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f !?«•-¦ Diano ¦'.'••-, r,\'" v ender 0 verbo "produzir", que iodos os paizes andam hoje a conJ"gar desesperadamen- te, possue um consectario, do qual não é preliminar, como talvez não passe de [uneção. E* o verbo "ven- jd", usado com o sentido ia!C]0 que o caracteriza, quando ajustado aos ambi- tos in términos da vida eco- noiuica universal. O desenvolvimento da capacidade de producção de qualquer povo, tornar-se-á, com effeilo, antes um mal do que um bem, ainda quando regido simultânea- mente pela preoecupação da qualidade, se o-perigo da plethora não fôr elidido pelo augmento dos negócios. Falámos, em edição ante- rjor, da importância que, a tal respeito, revestem quan- tos esforços despendem os produetores, no afan de ga- rantir melhor apresentação aos seus artigos. Em face, todavia, de as- pectos bem estudados da politica econômica imperari- te agora, ninguém possue o direito de acreditar que a melhoria indiscutível de um produeto baste para lhe as- stgurar privilegiada posição no3 mercados consumidores. Por isso mesmo que as competições e rivalidades allingem presentemente ao auge, o velho principio da reciprocidade volta a ser o mais aconselhável, affirma-1 se o de resultados mais se- guios, tudo, certamente, em conseqüência base de puro egoismo e, consequen- temente, muito estável, so- bre a qual o mesmo repou- sa. Tem-se dito e rédito, en- Ire nós, que a diplomacia contemporânea, para com- pensação, talvez, do seu ma- nifesto fracasso no.terreno estrictamente politico, 8e acha solicita€a para uni pa- pel da máxima relevância na esphera da economia. Não são ãpènaã^os püblicis- tas que dessarte: se pronun- ciam. Gs homens .de Esta- do evidenciam as mesmas convicções. Fazem-no, po- rém,, principal senão exclusi- vãmente pòr meio de pala- vras, quando urgia que o fi- zessem por meio de actos. Dentro do regime de compensações podem quaes- quer paizes encontrar for- mulas plenamente acautela- torias dos respectivos inte- resses commerciaes. i O próprio mecanismo do fisco somente obstará os entendimentos possíveis e até fáceis, quando actuando á bruta, sob a direcção de gente incapaz de distinguir entre casos deveras distin- ctos. Se manejado sabia- mente, com o grãozinho de malicia e solercia que o as- suuipto comporta, não pode haver instrumento mais ade- quado para que uma nação dilate sua esphera de influ- encia mercantil. Parece fora de duvida que, no periodo post-revo- lucionario, alguma attençao foi dispensada a essa mate- ria pelo Itamaraty. Não ha, entretanto, con- testar que uma colossal des- proporção existe entre o que se realizou, e o que se deve realizar. Considere-se, para simples exemplificação, quanto de desfavores soffre o café, na maioria do3 paizes com os quaes temos grande intercâmbio, com os quaes vivemos na maior, das con- cordias apparentes, e ficar- ac-á em condições de fazer uma idéa razoável da tare- fa que falta ser executada. Consideramos um erro dizer-se que a victoria de uma politica econômica de molde a'eximir de represa- lias aduaneiras fulminadoras á nossa terra, depende de completa renuncia a todas as velleidades de proteccio- nismo, isto é, precisa ser precedido de golpe mortal no manufacturismq brasilei- ro, cm boa parte flores- cente, possuindo vitalidade própria, estando integrado socialmente, de modos va- rios, á existência collectiva. Por que soluções radicaes e extremistas, quando a pro- pria vida offerece impressio- nantes exemplos de oppor- tunismo e, plasticidade? Sem sacrifício da prole- cção reclamada pelas suas industrias, o Brasil criará um pouco mais de receptividade pelo mundo inteiro para os seus principaes artigos ex- portaveis, desde que á so- lução do problema se appli- quem homens de visão agu- da c espirito equilibra- do. "Êjkm rVtfg a\ frnn3ao<ft; J. E. DE MACEDO SQARB^ m^m\ ¦ y ti Anno V-Numero 1,261 I Rio de Janeiro, Dorningo, 18 de Setembro de 1932 !ÍJ?ra&a r4 -;i' Tiradentes n." 77 GUERRA DO DOLLARrtr*' '^Ui Os verdadeiros responsáveis pelo conflicto bolivianó-paraguayo AVIAÇÃO TRÁGICA1 0 piloto Demènldre mor- reu no desastre LONDRES; 17 (Havas) Um avião francez de transporte da Unha Paris-Londres capotou, ¦¦' âs 8 horas, momentos antes de at- tingir o aerodròmo de Croydon e caiu solo, destroçandó-se completamente. No desastre, que íol provocado pelo nevoeiro, morreu o piloto Demeuldre e ficou gravemente ferido o mecânico Fréval. Ambos foram transportados para o lios- pitai, de Purley. Ao capotar, o apparelho bateu nas arvores de Selsdon Park, indo tombar a cerca de trinta melaos dos edifícios próximos. ÕÕÃNDÍÃ? PERDIDO NA GRO Não ha noticias de um famoso piloto allemão BERLIM, 17 (Havas) Até agora não ha noticias do famoso piloto allemão Uditt, què esta- va empenhado na procura do í'Flying Family", no qual o avia- dor Hutinckson tentava a traves- sia do Atlântico. Acredita-se que o aviador Uditt esteja perdido na Groenlândia Oriental. ' ÍIUUVÍ.U10 .••¦ V.ilOX"»-'*." ter*/*\P'4fcA|UA;yO Mç. x^j \^'M$M ^^m^r^:^^^^^c^ '¦.'¦'•¦ gs²+HV ^ %.- . 59 , ""'. Sfa ' ¦'-' - ¦ 0 governo inglez vae pronunciar-se a respeito »»^^»^^^- •**' O ideal on a morte! Gandhi persiste em fa- zer a greve da fome ,yi% m Um graplüco dos territórios em que se confiiípi o Paraguay ca Bolívia, vendo-se, no medalhão, As attenções sul-americanas i pela questãoMp Chaco sao, na continuam voltadas para o con- sua autorizadas opinião, os. ban- flicto do Chaco, que ensanguen- Iqueiros da WSy.1-Street. E, o ca- O momento chileno SANTIAGO DO CHILE, 17 (Havas) O geenral Bartolomé Blahco,: diriigiu, .pelo.radio;-;ao Exercito é aos partidos politicos, uma mensagem em que se propõe á assegurar, a pjèna liberdade, das próximas .'eleições, destinadas a reintegrar o paiz na normalidade constitucional..'''• ta* neste momento, o Conti- nente. A luta" na zona litigiosa é cada vez mais encarniçada. A guerra está, apesar de todos õs protestos pacifistas, virtualmente decla- rada.. .' E quem é o responsável pela conflagração que nos ameaça ? O Paraguay? A Bolivia? ;'.' O notável publicista norte,- americano Waldo Frank, respon- dendo, ha pouco,, a essa pergun- ta, declarou que a culpa do.mo-. vimento"" guerreiro não cabe di- rectànierite riem ao governo de La Paz nem ás autoridades de Assumpção. Ambos- estão servih- do » interesses estranhos. verdadeiros responsáveis Os' 3o<—>ocrz>o< 0<U EDITAL MASSA FALLIDA DO BANCO COMMERCIAL DO RIO I DE JANEIRO DISTRIBUIÇÃO DO PRIMEIRO RATEIO O Liquidaiario da Massa Fallida do Banco Commercial do Rio de Janeiro avisa acs credores da Massa, devidamente habi- Utados, que a partir do dia 19 do corrente mez de Setembro^ será o pago á Rua¦ 1.° de Março, 81, o primeiro rateio correspondente O a 20 %'^sobre o valor dos seus créditos. O pagamento será feito na seguinte ordem; j ''Dias "19 a 24 de Setembro letras A a E. Dias 26 a 80 de Setembro letras F a M. : . Dias 1 a 6 de Outubro letras N a Z. &0C=>OC==>OÇ=30C=pO ioci3ocrr>odDoc^>ocrr>ocrrDo< pital}smo hortè-americano, man- communado cojji o Departamen- to de Estado, quem está- incentU vando o conflicto boliviano-pa- raguayo. :;£; E por. que £>¦— Waldo Frank explica. A Bolivia é;rríqulssimá, em ml- neraes de tótías as espécies. E. dispondo de, píti porto de mar, seria fácil" áioÇüeu povo, traba-' lhando com ümá "ideologia bo- liviana", organizar.- a' :sua ¦ eco- nomia?/J)ró^mrají'"tóra, da depèn-r dencia do'capital èstrangelrcTi .Esta situação não, convém, en- tretánto, aps plutocratas de Nova York. O seu toteresse é que"f sem saida para, o Pacifico, a Bolivia não tenha' nenhuma ' porta de communiçãb com: o Atlântico, para permanecer escravizada aos capitães nórte-américanòs. Segundo Waldo Frank, é assirh que se conta, em. poucas linhas, a historia dp Chaco. Os banqueiros da Wall Street preferem a guerra, com todos os seus" horrores, . á Independência econômica dos povos latino-ame- ricarios. Organizam os rnovlmen- tos armados, e, em seguida, man- dam ò; coronel Henry Stimsòn trombetear, propósitos tíe paz e de- concórdia e o sr.. Francis White presidir um conclave de nações neutras. Depois, se as galerias não se mostrarem muito satisfeitas, ahi está o pan-americanismo, para, disfarçar os dçsignlos que se es- condem no fundo da contiecidis- sima doutrina: de Monroe. t*m+* mWmVmrm* ****** LONDRES, 17 (Havas) -- Nos meios ligados ao Fo- reign Office, annuncia-se que serão communicados, amanM; ás quinze e meia horasr os pontos èssenciaes da these brltannica sobre a questão da egualdade de di- reitos pleiteada pela Allema- i nha. A questão do Chaco Uma nova nota das po- tenciás neutras WASHINGTON, 17 (Havas) As potências neutras, reunidas hoje, pela, segunda vez enviaram aos governos da Bolivia e do Pa-, raguay novas actas, nas quaes pedem simplesmente a immedia- ta e completa cessação das nos- tilidades è que seja recebida por ambas -as partes ' litigantes a commissão de controle encarre- gada de observar a realidade de manutenção da tregúa na região do Chaco. As ultimas noticias diziam que tanto a Bolivia como o Paraguay estavani promptos a cessar as hostilidades, embora recusassem recuar atraz de trinta kilometros das linhas actualmente oecupa- das. : ¦' 0'i'y<-':% ^ •¦" ,1 - i /V ]fl? X 1 \\l -i^^\}mLmmW BOMBAIM, 17 (Havas) O "mahatma" Gandhi persiste na £.' intenção de fazer a greve da fo.' me, leváhdo.a até o suicídio, caso nâo sejam aceitas as reivindica- ções nacionalistas relativas ao es- tatuto dos párias. - Em telegramma ao preàidente. do Conselho Municipal de Kara- chi, o "mahatmaV.dqçlara, entre- tanto, textualmente: "Se Deus ¦„ quizer, conservar.me.á a vida, apesar do jejum a que fcentiono . consagrar-me". " A Irlanda política DUBLIN. 17 (Havas) O gabinete do Estado Livre esteve ., hoje reunido. Presidiu o sr. Ea-. mon de Valera.;: Nenhuma nota foi communica- da á imprensa. E" crença geral, entretanto, que foi examinada «. ultima nota do governo de Lon- dres a respeito da recusa da Ir- landa de effectuar directamente o pagamento das annuidades , agrárias. II1Í8HW11181181-1..I L. ,ImBh OU BMiII iminH^v wlHíiin I^^^M¦ H mW, ^ ll^BE^*!^C ^m^^mmmm-^m\\^mmW??mm^^mz^*' ^W^WBr^BHW WEíwJõIHÍ^^w^^B ^E^.-^^^Í^B Bfet^^f!^':,'':':'T^^^y?:'^v^ ^^WmmÊÊF JMÊIm^JmWmk - JMwPr '"mmt*mmmW]£m mmmWÊÊ8m WmWm^Jmmi ¦':>*¦..&¦ jSÊm- 2 JHI^ai^^-flP^É- ¦•'mB^mmM^W££mmmm*íM&&Êmmm&.3m:, m> ,^M<S j Wm^-WLm^tw^jm>v*! -v? mV?mmMM?gSMB&&ÊÊmm 1-mMMS-mmmmm ^Ui \ ^M mmmltmmv^ % « w 4 HhÉSk-I BU IHI ¦^m +H Vm^Ê^*^m\m\^^m\W\ ís:^Vk::BiillllllSmm Wmmmm ¦ ^H^i«m<^ i Mff^itfi IHBB ¦gjj^Ma*» ¦ > ^H|HB^ Mm*0m< BI I «aBi >*/ WÈÈi WÈÊÊÊLy\ 'm^m^i ^kJt:1. -t^BlBI BB ; BaN flr^JflB fl B'' B ¦ II A Associação Brasileira de Im. prensa recebeu,, em dátá de. hon. tem, a honrosa visita do sr. dr. Hermenegildo de Barros, ministro do Supremo Tribunal, que foi agradecer à nossa grande .htsti- tuição de classe ter se feito re. Grupo; formado a^ós á visita preséntar,' pelo seu presidente, na ceu.s"é animada" conversa missa ém apção de graças, ceie. -' *""~ ''" "of" brada por oceasião.do seu anni- versario. natalicio,' Estiveram pre. sentes quasi todos, os ^UsokiviIsí e memhr.òs:,do Conselho Delibé. rativo. Durante a, visita estabele- «»^^ ^.r,.».».^.^.,.»^..^^ Notas de pij j-.J-ij- ^-^.-j.»"»^ ^^'^ m+:mm<.mm+mm*ím**m**^,^.^mw^-*mm*-m+. *+:*+. mm, . j^^^i "ViaCieilCK06 m MARIO, medito) I S PAULO, quarta-feira, 11 de deíembVoVde'l929-A- tarde, viagem a Butantan. Em caminho na velocidade do automóvel de Fábio Barretot secretario do m- terior que nos acompanha, con- templo as ondiüac^s do planai- to da antiga >yratinhiga,na ter- ra que se- extende até onde_os olhos alcançam, na suecessão das suas ondas mortas, de oceano pa- ralysado.' No parque do Instituto, vemos um empregado, com uma, peque- oa forquilha, e de mão ivre, de- ter uma jararaca de; mais ou me- nos, um metro, e comprimir-lhe a cabeça entreo¦ indicador e^ pollegar, fazendo-a ejacular sm uma patena de vidro as dez ou doze gottas do seu veneno. Pos- to em liberdade novamente, no tanque, que circunda o viveiro diabólico? o réptil atjra-se a na- dár doidamente, enfurecido por não ter feito mal ao seu deten- tor J. E' á cobra que perdeu o ve- neno, da expressão P°PU1^ " explica-me o dr. Atranro do Amaral, director do Instituto. E conta-mè: A cobra, depois que elimina o veneno, é tomada de grande agitação, uma espécie de nervo- sismo, que dura algumas horas. Vamos a outro viveiro, cerca- do por um muro mais baixo. Dentro, duas arvores de folha- cem miúda c cerrada, como ca- suarinas de cemitério. E o ser- pentario das espécies moffensi- vas. O funcionário entra, ba-e cm uma das arvores, mais escura com a noite quo principia a descer, e a .fronde fervilha, _e dezenas de cabeças surgem, e^- piando entre as folhas. Dos ga- lhos da outra arvore menos co- pada pendem longas bandeirolàs cinzentas, que o vento agita de leve. São as pelles das cobras que mudaram de vestuário. Afastamo-nos com tristeza, na quietação do crepúsculo. Olho os arbustos do parque ajardinado. Olho, em seguida, as duas arvo- res do serpentario. E lembro-me que as arvores têm, como os ho- mens,-o seu destino: umas nas- cem para viver cobertas de fru- tos e ninhos, e outras, sem culpa nenhuma, para envelhecer, sem perfume de flor ou cantiga de pássaro, sob o abraço traiçoeiro e a baba viscosa dos reptis... Campinas, quinta-feira, 12 de dezembro A's seis e meia da manhã partimos, de automóvel, de São Paulo, com destino ao in- teriór: Pires Sexto, presidente eleito do Maranhão; Wilson Coe- lho de Souza, funecionario da Se- cretaria da Agricultura, posto á sua disposição pelo governo; e eu. Uma chuva miúda vem deixar- nos fora da cidade. As terras que atravessamos a principio, estão cansadas, mas ainda estão lindas. Recordam es- sas mulheres que tiveram muitos filhos, até attingirem a.esterili- dade, mas ainda conservam na face sem rugas, sob a protecção dos cabellos grisalhos, as graças da juventude. Aqui e ali um bos- que de eucalyptos, uma larga ex- tensão de terras reflorestadas. E toda essa terra cheira como se estivéssemos no oitavo dia da Criação. como as de um .logradouro pu- blico. , ..'¦; - >'-'-V ¦¦-:'-' - - Os mortos, aqui;, são, parece, melhor tratados,que os vivos. S A's onze horas entramos em Campinas, indo directamente para b Instituto Agricola, onde um corpo de especialistas nácíõ- naes e. estrangeiros estuda os mil segredos do mundo vegetal. A chuva, itnpertiáente 6 continua, alaga os caminhos; mas o director deve mostrar-rios as plantações da •fazenda Santa Elisa, e nós vamos, atolando os carros; pelas escadas, ver, de perto,"'a fortuna veirde de São Paulo'. -~—~ HUMBERTO DE CAMPOS Wsmr**V<m+~**m**m*** ,J) M^mfT-mr m~- " *• ^--J § Santa Elisa. Algodoaes. Cafesaas. Milho. Laranja. A fazenda fica-num alto." Em baixo, Campinas, com os •seus sessenta mil habitantes. direita, e á esquerda, os seus cafesaes oi- tenta annos, soldados vestidos de verde e qüe todos \ os annos se pontilhanj'de sànguç'.v § Ao rrieio^dia, almoço, em um hotel provinciano, casa anti- ga e vasta e 'de um sópavimen- to, homenagem do Prefeito Municipal, homemzarrgo affavel e intelligente, reproducção viva do Barão do Rio Branco. Antigamente, quando eu ia ao Rio de Janeiro, e o Barão ain- era vivo, corita-me elle, muita gente cumprimentava, confundlndo-se na figura." Chama-se Orozimbo Mala, e fòi intimo de Coelho .Nettò, quan- do o roinancista-aqui viveu como professor de literatura do Gymna- sio. ' '•:¦. \f- . •¦¦ Em seguida, visitámos o thea- tro, ainda em construcção, e que tem como originalidade ficar de frente para os fundos de uma igreja, como se a Religião esti- vesse de relações cortadas com a arte dramática. E para què não faltasse alguma . coísav passámos, de automóvel, pela famosa Casa das Andorinhas; v i Estas senhoras achávam-se, po réirí^ no mòniento, a passeio, ou a serviço' publico,:-apanhando inse- ctos nos cafésaes. lhotice, ho'enredo, na maledi- cencia. Nas'cidades de segunda ordem,ide que é typo Campinas, há" a vantagem de ¦ todos se co. nhecerehi sem se preoecuparem demasiadamente com a vida alheia.; ; ,.-r . 0f*. -., As cidades assim, sao o ideal para formação dè". um lar. As fa. milias têm d zelo da sua repu- tação, podendo, ho- mesmo pas. so, ministrar' ás moças uma edu. cação perfeita e honesta. A mi- nha impressão de -Campinas é, em summà, ade uma cidade em que,ha conforto e,virtude. Levo saudades delia: •"'.§"— Eu tenho uma estima com movida e particular pelas cidades secundarias, isto é, pelas cidades que não são grandes centros po- pulósos e, por não serem capitães de Estado, não possuem popula ção adventicia de soldados e fun ccionarlos. em. commissão. As grandes cidades têm o in- conveniente de se não Conhece- rem os seus habitantes,.e de po. derem florescer, nellás.os escan. dalos, pela falta de policia social. As pequenas localidades pade. cem de defeito contrario: essa fiscalização degenera ha bisbi. § A's nove e meia atravessa- mos Jundiahy. Cidade antiga, pintada de novo. Em uma das extremidades, num alto, o cemfte- rio caiado de véspera, e, dentro, um jardim com arvores á La Nòtre. cortadas caprichosamente 1 A "São Paulo" Companhia Nacional de Seguros de Vida SUCCURSAL .NESTA CAPITAL, AVENIDA RIO BRAN. CO N.° 131, 1.° ANDAR Presidente: - Dr. JOSÉ' MARIA WHITAKER 5 Sob uma chuva torrencial corremos,. affrontapdo a água e a ventania, rumo'de Limeira, p automóvel ronipe a tempestade desenvolyerido uma velocidade de 100 kilometros á hora. Vemos, de longe, os telhados de Villa Ame. ricana. Wiispn Coelho de Souza lnforma.mé:v-' ²Erà uma colônia de amen. canos do norte, que abandonaram a pátria' è "vierarq estabalecer.se aqui apôs á guerr|t dá.Secessão. E accrescehtafy; ²A sua população actual, quasi todèi, é descendente dos colonos primitivos; quasi toda ella é de sangue norte.america-j no. .:*., .-'->'' ;'.: iv|.v:, § —• Nová-Odessa. Grandes campos cercados para a criação de repròductores bovinos. Velha colônia russa;" Pelos campos alagados, puxan- do um carro com forragem, o neto louro de ura mujik de fols. toi. ' A terra cheira, èm todo o per. cm-so, -como uma ecloga -de Vir. gilio. ¦:.ftií | :¦¦¦;.! M •lll ^'•^'^¦.•íISSrísP 'i,f ''¦ftmXi Rervin. dó-se uma taça de café. O pre- sidente Herbert Moses- na ocea. sião dirigiu-se ao illuetre visi- tante, nestes termos: "Esta casa jornalistas, que sabe manter bem altp suas tra. - dições, tem recebido muitas visitas illustrès, mas deputo a de hoje como uma das niais gratas, ;' E' que transpõe suas arcadas a figura mais alta da justiça fe- deral e. uma das. de maior relê. vo no Brasil de. hoje,, pela cul. tura, pelos: conhecimentos jurl- dicos e pelas tradições tíe inde- '•'-' pendência. A imprensa do nosso paiz se . caracteriza pelo respeito á judicatura ejaos assumptos ju. diciaes, o que nem .sempre se ob- serva nos outros paizes. E na magistratura, teni cila encontra, do lenitivó erri momentos diffi- cèis, o que vem provar.que os jur- zes reconhecem a difficuldade do exercício de" nossa "profissão, '. precisa como poucas ser cercada da . todas as garantias, para ser . executada ;em toda a plenitude. Todo o povo que tiver a r-.tura de possuir uma magistratura in. dependente coiho a nossa, da qual V. Ex;- é um dos expoentes e uma imprensa que jamais se curva deante'de nenhum ..rnpecl. lho, pôde fiear tranquillj: teu.-í direitos nunca serão ¦¦. ^xiaporeu- dos. Sr. ministro! as profisseas por nós e.pòrv. ex. exercidas são verdadeiros sacerdócios e têm pontos de afíinidade na impai, cialidade e, independência, o que torna a visita de.- v; ex. dupla, mente honrosa para nós." O dr. Hermenegildo c'e Pnrros agradeceu, com breves e eloquen. tes palavras, deixando a visita era todos os presentes a milhor das impressões. Pelo desarmamento LONDRES, 17 (Havas) O presidente Conferência do Desarmamento, sr. Henderson, deixou esta capital, ás quatorze horas, com desVno a Geneora, onde presidirá a reunião da me- sa da Conferência convocada para quarta-feira próxima. No mesmo trem seguiu ò dele- gado da Grã-Bretanha junto á Sociedade das Nações, Lord Ce- cil.

^Ui GUERRA DO DOLLARrtr*' m ,yi%memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1932_01261.pdfBlahco,: diriigiu, .pelo.radio;-;ao Exercito é aos partidos politicos, uma mensagem em que se propõe

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"produzir", que

iodos os paizes andam hoje

a conJ"gar desesperadamen-

te, possue um consectario,

do qual não só é preliminar,como talvez não passe de

[uneção. E* o verbo "ven-

jd", usado com o sentidoia!C]0 que o caracteriza,

quando ajustado aos ambi-

tos in términos da vida eco-

noiuica universal.O desenvolvimento da

capacidade de producção de

qualquer povo, tornar-se-á,

com effeilo, antes um mal

do que um bem, ainda

quando regido simultânea-

mente pela preoecupação da

qualidade, se o-perigo da

plethora não fôr elidido peloaugmento dos negócios.

Falámos, em edição ante-

rjor, da importância que, a

tal respeito, revestem quan-tos esforços despendem os

produetores, no afan de ga-rantir melhor apresentaçãoaos seus artigos.

Em face, todavia, de as-

pectos já bem estudados da

politica econômica imperari-te agora, ninguém possue odireito de acreditar que amelhoria indiscutível de um

produeto baste para lhe as-stgurar privilegiada posiçãono3 mercados consumidores.

Por isso mesmo que ascompetições e rivalidadesallingem presentemente aoauge, o velho principio dareciprocidade volta a ser omais aconselhável, affirma-1se o de resultados mais se-guios, tudo, certamente, emconseqüência dá base depuro egoismo e, consequen-temente, muito estável, so-bre a qual o mesmo repou-sa.

