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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A CONTABILIDADE NA EDUCAÇÃO FAMILIAR
Por: Eduardo Luiz Marinho da Silva
Orientador
Prof. Marcelo Saldanha
Rio de Janeiro
2010
2
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A CONTABILIDADE NA EDUCAÇÃO FAMILIAR
Apresentação de Monografia à Universidade
Cândido Mendes como condição prévia para a
conclusão do Curso de Pós Graduação “Lato Sensu”
em Docência do Ensino Superior.
Por: Eduardo Luiz Marinho da Silva
3
AGRADECIMENTOS
Em especial a minha esposa Renata: pois se não fossem os seus
incentivos, suas cooperações, sua dedicação, seus carinhos, suas atenções,
poderia acreditar que hoje não estaria concluindo este Curso de Docência no
Ensino Superior. Ela me fez acreditar que um sonho, por mais distante que ele
possa parecer estar, sempre é possível de torná-lo real. Basta ter atitude e
vontade de fazer com que ele aconteça.
Agradeço ainda a colaboração do orientar Marcelo Saldanha pelas dicas
na montagem do Plano de Pesquisa e a Deus por ter me proporcionado forças,
coragem e saúde para ter conseguido concluir mais uma etapa deste novo
caminho que se inicia.
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho com muito amor e carinho a minha esposa Renata,
a minha tão querida mãe e a todos os familiares e amigos que me apoiaram
neste novo projeto de trabalho.
5
RESUMO
A base familiar precisa estar bem estruturada desde a sua constituição,
senso assim, é importante analisarmos as ferramentas que a Contabilidade,
como ciência, pode oferecer para serem alocadas dentro do âmbito familiar, a
fim de ajudar a planejar o futuro.
Criar metas a serem alcançadas, como exemplo: como poupar e/ou
realizar investimentos financeiros estratégicos que possam garantir o futuro
educacional dos filhos. Traçar objetivos a ser conquistado, criar controles de
todas as ações realizadas pela família com gastos, despesas e investimentos.
6
METODOLOGIA
A pesquisa foi baseada em bibliografias de Livros de Contabilidade, de
Filosofia, de Sociologia, de Educação, publicações de Revistas voltadas para
área contábil e financeira com enfoque na Economia Doméstica Brasileira e
sites.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - CONTABILIDADE 09
1.1 História 09
1.2 Conceito 10
1.3 Princípios da Contabilidade 11
CAPÍTULO II - AS FERRAMENTAS CONTÁBEIS 16
2.1 Balanço Patrimonial 16
2.2 DRE 18
2.3 Plano de Contas 19
2.4 Fluxo de Caixa 21
CAPÍTULO III - O ORÇAMENTO FAMILIAR 22
3.1 O Orçamento do Brasileiro 22
3.2 Como Planejar o Orçamento 24
3.3 Como Gerenciar 25
CAPÍTULO IV - A Contabilidade e a Educação 27
CONCLUSÃO 29
BIBLIOGRAFIA 30
BIBLIOGRAFIA ADICIONAL 31
ÍNDICE 32
FOLHA DE AVALIAÇÃO 33
8
INTRODUÇÃO
O planejamento econômico doméstico é uma ferramenta indispensável
para organizar a gestão familiar. Quando se faz o planejamento bem
estruturado e o acompanhamento periódico de suas mutações. Tornasse muito
mais viável à conquista dos objetivos traçados pela família. Sendo possível dar
sustentabilidade para prover o futuro de forma mais segura e consistente.
A entidade familiar possui um patrimônio. Ele deverá ser cuidado e
preservado, com intuito de ser ampliado. Mas para que isso aconteça à
administração necessita de ferramentas para controlá-lo, cuja base vem da
Contabilidade.
A Contabilidade, na condição de Ciência Social, passou a ser a peça
chave sobre o desempenho financiero da entidade familiar. Tendo, com isso,
uma nova perspectiva acerca de seu papel. Começa a ser um elemento
essencial na gestão familiar.
9
CAPÍTULO I
CONTABILIDADE
1.1 História
Há relatos de que as primeiras manifestações contábeis datam de
cerca de 2.000 a.C, com os sumérios¹. Num mercado baseado na troca de
mercadorias, a contabilidade servia para definir quanto alguém possuia de uma
determinada mercadoria e qual o valor de troca dessa mercadoria em relação
a outra. A contabilidade iniciou-se empiricamente² com LEONARDO
FIBONACCI (1202) e depois o monge LUCA PACIOLI (1494), principal
divulgador do método das partidas dobradas, encerrou-se a fase empírica e
menos organizada da contabilidade a partir do século XV. A chamada escola
inglesa (FRANCIS BACON - 1620, JOHN LOCKE - 1693, DAVID HUME –
1739-1740) contestou o excesso de especulação científica e concebeu o
Empírico como um critério determinante do que seria ciência ou não (indução
empírica) segundo o sociólogo PEDRO DEMO (1982).
Mas a contabilidade só foi reconhecida como ciência propriamente dita
no início do século XIX. Por longo período sua história se confundiu com os
registros patrimoniais de organizações mercantis e econômicas e até os dias
de hoje é possível se notar alguma confusão entre a ciência contábil e a
escrituração de fatos patrimoniais.
