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UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE CURSO DE PEDAGOGIA COMPLEMENTAÇÃO DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS PARA INFORMÁTICA LEONARDO ESKELSEN RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ESTUDOS PEDAGÓGICOS PARA INFORMÁTICA CAÇADOR/SC 2011

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UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE CURSO DE PEDAGOGIA

COMPLEMENTAÇÃO DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS PARA INFORMÁTICA

LEONARDO ESKELSEN

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ESTUDOS PEDAGÓGICOS PARA INFORMÁTICA

CAÇADOR/SC 2011

LEONARDO ESKELSEN

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ESTUDOS PEDAGÓGICOS PARA INFORMÁTICA

Relatório de Estágio Supervisionado em Pedagogia – Estudos Pedagógicos para Complementação em Informática, apresentado por Leonardo Eskelsen à Universidade Alto Vale do Rio do Peixe, Curso de Pedagogia, como pré-requisito para aprovação da Disciplina de Estágio, sob a orientação do Professor Msc. Paulo Roberto Gonçalves.

CAÇADOR/SC 2011

AGRADECIMENTOS

Primeiramente quero agradecer a minha família, que me deu forças em todos

os momentos para o desenvolvimento desse estágio, acreditando em meu potencial

e em meus objetivos e a capacidade de torná-los realidade.

Também agradecer muito a Escola de Educação Básica José Clemente

Pereira que teve uma grande compreensão e disposição em ceder o seu espaço

escolar para o desenvolvimento dos estudos e da realização do respectivo trabalho

referente ao estágio, contribuindo assim, para o êxito em meu trabalho.

Aos meus amigos, que deram forças e acreditaram em meu potencial,

acompanhando todo o processo efetuado neste importante trabalho que me engajei,

e que será de suma importância para a minha formação profissional.

Em especial ao meu coordenador, e também, a Assistente Técnico

Pedagógica que me auxiliaram e depositaram total confiança em minha pessoa

desde o início do trabalho, tendo uma grande atenção, cooperação e contribuição

para o desenvolvimento desse estágio, para que pudesse chegar ao êxito esperado.

E aos demais professores que me acompanharam nesta complementação

pedagógica transmitindo todos os seus conhecimentos para que eu me tornasse

uma pessoa mais capacitada, além de contribuir de alguma forma para que eu

conseguisse superar essa importante etapa de minha vida e que é tão necessária

para a minha formação profissional diante do magistério.

RESUMO

Introdução da Informática no ambiente escolar auxilia nas práticas pedagógicas e na busca rápida de informações feitas através da navegação na Internet, além de manipular as informações de forma dinâmica através de editores de texto e de apresentação multimídia. É importante a reflexão do uso dos laboratórios informatizados nas escolas, para o ensino das disciplinas complementares, nas quais estarão extremamente interligadas na busca dos conhecimentos imprescindíveis ao estudante. Enfatizar a Informática como uma ferramenta instigadora de novos conhecimentos, para que o aluno se beneficie no momento da utilização desta tecnologia é um dos objetivos deste instrumento tecnológico. A utilização desta ferramenta, principalmente na forma de pesquisa científica, propicia ao aluno a busca imediata de novos conhecimentos e descobertas, enriquecendo assim, seu conhecimento intelectual sobre o tema a ser pesquisado e o programa do editor de textos como forma de fixação de conhecimento e também acarretando um maior dinamismo no momento da digitação. Outro programa importante é o de apresentação multimídia na montagem de slides para servir como socialização de estudos desenvolvidos, além de criar um ambiente favorável à aprendizagem, causando a compreensão destes assuntos. Realçar a Informática como um mecanismo de auxílio na vida escolar, incluindo-a como um instrumento que facilite a aprendizagem, utilizando-a como uma ferramenta de apoio as matérias e aos conteúdos lecionados é o desafio da comunidade escolar nos tempos atuais.

Palavras-Chaves: Informática, conhecimentos, instrumento.

ABSTRACT

The informatics’ introduction in the school environment aid in teaching practices and in quick search for information made by browsing in the Internet, and manipulate the information dynamically through text editors and multimedia presentation. It’s important the reflection of the using of computer labs at schools for the teaching of complementary subjects, in which will be extremely interconnected in the search of the knowledge essential to the students. Emphasize the Informatics as a tool instigator of new knowledge that the student benefit himself at the time of his using this technology is one of the objectives of this instrument. The using of this tool, specially in the form of scientific research, provide to the student the instant search and discovery new knowledge, enriching his intellectual knowledge about the topic to will be researched and the use of the program’s text editor as a way of fixing the knowledge, also leading in a greater dynamism at the time of typing. Other important program is the multimedia presentation in slides to serve as socialization development studies, and create an environment conducive to learning, leading the understanding of these issues. To give importance to the informatics as a mechanism to aid in school life, including it as an instrument to facilitate learning, using as a tool to support the subjects and to the content taught is the challenge of the school community in the actual time. Key Words: Computers, knowledge, tool.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 7

1 FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA ......................................................................................... 9

1.1 O COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO DE PESQUISA E NAVEGAÇÃO PELO MUNDO DO CONHECIMENTO ................................................................................ 9 1.2 TIPOS DE SOFTWARES EDUCATIVOS ................................................................... 12

1.2.1 Tutoriais ......................................................................................................................... 14 1.2.2 Aplicativos ..................................................................................................................... 14

1.2.3 Multimídia e Internet .................................................................................................... 15 1.3 MULTIMÍDIA E INTERNET: ALGUNS PONTOS A DISCUTIR ............................... 16 1.4 ASPECTOS POSITIVOS COM O USO DO COMPUTADOR ................................. 18

2 RELATOS ............................................................................................................................ 20 2.1 RELATOS DAS OBSERVAÇÕES ................................................................................ 20

2.1.1 Identificação da Escola ............................................................................................... 20 2.1.2 Projeto Político Pedagógico da Escola .................................................................... 21

2.1.3 Plano de Ensino da Escola ........................................................................................ 22

2.1.4 Plano de Ensino da Professora ................................................................................. 23 2.1.5 Sala de Aula ................................................................................................................. 23

2.1.6 Conteúdo Programático Desenvolvidos ................................................................... 24 2.1.7 Metodologia de Ensino Adotada ............................................................................... 24

2.1.8 Atendimento e Relacionamento com os Alunos ..................................................... 25 2.1.9 Avaliação ....................................................................................................................... 26

2.1.10 Comentários da Professora ..................................................................................... 27 2.2 RELATOS DE INTERVENÇÃO .................................................................................... 27

2.2.1 – 1º Aula (1h30 minutos) ............................................................................................ 27

2.2.2 – 2º Aula (45 minutos) ................................................................................................. 28

2.2.3 – 3º e 4º Aula (1h30 minutos) .................................................................................... 28

2.2.4 – 5º Aula (45 minutos) ................................................................................................. 29

2.2.5 – 6º Aula (1h30 minutos) ............................................................................................ 30

2.2.6 – 7º Aula (45 minutos) ................................................................................................. 30

2.2.7 – 8º Aula (45 minutos) ................................................................................................. 31 2.2.8 – 9º Aula (1h30 minutos) ............................................................................................ 31

2.2.9 – 10º Aula (1h00 minutos) .......................................................................................... 32 2.2.10 – 11º e 12º Aula (2h00 minutos) ............................................................................. 32

2.2.11 – 13º e 14º Aula (2h00 minutos) ............................................................................. 33

2.2.12 – 15º Aula (1h00 minutos) ........................................................................................ 33

2.2.13 - 16º e 17º Aula (2h00 minutos) .............................................................................. 34

2.2.14 - 18º Aula (1h00 minutos) ......................................................................................... 34 2.2.15 - 19º Aula (1h00 minutos) ......................................................................................... 35

2.2.16 - 20º Aula (1h00 minutos) ......................................................................................... 35 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 36

REFERENCIAS ...................................................................................................................... 38

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INTRODUÇÃO

As situações cotidianas que exigem a compreensão, o uso, a construção e a

reconstrução de conceitos capazes de garantir ao ser humano as aprendizagens

essenciais ao seu desenvolvimento são inúmeras.

Neste contexto, a escola percebida como uma instituição construída por

sujeitos em constante movimento e interação, bem como, sendo considerado o

espaço apropriado à educação das sociedades, tem a incumbência de atuar

competentemente no sentido de instrumentalizar os estudantes para apropriação de

conceitos indispensáveis à sua formação.

Tal formação depende primordialmente de uma concepção de educação

capaz de privilegiar uma postura pedagógica que tenha como ponto de partida o

respeito à individualidade sociocultural presente no espaço escolar, bem como, a

realidade em que o educando se encontra inserido, sem perder de vista o

entendimento de que esta faz parte de um universo maior, e que por sua vez, exige

dos cidadãos a competência para lidar com as questões que a vida em sociedade

lhe impõe.