Tem-se dito e rédito, en-Ire nós, que a diplomaciacontemporânea, para com-pensação, talvez, do seu ma-nifesto fracasso no.terrenoestrictamente politico, 8eacha solicita€a para uni pa-pel da máxima relevânciana esphera da economia.Não são ãpènaã^os püblicis-tas que dessarte: se pronun-ciam. Gs homens .de Esta-do evidenciam as mesmasconvicções. Fazem-no, po-rém,, principal senão exclusi-vãmente pòr meio de pala-vras, quando urgia que o fi-zessem por meio de actos.

Dentro do regime decompensações podem quaes-quer paizes encontrar for-mulas plenamente acautela-torias dos respectivos inte-resses commerciaes. i

O próprio mecanismo dofisco somente obstará osentendimentos possíveis eaté fáceis, quando actuandoá bruta, sob a direcção degente incapaz de distinguirentre casos deveras distin-ctos. Se manejado sabia-mente, com o grãozinho demalicia e solercia que o as-suuipto comporta, não podehaver instrumento mais ade-quado para que uma naçãodilate sua esphera de influ-encia mercantil.

Parece fora de duvidaque, no periodo post-revo-lucionario, alguma attençaofoi dispensada a essa mate-ria pelo Itamaraty.

Não ha, entretanto, con-testar que uma colossal des-proporção existe entre o quese realizou, e o que se deverealizar. Considere-se, parasimples exemplificação,quanto de desfavores soffre ocafé, na maioria do3 paizescom os quaes temos grandeintercâmbio, com os quaesvivemos na maior, das con-cordias apparentes, e ficar-ac-á em condições de fazeruma idéa razoável da tare-fa que falta ser executada.

Consideramos um errodizer-se que a victoria de

uma politica econômica de

molde a'eximir de represa-lias aduaneiras fulminadorasá nossa terra, depende de

completa renuncia a todasas velleidades de proteccio-nismo, isto é, precisa ser

precedido de golpe mortalno manufacturismq brasilei-

ro, já cm boa parte flores-cente, possuindo vitalidadeprópria, estando integradosocialmente, de modos va-rios, á existência collectiva.

Por que soluções radicaese extremistas, quando a pro-pria vida offerece impressio-nantes exemplos de oppor-tunismo e, plasticidade?

Sem sacrifício da prole-cção reclamada pelas suasindustrias, o Brasil criará umpouco mais de receptividadepelo mundo inteiro para osseus principaes artigos ex-portaveis, desde que á so-lução do problema se appli-quem homens de visão agu-da c dé espirito equilibra-do.

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Anno V-Numero 1,261 • I Rio de Janeiro, Dorningo, 18 de Setembro de 1932 !ÍJ?ra&ar4 -;i' Tiradentes n." 77

GUERRA DO DOLLARrtr*''^Ui

Os verdadeiros responsáveis pelo conflicto bolivianó-paraguayo

AVIAÇÃO TRÁGICA10 piloto Demènldre mor-

reu no desastreLONDRES; 17 (Havas) — Um

avião francez de transporte daUnha Paris-Londres capotou, ¦¦' âs8 horas, momentos antes de at-tingir o aerodròmo de Croydone caiu aò solo, destroçandó-secompletamente.

No desastre, que íol provocadopelo nevoeiro, morreu o pilotoDemeuldre e ficou gravementeferido o mecânico Fréval. Ambosforam transportados para o lios-pitai, de Purley.

Ao capotar, o apparelho bateunas arvores de Selsdon Park, indotombar a cerca de trinta melaosdos edifícios próximos.

ÕÕÃNDÍÃ?PERDIDO NA GRONão ha noticias de umfamoso piloto allemão

BERLIM, 17 — (Havas) — Atéagora não ha noticias do famosopiloto allemão Uditt, què esta-va empenhado na procura doí'Flying Family", no qual o avia-dor Hutinckson tentava a traves-sia do Atlântico.

Acredita-se que o aviador Udittesteja perdido na GroenlândiaOriental. '

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O ideal on a morte!Gandhi persiste em fa-

zer a greve da fome

,yi%m

Um graplüco dos territórios em que se confiiípi o Paraguay ca Bolívia, vendo-se, no medalhão,

As attenções sul-americanas i pela questãoMp Chaco sao, nacontinuam voltadas para o con- sua autorizadas opinião, os. ban-flicto do Chaco, que ensanguen- Iqueiros da WSy.1-Street. E, o ca-

O momento chilenoSANTIAGO DO CHILE, 17

(Havas) — O geenral BartoloméBlahco,: diriigiu, .pelo.radio;-;aoExercito é aos partidos politicos,uma mensagem em que se propõeá assegurar, a pjèna liberdade, daspróximas .'eleições, destinadas areintegrar o paiz na normalidadeconstitucional..'''•

ta* neste momento, o Conti-nente.

A luta" na zona litigiosa é cadavez mais encarniçada. A guerraestá, apesar de todos õs protestospacifistas, virtualmente decla-rada. . .'

E quem é o responsável pelaconflagração que nos ameaça ?O Paraguay? A Bolivia?

;'.' O notável publicista norte,-americano Waldo Frank, respon-dendo, ha pouco,, a essa pergun-ta, declarou que a culpa do.mo-.vimento"" guerreiro não cabe di-rectànierite riem ao governo deLa Paz nem ás autoridades deAssumpção. Ambos- estão servih-do » interesses estranhos.

verdadeiros responsáveisOs'

3o<—>ocrz>o< 0<U

EDITALMASSA FALLIDA DO BANCO COMMERCIAL DO RIO I

DE JANEIRODISTRIBUIÇÃO DO PRIMEIRO RATEIO

O Liquidaiario da Massa Fallida do Banco Commercial doRio de Janeiro avisa acs credores da Massa, devidamente habi-Utados, que a partir do dia 19 do corrente mez de Setembro^ será

o pago á Rua¦ 1.° de Março, 81, o primeiro rateio correspondenteO a 20 %'^sobre o valor dos seus créditos.

O pagamento será feito na seguinte ordem; j'' Dias "19

a 24 de Setembro letras A a E.Dias 26 a 80 de Setembro letras F a M. : .Dias 1 a 6 de Outubro letras N a Z.

&0C=>OC==>OÇ=30C=pOioci3ocrr>odDoc^>ocrr>ocrrDo<

pital}smo hortè-americano, man-communado cojji o Departamen-to de Estado, quem está- incentUvando o conflicto boliviano-pa-raguayo. :;£;

E por. que £>¦— Waldo Frankexplica.

A Bolivia é;rríqulssimá, em ml-neraes de tótías as espécies. E.dispondo de, píti porto de mar,seria fácil" áioÇüeu povo, traba-'lhando com ümá "ideologia bo-liviana", organizar.- a' :sua ¦ eco-nomia?/J)ró^mrají'"tóra, da depèn-rdencia do'capital èstrangelrcTi

.Esta situação não, convém, en-tretánto, aps plutocratas de NovaYork. O seu toteresse é que"f semsaida para, o Pacifico, a Bolivianão tenha' nenhuma ' porta • decommuniçãb com: o Atlântico,para permanecer escravizada aoscapitães nórte-américanòs.

Segundo Waldo Frank, é assirhque se conta, em. poucas linhas,a historia dp Chaco.

Os banqueiros da Wall Streetpreferem a guerra, com todos osseus" horrores, . á Independênciaeconômica dos povos latino-ame-ricarios. Organizam os rnovlmen-tos armados, e, em seguida, man-dam ò; coronel Henry Stimsòntrombetear, propósitos tíe paz ede- concórdia e o sr.. FrancisWhite presidir um conclave denações neutras.

Depois, se as galerias não se

mostrarem muito satisfeitas, ahiestá o pan-americanismo, para,disfarçar os dçsignlos que se es-condem no fundo da contiecidis-sima doutrina: de Monroe.

t*m+* mWmVmrm* ******

LONDRES, 17 (Havas) --Nos meios ligados ao Fo-reign Office, annuncia-seque serão communicados,amanM; ás quinze e meiahorasr os pontos èssenciaesda these brltannica sobre aquestão da egualdade de di-reitos pleiteada pela Allema-

i nha.

A questão do ChacoUma nova nota das po-

tenciás neutrasWASHINGTON, 17 (Havas) —

As potências neutras, reunidashoje, pela, segunda vez enviaramaos governos da Bolivia e do Pa-,raguay novas actas, nas quaespedem simplesmente a immedia-ta e completa cessação das nos-tilidades è que seja recebida porambas -as partes

' litigantes acommissão de controle encarre-gada de observar a realidade demanutenção da tregúa na regiãodo Chaco.

As ultimas noticias diziam quetanto a Bolivia como o Paraguayestavani promptos a cessar ashostilidades, embora recusassemrecuar atraz de trinta kilometrosdas linhas actualmente oecupa-das. :

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BOMBAIM, 17 (Havas) — O"mahatma" Gandhi persiste na £.'intenção de fazer a greve da fo.'me, leváhdo.a até o suicídio, casonâo sejam aceitas as reivindica-ções nacionalistas relativas ao es-tatuto dos párias. -

Em telegramma ao preàidente.do Conselho Municipal de Kara-chi, o "mahatmaV.dqçlara, entre-tanto, textualmente: "Se Deus ¦„quizer, conservar.me.á a vida,apesar do jejum a que fcentiono .consagrar-me". "

A Irlanda políticaDUBLIN. 17 — (Havas) — O

gabinete do Estado Livre esteve .,hoje reunido. Presidiu o sr. Ea-.mon de Valera. ;:

Nenhuma nota foi communica-da á imprensa. E" crença geral,entretanto, que foi examinada «.ultima nota do governo de Lon-dres a respeito da recusa da Ir-landa de effectuar directamenteo pagamento das annuidades ,agrárias.

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BB ; BaN flr^Jfl Bfl B'' B ¦ II

A Associação Brasileira de Im.prensa recebeu,, em dátá de. hon.tem, a honrosa visita do sr. dr.Hermenegildo de Barros, ministrodo Supremo Tribunal, que foi

agradecer à nossa grande .htsti-tuição de classe ter se feito re.

Grupo; formado a^ós á visitapreséntar,' pelo seu presidente, na ceu.s"é animada" conversamissa ém apção de graças, ceie. -' *""~ ''" "of"brada por oceasião.do seu anni-versario. natalicio,' Estiveram pre.sentes quasi todos, os ^UsokiviIsíe memhr.òs:,do Conselho Delibé.rativo. Durante a, visita estabele-

«»^^ ^.r,.».».^.^.,.»^..^^

Notas depij j-.J-ij- ^-^.-j.»"»^ — ^^'^ m+:mm<.mm+mm*ím**m**^,^.^mw^-*mm*-m+. *+:*+. mm, . j^^^i

"ViaCieilCK06 m MARIO, medito) IS PAULO, quarta-feira, 11 de

deíembVoVde'l929-A- tarde,viagem a Butantan. Em caminhona velocidade do automóvel deFábio Barretot secretario do m-terior que nos acompanha, con-templo as ondiüac^s do planai-to da antiga >yratinhiga,na ter-ra que se- extende até onde_osolhos alcançam, na suecessão dassuas ondas mortas, de oceano pa-ralysado.'

No parque do Instituto, vemosum empregado, com uma, peque-oa forquilha, e de mão ivre, de-ter uma jararaca de; mais ou me-nos, um metro, e comprimir-lhea cabeça entreo¦ indicador e^pollegar, fazendo-a ejacular smuma patena de vidro as dez oudoze gottas do seu veneno. Pos-to em liberdade novamente, notanque, que circunda o viveirodiabólico? o réptil atjra-se a na-dár doidamente, enfurecido pornão ter feito mal ao seu deten-tor

J. E' á cobra que perdeu o ve-neno, da expressão P°PU1^ "explica-me o dr. Atranro doAmaral, director do Instituto.

E conta-mè:— A cobra, depois que elimina

o veneno, é tomada de grandeagitação, uma espécie de nervo-sismo, que dura algumas horas.

Vamos a outro viveiro, cerca-do por um muro mais baixo.Dentro, duas arvores de folha-cem miúda c cerrada, como ca-suarinas de cemitério. E o ser-pentario das espécies moffensi-vas. O funcionário entra, ba-ecm uma das arvores, mais escuracom a noite quo principia adescer, e a .fronde fervilha, _edezenas de cabeças surgem, e^-piando entre as folhas. Dos ga-lhos da outra arvore menos co-

pada pendem longas bandeirolàscinzentas, que o vento agita deleve. São as pelles das cobrasque mudaram de vestuário.

Afastamo-nos com tristeza, naquietação do crepúsculo. Olho osarbustos do parque ajardinado.Olho, em seguida, as duas arvo-res do serpentario. E lembro-meque as arvores têm, como os ho-mens,-o seu destino: umas nas-cem para viver cobertas de fru-tos e ninhos, e outras, sem culpanenhuma, para envelhecer, semperfume de flor ou cantiga depássaro, sob o abraço traiçoeiroe a baba viscosa dos reptis...

Campinas, quinta-feira, 12 dedezembro — A's seis e meia damanhã partimos, de automóvel,de São Paulo, com destino ao in-teriór: Pires Sexto, presidenteeleito do Maranhão; Wilson Coe-lho de Souza, funecionario da Se-cretaria da Agricultura, posto ásua disposição pelo governo; e eu.Uma chuva miúda vem deixar-nos fora da cidade.

As terras que atravessamos aprincipio, estão cansadas, masainda estão lindas. Recordam es-sas mulheres que tiveram muitosfilhos, até attingirem a.esterili-dade, mas ainda conservam naface sem rugas, sob a protecçãodos cabellos grisalhos, as graçasda juventude. Aqui e ali um bos-que de eucalyptos, uma larga ex-tensão de terras reflorestadas. Etoda essa terra cheira como seestivéssemos no oitavo dia daCriação.

como as de um .logradouro pu-blico. , • ..'¦; - >'-'-V ¦¦-:'-' - -

Os mortos, aqui;, são, parece,melhor tratados,que os vivos.

S — A's onze horas entramosem Campinas, indo directamentepara b Instituto Agricola, ondeum corpo de especialistas nácíõ-naes e. estrangeiros estuda os milsegredos do mundo vegetal. Achuva, itnpertiáente 6 continua,alaga os caminhos; mas o directordeve mostrar-rios as plantações da•fazenda Santa Elisa, e nós vamos,atolando os carros; pelas escadas,ver, de perto,"'a fortuna veirde deSão Paulo'.

-~—~ HUMBERTO DE CAMPOS Wsmr**V<m+~**m**m***,J) M^mfT-mr m~- " — *• ^--J

§ — Santa Elisa. Algodoaes.Cafesaas. Milho. Laranja. Afazenda fica-num alto." Em baixo,Campinas, com os •seus sessentamil habitantes. Eá direita, e áesquerda, os seus cafesaes dé oi-tenta annos, soldados vestidos deverde e qüe todos \ os annos sepontilhanj'de sànguç'.v

§ — Ao rrieio^dia, almoço, emum hotel provinciano, casa anti-ga e vasta e 'de um sópavimen-to, — homenagem do PrefeitoMunicipal, homemzarrgo affavele intelligente, reproducção vivado Barão do Rio Branco.

— Antigamente, quando eu iaao Rio de Janeiro, e o Barão ain-dá era vivo, — corita-me elle, —

muita gente mè cumprimentava,confundlndo-se na figura."

Chama-se Orozimbo Mala, efòi intimo de Coelho .Nettò, quan-do o roinancista-aqui viveu comoprofessor de literatura do Gymna-sio. ' '•:¦.

\f- . •¦¦Em seguida, visitámos o thea-

tro, ainda em construcção, e quetem como originalidade ficar defrente para os fundos de umaigreja, como se a Religião esti-vesse de relações cortadas com aarte dramática. E para què nãofaltasse alguma . coísav passámos,de automóvel, pela famosa Casadas Andorinhas; vi Estas senhoras achávam-se, poréirí^ no mòniento, a passeio, ou aserviço' publico,:-apanhando inse-ctos nos cafésaes.

lhotice, ho'enredo, na maledi-cencia. Nas'cidades de segundaordem,ide que é typo Campinas,há" a vantagem de ¦ todos se co.nhecerehi sem se preoecuparemdemasiadamente com a vidaalheia.; ; ,. -r . 0f*. -.,

As cidades assim, sao o idealpara formação dè". um lar. As fa.milias têm d zelo da sua repu-tação, podendo, ho- mesmo pas.so, ministrar' ás moças uma edu.cação perfeita e honesta. A mi-nha impressão de -Campinas é,em summà, ade uma cidade emque,ha conforto e,virtude. Levosaudades delia:

•"'.§"— Eu tenho uma estima commovida e particular pelas cidadessecundarias, isto é, pelas cidadesque não são grandes centros po-pulósos e, por não serem capitãesde Estado, não possuem população adventicia de soldados e funccionarlos. em. commissão.

As grandes cidades têm o in-conveniente de se não Conhece-rem os seus habitantes,.e de po.derem florescer, nellás.os escan.dalos, pela falta de policia social.As pequenas localidades pade.cem de defeito contrario: essafiscalização degenera ha bisbi.

§ — A's nove e meia atravessa-mos Jundiahy. Cidade antiga,pintada de novo. Em uma dasextremidades, num alto, o cemfte-rio caiado de véspera, e, dentro,um jardim com arvores á LaNòtre. cortadas caprichosamente

1A "São Paulo" CompanhiaNacional de Seguros de VidaSUCCURSAL .NESTA CAPITAL, AVENIDA RIO BRAN.

CO N.° 131, 1.° ANDARPresidente: - Dr. JOSÉ' MARIA WHITAKER

5 — Sob uma chuva torrencialcorremos,. affrontapdo a água ea ventania, rumo'de Limeira, pautomóvel ronipe a tempestadedesenvolyerido uma velocidade de100 kilometros á hora. Vemos, delonge, os telhados de Villa Ame.ricana. Wiispn Coelho de Souzalnforma.mé:v-'

Erà uma colônia de amen.canos do norte, que abandonarama pátria' è "vierarq estabalecer.seaqui apôs á guerr|t dá.Secessão.

E accrescehtafy;A sua população actual,

quasi todèi, é descendente doscolonos primitivos; quasi todaella é de sangue norte.america-jno. .:*., .-'->'' ;'.: iv|.v:,

§ —• Nová-Odessa. Grandescampos cercados para a criaçãode repròductores bovinos. Velhacolônia russa;"

Pelos campos alagados, puxan-do um carro com forragem, oneto louro de ura mujik de fols.toi. '

A terra cheira, èm todo o per.cm-so, -como uma ecloga -de Vir.gilio.

¦:.ftií

|:¦¦¦;.!

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•lll^'•^'^¦.•íISSrísP'i,f

''¦ftmXi

Rervin.dó-se uma taça de café. O pre-sidente Herbert Moses- na ocea.sião dirigiu-se ao illuetre visi-tante, nestes termos:"Esta casa dè jornalistas, quesabe manter bem altp suas tra. -dições, tem já recebido muitasvisitas illustrès, mas deputo a dehoje como uma das niais gratas, ;'E' que transpõe suas arcadas afigura mais alta da justiça fe-deral e. uma das. de maior relê.vo no Brasil de. hoje,, pela cul.tura, pelos: conhecimentos jurl-dicos e pelas tradições tíe inde- '•'-'pendência. A imprensa do nossopaiz se . caracteriza pelo respeitoá judicatura ejaos assumptos ju.diciaes, o que nem .sempre se ob-serva nos outros paizes. E namagistratura, teni cila encontra,do lenitivó erri momentos diffi-cèis, o que vem provar.que os jur-zes reconhecem a difficuldade doexercício de" nossa

"profissão, '.precisa como poucas ser cercadada . todas as garantias, para ser .executada ;em toda a plenitude.Todo o povo que tiver a r-.turade possuir uma magistratura in.dependente coiho a nossa, daqual V. Ex;- é um dos expoentese uma imprensa que jamais securva deante'de nenhum ..rnpecl.lho, pôde fiear tranquillj: teu.-ídireitos nunca serão ¦¦. ^xiaporeu-dos. Sr. ministro! as profisseaspor nós e.pòrv. ex. exercidassão verdadeiros sacerdócios e têmpontos de afíinidade na impai,cialidade e, independência, o quetorna a visita de.- v; ex. dupla,mente honrosa para nós."

O dr. Hermenegildo c'e Pnrrosagradeceu, com breves e eloquen.tes palavras, deixando a visita eratodos os presentes a milhor dasimpressões.

Pelo desarmamentoLONDRES, 17 (Havas) — O

presidente dá Conferência doDesarmamento, sr. Henderson,deixou esta capital, ás quatorzehoras, com desVno a Geneora,onde presidirá a reunião da me-sa da Conferência convocadapara quarta-feira próxima.

No mesmo trem seguiu ò dele-gado da Grã-Bretanha junto áSociedade das Nações, Lord Ce-cil.

Page 2: ^Ui GUERRA DO DOLLARrtr*' m ,yi%memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1932_01261.pdfBlahco,: diriigiu, .pelo.radio;-;ao Exercito é aos partidos politicos, uma mensagem em que se propõe

2 VIDA SOCIAE Diário Carioca — Domingo, 18 de Setembro de 1932 THEATROS - LETRAS

J ;—... . ., ¦ ¦¦-. ,-r, '¦•¦-•" ii

O TenipoTemperatura máxima: 28.3,Temperatura mínima: 20,3,Cambio: 5 3110.Apólices unlíòrmlsjddas! 70B$000_Cafó typo 7: 12S800.Assucar crystal novo: 31)5000,Algodão Bcrldó: 50S0U0,

Nos EstadosMINAS GERAES — O ar, Emygdlo

Metano Burros foi nomeado dele-gado de Urna Duarte.

Cheirou a Bello Horizonte o•?r. Cario*-; tuss, novo secretario duAgricultura,IN o Exterior

A Câmara o o Senado da Françaapprovararh o conjunto do projectodo governo sobro a conversão dosrendas publicas. Falleceu, cm Coimbra, o ve-lho republicano portuguez CassiauoMartins Ribeiro. .

—— Gandhi persiste na intençãocie fawr a greve da íome.

O piloto Inglez Hurna bateuo "record" mundial de altura paraaviões cum a "perforri.anco" de trezemil o setecentos metros.

Foram fixadas para seis donovembro próximo as eleições pararchiovação do Reichstag.

—- Registraram-se, no Chaco,novos combates entre tropas boll-vianas e paraguuyas..—— Serão divulgados, hoje, ospontos essenòlâes cia theso britan-nica sobre a questão da egualdaderte. dlreitoa pleiteada pela Allemã-nha.

Mussolini declarou que pre-tende comparecer pessoalmente aosproxlíüoa trabalhos da Conferênciado Desarmamento.Loterias

FEDERAL: ' ':!.iai9 ..iinsoe .. .. .. ..•.!?48 _¦. . .H!Ü48 -.. ..,'¦.1)1835142 .-, ._ .. ..4782 , , ;.

\

LETRAS E ARTESClovis de Gusmão mandou pa-

ra o prelo um livro interessanüs-simo — "Temupá — Oikó".

—— Deverá apparecer, dentroem breve., um volume dc poesia*:de Camillo Soares. O tituio e"Poemas deseguaes"'.

O escriptor Martins dcOliveira, está terminando uniromance, que será lançado aindaeste anno.ANNIVERSARIOS

l''ai5cm annos hoje:As senhorinhas — Carlotlnha

Bordallo; Zilda Barros Franco;Oely Eiras de Araújo; LauritnHomero Baptista; Lucilia de Azevedo, e Marilia da Gloria PiresRabello. i

Faz ami os, hoje. a graeio-sa senhorinha Heloisa üchôa Ca-valcanti.

As senhorinhas — Carlota Sot-to Maia e Cacyole Medeiros daCunha.

Vê transcorrer, hoje, o seudia natalicio, a gentil senhorinhaLucy Vieira, da alta sociedadecarioca, que, por esse motivo, re-ceberá de suas amigas grandemanifestações de regosijo.-

Fez annos hontem o in-telligente seminarista Natanaeldo Alcântara, irmão do nossocompanheiro Agripino de Alcantara, que por esse motivo foimuito felicitado pelos seus col-legas e mestres, dada a estimaquo desfruta entre os mesmos.

As senhoras — Adaléa Sá Oso-rio Ferreira; Hilda Shalders da

:^^p Gama Machado, e Juliano Mo-

100:000500010:0OUSOO05:00050002:0005000'22:00050001:000S000

f*^»*»-»^-^-..^^»^-.*-^--^-*

Uma classe integral e renitentemente descon-siderada no Brasil é a dos urchitectos brasilei-ros. Mas, quem a desconsidera ? Parecerá incri-vel: o o próprio poder publico.

E' esse poder que, mantendo numa escola debellas artes um curso de urchitectura, que firmanaturalmente dezenas de architectos, quandoprecisa dc construir nm edifício não ae lembra deque deve confiar o respectivo projecto aos artis-tus quo a sua escola diploma.

ISstíusc discutindo multo agora o caso daconstrucçao do um edifício para a Recebedoriado Districlo Federal.

Appareceu logo o projecto feito, n&o se sabecorno e por quem; c, como os jornaes reclamas-sem, estranhando que numa obra do governo

! não se puzesse em concurrencia o projecto, certoalto funecionario, com toda a importância da suaJnfusa sciencia burocrática, veiu a publico de-clarar, em resumo .¦'{•*.'.¦;

a) que o citado edificio nao interessará áclasse dos architectos, porque será uma constru-cção simples, sem caprichos architcclonieos(sie); bi que, em virtude: do regulamento da re-partição, o projecto só pode ser executado por

| um engenheiro do Patrimônio Nacional.ir

Não 6 phantasileo, purque está escrlpto. Se.rá o caso, então, de persuadir o referido funecio-nario dc uma verdade de cuja existência elle tal-vez não suspeite: a funeção do archltecto 6"projectar", quer se trate de edifícios simples, oude complicados, um hangar, um theatro, um \prédio de habitação ou uma Igreja. Tudo é ar- \chltectura, e n&o pode prescindir do architecto.

