3Julho 2000

Revista Brasileira de UfologiaJulho 2000 Nmero 72 Ano 16

Finalmente revelados os segredos da rea 51Ningum acreditou quando, em abril passado, um site norte-americano colocou vendana Internet uma srie de imagens inditas da base militar mais secreta do globo terrestre.Somente assim foi possvel ao mundo conhecer detalhes internos da rea 51, onde UFOsresgatados em acidentes so armazenados, reconstrudos e testados. Curiosamente, ogoverno dos EUA no impediu que isso acontecesse e nem tomou providncias aps oacontecido. Esta edio de UFO mostra a histria na ntegra, em primeira mo no Brasil.

www.ufo.com.br

CAPA: Revelados os segredos da rea 51 12 Fotos da instalao militar mais secreta do mundo O governo dos EUA no impede divulgao dos fatos Estranhas mortes e processos judiciais envolvem a rea 51

Documentrios mostram fatos ocultos sobre Dreamland

Transcomunicao pesquisa contatos com ETs 20

Novas tcnicas empregadas para analisar abdues aliengenas

Onda de observaes no Nordeste brasileiro 32

Regio volta a registrar intensa e diversificada casustica ufolgica

A tecnologia dos seres extraterrestres 24

Trabalho classificado em terceiro lugar no Concurso de Ufologia

Teorias sobre a propulso dos discos voadores 28

Idias vigentes sobre o mecanismo de funcionamento das naves

Presena marcante de aliens no passado 30

Stios arqueolgicos do pas revelam visitas de ETs na Antigidade

Seitas apocalpticas evocam extraplanetrios 34Grupos surgem em torno de gurus que prometem salvao csmica

Seqestros aliengenas investigados em Israel 23

Pas est envolvido numa onda ufolgica sem precedentes

Contato Imediato 04Ponto de Encontro 06Grupos Ufolgicos 07Mundo Ufolgico 08Dilogo Aberto 10Busca de Respostas 37Imprensa Ufolgica 38Encontros Csmicos 40

1212

2020

2424

3030

3232

EXCLUSIVOEXCLUSIVOImagens inditas

da rea 51

N4 Julho 2000

lguns segmentos de nossa combativa Ufologia conside-ram esta discusso ultrapassada. Outros nunca tomaramconhecimento de sua existncia. E h ainda alguns que

insistem em manter acesa e inflamada a polmica sobre qualdessas duas linhas de pensamento melhor explica a intensa, inquie-ta e aprofundada casustica ufolgica, especialmente em nosso pas. desnecessrio dizer que ambas se consideram absolutamente cer-tas e vem o lado oposto como terrivelmente equivocado.

Mas existe mesmo razo para se instar uma polmica sobreisso? natural que em qualquer ramo do conhecimento humanodeva haver uma organizao, uma segmentao. A Qumica divi-dida entre Inorgnica, Orgnica, Analtica, etc. Algum que estudeEngenharia pode optar por Civil, Eltrica, Mecnica, etc. Um m-dico pode ser obstetra, cardiologista ou psiquiatra, dentre um uni-verso de outras especialidades. Como se v, a departamentalizaoest presente em tudo que envolve nossas vidas. E ainda que aUfologia no seja reconhecida pelos meios acadmicos ou ou-tros , nela tambm se v a necessidade de compartimentar a for-ma j estruturada de saber e conhecimento que existe sobre o tema.

Desde os primrdios da pesquisa das visitas extraterrestres aonosso planeta, estas duas linhas surgiram e imediatamente passa-ram a dividir aqueles que se dedicam a buscar respostas para omistrio e o abismo entre elas apenas aumentou nas cincodcadas que nos separam do avistamento de KennethArnold. A Ufologia dita Cientfica no poupaataques ao exagerado esoterismo, confu-so de idias e duvidosa religiosidade quepermeia sua rival, por isso mesmo deno-minada de Mstica. Esta, por sua vez, fazo inverso ainda que em menor esca-la e alega que os uflogos cientficosbuscam apenas respostas materiais esuperficiais para o Fenmeno UFO.

Mas quem est certo, se quealgum pode estar? difcil dizer,especialmente porque ambas no

O eterno debate entre Ufologia Cientfica e Mstica

A

Enfim, a rea 51 mostrada ao mundo.Mas ainda resta ao

governo dos EUAadmitir o que faz

dentro dela!

esta edio de UFO o leitor constatar a continuada preocupao que temos emtratar a Ufologia de forma aprofundada e atual. O artigo que se inicia na pgina 12

prova disso: nele apresentamos as ltimas notcias sobre a rea 51, com fotos ntidase explicaes claras sobre o que est sendo considerada a revelao ufolgica do ano.Publicar o texto parte do compromisso que temos com nossos assinantes e leitores, deabordar a presena extraterrestre em nosso planeta sem restries. Outro compromisso manter a qualidade grfica de UFO, como tambm se constata neste nmero. Alm deestar sendo lanada com pontualidade, a publicao tambm sai com um nmero maiorde fotos, mais claras e atrativas. Aos poucos, a revista vai se aprimorando e crescendo especialmente agora que, custando menos, est disponvel em muito mais bancas, nummaior nmero de cidades, beneficiando muito mais interessados. Esta edio teve suatiragem fixada em 54 mil exemplares. A ilustrao de capa, digital, foi mais uma vezcriada por Philipe Kling David, agora promovido a consultor de arte.

deixam de ter razo em seus ataques. Por um lado, convenha-mos, a Ufologia Cientfica busca s vezes detalhes quase est-reis na rica e diversificada casustica ufolgica, desperdiandoinformaes valiosas que no sejam plenamente compreens-veis. Por outro, a Ufologia Mstica se perde quando permiteamalgamar-se a outros segmentos culturais subjetivos em suasprticas tais como religies e linhas esotricas de origemduvidosa. Ento, como se v, de fato ambas as correntes tmcerta razo ao se acusarem.

Mas h de se analisar o outro lado da moeda. Por mais quese pense o contrrio, a Ufologia Cientfica tem produzido umaquantidade razovel de inutilidades que no nos ajudam em nadaa compreender a fenomenologia extraterrestre. Assim como no se pode negar da Ufologia Mstica s vezes surgem fatose informaes que so de grande valia no desenvolvimento deuma idia mais concreta desta mesma fenomenologia. A partirdesta concluso, bvia para muita gente, deve-se ter em menteque em ambos os segmentos h pontos positivos e negativos. Ediscutir se h mais pontos positivos ou negativos nessa ou naque-la escola de pensamento puro exerccio de subjetivismo.

O que se precisa imediatamente fazer encarar a seg-mentao da Ufologia de forma mais produtiva e realista,

aproveitando o que cada uma dessas linhas tem de me-lhor a oferecer. Assim, o correto que se divida a

Ufologia, doravante, no mais em Msticaou Cientfica, mas sim em sria e nosria. Onde se fixar este limite, no en-

tanto, depender da sensibilidade, damaturidade e da experincia de cada

uflogo. Que tenhamos capacidadepara aproveitar o que houver desrio e til em cada uma dessascorrentes. E que no nos falte sa-bedoria para discernir e descar-tar aquilo que no nos servir.

A. J. GEVAERD, editorJames Neff

5Julho 2000

A Revista UFO aumenta sua presena na Internet,em seu site, e reativa sua lista de discusses

I

A pgina da UFO naInternet mantida pela

nquestionavelmente, a Ufologia sofreuuma transformao brutal aps a po-pularizao da Internet. A rede mun-

dial que interliga milhes de pessoas emtodo o globo terrestre se converteu irre-versivelmente num poderoso instrumen-to de trabalho do uflogo. A net hojeum utenslio essencial e indispensvelpara nosso cotidiano, em todos os senti-dos, e a Ufologia se beneficiadisso da melhor forma poss-vel. Tanto para agilizar o inter-cmbio de informaes e a con-sulta de dados em bibliotecas efontes de todo o mundo, comotambm para facilitar a divul-gao das descobertas que sefazem nessa rea.

Vendo isso, a Revista UFOimplantou seu site em janeirodo ano passado, em carter ex-perimental, e o lanou de for-ma definitiva em agosto se-guinte, no endereo www.ufo.com.br. Nossa pgina traz umuniverso de informaes queso de absoluta utilidade paraleitores e interessados no tema ufolgi-co. Alm da edio do corrente ms, osltimos nmeros lanados, material deconsulta, endereos, informaes sobreUfologia em geral, fotos para downloade artigos selecionados esto disponveisaos usurios. A edio do ms, no entan-to, s pode ser acessada na ntegra porassinantes regulares, com senha pessoal.Aos demais ufonautas internautas ufo-lgicos , o acesso limitado a cerca de10% do contedo da revista.

Uma rea especial de consulta, queno tem restries de acesso, diz res-peito ao material oferecido em nossossuprimentos ufolgicos. A VideotecaUFO est inteiramente descrita e deta-lhada no site, assim como a BibliotecaUFO, cujas obras tm alguns de seuscaptulos acessveis gratuitamente, paraque o leitor conhea seu contedo. Aospoucos, a pgina est sendo incremen-tada com mais informaes, alm delinks que conectaro o ufonauta aosmais completos e atuais sites de Ufolo-gia do Brasil e do mundo.

A procura pelo site da UFO gigan-tesca, batendo recordes nacionais de visi-tao. H dias em que mais de 700 pesso-as o acessam, embora a mdia diria sejade 430 hits. Com nmeros assim, no fimdo ms de julho atingimos 100 mil aces-sos eram apenas 70 mil em abril passa-do. Nenhum site ufolgico brasileiro temtamanha visitao, e muito poucos no ex-

terior excedem estes nmeros obviamen-te em pases mais avanados e com muitomais recursos de Internet. Isso um est-mulo extra para a Equipe UFO, alm deuma ferramenta de trabalho indispens-vel: hoje, cerca de 65% da produo edi-torial da revista feita com o uso da In-ternet. E esse nmero est aumentando.

As perspectivas so to boas que a di-reo da revista decidiu reati-var a lista de discusses quemantnhamos na rede: a Revis-ta UFO Online. Ela voltou afuncionar em junho, sendo to-talmente irrestrita, contandoapenas com moderao passi-va. Listas de discusses sobretemas especficos so comunsna Internet, no mundo todo. Sde Ufologia so centenas e, noBrasil, vrias funcionam hmais de trs anos. Em 1997, aUFO j teve sua lista no ar, masa mesma foi retirada para que aEquipe UFO pudesse concen-trar-se nas tarefas editoriais dapublicao. No entanto, agora

a lista retorna com fora total, voltadaprincipalmente para integrar ainda maisnossos leitores e assinantes, manter dis-cusses sadias e atuais sobre os temastratados pela revista e, ainda, manter up-dated aqueles que tm sede insacivelpor informaes que sero abasteci-das regularmente. Ao mesmo tempo, aRevista UFO Online servir como meiopara uflogos e uffilos de todo o pas edo mundo participarem mais ativamen-te das atividades da publicao.

Os leitores que tiverem acesso Inter-net so convidados a ingressar na lista eajudar a Equipe UFO a produzir a revista.Informaes, relatos, opinies, sugestes,artigos, fotos, grficos, relatrios, etc, po-dem ser encaminhados nossa Redaoatravs do endereo redacao@ufo.com.br,ou atravs da lista que est sendo reim-plantada [Veja nossos demais endere-os no expediente desta edio]. Coma participao de todos poderemos re-definir a Ufologia Brasileira, amplian-do seus horizontes e otimizando seusresultados. A hora esta. Participe!

Como participar da listaRevista UFO Online

Assinantes ou no, todos os leitoresde UFO podem tomar parte da listade discusso da revista. Para inscre-ver-se, o interessado deve enviar e-mail sucinto solicitando sua inclu-so. O endereo ufo@ufo.com.bre o proponente receber um curtoformulrio para ser preenchido. Aodevolv-lo ao mesmo endereo, sercadastrado e poder fazer parte daRevista UFO Online imediatamente.

