Upload
hoanglien
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
Gestão em rede e as bibliotecas do IFRJ
Por: Anderson Morais Chalaça
Orientador
Profª. Sergio Majerowicz
Rio de Janeiro
2011
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
Gestão em rede e as bibliotecas do IFRJ
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Gestão
Empresarial.
Por: Anderson Morais Chalaça.
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar a Deus, pela vida.
Agradeço a minha mãe(in memoriam) por toda dedicação de sua vida a nós.
Ao meu pai e família pelo incentivo.
À minha Vó que completa 79 anos de vida.
À minha companheira na luta e no amor Thabata.
A todos os meus amigos.
4
DEDICATÓRIA
Dedico esse trabalho à minha família em
especial a minha mãe (em memória), pelo
apoio em todas as fases da minha vida. A
minha futura esposa Thabata, pelo
fundamental apoio.
5
RESUMO
Apresenta um breve histórico do Instituto Federal do Rio de Janeiro, abordando suas bibliotecas. Conceitua a Bibliotecas como Organização na perspectiva da Administração para uma reflexão de trabalho Rede. Apresenta conceitos de Gestão de Bibliotecas e dados do panorama das bibliotecas do IFRJ. Levando a concluir que a criação de nova Gestão pode contribuir para o desenvolvimento não somente das Unidades de Informação, mas da Instituição em que ela esta inserida. Palavras-chaves: Rede de Biblioteca. Projeto. Gestão
6
METODOLOGIA
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica sobre gestão,
inteligência competitiva e gestão estratégica. Bem como o Instituto Federal do
Rio de Janeiro como nosso objeto de estudo, nesse sentido, utilizando a
aplicação de questionário em suas respectivas unidades de informação para
coleta de dados.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I – O Instituto Federal do Rio de Janeiro
1.1 Breve Histórico 10
1.2 As Bibliotecas 14
CAPÍTULO II - Gestão de Bibliotecas
2.1 Rede de Bibliotecas 15
CAPÍTULO III – Metodologia
3.1 Amostra e Análise dos dados 18
CONCLUSÃO 25
BIBLIOGRAFIA 27
ANEXO 30
FOLHA DE AVALIAÇÃO 33
8
INTRODUÇÃO
Nosso objeto de estudo trata-se de uma instituição de ensino, o
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro sediado
na cidade do Rio de Janeiro, onde pretendemos apresentar um breve histórico
e sua realidade institucional no que tange a Gestão de suas Bibliotecas. A
temática em estudo está relacionada à Gestão de Bibliotecas.
A escolha do curso de “Gestão Empresarial” se deu com esta
finalidade, e como oportunidade de ampliar os horizontes da formação
biblioteconômica do autor no âmbito de Gestão de Unidades de Informação.
Esta ampliação permitiu a aplicação de conceitos da Administração,
Tecnologia da Informação, Gestão Estratégica e Inteligência Competitiva na
perspectiva da Biblioteconomia para uma dada realidade.
O tema escolhido foi “Gestão de Bibliotecas” com o objetivo de
refletir a atualidade e estudar a possibilidade de reflexão para uma proposta de
implementação de uma Rede Sistêmica para as Bibliotecas do IFRJ. Nesse
contexto vimos a “Biblioteca como Organizações”, sob a perspectiva da Gestão
Empresarial, como Gestão aplicável a qualquer atividade ou ramo do
conhecimento, seja ela numa Instituição/Empresa pública e/ou privada.
A reflexão acerca do estudo se deu diante das seguintes questões:
Como trabalham as bibliotecas dos Institutos Federal do Rio de
Janeiro? Existe algum tipo de gestão? Funciona de forma eficiente e eficaz?
Será que é possível refletir sobre esta realidade?
A justificativa do estudo se fixa na necessidade de reflexão acerca
da Gestão para as Bibliotecas do Instituto, onde o autor atua. Com o objetivo
de identificar estas bibliotecas, como funcionam, serviços e a comunicação das
entre si e a Instituição.
