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UMA EXPERINCIA NA ELABORAO DE AULAS DE LOGARITMO
COM BASE NA TEORIA DIALTICA FERRAMENTA-OBJETO
Edilaine Meurer Bruning
Universidade Estadual do Oeste do Paran Unioeste
Maiara Aline Junkerfuerbom
Universidade Estadual do Oeste do Paran Unioeste
Tiago Emanuel Klber
Universidade Estadual do Oeste do Paran Unioeste
Resumo: Neste texto, relatamos a nossa experincia na elaborao de um plano de aula pautado na Teoria
Dialtica Ferramenta-Objeto e na Resoluo de Problemas sob a perspectiva desta teoria, que
estudamos na disciplina Didtica Aplicada ao Ensino da Matemtica no ano de 2013. A partir do
contedo por ns escolhido, logaritmo, foi um desafio relacionar este contedo com a teoria escolhida
para elaborar o plano de aula em questo. Neste trabalho ressaltamos a importncia desta teoria no
processo de ensino-aprendizagem da matemtica. Neste sentido, optamospor trabalhar com uma
atividade ldica para estimular os alunos na busca pelo conhecimento matemtico. Desde essa
experincia, reconhecemos que essas atividades so relevantes para a formao de futuros professores.
Palavras-chave: Dialtica ferramenta-objeto. Sequncia Didtica. Logaritmo.
Introduo
A partir dos textos estudados e dos debates realizados na disciplina de Didtica
Aplicada ao Ensino da Matemtica, no ano de 2013,estabelecemos um primeiro contato com
metodologias de ensino e aprendizagem da Matemtica. No mbito da disciplina, foi proposto
um trabalho final em que deveramoselaborar um plano de aula pautado nas teorias estudadas.
Para tanto, foram destinadas cerca de doze horas-aula, orientaes extraclasse e orientaes
distncia.
Nosso primeiro passo foi escolha do contedo matemtico a ser trabalhado.
Propusemos a elaborao de um plano de aula sobre logaritmos, pois foi um dos contedos
que no tivemos a oportunidade de estudar em nosso Ensino Mdio, somente na universidade.
Na sequncia, fizemos um levantamento de atividades relacionadas ao contedo, buscando
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
XII EPREM Encontro Paranaense de Educao Matemtica Campo Mouro, 04 a 06 de setembro de 2014
ISSN 2175 - 2044
por aquelas que o abordassem a partir de uma ou mais teorias estudadas. Nesta fase
apareceram algumas dificuldades, inerentes seleo de atividades e
necessidadederelacion-las com a teoria. Inclusive pensamos em abandonar o tema, no
entanto, o professor orientador no aconselhou. Ele alegou que era preciso investir nesse
assunto porque o mesmo problema ocorreria ao trocar de contedo. Alm disso, disse que
havia o desafio de conhecer algo no corriqueiro.
Como j mencionamos, algumas aulas da disciplina foram dedicadas elaborao do
plano de aula com orientao do professor. Em uma das aulas apresentamos para o professor
uma atividade. Com o seu auxlio, reconhecemos que, com algumas modificaes,
poderamos explor-la a partir da teoria daDialtica Ferramenta-Objeto. Esta ressalta a
importncia da interao entre o sujeito e o objeto matemtico. Conforme Almouloud (2007),
nesta teoria a construo do conhecimento ocorre por meio de situaes de desequilbrio, que
promovem a adaptao e a acomodao frente s situaes, ocorrendo ento novo equilbrio.
Trabalhamos, tambm, com a resoluo de problemas na perspectiva desta teoria, a qual
afirma que os alunos utilizam os seus conhecimentos antigos como ferramenta para a
resoluo, porm percebem a necessidade do novo contedo. Este conhecimento
denominado de novo implcito e apresentado pelo professor com a conotao de objeto. Por
fim, construmos uma atividade a partir de um breve estudo da histria do contedo. Essa
construo tem relao direta com a abordagem epistemolgica (construo histrica) do
conceito. (Idem, 2007).
Nesse contexto, construmos uma sequncia didtica partindo dos pressupostos da
teoria. Ela foi organizada valendo-se da estrutura do plano de aula. Em outras palavras, o
estudo para a elaborao do plano de aula contemplou os seguintes elementos: 1) Introduo
(contexto e justificativa); 2) objetivos da aula, objetivos do professor; 4) metodologia; 5)
durao e etapas; 6) procedimentos e 7) avaliao. Estes foram previamente definidos pelo
professor da disciplina e conduziram o processo de preparao.