Conseguintemente, a ausência de caprichosarchilcCtonlcoB não é motivo para que se ponhaá margem o profissional sem o qual não hu ar-chltectura.

No que respeita á prohlblção regulamentar,c simplesmente vergonhoso que semelhante dis.parate exista, porque Importa em flagrante ilí-compatibilidade com mn curso officlal de archi-tectura, criado e mantido por uma administra-ção que engendra regulamentos ds tal ordem pa-ra virtualmente desprestigiar e achincalhar osprofissionaes que de seus agentes recebem o ti-tulo, isto é, o attestado dc aptidão para traba-lhar e viver do seu officio.

Semelhantes dispauterios são muito desagra-daveis, mas, infelizmente, são muitos brasilei-ros. — FANTASIO.

üAlda Garrido, De Choco-lat, Albuquerque, TrioBaxter, Ilka Hall, Los Ca-rolis, amanhã, no Eldo-

rado

ASSOCIAÇÃOVERSfTARIA

REINICIO DE SUAS ACTIVI-DADES — A FUNDAÇÃO DEUMA ESCOLA OPEKABIA —FOI ADIADO O CONCURSOCÂNDIDO DE OLIVEIRA FILHO— ESTA' SENDO ELABORADOÜM LUXUOSO ANNUARIO QUETURA' O CONCURSO DE TO-DAS AS FACULDADES DE DI-

REITO DO BRASILDepois de sua victoriosa excur-

são a Bello Horizonte, em visitade confraternização aos universitarios mineiros, a AssociaçãoUniversitária reiniciará no proxi-mo dia 21 do corrente, suas acti-vidades. As suas sessões conti-nuarão a realizar-se normalmenteas quartas-feh-as, ás 20 horas, nasede da Faculdade.

ESCOLA OPERARIAA directoria da Associação Uni-

vorsitarià encarando a educaçãocomo o problema máximo doBrasil é digno de particular atten-cão da mocidade acadêmica, estátratando a organização de uma' escola operaria, cujas aulas, con-ferehcias e palestras serão minis-t radas por alumnos da Faculdadede Direito. Na próxima sessãoserá nomeada uma commissãopara procurar os presidentes doscentros operários e com os mes-mos entrar em entendimento paraem breve tornar realidade essapatriótica intenção.,.ADIAMENTO DO CONCURSOCÂNDIDO DE OLIVEIRA FILHO

Aflni de' estimular os moçosestudiosos do Direito, a Associa-ção Universitária abriu um con-curso que tem causado grande

reiraOs senhores — Roberto Elehe-

barne; José Maria Mac Dowellda Costa; Alvarenga Fonseca;Jullo Mirabeau Soares e EdgardOliveira Lima; commandante Al-berto Machado; o ex-senadorMiguel Calmon, antigo ministroda Justiça e sr. Luiz Garcia.

Fazem annos amanhã:Os senhores — Adalberto

Stampa; drs. Adolpho CastroBarreto e Abelardo CavalcantiMello.

Faz annos amanhã a se-nhorinha Jandyra Antunes, filhado sr. João Manoel Antunes e dedona Carmelita Antunes.

Vè passar na data de hoje,mais um feliz anniversario, a sra.Odette de Oliveira que, por certoserá muito cumprimentada dadoo vasto de circulo de suas rela-ções.

Em signal de regosijo, 'a anni-versarlante offerecerá em sua re-sidencia, um chá as pessoas ln-timas.

Carlos Cavaco — Passa hoje oanniversario natalicio do tribunogaúcho dr. Carlos Cavaco, Io of-ficial da Secretaria de Estado doMinisterio da Agricultura.

Arthurzinho — A ephemeridede hoje é de festas para o lar íe-liz do dr, Emmanuel CasadoLima, digno fiscal do Consumo,actualmente em commissão ncEstado de Sergipe — e dc suavirtuosa e exma. esposa, a sra.dona Jandyra Botelho CasadoLima, porque assignala o trans-curso do terceiro anniversarionatalicio do travesso Arthurzi-nho, mimoso filhinho do casal.FESTAS

Botafogo F. C. — O departa-mento social do Botafogo F. C„offereco hoje aos sócios e suasfamílias, mais uma interessantereunião, no salão restaurante doclub. Será realizado um jantardansante e durante os interval-los das dansas, se farão ouvir

Los Carolis — duetto lyrico,que estrearão, amanhã, no

Eldorado

enthusiasmo aos estudantes e que os artistas dr. Brenno Ferreira,constará de theeses sobre as se- senhorinha Ogaria DePAmico,ruintes cadeiras: Economia Poli-tica,- Direito- Penal e DireitoConstitucional.

Attendendo a situação anormal,a directoria adiou para o dia 20de outubro, o encerramento doreferido concurso que estava mar-cado para o dia 8 do corrente.Valiosos livros e magnificas col-lècçòès dc valor jurídico serãoôíferecidòs aos vencedores. .Astheses serão julgadas pela*? pro-fessores: dr. Cândido de OliveiraFilho, dr. Queiroz Lima. dr. Gil-berto Amado e dr. AlcebiadesDelamare Nogueira da Gama.Melhores informações serão pres-ladas durante as sessões ordina-rias que se realizam as quartas-feiras.ANNUARIO DA ASSOCIAÇÃO

UNIVERSITÁRIAEstá sendo elaborado um lu-

xuoso álbum commemorativo ásprimeiras actividades dessa novele já victoriosa agremiação aca-dernicã, A commissão organiza-dora composta dos acadêmicos:bacharelando Bolívar MachadoBarbosa, Geraldo Ribeiro de Car-valho, Murilo da Silveira, JoaquimFora Nogueira e Saul Regis dosReis. já recebeu trabalhos e pho-tographias de quasi todas asFaculdades de Direito do Brasil.A parte artística do álbum estáconfiada a De Los Rios, profis-sioual de maior renome na socie-dade carioca. Farão parte doálbum todas as iniciativas da As-sòciáçãó Universitária, inclusivea visita, e passeios offerecidos aosestudantes japonezes, excursão aBe'lo Horizonte, etc.

JURY SIMULADORealizar-se-á no próximo mez

de outubro, o primeiro jury si-tuúladò que será presidido peloillustre magistrado e professordr. Ary Franco.

Na próxima sessão serão nomea-dos os acadêmicos que servirãona promotoria e na defesa.

e a menina Zoraide Aranha, queacederam gentilmente ao convl-to que lhes fez o Botafogo F. C.A reunião será iniciada ás 21 ho-ras, entrando os sócios na formados estatutos.

O Club Central realizahoje, das 20 ás 24 horas, umafesta dansante, intima para ossócios, reunião que, como sem-pre, terá o maior brilho.

Como vêem os leitores, nada me-no3 de sela artistas, ou melhor, seisaUracções novas terão amanhã nopalco do Eldorado, num daquellessensacionaes programmas como saoos daquelle elegante clne theatro.

Alda Garrido não necessita decommentarios nem elogios.

E' estrella consagrada, applaudidae querida do todos os cariocas quenfio se cançam de vel-a o admlral-anos seus Impagáveis papeis de cai-pira.

"De Chocolat", o chansonnler negrolnegualavel em improvisos, irá ama-nhã conquistar, mais uma vez, asboas graças e as palmas do publico:Alfredo Albuquerque, excêntricosempre festejado, cantará algumasdaquellas suas estupendas cancone-tas; Ilka Hall, -bailarina clássica emoderna, apresentará criações mara-vilhosas de arte e belleüa; "Trio Bax-ter", ucrobatas de fama mundial, umdos quaes tem apenas 8 annos deedade, éxhlblrSo os mais sensacio-naes trabalhos de acrobacia de sa-lão, taes como saltos, paradas demão, etc.; "Los Carolis", cantoreslyricos, Interpretarão com perfeiçãoo technica impeccaveis lindos tre-chis de operas e canções.

Como se ve, varladlslsmo 6 o pro-gramma que o Eldorado vao apre-sentar amanhã, progrcmrha que pos-suo attracções para todos os gostosc paladares. Dahi não ssr-exaggerovallclnar-lhe o mais ruidoso sue-cesso.

Na tela, o Eldorado exhlblrà"Quem quer vao...", esplendida pro-ducção falada da Fox, com JamesDunu, que o nosso publico adora, o

"Champagne, para... ti",

sexta-feira em primeirasrepresentações

OS ÚLTIMOS DIAS DOS "7 BLACKS'1'AKS", NO THEATRO CARLOS

GOMES

A revista nova que Henrique Pon-gettl o Marcos Andró escreverampara a "Companhia de Grandes Es-pectaculos Modernos", dirigida porJardel Jercolis, no theatro CarlosGomes, da Empresa Paschoal Segre-to, vem ser representada na proxl-ma sexta-Ielra.

A peça que está em scena daráhoje. amanhã e depois os seus ulti-mou espectaculos."The Black ytara", os endemonia-dos pretos excêntricos e sapateado-res quo a Emprem Paschoal Segre-to o Jardel Jercolis trouxeram aoRio, depois de um mez de ruidosossuecesso nas revistas de Jardel Jer-colls, | darão hoje nas 3 sessões de"Can.la de Peru'" as suas ultimasexhlbições.

Quarta e quinta-feira não have-rá espectaculos, e, na sexta-feira,matando a curiosidade publica quese avantaja, todos os dias, pela pre-miéro da revista ultra modernistados dois festejados, escrlptores pa-tricios, subirá á scena "Champagne,para... ti", a peça em dois actos deeiplrlto embrlagador e variado,"para todos os paladares", a tercei-ra da série apresentada por JardelJercolis.

Esses dois dias sem espectaculos,no Carlos Gomes, é uma necesaida-de para o apuro da revista, o seuajustamento, e o apuro da revista.o seu ajustamento, e o refinamentonesse uectar esquisito, do sabor Iné-dito que nos reservam Henrique*Pougetti e Marcos André.

0 Conjur-lo Tupy e osBlack Sísárs estréam

amanhã, no Odeon

7° Concerto de assignatu-ra da Philarmonica

O 7° e ultimo concerto dc assigna-tura da temporada officlal desteanno, da Orchestra PhUarmoulca doRio de Janeiro, realizar-se-á no pro-ximo dia 26 do corrente, segunda-feira, ás 21 horas, no Theatro Mu-nicipal.

Sob a regência do maestro Bur-le Marx será executada nesse con-certo a monumental 9" symphoniade Beethoven, com a collaboraçãoda Soclodade Corai "Harmonle", oconcurso da Sociedade "Lyra" e ou-trás associações coraes e germânicasdesta capital.

O Coro, que se compõe de 250 vo-zes, já realizou 60 ensaios o a or-chestra, actlvando tambem os ecuspreparativos já está no 15°.

A symphonia será executada Inte-gralmente o cantada no original.

E' a 1» vez quo se executa noBrasil com orchestra brazll clra, so-listas e regente brasileiro.

Os solistas são 03 conhecidos eapplaudldos cantores Carmen ao-mes, Autonletta de .Souza, Reis eSilva e Walter Sommermeyer.

A venda avulsa principia amanha

Duas figuras tio celebre con-

junto "The Black Star", queestrearão, amanhã, no Odeon

No palco do Odeon estrearão ama-nhã dois grupos dc artistas — oConjunto Tupy e os seis dansarlnos"Black Stars",

O Conjunto Tupy é "nosso", gen-te que canta na Victor, onze pes-soas sob a dlrecção de João B. doOliveira, o famoso autor,de "Cadê

Vtramúhdo", fazendo parte dessegrupo a artista índia do Brasil queso popularizou no jongo "São Be-nedlcto é ouro só"

Nesse grupo ha violões, cavaqul-nhos, banjo, cabaça (Instrumento demacumba) "Omelé", instrumentoafricano, ha * cantores de sambas,canções, choros, emboladas, jongos,eto.

Os seis famosos dansarlnos doRoxy de Nova York — "The BlackStars", negros americanos que exe-cutam passos os mais extravagantes,cujo suecesso ainda hoje se compro-va em outra casa de diversão, vãocontinuar no Odeon o seu trium-pho.

Esses números de palco vão servirde complemento ã exhibição dofilm "A/rlca Selvagem"'.

NOIVADOSEstão noivos - a senhorinha

Eudoxli-, de Amorim c o sr. Al-varo Dias de Castro.

A senhorinha Maria José-phlna Cordeiro e o sr. ManoelGomes de Atnorlin.

, a senhorinha Emma Soa-res c 6 sr. Rubens de Souza.

i* A senhorinha Amélia Oorrrôa e o sr. João Corrêa du Fon-

NASCIMENTOSArlene — E' o nome da vobus-

ta e interessante menina que veiuenriquecer ante-hontem, o lar doconceituado despachante muni-cipal o federal sr. Arlindo Cor-deiro o de sua exma. esposa, donaIrene Trinas Cordeiro.

Meülo — 13' o nome que na piabaptlsmàl' receberá o "interes-santo filhinho do sr. e sra. A.1-tino Alencar, nascido no dia 7do corrente.CONFERÊNCIAS

O "Movimento Artistico Bra-sileiro ", proseguindo em prol doseu programma de cultura artiíi-tica, acaba de convidar o conhe-ciclo escriptor patricio dr. Pon-tes de Miranda, para realizar emsua séde, na tarde do dia 23, ás17 hoias, uma interessante pa-léstra sobre Goethe.

Tomarão parte ainda no pro-gramma o appláudldò professorCharley Lachmund e a distinetadeclamadora Nene Baroukel.

Os convites poderão ser pro-curados na séde do "MovimentoArtistico Brasileiro", Studlo Ni-colas. '•LUTO

MISSASNa matriz de São João de Me-

rity, será rezada no dia 24 docorrente, ás 9 horas, missa de se-timo dia por alma do capitão ln-nooencio dos Santos.

Hoje, no Recreio, "Nãoé boato!"

Hoje 6 dia de íesta para os petl-zei que freqüentam o Recreio.

E' que, além das duas sessões danoite haverá "matinée" domlnguel-ra, a qual não íalta criança que scpreza.

A matinée será dada com a revis-ta "Não é boatol", de Rimus Praze-ras e João Ferelra, que está alcan-çando grande suecesso, pela fre-quencia da sua graça e a maneirafeliz porque os autores souberamexplorar todos os de que se oc-cupam.

Tre3 impagáveis "compêres" atra-veEsam os dois actos da revista, ma-gnificamente interpretados por Mes-quitinha, Arthur de Oliveira e Os-car Soares.

Oscarito faz rir a valer em suas"rábulas", bem como Pedro Dilase Jurandyr Lima.

As actrizes são as melhores; ga-lantes, "chies", vivas, atrevidamen-te bonitas.

E todas ellas sâo tratadas com ln-vulgares demonstrações de apreçopelo publico, bisando números quecantam.

São Vanise Meirelles. Diva Bertl,Luiza Peloggio, Zaira Cavalcante,Guy Martinelli Isabel Ferreira, Leo-nor Pinto, Carmen Novarro.

E ainda se deve fazer uma refe-rencia especial ao corpo de "glrls"que continua Inconfundível,

O TempoDistrlcto Federal o Nictheroy:Tempo bom com nebulusldircli'

o aujello a passageira, perturbação.Nevoeiro.

Temperatura — estável.Ventos — predonilnurüo os da Boi

a Leste, frescos por vezes.

PagamentosHO THliiyourtO — Na Primeira

Pagadoiiu serão pagas amanhã, üe-gulntes folhas: Diversas pensões duGuerra, dc J a Z, e Montepio Militardu auerru, de A :i Z.

Navios a chegarDIULIO — Italiano, pela triaubü,

de Buenos Alroá e escalas.BUENOO AIRES MARU' — Japo-

nez, ás 7 boru*J, do Mo da Prata.. TUlüS DE OUTUBRO — Nacional,

sem nora determinada, clc RecUe eescalas.Navios a partir

COMMANDANTE R1PPER — Nn-eional, ás 10 horas, do Armazém* 15,com desuno a Belém e escalas.

BUENOS AIRES MARU* — Japo-nez, ti tarde, com destino a Kobe uescalas.

DUILIO — Italiano, as 11 horas,do Armazém 13, com desUso a üc-nova e escalas.

Banda PortugalHoje, grande vesperal dansante e

variedades nos vastos salões destaagremiação organizada pela sympa-thlca actriz Mary Moreno em home-nagem aos sócios e ã Colônia Por-tugueza.

Senhoras e senliorluhas terão en-trada grátis. Abrilhantará esta ves-peral üm colossal Jazz-band sobre adlrecp^fto do maestro Peixoto Velho.

As vesperaes infantis dehoje na "Casa do Ca-

boclo"ZOrtAlBI! ARANHA. A DISCLAMA-DUKA DE CINCO ANNOS, VAE SER

OUVIDADe dia para dia. á medida qu«

cresce o enthusiasmo publico pelamaruvIUui que Duque e a EmprezaPaschoal Segrcto realizaram mate-rlallzando a Idéa da "Casa do Ca-boclo", casa da caução nacional,cresce tambem a admiração gentJpor áquella Iniciativa que foi fell-clsslma sob todos os pontos dcvista.

Se era difficil realizar a cata dacanção uaclonal — tão difficil quoÚinguein até enlão se atrevera atentar tal eolsu — mala diflicil alu-da seria reallzal-a dentro do moi-dos perfeitos, do moldes que atten-dessem á ansla de todos os que dc-sejam ver cultuadas as nossas coisasna sua mais perfeita íórma e na suamais admirável expressão.

Duque e a Empresa Paschoal Sc-greto fizeram esse milagre.

O resultado foi o reconheclniento do publico, desse publico que.pela voz dos seus elementos maisrepresentativos, tem apoiado e ap-plaudldo a iniciativa feliz que estahoje consagrada, mal tendo uma sc-mana dc existência.

A elite carioca tem acudldcenipeso á "Casa do Caboclo" c por 1»desfilam, para applaudlr o q,ue cnosso, personalidades que uunca tedignaram a contemplar o theatro nque se chama popular.

¦Por Isso que assim é foi quo Du-que e a empresa Paschoal Segretopensaram em organizar, para hoje,na "Casa do Caboclo", uma vospo-ral infantil, durante a qual seráfeita larga distribuição de balas ebon-bons do Moinho cie Ouro, áscrianças.

Espectaculo familiar por cxcellen-cia, a "Casa do Caboclo" constituepara as crianças, um acontecimentocomo nunca lhes foi dado coutem-pi ar.

A nota máxima da vesperal Infan-tll de hoje,' será o apparecimentode Zoralde Aranha, a menina prodi-glo, a declamadora de cinco annos,que gentilmente apparecerâ par?unir a sua graça Infantil á graça deJararaca, Ratinho, João Lino, e dosdemais artistas que figuram noelenco organizado por Duque.

Isso consagra, em definitivo, »"Casa do Caboclo".

CLINICA DE VIAS URINARIAS

(segunda-feira) na Casa Mozart, áLinda Watkins, que cm breve será" avenida Rio Branco 169, das 12 ftscgualmcnto querida, 18 horas.

ftlenibro da Sociedade dc urologia da Allemanha, cx- Jassistente tios professores Lichteuibeig, Lewln Joscph do Berlim }c Hiislinger. dc Vlenna. Especialista : em doenças dos Rins. Bc~ isiga. Próstata; Urethra, Doenças Uc Senhoras, Diathermia. Ultra 1

A. 1.!...... ^. ... ....... ....... .Violetas. Coiisultorio : 1 dc Setembro, 42, Sob., das 13 às IG lio-j ras. Phone : i-UWá,

! o- ___-_<-..a-.»-.#-'rfr ^¦#"j"-*-J"-f-<*-J"-»-*'-**-*'^"'*" *r^rtf^ir^f_r-*r-_r-f~^--~--^ —¦—¦¦*¦*¦* —¦ ¦» tm- **-^——¦

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Os moinhos. . .Não é para admirar, que, corn a

nova distribuição de serviços daPolicia, os Moinhos de gênero livrepassem a ser superintendidos pelo1* Auxiliar, continuando os outrostheatroa subordinados 6. segunda.

Isso explica-se pelo facto dessascasas de diversões estarem multopróximo de pertencerem ao que scchama lenocinio,

A distribuição daquelles cartõesvermelhos a todas as mariposas alo-greo que Infestam ImpunementeGomes Freire, Mem de Sá o adja-condas é um sj'mptoma,._

Estávamos, Silveira da Silva eeu, no Café Papagaio, passavamdo 6 1|2 da tarde, quando entrouRaposo Tavares, de fraque preto,gravata preta, melão preto.

Carregado de luto, Raposo ?— Morreu-te a sogra, Tava-

res ?'Cumprimentou-nos, sentou-se anossa mesa, guardou silencio ummomen t-o. Disse depois, mexendoo café:Não. Venho dum enterro.

Quem vem dum enterro, estáde ordinário, impregnado do odordo defunto. E* uma impressãoque pôde ser falsa, mas explica-vel; c, francamente, o egoismo dosèr vivo repelle histinctivamenteo contacto da matéria mortaatravés do recém-chegado da ne

veira tinha unia conquista novano Andarahy e relatava-me peri-pecias vivas do seu romance ga-Iante. Compreende-se que a tran-sição do amor, da vida para amorte impressionava pessimamen-te. Por isso, não fomos, de co-meço, expansivos e cordiaes, comRaposo. Elle compreendeu:

— Vocês murcharam — disse —Abominam enterros? Pois olhem:o que acabo dc acompanhar é in-commum, direi mesmo que é exce-pcional, pela condição do homementerrado. Ajudei a meüter nacova, hoje, uma criatura absolu-tamente inédita, original, inacreditavel, inverosimil; uma criatura unlca; um typo como nenhum dc nós viu jamais, e jamaisverá.

Eitamo-nos, Silveira da Silva ecropole. Pareceu-nos, a Silveira) eu, com um espanto em que ha-

z.M ^¦***-*f^se**s**-**<*-****-'*'t

Óptica ModernaCasa especial de octiíoa

e pince-nesARTHUR JACINTHO

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TEIMBKO — «

da Silva c a mim, que RaposoTavares (a quem não viamos.num falávamos ha mezes), tinhanas unhas, uos cabellos, nas abasdo fraque particulas malcheiro-sas do homeni que acabara deenterrar, ou talvez apenas, haroupa, a poeira dos jaiíigos, e uasola dos sapatos a lama dos ce-milerios. O certo é que nos Ecntimos mal quando elle nos dissedonde vinha c. effeito sem du-|v>da da impressão desagradável,logo lhe descobrimos um ar lu-p-^ubre, um aspecto cadaverlco, talso ali estivesse chupando a ca-nequinha de café, nâo Raposo

v Tavares, uosto velho amigo, mas,% o próprio finado, que elle levara

aos sete palmos horas antes.Quero notar que, antes dc chegarRanoso. estávamos falando dcmulheres, de amor, dc vida. Sil-

_>h

via, prompta a estoirar, mna garguinada. Ter-nos-ia Raposo sui'-preendido I a intenção ? Pareceque sun, porque bateu brusca-mente com um nicUel no marmo-re da mesa, exclamando:

— Bolas! Vocês não estão hojepara que se lhes diga coisas in-teressantes. Passem bem.

Levantou-se, agaslado, mas, an-tes, que ganhasse a porta, já oflanqueavamoõ, cuidando de acalmal-o. Saímos- os tres, subnvdoGonçalves Dias, descendo Ouvi-dor para a Avenida, onde chega-mos com o nosso homem comple-tamente pacificado. E logo deci-dimos jantar os tres na cidade,especialmente para conhecermosa historia do phenomeno que des-de essa tarde jazia em São JoãoBaptista.

Logo ü sopa. Raposa Tavares

tomou a palavra, interrompeu-do-se apenas para • reparar, dequando em vez, coin ar severo, seestávamos prestando á narrativatoda a attenção que a sua impor-tancia reclamava.