Compreende que o papel da escola vai muito além da mera transmissão de

conhecimentos e da proposição de estratégias de ensino baseadas no mecanicismo,

na limitação do saber cotidiano e na ausência de relações entre a teoria e a prática.

Situando neste processo a utilização das tecnologias da informação,

principalmente o computador, que permite o acesso a uma quantidade muito grande

de informações e que permite aprender tanto pela pesquisa, quanto pela produção

de conhecimentos que resultam da navegação na Internet, estaremos através deste

trabalho refletindo sobre as possibilidades de superação das práticas pedagógicas

pautadas no tradicionalismo e na falta de dinamicidade.

Com a introdução da informática no cotidiano escolar, ela tornou-se uma

poderosa ferramenta na busca de informações e novos conhecimentos, facilitando

assim, a vida de quem a utiliza. Nela podemos, além de buscar novas descobertas

através de navegadores da Internet, manusear aplicativos com o intuito de manipular

informações e como forma de futuras exposições e publicação destas informações,

através de editores de texto e de apresentação multimídia.

Hoje, a escola cada vez mais precisa da Informática, como uma ferramenta

de apoio e auxílio em seu cotidiano, pois, cada dia mais a escola vêm percebendo e

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procurando com a informática, a busca rápida das informações, auxiliando assim,

em seu processo educativo.

Tendo em vista a grande utilidade da Informática no meio social, optamos

pela sua utilização no ambiente escolar, tendo como fim a Escola Educação Básica

José Clemente Pereira, atuante como unidade escolar, representante como uma

escola estadual no Estado de Santa Catarina, localizado no município de José

Boiteux.

Para que a utilização da escola fosse feita de forma eficiente durante o

estágio em sala de aula, foi montado um plano de aula, para servir de base e apoio

no que será trabalhado com os alunos em sala de aula, para que consiga chegar ao

êxito esperado durante o desenvolvimento do estágio em sua respectiva unidade.

Estes planos de aulas têm como intuito utilizar ferramentas de auxílio direcionadas a

Informática, e serão priorizados neste plano alguns recursos que a Informática

obtém para que se consiga chegar ao objetivo proposto. Para termos este êxito no

desenvolvimento do estágio, utilizaremos como mecanismos o uso da Internet para

a obtenção de extração de novos conhecimentos, como também, de aplicativos de

produção de texto e de criação de slides para fixação, visualização e socialização do

conhecimento obtido.

Considerando o exposto, este estudo reflete sobre a importância do uso dos

laboratórios informatizados nas escolas, para o ensino da disciplina de Ciências, a

qual é uma área de conhecimento extremamente interligada com outras e que trata

de conhecimentos imprescindíveis ao estudante.

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1 FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

1.1 O COMPUTADOR COMO INSTRUMENTO DE PESQUISA E NAVEGAÇÃO

PELO MUNDO DO CONHECIMENTO

A concepção de ensino e aprendizagem manifesta-se na prática em sala de

aula e na forma como professores e alunos utilizam os recursos tecnológicos

disponíveis em sua unidade escolar. A presença dos computadores nas salas de

aula ou nos laboratórios de informática, não garante mudanças na forma de ensinar

e aprender, mas hoje, estas tecnologias da informação, devem servir para

enriquecer o ambiente educacional, propiciando a construção de conhecimentos e

descobertas por meio de uma atuação ativa, crítica e criativa por parte de alunos e

professores, tornando-se um diferencial para quem a utiliza.

Para Moraes (2000) não é importante que o ensino seja apenas informático e

a Informática atue apenas como uma ferramenta de ensino. É preciso compreender

que para se ter um ensino democrático, é necessário que a educação incorpore

criticamente a nova tecnologia, usando-a e não sendo usada por ela, apropriando os

conteúdos de forma critica e criativa.

Assim, podemos dizer que a tecnologia veio para enriquecer o ambiente

escolar e proporcionar ao aluno a capacidade de tornar-se independente e procurar

o professor como um assistente no uso da tecnologia.

Segundo Weiss e Cruz (2001, p.15):

A Informática Educativa, implantada com o objetivo de enriquecer as atividades curriculares ou extracurriculares, faz do ensino de linguagens de programação e de aplicativos, não um fim em si mesmo, mas um meio de estimular e desenvolver as funções intelectivas dos alunos. A Informática Educativa pode auxiliar a Escola a promover, por exemplo, a tão falada integração curricular, a quebra das barreiras entre as disciplinas e a quebra das barreiras culturais.

Como podemos ver, o computador pode criar novas formas de trabalho,

possibilitando a criação de aprendizagem em que os alunos possam pesquisar fazer

antecipações e simulações sobre uma determinada questão, confirmar ideias

prévias e já elaboradas, experimentar, criar soluções e conhecer novas formas de

fazer e ler e também, de pesquisar informações importantes.

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O computador é uma ferramenta de mediação porque permite ao usuário

realizar atividades que sem ele seriam muito difíceis de realizar, ou até mesmo

impossíveis. Então as crianças na vida escolar, com o uso do computador, poderão

efetuar diversas atividades, uma delas, será a de ler eletronicamente, interagindo

com os personagens e textos, com a orientação do professor, e ainda interagindo

com os colegas, comparando a construção de histórias, os personagens usados, o

desenvolvimento de cada criança, de textos descritos pela criança e de pesquisas

realizadas.

Papert (1994) desenvolveu sua prática com a informática educativa baseada

na crença que a criança pode ser vista como construtora de suas próprias estruturas

intelectuais.

O referido autor procurou um meio que permitisse à criança a realização de

descobertas de novos processos de pensar. Papert desenvolveu estas ideias

usando o computador, como o meio, pelo qual, a criança pode estabelecer contato

com um instrumento versátil, fácil de operar, rico em possibilidades.

O computador tornou-se um instrumento indispensável. Com o uso de

softwares que complementa o ensino, aprofundam o trabalho de alunos mais

avançados e ajudam os que têm mais dificuldades. Tal colocação fica evidente na

visão de Valente (1995) quando cita que software educativo como um quesito

importante, pois sem ele o computador jamais será utilizado com ferramenta

educativa.

Os softwares Educativos podem ser usados para reproduzir as mais diversas

experiências, assim a presença dos computadores indica maior disposição da escola

em investir seriamente em softwares educativos, mesmo que só proponham simples

exercícios de “certo e errado”, o que é o caso da maioria deles, mas esse tipo de

recurso pode ser útil para muitas crianças.

Para Weiss e Cruz (2001, p.89):

No computador, o erro pode não ser “fracasso” e sim exigir reflexão/busca de outro caminho; “erro construtivo”.

O erro pode conduzir à produção de uma nova situação, muitas vezes mais interessante do que a inicialmente proposta (“erro criativo”).

O erro é menos frustrante ao ser apontado pela máquina e não pelo professor.

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Como podemos ver, uso do computador deve promover a aprendizagem dos

alunos e ajudar na construção do processo de conceituação e no desenvolvimento

de habilidades importantes, para que o aluno realmente participe da sociedade do

conhecimento e não que o uso do mesmo simplesmente facilite o processo de

aprendizagem.

É importante destacar neste sentido que cada vez mais o professor necessita

estar em constante formação e aprimoramento, a fim de lidar com as tecnologias

que se apresentam para o momento.

Isto é para que ele tenha em mente, o fato de que as novas tecnologias

apresentam desafios organizacionais na escola, onde romper com modelos pré-

estabelecidos não é uma coisa muito fácil e rápida, mas também apresentam

desafios institucionais mais amplos ao sistema educacional em geral, como mudar

toda a sua postura sobre o processo de ensinar e aprender; rever todo o seu

currículo; compreender que todas as camadas da sociedade precisam estar

devidamente qualificadas para acompanhar o desenvolvimento das novas

tecnologias de informação.

Para Oliveira (1997) as tecnologias de informação não podem ser enxergadas

com uma ferramenta salvadora da educação, mas sim, como elementos que

acrescentam e contribuem para a construção do saber da escola, que, embora se

perceba determinada, criem em seu contexto mecanismos que ajudam a contribuir

na superação de seus limites.

Se refletirmos o poder de fascinação que os computadores exercem sobre

alunos e professores, fica fácil compreender a aprovação e uso dos softwares

educativos nas escolas. O software educativo visa transmitir informação para atingir

objetivos previamente estabelecidos, alguns apenas para transmitir uma mensagem

outros que buscam o ensino-aprendizagem.

O computador é um elemento que estimula o aluno ajudando a desenvolver o

seu raciocínio. Isso faz com que o professor se libere de tarefas rotineiras dando-

lhes mais tempo à pesquisa e desenvolvimento de atividades que revertem em

maior crescimento de seus alunos.

Neste sendo, a utilização do computador segundo Weiss e Cruz (2001, p. 18)

“como uma nova mídia educacional, servirá como ferramenta dentro de um ambiente

que valorize o prazer do aprendiz em construir seu processo de aprendizagem,

através da integração de conteúdos programáticos significativos”.

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Os recursos que o professor decidir utilizar serão aqueles que, de acordo com

sua experiência, melhor se adequarem a realização de seus objetivos didáticos, de

acordo com as características de cada grupo das classes e da sociedade onde

aqueles alunos se inserirem. O computador tem que ser encarado como uma

ferramenta educativa, e não como um educador, fato este que elimina o fantasma do

computador como substituto do professor.

Para Weiss e Cruz (2001, p.93):

Pode-se afirmar que o uso do computador só funciona, efetivamente, como instrumento no processo de ensino-aprendizagem, se for inserido num contexto de atividades que desafiem os alunos a crescerem, construindo seu conhecimento na relação com o outro (o professor e os colegas), além de utilizar a máquina.

O fundamental é levar os professores a se apropriarem criticamente dessas

tecnologias, descobrindo as possibilidades imensas de uso que ela põe a disposição

da aprendizagem do aluno, e favorecendo, dessa forma, o repensar do próprio ato

de ensinar. A preparação do professor para essa tecnologia é uma oportunidade de

haver uma reciclagem didática do próprio professor.

Para Oliveira (1997, p. 117) “essa variedade, na medida em que aumenta a

intimidade dos professores com esse recurso didático e desde que estes sejam

capacitados, pode e dever ser expandida”.

Como podemos ver o software em si, não implica em mudanças no processo

educacional se não for relacionado dentro do projeto político pedagógico da unidade

escolar. Como já foi destacado anteriormente, o software deve ser um instrumento

que facilite o fazer no ambiente educacional. Assim deve apresentar características

fundamentais para sua aplicação e uso. O conteúdo deve priorizar a criatividade e

interatividade, sendo apresentado de forma bem objetiva e com feedback, como

também deve ser estimulante, provocativo e desafiador para prender a atenção do

aluno.

1.2 TIPOS DE SOFTWARES EDUCATIVOS

Na educação o computador tem sido utilizado tanto para o ensino de

computação, isto é, para adquirir conceitos computacionais, quanto para a pesquisa

e aprendizagem de qualquer assunto, ou seja, ensino do conhecimento científico

13

através do computador. O ensino através do computador significa: que o aluno por

meio da máquina tenha condições de adquirir conceitos sobre qualquer campo do

conhecimento.

Há diferentes modalidades de classificar os softwares usados em educação e

referenciado frequentemente por outros autores, (TAYLOR apud Valente, 1995)

classificou os softwares educativos em Tutor, Ferramenta e Tutelado. Como Tutor, o

computador conduz o aluno a pesquisar mais, desempenhando praticamente o

papel do professor. Esta modalidade foi e ainda é bastante utilizada e desenvolveu-

se a partir dos pressupostos da Instrução Programada.

O autor menciona que, como Ferramenta os alunos aprendem a usar o

computador para adquirir e manipular informações, utilizando muitas vezes

softwares de uso genérico em outras áreas, como: processadores de texto,

planilhas, banco de dados, etc. Já na forma tutelado seriam classificados os

softwares que permitem ao aluno ensinar o computador.

Isto nos mostra com esta tecnologia pode ser considerada um grande avanço

para o desenvolvimento da aprendizagem, pois quebrará barreiras e facilitará os

processos que envolvem o ensino-aprendizagem em vários níveis de sua totalidade,

pois, com isso, abordará a educação como um todo.

Em relação ao nível de aprendizagem do aluno, segundo Valente (1995), os

softwares educativos podem ser classificados em três classes: sequencial, relacional

e criativo. A categoria sequencial tem o objetivo de apenas transferir a informação,

na perspectiva do ensino como apresentador de conteúdos e o aluno, numa posição

passiva, deve memorizar e repetir as informações apresentadas.

O autor menciona que, na categoria relacional, a aquisição de certas

habilidades é o objetivo principal do ensino, possibilitando ao aluno relacionar com

outros fatos ou outras informações. O aluno é parte central deste processo, podendo

haver certo isolamento. O tipo criativo está relacionado com a criação de novos

esquemas mentais, possibilitando haver uma interação entre pessoas e tecnologia.

O aluno assume, assim, uma posição mais participativa e ativa.

Os diversos tipos de softwares usados na educação também podem ser

classificados de acordo com as funcionalidades que oferecem e com os objetivos

pedagógicos, como: tutoriais, aplicativos, multimídia e Internet.

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Todas as classificações apresentadas abaixo por Valente (1995) podem ser

aplicadas a softwares criados para dar suporte ao ensino de qualquer área do

conhecimento.

1.2.1 Tutoriais

Segundo Valente (1995) os tutoriais são softwares nos quais a informação é

organizada de acordo com uma sequência pedagógica particular apresentada ao

estudante. O aprendiz pode escolher a informação que desejar. Além disso, possui,

também, como características: ser considerado um livro eletrônico animado ou um

vídeo interativo e ter prévia organização e definição da informação disponível ao

aluno.

Para este autor, a interação do aprendiz com o computador resume-se na

leitura de textos ou escolha da leitura dos mesmos ou outras informações. Através

de um tutorial, é difícil ter condições de corrigir a solução de um problema aberto

com mais de um tipo de solução, onde o aluno pode exercitar sua criatividade e

explorar diferentes níveis de compreensão de um conceito. Nesse caso a tarefa de

verificar se há ou não construção do conhecimento ou se a solução do problema é

criativa, tem que ser feita pelo professor.

1.2.2 Aplicativos

Conforme Valente (1995) os aplicativos são programas, processadores de

texto, planilhas eletrônicas, que não foram criados especificamente direcionados à

educação, mas podem ser bem aproveitados para utilização na escola. Quando o

aprendiz está escrevendo um texto no computador a interação é mediada pelo

idioma natural e pelos comandos do processador de texto. Apesar de ser simples de

ser usados e de facilitar a expressão do pensamento, o processador de texto não

pode executar o conteúdo do mesmo e apresentar um feedback do conteúdo e do

seu significado para o aluno, portanto não dispõe de características que auxiliam o

processo de construção do conhecimento e a compreensão das ideias.

Como podemos notar, apesar destes aplicativos não estarem ligados com a

construção e compreensão dos conhecimentos, podem ajudar a elaborar atividades

mais ricas, que auxiliem no processo de construção deste conhecimento.

15

Na realidade, há inúmeras semelhanças entre o ato de escrever no papel e na tela do computador, mas usamos convenções diferentes de apresentação e formatação do texto. Nós o manuseamos numa dinâmica diferente do modo como lemos e escrevemos no papel “indo e voltando, fazendo destaques, inserções” e isso nos leva a novas estratégias de escrita e leitura, interferindo na compreensão e em nossos modos de escrever e ler (Coscarelli e Ribeiro apud Bastos et al., p.29).

Como podemos ver os processadores de texto nos dão um maior dinamismo

no momento de desenvolvimento de um texto, tornando a produção desse texto

muito mais rica e dinâmica.

1.2.3 Multimídia e Internet

Conforme Valente (1995) multimídia e Internet são recursos que auxiliam o

aprendiz a adquirir informação, mas não a compreender ou construir conhecimento.

A ação que o aluno realiza é a de escolher entre opções oferecidas pelo software,

ele não está descrevendo o que pensa, mas está decidindo entre várias

possibilidades oferecidas pelo programa, feito uma escolha o computador apresenta

a informação disponível e o aluno pode refletir sobre a mesma. O aluno pode utilizar

informações, mas pode não as compreender ou construir conhecimento com as

informações obtidas.

Para Bastos et al. (2008) a Internet funciona com um vasto caminho pelo qual

as informações contidas a partir de texto, som e imagem pode ser navegada e

acessada há qualquer momento em qualquer computador. Além disso, a Internet é

em várias circunstâncias um mecanismo de dispersão de informações e divulgação

mundial.

Isso nos mostra como a Internet pode ser considerada como um repositório

de informações, acarretando assim, inúmeras facilidades na busca destas

informações, encontrando-se de forma acessível às pessoas que utilizem este tipo

de tecnologia.

16

1.3 MULTIMÍDIA E INTERNET: ALGUNS PONTOS A DISCUTIR

As tecnologias podem trazer hoje várias informações como, dados, imagens,

resumos de forma rápida e atraente. Para (Bastos et al., 2008, p.63) “É a Internet

que vem roubando a cena quando os assuntos são o acesso rápido a qualquer tipo

de informação e a velocidade da informação e comunicação”. O papel do professor,

neste caso, é ajudar o aluno a saber interpretar esses dados, a relacioná-los e a

contextualizá-los entre si para que ocorra o aprendizado de maneira eficiente.

Segundo Moran (1999, p.1):

Aprender depende também do aluno, de que ele esteja pronto, maduro, para incorporar a real significação que essa informação tem para ele. Enquanto a informação não fizer parte do contexto pessoal - intelectual e emocional - não se tornará verdadeiramente significativa, não será aprendida verdadeiramente.

Para que isso aconteça, é preciso que o professor se conscientize que terá

um papel essencial nessa história. É importante que este educador faça com que o

aluno consiga interpretar de forma correta e eficiente todas estas informações que

chegarão ate ele.

Para Bastos et al. (2008, p. 64):

A Internet permite que qualquer pessoa com um pouco conhecimento técnico publique informações na rede. Esta facilidade é muito boa, pois democratiza a divulgação das idéias. Porém cabe ao internauta a tarefa de selecionar a informação de qualidade e separar o que mercê crédito do que é apenas um palpite de amador.

Isso nos mostra, como a Internet é um grande veículo de divulgação de

informações, na qual pode ser acessada por qualquer pessoa. Porém, é preciso que

se tome cuidado no momento do acesso destas informações e que utilize este

recurso sabendo diferenciar o que seja de relevância e o que não seja considerado

de importância.

Segundo Moran (2006) na navegação é preciso que se haja bom senso, gosto

estético e um pouco de intuição. Bom senso para não deter-se diante de tantas

possibilidades sabendo selecionar, em rápidas comparações, as que considerarem

mais importantes. A intuição é um mecanismo que vamos desenvolvendo ao "clicar"

com o mouse nos links que nos levarão mais perto do pretendemos procurar.

17

Para este autor, a intuição nos leva a aprender com tentativas, acertos e

erros. Às vezes passaremos tempo sem achar algo importante e que nos interesse

e, de repente, se estivermos atentos, conseguiremos um artigo fundamental, uma

página esclarecedora, uma descoberta importante a qual procuramos. O gosto

estético auxilia a reconhecer e apreciar páginas elaboradas com cuidado, com bom

gosto, com boas integrações de imagem e texto. Principalmente para os alunos, o

estético é uma das qualidades fundamentais de atração no momento da navegação.

É nesse contexto entra a importância da Ergonomia de softwares, pois uma página

bem apresentada e elaborada com recursos atraentes, é imediatamente selecionada

e pesquisada pelo aluno que esta navegando.

O autor menciona que, ensinar utilizando a Internet exige uma grande

atenção do professor. Diante de tantas possibilidades de busca que esta ferramenta

nos apresenta, a própria navegação se acaba se tornando mais sedutora do que o

necessário trabalho de aprender ou de ler. Os educandos podem dispersar-se diante

de tantas conexões possíveis, de páginas dentro de outras páginas, de imagens e

textos que se multiplicam. Com isso, tendem a acumular vários textos, lugares,

ideias, que ficam gravados, impressos, anotados. Colocam os dados em sequência

mais do que em confronto. Copiam os endereços, os artigos uns ao lado dos outros,

sem que realmente aconteça uma devida análise.

Moran (2006), ainda acrescenta que, essa diversidade se deve a uma entre

tantas possibilidades que a Internet pode oferecer. É mais interessante navegar,

descobrir coisas novas do que analisá-las e interpretá-las, compará-las, observando

o que é ou não importante e essencial.

Segundo o autor, por outro lado, isso demonstra a atitude consumista dos

jovens diante da produção audiovisual, diante da interatividade que está tão

presente nos dias atuais. Os alunos se impressionam primeiramente com as páginas

mais bonitas, que apresentam mais imagens, animações, sons. As imagens

animadas acarretam um fascínio maior. Os lugares menos atraentes visualmente

costumam ser deixado de lado, o que pode acarretar, às vezes, perda de

informações de grande valor e de maior utilidade.

Moran (2006) acrescenta que, a Internet é uma tecnologia que facilita e ajuda

a motivar os alunos, pela novidade que apresenta e pelas possibilidades de

pesquisa que oferece ao seu usuário. Esta motivação tende a aumentar se o

professor a faz com um clima de confiança, de abertura, com os alunos.

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Para este autor além da tecnologia, o que facilita o processo de ensino-

aprendizagem é o poder de comunicação do professor, de estabelecer relações de

confiança com os seus alunos, através do equilíbrio, competência e simpatia com

que atua, criando assim, uma afetividade no ambiente escolar. O aluno

desenvolverá a aprendizagem cooperativa, a pesquisa em grupo, a troca de

resultados. Uma interação bem sucedida entre professor e aluno, aumenta a

aprendizagem de forma significativa. Em alguns casos há uma competição

excessiva, mas na maior parte do grupo, a cooperação prevalece.

1.4 ASPECTOS POSITIVOS COM O USO DO COMPUTADOR

É comum o entendimento de que, a criança tem um comportamento próprio,

bastante diferente do adulto. Além disso, tudo o que interfere no seu processo de

aprendizado deve ser considerado cuidadosamente, pois a criança está passando

por etapas de seu desenvolvimento que são extremamente importantes e decisivas

na sua formação como pessoa.

Portanto, para se desenvolver um software ou um site de qualidade do ponto

de vista de utilização da criança, é necessário ter critérios de avaliação para a

interação usuário e computador adequando o software ou o site, voltado para

crianças. Mas é preocupante em relação a esses critérios, pois há uma escassez de

metodologias direcionadas a software infantil.

Segundo Gomes e Padovani (2005, s.p):

De uma forma geral, a qualidade de um software educativo está relacionado com a finalidade de uso e com a possibilidade de a mesma permitir a emergência de situações que levem os usuários a um nível de esforço mental que os façam compreender parte das propriedades de um novo conceito.

Como podemos ver, a partir da relação destes fatores, observa-se que o

crescimento da indústria de software educativos e a disponibilização de sites

educativos é grande e carece de qualidade, na qual dificilmente será alcançada se

não houver uma metodologia de usabilidade voltada para a avaliação de software

infantil.

Desse modo, ao pesquisar as técnicas de ergonomia existente, se pode ver a

19

grande variedade de técnicas que são usadas. A avaliação ergonômica de softwares

interativos é que deve enriquecer os resultados obtidos.

Dentre os aspectos positivos que podem ser elencados em relação ao uso do

computador, pode-se destacar que: o computador pode permitir à criança “ensaiar e

errar”; e trabalhar com o computador pode ajudá-la a se tornar uma criança atenta e

pesquisadora de erros.

Para Weiss e Cruz (2001, p.57) “diante de um computador, com uma proposta

e um ambiente diferente, a criança “esquece”, “relaxa” a cobrança formal de sala de

aula, e pode revelar os conhecimentos que realmente já construiu”.

Neste contexto, a proposta pedagógica leva a criança perceber-se num

ambiente diferenciado e ao mesmo tempo capaz de desenvolver conceitos sem o

rigor do tradicionalismo, pois, trabalhando com o computador se sente protagonista,

enquanto que em outros lugares ela pode ter um papel “passivo”; o computador

esclarece certos conceitos por vezes muito formais para uma criança, graças à

possibilidade de representação gráfica que permite a visualização.

Pode-se acrescentar ainda que o computador é um poderoso meio para

desenvolver a lógica e a aprendizagem da criança; permite o confronto

individualizado com as próprias estratégias de aprendizagem; o trabalho no

computador, se bem utilizado, pode facilitar e solicitar a colaboração entre crianças,

e portanto uma aprendizagem mais ampla e prazerosa.

20

2 RELATOS

2.1 RELATOS DAS OBSERVAÇÕES

2.1.1 Identificação da Escola

O relatório referente ao estágio foi desenvolvido na disciplina de Ciências com

a turma da 7ªI do Ensino Fundamental, formada por 29 educandos, na Escola de

Educação Básica José Clemente Pereira, localizada no município de José Boiteux,

no Alto Vale do Itajaí, no estado de Santa Catarina. Esta escola atende alunos do

Ensino Fundamental Séries Iniciais, Ensino Fundamental Séries Finais e Ensino

Médio, nos períodos matutino, vespertino e noturno.