Frente ao exposto, consideramos ter elaborado um plano que contm uma sequncia
didtica pautada na teoria. E, por essa razo, temos por objetivo descrev-la a partir da
estrutura do plano de aula que apresentamos. Ao final, efetuaremos reflexes sobre os
elementos do plano de aula e, de modo geralsobre as atividades e sobre a nossa experincia.
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O plano de aula
Introduo (Contexto e Justificativa).
O conceito de logaritmo foi criado no sculo XVI, pelo matemtico escocs John
Napier (1550-1617) e aperfeioado por Henry Briggs (1561-1630). A origem da palavra
logaritmo grega, e significa nmero de razo. Segundo Eves (2011), Napier desenvolveu
seus estudos geometricamente, usando um segmento de reta e uma semirreta. Demarcou um
ponto sobre o segmento de reta e um ponto sobre a semirreta. Deslizando estes pontos com a
mesma velocidade inicial tem-se o logaritmo do ponto marcado sobre o segmento de reta
como sendo a distncia entre a origem da semirreta e o ponto marcado inicialmente.
Em 1614, Napier publicou seus estudos no texto
MirificiLogarithmorumCanonisDescriptio (Descrio da Maravilhosa Lei dos Logaritmos). E
seis anos depois Jobst Brgi (1552-1632) construiu uma tbua de logaritmos e tambm
publicou seus resultados. A criao dos logaritmos facilitou muito o trabalho com asoperaes
aritmticas. O tempo que antes se levava para efetuar clculos envolvendo muitos algarismos
foi reduzido, por conta das propriedades logartmicas que permitem que o produtoseja tomado
como uma soma, e o quocientecomo uma subtrao.
Alm da aplicao na Matemtica, os logaritmos tm aplicao na fsica, na qumica,
na computao, na geologia. Um das aplicaes mais populares na chamada amplitude de
terremotos. A base usada nesta escala a base 10. Assim, quando se diz que um terremoto
teve uma amplitude de 5 pontos na escala Richter, quer dizer que a sua magnitude foi de 105.
Em seu mago o contedo dos logaritmos solicita a compreenso de outros conceitos
matemticos como fatorao e potenciao, facilitando os clculos. Cumpre, nesse sentido, o
papel de ser uma ferramenta para o aluno progredir no seu pensamento matemtico e poder
aplic-lo em algumas situaes, inclusive ldicas.
Contedo: Logaritmo
Objetivos:
Da aula
Levar o aluno perceber que o logaritmo uma importante ferramenta para resolver
problemas;
Operar com a noo de logaritmos, aplicando-o, de modo apropriado,s situaes e
problemas do cotidiano;
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Examinar uma funo logartmica a partir da execuode um experimento com cartas;
Motivar o estudo dos logaritmos.
Do professor
Que os alunos compreendam a importncia dos logaritmos;
Que os alunos encontrem o algoritmo do experimento e consigam generaliz-lo;
Definir logaritmo e suas propriedades.
Metodologia
A metodologia desta aula esta pautada na Teoria Dialtica Ferramenta-Objeto1.
Durao e Etapas
Este plano de aula foi elaborado para em torno de seis a sete aulas. Contemplando as
seguintes etapas:
1. Aplicao e investigao do experimento a ser desenvolvido;
2. Preenchimento da tabela;
3. Apresentao da definio de logaritmo e suas propriedades;
4. Relaes com a tabela;
5. Resoluo da inequao encontrada com a generalizao do experimento;
Procedimentos:
Iniciar a aula dividindo a turma em dois grupos, realizar o seguinte experimento em
cada grupo:
Separar 15 cartas quaisquer do baralho, sem repeties;
Distribu-las sobre a mesa em trs colunas de 5 cartas cada, conforme a figura;
1 No momento da preparao da aula o importante era construir a sequncia didtica que expressasse a teoria.
Por esse motivo, aqui no aparecem descries pormenorizadas, pois as fizemos no incio deste artigo e as
retomaremos brevemente nas consideraes.
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Figura 1: Cartas usadas para o experimento.
Fonte: os autores. Pedir para que um aluno do grupo escolha uma das cartas sem dizer qual e,em
seguida, seguir os passos:
Passo 1: Pedir ao aluno que aponte a coluna na qual se encontra a carta que ele
escolheu;
Passo 2: Juntar as cartas de cada uma das 3 colunas formando 3 montes. Colocar
sempre o monte referente coluna escolhida entre os outros dois, juntando os trs montes.
Passo 3: Distribuir novamente as cartas sobre a mesa em trs colunas,
Repetir os passos 1,2 e 3 duas vezes.
A carta escolhida pelo aluno a carta que est no centro da coluna do meio.
Em seguida os alunos iro repetir o experimento at que descubram o algoritmo do
experimento, que o descrito no passo 2.
Aps descobrirem o algoritmo os alunos devem realizar o experimento com um maior
nmero de cartas, sendo que a quantidade de cartas deve ser sempre um nmero mpar e estas
devem ser distribudas em trs colunas.Conforme a quantidade de cartas os passos 1, 2 e 3
devem ser repetidos um nmero diferentes de vezes, com essas informaes os alunos devem
preencher o seguinte quadro:
N m e r o d e c a r t a s 1 3 9 1 5 2 1 2 7 3 3 3 9 ... 7 5 8 1 ... 237 243
Nmeros de repeties
N e c e s s r i a s
0 1 2 3 3 4 4 4 ... 4 5 ... 5 6
Quadro 1: Nmero de cartas e repeties necessrias
Fonte: adaptado de Firer (2013).
Pedir para que os alunos tentem escrever uma lei geral para n cartas, em funo das
repeties necessrias. Induzir os alunos a darem valor para n. (Espera-se que nesse momento
os alunos j tenham percebido que n deve ser um nmero mpar e mltiplo de trs).
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Disponibilizar tempo para os alunos tentarem fazer a generalizao e depois socializar
as ideias dos grupos com a sala, ento deduzir com os alunos a expresso que nos fornece
quantas vezes devemos fazer a pergunta em qual coluna est a carta? em funo do nmero
de cartas utilizadas para a realizao do experimento, para termos certeza de que sabemos
qual a carta escolhida pelo colega.
Pensando no caso do experimento com 21 cartas, a nica afirmao plausvel a ser
realizada antes da primeira pergunta em qual coluna est a carta? de que apenas a carta
escolhida uma das 21 expostas sobre a mesa. Porm, ao pedir a indicao da coluna em que
ela se encontra, teremos reduzido a incerteza a 1/3 do total das cartas.
Ento, as possibilidades foram reduzidas a 1/3 21 = 7 cartas. Redistribuindo as cartas
e repetindo a pergunta, teremos reduzido as opes a 1/3da quantidade anterior de cartas.
Aqui aspossibilidades foram reduzidas a 1/3 1/3 21 = 2,33......e, como o nmero de cartas
inteiro, podemos perceber que esse nmero foi reduzido a 2 cartas.
Repetindo o processo, teremos: 1/3 1/3 1/3 21 = 0,77......Ou seja, um nmero
menor que 1. Portanto, basta reorganizar as cartas novamente quesaberemos que a carta
escolhida ser a carta na posio central da coluna do meio.
De maneira geral, dado um nmero n de cartas, queremos saber qual o nmero k de perguntas
que devem ser feitas para ter certeza de onde se encontra a carta escolhida. Assim, temos:
Primeira pergunta: 1/3n
Segunda pergunta 1/31/3n
Terceira pergunta: 1/31/31/3n
.
.
.
K-sima pergunta: (1/3)k n
Queremos que as dvidas sejammenores que 1, ou seja:
(1/3)k n 1
Ou ainda:
(1/3)k
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Neste momento imaginamos que os alunos tero dificuldades em resolver essa
inequao. Assim considerando pertinente propor ento que completem o seguinte quadro2,
encontrando os valores de y:
10=10000001/y
y=6
10=1000001/y
y=5
1/y
y=4
3
.
.
.
0,69
0,60
0,47
0,30
??
Quadro 2: Razes e Potncias
Fonte: os autores.
A resoluo destes clculos pode ser efetuada com o auxlio da calculadora, por
exemplo, testando valores para confirmar conjecturas.
Aps um tempo, pedir para que a partir dos valores encontrados representem
graficamente a situao.
Grfico1: Representao grfica dos dados do quadro
Fonte: os autores.
Questionar os alunos que valor eles encontraram para 10=11y
, a partir deste momento
ento definir logaritmo:
2 Esse quadro foi criado pelo orientador a partir das inmeras conversas com as orientadas. Ao dialogarem com a
histria do conceito foram capazes de elaborar uma atividade investigativa que gera uma discusso sobre
propriedades dos logaritmos.
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Definio: , sendo:
Onde:
= base do logaritmo
= logaritmando ou antilogaritmo
= logaritmo
Consequncias da definio:
Propriedades:
Mudana de base:
Apresentadas as propriedades pedir para os alunos que repensem na tabela que
preencheram anteriormente e se encontram alguma relao com a definio e as propriedades
apresentadas.
Ento seria necessriovoltar para a inequao encontrada no experimento e resolv-la
aplicando o logaritmo, chegando em:
Neste momento espera-se que os alunos consigam operar com os logaritmos, para
verificao da aprendizagem, entregaremos uma lista de exerccios e problemas, para que os
alunos resolvam na sala em duplas. Os alunos devem ser auxiliados sempre que solicitarem.
