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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NO MERCADO DE SEGUROS Por: Sheila Christina Mendes de Oliveira Orientador Prof. Mary Sue Pereira Rio de Janeiro 2009

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NO MERCADO DE

SEGUROS

Por: Sheila Christina Mendes de Oliveira

Orientador

Prof. Mary Sue Pereira

Rio de Janeiro

2009

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NO MERCADO DE

SEGUROS

Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do

Mestre – Universidade Candido Mendes como

requisito parcial para obtenção do grau de

especialista em Gestão Empresarial.

Por: . Sheila Christina Mendes de Oliveira

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AGRADECIMENTOS

A Deus em primeiro lugar e aos

meus pais que tanto me incentivaram.

Ao meu futuro marido pelo seu apoio e

por sua compreensão. Aos mestres e

amigos da turma que foram tão

solidários nessa jornada. A

Brasilveiculos Cia de Seguros empresa

da qual faço parte e que tornou esse

sonho possível.

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DEDICATÓRIA

Dedico essa obra aos meus pais e ao

meu noivo que tanto me apoiou e me

incentivou.

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RESUMO

O Planejamento Estratégico tende a assumir um papel mais destacado no

mercado, caracterizado pela competitividade.

O que se espera conseguir com o planejamento estratégico de uma empresa é

um resultado maior que a soma das partes isoladas, é uma maior fatia de

mercado gerando uma melhor integração entre empresa e o meio em que está

inserida.

Entendemos que cada organização deverá utilizar as ferramentas adequadas

em seu planejamento, através de uma análise interna e externa, utilizando o

modelo da Matriz SWOT, o modelo PEST ou o modelo POTTER e suas cinco

forças.

As principais variáveis que orientam o jogo mercadológico da concorrência

são o preço, a qualidade do produto e a imagem de que o produto goza junto

aos consumidores. Assim, as atividades que dizem respeito diretamente à

imagem do produto, como a publicidade e a programação visual, ganham

importância estratégica.

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METODOLOGIA

Com base numa pesquisa bibliográfica, foi realizada uma análise de livros,

artigos e periódicos referentes ao assunto em questão.

Quanto aos fins esta pesquisa é explicativa e aplicada tendo como objeto de

observação para estudo, a Brasilveiculos Cia de Seguros, uma seguradora de

automóveis do Banco do Brasil.

O material utilizado para a elaboração desse trabalho foi coletado através de :

• realização de pesquisas em sites da internet sobre seguros de

automóveis

• consultas de artigos divulgados em sala de aula

• realização de consultas em bibliotecas

• pesquisa bibliográfica em livros de gestão estratégica, metodologias de

pesquisas

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Seguro 09

CAPÍTULO II - Planejamento Estratégico no

mercado competitivo 18

CAPÍTULO III – Concorrência x Estratégia

do Mercado Segurador 38

BIBLIOGRAFIA 43

ÍNDICE 45

FOLHA DE AVALIAÇÃO 47

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INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem como objetivo um melhor entendimento sobre

Planejamento Estratégico e com foco nas Cia’s de Seguros de automóveis .

O primeiro capitulo irá situar o leitor sobre seguros, sua história,

órgãos fiscalizadores, definição, características e suas termos específicos.

Tudo isso em regras gerias.

Já o segundo capitulo falará sobre o Planejamento Estratégico,

conceito tendo como base alguns autores como Idalbeerto Chiavenato em a

Teoria da Geral da Administração. Já no terceiro capítulo vamos ambientar o

leitor sobre a concorrência do mercado segurador e as estratégias utilizadas

por algumas empresas conceituadas do ramo como Sulamérica Cia de

Seguros, Brasilveiculos Cia de Seguros, Bradesco Seguros e Porto Seguro.

Para Drucker, planejamento estratégico é o processo contínuo com o

maior conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões atuais que

envolvem riscos; organizar sistematicamente as atividades necessárias à

execução dessas decisões, através de uma retroalimentação organizada e

sistemática, medir o resultados dessas decisões em confronto com as

expectativas alimentadas.

.

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CAPÍTULO I

SEGURO

Segundo Pauzeiro (p15, 2007)

“ O principio da evolução de pervservação dos patrimônios individuais, contra perdas não esperadas ou imprevisíveis, foi, indiscutivelmente, o fato que mais impulsionou o desenvolvimento da operação do seguro.

INÍCIO DA ATIVIDADE SEGURADORA NO BRASIL

A atividade seguradora no Brasil teve início com a abertura dos portos

ao comércio internacional, em 1808. A primeira sociedade de seguros a

funcionar no país foi a "Companhia de Seguros BOA-FÉ", em 24 de fevereiro

daquele ano, que tinha por objetivo operar no seguro marítimo.

Neste período, a atividade seguradora era regulada pelas leis portuguesas.

Somente em 1850, com a promulgação do "Código Comercial Brasileiro" (Lei

n° 556, de 25 de junho de 1850) é que o seguro marítimo foi pela primeira vez

estudado e regulado em todos os seus aspectos.

O advento do "Código Comercial Brasileiro" foi de fundamental importância

para o desenvolvimento do seguro no Brasil, incentivando o aparecimento de

inúmeras seguradoras, que passaram a operar não só com o seguro marítimo,

expressamente previsto na legislação, mas, também, com o seguro terrestre.

Até mesmo a exploração do seguro de vida, proibido expressamente pelo

Código Comercial, foi autorizada em 1855, sob o fundamento de que o Código

Comercial só proibia o seguro de vida quando feito juntamente com o seguro

marítimo. Com a expansão do setor, as empresas de seguros estrangeiras

começaram a se interessar pelo mercado brasileiro, surgindo, por volta de

1862, as primeiras sucursais de seguradoras sediadas no exterior.

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• A CRIAÇÃO DA SUPERINTENDÊNCIA GERAL DE SEGUROS

O Decreto n° 4.270, de 10/12/1901, e seu regulamento anexo, conhecido como

"Regulamento Murtinho", regulamentaram o funcionamento das companhias

de seguros de vida, marítimos e terrestres, nacionais e estrangeiras, já

existentes ou que viessem a se organizar no território nacional. Além de

estender as normas de fiscalização a todas as seguradoras que operavam no

País, o Regulamento Murtinho criou a "Superintendência Geral de Seguros",

subordinada diretamente ao Ministério da Fazenda. Com a criação da

Superintendência, foram concentradas, numa única repartição especializada,

todas as questões atinentes à fiscalização de seguros, antes distribuídas entre

diferentes órgãos. Sua jurisdição alcançava todo o território nacional e, de sua

competência, constavam as fiscalizações preventiva, exercida por ocasião do

exame da documentação da sociedade que requeria autorização para

funcionar, e repressiva, sob a forma de inspeção direta, periódica, das

sociedades. Posteriormente, em 12 de dezembro de 1906, através do Decreto

n° 5.072, a Superintendência Geral de Seguros foi substituída por uma

Inspetoria de Seguros, também subordinada ao Ministério da Fazenda.

• O CONTRATO DE SEGURO NO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO

Foi em 1º de janeiro de 1916 que se deu o maior avanço de ordem jurídica no

campo do contrato de seguro, ao ser sancionada a Lei n° 3.071, que

promulgou o "Código Civil Brasileiro", com um capítulo específico dedicado ao

"contrato de seguro". Os preceitos formulados pelo Código Civil e pelo Código

Comercial passaram a compor, em conjunto, o que se chama Direito Privado

do Seguro. Esses preceitos fixaram os princípios essenciais do contrato e

disciplinaram os direitos e obrigações das partes, de modo a evitar e dirimir

conflitos entre os interessados. Foram esses princípios fundamentais que

garantiram o desenvolvimento da instituição do seguro.

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• PRINCÍPIO DE NACIONALIZAÇÃO DO SEGURO

Com a promulgação da Constituição de 1937 (Estado Novo), foi estabelecido o

"Princípio de Nacionalização do Seguro", já preconizado na Constituição de

1934. Em conseqüência, foi promulgado o Decreto n° 5.901, de 20 de junho de

1940, criando os seguros obrigatórios para comerciantes, industriais e

concessionários de serviços públicos, pessoas fisicas ou jurídicas, contra os

riscos de incêndios e transportes (ferroviário, rodoviário, aéreo, marítimo, fluvial

ou lacustre), nas condições estabelecidas no mencionado regulamento.

• CRIAÇÃO DO DNSPC

Em 28 de junho de 1933, o Decreto n° 22.865 transferiu a "Inspetoria de

Seguros" do Ministério da Fazenda para o Ministério do Trabalho, Indústria e

Comércio. No ano seguinte, através do Decreto n° 24.782, de 14/07/1934, foi

extinta a Inspetoria de Seguros e criado o Departamento Nacional de Seguros

Privados e Capitalização -DNSPC, também subordinado àquele Ministério.

• CRIAÇÃO DO INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL - IRB

Nesse mesmo período foi criado, em 1939, o Instituto de Resseguros do Brasil

(IRB), através do Decreto-lei n° 1.186, de 3 de abril de 1939. As so- ciedades

seguradoras ficaram obrigadas, desde então, a ressegurar no IRB as

responsabilidades que excedessem sua capacidade de retenção própria, que,

através da retrocessão, passou a compartilhar o risco com as sociedades

seguradoras em operação no Brasil. Com esta medida, o Governo Federal

procurou evitar que grande parte das divisas fosse consumida com a remessa,

para o exterior, de importâncias vultosas relativas a prêmios de resseguros em

companhias estrangeiras.

É importante reconhecer o saldo positivo da atuação do IRB, propiciando a

criação efetiva e a consolidação de um mercado segurador nacional, ou seja,

preponderantemente ocupado por empresas nacionais, sendo que as

empresas com participação estrangeira deixaram de se comportar como meras

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agências de captação de seguros para suas respectivas matrizes, sendo

induzidas a se organizar como empresas brasileiras, constituindo e aplicando

suas reservas no País.

O IRB adotou, desde o início de suas operações, duas providências eficazes

visando criar condições de competitividade para o aparecimento e o

desenvolvimento de seguradoras de capital brasileiro: o estabelecimento de

baixos limites de retenção e a criação do chamado excedente único. Através

da adoção de baixos limites de retenção e do mecanismo do excedente único,

empresas pouco capitalizadas e menos instrumentadas tecnicamente -como

era o caso das empresas de capital nacional -passaram a ter condições de

concorrer com as seguradoras estrangeiras, uma vez que tinham assegurada a

automaticidade da cobertura de resseguro.

• CRIAÇÃO DA SUSEP

Em 1966, através do Decreto-lei n° 73, de 21 de 'novembro de 1966, foram

reguladas todas as operações de seguros e resseguros e instituído o Sistema

Nacional de Seguros Privados, constituído pelo Conselho Nacional de Seguros

Privados (CNSP); Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); Instituto de

Resseguros do Brasil (IRB); sociedades autorizadas a operar em seguros

privados; e corretores habilitados.

O Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização - DNSPC -foi

substituído pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP -entidade

autárquica, dotada de personalidade jurídica de Direito Público, com autonomia

administrativa e financeira, jurisdicionada ao Ministério da Indústria e do

Comércio até 1979, quando passou a estar vinculada ao Ministério da

Fazenda.

Em 28 de fevereiro de 1967, o Decreto n° 22.456/33, que regulamentava as

operações das sociedades de capitalização, foi revogado pelo Decreto-lei n°

261, passando a atividade de capitalização a subordinar-se, também, a

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numerosos dispositivos do Decreto-lei n° 73/66. Adicionalmente, foi instituído o

Sistema Nacional de Capitalização, constituído pelo CNSP, SUSEP e pelas

sociedades autorizadas a operar em capitalização.

1.1 – DEFINIÇÃO

Dá-se o nome de seguro (do latim "securu") a todo contrato pelo qual

uma das partes, segurador, se obriga a indenizar a outra, segurado, em caso

de sinistro, ou seja, o seguro é uma forma de se prevenir e remediar eventos

futuros. O segurador assume a responsabilidade por determinado risco,

enquanto o segurado tem o direito à indenização que é estabelecida no ato do

contrato.

O Seguro de automóvel cobre perdas e danos ocorridos aos veículos terrestres

automotores e possuem as seguintes coberturas:

Coberturas Básicas

• Compreensiva

o Colisão ou capotagem acidental

o Incêndio

o Roubo/furto

o Submersão parcial ou total em água doce

o proveniente de enchente

o Granizo

• Incêndio e Roubo/Furto

• Responsabilidade Civil Facultativa (RCF) ou Danos a Terceiros

o Danos Materiais

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o Danos Corporais

o Danos Morais

Coberturas adicionais

• Responsabilidade Civil Facultativa (RCF) ou Danos a Terceiros

o Danos Materiais

o Danos Corporais

o Danos Morais

• Acidentes Pessoais Passageiros (APP)

o Morte

o Invalidez Total

• Acessórios (Exemplo: blindagem, rádio/CD...)