Acessos ao site de UFOwww.ufo.com.br

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6 Julho 2000

UFO 71

Gostaria de parabenizar Rodrigo Bran-co pelo excelente artigo publicado em UFO71, sobre a divulgao do fenmeno UFOatravs da msica. Entretanto, observei aausncia de citao sobre o cantor e com-positor Flvio Venturini (ex-vocalista do14 Bis), reconhecidamente um dos maio-res adeptos da Ufologia no meio artstico.

Srgio Skaf,sskaf@boavista.com.br

Como assinante da revista, tenhoacompanhado o trabalho srio que desen-volvem, o que me entusiasma a continuarpesquisando cada vez mais. Entretanto,fico muito intrigado com matrias como ade Fernando Hungria, que tratam deter-minado tema como verdade absoluta, semqualquer prova concreta e baseando-sesomente em depoimentos de supostas tes-temunhas. Acredito que assunto to sriodeveria ser melhor analisado pela revistae investigado pelas autoridades competen-tes, pois, se provado, poderia explicarmuitas coisas obscuras que acontecem emnossa sociedade. Fiquei realmente impres-sionado com a matria.

Cludio Jos Lopes dos Santos,cacolino@zaz.com.br

Muito boa a matria sobre UFOs nosoceanos, rios e mares da Terra. H muitotempo queria saber mais sobre isso, poissempre imaginei que, assim como surgemsobre as grandes cidades, os UFOs tam-bm devam ser muito ativos sobre as imen-sas extenses de gua do planeta.

Rosana Aparecida Santanna,Passo Fundo (RS)

Bastante interessante o relatrio so-bre o Congresso Mundial de Ufologia,nos Estados Unidos. Mas achei que sepoderia ter abordado mais detalhadamen-te o assunto tratado no box Novas revela-es sobre UFOs no espao, que comcerteza o tema mais importante da atuali-dade. A propsito, vi que a Revista UFOlanou no Brasil o vdeo mencionado ej o adquiri. Parabns por mais este lan-amento da Videoteca UFO!

Joo da Silva Nunes,Vitria (ES)

Percebi que a UFO est cada vez maisveiculando matrias sobre contatados,como a de Francisco Claussen em UFO71, Busca de contato com outras civiliza-es. Acho isso muito importante, pois arevista mostra aos leitores os dois lados damoeda o da Ufologia Cientfica e o daMstica. Sugiro que abordem o contatis-mo em maior profundidade.

Geni da Silva William,Manaus (AM)

UFO 70

Quero parabenizar a Revista UFO pelapublicao do artigo de Carlos AlbertoReis, Para onde caminha e qual o futuroda Ufologia Brasileira.Este uflogo sempre sedestacou entre os demais sem demrito a qual-quer um deles , e seu en-foque atual, mesmo ditoh dez anos. Fiquei mui-to feliz com a citao denosso saudoso colegaOsni Schwarz, o qual oInstituto Nacional de In-vestigao de FenmenosAeroespaciais (INFA),atravs de mim e de seupresidente, ClaudeirCovo, teve a oportunida-de de render singela masjusta homenagem.

Ronaldo Kauffman,So Paulo (SP)

Fenomenal o artigode Carlos Alberto Reisem UFO 70! Concordoliteralmente com as afir-maes do autor. Souuffilo desde os seteanos e h trinta leio so-bre Ufologia, sendo quenos ltimos quinze anospesquiso sobre o tema na Revista UFO.Sinto que estamos num crculo viciosoe precisamos de pessoas que visualizemo assunto por outro ngulo, para que, tal-vez, possamos chegar mais prximos daequao do problema.

Djalma Gonzaga Jnior,Florianpolis (SC)

Parabenizo a Revista UFO pela esco-lha do magnfico trabalho GeopolticaAplicada Ufologia, de Luciano lvarode Carvalho Cunha, como vencedor doSegundo Concurso Nacional de Ufologia.Mesmo no conhecendo os outros traba-lhos apresentados na oportunidade, pudesentir que o tema foi exposto de formabrilhante pelo autor.

Fernando Cleto Nunes Pereira,fcnunes@unisys.com.br

UFO 69

Excelente a atitude de Ubirajara Ro-drigues, em UFO 69, de no se calar fren-te ao escritor J. J. Bentez. Ele vem do ou-

tro lado do Atlntico, ficameia hora em Varginha ediz ter encontrado provasirrefutveis do pouso deuma nave! Um verdadei-ro desrespeito querer ficarcom o mrito de ter des-vendado o caso, passan-do por cima das investi-gaes dos mais compe-tentes uflogos do pas.

Fabrcio F. Ramn,Campo Grande (MS)

Com relao s sur-preendentes revelaesdo escritor espanhol J. J.Bentez, publicadas naedio 69 de UFO, gos-taria de parabenizar a re-vista por sua firmeza ti-ca em tornar pblico ocomportamento do refe-rido autor, que s com-promete a seriedade comque foi pesquisado oCaso Varginha. No en-tanto, quero manifestaruma dvida quanto aoartigo, especificamente

em relao Fundao Uranthia, que de-monstrou na reportagem ser compostade propsitos pacficos e altrustas quan-to polmica criada em torno do assun-to. Ser que a mesma teria feito um acor-do com Bentez?

Jos Mauro de A. Machado,Rio de Janeiro (RJ)

Sinto-me seguro eorgulhoso em saber queno Brasil existe uma

publicao to sria, quetrata a Ufologia de formahonesta. Agradeo a UFOpor alertar a populao

sobre pessoas comoUrandir, que denigrem

o tema Ufologia CARLOS ANTONIO A. SANTOS,caiws@terra.com.br

7Julho 2000

Impressionante a ma-tria publicada na edio69, sobre as revelaes doagente do governo norte-americano Michael Wolf.Se confirmadas, essas in-formaes sero conside-radas estarrecedoras, emambos os sentidos. Pelolado negativo porquemostram at onde pode ira poltica de acoberta-mento e desinformaolevada a cabo pelos go-vernos dos pases. Nosentido positivo porqueabrem perspectivas revo-lucionrias para toda aHumanidade.

Jos Donizete Fraga,jfraga@american.com.br

UFO ONLINE

Visito diariamente apgina de UFO na Inter-net e a acho espetacular.Por isso gostaria de sugerir um frum comperguntas, debates e reclamaes. co-mum, em outros sites, este recurso de in-teratividade. Tenho grande admiraopela revista e acho que a Ufologia nopode ser deixada para trs!

Alexandre Fraga Rodrigues,darkvarg@zipmail.com.br

Gosto do site de UFO na Internet, masacho que sua atualizao muito demora-da. Entro na pgina a cada trs ou quatrodias, mas quase sempre no acho novida-des. Vocs deveriam inserir novas infor-maes em intervalos menores.

Clia Maria Antunes,cmantunes@bol.com.br

Tive 4 experincias de avistamento deUFOs com muitas testemunhas. Maravi-lhados, sequer conseguimos falar duranteo espetculo, que mudou minha vida radi-calmente. Respeito muito esta publicao.Porm, acho que algumas reportagens de-pem contra sua prpria idoneidade. Con-cordo que UFO no seja uma edio tc-nico-cientfica, mas poderia tratar algunsassuntos mais objetivamente, para no

Fale com a Revista UFOCaixa Postal 2182, 79008-970 Campo Grande (MS)Fone: (67) 724-6700 Fax: (67) 724-6707Endereo eletrnico: redacao@ufo.com.brNosso site: www.ufo.com.br

parecer fico barata. Esta re-vista muito importante paratodos ns, minoria com cons-cincia destes fatos e menteaberta para as possibilidades,sem criar falsos testemunhos.

Carlos Vidal,cairo@com4.com.br

URANDIR

Quero me manifestar emrelao ao senhor UrandirFernandes de Oliveira, queconsidero um homem deso-nesto e que se aproveita depessoas ignorantes. Este in-divduo tenta de todos osmodos extorquir dinheirodos inocentes que o seguem,assistem aos seus cursos e aele recorrem, alegando ser re-presentante dos ETs na Ter-ra! Os uflogos brasileirosdeveriam cada vez mais seunir para desmascar-lo deuma vez atravs da postagem

de mensagens na Internet que retratem suafarsa, ou mesmo por meio da mdia.

Pedro Csar,So Paulo (SP)

Parabenizo esta publicao pela de-dicao junto opinio nacional, visan-do esclarec-la sobre Urandir. O deses-pero, a falta de valores e a incredulidadeno normal fora a maioria dos seres hu-manos a procurar no desconhecido, no so-brenatural ou at mesmo no espao a so-luo dos problemas terrenos. A Ufolo-gia to inslita que mais se nega e des-mistifica do que se esclarece ou prova.

Roberto Vaz,robvaz@zipmail.com.br

BIBLIOTECA UFO

Leitor assduo de UFO, com alegria re-cebi minha mais nova aquisio, o livro NaPista dos UFOs, de Ubirajara Rodrigues.Li e reli com entusiasmo, e o recomendo atodos os interessados por Ufologia.

Marcelo Soares,Campinas (SP).

Considerei muitointeressante a obraNa Pista dos UFOs,de Ubirajara FrancoRodrigues. mesmoespantosa a riqueza

da casustica deMinas Gerais. Queroparabenizar o autorpelo livro e a EquipeUFO pela edio! RENATO GAUDRIO,

ARAATUBA (SP)

Centro Accademico StudiUfologici (USAC). Presidente: Anto-nello Lupino. Endereo: Via Bacca-nazza 13, 45030 S. Maria Madda-lena (RO), Itlia.

Centro Ufologico Della Sviz-zera Italiana (CUSI). Presidente:Candida Mammoliti. Endereo:Casella Postale 206, CH 6915Pambio-Noranco, Sua.

Circles Phenomenon Rese-arch International (CPRI). Presi-dente: Colin Andrews. Endereo: P.O. Box 3378, Branford, CT 06405,EUA. E-mail: cprandrews@att.net.

El Dragn Invisible. Presiden-te: Carlos Alberto Iurchuk. Endereo:65 No. 24 (119 Y 120), C. P. 1900,La Plata, Argentina. E-mail: iurchuk@netverk.com.ar.

Hungarian UFO Network(HUFON). Presidente: Gbor Tarcali.Endereo: 4241 Bocskaikert, BarossG.U. 12, Debrecen, Hungria.

Instituto Venezolano Inves-ti-gacin OVNI (IVIO). Presidente:Enrique Castillo Rincn. P. O. Box75.686 Zona 1.070, Caracas, Ve-nezuela. E-mail: caner@mail.com

Queensland UFO Network(QUFON). Presidente: GlennysMackay. Endereo: P. O. Box 2183,Mansfield, QLD 4122, Austrlia.

Socite Belge dtude desPhnomnes Aerospatiaux(SOBEPS). Presidente: AugustMeessen. Endereo: 7 Rue DesBruyers, B-1320 Hamme-Mille, Bl-gica. E-mail: a.meessen@arcadis.be.

UFO Contactee Institute(UCI). Presidente: Hachiro Kubota.Endereo: 1-12-1-511, Motoisshiki,Edogawa-Ku, Tquio, Japo.

8 Julho 2000

AUMENTA POLMICA SOBRE FTIMA

expectativa existente em torno do ter-ceiro segredo de Ftima foi estranha-

mente frustrada pela declarao do secre-trio de Estado do Vaticano, em 17 demaio passado, de que o mesmo estariaapenas relacionado a um atentado sofri-do pelo papa Joo Paulo II, h 19 anos.Vista como propaganda da Santa S paraconquistar mais fiis e dissipar a polmi-ca em torno do assunto, a manifestaoda Igreja no teve boa aceitao entre osestudiosos e membros da comunidade ufo-lgica. Muito pelo contrrio, houve revol-ta com a possibilida-de de acobertamen-to de informaes,possivelmente rela-cionadas com visitasextraterrestres a nos-so planeta, que esta-riam inseridas nocontexto do segre-do e por isso man-tido em sigilo.

