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UMA 1 Economia Pública Aula 3a e 3 b 2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público 2.2 Despesa e eficiência: bens públicos 2.2.1 Bens públicos versus bens privados 2.2.2 A quantidade óptima

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Economia PúblicaAula 3a e 3 b

2.1 Enquadramento Normativo do papel do sector público

2.2 Despesa e eficiência: bens públicos

2.2.1 Bens públicos versus bens privados 2.2.2 A quantidade óptima

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Bibliografia Obrigatória:

Livro EFP, Cap 3 pg. 41 a 56 Livro Economia e Finanças Públicas: da

Teoria à Prática (Ed. Almedina), Paulo Trigo Pereira Cap. 3 (Resumo).

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Conceitos a reter Fracasso de mercado Bem público puro

Definição Não rivalidade Não exclusão Disposição marginal a pagar Provisão óptima (ou eficiente): condição de

Samuelson Equilíbrio Preços fiscais e de Lindahl

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Papel dos preços em mercados competitivos

Oferta: Condições de produção das empresas (agregação dos custos

marginais privados) Procura:

Agregação das procuras individuais (preferências e preços) dos consumidores

Preço de equilíbrio: igualdade entre a oferta e a procura Preços: financiam produtores, racionam consumo, veiculam

informação sobre escassez relativa e sobre os custos de produção.

Conclusão: Os mercados quando competitivos (e verificando-se certas características) são um poderoso e eficiente mecanismo de afectação de recursos.

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Enquadramento normativo do papel do sector público

Contudo: Há mercados não competitivos; Há bens públicos; Há externalidades; Há informação assimétrica.

Na presença de alguma destas características os mercados fracassam, ou seja são ineficientes, o que sugere a Primeira Racionalidade para a intervenção do Estado numa economia mista (ver aulas a seguir).

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Enquadramento normativo do papel do sector público (cont.)

Mas: Mesmo que os mercados fossem eficientes podem

não ser justos. Os níveis de bem-estar resultantes do mercado

dependem da distribuição inicial de direitos de propriedade.

Uma Segunda Racionalidade para a intervenção do Estado na economia é, pois, a de alcançar uma sociedade mais justa, o que remete para a discussão e análise de noções de equidade (cf. aula T7).

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Fracasso de mercadoConceito: Situação em que existe um bem ou serviço, que

afecta o bem-estar dos indivíduos (é argumento da função utilidade) ou que afecta os custos de uma empresa (é argumento da função de produção), para o qual há pelo menos um preço ao qual certos agentes estão dispostos a vender e outros a comprar. Fracasso total: Não há mercado para esse bem. Fracasso parcial: Há mercado, mas a

quantidade transaccionada (de equilíbrio) é inferior à quantidade óptima.

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Fracasso de mercado (cont.) Razões: Ausência de mercados concorrenciais

(imperfeições na concorrência: monopólio, oligopólio);

Existência de bens públicos; Existência de externalidades; Situações de informação assimétrica entre

os agentes económicos.

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Fracasso de mercado (conclusão)Significado e consequências: Quando há fracassos de mercado tal significa

que há ineficiências. Eles são, portanto, o primeiro fundamento

para a necessidade de intervenção do Estado na economia: melhorar a eficiência na afectação de recursos.

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Bens públicos versus bens privados Bens públicos definem-se em

função de duas características: rivalidade no consumo exclusão

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Rivalidade no consumo O consumo é rival se o consumo de um bem

(ou serviço) por parte de um indivíduo impossibilita outro de o consumir

Exemplo: um pastel de nata Se dois indivíduos (1 e 2) desejam consumir

um bem rival X, o consumo conjunto será a soma do que cada um consome:

X1+X2=X Nos bens privados o consumo é rival

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Não rivalidade no consumo O consumo é não rival se o consumo por

parte de um indivíduo em nada subtrai a quantidade disponível para os restantes indivíduos consumirem

Exemplo: um farol costeiro Se dois indivíduos consomem o bem, o

consumo total é igual ao consumo de cada um: Y1=Y2=Y

Nos bens públicos puros o consumo é não rival

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Exclusão Um bem é passível de exclusão se é possível

excluir um indivíduo do consumo do bem Nos bens privados há possibilidade de

exclusão O mecanismo de exclusão é o mercado, através do

sistema de preços

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Condições para se praticar a exclusão

Possibilidade legal (direitos de propriedade) Exemplo de impossibilidade legal: as praias

portuguesas Viabilidade tecnológica

Exemplo de impossibilidade tecnológica: a iluminação pública

Razoabilidade económica Exemplo de não razoabilidade económica: uma

ponte não congestionada

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Bem público puro Definição:

