar com uma reservaexclusiva para incêndio com capacidade mínima de200.000 litros.
II - CORPO DE BOMBEIROS
Será exigido um Corpo de Bombeiro próprio constituído do se9uinte:
A - Viaturas:1 - Um AUTO BOMBA-TANQUE com as caracte
r ís ti c as:a) Equipamentos Básicos:- tanque d’água com capacidade para 3000 litros;- bomba de incêndio centrífuga, com tomada de
lOOmm (4”) e duas saídas de 63mm (2 h/2) vazão de 1900 LPM e pressão de 100 MCA;
- dois man9otes de sucção com diâmetro delOOmm (4’) dotado de válvula de retenção;
- 10 peças de mangueira de 15m de comprimentocada, com diâmetro de 63mm (2 Y2”), e engaterápido;
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1 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGUROINCÊNDIO DOBRASIL
- dois esguichos de 63mm (2 1/2”), jato sólido e/ou neblina, com requinte de 25mm(1”); e
- chaves de união para mangotes e mangueiras.
b) Equipamentos Suplementares:- canhão monitor com capacidade de vazão
de 1900 LPM;- mangotinhos de 25 metros de compri
mento, diâmetro de 25mm (1”) e esguicho jato sólido e/ou neblina com requintede l3mm (1/2w
- 10 peças de mangueira de 15 metros decomprimento cada, com diâmetro de38mm (1 ‘/2”) e engate rápido;
- duas reduções de 63mm (2 Y2”) para38mm (1 1/2”) tipo engate rápido;
- dois esguichos de 38mm (1 1/2”) játo sólido e/ou neblina, com requinte de l3mm(1//2 “)
c) Condições de Funcionamento:- o motor da viatura deverá dispor de refri
geração adicional através de intercambiador de calor, por meio de circulação deágua da própria bomba de incêndio;
- a bomba de incêndio deverá ser de acionamento pelo próprio motor do veículo,por meio de caixa de transferência conectada diretamente ao cardan, sem interposição de engrenagens. Deverá dispor desistema de escorva;
- os meios extintores e equipamentos auxiliares deverão ser acondicionados na carroceria da viatura ou em compartimentosdevidamente fixados por meio de dispositivos que permitam fácil e rápido acionamento;
- a bomba de incêndio deverá ser instaladaem compartimento próprio e protegido,devendo os dispositivos de controle serfacilmente visíveis pelo operador;
- a viatura deverá possuir iluminação emtodos seus compartimentos, sinalização
19INSTITUTO E RESSEGUROS DO BRASIL
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL II
acústica e luminosa e dispor de acomoda—ção segura e apropriada para o transportede guarnição.
2 - Um AUTO equipado com agentes extinto•res específicos à natureza do fogo a extinguir, devido aoprocessamento desenvolvido na planta; e
3 - Um CARRO auxiliar adaptado para serviçosextras.
B - Guarnição:- a planta segurada deverá dispor de bom
beiros profissionais em número de no mínimo 10 (dez);
- haverá uma brigada Incêndio compostapelos elementos que operam na planta, limitada ao mínimo de 20% do seu efetivo;e
- todos os elementos profissionais do Corpo de Bombeiros deverão ser treinadossemanalmente, e os da Brigada deverãoparticipar dos treinamentos uma vez pormês.
III - SISTEMAS DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS(S p ri n k 1 e rs)
Serão protegidos obrigatoriamente por chuveiros automáticos contra incêndio as estufas e secadores ou similares acima de 6m3 de capacidade, usados para secagemou processamento de materiais ou peças combustíveis ouque possam conter no seu interior vapores ou gases inflamáveis; cabines de pintura ou similares; extratores deóleo por solvente inflamáveis; dutos que façam parte desistema pneumático de transporte de produtos ou materiais combustíveis, quando de diâmetro superior a 6Omm.
Além da exigência do item acima, deverão ser observadas as seguintes:
1 - nos extratores de óleo por solvente inflamáveisno deverão ser usadas ferramentas de materiais ferrosos,bem como em qualquer local em que haja manuseio deinflamáveis; e
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INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO ÍNCÊNDIÔ DO. BRAS!L
2 - nas cabinas de pintura e similares, a instalaçãOelétrica deverá ser integralmente blindada e à prova deexplosão, e, ainda, possuir cortina d’água.
IV - SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETECCÃO EALARME DE PRINCIPIOS DE INCÊNDIO
O sistema agirá independente da ação humanaanunciando e localizando um princípio de incêndio peladetecção de fenômenos conhecidos, tais como: elevaçãoda temperatura, ocorrência de luz, fumaça, gases de combustão ou quaisquer outros elementos denunciadores deeclosão de fogo, e, ainda, transmitir o fato imediata e automaticamente, a local pré-determinado, onde será dadoalarme e indicado o local afetado.
V - SISTEMA DE PROTEÇÃO POR HIDRANTES
A planta deverá contar com sistem de proteçãopor hidrantes devidamente aprovado pelos Orgãos Competentes.
VI - SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES
O sistema de proteção por extintores exister)te naplanta deverá estar devidamente aprovado pelos OrgãosCompetentes.
PLANTA MUITO PROTEGIDA - CLASSE 2 DE LOCALIZAÇÃO
Considera-se planta muito bem protegida aquela quesatisfaz simultaneamente as seguintes condições:
- RESERVATÓRIO
- a planta segurada deverá dispor de uma reserva e clusiva para incêndio com capacidade de no mínimo, 150.000 litros;
- a construção do reservatório deverá ser boae estar bem localizada.
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1 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL 1
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL II
II - CORPO DE BOMBEIROS
Será exigido um Corpo de Bombeiros próprio, constituído da seguinte forma:
A - Viaturas1 - Um AUTO BOMBA-TANQUE com as mes
mas características exigidas para a planta altamente protegida; e
2 - Um CARRO auxiliar adaptado para serviçosextras.
B - Guarnição- a planta segurada deverá dispor de Bombei
ros profissionais limitados ao mínimo de cinco elementos;
- haverá uma Brigada Incêndio composta peloselementos que operam na planta, limitada aomínimo de 20% do seu efetivo; e
- todos os elementos profissionais do Corpo deBombeiro deverão ser treinados semanalmente, e os da Brigada participarão dos treinamentos uma vez por mês.
III - SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETECCÃO EALARME DE PRINCIPIOS DE INCENDIO
O Sistema agirá independente da ação humana,anunciando e localizando um princípio de incêndio peladetecção de fenômenos conhecidos, tais como: elevaçãode temperatura, ocorrência de luz, fumaça, gases de combustão ou quaisquer outros elementos denunciadores daeclosão de fogo, e, ainda, transmitir o fato, imediata eautomaticamente, a local pré-determinado, onde será dadoo alarme e indicado o local afetado.
IV - PROTECÃO DAS CABINES DE FINTURA OU SIMILARES E EXTRATORES DE OLEO POR SOLVENTE INFLAMAVEIS
a) nos extratores de óleo por solventes inflamáveis,não deverão se usadas ferramentas de materiaisferrosos, bem como em qualquer local em quehaja manuseio de inflamáveis; e
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INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIÕ DO BRASIL
b) as cabines de pintura ou similares deverão possuir instalações elétricas totalmente blindadas e àprova de explosão, e, ainda, possuir cortinad’água.
V - SISTEMA DE PROTEÇÃO POR HIDRANTES
A planta deverá dispor de um sistema de proteçãopor hidrantes devidamente aprovado pelos Orgãos Competentes.
VI - SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES
O sistema de proteção por extintores exister,ite naplanta deverá estar devidamente aprovado pelos OrgãosCompetentes.
2.2.1 - Os riscos que se beneficiarem do enquadramentoacima não poderão usufruir de desconto pela existênciade Carro de Bombeiro.
ART, 70- OCUPAÇÃO
1 - Para efeito de aplicação da taxa de prêmios, os riscos dividem-se em 13 classes de ocupação, de acordocom a lista de ocupações constantes da 3a parte destaTarifa.
2 - Sempre que um risco isolado puder ser classificadoem mais de uma rubrica da lista de ocupações, deveráser aplicada, a todo o risco, a classe mais alta das indicadas para essas rubricas.
2.1 - O disposto neste item se aplica mesmo nos casosde modificação transitória da ocupação.
ART. 8° - CONSTRUÇÃO
1 - Para efeito de apJicação da taxa de prêmios, os riscos se dividem em 4 classes de construção, a saber
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L INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL II
1.1 - Classe 1 - Consideram-se desta classe os riscos deconstrução superior, cujas características são as definidasno art. 15.
1 .2 - Classe 2 - Consideram-se desta classe os riscos quese enquadram num dos tipos de construção previstos aseguir
a) paredes externas inteiramente construídas de alvenaria (de pedra ou tijolo), isto é, em cujaconstrução não sejam empregados outros materiais além de cimento, pedra, areia, ferro, tijolosou argamassas à base de cimento, cal, saibro eareia, cobertura de material incombustível, permitindo-se assentamento sobre travejamento de madeira e ainda lanternins ou respiradouros de qualquer material
b) paredes externas construídas de tijolos com vigas metálicas ou de madeira embutida; coberturade material incombustível, permitindo-se assentamento sobre travejamento de madeira e aindalanternins ou respiradouros de qualquer material
c) construções abertas, coberturas de material incombustível, permitindo-se colunas de sustentação e fechamento externo das tesouras de qualquer material ;
d) paredes externas e coberturas com as características exigidas na alínea “a” deste subitem, permitindo-se o emprego nas paredes externas, em escala inferior a 25% (vinte e cinco por cento) daárea total dessas paredes, de chapas metálicasou de materiais incombustíveis da categoria fibrocimento
e) paredes externas com as características exigidasna alínea “a” deste subitem, permitindo-se, nasparedes externas, o emprego de chapas metálicas ou de materiais incombustíveis da categoriafibrocimento, sustentados por material incombustível, desde que o edifício possua estrutura integral de aço e cobertura de material incombustível
24[ INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SÈGURO INCÊNDIO DQ-BRASIL
assente em armaduras metálicas ou de concreto.
1.3 - Classe 3 - Consideram-se desta classe os riscos quese enquadrarem num dos tipos de construção previstos aseguir
a) paredes externas construídas com menos de25% (vinte e cinco por cento) de material combustível, desde que com cobertura de materialincombustível, permitindo-se o assentamento sobre travejamento de madeira e ainda lanterninsou respiradouros de qualquer material ;
b) paredes externas de construção metálica com acobertura de material incombustível, permitindo-se o assentamento sobre travejamento de madeira;
c) paredes externas e cobertura com as características exigidas na alínea “ao do subitem 1 .2, per-’mitindo-se o emprego, nas paredes externas, emescala igual ou superior a 25% (vinte e cincopor cento) da área total dessas paredes, de chapas metálicas ou de materiais incombustíveis dacategoria fibrocimento
d) quaisquer outros tipos de construção que não seenquadrarem nas classes 1, 2 ou 4.
1 .4 - Classe 4 - Consideram-se desta classe os riscos quese enquadrarem num dos tipos de construção previstos aseguir
a) cobertura de material combustível, paredes construídas de qualquer material ;
b) paredes externas com 25% (vinte e cinco porcento) ou mais de material combustível, cobertura de qualquer material.
2 - Os prédios em construção serão enquadrados nasclasses 2 ou 4.
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L INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURÕ INCÊNDIO DO BRASIL 1
2.1 - Serão enquadrados na classe 2 os prédios em construção que, de acordo com as características próprias,bem como as do projeto, puderem satisfazer as exigências dos subitens 1.1, 1.2 ou 1.3 deste artigo.
2.2 - Serão enquadrados na classe 4 os prédios em construção que, de acordo com as características próprias,bem como as do projeto, não satisfizerem as exigênciasdos subitens 1.1, 1.2 ou 1.3 deste artigo.
2.3 - Para os fins de enquadramento dos prédios emconstrução somente serão levados em conta os materiaisefetivamente empregados nas paredes e coberturas, nãosendo considerado o agravamento proveniente dos materiais depositados ou utilizados na execução da obra.
2.4 - Os prédios serão considerados em construção enquanto não puderem ser enquadrados nas classes deconstrução, segundo as prescrições do item 1 e seus su-.bitens, ainda que ocupados parcialmente.
3 - Os riscos ao ar livre devem ser enquadrados na classe 2, bem como tanques e silos metálicos destinados aoarmazenamento a granel.
4 - Para o enquadramento nas diversas classes de construção, devem ser consideradas as características de todos os edifícios que, por força do disposto no art. 50,
constituam, em conjunto, o mesmo risco isolado.
4.1 - Os silos e tanques metálicos não agravam a classede construção quando, em conjunto com outro prédio,constituam o mesmo risco isolado.
4.2 - O emprego na cobertura de chapas de cloreto depolivinila (PVC) e poliéster não agrava a classe de construcão, desde que a área por elas protegidas não exceda25% (vinte e cinco por cento) da cobertura total.
4.3 - O emprego nas paredes externas de chapas de cio-reto de polivinila (PVC) e poliéster, quando aplicadas diretamente e em proporção igual ou superior a 25% (vinte ecinco por cento) da área total dessas paredes, agrava deuma classe a construção do risco.
26
1 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL 1
TARIFA DE SEGURO 1NCÊNDIÕ DO BRASIL
4.3.1 - A aplicação e emprego desses materiais, desdeque em caixilhos fixos ou móveis, não agrava a classe deconstrução do risco.
ART. 9° - TAXAÇÃO DE RISCOS
1 - Para determinação da taxa aplicável ao risco, deveráo mesmo ser enquadrado nas classes de localização, ocupação e construção que lhes corresponderem, de acordocom o disposto nos arts. 6°, 7° e 8°.
1 .1 - Feito o enquadramento do risco, deverá ser procurada, na respectiva tabela, a taxa correspondente ao mesmo.
1 .2 - A taxa para a cobertura do risco acessório de explosão independe da classificação do risco e não está sujeita aos adicionais previstos nesta Tarifa.
1 .3 - A taxa para a cobertura do risco acessório de danos elétricos independe da classificação do risco não estásujeita aos adicionais previstos nesta Tarifa.
2 - Em se tratando de seguro de edifícios, na hipótese deficar excluída do contrato qualquer parte dos mesmos, oprêmio a cobrar deverá ser acrescido de 50% (cinqüentapor cento) de seu valor.
2.1 - Não será aplicado o disposto neste item quando ocontrato não abranger
a) em quaisquer casos, os alicerces do edifício ;
b) nos casos de condomínio, as partes pertencentesa outros condôminos.
3 - Conforme as características próprias do risco, as taxas básicas aplicáveis ao mesmo ficarão sujeitas aos seguintes adicionais :
27
L INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
a) adicional de altura para prédios de quatro oumais pavimentos, de acordo com as disposiçõesdo art. 11
b) adicional progressivo, de acordo com as disposições do art. 12
c) adicional para seguros flutuantes de acordo comas disposições do art. 17.
4 - As taxas aplicáveis aos seguros efetuados sobre riscos de classe 1 de construção serão calculadas obedecendo às disposições do art. 15.
5 - Aos riscos isolados ou estabelecimentos que, porsuas características próprias, apresentarem condições especiais em relação aos normais de sua classe, poderãoser concedidas taxas inferiores às previstas na presenteTarifa para os riscos normais, conforme o disposto noart. 16.
6 - Consideram-se seguros a prazo curto aqueles contratados por período inferior a um ano. As taxas de tais seguros aplicam-se as percentagens constantes da tabela deprazo curto do art. 13.
6.1 - Sempre que a Importância Segurada de uma verbavier a ser aumentada, o cálculo do prêmio não estará sujeito às exigências do item 6, se esse aumento vigoraraté o vencimento da apólice.
6.1.1 - O aumento da Importância Segurada prevista em6.1 pode ser realizado por endosso.
6.2 - No caso de seguro contratado por prazo inferior aum ano para permitir a integral uniformização de vencimentos, o prêmio poderá ser calculado na base “pro-rata”.
Tal fato deverá ser apontado em todas as apólicesemitidas com esse fim.
28INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARiFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
7 - Consideram-se seguros a prazo longo aqueles contratados por período superior a um ano. A tais seguros aplica-se a percentagem constante da tabela de prazo longodo art. 14.
8 - Para composição da taxa definitiva a ser aplicada aqualquer risco prevalecerão as seguintes regras
a) verifica-se a taxa básica do risco a que se refereoiteml
b) aplicam-se a esta taxa os adicionais a que se referem os itens 2 e 3
c) à taxa obtida na alínea “b’, aplicam-se os descontos a que se refere o art. 16
d) ao resultado obtido na alínea c” ou nas alíneasanteriores, aplica-se a percentagem de prazo curato cabível ;
e) ao resultado obtido na alínea “d” ou nas alíneasanteriores, adiciona-se as taxas dos riscos acessórios de terremotos e queimadas em zonas rurais aos quais competem taxas mínimas referentes a um ano de seguro
t) ao resultado obtido na alínea “e” ou nas alíneasanteriores, aplica-se a percentagem de prazo longo cabível.
8.1 - As taxas para cobertura do risco acessório de explosão constantes do item 6 do art. 10, por se tratar detaxas básicas definitivas, estão sujeitas, tão-somente, àspercentagens de prazo curto ou prazo longo cabíveis.
8.2 - A taxa para cobertura do risco acessório de danoselétricos constante do item 9 do art. 10, por se tratar detaxa básica definitiva, está sujeita, tão-somente, às percentagens de prazo curto ou prazo longo cabíveis.
291 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
9 - Os elevadores, escadas rolantes, centrais de ar-condicionado, incineradores e compactadores de lixo e respectivas instalações deverão ser segurados por verbas próprias, sujeitas à taxa correspondente à coluna Prédio.
ART. 100- TAXAS
1 - As taxas mencionadas nesta Tarifa são mínimas ecorrespondem a percentagens aplicáveis sobre as importâncias seguradas, pelo prazo de um ano.
2 - Os prêmios de seguros, calculados de acordo com astaxas desta Tarifa, deverão ser pagos antecipadamente ede uma SÓ vez, contra a apresentação das apólices respectivas e dos eventuais endossos aos Segurados. Outrossim, deverão ser pagas, na mesma ocasião, todas asdespesas efetuadas com o contrato de seguro, tais cornoimpQstos, selos, taxas e outras.
2.1 - Nos seguros ajustáveis o pagamento do prêmio eemolumentos será feito de conformidade com o que estabelecerem as Condições Particulares deste tipo de seguro(art. 18).
3 - No caso de ser alterado qualquer critério de taxaçãoprevisto nesta Tarifa, a alteração somente será considerada na primeira renovação de cada apólice, a não ser noscasos de seguros plurianuais, para os quais a alteraçãoserá considerada a partir do primeiro aniversário da apólice subseqüente à data em que entrou em vigor a altera-
4 - Sempre que a taxa for alterada em conseqüência demodificação do risco segurado, os prêmios adicionais ouas restituições serão calculados proporcionalmente aotempo não decorrido e exigíveis a partir da data de alteração.
5 - Para a concessão das coberturas básicas, previstasno item 1 do art. 2° desta Tarifa, aplicam-se as taxasconstantes das tabelas a seguir.
30INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
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11 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
5.3 - Para os riscos situados nas localidadesde localização
de classe 3
— (3) (2) (JI ()
5.4 - Para os riscosde localização
situados nas localidades de classe 4
o CONSTRUÇÃO
4 (.1) (2) (3) (4)c-________o P C P c Pc Pc
01 0,12 0,18 0,18 0,20 0,60 0,8002 0,12 0,30 0,30 0,40 0,65 0,8503 0,18 0,40 0,40 0,50 0,85 1,1004 0,25 0,55 0,50 0,65 1,10 1,3005 0,30 0,70 0,65 0,85 1,30 1,6006 0,40 1,00 0,85 1,10 1,60 2,0007 0,40 1,20 1,10 1,30 2,00 2,5008 0,40 1,40 1,30 1,60 2,50 3,0009 0,40 1,60 1,60 2,00 3,00 3,5010 0,60 2,00 2,00 2,40 3,50 4,0011 0,60 2,40 2,40 2,70 4,00 4,5012 0,60 2,70 2,70 3,30 4.,70 5,2013 0,80 3,30 3,30 3,90 5,50 6,00
32INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
o CONSTRUÇÃO
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TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
6 - Para a concessão da cobertura do risco acessório deexplosão, prevista em 1 do art. 40 desta Tarifa, aplicam-seas seguintes taxas
a) para as coberturas previstas nos subitens 2.1 e3.1 - 0,05% e 0,10%, respectivamente ;
b) para as coberturas previstas nos subitens 2.2 e3.2 - 0,10% e 0,15%, respectivamente
c) para as garantias previstas no item 4, as taxasserão as que corresponderem à relação que forverificada entre as importâncias seguradas paratais garantias e para os riscos básicos de incêndio, obedecendo à seguinte tabela
c Relaçdo, em percentaaer.s, entre as imvcrt&ncias seguradasdo Risco de EzpZ.os&o e do Risco Bsico Incêndio
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6.1 - No caso de ser incluída no seguro, por força dedisposição expressa constante da parte 3a desta Tarifa, aCláusula 307, não será cobrado prêmio adicional.
7 - Para a concessão da cobertura do risco acessório deincêndio decorrente de terremotos, prevista em II do art.40, aplica-se a taxa de 0,05%.
33INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL II
8 - Para a concessão da cobertura do risco acessório dequeima de florestas em zonas rurais, prevista em III doart. 4°, aplica-se a taxa de 0,10%.
9 - Para a concessão da cobertura do risco acessório dedanos elétricos, prevista em IV do art. 40, aplica-se a taxa de 0,20%.
10 - Para a cobertura do risco acessório de vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, queda de aeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais,impacto de veículos terrestres e fumaça, prevista emV do art. 40, aplicam-se as taxas mínimas anuais indicadas na seguinte tabela, excluídos tanques subterrâneos eao nível do solo
CONSTRUÇ OVERBAS .
-Superi.or e Abertas e Em con8truao ouaJUda outras reconstruçao
Prédto 0,125% 0,250% 0,312%Cantezido 0,250% 0,500% 0,625%
10.1 - Quando se tratar de depósito, estabelecimento comercial, de fabricação ou beneficiamento de : fumo, cereais, café, açúcar, forragem, conservas e produtos alimentícios em geral não’ enlatados, algodão solto ou emfardo, couro, papel e papelão (matéria-prima e/ou produtoacabado), produtos químicos e farmacêuticos em geral,fertilizantes, cimento, móveis e estofados em geral, tapeçaria, cortina, tecidos, celulóide, quadros e objetos de arte, coleções científicas, filatélicas e numismáticas, deverão ser aplicadas em dobro as taxas de conteúdo da tabela acima, e discriminadas em separado as respectivasverbas a segurar.
34
[ INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIÓ DO flRASIL
10.2 - Para a cobertura de tanques, as taxas serão de
Continentes Conteúdos
10.2.1 - Tanquessubterrâneos 0,04% 0,08%
10.2.2 - Tanques aonível do solo 0,062% 0,125%
10.3 - Para a concessão prevista em V-4 aplica-se a seguinte tabela de coeficientes de agravação
coEFrcIEvr. s v COEFICIENTE IS/VR(%) COte ICIENTEI5/VR() o AIRAV.4Ç140 1 / RDE AGRAVAÇÃO DE AGRAVAÇ4O
100,00 1,000 20,00 2,380 2,20 8,00097,50 1,020 17,50 2,550 2,10 8,20095,00 1,040 15.00 2,770 2.00 8,40092,50 1,060 12,50 3,070 1,90 8,60090,00 1,080 10,00 3,500 1,80 8,90087,50 1,100 9,50 3,600 1,70 9,10085,00 1,120 9,00 3,700 1,60 9,40082,50 1.140 8,50 3,600 1,50 9,60080,00 1,160 8,00 3,900 1,40 10,20017,50 1,183 7,50 4,070 1,30 10,60075,00 1,201 7,00 4,200 1.20 11,00012,50 l,2J3 6,50 4,400 1,10 11,80070,00 1,260 6,00 4,500 1,00 12.50061,50 1,296 5,50 4,750 0.95 13,00065,00 1,31) 5.00 5,000 0,90 13,50062,50 1,341 4,80 5,100 0,85 14,00060,00 1,370 4,60 5,200 0,80 14,50051,50 1,400 4,40 5,400 0,75 15,00055,00 1,432 4,20 5,500 0,70 15,50052,50 1,465 4,00 5,700 0,65 16,00050,00 1,500 3,80 5,800 0,60 16,50047,50 1,540 3,60 6,000 0.55 17,00045,00 1,582 3,40 6,200 0,50 17,50042,50 1,629 3,20 6,500 0.45 18,00040,00 1,680 3,00 6,700 0,40 18,50037,50 1,73) 2,90 6,850 0,35 20,00035,00 1,790 2,80 7,000 0,30 21,50032,50 1.860 2,70 7,200 0,25 23,50030,00 1,930 2,60 7,400 0,20 25,50027,50 2,020 2,50 7,600 0.15 27,50025.00 2,120 2.40 1,700 0,10 Jo,ooo22,50 2,240 2,30 7,900 —
Nota 1 - Para as percentagens intermediárias não previstas na tabela retro, entre as percentagens de100% e 10%, aplica-se o coeficiente de agravação maior.
35r INSTITUTO DE RESSEGUROS D BRASIL
1
Nota 2-
Nota 3-
Nota 4-
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL II
Para as percentagens inferiores a 10%, a Importância Segurada coincidirá sempre com uma daspercentagens previstas.
Só poderão ser efetuados seguros a 1° risco relativo com percentual de Importância Seguradainferior a 1 % do Valor em Risco, quando a Importância Segurada corresponder, no mínimo, aR$ 12.000,00 e o respectivo Valor em Riscofor superior a R$ 1.200.000,00.
Em qualquer caso constarão, obrigatoriamente,nas apólices, os seguintes elementos referentesao cálculo de prêmio de cada item
importância seguradavalor em riscotaxa de risco ;coeficiente de agravação.
10.4 - Para a cobertura dos bens mencionados em V-5,aplicam-se as taxas a seguir
Bens mencionados em Taxa (%)
\1—5.1 0,18’0,375
. 0,6251III*•S
• . • . . . •• •. 1 12501 ,87’52,000
. 2,500
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
a)b)c)d)
V-5.3
V-5.4V-5.5V-5.6V-5.7V-5.8V-5.9
0,375 (prédios)
0,750 (conteúdo)
36
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
OBS .: Para a cobertura dos complexos industriais mencionados em V.5.4, será necessário que o seguro
abranja a totalidade dos bens em risco : prédios, maquinismos, instalações, mercadorias, matérias-primas.
11 - Para a concessão da cobertura especial de atualização automática da Importância Segurada, prevista em VIdo art. 40, aplicam-se 50% (cinqüenta por cento) da taxaresultante da divisão do prêmio pela respectiva Importância Segurada inicial, tanto para a cobertura básica comopara qualquer dos riscos acessórios previstos nesta Tarifa,ao valor da diferença para atualização da Importância Segurada.
1 2 - Para a concessão da cobertura especial de perda deprêmio, prevista em VII do art. 4°, aplicam-se 50% (cinqüenta por cento) da taxa correspondente ao resultado dadivisão do prêmio pela respectiva Importância Segurada,tanto para a cobertura básica como para qualquer dos riscos acessórios, previstos nesta Tarifa.
1 3 - Para a concessão da cobertura especial de aluguel,prevista em VIII do art. 4°, aplica-se a taxa correspondente ao seguro de prédio, tanto para a cobertura básica como para qualquer dos riscos acessórios, previstos nestaTarifa.
14 - Para a concessão da cobertura especial de pagamento de aluguel a terceiros por locação de equipamentos,prevista em IX do art. 4°, aplica-se a taxa correspondenteao seguro de conteúdo relativa ao risco onde estiver instalado o equipamento. Em função do período indenitário,serão aplicados os seguintes coeficientes
37
L INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1
Período Coeficiente
j’t té 1 a ri o 1 , ccDe mais de 1 ano até 2 anos 1,60De mais de 2 anos até 3 anos 2,00
15 - Para a concessão da cobertura especial de RateioParcial, prevista no inciso X do art. 40, aplica-se a seguinte Tabela
S/VALOR EM RISCO ADICIONAL S/PRÊMIO(%) (%)
90 — 580 i070 15
16 - Para a concessão da cobertura especial de extravasarnento ou derrame de materiais em estado de fusão,prevista em Xl do art. 40, aplica-se a taxa de 0,05%.
ART. 110- ADICIONAL DE ALTURA
1 - Os edifícios de quatro ou mais pavimentos e seusrespectivos conteúdos ficam sujeitos a um adicional de10% (dez por cento) dos prêmios indicados na tabela detaxas.
1 .1 - Não estão sujeitos ao adicional de altura os edifícios de menos de quatro pavimentos e respectivos conteúdos, ainda que constituam o mesmo risco isolado comos de quatro ou mais pavimentos, salvo nos casos emque os conteúdos forem segurados por uma única verba.
2 - Na aplicação desse adicional, devem-se considerar como pavimentos : sótão, subterrâneos e sobrelojas.
38
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSEFIVAG • DESEG
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO RRASIL
3 Esse adicional não se aplica aos edifícios que se enquadrarem na classe 1 de construção, nem aos respectivos conteúdos.
3.1 - Não estão sujeitos ao adicional os prédios em construção cujas características próprias, bem como as doprojeto, satisfizerem as condições previstas no subitemli do art. 8°.
ART. 12° - ADICIONAL PROGRESSIVO
1 - Todos os seguros de um mesmo Segurado e/ou emfavor de um mesmo beneficiário, cobrindo matéria-prima emercadoria em um mesmo risco isolado, a partir das Importâncias Seguradas constantes das tabelas dos itens 1e 5, estarão sujeitos aos adicionais de 5% (cinco porcento) sobre cada fração excedente, da seguinte forma
5% (cinco por cento) sobre a primeira fração, 10%(dez por cento) sobre a segunda, 15% (quinze por cento)sobre a terceira, e assim sucessivamente
(*)
CLASSES FRAÇÃODE IMPORTÂNC(A SEGURADA EXCEDENTE
OCUPAÇÃO (em milhares) (em milhares)
01/04 R$ 6.200 R$ 1.600
05/09 R$ 3.100 R$ 800
10/13 R$ 1.550 R$ 400
2 - O adicional incidirá sobre a taxa básica, devendo seradotados os limites estabelecidos nas tabelas em vigor noinício de vigência do seguro.
(*) CIRC. SUSEP-05/92 de 16.03.9239
L iNSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILc=n, Afl •
• TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1
2.1 - Os prêmios adicionais e os a restituir serão calcula-dos proporcionalmente ao tempo a decorrer e a partir dadata em que a Importância Segurada atingir ou deixar deatingir os limites indicados nos itens 1 e 5.
2.2 - Os riscos tarifados de acordo com o art. 16 destaTarifa estão sujeitos ao adicional previsto no item 1.
2.2.1 - Quando se tratar de Tarifação Individual, represen—tada por taxa única, o critério de aplicação do AdicionalProgressivo será o seguinte
a) para depósito completamente isolado, considerara classe de ocupação correspondente à rubricada Tarifa e enquadrar os riscos na tabela doitemi;
b) para depósitos em franca comunicação com afabricação
b.1) riscos com taxas únicas até 0,40% (quarenta centésimos por cento) inclusive, enquadrá-los nas classes de ocupação de 01/04da tabela acima citada
b.2) riscos com taxas únicas superiores a 0,40%(quarenta centésimos por cento), enquadrálos nas classes de ocupação de 05/09, damencionada tabela.
3 - Nos seguros ajustáveis a cobrança do adicional seráfeita no ajustamento final da apólice e incidirá sobre asimportâncias que servirem de base às declarações de estoque, devendo ser utilizadas as tabelas em vigor nas datas dessas declarações, de acordo com as Cláusulas 406,426 ou 606, conforme o caso.
4 - O enquadramento dos seguros ajustáveis especiaiscontratados por verba única, na tabela do item 1, serádeterminado pelo Orgão que fixar a taxa para esses seguros, com exceção daqueles relativos a café e algodão,
40
[ INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFÁ DE SEGUROINCÊNDIO DO BRASIL
que se enquadram, respectivamente, nas classes 1 a 4 e5a9.
5 - Os seguros flutuantes ficam sujeitos à aplicaço daseguinte tabela
(*)
CLASSES FRAÇÃODE IMPORTÂNCIA SEGURADA EXCEDENTE
OCUPAÇÃO (em milhares) (em milhares)
01/04 R$ 2.500 R$ 620
05/09 R$ 1.250 R$ 310
10/13 R$ 620 R$ 155
6 - Quando em um mesmo risco, mercadorias e matérias-primas em processamento estiverem cobertas por verbaúnica, aplicar-se-á o adicional progressivo sobre a verbatotal.
(*) CIRC. SUSEP-05/92 de 16.03.9241
L INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSERVAG - DESEQ
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
ART. 13° - PRAZO CURTO
1 - Tratando-se de seguros contratados por prazo curto,ressalvados os previstos nos subitens 6.1 e 6.2 do art.9°, devem os prêmios ser calculados pela aplicação, àstaxas determinadas no mesmo artigo, das percentagensdiscriminadas na tabela seguinte
PRAZO 5
4 dias 57 dias 7
10 dias .. . .. lo15 dias
. 1320 dias 1725 dias
•, 1930 dias ou 1 inês 2035 dias 2340 dias 2545 dias ou 1 inês e meio 2750 dias 2855 dias
•..•eee 2960 dias ou 2 meses 3065 dias
. • 3370 dias 3675 dias ou 2 meses e moio 3780 dias
•... 3885 dias ... •_ 3990 dias ou 3 meses 40
2 - Para os prazos no previstos narão ser aplicadas as percentagensimediatamente superiores.
PRAZO
105 dias ou 3 meses e meio 46120 dias ou 4 meses 50135 dias ou 4 meses e meio 56150 dias ou 5 meses 60165 dias ou 5 meses e meio 66180 dias ou 6 meses 70195 dias ou 6 meses e meio 73210 dias ou 7 meses 75225 dias ou 7 meses e neio 78240 dias ou 8 meses 80255 dias ou 8 meses e meio 83270 dias ou 9 meses 85285 dias ou 9 meses e meio 88300 dias ou 10 meses 90315 dias ou 10 meses e meio 93330 dias ou 1]. meses 95345 dias ou 11 meses e meio 98365 dias ou 1 ano 100
tabela anterior, deve-relativas aos prazos
42
I INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSRVAa • flFFQ
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRÁSIL
ART. 14° - PRAZO LONGO
1 - Nos casos de seguros contratados por prazo longo,devem ser pagos antecipadamente e de uma só vez contra a apresentação ao Segurado das apólices e eventuaisendossos, os prêmios totais obtidos pela aplicação às taxas determinadas, conforme art. 9°, das percentagens discriminadas na tabela seguinte
PRAZO EM MESES PERCENTAGEM PRAZO EM MESES PERCENTAGEM
13 108 37 27814 116 38 28415 124 39 29116 132 40 29717 140 41 30318 147 42 30919 155 43 31520 162 44 32121 169 45 32722 176 46 33323 183 47 338
24 (2 anos) 190 48 (4 anos) 34425 197 49 35026 205 50 35627 212 51 36228 219 52 36729 226 53 37330 233 54 37931 239 55 38432 246 56 38933 252 57 39434 259 58 40035 265 59 405
36 (3 anos) 271 60 (5 anos) 410
2 - Para os prazos não previstos na tabela acima, deverão ser aplicadas as percentagens relativas aos prazosimediatamente superiores.
3 - Essa tabela, a partir do 18° mês, não se aplica aosseguros do conteúdo de armazéns gerais, armazéns dedocas e trapiches.
43INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
SERVAG • DESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1
ART. 150- TAXAÇÃO DE RISCOS DE
CONSTRUÇÃO CLASSE 1
1 - Entendem-se. por prédios de classe 1 todos aquelesque apresentarem, simultaneamente, as seguintes características
a) estrutura integral de concreto armado ou de açoprotegido por concreto ou alvenaria, entendendo-se por estrutura integral as colunas, vigas e cintas de amarração ;
b) pisos de todos os pavimentos constituídos porlaje de concreto armado ou por lajes pré-moldadas, permitindo-se que o piso do pavimento assente no solo seja de qualquer material incombustível
c) teto ou forro, se existente, do último pavimentoconstruído de material incombustível
d) escadarias de comunicação geral entre os diversos pavimentos, construídas com material incombustível
e) paredes externas de material incombustível, permitindo-se o emprego de chapas de cloreto depolivinila (PVC) e de poliéster quando aplicadasdiretamente e em escala não superior a 25%(vinte e cinco por cento) da área total dessasparedes ;
f) cobertura de material incombustível assente emarmação metálica ou de concreto, permitindo-seo emprego na cobertura de chapas de cloreto depolivinila (PVC) e de poliéster em escala não superior a 25% (vinte e cinco por cento) da cobertura total ;
g) havendo elevadores, os vãos próprios, se existentes, fechados com material incombustível ;
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L INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSERVAG.DESEG
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASil
h) instalação de aumentadores e distribuidores doscircuitos de energia elétrica de força e luz embutida ou, se aparente, protegida por eletrodutosmetálicos ou de plástico rígido e caixas metálicas.
1.1 - Não prejudicam essa classe de construção
a) acabamentos de madeira ou de outro materialcombustível aplicados sobre lajes, escadas ouparedes incombustíveis, tais como tacos, marcos,esquadrias, lambris e semelhantes ;
b) ripamento de madeira aplicado exclusivamentepara servir de base ao assentamento da cobertura;
c) forros falsos de material combustível para finsacústicos, térmicos ou de iluminação, desde queaplicados imediatamente sob tetos de concretoou laje pré-moldada
d) o uso de materiais combustíveis para sustentação de forros de material incombustível, nos casos em que não é exigida laje de concreto armado;
e) as construções sobre a laje de cobertura de prédios de 3 ou mais pavimentos
f) a reconstrução parcial e os acréscimos em prédios de 3 ou mais pavimentos
g) a existência de partes em aberto nas paredes externas, limitadas a 25% (vinte e cinco por cento) da área total dessas paredes, não se admitindo no caso, em hipótese alguma, o emprego demateriais combustíveis nas partes fechadas
h) instalação elétrica de força e luz exposta, desde
45
E INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSERVAQ- DESEO
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
que protegida por bandeja, esteiras, escadas, canaletas e semelhantes
1) quadros, centros, painéis ou caixas de instalaçãoelétrica de força e luz, quando de madeira, desdeque embutidos ;
j) instalação elétrica de força aparente, por necessidade de segurança, devendo, neste caso, serapresentado um laudo explicativo assinado porengenheiro eletricista, no qual constará obrigatoriamente que as instalações obedecem às especificações das Normas Brasileiras NB-3 da ABNT ePNB-158 da ABNT.
1 .2 - São dispensáveis as seguintes exigências, desde quesatisfeitas as demais do item 1
1.2.1 - Estrutura integral de concreto armado ou de açoprotegidos por concreto ou alvenaria
a) nos prédios de 1 e 2 pavimentos em que hajalaje, teto ou forro constituído por laje de concreto armado ou por lajes pré-moldadas
b) nos dois últimos pavimentos dos prédios de 3ou mais pavimentos.
1 .2.2 - Assentamento de cobertura em armação metálicaou de concreto, permitindo-se, portanto, travejamento demadeira
a) nos prédios de 3 ou mais pavimentos ;
b) nos prédios de 1 ou 2 pavimentos, contanto quenestes exista teto ou forro de concreto armado.
2 - Taxação do prédio, exclusive elevadores, escadas rolantes, centrais de ar-condicionado, incineradores e compactadores de lixo e respectivas instalações.
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[ iNSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
2.1 - Para fins de taxação, os prédios de construçãoclasse 1 não perdem essa classificação mesmo quandoem franca comunicação com prédio de classe de construção diferente.
2.1.1 - Cada um dos pavimentos constitui risco distinto,pelo que nenhum deles terá influência sobre os demais,não sendo, porém, admitida a subdivisão de pavimentosem diversos riscos.
2.1.2 - Os pavimentos, como tais considerados tambémos subsolos, sobrelojas e galerias, que se comuniquem notodo ou em parte, constituem, em conjunto, um únicorisco isolado.
2.1.3 - Constitui, também, um único risco isolado o conjunto de pavimentos cujos vãos de elevadores não sejamfechados por alvenaria ou concreto armado.
2.1.4 - Os pavimentos que se intercomunicarem por escadas privativas livres, isto é, não situadas em vãos próprios dotados de porta incombustível de acesso (saída),com paredes de alvenaria, de tijolo (concreto armado),constituem um único risco isolado, devendo ser taxadospela classe de ocupação mais elevada aplicável a qualquerdas partes do conjunto.
2.1.5 - As construções ou acréscimos sobre a loja de cobertura de prédios de 3 ou mais pavimentos serão classificados de acordo com sua própria classe de construção.
2.1.6 - Os pavimentos que estiverem em comunicaçãocom outros prédios de qualquer classe de construção serão taxados pela classe de ocupação mais elevada aplicável a qualquer das partes do conjunto.
2.1.7 - Os pavimentos ocupados por dependências necessárias ao funcionamento do edifício serão classificadospela rubrica 190-30.
3 - Taxação dos elevadores, das escadas rolantes, das47
_______
INSTITUTO DE RESSEG ROS DO BRASIL 1
• TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
céntrais de ar condicionado e dos incineradores e compactadores de lixo.
3.1 - Os elevadores, escadas rolantes, centrais de ar condicionado, incineradores e compactadores de lixo e respectivas instalações deverão ser segurados por verba própria sujeita a taxa correspondente à coluna PREDIO que,de acordo com o item 2, for aplicável ao pavimento dorisco mais grave do edifício.
4 - Taxação de conteúdo.
4.1 - Cada um dos pavimentos do prédio de construçãoclasse 1 constitui risco isolado distinto dos demais pavimentos.
4.1.1 - Os compartimentos ou grupos de compartimentosdentro de um mesmo pavimento, que sejam cercados porparedes incombustível, forro de concreto armado ou lajepré-moldada, e com todas as aberturas (exceto as que estabelecerem comunicação com o exterior do prédio oucom áreas internas descobertas) protegidas conforme previsto no art. 32, constituirão riscos isolados, não influindo nas taxas aplicáveis aos demais compartimentos dopavimento, nem sendo por elas influenciados.
4.1.2 - Os pavimentos, como tais considerados tambémos subsolos, sobrelojas, jiraus e galerias em comunicação,no todo ou em partes, constituem, em conjunto, um único risco isolado.
4.1.3 - Constitui, também, um único risco isolado o conjunto de pavimentos cujos vãos de elevadores não sejamfechados por alvenaria ou concreto armado.
4.1.4 - Os pavimentos que se intercomunicarem por escadas privativas livres, isto é, não situadas em vãos próprios dotados de porta incombustível de acesso (saída),com paredes de alvenaria de tijolo (concreto armado),constituem um único risco isolado, devendo ser taxados
48L INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO ÍNCÊNDIÕ DQBRASIL
pela classe de ocupação mais elevada aplicáveis a qual.quer das partes do conjunto.
4.1.5 - As construções ou acréscimos sobre a laje de cobertura de prédios de 3 ou mais pavimentos serão classificados de acordo com sua própria classe de construção.
4.1 .6 - Os pavimentos que estiverem em comunicaçãocom outros prédios de qualquer classe de construção serão taxados pela classe de ocupação mais elevada, aplicável a qualquer das partes do conjunto, quando seguradospor verbas distintas. Quando segurados por verba única,será aplicada a taxa mais elevada cabível a cada uma daspartes.
4.2 - Os conteúdos instalados definitivamente nos pavimentos, já concluídos, de edifícios em construção cujascaracterísticas atendam ao item 1 deste artigo terão, parafins de taxação, a classe 1 de construção.
ART. 16° - DESCONTOS
1 - Aos riscos isolados ou estabelecimentos que, porsuas características próprias, apresentarem condições especiais em relação aos normais de sua classe, poderãoser concedidos benefícios tarifários, sob a forma de desconto aplicável às taxas da Tarifa, de conformidade comas disposições estabelecidas pela SUSEP, através de regulamento para concessão desse benefício.
1.1 - A concessão dessa tarifação individual dependeráde aprovação da SUSEP aos pedidos que lhe forem dirigidos, devidamente instruídos pelos órgãos de classe dasSociedades Seguradoras e pelo Instituto de Resseguros doBrasil e segundo as instruções que forem estabelecidasno regulamento deste artigo.
2 - Aos riscos que dispuserem de meios próprios de prevenção e combate a incêndio poderão ser concedidosdescontos nos respectivos prêmios, obedecidas as condições que forem fixadas pela SUSEP para tal fim.
