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UFV / XVI SIC / FEVEREIRO-2007 / Educação Física / 574 _____________________________________________________________ ____________ A BIPARTIÇÃO DO CORPO: UMA POSSIBILIDADE INTERNA NO FENÔMENO DO FITNESS ALMEIDA, Crislaine das Graças (Bolsista-IC); BORGES, Carlos Nazareno Ferreira (Orientador); OLIVEIRA, Cláudia E. Patrocínio (Estudante) Considerando que o “mundo do Fitness” representa hoje um momento e ambiente de socialização de concepções e práticas individuais e coletivas entre indivíduos que mantém estreita ligação com as atividades físicas praticadas sob a égide da saúde, qualidade de vida, estética e desempenho humano, percebe-se que a atividade física não pode ser somente considerada como fisiológica e biomecânica, e sim interpretada de uma maneira mais ampla utilizando-se da corporeidade, imaginário e representação social para compreender suas manifestações sob forma de expressões corporais e comportamentos dos diferentes gêneros no ambiente da prática do fitness.Neste âmbito percebe-se uma diferenciação quanto à prioridade corporal a ser trabalhada pelos diferentes gêneros, uma vez que “observamos o homem trabalhando mais membros superiores em detrimento dos inferiores, e a mulher trabalhando justamente de forma inversa”. Acreditamos que o Imaginário Social possa auxiliar na compreensão dessa problemática, por isso utilizamos desse referencial e, entre diversos autores, privilegiamos o clássico de Gilbert Duran (1998). Nosso estudo partiu da indagação do porquê da diferença existente no esculpimento corporal entre feminino e masculino. Com um trabalho de campo realizado em três academias de Viçosa/MG, coletando dados por meio de questionário de questões fechadas e observação participante com anotações em diário de campo, pôde-se perceber a segregação existente na execução de práticas corporais nos ambientes do Fitness, que aqui denominamos de academias, sendo que o fenômeno identificado como bipartição do corpo (divisão em duas partes transversais) acontece de forma diferenciada pelos dois gêneros.Os dados que indicam a presença da bipartição também parecem indicar que as possíveis causas estão vinculadas à presença do mito do

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UFV / XVI SIC / FEVEREIRO-2007 / Educação Física / 574  _________________________________________________________________________

A BIPARTIÇÃO DO CORPO: UMA POSSIBILIDADE INTERNA NO FENÔMENO DO FITNESS

ALMEIDA, Crislaine das Graças (Bolsista-IC); BORGES, Carlos Nazareno Ferreira (Orientador); OLIVEIRA, Cláudia E. Patrocínio (Estudante)

Considerando que o “mundo do Fitness” representa hoje um momento e ambiente de socialização de concepções e práticas individuais e coletivas entre indivíduos que mantém estreita ligação com as atividades físicas praticadas sob a égide da saúde, qualidade de vida, estética e desempenho humano, percebe-se que a atividade física não pode ser somente considerada como fisiológica e biomecânica, e sim interpretada de uma maneira mais ampla utilizando-se da corporeidade, imaginário e representação social para compreender suas manifestações sob forma de expressões corporais e comportamentos dos diferentes gêneros no ambiente da prática do fitness.Neste âmbito percebe-se uma diferenciação quanto à prioridade corporal a ser trabalhada pelos diferentes gêneros, uma vez que “observamos o homem trabalhando mais membros superiores em detrimento dos inferiores, e a mulher trabalhando justamente de forma inversa”. Acreditamos que o Imaginário Social possa auxiliar na compreensão dessa problemática, por isso utilizamos desse referencial e, entre diversos autores, privilegiamos o clássico de Gilbert Duran (1998). Nosso estudo partiu da indagação do porquê da diferença existente no esculpimento corporal entre feminino e masculino. Com um trabalho de campo realizado em três academias de Viçosa/MG, coletando dados por meio de questionário de questões fechadas e observação participante com anotações em diário de campo, pôde-se perceber a segregação existente na execução de práticas corporais nos ambientes do Fitness, que aqui denominamos de academias, sendo que o fenômeno identificado como bipartição do corpo (divisão em duas partes transversais) acontece de forma diferenciada pelos dois gêneros.Os dados que indicam a presença da bipartição também parecem indicar que as possíveis causas estão vinculadas à presença do mito do hibridismo e, as diferenças de privilégio das partes pelos gêneros se devem ao simbolismo diferenciado em relação à estética da imagem corporal entre homens e mulheres. (BIC-Junior/CNPq/FAPEMIG)

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UFV / XVI SIC / FEVEREIRO-2007 / Educação Física / 575  _________________________________________________________________________

ANÁLISE DA APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE DOS ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO COLÉGIO DE APLICAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA (COLUNI-UFV), MG.

TEIXEIRA, Daniel de Souza (Estudante); MILANI, Newton Sanches (Orientador); ANASTÁCIO, Lucilene Rezende (Estudante); MANGOLI, Diego Bento (Estudante)

A aptidão física relacionada à saúde é um instrumento útil para verificar o nível de saúde dos indivíduos, principalmente na fase escolar onde se podem adquirir conhecimentos saudáveis que perdurarão por toda vida. Esse trabalho teve por finalidade analisar a aptidão física relacionada à saúde dos alunos do primeiro ano do ensino médio do Colégio Universitário (COLUNI-UFV) de Viçosa-MG. Por meio da metodologia proposta pelo PROESP – BR, Projeto Esporte Brasil, foram avaliadas as aptidões físicas relacionadas à saúde de 105 alunos da primeira série do ensino médio do COLUNI: Índice de Massa Corporal (IMC), flexibilidade, força-resistência, abdominal e resistência geral. Do total de avaliados, 48,57% (n=51) eram do gênero feminino e 51,43% (n=54), do gênero masculino, sendo a idade média da amostra de 15 anos. Em relação ao IMC, 88,89% do alunos e 82,35% das alunas encontravam-se dentro da zona saudável de aptidão física (ZSApF); 59,26% dos alunos e 60,78% das alunas foram classificados dentro da ZSApF para flexibilidade; 7,41% dos alunos e 1,96% das alunas foram considerados dentro da ZSApF em relação à força-resistência abdominal; 48,14% e 19,61% dos alunos e alunas, respectivamente, foram classificados dentro da ZSApF para resistência geral. Ficaram acima das classificações de ZSApF para IMC, 7,41% dos alunos e 13,7% das alunas; para flexibilidade, 16,67% e 5,88% dos alunos e alunas, respectivamente; para força-resistência abdominal, 88,89% dos alunos e 94,11% das alunas e para resistência geral, apenas 5,56% dos alunos e 1,96% das alunas. Grande parte dos alunos e alunas do COLUNI alcançou resultados satisfatórios em relação à aptidão física relacionada à saúde, à exceção da resistência geral, em que a maioria das alunas foram classificadas abaixo da zona saudável.

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UFV / XVI SIC / FEVEREIRO-2007 / Educação Física / 576  _________________________________________________________________________

ANÁLISE DA CAPACIDADE AERÓBICA DOS ATLETAS DE FUTEBOL DE CAMPO DA ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA ACADÊMICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA-MG

TEIXEIRA, Daniel de Souza (Estudante); MANGOLI, Diego Bento (Estudante); DAMBROZ, Cássio Silva (Estudante); ANASTÁCIO, Lucilene Rezende (Estudante); MARINS, João Carlos Bouzas (Orientador)

A capacidade aeróbica é componente fundamental para os futebolistas. Esse estudo teve como finalidade analisar a capacidade aeróbica dos atletas da Associação Atlética Acadêmica (AAA/LUVE) da UFV, por meio do teste de 2400m de COOPER. O teste foi conduzido na pista de atletismo do Departamento de Educação Física da UFV. A freqüência cardíaca máxima foi calculada previamente pela fórmula de TANAKA et al. (2001) sendo que o avaliado correu usando frequencimetro informando a freqüência cardíaca a cada volta, a fim de verificar se o teste foi ou não máximo. Ao final do teste anotou-se o tempo gasto para percorrer a distância de 2400m sendo esse tempo analisado em tabela para verificar qual o consumo máximo de oxigênio (VO2 máximo) de cada atleta. O teste foi realizado por 24 atletas do sexo masculino com idade entre 20 e 29 anos. A classificação de “superior” foi alcançada por 16,6% (n=4) dos atletas, com média de VO2 máximo de 53,79 ml.(kg.min)-1 ±0,95 ml.(kg.min)-1; a maior parte deles (70,83%; n=17) obtiveram classificação “excelente”, sendo a média do VO2 máximo de 50,17 ml.(kg.min)-1 ±1,62 ml.(kg.min)-1; 8,33% (n=2) receberam classificação “boa”, com média de VO2 máximo de 44,19 ml.(kg.min)-1 ± 1,19 ml.(kg.min)-1 e apenas 1 (4,17%) atleta obteve classificação “regular”, com VO2 máximo de 38,8 ml.(kg.min)-1. O resultado indica que o VO2 máximo desses atletas lhes permite praticar essa modalidade esportiva em nível universitário com eficiência, visto que a maior parte deles obteve classificação de seu VO2 máximo acima da média, entretanto, o VO2 máximo desses atletas ainda está aquém da capacidade aeróbica em nível profissional, cujo VO2 máximo mínimo é de 55 ml.(kg.min) -

1 sendo o ideal, acima de 60 ml.(kg.min)-1.