Um bem público puro é aquele em que, para a totalidade dos indivíduos:

não existe rivalidade no consumo a exclusão ou não é possível ou, caso

seja possível, não é desejável Não havendo rivalidade no consumo, o custo

adicional de se ter mais um indivíduo a consumir o bem público é nulo - o racionamento de um bem não congestionado é ineficiente (slide seguinte)

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O racionamento de um bem não congestionado

Custo marginal de utilização do bem é nulo

Impondo um preço (positivo), temos uma situação de ineficiência (fracasso de mercado): preço > custo marginal

Análise gráfica: Figura 3.3 do livro EFP

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Bens públicos e fracassos de mercado Os mercados competitivos (provisão

voluntária do bem): ou não conseguem fornecer nenhuma

quantidade dos bens públicos ou conseguem fornecer quantidades

insuficientes desses bens Razão principal: não rivalidade e

comportamento free-rider dos agentes que podem beneficiar sem contribuir

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Exemplos de vários tipos de bens Defesa Nacional

Público Iluminação pública

Público Ponte

Não congestionada Público

Porque é que a exclusão não é desejável? Porque não há benefícios da exclusão e há custos

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Quantidade óptima de bens públicos Conceitos a reter

Disposição marginal a pagar pelo bem público: é quanto o indivíduo está disposto a pagar por uma unidade adicional do bem

Provisão óptima (ou eficiente): é a quantidade para a qual a soma das disposições marginais a pagar pelo bem público iguala o custo marginal de produção (condição de Samuelson).

Necessário saber fazer e compreender figura 3.4 da pág. 50 do livro FP (slide 22 e 23). Exercício será feito na aula prática.

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O fornecimento de bens públicos (cont.)

Problema: Revelação de preferências e “borlismo” (free

riders) Consequência:

Não há mercado (nem preços reais, nem procura, mas pode falar-se em preços fiscais)

Preços fiscais individuais (tax prices): “preço” definido em termos do imposto adicional a pagar por cada unidade suplementar do bem público

Preços de Lindhal: é um caso particular de preços fiscais, em que cada individuo contribui exactamente a disposição marginal a pagar pelo bem público ao nível óptimo de provisão (Figura 3.5 de FP)

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Fornecimento de um bem privado (X) e de um bem público (Y)

Bem privado: Procura total resulta da soma horizontal das procuras

individuais Bem público:

Procura total resulta da soma vertical das (pseudo-)procuras individuais

Em ambos, o equilíbrio é: D = S (Preço=Cmg) NOTA: Bem público versus bem privado

Compreender análise gráfica: Figura 3.4 do livro FP

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Bem público versus bem privadoAnálise gráfica:

Figura 3.4

Qx Qy

Px DMPy

Da

Db

S

Da+Db

Db

Da+Db

Da

CMP=CMe

Qa Qb Qa+Qb 20 25 40

50

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Preços de LindhalAnálise gráfica

Figura 3.5

CMP=CMe

DMP

Q* QQprivado

Da

Db

Dc

*cP*

bP*

aP

Di

*P

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Metodologia para exercícios de bens públicos (aula prática)

Metodologia para determinar óptimo, preço de Lindahl e equilíbrio de subscrição privada:

1º Somar verticalmente as disposições marginais a pagar pelo bem público.

2º Determinar o nível eficiente/óptimo: Q*, que iguala a soma das disposições marginais a pagar ao Custo Marginal

3º Preços de Lindahl, são as disposições marginais a pagar Pi*=DMPi(Q*).

4º Equilíbrio de subscrição privada: Valor de Q que iguala a disposição a pagar (do que mais valoriza o bem público) ao custo marginal. Qpriv: Q: DMPj(Q)=CMg (Q).

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Aula 3b Despesa e eficiência (conc.)

2.2.3 Formas de Produção e Provisão 2.2.4 Despesa e eficiência:

externalidades Externalidades Bens mistos: privados com

externalidade positiva Outros fracassos de mercado

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Bibliografia Obrigatória:

Livro EFP, Cap 3 pg. 56 a 62 Livro Economia e Finanças Públicas: da

Teoria à Prática (Ed. Almedina), Paulo Trigo Pereira Cap. 3 (Resumo).

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Conceitos a reter Produção versus Provisão Externalidades (conceito e análise

gráfica) Bem misto (idem) Custo/benefício marginal (externo,

privado, social) Impostos/subsídios pigouvianos

(conceitos e análise gráfica)

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Formas de Produção e Provisão Produção: Entidade responsável pela

produção/manutenção do bem

Provisão: Forma de os cidadãos terem acesso ao bem.

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Formas de Provisão Provisão pública

Financiada pelo orçamento de uma entidade pública (Estado ou autarquia local)

Os utilizadores não pagam um preço pela sua utilização (o financiamento é indirecto, através dos impostos)

Provisão privada Financiada através de um preço ou tarifa, que

deverá ser semelhante ao custo marginal ou médio de produção

É o utilizador o pagador do bem ou serviço.

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Formas de Produção Produção pública

É aquela cujo processo produtivo ou a manutenção é assegurada por uma entidade pública

Produção privada É a que é assegurada por empresas

privadas

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Formas de produção e provisão (cont.) 4 combinações possíveis:

Provisão Privada

Pública Privada 1 3

Produção Pública 2 4

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Formas de produção e provisão Provisão pública e produção pública - equipamento

colectivo aparentemente “gratuito” (financiado por um orçamento local) com livre acesso dos utilizadores; manutenção a cargo de funcionários da Câmara: caso 4

Provisão pública e produção privada - serviço de jardinagem e manutenção concessionado a uma empresa privada, mas mantendo-se o livre acesso: caso 3

Provisão privada com produção pública - pagamento de uma taxa de utilização aos Domingos para evitar congestionamento excessivo: caso 2

Provisão privada com produção privada - exclusão no consumo (pratica-se um preço); propriedade, manutenção e gestão privadas: caso 1

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Externalidades Existe uma externalidade quando a

acção de um agente afecta significativamente o bem-estar de outro agente, e esse efeito não é transmitido através do sistema de preços

As externalidades podem ser: Positivas/negativas Consumo/produção Poucos/muitos agentes

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Custo/benefício marginal externo Uma externalidade negativa (positiva)

gera um custo (benefício) marginal externo que é o custo (benefício) adicional, em todos os agentes económicos afectados pela externalidade, de se produzir mais uma unidade do bem

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Custo/benefício marginal privado e social

Uma externalidade negativa introduz uma divergência entre: custo marginal privado e custo marginal

social Uma externalidade positiva introduz

uma divergência entre: benefício marginal privado e benefício

marginal social

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Exemplo: Externalidade negativa Poluição ambiental causada pela produção de

aço Preço de equlíbrio de mercado (CMgP)

inferior ao preço óptimo (CMgS) Pe = CMgP < P*= CMgS = CMgP+CMgE

Nível de procura de equilíbrio superior ao óptimo

Qe = Q(Pe) > Q*=Q(P*)

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Exemplo: Externalidade positiva Investimentos na recuperação das fachadas de

prédios antigos em cidades, gera uma externalidade positiva no consumo:

BMS=BMP+BME Preço de equilíbrio de mercado (CMgP)

superior ao preço óptimo (CMgS) Pe = CMgP > P*= CMgS = CMgP+CMgE

Nível de oferta de equilíbrio inferior ao óptimo

Qe = Q(Pe) < Q*=Q(P*)

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Externalidades e sistema fiscal Para lidar com uma externalidade

negativa: Imposto pigouviano:

é o imposto unitário (por unidade de output) igual ao custo marginal externo para o nível de output eficiente, ou seja:

t= CMgE(Q*)Externalidade negativa da produção (cont.)

Análise gráfica: Figura 3.6 do livro EFP

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Externalidades e sistema fiscal (cont.)

Para lidar com uma externalidade positiva: Subsídio pigouviano:

é o subsídio unitário (por unidade de output) igual ao benefício marginal externo para o nível do output óptimo, ou seja:

s= BMgE(Q*)

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Bens privados com externalidade positiva

Bens mistos: Possibilidade de exclusão Rivalidade (parcial) no consumo

Exemplos: escola; museu; piscina municipal Nota: devem ser subsidiados na exacta

medida da externalidade Problema: dificuldades de medição

Um bem privado com externalidade positiva:O ensino superior - Análise gráfica: Figura 3.7 do cap. 3

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Tipologia de intervenções (eficiência)Tipo de fracasso de mercado

Tipo de intervenção

Exemplos

Bens Públicos Despesa pública em bens/serviços

Defesa NacionalIluminação pública

Externalidades (pos.)

“” (neg.)

Subsídios

Impostos

Subsídios a AssociaçõesImposto sobre tabaco

Conc. Imperfeita Regulação Autoridade Nacional da Concorrência

Inf. assimétrica Regulação I. Defesa do Cons.