A unidade escolar disponibiliza de um ótimo espaço físico, com salas bem

distribuídas e arejadas, com sala para diretoria e secretaria, sala para professores,

sala para Assistentes Técnicos Pedagógicos, biblioteca, sala multimídia, sala

informatizada, auditório, sala de dança, dez salas de aula, sala de recurso

Multifuncional, sala para o Programa Ambial, almoxarifados, depósito para material

de limpeza, dispensa, refeitório, cozinha, ginásio de esportes, sala de jogos, pátio

coberto, sanitários para funcionários e alunos, um sanitário adaptado para pessoas

com deficiências físicas e grande área externa para circulação.

O corpo técnico administrativo é formado por um diretor com formação em

Matemática e pós-graduação em Gestão Escolar, um Assistente de Educação com

formação em Pedagogia e pós-graduação em Gestão e Orientação Escolar, e ainda,

três Assistentes Técnicos Pedagógicos, todos com formação em Pedagogia e pós-

graduação na área da Educação. O corpo docente da escola é formado por 20

professores, sendo 07 efetivos e 13 contratados em caráter temporário.

Como no momento do desenvolvimento do estágio a disciplina de Ciências

estava em carência de professor, devido à falta de uma pessoa compatível para a

função, como professor responsável e regente da disciplina ficou a cargo professor

estagiário responsável pelo desenvolvimento do estágio, acompanhado da

Assistente Técnico Pedagógico na unidade escolar, cujo é formada em Pedagogia e

possui Pós-Graduação em Psicopedagogia. Atua na escola há 15 anos, sendo

efetivada como Assistente Técnico Pedagógico (ATP) há 5 anos, trabalhando

anteriormente na mesma unidade escolar como Secretária por 3 anos, e também,

21

como professora por 7 anos. O planejamento da disciplina de Ciências é feito por

conteúdos e de acordo com o Plano Político Pedagógico (PPP) da unidade escolar.

2.1.2 Projeto Político Pedagógico da Escola

A escola na qual será desenvolvido o estágio possui um Projeto Político

Pedagógico cujo principal fim é auxiliar a escola a definir suas prioridades

estratégicas, a converter as prioridades em metas educacionais e outras concretas,

a decidir o que fazer para alcançar as metas de aprendizagens, a medir se os

resultados foram atingidos e avaliar o próprio desempenho.

Primeiramente este Plano Político Pedagógico esboça uma pequena

apresentação da escola e a seguir específica o IDEB (Índice de Desenvolvimento da

Educação Básica) observado e o IDEB projetado das séries dos Anos Iniciais e

Finais, comenta a aprovação, reprovação e abandono do Ensino Fundamental e

Ensino Médio e destaca a participação de seus alunos no ENEM (Exame Nacional

do Ensino Médio).

Após este apresentação, ele determina a função da escola e enfatiza o

objetivo geral e objetivos específicos que a escola pretende alcançar. Em seguida, o

Plano Político Pedagógico apresenta uma proposta curricular, composta por uma

matriz curricular, onde estarão especificados os conteúdos que cada disciplina

trabalhará no Ensino Fundamental Séries Iniciais, Ensino Fundamental Séries Finais

e Ensino Médio.

A seguir, ele especifica a metodologia de ensino aplicada nesta unidade

escolar, o sistema de avaliação abordado, o sistema de avaliação por disciplina, e

também, menciona sobre a recuperação paralela. Após isso, comenta sobre os

projetos e programas pedagógicos, destacando seu objetivo, resultados esperados e

responsáveis por estes. Dentre os projetos e programas podemos citar (Leitura na

Escola, Dança na Escola, Fanfarra Escolar, Gincana Escolar, Educação Sexual,

Educação Ambiental e Alimentar, Jornal na Escola, Mostra de Pesquisa Escolar,

Combate às Drogas: PROERD, Tradições Culturais Juninas, 20 de Novembro Dia da

Consciência Negra, Escola Informatizada, Homenagens comemorativas, Cívicas e

Pedagógicas, OLIMPÍADAS, LITERARTE.

Ainda em seu contexto é mencionado à dimensão administrativa, destacando

os aspectos gerais da organização escolar e recursos humanos da escola, suas

22

condições de trabalho, formas de atendimento aos alunos e a proposta de avaliação

institucional.

Outro ponto abordado ainda no Projeto Político Pedagógico é a dimensão

financeira da escola, e, dentro deste aspecto, é almejado prioridades para cada ano

letivo.

Para sua consolidação o Projeto Político Pedagógico da escola é discutido e

elaborado pelos alunos, professores e pais em vários momentos distintos do

andamento do ano letivo.

2.1.3 Plano de Ensino da Escola

O plano de ensino da escola esta baseado no Projeto Político Pedagógico

(PPP), possuindo como principal referencial as Diretrizes Nacionais para a execução

da prática pedagógica, e a Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina, que se

fundamenta nas teorias Histórico - Cultural.

O currículo dos cursos dos diferentes níveis e modalidades de ensino terá

uma base nacional comum e uma parte diversificada, observada a legislação

específica.

No Ensino Fundamental a escola cumpre o inciso na Lei nº 9394/96. A partir

de 2007 a Escola deu início à aplicação da Lei nº 10.639/03.

A base nacional comum dos currículos do Ensino Médio contempla as três

áreas do conhecimento escolar.

Sua matriz curricular é composta por um número mínimo de dias de efetivo

trabalho escolar de 200 dias, com um número mínimo de 40 semanas letivas e com

um número de 5 dias efetivos por semana. A duração de hora/aula é de 45 minutos,

acarretando ao final do ano uma carga horária anual para os alunos de 800 horas.

Sua grade curricular é composta por disciplinas, e em cada disciplina

abordados conteúdos no Ensino Fundamental Séries Iniciais, Ensino Fundamental

Séries Finais e Ensino Médio de acordo com Projeto Político Pedagógico (PPP) da

escola.

23

2.1.4 Plano de Ensino da Professora

Como mencionei anteriormente, o plano de ensino da professora, foi

elaborado pelo responsável do estágio, juntamente com Assistente Técnico

Pedagógica, já que, por motivos maiores, no momento de desenvolvimento do

estágio havia uma carência do professor competente para a disciplina específica a

ser desenvolvida.

Neste plano relacionado com a disciplina de ciências foi trabalhado o tema

“Obesidade” e alguns conteúdos que pode ser trabalhados com base neste tema,

como por exemplo: a definição de obesidade, a obesidade na infância e

adolescência, maneiras que podemos diagnosticar esta epidemia, as causas e

consequências que ela pode trazer a vida do ser humano, citar países onde a

predominância deste tipo de problema e apontar o índice existente e relatar

maneiras que podem prevenir a obesidade em nossas vidas.

Apesar de o professor estagiário responsável, acompanhado da Assistente

Técnico Pedagógica não possuir uma habilitação para a disciplina trabalhada,

apresentou um bom domínio do assunto durante as aulas e na didática a ser

implementada com a turma que foi trabalhada. Isto se deve ao fato da Assistente

Técnico Pedagógica já ter uma experiência como professora, auxiliando assim, o

professor estagiário durante os desenvolvimentos das atividades, como também, por

este estagiário, estar cursando uma complementação pedagógica, aprendendo

assim, técnicas que o auxilie em sala de aula. Outro ponto a ser destacado também,

é pelo fato de o tema a ser desenvolvido é ser de fácil compreensão.

2.1.5 Sala de Aula

Foram aulas desenvolvidas em um laboratório de informática, na qual possui

um professor responsável, cuja função é o monitoramento da sala no momento que

ela é utilizada pelas turmas que a frequentam.

Esta sala é composta por 10 computadores, que estão à disposição dos

alunos da escola, para desenvolvimento de vários trabalhos que ocupem desta

tecnologia. Estes computadores estão em perfeito estado de uso. O sistema

operacional utilizado nesses computadores é o Linux Educacional 3.0 e todos eles

24

possuem programas editores de textos, planilhas eletrônicas e programas de

apresentação.

Nesta sala, os computadores têm acesso a Internet com o navegador Mozila

Firefox, o que contribuiu em muito para pesquisa científica feita pelos alunos, e

consequentemente, para a extração de informações relevantes para o

desenvolvimento do trabalho desenvolvido pelos alunos no estágio.

É uma sala adequada e com espaço compatível para as atividades

desenvolvidas durante o período escolar.

2.1.6 Conteúdo Programático Desenvolvidos

Textos introdutórios sobre o tema Obesidade;

Pesquisa científica que conceitue Obesidade;

Pesquisa científica sobre obesidade na infância e adolescência,

maneiras de diagnosticar, causas e consequências da obesidade,

países com maior índice e maneiras de preveni-lá;

Estudo dirigido sobre o tema Obesidade, com base em pesquisa

científica e documentários;

Visualização de documentos sobre Obesidade;

Criação de textos científicos sobre assuntos referentes à Obesidade

com base em informações extraídas na Internet e estudo dirigido.

Criação de slides sobre assuntos referentes à Obesidade com base em

informações extraídas na Internet e estudo dirigido.

Visualização e associação de informações elaboradas através do

retroprojetor multimídia.

2.1.7 Metodologia de Ensino Adotada

Este estágio é referente à disciplina de Ciências na qual será desenvolvido

com a turma da 7ºI do Ensino Fundamental – Sérias Finais, realizada na Escola

Educação Básica José Clemente Pereira onde foi acompanhado por uma Assistente

Técnico Pedagógica, juntamente, com o professor estagiário responsável pelo

desenvolvimento do Estágio Supervisionado. Este professor também é responsável

em cuidar e zelar pela sala informatizada que a unidade escolar possui.

25

Estas aulas primeiramente tiveram um intuito investigatório, onde os

educandos elaboraram pesquisas científicas no laboratório de informática,

procurando extrair informações sobre o tema Obesidade e vários assuntos

associados a esse tema. Para elaborarem estas pesquisas utilizaram navegadores

de apoio na Internet, encontrando links, mais conhecidos como sites, que abordem

conhecimentos sobre o tema proposto.

Após esta etapa foi realizado um estudo dirigido baseado na pesquisa

científica e em documentários pesquisados sobre o tema Obesidade e todos os seus

assuntos envolvidos.

A seguir, ocorreu uma produção escrita no editor de textos baseada nas

pesquisas científicas. Esta produção escrita terá com fonte de apoio, as informações

extraídas em sites na Internet que foram anotados em folhas A4, documentários

pesquisados e referentes ao estudo dirigido feito na sala informatizada. A produção

escrita foi impressa, e, posteriormente, exposta em um painel na unidade escolar

para visualização dos alunos.

A última etapa foi à produção visual, onde os alunos criarão slides com o

apresentador multimídia baseados na pesquisa científica, documentários e estudo

dirigido sobre o tema Obesidade e todos os assuntos envolvidos. Essa apresentação

multimídia foi utilizada para socialização em grupo, no intuito de demonstrar o

trabalho realizado pelos alunos através da utilização de um retroprojetor.

2.1.8 Atendimento e Relacionamento com os Alunos

O relacionamento dos educandos com o professor estagiário responsável

ocorreu de forma tranquila e agradável, e pode afirmar-se que a turma é ativa e

correspondeu as expectativas depositadas no desenvolvimento do trabalho,

apresentando um bom rendimento durante a execução das atividades propostas.

Percebeu-se que o atendimento do professor estagiário responsável com a

turma foi bom, e acima de tudo, houve o respeito tanto por parte dos alunos e o

professor, gerando assim, um ambiente favorável e agradável para que ocorresse

uma melhor aprendizagem.

O professor estagiário responsável representou ser dinâmico durante as aulas

e bastante prestativo, estando sempre à disposição dos alunos nos momentos em

que foi solicitado. Conseguiu passar segurança e motivação durante a execução das

26

atividades dos seus aprendizes e obteve atenção por parte dos alunos durante as

aulas.

2.1.9 Avaliação

Nas aulas elaboradas houve a predominância de uma avaliação mais

mediadora, onde o aluno não foi avaliado somente em sua parte escrita, mas sim,

em todo o processo que o aluno desenvolveu nas atividades na sala informatizada.

Em um primeiro momento, nas pesquisas científicas os educandos foram

analisados e observados na maneira como cada um produziu o seu conhecimento,

através de sua investigação, na qual foi buscado em sites da Internet. Também,

como respondeu as questões objetivas lançadas a partir dos assuntos sobre o tema

Obesidade. Estas observações estavam baseadas mais em uma análise qualitativa,

onde se analisava a produção de respostas construídas em formato de um breve

texto de construção individual por parte dos alunos.

Em um segundo momento, os educandos também foram avaliados de modo

observatório, a partir de situações lançadas a eles baseadas na pesquisa científica e

nos documentários pesquisados na Internet. Nestas observações foram analisadas,

principalmente no estudo dirigido, a maneira de expressão das ideias lançadas pelos

aprendizes, no intuito de o professor estagiário responsável perceber o interesse

individual do educando no momento de sua pesquisa científica. Além disso, neste

momento também foi observado a produção escrita do educando no editor de textos,

notando a organização e a coerência do texto descrito pelo aluno no instante de sua

produção escrita.

No terceiro momento o aluno foi avaliado ainda em caráter observatório,

baseadas em uma análise qualitativa e organizacional a partir de apresentações

multimídias elaboradas pelos alunos. Dentre os aspectos que foram analisados

podemos destacar: a participação e espírito de coletividade entre o grupo, o

interesse individual de cada aluno no momento da criação dos slides. Outro ponto

analisado a ser destacado foi expressão e a postura do educando no instante em

que aconteceu a socialização dos conhecimentos adquiridos para a turma na

apresentação do tema Obesidade no retroprojetor.

27

2.1.10 Comentários da Professora

O professor estagiário Leonardo Eskelsen aplicou seu estágio durante o mês

de maio do ano letivo de 2011, na Escola Educação Básica José Clemente Pereira,

município de José Boiteux.

O tema desenvolvido durante o estágio foi a “Obesidade”, suas causas,

consequências, implicações nas diferentes faixas etárias, incidência e prevenção.

Suas aulas foram planejadas antecipadamente, respeitando o nível de

aprendizagem da turma. As atividades propostas foram condizentes com o conteúdo

trabalhado e despertaram o interesse dos alunos, incitando-os à pesquisa.

Durante as aulas o estagiário demonstrou segurança do conteúdo trabalhado

bem como domínio da classe, conseguindo manter a postura adequada nos

diferentes momentos da aula.

2.2 RELATOS DE INTERVENÇÃO

Nesta etapa do estágio, foram ministradas aulas de Ciências, ocorrendo

durante a semana e em tempos intercalados, com horários normais de 45 minutos, e

também, aulas faixas de 1 hora e 30 minutos, 1 hora e 2 horas. Esta etapa contribuiu

para o reconhecimento da turma e para o desenvolvimento do projeto.

2.2.1 – 1º Aula (1h30 minutos)

Nesta aula primeiramente o professor estagiário, acompanhado da Assistente

Técnico Pedagógica, apresentou um texto referente ao tema Obesidade no intuito de

criar uma maior contextualização e conscientização por parte dos educandos, e

assim, acarretar uma interatividade mais intensa a estes sobre o tema.

Este texto foi lido pelos alunos, onde alguns se propuseram a lê-lo. Após o

término da leitura houve discussão em grupo, onde alguns alunos destacaram

pontos que entenderam como relevantes no texto apresentado.

Baseado nas leituras do texto entregue aos alunos sobre o tema Obesidade,

e com ideias lançadas pelo professor estagiário responsável, se mencionou

assuntos que poderiam ser abordados em uma pesquisa científica. Após esta etapa

28

houve o surgimento de várias ideias elaboradas por parte dos alunos no que diz

respeito aos assuntos que poderiam ser desenvolvidos nessa pesquisa.

A partir das ideias relacionadas pelos educandos, juntamente com as

mencionadas pelo professor, o professor estagiário responsável, acompanhado da

Assistente Técnico Pedagógica decidiu os assuntos que poderiam ser pesquisados

e relacionados sobre o tema Obesidade na pesquisa científica que será elaborada

futuramente na qual utilizará o Laboratório de Informática.

Os alunos ficaram contentes e animados e com grande expectativa de

começar a elaborar esta pesquisa.

2.2.2 – 2º Aula (45 minutos)

Nesta aula os alunos começaram a elaborar sua pesquisa científica, anotando

em folhas A4, os pontos que acharam relevantes em sua pesquisa, pois, precisarão

dela para elaboração de outros documentos posteriormente.

Para sua pesquisa científica utilizarão a Internet, buscando em sites uma

definição sobre o assunto “O que é Obesidade”.

Foi uma aula onde os educandos se manifestaram curiosos e bastante

interessados para a busca das respostas sobre a definição do assunto proposto.

Alguns alunos apresentaram certa dificuldade em pesquisar, pois não estavam

familiarizados com a tecnologia de informação, já que não possui esta tecnologia em

seus lares.

2.2.3 – 3º e 4º Aula (1h30 minutos)

Neste terceiro momento, que corresponde a 3º aula, o professor estagiário

responsável, acompanhado da Assistente Técnico Pedagógica iniciou a aula

relatando o próximo assunto a ser pesquisado, e a partir disso, houve a continuidade

da pesquisa científica utilizando a Internet, buscando em sites informações que

abordassem sobre o assunto “Obesidade na Infância e Adolescência”. Essas

informações deveriam ser anotadas de folhas A4, para utilização em trabalhos

posteriores.

29

Neste terceiro momento os aprendizes realizaram as atividades sem maiores

dificuldades, obtendo uma grande facilidade na procura do assunto, porém,

mantiveram-se um pouco dispersos.

No quarto momento, a qual corresponde a 4º aula, o professor estagiário

responsável, acompanhado da Assistente Técnico Pedagógica, adotou uma

dinâmica, onde fez com que os alunos mencionassem informações encontradas em

suas pesquisas sobre o assunto “Obesidade na Infância e Adolescência”.

Achou interessante que os educandos buscassem mais informações sobre

esse assunto, considerado que assim, estes teriam um maior conhecimento e

conscientização desse problema que afeta os jovens, já que, hoje no Brasil, a

incidência de obesidade na infância e adolescência vem aumentando.

Neste momento, os alunos realizaram as atividades facilmente, porém faltou

um pouco de atenção. Alguns alunos acharam interessante e de grande importância

a abordagem sobre o assunto exposto.

2.2.4 – 5º Aula (45 minutos)

O professor estagiário responsável, acompanhado da Assistente Técnico

Pedagógica, iniciou a aula comentando e ressaltando como é importante o

diagnóstico do problema da Obesidade e orientou os alunos a iniciarem uma

pesquisa científica, buscando em sites da Internet informações compatíveis com o

assunto.

Esta pesquisa científica tinha como intuito principal buscar informações que

exemplificassem e esclarecessem como é feito o diagnóstico da obesidade nos

seres humanos. Estas informações deveriam ser copiadas em folhas A4 para futura

elaboração de trabalhos.

Os educandos acharam os assuntos com certa facilidade e mantiveram-se

concentrados durante a pesquisa científica, realizando as atividades sem maiores

dificuldades. Somente alguns alunos tiveram algumas dúvidas no momento da cópia

de algumas informações extraídas dos sites para as folhas A4.

Muitos deles ficaram satisfeitos com esta pesquisa, pois comentaram que

com o conhecimento dessas informações poderiam ter uma pequena ideia se

estariam ou não acima do peso.

30

Houve algumas brincadeiras paralelas durante a pesquisa científica, as quais

logo pararam com a intervenção dos responsáveis da sala.

2.2.5 – 6º Aula (1h30 minutos)

Nessa aula o professor estagiário responsável, acompanhado da Assistente

Técnico Pedagógica, iniciou a aula explicando como é importante que cada

educando saiba as causas da obesidade, para estar ciente sobre os riscos que ela

pode causar a saúde de uma pessoa.

Após essa breve explanação, direcionou os educandos a fazer uma pesquisa

científica na Internet, ressaltando que extraíssem informações em sites que

sintetizem “As causas da Obesidade”. Essas informações deveriam ser anotadas em

folhas A4 para elaboração de outros documentos posteriormente.

As atividades foram realizadas sem nenhuma dificuldade e os educandos

ficaram bastante interessados com esta atividade. Muitos educandos comentaram

que esta pesquisa foi de grande utilidade para o seu saber, e também, para sua

vida, pois agora tinham uma ideia clara de como é importante de como combater a

Obesidade na vida social.

2.2.6 – 7º Aula (45 minutos)

Nesta aula o professor estagiário responsável, acompanhado com a

Assistente Técnico Pedagógica, iniciou explanando que considerava importante que

cada educando soubesse as consequências que a Obesidade pode trazer ao ser

humano, pois assim, perceberiam o mal que ela pode fazer quando adquirida.

Após essa explanação direcionou os alunos a começarem a elaborar uma

pesquisa científica, anotando em folhas A4, informações importantes e que

acreditavam ser de maior relevância em sua pesquisa para ser utilizado em

trabalhos posteriormente. Estas informações antes de serem copiadas eram

supervisionadas pelo professor estagiário, para ver se eram coerentes com a

pesquisa sugerida.

Para a pesquisa científica foi utilizado a Internet, buscando em sites

informações que abordassem sobre o assunto “Consequências da Obesidade”.

31

Os aprendizes demonstraram facilidade para realizarem a atividade proposta.

Muitos deles ficaram surpresos e perplexos com os resultados obtidos através da

pesquisa científica, principalmente com o que a Obesidade pode acarretar na vida

de uma pessoa.

2.2.7 – 8º Aula (45 minutos)

O professor estagiário responsável, acompanhado pela Assistente Técnico

Pedagógica iniciou a aula relatando que a Obesidade está presente em vários

países nos tempos atuais e que ela está se tornando uma epidemia mundial em

nossas populações. Ainda comentou que isto poderá estar sendo acarretado pelos

hábitos não saudáveis que as populações vêm adquirindo, e também, de outras

causas na qual destacou que já foram pesquisadas pelos alunos em pesquisas

anteriores a esta.

Após este breve relato, direcionou os alunos a elaborarem uma pesquisa

científica, através de sites da Internet, abordando descrições que relatassem a

porcentagem de homens e mulheres dos países que possuem maior Obesidade,

descrevendo estes resultados em folhas A4 para futura elaboração de novos

trabalhos científicos.

Notou-se que os educandos tiveram dificuldades na procura das informações.

Os aprendizes relataram que com essa pesquisa científica, descobriram que a

Obesidade pode estar presente não somente no país em que vivem, mas sim, estar

em vários outros países.

Percebeu-se uma grande satisfação após o término da pesquisa.

2.2.8 – 9º Aula (1h30 minutos)

Nessa aula o professor estagiário responsável, acompanhado da Assistente

Técnico Pedagógica começou explicando que a Obesidade pode afetar a vida da

pessoa em vários sentidos.

Em seguida, após este breve explicativo, o professor solicitou a dar

continuidade a uma pesquisa científica utilizando a Internet. Nesta pesquisa

científica foi solicitado que os alunos procurassem sobre o assunto que abordasse

“Os principais meios de prevenção da Obesidade”.

32

A aula decorreu de forma tranquila e os educandos encontraram as

informações e executaram as atividades perfeitamente. Os educandos ficaram

satisfeitos com o resultado obtido na pesquisa, pois relataram agora ter uma ideia

mais clara e compreensível com que meios podem prevenir a Obesidade.

2.2.9 – 10º Aula (1h00 minutos)

Nesta última aula de pesquisa científica o professor estagiário responsável,

acompanhado da Assistente Técnico Pedagógica, propôs aos alunos uma aula de

pesquisa científica voltada na busca de documentários que relatassem sobre o tema

Obesidade.

Para sua pesquisa científica foi utilizado a Internet, através de sites que

demonstrassem documentários, elaborados pelos programas de jornalismo

televisivo e outros órgãos, localizados no site Youtube, onde abordassem o tema

Obesidade.

Os alunos demonstraram interesse e gostaram da ideia proposta pelo

professor estagiário responsável. Em um primeiro momento foi preciso da ajuda do

professor, juntamente com a Assistente Técnico Pedagógica para encaminhar os

alunos na busca dos documentários.

2.2.10 – 11º e 12º Aula (2h00 minutos)

A aula iniciou com o professor estagiário responsável organizando a turma em

um grande circulo para o desenvolvimento de um estudo dirigido, cujo tema era a

Obesidade, baseado nas informações extraídas da Internet e de documentários

pesquisados, acontecendo um debate entre os alunos.

Este debate tinha como intuito os alunos debaterem sobre os assuntos

pesquisados e expor ideias e conhecimentos adquiridos por integrantes da turma em

relação à pesquisa científica.

A atividade foi realizada sem nenhuma dificuldade pela maioria dos alunos,

sendo que, estes demonstraram grande interesse e disposição para expor e

apresentar os conhecimentos adquiridos com a pesquisa científica. Os outros alunos

tiveram um pouco mais de dificuldade em expressar suas ideias e pensamentos,

mas também conseguiram fazer relatos dessa pesquisa.

33

A aula gerou uma grande satisfação por parte dos alunos, pois estes

relataram que conseguiram ter liberdade e espaço para apresentar os

conhecimentos para a turma.

O professor estagiário mostrou bastante desenvoltura e foi auxiliado de

maneira eficiente pela Assistente Técnico Pedagógica para a condução do debate

efetuado com a turma.

Ao final da aula encerrou-se o debate e o professor estagiário responsável

mencionou que começava uma nova fase do trabalho, na qual será a digitação de

um texto com as informações relevantes no editor de textos BrOficce.Org, para

posteriormente serem impressas, e em seguida, ser montado e elaborado o painel

que será exposto na unidade escolar com os textos digitados.

2.2.11 – 13º e 14º Aula (2h00 minutos)

Nesta aula o professor estagiário responsável, acompanhado da Assistente

Técnico Pedagógica, iniciou a aula relatando aos alunos que começassem a

produção textual, elaborando um texto que abordasse informações relacionadas

com a pesquisa científica e dos documentários pesquisados, e também, baseados

no estudo dirigido desenvolvido na sala informatizada.

A aula ocorreu de forma tranquila, porém alguns alunos mantiveram-se um

pouco dispersos no momento da digitação. Houve dificuldade por parte de alguns

alunos, devido a não estarem familiarizados com o editor de textos, precisando da

ajuda do responsável da sala informatizada para auxiliar no uso do editor,

principalmente, no momento de salvamento e nomeação do arquivo de texto.

2.2.12 – 15º Aula (1h00 minutos)

Esta aula iniciou com o professor estagiário responsável, acompanhado da

Assistente Técnico Pedagógica, orientando os alunos a deixarem seus textos em

formatos padrão para que a seguir pudessem ser impressos.

Após todos os alunos acabarem de ajustarem seus textos, estes foram

impressos, para ocorrer a montagem de um painel que seria exposto na unidade

escolar.

34

As atividades aconteceram sem maiores dificuldades. Os alunos ficaram

satisfeitos com o resultado obtido. Na montagem do painel, cada aluno fixou seu

trabalho neste painel para visualização na unidade escolar.

2.2.13 - 16º e 17º Aula (2h00 minutos)

Primeiramente o professor estagiário responsável, juntamente com o

Assistente Técnico Pedagógico, relatou aos alunos os novos procedimentos que

deveriam ser adotados nesta aula para criação dos slides sobre o tema Obesidade.

A aula decorreu de forma tranquila e os alunos tiveram um pouco de

dificuldade na execução de determinadas tarefas, sendo preciso o auxílio do

professor para auxiliar no desenvolvimento do trabalho. Essas dificuldades se

devem ao fato de os alunos não estarem familiarizados com a ferramenta de criação

de slides.

Os alunos se manifestaram curiosos e bastante interessados no

desenvolvimento do trabalho. A grande maioria da turma esteve concentrada, sendo

que alguns se apresentaram um pouco dispersos durante a execução do trabalho,

possuindo uma menor participação no desenvolvimento das tarefas realizadas em

cada grupo.

2.2.14 - 18º Aula (1h00 minutos)

Nesta aula o professor estagiário responsável acompanhado da Assistente

Técnico Pedagógica, deliberou para que os alunos organizados em suas equipes

acabassem de finalizar a criação dos slides sobre o tema Obesidade. Após a

finalização, a equipe fez a formatação dos slides. Esta formatação teve relação com

o aspecto visual e organizacional dos slides, para que, posteriormente, ocorresse

uma apresentação para a turma do tema desenvolvido nestes slides.

Após esta etapa, cada equipe definiu a parte do assunto de cada integrante

do seu grupo para futura socialização para a turma do tema através do retroprojetor.

Os alunos gostaram da ideia, pois assim, tiveram a liberdade de apresentar

de formas diferentes os assuntos desenvolvidos, podendo incrementar seus slides

com vários efeitos e tonalidades sobre o texto a ser apresentado.

35

A aula ocorreu de forma dinâmica e descontraída e as atividades foram

executadas sem maiores dificuldades, porém em alguns momentos o professor

responsável da sala teve que ajudar os alunos em algumas ações a serem

executadas no programa de apresentação multimídia.

2.2.15 - 19º Aula (1h00 minutos)

A aula começou com uma explanação de como a equipe deveria proceder no

momento da apresentação dos slides, feito pelo professor estagiário responsável,

acompanhado da Assistente Técnico Pedagógica. Também foi citado que cada

aluno iria ser avaliado individualmente, e também, coletivamente durante as

apresentações. Após estes relatos iniciaram-se as apresentações multimídias

desenvolvidas pelos alunos na sala informatizada.

As equipes apresentaram os conteúdos de forma coerente, sendo que, alguns

se destacaram no momento da apresentação pelo domínio e segurança na

exposição dos assuntos, enquanto que outros tiveram uma apresentação menos

expressiva diante da apresentação de seus trabalhos.

As atividades foram feitas sem maiores problemas e a turma possuiu um bom

rendimento na dinâmica em grupo. Os alunos ficaram bastante satisfeitos com a

apresentação dos trabalhos.

2.2.16 - 20º Aula (1h00 minutos)

O professor estagiário responsável acompanhado da Assistente Técnico

Pedagógica, deu continuidade com as apresentações dos slides de cada equipe. A

turma estava um pouco dispersa e mesmo assim, as atividades aconteceram

normalmente.

Alguns alunos tiveram uma maior facilidade em expor o trabalho à turma, e

outros tiveram uma pequena dificuldade em expor as ideias, porém todos concluíram

as apresentações sem maiores problemas.

Ao final a Assistente Técnico Pedagógica fez um breve relato sobre as

apresentações, destacando o que achou de interessante durante a exposição dos

trabalhos desenvolvidos.

A turma apresentou uma boa satisfação no desenvolvimento do trabalho.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em geral quando abordamos o termo Informática, pensamos primeiramente,

em uma tecnologia que consiga abordar de forma rápida grande fluxos de

informações. A cada dia que passa, ela vem se tornando uma ferramenta frequente

em nossas escolas, pois para vários pensadores ela poderá servir com um

instrumento de aprendizagem, auxiliando o professor no processo ensino-

aprendizagem.

Para que utilize a Informática nas escolas de forma dinâmica e coerente, é

imprescindível que a escola utilize-a com fim educacional e com uma ferramenta

instigadora de novos conhecimentos, para que o aluno se beneficie no momento da

utilização desta tecnologia.

Com a utilização desta ferramenta, principalmente na forma de pesquisa

científica, através da Internet, observa-se que o aluno terá uma maior facilidade,

principalmente, na busca imediata de novos conhecimentos e descobertas,

enriquecendo assim, seu conhecimento intelectual sobre o tema desenvolvido.

Outro ponto observado foi o papel do programa de edição de textos, no qual

proporcionou uma maior fixação do conhecimento e um maior dinamismo no

momento em que os alunos digitaram neste editor as informações extraídas em sites

da Internet e documentários pesquisados. Neste momento pode se notar que estes

alunos tiveram uma maior liberdade em fazer modificações e inserções no texto, no

qual, em uma escrita normal seria impossível.

Além disso, destacar a importância do programa de apresentação multimídia,

que auxiliou na montagem de slides para servir como uma futura socialização dos

assuntos desenvolvidos no estágio, juntamente, com o uso do retroprojetor. Este

apresentador multimídia teve um papel de grande importância, para que a turma

tivesse uma maior interação dos assuntos desenvolvidos, criando um ambiente

favorável à aprendizagem, e também, causando a compreensão dos assuntos

desenvolvidos.

Durante o estágio se acredita ter alcançado todos os requisitos propostos,

realçando a Informática como um mecanismo de auxílio na vida escolar, desde a

busca de novas descobertas até a socialização destas descobertas para o grupo.

No período em que o estágio foi desenvolvido, principalmente, em sua fase de

implantação, houve algumas mudanças em certos conceitos para a sua construção.

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Estas mudanças foram importantes para que o estágio ocorresse de forma tranquila,

organizada e que funcionasse de forma correta.

Diante disso, considero que este estágio foi de suma importância para a

unidade escolar, para que ela se conscientize sobre a importância da Informática

como um instrumento que facilite a aprendizagem, utilizando-a como ferramenta de

apoio as matérias e aos conteúdos lecionados, principalmente, no intuito de

contribuir para a aprendizagem de cada educando que está inserido nessa unidade

escolar.

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REFERENCIAS

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OLIVEIRA, Ramon de. Informática educativa: Dos planos e discursos à sala de aula. São Paulo: Editora Papirus, 1997.

Weiis, Alba Maria Lemme; Cruz, Mara Lúcia Reis Monteiro da. A informática e os problemas escolares de aprendizagem. 3ª edição. Rio de Janeiro: Editora DP&A, 2001.

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VALENTE, José Armando. Questão do Software: Parâmetros para o desenvolvimento de Software Educativo. Artigo publicado pelo Núcleo de Informação Aplicada á Educação da Universidade Estadual de Campinas. São Paulo. 1995.

PAPERT, Seymour. SALTO PARA O FUTURO: TV e Informática na Educação. Secretaria de Educação e Distancia, Brasília. Ministério da educação e do Desporto, SEED, 1998.

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GOMES, Alex Sandro; PADOVANI, Stephania. Usabilidade no ciclo de desenvolvimento de software educativo. Disponível em: <http://www.cin.br/~asg/publications/files/gomes_padovani_mini_curso_sbie_2005.pdf>. Acesso em: 15 junho, 2011.