Diante dos problemas e objetivos expostos, para alcançar o
propósito deste trabalho monográfico à metodologia utilizada foi pesquisa
bibliográfica acerca do tema, em fontes convencionais, como livros, periódicos,
bibliotecas e outras Instituições de Ensino assim como a aplicação de
questionário para reunir informações que contribuam para o estudo.
9
Na última parte apresenta-se a consideração final acerca de todo
trabalho pesquisado e adiante aqui exposto.
A pesquisa não pretende esgotar a abordagem do assunto proposto,
mas sugerir uma reflexão, pontos que podem favorecer o trabalho sob a ótica
da Gestão para as Bibliotecas de Instituto Federal do Rio de Janeiro.
10
CAPÍTULO I
O INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
1.1 Breve Histórico
O “CEFET Química” data sua fundação no ano de 1942 e no ano de
2008 o início de sua expansão com novos campus e crescimento de
atividades. A história da instituição exige mais do que conhecer
sistematicamente a sequência de fatos, contudo nossa idéia neste capitulo é
apresenta de forma breve a história desta Instituição.
O hoje Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) surgiu em plena 2ª
Guerra Mundial, como Escola Técnica de Química, pelo Decreto-Lei n° 4.127
de 25 de fevereiro de 1942, integrante da rede federal de estabelecimentos de
ensino industrial, a fim de atender à demanda da época. Durante muito tempo
na área de Química Industrial, considerada de interesse estratégico nacional.
Suas atividades se iniciam no ano de 1943 o Curso Técnico em Química
Industrial (CTQI), com uma única turma de 24 alunos, na sede da antiga
Escola Nacional de Química, na Praia Vermelha, campus da antiga
Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Em 1946, o “CTQI” foi transferido para o atual Centro Federal de Educação
Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, onde permaneceu com reduzidas
instalações durante 39 anos. Em 1959, o então “CTQI” passou a ser uma
Autarquia Educacional assumindo o nome de Escola Técnica de Química.
Entre os anos de 1965 e 1990, por intermédio de várias portarias e
decretos, a escola teve várias denominações, dentre elas: Escola Técnica
Federal de Química da Guanabara, Escola de Química Industrial e Escola
Técnica Federal de Química do Rio de Janeiro (ETFQ-RJ). Em 1982, a fim de
expandir suas ações dentro da área de química e acompanhando o mercado
de indústria alimentícia, foi criado o Curso Técnico em Alimentos. A instituição
conquistou uma sede própria em 1985, onde hoje funciona a Unidade Rio de
Janeiro, o que possibilitou o seu crescimento e a conseqüente expansão de
11
suas atividades. Em 1988, com a criação dos Pólos de Biotecnologia no Brasil,
a ETFQRJ ficou responsável pela formação dos recursos humanos de nível
médio nesta área. Foi criado, então, o curso Técnico de Biotecnologia, com a
expectativa de atender à demanda por profissionais para essa área emergente.
Em 29 de dezembro de 2008 através da Lei n° 11.892, o presidente
da República Luiz Inácio Lula da Silva, institui a Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia (IFETs). Os IFETs são instituições de
educação básica, profissional e superior distribuídas por vários campi.
Especializadas na oferta de educação profissional e tecnológica, onde tem
forte inserção na área de pesquisa e extensão. Atende a sociedade oferecendo
cursos profissionalizantes desde a educação básica até o ensino superior.
