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Projeto Pedagógico do Bacharel em Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do ABC
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Ministrio da Educao Universidade Federal do ABC
SNTESE DO PROJETO PEDAGGICO DO CURSO BACHARELADO EM CINCIA E
TECNOLOGIA
SANTO ANDR 2009
Sumrio
Sumrio ..................................................................................................................................... 2
1 DADOS DA INSTITUIO ......................................................................................................... 3
2 PERFIL DO CURSO ................................................................................................................... 4
2.1 JUSTIFICATIVA DE OFERTA DO CURSO ............................................................................ 4
3 OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................................ 6
3.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................................................. 6
3.2 OBJETIVOS ESPECFICOS ...................................................................................................... 6
4 REQUISITO DE ACESSO ........................................................................................................... 7
4.1 FORMA DE ACESSO AO CURSO........................................................................................ 7
4.2 REGIME DE MATRCULA .................................................................................................. 7
5 PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................................... 8
6 ORGANIZAO CURRICULAR .................................................................................................. 9
6.1 FUNDAMENTAO GERAL .............................................................................................. 9
6.2 REGIME DE ENSINO ....................................................................................................... 10
6.3 ESTRATGIAS PEDAGGICAS ........................................................................................ 11
6.4 APRESENTAO GRFICA DE UM PERFIL DE FORMAO ........................................... 14
7 AES ACADMICAS COMPLEMENTARES FORMAO .................................................... 16
8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................................................... 19
9 ESTGIO CURRICULAR .......................................................................................................... 25
10 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO .............................................................................. 26
11 SISTEMA DE AVALIAO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ........................... 27
12 SISTEMA DE AVALIAO DO PROJETO DO CURSO ............................................................. 29
1 DADOS DA INSTITUIO
Nome da Unidade: Fundao Universidade Federal do ABC
CNPJ: 07 722.779/0001-06
Lei de Criao: Lei 11.145 de 26 de julho de 2005 DOU de 27 de julho de 2005
Curso: Bacharelado em Cincia e Tecnologia
Diplomao: Bacharel em Cincia e Tecnologia
Carga horria total do curso: 2400 horas
Estgio: no h estgio obrigatrio
Turno de oferta: Diurno e Noturno
Nmero de vagas por turno: 750
Campus de oferta: Santo Andr (1300 vagas) So Bernardo (200 vagas)
2 PERFIL DO CURSO
2.1 JUSTIFICATIVA DE OFERTA DO CURSO
A Universidade Federal do ABC (UFABC) comeou do zero e, por conseqncia, com infinitas possibilidades de construir um novo modelo de ensino superior. Esse degrau de liberdade permitiu ao comit encarregado de propor a estrutura desta universidade criar um plano acadmico completamente novo, livre de amarras internas e de restries externas.
Essa oportunidade no significa fazer algo novo apenas por ser novo, mas encampar o extraordinrio progresso da cincia e da tecnologia, alcanado ao longo do ltimo sculo. Afastados do sistema educacional universitrio tradicional, os alunos so encorajados a se tornarem responsveis por suas prprias vidas em vez de apenas escutarem o que devem fazer. H na UFABC o comprometimento de se preservar a idia de liberdade para a explorao de novos caminhos em todas as atividades acadmicas.
A nova dinmica da construo do conhecimento e da transmisso da informao tem um reflexo particularmente significativo. A velocidade com que os novos conhecimentos cientficos e tecnolgicos so gerados, difundidos, distribudos e absorvidos pela sociedade em geral elimina das instituies educacionais a responsabilidade exclusiva de transmissoras de informaes. Assim, h uma nfase nas atribuies mais complexas de construo de saberes em detrimento daquelas relacionadas com sua mera disponibilizao.
A transformao da aprendizagem em um processo autnomo e contnuo para os egressos dos cursos torna-se uma das grandes responsabilidades de todos os nveis educacionais e, principalmente, do ensino superior. Tal formao implica no apenas no domnio de tecnologias de informao e comunicao permitindo o acesso aos conhecimentos socialmente e historicamente acumulados, mas tambm na capacidade de selecion-los, segundo critrios de relevncia, rigor e tica; de reorganiz-los e de produzi-los autonomamente.
Na sociedade atual, o conhecimento ocupa papel central e as pessoas precisam lidar com ele tanto como cidados quanto como profissionais. A cincia passa a ser no s um bem cultural, mas a base do desenvolvimento econmico e social. No mundo do trabalho, a produtividade est diretamente associada produo de novos conhecimentos cientficos e tcnicos, introduo de inovaes, aplicao de conhecimentos. Os espaos de trabalho passam a ser cada vez mais espaos de formao e, assim, cada vez mais imperioso que as instituies educacionais se aproximem deles.
Os aspectos sociais, tecnolgicos e econmicos que caracterizam o mundo moderno se constituem em argumento suficiente para propor um novo paradigma na
formao dos jovens universitrios nas reas tecnolgicas e cientficas. Sobretudo, torn-los capaz de enfrentar problemas novos sem receios, com confiana nas suas potencialidades e demonstrando capacidade de investigao e inovao.
Nesse contexto a UFABC prope o Curso de Bacharelado em Cincia e Tecnologia - um curso construdo em bases inovadoras como um Bacharelado Interdisciplinar. Esse um mtodo que est em harmonia com tendncias nacionais e internacionais, sendo uma das opes de curso de ingresso do aluno na Universidade.
3 OBJETIVOS DO CURSO
3.1 OBJETIVO GERAL
Atender a novas demandas no repetindo o modelo atual que prioriza as disciplinas clssicas ou simplesmente incorpora novas disciplinas, mas sim dar uma resposta abrangente que contemple os cenrios e as oportunidades do mundo moderno.
3.2 OBJETIVOS ESPECFICOS
Ampliar o currculo bsico em extenso e profundidade no que diz respeito Informtica, Computao cientfica, s Cincias Naturais, s Cincias de Engenharia e Matemtica.