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UFV / XVI SIC / FEVEREIRO-2007 / Educação Física / 577  _________________________________________________________________________

ANÁLISE ERGONÔMICA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO DE MOTOCICLISTAS PRESTADORES DE SERVIÇOS (MOTOBOYS) DA CIDADE DE VIÇOSA-MINAS GERAIS

SILVA, Carolina Rodrigues (Bolsista); JUVÊNCIO, José de Fátima (Orientador)

As questões com gerenciamento do meio ambiente, seres humanos, trabalho, saúde ocupacional e segurança têm sido alvo de pesquisas e estudos, sem deixar de merecer crédito, a saúde e a segurança do trabalhador. Os objetivos foram: conhecer os indicadores do perfil profissional dos sujeitos da amostra; conhecer seu Índice de Capacidade para o Trabalho; diagnosticar a qualidade de vida relacionada à saúde através dos componentes cardiorrespiratório, força muscular, resistência muscular, flexibilidade e composição corporal do motociclista prestador de serviço na cidade de Viçosa. Caracterizou-se como estudo de caso, descritivo transversal, de abordagem quantitativa e qualitativa, e numa perspectiva exploratória. Foi realizado na cidade de Viçosa, com representação total de trinta e oito sujeitos (38), todos do sexo masculino. Esta amostra foi formada por motociclistas prestadores de serviços, selecionados aleatoriamente numa população estimada de 180 (cento e oitenta) profissionais. Os dados relativos ao Índice de Massa Corporal (IMC) mostraram que a maioria dos testados encontrava-se na faixa de peso recomendada (24,06 2,00 kg/m2). Os resultados apresentados no questionário aplicado aos motoboys sobre capacidade para o trabalho, os mesmos encontram-se dentro da classificação [moderada], denotando a necessidade de se melhorar a capacidade de trabalho. Para o teste de força muscular manual os sujeitos apresentaram um resultado de 51,0 4,02 kg (média desvio padrão) para mão direita [média] e 49,31 3,42 kg para mão esquerda [bom]. No teste abdominal a amostra apresentou um resultado geral de 18,26 4,47 repetições, o que a coloca na categoria [fraco]. Já no teste de flexão de cotovelo os resultados apontam para 21,74 6,41 repetições, equivalendo na categoria [abaixo da média]. No teste de flexibilidade tronco-quadril os motoboys amostrados demonstraram um resultado de 23,95 8,44 cm [fraca] e no teste de banco, protocolo de Balke, onde o resultado da amostra testada ficou em 43,04 11,03 mm. Os resultados, para o percentual de gordura após aplicação das fórmulas sugeridas, foi de 14,37 3,48 %, seguindo a tabela preconizada pela Organização Mundial da Saúde, a amostra é considerada dentro do peso normal. (FAPEMIG)) (CNPq)

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UFV / XVI SIC / FEVEREIRO-2007 / Educação Física / 578  _________________________________________________________________________

ANÁLISE MORFOLÓGICA DOS ATLETAS DE JUDÔ PARTICIPANTES DO CAMPEONATO MINEIRO – 2006 (VIÇOSA-MG).

MELONI, Pedro H. M. (Estudante); VENANCIO, Rangel A. F. (Estudante); LOCATELLI, Jamille (Estudante); VACARI, Fernanda Araujo (Estudante); SALGADO, Sara Maria Lopes (Estudante); NASCIMENTO, Catarina D. (Estudante); MILANI, Newton Sanches (Orientador)

Este estudo objetivou verificar o comportamento da força isométrica manual e da região lombar, da flexibilidade e do percentual de gordura em judocas da categoria Júnior e Sênior, participantes do Campeonato Mineiro 2006, em Viçosa-MG. Foram avaliados três grupos de atletas: um do sexo masculino abaixo de 73kg (n=24) e outro acima de 73kg (n=24), ambos com mais de 17 anos (21,25 4,82 anos e 23,66 4,42 anos, respectivamente), e outro do sexo feminino (n=13), acima dos 17 anos (21,15 3,57 anos). Os testes foram realizados durante a pesagem oficial do campeonato, um dia antes da competição. Obtiveram-se os seguintes resultados para os três dos grupos de atletas: força isométrica manual (Direita: 46,547,15 kgs; 55,418,77 kgs e 35,466,31 kgs, respectivamente; Esquerda: 44,918,11 kgs; 54,5810,60 kgs e 32,925,95 kgs, respectivamente), força isométrica lombar (307,9160,92lbs; 357,552,91lbs e 197,368,08lbs, respectivamente), flexibilidade coxo-femural (31,798,53cm; 29,388,05cm e 29,868,30cm, respectivamente) e percentual de gordura (8,372,9%, 14,796,12% e 24,977,14%). O Índice de Massa Corporal foi (21,951,19 kg/m2; 27,924,81 kg/m2 e 24,076,67 kg/m2, respectivamente). O peso corporal apresentou correlação com as variáveis analisadas em homens com mais de 73kg.

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UFV / XVI SIC / FEVEREIRO-2007 / Educação Física / 579  _________________________________________________________________________

AVALIAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO DA MONITORIA PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL ENTRE OS PARTICIPANTES DO PROJETO DE EXTENSÃO “CIRCO DA GENTE”:

BENINI, Luiz Eduardo (Estudante); LEANDRO, Carlos Augusto Bernardo (Estudante); MAGALHAES, Flavia Drumond (Estudante); AMARAL, Jule Pires (Estudante); ANDRADE, Rafael Junio; DOIMO, Leonice Aparecida (Orientador)

A atividade circense no seu percurso histórico passou por diversas mudanças, sendo vista sob duas ópticas distintas: o circo tradicional, que ainda hoje forma seu alicerce e o circo “novo”, surgido do nomadismo circense, aliado ao avanço dos meios de comunicação, da urbanização e da industrialização, tendo uma identidade híbrida. Independente da forma, para o expectador, o circo pode ser compreendido enquanto uma possibilidade de lazer dentro do ambiente urbano e, para aqueles que atuam na atividade circense, pode significar uma experiência de aprimoramento constante. Com o intuito de avaliar a percepção e interesse dos monitores participantes do projeto de extensão “Circo da Gente”, quanto à importância do mesmo para com a própria formação acadêmica, utilizou-se a metodologia participativa, de cunho qualitativo, tendo como técnica de coleta de informações o diagnóstico rápido participativo (DRP), observação participante e diálogo, junto aos quatro monitores participantes. Todos foram unânimes em mencionar que o projeto contribui para que coloquem em prática muito dos conteúdos da Educação Física, como a ginástica olímpica, rítmica, dança, crescimento e desenvolvimento, expressão corporal e aprendizagem motora, pelo fato do projeto atender um público diversificado (ambos os sexos e faixa etária heterogênea). Contudo, para o ensino de novas habilidades aos participantes, sobretudo aos mais experientes, mencionaram sentir dificuldades em decorrência de limitações, tanto individual como advindas da falta de aprofundamento teórico de determinadas disciplinas. A participação de alunos em projetos de extensão é de fundamental importância para a formação acadêmica, pois possibilita o confronto entre teoria e prática, podendo identificar os próprios níveis de restrição, tanto pessoais quanto teóricos.