Conjeturam osuflogos que, se oatentado ao papafosse o teor da mensagem de Ftima, amesma j teria sido revelada anterior-mente. No entanto, isso no aconteceue a polmica ressuscitada pelo Vatica-no somente reforou as suspeitas de quea Igreja no est disposta a abrir mode suas informaes. Estudiosos deUfologia chefiados pelos pesquisado-res portugueses Joaquim Fernandes eFina dArmada investigaram a fundo aocorrncia de 1917, e garantem que te-ria ocorrido em Ftima um fenmenopuramente ufolgico.

De acordo com o estigmatizado ita-liano Giorgio Bongiovanni, o que teriasido revelado pelo Vaticano no passade uma pequena parte do verdadeiro se-gredo. Para ele, que viaja pelo mundoproclamando que o mistrio envolve apresena de extraterrestres em nosso pla-neta, ainda h muito a ser dito. O lti-mo mistrio uma combinao de vri-os acontecimentos, disse. Nele, se vque os aliens tm papel fundamental nosentido de ajudar o povo terrestre aabandonar prticas de guerra.

UFO DEIXA SINAIS NO CHILE

uflogo Virglio Sanchz-Ocejo rela-tou ao jornal chileno Crnica que um

UFO havia pousado e deixado uma gran-de marca triangular no solo de Tucupel,em 24 de abril deste ano. O fato deu-secom Jos Igncio Prieto e quatro amigos,que estavam jantando quando as luzes dolocal se apagaram misteriosamente e umobjeto azul com luminosidade muito in-tensa entrou pela janela da residncia. Aluz cegou-os temporariamente, e poucosmomentos depois desapareceu. No dia se-guinte, o grupo encontrou uma marca tri-angular de 30 m de cada lado, numa pe-quena ladeira da regio. As plantas exis-tentes no local estavam achatadas, comoacontece nos crculos da Inglaterra.

Em San Pedro de Atacama, ao nortedo pas, a polcia tambm recebeu relatosde estranhas luzes vermelhas que ronda-vam a cidade. Um policial do esquadroanti-narcticos foi investigar a rea pro-cura de um pista de pouso clandestinamas, para sua surpresa, tambm encon-trou uma marca triangular perfeita, quetinha 50 m de base e foi feita sobre pe-quenas pedras que pareciam estar quei-madas. O Chile tem sido um pas recor-dista em manifestaes ufolgicas.

UFO NA ARGENTINA TAMBM

No ltimo dia 23 de abril, a jorna-lista Noemi Molina observou umUFO prximo catedral da cidadede San Carlos de Bariloche, s21:00 h. Ele era grande e pos-sua muitas luzes coloridas, dis-se a jornalista argentina, que es-tava em companhia de sua irm.O UFO movia-se vagarosamentesobre o lago Nahuel Huapi, em di-reo ao Chile, completou a jor-nalista. Uflogos descreveram oobjeto como sendo uma nave-me, e outras pessoas disseramter visto um estranho objeto nomesmo dia. Entretanto, de acor-do com o jornal El Corillerano, oaeroporto local alegou desconhe-cer qualquer anormalidade.

FRANA REVELA NOVOS SEGREDOS

grupo ufolgico francs SOS OVNIconseguiu documentos do Ministrio

da Defesa francs que revelam a detec-o de um UFO em seus radares duran-te um avistamento em 1998. Uma tes-temunha civil, moradora de uma cida-de prxima a Metz, observou um obje-to esfrico que disparava raios de luzenquanto voava fato publicado naedio 43 da revista UFO Magazine. Aorelatar seu avistamento Gendarmerie polcia nacional francesa a testemu-nha teve acesso a um documento con-

firmando o fen-meno. Nele, os mi-litares diziam terdetectado um UFOem seus radares noCentro de Contro-le Areo de Dra-chenbronn, ao nor-te de Strassburgo.

Em fevereiro de1999, o SOS OVNIenviou uma cartasolicitando infor-maes e uma cpia

da gravao do radar ao Ministrio da De-fesa, recebendo o material em julho domesmo ano. Em vista disso, os uflogosda entidade fizeram novamente lobby jun-to ao ministro da Defesa para liberar tam-bm outros relatrios que ainda estariamsendo retidos em Drachenbronn, relati-vos a vrios outros acontecimentos. Opedido foi enviado Comisso de Aces-so aos Documentos Administrativos(CADA), uma agncia francesa que re-gula todas as solicitaes do gnero edecide quais documentos podem ou noser liberados. No ms passado o pedidoda SOS OVNI foi aceito. A Frana, comose sabe, foi o primeiro pas do mundo areconhecer publicamente a existncia dosUFOs, em 1974, durante um pronuncia-mento de um funcionrio do mesmo Mi-nistrio da Defesa que hoje revela segre-dos militares envolvendo UFOs. De lpara c, a Frana mantm um organismooficial de pesquisas ufolgicas, localiza-do nos arredores de Paris, porm semgrandes atividades e com poucas novida-des pelo menos em nvel pblico.

A O O

O VATICANO decidiu revelar o terceirosegredo de Ftima, mas no conven-ceu. Bongiovanni e outros uflogosainda aguardam a verdade

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9Julho 2000

ESTRANHO OBJETO NO MS

m 30 anos de profisso, o reprter fo-togrfico Washington Luiz Mendon-

a Jnior, da TV Educativa (TVE), do go-verno de Mato Grosso do Sul, jamais haviavisto algo parecido. No ltimo dia 24 deabril, entre 10:00 e 11:00 h, Washingtonfez uma srie de aproximadamente 10 fo-tos, em seqncia e de um mesmo ngulo,da torre existente no ptio da emissora, si-tuada no Parque dos Poderes, na capital

Campo Grande. Ele usou uma cmera GuestG 4000, com lente objetiva. Nada obser-vou prximo ao local no momento. Mas,ao revelar o filme, um colega chamou suaateno para um estranho objeto existenteem uma das fotos. Analisados em laborat-rio, tanto o negativo quanto a foto mostra-ram-se absolutamente isentos de manipu-lao. O reprter tambm descarta a possi-bilidade de ser um pssaro ou algo pareci-do. O cu estava limpo e no havia nadaalm da torre, declarou Revista UFO.

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UFOS NA NDIA E FRICA DO SUL

o dia 8 de abril deste ano, s 23:55 h,um luminoso objeto amarelo lentamen-

te aproximou-se dos Aeroportos IndiraGandhi e Regional de Palam, nos arredo-res da capital da ndia, Nova Delhi. Umadas testemunhas a observar o fenmeno,Anukan K., disse que o UFO possua bri-lho intenso e um movimento irregular.Muitas outras pessoas que estavam nos lo-cais tambm puderam presenciar o fato.

Ele no emitia som algum e ti-nha formato cilndrico, disseAnukan. Vinha lentamente e,aps pouco tempo, mudou sua di-

reo, disparandoe desaparecendo,complementa.

As autoridadesdo pas, habituadasa registrar fenme-nos ufolgicos, es-to sob alerta, j queobjetos voadoresno identificadosso cada vez mais

comuns em reas prximas a ae-roportos quando causam sriosdistrbios na conduo e contro-le do trfego areo. Em anos pas-sados, por diversas vezes aviescomerciais em procedimento depouso em aeroportos do pas ti-veram que realizar arriscadas ma-nobras para evitar colises.

Aparies de misteriosos ob-jetos tambm tm sido freqen-tes na frica do Sul, onde tais

fatos ainda no so convenientemente di-vulgados pela Imprensa. No dia 22 deabril, s 19:45 h, Alan J. e sua esposa, mo-radores da localidade de George, Estadode Southern Cape, estavam observando ocu quando avistaram um brilhante obje-to se aproximando. Pensei estar vendoum satlite, mas era muito brilhante,disse Alan. Muito mais brilhante queas estrelas comuns e os satlites. Ele di-minua e aumentava, acrescenta. O es-tranho avistamento durou pouco tempo,mas o suficiente para se registrar sua ma-nifestao. Apesar de ter poucos uflo-gos, a frica do Sul uma nao comintensa casustica ufolgica.

NFILME REACENDE POLMICA

m 4 de julho de 1997 o rob Sojournerfoi o responsvel pela transmisso de

imagens da superfcie de Marte, assistidaspor milhes de pessoas em todo o mundo.S nos Estados Unidos foram responsveispelos maiores ndices de apoio ao progra-ma espacial que a NASA obteve desde ofim do projeto Apollo e a partida do ltimoastronauta da Lua. Hoje, a sonda Mars Sur-veyor est fazendo o mapeamento do pla-neta e futuramente Washington en-viar robs para colher dados ci-entficos. Quando as informaesestiverem reunidas, ser formadauma equipe de 6 astronautas queficaro 26 meses no planeta.

Foi baseando-se nessas infor-maes que o diretor Brian DePal-ma produziu o filme Misso Mar-te [Mission to Mars], ressuscitan-do a polmica sobre a origem davida no Sistema Solar. O filme atin-giu recordes de audincia nos Es-tados Unidos, abordando a possi-bilidade fictcia mas bem ao gos-to dos uflogos de que os monu-mentos da Plancie Cydonia, prin-cipalmente a esfinge e as pirmi-des, teriam sido construdos porseres que j estiveram na Terra.A histria se passa no ano 2020 econta a trajetria de uma equipede astronautas que pretende ex-plorar o solo e desvendar os se-gredos do Planeta Vermelho.

Aclamado por alguns comoum filme inteligente e riqussimoem efeitos especiais, a pelcula de DePal-ma sofre severas crticas quanto a ingenui-dade de seu roteiro. Ao sugerir que a vidahumana teria surgido em Marte, e comoseria nosso eventual relacionamento commarcianos, Misso Marte foi consideradopor crticos de cinema como extremamen-te pico e ufanista porm otimista. Per-feito para embalar a euforia econmica dosEstados Unidos em plena era Clinton, su-gerem alguns deles. No faltam, inclusive,bandeiras tremulando e um bondoso mar-ciano com traos humanos que convida osastronautas a conhecer seu planeta.

[Fernanda Zanoni, acadmicade Jornalismo da UFMS]

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O ESTRANHO objeto fotografado prxi-mo torre da TV Educativa de CampoGrande, em 24 de abril passado

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quatro anos o pas foi sacudidopor uma revelao bombstica quealteraria o rumo da Ufologia Bra-

sileira. Em janeiro de 1996, um uflogo deMinas Gerais denunciava que o Exrcito euma corporao do Corpo de Bombeirosde Varginha, no sul daquele Estado, havi-am capturado pelo menos duas criaturas ali-engenas. O caso gerou repercusso naci-onal imediata, tendo a Imprensa divulga-do o fato aos quatro cantos. Isso fez comque estudiosos de vrias partes do pasacorressem cidade para auxiliar na in-vestigao do episdio que tornou-se omais importante de nossa rica casustica.Hoje a ocorrncia conhecida mundialmen-te como o Caso Roswell brasileiro.

Pois foi o advogado Ubirajara FrancoRodrigues o uflogo que desencadeou todaessa movimentao, aps descobrir o quese passara naquele sbado de 1996. Donode um extenso currculo de boas investiga-es e intensa participao no cenrio ufo-lgico nacional, com seu afiado faro, Ubi-rajara apurou todos os fatos relativos scomplexas operaes de captura, transpor-te e conteno das criaturas de Varginha.Esse foi, com certeza, um dos mais expres-sivos momentos de nossa Ufologia, mas ouflogo mineiro tem outros feitos dos quais

se orgulhar. Durante sua

carreira de mais de trs dcadas dedicadas pesquisa ufolgica, investigou dezenas decasos de observaes e aterrissagens deUFOs, alm de inmeras abdues de seusconterrneos por seres extraterrestres.