• Carro Extra por 7, 15 ou 30 dias

• Danos aos Vidros

• Reembolso de Despesas Extraordinárias (quando indenização integral)

• Assistência 24 horas (guincho, socorro mecânico, pane seca, troca de pneus, chaveiro, remoção hospitalar; transporte para continuação de viagem ou retorno ....)

• Acidentes Pessoais Passageiros (APP)

o Morte

o Invalidez Total

• Acessórios (Exemplo: blindagem, rádio/CD...)

• Carro Extra por 7, 15 ou 30 dias

• Danos aos Vidros

• Reembolso de Despesas Extraordinárias (quando indenização integral)

• Assistência 24 horas (guincho, socorro mecânico, pane seca, troca de pneus, chaveiro, remoção hospitalar; transporte para continuação de viagem ou retorno ....)

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O custo do prêmio varia de acordo com características do carro (marca, ano de

fabricação, condições de segurança, etc), região na qual trafega, perfil do

motorista e valor das coberturas.

1.2– Características

São três as características do seguro: incerteza, previdência e mutualismo

Incerteza – embora o acontecimento do risco, seja de data incerta, deverá ser

passível de mensuração, seja na quantidade ou no valor dos acontecimentos.

Previdência – é a busca de proteção contra efeitos danosos de eventos

futuros

Mutualismo – reunião de um grande número de pessoas, expostas ao mesmo

risco, ou seja, com interesses seguráveis comuns.

1.3 – TERMOS MAIS UTILIZADOS

Existem vários termos técnicos em uma apólice de seguros, porém irei

descrever os mais utilizados.

• Apólice – é um instrumento do contrato de seguro que formaliza o aceite

e os limites de responsabilidades da seguradora sobre os risco ali

contidos, como período de vigência, forma de pagamento e dados

contratuais.

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• Proposta – formulário contendo um questionário detalhado que deverá

ser preenchido por quem está se candidatando ao seguro. A proposta é

a base do contrato de seguros.

• Prêmio – é o pagamento efetuado ao segurado para que este assuma o

risco, ou seja, é o custo do seguro.

• Endosso – o endosso é utilizado para realizar qualquer alteração na

apólice a pedido do segurado, que pode gerar prêmio adicional.

• Franquia – valor estabelecido no ato da contratação do seguro para a

participação do segurado no caso de sinistro. O segurado só pode

acionar a segurado caso o valor do prejuízo seja no mínimo o valor da

franquia que será a sua participação.

• Sinistro – concretização do risco previsto no caso no contrato de seguro.

• Bônus – é uma bonificação concedida pelas seguradoras caso o

segurado não tenha sinistro durante a vigência.

• Perda Total – quando o sinistro chega a 75% do valor de mercado do

veículo, que é confirmado através de perícia técnica.

• Perda Parcial – quando o sinistro é menor do que 75% do valor de

mercado do veículo, também constatado através de perícia técnica.

• Cobertura de RCF – Responsabilidade Civil e Facultativa, essa

cobertura é somente para cobertura de veículo de terceiros, ou seja, em

caso de sinistro o veículo que possui essa apólice não terá cobertura

somente o terceiro terá cobertura.

• Cobertura Compreensiva – cobertura que visa assegurar o veículo que

possui essa apólice contra incêndio, roubo, furto .

• Coberturas Adicionais – são coberturas avulsas que podem ser

contratadas ou não, no caso de contratação haverá um custo adicional e

só podem ser contratadas em conjunto com a cobertura básica.

• Coberturas Básicas – são aquelas que independem de qualquer outra

para ser contratada, nessa cobertura estão especificados os riscos

básicos.

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• Segurado – é a pessoa física ou jurídica em nome da qual o seguro é

contratado. É ainda quem economicamente tem interesse no bem

exposto ao risco.

• Seguradora – é a pessoa jurídica que assume a responsabilidade de

determinados riscos e que responde junto ao segurado quando da

aceitação do risco.

• Corretor de Seguros – é o intermediário, pessoa física ou jurídica,

legalmente autorizado a promover contratos de seguros entre as

sociedades seguradoras e as pessoas físicas ou jurídicas.

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CAPÍTULO II

Planejamento Estratégico no mercado competitivo

Estratégia hoje não é só ter bons preços, também ter qualidade nos

produtos e serviços, e inovações que atendam a necessidade do cliente aliado

a excelência no atendimento. Podemos esclarecer que o parâmetro para essa

competitividade, instaura-se no confronto no mercado com as empresas

congêneres.

Concorrência ou competição, isto é, empresas que atuam no mercado,

disputando os mesmos clientes, consumidores ou recursos

Vejamos o como alguns autores conceituam a estratégia empresarial :

• Estratégia empresarial pode ser definida como a determinação das

metas e dos objetivos básicos a longo prazo de uma empresa e a

adoção de planos de ação e alocação dos recursos necessários à

consecução dessas metas. (A.D.Chandhandler,Jr., 1976)

• Estratégia empresarial é o padrão ou plano que integra as principais

metas, políticas e seqüências de ações de uma organização em um

todo corrente. (J.B.Quinn,1992)

• Estratégia empresarial significa a vantagem competitiva. O único

objetivo do planejamento estratégico é capacitar a empresa a ganhar,da

maneira mais eficiente possível, uma margem sustentável sobre seus

concorrentes. A Estratégia corporativa significa a tentativa de alterar o

poder de uma empresa em relação ao dos seus concorrentes, da

maneira mais eficaz. (K.Ohmae, 1982)

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Planos táticos e operacionais decorrentes do planejamento

estratégico.

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Princípios de eficiência, eficácia e efetividade.

EFICIÊNCIA É EFICÁCIA É EFETIVIADE É

Fazer coisas da maneira

adequada

Fazer as coisas certas Manter-se sustentável no

ambiente

Resolver problemas Produzir alternativas

criativas

Apresentar resultados globais

ao longo do tempo

Cuidas dos recursos

aplicados

Maximizar a utilização

dos recursos

Coordenar esforços e

energias sistematicamente

Cumprir o dever Obter resultados

Reduzir custos Aumentar o lucro

(Idalbeerto Chiavenato, Teoria Geral da Administração,

volume 1, Rio de janeiro, Editora Campus, 2000, p.480.)

Oliveira (2002, p.35) afirma: “(...) o planejamento estratégico corresponde ao

estabelecimento de um conjunto de providências a serem tomadas pelo executivo para a situação em que o futuro tende a ser diferente do passado; entretanto, a empresa tem condições e meios de agir sobre as variáveis e fatores de modo que possa exercer alguma influência; o planejamento é ainda um processo contínuo, um exercício mental que é executado pela empresa independentemente de vontade específica de seus executivos.”

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Percebemos então, que planejar estrategicamente requer um esforço muito

grande por parte da organização, pois, envolve um modo de pensar,

indagações e questionamentos sobre o que fazer.

Fischmann e Almeida (1991, p.25) vêem planejamento estratégico como:

“... uma técnica administrativa que, através da análise do ambiente de uma organização, cria a consciência das suas oportunidades e ameaças dos seus pontos fortes e fracos para o cumprimento da sua missão e, através desta consciência, estabelece o propósito de direção que a organização deverá seguir para aproveitar as oportunidades e evitar riscos.”

O processo de planejamento estratégico é constituído pelos seguintes

elementos:

• Declaração da missão;

• Visão de negócios;

• Diagnóstico estratégico externo;

• Diagnóstico estratégico interno;

• Fatores-chave de sucesso;

• Sistemas de planejamento estratégico;

• Definição de objetivos;

• Análise dos públicos de interesse;

• Formalização do plano

• Auditoria de desempenho e resultados (reavaliação estratégica).

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A concepção do modelo básico de planejamento estratégico, segundo

Freeman.

( R.E. Freeman, Strategic management: a Stakeholder

approach, Boston, Pitman, 1995.)

Modelo Geral do Processo Estratégico

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Na primeira parte vamos tratar da Concepção estratégica, que engloba missão,

visão, intenção estratégica. Após a identificação dos objetivos, passamos para

a segunda parte que é a Gestão do conhecimento estratégico, onde deve ser

realizado o diagnóstico estratégico externo, o diagnóstico estratégico da

organização e a construção dos cenários.

Após essas duas etapas deve ser realizada a formulação da estratégia com

base no levantamento das etapas anteriores e a partir daí se dá a

Implementação da estratégia propriamente dita. O último passo é a Avaliação

estratégica, que visa analisar os resultados decorrentes da estratégia adotada.

Elaboração do Planejamento Estratégico

O planejamento estratégico, é um processo contínuo, que diz respeito à

formulação de objetivos para a seleção da ação a ser tomada quanto para sua

execução, levando em conta as condições internas e externas à empresa e

sua evolução esperada. No decorrer do processo, é realizada uma análise

sistemática dos pontos fortes e fracos da empresa, e das oportunidades do

meio ambiente com o intuito de estabelecer os objetivos, as estratégias, assim

como ações que possibilitem um aumento da competitividade. O projeto

também deve considerar algumas premissas básicas que a empresa e o grupo

da elaboração do projeto devem respeitar para que todo o planejamento tenha

coerência e sustentação.

Este processo permite fixar as grandes orientações para que as

empresas possam modificar, melhorar ou fortalecer a sua posição face à

concorrência. É uma ferramenta de apoio à gestão com vista ao

desenvolvimento futuro da empresa, especificando a forma e o tempo de

execução.

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Para que o planejamento estratégico de sucesso seja uma realidade na

empresa, será necessário cumprir determinados pressupostos:

• Todos deverão estar envolvidos e ser detentores de uma visão global do planejamento estratégico.

• Todos deverão estar motivados e entender o seu papel no planejamento estratégico.

• Cada um deverá entender o seu papel no planejamento estratégico.

• Todos deverão entender os conceitos envolvidos no planejamento estratégico.

Para Chiavenato (1994, p.187), o planejamento estratégico exige seis etapas: 1. Determinação dos objetivos empresariais. 2. Análise ambiental externa. 3. Análise organizacional interna.

4. Formulação das alternativas estratégicas e escolha da estratégia empresarial.

5. Elaboração do planejamento estratégico.

6. Implementação por meio de planos táticos e planos operacionais.

1 - Formulação dos objetivos organizacionais

A empresa define os objetivos globais que pretende alcançar a longo

prazo e estabelecer a ordem de importância e prioridade em uma hierarquia

de objetivos, ou seja ,a missão corporativa está relacionada com o

direcionamento da empresa mediante seus funcionários e colaboradores. É a

finalidade pela qual todos os esforços da empresa estão direcionados.

A missão deve ser declarada de uma forma concisa para a toda a

organização, e pode ajudar a proporcionar diretrizes sobre como as decisões

serão tomadas e como as alocações de recursos serão priorizadas no futuro.,

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buscando atender às necessidades dos clientes, dos acionistas, da

sociedade e também dos funcionários.

Esse nível de planejamento se caracteriza por uma maior abrangência e

prazo para estabelecimento dos resultados a serem perseguidos em uma

determinada direção que toda a empresa deve seguir.

Chiavenato (1994, p.201) afirma:

“A empresa deve responder às ameaças e oportunidades ambientais de maneira solidária e uníssona, com forte apelo sinergístico. A busca e manutenção do consenso entre os níveis e as diferentes áreas da empresa deverá ser constante e intensiva, já que não haverá tolerância ambiental para os desperdícios e perdas inúteis resultante dos conflitos inter ou intra-organizacionais que caracterizam a empresa sem rumo definido.”

O que se espera conseguir com o planejamento estratégico de uma

empresa é um resultado maior que a soma das partes isoladas, é uma maior

fatia de mercado gerando uma melhor integração entre empresa e meio em

que está inserida.

2 - Análise de cenários

A elaboração de cenários permite aos gestores envolvidos com o

planejamento estratégico a minimização de impactos no negócio, que

situações indesejáveis causariam num futuro determinado.

Bethlem (2004, p.183) diz que:

“Cenário é um texto escrito em que se apresentam seqüências hipotéticas de situações complexas,

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construídas com o propósito de concentrar a atenção nos processos causais e pontos de decisão e facilitar a decisão na situação de incerteza e ignorância parcial em que se encontram os decisores.”

Em um ambiente competitivo, a análise ambiental precede todas as ações

empresariais.

Linneman e Klein, citados por Bethlem (2004, p.185), descrevem um roteiro

para a elaboração de cenários:

1. Identifique e explicite a missão, objetivos básicos, políticas de sua companhia.

2. Determine até quando no futuro quer planejar. 3. Desenvolva um bom conhecimento dos pontos de segurança e vulnerabilidade de sua companhia. 4. Determine fatores que você pensa que ocorreram definitivamente dentro do prazo do seu lanejamento. 5. Faça uma lista das variáveis-chaves que terão conseqüências críticas para sua companhia. 6. Dê valores razoáveis para cada variável-chave.

7. Construa cenários nos quais sua companhia poderá operar.

8. Desenvolva uma estratégia para cada cenário. 9. Cheque a flexibilidade de cada estratégia em cada cenário, testando suas

eficácias em outros cenários.

10. Selecione – ou desenvolva – uma estratégia de “resposta ótima”.

As etapas da análise ambiental são: acessar a natureza do meio-ambiente;

auditar as influências do mesmo; identificar as forças competitivas mais

importantes; identificar a posição competitiva; identificar oportunidades e

ameaças mais importantes e finalmente estruturar a posição estratégica.

Os ambientes com os quais todas as organizações então envolvidas são:

• O Ambiente Geral ou Macro ambiente;

• O Ambiente Setorial ou Ambiente Tarefa;

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27

• O Ambiente Interno da empresa ou Micro Ambiente.

2.1 - Análise interna

Deve ser realizada uma análise das condições internas da empresa para

permitir uma avaliação dos principais pontos fortes e dos pontos fracos que a

organização possui. Os pontos fortes constituem as forças propulsoras da

organização que facilitam o alcance dos objetivos organizacionais - e devem

ser reforçados, enquanto os pontos fracos constituem as limitações e forças

restritivas que dificultam ou impedem o seu alcance - e que devem ser

superados. Essa análise interna envolve:

• Análise dos recursos (recursos financeiros, máquinas, equipamentos,

matérias-primas, recursos humanos, tecnologia, marketing etc.) de que

a empresa dispõe para as suas operações atuais ou futuras.

• Análise da estrutura organizacional da empresa, seus aspectos positivos

e negativos, divisão de trabalho entre departamentos e unidades e

como os objetivos organizacionais foram distribuídos em objetivos

departamentais.

• Avaliação do desempenho da empresa, em termos de lucratividade,

produção, produtividade, inovação, crescimento e desenvolvimento dos

negócios.

2.2 - Análise externa

Trata-se de uma análise do ambiente externo à empresa, ou seja, das

condições externas que rodeiam a empresa, como a concorrência, e que lhe

impõem desafios e oportunidades.

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A análise externa envolve, mercados abrangidos pela empresa,

características atuais e tendências futuras, oportunidades e perspectivas,

tendências políticas, sociais, culturais, legais etc., que afetam a sociedade e

todas as demais empresas.

2.3 - Modelo PEST

Um planejamento pode ser afetado por uma gama de variáveis macro-

ambientais que representam fatores existentes no contexto da empresa e que

muitas vezes fogem do controle, mas mudam as intensidades, os costumes e

os acontecimentos no processo de comercialização. Antever as mudanças e

conhecer a situação atual aumenta as chances de um bom planejamento.

A análise PEST é uma ferramenta importante para as empresas

considerarem o macro-ambiente que as rodeia antes de iniciar um plano

estratégico, de marketing, de desenvolvimento do negócio e de produto,

aplicando-se mais ao mercado.

Com o objetivo de satisfazer as expectativas, as empresas terão

necessidade de reorganizar os seus recursos, capacidades e know-how, no

sentido de adquirir vantagens competitivas no longo prazo, num ambiente que

se torna cada vez mais dinâmico e competitivo. Para isso, necessitam saber

qual a direção e âmbito que terão no futuro, ou seja, que estratégia

empresarial pretendem adotar.

Todas as empresas estão sujeitas a tendências externas que influenciam os

seus negócios ao longo do tempo, e por isso será importante uma análise

detalhada deste último fator – O macro-ambiente que rodeia a empresa. É

nesta situação, que poderemos utilizar o método da análise PEST.

Com esta análise, pretende-se focar as questões mais importantes e

que poderão de alguma forma influenciar a estratégia da empresa. Os fatores

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influenciadores caracterizam o macro-ambiente externo à empresa e que estão

fora do seu controle. Devem normalmente ser considerados como ameaças ou

oportunidades, sendo o nome deste método um acrónimo para as seguintes

palavras:

• Político

• Económico

• Social

• Tecnológico

A análise PEST é uma ferramenta importante para as empresas

considerarem o macro-ambiente que as rodeia antes de iniciar um plano

estratégico, de marketing, de desenvolvimento do negócio e de produto,

aplicando-se mais ao mercado.

Elementos para análise PEST

Políticos-legais Econômicas

Monopólios de legislação

Leis de proteção ambiental

Políticas de taxação

Regulamentação de comercio exterior

Legislação trabalhista

Estabilidade do governo

Ciclos de negócios

Tendências de PIB

Capacidade de financiamentos

Inflação

Desemprego

Aplicações

Disponibilidade e custo de energia

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Fatores Sócio-culturais Tecnológicos

Demografia populacional

Distribuição de renda

Mobilidade social

Mudanças no estilo de vida

Atitudes no trabalho e no lazer

Consumerismo

Níveis de educação

Gastos do governo com pesquisas

Foco do governo e da indússtria em esforço tecnológico

Novas descobertas e desenvolvimento

Velocidade em transferência de tecnologia

Taxas de obsolescência

Para a análise PEST, é importante que as pessoas envolvidas no

planejamento discutem sobre a possibilidade de novos elementos bem como

sobre o nível de importância de cada um.

2.4 - Modelo POTTER

Um modelo, mais utilizado e eficaz, que analisa as influências ambientais, o

qual foi desenvolvido pelo professor Michael Porter, de Harvard, que

atualmente, é um dos modelos mais bem aceitos e disseminados entre os

estudiosos de administração de empresas.

As cinco forças de Porter

Fornecedores

A organização e concorrentes diretos

Compradores

Novos entrantes ou concorrentes potencias

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Concorrentes substitutos ou indiretos

Bethlem (2004, p.228 e 229) descreve cada força:

1. A ameaça de entrada de novos competidores: determina a probabilidade de novas empresas entrarem em um ramo de indústria e conquistarem mercado, ou passando benefícios para os compradores na forma de preços mais baixos, ou elevando os custos da competição. As barreiras de entrada levantadas diminuem a probabilidade de entrada de novos competidores em determinado ramo, evitando a queda dos preços. 2. O poder de negociação dos compradores: determina quanto vão reter do valor criado para eles pelas empresas do mercado, deixando-as apenas com modestos retornos. 3. A ameaça de substitutos: determina até que ponto algum outro produto pode satisfazer as mesmas necessidades do comprador, colocando,assim, um teto no montante que um comprador está disposto a pagar pelo produto original de ramo de negócio. 4. O poder de negociação dos fornecedores: determina quanto os fornecedores, e não as empresas para as quais fornecem em um ramo de negócios, irão se apropriar do valor criado pelos fornecedores para as empresas compradoras. 5. A intensidade da rivalidade: age de modo semelhante à ameaça de entrada. Ela determina até que ponto as empresas que já atuam em um irão conservar para si mesmas o valor criado por elas próprias para seus compradores e usá-lo ou repassá-lo em parte para os compradores na forma de preços mais baixos para os seus produtos, ou dissipá-lo em custos mais elevados para afastar os competidores existentes, ou levantar barreiras de entrada para os competidores potenciais.

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O modelo das 5 Forças sugerido por Porter não apenas identifica os agentes

mais importantes para a empresa, mas também formula um rol de ações para

criar barreiras ou reduzir os poderes de cada uma dessas forças.

Moura (2003, p.127) diz: “Esse modelo, além de ser mais prático e simples,

permite que as PMEs atentem para as ameaças ao negócio vindo de cinco

forças competitivas que representam a concorrência ampla que são:

concorrentes diretos, empresas entrantes, fornecedores, clientes e

substituições.”

Diagnosticar as forças que afetam a concorrência e suas causas básicas,

permite à empresa a identificação de quais são seus pontos fracos e fortes e,

dessa forma, possibilita a escolha de uma estratégia apropriada que a

mantenha competitiva e que aumente sua taxa de retorno sobre o capital

investido.

2.5 - Matriz SWOT

A sigla SWOT, vem das iniciais das palavras inglesas Strenghts (forças),

Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças),

pois estes são justamente os pontos a serem analisados.

Esse modelo relaciona questões internas da organização com questões

ambientais que correspondem as oportunidade e as ameaças.

Um elemento fundamental da Matriz SWOT é o conhecimento da organização

nos aspectos de: estrutura e flexibilidade, recursos humanos, tecnologia e

finanças. Outros aspectos podem ser utilizados como questões operacionais

específicas do negócio.

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2.6 - Planos de ação

Das informações da análise ambiental resultam o Plano de Negócios e o

Planejamento Estratégico detalhado.

Costa (2002, p.206) diz ainda que:

“Um verdadeiro plano estratégico não estará

completo se não estiverem prontos os planos de

ação, pelo menos para aquelas estratégias

competitivas e corporativas vitais.”

Perguntas

Comentários

O quê? O que deve ser feito, quais são os passos ou etapas necessários, quais dependem de quais, e quais podem ser realizados simultaneamente? Um diagrama PERT ou um simples gráfico de Gantt podem ajudar muito para representar visualmente o inter-relacionamento e a interdependência das tarefas.

Depende de quê?

Esta atividade depende de qual? Qual ou quais etapas devem estarcompletadas para que esta possa se iniciar?

Quem? Quem deve executar cada atividade e quem deve supervisionar a sua execução e responder por prazos, qualidade e orçamento de cada etapa?

Por quê? Justificativa: Por que a etapa específica é considerada necessária? Uma simples justificativa ajuda muito no entendimento do projeto. A impossibilidade ou a dificuldade em obter uma justificativa razoável é uma boa indicação para um questionamento mais profundo, se aquela etapa deve mesmo, ser incluída no projeto.

Como? Como a etapa deverá ser executada? É a maneira como será feita cada etapa.

Até quando?

Até quando aquela atividade deve estar completada?

Quanto custa?

Quanto vai custar a etapa, quanto será gasto para realizá-la?

Recursos necessários?

Que outros recursos são necessários, em cada etapa, como recursos humanos, informações, relatórios, licenças, patentes, equipamentos, espaço físico, máquinas e tecnologias?

Fonte: COSTA, Eliezer Arantes da. 2002

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Quanto mais expresso for o detalhamento do planejamento, maior o

comprometimento dos participantes.

Estratégias e objetivos mudam de lugar à medida que o planejamento anda

pela cadeia hierárquica.

Oliveira (2002, p.255) faz a relação entre os projetos com os planos de ação

da seguinte maneira:

“Os projetos preocupam-se com a estruturação e alocação de recursos (delineados pelas estratégias) direcionados para a obtenção de resultados específicos estabelecidos pelos objetivos, desafios e metas), enquanto os planos de ação preocupam-se com a concentração das especialidades (recursos humanos, tecnologia, marketing, informática, logística etc.) identificadas por meio das atividades de cada projeto. Esse processo de concentração de especialidades facilita a interação dos planos de ação com as diversas unidades da estrutura organizacional da empresa e,consequentemente, facilita a operacionalização das atividades e projetos correlacionados, bem como das estratégias que deram origem aos projetos.”

2.7 O Projeto e suas fases Um projeto é um empreendimento com características próprias, com

princípio e fim, conduzido por gestores, para atingir metas estabelecidas

dentro de parâmetros de prazo, custo e qualidade.

Maximiano (1990, p.378,379,380,381) aponta quatro fases de um

projeto que são:

Concepção - A fase da concepção de um projeto

começa com a identificação de um problema ou oportunidade e termina com a elaboração da

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proposta de realização de realização do projeto, passando pela especificação de resultado final a ser alcançado. Predominam aqui as técnicas de análise de problemas, porque o principal é entender o ponto de partida e determinar qual o objetivo a atingir.(...) Estruturação - Uma vez que a idéia seja aprovada e se saiba qual o resultado final que se deseja alcançar, começa o processo de planejar e organizar o projeto. Nesta fase, elabora o cronograma e o orçamento do projeto, define-se a equipe e se faz a previsão dos demais recursos a serem empregados na realização do projeto. Algumas das tarefas desta fase de estruturação começaram na fase anterior, como é o caso da designação de um potencial gerente de projeto e dos integrantes de uma equipe preliminar.(...)

Execução e controle - Prontos os planos operacionais – cronogramas, organogramas e orçamentos – o projeto pode ser iniciado. Isto significa que o trabalho físico e intelectual de desenvolver o resultado final esperado pode começar. Se tratar do desenvolvimento de um novo produto, os desenhos começarão a ser elaborados e os materiais básicos de trabalho serão comprados. No entanto, projetos muito complexos, que envolvem grandes volumes de recursos, poderão ser submetidos a um outro processo de decisão, com base na análise das necessidades e disponibilidades de recursos. Se for este o caso, uma vez que se dê esta aprovação, o projeto tem o “sinal verde” para ser realizado.

Na fase de execução, os recursos humanos são mobilizados e os recursos materiais vão sendo consumidos, de acordo com os planos operacionais. Predominam nesta fase as funções de supervisão de mão-de-obra, de acompanhamento e controle de qualidade dos fornecimentos, de realização de reuniões de avaliação e coordenação do trabalho em cursos e de controle orçamentário.(...) Esta é a fase do “fazejamento”, onde o que importa é fazer as coisas acontecerem. Encerramento - A fase final depende da natureza do empreendimento.O encerramento ocorre quando cessa a responsabilidade do gerente do projeto e de sua equipe, quando ele “muda de mãos” e a responsabilidade passa a ser do operador.

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No entanto, muitas vezes o encerramento nestes termos não significa que tenha terminado o trabalho do gerente do projeto e sua equipe.(...)

As fases de um projeto constituem um ponto de extremada relevância,

pois identificam, com eficiência e precisão, o detalhamento que devem ser

seguidos para o êxito do empreendimento. Pular etapas ou fases em um

projeto pode ser fatal, pondo a baixo todas expectativas de sucesso que

mesmo poderia alcançar.

Oliveira (2002, p.255) faz a relação entre os projetos com os planos de ação

da seguinte maneira:

“Os projetos preocupam-se com a estruturação e

alocação de recursos (delineados pelas estratégias)

direcionados para a obtenção de resultados

específicos (estabelecidos pelos objetivos, desafios

e metas), enquanto os planos de ação preocupam-

se com a concentração das especialidades

(recursos humanos, tecnologia, marketing,

informática, logística etc.) identificadas por meio das

atividades de cada projeto. Esse processo de

concentração de especialidades facilita a interação

dos planos de ação com as diversas unidades da

estrutura organizacional da empresa e,

consequentemente, facilita a operacionalização das

atividades e projetos correlacionados, bem como

das estratégias que deram origem aos projetos.”

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2.8 - Sucesso do projeto Para que o elaborador do projeto alcance o resultado esperado alguns

aspectos devem ser considerados e Oliveira (2002, p.252) cita alguns itens

que podem ser considerados:

• cumprimento dos prazos previstos; • enquadramento aos custos preestabelecidos; • cumprimento da qualidade técnica esperada; • cumprimento das exigências de viabilidade; • cumprimento de equilíbrio financeiro durante e/ou após a conclusão; • manutenção de equilíbrio operacional nas atividades da empresa; • manutenção de equilíbrio financeiro nas atividades da empresa; • aumento ou, pelo menos, manutenção da rentabilidade normal da empresa; e • aumento ou, pelo menos, manutenção da captação de oportunidades de negócios.

Podemos entender que o projeto teve êxito se o mesmo resolveu o problema

para qual foi desenvolvido.

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38

CAPÍTULO III

Concorrência x Estratégia do Mercado Segurador

A Concorrência segundo o dicionário é pretender o que os outros

pretendem, ou ainda, aspiração de muitos à posse ou obtenção de alguma

coisa, ou seja, é a disputa entre produtores de um mesmo bem ou serviço com

vistas a angariar a maior parcela do mercado possível.

As principais variáveis que orientam o jogo mercadológico da concorrência são

o preço, a qualidade do produto, a disponibilidade nos pontos de venda e a

imagem de que o produto goza junto aos consumidores. Assim, as atividades

que dizem respeito diretamente à imagem do produto, como a publicidade e a

programação visual, são tão estratégicas quanto à distribuição e o preço.

O seguro automóvel é praticamente obrigatório para quem possui um

automóvel. Normalmente as pessoas procuram bastante antes de comprar um

carro e depois vem à dúvida sobre qual seguradora escolher, pois existem

vários tipos de seguros de automóveis e também vários preços disponíveis no

mercado. Atualmente a concorrência entre seguradoras, beneficia a todos ao

permitir que escolhamos dentre diversos produtos excelentes com preços

acessíveis. A concorrência estimula a adoção das inovações à medida que as

empresas evoluem e oferecem novas idéias, com o objetivo de crescerem no

mercado.

No ramo Automóvel a concorrência é muito acirrada, por isso, algumas

seguradoras oferecerem um preço mais atrativo, outras apostam no leque de

opções de seus produtos e de suas coberturas adicionais, sem contar os

benefícios, mais seja qual for a estratégia utilizada para alcançar um lugar

maior no ranking as Cias de Seguros investem muito no atendimento e na

campanha de Marketing, a fim de ganhar uma maior fatia do mercado.

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Hoje todas as seguradoras tentam atrair os clientes de várias maneiras,

seja, pelo atendimento diferenciado, preço, coberturas diferenciadas. As Cias

de seguros utilizam de várias estratégias para atrair o segurado e conseguir

destaque no mercado segurado segurador.

Vejamos algumas estratégias utilizadas pelas principais seguradoras.

Brasilveículos Cia de Seguros

Em junho de 1997 foi criada a BrasilVeículos Cia de Seguros do Banco do

Banco do Brasil, com o objetivo de conquistar novos mercados no ramo de

automóveis.

A Brasilveículos possui os seguintes produtos:

• BB Seguro Auto (tradicional)

• BB Seguro auto econômico, direcionado para veículos entre 10 e 20

anos.

• BB Caminhoneiro

• BB Taxi

• BB Mulher

• BB Flex

Essa Cia de segura aposta em um leque de opções, sempre inovando e

criando novos produtos de acordo com o perfil de um determinado grupo de

clientes. Apostando cada vez mais no diferencial de atendimento a seguradora

investe também em tecnologia, onde o seu cliente pode vir a receber

informações do seu seguro direto no celular, efetuar sua renovação,

contratação ou aviso de sinistro através da internet.

Através de campanhas publicitárias e com a solidez do Banco do Brasil a Cia

consegue atingir seu publico, nunca deixando de se preocupar com os projetos

sociais, onde a mesma apóia o Projeto do Juramento, uma comunidade

carente do Rio de Janeiro, onde incentiva a inclusão social de muitos e ainda

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conta o projeto de menor aprendiz oferecendo a oportunid0dae do primeiro

emprego e sempre apoiando os projetos culturais como vôlei de praia, shows,

peças de teatro.

Sulamérica Seguros

Fundada em dezembro de 1895 a Sul América Companhia Nacional de

Seguros de Vida. A empresa começou a operar no mercado brasileiro

lançando diversos produtos inovadores de seguros, já na década de 20 lançou

os Seguros de Automóveis, de Acidentes Pessoais e o Sistema de

Capitalização.

Produtos:

• Seguro tradicional

• Auto Mulher

• Sulamérica Caminhão

Podemos verificar que essa é uma Cia de Seguros centenária, onde o

cliente conta com a experiência no ramo de seguros.

O cliente também conta com a facilidade da internet onde pode realizar

seu aviso de sinistro, solicitar a segunda via de boleto bancário,, entre outros.

A empresa sempre apóia projetos culturais, e conta com a inovação de uma

parceria com uma rádio FM, onde o ouvinte não conta apenas entretenimento,

mas sempre pode esperar notícias e dicas de trânsito, esse não é apenas um

investimento da Cia, é também uma estratégia, pois mesmo que o ouvinte não

seja segurado ele sempre vai lembrar da Cia o que pode vir a pesar na sua

renovação ou contratação de um seguro.

Bradesco Auto/RE Seguros

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Criada em 2004, é uma empresa especializada na operação de seguros

de automóvel e ramos elementares, conta com o seguinte produtos para atrair

seu público:

• Auto (tradicional)

• Auto Mulher

• Auto + Residencial

• Bradesco Seguro Auto Empresa

Essa Cia de seguros conta com uma campanha de publicidade muito

interessante a Árvore de Natal da Lagoa, que já se tornou um símbolo do Natal

carioca, além de apoio a projetos sociais também possui a fundação Bradesco

para crianças, onde as mesmas podem estudar sempre com o incentivo da

Cia.

Porto Seguro

A Porto Seguro Seguros foi fundada em 1945. Em 2003, assumiu o

controle acionário e a operação da AXA Seguros Brasil, renomeada como Azul

Seguros.

A Cia conta com produto tradicional e um exclusivo para jovens:

• Seguro Auto (Tradicional)

• Auto jovem (o seguro de carro com direito ao Curso de Direção

Defensiva e descontos em academias, cursos de idiomas, shows e

outros eventos culturais e muito mais.)

A Empresa apóia e incentiva projetos culturais, onde sua marca está sempre

circulando no mercado, através de campanhas de publicidade.

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CONCLUSÃO

Como pudemos ver, o mercado de seguros atual é altamente competitivo, não

só no âmbito de preços, mas também no que diz respeito à qualidade dos

serviços prestados e ao produto final. A tendência é que essa competição se

torne cada vez mais acirrada, por isso é essencial a inclusão do conceito do

Planejamento Estratégico nas corporações, pois a informação e o

conhecimento são as armas competitivas de nossa era.

Podemos entender que cada organização deverá utilizar as ferramentas

adequadas através do planejamento estratégico, efetuando uma análise

interna e externa do ambiente, possibilitando que o planejador desenvolva o

projeto afim de atacar o problema a que se destina, encontrando soluções

eficazes.

Os modelos que podem ser usados nesse caso, são o modelo de análise

SWOT, analisando as forças e fraquezas e as relacionando com as questões

ambientais que correspondem às oportunidades e ameaças; o modelo de

análise PEST, que consiste em uma ferramenta importante para as empresas

considerarem o macro-ambiente, utilizando-se dos elementos dessa análise

que são Políticos-legais, Econômicas, Fatores sócio-culturais e Tecnológicos; o

modelo de análise POTTER, mais utilizado e eficaz, que analisa as influências

ambientais, com as cinco forças: fornecedores, novos entrantes ou

concorrentes potenciais, compradores, a organização e concorrentes diretos, e

concorrentes substitutos.

A concorrência que a competição atual acaba gerando por meios naturais é

benéfica para o mercado, para a economia e principalmente para o consumidor

final. Ela é o principal elemento gerador de desempenho e inovação, sem

contar que através das estratégias utilizadas pelas Companhias de Seguro o

consumidor final ganha com relação ao preço. Toda essa mudança de

posicionamento e necessidade de se manter no topo da cadeia competitiva

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tende a gerar cada vez mais benefícios para a sociedade e para o consumidor

final.

Através da inclusão de um Planejamento Estratégico, é natural que as

Companhias de Seguro passem a investir cada vez mais em produtos

diferenciados que apresentam flexibilidade na contratação de suas coberturas,

proporcionando ótimas alternativas em suas negociações, podendo afinal

alcançar um diferencial importante na agilidade de suas cotações e serviços,

além de aumentarem sua capacidade de retenção nos riscos que subscrevem.

Como resultado final, além de oferecerem uma gama mais completa de

serviços, passam a cuidar mais da sua imagem institucional, sempre levando a

sua marca a projetos culturais e sociais.

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BIBLIOGRAFIA

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COSTA, Eliezer Arantes da. Gestão Estratégica – São Paulo: Saraiva, 2002.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 2a. Ed.

São Paulo:

CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico:

Fundamentos e Aplicações. 4a. Ed: Campus,2003

FISCHMANN, Adalberto Américo; ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro de.

Planejamento estratégico na prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991.

GRACIOSO, Francisco. Planejamento Estratégico Orientado para o

Mercado. 3a. ed. São.Paulo: Atlas, 1996.

LAROSA, M. A; AYRES, F. A. Como Produzir uma Monografia. 5ª ed. Rio de

Janeiro: Wak Editora, 2005.

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OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico:

conceitos, metodologia e práticas. 17a. ed. S. Paulo: Atlas, 2002.

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Site: www.sulamericaseguros.com.br dia 27/07/2009 as 14:30hs

Site: www.portoseguro.com.br dia 27/07/2009 as 15:00hs

Site: www.brasdescoseguros.com.br dia 27/07/2009 as 15:30hs

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

SEGURO 09

1.1 – Definição 13

1.2 – Características 15

1.3 – Termos mais utilizados 15

CAPÍTULO II

Planejamento estratégico no mercado competitivo 18

1– Formulação dos objetivos organizacionais 24

2 – Análise de cenários 25

2.1 – Análise interna 27

2.2 – Análise externa 27

2.3 – Modelo PEST 28

2.4 – Modelo Potter 30

2.5 – Matriz SWOT 32

2.6 – Planos de Ação 32

2.6 – O Projeto e suas fases 34

2.7 – O sucesso do projeto 36

CAPÍTULO III

Concorrência x Estratégia do Mercado Segurador 37

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47

CONCLUSÃO 42

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 44

ÍNDICE 46

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição:

Título da Monografia:

Autor:

Data da entrega:

Avaliado por: Conceito: