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UNHO DE 2014 M ENSÁRIO FISCAL 1 - Cloud Object Storage ... · Tabela do imposto na fonte - A partir de 1º de janeiro ... PJ obrigadas a apuração com base no lucro real ... prestadora

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OBRIGAÇÕES DO MÊSImposto de renda retido na fonte

Base de cálculo ( R$ ) Aliquota (%)

TRABALHO ASSALARIADO (Código do DARF: 0561)- Recolhimento até o dia 20 deste mês do imposto descontadona fonte sobre os rendimentos do trabalho assalariado pagos porpessoas físicas ou jurídicas. Na determinação da base de cálculosujeita à incidência mensal do imposto podem ser deduzidas apartir de 1.1.2014: a) quantia de R$ 179,71 por dependente; b)o valor de até R$ 1.787,77 correspondente à parcela isenta dosrendimentos de aposentadoria e pensão, transferência para areserva remunerada ou reforma pagos pela Previdência Social daUnião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, porqualquer pessoa jurídica de direito público interno, ou porentidade de previdência privada, a partir do mês em que ocontribuinte completar 65 anos de idade; c) contribuições para aPrevidência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal edos Municípios; d) importâncias pagas em dinheiro a título depensão alimentícia em face das normas do Direito de Família,quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homolo-gado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais;e) contribuições para entidade de previdência privada e paraFAPI, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custearbenefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social,cujo titular ou quotista seja trabalhador com vínculo empregatícioou administrador.

Tabela do imposto na fonte - A partir de 1º de janeiroLei nº 12.469/11 ( MF 610, página 8)

Parcela a deduzirdo imposto (R$)

Até 1.787,77 Isento -De 1.787,78 até 2.679,29 7,5 134,08De 2.679,30 até 3.572,43 15 335,03De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96

Acima de 4.463,81 27,5 826,15

TRABALHO SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO (Có-digo: 0588) – Até o dia 20 deste mês recolhimento do impos-to retido na fonte sobre rendimentos percebidos por pessoasfísicas, a título de trabalho sem vínculo empregatício, inclusivefretes e carretos em geral. No caso de prestação de serviços detransporte, em veículo próprio, locado ou adquirido com reser-va de domínio ou alienação fiduciária, o rendimento tributávelcorresponde a: 10% do rendimento decorrente do transportede carga e de serviços com trator, máquina de terraplenagem,colheitadeira e assemelhados (ver Lei n° 12.794, art. 18); 60%

Imposto de renda pessoa físicaRECOLHIMENTO MENSAL – CARNÊ LEÃO (Código:

0190) – Pagamento, até o dia 30 deste mês, do imposto da pessoafísica que recebeu em maio de outras pessoas físicas ou de fontessituadas no exterior, rendimentos sujeitos ao recolhimento mensal(carnê leão), com base na tabela progressiva. Para cálculo do im-posto podem ser deduzidas as seguintes parcelas do rendimentotributável:

I – as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentíciaem face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento dedecisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, de acor-do homologado judicialmente ou de escritura pública; II - a quantia deR$ 179,71 por dependente; III – as contribuições para a Previdência

Social; IV – as despesas escrituradas no livro Caixa. As deduções referidasnos incisos I a III somente podem ser utilizadas quando não tiverem sidodeduzidas de outros rendimentos auferidos no mês, sujeitos à tributaçãona fonte.

GANHOS LÍQUIDOS DE OPERAÇÕES EM BOLSAS (Códi-go: 6015) – Pagamento até o dia 30 deste mês, do imposto da pessoafísica, que auferiu em maio, ganhos líquidos em operações realizadas nasbolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.

GANHOS DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS E DIREI-TOS (Código: 4600) - Recolhimento até o dia 30 deste mês, do impos-to da pessoa física que recebeu, em maio, ganhos de capital na alienaçãode bens e direitos de qualquer natureza.

do rendimento decorrente do transporte de passageiros. Oimposto é calculado pela tabela progressiva acima.

ALUGUÉIS E ROYALTIES PAGOS À PF (Código: 3208)- Recolhimento até o dia 20 deste mês do imposto retido nafonte sobre esses rendimentos, sendo que em relação a alugu-éis de imóveis, podem ser deduzidos os seguintes encargos,desde que o ônus seja exclusivamente do locador: impostos,taxas e emolumentos sobre o bem que produzir o rendimento;aluguel pago pela locação de imóvel sublocado; despesas pagaspor cobrança ou recebimento do rendimento; despesas decondomínio. O imposto é calculado pela tabela acima.

REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS PRESTADOS PORPESSOA JURÍDICA (Código: 1708) - Pagamento até o dia20 deste mês do imposto retido na fonte, à alíquota de 1,5%,sobre as importâncias pagas ou creditadas por pessoa jurídicasa pessoas jurídicas, civis ou mercantis pela prestação de servi-ços profissionais (ver lista no MF nº 480, página 18) e a socie-dades civis prestadoras de serviços relativos ao exercício deprofissão regulamentada.

LIMPEZA, VIGILÂNCIA E LOCAÇÃO DE MÃO DEOBRA (Código: 1708) – Até o dia 20 deste mês recolhi-mento do imposto descontado na fonte, à alíquota de 1%,sobre importâncias pagas ou creditadas a pessoas jurídicas,civis ou mercantis, pela prestação de serviços de limpeza,conservação, segurança, vigilância e locação de mão-de-obra.

DEMAIS RENDIMENTOS (Código: 8045) – Recolhi-mento até o dia 20 deste mês do imposto retido na fonte, àalíquota de 1,5%, sobre importâncias pagas ou creditadas porpessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, a título de comissões,corretagens ou qualquer outra remuneração pela representaçãocomercial ou pela mediação na realização de negócios civis oucomerciais, bem como por serviços de propaganda e publicidade.

PAGAMENTO DE PJ À COOPERATIVA DE TRABA-LHO (Código: 3280) – Até o dia 20 deste mês recolhimentodo imposto retido na fonte à alíquota de 1,5%, sobre impor-tâncias pagas ou creditadas pelas pessoas jurídicas a cooperati-vas de trabalho, associações de profissionais ou assemelhados,relativas a serviços pessoais prestados por associados destasou colocados à disposição.

ATENÇÃO: Constam acima alguns recolhimentos, consul-tar a Agenda Tributária completa, em nosso site. Em caso deferiado, os vencimentos devem ser antecipados ou prorrogados,de acordo com a legislação de regência.

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Imposto de Renda Pessoa JurídicaAté o dia 30 deste mês, recolhimento:IRPJ RELATIVO A FATO GERADOR DE MAIO:PJ obrigadas à apuração com base no lucro real – Estimativa mensal – entidades financeiras (código 2319); demais empresas

(código 2362).PJ não obrigadas à apuração com base no lucro real - optantes pela apuração com base no lucro real-estimativa mensal (código

5993).FINOR/Estimativa (código 9017); FINAM/Estimativa (código 9032); FUNRES/Estimativa (código 9058).IRPJ REFERENTE A FATO GERADOR DE JANEIRO A MARÇO (3ª quota):PJ obrigadas a apuração com base no lucro real – Balanço trimestral - entidades financeiras (código 1599); demais empresas

(código 0220).PJ não obrigadas à apuração com base no lucro real-optantes pela apuração com base no lucro real- Balanço trimestral (código

3373). Lucro presumido (código 2089). Lucro arbitrado (código 5625).FINOR/Balanço Trimestral (código 9004); FINAM/Balanço Trimestral (código 9020); FUNRES/Balanço Trimestral (código 9045).Ganho de Capital (código 0507) - alienação de ativos ME/EPP optantes do Simples Nacional, referente a maio.

Contribuição Social sobre o Lucro LíquidoPagamento até o dia 30 deste mês:REFERENTE A FATO GERADOR DE MAIO:Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ com base no lucro real – Estimativa mensal – entidades financeiras (código 2469); demais

empresas (código 2484).RELATIVO A FATO GERADOR DE JANEIRO A MARÇO (3ª quota):Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro real - Balanço trimestral – entidades financeiras (código 2030); demais empresas

(código 6012). Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro presumido ou arbitrado (código 2372).

Pagamento do Imposto de Renda Pessoa FísicaAté o dia 30 deste mês, recolhimento da 3ª quota do IRPF/2014, com juros de 1,87% (cód. 0211).

Declarações na Receita FederalAté o dia 30 deste mês, entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica - DIPJ 2014 (ver tabela completa na pág. 80).

Apresentação da DCTFA Declaração de Débitos e Créditos Federais (DCTF) deve ser entregue até o 15º dia útil do 2º mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos

geradores.

Retenção de CSLL, COFINS e PIS/PASEPAté o último dia útil da quinzena subsequente à quinzena em que ocorrer o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou

prestadora do serviço, devem ser recolhidos os valores de CSLL, COFINS e PIS/PASEP (alíquota de 4,65% - código 5952). Dispensada aretenção para pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 5 mil.

Prazos para recolhimento do IPI- Até o 10º dia do mês subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores (cigarros do código 2402.20.00).- Até o 25º dia do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores (demais produtos). Ver MF 582, página 20.Códigos: Bebidas, 0668. Veículos, 0676. Cigarros do código 2402.20.00, 1020. Produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01,

87.02, 87.04, 87.05 e 87.11, 1097. Cigarros do código 2402.90.00, 5110. Demais produtos, 5123.

Empresas optantes pelo Simples NacionalAté o dia 20 deste mês deve ser efetuado o recolhimento pelo DAS, relativo a fato gerador de maio, das optantes pelo Regime Especial

Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, bem comopelos microempreendedores individuais optantes do SIMEI.

Porto Alegre: Tributos Municipais e Declaração ISSQNISSQN – Até o dia 10 deste mês, recolhimento do imposto sobre serviços de qualquer natureza relativo a maio, das atividades sujeitas à

tributação com base na receita bruta. Até o dia 30, pagamento da 6ª parcela referente a trabalho pessoal (profissional autônomo).IPTU/Taxa de Lixo – Pagamento até dia 9 deste mês, da 4ª parcela do imposto e taxa.Declaração do ISSQN eletrônico – Até o dia 10 deste mês, referente ao mês anterior (empresas em geral). Até dia 20 deste mês dos

optantes pelo Simples Nacional.

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Jan 238,02 212,93 190,63 174,63 158,29 140,19 119,73 104,48 86,87 73,09 61,99 50,05 40,94 31,37 20,30 12,42 4,25

Fev 235,89 210,55 189,18 173,61 157,04 138,36 118,65 103,26 85,72 72,22 61,19 49,19 40,35 30,53 19,55 11,93 3,46

Mar 233,69 207,22 187,73 172,35 155,67 136,58 117,27 101,73 84,30 71,17 60,35 48,22 39,59 29,61 18,73 11,38 2,69

Abr 231,98 204,87 186,43 171,16 154,19 134,71 116,09 100,32 83,22 70,23 59,45 47,38 38,92 28,77 18,02 10,77 1,87

Mai 230,35 202,85 184,94 169,82 152,78 132,74 114,86 98,82 81,94 69,20 58,57 46,61 38,17 27,78 17,28 10,17 1,00

Jun 228,75 201,18 183,55 168,55 151,45 130,88 113,63 97,23 80,76 68,29 57,61 45,85 37,38 26,82 16,64 9,56 -

Jul 227,05 199,52 182,24 167,05 149,91 128,80 112,34 95,72 79,59 67,32 56,54 45,06 36,52 25,85 15,96 8,84

Ago 225,57 197,95 180,83 165,45 148,47 127,03 111,05 94,06 78,33 66,33 55,52 44,37 35,63 24,78 15,27 8,13

Set 223,08 196,46 179,61 164,13 147,09 125,35 109,80 92,56 77,27 65,53 54,42 43,68 34,78 23,84 14,73 7,42

Out 220,14 195,08 178,32 162,60 145,44 123,71 108,59 91,15 76,18 64,60 53,24 42,99 33,97 22,96 14,12 6,61

Nov 217,51 193,69 177,10 161,21 143,90 122,37 107,34 89,77 75,16 63,76 52,22 42,33 33,16 22,10 13,57 5,89

Dez 215,11 192,09 175,90 159,82 142,16 121,00 105,86 88,30 74,17 62,92 51,10 41,60 32,23 21,19 13,02 5,10

Juros de mora sobre tributos federais

Ano/Mês 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

INFORMES ECONÔMICOS - 2014

SALÁRIO MÍNIMOA partir de janeiro .............................................................. R$ 724,00

SALÁRIO-FAMÍLIAA partir de janeiro: Remuneração até R$ 682,50 ................... R$ 35,00Remuneração de R$ 682,51 até R$ 1.025,81 ....................... R$ 24,66

IPCA/IBGEJaneiro ..................................................................................... 0,55%Fevereiro ................................................................................ 0,69%Março ..................................................................................... 0,92%Abril ....................................................................................... 0,67%

INPC/IBGEJaneiro ..................................................................................... 0,63%Fevereiro ................................................................................ 0,64%Março ..................................................................................... 0,82%Abril ....................................................................................... 0,78%

IPC/FIPEJaneiro ..................................................................................... 0,94%Fevereiro ................................................................................ 0,52%Março ..................................................................................... 0,74%Abril ....................................................................................... 0,53%Maio ....................................................................................... 0,25%

IGPM/FGVJaneiro ..................................................................................... 0,48%Fevereito ................................................................................ 0,38%Março ..................................................................................... 1,67%Abril ....................................................................................... 0,78%Maio ...................................................................................... -0,13%

UFIRÚltimo valor ...................................................................... R$ 1,0641

TJLP1º de janeiro a 31 de março ............................ 0,4167% a.m./5% a.a1º de abril a 30 de junho ................................. 0,4167% a.m./5% a.a

PISO SALARIAL (RS)A partir de fevereiro: R$ 868,00 - R$ 887,98 - R$ 908,12 - R$ 943,98 -R$ 1.100,00 conforme a categoria.

TAXA DE JUROS (SELIC)Janeiro ..................................................................................... 0,85%Fevereiro ................................................................................ 0,79%Março ..................................................................................... 0,77%Abril ....................................................................................... 0,82%Maio ....................................................................................... 0,87%

UPC/Banco CentralJaneiro a março .................................................................... R$ 22,36Abril a Junho ........................................................................ R$ 22,40

UPF/RSAno de 2014 ................................................................... R$ 14,5459

UIF-RSJaneiro .................................................................................. R$ 19,10Fevereiro ............................................................................. R$ 19,28Março .................................................................................. R$ 19,39Abril .................................................................................... R$ 19,52Maio .................................................................................... R$ 19,70Junho ................................................................................... R$ 19,83

UFM/PORTO ALEGREAno de 2014 ..................................................................... R$ 3,1005

Sobre os tributos e contribuições federais, relativos a fatos geradores ocorridos a partir de 01/01/95, os jurosde mora deverão ser cobrados, no mês de JUNHO/2014, nos percentuais abaixo indicados (divulgados pelaReceita Federal), conforme o mês em que se venceu o prazo legal para pagamento (1995 a 1997 - em nosso site):

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*Fica prorrogado para o 1º dia útil subseqüente o término do prazo de pagamento do imposto que recair em dia que não seja de expedientenormal do estabelecimento arrecadador.

DESTINAÇÃO DAS VIAS DA NOTA FISCAL – Nas saídas internas, as Notas Fiscais serão emitidas, no mínimo, em três vias com aseguinte destinação: a 1ª acompanhará as mercadorias e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; a 2ª permanecerá fixa ao bloco; a 3ªacompanhará as mercadorias e será recolhida no primeiro Posto Fiscal por onde passar o transportador, ou pela Fiscalização de Tributos Estaduaisou por unidade de apoio à Fiscalização de mercadorias, se por essas interceptado.

Nas saídas para outras unidades da Federação, as Notas Fiscais serão emitidas, no mínimo, em quatro vias que terão o seguinte destino:a 1ª acompanhará as mercadorias e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; a 2ª permanecerá fixa ao bloco; a 3ª acompanhará asmercadorias para fins de controle do fisco da Unidade da Federação de destino; a 4ª acompanhará as mercadorias e será recolhida no primeiro PostoFiscal por onde passar o transportador, ou pela Fiscalização de Tributos Estaduais ou por unidade de apoio à Fiscalização no trânsito de mercadorias,se por essas interceptado. Se o contribuinte utilizar Notas Fiscais impressas em 3 vias, poderá usar, em substituição à 4ª via, cópia da 1ª via.

GUIA DE INFORMAÇÃO E APURAÇÃO DO ICMS – Até o dia 12 deste mês, entrega da GIA pelos contribuintes enquadrados nacategoria geral, exceto os que tenham prazo especial, com informações do mês anterior.

Escrituração Fiscal Digital (EFD) - Até o dia 15 deste mês, envio dos arquivos.GIA-SN - Até o dia 30 deste mês envio da Guia de Informação e Apuração do ICMS - Simples Nacional, relativo ao mês anterior.

Prazos para recolhimento do ICMS/RS(Principais prazos, conforme o RICMS - ver tabela completa em nosso site)

Prazos* (referentes ao mês de ocorrência do fato gerador) Operações/ prestações

Até o dia 12 do mês subseqüente Saídas promovidas por estabelecimento comercial.Comércio Demais operações e prestações de serviços sujeitas ao pagamento

do imposto e que não estejam enquadradas nos itens seguintes.

Até o dia 20 do mês subseqüente Saídas promovidas pela CONAB/PGPM e CONAB/PAA.

Saídas sujeitas ao IPI (inclusive com alíquota zero).Até o dia 21 do mês subseqüente Saídas, promovidas por produtor e as promovidas por empresaIndústria extratora de substâncias minerais.

Saídas, promovidas por estabelecimento abatedor, de carne verdede caprinos e suínos, inclusive as simplesmente temperadas.Prestações de serviços de transporte.

Até o dia 27 do mesmo mês (saídas de 1º a 15 de cada mês) Saídas promovidas por supermercados e minimercadosAté o dia 12 do mês subseqüente (período de 16 no úlltimo classificados no CAE 8.03.dia de cada mês).

Até o dia 20 do mesmo mês (saídas do período de 1º a 10)Até o último dia do mês (saídas de 11 a 20) Saídas promovidas por refinaria de petróleo.Até o dia 10 do mês subseqüente (saídas de 21 ao último Saídas de cimento.dia de cada mês)

Até o dia 27 do mês da quantificação (período de 1º a 20) Fornecimento de energia elétrica, promovido pelosAté o dia 10 do mês da subseqüente (período de 21 ao distribuidores.último dia de cada mês)

Até o dia 10 do mês da quantificação dos serviços (50%) Prestações de serviços de comunicação por empresas dee o saldo no dia 27 telecomunicações.

Até o dia fixado para pagamento das operações e/ou Nos casos de entrada de mercadorias ou utilização de serviços,prestações do estabelecimento onde ocorreu a entrada ou provenientes de outra unidade da Federação, e que não estejamdo que utilizou o serviço vinculadas à operação ou prestação subseqüente.

Até o dia 10 do segundo mês subseqüente Saídas promovidas por estabelecimentos abatedores decarne verde de aves

Até o dia 9 do mês subseqüente Regra geral, nos casos de substituição tributária nãoespecificados nos demais itens.

Até o dia 20 do mês subseqüente Operações e prestações em que o substituto tributário é aCONAB/PGPM, ou CONAB/PAA; refinarias de petróleo.

Responsabilidade decorrente de prestações de serviços deAté o dia fixado para o pagamento do débito próprio do transporte executadas por transportadores não estabelecidos noresponsável Estado.

Quando referente às situações de responsabilidade decorrentede diferimento.

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Í N D I C EÍ N D I C EÍ N D I C EÍ N D I C EÍ N D I C E Atos OficiaisLEGISLAÇÃO FEDERAL

Lei- nº 12.974, de 15.5.2014 ...................................................... 30 a 32

Lei Complementar- nº 144, de 15.5.2014 ................................................................... 58

Medida Provisória- nº 644, de 30.4.2014 ........................................................... 20 e 21

Decretos- nº 8.235, de 5.5.2014 .......................................................... 33 a 35- nº 8.242, de 23.5.2014 ........................................................ 46 a 56

MINISTÉRIO DA FAZENDAPortaria PGFN

- nº 367, de 8.5.2014 ..................................................................... 28Portaria STN

- nº 298, de 2.6.2014 ..................................................................... 78Instruções Normativas RFB

- nº 1.464, de 8.5.2014 .......................................................... 24 a 28- nº 1.466, de 21.5.2014 ................................................................ 32- nº 1.469, de 28.5.2014 ................................................................ 23

Ato Declaratório Executivo CODAC- nº 17, de 23.5.2014 ............................................................. 22 e 23

Soluções de Consultas COSIT- nº 46, de 19.2.2014 ..................................................................... 39- nº 73, de 28.3.2014 ..................................................................... 21- nº 82, de 2.4.2014 ....................................................................... 21- nº 93, de 3.4.2014 ....................................................................... 19- nº 98, de 3.4.2014 ....................................................................... 19- nº 117, de 30.4.2014 ................................................................... 19

Solução de Divergência COSIT- nº 3, de 4.4.2014 ......................................................................... 18

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGOPortarias Ministeriais

- nº 589, de 28.4.2014 ................................................................... 57- nº 590, de 28.4.2014 ................................................................... 58- nº 591, de 28.4.2014 ........................................................... 60 a 69- nº 593, de 28.4.2014 ........................................................... 70 e 71- nº 768, de 28.5.2014 ................................................................... 29

Portarias SPPE- nº 132, de 29.4.2014 ................................................................... 59- nº 133, de 29.4.2014 ................................................................... 59

Instrução Normativa SIT- nº 107, de 22.5.2014 ................................................................... 72

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIALPortarias Ministeriais

- nº 178, de 7.5.2014 ..................................................................... 59- nº 185, de 13.5.2014 ........................................................... 74 e 75

DEPARTAMENTO DE REGISTRO EMPRESARIALInstrução Normativa DREI

- nº 22, de 2.5.2014 ....................................................................... 28LEGISLAÇÃO ESTADUAL/RS

Decretos- nº 51.408, de 28.4.2014 ...................................................... 36 e 37- nº 51.440, de 5.5.2014 ................................................................ 43- nº 51.441, de 5.5.2014 ................................................................ 41- nº 51.443, de 6.5.2014 ................................................................ 43- nº 51.445, de 6.5.2014 ................................................................ 45- nº 51.477, de 13.5.2014 .............................................................. 35- nº 51.487, de 19.5.2014 ...................................................... 38 e 39- nº 51.488, de 19.5.2014 .............................................................. 40- nº 51.489, de 19.5.2014 .............................................................. 40

SECRETARIA DA FAZENDAInstruções Normativas RE

- nº 26, de 12.5.2014 ..................................................................... 39- nº 27, de 12.5.2014 ..................................................................... 37- nº 29, de 15.5.2014 ..................................................................... 45- nº 30, de 19.5.2014 ..................................................................... 41- nº 31, de 19.5.2014 ............................................................. 44 e 45- nº 32, de 20.5.2014 ............................................................. 42 e 43

I R- Entrega da DIPJ e declarações da pessoa jurídica ................. 1, 8 a 18- Proventos recebidos por militar da reserva .................................... 18- Não incidência do IRPF em verba recebida por dano moral ........... 19- Imunidade tributária recíproca de empresa pública federal ............. 19- Tabela do imposto de renda da pessoa física para 2015 ........ 20 e 21- Rendimento pago a herdeiro após a partilha ou sobrepartilha ....... 21- Aplicação das novas regras tributárias em 2014 ............................. 23 SIMPLES NACIONAL- Tributação da atividade de farmácia de manipulação ..................... 19- Monitoramento eletrônico de equipamento de segurança ............... 21- Atividade de fornecimento de carga de vale presente ..................... 39 RECEITA FEDERAL- Última entrega do Fcont ............................................................... 18- Códigos de receita do parcelamento de débitos .................... 22 e 23- Consulta sobre classificação fiscal de mercadorias .................. 24 a 28- Carta de fiança bancária na Procuradoria da Fazenda Nacional ...... 28- Regimes aduaneiros especiais de admissão e exportação temporárias ............................................................. 32- Declarações na Receita Federal em junho ...................................... 80 I C M S- Operações com veículos automotores novos ................................. 35- Substituição tributária com produtos farmacêuticos ............... 36 e 37- Novas disposições sobre documentos fiscais .................................. 37- Alterados procedimentos para operações de transporte ........ 38 e 39- Autenticação de usuário para envio da GIA .................................... 39- Sistema de compensação de energia elétrica .................... 40, 42 e 43- Operações com gado, carne e demais produtos ............................. 41- Recebimento de trens de transporte de passageiros ........................ 41- Estabelecimento de empresa interdependente ............................... 43- Saídas de embarcações de recreação ou de esporte ....................... 43- Venda porta-a-porta, códigos da GIA e valor da UIF-RS ........ 44 e 45- Nota Fiscal Eletrônica de produtor rural ....................................... 45- Transferência de saldo credor do imposto ...................................... 45 IPVA- Concessão da isenção para portadores de deficiência ..................... 40 TRABALHO/PREVIDÊNCIA- Novas disposições sobre o CAGED e seguro-desemprego ............. 29- Certificação de entidades beneficentes e isenção de contribuições ....................................................... 46 a 56- Notificação de mortes relacionadas ao trabalho ............................ 57- Serviços em engenharia de segurança e medicina do trabalho ......... 58- Aposentadoria de servidora pública policial .................................. 58- Compensação entre regimes de previdência social ......................... 59- Emissão de Carteira de Trabalho a estrangeiro ............................... 59- Manual sobre intermediação de mão de obra ................................. 59- Alterações na norma regulamentadora sobre fiscalização e penalidades ............................................ 60 a 69- Autorização de contrato de trabalho temporário .......................... 69- Norma regulamentadora de trabalho em altura ..................... 70 e 71- Crédito nas contas vinculadas do FGTS ......................................... 71- Novos procedimentos da Inspeção do Trabalho ............................ 72- Tabela para atualização de débitos trabalhistas ............................. 73- Fatores de atualização da Previdência Social ......................... 74 e 75- Acréscimos legais sobre contribuições previdenciárias .................... 77 EMPRESARIAIS- Obrigações do mês .......................................................... 2, 3, 5 e 79- Informes econômicos e juros sobre tributos federais ......................... 4- Vigência do Manual de Registro Empresarial ................................... 28- Atividades das agências de turismo ........................................ 30 a 32- Normas do Programa de Regularização Ambiental ................ 33 a 35- Percentuais da TR/TBF e juros sobre parcelas do Refis ................... 76- Valor reajustado dos Títulos da Dívida Agrária .............................. 78

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 7

NOTAS E NOTÍCIAS

* As empresas que abriram CEI de 01/04/2013 a 31/05/2013 e que em julho recolheram 20% sobre a folhade pagamento terão que fazer o recolhimento de 2% sobre a receita bruta para posteriormente solicitar arestituição ou compensação.

Já que o assunto é a Copa...No mês do 57º aniversário do Mensário Fiscal, estaremos assistin-

do ao início de uma das competições esportivas de maior importânciano planeta, a Copa do Mundo. Contando com esta copa de 2014, serão20 copas realizadas desde a primeira em 1930. Desde nossa fundaçãoem junho de 1957 assistimos a mais de 14 mundiais.

Todo o país está se articulando para que as empresas possam per-mitir aos brasileiros acompanharem os principais jogos. Historicamen-te compromissos são remarcados, viagens adiadas, reuniões cancela-das, tudo em prol da torcida pelos jogos. O hábito de acompanharmosos jogos na telinha é antigo, chegando quase a um ritual.

Porém e infelizmente, o que tenho observado é uma substituiçãoda costumeira euforia por um desinteresse e desânimo geral. Os bra-sileiros estão percebendo que a copa está sendo utilizada para desviar anossa atenção dos problemas que nos cercam. Os juros em elevação, ocrescimento da economia com resultados medíocres, as indústriascom dificuldades de caixa, protestos por todo o país, greve no funciona-lismo público, hospitais sucateados, ensino fraco, desvios e mais desviosde verbas e muitas outras informações que nos tiram o fôlego.

Quando paramos para pensar o que já foi gasto nos perguntamos:“Será que vale a pena ?”. Nosso desânimo vem daí, porque sabemos quea resposta é não. Os gastos já estão 300% acima do previsto em 2007.Segundo orientações da própria FIFA, 8 estádios seriam suficientes,porém o Brasil decidiu incluir 12 estádios, sendo alguns totalmenteconstruídos. Gastamos bilhões com algo que talvez, passados algunsmeses, se torne rapidamente esquecido. Não somos um país rico osuficiente para nos darmos a este luxo.

No dia a dia, nossa vida depende de estradas, infra estrutura nascidades, segurança, hospitais, escolas, enfim, todos os recursos neces-sários para melhorarmos a nossa qualidade de vida e dos que noscercam. Será que vale a pena trocarmos uma vida melhor para toda anação por 30 dias de jogos de futebol? Será que os ganhos provenientesdeste evento justificam todos estes gastos? A grande maioria dos brasi-leiros sabe a resposta. Trocamos melhores hospitais e escolas por umaArena na Amazônia, só para darmos um exemplo. Gastamos 700 mi-lhões para a construção da Arena da Amazônia enquanto um hospitalmédio para atender à uma população de até 40 mil pessoas, custaria emtorno de 15 milhões. Com o valor só deste estádio poderíamos cons-truir 46 hospitais.

O argumento de que as obras de melhorias nas cidades acontece-ram devido a copa não nos satisfaz mais. Poderíamos ter feito tudo isto,mesmo sem copa e por um preço bem menor. Bastava uma vontadepolítica de nossas lideranças e uma gestão competente.

Quando sou questionado se irei torcer pelo Brasil, minha respostaé sim. Torço e sempre torcerei pelo Brasil. Torço pelo Brasil melhor,mais justo e com mais qualidade. Torço por aquele Brasil que um diaacreditei que ajudaria a construir. Não torcerei pelo Brasil na Copaporque este não me convém. Tenho a mais absoluta convicção que nãoserá o futebol que irá nos proporcionar um país melhor para vivermos.

Antônio de Andrade Cláudio F.Diretor Executivo

APLICATIVO PARA CARNÊ-LEÃO – Aprovado para o ano-calendáriode 2014, o aplicativo para dispositivosmóveis – APP Carnê-Leão – para elabo-ração e transferência das informações depessoa física residente no Brasil, que te-nha recebido rendimentos de outra pes-soa física ou de fonte situada no exterior,conforme o Ato Declaratório ExecutivoConjunto CODAC/COTEC nº 1 (DOUde 6.5.2014).

TRIBUTAÇÃO DE SALÃO DEBELEZA – Esclarecendo dispositivoslegais sobre apuração do lucro presumi-do do IRPJ e CSLL e regimes cumulativosdo PIS/Pasep e da Cofins na atividade desalão de beleza, o Coordenador-Geral deTributação da Receita Federal expediu aSolução de Consulta nº 80 (DOU de29.5.2014).

IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RE-LIGIOSA – A imunidade religiosa nãoalcança o IPI incidente sobre os bens, ve-ículo automotor e bens móveis adquiri-dos no mercado interno, ainda que utili-zados para atividades pastorais de Igreja,segundo entendimento das Soluções deConsultas COSIT nºs 109, 110 e 112(DOU de 29.5.2014).

CADASTRO DE IMÓVEIS RU-RAIS – O Secretário da Receita Federalemitiu a Instrução Normativa nº 1.467(DOU de 23.5.2014), dispondo sobre oCadastro de Imóveis Rurais (Cafir), com-posto de informações sobre o imóvel ru-ral, do seu titular e, se for o caso, doscondôminos e compossuidores.

NORMAS DE CONTABILIDADE –Dispondo sobre independência em traba-lhos de auditoria, revisão e em outros traba-lhos de asseguração, o Conselho Federal deContabilidade divulgou as Normas Brasilei-ras de Contabilidade NBC PA nºs 290 e 291(DOU de 28.5.2014).

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20148

Declarações da pessoa jurídicaA Secretaria da Receita Federal divulgou as perguntas e respostas abaixo transcritas (ver a matéria

completa em nosso site) sobre declarações das pessoas jurídicas, especialmente a DIPJ a ser apresentada atéo dia 30 deste mês.

DECLARAÇÃO DE INFORMAÇÕESECONÔMICO-FISCAIS DA PESSOA

JURÍDICA (DIPJ)001 Quem está obrigado a apresentar Decla-

ração de Informações Econômico-Fiscais da Pes-soa Jurídica (DIPJ)?

Todas as pessoas jurídicas de direito privadodomiciliadas no País, registradas ou não, sejam quaisforem seus fins e nacionalidade, inclusive as a elas equi-paradas, as filiais, sucursais ou representações, no País,das pessoas jurídicas com sede no exterior, estejam ounão sujeitas ao pagamento do imposto de renda.

Incluem-se também nesta obrigação: as socieda-des em conta de participação, as administradoras deconsórcios para aquisição de bens, as instituições imu-nes e isentas, as sociedades cooperativas, as empresaspúblicas e as sociedades de economia mista, bem comosuas subsidiárias, o representante comercial que exerceatividades por conta própria.

Notas:Sociedade em conta de participação (SCP):Compete ao sócio ostensivo a responsabilidade pela

apuração dos resultados, apresentação da declaração erecolhimento do imposto devido pela SCP. O lucro realou o lucro presumido da SCP (opção autorizada a partirde 1º/01/2001, conforme IN SRF nº 31, de 2001, art.1º) deve ser informado na declaração do sócio ostensi-vo.

Liquidação extrajudicial e falência:As entidades submetidas aos regimes de liquida-

ção extrajudicial e de falência (massa falida) sujeitam-se às mesmas regras de incidência dos impostos e con-tribuições aplicáveis às pessoas jurídicas em geral, in-clusive no que se refere à obrigatoriedade de apresen-tação da declaração.

Fundos de investimento imobiliário:O fundo que aplicar recursos em empreendimen-

to imobiliário e que tenha como incorporador, cons-trutor ou sócio, quotista possuidor, isoladamente ouem conjunto com pessoa a ele ligada, mais de 25%(vinte e cinco por cento) das quotas do Fundo, por estarsujeito à tributação aplicável às demais pessoas jurídi-cas, deve apresentar DIPJ com o número de inscriçãono Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas (CNPJ) pró-prio, vedada sua inclusão na declaração da administra-dora.

Optantes pelo Simples Nacional e Inativas:As microempresas (ME) e as empresas de peque-

no porte (EPP) optantes pela sistemática do SimplesNacional e as pessoas jurídicas Inativas apresentarãodeclarações específicas.

Normativo: Lei nº 9.430, de 1996, art. 60; Lei nº9.779, de 1999, art. 2º; RIR/1999, arts. 146 a 150; INSRF nº 179, de 1987, itens 2 e 5; IN SRF nº 31, de 2001,art. 1º; PN CST nº 15, de 1986; e AD SRF nº 2, de 2000.

002 Que pessoas jurídicas estão desobrigadasde apresentar a DIPJ?

Estão desobrigadas de apresentar a DIPJ:I - as pessoas jurídicas optantes pelo Regime Espe-

cial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribui-ções devidos pelas Microempresas e Empresas dePequeno Porte, instituído pela Lei Complementar nº123, de 14 de dezembro de 2006 (Simples Nacional),por estarem obrigadas à apresentação de DeclaraçãoAnual do Simples Nacional - DASN;

Atenção:A pessoa jurídica cuja exclusão do Simples Nacio-

nal produziu efeitos dentro do ano-calendário fica obri-gada a entregar duas declarações: a DASN, referenteao período em que esteve enquadrada no Simples Na-cional e a DIPJ, referente ao período restante do ano-calendário.

II - as pessoas jurídicas inativas, por estarem obri-gadas à apresentação da Declaração de Inatividade;

III - os órgãos públicos, as autarquias e as fundaçõespúblicas.

003 Quem não deve apresentar a DIPJ?Não devem apresentar a DIPJ, ainda que se encon-

trem inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica(CNPJ) ou que tenham seus atos constitutivosregistrados em Cartório ou Juntas Comerciais:

a) o consórcio constituído na forma da Lei nº 6.404de 1976, arts. 278 e 279;

b) a pessoa física que, individualmente, exerça pro-fissão ou explore atividade sem vínculo empregatício,prestando serviços profissionais, mesmo quando pos-sua estabelecimento em que desenvolva suas ativida-des e empregue auxiliares;

c) a pessoa física que explore, individualmente,contratos de empreitada unicamente de mão-de-obra,

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 9

sem o concurso de profissionais qualificados ouespecializados;

d) a pessoa física que individualmente exerça ativi-dade de recepção de apostas da Loteria Esportiva e daLoteria de Números (Loto, Sena, Megasena, etc)credenciada pela Caixa Econômica Federal, ainda que,para atender exigência do órgão credenciador, estejaregistrada como pessoa jurídica, desde que não explore,no mesmo local, outra atividade comercial;

e) o condomínio de edificações;f) os fundos em condomínio e clubes de investimen-

to, exceto aqueles de investimento imobiliário de quetrata a Lei nº 9.779, de 1999, art. 2º;

g) a Sociedade em Conta de Participação (SCP), cujoresultado deve estar incluído na declaração da pessoajurídica do sócio ostensivo;

h) as pessoas jurídicas domiciliadas no exterior quepossuam no Brasil bens e direitos sujeitos a registropúblico;

i) o representante comercial, corretor, leiloeiro,despachante etc, que exerça exclusivamente a media-ção para a realização de negócios mercantis, como defi-nido pela Lei nº 4.886, de 1965, art. 1º, desde que não atenha praticado por conta própria;

j) as pessoas físicas que, individualmente, exerçamas profissões ou explorem atividades, consoante os ter-mos do RIR/1999, art. 150, § 2º, como por exemplo:serventuário de justiça, tabelião.

Normativo: Lei nº 4.886, de 1965, art. 1º; Lei nº 6.404de 1976, arts. 278 e 279; Lei nº 9.779, de 1999, art. 2º; RIR/1999, art. 150, § 2º, I e III, e arts. 214 e 215; PN CST nº 76,de 1971; PN CST nº 5, de 1976; PN CST nº 25, de 1976; PNCST nº 80, de 1976; e ADN CST nº 25, de 1989.

004 Pessoa física que explora atividade de trans-porte de passageiros ou de carga é consideradapessoa jurídica para efeito da legislação do impostode renda, estando obrigada a apresentar a DIPJ?

A caracterização dessa atividade como de pessoajurídica depende das condições em que são auferidos osrendimentos, independentemente do meio utilizado.Assim, se os rendimentos auferidos forem provenien-tes do trabalho individual do transportador de carga oude passageiros, em veículo próprio ou locado, ainda queo mesmo contrate empregados, como ajudantes ou au-xiliares, tais rendimentos submetem-se à incidência doimposto de renda na fonte quando prestados a pessoasjurídicas, ou estão sujeitos ao recolhimento mensal obri-gatório (carnê-leão) quando prestados a pessoas físicas,mediante a utilização da tabela progressiva aplicável àspessoas físicas e estão sujeitos ao ajuste na DeclaraçãoAnual da pessoa física.

Se, entretanto, for contratado profissional para diri-

gir o veículo descaracteriza-se a exploração individual daatividade, ficando a pessoa física equiparada a pessoa ju-rídica. O mesmo ocorre nos casos de exploração con-junta da atividade, haja ou não co-propriedade do veículo,porque passa de individual para social o exercício daatividade econômica, devendo a “sociedade de fato” re-sultante ser tributada como pessoa jurídica.

A aplicação dos critérios acima expostos, independedo veículo utilizado (caminhão, ônibus, avião, barco etc).

Normativo: RIR/1999, arts. 47 e 150, § 1º, II; PNCST nº 122, de 1974.

005 Pessoa física que explora atividade de re-presentante comercial, devidamente cadastrado noCNPJ, está dispensada de apresentar a DIPJ?

O representante comercial que exerce individual-mente a atividade por conta de terceiros não se caracte-riza como pessoa jurídica, não obstante ser inscrito noCNPJ, devendo seus rendimentos ser tributados na pes-soa física, ficando dispensado da apresentação da DIPJ.Contudo, caso seja a atividade exercida por conta pró-pria, na condição de empresário, ele será consideradocomerciante, ficando, desta forma, obrigado a apresen-tação da DIPJ.