Abaixo se apresenta o antigo e a atual logomarca institucional:
Figura 1. Logo marca: Do antigo Cefeteq para o atual IFRJ
Logo do antigo CEFETEQ
Logo do atual IFRJ
12
Atualmente o IFRJ é composto pela Reitoria que recentemente
funciona numa sede própria no bairro “Praça da Bandeira” zona norte da
cidade do Rio de Janeiro e por 11 campi, são eles:
• Campus Rio de Janeiro
o Rua Senador Furtado, 121/125 - Maracanã - Rio de Janeiro/RJ
• Campus Nilópolis
o Rua Lúcio Tavares, 1045 - Centro – Nilópolis/RJ
• Campus Paracambi
o Rua Sebastião Lacerda, s/n - Centro – Paracambi/RJ
• Campus Volta Redonda
o Rua Antônio Barreiros, 212 - Aterrado - Volta Redonda/RJ
• Campus Duque de Caxias
o Av. República do Paraguai, 120 - Sarapuí - Duque de Caxias/RJ
• Campus Realengo
o Rua Carlos Wenceslau, 343 - Realengo - Rio de Janeiro/RJ
• Campus São Gonçalo
o Rua Oliveira Botelho, s/n - Neves - São Gonçalo/RJ
• Campus Avançado Arraial do Cabo
o Rua José Pinto de Macedo, s/n - Prainha - Arraial do Cabo/RJ
• Campus Nilo Peçanha - Pinheiral
o Rua José Breves, 550 - Centro – Pinheiral/RJ
• Campus Avançado Mesquita
o Rua Baronesa de Mesquita, s/n Centro – Mesquita/RJ
• Campus Avançado Engenheiro Paulo de Frontin
o Av. Maria Luiza, s/n, Sacra Família do Tinguá – Eng. Paulo de
Frontin/RJ
13
Figura 2. Mapa do Rio de Janeiro com a localização dos Campi IFRJ.
O propósito do IFRJ pode ser vistos na sua missão que é de
promover a formação profissional e humana, por meio de uma educação
inclusiva e de qualidade, contribuindo para o desenvolvimento do país nos
campos educacional, científico, tecnológico, ambiental, econômico, social e
cultural.
Suas metas são definidas em sua visão, que é de até 2013, se
consolidar como instituição de referência em educação profissional, científica e
tecnológica, integrando as ações de ensino, pesquisa e extensão, com ênfase
na disseminação da cultura inovadora e em consonância com as demandas da
sociedade.
Na seção seguinte pretende-se apresentar um panorama do atual
cenário de suas bibliotecas.
14
1.2 – As Bibliotecas
As informações sobre as Bibliotecas do IFRJ foram colhidas através
de conversas informais com os servidores, assim como a aplicação de
questionário (Anexo).
Como já informado e sinalizado geograficamente (Figura 1), o IFRJ
possui 11 campi no Estado do Rio de Janeiro, desses onze campi percebe-se
a seguinte realidade quanto à existência de biblioteca e bibliotecários.
São ao todo 16 bibliotecários alocados conforme se apresenta a
seguir:
• Nilópolis: 03
• Paracambi: 02
• Maracanã: 02
o Sendo 01 Diretor Administrativo
• Realengo: 02
o Sendo 01 Administrativo Gabinete
• Duque de Caxias: 02
• Pinheiral: 01
• Volta Redonda: 01
• São Gonçalo: 01
• Arraial do Cabo: 00
• Paulo de Frontin: 00
• Mesquita: 00
• Bibliotecário à disposição: 01
• Bibliotecário cedido a outro órgão: 01
As Bibliotecas atendem aos estudantes de nível médio/técnico,
superior e pós-graduação de acordo com a oferta de cada campus. Nos
capítulos seguintes pretende-se discorrer sobre Gestão para Bibliotecas assim
como apresentar nossa metodologia e o resultado dos dados levantados.
15
CAPÍTULO II
GESTÃO DE BIBLIOTECAS
2.1 Rede de Bibliotecas
A Biblioteconomia tem utilizado conceitos e ferramentas da
Administração para melhorar os processos realizados nas Unidades de
Informação.
Na fala de Maciel (2000, p.8) se ainda não existir nenhum esquema
organizacional como pilar, é a oportunidade do seu responsável começar a
pensar em agir. Uma Gestão eficiente pode auxiliar nessa ação, afim de que
as Unidades de Informação possam acompanhar o mercado e principalmente
as necessidades da sua Instituição, assim como de seus usuários, ambos
tendo retorno satisfatório de acordo com suas necessidades.