Outra dificuldade que se encontra no estudo da matéria,
principalmente no Brasil, é a dos trabalhos científicos sobre contabilidade não
raro sofrerem de um excesso de experimentalismo, o que tem prejudicado o
_______________________________________________________________
¹ Da, ou pertencente ou relativo à Suméria, antiga região da Mesopotâmia
(Ásia). Natural ou habitante da Suméria (Dicionário Aurélio).
² Doutrina que admite que o conhecimento provenha unicamente da
experiência (Dicionário Aurélio).
10
desenvolvimento da matéria em várias áreas. Muitos desses trabalhos foram
classificados até o final da década de 60 como de economia aziendal um ramo
da economia proposto pelos italianos e outros estudiosos europeus, passando
a prática contábil e, particularmente, a escrituração, a ser mais conhecida
como contabilidade aplicada. Apesar da conotação econômica, a economia
aziendal ressaltava os vínculos contábeis com disciplinas administrativas e
matemáticas. Por essa característica, foi criticada pois sua estrutura se
pareceria com um "sistema de ciências". Assim, no Brasil, prevalece a
abordagem acadêmica da essência econômica, deixando de ser destacada em
primeiro nível as relações profundas com outras ciências observadas na
contabilidade aplicada.
1.2 Conceito
Contabilidade é a ciência que tem como objeto de estudo o patrimônio
das entidades, seus fenômenos e variações, tanto no aspecto quantitativo
quanto no qualitativo, registrando os fatos e atos de natureza econômico-
financeira que o afetam e estudando suas consequências na dinâmica
financeira. O nome deriva do uso das contas contábeis. De acordo com a
doutrina oficial brasileira (organizada pelo Conselho Federal de Contabilidade),
a contabilidade é uma ciência social, da mesma forma que a economia e a
administração. No Brasil, os profissionais de contabilidade são chamados de
contabilistas. Aqueles que concluem os cursos de nível superior de Ciências
Contábeis recebem o diploma de bacharel em ciências contábeis (Contador).
Existe também o título técnico de contabilidade aos que têm formação de nível
médio/técnico.
Em Portugal o termo "contador" tornou-se arcaico, sendo sempre
utilizado o termo contabilista, independentemente do nível acadêmico. Existe
no entanto distinção na classificação profissional entre técnicos oficiais de
contas (TOC) e revisores oficiais de contas (ROC).
11
Até a primeira metade da década de 70, o profissional do ofício técnico
também era conhecido como guarda-livros (correspondente do inglês
bookkeeper), mas o termo caiu em desuso.
Em fevereiro de 2009 o Conselho Federal de Contabilidade (CFC)
apurou no Brasil a existência de 403.912 contabilistas e 69.779 organizações
contábeis ativas.
1.3 Princípios da Contabilidade
São os preceitos resultantes do desenvolvimento da aplicação prática
dos princípios técnicos emanados da Contabilidade, de uso predominante no
meio em que se aplicam, proporcionando interpretação uniforme das
demonstrações financeiras.
No Brasil, com forte tendência para a internacionalização, os princípios
estão organizados em sete Princípios Fundamentais de Contabilidade,
antes chamados de Princípios Contábeis Geralmente Aceitos.
À medida que a prática e a Ciência Contábil foram sendo organizadas
e estruturadas, pesquisadores procuraram identificar e compilar quais os
princípios que as orientavam, em especial a função de registrar todos os fatos
que afetam o patrimônio de uma entidade. Os princípios contábeis ou
contabilísticos tornaram-se regras que passaram a ser seguidas e aceitas por
todos e hoje constituem a principal teoria que sustenta e fundamenta a
Contabilidade.
Nos Estados Unidos, país que primeiro procurou compilar os princípios
contábeis (conhecidos pela sigla US-GAAP's), eles foram vistos durante um
certo tempo como as premissas para um Sistema de Certificação e Avaliação.
Posteriormente foram o conjunto de fatores que separaria a Contabilidade
americana em duas vertentes: contabilidade financeira (na qual deveria ser
observado os princípios contábeis) e contabilidade gerencial (ramo em que os
12
princípios poderiam não ser seguidos e que por isso poderia ser melhor
traduzida também como administração contábil).
No Brasil, desde que a lei 6.404/76 o incluiu como matéria legislativa a
ser observada pelos agentes do mercado de capitais, os princípios são objeto
de regulamentação dos órgãos reguladores oficiais. O Conselho Federal de
Contabilidade definiu uma primeira versão em 1981, seguida pela Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) que emitiu uma deliberação em 1986 (Deliberação
029/86), classificando-os em postulados, princípios propriamente ditos e
convenções. Em 1993, (Resolução CFC 750), ambas as entidades acordaram
em declarar "Os Princípios da Contabilidade", o que não significa que são mais
importantes do que os outros ou que existam somente os 7 (sete) definidos
pela norma profissional citada. Em 2008, a Deliberação 029/86 da CVM foi
revogada pela Deliberação 539/08, que não mais os classifica em postulados,
princípios e convenções, passando a separá-los em Pressupostos Básicos e
Características Qualitativas.
Os Princípios da Contabilidade devem ser obrigatoriamente
observados no exercício da profissão contábil e constitui condição de
legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Além disso, na
aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade à situações
concretas, a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos
formais.
A Resolução do CFC nº 750-93, como já dito, define os Princípios, que
estão revestidos de universalidade e generalidade, elementos que
caracterizam o conhecimento científico, justamente com a certeza, o método e
a busca das causas primeiras.
Os Princípios da Contabilidade são:
1. Entidade
2. Continuidade
3. Oportunidade
13
4. Registro pelo valor original
5. Atualização monetária
6. Competência
7. Prudência
Em 29 de novembro de 2007 foi editada a Resolução CFC 1.111/2007
que aprova o Apêndice II da Resolução CFC 750/93 e que trata sobre o
"conteúdo e a abrangência dos Princípios Fundamentais de Contabilidade sob
a perspectiva do Setor Público (Contabilidade Pública).
Entidade
A Contabilidade deve ter plena distinção e separação entre pessoa
física e pessoa jurídica. Enfim, o patrimônio da empresa jamais se confunde
com o dos seus sócios. A contabilidade da empresa registra somente os atos e
os fatos ocorridos que se refiram ao patrimônio da empresa e não os
relacionados com o patrimônio particular de seus sócios. Não se misturam
transações de uma empresa com as de outra, mesmo que ambas sejam do
mesmo grupo empresarial, é respeitada a individualidade.
Continuidade
Tal princípio diz que a empresa deve ser avaliada e escriturada na
suposição de que a entidade nunca será extinta. As Demonstrações Contábeis
não podem ser desvinculadas dos períodos anteriores e subseqüentes, a vida
da empresa é continuada going concern, até circunstância esclarecedora em
contrário. Seus Ativos devem ser avaliados de acordo com a potencialidade
que têm em gerar benefícios futuros para a empresa, na continuidade de suas
operações, e não pelo valor que se poderia obter se fossem vendidos no
estado em que se encontram.
14
Caso ocorra situação desfavorável a entidade poderá ser investigada
pelo conselho de contabilidade, podendo conseqüentemente ser encerrada,
terminando suas atividades empresariais.
Oportunidade
Refere-se ao momento em que devem ser registradas as variações
patrimoniais. Devem ser feitas imediatamente e de forma integral,
independentemente das causas que as originaram, contemplando os aspectos
físicos e monetários. A integridade dos registros é de fundamental importância
para a análise dos elementos patrimoniais, pois todos os fatos contábeis
devem ser registrados, incluindo os das filiais e demais dependências de uma
mesma entidade. Caso seja tratado um fato futuro, o registro deve ser feito
caso exista como provar o seu valor. São os casos de provisões como o de
férias, 13º salário, contingências etc.
Registro pelo Valor Original
Determina que os registros contábeis sejam feitos no momento em que
o fato ocorra (tempestividade) e pelo seu valor completo (integralidade).
Portanto, este Princípio determina que o registro seja feito no momento da
transferência de propriedade, através da emissão da Nota Fiscal
(oportunidade), e pelo seu valor total (totalidade).
Atualização Monetária
Princípio Revogado Pela Res. CFC 1.282/10
Refere-se ao ajuste dos valores dos componentes patrimoniais, devido
à perda do poder aquisitivo num ambiente inflacionário. Portanto, a atualização
monetária não representa uma avaliação e sim apenas um ajuste dos valores
originais, mediante aplicação de indicadores oficiais, que reflitam a variação do
poder aquisitivo da moeda. Serve também para homogeneizar as diversas
contas das mais variadas espécies.
15
No Brasil, com o advento do Plano Real (1994), que vetou a "correção
monetária de balanços" houve a mudança da denominação do Princípio. A
antiga era "Princípio da Correção Monetária". Também o art. 185 da Lei
6.404/76 já havia sido revogado pela Lei n.º 7.730/89.
Mas apesar da falta de base legal, hoje em dia no Brasil existe uma
tensão no meio contábil, entre os órgãos reguladores (CFC e CVM) e a classe,
por causa da resolução que admite a correção monetária apenas se a inflação
passar de um determinado patamar: se a inflação superar 100% (em 3 anos)
haveria a atualização. Na verdade, essa resolução atende ao padrão
internacional. Sucede entretanto, que mesmo uma inflação baixa vai distorcer
o real valor do patrimônio em poucos anos.
Competência
As despesas e receitas devem ser contabilizadas como tais, no
momento de sua ocorrência, independentemente de seu pagamento ou
recebimento. Este princípio está ligado ao registro de todas as receitas e
despesas de acordo com o fato gerador, no período de competência,
independente de terem sido recebidas as receitas ou pagas as despesas.
Assim, é fácil observar que o princípio da competência não está relacionado
com recebimentos ou pagamentos, mas com o reconhecimento das receitas
auferidas e das despesas incorridas em determinado período.