— Vocês seguramente ignora-vam a existência do dr, Antonio deCaminha, xará daquelle anacho-reta que erigiu a primeira ermldada Gloria. Era um velho advo-gado que muito dinheiro ganhouno foro e mais rico ficou pormorte da mulher. Nunca se con-solou de ter perdido a esposa.Sem filhos, sem parentes proxi-mos, a viuvez acabrunhou-o tan-to, ijue andou beirando o sulci-dlo. De mná feita, metteu-se nabarca de Paquetá com a inten-ção de atirar-se á bahia. Quando,porém, so dispunha ao salto, houve a bordo grande reboliço e abarca parou: mna mulher tinha,se arremessado á agua. Elle assis.tiu aos esforços da equipagempara salvar a desventurada, viu-achegar vomitando, desíallecida,seini-morta. O espectaculo aba.lou-o de tal modo, que o velhoCaminha, promptamente, mudoude idéa; e no dia seguinte estavano hospital visitando a quasi sul-cida, iuteressando-se pela suasorte, buscando saber o porque doseu acto de desespero. Inútil di-zer-lhes que a mulher, victimadum mando ignóbil, que a aban-donára com a fortuna apenas demeia duáa de filhos, passou desde logo a ser generosamente am-parada, mais a prole, pelo homemque só não desappareceu da vida,porque ella teve a singular ventura de arriscar-se antes, semmaior perigo,.. Esse episedio ge-

rou na alma compassiva do dr.Antonio de Caminha, a idéa detransformar-se em confessor econselheiro dp, todos os cândida-tos a suicídio. Abriu para isso,expressamente, um "consultório",que era, na realidade, mn con-fissionario. Por todos os meios,inclusive os discretos, at traiu con-sulentes. Mezes e annos consa-•grou-se á faina de curar as le-soes da i alma, que quasi sempremais não eram que lesões da boi-sa. Tnha todo o ar de um após-tolo, um ar mystico e recolhido,que o tornava mais fúnebre á medida que, em contacto com a morte, lhe ia arrebatando as presasappetecidas. Está, claro que o seudinheiro foi-se fundindo como neve ao sol. Se lhe fosse dado conhecer a vida na sua flagranterealidade, e não o mundo myste-rioso, enigmático das abstraçõesemotivas, com que- o embuste dapirataria lhe armava frequentis-simas ciladas, poderia o velho ad-vogado facilmente convencer-sede que os únicos quasi suicidasque se convertiam ás suas pré-dicas eram os fallldos, os calo-teiros, os malandros tíe todos oscalibres que acudiam em chusmaás suas "audiências", e aos seussermões. Ao contrario, dos :iue estavam sinceramente attingidospela obsessão do suicídio, pormotivos de ordem grave, de hon-ra, de consciência, de paixãonenhum deixou de matar-se. Co-mo estes formavam minoria, por.que os piratas, que não se suleidavani, eram densa nuvem, ':o-venceu-se Caminha da efficacia] loucura: a imbecilidade pliilan-do seu methodo de escamotear a thropica.Charorité as almas-que este _aj. RICARDO I!alma

aguardava na barca, á margemdo-Styx. Mas lá veiu um dia, emque o excelso philanthropo seachou sem um patacó. Os ex-fu-turos suicidas tinham-n'o lim-pado. Coincidiu esse trágico mo-mento com diversos protestos deletras promissórias que, trazendoo seu honrado nome, vários ban-cos haviam descontado, sem 'se-quer admittir a hypothese de umafalsificação de firma, exactamen-te o que, na circumstancia, oc-corria. Tendo perdido a fortunapara evitar que se não matassemos que nunca disso haviam co-gitado senão por magistral pa-tifaria, viu o dr. Caminha aba-ter-se a penhora judicial sobreos seus moveis e os últimos ca-ros objectos que ainda material-mente lhe recordavam a compa.nheira morta. Não resistiu. Renegou o apostolado, bebendo umalata de creoíina. Mas estou certo,certíssimo de que acabou conven-cido de ter salvo da morte mmtagente, especialmente, é claro, osinsignes tratantes que o roubaram e arrumaram, nenhum dosquaes o acompanhou ã cova, por-que tres carros apenas rodavamno cortejo: o do padre, o meu ec da tribu que Caminha resgata-ra da miséria: os filhos da quasisuicida da barca de Paquetá.

Findou ahi a narrativa. Más ojantar pareceu-nos, a Silveira daSilva e a mim, profundamentetriste. Raposo Tavares estraga-ra-o com um caso em que se ía-2ia o elogio fúnebre de uma dasvariantes mais alarmantes da

0 imponente chá dan-sante, hoje 'no Casino-

Beira-Martteallza-se hoje, as 17 horas, nov

vaatos salões do Casino Beira-Mar.o segundo chá dansante organizadopor Bueno Machado.

Esta tardo correrá cheia de sur-presas o novidades, á noite, lindo"soirée", organizada pelo intcUigcn-te bailarino brasileiro."Meu Soldadinho" des-

pede-se do AlhambraSó hojo c amanhã so conservará

em scena a Interessante comedia tlcJoracy Camargo, "Meu Soldadinho*',na qual Procopio Ferreira tem umaexcellente criação no protagonista,o gymnaslal Moacyr,"Meu Soldadinho" será dada navéspera, ás 3 horas o á noite, naaduas sessões, hoje e amanha; naipsessões de 8 e 10 horas."Bonbonzinho'\

de V-ria to Corrêa, no Alham-

braProcopio Ferreira dar-nos-á ter-

ça-íelra a quarta peça desta bri-lhante temporada que vem fazendono^ Alhambra.

Será ella "Boubonzlnho", coraadlüdeliciosa de Vlriato Corrêa, de comi-cidade natural o episódios interei.-santíssimos.

Procopio tem um papel ni&gnltlco.Paz um marido fârrlsta qu» 03i'5sair de casa trunqulüaniente.

"rxieem jogo a fertilidade da. sua iinasl-nação.

Certa, vez convida elle para se ag-gregar á caravana fârrlsta o Min-!?ote, homem, dc bons costumei.nolyo ha vinte annos de uma primaciumenta; Mingo te vae

r * ¦s-s-s-j-i-;-*!^ „-•-"'Itadios, Discos ea !onso piazo

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INFORMAÇÕES GERAES Diário Carioca — Domingo, IS de Setembro 'de 1932 VIDA CARIOCA 3

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UM NOVEL COMPOSITOR QUE SE VEM IMPONDO ECONJUNTO REGIONAL^

4ssL- Valente, tiovo e já iThnnphante compo-i-Oí*

Decididamente a nossa musicapopular toma cada vez maiorincremento. A sociedade recebeu.-> samba com enthusiasmo eabriu-lhe as portas dd todos ossalõ-si Poetas de nome interessa-râm-sè vivamente por elle. Musi-cos de renome nelle trabalham.Diariamente quasi, surgem novoscompositores, com novos gêneros,com idéas novas. Os programmas

No Departamento dosCorreios e Telegraphos

O director geral dos Correios efélegraphos assignou, hontem, os

•"Cguintes actos:Designando o telegraphista de

5" classe Manoel Miranda Santospára exercer as íuncções de zela-dor da estação central telegra-pinica.

O telegraphista de l» classe JoséGcdolphim Bandeira para exerceras funeções de ajudante do su-çierlntendente do trafego te_egra-phico.

de radio com musica popular sãoesperados com ansiedade e asnovas producções são decoradaspelo publico que as canta, que asassobia em todos os tons...

Trata-se do "Oonjuncto do Gra,-jahú", formado por rapazes danossa melhor sociedade. Inter-pretando com a maior perfeiçãoo que ha de mais moderno norepertório regional, apresenta-seeste novel grupo com todos os re-quisitos para vencer. B' mais umprecioso elemento para as nossasfabricas de discos c estações, dcradio.

Assis Valente, o novo e ja vl-ctorioso compositor, acompanhouo "Conjuncto do Orajahú" navisita que fez ao DIÁRIO CA-RIOCA. Quem presenciou mndos últimos cock-tails do cinemaBroadway, e constatou o suecessode duas de suas obras "Etc" e"Good-bye", samba e marchiuhacantados pela nossa deliciosaCarmen Miranda, pôde aquilatardo valor das composições de As-sis Valente. Musica saltitante,versos de um humorismo finissi-mo, verdadeira "bossa", empre-gáhdo a gyria do samba, são asqualidades marcantes dc suasobras.

A apparição de Assis Valenteem nossas rodas musicaes noadeu margem a uma observaçãointeressante. Desfaze.ido a lendada animosidade que dizem exis-Ur entre compositores Assis Va-lente foi lançado por Josué Bar-ros, o consagrado violonista quetodo Rio conhece c que nestemomento se acha na Bahia emexcursão artística com CarmenMiranda, tambem uma obra sua.

Josué Barros, tambem cõmpo-sitor dc innumeras musicas, foio maior animador de Assis Va-lente apesar de, com isso, criarum concurrente, aliás muito sé-rio. E disto não se arrependeu,pois é ainda hoje o maior pro-pagandista do compositor queajudou a vencei*. Attitudes comoessa sempre merecem um regis-tro especial.

"Ninguém pode deixar de cumprir um acto orde-nado peia autoridade judiciaria e devidamente

justificado"Ha pouco mais de um mez, o

juiz da _¦ Vara Cível solicitou dedois estabelecimentos bancários denossa capital providencias nosentido dc serem prestadas in.formações sobro a existência ounáo, nesses bancos, de algum de.posito em dinheiro, titulos, apo-lices, obrigaçõe-s ou acções emnome dc Eduardo Augusto Dias,seieiitificando-lhcs de que haviadeclarado, já, o seqüestro dosbens pertencentes ao mesmo c àsua mulher.

Os estabelecimentos citados re.cusaram-se, entretanto, a pres.tar os esclarecimentos pedidos,a-llcgando "não poderem divulgaros segredos dos negócios de seuscoriiniittehtés". Re_ei-rain.se aum accordam da 2* Câmara daCorte dc «Appcllação, concluindoque não lhes será licito invocara sua irresponsabilidade poraquella divulgação.

O consultor da Fazenda Pu.blica acaba de exarar o seu pa-recer sobre a questão, estrannan.do vivamente as razões de quese valeram . os estabelecimentosem apreço."A questão — diz p consultor— não pôde ser apreciada peloaspecto pretendido peJos citadosbancos, uma vez que fallece aautoridade administrativa com-pèteíicia para apreciar ' é decidira respeito."O assumpto. no pé em queestá, deve ser decidido de uc.or..do com as leis administrativasem vigor, quo aconselham obe-di.ncia ás determinações _ man-datos judiciaes, e cumprimento

Tivemos em dia da semanapassada o ensejo de conhecer umnovo conjuncto regional que, porgrande1 gentileza oífereceu umaaudição ao DIÁRIO CARIOCA.

Reunião dos alumnos do5.° anno da Esco!

artesAílm de tratar de assumptos

de interesse da turma, são convo-cados os aluirmos do 5o anno daE. N. B. A., para uma reuniãoque se realizará segunda-feira,dia 19, ás 14 horas, na sede daAssociação Catholica üunlversi-taria, á práçá 15 de Novembro —Renato Villela, representante do5o anno.

«SBfflBB_ftBB'

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Cosnmumea ao publico c a todos os Interessados que tendo

de ampliai* suas mstallaçôes transferiu seus esmptorios da

tua da Assembléa 95 — 1.°, para rua Ourives 52 -— 1.°,

(esquina da rua da Alfândega), onde, melhor installada,

eseera continuar a merecer a mesma confiança do publico.

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Ourives 52 — 1.°, TeL 3-0869

dos, na orbita de suas attribul-ções."Os The Brltish Bank e Bani.of London, pelos decretos de au-torização baixados pelo governoda Republica, não podem in__.n_gir as leis brasileiras, executan-do actos por cilas píohibidòs."Assim, infringirão tambem asleis do paiz, deixando de cum.prir um acto ordenado pula au-toridade judiciaria e devidamen.te justificado."

E, mais adeante, assevera oconsultor:"O juiz da 4* Vara .Civel nãoquer que ditos bancos divulguemos segredos dos negócios de seuscommit.entes. O que elle deter-minou foi luna medida perfeita,mente legal, isto c, o pedido deinformações sobre os havsres deum casal existentes nos estabeie-cimentos de credito em nome domarido, para que "obre essesbens recaísse o seqüestro jã de.cretado, ficando cciistituido de-pò-ltarío o Banco do Brasil.- "E o seqüestro é uma medidalegal que ao juiz incumbe decre.tar sempre, em casos -yecJ.ícn-dos em lei, como medida asse.curatorla e de urgência, para evi-tar o desvio dc bens."

O consultor termina ordenai.-do o effectivo cumprimento damedida. Ate agora, entretanto, osbancos. referidos não r-uizeramobedecer a essa determinação, oque tem causado a maior estra-nheza nos circulos forenses destacapital, onde se tecem em tornodesse desrespeito ás nossas leis eã nossa magistratura, os mais vi.

A BAHIA VAE PERPETUAR NO BRONZE AFIGURA DO GÊNIO — FOI INAUGURADO,EM S. FELIX, NAQUELLE ESTADO, UM MO-NUMENTO AO MAIOR DOS BRASILEIROS

exacto dos actos dos magistra- vos commentariosims»o-oes-_k=-S (jes_K)-a!-_yu .=!^oc_->^>«2-í ¦«*__> u «sb-u «a» c-e__* o-

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Josué Barros, o grande vío-lonista patrício

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Annunciada, como estava, avisita do "Graf Zeppelin" ao Riode Janeiro, toda a cidade ama-õli-oéü, hontem, num grande ai-voroço. Todos acordaram cedo,pois a chegada da gigantescaaeronave allemã estava marcadapara as seis horas. No cen-tro urbano, nos bairros, nossubúrbios, verdadeiras multidõesapinhavain-se nas ruas e nospontos elevados, todos na ânsiade melhor observar o majestosoespectaculo dessa visita sensa-cional que se repete pela .tercei-ra vez.

O "ZEPPELIN" A' VISTAPouco antes das seis horas a

"Zeppelin'' passou sobre a cida-de, partindo da multidão que seestendia por toda parte, estron-dosas acclamações.

NO CAMPO DOS AFFONSOSDepois de passar varias vezes

sobre a cidade, o "Zeppelin" to-mou o rumo do Campo dos Af -íonsos, onde se deveria eífectuara aterrisãgem. Ahi estavam innu-meros automóveis, conduzindopessoas que desejavam ver maisde perto o poderoso aerostato.No Campo não foi permittida aentrada a estranhos, a não seraos directores da A, B. I. e con-vidados especiaes.

Eram 6.40 quando o "Graf

Monumento a Ruy Barbosa, em Silo Paulo, o primeiro que seergueu no Brasil em memória do. grande chefe civilista

gr^de nave ae^ Sa no ho^eppelin» fazia , a aterrisãgem,rizonte, ainda envolta na bruma fcpni o auxilio de __0 piacaa doda manhã. Sereno e majestoso o «Exercito. ;

g No Campo dos Afionsos viam-

Foi posta á venda _| sex-ta edição desse grande

livro

í^Ík^^'-v''ív<, Irara, -íj

Berilo Neves

Dita e repetida, todos nós jáouvimos a affinnação de que, noBrasil, noventa e sete por centoda população são analphabetos eos tres por cento restantes nãoadquirem os livros nacionaes.

Nada, entretanto, menos justo.Forque, se é verdade que, entrenós, o escriptor luta contra ter-riveis obstáculos, não se pôde in-cluir entre esses a absoluta fal-ta de leitores.

Ninguém compra, é claro,. amaioria dos romances e dos vo-lumes de poesias que andam porahi. Mas os bons livros, os livrosde real valor, sempre se esgo-tam.

Uma prova eloqüente é "ACostella de Adão", o grande li-vro de Berilo Neves e que acabade entrar em sua sexta edição,jã tendo vendido quasi vinte milexemplares.

Escriptor originalíssimo, BeriloNeves soube realizar uma obraque é disputada pelo publico. E'que os seus são sempre movimen-tados, transbordantes de _magi-nação e repletos de imprevistos.São paginas que revelam um es-criptor admirável, que sabe se di-vertár com as mulheres, fazendoperfidias amáveis e ironias deli-ciosa.;.

se entre os presentes o generalSilva Aranha, o ministro da Al-lemanha, o dr. Barbosa Carneiro,encarregado do expediente doMinistério da Agricultura; o re-presentante do ministro daGueira, coronel Newton Braga;drs. Oscar Bormann, guarda-mór da Alfândega, Walter Sar-manho, official de gabinete dochefe do Governo Provisório;Herbert Moses, presidente da A.B. I. e vários directores da mes-ma; a aviadora mlle. Sta-asse-mann, e numerosos officiaes daaviação naval e militar. •

PASSAGEIROSViajaram no "Graf Zeppeli-i",

tendo embarcado nesta capital,nove passageiros: os jornalistasOctavio Lima, Severino BarbosaCorrêa e Lincoln Nery, Kurt Ke-nipper, Rodolfo Moglia, srta.Yára Tavares, Henrique JoséGouland, Sidney Schwart-- eFernando Gomes Pedrosa.

ABASTECIMENTO DÁGUAO "Graf Zeppelin" logo após

a sua amarração abasteceu-se deágua para a viagem.

Este serviço foi feito por doiscarros-bombas da Limpeza Pu-blica, com o auxilio de duas man-gueiras do Corpo de Bombeiros eunia turma de praças dessa cor-poração da estação de Campinho,dirigida pelo tenente CarlosVaires.

A PARTIDAFoi pequena a demora do" Zep-

pelin", nesta capital. A's sete ho-ras e quarenta minutos, a grandenave aérea alçava-se rumo aoNorte, fazendo novas evoluçõessobre a cidade. De toda partepartiam adeuses. Lenços agita-dos. Acclamações. O " Zeppelin"passou pela recta da Avenida RioBranco, passou por Botafogo,Copacabana, Nietheroy, desappa-recendo, em seguida, no horizon-te, rumo a Recife.

MALAS POSTAESLevou o "Graf Zeppelin" cerca

de 100 malas postaes para diver-sos destinos de sua escala. Sõdo Rio seguiram cerca de 50 ma-Ias de correspondência. Outrastantas vieram do Chile, da Ar-gentina, do Uruguai* e do Para-guay.

BAHIA, 17 (A. B.) — Está emmarcha a idéa de se levantar nes-Ia cidade, um monumento a RuyBarbosa. Ao que divulga ¦ "ATarde", o presidente da Associa-ção Commercial já deu o seu¦apoio á iniciativa escolhida. Amáqúé.te do 'monumento é deautoria do professor Pasquale DelChirice. Parece, entretanto, que ocumprimento soffrerá modifica-ções propostas' pelo próprio es-culptorj afim de ser reduzido ocusto de 50U contos para 250contos.

Ainda não foi escolhido o localem que ficará o monumento maspensa-se em situal-o na praçaRio Branco, dominando o eixodelia e por ter sido no districtoda Sé onde nasceu o grande ba-liiano. Mas ahi nessa praça, foienterrada a pedra fundamentaldo monumento a Pedro AlvaresCabral, em 3 de maio de 1900,quando das festas centenárias dadescoberta do Brasil. Cogita-se,entretanto, em remover as diffi-culdadcs, levantando-se o moriu-mento do descobridor no largofronteiro á egreja matriz daConceição da Praia, em frente á

Avenida das Naus, desde que ogoverno federal ceda para utili-dade publica os állúdidos terrenasdc Marinha, que seriam transíor-mados em parque.

BAHIA, 17 (A. B.) — Noti-cias dc S. Felix, neste Estado, di-zem ter sido inaugurado ali ummonumento de Ruy Barbosa, em--preendimento que se deve a ini-ciativa do prefeito local, sr. Um-belino da Silva.

E' este o segundo municípiobahiano que perpetua em mo-numento o nome do grande bra-sileiro, tendo cabido a primeiradessa homenagem ú cidade deIlhéos.

O acto de Inauguração foi rea-llzado com toda a solennldade,tendo ao mesmo comparecido asaltas autoridades do Estado, damagistratura e do Conselho Con-sultivo, fazendo-se representar,pelos respectivos prefeitos, váriosdo3 municipios balnanos.

Aproveitando a significação doacto fez o prefeito de S. Felixinaugural* outros melhoramentos,como o matadouro publico, oscalçamentos novos na praçaIgnacio Tosta, ruas Senador The-mistocles e Danamann.

0-«»U*H--W)ffl_--0*S-=tl-!!2-M!-SS0«^>«»S^^

refjammpte assa:, em Rec:

um capitalistaRECIFE, 17 (União) —¦ Foi

barbaramente assassüiado, ante-hontem, o capitalista José Mora.to. O crime se verificou cercadas 16 horas, quando a victimaregressava á sua residência, nobairro da Bôa Vista. Enfrenta,do subitamente por dois indivi-duos, foi esfaqueado e morto empoucos segundos. São autores docrime os irmãos Pedrosa, vindosde Alagoas para, segundo dizem,vingar o pae, que recebeu, hatempos, um tiro, numa embos.cada, do que resultou lhe seramputada uma perna. Os cri-minosos são proprietários do En-genho Pintado, em Porto Calvo,naquelle Estado.

ventes da Justiça no Dis-tricto Federal

Pedem-nos a directoria dessaAssociação, a publicação do seguinte:"Convocação de assembléa ge-ral — De accordo com o paragrapho Io do artigo 53 dos Estatutos, convoco todos os sócios con-tribuintes effectivos, quites, parase reunirem em assembléa geral,no próximo «dia 23, ás 20 horase 30 minutos, em ultima convo-cação, na sede social, á rua daQuitanda n. 96, Io andar. A or-dem do dia será: Assumptos deinteresses da classe.

Rio de Janeiro, 17 de setem-bro de 1932 — Rubens AzambujaNeves, Io secretario".

MARÍTIMAS,. .

MAJUNH.. RIEEC.-NTE E O SUUNOVO UN.FORMF- *

iXTERNA

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WnmmmmmWtmWmmmm

O governo mantém asuspensão do pagamento

LONDRES, 17 — (Havas) —Annuncia-se que, devido á situa-ção econômica do Brasil, õ go-vemo federal resolveu manter asuspensão do pagamento doscoupons dos seus empréstimos, eproseguir, durante mais umanno no plano de consolidaçãoda sua dmda e*_t_rna.

Maravilha do Século XXO novo creme de Sabão espu-

mante para a Barba Meigo, queé agradavelmentc perfumado, e asua espuma consistente, espessa,mullipíica-sc 530 vezes, amacian-do a pelle de um modo notável.

A' venda em todas as casas deprimeira ordem, em todos os Es-tados do Brasil e na Perfumaria

K A N I T ZEtia 7 ds Setembro, 127 e 1Ü9

As novas Lusi-ruias dos offi-ciaes da Marinha MercanteO governo acaba de decretar e

mandar executar os novos uniíur-mes para os marítimos em geral,

Essa medida Jã era esperada peloshomens do mar, pois o autor doprojecto e do regulamento, o capi-tão de max o guerra Adalberto Nu-nes, patrono das classes ruaritlmss,tlnüa promettido que o novo uni-forme do pessoal da marinha mer-cante seria regulamentado com amaior urgência possivel.Damos acima oa galões do com-mandante, medico, cheíe de machi-nas, radlotelegráphista e commissâ-rios, que compõem oa novos larda-mentes.

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Sob a exclusiva Mponsabílidade do go

verno federalCIRCULARÃO A\S . NOTAS IM-

PRESSAS PAÍIA O BAN-CO DO BRASIL AINDA NAO¦ USADAS

O chefe cio üoeiino Prolsorloem decreto ti\ 21.813, da pasta daFazenda, determinou nue, para aéinlssãô autorizada pelo art. 2'do decreto n. 21.717, de 10 deagosto de 1932, cmquar.ito não lo-rem recebidas as notas encom-nie.Qdãda- pelo Govern-o, scrácutilizadas as notas Impressas pa-rá o Banco do Brasil, ainda nãcusadas, que levarão a assignatu-ra ou chaneella dos ftmccíonáriò.competentes da União, observa»-do-se quanto ao mais. o dispostono decreto numero 17.770, de 1.dc abril de 1927.

Essas notas, que circularão sol:a exclusiva responsabilidade dcGoverno Federal, logo que pos&i-vel. serão trocadas pelas üsuác£üo Thesouro Nacional.

NO MINISTÉRIO DCRABALHODESPACHOS

Luis Gainbetta — Recorrendorio despacho que lhe denegou pri-y-Uégiçi de invenção. — Nego pro-vimento ao recurso.

Thomaz Piyòtta e José, SilveiraSimões — Recorrendo dò* •-•--•ia-'cho que lhes denegou pvivllegiode invenção. — Nego pruvimen-io ao recurso,

Eraiáhò Cruz — Recorrendo dodespacho que lhe denegou privi-legio de invenção. — Nego pro-vimento ao recurso.

Valerio Coelho Rodrigues — So-licitando' abono de faltas. — E'dc censurar o funccionarlo queantes dc dar entrada' do seu re-querimento na repartição, dirige-se, como o peticionario, ao chefedo Governo, solicitando rápidoandamento ao processo, aindanão iniciado, como se houvera de-¦'dia do Departamento. — Inde-firo o pedido que não encontraapoio na lei.

Departamento Nacional do Fo-voamento — Consultando sobre oíqíêçó unitário dos terrenos queconstituem o Centro AgricolaSanta Cruz. — A' Directoria Ge-ral de Contabilidade.

Jo.e Silverio da Silva — Pc-dindo pagamento de vencimentos.— Não ha que deferir.

Processo referente á cessão, atituJo precário, do Posto de Re-dempção Indígena da ilha do Ba-nal. — Designo o director do De-parlamento Nacional do Povoa-mento, um funceionario para ia-zer o Inventario c entrega.

Conselho Nacional do Trabalho'}'¦ansmittindo memorial da Con-

H*Í _"-*JÉ®ÉÍ!iL__. t,M rK0GRAftI1'1A Wh DEIXARA' SAUDADISSi

IÜa AA1raiulta "do *-cn°a [M\ 9 c:-.n<;onctlsta do-, Sà

$lif\ 1<-B,n"àl braiücl-,° :l° ÍWiA coLAX^om as suas M

WÈL Albuquerque ê irc_ __c.1i.t0_ que ra- Mp;:;:|a na crfi.iu- dai snii í. _eiu prodígios dc _Bgív^wH maJs perfeitos typos jS acrobacla., ___w '

fÍ|| llka Hall i Los Carolis K|*&yr$l '¦' bailarina da plasti» N Notável ductto lyrico. BjPP*->

S "En não me prenderei a um homem!" mIffâHji .. .mas àqucllc home m, que lhe alterou a Hiigffi| v'cla accíâentada, cila se ligou pelo mais JH

Diário Carioca" ¦— Domingo, 18 de Setembro de 1932

Telegrammas retidosAcham-se retidos nas agencias

abaixo, os seguintes telegram-Dai:

SUCO. DA PRAÇ A15 DE NO-VEMBRO — Ceralcina — Joa-quim Ferreira — SmJa. presiden-te do Syndicato dc Engenharia

Monsenhor Gonçalves Rezei.-de — Tasilva — Amorim — José-1 pha Negonj Antunes — Haglr —Perry — Senhorinha Candmha

Manoel Barcellos — Casàvas-quês — José Faustlno — Anlonio

Humaytá — Dr. Baptlsta •— He-loisa Storn.