Estruturar o currculo profissional de modo a atender as demandas das tecnologias modernas e emergentes e incorporar disciplinas que permitam uma insero mais rpida dos formandos na sociedade moderna.
Incorporar disciplinas como a Histria da Cincia, Histria da Tecnologia e Histria do Pensamento Contemporneo com o intuito de desenvolver a capacidade crtica no exerccio da atividade profissional e da cidadania.
Estimular e desenvolver nos estudantes as habilidades de descobrir, inventar e criticar, caractersticas respectivamente das Cincias Naturais, das Engenharias e das Matemticas.
Personalizar, ainda que parcialmente, o currculo de modo que o aluno possa desenhar sua formao profissionalizante de acordo com sua vocao e suas aspiraes.
4 REQUISITO DE ACESSO
4.1 FORMA DE ACESSO AO CURSO
O processo seletivo para acesso aos Cursos de Graduao da Universidade Federal do ABC anual, e inicialmente dar-se- pelo Sistema de Seleo Unificado (SISU), do MEC, onde as vagas oferecidas sero preenchidas em uma nica fase, baseado no resultado do Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM). O ingresso nos cursos de formao especfica, aps a concluso dos bacharelados interdisciplinares, se d por seleo interna, segundo a Resoluo ConsEP, nmero 31.
O Processo de Admisso por Transferncia Facultativa da UFABC utiliza, para seleo e classificao de candidatos, os seguintes critrios: o candidato deve ter alcanado um mnimo de 65% de Rendimento Final no ENEM (mdia aritmtica simples da nota obtida na prova objetiva e redao), no exame indicado pelo candidato e ter sido aprovado na IES de origem em, no mnimo 20% e no mximo em 60% da carga horria total exigida para a integralizao do curso. O curso da IES de origem deve ser reconhecido ou autorizado pelo MEC e o candidato deve estar devidamente matriculado no curso.
4.2 REGIME DE MATRCULA
Antes do incio de cada trimestre letivo, o aluno dever proceder a sua matrcula, indicando as disciplinas que deseja cursar no perodo. O aluno ingressante dever cursar, obrigatoriamente, o mnimo de 9 crditos no trimestre de ingresso. A partir do segundo trimestre, deve-se atentar aos critrios de jubilao (desligamento). O perodo de matrcula determinado pelo calendrio da UFABC.
5 PERFIL DO EGRESSO
Fundamentado por uma formao com forte base cientfica e tecnolgica, o egresso do Curso de Bacharelado em Cincia e Tecnologia estar habilitado a aplicar os conhecimentos adquiridos por meio de uma viso contextualizada da sociedade moderna, tendo como princpio uma postura tica e socialmente comprometida, na realizao de tarefas e na soluo de problemas.
Este profissional poder:
- atuar em organizaes pblicas, privadas ou do terceiro setor, em especial na rea de Cincia e Tecnologia (C&T), como pesquisador, gestor e consultor;
- atuar em atividades de pesquisa em Cincia e Tecnologia, inclusive por meio de estudos em nvel de ps-graduao stricto sensu e/ou lato sensu;
- atuar no comrcio (vendas, gerenciamento e servios relacionados a produtos na rea de C&T ou em outras reas que exijam a postura de um profissional formado em nvel superior);
- tendo em vista o BC&T ser um bacharelado interdisciplinar, o egresso poder dar continuidade aos seus estudos na Universidade Federal do ABC (UFABC), optando por um dos cursos de graduao oferecidos, onde estaria em contato com contedos de formao mais especficos;
- empreender seu prprio negcio em C&T;
- ocupar cargos de tecnologista em instituies de pesquisa;
- ocupar cargos de nvel superior oferecidos em concursos pblicos.
6 ORGANIZAO CURRICULAR
6.1 FUNDAMENTAO GERAL
Dentre as disciplinas do grupo BC (Bacharelado de Cincia e Tecnologia) algumas so obrigatrias e tem com objetivo imprimir a filosofia da UFABC e promover a educao integral. Os alunos devem ser expostos aos conhecimentos cientficos atuais, compatveis com as tecnologias em uso e com os novos conceitos da cincia que modificam a nossa forma de ver o mundo. Isso implica em reduzir certos conhecimentos condio de papel histrico. Seria muito bom que se pudesse abranger um leque muito largo de conhecimento, mas isto exigiria um tempo muito maior de presena dos alunos na Universidade o que atualmente muito difcil. Esta , porm uma questo a ser re-examinada no futuro uma vez que a quantidade de conhecimento se acumula rapidamente. Provavelmente, pelo menos uma parcela de estudantes universitrios poder ter uma trajetria mais longa e densa na universidade.
A questo que se pe atualmente, porm, outra. As disciplinas obrigatrias do conjunto BC na realidade reorganizam o conhecimento em seis eixos para fins didticos pedaggicos. Cinco so caractersticos da formao cientfica e tecnolgica e o sexto refere-se formao humanstica indispensvel a qualquer pessoa com formao superior. Os cinco primeiros renem o conhecimento dentro de linhas que se inserem melhor na fronteira do conhecimento cientfico e tecnolgico e respondem com maior motivao aos grandes temas postos em pauta no mundo moderno. Coerentemente com a proposta acadmica essa reorganizao est dentro de um contexto nitidamente interdisciplinar. As disciplinas obrigatrias desenvolvem-se ao longo dos seguintes eixos:
Comunicao e Informao
Estrutura da Matria
Energia
Processos de Transformao
Representao e Simulao.
Para se lecionar essas disciplinas obrigatrias do conjunto BC, que fazem parte do primeiro ano, para todos os estudantes necessrio um enorme esforo e competncia por parte dos docentes, considerando o grau de profundidade do tema a ser trabalhado em sala de aula e suas complexidades. Portanto, os docentes devero demonstrar grande competncia, gosto pelo ensino e aderncia proposta acadmica da UFABC.
A promoo do estudo interdisciplinar est primordialmente presente nas disciplinas do BC para onde convergem vrias reas do conhecimento, tanto das cincias da
natureza como das puramente lgicas, das tecnolgicas e das humanas. Em geral h reservas no dilogo entre vrias dessas reas que procuram agir independentemente e desvalorizarem-se entre si. O sexto grupo de disciplinas obrigatrias: Humanidades procura quebrar essa descontinuidade trazendo inclusive exemplos de grandes cientistas e pensadores que reconheceram a importncia de uma educao integral e no se furtaram a expor seus pensamentos relativos a reas fora de suas especializaes, mas que compem o conjunto das preocupaes inerentes pessoa humana e suas relaes com o transcendente, o social, e consigo mesma. Esse encontro com questes interdisciplinares despertar o interesse dos alunos para a investigao de cunho interdisciplinar.
6.2 REGIME DE ENSINO
A formao da estrutura Bacharelado em Cincia e Tecnologia (BC&T) constituda por trs grupos de disciplinas que devem perfazer no mnimo um de 190 crditos, correspondente a uma carga horria de 2.280 horas; adicionadas a essa carga horria 120 horas de atividades extracurriculares, totalizando 2.400 horas. Para compor este total de crditos as disciplinas e atividades esto dividas pelas seguintes categorias; a saber:
A) Disciplinas obrigatrias: 47,4% do total de crditos do BC&T
B) Disciplinas de opo limitada: 30% do total de crditos do BC&T
C) Opo livre: 22,6% do total de crditos do BC&T
A) - Disciplinas obrigatrias constituindo um total de 25 disciplinas, incluindo projeto dirigido, perfazendo 90 crditos, incluindo laboratrio, experimental ou computacional.
B) - Disciplinas, com opo limitada, selecionadas dentre um grupo pr-determinado constituindo no mnimo 57 crditos. Recomenda-se que no ultrapasse 75 crditos.
O conjunto de disciplinas com opo limitada do qual o aluno deve escolher a segunda parte que integra a sua formao bsica constitudo por disciplinas do grupo bsico BC e de disciplinas fundamentais das reas de Engenharia (EN), Matemtica e Computao (MC) e Cincias da Natureza e Humanismo (NH).
C) - Disciplinas de livre escolha do aluno necessrias para completar o currculo constituindo no mximo 43 crditos.
Essas disciplinas devem cobrir as reas de interesse do aluno. A estrutura do currculo nesta primeira fase, particularmente no que se refere seleo de disciplinas deste ltimo grupo deve ser acompanhada pela cuidadosa orientao dos docentes.
D) As Atividades Extracurriculares so orientadas pelos professores e coordenadores de curso. Os coordenadores de curso encaminham, por meio de relatrio, para a
Comisso de Graduao, que analisa e emite parecer convalidando as aes desenvolvidas.
A quantidade de crditos e de horas de trabalho, associados a uma disciplina, composto por:
AAXXXX Nome da disciplina (T P I)
AAXXXX - referente ao cdigo da disciplina;
T - Nmero de horas semanais de aulas expositivas presenciais da disciplina;
P - Nmero mdio de horas semanais de trabalho de laboratrio, aulas prticas ou de aulas de exerccios, realizadas em sala de aula;
I - Estimativa de horas semanais adicionais de trabalho extra-classe necessrias para o bom aproveitamento da disciplina.
6.3 ESTRATGIAS PEDAGGICAS
A reorganizao sistmica do mundo do trabalho e sua flexibilizao trazem novas exigncias ao processo formativo. Competncias sociais, antes desconsideradas no ambiente produtivo, passam a serem valorizadas. O domnio de conhecimentos gerais passa a ter mais relevncia acompanhado da desvalorizao precoce da especializao rgida. O empenho em preparar pessoas para enfrentar problemas da realidade dinmica e concreta, de forma crtica e transformadora, defronta-se com a constatao de que grande parte deles transcende os limites disciplinares. A grande maioria de questes candentes hoje, na sociedade e na cincia, inter, multi e transdisciplinar.
Diante destes elementos fica claro que a Universidade no pode nem deve reproduzir a indstria dentro do seu campus, mas, sua misso institucional deve encampar pressupostos orientados para a formao social e integral do cidado para a sociedade.
Para tanto a Universidade tem como expectativa prover cursos que possam proporcionar aos estudantes recursos pedaggicos para a aquisio das ferramentas necessrias a uma atuao gil e flexvel no mercado de trabalho, tornando-os aptos a se adaptarem a diversas atividades de trabalho. Nesse contexto a UFABC deve forjar seus cursos numa concepo de profissionais fundamentada na formao bsica densa e na formao profissional plena e no nas especializaes restritivas de atuao profissional.
Tambm na organizao do ensino, a Universidade busca promover por meio de atividades participativas (palestras, debates, aulas, oficinas pedaggicas, etc) a conscientizao sobre as questes chave da sociedade atual: as novas formas de organizao social e poltica e oportunidades profissionais, as conseqncias da acelerada incorporao das conquistas tecnolgicas na organizao social, os princpios ticos que devem estar presentes em toda atividade humana, os riscos da destruio do meio ambiente, escassez de energia, entre outros. Prope-se tambm, a organizao curricular em eixos trans e interdisciplinares que favoream a discusso das profundas alteraes por que tem passado a civilizao, refletindo sobre os valores que sustentam o mundo atual. necessrio conhecer os marcos importantes da histria da civilizao, da cincia e da tecnologia, inclusive para se poder dialogar com pessoas de outras geraes e atuar internacionalmente num mundo que tende globalizao.
Considerando determinadas caractersticas do mundo atual e as necessidades de planejamento e organizao do ensino e formao superior, destacam-se alguns elementos de impacto no delineamento do projeto acadmico, a saber:
I - Mobilidade profissional
O jovem egresso da Universidade v-se diante de vrias opes de trabalho que no se conformam aos padres tradicionais. Ele deve estar e se sentir preparado para enfrentar os desafios profissionais dentro do espectro mais amplo possvel das ofertas existentes.
II - Novas demandas da sociedade versus profisses no regulamentadas
Vrias das novas profisses no so regulamentadas e nem se encaixam nas definies clssicas. So caracteristicamente interdisciplinares envolvendo demandas novas da sociedade. Para dar alguns exemplos citamos a preservao ambiental, o uso intensivo de comunicao, a crescente automao e informatizao, requisitos de conhecimento de economia e gesto de empresas, uso racional de recursos naturais - energia, gua, solo, a internacionalizao da economia e os riscos de fechamento do acesso ao conhecimento.
III - Especificidade da demanda de mercado versus perfil do profissional
Mesmo considerando as carreiras clssicas, no mais possvel formar um profissional pronto ou quase pronto para enfrentar os problemas prticos. As empresas so diversificadas, tm seus instrumentos prprios de trabalho. impossvel para a Universidade ser abrangente a ponto de atender a todo o espectro de demanda. Deve-se considerar que no estamos falando de um tcnico com habilidades especficas, trata-se de uma formao universitria de quadros de profissionais. No caso da formao profissional a organizao curricular deve ter a menor taxa de obsolescncia possvel, deve ser muito mais flexvel e a educao continuada passa a ter um papel fundamental para que se evite a obsolescncia prematura.
IV - A organizao curricular com nfase nas cincias bsicas
O conhecimento gerado a partir de pesquisas no campo das chamadas cincias bsicas tem uma taxa de obsolescncia muito mais reduzida do que as disciplinas profissionais. A organizao de um currculo de educao superior razoavelmente estvel s se entende com nfase em disciplinas bsicas. A formao profissional muito mais dinmica e deve estar em contnua evoluo.
V - Oportunidades de negcios versus perfil do profissional
Historicamente, tem ocorrido um estrangulamento na oferta de empregos e a alternativa de se comear mini-empresas ou negcios individuais torna-se uma possibilidade importante, e nica em muitas situaes.
Diante deste panorama, instituir programas educacionais de ensino superior, destinado formao de pessoal que focalizem a necessidade de ocupao de postos de comando e de liderana tcnica nas empresas, responde aos aspectos identificados anteriormente.
O Bacharelado em Cincia e Tecnologia oferecido nos perodos diurno e noturno, concebidos a partir de um mtodo inovador que consiste na prtica e flexibilidade de montar uma combinao de mdulos obrigatrios, eletivos e livres que correspondem s necessidades e desejos dos alunos e s tendncias do mercado de trabalho.
Nesse sistema, o Bacharelado em Cincia e Tecnologia (BC&T) um curso de ingresso. Esse um mtodo que est em harmonia com tendncias nacionais e internacionais. durante esse perodo que o aluno se prepara para decidir qual ser sua futura rea de atuao profissional.
6.4 APRESENTAO GRFICA DE UM PERFIL DE FORMAO
MATRIZ CURRICULAR 2009
1o Trimestre
(BC0001) Base
Experimental das
Cincias Naturais
(BC0005) Bases
Computacionais da
Cincia
(BC0003) Bases
Matemticas
(BC0102) Estrutura
da Matria
(BC0304) Origem da
Vida e Diversidade
dos Seres Vivos
T P I T P I T P I T P I T P I
0 3 2 0 2 2 4 0 5 3 0 4 3 0 4
2o Trimestre
(BC0208)
Fenmenos
Mecnicos
(BC0402) Funes
de Uma Varivel
(BC0404) Geometria
Analtica
(BC0504) Natureza
da Informao
(BC0306)
Transformaes nos
Seres Vivos e
Ambiente
T P I T P I T P I T P I T P I
3 2 6 4 0 6 3 0 6 3 0 4 3 0 4
3o Trimestre
(BC0004) Bases
Epistemolgicas da
Cincia Moderna
(BC0205)
Fenmenos
Trmicos
(BC0405) Introduo
s Equaes
Diferenciais
Ordinrias
(BC0505)
Processamento da
Informao
(BC0307)
Transformaes
Qumicas
T P I T P I T P I T P I T P I
3 0 4 3 1 4 4 0 4 3 2 5 3 2 6
4o Trimestre
(BC0506)
Comunicao e
Redes
(BC0602) Estrutura e
Dinmica Social
(BC0209)
Fenmenos
Eletromagnticos
(BC0407) Funes de
Vrias Variveis
(BC0308)
Transformaes
Bioqumicas
T P I T P I T P I T P I T P I
3 0 4 3 0 4 3 2 6 4 0 4 3 2 6
5o Trimestre
(BC0603) Cincia,
Tecnologia e
Sociedade
(BC0207) Energia:
Origens, Converso
e Uso
(BC0103) Fsica
Quntica
(BC0207) Introduo
Probabilidade e
Estatstica
T P I T P I T P I T P I
3 0 4 2 0 4 3 0 4 3 0 4
6o Trimestre
(BC0104) Interaes
Atmicas e
Moleculares
T P I
3 0 4
7o Trimestre
8o Trimestre
9o Trimestre
(BC0002) Projeto
Dirigido
T P I
0 2 10
Crditos
Obrigatrias
90
Opo Limitada / Livre
100
Total de
Crditos 190
7 AES ACADMICAS COMPLEMENTARES FORMAO
A UFABC possui diversos projetos e aes para promover a qualidade do ensino de graduao, dos quais merecem destaque:
PEAT: Projeto de Ensino-Aprendizagem Tutorial. Este projeto tem como objetivo, promover adaptao do aluno ao projeto acadmico da UFABC, orientando-o para uma transio tranqila e organizada do Ensino Mdio para o Superior, em busca de sua independncia e autonomia e a fim de torn-lo empreendedor de sua prpria formao. O tutor um docente dos quadros da UFABC que ser responsvel por acompanhar o desenvolvimento acadmico do aluno. Ser seu conselheiro, a quem dever recorrer quando houver dvidas a respeito de escolha de disciplinas, trancamento, estratgias de estudo, etc.
Projeto de Assistncia Estudantil: bolsa auxlio para alunos carentes. Projeto Monitoria Acadmica: A cada trimestre so selecionados alunos para
desenvolverem atividades de monitoria. As atividades de monitorias so dimensionadas pelos docentes de cada disciplina, as atividades desenvolvidas so acompanhadas por meio de relatrios e avaliaes peridicas. O monitor auxilia os demais alunos da disciplina, levantando dvidas a acerca dos contedos e exerccios (tericos/prticos). A monitoria acadmica um projeto de apoio estudantil, e por isso os alunos monitores recebem auxlio financeiro pelo desenvolvimento destas atividades. Entretanto, a nfase dada ao programa de monitoria acadmica, est focada ao processo de desenvolvimento de conhecimento e maturidade profissional dos alunos, permitindo-lhes desenvolver aes que possibilitem a ampliao de seus conhecimentos.
Projeto de Iniciao Cientfica: desenvolvido em parceria com a Pr-reitoria de Pesquisa, com participao nas reunies do Comit do Projeto de Iniciao Cientfica, colaborando na elaborao dos editais para bolsa de Iniciao Cientfica da UFABC e do CNPq. A Iniciao Cientifica da UFABC permite introduzir os alunos de graduao na pesquisa cientifica, visando fundamentalmente, colocar o aluno desde cedo em contato direto com a atividade cientfica e engaj-lo na pesquisa. Tem como caracterstica o apoio terico e metodolgico realizao de um projeto de pesquisa e constitui um canal adequado de auxlio para a formao de uma nova mentalidade no aluno. A iniciao cientfica deve ser uma atividade e no uma atividade bsica de formao, para isso a bolsa de iniciao cientfica um incentivo individual que concretiza como estratgia exemplar de financiamento aos projetos de relevncia e aderentes ao propsito cientfico.
A pesquisa cientfica objetiva fundamentalmente contribuir para a evoluo do conhecimento humano em todos os setores, sendo assim fundamental em universidades como a UFABC.
Considerando que ensino e pesquisa so indissociveis, a Universidade acredita que o aluno no deve passar o tempo todo em sala de aula e sim buscar o aprendizado com outras ferramentas. A Iniciao Cientfica (IC) uma ferramenta de apoio terico e metodolgico realizao do projeto pedaggico, sendo assim um instrumento de formao.
A UFABC possui trs programas de iniciao pesquisa cientfica:
Pesquisando Desde o Primeiro Dia PDPD
Programa de concesso de bolsas destinado a alunos do primeiro ano da Universidade. Seus recursos so provenientes da Pr Reitoria de Graduao (ProGrad). Este programa visa dar ao aluno ingressante a idia de que a pesquisa cientfica-pedaggica parte fundamental de sua formao.
Programa de Iniciao Cientfica PIC
Programa de concesso de bolsas financiado pela prpria UFABC, que acreditando na pesquisa cientfica disponibiliza um total de 300 bolsas, porm o aluno tambm pode optar pelo regime voluntrio, em particular se estiver realizando estgio remunerado de outra natureza.
Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Cientfica PIBIC
Programa de concesso de bolsas do CNPq, atravs do qual a Pr Reitoria de Pesquisa (ProPes) obtm anualmente uma quota institucional de bolsas.
Visando ampliar a oportunidade de formao tcnico-cientfico pela concesso de bolsas de IC para os alunos, cuja insero no ambiente acadmico se deu por uma ao afirmativa no vestibular, a UFABC conta, desde agosto deste ano, com o Programa PIBIC nas Aes Afirmativas Projeto Piloto do CNPq. O objetivo deste programa oferecer aos alunos beneficirios de polticas afirmativas a possibilidade de participao em atividades acadmicas de iniciao cientfica. O CNPq recomendou 13 bolsas para a UFABC. Levando-se em considerao o tamanho da instituio, este nmero significativo e coloca a Universidade em uma posio diferenciada.
Uma parte importante da produtividade cientfica so as apresentaes de trabalhos em congressos e simpsios, denominada Bolsa Auxlio Eventos. A ProGrad disponibiliza uma bolsa auxlio para participao nestes eventos, tendo por finalidade suprir despesas referentes participao dos alunos, como taxa de inscrio e custos de viagem em eventos fora da UFABC. importante salientar que nossos alunos de IC no participam somente de eventos de Iniciao Cientfica, mas tambm de outros congressos e simpsios, inclusive com alunos de ps-graduao e demais pesquisadores. Outro ponto que devemos destacar so as publicaes; alguns alunos j tiveram seus trabalhos aceitos para publicao.
Finalmente o programa de IC exige a apresentao das pesquisas desenvolvidas para avaliao pelos Comits Institucional e Externo, o que ocorre anualmente no Simpsio de Iniciao Cientfica (SIC) e atravs de relatrios das atividades. Este ano o SIC
entrou na agenda de eventos da Universidade no perodo de 23 a 27 de novembro. Havendo, tambm, a premiao para os trabalhos que obtiveram destaque.
importante destacar que o nmero de bolsas PIBIC tem aumentado com o passar dos anos. Inicialmente a UFABC teve uma quota aprovada pelo CNPq de 30 bolsas, em 2008 este nmero passou para 45 e este ano contamos com um total de 60 bolsas. Isto mostra que a Universidade tem sido avaliada positivamente pelo Comit Externo do CNPq. Este comit constitudo por pesquisadores com bolsa de produtividade em pesquisa do CNPq. O comit que avalia esta instituio formado por Paulo Eigi Miyagi (Nvel 1B Universidade de So Paulo), Luiz Antnio Nogueira Lorena (Nvel 1A Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Ricardo Abramovay (Nvel 1C Universidade de So Paulo) e Mauricio da Silva Baptista (Nvel 2 Universidade de So Paulo).
Podemos avaliar o sucesso dos programas de iniciao cientfica da UFBAC pelo nmero de inscries. O PDPD teve um nmero de bolsas solicitadas bem acima do que as bolsas disponveis e no se pode desconsiderar o crescente nmero de inscries para os demais programas, principalmente quando levamos em considerao o fato de termos uma Universidade ainda em formao.
Programas Bolsas Disponveis Bolsas Utilizadas Bolsas Requisitadas
PIC 300 213 278**
PIBIC 60 59
Aes Afirmativas 13 * 33
PDPD 80 79 178
* Processo de seleo em andamento.
** As inscries para PIC e PIBIC acontecem em edital nico.
8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Esto descritas abaixo as Atividades Complementares, conforme Resoluo CONSEP n 43, de 7 de dezembro de 2009, para o curso Bacharelado em Cincia e Tecnologia, cuja carga horria total de 120 horas.
As atividades complementares tm por objetivo enriquecer o processo de ensino-
aprendizagem, por meio da participao do estudante em atividades de complementao da
formao social, humana e cultural; atividades de cunho comunitrio e de interesse coletivo e
atividades de iniciao cientfica, tecnolgica e de formao profissional.
A carga horria mnima obrigatria destinada s atividades complementares no curso de
Bacharelado em Cincia e Tecnologia ser de 120 (cento e vinte) horas.
As atividades complementares podero ser realizadas na prpria UFABC ou em organizaes
pblicas e privadas. Preferencialmente aos sbados ou no contraturno das aulas, no sendo
justificativa para faltas em atividades curriculares do curso.
As atividades complementares sero divididas em 3 grupos:
Grupo 1 - Atividades de complementao da formao social, humana e cultural, estando
inclusas:
I. atividades esportivas - participao em atividades esportivas;
II. cursos de lnguas participao com aproveitamento em cursos de outros idiomas;
III. participao em atividades artsticas e culturais, tais como: msica, teatro, coral,
radioamadorismo e outras;
IV. participao efetiva na organizao de exposies e seminrios de carter artstico ou
cultural;
V. participao como expositor em exposio artstica ou cultural.
Grupo 2 - Atividades de cunho comunitrio e de interesse coletivo, estando inclusas:
I. participao efetiva em Diretrios e Centros Acadmicos, Entidades de Classe, Conselhos e
Colegiados internos Instituio;
II. participao efetiva em trabalho voluntrio, atividades comunitrias, CIPAS, associaes de
bairros, brigadas de incndio e associaes escolares;
III. participao em atividades beneficentes;
IV. atuao como instrutor em palestras tcnicas, seminrios, cursos da rea especfica, desde
que no remunerados e de interesse da sociedade;
V. engajamento como docente no remunerado em cursos preparatrios e de reforo escolar;
VI. participao em projetos de extenso, no remunerados, e de interesse social.
Grupo 3 - Atividades de iniciao cientfica, tecnolgica e de formao profissional, estando
inclusas:
I. participao em cursos extraordinrios da sua rea de formao, de fundamento cientfico
ou de gesto;
II. participao em palestras, congressos e seminrios tcnico-cientficos;
III. participao como apresentador de trabalhos em palestras, congressos e seminrios
tcnico-cientficos;
IV. participao em projetos de iniciao cientfica e tecnolgica, relacionados com o objetivo
do Curso;
V. participao como expositor em exposies tcnico-cientficas;
VI. participao efetiva na organizao de exposies e seminrios de carter acadmico;
VII. publicaes em revistas tcnicas;
VIII. publicaes em anais de eventos tcnico-cientficos ou em peridicos cientficos de
abrangncia local, regional, nacional ou internacional;
IX. estgio no obrigatrio na rea do curso;
X. trabalho com vnculo empregatcio, desde que na rea do curso;
XI. trabalho como empreendedor na rea do curso;
XII. estgio acadmico na Universidade;
XIII. participao em visitas tcnicas organizadas pela Universidade;
XIV. Participao em Empresa Jnior, Hotel Tecnolgico, Incubadora Tecnolgica;
XV. Participao em projetos multidisciplinares ou interdisciplinares.
Os estgios previstos referem-se a estgios no obrigatrios. Os projetos multidisciplinares ou
interdisciplinares referem-se queles de caracterstica opcional por parte do discente, no
previstos no currculo do curso.
A validao das atividades complementares apresentadas pelos discentes ficam condicionadas
a atender aos seguintes critrios:
I - As atividades complementares sero avaliadas segundo a carga horria ou por
participao efetiva do aluno.
II - As atividades que se enquadram em mais de um item sero validadas por aquele
que propiciar maior carga horria.
III O aluno dever participar ao menos de 1 (uma) atividade de cada um dos grupos
listados.
Ser considerado aprovado o aluno que completar a carga horria mnima exigida, devendo
participar ao menos de 1 (uma) atividades de cada um dos grupos listados.
Sero consideradas atividades complementares, para efeito de integralizao curricular, todas
aquelas realizadas fora da matriz curricular, desde que estejam de acordo com os critrios
estabelecidos nas Tabelas 1 a 3.
TABELA 01 Atividades Complementares do Grupo 1 Complementao da formao social,
humana e cultural
Atividades Pontuao
atividades esportivas - participao nas atividades esportivas 2h por atividade, limitadas
a 10h
cursos de lnguas participao com aproveitamento em cursos
de outros idiomas
Carga horria do
certificado de concluso
participao em atividades artsticas e culturais, tais como:
msica, teatro, coral, radioamadorismo e outras
2h por atividade, limitadas
a 10h
participao efetiva na organizao de exposies e seminrios
de carter artstico ou cultural
2h por atividade, limitadas
a 10h
participao como expositor em exposio artstica ou cultural 2h por atividade, limitadas
a 10h
TABELA 02 Atividades Complementares do Grupo 2 Cunho comunitrio e de interesse
coletivo
Atividades Pontuao
participao efetiva em Diretrios e Centros Acadmicos, Entidades de
Classe, Conselhos e Colegiados internos Instituio
5h por
participao
participao efetiva em trabalho voluntrio, atividades comunitrias,
CIPAS, associaes de bairros, brigadas de incndio e associaes
escolares
5h por
participao
participao em atividades beneficentes 5h por
participao
atuao como instrutor em palestras tcnicas, seminrios, cursos da rea
especfica, desde que no remunerados e de interesse da sociedade
Carga horria do
certificado
engajamento como docente no remunerado em cursos preparatrios e
de reforo escolar
30h no total
participao em projetos de extenso, no
remunerados, e de interesse social
30h no total
TABELA 03 Atividades Complementares do Grupo 3 Iniciao cientfica, tecnolgica e de
formao profissional
Atividades Pontuao
participao em cursos extraordinrios da sua rea
de formao, de fundamento cientfico ou de gesto
Carga horria do
certificado
participao em palestras, congressos e seminrios
tcnico-cientficos
Carga horria do
certificado
participao como apresentador de trabalhos em
palestras, congressos e seminrios tcnico-cientficos
Local Carga horria do
certificado+5h
Regional Carga horria do
certificado+5h
Nacional Carga horria do
certificado+10h
Internacional Carga horria do
certificado+15h
participao em projetos de iniciao cientfica e
tecnolgica, relacionados com o objetivo do Curso
100h por ano,
contados uma nica
vez
participao como expositor em exposies tcnico-
cientficas
Local Carga horria do
certificado+5h
Regional Carga horria do
certificado+5h
Nacional Carga horria do
certificado+10h
Internacional Carga horria do
certificado+15h
participao efetiva na organizao de exposies e
seminrios de carter acadmico
Local Carga horria do
certificado+5h
Regional Carga horria do
certificado+5h
Nacional Carga horria do
certificado+10h
Internacional Carga horria do
certificado+15h
publicaes em revistas tcnicas 10h por publicao
publicaes em anais de eventos tcnico-cientficos
ou em peridicos cientficos de abrangncia local,
regional, nacional ou internacional
Local 5h por publicao
Regional 5h por publicao
Nacional 10h por publicao
Internacional 15h por publicao
estgio no obrigatrio na rea do curso 100h por ano,
contados uma nica
vez
trabalho com vnculo empregatcio, desde que na
rea do curso
100h por ano,
contados uma nica
vez
trabalho como empreendedor na rea do curso 100h por ano,
contados uma nica
vez
estgio acadmico na UFABC 100h por ano,
contados uma nica
vez
participao em visitas tcnicas organizadas pela UFABC 5h por visita
Participao em Empresa Jnior, Hotel Tecnolgico, Incubadora
Tecnolgica
100h por ano,
contados uma nica
vez
Participao em projetos multidisciplinares ou
interdisciplinares
Na rea 100h por ano,
contados uma nica
vez
Fora da rea 10h por ano, contados
uma nica vez
9 ESTGIO CURRICULAR
Durante o BCT, no se prev a realizao de estgio obrigatrio, porm a UFABC reconhece nessa atividade uma oportunidade de o aluno complementar sua formao e de ajuda para as escolhas profissionais.
Para que o estgio cumpra esse papel, faz-se necessrio, como previsto na prpria legislao, que a universidade mantenha um acompanhamento prximo do que desenvolvido nesse perodo e garanta que haja impacto positivo na formao do estudante. Por isso, a realizao de estgios extra-curriculares no BCT condiciona-se ao cumprimento da Resoluo ConsEP n 23, publicada no Boletim de Servio n 39, pg 6 (baseada na Lei n 11.788, de 25/09/2008), que regulamenta as normas para a realizao de estgio no obrigatrio durante o curso de Graduao em Bacharelado em Cincia e Tecnologia que dispes sobre estgio de estudantes. A resoluo em referncia encontra-se no link da universidade (www.ufabc.edu.br).
10 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO
Durante o BCT, no se prev a realizao de trabalhos de concluso de curso. No entanto, a disciplina Projeto Dirigido, obrigatria aos alunos do Bacharelado em Cincia e Tecnologia e cumpre seu papel no que se refere a habilitar o aluno em competncias tais como: capacidade de pesquisar; de desenvolver expresso textual e falada; de trabalhar em grupo (escolha de membros livre/forada); capacidade de processamento ou realizao de tarefas: planejamento, avaliao, verificao; capacidade resoluo de problemas: anlise, atividades, implementao, avaliao, entre outros. Baseia-se no desenvolvimento de um projeto terico, experimental ou computacional a ser desenvolvido sob a orientao de um ou mais professores da UFABC ou com pesquisa previamente desenvolvida em Iniciao Cientfica, culminando em um artigo cientfico gerado pelo discente.
11 SISTEMA DE AVALIAO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
METODOLOGIA DE AVALIAO
De acordo com o projeto pedaggico da UFABC, a avaliao feita por meio de conceitos. Esse
sistema permite uma anlise mais qualitativa do aproveitamento do aluno. Abaixo, listamos os
parmetros para avaliao de desempenho e atribuio de conceito.
CONCEITOS
A - Desempenho excepcional, demonstrando excelente compreenso da disciplina e do uso da
matria.
Valor 4 no clculo do Coeficiente de Rendimento Acumulado (CR) ou no Coeficiente de
Aproveitamento (CA).
B - Bom desempenho, demonstrando boa capacidade de uso dos conceitos da disciplina.
Valor 3 no clculo do Coeficiente de Rendimento Acumulado (CR) ou no Coeficiente de
Aproveitamento (CA).
C - Desempenho mnimo satisfatrio, demonstrando capacidade de uso adequado dos
conceitos da disciplina, habilidade para enfrentar problemas relativamente simples e
prosseguir em estudos avanados.
Valor 2 no clculo do Coeficiente de Rendimento Acumulado (CR) ou no Coeficiente de
Aproveitamento (CA).
D - Aproveitamento mnimo no satisfatrio dos conceitos da disciplina, com familiaridade
parcial do assunto e alguma capacidade para resolver problemas simples, mas demonstrando
deficincias que exigem trabalho adicional para prosseguir em estudos avanados. Nesse caso,
o aluno aprovado na expectativa de que obtenha um conceito melhor em outra disciplina,
para compensar o conceito D no clculo do CR. Havendo vaga, o aluno poder cursar esta
disciplina novamente.
Valor 1 no clculo do Coeficiente de Rendimento Acumulado (CR) ou no Coeficiente de
Aproveitamento (CA).
F - Reprovado. A disciplina deve ser cursada novamente para obteno de crdito.
Valor 0 no clculo do Coeficiente de Rendimento Acumulado (CR) ou no Coeficiente de
Aproveitamento (CA).
O - Reprovado por falta. A disciplina deve ser cursada novamente para obteno de crdito.
Valor 0 no clculo do Coeficiente de Rendimento Acumulado (CR) ou no Coeficiente de
Aproveitamento (CA).
I - Incompleto. Indica que uma pequena parte dos requerimentos do curso precisa ser
completada. Este grau deve ser convertido em A, B, C, D ou F antes do trmino do trimestre
subsequente.
E - Disciplinas equivalentes cursadas em outras escolas e admitidas pela UFABC. Embora os
crditos sejam contados, as disciplinas com este conceito no participam do clculo do CR ou
do CA.
T - Disciplina cancelada. No entra na contabilidade do CR ou do CA.
AVALIAO
Os conceitos a serem atribudos aos estudantes, em uma dada disciplina, no devero
estar rigidamente relacionados a qualquer nota numrica de provas, trabalhos ou exerccios.
Os resultados tambm consideraro a capacidade do aluno de utilizar os conceitos e material
das disciplinas, criatividade, originalidade, clareza de apresentao e participao em sala de
aula e laboratrios. O aluno, ao iniciar uma disciplina, ser informado sobre as normas e
critrios de avaliao que sero considerados.
No h um limite mnimo de avaliaes a serem realizadas, mas, dado o carter qualitativo do
sistema, indicado que sejam realizadas ao menos duas em cada disciplina durante o perodo
letivo. E sero apoiadas e incentivadas as iniciativas de se gerar novos documentos de
avaliao, como atividades extraclasse, tarefas em grupo, listas de exerccios, atividades em
sala ou em laboratrio, observaes do professor, auto-avaliao, seminrios, exposies,
projetos, sempre no intuito de se viabilizar um processo de avaliao que no seja apenas
qualitativo, mas que se aproxime de uma avaliao contnua. Assim propem-se no apenas a
avaliao de contedos, mas de estratgias cognitivas e habilidades desenvolvidas. Esse
mnimo de duas sugere a possibilidade de ser feita uma avaliao diagnstica logo no incio do
perodo, que identifique a capacidade do aluno em lidar com conceitos que apoiaro o
desenvolvimento de novos conhecimentos e o quanto ele conhece dos contedos a serem
discutidos na durao da disciplina, e outra no final do perodo, que possa identificar a
evoluo do aluno relativamente ao estgio de diagnstico inicial. De posse do diagnstico
inicial, o prprio professor poder ser mais eficiente na mediao com os alunos no
desenvolvimento da disciplina. Por fim, dever ser levado em alta considerao o processo
evolutivo descrito pelas sucessivas avaliaes no desempenho do aluno para que se faa a
atribuio de um Conceito a ele.
12 SISTEMA DE AVALIAO DO PROJETO DO CURSO
Sero implementados, pela Universidade Federal do ABC, mecanismos de avaliao permanente da efetividade do processo de ensino-aprendizagem, visando compatibilizar a oferta de vagas, os objetivos do Curso, o perfil do egresso e a demanda do mercado de trabalho para os diferentes cursos.
Um dos mecanismos adotado ser a avaliao realizada pelo SINAES, que por meio do Decreto N 5.773, de 9 de maio de 2006, dispe s obre o exerccio das funes de regulao, superviso e avaliao de instituies de educao superior e cursos superiores de graduao e sequenciais no sistema federal de ensino. Que define atravs do 3 de artigo 1 que a avaliao realizada pelo Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior - SINAES constituir referencial bsico para os processos de regulao e superviso da educao superior, a fim de promover a melhoria de sua qualidade. Esta avaliao ter como componentes os seguintes itens:
Auto-avaliao, conduzida pelas CPAs;
Avaliao externa, realizada por comisses externas designadas pelo INEP;
ENADE Exame Nacional de Avaliao de Desenvolvimento dos estudantes.
Ao longo do desenvolvimento das atividades curriculares, a Coordenao do Curso deve agir na direo da consolidao de mecanismos que possibilitem a permanente avaliao dos objetivos do curso. Tais mecanismos devero contemplar as necessidades da rea do conhecimento que os cursos esto ligados, as exigncias acadmicas da Universidade, o mercado de trabalho, as condies de empregabilidade, e a atuao profissional dos formandos, entre outros.
Podero ser utilizados mecanismos especificamente desenvolvidos pelas coordenaes dos cursos atendendo a objetivos particulares, assim como mecanismos genricos como:
a) na apresentao do estgio curriculares ou no, poder ser contemplada a participao de representantes do setor produtivo na banca examinadora que propiciem a avaliao do desempenho do estudante sob o enfoque da empresa ou ainda ligado as Instituies de Ensino Superior, com o enfoque acadmico;
b) na banca de avaliao do Trabalho de Concluso de Curso (ou Projeto Dirigido), poder haver a participao de representantes do setor produtivo e/ou docentes dos colegiados de Curso;
c) anlise da produo tecnolgica desenvolvida pelo corpo docente do curso.