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INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
2.1 - Esse desconto poderá ser concedido mesmo aosriscos para os quais tenha sido concedida a tarifação individual referida no item 1.
2.2 - A concessão dos descontos prevista neste item ficacondicionada à inclusão na apólice da Cláusula 308.
3 - Os descontos a que se referem os itens 1 e 2 desteartigo não poderão conduzir, em hipótese alguma, a umataxa inferior a 0,10%.
ART. 170- SEGUROS FLUTUANTES
1 - São flutuantes os seguros de quaisquer bens móveisem que dois ou mais riscos são cobertos por uma única’verba.
1.1 - Embora possam ter características de flutuantes,não estão sujeitas às disposições deste artigo algumascoberturas previstas no art. 18 - Seguros ajustáveis - eas coberturas a primeiro risco.
2 - Quando a flutuação abranger apenas riscos especificados, deve-se incluir na apólice a Cláusula 219, aplicando-se a maior das taxas cabíveis aos referidos riscos.
3 - Quando a flutuação abranger riscos não especificados, deve-se incluir na apólice a Cláusula 220, observando-se, a propósito de taxação, os seguintes critérios
a) a classe de localização será a que couber de acordocom o art. 6°, adotando-se, quando a flutuação abranger mais de uma cidade, a pior classificação atribuívelàs mesmas ;
b) a classe de ocupação será ditada pela rubrica destaTarifa aplicável aos bens segurados pela verba flutuante, considerando-se a classe de ocupação mais alta
50INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO Do: BRASIL
das indicadas nas sub-rubricas “depósito”
c) a classe de construção será sempre igual a 2.
3.1 - Às taxas obtidas de acordo com os critérios estabelecidos no item 3 devem-se somar os adicionais constantes da seguinte tabela
Responsabilidade por local Adicional
Até R$ 1.200 5%
Mais de R$ 1.200 até R$ 2.400 7%
Mais de R$ 2.400 até R$ 6.000 10%
Mais de R$ 6.000 até R$ 12.000 1 5%
Mais de R$ 12.000 até R 24.000 20%
Mais de R$ 24.000 até R$ 60.000 25%
Mais de R$ 60.000 até R$ 120.000 30%
Mais de R$120.000 até R$ 240.000 35%
ART. 18° - SEGUROS AJUSTÁVEIS (*)
Seguro Ajustável é aquele em que o Segurado deverá fixar, de acordo com a previsão máxima de seus estoques, uma importância segurada que será o limite máximo indenizável. Nesse seguro o Segurado pagará inicial-mente um prêmio depósito, ajustando-o no final da vigência do contrato, com base na variação dos valores dosestoques declarados mensalmente.
(*) C1RC. SUSEP-05/92, de 16.03.9251
INSTITUTO DE RESSEG ROS DO BRASIL
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
1 - As Sociedades Seguradoras, uma vez atendidas asnormas fixadas neste Artigo, poderão emitir apólice deseguro ajustável de qualquer um dos quatro tipos previstos nos itens 2, 3, 4 e 5.
1.1 - O prêmio depósito será calculado em função dasverbas seguradas e de acordo com o tipo de seguro;
1.2 - Não é permitido, para cobrir os mesmos bens, aemissão de mais de uma apólice de seguro ajustável, nema inclusão em apólices dessa modalidade, de itens comcobertura a prêmio fixo.
1 .3 - Na apólice de seguro ajustável constará expressa-mente
1.3.1 - O tipo de apuração (diária, semanal, quinzenal oumensal).
1 .3.2 - A data da entrega das declarações à SociedadeSeguradora.
1.3.3 - Às seguintes observações
1.3.3.1 - Circunstância alguma exime o Segurado deapresentar, na data fixada, sua declaração escrita correspondente a cada período mensal.
1.3.3.2 - Em hipótese alguma as declarações de estoqueequivalerão a pedidos automáticos de aumento das importâncias seguradas.
1 .4 - Os requisitos exigidos para a emissão de apóliceajustável nas modalidades Comum, Armazéns Gerais e Especiais, são os seguintes
1.4.1 - Declaração por escrito do Segurado para ser anexada à proposta do seguro, de que possui uma perfeitaorganização contábil, com registro minucioso dos valoresem estoque dos bens a segurar em cada item da apólice.
52INSTITUTO DE ESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIÕ DÕBRASIL
1.4.1.1 - No caso de seguro de mercadorias em lojasvarejo, será exigido o registro do movimento do valor doestoque por sistema mecanizado.
1 .4.2 - Existência dos bens em locais de exclusivo controle do Segurado.
1 .4.3 - Grande variabilidade do valor do estoque.
1 .4.4 - Imprevisibilidade das oscilações do valor do estoque.
1 .5 - Quanto ao valor segurado, será observado o seguinte:
1.5.1 - É proibido transferir parte da verba segurada, ressalvada a hipótese de transferência integral;
1 .5.2 - Respeitados os limites previstos nos subitens 2.4,3.4 e é permitida a inclusão de novos locais, pormeio de endosso, mediante o pagamento de prêmio depósito proporcional ao prazo a decorrer;
1 .5.3 -. É proibido reduzir verba segurada, ressalvado ocancelamento integral.
1.5.3.1 - O cancelamento integral de verba, realizadocom a concordância de ambas as partes contratadas,obedecerá o disposto na Cláusula 404, 424, 504 ou 604,conforme o caso.
1.5.4 - Excetuado, a hipótese do subitem 1.5.2 e osseguros ajustáveis para Armazéns Gerais, o pagamento doprêmio referente aos endossos de aumento de verba nãoestará sujeito ao benefício do depósito inicial, devendoser efetuado integralmente, em base proporcional ao prazo a decorrer.
1 .6 - De acordo com o tipo de cobertura, serão apresentadas declarações mensais, uma para cada item de apóli
53
INSTITUTO D RESSEGU OS DO BRAS
TARIFADE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
ce, com apurações diárias, semanais, quinzenais ou mensais dos valores dos estoques.
1 .7 - O endosso de ajustamento final do prêmio será emitido até 45 (quarenta e cinco) dias após o vencimento daapólice.
1 .8 - Os riscos acessórios e as coberturas especiais abaixo enumerados quando utilizados em itens de apólice damodalidade ajustável, terão seus prêmios regulados pelasdisposições deste Artigo : cláusulas 201, 202, 203,204, 211, 215, 224 e 225.
2 - AJUSTÁVEL COMUM
2.1 - A cobertura abrangerá somente mercadorias em
2.1.1 - Depósito em grosso e por atacado;
2.1.2 - Depósito ou em via de fabricação em estabelecimentos fabris;
2.1 .3 - Lojas a varejo;
2.1.4 - Indústrias de transformação de produtos de safra.
2.2 - Nesta modalidade de apólice o prêmio depósito seráde 50% (cinqüenta por cento) do total.
2.3 - Não será permitida a inclusão de quaisquer das coberturas previstas no Artigo 1 7, ressalvada a disciplinadana Cláusula 452.
2.4 - A importância mínima segurada será de
2.4.1 - R$ 170.000,00 por verba única ou por verbasnão inferiores à trigésima parte desse limite, que no mínimo totalizarem aquele valor, quando se tratar de seguropara o qual se estipularem apurações diárias, semanais ouquinzenais.
54INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO iNÕÊNDIÕ DOBRAS,L.
2.4.2 - R$ 850.000,00 por verba única ou por verbasnão inferiores à sexagésima parte desse limite, que no mínimo totalizarem aquele valor, quando se tratar de seguropara o qual se estipularem apurações mensais.
2.5 - Para essa modalidade de apólice o tipo das apurações obedecerá ao seguinte critério
ATIVIDADE TIPO DE APURAÇÃO
a) Loja a varejo e indústria detransformação de produtos de safra Diária
b) Depósito em grosso e poratacado Diária ou semanal
c) Risco industrial e seusdepósitos Diária, semanal, quinzenal ou mensal
2.6 - A apólice será emitida por um ano e nela serão incluídas, obrigatoriamente, as cláusulas 401/412 e, conforme o caso, a de número 452.
3 - AJUSTÁVEL PARA A MAZÉNS GERAIS
3.1 - São considerados Armazéns Gerais os estabelecimentos cujo funcionamento se sujeita ao disposto no Decreto n° 1102, de 21 de novembro de 1903.
3.2 - Nesta modalidade de apólice, o pagamento do prêmio depósito será de 25% (vinte e cinco por cento) dototal, ficando ainda, o Segurado, obrigado a um pagamento mensal de prêmio conforme disposto na Cláusula423.
3.3 - Não serão permitidas, neste tipo de apólice, quaisquer das coberturas previstas no Artigo 17.
55
-INSTITU O DE RESSEGUROS DO BRASIL
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
3.4 - A importância segurada será, no mínimo, deR$ 85.000,00 por verba única ou por verbas não inferiores à trigésima parte desse limite, que no mínimo totalizarem aquele valor.
3.5 - Para essa modalidade de apólice, as declarações serão com base em apurações diárias.
3.6 - A apólice será emitida por um ano e nela incluídas,obrigatoriamente, as Cláusulas 421/432.
4 - AJUSTÁVEL PARA PRÉDIOS EMCONSTRUÇÃO E FÁBRICAS EM MONTAGEM
4.1 - A cobertura abrangerá os bens abaixo enumerados
4.1.1 - Prédios em construção
4.1.2 - Maquinismos e instalações de fábricas em montagem.
4.2 - Nesta modalidade de apólice, o Segurado efetuará opagamento de 50% (cinqüenta por cento) do prêmio calculado em função das verbas seguradas, procedendo-seao seu ajustamento no vencimento da apólice.
4.3 - A importância segurada deverá corresponder aocusto orçado, não podendo ser inferior ao mínimo deR$ 85.000,00 e abrangerá também os canteiros de obrase os locais de depósito das máquinas a serem montadas.
4.4 - As declarações corresponderão à existência no último dia de cada período mensal e serão entregues à Sociedade Seguradora até vinte e cinco dias a contar do último dia de cada período de apuração.
4.5 - A apólice desse tipo de seguro será emitida por do
56INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIÕ DOBRASÈL
ze ou mais meses e nela serão incluídas, obrigatoriamerite, as Cláusulas 501/508.
5 - AJUSTÁVEL ESPECIA
5.1 - A cobertura abrangerá mercadorias em
5.1.1 - Usina ou engenho de beneficiamento de produtosde safra;
5.1.2 - Cooperativas de produtores agrícolas que realizarem operações de pré-limpeza, limpeza ou secagem desses produtos antes de sua comercialização e seus entrepostos. Esta cobertura poderá ser estendida aos seus insumos, entendendo-se somente como tal : defensivos,,fertiizantes, adubos, sementes e corretivos de solo.
5.2 - Nesta modalidade de apólice, o Segurado efetuará opagamento de 35% (trinta e cinco por cento) do prêmiocalculado em função das verbas seguradas, procedendo-se ao seu ajustamento no vencimento da apólice.
5,3 - A cobertura para a atividade prevista no subitem5.1.1 pode ser realizada por verba única ou por verbaprópria para cada risco.
5.3.1 - Quando o seguro, por verba única, abranger todos os riscos da usina ou do engenho, a taxa aplicávelserá fixada pela SUSEP, mediante pedido formulado, obrigatoriamente, por escrito, pela Sociedade Seguradora, antes da emissão da apólice, e devidamente instruído pelosOrgãos de Classe das Sociedades Seguradoras e pelo IRB,ressalvada a hipótese de se tratar de usina ou engenhode beneficiamento de algodão ou café, cuja taxa anualserá, respectivamente, de 1,8% e 1,2%.
5.4 - A importância segurada será, no mínimo, deR$ 170.000,00 por uma ou mais verbas.
57
. . RESSEGUROS DO BRASIL
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
5.5 - As declarações mensais corresponderão à média dasapurações diárias e serão entregues à Sociedade Seguradora até vinte e cinco dias a contar do último dia de cada período mensal.
5.6 - A apólice desse tipo de seguro será emitida por umano e nela serão incluídas, obrigatoriamente, as Cláusulas601/611.
ART. 19° - APÓLICES
1 - As apólices serão redigidas da maneira mais clarapossível, devendo os elementos indispensáveis à perfeitaobservância de outros dispositivos desta Tarifa ser apresentados segundo ordem a seguir
a) nome do Segurado
b) importância total segurada realmente a cargo dasSeguradoras
c) localização, compreendendo logradouro e número, Distrito, Município, Estado
d) bens cobertos num mesmo risco, com localização particularizada, suas importâncias seguradas,rubrica em que se enquadram, taxas aplicadas eprêmio devido conforme quadro abaixo
OBJETO DO SEGURO : (A) Edifício, (B) Elevadores e seuspertences, escadas rolantes esuas instalações, (C) Mercadorias,(D) Maquinismos, móveis e utensílios, (E) Instalações centrais dear condicionado, incineradores ecompactadores de lixo.
581 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL 1
• 1 p • .0:-
RISCO ITEM PLANTAIMPORTÂNCIASEGIJRADAJ RUBRICA
LOC TAXAS PRMIÓAjB C D E TYTAL TSIB
TOTAIS
Constituirão um mesmo risco, exlgindo item separado, os seguros flutuantes e as coberturas de explosão aprimeiro risco
e) ocupação, devendo ser adotada, obrigatoriamente, na respectiva descrição, a terminologia da 3a
parte da Tarifa, para a rubrica que determinar ataxa aplicada. Na hipótese de o seguro nãoabranger todo o risco, a ocupação das demaispartes será descrita da mesma forma, com O’
mesmo fim
f) construção, com descrição dos prédios e espaçosque formam o risco de modo a permitir sua classificação, na forma estabelecida pelo art. 5° eart. 8° desta Tarifa, salientando a vizinhança dosmesmos para a determinação do isolamento dorisco
g) declaração de outros seguros relativos aos mesmos bens
h) nos casos de cosseguro - discriminação das sociedades participantes, indicando-se as importâncias seguradas a cargo de cada uma
i) cláusulas aplicáveis aos seguros com a indicaçãoexpressa do item ou verba a que as mesmas serefiram.
2 - As apólices devem consignar importâncias seguradasdistintas (verbas) para o seguro de
59
NSTTUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL -
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
a) edifício
b) elevadores e seus pertences, escadas rolantes esuas instalações
c) mercadorias
d) maquinismos, móveis e utensílios ;
e) instalações centrais de ar condicionado, incineradores e compactadores de lixo.
2.1 - Não será permitido, sob qualquer pretexto, englobaro seguro desses bens em uma mesma verba.
3 - As importâncias, em cada item ou verba, deverãocorresponder às responsabilidades totais efetivamente acargo das Seguradoras.
4 - Não é permitida a emissão de apólice que impliqueprévia determinação de valor do objeto segurado, razãopela qual não deve ser empregada, na apólice, a expressão “tanta quantidade de moeda corrente, VALOR dosobjetos” e sim “tanta quantidade de moeda corrente SOBRE os objetos”.
5 - Nos casos de edifícios em condomínio, não é permitida a emissão de apólices com estipulação de verbas paraa cobertura exclusiva das partes comuns, ressalvado oseguro dos elevadores, escadas rolantes, centrais de arcondicionado, incineradores e compactadores de lixo erespectivas instalações, que deverão ser segurados porverba própria, de acordo com o subitem 3.1 do art. 15.
.5.1 - Nos casos de seguro sobre frações autônomas deedifícios em condomínio, deve ser, obrigatoriamente, incluída a Cláusula 152.
601 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA.DESEGURO INCÊNDIO DOiBASIL
ART. 200- ENDOSSOS
1 - Qualquer modificação do texto das apólices só poderáser feita por meio de endossos, os quais ficarão fazendoparte integrante das mesmas.
2 - Os endossos devem ser redigidos obedecendo-se, namedida do possível, ao disposto no art. 19 e mencionarão, obrigatoriamente, a data a partir da qual deverá vigorar a alteração a que se referirem.
3 - Não é permitido prorrogar o prazo de vigência docontrato por meio de endosso.
4 - Não é permitido o aumento da Importância Seguradapor endosso, quando não vigorar até o vencimento daapólice.
ART. 21° - GARANTIAS PROVISÓRIAS (Suprimido)
ART. 22° - RESCISÃO E MODIFICAÇÃO DO CONTRATO
1 - O contrato de seguro poderá ser cancelado, total ouparcialmente, em qualquer tempo, a pedido do Seguradoou por deliberação da Seguradora, observado o dispostonas Condições Gerais ou Particulares das apólices.
1.1 - Na hipótese de cancelamento a pedido do Segurado, a Seguradora reterá o prêmio de acordo com os critérios previstos a seguir
a) para os contratos de prazo curto, anuais e deprazo longo que vigorarem por menos de 12(doze) meses - de acordo com a tabela de prazocurto prevista no art. 13, aplicada ao períodopelo qual vigorou o seguro
b) para os contratos de prazo longo que vigorarem
61
NSTITUTODE RESSEGUROS DO BRASIL j
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
por 12 (doze) ou mais meses - de acordo com atabela prevista para os seguros a prazo longo noart. 14 considerando-se, porém, acrescido de ummês o tempo pelo qual vigorou o seguro.
1 .2 - Na hipótese de cancelamento por deliberação daSeguradora, esta restituirá ao Segurado a parte do prêmiorecebido, proporcional ao tempo não decorrido, a contarda data do cancelamento.
2 - O contrato de seguro poderá, também, ser canceladototal ou parcialmente em conseqüência de sinistro a partirda data da ocorrência do sinistro, de acordo com as condições seguintes
a) se a indenização paga não exceder a 5% (cincopor cento) da Importância Segurada do item referente aos bens danificados, a apólice não sofrerámodificações ;
b) se a indenização paga for superior a 5% (cincopor cento), não excedendo, porém, a 80% (oitenta por cento), a Importância Segurada doitem referente aos bens danificados ficará reduzida da importância correspondente ao valor da indenização paga a partir da data do sinistro
c) se a indenização paga for superior a 80% (oitenta por cento), a Importância Segurada do itemreferente aos bens danificados ficará cancelada apartir da ocorrência do sinistro.
2.1 - Em razão da redução ou do cancelamento referidonão resultará nenhuma devolução de prêmio ao Segurado,nem mesmo quando, por força da efetivação de um dosriscos cobertos, resulte inoperante, parcial ou totalmente,a cobertura de outros riscos previstos na apólice.
62INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFAbE:SEGURÕ INCÊNDIO DOflF’ASIL
Haverá, no entanto, devolução de prêmio quandõse tratar de seguro por prazo longo, caso em que a Seguradora dëvolverá ao Segurado o prêmio correspondenteaos anos seguintes ao aniversário da apólice subseqüenteà data da ocorrência do sinistro, em base “pro-rata temporis”.
2.2 - É facultada a reintegralização de apólice ao valorcorrespondente à Importância Segurada na data do sinistro, mediante a cobrança do prêmio respectivo na base“pro-rata”, por ocasião do pagamento da indenização.
2.2.1 - Fica facultada, também, a reintegralização automática, desde que incluída na apólice a Cláusula 305.
3 - No caso de transferência de qualquer seguro, a Seguradora deverá fazer na apólice, por intermédio do endosso, as alterações correspondentes.
3.1 - No caso dé a transferência implicar qualquer mudança de taxa, será cobrado o adicional ou permitida arestituição do prêmio, na base “pro-rata”.
4 - No caso de a transferência prevista no item 3 referir-se à mudança de um para outro estabelecimento, é permitido que a mesma verba segurada abranja os bens situados nos dois locais, desde que sejam obedecidas asseguintes disposições
a) o Segurado deverá comunicar à Sociedade Seguradora a mudança do estabelecimento ou dasmercadorias ;
b) no caso de haver diferença de taxa entre osdois locais, cabendo a cobrança de um prêmioadicional, esta deverá ser feita a partir da datado início da mudança; havendo, porém, devolução de prêmio, esta deverá ser feita a partir dadata do término da mudança.
4.1 - Nesta hipótese, a Sociedade Seguradora deverá emi63
1 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
tir um endosso que consigne, obrigatoriamente, o seguinte:
a) a intenção do Segurado de mudar o estabelecimento ou as mercadorias, anotando, outrossim,todas as características do novo local
) o prazo máximo de 30 (trinta) dias para efetivação da mudança e a obrigação que o Seguradoassume, no ato, de comunicar à Sociedade Seguradora, dentro do referido prazo, ao términoda mudança ;
c) a não responsabilidade da Sociedade Seguradorapelos riscos durante o trânsito dos bens segurados.
ART. 23° - CLÁUSULA DE RATEIO
1 - É obrigatória, em todos os seguros cobertos por apólice no ramo incêndio, a inclusão da Cláusula 101 - Rateio -, ressalvados os casos expressamente previstos poresta Tarifa.
ART. 24° - CORRETAGEM
1 - É facultado às Sociedades, por intermédio de matrizes, agências, sucursais e subagências devidamente autorizadas, conceder a corretores habilitados uma comissãolimitada ao máximo de 15% (quinze por cento) do prêmiorecebido.
ART. 25° - INFRAÇÃO DE TARIFA
1 - A concessão de descontos não previstos na Tarifa,bônus, comissões ou quaisquer outras vantagens aos Segurados, quer direta, quer indiretamente, não é permitida,equivalendo a mesma a uma redução da taxa e constituindo infração de tarifa.
64
1 INSTTUTODERESS GUROSDO BRASIL
ø . . —
2 PARTE
TEXTOS DAS CLÁUSULAS
ART. 26° EMPREGO DAS CLÁUSULAS
1 - As cláusulas desta parte deverão ser aplicadas, obedecidos os seguintes princípios
a) as cláusulas gerais, constantes do art. 27, deverão ser incluídas, obrigatoriamente, em todas asapólices de seguro-incêndio
b) as cláusulas para riscos acessórios e coberturasespeciais, constantes dos arts. 28 e 30, deverãoser incluídas sempre que a apólice conceder acobertura nela prevista
c) as cláusulas particulares, constantes do art. 29,serão incluídas quando as características própriasdo risco exigirem ou justificarem essa inclusão.
1 .1 - A aplicação de qualquer cláusula não prevista nestaTarifa fica na dependência da aprovação prévia dos órgãos competentes.
2 - Sempre que qualquer uma das cláLisulas previstas nesta parte da Tarifa venha a ser incluída nas apólices, quermediante o liso de carimbos com os seus dizeres, quermediante o emprego de impressos especiais, deverá constar, obrigatoriamente, do respectivo texto, urna referênciaexpressa, mencionando-se o seu número e título.
2.1 - Quando a cláusula já constar das Condições Geraisda apólice não será necessária a indicação do número damesma.
65
ri [10 BRASIL
TARI AbE SEGUflO INCÊNbIO DO BRASIL
ART. 27° - CLÁUSULAS GERAIS APLICÁVEIS EMTODAS AS APÓLICES
1 - É obrigatória a inclusão, em todas as apólices, da seguinte cláusula
Cláusula 101 - Rateio
Se, por ocasião do sinistro, o valor em risco, conforme definido por uma das cláusulas das Condições Gerais da apólice, for superior à respectiva Importância Segurada, o Segurado será considerado responsável pela diferença e estará, portanto, sujeito ao mesmo risco que aCompanhia, proporcionalmente à responsabilidade que lhecouber em rateio, aplicando-se esta condição separada-mente a cada urna das verbas seguradas.
2 - É obrigatória a inclusão nas apólices das cláusulas seguintes, quando as características do risco OU condiçõesdo seguro exigirem ou justificarem essa inclusão
Cláusula 150 - Instalações de Proteção contra Incêndio
Fica entendido e acordado qLIe, salvo estipulaçãoexpressa na apólice, as instalações de proteção contra incêndio serão consideradas, em caso de sinistro, como cobertas pela verba do prédio e, na falta desta, pela doconteúdo.
Cláusula 151 - Instalações Industriais
Fica entendido e acordado que, salvo estipulaçãoexpressa na apólice, as estufas, os fornos e outros assemelhados, bem como as respectivas tubulações inerentesaos seus funcionamentos, incorporados aos edifícios,constituindo, desta forma, parte integrante de sua construção, serão considerados, em caso de sinistro, comocobertos pela verba de prédio.
66L. ZZZ uisàunàs RAL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL -
Cláusula 152 - Seguro sobre Frações Autônomas de Edifí
cios em Condomínio
Fica entendido e acordado que, no caso de segurós
sobre frações autônomas de edifícios em condomínio, a
Importância Segurada abrange as partes privativas e co
muns (com exceção dos elevadores, escadas rolantes,
centrais de ar-condicionado, incineradores e compactado
res de lixo e respectivas instalações), na proporção do in
teresse do condômino segurado.
ART. 28° - CLÁUSULAS PARA OS RISCOS ACESSÓRIOS
E COBERTURAS ESPECIAIS
1 - Deverão ser incluídas nas apólices as cláusulas abaixo
indicadas, sempre que nelas seja concedida a cobertura
para os respectivos riscos
Cláusula 201 - Explosão de Aparelhos Resultante de Ter
remoto
Fica entendido e acordado que esta apólice cobre
as perdas e danos causados aos bens segurados por ex
plosão de caldeira ou aparelhos a ar comprimido, vapor,
óleos ou gás de qualquer natureza, desde que o gás não
tenha sido gerado no prédio segurado e que este não fa
ça parte de qualquer fábrica de gás, onde quer que a ex
plosão se tenha originado e seja a mesma resultante de
terremoto.
Fica, outrossim, entendido que o cancelamento par
cial ou total dessa cobertura, por iniciativa do Segurado,
importará na perda do prêmio pago.
Cláusula 202 - Explosão de Aparelhos
Fica entendido e acordado que esta apólice cobre
as perdas e danos causados aos bens segurados por ex-
67
JNTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO 00 BRASIL
plosão de caldeiras ou aparelhos a ar comprimido, vaporóleos ou gás de qualquer natureza, desde que o gás nãotenha sido gerado no prédio segurado e que este não faça parte de qualquer fábrica de gás, onde quer que a explosão se tenha originado.
Cláusula 203 - Explosão de Aparelhos e Substâncias Resultante de Terremoto
Fica entendido e acordado que esta apólice cobreas perdas e danos causados aos bens segurados por explosão de quaisquer aparelhos, substâncias ou produtosinerentes ou não à indústria ou ao negócio do Segurado,onde quer que a explosão se tenha originado e seja amesma resultante de terremoto.
Fica, outrossim, entendido que o cancelamento par-,dai ou total dessa cobertura, por iniciativa do Segurado,importará na perda do prêmio pago.
Cláusula 204 - Explosão de Aparelhos e Substâncias
Fica entendido e acordado que esta apólice cobreas perdas e danos causados aos bens segurados por explosão de quaisquer aparelhos, substâncias ou produtosinerentes ou não à indústria ou ao negócio do Segurado,onde quer que a explosão se tenha originado.
Cláusula 205 - Explosão de Aparelhos Resultante de Terremoto, sem Aplicação da Cláusula 101Rateio
Fica entendido e acordado que esta apólice cobreas perdas e danos causados aos bens segurados por explosão de caldeiras ou aparelhos a ar comprimido, vapor,óleos ou gás de qualquer natureza, desde que o gás nãotenha sido gerado no prédio segurado e que este não faça parte de qualquer fábrica de gás, onde quer que a explosão se tenha originado e seja a mesma resultante deterremoto.
68
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL -
Fica, outrossim, entendido que
a) a presente garantia não está sujeita à aplicação
da Cláusula 101 - Rateio -, responsabilizando-se
a Seguradora pelo valor integral dos prejuízos
sofridos até a Importância Segurada para esta
cobertura
b) o cancelamento parcial ou total desta cobertura,
por iniciativa do Segurado, importará na perda
do prêmio pago.
Cláusula 206 - Explosão de Aparelhos, sem Aplicacão da
Cláusula 101 : Rateio
Fica entendido e acordado que esta apólice cobre
as perdas e danos causados aos bens segurados por ex
plosão de caldeiras ou aparelhos a ar comprimido, vapor,’
óleos ou gás de qualquer natureza, desde que o gás não
tenha sido gerado no prédio segurado e que este não fa
ça parte de qualquer fábrica de gás, onde quer que a ex
plosão se tenha originado.
Fica, outrossim, entendido que a presente garantia
não está sujeita à aplicação da Cláusula 101 - Rateio -,
responsabilizando-se a Seguradora pelo valor integral dos
prejuízos sofridos até a Importância Segurada para esta
cobertura.
Cláusula 207 - Explosão de Aparelhos e Substâncias Re
sultante de Terremoto, sem Aplicação da
Cláusula 101 : Rateio
Fica entendido e acordado que esta apólice cobre
as perdas e danos causados aos bens segurados por ex
plosão de quaisquer aparelhos, substâncias ou produtos
inerentes ou não à indústria ou ao negócio do Segurado,
onde quer que a explosão se tenha originado e seja a
mesma resultante de terremoto.
69
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASiL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
Fica, outrossim, entendido que
a) a presente garantia não está sujeita à aplicaçãoda Cláusula 101 - Rateio -, responsabilizando-sea Seguradora pelo valor integral dos prejuízossofridos até a Importância Segurada para estacobertura
b) o cancelamento parcial ou total desta cobertura,por iniciativa do Segurado, importará na perdado prêmio pago.
Cláusula 208 - Explosão de Aparelhos e Substâncias,sem Aplicação da Cláusula 101 : Rateio
Fica entendido e acordado que esta apólice cobreas perdas e danos causados aos bens segurados por ex-’plosão de quaisquer aparelhos, substâncias ou produtosinerentes ou não à indústria ou ao negócio do Segurado,onde quer que a explosão se tenha originado.
Fica, outrossim, entendido que a presente garantianão está sujeita à aplicação da Cláusula 101 - Rateio -,
responsabilizando-se a Seguradora pelo valor integral dosprejuízos sofridos até a Importância Segurada para estacobertura.
Cláusula 211 - Rateio Parcial
Fica entendido e acordado que todo e qualquer sinistro coberto pela presente apólice será indenizado semaplicação da Cláusula VII - Rateio, das Condições Geraisda Apólice Incêndio, desde que
a) na data do sinistro a Importância Segurada sejaigual ou superior a (x) % do valor em risco
70
1 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL 7
TARIFADE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
b) tenha sido pago o correspondente prêmio adido—
na! estabelecido na Tarifa em vigor.
Caso a Importância Segurada seja inferior ao limite
estipulado na alínea Hali do item anterior, ocorrerá por
conta do Segurado a parte proporcional dos prejuízos cor
respondente à diferença entre a Importância Segurada e a
indicada pelo referido limite.
Cláusula 214 - Incêndio Resultante de Terremoto
Fica entendido e acordado que esta apólice cobre
as perdas e danos causados aos bens segurados por in
cêndio resultante de terremoto.
Fica, outrossim, entendido que o cancelamento par
cial ou total dessa cobertura, por iniciativa do Segurado,
importará na perda do prêmio pago.
Cláusula 215 - Incêndio Resultante de Queimadas em Zo
nas Rurais
Fica entendido e acordado que, tendo o Segurado
pago o correspondente prêmio adicional, estabelecido pela
Tarifa em vigor, considera-se sem qualquer efeito a exclu
são da cobertura às perdas ou danos ocasionados por in
cêndio em florestas, matas, prados, pampas, juncais ou
plantações, na forma prevista por uma das condições ge
rais impressas nesta apólice.
Cláusula 216 - Perda de Aluguel
Fica entendido e acordado que a cobertura prevista
nesta apólice garante ao proprietário o aluguel que o pré
dio deixar de render por não poder ser ocupado, no todo
ou em parte, em virtude de haver sido danificado por
qualquer evento coberto pela presente apólice.
(x) indicar o percentual aplicado sobre o valor em risco, na forma
admitida na Tabela do item 15, do art. 10.71
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1
A indenização devida, por força desta cobertura,será paga em prestações mensais, calculadas tomando-sepor base a importância segurada total e o período indenitário para o qual foi contratada a cobertura. As prestações mensais serão pagas durante o período de reparosou de reconstrução do prédio sinistrado até o limite doperíodo indenitário, não podendo, porém, em caso algum,o montante de cada uma delas exceder o aluguel mensallegalmente auferido.
Fica, ainda, entendido e acordado que o período indenitário terá início na data a partir da qual ocorrer aperda efetiva do aluguel.
Cláusula 217 - Pagamento de Aluguel a Terceiros
Fica entendido e acordado que a cobertura previstanesta apólice garante ao Segurado, proprietário do imóvel,’o valor dos aluguéis que o mesmo terá de pagar a terceiros se, no caso de sinistro coberto por esta apólice, forcompelido a alugar outro prédio para nele se instalar.
A indenização devida por força desta cobertura serápaga em prestações mensais, calculadas tomando-se porbase a importância segurada total e o período indenitáriopara o qual foi contratada a cobertura. As prestaçõesmensais serão pagas durante o período de reconstruçãoou reparos do prédio ou dependências sinistradas.
Cláusula 217-A - Pagamento de Aluguéis a Terceiros porLocação de Equipamentos
Fica entendido e acordado que a cobertura previstanesta apólice (ou no item ... desta apólice) garante aoSegurado, proprietário do equipamento, o valor dos aluguéis mensais que o mesmo terá de pagar a terceiros, seno caso de sinistro coberto por esta apólice for competido a utilizar outros equipamentos, iguais ou equivalentes,de propriedade de terceiros.
72INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDiO DO eRASIL
A indenização devida por força desta cobertura será
paga em prestações mensais e corresponderá ao aluguel
que comprovadamente vier a ser pago a terceiros, limita
do ao quociente da divisão da Importância Segurada pelo
número de meses compreendidos no período indenitário
para o qual foi contratada a cobertura.
As prestações mensais corresponderão ao tempo
que for necessário e razoável à reposição ou aos reparos
dos equipamentos sinistrados, não podendo, entretanto,
exceder ao número de meses fixado como período indeni
tário.
Cláusula 218 - Perda de Prêmio
Fica entendido e acordado que a cobertura prevista
nesta apólice responde pela perda de prêmio e emolurnen
tos resultantes do cancelamento parcial ou total da apóli-’
ce em conseqüência do sinistro.
Cláusula 219 - Flutuante em Locais Especificados
Fica entendido e acordado que, em caso de sinis
tro, a distribuição da verba flutuante pelos riscos por ela
abrangidos far-se-á proporcionalmente às respectivas defi
ciências, isto é, proporcionalmente às diferenças entre os
valores em ríscos e os respectivos seguros específicos
eventualmente em vigor.
Cláusula 220 - Flutuante em Locais No Especificados
Fica entendido e acordado que
a) a cobertura concedida não abrange os estoques
depositados em armazéns de carga e descarga
b) para aplicação da Cláusula de Rateio, considerar-
se-á o valor total dos bens abrangidos pelo se
guro ;
73
iNSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILCflfAfl •
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
c) em nenhum caso a indenização, por local, excederá o limite nesta apólice estabelecido.
Cláusula 222 - Cobertura para Danos Elétricos
Tendo o Segurado pago o prêmio adicional correspondente, a Seguradora responderá também pelos danoselétricos, não obstante o disposto nas alínea ‘9” na Cláusula IV - Prejuízos Não Indenizáveis das Condições Geraisda Apólice, deduzindo-se dos prejuízos apurados em cadasinistro, a título de participação do Segurado, a parcelaequivalente a 10% (dez por cento) dos mesmos, limitadoao mínimo de R$ 120,00.
Cláusula 223 - Extravasamento ou Derrame de Materiaisem Estado de Fusão, sem Aplicação daCláusula 101 : Rateio
Tendo o Segurado pago o prêmio adicional correspondente e não obstante o que em contrário possa dispora Cláusula IV - Prejuízos Não Indenizáveis das CondiçõesGerais da Apólice, a Seguradora responderá também porperdas e danos causados, acidentalmente, por extravasamento ou derrame de materiais em estado de fusão deseus normais contenedores ou calhas de corrimento, incluindo o próprio material, ainda que não ocorra incêndio,deduzindo-se dos prejuízos apurados em caso de sinistro,a título de participação do Segurado, a parcela equivalente a 10% (dez por cento) dos mesmos, limitado ao mínimo de R$ 120,00.
Fica, outrossim, entendido que a presente garantianão está sujeita à aplicação de Cláusula de Rateio.
74INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL.
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
Cláusula 224 - Cobertura Acessória de endaval, Fura
cão, Ciclone, Tornado, Granizo, Queda de
Aeronaves ou quaisquer outros Engenhos
Aéreos ou Espaciais, Impacto de Veículos
Terrestres e Fumaça
Fica entendido e acordado que, tendo o Segurado
pago o. correspondente prêmio adicional estabelecido pela
tarifa em vigor, inclui-se, entre os riscos cobertos, o de
perdas e danos causados aos bens segurados diretamente
por vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, queda de
aeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espe
ciais, impacto de veículos terrestres e fumaça, bem como
por incêndio ou explosão conseqüentes destes mesmos
riscos.
Por “vendaval” se entende vento de velocidade,
igual ou superior a 15 (quinze) metros por segundo.
Considera-se “aeronave”, para efeito dessa cobertu
ra, quaisquer objetos que sejam partes integrantes da
mesma ou por ela conduzidos.
Considera-se também “veículo terrestre”, pera efeito
dessa cobertura, aquele que possa não dispor de tração
própria.
Entende-se por “fumaça”, para efeito do presente
Seguro, unicamente a fumaça que provenha de um desar
ranjo imprevisível, repentino e extraordinário no funciona
mento de qualquer aparelho que seja parte integrante da
instalação de calefação, aquecimento ou cozinha existente
no edifício ou edifícios descritos na apólice (ou deles for
mando parte) e somente quanto tal aparelho se encontre
conectado a uma chaminé por um cano condutor de fu
mo. Exclui-se a fumaça proveniente de fornos ou apare
lhos industriais.
Fica estabelecida a franquia de 10% (dez por cen
to) dos prejuízos apurados em cada sinistro, a título de
75
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
participação do Segurado, limitada ao mínimo deR$ 535,00 e ao máximo de R$ 53.500,00
Cláusula 225 - Cobertura Acessória de Vendaval, Furacão, Ciclone, Tornado, Granizo, Queda deAeronaves ou quaisquer outros EngenhosAéreos ou Espaciais, Impacto de VeículosTerrestres e Fumaça a 1° Risco Relativo
Fica entendido e acordado que, tendo o Seguradopago o correspondente prêmio adicional estabelecido combase na tabela de coeficiente de agravação em vigor, inclui-se entre os riscos cobertos o de perdas e danos causados aos bens segurados diretamente por vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, queda de aeronaves ouquaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais, impactode veículos terrestres e fumaça, bem como por incêndio,ou explosão conseqüente destes mesmos riscos, respondendo a Seguradora pelos prejuízos cobertos até o limiteda Importância Segurada.
Em conseqüência, fica revogado o disposto naCláusula de Rateio das Condições Gerais desta Apólice, esubstituído pelo que se segue
a) se o valor em risco, apurado no momento dequalquer sinistro, for superior ao valor em riscoexpressamente declarado na apólice, correrá porconta do Segurado a parte proporcional dos prejuízos correspondente à diferença entre o prêmiopago e o cabível, calculado com base no valorem risco na data do sinistro. Cada verba, sehouver mais de uma na apólice, ficará separada-mente sujeita a esta condição, não podendo oSegurado alegar excesso de valor em risco declarado numa verba para compensação de insuficiência em outra
b) se, entretanto, a Importância Segurada declaradana apólice corresponder a percentagem inferior a
76
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
-FAR1FA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
0,1% (um décimo por cento) do valor em riscoapurado no momento do sinistro, o rateio a quese refere o item “a” acima, corresponderá à diferença entre o valor em risco declarado para a
contratação do seguro e o apurado no momento
do sinistro, mantidas as demais disposições docitado item.
Fica estabelecida a franquia de 10% (dez por cen
to) dos prejuízos apurados em cada sinistro, a título departicipação do Segurado, limitada ao mínimo de
R$ 535,00 e ao máximo de R$ 53.500,00.
Cláusula 226 - Cobertura para a Atualização Automáticada Jmportância Segurada
Fica entendido e acordado que, mediante o paga
mento do prêmio adicional correspondente, a Importância
Segurada inicial da presente apólice será automaticamente
corrígida até atingir no vencimento da apólice o valor de(quantidade de moeda corrente).
Será considerada como Importância Segurada no
dia do sinistro a resultante da aplicação da seguinte fór
mula : Is -
1.5. i.s.,c N
onde
- importncia equrada corrigid (no dia dorLni tro)
I•5fimportincia egurada final
- Lmporr.ncia a gurada inici 1
H - prazo de vigincia d apolice. em dlaa
ntiaero de dlae decorridoi do infcio d vign
cia da apolice t a data do inistro —
Ratifica-se a Cláusula CVII - Rateio, das Condições Geraisda Apólice.
77
L INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL 1SER VAG • DESEO
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1
Cláusula 227 - Verba Flutuante para Demolição e Desentulho
Não obstante os bens descritos estarem cobertospor verbas próprias, fica entendido e acordado que, pelopagamento do respectivo prêmio adicional, calculado combase na taxa média do risco, a verba flutuante para demolição e desentulho do local cobre, até o limite da Importância Segurada, as deficiências das verbas própriaspara prédio e conteúdo, bem como os danos materiaisdecorrentes das providências tomadas para o combate àpropagação dos riscos cobertos, para o salvamento e proteção dos bens descritos nesta apólice e para desentulhodo local. Fica também entendido e acordado que, em caso de sinistro, a distribuição da verba flutuante far-se-áproporcionalmente as respectivas deficiências.
Cláusula 228 - Cobertura em Locais Não Especificados(para Inclusão em Apólices com PrêmioFixo)
Fica entendido e acordado que, da Importância Segurada pelo item referente ao local no valor
de (quantidade de moeda corrente) é destacadaa importância de (quantidade de moeda corrente) (limitada a 20% (vinte por cento) - daquele valor) destinadaa segurar também os mesmos bens em locais não especificados, desde que fora do recinto industrial ou comercialdo Segurado e excluídos os citados nesta apólice, para oqual foi cobrado o prêmio adicional de 10% (dez porcento) do que seria devido por cobertura de igual importância, não prevalecendo, para o cálculo dessa parcela deprêmio, os benefícios concedidos ao local supracitado porquaisquer dos dispositivos previstos no Artigo 16 daTSIB.
Em caso de sinistro no local acima referido, todasas Cláusulas concernentes e previstas nesta Apólice serãoaplicadas, considerando-se todos os locais não especificados como parte integrante do mesmo.
78
L INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILCOUAfl .
TARIFA ØE’SEGUROINCÊNDIQ DO BRASIL
Havendo sinistro em local não especificado, a im
portância segurada será a destacada do item supra, consi
derando-se o risco como formado apenas pelos locais não
especificados. Não serão entendidos como locais não es
pecificados os Armazéns Gerais e aqueles sobre os quais
o Segurado tenha controle efetivo através de contrato de
locação, ainda que temporário.
Cláusula 229 - Cobertura de Queda de Aeronaves ouQuaisquer Outros Engenhos Aéreos ou Espaciais Aplicável Somente aos Seguros deLocais com Coeficiente Sinistro / Prêmiodos Ultimos Cinco Anos de Até Trinta porCento, dessa Cobertura
Fica entendido e acordado que, tendo o Segurado
pago o prêmio adicional correspondente a 0,05% (cincocentésimos por cento) da Importância Segurada. Inclui-se
entre os riscos cobertos o de perdas e danos causadosaos bens segurados, diretamente, por queda de aeronavesou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais, bemcomo por incêndio ou explosão conseqüentes deste mesmo risco.
Considera-se “aeronave”, para efeito dessa cobertu
ra, quaisquer objetos que sejam partes integrantes da
mesma ou por ela conduzidos.
Fica estabelecida a franquia de 10% (dez por cen
to) dos prejuízos apurados em cada sinistro, a título de
participação do Segurado, limitada ao mínimo de
R$ 535,00 e ao máximo de R$ 53.500,00.
79
L iNSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASiLSIaC • r1FSFc
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
Cláusula 230 - Cobertura de Queda de Aeronaves ouQuaisquer Outros Engenhos Aéreos ou Espaciais a 1° Risco Relativo Aplicável Somente aos Seguros de Locais com Coeficiente Sinistro / Prêmio dos Ultimos CincoAnos de Até Trin a por Cento, dessa Cobertura
Fica entendido e acordado que, tendo o Seguradopago o prêmio adicional de 0,05% (cinco centésimos porcento) da Importância Segurada, além da agravação estabelecida pela tabela de coeficientes da Tarifa em vigor,inclui-se entre os riscos cobertos o de perdas e danoscausados aos bens segurados diretamente por queda deaeronaves ou quaisquer outros engenhos aéreos ou espaciais, bem como por incêndio ou explosão conseqüentesdeste mesmo risco, respondendo a Seguradora pelos prejuízos cobertos até o limite da Importância Segurada.