LAPA — Lauro — Amado —-Jayme — Henrique Ribeiro —Samuel Felomann — José Gui-lherme.

D. PEDRO II — Firmo Cario-so -— Toxo — Estrellos -Zellos —Jurgc — Pilar — ünjó Aranha";

V. ISABEL — Osbina.S. FRANCISCO XAVIER -

José Luiz Ferreira — Maria Fer-nandes.

S. CLEMENTE — CoronelCosta Lobo — Dr. Romulo Pa-

Aggressão a páoLourlval do Oliveira, de 18 annos,

residente na praça da Bandeira u,lfi, hontem, ao passar pela rua Juliodo' Carmo, foi aj-gredido a páo porum desconhecido.

A vlctima, que recebeu forte con-tusjiu no abdômen, foi soecorridapela Aaslstcuclu, retirando-se cmseguida.

ANNO NOVO, ROUPASNOVAS

Aos que desejarem, deverão tn*,c*c.vur-se urgentemente uo CLUB jj*.ROUl-AS da Alíiuatana .''errcira, aIlua do Ouvidor n. 5H, Sobrado. -prestações dc 7$ ou dc 10J0U0 por *,c.mana c com sorteios todos os alas.Tenham Fc. Kxpcrimentem a Sorte,que poderão adquirir, muitos c lin»dos ternos nos seis sorteios dc r.&úisemana do útil c vantajoso Club.

checo —Oliveira.

Dona'Lydia Ferreira dc

fe-H

Õmadáto Sldopccdo

V R O C O P I 0c sua COMPANHIA

HOJE — c — AMANHA

representações de

HOJE — VESPERAL ás 3 horas

Terça-feira — Depoisde amanhã

— a cngraçaiUssima poça de

VIRIATO CORRÊA

¦¦ Pongclti jjí*..-*ln,...lf**". i****^-> <i^™re*»<-Ü3. \*nm^Mm*M^n^mM^M<^Knmw^mamm^. ^^-*******************************,*,**,**t******,**s******A¦»•**». -,.v • -"'-'•:•'

fl D tJÍWjSS M nmflTJTfflffll^^ ^Mi*.^iM'.t^i^.^Mt*t^L.^^.^í^i?^í^w^_inm_^Jlfc^^y MKkam^mmmJ A >A ft «ot^__B j_____| ^K — vl WÈL kÜ Ür ^ tH £a a IMft Jf g?jfí * ^SI^ISícmIHRh 1 §____•_____• ¦ *

í'í tr^T^?'**¦¦ **?_í_r5^yí**-<{$]'ir\L>9$^SpvSS^^^^^^^^^1/*^

-'•¦.-..; .";'m^^:Q>X;Z-.- '''y-y '¦¦¦':_ -¦

-' '¦—-,-.T .T.s-^g»T^5*t-M. ¦ *inji~»aswmmi^mi

v.rj^^fOjFiiipiVTffify-^y^xvr^!*

federação dos Ferroviários doBrasil — Archive-se.

Agrippino Augusto Bretas —Consultando sobre a interpreta-ção do art. 8o, letra "b" do de-creto 20.465. — Trensmitta-se asolução dada pelo Conselho Na-cional do Trabalho, que é o or-gão comj*ctcnte para responder.

Leonidio Rodrigues de Olivei-ra — Recorrendo do despacho quelhe denegou privilegio de inven-ção. — Nego provimento ao re-curso. s

Theatro Carlos GomesEmi). PASCHOAL SEGKE'10

«HOJE A's 3, 8 c 10horas HOJE

JAKDEL JEltCOLIS apresenta a scg-iuida revista dasua "Cia. dc Grandes Espe-claeulos Modernos"lllllilü'

- Jã eoin o concurso7 tln alma] tio samba,

I Aracy Cortesinterpretando todos os papeis(juc lhe foram confiados,Ultimas cxlübiçõcs dos ende-muniados THE BLACKSTARS, os scnsaciouaçs pre-

to-s sapatcadores c cxccii tricôs

j Sexta-feira — "CHAMPA-ÍGNli, PAKA... TI",' dois

aelos dc espirito embria/jadordc Marcos André c Henrique

Pongctti

Theatro1.» GRANDIO-SA MATINE'E,

âs 3 horasE â noite — A's 8 c ás 10 lis.A colossal revista tlc RimusPrazeres c João Pereira, com

gargalhadas do publico —

mOBoato!

Duas horas de hicgualavclpassatempo !

NÃO E' BOATO!As mais bellas fantasias, osnúmeros mais Interessantes,a. melhor das interpretações !

NÃO E' BOATO!Rir de principio ao fim, peiavaliosa trinca : MESQU1TI-NHA, ARTHUR UE OLIVEI»

RA c OSCARITO

NÃO E* BOATO!Espectaculos familiares!

NÃO E' BOATO!YER PARA CRER!

UM FILM QUE VAE CONQUISTARSYMPATHIAS DE TODOS, UM FILMEM QUE TUDO E' UM MOTIVO DE

BELLEZA E TERNURA.

*

BjteSfHHBIBBpiBjSW BR n i 'sa^^m ^B mm "íi ^& _j_f_^_í_S__k_______j________HÍiÍ _¦

«. w N» mesmo;programma : a "dupla" W I

X No -PALÇP:.—i

'" - -

X A"iiossa"musica, os "nossos" sambas, choros cantou, embola-

dns — pelo celebra

1 CONJUNCTO "TUPY"\ Sob; a direcçao de J". B. DE OLIVEIRA — Artistas da "Victor" i

s E oe faniGBos negros americanos, do Rorxy, de NEW 1'OKK

THE BLACK STARS(Os C demônios da dansa) ;

líjÈaírn IliBrtÍKBpal '

l.'. fÊ

DIA 2l) — l"-feira, ás 21 horas — DIA 26(ULTIMO) CONCERTO DE ASSIGNATURAFESTIVAL BEETHOVEN

CARMEN GOE SILVA eíi

Orchestra è coros:-.— 300 executantes. Solistas-MES, l-/A^ONIÈ^TA DE SOUZA, REIS'¦; : ¦'/¦.:„ ..WALTER SOMMERMEYER. \

ülT^r^^ ~ ^rc5S0S á ""to. ^ amanhã e« lS^srtte* -• Av\Ri° Branc°'i59 -das s Ss s

SSS'-W"n-.i-f?! ?amaIotcs d^ 1.". 250S: de 2.*. 1005; PoU íinuas. 50S, Bdlcoes A e B, 35S: outras filas. 30?; Galerias'¦* g *,..., r:..' ^oÇ, 205, 15$ e 105000 j

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VARIEDADES Diário Carioca •— Domingo, 18 de Setembro 'de 1932

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Clark- Glabe é o licróc de "Lealdade", o film que a Metroapresenta amanhã no Palácio. Film de Clark Gable — filmpara interessar todos os "fans"...

»r>'fmm-omm*-o.^k—-am~'{)-m »a«»oa»o«

Jean Harlow vem ahi em"A mulher de cabellos defog( V

Ha vários dias estavam os"fans" mais ou menos avisados eaqui damos, agora, a confirma-ção: faltam poucas semanas,poucos dias, para que a MetroGoldwyn-Mayer faça uma novagrande estréa no Palácio - Thea-tro e realise, assim, ali, mais umasensacional "great night": JeanHarlow apparecerá em "A Mu-

^i.w,i.i.»,.w.w.i,.»».;.'iTwgnwWHHiS

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Jean Harlow, que ramos Tertransformada, mais fasclnan-le, em "A mulher dc cabellos

dc fogo", da Metro

lher de Cabellos de Fogo", ofilm já famoso em que os "fans"desta terra vão ver a nova allu-cinante figura da Metro, ultima-mente tão comineiitada, no filmque a elevou a um prestigio iu-confundirei. ,: ;

Trata-se de um film integral-mente chie, integralmente ele-gante.

E! uni film de elenco precioso.Harlow com Chester Morris, LeilaHyams e Lewis Stone.

LIVRARIA ALVESLivres colíegriaes e acadêmicos

RUA DO OUVIDOR, 1G6,

"Quem quer vae. . .",amanhã na tela do

EldoradoUMA NOVA CRIAÇÃO DE JAME5

DUNN

James Dunn é Jâ um dos artistasmais queridos de nosso publico.

Ao lado de Sally Ellcrs, elle crioufama, constituindo o par rival dcFarrcl-Gaynor.

E devia vencer porque, sobre serextremamente sympathico, interpre.ta admlravelmento os papeis quelho são confiados criando typosdos quaes a gente não sc esquecenunca.

James Dunn vae amanhã reapparecer na tela do uni dos nossoscinemas — o Eldorado — jâ nãomais ho lado de Sally Ellers, mostrabalhando com uma nova estrelIa, — Linda Watkins.

E apesar de não ter Junto defl a sua companheira favorita cliec nesse film o mesmo astro que ad-miramos cm outras producções.

Faz o typo dc um repórter, sem-pre a cata de novidade do sensa-cão, mas que tem pela frente, comorival, uma deliciosa garota, tambemrepórter.

Ello se esforça para vencer, masLinda Watkins lhe rouba 03 casosmais vibrante do dia, onde quer quevá, ella o antecede sempre.

Desses encontros cUarlos, nasoeem Dunn uma; sincera amiaade polasua collega.

Elle, entretanto, n5o quer uma es-posa repórter, c procura ridícula-riual-a, procurando assim destruiro sentimento que lhe toma o co-ração.

Mas é inutU. Quando o amor querfazer das suas, não ha força que ovença. ." .

E James Dunn acaba por ss con-íesear vencido, ontregando-se á mer.cè na sua linda vencedora.

O illm, todavia, não acaba aqui,Prosegue numa sério de episódiosinteressantes que captivam o espe-ctador e o fazem passar mna horao meia, distraidamente,

"Quem quer vae..." não é umasuperproducção. ., E' um trabalhomoderno, bem feito, que nüo provo,ca emoções intensas, mas divertebastan te. E -por isso merece servisto por todos os leitores,

No palco, o Eldorado apresentaráamanhã um doa sous admiráveisprogrammas de variedades e attra-cções que o publico jâ sabe seremsempre optiinao.

No programma de amanhã, se des-laçam "Trio Baxter", assombrososacrobatas de Balão, um doa quaestem apenas 8' anuos de edade.

Paradas do mão, saltos, exercíciosvários e empolgantes, elles executamcom admirável perfeição, fazendovibrar seguidamente os nervos daplatéa. ' ¦¦' ' '- , '

Estrearão tambem "Los Carolis"esplendido duetto de cantos lyrlcos, Já applaudido em varias partes

do inunda. . ¦ .. • ¦

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WÈÉMÈm1-1111:. "¦ yy ^'w-SeBè í

Sylvia Sidney. uma divina artista numa mulhe? divina,i-eaDEarecêrà breve uo Imp crio em "Almas Cáptíràs"

Um film orientado por IHum critério preponderan-te de belleza c dc ele-

ganciaNo Intuito de crear um magne-

to a cuja attracção nenhuma mu-lher se pudesse subtrahlr, a Pa-ramount concebeu e reallsou mufilm neste momento chegado deNew York, e que dentro de duassemanas estará em exhibição natela do Império: "Tu cs a Unica!".

Porque fosse miser que udo nofilm obedecesse, principalmen-te, a característicos de belleza ecleganca suprema, a Paramountcomeçou por lhe dar por p.rota-gonista, a mulher mais chie, maiselegante, mais cheia de "it". deHollywood, — Carole Lombard.

Ha no film dois certamens deModa, em que competem mode-los vivos, e era preciso que as on-ze raparigas que apresentam asderniéres creations afinassem pe-lo diapação geral.Para preencher esse objectivoformou a Paramount um jurycomposto da própria Carole, Wil-liam de Mille, e de Taviz Ben-ton. :',Qualquer das onze raparigasreúne attributos sufficientes paraser proclamada rainha de belleza

em qualquer concluso, mas na so-lução que se procurou, baseou-semais a belleza de formas do quea belleza de feições.

O publico, mediante estas no-tas, pode desde já fazer idéa dorepasto.de belleza e de elegânciaque lhe prepara a Paramount em"Tu és a Única!"

raptiica1*

1

|,1 mo do cartaz do Palacio-Theá-1 tro, amanhã.1 No film "Lealdade" (Spor-

1 tlng Blood), film que Char-1 les Brabin dirigiu com 0 cuí-

dado de sempre para a Metro-Goldwyn Mayer, Clark Gable c' o chefe de üih elenco cm que

| estão M.idgc Evans, Marie l'rc-(! vost, Ernest Torrencc c Lcw

1 Cody. r;li qué 6 cs*sc íilm? E* um

-711

''i

'*11;

Clark Gable 6 o primeiro rio-

Clarck Gable em car-taz, amanha,

NO PALÁCIO THEATRO, NUMFILM DA METRO: "LEAL-

DAI) lí"

estudo, suave, intensamentebonito, das paixões dc todusos homens: as boas c as más.Longe dc scr violento nos mo-inentovcm que põe ao vivo aspcrfidlas dos máos, 0" film csuave, subtil, tudo mostrandocm scenas entcrncccdoras cm-bora todas vibrantes.

E' um film que c toda umaharmonia, desde as scenas, cmque sc fixam á quictude dosjardins do Keniucky, ate osambientes refinados, csthcticos,clc um casino dc jogo, ondesurge a figura dc Clark Gable, 'dominante como sempre.

E' um film cm,, que sc con-jugam vários elementos, todosrealizados com uma só finali-dade: constituir um film hu-mano, sentido c suave, um(,'ilm para agradar a todos cpara scr para Clark Gable umnovo motivo dc o tornar mais

.querido ainda.

ALUGA-SE no Leme, Rua Goulaüt 52, um prcdlo por 500500Õmensaes, aluguel c taxas. Trata-sc ná rua Ministro Viveiros dcCastro, 25.

Typo de mulher africana que apparece em "África Selvagem"amanhã no Odeon

"África Selvagem", comos negros, sua vida e seus

costumesVamos ver amanha mais um illm

sobre a África, mas um íilm inéditoaté em sua apresentação.

E o seu inedltlsmo vem de que,se os films que temos visto ateaqui mais se preoceupam com ferase maneira de caçal-as, "África Sei-vagem", a nova producção da Eü-no-Art tem um outro escopo — aapresentação dos selvagens aírloa-nos.

O que é a sua vida, o que sãoseus costumes, o que é a sua gen-te...

E ha coisas Interessantíssimas emtudo Isso. Começa porque se tornaattracntisslmo o film levaudo-noscom a "safari" organizada por AUceM. 0'Bi-len.

Sim, que foi uma moça ousadaquem organizou s levou avante essaexpedição!

Com' esta, que ae compõe de tresbrancos e cento e olncoenta pretos,subimos o Rio Congo o vamos tor aStanleyvllle, o ultimo redueto ondeha brancos.

E' uma cidade moderna, que teveo seu nome por ter sido realmentefundada om 1861, por Stanley, o prl-meiro homem que devassou òa se-gredoa do continente negro, naquel-las alturas.

A expedição se propunha atravea-'sar a África-de Leste a Oeste, eassim fez, seguindo rumo do Orien-te, -penetrando as terras do reiM'Bonda, e depois atravessando opala Mongbetou, e a terrível florestaItouri.

Mais tarde subiu o rio Arouml,margeando o lado Tanganlka o, de-pois do urna caminhada de doíaannos, varando mattas Intrincadas,subindo e descendo montanhas queattingiram a mais. de tres mil me-tros do altura, foram ter a Mom-basa, no mar Indico, do outro ladodo Continente!

foram encontrando negros e no-gros. Pretos de todas as raças e ta-manhos; gente por inteiro selvagem,o outros com vislumbres do clvlll-zação; gente aná, pequenina e semperigo de enfrentar; os negros aa-thropophagos, por entre os quaes aexpedição passou recelosa, tantomais* que viu — coisa estranha —que a Natureza auxilia essa. gente,dando-lhes dentes... caninos!

E' cada dente ponteagudo, quemete medo! E as negras? PareceIncrível que a expedição as tenhaencontrado que não são feias detodo, o mesmo se poderá dizerque são verdadeiros typos de belleza,d asua classe.

"África Selvagem" é um illm in-teressantlsslmo que nos mostra todaessa gente sob diversos aspectos, quecorrem cm scenas quo vão prenden-do a attenção tíe todos, pelo quetêm de inédito.

B, depois, tudo é apresentado comuma grande nitidez, e com as pode-rosas lentes de- approxlmaçêo queaqui servem, para nos mostrar ai-gumas espécies, de fauna africana,bem de perto, como se tivéssemosao alcance de nossas máos elephan-tes e leões, zebras e hypopotamos!"África Selvagem" vae ser apre-sentado amanhã, pelo ProgrammaSerra der, no Odecn,

»0 *=»<1429-a4B>n «»o«

"Tarzan", & Filho dasSelvas". Sua reapparição

amanhã, no GloriaNo Gloria, amanhã, os que não

puder-am ver "Tarzan, o Filhodas Selvas" no Palácio Theatro,vão ter a sua opportunidade.O film que .W. S. Van Dykedirigiu para . a Metro e em queestreou o campeão olympicoJohilny Weissmuller váe reappa-

recer no Gloria, para completaro êxito conseguido no" Palácio -Theatro ' "

Uma entrevista authenti-ca com o bandido famosoque inspirou "Scarface—vergonha de uma na-

çao.. .Geo London, cognomlnado "o

príncipe dos reporters crlmlnaea daFrança", o que depois de uma via-gem emproendida a Chicago publi-cou sensacional livro sobre os "gan-gstérs"; obtevo memorável cntrevis.ta com "o mnis famoso quadrilheiroyankee", aqucilo, talvez, onde seInspirou Howard Hughes para pro-duzlr "Scarface — vergonha dc umariaçSó", que a United Artists reali-zou e o Broadway vae, finalmente,estrínr amanhã.

Não podendo transcrever, na ln-tegra, essa reportagem, vamos re-produzir* alguns trechos:

"Esperamos um pouco. Subi-t0 a porta que fora cuidadosamentefechada pela bella lutroduetora,abre-se lentamente. Ello apparece,sorridente... Reconhoçoo Imme-dlatamentc. Já vi tantas vezes ogrande homem em photographlas. . .Imaglnava-ó porém mnis corpulentoe com os cicatrizes do rosto malavisíveis... Esperava tambem encon-Irai-o com uma rosa á lapella, comosempre o pintam ns dcscripçôes.Desta vez tinha um emblema qual-quer clc um club.

"Que me diz sobre" a"morte deJack Llngle? — interroguei por fim.Todos sabem que Lingle foi um rc-porter assassinado por um manda-tario do "homem", cie quem semprefora um grande c dedicado amigo.Era um bdm amigo... — res-pondeu-me. Senti multo com a suamorte... Soube quo perdeu muitodinheiro em Wall Street. Commigoisto não acontece. Não gosto de es-peculações... Meu dinheiro vaosempre cara negócios certos. E'verdade, entretanto, que ajudo tam-bem os pobres...Em Cicero ja me falaram dosua generosidade...—• Gosto de praticar o bem cpratleo-o sempre que o posso. ..Será indiscreto perguntar qüaessfio os seus pçrlnclpaes negócios?"Oh! you cute fellow!" (Ah!Oue malandro!) Bem sabe... AAmerlca tem sede... E a VolstcadAct (lei de prohiblção) nunca es-tancará essa sede...

Irrita-se. levantando a voz pelaprimeira vez:

Hypocrltas! A hypocrlsla nestopaiz é um facto! "I am slck of thatgame". (E1 um assumpto que medeixa doente). Conheço cidadãosque votam seccos c são absoluta-mente humidos... Existem tambempoliciáes que possuem uma mascaraséria de respeitabilidade e são ver-dadeiros canalhas (crooks)... Gri-tam contra aquelles que chamam de"gangsters", . e ficam satisfeitosquando podem receber dinheiro dei-les para beneficio de suas caixaseleltoraes... Como não hei de des-prezar essa espécie de gente? Gosta-ria de partilhar um almoço com umplgeon (indicador), quc com elles .Ha uma pausa. Depois conclue:'—„, Vae contar coisas a .meu res-peltó? Prefiro que não diga nada.Os jornalistas gastaram multa tin-ta comigo o isto sempre me fezmal. . . Em todo caso espero quenão vá dizer que sou um gorilla...Bem, creio que JA conversamosmulto. "So long"... No proxlmo-*-in-verno, se fôr á Florida; não esqueçade passar uns dias comigo. * Tenhomultas flore*; lá no jardim...E o homem dos cincoenta' cada-veres me estende; semper sorrindo,sua mão fina c branca. . Significa-va Isto que a entrevista* estava íln-da."

Esse é o personagem' que * Paul

Muni amanha vae viver, em "Scar-face — vergonha de uma nação",da United, no Broadway.

Mas o film tem. tambem Ann Dvo-rak, Karcn Morley, Osgood Perklns,Boris Karloff. Tully Marshall...

Film que prescinde dc elogios. Opublico amanhã os fará.

PintadosCASA OCTAVIO

A' RUA DOS OURIVES, 60Tel. 4-4030, oude encontra-rã o,maior e o melhor sortf-

£ mento dc papeis pintados,^ pelos melhores preços,*****************************!

Paul Muni, protagonista dc "Scarface" (o cura-eorlada),reproducção, do mais famoso" gangster " americano, cujo

nome real todos conhecem...

A maior realização damoderna cinematogra-

phia allemã "Caminho doParaíso", com Lilian

Harvey e Willy FritschA cinematographia allemã, com

a producção que começou aapresentar na temporada desteanno e que infelizmente ateagora não veiu ao Brasil, recon-quistou no mercado mundial ena admiração do inundo o logarque sempre tivera.

Isso parecerá claro a todos sc

Por trás dos muros déuma prisão

O Império acerescerá ao altovalor do repertório de filmes quenos vem dando desta temporadaquando, na próxima semana, eraseguimnlo o "Tigr do Mar Ne-gro", que alli se acha em plenoexito, apresentar Sylvia Sidney,a mais bem dotada de todas asmais novas estrellas da tela, em"Almas Captivas".

O film, alem do valor roman-.tico do seu entrecho, é de alto

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Lilian -Harvey c Willy Fritsch são os protagonistas magníficosde "A Caminho do Paraíso", o grande film que vamos ver

brevemente no Broadway

GYMNASIO SANTA THEREZA{tendo anne:v:a a Academia Nacional de Commercio)

(OFFICIAUZADOS)INTERNATO, SEÍ.n-INTERNATO B EXTERN ATO — AMBOS CSSEX08 —— CURSOS': DESDE O JÀRDIMÜ3A ÜNFANOIA

DIRECTOR: DR. ALCIDES ROSAE. LÊOPOLDINA REGO, 5fi8 OLARIA * 8-9053OMNIBUS PARA CONDUCÇÃO DOS ALUMNOS

... |

James Dunn e Linda Watkins, numa, scena de "Quem quer?ac...", film que o Eldorado estréa amanhã

dissermos que "O Congresso\ valor documentário, pois nos dáDansa", film da Ufa, teve, em.Londres, em Paris e na própriaNova, não dias* mas semanas emezes de êxitos continuados, ar-rastando mnltidões e mais mui-tidões ás salas gigantescas.

E não foi só " O CongressoDansa" que conseguiu esse exito.Outros films tiveram consagra-ção igua.1, em paizes concurren-tes na producção cinematogra-phica, o que vale dizer, conformedeclaração de Emil Jannings, queos allemães recuperaram' o ' lo-gar que sempre lhes * pertenceuno mundo da arte cinematogra-phica.

Já está ánnunciado, para pro-xima exhibição no Rio de Ja-nero, um grande film da moder-na producção allemã.Esse fim é "A Caminho do Pa-raiso",'com Lilian Harvey e Wil-ly Fritsch sob a direcção de EricPommer, que o Programma Artvae apresentar brevemente noBroadway.Esses ;nomès que ahi ficam, senao dizem tudo a respeito dotrabalho, dizem qúasi tudo:Eric 'Pomriier ó>üm director deméritos incqntesles, o que pro-va o facto dos "americanos o te-rem levado au Hollywood para di-rigir Pola' Negri; Lilian Harveya loira, de estranho temperamen-'

«h,i "n.1*?/artista e uma. mulher;Willy Fritsch e um gaia comple.tissimo, - qué' tem admiradoraáaos puiihados]entre nós.

E. veremos, brevemente, que"Caminho do Paraíso" é um filmmodernissimo, elegantíssimo, filmde arte no qual as emoções so-bram.

são joão de merity"¦:hj

villa rqsályUKHA âtrxh.L4it E E'0

DOURO

CASAS E TERRENOSé. 4S$000 jaesaes, tçríeaos ds

10 2 Í0, á SO s, do Ces tioFtoeuíar es -ars. Mauro e übti-

jueique, junto â estação üa *i-uÍW35ÍÜT, .

oceasião de conhecer o que é a,vida quotidiana, com tudo quan-to ella comporta de triste deses-perança, por trás dos altos murosde um grande estabelecimentoamericano. ¦'¦

E" nesse ambiente que travamosconhecimento com as duas figii-ras principaes do entrecho, alliinjustamente encerradas por umcrime de morte que jamais com-metteram, mas de que apparecemcomo responsáveis, por artes deuma machinação politica tene-brosa, perante a qual os dois '.ãoimpotentes.

