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Turma 301 FIM!! ICTERÍCIA NEONATAL

Turma 301 FIM!!. Pigmento amarelo-alaranjado, produto da degradação da hemoglobina liberada dos eritrócitos apreendidos pelas células do sistema retículo-

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Turma 301

FIM!!

ICTERÍCIA NEONATAL

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Pigmento amarelo-alaranjado, produto da degradação da

hemoglobina liberada dos eritrócitos apreendidos pelas células do

sistema retículo-endotelial.

A criança fica ictérica quando a formação de bilirrubina é maior do

que a capacidade do seu fígado de metabolizá-la.

Em geral, a icterícia do recém-nascido se deve à um aumento da

fração indireta ou lipossolúvel da bilirrubina. Este pigmento,

quando presente em grandes quantidades, somado à outras

alterações, que veremos mais tarde, pode cruzar a barreira

hematoencefálica e ser extremamente neurotóxico para o recém

nascido.

DEFINIÇÃO DE BILIRRUBINA

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Metade a 2/3 do total dos RNs têm icterícia visível durante os primeiros

dias de vida. Valor total de bilirrubinas normais no RN é de 1.20mg/dl.

Todos os RNs tem bilirrubina plasmática mais alta do que o adulto.

A progressão da icterícia se faz de maneira "crânio-caudal", com níveis

de 5mg/dl determinando icterícia notada apenas na face.

Valores de 15mg/dl estão associados a tonalidade característica

alcançando parte média do abdome, enquanto que teores de 20mg/dl

estão associados com coloração amarelada das plantas dos pés, e

obviamente, de todo o corpo.

A bilirrubina atinge um pico e decresce em uma semana.

No adulto, 1% da hemoglobina existente é degradada diariamente. No

RN a produção é 2x superior.

Icterícia do RN

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A hiperbilirrubinemia fração direta, quando

presente nas primeiras horas ou semanas de

vida, indica uma desordem de extrema

gravidade, como sepse neonatal, infecções

congênitas (toxoplasmose, citomegalovirose,

rubéola, sífilis, herpes, etc.), atresia biliar,

fibrose cística, galactosemia, cistos do colédoco

e deficiência de alfa 1 antitripsina.

Bilirrubina direta

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Normalmente, os níveis de bilirrubina indireta no soro do cordão

umbilical encontram-se entre 1 e 3mg/dl e elevam-se a partir de

então, chegando no 2º dia a valores de 5mg/dl, o que determina a

icterícia.

Os valores de bilirrubina na icterícia fisiológica atingem um pico de 12

mg/dl por volta do 2º ao 4º dia, caindo a seguir para níveis inferiores a

2mg/dl entre o 5º e 7º dia de vida.

No entanto, observamos algumas crianças (6-7%) com teores de

13mg/dl e alguns neonatos apresentando cifras superiores a 15mg/dl

(2 a 3%).

Icterícia Fisiológica

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Os fatores de risco associados a uma icterícia

fisiológica mais intensa incluem:

filhos de mãe diabética,

raça oriental,

prematuridade,

altitude,

policitemia,

drogas (vit. K),

eliminação tardia de mecônio e

história familiar de um irmão que teve icterícia

fisiológica.

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Um teste simples para icterícia é apertar suavemente com a

ponta do dedo a ponta do nariz ou a testa da criança. Se a

pele permanece branca (este teste funciona para todas as

raças) não há icterícia; se a cor for amarelada, você deve

levar sua criança ao pediatra para ver se a icterícia é

significativa e requer algum tipo de tratamento. Na presença

de pele muito amarelada, há necessidade de exames de

sangue para avaliar a intensidade, fazer um diagnóstico

mais preciso do tipo de icterícia e indicar o tratamento mais

adequado.

Como se reconhece que uma criança está com icterícia?

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A bilirrubina pode ser tóxica.

Kernicterus: Impregnação de BI no cérebro,

associada a níveis superiores a 20 mg/dl.

Encefalopatia bilirrubínica: Quadro clínico

neurológico relativo à impregnação de

bilirrubina.

Efeitos da bilirrubina

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Fase 1: Hipotonia, letargia, má sucção, choro

agudo.

Fase 2: Hipertonia, com tendência a

espasticidade e febre.

Fase 3: Aparente melhora.

Fase 4: Sinais de paralisia cerebral; perda da

audição e mais raramente diminuição do QI.

CARACTERIZAÇÃO DA ENCEFALOPATIA

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É o tratamento mais utilizado.

Torna a BI mais hidrossolúvel, sendo eliminada

sem conjugação.

Indicações: Levar em consideração as causas,

a idade pós-natal e a concentração de

bilirrubina sérica.

Fototerapia

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Referencias

RICCI, S.S., Enfermagem Materno-Neonatal e Saúde da Mulher, Guanabara Coogan, RJ, 2008.