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www.tsxnews.com.br Ano 6 - Edição 51 - Janeiro-Fevereiro / 2014 Contagem regressiva TSX NEWS TRANSAEX Às vésperas do início da Copa do Mundo, Brasil prepara últimos detalhes para receber craques e personagens ilustres. Conheça o tatu-bola Fuleco e os mascotes de todos os mundiais ESPECIAL / 8 BRANDING: OPÇÃO PARA ALAVANCAR CARREIRAS PGS. 12 E 13 PERDA DE MEMÓRIA: SAIBA COMO EVITAR PROBLEMA PGS. 16 E 17 CONHEÇA O REINO DA FELICIDADE INTERNA BRUTA PGS. 18 E 19

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Ano 6 - Edição 51 (Janeiro/Fevereiro - 2014)

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www.tsxnews.com.brAno 6 - Edição 51 - Janeiro-Fevereiro / 2014

Contagem regressiva

TSX NEWSTRANSAEX

Às vésperas do início da Copa do Mundo, Brasil prepara últimos detalhes para receber craques e personagens ilustres. Conheça o tatu-bola Fuleco e os mascotes de todos os mundiais ESPECIAL / 8

branding: opção para alavancar

carreiraspgs. 12 e 13

perda de memória: saiba como evitar

problema pgs. 16 e 17

conheça o reino da felicidade

interna bruta pgs. 18 e 19

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CARTASQuer ver sua mensagem aqui? Fácil! É só mandar para [email protected] informando sua opinião sobre tudo o que é abordado na revista.

“Quero agradecer pela oportunidade de ter contribuído com a minha opinião nesta última edição da revista TSX News, na matéria ‘Capital erótico’. Fiquei encantado com a mensagem de agradecimento que recebi de vocês e o gesto de carinho, pelo envio do chocolate. Não conhecia a revista e me surpreendi com a qualidade e a diversificação dos conteúdos, a editoração, a impressão. O sucesso passa fundamentalmente pela atenção aos detalhes. Parabéns!”

• Guerra Filho Adcos – Belo Horizonte/MG

“Acabo de receber aqui no escritório um exemplar da revista TSX News com uma carta e deliciosas trufas. Quero agradecer a atenção e a delicadeza do gesto.”

• Raquel Moreno Mais Comunicação – Belo Horizonte/MG

“Quero parabenizar o grupo da revista TSX News pelo conteúdo sempre atual e por nos proporcionar entrevistas e temas interessantes, como do livro ‘Negociação Total’. Adoro cada exemplar, sem falar na qualidade da fotografia e do papel. Parabéns!!!”

• Tânia Junqueira Reis JR Arquitetura Ltda.

“Acabo de receber os exemplares com a participação do José Augusto Wanderley. Muito gentil vocês enviarem os exemplares, a carta de agradecimento e, ainda, a caixa de trufas. Esses pequenos detalhes são importantes e fazem a diferença. Parabéns pela iniciativa, e muito obrigada por tudo!”

Mércia Ribeiro Influência Comunicação

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SUMÁRIO

04 - Cartas

05 - Sumário

06 - Editorial

07 - Direto ao Ponto

08 - Especial

12 - Destaque

14 - Interface

16 - Bem-Estar

18 - Desembarque

20 - Colunas

24 - Literatura

26 - Ponto de Vista

“Quem se conhece bem procura trabalhar em áreas em que possa aproveitar ao máximo suas características mais marcantes.” Confira a entrevista de Eduardo Ferraz, autor do livro “Seja a pessoa certa no lugar certo”, no encarte Stakeholders.

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EDITORIAL

EXPEDIENTE

A TSX News é uma publicação da TRANSAEX Assessoria Ltda. Todos os direitos reservados. Os artigos assinados e os demais textos autorais são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da revista ou da TRANSAEX. A reprodução de matérias e artigos somente será permitida se previamente autorizada, por escrito, pela equipe editorial, com créditos da fonte. Mais informações: www.tsxnews.com.br

TSX NEWS

Fundadores:Flávio Leite e Paula Pimentel

Produção editorial:Link Comunicação Empresarial

Projeto gráfico:Índdice Comunicação - Leonardo Sathler

Jornalista responsável:Sílvia Caldeira Costa (MG 09 135 JP)

Subedição:Ewerton Martins

Redação:Eron Rodrigues

Diagramação:Danielle Marcussi

Colunistas:Carreira e Você - Natália Fonseca Volta ao Mundo - Luzia LimaPindamonhangaba - Princesinha do Norte - Augusto Portilho A “Copa das Copas”, a Copa do País do Futebol - Jonathan PortoLiteratura - Roberto Fonseca

Editoras:Natália Fonseca e Paula Pimentel

Fotos:Carol ReisFotolia

ShutterstockStock Photos

Revisão:Regina Palla

Impressão:Tamóios Editora Gráfica

Tiragem:600 exemplares

TRANSAEX Corpo Diretivo:Flávio LeiteJosé Luis HormazábalJosé Sérgio PintoLuiz Fernando PintoPaulo Eduardo Pinto

COMÉRCIO INTERNACIONAL

Boa leitura!

Paula Pimentel

Brasil, samba e futebol

“Como será amanhã? Responda quem puder. O que irá me acontecer? O meu destino será como Deus quiser”, cantava a União da Ilha em 1978.

Brasil, samba e futebol. Marcado por alegria e descontração, o país do futebol em 2014 irá sediar pela segunda vez a Copa do Mundo Fifa.

Em 1950, sediamos a quarta edição da Copa, no período de 24 de junho a 16 de julho, tendo partidas realizadas nas cidades de Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Os estádios já estavam prontos devido à paixão dos brasileiros por futebol. O Brasil foi escolhido na época por unanimidade, sendo um sucesso no sentido de infraestrutura as instalações e exemplo para o mundo. Muitos atribuem essa situação a Getúlio Vargas e sua administração, que incentivava o esporte como extensão da educação.

