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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSEU” PROJETO VEZ DO MESTRE INCLUSÃO DOS PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN NO ENSINO REGULAR GRAZIELA SOUZA DA SILVA ORIENTADOR CARLOS ALBERTO CEREJA RIO DE JANEIRO 2005 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSEU”

PROJETO VEZ DO MESTRE

INCLUSÃO DOS PORTADORES DE SÍNDROME DE

DOWN NO ENSINO REGULAR

GRAZIELA SOUZA DA SILVA

ORIENTADOR

CARLOS ALBERTO CEREJA

RIO DE JANEIRO

2005

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

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PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU

“PROJETO VEZ DO MESTRE

INCLUSÃO DOS PORTADORES DE SÍNDROME DE

DOWNNO ENSINO REGULAR

OBJETIVOS:

Compreender as dificuldades de incluir na escola

regular crianças portadoras de necessidade especiais.

Relatar os vários obstáculos e adaptações física,

emocional, social e econômico.

AGRADECIMENTO

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Ao meu Senhor Jesus Cristo por me dar a oportunidade de ter

realizado mais um dos meus objetivos. Toda honra e glória

pertencem a Ti, Senhor! Mais uma vez obrigado.

Agradeço ao meu “papy” e amigo Aldany, por ser o melhor pai

do mundo, que me apoio em todos os meus momentos de tristeza e

alegria que passei nesta caminhada. Te Amo!

À minha “mamy” e amiga Valéria, por ter me incentivado e

ajudado a obter mais uma vitória em minha vida. Te Amo!

Ao meu noivo e amigo que está sempre me estimulando a

continuar na batalha. Eu te amo!

DEDICATÓRIA

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Dedico esta monografia à Deus, a minha família. Ao meu noivo,

Fabiano o maravilhoso e fiel ajudador suas palavras de

encorajamento e seu coração cheio de vigor me mantêm no

caminho certo.

Eu amo vocês!

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“O fato da criança não ter desenvolvido uma habilidade ou

demonstra uma conduta imatura em determinada idade,

comparativamente e outra com idêntica condições genéticas,

não significa impedimento para adquiri-la mais tarde, pois é

possível que madure lentamente”.

José Salomão Schwartznzn

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“Todos somos iguais e na realidade, as diferentes raças humanas se

tornam algo superficial já que todos nós viemos do mesmo lugar e

possuímos um laço familiar com uma mesma mulher .A razão pela

qual nos vemos diferentes uns aos outros deve ser a diferenças

ambientais e a mudança de nossa pele ou cultura no decorrer dos

anos...Contudo, somos todos iguais!”

Mother of us all.

RESUMO

Após a confecção do trabalho e dos estudos realizados para a apresentação da

monografia, constatei que a sociedade está rumando para a integração, mas está

muito longe de atingir este objetivo, seja pelas dificuldades políticas e econômicas

que o país vivência, seja pelo preconceito social entranhado nos seres humanos. A

educação inclusiva aqui proposto no papel ainda é uma utopia.

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Por outro lado, vimos de perto o lindo trabalho das famílias dos e

colaboradores (médicos, jornalistas ,autores e até estudantes porque não?

Pesquisados em intenet) que estão dispostos a tornar o portador de Síndrome de

Down um indivíduo integrado socialmente, disposto a extinguir o preconceito

arraigado durante séculos dando não só a palavra dos portadores, mas também o

direito à vida independente, concedendo seus direitos e seus deveres, fazendo-o

sentir-se responsável por si e importante, concedendo a cidadania a que todos temos

direito.

Contrapesando nossas experiências proclamamos o lado positivo de nossa

pesquisa e propomos vigiar e punir nossos preconceitos, astiar a bandeira da

igualdade, pelo menos a educacional, começando a transformar nossa prática

pedagógica desde já, para que surja nova geração de educadores, que ousamos

nomear de “Educadores que lutam por uma igualdade dos portadores de Síndrome de

Down e os ditos “normais”.

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METODOLOGIA

A metodologia utilizada se foca nas diversas barreiras para a inclusão dos

portadores de Síndrome de Down, procurando relatar as dificuldades na parte social,

física, emocional ,política e econômica tornando o assunto atraente e esclarecedor.

Para a adequação, enriquecimento e valorização deste livro utilizaremos

referências bibliográficas , reportagens retiradas de revistas e pesquisas feitas em

intenet.

SUMÁRIO

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INTRODUÇÃO 10

CAPÍTULO I 13

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA E SEUS ASPECTOS 13

CAPÍTULO II 20

INTEGRAÇÃO X INCLUSÃO 20

CAPÍTULO III 22

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN 22

CAPÍTULO IV 28

EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROME

DE DOWN 28

CONCLUSÃO 37

BIBLIOGRAFIA 39

ANEXOS 41

ÍNDICE 46

INTRODUÇÃO

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A Educação Inclusiva vem tomando corpo a partir da Declaração de Salamanca

(Espanha, 1994), que apresenta um conjunto de princípios políticos, econômicos,

sociais e práticas das Necessidades Educativas Especiais nome que veio substituir os

temas: excepcionais, deficiente, etc, e “uma linha de ação” com base em eixos de

atuação.

A inclusão dos portadores de Síndrome de Down e o seu reconhecimento das

suas necessidades de ações para se conseguir de fato um “educação para todos,

incluindo os que são impedidos, por algum motivo, de participar do processo

educacional.

A educação inclusiva e a integração com as suas diferenças, priorizam a

matrícula de todas as crianças em escola regular e lança o desafio de essas escolas

desenvolverem uma pedagogia centrada na criança, educando com sucesso aquelas com

necessidades especiais.

Ai vem as perguntas:

Mas quem é essa criança?

Qual será o nível de comprometimento cognitivo?

As escolas estão preparadas para receber as crianças portadoras de Síndrome de

Down?

Os educadores estão aptos a educarem esses alunos?

Como saber que estamos integrando ou incluindo?

Como trabalhar com os portadores de Síndrome de Down?

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O que propor a elas, pedagogicamente falando?

Como responder a essas questões, se não interagirmos com nosso objetivo, ou

seja com construir uma pedagogia que atenda a todos se discriminação, se não temos

contato com as crianças portadoras de Síndrome de Down?

Pode ser que uma escola regular essa criança não atinja ao patamares das séries e

dos objetivos a serem alcançados, que não atenda às expectativas socialmente aceitas e

estabelecidas.

Mas queremos mais; sabemos que é preciso fazer mais pelas crianças.

Entretanto, deparamos com falta de dados e informações, relativos ao quadro do aluno,

como a quase inexistentência de um trabalho paralelo ao trabalho escolar, com a

impossibilidade de um acompanhamento direto de toda a equipe escolar, devido à

estrutura e ao numero insuficiente de profissionais, com a inadequação dos prédios. Será

fácil fazer essas mudanças?

Chegamos, então, a um confronto, entre o que acreditamos e o que a realidade

nos apresenta.

Eu, particularmente, estou buscando ter certeza de que a inclusão dos portadores

de Síndrome de Down é possível, por acreditar que toda criança e capaz, tem um

potencial a ser desenvolvido, desde que respeitada a especificidade de cada uma, dadas

condições necessárias e estabelecido um vínculo afetivo entre os envolvidos.

Creio que as dificuldades imprimem um ritmo, mas não impedem o

desenvolvimento; colocando barreiras, mas não fecham os caminhos. Temos que ser

sensíveis para incluir a forma singular de cada sujeito, promover situações de

aprendizagem e estamos capacitados como professores, para trabalharmos com a

diferença, com a diversidade em sala de aula.

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Quero lembrar que a inclusão na escola regular não resolve a questão da

deficiência da criança, visto que é um trabalho dos profissionais em educação não é

suficiente para a inclusão dos portadores de Síndrome de Down, se a sociedade não se

preparar para receber essa criança: ou seja, não podemos se ingênuos a ponto de

acreditar que uma lei resolve a questão.

CAPÍTULO I

INCLUSÃO E SEUS ASPECTOS.

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1.1.Aspectos Filosóficos da Educação Inclusiva

A Declaração de Salamanca - principal documento ,conforme dentro da

Educação Especial na presente década é patrocinada pela UNESCO e mais de 90 países

em Salamanca na Espanha, proclama que:

• Toda criança tem direito fundamental a educação, e deve ser dada a oportunidade de

atingir e manter o nível adequado de aprendizagem;

• Toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de

aprendizagem que são únicas;

• Sistemas educacionais deveriam ser designados e programas em conta a vasta

diversidade de tais características e necessidades;

• Aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular,

que deveria acomoda-los dentro de uma Pedagogia centrada a criança, capaz de

satisfazer a tais necessidades;

• Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais

eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se com unidades acolhedoras,

construindo uma sociedade inclusiva e alcançando a educação para todos;

• congrega e demanda que todos os governos;

• Atribuam a mais alta prioridade política e financeira ao aprimoramento de seus

sistemas educacionais no sentido de se tornarem aptos a incluírem todas as crianças,

independentemente de suas diferenças ou dificuldades individuais;

• Adotem o principio de educação inclusiva em forma de lei ou política, matriculando

todas as crianças em escolas regulares, a menos que existam fortes razões para agir de

outra forma;

• Desenvolvam projetos de demonstração e encorajem intercâmbios em países que

possuam experiências de escolarização inclusiva;

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• Estabeleçam mecanismos participatórios e descentralizados para planejamento,

revisão e avaliação de provisão educacional para criança e adultos com necessidades

educacionais especiais;

• Insistam maiores esforços e estratégias de identificação e intervenção precoces, bem

como nos aspectos vocacionais da educação inclusiva;

• Encorajem e facilitem a participação de pais, comunidades e organizações de pessoas

portadoras de deficiência nos processos de planejamento e tomada de decisão

concernentes à provisão de serviços para necessidades educacionais especiais;

• Garantam que, no contexto de uma mudança sistemática, programadas de

treinamento de professores, tanto em serviço como durante das escolas inclusiva.(

Declaração de Salamanca - Espanha, 1994).

Apelo de um excepcional

Olha para mim não tenhas receio

Fala comigo mesmo que penses não te poder ouvir.

Sorria par mim mesmo que pareças não te entender.

Ensina-me mesmo que pareça não entender.

Tenta vale a pena.

Tenta mais um pouco.

Pois chegarás a me aceitar.

E aprenderei te amar.

1.2.- Educação inclusiva

Apresentamos as básicas, conforme estudiosos e pesquisadores do mundo

contemporâneo, como podemos conferir nas Leituras sobre inclusão: adaptada pelo

projeto Estadual de mudanças de sistemas para a educação inclusiva da Louisiana,

(fev.1995,p.98).“Educação inclusiva é uma atitude de aceitação das diferenças não

uma simples colocação em salas de aula.”

Educação inclusiva significa provisão de oportunidades eqüitativas a todos os

estudantes, incluindo aqueles com deficiências severas, para que recebam serviços

educacionais eficazes, como as necessários serviços suplementares de auxilio e

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opiniões, em classes adequadas à idade em escolas da vizinhança, a fim de prepará-los

para uma vida produtiva como membros plenos da sociedades.

1.2.1- Princípios da Educação Inclusiva

As pesquisas atuais indicam:

“Pouca coisa existe no atual projeto da educação especial que

faça alguma diferença para estudantes considerados portadores

de deficiência. Isto se mostra verdadeiro tanto para o presente

como para o futuro após o término de seus estudos.”( Lipskj &

gartner,1989,p.36).

Separados não é igual:

John W. Davis, o principal defensor na decisão do caso Brown

Versus Conselho de Educação, em 1954, argumentou que, se a

segregação para crianças negros era inconstitucional, certamente

se concluirá que a segregação de crianças definidas como

portadores de deficiência é inaceitável

também.”(Glhool.1976,p.385).

Princípios da “Valorização da diversidade”.

Principio fundamental da educação inclusiva é a valorização da diversidade

dentro da comunidade humana.

A educação inclusiva é boa para todos:

A educação inclusiva representa um passo muito concreto e manejável que pode

ser dado em nossos sistemas escolares para assegurar que todos os estudantes comecem

a aprender que o “pertencer” é um direito, não um status privilegiado que deve ser

conquistado.

Assim todos os estudantes:

• “desenvolvem a apreciação pela diversidade individual;

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• adquirem experiência direta com variação natural nas capacidades humanas;

• demonstram crescente responsabilidade e aprendizagem melhorada através do ensino

entre iguais;

• estão melhor preparados para a vida adulta em uma sociedade diversificada através

da educação em salas de aula diversificadas;

• pode participar como aprendizes sob condições institucionais diversificados. Os

estudantes sem deficiência;

• têm acesso a uma gama ampla de modelos de papel social, atividades de

aprendizagem e redes sociais;

• recebem apoio institucional da parte do pessoal da educação comum;

• beneficiam-se da aprendizagem sob condições institucionais diversificados.”(

Programa da ONU em Deficiência Severas, 1994. Adaptado pelo Projeto Estadual de

mudança de Sistemas para a educação inclusiva da Lousiana, fev.1995.)

1.3- Indicadores gerais da educação inclusiva:

• aceitação de todos as crianças e de todos os adultos jovens como pessoas primeiro;

• ignorar as necessidades individuais sob o estudante mediante decisões sobre

designação de sala de aula ou instrução baseadas em seus tipos de deficiência.

• expor estudantes a perigos ou riscos desnecessário.

• ignorar as preocupações dos pais mediantes designação de sala de decisões

institucionais sem a participação deles.

• limitar oportunidades integradas para estudantes deficientes às atividades

“especiais”( em arte, música, reuniões), quaisquer que sejam suas necessidades

individuais.

1.4- Características da educação inclusiva

• meta de participação plena para todos os estudantes;

• um forte senso de “comunidade” na sala de aula, por toda a escola e com pais e

atendentes pessoais;

• o estudo e a celebração da diversidade;

• currículo e métodos que estão adaptados para as necessidades individuais;

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• parceria ativa com os pais;

• suportes suficientes para estudantes e equipe da escola.

1.5- As melhores práticas emergentes em educação:

• aprendizado cooperativo;

• instrução baseada em projeto / atividades;

• ensino entre iguais de todas as idades;

• educação que seja multicultural;

• educação que reconheça e ensine para inteligências múltiplas e diferentes estilos de

aprendizagem.

1.6- Adaptações de sala de aula para estudantes com deficiência:

Todas as adaptações da sal de aula devem ser feitas com maior naturalidade

possível e com o máximo de boa vontade e hospitalidade. Em nenhuma hipótese deverá

a deficiência ser apontada de uma forma constrangedora ou enfatizada nem tampouco

ser ignorada. Algumas adaptações possíveis são as seguintes:

1.6.1- Para estudantes com impedimentos auditivos, o professo poderá:

• sentar-se na frente da sala;

• usar recursos visuais;

• falar claramente;

• se o estudante usa linguagem de sinais, aprender os sinais e estímulos outros

estudantes a aprendê-los também.

1.6.2- Para estudantes com distúrbios de comportamento, o professor

poderá:

• aplicar técnicas de modificação de comportamento;

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• identificar responsabilidade especiais;

• identificar os pontos fortes deles;

• quando possível, ignorar comportamentos inadequados;

• focalizar os pontos bons e elogiá-los.

1.6.3- Para estudantes com dificuldades de aprendizagem, o professor

poderá:

• permitir o uso de máquina de escrever ou um colega para tomar notas;

• usar gravador;

• dar exames orais;

• oferecer adaptações que o estudante usa na escola.

1.6.4-Para estudantes com impedimentos visuais , o professor poderá:

• sentar-se na frente da sala;

• usar dramatização;

• escrever no quadro-negro em letras grandes;

• se o estudante lê braile, usar livros em braile e estimular os outros a aprender

também braile.

1.6.5-Para estudantes com limitações motoras o professor poderá:

• fazer os colegas revezarem para ajudar;

• usar materiais pré-cortados;

• usar materiais que sejam fáceis de manusear;

• oferecer papeis adaptados nas dramatizações;

• providenciar salas e outro espaço adequado;

1.6.6- Para estudantes com deficiência mental, o professor poderá:

• usar o sistema de acompanhamento;

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• formar grupos de aprendizagem cooperativo;

• contar historias para ensinar conceitos abstrados;

• preparar versões simplificadas do material.

CAPÍTULO II

INTEGRAÇÃO X INCLUSÃO

Tem-se uma tendência de confundir e utilizar o termo inclusão com integração,

que na realidade é bem diferente do primeiro. “A integração e a inclusão são dois

sistemas organizacionais de ensino que têm origem no principio de normalização”(

Werneck, 1997,p.51.)

O que é normalização?

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“principio que representa a base ideológica da integração. Não

se trata de normalizar as pessoas, mas sim o contexto em que se

desenvolvem, ou seja, oferecer, os portadores de necessidades

especiais, modos e condições de vida diária o mais semelhante

possível às formas e condições de vida do resto de

sociedade.”(MEC/SEESP,1994,p.22.)

Para isso, é necessário aceitar o indivíduo com suas diferenças, sejam elas quais

forem, dando-lhe o direito de ter suas necessidades especiais reconhecidas e atendidas

pela sociedade. Quando se trata na área da educação , normalizar é dar aos indivíduos

portadores de necessidades especiais todos os seus recursos.

A integração é um sistema que é organizado com base num conceito de cascatas,

isto é uma educação que possui vários níveis. No sistema de integração, a escola

representa um canal educativo geral onde os alunos podem ser inserir desde o momento

em que conseguem se adaptar à ela, a escola não sofre transformação para se adaptar ao

aluno, ou pelo menos, trazê-lo ao se lugar dando acompanhamento necessário.

A integração portanto, não a importância aos aspectos sociais que, quando se

trata de um portador de necessidades educacionais especiais, se toma de extrema

importância para se desenvolvimento. Quanto inserido dentro da escola, este indivíduo

tem a oportunidade de interagir com as outras crianças e aprender com esta integração.

O principio da inclusão não concorda com os níveis da base da integração, por

ele permitir um gama fragmentações quando trata de oportunidade dentro da escola.

Na inclusão o vocabulário integração é abandonado, uma vez que o objetivo é

incluir um aluno ou um grupo de alunos que já foram anteriormente excluídos . A meta

primordial da inclusão é não deixar ninguém no exterior do ensino regular desde o

começo.

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A diferença, portanto, entre os dois conceitos discutidos aqui é que a integração

é uma inserção parcial do aluno no sistema escolar e a inclusão é uma inserção total e

incondicional deste mesmo aluno no sistema regular de ensino.

CAPÍTULO III

A INCLUSÃO DO PORTADOR DE SÍNDROM DE DOWN

3.1- Histórico

A história sobre a Síndrome de Down começou em 1866, quando o cientista

John Langdon Down começou a questionar o porquê de algumas crianças, mesmo filhas

de pais europeus eram tão parecidas entre si, lembrando a população da Mongólia. Ele

acreditou então ter descoberto uma nova doença e a denominou mongolian idiocy. Esta

denominação é carregada de preconceitos e desrespeito à população asiática, fato que

ocorreu porque Jonhn era adepto das teorias de Darwin sobre a evolução das espécies,

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acreditando então na superioridade da raça branca sobre as outras. Desse modo ele

passou a estudar um grupo racial mais primitivio-mongolian idiots.

Somente em 1958, o cientista Jerone Lejuene descobriu que a situação descoberta por

Down como uma doença era uma síndrome genética, e para homenagear o cientista

inglês que havia chamado a atenção da sociedade há 130 anos atrás para um grupo de

pessoas até então totalmente ignorados, Lejeune deu à síndrome que tinha acabado de

descobrir o nome Síndrome de Down.

3.2.O que é Síndrome de Down?

Par melhor entendermos o que é a Síndrome de Down, precisamos

primeiramente de alguns conceitos genéticos como por exemplo, o do acidente genético.

Um acidente genético ocorre devido a interferência no processo de divisão

celular que podemos causar danos seríssimos para a saúde do embrião, dependendo do

momento, do tipo e da intensidade em que se dá essa interferência - rúbeola, por

exemplo: o defeito genético se apresentará num ou outro par de cromossomos, que a

partir daí poderá apresentar um cromossomo a mais ou a menos ou até mesmo ficarem

quebrados ou grudados a um cromossomo de outro par.

3.3.Tipos de Síndrome

3.3.1 O mosaicismo

A partir de uma trissomia simoles ou de uma translocação, nem todas as células

se multiplicam com um cromossomo a mais, logo algumas ficam com 46 e outras com

47, distribuídas em diferentes proporções pelo organismo.

3.3.2 A trissomia por translocação

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Nesse caso, um cromossomo do par 21 está associado a outro cromossomo. A

translocação pode ocorrer durante a formação do embrião ou estar presente em um dos

pais, mesmo que não seja portador da síndrome.

3.3.3. A trissomia simples

São três cromossomos soltos ficam visíveis justamente no par 21.

Essas alterações no funcionamento do organismo é responsável pelas diversas

anomalias atribuídas à Síndrome de Down, como o atraso mental e motor, mal formação

e a típica fisionomia dos portadores de Síndrome de Down. Essa anomalia se origina de

um defeito em uma das células sexual (masculina e feminina), que formaram o

indivíduo.

Clinicamente não existe diferença entre os três tipos de Síndrome de Down. Essa

diferença mostra -se visível a apenas no caríotipo da pessoa, que é o resultado da análise

dos cromossomos, funcionando como uma espécie de carteira de identidade genética do

indivíduo.

3.4.Como e diagnóstico da Síndrome de Down

Pode ser dado após o nascimento do bebê por meio de sinais clínicos altamente

perceptíveis como flacidez muscular, ausência de alguns reflexos, excesso de pele entre

os olhos, olhos oblíquos e relativamente distantes uns dos outros, prega única da mão,

dedo mínimo ligeiramente curvo, além de outras características que marcam a

fisionomia do portador de Síndrome de Down. Conforme nem todo bebê que nasce com

algumas dessas características é portador dessa síndrome, bem como nem todo portador

de Síndorme de Down possui todas essas características. Por isso, a confirmação do

diagnóstico é feito pelo cardiograma, exame que dá o cariótipo do indivíduo e o único

que pode confirmar a doença.

3.5.Cuidados com a saúde

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Eles necessitam de um minucioso acompanhamento médico desde seus

primeiros diz de vida, pois além de precisarem de muito estímulo e apoio, correm o

risco com alguns dos principais problemas de saúde que acontecem componente com

portadores da Síndrome como: cardipatias congênitas, disfunções dos hormônios

tireodianos, infecções no aparelho respiratório, entre outros. Outro fator marcante é o

envelhecimento precoce.

3.6.Deficiência mental e Síndrome de Down

Segundo descreve Ferreira, na obra Minaurelio, o termo deficiente significa

falta, carência ou insuficiência. Então podemos entender por deficiência mental a falta

funcional das funções neurológicas. O cérebro da criança com Síndrome de Down não

obtem seu pleno desenvolvimento e assim todas suas funções estão alteradas como

exemplifica Schwartznan:

“O conceito de deficiência mental apóia-se, basicamente em três

idéias que tem sido utilizadas para definir este termo. É

essencial examiná-las do ponto de vista interativo. A primeira

diz respeito ao binômio de desenvolvimento - aprendizagem

(...). A segunda idéia se refere aos fatores biológicos (...). A

última tem a ver com o ambiente físico e social(...).”

Os três conceitos citados podem ser explicados como bases das atividades

mentais. Na verdade o cérebro de uma criança recém-nascida possui condições de

aprendizagem, então, serão desenvolvidas através da aprendizagem esta associada aos

fatores biológicos, como integridade orgânica e ainda a sofrer influências diretas dos

fatores ambientais e sociais.

Essa afirmação feito por Schwartznzn, é bastante aceita e podemos observar

inúmeros trabalhos de outros autores conforme esta abordagem. Um exemplo é Piaget,

que afirma, que os indivíduos nascem apenas com potencialidade a capacidade de

aprender.

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Todo conhecimento e todo desenvolvimento da criança depende de exposição ao

meio e dos estímulos advindos deste. Para Jean Piaget, diz que a base do conhecimento

é a transferência e assimilação de “estrutura”. Então um conhecimento , um estímulo do

meio é encara como uma estrutura que será “assimilada” pelo indivíduo através de sua

capacidade de aprender.

Só é realizada com sucesso se aprendizagem se capacita de assimilação,

reorganização e acomodação, estiverem integradas. Estes três processos acontecem para

que um indivíduo esteja sempre adquirindo novas informações, quando se depara com

um dado novo, para que aconteça a internalização do indivíduo deve reorganizar as

aquisições já adquiridas, para acomodar os novos conhecimentos sendo por este

processo que linguagem e cognição se desenvolvem.

O portador de Síndrome de Down possui certa dificuldade de aprendizagem que

na grande maioria dos casos são dificuldades generalizadas, que afetam todas as

capacidades: linguagem, autonomia, motricidade e integração social. Estas podem se

manifestar em maior ou menor grau.

3.7.Dificuldades de aprendizagem do portador de Síndrome de Down

A criança portadora de Síndrome de Down têm a idade cronológica diferente da

idade funciona, então não devemos esperar uma resposta idêntica a reposta da

“normais” que não tem alterações de aprendizagem. Essa deficiência decorre de lesões

cerebrais e desajustes funcionais do sistema nervoso como exemplifica Scwartzbnzn:

“ O fato de a criança não ter desenvolvido uma habilidade

ou demonstrar conduta imatura em determinada idade,

comparativamente e outra com idêntica condição genética, não

significa impedimento para adquiri-la mais tarde, pois é possível

que madure lentamente”.

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A prontidão para a aprendizagem depende da complexa integração dos processos

neurológicos e da harmoniosa evolução de funções especificas como linguagem,

percepção, esquema corporal, orientação, têmporo-espacial e lateralidade. É comum

observarmos na criança com Down, alterações severas de internalizações de conceitos

de tempo e espaço, que dificultam muito a aquisição de linguagem.

A criança especiais como as portadoras de Síndrome de Down, não desenvolvem

estratégias espontâneas e este é um fato que deve ser considerado em seu processo de

aquisição de aprendizagem, já que esta terá muitas dificuldades em resolver problemas e

encontrar soluções sozinhas. Outras deficiências que acometem a criança Down e

implicam dificuldades ao desenvolvimento da aprendizagem são: alterações auditivas e

visuais, incapacitarão de organizar atos cognitivos e condutas, debilidades de associar e

programar seqüências.

Estas dificuldade ocorrem principalmente por que a imaturidade nervosa e não

mielinização das fibras pode dificultar as funções mentais como: habilidade para usar

conceitos abstratos, memória, percepção geral, habilidade no raciocínio, estocagem do

material aprendido e transferência na aprendizagem. As deficiências e debilidade destas

funções dificultam principalmente as atividades escolares com diz Scwartzman,

1999,p.246.

Entre outras deficiências que acarretam repercussão sobre

o desenvolvimento neurológico da criança com síndrome de

Down, podemos determinar dificuldades na tomados de dicisões

e iniciação de uma ação; na elaboração do pensamento abstrato,

no calculo, na seleção e eliminação de determinadas fontes

informativos, no bloqueio das funções preceptivas (atenção e

percepção) nas funções motoras e alterações da emoção e do

afeto.”

No entanto, a criança com síndrome de Down têm possibilidade de

desenvolvimento e executar atividades diárias e até mesmo adquirir formação

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profissional e no enfoque evolutivo a linguagem e as atividades como leitura e escrita

podem ser desenvolvidas a partir das experiências da própria criança.

Do ponto de vista motor, hipocinesias associadas à falta de iniciativa

espontaneidade ou hipercinesias e desinibição são freqüentes. E estes padrões débeis

também interferem a aprendizagem, pois o desenvolvimento psicomotor é a base da

aprendizagem. O desenvolvimento da inteligência não depende exclusivamente da

alteração cromossômica, mas é também influenciada por estímulos provenientes do

meio.

No entanto, o desenvolvimento da inteligência e normalmente encontramos um

atraso global.

CAPÍTULO IV

EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA CRIANÇAS

PORTADORAS DE SÍNDROME DE DOWN

A educação especial é uma modalidade de ensino, que visa promover o

desenvolvimento global a alunos portadores de deficiências, que necessitam de

atendimento especializado, respeitando as dificuldades individuais, de modo a lhes

assegurar o pleno exercício dos direitos básicos de cidadão e efetiva integração social.

Proporcionar ao portador de deficiência a promoção de suas capacidades,

envolve o desenvolvimento pleno de sua personalidade, a participação ativa na vida

social e no mundo do trabalho, são objetivos principais da educação especial e assim

como o desenvolvimento bio-psiquico-social, proporcionando aprendizagem que

conduzam a criança portadora de necessidades especiais maior autonomia.

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A prática pedagógica adaptada as diferenças individuais vêem sendo promovidas

dentro das escolas do ensino regular. No entanto, requerem metodologias,

procedimentos pedagógicos mateiras e equipamentos adaptados.

O professor deve valorizar as reações afetivas de seus alunos e estar atento a seu

comportamento global, para solicitar recursos mais sofisticados como a revisão médica

ou psicológica. E outro fato de estrema importância na educação especial é o fato de que

o professor deve considerar o aluno como uma pessoa inteligente, que têm vontades e

afetividades e estas devem ser respeitada, pois o aluno não é apenas a ser que aprende.

A educação especial atualmente é previsto por lei e foi um direito adquirido ao

longo da conquista dos direitos humanos. A garantia de acesso a educação e

permanência da escola requer a prática de uma política de respeito às diferenças

individuais.

4.1.Educação Especial e sua Política

A educação especial é prevista na Constituição da Federal, “que é dever do

Estado com a educação a garantia de: atendimento educacional especializado aos

portadores de deficiências, preferencialmente na rede regular de ensino.”

A política de educação especial consiste de objetivos gerais e específicos

necessários a portadores de deficiências, que fundamentam e orientam o processo de

educação especial, visando garantir o atendimento educacional ao aluno portador de

necessidades especiais.

Os objetivos formulados pela política de educação especial são: promover a

interação social, desenvolver práticas de educação física, atividade física e sociais,

promover direito de escolha, desenvolver habilidades lingüisticas, incentivar autonomia

e possibilitar o desenvolvimento social, cultural, artístico e profissional, das crianças

especiais.

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Para assegurar a educação especializada algumas medidas devem ser tomadas

como: aumento da oferta de serviços de educação especial com equipamento, equipe

qualificada, material didático especializado e espaço físico adequado às necessidades

especiais dos deficientes, assim como criação de programas de preparo para o trabalho,

estímulo a aprendizagem informal e orientação à família.

No entanto, a falta de atendimento especial principalmente em pré-escolas,

carência de recursos e equipe qualificada, inadequação do ambiente físico, falta de

novas propostas de ensino, descontinuidade de planejamento e ações, desigualdade de

recursos e oportunidades, vem dificultando o acesso de muitas crianças especiais ao

ensino especializado.

4.2.Intervenção Pedagógica

A criança Down apresenta muita debilidade e limitações, assim o trabalho

pedagógico deve primordialmente respeitar o ritmo da criança e propiciar-lhe

estimulação adequada para o desenvolvimento de suas habilidades. Programas devem

ser criados e implementados de acordo com as necessidades especificas das crianças.

Segundo Mills “a educação da criança é uma atividade complexa, pois exige

adaptações de ordem curricular que requerem cuidadoso acompanhamento dos

educadores e pais.”( Schwartzman,1999,p.233.)

Freqüentar a escola permitirá a criança especial, progressivamente,

conhecimentos, cada vez mais complexos que serão exigidos da sociedade e cujas bases

são indispensáveis para a formação de qualquer indivíduo.

Segundo a psicogênese, o indivíduo é considerado com instrumento essencial à

interação e ação. E como descreve Piaget, o conhecimento não procede, em suas

origens, nem de um sujeito consciente de si mesmo, nem de objetos já constituídos e

que ele se imponham. O conhecimento resulta da interação entre os dois. Desta forma

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consideramos, que a escola deve adotar uma proposta curricular, que se baseie na

interação sujeito objeto, envolvendo o desenvolvimento desde o começo.

E o ensino das crianças especiais deve ocorrer de fora sistemática e organizada,

seguindo passos previamente estabelecidos, o ensino não deve ser teórico e metódico e

sim deve ocorrer de forma agradável e que desperte interesse na criança. Normalmente

o lúdico atrai muita a criança, na primeira infância, e é um recurso muito utilizado, pois

permite o desenvolvimento global da criança através da estimulação de diferentes áreas.

Uma das maiores preocupações em relação à educação da criança, de forma

geral, se dá na fase que se estende do nascimento ao sexto ano de idade. Neste período a

educação infantil tem por objetivo promover à criança maior autonomia, experiências de

interação social e adequada. Permitindo que esta se desenvolva em relação a aspectos

afetivos, volitivos e cognitivos, que sejam espontâneas e antes de tudo sejam “crianças”.

Inicialmente, a criança adquiri uma gama de conhecimentos livres e estes lhe

propiciaram desenvolver conhecimentos mais complexos, como o caso de regras. Os

conhecimentos devem ocorrer de forma organizada e sistemática, seguindo passos

previamente estabelecidos de maneira lúdica e divertida, que permite a criança reunir

um conjunto de experiências integradas que lhe permita relacionar-se no contexto social

e familiar.

O atendimento a criança portadora de síndrome de Down deve ocorrer de forma

gradual, pois estas crianças não conseguem absorver grande número de informações.

Também não devem ser apresentadas, a criança Down, informações isoladas ou

mecânicas, de forma que a aprendizagem deve ocorrer de forma facilitada, através de

momentos prezaremos.

É importante que o profissional promova o desenvolvimento da aprendizagem

nas situações diárias da criança , e a evolução gradativa da aprendizagem deve ser

respeitada. Não é adequado pularmos etapas ou exigirmos da criança, atividades que ela

não possa realizar, pois estas atitudes não trazem benefícios a criança e ainda podem

causar lhe estresse.

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Em crianças com síndrome de Down é comum observarmos evolução

desarmônica e movimentos esteriotipidos. Estas defasagem pode ser compensadas

através do planejamento psicomotor bem direcionada, que lhe proporcionam

experiências fundamentais para sua adaptação.

A atividade física na escola tem proporcionado não só as crianças normais como

também as crianças portadoras de necessidades especiais, um grande desenvolvimento

global que será a base para as demais aquisições.

O resgate da importância do corpo e seus movimentos, o conceito da vida

associada a movimento, a retomada do indivíduo como agente ativo na construção de

sua história, proposta pela educação física.

Antes de adquirir qualquer conhecimento a criança precisa descobrir seu corpo e

construir uma imagem corporal que e uma representação mental, preceptiva e sensorial

de si mesmo e um esquema corporal que compreende uma representação organizada dos

movimentos necessário a execução de uma ação, e a organização das suas funções

corporais. A possibilidade que um corpo tem de se mover no espaço é instrumento

essencial para a construção do intelecto e o corpo serve como órgão de trabalho gerador

de experiências. As explorações das possibilidades motoras de uma criança

desencadeiam circuitos sensório-motores, que estruturam as relações que conceberá

futuramente. O processo formal da educação consiste em repassar conceitos à criança

sem leva-lá a vivência e este e seu ponto falho, pois para internalizar uma informação

não basta decorar conceitos e sim participar da construção destes e construir sua

próprias idéias. A criança tem que ser vista de forma global e educa-la não e apenas

trabalhar a mente e sim o global, abrangendo todos os aspectos, inclusive a necessidade

de interagir com o meio tendo contato direto com o universos de objetos e situações,

que o cercam podendo assim afetivar suas construções sobre a realidade.

Todas as atividades proporcionadas à criança devem ter por objetivo a

aprendizagem ativa que possibilite a criança desenvolver suas habilidades.

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32

Frente a grande variação das habilidades e dificuldades da síndrome de Down,

programas individuais devem ser considerados e neste enfatizar-se as possibilidades de

aprendizagem de cada criança e a motivação necessária para o desenvolvimento destas.

Para tanto, o professor deve conhecer as dificuldades de aprendizagem de cada criança

de forma a organizar seu trabalho e programação didática.

Um bom currículo deve considerar todas as características do deficiente mental

em termos de pedagogia para que a partir destas sejam escolhidas técnicas, que

mantenham a criança atenta e motivada. Em termos de ambiente de aprendizagem

procurar-se-a evitar o aparecimento de variáveis que possam bloquear o processo e por

isso muitas vezes são utilizadas salas de recursos, que são classes especiais inseridas na

escola comum.

A sala de recursos deve consistir em local apropriado a receber as crianças

especiais, que deverão receber assistência pedagógica especializada.

Um fato determinante para uma boa assistência a criança especiais é não

sobrecarregar demais a sala de recursos especiais para que o professor possa trabalhar

bem. E é fundamental também que o professor indicado esteja preparado, para ser capaz

de atender as necessidades de seus alunos e trabalhar em harmonia com o professor da

classe regular.

Alguns princípios básicos devem ser considerados em relação ao ensino de

crianças especiais como as portadoras de síndrome de Down:

• as atividade devem ser centradas em coisas concentradas, que devem ser manuseada

pelos alunos;

• as experiências devem ser adquiridas no ambiente próprio do aluno;

• situações que possam provocar estresse ou venham a ser traumatizantes devem ser

evitadas;

• a criança deve ser respeitada em todos aspectos de sua personalidade;

• a família da criança deve participar do processo intelectivo;

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A classe especial é a estratégia atualmente mais indicada para o trabalho com

crianças especiais, pois permite a integração destas na sociedade.

As desvantagens da escola especial são muitas, no entanto, as principais são:

ambiente muito segregado social, estigma de classe especial menor que o da escola

separada, o isolamento físico e social dos alunos da classe especial e seu professor é

situada em nível inferior da escala de prestigio profissional e o maio custo de

instalações especiais.

4.3.Educação Básica

Os fins da educação nacional, expressos no art. 1º da Lei n.º 4.024/61, reflete os

ideais de liberdade, solidariedade e valorização do homem, que devem orientar toda

educação no País. Mantendo estes princípios, à Lei n.º 5.692/71 no seu art. 1º,

estabelece o objetivo geral do ensino. A aprovação da Lei de Diretrizes Educacionais -

LDB (Lei 9394/96) estabeleceu, entre outros princípios, o de “igualdade e condições

para o acesso e permanência na escola” e adotou nova modalidade de educação para

“educandos com necessidades especiais”. Desde então, a temática da Inclusão vem

rendendo, tanto no meio acadêmico quanto na própria sociedade, novas e calorosas

discussões embora, ainda carregue consigo sentidos distorcidos.

De forma geral, o objetivo consiste em proporcionar ao educando a formação

necessária ao desenvolvimento de sua potencialidades e como elemento de auto-

realização, na qualificação para o trabalho e preparo para o exercício consciente da

cidadania.

O desenvolvimento, ampliação e especialização das possibilidades psicomotoras

da criança com Down permitem que esta realize atividades didáticas simples a assim se

inicia o processo de alfabetização, onde a criança não só esta criando, formando

conceitos e categorias conceituais para perceber a realidade e ordenar o mundo que a

rodeia.

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Inicialmente é muito importante que a escola conheça cada dificuldade e

habilidade de cada criança com intuito de promover suas necessidades básicas para

aprendizagem e desenvolvimento.

Alguns pontos devem ser considerados quanto á educação dos portadores de

síndrome de Down:

• estruturar seu auto-conhecimento;

• desenvolver seu campo preceptivo;

• desenvolver a compreensão da realidade;

• desenvolver a capacidade de expressão;

• progredir satisfatoriamente em desenvolvimento física;

• adquirir hábitos de bom relacionamento;

• trabalhar cooperativamente;

• adquirir destreza com materiais de uso diário;

• atuar em situações do dia-a-dia;

• adquirir conceitos de forma, quantidade, tamanho espaço e ordem;

• familiarizar-se com recursos da comunidade onde vive;

• conhecer e aplicar regras básicas de segurança física;

• desenvolver interesse, habilidades e distrizas que o oriente em atividades

profissionais futuras;

• ler e interpretar textos expressos em frases diretas.

Com relação à alfabetização, não um método voltado especificamente para as

crianças com Down e cada criança requer uma forma de intervenção especifica, a qual

se adequada.

Não só na alfabetização, mas também na segunda série o atendimento deve

atender as características especificas da cada aluno, propiciar o desenvolvimento do seu

equilíbrio emocional, de sua auto confiança, de sua capacidade de criação e expressão,

de condições essenciais à sua integração harmonia na sociedade. Deverão , também

prepará-lo para a alfabetização se iniciará posteriormente quando a criança for capaz de

descrever objetos e ações; descriminar sons; identificar semelhanças e diferenças entre

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sons iniciais e finais de palavras, identificar símbolos articular fonema corretamente;

estabelecer relações simples entre objetos; combinar elementos concretos para a

formatação de conjuntos.

É muito difícil para estas crianças desenvolverem habilidades de leitura e escrita,

no entanto, este processo será mais facilitado se for permitida a criança vivificar,

interagir e experimentar.

Alguns princípios devem ser seguidos para a aprendizagem da leitura e escrita:

• facilitar o conta to com materiais de leitura e escrita;

• favorecer a realização de atividades relacionadas com leitura e escrita;

• ajustar a competência da criança ao contexto lingüistico.

4.4.A família e a educação

A família deve ser orientada e motivada a colaborar e participar do programa

educacional, promovendo desta forma uma interação maior com a criança.

Também é fundamental que a família incentive a prática de tudo que a criança

assimila:

“A qualidade da estimulação no lar e a interação dos pais com a

criança se associam ao desenvolvimento e aprendizagem de

crianças com deficiência mental”. (Sprike,1998,p.35).

Assim é fundamental o aconselhamento a família, que deve considerar,

sobretudo a natureza da informação e a maneira como a pessoa é informada, com o

propósito de orienta-la quanto à natureza intelectual, emocional e comportamental.

Os pais e familiares do portador de síndrome de Down necessitam de

informações sobre a natureza e extensão de excepcionalidade, quanto aos recursos e

serviços existentes para a assistência, tratamento e educação, e quanto ao futuro que se

reserva ao portador de necessidades especiais.

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O objetivo principal é ajudar pessoas a lídar mas adequadamente com os

problemas decorrenter das deficiências e no aconselhamento alguns pontos são

importantes: ouvir as dúvidas e questionamentos, utilizar termos mais fáceis e que

facilitem a compreensão, promover maior aceitação do problema, trabalhar a interação

social do portador de necessidades especiais.

“As habilidades de autonomia pessoal e social

proporcionam melhor qualidade de vida, pois favorecem a

relação, a independência, interação, satisfação pessoal e atitudes

positivas”.(Brown,1989,p.38.)

CONCLUSÃO

Os dados obtidos nos levaram a conclusão que a inclusão é uma idéia que veio a

ser difundida a partir da Declaração de Salamanca em 1994 que, apesar de utilizar o

tempo integração, recomenda que as escalas se ajustem às necessidades especiais de

seus alunos e não os alunos se ajustem à escola. Esta Declaração diz que todos os tipos

de alunos devem ser atendidos no âmbito escolar, sejam eles deficientes (de qualquer

tipo), segregados socialmente, minorias étnicas, culturais e sociais e os nômades. Nela

há utilização de varias idéias relacionadas à inclusão como políticas educacionais

inclusivas e sociedade inclusiva. É necessário aceita o indivíduo com suas diferenças,

sejam elas quais forem, dando-lhe o direito de ter suas necessidade especiais

reconhecidas e atendidas pela sociedade. Quando se trata do campo da educação,

normalizar é oferecer os indivíduos portadores de necessidades especiais todos os

recursos, profissionais e institucionais, que lhe sejam necessários para o seu pleno

desenvolvimento, como estudante, pessoas e, principalmente, cidadão no âmbito

escolar.

Podemos também concluir de que a família é primordial para a aquisição de

linguagem oral dos portadores de Síndrome de Down, principalmente nos primeiro anos

de vida. Quando a criança encontra-se em período de mutação orgânica e seu sistema

nervoso esta sendo moldado pelas experiências e estímulos recebidos e internalizados.

A estimulação do portador de deficiências especiais na fase inicial da vida é

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extremamente importante para o desenvolvimento normal da criança, e minimiza as

ocorrências déficits de linguagem na primeira infância, que poderão trazer sérias

conseqüências futuras.

A educação especial é determinante no processo de estimulação inicial e cabe ao

professor de turmas especiais trabalhar suas crianças desenvolvendo nestas capacidades

de praticarem atividades diárias, participar das atividades familiares, desenvolver seu

direito de cidadania e até mesmo desenvolver uma atividade profissional. Para isso

profissionais especializados e cuidados especiais devem ser tomados, a fim de facilitar e

possibilitar um maior rendimento e desenvolvimento educacional dos portadores de

Síndrome de Down

Enfim, a grande importância da estimulação se dá pela grande necessidade da

criança de vivenciar experiências permitiram seu desenvolvimento, respeitando suas

deficiências e explorando suas habilidades. Esse estudo permite aos familiares (mãe,

pai, cuidadores...), aumentar suas possibilidades de observação e intervenção,

objetivando aprimorar a aprendizagem de seus filhos, que são crianças especiais, que

tem dificuldades e como qualquer outra pessoa e são também crianças capazes de

vencer suas dificuldades e se desenvolverem.

Os portadores de Síndrome de Down tem duas características principais que é

habilidades e dificuldades.

É na convivência com os outros e com o meio ambiente que as

necessidades de qualquer ser humano se apresentam. Em razão disso, é importante

questionar os critérios que têm sido utilizados par distinguir as necessidades especiais

comuns e vice-versa, em particular no contexto escolar. Sabemos, de há muito, que o

homem se distingue tudo o mais no mundo pela palavras e pela ação. Esta inserção no

mundo humano, por palavras e atos, é como um segundo nascimento, no qual

confirmamos e assumimos o fato original e singular do nosso aparecimento físico

original. É fundamental, pois, a compreensão de que a inclusão e integração de qualquer

cidadão, com necessidades especiais ou não, são condicionadas pelo seu contexto de

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vida, ou seja, dependem das condições sociais, econômicos e culturais da família, da

escola e da sociedade, Dependem, pois, da ação de cada um e de todos nós.

BIBLIOGRAFIA

CRUICKSHANK, Johnson. A educação da criança e do jovem excepcional. Porto

Alegre:Globo,1975.

FERREIRA, Aurélio Buarque de H. Miniaurelio século XXI escolar: o minidicionário

da língua portuguesa. 4º.ed.Rio de Janeiro: Nova Fronteiras,2001. ISBN 85-209-1114-5.

GLAT, R. Kadlec V. A criança e suas deficiências: métodos e técnicas de ação

psicopedagógica. Rio de Janeiro: Agir,1995.

GLAT, R. A integração social dos portadores de deficiências: uma reflexão. Rio de

Janeiro: Agir,19955.

PERREIRA, Olivia. Educação Especial: atuais desafios. Rio de Janeiro:

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WERNRCK,Claúdia. Um amigo diferente? 2º ed. Rio de Janeiro:WVA,1996.

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SCHWARTZNZN, José Salomão. Síndrome de Down, São Paulo: Mackenzie:

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Brasil Senado Federal. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Brasília 1997.

Declaração de Salamanca, Espanha, 1994.

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ANEXOS

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PRÓ - REITORIA DE PLANEJAMENTO

E DESENVOLVIMENTO

DIRETORÍA DE PROJETOS ESPECIAIS

ATIVIDADE EXTRA-CLASSE

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UNIVERSIDADE CANDICO MENDES

PRÓ - REITÓRIA DE PLANEJAMENTO E

DESENVOLVIMENTO

DIRETÓRIA DE PROJETOS ESPECIAIS

ATIVIDADE EXTRA-CLASSE

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PRÓ - REITÓRIA DE PLANEJAMENTO E

DESENVOLVIMENTO

DIRETÓRIA DE PROJETOS ESPECIAIS

ATIVIDADES EXTRA-CLASSE

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PRÓ - REITÓRIA DE PLANEJAMENTO E

DESENVOLVIMENTO

DIRETÓRIA DE PROFETOS ESPECIAIS

ATIVIDADE EXTRA-CLASSE

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO 10

CAPÍTULO I 13

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA E SEUS ASPECTOS 13

1.1 - Aspectos Filosóficos de educação Inclusiva 13

1.2 - Educação inclusiva 14

1.2.1 -Princípios da Educação inclusiva 15

1.3 - Indicadores gerais da educação inclusiva 16

1.4 - Características da Educação Inclusiva 16

1.5 - As Melhores Práticas emergentes em Educação 17

1.6 - Adaptações de Sala de Aula Para

Estudantes com Deficiência 17

1.6.1 - Para Estudantes com impedimentos

auditivos, o professor poderá: 17

1.6.2 - Para Estudantes com Distúrbios de

Comportamento, o Professor deverá: 18

1.6.3 - Para Estudantes com Dificuldades de

Aprendizagem, o Professor poderá: 18

1.6.4 - Para Estudantes com Impedimentos visuais,

o Professor poderá: 18

1.6.5 - Para Estudantes com Limitações Motoras,

o professor poderá: 19

1.6.6 - Para Estudantes com deficiência mental,

o Professor poderá: 19

CAPÍTULO II 20

INTEGRAÇÃO X INCLUSÃO 20

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CAPÍTULO III 22

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN 22

3.1 - Histórico 22

3.2 - O Que é Síndrome De Down? 22

3.3 - Tipos 23

3.3.1 - O Mosaicismo 23

3.3.2 - A Trissomia Por Translocação 23

3.3.3 - A Trissomia Simples 23

3.4 - Como é Diagnosticado a Síndrome 24

3.5 - Cuidados com a Saúde 24

3.6 - Deficiência Mental e Síndrome de Down 24

3.7 - Dificuldades de Aprendizagem 26

CAPÍTULO IV 28

EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA CRIANÇAS PORTADORAS

DE SÍNDROME DE DOWN 28

4.1 - Educação Especial e sua Política 29

4.2 - Intervenção Pedagógica 29

4.3 - Educação Básica 33

4.4 - A Família e a Educação 36

CONCLUSÃO 37

BIBLIOGRAFIA 39

ANEXOS 41

ÍNDICE 46

FOLHA DE AVALIAÇÃO 48

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PROJETO A VEZ DO MESTRE

pós-graduação “Lato Sensu”

Título Do Livro: INCLUSÃO DOS PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN

NO ENSINO REGULAR

AUTOR: GRAZIELA SOUZA DA SILVA

ORIENTADOR: CARLOS ALBERTO CEREJA

AUTO AVALIAÇÃO: COMO VOCÊ AVALIARIA ESTE LIVRO?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

AVALIADO POR: ______________________________________________________

____________________, ________DE __________________DE __________.

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