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1
UNIP UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOLOGIA DO TRÂNSITO
VICTOR EMANUEL MAGALHÃES PAULINO COSTA
O ESTRESSE DO TRÂNSITO EM SÃO LUÍS/MA
Maceió - AL
2014
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VICTOR EMANUEL MAGALHÃES PAULINO COSTA
O ESTRESSE DO TRÂNSITO EM SÃO LUÍS/MA
Monografia apresentada à Universidade Paulista/UNIP, como parte dos requisitos necessários para a conclusão do Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu” em Psicologia do Trânsito. Orientador: Prof Ms. Alessio Sandro de Oliveira Silva
Maceió - AL
2014
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VICTOR EMANUEL MAGALHÃES PAULINO COSTA
O ESTRESSE DO TRÂNSITO EM SÃO LUÍS/MA
Monografia apresentada à Universidade Paulista/UNIP, como parte dos requisitos necessários para a conclusão do Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu” em Psicologia do Trânsito.
APROVADA EM ___ /____ /____
________________________________________________________
PROF MS. ALESSIO SANDRO DE OLIVEIRA SILVA
ORIENTADOR
_______________________________________________________
PROF. DR. LIÉRCIO PINHEIRO DE ARAÚJO
BANCA EXAMINADORA
________________________________________________________
PROF. ESP. FRANKLIN BARBOSA BEZERRA
BANCA EXAMINADORA
4
DEDICATÓRIA
Aos meus inesquecivéis amigos: Aldenilson Marcelo Marques; Benes de Assis
Castro; Doraci Barbosa; Glória Maria;Inalda do Nascimento; José de Ribamar
Soares; Josenilda Souto Ramos; Lilian Barbosa;Núbia Isabel Amorim do Lago; Paulo
Ramos;Simone Araujo e Sirlene Paixão.
5
AGRADECIMENTOS
A Deus, por ter me dado a sabedoria para guiar-me neste trabalho.
Aos meus familiares, principalmente a minha mãe Mildrid Magalhães Paulino
Costa, que sempre em suas orações tenho certeza que está comigo.
A minha filha Mildrid Manuelle Albuquerque Costa, que de uma forma ou
outra sempre procurei forças para repassar a melhor educação.
Aos meus amigos que acompanharam-me nesta finita jornada.
A todos os professores que me apoiaram neste Trabalho de Pesquisa, em
especial aqueles que orientaram-me de forma segura, para que pudesse ser
possível findar a Monografia.
6
“ ... É no tráfego do brasileiro tão esperto
quando se trata de levar vantagens, atinge as
proporções de selvageria e de bestialidade”.
(João Pedro Aragão)
7
RESUMO
Foi realizada uma avaliação psicológica com alguns motoristas no trânsito de São Luís, através de observações, registros e entrevistas de acordo com a situação problema: como tentar superar os fatores que causam o alto nível de stresse no trânsito em São Luís? O estudo de caso tem como objetivo identificar e diagnósticar a relação desse contexto associado às ocorrências dos acidentes de trânsito como um meio de analisar os fatores psicologicos, sociais e culturais, pertinentes a essa realidade. Nesse sentido apresentaremos as possíveis hipóteses de soluções: o atendimento aos pedestres e aos motoristas no trânsito; o acompanhamento dos casos ocorridos no trânsito; a intervenção psicológica para os motoristas e pedestres que necessitam de ajuda em relação ao estresse no trânsito e permeiar a conscientização como meio de reflexão. O mesmo tem como referencial teórico João Pedro Aragão (Advogado, Professor Universitário; Poeta; Escritor; Conciliador do Juizado Especial de Trânsito e Assessor Jurídico da Secretaria Municipal de Transportes Urbanos – SEMTUR. A metodologia da pesquisa de campo demonstrará uma análise qualitativa sobre as varíaveis quantitativas dos critérios investigados nos candidatos no momento da entrevista aplicada com 60 candidatos, no período de 15 de julho de 2012 à 15 de setembro de 2012, no município de São Luís do Maranhão. Os fatores diagnósticados foram: comportamento humano; condições das ruas e avenidas; defeitos nos veículos; erros dos motoristas; sinalizações precárias; excesso de velocidade; ultrapassagem indevida; imprudência de pedestres; consumo de álcool e desrespeito à sinalização. Os resultados encontrados demonstram que os candidatos apresentaram um alto nível de estresse. Conclui-se também que as entrevistas poderão ser utilizadas, também como um instrumento ou meios de coletar dados no contexto individual. Palavras- chave: Acidente, fator, motorista, pedestre, trânsito.
8
ABSTRACT We conducted a psychological evaluation in traffic of St. Louis, with some drivers through observations, interviews and records according to state problem: how to try to overcome the factors causing the high level of stress in transit in St. Louis? The case study aims to identify and diagnose the relationship that context associated with the occurrence of traffic accidents as a means of analyzing the psychological factors, social and cultural relevant to this reality. In this sense we present the solutions of possible hypotheses: attention to pedestrians and motorists in traffic; monitoring of cases occurred in transit; psychological intervention for motorists and pedestrians who need help in relation to stress in traffic and awareness as permeiar through reflexão.O even has as theoretical João Pedro Aragon (Lawyer, University Professor, Poet, Writer; Adjudicator of the Small Claims Traffic and General Counsel of the Municipal Urban Transport - (SEMTUR). methodology of field research demonstrate qualitative analysis on the variables investigated quantitative criteria for candidates at the interview 60 candidates applied for the period from July 15, 2012 to September 15, 2012, in São Luís do Maranhão. factors were diagnosed: behavior human; conditions of the streets and avenues, defects in vehicles, drivers' errors, poor signals, speeding, improper passing, reckless pedestrians, alcohol and disregarding traffic signals. Our results demonstrate that candidates showed a high level of stress. conclude too that interviews can be used also as a tool or means for collecting data on individual context. Keywords: Accident, factor, driver, pedestrian, transit.
9
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1. Resultados das perguntas relacionadas ao comportamento dos
entrevistados como motoristas ................................................................... 32
Figura 2. Resultados das entrevistas realizados com os moradores da cidade
de São Luís/MA em 2012 com relação as condições gerais das vias ........ 33
Figura 3. Percentagem das respostas dos entrevistados na Cidade de São
Luís/MA relativo a conservação geral dos veículos .................................... 34
Figura 4. Percentagem das respostas dos entrevistados na Cidade de São
Luís/MA quanto a sinalização das vias da cidade ...................................... 35
Figura 5. Resultados das entrevistas realizados com os moradores da cidade
de São Luís/MA em 2012 com relação a conduta dos motorista de
acordo com o código de Trânsito Brasileiro (CTB) ..................................... 36
Figura 6. Percentagem das respostas dos entrevistados na Cidade de São
Luís/MA quanto a direção sob o efeito do álcool ........................................ 37
10
LISTA DE ABREVEATURAS E SIGLAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABRAMET - Associação Brasileira de Medicina de Tráfego
APC - Avaliação Psicológica Coletiva
APP -Avaliação Psicológica Pericial
AT - Agentes de Trânsito
CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito
CNH - Carteira Nacional de Habilitação
CFP - Conselho Federal de Psicologia
CTB - Código de Trânsito Brasileiro
DETRAN - Departamento Estadual de Trânsito no Maranhão
DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito
DOT - Divisão para Orientação para o Trânsito
EP -Exame Psicotécnico
LDBN - Lei de Diretrises e Base Nacional
NPG - Neuropsicologia
OMS - Organização Mundial da Saúde
PEE - Psicológia Escolar Educacional
PF - Psicológia Forese
PRF - Polícia Rodoviária Federal
PC - Psicológia Clinica
PSH - Psicológia da Saúde/ Hospital
PT - Psicologia de Trânsito
PTO -Pisicológia do Trabalho e das Organizações
SEMTUR - Secretaria Municipal de Transportes Urbanos
11
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 12
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................. 14
2.1 A Contextualização Psicológica no Trânsito ................................................. 14
2.2 A Psicológia Analisando a Personalidade no Trânsito ................................. 16
2.2.1 Comportamento Humano ............................................................................. 19
2.3 A Intervenção Psicológica no Trânsito .......................................................... 20
2.3.1 Dificuldade Encontradas pela Psicologia do Trânsito ............................... 22
2.4 Fatores mais Comuns que Acarretam os Acidentes de Trânsito ................ 23
2.4.1 Condições das Ruas e Avenidas ................................................................. 23
2.4.2 Defeitos nos Veículos ................................................................................... 23
2.4.3 Erros dos Motoristas ..................................................................................... 24
2.4.4 Sinalizações Precárias .................................................................................. 25
2.4.5 Excesso de Velocidade ................................................................................. 25
2.4.6 Ultrapassagem Indevida ............................................................................... 26
2.4.7 Imprudência de Pedestres ............................................................................ 26
2.4.8 Consumo de Álcool ....................................................................................... 27
2.4.9 Desrespeito à Sinalização ............................................................................ 27
3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 29
3.1 Ética ................................................................................................................... 29
3.2 Tipo de Pesquisa .............................................................................................. 29
3.3 Universo ............................................................................................................ 29
3.4 Sujeitos da Amostra ......................................................................................... 30
3.5 Instrumentos de Coleta de Dados .................................................................. 30
3.6 Plano para Coleta dos Dados ......................................................................... 30
3.7 Plano para a Análise do Dados ....................................................................... 30
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 31
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 38
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 41
ANEXO ..................................................................................................................... 43
APÊNDICE ................................................................................................................ 45
12
1 INTRODUÇÃO
O trânsito é um meio complexo composto por dois elementos básicos,
homens e máquinas, que se locomovem ao longo das vias de forma brusca e
aleatória. Nesse contexto, temos três fatores determinantes para a ocorrência de
tantos acidentes de trânsito no mundo, a saber, as falhas e/ou irresponsabilidades
humanas, as avarias mecânicas das máquinas e as condições gerais de circulação
das vias (pavimentação, acessos e sinalização).
O primeiro fator é amplamente estudado e para efeito de comparação é
disparado o que causa mais acidentes de trânsito. O erro humano é considerado
como responsável por mais de 90% dos acidentes registrados em todo o mundo
(Solano e Gomes, 2010).
A frota de veículos vem aumentando nos últimos anos, ocasionando não só
problemas de acidente de trânsito mas elevando os níveis de poluição, emissão de
gases estufas devido a queima de comustíveis fósseis, e contribuindo assim para o
agravameno do efeito estufa, principamente em grandes centros urbanos. O
envelhecimento da frota, a falta de manutenção adquada e o mal uso dos veículos
contribuem significativamente para o incremento dos acidentes de trânsito no
mundo.
O trânsito deixa milhares de pessoas com lesões ou com sequelas no mundo
anualmente. Os traumas e os transtornos psicológicos podem ou não ser
permanentes e afetam o retorno a normalidade antes do acontecido (CRUZ, 2013).
A influência da mídia é fundamental na transmissão dos números absurdos de
violência no trânsito brasileiro, o que faz com que a sociedade, os órgãos públicos
responsáveis e as autoridades fiquem em alerta. É extremamente importante que se
atente aos custos financeiros com a Saúde Pública que os acidentes de trânsito vêm
proporcionando.
No Brasil, mais de quarenta mil pessoas perderam a vida em acidentes de
trânsito em 2010, com tendência crescentes (Waiselfisz, 2012). Somente nas
rodovias federais os acidentes de trânstio quantificam mais de cento e dois mil
feridos e mais de oito mil e seiscentas mortes em 2010 (DNIT, 2010). Nesse sentido
fica simples entender um dos motivos que, de modo dramático faz parte do cenário
brasileiro é a forma veloz, perigosa e absurda como a sociedade caminha perante
13
a essa realidade, o que a deixa mais mais complexa, caótica, estressada,
competitiva e acelerada. Mediannte a esse contexto o cidadão comum e alguns
motoristas, sem perceber sucumbem os seus direitos e deveres no trânsito.
Em São Luís - MA, o número de acidentes de trânsito com vítimas fatais nos
quatro primeiros meses de 2010 teve um aumento de 26% em relação, ao mesmo
período no ano passado. Conforme já arguido os dados mais recentes do DETRAN-
MA (2012), no período de janeiro a abril de 2012, ocorreram 919 acidentes de
trânsito resultando em mortes. Em 2010, o número de acidentes fatais registrados
foram 15. Como decorrência do aumento de acidentes houve também um
acréscimo nos índices de feridos. Em 2010, mais de 1.500 pessoas ficaram feridas
no trânsito (DETRAN-MA, 2012).
Com base no predito, esse estudo tem como objetivo identificar os fatores que
causam o alto nível de estresse aos integrantes do trânsito na cidade de São Luiz e
sua relação com o crescimento dos acidentes de trânsito, buscando também,
analisar os fatores psicologicos, sociais e culturais, pertinentes a essa realidade.
14
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 A Contextualização Psicológica no Trânsito
Para Lamounier e Rueda (2005), desde a década de 1920, com o
desenvolvimento de veículo automotores, o estudo do trânsito passou a ser
necessário, porém foi apartir da década de 1950 a 1960, que a psicológia do trânsito
começou a se desenvolver em diversos países como a Inglaterra, Filândia, Austria,
Holanda, Suécia, França, Canadá e Estados Unidos, que passaram a estudar essa
aréa e o comportameto humano no contexto do trânsito. No Brasil a Psicologia do
Trânsito passou a ser encorporada ao (DETRAN) - Departamento Estadual de
Trânsito no Maranhão, na década de 1950, no Rio de Janeiro, com o propósito de
estudar o comportamento dos condutores, visando, de modo especifico conhecer as
causas humanas envolvidas na ocorrência dos acidêntes. Na época a avalliação era
restrita.
No entanto o exame psicotécnico de candidatos á (CNH) - Carteira Nacional
de Habilitação, sendo responsável por essa atividade o (ISOP) - Instituto de
Seleção e Orientação Profissional mais tarde foram treinados psicologos para
aplicar os testes psicotécnicos iniciados com a finalidade de selecionar os
condutores de trens da cidade de São Paulo. Contudo uma maior demanda por
segurança apareceu no governo de Juscelino Kubitschek na década de 1950 a
1960, devido ao avanço tecnológico das indústrias automobilísticas que oportunizou
uma significativa aquisição e utilização de carros pelos cidadãos comuns. A partir de
então, a psicologia foi cada vez mais sendo utilizada devido ao crescente mercado
na medida em que os testes e os perfis eram adequados a estas mudanças.
A psicologia é um campo de conhecimento que abrange o estudo (Logos) da alma (psicos), sendo, nem tanto, uma ciência do comportamento muito mais complexa e diversificada adimitindo certa multidissiplinaridade com as demais ciências sociais, como a sociologia, a econômia e a ciência política. (MORGAN, 1967).
Percebe-se que que a psicológia foi considerada durante muito tempo como
parte da filosofia, onde se estudavam problema da consciência, do conhecimento,
da percepção, do livre harbitrio e das emoções. Como dito no começo, a
contextualização psicológica implica também nos fatores internos e externos que
15
provocam ou alteram o comportamento humano. Segundo Hoffman (2005, p.22): “a
psicológia do trânsito constitui-se em um campo extremamente surpreedente no
microcosmo do comportameto humano e na circulação viária onde a psicologia
social e psicológia experimental se encontram”. Não podemos negar que a
atualmente a psicologia vem sendo vista como uma importante aliada no trânsito
tanto para os motoristas quanto para os pedestres, já que ambas partes são os
protagonistas desse cenário, o qual infelizmente por muitos deixou der respeitado,
devido a falta de ética, de valores e de princípios, ou seja, é como se todos
estivessem em uma selva, e salve-se quem poder.
Tendo em vista Rueda (2009), afirma que: “a psicológia do trânsito é uma
aréa que estuda as variáveis psicologicas que influênciam na maneira como os
motoristas se comportam no trânsito e como esse comportamento pode leva-los a se
envolverem em acidentes ou colocarem em situações de riscos a eles e aos demais
participantes do trânsito. Ademais, verifica-se que diversos pesquisadores
conceituam essa situação de acordo com as suas pesquisas, no entanto
Rozestraten (1988, p.4), definiu ou conceituou especificamente o trânsito como: “um
conjunto de deslocamentos de pessoas e veículos nas vias públicas, dentro de um
sistema convencional de normas que tem por fim assegurar a integridade dos seus
participante.
Porém é importante frisar que esse mesmo autor continua afirmando que
todos os participantes do trânsito, sejam eles: pedestres, motoristas amadores ou
profissionais, motoqueiros, ciclistas, passageiros, motoristas de transportes
coletivos, fazem parte do contexto do trânsito, sendo, portanto passíveis de análise
da psicológia, a qual se restringue de modo geral, ao estudo do comportamento dos
usuários das rodovias e redes viarias urbanas (ROZESTRATEN, 1988, p.4).
A psicológia contribuiu para a compreensão do comportamento humano e das funções mentais, analísando os fatores que determminou esse comportamento diante de determinadas situações contudo, não apenas os aspectos individuais são estudados pela psicológia, mas, também os aspectos sociais e ambientais, que influenciam o comportamento do indíviduo e da coletividade, já que o indivíduo sofre influencia do
comportamento da sociedade da visão de mundo. (LANE, 1991).
Nesse entendimento, a psicológia teria por objeto a consciência dos
processos mentais. Contudo alguns estudiosos, entre eles René Descartes, John
Locke, Max Weber, Gustav Fechner, Claude Bernard , Hermann vom Helmholtz e
16
Wilhelm Wundt, propuseram estudos que variaram do racionalismo a
experimentação fisiologica. Conforme Rozestraten ( 1997): “ o Wundt aprofundou
estudos sobre a tensão, a pecepção, a imaginação, a memória e o tempo de reação,
com mais intensidade, atráves de trabalho psicofísico apesar disso, o objeto da
psicologia continuou sendo para ele o conteúdo da consciência”.
Nesse sentido o Brasil declarou em (1997): o Art. 1° paragráfo 1°, do (CTB) -
Código de Trânsito Brasileiro que: “ considera o trânsito como a utilização das vias
por pessoas, veículos e animais, isoladas ou em grupo, conduzindo ou não, paara
fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga e descarga”.