Em conseqüência, fica revogado o disposto naCláusula de Rateio das Condições Gerais desta Apólice, esubstituído pelo que se segue
a) se o valor em risco, apurado no momento dequalquer sinistro, for superior ao valor em riscoexpressamente declarado na apólice, correrá porconta do Segurado a parte proporcional dos prejuízos correspondente à diferença entre o prêmiopago e o cabível, calculado com base no valorem risco na data do sinistro. Cada verba, sehouver mais de uma na apólice, ficará separada-mente sujeita a esta condição, não podendo oSegurado alegar excesso de valor em risco declarado numa verba para compensação de insuficiência em outra
b) se, entretanto, a Importância Segurada declaradana apólice corresponder a percentagem inferior a0,1 % (um décimo por cento) do valor em risco
80INST1TUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
f, TARIFA DESEGURONÊNDIÓ:DORASIL.
apurado no momento do sinistro, o rateio a que
se refere o item “ao acima corresponderá à dife
rença entre o valor em risco declarado para a
contratação do seguro e o apurado no momento
do sinistro, mantidas as demais disposições do
citado item.
Fica estabelecida a franquia de 10% (dez por cen
to) dos prejuízos apurados em cada sinistro, a título de
participação do Segurado, limitada ao mínimo de
R$ 535,00 e ao máximo de R$ 53.500,00.
Cláusuia 231 -. Desistência de Sub-Rogação de Direitos
Fica entendido e acordado que, mediante a cobraii—
ca do adicional de 5% (cinco por cento) do prêmio da
apólice, esta Seguradora abre mão do direito de,, sub-roga
ção assegurado pela Cláusula 19 - SUB-ROGAÇAO DE DI
REITOS das Condições Gerais da Apólice, com relação ao
Segurado, na qualidade de inquilino do prédio alugado e
coberto poi esta apólice, ressalvados os casos de culpa
grave, dolo ou má fé.
ART. 29° CLÁUSULAS PARTICULARES
1 - É obrigatória a inclusão das CláuSUlaS abaixo em to
dos os casos previstos expressarnente nesta Tarifa, salvo
a Cláusula 303.
Cláusula 301 - Processo de Soldagem e Iluminação
Elétrica
Fica entendido e acordado que, nas áreas de depó
sito ao ar livre, num raio de 1 5m a contar de cada reci
piente, e no edifício ou edifícios que constituírem o risco,
não haverá emprego de chama aberta ou de temperatura
artificial, nem quaisquer trabalhos de manufatura, conser
to, emendas ou soldagem de vasilhames, recipientes ou
invólucros, nem tampouco o emprego de veículos, guin
dastes ou quaisquer outros aparelhos mecânicos, a não
ser os movidos por força manual ou elétrica.81
F(URQS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
Os veículos destinados a carga ou descarga, queentrarem nas áreas de depósito ou que encostarem nosedifícios referidos, deverão estar providos de retentor defagulhas e, quando dotados de carroçarias metálicas, sufi-.cientemente terrados. Outrossim, como iluminação artificial, somente será permitida a eletricidade, devendo asinstalações de luz e força elétrica obedecer às seguintescondiçoes
a) lâmpadas, inclusive suporte, protegidas por globo devidro hermeticamente fechado
b) chaves interruptoras protegidas por caixas blindadas
c) motores elétricos blindados e à prova de explosão ; e
cl) fios condutores embutidos em tubos rígidos de metal.
Fica, ainda, entendido e acordado que a inobservãncia desta cláusula implicará, em caso de sinistro, na redução da indenização a que o Segurado teria direito, na hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesmaproporção do prêmio pago para o que seria devido senão constasse da apólice a presente cláusula.
Cláusula 302 - Acondicionamento em Fardos Prensados
Fica entendido e acordado que as fibras vegetais,forragem, aparas, trapos e oLitras mercadorias semelhantes existentes no risco serão acondicionadas em fardosprensados, amarrados com arame ou verguinhas de ferro,fardos estes que, em se tratando de algodão ou resíduosde algodão, deverão pesar pelo, menos 250Kg por rn3.
Fica, todavia, entendido que, nos casos de fibrasde sisal, juta e malva, os respectivos fardos poderão seramarrados com cordas de sisal, juta e malva, em vez dearame ou verguinhas de ferro.
Fica, outrossim, entendido e acordado que a inobservância desta cláusula implicará, em caso de sinistro,na redução da indenização a que o Segurado teria direito,na hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesma proporção do prêmio pago para o que seria devido se
82INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
1 C lo
não constasse da apólice a presente cláusula.
Cláusula 303 - Objetos de Arte
Considerando a natureza do estabelecimento segurado, fica entendido e acordado que o limite declarado nesta apólice para a letra “c da cláusula V - Bens não compreendidos no Seguro” das Condições Gerais passa a serde R$ 600,00.
Cláusula 304 - Substâncias ou atérias Perígosas
Fica entendido e acordado ser terminanternenteproibida a existência, emprego ou produção de qualquerquantidade das seguintes matérias ou substâncias, no local ou locais ocupados, no risco, pelo Segurado: acetona,acetatos de amua, de butila, de etila, de metila e de vinila, ácido acético glacial, ácido nítrico concentrado, ácidopícrico, álcoois acima de 450, aldeídos (exceto o fórmicoe o benzaldeído), artigos pirotécnicos, carburetos (excetoo de silício), celulóide em bruto, cloratos, colódio, éterese seus compostos (inclusive lança-perfumes), explosivosfósforo branco, fulminatos, hidro-carburetos, inflamáveise/ou explosivos (acetileno, benzina, benzol, butano, gasolina, petróleo, propano, toluol, xilol e outros derivados depetróleo ou carvão, em estado gasoso ou líquido componto de fulgor inferior a 30°), hidrogênio e seus compostos inflamáveis e explosivos, munições, nitratos,peróxidos (água oxigenada e outros), picratos, potássio,sódio, sulfetos (exceto de cobre), terebentina, vernizes esolventes à base de proxilina e/ou hidrocarburetos inflamáveis.
Fica, outrossim, entendido e acordado que a inobservância desta cláusula implicará, em caso de sinistro,na redução da indenização a que o Segurado teria direito,na hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesma proporção do prêmio pago para o que seria devido senão constasse da apólice a presente cláusula.
A proibição acima não abrange as matériasou substâncias usadas na produção de força, luz, calor,trio ou utilizadas exclusivamente para fins de análise, assepsia e limpeza.
83viiii i -rn r) F F 1 C 11 11 Ci A
TARIFADE SEGURO ‘INCÊNDIO DO BRASIL
Cláusula 305 - Reintegralização Automática
Fica entendido e acordado que, em caso de sinistroque implique redução da Importância Segurada, esta seráconsiderada automaticamente reintegralizada, salvo se,dentro de 7 (sete) dias da data do sinistro, o Seguradoou Seguradora demonstrar, por escrito, intenção contrária.
Cláusula 306 - Aberturas Protegidas
Fica entendido e acordado que o aparelhamento deproteção das aberturas protegidas deverá ser conservadointacto e em boas condições de funcionamento, obrigando-se o Segurado a manter as aberturas devidamente fechadas fora das horas de funcionamento do estabelecimento, ressalvadas as dotadas de portas com dispositivosde fechamento automático.
Fica entendido e acordado que a inobservância destas obrigações implicará, em caso de sinistro, na reduçãoda indenização a que o Segurado teria direito, na hipótesede haver cumprido o disposto acima, na mesma proporção do prêmio pago para o que seria devido se nãoconstasse da apólice a presente cláusula.
Cláusula 307 - Explosivos e Inflamáveis
Fica entendido e acordado que o presente seguroabrange perdas e danos conseqüentes de explosão ocorrida dentro da área do estabelecimento segurado.
Cláusula 308 - Sistemas de Prevenção e Combate a Incêndio (Artigo 29 da TSIB)
Fica entendido e acordado que os descontos nastaxas do seguro, pela existência de sistemas de prevenção, detecção e combate a incêndio, concedidos para oslocais citados nesta apólice, estarão sujeitos à revisãoimediata, se ocorrer modificação nos sistemas ou no risco, ou for verificada a existência de fatores de agravaçãonão considerados na ocasião da concessão.
O Segurado se compromete e dar ciência imediataà Seguradora de qualquer modificação, bem como, con
84INSflTUTO DE RESSEGUROS DO BRASU
TARIFA DE SEGURO INCNDIÕ DQRASL.
servar os sistemas em perfeitas condições de funcionamento e eficiência, obrigando-se, ainda, o Segurado realiLzar inspeções periódicas, observadas as seguintes normas
1 - No caso de sistemas de extintores, mangueiras semirígidas, hidrantes, bomba-móvel e viaturas de combate aincêndio
Apresentar, trirnestralmemte, à Seguradora o relatório mensal, fornecido pelo chefe do grupo de combate aincêndio sobre as condições de funcionamento e eficiência dos sistemas.
2 - No caso de sistemas de chuveiros contra incêndio
2. 1 - Apresentar à Seguredora laudos trimestrais de inspeção, fornecidos por firmas ou pessoas especializadas eautorizadas, sobre as condições de funcionamento e eficiência do sistema
2.2 - Manter as mercadorias e outros bens móveis depositados em plano horizontal, no mínimo, 1 metro abaixodas cabeças dos chuveiros contra incêndio
2.3 -. Não alterar ou modificar a ocupação do risco protegido, de modo a não prejudicar a eficiência ou funcionamento do sistema.
3 - No caso de sistemas de detecção e alarme e de instalações especiais contra incêndio
- Apresentar à Seguradora laudos semestrais de inspeção, fornecidos por firmas ou pessoas especializadas eautorizadas, sobre as condições de funcionamento e eficiência dos sistemas.
Fica, ainda, entendido e acordado que a inobservância dessa Cláusula implicará, em caso de sinistro, na redução de indenização a que o Segurado teria direito nahipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesmaproporção do prêmio pago para o que seria devido, senão tivesse sido concedido o respectivo desconto.
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Trrfl-rÇ) r)F FESSEGUROS DO BRASIL
TARIFADE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL í
Cláusula 309 - Incêndio Resultante de Queimadas em Zonas Rurais
Fica entendido e acordado que se considera semqualquer efeito a exclusão da cobertura às perdas ou danos ocasionados por incêndio em florestas, matas, prados, pampas, juncais ou plantações, na forma previstapor uma das Condições Gerais impressas nesta apólice,salvo perdas ou danos causados à plantação segurada,por incêndio resultante de limpeza de terreno por meio defogo, quer o incêndio se tenha originado no próprio terreno da plantação, quer em terrenos adjacentes.
Cláusula 311 - Cobertura na Entressafra (cancelada)
Cláusula 312 - Explosão de Pó
É declarado que nos locais indicados pelos itensdesta apólice, as perdas ou danos ocasionados por
Explosão de Substâncias (Pó e Resíduos) serão considerados como prejuízos de incêndio, não obstante qualquercondição em contrário.
ART. 300- CLÁUSULAS PARA SEGUROS AJUSTÁVEIS(*)
Cláusulas para Seguros Ajustáveis Comuns
Cláusula 401 - Declaração de Estoque
Fica entendido e acordado que o Segurado se obriga a fornecer à Sociedade Seguradora, em uma via, declaração mensal contendo as apLirações (diárias, semanais, quinzenais ou mensais de acordo com a atividade)dos valores em estoque e sua média, existentes em cadalocal ou locais de uma mesma verba no prazo máximo de25 (vinte e cinco) dias a contar do último dia de cadaperíodo mensal.
(*) Nova Redação conforme CIRC. SUSEP-05/92, de 16.03.92
86INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFÁDE SEGÚflOINcÊNDIo Do ERAS1L
Não serão consideradas quaisquer das declarações
apresentadas fora do prazo acima estipulado, prevalecen
do para efeito do ajustamento final previsto na Cláusula
403, a importância segurada da apólice.
O atraso por 30 (trinta) dias ou mais na entrega de
qualquer declaração de estoque, em relação à data previs
ta com tal fim na apólice, acarretará a transformação da
apólice ajustável para a modalidade fixa, com as mesmas
importâncias seguradas. Tal alteração, será feita por en
dosso desde o início de vigência, cobrando-se o diferen
cial entre o prêmio depósito e o prêmio anual normal.
A falta de pagamento do endosso referido no pará
grafo anterior, resultará no cancelamento automático da
apólice, para todos os fins e efeitos legais, e o ajusta
mento do prêmio será feito de acordo com a norma 2a
da Cláusula 404.
Cláusula 402 - Controle das Declarações
Fica entendido e acordado que a Sociedade Segura
dora poderá proceder, em qualquer tempo, as inspeções e
verificações que considerar necessárias para averiguar a
exatidão das declarações fornecidas, obrigando-se o Se9u-
rado a manter em dia e em completa ordem os meios
contábeis que facilitarem esse controle.
Cláusula 403 - Ajustamento Final do Prêmio
Fica entendido e acordado que, no ajustamento fi
nal do prêmio, considerar-se-ão como importâncias segu
radas as diferenças entre as importâncias declaradas e os
eventuais seguros a prêmio fixo em vigor. Em qualquer
caso, essas diferenças ficarão limitadas às verbas segura
das.
Ainda para o ajustamento do prêmio, serão apura
das separadamente, para cada item, as médias mensais
das importâncias seguradas como acima definidas. Sobre
cada média assim obtida, calcular-se-á o prêmio devido
por este seguro à razão do duodécimo da taxa anual es
tabelecida na Tarifa, acrescida do adicional progressivo
que eventualmente couber. Qualquer diferença de prêmio
87
L INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL 1SERVAG • OESEG
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
será cobrada ou devolvida, conforme o caso, de uma SÓvez, no ato da apresentação do endosso de ajustamento.
Cláusula 404 - Ajustamento do Prêmio por CancelamentoIntegral da Apólice ou de Itens
Fica entendido e acordado que, no caso de cancelamento integral desta apólice ou de qualquer de seus[tens, por acordo entre as partes contratantes, o ajustamento do prêmio correspondente far-se-á de acordo comas seguintes normas
- No caso de cancelamento por iniciativa da SociedadeSeguradora, o prêmio devido será calculado de acordo com o disposto na Cláusula 403.
- No caso de cancelamento a pedido do Segurado, oprêmio devido será calculado de acordo com o disposto na Cláusula 403, observando-se, porém, que,a cada média mensal de importâncias declaradas seráaplicado, em lugar do duodécimo da taxa anual, oquociente da divisão da taxa de prazo curto correspondente pelo número de meses de vigência real.
3- Em ambos os casos, a diferença entre o prêmio pa
go e o prêmio devido será cobrada ou devolvida,conforme o caso, de uma só vez, no ato da apresentação do endosso de cancelamento.
Cláusula 405 - Ajustamento do Prêmio em Caso deSinistro
Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro, para efeito de ajustamento de prêmio, proceder-se-ácomo se segue, observados ainda os princípios estabelecidos na Cláusula 403
a) se a apólice ou item sinistrado for cancelado integralmente, parte do prêmio devido será calculada adotando-se como média mensal, a partir dadata do sinistro, a importância igual à indenização paga.
88INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
b) se a apólice ou item sinistrado não for cancelado integralmente, o Segurado pagará imediatamente prêmio calculado sobre a indenização paga, sem aplicação do percentual de prêmio depósito, e proporcional ao período a decorrer da data do sinjstro até o vencimento da apólice, prêmio esse que não será computado no ajustamento final.
Cláusula 406 - Adicional Progressivo
Fica entendido e acordado que o presente seguro
está sujeito ao adicional progressivo previsto na Tarifa deSeguro Incêndio do Brasil. Esse adicional será consideradono ajustamento do prêmio, previsto na Cláusula 403, eabrangerá somente os períodos em que couber a sua apli
cação. Para efeito de aplicação do adicional deverão também ser consideradas as importâncias seguradas pelasapólices de prêmio fixo em vigor.
Cláusula 407 - Rateio
Fica entendido e acordado que, se por ocasião dequalquer sinistro, for verificado que o valor dos bens cobertos pelo item atingido excede a importância seurada,esta apólice ficará sujeita à Condição CVII - Rateio, dasCondições Gerais da Apólice.
Cláusula 408 - Redução da Indenização por DeclaraçõesInferiores à ealidade
Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro, verificando-se que em qualquer uma das três últimasdeclarações fornecidas relativas ao item sinistrado, os va[ores declarados eram inferiores ao valor real dos bens, aindenizacão, já observado o disposto nas Cláusulas 407
ou 211, será reduzida pela menor das proporções entre ovalor declarado e o seu valor real.
Cláusula 409 - Contribuição Proporcional
Em caso de sinistro, se houver em vigor seguro a
prêmio fixo sobre os mesmos bens se9urados por estaapólice, a distribuição da cobertura sera feita proporcio
89IWW Wb I1 II 1 l K%’ rr
TARIFAI bE SEGURO INCÊNbIO 00 BRASIL
nalmente às importâncias seguradas das apólices vigentes,considerando-se como importância segurada desta apólicea diferença entre o valor do estoque existente no dia dosinistro e os seguros a prêmio fixo em vigor na mesmadata, limitada essa diferença à verba segurada por estaapólice.
Cláusula 410 - Aumento da Importância Segurada
Fica entendido e acordado que qualquer alteraçãoque implicar aumento da responsabilidade - inclusão ouelevação do valor do item - só vigorará a partir do diaem que a Sociedade Seguradora confirmar ao Segurado,por escrito, o recebimento do respectivo pedido.
Cláusula 411 - ens em Operação de Carga ou1 escarga
Fica entendido e acordado que os bens segurados’por esta apólice estarão também cobertos, quando emoperação de carga ou descarga em qualquer veícLIlo, nolocal abrangido por este seguro. Na hipótese de a presente apólice ter vários itens segurados, os bens, nessasoperações de carga ou descarga, estarão cobertos pelaverba referente ao local de onde estiverem sendo retirados ou pela verba relativa ao loca! onde estiverem sendodepositados, conforme o caso.
Cláusula 412 - Valor dos Bens com Cotação em Bolsa
Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro, os bens segurados com cotação em Bolsa terão seusvalores determinados com base nessa cotação.
Cláusulas para Seguros Ajustáveis de Armazéns Gerais
Cláusula 421 - Declaração de Estoque
Fjca entendido e acordado que o Segurado se obriga a fornecer à Sociedade Seguradora, em uma via, umadeclaração mensal contendo a média diária do valor dos
90
rTILuTpEnEssEGuRos DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIQ-DQFRASJL
estoques existentes em cada local, no prazo de 25 (vintee cinco) dias, a contar do último dia de cada período
mensal.
A não apresentação de quaisquer das declarações
dentro do prazo estabelecido na apólice, implicará no seu
cancelamento automático, de acordo com a norma 2A da
Cláusula. 424.
Cláusula 422 - Controle das Declarações
Fica entendido e acordado que a Sociedade Seura
dora poderá proceder, em qualquer tempo, às inspeçoes everificações que considerar necessárias para averiguar aexatidão das declarações fornecidas, obrigando-se o Segu
rado a manter em dia e em completa ordem os meios
contábeis que facilitarem esse controle.
Cláusula 423 - Ajustamento Final do Prêmio
Tendo o Segurado pago o depósito inicial de 25%(vinte e cinco por cento) fica obrigado a, mensalmente,pagar 60% (sessenta por cento) do prêmio em função dadeclaração fornecida, para cada verba, limitada à importância segurada, à razão do duodécimo da taxa anual. Opagamento desse prêmio será realizado, de uma SÓ vez,no ato da apresentação do endosso.
Ao final da vigência desta apólice o prêmio devido
corresponderá a cinco terços da soma dos prêmios mensais pagos.
Qualquer diferença entre a soma do depósito e dosprêmios mensais pagos e o prêmio devido será devolvida
ou cobrada, de uma SÓ vez, no ato da apresentação doendosso de ajustamento.
Cláusula 424 - Ajustamento do Prêmio por CancelamentoIntegral da Apólice ou de Itens
Fica entendido e acordado que, no caso de cance
lamento integral desta apólice ou de quaisquer de seus
itens, por acordo entre as partes contratantes, o ajustamento do prêmio correspondente far-se-á de acordo com
91— — - ————— — — .—. c r—F— 1 1 A I 1
TARIFA. DE SEGUflO INCÊNDIO DO BRASIL I
as seguintes normas
- No caso de cancelamento por iniciativa da SociedadeSeguradora, o prêmio devido relativo ao período realde vigência será calculado de acordo com o dispostona Cláusula 423.
- No caso de cancelamento a pedido do Segurado, oprêmio devido será calculado de acordo com o disposto na Cláusula 423, observando-se, porém, queem vez do duodécimo da taxa anual, será usado oquociente da divisão da taxa de prazo curto correspondente ao prazo de vigência real da verba cancelada do seguro pelo número de meses desse mesmoprazo.
- Qualquer diferença de prêmio será cobrada ou devolvida, conforme o caso, de urna só vez, no ato daapresentação do endosso de ajustamento.
Cláusula 425 - Ajustamento do Prêmio em caso de Sinistro
Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro, para efeito de ajustamento de prêmio, proceder-se-ácomo segue, observados ainda os princípios estabelecidosna Cláusula 423
a) Se a apólice ou item sinistrado for cancelado integralmente, parte do prêmio devido será calculada adotando-se como declaração mensal, a partirda data do sinistro, a importância igual à indenização paga.
b) Se a apólice ou item sinistrado não for cancelado integralmente, o Segurado pagará imediatamente prêmio calculado sobre a indenização paga, sem aplicação do percentual de prêmio depósito, e proporcional ao período a decorrer da data do sinistro até o vencimento da apólice, prêmio esse que não será computado no ajustamento final.
92INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL -
TARIFA DE SEGUROINCÉNDIO:DQ:.. RASIL
Cláusula 426 •- Adicional Progressivo
Fica entendido e acordado que o presente seguroestá sujeito ao adicional progressivo, previsto na Tarifa deSeguro Incêndio do Brasil. Esse adicional será consideradono pagamento mensal do prêmio, previsto na Cláusula423 e aplicado apenas às médias mensais em que couber.
Cláusula 427 - Limite de Indenização
Fica entendido e acordado que o presente seguronão está sujeito à Cláusula CVII - Rateio das CondiçõesGerais da Apólice, responsabilizando-se a Sociedade Seguradora pelo valor integral dos prejuízos sofridos até a importância segurada no item sinistrado.
Cláusula 428 - Redução da Indenização por DeclaraçõesInferiores à Realidade
Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro, verificando-se que em qualquer urna das três últimasdeclarações fornecidas, relativas ao item sinistrado, os valores declarados eram inferiores ao valor real dos bens, aindenização, já observado disposto na Cláusula 427 seráreduzida pelo menor das proporções entre o valor declarado e o seu valor real.
Cláusula 429 - Taxa
A taxa indicada na apólice será aplicada nos casosem que o valor da declaração mensal for igual ou inferiorà importância segurada no respectivo tem. No caso de ovalor da declaração mensal (Vd) ser superior à importância segurada (IS) no respectivo item, a taxa aplicável (tx)será a que resultar da fórmula
Vd+ISTx = taxa x
21S
93INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
Ocorrendo ciLirante o mês variação da importânciasegurada que implicar modificação de taxa, esta será multiplicada pela expressão “d/n”, em que
“d” é o número de dias em que vigorar a importância segurada e “n” o número de dias do mês considerado.
Cláusula 430 - Aumento da Importância Segurada
Fica entendido e acordado que qualquer alteraçãoque implicar aumento de responsabilidade - inclusão ouelevação do valor do item - só vigorará a partir do diaem que a Sociedade Seguradora confirmar ao Segurado,por escrito, o recebimento do respectivo pedido.
Cláusula 431 - Valor de Estoque
Fica entendido e acordado que as declarações deestoque corresponderão aos valores indicados por escritopelos depositantes.
Cláusula 432 - Bens em Operação de Carga ou Descarga
Fica entendido e acordado que os bens seguradospor esta apólice estarão também cobertos, quando emoperação de carga ou descarga, pela verba referente aolocal de onde estiverem sendo retirados ou pela verba relativa ao local onde estiverem sendo depositados, conforme o caso.
Cláusula 452 - Cobertura em Locais não Especificados(Aplicável somente ao Seguro AjustávelComum)
Fica entendido e acordado que, da importância segurada pelo item , referente ao local é destacadaa parcela de (quantidade de moeda corrente) limitadaa 50% (cinqüenta por cento) daquele valor, destinada asegurar também os mesmos bens em locais não especificados, desde que fora do recinto industrial ou comercialdo Segurado e excluídos os citados nesta apólice, para oqual foi cobrado um prêmio adicional irreajustável correspondente a 10% (dez por cento) do que seria devido por
94INST!TUTO DE RESSEGUROS DO BBAS!L
TARIFA DE SEGURO1NCÊNDIO 00 BRASIL
cobertura de igual importância, a prêmio fixo, por um
ano, não prevalecendo para o cálculo dessa parcela de
prêmio os benefícios concedidos ao local supracitado por
quaisquer dos dispositivos previstos no artigo 1 6.
Nesta hipótese, as declarações de estoque relativas
ao local supra incluirão, obrigatoriamente, as existências
nos locais não especificados, como se estes fossem parte
integrante daquele.
Em caso de sinistro no local acima referido, todas
as cláusulas concernentes e previstas nesta apólice serão
aplicadas, considerando-se todos os locais não especificados como partes integrantes do mesmo.
Havendo sinistro em local não especificado, a importância segurada será a destacada do item supra, consi
derando-se o risco como formado apenas pelos locais não
especificados.
Não serão entendidos como locais não especifica
dos os Armazéns Gerais e aqueles sobre os quais o Segu
rado tenha controle efetivo através de contratos de loca
ção, ainda que temporários.
Cláusulas para Seguros Ajustáveis para Prédios emConstrução e Fábricas em Montagem
Cláusula 501 - Declaração das Existências
Fica entendido e acordado que o Segurado se obri
ga a fornecer mensalmente à Sociedade Seguradora, no
prazo de vinte e cinco dias, em uma via, declaração con
tendo os valores dos bens existentes nos locais especifi
cados, valores esses correspondentes às existências no
último dia de cada período. Não serão consideradas
quaisquer das declarações apresentadas fora do prazo aci
ma estipulado, prevalecendo para efeito do ajustamento
final previsto na Cláusula 503, a importância segurada da
apólice.
95
[ INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
O atraso por 30 dias ou mais na entrega de qualquer declaração de estoque, em relação à data prevista com talfim na apólice, acarretará a transformação da apóliceajustável para a modalidade fixa, com as mesmas importâncias seguradas. Tal alteração será feita por endossodesde o início de vigência, cobrando-se o diferencial entreo prêmio depósito e o prêmio anual normal.
A falta de pagamento do endosso referido no parágrafo anterior, resultará no cancelamento automático daapólice, para todos os fins e efeitos legais, e o ajustamento do prêmio será feito de acordo com a norma 2a.da Cláusula 504.
Cláusula 502 - Controle das Declarações
Fica entendido e acordado que, a Sociedade Se,9u-radora poderá proceder, em qualquer tempo, às iiispecoese verificações que considerar necessárias para averiguar a’exatidão das declarações fornecidas, obrigando-se o Segurado a manter em dia e em completa ordem os meioscontábeis que facilitarem esse controle.
Cláusula 503 - Ajustamento Final do Prêmio
Fica entendido e acordado que, no ajustamento final do prêmio, serão apuradas separadamente, para cadaitem, as importâncias mensais declaradas, que não poderão ser superiores às correspondentes verbas seguradas.Sobre cada declaração calcular-se-á o prêmio devido à razão do duodécimo da taxa anual, ou, no caso de a vigência do seguro ser superior a doze meses, à razão dataxa correspondente dividida pelo número de meses de vigência do seguro.
Qualquer diferença de prêmio será cobrada ou devolvida, conforme o caso, de uma só vez, no ato daapresentação do endosso de ajustamento.
Cláusula 504 - Ajustamento do Prêmio por CancelamentoIntegral de Verba Segurada
Fica entendido e acordado que, no caso de cancelamento integral de qualquer verba segurada, por acordo
96INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
entre as partes contratantes, o ajustamento do prêmio
correspondente far-se-á de acordo com as seguintes nor
mas:
- No caso de cancelamento por iniciativa da Sociedade
Seguradora, o prêmio devido será calculado de acor
do com o disposto na Cláusula 503.
- No caso de cancelamento a pedido do Segurado, o
prêmio devido será calculado de acordo com o dis
posto na Cláusula 503, observando-se, porém, que
sobre cada declaração mensal será aplicado o quo
ciente da divisão da taxa correspondente ao prazo
de vigência real da verba cancelada do seguro pelo
número de meses desse mesmo prazo,. obedecido, se
couber, o disposto no Artigo 22, subitem 1.1, alínea
“b” da Tarifa.
- Qualquer diferença de prêmio será cobrada OU devoL
vida, conforme o caso, de uma só vez, no ato da
apresentação do endosso de ajustamento.
Cláusula 505 - Ajustamento do Prêmio em Caso de
Sinistro
Fica entendido e acordado que, em caso de sinis
tro, para efeito de ajustamento do prêmio, proceder-se-á
como se segue, observados ainda os princípios estabeleci
dos na Cláusula 503
a) Se a apólice ou item sinistrado for cancelado in
tegralmente, parte do prêmio devido será calcula
da adotando-se corno declaração mensal, a partir
da data do sinistro, a importância igual à indeni
zação paga.
b) Se a apólice ou item sinistrado não for cancela
do integralmente, o Segurado pagará imediata
mente prêmio calculado sobre a indenização pa
ga sem aplicação do percentual de prêmio depó
sito, e proporcional ao período a decorrer da da
ta do sinistro até o vencimento da apólice, prê
mio esse que não será computado no ajustamen
to final.97
INSTITUTO DERESSEGUIOS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
Cláusula 506 - Aumento da Importância Segurada
Fica entendido e acordado que qualquer alteraçãoque implicar aumento da responsabilidade - elevação dovalor do item - SÓ vigorará a partir do dia em que a Sociedade Seguradora confirmar ao Segurado, por escrito, orecebimento do respectivo pedido.
Cláusula 507 - Rateio
Fica entendido e acordado que, se por ocasião dequalquer sinistro, for verificado que o valor dos bens cobertos pelo item atingido excede a importância segurada,esta apólice ficará sujeita à Condição CV!! - Rateio, dasCondições Gerais da Apólice.
Cláusula 508 - Redução da indenização por DeclaraçõesInferiores à Realidade
Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro, verificando-se que em qualquer uma das três últimasdeclarações fornecidas, relativas ao item sinistrado, os valores declarados eram inferiores ao valor real dos bens, aindenização, já observado o disposto nas Cláusulas 507ou 211, será reduzida pela menor das proporções entre ovalor declarado e o seu valor real.
Cláusulas para Seguros Ajustáveis Especiais
Cláusula 601 - Declaração de Estoque
Fica entendido e acordado que o Segurado se obriga a fornecer mensalmente à Sociedade Seguradora, noprazo de vinte e cinco dias, em uma via, declaração paracada verba segurada, contendo o valor médio diário dosrespectivos estoques.
Esse valor será determinado em função das existências diárias de cada espécie de bem coberto e do respec
98
r: ZZZLrIiuTo DE RESSEGUROS DO BRASIL
tivo preço médio.
Fica entendido, todavia, que no caso de o seguro
ter verba única, abrangendo todos os riscos da usina ou
engenho, o valor acima referido abrangerá toda e qual
quer parte dos bens cobertos existentes em qualquer pon
to do local mencionado na apólice.
Não serão consideradas quaisquer das declarações
apresentadas fora do prazo acima estipulado, prevalecen
do para efeito do ajustamento final previsto na Cláusula
603, a importância segurada da apólice.
O atraso por 30 dias ou mais na entrega de qual—
quer declaração de estoque, em relação à data prevista
com tal fim na apólice, acarretará a transforniação da
apólice ajustável para a modalidade fixa, com as mesmas
importâncias seguradas. Tal alteração será feita por en
dosso desde o início de vigência, cobrando-se o diferen-’
cial entre o prêmio depósito e o prêmio anual normal.
A falta de pagamento do endosso referido no pará
grafo anterior, resultará no cancelamento automático da
apólice, para todos os fins e efeitos legais, e o ajusta
mento do prêmio será feito de acordo com a norma 2a.
da Cláusula 604.
Cláusula 602 - Controle das Declarações
Fica entendido e acordado que a Sociedade Segura
dora poderá proceder, em qualquer tempo, às inspeções e
verificações que considerar necessárias para averiguar a
exatidão das declarações fornecidas, obrigando-se o Segu
rado a manter em dia e em completa ordem os meios
contábeis que facilitarem esse controle.
Cláusula 603 - Ajustamento Final do Prêmio
Fica entendido e acordado que, no ajustamento fi
nal do prêmio, serão apuradas separadamente, para cada
verba segurada, as médias mensais dos valores declara
dos, que não poderão ser superiores às correspondentes
verbas seguradas.
99NSTTUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
• I)ESEG
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
Sobre cada média assim obtida, calcular-se-á o prêmio devido à razão do duodécimo da taxa anual.
Qualquer diferença de prêmio será cobrada ou devolvida, conforme o caso, de uma SÓ vez, no ato daapresentação do endosso de ajustamento.
Cláusula 04 - Ajustamento do Prêmio por CancelamentoIntegral de Verba Segurada
Fica entendido e acordado que, no caso de cancelamento integral desta apólice ou de qualquer de seus[tens, por acordo entre as partes contratantes, o ajustamento do prêmio correspondente far-se-á de acordo comas seguintes normas
- No caso de cancelamento por iniciativa da SociedadeSeguradora, o prêmio devido será calculado de acordo com o disposto na Cláusula 603.
- No caso de cancelamento a pedido do Segurado, oprêmio devido será calculado de acordo com o disposto na Cláusula 603, observando-se, porém, quesobre cada média mensal dos valores declarados,aplicar-se-á, em luar do duodécimo da taxa anual, oquociente da divisao da taxa de prazo curto correspondente pelo número de meses de vigência real.
- Qualquer diferença de prêmio será cobrada ou devolvida, conforme o caso, de uma só vez, ho ato daapresentação do endosso de ajustamento.
Cláusula 605 - Ajustamento do Prêmio em Caso de Sinistro
Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro, para efeito de ajustamento do prêmio, proceder-se-ácomo se segue, observados ainda os princípios estabelecidos na Cláusula 603
a) Se a apólice ou [tem sinistrado for cancelado integralmente, parte do prêmio devido será calculada adotando-se como declaração mensal, a partir
100
L fcãERESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCËNDIÓ DORAsIL:
da data do sinistro, a importância igual à indenização paga.
b) Se a apólice ou item sinistrado não for cancelado integralmente, o Segurado pagará imediatamente prêmio calculado sobre a indenização paga, sem aplicação do percentual de prêmio depósito, e proporcional ao período a decorrer da data do sinistro até o vencimento da apólice, prêmio esse que não será computado no ajustamento final.
Cláusula 606 - Adicional Progressivo
Fica entendido e acordado que o presente seguro
está sujeito ao adicional progressivo previsto na Tarifa de
Seguro Incêndio do Brasil. Esse adicional será considerado
no ajustamento do prêmio, previsto na CláLisula 603, e
aplicado apenas às médias mensais em que couber.
Cláusula 607 Rateio
Fica entendido e acordado que, se por ocasião dequalquer sinistro for verificado que o valor dos bens cobertos pelo item atingido exceder a importância seurada,
esta apólice ficará sujeita à Condição CVII - Rateio, das
Condições Gerais da Apólice.
Cláusula 608 - Redução da Indenização por DeclaraçõesInferiores à Realidade
Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro
verificando-se que em qualquer uma das três últimas de
clarações fornecidas, relativas ao item sinistrado, os valo
res declarados eram inferiores ao valor real dos bens, aindenização, já observado o disposto nas Cláusulas 607ou 211, será reduzida pela menor das proporções entre ovalor declarado e o seu valor real.
Cláusula 609 - Bens em Operação de Carga ou Descarga
Fica entendido e acordado que os bens segurados
por esta apólice estarão também cobertos, quando emoperação de carga ou descarga em qualquer veículo, no
101
INSTITUTO DE RESSEGUROSDORASIL1
TARIFADE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
focal abrangido por este seguro. Na hipótese de a presente Apólice ter uma verba para cada risco da usina ou doengenho, os bens, nessas operações de carga ou descarga, estarão cobertos pela verba referente ao local de onde estiverem sendo retirados ou pela verba relativa ao local onde estiverem sendo depositados, conforme o caso.
Cláusula 610 - Valor dos Bens com Cotação em Bolsa
Fica entendido e acordado que, em caso de sinistro, os bens segurados com cotação em Bolsa terão seuvalor determinado com base nessa cotação.
Cláusula 611 - Aumento da Importância Segurada
Fica entendido e acordado que qLlalquer alteraçãoque implicar aumento da responsabilidade - inclusão ouelevação do valor do item - só vigorará a partir do diaem que a Seguradora confirmar ao SegLirado, por escrito,o recebimento do respectivo pedido.
Cláusulas Especiais para Determinadas Ocupações
Cláusula 701 - Armazém de Depósito
Fica entendido e acordado que o Segurado se compromete a dar imediato conhecimento à Seguradora do recebimento de mercadorias diferentes das indicadas nestaapólice.
Fica, outrossim, entendido e acordado que a inobservância desta cláusula implicará, em caso de sinistro,na redução da indenização a que o Segurado teria direito,na hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesma proporção do prêmio pago para o devido, calculadoeste com base na rubrica desta tarifa que conduzir àclasse de ocupação mais elevada.
Cláusula 702 - Estocagem de Carvão Mineral
Fica entendido e acordado que deverão ser observadas as seguintes condições de estocagem:
- Se usado o método de empilhamento por camadas uni-102
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
lARIFA DE: SEGURO INCÊNDIO DO HRASPL
formes e compactas, cada urna delas atingindo o máximo de O,90m de altura e tendo as laterais e topo totalmente compactados, a altura da pilha ficará limitada a6m.
- Usando-se empilhamento simples, cada pilha terá nomáximo o peso de 2.000t. separando-se das demais pordivisões de material incombustível ou distância mínimade 3m. Neste caso, a altura máxima das pilhas será,para carvão de baixa granulometria, de 3m e para carvão de alta granulometria, de 5m.
- A inobservância desta cláusula implicará, em caso de sinistro, na redução da indenização a que o Segurado teria direito na hipótese de haver cumprido o dispostoacima, na mesma proporção do prêmio pago para o queseria devido se não constasse da apólice a presentecláusula.
Cláusula 703 - Edifícios Desocupados
Fica entendido e acordado que, assim que o prédioestiver total ou parcialmente ocupado, o Segurado deverádar disso ciência à seguradora que, na hipótese de, porforça de tais circunstâncias, couber ao prédio taxa diferente da prevista acima, devolverá ao Segurado ou cobrará deste a diferença de prêmio “pro-rata” pelo tempo adecorrer até o vencimento da apólice. Ocorrido um sinistro sem que a Seguradora tenha recebido o aviso acima,verificando-se que a taxa aplicável deveria ser superior àvigente na ocasião, a indenização a que o Segurado teriadireito, caso tivesse cumprido está cláusula, será reduzidana proporção do prêmio pago para o que deveria ter sidocobrado.
Cláusula 704 - Fábricas em Montagem ou Desmontagem
Fica entendido e acordado que o Segurado avisaráà Seguradora logo que a fábrica entrar em funcionamentopara aplicação da taxa respectiva. A inobservância destacláusula implicará, em caso de sinistro, na redução da indenização a que o Segurado teria direito na hipótese dehaver cumprido o disposto acima, na mesma proporçãodo prêmio pago para o prêmio que seria devido se não
___ ___
103
_____
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFADE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
constasse da apólice a presente cláusula.
Cláusula 705 - Fábricas Paradas
Fica entendido e acordado que se durante o prazodo seguro a fábrica vier a funcionar, será este fato comLlnicado previamente à Seguradora para aplicação da taxarespectiva. A inobservância desta cláusula implicará, emcaso de sinistro, na redução da indenização a que o Segurado teria direito na hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesma proporção do prêmio pago para oprêmio que seria devido se não constasse da apólice apresente cláusula.
Cláusula 706 - Plantações - Cláusula “A”
Fica entendido e acordado que o Segurado se obriga a manter a plantação roçada e limpa e os aceiros capinados permanentemente. Fica, ainda, entendido e acordado que a inobservância desta cláusula imphcará, em caso de sinistro, na redução da indenização a que o Segurado teria direito na hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesma proporção do prêmio pago para oque seria devido se não constasse na apólice a presentecláusula.
Cláusula 707 - lantações - Cláusula “6”
Fica entendido e acordado que o Segurado se obriga a manter os aceiros capinados permanentemente. Fica,ainda, entendido e acordado que a inobservância destacláusula implicará, em caso de sinistro, na redução da indenização a que o Segurado teria direito na hipótese dehaver cumprido o disposto acima, na mesma proporçãodo prêmio pãgo para o que seria devido se não constassena apólice a presente cláusula.
Cláusula 708 - Soja Depósitos a Granel - FermentaçãoEspontânea
Fica estabelecido e acordado que não obstante odisposto na alínea “b”, da cláusula IV - Prejuízos não indenizáveis, das Condições Gerais da Apólice, é concedidacobertura para prejuízos decorrentes da fermentação es-
104INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
: TARIFA DE SEGURO’ INCÊNDIO Q$RSiLi
pontânea da soja depositada a granel, desde de que nãodecorrente de água de chuva e atendidas as seguintescondições
- a soja deve ser armazenada com o mínimo de impurezas, máximo de 1 % (hum por cento), e com a unidademáxima de 13% (treze por cento), devendo, ainda, dispor o Silo ou Armazém Graneleiro de sistema de aeração e de sistema de termometria destinado a medir atemperatura da soja em intervalos máximos de 6 (seis)metros.
- obriga-se o Segurado a manter, em livro próprio, o registro da medição diária da temperatura em cada setorou armazém ou de silo e dispor de condições para efetuar a operação de transilagem.
A inobservância das condições desta cláusula implicará, em caso de sinistro, na redução da indenização aque o Segurado teria direito na hipótese de haver cumprido o disposto acima, na mesma proporção do prêmio pago para o que seria devido se não constasse da apólice apresente cláusula.
105
_____ ____
NSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL -_____
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DOBRASiI.-..
3 PARTE
LISTA DE OCUPAÇÕES
ART. 31° - LISTA DE OCUPAÇÕES
1 - Os riscos são classificados na lista seguinte em rubri
câs e sub-rubricas, de acordo com a sua natureza, indi
cando-se a seguir as respectivas classes de ocupação.
1 .1 - Os estabelecimentos por atacado com vendas a va
rejo serão classificados como “lojas” e os estabelecimen
tos para vendas por atacado serão classificados como
“depósitos”.
1 .2 - Para fins do disposto em diversas rubricas não se
rão entendidos corno “com trabalho de rnadeiea” os pro
cessos de aplicação, fixação ou utilização de componen
tes prontos de madeira.
2 - Se não for encontrada a ocupação correspondente a
determinado risco, proceder-se-á à classificação por analo
gia prevalecendo a rubrica que conduzir à classe mais
elevada, até o pronunciamento da SUSEP, ao qual deve
rão ser submetidos todos os casos, devidamente instruí-
dos pelos órgãos de classe das Sociedades de Seguros e
pelo IRB.