Ubirajara um uflogo que entende anecessidade de se dominar vrias reas doconhecimento para aplic-las s pesquisas. em funo disso que usou seus conheci-mentos de hipnose regressiva para investi-gar casos como o do ex-soldado GeraldoSimo Bichara [Veja UFO 07] e do agri-cultor Arlindo Gabriel dos Santos [VejaUFO 68]. Hoje, estuda Psicanlise Clnicana Sociedade Psicanaltica Ortodoxa doBrasil, para aplicar tais conhecimentos aosseus mtodos ufolgicos. Sua ltima con-tribuio Ufologia Brasileira aconteceums passado, quando teve sua obra Na Pis-ta dos UFOs publicada pela BibliotecaUFO. O livro rene suas melhores pesqui-sas, apresentadas em detalhes, alm de ca-ptulos em que discorre sobre sistemtica einstrues de investigao.

Para completar, Ubirajara tambmapresenta na obra um interessante captu-lo em que expe a situao que levou uf-logos brasileiros a defenderem sua postu-ra tica na Justia fato indito em todomundo. O autor nosso entrevistado des-ta edio, tendo recebido a Equipe UFOpara uma rpida conversa em que pdemostrar-nos mais um pouco de sua posi-o quanto ao Fenmeno UFO e sua ex-posio nos dias de hoje. Acho que ain-da devemos ter muito cuidado com o as-sunto. Por estarmos no ano 2000, h mui-ta gente acreditando que j temos todasas respostas para o problema, disse o ad-vogado, com sua habitual cautela minei-ra. Ainda temos muito o que pesquisar emuito mais ainda para crescer interna-mente, antes de podermos compreender aocerto o que pretendem nossos discutveisvisitantes extraterrestres, concluiu.

Ubirajara, todos conhecem sua se-riedade e a firmeza de seu mtodo deinvestigao ufolgica. Mas sua bus-ca por respostas dentro da Ufologialevou-o a encontrar o que queria?

Certamente no. A grande busca deum uflogo compreender o fenmeno,e ainda estamos longe disso! Estamosdando os primeiros passos, mesmo que50 anos j nos tenham permitido concluira existncia dos UFOs. Mas o que so ede onde vm so questes cada vez maiscomplicadas, medida em que nos apro-fundamos na tentativa de entender essasmanifestaes. A Ufologia tem permiti-do uma satisfao de ordem intelectuale filosfica, pois a prpria complexida-de do fenmeno j nos inspira a conti-nuar em seu encalo. Veja o exemplo damovimentao de objetos em rbita daTerra, que recentemente vazou para osmeios ufolgicos atravs das cenas gra-vadas a partir dos nibus espaciais fa-tos que a NASA no conseguiu manterem sigilo. Se forem realmente UFOs,podemos continuar acreditando que oscentros de rastreamento desconhecemalgo verdadeiramente estarrecedor, queperiodicamente ocorre nas altas cama-das atmosfricas? E at que ponto esseseventos guardam em si uma total des-vinculao das organizaes e sistemasde defesa das grandes potncias?

O Caso Varginha est encerrado,como muita gente pensa, ou ainda fal-tam detalhes a serem esclarecidos?

O caso raro em termos de descober-tas. Acho que jamais a Ufologia andouto rpido no pas. Na pesquisa de Ros-well, por exemplo, mais de 30 anos sepassaram at que os investigadores pu-dessem afirmar os acontecimentos bsi-cos da histria. Mas aqui, em duas sema-nas, a Ufologia Brasileira j sabia de al-guns dos principais pontos das ocorrn-cias de Varginha. Se estas estivessem sen-do divulgadas aos poucos, as pessoas di-riam que o caso estaria em plena eferves-cncia. Mas sabemos apenas alguns fa-tos acontecidos dentro de um grande ecomplicado contexto e ele jamais esta-r encerrado! Continuamos cata de in-formaes e comparando detalhes queconstantemente nos chegam. De minhaparte, no estou preocupado em ficar di-vulgando informaes complementares,que confirmam apenas o que j sabemos.Tudo o que chega ao pice em coment-rios e agitao pblica tende a cair. A di-vulgao inicial tinha por objetivo firmar

Ubirajara Franco Rodrigues:O mtodo ufolgico acima de tudo

10 Julho 2000

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Arqu

ivo

UFO

um evento sem precedentes para a Ufo-logia, e firmou. Ainda precisamos saberdo rumo que tomou o material de Var-ginha um cadver e um organismo vivo.Tambm, precisamos saber o que teriaocorrido com a primeira criatura captu-rada e levada para a Escola de Sargentosdas Armas, em Trs Coraes (MG), sempassar pelos hospitais de Varginha. Den-tre outros detalhes...

Voc acha que um dia estas infor-maes sobre o Caso Varginha pode-ro ser efetivamente divulgadas e apopulao poder ento saber deta-lhes de tudo o que se passou?

Particularmente, doravante, s procu-rarei a Imprensa quando puder afirmaralgo de definitivo, esclarecedor e com-probatrio, alm do que j foi dito. Estouimpressionado com a quantidade de pes-soas das mais diversas qualificaes in-telectuais, cientficas e sociais que nosprocuram para prestar-nos tais informa-es complementares. Espero que um diaos interessados possam ver divulgadosaspectos ainda mais convincentes docaso. E tambm me coloco na mesmaexpectativa de todos, aguardando queisso ocorra. O ideal seria que as ForasArmadas e certos setores cientficos en-volvidos confirmassem tudo, oficial-mente. Este o sonho dos uflogos euma exigncia do pblico em geral.

Quanto aos outros casos mineirosque voc investigou, qual deles foi oque mais contribuiu para que voc for-masse sua atual idia de Ufologia?

Ainda sou moda antiga, la Hy-nek: prefiro os aspectos fsicos do fen-meno. As chamadas sondas me intrigamcada vez mais. extraordinrio que apa-rentes artefatos com tecnologia avana-dssima estejam cada vez mais fazendoincurses no meio rural e nas cidades. Isso algo que segue um possvel plano deobservao e talvez de atos da maior im-plicao sociolgica parecem estar ocor-rendo. Os contatos imediatos de graus ele-vados me permitem ter uma postura cau-telosa da Ufologia. O Caso Baependi um evento em que esto mesclados a sin-ceridade da testemunha, suas deficinci-as culturais, limitaes de percepo sen-sorial e, ao mesmo tempo, detalhes que

no seria possvel ter vindo dessa mes-ma singeleza. Isto nos obriga a consul-tar vrias reas do conhecimento huma-no, para anlises mais profundas. O casode Simo Bichara, envolvido numa ab-duo dentro de uma instalao militar, tambm uma inesgotvel fonte de dis-cusses em torno de fatos concretos, ten-do como protagonistas muitas pessoas eatos de estratgia militar. Minha idia atualde Ufologia a de que estamos traba-lhando com um embrionrio sistema deestudos que precisa urgentemente se or-ganizar em termos de metodologia, parareceber a ateno da Cincia.

Voc cr que es-tejamos prximosde uma resposta fi-nal sobre o Fen-meno UFO, ou deum contato oficialcom seres extra-terrestres?

Ainda sequer creioque um contato oficialcom ETs seja possvelou mesmo tenha razopara ocorrer. Sou umobservador que tem aviso nublada pelasdificuldades que o Fe-nmeno UFO apre-senta. certo que oseventos ufolgicosvm se multiplicandoe tornando-se cadavez mais importantesem termos de mani-festao. No creioque isto seja apenasdevido ao aumento dointeresse do pblicoou da tendncia daspessoas por coisas es-tranhas, devida ao mis-ticismo desenfreado que hoje impera mas estes so fatores altamente relevan-tes. Ainda assim, atribuir tudo apenas aestes fatores um radicalismo que pare-ce superado pelas evidncias. Digo queainda aguardo ser convencido de que ocontato oficial possa acontecer, em ter-mos sociolgicos e at tecnolgicos.Acho que ainda no temos dados para sa-ber se h interesse de civilizaes muito

superiores nesse contato apenas nossassuposies fundadas em uma lgica muitosubjetiva e pessoal.

Quanto ao atual estado da Ufo-logia Brasileira, o que voc acha queest faltando para que a mesma te-nha mais credibilidade e seja maisrespeitada?

Precisamos estudar, aprender a racio-cinar, ter mais afinidade com estudos fi-losficos, tudo isso para argumentarmos,falarmos e pensarmos. Necessitamos deuma viso mais realista da nossa prpriacondio de estudiosos, ou seja, de que

temos mtodos pre-crios e estamos en-volvidos num emara-nhado de suposies,fundamentadas emum ainda insatisfat-rio conjunto de aqui-sies srias. Pensoque a Ufologia Bra-sileira precisa atentarpara o infinito cam-po de estudos quetem em mos, pois oBrasil o maior ce-nrio do mundo nes-ses acontecimentos.E ns, uflogos bra-sileiros, precisamosfazer uma constantee salutar auto-anli-se, para melhor apro-veitamento do poten-cial dessas centenasde excelentes estudi-osos que a Ufologiade nosso pas possui.Devemos buscar nametodologia cientficanosso amparo. Mos-trar aos homens deCincia que procura-

mos ter maior critrio. E mais do quetudo: fazermos sempre autocrtica, paraaprendermos a aceitar crticas alheias.Assim poderemos, tambm, criticar comtica e embasamento os negadores sis-temticos do fenmeno, os arautos domisticismo descompromissado e os ne-fastos farsantes que estaro sempre pre-sentes enquanto o fenmeno no se tor-nar oficialmente aceito.

Nossa homenagemEsta edio da Revista UFO dedicada aColman VonKeviczky, que proporcionougrande avano Ufologia Mundial

Arquivo UFO

11Julho 2000

Devemos ter muitocuidado com Ufologia. Porestarmos no ano 2000, h

muita gente pensando que jtemos todas as respostaspara o Fenmeno UFO UBIRAJARA RODRIGUES,

uflogo, advogado e autor dolivro Na Pista dos UFOs

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12 Julho 2000

odas as manhs, pelo menos 500pessoas chegam a um terminal deembarque restrito na ala norte doAeroporto McCarran, em Las Ve-gas, Nevada. L, embarcam num

Boeing 737-200 sem qualquer tipo de identi-ficao. Aps 30 minutos de vo, chegam aoseu destino final: Base Area de Groom Lake,cerca de 170 km ao norte da capital mundialdos cassinos. O local tambm conhecidocomo rea 51, Dreamland [Terra da fanta-sia] ou simplesmente The Ranch [A fazen-da]. uma rea to secreta que o governonorte-americano s admitiu sua existncia ofi-cial em 1994, e ainda assim com muitas res-tries. Mas que segredos to importantes po-deriam estar escondidos neste local?

Parte dessa resposta foi dada no dia 18 deabril passado, atravs do site TerraServer, naInternet. A empresa, sediada na cidade deRaleigh, tambm nos Estados Unidos, es-pecializada na obteno e comercializao deimagens digitais via satlite, que disponibili-za para compra atravs do endereo www.terraserver.com. Quem visitou o site a partirdaquela data pde ver em detalhes inditos,dzias de fotografias da rea 51, embora compoucas explicaes. As imagens foram obti-das no dia 17 de maro de 1998 num trabalhoem conjunto das empresas Aerial Images, Inc.,Microsoft, Compaq e Kodak. O satlite usa-do para fazer as fotos digitais de uma em-presa sovitica ligada Agncia Russa deAviao e Espao, a Sovinformsputnik.

Conhea os segredosda rea militar mais bemguardada do mundo, diziao site da TerraServer. Defato, as detalhadas imagensmostram o real tamanho des-sa que uma das maiores emais secretas bases militaresde todo o planeta. A BaseArea de Groom Lake ocu-pa apenas uma frao da reatotal onde est Dreamland.Durante muito tempo, omundo apenas suspeitavaque uma base como a rea51 existisse apesar de al-guns uflogos falarem aber-tamente sobre o assunto des-de os anos 70. A unidade gigantesca, e to secreta queno aparece em qualquermapa civil ou militar que noseja destinado ao uso por au-toridades de altssimo escalo.E tem dcadas de existncia:desde a Segunda Guerra setestam armamentos secretosem suas instalaes, o que justificaria a se-gurana e confidencialidade mximas.

Entretanto, depois do explosivo aumentono nmero de ocorrncias ufolgicas em todoo mundo, principalmente nos Estados Unidos,a rea 51 e outras instalaes militares comos mesmos recursos passaram tambm a

comportar experincias secretas com UFOsacidentados e resgatados em todo o planeta.O complexo principal de Dreamland tem suaestrutura bsica quase toda alojada abaixo daterra, em prdios subterrneos que, segundoespecialistas, teriam mais de 20 andares.Nas fotos reveladas pela TerraServer podem

T

DescobertaDescoberta

Reveladosos segredosda rea 51

Reveladosos segredosda rea 51Thiago Ticchetti

s margens do leito seco do LagoPapoose, encravado no Deserto doNevada e cercado de montanhasinspitas fica a rea 51, a instalacomilitar mais secreta do mundo,onde se guardam discos voadoresrecuperados aps acidentes. Agora,o mistrio revelado por empresasnorte-americanas usando um satliterusso de alta resoluo

13Julho 2000

ser vistas entradas misteriosas para esse uni-verso subterrneo. Agora, aps sua exposi-o, os uflogos do mundo inteiro se per-guntam dessa vez somados populao,que j conhece a verdade sobre o local duascoisas. Primeiro, se o governo vai de umavez admitir sua existncia. Segundo, se o n-

mero 51 indicativo de queoutras 50 unidades iguais te-nham sido construdas antesdela. Quantas foram depois so tempo dir.

Numa das fotos mais nti-das mostrada uma pista depouso e decolagem de 9 kmde extenso, o que equivale aquase 50 campos de futebolcolocados lado a lado. O sat-lite da Sovinformsputnik reve-lou que a pista maior do quealgumas das mais gigantescasdo mundo, alojadas em aero-portos como Los Angeles,Atlanta e Frankfurt. Mas, paraque se necessita de uma pistacom essa enormidade? Talveza resposta esteja na construode avies invisveis ao radar,como o Stealth e Aurora, de-senvolvidos e testados no lo-cal. Entretanto, as imagens daTerraServer so bem comple-xas. Algumas mostram comoa rea cresceu, inclusive deta-

lhando a reconstruo e expanso do con-junto de prdios e alojamentos militares quel existem. Numa das imagens vem-se ins-talaes recm construdas e at um desco-munal paiol de munies.

Aqui reside um problema da maior gra-vidade: o governo norte-americano ir ter

incmodas dores-de-cabea para explicar nao como novos prdios foram erguidosnaquela que uma rea militar inexistente,segundo todos os informes e declaraes ofi-ciais. E no se pense que tal cobrana noser feita: a rea 51 objeto constante deprogramas da forte e incisiva Imprensa da-quele pas. At Larry King, da CNN, j fezentrevistas com estudiosos do problema, di-retamente dos arredores da base e ao vivo!A questo da segurana nacional envolven-do Dreamland to complexa que Holly-wood satirizou o fato no filme Independen-ce Day, quando fez aluso ao fato de que oprprio presidente norte-americano desco-nhecia sua existncia. Clinton pode saberque ela existe, mas tem apenas vaga idiado que se faz l, declarou recentemente ofsico e ex-funcionrio da rea Bob Lazar.

HANGARES GIGANTESCOS Noutra fo-tografia da TerraServer podem ser vistos oque se parece com quatro gigantescos han-gares para avies, ao lado da referida pista.Ampliando-se a imagem, se observa tam-bm alguns nibus, torres de trfego areoe at carros muita atividade para um lugarque sequer consta dos mapas oficiais. Sevoc perguntar a qualquer morador daque-la regio sobre a base, vo lhe dizer atonde ela fica e a que horas podem ser vis-tas luzes estranhas, disse Revista UFO oestudioso David Darlington. Mas se vocfizer a mesma pergunta a uma autoridade

Em abril passado, a empresa norte-americana TerraServer colocouem seu site na Internet [Detalhe] uma srie de fotografias em altaresoluo da super secreta rea 51. As fotos digitais foram obtidascom tecnologia de ponta por um satlite russo, e so as primeiras deque se tm notcia daquela que considerada a rea militar maisbem guardada do mundo. O fato criou agitao na comunidade ufo-lgica internacional, que v nisso uma chance para o governo dosEUA promover umaabertura no assunto.Uma anlise das ima-gens revela que abase bem maior doque se imaginava eainda est em fran-ca atividade, apesardas autoridades mili-tares norte-america-nas garantirem queela sequer existe!

Finalmente, a verdade est exposta

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14 Julho 2000

ou at mesmo a um guarda de trnsito, elesjamais admitiro a existncia do local. Al-guns estudiosos j afirmaram que um doshangares da foto seria o famoso Hangar 18,tema de livros e at de um filme sobre a que-da de uma nave extraterrestre. Mas a confu-so foi desfeita rapidamente, pois o referidohangar, hoje desativado, ficava na Base A-rea de Wright-Patterson, em Ohio. Era paral que corpos de aliengenas e naves extra-terrestres acidentadas eram enviados, antesda rea 51 ser usada para o mesmo fim.

A reao da comunidade cientfica norte-americana revelao das fotos foi imediatae dividiu celebridades. Eu quero ver discosvoadores como qualquer outra pessoa, dis-se John Pike, da Federao Americana de Ci-entistas. Nas fotos pode ser vista intensa ati-vidade acontecendo naquele lugar. Pareceque muita verba aplicada na rea 51, maspouqussima informao sobre seu uso saide l . Uflogos tambm se agitaram emtodos os cantos da Terra. Pela primeira vez,algo verdadeiramente importante estavaacontecendo e tinha chances de forar o go-verno a admitir a existncia de Dreamlanddefinitivamente. A TerraServer, portanto,est fazendo um grande favor comunidadeufolgica internacional. A tecnologia queempregou na obteno das fotos s era utili-zada, at ento, pelas agncias de intelign-cia mais preparadas do mundo, com seus sa-tlites espies de alta especializao.

Com tais instrumentos em mos, imagi-na-se que at 2003 mais de 10 empresas decinco pases se beneficiem diretamente daobteno de fotos de alta resoluo em qual-quer parte do globo. Isso est deixando ogoverno dos EUA preocupado, pois se acre-dita que imagens como essas possam enco-rajar a indstria internacional da espionageme, conseqentemente, ataques contra a soci-edade por grupos extremistas.

Ao longo dos anos, a rea 51 tem sidoexemplarmente bem guardada por militaresem jipes, helicpteros PaveHawk e avies diversos.Um sofisticado sistema dedeteco de presena cap-ta tudo o que se mexe emseu permetro, ativando osguardas que vo ao local daintruso e removem os quese aventurarem pelos mor-ros em volta da base. Essessensores so to modernosque seriam capazes desentir literalmente o chei-ro de estranhos e poderiamdistingu-los de animais.Somente de cima de algunsdeles, alis, e em condiesabsolutamente favorveis, que se consegue ver algoda rea. Isso, se os milita-res no prenderem o curio-

so. H placas espalhadaspor todos os cantos, infor-mando que intrusos podemser detidos. Na verdade,pela extenso da lei de se-gurana nacional dos EUA,um curioso capturado nosarredores de Dreamlandpode ficar detido sem qual-quer explicao a dar ou re-ceber por at 72 horas. Emdeterminadas circunstnci-as, os guardas podem atirarpara matar sem qualquerpergunta ou titubeio.

O permetro de segu-rana da rea cresceu mui-to nos ltimos anos, comomostram as fotos. At 1984era fcil observ-la damontanha Bald e de outroslugares mais altos, que fi-cam ao norte das instala-

es militares. Mas, devido s hordas de cu-riosos que para l acorriam, a Fora AreaNorte-Americana (USAF) estendeu a rea davizinha Base Area de Nellis, cerca de 100 kmde Dreamland, de forma a reforar a segu-rana do local contra invases. Entretanto,dois morros ao sul de Groom Lake ainda ofe-reciam uma viso razovel da base at 1995,quando as autoridades tambm suprimirameste acesso. As localidades de White SidesPeaks e Freedom Ridge foram ento anexa-das ao complexo militar que, insistem as au-

toridades, no existe...Felizmente, agora te-

mos as fotos de satlite paraapreciar. E isso bom paraa sade dos uflogos, quecorriam srios riscos aden-trando os arredores deGroom Lake. A duas horasde carro de Las Vegas, pelarodovia NV-93, em plenodeserto de Nevada, estima-se que o complexo militarde Dreamland tenha 9 milhectares, inserido numarea equivalente ao tama-nho da Sua. Seu espaoareo o mais inviolveldos EUA: nenhuma aero-nave tem permisso parasobrevo-lo, nem mesmode companhias areas regu-

Bill Clinton pode atsaber que a rea 51existe, mas tem apenasuma vaga idia do que

acontece l BOB LAZAR,fsico nuclear

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Os segredos da rea 51Os segredos da rea 51

NAS FOTOS ACIMA, coloridas artificialmente, podem-se ver alguns detalhes do complexomilitar escondido na rea 51. esquerda esto os imensos hangares onde, segundoBob Lazar, eram desmontados e pesquisados discos voadores resgatados em aciden-tes. direita, a rea de alojamento de pessoal, com capacidade para milhares defuncionrios. Nada mal para uma base que o governo garante no existir...

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Complexas instalaes de pesquisas

15Julho 2000

lares que atendem ao sul do Nevada e da Ca-lifrnia. Em seus primrdios, a rea 51 jserviu como base secreta de operaes paraa Lockheed Aircraft Corporation desenvol-ver avies de espionagem para a CIA. Masfoi usada tambm pela Comisso de EnergiaAtmica dos EUA para testes de bombas inclusive nucleares. Segundo especialistas,a rea continua sendo a sede de alguns dosprojetos mais revolucionrios dos EUA noporque a tecnologia l utilizada seja de se-gurana nacional no pas, e sim porque teriaorigem extraterrestre.

TECNOLOGIA ALIENGENA Desde o es-tabelecimento da rea 51, vrias pessoas de-clararam ter visto estranhos objetos sobrevo-ando seu espao areo e arredores, mas asautoridades sempre negaram os fatos. Contu-do, um de seus prprios funcionrios decla-rou que na base, alm de projetos militaresavanados que usam tecnologia aliengena ati-vamente, discos voadores genuinamente ex-traterrestres tambm seriam objetos de estu-do. As naves, resgatadas intactas ou no emacidentes, eram consertadas ou reconstrudasem Dreamland e depois submetidas provapor pilotos de testes. Foi o prprio fsico Ro-bert Bob Lazar quem fez tal afirmao, sen-do seguido por vrios outros ex-funcionriosdas instalaes de Groom Lake. Quase to-dos os dias eu pegava o avio em McCarrane ia Fazenda, onde trabalhava em tecno-logia revolucionria, declarou Lazar, quetrabalhou cinco meses na base, a partir dedezembro de 1988. O piloto de testes e heride guerra John Lear, filho do ento proprie-trio da fbrica de avies a jato Learjet, foium dos que colocou os UFOs prova.

Lazar recentemente estendeu suas decla-raes e informou que o governo norte-ame-ricano estava pesquisando nada menos quenove discos voadores na rea 51, e tentavaadaptar sua tecnologia em projetos terrestres,com o uso da chamada engenharia reversa.Por suas declaraes, ele e sua mulher rece-beram vrias ameaas de morte. Assim, evi-tando correr riscos, em novembro de 1989decidiu aparecer em pblico e confirmou suasalegaes. Disse que h um lugar secreto nointerior da rea 51, conhecido como S-4, pr-ximo ao lago seco Papoose, onde as navesaliengenas eram guardadas. Explicou queseu trabalho se dava justamente naquelas ins-talaes, junto a uma equipe de 22 engenhei-ros contratados para estudar os sistemas de

Martinho: H um trfego pesado nosite da TerraServer. Isso resultado dadivulgao das imagens da rea 51?Est de acordo com suas expectativas?

Mountain: O trfego de acessos emnossa pgina est sendo aproximada-mente dez vezes superior ao que tnha-mos antes de expormos as fotos da rea51. A resposta do pblico ao tema estsendo enorme. Ns havamos anteci-pado que deveria ser positiva, mas fi-camos muito surpresos com a exten-so da popularidade.

Martinho :Quem o po-tencial consu-midor das ima-gens da rea51 e quais soos preos dasfotografias?

Mountain:As imagensatraem o p-blico em ge-ral, pessoasque queremver o que real-mente h nolocal. Os pre-

os das fotos so bem razoveis. Vocpode conseguir uma verso impressa deum local que voc selecionar por menosde 30 dlares, um preo muito bom.

Martinho: Que equipamentos pro-duziram as imagens?

Mountain: Elas foram capturadasusando o satlite russo Kometa e umsistema de cmeras conhecido comoKVR 1000. Para mais informaes, su-gerimos que se acesse o endereo http://www.spin-2.com.

Aps a divulgao que o TerraSer-ver fez das fotos, alguns sites resolve-ram copiar e exibir as imagens, taiscomo o Black Vault (www.blackvault.-com), de John Greenewald Jr. No en-tanto, como as imagens da TerraSer-ver s podem ser obtidas comprando-se cpias e licenciando-as para uso edi-torial ou comercial, Greenewald teveque retirar de sua pgina na Internet asimagens, assim como outros sites.

m entrevista a Jefferson Martinho,editor da revista eletrnica Viglia[www.vigilia.com.br], o dire-

tor do departamento de marketing daTerraServer esclareceu que o governonorte-americano no impediu a divul-gao das fotos na Internet. DavidMountain afirmou que nenhum rgofederal pressionou a empresa para queno colocasse as imagens no ar. Um re-sumo da entrevista dada por Mountaina Martinho esclarece mais detalhes sobrea operao que permitiu ao mundo conhe-cer as fotosmais contro-versas que jsurgiram nosltimos anos.

Martinho:Como surgiua oportunida-de de obter asimagens darea 51?

Mountain:Estamos tra-balhando coma Agncia Rus-sa de Aviaoe Espao (Sovinformsputnik) h algumtempo, e temos operado o TerraServerpor cerca de dois anos. Nesse perodo, alocalizao mais freqentemente solici-tada pelos internautas era da rea 51.Quando a oportunidade de obter as ima-gens surgiu, ns a agarramos.

Martinho: Quantas imagens estodisponveis no site, no total?

Mountain: Temos um total de cin-co imagens, cada uma cobrindo umarea de 6.400 km2 da regio, com 10%de sobreposio entre elas. Assim, to-talizamos cerca de 30.000 km2 de co-bertura para essa parte do mundo [Sodas cinco grandes imagens que deri-vam vrias outras].

Martinho: Vocs tiveram problemascom o governo para divulg-las?

Mountain: No. Os complexos mi-litares dos EUA so alvos de vigilnciapor satlites. Por isso no acharam issouma questo importante.

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Governo no pressionouempresa a retirar fotos do siteEquipe UFO

STEALTH, o avio secreto desenvolvido den-tro da rea 51 com tecnologia supostamen-te extraterrestre. Suas caractersticas lem-bram as manobras de discos voadores

Arqu

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UFO

Governo no pressionouempresa a retirar fotos do site

16 Julho 2000

propulso dos discos voadores. Agora, asnovas imagens da TerraServer confirmam asdeclaraes de Lazar, mostrando detalhes detais instalaes.

Ainda segundo Lazar, o S-4 era um enor-me complexo subterrneo que ocupava todaa rea de uma cordilheira de montanhas. Noincio, o fsico pensou que estivesse traba-lhando com uma tecnologia altamente sofis-ticada criada pelo homem. Mas quando en-trou em um dos discos voadores l alojados,convenceu-se de que se tratava de algo deoutro mundo, porque tanto sua forma quan-to suas dimenses confirmam sua origem nohumana. As naves que examinei no pos-suam juntas aparentes, nenhuma solda, pa-rafusos ou rebites, disse Lazar. As bordasde todos os elementos da espaonave eramarredondadas e suaves, como se tivessemsido feitas com cera quente submetida a umrpido processo de resfriamento.

De acordo com seu relato, havia arcos edelicadas cadeiras de somente 30 cm de al-tura no interior dos veculos espaciais. Suaunidade de propulso era o que mais lhe in-

trigava: tinha o tamanho de uma bola de bei-sebol e irradiava um campo antigravitacio-nal atravs de uma coluna oca, situada verti-calmente no centro da nave. Lazar teve suacuriosidade cientfica aguada e passou aprocurar informaes sobre tudo o que acon-tecia em S-4. Foi quando teve acesso a ummemorando que confirmou suas suspeitas.Nele havia uma quantidade impressionantede informaes sobre os UFOs, inclusivefotografias de autpsias de pequenos serescinzas com grandes cabeas calvas, decla-rou Revista UFO. O governo estava es-condendo da populao fatos da maior gra-vidade, e tudo aquilo estava sendo feito emGroom Lake, mais precisamente em S-4,desabafou [Veja edio UFO Especial 09].

ETS MANTIDOS CATIVOS Dentro da roti-na de trabalho desenvolvida em Dreamland,era tido como estabelecido que os aliengenasmortos e autopsiados, anteriormente proprie-trios das naves ento alojadas na base, fos-sem provenientes da estrela Zeta Reticuli.Mas nem todos tinham morrido nas quedas,

garantia Lazar. De fato, deacordo com ele e outras fon-tes, algumas naves extrater-restres ficaram apenas leve-mente avariadas em impac-tos com o solo, e seus tripu-lantes no foram mortos.Nestes casos, tanto os ve-culos quanto os seres preci-savam ser isolados e bemcuidados. No se poderiapermitir que tais criaturas fi-cassem soltas pois sua so-brevivncia deveria ser ga-rantida pelo maior perodode tempo possvel. Foi porisso que se construiu insta-laes especificas na rea51 que pudessem recebertais seres, onde viveriamsob eterna superviso. Nu-tricionistas, mdicos, fisio-terapeutas, comuniclogos,estudiosos e uma infinida-de de profissionais de altopadro foram empregadosna manuteno da vida dosextraterrestres, 24 horas pordia, 7 dias por semana.

Contam algumas fontesque, com o passar do tem-

po, alguns dos aliens mantidos nesta espciede cativeiro passaram a comunicar-se comseus, digamos, algozes. Tais comunicaeseram tudo o que o governo queria, pois setentava extrair o mximo possvel de infor-maes dos seres, para fins tecnolgicos,garante Lazar. Assim, aos poucos, alguns ali-ens passaram a transmitir tecnologia para oscientistas que trabalhavam na rea 51, s ve-zes at com elevado nvel de colaborao en-tre ambos, especialmente no desenvolvimen-to de programas especficos. No entanto, numincidente em 1979, a confiana mtua foi des-feita e alguns dos seres teriam se rebeladocontra os cientistas e militares com quem tra-balhavam, assassinando alguns deles. Novi isso acontecer, pois foi antes de trabalharl. Mas li isso no memorando a que tive aces-so e recomendava que tivssemos muito cui-dado com tudo o que tocssemos l, disseLazar. O cientista, no entanto, confirmouque um dia viu por uma porta entreabertadois homens com batas brancas olhandopara baixo e falando com um pequeno serque possua braos compridos...

Espantosos recursos logsticos

DETALHES SURPREENDENTES das imagens da rea 51 obtidas pela TerraServer mostramque a base tem atividades muito mais complexas e intensas do que os uflogos suspei-tavam. esquerda, uma rea para depsito de munies junto entrada para instala-es subterrneas. direita, ampliao de alguns pontos da principal pista de pouso edecolagem de Groom Lake, com mais de 9 km de extenso total

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Os segredos da rea 51Os segredos da rea 51

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certo que todas estas afirmaes sodifceis de acreditar. E muita gente atribuiaos relatos de Lazar apenas uma fertilssimaimaginao e uma desmedida volpia porfama e dinheiro. O fsico teve muito do pri-meiro, mas quase nada do segundo, e hojetem sua reputao e credibilidade colocadasem cheque por muitos uflogos que no acre-ditam em sua histria. Ainda assim, Lazarest longe de ser descartado especialmenteagora que as fotos da TerraServer confirmamalguns detalhes da localizao de prdios,pistas de pouso e outros itens a que ele sereferiu desde que decidiu expor publicamenteo que alega ter visto na rea 51. Segundo ojornalista de Las Vegas George Knapp, mui-tos estudiosos examinaram a vida de Lazar econfirmaram suas afirmaes. Knapp tem emseu poder uma gravao em vdeo do depo-imento de uma testemunha que participavade importantes planos militares, em que afir-ma que as autoridades no s conhecem eempregam tecnologia aliengena em Dream-land, como mantm aliengenas em seu po-der desde a dcada de 50.

AMEAAS A TESTEMUNHAS No f-cil tentar descobrir alguma coisa sobre o queacontece na rea 51, desabafa o experien-te Knapp. Todas as investigaes que rea-lizamos so acompanhadas por militares dabase, e nossas tentativas de entrevistar tes-temunhas que l trabalharam so comple-tamente frustradas. Outro jornalista queinvestigava a rea abandonou seu trabalhopor ter recebido represlias. Um engenheiroeletrnico que observou um disco voador nosarredores da base e diz-se disposto a fazeruma declarao num programa de tev de-sistiu da tentativa assim que percebeu estarsendo seguido por militares. Muitas outrastestemunhas dispostas a vir a pblico foramameaadas de forma direta ou indireta. Ouflogo Norio Hayakawa filmou a rpidaapario de um objeto que surgia prximo rea 51 definitivamente no convencio-nal e em hiptese alguma um avio masquando tentou fazer declaraes a respeito,foi intimidado por agentes federais.

Ainda assim, filmagens de UFOs nos ar-redores de Las Vegas e ao norte, prximo aDreamland, esto longe de serem incomuns.A Revista UFO chegou a lanar, nos anos 80,um vdeo com mais de 120 minutos de filmesde estranhos objetos voadores no identifica-dos registrados nestas condies. Atualmen-

bra conhecida para se ocultar fatos queatinjam a segurana nacional. Entre asacusaes que fazem os queixosos, osmilitares que operam a rea 51 armaze-nariam em condies precrias materiaisperigosos e incandescentes, muitas vezesestocados em poos a cu aberto.

O processo que est sendo movido ga-rante ainda que a fumaa da combustodessas substncias tenha causado sriosdanos sade do grupo e a morte de pelomenos um deles. O governo diz no reco-nhecer o bito e ainda informa que todasas precaues de sade e higiene so to-madas naquela instalao, para que os ope-rrios e cientistas no sofram conseqn-cias do manuseio de materiais de risco.