Os trágicos acontecimentos queseparam Sylvia e Gene Raymond,seu* esposo de uni dia, da existen-cia qué os dois haviam cudaxio-samente planejado, são combina-dos de tal sorte que o espectadorse interessa pelo romance desdeas primeiras scenas e se consw-va interessado até o momento fi-nal em. que a heróica raparteaconquista para o seu consorteuma tardia liberdade.üm film que faz honra á Fará-mount pelo seu magnífico de-sempenho, e mais ainda, pelohábil tratamento que lhe dispen-sou o director Marrion Gering

*i«»<i «Kwaa» ummommommti*mum*<nssi>B,t

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Amaníiã, no Gloria, ts^trõisjohuny Weissmuller "nova-

mente em "Tárzah, c Filhot das SeU-as"

Page 6: ^Ui GUERRA DO DOLLARrtr*' m ,yi%memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1932_01261.pdfBlahco,: diriigiu, .pelo.radio;-;ao Exercito é aos partidos politicos, uma mensagem em que se propõe

b SPORT - ATHLETISMO Diário Carioca — Domingo, 18 de Setembro de 1932 FOOT-BALLg^-g,».,.;.,..-,^».. ,., ll^ssn^;--srr;„„.i.i=;,M.,. ¦- ¦__¦__ ____g=____i _5 ,.„„,-„„¦.„„ .,,i,.,--,.-i .,..1 — ¦ ________................. 1 sa _________________________—¦-....¦¦-.- -•

Se o Botafogo vencer o fogo ci® hojo será aoclamacio campeã© cie 1932¦>«_t-o-«ao*o^w*o*««ft(r«e»o_»n«»o*_»(v_» n**--)—*!*-*- «att- ¦¦nwtift^-i^r.ip-aj*^.*—».>-x^ Ba(0*K^,«»*e*«"»'*->a»o*«"'-'W*«»o^

0**'. M(?ff)S clc híiJP na AttlPííí Engenho de Dentro x Confi-•u-o.jügu-s m M»Jt Hd miICril,inça (accord0) _ primeiros qua-dros, Alfredo da Silva Mesquita;

BOTAFOGO x AMERICA

Campo da rua General Seve-riano. Esse jogo é o principalencontro clc hoje. Apesar da su-

m ^SSSl^l^SSSBBSÊSfSB/A ¦' '.•:/w?-'

9ÊSyM&"Sy^mKÊ":iy-'y':'i':iy ¦: ¦: :;; ;'.: :y:iyéyiyy

HiIdc*r*irdo

oR.

sr.do

i>erioildadc technica do leader daiabella, a partida promette serrenhida,

Os teams:BOTAFOGO — Victor *— Be-

ncdícto — Rodrigues — AffonsoMartim — Canalii — ÁlvaroPaulinho , — i Carlos Leite •—

Nilo (cap) —•¦Almir; ..-AMERICA — Walter TI — Pen-

íiáforte — Hildegardo (cap.) —-[ièrmògenes — Oscarino — Wal-ier I — Picolé — Miro — Cri.Cri — Orlando — Telé.

O er. Loris Valdetaro Cordovilarbitrará asse grande jogo.

Palpite: Botafogo 3x1.BANGU X CARIOCA

Campa da rua Fcrrer. Eíssapartida deve ser interessante, da-dd o équilibio de forcas, e atten.dendo ainda ás optimas "perfor-mances" do club da Gávea;

Os quadros:BANGU' — Ne*wton — Mario

-— Bá Pinto — Eduardo — San.¦.Arma — Médio — Sobral —Plaoido *— Ladislau — Busa —Üiuiiiho;

CARIOCA — Ubiratan —Etliero — Tulca —- Batistaca —Raphael — Alcides — Manoelzi.nho — Ante.ro — Nondas —• Ca.••tió — Jarbas.

Como arbitro acenará•João Luiz Ferreira, do CFlamengo,

Palpite: lxl.O BRASIL IRA' A OLARIASerá uma luta interessante,

pois a disputará com ardor osdois clubs, interassados em nãofigurarem na ultima collocação.Ceve vencer o Brasil por 3x2.

Sob as ordens do sr. VirgilioFredighi, - os teams entrarão cm,-ampo assim formados:

OLARIA — João -- Pierre —•t-raga — G.radim — Eugênio —Claudionor •— Jorge -— Horacio_ vieira — Hermes — Josmo.

BRASIL —• Aymoré —- Octavio_- Bianco — Adão — Neves —Nilo — Walter — Martins — Ar.mando — Waldemar.VN1MRAHY x BOMSUCCESSO

Campo da rua S. Francisco Fi.lho Esse jogo promette ser bom,devendo vencer o Andarahy por2 x 1.

Os teams:ANDARAHY — Adhemar -

Arãgão — Dondon — Ferro -Bethuel — Verenoti — Chagas-- Astor — Romualdo —* Pai-•tíier — Fopó. ,_. __ J

BOMSUCCESSO — MedonhoCozinheiro — Heitor — LoloEurico — Marcello — Nico

-- Congo —- Gradin — Vareta —*'UÍZ- T-r

O arbitro será o sr. HaroldoUias da Motta. >FLUMINENSE x SAO CHRIS.

TOVAONo stadium da rua Álvaro

Chaves. As esquadras eqüivalem.sc c, por isso, deve ser interes-santíssima essa partida.

Os teams:FLUMINENSE — Velloso —

Èdelberto — Albino (ou Eugênio)Hélio .—- Ivan — Pedrinho

_ De Mori — Cicero — Amau.i-v — Prégtiinho —¦ Theophilo.

S CHRISTOVÃO — JoãozinhoErnesto — Zé Luiz — Agri.

•,'òla _ Jucá — Armando — Tm-faca — Arthur — Vicente — Ito

Carreiro.¦\rbitrará a partida entre san.

'•hriatovfinses c tricolores o sr.Antônio Affonso, do S. Clubürasll.

Os .iogos áa 2a divisão da. Âm.èa

Sério Faustino Esposei — Por-iugúeza x Central (accordo) —

•-lm-ri.ro-' ouadros Lauro OyrlllobgalMes; segundo:-, ArthurNascimento.

segundos, Jayme GuimarãesRiver x Bandeiranes (accordo)

—- Primeiros quadros, WaldemarFiodrigues Gomes; segundos, Ju-lio Gonzalez Fernandez .

Modeso x Fidalgo (accordo)Primeiros quadros, Guilherme

Gomes; segundos, J. Motta oSouza.

Série Raul Meirelles Reis —Edison

' x Penha (accordo) ¦ —

Primeiros quadros, Jorge Tava-res Ferreira; segundos, OlegarioLaranja,

America Suburbano x Jequiá(accordo) — Primeiros quadros,João Alves Pereira; segundos,Benedicto Tosta Parreiras.

Everest x União (sorteio; —Primeiros quadros Newton Me-deiros; segundos, Euclydes Tele-maço do Nascimento.

Cordovil x Brasil Suburbano(accordo) — Primeiros quadros,Augusto Rangel; segundos, Os-waldo Queiroz.

Na MetropolitanaTriângulo Azul F. C. x Sporti-

vo Santa Cduz •— Juizes, primei-ros quadros, Honoro GonçalvesFerreira. Segundos quadros,Claudiano Perrot. Representan-te, Antônio Moutinho, do Vas-quinho F. C.

Oriente A. C. x Magno F. C.Juizes, primeiros quadros, Jay-me Xavier da Motta; segundosquadros Jayme'Bandeira de Mel-lo. Representante, Tupan Cam-pos, do Deodoro A, Club.

Vasquinho F. C. x Curva doMattoso F. C. — Juizes, primei-ros quadros, Euclydes BaptistaAlves; segundos quadros, ManoelPereira de Pinho. Representante,Luiz Ferreira de Mello, do Ma-gno F. C.

S. C. São José x Rio-São Pau-lo F. O. -— Juizes, primeirosquadros, Antônio Viera; segundosquadros, Jorge Merrot. Repre-sentante, Adriano Alves da Cos-ta, do Sudan A. C.

_S. C. Boa Vista x S. C. Cam-pinho — _ Juizes, primeiros qua-dros, Antônio Gonçalves; segun-dos quadros, Francisco da CostaLima, do Magno F. C.

Esperança x Sudan —¦ Juizes,primeiros quadros, João Alves Pe-reira; segundos quadros, (?).Representante, Luiz Ferreira deMello, do Magno F. c.

Na BrasileiraAlbano x Jardim — Juizes, do

Belisario Penna e delegado, An-tonio do Abreu, do Mauá.

Slva Manoel, x Vicente de Car-valho — Juizes, do S. C. Alba-no; delegado, Emilio Veiga, doBelisario Penna.

Na GraphicaTriumpho S. C. x S. O. Ca-

rioca — Representante, do S. C.Rodrigues, Juizes do primeiro e

Byron x Fluminense — Cam-po da rua Dr. March.

Nictheroyense x São Bento —Campo da rua Visconde de Se-petiba.

Em S. GonçaloFlanienguinho x Alcântara —

Campo do Paraiso. Juizes: Jay-me Portugal Affonso e Durva-lino R. Silva. Representante,Eurico de Almeida Castro.

Porto Novo x Mutondo — Cam-po do Neves. Juizes, Rubem Pi-mentel e Manoel Silva. Repre-sentante: Altamiro Urânio.O festival beneficentesportivo da Caixa de Ca-ridacle Santa EpSiigeníaQuinta-feira próxima, dia 2*i

do corrente, será realizado nocampo do "Jornal do Commer-cio F. C." um festival bensfi

ram A. Faria e R. Mello por 6x4,3x6 e 6x1.

O. B. Teixeira venceu O.Troinpowsky por 7x5 e 6x4.

L. Filgueiras venceu O. C. Pai-va por 6x1 c 6x2.

H. Mesquita venceu I. Noguei-ra por 6x3, 2x6 e 6x3.

J. Gomes venceu L. Zamith por6x0 e 6x0.

R. Pernambuco venceu A. Cal-dwell por 6x0 e 6x4.

Victor Lage venceu Antônio deSouza Moreira por 6x2 e 6x1.

Manoel de Abreu venceu Fran-cisco Basilio 43or 6x4 c 6x0.

Os jogos de hojeNa quadra 1 — A's 15 lioras —

Ricaro Pernambuco x Oscar Por.tella,. Juiz, Eurico Cortes.

A's 16 horas — Gilbert Hearne R. M. Dickey x Vencedores do

cente destinado aos amparados jogo Pernambuco e Prechel x

I wfrM i % 1

Victor, maior fi*_iua do team aiví-negro

pela "Caixa de Carldde Santa Andrade e Babo. Juiz, Mario Pi.

A's 17 horas — Vencedor dojogo José de Verda x HerbertMesquita contra vencedor do jo.go Mario Willington x AdhemarFaria. Juiz, Ruy Ribeiro.

Na quadra 4 — A's 15 horas —Nair Mesquita e Paulo AffonsoFranco x Nini Monteath e Cesa-rino Rangel. Juiz, Stellio San.tos.

A's 16 horas — João Gomes xVencedor do jogo Armando Le_mos contra Armando Campos.Juiz, Martinho Ferreira.

A's 17 horas — Roberto Fei_xoto contra vencedor do jogoEurico de Freitas x Affonso Ga.leão. Juiz, Raul Ribeiro.

Na quadra 2 — A's 0 horas —Fernando Paulino e Carlos Pa.lhares x Vencedores do jogo G.Menezes e B. Minor x CesarinoRangel e J. Willemsens. Juiz,Sebastião Lobo.

A's 10 horas — Mario Willin.gton x Adhemar Faria. Juiz, Re_nato Vieira Lima.

A's 11 horas — Füial da par.tida Ruy Ribeiro x Djalma DeVicenzi. Juiz, Newton Bethlem.

Na quadra 4 — A's y horas —Octavio Borgerth e Victor La-ge. Juiz, Mario Pires.

A's 10 horas -— Odaléa Midosie Herbert Mesquita x Vencedo.res da partida H. Wichelio cThomas Aitken x Elza Teixeirae Fernando Paulino. Juiz, DaresValle.

No Gymnasio Vera-CruzConforme foi noticiado, começa-

rá no dia 22, um certamen athle-tico no Gymnasio Vera Cruz, cujaorganização, é a seguinte:

DIA 22 — Inauguração do cer-tamen coiii a Ia eliminatória dasprovas de 100, 200 e 400 metrosrasos.

DIA 24 — 2» eliminatória —Provas de 800 metros e lança-mento do dardo e peso.

DIA 27 — 3* eliminatória —Saltos ein distancia, em altura ecom vara.

DIA 29 — Revezamento de4x400.

DIA 1 DE OUTUBRO — Finaldos 100, 200 e 400 metros rasos.

DIA 4 — Final dos 800 metrose lançamento do -----so. e dardo.

DIA 0 — Final dos saltos emdistancia, e em altura.

DIA 8 — Final dos saltos comvara e revezamento de 4x400.

SALTO EM ALTURA

No Gymnasio Vera CruzTreinaram ante-hontem, no

Gymnasio Vera Cruz salto emaltura alguns dos alumnos quedeverão tomar parte no certamenathletico. O resultado do treinofoi o seguinte:

Edinan, lm, 65 — Levy, lm,63Guimarães, lm,59 — Moacyr,

lm,55 — Maurlllo, lin,52 — Nilo,1—.'.50 — Edson, lm, 47 i; Mon-ciar, lm,45.

Branco — Fernando e Peres,Armando, Oneto e Lagartixa.

A partida íoi muito equilibradao algo interessante e terminoucom o seguinte resultado:

Azul — 17.Branco — 10.

No Gymnasio Vera-CruzRealizou-se, ante-hontem, no

Gymnasio Vera Cruz, uma inferes-

¦yy.,. . y— .....".v.:.--.. ¦:-¦¦ ¦¦-¦¦ ¦¦¦¦¦¦¦r. !J—**,T**2£^''if*»-JJ''^'W^

Wallcr

sante partida de volleyball entreIo e 2" annos, assim organizados:

Io anno — Bettamio, Murilio,Artidonio, Plinio, Ramiro eJayme.

2o anno — Thowald, Ward,Aloysio, Rubens,• David e Jorge.

Após um desenrolar interessan-te a partida finalizou com a victovia do Io anno por 30 x 25.

Apesar de ser um dos melhores,sinão o melhor peso leve nacio-.nal, Balthazar ao responder anossa enquête, deu a primazia aJoe Assobrab, pois, conforme no.-;declarou, "Joe Assobrab é ocampeão brasileiro dos pesos le-ves".

Em seguida, pesando valor porvalor, "a menina dos olhos" deRaymundo Leite, assim se ex-pressou:"Vários boxeurs que aqui scencontram, julgam-se "coisas dooutro mundo".

Se attentarrnos, porém, ós qua-lidades destes homens, as "lea-deranças" das varias categorias,estão em poder de homens que.realmente, a custo de muitapancada e de uma coragem aindanáo desmentida, as mereceram.

Na minha opinião os expoentesdo nosso "box" são:

PESO MOSCA —- José Mar-tins.

PESO GALLO — Joe Gama-rano.

PESO PENNA — Armàndi-tiho.

PESO LEVE — Joe Assobrab.PESO MEIO-MÜDIO — Ru-

bens Soares.PESO MEDIO — Gonzalez e

Rodrigues.PESO MEIO-PESADO — Vir-

golino d'01iveira.PESO PESADO — Zumpano c

Antônio Sebastião.O PROGRAMMA PARA HOJJ1NO CLUB CARIOCA DE BOX

V luta (moscas) — Gauchito xClaudionor — 3 rounds.

2a luta (gallos) — Fortunato xPastinha — 3 rounds.

3a luta ("gallos cegos1-).4" luta (leves) — Antônio Mo-

reno x Kid Burline — 3 rounds.5a luta —- "Batalha do rei".61 luta (leves) — Affonso Leão

x Cabral II — 4 rounds.7a luta (final) (leves) — Ro-

berto Espàliâ x Cabral — ¦)rounds. •

Quaesi os melhores sqoe achiam

bo-.'¦»

Enhigenia".Attendendo ao caridoso fim cio

mesmo obtiveram os seus pronio-tores o valioso concluso não sódos direetores do "Jornal doCommercio F. O." como tam-bem dos clubs: João Caetano P.O., João Affonso F, Q|., S. C.Jacaré, Maria da Graça F. C,S. C. Portugal Brasil e Alvi-Wc-gro F. O., que gentilmenteacquiesceram em concorrer parao bom exito do festival.

Serão realizadas as seguintesprovas:

Ia — A's 10 I|2 horas — Pro-va "Maria da Graça F. C." —Em homenagem, ao João AlonsoF. C. Disputantes, João Caeta-no 1". C. x S. C, Portugal Bra-sil.

2a — A's 21 horas —.Prova "S.O. Portugal Brasil" — Em ho-menagem ao S. C. Jacaré —Disputantes, Alvi Negro F. C. xJoão Affonso F. C.

3a — A's 22 l|2 horas — Pro-va "Alvi Negro F. C." — Emhomenagem ao João Caetano F.C. Disputantes, S. C. Jacaré xMaria da Graça F. C.

Como originalidade será con-ferida a todo club que tenha pas-rado determinado numero de in-gressos, uma taça, independenteda taça Santa Ephigenia (sym-ptháa).

res.A's 17 horas —* Se-ni.fiiial do

campeonato de simples de se.nhoras — Florence Teixeira xArmênia Machado, Juiz, He_berfc Mesquita.

A's 18 horas — Odette Mbn_teiro cJ. Willemsens-x CarmenSaraiva e Roberto Peixoto. Juiz,João Tovar Júnior.

Na quadra 2 —- A's 15 horas —Roberto Peixoto e Rufino de ALmeida x José de Verda e Euricode Freitas, Juiz, Antônio Morei,ra.

A's 16 horas — Eurico deFreitas x Affonso' Galeão. Juiz,Eurico Cortes. .

A's 17 horas — Semi-final docampeonato e simples de senho,ras — Marcelle Hardy x NiniMonteath. Juiz, J. M, CastelloBranco.

Na quadra 3 ¦— A's 15 horas -—Gilberto Garcia e Makoto Na.gissa x Alberto Lage e Arman.dp Campos. Juiz, João Bonifa_cio.

A's 16 horas — Marcelle Har.dy e Juracy Sodré x MarjorieCam-eron e Mary Mattos. Juiz,João Tovar Júnior.

hontemViüa Isabel x Fluminense —

Primeiros quadros: Villa: 19 x 18.Segundos quadros: Villa: 15x14.Flamengo x Tijuca —¦ Primei-

ros quadros: Flamengo: 24 x 9.Segundos quadros: Flamengo:

26 x 17.Brasil x Carioca — Primeiros

quadros (na prorogação): Brasil19 x 15.

Segundos quadros: Brasil:25 x 24.

SEGUNDA DIVISÃOEdison x Confiança — Primei-

ros teams: Confiança: 24 x 10.Segundos teams: Edison: 36x5.

No Gymnasio Vera-CruzMediram forças ante-hontem no

Gymnasio Vera Cruz em umapartida de basketball dois teamsdesse educandario, que tinham asseguintes organizações:

Azul — Guerra e Murillo, Edl-son, Nilo e Sabiá.

xeurs c|oe actuam em"rings" brasileiros?INTERESSANTE PALESTRA

COM BALTHAZAR CARDOSOEntre os afíiccionados da "no-

bre arte" em nosso meio é de so-bejo conhecida a figura ágil edestemida de Balthazar Cardoso.

Final ou semi-final de queparticipe o nosso "colored", aomenos por momentos, terá a as-sistencia de empolgar-se.

Embora, ainda embryonarioem nosso meio, este sport já con-ta com regular numero de ade-ptos.

Assim sendo, julgamos azado omomento para sabermos quaesos melhorei* esmurraidoreB queactuam em nossos "rings".

Para obtermos os resultados do' nosso propósito, aproveitamosuma visita que nos fez o "KidChocolate brasileiro".»1*B_—__«______«________,

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Prego

segundo teams, do Rio Pefcro-polis A. C.

Odeon F. C. x S. C. Rodri-gUes — Representante do S. C.Carioca. Juizes dos primeiro, se-gundo e terceiro teams, do S. C.Estrada de Perro.

Nos torneios infantis ejuvenis

Fluminense x Botafogo (In-fantil e Juvenil) — Juizes, do C.R. do Flamengo. Campo do Fia-mengo F. C.

America x Vasco da Gama(Infantil e Juvenil) — Juizes doAndarahy A. C. Campo do C.R. Vasco da Gama.

Flamengo x Cocotá — (Infan-til e Juvenil). — Juizes do S. C.BrasU. Campo do S. C. Cocotá.

Brasil x Andarahy (Juvenil) —Realizado aos 21 de agosto, e pos-teriormente arinullado por ter ojuiz commettido um erro de di-reito. Juiz: Domingos D'Angelo,do Fluminense F. C. Campo doS, C Brasil:

Em NictheroyCanto do Rio X -Barreto —

Campo da rua Dr. Paulo César.

O3 jogos de hoje na

TERCEIRA DIVISÃOSE'RIE "A"

Flamengo X Country.Tijuca x Vasco.

SE'RIE "BMAmerica x Fluminense.

QUARTA DIVISÃOSETtlE "A"

Bomsuecesso x Fluminense.Country x America.

Torneios aberto dolijuca

OS RESULTADOS DE SEXTA-FEIRA ULTIMA

Nair Mesquita e Paulo Affonsovenoeram baroneza Saavedra eMc Carthy, W. O.

Florence Teixeira. Venceu Mar-garie Gameron, 6x0 e 6x0.

Lúcia Joviana e Branca Pedro-sa. Venceram Rosinha Apelian eAltair Cunha, W. O.

Marcelle Hardy e Juracy Sodré.Venceram Smith e Helga AmesonW. O.

Odaléa Midosi e Beatriz Basi-lio venceram Armênia Machadoe Elza Teixeira, 6x3 e 6x2.

Fernando Paulino e C. Palha-res venceram A. Lemos c J. No-gueira por 3x6, 6x3 e 11x0.

Fernando Paulino e C. .Palha-res venceram A. Lemos e J. No-gueira por 3x6, 5x3 e 6x2.

G. Hearn e R. Dickey vence-ram Cabbot e Kalling, por 9x11,6x4 c 6x2.

R, Peixoto e R, Almeida ven-ceram A. Castro e W. Leitão porW. O. .

J. Verda é E. Freitas vence-l

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IMPOTÊNCIA EM MOÇORua 7 do Setembro, 207, de 1 âs 6.

PROGRAMMA OFFICIAL DA 31» REUNIÃO, EM 20 DESETEMBRO DE 1932 ' '"

As 14.20 — 1» carreira — PrêmioUNIVERSO — 1.500 metros —Prêmios: 4:000*5 e 8OOS0OO,Sottéa .. .Ganadera .,EncantadoraClora .. ..Colméa .. ,Salvaropa .„Karlna ,. ,Invernal ...

oo ee vu ee

Kilos5652545454525454

A a 14.55 — 2** carreira — PrêmioEBRE'A — l.GOO metros — Pre-mios: 4:000$ o 800S00O.KIIoí

»« (-r-o oo o *i';jlZorron- .«Alpina .,Violeta .„Zepellta mVerdun ..Plume Dorêo

og oo 'o o» o

o~o" O-tf 'oo

O O OO O-W

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PrêmioA'e 15.30 — 3* carreiraStTFRAGGETTE _ 1.500 metros—Premios: 5:0005 o 1:000$000.Silos

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PTf-A's 16.10 — 4» carreiramio ALMANZORA — 1.500 metrot— Premlo-j; 4:0D0S c 80O$0O0 '&ilo.-JC. Raio ,.Ventania .,Doüar .. ..Nehuen . _Vingativo ..Xlba .. ..Yára ,. ..Golden Boy

5ü¦io4ilb'J5150Ci5-1

A s 16.50 — 5a carreira. — prêmioMARIO — 1.400 metros Pre-mios: 4:0003 o 8OO3000Victoria .-; .„Vandyck ,. ..Jaguaré ,Enltram .. . „Azulado .. .;Matupiri .. ..Java _Bibita .. ..Claro dc Luna

Kilos4115ii>'i5S56534i)491'/

As 17.30 — 6» carreira — PrêmioL'ATLANTIQUE — 1.800 metro-:— Prêmios: 5:000$ e l:000$0O0.Tritonia *v„Ulyses .. .. .1"

51Aga Khan .. .**.."* 51Don Leandro .. .„ "" °* 00

Zanzibar ...„'„„„ \' ,- 48Xaráo ... 519 ugoiino-..*:. v. :;¦;; „Xerém .. 5200 u « ee 0w ou (J»«

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Page 7: ^Ui GUERRA DO DOLLARrtr*' m ,yi%memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1932_01261.pdfBlahco,: diriigiu, .pelo.radio;-;ao Exercito é aos partidos politicos, uma mensagem em que se propõe

TURF Diarío Carioca — Domingo, 18 de Setembro de 1932 NOTICIÁRIOm

0 IMPORTANTE "MEETING" DESTATAKUK ku nirruiüKwiw BRASILEIRO" m HIPPODROMO

Dada a sua superioridade so.bre os adversários que vae en.

freiitàr no Grande. Prêmio "Dis.

tricto Federal", prova máximada reunião de hoje no Hippodrp.lho Brasileiro, o cavallo Xenontem todas as probabilidades de

...responder ao grande favori.