Normativo: ADN CST nº 25, de 1989.

006 As associações sem fins lucrativos, igrejas epartidos políticos deverão apresentar a DIPJ, ten-do em vista serem consideradas entidades isentasou imunes?

Todas as entidades consideradas como imunes e isen-tas estão obrigadas a apresentação da DIPJ.

Somente encontram-se desobrigadas de apresenta-ção da DIPJ as entidades relacionadas nas perguntas 002e 003.

Veja ainda: Dispensa de apresentação da DIPJ:Pergunta 002 e 003 deste capítulo.

007 Os cartórios, cujos responsáveis são remu-nerados por meio de emolumentos e que, por dis-posição legal, são inscritos no CNPJ, estão obriga-dos a apresentar a DIPJ?

Não obstante serem inscritos no CNPJ, os cartóriosnão se caracterizam como pessoa jurídica, devendo osemolumentos recebidos pelo seu responsável ser tri-butados na pessoa física.

008 Os Conselhos de fiscalização de profissõesregulamentadas estão obrigados a apresentar aDIPJ?

Tendo em vista que a mudança da natureza jurídicadessas entidades, de autarquias dotadas de personali-dade jurídica de direito público para pessoa jurídica de

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20141 0

direito privado, Lei nº 9.649, de 1998, art. 58, foi consi-derada inconstitucional pelo STF (ADI-1717), essasentidades estão desobrigadas à apresentação da DIPJ.

Normativo: Lei nº 9.649, de 1998, art. 58.

DECLARAÇÃO DA PESSOA JURÍDICAINATIVA

009 A partir de quando existe a obrigatorie-dade de apresentar a declaração simplificada pelapessoa jurídica inativa?

A partir do exercício subsequente àquele em quefor constituída, a pessoa jurídica deve apresentar de-claração simplificada, enquanto se mantiver na condi-ção de inativa.

010 Qual o conceito de inatividade adotadopela legislação tributária que obriga a apresenta-ção da declaração simplificada?

Considera-se pessoa jurídica inativa aquela que nãotenha efetuado qualquer atividade operacional, não-operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplica-ção no mercado financeiro ou de capitais, durante todoo ano-calendário.

Notas:O pagamento, no ano-calendário a que se referir a

declaração, de tributo relativo a anos-calendário ante-riores e de multa pelo descumprimento de obrigaçãoacessória não descaracterizam a pessoa jurídica comoinativa no ano-calendário.

DECLARAÇÃO DE DÉBITOS E CRÉDITOSTRIBUTÁRIOS FEDERAIS (DCTF)

011 Quem está obrigado a apresentar men-salmente a Declaração de Débitos e Créditos Tri-butários Federais (DCTF) a partir de 1º de janeirode 2011?

Deverão apresentar a Declaração de Débitos eCréditos Tributários Federais Mensal (DCTF Mensal),desde que tenham débitos a declarar:

I - as pessoas jurídicas de direito privado em geral,inclusive as equiparadas, as imunes e as isentas, deforma centralizada, pela matriz;

II - as unidades gestoras de orçamento dasautarquias e fundações instituídas e mantidas pela ad-ministração pública da União, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios e dos órgãos públicos dosPoderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estadose do Distrito Federal e dos Poderes Executivo eLegislativo dos Municípios; e

III - os consórcios que realizem negócios jurídicosem nome próprio, inclusive na contratação de pessoasjurídicas e físicas, com ou sem vínculo empregatício.

As pessoas jurídicas de que tratam os incisos I e II

acima, deverão apresentar a DCTF Mensal, ainda quenão tenham débitos a declarar:

a) em relação ao mês de dezembro de cada ano-calendário, na qual deverão indicar os meses em quenão tiveram débitos a declarar;

b) em relação ao mês de ocorrência do evento, noscasos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ouparcial;

c) em relação ao último mês de cada trimestre doano-calendário, quando no trimestre anterior

tenha sido informado que o débito de Imposto so-bre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) ou de Contri-buição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) foi divididoem quotas; e

d) em relação ao mês de janeiro de cada ano-calen-dário, ou em relação ao mês de início de atividades, paracomunicar, se for o caso, a opção pelo regime de compe-tência segundo o qual as variações monetárias dos direi-tos de crédito e das obrigações do contribuinte, em fun-ção da taxa de câmbio, serão consideradas para efeito dedeterminação da base de cálculo do IRPJ, da CSLL, daContribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para oFinanciamento da Seguridade Social (Cofins), bem comoda determinação do lucro da exploração, conforme dis-posto nos arts. 3º e 4º da Instrução Normativa RFB nº1.079, de 3 de novembro de 2010.

Os consórcios de que trata o inciso III, deverãoapresentar a DCTF Mensal em relação ao mês de de-zembro de cada ano-calendário, ainda que não tenhamdébitos a declarar, na qual deverão indicar os mesesem que não tiveram débitos a declarar.

Para fins do disposto no inciso II, considera-se uni-dade gestora de orçamento aquela autorizada a execu-tar parcela do orçamento da União, dos Estados, doDistrito Federal ou dos Municípios.

A aplicação do disposto no inciso II, fica sobrestadaaté ulterior deliberação, em relação às autarquias efundações públicas federais, na forma do art. 2º, pará-grafo 4º, da Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 24de dezembro de 2010, com a redação dada pela Instru-ção Normativa RFB nº 1.258, de 13 de março de 2012.

Notas:Para a apresentação da DCTF, é obrigatória a assi-

natura digital da declaração mediante utilização de cer-tificado digital válido.

Veja ainda: Dispensa de apresentação da DCTF:Pergunta 012 deste capítulo.

Normativo: Instrução Normativa RFB nº 1.110,de 24 de dezembro de 2010.

012 Quem está dispensado de apresentarDCTF?

Estão dispensadas de apresentação da DCTF:

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 1 1

I - as Microempresas (ME) e as Empresas de Pe-queno Porte (EPP) enquadradas no Regime EspecialUnificado de Arrecadação de Tributos e Contribuiçõesdevidos pelas Microempresas e Empresas de PequenoPorte (Simples Nacional), instituído pela Lei Comple-mentar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, relativa-mente aos períodos abrangidos por esse Regime;

II - as pessoas jurídicas que se mantiverem inativasdurante todo o ano-calendário ou durante todo o perí-odo compreendido entre a data de início de atividadese 31 de dezembro do ano-calendário a que se referi-rem as DCTF;

III - os órgãos públicos da administração direta daUnião, relativamente a fatos geradores que ocorrerematé 31 de dezembro de 2011. Para fatos geradoresocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012, continuamdispensados da entrega da DCTF até ulterior delibera-ção, a teor do art. 10-A, caput e parágrafo único, daInstrução Normativa RFB nº 1.110, de 24 de dezembrode 2010, com as redações dadas pelas InstruçõesNormativas RFB nº 1.177, de 25 de julho de 2011, e nº1.258, de 13 de março de 2012, respectivamente;

IV - as autarquias e as fundações públicas federaisinstituídas e mantidas pela administração pública fede-ral, em relação aos fatos geradores que ocorrerem atédezembro de 2011.

São também dispensadas de apresentação da DCTF,ainda que se encontrem inscritas no Cadastro Nacionalda Pessoa Jurídica (CNPJ) ou que tenham seus atosconstitutivos registrados em Cartório ou Juntas Co-merciais:

I - os condomínios edilícios;II - os grupos de sociedades, constituídos na forma

do art. 265 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;III - os consórcios, desde que não realizem negóci-

os jurídicos em nome próprio, inclusive na contrataçãode pessoas jurídicas e físicas, com ou sem vínculoempregatício;

IV - os clubes de investimento registrados em Bol-sa de Valores, segundo as normas fixadas pela Comis-são de Valores Mobiliários (CVM) ou pelo Banco Cen-tral do Brasil (Bacen);

V - os fundos de investimento imobiliário, que nãose enquadrem no disposto no art. 2º da Lei nº 9.779, de19 de janeiro de 1999;

VI - os fundos mútuos de investimento mobiliário,sujeitos às normas do Bacen ou da CVM;

VII - as embaixadas, missões, delegações perma-nentes, consulados-gerais, consulados, vice-consulados,consulados honorários e as unidades específicas do go-verno brasileiro no exterior;

VIII - as representações permanentes de organiza-ções internacionais;

IX - os serviços notariais e registrais (cartórios),de que trata a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de1973;

X - os fundos especiais de natureza contábil oufinanceira, não dotados de personalidade jurídica, cria-dos no âmbito de qualquer dos Poderes da União, dosEstados, do Distrito Federal e dos Municípios, bemcomo dos Ministérios Públicos e dos Tribunais de Con-tas;

XI - os candidatos a cargos políticos eletivos e oscomitês financeiros dos partidos políticos nos termosda legislação específica;

XII - as incorporações imobiliárias objeto de opçãopelo Regime Especial de Tributação (RET), de que trataa Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004;

XIII - as empresas, fundações ou associaçõesdomiciliadas no exterior que possuam no Brasil bens edireitos sujeitos a registro de propriedade ou posseperante órgãos públicos, localizados ou utilizados noBrasil;

XIV - as comissões, sem personalidade jurídica,criadas por ato internacional celebrado pela RepúblicaFederativa do Brasil e um ou mais países, para finsdiversos; e

XV - as comissões de conciliação prévia de quetrata o art. 1º da Lei nº 9.958, de 12 de janeiro de 2000.

XVI - os representantes comerciais, corretores,leiloeiros, despachantes e demais pessoas físicas queexerçam exclusivamente a representação comercialautônoma sem relação de emprego, e que desempe-nhem, em caráter não eventual por conta de uma oumais pessoas, a mediação para a realização de negóciosmercantis, nos termos do art. 1º da Lei nº 4.886, de 9de dezembro de 1965, quando praticada por conta deterceiros.

Notas:Não estão dispensadas de apresentação da DCTF,

as pessoas jurídicas (PJ):I - excluídas do Simples Nacional, quanto às DCTF

relativas aos fatos geradores ocorridos a partir da dataem que a exclusão produzir efeitos;

II - as pessoas jurídicas inativas, a partir do período,inclusive, em que praticarem qualquer atividadeoperacional, não-operacional, financeira ou patrimonial,desde que tenham débitos a declarar;

Na hipótese de PJ excluída do Simples Nacional,não deverão ser informados na DCTF os valores apura-dos pelo Simples Nacional.

As pessoas jurídicas que passarem à condição deinativa no curso do ano-calendário somente estarãodispensadas de apresentação da DCTF a partir do 1º(primeiro) período do ano-calendário subsequente.

Considera-se pessoa jurídica inativa aquela que não

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tenha efetuado qualquer atividade operacional, não-operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplica-ção no mercado financeiro ou de capitais, durante todoo ano-calendário.

O pagamento, no ano-calendário a que se referir adeclaração, de tributo relativo a anos-calendários ante-riores e de multa pelo descumprimento de obrigaçãoacessória não descaracterizam a pessoa jurídica comoinativa no ano-calendário.

As pessoas jurídicas que passarem a se enquadrarno Simples Nacional devem apresentar as DCTF refe-rentes aos períodos anteriores a sua inclusão, aindanão apresentadas.

Normativo: Instrução Normativa RFB nº 1.110,de 24 de dezembro de 2010.

013 Quais impostos e contribuições devemser informados na DCTF?

A DCTF deve conter informações relativas aos va-lores devidos (débitos) e os respectivos valores utiliza-dos para sua quitação (créditos), dos seguintes impos-tos e contribuições administrados pela RFB:

I - Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas(IRPJ);

II - Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF);III - Imposto sobre Produtos Industrializados

(IPI);IV - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio

e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários(IOF);

V - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido(CSLL);

VI - Contribuição para o PIS/Pasep;VII - Contribuição para o Financiamento da

Seguridade Social (Cofins);VIII - Contribuição Provisória sobre Movimentação

ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos deNatureza Financeira (CPMF), até 31 de dezembro de2007;

IX - Contribuição de Intervenção no Domínio Eco-nômico incidente sobre a importação e acomercialização de petróleo e seus derivados, gás na-tural e seus derivados e álcool etílico combustível (Cide-Combustível);

X - Contribuição de Intervenção no Domínio Eco-nômico destinada a financiar o Programa de Estímulo àInteração Universidade-Empresa para o Apoio à Inova-ção (Cide-Remessa);

XI - Contribuição do Plano de Seguridade do Servi-dor Público (PSS); e

XII - Contribuição Previdenciária sobre a ReceitaBruta (CPRB), de que tratam os arts. 7º e 8º da Lei nº12.546, de 14 de dezembro de 2011.

Notas:Quanto aos valores:Não devem ser informados na DCTF os valores de

impostos e contribuições exigidos em lançamento deofício.

Deverão ser informados, por estabelecimento, naDCTF apresentada pela matriz os valores referentesao IPI e à Cide-Combustível.

Devem ser informados na DCTF da pessoa jurídicaincorporadora, por incorporação imobiliária, no grupoRET/Patrimônio de Afetação. Os valores relativos aoIRPJ, à CSLL, à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofinspagos na forma do caput do art. 4º da Lei nº 10.931, de2004.

Devem ser informados na DCTF no grupo Contri-buições Sociais Retidas na Fonte (CSRF), os valoresreferentes à CSLL, à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep retidos na fonte pelas pessoas jurídicas de direi-to privado na forma do art. 30 da Lei nº 10.833, de 29 dedezembro de 2003, e os valores relativos à Cofins e àContribuição para o PIS/Pasep retidos na forma do § 3ºdo art. 3º da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002,alterado pelo art. 42 da Lei nº 11.196, de 21 de novem-bro de 2005.

Devem ser informados na DCTF no grupo Contri-buições Sociais e Imposto de Renda Retidos na Fonte(COSIRF), os valores referentes ao IRPJ, à CSLL, àCofins e à Contribuição para o PIS/Pasep retidos nafonte pelas empresas públicas, sociedades de econo-mia mista e demais entidades na forma do inciso III doart. 34 da Lei nº 10.833, de 2003.

Devem ser informados na DCTF no grupo COSIRF,os valores referentes à CSLL, à Cofins e à Contribuiçãopara o PIS/Pasep retidos pelos órgãos, autarquias efundações dos Estados, Distrito Federal e Municípios,que tenham celebrado convênio com a RFB nos termosdo art. 33 da Lei nº 10.833, de 2003.

Não devem ser informados na DCTF, os valoresrelativos ao IRRF incidente sobre rendimentos pagos aqualquer título pelos Estados, Distrito Federal e Muni-cípios, bem como pelas Autarquias e Fundações poreles instituídas ou mantidas.

Deverão ser informados na DCTF apresentada peloadministrador, os valores referentes ao IRRF retidopelos fundos de investimento, que não se enquadremno disposto no art. 2º da Lei nº 9.779, de 1999.

Na hipótese de tornarem-se exigíveis tributos ad-ministrados pela RFB em decorrência do descum-primento das condições que ensejaram a aquisição debens e serviços com isenção, suspensão, redução dealíquota ou não incidência, a pessoa jurídica adquirentedeverá retificar a DCTF referente ao período de aqui-sição dos bens ou dos serviços no mercado interno

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para inclusão, na condição de responsável, dos valoresrelativos aos tributos não pagos.

Na hipótese de tornarem-se exigíveis tributos ad-ministrados pela RFB em decorrência do descumpri-mento das condições que ensejaram a importação debens e serviços com isenção, suspensão, redução dealíquota ou não incidência, a pessoa jurídica importado-ra deverá retificar a DCTF referente ao período deimportação dos bens e serviços para inclusão dos valo-res relativos aos tributos não pagos.

Deverão ser informados na DCTF apresentada peloestabelecimento matriz, os valores referentes à CPRB,cujos recolhimentos deverão ser efetuados de formacentralizada pelo estabelecimento matriz, nos mes-mos moldes das demais contribuições sociais inciden-tes sobre a receita bruta.

DCTF Retificadoras:A alteração das informações prestadas em DCTF,

nas hipóteses em que admitida, será efetuada median-te apresentação de DCTF retificadora, elaborada comobservância das mesmas normas estabelecidas para adeclaração retificada.

A DCTF retificadora terá a mesma natureza dadeclaração originariamente apresentada e servirá paradeclarar novos débitos, aumentar ou reduzir os valo-res de débitos já informados ou efetivar qualquer alte-ração nos créditos vinculados.

A retificação não produzirá efeitos quando tiver porobjeto:

I - reduzir os débitos relativos a impostos e contri-buições:

a) cujos saldos a pagar já tenham sido enviados àProcuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) parainscrição em DAU, nos casos em que importe altera-ção desses saldos;

b) cujos valores apurados em procedimentos deauditoria interna, relativos às informações indevidas ounão comprovadas prestadas na DCTF, sobre pagamen-to, parcelamento, compensação ou suspensão deexigibilidade, já tenham sido enviados à PGFN parainscrição em DAU; ou

c) que tenham sido objeto de exame em procedi-mento de fiscalização.

II - alterar os débitos de impostos e contribuiçõesem relação aos quais a pessoa jurídica tenha sido inti-mada de início de procedimento fiscal.

A retificação de valores informados na DCTF, queresulte em redução do montante do débito já enviado àPGFN para inscrição em DAU ou do débito que tenhasido objeto de exame em procedimento de fiscaliza-ção, somente poderá ser efetuada pela RFB nos casosem que houver prova inequívoca da ocorrência de errode fato no preenchimento da declaração e enquanto

não extinto o crédito tributário.Na hipótese de alterar débitos de impostos e con-

tribuições em relação aos quais a pessoa jurídica tenhasido intimada de início de procedimento fiscal, haven-do recolhimento anterior ao início do procedimentofiscal, em valor superior ao declarado, a pessoa jurídicapoderá apresentar declaração retificadora, em atendi-mento a intimação fiscal e nos termos desta, para sanarerro de fato, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

O direito de o contribuinte pleitear a retificação daDCTF extingue-se em 5 (cinco) anos contados a partirdo 1º (primeiro) dia do exercício seguinte ao qual serefere a declaração.

A pessoa jurídica que apresentar DCTF retificadora,alterando valores que tenham sido informados:

I - na Declaração de Informações Econômico-Fis-cais da Pessoa Jurídica (DIPJ), deverá apresentar, tam-bém, DIPJ retificadora; e

II - no Demonstrativo de Apuração de Contribui-ções Sociais (Dacon), deverá apresentar, também,Dacon retificador.

As DCTF retificadoras poderão ser retidas paraanálise com base na aplicação de parâmetros internosestabelecidos pela RFB.

A pessoa jurídica ou o responsável pelo envio daDCTF retida para análise será intimado a prestar es-clarecimentos ou apresentar documentos sobre aspossíveis inconsistências ou indícios de irregularidadedetectados, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

A intimação para o sujeito passivo prestar esclareci-mentos ou apresentar documentação comprobatória po-derá ser efetuada de forma eletrônica, observada a legis-lação específica, prescindindo, neste caso, de assinatura.

O não atendimento à intimação no prazo determi-nado ensejará a não homologação da retificação.

Não produzirão efeitos as informações retificadas:I - enquanto pendentes de análise; eII - não homologadas.Normativo: Instrução Normativa RFB nº 1.110,

de 24 de dezembro de 2010.

014 Qual o prazo para apresentação da DCTF?As pessoas jurídicas devem apresentar a DCTF até

o 15º (décimo quinto) dia útil do 2º (segundo) mêssubsequente ao mês de ocorrência dos fatos gerado-res, inclusive nos casos de extinção, incorporação, fu-são e cisão total ou parcial. Essa obrigatoriedade deapresentação não se aplica, para a incorporadora, noscasos em que as pessoas jurídicas, incorporadora eincorporada, estejam sob o mesmo controle societáriodesde o ano-calendário anterior ao do evento.

Notas:Tendo em vista a existência de processos não julga-

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dos referentes à matéria, deverão ser observados osseguintes procedimentos no caso de exclusão do Sim-ples, em virtude de:

I - constatação de situação excludente prevista nosincisos I e II do art. 9º da Lei nº 9.317, de 5 de dezembrode 1996, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar asDCTF relativas aos períodos dos anos-calendáriosubsequentes àquele em que foi ultrapassado o limitede receita bruta;

II - constatação de situação excludente prevista nosincisos III a XIV e XVII a XIX do art. 9º da Lei nº 9.317, de1996, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTFrelativas aos fatos geradores ocorridos a partir da dataem que a exclusão produzir efeitos;

III - constatação de situação excludente prevista nosincisos XV e XVI do art. 9º da Lei nº 9.317, de 1996, apessoa jurídica fica obrigada a apresentar a DCTF a par-tir do ano-calendário subsequente ao da ciência do atodeclaratório de exclusão;

IV - constatação de situação excludente prevista nosincisos II a VII do art. 14 da Lei nº 9.317, de 1996, a pessoajurídica fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aosfatos geradores ocorridos a partir da data em que o atodeclaratório de exclusão produzir efeitos;

V - ter ultrapassado, no ano-calendário de início deatividade, o limite de receita bruta proporcional ao nú-mero de meses de funcionamento nesse ano-calendá-rio, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTFrelativas aos fatos geradores ocorridos desde o início deatividade; ou

VI - constatação de situação excludente decorrentede rescisão de parcelamento do Simples, a pessoa jurí-dica fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aosfatos geradores ocorridos a partir da data em que o atodeclaratório de exclusão produzir efeitos.

No caso de exclusão do Simples Nacional, em virtu-de de:

I - constatação de situação excludente prevista no §9º do art. 3º da Lei Complementar nº 123, de 2006, apessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTF re-lativas aos períodos dos anos-calendário subsequentesàquele em que foi ultrapassado o limite de receita bru-ta;

II - constatação de situação excludente prevista no §4º do art. 3º e incisos I a III e VI a XIV do art. 17 da LeiComplementar nº 123, de 2006, a pessoa jurídica ficaobrigada a apresentar as DCTF relativas aos fatos gera-dores ocorridos a partir da data em que a exclusão pro-duzir efeitos;

III - constatação de situação excludente prevista noinciso V do caput do art. 17, da Lei Complementar nº 123,de 2006, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar aDCTF a partir do ano-calendário subseqüente ao da ciên-

cia da comunicação da exclusão do Simples Nacional, excetona hipótese prevista no § 2º do art. 31 da referida Lei;

IV - constatação de situação excludente prevista nosincisos I a XII do caput do art. 29 da Lei Complementarnº 123, de 2006, a pessoa jurídica fica obrigada a apre-sentar as DCTF relativas aos fatos geradores ocorridos apartir da data em que a exclusão do Simples Nacionalproduzir efeitos;

V - ter ultrapassado, no ano-calendário de início deatividade, em mais de 20% (vinte por cento), o limite dereceita bruta proporcional ao número de meses de fun-cionamento nesse ano-calendário, a pessoa jurídica ficaobrigada a apresentar as DCTF relativas aos fatos gera-dores ocorridos desde o início de atividade;

VI - ter ultrapassado, no ano-calendário de início deatividade, em até 20% (vinte por cento), o limite dereceita bruta proporcional ao número de meses de fun-cionamento nesse ano-calendário, a pessoa jurídica ficaobrigada a apresentar as DCTF relativas aos períodosdos anos-calendário subseqüentes àquele em que foiultrapassado o limite de receita bruta;

VII - constatação de situação excludente decorrentede rescisão de parcelamento do Simples Nacional, apessoa jurídica fica obrigada a apresentar as DCTF rela-tivas aos fatos geradores ocorridos a partir da data emque a exclusão produzir efeitos.

O disposto nos incisos V, acima transcritos, aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica optante que, no ano-calendário de início de atividade, tenha ultrapassado olimite de receita bruta proporcional ao número demeses de funcionamento, hipótese em que deverá apre-sentar as DCTF, relativas aos fatos geradores ocorri-dos a partir do início de atividade, até o último dia útildo mês subsequente àquele em que for ultrapassado olimite de receita bruta, e comunicar a sua exclusão dosistema.

No caso de comunicação de exclusão por opção daME ou EPP optante pelo Simples Nacional, a pessoajurídica fica obrigada a apresentar as DCTF relativas aosfatos geradores ocorridos a partir da data em que a ex-clusão produzir efeitos.

Normativo: Instrução Normativa RFB nº 1.110, de24 de dezembro de 2010.

PERÍODO DE APURAÇÃO DO IRPJ, PRAZOS EFORMAS DE APRESENTAÇÃO DA DIPJ015 O que se entende por período-base de

apuração do imposto de renda?É o período de tempo delimitado pela legislação

tributária (trimestre ou ano), compreendido em umano-calendário, durante o qual são apurados os resulta-dos das pessoas jurídicas e calculados os impostos econtribuições.

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Notas:Ano-calendário é o período de doze meses conse-

cutivos, contados de 1º de janeiro a 31 de dezembro.

016 A alteração pela pessoa jurídica da datado término do exercício social ou a apuração dosresultados em período diferente do determinadopela legislação fiscal pode provocar a nãoobrigatoriedade da apresentação da declaração(DIPJ) em algum período?

Não, pois, conforme o disposto na legislação fiscal,Lei nº 7.450, de 1985, art. 16, para efeito de apuraçãodo imposto de renda das pessoas jurídicas, o período-base (trimestral ou anual) deve estar, necessariamen-te, compreendido no ano-calendário, assim entendidoo período de doze meses contados de 1º de janeiro a31 de dezembro. A apuração dos resultados será efetu-ada com observância da legislação vigente à época deocorrência dos respectivos fatos geradores.

Normativo: Lei nº 7.450, de 1985, art. 16; RIR/1999, arts. 220 e 221.

017 Atualmente, qual é o período de apura-ção do imposto de renda para as pessoas jurídi-cas?

Para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º dejaneiro de 1997, o período de apuração dos resultadosda pessoa jurídica é trimestral (lucro real, presumidoou arbitrado). Contudo, a pessoa jurídica que optarpelo pagamento mensal com base na estimativa, balan-ço ou balancete de suspensão ou redução, fica sujeita àapuração pelo lucro real anual, a ser feita em 31 dedezembro do ano-calendário, ou na data do evento, noscasos de fusão, cisão, incorporação e extinção.

Normativo: RIR/1999, arts. 220 e 221.

018 O que se considera data do evento nashipóteses de cisão, fusão, incorporação ouextinção da pessoa jurídica?

Considera-se data do evento aquela em que houvea deliberação que aprovou a cisão, incorporação ou fu-são. No caso de extinção a data que ultimar a liquidaçãoda pessoa jurídica.

Notas:Os Documentos devem ser registrados dentro de

30 (trinta) dias contados de sua assinatura.Normativo: Lei nº 8.934, de 1994, arts. 32 e 36

019 Qual a forma de apresentação da DIPJ equais documentos devem ser anexados?

A partir de 1º/01/1999, ano-calendário de 1998, aDeclaração de Informações Econômico-Fiscais da Pes-soa Jurídica (DIPJ), inclusive retificadora, deve ser apre-

sentada à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)exclusivamente em meio magnético, mediante utiliza-ção do Programa Gerador da Declaração (PGD), dispo-nível na internet no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>.

É vedada a remessa da DIPJ por via postal.A declaração relativa a evento de extinção, cisão,

fusão ou incorporação também deve ser apresentadavia Internet.

Na transmissão da declaração por meio da Internet,o Recibo de Recepção é emitido na conclusão do envio,podendo ser impresso pelo próprio contribuinte, comocomprovante da recepção.

Normativo: RIR/1999, art. 809.

020 De que formas serão apresentadas as de-clarações de exercícios anteriores?

As declarações de exercícios anteriores, quandoapresentadas em atraso, devem ser entregues de acor-do com as regras fixadas para cada exercício, utilizandoo programa aplicável a cada exercício, disponibilizadopela RFB.

RETIFICAÇÃO DA DIPJ021 Como proceder quando, após a entrega

da declaração, a pessoa jurídica constatar quehouve falhas ou incorreções nos dados forneci-dos?

A declaração anteriormente entregue poderá serretificada, nas hipóteses em que admitida, indepen-dentemente de autorização da autoridade administra-tiva e terá a mesma natureza da declaração originaria-mente apresentada.

Notas:A pessoa jurídica que entregar DIPJ retificadora

alterando valores que tenham sido informados na DCTF,deverá providenciar acerto dos valores informadosnesta declaração.

Será considerada intempestiva a DIPJ retificadoracom base no lucro real, entregue após o prazo previs-to, ainda que a pessoa jurídica tenha entregue, dentrodo prazo, declaração com base no lucro presumido,quando vedada por disposição legal a opção por esteregime de tributação.

Veja ainda: Forma de apresentação da DIPJ:Perguntas 19 e 20 deste capítulo.Normativo: MP nº 2.189-49, de 2001, art.18; e

IN SRF nº 166, de 1999, arts. 1º e 4º.

022 Qual o prazo para retificação da declara-ção da pessoa jurídica?

O prazo é de 5 (cinco) anos, conforme os artigos150 e 173 do CTN.

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023 Em que hipóteses não será admitida a de-claração retificadora?

Nas seguintes hipóteses:a) quando iniciado procedimento de ofício; eb) quando tiver por objetivo alterar o regime de

tributação anteriormente adotado, salvo nos casos de-terminados pela legislação, para fins de determinação dolucro arbitrado.

Normativo: RIR/1999, art. 832; eIN SRF nº 166, de 1999, art. 4º.

024 Quais os efeitos tributários no caso de adeclaração retificadora apresentar valores a títulode IRPJ e de CSLL diferentes daqueles inicialmenteapresentados na declaração retificada?

Quando a retificação da declaração apresentar impostomaior que o da declaração retificada, a diferença apuradaserá devida com os acréscimos correspondentes.

Quando a retificação da declaração apresentar im-posto menor que o da declaração retificada, a diferençaapurada, desde que paga, poderá ser compensada ourestituída.

Sobre o montante a ser compensado ou restituídoincidirão juros equivalentes à taxa referencial do Siste-ma Especial de Liquidação e Custódia (Selic), acumula-dos até o mês anterior ao da restituição ou compensa-ção, adicionado de 1% (um por cento) no mês da resti-tuição ou compensação.

Normativo: IN SRF nº 166, de 1999, arts. 3º e 4º;e IN RFB nº 1.300, de 2012, art. 83.

ENTIDADES IMUNES OU ISENTAS DOIMPOSTO DE RENDA

025 Quais pessoas imunes ao imposto de ren-da estão sujeitas à entrega da DIPJ?

São imunes ao imposto sobre a renda e estão obri-gadas a DIPJ:

a) os templos de qualquer culto;b) os partidos políticos, inclusive suas fundações, as

entidades sindicais de trabalhadores, as instituições deeducação e as de assistência social, sem fins lucrativos,desde que observados os requisitos da Lei.

Considera-se imune a instituição de educação ou deassistência social que preste os serviços para os quaishouver sido instituída e os coloque à disposição da popu-lação em geral, em caráter complementar às atividadesdo Estado, sem fins lucrativos.

Define-se como entidade sem fins lucrativos, a ins-tituição de educação e de assistência social que não apre-sente superávit em suas contas ou, caso o apresente emdeterminado exercício, destine referido resultado inte-gralmente à manutenção e ao desenvolvimento dos seusobjetivos sociais.

Para o gozo da imunidade, as instituições citadas em“b” estão obrigadas a atender aos seguintes requisitos:

a) não remunerar, por qualquer forma, seus dirigen-tes pelos serviços prestados;

b) aplicar integralmente no país seus recursos namanutenção e desenvolvimento dos seus objetivosinstitucionais;

c) manter escrituração completa de suas receitas edespesas em livros revestidos das formalidades que as-segurem a respectiva exatidão;

d) conservar em boa ordem, pelo prazo de cincoanos, contado da data da emissão, os documentos quecomprovem a origem de suas receitas e a efetivação desuas despesas, bem assim a realização de quaisquer ou-tros atos ou operações que venham a modificar sua situ-ação patrimonial;

e) apresentar, anualmente, a DIPJ, em conformida-de com o disposto em ato da Secretaria da Receita Fede-ral do Brasil;

f) recolher os tributos retidos sobre os rendimen-tos por elas pagos ou creditados e a contribuição para aseguridade social relativa aos empregados, bem assimcumprir as obrigações acessórias daí decorrentes;

g) assegurar a destinação de seu patrimônio a outrainstituição que atenda às condições para gozo da imuni-dade, no caso de incorporação, fusão, cisão ou de extinçãoda pessoa jurídica, ou a órgão público;

h) não distribuírem qualquer parcela de seupatrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;

i) outros requisitos, estabelecidos em lei específica,relacionados com o funcionamento das entidades citadas.

Notas:A condição e vedação de não remuneração de diri-

gentes pelos serviços prestados não alcançam a hipóte-se de remuneração, em decorrência de vínculoempregatício, pelas Organizações da Sociedade Civilde Interesse Público (OSCIP), qualificadas segundo asnormas estabelecidas na Lei nº 9.790, de 1999, e pelasorganizações sociais (OS), qualificadas consoante os dis-positivos da Lei nº 9.637, de 1998.

Esta exceção está condicionada a que a remunera-ção, em seu valor bruto, não seja superior ao limiteestabelecido para a remuneração de servidores doPoder Executivo Federal, sendo aplicável a partir de1º/01/2003.

Normativo: CF/1988, art. 150, VI, “b” e “c”; CTN,art. 14; Lei Complementar nº 104, de 2001; Lei nº 9.532,de 1997, art. 12 Lei nº 9.637, de 1998; Lei nº 9.790, de1999; Lei nº 10.637, de 2002, art. 34 e art. 68, III.

026 Quais são as entidades isentas pela finalida-de ou objeto?

Consideram-se isentas as instituições de caráter fi-

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lantrópico, recreativo, cultural e científico e as associa-ções civis que prestem os serviços para os quais houve-rem sido instituídas e os coloquem à disposição do gru-po de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos.

Considera-se entidade sem fins lucrativos a que nãoapresente superávit em suas contas ou, caso o apresen-te em determinado exercício, destine referido resulta-do, integralmente, à manutenção e ao desenvolvimentodos seus objetivos sociais.

Notas:1) As associações de poupança e empréstimo estão

isentas do imposto sobre a renda, mas são contribuintesda CSLL.

2) As entidades fechadas de previdência comple-mentar, estão isentas do imposto sobre a renda e a par-tir de 1º/01/2002 passaram a estar isentas também daContribuição Social sobre o Lucro Líquido.

Normativo: Lei nº 9.532, de 1997, caput do art. 15e § 3º do art. 12; RIR/1999, art. 177; Lei nº 10.426, de2002, art. 5º.

027 Quais as condições determinadas pela le-gislação que devem ser observadas pelas entidadesenquadradas como isentas pela finalidade ou obje-to?

As entidades consideradas isentas pela finalidade ouobjeto deverão atender aos seguintes requisitos:

a) não remunerar por qualquer forma seus dirigen-tes pelos serviços prestados;

b) aplicar integralmente seus recursos na manuten-ção e desenvolvimento dos objetivos sociais;

c) manter escrituração completa de suas receitas edespesas em livros revestidos das formalidades que as-segurem a respectiva exatidão;

d) conservar em boa ordem, pelo prazo de cincoanos, contados da data da emissão, os documentos quecomprovem a origem de suas receitas e a efetivação desuas despesas, bem assim a realização de quaisquer ou-tros atos ou operações que venham a modificar sua situ-ação patrimonial;

e) apresentar, anualmente, Declaração de Informa-ções Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), emconformidade com o disposto em ato da Secretaria daReceita Federal do Brasil.

Normativo: Lei nº 9.532, de 1997, art. 15, § 3º .

028 A imunidade e a isenção aplica-se a todarenda obtida pelas entidades citadas?

Não. Estará fora do alcance da tributação somente oresultado relacionado com as finalidades essenciais destasentidades. Assim, os rendimentos e os ganhos de capitalauferidos em aplicações financeiras de renda fixa e variá-vel não estão abrangidos pela imunidade e pela isenção.

Normativo: Lei nº 9.532, de 1997, art. 15, § 2º.

029 As instituições de educação e de assistên-cia social (art. 150, inciso VI, alínea “c”, da Consti-tuição Federal) estão sujeitas à retenção do impos-to de renda na fonte sobre suas aplicações financei-ras?

Apesar de o § 1º do art. 12 da Lei nº 9.532, de 1997,dispor que “não estão abrangidos pela imunidade os ren-dimentos e ganhos de capital auferidos em aplicaçõesfinanceiras de renda fixa ou de renda variável” auferidospor essas instituições, o Supremo Tribunal Federal (STF)suspendeu a vigência desse dispositivo, por meio demedida liminar deferida na Ação Direta de Inconstitucio-nalidade nº 1802-3 (em sessão de 27/8/1998).

Normativo: STF - Ação Direta deInconstitucionalidade nº 1802-3.

030 A prática de atos comuns às pessoas jurídi-cas com fins lucrativos descaracteriza a isenção?

Não pode haver a convivência entre rendimentosdecorrentes de atividade essencial, portanto imunes,com os rendimentos que não estejam de acordo com afinalidade essencial da entidade, rendimentos não imu-nes, sem descaracterizar a imunidade.

Da mesma forma, não é possível a convivência derendimentos isentos com não isentos, tendo em vistanão ser possível o gozo de isenção pela metade, ou todosos rendimentos são isentos, se cumpridos os requisitosda Lei nº 9.532, de 1997, ou todos são submetidos àtributação, se descumpridos os requisitos.

Normativo: Lei nº 9.532, de 1997; e PN CST nº162, de 1974.

031 No fornecimento de bens e serviços pelasentidades imunes e isentas a órgãos, autarquias efundações da administração pública federal, cabe-rá retenção de tributos e contribuições previstano art. 64 da Lei nº 9.430, de 1996?

Não. O art. 4º da IN RFB nº 1.234, de 2012, relaci-ona as hipóteses de dispensa de retenção, entre asquais encontram-se os casos de imunidade e isenção. Areferida norma dispõe que nos pagamentos a institui-ções de educação e de assistência social, bem como ainstituições de caráter filantrópico, recreativo, cultu-ral, científico e associações de que tratam respectiva-mente os art. 12 e 15 da Lei nº 9.532, de 1997, caberáa estas entidades apresentar à unidade pagadora decla-ração na forma do modelo aprovado por aquela Instru-ção Normativa (art.6º).

Normativo: Lei nº 9.532, de 1997, arts. 12 e 15; eInstrução Normativa RFB nº 1.234, de 11 de janeiro de2012, arts. 4º e 6º.

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20141 8

032 Quais as consequências tributárias impu-tadas às pessoas jurídicas que deixarem de satisfa-zer às condições exigidas na legislação para o gozoda imunidade e da isenção?

Sem prejuízo das demais penalidades previstas nalei, a Secretaria da Receita Federal do Brasil suspenderáo gozo da isenção, relativamente aos anos-calendário emque a pessoa jurídica houver praticado ou, por qualquerforma, houver contribuído para a prática de ato que cons-titua infração a dispositivo da legislação tributária, espe-cialmente no caso de informar ou declarar falsamente,omitir ou simular o recebimento de doações em bensou em dinheiro, ou, de qualquer forma, cooperar paraque terceiro sonegue tributos ou pratique ilícitos fiscais.

Considera-se, também, infração a dispositivo dalegislação tributária o pagamento, pela instituição isen-ta, em favor de seus associados ou dirigentes, ou, ainda,em favor de sócios, acionistas ou dirigentes de pessoajurídica a ela associada por qualquer forma, de despe-sas consideradas indedutíveis na determinação da base

de cálculo do imposto sobre a renda ou da CSLL.Notas:Os procedimentos a serem adotados pela fiscaliza-

ção tributária nas hipóteses que ensejem a suspensãoda isenção encontram-se disciplinados na Lei nº 9.430,de 1996, art. 32, sendo referido dispositivo aplicáveltambém a fatos geradores ocorridos antes da sua vi-gência, tendo em vista se tratar de norma de naturezameramente instrumental.

Normativo: Lei nº 9.430, de 1996, art. 32; e Lei nº9.532, de 1997, art. 13, parágrafo único, art. 14 e art.15, § 3º.

033 A isenção do IRPJ depende de prévio re-conhecimento pela Secretaria da Receita Federaldo Brasil?

Não. O benefício da isenção do IRPJ independe doprévio reconhecimento pela Secretaria da Receita Fe-deral do Brasil.