CADVERES Ainda assim, no anode 1989 o metalrgico Robert Frost, quetrabalhava em Dreamland, morreu emconseqncia da exposio a material ra-dioativo. Sua esposa Helen afirmou queFrost teve sua morte causada pela inala-o da fumaa txica que saa das forna-lhas mantidas na base. Mas no obtevesucesso numa causa judicial que moveuno inicio dos anos 90, em que pedia inde-nizao. Uma referncia morte de Frostconsta dos documentos liberados pelo juizPro. Outro ex-funcionrio de Groom Lake,Kim Pagliaro, disse ter visto o cadver pr-ximo aos poos que continham substn-cias txicas armazenadas. Cheguei a ou-vir os gritos dele quando foi contamina-

do, disse Pagliaro.Ele afirmou tam-bm que, toda vezque certas substn-cias pretas em for-ma de placas sli-das caam nas rou-pas dos trabalhado-res, eles tinham queverificar para queas mesmas no dei-xassem vestgiosque pudessem lig-los base secreta.Alm disso, os fun-cionrios da rea51 eram filmados otempo todo e sub-metidos a revistasconstantes.

m juiz de Las Vegas liberou re-centemente vrios documentosque adicionam detalhes de um

processo movido por ex-empregados dasecretssima Base Area Groom Lake,onde est localizada a rea 51, contra ogoverno norte-americano. Segundo in-formaes, antigos funcionrios que tra-balharam naquelas instalaes acusamos militares de exp-las a materiais t-xicos e radioativos que eram utilizadosna base, prejudicando sua sade.

O juiz Philip Pro acatou a acusaodos ex-funcionrios e reconheceu que oestado de segurana nacional mantido emGroom Lake realmente impe aos traba-lhadores das instalaes militares condi-es arriscadas. Com experincias secre-tas sendo desenvolvidas no local, era dese esperar que materiais txicos e com ele-vados ndices de radioatividade pudessemde alguma forma prejudicar a sade dosempregados, e ainda contaminar o meio-ambiente. Isso originou nova ao contraos militares, instaurada pela Agncia deProteo de Meio-Ambiente, tambmaceita no ano passado.

Pro ordenou tambm que todas as in-formaes concernentes ao uso de mate-rial secreto ou arriscado em Dreamlandfossem liberadas ao pblico. Os quatrovolumes de documentos divulgados pelojuiz no mostram nada de espetacular,mas sim uma batalha entre o Departa-mento de Justia norte-americano, quedefende a seguran-a nacional, e oadvogado Jona-than Turley, deWashington, quedefende os interes-ses dos funcionri-os agredidos, quepreferem perma-necer annimos,disse um especia-lista. Entretanto,esses documentospossuem vrios pa-rgrafos e pginascensuradas e, emalgumas reas, do-cumentos inteirossumiram dos origi-nais, numa mano-

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Estranhas mortes e processosjudiciais envolvem a rea 51Equipe UFO

REA RESTRITA, o que dizem asplacas espalhadas ao redor deDreamland. Os invasores podemser detidos sem explicaes

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Estranhas mortes e processosjudiciais envolvem a rea 51

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te, o vdeo Segredos que o Governo Oculta[Veja encarte] o documentrio mais com-pleto j produzido sobre a rea 51. No vdeoh gravaes que mostram objetos brilhantesse deslocando pelo cu em velocidades sur-preendentes, executando manobras imposs-veis. Um desses objetos se aproximou de umaequipe de reportagem da rede norte-america-na NBC e seus membros ficaram com quei-maduras produzidas por algum tipo de radio-atividade desconhecida. No filme ainda podeser vista a imagem de dois supostos discosvoadores: um deles parecendo-se com um re-ator voando a baixa altitude e, o outro, comuma rplica mal feita de um cesto de lixo. Osobjetos seriam mquinas areas criadas e

manipuladas dentro de programas que fogem vigilncia do Congresso dos Estados Uni-dos, chamados de black programs ou blackoperations. Existem pelo menos oito blackprograms voando pela rea 51, afirma oescritor especializado em aeronutica JimGoodall. Como o caa Stealth, eles so pro-jetos secretos do governo e realizam mano-bras a impressionantes velocidades e condi-es, levando muitas pessoas a acreditar quese trata de discos voadores.

Apesar de todo o alvoroo que foi criadoem torno das imagens divulgadas pela Terra-Server e as milhares de histrias a respeito deGroom Lake, o Pentgono negou no ms pas-sado que existam projetos secretos ou mesmo

discos voadores na rea, admitida em comu-nicado oficial apenas como uma instalaomilitar como qualquer outra. evidente que,se existem realmente extraterrestres partici-pando de programas militares secretos emDreamland ou em qualquer outro lugar dosEUA , o governo jamais admitiria... Pergun-tado por reprteres se havia ou no naves ouqualquer outra coisa aliengena no local, o por-ta-voz Ken Bacon chegou a insinuar um sor-riso e afirmou que tudo no passava de ima-ginao. Mas foi imediatamente desmentidopor um outro ex-funcionrio da rea, segun-do o qual os oficiais saberiam muito bem es-conder o que quisessem dos olhos de curio-sos. At mesmo o presidente Bill Clinton, quej foi favorvel liberao de informaessobre UFOs, declarou ao Congresso que vaicontinuar mantendo em sigilo as atividadesda fora area na base secreta de Groom Lake,por tempo indeterminado.

INSTALAES SUBTERRNEAS A li-berao de informaes sobre as atividadesexercidas em Groom Lake seria extremamenteprejudicial segurana nacional, declarouClinton. Mas isso foi antes da TerraServer vira pblico com as fotografias que expem arealidade existente atrs das montanhas do De-serto do Nevada, entre as quais se aloja a mai-or e mais complexa unidade militar do mun-do. Todos os anos o presidente Clinton assinaum novo documento em que d continuidadeao sigilo sobre a rea 51. Isso s ajuda a fo-mentar a curiosidade e a indignao popular.Ainda assim, mesmo que muitos uflogosacreditem que o governo norte-americano te-nha acesso tecnologia extraterrestre, suas opi-nies sobre o que ocorre em Dreamland po-dem ser divergentes. O fsico canadense Stan-ton Friedman, correspondente de UFO no Ca-nad e um dos maiores especialistas no as-sunto, garante que a rea est sendo usada parao desenvolvimento de uma grande variedade

Um local cercado de mistrios

UMA DAS RARAS fotografias da rea 51 que existiam at a liberao dasfotos na Internet. Esta imagem foi feita por um ex-funcionrio da base econtrabandeada para fora dela com grandes dificuldades. A rea maisclara abaixo o leito seco do Lago Papoose, tendo atrs dele um comple-xo de hangares onde est situado o secretssimo laboratrio S-4

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Boa parte da rea51 subterrneapara que se fujada vigilncia desatlites espies STANTON FRIEDMAN,fsico nucleare uflogocanadense

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Os segredos da rea 51Os segredos da rea 51

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de veculos secretos, como o U-2, o SR-71,o prprio Stealth e provavelmente o ProjetoAurora. Friedman j esteve no local duranteo programa Larry King Live, em outubro de1994, e disse que ...muitas das instalaesda rea 51 so subterrneas e esto dentrode montanhas. Por isso que os satlites espi-es que passam sobre a regio nada detec-tam de significante. At este momento.

Para Friedman, por serem subterrneas,as instalaes militares de Dreamland estobem protegidas contra as armas nucleares ini-migas, alm da curiosidade dos uflogos. Eleno acredita nas histrias de Bob Lazar: La-zar mentiu sobre seu passado e at sobre seucurrculo profissional e escolar. Por isso difcil crer que esteja falando a verdade so-bre qualquer coisa. Ainda assim, acreditoser possvel que veculos aliengenas este-jam sendo guardados no subsolo.

J o uflogo Kevin Randle, autor de TheTruth About the UFO Crash at Roswell, achaque no h grandes mistrios na rea 51.Penso que a Fora Area esteja realmentefazendo seus testes de avies secretos, masno h nada de extraterrestre nisso. Randletambm afirma que as novas imagens da Ter-raServer no trazem nada indito. No sei oporqu desse alvoroo todo. Opinies par-te, o importante que os uflogos consegui-ram depois de anos de insistncia provar aexistncia de uma base to secreta, atravs dasnovas imagens que surgiram na Internet deforma nunca esperada. claro, no havia ex-pectativa em ver UFOs estacionados nas pis-tas de decolagem, ou fazendo manobras so-bre a torre de controle da rea 51. Mas asimagens mostram que o governo norte-ame-ricano tem informaes ultra-secretas que de-seja manter longe do alcance do pblico.

No seria de se surpreender se agora, apso acontecido, Dreamland fosse aberta paraalguma rede de televiso norte-americana oumesmo para o pblico. Tudo isso faz parte dojogo de desinformao que se exercita paraesconder a verdade. Enquanto isso aconteces-se, quem sabe o governo dos EUA j no es-taria reestruturando a manuteno do sigiloem torno de uma eventual rea 52?

THIAGO TICCHETTI administrador, membroda Entidade de Estudos Extraterrestres (EBE-ET) e coordenador das representaes inter-nacionais de UFO. Seu endereo : SCLN 408,Bloco A, Apto. 224, 70856-510 Braslia (DF).

O primeiro uma superproduopremiada internacionalmente do uf-logo alemo Michael Hesemann, Se-gredos que o Governo Oculta (VD-03).O vdeo, que referncia mundial notema, mostra o depoimento de inme-ros cientistas e ex-oficiais norte-ame-ricanos que resolveram vir a pblico econtar o que sabem.

FILMAGENS PROIBIDAS O docu-mentrio, com 2:15 h de durao e fil-magens in loco, tambm apresenta ima-gens inditas que mostram onde e comoesses UFOs so mantidos secretos. O se-gundo vdeo foi produzido pelo uflo-

go e estigmatizado italiano Gior-gio Bongiovanni, e igualmentepremiado em todo o mundo: UmAliengena Vivo na rea 51 (VD-13). Mostra pela primeira vez oque seria um ser extraterrestresendo mantido cativo na rea 51,

filmado h al-guns anos.

SegundoBongiovanni,a criatura seriauma espcie decientista alien-gena que tra-balharia juntocom militares ecientistas ter-restres, em ope-raes secretaschamadas deblack projects.Apesar de uf-logos de vriospases estaremdivididos noque diz respei-to autentici-dade do mate-rial, alguns es-pecialistas ga-rantem que o

ET apresentado no documentrio ape-nas um entre muitos que o governo dosEUA conserva sob cativeiro, como fon-tes de informao e tecnologia. Ambos osvdeos esto legendados em Portuguse podem ser obtidos atravs do encarte nofinal desta edio.

rea 51, como hoje se sabe, umadas instalaes militares mais se-cretas do mundo, mantida pelo

governo norte-americano localizada noDeserto do Nevada, 170 km ao norte deLas Vegas. O local no reconhecidopelas autoridades, que chegam ao dis-parate de negar sua existncia. No en-tanto, na base so realizados avanadostestes com prottipos de avies revolu-cionrios e muitas outras experinciascom tecnologia de ponta, que o gover-no dos EUA no quer que sejam de co-nhecimento pblico. Entre suas princi-pais atividades, segundo especialistas eex-funcionrios que estiveram no inte-rior de Dream-land, est apesquisa denaves extra-terrestres aci-dentadas emnosso planetae resgatadascom nmeroreduzido deavarias.

De acordocom uflogosdos EUA, qua-se uma dezenade discos voa-dores j foramresgatados nes-tas condies pelo governo e en-caminhados rea 51, onde fo-ram recuperados e tm sido ex-perimentalmente testados por pi-lotos de caa. Cientistas que tra-balharam nas naves, como BobLazar, e pilotos que as testaram,como John Lear, afirmam que oque existe na base algo absolu-tamente surpreendente e vai almda nossa imaginao. Ainda deacordo com ex-agentes de servi-os internacionais de inteligncia[Leia-se espionagem] que tive-ram acesso rea 51, as naves somantidas em hangares e laboratriossubterrneos, onde cientistas terrestrestrabalhariam em conjunto com seresaliengenas. Dois documentrios im-pressionantes reportam tal atividade,ambos exclusivos da Revista UFO.

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Documentrios mostram fatosocultos sobre DreamlandEquipe UFO

OS VDEOS lanados pelaRevista UFO, que j re-velavam a verdade so-bre o que se passa narea 51, antes das fo-tos da TerraServer

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Documentrios mostram fatosocultos sobre Dreamland

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de de expandir suas capacidades muito almdo alcance de seus sentidos e chegar a ex-perimentar, de maneira direta e imediata,todas as facetas do Universo.

Jacques Valle e Bertrand Mheust ado-taram uma posio at certo ponto keeliana a localizao de fenmenos psi mais almdo espectro de luz que abrange desde o in-fravermelho ao ultravioleta. Na obra deValle, Passaporte para Magnia, comotambm na de Mheust, Discos Voadoresno Folclore, os pesquisadores expem a tesesegundo a qual no folclore da Humanidadeexistam personagens e situaes que hojese reproduzem dentro do fenmeno. O queocorre que no passado essas manifesta-es se viam dentro de um contexto mgi-co e religioso e hoje se vem em um tecno-lgico, entendendo como tecnologia a apli-cao de mtodos e sistemas capazes deoferecer-nos informao coerente e inter-pretvel. Porm, tanto a expresso culturaldas pocas passadas como a da nossa soessencialmente a mesma [Keeliana se refe-re escola de pensamento de John A. Keel].

NOVOS PARADIGMAS Essa uma hip-tese sedutora e que d margem ao pensamen-to. Por que o fenmeno se apresenta em to-das as pocas da Histria e se adapta aos im-perativos culturais e ao imaginrio de todosos tempos? Tambm sabemos que tem umpapel fundamental na evoluo das nossasreligies e na aceitao das idias que voconfirmando a ascenso de novos paradig-mas. O paralelismo entre as fadas, os gno-mos, os elfos e duendes da Idade Mdia e osufonautas de hoje surpreendente, assimcomo as semelhanas que se desenham atu-almente entre os abduzidos interrogados sobhipnose e as confisses das bruxas, obtidassob tortura, so fascinantes.

A isso temos que adicionar dois novoselementos que se subjugam: por um lado, osinvestigadores da conscincia, que relem-

tualmente no to fcil identi-ficar o chamado Fenmeno UFOcomo sendo apenas episdiosque eventualmente e duranteanos se atribuam a um fato es-

pacial e fsico, como naves extraterrestrescapazes de riscar o espao sideral graas asofisticados meios tcnicos, tripuladas porentidades aliengenas procedentes de pla-netas longnquos. Cremos que o fenme-no ufolgico ou pelo menos boa partedele se encontra muito mais perto de nsdo que imaginamos, formando parte dacomplexidade do psiquismo humano e desua relao com a vasta e multifacetada fe-nomenologia paranormal.

O ser humano sempre necessitou de-senvolver aspectos ou dimenses potenci-almente superiores e transcendentes, queconcorrem em sua entidade e identidade.Isso se pode traduzir como uma intenode auto exigncia de uma relao pessoalglobalizante e integradora, que leve maisalm das limitaes do restrito horizontedo consumismo e da rotina diria. Em re-sumo, surge dos aspectos alienantes da ma-nipulao humana e busca projetar-se emoutros horizontes e em outros mundos, comdiferentes aspectos da realidade. Uma rea-lidade cuja existncia o ser humano intui,e aquela que ocasionalmente enfrentamosquando, em seu entorno vital, surge a emer-gncia do inslito e do estranho.

Poderamos dizer que cabe falar do realcomo equivalente ao existente. Isso permiti-ria afirmar que real um pensamento, umsentimento, uma iluso, um sonho, uma par-tcula subatmica, ou uma onda radiofnica,ainda que tais realidades no existissem paranossos avs. Os seres humanos no so enti-dades newtonianas insignificantes e isoladas,e sim campos integrantes do holomovimen-to. Ou seja, somos microcosmos que con-tm e refletem o macrocosmo. Se isso forverdade, cada ser humano tem a possibilida-

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Transcomunicao na pesquisados contatos aliengenas

Alfonso Galeano e Jos Garrido

Novas tcnicas investigativas, adaptadas da Parapsicologia,podem ser empregadas na tentativa de contato com extraterrestres

InvestigaoInvestigao

O fenmeno dos contatoscom seres aliengenas complexoe da maior gravidade. Para tentarcompreend-lo, precisamos usartodas as ferramentas que tivermos.Ou, se necessrio, criar aquelasque ainda no temos, parapenetrar fundo no mistrio

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bram episdios perinatais sofridos por seuspacientes induzidos a um estado modificadode conscincia por meio de substncias psi-cotrpicas, ou atravs de meios naturais,como a respirao holotrpica, nas quaisnarram encontros com entidades de grandescabeas e clara inspirao extraterrestre, deacordo com as descries dos que dizemhaver sido contatados fisicamente.

Por outro lado e o caso que a ns com-pete, por sermos investigadores quase queexclusivos da modalidade da Transvideoco-municao, dentro das tcnicas de transcomu-nicao instrumental (TCI) , a comprova-o do surgimento do mesmo fenmeno re-presentado nas chamadas transimagens, asquais aparecem na tela das televises por cau-sa da aplicao de uma tecnologia eletrnicaconcreta. Rostos que so exatamente iguais

s clssicas descries extraterrestres, confor-me podemos ver nos cinemas e outros meios,assim como rostos de supostas entidades defbulas e lendas, como duendes, entidadesgrotescas e monstruosas, e outros personagensdo chamado mundo elemental. A particulari-dade desses resultados que aparentementeo experimentador no intervm diretamenteem sua recepo e registro, nem tampoucoos manipula, e sim que so os aparatos osque recolhem uma informao que objeti-va por sua prpria natureza.

A conscincia humana se torna funda-mental: todo fenmeno fsico no Universoafeta o psiquismo humano. O papel da cons-cincia aparece cada vez mais como umaspecto a saber na Cincia moderna. O c-lebre psiquiatra Carl Jung foi o primeiro aestabelecer a conexo entre o Fenmeno

UFO e os arqutipos do inconsciente cole-tivo. Temos que procurar estudar esses as-suntos no plano mtico ao mesmo tempo emque os estudamos no campo fsico.

conveniente considerar, segundo ospostulados da moderna psicologia transpes-soal, que todas as teorias que nos oferecemrespostas alternativas ao pensamento new-toniano consideram que a conscincia e ainteligncia criativa no emanam da matria mais concretamente da atividade neurofi-siolgica do crebro , e sim que constituematributos primrios da mesma existncia. por isso que o estudo da conscincia atagora o irmo pobre das cincias fsicas est convertendo-se rapidamente no centrode ateno da Cincia. Esses fenmenos, emsua totalidade, representam uma forma deconscincia que ainda no descobrimos. Estaobedece s suas prprias leis e utiliza o sim-bolismo humano sua maneira. possvelque esta conscincia no seja humana, nemtampouco necessariamente extraterrestre,mas sim, provavelmente de natureza inter-dimensional, ainda que, como sabemos, aconscincia humana tambm seja capaz deoperaes interdimensionais.

UFOS INTERDIMENSIONAIS Considere-mos os fenmenos de pr-cognio, porexemplo. s vezes, h uflogos que dizemque os UFOs no podem ser interdimensio-nais porque tm uma existncia material f-sica. Esta uma observao absurda. Um au-tomvel possui trs dimenses do espao euma dimenso do tempo, e isso no impedeque seja perfeitamente fsico e material. Sepudesse operar uma rotao desse automvelem uma quinta dimenso, ele no deixaria deser um objeto fsico por isso. Insistimos emque, apesar de todas as especulaes e estu-dos realizados para compreender esses fen-menos atravs de resultados concomitantes eaparentemente iguais em sua comparao,eles oferecem sua prpria explicao atra-vs dos tempos, de acordo com o momentocultural e tecnolgico dos homens.

Evidencia-se com sua presena, comomagos na Idade Mdia, cientificistas jules-vernescos no sculo XIX, pilotos de aviessecretos na dcada de trinta, astronautas doespao em nossa j estreada era espacial e iden-tidades de origem e natureza desconhecidas,mas recorrentes em seu aspecto comparativo,com certos resultados obtidos atravs das no-vssimas tcnicas da transcomunicao instru-mental. A cadeia no parece deter-se aqui epossivelmente continuar em sucessivas eta-pas histricas com formas mais complexas.O fenmeno se acopla a cada momento cro-nolgico com uma camuflagem perfeita, im-possvel de se revelar para uma testemunhade uma determinada poca. O estudo do ele-mento absurdo e as anlises histricas dessesfenmenos podem nos ajudar a encontrar aPhi

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chave para a soluo parcial do enigma. Qua-se todas as disciplinas esto descobrindo aslimitaes da Cincia newtoniana e da dedu-o cartesiana, assim como a estimulante ne-cessidade de uma viso mais ampla do mun-do. Gregory Bateson, por exemplo, um dosmais originais tericos de nosso tempo, desa-fiou o pensamento tradicional demonstrandoque as separaes so ilusrias e que o fun-cionamento mental, que atribumos exclusi-vamente aos humanos, est impregnado portoda a natureza, incluindo animais, plantas e,ainda, sistemas inorgnicos. Sua extraordin-ria sntese criativa, entre a Ciberntica, a In-formtica, a Teoria de Sistemas, os Processosda Informao, a Psicologia, entre outros cam-pos, demonstrou que a mente e a naturezaconstituem uma totalidade indivisvel.

Sem dvida, ns nos empenhamos comfervor em separar e classificar todos os as-pectos parciais de uma realidade que nocompreendemos em sua totalidade. Assim,inventamos estranhasnomenclaturas para to-dos os fenmenos queescapam s leis fsicas,sem darmos conta deque tudo est a, repre-sentado de uma manei-ra sutil, porm multifa-cetada, no importa seo denominamos Fen-meno UFO, seres dotransmundo, entida-des de outras dimen-ses, extraterrestresou transimagens.

Pois bem, o estudodesses estranhos fen-menos introduz forasmisteriosas, energiasque se desencadeiamignoradas por todo atovoluntrio, por toda deciso concertada.Apiam-se em princpios de incerteza, emuma transgresso de todas as regras, at ago-ra bem estabelecidas. Estamos em pleno cri-me de lesa vontade, em pleno delito intelec-tual, numa rebelio contra uma cincia quenos promete, j h dois sculos, uma revela-o completa dos enigmas do Universo. Oque est em jogo grave: nos oferecidocomo primordial a edificao de um parasoe a total domesticao do Cosmo, mas tudoisso se dissipa frente emergncia de mist-rios cada vez mais complexos.

Entre as demonstraes desse tipo, umadas mais espetaculares a dos adversriosdos discos voadores, aqueles que corrompemas descries dos UFOs da seguinte manei-ra: so redondos como a Lua, brilhantes comoo reflexo do Sol sobre uma sonda, muitasvezes deixam marcas de queimaduras comoo raio, deslocam-se seguindo trajetrias dis-persas como fantasmas, etc. Portanto, so s

vezes fantasma, raio, avio, globo, Sol,Lua... Ou seja, tudo, menos um mistrio.Esta espcie de caldeiro intelectual con-vm seguramente aos de estmagos carte-sianos delicados. Ser que temem equivo-carem-se? Falta saber se a blis cientificis-ta e no cientfica mais invejvel queo espasmo espiritista...

QUARENTENA METAFSICA Na vontadede negar o inslito, corremos o grave riscode atrofiar pouco a pouco sua emergncia.No acabar assim o homem por condenar-se a uma quarentena metafsica, horrivelmen-te separado das foras mais intensas e maisdinmicas da Criao? No mbito do para-normal, a dificuldade se encontra no papelque desempenha o psiquismo: mais fcildemonstrar o carter natural do trovo e doraio do que propor uma explicao racionalaos sonhos premonitrios ou desdobramen-tos. Estamos acostumados a considerar o tri-

unfo do conhecimentosobre a ignornciacomo uma vitria daluz sobre as trevas. Es-quecemos um fator es-sencial: que ao iluminaruma caverna, abolimosao mesmo tempo suanatureza de caverna.

O que descobrimosao faz-lo no a som-bra com seus enigmas,seus terrores e suaspropriedades intrnse-cas, mas somente opoder luminoso denossa tocha ou lanter-na projetadas sobre asparedes