Usino a que foi elevado e adju_rlicar se, assim, o honroso titulod» «tri coroado", vencedor queé das duas provas anteriores —

Clássico "Outomno" c G. P.

"Cruzeiro do Sul".Apresentando-se em parelha

com Xavier, que 6 eguálmenteum cavallo de bondades inçc-n.testaveis, o íiiho de Oliyenza terauor competidores X.rez, Kcsmos,Hermes, Rex e Tricolor. A des.neito das boas condições de pre.naro ciuc ostentam quasl todosca concurrentes, dois dos quaes

Hermes e Kosmos — contammesmo alguns partidários, naoacreditamos que os louros doiViumpho escapem, ainda destave_ á Coudelaria Paula Martia-do" pois mesmo na hypothese deoue o favorito venha a fracas,sar o seu. companheiro de Studestá perfeitamente apto a sal.var a situação.

Xeraz, Rex e Tricolor, quecompletam' o campo da signlfi-cativa provai não nos parecemcapazes de figurar com êxitona carreira.

Do programma a ser cumpr}.áo esta tarde, faz parte tambemo prêmio

"Importação", ultimaeliminatória reservada aos ani_maes franceses, que reunirá ape-nas Fusão, Homogéne e ícaro-mama, destacando.se entre osdemais pareôs communs: o pre-mio intitulado "Santarém", cm

i 500 metrôs; onde se acham ins.criptas oito nacionaes de 3 an.nos já ganhadores, entre ellesTriste Vida e Young e o Prêmio•'Frivolo", no percurso de 2.i.umetros, que vae dar ensejo, a umnovo encontro de L'Atlantique eClever Boy, em competência comVichy; Valence, Duggan e XJbe.raba e deve por isso mesmo pro.[lürciòhar um prelio muito m.tertés&hte.

Damos em seguida os nossosDiagnósticos, as montarias pro_.aveia e ultimas cotações paraessa promettedora corrida.

OS PROGNÓSTICOS BE"DIÁRIO CARIOCA"

llmnogeuo — Fusão — Karo-mama.

Franco — Ribatejo — Adios.Lambary — Taquary — Xuya.

ty.Young — Triste Yida —• Al.

gar vè. ,: Universo — Guasrupc — isui.teiroua. _

Kodak — Sim Senhor — To-uiyrim. _

Xenon — Xavier — Hermes.Uberaba — Vichy -j> C. Boy.

MONTA1.IAS PROVÁVEIS E VVXl-MAS COTAÇÕES

1» carreira - Prêmio "aporta-~jo" _ 15» Eliminatória — 1.600meta» - 3:000.. 1:000$ e «"g^-^.

._£_-, R. Sepulveda .. 5* ijHomogéne, A. EJUva ..... 4a 18Karomana, J. Canales .. •>*¦ «

2* carreira — Prêmio "Jeciul.lbá— 1 000 metros — 4:0005 o 800.000.

Kis. Cts.(i Ribatejo, .. SaUate .. 56 2b

12 Javary, N|correr& .... 47 0OCi Hoover, B. Garrlro .. 40 a^|

(4 Neptuno, N.orrerã ... 48 22(ü Adios, A. Bllvã .. .. 4» 25I(6 Dlnàr, a. Batlata 47 40(7 l__lantlue, J. Mesquita 47 . 50

(3 Franco, B. Cru/. .... 03 40

3t carreira — Prêmio "Galiypló"_ 1.600 metros — 4:000$ e B00SO0.

Kis. Cts.(1 Lambai-y, W, Andrade. 50 40

(2 Taquary, S. Batista .. 49 30(3 Plcarlllo, O. Pereira .. S0 io

2 I{" umbu', J. Salfate .. 03 30(4 Tuyuty, M. MecUna .. 48 40

(5 Canaee, M. Raphael.. 52 00(6 Acuerdo, G. Feijó .... 08 J5

4 17 Leonidas, D. Suarea .. 54 jO(8 Rico, G. Costa .. . ¦ SO j0

4« carreira — Prêmio "Santarém"__ 1 500 metros — 4:000$ e 800.000.

Kis. Cts.(1 T. Vida, R. Sepulveda.. 54 22

(" T.ancezlnha, R. Popovits 52 40(2 Algurvo, B. Batista .. j4 Jj

(3 Blrlbl, G. Gomes ..... 54 5°(4 Yo te ciulero, N|con-era 52 bü

3 (5 You You, A. Silva .. 52 40(6 Ypiranga, J. Canales.. 52 30

(" Young, J. Salfato .... ,54 22.. carreira — Prêmio "Queixume

—1.750 metros — 4:000$ e 80OS000.Kis, Cts,

(1 Guaxupê, R. SepuWeda 05 35

(2 Jó, A. Rosa .. ... .. 51 50(3 Timoneiro, 8. Batista.. 5J ouI(4 Carinhosa, W. Andrade 05 30(5 Universo, J. Salfate... 02 25I('* Xamarlé, J. Canales .. 51 27(6 Soltelrona, F. Mendes. 49 Jb17 Romance, Nlcorrerá .. 56 J0(8 Pôde Ser, N]correrá, .. 54 M6' carreira — Prêmio "Negresco

_ 1 750 metros — 4:000$ e 8005000- (Betting). ^ cte1—1 Kodak, J. Salíate |6 2o

(2 Mario, N|correrá .... •» w

_r jr <;.?.. v5_N?-i-i *í,£-.^*_v_^__^__^^ s^-^-^-"--^.

A reunião de terça-feiraPara a corrida que o Jockey Club

vae realizar no dla 20 do corrente,feriado municipal, ef-tüo vigorandoan seguintes cotações:

1* carreira — Prendo "Universo"— 1 500 metros — 4:000. c 800.000.

Kis. Cts.(1 Sottéa ...I(2 Ganadera .(3 EncautíicloniI

(-1 Clora ., ..Í5 Colméa ..)(j Salvaropa „(7 Karlna ..I(8 Invernal2» carreira — Prêmio "Hebréa'- —

1 GO0 metros — 4:0003 e 800SOJO.• Kis. Cts.i—i __j___tu_j ,. «,..BO ..••2—2 Alpina .. .. .. .. _0 403—3 Violeta ., ,_ 49 004—i Zeppelin .. .. „. •• 54 00

(5 Verdun 52 15

(B Plumo Dorée 06 303» carreira — Prêmio "Sufragetto '

— 1.500 metros — 0:000. o 1:0003000.Kis, Cts

do v a . •

Oü 35

02 0054 40

04 SO54 30

02 4004 25

54 30

54 18

OO oo *> '- • u

54 1854 30

54 5050 100

54 4052 6052 5004 60

50 5048 40

¦ (3 L.'Hlrondelle, F. Mendes 51 35(4 Tomyrim, J. Canales .. 50 JS

• ¦ (5 G. Ivlarnler, R. Freitas 53 27(6 S. Senhor, R. Sepulveda 53 cã

(7 UaiW, N|oorrer_ .. .. 52 607« carreira — Grande Prêmio

"Dlstricto Federal"—3> Prova da Tri-pllce Coroa — 3.000 metros —30:000$, 6:000$ e 1:5005000 — (Bet-tlne)' Kis. Cts.

(1 Xenon, J. Salfate 55 18

(" Xavier, J. Canales .. 55 20(2 Kosmos, L. Gonzalez ... 55 oo

(3 Xerez, R. Sepulveda .. 55 40(4 Rex, W. Andrade .... aí> /oI(5 Tricolor, R. de Freitas 53 80(6 Xaperu', N|correrâ ... 55 50|7 Hermes. E. Gonçalves 55 50(" Haya, N|correrá .. .. 53 358» carreira — Prêmio "Frivolo" —

2.200 metros — 5:000$ e 1:0005000 —(BettinSK Kis. Cts.

1 KelanI, N|correrà .... 52 25(2 Vichy, W. Andrade .. 53 J5

2 I(3 Valence, L. Ferreira .. 56 40

(4 Clever Boy, S. Batista 51 354 I

(5 Duggan, A. Rosa 54 50(6 IMtlantique, J. Canales 56 J0(" Uberaba, J. Salfate .. 56 22

(1 Yeoman .'¦_ .I(" Yatagan .. .(2 Granadelro III(3 Yaco(4 Sharkey .„ o0 „I(5 Yak .. ., _„ ,(6 Meiga .. .. ..|7 Vlsettc(" Paris4> carreira — Prêmio "Almanüo

ra" — 1.000 metros — 4:0005 e 8005_. (Betting). Kis. Cts.

(1 X. Ralo .„ ._ 00 .. 56 301 I

(2 Ventania(3 Dollar ..

(4 Neliucn o. 52 60(5 Vingativo 54 25

(6 Xlba .. .; o. _'_ .. 50 50(7 Yára 52 40

4 I(8 Golden Boy .. .... 54 605» carreira — Prernlo "Mario" —

1.4O0 metros — 4:0005 e 8005ÜOO -(Betting), Kis. Cts.

(1 Victoria 49 20|(2 Vundyck .. ..(3 Jaguaré ., ..I

(4 Enitram .. .„(5 Azulado .. ..I(6 Matuplrl .. .„(7 Java „

|8 Bibita(9 Claro de Luna6" carreira — Prêmio "L'Atlantl-

c[U»e _ 1.800 metros — 5:000$ e1:000$ — (Betting).

Kis. Cts... .. 56 30

53 3052 40

53 5056 25

53 5049 3549 6047 00

_ _ O P• • • .

(1 Trltonia .. „„I(2 Ulises .. .. o <(3 Aga Khan .. „I(4 Don Leandro .,(5 Edda .. .. .,I(6 Allain ... „„ „„ o0 ..(7 Zanzibar .. _„ _. ..(8 Xaráo .. .. „. .. ..|9 Ugolino .. 00 .. ..

(" Xerem .. ..

primeira carreira terá inicio ás14.20 horas.

54 5051 25

54 5051 60

55 7048 10051 5055 3552 25

As victorias clássicas dosnossos jockeys

Das vinte e tres provas classl-cas disputadas, este anno, noias foram ganhas por anlmaesHippodromo Brasileiro, onsse dei.pilotados pelo briclao chileno Josésalfate.

Em segundo plano, pelo nume.ro de victorias clássicas, figu-raiü Julio Canales e o aprendizjustlniano Mesquita, com doistriumphos cada um.

Em relação ao total dos pre.mia. clássicos, Josó Salfate man.tem o primeiro logar, com 205:000.000. A seguir vem üo-mingo Süareb com 3U:U00í.000.

A carreira de maior dotação; oGrande Prêmio. "Jockey• ClubBrasileiro", no valor de 50.000.,íol conquistada por aquelle pro.flüsiònãl chileno, pilotando a éguaMyrtlièe. Das duas provas do.tadas cm 30:0005000, uma ío)ainda levantada por esse mesmoiocliey, dirigindo aquella mesmarepresentante da jaqueta ouro cco_tür".s azues (Grande Prêmio"Jockey Club") o a outra, pelouruguayo Domingo Suarez, diri.cindo o cavallo Conjurado (Gran.de Prêmio "Dr. l.ontin").

Pelo total dos prêmios classi.cos, a ordem dos jockey ganha-dores é a seguinte: ¦.

J SALFATE — 11 victorias —"Cordeiro da Graça" — 10:000$,com Uberaba; " Criterlum" —

10-000$, e "Barão de Piracicaba"— 10:0005, com Yayá; "Outom.

no" — 15:000$, e Grande Pre.mio "Cruzeiro do Sul" — 25:000$,com Xenon; "Paulo César" —10-000$, e Grande Prêmio "IC deJulho" — 25:000$, com Xavier;Grande Prêmio "Jockey umb" ~30:000$, o Grando Prêmio "Jo-

ckey iClub Brasileiro" — 50:000$,com Myrthéc; "C. E. de Souza"Aranh" — 10:000$, com El Gou-ala e "Primavera" — 10:000$,cum L'Atlantlque. Total, j'üí>|0ÜÜ$000.

D. SUAREZ — 1 victoria —

Grande Prêmio "Dr. Frontin" —

30:000$, com Conjurado.J MESQUITA — 2 victorias —

"Raphael de Barros" — 10.003$,com Trltonia, e "Diana" — ....12:000$, com Valence. _ov.',l, ..22:000.000. a , , ,

j. CANALES — 2 victorias -"Jockey Club Argentino" — ....10:000$, com Yayá, e "Costa Fer.raz» _ 10:000$. com .ar.iagaca.Total, 20:000$000.

E GONÇALVES — 1 victoria— Prêmio "Jockey Club BraUiei-ro" — 20:000$, com Bury.

C. ROSA — 1 victoria — "Jo.

ckey Club de São Paulo" — ..15:000$, com Duggan.

A SILVA — 1 victoria •'-. "Viel.

ra Souto" — 15:000$, com Myr-thée. . ...

R, SEPULVEDA — 1 victoria »S, Francisco Xavier" — ..

15:000$, com Velasquez.S. BATISTA — 1 victoria. —

"Prefeitura Municipal" — —12:000$, com Conjurado..

I DE SOUZA — 1 victoria —"Pereira Lima" — 12:000$, comCaicó. . x .

F. MENDES — 1 victoria —"Antônio Prado" — 12:000$, comYéa.

Total das provas clássicas queforam disputadas, 23. Total dosprêmios clássicos distribuídos, ..

1 378:000$000.

mÊÊÈfiiXM<M S<i'i,'.*; ¦_:¦¦

mmmmMMÊÊmÈÉtã

Clubs & Festas

Tinia Brasília6 n meliioi* porá ca-uetn_-lIulelro.

Nãò sctido misturada comoutra tiuta dc escrever ATintai Brasili» kmel uor que as cslraiiy citas

A Tinta Brasília f^dustria nocional Dorqueé frieihOfquè qualquer exirangeua.

 TIUTA BRASÍLIAuão sae cuui curelta

De todas as üutas uacionaesa Tinia Brasíliaé a unica que uão ataca a

borracha das caueUs-Uu-

teiro.

A TINTA BRASÍLIAuão _u-_ri-uj__ pen-i..i.»» <le ii<. _•

CENTUO ItECUEATIVO DEBRAZ DE PINNA

Hoje este selecto grêmio dossubúrbios leopoldinenses, realizaa sua recita mensal com duasengraçadissimas comédias em umacto c-ada uma.

Neste espectaculo, cujo inicioestá marcado para ás 20 horas,fará a siía apresentação á platéado íuturoso subúrbio de Braz dcPinna, o novo corpo scenico doCentro sob a direcção dos applau-didos amadores Innocencio Pa-drão c Abilio Moraes.

Dada a ansiedade com qua vemsendo esperado este espectaculopois que, ha já alguns mezes, nãose realiza representações thea-itraes nesla sociedade é de prever-!se uma grande concurrencia aomesmo.

RISO CLUBHontem realizou-se neste club

a interessante festa "Noite de"Abel" e, hoje, em continuação,será levada -a effeito a "Noite déCaim".

Essas festas, cujas esquisitasdenominações conseguiram intri-gar os círculos recreativos, teveo seu inicio com muita felicida-de, pois a primeira que se realizouhontem teve uma presença avul-tadissima.

A de hoje, certamente, não teráuma freqüência menor, pois quem

Santos offerece aos seus frequen-tadores.

Patrocinada pelo Resedá Gre-mio, a festa de logo mais pro-,mette constituir invejável acon-tecimento.

A orchestra do pianista Bulhõesabrilhantará as dansas, executan-do um variado repertório de mu-sicas da actualidade.'DEMOCRÁTICOS DO MEVER

Allemão, o sympathico "condo,tiére" dos recreativistas dos "De.mocraticos do Meyer", leva a cf-feito hoje, na séde desta prospe.ra agremiação, uma imponentefesta dansante. A esta festivida.de comparecerão todos os adeptosdo alvi-rubro, que terão ense.i:de, mais uma vez, applaudircm abatuta do maestro Cobriiiha, quepor certo executará todo o 'repor,

torio, musical, composto, das ma:.,modernas criações no assumpto.LYRIO CLUB DE BOTAFOGO

Para divertir os seus innume.ros admiradores, a directoria des.,te popular club da rua de SãoClemente fará realizar hoje mais'um delicioso baile. O'presidenteOscar Hallier, acompanhado dothesoureiro Ayres Rodrigues, tudofará afim de que nada venha afaltar aos dansarinos do "pala.cete". A orchestra do pianistaManoel da Harmonia abrilhanta.ra as dansas.

A TINTA BRASILMd ii vüi_in _ seiu burra ios origiuacs.

A TINTA BRASÍLIAc,ao mesmo tempo de copia,

iudelevcl, inalterável, eco-

uouiica c inoxidável.

? _n*_t_- _r_r_f jt+4 _»¦ ^ -r # y- # _¦ _* _r <r # *t .* _r-jr _r ..*.?_•¦•

" Uniformes c \enxovaes pa- \ra todos os \collegios dc »

rapazes e \meninas. \A maior ca- i

sa de ves- \tuarios para i

crianças. *

compareceu á festa da "victoria" SOU DO AMOR

Tocará a "Jazz Riso", sob a

Jockey Club BrasileiroRESOLUÇÕES DA COMMIS-

SAO DE CORRIDASA Commissao de Corridas em

sessão realizada, hontem, tomouas seguintes resoluções:

1» — considerar preliminar-mente prejudicado o requerünen-io dos proprietários Antônio Joa-

quim Peixoto de Castro Jumoi,José Plzà e Artigas, Alberto Ra-

mes Filho e E, & A. Assumpçao,em vista do forfait do cavalloXatjerti, lnscripto no grande pre-mio "Districto Federal";

2» — Indeferir o requerimentodos mesmos proprietários relati-Vò ao modo proposto para o exa-me de saliva do animal vencedoido grande prêmio

"Districto Fe-deral", por isso que toda e quai-quer fiscalização directa ou meu-recta em assumpto de corridas,constitue atribuição privativa darespectiva commissao. _TRANSPORTE DE ANIMAES

_ administração do hippodro-mo avisa aos interessados que otransporte dos animaes será fe -

to da seguinte maneira: ás li i|-horas, Franco, Leonidas e Rico eás H horas, o animal KoüaK.

0 treinador FranciscoBarroso regressou

hontemProcedente da capital argenti-

na, chegou, hontem, a capital emum dos aviões da "Panair"- otreinador Francisco Barroso, queali fez ss seguintes acquisiçoes:

DO .ELE STEEL, masc. cast.,i a""os, por Double Hackle, des-finado ao sr. Rubem Noronha.

IBERO, masc, cast., 4 annos,lllho de Smdlèúskò, tambem paraaúuélle turíman. ,

SAN SALVADOR, masc, zal-nò, 5 annos, por General Brussi-loff para o sr. Gabriel Vivacqua.

KARINÀ, íem.. alazão, 4 an-nos. filho dc Reinanso, para o sr.P. Vivacqua.

Esses animaes chegarão na

próxima terça-feira pelo vapor"Andalucia Star" e virão acom-panhadòs pelo antigo treinadorFernando Barroso.

Aproveitando a sua estada emBuenos Aires, Francisco Barrosocontraiu nupeias com uma pren-dada senhorinha, de quem se fi-jera noivo por oêcadão de suaultima viagem.

Dr. Paulo de FrontinTranscorreu, hontem, a data

natalicia do benemérito turímandr. Paulo de Frontin. . .

O iilustre engenheiro patrício,que oecupou a presidência doDerby Club durante toda a lon-ga vida dessa popular sociedadee é actuaimente presidente dehonra do Jockey Club Brasileiro,recebeu por aquelle motivo asmais significativas provas de es-tima e consideração de seus in-números amigos e admiradores.

"Vida Turfista7,Está em circulação mais um

numero deste bem feito semana-rio dedicado ao fidalgo sport.Contendo nítidas gravuras e co-piosas informações sobre as duaspróximas corridas, "Vida Tur-fista" torna-se leitura indispen-savel a todos os freqüentadoresdo nosso hippodromo.

A hora da primeiracarreira

A primeira carreira da reuniãode hoje terá inicio ás 13.20 ho-1"11S

6 Grande Prêmio "Districto

Federal", a terceira prova da tri-

plice coroa, será corrido ás 10.50horas.

Dr. Branáino Corrêa_sr<s___-*i .<_*_--*-*-4

l Moléstias do apparelho Ge- \í nito-ürinario no homem ou ._ na mulher - OPERAÇÕES \

—- Utero, ovarios, próstata, *rins, bexiga, etc. Cura rapi-da por processo moderno

sem dõi da

\ Gonorrhcae suas complicações — Prós- _tatites, orchites, cystites. es- jjtreitamentos, etc. Diather- j

mia. Darsonvalização. R. Re

SYMBOLOdaSâüDE

publica do Peru' n. 23 sob., \das 1 ás 8 1|2 e das 14 ás 18 íhoras. Domingos e feriados \

i das 7 ás 9 horas. J

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BOM DE TOMAR E BOMPARA POR BOM...

JECT

Preparados de valorUA

0s foríaits de hojeNão tomarão parte nas provas

em que se acham alistados osanimaes: Javary. Vo te quiero,Romance. Pôde Ser, Mario, UadiXaperú, Haya e Kelanl.

As declarações de foríaits dosmesmos foram, hontem, apresen-tadas á secretaria do Jockcy ClubBrasileiro.

Os concurrentes ao G. P»"Districto Federal"

Os nacionaes que disputarãohoje o G. P. "Districto Federal",a terceira prova da tríplice co-rôa, já levantaram em prêmioseste anno, desde 1° de janeiro, assègiiüitès importâncias:XENON, 3 i. e 2 V. . _ 40:000.XAVIER, 6 i. e 2 v. . c 37:350.TRICOLOR 8 i. e 2 V. 10:340.KOSMOS, 8 i. e 2 V. _ 9:000$REX, ii,e2v. .... 3:750ÇHERMES; 5 i. e 2 v. . o 8:200.XEREZ, 6 i. ..... . 3:7005

i — inscripçôes,v _ victorias.

COCCÜLUSSoffrimentos de estômago,

dyspepsias, tonteiras, dôr decabeça, peso e somnolenciadepois das refeições, etc.

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E' um produeto do

_ Laboratório Sian

Centro dos CarteirosEm ássembléa geral para reforma

dos estatutos, reuuiram-sc os asao-ciados deste Centro.

Devido a exl_uldade de tempo n&ose pôde dizer que sela uma reformao trabalho apresentado mas umaadaptação de accordo oom a lei21.576 que regula as sociedades quegosam dos favores do consignaçãoem folha.

Ainda mais regulam os novos es-tatutos os casos omissos que a pra-tica e a época determinaram legisla-çao.

Oa trabalhos correram na melhorordem tendo para Isto concorrido aconstituição da inesa composta dossrs. João Prelro do Audrade, prcsl-dente, João Lopes do Castro, í° se-cretarlo e Manoel D. Telles de Pa-ria, IIo secretario.

Poi relator o sr. Amando de Al-molda.

usaram da palavra os srs. TelascoAraújo, Saint Clalr S. Denls, o prl-meiro apresentando emendas queforam aceitas, bem como voto delouvor plea boa direcção dada pelamesa no decorrer da ássembléa.

**rrrrr _____B_wcc«M«Eca_»cmnBBag«ag_gg«gB

direcção do applaudido pianistaJuvenal dos Santos.

QUEM FALA DE NOS TEMPAIXÃO

Este popular rancho do Estaciode Sá, acaba de vencer mais umaetapa no raid recreativo, pois umgrupo ds foliões, querendo enal-tecer mais ainda o glorioso"Quem Pala", fundaram maisuma "ala" que, a julgar pelosseus componentes, tudo faz crerque muito cooperará pelo pro-_resso do "Almirantado".

A infante, mas futurosa "AlaSoffrer é da Vida", nome com quefoi baptisado o novo núcleo decarnavalescos, festejará o seu ap-parecimento, com uma estrondosatarde-uolte dansante, que teráinicio ás 16 horas.

Os "conformados", afim de que,a sua estréa venha ter o maiorbrilho possivel, nomearam as se-guintes commissões:

Recepção — Raphael Costa eI Eurypedes Capellani.

Porta — Abei Freitas e Boni-facio Salgado.

Chapelaria — ChristodolinoBarreto.

Salão — Jorge Mira e JoãoAniceto.

Vendeuses — Amélia Ferreira,Eiz-a Silva, Hilda Ferreira e Na-thercia Silva.

Direcção geral — Antônio Sam-paio.

Director de dia da sociedade —José Esteves.

Os convites acham-se na se-cretaria, com o sr. Manoel Bar-ros.

FLOR DO ABACATESerá realizado hoje no salão

deste victorioso club do Cattete,mais mn estridente baile dirigidopela applaudida "Abacate Jazz"do pianista Pestana.

Essa festa, quo tem á sua fren-te o grêmio das Orchideas, pro-metta alcançar grande suecessopois durante o seu transcurso seráservida aos convivas uma sabo-rosa "canjicada".

Pelo que dizem o Eloy, o Jovita,o Caneca e o Marujo, a coisa vaeser do "outro mundo"...

LYRIO DO AMORConforme foi largamente noti-

ciado, será realizada hoje, no"Regato" da rua de São Cie-mente, a esperada "Noite dasRosas", que o club de José dos

Cruz, que, dia a dia se vem im-pondo á admiração de seus si-milares, reabre hoje cs seus sa.lões, dando logar a uma movi-ventada domingueira, ao som dajazz do applaudido musicista co_hhecido por "Elephante", queterá inicio ás 20 horas.

\ dc\ * so

t ii*

Illl I5

Os ensaios da comedia "Os doismineiros" continuam muito ani.mados, o que demonstra a gran-de sympathia que desfruta a in.victa "Ala do Amor".

OPERÁRIO CLUBBrilhante e portentosa, sob to-

cios' os pontos de vista a festarealizada ante-hontem, nos salõesdo Operário Club, a novel porémjá conceituada agremiação' re.creativa da rua São Christovão.Uma assistência numerosa lácompareceu homenageando a pes.soa de José Ferreira, presidentedo club, que acaba de ser re-eleito presidente da União dosOperários Estivadores. Durante afesta fez.se ouvir a Jazz.band-Operário, sob a batuta do Miguel,que com seu variadissimo reper-torio fez a delicia dos pares que,até alta madrugada, se entrega-ram ao prazer que lhes propor,cionou a arte de Terpsychose,

DUAS POR DIA...Quem é que você acha que

será a "Princeza do Carnaval","seu" Hallier?

Não sei, meu filho, mas pa-rece.me que será a que tiver os"dollares" para comprar votos..,

E' moda agora, nos centrosrecreativos as "noites"... Já ti-vemos a Noite da Bahia, do RioAntigo, de Abel, de Caim, etc.etc...

Qualquer dia teremos, tam.bem, a "Noite de nupeias"... —ajuntou o José dos Santos.

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A GOTTA RHEUMATISMO PRISÃO DE VENTRE

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CAPITAL""] T%m 9 _»_/-_•tOO REIS j J^JLÇji J.Ué^^fò, ül. I INTERIOR

200 REISFundador: J. E. DE MACEDO SOARES

Anno V — Numero 1.261. II Kio de Janeiro, Domingo, 18 de Setembro de 1932

DIÁRIO CARIOCARedacção, administração e ofticinas:

PRAÇA TIRADENTES,'77

j Praça-Tiradentes n.° 77

Director-PresidenteHORACIO G. L. OE CARVALHO

JÚNIOR

1 Oirector-ThesoureiroJ. B. MARTINS GUIMARÃES

IZ CARLOS

Chefe dá redacçãoVICTOR HUGO ARANHA

EXPEDIENTEEndereço tciegraphico: DIAKIO

CARIOCA( Direcção: 2-3018.

Telephones: | Administração: 2-3023., I Redacção*. 2-1559.'[Offlcinas: 2-0824.

ASSIGNATURASPara ú Brasil: i **ara o exienor:

Anno . . 40S000 Anno . . 7OS0OOSemestre. 25S00OI Semestre. 40$000

VENDA AVULSA"Capital 100 réis — Interior 200 réis

São cobradores autorizados os 6rs.Lourenço Amaral e J. T. de Car-valho.

* SUCCURSAL EM S PAULODlrector: José Armando Affonseca

Rua Jo&o Briccola, 10—2** and.Tei.: 2-6398.

CORRESPONDÊNCIA:Toda a correspondência com va-

lores ou sobre assumptos que eh-tendam com assignaturas, remessasdo jornal, publicidade retribuída eoutros de interesse da administra-ção, deve ser. dirigida ao gerente doDIÁRIO CARIOCA.

O Director-Presidente da S, A.DIÁRIO CARIOCA estará diária-mente neste jornal das .11 ás 16 edas 22 as 24 horas, e o Dlrector-Thesoureiro das 9 112 ás 12 hs, e das10 as 18 1|2 horas.EMPRESA J. WALTER THOMPSON

Declaramos que tendo havido en-trnúimcnio commercial entre oDIÁRIO CARIOCA S. A. c a EmpresaJ. Walter Thompson reencetamosnossas transacçõès, estando essa Em-presa autorizada a receber pubüci-dade para o DIÁRIO CARIOCA.

A GERENCIA

O vigilância

iscâes

OS FUNERAES DO POETA LUFORAM EMOCIONANTES AS HOMENAGENS PRESTADAS AO SAU-

DOSO EXTINCTO

O MINISTRO MANTEVEA PENALIDADE IMPOSTA

No requerimento em que An.tonio Tiburcio Gomes de Castro,despachante aduaneiro da Alfan.dega desta capital, reclama con.tra o acto da referida Alfândegaque o suspendeu do exercicio desuas funeções e pede seja offi-ciado ao sf. procurador criminalda Republica no sentido de Sersustado processo crime, o minis.tro da Fazenda proferiu o se-guinte despacho:"O reclamante, não sendo con.^derado funecionario pubUio nãotem direito ás vanatgens inhe.rentes aquelles, inclusive as deque trata o capitulo XII do de-creto n. 15.210, de 28 de dezem.bro de 1921. O suoplicanta con.iessoti ter assignado um despa.cho de importação pertencente aum freguez de seu ex.collegaDaniel Corrêa da Silva, facilitan.do a este burlar a vigilância dasautoridades fiscaes. Desse seuprocedimento incorrecto a falai-ficacão de documentos, tendentesa fraudar as rendas publicas, emtempo evitado. A pena que lhefoi applicada pelo inspector daAlfândega foi justa, dentro dolimite do artigo 12 da circularn. 4, de 28 de janeiro de 1020,que repete a.s determinações doartigo 157 da "Nova Consolida,ção das Leis das AlíPAidegas",que regula o assumpto. Mante.nho, pois, a penalidade de quese reclama. Quanto ao requeri-mento n. 40.695, deste anno, domesmo requerente, não o julgoobjecto dc deliberação."

Só o Goldeiiberg sabe...Todo o mundo vende moveis,

mas só o Goldenberg sabe o quellie convém. Diga-lhe quanto quergastar e a MOBILIÁRIA BRASI-LEIRA. dentre o seu grande stock,escolherá o quarto, a sala ou es-crip torio que o senhor precisa

O enterro do poeta Luis Carlos, no cemitério dc S.Foi hontem sepultado fia necro-

pole de São João Baptista, o poe-ta Luis Carlos da Fonseca, cujosfuneraes revestiram-se de gran-de imponência.

Todas as secções da Central doBrasil, de onde o extineto erasub-director, fizeram-se repre-sentar.

O que o Rio possue de mais re-presentativo no mundo intelle-ctual, iá estava conduzindo, pe-zaroso, o poeta, á sua ultima mo-rada.

Havia flores e grinaldas emproíussão.

O primeiro orador a falar ábúira do túmulo, foi o sr. Gus-tavo Barroso, em nome da Aca-demia Brasileira de Letras, daqual Luis Carlos era um dos seusmais destacados elementos. A

Na Central do Brasil

DormitóriosSalas Jantar

1:000$1:300$

lt. Senador Euzebio, 73, 75, 77 c 79.

Os jurados que vão servir na próxima sessão

do juryO juiz dr. Magarinos Torres

sorteou hontem os seguintes ju.irados, que vão servir no Tribunaldo Jury no próximo mez: JoãoPiiilemon de Lima, Luiz ÁlvaroBordini, Ernesto Corrêa de Sá eBenevides, José Bastos D'Avila,Heitor Calmon de Cerqueira, JoãoGonçalves Bandeira, Carlos Ce.sar da Silva Pinto, Arthur deOliveira Maggioli, Manoel Manade Paula Ramos, Lindolpho daCosta Assumpção, Antônio Jus-tino Pereira, Affonso Vasconcel.los Várzea, Fausto Ariano de Car.valho, Adelino Augusto Corrêa,Manoel Pinto de Oliveira Jumor,Raul Moreira Fragoso, Luiz Gas.tão D-Escràgftòlle Dona, Sebas.tiao Guarany, Joaquim Baptista.Paulino Dias Fernandes, CarlosMaigre da Gama Filho, FaustoFragoso Antônio Francisco daSilva, Bernardlno José AlvesMaia, Augusto Henrique lellcs,Julio César da Fonseca. OlympicCamillo de Assis o Álvaro Perei-ra da Costa.

Ò CONCURSO PROSEGUENa estação de Silva Freire, se-

rão chamados ás 11 horas, do dia21 do corrente, ás provas praticasdo concurso de agente conductorde trem de 4a classe, os seguintespraticantes de ageinte.de Ia classe:Antônio Martins, jfUitonio Teixei-ra Primo,- Atalyba Soares Hor-tá, Cândido Firme de Godoy, Er-nesto Bastos, Lázaro Alves daCosta, Leopoldo da Costa Noguei-ra, Manoel da Rocha Costa, Ma-noel Jardim Ribeiro, ManoelLourenço, Manoel Rodrigues deSouza Júnior, Sylvio Viriato deMártiris",

PASSAGENS DE GRAÇAA estação D. Pedro II forneceu

hontem, por conta dos diversosMinistérios, 78 passagens, na im-portancia total de 1:881$700. Es-sas requisições foram assim dis-tribuidas: M. da Viação 3 pas-sagens*. na importância de réis89§600; M. da Guerra, 69 no va-lor de 1:61$000; M. da Marinha1, por 10S100; M. da Justiça 1 a14S600; M. do Trabalho 4, numtotal de 151$400.

DESPACHOS DE MER-CADORIAS

A administração da Central doBrasil expediu circular

' esclare-cendo que o visto passado nosdocumentos de despachos demercadorias transportadas na-quella ferrovia, serão axigidas èmse tratando de viveres, lubrifican-tes, combustíveis e couros, que te-nham de sair do Districto Fe-deral.

HORÁRIO PROVISÓRIOEmquanto durar o norario pro- ^visorio do ramal de S. Paulo, a

Central do Brapil os trens R P 1e R P 2 farão paraoa em Flo-riano e Engenheiro Bianor, quan-do houver passageiros pára em-barcar e desembarcar.FOI ALTERADO O HORÁRIO

A partir do dia 39. o trem S 5terá o seu horário alterado naestação de Lafayette da Centraldo Brasil, devendo ali chegar ás7 horas e 25 minutos. Dalipartirá ás 7 horas e 42 minutos,proseguindo depois no seu actualhorário.

oração do presidente da Acade-nua íoi breve mas eloqüente echeia de saudade.

Èm seguida o sr. EdmundoKrau recitou um soneto de sualavra, alliisivo ao trespasse deLuis Carlos.

Depois produziu uma impres-sionante e commovedora oração,o poeta Pereira da Silva, que atodos emocionou profundamente.

Em nome dos amigos Íntimosdo chorado extineto, falou o poeta Attilio Milano e pelo CentroCarioca o sr. Coryntho da Fonse-ca.

Antes de baixar á sepultura aurna funerária, sobre ella orouum sacerdote.

Pela secretaria da Central MoBrasil, compareceu o respectivosecretario dr. Deocleciáno de

Licenças no Departa-mento dos Correios e

TelegraphosO director do Departamento dos

Correios e Telegraphos concedeuhontem licença aos seguintesfunecionarios para tratamento desaude:

Annibal Fernandes, mensagei-ro da agencia de "Patos", subor-dinada á Directoria Regional daParahyba, tres mezes, com 2|3 dadiária; Cleto Pontes, praticantediplomado da Directoria Regionaldo Ceará, seis mezes, com 2|3 dadiária; Euclydes Henrique.. daCosta, carteiro da 2a classe da Di-rectoria Regional do DistrictoFederal, dois mezes e vinte equatro dias, com o ordenado; JoãoCésar de Barros, agente, em exer-cicio na agencia do correio de"Rio das Mortes",' subordinada áDirectoria Regional de Juiz deFora, com 2'3 da gratificação,tres mezes; Luiz Canavello, tele-graphista de 3a ciasse da Directo-ria Regional de Pernambuco, qua-tro mezes, com o ordenado;Odalgiro Rodrigues de Faria, te-legraphista' da 2*"* classe d aDire-ctoria Regional de Santa Maria,seis mezes, com ordenado.

João BaptistaVasconcellos que se fez acompa-nhar do chefe de secção JoãoClapp Filho..'

A representação da Inspectoriado Movimento dá Centrai, alémde constar de várias commissõesfoi constituída ainda pelos engenheiros Gqntran de Souza, Er-nesto Schoíobach, Eínani Rezen-de, José Giroud e Pericles Senra.

A reforma do Impôs-to de Industrias e

ProfissõesINDICADO O NOME DO SR. ADHE-MAU I.EITE RIBEIRO PARA KEFRESENTAR O CENTRO UE IN-

DUSTRIA B COMMERCIO

Ao Br, Oswaldo Aranha, ministroda Fazenda, íol enviado o seguintetelegramma:

Centro Commerclo e Industria doRio de Janeiro convencido desejo v.ex. regulamentar Imposto IndustriaProfissões acautelando Interesses fls-caos sem prejuízo desenvolvimentoCommercio Industria condição ln-dispensável augmento arrecadaçãoousa esperar se digne admittlr mem.bros Associações de Classes façamparte commiss&o nomeada revisãoRegulamento actual. Huggestõesapresentadas riifembro CommercloIndustria baseadas conhecimentopratico mefp õiidè mais volumosa-mente Imposto se arrecada certo au-xlllarfto encontro regras capazes rea-llzar objectivo liolltlca financeiraalimentar fonte ' rêhdá sem estan-cal-a excesso contribuições, Paiz sclhe é perniittlâò lembra como seurepresentante dr.' Adhemar LeiteRtbelro dlrector Companhia BrasilCinematographica pessoa reconheci-da: competência assumpto em cou-dições prestar serviços aproveitáveisrevisão vetusto Regulamento lnsis-tei.temente Imposta situação actualDistricto Federal jtóra' ftão entravarcomo ora acpntece surto seü admi-ravel progresso' rrtédida felizmentejá empreendida'v;' ex. no zelo desua patriótica administração. Sau-dações — João Augusto Alves, pre-sidente.

A indicação do npme do sr. Ad-hemar Leite' Ribeiro íol recebidacom geraes' sympathlas.

Figura prestigiosa do nosso altocommercio. conhecedor profundo deassumptos fiscaes, mentalidade rea-llzadora, o representante do Centrodc Commerclo e Industria contrl-bulrâ, sem duvida, decisivamentepara o exito da-reforma do Regu-lamento da reforma do Regulamen-to do Imposto de Industrias e Pro-fissões, reforma ¦ essa tio mais ur-gente e necessária quanto sc sabeque o actual regimen só prejuízosaccarreta ás classes, produetoras, comgrandes entraves para o desenvolvi-mento do Districto Federal.

Colhido por um auto-omnibus

Na estação da Penha, hontem, oauto-caminhão n. 16.007, da ViaçãoNatal, colheu Manoel da Silva Mau-ra, casado, de 23 annos, residente árua Nicarágua n. 32.

O infeliz liomem, Hue ficou comíractura da perna .esquerda, foi «oc-corrido'pela Assistência do Meyer e.internado no Hospital do PromptoSoccorro'. .

O motorista culpado, em seguidaao desastre fugiu.

ond-êÀGGREDIU O FISCAL A NAVALHA

¦TM

#*mâr^~*$

Ò conductorO recebedor dá Light, Vicente

Sebastião Mendes, hontem, pro-cedia a cobrança no bonda de"Uruguay-Éngenho 'Novo",

emque trabalhava; quando ao chegaro vehiculo à rua Barão de BomRetiro, esquina'de .Joaquim Ta-vora, nelle embarcou o fiscalLourenço.de Almeida..

Fiscalizando o recèbedoa*, o íis-cal registrou cinoo no.vas passa-gens. :. l:> ... _ .¦;

O conductor não se conformoucom a marcação e chamou aattenção do fiscal.

O fiscalEntre os dois homens estabe-

leceu-se uma discussão" e emmeio desta Lourenço de Almeidadeclarou que ia representar con-tra o recebedor.

Este, indignado, sacou de umanavalha e investiu contra o fiscal,vibrahdo-lhe extenso golpe nopescoço.

O ferido foi soecorrido pelaAssistência do Meyer e em estadograve internado no HospitalLloyd Sul Americano.

O criminoso foi preso e autua-do pela policia do 19° districto.

Do oleo de mocotó á feériimaginativa de Edison

A CIDADE, A SUA ILLUMINAÇAO E OS SEUSPOETAS MAIS QUERIDOS

AS RAZOES QUE JUSTIFICAMA "FEERIE" ENCANTADORA

QUE E* O NOSSO RIO

Paris... A cidade luz...Foi assim chamada um dia ft

cidade linda que immcrtalizou aNotre Dame e gloriíicou o Lou.vre. » • •

Um dia, a^ chamada CidadeLua, a Paris luxurlosa e cheiade amor, cedeu o seu titulo ho.noriíico de cidade luz.

Uma outra cidade, não menoslinda, náo menos luxuriosa, pelassuas montanhas, pelo seu solinegualavel, pela sua vegetaçãoroubava.o á Paris legendária, áParis evocativa das mais lindaslendas amorosas, á Paris que re_lembra as mais surpreendentestragediias de amor e de civis,mo...

» » »Hoje, a cidade.luz deixou de

marcar a existência de uma ten-da alimentada pelos historiado,res da Paris civilizada.

Em tedas as verdades histori.cas, sobresae, de ordinário, o re.verso da medalha.

E ao olharmos o reverso dessamedalha de ouro que 6 a civili.zação de outras plagas, vamosencontrar uma outra cidade, nãomenos evocadora de tradições,não menos acorrentada ás tradl.ções de outras eras, de outrasgentes, de outros. caracteres.

Rio de Janeiro... Plena orgiade luz... Lá se foram os roman.ces escondidos á luz mortiça dogaz, cs segredos d'amor que sus_siu*ravam á meia.luz dos cande.labros antiquados...

Hoje, a luz jorra forte, uni.sona, dos combustores modernos,elegantes, dos mais variados ty.pos, e onde lâmpadas incandes-centes se ostentam, num delíriode luz, a preservar a cidade datristeza clássica que as noites,mesmo as mais lindas noites deluar, nos suggerem.

A' LUZ Í>0 AR VOLTAICO...

Quando a luz mortiça do gazfoi s*e deixando morrer aindamais para o prestigio absoluto doarco voltaico, logo os espiritosromânticos se voltaram para a luzviolacea que parecia, no mysti.cismo dos seus reflexos, relem.brar sonhos e visões queridas...

Que importava a esses menes-treis civilizados a existência ounão da lua, que um poeta or.phão dos carinhos maternosclassificou um dia — mãe dosdesamparados?

Pois não estava ali, através ovidro liso do globo, o tom vio.lacco, que lembra a saudade deuma felicidade- almejada?

E para os namorados o arcovoltaico trouxe, como um symbo-lo gracioso, o estimulo ás phraseslindas e juramentos galantes...

MAS O SENTIDO DA EVO-LUÇAO...

A lâmpada incandescente veiutrazer aos responsáveis pela"féerie" dá nossa cidade seu sensomais claro do problema da illu-minação publica.

Para os românticos, namora-dores com a boca transbordandode beijos, que pertubam a paz doscampos socegados — o lyrismodas lâmpadas de arco voltaico fa-ziam, sem duvida, uma grandefalta, deixando no. espirito decada um delles a sensação de umvácuo irremediável. .

Mais ainda soffreu a alma dopoeta que, vivesse hoje, longe dassuas noites da alegre bohemia doCafé Paris, teria o dissabor deassistir a debacle da sua imagemquerida:"Cuidado! Ellas vêem tudoentre as noites escuras..."

HOJE, NAO HA MAIS "NOITESESCURAS..."

Bilac, se por acaso se encon-trassa na contingência de escre-ver uma edição modernissima de"Virgens Mortas", não mais diria— ellas vêem tudo entre as noitesescuras...

Porque, as noites escuras nãomais existem para o culto ás as-trellas dos poetas...

Nas noites tropiçaes da nossalinda e querida cidade, a lâmpadaincandescente esparge * messes daluz...

O tormento da sombra, como amaior das meias tintas, não maisofferecem ás almas lyricas a sua-vidade dos tons em que os corposse escondem e as almas se mys-tificam...

E a pobresinha da lua, a ma-drinha que Adelmar Tavares des-cobriu para a saudade dos seusdias da inf anciã -— deixou de con-stituir a desvendadora subtil dossegredos dè amor..'.

Porque a lâmpada incandescen-te ali está, attenta, sem a cumpli-cidade das oscillações do arcovoltaico, vivendo; horas ininter-ruptas na sagrada missão de offe-recer á vida nocturna de uma ci-dade a illusão da um dia claro,luminoso... -

Já poetas como Olegario Ma-rianno, Murillo Araujo e RibeiroCouto e muitos e muitos chrunia-tas.

Esse serviço 6 perfeito, máogrado a extensão dos circuitos úcilluminaçao publica cm que sedividem os circuitos aéreos c sub-terraneos.

Para alimentar esses circuitosexistem em toda a cidade 19 suu-estações, e mais uma nas ilhas dePaquetá c Governador cm NovaIguassu*. São essas as sub-e.sU-ções: Frei Caneca, CascaduraCancella, Meyer, Largo do Ma-chado, Santa Luzia, BotafogoJardim Botânico, Copacabana'Rua Larga, Reserve Steam Pleiu'Maxwell, Engenho da Pedra, lhado Governador, Ilha de PaquetáTijuca, Campo Grande, NovaIguassu', Deodoro, Cosmo VelhoIpanema e Santa Cruz.

Dessas sub-estações a maior éa de Frei Caneca, com 19 cir-cintos.COMO VEM SENDO REMODE-

LjADA A ILLUMINAÇAODA CIDADE

Sem prejuízo dos serviços nor-maes, o systema de illuminaçaovem soffrendo sensíveis modifica-ções, no que diz respeito, pFfccl-palmente, ao seu equipamento.

Assim é que todas as lâmpadasde arco vêm sendo substituídaspor lâmpadas' incandescentes ne100, 200 e 400 velas, de accordoce-m a natureza do local.

Os typos de globos estão sendotambem substituido, por õutr„mais moderos, typo "cbh-uws,-dos", cuja maior vantagem, sobreos demais, é augmentar por re-fracção a intensidade da luz.

LUZ, MAIS LUZ!**A phrase não é de hoje. 15' de?^e- ™eZ época* Atravessouséculos. Ficou "standard". Masnaquelle tempo não havia luz Acivilização nâo havia passadoconvenhamos, da vela de sebo oudo oleo de mocotó...

Reuniu-se, hontem, oConselho Nacional de

EducaçãoS9b a presidência do profes_sor Aloysio de Castro, e com apresença dos professores MiguelCouto, Leitão da Cunha, SamuelLibanio, Guerra Blesmann, Delgado de Carvalho, Isaias Alvesalmirante Américo Silvado, JoãoSunplicio, Padre Leonel Francae marechal Marques da Cunhareauzou.se hontem a terceirasessão da terceira reunião- ordinana do Conselho Nacional dêEducação.

rJf£ "^«"ente,

foi lido peloprofessor Leitão da Curiha o parecer referente ás consultas fei"tas na sessão anterior pelo sralmirante Silvado, sobre a orfenltaçao a seguir pela Commissãode Regimentos no estudo dosprocessos a ella sujeitos.O padre Leonel França ápresentou ao Conselho uma cônsul,ta da Commissão de Ensino Secundario sobre o modo pelo qualdeve ser feito o relatório finaldas inspecções preliminares.O sr. João Simplicio, a seguir,teu ps pareceres da Commissão deEnsino Superior sobre as Faculdades de Engenharia do Paraná,de Pernambuco e da BahiaPassando.se á ordem do dia, opresidente solicitou urgência paradiscussão e votação do parecerreferente ás consultas apresen..taaas pelo almirante Américobiivado, dada a relevância damatéria. Concedida a urgênciausou da palavra o almirante Ame-rico Silvado, que fez longas con.sideraçoes a respeito, mostrandoa necessidade de estabeleceruma differença entre o signifi.cado das palavras "regimento" eregulamento". Falaram sobre oassumpto o professor Leitão daCunha e o marechal Marques daCunha, sendo, em seguida, ap.provado o parecer da Commissãode Legislação e Consultas.Continuando a ordem do diaforam approvados os pareceresconcedendo a inspecção preliminar as Escolas de Pharmacia eOdontologia de Ubá e Pelotas.Posto em votação o parecerfavorável á transferencia de va.nos alumnos da Faculdade Flu.minense de Medicina para a Es.cola de Medicina e Cirurgia doInstituto Hahnemanniano, foieste unanimemente approvado.Nada mais havendo a tratar o

presidente declarou encerrada asessão e convocou outra paraterça-feira, 20 do corrente, ás1 14 horas.f*^****'***^*'^**^»'0#^»»<s»»#^»#^#^.PROG R A M M A S DE HOJE

ODEONTelS. 2-1508 e *-4U33

Complemento: Z — 3.40 — 5.20_ 7.00 — 8.40 e 10.20."Esperança": 2.20 — 4.00 — 5.40— 7.20 — 9.00 e 10.40.

A Fox Film apresenta

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Fox Movietone j\irplam Newsr». 4 x 35

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PALÁCIO* '_¦ l'ei, H-U838Complemento: 2 — 4 — 6 — 8 e

10 horas."Arseno, Lupin": 2.30 — 4.30 —6.30 — 8.30 e 10.30, -

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ctiptlvo.Metrotone News n. 146

Sessão Serrador das ô as 7—3Í**00.

GLORIArei.: 1-0037

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Complemento: 2— 4 — 6 — Sc10 horas."Salve-se quem puler": 2.40 —í.4o— 6.40 — 8.40 e 10.40.A Metro Goldwyn Mayer apresenta

BUSTER KEATONJiituny Durante c ToUy Moran cm"Salve-se

quem puderGRIPPADAS — comedia com Xhel

11

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