Aps a resoluo promover um momento desocializao com toda a sala.
Avaliao
Consideramos a avaliao como um instrumento para auxiliar no processo de ensino e
aprendizagem. Ela no possui um carter apenas classificatrio, devendo se constituir num
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processo para identificar aquilo que preciso ser feito para que o aluno construa seu
conhecimento com maior qualidade. E, ainda, o ato de avaliar deve fazer com que o professor
perceba as principais dificuldades dos alunos, para que possa planejar atividades diferenciadas
que ofeream aos alunos a possibilidade de se apropriarem de tal conhecimento.
Dessa forma a avaliao desta aula consistir na observao dos alunos durante a aula
e principalmente na resoluo dos problemas e atividades propostas. A partir da, pode-se
perceber as principais dificuldades dos alunos, para depois na socializao fazer uma
retomada e esclarec-las, como indica a teoria que fundamenta esta aula.
Consideraes sobre a experincia da elaborao do plano
A partir desta experincia reconhecemos a importncia que as teorias da Didtica da
Matemtica possuem para o ensino e aprendizagem da matemtica. Compreendemos que
possvel, a partir delas, desenvolver em sala de aula uma prtica mais eficaz, fazendo com que
o aluno seja o principal agente na construo do seu conhecimento.
Ao pensarmos em cada um dos tpicos da estrutura do plano de aula, nos
preocupamos com a finalidade de cada um deles. Ao pesquisarmos a histria dos logaritmos,
vislumbramos a necessidade pela qual este contedo foi criado e ele oportunizou a criao de
uma das atividades propostas. Elas, por sua vez, cumprem a funo de criar necessidades
similares quelas que geram a inveno do conceito. Esse um aspecto que consideramos
extremamente significativo para a nossa formao.
Ao escolhermos uma atividade ldica visamos prender a ateno dos alunos de forma
que eles possam ser motivados a explorar a matemtica presente nela. Buscamos de certa
pensar numa aula em que o ambiente de interao aluno-aluno, aluno-professor posto em
destaque.
Destacamos que essa atividade foi escolhida com base nos seguintes pressupostos:
O problema matemtico escolhido de modo que possa fazer o aluno agir, falar, refletir e evoluir por iniciativa prpria;
O problema escolhido para que o aluno adquira novos conhecimentos, que sejam inteiramente justificados pela lgica interna da situao e que possam ser
construdos sem apelo s razes didticas.
O professor assume o papel de mediador, cria condies para o aluno ser o principal ator da construo de seus conhecimentos a partir da(s) atividade(s)
proposta(s). (ALMOULOUD, 2009, p. 992-993).
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Nesta teoria vimos que o professor possui o papel de mediador na construo do
conhecimento do aluno. Em nossa atividade, especificamente, os problemas propostos
convergiampara a compreenso e superao das dificuldades da atividade do quadro dois.
Para tanto, tero de utilizar seus conhecimentos prvios. Porm em certo momento
espera-se que identifiquem a necessidade de um novo objeto matemtico para a resoluo do
problema. A partir de ento, abre-se um espao para a apresentao dos logaritmos que se
constitui no novo implcito de todas as atividades propostas. Desde esse momento, poder ser
trabalhado o contedo propriamente dito. Por fim, os alunos podem ser estimulados a
voltarem ao experimento inicial e conclurem dando uma resposta mais efetiva utilizando o
novo objeto.
Consideramos, portanto, que este estudo contribuiu para a nossa formao de
professores de matemtica, pelo fato de rompermos em algum sentido com concepes frgeis
sobre o preparo de aulas e execuo de aulas de matemtica.
Referncias:
ALMOULOUD, S. A. Atividades para o ensino de matemtica na perspectiva da Didtica da
Matemtica. In: Encontro Paranaense de Educao Matemtica, 10. 2009, Guarapuava.
Anais... Guarapuava: UNICENTRO, 2009, p. 992-1002
BOYER, C. B. Histria da Matemtica; traduo: Elza F. Gomide. So Paulo, Edgard
Blcher, 1974.
SILVA, C. X.; BARRETO, F. B.Matemtica aula por aula; volume nico. Ensino Mdio,
Editora: FTD, ano 2009.
EVES, H.Introduo histria da matemtica; traduoHygino H. Domingues. 5a ed.
Campinas, sp: Editora da Unicamp, 2011.
Projeto Condigital MEC - MCT; Universidade Estadual de Campinas - Unicamp -
Matemtica; FIRER, Marcelo, BaralhoMgico,
2010,, acesso em 03 set 2013
Lia Garpelli, Logaritmos,2012,
,acesso em 06 set 2013
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/15596http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfGSsAD/logaritmos