Controvérsias à parte, 2014 será um ano que irá marcar a vida de muitos brasileiros. Samba, futebol, protestos, eleição... Independente de favoritismos, tendências ou resultados, 2014 promete fazer história.

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DIRETO AO PONTO

novas políticas básicas

Há um ano – ao iniciarmos 2013 – falávamos nesta coluna sobre o encerramento do primeiro ciclo de 20 anos da TRANSAEX e o início do período que nos levará aos pró-ximos 20 anos da nossa empresa.

Consideramos que, neste novo ciclo, passávamos a ter como principal desafio o delineamento da nossa “visão de futuro”, com a adoção de um plano de ação que sustente essa perspectiva, tarefa prioritária em nossas ações cotidianas.

Dessa maneira, iniciamos ao longo de 2013 e daremos se-quência durante este ano ao nosso primeiro Planejamento Estratégico trienal que tem o propósito de definir os objeti-vos pretendidos por nossa empresa até 2016 e de delinear os passos a serem seguidos para o alcance desses objetivos.

Como primeira tarefa desse planejamento – suportado consultivamente pelos membros da Assessoria Executiva de Diretoria (APED) –, promovemos longas reuniões do nosso corpo diretivo.

As mesmas tiveram o objetivo inicial de discutir o conceito e o formato do Planejamento Estratégico que adotaríamos para, em seguida, alinharmos o entendimento dos atuais propósitos que levam à própria existência da TRANSAEX e posteriormente definirmos a ordem prioritária dos temas a serem considerados como “pano de fundo” para a orga-nização do planejamento.

Após as primeiras reuniões, outras foram marcadas para redefinirmos as “Políticas Básicas” – Missão, Visão e Valo-res – da empresa, tendo sido as duas primeiras objetos de subsequente análise crítica feita pelas principais lideranças do nosso estafe. Assim, ficaram então definidas as novas “Políticas Básicas” da TRANSAEX:

MISSÃO: Prestar serviços, no Brasil e no exterior, a quem realize investimentos de capital, operações logísticas e co-mércio internacional, de forma inovadora e integrada, com foco na otimização de processos e buscando o equilíbrio entre acionistas, clientes, profissionais e sociedade.

VISÃO: Aumentar – até 2016 – em duas vezes e meia a participação no mercado por meio de uma consistente oferta comercial de serviços adequados às necessidades dos clientes em distintos segmentos econômicos, com equipe capacitada e resultados que garantam o crescimento sustentável sendo reconheci-da por trabalhos eficientes e inovadores.

VALORES: Comprometimento. Planejamento. Produti-vidade. Criatividade. Simplicidade. Reconhecimento.

Com base nessas definições, passaremos agora à adoção de diversas e extensas tarefas de estruturação e implementa-ção do nosso Planejamento Estratégico envolvendo todas as áreas da empresa.

O ano de 2014 se inicia com novas e profícuas perspecti-vas. Reitero, assim, o convite a todos para este novo ciclo!

Paulo Eduardo Pinto

O ano de 2014 se inicia com novas e profícuas perspectivas. Reitero assim, o convite a todos para este novo ciclo!”

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Futebol e ecologia

Mascote oficial da Copa do Mundo Fifa 2014, o Fuleco representa uma espécie nativa de tatu-bola, conhecida como tatu-bola-da-caatinga, que está ameaçada de extinção”

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Faltando pouco tempo para o início da Copa do Mun-do, o Brasil já começou a contagem regressiva para receber craques como Neymar, Messi e Cristiano Ro-naldo. Nos álbuns de figurinhas do evento, entretanto, técnicos e jogadores dividem espaço com um perso-nagem que há cerca de dois anos garantiu a desejada “convocação” antes de qualquer outro: o Fuleco.

Mascote oficial da Copa do Mundo Fifa 2014, o Fuleco representa uma espécie nativa de tatu-bola, conhe-cida como tatu-bola-da-caatinga, que está ameaçada de extinção. A cor azul da sua carapaça representa a beleza natural do Brasil, e seus diferentes tons azuis ilustram o céu e as águas que correm pelo país.

A escolha foi feita pela própria Fifa e, na disputa, a simpática mascote venceu a Arara, o Saci Pererê e a Onça-Pintada. Durante sua apresentação, o Comitê Organizador Local (COL) disse que, por se proteger

das ameaças externas se fechando em sua carapaça redonda, o tatu-bola lembra “ligeiramente” uma bola de futebol, fator que contribuiu decisivamente para a escolha.

O personagem foi divulgado pela primeira vez em mar-ço de 2012, pela revista Veja, e seu nome foi decidido seis meses depois, após votação feita pelo programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão. O questionado nome Fuleco (junção de Futebol e Ecologia) venceu com 48% dos votos as opções “Amijubi” (Amizade e Júbilo) e “Zuzeco” (Azul e Ecologia).

Além de nome, Fuleco ganhou também uma data de nascimento (1º de janeiro de 2000, para coincidir com o ano-novo), uma terra natal (região Leste do Bra-sil), além de site oficial e contas em redes sociais como Facebook e Twitter, para que todos possam conhecer um pouco mais sobre sua rotina e novidades.

O precursor leão Willie

A primeira Copa do Mundo aconteceu em 1930, no Uruguai, mas foi somente na Copa de 1966, na Inglaterra, que surgiu a primeira mascote. Na época, a federação inglesa de futebol buscava uma forma de ajudar a custear a organização e atrair a atenção do público.

Incentivada por alguns clubes do país que contavam com mascotes queridas pela torcida, a federação decidiu sintetizar o orgulho britânico de ter inventado o esporte mais popular do mundo por meio do leão Willie. E deu certo. Desde então, a escolha de uma mascote passou a ser item essencial em todas as edições do evento. Calcula-se que a adoção da mascote tenha gerado um ganho em publicidade e propaganda de US$ 2 milhões (US$ 14 milhões em valores atuais). Não bastasse tudo isso, a mascote ainda foi pé quente, já que essa foi a única edição em que a seleção inglesa terminou como campeã.

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Mais sorte para os donos da casa na década de 70

Em 1970, a Copa foi realizada no México, vencida pelo Brasil, e teve Juanito Maravilla, um ga-rotinho de sombreiro e camisa da seleção local, como personagem escolhido. Quatro anos mais tarde, os alemães festejaram o título em casa tendo como mascote a dupla Tip & Tap, personagens do jornal Saarbrücken, dos anos 1950. Em 1978, foi a vez de os “hermanos” argentinos vencerem o torneio nos próprios domínios. Gauchito, abreviação do termo “gaúcho”, usado para designar o homem do campo, foi a figura escolhida como mascote.

Inspiração na culinária

Na emblemática Copa de 1982, não foi somente o brilhante futebol brasileiro e a dolorosa eliminação para a campeã Itália que ficaram marcados. Naranjinto, que representava um dos principais produ-tos de exportação ibéricos – a laranja –, ganhou a simpatia de vários torcedores no mundo inteiro durante o torneio dis-putado na Espanha. Também ligado ao universo culinário, Pique, que em espa-nhol significa “picante”, foi inspirado na pimenta típica chili jalapeño na Copa de 1986, mais uma vez realizada no México, tendo, dessa vez, a Argentina, de Mara-dona, como campeã.

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Inovação em 90; tradição em 94 e em 98

Nem gente, nem bicho, nem fruta, mas sim um amontoado de formas geométricas. Esse foi o inovador boneco Ciao (saudação italiana), mascote da Copa vencida pela Alemanha na terra da Torre de Pisa, em 1990. Quatro anos depois, o cãozinho Striker levou sorte aos brasileiros na campanha do tetra, nos Estados Unidos. Sorte que faltou na final da Copa de 1998, na França, quando a seleção local bateu o Brasil, tendo o galo Footix (símbolo nacional) como mascote.

Mascotes em dose tripla na Ásia; junção de palavras na África e na Alemanha

Em 2002, tivemos Copa com duas sedes – Coreia do Sul e Japão – e um trio de mascotes – Ato, Kaz e Nik, criaturas futuristas membros de um time de “atmoball”, esporte fictício parecido com o futebol – durante a con-quista do pentacampeonato pela Seleção Canarinho. Em 2006, a Itália faturou o título na Alemanha, que teve o leão de pelúcia Goleo (junção das palavras “gol” e “leo” – “leão”, em latim) como mascote. Na última Copa, vencida pela Espanha na África do Sul, Zakumi (Junção de “ZA”, sigla oficial para África do Sul, e “kumi”, palavra que designa o número dez) foi o representante.

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DESTAQUE

por um melhor desempenho na carreira

O acirramento da competição tem exigido dos profissionais muito mais que um bom currículo para alcançar o cargo almejado e também para superar as constantes mudanças no mercado de trabalho. Em virtude disso, é crescente o número de pessoas que buscam ajuda profissional para definir metas e traçar estratégias que levem a um melhor desempenho na carreira. Esse auxílio vem do coaching. Já ouviu falar?

O coaching surgiu nos Estados Unidos na década de 1960, sendo bastante utilizado por alguns treinadores como método de motivação para atletas de esportes individuais – entre eles o tênis e o esqui. O princípio básico era o chamado inner game (jogo interior), que resumidamente indicava que o oponente real do esportista não era seu competidor, mas sim suas próprias limitações e fraquezas. O jogo interno deveria ser praticado para superar as barreiras mentais que inibiam o melhor desempenho.

Com o passar dos anos, o método evoluiu para diversas outras esferas até chegar ao Brasil, na década de 1990. “Hoje o principal objetivo do coaching é melhorar o desenvolvimento profissional e pessoal do indivíduo em sua carreira. Em outras palavras, o programa visa auxiliar o sujeito a ser mais produtivo e feliz em suas realizações profissionais. Desenvolver uma boa gestão sobre si mesmo; gerenciar melhor seus processos de trabalho; conseguir produzir mais resultados com pessoas e apresentar resultados que sejam legitimados por sua organização”, destaca a coach e pedagoga Soraya Gervásio.

“confundir coaching com terapia é um horror”

O programa de coaching é realizado em sessões que costumam variar de nove a 16 encontros. Mas não pense que ao participar do método terá de ficar deitado em um divã falando sobre os problemas que o afligem. “Confundir coaching com terapia é um horror”, alerta Soraya.

O processo é normalmente composto por mapeamento de perfil (levan-tamento de competências e natureza vocacional); construção do plano de ação; e, por fim, monitoramento para ajuste eventual do plano e suporte para gestão das situações críticas. Em suma, diferentemente dos treina-mentos e da terapia, o coaching casa as questões pessoais e profissionais de forma a levar o indivíduo a atingir as propostas feitas a si mesmo.

Respeite sua vocação, pois isso lhe trará imensa satisfação pessoal e profissional. Sucesso e dinheiro gostam de gente generosa que se ama e ajuda os outros a serem melhores a cada dia”

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Quem deve investir em coaching?

Historicamente muito comum entre os profissionais que atuam no topo das organizações, o coaching vem caindo no gosto de profissionais que em geral desejam obter mais satisfação profissional.

A popularidade do método tem ampliado cada vez mais o público que opta pelo coaching, diz Soraya. “Acho muito bonito o investimento de muitos pais que nos procuram para que possamos ajudar seus filhos a mapearem o curso de graduação mais adequado à vocação deles. Como já são meus clientes, sabem que profissão é missão de vida e não uma escolha aleatória ou de conveniência social ou familiar”, comenta.

Apesar da valiosa contribuição de um especialista para uma orientação mais eficiente, Soraya faz questão de ressaltar que o autoconhecimento é essencial e pode ser facilmente desenvolvido. “Todos nós podemos ser coaches de nós mesmos. Aprenda a diferença entre em-penho e desempenho. Respeite sua vocação, pois isso lhe trará imensa satisfação pessoal e profissional. Sucesso e dinheiro gostam de gente generosa que se ama e ajuda os outros a serem melhores a cada dia”, aconselha.

“Tem muitas pessoas sofrendo e por questões muito simples. E, na solidão, parece que os problemas cres-cem. Estamos aqui para sermos felizes e produti-vos. Portanto, mãos à obra e, sempre que possível, o caminho é se comportar como uma ótima companhia para si e para os outros”, finaliza Soraya.

O oponente real do esportista não era seu competidor, mas sim suas próprias limitações e fraquezas”

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INTERFACEpor: Flávio Leite

um grande parceiro

Nesta primeira edição de 2014, o entrevistado da nossa coluna foi o senhor Willy Hoffmann, senior vice presi-dent international da BNSF Logistics, empresa perten-cente ao gigantesco grupo Berkshire Hathaway.

A TRANSAEX tem na BNSF Logistics um grande e acreditado parceiro, com quem vem desenvolvendo projetos por aproximadamente cinco anos. O compar-tilhamento de filosofias, a nova estrutura e a boa relação cotidiana com a empresa, mantida principalmente por meio de seu representante no Brasil, Overseas Logísti-ca, certamente capacitarão a uma relação duradoura e de muito êxito.

Apesar do tamanho da organização, nós ainda podemos tomar decisões rápidas, sem passar por longas discussões”

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Flávio Leite: Como foi começar neste negócio? Você teve alguma influência de pais e amigos? Willy Hoffmann: Eu sempre quis trabalhar no exterior e viajar e entendi que a expedição de mer-cadorias daria essas oportunidades.

FL: Como a Albacor nasceu? Foi um projeto pessoal? WH: A Albacor nasceu em Toronto por dois dos meus antigos colegas da J.H.Bachmann: Wolfgang Spillner e Gerald Hess, em 1998. Eu me juntei como proprietário em 2004.

FL: A Albacor se tornou uma empresa muito im-portante no cenário da logística internacional. Quais foram, no seu ponto de vista, os principais aspectos que contribuíram para o sucesso?WH: Trabalho duro, excelente atendimento ao cliente, mercadoria, equipe experiente, tudo em torno de nós e uma rede de amigos e parceiros em todo o mundo.

FL: Conte-nos sobre a aquisição da Albacor pela BNSF, do Grupo Berkshire Hataway, e as novas perspectivas trazidas para a empresa. WH: A aquisição aconteceu em dezembro de 2012. Com os acionistas não ficando mais novos e com a intenção de se aposentar em algum ponto, nosso

objetivo foi encontrar um futuro sólido para nossos funcionários sem prejudicar o negócio e as rela-ções com nossos parceiros no exterior. Quando a BNSFL se aproximou de nós e nos disse que eles queriam colocar seu “pé” na expedição internacio-nal e carga de projeto, nós imediatamente vimos isso como uma combinação perfeita. A BNSFL, com 400 funcionários e 600 milhões de volume de negócio e a BNSF, uma empresa irmã e parte do Grupo Berkshire, proporcionarão à Albacor uma nova perspectiva quando se trata de grandes opor-tunidades de projeto com as empresas dos setores de Engenharia, Suprimentos e Construção e de Pe-tróleo e Gás. O objetivo da BNSFL é se tornar um dos principais expedidores de carga dos EUA.

FL: Após muitos anos sendo responsável pelas prin-cipais decisões e estratégias da empresa que você começou e viu crescer, fazer parte de um enorme grupo provavelmente traz sentimentos diferentes. Como você está lidando com esta nova realidade? Você está trabalhando mais do que antes? WH: Para ser honesto, não teve muitas mudan-ças. Minha carga de trabalho é provavelmente a mesma. Se você está no negócio de projeto, você deve fazê-lo 100% ou nada. Eu estou no comando de todas as atividades do nosso projeto, assim como nas vendas de projeto. Somente no ano passado, contratamos três novos gerentes veteranos de vendas de pro-jeto em Houston. Além disso, nossa equipe de projeto baseada em Houston é agora compos-ta por oito homens/mulheres fortes. Eu me re-porto diretamente ao presidente, Ray Greer, da BNSFL, e estou muito contente de ver que apesar do tamanho da organização, nós ainda podemos tomar decisões rápidas, sem passar por lon-gas discussões. O desenvolvimento do mercado estrangeiro é mais um dos meus deveres e, é claro, eu ainda sou o principal con-tato para nossas operações brasileiras. O que signi-fica que eu ainda tenho de fazer várias viagens internacionais.

Minha carga de trabalho é provavelmente a mesma. Se você está no negócio de projeto, você deve fazê-lo 100% ou nada”

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BEM-ESTARpor: Paulo Eduardo Pinto

Mais comum em pessoas acima dos 60 anos de idade, a perda de memória não é exclusiva dos idosos, pois os jovens também sofrem com o problema que tem se tornado muito comum nos dias de hoje”

“ a necessidade de exercitar a memória

Esquecer o nome de uma pessoa que acabamos de conhecer, a senha do cartão de crédito ou em que lugar deixamos a chave do carro. Essas são algumas situações muito comuns de falta de memória que atualmente acometem as pessoas no dia a dia.

Quem nunca passou por isso? Como é chato não se lembrar de fatos corriqueiros ou, pior ainda, não se lembrar de situações relevantes, tan-to para a nossa vida particular quanto a profissional.

Mais comum em pessoas acima dos 60 anos de idade, a perda de me-mória não é exclusiva dos idosos, pois os jovens também sofrem com o problema que tem se tornado muito comum nos dias de hoje, sobretudo devido ao crescente volume de informação e de estímulos tecnológicos que recebemos. Mas, para entender um pouco mais sobre este assunto, é preciso saber que existem dois tipos de memória: aquela de curto prazo e aquela de longo prazo.

A memória de curto prazo está na porção do cérebro que guarda pen-samentos ou imagens recentes sem qualificação para armazenamento prolongado e que são objeto de interesse momentâneo, sem um signifi-cado maior para a memorização.

A memória de longo prazo é a responsável pela lembrança de nossas percepções, contribui para a estruturação da personalidade e para a maneira como lidamos com os acontecimentos e com as outras pessoas. Dependendo da causa que gera a perda de memória, podem ser afeta-dos apenas um ou ambos os tipos.

Entre os jovens, os que estão na faixa dos 17 aos 21 anos são os que mais reclamam da perda de memória. Entre as principais causas, estu-dos apontam para a falta de concentração ligada a fatores como estres-se, depressão, ansiedade e distúrbios do sono. Existem outros fatores que podem interferir significativamente, como o uso de drogas (álcool, cigarro, maconha, crack) e de medicamentos como antidepressivos.

O esquecimento pontual de algumas coisas, no entanto, é normal, es-pecialmente para pessoas mais distraídas e estressadas. Nesse caso, há um fundamento fisiológico que dificulta o processo de memorização.

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Se um passo neste processo for interrompido, a memo-rização não vai ser completada e rapidamente o evento a ser memorizado vai ser trocado por outro que o suce-da. Quem é ansioso também pode ter dificuldade para a concentração. Nesse caso, quando a pessoa recebe uma informação, ela pode não conseguir registrá-la de forma adequada, pulando o primeiro passo no processo.

Uma questão muito relevante é saber diferenciar o mero “esquecimento” da efetiva “perda de memó-ria”. O esquecimento se caracteriza por ser uma si-tuação em que a pessoa não lembra algo tempora-riamente, que está presente na sua mente, mas que não consegue alcançar. Já a perda de memória é a deterioração das recordações, que, uma vez perdidas, nunca mais serão recuperadas. Embora diferentes, às vezes, os casos podem acontecer conjuntamente.

Uma coisa é certa: A memória deve ser exerci-tada sempre!

Leituras, filmes, noticiários, conversas sobre o que se leu ou assistiu são exemplos de como podemos trabalhar a memória.

Abaixo, algumas dicas para esse fortalecimento:

- Exercícios físicos: quando regulares, eles oti-mizam o funcionamento do cérebro ao aumentar sua oxigenação;

- Alimentação: é importante a ingestão de fru-tas e vegetais com alto teor de vitamina B e ôme-ga 3;

- Estímulo: a prática de jogos como cartas e pa-lavras cruzadas estimula a memória até a velhice;

- Controle do estresse: o cortisol – hormônio do estresse – pode causar danos na parte do cére-bro responsável pela memorização;

- Sono: dormir bem é muito importante para ajudar a consolidar as informações armazenadas.

Para finalizar, é importante ressaltar que o uso de drogas, como o álcool e o cigarro, pode cau-sar danos às células cerebrais, comprometendo o processo de retenção e recuperação da memória.

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DESEMBARQUE

butão: o reino da felicidade

A seção Desembarque mudou de formato e estreia falando sobre um curio-so país onde a busca pela felicidade da população é mais importante para os governantes do que o crescimento econômico. Trata-se do Butão, pe-quena nação localizada entre as gigantes China e Índia e cuja população – estimada em pouco mais de 740 mil habitantes – é menor que a da cidade de Teresina, no Piauí.

Nem mera utopia, nem falso discurso político. A grande sacada do “reino da felicidade” aconteceu em 1972, quando o então rei Jigme Singye Wangchuck – um adolescente de apenas 17 anos que acabava de assumir o trono – resol-veu questionar a excessiva valorização ao Produto Interno Bruto (PIB). Como contraponto, surgiu o conceito da Felicidade Interna Bruta (FIB).

“A filosofia da FIB é a convicção de que o objetivo da vida não pode ser limitado à produção e consumo seguidos de mais produção e mais consu-mo; de que as necessidades humanas são mais do que materiais”, afirmou Thakur S. Powdyel, da Universidade Real do Butão em depoimento pu-blicado pela revista Superinteressante.

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Para se chegar ao índice, são analisadas 73 variáveis que contribuem para o bem-estar e a satisfação com a vida. Essas variáveis estão agrupadas em nove itens: bom padrão de vida econômico; gestão equilibrada do tempo; bons critérios de governança; educação de quali-dade; boa saúde; vitalidade comunitária; proteção ambiental; acesso à cultura e bem-estar psicológico.

Dessa forma, mesmo sendo considerada pela ONU uma das menores economias do mundo, o país apareceu na oitava posição no primeiro mapa mundial da felicidade, divulgado pela University of Leicester do Reino Unido em 2006. E então, o que é mais importante: o PIB ou o FIB?

Um país tão pequeno quanto curioso

Para aqueles que tiverem interesse em conhecer o Butão, é bom saber que visitar o país não é uma tarefa tão simples. A nação só passou a permitir o ingresso de turistas em 1974, depois de séculos de isolamento e de muito debate a respeito do impacto cultural da visita dos estrangeiros.

E mesmo hoje em dia não é possível percorrer o país livremente. Com exceção dos indianos, todos os demais visitantes precisam requerer um visto prévio de 14 dias (que só pode ser prorrogado uma única vez) e adquirir um pacote obrigatório junto ao governo butanês (en-tre US$ 200 e US$ 250 por dia) que dá direito a três refeições diárias, hospedagem, serviço de guia local e transporte.

No país, a escravidão sobreviveu oficialmente até 1952; até a década de 1960 não havia estradas, e viagens que hoje duram seis horas se estendiam por seis dias no lombo de mulas; o rádio só chegou na década seguinte e a primeira transmissão televisiva foi a final da Copa de 1998 – sim, aquela mesmo em que o Brasil perdeu para a França – por meio de um telão instalado pelo governo na praça da capital Thimphu. So-mente no ano seguinte, com uma programação ainda muito curta, a TV chegou à casa das pessoas, tornando o Butão o último país a ter acesso a essa mídia.

E não para por aí. Em 2004 o Butão voltou a ser notícia ao se tornar o primeiro país a banir oficialmente o cigarro, fa-zendo da venda do tabaco crime inafiançável. Tudo para “proteger as gerações presentes e futuras de seu efeito de-vastador”. Por falar em pioneirismo, nas últimas semanas o primeiro-ministro Shering Tobgay anunciou o obje-tivo de o Butão se tornar o primeiro país a substituir todos os seus carros por veículos movidos a eletricidade.

Um país de área verde quase intocada e onde é comum o homem se mudar para a casa da esposa após se casa-rem. Um país de fome zero, sem registros de corrupção, índices de violência insignificantes e quase 100% das crianças matricu-ladas nas escolas. Este é o Butão, o reino da felicidade.

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COLUNAS

“Só sei que nada sei.” Sócrates, autor dessa frase, é considerado um dos mais sábios da humanidade por atingir o auge da humilda-de: reconhecer a própria ignorância. Sócrates só buscou a verdade, questionou o óbvio e ensinou porque soube reconhecer que não sa-bia tudo – passo inicial para qualquer aprendizado.

Se cada indivíduo levasse a máxima de Sócrates para o dia a dia empresarial, talvez as frustrações com relação ao alcance do suces-so profissional seriam menores. Posicionar-se e assumir que “não sabe” não dói e pode até poupar futuros problemas. A humildade é a coragem de dizer “posso estar errado” e exige a responsabilidade em aprender com as experiências e pessoas que estão ao seu redor, independentemente da posição hierárquica.

Ser humilde não é falar “amém” para tudo e para todos, mas saber a hora de reconhecer que ninguém é tão autossuficiente que não tenha nada a aprender com o próximo. A filosofia socrática, sobretudo a ideia de que o conhecimento é um eterno dever, pode ser uma importante orientação e tendência para todos os profissionais, em especial os líde-res, que gerenciam as atividades de outros indivíduos.

Outro dia li em uma crônica que “a cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder ‘não sei’ quando não sabe. As outras 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for para qualquer situação”. Dados verdadeiros ou não, a verdade é que sempre fomos fadados a pensar que é necessário ter uma resposta pronta para qualquer questionamento.

O pensamento de que um indivíduo com respostas sempre prontas remete à inteligência (enquanto quem diz “não sei” é visto como igno-rante) já é ultrapassado no contexto das melhores práticas de valoriza-ção do capital humano. Atualmente, o profissional que profere um sim-ples “não sei” mostra-se como ser pensante, que escolhe não dar uma resposta precipitada para poder se resguardar; buscar o conhecimento sobre determinada matéria em pauta para não ferir os princípios ou estratégias da empresa.

As organizações de hoje não buscam profissionais “sabichões”. Es-tão em busca de pessoas que pensem o processo e o porquê de estarem fazendo isto ou aquilo, mesmo que para poderem pensar precisem primeiro afirmar: não sei.

CARREIRA E VOCÊ

Natália Fonseca trabalha na

Assessoria de Comunicação

Corporativa da TRANSAEX, em

Belo Horizonte. Para contato, envie

mensagem para o e-mail natalia.

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20 TSX NEWS - Fevereiro / 2014

Page 21: TSX NEWS - Edição 51 (Janeiro/Fevereiro - 2014)

Luzia Lima trabalha na Unidade

de Administração de Projetos da

TRANSAEX, em Belo Horizonte.

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VOLTA AO MUNDO

Madagascar. Para quem assistiu aos filmes, a frase “I like to move it move it” (ou “Eu me remexo muito”) já diz muito sobre essa ilha. Madagascar ou República do Madagascar é um país africano que está localizado ao largo da costa de Moçambique. Hoje uma república semipresidencialista, o país foi colonizado há mais de dois mil anos e os primeiros europeus que chegaram à ilha foram os portugueses. Mas foram os franceses que a colonizaram em 1896. Sua independência viria 64 anos mais tarde.

Madagascar é um dos países mais pobres do mundo. A sua economia se baseia principalmente na agricultura, na mineração, na pesca e na produção de roupas. Um dos produtos mais conhecidos de Madagascar é a baunilha, que vem de uma orquídea e é usada no mundo inteiro para dar sabor a alimentos.

É de longe a maior ilha de toda a África e a quarta maior do mundo. Cerca de 75% das espécies de plantas e animais de Madagascar são endêmicas, o que significa que elas só são encontradas lá e em nenhum outro lugar do mundo. Infelizmente, muitos desses animais únicos e muito raros estão ameaçados de extinção por causa da caça e da destruição das florestas onde eles vivem.

Os vários povos que por ali passaram deram origem aos malagasy (como são chamados os habitantes de Madagascar), uma cultura que incorpora elementos da Ásia, da África e do Oriente Médio. A influência indonésia na cultura malagasy é bastante evidente na língua. Sua população é de quase dez milhões de habitantes e a aparência das pessoas, assim como suas tradições e hábitos religiosos, varia muito de uma região para a outra. Existem mais de 20 grupos étnicos, desde os merina, que descendem dos indonésios, até os sakalava, que vieram da África.

21TSX NEWS - Fevereiro / 2014

Page 22: TSX NEWS - Edição 51 (Janeiro/Fevereiro - 2014)

Augusto Portilho trabalha

na Unidade de Monitoramento

Fiscal da TRANSAEX, em

Belo Horizonte. Para contato,

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PINDAMONHANGABA - PRINCESINHA DO NORTE

Uma vez viajando de carro a São Paulo, um amigo me disse: pegue o passaporte, estamos chegando ao Estado de São Paulo. Achei graça e exagerado, mas acabei não esquecendo aquilo. Hoje, depois de cinco meses trabalhando em Pindamonhangaba, compartilho a brincadeira.

Cidade de nome comprido, quase um trava-línguas, é carinhosamente conhecida como Pinda ou como Princesa do Norte. Hoje com população de 150 mil pessoas, vem investindo em espaços de lazer e qualidade de vida para a população. Notam-se novas praças com academia ao ar livre, quadras, ciclovias, projetos como o Pinda Florida, enfim, iniciativas que ampliam os espaços de convivência e de troca de experiências.

É uma cidade pacata, ainda com poucas opções de lazer, mas cresce a passos largos e oferece um bom ambiente para investimentos. Como na cidade de São Paulo, aqui se encontram diversos comerciantes chineses e imigrantes de outras regiões do Brasil.

Ajuda muito a localização privilegiada no Vale do Paraíba e entre as duas principais cidades do país (situa-se a 160 km de São Paulo e 280 km do Rio de Janeiro). Além da GV (empresa onde se realiza o monitoramento fiscal pela TRANSAEX), na região do Vale há diversas multinacionais, como Volkswagen, Ford, Nestlé, LG e Embraer. As estradas são privatizadas, paga-se pedágio, mas em compensação são como um tapete.

Este ano é de eleição e o país pede mudanças. O Brasil inteiro precisa se organizar e ser um pouco mais como Pinda. Para isso, temos um longo caminho. Além de diminuir nossa sufocante carga tributária, o Brasil precisa criar um ambiente propício para investimentos. É necessário desburocratizar a máquina estatal e principalmente o comércio exterior. Facilitando a entrada de produtos importados, incentivamos a concorrência e a inovação por parte de nossas empresas.

Mas, neste ano, também teremos Copa do Mundo. Talvez um bom legado da Copa tenha sido as manifestações que eclodiram no ano passado. Mesmo de forma desorganizada, elas ajudaram a população a ganhar consciência política e a cobrar seus governantes. Como brasileiro, seria hipócrita dizer que vou torcer contra a seleção, mas uma derrota cairia maravilhosamente bem para esquecermos um pouco o futebol e votarmos de uma forma mais consciente. Por isso, junto-me à torcida mexicana aqui da GV e, por que não, a de nossos “hermanos” argentinos, que ficarão muito bem hospedados na Cidade do meu Galo.

22 TSX NEWS - Fevereiro / 2014

Page 23: TSX NEWS - Edição 51 (Janeiro/Fevereiro - 2014)

Jonathan Porto trabalha na

Unidade de Administração de

Projetos da TRANSAEX, em

Belo Horizonte. Para contato,

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A “COPA DAS COPAS”, A COPA DO PAÍS DO FUTEBOL

O currículo é invejável: cinco títulos mundiais, dois vice-campeonatos e única a participar de todas as edições da competição. Todas essas são conquistas da Seleção Canarinho, que ganhou o mundo e cujo país sediou uma única edição do torneio – o ano era 1950 e o final foi trágico e emblemático, o “Maracanazo”.

No dia 30 de outubro de 2007 o Brasil era escolhido o país sede da Copa do Mundo de Futebol da Fifa 2014, como esperado; a entidade pagava uma divida que já durava 57 anos com a nação “movida por futebol”. Vinte e nove meses depois, mais precisamente no dia 31 de maio de 2009, a expectativa tomava conta das cidades candidatas a receber os jogos históricos e os turistas entusiasmados durante um dos maiores eventos esportivos do planeta, quiçá o maior; a festa estava garantida, uma multidão foi às ruas, lotando praças, praias e outros locais nas 12 cidades-sede já escolhidas, para comemorar tal conquista.

A impressão que todos tínhamos era de que a demora e a ansiedade seriam imensas até a chegada de 2014, porém, a cada dia que se passa nos aproximamos ainda mais da tão aguardada Copa do Mundo no Brasil, a “Copa das Copas”, a Copa do País do Futebol. E a ansiedade que era tamanha se junta a uma expectativa ainda maior para sabermos como estarão as ruas do país observado de perto por todos os holofotes mundiais.

A espera pela proporção dos protestos tem superado o medo por um novo “Maracanazo”. Muitos se perguntam se “#NãoVaiTerCopa” (uma das frases mais compartilhadas nos meios sociais); outros tantos se questionam se as autoridades públicas “darão conta do recado” e permitirão a realização de um grande desejo nacional.

Para tantas perguntas temos duas certezas: 1) Os protestos são legítimos e deveríamos fazê-los durante todo o tempo, com maior frequência, até a conquista dos objetivos comuns; somente e tão-somente durante o Mundial não é sequer o mínimo do que necessitamos lutar. 2) Vai ter Copa: o “sonho” de milhões será realizado, a maior prova disso foi o sucesso da Copa das Confederações, mesmo diante de todos os percalços encontrados no meio do caminho. Milhões comemoraram a escolha e esperam/merecem comemorar também a conquista do hexacampeonato, ou, pelo menos, uma brilhante Copa do Mundo.

23TSX NEWS - Fevereiro / 2014

Page 24: TSX NEWS - Edição 51 (Janeiro/Fevereiro - 2014)

LITERATURApor: Roberto Fonseca

odos os olhares voltados para o centro do palco no momento em que Karine D’Costta pisou no tabla-do. Nada mais parecia se

movimentar, salvo o jogo de luzes co-loridas acompanhando a dinâmica da dança. O chapéu vermelho, parte da coreografia, desliza por entre os bra-ços e segue os movimentos do corpo, em um bailar suave e cadenciado ao som da melodia flamenca executada no violão.

Naquele dia, Karine D’Costta, logo pela manhã, teve uma grande decepção ao se deparar com Luiz Del Nero, seu companheiro, de malas prontas, pre-parado para sair em uma viagem sem volta, anunciada, mas que ela nunca acreditou que poderia acontecer.

Depois de fechada a porta, veio o cho-ro, as lágrimas rolaram em abundân-cia pelo corpo esguio da bailarina. Custou a se dar conta da nova situa-ção que a vida lhe apresentava.

As horas corriam céleres, o corpo es-parramado no sofá da sala mantém-se inerte e parece sem vida; parara de chorar, pois já não havia lágrimas para tal; nem parecia aquela mulher de passos firmes e decididos, na cons-tante busca da perfeição em sua vida e em seu trabalho.

Pegou o telefone, digitou alguns nú-meros e aguardou até ser atendida pela amiga Emy, uma das diretoras da companhia. Relatou os fatos, aba-

tida e ansiosa, questionando-a se de-veria ou não fazer o espetáculo, diante desse fato desagradável, logo naquele dia tão importante para sua carreira.

_ Emy, eu tenho medo de não conse-guir um bom desempenho, perder a concentração, sei lá!

_ Minha querida, você é a primeira bailarina da companhia, tenho a mais absoluta confiança em você e no seu trabalho, não vai ser um fato isolado de sua vida, embora importante, que irá diminuir seu talento, posso garan-tir que será um sucesso.

_ Ah! Emy, obrigada, você é uma grande amiga, sei que posso contar sempre.

Desligou o telefone, se recompôs, ou-vindo ainda ressoar as palavras de Emy, levantou a cabeça, desferiu aquele olhar felino contra o espelho e viu o espectro da mulher batalhadora que sempre foi dominar a cena que até alguns minutos atrás parecia incon-trolável. A partir de agora, nenhuma lágrima, tão pouco tristeza, seus olhos brilham fortes e expressivos, deixando claro para si a qualidade inata que só as mulheres têm, a força que brota das mais profundas entranhas da alma e que eleva o corpo e a mente próximos ao inatingível limite da sensatez e ca-pacidade de realização.

Olhou para a chave do carro, mas decidiu chamar um táxi, e rumou logo para o teatro onde todo o staff da companhia a aguardava para os

primeiros preparativos do espetáculo. Emy lhe recebeu à porta do camarim, e logo percebeu a franca recuperação que tivera desde o último momento em que haviam se falado. Karine agora estava sorridente e segura de sua incrível capacidade de emocionar o público com sua arte.

Tudo pronto, todos aguardando o ter-ceiro sinal e a abertura das cortinas. E lá estava ela, altiva, exuberante, a plateia silenciosa acompanhava com atenção o bater dos saltos no tablado e o estalar das castanholas nas mãos hábeis de Karine D’Costta.

Ao final, ovacionada de pé por todo o público presente, D’Costta vislum-brou, ao ascender das luzes, bem à frente no corredor central, a presença inesperada de Luiz Del Nero. Teve um súbito arrepio, ainda abafada sob a explosão das palmas. Lançou em sua direção uma rosa vermelha, a qual ele recolheu e deu um beijo su-blime, as cortinas se fecharam, e ela, agora, plenamente feliz e realizada o aguardava no camarim para cele-brar o sucesso do espetáculo. Alheios a toda essa confusão, deram-se um beijo apaixonado, jurando jamais dei-xar que nada, nem ninguém, interfira no curso de um amor tão verdadeiro.

Emy, à distância, pensou aliviada: Eu sabia que poderia confiar, esta é mais uma das minhas guerreiras, Karine D’Costta, grandiosa mulher.

* Dedicado a todas as colaboradoras da TRANSA-

EX, em especial a nossa bailarina Andréia Borges.

Ta arte de Karine d’costta*

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Page 25: TSX NEWS - Edição 51 (Janeiro/Fevereiro - 2014)

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PONTO DE VISTA

Quem quer faz...Quem não quer inventa desculpa. Simples assim.

Agenda comprometida, muitas pendências, demandas, rotina agitada, viagens, clientes etc. Salvo exceções que realmente acontecem, se analisarmos bem, conseguire-mos perceber que o que move as pessoas é a vontade.

Desculpas para falhas, erros e omissões há aos milhares, das mais diversas, desde as sérias até as caricatas. O in-crível é que, ao serem cobrados por compromissos as-sumidos, os indivíduos se aborrecem, como se o cobrador estivesse errado. Atenção: se não pode cumprir o acor-dado, não se comprometa. Parece simples, e é!

Qual é a razão de se supervalorizar? Mostrar-se insubsti-tuível? Demonstrar importância? Superioridade? No fun-

do, trata-se apenas de uma desorganização profunda que atrapalha a rotina da pessoa e das demais acerca dela – principalmente em um ambiente cujo trabalho em equipe é valorizado e al-mejado; quando a atividade de um indivíduo é pré-requisito para a continuidade do de outrem.

Ser omisso com atividades individuais e exclusivas é lamen-tável, mas ser negligente com ações que interferem dire-tamente no trabalho alheio é irresponsabilidade e desres-peito. Discursos eloquentes e desculpas vazias não resolvem o problema, apenas o empurram para “debaixo do tapete”, na expectativa de que ninguém perceba, mas, claro, todos percebem.

No início deste período, convido todos a fazermos um combi-nado: que as resoluções de ano novo não sejam desprovidas de conteúdo e que, principalmente, sejamos capazes de hon-rar os compromissos assumidos. Simples assim.

Convido todos a fazermos um combinado: que as resoluções de ano novo não sejam desprovidas de conteúdo e que, principalmente, sejamos capazes de honrar os compromissos assumidos”

“ por: Paula Pimentel

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