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UFV / XVI SIC / FEVEREIRO-2007 / Educação Física / 580  _________________________________________________________________________

AVALIAÇÃO DA INGESTÃO DE MICRONUTRIENTES EM ATLETAS UNIVERSITÁRIOS

GATTI, Karolina (Bolsista); PINTO, José Alberto (Orientador); SÃO JOSÉ, Jackline Freitas Brilhante (Estudante); PIRES, Renata Chácara; COIMBRA, Gláucia Thaise (Estudante); QUINTÃO, Denise Félix (Estudante); NASCIMENTO, Clarissa de Matos (Estudante); MARINS, João Carlos Bouzas (Professor); PELUZIO, Maria do Carmo Gouveia (Professor)

A alimentação nutricionalmente inadequada pode comprometer o desempenho físico e a saúde. O objetivo do estudo foi avaliar a ingestão alimentar dos micronutrientes ferro e cálcio, associada a dos macronutrientes (carboidratos, lipídios e proteínas) e energia em atletas universitários. Pesquisa descritiva realizada por meio do inquérito alimentar do tipo Recordatório 24 horas e Questionário de Freqüência do Consumo Alimentar. Participaram 152 atletas de ambos os gêneros, sendo 44 do gênero feminino e 108 do masculino, das modalidades judô, jiu-jítsu, kick-boxing, capoeira, voleibol, futebol, futsal e natação. A média do consumo calórico foi de 2843,88 Kcal e da distribuição energética, 54%, 31% e 15% para carboidratos, lipídios e proteínas. O consumo alimentar médio de cálcio entre mulheres e homens foi de 691,17 mg e de 1001,17 mg, respectivamente, sendo que nas mulheres a média não atingiu a Ingestão Adequada (AI). Ressalta-se que 81,82% das mulheres e 62,03% dos homens apresentaram consumo médio de cálcio abaixo da AI e que entre os alimentos fontes desse micronutriente somente o leite foi consumido com uma freqüência 5 a 7 vezes/semana, pela maioria dos homens (80%) e mulheres (71,43%). O consumo alimentar médio de ferro foi de 6,06 mg para mulheres, sendo inferior a Necessidade Média Estimada (EAR) e de 13,95 mg para homens, ultrapassando a EAR. A maioria das mulheres (84,09%) apresentou ingestão de ferro abaixo da EAR e entre os homens, 96,3% apresentou consumo superior à EAR. Entre as fontes de ferro questionadas, as carnes e o feijão foram consumidos com freqüência de 5 a 7 vezes/semana pela maioria dos homens (91,82% e 92,73%) e mulheres (90,47% e 88%). Verificou-se que a população apresentou alimentação desbalanceada, enfatizando a importância do trabalho do nutricionista para manter uma nutrição ótima, um bom desempenho físico e uma qualidade de vida adequada. (CNPq)

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UFV / XVI SIC / FEVEREIRO-2007 / Educação Física / 581  _________________________________________________________________________

AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM PESSOAS DA FAIXA ETÁRIA DE 50 A 60 ANOS DE UM MUNICÍPIO DA ZONA DA MATA MINEIRA

DA DALT, Ana Paula de Fatima (Estudante); GOMIDE, Newton Alexandre Camacho (Estudante); MILANI, Newton Sanches (Orientador)

Este estudo teve como objetivo investigar a percepção da prática de atividade física na população de faixa etária compreendida entre 50 e 60 anos, a partir da autopercepção da prática. Utilizou-se a proposta da Organização Mundial da Saúde (1998), o Questionário Internacional de Atividades Físicas (IPAQ), cujas perguntas eram direcionadas as possíveis práticas de atividades físicas, sua intensidade, freqüência semanal e o estado de saúde declarado do entrevistado. A amostra foi composta por um grupo de 40 indivíduos, 21 homens e 19 mulheres, com idade entre 50 e 60 anos, moradores da zona urbana do município de Rio Novo (MG). A aplicação dos questionários foi realizada na forma de entrevista. Constatou-se que 97,5% dos entrevistados consideram seu estado de saúde de excelente a regular. Com relação à freqüência de atividades físicas semanais e sua intensidade, os homens declararam praticar atividades físicas vigorosas em média 2,05 dias por semana, já as mulheres 2,06. Quanto às atividades físicas moderadas, os homens a praticam em média 4,75 e as mulheres 6,05 dias por semana. Dentre os entrevistados, um percentual de 15% não pratica nenhum tipo de atividade física, incluindo a caminhada por um tempo mínimo de 10 minutos. Concluiu-se que a população tem um discurso de autopercepção do estado de saúde desvinculado da prática de atividade física, necessitando intervenção profissional especializada, que poderá ser oferecida com a inserção do profissional de Educação Física nas equipes do programa Saúde da Família já implantados.

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UFV / XVI SIC / FEVEREIRO-2007 / Educação Física / 582  _________________________________________________________________________

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DA COMPOSIÇÃO CORPORAL DOS ATLETAS DE JUDÔ DA ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA ACADÊMICA – LUVE/UFV

CASTRO, Eliane Aparecida de (Bolsista); VENÂNCIO, Rangel Aparecido Florencio (Estudante); DOIMO, Leonice Aparecida (Orientador)

O judô é uma modalidade cujo desempenho depende que variáveis antropométricas estejam de acordo com padrões e regras pré-estabelecidos. Objetivou-se neste estudo realizar uma avaliação diagnóstica do perfil antropométrico de judocas universitários da Associação Atlética Acadêmica da UFV/MG. A amostra constou de 17 indivíduos, sendo 14 do sexo masculino, com idade entre 21 e 31 anos e 3 do sexo feminino, com idade entre 22 e 24 anos. As medidas avaliadas foram: peso (kg), estatura (cm), dobras cutâneas (tríceps e subescapular; mm) e diâmetros ósseos (biestilóide e biepicondiliano de fêmur; cm). Através da equação de McArdle et al (1998), encontrou-se os seguintes resultados médios, para homens e mulheres: 15,66% e 23,77% para porcentagem de gordura corporal; 12,82 kg e 15,19 kg para peso de massa gorda; 10,74 kg e 9,54 kg para peso ósseo; 19,01 kg e 13,34 kg para peso residual e 36,66 kg e 25,78 kg para peso muscular, respectivamente. A maioria dos judocas masculinos (65%) apresenta níveis adequados quanto à gordura corporal. Já as judocas (66%) apresentam uma tendência a valores um pouco acima do ideal, segundo Pollock e Wilmore (1993), que recomendam, como porcentagem de gordura para pessoas normais, 16% para homens e 23% para mulheres. (PIBIC/CNPq)

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UFV / XVI SIC / FEVEREIRO-2007 / Educação Física / 583  _________________________________________________________________________

CINÉTICA DA GLICOSE SANGÜÍNEA EM TRÊS PROCEDIMENTOS NUTRICIONAIS DE "CAFÉ DA MANHÃ" ANTES E DURANTE UM EXERCÍCIO CONTÍNUO DE ALTA INTENSIDADE.

ALTOÉ, Janaina Lubiana. (Bolsista); MARINS, João Carlos Bouzas. (Orientador); FERREIRA, Fabrícia Geralda. (Estudante); MAKKAI, Lawrens Fabrício Cardozo. (Estudante); SILVA, Rafael Pires. (Estudante); REIS, Felipe Tadeu de Melo. (Estudante)

O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta da glicemia antes e durante uma corrida de alta intensidade em esteira, decorrente de três procedimentos nutricionais de “café da manhã”. A amostra foi composta por 15 homens aparentemente saudáveis com idade média de 23,4 ± 2,26 anos e consumo máximo de oxigênio de 57,36 ± 3, 45 ml (kg.min)-1, estimado a partir do protocolo máximo de Bruce. Cada avaliado foi submetido a três provas com 60 minutos de duração a uma intensidade entre 70 a 85% da freqüência cardíaca máxima obtida, considerando-se a de reserva. As ações experimentais compreenderam a realização da prova no estado de 8 - 10 horas de jejum, o consumo do “café da manhã” tipo 1 (CM 1) contendo 400 Kcal e o consumo do “café da manhã” tipo 2 (CM 2: 400 ml de uma bebida carboidratada) totalizando 100 Kcal, ambos ingeridos 1 hora antes da prova. A glicemia foi avaliada em jejum e nos períodos 15, 30, 45 e 60 minutos após o consumo alimentar e em intervalos de 15 minutos durante a atividade utilizando-se o aparelho Accucheck Advantage II Roche®. O tratamento estatístico adotado foi Anova “One Way” para medidas repetidas, associado ao teste de Tukey e teste “t” de Student para a comparação de dois grupos independentes, com nível de significância de P<0,05. Os resultados não registraram diferença estatística na condição em jejum. Durante o exercício, o CM 1 obteve, na parcial 15 minutos, concentrações significativamente menores que a condição em jejum, porém, entre 30 e 60 minutos a glicemia foi semelhante, independente do procedimento nutricional adotado. Não foi registrado quadro de hipoglicemia. Concluiu-se que o jejum e o oferecimento de “café da manhã” proporcionaram um estado de normoglicemia durante 60 minutos de corrida de alta intensidade realizada em esteira. (CNPq)