Normativo: RIR/1999, art. 181.

Proventos recebidos por militar da reservaSão tributáveis pelo imposto de renda, na fonte e na Declaração de ajuste Anual da pessoa física

beneficiária, os proventos recebidos por militar integrante da reserva remunerada, ainda que se trate deportador de doença referida no art. 6º, inciso XIV, da Lei nº 7.718, de 1988, não se lhes aplicando a isençãoprevista nesse dispositivo legal.

Neste sentido foi expedida a seguinte SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT nº 3, de 4 de abril de 2014(DOU de 9 de maio):

Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Físi-ca - IRPF

Ementa: Isenção. Impossibilidade de interpreta-ção analógica ou extensiva.

Art. 111, inciso II, do Código Tributário Nacional.Fica reformada a Solução de Consulta SRRF09/Disitnº 56, de 1º de abril de 2013.

São tributáveis pelo Imposto sobre a Renda, nafonte e na Declaração de Ajuste Anual da pessoa físicabeneficiária, os proventos recebidos por militar inte-

grante da reserva remunerada, ainda que se trate deportador de doença referida no art. 6º, inciso XIV, daLei nº 7.718, de 1988, não se lhes aplicando a isençãoprevista nesse dispositivo legal.

Dispositivos Legais: Lei nº 5.172, de 1966(CTN), art. 111, inciso II; Lei nº 6.880, de 1980 (Esta-tuto dos Militares), arts. 12, 29, § 1º, e 94 a 114; Leinº 9.250, de 1995, art. 30; Decreto nº 3.000, de 1999(Regulamento do Imposto sobre a Renda – RIR/1999),arts. 39, inciso XXXIII, e 43.

Última entrega do FcontA Secretaria da Receita Federal informou no Portal do Sped que o último ano de envio do Controle

Fiscal Contábil de Transição (Fcont) é o ano-calendário 2013, com prazo limite de entrega no último diaútil do mês de junho de 2014. Por essa razão, o Fcont não sofrerá atualização dos planos de contasreferenciais.

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 1 9

Tributação no Simples Nacionalde farmácia de manipulação

A atividade de farmácia de manipulação (CNAE 4771-7/02) é tributada na forma do Anexo I da Lei Comple-mentar nº 123, de 2006, segundo entendimento da Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da ReceitaFederal expresso na seguinte SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 93, de 3 de abril de 2014 (DOU de 6 de maio):

ASSUNTO: Simples NacionalEMENTA: FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO. TRI-

BUTAÇÃO.A atividade de farmácia de manipulação (CNAE

4771-7/02) é tributada na forma do Anexo I da Lei

Complementar nº 123, de 2006.DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar

nº 123, de 2006, art. 18, caput; Ato Declara-tório Interpretativo SRF nº 7, de 23 de junho de2006.

Imunidade tributária recíprocade empresa pública federal

A imunidade recíproca a impostos de que trata o art. 150, VI, "a", da Constituição Federal aplica-se aopatrimônio, à renda e aos serviços vinculados às atividades essenciais da empresa pública prestadora deserviço público, segundo entendimento da Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da ReceitaFederal na seguinte SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 117, de 30 de abril de 2014 (DOU de 6 de maio):

ASSUNTO: Normas Gerais de Direito TributárioEMENTA: IMUNIDADE RECÍPROCA. EMPRESA

PÚBLICA FEDERAL PRESTADORA DE SERVIÇO PÚ-BLICO. EXTENSÃO.

A imunidade recíproca a impostos de que trata o art.150, VI, "a", da Constituição Federal aplica-se ao patrimônio,à renda e aos serviços vinculados às atividades essenciais

da empresa pública prestadora de serviço público.As demais atividades desenvolvidas não são conside-

radas finalísticas da empresa pública federal e, portanto,não estão abrangidas pela imunidade recíproca;

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal, art.21, art. 150, VI, "a"; Código Tributário Nacional, art. 111,III, art. 176.

Não incidência do IRPF em verbarecebida por dano moral

Esclarecimento da Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal na seguinteSOLUÇÃO DE CONSULTA nº 98, de 3 de abril de 2014 (DOU de 6 de maio), a respeito da não incidência doimposto de renda sobre verba percebida, em ação judicial, a título de dano moral por pessoa física:

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Fí-sica - IRPF

EMENTA: DANO MORAL. PESSOA FÍSICA.AÇÃO JUDICIAL. NÃO INCIDÊNCIA.

Em razão do conteúdo expresso no AtoDeclaratório PGFN nº 9, de 2011, e Parecer PGFN/CRJ nº 2123, de 2011, resta configurada a não inci-dência do imposto de renda sobre verba percebida,em ação judicial, a título de dano moral por pessoafísica.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição da Repú-blica de 1988, arts.150, § 6º, e 153, inc. III; CódigoTribunário Nacional, arts. 43 e 97, inc. VI; Lei nº 7.713,

de 1988; art. 3º, § 4º; Lei nº 10.522, de 2002, art. 19,inc. II e §§ 4º, 5º e 7º; Parecer PGFN/CRJ nº 2.123, de2011; e Ato Declaratório PGFN nº 9, de 2011.

ASSUNTO: Normas Gerais de Direito TributárioEMENTA: PROCESSO DE CONSULTA. INEFI-

CÁCIA PARCIAL.É ineficaz a consulta formulada na parte em que

não identifique o dispositivo da legislação tributáriasobre cuja aplicação haja dúvida.

DISPOSITIVOS LEGAIS: IN RFB nº 740, de 2007(revogada), art. 15, inc. II; e IN RFB nº 1.396, de 2013,art. 18, inc. II.

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20142 0

Alíquota (%)

-7,515

22,527,5

Base de Cálculo (R$)

Até 1.868,22De 1.868,23 até 2.799,86De 2.799,87 até 3.733,19De 3.733,20 até 4.664,68

Acima de 4.664,68

Parcela a Deduzir do IR (R$)

-140,12350,11630,10863,33

Tabela do imposto de renda pessoa física para 2015Alterados os valores da tabela do imposto sobre a renda da pessoa física, a partir do ano-calendário de

2015, bem como as Leis nºs 7.713/88, 9.250/95 e 11.482/07, conforme a MEDIDA PROVISÓRIA nº 644, de 30de abril de 2014, assim publicada no DOU de 2 de maio:

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atri-buição que lhe confere o art. 62 da Constituição,adota a seguinte Medida Provisória, com força delei:

Art. 1º O imposto sobre a renda incidente sobreos rendimentos de pessoas físicas será calculado deacordo com a seguinte tabela progressiva mensal, emreais, a partir do ano-calendário de 2015:

Tabela Progressiva Mensal

Parágrafo único. O imposto sobre a renda anualdevido incidente sobre os rendimentos de que trata ocaput deste artigo será calculado de acordo com ta-bela progressiva anual correspondente à soma dastabelas progressivas mensais vigentes nos meses decada ano-calendário.

Art. 2º A Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de1988, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 6º ...........................................................................................................................................XV - ................................................................................................................................................h) R$ 1.787,77 (mil, setecentos e oitenta e sete

reais e setenta e sete centavos), por mês, para o ano-calendário de 2014; e

i) R$ 1.868,22 (mil, oitocentos e sessenta e oitoreais e vinte e dois centavos), por mês, a partir doano-calendário de 2015;

.................................................................. " (NR)Art. 3º A Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de

1995 , passa a vigorar com as seguintes alterações:"Art. 4º ...........................................................................................................................................III - ..................................................................................................................................................h) R$ 179,71 (cento e setenta e nove reais e seten-

ta e um centavos), para o ano-calendário de 2014; ei) R$ 187,80 (cento oitenta sete reais e oitenta

centavos), a partir do ano-calendário de 2015;............................................................................VI - ......................................................................

............................................................................h) R$ 1.787,77 (mil, setecentos e oitenta e sete

reais e setenta e sete centavos), por mês, para o ano-calendário de 2014; e

i) R$ 1.868,22 (mil, oitocentos e sessenta e oitoreais e vinte e dois centavos), por mês, a partir doano-calendário de 2015;

.................................................................. " (NR)"Art. 8º ...........................................................................................................................................II - ...................................................................................................................................................b) ....................................................................................................................................................9. R$ 3.375,83 (três mil, trezentos e setenta e

cinco reais e oitenta e três centavos) para o ano-ca-lendário de 2014; e

10. R$ 3.527,74 (três mil, quinhentos e vinte esete reais e setenta e quatro centavos) a partir doano-calendário de 2015;

c) .....................................................................................................................................................8. R$ 2.156,52 (dois mil, cento e cinquenta e seis

reais e cinquenta e dois centavos) para o ano-calendá-rio de 2014; e

9. R$ 2.253,56 (dois mil, duzentos e cinquenta etrês reais e cinquenta e seis centavos) a partir do ano-calendário de 2015;

.................................................................. " (NR)"Art. 10. ..............................................................

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 2 1

Monitoramento eletrônico deequipamento de segurança

A atividade de monitoramento eletrônico de sistemas de segurança constitui serviço de vigilância e nessacondição, aplica-se o Anexo IV da Lei Complementar nº 123, de 2006, para tributação pelo Simples Nacional, deacordo com a seguinte SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 73, de 28 de março de 2014 (DOU de 6 de maio):

ASSUNTO: Normas de Administração TributáriaEMENTA: SIMPLES NACIONAL. MONITORA-

MENTO DE EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA.ENQUADRAMENTO. ANEXO IV.

A atividade de monitoramento eletrônico de sistemas

de segurança constitui serviço de vigilância. Nessa condição,aplica-se o Anexo IV da Lei Complementar nº 123, de 2006.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº123, de 2006, arts. 17, § 2º e 18, §§ 4º e 5º-C, VI;Decreto nº 89.056, de 1983, arts. 2º, II, 5º e 30.

Rendimento pago a herdeiro apósa partilha ou sobrepartilha

Conforme a SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 82, de 2 de abril de 2014 (DOU de 6 de maio), orendimento tributável devido por pessoa jurídica a pensionista falecido sujeita-se à incidência do imposto derenda na fonte, no ato de pagamento, e ao ajuste na declaração anual; se pago a herdeiro, após a partilha ousobrepartilha, constitui rendimento tributável deste.

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte- IRRF

EMENTA: PENSIONISTA FALECIDO. RENDI-MENTO TRIBUTÁVEL. PARTILHA. PAGAMENTO.HERDEIRO. CONTRIBUINTE. RETENÇÃO NAFONTE.

O rendimento tributável devido por pessoa jurí-dica a pensionista falecido sujeita-se à incidência doImposto sobre a Renda na fonte, no ato de pagamento,e ao ajuste na declaração anual. Se pago a herdeiro,após a partilha ou sobrepartilha, constitui rendimen-to tributável deste.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 5.172, de 1966

(CTN), arts. 43 e 45; Decreto nº 3.000, de 1999 (RIR/99), arts. 2º, caput e § 2º, 37, 38, 39, inc. XV, 620, 624,628 e 639.

ASSUNTO: Normas Gerais de Direito TributárioEMENTA: PROCESSO DE CONSULTA. INEFI-

CÁCIA PARCIAL.É ineficaz a consulta formulada na parte em que

não identifique o dispositivo da legislação tributáriasobre cuja aplicação haja dúvida.

DISPOSITIVOS LEGAIS: IN RFB nº 740, de 2007(revogada), art. 15, inc. II; e IN RFB nº 1.396, de 2013,art. 18, inc. II.

............................................................................VIII - R$ 15.880,89 (quinze mil, oitocentos e oi-

tenta reais e oitenta e nove centavos) para o ano-calendário de 2014; e

IX - R$ 16.595,53 (dezesseis mil, quinhentos enoventa e cinco reais e cinquenta e três centavos) apartir do ano-calendário de 2015.

.................................................................. " (NR)

Art. 4º A Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007,passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 1º ...........................................................................................................................................VIII - para o ano-calendário de 2014:.................................................................. " (NR)Art. 5º Esta Medida Provisória entra em vigor na

data de sua publicação.

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20142 2

Códigos de receita do parcelamento de débitosInstituídos códigos de receita para os casos de parcelamento de débitos fiscais e previdenciários que especifi-

ca, no seguinte ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO nº 17, de 23.5.2014, publicado no DOU de 29 do mesmo mês:

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADA-ÇÃO E COBRANÇA, no uso da atribuição que lheconfere o inciso III do art. 312 do Regimento Internoda Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovadopela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, etendo em vista o disposto nos arts. 17, 39 e 40 da Leinº 12.865, de 9 de outubro de 2013, declara:

Art. 1º Ficam instituídos os códigos de receitaconstantes do Anexo Único a este Ato Declaratório

Executivo (ADE) para serem utilizados no preenchi-mento de Documento de Arrecadação de ReceitasFederais (Darf).

Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra emvigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União,produzindo efeitos a partir de 14 de maio de 2014.

Art. 3º Ficam revogados os Atos DeclaratóriosExecutivos Codac nº 55, de 18 de outubro de 2013, enº 67, de 13 de dezembro de 2013.

ANEXO ÚNICO

ItemCódigo de Receita

(Darf)Especificação da Receita

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

3780

3796

3812

3829

3835

3841

3858

3870

3887

3903

3910

3926

3932

3955

Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - PGFN - Débitos Previdenciários -Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1ºReabertura Lei nº 11.941, de 2009 - PGFN - Débitos Previdenciários -Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex eParcelamentos Ordinários - Art. 3ºReabertura Lei nº 11.941/2009 - PGFN -Débitos Previdenciários - Pagamentoà vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLLpara liquidar multa e jurosReabertura Lei nº 11.941, de 2009 - PGFN - Demais Débitos - Pagamento àvista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL paraliquidar multa e jurosReabertura Lei nº 11.941, de 2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamentode Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1ºReabertura Lei nº 11.941, de 2009 -PGFN -Demais Débitos - Parcelamentode Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e ParcelamentosOrdinários - Art. 3ºReabertura Lei nº 11.941, de 2009 - PGFN - Parcelamento Dívida Decorrentede Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2ºReabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB - Débitos Previdenciários -Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1ºReabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB - Débitos Previdenciários -Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex eParcelamentos Ordinários - Art. 3ºReabertura Lei nº 11.941/2009 - RFB -Débitos Previdenciários -Pagamento àvista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL paraliquidar multa e jurosReabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB - Demais Débitos - Pagamento à vistacom utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL paraliquidar multa e jurosReabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento deDívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1ºReabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB -Demais Débitos - Parcelamento deSaldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordiná-rios - Art. 3ºReabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB - Parcelamento Dívida Decorrente deAproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2º

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 2 3

ItemCódigo de Receita

(Darf)Especificação da Receita

Lei nº 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento - PIS/COFINS - InstituiçõesFinanceiras e Cia Seguradoras - Art. 39, CaputLei nº 12.865, de 2013 -RFB - Pagamento à Vista - PIS/COFINS -InstituiçõesFinanceiras e Cia Seguradoras - Art. 39, CaputLei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Parcelamento -PIS/COFINS -InstituiçõesFinanceiras e Cia Seguradoras - Art. 39, CaputLei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Pagamento à Vista - PIS/COFINS -Institui-ções Financeiras e Cia Seguradoras - Art. 39, CaputLei nº 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento PIS/COFINS - Art. 39, § 1ºLei nº 12.865, de 2013 - RFB - Pagamento à Vista - PIS/COFINS - Art. 39, § 1ºLei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Parcelamento PIS/COFINS - Art. 39, § 1ºLei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Pagamento à Vista - PIS/COFINS - Art. 39, § 1ºLei nº 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento IRPJ/CSLL - Art. 40Lei nº 12.865, de 2013 - RFB - Pagamento à Vista - IRPJ/CSLL - Art. 40Lei nº 12.865, de 2013 -PGFN - Parcelamento IRPJ/CSLL - Art. 40Lei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Pagamento à Vista - IRPJ/CSLL - Art. 40

15

16

17

18

1920212223242526

4007

4071

4013

4088

40204094404241044059411040654127

Aplicação das novas regras tributárias em 2014A INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.469, de 28 de maio de 2014, publicada no DOU de 29 do mesmo mês

e abaixo reproduzida, disciplina a aplicação das disposições referentes à opção pelos efeitos em 2014,previstas nas novas disposições trazidas pela Lei nº 12.973/14 (texto em nosso site).

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DOBRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem osincisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno daSecretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pelaPortaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendoem vista o disposto na Lei nº 12.973, de 13 de maio de2014, resolve:

Art. 1º Esta Instrução Normativa disciplina a apli-cação das disposições previstas na Lei nº 12.973, de13 de maio de 2014, que altera a legislação tributáriafederal relativa ao Imposto sobre a Renda das PessoasJurídicas (IRPJ), à Contribuição Social sobre o LucroLíquido (CSLL), à Contribuição para o PIS/PASEP e àContribuição para o Financiamento da SeguridadeSocial (Cofins), e revoga o Regime Tributário de Tran-sição (RTT), instituído pela Lei nº 11.941, de 27 demaio de 2009, relativa à opção pelos efeitos da aplica-ção das novas regras tributárias em 2014.

Art. 2º A pessoa jurídica poderá optar pela aplica-ção para o ano-calendário de 2014 das disposiçõescontidas:

I - nos arts. 1º e 2º e 4º a 70 da Lei nº 12.973, de2014; e

II - nos arts. 76 a 92 da Lei nº 12.973, de 2014.§ 1º As opções de que trata o caput são independen-

tes e deverão ser manifestadas na Declaração de Débi-tos e Créditos Tributários Federais (DCTF) referenteaos fatos geradores ocorridos no mês de maio de 2014.

§ 2º No caso de início de atividade ou de surgimentode nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão, no ano-calendário de 2014, as opções de que trata o caput deve-rão ser manifestadas na DCTF referente aos fatos gerado-res ocorridos no 1º (primeiro) mês de atividade.

§ 3º O disposto no § 2º não se aplica na hipótese deo 1º (primeiro) mês de início de atividade ou desurgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusãoou cisão ocorrer no período de janeiro a abril de 2014,devendo, nesse caso, as opções serem exercidas naDCTF referente aos fatos geradores ocorridos no mêsde maio de 2014.

§ 4º As opções serão irretratáveis e acarretarão aobservância, a partir de 1º de janeiro de 2014, de todasas alterações trazidas:

I - pelos arts. 1º e 2º e 4º a 70 e dos efeitos produ-zidos pelas disposições previstas nos incisos I a VI, VIIIe X do caput do art. 117 da Lei nº 12.973, de 2014, nocaso da opção prevista no inciso I do caput do art. 1º; e

II - pelos arts. 76 a 92 e dos efeitos produzidospelas disposições previstas nos incisos I a VII e IX docaput do art. 117 da Lei nº 12.973, de 2014, no caso daopção prevista no inciso II do caput do art. 1º.

§ 5º O exercício ou cancelamento da opção de quetrata este artigo não produzirá efeito quando a entregada DCTF ocorrer fora do prazo.

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor nadata de sua publicação no Diário Oficial da União.

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20142 4

Consulta sobre classificação fiscal de mercadoriasNovas disposições a respeito do processo de consulta sobre classificação fiscal de mercadorias, no âmbito

da Secretaria da Receita Federal do Brasil, constam na seguinte INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.464, de 8 demaio de 2014, publicada no DOU de 9 do mesmo mês:

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRA-SIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisosIII e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secreta-ria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela PortariaMF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista odisposto no § 2º do art. 161 da Lei nº 5.172, de 25 deoutubro de 1966 (Código Tributário Nacional), nos arts.48 a 50 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996 , nosarts. 46 a 53 do Decreto nº 70.235, de 6 de março de1972 , no art. 1º do Decreto nº 97.409, de 22 de dezem-bro de 1988, no art. 2º do Decreto nº 766, de 3 de marçode 1993, nos arts. 88 a 102 do Decreto nº 7.574, de 29de setembro de 2011 , e nos arts. 2º a 4º do Decreto nº7.660, de 23 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1º Esta Instrução Normativa trata dos proces-sos administrativos de consulta sobre classificação fiscalde mercadorias.

Art. 2º As soluções em processos de consulta queversem sobre classificação fiscal de mercadorias serãofundamentadas nas Regras Gerais para a Interpretaçãodo Sistema Harmonizado (RGI/SH) da Convenção Inter-nacional sobre o Sistema Harmonizado de Designação ede Codificação de Mercadorias, nas Regras Gerais Com-plementares do Mercosul (RGC), na Regra Geral Com-plementar da TIPI (RGC/TIPI), nos pareceres de classifi-cação do Comitê do Sistema Harmonizado da Organiza-ção Mundial das Aduanas (OMA) e nos ditames doMercosul, e, subsidiariamente, nas Notas Explicativasdo Sistema Harmonizado (NESH).

CAPÍTULO IDA LEGITIMIDADE

Art. 3º A consulta poderá ser formulada por:I - sujeito passivo de obrigação tributária principal ou

acessória;II - órgão da administração pública; ouIII - entidade representativa de categoria econômica

ou profissional.§ 1º A consulta apresentada por pessoa jurídica será

formulada pelo seu estabelecimento matriz.§ 2º Não será admitida a apresentação de consulta

formulada por mais de um consulente em um únicoprocesso.

§ 3º Considera-se representante do órgão da ad-ministração pública a pessoa física responsável peloente perante o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica

(CNPJ) e a investida de poderes de representação dorespectivo órgão.

CAPÍTULO IIDO REQUERIMENTO E DOS REQUISITOS

Art. 4º A consulta deverá ser formulada por escrito,conforme o formulário próprio disponível no Sítio daSecretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet,no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>, apre-sentado nos termos do disposto na Instrução NormativaRFB nº 1.412, de 22 de novembro de 2013 , dirigida àCoordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana).

Art. 5º Na apresentação da consulta deverão seratendidos os seguintes requisitos formais:

I - com relação à identificação do consulente, informar:a) no caso de pessoa jurídica ou equiparada: razão

social, nome fantasia, endereço, endereço eletrônico (e-mail ou Caixa Postal Eletrônica), cópias do ato constitutivoe de sua última alteração, autenticadas ou acompanhadasdos originais, número de inscrição no Cadastro Nacionalda Pessoa Jurídica (CNPJ) ou ramo de atividade, além detelefone e endereço eletrônico de pessoa apta a respon-der perguntas de ordem técnica sobre a mercadoria sobconsulta;

b) no caso de pessoa física: nome, endereço, telefo-ne, endereço eletrônico (e-mail ou Caixa Postal Eletrô-nica), atividade profissional e número de inscrição noCadastro de Pessoas Físicas (CPF);

c) identificação do representante legal ou procura-dor, mediante cópia de documento que contenha foto eassinatura, autenticada em cartório ou por servidor daRFB à vista da via original, acompanhada da respectivaprocuração; e

d) no caso de órgão da administração pública: alémda documentação de identificação do representante le-gal, cópia do ato de sua nomeação ou de delegação decompetência, quando não conste como responsável peloórgão público perante o CNPJ;

II - com relação à consulta formulada por sujeitopassivo, apresentar declaração de que:

a) não se encontra sob procedimento fiscal iniciadoou já instaurado para apurar fatos que se relacionemcom a mercadoria objeto da consulta;

b) não está intimado a cumprir obrigação tributáriaprincipal ou acessória, relacionada de qualquer forma àmercadoria sob consulta; e

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c) a mercadoria sob consulta não foi objeto de deci-são anterior, ainda não modificada, proferida em consul-ta ou litígio em que foi parte o consulente; e

III - prévia adesão ao Domicílio Tributário Eletrônico(DTE), nos termos da Instrução Normativa SRF nº 664,de 21 de julho de 2006 .

§ 1º A declaração prevista no inciso II do caput:I - no caso de consulta formulada por pessoa jurídica,

deverá ser apresentada pelo seu estabelecimento ma-triz e abrange todos os estabelecimentos;

II - será exigida na apresentação de consulta formu-lada por:

a) entidade representativa de categoria econômicaou profissional, salvo se formulada em nome dos associ-ados ou filiados; e

b) órgão da administração pública, salvo se versarsobre situação em que este não figure como sujeito pas-sivo.

§ 2º A entidade representativa de categoria econô-mica ou profissional que formular consulta em nome deseus associados ou filiados deverá apresentar autoriza-ção expressa destes para representá-los administrati-vamente, em estatuto ou documento individual ou cole-tivo.

§ 3º Na hipótese prevista na alínea "d" do inciso I,quando o órgão da administração pública não dispuser deprocurador em seu quadro funcional, o profissional con-tratado poderá formular consulta quando investido demandato de representação mediante procuração públi-ca.

§ 4º A consulta deverá conter a indicação das situa-ções a que será aplicada a classificação fiscal da mercado-ria.

§ 5º Na hipótese de consulta que verse sobre situa-ção determinada ainda não ocorrida, o consulente deve-rá demonstrar a sua vinculação com a mercadoria objetoda consulta, bem como a efetiva possibilidade de ocor-rência da situação com ela relacionada.

Art. 6º Além dos requisitos formais descritos noart. 5º, a mercadoria deverá ser caracterizada detalha-damente e conter as indicações necessárias à elucidaçãoda matéria, informando no que couber:

I - nome vulgar, comercial, científico e técnico;II - marca registrada, modelo, tipo e fabricante;III - descrição da mercadoria;IV - forma ou formato (líquido, pó, escamas, blocos,

chapas, tubos, perfis, entre outros);V - dimensões e peso líquido;VI - apresentação e tipo de embalagem (a granel,

tambores, caixas, sacos, doses, entre outros), com asrespectivas capacidades em peso ou em volume;

VII - matéria ou materiais de que é constituída amercadoria e suas percentagens em peso ou em volu-

me, ou ainda seus componentes;VIII - função principal e secundária;IX - princípio e descrição do funcionamento;X - aplicação, uso ou emprego;XI - forma de acoplamento de motor a máquinas ou

aparelhos;XII - processo detalhado de obtenção (como: etapas

do processamento industrial);XIII - imagens nítidas; eXIV - classificação adotada e pretendida, com os cor-

respondentes critérios utilizados.§ 1º Na hipótese de classificação fiscal de mercado-

rias dos Capítulos 27 a 40, deverão ser fornecidas, alémdas informações relacionadas no caput, as seguintesespecificações:

I - composição qualitativa e quantitativa;II - fórmula química bruta e estrutural;III - peso molecular, ponto de fusão e densidade; eIV - componentes ativos e suas funções.§ 2º Na consulta sobre classificação fiscal de bebidas,

o consulente deverá informar a respectiva graduaçãoalcoólica.

§ 3º Na consulta sobre classificação fiscal de merca-dorias cujas operações de industrialização, comercia-lização, importação ou exportação dependam de autori-zação de órgão especificado em lei ou sejam por estereguladas, deverá ser anexada uma cópia da referidaautorização ou do Registro do Produto, ou de documen-to equivalente.

§ 4º Também deverão ser apresentados catálogostécnicos, rótulos, bulas, fichas de dados de segurança deprodutos químicos, literaturas técnicas, plantas ou de-senhos e laudos periciais técnicos, que caracterizem oproduto, de acordo com a especificidade da mercadoria,além de outras informações ou esclarecimentos neces-sários a sua correta identificação técnica.

§ 5º Os trechos necessários à correta caracteriza-ção da mercadoria, constantes de catálogos técnicos, bulase literaturas técnicas, quando expressos em língua es-trangeira, deverão ser acompanhados de tradução para oidioma nacional.

Art. 7º O consulente poderá ser intimado a apre-sentar amostra do produto ou outras informações e ele-mentos que se fizerem necessários à apreciação da con-sulta.

Art. 8º A consulta deverá referir-se somente a 1(uma) mercadoria.

CAPÍTULO IIIDAS COMPETÊNCIAS

Art. 9º Compete às unidades da RFB do domicíliotributário do consulente:

I - orientar o consulente quanto à maneira correta

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de formular a consulta, no caso de inobservância de al-gum dos requisitos exigidos;

II - organizar o processo eletrônico;III - adotar as medidas adequadas à observância das

decisões prolatadas; eIV - encaminhar à Coana o recurso especial de que

trata o art. 24 interposto contra decisões proferidas nosprocessos de consulta.

Parágrafo único. No caso de representação de quetrata o art. 25, compete à unidade da RFB de exercíciodo servidor receber e encaminhar a representação àCoana.

Art. 10. Compete à Coana:I - verificar se na formulação da consulta foram ob-

servados, conforme o caso, a legitimidade a que se refe-re o art. 3º e os requisitos de que tratam os arts. 5º, 6ºe 8º;

II - proceder ao exame do processo;III - solicitar diligência ou perícia por ocasião da aná-

lise da consulta;IV - solucionar a consulta ou a divergência;V - declarar a ineficácia da consulta;VI - realizar o juízo de admissibilidade do recurso

especial e da representação; eVII - gerenciar e administrar os processos de con-

sulta.Art. 11. A Coana pode alterar ou reformar, de ofício,

Solução de Consulta proferida em processo de consultasobre classificação fiscal de mercadorias.

Parágrafo único. O consulente deve ser cientificadoda alteração ou reforma efetuada na forma do caput.

Art. 12. A Coana pode anular a decisão prolatada, noscasos em que ficar comprovada a utilização de recursostendentes a ludibriar a sua apreciação, tais como a apre-sentação de documentos inválidos ou falsos, a prestaçãode informações incorretas, a entrega de laudos técnicosfalsificados, e outros que possam induzir qualquer servi-dor da administração pública a conclusões inexatas.

CAPÍTULO IVDA SOLUÇÃO DA CONSULTA

Art. 13. A consulta eficaz resultará em Solução deConsulta e a consulta ineficaz, em Despacho Decisórioque declarará a sua ineficácia.

Parágrafo único. A consulta será solucionada em ins-tância única, não cabendo recurso nem pedido dereconsideração da Solução de Consulta ou do DespachoDecisório, ressalvado o disposto nos arts. 24 e 25.

Art. 14. Na solução da consulta serão observados osatos normativos, as Soluções de Consulta e de Diver-gência relacionadas à mercadoria consultada, proferidaspela Coana, bem como os atos e decisões a que a legisla-ção atribua efeito vinculante.

Art. 15. A Solução de Consulta, a partir da data desua publicação, tem efeito vinculante no âmbito da RFB erespalda qualquer sujeito passivo que a aplicar, indepen-dentemente de ser o consulente, sem prejuízo de que aautoridade fiscal, em procedimento de fiscalização, veri-fique seu efetivo enquadramento.

CAPÍTULO VDOS EFEITOS DA CONSULTA

Art. 16. A consulta eficaz, formulada antes do prazolegal para recolhimento de tributo, impede a aplicaçãode multa de mora e de juros de mora, relativamente àmercadoria consultada, a partir da data de suaprotocolização até o 30º (trigésimo) dia seguinte ao daciência, pelo consulente, da Solução de Consulta.

Parágrafo único. Quando a solução da consulta im-plicar pagamento, este deverá ser efetuado no prazoreferido no caput, ou no prazo normal de recolhimentodo tributo, o que for mais favorável ao consulente.

Art. 17. A consulta não suspende o prazo para reco-lhimento de tributo, antes ou depois de sua apresenta-ção, nem para entrega de declarações ou cumprimentode outras obrigações acessórias.

Art. 18. Ressalvado o disposto no art. 17, nenhumprocedimento fiscal será instaurado contra o sujeito pas-sivo relativamente à mercadoria consultada, a partir daapresentação da consulta até o 30º (trigésimo) diasubsequente à data da ciência da Solução de Consulta.

Art. 19. Os efeitos da consulta formulada pela ma-triz da pessoa jurídica serão estendidos aos demais esta-belecimentos.

Art. 20. No caso de consulta formulada por entidaderepresentativa de categoria econômica ou profissionalem nome dos associados ou filiados, os efeitos referidosno art. 18 somente os alcançarão depois de cientificada aconsulente da Solução de Consulta.

Art. 21. Na hipótese de alteração de entendimentoexpresso em Solução de Consulta sobre classificaçãofiscal de mercadorias, a nova orientação alcança apenasos fatos geradores que ocorrerem após sua publicaçãona Imprensa Oficial ou depois de ser dada ciência aoconsulente.

Art. 22. Os efeitos produzidos pela consulta cessa-rão após 30 (trinta) dias da data de publicação na Impren-sa Oficial, posteriormente à apresentação da consulta eantes de sua solução, de ato normativo que discipline aclassificação fiscal da mercadoria objeto da consulta.

Art. 23. Não produz efeitos a consulta formulada:I - com inobservância do disposto nos arts. 3º a 8º;II - em tese, com referência a situação genérica;III - por quem estiver intimado a cumprir qualquer

obrigação tributária relacionada, direta ou indiretamen-te, à mercadoria objeto da consulta;

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IV - sobre mercadoria cuja classificação fiscal sejaobjeto de litígio de que o consulente faça parte, penden-te de decisão definitiva nas esferas administrativa oujudicial;

V - por quem estiver sob procedimento fiscal, inici-ado antes de sua apresentação, para apurar fatos que serelacionem com a mercadoria objeto da consulta;

VI - quando a classificação fiscal da mercadoria hou-ver sido objeto de decisão anterior proferida em consul-ta ou litígio em que tenha sido parte o consulente, e cujoentendimento por parte da administração não tenha sidoalterado por ato superveniente;

VII - quando a classificação fiscal da mercadoria esti-ver disciplinada em ato normativo publicado na Impren-sa Oficial antes de sua apresentação;

VIII - quando versar sobre constitucionalidade oulegalidade da legislação aplicada à classificação fiscal demercadorias;

IX - quando a classificação fiscal da mercadoria esti-ver definida ou declarada em disposição literal de lei;

X - quando a industrialização, comercialização, im-portação ou exportação da mercadoria estiver definidacomo crime ou contravenção penal;

XI - quando não caracterizar, completa e exatamen-te, a mercadoria a que se refere, ou não contiver oselementos necessários à solução da consulta, salvo se ainexatidão ou omissão for escusável, a critério da autori-dade competente;

XII - sobre matéria estranha à classificação fiscal demercadorias; e

XIII - quando tiver por objetivo a prestação de asses-soria jurídica ou contábil-fiscal pela RFB.

Parágrafo único. O disposto no inciso V não se aplicaà consulta apresentada na unidade da RFB no período emque o consulente houver readquirido a espontaneidadeem virtude de inobservância, pelo Auditor-Fiscal da Re-ceita Federal do Brasil encarregado do procedimentofiscal, do disposto no § 2º do art. 7º do Decreto nº70.235, de 6 de março de 1972 , ainda que a fiscalizaçãonão tenha sido encerrada.

CAPÍTULO VIDO RECURSO ESPECIALE DA REPRESENTAÇÃO

Art. 24. Havendo divergência de conclusões entreSoluções de Consultas relativas à mesma mercadoriacaberá recurso especial, sem efeito suspensivo, para aCoana.

§ 1º O recurso de que trata este artigo pode serinterposto pelo destinatário da solução divergente, noprazo de 30 (trinta) dias contado da ciência da soluçãoque gerou a divergência, cabendo-lhe comprovar a exis-tência das soluções divergentes sobre a mesma merca-

doria, mediante a juntada das ementas dessas soluçõespublicadas.

§ 2º Sem prejuízo do disposto no art. 15, o sujeitopassivo que tiver conhecimento de solução divergente da-quela que esteja observando, em decorrência de resposta aconsulta anteriormente formulada sobre a mercadoria,poderá adotar o procedimento previsto no caput, no prazode 30 (trinta) dias contado da respectiva publicação.

Art. 25. Qualquer servidor da administração tribu-tária federal deverá, a qualquer tempo, formular repre-sentação à Coana, encaminhando as soluções divergen-tes sobre a mesma mercadoria, de que tenha conheci-mento, e indicando as divergências por ele observadas.

Art. 26. O juízo de admissibilidade do recurso espe-cial e da representação será feito pela Coana.

Parágrafo único. Não cabe pedido de reconsideraçãodo despacho que concluir pela inexistência de divergên-cia sobre classificação fiscal de mercadoria.

Art. 27. Da apreciação de recurso especial ou derepresentação deverá resultar Solução de Divergênciaemitida pela Coana.

§ 1º Aplica-se à Solução de Divergência, no que cou-ber, o disposto no art. 15.

§ 2º A Solução de Divergência reformará a Soluçãode Consulta divergente objeto do recurso especial ou darepresentação a que se refere o caput.

§ 3º Da Solução de Divergência será dada ciência aodestinatário da Solução de Consulta reformada, aplican-do-se seus efeitos a partir da data da ciência, observadoo disposto no art. 21.

§ 4º Não cabe recurso nem pedido de reconsideraçãoda Solução de Divergência.

CAPÍTULO VIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 28. As Soluções de Consulta e as Soluções deDivergência serão publicadas da seguinte forma:

I - na Imprensa Oficial, o número da solução, o as-sunto, a ementa e os dispositivos legais; e

II - na Internet, no sítio da RFB no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br >, com exceção do núme-ro do processo eletrônico, dos dados cadastrais doconsulente, de dados sigilosos da mercadoria e de qual-quer outra informação que permita a identificação doconsulente e de outros sujeitos passivos.

Parágrafo único. O Despacho Decisório que decla-rar a ineficácia da consulta ou a inadmissibilidade da di-vergência não será publicado.

Art. 29. As Soluções de Consulta não convalidaminformações nem classificações fiscais apresentadas peloconsulente.

Art. 30. A Coana poderá propor ao Secretário daReceita Federal do Brasil a expedição de ato normativo

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sempre que a solução de uma consulta tiver interessegeral ou para consolidar soluções de consulta do perío-do.

Art. 31. A publicação, na Imprensa Oficial, de atonormativo superveniente modifica as conclusões emcontrário constantes em Soluções de Consulta ou emSoluções de Divergência, independentemente de co-municação ao consulente.

Art. 32. O disposto no art. 15 e no § 1º do art. 27aplica-se somente às Soluções de Consulta e às Soluçõesde Divergência publicadas a partir da entrada em vigordesta Instrução Normativa.

Art. 33. O envio de conclusões decorrentes de deci-sões proferidas em processos de consulta sobre classifi-cação fiscal de mercadorias, para órgão do Mercado Co-mum do Sul - MERCOSUL, será efetuado exclusiva-mente pela Coana.

Art. 34. A Coana poderá expedir normas comple-mentares ao disposto nesta Instrução Normativa.

Art. 35. Os processos administrativos de consultasobre classificação fiscal de mercadorias protocoladosaté a data de entrada em vigor desta Instrução Normativae ainda não analisados serão solucionados de acordo como procedimento disposto pelos artigos anteriores.

Art. 36. Os atos administrativos relativos à classifi-cação fiscal de mercadorias, anteriores a 31 de dezem-bro de 2001, inclusive, ficam revogados após a entradaem vigor desta Instrução Normativa.

Art. 37. Esta Instrução Normativa entra em vigor 60(sessenta) dias após a data de sua publicação no DiárioOficial da União.

Art. 38. A partir da entrada em vigor desta InstruçãoNormativa, fica revogada a Instrução Normativa RFB nº740, de 2 de maio de 2007.

Carta de fiança bancária naProcuradoria da Fazenda Nacional

Nova disposição que estabelece critérios e condições para aceitação de carta de fiança bancária noâmbito da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, conforme a seguinte PORTARIA nº 367, de 8 de maio de2014 (republicada no DOU de 16 do mesmo mês, por ter saído no DOU de 12.5.2014 e de 14 do mesmo mês,com incorreção no original):

A PROCURADORA-GERAL DA FAZENDA NA-CIONAL, no uso da atribuição que lhe confere o art.72 do Regimento Interno da Procuradoria-Geral daFazenda Nacional, aprovado pela Portaria nº 257, de23 de junho de 2009, do Ministro de Estado da Fazen-da e considerando o disposto no art. 9º da Lei nº6.830, de 22 de setembro de 1980, e art. 11, inciso II,da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, resolve:

Art. 1º O art. 2º da Portaria PGFN nº 644, de 1º de abril

de 2009, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo:"§ 7º A idoneidade a que se refere o § 2º será presu-

mida pela apresentação, pelo devedor afiançado, da certi-dão de autorização de funcionamento emitida eletronica-mente pelo Banco Central do Brasil às instituições finan-ceiras, a qual será aceita até 30 (trinta) dias após sua emis-são."

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de suapublicação.