ÍNDICE D OCUAÇÕES
OCUPAÇÃO RUBRiCA CÓDIGO
-AAbrigo de passageiros Estações aeroviârias,
ferroviárias, portuários, rodoviárias e detransportes urbanos
201
107I r-rTrnrT-d-b r f 1 1 I f% rr i O. I 1
o m a, m c o z o z o o o o w o, r
o co
‘tARIFA.DESEGIJROINCÊNDIÓ DD$RASIL ---
OCUPAÇÃO RUBRICA CÓDIGO
AlUmínioAmbulatórioAmendoim
AmidoAmpolasAniagemAnilAnilinasAntigüidadesAnúncios luminosos
Aparelhos de somArcjônioArmarinhosArmasArmazéns GeraisArmazéns Mistos
Armazéns aerovirios, ferroviarios, portuãrios e detransportes urbanosArrozArtigos de toucador
Artigos para homensAsas de borboletas, artigosAsfaltoAsilosAUtomóveisAveia, flocosAvesAzeites
AzotoAzulejos
MetalConsultóriosOleos vegetais e sementes oleaginosasFarinhasVidrosFibrasAnilProdutos químicosAntigüidadesAnúncios luminosos,letreiros e painéisEletricidadeOxigênioArmarinhosArmas e muniçõesArmazéns de depósitoArmazéns Mistos eGrandes Armazéns
Armazéns de depósitoArrozPerfumarias e artigosde toucadorRoupasMoldurasAsfaltoEscolasAutomóveisAveia, flocosAves e ovosOleos vegetais e sementes oleaginosasOxigênioLadrilhos
374•134
403231540235013438014
015192407016017018
019
018020
428472378021196022023024
403407323
109
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
OCUPAÇÃO RUBRICA CÓDIGO
-B
Babaçu
BalançasBalas
losEscritóriosBanhaPlásticas, matériasBar, botequim e restauranteBarbeariasTanoaria
Batatas ArrozBebidas alcoólicas (excetoas previstas individualmen
Alcool e bebidas a)coÓlicas (exceto asprevistas individualmente)BelchioresChapéusBibliotecasBicicletasAutomóveisBijuteriasBilharesPadariasCabarés e salões públicos de baile
Bolsas Bolsas, cintos e congêneres
Óleosmentes
vegetais eoleaginosas
se
MetalChocolates,bombons e
balas,carame
BancosBanhaBaqueliteBar
BarbeariasBarris e tonéis
te)
BelchioresBengalasBibliotecasBicicletasBicicletas motorizadasBijuteriasBilharesBiscoitosBoite
403374
122197060433
061062522020
010063120064065022066067420
100
068069436374
Bolsas de mercadoriasBombas de gasolinaBombeiros hidráulicos
Bolsas de mercadoriasPostos de serviçosMetal
110NSTTUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARÍFA DESEGURO INcÊNDIO O 3RASIL
OCUPAÇ4O RUBRICA CÓDIGO
Chocolate, balas,bombons e caramelos 122Bondes 070
Chapéus 120Fitas, rendas e bordados 237
Borracha 071Bar, boteqUim e restaurante 061
Botes 072Botões 073Armarinhos 016
Breu 074
Brinquedos 075Fazendas 233
Cabarés e salões púbhcos de baile 100
Barbearia 062
Cabines para banhistas 101
Cacau 102
Fitas, rendas e bordados 237Café 103Plásticas, matérias 433Madeira 364Cimento 123
Calçados 104
Fábricas, dependências de 230Frigoríficos 244
Câmaras mortuárias 104-A
Câmbio e moedas 105
Roupas 472
Bombons
BondesBonésBordados
BorrachaBotequins
BotesBotões (fabricação)Botões (venda)BreuBrinquedosBrins
Cabarés
CabeleireirosCabines para banhistas
CacauCadarço
CaféCafeliteCaixotariasCalCalçadosCaldeiras, casa de
Câmaras frigoríficasCâmaras mortuáriasCâmbio e moedasCamisarias
f
111-. ——————.—..——— ——‘ —‘—.‘
o 111 o, m o z a z o o (1, r
:TARIFA DESEGURO INCÈNDIO DOBRASU
OCUPAÇÃO RUBRICA CÓDIGO
Centrais de Abastecimentode Gêneros AlimentíciosCentros EspíritasCera animal e vegetalCera de abelhasCera para lustrar
1 CercaCerâmicaCereais
1 CervejaCevadaChaminês
ChainpanhaChapëLlsCharqueCharutarias
Charutos
Chifres
ChinelosChocolates
Chumaço e pasta pi estafamentoCigarros
CimentoCinemasCinematografiaCintas
Secos e Molhados....IgrejasCera animal e vegetalCera animal e vegetalCera para lustrarEdifício desocupadoLouçasArrozCervejaArrozFábricas, dependências deVinhosChapéusCharqueFumos, charutos e cgarrasFumos, charutos e cjgarrosOssos, chifres e congêneresCalçadosChocolates, balas,bombons e caramelos
EstopaFLimos, charutos e cigarrasCimentoCinemasCinematografiaCintas, coletes e espartilhos
113
496290117117118
190.10335020119020
230543120121
246
246
405104
122
203
246123124125
126
- -—
———.——. ,.,..,
___ ______
1 Uhr A I 1
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
OCUPAÇÃO RUBRICA CÓDiGO
Cintos
CircosCirúrgicos, hospitalares edentários, artigos
ClubesCobreCocheirasCofres de ferroColaColchõesColégioColetes
ColorauCondicionador de aiConfeitariasConfeteConhaque
Conservas alimentícias deorigem animalConservas alimentícias deorigem vegetal
Consultórios médicos e dentários“Containers” ou “tankscontainers”Conventos
gêneresTeatros
Cirúrgicos, hospitalares e dentários, artigosClubesMetalCocheirasMetal 374ColaColchõesEscolasCintas, coletes e espartHhosColorauMetalPadariasPapelAlcool ecoÓlicasprevistasmente)
Matadouro 370
Conservas alimentícias de origem vegetal 133
Consultórios 1 34
Armazéns de depósitoMoradias
Bolsas,
cintos e con068524
127128374129
130131196
126132374420422
010
bebidas ai-(exceto as
i n di vi d LI ai
018379
114INSTITUTO_DE RESSEGUROS DO BRASiL
tARIFA DE SEGURO. INÓÊNDIO DOØRASL.
OCUPAÇÃO RUBRICA CÓDIGO
Copiadores de plantas edocumentosCordoariasCoroas fúnebresCorreariasCortiçaCostureirasCouros e pelesCrechesCrina e cerda animaisCristaisCristais de rocha
CurtumesCutelarias
DentistasDependências de fábricasDependências de riscoscomerciaisDep6sitos públicosDespachos
DiscosDoces (confeitos, pastelariase similares)Doces (compotas, geléias ee similares)
DouraçãoDrogariasDrogas
FotografiasCordoariasFúnebres, artigosCorreariasCortiçaRoupasCouros e pelesEscolasCrina e cerda animaisVidrosPedras preciosas esemipreciosasCouros e pelesMetal 374
ConsultórioFábricas
FábricasDepósitos públicosAgências de despachosDiscos
Padarias 420
Conservas alimentí
243135247136137472138196139540
424138
-D
134230
230170
005171
das de origem vegetalPinturasDrogariasProdutos farmacêuti
133429172
cos 437
115
a r—i i ai
‘E..,
,
- -
z (1) c o m m (1) 0! o’ 0:
o m (li m c o z o z o o a o 0 F
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO. BRASIL -
OCUPAÇÃO RUBRICA CÓDIGO
EstaleirosEstampana em metalEstamparias em tecidosEstofadosEstopaExplosivosExposições
FábricasFábricas, dependênciasFábricas em montagem oudesmontagemFábricas paradasFábricas de relógioFareloFarinhasFarinha de mandiocaFarinha de milhoFarinha de trigoFarmáciasFazendasFeijãoFeiras de amostrasFeiras livresFeltrosFerragensFerreirosFerroFerro e aço moleFibras de vidro (artigos de)Fibras de vidro (fábricas de)Fibras vegetaisFilatelia
Estações elevatórias d’água Estações elevatóriase reservatórios d’águaEstaleirosMetalTinturariasColchõesEstopaExplosivosExposições
-F -
FábricasFábricas
FábricasFábricasMetalForragensFarinhasFarinhasFarinhasFarinhasFarmãciasFazendasCaféExposiçõesMercados públicosTapetesFerragensMetalMetalMetalPlásticas, matériasVidrosFibrasFilatelia
117
200202374528131203204205
230230
230230374241231231231231232233103205373523234374374374
433.30540.20
235236
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
OCUPAÇÃO RUBRICA CÓDIGO
Gabinetes dentáriosGalaliteGalvanoplastiaGaragensGás carbônicoGases combustíveis de usodoméstico
GasolinaGelo
335235
422
237
237238374239
437
240241242243244245
246
247374
Filtros de barroFioccoFitas para máquina de escreverFitas
Fitilhos
FloresFogõesFogos de artifícioFormicida
Fornecedores de navios
ForragensFósforosFotografiasFrigoríficosFrutasFumos
FundiçõesFúnebres, artigosFunilarias
LouçasFibras
PapelFitas, rendas e bordadosFitas, rendas e bordadosFloresMetalFogos de artifícioProdutos farmacêuticosFornecedores de naviosForragensFósforosFotografiasFrigoríficosFrutasFumos, charutos ecigarrosMetalFúnebres artigosMetal
-G
ConsultóriosPlásticas, matériasMetalGaragensGás carbônico
Gases combustíveisde uso domésticoInflamáveisGelo
118
134433374260
260-A
261292262
L.._!L!EP DE RESSEGUROS DO A 7
TARIFA DE SE6URO INCÊNDIÓ OOflASIL
OCUPAÇÃO RUBRICA CÓDIGO
GessoGrafiteGrandes armazéns
Graspa
gorduras animaisgorduras vegetais
Graxas para sapatosGuarda-chuvasGuarda-móveisGuaxirna
HangaresHidrogênioHidroterápicos, estabelecimentos
HospitaisHotéis
IgrejasImunizadoresInflamáveisInseticidas
Instrumento de cirurgiaInstrumento de música
CimentoLápisArmazéns mistos egrandes armazénsAlcool e bebidas alcoólicas (exceto asprevistas individualmente)RoupasBanhaOleos vegetais e se-mentes oleaginosasCera para lustrarChapéusGuarda-móveisFibras
GaragensHidrogênio
Hidroterâpicos, estabelecimentoHospitaisHotéis
IgrejasImunizantesInflamáveisProdutos farmacêuticosMetalMúsica
GravatasGraxas eGraxas e
123325
019
010472060
403118120263235
260279
280281282
290291292
437374382
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TAÃPA DESEGUROINCÊND1OOD8RASIL.
OCUPAÇÃO RUBRICA CÓDIGO
Ligas.
Linhas para coser .LinhoLivrariasLixaLojas de departamentos
Lojas de galeriasLonasLouçasLuvarias
MaçonariaMadeiraMagazines
MalasMalhÀríasMaltariasMamona
ManteigaMáquinas (em trabalho nalavoura)Máquinas agrícolas e industriaisMáq. de costura, escrever,calcular, registradoras e decontabilidade (manuais)
Álcool e bebidas alcoólicas (exceto asprevistas individualmente)Cintas, coletes e espartilhosLinhas para coserFibrasLivrariasLixaArmazéns mistos egrandes armazénsGrandes armazénsLonasLouçasBolsas, cintos e congêneres
IgrejasMadeiraArmazéns mistos egrandes armazénsMalasRoupasMaltariasOleos vegetais e se-mentes oleaginosasLaticínios
Máquinas 367
Metal 374
Licores
010
126331235332333
019019.22
334335
068
290364
019365472368
403326
Metal 374
121r
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- ‘. TARIFA. DE SEGURO INCÊNDIODO RRASIL
OCU AÇÃO RUBRICA CODIGO
Perfumaria
PerucasPetróleoPetroquírnicas, indústriasPiaçaba
Pilhas secasPinturasPiretroPiro lenhosoPlantaçõesPlásticas, matériasPlumasPneumáticosPÓ-de-arroz
PÓ-de-pedraPolvilhoPorcelanasPostos de serviçoPostos de lubrificaçãoPregosProdutos farmacêuticos
Produtos químicosPrótese dentária
QuartéisQueijosQueroseneQuitandas
Perfumarias e artigosde toucadorCrina e cerda animaisOleos mineraisVide artigo 33\/ime, junco, piacabae similaresEletricidadePinturasPiretroPiro lenhosoPlantaçõesPlásticas, matériasPlumasBorrachaPerfumarias e artigosde toucadorPó-de-pedraFarinhasLouçasPostos de serviçoPostos de serviçoMetalProdutos farmacêuticosProdutos químicosConsultórios
QuartéisLaticíniosOleos mineraisQuitandas
Forragens 241
428139402
541192429430431432433434071
428.435231335436436374
437438134
450326402451
Rações balanceadas
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124rzzzz. 1NSTTUTODE RESSEGUROS DO BRAII
TARiFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
OCUPAÇAO RUBRICA CO DIGO
RádiosRadiotelefoniaRadiotelegrafiaRadiotelevisãoRadiotransmissãoRamiRaquetasRaridades artísticasRayonRefratárioRefrigeradoresRefrigerantes
RelojoaríaRendas
Repartições públicasReservatórios d’água
Sabão e sabonetesSacos de fibras vegetais
SalSalitreSalão de concertosSalões públicos de baile
Sanatórios
EletricidadeRadiotransmissãoRadiotransmissãoRadiotransmissãoRadiotransmissãoFibrasMadeiraAntigüidadesFibrasCimentoMetalAguas minerais eáguas gasosasJoalheriasFitas, rendas e bordados 237V.ocupacão respectivaEstações elevatóriase reservatórios d’águaOleos vegetais e se-mentes oleaginosasBar, botequim e restauranteRoupas
-s
Sabão e sabonetesSacos de fibras vegetaisSalProdutos químicosSalão de concertosCabaré e salões públicos de baileHospitais
192471471471471235364014235123374
008300
Resinas vegetais
Restaurantes
Roupas
200
403
061472
490
491492438490
100281
125
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
I ICI) -1 -1 c -1 o m m co co G) c w (1) r
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m m c o z o z D o D o w (1) r
TARIFA DESEGUBD:INCÊNDIO DO BRASIL
OCUPAÇÃO RUBRICA CÓDIGO
TeatrosTelefones e telégrafos
TelevisoresTemplos religiososTimbÓTintasTinturariasTipografiasToboganTrapiches
Trapos e resíduos têxteis
TrensTrigo
Umbanda, candomblé e si
milares (artigos de)
VelasVernizesVidrosVime
VinagreVinhosVitrolas e semelhantesVulcanização
TeatrosTelefones e telégrafosEletricidadeIgrejasTimbóTintasTinturariasTipografiasClubesArmazéns de depósi
toEstopaBondesArroz
Sabão e sabonetesTintasVidrosVime, junco, piacaba
e similaresVinagreVinhosEletricidadeBorracha
524
525192290526527528529128
018203070020
Ervanarias 1 95
490527540
541542543192071
127INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
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TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DOE’RASIL
RUBRICA OCUPAÇAO DO RISCO
11 - com processo exclusi‘lo de moagem oumistura
1 2 - com preparação damatéria-prima a eletricidade ou a vapor isolada da caldeira
13 - com preparação damatéria-prima a vaporem comunicação coma caldeira
14 - com preparação damatéria-prima a fogodireto
20 - Fábricas c/emprego de matéria-prima de origem mineral:21 - com a Cláusula 30422 - sem a Cláusula 304
30 - Depósitos:31 - sem emprego de má
quinas para mistura32 - com emprego de má
quinas para mistura
005 AGÊNCIAS DE DESPACHOS (supri
mido)
006 AGÊNCIAS DE LOTERIAS
007 AGUARRÁS (com a Cláusula 307)10 - Depósitos sem manipulação:
11 - incluindo-se a Cláusula301
12 - sem a Cláusula 301....
131
CLASSE DEOCUPAÇÃO
05
06
07
09
0406
03
04
03
0709
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
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TARIFA’ÕE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE• DEOCUPAÇÃO
21 - algodão em caroço,cascas de caroço ouresíduos de algodãoensacados
22 - idem, idem, soltos23 - algodão, resíduos de
algodão ou Iinters,com a Cláusula 302
24 - idem, idem, sem aCláusula 302
25 - caroços de algodãoou sementes, em sacos ou soltos
30 - Descarocador:31 - na safra ou entressa
fra, a 30 ou mais metros de qualquer linhaférrea a vapor ou dequalquer boca de fogoou chaminé
32 - na safra ou entressafra, a menos de 30metros de qualquer linha férrea a vapor oude qualquer boca defogo ou chaminé
40 - Prensagem:41 - na safra ou entressa
fra, a 30 ou mais metros de qualquer linhaférrea a vapor ou dequalquer boca de fogoou chaminé
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TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
30 - Quando afixado na parteexterna ou sobre a edificação
40 - Quando instalado ao ar livre, em área ocupada totalou parcíalmente pelo proprietário ou arrendatário doluminoso
50 - Quando instalado em outros locais que não sejamos citados anteriormente
NOTA 3
co.
138
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
V. nota 2
02
07
NOTA 1 - Aplica-se a taxa correspondente à coluna“conteúdo” da própriaocupação do risco onde estiver instalado oanúncio luminoso.
NOTA 2 - Aplica-se a taxa correspondente à coluna“prédio” que for aplicável ao pavimentode ocupação mais elevada do edifício.
- Aplica-se a taxa correspondente à coluna“prédio”. Nesses casos, o anúncio luminoso não agrava nemé agravado, para finsde isolamento de ris
NOTA 4 - Em todos os casosdeverá ser destacadaverba própria para acobertura do anúncio.
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
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RUBRICA OCUPAÇAO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
20 - Seguro contratado pelo depositante:
21 - mercadorias, semqualquer cláusula V. rubrica
própria para a mercadoria segurada, limitada aclasse deocupaçãoao mínimodeO7
019 ARMAZÉNS MISTOS E GRANDESARMAZÉNS
10 - Mistos:
11 - depósitos 05
12 - lojas 06
NOTA: Entendem-se por Armazéns Mistos os riscos basicamente constituídos de“secos e molhados” e/ou“ferragens” e que negociam simultanearnentecom artigos de quaisquerramos.
141
L_ JNSTOTUTODE RESSEGUflOS DO BRASILSERVAG • DESEQ
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E OVOS- Depósitos ou lojas .
Criação e reprodução (galinheiros, chocadeiras, incubadeiras, baterias)21 - sem aquecimento22 - com aquecimento
trico23 - a querosene
aquecimento
144
1 INSTETÜTO DE RESSEGUROS DO BRASILSVAQ •
-TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BR IL4 1
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
20 - Oficinas de consertos, permitindo-se pintura e consertos em câmaras de ar:
trabalhos de maou estofamento
trabalhos de maou estofamentoou lojas, semou sobressalen
ou lojas, deou sobressalen
21-semdeira
22-comdeira
- Depósitosacessóriostes
40 - Depósitosacessóriostes
FLOCOSFábricas
AVEIA,10-
AVES1020-
BANHA
elé
ou outro
10 - Fábricas:11 - a vapor,
caldeira12- a vapor,
cação com
isoladas da’’
em comunia caldeira
13 - a fogo direto
‘o o
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
20 - Depósitos:21 - em tanques ou a gra
nel “in natura”, ounão 05
22 - em pacotes, em barricas, em caixotes eem latas 04
061 BAR, BOTEQUIM E RESTAURANTE,permitindo-se o comércio de café moído, em pequena escala,bem como a existência de moinho de café 04
062 BARBEARIA1 O - Sem venda de artigos para
homem e de artigos deperfumarias 04
20 - Com venda de artigos parahomem e de artigos deperfumarias 05
063 BELCHIORES ( incluindo-se aCláusula 303) 07
064 BIBLIOTECAS ( incluindo-se aCláusula 303)
10 - Públicas 0220 - Particulares V.ocupação
principal
065 BICICLETAS10 - Fábricas de V. metal20 - Depósitos ou lojas, sem ofi
cina de consertos ou montagem 03
145
E_ INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
(1) -I -1 -4 m (1) (J) m G) o 0 o co
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RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
22 - com emprego de inflamáveis 06
30 - Fábricas de artigos de:31 - sem emprego de infla
máveis 0532 - com emprego de infla
máveis 0740 - Regeneração:
41 - sem emprego de inflamáveis 06
42 - com emprego de inflamáveis 08
50 - Impermeabilização 0860 - Depósitos de borracha crua 0370 - Depósitos ou lojas de arti
gos de:71 - sem oficina 0472 - com oficina 05
80 - Oficinas de consertos deartigos sem recauchutagem 06
90 - Recauchutagem de pneus 08
072 BOTES10 - Oficinas de construção V.material
empregado20 - Depósitos 03
073 BOTÕES10 - Fábricas V.matéria
prima empregada
074 BREU10 - Depósitos 06
147
Ï NSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
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RIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASI
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
33 - inclusive ocombustãonea, semprevista em
40 - Fabricação de41 - depósito
prontos
CARVÃO VEGETAL10 - Depósitos ao ar livre ou em
construções abertas:
11 - a menos de 30 metros de qualquer linhaférrea onde haja tração a vapor ou dequalquer boca de fogoou chaminé
1 2 - a mais de 30 metrosde qualquer linha férrea onde haja tração a vapor ou dequalquer boca de fogoou chaminé
20 - Depósitos emdios fechados
152
1 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
32 - inclusive o risco decombustão espontânea, com a cláusula702 na apólice:
risco deespontâ
a garantia32
eletrodos:de produtos
silos ou pré-
o
RUBRiCA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
30 - Lojas (carvoarias):31 - sem venda de quero
sene ou de Óleos inflamáveis 05
32 - com venda de querosene ou de Óleos inflamáveis 07
112 CASAS DE BANHO 03
113 CASCAS DE ÁRVORES OU DEPLANTAS
10 - Depósitos:11 - sem moagem 051 2 - com moagem (exceto
fábricas de tanino) 06
114 CASEÍNA, PREPARAÇÃO 05
115 CASTANHA DO PARÁ10 - Usinas de beneficiamento:
11 - a vapor, isolada dacaldeira 05
1 2 - a vapor, em comunicação com a caldeira 06
1 3 - a fogo direto 0720 - Depósitos 04
116 CELULOSE10 - Fábricas 0420 - Depósitos 03
117 CERA ANIMAL E VEGETAL10 - Beneficiamento e preparo,
sem emprego de solventes:11-a frio 04
153
L NSTTUTO DE RESSEGUflOS DO BRASIL 1
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RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
1 2 - sem emprego de celulóide, petróleo ou essências voláteis, aquente 06
13 - com emprego de qualquer das substânciasprevistas em 11 09
20 - Depósitos 05
131 COLCHÕES10 - Fábricas 0920 - Depósitos 0630 - Lojas:
31 - sem oficina 0632 - com oficina 09
132 COLORAU10 - Fábricas:
11 - sem torrefação 061 2 - com torrefação 07
133 CONSERVAS ALIMENTÍCIAS DEORIGEM VEGETAL10 - Fábricas:
11-a frio 021 2 - a vapor, isoladas da
caldeira 031 3 - a vapor, em comuni
cação com a caldeira 0414 - a fogo direto 06
20 - Depósitos 0330 - Lojas 04
134 CONSULTÓRIOS10 - Médicos:
11 - sem instalação deaparelhos de radiologia e sem laboratóriode pesquisas e análises 01
159
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
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20 - Depôsftos:21-sem22-com
30 - Lojas:
tos32 - com oficina de con
sertos e sem trabalhosde madeira
33 - com oficina de consertos e com trabalhos de madeira
137 CORTiÇA10 - Fábrica de artigos20 - Depósitos ou lojas
COUROS E PELES10 - Curtumes:
11 - moinho de casca1 2 - tanques para curti
mento13 - pinturas ou enverniza
mento à base de piroxilina, aguarrás ou outros inflamáveis
14 - outros processos ouseções
20 - Depósitos e lojas de courose peles, permitindo-se máquinas de medição
161
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSË DÉOCUPAÇÃO
12- fabricação des de madeira efabricação de se
uns13 - com fabricação de
malas de madeira
31 - sem oficina de conser
oficinaoficina
138
TARIFADE SEGURO INCÊNDIO DO BRt’ -
30 - Oficinas de31-sem
peles32-com
peles
40 - Artigos de:41 - fábricas sem confec
ção de partes de madeira
42 - fábricas com confecção de partes de madeira
43 - depósitos ou lojas,sem oficina de confecção
44 - depósitos ou lojas,com oficina de confecção
E CERDAS ANIMAISProcesso de beneficiamento:11 - com lavagem a frio
ou sem lavagem esem estufa
1 2 - com lavagem a quenteou com estufa, semuso de fogo direto
1 3 - com lavagem a quenteou com estufa, comemprego de fogo direto
20 - Fábricas de artigos:21 - com confecção de
partes de matériaplástica, com a Cláusula 304, ou semconfecção de partesde matéria plástica ede madeira
CLASSE DEOCUPAÇÃO
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO
peleteria:preparação de
preparação de
CRINAS10-
05
08
05
08
04
05
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162INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
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RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
194 ERVA-MATE10 - Engenhos:
11 - casa de forno 091 2 - secadores em barba
quás, a fogo direto 1 31 3 - demais processos de
beneficiamento 0620 - Depósitos:
21 - sem qualquer manipulação 04
22 - com manipulação, incluindo peneiramento 06
195 ERVANARIAS 06196 ESCOLAS
10 - Externato 0120 - Internato 0230 - Profissionais, não se permi
tindo, além dos mestres econtra-mestres, operáriosestranhos, quer para serviços leves, quer para serviços pesados 03
197 ESCRITÓRIOS10 - Permitindo-se a existência
de mostruários, depósitosde bens de uso ou consumo, casas de máquinas ede força, bem como ambulatórios, auditórios (com ousem palco), bar, restaurantee biblioteca, para uso exclusivo de seus empregados, e creches para usodos filhos destes 01
167
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
z (1) -1 -f c o li’ m 0 (1) m 0 c o (1) o (1)
a) 03
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DO DO
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
202 ESTALEIROS10 - Carreiras e diques e seus
equipamentos 0220 - Oficinas:
21 - sem trabalhos de madeira, sem processosde corte, soldagem,fundição, galvanização, forjamento e usinagem 02
22 - sem trabalhos de madeira, com processosde corte, soldagem,fundição, galvanização, forjamento e usinagem 03
23 - com trabalhos de madeira e processos decorte, soldagem, fundição, galvanização,forjarnento e usinagem
05
24 - serraria e carpintaria ... 07203 ESTOPA
10 - Fábricas:11 - com processo de des
fia mento de tecidos .... 1 21 2 - sem processo previsto
na sub-rubrica anterior
09
20 - Depósitos de matéria-primae produtos acabados:21 - com cláusula 302 0622 - sem cláusula 302 0723 - com processo de
prensagem 08
169
— NSTTUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL 1
z cri -4 -4 c -4 o rn m cri (1) m G) c o (1) o (1) r
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a m (1, rn 0 a o z o z a o o o r
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RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
11 - Não existindo mercadorias ou existindomercadorias de classede ocupação igual ouinferior a 03 03
1 2 - Existindo mercadoriasde classe de ocupação superior a 03 V.ocupacão
respectiva
NOTA: O prêmio devido pelosseguros que prevejam importâncias seguradas para diferentes períodos deverá ser, todo ele, calculado “pro-rata” em basecorrespondente ao período total pelo qual forcontratado o seguro.
20 - Paradas, permitindo-se ofuncionamento necessário àlimpeza e conservação dosmaquinismos, com a cláusula 705 na apólice
171
NSTTUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL 1
z (1) -1 -1 c o m m (1) co m c o (1, o (1) r
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m co m o o z o o o w (o r
z -1 o m ‘li co co m c o co o co r
(‘3
o o o: 2 o OH r
o m (n m c o 2 o 2 o o a o w a) r
e
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
26 - preparação à tecelagem, tecelagem e processos subseqüentes(exceto linho e rami) 06
27 - idem, idem, de linho erarni 03
30 - Artificiais - Fábricas de filamentos:31 - com processo cupro
amoniacal 0532 - com processo acetado
ou viscose 0733 - produção de filamen
tos 04
40 - Sintéticos - Fábrica de filamentos:41 - pohmerização, com a
cláusula 304 0342 - polimerizacão, sem a
cláusula 304 0643 - produção de filamen
tos 03
50 - Fábricas de tecidos de fibras artificiais e sintéticas:
51 - abridores, batedores,misturadores e processos semelhantes 04
52 - fiação e processosprévios 03
53 - preparação à tecelagem, tecelagem, falsatorção e processossubseqüentes 02
175NSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
60 - Depósitos:61 - fibras animais (permi
tindo-se seleção manual e enfardamentopor meio de prensa) 03
62 - fibras vegetais (excetoalgodão), com a Cláusula 302 06
63 - idem, idem, sem aCláusula 302 07
64 - fibras artificiais e fibras sintéticas 03
65 - fios e produtos acabados 03
NOTA: Nos processos em quehaja mescla de fibras, aclassificação será a doproduto predominante.
236 FILATELIA 04
237 FITAS, RENDAS E BORDADOS10 - Fábricas:
11 - fiação e processosprévios V.rnatéria
prima empregada
1 2 - tecelagem e processossubseqüentes 03
NOTA: Nos processos em quehaja mescla de fibras, aclassificação será a doproduto predominante.
20 - Lojas e oficinas 04
176
1 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
o .
RUBRICA OCUPAÇÃO DO R{SCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
238 FLORES10 - Naturais:
11 - lojas 0320 - Artificiais:
21 - fábricas 0522 - lojas 04
239 FOGOS DE ARTIFÍCIO (com a Cláusula 307)10 - Fábricas 1320 - Depósitos 1 230 - Lojas ou postos de venda 1 3
240 FORNECEDORES DE NAVIO10 - Depósitos e lojas 05
241 FORRAGENS ( com a Cláusula312)
10 - Industrialização:11 - sem moinho 041 2 - com moinho V.moinhos
20 - Rações balanceadas e farelos:21 - depósitos 0322 - lojas 04
30 - Outros:31 - depósitos ou lojas 05
242 FÓSFOROS10 - Fábricas:
11 - com trabalhos de madeira e com manipulação de fósforos encabeçados 07
177
L___ INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
z (1) .4 .4 c -1 o m m rn rnco
c o (1) o LI) r
o m (1, m c) c o z a a o o a o w (n r
•0
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
20 - Depósitos ou lojas 04
246 FUMOS, CHARUTOS E CIGARROS1 O - Fábricas 0420 - Depósitos 0330 - Estufas para secagem:
31 a vapor (sistemaRedryngmachine ousemelhante) 04
32- outros processos arti
ficiais 0640
- Lojas, permitindo-se a venda de artigos para fumantes 04
247 FÚNEBRES, ARTIGOS
10 - Fábricas de caixões 0820
- Lojas:21 - sem oficina de arma
dores 0522 - com oficina de arma
dores, sem estofamento 06
23 - com oficina de armadores, com estofamento 09
260 GARAGENS10 - Residenciais Dl20 - Outras, sem oficina de con
sertos21 - sem depósito de infla
máveis 03
179INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL 1
z Ci) -1 c o m m (1) 0 m c o 0 c o 0 r
co o
m 0 m O: z o z a O o o O r
-o ; Oi, :
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
31 - incluindo-se a Cláusula301
32 - sem a Cláusula 301
emprego de mainflamáveis
emprego de mainflamáveis
HOSPITAIS
HOTÉIS, permitindo-se existência denegócios a varejo e de salão deespetáculos:10 - sem20-com
palcopalco, não se conside
como tal um palcomovimentação de ce
0704
04
03
nários 06
IGREJAS
NSTTUTO DE RESSEGUROS DO BRASiL
GELO10 - Fábricas:
11 - semtérias
12-comt é rias
0608
03
0902
06
20 - Depósitos
GUARDA-MÓVEIS
HIDROGÊNIO (com a Cláusula 307)10 - Fábricas:
11 - por eletrólise12 - enchimento
20 - Depósitos em recipientesapropriados
HIDROTERÁPICOS, estabelecimentos
262
263
279
280
281
282
290
01
03
randosem
291 IMUNIZADORES
02
181
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1 19 D
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DËOCUPAÇÃO
321 LABORATÓRIOS DE PESQUISAS EANÁLISES10 - Não fazendo parte de con
sultórios médicos:11 - com aplicação da
Cláusula 304 031 2 - sem aplicação da
Cláusula 304 0620 - Fazendo parte dos consul
tórios médicos 02
322 LACRE10 - Fábricas:
11 - a vapor, isolada dacaldeira 06
1 2 - a vapor, em comunicação com a caldeira 07
13 - a fogo direto 0920 - Depósitos 04
323 LADRILHOS10 - Fábricas:
11 - sem forno 0212 - com forno 03
20 - Depósitos e lojas:21 - depósitos 0222 - lojas 03
324 LANÇA-PERFUME10 - Fábricas 0920 - Depósitos 0630 - Lojas ou postos de venda 07
325 LÁPiS10 - Preparação do grafite 0620 - Depósito do grafite 0430 - Fábricas:
183
1 NST1TUTO DE RESSEGUBOS DO BRASIL 1
-4 -1 o m m 0 u) o
ia) r
00
00
co
o m m o o z o z o o o o w r
* a a
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DË.OCUPAÇÃO
331 LINHAS PARA COSER10 - Fábricas:
11 - depósito de matéria-prima V.rubrica
respectiva1 2 - abridores, batedores
e processos semelhantes V.matéria
prima empregada
1 3 - fiação e processosprévios V.matéria
príma empregada
1 4 - processos posterioresà fiação, sem fabricação de carretéis 03
1 5 - fabricação de carretéis V.matériaprima empregada
NOTA: Nos processos em quehaja mescla de fibras, aclassificação será a doproduto predominante.
20 - Depósitos 03
332 LIVRARIAS10 - Lojas 0420 - Depósitos de livros 03
333 LD(A10 - Fábricas:
11 - sem fabricação de cola 041 2 - com fabricação de cola 06
185
- JNSTTUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL 1
z (1) c o m m (1) (1) m C) c o (1) o r
co O)
1 m (1, m c o z o z o .0 o o cn r
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
20 - Serrarias (desdobramentode madeira sem aplainamento):21 - a força hidráulica ...... 0722 - a eletricidade ou a va
por, isolada da caldeira 08
23 - a vapor, em comunicação com a caldeira 09
30 - Fábrica de artefatos, laminados e compensados, carpintarias e marcenarias:31 - sem trabalhos de es
tofamento 1032 - com trabalhos de es
tofamento 1140 - Estufas, para secagem:
41 - a vapor, isoladas dacaldeira 08
42 - a vapor, em comunicação com a caldeira 09
43 - a ar quente 10
365 MALAS10 - Fábricas V.materíal
empregado20 - Depósitos ou lojas:
21 - sem oficina 0422 - com oficina 05
366 MALTARIAS:10 - Preparação do malte:
11 - processo anteriores àsecagem 04
1 2 - estufas, isoladas dasbocas de fogo 05
187NSTTUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
-
z ci) -1 c o m m ci) co Iii G) c o (1) o cl) r:
co co
m m G) o z o mi a o o o o u) r
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
40 - Câmaras de impermeabilização com uso de resinas,parafina, asfalto ou outrassubstâncias inflamáveis oucombustíveis:41 - a vapor, com a caldei
ra isolada42 - a vapor, em comuni
cação com a caldeira43 - a fogo direto
50 - Câmaras de refrigeração oucongelamento
60 - Câmaras de defumação70 - Outras atividades
j NSTTUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
370 MATADOUROS10 - Sem industrialização de
produtos20 - Com industriahzação de
carnes, vísceras e outros:21 - a frio22 - a vapor, com a caldei
ra isolada23 - a vapor, em comuni
cação com a caldeira24 - a fogo direto
30-Comnha,g ord31-
industrialização de basebo, graxas e outras
uras animais:a vapor, com a caldeira isolada
32 - a vapor, em comunicação com a caldeira
33 - a fogo direto
02
.02
03
0406
04
0507
04
0507
0404
V.ocupação respectiva
189
(0 o
(1) -1 -1 c o m li) I:1) nl G) (1) o Ll r
o o, m c o z o rn z o (n
DO D
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
22 - outros metais, inclusive ferro ou aço nãoabrangidos pela designação da sub-rubricaanterior 02
30 - Fábricas e oficinas de artigos de (exceto metal precioso):31 - sem trabalho de ma
deira, sem processosde soldagem, estanhagem, esmaltagem, fundição, galvanização,niquelagem, forjamentos térmicos, ti-atamento térmico, termo-químico ou eletroquímico, pintura e outrosprocessos semelhantese sem emprego ou fabricação de componentes elétricos oueletrônicos 03
32 - sem trabalho de madeira, com os processos previstos em 31,permitindo-se o emprego ou a fabricaçãode componentes elétricos e eletrônicos, semprocessos de envernizamento à base de inflamáveis e outros semelhantes 04
191
\ INSTITUTO DE RESSEGUROS 00 BRASIL
z o rri m (JJ (1) m o 0 o w O 1
(O
o m 0 m c o z o z a o o o (1) r
ai1I) ia
RUBRICA OCUPAÇAO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
31 - sem máquinas de limpeza 03
32 - com máquinas de Umpeza 05
40 - Depósitos, permitindo-se ouso de máquinas de costurar e reparar sacaria 03
378 MOLDURAS10 - Fábricas V.matéria
prima empregada
20 - Depósitos ou lojas:21 - sem oficina 0422 - com oficina 05
379 MORADIAS10 - Casas 0120 - Edifícios de apartamentos 0130 - Dependências de apoio
(restaurante, bar, lavanderia, fisioterapia, sauna, auditório e outros semelhantes) instaladas em edifíciosde condomínio, ou no recinto ocupado pelo condomínio, desde que sejam deuso comum, exclusivamente, de condôminos ou ocupantes do condomínio 02
380 MÓVEIS10 - Fábricas V.matéria
prima empregada
193
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
O m ‘Ii 0 o: z o z .0 o 1
0 o m m 0(0
0 o 0 o w 0 1
a o ao
RUBRICA OCUPAÇAO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
20 - Depósitos ou lojas de música e instrumentos, permitindo-se oficina de consertos... 04
400 OLARiAS10 - Fabricação 0420 - Depósitos 02
401 OLEADOS10 - Fábricas 0920 - Dep6sitos 0430 - Lojas 05
402 ÓLEOS MINERAIS (com cláusula307)
10 - Indústria Extrativa:11 - sem refinação ou des
tilação 071 2 - com refinação ou des
tilação 09
20 - Rebeneficiamento, re-refinacão ou regeneração deóleos lubrificantes:21 - com aquecimento a
vapor, isolado da caldeira os
22 - com aquecimento aeletricidade ou comaquecimento a vapor,em comunicação coma caldeira 06
23 - com aquecimento afogo direto 09
30 - Depósitos (não inflamáveis) 04
195
1 NSTTUTODEFESSEGUROSDOBRASJL
m m G) c o z o o a o (o r
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2 U) -f c o m cn 0 m c o; 0 r
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o00
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lO 00
RUBRICA OCUPAÇAO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
42 - a eletricidade ou vapor, isolada da caldeira 05
43 - a vapor, em comunicação com a caldeira 06
44 - a fogo direto 07
50 - Preparo e extração semaplicação da Cláusula 304 . 08
60 - Secadores:61 - a eletricidade ou va
por, isolada da caldeira 05
62 - a vapor, em comunicação com a caldeira 06
63 - a fogo direto 0770 - Torrefação 0680 - Moagem 0490 - Depósitos:
91 - de sementes 0492 - de tortas 0393 - de óleos em tanques 0394 - de óleos em outro
acondicionamento 04
404 ORTOPÉDICOS, APARELHOS10 - Fábricas:
11 - de metal V.metal1 2 - de madeira 06
20 - Depósitos ou lojas 04
4•05 OSSOS, CHiFRES E CONGÊNERES10 - Depósitos 0320 - Artigos de:
21 - fábricas 0422 - depósitos ou lojas 04
197L JNSTTUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
10 - Depósitos ou lojas, permitindo-se oficina
OXIGÊNIO (com a Cláusula 307)10 - Fábricas:
11 - partindo1 2 - partindo
substânciacesso químico
PADARIAS10 - Panificação:
11 - com fornos aquecidosa eletricidade ou óleo
1 2 - com fornos a outroqualquer aquecimento
20 - Depósitos ou lojas
PALITOS10 - Fábricas:
11 - de madeira1 2 - de outros materiais
PAPEL10 - Papel e papelão, fábricas
de:11 - com abridores ou pre
paração de trapos efibras
198
1 INSTITUTODERESSEGUROSDOBRAS1L
ÓTICA
do ardee
outrapor pro
1 3 - enchimento de recipientes
20 - Depósitos em gás ou líquidos
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE PEOCUPAÇÃO
04
04
V.rubricaProdutosQuímicos
04
03
04
0604
09V. materialempregado
07
o m (ni
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a. o. o;
o. 4:
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z (1) -1 -1 c -1 o m m CD m 0 c o (1) o (1) r
-e
RUBRICA OCUPAÇAO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
427 PENSÕES 03
428 PERFUMARIAS E ARTIGOS DETOUCADOR10 - Fábricas:
11 - sem fabricação de sabonetes ou vernizes 06
1 2 - com fabricação devernizes 08
1 3 - com fabricação de sabonetes V.sabão e
sabonetes20 - Depósitos 0430 - Lojas 05
429 PINTURAS10 - Oficinas 06
430 PIRETRO, FLOR DE10 - Moagem e pulverização 0620 - Depósitos 04
431 PIRO LENHOSO (álcool de madeira)10 - Fábricas 09
432 PLANTAÇÕES (com a Cláusula 309ou, mediante pagamento de adicional, com a Cláusula 215)10 - Com área de até 25 [ia ou
com área com subdivisõesinternas de até 25 ha separacias entre si por aceirosinternos de, no mínimo, 10metros de largura e dasáreas circunvizinhas poraceiros externos de 20 oumais metros:
201
ANSTTUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSEflVAG - DSG
111 m c o z o o r
t’%) o
_____________________________________
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
NOTA 2 - As estradas particulares
serão consideradas
aceiros suficientes para
separação interna e ex
terna, se tiverem a lar
gura exigida para aque
les.
NOTA 3 - As estradas de ferro
ou de rodagem públicas não dispensam a
presença de aceiros,
no mínimo de 20 me
tros, da margem das
mesmas, quer passem
no interior da área ou
na extremidade damesma.
NOTA 4 - A classe de construção
será sempre igual a 2,salvo quando se tratar
de plantação coberta,
temporariamente ounão, por material com
bustível, caso em que
a construção será sem
pre igual a 4.
NOTA 5 - O seguro inclui o pro
duto colhido enqLlanto
no local da colheita.
NOTA 6 - O seguro de plantações
está sujeito a prêmio
mínimo de um ano,
ressalvadas as even
tuais complementações.
203NSTTUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
SEflVAG • DESEG
1 0 DO
RUB ICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
433 PLÁSTICAS, MATÉRIAS10 - Fábricas:
11 - depósito de matéria-prima V.rnatëria
r es p e c ti v a1 2 - com a Cláusula 304 0513 - sem a Cláusula 304 e
sem fabricação de celulóide 07
14 - com fabricação de celulóide 12
20 - Depósitos:21 - sem depósito de celu
lóide 0422 - com depósito de ceILI
Ióide 0730 - Artigos:
31 - fábricas de, com aCláusula 304, permitindo-se o emprego oufabricação de componentes elétricos e eletrônicos, sem trabalhode madeira e sem processos de envernizamento à base de inflamáveis e outros semelhantes 04
32 - fábricas de, sem aCláusula 304 e sememprego de celulóide,permitindo-se o emprego ou fabricaçãode componentes elétricos e eletrônicos 05
33 - fábricas de, com emprego de celulóide 10
204INSTêTUTO DE RESSEGURcE53RAiÏ
o
OCUPACÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÓÁO
34 - depósitos ou lojas de,sem artigos de celulóide 04
35 - depósitos ou lojas de,com artigos de celulóide 07
434 PLUMAS10 - Fábricas20 - Depósitos ou lojas
PÓ-DE-PEDRA10 - Fábricas20 - Depósitos ou lojas
POSTOS DE SERVIÇO10 - Sem depósitos de inflamá
veis ou com depósitos deinflamáveis, porém em tanques subterrâneos providosde bombas
20 - Com depósitos de inflamáveis, que não satisfaçam acondição prevista em 1 O
NOTA: Entende-se como Postode Serviço o estabelecimento, pertencente ounão às Companhias Distribuidoras de Petróleo,destinado, exclusivamente, a fornecimento decombustível e suas dependências necessárias àlimpeza e lubrificação deveículos, localizados nomesmo recinto do estabelecimento.
435
436
0806
0302
04
09
205NSTTUTO DE flESSEGUROS DO BRASIL
SERVAG •
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
437 PRODUTOS FARMACÊUTICOS10 - Fábricas:
11 - a frio, com a Cláusu1a304 03
1 2 - a frio, sem a Cláusula304 07
13 - a quente, com a Cláusula 304 04
14 - a quente, sem a Cláusula 304 08
1 5 - depósito de matéria-prima, com a cláusula304 03
1 6 - depósito de matéria-prima, sem a cláusula304, com a cláusula301 05
1 7 - depósito de matéria-prima, sem a cláusula304 e sem a Cláusula301 08
20 - Depósitos 04
438 PRODUTOS QUÍMICOS (exclusiveos previstos individualmente)10 - Fábricas:
11 - a frio, com a Cláusula304 04
1 2 - a frio, sem a Cláusula304 08
13 - a quente, com a Cláusula 304 05
14 - a quente, sem a Cláusula 304 09
20 - Depósitos:
206iNSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
ARIF .ESÈGU iNcÊNDiODO HAS
45 ()
451
470
aa
aas
QUARTÉIS
QUITANDAS
RÁDIOS E VITROLAS (suprimido)
RÁDIO E TELEVISÃO10 - Estações
receptoras20 - Estúdios:
21 - de transmissão22 - de gravação de som23 - de gravação de ima
gem, sem cenáriose/ou painéis
24 - de gravaçãog e rn,e/ou
30 Auditórios:31 - sem
néis32 - com cenários e/ou
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
21 - com22 - sem
com23-sem
Cláusula 304Cláusula 304,
Cláusula 301Cláusulas 301
e304
31 - sem laboratório32 - com laboratório
30 - Lojas
471trans mis s oras e
de irnac e n á rioscom
painéis
cenários e/ou pai-
painéis40 - Cenários:
41 - fabricação
_
?:. depÓsftos
207
SERVAG • DESEG
TARIFA DE SEGURO INC NDIOflRASfl.a,
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
ROUPAS10 - Fábricas ou oficinas 0’420 - Depósitos 0330 - Lojas 04
SABÃO E SABONETE10 - Fábricas:
11 - a eletricidade ou a vapor, isoladas da caldeira 06
1 2 - a vapor, em comunicação com a caldeira 07
13 - a fogo direto 0920 - Depósitos de matéria-prirria 0530 - Depósitos ou lojas 04
SACOS DE FIBRAS VEGETAIS, peimitindo-se marcação1 O - Depósitos de sacos ou teci
dos, em peças ou fardos ... 0420 - Costura OU conserto de sa
C()S 05SAL
1 O - E<tração e beneficiamento:11 - a frio, a eletricidade
ou a vapoi, isolada dacaldeira
1 2 - a vapor, em comunicação com a caldeira 02
20 - Depósitos:21 - com ou sem moinho 01
SALÕES DE CONCERTOS 02SANITÁRIOS, ARTIGOS
10 - Depósitos ou lojas 04.SAPONACEOS
10 - Fábricas:11 - a fogo direto 071 2 - a outros processos .... 05
208INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASiL
—* o o oo
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
30 - Lojas:
47 1 RÁDIO10-
E TELEVISÃOEstações transmissoras ereceptoras 02
22 - de gravação23 - de gravação
gem, seme/ou painéis
24 - de gravaçãogem, come/ou painéis
30 - Auditórios:31 - sem cenários
40 - Cenários:41 - fabricação
___
42 - depósitos
21 - com a Cláusula 304 .. 0322 - sem a Cláusula 304,
com a Cláusula 301 .. 0523 - sem as Cláusulas 301
e304
450
451
470
31 - sem laboratório32 - com laboratório
QUARTÉIS
QUITANDAS
RÁDIOS E VITROLAS (suprimido)
08
0506
04
05
20 Estúdios:21 - de transmissão 02
de somde imacenários
de imacenários
e/ou pai-
03
05
08
néis 0532 - com cenários e/ou
painéis 08
1008
207
JSERVAG • DESEQ
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
o m c o z o z. o. .0 o pi r 4
z (1) -1 c o m cno
c o rI00
00
O0
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RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DE,OCUPAÇÃO
20 - Depósitos ou lojas 04
496 SECOS E MOLHADOS10 - Depósitos 0420 - Lojas 05
498 SERICICULTURA 03
499 SIDERURGIA10 Fornos de redução do minério:
11 - sem depósito de carvão em comunicação 03
1 2 - com depósito de carvão em cornunicacão 05
20 - Laminação 0230 - Destilação de carvão e sub
produtos:31 - sem depósito de car
vão em comunicação 0532 - com depósito de car
vão em comunicação 0840 - Outros processos 04
500 SOJA ( com Cláusula 312)
1 O - Moega e balança (recebimento) 02
20 - Limpeza e pré-limpeza (exclusivamente) 03
30 - Secadores:31 - a fogo direto 0732 - a outros processos 05
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NST!TUTODERESSEGUROSDOBRASILSRVAQ • DESEG
1 —. me me
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
40 - Preparo e extração de óleocom aplicação da Cláusula304:41 - a frio 0442 - a quente, isolada da
fonte de calor 0543 - a quente, em comuni
cação com a fonte decalor 06
50 - Preparo e extração de óleosem aplicação da Cláusula304 08
60 - Pelotização do farelo CLI
processos semelhantes:61 - sem moinhos 0462 - com moinhos 06
70 - Depósitos:
71 - de sementes destinados ao plantio ou degrãos ensacados 04
72 - de grãos a granel (emSilos ou ArmazénsGraneleiros), exclusiveo risco de fermentação espontânea 03
73 - de grãos a granel (emSilos ou ArmazénsGraneleiros), inclusiveo risco de fermentação espontânea, coma cláusula 708 naapólice 04
210INSTflTUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
ia ia . -
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
74 - de grãos a granel (em Silosou Armazéns Graneleiros),inclusive o risco de fermentação espontânea sem agarantia prevista em 73 .... 06
75 - de farelo, torta e “pellets”,exclusive o risco de fermentação espontânea 03
76 - de farelo, torta e “pellets”,inclusive o risco de fermentação espontânea 06
77-de óleo 03
NOTA: As classes de ocupaçãoindicadas para as sub-rubricas 500-73, 500-74,500-76 aplicam-se somente ao seguro de mercadorias. Ao seguro de prédioe móveis e utensílios, aplicam-se as sub-rubricas500-72 e 500-75, respectivamente para depósitosde grãos e de farelo, tortae “pellets1’.
520 TAMANCOS
211
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSER VAG • DESEG
D •
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
10 - Fábricas:11 - sem fabricação de ce
pas 0512 - com fabricação de ce
pas 0820 - Depósitos ou lojas 04
521 TANINO1 O - Moinhos e depósitos de
cascas 0520 - Extração:
21 - com a Cláusula 304 0522 - sem a Cláusula 304 09
30 - Depósitos de tanino 04
522 TANOARIA10 - Fábricas 1220 - Oficinas de reparos de bar
ris e ajustamento de aduelas 09
523 TAPETES10 - Fábricas de, com emprego
de fibras animais, artificiaise sintéticas:11 - abridores, batedores,
misturadores e processos semelhantes 05
1 2 - cardagem, agulhagem,feltragem, preparaçãoà fiação, fiação, outros processos semelhantes 04
13 - preparação à tecelagem, tecelagem e acabamentos 03
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212
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RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
524 TEATROS 07
525 TELEFONES E TELÉGRAFOS10 - Fábricas de aparelhos e
acessórios:11 - sem trabalhos de ma
deira 041 2 - com trabalhos de ma
deira 061 3 - montagem e prova 04
20 - Depósitos ou Lojas 0330 - Estações 01
526 TIMBÓ10 - Usinas de beneficiamento:
11 - a fogo direto 071 2 - a vapor, isoladas da
caldeira 0513 - a vapor, em comuni
cação com a caldeira 0720 - Depósitos 04
527 TINTAS10 - Fábricas:
11 - com a Cláusula 304 041 2 - sem a Cláusula 304 09
20 - Depósitos:21 - sem manipulação 0322 - com manipulação 05
30 - Lojas:31 - sem manipulação 0432 - com manipulação 05
528 TINTURARIAS10 - De fios e tecidos 0320 - De roupas 05
214NST!TUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
• e •e
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
529 TIPOGRAFIAS1 O - Oficinas, sem rotogravura .. 0520 - Oficinas, com rotogravura . 09
540 ViDROS10 - Fábricas de vidro ou artigos
de vidro com fabricação devidro:11 - processos automáticos 041 2 - outros processos 06
20 - Fábricas de artigos sem fabricação de vidros:21 - lapidação, bisotagem e
corte 0322 - têmpera e recozimento 0423 - espelhacão, pintura e
processos correlatos 05
30 - Depósitos:31 - de matérias-primas V.rubricas
próprias32 - de produtos prontos 03
40 - Lojas, permitindo-se oficinasde vidraceiros 04
541 VIME, JUNCO,PIAÇABA E SIMILARES
10 - Depósitos de matéria-prima 0720 - Fábricas de artigos 0930 - Depósitos ou Lojas 06
542 VINAGRE10 - Fábricas 0520 - Depósitos:
21 - em tonéis ou em barris 03
215INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
SER VAG • DESEG
•
RUBRICA OCUPAÇÃO DO RISCO CLASSE DEOCUPAÇÃO
22 - em garrafas 04
543 VINHOS10 - estabelecimentos vinícolas:
11 - sem destilaria, nemmanipulação de álcoolou aguardente, semengarrafamento 03
1 2 - sem destilaria, nemmanipulação de álcoolou aguardente, comengarrafamento 04
1 3 - sem destilaria, commanipulação de álcoolou aguardente 05
14 - com destilaria V.álcool15 - depósito de álcool ou
aguardente V.álcool
20 - Depósitos 0330 - Engarrafamento 04
216INSTATUTC) D
, tARíFÀDESEGuno INCÊNDIO DOBnSQ
48 PARTE
ABERTURAS PROTEGIDAS
ART. 32° - EXIGÊNCIAS MÍNIMAS PARA PROTEÇÃO DEABERTURAS
Disposições Gerais
Para fins de taxar separadarnente os riscos, asaberturas existentes em paredes divisórias deverão serprotegidas, de acordo com o prescrito nesta parte da Tarifa.
1 - Objetivo
1 .1 Fixar de acordo com a norma NBR 11711, de abrilde 1992, da ABNT, as condições exigíveis para fabricacão, instalação e funcionamento de porta e vedadorescorta-fogo, com sistema de fechamento automático emcaso de incêndio, fabricados de madeira com revestimento de metal, dos tipos:
a) de correr;
b) com dobradiça de eixo vertical e horizontal;
c) guilhotina; e
d) fixo.
1 .2 - Os referidos elementos são destinados à proteçãode abertura para isolamento de ambientes comerciais e industriais contra incêndio, em paredes ou pisos com pelomenos 4 h de resistência ao fogo.
217
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSER VAG • DESEG
• DC
2 - Documentos complementares
NBR 6230 - Ensaios físicos e mecânicos de macieiraMétodo de ensaio
NBR 11 785 - Barra antipânico - Especificação
3 - Definições
3.1 - Porta corta-fogo
Dispositivo móvel que, fechando aberturas em paredes, retarda a propagação do incêndio de um ambientepara outro. Este dispositivo é utilizado ao nível do piso edestina-se à passagem de pessoas e veículos.
3.2 - Vedador corta-fogo
Dispositivo móvel ou fixo que, fechando aberturasem planos horizontais ou verticais, retarda a propagaçãode incêndio de um ambiente para outro. Este dispositivonão se destina à passagem de pessoas.
3.2.1 - Os vedadores verticais devem ser classificados deacordo com a área que protegem nas classes A, B, C, eos vedadores horizontais podem ser classificados nasclasses A e B.
3.2.2 - Vedador fixo é aquele utilizado eventualmente para a passagem de máquinas.
3.3 - Porta corta-fogo simples
Porta corta-fogo instalada em uma face da paredecorta-fogo.
218INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRAH
_________
TÁRIFÁDE SEÕÚR0 INcÊtJDIÕ bo 8RASL
3.4 - Porta corta-fogo dupla
Conjunto de duas portas corta-fogo instaladas emface da parede corta-fogo, separadas, no mínimo,
espaço correspondente à espessura da parede.
- Porta corta-fogo de uma folha
Porta integrada por uma única peça móvel para fechamento da abertura.
3.6 - Porta corta-fogo de duas folhas
Porta integrada por duas peças móveis instaladasna mesma face da parede corta-fogo para fechamento daabertura.
3.7 - Vedador corta-fogo simples
Vedador corta-fogo instalado em uma face da pare-corta-fogo.
Vedador corta-fogo duplo
Conjunto de dois vedadores corta-fogo instaladosem cada face da parede corta-fogo, separados, no mínimo, pelo espaço correspondente à espessura da parede.
3,9 - Vedador corta-fogo de uma folha
Vedador integrado por uma única peça para fechada abertura.
Vedador corta-fogo de duas folhas
Vedador integrado por duas peças instaladas na
219
cadapelo
3.5
de
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mento
3.10 -
NSTITUTO DE RESS GUROS DO BRASILSERVAG • DESEG
TARIFA DEISEGURO INCÊNDIO DO RASIL ‘
mesma face da parede corta-fogo para fechamento daabertura.
3.11 - Parede corta-fogo
Parede capaz de impedir a progressão do fogo,confinando-o no âmbito de sua origem, não permitindoelevação de temperatura no lado não exposto ao fogo,impedindo a passagem de gases quentes ou chamas emantendo a estabilidade estrutural. As paredes corta-fogoonde são instaladas as portas e vedadores corta-fogo, devem apresentar o grau corta-fogo mínimo de 4 h.
3.12 - Ferragens
Conjunto de peças destinadas à sustentação, deslo-.camento, trancamento e fixação de portas e vedadorescorta-fogo.
3.13 - Reforços
Peças destinadas a assegurar o bom desempenhomecânico do conjunto da porta ou do vedador corta-fogo.
3.14 - Janela e alçapão corta-fogo
Mesmo que vedador.
3.15 - Automatização
Conjunto de dispositivos mecânicos ou eletromecânicos destinados a comandar o fechamento das portas evedadores corta-fogo, sensibilizado pelos efeitos do fogo(fumaça, calor e luz). Este sistema não deve prejudicar ofechamento e abertura manuais.
220INSTITUTO_DE_RESSEGUROS DO BRASIL
- . - D O D O
3.16 - Elemento termossensível
Componente do sistema de automatização que, sensibilizado pela elevação da temperatura, é capaz de co—mandar o fechamento.
3.17 - Detector
Equipamento mecânico ou elétrico destinado a captar os efeitos do fogo para comandar o automatismo dasportas e vedadores corta-fogo.
3.18 - Desengate
Equipamento mecânico ou eletromecânico destinadoa liberar o movimento de fechamento das portas e vedadores corta-fogo, sensibilizado pelos detectores.
4 - Condições gerais
4.1 - Classificação
4.1 .1 - As portas e vedadores são classificados de acordo com a área de abertura que protegem, em:
a) classe A - até 3 m2 de abertura;
b) classe B - de 3 m2 até 9 m2 de abertura;
c) classe C - de 9 m2 até 20 m2 de abertura.
4.1.2 - As aberturas das classes B e C tem uma de suasdimensões limitadas em 5 m.
221
4NSTTUTODE RÈSSEGUFiOS DO BRASILSER VAG • DESEG
TARIFA DE SEGURO INÕÉNDIO no. BRASILJ
4.1 .3 - As portas e vedadores devem possuir, de acordocom a classe que pertencem, as seguintes características:
a) classe A - portas e vedadores simples, de urna (JLJ
duas folhas, com núcleo composto por três camadas demadeira;
b) classe B - portas e vedadores simples, de urna ouduas folhas, com núcleo composto por quatro camadasde madeira;
c) classe C - portas e vedadores duplos, de uma ou duasfolhas (cada um), com núcleo composto por quatro camadas de madeira.
4.1.4 - No caso de portas e vedadores duplos (classe C;),o espaço entre os dois dispositivos não deve ser menordo que 200 mm.
4.2 - Ombreiras e soleiras
4.2.1 - As ombreiras devem ser de alvenaria ou concretoarmado. As arestas de abertura devem ser totalmenteprotegidas por cantoneira de aço, de, no mínimo, 50 mmde abas e 4 mm de espessura.
4.2.2 - A soleira deve ser de concreto, devendo ter largura e comprimento com, pelos menos, 150 mm (paracada lado) a mais do que a largura e o comprimento daprojeção horizontal da abertura. A soleira deve ter a espessura mínima de 100 mm.
4.2.3 - Para evitar o extravasamento de água e líquidosinflamáveis, de um compartimento para o outro, a soleiradeve ser mais alta, no mínimo, 50 mm do que o piso
222INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRAS
MtÃfl A DE$EGuRo INCÊNDIO DO RAsL
mais alto. Esta elevação pode ser dispensada, desde’ cj’ú.’e,o piso tenha inclinação mínima de 0,5% a partir da sôlèira, escoando a água diretamente para a parte externd.’dõedifício. E permitido fazer concordância do piso com’ asoleira por meio de rampa.
4.2.4 - Para evitar o extravasamento descrito em 4.2.3,também pode ser utilizado um sistema de canaletas, devidamente dimensionadas, protegidas com grelha, localizadaem ambos os lados da soleira, com a finalidade de propiciar o escoamento dos líquidos para o exterior do edifício.
42.5 - A folga entre a porta ou vedador e a soleira deveser, no máximo, 10 mm.
4.3 - Construção da folha
4.3.1 - Madeira
4.3.11 - A madeira utilizada como núcleo das portas evedadores, deve ser Pinho do Paraná.
4.3.1 .2 - Outros tipos de madeira podem ser utilizados,desde que possuam, comprovadamente em laboratório,propriedades equivalentes às da madeira citada, com respeito ao baixo conteúdo de resina, massa específica entre0,50 g/cm3 e o 0,60 g/cm3, resistência a fungos e capacidade de absorver a pregagem sem rachar ou lascar (relação entre os coeficientes de contração tangencial e radia[2)
4.3.1.3 - Não podem ser misturados, em um único núcleo, •tipos diferentes de madeira.
4.3.1.4 - A madeira deve possuir, no momento da confecção do núcleo, conteúdo de umidade igual ou menorque 15°/b. A determinação do conteúdo de umidade da
223
NSflTUTODSSÈGUROS DOBflASILSER VAG • DESEG
TÁRIFA DE’SEGURO INCÊNDIO nO BRASIL.
madeira deve ser feita segundo os procedimentos da NBR6230.
4.3.1.5 - Deve ser utilizada a secagem em estufa para amadeira atingir o conteúdo de umidade estabelecido em4.3.1.4, porém, o processo deve ser lento o suficientepara evitar o empenamento das tábuas. A seguir, a madeira deve ser protegida das intempéries nas instalaçõesdo fabricante.
4.3.1.6 - As tábuas devem possuir espessura nominal de25mm, porém, a espessura real no deve ser inferior a22 mm.
4.3.1 .7 - As tábuas devem ser aplainadas nas duas facese possuir juntas macho e fêmea em todo o seu comprimento, com profundidade e largura de, aproximadamente,.6mm.
4.3.1.8 - A largura das tábuas deve estar compreendidaentre 100 mm e 200 mm.
4.3.1 .9 - As tábuas não devem possuir defeitos, tais como:
a) apodrecimento, mesmo em estágio inicial;
b) nós soltos, nós cariados ou buracos de nós;
c) nós firmes maiores que 60 mm em qualquer direção;
d) nós de qualquer dimensão localizados na junta macho;
e) empenamento que impeça a perfeita pregagem das tábuas e que comprometa o nivelamento do miolo;
224
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASiL
ARAbEsEGUflo INcÊNDO:.Oo BRASiL
f) agrupamento de nós com separação menor que 15mm;
9) bolsa de resina.
4.3.1.10 - Todas as tábuas, após a secagem e depois deterem sido usinadas, devem ser mergulhadas em produtoà base de creosoto, à temperatura entre 90°C e 105°C,pelo período mínimo de 30 mm.
4.3.2 - Revestimento de metal
4.3.2.1 - Para o revestimento metálico das portas, devemser utilizadas folhas-de-flandres de espessura nominal nãomenor que (0,38±0,02) mm (tipo 25).
4.3.2.2 - As folhas-de-flandres devem ser constituídas dechapas de aço, revestidas uniformemente e sem falhasem ambas as faces.
4.3.3 - Pregos
4.3.3.1 - Os pregos para pregagem do núcleo de madeiradevem ser do tipo com cabeça chata. Para núcleos comtrês camadas, os pregos devem ter comprimento entre 80mm e 85 mm e diâmetro compreendido entre 3,25 mm e3,5 mm. Para núcleos com quatro camadas, os pregosdevem ter comprimento entre 105 mm e 110 mm e diâmetro compreendido entre 4,0 mm e 4,5 mm.
4.3.3.2 - Os pregos para pregagem do revestimento metálico devem ser do tipo helicoidal, com cabeça chata ediâmetro variando em torno de 2,5 mm. Os pregos devem ter comprimento mínimo de 50 mm para portas evedadores com núcleo de três camadas e comprimento
225
RNSTITUTORERESSEGUROSDO BRASILSERVAG • DESEG
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO oo BRASIL -
mínimo de 70 mm para portas e vedadores com núcleode quatro camadas.
4.3.4 - Arranjo das tábuas na composição do núcleo
4.3.4.1 - Na confecção de um núcleo de porta, somentedevem ser utilizadas tábuas com uma única largura, exceção feita às tábuas das bordas e às tábuas imediatamenteadjacentes a elas. As tábuas das bordas não devem terlargura inferior a 75 mm nem devem possuir junta machoou fêmea na borda exposta.
4.3.4.2 - As tábuas que compõem as camadas externasdevem ser inteiriças, porém, a camada OU as camadaspodem ser feitas de não mais que duas peças, cujo comprimento mínimo deve ser de 300 mm, desde que o conjunto formado esteja encaixado entre as tábuas inteiriças.
4.3.4.3 - As tábuas de uma camada devem ser dispostasem ângulo reto, com as camadas adjacentes e a elas serligadas com pregos rebatidos.
4.3.4.4 - Núcleos com três camadas de tábuas devem teras camadas externas verticaís.
4.3.4.5 - Após a composição do núcleo, as faces docontorno devem ser pintadas com duas demãos de prodLlto à base de creosoto, bem como, qualquer outra parteque não se apresente devidamente tratada.
4.3.5 - Preçjagem do núcleo
4.3.5.1 - O núcleo deve ser pregado de tal maneira queas várias camadas de tábuas fiquem firmemente aderidasumas as outras.
226
INSTITUTO DE RESSEGUROSO BflASIL
DBRASL
4.3.5.2 - Os pregos utilizados, descritos em 4.3.3, devemultrapassar o miolo e suas pontas devem ser rebatidas:.deforma a se curvarem e penetrarem novamente no miõlo(figura 1 do anexo).
4.3.5.3 - As fileiras horizontais de pregos devem distar,aproximadamente, 25 mm da borda de cada tábua disposta no sentido horizontal (duas fileiras horizontais de pregos em cada tábua horizontal).
4.3.5.4 - As ileiras verticais de pregos devem distaraproximadamente 25 mm de cada borda de cada tábua,disposta no sentido vertical (duas fileiras verticais de pregos em cada tábua vertical).
4.3.5.5 - Os pregos, tanto nas fileiras horizontais comoverticais, não devem distar entre si mais do que duas vezes a largura das tábuas.
4.3.56 - As fileiras de pregos próximas às bordas dosnúcleos devem distar aproximadamente 40 mm destas.
4.3.5.7 - Os pregos próximos das bordas verticais domiolo não devem distar entre si mais que a largura dastábuas e devem estar localizados, aproximadamente, nocentro de cada tábua horizontal.
4.3.5.8 - Os pregos próximos das bordas horizontais domiolo não devem distar, entre si, mais que a largura das1:ábuas e devem estar localizados, aproximadamente, nocentro de cada tábua vertical. Exceção deve ser feita aospregos próximos à borda superior do miolo, se esta apresentar inclinação; neste caso, os pregos devem distar entre Sr no máximo, 100 mm.
227
NSmUTO DE RESSEGUROS DO BRAS!LSRVAG • OESEG
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
4.3.6 - Núcleo acaiado
4.3.6.1 - O núcleo acabado, possuindo três camadas detábuas, deve ter espessura compreendida entre 66 mm e75 mm.
4.3.6.2 O núcleo acabado, possuindo quatro camadasde tábuas, deve ter espessura compreendida entre 88 mme 100 mm.
4.3.6.3 - O núcleo deve ter cantos vivos de arestas ortogonais.
4.3.7 - Preparação do revestimento de metal
4.3.7.1 - A folha-de-flandres para revestimento da porta.deve ser cortada em painéis.
4.3.7.2 - Os painéis para revestimento das faces da portanão devem exceder 350 mm x 500 mm nem devem sermenores que 350 mm x 400 mm.
4.3.7.3 - Os painéis para revestimento dos cantos daporta devem ter largura máxima de 350 mm e mínima de300 mm e comprimento suficiente para evitar juntas próximas à meia esquadria.
4.3.7.4 - Os painéis para revestimento das bordas devemter a largura máxima de 350 mm e mínima de 300 mm ecomprimento conveniente.
4.3.8 - Dobragem dos painéis de revestimento
4.3.8.1 - As abas dobradas dos painéis devem ser paralelas às bordas cortadas. As abas dobradas devem possuirlargura uniforme.
228
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
tAflhi4DEsEGURo INCÊNÔO Do RAH
4.3.8.2 - Os painéis de revestimento das faces da portadevem ter uma borda vertical dobrada a 900 com 16mrhe a outra borda vertical dobrada a 180° com 30 rrime,a seguir, dobrada novamente para cima, com 90° com16 mm a partir da borda cortada, conforme Figura 2 doAnexo.
4.3.8.3 - Os painéis de revestimento das faces da portadevem ser dobrados em ambas as bordas horizontais,com 16 mm, conforme Figura 2 do Anexo.
4.3.8.4 - Os painéis de revestimento dos cantos da portadevem ser dobrados a 90°, em todas as bordas, com 16mm, de forma a unir com outros painéis, de acordo coma Figura 3 do Anexo.
4.3.8.5 - Os painéis de revestimento das bordas da portadevem ser dobrados a 90°, com 16 mm em todas asbordas, de forma a unir com os outros painéis, de acordocom a Figura 4 do Anexo.
4.3.9 - Aplicação dos painéis
4.3.9.1 - Os painéis devem ser fixados o mais encostadopossível do núcleo. Qualquer espaço entre o núcleo e ospainéis não deve exceder 5 mm.
4.3.9.2 - Os painéis devem ser encaixados uns aos outros, com sobreposição mínima de 13 mm.
4.3.9.3 - Ambas as faces do núcleo devem ser cobertas,e os painéis metálicos devem ser fixados com os ladosmaiores, no sentido vertical.
4.3.9.4 - As juntas verticais, entre painéis de revestimento das faces da porta devem ser executadas de acordocom a Figura 5 do anexo.
229
fl\JSTTUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSER VAG • DESEG
tARIFA DESEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
4.3.9.5 - As juntas horizontais, formadas entre os painéisde revestimento das faces da porta devem ser executadasde acordo com a Figura 6 do Anexo.
4.3.9.6 - As juntas em meia esquadria, para revestimentodos cantos da porta, devem ser executadas de acordocom a Figura 3 do Anexo.
4.3.9.7 - As juntas dos painéis de revestimento dos cantos e de revestimento das bordas devem estar de acordocom a Figura 7 do Anexo.
4.3.9.8 - Todas as juntas horizontais, bem como asmeias esquadrias nos cantos da porta, devem ser feitasde forma que a dobra da chapa de cima envolva a debaixo, a fim de evitar o acúmulo de detritos e a penetra•ção de água.
4.3.9.9 - A seqüência de aplicação dos painéis metálicosdeve ser a seguinte: primeiramente os painéis de revestimento dos cantos; em seguida, os painéis de revestimento das bordas e por último os painéis de revestimentosdas faces.
4.3.10 - Pregagem dos painéis
4.3.10.1 - Os painéis com tamanho máximo de 350 mmx 500 mm devem ser pregados ao núcleo com uso de18 pregos aplicados nas junções entre painéis.
4.3.10.2 - Os pregos devem passar tão próximo quantopossível do centro das juntas entre painéis, confoíme Figura 5 e 6 do Anexo.
4.3.10.3 - Os painéis de revestimento das faces da porta,menores que 350 mm x 500 mm, devem ser fixados aonúcleo através de pregos aplicados nas juntas, próximos
230INSTITUTO DE RESSEGURc rc
.*RlI DE SEGÚRÓ INCÉfJDiO DO BRASIL’
aos cantos dos painéis, porém não sobre os cantos. Pelõmenos dois pregos devem ser aplicados em cada ládõdos painéis. O espaçamento máximo dos pregos nas bor
das horizontais deve ser de 75 mm e o espaçamento máximo nas bordas verticais deve ser de 100 mm.
4.3.10.4 - Nas juntas verticais entre os painéis de revestimento das faces, os pregos devem transpassar duas vezes cada um dos painéis, conforme a Figura 5 do Anexo.
4.3.10.5 - Nas juntas horizontais entre os painéis de re
vestimento das faces, os pregos devem transpassar duas
vezes os painéis inferiores e urna vez o painel superior,
conforme a Figura 6 do Anexo.
4.3.10.6 - Nas juntas horizontais formadas entre os pai
néis de revestimento das bordas e os painéis de revesti-
mento das faces da porta ou do vedador, os pregos de
vem transpassar duas vezes cada um dos painéis, conforme :.Figura 5 do Anexo.
4.3.10.7 - Os painéis de revestimento dos cantos devemser fixados ao núcleo através de dois pregos em cada lado, próximos à borda do núcleo, conforme Figura 3 do
Anexo.
4.3.10.8 - Todos os pregos de fixação dos painéis de re
vestimento devem ser encobertos, após a pregagem, peladobragem das abas dos painéis, conforme a Figura 3,5 e
6 do Anexo
4.3.11 - Recobrimento das aberturas
Tanto as portas quanto os vedadores devem ultra
passar a abertura em todo o seu perímetro, de no mínimo75 mm, com exceção da soleira, quando existir.
231
TNSTITÚÕDE RESSEGUROS DO BRASILSER VAG • DESEG
TAR!FA DE SEGURO iNCËNÓIO Dq:BRASIa
4.3.12 - Recobrimento entre portas de duas folhas
4.3.12.1 - As portas ou os vedadores de duas folhas devem possuir recobrimento entre si, estendendo-se por toda a borda vertical com 75 mm de largura.
4.3.12.2 - Os núcleos de ambas as folhas devem ser rebaixados (na região de recobrimento) em meia espessura,de forma que, quando as folhas estiverem fechadas, sejamantida, na junta de recobrimento, a espessura normal daporta.
4.3.12.3 - Os painéis de revestimento das bordas nasjuntas rebaixadas devem atender ao disposto em 4.3.7.4e, na aplicação, devem acompanhar rebaixo do núcleo,sendo dobrados, aplicados e pregados de acordo com odisposto em 4.3.8, 4.3.9 e 4.3.10.
4.4 - Ferragens
Não devem ser utilizadas, na construção da porta,ferragens cujo ponto de fusão seja inferior a 1100°C. Todas as ferragens de aço mencionadas devem ser do tipoABNT 1010/1020.
4.5 - Elemento termossensível
4.5.1 - Os elementos termossensíveis utilizados nas portas ou nos vedadores, devem atuar sob temperatura de(70±3) °C.
4.5.2 - Nas condições de uso normal, os elementos termossensíveis não devem ser submetidos a cargas superiores a 700 N.
4.5.3 - Os elementos termossensíveis, para serem aceitos,devem atender ao disposto em 7.1.
232INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
RIFAbÉSEGURO aNCÉNDIODO RASaL
5 - Condições específicas
51 - Portas e vedadores com dobradiças de eixo vertical
5.1.1 - Tanto a porta quanto o vedador, ambos com dobradiças de eixo vertical, devem ser compostos por umafolha ou duas, no máximo (ver Figura 8 do Anexo).
5.1.2 - As dimensões máximas da abertura são limitadase 111:
a) altura - 3,00 m;
b) largura:
- portas de uma folha - 1,50 rn;
- portas de duas folhas - 3,00 m.
5.1.3 - Em qualquer caso, a área máxima da abertura nãodeve exceder 9 m2, ou seja, este tipo de porta somentepode se enquadrar nas classes A e B.
5.1.4 - Os batentes obedecem ao disposto em 5.1.4.1 a5.1.4.7.
5.1.4.1 - O batente deve abranger a porta totalmente emambos os lados e na parte superior.
5.1.4.2 - Os batentes devem ser executados em cantoneira de aço, com as seguintes dimensões mínimas de 100mm x 100 mm x 9 mm, ou em chapas de aço com, nomínimo, 4 mm de espessura (ver Figura 9 - (a) do Anexo).
51 .4.3 - Os batentes de chapa de aço devem envolvertotalmente as bordas laterais e superior da abertura e ser
233
L____ INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSER VAG • OESEG
TARIFA DE SEGURÕ
completamente preenchidos com concreto, devendo possuir dimensões mínimas e a forma indicada na Figura 9 -
(b) do Anexo.
5.1.4.4 - O batente deve ser fixado através de grapas deaço, com a extremidade livre em V, confeccionada embarra chata de aço com 25 mm x 6 mm e comprimentode 1 50 mm ou em barra redonda com diâmetro 1 2 mm ecomprimento de 150 mm. Em qualquer caso, as grapasdevem ser firmemente fixadas ao batente pelo uso de solda elétrica.
5.1.4.5 - As grapas devem ser distribuídas em toda a extensão do batente, correspondendo uma grapa a cada dobradiça, e as demais distanciadas, entre si, no máximo,300 mm.
5.1.4.6 - Quando o batente de cantoneira de aço for fixado sobre o concreto, podem ser utilizadas para fixaçãobuchas de expansão de aço, obedecendo ao mesmo critério de disposição mencionado em 5.1.4.5 e possuindodiâmetro de 9 mm e penetração mínima no concreto de60 mm.
5.1.4.7 - Cada folha da porta ou do vedador deve ser fixada ao batente por, no mínimo, duas dobradiças. As dobradiças devem distar entre si, no máximo, 800 mm, sendo que aquelas das extremidades devem distar, no máximo, 300 mm das bordas.
5.1.5 - As ferragens devem obedecer ao disposto em5.1.5.1 a 5.1.5.6.
5.1.5.1 - dobradiças
As dobradiças devem ser fabricadas em barra chatade aço de, no mínimo, 60 mm x 9 mm. São compostas
234INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
t WDE SEGURO NCÊNDIODOBRÃSIL
por uma parte fixa (instalada no batente) e uma partemóvel, devendo atender ao seguinte:
a) parte móvel:
- comprimento abrangendo, no mínimo, dois terços dalargura da folha da porta ou do vedador;
- olhal de articulação com diâmetro interno, no máximo,1 mm maior que o diâmetro do pino;
- fixação à folha da porta ou ao vedador através de, pelo menos, dois parafusos de aço passantes de, no mínimo, 1 2 mm de diâmetro, com porca e arruela;
a distribuição dos parafusos de fixação deve ser talque o primeiro esteja situado a, no máximo 150 mm’da borda da folha, o último a 50 mm da extremidadeda dobradiça e os demais igualmente espaçados de, nomáximo, 200 mm;
- possuir forma de acordo com a Figura 10 do Anexo.
b) parte fixa (ver Figura 1 do Anexo):
- composta por um elemento de fixação ao batente eum pino de articulação;
- o pino deve ser de aço, com altura livre mínima de 60mm e diâmetro mínimo de 19 mm, soldado ao elemento de fixação pelo uso de solda elétrica contínua;
- O elemento de fixação utilizado em batentes de cantoneira deve ser de aço, com forma tubular, com, nomínimo, 9 mm de espessura de parede e 60 mm dealtura; neste caso, o pino deve penetrar toda a extensão do elemento de fixação;
235
DO BRASIL 7SER VAG • DESEG
tAFNFÀ DE SEGURO INCNDODDBRASiL
- nas portas com batente de chapa de aço, pode serusado este sistema, desde que se utilize, na altura decada dobradiça, um reforço de cantoneira de aço, fixado através de solda elétrica contínua, com, no mínimo,6 mm de espessura, 60 mm de largura das abas e200 mm de comprimento;
- nas portas, com batente de chapa de aço, também podem ser usados elementos de fixação constituídos porpeça de aço em forma de L, com, no mínimo, 1 2 mmde espessura, 60 mm de largura da aba menor, 1 20mm de largura da aba maior e 60 mm de comprimento; o pino de articulação deve ser rebitado no centroda aba menor, com sentido oposto ao lado maior; oelemento de fixação deve ser instalado no batentecom o uso de solda elétrica contínua conforme Figura11 do Anexo; neste caso, o batente deve ser reforça-’do com cantoneira de aço conforme descrito anteriormente.
5.1.5.2 - Sistema de contrapeso
5.1.5.2.1 - As portas ou os vedadores, onde são utilizadas as dobradiças descritas em 5.1.5.1 ou as dobradiçasadaptadas para o tipo helicoidal, porém, neste caso, fechando aberturas com área superior a 3 m2, devem serdotadas de um sistema de contrapeso.
5.1.5.2.2 - O sistema de contrapeso objetiva manter oequilíbrio da folha da porta ou do vedador em qualquerposição ou, no caso em que a folha é mantida permanentemente aberta, diminuir o impacto final contra o batente(o fechamento deve possuir velocidade moderada) e facilitar a sua abertura.
5.1.5.2.3 - O sistema de contrapeso deve ser projetadopara propiciar o fechamento automático da folha, qUando
236INSTTUTODE RESSEGUROS DO BRASVL
____
TARIFA bE SEGURO INCÊNDIO bO BÃÁSiL
o elemento termossensível atuar por efeito do calor óuquando, se for o caso de portas ou de vedadores maritidos permanentemente abertos, a folha for liberada para ofechamento.
5.1.5.2.4 - O sistema de contrapeso também deve serprojetado de forma a possibilitar a abertura da folha daporta ou do vedador por uma única pessoa, sem o usode quaisquer ferramentas, antes ou após a atUação doelemento termossensível ou após a liberação para o fechamento, no caso de folhas mantidas permanentementeabertas.
5.1.5.2.5 - O sistema de contrapeso compreende: o contrapeso propriamente dito, cabos de aço de diâmetro mínimo de 6 mm, roldanas de aço ou de ferro fundido, eelementos termossensíveis.
5.1.5.2.6 - O elemento termossensível deve acionar nafaixa de temperatura (70±3)°C, devendo ser instalado deforma a ficar projetado dentro da abertura.
5.1.5.2.7 - O contrapeso, propriamente dito, deve ter fornia cilíndrica, sendo envolvido em tubo de aço quandoexecutado em concreto. Além disso, deve possuir proteção em chapa de aço, que se destina a evitar que corposestranhos interfiram em seu livre curso, propiciando também a sua inspeção.
5.1.5.3 - Ferrolhos
5.1.5.3.1 - Os ferrolhos são destinados ao trancamentofinal de uma das folhas das portas de duas folhas; devemser sempre em número de dois, instalados na parte superior e inferior da folha, distando no máximo 150 mm dal9teral de fechamento.
237
NSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSRVAG • DESEG
1 ÁRIFA DE. SEGURO JNCÊNDO DO BHASIL
5.1.5.3.2 - O ferrolho deve possuir uma haste de travamento de aço, com 12 mm de diâmetro mínimo e 250mm de comprimento, acionado por meio de mola. A haste deve ser fixada a uma base de aço com espessura mínima de 4,5 mm, largura mínima de 75 mm e altura totaligual à do ferrolho, por, no mínimo, duas braçadeiras dechapa de aço com espessura mínima de 415 mm, soldadas com solda elétrica à base. A base deve ser fixada àporta por, no mínimo, quatro parafusos passantes, de diâmetro mínimo de 6 mm com porca e arruela e contrabasecom as mesmas dimensões de base, distanciados entre side 100 mm a 150 mm.
5.1 .5.3.3 - O ferrolho, instalado junto à borda superiorde portas com altura maior que 2,20 m, deve possuiruma haste de extensão confeccionada com material incombustível, fixada convenienternente à porta, de modo afacilitar o manuseio do ferrolho.
5.1.5.3.4 - Os alojamentos do ferrolho devem ser de açocom espessura mínima de 4,5 mm e folga máxima de 3mm. O alojamento do ferrolho inferior deve ser embutidona soleira e o alojamento do ferrolho superior deve serfirmemente chumbado à parede ou soldado no batente.
5.1.5.4 - Cremona
Os requisitos construtivos do funcionamento, parasatisfazer todas as condições para as quais se destinam,estão descritos em 5.1.5.4.1 a 5.1.5.4.6.
5.1.5.4.1 - A cremona, fabricada em aço, é composta decaixa de comando, três trincos e hastes de ligação entrea caixa de comando e os trincos.
5.1.5.4.2 - A caixa de comando possui um mecanismode acionamento e maçanetas que comandam simultânea
238INSTITUTO DE RESSEGUROS DO ASL
íFADEsÚROiNcÉNolOøo RASL,
rnehte os três trincos: as maçanetas devem ser do tidalavanca, devendo atender aos seguintes requisitos
a) alavanca na posição horizontal, com retorno através demoi a;
b) acionamento por rotação para baixo; o plano de rotação é paralelo ao plano da folha da porta;
c) maçaneta com, no mínimo, 100 mm de comprimento;
d) a alavanca tem uma única extremidade livre;
e) o afastamento da maçaneta ao plano da porta é maiorOU igual a 40 mm;
f) a altura da maçaneta em relação à soleira, deve ser,no máximo, 1,20 mm.
5.1.5.4.3 - A caixa de comando deve ser sobreposta àfolha da porta, fixada através de, no mínimo, quatro parafusos de aço, com diâmetro mínimo de 6 mm, que penetram no miolo da madeira, no mínimo, 30 mm. O lado dafolha, oposto à caixa de comando, deve ser provido deurna chapa de aço, com espessura mínima de 3 mm, fixada ao núcleo da madeira através de quatro parafusos deaço, no comprimento mínimo de 30 mm e diâmetro mínimo de 4 mm, com um ferro para a passagem do furo damaçaneta.
5.1.5.4.4 - Os três trincos da cremona devem ser instalados, dois na posição vertical, junto às bordas superior einferior da folha da porta, distando, no máximo, 150 mmda borda lateral, e um na posição horizontal à mesma aitura da caixa de comando.
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NSTITUTODERESSEG AOS DO BAASILSER VAG • DESEG
ARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DÓ BRASIL
5.1 .5.4.5 - Os trincos compõem-se de três partes: caixa,lingüetas e alojamentos da lingüeta. Devem ser de funcionamento automático, acionados por mola. Todos os elementos devem ser de aço, devendo a caixa e os alojamentos das lingüetas possuir espessura mínima de 4,5mm. O alojamento do trinco inferior deve ser embutidona soleira, enquanto que os outros devem ser firmementechumbados na parede ou fixados no batente através desolda elétrica contínua ou por, no mínimo, dois parafusosde 6 mm de diâmetro. A caixa deve ser fixada à folha daporta através de, no mínimo, quatro parafusos de aço de6 mm de diâmetro e penetração mínima no núcleo de 30mm.
5.1.5.4.6 - As hastes de ligação devem ser de aço com
seção mínima de 1 20 mm2; quando ultrapassarem o com-.primento de 120 mm, as hastes devem possuir, no mínimo, uma braçadeira de guia, aparafusada na folha da porta. A haste, quando prolongada no interior da caixa dotrinco, pode substituir a lingüeta.
5.1.5.5 - Selecionador de fechamento
5.1.5.5.1 - Portas de duas folhas devem possuir um dispositivo selecionador de fechamento, fabricado em aço,com robustez suficiente para garantir um bom desempenho, não devendo sofrer deformações permanentes porocasião dos impactos da porta ou do vedador.
5.1.5.5.2 - A folha da porta deve possuir uma proteçãode chapa de aço, para evitar o afundamento da folha efacilitar o deslizamento do dispositivo selecionador.
5.1.5.5.3 - O selecionador de fechamento deve ser firmemente chumbado na parede ou fixado no batente, comsuficiente robustez, por solda elétrica ou parafusos. O
240INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
1 e IG
dispositivo deve ser localizado acima das bordas superiores das folhas.
5.1.5.6 - Trava de automatismo
5.1.5.6.1 - As portas automáticas, cujas folhas são mantidas permanentemente abertas, devem ser dotadas de umsistema de travas, fabricadas em aço com suficiente robustez e dotadas de lingüeta móvel. Este sistema não deve prejudicar o acionamento manual para fechamento.
5.1.5.6.2 - A lingüeta móvel deve ser acionada ou porum sistema termossensível ou por um desengate acionadopor detectores comandados pelos efeitos do fogo.
5.1 .5.6.3 - O elemento termossensível deve acionar na.faixa de temperatura de (70±3)°C.
5.1.5.7 - Barra antipânico
Quando a porta do tipo dobradiça, de uma ou duasfolhas de eixo vertical, for utilizada em saída de emergência ou rota de fuga deve ser equipada com barra antipânico (ver NBR 11785).
5.2 - Portas e vedadores de correr
5.2.1 - A porta ou o vedador de correr pode ser de umaou duas folhas, instaladas em uma face (porta ou vedador corta-fogo simples) ou em ambas as faces da paredeporta ou vedador corta-fogo duplo). (ver Figura 12-(a) doAnexo).
5.2.2 - Este tipo de porta ou vedador pode ser enquadrado nas classes A, B e C.
241
RESSEGUROS DO BRASILSER VAG • DESEQ
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DOBRASIL
.2.3 - A porta ou o vedador de correr funciona suspenso em um trilho horizontal ou inclinado, fixado sobre aabertura.
5.2.4 - As ferragens obedecem às prescrições de 5.2.4.1a 5.2.4.6.
5.2.4.1 - Trilho
5.2.4.1.1 - Os trilhos podem ser de dois tipos: horizontais e inclinados em relação à verga em até 5°.
5.2.4.1.2 - O trilho deve ser de aço com seção transversal mínima de 65 mm x 1 2 mm, devendo ser firmementefixado à parede ou verga por meio de chumbadores deaço.
5.2.4.1.3 - Os chumbadores devem ser compostos por:um elemento de fixação à parede ou verga; um parafusode aço com diâmetro mínimo de 19 mm, que fixa o trilhoà parede ou verga, uma bucha distanciadora de aço paraencosto do trilho e uma porca sextavada para fixação dotrilho do chumbador.
5.2.4.1.4 - O elemento de fixação do chumbador podeser composto por: bucha de expansão, de aço, de diâmetro mínimo de 19 mm e penetração mínima na parede de100 mm, ou grapa de aço, de seção transversal mínimade 38 mm x 1 2 mm e comprimento mínimo de penetração na parede ou verga de 1 60 mm, possuindo extremidade em rabo de andorinha, ou parafuso passante comdiâmetro mínimo de 19 mm, possuindo chapa de reforço,do lado oposto ao trilho, com dimensões mínimas de 100mm x 10 mm x 6 mm.
242
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
‘tARIFA EE SEGURO INCÊNDIO DO BRASHQ’
5.2.4.1.5 -“ Os chumbadorés de fixação do trilho ‘dvëmser espassados de, no máximo, 750 mm, sendo que.oprimeiro e o último distam das respectivas •extremidàdesdo trilho de, no máximo, 50 mm.
5.2.4.1.6 - Quando a porta estiver na posição fechada,cada suspensor deve estar localizado diretamente sobreum chumbador, com desvio máximo de 100 mm.
5.2.4.2 - Suspensor
5.2.4.2.1 - A porta deve ser suspensa no trilho por meiode suspensores de aço, fixados à porta em uma extensãode pelo menos 400 mm, a partir da borda superior, através de pelo menos três parafusos passantes de aço de12 mm de diâmetro mínimo.
5.2.4.2.2 - O suspensor é composto de: haste de fixaçãoem barra chata de aço, com seção transversal mínima de60 mm x 1 2 mm e polia suspensora de aço, com dimensões mínimas de 100 mm de diâmetro, 40 mm de espessura e 12 mm de profundidade do sulco (que penetra notrilho), montada em um eixo de aço de, no mínimo, 19mm de diâmetro, provido de rolamento. O sulco da poliasuspensora deve ser 2 mm mais largo que a espessurado trilho. Maiores detalhes do suspensor estão contidosna Figura 1 2-(b) e 1 2-(c) do Anexo.
5.2.4.2.3 - Deve ser previsto um sistema adequado, seguro e resistente, construído em aço, para evitar o descarrilamento das polias suspensoras.
5.2.4.2.4 - A haste de fixação deve ter comprimento máximo de 750 mm para as portas suspensas em trilhos horizontais e comprimento máximo de 950 mm para portassuspensas em trilhos inclinados.
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gNS11TUTODE RESSEGUROS DO BRASIL 1SERVAG • DESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO Dó BRASIL
.5.2.4.2.5 - Os suspensores devem ser construídos de forma a permitir, quando aparafusado na folha da porta, queas polias suspensoras coincidam com o plano médio daespessura da porta.
5.2.4.2.6 - O número de suspensores utflizados deve serdimensionado levando-se em conta as seguintes limitações:
a) o espaçamento máximo entre os suspensores deve serde 900 mm, de eixo a eixo;
b) a distância máxima do primeiro e último suspensoresàs respectivas bordas verticais deve ser de 300 mm.
5.2.4.2.7 - Uma exceção deve ser feita às portas coijlargura máxima de 2150 mm e área máxima de 6 m—,quando deve ser aceita a utilização de dois suspensores,cujos afastamentos das bordas verticais devem estar compreendidos entre 200 mm e 300 mm.
5.2.4.3 - Dispositivos para o encosto da porta ou vedador contra a parede
Com o objetivo de manter a folha da porta ou dovedador, quando fechada, encostada na parede, devemser utilizados os dispositivos descritos em 5.2.4.3.1 a5.2.4.3.4
5.2.4.3.1 - Os batedores de aço, conforme Figura 13-(a)do Anexo, que se destinam a receber o impacto da portano final de seu curso de fechamento, confeccionadoscom barra chata de dimensões mínimas de 70 mm x 12mm, firmemente fixados a parede através de, pelo menos,dois parafusos passantes ou rosqueados em bucha de açocom penetração mínima de 60 mm na parede e diâmetromínimo de 12 mm, devem satisfazer às seguintes prescrições:
244INSTITUTO DE R F(IIC rr i’
TARWAbE SEGUROINCÊNDO DO BRASU
a) para aberturas de até 3 m de altura devem se’r utilizados, pelo menos, dois batedores posicionados a umadistância correspondente a um quarto da alturá da. fo!ha, em relação às extremidades superior e inferior. Para aberturas acima de 3 m de altura, devem ser utilizados pelo menos três batedores, sendo um deles localizado a meia altura da folha e outros dois localizados a750 mm das bordas superior e inferior;
b) para portas ou vedadores classe C, os batedores devem ser reforçados com mais dois parafusos de fixação, devendo sofrer ampliação da haste de fixação daparede, ou com cantoneira conforme Figura 13-(a);
c) a folha deve possuir, na região de impacto com o batedor, um reforço em forma de U, com comprimento75 mm, altura da aba 75 mm e com largura da baseSque comporte a espessura da porta. Este reforço deveser .confeccionado com chapa de aço de espessura mín.irna de 3 mm, sendo fixado à folha através de, nomínimo, quatro parafusos de rosca soberba, em cadaface da folha.
5.2.4.3.2 - O rolo guiador, que se destina a limitar a movimentação lateral da folha e pressioná-la contra a paredeno final do curso de fechamento, deve satisfazer as seguintes prescrições:
a) o rolo guiador deve ser confeccionado em aço ou ferrofundido nodular, compondo-se de: uma base de fixaçãoao piso, um eixo passante de aço com diâmetro mínimo de 25 mm, e um rolete de diâmetro mínimo de 50mm e altura mínima que propicie contato de, pelo menos, 50 mm com a folha da porta (ou vedador), quando aberta. O rolete deve ser fixado ao eixo, através dearruela e porca sextavada. O rolete deve estar afastado do piso, no mínimo, 10 mm. Todo o sistema deveser dimensionado de modo a suportar o impacto da fo
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!NSTTUTO DE RESS E G UROS DO flASI LSRVAG • OSEG
TARPA DE SEGURO INCENDIO DO BRASIL
lha durante o seu deslocamento sem sofrer deformações permanentes (ver Figura 13-(b) do Anexo);
b) o contato entre o rolo guiador e a folha da porta (oudo vedador), quando estiver fechada, deve se. fazeratravés de uma cunha de aço, cuja função é pressionar a folha contra a parede. A cunha de aço deve serfixada junto à borda inferior da folha da porta (ou dovedador) através de, no mínimo, dois parafusos de açocom rosca soberba (ver Figura 13-(c) do Anexo);
5.2.4.3.3 - Os dispositivos para encosto da folha da porta (ou do vedador) contra a parede devem propiciar a folga máxima de 5 mm entre estes dois elementos, quandoa porta estiver totalmente fechada.
5.2.4.3.4 - Com a finalidade de evitar danos na folha daporta (ou do vedador), devidos a impactos, as extremidades inferior e lateral que contêm o reforço em forma deU devem possuir, do lado oposto à parede, chapas deaço com largura de 100 mm e espessura de 3 mm, fixadas à folha, através de parafusos de rosca soberba deaço espaçados de, no máximo, 100 mm.
5.2.4.4 - Puxaciores
5.2.4.4.1 - Devem ser instalados dois puxadores metálicos, sendo um em cada face da folha da porta.
5.2.4.4.2 - O puxador instalado no lado que faceia a parede deve ser embutido na folha e ser dotado de alça auto-retrátil, acionada por mola, com dimensões que permitam sua perfeita empunhadura pelo usuário. O puxadorembutido deve penetrar na folha da porta, no máximo,30 mm.
5.2.4.4.3 - O puxador instalado no lado oposto à parededeve ser constituído por uma alça com dimensões que
246INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
- SEGUR INCÊNDIÔ DÓBRASN
permitam sua perfeita empenhadura pelo usuário
5.2.4.4.4 - A fixação e as dimensões dos puxadores devem ser tais que o seu manuseio não acarrete deformações permanentes.
5.2.4.4.5 - Os puxadores devem ser fixados distanciadosda borda da folha entre 150 mm e 250 mm. A alturados puxadores, em relação à borda inferior da folha daporta, deve ser no máximo, 1 .200 mm.
5.2.4.4.6 - No caso de portas classe C, deve-se colocardois puxadores no mesmo eixo vertical, em cada face,distanciados, no mínimo, 300 mm. O puxador superiordeve distar da borda superior 1 .500 mm, no máximo.
5.2.4.5 - Suporte de elemento termossensível
5.24.5.1 - O suporte do fusível deve ser confeccionadoem barra chata de aço, com dimensões mínimas de 6mm x 25 mm com 250 mm de comprimento, fixado àfolha da porta (ou do vedador), através de, pelo menos,dois parafusos de aço com rosca soberba, com resistência suficiente para suportar as deformações permanentes.
5.2.4.5.2 - O suporte deve ser instalado, no máximo, a300 mm da borda superior da folha da porta (ou do vedador), possuindo, no mínimo, 100 mm livres projetadossobre a abertura.
5.2.4.5.3 - O suporte deve propiciar a instalação de elemento termossensível (ao qual é conectado um sistemade contrapesos através de cabos de aço), de modo queeste se mantenha projetado sobre a abertura sem qualquer obstrução.
5.2.4.5.4 - O suporte do elemento termossensível podeser substituído por um sistema de desengate montado na
247
NSTTUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSERVAG • DESEG
1 TARIFA DE SEGURO )NCÊNDIO Dc; BRASIL
parte superior da porta (ou do vedador).
5.2.4.6 - Sistema de contrapeso5.2.4.6.1 - Toda porta ou vedador de correr deve serprovido de sistema de contrapeso, que objetiva manter oseu equilíbrio em qualquer posição.
5.2.4.6.2 - O sistema de contrapeso compreende: o contrapeso, propriamente dito, em aço ou concreto, cabosde aço de diâmetro mínimo 6 mm, roldanas (polias) deaço ou de ferro fundido (Figura 13-(d) do Anexo) e elementos termossensíveis.
5.2.4.6.3 - O sistema de contrapeso deve ser projetadode maneira que o elemento termossensível, quando atuarsob efeito de calor, propicie o fechamento da folha daporta ou do vedador. Este fechamento deve possuir velo-cidade moderada para diminuir o impacto final contra obatedor.
5.2.4.6.4 - O sistema de contrapeso deve ser projetadode forma a possibilitar a abertura da folha da porta ou dovedador, por uma única pessoa, sem o uso de quaisquerferramentas, antes ou após a atuação do elemento termossensível, quer o trilho seja horizontal ou inclinado.
5.2.4.6.5 - O contrapeso, propriamente dito, deve ter forma cilíndrica, sendo envolvido em tubo de aço quandofor executado em concreto. Além disso, deve possuir proteção em chapa de aço que se destine a evitar que corpos estranhos interfiram em seu livre curso, propiciandotambém a sua inspeção.
5.2.4.6.6 - O elemento termossensível deve ser acionadosob a temperatura de (70±3)°C.
5.2.4.6.7 - Portas ou vedadores corta-fogo duplos devempossuir sistemas de contrapeso independentes.
248INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA bE SEGURO INCÊNDIO DO BRASiL
5.2.4.6.8 - Portas ou vedadores corta-fogo de duas folhas podem, indiferentemente, possuir sistemas de coiltrapeso independentes ou único.
5.3 - Portas e vedadores tipo guilhotina (de deslocamentovertical e horizontal)
5.3.1 - As portas ou os vedadores tipo guilhotina devemser compostos por uma única folha.
5.3.2 - As portas ou os vedadores tipo guilhotina podemfuncionar com deslocamento horizontal, para fechamentode abertura em lajes, ou com deslocamento vertical, parafechamento de abertura em paredes (ver Figura 14, 15,16-(a) e 16-(b) do Anexo).
5.3.3 - este tipo de porta ou de vedador pode ser enqua-,drado nas classes A e B, quando se destinam ao fechamento de aberturas em paredes, e somente na classe A,quando se destinam ao fechamento de aberturas em lajes.
5.3.4 - As portas ou os vedadores tipo guilhotina, parafechamento de aberturas em paredes, somente podem serutilizados quando no houver a possibilidade de instalaçãode outros tipos de porta ou de vedador. As paredes devem ser suficientemente reforçadas para suportar o pesoda porta ou do vedador e seus acessórios.
5.3.5 - As ferragens obedecem às prescrições de 5.3.5.1a 5.3.5.9.
5.3.5.1 - Guias fixas de portas ou de vedadores de deslocamento vertical
5.3.51.1 - Cada porta ou cada vedador deve possuirduas guias, sendo uma em cada lado da abertura, confeccionadas em cantoneiras e barras chatas de aço, com dimensões mínimas de 60 mm x 60 mm x 6 mm x 35 mmx 9 mm, respectivamente.
249NS1iTUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
SERVAG • DSEQ
1 TARIFA DE SEGURO INcÊNDIo DO BRASIL
5.35.1.2 - A fixação das guias deve ser feita através deparafusos passantes de aço, de diâmetro mínimo de ‘(2mm, com porcas e arruelas espaçadas entre si de, nomáximo, 300 mm, a partir dos parafusos extremos posicionados, no máximo, a 100 mm das extremidades. Asguias devem possuir reforços na face oposta da ombreira,em barra chata de aço, com a mesma altura das guias edimensões mínimas de 60 mm x 6 mm.
5.3.5.1.3 - Quando as ombreiras forem de concreto, a fixação das guias pode ser feita através de chumbadoresou buchas de aço, com diâmetro mínimo de 6 mm e penetração mínima de 60 mm.
5.3.5.1.4 - A altura das guias deve corresponder, no mínimo, à altura da abertura, mais a altura da porta ou dovedador, mais 200 mm, no caso de portas ou de vedado-.res com soleira. Quando o vedador não possui soleira,devem ser acrescentados à altura das guias mais 100mm, correspondentes à ultrapassagem da guia pela bordainferior da abertura.
5.3.5.2 - Guias de vedadores de deslocamento horizonta(
5.3.5.2.1 - Cada vedador deve possuir duas guias, sendouma em cada lado da abertUra, confeccionadas em cantoneiras e barras chatas de aço, com dimensões mínimasde 100 mm x 100 mm x 9 mm e 60 mm x 9 mm, respectiva mente.
5.3.5.2.2 - As guias devem ser fixadas na face inferiorda laje, de forma a permitir o deslocamento do vedadorsob a abertura.
5.3.5.2.3 - A fixação das guias deve ser feita através deparafusos passantes de aço, de diâmetro mínimo de 12mm, com porcas e arruelas, espaçadas entre si, no máximo, 250 mm, a partir dos parafusos externos, posicionados, no máximo, a 50 mm das extremidades da guia. As
250INSTJTLITC) IF RFiI r—
TARIFA DESEGURO NCÊNDO DO RAsL
guias devem possuir reforços na face oposta da laje, embarra chata de aço, com o mesmo comprimento dàsguias e dimensões mínimas de 100 mm x 9 mm.
5.3.5.2.4 - o comprimento das guias deve corresponder,no mínimo, ao comprimento da abertura, mais o comprimento do vedador, mais 400 mm.
5.3.5.3 - Sistema de contrapeso
5.3.5.3.1 - Toda porta ou todo vedador tipo guilhotinadeve ser provido de sistema de contrapeso, que objetivamanter o seu equilíbrio em qualquer posição.
5.3.5.3.2 - O sistema de contrapeso compreende: o contrapeso, propriamente dito, em aço OU concreto, cabosde aço de diâmetro mínimo de 6 mm, roldanas de aço ou..ferro fundido (polias guiadoras) e elementos termossensíveis.
5.3.5.3.3 - O sistema de contrapeso deve ser projetadode maneira que o elemento termossensível, quando atuarpor efeito do calor, propicie o fechamento da porta ouvedador.
5.3.5.3.4 - O sistema de contrapeso deve ser projetadode forma a possibilitar a abertura da folha da porta ou dovedador, por uma única pessoa, sem o uso de quaisquerferramentas, antes ou após a atuação do elemento terrnossensível.
5.3.5.3.5 - O sistema de contrapeso para as portas e para os vedadores tipo guilhotina inclui, no mínimo, trêsconjuntos de contrapeso, sendo somente um deles para aatuação do funcionamento automático (ao qual está ligadoo elemento termossensível) e os demais para as funçõesde moderar a velocidade de fechamento (quando ocorrera atuação do elemento termossensível) e facilitar a suaabertura.
251
.ZZZ NSTrFUTO DE flESSEGUROS DO BRASILSFJVA • DESEG
1 ARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL. -
5.3.5.3.6 - Os conjuntos de contrapeso devem ser ligados à folha da porta ou do vedador, junto à borda superior, simetricamente às bordas laterais, com exceção ciocontrapeso de funcionamento que incorpora o elementotermossensível, que deve ser fixado na parte central juntoà borda inferior.
5.3.5.3.7 - O contrapeso de funcionamento pode sersubstituído por um sistema de desengate comandado automaticamente por detectores.
5.3.5.3.8 - As polias guiadoras devem possuir dimensõesmínimas de 100 mm de diâmetro, 40 mm de espessura e12 mm de profundidade de sulco, montadas em um eixode aço com, no mínimo, 19 mm de diâmetro, provido derolamento. A fixação da polia pode ser feita diretamentena guia, através de solda elétrica; quando for necessáriaSa sua fixação em parede ou em laje, devem ser utUizadasbuchas de aço ou parafusos passantes, com diâmetro mínimo de 12 mm.
5.3.5.3.9 - O sistema de contrapeso deve ser projetadode forma a propiciar o deslocamento dos contrapesospropriamente ditos, sempre junto às paredes.
5.3.5.3.10 - As portas ou os vedadores de fechamentode aberturas em paredes devem possuir dispositivos reforçados para fixação dos cabos de aço, pertencentes aosistema de contrapeso, que devem suportar os esforçosde uso, sem apresentar deformações permanentes.
5.3.5.4 - Suporte do elemento termossensível
5.3.5.4.1 - O suporte do elemento termossensível deveser confeccionado em barra chata de aço, com dimensões mínimas de 6 mm x 25 mm com 250 mm de comprimento, fixado à folha da porta, através de pelo menos,
252INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA bE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
dois parafusos de aço com rosca soberba, com resistência suficiente para suportar os esforços de uso, sem sofrer deformações permanentes.
5.3.5.4.2 - O suporte deve propiciar a instalação do elemento termossensível, de modo que este seja mantidoprojetado sobre a abertura, pelo menos, 50 mm, semqualquer obstrução.
5.3.5.4.3 - O suporte do elemento termossensível podeser substituído por um sistema de desengate, montadona, parte superior da porta ou do vedador.
5.3.6.5 - Suspensores para vedadores de deslocamentohorizontal
5.3.5.5.1 - O vedador deve ser suspenso nas guias, pormeio de suspensores de aço fixados ao reforço em U dasbordas do vedadór, através de solda elétrica.
5.3.5.5.2 - O suspensor é composto de suporte em for-rua de U, confeccionado em barra chata de aço, com seção mínima de 100 mm x 6,3 mm, polia suspensora deaço com dimensão mínima de 100 mm de diâmetro, 40mm de espessura e 1 2 mm de profundidade do sulco(que penetra no trilho), montada em um eixo de aço de,no mínimo, 19 mm de diâmetro, provida de rolamento. Osulco da polia suspensora deve ser de 2 mm mais largoque a espessura do trilho.
5.3.5.5.3 - Cada vedador deve possuir, no mínimo, quatro suspensores.
5.3.5.5.4 - Os suspensores devem ser providos de umsistema. adequado, seguro e resistente, construído emaço, para evitar o descarrilamento das polias suspensoras.
253-
INS1TUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSERVAG • DESEQ
1 TARIFA DE SEGURÕ INCÊNDIO DO BRASIL
5.3.5.6 - Reforço dos vedadores de deslocamento hoilzontal
5.3.5.6.1 - Os vedadores devem ser providos de reforçosem forma de U, abrangendo todas as suas bordas, comaltura da aba de 75 mm e largura da base que comportea espessura do vedador. Estes reforços devem ser confeccionados com chapa de aço, de espessura mínima 4mm, fixados ao vedador através de parafusos de aço comrosca soberba, de diâmetro mínimo 6 mm e comprimentomínimo de 63 mm. Estes parafusos devem ser fixados emambas as faces do vedador, espaçados de, no máximo,200 mm.
5.3.5.6.2 - Em qualquer caso, os reforços devem conferirao vedador rigidez tal que não permita deflexões superiores a 1/360 da distância entre os suspensores.
5.3.5.7 - Guia móvel para portas ou para vedadores dedeslocamento vertical
5.3.5.7.1 - O movimento de abertura e fechamento daporta ou do vedador deve se dar ao longo do guia fixo,através de, pelo menos, quatro guias móveis fixadas nasbordas laterais, sendo duas em cada lado da folha.
5.3.5.7.2 - As guias móveis devem ser confeccionadasem aço, possuindo a forma indicada na Figura 14 doAnexo. A espessura mínima de suas partes constituintesdeve ser 9 mm. Cada peça deve possuir altura mínima de100 mm e largura igual à espessura da porta ou do vedador. A folga entre as guias móveis e o guia fixo deve serde 3 mm.
5.3.5.7.3 - A fixação das guias móveis deve ser feitaatravés de, pelo menos, quatro parafusos de aço de rosca soberba com diâmetro mínimo de 6 mm e penetraçãomínima de 60 mm no núcleo de madeira.
254INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TÁflIFÃ DESEGURO INcÊNDIO bo8RAsH
5.3.5.7.4 - As guias devem ser posicionadas, em relaçãoàs bordas inferior e superior da folha, à distância equivãlente a um quarto da sua altura.
5.3.5.8 - Batedores
5.3.5.8.1 - Os batedores se destinam a receber o impacto do vedador no final do seu curso de fechamento. Devem ser confeccionados com barra chata de aço, com dimensões mínimas de 70 mm x 12 mm, possuindo a forma indicada na Figura 13-(a) do Anexo.
5.3.5.8.2 - Devem ser firmemente fixados à parede atra—vés de, pelo menos, dois parafusos passantes; quando asombreiras forem de concreto, devem ser rosqueadas embucha de aço, com penetração mínima de 60 mm e diâmetro mínimo de 12 mm.
5.3.5.8.3 - Para aberturas com até 3.000 mm de largura,devem ser utilizados, pelo menos, dois batedores posicionados a uma distância correspondente a um quarto dalargura da folha, em relação às bordas laterais. Para aberturas com largura superior a 3.000 mm, devem ser utilizados, pelo menos, três batedores, sendo um deles localizado no meio da abertura e outros dois localizados a 750mm das bordas laterais.
5.3.5.9 - Puxadores
5.3.5.9.1 - Devem ser instalados quatro puxadores metálicos, sendo dois em cada lado do vedador.
53.5.9.2 - Os puxadores, instalados no lado que faceia aparede, devem ser embutidos na folha do vedador, sendodotados de alça auto-retrátil, acionada por mola, com dirnensões que permitam sua perfeita empunhadura pelousuário. O puxador embutido deve penetrar na folha daporta, no máximo, 3() mm.
255
iNSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSERVAG-DESEG
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO OQBRASII..
5.3.5.9.3 - Os puxadores, instalados no lado oposto àarede, devem ser constituídos por alças com dimensõesque permitam sua perfeita empunhadura pelo usuário.
5.3.5.9.4 - A fixação e as dimensões dos puxadores devem ser tais que o seu manuseio não acarrete deformações permanentes.
5.3.5.9.5 - Os puxadores devem ser fixados distanciadosda borda da folha entre 150 mm e 250 mm.
5.3.5.9.6 - A manipulação para fechamento e abertura daporta ou do vedador só pode ser feita através de alças,sempre que possível a sua instalação à altura máxima de1.800 mm, quando estiver na posição aberta. Se estacondição não for observada, o acionamento de abertura efechamento deve ser feito diretamente no contrapeso.
5.3.5.10 - Limitador de curso
Na porta e no vedador de deslocamento vertical ouhorizontal deve ser previsto um fimitador de curso, quando totalmente aberto, para evitar impactos no mecanismode funcionamento deste.
5.4 - Vedadores de eixo horizontal com dobradiças
5.4.1 - O vedador de eixo horizontal com dobradiças deve ser composto de uma única folha.
5.4.2 - Este tipo de vedador somente pode ser enquadrado na classe A, e se destina ao fechamento de aberturasem paredes ou lajes.
5.4.3 - Os vedadores para fechamento de aberturas emlajes devem ser sobrepostos à abertura, enquanto que osvedadores para fechamento de aberturas em paredes devem ter as dobradiças fixadas na sua borda superior.
256INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
lO RO
5.4.4 - Os batentes obedecem ao prescrito em 5.4.4.1 a5.4.4.7.
5.4.4.1 - O batente deve abranger o vedador em todasas suas bordas.
5.4.4.2 - Deve ser executado em cantoneira de aço, comas dimensões mínimas de 100 mm x 100 mm x 9 mm,ou em chapa de aço com, no mínimo, 3 mm de espessura.
5.4.4.3 - Os batentes de chapa de aço devem ser totalmente preenchidos com concreto, devendo possuir dimensões mínimas e a forma indicada na Figura 9-(b) do Anexo.
5.4.4.4 - O batente deve ser fixado através de grapas de’aço, com extremidade livre em V, confeccionado em barra chata de aço .com 25 mm x 6 mm e comprimento de150 mm ou em barra redonda com diâmetro de 12 mm ecomprimento de 1 50 mm (todas as dimensões são mínimas). Em qualquer caso, as grapas devem ser firmementefixadas ao batente pelo uso de solda elétrica.
5.4.4.5 - As grapas devem ser distribuídas em toda a extensão do batente, correspondendo uma grapa a cada dobradiça e as demais distanciadas entre si, no máximo,300 mm.
5.4.4.6 - Quando o batente em cantoneira de aço for fixado sobre concreto, podem ser utilizadas, para fixação,buchas de aço, obedecendo o mesmo critério de disposição mencionado em 5.4.4.5 e possuindo diâmetro mínimode 9 mm e penetração mínima de 60 mm.
5,4..4.7 - A folha do vedador deve ser fixada ao batentepor um mínimo de duas dobradiças, que devem distar en
257
DO BRASIL 1SERVAG • DESEG
• TÁRIFA DESEGURO INCÊNDIÓ no BFIÀSIL 1
tre si no máximo 800 mm, sendo que aquelas próximasdas extremidades distam, no máximo, 300 mm das bordas.
5.4.5 - As ferragens obedecem ao prescrito em 5.4.5.1 e5.4.5.2.
5.4.5.1 - Dobradiças
5.4.5.1.1 - As dobradiças devem ser fabricadas em barrachata de aço, com no mínimo 9 mm x 60 mm.
5.4.5.1.2 - As dobradiças são compostas por uma partefixa e outra móvel e devem atender o seguinte:
a) parte móvel:
- comprimento abrangendo, no mínimo, um terço da laigura da folha do vedador;
- olhal de articulação com diâmetro interno, no máximo,1 mm maior do que o diâmetro do pino;
- fixação à folha do vedador através de, pelo menos,três parafusos passantes de, no mínimo, 12 mm dediâmetro, cabeça redonda, com porca e arruela;
- a distribuição dos parafusos de fixação deve ser talque o primeiro esteja situado a, no máximo, 1 50 mmda borda do vedador, o último a 50 mm da extremidade da dobradiça e os demais igualmente espaçados de,no máximo, 300 mm.
b) parte fixa:
- composta por duas partes: um pino de articulação dafolha e um elemento de fixação;
258INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
: DO BÃSÍL.
- o pino deve ser de aço, com altura livre mínima que
possibilite a utilização de arruela, porca a çupilha (para
impedir o deslocaménto da folha do vedador);
- o elemento de fixação deve ser de aço, com forma tu
bular com, no mínimo, 9 mm de parede e 60 mm de
altura, sendo fixado ao batente pelo uso de solda elé
trica contínua;
- o pino deve penetrar toda a extensão do elemento de
fixação e ser fixado a este pelo uso de solda elétrica.
5.4.5.2 - Sistema de contrapeso
5.4.5.2.1 - O vedador do eixo horizontal com dobradiça
deve ser provido de um sistema de contrapeso que objeti
va manter o seu equilíbrio em qualquer posição.
5.4.5.2.2 - O sistema de contrapeso compreende: o con
trapeso, propriamente dito, em aço ou concreto, cabos
de aço de diâmetro mínimo de 6 mm, roldanas de aço ou
de ferro fundido e elementos termossensíveis.
5.4.5.2.3 - O sistema de contrapeso deve ser projetado
de maneira que o elemento termossensível, quando atuar
por efeito do calor, propicie o fechamento da folha do
vedador. Este fechamento deve possuir velocidade mode
rada, para diminuir o impacto final contra o batente.
5.4.5.2.4 - O sistema de contrapeso também deve ser
projetado de forma a possibilitar a abertura da folha do
vedador, por uma única pessoa, sem o uso de quaisquer
ferramentas antes ou após a atuação do elemento termos
sensível.
5.4.5.2.5 - O sistema de contrapeso inclui, no mínimo,
dois conjuntos de contrapeso, sendo um deles para a
259
L. 1NSTITUT9 DE ESSEGUROS DO BRASIL 1SERVAQ.DESEQ
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
atuação do funcionamento automático (ao qual está ligadoo elemento termossensível) e o outro com função de moderar a velocidade de feóhamento (quando ocorrer a atuação do elemento termossensível) e facilitar a sua abertura.
5.4.5.2.6 - Os conjuntos de contrapeso devem ser ligados à folha do vedador, junto à borda oposta às dobradiças.
5.4.5.2.7 - O elemento termossensível deve ser instaladode forma a ficar projetado dentro da abertura.
5.4.5.2.8 - O contrapeso de funcionamento pode sersubstituído por um sistema de desengate comandado automaticamente por detectores.
5.4.5.2.9 - O contrapeso, propriamente dito, deve ter forma cilíndrica, envolvido em tubo de aço quando executado em concreto. Além disso, deve possuir proteção emaço, que se destina a evitar que corpos estranhos interfiram em seu livre curso, propiciando também a sua inspeção.
5.4.5.2.10 - A manipulação para fechamento e aberturado vedador deve ser feita diretamente no contrapeso.
5.4.6 - A posição do vedador aberto obedece ao prescrito em 5.4.6.1 e 5.4.6.2.
5.4.6.1 - Os vedadores para fechamento de abertura emlajes devem ter suas folhas, quando abertas, formandoum ângulo máximo de 85° com a laje.
5.4.6.2 - Os vedadores para fechamento de abertura emparedes devem ter suas folhas, quando abertas, formandoum ângulo máximo de 175° em relação à abertura.
_________________
2601 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
SERVA-øSE
TARIAD SEGURO NCÊNDO DO BRASIL
5.5 - Vedadores fixos
5.5.1 - O vedador fixo pode ser instalado em uma face
(vedador corta-fogo simples) ou em ambas as faces da
parede (vedador corta-fogo duplo).
5.5.2 - Este tipo de vedador pode ser enquadrado nas
classes A, B e C.
5.5.3 - Os vedadores corta-fogo fixos, quando instalados
em uma única parede corta-fogo, devem ter as suas bor
das mais próximas distando, no mínimo, 20 m e, quando
instalados em parede corta-fogo concorrente, devem dis
tar, no mínimo, 10 m da parede concorrente, a partir da
borda mais próxima.
5.5.4 - Cada folha do vedador pode ser decomposta em
painéis, de tal maneira que as juntas formadas entre pai
néis sejam somente verticais, neste caso, a largura míni
ma dos painéis deve ser de 1 .000 mm.
5.5.4.1 - As juntas entre painéis devem atender ao dis
posto em 4.3.9 e a fixação entre os painéis, nesta re
gião, deve ser efetuada através de chapas de aço em am
bas as faces, com no mínimo 6 mm de espessura e 250
mm de largura, utilizando elementos de união constituídos
por parafusos passantes de cabeça sextavada, porca e ar-
ruela lisas de ambos os lados.
5,5.4.2 - As chapas de aço devem ser centradas em rela
ção ao eixo das juntas de encaixe, possuindo duas linhas
de furos, cujos eixos devem distar 40 mm de cada borda
lateral, distanciados entre si, no máximo, 300 mm. Estes
furos devem ser ovais com eixo longitudinal, pelo menos,
duas vezes superior ao diâmetro do parafuso passante.
261
NSTSTUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSER VAG • OESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DQ BRASIL
5.5.4.3 - O comprimento das chapas deve ser tal que cubra toda a extensão da junta, prevendo, onde houverpossibilidade de travamento de sua livre dilatação em caso de incêndio, folga de 20 mm.
5.5.5 - O vedador fixo deve ser instalado sobreposto àabertura, ultrapassando as bordas desta em, no mínimo,100 mm, exceto na soleira, quando houver.
5.5.5.1 - A fixação do vedador na parede deve ser feitaem toda a sua periferia, através de parafusos de aço,passantes, quando se tratar de alvenaria, e através de parafusos fixados com buchas de aço, quando se tratar deconcreto. O vedador deve encostar na parede, em toda aextensão de seu transpasse.
5.5.5.2 - Os parafusos passantes devem ter diâmetro mínimo de 12 mm, possuindo cabeça sextavada e arruela lisa, do lado do vedador, e porca com reforço em chapade aço de espessura mínima 6 mm, largura e comprimento mínimos de 100 mm e 150 mm, respectivamente, dolado da parede oposto àquele que faceia o painel.
5.5.5.3 - As buchas de aço, quando utilizadas, devempossuir penetração mínima de 60 mm no concreto e oparafuso com 12 mm de diâmetro mínimo deve possuircabeça sextavada e ser provido de arruela.
5.5.5.4 - Os primeiros parafusos de fixação devem distar,no mínimo, 100 mm dos cantos do vedador e os demaisdevem ser espaçados entre si de, no máximo, 400 mm.Em qualquer caso, nenhum painel deve ter menos detrês pontos de fixação por borda.
5.5.5.5 - Quando o vedador estiver apoiado diretamenteem uma soleira, para a sua fixação, devem ser instaladas
262INSTITUTO RFqFIIr r
TARIFAbE SEGURO INCÊNDIO DO BRASL
cantoneiras de aço com abas de, no mínimo, 50 mm eespessura mínima de .6 mm, em contato com cada udas suas faces. Estas cantoneiras devem ser fixadãs aopiso por parafusos de diâmetro mínimo de 1 2 mm, .rosqueados em buchas de aço com penetração mínima nsoleira de 40 mm e espaçados entre si de, no máximo,500 mm.
5.5.6 - Para facilitar a movimentação do vedador, os pai-.néis podem ser dotados de alças.
6 - Inspeção
6.1 - Cada unidade da porta ou do vedador deve ser inspecionada em todas as suas fases de fabricação, instalação e funcionamento.
6.2 - A unidade acabada deve ser considerada como sendo a porta ou o vedador instalado e apresentando perfeito funcionamento.
7 - Aceitação e rejeição
A unidade deve ser rejeitada quando não forematendidas quaisquer das condições aqui estabelecidas equando seus componentes não tiverem sido previamenteaprovados, conforme estabelecido em 7.1 a 7.3, em ensaios de laboratório. Também deve ser atendido o estabelecido em 7.4.
7.1 - E’emento termossensível
7.1.1 - O elemento termossensível deve ser submetido àverificação de seu funcionamento, nas seguintes condições:
263INSTITUTODERESSEGU OS DO BRASIL
SERVAG • DESEG
1 tARIFA DE SEGURO INcÊNDJO bõ BRASIL 1
a) mergulhar o elemento termossensível em um recipientecom água, fixando—o por uma das extremidades ao fundo do recipiente e a outra extremidade a um sistemade contrapesos ou de outro mecanismo que permita aaplicação de esforços de 2 1Kg a 70 Kg;
b) o recipiente com água deve dispor de um sistema deaquecimento que permita um controle de elevação detemperatura da água, de 2°C/min;
c) aquecer gradativamente o conjunto, até a água atingira temperatura de 50°C, com o elemento termossensível submetido a um esforço de tração de 70 1Kg;
d) em seguida, diminuir o esforço aplicado sobre o ele-.mento termossensível, mantendo apenas uma carga de2 Kg, e continuar a aquecer o conjunto a uma taxacontrolada de 2°C/min, até a água atingir a temperatura de 73°C.
7.1.2 - O elemento termossensível é rejeitado quando, verificado nas condições aqui estabelecidas, não romperdentro do intervalo de temperatura de (70±3)°C.
7.2 - Cremona dobradiça
O conjunto cremona e dobradiça, nas condições deutilização, deve ser ensaiado 1 .000 ciclos de funcionamento sem apresentar desgastes ou defeitos que comprometem o funcionamento da porta. Quando a porta for deduas folhas, o selecionador de fechamento deve ser ensaiado juntamente com a cremona e dobradiça com omesmo desempenho.
264INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
P0 IQ
7.3 - Desengate
A trava de automatismo nas suas condições de usodeve ser ensaiada 500 ciclos sem apresentar desgastesou defeitos que comprometam o seu funcionamento.
7.4 - Sistema de contrapeso
A porta automática, após sua instalação com seusacessórios, em condições normais de funcionamento, deve ser submetida, em presença do usuário, a 50 ciclos defuncionamento (portas classes A e 3) e 25 ciclos de funcionamento (portas classe C).
7.4.1 - Para a realização deste ensaio, o fusível deve sersubstituído por dispositivo que possa ser ativado manual-.mente. Quando o acionarnento se processar por sistemade detecção,. os ciclos de funcionamento devem ser procedidos mediante acionamento do detector manual.
7.4.2 - Após este ensaio, o fusível deve ser instalado, ea porta deve ser submetida a cinco ciclos completos defechamento normal com o fusível.
8 - Manutenção
8.1 - Deve ser mantida uma faixa de no mínimo 1 m,completamente livre de máquinas e objetos que possamobstruir ou dificultar o perfeito funcionamento da portaou do vedador. Esta faixa deve ser respeitada em relaçãoà porta ou ao vedador e respectiva abertura. No caso deinstalação de máquina com distância menor, deve ser prevista uma proteção metálica suficientemente rígida,acompanhando todo o comprimento da folha da porta, ecom altura mínima de 1,50 rn.
265H%jSTTUTODERESSEGU OSDO BRASIL
SERVAG • DESEG
1 TARIFÂ DE SEGURO INCÊNDIO DQ BRASIL-
8.2 - Mensalmente, deve ser efetuado um ensaio da porta, liberando o seu sistema de automatismo e observandoo total e perfeito fechamento, bem como a facilidade deabertura.
8.3 - A cada seis meses, deve ser efetuada a lubrificaçãodas partes móveis com graxa, e do trilho com grafite.
8.4 - Anualmente, deve ser efetuada uma inspeção total,para verificar a existência de corrosão, empenamento edeteriorização do núcleo.
8.5 - Recomenda-se que, a cada dez anos, seja substituído o elemento termossensível de automatismo, à base desolda eutética ou ensaiado por amostragem, para se certificar do seu perfeito funcionamento.
8.6 - Caso ocorram acidentes, de qualquer natureza, envolvendo a porta ou o vedador (choque mecânico, princípio de incêndio, inundação, etc.), este deve ser inspecionado imediatamente, e as correções dos possíveis danosdevem ser executadas por firma especializada.
9 - láusula Aplicável
Em toda apólice cujos riscos tiverem as aberturasprotegidas de acordo com o disposto neste artigo, deveráseraplicada a Cláusula 306 - Aberturas Protegidas.
Nota: As presentes disposições se aplicam a partir da data de sua aprovação, ficando, entretanto, entendidoe acordado que as portas corta-fogo, postigos emezaninos construídos até esta data, de acordocom as disposições anteriormente vigentes, continuarão válidas para fins de taxar separadamente osriscos.
266INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA-bE SÈGURO INCÊNDIO DO BRASIL
ANEXO - Figuras
Figura 1 - Prego, do nucleo (rebatido,
16
Soço L&A
Figura 2 - Dobragem dos painóte de revestimento da. i,ces da porta
Figura 3•(a - Painel do canto dur,nie • pregagem Figura 3-(bJ Painel do canto pregado
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5. PARTE
REGULAMENTOS PARA A
CONCESSÃO DE DESCONTOS A QUE SE
REFERE O AR IGO 16 - DESCONTOS
Seção 1 - Tarifação Individual
Regulamento para concessão de descontos aos ris
cos isolados ou estabelecimentos que, por suas características próprias, apresentarem condições especiais em relação aos normais de sua classe (Tarifação Individual).
Seção II - Prevenção e Combate a Incêndio
Regulamento para a concessão de descontos aosriscos que dispuserem de meios próprios de prevenção e
combate a incêndio.
1 - Em hipótese alguma os descontos destes Regulamen
tos poderão conduzir a uma taxa inferior a 0,10% da Im
portância Segurada.
2 - A concessão de descontos ficará sujeita às condiçõesestabelecidas nos presentes regulamentos, aprovados pelaSUSEP.
281
____________
INSTITUO DE RESSEGUAOS DO BRASILSERVAG • DESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DÔ BRASIL 1SEÇÃO 1
REGULAMENTO PARA A CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS
PREVISTOS NO ITEM 1 DO AR IGO 16 DA TSIB
(TARIFAÇÕES INDIVIDUAIS)
CAPÍTULO 1
1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1 - Serão concedidas Tarifações Individuais (T.l.), de acordocom as disposições deste Regulamento, a riscos isolados ouestabelecimentos que, regularmente segurados, apresentarem,por suas características próprias e experiência, condições especiais.
1 .1.1 - Entende-se por ESTABELECIMENTO o conjunto de bens.segurados constituído por prédios e/ou conteúdos localizadosno mesmo terreno ou em terrenos contíguos e que sejam parteintegrante da atividade da Firma segurada.
1.1.2 - Este regulamento não se aplica aos riscos taxados peloArtigo 33 da TSIB (Riscos Petroquímicos).
1 .2 - As Tarifações Individuais poderão ser concedidas sob aforma de bonificação, desconto, taxa única ou taxa especial.
1.2.1 - As Tarifações Individuais sob as formas de Bonificaçãoe Desconto quando conjugadas com os descontos por prevenção e combate a incêndios incidirão sobre os prêmios tarifados, da seguinte forma:
- Prêmio Tarifário p
- menos desconto por TI
- Subtotal (p —
- menos desconto por proteção
- Prêmio Líquido p — — c12 (P — dlP) PL
PL = — dii (1 - d2)
282INSTITUTO DE RESSEGUROS DO RAII
TARIFA bE SEGURO INCÊNDIO Do BRASIL
1 3 - As Tarifãções Individuais previstas neste Regulamento não poderão conduzir, em hipótese alguma, a uma:fáxa inferior a 0,10%.
1 .4 - Só serão considerados os pedidos referentes a estabelecimentos que, obedecidas as disposições deste capítulo, satisfaçam ainda as condições específicas fixadas nosCapítulos 11/V, de acordo com a forma de tarifação solicitada.
1 .5 - É obrigatória a inclusão na apólice de Cláusula deTarifação Individual como segue:
Fica entendido e acordado que a Tarifação Individual naforma de ,aprovada pelo(a)conforme processo N° de , com início de vigência a partir de , pelo prazo de anos, estarásujeita a revisão imediata, se houver modificação no riscoou fór verificada a existência de fatores de agravaçãonão apresentados na instrução do processo que a motivou.
1 .6 - Na apuração do coeficiente sinistro/prêmio serãoconsideradas as informações comprovadas sobre sinistrosocorridos após a data do pedido, levando-se em consideração, nestes casos, os eventuais prêmios emitidos apóso pedido.
1 .7 - As Tarifações Individuais concedidas, quando considerados os descontos pela existência de instalações deprevenção e proteção contra incêndio, excetuados oschuveiros contra incêndio, não poderão, em hipótese alguma, conduzir a reduções superiores a 50% dos prêmiosda tarifa, ressalvados os casos de TIE.
2 - filAM TAÇÃO MC AL
2.1 - A Tarifação poderá ser concedida (no caso da TIB)283
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DE RESSEGUROS DO B9ASIL 1SERVAG-DESEG
TARIFA DE SEGURO INCÉNDIO DO BRÁSIL jpela seguradora ou pelo IRB (nos casos da TIU, TID eTIE), de acordo com a forma do benefício, conforme previsto neste Regulamento.
2.1.1 - O IRB terá o prazo de noventa dias para pronunciar-se sobre o pedido de Tarifação Individual, findo oqual, não havendo nenhuma manifestação do órgão, considerar-se-à concedido o benefício.
3 - DOCUMENTAÇÃO
3.1 - A solicitação deverá ser acompanhada dos seguintes documentos, devidamente preenchidos:
a) Questionário de Tarifação Individual e Descontos -
QTID, conforme modelo padronizado.
b) Relação de todas as importâncias seguradas e prêmioslíquidos relativos as apólices emitidas para o estabelecimento durante os cinco anos imediatamente anteriores à data do pedido, conforme modelo anexo n° 1,para a tarifação individual tratada nos Capítulos II, lii eV, valores esses corrigidos da data de início de vigência do seguro.
c) Relação de todas as importâncias seguradas, descontosaprovados pelos órgãos competentes e prêmios líquidos, relativos as apólices em vigor para o estabelecimento na data do pedido, conforme modelo anexon° 3, para as tarifações sob a forma de taxa única outaxa especial.
d) Relação de sinistros ocorridos no estabelecimento, local por local, suas causas, prejuízos apurados e indenizados, referentes aos cinco anos imediatamente anteriores à data do pedido, conforme modelo anexo n° 2,para as Tarifações Individuais tratadas nos capítulos II,III e V, corrigidos a partir da data da ocorrência.
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tARIFAbE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
e) Planta dos riscos confeccionada de acordo.com
as•convenções padronizadas pelo IRB.
f) Cópia das apólices em vigor, abrangendo os bens situados no estabelecimento.
3.1.1 - Para a concessão da TIB exige-se apenas os d°cumentos constantes das alíneas “b” e “d” acima, masque serão também dispensáveis se não houver sinistro noperíodo base de apreciação do pedido de benefício.
4 - VUG”NCIA
4.1 - As tarifações terão vigência trienal quando apresentada experiência de 5 (cinco) anos completos e bienalnos demais casos.
4.2 - O início de vigência da tarifação poderá ser fixadocom base na data do pedido, mas o benefício somenteserá aphcado às apólices iniciadas ou renovadas a partirda data da aprovação, sendo vedada a rescisão dos contratos em vigor, visando ao benefício de Tarifação Individual..
5 - RENOVAÇÃO E REVISÃO
5.1 - A renovação ou revisão deverá ser solicitada pelointeressado conforme o caso.
5.1.1 - Renovação - três meses antes do vencimento.
5.1 .2 - Revisão - na data da modificação dos riscos, paraas tarifações regidas pelos Capítulos IIIe V e, em qualquer caso, na data daverificação da existência de fatores deagravação não apresentados anteriormente.
285INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
SERVAQ • DESSa
• TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1 - -
5.2 - Nos pedidos de renovação deverão ser observadosos mesmos requisitos do pedido inicial, dispensando-se,no caso de revisão, os documentos que não tiverem sofrido alteração.
5.3 - Não ocorrendo o ato previsto em 5.1.1 até a datade vencimento do benefício concedido, este não poderáser renovado.
C PÍTULO II
TARIFAÇÃO INDIVIDUAL SOB A FORMADE BONIFICAÇÃO - (TIB)
1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
1 .1 - A Tarifação Individual sob a forma de Bonificação(TIB) será concedida pela Líder do Seguro, observadas asdisposições deste capítulo e do capítulo 1.
2 - CONDIÇÕ S DE CONCESSÃO
2.1 - Somente poderá ser concedida a tarifação a estabelecimentos que satisfizerem, cumulativarnente, as seguintes condições:
a) experiência mínima de 5 (cinco) anos, em efetiva atividade;
b) coeficiente de sinistro/prêmio igual ou inferior a 10%(dez por cento);
c) importância segurada anual, em um mesmo seguro direto, em vigor na data do pedido, igual ou superior aR$ 300.000,00.
286INSTITUTO DE RE E(LIRC rii
TARIFA bE SEGURO INCËNDIO DO BRASIL
3 - AP ICAÇÃO
3.1. - A Tarifação Individual sob a forma de Bonificaçãoserá representada pelo desconto de 10% (dez por cento)nos prêmios líquidos das coberturas básicas do seguro incêndio de todo o estabelecimento.
3.1.1 - Na determinação do coeficiente sinistro/prêmio deverão ser considerados os prêmios e sinistros das coberturas básicas e especiais e dos riscos acessórios, e aapuração levará em conta o período de experiência apresentado, não inferior a 60 (sessenta) meses.
3.2 - A TIB concedida não poderá ser aplicada aos riscosisolados beneficiados com Tarifações Individuais sob aforma de Desconto (TID) ou de Taxa Especial (TIE) previstas nos Capítulos III e V deste Regulamento.
CAPÍT O III
TAR FAÇÃO INDIVIDUAL SO: A FORMADE DESCONTO - (TID)
1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1 - A Tarifação Individual sob a forma de Desconto(TID) será concedida pelo IRB, observadas as disposiçõesdeste Capítulo e do Capítulo 1.
1.1.1 - A Líder do Seguro enviará ao IRB uma via da documentação relativa ao benefício pleiteado, na qual secomprove o enquadramento nos critérios previstos para asua obtenção.
2 - COND ÇÕES DE CONCESSÃO
2.1 - Só serão considerados os pedidos referentes a riscos isolados, ocupados por atividades Industriais de transformação ou produção, de estabeleciméntos que apresentarem características especiais em relação aos normais de
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287L___.._ INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
SERVAG • DESEQ
• TARIFA DE SEGURO INcÊNDI DOBRASIL
sua classe e satisfizerem, ainda, as seguintes condições:
a) Experiência mínima de 3 (três) anos, em efetiva atividade;
b) coeficiente de sinistro/prêmio igual ou inferior a 30%(trinta por cento), observada a tabela constante do SLI
bitem 3.1 deste Capítulo;
c) importância segurada anual, em um mesmo seguro direto, em vigor na data do pedido, igual ou superior aR$ 600.000,00.
2.1.1 - Poderá ser admitida experiência inferior a 3 (três)anos, no caso de estabelecimentos novos instalados porsegurados que já possuam TID, com 60 (sessenta) mesesde experiência, para o mesmo tipo de atividade.
2.1.2 - No caso de estabelecimentos novos, a TID seráconcedida de acordo com a tabela constante do subitem3.1.
2.2 - Além da documentação prevista no Capítulo 1, seráexigido o memorial descritivo e informativo das características do estabelecimento, conforme previsto no subitern2.2 do Capítulo V.
3 - APLICAÇÃO
3.1 - Poderá ser concedida TID , com base no coeficiente sinistro/prêmio do estabelecimento, verificado no período de experiência apresentado, de acordo com a seguintetabela:
288INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL.
TARIFA bE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
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ATÉ 10 15 20 25MAIS DE 10 ATÉ 15 10 15 20
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3.1.1 Para fins de determinação do coeficiente sinistro/prêmio deverão ser computados os prêmios e os sinistros das coberturas básicas, especiais e dos riscos acessórios.
3.2 - As TID concedidas são aplicáveis exclusivamente àscoberturas básicas.
3.3 - A Líder do seguro encaminhará relatório mencionando o benefício pretendido e ao IRB caberá à inspeção dorisco para constatar as qualidades de excepcionalidade domesmo.
CAPÍTULO IV
TARIFAÇÃO INDIVIDUAL SOB A FORMADE TAXA ÚNICA - (TI )
1 - DIS OSIÇÕES GERAIS
1.1 - A Tarifação Individual sob a forma de taxa única(TIU) será concedida pelo IRB, observadas as disposiçõesdeste Capítulo e do Capítulo 1.
289rITI UTO D RESSEGUROS O BRASIL 1
SERVAG • DESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDiO 00 BRASIL
1.1.1 - A Líder do Seguro enviará, em uma via, a documentação relativa ao benefício pleitado e ao IRB caberá ainspeção do risco para constatar as qualidades de excepcionalidade do mesmo.
1.1.1.1 - Além da documentação necessária ao estudo daTIU, deverão ser anexadas ao processo as relações deprêmios e sinistros relativas a cada local segurado, objetode Tarifação Individual por Desconto, na forma do quedispõe o presente Regulamento em seu Capítulo 1, subi-tem 3.1, alíneas “b” e “d”.
1.1.1.2 - Na confecção da planilha de cálculo da taxamédia, não deverão ser considerados os descontos por“sprinklers”, mesmo que aprovados pelos órgãos Competentes. Sobre o prêmio tarifário de cada item, já deduzidodo desconto por TIB ou TID porventura existente, seráaplicado o somatório dos percentuais dos demais descontos por proteção cabíveis.
1.1.1.3 - No demonstrativo da taxa deverão ser indicadas, separadamente, as taxas médias de prédio e de conteúdo.
2 - CONDIÇÕES DE CONCESSÃO
2.1 - Só serão considerados os pedidos referentes à estabelecimentos que apresentarem, em um ou mais segurosdiretos, características especiais, pela complexidade na taxação, quantidade de riscos, tipo de atividade e outrosfatores de significativa relevância, que recomendem aadoção de tratamento diferenciado, com o objetivo principal de racionalizar e simplificar o seguro e que satisfizerem, ainda, as seguintes condições:
a) Experiência mínima de 1 (um) ano em efetiva atividade;
b) Importância Segurada anual, em vigor na data do pedido, igual ou superior a R$ 3.000.000,00.
290
_______
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TAflIFA bE SEGURO INCÊNDIO DO BRASaL
2.1.1 - Para fins do disposto na alínea “b” do subitërn2.1, somente serão considerados riscos de mesma atividade localizados em mais de um seguro direto, quando aTIU abranger todos os estabelecirnõntos objeto do Seguro.
2.2 - A TIU deverá representar a taxa média da coberturabásica do seguro para todo o estabelecimento na data dopedido, já considerados todos os descontos aprovadospor Tarifação Individual e por sistemas de prevenção eproteção contra incêndio existentes.
2.2.1 - Os descontos aprovados por TID serão revistospor ocasião do pedido de concessão/renovação da TIU epara tanto só serão considerados os riscos cujas plantasseguradas se enquadrarem, individualmente, nas condiçõesprevistas no item 2 cio Capítulo III.
2.2.2 - No cálculo da taxa média deverá ser observado oseguinte:
a) Nas apólices de prazo curto ou prazo longo, considerar-se-ão os prêmios como se as apólices tivessem vigência anual;
b) as apólices ajustáveis serão consideradas como se fossem fixas, pela importância máxima coberta (importância segurada).
3 - REVISÃO
3.1 - Somente serão considerados pedidos de revisão noaniversário de vigência da TIU e desde que a revisão represente alteração igual ou superior a 10% (dez por cento) da TIU concedida.
3.1.1 - A TIU revisada somente deverá ser aplicada àsapólices iniciadas OU renovadas a partir da data de suaaprovação pelo IRB.
291r INSTI UTO D RESSEGUROS O BRASIL
SERVAG • DESFG
1 TÁRIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1
CÁPÍTULO V
TARIFAÇÃO INDIVIDUAL SOB A• FORMADE TAXA ESPECIAL - (TIE)
1 - DISPOSIÇÕES GER Á IS
1.1 - A Tarifação Individual sob a forma de Taxa Especial(TIE) será concedida pelo IRB.
1.1.1 - A líder do Seguro enviará, em uma via, a docLimentação relativa ao benefício pleiteado e ao IRB caberáa inspeção do risco para constatar as qualidades de excepcionalidade do mesmo.
2 - CONDIÇÕES DE CONCESSÃO
2.1 - Só serão considerados os pedidos referentes a estabelecimentos que, pela excepcionalidade de suas características operacionais e de atividade, ensejem o exame detaxa especial ajustada à qualidade dos riscos.
2.1.1 - São condições mínimas para a TIE:
a) Experiência mínima de 1 (um) ano em efetiva atividade;
b) coeficiente sinistro/prêmio igual ou inferior a 30% (trinta por cento);
c) Importância Segurada anual referente ao total dos riscos segurados localizados em um mesmo seguro direto, em vigor na data do pedido, igual ou superior aR$ 6.000.000,00.
2.1.2 - Não estão sujeitas a limitação da línea “c” do subitem anterior as empresas de geração, transformação edistribuição de energia elétrica, de telecomunicações edistribuidoras de combustíveis.
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292
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INSTITUTO DE RESSEGUR rw RRAqII
TARIFA bE SEGURO INCÊNDIO DO BflASI
2.1.3 - Para fins do disposto na alínea “.c” do’ subitem2.1 .1, serão considerados riscos localizados em mais:., deum seguro direto, quando à TIE abranger todos os estabelecimentos objeto do pedido.
2.2 - Na apreciação das condições do estabelecimentodeverão merecer especial relevo, entre outros, os seguintes elementos:
a) dispositivos inerentes à construção, tais como, subdivisões de áreas, altura dos edifícios, presença de áreasinternas, vulnerabilidade das superfícieis externas, inter-comunicações verticais ou horizontais, material empregado na construção interna, vias de acesso, separaçãoe isolamento de setores agravantes, proteção de aberturas, material refratário ou retardante;
b) instalações de luz e força, sistema de exaustão e remoção de detritos, resíduos, poeira e vapores, controles de circulação de ar, de eletricidade estática, de caldeiras e aparelhos sob pressão, de fontes de calor,dispositivos automáticos intrínsecos dos equipamentosde prevenção e proteção contra incêndio, elementosque concorram para reduzir a probabilidade de eclosãode incêndio e evitar a sua propagação ou maiores prejuízos;
c) disposições das mercadorias, matérias-primas e das máquinas, permitindo espaços livres para fácil circulaçãoe remoção dos salvados, arrumação de mercadorias ematérias-primas, meios para escoámento rápido deágua usada na extinção de incêndio e de vigilância econtrole.
___________
293INSTIT TO DE RESSEGUROS DO BRASIL
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1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL. 1
CAPÍTULO Vi
1 - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
1.1 - As Tarifações individuais aprovadas de acordo como Regulamento anteriormente vigente permanecerão emvigor até a data dos respectivos vencimentos, ressalvadasas hipóteses de revisão previstas na Cláusula de TarifaçãoIndividual.
1 .2 - Os casos omissos serão resolvidos pela SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP.
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SEÇÃO ii
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PRÓPRIOS DE DETECÇÃO• E COMBATE A NCÊNDIO(ITEM 2 DO ART. 16 DA TSIB)
(*) Atualizado conforme CIRCULAR SUSEP-006 de 16.O392
1 - Instalação de Combate a Incêndio por meio de Extintores,Mangueiras semi-rígidas (mangotinhos), Hidrantes, Bomba-Móvele Viaturas.
1 . 1 - Classificação dos riscos e proteger
Para fins de proteção de que trata este item, são os risCOS isolados, no conceito da Tarifa de Seguro Incêndio do Bra-•sil, classificados em três classes, de acordo com a natureza dèsuas ocupações.
1 . 1 . 1 - Classe A - Riscos isolados cuja classe de ocupação, naTarifa de Seguro Incêndio do Brasil, seja 1 ou 2, excluídos os“depósitos” que devem ser considerados como classe “B”.
1 . 1 .2 - Classe 8 - Riscos isolados cujas classes de ocupação,na Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil, sejam 3, 4, 5 ou 6,bem corno OS “depósitos” de classes de ocupação 1 ou 2.
1.1.3 - Classe C - Riscos isolados cujas classes de ocupação,na Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil, sejam 7, 8, 9, 10, 11,12 ou 13.
1 .2 - Pessoal Habilitado
Para os sistemas de proteção de que trata este item serã exigida a organização e manutenção de um grupo permanente de pessoas devidamente treinadas e habilitadas que comporão a brigada própria de incêndio da empresa, suficiente paramanejar, em qualquer momento, o aparelhamento de proteçãoexistente.
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299
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INSTITU ODE RESSEGU OS DO BRASILSERVAG • DESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DOBRASIL 1 1
1.2.1 - O grupo deverá ter um chefe, ao qual caberá aobrigação dë inspeciona.r a instalação, semanalmente, afim dé examinar suas condições de funcionamento, devendo emitir e assinar o relatório mensal de inspeção,conforme modelo padronizado, a ser enviado à Seguradora trimestralmente.
1 .2.2 - Não poderão ser concedidos descontos aos estabelecimentos que, não operando 24 horas por dia, nãodispuserem de vigilância fora de seu expediente normal,composta de elementos treinados e habilitados no manejodo aparelhamento de proteção existente.(*)
1 .2.3 - Somente poderão ser concedidos descontos porsistemas de proteção sob comando, quando comprovadoso treinamento e a eficiência da brigada de incêndio.
1 .3 - Sistema de Proteção por Extintores
O sistema de proteção por extintores deverá obedecer aos seguintes requisitos
1.3.1 - O número mínimo, o tipo e a capacidade dos extintores necessários para proteger um risco isolado dependerá:
a) da natureza do fogo a extinguir
b) da substância utilizada para a extinção do fogo
c) da quantidade dessa substância e sua correspondente “unidade extintora”;
d) da classe ocupacional do risco isolado e de suarespectiva área.
1 .3.2 - A natureza do fogo a extinguir é classificada nasquatro classes seguintes
(*) CIRC. SUSEP-006 de 16.0392
300INSTITUTO DE RESSEURQIn RAII
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
C A S S E A : - Fogo em materiais combustíveis cmuns tais como : materiais celulóicos (madeira, tecido, algodão,. papéis) onde ó efêito do resfriamentopela água ou por soluções contendomuita água é de primordial importância.
C L A S S E B : - Fogo em líquidos inflamáveis, graxa,óleos e semelhantes, onde o efeitode abafamento é essencial.
C 1 A S S E C : - Fogo em equipamento elétrico ondea extinção deverá ser realizada commaterial não condutor de eletricidade.
C L A S S E D : - Fogo em metais onde a extinção deverá ser feita por meios especiais.Por exemplo fogo em metal mag-.nético, em aparas, pó, etc.
1 .3.3 - As substâncias a serem utilizadas para extinçãodo fogo, de acordo com a classificação constante do subitem anterior, são as seguintes
CLASSE A
CLASSE B
NATUREZA DO FOGO SUBSTÂNCIAS
Água espuma, soda ácida,ou soluções do mesmo efeito e compostos halogenados.Espuma, compostos químicosem po, gas carbonico, compostos halogenados, aprovados.Compostos químicos em pó(pó químico), gás carbônicocompostos halogenados.Compostos químicos especiais, limalha de ferro, salgema, areia e outros.
301BNSTITUTODE RESSEGUROS DO BRASIL 1
SERVAQ • DESEG
CLASSE C
CLASSE D
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
1 .3.4 - Nos casos de riscos ocupados por processamentoou depósito de fibras vegetais, artificiais ou sintéticos, recomenda-se o emprego de aparelhos extintores de compostos químicos em pó, especialmente aqueles com teorelevado de bicarbonato de sódio, em conjunto com extintores de água ou soda-ácido.
1.3.5 - Para efeito deste item constitui-se “unidade extintora” um aparelho contõndo o mínimo de capacidade esubstância a seguir especificadas
SUBSTÂNCIA CAPACIDADE(AGENTE EXTINTOR) DO EXTINTOR
a) Água - Espuma - Soda-ácido 10 litros
b) Bióxido de Carbono (CO 2) 6 quilos
c) Pó Químico 4 quilos
d) Composto halogenado 2 quilos
1.3.5.1 - Os extintores de pó químico com capacidade de8 até 1 2 quilos poderão equivaler a duas “unidades extintoras”; e dois extintores de CO 2, com capacidade de 4quilos cada, poderão constituir uma “unidade extintora”.
1 .3.5.2 - No caso de riscos protegidos em parte por extintores manuais e em parte por extintores montados sobre carretas, deverão ser observados os seguintes critérios
a) para calcular o número de “unidade extintora” acarreta entrará só com a metade de sua carga.
b) no mínimo, 50% do número total de “unidadesextintoras” exigidas para cada risco deverão serconstituídos por extintores manuais.
302INST TUTO DE RESSEGUROS DO BRASiL
TARIFA DE SEGURO NCÊNDtO DO BRASIL
c) não será admitida a possibilidade de urna carreta proteger locais situados em pavimentos diferentes.
d) só serão admitidos carretas no cálculo das unidades,quando a carreta tiver livre acesso a qualquer parte dorisco protegido sem impedimento de portas estreitas,soleiras ou de degraus no chão.
e os extintores manuais deverão ser alcançados sem queo operador tenha que percorrer mais de uma vez emeia as distancias normalmente exigidas.
f) as carretas deverão ficar situadas em pontos centraisem relação aos extintores manuais e aos limites daárea do risco a proteger.
g) a possibilidade de uma carreta proteger mais de umedifício poderá ser apreciada, levando-se em conta odisposto nas alíneas “e” e “f” anteriores.
1 .3.5.3 - Entende-se por extintor montado sobre carretasaquele.. que, provido de mangueira com, no mínimo, cincometros de comprimento e equipada com difusor ou esguicho, tenha, no mínimo, as seguintes capacidades
• SUBSTÂNCIA CAPACIDADE(AGENTE EXTINTOR) DO EXTINTOR
a) Espuma, Soda-ácido eAgua Pressurizada 50 litros
b) Bióxido de Carbono (CO 2) 30 quilosc) Pó Químico 20 quilosd) Compostos halogenados 10 quilos
303INSTITU_O DE RESSEGUROS DO BRÃSIL
SERVAG • DESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1 -:
1 .3.5.4 - Não será considerado corno carreta o conjuntode dois ou mais extintores instalados sobre uma mesmàcarreta cuja capacidade poí unidade seja inferior às determinadas no subitem anterior.
1 .3.6 - A utilização, como proteção auxiliar, de água ousoluções do mesmo efeito ou areia em baldes ou tambores, bem como extintores de qualquer substância, porém,de capacidade inferior às indicadas nesta tabela, não seráconsiderada para fins de concessão de descontos, noconceito deste Regulamento.
1 .3.7 - A área de ação máxima de urna “unidade extintora” deverá ser, de conformidade com a classificação deriscos a que se refere o subitem 1 .1 deste regulamento,a seguinte
Risco Classe A 500 y2 - devendo os extintores ser dis-postos de maneira tal que possam ser alcançados dequalquer ponta de área protegida sem que haja necessidade de serem percorridos pelo operador mais do que 20metros.
Riscos Classes B e C : 250 m2 - devendo os extintoresser dispostos de maneira tal que possam ser alcançadosde qualquer porto da área protegida sem que haja necessidade de serem percorridos pelo operador mais de 15metros.
1.3.7.1 - Será exigido o mínimo de duas “unidades extintoras” para cada pavimento, mezanino, galeria, jirau ourisco isolado.
1 .3.7.2 - Permite-se a existência de apenas uma “unidadeextintora” nos casos de área igual ou inferior a 50 m2.
1 .3.7.3 - Aos riscos constituídos por armazéns, depósitose outros em que não haja quaisquer processos de trabalho, a não ser operações de carga ou descarga, será permitida a colocação dos extintores em grupos, em locaisde fácil acesso, de preferência em mais de um grupo epróximos às portas de entrada e/ou saída.
304INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TAHIËADE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
1 .3.8 - Além das condições acima estipuladás, o sistemade proteção por extintores deverá satisfazer aos seguintésrequisitos ;
1 .3.8.1 - Os extintores deverão ter a sua carga renovadaou verificada nas épocas e condições recomendadas pelosrespectivos fabricantes.
1 .3.8.2 - Os extintores não deverão ter a sua parte superior a mais de 1,60 m acima do piso, não devendo, também, ser colocados nas paredes de escadas.
1 .3.8.3 - Os extintores deverão ser colocados onde
a) haja menor probabilidade de o fogo bloquear oseu acesso
b) sejam visíveis, para que todos os operários eempregados do estabelecimento fiquem familiari-zados com a sua localização
e) se conservem protegidos contra golpes e
) não fiquem encobertos ou obstruídos por pilhasde mercadorias, matérias-primas ou qualquer outro material.
1 .3.8.4 - Os locais destinados aos extintores deverão serassinalados para fácil visualização.
1 .3.8.5 - Os extintores deverão possuir obrigatoriamentea identificação de conformidade do órgão de certificaçãocredenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO, de acordo coma regulamentação estabelecida pelo Instituto. Serão reconhecidos os extintores com os selos tradicionalmentefornecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas- ABNT até que seja providenciada a primeira vistoria ourecarga do equipamento conforme a regulamentação doINMETRO.
(a’) CIRC. SUSEP-006, de 16.03.92
305
NSTITUTODE RESSEGUROS DO BRASILSERVAG • DESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DOBRASIL
1 .4 - Sistema de proteção por mangueiras semi-rígidas -
(mangotinhos)
Sistema de proteção por mangueiras semi-rígidas(mangotinhos) é um conjunto constituído de abastecimento d’água, canalizações, válvulas, registros, mangotinhos,esguichos e carretel ou dispositivo, equivalente para, rapidamente, estender os mangotinhos, que obedecerão aosseguintes requisitos mínimos.
1.4.1 - Abastecimento d’água
1.4.1.1 - O sistema deverá estar sempre abastecido epressurizado.
1 .4.1 .2 - As fontes de alimentação admitidas são
a) reservatório elevado com capacidade mínima de4.000 litros reservada exclusivamente à alimentação do sistema
b) reservatório elevado, sem reserva exclusiva à alimentação do sistema. Neste caso, o volume doreservatório deverá ser suficiente para atender simultaneamente ao consumo normal do local protegido e à demanda do sistema, considerando-sedemanda do sistema o fornecimento contínuo de200 litros por minuto durante 20 minutos
c) tanque de pressão contendo 4.000 litros destinados exclusivamente ao abastecimento do sistema. O reservatório elevado ou tanque de pressãodeverá estar equipado com um indicador de nível.
d) reservatório, no solo, com capacidade mínima de8.000 litros d’água permanente e exclusivamentereservados para o sistema, ligado à bomba fixade acionamento automático (conforme definido
306INSTITUTO DE RESSEGUROoO BRASIL
‘TRIFA DE SEGURO INCÊNDIO 00 BRASIL
nos subitens 1.5.3.6, 1.5.6.1 e 1.5.6.3) para Uprimento no momento de combate ao incêndio.
1 .4.2 - Canalização
1.4.2.1 - Não será admitida canalização de plástico.
1.4.2.2 - Será permitido o uso da rede de consumo geraldo local protegido, desde que
a) a canalização seja hidraulicamente dimensionadapara que 2 (dois) mangotinhos possam ser utilizados simultaneamente, com saída d’água a umapressão mínima de 0,7 bar (7 metros coluna d’água) ou 10 libras/pol 2 medida no requinte;
b) seja possível isolar as derivações da canalizaçãode forma que se possa obter o máximo do aproveitamento dos mangotinhos.
1 .4.2.3 - Poderão ser utilizadas as canalizações relativasaos sistemas de proteção por hidrantes ou por chuveiroscontra incêndio, sendo que neste caso, a ligação da redede mangotinhos se dará antes da válvula de governo ealarme.
1.4.3 - Mangotinhos
1 .4.3. 1 - Os mangotinhos, que poderão ser apresentadosem carretel axial ou em “8”, deverão possuir um comprimento máximo de 20 metros e o diâmetro mínimo de19,00 mm (3/4”) e estar permanentemente conectados àfonte de alimentação.
1 .4.3.2 - Na extremidade do mangotinho deverá estar instalado um esguicho jato sólido e/ou neblina com saídaefetiva de 6,35 mm (1/4”) ou 9,52 mm (3/8”).
(*) CIRC. SUSEP-006 de 16.03.92
307L____ INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL 1
SERVAG • DESEQ
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL.
1 .4.3.3 - Deverá ser instalado na canalização antes decada mangotinho e próximo ao mesmo, um registro demanobra.
1 .4.4 - Disposição e quantidade
1.4.4.1 - A área de ação máxima de cada unidade será aárea do círculo cujo raio é o comprimento do mangotinho.
1 .4.4.2 - Os mangotinhos deverão ser dispostos de modoque possam ser alcançados de qualquer ponto da áreaprotegida sem que haja necessidade de ser percorrido pelo operador mais do que o comprimento do mangotinho.
1 .4.4.3 - Será exigido o mínimo de 2 (dois) mangotinhospara cada pavimento ou risco isolado, sendo, entretanto,permitida a existência de apenas 1 (um) mangotinho noscasos de área igual ou inferior a 100 m2.
1 .4.4.4 - Os mangotinhos deverão ser colocados em posição que facilite o seu manuseio, devendo o esguicho estar situado, no máximo, a 1,50m do piso.
1 .4.4.5 - Os mangotinhos deverão ser colocados onde : (*)
a) não impeçam ou prejudiquem o trânsito
b) haja menor probabilidade do fogo bloquear seuacesso ;
c) se conservem protegidos contra golpes
d) não fiquem obstruídos e permitam fácil acesso.
1.4.4.6 - Os locais destinados aos mangotinhos deverãoser sinalizados através de setas ou círculos indicativos, nacor vermelha, contendo a inscrição “Mangotinho”.
(*) CIRC. PRESI-006 de 16.03.92
308INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
1 .4.4.7 - Será colocado, no mínimo, um mangotinho próximo ao ponto de acesso principal do pavimento ou riscóisolado protegido; os demais, sempre que possível, serãocolocados nas áreas de circulação do risco e próximosdas paredes externas ou dedivisões internas.
1 .4.5 - Condições de Funcionamento
Os dois mangotinhos hidraulicamente mais desfavo—ráveis deverão ter, cada um, urna vazão mínima de 20 litros por minuto, operando com esguicho de 6,35 mm(1/4”) e de 50 litros por minuto, operando com esguichode 9,52 mm (3/8”).
1 .5 - Sistema de Proteção por idrantes
Sistema de proteção por hidrantes é o conjunto decanalizações, abastecimento d’água, válvulas ou registrospara manobras, hidrantes (tomadas de água) e mangueiras.de incêndio com esguichos, equipamentos auxiliares,meios de aviso e alarme, e obedecerá aos seguintes requisitos
1.5.1 -. Hidrantes
1.5.1.1 - Poderão ser instalados interna ou externamenteaos riscos a proteger.
1.5.1.2 - Terão saídas de 63 mm (2 1/2”), possuindo,cada saída, uma válvula ou registro, com engates do tipoutilizado pelo Corpo de Bombeiros local. Os hidrantes queirão operar exclusivamente com mangueiras de 1 1/2” dediâmetro, terão em cada saída uma redução para 38 mm(1 1/2”).
1 .5.1.3 - Hidrantes Onternosa) o número de hidrantes internos em cada risco
ou edifício e em cada seção do edifício divididopor paredes, deverá ser tal que qualquer ponto aproteger esteja no máximo a 10 metros da pontado esguicho, acoplado a não mais de 30 metrosde mangueira e possa, assim, ser alcançado simultaneamente por dois jatos d’água.
309INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
SERVAO • DESEQ
• TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DÕ BRASIL
b) será colocado, no mínimo, um hidrante próximoao ponto de acesso principal do pavimento ourisco isolado protegido, os demais, sempre quepossível, serão colocados nas áreas de circulação do risco, de preferência, próximos das paredes externas ou de divisões internas.
1.5.1.4 - Hidrantes Externos
a) o número de hidrantes externos deverá ser talque qualquer parte interior dos riscos ou edifíciosnão protegidos por hidrantes internos, ou qualquer parte externa dos mesmos, fique no máximo a 10 metros da ponta do esguicho, acopladoe não mais de 60 metros de mangueira e possa,assim, ser alcançado simultaneamente por doisjatos d’água;
b) os hidrantes deverão estar localizados a cerca de15 metros dos edifícios a proteger. Quando issonão for possível, deverão estar localizados ondea probabilidade de danos pela queda de paredesseja pequena e impeça que o operador seja bloqueado pelo fogo e fumaça. Usualmente, em locais congestionados, deverão estar localizadosao lado de edifícios baixos, próximos a torres deconcreto ou alvenaria munidas de escada ou próximos aos cantos formados por paredes resistentes de alvenaria
c) quando o risco dispuser apenas de proteção porhidrantes externos, qualquer parte do mesmo deverá ser protegida pelos hidrantes externos naforma prevista na alínea “a” acima.
1.5.1.5 - Todos os hidrantes deverão ser sinalizados, demodo que possam ser localizados com presteza.
1.5.1.6 - A área ao redor dos hidrantes, bem como asvias de acesso aos mesmos, deverão estar sempre desobstruídas e livres de qualquer material ou equipamento.
310INTIT1iTfl flF qFtI rr-
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
1.5.1.7 - Todos os dispositivos de manobra do sistemade hidrantes deverão ser dispostos de maneira que suaaltura, com relação ao piso, não ultrapasse 1,50m.
1 .5.2 - Canalização
1.5.2.1 - As canalizações do sistema serão usadas exclusivamente para o serviço de proteção contra incêndio.
1 .5.2.2 - As canalizações serão constituídas de tubos deferro fundido, aço galvanizado, aço preto ou cobre, podendo ser usados nas redes subterrâneas, tubos de cloreto de polivinila (PVC) rígidos ou de categorias fibrocimento ou equivalente.
1 .5.2.3 - Os tubos empregados deverão resistir a pressãode no mínimo 50% acima da pressão máxima de trabalhode sistema.
1 .5.2.4 - As conexões, os registros, as válvulas e demaispeças serão empregadas de modo a não prejudicar o integral aproveitamento das canalizações e possuirão resistência igual ou superior à exigida para os tubos.
1 .5.2.5 - Deverão ser instaladas válvulas seccionais,a fim de que possa ser isolado qualquer setor da rede hidráulica de incêndio, sem o comprometimento dos demaissetores. (*)
1 .5.2. - As canalizações, além de atenderem aos requisitos acima especificados, deverão ser dimensionadas demodo a propiciarem as vazões e pressões indicadas nesteregulamento, não podendo ter diâmetro inferior a 63 mm(2 1/2”). Deverão ser instaladas de forma a evitar a suadanificação acidental, a possibilitar a sua inspeção e apermitir a rápida execução de eventuais reparos.
1 .5.3 - Abastecimento d’água
(*) CIRC. SUSEP-006 de 16.03.92
311
INSTITUTO O RESSEGUROS DO BRASILSEHVAG • DESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
1.5.3.1 - O sistema de hidrantes terá um suprimento d’água permanente.
1.5.3.2 - O abastecimento d’água à rede de hidrantes será feito
a) por ação de gravidade, isto é, de forma que osuprimento da rede não dependa de bombeamento;
b) bombas fixas de acionamento automático (conforme definido no subitem 1 .5.3.6) para o suprimento no momento de combate ao incêndio.
1.5.3.3 - Quando o abastecimento for feito pela ação dagravidade, os depósitos d’água elevados terão a alturanecessária para o funcionamento do sistema quanto àsvazões e pressões previstas no subitem 1.5.4.1 e capacidade para reservar permanenternente a quantidade mínimade uso exclusivo para o sistema de hidrantes, garantindoo suprimento d’água durante 30 minutos para a alimentação de duas saídas d’água, trabalhando, simultaneamente,com as descargas (vazões) previstas no subitem 1 .5.4.1,conforme seja a classe de proteção.
1.5.3.4 - Quando o abastecimento for feito por bombasfixas de acionamento automático, estas deverão estar ligadas a reservatório ao nível cio chão, com as seguintescapacidades mínimas d’água, permanente e exclusivamente reservadas para o sistema de hidrantes
a) 60 m3 para estabelecimentos com até 5.000 m2 de área construída, abrangida pela rede de hidrante
b) 120 m3 para estabelecimentos com mais de5.000 m2 de área construída.
1.5.3.5 - Os pontos de ligações do sistema às respectivas fontes de abastecimento serão providos de válvulasde retenção, de forma a impedir o retorno da água.
312INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TÃRIFA ÕE SEGURO INCÊNDIO DO RRASIL
1 .5.3.6 - As bombas para recalque nas redes de hidrantes não poderão ser usadas para outros fins que não àsde combate ao incêndio e deverão
a) ser acionadas por motores com acoplamento direto ;
b) estar sempre escorvadas (afogadas), tanto poração de gravidade, como por meio de sistemade escorva automática (iniciar a operação à simples abertura de qualquer hidrante)
c) dispor de saída permanentemente aberta de 6,35mm (1/4”) de retorno ao reservatório ou ao sistema de escorva
d) possuir dispositivo colocado em sua proximidadepara desligamento exclusivamente manual
e) possuir manômetro na saída em ponto onde apossibilidade de turbulência é mínima
O ser estáveis, com uma pressão máxima de 10bares (100 metros coluna d’água)
g) ser dimensionadas para atender às exigências defuncionamento do sistema quanto às vazões depressões previstas no subitem 1.5.4.1
h) estar protegidas contra danos mecânicos, intempéries, agentes químicos, fogo ou unidade.
1 .5.3.7 - Em cada sistema de hidrantes será instalado,em lugar apropriado e de fácil acesso, um ponto de ligação com duas tomadas d’água de 63 mm (2 1/2”), dotadas de válvulas ou registros, com engates do tipo usadopelo Corpo de Bombeiros local, para uso deste.
1 .5.4 - Condições de Funcionamento
1.5.4.1 - O sistema de hidrantes deverá manter a pressãode funcionamento a seguir indicada, medida nos requin
313INSTITUTO E RESSEGUROS DO BRASIL
SERVAG • OESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDiO DÓ BRASIL II
tes, por meio de tubo “pitot”, quando em operação simultânea duas linhas de mangueiras de 30 metros cada uma,no caso de hidrantes internos e de 60 metros, no casode hidrantes externos, providas de esguichos cinicos e requintes, conectadas ao hidrante hidraulicamente mais desfavorável em relação às fontes de abastecimento
Proteção Classe A
- vazão mínima de 200 litros por minuto em cada requinte
- mangueiras com diâmetro de 38 mm (1 1/2”)- pressão mínima de 1,5 bares (15 rnca) para esguichos
com requinte de 16 mm (5/8”) ou de 3,5 bares (35mca) para esguichos com requinte de 13 mm (1/2”)
Proteção Classe B
- vazão mínima de 5.00 litros por minuto em cada requin-’te
- mangueiras com diâmetro de 63 mm (2 1/2”)- pressão mínima de 1,5 bares (15 mca) para esguichos
com requinte de 25 mm (1”), de 2,5 bares (25 mca)para esguichos com requinte de 22 mm (7/8”) ou de4,5 bares (45 mca) para esguichos com requinte de 19mm (3/4”).
Proteção Classe C
- vazão mínima de 900 litros por minuto em cada requinte
- mangueiras com diâmetro de 63 mm (2 1/2”)- pressão mínima de 2 bares (20 mca) para esguichos
com requinte de 32 mm (1 1/4”), de 3 bares (30 mca)para esguichos com requinte de 28 mm (1 1/8”) ou de4,5 bares (45 mca) para esguichos com requinte de 25mm (1”).
1.5.4.2 - O funcionamento do sistema em plena carga será obtido pela simples abertura de uma válvula de hidrante.
314
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INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO 9RASIL
1 .5.4.3 - O sistema de hidrantes deverá ser dotado dedispositivo de alarme acústico ou visual, para avisar, rslocais apropriados, os responsáveis pela segurança e vigilância.
O alarme será acionado automaticamente pelo sirnpies funcionamento de qualquer hidrante.
1 .5.4.4 - Os sistemas de hidrantes enquadrados nas Classe B e C de proteção, exigem para sua operação bombeiros profissionais, que devem fazer parte da brigada própria de incêndio prevista no subitem 1 .2 deste Regulamento.
Durante as 24 horas do dia deverá haver omínimo de 1 (um) bombeiro profissional na empresa.
Havendo um acréscimo de um bombeiro profissional paracada 10.000 m2 da área construída excedentes a 40.000m2
Os bombeiros profissionais, poderão acumular asfunções de vigilantes.
1 .5.4.5 - Quando se tratar de sistemas de hidrantes enquadrados nas classes B e C de proteção, a brigada deincêndio, a que se refere o subitem 1 .2, deverá satisfazeras seguintes condições, além daquela referida no subitemanterior
a) o número mínimo da brigada por turno de trabalho será de 8 (oito) membros. Para cada 10.000m2 de área construída ou fração excedente a10.000 m2 haverá um acréscimo de 4 (quatro)membros por turno.
b) a brigada de incêndio deverá ser treinada semanalmente, inclusive com exercícios físicos.
c) para os períodos de inatividade do estabelecimento, a exigência relativa ao número dos componentes da brigada poderá ser reduzida à metade.
315
r INSTITUTO DE RESSEGURO DO BRASIL 1SERVAG • DESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCENDIO DO BRASIL
1 .5.4.6 - Para fins do disposto nos subitens 1 .5.3.4,1.5.4.4 e 1.5.4.5, serão computadas as •áreas ocupadaspor tanques, equipamentos e outros bens ao ar livre.
1 .5.5 Equipamentos
1.5.5.1 - Cada saída (tomada d’água) disporá do seguinteequipamento
a) 30 metros de mangueiras, em peças de 15 ou30 metros
b) um esguicho de jato sólido ou um esguicho regulável para jato sólido e neblina
c) uma chave de união
d) uma chave para abertura da válvula do hidrante,podendo ser conjugada com a chave de união.
1.5.5.2 - Os hidrantes que protegem riscos constituídospor equipamentos elétricos sob tensão deverão ser dotados de esguichos especiais para uso em tais equipamentos.
1.5.5.3 - Tratando-se de hidrantes externos, além doequipamento previsto no subitem 1.5.5.1, deverá haverum mínimo de 120 metros de mangueiras em reserva localizadas estrategicamente em relação aos hidrantes.
1.5.5.4 O equipamento será localizado próximo ao respectivo hidrante e deverá estar suficientemente protegido,para evitar a sua danificação.
1 .5.5.5 - A utilização de equipamentos de substâncias especiais, que transformarem a água natural dos hidrantesem neblina, espuma, “água molhada” ou outras, é, emcertos casos, recomendável, porém, não proporcionaráoutros descontos além dos previstos neste Regulamento.
316INS ITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
1.5.6 - Instalação de Força
1.5.6.1 - A instalação elétrica para o funcionamento dasbombas e demais equipamentos do sistema de hidrantesdeverá ser independente da instalação ou ser executadade modo a se poder desligar a instalação geral sem interromper a sua alimentação.
1.5.6.2 - Quando se tratar de bombas de acionamentoautomático deverá existir, no local da bomba, dispositivoindicando a disponibilidade de energia para o funcionamento da mesma.
1 .5.6.3 - Quando for empregado motor à combustão interna para a bomba de hidrantes, deverá o mesmo disporde combustível suficiente para o funcionamento ininterrupto a plena carga, durante duas horas.
1 .6 - Sistema de Proteção por Bomba-Móvel
Sistema de proteção por bomba- móvel é oconjunto constituído por fonte de abastecimento d’água, mangote de sucção, conjunto de moto-bomba, mangueiras, esguichos e demais equipamentos indispensáveisao funcionamento do sistema, que obedecerá aos seguintes requisitos
1.6.1 - Abastecimento d’Água
1.6.1.1 - Terá um suprimento d’água permanente (tanque,piscina, lago, represa ou rio).
1 .6.1 .2 - Quando o abastecimento for feito por meio de
317
L.: 1NSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL 7SERVAG • OESEG
1 tARIFA DE SEGURO INCÊNDIO O BRASIL II
horas.
tanque ou piscina, a capacidade mínima do reservatórioserá de 30 m3
1 .6.1 .3 - Quando o abastecimento for feito por meio de!ago, represa ou rio, deverão ser comprovadas suas condições de perenidade.
1 .6.2 - Conjunto Moto-Bomba
1.6.2.1 - O motor de acionamento da bomba será decombustão interna e disporá de combustível suficiente para funcionamento ininterrupto a plena carga durante duas
1.6.2.2 - O conjunto moto-bombas deverá ser dimensionado para atender às exigências de funcionamento do sistema quanto à vazão e pressão previstas no subitem1.6.3.5 e
a) deverá estar protegido contra danos mecânicos,intempéries, agentes químicos, fogo ou unidade
b) não poderá ser usado para outros fins que nãoos de combate a incêndio ;
c) deverá estar permanentemente acoplado a meiode transporte automotor próprio ou dispor dedispositivo de acoplamento a outro meio detransporte ;
d) deverá estar situado em local de fácil acesso, livre de obstáculos que impeçam sua locomoçãopara atendimento de todos os riscos a seremprotegidos.
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INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIPA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
1.6.3 - Con.ições de Funcionamento
1.6.3.1 - A área máxima de acão do conjunto mõto-bomba é a área compreendida pefo círculo, cujo centro é afonte de abastecimento e raio de 85 metros.
1.6.3.2 - Quando o sistema dispuser de dois ou maisconjuntos moto-bomba, a área poderá ser ampliada à correspondente a 160 metros de raio.
1 .6.3.3 - Qualquer parte interior ou exterior dos riscosprotegidos deverá ficar situada no máximo a 10 metrosda ponta de esguicho, aco.plado a não mais de 75 metrosde mangueira e possa, assim, ser alcançado simultaneamente por dois jatos d’água.
1 .6.3.4 - Quando o sistema dispuser de dois ou maisconjuntos moto-bomba, o comprimento das mangueiraspoderá ser ampliado para 1 50 metros, desde que cadaconjunto opere, apenas, com uma linha de mangueira deaté 150 metros.
1 .6.3.5 - O conlunto moto-bomba deverá proporcionar vazão mínima de 500 litros d’água por minuto, com pressãomínima de. 1,5 bares (15 mca), medida em cada requintepor meio de tubo “pitot”, quando em operação simultâneaduas linhas de mangueiras de 75 metros cada uma, comdiâmetro de 63 mm (2 1/2”), providas de esguicho e requinte com diâmetro de 25 mm (1”).
1.6.3.6 - Quando o sistema dispuser de dois ou maisconjuntos moto-bomba, a vazão será medida quando emoperação uma linhá de mangueira de 150 metros de comprimento, conectada a um dos conjuntos moto-bomba.
1.6.3.7 - Os sistemas de protecão por bomba-móvel poderá ser conjugado ao sistema de proteção por hidrantes,podendo, nesse caso, ser alimentado diretamente pela rede de hidrantes através de pontos de tomadas d’agua de4” de diâmetro.
1.6.3.8 - Será exigido a organização e manutenção deum grupo de pessoas devidamente treinàdas e habilitadasque comporão a brigada de incêndio da empresa, deacordo com as exigências contidas no subitem 1 .5.4.5deste Regulamento.
319INSTITU ODE RESSEGUROS DO BRASIL
SERVAG • DESEG
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
1.6.4 - Equipamentos
1 .6.4.1 - Cada conjunto moto-bomba disporá dos seguintes equipamentos
a) mangote de sucção, dotado de filtro, com diâmetro de 4”, engate rápido e comprimento suficiente para abastecer o conjunto moto-bomba
b) 150 metros de mangueiras, em peças de 15 ou30 metros ;
c) dois esguichos de jato sólido e neblina
d) derivante com uma entrada de 4” e duas saídasde 2 1/2”
e) uma chave de união.
1.6.5 - Manutenção
1.6.5.1 - O conjunto moto-bomba terá manutenção permanente e funcionamento diário, sendo os resultados anotados no relatório mensal.
1 .6.5.2 -, A eficiência do sistema deverá ser verificadaatravés de testes mensais de vazão e de tempo gasto para início de ensaio de combate a incêndio com todo oequipamento em funcionamento.
1 .7 - Sistema Especial de Proteção Por Viaturas de Combate à Incêndios
Sistema de proteção por viaturas de combate a incêndios é o conjunto constituído de viatura, meios extintores, equipamentos auxiliares e guarnição, que obedeceráaos seguintes requisitos mínimos
3201 fI —rIT—i IT I— c— . . —
TÁFUFÃ DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASiL
1.7.1 - Viaturas
Conforme a natureza do fogo a extinguir, os tiposde viaturas são
1.7.1.1 - Auto Bomba-Tanque
1.7.1.1.1 - Equipamentos Básicos
a) tanque d’água com capacidade para 3.000litros ;
b) bomba de incêndio centrífuga, com tomada delOOmm (4’?) e duas saídas de 63mm (2 1/2”) vazão de 1900 LPM e pressão de 100 MCA
c) dois mangotes de sucção com diâmetro delOOmm (4”) dotado de válvulas de retenção
d) 10 peças de mangueiras de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro de 63mm (2 1/2”)e engate rápido ;
e) dois esguichos de 63mm (2 1/2”) jato sólido eneblina com requinte de 25mrn (1”)
f) chaves de união para os mangotes e mangueiras.
1.7.1.1.2 - Equipamentos suplementares
a) canhão monitor com capacidade de vazão para1900 LPM
b) mangotinhos de 25 metros de comprimento, diâmetro de 25mm (1”) e esguicho jato sólido eneblina com requinte de l3mm (1/2”)
c) 10 peças de mangueiras de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro de 38mm (1 1/2”)e engate rápido
321INSTITUTODEAESSEG AOS O8flASIL
SERVAG • DESEG
• TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL II
d) duas reduções de 63mm (2 1/2”) para 38mm(1 1/2”) tipo engate rápido
e) dois esguichos de 38mm (1 1/2”), jato sólido eneblina, com requinte de l3mm (1/2”).
1.7.1.1.3 - Condições de Funcionamento
a) o motor da viatura deverá dispor de refrigeraçãoadicional através de intercambiador de calor, pormeio de circulação da água da própria bomba deincêndio
b) a bomba de incêndio deverá ser de acionamentopelo próprio motor do veículo, por meio de caixas de transferência conectada diretamente aocardan, sem interposição de engrenagens. Devei-á.dispor de sistema de escorva
c) os meios extintores e equipamentos auxiliares deverão ser acondicionados na carroceria da viatura ou em compartimentos, devidamente fixadospor meio de dispositivos que permitam fácil e rápido acionamento
d) a bomba de incêndio deverá ser instalada emcompartimento próprio e protegida, devendo osdispositivos de controle serem facilmente visíveispelo operador ;
e) a viatura deverá possuir iluminação em todosseus compartimentos, sinalização acústica e luminosa e dispor de acomodação segura e apropriada para o transporte de guarnição.
1.7.1.2 - AUTO BOMBA-TANQUE COM ESPUMA
1.7.1.2.1 - Equipamentos Básicos
a) tanque d’água com capacidade para 3.000litros ;
322
______
INSTITUTO DE RESSELJRfl R8II
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRAsIL
h) reservatório de liquido gerador de espuma cõmcapacidade para 200 litros
c) bomba de incêndio centrífuga, com tomada delOOmm (4”) e duas saídas de 63mrn (2 1/2”),vazão de 1900 LPM e pressão de 100 MCA;
d) dois mangotes de sucção com diâmetro de 100mm (4”) dotado de válvulas de retenção
e) 10 peças de mangueiras de 15 metros decomprimento cada, com diâmetro de 63mm(2 1/2”) e engate rápido
f) dois esguichos de 63mrn (2 1/2”) jato sólido eneblina, com requinte de 25rnm (1”)
g) chaves de união para os mangotes emangueiras
h) dois esguichos lançadores de espuma
1) proporcionador de espuma com emulsionamentofeito junto à bomba de incêndio.
1.7.1.2.2 - Equipamentos Suplementares
a) canhão monitor com capacidade de vazão para1.900 LPM
b) mangotinho de 25 metros de comprimento, diâmetro de 25mm (1”) e esguicho jato sólido eneblina com requinte de l3mm (1/2”)
c) 10 peças de mangueiras de 15 metros decomprimento cada, com diâmetro de 38mm(1 1/2”) e engate rápido
d) duas reduções de 63mm (2 1/2”) para 38mm(1 1/2”) tipo engate rápido
323j - INSTITUTO D RESSEGUROS DO BRASIL
SERVAG • UESEr
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1
e) dois esguichos de 38mm (1 1/2”) jato sólido enebhna, com requinte de l3mm (112”).
1.7.1.2.3 - Condições de Funcionamento
a) o motor da viatura deverá dispor de refrigeraçãoadicional através de intercambiador de calor, pormeio de circulação da água da própria bomba deincêndio ;
b) a bomba de incêndio deverá ser de acionamentopelo próprio motor do veículo, por meio de caixade transferência conectada diretamente ao caídan, sem interposição de engrenagens. Deverádispor de sistema de escorva
c) os meios extintores e equipamentos auxiliares deverão ser acondicionados na carroceria da viatura ou em compartimentos, devidamente fixadospor meio de dispositivos que permitam fácil e rápido acionamento ;
d) a bomba de incêndio deverá ser instalada emcompartimento próprio e protegida, devendo osdispositivos de controle serem facilmente visíveispelo operador.
e) a viatura deverá possuir iluminação em todosseus compartimentos, sinalização acústica e luminosa e dispor de acomodação segura e apropriada para o transporte da guarnição.
1.7.1.3 - AUTO HIDRO-QUÍMICO LEVE
1.7.1.3.1 - Equipamentos Básicos
a) tanque d’água com capacidade para 1000 litros
b) reservatório de líquido gerador de espuma comcapacidade para 200 litros
____________
324
____ ___________
It.ITIII — — — — —
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
c) dois extintores de pó químico seco com capacidade para 100 quilos cada, tipo pressão injetad,dotados de mangotinhos com 20 metros e pistolas lançadoras de pó ;
d) bomba de incêndio centrífuga, com tomada de1.00mm (4”) e duas saídas de 63mm (2 1/2”),vazão de 1900 LPM e pressão de 100 MCA
e) dois mangotes de sucção com diâmetro delOOmm (4”) dotado de válvula de retenção
f) 10 peças de mangueiras de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro de 63rnm (2 1/2”)e engate rápido
g) dois esguichos de 63rnm (2 1/2”) jato sólido eneblina, CO requinte de 25rnm (1”)
h) chaves de união para os mangotes emangueiras
i) dois esguichos lançadores de espuma
j) proporcionador de espuma com emulsionamentofeito junto à bomba de incêndio.
1.7.1.3.2 - Equipamentos Suplementares
a) canhão monitor com capacidade de vazão para1900 LPM ;
b) mangotinho de 25 metros de comprimento, diâmetro de 25mm (1”) e esguicho jato sólido eneblina com requinte de l3mm (1/2”)
c) 10 peças de mangueiras de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro de 38mm (1 1/2”)e engate rápido ;
3251 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
SERVAQ • DESSa
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DÓ BRASIL
d) duas reduções de 63mm (2 1/2”) para 38mm(1 1/2”) tipo engate rápido.
1.7.1.3.3 - Condições de Funcionamento
a) o motor da viatura deverá dispor de refrigeraçãoadicional através de intercambiador de calor, pormeio de circulação da água da própria bomba deincêndio
b) bomba de incêndio deverá ser de acionamentopelo próprio motor do veículo, por meio de caixade transferência conectada diretamente ao cardan, sem interposição de engrenagem. Deverádispor de sistema de escorva
c) os meios extintores e equipamentos auxiliares deverão ser acondicionados na carroceria da viatura ou em compartimentos, devidamente fixadospor meio de dispositivos que permitam fácil e rápido acionamento ;
d) a bomba de incêndio deverá ser instalada emcompartimento próprio e protegida, devendo osdispositivos de controle serem facilmente visíveispelo operador ;
e) a viatura deverá possuir iluminação em todosseus compartimentos, sinalização acústica e luminosa e dispor de acomodação segura e apropriada para o transporte da guarnição
f) deverá ser previsto um sistema de limpeza dosmangotinhos e dos extintores de Pó Químico Seco, após o uso.
1.7.1.4 - AUTO HIDRO-QUÍMICO MÉDIO
1.7.1.4.1 - Equipamentos Básicosa) tanque d’água com capacidade para 3.000
litros ;
326INS ITUTO DE RE ECIJRCI rr RAII
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
b) reservatório de líquido gerador de espuma cõmcapacidade para 400 litros
c) dois extintores de pó químico seco com capacidade para 100 quilos cada, tipo pressão injetada,dotados de mangotinhos com 20 metros e pistolas lançadoras de pó
d) bomba de incêndio centrífuga, com tomada delOOmm (4”) e duas saídas de 63mm (2 1/2”),vazão de 1900 LPM e pressão de 100 MCA
e) dois mangotes de sucção com diâmetro de 100mm (4”) dotado de válvula de retenção
f) 10 peças de mangueiras de 15 metros de com-,primento cada, com diâmetro de 63rnm (2.1/2”)e engate rápido
g) dois esguichos de 63mm (2 1/2”) jato sólido eneblina, com requinte de 25mm (1”)
h) chaves de união para os mangotes emangueiras ;
i) dois esguichos lançadores de espuma
j) proporcionador de espuma com emulsionamentofeito junto à bomba de incêndio.
1.7.1,4.2 - Equipamentos Suplementares
a) canhão monitor com capacidade de vazão para1900 LPM
b) mangotinho de 25 metros de comprimento, diâmetro de 25mm (1”) e esguicho jato sólido eneblina com requinte de l3mm (1/2”)
327INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
SEflVAG • DESBG
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1
c) 10 peças de mangueiras de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro de 38mm (1 1/2”)e engate rápido ;
d) duas reduções de 63mm (2 1/2”) para 38mm(1 1/2”) tipo engate rápido.
1.7.1.4.3 - Condições de Funcionamento
a) o motor da viatura deverá dispor de refrigeração adicional através de intercambiador de calor, por meio decirculação da água da própria bomba de incêndio
b) a bomba de incêndio deverá ser de acionamento pelopróprio motor do veículo por meio de caixa de transferência conectada diretamente ao cardan, sem interposi-’ção de engrenagens. Deverá dispor de sistema de escorva
c) os meios extintores e equipamentos auxiliares deverãoser acondicionados na carroceria da viatura ou emcompartimentos, devidamente fixados por meio de dispositivos que permitam fácil e rápido acionamento
d) a bomba de incêndio deverá ser instalada em compartimento próprio e protegida, devendo os dispositivos decontrole ser facilmente visíveis pelo operador ;
e) a viatura deverá possuir iluminação em todos seuscompartimentos, sinalização acústica e luminosos e dispor de acomodação segura e apropriada para o transporte da guarnição ;
f) deverá ser previsto um sistema de limpeza dos mangotinhos e dos extintores de Pó Químico Seco, após ouso.
328INSTITUTO DE RESSEGUROS O BRASIL
TARIFA bE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
1.7.1.5 - AUTO HIDRO - QUÍMICO PESADO
1.7.1,5.1 - Equipamentos Básicosa) tanque d’água com capacidade para 2.000
litros ;
b) reservatório de liquido gerador de espuma comcapacidade para 400 litros
c) reservatório de pó químico seco com capacidadepara 750 quilos, tipo pressão injetada ;
d) bomba de incêndio centrífuga, com tornada delOOmm (4”) e duas saídas de 63mm (2 1/2”),vazão de 1900 LPM e pressão de 100 MCA
e) dois mangotes de sucção com diâmetro delOOmm (4”) dotado de válvula de retenção
f) 10 peças de mangueiras de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro de 63mm (2 1/2”)e engate rápido
g) dois esguichos de 63mrn (2 1/2”) jato sólido eneblina, com requinte de 25mm (1”)
h) chaves de união para os mangotes emangueiras
i) dois esguichos lançadores de espuma
j) proporcionador de espuma com emulsionamentofeito junto à bomba de incêndio
1) canhão lançador de pó, com vazão de 20 quilospor segundo e alcance de 40 metros ;
329L___ INSTITUTOD RESSEGUR SDO BRASIL
SERVAG•DsEG
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1
m) uma pistola de lançamento de pó, com vazãode 5 quilos por segundo, e alcance de 10 metros.
1.7.1.5.2 - Equipamentos Suplementaresa) mangotinho de 25 metros de comprimento, diâ
metro de 25mm (1”) e esguicho jato sólido e neblina com requinte de l3mm (1/2”) ;
b) 10 peças de mangueiras de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro de 38mm (1 1/2”)e engate rápido
c) duas reduções de 63mm (2 1/2”) para 38mrn(1 1/2”) tipo engate rápido
d) dois esguichos de 38mm (1 1/2”), jato sólido eneblina, com requinte de l3mm (1/2”).
1.7.1.5.3 - Condições de Funcionamento
a) o motor da viatura deverá dispor de refrigeração adicional através de intercambiador de calor, por meio decirculação da água da própria bomba de incêndio
b) a bomba de incêndio deverá ser de acionamento pelopróprio motor do veículo, por meio de caixa de transferência conectada diretamente ao cardan sem interposição de engrenagem. Deverá dispor de sistema de escorva ;
c) os meios extintores e equipamentos auxiliares deverãoser acondicionados na carroceria da viatura ou emcompartimentos, devidamente fixados por meio de dispositivos que permitam fácil e rápido acionamento
330INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1
d) a bomba de incêndio deverá ser instalada em compartimento próprio e protegida, devendo os dispositivos dècontrole ser facilmente visíveis pelo operador
e) a viatura deverá possuir iluminação em todos seuscompartimentos, sinalização acústica e luminosos e dispor de acomodação segura e apropriada para o transporte da guarnição.
1.7.1.6 - AUTO DE PÓ QUÍMICO
1.7.1.6.1 - Equipamentos
a) reservatório de pó químico com capacidade para2000 quilos, em um OU mais recipientes sobpressão ;
b) canhão lançador de pó, com vazão de 20 quilospor segundo e alcance de 40 metros
c) duas pistolas lançadoras de pó, com vazão de 5quilos por segundo e alcance de 10 metros.
1.7.1.6.2 - Condições de Funcionamento
a) os recipientes deverão ser dotados de manômetro de pressão e prevista válvula de abertura efechamento do fluxo de pó ;
b) a viatura deverá possuir iluminação em todosseus compartimentos, sinalização acústica e luminosa e dispor de acomodação segura e apropriada para o transporte da guarnição.
1.7.2 - ADEQUAÇÃO DO SISTEMA
a) tanto a viatura, como seus meios extintores eequipamentos auxiliares deverão ser adequados ànatureza do fogo a extinguir
331
____________
INSTITUT DE RESSEGUROS DO BRASILSER VAC • DESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL II
b) deverá ser levada em consideração, na adequação do equipamento, a carga incêndio resultantedos produtos armazenados ou em elaboração eos riscos de explosão
c) cada viatura e respectivos equipamentos e guarnição constituirá uma “unidade extintora”. Aação máxima de cada “unidade extintora” seráde 200.000 m2 de área construída, não podendoentretanto, o raio de ação da viatura ser superiora 5.000 metros, contados do local onde normalmente esteja estacionada ;
d) os agentes extintores disponíveis em cada viatura deverão ser adequados ao tipo de incêndio aser combatido, levando-se em consideração o tipo de atividade do estabelecimento, predominância das suas ocupações e riscos mais perigosos.
Os tipos de agentes extintores deverão obedecer àseguinte tabela
NATUREZA DO FOGO TIPOS DE AGENTES(SUBITEM 1 .3.2) EXTINTORES
Classe A Água, espuma ou pó químico
Classe B Espuma ou pó químico
Classe C Pó Químico
Classe D
3321 V%.ITITI ITW r . s .— —
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
1.7.3 - CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOSRISCOS PROTEGIDOS
a) a viatura deverá ter acesso aos locais protegidospor meio de vias de fácil trânsito
b) na eficiência dos equipamentos para combate aincêndio deverão ser consideradas as particularidades dos locais protegidos tais como aproximação ou distância exagerada entre riscos, área total construída, edifício de mais de 3 pavimentose tanques e torres de difícil aproximação ;
c) os estabelecimentos a serem protegidos, deverãopossuir rede de hidrantes, de modo a permitir fácil reabastecimento da viatura, exceto quanto esta for a constante do subitem 1.7.1.6 - AUTODE PÓ QUÍMICO.
1.7.4 - GUARNIÇÃO
a) cada viatura disporá de uma guarnição compostade cinco elementos, inclusive o motorista, durante as vinte e quatro horas do dia
b) a guarnição deverá ser treinada no manejo dosequipamentos e fazer parte da brigada contra incêndio
c) os treinos deverão ser semanais e registradas norelatório mensal, a ser enviado trimestralmente àSeguradora.
2 - Instalações e Chuveiros Contra Incêndio (Sprinklers)
Instalação de chuveiros contra incêndio é um sistema constituído por um reservatório d’água ligado a uma
333L_.____ INSTITU O DE RESSEGUROS O BflASIL
SERVAG • DESEG
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
rede de canalização fixa, na qual são instalados os chuveiros convenientemente espaçados, de forma que, emcaso de incêndio dentro das características para as quaiso sistema foi projetado, o mesmo entre em operação, lançando água sobre o local afetado e acionando simultaneamente o respectivo dispositivo de alarme.
2.1 - Locais a Serem Protegidos
Os locais a serem protegidos obedecerão à seguinteespecificação
2.1.1 - Serão protegidos por Chuveiros contra Incêndiotodos os prédios, seus pavimentos, compartimentos externos ou internos, vãos de escada, porões, sótãos, marquises, mezaninos e jiraus, que constitLlarn o mesmo riscoisolado.
2.1.2 - Terão Chuveiros contra Incêndio, instalado na parte inferior, as prateleiras, escadas, bancadas, passarelas,máquinas, equipamentos, dutos de ar condicionado ou detransporte de material e tudo mais que constitua obstrução à distribuição da água dos chuveiros.
2.1.3 - Não se consideram, para efeito desta exigência
a) os objetos que tenham menos de 1 m de largurae que se encontrem a mais de 1,50 m abaixodos chuveiros e ainda os que tenham espaçosinferiores a menos de 1,50 m do piso ;
b) os objetos móveis com mesas de reunião e plataformas móveis para manutenção ;
2.1 .4 - Serão Protegidos internamente por Chuveiros Contra Incêndio
334INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIPA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
a) estufas e secadores ou similares acima de 6 m3de capacidade usados para secagem ou processamento de materiais ou peças combustíveis óuque possam conter no seu interior vapores ougases inflamáveis
b) cabines de pintura ou similares
c) dutos que façam parte de sistemas pneumáticosde transportes, de produtos ou materiais combustíveis, quando de diâmetro superior a 60 cm.
2.1.5 - Serão protegidos especificamente por Chuveiroscontra Incêndio extratores de óleos por solventes inflamáveis, tanques de óleo de têmpera, instalações de tanques,bombas e vaporizadores de gás liquefeito de petróleo,tanques e misturadores de tintas, reatores e outros equipamentos semelhantes quando se encontrarem em áreasprotegidas por chuveiros contra incêndio.
2.2 - Locais Dispensados de ProteçãoSão dispensados de proteção por Chuveiros contra
Incêndio
a) interiores de banheiros, lavatórios e instalaçõessanitárias
b) compartimentos ocupados exclusivamente por subestações elétricas, por equipamentos elétricosou eletrônicos, construídos de material incombustível e cobertos por lajes de concreto armado oupré-moldadas, sem janelas ou quaisquer outrasaberturas de comunicação com as áreas protegidas, excetuadas as aberturas protegidas de acordo com as exigências mínimas constantes daTSIB
335INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
SERVAG • DESEO
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIô DO BRASIL. 1
c) marquises de menos de 1,5 m de largura
d) passagens abertas com menos de 2m de largura,ligando dois prédios distanciados a mais de 3rnum do outro, cobertas com material incombustível, permitindo-se travejamento de material combustível, quando usadas somente para proteger otrânsito de pessoas e não sirvam, nem excepcionalmente, para abrigo de mercadorias ou quaisquer outros fins ;
e) dependências anexas aos locais protegidos, cobertas com material incombustível, permitindo-setravejarnento combustível, que sirvam de abrigode bicicletas, motonetas, compressores, bombasd’água e semelhantes, desde que exista nasaberturas de comunicação com locais protegidosum chuveiro corta-fogo para cada metro linearde abertura ;
f) interiores de silos de cereais
g) porões e sÓtãos cuja altura não atinja em nenhum ponto mais de 2 metros, com piso de material incombustível, permitindo-se travejamentode material combustível no telhado, permanente-mente desocupados e que não sejam usados,nem excepcionalmente, para armazenagem ouguarda de material ;
h) vãos com menos de 0,5 m de altura, subdivididos em compartimentos da área máxima de 10m2 desde que na subdivisão seja utilizado material incombustível.
2.3 - Locais que Não Poderão Ser Protegidos
336INSTITUTO DE RESSEGUROS DO AII_
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
Não será admitida a instalação de Chuveiros contraIncêndio em locais onde existam produtos ou processcicujo contato com água possa colocar em perigo a vidahumana ou contribuir para maior extensão dos danos mâteriais, tais como : depósitos de carbureto de cálcio, fornos de alta temperatura, tanques de sais minerais fundidos, fornos de fundição e, em geral, locais onde a água,porventura aplicada, possa evaporar-se explosivamente oureagir com violência ao material existente no local.
2.4 - Regulamentação Supletiva
As instalações de Chuveiros contra Incêndio obedecerão, naquilo que não contrariarem a este Regulamento,às Normas do “Fire Office Comites - FOC” ou da “National Fire Protection Association (NFPA)”, ou às que vierema ser estabelecidas pela Comissão Especial de Instalação’de Chuveiros Automáticos (CEICA) da Fenaseg.
2.5 - Projetos e Instalações
2.5.1 - As firmas responsáveis pela execução dos projetos apresentarão aos Orgãos de Classe das seguradoras,na forma do subitem 6.1 os detalhes técnicos, descriçãopormenorizada e especificação das provas de funcionamento do sistema e data de entrega da instalação ao interessado.2.5.2 - Os chuveiros contra incêndio empregados deverãoser aprovados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, “Underwriters Laboratories” ou “Fire OfficeCommittee” e portar o selo de gravação respectivo.
3 - nstalações de Sistemas Automáticos de Detecção eAlarme de Princípio de Incêndio
Sistema de detecção e alarme de princípio de in
337L. - INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
SERVAQ • DESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
cêndio é um conjunto de aparelhos ativados por qualquerprocesso físico, químico, ou físico-químico, independentemente de ação humana, capaz de anunciar e localizar umprincípio de incêndio pela detecção de fenômenos conhecidos, tais como : elevação de temperatura, ocorrência deluz, fumaça, gases de combustão ou quaisquer outros elementos denunciadores de eclosão de fogo e ainda, transmitir o fato, imediata e automaticamente, a local pré-determinado, onde será dado alarme e indicado o local afetado.
3.1 - Composição
Compõem o sistema os seguintes elementos
a) detectores de ponto ou contínuos
b) estação central com quadro indicador dos locaisprotegidos
c) rede de conexões interligando os grupos de detectores e ligando estes à estação central
d) sistema de alarme, tanto de incêndio, quanto dedefeito na instalação (sistema supervisionado)
e) fontes de energia elétrica permanentes e exclusivas, funcionando mesmo na eventualidade de falta de fornecimento externo ;
f) equipamento incorporado ao sistema para efetuartestes de instalação
g) alarme sonoro característico, de intensidade suficiente para pedir socorro externo ou, onde possível, equipamento de transmissão de alarme para o corpo de bombeiro local.
338INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA bs SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
3.2 - Operação
Todo o sistema, inclusive alarmes, deverá entrar emfuncionamento dentro de 60 segundos a contar do mómento em que forem produzidas, no ponto mais desfavorável do local protegido, as condições especificadas paraa detecção, segundo a característica de cada aparelho.
Em qualquer hipótese, o sistema deverá ainda apresentar
a) operação em circuito fechado, seja elétrico oupneumático
b) fontes de energia dos alarmes, independentes
c) dispositivos de acionamento manual
d) independência dos circuitos ou redes de detecção e os de alarme, de modo que, uma vez ativado o sistema com a indicação do local afetado, continuem funcionando, mesmo no caso decessação da causa determinante do seu funcionamento
e) indicador, com alarme acústico e ótico, da faltaou insuficiência de energia elétrica para o sistema;
3.3 - Critério para Projeto
3.3.1 - A instalação do sistema obedecerá às seguintesexigências
a) a existência de detectores em todos os compartimentos do risco isolado e pavimento protegido,
________
339INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
SRVAG.DESEG
• 1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DÓ BRASIL 1
inclusive nos forros falsos, marquises, plataformas, poços de elevadores, patamares e corredores
b) tratando-se de detectores de ponto, exigir-se-á ainstalação de duas unidades detectoras em cadacompartimento com área superior a 50% da áreamáxima dominada pelo detector
c) os circuitos de detecção serão independentes eseparados por risco isolado e por pavimento.
3.3.2 - Cada risco isolado ou pavimento terá, no mínimoum dispositivo de acionamento manual colocado próximoao ponto de acesso ao mesmo.
3.3.3 - A estação central e o quadro indicador serão instalados em local sob vigilância permanente.
334 - Os detectores serão dispostos pelos locais protegidos e instalados de acordo com as características decada um, estabelecidas por testes efetuados por organizações técnicas de reconhecida idoneidade.
3.3.5 - Os testes acima referidos serão feitos no sentidode estabelecer
a) área máxima específica dominada pelo tipo dedetector ;
b) condições mínimas para funcionamento ;
c) relação entre tempo e temperatura em casos dedetectores termovelocimétricos ;
340INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIPA ÓE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
d) tempo decorrido entre o momento de atingir noambiente as condições mínimas de funcionamento e o efetivo acionamento.
3.4 -- Projetos e Instalações
3.4.1 - As firmas resp,onsáveis pela execução dos projetos apresentarão aos Orgãos de Classe das Seguradoras,na forma do subitem 6.1, os detalhes técnicos, descricãcpormenorizada e especificação das provas de funcionamento do sistema e data de entrega da instalação ao interessado.
4 - Outros Equipamentos Contra Incêndio
4.1 - Os riscos que dispuserem de quaisquer outros equipamentos contra incêndio, fixos ou móveis ou de instalações especiais (CO 2
, Halon, Espuma, etc.), não previstos no pres,ente Regulamento, poderão ser objeto de estudos pelos Orgàos Competentes, em cada caso concreto.
4.. 2 - Não serão objeto de apreciação, com fundamentoneste item, as instalações de extintores, de mangueirassemi-rígidas, de hidrantes, de bomba-móvel, de viaturas,de chuveiros contra incêndio e de detecção e alarme queapresentarem deficiências em relação às exigências desteRegulamento.
5 - Descontos Máximos
Os riscos, cujas instalações de detecção e combatea incêndio satisfazerem às exigências do presente Regulamento, gozarão dos descontos a seguir determinados,aplicáveis às taxas básicas da TSIB.
5.1 - Os descontos previstos neste Regulamento não serão aplicáveis aos prêmios correspondentes a RiscosAcessórios, previstos no artigo 4° da TSIB.
5.2 - Os descontos a que se referem os subitens 5.3.2,5.3.3, 5.3.4, 5.3.5, 5.3.6 e 5.3.7 somente serão concedidos a riscos que dispuserem de sistema de proteçãopor extintores instalados de acordo com este Regulamento.
341INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
SERVAG • DESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL 1
5.2.1 - A exigência prevista no subitem anterior poderáser dispensada, quando, no risóo a proteção por extintores for comprovadamente inadequada.
5.3 - Os descontos máximos atribuíveis são os seguintes
5.3.1 - Para sistema de proteção por extintores, 5% (cinco por cento)
5.3.2 - Para sistema de proteção por mangueiras semi-rígidas
a) 5% (cinco por cento) quando o risco for protegido por sistema de abastecimento por bomba oupor sistema conjugado ao sistema de hidrantes,de chuveiros automáticos ou à rede de consumogeral, ou ainda, embora tendo sistema independente, já seja beneficiado com desconto por hidrantes
b) 10% (dez por cento) quando o risco for protegido por sistema independente de abastecimentopor gravidade ou por tanque de pressão e nãofor beneficiado com desconto por hidrantes.
5.3.3 - Para sistemas de proteção por hidrantes os descontos serão os constantes das tabelas a seguir
a) sistema de hidrantes internos ou externos, deabastecimento por gravidade
342INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA bE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
Classe de Proteçâo Classe de Riscos(Subitem 1.5.4.1) (Subitem 1.1)
Classe A J Classe B Classe C
Classe A
Classe B
Classe C
b) Sistema de hidrantes internos ou externos, deabastecimento por bombas fixas de acionamentoautomático para o suprimento, no momento docombate a incêndio
Classe de Proteção Classe de Riscos(Subitem 1 .5.4.1) (Subitem 1 .1)
Classe A Classe fl Classe C
Classe A
Classe B
Classe C
5.3.3.1 - Para os riscos protegidos por sistema de hidrantes internos e externos, simultaneamente, o desconto cabível será obtido, de conformidade com as tabelas acima,para o sistema interno ou externo de classe de proteçãomais elevada, acrescido de 5%.
5.3.4 - Para sistema de proteção por bomba-móvel
343
_____________________
NSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSERVAG • DESEO
• TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
a) 5% (cinco por cento) quando o risco for protegido por sistema conjugado ao sistema de hidrantes ou for beneficiado, também, com descontopor hidrantes
b) 10% (dez por cento) quando risco for protegidopor sistema independente e não for beneficiadocom desconto por hidrantes.
5.3.5 - Para sistema de proteção por Viaturas deCombate a incêndio ;
5.3.5.1 - Os descontos, serão resultantes da seguintepontuação
SISTEMA PONTOS
a) Viaturas
b) Adequação do Sistema
c) Características físicas dosriscos protegidos
c) Guarnição e Brigada
de 5 a 10
de 5 a 10
deüa 5
de0a 5
5.3.5.1.1 - A pontuação mínima prevista nas alíneas “a”é “b” e 5, não cabendo qualquer desconto aos sistemasque não alcançarem, em quaisquer das referidas alíneas, apontuação mínima.
344
1 INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNÓIÕDO BRASIL
5.3.5.1.2 - Percentuais de Descontos
PONTUAÇÃO DESCONTO
a) Até 10 pontos
b) De 11 a 20 pontos 5 %
c) De 21 a 25 pontos 10 %
d) De 26 a 30 pontos 15 %
5.3.5.1.3 - Aos riscos não protegidos por sistema de hidrantes, o desconto da tabela acima, ficará reduzido em50% (cinqüenta por cento), exceto nos casos em que aviatura for exclusivamente constituída do AUTO DE P0QUIMICO, conforme subitem 1.7.1.6 deste regulamento.
5.3.5.2 - Para determinação da pontuação a ser considerada, deverá ser observados, especialmente os seguintesfatores
5.3.5.2.1 - VIATURAS tipos de viaturas, equipamentosbásicos, equipamentos suplementares, condições de funcionamento, manutenção e eficiência e reservatório deagentes extintores.
5.3.5.2.2 - ADEQUAÇÃO DO SISTEMA : natureza ocupacional dos riscos protegidos, inflamáveis e explosivos.
5.3.5.2.3 - CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS RISCOSPROTEGIDOS : vias internas de fácil trânsito, aproximação da viatura aos riscos protegidos, distância entre riscos protegidos, área total construída, reabastecimentod’água, central de bombeiros, localização da viatura estacionada, cooperação mútua com outras empresas e edifícios altos.
_____
345aNSTITTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
SERVAG • DESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
5.3.5.2.4 - GUARNIÇÃO E BRIGADA : número de elementos da guarnição, número de elementos da brigada, tipo efreqüência dos treinamentos e eficiência demonstrada.
5.3.6 - Para sistemas de detecção e alarme, 10% (dezpor cento).
5.3..7 - Para sistemas de chuveiros e instalações especiais
a) com duas fontes de abastecimento de água oude outro agente extintor e acionamento automático, 60% (sessenta por cento) ;
b) com duas fontes de abastecimento de água oude outro agente extintor e acionamento automático, 40% (quarenta por cento)
c) com duas fontes de abastecimento de água oude outro agente extintor e acionamento manual,30% (trinta por cento)
d) com uma fonte de abastecimento de água ou deoutro agente extintor e acionamento manual,20% (vinte por cento).
5.3.8 - Os riscos que dispuserem de mais de um tipo deproteção contra incêndio gozarão de descontos correspondentes a cada tipo de proteção, limitado, porém, odesconto máximo final a
a) pela conjunção de aparelhos sob comando e instalação de sistema de detecção e alarme, 40%(quarenta por cento)
b) pela conjunção de aparelhos sob comando, instalações de sistemas de detecção e alarme e chuveiros e instalações especiais contra incêndio,70% (setenta por cento).
346INS ITUTO DE RESSEGURQ Dfl RRAII
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
5.3.9 - Os dispositivos de detecção e alarme, componentes das instalações de chuveiros contra incêndio, não serão considerados para efeito do desconto a que se refereo subitem 5.3.6.
5.4 - Os descontos a que se referem os subitens 1 .3,1.4, 1.5, 1.6 e 1.7 serão aplicados pelas Seguradoras Líderes do Seguro.
5.4.1 - As Seguradoras deverão encaminhar aos Sindicatos de Classe ou Comitês locais em cuja jurisdição estiverlocalizado o risco protegido, a relação mensal dos descontos concedidos, observando-se o tipo de desconto eos riscos beneficiados.
Não havendo Órgão de Classe das Seguradorascom jurisdição no local do risco protegido, nem no daemissão da apólice, a referida relação deverá ser encami-’nhada à FENASEG.
5.5 - Caberá á FENASEG a concessão de descontos porinstalações de chuveiros contra incêndio, detecção e alarme e de instalações especiais. Os descontos concedidosvigorarão pelo prazo máximo de 5 (cinco) anos e serãoaplicáveis somente as apólices iniciadas ou renovadas apartir da data da aprovação.
Os pedidos deverão ser encaminhados pelas Seguradoras acompanhados da documentação mencionada nosubitem 6.1, bem como as exigidas nas respectivas normas específicas.
5.5.1 - Sob pena de a concessão de descontos ficar automaticamente cancelada, a correspondente renovação ourevisão deverá ser solicitada pelo interessado, conforme ocaso
a) Renovação - 90 (noventa) dias antes do vencimento do prazo de vigência ;
347E INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
SER VAQ • DESEG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIÓ DO BRASIL 1
b) Revisão e extensão - na data da modificação nosistema de proteção ou no risco.
5.5.2 - Os pedidos de renovação deverão ser acompanhados da documentação exigida para o pedido inicial, devidamente atualizada.
5.5.3 - Nos pedidos de extensão ou revisão deverão serobservados os mesmos requisitos do pedido inicial, dispensando-se os documentos que não tiverem sofrido alteração.
5.6 - Para a concessão dos descontos referidos nos subi-tens 5.4 e 5.5, deverá ser incluída, obrigatoriamente, naapólice, a Cláusula 308 - Sistemas de Prevenção e Combate a Incêndio (Artigo 29 da TSIB).
6 - Disposições Gerais
6.1 - As Seguradoras deverão manter em seus arquivosas documentações a seguir, relativas às concessões dosdescontos por ela aplicados
a) Planta dos riscos, confeccionada de acordo comas convenções padronizadas pelo IRB, com indicação detalhada dos sistemas de proteção existentes, devidamente assinada pelo Segurado
b) Laudo de inspeção dos sistemas de proteção ;
c) Laudo de instalação, fornecido pelo Segurado,firma ou pessoa habilitada, com descrição pormenorizada dos dados técnicos, especificações eaparelhagem do sistema de proteção ;
d) Informação detalhada sobre a brigada de incêndio;
e) Questionário de Tarifação Individual e Descontos
348
J INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO RASL
- QTID, devidamente preenchido e assinado
f) Cópia da apólice em vigor.
7 -. isposições Transitórias
7.1 - Fica entendido que os descontos concedidos pelossistemas de proteção previstos no item 1, deste Regulamento, aprovados de acordo com as normas anteriormente vigentes, continuarão válidos até o primeiro vencimento das Apólices em vigor.
7.2 - Este Regulamento entra em vigor em 13.06.92, 90dias após a sua publicação no Diário Oficial da União.
7.3 - Os casos omissos serão analisados pelos Órgãos deClasse das Seguradoras.
349[ INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL 7
SERVAG • DESEG
Sociedade Código
TAREFA bE SEGURO INCÊNDIO DO BRASIL
ANEXO N° .1
Q.T.LD.Questionário de TarifaçãoIndividual e Descontos (Incêndio) Data do pedido de desconto
1 - Segurado
2 - Localização do risco (classe da Tarifa )2.1 - N° da planta2.2 - Rua2.3 - Bloco2.4 - Cidade2.5 - Estado
3 - Ocupação (classe da Tarifa3.1 - Rubrica da Tarifa3.2 - Natureza da Ocupação3.3 - Especificação de inflamáveis ou substâncias perigosas
produzidas ou empregadas3.4 - Processo de trabalho e força utilizada
.4 - Construção (classe da Tarifa4.1 - Estrutura4.2 - Natureza das paredes4.3 - Natureza dos pisos4.4 - Natureza dos vãos de elevadores e escadas4.5 - Cobertura e travejamento4.6 - Características da instalação élétrica4.7 * N° de pavimentos4.8 - Área ocupada4.9 - Características especiais para a prevenção de incêndio
5 - Tipo de separação
6 - Valor segurado ou segurável em quantidade de moeda corrente6.1 - Total
6.11 - prédio
351
L INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASILSERVAG • DSEG
1z 0 -l c -1 o m 1 rn (o (o rn c 1 o (6) o 1 (1) r
rti (1) c o. z o z o o o w r
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ri’ 0 ri’ c o o ITP
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-
,...j..,.
..
TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO DO flRASIL6 PARTE
Art. 330- INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
1 - Entende-se por indústria petroquímica toda a atividade FA
BRIL que produza matérias-primas básicas (produtos de primeir
geração) a partir do gás natural, gases de refinarias ou hidro
carbonetos de petróleo, e ainda, aquelas indústrias que, a par
tir dessas matérias-primas fabriquem outros produtos químicos
(produtos de segunda geração) não consumidos diretamente
pelo público.
2 - Incluem-se na definição
os seguintes produtos:acima as
“A
indústrias que fabricam
Acetileno (via petroquímica)Acetato de etilaAcetato de vínilaAcetona cianidrinaAcetato de polivinilaÁcido acéticoÁcido cianídrico
BenzenoButadieno
Caprolactama
Cianeto e sódioCloroprenoCloreto de vinha (MVC)
Álcool benzílicoÁlcool polivinílicoAldeído acéticoAmôniaAnidridoAnidridoAcroleína
ButanolButenos
Cloreto de polivinila(PVC)CumenoCloreto de etilaCloreto de metila
DO BRASIL
ftálicomaleicoAcrilonitrila
‘‘ B
“
355INSTITUTO DE RESSEGUROS
SEHVAG.DESG
1 TARIFA DE SEGURO INCÊNDIO 00: BRASIL 1D
Di-metil benzeno (v. xilenos) Dois-etfl-hexanol (v.Octanol-Di-metilTereftalato (DMT)Dicloroetileno-Dodecil benzeno
E
Etanolamina EstirenoEteno ou etileno EtibenzenoEtileno glicol
F
Fenol Formaldeído ou formol
Fenol-formol (resina)
G
Gasóleo Gás liquefeito depetróleo (GLP)
Gás de síntese (Co + H2)
H
Hexametilenotetramina Hexanal
1
Isopreno Isopropilbenzeno oucumeno
II
Melamina Metanol356 -—________
a
Metacrilato de metUa MVC (v. cloreto devínila)
N
Nafta Nitrato de amônio
Negro de fumo
v ir
Octanol (v. Dois-etil-hexanol) Óxido de etileno
Orto—xileno (v. Di—metil-benzeno) Oxido de propeno
II p
Parafina - (n) Polietileno (BD).(monômero)
Para—xileno (v. Di-metil-benzeno) Polipropileno
Pentaeritritol Polisopreno
Polibutadieno Propeno ou propileno
Poliestér (monômero) Propileno glicol
Poliestireno (monômero) PVC (v. cloreto depolivínila)
Polietileno (AD) (monômero) Propanol
S
Sulfato de amônio
T
Tolueno TDI (v. Tolueno-diisocianatos)Tolueno-Di-isoc lanatos
357INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL 1
SRVAG-QESEQ
1 TARIFA DE SEGUHO JNCÊNDIODÓ BRASIL
u
Uréia
Xilenos
,, II
Uréia-formol
3 - As indústrias a que se refere o presente artigo nãoserão taxadas por esta Tarifa. A taxação desses riscosserá efetuada, “ad referendum” da SUSEP, pela “ Comissão Especial de Riscos Petroquímic5s”, do instituto deResseguros do Brasil, constituída de representantes desseÓrgão, da SUSEP, da FENASEG, do Empresariado Privado.e do Instituto Brasileiro de Petróleo.
4 - As indústrias que utilizam como matéria-prima produtos petroquímicos para a fabricação de artigos ou produtos finais, como borracha sintética, plásticos, tecidos oufibras sintéticas, etc. (produtos de terceira geração) serãotaxadas pelas respectivas rubricas, não se enquadrando,portanto, neste artigo.
5 - Havendo dificuldade para o enquadramento de umaindústria petroquímica, conforme a definição referida noitem 1 deste artigo, ou se o(s) produto(s) básico(s) no[tem 2 do presente artigo, a “Comissão Especial” de taxação deverá ser consultada.
35r Ir.JSTITUTO DE RESSEGUROS EJO BRASIL
i