Nessa perspectiva as Bibliotecas aparecem para suas respectivas
Instituições “como uma organização, como uma empresa, a maioria das vezes,
com fins não-lucrativos” (MACIEL, 2006, p.7). Neste contexto CHIVANETO
(2008, p.2) diz que toda atividade como “prestação de serviços (atividades
especializadas) são planejadas, coordenadas, dirigidas, executadas e
controladas por organizações.”
Seguindo nesta linha de Gestão, a Biblioteca como as empresas tem
suas particularidades e grandes funções e Araújo (2005, p.38) pressupõe três:
1. Gerencial: administração e organização
2. Organizadora: seleção, aquisição, catalogação, classificação, indexação
3. Divulgação: referência, empréstimo, orientação, reprografia, serviços de
disseminação, extensão.
Essas funções agregam valor a uma abordagem sistêmica, de uma
proposta de Gestão de trabalho em Rede que é o nosso objetivo aqui neste
trabalho.
16
Uma Rede reúne pessoas e organizações para intercâmbio de
informações, contribuindo para o desenvolvimento de produtos e serviços que
sem a implantação de Sistema de Bibliotecas se tornariam ineficiente. Este
tema “Rede” é abordado pela literatura em diversas áreas do conhecimento
assim como Administração e a Biblioteconomia buscando inovação,
competências e ampliação do mercado.
Nesta linha entendemos Rede como um grupo de unidades voltado
para um interesse comum, que pode ser a implantação de um sistema
cooperativo, base de dados entre outras atividades tendo como foco o
compartilhamento de informações e recursos e o intercâmbio de produtos e
serviços. De acordo com Vieira (1994, p.29) “um conjunto de sistema
informação e/ou comunicação – descentralizado, intercomunicantes, formado
por unidades funcionais independentes, com serviços e funções inter-
relacionados – cuja interação é presidida por acordos de cooperação e adoção
de normas comuns”.
Esta forma de Gestão para Bibliotecas, como uma Rede, já existe e é
praticada por algumas Instituições como IFPR (SIBI), UFRJ (SIBI), UERJ
(Rede SIRIUS), UFF (NDC) entre outros. Compartilhando a literatura acima
abordada, as bibliotecas destas instituições resgatam e praticam alguns destes
conceitos, funcionalidades essenciais para quaisquer Unidades de Informação
de uma Instituição de Ensino, como:
• Acesso a informação
• Cooperação tecnológica
• Empréstimo entre bibliotecas
• Redução de custos
• Intercâmbio de informações
• Organização de Eventos
• Elaboração de Produtos
• Reunião de Recursos
• Catalogação Cooperativa
• Treinamento e capacitação
17
• Comutação bibliográfica
A criação de uma rede pode ser dar por diversas razões, umas delas
pode ser acompanhar as mudanças do mundo atual, que refletem na prática
cotidiana onde se tenta encontrar melhores (novas) soluções. E como afirma
Motta (1998, p.11) “Tornou-se necessário reverter as práticas organizacionais
existentes para conquistar novas idéias de flexibilidade, mais ajustáveis às
mudanças, ambiguidades e contradições do mundo contemporâneo.”
Maciel (2006, p.) diz que “o reconhecimento de problemas, sua
localização e seu possível equacionamento só podem ser realizados a partir da
perspectiva do observador dentro da estrutura onde eles ocorrem.” Desde que
aja abertura, oportunidade institucional, essa reflexão tem que passar pelo
olhar do(s) Gerente(s) de Biblioteca(s). Segundo Motta (1998, p.42) “a
essência do trabalho gerencial é fazer as organizações operarem com
eficiência e eficácia. O bem se faz melhor se antecipado e o mal é menos mal
se previsto.”
18
CAPÍTULO III
METODOLOGIA
3.1 Amostra e Análise dos dados
O espaço de estudo seu no âmbito das Bibliotecas do Instituto
Federal do Rio de Janeiro. Além do levantamento bibliográfico acerca do tema
proposto, assim como conversas informais com os servidores foi utilizado um
instrumento para coleta de dados um questionário (Anexo) elaborado para o
levantamento de dados das bibliotecas.
O questionário foi encaminhado a todos os 11 campi do IFRJ com
direcionamento para as Bibliotecas, não tivemos retorno dos questionários de
3 campus.
Começamos a análise dos dados pelas ofertas de ensino, cursos
médio/técnico, superior e pós-graduação assim como a média de quantidade
de alunos.
0
500
1000
1500
2000
2500
Médio Técnico
Superior
Pós-Graduação
Oferta de cursos e média de quantidade de alunos
19
O IFRJ entre os cursos oferecidos em cada campus atende:
• 7079 estudantes de médio/técnico
• 1950 estudantes de superior
• 380 estudantes de pós-graduação
A grande oferta de cursos é de nível médio técnico, contudo se
percebe uma crescente oferta de nível superior em relação à pós-graduação
que ainda tem uma oferta pequena.
Na questão de nome da Biblioteca:
• 2 possuem nome
• 6 não possuem nome
O que pode sinalizar numa falta de identidade e deficiência do
marketing da Unidade.
A questão seguinte “subordinação e/ou vinculação administrativa”
parece deficiente para gestão e “ruído” para comunicação, não existe uma
Gestão e/ou em nível de Reitoria com as bibliotecas, e em nível de Campus
cada Unidade está subordinada e/ou vinculada a setores distintos.
Em relação aos meios de comunicação todas as bibliotecas
indicaram possuir correio eletrônico, contudo em relação ao telefone:
• 1 possui telefone próprio
• 2 tem ramal
• 1 não possui
• 4 utilizam secretaria
A situação em relação à internet é a seguinte:
• 5 possuem acesso (1 somente para funcionários)
• 3 não possuem
20
Entre as que possuem internet uma delas indicou que possui Rede
Sem Fio (Wi-Fi), as outras que não possuem sinalizaram a questão da
estrutura e do espaço físico insuficiente.
Em relação ao Acervo foram perguntadas sobre o acesso livre as
estantes, o resultado foi:
• % 50 acesso livre
• % 50 acesso restrito
A questão se estendeu ao catálogo e ao empréstimo, todos
possuírem catálogo, na seguinte situação:
• 6 em rede (2 acesso restrito ao funcionário)
• 2 planilha Excel
Os prazos para empréstimo domiciliar se apresentaram de seguinte
forma:
• 5 por 7 dias
• 1 por 7 dias mas 14 (literatura) 3 (empréstimo especial)
• 1 por 7 dias mas 15 (literatura)
• 1 por 10 dias
Nas perguntas seguintes foi solicitado avaliar as questões segundo
os seguintes critérios:
• 0 ponto – Grande Fraqueza • 1 ponto – Fraqueza • 2 pontos – Característica Neutra • 3 pontos – Força • 4 pontos – Grande Força
21
A primeira questão foi sobre recursos humanos, o como vemos no
gráfico abaixo:
1
2
3
4
5
6
Gráfico – Recursos Humanos
A deficiência na quantidade de funcionário aparece em destaque, a
qualificação dos colaboradores também aparece como preocupante o que
suscitou em relação às duas questões algumas considerações como a
urgência de contratação de funcionários de profissionais qualificados e o
número elevado de bolsistas.
22
0
1
2
3
4
5
6
7
Gráfico - Serviços
Na avaliação dos serviços o panorama positivo de “Característica
neutra” a “grande força” e “força” ficaram os itens:
• Utilização do acervo
• Empréstimo domiciliar
• Acervo
• Atendimento local
Os pontos negativos de “Característica neutra” a “grande fraqueza” e
“fraqueza” ficaram os itens:
• Fotocópia
• Empréstimo interbibliotecas (ifrj)
• Empréstimo entre bibliotecas (outras instituições)
• Atendimento em rede (online)
• Acesso portal capes e serviço de COMUT
23
Duas bibliotecas sinalizaram disponibilizar o acesso ao Portal da
Capes, nenhum participar ou utilizar o COMUT (comutação bibliográfica).
1
2
3
4
5
6
Gráfico – Sistemas de Comunicação
A comunicação entre as bibliotecas aparece como ponto de médio a
fraco. Em relação ao usuário aparece como “força”, contudo considerações
foram feitas na deficiência de divulgação.
Gráfico – Cooperação / parcerias
24
A avaliação no campo da “Cooperação/parcerias” aparece como
deficiente, de médio a “grande fraqueza”. Considerações foram feitas no
sentido de que a cooperação interna entre as Bibliotecas do Instituto é
deficiente ao atual modelo de gestão, serviço de malote, sistema de
automação para as bibliotecas.
O sistema de automação em nosso questionário, não existe um
sistema que integre as bibliotecas, a maioria utiliza programas alternativos
como banco de dados.
O processamento técnico é realizado descentralizado, em cada
campus, assim como a aquisição de materiais e recursos.
A inexistência de um canal de comunicação com a Reitoria também
foi sinalizado. Isso parece refletir na comunicação entre as bibliotecas, apesar
de não existir um canal formal, foi sinalizada a comunicação por correio
eletrônico, contudo de forma precária assim como as tentativas de
periodicidade de reuniões.
As ações entre as bibliotecas foram colocadas de forma
desmotivadora devido à forma de gestão e de propostas arquivadas.
25
CONCLUSÃO
Ao decorrer do trabalho já era visível a importância de uma nova
Gestão para o funcionamento Sistêmico das Bibliotecas do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ).
O trabalho apresenta dados da deficiência/ausência nos Sistema de
Automação, Comunicação, Divulgação, Cooperação, Serviços e produtos entre
outros que da atual forma não atendem as necessidades das bibliotecas.
A desmotivação parece se abater sobre os funcionários devido à
forma que é conduzida a gestão das bibliotecas, sem perspectivas de
crescimento de contribuição maior para Instituição e sociedade a qual faz jus o
título de Servidores Públicos.
A Proposta de uma Rede de Bibliotecas, que inclui a aquisição de
um programa de automação que a atenda todos de forma padronizada,
sistêmica e ao mesmo tempo respeitando as diversidades de cada Usuário e
de Unidade.
A realização de reuniões periódicas nos diversos campi que compõe
o IFRJ, com intuito de integração, padronização e debate das dificuldades e da
realidade de todos os campi, não podem (somente) ocorrer de forma
espontânea, informal, dever ser formal, estes encontros devem ser
oficializados com a criação de um Fórum de Bibliotecários do IFRJ.
A criação da Rede pode propiciar uma efetiva integração entre as
Bibliotecas da Rede com a política educacional e administrativa do IFRJ.
Facilitar a comunicação entre vários segmentos do IFRJ promovendo,
disseminando e transferindo informação a fim de democratizá-la, além de atuar
como colaborador na produção técnico-científica, literária e artística do
Instituto.
Uma Rede com foco institucional pode contribuir para ciência, a
tecnologia e a educação.
A Gestão de Bibliotecas pode nos apresentar um espaço compartilhado
de transferência de conhecimento, de uma perspectiva criativa, ampla e
dinâmica, de modo a contribuir com suas respectivas Instituições para a
26
disseminação da informação e da sociedade a qual fazem parte. As
administrações superiores, as Bibliotecas e Bibliotecários são elementos
essenciais nesse olhar para uma nova gestão, na busca por novos modelos de
gestão, alguns já existem demandando uma adaptação para suas respectivas
realidades. Através de um planejamento estratégico buscar um caminho de
melhoria e renovação de gestão que tornando as Bibliotecas mais adequadas
para as necessidades e expectativas da Instituição a que pertencem. Todo
este trabalho para fornecer uma reflexão à política da Instituição, mostra que
há Servidores que querem se comprometer a mudar e melhorar o seu serviço.
27
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. Brasília: Briquet de Lemos, 2000.
ANDRADE, Diva; VERGUEIRO, Waldomiro. Aquisição de materiais de informação. Brasília, Df: Briquet de Lemos, 1996. ARAÚJO, Eliany Alvarenga; OLIVEIRA, Marlene de. A produção do conhecimento e a origem das bibliotecas. In: OLIVEIRA, Marlene de. Ciência da informação e biblioteconomia: novos conteúdos e espaços de atuação. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
______. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6033: ordem alfabética. Rio de Janeiro, 1989.
______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
BARBALHO, Célia Regina Simonetti; BERAQUET, Vera Silvia Marão. Planejamento estratégico para unidades de informação. São Paulo: Polis, 1995. (Coleção Palavra-Chave, 5).
28
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA. A história do CEFET/RJ. Disponível em: <http://www.cefet-rj.br>. Acesso em: 26 ago. 2008. CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003 CRUZ, Anamaria da Costa; PEROTA, Maria Luiza Loures Rocha; MENDES, Maria Tereza. Elaboração de referências: NBR 6023/2002. Rio de Janeiro: Interciência; Niterói: Intertexto, 2002. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio século XXI escolar: o minidicionário da língua portuguesa. 4. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Paradigmas modernos da Ciência da Informação. São Paulo: Ed. Polis, 1999. (Coleção Palavra-Chave, 10) FONSECA, Edson Nery da. Introdução à Biblioteconomia. São Paulo: Pioneira, 1992. INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Histórico. Disponível em: <http://www.ifrj.edu.br/site/conteudo.php?cat=26> Acesso em: 25 de julho de 2011.
LANCASTER, F. W. Avaliação de serviços de bibliotecas. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 2004.
MACIEL, Alba Costa; MENDONÇA, Marília Alvarenga Rocha. Bibliotecas como organizações. Rio de Janeiro: Interciência, 2000.
MOTTA, Paulo Roberto. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. 9. Ws. Rio de Janeiro: Record, 1998. SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica. 6. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
SANTOS, Raimundo Nonato M. dos. Sistemas de informações estratégicas para a vitalidade da empresa. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 25, n. 1, 1996. Disponível em: <http://www.ibict.br/cienciadainformacao/viewarticle.php?id=525&layout=abstract>. Acesso em: 28 out. 2005.
29
VERGUEIRO, Waldomiro; IGAMI, Mery P Zamudio. A importância da avaliação no desempenho das bibliotecas especializadas. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 5., 2003, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: ANCIB, 2003. Xerocópia.
______. Desenvolvimento de coleções: uma nova visão para o planejamento de recursos informacionais. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 22, n. 1, p. 13-21, jan./abr. 1993. VIEIRA, Anna da Soledade. Redes de ICT e a participação brasileira. Brasília: IBICT/ SEBRAE, 1994.
30
ANEXO
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES – UCAM
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
Pesquisa:
Gestão em Rede para Bibliotecas do IFRJ O seguinte questionário tem como objetivo identificar as bibliotecas do IFRJ, assim como
funciona sua gesta, interações entre si e sua respectiva Instituição.
1 – Quanto ao Campus ao qual a biblioteca está vinculada:
( )Rio de Janeiro ( )Nilópolis ( )Paracambi ( )Volta Redonda ( )Duque de Caxias ( )Realengo
( )São Gonçalo ( )Arraial do Cabo ( )Pinheiral ( )Mesquita ( )Eng. Paulo de Frontin
2 – Curso / quantidade de alunos:
( )Médio Técnico: média de alunos ________
( )Superior: média de alunos _________
( ) Pós-Graduação: Media de alunos: _________
3 – Quanto à Biblioteca:
a) Possui nome? ( ) Sim ( ) Não. Considerações:
b) Possui Registro no Conselho Regional (CRB)? ( ) Sim ( ) Não. Considerações:
4 - Subordinação e/ou Vinculação administrativa:
Possui Subordinação com o Campus? ( ) Sim ( ) Não. Considerações:
a)Qual?
Possui Subordinação direta com a Reitoria? ( ) Sim ( ) Não. Considerações:
a)Qual?
5 – Meios de Contato com a biblioteca disponíveis:
( ) Correio-e / Telefone:( )Ramal ( )Próprio ( )Secretaria
6 – A Biblioteca possui bibliotecário responsável?
( ) Sim ( ) Não. Considerações:
7 – Horário/dias de atendimento:
( ) Segunda à Sexta, de _____ às ______ hs.
( ) Segunda à Sexta, de _____ às ______ hs, e Sábados, de _____ às ______ hs.
31
8 – Tipos de Usuários
( ) Somente internos ( ) Externos ( ) Os dois
9 – A Biblioteca disponibiliza Acesso a internet aos usuários?
( ) Sim ( ) Não. Considerações:
10 – O acesso ao acervo é livre?
( ) Sim ( ) Não. Considerações:
11 – A Biblioteca possui catálogo do acervo?
( ) Não ( ) Sim: ( ) Em rede ( ) Em ficha. Considerações:
12 – Prazos de Circulação/empréstimo domiciliar:
( )07 dias ( )10 dias ( )15 dias ( ) Outro:
13 – Avalie segundo a escala seguinte: • 0 ponto – Grande Fraqueza • 1 ponto – Fraqueza • 2 pontos – Característica Neutra • 3 pontos – Força • 4 pontos – Grande Força
a) Recursos humanos 0 1 2 3 4
Quantidade de funcionários
Qualificação e perfil dos colaboradores e servidores
Considerações:
b) Serviços 0 1 2 3 4
Fotocópia
Utilização da capacidade do acervo
Empréstimo domiciliar
Empréstimo interbibliotecas (ifrj)
Empréstimo entre bibliotecas (outras instituições)
Acervo
Atendimento local
Atendimento em rede (online)
Acesso portal capes e serviço de COMUT
Considerações:
c) Sistemas de Comunicação 0 1 2 3 4
Interbibliotecas (ifrj)
Usuários
Considerações:
32
d) Cooperação/parcerias 0 1 2 3 4
Interbibliotecas (ifrj)
Instituições (externas)
Considerações:
14 – Linguagens documentárias/normas utilizadas:
( ) CDD ( ) CDU ( ) Cutter ( ) ABNT 6023 ( )Outros:
15 – Utiliza programa de automação para processamento técnico?
( ) Sim ( ) Não. Considerações:
16 – Processamento técnico de materiais é realizado?
( ) Por biblioteca (campus)
( ) Em rede (bibliotecas dos campi)
( ) Centralizado (biblioteca central)
17 – Realizam planejamento estratégico?
( ) Sim ( ) Não. Considerações:
18 – Compra de materiais (bens móveis, não acervo) é realizada:
( ) Por biblioteca (campus) ( ) Em conjunto (bibliotecas dos campi)
19 – Compra de materiais (acervo) é realizada:
( ) Por biblioteca (campus) ( ) Em conjunto (bibliotecas dos campi)
20 – Canal de Comunicação (Nível de Reitoria) para as Bibliotecas
( ) Funciona ( ) Não Funciona ( ) Não existe. Considerações:
21 – Canal de comunicação entre as Bibliotecas
( ) Funciona ( ) Não Funciona ( ) Não existe. Considerações:
22 – Existe algum tipo de ação conjunta entre as Bibliotecas da Instituição?
( ) Sim ( ) Não. Considerações: