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Construindo o nosso futuro 20 anos do Grupo TÜV Rheinland na América do Sul Agronegócio certificado soluções ANTECIPANDO Expertise em Planejamento, Controle e Análise de Riscos ANTECIPANDO nº 014 | julho-agosto/2009 conexao

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Construindo o nosso futuro

20 anos do Grupo TÜV Rheinland na América do Sul

Agronegócio certificado

soluçõesANTECIPANDO

Expertise em Planejamento, Controle e Análise de Riscos

ANTECIPANDO

nº 014 | julho-agosto/2009

conexao

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TÜV Rheinland do Brasil Holding Ltda http://www.tuvbrasil.com.br Tel.: 11 3638-5700 • Fax: 11 3638-5844 • End.: Avenida Paulista, 302 - 4º andar • 01310-000 • São Paulo • SP

Projeto gráfico e editorial : Art On Line Comunicação Jornalista responsável: Milena Prado Neves - Mtb 54273

Sugestões e comentários: [email protected]

Esta é uma publicação de:

Antonio Carlos Caio da SilvaPresidente da TÜV Rheinland do Brasil

Palavra do Presidente

Identificando o universo à nossa volta

Falando de:

Há quase 20 anos, o Grupo TÜV Rheinland cruzou o Atlân-tico para conquistar o subconti-nente sulamericano, oferecendo seus serviços na Argentina, Chi-le e Brasil. Eu, particularmente, já estava convencido há muito tempo de que a América do Sul se tornaria uma região com gran-de crescimento, mesmo quando a economia na Ásia estava em alta. Por esta razão, decidimos pela abertura de subsidiárias nos principais países, já pensando no crescimento desta região, de suas indústrias e de toda a in-fraestrutura, que necessitaria do apoio de nossas empresas.

As três subsidiárias sulameri-canas, do Brasil, Argentina e Chi-le, tiveram, juntas, faturamento de mais de 470 milhões de re-ais no último ano e contam com a ajuda de aproximadamente 1500 colaboradores. O Brasil, maior operação do Grupo em toda a América, com faturamen-to de 120 milhões de reais só no ano passado, conta com uma equipe de 1050 colaboradores.

Estes números demonstram a importância da região para os negócios do Grupo, e que a re-gião sulamericana está em cres-cimento e constante desenvol-vimento. Comprovam também que os impactos da crise mun-dial foram menores na América

do Sul do que na América do Norte, Europa e Ásia.

A expectativa para este segun-do semestre de 2009 é de que tenhamos um faturamento com-patível com o planejado, dentro das metas do Grupo para a re-gião: iniciar atuação em novos setores, como o de alimentos e produtos agrícolas e a abertura da subsidiária na Colômbia.

Em novembro deste ano, apo-sento-me do cargo de diretor-executivo da TÜV Internacional GmbH, mas continuarei sendo o presidente do conselho da América do Sul e consultor do Grupo, tendo presença semanal em nossa sede de Colônia. Na prática, continuo acompanhan-do de perto todas as novas ten-dências do mercado e as deman-das de nossos clientes, provendo mais e melhores soluções em todas as áreas.

A humanidade passa por um momento inédito em sua história, e a mídia tem sua atenção voltada a este fenômeno:

a mobilização da sociedade em torno da quali­dade de produtos e serviços. Cada indivíduo está sendo chamado a se posicionar de maneira ativa, exigente e responsável.

Como resultado, as corporações estão se orga­nizando num grande movimento para atender a estas exigências, ampliando os processos de nor­matização e tornando­os facilmente acessíveis à sociedade.

Graças a estas facilidades, podemos escolher e qualificar produtos e serviços. E nossas escolhas podem ecoar através dos mecanismos oficiais, dos veículos de comunicação e até mesmo das modernas redes sociais da internet.

Reconhecer e identificar o universo à nossa volta significa uma ampliação do uso de todos os nossos sentidos e compreensões, é a expansão dos direitos individuais aplicados ao cotidiano. A sociedade não mais é levada passivamente pelo curso da história. Passamos a nos reconhecer como seres atuantes no mundo, seres com voz ativa.

Ser parte ativa destes novos tempos é a concre­tização do papel da TÜV Rheinland do Brasil para com a sociedade.

Günther Langdiretor executivo da

TÜV Internacional [email protected]

A importânciaAMéRICA dO SuL

da

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por períodos obscuros em que o consumidor praticamente não tinha voz ativa e havia poucas opções de escolha.

A conquistA do direito à quAlidAdeAno a ano, novas conquistas

são alcançadas pelo consumidor brasileiro: portabilidade de linha telefônica; SACs mais eficientes, seguindo regras e padrões bási-cos de atendimento; proibição de telemarketing aos que assim quiserem, dentre tantas outras.

Passo a passo percorremos o caminho rumo à qualidade e transparência no relacionamen-to entre produtor e cliente, com mudanças acessíveis a todos, co-mo a obrigatoriedade da tabela nutricional em alimentos e pra-zos de validade para a maioria dos itens, até os selos de certifi-cações diversas que atestam a qualidade de um produto, servi-ço ou Sistema de Gestão.

O mundo muda, a economia muda e o consumidor também muda! Difícil dizer quem muda primeiro, mas a certeza é que to-das estas alterações mundiais modificam ciclicamente o perfil dos consumidores, produtores e provedores de serviços. O con-sumidor atual não é o mesmo de anos atrás. Ele busca qualidade, responsabilidade social, cumpri-mento da legislação e tantos ou-tros atributos, além de, é claro, um preço justo!

Esta mudança de postura do consumidor faz com que o mer-cado se modernize para atender à nova demanda de qualidade e comprometimento, como uma es-pécie de pacto com os clientes e com a sociedade, e as empresas voltaram o seu foco ao cliente e não unicamente ao produto, crian-do Serviços de Atendimento ao Cliente (SACs), e instituindo, atra-vés de Associações, regulamen-tações e padrões de qualidade.

um longo cAminho percorridoApesar de o comércio existir

há milhares de anos, o consumi-dor foi ganhando seu direito de decisão pouco a pouco. Regis-tros históricos (como o Código de Hamurabi – Babilônia, século XVIII a.C. e o Código Massú - Ín-dia, século XIII a.C.) apresentam anotações e sanções sobre as-suntos relativos a preço, quali-dade e quantidade de produtos, eventuais adulterações de ali-mentos, direitos e obrigações de profissionais liberais.

Um longo caminho foi percor-rido pela humanidade, passando

consumidor:A hora e a vez do

identificandoqualidade

julho-agosto/2009 • nº 14 | conexao TÜV Rheinland Página • �

Notas e Mercados

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A picanha, um dos cortes mais apreciados pelos brasileiros em seus churrascos, poderia ser a vilã da vez dentre as causas do desmatamento da Amazônia. Não só a picanha, mas as carnes provindas de gados criados ile-galmente em pastos que dão lu-gar ao que antes era parte da maior floresta tropical do mun-do. Nós, brasileiros, figuramos entre os maiores consumidores de carne bovina: cada pessoa consome, em média, 41 quilos por ano, de acordo com a Asso-ciação Nacional dos Produtores de Bovinos de Corte. O que mui-tos não sabem, é que, ao comer-mos um bife sem saber sua pro-cedência, podemos estar contribuindo para o desmata-mento da Amazônia.

Para suprir a grande demanda

redes de supermercados exigem agora que seus fornecedores de carne bovina comprovem a loca-lização de seus pastos. O Banco Nacional do Desenvolvimento Eco-nômico e Social (BNDES) anunciou que todos os animais abatidos por empresas que pleiteiam finan-ciamento ou participação acioná-ria do banco deverão ter, a partir de janeiro de 2012, rastreabilidade mínima de 6 meses, chegando a janeiro de 2016 com rastreabili-dade do nascimento até o abate. “Esta é a primeira de uma série

de exigências que o Governo, o

mercado e os consumidores deve-

rão requerer nos próximos tem-

pos para conter o desmatamento,

assim como aconteceu com as

plantações de soja há alguns anos”, comenta Thomas Eckschmidt, autor do “Livro Verde do Ras-treamento” e sócio da PariPassu,

de carne, diversos interesses es-tão em jogo, mas nenhum deles é mais importante do que o nos-so meio ambiente. Parte da flo-resta tem sido desmatada para dar lugar a pastos que tentam atender a toda a necessidade de alimentos. Por isso, uma nova re-solução tem sido tema de caloro-sos debates entre produtores, co-merciantes e consumidores: num futuro próximo, toda a carne pro-duzida deverá ser rastreada para comprovar sua origem.

Adesão verdeO mercado inicia movimenta-

ção em prol de uma carne com qualidade e que não cause impac-tos ao meio ambiente. Grandes

Boino pasto

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Por um mundo mais verde

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empresa com expertise na área. Thomas explica que um fator

complicador para o rastreamen-to de gado é a mobilidade dos animais, que podem ser criados ao longo da vida em diferentes pontos, ilegais ou não. “O maior

desafi o é manter um controle

mais efetivo, porque, chegado o

momento do abate, os criadores

ilegais movimentam o gado pa-

ra uma área mais confi ável que

possa constar em sua documen-

tação. Mas é possível rastrear o

registro da vida do animal des-

de o nascimento até o abate”, complementa.

A participação do consumidor nesta batalha é essencial! É atra-vés da pressão pela qualidade,

da seleção por marcas idôneas com certifi cados e selos que ates-tem sua qualidade e procedência, que os produtores buscarão ma-neiras de provar que sua carne foi produzida através de boas práticas. É hora de todo o merca-do se mobilizar em prol de um mundo mais verde!

O negócio da carne no Brasil

O Brasil detém o maior rebanho bovino comercial do mundo, com mais de 83% das 183 milhões de cabeças. Entre 1998 e 2003, a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário foi de 4,67% ao ano, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

ÁRVoRe na fl oresta

julho-agosto/2009 • nº 14 | conexao TÜV Rheinland Página • 5

Regina Celia Toscano

[email protected]

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As crianças são o futuro da hu-manidade e determinarão os nos-sos caminhos. Investir na educa-ção desses jovens é investir num futuro melhor para o nosso pla-neta. No estado de São Paulo, a Secretaria da Educação e a Fun-dação de Desenvolvimento da Educação (FDE) têm melhorado a estrutura escolar em seus 645 municípios.

Todas as obras e projetos para melhoria da estrutura física do ensino paulista têm sido geren-ciadas há mais de 11 anos pela Ductor, que atua, junto a dife-rentes consórcios, como geren-ciadora de projetos da Diretoria de Obras e Serviços (DOS) da FDE. Atualmente, a empresa colabora na gestão dos processos de pla-nejamento da expansão da rede física de prédios escolares, e tam-bém na contratação e execução dos projetos das escolas.

trAbAlhAndo em prol dA educAÇãoA Ductor, ao longo dos últimos

anos de prestação de serviços à FDE, destacou-se pela excelência da equipe multidisciplinar de projetos. Os profi ssionais, em sua maioria composta por expe-rientes arquitetos e engenheiros, desenvolveram ampla especiali-zação em projetos de edifi cações escolares, seja construção, adap-tação ou reformas prediais.

Nestes anos de trabalho, as equipes da Ductor gerenciaram os projetos de milhares de refor-mas e centenas de novas escolas.

“Nossa equipe é altamente espe-

cializada nesta área, sabendo li-

dar com os desafi os do dia a dia,

pois temos uma expertise aprimo-

rada no trabalho diário de 11

anos”, diz Luis Antonio Marcon Pires, gerente de contrato da Duc-tor.

As atividades da Ductor na FDE vão desde a participação na se-leção de terrenos concedidos pe-los municípios, até o estudo de viabilidade, que faz uma análi-se criteriosa da situação jurídi-ca da propriedade dentro da le-gislação municipal e ambiental.

“Os desafi os são muitos, deman-

dando um grande estudo do lo-

cal para adaptar o projeto de

acordo com as necessidades”, ex-plica Luis Antonio.

conJugAndo os verboseu AdApto, tu AdAptAs,

ele AdAptA...Outra atividade sob a responsa-

bilidade da Ductor é a gestão de Planos de Acessibilidade dos pré-dios escolares, que prevê a adap-tação das escolas para estudantes com necessidades especiais*.

futuroCONSTRUINDO

o nosso

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Vox Ductor

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As reformas para atender às exigências Normativas de Aces-sibilidade consistem na instala-ção de elevadores, rampas, pisos podotáteis (para orientação de defi cientes visuais), sanitários especiais, dentre outras adapta-ções. A meta da Secretaria é re-formar todas as unidades esco-lares para que possam atender às exigências legais.

A Ductor também tem auxi-liado a FDE nas adequações das edifi cações escolares às Normas de Segurança Contra Descargas Atmosféricas e Sistemas de Pro-teção e Combate a Incêndios. Este trabalho exige a elabora-ção de projetos específi cos que atendam às determinações bra-sileiras atuais e normas do Cor-po de Bombeiros do Estado de São Paulo. “Esta ação deman-

dou o desenvolvimento de solu-

ções particulares e criativas de

nossa equipe, pois visavam atu-

ar em um signifi cativo número

de prédios adaptando-os quan-

to às exigências dos planos de

adequação predial”, comple-menta o gerente de contrato.

eu construo, tu constróis,

ele constrói...A partir de 2003, a FDE optou

por uma nova tendência de cons-trução de suas escolas através do Plano de Escolas Pré-molda-das, feitas em concreto e/ou es-truturas metálicas. Além das gran-des mudanças nas técnicas de construção, novas necessidades foram atendidas, como a incor-poração de salas de informática e quadras de esportes cobertas, ampliando as funções do prédio e incentivando sua maior utili-zação.

Marcon salienta a importância destas mudanças. “A partir de

então, a edifi cação escolar pas-

sou a ser construída dentro de

uma nova linguagem arquitetô-

nica, com condições de atender

bem os usuários que não mais

se limitam apenas a alunos, pro-

fessores e funcionários, mas a

toda a comunidade.”O salto qualitativo alcançado

pelos novos projetos pôde ser avaliado tanto pelas citações em importantes revistas estrangei-ras e participações em exposi-ções fora do País, quanto pelas premiações obtidas em concur-sos de arquitetura, como do Ins-tituto de Arquitetos do Brasil - Departamento de São Paulo, que, em 2006, premiou com menção honrosa os projetos das escolas do Jardim Ataliba Leonel e Jar-dim Ipanema.

* A maioria dos mais de 5 mil prédios escolares sob a responsabilidade da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo foram cons truídos anteriormente à publicação e entrada em vigor da Lei 9050, que trata da acessibilidade dos prédios de uso público.

julho-agosto/2009 • nº 14 | conexao TÜV Rheinland Página • 7

Luis Antonio Marcon Pires

[email protected]

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O Brasil não é apenas um lin-do país tropical, mas também um dos maiores produtores do agro-negócio mundial, com quase 13% de toda a água doce disponível no planeta e 388 milhões de hec-tares de terras próprias para agri-cultura. Somos o maior produtor e exportador de café, açúcar, ál-cool e sucos de frutas e estamos bem posicionados no ranking das vendas externas de soja, ta-baco, carne bovina, frango e pro-dutos de couro.

O agrobusiness é uma das gran-des molas propulsoras da econo-mia de nosso País, responsável por um terço de sua receita bru-ta. Responde por 33% do Produ-to Interno Bruto, 42% das expor-tações totais e 37% dos empregos gerados, segundo dados do Mi-nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Esses resulta-dos expressivos fizeram com que a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvi-mento afirmasse que, na próxi-ma década, seremos o maior pro-dutor mundial de alimentos.

Este é um momento precioso para agregarmos mais valor aos nossos produtos, investindo no

desenvolvimento de políticas de qualidade para que essa previ-são se concretize.

quAlidAde que vAi à mesAA TÜV Rheinland do Brasil re-

aliza inspeções e certificações de alimentos, fazendo análises da semente até o produto final que consumimos. A carteira de ser-viços oferecidos para esta área é extensa e não para de crescer! Vai desde certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade, que ates-ta um bom serviço e atendimen-to ao cliente, passando por Sis-temas de Gestão em Segurança e Saúde Ocupacional, de Respon-sabilidade Social, e diversos ou-tros selos ligados exclusivamen-te à qualidade dos alimentos.

A certificadora realiza ainda ins-peção de produtos, analisando desde a produção até o envio pa-ra o comprador, verificando a qua-lidade, as condições de higiene e

AgronegócioCERTIFICADO

Página • � conexao TÜV Rheinland | nº 14 • julho-agosto/2009

Certificar para exportar

Além dos importadores tradicionais, como Europa, Estados unidos e os países do Mercosul (Argentina, uruguai e Paraguai), o Brasil tem ampliado as vendas dos produtos do seu agronegócio aos mercados da Ásia, Oriente Médio e África. E para que as importações não parem de crescer, os produtores precisam certificar seus produtos nas normas exigidas por cada país. A TÜV Rheinland oferece serviços de certificações nas seguintes normas:

Globalgap Frutas e Vegetais HACCP

Globalgap Bovinos e Ovinos BPF

Tesco BRC

PIF Selo ABIS

ISO 22000 Grünpass

Notas & Mercados

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conformidade do item segundo o contrato entre comprador e for-necedor. “Realizamos este serviço

principalmente nos casos de ex-

portação, quando trabalhamos

em conjunto com subsidiárias de

outros países, que checam a qua-

lidade no país de destino”, explica Regina Toscano, superintendente da área de alimentos da subsidi-ária da empresa no Brasil.

o código de bArrA dos AlimentosA grande novidade da vez é a

Agroisolab, empresa adquirida pelo Grupo TÜV Rheinland no co-meço deste ano, com especiali-dade em análises de origem do produto, garantindo sua proce-dência através do rastreamento. “Rastreabilidade e análise de ori-

gem complementam agora os ser-

viços de certificação que oferece-

mos a esta área”, salienta a superintendente.

A Agroisolab chega ao País nes-te semestre para realizar treina-mentos, selecionar laboratórios brasileiros que possam preparar amostras a serem enviadas à se-de da empresa na Europa, e bus-car parcerias com institutos de pesquisa que realizarão a análi-se e mapeamento do solo das re-giões onde será iniciado o servi-ço de rastreabilidade: região Sul, produtora de frangos; Vale do São Francisco, produtor de fru-tas; e Minas Gerais, polo de ex-celência em produção de leite e derivados.

julho-agosto/2009 • nº 14 | conexao TÜV Rheinland Página • 9

Regina Celia Toscano

[email protected]

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O Grupo TÜV Rheinland é co-nhecido mundialmente por sua história de inovação e pioneiris-mo. A Ductor, empresa do Grupo no Brasil, é uma das principais gerenciadoras de projetos do Pa-ís, reconhecida por sua atuação nas mais importantes obras de grande porte e de infraestrutura. Aliando tradição a soluções ino-vadoras, a Ductor emprega uma ferramenta que representa uma evolução em gerenciamento de projetos: um software de análi-se de riscos de prazos e custos.

O gerenciamento das grandes obras em que atua depende de um detalhado planejamento, com o suporte de ferramentas capazes de antecipar problemas relacio-nados a eventos que possam acon-tecer durante todo o processo, in-cluindo mudanças no panorama

político, econômico, tecnológico e na infraestrutura do país.

AnAlisAr pArA AnteverO Programa de Análise de Ris-

cos de Prazos e Custos é um software de mercado e, para sua utilização, a Ductor desenvolveu metodologia própria para a ob-tenção dos dados de entrada. O software simula a execução dos projetos quantificando os seus

possíveis riscos. Permite simu-lar milhares de vezes o resulta-do de um projeto, para que se-jam evitados desvios de prazo ou de orçamento. “O software

permite calcular a duração e/ou

o custo do projeto a partir das

incertezas. Como dados de entra-

da, além de informarmos o tem-

po e o custo mais prováveis de

cada atividade que compõe o pro-

jeto, também informamos os tem-

pos e custos possíveis de cada

uma dessas atividades. A partir

AntecipandoPágina • 10 conexao TÜV Rheinland | nº 14 • julho-agosto/2009

Vox Ductor

Page 11: TUV Conexão - Julho/Agosto - 2009

Gerenciamento de Projetos

Na definição do Project Management Institute,

Gerenciamento de Projetos é a aplicação de

conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas nas

atividades planejadas, que tem por finalidade atender

aos requisitos do projeto em questão.

Seu conceito tomou forma no final dos anos

1950, e abrange processos que envolvem o Início, o

Planejamento, a Execução, o Controle e o Encerramento.

Por meio da aplicação desses processos, torna-se possível

que, o que era apenas um plano, se converta em

realidade no tempo e custo estabelecidos inicialmente.

desses dados, o software calcula

datas e probabilidades para o

término do projeto. Isso permite

estabelecer a margem de segu-

rança que compensa o efeito dos

fatores aleatórios que poderão

causar atrasos ou custos maio-

res do que o que foi planejado”, explica Paulo Warschauer, enge-nheiro da Ductor.

Este programa é necessário pois, em um projeto complexo, o número de atividades e suas interrelações são tão diversas

que é impossível conseguir men-surar seus resultados sem o apoio do software. Em um projeto de grande porte, o custo, associado às reservas de tempo e orçamen-to, é muito elevado, e justifica cada ponto percentual que se possa evitar nessas reservas. “Es-

sa economia só será possível se

utilizarmos o software para obter

o controle quantitativo, ou seja,

para conhecermos a probabilida-

de de que o término do projeto

acontecerá dentro das reservas

planejadas”, sintetiza Paulo.A ferramenta pode ser utili-

zada em qualquer projeto em que são considerados importan-tes os impactos decorrentes de desvios de prazo e/ou de custos planejados. Entretanto, para ini-ciar esta análise é necessário que o projeto já esteja estruturado, com uma rede planejada de pre-cedências das atividades. “Com

este software já realizamos o

estudo de duas pontes da obra

em andamento do Trecho Sul do

Rodoanel de São Paulo, e uma

delas é considerada uma das

maiores da América Latina”, diz o engenheiro.

Paulo Warschauer

[email protected]

soluções Expertise em Planejamento, Controle e Análise de Riscos

julho-agosto/2009 • nº 14 | conexao TÜV Rheinland Página • 11

Page 12: TUV Conexão - Julho/Agosto - 2009

A Ductor participa do sucesso dessa obra desde o seu início

e está ajudando a tornar realidade o Rodoanel Mario Covas.

O crescimento do Brasil passa por aqui

www.ductor.com.br