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COMPARAÇÃO DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA MÁXIMA E DO VO2 MÁXIMO DURANTE OS TESTES DE BALKE E BRUCE DE ESTEIRA EM MULHERES

MAKKAI, Lawrens Fabrício Cardozo (Bolsista); ALTOÉ, Janaína Lubiana (Estudante); ALEXANDRINO, Daniela Fantoni de Lima (Estudante); REIS, Felipe Tadeu de M. (Estudante); FERREIRA, Fabrícia Geralda (Estudante); MARINS, João Carlos Bouzas (Orientador)

O objetivo deste estudo foi comparar os valores do VO2máx e FCM entre os protocolos de esteira de Balke e Bruce, além de comparar a FCM obtida com os valores calculados pelas equações de Tanaka et al. (2001) {FCM = 208,75 – 0,73 x idade} e {FCM= 220 – idade}. A amostra avaliada foi composta por 30 voluntárias, praticantes de atividade física regular com idade (22,4 + 1,44 anos). Os testes de esteira foram realizados no Laboratório de Performance humana (LAPEH) da Universidade Federal de Viçosa, com um intervalo mínimo de 48 horas entre os protocolos. As participantes realizaram um aquecimento prévio de três minutos na esteira antes da realização dos respectivos protocolos, sendo monitoradas a cada minuto por meio do monitor cardíaco S610i do sistema Polar®. O tratamento estatístico compreendeu análise descritiva, teste t Student para comparação entre o VO2máx, Anova e teste Tukey para comparação entre a FCM obtida e as calculadas com um nível de significância de P < 0,05. Os resultados indicaram haver diferença significativa para o VO2máx entre os testes, sendo que o protocolo de Balke apresentou o valor de (44,8 ± 4,5 ml(kg.min)-1) contra (39,4 ± 4,7 ml(kg.min)-1) apresentados em Bruce. Em relação à FCM foram registradas diferenças significativas entre a equação 220 – idade (197,6 ± 1,9 bpm) frente à de Tanaka (192,4 ± 1,5 bpm) e as obtidas em Balke (192,2 ± 7,3 bpm) e Bruce (189,5 ± 6,3 bpm). Entretanto, entre a equação de Tanaka e as FCM obtidas foram observadas diferenças significativas, o mesmo ocorrendo entre os protocolos. Concluiu–se que Balke apresentou valores de VO2máx maiores que os obtidos em Bruce, já para a FCM independe do teste, a equação de Tanaka et al. (2001) foi considerada adequada para estimar a FCM da população avaliada. (FAPEMIG)

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UFV / XVI SIC / FEVEREIRO-2007 / Educação Física / 585  _________________________________________________________________________

CORPO JOVEM NA ESCOLA

ROCHA, Maria Celeste (Bolsista); MYOTIN, Emmi (Orientador); FARIA, Diná Guimarães de (Orientador)

O corpo jovem na escola tem sido identificado como uma fonte de sofrimento, instabilidade emocional e baixa auto-estima, o que pode resultar em comportamentos de risco e dificuldades de interação entre os gêneros, com reflexos sérios na formação escolar dos(as)jovens. A fim de entender melhor esta situação, realizou-se o presente estudo com o objetivo de compreender a relação do(a) jovem com seu corpo, identificando os sentimentos, os cuidados e os questionamentos que eles(as) apresentam em relação ao corpo, bem como as possibilidades e limitações da dinâmica corporal no ambiente escolar, na perspectiva da masculinidade e feminilidade. Realizou-se um estudo de abordagem quali-quantitativa, sendo os dados levantados por meio de pesquisa bibliográfica, documental e pesquisa de campo, com aplicação de questionário e técnica de observação. A amostra foi constituída de 274 adolescentes do sexo feminino e 194 do sexo masculino, estudantes do Ensino Médio da Rede Pública Estadual de Viçosa- MG, na faixa etária de 15 a 19 anos. Os resultados evidenciaram que a maioria dos adolescentes e, principalmente, das adolescentes, apresentam dificuldades na relação com seu corpo, manifestando sentimentos negativos em relação a ele, embora apresentando um padrão de cuidado corporal considerado normal, com um pequeno grupo apresentando comportamentos de risco à saúde. Pode-se concluir que esses(as) adolescentes possuem muitas inquietações com relação à corporeidade, tendo em vista que eles(as) afirmaram que a escola transmite um conhecimento descontextualizado e que pouco contribui para esclarecer suas dúvidas e necessidades em relação a essa temática. Este estudo contribuiu com subsídios para o debate sobre gênero, corporeidade e juventude na escola, permitindo uma reflexão a respeito dos estereótipos presentes na sociedade e que são reforçados na escola, o que, de certa forma, torna-se um fator limitante na dinâmica corporal desses(as) jovens. (CNPq)

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DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL DA REDE PÚBLICA DE VIÇOSA - MG

SANTANA, Jaqueline de Oliveira (Bolsista-IC); FARIA, Diná Guimarães de (Orientador)

O ensino da Educação Física na Educação Infantil é um tema recente e que vem sendo objeto de estudo de muitas pesquisas, visto que o movimento, a corporeidade e o lúdico são de suma importância para o desenvolvimento da criança. Considerando que a Educação Física é parte do processo de cultura e humanização da criança, o presente estudo objetiva diagnosticar como o lúdico e a corporeidade estão inseridos na rotina diária das crianças de 0 a 5 anos, atendidas pela rede pública da cidade de Viçosa - MG e identificar se existe um perfil pedagógico para a Educação Física nessas instituições. Inicialmente, foram selecionadas, pela localização geográfica e clientela atendida, cinco unidades de educação infantil do município. Por se tratar de uma pesquisa quali-quantitativa, os dados foram levantados por meio de pesquisa bibliográfica e de campo. Na pesquisa bibliográfica, além da literatura específica, foi desenvolvido um estudo e análise do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Na pesquisa de campo, os dados iniciais foram coletados por meio de entrevistas com as profissonais das unidades e observações. Em uma análise preliminar, pode-se perceber que a vivência motora das crianças acontece principalmente no momento em que estão no espaço denominado - área externa - onde podem brincar livremente. Dessa forma, percebe-se que a Educação Física não está inserida na proposta pedagógica das unidades e as atividades motoras e lúdicas desenvolvidas não apresentam um perfil pedagógico. Sem a presença de um profissional de Educação Física, as professoras buscam incentivar a vivência motora e lúdica das crianças, entretanto, com uma formação generalista enfrentam dificuldades. Considerando a continuidade deste estudo, espera-se levantar dados que contribuam: para a discussão de políticas públicas que privilegiem o perfil pedagógico da Educação Física neste segmento da Educação Básica e; para a formação e capacitação de profissionais que desenvolvam práticas pedagógicas voltadas para a educação de corpo inteiro.(FAPEMIG)

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EFEITOS DE DIFERENTES MODELOS DE EXERCÍCIO E INGESTÃO DE CAFEÍNA SOBRE O CRESCIMENTO ÓSSEO EM RATOS WISTAR

REZENDE, Levy Silva (Bolsista); NATALI, Antônio José (Orientador); FRANCO, Frederico Souzalima Caldoncelli (Estudante); FERREIRA, Suzana América

A cafeína vem sendo utilizada por praticantes de atividade física no intuito de promover melhoras em sua performance. O presente estudo objetivou investigar a eficiência da corrida e da natação em contrapor aos efeitos negativos da cafeína sobre parâmetros ósseos. Foram utilizados 64 animais (rattus norvegicus – Wistar) jovens fêmeas (6 semanas de idade), alocados aleatoriamente em um dos seis grupos: CCS - Com cafeína sedentário (n = 10); SCS - Sem cafeína sedentário (n = 10); CCEC - Com cafeína exercício corrida (n = 12); SCEC - Sem cafeína exercício corrida (n = 12); CCEN – Com cafeína exercício natação (n = 10); SCEN – Sem cafeína exercício natação (n = 10). Os animais dos grupos CCS, CCEC e CCEN receberam, 3x/semana, uma dose de cafeína (100mg/kg de peso corporal), durante 6 semanas. Ambos os protocolos de exercício foram progressivos, aumentando 5 minutos a cada dois dias, iniciando com 10 minutos e estabilizando, ao final da segunda semana, em 30 minutos, mantendo-se assim até a última semana. Após 6 semanas, os animais foram pesados, sacrificados e tiveram os úmeros direito removidos e preparados para análise. Os resultados mostraram que os grupos exercitados apresentaram pesos ósseos maiores que os grupos sedentários, independente da ingestão de cafeína. Os animais que não ingeriram cafeína apresentaram pesos ósseos maiores que os que ingeriram, independente do exercício. Com relação à resistência óssea à fratura, observou-se que os animais exercitados apresentaram uma maior resistência à fratura que os animais sedentários, independentes da cafeína; e que os animais que ingeriram cafeína apresentaram uma menor resistência à fratura, independente do exercício. Concluiu-se que o exercício elevou o peso e a resistência do úmero à fratura, independente da ingestão de cafeína; como também que a ingestão de cafeína reduziu o peso e a resistência óssea à fratura, independente do exercício. (FAPEMIG)

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EFEITOS DO EXERCÍCIO VOLUNTÁRIO E FORÇADO SOBRE A EXPRESSÃO DE PROTEÍNAS DE ESTRESSE (HSP70) EM MÚSCULO CARDÍACO DE RATOS HIPERTENSOS(SHR)

BOZI, Luiz Henrique Marchesi (Bolsista); NATALI, Antônio Jose (Orientador); FONTES, Elizabeth Pacheco Batista (Professor); FERREIRA, Heidi J. (Estudante); SILVA, Karina Ana (Estudante); CASTRO, Cyntia Aparecida (Estudante); TAVARES, Marie Luci (Estudante); QUINTÃO JUNIOR, Judson F. (Estudante); MELO, Stephano Freitas Soares

Existem evidencias de que o aumento da síntese das proteínas de choque térmico (HSP) pode conferir proteção ao miocárdio contra fatores estressantes. Este estudo objetivou investigar a indução da expressão de HSP 72 em músculo cardíaco de ratos hipertensos (SHR) em resposta a diferentes programas de exercício. Os animais foram distribuídos em 5 grupos: controle normotenso (CN, n=6), controle hipertensão (CH, n=8), exercício voluntário (ECV, n=8), exercício em esteira (ECF, n=8) e exercício em natação(EN, n=8). O grupo ECV teve livre acesso à roda para corrida voluntária por 8 semanas. O grupo ECF foi submetido à corrida em esteira, 5 dias/semana, por 8 semanas. O grupo EN foi submetido à natação, 5 dias/semana, por 8 semanas. Os grupos CN e CH não exercitaram. Todos os ratos tiveram livre acesso a água e ração própria, foram mantidos em temperatura de 25º C e luminosidade de 12 horas escuridão/claridade. Ao final do experimento os animais foram eutanasiados e tiveram o coração removido, pesado e foram coletados fragmentos dos ventrículos direito e esquerdo. A expressão de HSP72 foi verificada por eletroforese (SDS-PAGE) e immunobloting. Os resultados mostraram que o peso relativo do coração foi menor no grupo CN, comparado aos grupos CH, ECV, ECF e EN (3,13mg/g vs. 4,63mg/g, 4,62mg/g, 4,41mg/g, 4,66mg/g, respectivamente). A pressão arterial estava aumentada no grupo EN, do inicio para o final do experimento (168,13 vs. 186,45, respectivamente) e não alterado nos demais grupos. A expressão de HSP72 ocorreu em ambos os ventrículos de todos os animais SHR sedentários e exercitados. Concluiu-se que: a) os programas de treinamento não promoveram hipertrofia cardíaca, mas a hipertensão sim; b) a natação promoveu aumento da pressão arterial; c) a hipertensão causou aumento na expressão de HSP 72 em ambos os ventrículos indistintamente. (FAPEMIG) (CNPq)

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ESPORTE E CIDADE: INTER-RELAÇÕES E CONQUISTAS POSSÍVEIS

LOPES, Simone Magalhães (Bolsista); BORGES, Carlos Nazareno Ferreira (Orientador)

O esporte como fenômeno cultural e social pode nos ajudar a perceber a (in) existência de relações diferenciadas de auxílio entre cidade e universidade. Para isso, utilizamos o levantamento de peso (LP) por ser uma modalidade olímpica, por Viçosa sediar a Confederação Brasileira de Levantamento de Peso (CBLP) e manter uma seleção nacional permanente. Ao investigar as relações entre a modalidade e a cidade de Viçosa, mediadas pela UFV objetivávamos identificar os possíveis impactos da presença da CBLP na cidade, assim como da seleção permanente sobre a cidade considerando os aspectos esportivos, educacionais, sociais e econômicos e compreender como se estabelece ou não, um relacionamento próximo entre um modelo de vida esportiva e o cotidiano de uma cidade. Pudemos encontrar, que do ponto de vista social, a presença da sede da CBLP na cidade representou uma oportunidade de campo de trabalho e ainda a possibilidade de um projeto social, tendo em vista a participação sem fins lucrativos de algumas pessoas. Além disso, há uma expectativa de ascensão social, vide o sonho de ser um atleta reconhecido. Detectamos ainda, que não há um diálogo entre a UFV e o “Levantamento de Peso” o que acaba por dificultar os avanços do ponto de vista econômico, social e político entre a modalidade e a cidade. Evidenciou-se também, sob o aspecto político, a maior fragilidade, pois não existe “troca” entre as partes, não há, através dos políticos locais ou pelos atletas e treinadores nenhuma iniciativa que as aproxime. Temos claramente duas “ilhas” distintas e distantes – a cidade e o LP. Parece-nos evidente que seja necessário aprofundarmos, em outro estudo, os motivos pelos quais a relação, tão explícita, entre o esporte e a sociedade não se verifica com veemência em Viçosa, cidade que conta com atletas de carreira internacional e com a sede da CBLP. (CNPq)

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ESTUDO SOBRE O PERFIL DE IMC E ICQ EM PRATICANTES DE CAMINHADA, TROTE OU CORRIDA NO CAMPUS DA UFV – MG.

MOURA, Bruno Pereira de (Estudante); MOREIRA, Osvaldo Costa (Estudante); MARINS, João Carlos Bouzas (Orientador)

Este estudo objetivou determinar e analisar o perfil de IMC e ICQ em praticantes de caminhada, trote ou corrida no Campus da UFV-MG. METODOLOGIA: Foram avaliados 50 homens com idade média de 41,66 (30 – 50) anos. O peso corporal e a estatura foram usadas para estimar o IMC e as circunferências da cintura e do quadril para estimar o ICQ. O tratamento estatístico constituiu-se de uma análise descritiva por meio da média e desvio-padrão, além da identificação do percentual de IMC e ICQ. O IMC médio foi de 25,56 +/- 2,61 Kg/m2 classificado como Grau 1 de Obesidade e Índice de Mortalidade Moderado. O ICQ médio obtido foi 0,91 +/- 0,06 e classificado como Moderado. Um total de 62% (n=31) apresentou o IMC classificado como Grau 1 de obesidade e Índice de Mortalidade Moderado. Destes 62% apresentados, 44 % (n=22) estão compreendidos na faixa etária de 40 a 50 anos. Já o ICQ, 82% (n=41) estão predispostos a alguns riscos associados de morbilidade e mortalidade. Desse total, 52% (n=26) estão compreendidos na faixa etária de 40 a 50 anos. O IMC não indicou casos de desnutrição ou Grau 3 de obesidade e índice de mortalidade “muito alto”. É preocupante a grande incidência (62%) de obesidade grau 1 nesta população. Quanto aos dados referentes ao ICQ, foram diagnosticados índices Muito Altos (10%, n=5) de riscos associados de morbidade e mortalidade. Verificou-se concomitantemente a incidência de riscos Altos e Muito Altos (12%, n=6) ocorrendo na faixa etária entre 35 e 39 anos de idade. Concluiu-se que a população estudada apresentou concentrações preocupantes de níveis de obesidade como e também de riscos associados de morbilidade e mortalidade indicado pelo ICQ. Estes dados corroboram com a necessidade da prática regular de atividades físicas, principalmente as de caráter aeróbico, que devem ser devidamente orientadas e prescritas.

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FATORES DETERMINANTES NA OPÇÃO DOS AMBIENTES PARA A PRÁTICA DO FITNESS

FREITAS, Camila da Silva (Bolsista-IC); BORGES, Carlos Nazareno Ferreira (Orientador); PEREIRA, Thessália Alves (Estudante)

No presente estudo tentaremos descobrir mais sobre as questões que envolvem o “mundo do Fitness”. Nossa intenção se encaixou no horizonte das Ciências Sociais a partir de observações de situações recorrentes nos ambientes de práticas ora denominadas de academia, que despertou nossa curiosidade. Nossos principais objetivos foram os de descobrir os principais motivos de permanência e aderência nas práticas de atividades físicas em duas academias de Viçosa e, compreender como se constroem as preferências para os locais de prática das atividades e quais os mecanismos criados para a satisfação. Quanto ao caminho metodológico, estivemos levantando dados em duas academias de Viçosa, com praticantes que freqüentaram pelo menos 1 ano de prática nestas, com os quais estivemos levantando por meio de questionários, os motivos de aderência e permanência. A coleta de dados se deu por meio de um instrumento sob a forma de questionário de questões fechadas, no qual procuramos informações sobre indicativos relacionados à qualidade na prestação de bens e serviços por parte das academias. As análises e interpretações foram realizadas de forma qualitativa e quantitativa e os principais resultados indicam que os praticantes que permanecem nas academias o fazem em função da satisfação com a maioria dos aspectos relacionados à qualidade, porém, em alguns aspectos as academias ainda deixam a desejar, tais como na qualidade dos profissionais que atendem na prática específica. Esse, entre outros aspectos corrobora para a rotatividade das academias, e os que permanecem o fazem porque faltam opções de academias que ofereçam melhores serviços na cidade. (BIC-Junior/CNPq) (FAPEMIG)

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NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E A RELAÇÃO COM O GASTO ENERGÉTICO NAS ATIVIDADES DIÁRIAS DE MULHERES ADULTAS E IDOSAS DA CIDADE DE VIÇOSA/MG

CAVALCANTI, Olsyara Maria (Bolsista); DOIMO, Leonice Aparecida (Orientador)

Modificações decorrentes do envelhecimento reduzem a capacidade funcional e autonomia dos idosos, influenciando na manutenção da independência. O objetivo deste trabalho foi descrever o nível de atividade física diária de mulheres, classificando-as em categorias de “alto”, “médio” e “baixo” nível de atividade física. Participaram do estudo 75 mulheres, adultas e idosas, média de 66,04 anos, integrantes do Programa Municipal de Terceira Idade (PMTI) de Viçosa/MG. Foi aplicado o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão curta, questionário de anamnese e registro de dados pessoais e coletado medida de peso (Kg) e estatura (cm) para cálculo do índice de massa corpórea (IMC). Utilizou-se a estatística descritiva, teste de regressão linear simples para verificar a relação entre ....(MET), IMC e faixa etária e teste Qui-quadrado para análise de associação entre variáveis categóricas, com p< 0,05. Os resultados (média e desvio padrão) de peso e estatura foram 46,98 / 31,19 Kg e 153,9 / 5,63 cm respectivamente; 62,6% recebem até dois salários mínimos e 70,6% não completou o primário. A maioria das idosas apresentou gasto energético moderado (34,7%) e alto (58,7%), sendo que 98,6% realizam grande quantidade de trabalhos domésticos. Não foi encontrada relação significativa entre IMC e MET, apesar das idosas classificadas como “baixo” nível de atividade física apresentarem valores elevados de IMC. As idades relacionaram-se inversamente ao valor do MET. Não houve relação entre IPAQ e doenças referidas, porém, a maioria classificada como “alto” e “moderado” no IPAQ apresentou, pelo menos, um fator de risco para doenças coronarianas. Concluiu-se que a renda e escolaridade equivalem ao encontrado para o segmento mais envelhecido da população, especialmente para sexo feminino. Embora de baixa intensidade, o grande volume de atividades domésticas diárias se constitui em importante estímulo que contribuiu para o alto gasto energético, podendo ser fator de proteção para doenças cardiovasculares e manutenção da independência. (CNPq)

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NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE RECURSOS ERGOGÊNICOS POR COMPETIDORES DE MONTAIN BIKE EM VIÇOSA.

CELESTE, Rafael Augusto (Estudante); CUNHA, André Luís (Estudante); MARINS, J.C. B (Orientador)

A busca por melhores resultados em competições, quase sempre, leva os atletas a treinarem de forma intensa buscando melhorar sua performance. Os recursos ergogênicos, representam estratégias em que os atletas buscam melhorar o desempenho em competições e treinamento lançando mão de uma infinidade de produtos. O objetivo foi identificar o nível de conhecimento apresentado pelos atletas que fazem o consumo de algum produto classificado como ergogênico identificando ainda, se existe o acompanhamento junto a profissionais da área médica e nutricional durante a manipulação e consumo dos recursos ergogênicos. Um questionário semi-estruturado contendo 16 perguntas que foi aplicado pelos pesquisadores a 33 atletas participantes de uma competição de Mountain Bike realizada no município de Viçosa. Os principais resultados apontam que entre os avaliados, 66% responderam que fazem o consumo regular de algum tipo de recurso ergogênico. Deste total 43% declararam que o conhecimento sobre o assunto é bom, e 57% declararam ser regular ou fraco. Somente 35% entre os que utilizam estes produtos responderam que recebem orientações de médico ou nutricionista e 75% responderam que não. É possível concluir que grande parte dos atletas entrevistados consome regularmente este tipo de produtos, porém sem uma orientação profissional, o que potencializa erros em seu consumo e desconhecimento sobre a forma de consumo e ação.

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O "MUNDO" DE LAZER DE DUAS COMUNIDADES ATENDIDAS PELO PROGRAMA DA ATENÇÃO A JUVENTUDE.

CUNHA, Fernanda Caetano (Bolsista); ANDRADE, Rafael Junio; PEREIRA, Eveline Torres (Orientador)

A trama das relações sociais é imbuída de diversos e diferentes significados. A atividade humana é, portanto, simbolicamente construída pela cultura e representa uma grande teia onde emaranham os indivíduos, suas idéias, suas práticas e suas coisas. A cultura das sociedades é formada por várias esferas, produtos ou ações que lhe dão forma e permitem sua existência. Uma dessas esferas é o lazer. O trabalho aqui exposto representa a tentativa de captar e compreender esta esfera. Este projeto procurou estudar o lazer dos bairros da cidade de Viçosa- MG: Bom Jesus e São José. A pesquisa procura compreender o lazer nestes bairros, pois eles são os núcleos do trabalho do Programa de Atenção à Juventude. Este é desenvolvido no Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Viçosa, nos parâmetros da Extensão Universitária. Nasceu em abril de 2005 e agrupa os projetos: Cultura Afro-brasileira: Mudança de Contexto, Circo da Gente, Conhecer e Gente. Os projetos atendem juntos aproximadamente 400 crianças e adolescentes de ambos os sexos, entre 7 e 16 anos. A importância da pesquisa reside em compreender o lazer nestas comunidades para formulação da política pedagógica do Programa, assim como apresentar dados relevantes para uma política pública de lazer. A pesquisa se pautou em observações não participativas e participativas, entrevistas e questionários. De acordo com tal metodologia foi possível constatar que as comunidades não possuem equipamentos específicos de lazer. A rua, o bar, a igreja, a associação comunitária, a migração para outros bairros em busca de divertimento, representam as alternativas concretas de lazer para essas comunidades. (PIBIC/CNPq)

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O MASCULINO E FEMININO NO COLÉGIO DE APLICAÇÃO COLUNI/UFV

PAGLIOTO, Bárbara Freitas (Bolsista); RODRIGUES, Raquel de Oliveira (Bolsista); MYOTIN, Emmi (Orientador); FARIA, Diná Guimarães de (Orientador)

O sistema educativo é um dos ambientes adequados para se promover o equilíbrio entre o feminino e o masculino, visto que é no ambiente escolar que os jovens e as jovens consolidam as atitudes básicas com as quais irão se incorporar à vida social, familiar e profissional no futuro. Entretanto, há diversas pedagogias atuando no meio social e ensinando aos corpos masculinos e femininos, adultos e infantis modos de se comportar e de se relacionar com as coisas do mundo, tornando interessante compreender o quanto essas marcas, dentre outras, aparecem inscritas nos corpos dos sujeitos escolares. Este estudo objetiva, na percepção dos alunos e alunas do Ensino Médio do Colégio de Aplicação – Coluni identificar: - características relativas ao gênero feminino e ao gênero masculino na perspectiva de feminilidade e da masculinidade e; - vantagens e desvantagens de ser um adolescente ou uma adolescente, na perspectiva da identidade de gênero e da identidade sexual. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quali-quantitativa desenvolvida por meio de pesquisa bibliográfica e de campo com aplicação de questionário com perguntas abertas e fechadas. Os dados obtidos permitem identificar que a masculinidade para o jovem e a jovem é descrita por características de comportamento e características físicas, enquanto que a feminilidade é descrita por ambos com características relacionadas à estética, vestimentas e comportamentos. Percebe-se que o jovem tem como referência figuras públicas masculinas no campo da música, atores de televisão e intelectuais, enquanto que a menina tem como referência figuras públicas femininas no campo da moda e atrizes de televisão e cinema internacional. A vantagem de ser um jovem é apresentada e justificada pela maioria pela liberdade e menor cobrança de padrões sociais. É evidente a necessidade da inclusão das temáticas gênero, sexualidade e juventude na proposta pedagógica da escola.(BIC Junior /FAPEMIG) (CNPq) (PROBIC/FAPEMIG)

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O MASCULINO E FEMININO NO COLÉGIO DE APLICAÇÃO COLUNI/UFV: DAS PRÁTICAS SOCIAIS PARA AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

MELLO, Ana Cecília Romano de; BHERING, Andressa da Silva; FARIA, Diná Guimarães de Faria (Orientador)

No cotidiano escolar e principalmente nas práticas pedagógicas pode-se ver um funcionamento do dispositivo da sexualidade através das classificações dos/as alunos/as como masculinos/femininos, heterossexuais/homossexuais, normais/anormais, ordenando relações de identidade e diferença a partir de oposições binárias que fixam as identidades de gênero e sexuais. O presente estudo tem como objetivo identificar, na percepção do corpo docente, discente e técnico administrativo do Colégio de Aplicação – Coluni, quais as características relativas ao gênero masculino e feminino, na perspectiva da masculinidade e feminilidade, bem como identificar quais os conhecimentos, concepções, percepções e valores se articulam com a prática pedagógica e as implicações das relações de poder nessas práticas, na perspectiva da identidade de gênero e sexual. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quali-quantitativa, desenvolvida por meio de pesquisa bibliográfica e de campo, com aplicação de questionários e realização de entrevistas. Os dados iniciais levantados, a partir do corpo discente, permitem identificar diferenças nas interações professor/professora em relação ao aluno/aluna, sendo o professor “o amigo” dos alunos e a professora “a mãe” das alunas. Quanto ao nível de exigência do professor/professora para com o aluno/aluna, a percepção é de que tanto o professor como a professora exige mais do aluno. Considerando a continuidade do projeto ainda não é possível concluir que esta também seja a percepção do corpo docente e técnico administrativo, tampouco as possíveis ressonâncias das identidades de gênero e sexual nas práticas discursivas desses.(BIC Junior/ FAPEMIG) (CNPq) (PROBIC/FAPEMIG)

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PERFIL DAS VARIÁVEIS DE DESEMPENHO MOTOR DOS ATLETAS DE JUDÔ DA ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA ACADÊMICA – LUVE/UFV

VENÂNCIO, Rangel Aparecido Florencio (Estudante); CASTRO, Eliane Aparecida de (Bolsista); DOIMO, Leonice Aparecida (Orientador)

Algumas valências físicas no judô são imprescindíveis para um bom desempenho do atleta. Este estudo buscou avaliar os judocas universitários da Associação Atlética Acadêmica da UFV/MG, no que se refere às variáveis de desempenho motor. A amostra constou de 18 participantes, sendo 15 do sexo masculino, com idade entre 21 e 31 anos e 3 do sexo feminino, com idade entre 22 e 24 anos. As seguintes variáveis foram analisadas: flexibilidade (teste de sentar e alcançar), resistência muscular localizada (número de abdominais em 1 minuto e número máximo de flexões e extensões de cotovelos) e força de tração de membros inferiores (dinamometria). As médias encontradas, para homens e mulheres, foram: 32,3 e 37,9 cm para sentar e alcançar; 44 e 27 repetições para abdominal em 1 minuto; 29 e 29 repetições para flexão e extensão de cotovelos e 150,5 e 104 Kg para dinamometria, respectivamente. Dados da seleção brasileira universitária de judô de 1996, masculina e feminina (Franchini, 2001), mostram que, para os mesmos testes, os valores médios foram 36,2 cm para flexibilidade em homens (dados não publicados para mulheres), 49 e 44 repetições para abdominais, 45 e 25 repetições para flexão e extensão e 173,5 Kg para força de membros inferiores em homens (dados não publicados para mulheres). Comparando-se os resultados, conclui-se que os atletas da LUVE se encontram em níveis inferiores aos da seleção brasileira universitária de 1996, exceto no teste de flexão e extensão de cotovelos para o grupo feminino, onde as atletas da LUVE apresentaram superioridade em relação à seleção brasileira, levando-se em conta que as primeiras estão em início de temporada. (CNPq) (PIBIC/CNPq)

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POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS DE ESPORTE E LAZER: ESTUDO DE CASOS NA ZONA DA MATA MINEIRA

VIEIRA, Larissa Haddad Souza (Bolsista); VIEIRA, José Jairo (Orientador)

As Políticas Públicas de Esporte e Lazer buscam o combate da marginalização por meio das práticas lúdico-esportivas promovidas pela esfera pública. Este trabalho visa à análise dessas Políticas em três municípios da Zona da Mata Mineira (Muriaé, Raul Soares e Astolfo Dutra), ajudando a preencher a lacuna literária sobre este assunto. Através das respostas dos gestores e professores à entrevista realizada, obtivemos os seguintes resultados: seu conceito de Política Pública é coerente; coordenadores de Esportes quase nunca possuem formação nessa área; apenas um município possui gestor formado na área esportiva e esse município é o único que tem equipe para elaboração dessas Políticas. Os “professores” não têm formação nessa área, mas nos três municípios houve participação dos mesmos em cursos de capacitação para as atividades; dois dos três professores já atuaram nessas Políticas anteriormente. A maioria dos gestores e professores não conhece as Políticas propostas pelas esferas Federal e Estadual e dois professores participam da elaboração das Políticas municipais. O mesmo número tem outras ocupações, embora sejam os únicos responsáveis por suas atividades. Nenhuma prefeitura possui Secretaria de Esportes independente, sempre estando vinculada a outra Secretaria Municipal. Parcerias dos Departamentos de Esportes com outros setores, Secretarias Municipais, entidades privadas e outras instituições são comuns. Existem poucos equipamentos para a prática lúdico-esportiva. As Políticas mais freqüentes são as sociais e de lazer, com maioria ininterrupta e público-alvo restrito, não atingindo na maioria das vezes minorias que não têm acesso a outras oportunidades de prática esportiva e de lazer. Atendem a, no máximo, 3% da população, isto é, uma parcela muito pequena, o que demonstra a possibilidade de grande evolução na busca da equidade social, especialmente por meio da prática lúdico-esportiva, nos municípios da Zona da Mata Mineira. (FAPEMIG)

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UFV / XVI SIC / FEVEREIRO-2007 / Educação Física / 599  _________________________________________________________________________

PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO CORONARIANOS EM PROFESSORES E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DO CCE DA UFV.

MOREIRA, Osvaldo Costa (Estudante); ROBERTI, Natacha Silva (Estudante); ROSADO, Daniela Gomes (Bolsista-IC); BRITO, Igor Surian de Sousa (Estudante); OLIVEIRA, Claudia Eliza Patrocinio (Estudante); MARINS, Joao Carlos Bouzas (Orientador)

As enfermidades ateroscleróticas, assumiram status de epidemia global, sendo importante conhecer os fatores de risco visando estabelecer políticas de promoção de saúde. O objetivo deste trabalho foi identificar a prevalência de fatores de risco em funcionários do Centro de Ciências Exatas (CCE) da UFV. Foi administrada uma abordagem descritivo transversal, avaliando 79 pessoas entre professores e técnicos administrativos do CCE da UFV, com idade média de 43,09 (22-61 anos), de ambos os gêneros, através do questionário de risco coronariano da Michigan Heart Association. A estatística resumiu-se a análise descritiva dos dados, além da identificação do risco relativo. A média de risco coronariano foi 23,4 ± 1,4 pontos, classificado pela Michigan Heart Association, como “risco médio”, com limites de 16 e 42 pontos. Todavia, foram encontrados 8 casos de “alto risco” e 2 casos de “risco muito alto”. O risco médio masculino foi 26,5 ± 5,3, com valores limites de 18 e 42 pontos, para uma idade de 47,9 ± 8,7 (30-60 anos). O risco médio feminino foi 21 ± 3,2, com limites de 16 e 26 pontos, para uma idade de 39,3 ± 8,6 (22-60 anos). Os fatores em ordem de prevalência decrescente foram, o sedentarismo (92,1%), sobrepeso (85,5%), a idade (53,9%), a hipercolesterolemia (48,6%), a hereditariedade (21%), a hipertensão arterial (19,7%) e o tabagismo (13,1%). Estão presentes três fatores modificáveis entre os quatro mais prevalentes, que devem ser enfocados intensamente, pois podem ter sua participação nas complicações cardiovasculares reduzida, com um programa de atividade física regular e um acompanhamento nutricional. Segundo a Michigan Heart Association, a classificação da amostra foi de “risco coronariano médio”, contudo, a presença de casos de “alto risco” e “risco muito alto” denotam as necessidades de avaliações mais criteriosas e de inserção de políticas preventivas, para minimizar as possibilidades de ocorrência de eventos coronarianos.

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UFV / XVI SIC / FEVEREIRO-2007 / Educação Física / 600  _________________________________________________________________________

PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM ESCOLARES DE 9 A 12 ANOS DA ESCOLA ESTADUAL EFFIE ROLFS, DO MUNICÍPIO DE VIÇOSA/MG

GONTIJO, Luciana Nogueira; DOIMO, Leonice Aparecida (Orientador)

Atualmente estudos evidenciam o início de doenças coronarianas já nas fases pediátrica, pré-púbere e púbere. Este estudo teve como objetivo analisar a prevalência de fatores de risco para doenças coronarianas em escolares na faixa etária de 9 a 12 anos de idade, ambos os sexos, da Escola Estadual Effie Rolfs, no município de Viçosa/MG. Foram analisados 70 indivíduos, sendo 43 do sexo masculino e 27 do sexo feminino, escolhidos aleatoriamente. Foram coletadas medidas de peso (kg), estatura (cm) e perímetros de cintura e quadril (cm) para cálculo do índice de massa corpórea (IMC) e da relação cintura quadril (RCQ), dobras cutâneas (mm) de tríceps e panturrilha para determinação da composição corporal através do protocolo de Slaughter, teste de Leger para estimativa do consumo máximo de oxigênio [VO2 máx (ml. O2.Kg.min -1)] e pressão arterial basal (sistólica-PAS e diastólica-PAD; mmHg). Os resultados médios para sexo masculino e feminino foram: 17,4 e 17,6 para IMC; 0,81 e 0,82 para RCQ; 17,2 e 21,5 para % gordura corporal; 41,9 e 42,1 para VO2 max.; 105 e 102 mmHg para PAS e 68 e 65 mmHg para PAD, respectivamente. Comparando os resultados com valores de referência encontrados na literatura, conclui-se que, para a amostra estudada, 36 meninos e 23 meninas possuem fatores de risco coronariano. A faixa etária de 9 a 10,9 anos apresentou maior prevalência, com dois fatores de risco, sendo os mais preponderantes pressão arterial e percentual de gordura acima dos níveis desejáveis de referência. Posto que esses fatores de risco, quando presentes em adultos, são preditivos deste agravo, fica evidente a necessidade e importância de medidas preventivas iniciadas preferencialmente na infância, por meio de procedimentos educacionais, para combater principalmente o sedentarismo, o qual deve ser preocupação tanto dos pais como também da escola.

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UFV / XVI SIC / FEVEREIRO-2007 / Educação Física / 601  _________________________________________________________________________

PRONTIDÃO PARA INICIAR EM UM PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA REGULAR EM PROFESSORES E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DO CCE DA UFV.

MOREIRA, Osvaldo Costa (Estudante); SILVA, Rafael Pires da (Bolsista-IC); REIS, Felipe Tadeu de Melo (Estudante); MAKKAI, Lawrens Fabricio Cardozo (Bolsista); ALTOE, Janaina Lubiana (Bolsista-IC); MARINS, João Carlos Bouzas (Orientador)

A atividade física regular propicia valiosas adaptações fisiológicas, auxiliando na diminuição da morbi-mortalidade. A prontidão para o início em um Programa de Atividade Física Regular (PAFR) é parte do processo de avaliação diagnóstica prévia visando a integridade física. O objetivo deste estudo foi determinar a aptidão para pratica de um PAFR em professores e técnicos administrativos do Centro de Ciências Exatas (CCE) da UFV. Utilizou-se uma ação descritivo-transversal, avaliando 79 indivíduos, com idade média de 44,8 ± 9,83 (22-61 anos), de ambos os gêneros, através do questionário PAR-Q. O tratamento estatístico dispensado ao estudo foi a análise descritiva, por meio da média e do desvio-padrão, além da identificação do percentual de ocorrência de aptidão. Dos 82 sujeitos, 33 não estavam aptos ao início em um programa de atividade física regular, representando um valor relativo de 40,2%, dos quais 36,4% eram técnicos administrativos e 63,6% eram professores. Desses indivíduos, 27 (81,8%) marcaram apenas uma resposta positiva, 4 (12,1%) assinalaram duas respostas, 2 (6,1%) apontaram três ou mais respostas. Os resultados mostraram que os indivíduos que compuseram a amostra desse estudo devem, antes de iniciar um PAFR, ser encaminhados ao serviço médico, visto que, uma parte apreciável demonstrou não estar apta a iniciar esse programa. Apesar do PAR-Q ser um questionário simples, foram obtidos registros onde mais de um terço da população estudada apresentava algum fator de risco, sendo os professores responsáveis pela maior incidência de casos positivos. É recomendável um estudo mais minucioso sobre estes casos, podendo ser este fator um risco no momento de realizar uma atividade física sem orientação.

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RESPOSTAS DO LACTATO DE CICLISTAS NA 2ª FASE DA COPA INTERNACIONAL DE MOUNTAIN BIKE EM PROVA DE CROSS COUNTRY

NASCIMENTO, Catarina Donadia (Estudante); MILANI, Newton Sanhes (Orientador); GOMIDE, Newton A. Camacho (Estudante); AMARAL, Jule Pires (Estudante); OLIVEIRA, Claudia Eliza Patrocinio (Estudante)

O objetivo deste estudo foi verificar a concentração sanguínea do lactato de atletas ao final da prova de Cross Country de Mountain Bike, realizada em Conselheiro Lafaiete – MG. Participaram desse estudo, 20 atletas da categoria elite masculino, e 8 atletas da categoria elite feminino. As coletas de sangue foram realizadas imediatamente após a prova, com autorização prévia por termo de consentimento. A concentração de lactato foi determinada utilizando-se o analisador automático de lactato sanguíneo Accurent Check (Accusport). Os valores encontrados de concentração de LA sanguíneo em mmol/L foram 6,25 +/- 2,14 (média +/- desvio-padrão) para a categoria elite masculina; 7,00 +/- 1,02 para elite feminina. Esses valores indicam que as médias estão acima do limiar anaeróbico (4 mmol/L), e que, apesar de ser uma prova de longa duração, a tolerância ao lactato é importante ao final do evento. Concluiu-se que, independente da cadência empregada e da intensidade de esforço, as respostas do lactato sanguíneo foram semelhantes nos grupos estudados.

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TRAJETÓRIA POLÍTICO-HISTÓRICA DO VIÇOSA CLUBE

ROSADO, Daniela Gomes (Bolsista); SALLES, José Geraldo do Carmo (Orientador); ALEXANDER JUNIOR, Marum (Estudante)

O Viçosa Clube (VC) foi abordado como foco de nossa pesquisa devido aos seus 75 anos de história, constituindo o clube mais antigo da cidade de Viçosa. O estudo busca compreender a construção da relação do VC com seus associados e com a sociedade viçosense. O Viçosa Clube ao longo de mais de sete décadas de história, ainda não havia sido objeto de pesquisa que despertasse interesse de pesquisadores sob essa ótica proposta. Compreendendo a construção da relação entre o VC e seus associados e com a sociedade viçosense, estávamos falando um pouco de nós mesmos e da forma como aproveitamos o tempo disponível para o lazer, para o viver, para o prazer. Desvendamos nuances das características, construções e contradições presentes nesse processo, buscando fazer aflorar momentos da cultura de uma sociedade que estão à espera de uma análise e de uma narrativa. Ao longo do trabalho analisaram-se jornais impressos locais, atas, regimentos, impressos de divulgação do clube e obras de autores locais. Também se utilizou de entrevistas semi-estruturadas, observação participante, diário de campo. Como resultado, foi possível compor um viés histórico capaz de revelar o estilo e o perfil dos associados desde os anos iniciais de sua fundação. Uma história que se articula determinantemente com a história político-social da cidade de Viçosa e da instituição que detêm a principal fonte de renda e de empregos da região, a UFV. O Viçosa Clube foi outrora um espaço de distinção de uma classe social em franca transformação devido aos rumos de um município que se sustentou na tradição do ensino superior. Todavia, hoje o perfil dos seus associados se revelou distantes daqueles que o implantaram. (CNPq)

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