Vigência do Manual de Registro EmpresarialAlterado o prazo de vigência da Instrução Normativa DREI nº 10, de 5 de dezembro de 2013 , que aprova

os Manuais de Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, Empresa Individual de Responsabilida-de Limitada - EIRELI, Cooperativa e Sociedade Anônima, segundo a INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 22, de2.5.2014 (DOU de 5 do mesmo mês):

O Diretor do Departamento de Registro Empre-sarial e Integração - DREI, no uso das atribuições quelhe confere o art. 4º do Decreto nº 1.800, de 30 dejaneiro de 1996 , e o art. 8º, inciso VI, do Anexo I, doDecreto nº 8.001, de 10 de maio de 2013 , resolve:

Art. 1º O art. 2º da Instrução Normativa nº 10, de

5 de dezembro de 2013 , passa a vigorar com a seguin-te alteração:

"Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor180 dias após sua publicação."

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigorem 2 de maio de 2014.

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Informações sobre movimentação de empregadosAprovadas novas instruções para a prestação de informações pelo empregador, relativas a movimenta-

ções de empregados, para efeito do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e Seguro-Desemprego, segundo a PORTARIA nº 768, de 28 de maio de 2014 (DOU de 29 do mesmo mês):

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO EEMPREGO, no uso da atribuição que lhe confere oinciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituiçãoe tendo em vista o disposto no artigo 1º da Lei nº4.923, de 23 de dezembro de 1965 e no art. 24 da Leinº 7.998, de 11 de janeiro 1990, resolve:

Art. 1º Aprovar instruções para a prestação deinformações pelo empregador, relativas a movimen-tações de empregados, para fins do:

I - Cadastro Geral de Empregados e Desempre-gados - CAGED, instituído pela Lei nº 4.923, de 23de dezembro de 1965 ;

II - Seguro-Desemprego, nos termos do art. 7º,inciso I , e art. 24 da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de1990 .

Art. 2º O Aplicativo do CAGED Informatizado -ACI deve ser utilizado para gerar e ou analisar oarquivo do CAGED, pelas empresas nas quais tenhaocorrido movimentação de empregados regidos pelaConsolidação das Leis do Trabalho - CLT.

§ 1º O arquivo gerado deve ser enviado ao MTEvia Internet. A cópia do arquivo, o recibo de entregae o Extrato da Movimentação Processada, devemser mantidos no estabelecimento a que se referem,pelo prazo de 5 anos a contar da data do envio, parafins de comprovação perante a fiscalização do traba-lho.

§ 2º O Extrato da Movimentação Processada es-tará disponível para impressão, na Internet, após odia 20 de cada mês no endereço www.mte.gov.br,opção CAGED.

§ 3º Art. 2º As empresas que possuem mais deum estabelecimento devem remeter ao MTE arqui-vos específicos a cada estabelecimento.

Art. 3º É obrigatória a utilização de certificadodigital válido, padrão ICP Brasil, para a transmissãodas informações de que trata o art. 1º, por todos osestabelecimentos que possuam vinte empregadosou mais no primeiro dia do mês de movimentação.

Parágrafo único. As declarações poderão sertransmitidas com o certificado digital de pessoa jurí-dica, emitido em nome do estabelecimento, ou comcertificado digital do responsável pela entrega da

declaracão, sendo este o e-CPF ou o e-CNPJ.Art. 4º As informações prestadas fora do prazo

deverão ser declaradas obrigatoriamente com a uti-lização de certificado digital válido.

Art. 5º As informações de que trata o inciso I doart. 1º desta Portaria deverão ser prestadas ao Mi-nistério do Trabalho e Emprego - MTE até o dia setedo mês subsequente àquele em que ocorreu a movi-mentação de empregados.

Art. 6º Para os fins a que se refere o inciso II doart. 1º, as informações relativas a admissões deve-rão ser prestadas:

I - na data de início das atividades do empregado,quando este estiver em percepção do Seguro-De-semprego ou cujo requerimento esteja emtramitação;

II - na data do registro do empregado, quando omesmo decorrer de ação fiscal conduzida por Audi-tor-Fiscal do Trabalho.

§ 1º As informações a que se refere este artigosuprirão os fins referidos no inciso I do art. 1º, o quedispensará a obrigação a que se refere o art. 5º,relativamente às admissões informadas.

§ 2º O Ministério do Trabalho e Empregodisponibilizará, em seu sítio na Internet, a situaçãodo trabalhador relativa ao Seguro-Desemprego, paraconsulta pelo empregador e pelo responsável desig-nado por este.

Art. 7º O empregador que não prestar as infor-mações no prazo previsto nos arts. 5º e 6º, omitirinformações ou prestar declaração falsa ou inexata,ficará sujeito às multas previstas nas leis de núme-ros 4.923, de 1965 e 7.998, de 1990.

Parágrafo único. Além das penalidades adminis-trativas, os responsáveis por meios fraudulentos nahabilitação ou na percepção do Seguro-Desempregoserão punidos civil e criminalmente, nos termos dalei.

Art. 8º Esta Portaria entra em vigor no prazo desessenta dias da data de sua publicação.

Art. 9º Revogam-se as Portarias nº 235, de 14 demarço de 2003 e a Portaria nº 2.124, de 20 de de-zembro de 2012 .

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20143 0

Atividades das agências de turismoDisposições sobre as atividades das Agências de Turismo, na venda comissionada ou intermediação

remunerada na comercialização de passagens, passeios, viagens e excursões; assessoramento, planejamentoe organização de atividades associadas à execução de viagens turísticas ou excursões; organização de pro-gramas, serviços, roteiros e itinerários de viagens, individuais ou em grupo, e intermediação remunerada nasua execução e comercialização; organização de programas e serviços relativos a viagens educacionais ouculturais e intermediação remunerada na sua execução e comercialização.

Trata da matéria a LEI nº 12.974, de 15 de maio de 2014, assim publicada no DOU de 16 do mesmo mês:

A PRESIDENTA DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu

sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Esta Lei dispõe sobre as atividades das Agên-

cias de Turismo.Art. 2º Entende-se por Agência de Turismo a em-

presa que tenha por objeto, exclusivamente, a presta-ção das atividades de turismo definidas nesta Lei.

Art. 3º É privativo das Agências de Turismo o exer-cício das seguintes atividades:

I - venda comissionada ou intermediação remune-rada na comercialização de passagens, passeios, via-gens e excursões, nas modalidades aérea, aquaviária,terrestre, ferroviária e conjugadas;

II - assessoramento, planejamento e organizaçãode atividades associadas à execução de viagens turísti-cas ou excursões;

III - (VETADO);IV - organização de programas, serviços, roteiros e

itinerários de viagens, individuais ou em grupo, eintermediação remunerada na sua execução ecomercialização; e

V - organização de programas e serviços relativos aviagens educacionais ou culturais e intermediação re-munerada na sua execução e comercialização.

§ 1º As Agências de Turismo poderão exercer to-das ou algumas das atividades previstas neste artigo.

§ 2º O disposto no inciso I do caput deste artigonão inclui a organização dos programas, serviços, rotei-ros e itinerários relativos aos passeios, viagens e ex-cursões.

§ 3º O disposto no inciso III do caput deste artigonão elide a venda direta ao público dos serviços presta-dos pelas empresas transportadoras, pelos meios dehospedagem e pelas demais empresas fornecedorasde serviços turísticos, inclusive por meio da rede mun-dial de computadores.

Art. 4º As Agências de Turismo poderão exercer,ainda, e sem caráter privativo, as seguintes atividades:

I - obtenção e legalização de documentos para via-jantes;

II - transporte turístico de superfície;III - desembaraço de bagagens, nas viagens e excur-

sões de seus clientes;

IV - intermediação remunerada de serviços de car-ga aérea e terrestre;

V - intermediação remunerada na reserva econtratação de hospedagem e na locação de veículos;

VI - intermediação remunerada na reserva e vendade ingressos para espetáculos públicos, artísticos, es-portivos e culturais;

VII - (VETADO);VIII - representação de empresa transportadora,

de meios de hospedagem e de outras empresas forne-cedoras de serviços turísticos;

IX - assessoramento, organização e execução deatividades relativas a feiras, exposições, congressos eeventos similares;

X - venda comissionada ou intermediação remu-nerada de seguros vinculados a viagens e excursões ede cartões de assistência ao viajante;

XI - venda de livros, revistas e outros artigos des-tinados a viajantes; e

XII - outros serviços de interesse de viajantes.Art. 5º Para os efeitos desta Lei, as Agências de

Turismo classificam-se nas 2 (duas) categorias abaixo,conforme os serviços que estejam habilitadas a pres-tar:

I - Agências de Viagens; eII - Agências de Viagens e Turismo.§ 1º É privativa das Agências de Viagens e Turismo

a execução das atividades referidas nos incisos II, III, IVe V do caput do art. 3º.

§ 2º A Agência de Viagens e Turismo poderá utili-zar-se da denominação de Operadora Turística.

Art. 6º ( VETADO).Art. 7º É vedado o registro como Agência de Turis-

mo à empresa:I - cuja atividade principal prevista no seu objetivo

social seja distinta da estabelecida no art. 2º;II - que não preencha as condições previstas nesta

Lei e no Regulamento.Art. 8º Constituem prerrogativas das Agências de

Turismo registradas na forma desta Lei:I - o exercício das atividades privativas de que trata

o art. 3º, observado o disposto no art. 5º;II - o recebimento de remuneração pelo exercício

de suas atividades; e

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 3 1

III - a habilitação ao recebimento de incentivos eestímulos governamentais previstos na legislação emvigor.

Art. 9º São obrigações das Agências de Turismo,passíveis de fiscalização, em conformidade com os pro-cedimentos previstos nesta Lei e nos atos dela decor-rentes:

I - cumprir rigorosamente os contratos e acordosde prestação de serviços turísticos firmados com osusuários ou outras entidades turísticas;

II - disponibilizar e conservar instalações em condi-ções adequadas para o atendimento ao consumidor, emambiente destinado exclusivamente a essa atividade;

III - mencionar, em qualquer forma impressa depromoção ou de divulgação de viagem ou excursão, onome das empresas responsáveis pela operação dosserviços contratados e o número de registro no órgãofederal responsável pelo cadastramento e pela fiscali-zação das empresas dedicadas à exploração dos servi-ços turísticos;

IV - prestar ou apresentar, na forma e no prazoestabelecidos pelo órgão federal responsável pelocadastramento e pela fiscalização das empresasdedicadas à exploração dos serviços turísticos, as infor-mações e os documentos referentes ao exercício desuas atividades;

V - manter em local visível de suas instalações có-pia do certificado de registro no órgão federal respon-sável pelo cadastramento e pela fiscalização das em-presas dedicadas à exploração dos serviços turísticos;

VI - comunicar ao órgão federal responsável pelocadastramento e pela fiscalização das empresasdedicadas à exploração dos serviços turísticos eventualmudança de endereço e paralisação temporária ou de-finitiva das atividades; e

VII - apresentar ao órgão federal responsável pelocadastramento e pela fiscalização das empresasdedicadas à exploração dos serviços turísticos cópia doinstrumento que altere o ato constitutivo da socieda-de, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados doseu arquivamento no registro apropriado.

Art. 10. A oferta do serviço prestado pela Agênciade Turismo expressará:

I - o serviço oferecido;II - o preço total, as condições de pagamento e, se

for o caso, as de financiamento;III - as condições para alteração, cancelamento e

reembolso do pagamento dos serviços;IV - as empresas e empreendimentos participan-

tes da viagem ou excursão; eV - a responsabilidade legal pela execução dos ser-

viços e eventuais restrições existentes para a sua rea-lização.

Art. 11. (VETADO).Art. 12. (VETADO).

Art. 13. (VETADO).Art. 14. (VETADO).Art. 15. (VETADO).Art. 16. (VETADO).Art. 17. (VETADO).Art. 18. (VETADO).Art. 19. (VETADO).Art. 20. A Agência de Turismo é diretamente res-

ponsável pelos atos de seus prepostos, inclusive ospraticados por terceiros por ela contratados ou autori-zados, se ao contrário não dispuser a legislação vigente.

Art. 21. A sociedade civil ou comercial de qualquernatureza somente poderá oferecer a seus integrantes,associados, empregados ou terceiros os serviços turís-ticos de que trata esta Lei quando prestados ouintermediados por Agências de Turismo registradas noórgão federal responsável pelo cadastramento e pelafiscalização das empresas dedicadas à exploração dosserviços turísticos.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não seaplica aos casos de fretamento de veículo para uso dosassociados, mediante simples ressarcimento das des-pesas realizadas.

Art. 22. O órgão federal responsável pelo cadas-tramento e pela fiscalização das empresas dedicadas àexploração dos serviços turísticos exercerá a fiscaliza-ção das atividades das Agências de Turismo, objetivan-do:

I - a proteção ao consumidor, exercidaprioritariamente pelo atendimento e averiguação dareclamação;

II - a orientação às empresas para o perfeito atendi-mento das normas reguladoras de suas atividades; e

III - a verificação do cumprimento da legislação per-tinente em vigor.

Parágrafo único. Para os fins deste artigo, os agen-tes da fiscalização terão livre acesso às instalações, áre-as, equipamentos, arquivos, livros e documentos fis-cais da empresa fiscalizada, sendo obrigação desta, noslimites da lei, prestar todos os esclarecimentos e in-formações solicitadas.

Art. 23. A inobservância pela Agência de Turismodas determinações desta Lei sujeitá-la-á às seguintespenalidades, além das sanções penais cabíveis:

I - advertência por escrito;II - multa;III - interdição da instalação, estabelecimento, em-

preendimento ou equipamento;IV - (VETADO); eV - cancelamento do registro.Parágrafo único. As penalidades mencionadas nes-

te artigo serão reguladas e aplicadas pelo órgão federalresponsável pelo cadastramento e pela fiscalização dasempresas dedicadas à exploração dos serviços turísti-cos.

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20143 2

Regimes aduaneiros especiais de exportaçãoA seguinte INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.466, de 21 de maio de 2014 (DOU de 22 do mesmo mês), traz

alterações na Instrução Normativa RFB nº 1.361, de 21 de maio de 2013, que dispõe sobre a aplicação dosregimes aduaneiros especiais de admissão temporária e exportação temporária:

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRA-SIL, no uso da atribuição que lhe conferem os incisos IIIe XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretariada Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MFnº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista odisposto no art. 355, no parágrafo único do art. 364 e nosarts. 372, 432, 435, 448, 578 e 595 do Decreto nº 6.759,de 5 de fevereiro de 2009, no art. 9º do Decreto nº81.351, de 17 de fevereiro de 1978, e no Decreto nº657, de 24 de setembro de 1992, resolve:

Art. 1º Os arts. 2º, 10, 11, 47 e 50 da InstruçãoNormativa RFB nº 1.361, de 21 de maio de 2013, pas-sam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 2º ............................................................................................................................................X - para pesquisa científica e desenvolvimento

tecnológico;XI - integrantes de bagagem; eXII - procedentes da República Oriental do Uruguai,

destinados a serem utilizados em projetos vinculados:a) ao Tratado de Cooperação para o Aproveitamento

dos Recursos Naturais e o Desenvolvimento da Bacia daLagoa Mirim e ao Protocolo para o Aproveitamento dosRecursos Hídricos do Trecho Limítrofe do Rio Jaguarão,promulgados pelo Decreto nº 81.351, de 17 de feverei-ro de 1978, e

b) ao Acordo de Cooperação para o Aproveitamentodos Recursos Naturais e o Desenvolvimento da Bacia doRio Quaraí, promulgado pelo Decreto nº 657, de 24 desetembro de 1992.

.................................................................. " (NR)"Art. 10. ...........................................................................................................................................§ 2º .................................................................................................................................................VI - assistência e salvamento em situações de cala-

midade ou de acidentes que causem dano ou ameaça dedano à coletividade ou ao meio ambiente;

VII - bens relacionados no art. 6º; eVIII - bens de que trata o inciso XII do caput do art. 2º................................................................... " (NR)"Art. 11. ...........................................................................................................................................§ 4º .................................................................................................................................................VI - ..................................................................................................................................................c) pessoa jurídica habilitada ao Despacho Aduaneiro

Expresso (Linha Azul); eVII - quando se tratar de importação de bens de que

trata o inciso XII do caput do art. 2º................................................................... " (NR)"Art. 47. ...........................................................................................................................................§ 2º Nos casos a que se referem o § 1º deste artigo

e o inciso XII do caput do art. 2º, fica dispensada aformalização de processo para concessão do regime.

.................................................................. " (NR)"Art. 50. Os bens passíveis de serem consumidos

durante o período de admissão temporária e os bens deque trata o inciso XII do caput do art. 2º deverão sersubmetidos ao licenciamento de importação, quandoexigível, previamente à admissão no regime." (NR)

Art. 2º A Instrução Normativa RFB nº 1.361, de 2013,passa a vigorar acrescida do art. 48-A com a seguinte redação:

"Art. 48-A. Na hipótese prevista no inciso XII do caputdo art. 2º, o despacho aduaneiro de admissão temporáriae reimportação dos bens também poderá ser processadocom base em declaração de bagagem, quando se tratar debens admitidos por viajante não residente."

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor nadata de sua publicação no Diário Oficial da União.

Art. 24. O exercício de atividades privativas deAgência de Turismo, na forma desta Lei, sem o cor-respondente registro no órgão federal responsávelpelo cadastramento e pela fiscalização das empre-sas dedicadas à exploração dos serviços turísticosconstitui ilícito penal e sujeita o infrator às penasdispostas no art. 47 do Decreto-Lei nº 3.688, de 3de outubro de 1941 - Lei das Contravenções Pe-nais.

Parágrafo único. (VETADO).

Art. 25. (VETADO).Art. 26. A responsabilidade civil da Agência de Tu-

rismo poderá ser objeto de seguro.Art. 27. A Agência de Turismo já registrada como

Agência de Turismo, Agência de Viagens ou Agência deViagens e Turismo deverá adaptar sua denominação aodisposto nesta Lei no prazo máximo de 90 (noventa)dias, contados de sua entrada em vigor.

Art. 28. Esta Lei entra em vigor na data de suapublicação.

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 3 3

Normas do Programa de Regularização AmbientalEstabelecidas normas gerais complementares aos Programas de Regularização Ambiental dos Estados e

do Distrito Federal, de que trata o Decreto nº 7.830, de 17 de outubro de 2012 , instituído o Programa MaisAmbiente Brasil, e expedidas outras providências, por intermédio do seguinte DECRETO nº 8.235, de 5 demaio de 2014 (DOU Edição Extra de igual data):

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribui-ção que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Consti-tuição , e tendo em vista o disposto na Lei nº 12.651, de25 de maio de 2012 , DECRETA:

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Este Decreto estabelece normas gerais com-plementares aos Programas de Regularização Ambientaldos Estados e do Distrito Federal - PRA, de que trata oDecreto nº 7.830, de 17 de outubro de 2012 , e instituio Programa Mais Ambiente Brasil.

Art. 2º Os programas a que se refere este Decretorestringem-se à regularização das Áreas de PreservaçãoPermanente, de Reserva Legal e de uso restrito, quepoderá ser efetivada mediante recuperação, recompo-sição, regeneração ou compensação.

Parágrafo único. A compensação aplica-se exclusiva-mente às Áreas de Reserva Legal e poderá ser feitamediante as opções previstas no § 5º do art. 66 da Lei nº12.651, de 25 de maio de 2012 .

Art. 3º Os proprietários ou possuidores de imóveisrurais deverão inscrever seus imóveis no CadastroAmbiental Rural - CAR, conforme disposto na Seção II doCapítulo II do Decreto nº 7.830, de 2012 .

§ 1º A inscrição no CAR será realizada por meio doSistema de Cadastro Ambiental Rural -Sicar, que emiti-rá recibo para fins de cumprimento do disposto no § 2ºdo art. 14 e no § 3º do art. 29 da Lei nº 12.651, de 2012,e se constitui em instrumento suficiente para atenderao disposto no art. 78-A da referida Lei.

§ 2º Realizada a inscrição no CAR, os proprietáriosou os possuidores de imóveis rurais com passivoambiental relativo às Áreas de Preservação Permanen-te, de Reserva Legal e de uso restrito poderão procederà regularização ambiental mediante adesão aos Progra-mas de Regularização Ambiental dos Estados e do Dis-trito Federal - PRA, com base nas normas estabelecidaspelo Capítulo II deste Decreto e pelo Capítulo III doDecreto nº 7.830, de 2012 .

§ 3º Identificada na inscrição a existência de passivoambiental, o proprietário ou possuidor de imóvel ruralpoderá solicitar de imediato a adesão ao PRA.

§ 4º As áreas degradadas ou alteradas, conceituadasnos incisos V e VI do caput do art. 2º do Decreto nº

7.830, de 2012 , serão consideradas áreas antropizadaspara efeitos de cadastramento no CAR.

§ 5º A inscrição referida no § 2º poderá ser realizadapelo proprietário ou possuidor do imóvel rural indepen-dentemente de contratação de técnico responsável.

CAPÍTULO IIDOS PROGRAMAS DE REGULARIZAÇÃO

AMBIENTAL DOS ESTADOS E DO DISTRITOFEDERAL - PRA

Art. 4º Nos termos do § 1º do art. 59 da Lei nº12.651, de 2012 , os programas de regularização ambientalserão implantados pelos Estados e pelo Distrito Fede-ral, observados os seguintes requisitos:

I - termo de compromisso, com eficácia de títuloexecutivo extrajudicial;

II - mecanismos de controle e acompanhamento darecomposição, recuperação, regeneração ou compensa-ção e de integração das informações no Sicar; e

III - mecanismos de acompanhamento da suspensãoe extinção da punibilidade das infrações de que tratam o§ 4º do art. 59 e o art. 60 da Lei nº 12.651, de 2012 , queincluam informações sobre o cumprimento das obriga-ções firmadas para a suspensão e o encerramento dosprocessos administrativo e criminal.

§ 1º Os órgãos competentes deverão firmar umúnico termo de compromisso por imóvel rural.

§ 2º Na hipótese de regularização do passivoambiental por intermédio da compensação da reservalegal, os proprietários ou possuidores deverão apresen-tar os documentos comprobatórios de uma das opçõesprevistas no § 5º do art. 66 da Lei nº 12.651, de 2012.

Art. 5º Após a solicitação de adesão ao PRA, o pro-prietário ou possuidor do imóvel rural assinará termode compromisso que deverá conter:

I - o nome, a qualificação e o endereço das partescompromissadas ou dos representantes legais;

II - os dados da propriedade ou posse rural;III - a localização da Área de Preservação Permanen-

te ou Reserva Legal ou área de uso restrito a ser recom-posta, recuperada, regenerada ou compensada;

IV - descrição da proposta simplificada do proprietá-rio ou possuidor que vise à recomposição, recuperação,regeneração ou compensação das áreas referidas noinciso III;

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20143 4

V - prazos para atendimento das opções constantesda proposta simplificada prevista no inciso IV e ocronograma físico de execução das ações;

VI - as multas ou sanções que poderão ser aplicadasaos proprietários ou possuidores de imóveis ruraiscompromissados e os casos de rescisão, em decorrên-cia do não cumprimento das obrigações nele pactuadas;e

VII - o foro competente para dirimir litígios entre aspartes.

§ 1º Caso opte o interessado, no âmbito do PRA,pelo saneamento do passivo de Reserva Legal por meiode compensação, o termo de compromisso deverá con-ter as informações relativas à exata localização da áreade que trata o art. 66, § 6º, da Lei nº 12.651, de 2012,com o respectivo CAR.

§ 2º A proposta simplificada a que se refere o incisoIV do caput poderá ser apresentada pelo proprietário oupossuidor do imóvel rural independentemente decontratação de técnico responsável.

§ 3º Tratando-se de Área de Reserva Legal, o prazode vigência dos compromissos, previsto no inciso V docaput, poderá variar em até vinte anos, conforme dis-posto no § 2º do art. 66 da Lei nº 12.651, de 2012.

§ 4º No caso de território de uso coletivo titulado ouconcedido aos povos ou comunidades tradicionais, o ter-mo de compromisso será firmado entre o órgão compe-tente e a instituição ou entidade representativa dos po-vos ou comunidades tradicionais.

§ 5º Em assentamentos de reforma agrária, o termode compromisso a ser firmado com o órgão competentedeverá ser assinado pelo beneficiário da reforma agráriae pelo órgão fundiário.

Art. 6º Após a assinatura do termo de compromis-so, o órgão competente fará a inserção imediata no Sicardas informações e das obrigações de regularizaçãoambiental.

Art. 7º O termo de compromisso firmado poderáser alterado em comum acordo, em razão de evoluçãotecnológica, caso fortuito ou força maior.

Art. 8º Quando houver necessidade de alteração dasobrigações pactuadas ou das especificações técnicas, de-verá ser encaminhada solicitação, com justificativa, aoórgão competente, para análise e deliberação.

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica àshipóteses de regularização da Reserva Legal por meio dacompensação de que trata o parágrafo único do art. 2º.

Art. 9º Enquanto estiver sendo cumprido o termode compromisso pelos proprietários ou possuidores deimóveis rurais, ficará suspensa a aplicação de sançõesadministrativas, associadas aos fatos que deram causa àcelebração do termo de compromisso, conforme dis-posto no § 5º do art. 59 da Lei nº 12.651, de 2012.

§ 1º A suspensão de que trata o caput não impede aaplicação de penalidade a infrações cometidas a partir de22 de julho de 2008, conforme disposto no § 4º do art.59 da Lei nº 12.651, de 2012.

§ 2º Caso seja descumprido o termo de compro-misso:

I - será retomado o curso do processo administrati-vo, sem prejuízo da aplicação da multa e das sançõesprevistas no termo de compromisso; e

II - serão adotadas as providências necessárias para oprosseguimento do processo criminal.

Art. 10. O órgão competente poderá utilizar recur-sos tecnológicos para verificar o cumprimento das obri-gações assumidas pelo proprietário ou possuidor ruralno termo de compromisso.

Art. 11. O cumprimento das obrigações será atesta-do pelo órgão que efetivou o termo de compromisso,por intermédio de notificação simultânea ao órgão deorigem da autuação e ao proprietário ou possuidor deimóvel rural.

Parágrafo único. Após a inscrição das informaçõesno Sicar pelo órgão competente, o processo será conclu-ído e as eventuais multas e sanções serão consideradasconvertidas em serviços de preservação e melhoria daqualidade do meio ambiente, atendendo ao disposto no§ 5º do art. 59 da Lei nº 12.651, de 2012.

Art. 12. Os termos de compromissos ou instru-mentos similares para a regularização ambiental do imó-vel rural referentes às Áreas de Preservação Perma-nente, de Reserva Legal e de uso restrito, firmados soba vigência da legislação anterior, deverão ser revistospara se adequarem ao disposto na Lei nº 12. 651, de2012.

§ 1º O disposto no caput aplica-se exclusivamenteaos casos em que o proprietário ou o possuidor do imó-vel rural requerer a revisão.

§ 2º Realizadas as adequações requeridas pelo pro-prietário ou possuidor, o termo de compromisso revis-to deverá ser inscrito no Sicar.

§ 3º Caso não haja pedido de revisão, os termos ouinstrumentos de que trata o caput serão respeitados.

CAPÍTULO IIIDO PROGRAMA MAIS AMBIENTE BRASIL

Art. 13. Fica instituído o Programa Mais AmbienteBrasil, com o objetivo de apoiar, articular e integrar osProgramas de Regularização Ambiental dos Estados edo Distrito Federal, em atendimento ao disposto no art.59 da Lei nº 12.651, de 2012.

Art. 14. O Programa será composto de ações deapoio à regularização ambiental de imóveis rurais, emespecial:

I - educação ambiental;

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 3 5

Operações com veículos automotores novosAlterada a vigência do Decreto nº 51.392/14 (edição anterior, página 55), que modifica o Regulamento

do ICMS/Rio Grande do Sul em relação a percentuais a serem aplicados sobre o valor do faturamento diretoao consumidor para a obtenção da base de cálculo do imposto, no caso de operação interestadual comveículos novos promovida por industrial ou por importador, conforme o seguinte DECRETO nº 51.477, de 13de maio de 2014 (DOE de 14 do mesmo mês):

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso das atribuições que lhe confere oartigo 82, inciso V e VII,

DECRETA:Art. 1º - Fica alterada a redação do art. 2º do

Decreto nº 51.392, de 22 de abril de 2014, que modi-fica o Regulamento do Imposto sobre Operações Re-lativas à Circulação de Mercadorias e sobre Presta-

ções de Serviços de Transporte Interestadual eIntermunicipal e de Comunicação (RICMS), confor-me segue:

"Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data desua publicação, retroagindo seus efeitos, quanto à alte-ração nº 4261, "b", a 26 de março de 2014."

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data desua publicação.

II - assistência técnica e extensão rural;III - produção e distribuição de sementes e mudas; eIV - capacitação de gestores públicos envolvidos no

processo de regularização ambiental dos imóveis ruraisnos Estados e no Distrito Federal.

Art. 15. Caberá ao Ministério do Meio Ambiente acoordenação do Programa de que trata este Capítulo.

Parágrafo único. As despesas com a execução dasatividades do programa e suas ações correrão à contadas dotações orçamentárias consignadas anualmente noorçamento do Ministério do Meio Ambiente.

CAPÍTULO IVDISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 16. Para os fins do disposto no inciso III do § 6ºdo art. 66 da Lei nº 12.651, de 2012, consideram-seáreas prioritárias:

I - as áreas definidas pelo Ministério do Meio Ambi-ente, nos termos do Decreto nº 5.092, de 21 de maio de2004;

II - as unidades de conservação de domínio públicopendentes de regularização fundiária;

III - as áreas que abriguem espécies migratórias ouameaçadas de extinção, segundo lista oficial publicadapelos órgãos integrantes do Sistema Nacional de MeioAmbiente - Sisnama; e

IV - as áreas identificadas pelos Estados e DistritoFederal.

Art. 17. Em caso de solicitação de compensação daReserva Legal a ser realizada fora do Estado, o órgãocompetente da origem do processo de regularizaçãoverificará, sem prejuízo dos demais requisitos previstosno § 6º do art. 66 da Lei nº 12.651, de 2012, se a área aser compensada atende ao disposto no art. 16.

Art. 18. A conclusão da compensação prevista noinciso III do § 5º do art. 66 da Lei nº 12.651, de 2012,ocorrerá mediante apresentação de termo de doação.

Art. 19. Após aprovação da compensação da ReservaLegal, o órgão competente efetuará o registro no Sicar.

Art. 20. O Sicar disponibilizará demonstrativo dasituação das informações declaradas no CAR relativas àsÁreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal ede uso restrito, para os fins do disposto no inciso II docaput do art. 3º do Decreto nº 7.830, de 2012.

Art. 21. Nas hipóteses mencionadas no § 5º do art. 59da Lei nº 12.651, de 2012, em que haja áreas embargadaspelo órgão ambiental competente, o requerimento dedesembargo deverá necessariamente estar acompanha-do do termo de compromisso de que trata o art. 5º.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se ape-nas aos casos em que o interessado tenha aderido aoPRA, nos termos deste Decreto.

Art. 22. Ato conjunto dos Ministros de Estado doMeio Ambiente, do Desenvolvimento Agrário, da Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento e da Advocacia-Geralda União disciplinará, no prazo de um ano, contado dadata de publicação deste Decreto, o programa para con-versão das multas aplicadas por desmates ocorridos emáreas onde não era vedada a supressão de vegetaçãoreferido no art. 42 da Lei nº 12.651, de 2012.

Parágrafo único. O cumprimento das obrigaçõesestabelecidas no programa poderá resultar, na formadisciplinada pelo ato conjunto previsto no caput, na con-versão da multa aplicada às hipóteses previstas no art.3º, caput, inciso I , art. 139 , art. 140 e art. 141 do Decre-to nº 6.514, de 22 de julho de 2008.

Art. 23. Este Decreto entra em vigor na data de suapublicação.

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20143 6

Operações com produtos farmacêuticosReativada a suspensão da substituição tributária do ICMS/RS, nas saídas internas de produtos farmacêu-

ticos a título de bonificação, promovidas por estabelecimento distribuidor, e efetuados ajustes decorrentesda suspensão e promovido ajuste técnico no cálculo do crédito fiscal presumido de ICMS concedido aosestabelecimentos distribuidores de produtos farmacêuticos.

Trata da matéria o seguinte DECRETO nº 51.408, de 28.4.2014, publicado no DOE de 29 do mesmo mês:

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Com fundamento no § 7º do art. 24 e naalínea "a" do § 13 do art. 33 da Lei nº 8.820, de 27 dejaneiro de 1989, ficam introduzidas as seguintes altera-ções no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decretonº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4269 - No art. 46 do Livro I,fica reintroduzido o § 5º com a seguinte redação:

"§ 5º Na hipótese de estabelecimento varejistareceber, em operações internas, produtos farmacêuti-cos relacionados no Apêndice II, Seção III, item VI, atítulo de bonificação, o imposto relativo à operaçãosubsequente, calculado na forma na nota 02, é devidono momento da entrada da mercadoria no estabeleci-mento, devendo ser pago:

NOTA 01 - Ver: emissão de Nota Fiscal, Livro II,art. 25, VIII; e escrituração do livro Registro de Saídas,Livro II, art. 155, § 4º.

NOTA 02 - O valor do imposto será calculadomediante a aplicação da alíquota interna sobre a basede cálculo prevista no Livro III, art. 105.

a) até o dia fixado para o pagamento das operaçõesdo estabelecimento onde ocorreu a entrada, quando setratar de estabelecimento enquadrado na categoriageral;

b) até o dia 20 do segundo mês subsequente, quan-do se tratar de estabelecimento optante pelo SimplesNacional."

ALTERAÇÃO Nº 4270 - No art. 25 do LivroII, é dada nova redação ao inciso VIII, mantida aredação da nota 01, conforme segue:

"VIII - na hipótese de entrada de mercadorias con-forme disposto no Livro I, art. 46, § 5º, e no Livro III,arts. 53-A, 181-B, parágrafo único, e 182, parágrafo único,exceto em relação àquela em que o imposto relativo àsoperações subsequentes e à diferença entre a alíquotainterna e a interestadual quando a mercadoria for des-tinada ao ativo permanente ou ao uso ou consumo dodestinatário tenha sido pago no momento da entradada mercadoria no território deste Estado;"

"NOTA 02 - Os artigos mencionados referem-se a:

a) Livro I, art. 46, § 5º - pagamento do impostorelativo à operação subsequente no momento da en-trada no estabelecimento varejista de produtos farma-cêuticos recebidos a título de bonificação;

b) Livro III, art. 53-A - pagamento do imposto rela-tivo às operações subsequentes no momento da entra-da de mercadorias no território deste Estado;

c) Livro III, arts. 181-B, parágrafo único, e 182, pa-rágrafo único - pagamento de imposto relativo às ope-rações subsequentes no momento da entrada deautopeças no estabelecimento."

ALTERAÇÃO Nº 4271 - No art. 155 do LivroII, é dada nova redação ao § 4º, conforme segue:

"§ 4º Para escrituração no livro Registro de Saídasdo débito fiscal previsto no Livro I, art. 46, §§ 4º e 5º, eLivro III, arts. 53-A, 53-C, 181-B, parágrafo único, e182, parágrafo único, o contribuinte deverá observaros procedimentos constantes em instruções baixadaspela Receita Estadual."

"NOTA - Os artigos mencionados referem-se a:a) Livro I, art. 46, § 4º - pagamento do imposto

relativo à operação subsequente no momento da en-trada de mercadoria no território deste Estado;

b) Livro I, art. 46, § 5º - pagamento do impostorelativo às operações subsequentes no momento daentrada no estabelecimento varejista de produtos far-macêuticos recebidos a título de bonificação;

c) Livro III, art. 53-A - pagamento do imposto rela-tivo às operações subsequentes no momento da entra-da de mercadoria no território deste Estado;

d) Livro III, art. 53-C - pagamento do imposto rela-tivo às operações subsequentes no momento do de-sembaraço aduaneiro;

e) Livro III, arts. 181-B, parágrafo único, e 182, pa-rágrafo único - pagamento do imposto relativo às ope-rações subsequentes no momento da entrada deautopeças no estabelecimento."

ALTERAÇÃO Nº 4272 - No art. 103 do LivroIII, fica reintroduzido o § 2º com a seguinte redação:

"§ 2º Esta substituição tributária fica suspensa, portempo indeterminado, nas saídas internas de produtosfarmacêuticos a título de bonificação."

Art. 2º Fica introduzida, ainda, a seguinte altera-

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 3 7

ção no Livro I do Regulamento do ICMS, aprovado peloDecreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4273 - Na alínea "a" do incisoXXXI do art. 32, é dada nova redação ao "caput"da nota 01 e à nota 02, conforme segue:

"NOTA 01 - Este benefício fica condicionado a queo montante das aquisições diretas de estabelecimentofabricante de que trata esta alínea represente, do totaldos produtos farmacêuticos adquiridos pelos estabele-cimentos localizados neste Estado, em cada período deapuração, no mínimo:"

"NOTA 02 - Para fins de cálculo do benefício, emcada período de apuração, o montante das aquisiçõesdiretas de estabelecimento fabricante de que trata estaalínea deverá ser ajustado, considerando exclusivamenteas operações com produtos farmacêuticos, na propor-ção que as transferências entre estabelecimentos loca-lizados neste Estado e as vendas representem em re-lação ao total das saídas."

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de suapublicação, produzindo efeitos a partir de 1º de maiode 2014.

Novas disposições sobre documentos fiscaisIncluído documento fiscal na relação daqueles que podem ser substituídos pelo Conhecimento de Trans-

porte Eletrônico, previsto na legislação tributária do Rio Grande do Sul. Efetuados ajustes técnicos paraatualizar remissão a dispositivos legais. E implementadas novas alternativas de operação em contingência naemissão de Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica.

Neste sentido foi emitida a seguinte INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 27, de 12 de maio de 2014 (DOE de 21do mesmo mês):

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL,no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI,da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, intro-duz as seguintes alterações no Capítulo XI do TítuloI da Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98(DOE 30/10/98):

1. Com fundamento no Ajuste SINIEF 26/13 (DOU 12/12/13), fica acrescentada a alínea"g" ao subitem 24.1.1, conforme segue:

"g) Conhecimento de Transporte Multimodal deCargas, modelo 26."

2. É dada nova redação ao "caput" dosubitem 24.1.1, mantida a redação de suas alí-neas, e ao subitem 24.3.1, conforme segue:

"24.1.1 - O Conhecimento de Transporte Ele-trônico - CT-e, que poderá ser emitido em substi-tuição aos documentos abaixo assinalados, deveráobedecer ao disposto no Ajuste SINIEF 09/07 , no"Manual de Orientações do Contribuinte - CT-e" enesta Seção:"

"24.3.1 - O DACTE, que será utilizado para acom-panhar o transporte de cargas acobertado por CT-eou para facilitar a consulta do CT-e, deverá obedecerao disposto no Ajuste SINIEF 09/07 , no "Manual deOrientações do Contribuinte - DACTE" e nesta Se-ção."

3. Fica acrescentado o subitem 29.1.2 coma seguinte redação:

"29.1.2 - Aplicam-se, também, à Nota Fiscal deConsumidor Eletrônica - NFC-e, naquilo que nãodivergirem do estabelecido de forma específica paraa própria NFC-e no RICMS e nesta Seção, as demaisdisposições previstas para os documentos fiscais emgeral e para a Nota Fiscal de Venda a Consumidor,modelo 2."

4. É dada nova redação às alíneas "a" a "c" dosubitem 29.2.1, conforme segue:

"a) imprimir duas vias do DANFE-NFC-e em For-mulário de Segurança para Impressão de Documen-to Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA),contendo a expressão "DANFE-NFC-e em Contin-gência - impresso em decorrência de problemas téc-nicos", observado o disposto em convênio específi-co, sendo que na hipótese de necessidade de viasadicionais a impressão poderá ser feita em qualquertipo de papel;

b) utilizar Equipamento Emissor de Cupom Fis-cal - ECF, observado o disposto na alínea "a" do § 2ºdo artigo 26-C do RICMS;

c) efetuar geração prévia do documento fiscaleletrônico em contingência e autorização posterior,com prazo máximo de envio de até 24 (vinte e qua-tro) horas, conforme definições constantes no "Ma-nual de Orientação do Contribuinte."

5. Esta Instrução Normativa entra em vigorna data de sua publicação.

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20143 8

Novos procedimentos para operações de transportePor intermédio do DECRETO nº 51.487, de 19 de maio de 2014, publicado no DOE de 20 do mesmo mês e

abaixo reproduzido, são introduzidas modificações no Regulamento do ICMS/Rio Grande do Sul, no sentido de- estabelecer a obrigatoriedade da emissão do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais, nos prazos

assinalados;- incluir o Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas na relação de documentos que podem ser

substituídos pelo Conhecimento de Transporte Eletrônico e determinar data de emissão obrigatória de Conhe-cimento de Transporte Eletrônico para os contribuintes do transporte multimodal de cargas;

- dispensar, na prestação de serviço de transporte aquaviário de cabotagem acobertado por ManifestoEletrônico de Documentos Fiscais, a impressão do Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Ele-trônico;

- estabelecer a possibilidade da entrega da mercadoria em local diferente ao indicado no campo destina-tário, nos casos que indica;

- revogar dispositivo que obrigava a subtotalização no documento fiscal de operações com diferentesalíquotas ou situação tributária;

- ajuste técnico para atualizar dispositivo referente à obrigatoriedade de emissão de Manifesto Eletrônicode Documentos Fiscais.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere oart. 82, V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Com fundamento no disposto no AjusteSINIEF 10/13, publicado no Diário Oficial da União de26/06/13, fica introduzida a seguinte alteração no Li-vro II do Regulamento do ICMS, aprovado pelo De-creto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4280 - No art. 108-D, ficaacrescentado o parágrafo único com a seguinteredação:

"Parágrafo único. A emissão do MDF-e será obri-gatória:

I - Para o emitente de CT-e, no transporte inte-restadual de carga fracionada, a partir de:

a) 2 de janeiro de 2014, para os contribuintes queprestam serviço no modal rodoviário relacionados noAnexo Único ao Ajuste SINIEF 09/07, no modal aéreoe no modal ferroviário;

b) 1º de julho de 2014, para os contribuintes queprestam serviços no modal rodoviário, não optantespelo Simples Nacional, não enquadrados na alínea "a",e no modal aquaviário;

c) 1º de outubro de 2014, para os contribuintesque prestam serviço no modal rodoviário, optantespelo Simples Nacional, não enquadrados na alínea "a".

II - para o emitente de NF-e, no transporte inte-restadual de bens ou mercadorias acobertadas pormais de uma NF-e, realizado em veículos próprios ouarrendados, ou mediante contratação de transporta-dor autônomo de cargas, a partir de:

a) 3 de fevereiro de 2014, para os contribuintesnão optantes pelo Simples Nacional;

b) 1º de outubro de 2014, para os contribuintesoptantes pelo Simples Nacional."

Art. 2º Com fundamento no disposto nos AjustesSINIEF a seguir mencionados, publicados no DiárioOficial da União de 12/12/13, ficam introduzidas asseguintes alterações no Livro II do Regulamento doICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

I - Ajuste SINIEF 26/13 :ALTERAÇÃO Nº 4281 - No art. 108-A, fica

acrescentado o inciso VII com a seguinte reda-ção:

"VII - Conhecimento de Transporte Multimodalde Cargas, modelo 26."

ALTERAÇÃO Nº 4282 - No art. 108-B, ficaacrescentado o inciso VII com a seguinte reda-ção:

"VII - 3 de novembro de 2014, para os contribuin-tes do transporte multimodal de carga."

II - Ajuste SINIEF 27/2013 :ALTERAÇÃO Nº 4283 - No art. 108-C, a nota

02 passa a vigorar com a seguinte redação:"NOTA 02 - Nas prestações de serviços de trans-

porte de cargas realizadas nos modais ferroviários eaquaviários de cabotagem, acobertadas por CT-e, ficadispensada a impressão dos respectivos DocumentosAuxiliares do Conhecimento de Transporte Eletrôni-co - DACTE para acompanharem a carga na composi-ção acobertada por MDF-e."

Art. 3º Com fundamento no disposto nos AjustesSINIEF a seguir mencionados, publicados no DiárioOficial da União de 26/03/14, ficam introduzidas asseguintes alterações no Livro II do Regulamento doICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 3 9

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, nouso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da LeiComplementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz a se-guinte alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/98,de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo XIII do Título I, fica acrescenta-do o subitem 3.1.2 com a seguinte redação:

"3.1.2 - A partir de 1º de junho de 2014 será obriga-tória a autenticação de usuário para a transmissão daGIA, de acordo com as instruções do Manual de Auten-ticação do Usuário para Guia de Informação e Apuração

do ICMS, constante no "site" da Secretaria da Fazenda naInternet no endereço indicado no item 3.1.

3.1.2.1 - A autenticação do usuário poderá se feitapor meio:

a) do Código de Remetente e Senha do Remetente(usuário e senha);

b) de Certificação Digital ICP Brasil;c) do Cartão Banrisul com chip (pessoa física - conta

corrente ou poupança)."2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na

data de sua publicação.

Autenticação de usuário para envio da GIAA partir de 1º de junho será obrigatória a autenticação de usuário para a transmissão da GIA, de acordo

com as instruções do Manual de Autenticação do Usuário para Guia de Informação e Apuração do ICMS,constante no site da Secretaria da Fazenda/Rio Grande do Sul.

Neste sentido foi expedida a seguinte INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 26, de 12 de maio de 2014, publicadano DOE de 14 do mesmo mês:

I - Ajuste SINIEF 1/14:ALTERAÇÃO Nº 4284 - No art. 29, fica acres-

centado o § 7º com a seguinte redação:"§ 7º Tratando-se de destinatário não contribuin-

te do imposto, a entrega da mercadoria neste Estadopoderá ser efetuada em qualquer de seus domicíliosou em domicílio de outra pessoa, desde que esta tam-bém não seja contribuinte do imposto e o local daefetiva entrega esteja expressamente indicado nodocumento fiscal relativo à operação."

II - Ajuste SINIEF 3/14:ALTERAÇÃO Nº 4285 - No art. 29, fica

revogada a nota 02 do inciso IV.Art. 4º Fica introduzida, ainda, a seguinte altera-

ção no Livro II do Regulamento do ICMS, aprovadopelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4286 - No art. 108-D, a nota02 passa a vigorar com a seguinte redação:

"NOTA 02 - Na hipótese de emissão de MDF-enos termos previstos neste artigo, sempre que hajatransbordo, redespacho, subcontratação ou substitui-ção do veículo, do motorista ou de contêiner, ou inclu-são de novas mercadorias ou documentos fiscais, bemcomo na hipótese de retenção imprevista de parte dacarga transportada, deverá ser emitido o correspon-dente MDF-e."

Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de suapublicação, retroagindo seus efeitos, quanto as altera-ções nºs 4280 e 4286, a 2 de janeiro de 2014, quando àsalterações nºs 4281 a 4283, a 1º de fevereiro de 2014,quanto à alteração nº 4284, a 26 de março de 2014, e,quanto à alteração nº 4285, a 1º de maio de 2014.

ASSUNTO: Simples NacionalEMENTA: SIMPLES NACIONAL. INTERMEDIAÇÃO

DE NEGÓCIOS.A atividade de fornecimento de carga de vale presente

não é forma de intermediação de negócios e, portanto,cumpridos todos os demais requisitos legais, não constitui,por si só, atividade impeditiva à opção pelo regime detributação do SIMPLES NACIONAL.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar, nº 123,

Fornecimento de carga de vale presenteDe acordo com a seguinte SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 46, de 19 de fevereiro de 2014 (DOU de 29

de maio), a atividade de fornecimento de carga de vale presente não é forma de intermediação de negócios e,portanto, cumpridos todos os demais requisitos legais, não constitui atividade impeditiva à opção pelo regime detributação do Simples Nacional:

de 2006, art. 17, XI.ASSUNTO: Processo Administrativo FiscalEMENTA: INEFICÁCIA PARCIAL. ENQUADRA-

MENTO NO CNAE FISCAL.É ineficaz a consulta que não visa à interpretação da

legislação tributária.DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 70.235, de 1972,

art. 52, I; Decreto nº 7.574, de 2011, art. 94, I; e Instru-ção Normativa RFB nº 1.396, de 2013, art. 18, I.

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20144 0

Sistema de Compensação de Energia ElétricaEstabelecidos procedimentos relativos à emissão de documentos fiscais nas operações internas com

energia elétrica sujeitas a faturamento sob o Sistema de Compensação de Energia Elétrica/RS.Concedido diferimento do pagamento do ICMS nas operações de saída de energia elétrica promovidas por

microgerador ou por minigerador, sujeitas a faturamento sob o Sistema de Compensação de Energia Elétrica.Trata da matéria o seguinte DECRETO nº 51.488, de 19 de maio de 2014 (DOE de 20 do mesmo mês):

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere oart. 82, V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Com fundamento no disposto no Convê-nio ICMS 6/13, publicado no Diário Oficial da Uniãode 12/04/13, fica introduzida a seguinte alteração noRegulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4287 - No art. 41 do LivroII, a nota fica renumerada para nota 01 e ficaacrescentada a nota 02, conforme segue:

"NOTA 02 - A emissão de documentos fiscais nasoperações internas relativas à circulação de energiaelétrica sujeitas a faturamento sob o Sistema de Com-pensação de Energia Elétrica de que trata a ResoluçãoNormativa nº 482, de 17.04.2012, da Agência Nacionalde Energia Elétrica - ANEEL, deverá obedecer o dis-

posto em instruções baixadas pela Receita Estadual."Art. 2º Com fundamento no disposto no art. 25,

III, da Lei nº 8.820, de 27/01/89, fica introduzida aseguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprova-do pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4288 - No art. 53 do LivroI, fica acrescentado o inciso V com a seguinteredação:

"V - nas operações de saída de energia elétrica demicrogerador ou de minigerador não inscrito no CGC/TE, não acobertadas por documento fiscal, sujeitas afaturamento sob o Sistema de Compensação de Ener-gia Elétrica de que trata a Resolução Normativa nº482, de 17/04/12, da Agência Nacional de Energia Elé-trica - ANEEL, destinadas a empresa distribuidora.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data desua publicação.

Isenção do IPVA a portadores de deficiênciaA isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA/RS aos portadores de defici-

ência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, proprietários de veículo automotor de usoterrestre será concedida uma única vez no prazo de dois anos a contar da aquisição do veículo, segundo oDECRETO nº 51.489, de 19 de maio de 2014 (DOE de 20 do mesmo mês):

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere oart. 82, V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Fica introduzida a seguinte alteração noDecreto nº 32.144, de 30/12/85:

ALTERAÇÃO Nº 104 - No art. 4º, é dadanova redação ao § 10, conforme segue:

"§ 10. Ressalvados os casos excepcionais em queocorra destruição completa do veículo ou seu desapare-cimento, a isenção de que trata o parágrafo anteriorsomente poderá ser utilizada uma única vez no prazo de2 (dois) anos a contar da data de aquisição do veículo."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data desua publicação.

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 4 1

Recebimentos de trens de transporte de passageirosConcedida isenção do ICMS/RS nos recebimentos de trens unidade elétricos - TUE, destinados às redes de

transportes públicos sobre trilhos de passageiros, relativamente ao diferencial de alíquota, segundo o DECRETOnº 51.441, de 5 de maio de 2014 (DOE de 6 do mesmo mês):

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDEDO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o art. 82, V,da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º - Com fundamento no disposto no ConvênioICMS 94/12, ratificado nos termos da Lei ComplementarFederal nº 24, de 07/01/75, conforme Ato DeclaratórioCONFAZ nº 15, publicado no Diário Oficial da União de23/10/12, fica introduzida a seguinte alteração no Livro Ido Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº

37.699, de 26/08/97:ALTERAÇÃO Nº 4275 - No art. 9º, fica acrescen-

tado o inciso CXCII com a seguinte redação:"CXCII - recebimentos de trens unidade elétricos -

TUE, destinados às redes de transportes públicos sobretrilhos de passageiros, relativamente ao diferencial dealíquota a que se refere o art. 4º, IX."

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de suapublicação.

Operações com gado, carne e demais produtosA INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 30, de 19 de maio de 2014 (DOE de 21 do mesmo mês), expede regras

relativas à dispensa do pagamento do ICMS/RS devido nas operações com gado vacum, ovino e bufalino, com acarne verde e com outros produtos comestíveis resultantes da matança desse gado quando submetidos à salga,secagem ou desidratação, em relação ao imposto referente às operações subsequentes devido no momento daentrada da mercadoria no território deste Estado:

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, nouso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da LeiComplementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz a seguin-te alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo VI do Título I:a) na alínea "b" do subitem 5.1.2.3, fica acrescen-

tado o número 19:"19 - na hipótese do RICMS, Livro I, art. 50, I, "a", 3,

"operações com gado vacum, ovino e bufalino, com a car-ne verde e com outros produtos comestíveis resultantes damatança desse gado quando submetidos à salga, secagemou desidratação, no prazo previsto no Apêndice III, SeçãoII, item I, em relação ao imposto referente às operaçõessubsequentes devido no momento da entrada da merca-doria no território deste Estado";

b) a alínea "d" do subitem 5.2.2 passa a vigorar

com a seguinte redação:"d) 270, quando se tratar de imposto relativo às ope-

rações citadas no RICMS, Livro I, art. 50, I, "a", 1 e 3, eLivro III, art. 53-E, I e II, relativamente à responsabilidadepor substituição tributária;

c) a alínea "b" do subitem 5.2.3 passa a vigorarcom a seguinte redação:

"b) "Contribuinte autorizado a efetuar o pagamentodo imposto no prazo previsto no RICMS, Apêndice III,Seção II, item I, conforme ofício nº.....", nas hipóteses doRICMS, Livro I, art. 50, I, "a", 2 e 3;"

d) a alínea "c" do subitem 5.3.4 passa a vigorarcom a seguinte redação:

"c) nas hipóteses do RICMS, Livro I, art. 50, I, "a", 3, IV e VII,e Livro III, art. 53-E, I, "da entrada no território deste Estado";"

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor nadata de sua publicação.

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Operações de saída de energia elétricaDisciplinada a emissão de documentos fiscais nas operações de saída de energia elétrica sujeitas a faturamento

sob o Sistema de Compensação de Energia Elétrica, previsto na legislação do ICMS/Rio Grande do Sul, deacordo com a seguinte INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 32, de 20 de maio de 2014 (DOE de 22 do mesmo mês):

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL,no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, daLei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz aseguinte alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Título I, com fundamento no Conv. ICMS6/13 (DOU 12/04/13), fica acrescentado o Capítu-lo LXIX, conforme segue

"CAPÍTULO LXIXDAS OPERAÇÕES INTERNAS RELATIVAS

À CIRCULAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SU-JEITAS A FATURAMENTO SOB O SISTEMA DECOMPENSAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA(RICMS, Livro II, art. 41, nota 02)

1.0- DISPOSIÇÕES GERAIS1.1 - A emissão de documentos fiscais nas opera-

ções internas relativas à circulação de energia elétricasujeitas a faturamento sob o Sistema de Compensaçãode Energia Elétrica de que trata a Resolução Normativanº 482, de 17/04/12, da Agência Nacional de EnergiaElétrica ANEEL, deverá ser efetuada de acordo comeste Capítulo.

1.2 - A empresa distribuidora deverá emitir, men-salmente, Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica, mode-lo 6, relativamente à saída de energia elétrica com des-tino a consumidor, na condição de microgerador ou deminigerador, participante do Sistema de Compensaçãode Energia Elétrica, com as seguintes informações:

a) o valor integral da operação, antes de qualquercompensação, correspondente à quantidade total deenergia elétrica entregue ao destinatário, nele incluí-dos:

1 - os valores e encargos inerentes à disponibilizaçãoda energia elétrica ao destinatário, cobrados em razãoda conexão e do uso da rede de distribuição ou a qual-quer outro título, ainda que devidos a terceiros;

2 - o valor do ICMS próprio incidente sobre a ope-ração, quando devido;

b) quando a operação estiver sujeita à cobrança doICMS relativamente à saída da energia elétrica promo-vida pela empresa distribuidora:

1 – como base de cálculo, o valor integral da opera-ção de que trata a alínea "a";

2 - o montante do ICMS incidente sobre o valorintegral da operação, cujo destaque representa meraindicação para fins de controle;

c) o valor correspondente à energia elétrica geradapelo consumidor em qualquer dos seus domicílios ouestabelecimentos conectados à rede de distribuiçãooperada pela empresa distribuidora e entregue a estano mês de referência ou em meses anteriores, que foraproveitado, para fins de faturamento, como deduçãodo valor integral da operação de que trata a alínea "a",até o limite deste, sob o Sistema de Compensação deEnergia Elétrica;

d) o valor total do documento fiscal cobrado doconsumidor, o qual deverá corresponder ao valor inte-gral da operação de que trata a alínea "a", deduzido dovalor indicado a alínea "c".

1.3 - O consumidor que, na condição de microger-ador ou de minigerador, promover saída de energiaelétrica com destino a empresa distribuidora, sujeita afaturamento sob o Sistema de Compensação de Ener-gia Elétrica:

a) ficará dispensado da inscrição no CGC/TE e deemitir e escriturar documentos fiscais quando tais obri-gações decorram da prática das operações em referên-cia;

b) tratando-se de contribuinte inscrito no CGC/TE, deverá, relativamente a tais operações, emitir,mensalmente, NF-e, modelo 55.

1.4 - A empresa distribuidora deverá, mensalmen-te, relativamente às entradas de energia elétrica deque trata o item 1.3:

a) emitir NF-e, modelo 55, até o dia 15 (quinze) domês subsequente, englobando todas as entradas deenergia elétrica na rede de distribuição por ela opera-da, decorrentes de tais operações, fazendo nela cons-tar, no campo "INFORMAÇÕES COMPLEMENTA-RES", a chave de autenticação digital do arquivo de quetrata o item 3.6 do Anexo Único do Convênio ICMS 6/13, obtida mediante a aplicação do algoritmo MD5 -"Message Digest 5" de domínio público;

b) escriturar, no Livro Registro de Entradas, a NF-e referida na alínea "a", ficando vedada a escrituração daNF-e de que trata a alínea "b" do item 1.3;

c) elaborar relatório conforme o disposto no Ane-xo Único do Convênio ICMS 6/13, no qual deverão cons-tar, em relação a cada unidade consumidora, as seguin-tes informações:

1 - o nome ou a denominação do titular;2 - o endereço completo;

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 4 3

3 - o número da inscrição do titular no CPF, sepessoa natural, ou no CNPJ, se pessoa jurídica;

4 - o número de inscrição no CGC/TE;5 - o número da instalação;6 - a quantidade e o valor da energia elétrica por ela

remetida à rede de distribuição.1.4.1 - O relatório de que trata a alínea "c" do item

1.4 deverá:a) conter os totais das quantidades e dos valores da

energia elétrica objeto das operações nele discrimina-das, correspondentes à entrada englobada de energiaelétrica indicados na NF-e referida na alínea "a" do item1.4;

b) ser gravado em arquivo digital, que deverá sermantido a disposição da Receita Estadual pelo prazodecadencial."

2. Esta Instrução Normativa entra em vigorna data de sua publicação.

Saídas de embarcações de recreação ou de esporteO DECRETO nº 51.443, de 6 de maio de 2014 (DOE de 7 do mesmo mês), modifica o Regulamento do

ICMS/RS no sentido de reduzir a base de cálculo do imposto, em valor que resulte em carga tributáriaequivalente a 7%, nas saídas de embarcações de recreação ou de esporte:

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere oartigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DE-CRETA:

Art. 1º Com fundamento no art. 58 da Lei nº8.820, de 27 de janeiro de 1989, fica introduzida aseguinte alteração no Livro I do Regulamento do ICMS,aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4276 - No art. 23, fica acres-centado o inciso LXXIV com a seguinte redação:

"LXXIV - valor que resulte em carga tributáriaequivalente a 7% (sete por cento) nas saídas de em-barcações de recreação ou de esporte, classificadasna posição 8903 da NBM/SH-NCM."

Art. 2º Este decreto entra em vigor na data desua publicação.

a)b)c)d)e)f)

Tinta para pneuCola multiusoBorracha enchimento para extrusoraCamelbakLigação pré-curadaBandas pré-moldadas para pneumáticos

3209.90.193506.91.104006.10.004006.10.004006.10.004012.90.90

Estabelecimento de empresa interdependenteO seguinte DECRETO nº 51.440, de 5 de maio de 2014 (DOE de 6 de maio), trata do diferimento parcial

do pagamento do ICMS/RS nas saídas internas de mercadorias que especifica, em operações promovidas porestabelecimento industrial destinadas a estabelecimento de empresa interdependente:

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º - Com fundamento no § 8º do art. 31 daLei nº 8.820, de 27/01/89, fica introduzida a seguintealteração no Regulamento do ICMS, aprovado peloDecreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4274 - Fica acrescentado o

inciso XXV ao art. 1º-A do Livro III com a se-guinte redação:

"XXV - mercadorias relacionadas a seguir, nasoperações promovidas por estabelecimento industri-al destinadas a estabelecimento de empresainterdependente:

NOTA - Ver: conceito de estabelecimento deempresa interdependente, Livro I, art. 1º, III.

Mercadorias Classificação naNBM/SH-NCM

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20144 4

Venda porta-a-porta, códigos da GIA e valor da UIF-RSRelativamente às operações com mercadorias destinadas a revendedores para serem vendidas porta-a-

porta, divulgado contribuinte que teve seu catálogo ou lista de preço aprovados pela Receita Estadual/RioGrande do Sul.

Acrescentados códigos de lançamento na Guia de Informação e Apuração do ICMS – GIA.Divulgado o valor da Unidade de Incentivo do FUNDOPEM (UIF-RS) para o mês de junho.Trata da matéria a INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 31, de 19 de maio de 2014, assim publicada no DOE de

22 do mesmo mês:

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL,no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, daLei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduzas seguintes alterações na Instrução Normativa DRP

nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):1. No Capítulo IX do Título I, é dada nova

redação ao item 1 da tabela do item 11.2, con-forme segue:

Item ContribuinteCNPJ

(8 primeirosdígitos)

Nº do processoReferênciaCatálogo

Validade Catálogo

"1 DART DOBRASIL INDÚS-TRIA E COMÉR-CIO LTDA.

42.179.671 160198-1400/13-4 Vitrine 11/2013Vitrine 12/2013Vitrine 13/2013Vitrine 01/2014Vitrine 02/2014Vitrine 03/2014Vitrine 04/2014Vitrine 05/2014

17/10/13 a 13/11/1314/11/13 a 11/12/1312/12/13 a 01/01/1402/01/14 a 29/01/1430/01/14 a 26/02/1427/02/14 a 26/03/1427/03/14 a 23/04/1424/04/14 a 21/05/14"

2. No Apêndice VII:a) na Seção IV, ficam acrescentados os seguintes códigos, obedecida a ordem dos dispositivos do

RICMS:

DESCRIÇÃO DO BENEFÍCIOCÓDIGO

Dispositivo do RICMS Isenção de operações com mercadorias referente a:

150151"

"Livro I, art. 9º, CXCIILivro I, art. 9º, CXCIII

Trens unidade elétricos - TUEAparelhos, máquinas, equipamentos e demais instrumentose produtos, destinados à realização dos Jogos Olímpicos eParaolímpicos de 2016

Dispositivo do RICMS Base de cálculo reduzida em operações commercadorias referente a:

"Livro I, art. 23, LXXIV Embarcações de recreação ou de esporte 670"

b) na Seção V do Apêndice VII, fica acrescentado o seguinte código, obedecida a ordem dosdispositivos do RICMS:

DESCRIÇÃO DO BENEFÍCIOCÓDIGO

Dispositivo do RICMS Diferimento Parcial referente a:

138""Livro III, art. 1º-A, XXV Tinta para pneu, cola multiuso, borracha enchimento paraextrusora, camelbak, ligação pré-curada e bandas pré-moldadas para pneumáticos

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Nota Fiscal Eletrônica de produtor ruralEstabelecida a obrigatoriedade de emissão de Nota Fiscal Eletrônica por produtor rural nas saídas

interestaduais, nos prazos assinalados, constantes da alteração no Regulamento do ICMS/Rio Grande do Sulintroduzidas pelo seguinte DECRETO nº 51.445, de 6 de maio de 2014 (DOE de 7 do mesmo mês):

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Fica introduzida a seguinte alteração no LivroII do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4279 - No inciso XVII do art.26-A:

a) a nota passa a ser nota 01 e ficam acrescenta-das as notas 02 e 03, conforme segue:

"NOTA 02 - No caso de impossibilidade técnica paraa emissão de NF-e no local de início da operação, deveráser emitida Nota Fiscal de Produtor, modelo 4, paraacobertar o trânsito da mercadoria até o local em que forpossível a emissão de NF-e.

NOTA 03 - As vias da Nota Fiscal de Produtor emi-

tida nos termos da nota 02 deverão ser juntadas a 2º viado talão, contendo a informação: "Substituída pela NF-enº..."."

b) é dada nova redação à alínea "b", conformesegue:

"b) nas demais saídas interestaduais:1. a partir de 1º de maio de 2014, quando o valor da

operação for superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais);2. a partir de 1º de setembro de 2014, quando o valor

da operação for superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais);3. a partir de 1º de novembro de 2014, quando o valor

da operação for superior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais);4. a partir de 1º de janeiro de 2015, para todas as

saídas interestaduais."Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua

publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de abril de 2014.

Transferência de saldo credor do ICMSPela INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 29, de 15 de maio de 2014 (DOE de 21 do mesmo mês), são efetuadas

adaptações nos procedimentos para a solicitação de transferência de saldo credor do ICMS/RS, em funçãoda utilização da Escrituração Fiscal Digital - EFD e da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e:

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL,no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, daLei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz aseguinte alteração na Instrução Normativa DRP nº45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo VIII do Título I, ficam revoga-dos o número 4 da alínea "c" do subitem 3.4.1 e osubitem 3.4.2 e é dada nova redação à alínea "a"do subitem 3.2.3 e à alínea "d" do subitem 3.3.1,conforme segue:

"a) em relação aos períodos de apuração anterioresao pedido, desde o início da acumulação dos saldos cre-dores a serem transferidos, arquivos da EFD, conforme

disposto no Capítulo LI, ou arquivos do SINTEGRA/ICMS,conforme disposto no Capítulo XVI, em relação aos pe-ríodos em que o contribuinte não estava obrigado e nãoera optante pela utilização da EFD;"

"d) em relação aos períodos de apuração anterioresao pedido, desde o início da acumulação dos saldos cre-dores a serem transferidos, arquivos da EFD, conformedisposto no Capítulo LI, ou arquivos do SINTEGRA/ICMS,conforme disposto no Capítulo XVI, em relação aos pe-ríodos em que o contribuinte não estava obrigado e nãoera optante pela utilização da EFD;"

2. Esta Instrução Normativa entra em vigorna data de sua publicação.

3. No Apêndice XXVI, fica acrescentado o valor da UIF-RS para o mês de junho de 2014, comfundamento no Decreto nº 49.205/12, art. 30, parágrafo único, conforme segue:

4. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Ano Mês Valor (R$)

"2014 Jun 19,83"

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Certificação de entidades beneficentes deassistência social e isenção da previdenciária

O seguinte DECRETO nº 8.242, de 23 de maio de 2014 (DOU de 26 do mesmo mês), regulamenta a Lei nº12.101, de 27 de novembro de 2009, para dispor sobre o processo de certificação das entidades beneficentes deassistência social e sobre procedimentos de isenção das contribuições para a seguridade social:

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuiçõesque lhe confere o art. 84, caput, incisos IV e VI, alínea "a", daConstituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 12.101,de 27 de novembro de 2009, e na Lei nº 12.868, de 15 deoutubro de 2013, DECRETA:

Art. 1º A certificação das entidades beneficentes de assis-tência social será concedida às pessoas jurídicas de direitoprivado, sem fins lucrativos, reconhecidas como entidadesbeneficentes de assistência social com a finalidade de presta-ção de serviços nas áreas de assistência social, saúde ou educa-ção e que atendam ao disposto na Lei nº 12.101, de 27 denovembro de 2009, e neste Decreto.

Art. 2º Para obter a certificação, as entidades deverãoobedecer ao princípio da universalidade do atendimento e àsexigências da Lei nº 12.101, de 2009, e deste Decreto, veda-do o direcionamento de suas atividades exclusivamente a seusassociados ou a categoria profissional.

TÍTULO IDA CERTIFICAÇÃO

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Seção IDa Certificação e da Renovação

Art. 3º A certificação ou sua renovação será concedida àentidade que demonstre, no exercício fiscal anterior ao dorequerimento, o cumprimento do disposto nos Capítulos I aIV deste Título, isolada ou cumulativamente, conforme suaárea de atuação, e que apresente os seguintes documentos:

I - comprovante de inscrição no Cadastro Nacional dePessoa Jurídica - CNPJ;

II - cópia da ata de eleição dos dirigentes e do instrumen-to comprobatório de representação legal, quando for o caso;

III - cópia do ato constitutivo registrado, que demonstreo cumprimento dos requisitos previstos no art. 3º da Lei nº12.101, de 2009;

IV - relatório de atividades desempenhadas no exercíciofiscal anterior ao requerimento, destacando informações so-bre o público atendido e os recursos envolvidos;

V - balanço patrimonial;VI - demonstração das mutações do patrimônio líquido;VII - demonstração dos fluxos de caixa; eVIII - demonstração do resultado do exercício e notas

explicativas, com receitas e despesas segregadas por área deatuação da entidade, se for o caso.

§ 1º Será certificada, na forma deste Decreto, a entidadelegalmente constituída e em funcionamento regular há, pelo

menos, doze meses, imediatamente anteriores à data de apre-sentação do requerimento.

§ 2º Em caso de necessidade local atestada pelo gestordo Sistema Único de Saúde - SUS ou do Sistema Único deAssistência Social - SUAS, o período de cumprimento dosrequisitos de que trata este artigo poderá ser reduzido se aentidade for prestadora de serviços por meio de contrato,convênio ou instrumento congênere celebrado com o gestordo sistema.

§ 3º A entidade certificada deverá atender às exigênciasprevistas nos Capítulos I a IV deste Título, conforme sua áreade atuação, durante todo o período de validade da certificação,sob pena de cancelamento da certificação a qualquer tempo.

§ 4º As demonstrações contábeis a que se referem osincisos V a VIII do caput serão relativas ao exercício fiscalanterior ao do requerimento da certificação e elaboradas porprofissional legalmente habilitado, atendidas as normas doConselho Federal de Contabilidade.

§ 5º As entidades de que trata o art. 1º cuja receita brutaanual for superior ao limite máximo estabelecido no inciso IIdo caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123, de 14 dedezembro de 2006, deverão submeter sua escrituração aauditoria independente realizada por instituição credenciadajunto ao Conselho Regional de Contabilidade.

§ 6º Na apuração da receita bruta anual, para fins do §5º, também serão computadas as doações e as subvençõesrecebidas ao longo do exercício fiscal, em todas as atividadesrealizadas.

§ 7º As entidades que prestam serviços exclusivamentena área de assistência social e as indicadas no inciso I do § 2º doart. 38 ficam dispensadas da apresentação dos documentosreferidos nos incisos V a VII do caput.

Art. 4º Os requerimentos de concessão da certificação ede sua renovação deverão ser protocolados junto aos Ministé-rios da Saúde, da Educação ou do Desenvolvimento Social eCombate à Fome, conforme a área de atuação preponderan-te da entidade, acompanhados dos documentos necessáriosà sua instrução, nos termos deste Decreto.

§ 1º Os requerimentos deverão ser analisados, de acordocom a ordem cronológica de seu protocolo, no prazo de atéseis meses, salvo em caso de necessidade de diligência devida-mente justificada, na forma do § 2º.

§ 2º Para fins de complementação de documentação,será permitida uma única diligência por cada Ministério, consi-derando a área de atuação da entidade, a ser por ela atendidano prazo de trinta dias, contado da data da notificação eprorrogável uma vez, por igual período.

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§ 3º O não atendimento pela entidade à diligência paracomplementação da documentação implicará o indeferimentodo requerimento pelo Ministério certificador.

§ 4º Os Ministérios a que se refere o caput poderão solici-tar esclarecimentos e informações aos órgãos públicos e à enti-dade interessada, sem prejuízo da diligência de que trata o § 2º,desde que relevantes para a tomada de decisão sobre o reque-rimento.

§ 5º A decisão sobre o requerimento de concessão dacertificação ou de sua renovação deverá ser publicada no DiárioOficial da União e na página do Ministério certificador, na internet,sem prejuízo de comunicação às entidades, por escrito ou emmeio eletrônico.

§ 6º Os requerimentos de concessão da certificação ou desua renovação deverão ser apresentados em formulário pró-prio a ser definido em ato específico de cada um dos Ministériosreferidos no caput.

§ 7º Os requerimentos de que trata este artigo serãoconsiderados recebidos a partir da data de seu protocolo, emsistema informatizado próprio com acesso pela internet.

§ 8º Os Ministérios a que se refere o caput deverão adotarsistemas padronizados de protocolo, contendo, no mínimo, osdados sobre o nome da entidade, seu número de inscrição noCNPJ, os documentos obrigatórios previstos no art. 3º e aespecificação dos seus efeitos quando se tratar de requerimen-to de renovação, de acordo com o disposto no art. 8º.

Art. 5º As certificações concedidas a partir da publicaçãoda Lei nº 12.868, de 15 de outubro de 2013, terão prazo detrês anos, contado da data da publicação da decisão de deferi-mento.

§ 1º As certificações que forem renovadas a partir dapublicação da Lei nº 12.868, de 2013, terão prazo de cincoanos, contado da data da publicação da decisão de deferimen-to, para as entidades que tenham receita bruta anual igual ouinferior a um milhão de reais.

§ 2º Na apuração da receita bruta anual:I - serão computadas as doações e as subvenções recebi-

das ao longo do exercício, em todas as atividades realizadas; eII - será considerada a documentação relativa ao ano-

calendário anterior ao do requerimento da certificação.Art. 6º Para os requerimentos de renovação da certificação

protocolados no prazo previsto no § 1º do art. 24 da Lei nº12.101, de 2009, o efeito da decisão contará:

I - do término da validade da certificação anterior, se adecisão for favorável; ou

II - da data de publicação da decisão de indeferimento.Art. 7º Os requerimentos de renovação protocolados após

o prazo previsto no § 1º do art. 24 da Lei nº 12.101, de 2009,serão considerados como requerimentos para concessão dacertificação.

Parágrafo único. A entidade não será beneficiada pela isen-ção do pagamento das contribuições de que tratam os arts. 22e 23 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, no períodocompreendido entre o término da validade da certificação an-terior e a data de publicação da decisão, favorável ou desfavo-rável.

Art. 8º O protocolo do requerimento de renovação dacertificação será considerado prova da certificação até o julga-mento do seu processo pelo Ministério certificador.

§ 1º O disposto no caput aplica-se aos requerimentos derenovação da certificação redistribuídos nos termos do art. 35da Lei nº 12.101, de 2009, assegurado às entidades interessa-das o fornecimento de cópias dos protocolos.

§ 2º O disposto no caput não se aplica aos requerimentosde renovação da certificação protocolados fora do prazo legalou com certificação anterior tornada sem efeito por qualquermotivo.

§ 3º A validade e a tempestividade do protocolo serãoconfirmadas pelo interessado mediante consulta da tramitaçãoprocessual do requerimento na página do Ministério certificadorna internet ou, na impossibilidade, por certidão expedida peloMinistério certificador.

Art. 9º As informações sobre a tramitação dos processosadministrativos que envolvam a concessão de certificação, suarenovação ou seu cancelamento deverão ser disponibilizadas napágina do Ministério certificador na internet.

Seção IIDa Entidade com Atuação em mais de uma Área

Art. 10. A entidade que atuar em mais de uma das áreasa que se refere o art. 1º deverá requerer a concessão dacertificação ou sua renovação junto ao Ministério certificadorda sua área de atuação preponderante, sem prejuízo da com-provação dos requisitos exigidos para as demais áreas.

§ 1º A atividade econômica principal constante do CNPJdeverá corresponder ao principal objeto de atuação da enti-dade, verificado nos documentos apresentados nos termosdo art. 3º, sendo preponderante a área na qual a entidaderealiza a maior parte de suas despesas.

§ 2º A área de atuação preponderante da entidade seráverificada pelo Ministério certificador que receber o requeri-mento, na forma indicada no § 1º, antes da análise dos requi-sitos exigidos para sua concessão ou sua renovação.

§ 3º Na hipótese de recebimento de requerimento porMinistério sem competência pela certificação na área de atu-ação preponderante da entidade, este será encaminhado aoMinistério certificador competente, considerada a data doprotocolo inicial para fins de comprovação de suatempestividade.

§ 4º Os requerimentos das entidades de que trata oinciso I do § 2º do art. 18 da Lei nº 12.101, de 2009, serãoanalisados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Com-bate à Fome, observados os requisitos exigidos na referida Leie neste Decreto, salvo quando atuarem exclusivamente nasáreas de saúde ou de educação.

Art. 11. O requerimento de concessão da certificação oude sua renovação protocolado em mais de um Ministério pelamesma entidade será analisado de acordo com a ordem cro-nológica do Ministério certificador competente na área deatuação preponderante da entidade.

Art. 12. As entidades de que trata esta Seção deverãomanter escrituração contábil com registros segregados de

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modo a evidenciar o seu patrimônio, as suas receitas, os cus-tos e despesas de cada área de atuação, conforme normas doConselho Federal de Contabilidade.

Parágrafo único. Os registros de atos e fatos devem sersegregados por área de atuação da entidade e obedecer aoscritérios específicos de cada área, a fim de possibilitar a com-provação dos requisitos para sua certificação como entidadebeneficente de assistência social.

Art. 13. A concessão da certificação ou renovação deentidade com atuação em mais de uma das áreas referidas noart. 1º dependerá da manifestação dos demais Ministérioscertificadores competentes nas respectivas áreas de atuação.

§ 1º O requerimento de concessão da certificação ou desua renovação deverá ser instruído com os documentos previs-tos neste Decreto para certificação em cada uma das áreas deatuação da entidade.

§ 2º Recebido o requerimento de concessão da certificaçãoou de sua renovação, o Ministério certificador competente naárea de atuação preponderante da entidade consultará os de-mais Ministérios interessados, que se manifestarão no prazo detrinta dias, prorrogável por igual período, sobre o cumprimen-to dos requisitos nas suas respectivas áreas.

§ 3º O requerimento deverá ser analisado pelos Ministérioscertificadores interessados e somente será deferido se consta-tado o cumprimento dos requisitos previstos na Lei nº 12.101,de 2009, e neste Decreto, para cada uma de suas áreas deatuação.

§ 4º As entidades com atuação preponderante nas áreasde educação ou de saúde deverão, para fins de comprovaçãodos requisitos no âmbito da assistência social, demonstrar:

I - a inscrição das ações assistenciais junto aos Conselhosmunicipal ou distrital de assistência social onde desenvolvamsuas ações;

II - que as ações e serviços socioassistenciais atendem aosrequisitos previstos no art. 18 da Lei nº 12.101, de 2009, eneste Decreto; e

III - que suas ações socioassistenciais integram o sistema decadastro nacional de entidades e organizações de assistênciasocial de que trata o inciso XI do caput do art. 19 da Lei nº8.742, de 7 de dezembro de 1993.

Seção IIIDo Recurso contra a Decisão de Indeferimento da

CertificaçãoArt. 14. Da decisão que indeferir o requerimento de con-

cessão ou renovação ou que cancelar a certificação caberárecurso no prazo de trinta dias, contado da data de sua publi-cação.

§ 1º O recurso será dirigido à autoridade certificadora que,se não reconsiderar a decisão no prazo de dez dias, encaminha-rá ao Ministro de Estado para julgamento, no prazo de sessentadias.

§ 2º Na hipótese de interposição de recurso pelas entida-des referidas no art. 10, a autoridade certificadora, sempre quenecessário, consultará os demais Ministérios competentes pelacertificação nas áreas de atuação não preponderantes, que se

manifestarão no prazo de quinze dias, interrompendo o prazode dez dias previsto no § 1º.

§ 3º O recurso poderá abranger questões de legalidade emérito.

§ 4º Após o recebimento do recurso pelo Ministro deEstado, será aberto prazo de quinze dias, que suspenderá oprazo de sessenta dias previsto no § 1º, para manifestação, pormeio eletrônico, da sociedade civil, não sendo admitidas mani-festações encaminhadas sem a identificação do autor.

§ 5º O recurso protocolado fora do prazo previsto nocaput não será admitido.

§ 6º O disposto no caput não impede o lançamento docrédito tributário correspondente.

§ 7º Se o lançamento a que se refere o § 6º for impugnadoem razão de questionamentos sobre os requisitos de certificação,a autoridade julgadora da impugnação aguardará o julgamentodo recurso de que trata o caput, e o crédito tributário perma-necerá suspenso nesse período.

§ 8º O sobrestamento de que trata o § 7º não impede otrâmite do respectivo processo administrativo fiscal ou de ou-tro relativo a lançamento efetuado por descumprimento derequisito de que trata o art. 46.

§ 9º O Ministério certificador comunicará o resultado dojulgamento do recurso de que trata o caput à Secretaria daReceita Federal do Brasil até o quinto dia útil do mês subsequenteà decisão.

§ 10. Na hipótese do § 7º, caso o lançamento estejafundamentado em descumprimento de requisitos de certificação,o crédito tributário por ele constituído:

I - será extinto, se o julgamento do recurso de que trata ocaput for favorável à entidade; ou

II - será exigido na forma do Processo Administrativo Fis-cal, disciplinado pelo Decreto nº 70.235, de 6 de março de1972, se o julgamento for desfavorável à entidade.

Seção IVDa Supervisão e do Cancelamento da Certificação

Art. 15. Compete aos Ministérios da Saúde, da Educaçãoe do Desenvolvimento Social e Combate à Fome supervisionaras entidades certificadas e zelar pela manutenção do cumpri-mento dos requisitos necessários à certificação, podendo, aqualquer tempo, determinar a apresentação de documentos, arealização de auditorias ou o cumprimento de diligências.

§ 1º Cada Ministério certificador regulamentará os proce-dimentos e os prazos para a realização da supervisão às entida-des.

§ 2º Sem prejuízo das representações a que se refere o art.17, o Ministério certificador competente poderá, de ofício,determinar a apuração de indícios de irregularidades no cumpri-mento da Lei nº 12.101, de 2009, ou deste Decreto.

Art. 16. A autoridade competente para a certificação deter-minará o seu cancelamento, a qualquer tempo, caso constate odescumprimento dos requisitos necessários à sua obtenção.

§ 1º A certificação será cancelada a partir da ocorrênciado fato que ensejou o descumprimento dos requisitos neces-sários à sua concessão ou manutenção, após processo iniciado

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de ofício pela autoridade a que se refere o caput ou por meiode representação, aplicado, em ambas as hipóteses, o proce-dimento previsto no art. 17.

§ 2º O Ministério competente pela certificação na áreade atuação não preponderante deverá supervisionar as enti-dades em sua área, devendo notificar a autoridade certificadorasobre o descumprimento dos requisitos necessários à manu-tenção da certificação, para que promova seu cancelamento,nos termos deste artigo.

§ 3º A autoridade de que trata o caput deverá comunicaro cancelamento à Secretaria da Receita Federal do Brasil, atéo quinto dia útil do mês subsequente ao cancelamento dacertificação.

Seção VDa Representação

Art. 17. Verificada a prática de irregularidade pela entidadecertificada, são competentes para representar, motivadamente,ao Ministério certificador, sem prejuízo das atribuições do Mi-nistério Público:

I - o gestor municipal, distrital ou estadual do SUS ou doSUAS e o gestor da educação municipal, distrital ou estadual;

II - a Secretaria da Receita Federal do Brasil;III - os conselhos de acompanhamento e controle social

previstos na Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007, e osConselhos de Assistência Social e de Saúde; e

IV - o Tribunal de Contas da União.§ 1º A representação será realizada por meio eletrônico ou

físico e deverá conter a qualificação do seu autor, a descriçãodos fatos a serem apurados e, sempre que possível, a documen-tação e as informações para o esclarecimento do pedido.

§ 2º Caberá ao Ministério certificador:I - comunicar a formalização de representação à Secretaria

da Receita Federal do Brasil até o quinto dia útil do mêssubsequente, salvo se esta figurar como parte na representa-ção;

II - solicitar ao autor da representação que complementeas informações apresentadas, no prazo de dez dias, quandonecessário;

III - notificar a entidade certificada para que, no prazo detrinta dias, apresente defesa;

IV - solicitar, caso a representação aponte indícios de irre-gularidades referentes às áreas de atuação não preponderantesda entidade certificada, que os Ministérios competentes pelacertificação nessas áreas se manifestem, no prazo de trinta dias;e

V - analisar e decidir sobre a representação, no prazo detrinta dias, contado:

a) da apresentação de defesa; oub) do termo final do prazo de que trata o inciso II sem

apresentação de complementação das informações solicitadas.§ 3º O Ministério certificador poderá arquivar a represen-

tação no caso de insuficiência ou de não apresentação dasinformações solicitadas na forma do inciso II do § 2º.

§ 4º Os processos de requerimento de renovação dacertificação e de representação, que estejam em tramitação

concomitante, deverão ser julgados simultaneamente.§ 5º Da decisão que julgar procedente a representação,

cabe recurso por parte da entidade certificada ao Ministro deEstado do Ministério certificador, no prazo de trinta dias, con-tado de sua notificação, na forma do art. 14.

§ 6º Indeferido o recurso ou decorrido o prazo para suaapresentação pela entidade certificada, o Ministério certificadorcancelará a certificação e dará ciência do fato à Secretaria daReceita Federal do Brasil, até o quinto dia útil do mês subsequenteà publicação da sua decisão.

§ 7º Julgada improcedente a representação, será dadaciência à Secretaria da Receita Federal do Brasil, e o processocorrespondente será arquivado.

§ 8º A decisão final sobre o recurso de que trata o § 5ºdeverá ser prolatada em até noventa dias, contados da data doseu recebimento pelo Ministro de Estado.

§ 9º A entidade e o autor da representação serão comuni-cados sobre o resultado do julgamento da representação, porofício da autoridade julgadora, acompanhado de cópia da de-cisão.

CAPÍTULO IIDA CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES DE SAÚDE

Art. 18. Compete ao Ministério da Saúde conceder ourenovar a certificação das entidades beneficentes de assistên-cia social da área de saúde que preencherem os requisitosprevistos na Lei nº 12.101, de 2009, e neste Decreto.

Parágrafo único. Consideram-se entidades beneficentesde assistência social na área de saúde aquelas que atuem dire-tamente na atenção à saúde.

Art. 19. O requerimento de concessão ou renovação dacertificação de entidade que atue na área da saúde deverá serprotocolado junto ao Ministério da Saúde, em sistema pró-prio, acompanhado dos seguintes documentos:

I - aqueles previstos no art. 3º;II - cópia da proposta de oferta da prestação de serviços

ao SUS no percentual mínimo de sessenta por cento, efetuadapelo responsável legal da entidade ao gestor local do SUS,protocolada junto à Secretaria de Saúde respectiva; e

III - cópia do contrato, convênio ou instrumento congênerefirmado com o gestor do SUS.

§ 1º Caso não haja interesse do gestor do SUS nacontratação dos serviços de saúde ofertados pela entidade ouhavendo contratação abaixo do percentual mínimo a que serefere o inciso II do caput do art. 4º da Lei nº 12.101, de2009, a entidade de saúde instruirá seu requerimento com:

I - os documentos previstos nos incisos I a III do caput, sefor o caso;

II - declaração fornecida pelo gestor do SUS que ateste aausência de interesse; e

III - demonstrativo contábil que comprove a aplicação depercentual em gratuidade, na forma do disposto no art. 8º daLei nº 12.101, de 2009.

§ 2º A entidade de saúde de reconhecida excelência queoptar por realizar projetos de apoio ao desenvolvimentoinstitucional do SUS, nos termos do art. 11 da Lei nº 12.101,

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de 2009, deverá apresentar os documentos previstos no incisoI do caput, além dos seguintes:

I - portaria de reconhecimento de excelência para apresen-tação de projetos de apoio ao desenvolvimento institucional doSUS, editada pelo Ministério da Saúde;

II - cópia do ajuste ou convênio celebrado com o Ministérioda Saúde e dos termos aditivos, se houver;

III - demonstrações contábeis e financeiras submetidas aparecer conclusivo de auditor independente, legalmente habili-tado junto ao Conselho Regional de Contabilidade;

IV - resumo da Guia de Recolhimento do Fundo de Garan-tia do Tempo de Serviço - FGTS e Informações à PrevidênciaSocial;

V - declaração fornecida pelo gestor do SUS atestando osresultados obtidos com a complementação prevista no § 4º doart. 11 da Lei nº 12.101, de 2009, para as entidades referidasno art. 24; e

VI - certidão, expedida por órgão competente do Ministé-rio da Saúde, de aprovação dos relatórios finais referentes àexecução dos projetos constantes do termo de ajuste ou con-vênio, e seus termos aditivos, relativos ao exercício fiscal anteri-or ao do requerimento, conforme regulamento vigente do Mi-nistério da Saúde.

§ 3º O Ministério da Saúde poderá exigir a apresentação deoutros documentos.

Art. 20. A prestação anual de serviços ao SUS no percentualmínimo de sessenta por cento será comprovada por meio dosregistros das internações hospitalares e atendimentosambulatoriais verificados nos sistemas de informações do Minis-tério da Saúde.

§ 1º Os atendimentos ambulatoriais e as internações hos-pitalares realizados pela entidade de saúde serão apurados deacordo com os seguintes critérios:

I - produção de internações hospitalares medida pela ra-zão paciente-dia; e

II - produção de atendimentos ambulatoriais medida porquantidade de atendimentos.

§ 2º A produção da entidade de saúde que presta serviçosexclusivamente na área ambulatorial será verificada apenas pelocritério estabelecido no inciso II do § 1º.

Art. 21. A entidade de saúde que aderir a programas eestratégias prioritárias definidas pelo Ministério da Saúde fará jusa índice percentual que será adicionado ao total da prestação deserviços ofertados ao SUS, observado o limite máximo de dezpor cento, conforme estabelecido em ato do Ministro de Esta-do da Saúde, para fins de comprovação da prestação anual deserviços ao SUS, de acordo com o disposto no art. 20.

Art. 22. O atendimento do percentual mínimo de sessentapor cento de prestação de serviços ao SUS pode ser individua-lizado por estabelecimento ou pelo conjunto de estabelecimen-tos de saúde da pessoa jurídica, desde que não abranja outraentidade com personalidade jurídica própria que seja por elamantida.

Parágrafo único. Para fins de cumprimento do percentualprevisto no caput, a entidade de saúde requerente poderáincorporar, no limite de dez por cento dos seus serviços, aqueles

prestados ao SUS em estabelecimento a ela vinculado na formado disposto no § 2º do art. 4º da Lei nº 12.101, de 2009.

Art. 23. Para os requerimentos de renovação decertificação, caso a entidade de saúde não cumpra a exigênciaconstante do art. 20 no exercício fiscal anterior ao do requeri-mento, o Ministério da Saúde avaliará o cumprimento da exi-gência com base na média do total de prestação de serviços aoSUS pela entidade durante todo o período de certificação emcurso, que deverá ser de, no mínimo, sessenta por cento.

§ 1º Para fins do disposto no caput, apenas será admitidaa avaliação da entidade de saúde pelo Ministério da Saúde casohaja o cumprimento, no mínimo, de cinquenta por cento daprestação de serviços de que trata o art. 20 em cada um dosanos do período de sua certificação.

§ 2º A comprovação da prestação dos serviços ao SUS,conforme regulamento do Ministério da Saúde, será feita combase nas internações hospitalares, nos atendimentos ambulatoriaise nas ações prioritárias realizadas.

Art. 24. As entidades de saúde realizadoras de projetos deapoio ao desenvolvimento institucional do SUS quecomplementarem as atividades relativas aos projetos com aprestação de serviços gratuitos ambulatoriais e hospitalaresdeverão comprová-los mediante preenchimento dos sistemasde informações do Ministério da Saúde, com observação denão geração de créditos.

Art. 25. O valor dos recursos despendidos e o conteúdodas atividades desenvolvidas no âmbito dos projetos de apoioao desenvolvimento institucional do SUS ou da prestação deserviços previstos no art. 24 deverão ser objeto de relatóriosanuais encaminhados ao Ministério da Saúde para acompanha-mento e fiscalização, sem prejuízo das atribuições dos órgãosde fiscalização tributária.

§ 1º Os relatórios previstos no caput deverão ser acompa-nhados de demonstrações contábeis e financeiras submetidas aparecer conclusivo de auditoria independente, realizada porinstituição credenciada perante o Conselho Regional de Conta-bilidade.

§ 2º O cálculo do valor da isenção prevista no § 2º do art.11 da Lei nº 12.101, de 2009, será realizado anualmente combase no exercício fiscal anterior.

§ 3º Tratando-se de requerimento de concessão, o recursodespendido pela entidade de saúde no projeto de apoio nãopoderá ser inferior ao valor das contribuições de que tratam osarts. 22 e 23 da Lei nº 8.212, de 1991, referente ao exercíciofiscal anterior ao do requerimento.

§ 4º Caso os recursos despendidos nos projetos de apoioinstitucional não alcancem o valor da isenção usufruída, na formado § 2º, a entidade deverá complementar a diferença até otérmino do prazo de validade de sua certificação.

§ 5º O disposto no § 4º alcança somente as entidades quetenham aplicado, no mínimo, setenta por cento do valor usu-fruído anualmente com a isenção nos projetos de apoio aodesenvolvimento institucional do SUS.

Art. 26. As instituições reconhecidas nos termos da legis-lação como prestadoras de serviços de atenção em regimeresidencial e transitório, incluídas as comunidades terapêuticas

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que prestem serviços ao SUS de atendimento e acolhimentoa pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso oudependência de substância psicoativa, poderão ser certifica-das desde que:

I - sejam qualificadas como entidades de saúde; eII - comprovem a prestação de serviços de que trata o

caput.§ 1º O cumprimento dos requisitos estabelecidos nos incisos

I e II do caput deverá observar os critérios definidos pelo Minis-tério da Saúde.

§ 2º A prestação dos serviços previstos no caput serápactuada com o gestor do SUS por meio de contrato, convê-nio ou instrumento congênere.

§ 3º O atendimento dos requisitos previstos neste artigodispensa a observância das exigências previstas nos arts. 19 e20.

Art. 27. Excepcionalmente, será admitida a certificação deentidade que atue exclusivamente na promoção da saúde semexigência de contraprestação do usuário pelas ações e serviçosde saúde realizados.

§ 1º A oferta da totalidade de ações e serviços semcontraprestação do usuário dispensa a observância das exigên-cias previstas nos arts. 19 e 20.

§ 2º Para os fins do disposto no caput, a execução de açõese serviços de gratuidade em promoção da saúde será previa-mente pactuada por meio de contrato, convênio ou instrumen-to congênere com o gestor do SUS.

§ 3º Para efeito do disposto no caput, são consideradasações e serviços de promoção da saúde as atividades voltadaspara redução de risco à saúde, desenvolvidas em áreas como:

I - nutrição e alimentação saudável;II - prática corporal ou atividade física;III - prevenção e controle do tabagismo;IV - prevenção ao câncer, ao vírus da imunodeficiência

humana - HIV, às hepatites virais, à tuberculose, à hanseníase, àmalária e à dengue;

V - redução da morbimortalidade em decorrência do usoabusivo de álcool e outras drogas;

VI - redução da morbimortalidade por acidentes de trân-sito;

VII - prevenção da violência; eVIII - redução da morbimortalidade nos diversos ciclos de

vida.§ 4º A entidade interessada encaminhará o requerimento

de certificação e anexará os demonstrativos contábeis de quetrata o art. 3º, os documentos e outras informações estabelecidasem ato do Ministério da Saúde.

Art. 28. Excepcionalmente será admitida a certificação deentidades que prestem serviços de atenção em regime residenciale transitório, incluídas as comunidades terapêuticas, que execu-tem exclusivamente ações de promoção da saúde voltadaspara pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso oudependência de drogas, desde que comprovem a aplicação de,no mínimo, vinte por cento de sua receita bruta em ações degratuidade.

§ 1º Para fins do cálculo de que trata o caput, as receitas

provenientes de subvenção pública e as despesas decorrentesnão devem incorporar a receita bruta e o percentual aplicadoem ações de gratuidade.

§ 2º A execução das ações de gratuidade em promoçãoda saúde será previamente pactuada com o gestor do SUS, pormeio de contrato, convênio ou instrumento congênere.

§ 3º O atendimento dos requisitos previstos neste artigodispensa a observância das exigências previstas nos arts. 19 e20.

§ 4º A entidade interessada encaminhará o requerimentode certificação e anexará os demonstrativos contábeis de quetrata o art. 3º, os documentos e outras informações estabelecidasem ato do Ministério da Saúde.

CAPÍTULO IIIDA CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES

DE EDUCAÇÃOArt. 29. Compete ao Ministério da Educação conceder ou

renovar a certificação das entidades beneficentes de assistênciasocial da área de educação que preencherem os requisitosprevistos na Lei nº 12.101, de 2009, e neste Decreto.

Art. 30. Para os fins de concessão da certificação ou de suarenovação, a entidade de educação deverá observar o dispostonos arts. 13, 13-A e 13-B da Lei nº 12.101, de 2009.

§ 1º A adequação às diretrizes e metas estabelecidas noPlano Nacional de Educação - PNE será demonstrada pormeio de plano de atendimento que comprove a concessão debolsas, eventuais benefícios complementares e projetos e ativi-dades para a garantia da educação básica em tempo integral,submetido à aprovação do Ministério da Educação.

§ 2º O plano de atendimento referido no § 1º constitui-sena descrição da concessão de bolsas, eventuais benefícios com-plementares e projetos e atividades para a garantia da educa-ção básica em tempo integral desenvolvidos pela entidade paracumprimento do previsto nos arts.13, 13-A e 13-B da Lei nº12.101, de 2009, e no planejamento destas ações para todo operíodo de vigência da certificação a ser concedida ou renova-da.

§ 3º O Ministério da Educação analisará o plano de atendi-mento visando ao cumprimento das metas do PNE, de acordocom as diretrizes estabelecidas na Lei nº 9.394, de 20 dedezembro de 1996, e segundo critérios de qualidade e priori-dade por ele definidos, reservando-se o direito de determinaradequações, propondo medidas a serem implementadas pelaentidade em prazo a ser fixado, sob pena de indeferimento dorequerimento ou cancelamento da certificação.

§ 4º Todas as bolsas de estudos a serem computadascomo aplicação em gratuidade pela entidade deverão ser infor-madas ao Censo da Educação Básica e ao Censo da EducaçãoSuperior, conforme definido pelo Ministério da Educação.

§ 5º O número total de bolsas de estudo, eventuais bene-fícios complementares e projetos e atividades para a garantiada educação básica em tempo integral deverão estar previs-tos no plano de atendimento, de forma discriminada.

§ 6º Para fins de cumprimento do disposto nos arts. 13,13-A e 13-B da Lei nº 12.101, de 2009, serão computadas as

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matrículas da educação profissional oferecidas em consonân-cia com a Lei nº 9.394, de 1996, com a Lei nº 12.513, de 26de outubro de 2011, e com o Decreto nº 5.154, de 23 dejulho de 2004, na forma definida pelo Ministério da Educação.

§ 7º Para fins de cumprimento do disposto no art. 13 daLei nº 12.101, de 2009, serão computadas as matrículas daeducação de jovens e adultos oferecidas em consonância coma Lei nº 9.394, de 1996.

Art. 31. O Ministério da Educação estabelecerá as defini-ções necessárias ao cumprimento das proporções de bolsasde estudo, benefícios complementares e projetos e atividadespara a garantia da educação básica em tempo integral, previs-tas nos arts. 13, 13-A e 13-B da Lei nº 12.101, de 2009.

Art. 32. As entidades de educação que prestem serviçosintegralmente gratuitos deverão:

I - garantir a observância da proporção de, no mínimo,um aluno cuja renda familiar mensal per capita não exceda ovalor de um salário-mínimo e meio para cada cinco alunosmatriculados; e

II - adotar e observar, no que couber, os critérios deseleção e as proporções previstas na Seção II do Capítulo II daLei nº 12.101, de 2009, considerado o número total dealunos matriculados.

Art. 33. As entidades de educação deverão selecionar osalunos a serem beneficiados pelas bolsas previstas nos arts. 13,13-A e 13-B da Lei nº 12.101, de 2009, a partir do perfilsocioeconômico e dos seguintes critérios:

I - proximidade da residência;II - sorteio; eIII - outros critérios contidos no plano de atendimento da

entidade, a que se refere o § 1º do art. 30.§ 1º Na hipótese de adoção dos critérios previstos no

inciso III do caput, as entidades de educação deverão oferecerigualdade de condições para acesso e permanência aos alunosbeneficiados pelas bolsas de estudo, eventuais benefícios com-plementares e projetos e atividades para a garantia da educa-ção básica em tempo integral.

§ 2º O Ministério da Educação poderá determinar areformulação dos critérios de seleção de alunos beneficiadosconstantes do plano de atendimento da entidade previsto no§ 1º do art. 30, quando julgados incompatíveis com as finali-dades da Lei nº 12.101, de 2009, sob pena de indeferimentodo requerimento de certificação ou de sua renovação.

Art. 34. No ato de concessão da certificação ou de suarenovação, as entidades de educação que não tenham conce-dido o número mínimo de bolsas previsto nos arts. 13, 13-Ae 13-B da Lei nº 12.101, de 2009, poderão compensar onúmero de bolsas devido nos três exercícios subsequentescom acréscimo de vinte por cento sobre o percentual nãoatingido ou o número de bolsas não concedido, mediante aassinatura de Termo de Ajuste de Gratuidade, nas condiçõesestabelecidas pelo Ministério da Educação.

§ 1º Após a publicação da decisão relativa ao julgamentodo requerimento de concessão da certificação ou de sua reno-vação na primeira instância administrativa, as entidades deeducação a que se refere o caput poderão requerer a assina-

tura do Termo de Ajuste de Gratuidade no prazo improrrogávelde trinta dias.

§ 2º O descumprimento do Termo de Ajuste de Gratuidadeimplicará o cancelamento da certificação da entidade em re-lação a todo o seu período de validade.

§ 3º O Termo de Ajuste de Gratuidade poderá ser cele-brado uma única vez.

§ 4º As bolsas de pós-graduação stricto sensu poderãointegrar o percentual de acréscimo de compensação de vintepor cento, desde que se refiram a áreas de formação definidaspelo Ministério da Educação.

Art. 35. Os requerimentos de concessão ou de renova-ção de certificação de entidades de educação ou com atuaçãopreponderante na área de educação deverão ser instruídoscom os seguintes documentos:

I - da mantenedora: aqueles previstos no art. 3º; eII - da instituição de educação:a) ato de credenciamento regularmente expedido pelo

órgão normativo do sistema de ensino;b) relação de bolsas de estudo, eventuais benefícios com-

plementares e projetos e atividades para a garantia da educa-ção básica em tempo integral, com identificação precisa decada um dos beneficiários;

c) plano de atendimento, na forma definida pelo art. 30,durante o período pretendido de vigência da certificação;

d) regimento ou estatuto; ee) identificação dos integrantes do corpo dirigente, com

descrição de suas experiências acadêmicas e administrativas.§ 1º O requerimento será analisado em relação ao cum-

primento do número mínimo de bolsas de estudo a seremconcedidas e,quanto ao conteúdo do plano de atendimento,será verificado o cumprimento das metas do PNE, de acordocom as diretrizes e os critérios de prioridade definidos peloMinistério da Educação.

§ 2º O requerimento de renovação de certificação deve-rá ser acompanhado de relatório de atendimento às metasdefinidas no plano de atendimento precedente.

Art. 36. Sem prejuízo do prazo de validade da certificação,a entidade deverá apresentar relatórios anuais, contendo in-formações sobre o preenchimento das bolsas de estudo e doatendimento às metas previstas no plano de atendimentovigente, no prazo e forma definidos pelo Ministério da Educa-ção.

CAPÍTULO IVDA CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES

DE ASSISTÊNCIA SOCIALArt. 37. Compete ao Ministério do Desenvolvimento

Social e Combate à Fome conceder ou renovar a certificaçãodas entidades beneficentes de assistência social da área deassistência social que preencherem os requisitos previstos naLei nº 12.101, de 2009, e neste Decreto.

Art. 38. Poderão ser certificadas as entidades de assistên-cia social que prestam serviços ou executam programas ouprojetos socioassistenciais, de forma gratuita, continuada eplanejada, e sem discriminação de seus usuários.

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§ 1º Consideram-se entidades de assistência social aque-las sem fins lucrativos que, isolada ou cumulativamente, pres-tam atendimento ou assessoramento aos beneficiários abran-gidos pela Lei nº 8.742, de 1993, ou atuam na defesa egarantia de seus direitos, nos termos do art. 3º da referida lei.

§ 2º Observado o disposto no caput e no § 1º, tambémsão consideradas entidades de assistência social:

I - as que prestam serviços ou ações socioassistenciais,sem qualquer exigência de contraprestação dos usuários,com o objetivo de habilitação e reabilitação da pessoa comdeficiência e de promoção da sua inclusão à vida comunitá-ria, no enfrentamento dos limites existentes para as pessoascom deficiência, de forma articulada ou não com ações edu-cacionais ou de saúde, observado o disposto no § 4º do art.10;

II - as de que trata o inciso II do caput do art. 430 doDecreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, Consolida-ção das Leis do Trabalho, desde que os programas de apren-dizagem de adolescentes, jovens ou pessoas com deficiênciasejam prestados com a finalidade de promover a integraçãoao mercado de trabalho, nos termos da Lei nº 8.742, de1993, observadas as ações protetivas previstas na Lei nº8.069, de 13 de julho de 1990; e

III - as que realizam serviço de acolhimento institucionalprovisório de pessoas e de seus acompanhantes, que este-jam em trânsito e sem condições de autossustento, duranteo tratamento de doenças graves fora da localidade de resi-dência.

§ 3º Observado o disposto no caput e no § 1º desteartigo e no art. 39, exceto a exigência de gratuidade, asentidades referidas no art. 35 da Lei nº 10.741, de 1º deoutubro de 2003, poderão ser certificadas, com a condiçãode que eventual cobrança de participação do idoso no cus-teio da entidade se dê nos termos e limites do § 2º do art. 35da Lei nº 10.741, de 2003.

Art. 39. Para obter a concessão da certificação ou suarenovação, além da documentação prevista no art. 3º, aentidade de assistência social deverá demonstrar:

I - natureza, objetivos e público-alvo compatíveis com aLei nº 8.742, de 1993, e o Decreto nº 6.308, de 14 dedezembro de 2007;

II - inscrição no Conselho de Assistência Social Municipalou do Distrito Federal, de acordo com a localização de suasede ou do Município em que concentre suas atividades, nostermos do art. 9º da Lei nº 8.742, de 1993; e

III - inclusão no cadastro nacional de entidades e organi-zações de assistência social de que trata o inciso XI do caputdo art. 19 da Lei nº 8.742, de 1993, na forma definida peloMinistério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Art. 40. A comprovação do vínculo da entidade deassistência social ao SUAS, conforme o § 1º do art. 6º-B daLei nº 8.742, de 1993, é condição suficiente para a obten-ção da certificação.

§ 1º A verificação do vínculo da entidade de assistênciasocial ocorrerá no sistema de cadastro nacional de entidadese organizações de assistência social de que trata o inciso XI

do caput do art. 19 da Lei nº 8.742, de 1993, na formadefinida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Com-bate à Fome.

§ 2º A certificação de entidade de assistência socialvinculada ao SUAS não é automática e depende daformalização de prévio requerimento, inclusive para sua re-novação, na forma do art. 4º.

CAPÍTULO VDA TRANSPARÊNCIA

Art. 41. Os Ministérios da Saúde, da Educação e doDesenvolvimento Social e Combate à Fome deverão man-ter cadastro das entidades sem fins lucrativos, beneficentesou não, atuantes em suas áreas e tornar suas informaçõesdisponíveis para consulta pública em suas páginas na internet.

§ 1º O cadastro das entidades beneficentes de assistênciasocial deverá ser atualizado periodicamente e servirá comoreferencial básico para os processos de certificação ou de suarenovação.

§ 2º As entidades beneficentes de assistência social comatuação em mais de uma área deverão figurar nos cadastrosdos Ministérios competentes pela certificação nas suas áreasde atuação.

§ 3º Os Ministérios a que se refere o caput deverãodivulgar:

I - lista atualizada comos dados relativos às certificaçõesconcedidas, seu período de vigência e entidades certificadas;

II - informações sobre oferta de atendimento, bolsasconcedidas ou serviços prestados de cada entidade certifica-da; e

III - recursos financeiros destinados às entidades a que serefere o caput.

Art. 42. Os Ministérios da Saúde, da Educação e doDesenvolvimento Social e Combate à Fome deverãodisponibilizar as informações sobre a tramitação dos requeri-mentos de certificação ou de sua renovação na internet.

Art. 43. Os Ministérios da Saúde, da Educação e doDesenvolvimento Social e Combate à Fome deverão infor-mar à Secretaria da Receita Federal do Brasil, na forma e noprazo por ela definidos, e aos respectivos conselhos setoriaisos requerimentos de concessão de certificação ou de suarenovação deferidos ou definitivamente indeferidos.

CAPÍTULO VICÂMARA INTERSETORIAL DE COORDENAÇÃO

ADMINISTRATIVA DA CERTIFICAÇÃOArt. 44. Fica instituída a Câmara Intersetorial de Coor-

denação Administrativa da Certificação, instância de delibera-ção administrativa, integrada por representantes dos Ministé-rios da Saúde, da Educação e do Desenvolvimento Social eCombate à Fome, indicados pelos seus titulares e designadosem ato ministerial conjunto.

Parágrafo único. A Câmara Intersetorial de Coordena-ção Administrativa da Certificação aprovará seu regimentointerno no prazo de sessenta dias, contado da publicação doato ministerial conjunto de que trata o caput.

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20145 4

Art. 45. Compete à Câmara Intersetorial de Coordena-ção Administrativa da Certificação deliberar sobre:

I - entendimentos técnicos e encaminhamentos adminis-trativos;

II - forma de divulgação de informações sobre a certificação;e

III - padronização de procedimento sem processos decompetência comum.

Parágrafo único. As questões submetidas à CâmaraIntersetorial de Coordenação Administrativa da Certificaçãoserão decididas por maioria dos seus membros.

TÍTULO IIDA ISENÇÃOCAPÍTULO I

DOS REQUISITOSArt. 46. A entidade beneficente certificada na forma do

Título I fará jus à isenção do pagamento das contribuições deque tratam os arts. 22 e 23 da Lei nº 8.212, de 1991, desdeque atenda, cumulativamente, aos seguintes requisitos:

I - não percebam seus dirigentes estatutários, conselhei-ros, sócios, instituidores ou benfeitores remuneração, vanta-gens ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer for-ma ou título, em razão das competências, funções ou ativida-des que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atosconstitutivos;

II - aplique suas rendas, seus recursos e eventual superávitintegralmente no território nacional, na manutenção e no de-senvolvimento de seus objetivos institucionais;

III - apresente certidão negativa ou positiva com efeitosde negativa de débitos relativos aos tributos administradospela Secretaria da Receita Federal do Brasil e certificado deregularidade do FGTS;

IV - mantenha escrituração contábil regular, que registrereceitas, despesas e aplicação de recursos em gratuidade deforma segregada por área de atuação, em consonância comas normas emanadas do Conselho Federal de Contabilidade;

V - não distribua resultados, dividendos, bonificações,participações ou parcelas do seu patrimônio, sob qualquerforma ou pretexto;

VI - mantenha em boa ordem e à disposição da Secretariada Receita Federal do Brasil, pelo prazo de dez anos, contadoda data de emissão, os documentos que comprovem a origeme a aplicação de seus recursos e os relativos a atos ou operaçõesque impliquem modificação da situação patrimonial;

VII - cumpra as obrigações acessórias estabelecidas pelalegislação tributária; e

VIII - mantenha em boa ordem e à disposição da Secre-taria da Receita Federal do Brasil as demonstrações contábeise financeiras devidamente auditadas por auditor independentelegalmente habilitado nos Conselhos Regionais de Contabili-dade, quando a receita bruta anual auferida for superior aolimite máximo estabelecido pelo inciso II do caput do art. 3ºda Lei Complementar nº 123, de 2006.

§ 1º A isenção de que trata o caput não se estende àentidade com personalidade jurídica própria constituída e

mantida por entidade a quem o direito à isenção tenha sidoreconhecido.

§ 2º A exigência a que se refere o inciso I do caput nãoimpede:

I - a remuneração aos diretores não estatutários quetenham vínculo empregatício; e

II - a remuneração aos dirigentes estatutários, desde querecebam remuneração inferior, em seu valor bruto, a setentapor cento do limite estabelecido para a remuneração de ser-vidores do Poder Executivo federal.

§ 3º A remuneração dos dirigentes estatutários referidosno inciso II do § 2º deverá obedecer às seguintes condições:

I - nenhum dirigente remunerado poderá ser cônjuge ouparente até terceiro grau, inclusive por afinidade, deinstituidores, sócios, diretores, conselheiros, benfeitores ouequivalentes da instituição de que trata o caput deste artigo; e

II - o total pago a título de remuneração para dirigentes,pelo exercício das atribuições estatutárias, deve ser inferior acinco vezes o valor correspondente ao limite individual estabe-lecido no inciso II do § 2º.

§ 4º O disposto nos §§ 2º e 3º não impede a remunera-ção de dirigente estatutário ou diretor que, cumulativamente,tenha vínculo estatutário e empregatício, exceto se houverincompatibilidade de jornadas de trabalho.

CAPÍTULO IIDA FISCALIZAÇÃO

Art. 47. O direito à isenção das contribuições sociaissomente poderá ser exercido pela entidade a partirda data dapublicação da concessão de sua certificação no Diário Oficialda União, desde que atendidos cumulativamente os requisitosprevistos na Lei nº 12.101, de 2009, e neste Decreto.

Art. 48. Constatado o descumprimento de requisito es-tabelecido pelo art. 46, a fiscalização da Secretaria da ReceitaFederal do Brasil lavrará auto de infração relativo ao períodocorrespondente, com o relato dos fatos que demonstram onão atendimento de tais requisitos para o gozo da isenção.

§ 1º Durante o período a que se refere o caput, a entida-de não terá direito à isenção e o lançamento correspondenteterá como termo inicial a data de ocorrência da infração quelhe deu causa.

§ 2º A entidade poderá impugnar o auto de infração noprazo de trinta dias, contado de sua intimação.

§ 3º O julgamento do auto de infração e a cobrança docrédito tributário seguirão o rito estabelecido pelo Decreto nº70.235, de 1972.

CAPÍTULO IIIDISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 49. Os pedidos de reconhecimento de isenção for-malizados até 30 de novembro de 2009 e não definitivamentejulgados, em curso no âmbito do Ministério da Fazenda, serãoanalisados com base na legislação em vigor no momento dofato gerador que ensejou a isenção.

Parágrafo único. Verificado o direito à isenção, será certi-ficado o direito à restituição do valor recolhido desde o pro-

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 5 5

tocolo do pedido de isenção até a data de publicação da Leinº 12.101, de 2009.

Art. 50. Os processos para cancelamento de isenção nãodefinitivamente julgados em curso no âmbito do Ministério daFazenda serão encaminhados a sua unidade competente paraverificação do cumprimento dos requisitos da isenção, naforma do rito estabelecido no art. 32 da Lei nº 12.101, de2009, aplicada a legislação vigente à época do fato gerador.

Art. 51. Das decisões de indeferimento dos requerimen-tos de renovação previstos no art. 35 da Lei nº 12.101, de2009, caberá recurso com efeito suspensivo, no prazo detrinta dias, dirigido ao Ministro de Estado responsável pelaárea de atuação da entidade.

Art. 52. Os processos de que trata o art. 35 da Lei nº12.101, de 2009, que possuam recursos pendentes de julga-mento até a data de publicação da Lei nº 12.868, de 2013,poderão ser analisados com base nos critérios estabelecidosnos arts. 38 a 40, desde que as entidades comprovem, cumu-lativamente, que:

I - atuem exclusivamente na área de assistência social ouse enquadrem nos incisos I ou II do § 2º do art. 38;

II - sejam certificadas pelo Ministério do DesenvolvimentoSocial e Combate à Fome, a partir da publicação da Lei nº12.868, de 2013; e

III - o requerimento de renovação de certificação tenhasido indeferido exclusivamente:

a) por falta de instrução documental relativa à demons-tração contábil e financeira exigida em regulamento; ou

b) pelo não atingimento do percentual de gratuidade, noscasos das entidades previstas no inciso II do § 2º do art. 38.

Parágrafo único. A documentação utilizada como basepara o indeferimento do requerimento de renovação a que serefere o inciso III do caput corresponde exclusivamente a:

I - balanço patrimonial;II - demonstração de mutação do patrimônio;III - demonstração da origem e aplicação de recursos; eIV - parecer de auditoria independente.Art. 53. Caso haja decisão final desfavorável à entidade,

publicada após a data de publicação da Lei nº 12.868, de2013, em processos de renovação de que trata o caput doart. 35 da Lei nº 12.101, de 2009, cujos requerimentos te-nham sido protocolados tempestivamente, os débitos tribu-tários serão restritos ao período de cento e oitenta dias ante-riores à decisão final, afastada a multa de mora.

Art. 54. Caso haja decisão favorável à entidade, em pro-cessos de renovação de que trata o caput do art. 35 da Lei nº12.101, de 2009, cujos requerimentos tenham sidoprotocolados intempestivamente, os débitos tributários se-rão restritos ao período de cento e oitenta dias anteriores àdecisão, afastada a multa de mora.

Art. 55. O critério de definição da preponderância pre-visto no § 1º do art. 10 aplica-se aos processos de concessãoe renovação de certificação remetidos aos Ministérios porforça dos arts. 34 e 35 da Lei nº 12.101, de 2009.

Art. 56. As certificações concedidas ou que vierem a serconcedidas com base na Lei nº 12.101, de 2009, para reque-

rimentos de renovação protocolados entre 30 de novembrode 2009 e 31 de dezembro de 2011, terão prazo de validadede cinco anos.

Parágrafo único. As certificações concedidas ou que vie-rem a ser concedidas para requerimentos de renovaçãoprotocolados entre 10 de novembro de 2008 e 31 de de-zembro de 2011 terão prazo de validade de cinco anos, nocaso de entidades que atuam exclusivamente na área de assis-tência social ou que se enquadrem nos incisos I ou II do § 2º doart. 18 da Lei nº 12.101, de 2009, e que, a partir da publica-ção da referida Lei, sejam certificadas pelo Ministério do De-senvolvimento Social e Combate à Fome.

Art. 57. Os requerimentos de certificação protocoladospor entidades com atuação, preponderante ou não, na áreade assistência social, a partir de 1º de janeiro de 2011 até apublicação deste Decreto, não instruídos com a declaraçãodo gestor local de que a entidade realiza suas ações de formagratuita, poderão ter esse requisito analisado por meio dadocumentação contábil prevista no inciso VIII do caput doart. 3º.

Art. 58. Aplica-se o disposto no art. 23 aos requerimen-tos de renovação de certificação relativos às entidades da áreade saúde, pendentes de decisão na publicação da Lei nº 12.868,de 2013.

Art. 59. A renovação das certificações que tiveram seuprazo de validade estendido, na forma do art. 38-A da Lei nº12.101, de 2009, deverá ser requerida no decorrer dos tre-zentos e sessenta dias que antecedem o termo final de valida-de do certificado.

§ 1º Caso a renovação de que trata o caput tenha sidorequerida antes dos trezentos e sessenta dias que antecedemo termo final de validade da certificação, as entidades serãocomunicadas pelos respectivos Ministérios certificadores paraapresentação de novo requerimento instruído com documen-tos atualizados, garantido o prazo mínimo de sessenta diasanteriores ao termo final da validade da certificação paraapresentação do novo requerimento.

§ 2º Se a renovação de que trata o § 1º for referente acertificação expirada ou com vigência restante menor quesessenta dias, contados da data da edição deste Decreto, aentidade terá o prazo de até sessenta dias após o recebimen-to da comunicação do Ministério certificador para o cumpri-mento do previsto no § 1º.

§ 3º As entidades que não cumprirem o disposto nos §§1º e 2º terão seu processo arquivado e serão comunicadaspelos respectivos Ministérios certificadores.

Art. 60. Os requerimentos de renovação da certificaçãode que trata a Lei nº 12.101, de 2009, protocolados entre 30de novembro de 2009 e a publicação da Lei nº 12.868, de2013, serão considerados tempestivos caso tenham sido apre-sentados antes do termo final de validade da certificação.

Parágrafo único. Os requerimentos de renovação dacertificação protocolados entre 30 de novembro de 2009 e31 de dezembro de 2010, no período de até trezentos esessenta dias após o termo final de validade da certificação,serão, excepcionalmente, considerados tempestivos.

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20145 6

Art. 61. Para os requerimentos de concessão dacertificação e de renovação de que trata a Lei nº 12.101, de2009, protocolados no ano de 2009 pelas entidades de saúdee pendentes de decisão na publicação da Lei nº 12.868, de2013, será avaliado todo o exercício fiscal de 2009 paraaferição do cumprimento dos requisitos de certificação.

§ 1º O Ministério da Saúde poderá solicitar da entidade,em diligência única, com prazo de atendimento de trinta dias,contado da data de notificação e prorrogável uma vez, porigual período, documentos e informações que entender neces-sários para a aferição de que trata o caput.

§ 2º Os requerimentos das entidades de saúde para con-cessão de certificação e de sua renovação protocolados noano de 2009 que foram indeferidos serão reavaliados peloMinistério da Saúde, observado o disposto no caput.

Art. 62. Para efeito da comprovação do atendimentoaos critérios estabelecidos nos incisos II e III do caput do art.4º da Lei nº 12.101, de 2009, relativa aos exercícios fiscais de2009 e anteriores, serão considerados os percentuais corres-pondentes às internações hospitalares, medidos pela razãopaciente/dia, demonstrados por meio dos relatórios de ativi-dades e sistemas de informações, na forma definida pelo Mi-nistério da Saúde.

Art. 63. Os Ministérios certificadores deverão implementarsistema informatizado próprio, de acordo com o § 7º do art.4º, para protocolo de requerimentos de concessão e renova-ção da certificação, no prazo de cento e oitenta dias, contadoda publicação deste Decreto.

Parágrafo único. Até que seja implantado o sistema deque trata o caput, serão admitidos os requerimentos encami-nhados pela via postal, considerando-se a data da postagemcomo a de seu protocolo.

CAPÍTULO IVDISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 64. Os Ministérios da Saúde, da Educação e doDesenvolvimento Social e Combate à Fome disciplinarão osprocedimentos necessários à operacionalização do processode certificação no âmbito de sua competência, especialmentequanto ao processamento dos requerimentos de concessãoda certificação ou de sua renovação em sistema eletrônico eao procedimento previsto no § 1º do art. 13.

§ 1º Para efeitos de cumprimento do caput, os Ministéri-os poderão utilizar sistema eletrônico unificado.

§ 2º Os Ministérios a que se refere o caput disponibilizarãosistema de consulta da tramitação dos requerimentos decertificação ou de sua renovação na internet.

Art. 65. A certificação da entidade beneficente de assis-tência social na área de saúde, educação ou assistência socialnão impede a celebração de contratos, convênios ou instru-mentos congêneres com órgãos de outra área que não aquelada certificação, desde que atendida a legislação pertinente.

Art. 66. Conforme disposto no art. 16 da Lei nº 12.868,de 2013, os requerimentos de concessão de certificação dasentidades da área de educação, protocolados até 31 de de-zembro de 2015, serão analisados com base nos critérios

vigentes até a publicação da Lei nº 12.868, de 2013.Parágrafo único. Serão aplicados os critérios vigentes após

a publicação da Lei nº 12.868, de 2013, caso sejam maisvantajosos à entidade de educação requerente.

Art. 67. O disposto no art. 17 da Lei nº 12.101, de2009, aplica-se também aos requerimentos de concessão oude renovação da certificação pendentes de julgamento defini-tivo no âmbito do Ministério da Educação na publicação daLei nº 12.868, de 2013.

§ 1º Se o requerimento de concessão da certificação oude renovação já tiver sido julgado em primeira instância admi-nistrativa, estando pendente de julgamento o recurso de quetrata o art. 26 da Lei nº 12.101, de 2009, o prazo de trintadias a que se refere o § 1º do art. 34 para requerer a assinaturado Termo de Ajuste de Gratuidade conta-se a partir da publi-cação da Lei nº 12.868, de 2013.

§ 2º As entidades de educação que não tenham aplicadoem gratuidade o percentual mínimo previsto na legislaçãovigente à época do seu requerimento de concessão ou derenovação da certificação deverão compensar o percentualdevido nos três exercícios subsequentes com acréscimo devinte por cento sobre o percentual a ser compensado, medi-ante a assinatura de Termo de Ajuste de Gratuidade, nascondições estabelecidas pelo Ministério da Educação.

Art. 68. Para cálculo da aplicação em gratuidade relativaàs turmas iniciadas antes de 30 de novembro de 2009, po-dem ser contabilizados os descontos de caráter assistencialconcedidos aos alunos para o atendimento do percentual mí-nimo de gratuidade previsto no Decreto nº 2.536, de 6 deabril de 1998.

Parágrafo único. Os descontos concedidos na forma docaput podem ser mantidos até a conclusão da etapa da edu-cação básica presencial em que os beneficiários estavam ma-triculados na data da publicação do Decreto nº 7.237, de 20de julho de 2010, nos termos definidos pelo Ministério daEducação.

Art. 69. O Decreto nº 6.253, de 13 de novembro de2007, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 15. ..................................................................................................................................................

V - ter certificação como entidade beneficente de assis-tência social, na forma da Lei nº 12.101, de 27 de novembrode 2009, observado o disposto no § 3º;

...............................................................................§ 3º Na ausência da certificação de que trata o inciso V

do caput, será considerado, para os fins do inciso V, in fine, do§ 2º do art. 8º da Lei nº 11.494, de 2007, o ato decredenciamento regularmente expedido pelo órgão normativodo sistema de ensino, com base na aprovação de projetopedagógico, na forma do parágrafo único e do inciso IV docaput do art. 10 ou do inciso IV do caput do art. 11 da Lei nº9.394, de 1996, conforme o caso." (NR)

Art. 70. Fica revogado o Decreto nº 7.237, de 20 dejulho de 2010.

Art. 71. Este Decreto entra em vigor na data de suapublicação.

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Novas regras para notificação de mortesrelacionadas ao trabalho

Conforme a seguinte PORTARIA nº 589, de 28 de abril de 2014 (DOU de 30 do mesmo mês),todo acidente fatal relacionado ao trabalho, inclusive as doenças do trabalho que resultem mor-te, deve ser comunicado à unidade do Ministério do Trabalho e Emprego mais próxima à ocorrên-cia no prazo de até vinte e quatro horas após a constatação do óbito, além de informado nomesmo prazo por mensagem eletrônica ao Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho,da Secretaria de Inspeção do Trabalho, no endereço [email protected] contendo as informa-ções solicitadas:

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHOE EMPREGO, no uso das atribuições que lhe con-ferem o inciso II do Parágrafo Único do art. 87 daConstituição Federal;

Considerando o disposto no art. 169 da Con-solidação das Leis do Trabalho, relativamente ànotificação obrigatória das doenças profissionaise outras relacionadas ao trabalho, comprovadasou objeto de suspeita;

Considerando que a Convenção n.º 81 da Or-ganização Internacional do Trabalho - OIT, pro-mulgada pelo Decreto nº 41.721, de 25 de junhode 1957, estabelece em seu art. 14 que os aciden-tes do trabalho e os casos de doenças profissio-nais deverão ser notificados à inspeção do traba-lho, nos casos e na forma determinada pela legis-lação nacional; e

Considerando o disposto no art. 20 da Lei n.º8.213, de 24 de julho de 1991, que trata da rela-ção dos agravos que caracterizam doenças pro-fissionais e o do trabalho, resolve:

Art. 1º Disciplinar as medidas a serem adotadaspelas empresas em relação à notificação de doen-ças e acidentes do trabalho.

Art. 2º Todo acidente fatal relacionado ao tra-balho, inclusive as doenças do trabalho que resul-

tem morte, deve ser comunicado à unidade doMinistério do Trabalho e Emprego mais próximaà ocorrência no prazo de até vinte e quatro horasapós a constatação do óbito, além de informadono mesmo prazo por mensagem eletrônica aoDepartamento de Segurança e Saúde no Trabalho,da Secretaria de Inspeção do Trabalho, no ende-reço [email protected] contendo as informaçõeslistadas em anexo a esta norma.

Art. 3º A comunicação de que trata o art. 2ºnão suprime a obrigação do empregador de noti-ficar todos os acidentes do trabalho e doençasrelacionadas ao trabalho, com ou sem afastamen-to, comprovadas ou objeto de suspeita, mediantea emissão de Comunicação de Acidente de Traba-lho - CAT apresentada ao órgão competente doMinistério da Previdência Social.

Art. 4º O Ministério do Trabalho e Empregoapresentará periodicamente ao Comitê Executivocriado pelo Decreto nº 7.602, de 7 de novembrode 2011, a relação de agravos que caracterizamdoenças relacionadas ao trabalho, a ser publicadano dia 28 de abril seguinte, dia mundial de segu-rança e saúde no trabalho.

Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data desua publicação.

ANEXO

EmpregadorCNPJ, CEI ou CPFEndereço e telefone da empresaNúmero da CAT registradaData do ÓbitoNome do AcidentadoEndereço do acidenteSituação geradora do acidente.

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Serviços em engenharia de segurançae em medicina do trabalho

Novas disposições da Norma Regulamentadora nº 04 - Serviços Especializados em Engenharia de Segu-rança e em Medicina do Trabalho, constam na seguinte PORTARIA nº 590, de 28 de abril de 2014 (DOU de30 do mesmo mês):

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO EEMPREGO, no uso das atribuições que lhe conferem oinciso II do parágrafo único do art. 87 da ConstituiçãoFederal e os arts. 155 e 200 da Consolidação das Leisdo Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452,de 1º de maio de 1943, resolve:

Art. 1º Alterar a redação dos itens 4.4 e 4.4.1 daNorma Regulamentadora n.º 04 (Serviços Especializa-dos em Engenharia de Segurança e em Medicina doTrabalho - SESMT), aprovada pela Portaria nº 3.214, de8 de junho de 1978, que passam a vigorar com a seguin-te redação:

4.4 Os Serviços Especializados em Engenharia deSegurança e em Medicina do Trabalho devem ser com-postos por Médico do Trabalho, Engenheiro de Seguran-ça do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho, Enfer-meiro do Trabalho e Auxiliar ou Técnico em Enferma-gem do Trabalho, obedecido o Quadro II desta NR.

4.4.1 Os profissionais integrantes do SESMT devem

possuir formação e registro profissional em conformi-dade com o disposto na regulamentação da profissão enos instrumentos normativos emitidos pelo respectivoConselho Profissional, quando existente. (NR)

Art. 2º Inserir o subitem 4.9.1 na NormaRegulamentadora nº 04 (Serviços Especializados emEngenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho -SESMT), aprovada pela Portaria nº 3.214, de 8 de ju-nho de 1978, com a seguinte redação:

4.9.1 Relativamente ao médico do trabalho, paracumprimento das atividades dos Serviços Especializadosem Engenharia de Segurança e em Medicina do Traba-lho em tempo integral, a empresa poderá contratarmais de um profissional, desde que cada um dedique,no mínimo, 3 (três) horas de trabalho, sendo necessá-rio que o somatório das horas diárias trabalhadas portodos seja de, no mínimo, 6 (seis) horas.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de suapublicação.

Aposentadoria de servidora pública policialA LEI COMPLEMENTAR nº 144, de 15 de maio de 2014 (DOU de 16 do mesmo mês), atualiza a ementa

e altera a Lei Complementar nº 51, de 20 de dezembro de 1985, que dispõe sobre a aposentadoria dofuncionário policial, nos termos do art. 103, da Constituição Federal, para regulamentar a aposentadoria damulher servidora policial:

A PRESIDENTA DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e

eu sanciono a seguinte Lei Complementar:Art. 1º A ementa da Lei Complementar nº 51, de

20 de dezembro de 1985, passa a vigorar com a se-guinte redação:

"Dispõe sobre a aposentadoria do servidor públi-co policial, nos termos do § 4º do art. 40 da Constitui-ção Federal."

Art. 2º O art. 1º da Lei Complementar nº 51, de20 de dezembro de 1985, passa a vigorar com a se-guinte redação:

"Art. 1º O servidor público policial será aposenta-do:

I - compulsoriamente, com proventos proporcio-

nais ao tempo de contribuição, aos 65 (sessenta ecinco) anos de idade, qualquer que seja a natureza dosserviços prestados;

II - voluntariamente, com proventos integrais, in-dependentemente da idade:

a) após 30 (trinta) anos de contribuição, desdeque conte, pelo menos, 20 (vinte) anos de exercícioem cargo de natureza estritamente policial, se ho-mem;

b) após 25 (vinte e cinco) anos de contribuição,desde que conte, pelo menos, 15 (quinze) anos deexercício em cargo de natureza estritamente policial,se mulher." (NR)

Art. 3º Esta Lei Complementar entra em vigor nadata de sua publicação.

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 5 9

Emissão de Carteira de Trabalho a estrangeiroPela PORTARIA nº 133, de 29 de abril de 2014 (DOU de 2 de maio), é alterada a Portaria n° 1, de 28 de

janeiro de 1997, que dispõe sobre os princípios normativos referentes à Identificação Profissional, particu-larmente alusivos à emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS:

O SECRETÁRIO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DEEMPREGO - Substituto, no uso da atribuição que lheconfere o artigo 10, inciso II, do Decreto nº 5.063, de3 de maio de 2004, e:

Considerando a necessidade de ampliar a rede deatendimento de emissão de Carteira de Trabalho ePrevidência Social (CTPS) para estrangeiros com es-tada legal no País, resolve:

Art.1º - Alterar o disposto no caput do art. 9° e

revogar o seu §1° da Portaria n° 1, de 28 de janeiro de1997, que passa a vigorar com o seguinte texto:

"Art. 9° A emissão de Carteira de Trabalho e Pre-vidência Social (CTPS) para estrangeiros com estadalegal no País será feita exclusivamente pelas Superin-tendências, Gerências e Agências Regionais do Traba-lho e Emprego."

Art. 2° - Esta Portaria entra em vigor na data da suapublicação, revogadas as disposições em contrário.

Manual sobre intermediação de mão de obra

O SECRETÁRIO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DEEMPREGO - Substituto, no uso de suas atribuições, enos termos dos artigos 67 e 116 da Lei nº 8.666 de 21de junho de 1993, e o art. 67 da Portaria Interministerialnº 507 de 24 de novembro de 2011, resolve:

Art. 1º Aprovar o Manual de Normatização daIntermediação de Mão de Obra do Ministério do Tra-balho e Emprego.

Art. 2º As Orientações e padrões estabelecidos

Por intermédio da seguinte PORTARIA nº 132, de 29 de abril de 2014 (DOU de 2 de maio), é aprovado oManual de Normatização da Intermediação de Mão de Obra do Ministério do Trabalho e Emprego:

para a execução das ações de Intermediação de Mãode Obra devem ser observados por todas as agênciasdo SINE, que terão um período de adaptação de no-venta dias, a contar da data desta publicação.

Art. 3º O Manual será disponibilizado em meioeletrônico pelos sites: https://sppe.mte.gov.br e dowww.mte.gov.br.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de suapublicação.

Compensação entre regimes de previdência socialA seguinte PORTARIA nº 178, de 7 de maio de 2014 (DOU de 9 do mesmo mês), traz alteração na Portaria

MPAS nº 6.209, de 16 de dezembro de 1999, que trata da compensação entre regimes de previdência social:

O MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIASOCIAL, no uso das suas atribuições que lhe confereo art. 87, parágrafo único, inciso II, da ConstituiçãoFederal, resolve:

Art. 1º O parágrafo único do art. 17 da PortariaMPAS nº 6.209, de 16 de dezembro de 1999, publicadano DOU de 17 de dezembro de 1999, seção 1, página196, alterada pelas Portarias MPS nºs 98, de 6 demarço de 2007, publicada no DOU de 7 de março de2007, 287, de 05 de novembro de 2009, publicada noDOU de 06 de novembro de 2009, 378, de 27 dejulho de 2010, publicada no DOU de 28 de julho de

2010, e 156, de 28 de março de 2013, publicada noDOU de 01 de abril de 2013 , passa a vigorar com aseguinte redação:

"Art. 17. ..............................................................Parágrafo único. Nos casos em que o RGPS for o

regime de origem, os débitos referidos neste artigopoderão ser quitados com títulos públicos federais oupor meio de dação em pagamento de imóveis inte-grantes do Fundo do Regime Geral de PrevidênciaSocial - FRGPS."

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de suapublicação.

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20146 0

Alterações na norma regulamentadorasobre fiscalização e penalidades

A seguinte PORTARIA nº 591, de 28 de abril de 2014 (DOU de 30 do mesmo mês), modifica o AnexoII da Norma Regulamentadora nº 28, sobre fiscalização e penalidades relativas à segurança e saúde notrabalho:

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO EEMPREGO, no uso das atribuições que lhe conferemo inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constitui-ção Federal e os arts. 155 e 200 da Consolidação dasLeis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto nº 5.452,

de 1º de maio de 1943, resolve:Art. 1º Alterar, no Anexo II da Norma

Regulamentadora nº 28, os códigos de ementas daNorma Regulamentadora nº 12 (Segurança no Trabalhoem Máquinas e Equipamentos), nos termos a seguir:

12.76 "a" 212975-2 I2 S

.....

12.76 "h" 212976-0 I2 S

.....

12.76 "j" 212977-9 I2 S12.76 "k" 212978-7 I2 S12.76 "l" 212979-5 I2 S12.76.1 212980-9 I2 S12.76.1 "a" 212981-7 I2 S12.76.1 "b" 212982-5 I2 S

.....

Art. 2º Alterar, no Anexo II da NormaRegulamentadora nº 28, os códigos de ementas doAnexo XI (Máquinas e Implementos para Uso Agríco-

la e Florestal) da Norma Regulamentadora nº 12 (Se-gurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos),nos termos a seguir:

.....

.....

6.6.1.1 206041-8 I3 S6.6.2 "a" 206042-6 I4 S6.6.2 "b" 206043-4 I4 S6.6.2 "c" 206044-2 I4 S6.6.2 "d" 206045-0 I2 S

.....

15.15 "a" 115100-2 I2 S

.....

15.15 "h" 115101-0 I2 S

.....

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 6 1

15.15 "j" 115102-9 I2 S15.15 "k" 115103-7 I2 S15.15 "l" 115104-5 I2 S15.15.1 115105-3 I2 S15.15.1 "a" 115106-1 I2 S15.15.1 "b" 115107-0 I2 S

.....

15.23.1 115108-8 I4 S15.23.1.1 115109-6 I4 S

.....

Art. 3º Alterar, no Anexo II da Norma Regulamentadoranº 28, os códigos de ementas da Norma Regulamentadora

nº 18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indús-tria da Construção), nos termos a seguir:

.....

18.6.20.1 218962-3 I4 S18.6.21 218963-1 I4 S18.6.21 "a" 218964-0 I4 S18.6.21 "b" 218965-8 I4 S18.6.21 "c" 218966-6 I3 S18.6.21 "d" 218967-4 I4 S18.6.21 "e" 218968-2 I4 S18.6.21 "f" 218969-0 I4 S18.6.21 "g" 218970-4 I4 S18.6.22 218971-2 I4 S

.....

18.14.23.7 218972-0 I4 S

.....

18.17.4 218973-9 I3 S18.17.4.1 218974-7 I3 S18.17.4.2 218975-5 I3 S18.17.4.3 218976-3 I3 S18.17.4.4 218977-1 I2 S18.17.4.5 218978-0 I3 S18.17.4.6 218979-8 I4 S18.17.4.7 218980-1 I4 S18.17.4.8 218981-0 I4 S18.17.4.9 218982-8 I4 S18.17.5 218983-6 I3 S18.17.5.1 218984-4 I3 S18.17.5.1.1 218985-2 I2 S18.17.6 218986-0 I3 S18.17.7 218987-9 I2 S18.17.8 218988-7 I2 S18.17.9 218989-5 I3 S18.17.10 218990-9 I2 S18.17.11 218991-7 I3 S

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20146 2

.....

Art. 4º Alterar, no Anexo II da NormaRegulamentadora nº 28, os códigos de ementa da

Norma Regulamentadora nº 22 (Segurança e SaúdeOcupacional na Mineração), nos termos a seguir:

.....

22.7.6.1 222926-9 I4 S

.....

22.7.8 222927-7 I3 S

.....

22.10.2 222928-5 I3 S

.....

22.12.4.1 222929-3 I3 S

.....

22.36.13 222930-7 I1 S

.....

Art. 5º Alterar, no Anexo II da NormaRegulamentadora nº 28, os códigos de ementa da

Norma Regulamentadora nº 29 (Segurança e Saúdeno Trabalho Portuário), nos termos a seguir:

.....

29.1.4.1 "d" 229398-6 I4 S

.....

29.2.2.3 229399-4 I2 S

.....

29.2.2.15 229400-1 I2 S

.....

29.2.2.18 229401-0 I3 S

.....

29.2.2.29 229402-8 I3 S

.....

29.3.5.18.1 229403-6 I3 S29.3.5.18.2 229404-4 I3 S

.....

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 6 3

29.3.5.25 229405-2 I3 S

.....

29.3.8.4 "b" 229406-0 I3 S29.3.8.4 "e" 229407-9 I3 S

.....

29.5.2 229408-7 I3 S

.....

29.6.3.1.1 "b" 229409-5 I3 S

.....

29.6.4.6 "b" 229410-9 I4 S29.6.4.6 "c" 229411-7 I4 S29.6.4.6 "d" 229412-5 I4 S29.6.4.6 "e" 229413-3 I4 S

.....

Art. 6º Inserir, no Anexo II da NormaRegulamentadora nº 28, os códigos de ementa da

Norma Regulamentadora nº 30 (Segurança e Saúdeno Trabalho Aquaviário), nos termos a seguir:

.....

30.4.1 130616-2 I4 S

.....

Art. 7º Inserir, no Anexo II da NormaRegulamentadora nº 28, os códigos de ementa daNorma Regulamentadora nº 31 (Segurança e Saúde

no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Ex-ploração Florestal e Aquicultura), nos termos a se-guir:

.....

30.4.1.6 130617-0 I2 S

.....

31.12.20.1 "a" 131695-8 I4 S31.12.20.1 "b" 131696-6 I4 S31.12.20.1 "c" 131697-4 I4 S31.12.20.1 "d" 131698-2 I2 S

.....

31.12.47.3 131699-0 I4 S31.12.47.3.1 131700-8 I4 S

.....

31.12.54 "a" 131701-6 I2 S

.....

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20146 4

31.12.54 "h" 131702-4 I2 S

.....

31.12.54 "j" 131703-2 I2 S31.12.54 "k" 131704-0 I2 S31.12.54 "l" 131705-9 I2 S31.12.54.1 131706-7 I2 S31.12.54.1 "a" 131707-5 I2 S31.12.54.1 "b" 131708-3 I2 S

.....

31.12.68.1 131709-1 I3 S

.....

Art. 8º Inserir, no Anexo II da Norma Regulamentadoranº 28, os códigos de ementa da Norma Regulamentadora

nº 34 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústriada Construção e Reparação Naval), nos termos a seguir:

.....

34.4.2 "d" 134402-1 I4 S

.....

34.5.2.1 "c" 134403-0 I3 S

.....

34.11.13.2 134404-8 I2 S

.....

34.11.15 "b" 134405-6 I4 S34.11.15 "c" 134406-4 I4 S

.....

34.14.2 134407-2 I3 S34.14.2.2 134408-0 I2 S34.14.2.3 134409-9 I2 S

.....

Art. 9º Inserir, no Anexo II da NormaRegulamentadora nº 28, os códigos de ementa daNorma Regulamentadora nº 36 (Segurança e Saúde

no Trabalho em Empresas de Abate e Proces-samento de Carnes e Derivados), nos termos a se-guir:

36.2.1 136001-9 I2 S36.2.2 136002-7 I2 S36.2.3 136003-5 I2 S36.2.4 136004-3 I2 S36.2.5 136005-1 I2 S

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 6 5

36.2.6.1 136006-0 I2 S36.2.6.2 136007-8 I2 S36.2.6.3 136008-6 I2 S36.2.7. "a" 136009-4 I2 S36.2.7. "b" 136010-8 I2 S36.2.7. "c" 136011-6 I2 S36.2.7. "d" 136012-4 I2 S36.2.8 136013-2 I2 S36.2.8.1 136014-0 I2 S36.2.9. "a" 136015-9 I2 S36.2.9. "b" 136016-7 I2 S36.2.9. "c" 136017-5 I2 S36.2.9. "d" 136018-3 I2 S36.2.9. "e" 136019-1 I2 S36.2.10.1 136020-5 I2 S36.2.10.2 136021-3 I2 S36.3.1 136022-1 I2 S36.3.2 136023-0 I2 S36.3.3.1 136024-8 I2 S36.3.4 136025-6 I2 S36.4.1 136026-4 I2 S36.4.1.1 136027-2 I2 S36.4.1.1. "a" 136028-0 I2 S36.4.1.1. "b" 136029-9 I2 S36.4.1.1. "c" 136030-2 I2 S36.4.1.2 136031-0 I2 S36.4.1.3 136032-9 I2 S36.4.1.4 136033-7 I2 S36.4.1.5 136034-5 I2 S36.4.1.5.1 136035-3 I2 S36.4.1.6. "a" 136036-1 I3 S36.4.1.6. "b" 136037-0 I3 S36.4.1.6. "c" 136038-8 I3 S36.4.1.6. "d' 136039-6 I3 S36.4.1.6. "e" 136040-0 I3 S36.4.1.7. "a' 136041-8 I3 S36.4.1.7. "b" 136042-6 I3 S36.4.1.7. "c" 136043-4 I3 S36.5.1 136044-2 I3 S36.5.2 136045-0 I3 S36.5.3 136046-9 I3 S36.5.4 136047-7 I3 S36.5.5 136048-5 I3 S36.5.6 136049-3 I2 S36.5.7. "a" 136050-7 I2 S36.5.7. "b" 136051-5 I2 S36.5.7. "c" 136052-3 I2 S36.5.7. "d" 136053-1 I2 S36.5.7.1 136054-0 I2 S36.5.8 136055-8 I2 S36.5.8.1 136056-6 I2 S36.5.9 136057-4 I2 S

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20146 6

36.5.10 136058-2 I2 S36.5.11 136059-0 I2 S36.6.1. "a" 136060-4 I2 S36.6.1. "b" 136061-2 I2 S36.6.1. "c" 136062-0 I2 S36.6.1. "d" 136063-9 I2 S36.6.1. "e' 136064-7 I2 S36.6.1. "f' 136065-5 I2 S36.6.1. "g" 136066-3 I2 S36.6.1. "h" 136067-1 I2 S36.6.1.1 136068-0 I2 S36.6.2 136069-8 I2 S36.6.3 136070-1 I3 S36.6.4 136071-0 I2 S36.6.5 136072-8 I2 S36.6.6 136073-6 I2 S36.6.7 136074-4 I2 S36.6.7.1 136075-2 I2 S36.7.2 136076-0 I2 S36.7.3 136077-9 I4 S36.7.4 136078-7 I3 S36.7.5 136079-5 I3 S36.7.7. "a" 136080-9 I3 S36.7.7. "b" 136081-7 I3 S36.7.7. "c" 136082-5 I2 S36.7.8 136083-3 I4 S36.8.1 136084-1 I2 S36.8.2 136085-0 I2 S36.8.3 136086-8 I2 S36.8.4 136087-6 I2 S36.8.4.1. "a" 136088-4 I2 S36.8.4.1. "b" 136089-2 I2 S36.8.5 136090-6 I3 S36.8.6 136091-4 I2 S36.8.7 136092-2 I4 S36.8.8 136093-0 I2 S36.8.9 136094-9 I2 S36.8.10. "a" 136095-7 I2 S36.8.10. "b" 136096-5 I2 S36.8.10. "c" 136097-3 I2 S36.8.10. "d" 136098-1 I2 S36.8.10. "e" 136099-0 I2 S36.8.11 136100-7 I2 S36.9.1.1 136101-5 I3 S36.9.1.2 136102-3 I3 S36.9.1.3 136103-1 I3 S36.9.1.4. "a" 136104-0 I3 S36.9.1.4. "b" 136105-8 I3 S36.9.2.1 136106-6 I3 S36.9.2.2. "a" 136107-4 I3 S36.9.2.2. "b" 136108-2 I3 S36.9.2.2. "c" 136109-0 I4 S

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 6 7

36.9.2.3 136110-4 I3 S36.9.2.4 136111-2 I3 S36.9.3.1 136112-0 I3 S36.9.3.2. "a" 136113-9 I4 S36.9.3.2. "b" 136114-7 I4 S36.9.3.2. "c" 136115-5 I4 S36.9.3.2. "d" 136116-3 I4 S36.9.3.2. "e" 136117-1 I4 S36.9.3.2. "f" 136118-0 I4 S36.9.3.2. "g" 136119-8 I4 S36.9.3.2. "h" 136120-1 I4 S36.9.3.2. "i" 136121-0 I4 S36.9.3.2. "j" 136122-8 I4 S36.9.3.2.1. "a" 136123-6 I4 S36.9.3.2.1. "b" 136124-4 I4 S36.9.3.3 136125-2 I4 S36.9.3.3.1 136126-0 I4 S36.9.3.4 136127-9 I4 S36.9.3.4.1 136128-7 I4 S36.9.4.1. "a" 136129-5 I4 S36.9.4.1. "b" 136130-9 I3 S36.9.4.1. "c" 136131-7 I4 S36.9.4.1. "d" 136132-5 I3 S36.9.4.1. "e" 136133-3 I4 S36.9.4.2. "a" 136134-1 I4 S36.9.4.2. "b" 136135-0 I4 S36.9.4.2. "c" 136136-8 I4 S36.9.4.2. "d" 136137-6 I4 S36.9.4.2. "e" 136138-4 I3 S36.9.4.3 136139-2 I3 S36.9.5.1 136140-6 I3 S36.9.5.2 136141-4 I2 S36.9.5.3 136142-2 I3 S36.10.1 136143-0 I3 S36.10.1.1 136144-9 I3 S36.10.1.2 136145-7 I2 S36.10.1.3 136146-5 I2 S36.10.1.4 136147-3 I3 S36.10.2 136148-1 I3 S36.10.2. "a" 136149-0 I2 S36.10.2. "b" 136150-3 I3 S36.10.2. "c" 136151-1 I2 S36.10.2.1 136152-0 I2 S36.11.1 136153-8 I2 S36.11.2. "a" 136154-6 I2 S36.11.2. "b" 136155-4 I2 S36.11.3 136156-2 I3 S36.11.5. "a" 136157-0 I1 S36.11.5. "b" 136158-9 I1 S36.11.5. "c" 136159-7 I1 S36.11.6 136160-0 I3 S36.11.7 136161-9 I3 S

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20146 8

36.11.8 136162-7 I3 S36.11.9 136163-5 I2 S36.12.1 136164-3 I3 S36.12.2. "a" 136165-1 I3 S36.12.2. "b" 136166-0 I2 S36.12.2. "c" 136167-8 I2 S36.12.3 136168-6 I3 M36.12.4 136169-4 I3 M36.12.5 136170-8 I4 S36.12.6 136171-6 I4 M36.12.6.1 136172-4 I2 S36.12.7 136173-2 I2 M36.12.8. "a" 136174-0 I4 S36.12.8. "b" 136175-9 I3 S36.12.8. "c" 136176-7 I3 S36.12.8. "d" 136177-5 I3 S36.12.9 136178-3 I3 S36.12.10 136179-1 I2 S36.13.1 136180-5 I3 S36.13.2 136181-3 I3 S36.13.2.3 136182-1 I3 S36.13.2.3.1 136183-0 I3 S36.13.2.4 136184-8 I3 S36.13.2.5 136185-6 I2 S36.13.2.6 136186-4 I2 S36.13.4 136187-2 I4 S36.13.5 136188-0 I3 S36.13.6 136189-9 I2 S36.13.7 136190-2 I2 S36.13.9 136191-0 I3 S36.14.1 136192-9 I2 S36.14.1.1 136193-7 I2 S36.14.2. "a" 136194-5 I3 S36.14.2. "b" 136195-3 I3 S36.14.2. "c" 136196-1 I3 S36.14.2. "d" 136197-0 I3 S36.14.3 136198-8 I3 S36.14.4 136199-6 I2 S36.14.5 136200-3 I3 S36.14.6 136201-1 I3 S36.14.7.1 136202-0 I2 S36.14.7.1.2 136203-8 I3 S36.14.7.2 136204-6 I2 S36.14.7.3 136205-4 I2 S36.14.7.4 136206-2 I3 S36.14.8.1 136207-0 I3 S36.15.1 136208-9 I3 S36.15.2. "a" 136209-7 I2 S36.15.2. "b" 136210-0 I2 S36.15.2. "c" 136211-9 I2 S36.15.2. "d" 136212-7 I2 S36.16.1 136213-5 I2 S

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 6 9

36.16.1.1 136214-3 I2 S36.16.1.2. "a" 136215-1 I2 S36.16.1.2. "b" 136216-0 I2 S36.16.1.2. "c" 136217-8 I2 S36.16.1.2. "d" 136218-6 I2 S36.16.1.2. "e" 136219-4 I2 S36.16.1.2. "f" 136220-8 I2 S36.16.1.3 136221-6 I2 S36.16.2. "a" 136222-4 I2 S36.16.2. "b" 136223-2 I2 S36.16.2. "c" 136224-0 I2 S36.16.2. "d" 136225-9 I2 S36.16.2. "e" 136226-7 I2 S36.16.2. "f" 136227-5 I2 S36.16.3 136228-3 I2 S36.16.4 136229-1 I2 S36.16.4.1 136230-5 I2 S36.16.5 136231-3 I2 S36.16.6 136232-1 I2 S36.16.6.1 136233-0 I2 S36.16.6.1.1 136234-8 I2 S36.16.7 136235-6 I2 S

Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

Autorização de contrato de trabalho temporárioO Ministro do Trabalho e Emprego baixou a Por-

taria nº 789 (DOU de 3.6.2014), com instruções parao contrato de trabalho temporário por período supe-rior a três meses e o fornecimento de dados relacio-nados ao estudo do mercado de trabalho.

Na hipótese legal de substituição transitória depessoal regular e permanente, o contrato poderá serpactuado por mais de três meses com relação a ummesmo empregado, nas seguintes situações:

I - quando ocorrerem circunstâncias, já conheci-das na data da sua celebração, que justifiquem acontratação de trabalhador temporário por períodosuperior a três meses; ou

II - quando houver motivo que justifique a prorro-gação de contrato de trabalho temporário, que exce-da o prazo total de três meses de duração.

Observadas as condições estabelecidas, a dura-ção do contrato de trabalho temporário, incluídas asprorrogações, não pode ultrapassar um período totalde nove meses.

No caso de acréscimo extraordinário de serviços,

será permitida prorrogação do contrato de trabalhotemporário por até três meses além do prazo previs-to no art. 10 da Lei 6.019/74, desde que perdure omotivo justificador da contratação.

A empresa de trabalho temporário deverá solici-tar as autorizações por meio da página eletrônica doMTE, conforme instruções previstas no Sistema deRegistro de Empresa de Trabalho Temporário - SIRETT,disponível no endereço www.mte.gov.br.

Quando se tratar de celebração de contrato detrabalho temporário com prazo superior a três me-ses, a solicitação de autorização deve ser feita comantecedência mínima de cinco dias de seu início. Quan-do se tratar de prorrogação de contrato de trabalhotemporário, a solicitação de autorização deve ser feitaaté cinco dias antes do termo final inicialmente pre-visto.

Independe de autorização do órgão regional doMTE a prorrogação de contrato de trabalho temporá-rio, quando, somada à duração inicial do contrato, estenão exceder a três meses.

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20147 0

Norma regulamentadora de trabalho em alturaAprovado o Anexo I - Acesso por Cordas – da Norma Regulamentadora nº 35, sobre segurança e saúde no

trabalho em altura, por intermédio da seguinte PORTARIA nº 593, de 28 de abril de 2014 (DOU de 30 domesmo mês):

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO EEMPREGO, no uso das atribuições que lhe conferem oinciso II do parágrafo único do art. 87 da ConstituiçãoFederal e os arts. 155 e 200 da Consolidação das Leisdo Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452,de 1º de maio de 1943, resolve:

Art. 1º Inserir o Anexo I - Acesso por Cordas - naNorma Regulamentadora nº 35 - Trabalho em Altura,aprovada pela Portaria nº 313, de 23 de março de 2012,com a redação constante no Anexo desta Portaria.

Art. 2º Inserir, no glossário da NormaRegulamentadora nº 35 - Trabalho em Altura -, aprova-da pela Portaria nº 313, de 23 de março de 2012, asseguintes definições:

Equipamentos auxiliares: equipamentos utilizadosnos trabalhos de acesso por corda que completam ocinturão tipo paraquedista, talabarte, trava quedas ecorda, tais como: conectores, bloqueadores, anéis decintas têxteis, polias, descensores, ascensores, dentreoutros.

Operação Assistida: atividade realizada sob super-visão permanente de profissional com conhecimentospara avaliar os riscos nas atividades e implantar medi-das para controlar, minimizar ou neutralizar tais riscos.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de suapublicação, com exceção dos itens 2.1, alínea "b", e 3.2do Anexo I - Acesso por Cordas, que entrarão em vigorseis meses após a publicação deste ato.

Parágrafo único. Durante o decurso do prazo acimaindicado os profissionais autorizados que executam ati-vidades de acesso por cordas devem comprovar suaproficiência na atividade conforme item 35.4.1.1.

ANEXOANEXO I - ACESSO POR CORDAS

1. Campo de Aplicação1.1 Para fins desta Norma Regulamentadora consi-

dera-se acesso por corda a técnica de progressão utili-zando cordas, com outros equipamentos para ascen-der, descender ou se deslocar horizontalmente, assimcomo para posicionamento no local de trabalho, nor-malmente incorporando dois sistemas de segurançafixados de forma independente, um como forma deacesso e o outro como corda de segurança utilizadocom cinturão de segurança tipo paraquedista.

1.2 Em situações de trabalho em planos inclinados,

a aplicação deste anexo deve ser estabelecida por Aná-lise de Risco.

1.3 As disposições deste anexo não se aplicam nasseguintes situações:

a) atividades recreacionais, esportivas e de turis-mo de aventura;

b) arboricultura;c) serviços de atendimento de emergência desti-

nados a salvamento e resgate de pessoas que não per-tençam à própria equipe de acesso por corda.

2. Execução das atividades2.1 As atividades com acesso por cordas devem ser

executadas:a) de acordo com procedimentos em conformida-

de com as normas técnicas nacionais vigentes;b) por trabalhadores certificados em conformida-

de com normas técnicas nacionais vigentes decertificação de pessoas;

c) por equipe constituída de pelo menos dois tra-balhadores, sendo um deles o supervisor.

2.1.1 O processo de certificação desses trabalha-dores contempla os treinamentos inicial e periódicoprevistos nos subitens 35.3.1 e 35.3.3 da NR-35.

2.2 Durante a execução da atividade o trabalhadordeve estar conectado a pelo menos duas cordas empontos de ancoragem independentes.

2.2.1 A execução da atividade com o trabalhadorconectado a apenas uma corda pode ser permitida seatendidos cumulativamente aos seguintes requisitos:

a) for evidenciado na análise de risco que o uso deuma segunda corda gera um risco superior;

b) sejam implementadas medidas suplementares,previstas na análise de risco, que garantam um desem-penho de segurança no mínimo equivalente ao uso deduas cordas.

3. Equipamentos e cordas3.1 As cordas utilizadas devem atender aos requi-

sitos das normas técnicas nacionais.3.2. Os equipamentos auxiliares utilizados devem

ser certificados de acordo com normas técnicas nacio-nais ou, na ausência dessas, de acordo com normastécnicas internacionais.

3.2.1 Na inexistência de normas técnicas interna-cionais, a certificação por normas estrangeiras pode

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 7 1

FGTS: crédito nas contas vinculadasCompetência do depósito Crédito em Taxa de juros remuneratórios Coeficiente de JAM

02/2014 10/04/2014 3% a.a. 0,0027324% a.a. 0,0035405% a.a. 0,0043416% a.a. 0,005134

03/2014 10/05/2014 3% a.a. 0,0029264% a.a. 0,0037345% a.a. 0,0045346% a.a. 0,005328

Fonte: Edital Eletrônico da Caixa Econômica Federal

ser aceita desde que atendidos aos requisitos previs-tos na norma europeia (EN).

3.3 Os equipamentos e cordas devem serinspecionados nas seguintes situações:

a) antes da sua utilização;b) periodicamente, com periodicidade mínima de

seis meses.3.3.1 Em função do tipo de utilização ou exposição

a agentes agressivos, o intervalo entre as inspeçõesdeve ser reduzido.

3.4 As inspeções devem atender às recomenda-ções do fabricante e aos critérios estabelecidos na Aná-lise de Risco ou no Procedimento Operacional.

3.4.1 Todo equipamento ou corda que apresentedefeito, desgaste, degradação ou deformação deve serrecusado, inutilizado e descartado.

3.4.2 A Análise de Risco deve considerar as interfe-rências externas que possam comprometer a integri-dade dos equipamentos e cordas.

3.4.2.1 Quando houver exposições a agentes quí-micos que possam comprometer a integridade das cor-das ou equipamentos, devem ser adotadas medidasadicionais em conformidade com as recomendaçõesdo fabricante considerando as tabelas de incompatibili-dade dos produtos identificados com as cordas e equi-pamentos.

3.4.2.2 Nas atividades nas proximidades de siste-mas energizados ou com possibilidade de energização,devem ser adotadas medidas adicionais.

3.5 As inspeções devem ser registradas:a) na aquisição;b) periodicamente;c) quando os equipamentos ou cordas forem recu-

sados.3.6 Os equipamentos utilizados para acesso por

corda devem ser armazenados e mantidos conformerecomendação do fabricante ou fornecedor.

4. Resgate4.1 A equipe de trabalho deve ser capacitada para

autorresgate e resgate da própria equipe.4.2 Para cada frente de trabalho deve haver um

plano de resgate dos trabalhadores.

5. Condições impeditivas5.1 Além das condições impeditivas identificadas

na Análise de Risco, como estabelece o item 35.4.5.1,alínea ¨j¨ da NR-35, o trabalho de acesso por cordadeve ser interrompido imediatamente em caso de ven-tos superiores a quarenta quilômetros por hora.

5.2 Pode ser autorizada a execução de trabalho emaltura utilizando acesso por cordas em condições comventos superiores a quarenta quilômetros por hora einferiores a quarenta e seis quilômetros por hora, des-de que atendidos os seguintes requisitos:

a) justificar a impossibilidade do adiamento dosserviços mediante documento assinado pelo responsá-vel pela execução dos serviços;

b) elaborar Análise de Risco complementar comavaliação dos riscos, suas causas, consequências e me-didas de controle, efetuada por equipe multidisciplinarcoordenada por profissional qualificado em segurançado trabalho ou, na inexistência deste, pelo responsávelpelo cumprimento desta norma, anexada à justificati-va, com as medidas de proteção adicionais aplicáveis,assinada por todos os participantes;

c) implantar medidas adicionais de segurança quepossibilitem a realização das atividades;

d) ser realizada mediante operação assistida pelosupervisor das atividades.

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20147 2

Novos procedimentos da Inspeção do TrabalhoNovas disposições sobre procedimentos da Inspeção do Trabalho na fiscalização do registro de empregados,

com vistas à redução da informalidade, constam na seguinte INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 107, de 22 de maio de2014 (DOU de 23 do mesmo mês):

O SECRETÁRIO DE INSPEÇÃO DO TRABALHO, noexercício de sua competência, prevista pelo art. 14, XIII doAnexo I do Decreto nº 5.063, de 03 de maio de 2004 econsiderando o disposto no art. 11, inciso II da lei nº 10.593, de6 de dezembro de 2002, que estabelece a prerrogativa daInspeção do Trabalho de atuar na redução dos índices deinformalidade, resolve:

Art. 1º O Auditor Fiscal do Trabalho - AFT, na fiscalizaçãodo atributo Registro de Empregados, deve observar o dispostonesta instrução normativa.

Art. 2º Cabe à Secretaria de Inspeção do Trabalho – SITdefinir os projetos nos quais deve ser obrigatória, em todas asações fiscais, a inclusão dos atributos relacionados daformalização do vínculo de emprego nas ordens de serviço -OS.

Parágrafo único. Para o planejamento das ações fiscaisdevem ser considerados prioritários os estabelecimentos commaior probabilidade da existência de empregados sem registro,conforme cruzamento e análise de informações disponíveis embancos de dados oficiais.

Art. 3º A chefia de fiscalização deve dimensionar a equipede AFT destinada à fiscalização em função dos indícios deinformalidade e das peculiaridades do local a ser fiscalizado.

Art. 4º Nas fiscalizações do atributo Registro de Emprega-dos o AFT deve:

I - realizar pesquisas e investigações prévias nos sistemas deinformações disponíveis em relação ao empregador a ser fisca-lizado;

II - verificar a existência de empregados em atividade nolocal de trabalho, podendo valer-se de entrevistas, controles dejornada e outros meios que julgar necessários à sua identificação;

III - averiguar a existência de documentos ou outros meiosque comprovem a existência de vínculo empregatício com ou-tros empregados que não estejam no local de trabalho nomomento da verificação prevista no inciso anterior;

IV - lavrar o auto de infração capitulado no art. 41, caput,da Consolidação das Leis do Trabalho - SIT quando constatara admissão de empregado sem o respectivo registro;

V - notificar o empregador para apresentar os documen-tos que comprovem a formalização dos vínculos de empregoconstatados, informando-o de que o não cumprimento danotificação implicará na sujeição do infrator a reiterada açãofiscal, nos termos do art. 26 do Regulamento da Inspeção doTrabalho, aprovado pelo Decreto nº 4.552, de 27 de dezem-bro de 2002, sem prejuízo da adoção de outras medidas legaiscabíveis.

§ 1º A notificação referida no inciso V será emitida confor-me modelo constante do anexo a esta Portaria.

§ 2º Para os procedimentos a que se refere o inciso V oAFT poderá adotar a fiscalização mista definida no art. 30, §3º, do Decreto nº 4.552, de 27 de dezembro de 2002.

Art. 5º Os processos de autos de infração capitulados noart. 41, caput, da Consolidação das Leis do Trabalho terãoprioridade de tramitação em todas as instâncias administrati-vas.

Art. 6º As chefias de fiscalização e os Auditores-Fiscais doTrabalho observarão as orientações expedidas pela Secretariade Inspeção do Trabalho para adaptar o planejamento anualaos procedimentos desta Instrução Normativa no prazo de 60dias contados da data de sua publicação.

Art. 7º Esta Instrução Normativa entra em vigor na datade sua publicação.

ANEXOSERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGOSECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO

Recebi, nesta data, a segunda via deste documento. ____________/____________/___________Empregador ou preposto

NOTIFICAÇÃO PARA COMPROVAÇÃO DE REGISTRO DE EMPREGADO (NCRE) Nº

Empregador:_____________________ CNPJ/CPF:________________ Endereço:________________________

Com fundamento no disposto no art. 11 da lei nº 10.593, de 6 de dezembro de 2002, fica V.S. notificado acomprovar, no dia _____/____/____, às ______ horas, no órgão deste Ministério abaixo especificado, os registrosdos empregados referidos no auto de infração nº _____________, lavrado em seu desfavor, por meio do respectivoarquivo e comprovante de transmissão de suas admissões ao CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempre-gados). Fica V.S. informado, com fundamento no disposto no caput do art. 26 do Regulamento da Inspeção doTrabalho (RIT), aprovado pelo Decreto nº 4.552, de 27 de dezembro de 2002, que estará sujeito a reiterada açãofiscal, em caso de descumprimento da presente notificação.

Órgão do MTE:________________________________ Endereço:____________________________________

(Local e data) ______________________________________ (Nome) Auditor-Fiscal do Trabalho - CIF nº

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 7 3

Mês/Ano

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZMês/Ano

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZMês/Ano

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZMês/Ano

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

198319831983198319830,0071246760,0071246760,0071246760,0057792090,0057792090,0057792090,0045540660,0045540660,0045540660,0035166490,0035166490,003516649

199119911991199119910,0149589620,0124436310,0116295610,0107184900,0098397960,0090281640,0082524350,0074988050,0066983520,0057358730,0047890730,003669225

199919991999199919991,3539516171,3469970711,3359116761,3205745231,3125782961,3050598461,3010162881,2972115661,2934024961,2899004161,2869853941,284419125

200720072007200720071,0669015071,0645711611,0638041581,0618121981,0604632891,0586751871,0576661731,0561147411,0545687431,0541976651,0529951451,052374244

Tabela única para atualização de débitos trabalhistasATÉ 30 DE JUNHO DE 2014 - PARA 1º DE JULHO DE 2014*

*TR prefixada de 1º junho/2014 a 1º julho/2014 (Banco Central) = 0,04650%A tabela completa encontra-se no site do TST (www.tst.jus.br), nos sites dos TRTs de todas as regiões, e emnosso site (www.mensariofiscal.com.br).

198519851985198519850,0008488610,0008488610,0008488610,0006070050,0006070050,0006070050,0004517930,0004517930,0004517930,0003557260,0003557260,000355726

199319931993199319930,0002274440,0001794290,0001419530,0001128320,0000879980,0000683850,0000525720,0403250900,0302423050,0224649420,0164542170,012084472

200120012001200120011,2542862231,2525714531,2521106761,2499557521,2480263041,2457503181,2439366581,2409076031,2366584441,2346496691,2310635811,228694658

200920092009200920091,0347840521,0328835461,0324179261,0309354401,0304676081,0300051361,0293298951,0282492061,0280466801,0280466801,0280466801,028046680

198619861986198619860,0002590820,0002229040,1949145350,1951291770,1936189490,1909457100,1885511110,1863337390,1832550540,1801563640,1768145690,171182660

199419941994199419940,0088336780,0062455300,0044655590,0031480850,0021566660,0014727302,7574453222,6254844822,5706977712,5094888292,4469663902,377519059

200220022002200220021,2262629781,2230939421,2216633741,2195194591,2166518111,2140997731,2121821011,2089710741,2059790401,2036259511,2003035111,197138277

201020102010201020101,0274990231,0274990231,0274990231,0266858881,0266858881,0261625451,0255584911,0243794311,0234491151,0227311581,0222486571,021905296

198719871987198719870,1595811130,1366159680,1142083000,0997365300,0824541410,0667969390,0565979820,0549228360,0516386200,0488631910,0447547080,039662095

199519951995199519952,3111183182,2635542532,2223714872,1724103932,0996227702,0335900671,9765411591,9191490081,8704335661,8348503141,8049956851,779395522

200320032003200320031,1928333421,1870429461,1821771051,1777229571,1728158951,1673875431,1625443831,1562256101,1515755481,1477146361,1440388391,142010629

201120112011201120111,0204705151,0197414001,0192073351,0179735511,0175980581,0160029331,0148723651,0136266181,0115266891,0105131441,0098870141,009236057

198819881988198819880,0347486370,0298245970,0252836530,0217943730,0182716080,0155133370,0129786130,0104632480,0086716800,0069927260,0054952660,004329708

199619961996199619961,7558669051,7341450051,7176129801,7037461901,6925802381,6826726611,6724722531,6627435411,6523748881,6415081051,6294194421,616253441

200420042004200420041,1398460611,1383889231,1378677801,1358482411,1348563771,1331045971,1311127081,1289090771,1266501441,1247066511,1234618551,122175841

201220122012201220121,0082912881,0074208761,0074208761,0063460991,0061177101,0056470671,0056470671,0055022751,0053786131,0053786131,0053786131,005378613

198919891989198919890,0033618362,7474958182,3215004691,9376516901,7462614201,5883767751,2724319330,9882198940,7640481620,5620067380,4083757710,288768047

199719971997199719971,6022863121,5904533391,5800000261,5700834111,5603918181,5505396891,5404727001,5304026501,5208668151,5110840571,5012463891,478573937

200520052005200520051,1194890681,1173883771,1163144831,1133807251,1111550811,1083542701,1050468651,1022086771,0984016171,0955127501,0932169941,091112239

201320132013201320131,0053786131,0053786131,0053786131,0053786131,0053786131,0053786131,0053786131,0051685331,0051685331,0050891311,0041652991,003957480

199019901990199019900,1880612480,1204671370,0697228490,0378270670,0378270670,0358958680,0327487160,0295592710,0267311190,0236873010,0208313260,017859505

199819981998199819981,4594766841,4429420121,4365336351,4237272091,4170387861,4106302931,4037337491,3960512781,3908370301,3845897611,3723865011,364016893

200620062006200620061,0886421101,0861158051,0853289411,0830837091,0821584631,0801191981,0780310521,0761467191,0735315961,0719012341,0698951811,068525331

201420142014201420141,0034617691,0023331421,0017951781,0015287721,0010692811,0004650001,000000000

-----

198419841984198419840,0027484060,0027484060,0027484060,0020263100,0020263100,0020263100,0015646880,0015646880,0015646880,0011607390,0011607390,001160739

199219921992199219920,0028572070,0022770220,0018127710,0014587360,0012047700,0010055670,0008307040,0006716020,0005450430,0004347130,0003475760,000281917

200020002000200020001,2805799461,2778338811,2748659931,2720141381,2703613971,2672035261,2644975021,2625443451,2599928601,2586863431,2570320891,255529221

200820082008200820081,0517011551,0506400091,0503847651,0499553341,0489535831,0481821211,0469822791,0449821831,0433399661,0412886281,0386856811,037007803

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20147 4

Fatores de atualização da Previdência SocialA PORTARIA nº 185, de 13.5.2014 (DOU de 14 do mesmo mês), divulga fatores de atualização das

contribuições previdenciárias para cálculo de pecúlio, apuração do salário-de-benefício e benefícios pagoscom atraso, referentes a maio:

FATORSIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊS

jul/94 6,166895ago/94 5,813438set/94 5,512458out/94 5,430458nov/94 5,331296dez/94 5,162483jan/95 5,051847fev/95 4,968867mar/95 4,920158abr/95 4,851748mai/95 4,760349jun/95 4,641074jul/95 4,558116ago/95 4,448679set/95 4,403760out/95 4,352832nov/95 4,292734dez/95 4,228878jan/96 4,160234fev/96 4,100369mar/96 4,071461abr/96 4,059688mai/96 4,031468jun/96 3,964858jul/96 3,917070ago/96 3,874834set/96 3,874679out/96 3,869649nov/96 3,861154dez/96 3,850373jan/97 3,816785fev/97 3,757418mar/97 3,741703

abr/97 3,698797mai/97 3,677102jun/97 3,666104jul/97 3,640619ago/97 3,637346set/97 3,637346out/97 3,616011nov/97 3,603759dez/97 3,574094jan/98 3,549601fev/98 3,518637mar/98 3,517934abr/98 3,509861mai/98 3,509861jun/98 3,501807jul/98 3,492029ago/98 3,492029set/98 3,492029out/98 3,492029nov/98 3,492029dez/98 3,492029jan/99 3,458139fev/99 3,418823mar/99 3,273480abr/99 3,209924mai/99 3,208961jun/99 3,208961jul/99 3,176560ago/99 3,126844set/99 3,082152out/99 3,037501nov/99 2,981157dez/99 2,907595

jan/00 2,872266fev/00 2,843265mar/00 2,837873abr/00 2,832774mai/00 2,829096jun/00 2,810267jul/00 2,784373ago/00 2,722837set/00 2,674167out/00 2,655841nov/00 2,646051dez/00 2,635772jan/01 2,615891fev/01 2,603135mar/01 2,594315abr/01 2,573725mai/01 2,544967jun/01 2,533818jul/01 2,497357ago/01 2,457544set/01 2,435624out/01 2,426403nov/01 2,391723dez/01 2,373683jan/02 2,369418fev/02 2,364925mar/02 2,360676abr/02 2,358082mai/02 2,341690jun/02 2,315983jul/02 2,276374ago/02 2,230646set/02 2,179216

out/02 2,123165nov/02 2,037390dez/02 1,924972jan/03 1,874364fev/03 1,834554mar/03 1,805842abr/03 1,776354mai/03 1,769101jun/03 1,781034jul/03 1,793589ago/03 1,797183set/03 1,786109out/03 1,767550nov/03 1,759807dez/03 1,751400jan/04 1,740954fev/04 1,727137mar/04 1,720428abr/04 1,710677mai/04 1,703692jun/04 1,696904jul/04 1,688462ago/04 1,676225set/04 1,667886out/04 1,665055nov/04 1,662229dez/04 1,654948jan/05 1,640836fev/05 1,631537mar/05 1,624389abr/05 1,612617mai/05 1,598075jun/05 1,586966

Tabela de atualização monetária dos salários-de-contribuição para apuração do salário-de-benefício (Art. 33, Decreto nº 3.048/99)MAIO/2014 - (Portaria nº 185, de 13.5.2014)

O MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SO-CIAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista o dispos-to na Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e no art. 31 da Leinº 10.741, de 1º de outubro de 2003, resolve:

Art. 1º Estabelecer que, para o mês de maio de 2014,os fatores de atualização:

I - das contribuições vertidas de janeiro de 1967 a junhode 1975, para fins de cálculo do pecúlio (dupla cota) corres-pondente, serão apurados mediante a aplicação do índicede reajustamento de 1,000459 - Taxa Referencial -TR domês de abril de 2014;

II - das contribuições vertidas de julho de 1975 a julho de1991, para fins de cálculo de pecúlio (simples), serão apuradosmediante a aplicação do índice de reajustamento de 1,003761– Taxa Referencial - TR do mês de abril de 2014 mais juros;

III - das contribuições vertidas a partir de agosto de1991, para fins de cálculo de pecúlio (novo), serão apuradosmediante a aplicação do índice de reajustamento de 1,000459- Taxa Referencial - TR do mês de abril de 2014; e

IV - dos salários-de-contribuição, para fins de conces-são de benefícios no âmbito de Acordos Internacionais,serão apurados mediante a aplicação do índice de 1,007800.

Art. 2º A atualização monetária dos salários-de-contri-buição para a apuração do salário-de-benefício, de que trata

o art. 33 do Regulamento da Previdência Social - RPS, apro-vado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e aatualização monetária das parcelas relativas aos benefíciospagos com atraso, de que trata o art. 175 do referido Regu-lamento, no mês de maio, será efetuada mediante a aplica-ção do índice de 1,007800.

Art. 3º A atualização de que tratam os §§ 2º a 5º do art.154 do RPS, será efetuada com base no mesmo índice a quese refere o art. 2º.

Art. 4º Se após a atualização monetária dos valores deque tratam os §§ 2º a 5º do art. 154 e o art. 175 do RPS, osvalores devidos forem inferiores ao valor original da dívida,deverão ser mantidos os valores originais.

Art. 5º As respectivas tabelas com os fatores de atuali-zação, mês a mês, encontram-se na rede mundial de com-putadores, no sítio http://www.previdencia.gov.br, página"Legislação".

Art. 6º O Ministério da Previdência Social, o InstitutoNacional do Seguro Social - INSS e a Empresa de Tecnologiae Informações da Previdência Social - DATAPREV adotarãoas providências necessárias ao cumprimento do dispostonesta Portaria.

Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de suapublicação.

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 7 5

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Tabela de atualização monetária das parcelas relativas a benefícios pagos com atraso (Art. 175, Decreto nº 3.048/99)MAIO/2014 - (Portaria nº 185, de 13.5.2014)

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SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊS

jul/94 6,165052ago/94 5,811700set/94 5,510810out/94 5,428835nov/94 5,329702dez/94 5,160939jan/95 5,050337fev/95 4,967382mar/95 4,918687abr/95 4,850298mai/95 4,758926jun/95 4,639686jul/95 4,556753ago/95 4,447349set/95 4,402444out/95 4,351531nov/95 4,291450dez/95 4,227613jan/96 4,158990fev/96 4,099143mar/96 4,070244abr/96 4,058474mai/96 4,030262jun/96 3,963673jul/96 3,915899ago/96 3,873676set/96 3,873521out/96 3,868492nov/96 3,860000dez/96 3,849222jan/97 3,815644fev/97 3,756295mar/97 3,740584abr/97 3,697691mai/97 3,676003jun/97 3,665008jul/97 3,639531ago/97 3,636258set/97 3,636258out/97 3,614930nov/97 3,602681dez/97 3,573025jan/98 3,548540fev/98 3,517585mar/98 3,516882abr/98 3,508812mai/98 3,508812jun/98 3,500760jul/98 3,490985ago/98 3,490985set/98 3,490985out/98 3,490985nov/98 3,490985dez/98 3,490985jan/99 3,457106fev/99 3,417801mar/99 3,272502abr/99 3,208964mai/99 3,208002jun/99 3,208002

jul/99 3,175611ago/99 3,125909set/99 3,081231out/99 3,036593nov/99 2,980266dez/99 2,906726jan/00 2,871407fev/00 2,842415mar/00 2,837024abr/00 2,831927mai/00 2,828250jun/00 2,809427jul/00 2,783540ago/00 2,722022set/00 2,673367out/00 2,655047nov/00 2,645260dez/00 2,634983jan/01 2,615109fev/01 2,602357mar/01 2,593539abr/01 2,572955mai/01 2,544206jun/01 2,533060jul/01 2,496610ago/01 2,456810set/01 2,434896out/01 2,425678nov/01 2,391008dez/01 2,372974jan/02 2,368710fev/02 2,364218mar/02 2,359970abr/02 2,357377mai/02 2,340990jun/02 2,315290jul/02 2,275693ago/02 2,229979set/02 2,178565out/02 2,122530nov/02 2,036781dez/02 1,924397jan/03 1,873804fev/03 1,834006mar/03 1,805302abr/03 1,775823mai/03 1,768572jun/03 1,780501jul/03 1,793053ago/03 1,796646set/03 1,785575out/03 1,767022nov/03 1,759281dez/03 1,750876jan/04 1,741473fev/04 1,727137mar/04 1,720428abr/04 1,710677mai/04 1,703692jun/04 1,696904

jul/04 1,688462ago/04 1,676225set/04 1,667886out/04 1,665055nov/04 1,662229dez/04 1,654948jan/05 1,640836fev/05 1,631537mar/05 1,624389abr/05 1,612617mai/05 1,598075jun/05 1,586966jul/05 1,588714ago/05 1,588237set/05 1,588237out/05 1,585858nov/05 1,576713dez/05 1,568245jan/06 1,561997fev/06 1,556084mar/06 1,552513abr/06 1,548333mai/06 1,546477jun/06 1,544469jul/06 1,545551ago/06 1,543853set/06 1,544161out/06 1,541695nov/06 1,535094dez/06 1,528673jan/07 1,519254fev/07 1,511846mar/07 1,505523abr/07 1,498928mai/07 1,495040jun/07 1,491163jul/07 1,486555ago/07 1,481813set/07 1,473122out/07 1,469448nov/07 1,465053dez/07 1,458780jan/08 1,444766fev/08 1,434866mar/08 1,427585abr/08 1,420341mai/08 1,411309jun/08 1,397889jul/08 1,385283ago/08 1,377295set/08 1,374408out/08 1,372350nov/08 1,365522dez/08 1,360353jan/09 1,356419fev/09 1,347793mar/09 1,343628abr/09 1,340946mai/09 1,333611jun/09 1,325657

jul/09 1,320113ago/09 1,317084set/09 1,316031out/09 1,313929nov/09 1,310783dez/09 1,305951jan/10 1,302824fev/10 1,291459mar/10 1,282482abr/10 1,273440mai/10 1,264211jun/10 1,258799jul/10 1,260185ago/10 1,261068set/10 1,261951out/10 1,255173nov/10 1,243731dez/10 1,231051jan/11 1,223709fev/11 1,212313mar/11 1,205802abr/11 1,197895mai/11 1,189332jun/11 1,182591jul/11 1,179995ago/11 1,179995set/11 1,175060out/11 1,169796nov/11 1,166065dez/11 1,159456jan/12 1,153573fev/12 1,147719mar/12 1,143261abr/12 1,141206mai/12 1,133949jun/12 1,127747jul/12 1,124822ago/12 1,120006set/12 1,114988out/12 1,108008nov/12 1,100197dez/12 1,094287jan/13 1,086249fev/13 1,076347mar/13 1,070779abr/13 1,064392mai/13 1,058149jun/13 1,054459jul/13 1,051515ago/13 1,052883set/13 1,051201out/13 1,048371nov/13 1,042014dez/13 1,036418jan/14 1,029009fev/14 1,022567mar/14 1,016064abr/14 1,007800

jul/05 1,588714ago/05 1,588237set/05 1,588237out/05 1,585858nov/05 1,576713dez/05 1,568245jan/06 1,561997fev/06 1,556084mar/06 1,552513abr/06 1,548333mai/06 1,546477jun/06 1,544469jul/06 1,545551ago/06 1,543853set/06 1,544161out/06 1,541695nov/06 1,535094dez/06 1,528673jan/07 1,519254fev/07 1,511846mar/07 1,505523abr/07 1,498928mai/07 1,495040jun/07 1,491163jul/07 1,486555ago/07 1,481813

set/07 1,473122out/07 1,469448nov/07 1,465053dez/07 1,458780jan/08 1,444766fev/08 1,434866mar/08 1,427585abr/08 1,420341mai/08 1,411309jun/08 1,397889jul/08 1,385283ago/08 1,377295set/08 1,374408out/08 1,372350nov/08 1,365522dez/08 1,360353jan/09 1,356419fev/09 1,347793mar/09 1,343628abr/09 1,340946mai/09 1,333611jun/09 1,325657jul/09 1,320113ago/09 1,317084set/09 1,316031out/09 1,313929

nov/09 1,310783dez/09 1,305951jan/10 1,302824fev/10 1,291459mar/10 1,282482abr/10 1,273440mai/10 1,264211jun/10 1,258799jul/10 1,260185ago/10 1,261068set/10 1,261951out/10 1,255173nov/10 1,243731dez/10 1,231051jan/11 1,223709fev/11 1,212313mar/11 1,205802abr/11 1,197895mai/11 1,189332jun/11 1,182591jul/11 1,179995ago/11 1,179995set/11 1,175060out/11 1,169796nov/11 1,166065dez/11 1,159456

jan/12 1,153573fev/12 1,147719mar/12 1,143261abr/12 1,141206mai/12 1,133949jun/12 1,127747jul/12 1,124822ago/12 1,120006set/12 1,114988out/12 1,108008nov/12 1,100197dez/12 1,094287jan/13 1,086249fev/13 1,076347mar/13 1,070779abr/13 1,064392mai/13 1,058149jun/13 1,054459jul/13 1,051515ago/13 1,052883set/13 1,051201out/13 1,048371nov/13 1,042014dez/13 1,036418jan/14 1,029009fev/14 1,022567mar/14 1,016064abr/14 1,007800

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MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20147 6

Taxas referencial e básica financeira

Fonte: Banco Central do Brasil

Período TR (%) TBF (%) Comunicado nº

02.06.2014 a 02.07.201401.06.2014 a 01.07.201431.05.2014 a 01.07.201430.05.2014 a 30.06.201429.05.2014 a 29.06.201428.05.2014 a 28.06.201427.05.2014 a 27.06.201426.05.2014 a 26.06.201425.05.2014 a 25.06.201424.05.2014 a 24.06.201423.05.2014 a 23.06.201422.05.2014 a 22.06.201421.05.2014 a 21.06.201420.05.2014 a 20.06.201419.05.2014 a 19.06.201418.05.2014 a 18.06.201417.05.2014 a 17.06.201416.05.2014 a 16.06.201415.05.2014 a 15.06.201414.05.2014 a 14.06.201413.05.2014 a 13.06.201412.05.2014 a 12.06.201411.05.2014 a 11.06.201410.05.2014 a 10.06.201409.05.2014 a 09.06.201408.05.2014 a 08.06.201407.05.2014 a 07.06.201406.05.2014 a 06.06.201405.05.2014 a 05.06.201404.05.2014 a 04.06.201403.05.2014 a 03.06.201402.05.2014 a 02.06.201401.05.2014 a 01.06.2014

0,08530,04650,04650,03820,08550,08570,11600,08930,06030,03180,02230,07090,10100,11460,10370,08970,06110,06450,07590,10810,11260,11010,08570,05740,06110,08780,12410,13880,12750,08500,06610,05370,0604

0,85600,79680,79680,77850,79610,84640,82680,86000,81080,77200,76250,82140,81170,90550,87450,85040,81160,82500,83650,88890,89350,88090,84640,80780,81160,84850,90510,86980,90850,85570,81660,80410,8109

25.94525.94525.94525.93825.93025.91925.91225.90325.90325.90325.89725.88825.88225.87625.86925.86925.86925.86425.85925.85125.83925.82825.82825.82825.81825.80825.79825,78925.77525.77525.77525.76325.763

Juros sobre parcelas do RefisMês de Percentual

vencimento devido (%)Mês de Percentual

vencimento devido (%)Mês de Percentual

vencimento devido (%)Mês de Percentual

vencimento devido (%)Mês de Percentual

vencimento devido (%)

Fonte: Receita Federal

Fevereiro 2000MarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2001FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2002FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembro

Janeiro 2003FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2004FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2005FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembro

DezembroJaneiro 2006FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2007FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2008FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubro

NovembroDezembroJaneiro 2009FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2010FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2011FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembro

OutubroNovembroDezembroJaneiro 2012FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2013FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2014FevereiroMarçoAbrilMaio

111,0622110,0622109,1455108,2289107,3122106,4580105,6039104,7497103,9372103,1247102,3122101,5414100,770599,999799,228898,458097,687296,895596,103895,312194,478893,645592,812291,978991,145690,312389,520688,728987,937287,103986,270685,437384,604083,770782,9374

82,020781,104080,187379,187378,187377,187376,187375,187374,187373,270672,353971,437270,603969,770668,937368,124867,312366,499865,687364,874864,062363,249862,437361,624860,812359,999859,187358,374857,562356,749855,937355,124854,312353,499852,6873

51,874851,124850,374849,624848,945648,266447,587246,962246,337245,712245,141444,570643,999843,458142,916442,374741,833041,291340,749640,228839,708039,187238,666438,145637,624837,104036,583236,062435,541635,020834,500033,979233,458432,937632,4168

31,896031,375230,854430,333629,812829,292028,771228,250427,750427,250426,750426,250425,750425,250424,750424,250423,750423,250422,750422,250421,750421,250420,750420,250419,750419,250418,750418,250417,750417,250416,750416,250415,750415,250414,7504

14,250413,750413,250412,750412,250411,750411,250410,750410,25049,79219,33388,87558,41727,95897,50067,08396,66726,25055,83385,41715,00044,58374,16703,75033,33362,91692,50022,08351,66681,25010,83340,4167

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 7 7

MU

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Page 78: UNHO DE 2014 M ENSÁRIO FISCAL 1 - Cloud Object Storage ... · Tabela do imposto na fonte - A partir de 1º de janeiro ... PJ obrigadas a apuração com base no lucro real ... prestadora

MENSÁR IO F ISCAL JUNHO DE 20147 8

Publicação mensal especializada emassuntos fiscais

Fundada em 16 de junho de 1957Reg. DNPI nº 006016545

PROPRIEDADE:EMPRESA JORNALÍSTICAMENSÁRIO FISCAL LTDA.

FUNDADOR:FELISBERTO CLÁUDIO

SÓCIAS GERENTES:IONE DE A. CLÁUDIOYARA DE A. CLÁUDIORESPONSABILIDADE

JORNALÍSTICA:IONE DE A. CLÁUDIOYARA DE A. CLÁUDIO

Redação e Administração:Rua Félix da Cunha nº 333

CEP 90570-001 - P. Alegre - RSTelefone: (51) 3222.3646

Fax: (51) 3346.2507E-mail: [email protected]

www.mensariofiscal.com.brProdução Gráfica:

Dolika Afa Artes Gráficas Ltda.Av. Cairu, 494 - Porto Alegre/RS

Assinaturas:Semestral ........................... R$ 424,00Anual ................................. R$ 824,00

O Subsecretário da Dívida Pública da Secretariado Tesouro Nacional, no uso da competência que lheconfere a Portaria STN nº 475, de 30 de outubro de2007 e o artigo 1º da Portaria STN nº 143, de 12 demarço de 2004, tendo em vista o disposto na PortariaMF nº 183, de 31 de julho de 2003, e tendo em vista odisposto na Portaria MEFP nº 547, de 23 de julho de

Títulos da Dívida AgráriaA seguinte PORTARIA nº 298, de 2 de junho de 2014, publicada no DOU de 3 do mesmo mês, declara o valor

nominal reajustado dos Títulos da Dívida Agrária, a partir de janeiro de 1989, para o mês de junho de 2014:

1992, na Medida Provisória nº 2.183-56, de 24 deagosto de 2001, e na Portaria nº 91, de 24 de abril de1992, do Ministro de Estado da Agricultura e da Re-forma Agrária, resolve:

Art. 1º Declarar o valor nominal reajustado dosTítulos da Dívida Agrária, a partir de janeiro de 1989,para o mês de junho de 2014:

Valor de Referência Valor Nominal ReajustadoBase maio/92

Cruzeiros Reais

79.297,75 94,10

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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MENSÁR IO F ISCALJUNHO DE 2014 7 9

OBRIGAÇÕES DO MÊS

Previdência Social e Trabalho

Discriminação Alíquota Código Prazo de recolhimento

Faturamento mensal 3% 2172 COFINS não-cumulativa (lucro real) 7,6% 5856 Entidades financeiras e equiparadas 4% 7987 COFINS - Importação 7,6% 5629 COFINS - Importação de Serviços 7,6% 5442

CONTRIBUIÇÃO RELATIVA À COFINS

CONTRIBUIÇÃO AO PIS/PASEPDiscriminação Alíquota Código Prazo de recolhimento

Faturamento mensal 0,65% 8109

Pessoas jurídicas de direito público 1% 3703

Folha de salários do mês (entidades sem fins 1% 8301

lucrativos)

PIS não-cumulativo (Lei nº 10.637/02) - lucro real 1,65% 6912

Entidades financeiras e equiparadas 0,65% 4574

PIS/PASEP - Importação 1,65% 5602

PIS/PASEP - Importação de Serviços 1,65% 5434

Até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocor-rência do fato gerador (Ver Lei nº 11.933, no MF582 pág. 20)

Art. 13 da Lei nº 10.865 (MF 522, página 65)

Art. 13 da Lei nº 10.865 (MF 522, página 65)

Até o 20º dia do mês subsequente ( Lei nº 11.933)

Até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocor-rência do fato gerador (Ver Lei nº 11.933)

Até o 20º dia do mês subseqüente (Lei nº 11.933)

da mão-de-obra, os 11% retidos do valor bruto do documento (eadicional relativo à aposentadoria especial).

Rurais: até o dia 20 deste mês, recolhimento da contribuição doprodutor rural pessoa física, do segurado especial e do empregadorrural pessoa jurídica, sobre a receita bruta proveniente dacomercialização da produção.

Contribuintes Individuais: Recolhimento, até o dia 16 destemês, da contribuição dos segurados contribuintes individuais e faculta-tivos, à alíquota de 20% sobre o total da remuneração auferida no mêsou 11% sobre o limite mínimo do salário de contribuição, se optoupela exclusão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição.Contribuinte individual que presta serviço a uma ou mais empresas serádescontado 11% do total da remuneração para recolhimento ao INSS,na GPS da empresa.

Domésticos: Até o dia 16 deste mês, pagamento da contribui-ção do empregado doméstico (12% do empregador + 8%, 9% ou11%, conforme o salário-de-contribuição do empregado).

Atenção: É vedada a utilização de GPS, de valor inferior a R$10,00. Se no período de apuração resultar valor inferior a esse limite,adicioná-lo à contribuição de períodos subseqüentes até atingir o limi-te (IN RFB n°1.238)

Se não houver expediente bancário nas datas de vencimento dascontribuições de individuais e domésticos, o prazo de recolhimen-to fica prorrogado para o 1º dia útil posterior.

DEPÓSITO DO FGTS – Recolhimento na agência bancária, atéo dia 7 de cada mês (ou dia útil anterior), na GFIP – meio magnético,da importância correspondente a 8% da remuneração paga ou devidaa cada empregado no mês anterior.

ADMISSÃO E DISPENSA DE EMPREGADOS – As empresasque dispensarem ou admitirem empregados devem fazer a respectivacomunicação até o dia 7 do mês subseqüente (ou dia útil anterior),mediante entrega por meio eletrônico do CAGED.

CÓPIA DAS GPS AOS SINDICATOS – Encaminhamento pe-las empresas ao sindicato representativo da categoria profissional maisnumerosa entre seus empregados, até o dia 10 de cada mês, cópia daGuia da Previdência Social relativa à competência anterior.

CADASTRAMENTO NO PIS – Os empregados admitidos de-vem ser cadastrados no Programa de Integração Social..

CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS – Empresas em geral:até o dia 20 deste mês, recolhimento da contribuição a cargo da empresa,destinada à Seguridade Social, nas seguintes alíquotas:

- 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquertítulo no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsosque lhes prestem serviços.

- 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer domês pelos serviços prestados sem vínculo empregatício, por segurados contribu-intes individuais e trabalhadores avulsos. No caso de frete, carreto ou transportede passageiros e cargas efetuados por profissional autônomo, a contribuição de20% incide sobre 20% do valor pago no mês. E recolhimento do valor retidodo contribuinte individual a seu serviço (11% da sua remuneração).

- 15% do valor da nota fiscal ou fatura na prestação de serviços por coo-perados (cooperativas de trabalho).

- 1%, 2% ou 3%, conforme o grau de risco, sobre o total das remunera-ções pagas ou creditadas no mês aos segurados empregados e avulsos, para ofinanciamento das prestações por acidente de trabalho. Ver tabela no MF 599,páginas 42 a 67.

Sobre a receita bruta - Até o dia 20 recolhimento da contribuiçãoprevidenciária relativa a maio, sobre receita bruta (código DARF 2985 - Art.7°, Lei n° 12.546) e (código DARF 2991 - Art. 8°, Lei n° 12.546).

Contribuição relativa ao desconto dos empregados:A partir de 1º de janeiro de 2014 (ver MF 639, pág. 40)

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$) ALIQUOTA (%)Até 1.317,07 8

De 1.317,08 a 2.195,12 9De 2.195,13 até 4.390,24 11

As empresas com empregados sujeitos à aposentadoria espe-cial, devem recolher com a contribuição patronal, um adicional de12%, 9% ou 6% dependendo do risco ambiental do trabalho. Coo-perativas também estão sujeitas ao adicional para aposentadoria espe-cial.

E empresas contratantes de serviços mediante cessãode mão-de-obra (inclusive em regime de trabalho temporário) -até o dia 20 deste mês, recolher, em nome da empresa cedente

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