Prudência
O princípio da prudência especifica que ante duas alternativas,
igualmente válidas, para a quantificação da variação patrimonial, será adotado
o menor valor para os bens ou direitos e o maior valor para as obrigações ou
exigibilidades. Assim, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis
diante dos outros princípios fundamentais de contabilidade será escolhido a
opção que diminui ou aumentar menos valor do Patrimônio Líquido.
16
CAPÍTULO II
AS FERRAMENTAS CONTÁBEIS
Como resultado do estudo, apresenta ferramentas construídas à luz da
Ciência Contábil sob seu enfoque gerencial, adaptada de maneira a atender a
gestão financeira das entidades. No desenvolver do trabalho, verifica-se que a
Contabilidade Gerencial pode contribuir positivamente para o sucesso da
entidade, IUDICIBUS (apud PADOVEZE, 2000) nos faz compreender melhor
este campo da contabilidade gerencial e sua importância:
“A Contabilidade Gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um
enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já
conhecidos e tratados na Contabilidade Financeira, na Contabilidade de
Custos, na Análise Financeira e de Balanços, etc, colocados numa perspectiva
diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação
e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades
em seu processo decisório”.
Para viabilizar sua implantação e compreensão por parte da entidade
familiar é necessária a adaptação de alguns instrumentos contábeis como:
Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultado do Exercício, Plano de
Contas e Fluxo de Caixa.
2.1 Balanço Patrimonial
É uma demonstração contábil que tem por objetivo mostrar a situação
financeira e patrimonial de uma entidade numa determinada data
Representando, portanto, uma posição estática da mesma. O Balanço
apresenta os Ativos (bens e direitos) e Passivos (exigibilidades e obrigações) e
o Patrimônio Líquido, que é resultante da diferença entre o total de ativos e
passivos.
17
MODELO DE UM BALANÇO PATRIMONIAL:
Fonte: http://www.find-docs.com/modelo-de-balanço-patrimonial-2010.html
Elaborado de acordo com os critérios previstos na NBC-T-3.2, com nova redação dada pela Lei nº 11.638/2007 e MP nº 449/2008 alterada pela Lei 11.941 de 27/05/2009 :
RESOLUÇÕES FEDERAIS: RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.157/09 RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.159/09
ATIVO CIRCULANTE Disponibilidade Duplicatas a Receber (-) Duplicatas Descontadas Contas a Receber Estoques Outros Créditos Despesas do Exercício Seguinte NÃO-CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo Valores a Receber Investimentos Participação em Outras Empresas Outros Investimentos Imobilizado Bens em Operação Imobilizado em Andamento (-) Depreciação Acumulada Intangível Direito Autoral Fundo de Comércio Software (-) Amortização Acumulada
PASSIVO CIRCULANTE Empréstimos e Financiamentos Bancários Fornecedores Nacionais Fornecedores Estrangeiros Obrigações Trabalhistas Obrigações Tributárias Outras Obrigações NÃO-CIRCULANTE Financiamentos Obrigações PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Reservas de Capital Ajustes de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros Ações em Tesouraria Prejuízos Acumulados
18
2.2 Demonstração de Resultado do Exercício - DRE
Destina-se a evidenciar a formação de resultado líquido do exercício,
diante do confronto das receitas, custos e despesas apuradas segundo o
regime de competência, a DRE oferece uma síntese econômica dos resultados
operacionais de uma entidade em certo período. Embora sejam elaboradas
anualmente para fins de divulgação, em geral são feitas mensalmente pela
administração e trimestralmente para fins fiscais. A DRE, pode ser utilizada
como indicadores de auxílio a decisões financeiras.
MODELO DE DRE:
DRE R$ RECEITA BRUTA (-) DEDUÇÕES E ABATIMENTOS Impostos s/ vendas (ICMS ou ISS,CONFINS, PIS), Vendas anuladas e descontos incondicionais concedidos.
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (-) CUSTOS OPERACIONAIS CMV E CSP LUCRO BRUTO (-) DESPESAS OPERACIONAIS • De Vendas
• Despesas Financeiras
• (+) Receitas Financeiras
• Despesas Administrativas
• Outras Despesas Operacionais Multas fiscais
(+) OUTRAS RECEITAS OPERAC. Aluguéis Ativos
LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL (+) OUTRAS RECEITAS
Ganhos em transações do Ativo Per.
(-) OUTRAS DESPESAS Perdas em transações do Ativo Permanente.
RESULTADO ANTES DA PROVISÃO DO IMPOSTO DE RENDA (-) PROV. P/ CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (-) PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA RESULTADO DO EXERCÍCIO APÓS O IMPOSTO DE RENDA CSLL (-) PARTICIPAÇÕES LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Fonte: http://www.find-docs.com/modelo-de-dre-2010.html
19
2.3 Plano de Contas
Plano de Contas (ou Elenco de Contas) é o conjunto de contas,
previamente estabelecido, que norteia os trabalhos contábeis de registro de
fatos e atos inerentes à entidade, além de servir de parâmetro para a
elaboração das demonstrações contábeis.
A montagem de um Plano de Contas deve ser personalizada, já que
os usuários de informações podem necessitar de detalhamentos específicos,
que um modelo de Plano de Contas geral pode não compreender.