Mas segundo o (CFP) - Conselho Federal de Psicológia (2000, p.10): “a
psicológia do trânssito é “uma aréa da psicologia que investiga os comportamentos
humanos no trânsito, os fatores e processos externos e internos, consciêntes e
inconcientes que os povocam ou os auteram”. Todavia de acordo com Tebaldi e
Ferreira (2004): “apesar dos avanços e sofisticações tecnológicas, o veículo
continua a ser uma caixa metálica que a ser conduzido assume a inteligência, a
alma, a sensíbilidade e o comportamento do condutor.
A psicológia do trânsito surgiu devido a necessidade de se avaliar o comportamento humano visando a garatir a maior segurança no trânsito. Assim, pode ser defimida como “o estudo ciêntifico do comportamento dos participantes do trânsito”. Entendedo-se por trânsito como o conjunto de deslocamentos dentro de um sistema regulamentado. (ROSESTRATEN, 1981, p.1).
A compreensão que temos é que o estudo do comportamento humano no
contexto do trânsito inclui diversos aspectos da personallidade humana, tais como:
processo de atenção, de detecção, de diferenciação e de percepção, assim como
também, da tomada e processamento de informação, da memória a curto e logos
prazos, ao conhecimentos e aprendizagem de normas de conduta e símbolos.
motivação, a tomada de decisão, além de outros aspectos importantes.
2.2 A Psicológia Analisando a Personalidade no Trânsito
O consenso comum entre os psicólogos do trânsito é de que a avaliação
psicológica deve investigar características de personalidade do motorista
acidentógeno através de instrumentos psicológicos padronizados chamados de
17
testes psicológicos, visando detectar transtornos psíquicos ou propensão a
acidentes, para que possam ser analisados de acordo com objetivo da psicologia.
Conforme Kopycki (2008): “ quando mais informação o psicólogo obtiver sobre o
motorista, como, por exemplo, o conhecimento de traços de personalidade, maiores
as possibilidades de se tomar providências para prevenir os riscos”. Além disso,
devem ser tomadas providências que diminuam os acidentes e, que e aumentem a
segurança pública no trânsito.
A análise psicológica é um procedimento característico da Psicologia, sendo
utilizado para avaliar os processos psicológicos que compõe o indivíduo, mediante
instrumentos previamente validados para a determinada função. Ela é dinâmica,
sendo uma fonte de informações sobre os fenômenos psicológicos que subsidiam
diferentes campos de atuação do psicológica em diferentes contextos.(CFP) –
Conselho Federal de Psicologia.
A avaliação e a análise psicológica é umconjunto de informações obtidas com ou sem a utilização de testes, que servem para esclarecimento e compreensão do comportamento do sujeito analisado, bem como para a ientificcação de distúrbios emocinais e intelectuais, problemas de conduta. Sendo um proccesso integrado, utiliza técnica apropriadas par diagnosticar um problema em determinada circunstância, visando à intervenção. ( ANASTASI; URBINA, 2000).
De modo geral, a avaliação psiccológica possibilita a investigação de
características de personalidae, atenção, inteligência, raciocínio, concentração e
outros aspectos psíquicos, tendo nos instrumentos científiicos seu meio de estudo. (
ANASTASI; URBINA, 2000). Em contra posição o processo avaliativo e análitico
psicologicamente, em qualquer circunstância deve seguir alguns passos essenciais
para que o resultado seja satisfatório, os quais sejam: levantamento dos objetivos da
avaliação e particularidades do indivíduo ou grupo avaliado; coleta de informações
através de diferentes meios, entre os quais entrevistas, dinâmicas, observações,
testes projetivos ou psicométricos; integrações das informações; o desenvolvimento
das hipóteses iniciais; indicações das respostas às situações que motivou o
processo de avaliação e da comunicação dos resultados atendendo aos
procedimentos éticos implícitos e às limitações da avaliações (CFP) – Conselho
Federal de Psicologia.
Conforme a Resolução 012/2000, do Conselho Federal de Psicologia (CFP,
2000), a avaliação psicológica pode ser considerada uma investigação que permite o
18
conhecimento do indivíduo, auxiliando o psicólogo na tomada de decisão sendo um
processo de coleta e interpretação de informações resultantes de um conjunto de
procedimentos considerados confiáveis, o que possibilita ao psicólogo a
compreensão holística do problema e, assim puder avaliar o comportamento
humano no trânsito, respondendo as questões relacionadas ao contexto específico.
Uma vez que a avaliação psicológica descreve a realidade do indivíduo dentro
de um conjunto de informações reais ou abstratas, o que permite ao psicológo as
bases necessárias para interpretar, selecionar e transmitir as informações, inclusive
devolvendo essas informações ao indivíduo com mais segurança e respaldo. Para
Pires e Manera (2004), a responsabilidade da avaliação psicológica de uma pessoa
traz consigo uma série de considerações éticas, sendo necessário ao profissional
um compromisso tanto com a imparcialidade do processo em si quanto com a
humanização deste, no sentido de preservar a integridade do indivíduo que está
sendo avaliado, haja vista que o processo de avaliação e seu diagnóstico final
poderá influenciar, ou não no contexto pessoal e social do indivíduo. Por isso, o
psicólogo deve estar consciente que o diagnóstico pode trazer conseqüências para a
realidade do avaliado, facilitando processos de exclusão.
A avaliação psicológica é um procedimento obrigatório em todo o Brasil,
contudo, é realizado de formas diferentes nos diversos estados brasileiros, tendo em
comum a regulação das resoluções do (DENATRAN) – Departamento Nacional de
Trânsito, do (CONTRAN ) Conselho Nacional de Trânsito e dos (DETRANS ) –
Departamento Estaduais de Trânsito. Apesar de não existir uma definição clara
sobre o perfil exigido do indivíduo para a função de motorista, as pesquisas indicam
a necessidade de se verificar variáveis capazes de prever o envolvimento de
motoristas em acidentes.
Sendo que os testes psicológicos aplicados na avaliação psicológica pericial tem sido alvo de estudos desenvolvidos em clínicas psicológicas tendo como sujeitos de pesquisa motoristas de diversas categorias, principiantes ou profissionais, infratores e não infratores .(LAMOUNIER; RUEDA, 2005).
Ainda segundo estes autores, a avaliação psicológica para o trânsito sempre
foi chamada de (EP) - Exame Psicotécnico, porém o (CTB) - Código de Trânsito
Brasileiro atual substituiu esse termo por (APP) - Avaliação Psicológica Pericial, em
virtude das exigências da Resolução 80/98 do (CONTRAN) – Conselho de Trânsito
Nacional, que trouxe algumas alterações importantes baseando-se no fato de que a
19
(APP) - Avaliação Psicológica Pericial deveria ser realizada, a partir de então,
somente por peritos de trânsito formados em curso específico, mudando também a
finalidade do exame, que passou a investigar adequações psicológicas mínimas nos
candidatos à (CNH) – Carteira Nacional de Habitação, de modo que os mesmos
fossem capazes de conduzir de forma correta e segura.
Nesse contexto, o (CFP) - Conselho Federal de Psicologia, associou-se ao
(CONTRAN) – Conselho Nacional de Trânsito na necessidade de avaliar o condutor
e os demais envolvidos no trânsito, para que todos tivessem maior segurança. A
Psicologia do Trânsito e a Avaliação Psicológica são consideradas por Lamounier e
Rueda (2005): “como áreas afins” a Avaliação Psicológica.
Na tomada de informação afere-se a atenção, a detecção, discriminação e identificação dos estímulos relacionados ao sistema do trânsito; no processamento da informação, a orientação espacial, a inteligência, memória e o julgamento crítico do avaliando referente aos comportamentos de segurança no trânsito; na tomada de decisão, verifica-se a capacidade de escolha entre as várias possibilidades oferecidas no ambiente do trânsito para um comportamento seguro para a situação que se apresenta. ( SILVA, 2009, p.18).
No comportamento, as ações adequadas às situações que deverão incluir
tempo de reação simples e complexa, coordenação áudio e viso-motora.
2.2.1 Comportamento Humano
Em relação ao comportamento humano, Macedo (2005), afirma que:
“Algumas dessas atitudes que são tomadas no trânsito exclusivamente por
desconhecimento dos procedimentos corretos, outras, por falta de informação”.
Podem ser ainda devido às condições físicas e/ou psicológicas dos condutores, que
podem ser permanentes ou temporárias. Além disso, alguns condutores colocam os
seus interesses próprios acima da coletividade, fazendo manobras irregulares e
arriscadas. Um estudo organizado pelo Conselho Regional de Psicologia 10° Região
aponta os seis fatores humanos determinantes dos acidentes de trânsito: ignorância,
desobediência, emoção, valores, personalidade e lentidão de raciocínio.
Clarck (1995 apud Macedo, 2005) agrupa que: “os fatores humanos
determinantes de acidentes de trânsito em duas categorias: os de ordem cognitiva,
relacionados ao processamento da informação; e os de ordem social, de caráter
motivacional, que desencadeia a tendência a cometer infrações”.
20
2.3 A Intervenção Psicológica no Trânsito
De acordo com o Conselho Federal de Psicologia - (CFP) - (2007, p. 8): “a
Avaliação Psicológica é um processo amplo que envolve a integração de
informações provenientes de diversas fontes, entre elas: os testes, entrevistas,
observações, análises de documentos”. Sendo assim, a aplicação de testes
psicológicos constitui uma etapa importante do processo de avaliação, que se utiliza
dos mesmos para avaliar aspectos da personalidade do indivíduo que podemos
determinar como uma relevante intervenção psicológica.
Conforme a Resolução CFP no 002/2003, artigo 11, “as condições de uso dos
instrumentos devem ser consideradas apenas para os contextos e propósitos para
os quais os estudos empíricos indicaram resultados favoráveis”. Os propósitos mais
comuns a que se destinam os testes psicológicos são: a classificação diagnóstica,
descrição, predição, planejamento de intervenções e acompanhamento.
Quanto aos contextos, os instrumentos de avaliação psicológica podem ser
usados pela (PC) - Psicologia Clínica, pela (PSH) - Psicologia da Saúde e/ou
Hospitalar, pela (PEE) - Psicologia Escolar e Educacional, pela (NPG) -
Neuropsicologia, pela (PF) - Psicologia Forense, pela (PTO) - Psicologia do
Trabalho e das Organizações e pela (PT) - Psicologia do Trânsito para orientação
ou aconselhamento vocacional ou profissional, entre outras.
Os testes psicológicos oferecem informações importantes para a elaboração de diagnóstico, através da intervenção, mas para isso, os mesmos devem passar por estudos que comprovem suas qualidades psicométricas, tendo como requisitos mínimos alguns fatores específicos. ( SILVA, 2009).
Conforme o Conselho Federal de Psicologia (2007, p. 12), no contexto do
trânsito, geralmente, o objetivo da avaliação é a previsão de comportamentos
inadequados a partir de variáveis intervenções psicológicas levantadas pelos testes.
Sendo assim, a validação dos testes psicológicos visa alcançar as variáveis que
podem prever comportamentos importantes nesse contexto, tendo requisitos básicos
que justifiquem seu uso no diagnóstico do motorista. Conforme Noronha et al (2002):
“os testes de personalidade fazem parte do processo da intervenção, e ao mesmo
21
tempo, da avaliação psicológica, pois as mesmas representam a maior parcela de
instrumentos disponíveis no mercado”.
Haja vista que a intervenção e a avaliação da personalidade é imprescindível
em diferentes contextos, sendo especialmente relevante no contexto do trânsito. Já
que os problemas da circulação humana são tão antingos como a invenção da roda,
mais foi no ano 1886, quando se realizou um acontecimento de vital importância
para o transporte rodado e à humanidade. Em 26 de janeiro daquele ano, Karls Benz
patentiava, na Alemanha, o primeiro veículo propusado por um motor à explosão.
Esse fato se converteu significamente na sociedade influênciando o século XX.
Nesse prisma o uso generalizado e macivo de veículos automotores serviu
para multiplicar as possibilidade do progresso, da sociedade e dos povos, o que fez
definitivamente acabar com o isolamento dos seres humanos, porém esse progresso
influencia na mudança de valores culturais, no conceito de distância, entre espaço e
tempo, cidades e paises, nas relações humanas, nos padrões de comportamento
social e nos avanços tecnologicos e ciêntificos.
Essas importantes e visíveis mudanças de desenvolvimento trouxeram ,também graves problemas que ainda requerem soluções como: auterações ecológicas e contaminação do meio ambiente natural, ruídos redução do espaço destinado aos pedestres e principalmente os acidentes. Esses problemas colocam a sociedade hoje mais do que nunca, diante da necessidade de priorizar a segurança da circulação humana o que significa a liberdade motorizada de movimentos, na tentativa de diminuir o risco à integridade fisíca e psicológica das pessoas. (HOFFMANN,2011, p.14).
Entendemos que, se faz necessário em caracter de emergência buscar
possíveis soluções para a sociedade uma delas pode ser o enfrentamento dos
problemas que causam acidentes, já que o que vimos são experiências oriundas do
cotidiano de um trânsito mau organizado, o que contibui intensamente, de um modo
desafiante, cada vez mais a presença dos fatores que intervem no comportamento
humano no trânsico o que nos leva a refletir em diversos aspectos as competências
políticas, sociais, culturais, econômicas, tecnólogicas, judiciais e psicológicas.
Daí então, essa tradição passou a ser marcante pelas competências
profissionais, entre elas a psicológicas que tem o legado de intervir legalmente,
tomando como ponto de partida os fatos relevantes ocorridos no trânsito, para que o
mesmo possa aplicar suas técnicas de exames psicológicos e levar em público a
discussão sobre as Políticas Públicas de Saúde relacionada à circulação humana.
Esses é um processo inovador no Brasil e demorou gerar as intervenções clinícas e
22
psicológicas na saúde, mas mediante a isso Houffmann (1995); Cruz (2002) disse
que o feito: “constituiu para a psicológia um marca potencial da mesma atuando no
trânsito tanto que elas traduziram essas vertentes como:
Efetivamente grandes conjuntos de demandas sociais (educação, saúde mental e trabalho), decisivos à construção da psicológia na vida brasileira, não por acaso, mas sim, como um tripé das demandas sociais que necessitam ser auxiliadas, orientadas e diagnósticas. (HOUFFMANN, 1995; CRUZ (2002).
Como visto, as práticas psicológicas no mundo do trabalho estão sendo
inceridas, assim como também de um modo holísticos, porque a mesma passou a
ter interesse de conhecer este objeto de estudo no meio de uma geração social
necessitada deintervenção psicológica, verificada nas pesquisas sobre a temática,
isso significa dizer que a psicológia esta ampliando suas preocupações sociais e
com o desenvolvimento de um conjunto enrequecido de alimentos de intervenções
sobre o cotidiano dos problemas do trânsito.
É relevante salientar que a presença da psicológa Maria Helena Houffmann é
considerada hoje uma das maoires especialista do país em Psicologia do Trânsito,
pois atráves da sua riquesa de conhecimentos foi possível um promover um avanço
cientifíco sobre esta difícil, complexa e inesgotável temática. Isso se dá devido a
suas intensas campanhas gestadas nas quais ela possibilita a inclusão de vários
setores, o que faz gerar diversos e relevantes encontros e congressos.
2.3.1 Dificuldade Encontradas pela Psicologia do Trânsito
Frequentemento o papel do psicólogo e os métodos por eles utilizados no
processo de seleção, desenvolvimento e aperfeiçoamento de condutores são
questionados pois há uma dúvida sobre a eficácia da atividade psicológica
(HATAKKA, 2013).
23
2.4 Fatores mais Comuns que Acarretam os Acidentes de Trânsito
2.4.1 Condições das Ruas e Avenidas
Sabemos, hoje que a sociedade moderna, com o Estado intervencionista, que
o trânsito é uma matéria de grande preocupação constante prara os governantes.
No entanto Aragão (2006, p. 21) aborda que: “ os problemas decorrentes dessa
temática são bastantes antigos, poi bem antes da invenção dos meios de
transportes, o homem já se locomovia, indo de um lugar para outro, porém sem
conseguir chegar muito longe e muitos andavam somente a pé e carregava as suas
coisas”. Em São Luís é possível claramente perceber a falta de interesse do Poder
público e seus órgãos competentes relacionados as ruas e avenidas, que vão de mal
a pior. Isso significa dizer que o tempo passou, mas infelizmente não evoluiu como
deveria em relaçãoa melhoria do trânsito da cidade.
No comportamento, as ações adequadas às situações que deverão incluir tempo de
reação simples e complexa, coordenação áudio e viso-motora. aprendizagem e
memória motora e a capacidade de percepção das ações no trânsito; nos traços de
personalidade, o equilíbrio, entre os diversos aspectos emocionais da personalidade,
a socialização e ausência de traços psicopatológicos que algumas organizações
governamentais e não-governamentais buscam solucionar alguns problemas sociais
com ampliação de programas de atenção psicologica e social, e também no contexto
político, já que as características psicologicas delineam o comportamento no
trânsito.
2.4.2 Defeitos nos Veículos
Sabe-se que muitos são os argumentos em relação aos acidentes de trânsito,
entre eles os defeitos dos veículos, os quais implicam defeito de fabricação. Além
disso, se faz necessário reportar que é de suma importância ser realizada com total
rigor, responsabilidade, tempo hábil e segurança a revisão do veículo, pois essa
ação evita transtornos no trânsito. Todavia podemos entender por isso, o real afinco
de que se deve manter o padrão rigoroso de qualidade e atestar o estado do
veículo, que deve ser considerado como um estado regular para a sua
funcionalidade.
24
Segundo o juiz, Llewellyn (2010): “aquele que é responsável pela colocação
do bem no mercado tem o dever de arcar com as consequências danosas advindas
de eventual defeito do produto, independentemente de culpa”. O mesmo levando em
consideração os diversos acessos que ele tem em relação aos boletins de
ocorrências, constatou que os acidentes ocorrem muito mais durante o dia, em local
com bom estado de conservação. O magistrado observou, ainda, que são poucos os
veículos que se chocam contra qualquer objeto, ou que se desgovernam por defeitos
mecânicos.
O magistrado, ainda considera que as perícias realizadas, em relação as
rodas traseiras, quando ocorre acidentes nesse contexto, se soltam antes de o
veículo capotar, e que no local do acidente ficam apenas as marcas de frenagem, e
marcas do desprendimento das rodas.Para o juiz, “diante das provas constantes dos
autos ele considera que deve se tratar de veículos semi novos, que varia de sete
(7) meses de uso a um ano (1). Portanto é possível concluir que de fato as vezes os
defeitos dos veículos ficam ocultos, e de difícil constatação, já que tal fato não foi
verificado durante a revisão ocorrida dias antes do acidente, por negligência
profissional ou porque o motorista não faz a revisão quando necessária.
2.4.3 Erros dos Motoristas
Nesse contexto Aragão ( 2006, p. 29) abordou que: toda evolução, trás com
ela problemas, com o trãnsito não poderia ser diferente, já que a evolução, também
reporta-se a máquina do tempo, o qual é o veículo, que é considerada por muitos
como uma máquina maravilhosa, e que evolui cada vez mais de acordo com as
exigências da tecnologia e da sociedade capitalista. Mas temos que ser consciente
de que existem imposições de regras, por parte dos órgãos competentes. É preciso
enfatizar que a infração leva a danos morais, éticos e financeiros.
Os erros são os resultados de problemas com o processamento de
informação, pois possui forte componente motivacional, o qual relaciona-se com as
funções cognitivas do indivíduo, além disso, ele, ainda é visto como o fenômeno
social, que deve ser compreendido a partir do contexto social aonde acontece.
Segundo Macedo (2005, p. 27 ) que faz com que possa ser minimizado esse
problema é:o treinamento, o redesenho da interface homem-máquina, as dicas de
memória, o aprimoramento de informação, a amenizado através de tentativas de
25
mudanças, de atitudes, crenças e de normas, para que possa ser melhorando a
cultura de segurança geral de um dado local.
2.4.4 Sinalizações Precárias
Em relação a esse contexto a (SEMTU) – Secretaria Municipal de Transportes
Urbanos reconhece que se faz necessário fiscalizar constantemente as sinalizações
das ruas e avenidaas de São Luís, objetivando a prevenção de acidentes
envolvendo motoristas e pedestres. Conforme Rocha (2012, p. 8) : “ atualmente
tornou-se impossível não se estressar no trânsito, ainda mais quando se trata da
sinalização ads vias públicas, pois a sensassão que temos é de total impotência, e
também de estar encurralado em uma situação de claro impedimento da
mobilidade”.
A sociabilidade conflituosa é, assim, acentuada pelos efeitos que o próprio
automóvel produz no condutor na realidade circulatória, ao ponto de alguns
pensadores acreditarem que existe mesmo uma intenção de matar, quando nos
postamos atrás do volante. Se analisarmos esta questão, tendo em vista que o
homem busca a realização do prazer por meio da velocidade, o pedestre e demais
condutores nada mais são que empecilhos ao desenvolvimento da potência máxima
do automóvel.
2.4.5 Excesso de Velocidade
Quanto a essa temática Aragão ( 2006, p. 115): nos reporta que pela pressa
de chegar em algum lugar, o homem causa mais acidente, porque o mesmo conduz
o seu veículo em alta velocidade, esquecendo que existem outros veículos no
trânsito, esse indivíduo, também esquece de manter a distância, para que todos
possam ter segurança”.se todo motorista buscasse. Compreender com total
responsabilidade, que andar em alta velocidade, assim como, as vezes não querer
da passagem para outro veículo, é o mesmo que assumir a culpa mediante ao
trânsito, é também ser uma pessoa incompátivel de um modo geral com a situação
problema, já que, não somente ele estar envolvido.
Não só grosserias ficam impunes, mas quantos crimes são praticados no
trânsito e o sentimento de impunidade ainda persiste. Quando um homicídio
26
acontece no trânsito, devido ao condutor dirige em alta velocidade e/ou embriagado,
ainda, era tipificado como culposo, quando deveria ser visto como doloso.
Oresultado de tudo isso, é que, constantemente, barbaridades no trânsito são
cometidas em nome do prazer(!?)individual do condutor, matando pessoas
inocentes, e ficando o condutor livre para matar mais pessoas novamente. É um
sinal de que os conflitos desenvolvidos no trânsito são solucionados, ainda que fora
do ambiente circular, em proveito do condutor.
2.4.6 Ultrapassagem Indevida
Referente a essa amostra, ela não deixa de ser uma relação estatística
significativa com os comportamentos variados de riscos das pessoas que dirigem
em alta velocidade, que fazem ultrapassagens perigosas e que têm jornada de
trabalho acima de 48 horas. Também, existe uma correlação estatística significativa
dessa temática entre os condutores com história de acidentes anteriores, os que
fazem ultrapassagens perigosas, os que têm jornada de trabalho acima de 48 horas
e condutores que estavam dirigindo motocicletas.
Muitas pesquisas já demonstraram que existe uma real associação
estatística significativa dos condutores que tem qualquer tipo de preocupação,
porque essas pessoas têm medo de causar qualquer tipo de acidente de trânsito.
Quanto aos motoristas infratores, o perfil de personalidade predominante é de
sujeitos com tendência a comportamentos expansivos, afetivos; despreocupados,
impulsivamente animados; desenvoltos, desembaraçados e controlados,
socialmente corretos.
2.4.7 Imprudência de Pedestres
A imprudência dos pedestres frequentemente causa acidentes graves ou não,
como exemplo: traumas na coluna e no tórax, em comparação com os pedestres
que são considerados como responsáveis. Vale apena ressaltar que a educação de
trânsito, não pode ser confundida com a formação de habilidades. Como indica
Costa (et AL., 2004): “ o homem responde pelo que faz. O agir humano não é um
processo bioquímico ou mecânico, pois o homem não é um computador
27
programado para se comportar de determinada maneira. Ele é, sim um ser livre e
responsável pelas suas ações”.
Entretanto Rozestraten ( 2004), sinalizou que: “essa é uma questão referente
a agressividade, o descontentamento, o desprezo pelas leis e pela autoridade, a
pressa exagerada podem nos levar a julgamentos e decisões irracionais e estúpidas,
arriscando a nossa vida e a dos outros. Nesse caso torna-se relevante abordar o
pensamento ou o argumento socrático, segundo o qual “o homem segue a sua razão
sempre, já foi anulado por uma série de acidentes estúpidos”.
2.4.8 Consumo de Álcool
Os pedestres são pouco incluídos nos estudos sobre acidentes de trânsito,
apesar de serem os mais vulneráveis. No Brasil, 30 a 46% dos pedestres mortos por
atropelamento apresentam alcoolemias positivas, muitas vezes acima de 1 g/L.
Estudos indicam que esses pedestres atropelados apresentam maior permanência
no hospital, ferimentos mais severos, maior número de complicações. Em
comparação com os pedestres sóbrios vale apena ressaltar, também, que a maior
prevalência de intoxicação alcoólica por pedestres é durante a noite.
O álcool é o maior responsável pela ocorrência de acidentes de trânsito,
sendo mais prevalente que as drogas ilícitas. Estudos epidemiológicos mostram um
perfil de acidentados que se mantém consistente em diversas comunidades. A
maioria das vítimas de acidentes relacionados ao consumo de etanol é de homens
jovens, e em idade economicamente ativa. Entre os casos com alcoolemia positiva,
a chance de as vítimas terem se acidentado no trânsito é 4,9 vezes maior que em
acidentes diversos. Estudos indicam que o aumento de penalidades com
encarceramento ou multa não surte efeitos na redução dos acidentes. Todavia,
penalidades administrativas, como revogação ou suspensão da carteira de
motorista, parecem ter efeitos mais pronunciados.
2.4.9 Desrespeito à Sinalização
Em algumas rodovias existem curvas que apresentam inclinação com queda
para o lado que se faz a manobra. Essa característica é chamada de “super
elevação” e funciona como uma força centrípeta tendo como objetivo fazer o
28
equilíbrio do veículo não permitindo que a força centrífuga arraste-o para fora do
eixo da via evitando que sofra um acidente. Além disso, muitas destas rodovias são
sinalizadas com placas de advertência ou de regulamentação advertindo sobre o
perigo ou limitando a velocidade segura para o local.
Além destas, existem outras com mensagens educativas do tipo: “Quem
obedece a sinalização evita acidentes”. Mesmo assim, muitos motoristas não
acreditam e acabam se envolvendo em acidentes e sofrendo sérias conseqüências
causando tristeza, e dor para seus familiares, e de muitos outros inocentes. É
relevante ressaltar que obedecer a sinalização é viajar com segurança e
conseqüentemente evitar acidentes de trânsito. Por isso, podemos afirmar que o
acidente de trânsito é um grande mal que pode ser evitado, só depende de todos
nós, ou seja, se cada um fizer a sua parte com total responsabilidade temos a
certeza que muita coisa pode ser mudada para melhor.
Trafegar na contramão da via e da rotatória, o Art. 186 , qualifica o abuso
como sendo infração grave, com perda de 5 pontos na CNH – Carteira Nacional de
Habilitação, e multa de R$ 127,69. Em relação ao trânsito do veículo em via com
sinalização de regulamentação de sentido único de circulação, a infração é
considerada gravíssima, com multa de R$ 191,54.
29
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Ética
A presente pesquisa segue as exigências éticas e científicas fundamentais
conforme determina o Conselho Nacional de Saúde – CNS nº 196/96 do Decreto nº
93933 de 14 de janeiro de 1987 – a qual determina as diretrizes e normas
regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos:
A identidade dos sujeitos da pesquisa segue preservada, conforme apregoa a
Resolução 196/96 do CNS-MS, visto que, não foi necessário identificar-se ao
responder o questionário. Todos assinaram o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE) – em anexo. Os fatores diagnósticados foram: comportamento
humano; condições das ruas e avenidas; defeitos nos veículos; erros dos motoristas;
sinalizações precárias; excesso de velocidade; ultrapassagem indevida; imprudência
de pedestres; consumo de álcool e desrespeito à sinalização, para que se possa
obter maiores informações sobre a população pesquisada.
3.2 Tipo de Pesquisa
A carcterização do estudo de caso, se dá atráves do objeto de estudo que
consiste em uma intervenção de fenômeno a ser estudo, pois o mesmo não deixa de
ser abrangente, e ao mesmo tempo, visto como um quadro histórico e geografico.
Em relação ao nivel de investigação englobamos os metodos analítico; comparativo;
estatístico; exploratório; histórico; investigativo bibliográfico.
3.3 Universo
O trabalho foi realizado na Cidade de São Luís/MA, o mesmo foi iníciado no
dia de 15 de julho de 2012 à 15 de setembro de 2012, propriamente dito nas ruas do
centro da cidade, a saber: rua Oswaldo Cruz; Rua do Sol; Rua das Cajazeiras, na
avenida Camboa, na Avenida Wenceslau-brás, na Avenida Marechal Castelo Branco
e na Avenida dos Franceses.
30
3.4 Sujeitos da Amostra
O referido estudo de caso foi aplicado em 60 candidatos. O perfil etário da
população participante foi de 20 anos a 50 anos de idade, sendo que 15
participantes estão entre as idades de 20 anos à 30 anos, 15 participantes entre as
idades de 31 anos a 40 anos, 15 participantes de 41anos a 47 anos e 15 de 47
anos a 50 anos de idade.
3.5 Instrumentos de Coleta de Dados
Construiu-se um instrumento estruturado, um questionário com perguntas
objetivas que levavam a repostas abertas. Composto por 10 perguntas, organizadas
da seguinte forma: Comportamento humano; Condições das ruas e avenidas;
Defeitos nos veículos; Erros dos motoristas; Sinalizações precárias; Excesso de
velocidade; Ultrapassagem indevida; Imprudência de Pedestres e Consumo de
álcool e Desrespeito à sinalização.
3.6 Plano para Coleta dos Dados
Na oportunidade, o questionário foi entregue pessoalmente aos candidatos,
num total de 60 participantes, que concordaram em responder e participar da
pesquisa. Todos os questionários foram respondidos. A pesquisa foi inicidada em
um universo amplo e de facíl assesso da população, o que a fez com que a mesma
tivesse a oportunidade de construir um conjunto de relevante informações que nos
possibilitou discutir com significância os procedimentos, para que a amostra
estivesse conveniente coma seleção do universo da situação problema.
3.7 Plano para a Análise do Dados
Os dados foram tratados e analisados com auxílio de um software de planilha
eletrônica para o tratamento estatístico (Média, Mediana e Moda). Quanto a parte
qualitativa recorreu se a análise de conteúdo enquanto técnica para dar sentido as
entrevistas dos sujeitos entrevistados.
31
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados serão dispostos quanto a organização das tabelas que
constituem o questionário.
Na Figura 1 estão os resultados das perguntas relacionadas ao
comportamento dos entrevistados como condutores de veículos automotores na
Cidade de São Luís/MA no ano de 2012. As perguntas estão representadas em
ordem numérica, de 1 a 5, como seguem: 1 – Pratica agressão verbal no trânsito? 2
- pratica agressão física no trânsito? 3 – Tem paciência e Respeito diante dos
elementos do trânsito? 4 – Qual a Importância da atuação do Psicólogo de trânsito?
5 – Procura evitar situações causadoras de estresse no trânsito?
A análise da Fig. 1 relata os diversos tipos de comportamento apresentados
pelos motoristas. A prática de agressão verbal (pergunta 1) não é executada por
58% (35 afirmações) dos entrevistados, 25% afirmaram que “as vezes” praticam
esse tipo de agressão e apenas 5% praticam “quase sempre”. O número de
entrevistados que afirmaram praticar agressão física “quase sempre” chegou a 58%
(35 afirmações). Os números são ainda mais assustadores quanto nos deparamos
com as respostas dos entrevistados quanto a pergunta 3. Eles revelaram que em
70% (42 afirmações) dos casos não têm paciência ou desrespeitam os elementos do
trânsito. Quando perguntamos sobre a importância do psicólogo do trânsito, a fim de
amenizar os estresses vivenciados pelos condutores (pergunta 4), 48% afirmaram
que “nunca”, e apenas 18% afirmaram “quase sempre”.
As respostas para as questões supracitadas mostram a necessidade de uma
atuação do psicólogo de trânsito de forma mais intensa, tanto no processo de
concessão da CNH, quanto para os motoristas que apresentam comportamentos
agressivos diante de situações de estresse no trânsito. No primeiro caso deve-se ter
maior comprometimento dos profissionais ao avaliarem os candidatos a condutores
de veículos automotores, uma vez que, a avaliação psicológica constitui uma
ferramenta para conhecimento do outro de forma científica e especializada (Silveira,
2013). Segundo Soares (2012), a eficácia da entrevista psicológica está ligada a
qualidade da entrevista e ao conhecimento da técnica relacionando o que foi
verbalizado pelo sujeito e o que foi percebido pelo psicólogo durante a entrevista, ao
32
comportamento apresentado durante a aplicação dos testes utilizados e o resultado
da referida testagem.
Figura 1. Resultados das perguntas relacionadas ao comportamento dos entrevistados
como motoristas
Fonte: Dados da pesquisa, São Luís/MA, 2012
A Fig. 2 mostra os dados dos entrevistados com relação as condições das
ruas e avenidas da Cidade São Luís. Os entrevistados se mostraram insatisfeitos
com as mesmas. Quando foram perguntados sobre a perfeição das vias, 45 dos 60
entrevistados (75%) apontaram que “nunca” as vias estão em perfeitas condições de
tráfego e apenas 5 candidatos (8%) afirmaram que as vias estão “quase sempre”
adequadas para tráfego. Quanto a iluminação das vias os resultados apontam que
30 entrevistados (50%) afirmaram que as vias “nunca” apresentam boa iluminação,
15 entrevistados (25%) afirmaram que “as vezes” as vias apresentam boa
iluminação e apenas 5 entrevistados (8%) disseram que as vias “quase sempre” têm
boa iluminação. Quanto a segurança das vias, 35 entrevistados (58%) afirmaram
que as vais “nunca” estão em boas condições de segurança, os outros 20
entrevistados se dividiram em igual número quanto as respostas “as vezes” e “quase
sempre” as vias apresentam boas condições de segurança.
0
10
20
30
40
50
60
1 2 3 4 5
35
2
42
29
8
15
15
8
10
23
5
35
5
11 25
5 8 5 10
4
Qu
anti
dad
e d
e P
ess
oas
Sequencia das Perguntas
Nunca As Vezes Quase Sempre Brancos/Nulos
33
Figura 2. Resultados das entrevistas realizados com os moradores da cidade de São Luís/MA em 2012 com relação as condições gerais das vias
Fonte: Dados da pesquisa, São Luís/MA, 2012
Outro ponto que foi avaliado com relação as vias da Cidade de São Luís foi as
condições de estacionamento. Para essa proposição os entrevistados se dividiram
assim, 38 entrevistados (63%) responderam que as condições de estacionamento
nas vias nunca são adequadas e bem sinalizadas, 12 entrevistados (20%) afirmaram
que “as vezes” as vias apresentam boa condições de estacionamento e apenas 8
entrevistados (13%) responderam “quase sempre” as vias têm boas condições de
estacionamento.
A análise das respostas acima, relativo as condições gerais das vias da
Cidade de São Luís, mostram uma dificiência das mesmas, o que pode ser um fator
de grande relevância para a ocorrência de acidentes de trânsito. Diversos estudos
(SANTOS, 2005; WASKSMAN; PIRITO; 2005; QUEIROZ, 2005; ANDRADE, 2004;
FARIA, 2000) afirmam que, dentre outros, as más condições das vias de circulação
é um dos motivos principais de ocorrência de acidentes de trânsito.
A terceira parte do questionário submetido aos 60 entrevistados da Cidade de
São Luís, ilustrado na Figura 3, trata da conservação dos veículos de uma forma
geral (condições dos pneus, manutenção preventiva, etc) o que pode diminui os
índices de acidentes de trânsito por falha mecânica e ajuda também a conservar as
0
10
20
30
40
50
60
1 2 3 4 5
45
30
45
35 38
5
15
5
10 12
5
5
5 10
8 5
10 5 5 2
Qu
anti
dad
e d
e P
ess
oas
Sequencia das Perguntas
Nunca As Vezes Quase Sempre Branco/Nulo
34
condições naturais do meio ambiente. Segundo estudo de Queiroz (2005), 12% dos
acidentes de trânsito no Brasil são devidos a falhas mecânicas.
Com relação a esse tópico, 65% (39 entrevistados) dos entrevistados
disseram que “quase sempre” mantêm os seus veículos em bom estado de
conservação, 17 % (10 entrevistados) afirmaram que “as vezes” e 7% (4
entrevistados) disseram que “nunca” fazem as manutenções necessárias para que
os veículos estejam bem conservados.
Figura 3. Percentagem das respostas dos entrevistados na Cidade de São Luís/MA relativo a conservação geral dos veículos
Fonte: Dados da pesquisa, São Luís/MA, 2012
O questionário também abrangeu a sinalização de trânsito na Cidade de São
Luís. Os entrevistados, na sua maioria (80% dos entrevistados), afirmaram as que as
vias da Cidade não são bem sinalizadas, faltando em vários pontos das ruas e
avenidas sinalizações cruciais para a segurança dos elementos do trânsito. A
percentagem dos entrevistados que afirmaram que falta sinalização “as vezes” foi de
8%, enquanto os que disseram que “nunca” falta sinalização foi de 9% (Figura 4).
7%
17%
65%
11%
Nunca As Vezes Sempre Branco/Nulos
35
Figura 4. Percentagem das respostas dos entrevistados na Cidade de São Luís/MA quanto a sinalização das vias da cidade
Fonte: Dados da pesquisa, São Luís/MA, 2012
Quanto ao comportamento dos motoristas da Cidade de São Luís, foi avaliado
os seguintes pontos, 1 – estaciona em lugares indevidos? 2 – costuma ultrapassar
os limites de velocidade? 3- reduz a velocidade diante de sinalização? 4 - Reduz a
velocidade diante de chuva? 5 – ultrapassa com segurança? As respostas dos 60
entrevistados estão dispostas na Figura 5. Ao recorrermos a literatura sobre os
acidentes de trânsito no Brasil, percebemos que esse presente item é o de maior
importância de ser avaliado no diz respeito a violência no trânsito pois, segundo
dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas rodovias federrais do Mato Grosso,
62% dos acidentes de trânsito são ocasionados por imprudência (Gazeta Digital,
2013). Segundo o mesmo levantamento da PRF, 26% das mortes foram em
acidentes causados pela falta de atenção e 14% das mortes foram em acidentes
causados por velocidade incompatível. Os dados da presente pesquisa confirmam
que o desrespeito aos limites de velocidade é um fator de grande preocupação na
Cidade São Luís também. Dos 60 entrevistados, 25 (42%) afirmaram desrespeitarem
os limites de velocidade, “as vezes” (14 pessoas – 23%) e “sempre” (11 pessoas –
18%).
Enquanto a direção sob chuva, apenas 7 entrevistados (12%) afirmaram
“nunca” diminuirem a velocidade diante dessa situação, enquanto os demais, 53
entrevistados, responderam que “as vezes” (18) e “sempre” (32) compatibilizam a
velocidade as vias molhadas. Dados da PRF, nas rodovias federais de Mato Grosso,
Nunca 9%
As Vezes 8%
Sempre 80%
Branco/Nulos 3%
Nunca
As Vezes
Sempre
Branco/Nulos
36
revelam que 20% dos acidentes ocorridos nos 10 primeiros meses de 2013 foram
em pista molhada (Gazeta Digital, 2013).
Com relação as ultrapassagens de risco, 49 dos 60 entrevistados (90%)
afirmaram realizar esse tipo de procedimento. Isso justifica os valores gritantes de
acidentes por colisão frontal e de autuações por ultrapassagem em faixa amarela
contínua em todo território nacional. As colisões frontais representam 44% das
mortes nas estradas federais (Direito de Trânsito, 2013).
Figura 5. Resultados das entrevistas realizados com os moradores da cidade de São
Luís/MA em 2012 com relação a conduta dos motorista de acordo com o código de Trânsito Brasileiro (CTB)
Fonte: Dados da pesquisa, São Luís/MA, 2012
Os acidentes de trânsito mais graves estão intimamente ligados ao binômio
drogas-direção, incluindo o uso de álcool (Moreira, 2008). No Brasil os números de
acidentes relacionados a esse fator estavam tão gritantes que foi aprovada a lei
11.705/08 (Lei Seca) no intuito de reduzir esses índices. Os resultados dessa lei
ainda são pouco avaliados, necessitando de pesquisas mais assíduas para que
possamos ter melhores resultados. Na presente pesquisa avaliamos as opiniões de
60 candidatos sobre o tema supracitado, e as respostas estão dispostas na Figura 6.
Foi realizada a pergunta “você costuma dirigir sob o efeito de álcool?”, 65% dos
entrevistados afirmaram “nunca” dirigir sobre o efeito de álcool, enquanto 27% dos
0
10
20
30
40
50
60
1 2 3 4 5
42
29
8 7 6
8
14
19 18 24
5 11
30 32 25
5 6 3 3 5
Qu
anti
dad
e d
e P
ess
oas
Sequencia das Perguntas
Nunca As Vezes Sempre Branco/Nulos
37
entrevistados disseram dirigir sob o efeito de álcool, “as vezes” (18%) e “sempre”
(9%).
Figura 6. Percentagem das respostas dos entrevistados na Cidade de São Luís/MA quanto a direção sob o efeito do álcool
Fonte: Dados da pesquisa, São Luís/MA, 2012
65%
18%
9%
8%
Nunca
As Vezes
Sempre
Branco/Nulos
38
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando-se o levantamento de dados realizado, pode-se inferir a
necessidade da implementação de estratégias de educação para o trânsito como um
mecanismo de prevenção contra os acidentes de trânsito. A partir dos estudos
realizados sobre os fatores determinantes do comportamento humano no trânsito,
pode-se verificar a possibilidade de sua alteração a partir de estratégias
educacionais. Entretanto não podemos ocultar a relevância do papel do Ensino
Superior, no preparo para o exercício da cidadania de seus educandos, como prevê
a LDBN de 9.394/96 de dezembro - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
o estabelecido no CTB - Código de Trânsito Brasileiro em relação à educação para o
trânsito.
Pelas razões apresentadas e os resultados obtidos nesta pesquisa infere se a
necessidade da inclusão desta temática nos programas curriculares do ensino desde
a Educação Infantil, pois no Brasil, ainda é preciso punir para educar pelo menos em
termos de ações violentas ou ilegais no trânsito. Além disso, tem que ter por parte
dos motoristas a disciplina, a responsabilidade e a consciência, de que no trânsito
não tem apenas ele e o seu veículo, o que sabemos que esses dois elementos são
praticamente inexistentes no trânsito, o que gera cada vez mais a falta de respeito à
vida do próximo.
Visto que a maioria de nossas estradas, avenidas e ruas possuem uma
pavimentação, iluminação e sinalização precária, e nesses sérios e graves
problemas agrega o estresse da luta pela sobrevivência no capitalismo moderno
agressivo com a imprudência da maioria por parte dos motoristas , o que vemos é
que estamos convivendo em um cenário de bruta selvageria. Certamente a carga de
estresse presente no trânsito vai além da própria ação de dirigir um automóvel ficar
preso no caos dos engarrafamentos, estar “comprimido” em um ônibus de linha, lidar
com os motociclistas e pedestres.
Todavia a Psicologia do Trânsito está ligada ao tema abordado de um modo
específico, uma vez que a mesma nasceu do estudo do acidente, mas avançou na
direção da avaliação dos fatores que levam ao acidente e, em particular dos conflitos
associados. Logo, esperamos que esse objeto de estudo pesquisado possa
proporcionar uma leitura orientada aos interessados em se dedicar à Psicologia do
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Trânsito, e na essencia dessa situação problema, que deverão acentuar cada vez
mais os vínculos teóricos ,metodologicos e práticos. É importante ressaltar que a
Psicologia atuando no trânsito consegue fazer parte de um conjunto de medidas
necessárias para a qualidade do trânsito.
Uma vez que a intervenção e o o diagnósticos psicólogico referentes a
complexidade dos aspectos comportamentais no trânsito precisam serem
solucionados de algum modo. Por tudo isso, diversos argumentos surgem em
relação a atuação do psicológo no trânsito, já que o mesmo poderá consistir o seu
trabalho, não somente em estudar e avaliar as características dos participantes no
trânsito, isto é, do grau da adequação e adaptação de cada um. Devido a situação
caótica do trânsito, a atuação do Psicólogo de Trânsito, passou a ser considerada
por muitos especilaistas como essencial.
Faz-se relevante abordar que no trânsito, não se inclui apenas os motoristas
que, pelo jeito, muitas vezes se comportam como se nunca colocasse o pé na frente
da sua porta, mas com todos aqueles, que de algum modo, fazem parte desse
corredor humano. No entanto o resultado desta pesquisa esclarece que o auto-relato
da raiva na direção, se correlaciona com o auto-relato de agressividade, de estresse,
de imprudência, de falta de respeito, de falta de educação, de falta de ética, de falta
de cidadania, já que todos devem reconhecer os seus deveres e os seus direitos, no
trânsito, isso não pode ser diferente, além é claro da falta de responsabilidade com a
sua vida e com a vida de outras pessoas.
Os dados apontam na direção que o comportamento dos motoristas variam
de acordo com o seu estado físico e psiocólogico, essa, então, não deixa de ser uma
variável mediadora, entre agressividade, agressor, agredido, que estão
correlacionados com os comportamentos inadequados e estressantes dos
motoristas. De acordo com a entrevista realizada pudemos analisar com maior
eficácia e precisão os dados e as informações dentro dos padrões estabelecidos, e
não foi difícil perceber de imediato as mudanças do comportamento humano em um
contexto de conflito visível.
Foi perceptível durante as entrevistas que muitos motoristas não assumem
seus erros, e de imediato dizem que os veículos é que dão defeitos, que o outro
motorista foi o culpado pela situação ocorrida, entre outras desculpas, que não
justificam as atitudes dos mesmos em certas ocasiões que ocorrem os imprevistos
no trânsito, assim como, os acidentes, as agressões físicas e verbais.
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Pôde ser percebido, também, que muitos dos motoristas não conhecem o
veículo que usam, o que torna pior a situação em caso de acidentes ou de qualquer
outro tipo de ocorrência emergencial. Em contra partida, visto que são poucos os
motoristas que assumem de fato as suas responsabilidades no trânsito, a maioria
deles sempre apresenta algo ao seu favor, e contra os outros motoristas. O mais
interessant nesse processo de entrevista é que não foi difícil entrevistar as pessoas
no trânsito e abordar os questionamentos, pois todos os participantes responderam
as perguntas de livre e espontânea vontade. Além disso, foram bastante condizentes
ao criticar o trânsito, as sinalizações das ruas e avenidas de São Luís.
Uma vez que todos reconheceram a necessidade de melhoria desses tipos de
serviços pelos órgãos competentes. Eles, também disseram o motivo que fazem
praticar essa ação arriscada no trânsito para com as suas vidas e para com as vidas
dos outros. Em contra partida, os motoristas que cometem esse tipo de risco sempre
dão desculpas quando ultrapassam o limite de velocidade permitida, ou qualquer
outro interface.
Durante as entrevistas percebeu-se que alguns participantes dessa temática
sempre apresentam desculpas quando cometem alguma infração no trânsito, como
por exemplo, o fato de estarem atrasados aos seus destinos ou compromissos, no
entanto, eles responderam que costumam respeitar as regras do trânsito, mas na
verdade, não foi isso o percebido. Em relação à vertente do álcool, todos sabem que
essa prática é ilegal, mas ocorre com muita freqüência, principalmente com as
pessoas mais jovens, que apresentam menos responsabilidade com a sua própria
vida e com a dos outros.
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REFERÊNCIAS
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42
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ANEXO
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APÊNDICE
QUESTIONÁRIO
COMPORTAMENTO
Nunca e Raramente
Às vezes
Quase sempre e Sempre
Branco/ Não lembra
Costuma ser agressivo verbalmente no trânsito?
Não costuma ser agressivo verbalmente no trânsito?
Costuma agredir fisicamente as pessoas no trânsito?
Não costuma agredir fisicamente as pessoas no trânsito?
Costuma ser paciente e respeito com os demais no trânsito?
Não costuma ser paciente e respeito com os demais no trânsito?
Você acha importante a atuação do Psicólogo de Trânsito ?
Você não acha importante a atuação do Psicólogo de Trânsito?
Quando você percebe algum tipo de transtorno estressante no trânsito procurar evitar a aproximação?
Quando você percebe algum tipo de transtorno estressante no trânsito não procurar evitar a aproximação ?
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Tabela 02 – Condições das Ruas e Avenidas
CONDIÇÕES
Nunca e Raramente
Às Vezes
Quase sempre e Sempre
Branco/ Não lembra
Ruas e Avenidas perfeitas para os motoristas?
Ruas e Avenidas imperfeitas para os motoristas?
Ruas e Avenidas com excelente iluminação?
Ruas e Avenidas com péssima iluminação?
Ruas e Avenidas de difíceis acesso?
Ruas e Avenidas com fáceis acesso?
Falta de segurança nas Ruas e Avenidas?
Segurança total nas Ruas e Avenidas?
Boas condições para o estacionamento?
Péssimas condições para o estacionamento?
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DEFEITOS
Nunca e Raramente
Às Vezes
Quase sempre e Sempre
Branco/ Não lembra
Faz manutenção de veículos com frequência?
Faz manutenção de veículos com pouca frequência?
Troca de pneus com frequência?
Troca de pneus com pouca frequência?
Preocupação com a manutenção do veículo?
Despreocupação com a manutenção de veículo?
Costuma manter no veículo o kit de emergência?
Não costuma manter no veículo o kit de emergência?
A manutenção do veículo é realizada em autorizada?
A manutenção do veículo não é realizada na autorizada?
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ERROS
Nunca e Raramente
Às Vezes
Quase sempre e Sempre
Branco/ Não lembra
Costuma assumir os seus erros no trânsito?
Não costuma assumir os seus erros no trânsito?
Busca melhorar a sua prática no trânsito?
Não busca melhorar a sua prática no trânsito?
Sinaliza frequentemente?
Não sinaliza frequentemente?
Costuma falar no celular quando está no trânsito?
Não costuma falar no celular quando está no trânsito?
Costumar parar no acostamento quando necessário?
Não costuma parar no acostamento quando necessário?
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SINALIZAÇÃO
Nunca e Raramente
Às vezes
Quase sempre e Sempre
Branco/ Não lembra
Considera as sinalizações em perfeito estado?
Não considera as sinalizações em perfeito estado?
Consegue identificar as sinalizações com precisão?
Não consegue identificar as sinalizações com precisão?
Percebe quando as sinalizações oferecem algum tipo de perigo?
Não percebe quando as sinalizações oferecem algum tipo de perigo?
Costuma ter cuidados em relação às sinalizações?
Não costuma ter cuidados em relação às sinalizações?
Percebe a falta de sinalizações nas ruas e avenidas de São Luís?
Não percebe a falta de sinalizações nas ruas e avenidas de São Luís?
50
VELOCIDADE
Nunca e Raramente
Às Vezes
Quase sempre e Sempre
Branco/ Não lembra
Costuma trafegar com a velocidade permitida?
Não costuma trafegar com a velocidade permitida?
Costuma respeitar o limite da velocidade pertinente nas vias e avenidas?
Não costuma respeitar o limite da velocidade pertinente nas vias e avenidas?
Costuma reduzir a velocidade quando percebe o perigo?
Não costuma reduzir a velocidade quando percebe o perigo?
Costuma ter uma boa percepção visual em relação aos outros veículos?
Não costuma ter uma boa percepção visual em relação aos outros veículos?
Costuma ter prudência em diminuir a velocidade quando está chovendo?
Não costuma ter prudência em diminuir a velocidade quando está chovendo?
51
ULTRAPASSAGEM
Nunca e Raramente
Às vezes
Quase sempre e Sempre
Branco/ Não lembra
Costuma esperar o tempo certo para fazer a ultrapassagem?
Não costuma esperar o tempo certo para fazer a ultrapassagem?
Permite ser ultrapassado quando é solicitado?
Não permite ser ultrapassado quando é solicitado?
Costuma sinalizar ao fazer uma ultrapassagem?
Não costuma sinalizar ao fazer uma ultrapassagem?
Costuma obedecer às regras de ultrapassagem no trânsito?
Não costuma obedecer às regras de ultrapassagem no trânsito?
Costuma permitir que os motociclistas ultrapassem o seu veículo com facilidade?
Não costuma permitir que os motociclistas ultrapassem o seu veículo com facilidade?
52
IMPRUDÊNCIA
Nunca e Raramente
Às Vezes
Quase sempre e Sempre
Branco/ Não lembra
Costuma atravessar na faixa e no sinal Vermelho de pedestre?
Não costuma atravessar na faixa de pedestre?
Costuma atravessar fora da faixa de pedestres, no meio da rua, mas, somente quando percebe que os carros estão longe?
Costuma atravessar no meio dos veículos?
Não costuma atravessar no meio dos veículos?
Costuma falar ao celular quando está atravessando a rua?
Tem paciência para esperar a hora certa de atravessar?
Não tem a devida paciência para esperar a hora certa de atravessar?
Costumar respeitar as leis do trânsito?
Não tem o costume de respeitar as leis do trânsito?
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ÁLCOOL
Nunca e Raramente
Às vezes
Quase sempre e Sempre
Branco/ Não lembra
Costuma dirigir alcoolizado?
Não costuma dirigir alcoolizado?
Costuma respeita a Lei Seca?
Não costuma respeita a Lei Seca?
Costuma sair para se divertir e voltar para casa de táxi ou outro tipo de transporte?
Não costuma sair para se divertir e voltar para casa de táxi ou outro tipo de transporte?
Costuma ter consciência que não deve ingerir bebida alcoólica e depois dirigir?
Não costuma ter consciência que não deve ingerir bebida alcoólica e depois dirigir?
Você é a favor do uso do bafômetro e da reeducação de trânsito?
Você não é a favor do uso do bafômetro e da reeducação de trânsito?
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DESRESPEITO
Nunca e Raramente
Às vezes
Quase sempre e Sempre
Branco/ Não lembra
Costuma circular em velocidade superior à permitida, na ausência de fiscalização?
Não costuma circular em velocidade superior à permitida, na ausência de fiscalização?
Costuma parar o veículo na faixa de pedestre, na mudança de sinal luminoso?
Costuma dar sinalização quando vai estacionar o veículo?
Costuma estacionar o veículo irregularmente na via pública?
Não costuma estacionar o veículo irregularmente na via pública?
Costuma executar conversão à esquerda ou à direita sem usar a seta ou o sinal de braço?
Não costuma executar conversão à esquerda ou à direita sem usar a seta ou o sinal de braço?
Costuma avançar no sinal vermelho com os devidos cuidados ?
Não costuma avançar no sinal vermelho com os devidos cuidados?