Seu principal objetivo é estabelecer normas de conduta para o registro
das operações da entidade e, na sua montagem, deve ser levado em conta o
objetivo fundamental que é atender às necessidades de informação da
administração da entidade.
O Plano de Contas, genericamente tido como um simples elenco de
contas constitui na verdade um conjunto de normas do qual deve fazer parte,
ainda, a descrição do funcionamento de cada conta - o chamado "Manual de
Contas", que contém comentários e indicações gerais sobre a aplicação e o
uso de cada uma das contas (para que serve, o que deve conter e outras
informações sobre critérios gerais de contabilização).
Abaixo, segue um exemplo bem simples de uma estrutura de plano de contas em dois níveis: 1 ATIVO 1.1 ATIVO CIRCULANTE 1.1.1 Caixa 1.1.1.01 Caixa Geral 1.1.2 Bancos C/Movimento 1.1.2.01 Banco Alfa 1.1.3 Contas a Receber 1.1.3.01 Clientes 1.1.3.02 Outras Contas a Receber 1.1.3.09(-) Duplicatas Descontadas 1.1.4 Estoques 1.1.4.01 Mercadorias 1.1.4.02 Produtos Acabados 1.1.4.03 Insumos 1.1.4.04 Outros
20
1.2 NÃO CIRCULANTE 1.2.1 Contas a Receber 1.2.1.01 Clientes 1.2.1.02 Outras Contas 1.2.2 INVESTIMENTOS 1.2.2.01 Participações Societárias 1.2.3 IMOBILIZADO 1.2.3.01 Terrenos 1.2.3.02 Construções e Benfeitorias 1.2.3.03 Máquinas e Ferramentas 1.2.3.04 Veículos 1.2.3.05 Móveis 1.2.3.98 (-) Depreciação Acumulada 1.2.3.99 (-) Amortização Acumulada 1.2.4 INTANGÍVEL 1.2.4.01 Marcas 1.2.4.02 Softwares 1.2.4.99 (-) Amortização Acumulada 2 PASSIVO 2.1 CIRCULANTE 2.1.1 Impostos e Contribuições a Recolher 2.1.1.01 Simples a Recolher 2.1.1.02 INSS 2.1.1.03 FGTS 2.1.2 Contas a Pagar 2.1.2.01 Fornecedores 2.1.2.02 Outras Contas 2.1.3 Empréstimos Bancários 2.1.3.01 Banco A - Operação X 2.2 NÃO CIRCULANTE 2.2.1 Empréstimos Bancários 2.2.1.01 Banco A - Operação X 2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.3.1 Capital Social 2.3.2.01 Capital Social Subscrito 2.3.2.02 Capital Social a Realizar 2.3.2. Reservas 2.3.2.01 Reservas de Capital 2.3.2.02 Reservas de Lucros 2.3.3 Prejuízos Acumulados 2.3.3.01 Prejuízos Acumulados de Exercícios Anteriores 2.3.3.02 Prejuízos do Exercício Atual
Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/planodecontas.htm
21
2.4 Fluxo de Caixa
O fluxo de caixa é um retrato fiel da composição da situação financeira
da entidade. É imediato e pode ser atualizado diariamente, proporcionando ao
gestor uma radiografia permanente das entradas e saídas de recursos
financeiros da entidade. O fluxo de caixa evidencia tanto o passado como o
futuro, o que permite projetar, dia a dia, a evolução do disponível, de forma que
se possam tomar com a devida antecedência, as medidas cabíveis para
enfrentar a escassez ou o excesso de recursos.
Por outro lado é importante ressaltar que o fluxo de caixa também
apresenta suas limitações. Uma delas é a incapacidade de fornecer
informações precisas sobre o lucro e sobre os custos. Isto porque as
apurações e demonstrações são realizadas pelo regime de caixa e não pelo
regime de competência. Todavia, pode-se afirmar que o fluxo de caixa é um
instrumento de controle e análise financeira que juntamente com as demais
demonstrações contábeis torna-se efetivamente um instrumento de apoio à
tomada de decisões de caráter financeiro.
O fluxo de caixa é o produto final da integração do Contas a Receber com o Contas a Pagar.
Contasa
Receber
Contasa
Pagar
Fluxode
Caixa
Caixa Bancos Aplicações
Fonte: Antonio Lopes de Sá (1997)
22
CAPÍTULO III
O ORÇAMENTO FAMILIAR
Muitas pessoas entendem que o orçamento familiar é apenas anotar
o que se tem para pagar no próximo mês. O orçamento envolve: planejar,
eleger prioridades, controlar seu fluxo de caixa. O orçamento irá ajudá-lo a
entender seus hábitos de consumo. A elaboração do orçamento familiar não é
uma tarefa fácil, porém, é necessária para quem tem planos para o seu futuro
e o de sua família. Estabelecer objetivos comuns e conversar francamente
sobre as finanças com a família são os caminhos para que cada um esteja
comprometido e faça sua parte. É a forma de garantir a estabilidade das
finanças no presente, visando prevenir o futuro.
HORNGREN (2000) define orçamento como “expressão quantitativa de
um plano de ação futuro da organização para um determinado período”.
MEYER apud TUNG (1975) define de forma mais detalhada,
descrevendo o orçamento da seguinte forma: “a gestão orçamentária se apóia
em previsões, função das condições internas e externas da entidade. A partir
dessas previsões, os responsáveis pela entidade recebem atribuições –
programas e meios – para um período limitado em valor e quantidade”.
3.1 O Orçamento do Brasileiro
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados
preliminares da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada entre
julho de 2002 e junho de 2003. A POF visa mensurar as estruturas de
consumo, dos gastos e dos rendimentos das famílias, possibilitando traçar um
perfil das condições de vida da população, a partir da análise de seus
orçamentos doméstico. Foram visitadas 60 mil famílias, das quais 48,5 mil
foram acompanhadas em seus hábitos por nove dias consecutivos.
23
Os dados preliminares mostram contradições na sociedade brasileira.
Chamamos a atenção, nesta oportunidade, para a informação de que 85,3%
das famílias não conseguem pagar todas as despesas com o que recebem.
Isso abrange 41 milhões de famílias, que gastam mais do que ganham,
significando 150 milhões de pessoas vivendo em domicílios endividados. A
população brasileira na época da pesquisa era 175 milhões.
Os dados sobre as três classes de renda pesquisadas pelo IBGE
mostram: as famílias mais pobres informaram gastar mais do que ganham, no
caso dos que tem renda familiar mensal de até R$ 400, as despesas somam
R$ 454,70, já os que recebem de R$ 2 mil a 3 mil, gastam em média R$ 2.450
e os com rendimentos acima de R$ 6 mil apresentam gastos na ordem de R$
8,7mil.
Os rendimentos cobrem as despesas, para as famílias com renda
acima de R$ 3 mil, abaixo dessa renda as famílias vivem em constante
desequilíbrio. Quanto às causas do desequilíbrio financeiro constatado, ainda
não há informação. A questão é o que fazer para recuperar esse contingente
de 41 milhões de famílias com renda abaixo de R$ 3 mil e prevenir que esse
desequilíbrio não se expanda.
Na linha da recuperação do equilíbrio financeiro dessas 150 milhões de
pessoas, as providências imediatas estão no âmbito de cada família,
sugerindo-se: reunir a prole, estabelecer controle dos gastos, rever hábitos de
consumo, buscar aumentar a renda, definir metas para cada um, e,
periodicamente, cobrar resultados.
A linha da prevenção poderá envolver um processo pedagógico de
conscientização e assimilação da importância do planejamento financeiro
familiar. À semelhança do que existe em alguns países da União Européia,
Estados Unidos e Japão onde o problema do endividamento já assume
proporções graves, recomenda-se a introdução, nas escolas, de programas de
educação para adolescentes e adultos, sobre as finanças pessoais, crédito e
endividamento, abrangendo, entre outras, a gestão, o planejamento e o
orçamento.
24
Cabe destacar ainda outro dado da pesquisa: 93,9% do orçamento
esta sendo consumido com gastos correntes, enquanto na pesquisa de 1974,
esse percentual era de 79,8%.
Há suficientes evidências que a capacidade de poupança e
investimento está comprometida e com tendência de agravamento da saúde
financeira das pessoas.
3.2 Como Planejar o Orçamento
1. Primeiro passo do orçamento é identificar para onde está indo o
dinheiro: discrimine as despesas fixas: luz, gás, água, telefone,
aluguel, condomínio, transporte, educação, assistência médica,
alimentação, e outras. Considere, também, despesas eventuais, como:
remédios, consertos em geral, cabeleireiro, oficina mecânica, lazer,
vícios, prestações, taxas, impostos, cheques pré-datados e outras.
2. Com esse levantamento feito, você deve projetar o orçamento para os
próximos meses, considerando as despesas sazonais como volta às
aulas, IPVA, licenciamento, datas comemorativas (Dia dos Pais, das
Mães, dos Namorados, da Criança, Natal, Páscoa etc.), férias para a
família. Lembre-se que elas podem representar um gasto substancial
em seu orçamento.
3. Discrimine as receitas: salário, outras rendas, etc, utilize o valor líquido
recebido.
4. Faça o balanceamento das receitas e despesas mensais: receitas (-)
despesas. Reserve uma parcela de suas receitas para investimentos.
25
5. Dicas para corte nas despesas:
Dê um basta nas compras feitas por impulso ou por hábito. Faça uma lista das
suas prioridades de consumo, aproveitando o máximo do dinheiro que você
possui.
Tente negociar ou reduzir as grandes ou pequenas dívidas.
Seja econômico, controle os gastos com celular, internet TV a cabo, energia
elétrica.
Reduza a quantidade de cartões de crédito, dê preferência aos que oferecem
programas de afinidades adequadas ao seu perfil (milhas em viagens,
descontos,etc).
Se estiver pagando juros altos (cheque especial, cartão de crédito, agiotas,
etc.) procure substituir por empréstimo mais barato (desconto em folha ou o
crédito parcelado)
3.2 Como Gerenciar
Identifique gastos que podem ser eliminados ou reduzidos.
Não é fácil mudar hábitos da noite para o dia. Converse com a família, o
aprendizado da austeridade no trato das finanças e o alcance das metas irão
compensar os eventuais sacrifícios e descontentamentos passageiros.
Compare seus gastos com a média. Veja os dados da POF – Pesquisa de
Orçamentos Familiares do IBGE, por tipo de despesa e Região.
Ao fazer suas compras é importante lembrar que o comércio
disponibiliza diferentes formas de pagamento. Evite comprometer seu
orçamento, analise a necessidade da compra:
26
• À vista – opte por esta forma de pagamento. Você pode obter bons
descontos.
• A prazo – fique atento às taxas de juros cobradas no financiamento,
compare o preço à vista com o total das parcelas e lembre-se que
mesmo no parcelamento "sem acréscimo" geralmente estão embutidos
altos juros.
• Atrasos no pagamento da prestação de financiamento implicam multa
de até 2%.
• É assegurada ao consumidor a liquidação antecipada dos débitos, total
ou parcialmente, mediante a redução proporcional dos juros e demais
acréscimos.
Questões importantes a observar quando as formas de pagamento:
• Cheque / cartão de débito - é uma ordem de pagamento à vista. Ao
emiti-lo, lembre-se de que ele será descontado imediatamente.
• Cheque pré-datado - é um acordo informal entre fornecedor e
consumidor. Se você for utilizá-lo como forma de pagamento, faça
constar do pedido, da nota fiscal ou do orçamento os números dos
cheques e as datas previstas para os descontos. Esta é a sua única
garantia caso o fornecedor venha a depositá-lo antes do combinado.
• Cheque especial - evite entrar no limite do cheque especial, já que as
taxas de juros costumam ser muito elevadas; não faça desse limite um
segundo salário.
• Cartão de crédito / parcelado no cartão - o controle das despesas
realizadas com cartão exige cuidados. Verifique a conveniência de ter
mais de um cartão, não se esquecendo de incluir em seu orçamento,
27
as anuidades do(s) cartão (ões). Pague a fatura integralmente na data
do vencimento. Além da multa de até 2% por atraso no pagamento, os
juros cobrados no parcelamento do saldo devedor são muito altos. Em
situação de inadimplência, seu cartão poderá ser cancelado.
Os investimentos devem ter objetivos definidos: fundo de emergência,
férias, previdência, compra de automóvel, etc.
Questões importantes que o investidor deve observar:
• Qual o objetivo ao fazer este investimento?
• Qual é a expectativa de rentabilidade?
• Quanto tenho disponível para investir?
• Quando vou precisar desse dinheiro?
• Tenho todas as informações sobre este tipo de investimento?
• A diversificação da minha carteira é consistente com meu perfil de
risco?
• Acompanhe a performance do(s) seu(s) investimento(s).
CAPÍTULO IV
A CONTABILIDADE E A EDUCAÇÃO
O Ensino da Contabilidade no Brasil, ao longo de mais de uma década,
vem passando por transformações importantes para sua adequação frente às
exigências do mercado, que se encontra em uma constante dinâmica de
mudanças permanentes. O novo profissional de contabilidade precisa ajustar-
se a esse novo perfil que desponta no mundo do trabalho. Um perfil pautado
em conhecimentos, competências e habilidades, assunto este já delineado
pelas próprias Diretrizes Curriculares emanadas pelo Ministério da Educação.
Como forma de acompanhar o desempenho dos estudantes da
graduação o Instituto Nacional Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
28
Teixeira (INEP) vem aplicando o Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes (ENADE), o qual integra o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES). O objetivo desse exame é aferir as habilidades
acadêmicas e as competências profissionais desenvolvidas pelos seus
estudantes ingressantes e concluintes das Instituições de Educação Superior
(IES), bem como colher informações relativas às características sócio-
econômicas a respeito dos estudantes selecionados através de procedimentos
de amostragem.
Nesse sentido, ao analisar o ensino da contabilidade as atenções
devem estar centradas na verificação de como as Instituições de Ensino
Superior (IES) estão provendo, quantitativa e qualitativamente, os seus
estudantes para que estejam realmente preparados ou em condições mínimas
para o exercício da profissão que escolheram. Um dos instrumentos utilizado
para essa análise são os resultados do ENADE.
Assim, por meio de seus indicadores dos ENADE é possível levantar
algumas questões: que razões podem ter levado o curso de Ciências
Contábeis a ter uma das médias mais baixas em relação a outros cursos que
participaram, em 2006? De que forma esse exame contribui para a melhoria do
ensino contábil? O que reflete para os cursos de Ciências Contábeis o
resultado do ENADE? Que medidas poderão ser adotadas pelo Conselho
Federal de Contabilidade, Ministério da Educação e das próprias IES, para
melhoria do desempenho dos cursos?
A partir dos dados coletados do ENADE/2006, o presente trabalho tem
o objetivo de analisar o resultado do desempenho dos estudantes de Ciências
Contábeis que formam submetidos ao ENADE/2006, além de se buscar
estabelecer uma discussão crítico-sugestivo para os cursos de Ciências
Contábeis. Com isso, foi utilizada para o desenvolvimento do estudo uma
metodologia de análise documental do relatório do ENADE/2006, bem como de
uma pesquisa bibliográfica referente ao Ensino da Contabilidade, com o
propósito de equacionar e sugerir mudanças para os problemas do Ensino da
Contabilidade no Brasil.
29
CONCLUSÃO
Quando o planejamento é bem estruturado, acompanhado e
controlado, resulta viável para os objetivos desejados: dar sustentação à
família e prover para o amanhã. No lar, deve haver uma conjugação de
esforços, cada um de seus membros desempenhando uma tarefa sincronizada
com as dos demais, em proveito de todos. Por isso, é uma família. Administrar
o patrimônio familiar sem planejar suas atividades é como pilotar um avião sem
fazer o plano de vôo: fica sujeito a um pouso forçado a qualquer momento e
lugar, podendo sofrer apenas um grande susto, como também ter destruição
total. Se não planejar suas atividades, o gestor corre o risco de ser
surpreendido por imprevistos e colocar a situação financeira da família em
grandes dificuldades. O planejamento se faz necessário em todas as
atividades, mas principalmente nas atividades da área financeira.
Este trabalho não tem nada de novidade. Todo chefe de família ou
toda dona de casa faz uma espécie de orçamento do lar, alocando suas
despesas dentro da renda doméstica. O que procuro chamar a atenção é para
a conscientização que deve haver entre a renda familiar e seus gastos. Através
das ferramentas que a contabilidade oferece, como ciência, busca se precisar
e identificar cada grupo de contas, e com o conhecimento de causa, praticar o
orçamento doméstico com economia, priorizando as necessidades, evitando os
desperdícios, racionalizando os gastos, educando, enfim, o modo de vida
familiar. O orçamento doméstico, antes de ser um agente de controle e
racionalização, é um fator de educação e prudência. E as ferramentas
contábeis são fortes aliadas para obtenção destes controles com intuito de
alcançar os objetivos planejados.
“O planejamento financeiro determina as diretrizes de mudança numa entidade. É necessário porque faz com que sejam estabelecidas as metas determinadas pela família para motivar a organização e gerar marcos de referência para a avaliação de desempenho, as decisões de investimento e financiamento da entidade não são independentes, sendo necessário identificar sua interação, e num mundo incerto à entidade deve esperar mudanças de condições, bem como surpresas.”
ROSS et al. (1995)
30
BIBLIOGRAFIA
ANTÔNIO LOPES DE SÁ, História Geral e das Doutrinas da Contabilidade
(1997)
ANTÔNIO LOPES DE SÁ, Perícia Contábil (2000)
AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA FERREIRA, Mini Aurélio (2007)
CHARLES HORNGREN, Contabilidade de Custos (2000)
DAVID HUME, Tratado na Natureza Humana (1739-1740)
FRANCIS BACON, Nova Organum (1620)
FRANCISCO D’AURIA, Organização e Contabilidade Patrimonial Doméstica
GUSTAVO CERBASI, Investimentos Inteligentes (2008)
IUDICIBUS, A Contabilidade como Ferramenta Gerencial na Gestão Financeira
(2000)
JOHN LOCKE, Pensamento Sobre Educação (1693)
LAWRENCE J. GITMAN, Princípios de Administração Financeira (1997)
MEYER apud TUNG, Orçamento Empresarial no Brasil (1975)
PEDRO DEMO, Introdução à Metodologia da Ciência (1982)
REVISTA, Contabilidade Vista & Revista (1995)
ROSS et al, Administração Fianceira (1995)
31
BIBLIOGRAFIA ADICIONAL
http://www.cfc.gov.br
http://www.congressocfc.org.br
http://www.crc-rj.gov.br
http://www.cvm.gov.br
http://www.financenter.com.br
http://www.find-docs.com
http://www.fipecafi.org.br
http://www.ibge.gov.br
http://www.inep.gov.br
http://www.mec.gov.br
http://www.portaldecontabilidade.com.br
32
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
(CONTABILIDADE) 09
1.1 – História 09
1.2 – Conceito 10
1.3 – Princípios da Contabilidade 11
CAPÍTULO II
(AS FERRAMENTAS CONTÁBEIS) 16
2.1 – Balanço Patrimonial 16
2.2 – DRE 18
2.3 – Plano de Contas 19
2.4 – Fluxo de Caixa 21
CAPÍTULO III
(O ORÇAMENTO FAMILIAR) 22
3.1 – O Orçamento do Brasileiro 22
3.2 – Como Planejar o Orçamento 24
3.3 – Como Gerenciar 25
CONCLUSÃO 29
BIBLIOGRAFIA 30
BIBLIOGRAFIA ADICIONAL 31
ÍNDICE 32
FOLHA DE AVALIAÇÃO 33
33
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição: UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
Título da Monografia: A CONTABILIDADE NA EDUCAÇÃO FAMILIAR
Autor: EDUARDO LUIZ MARINHO DA SILVA
Data da entrega: 30 de Dezembro de 2010
Avaliado por: Conceito: