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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS COMISSÃO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA TERRA PROJETO PEDAGÓGICO Geologia e Geografia INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS IG / UNICAMP Curso de Graduação em Geologia – Bacharelado Geografia – Bacharelado Geografia (Noturno) Modalidades: Bacharelado e Licenciatura Campinas / SP agosto / 2010

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS COMISSÃO DE GRADUAÇÃO

EM CIÊNCIAS DA TERRA

PROJETO PEDAGÓGICO

Geologia e Geografia

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

IG / UNICAMP

Curso de Graduação em

Geologia – Bacharelado

Geografia – Bacharelado

Geografia (Noturno) Modalidades:

Bacharelado e Licenciatura

Campinas / SP

agosto / 2010

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS COMISSÃO DE GRADUAÇÃO

EM CIÊNCIAS DA TERRA

Í N D I C E

1. DADOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO E DO CURSO ……………………………………....... 4

1.1. UNICAMP .................................................................................................................................... 4

1.2. Instituto de Geociências .............................................................................................................. 4

1.3. Dados dos Cursos de Graduação ............................................................................................... 4

1.3.1. Geologia (Bacharel) .......................................................................................................... 4

1.3.2. Geografia (Bacharel) ......................................................................................................... 5

1.3.3. Geografia (modalidades: Bacharel e Licenciatura) ........................................................... 5

2. OBJETIVOS DOS CURSOS DE GEOLOGIA E GEOGRAFIA ……………………….......... 7

3. PERFIS PROFISSIONAIS PRETENDIDOS PARA O EGRESSO ………………………..... 8

3.1. A Formação de Geólogos e Geógrafos na Unicamp .................................................................. 8

3.2. Perfil do Geólogo ......................................................................................................................... 9

3.2.1. Perfil do Bacharel em Geologia ......................................................................................... 10

3.3. Perfil do Geógrafo ....................................................................................................................... 11

3.3.1. Perfil do Bacharel em Geografia ....................................................................................... 12

3.3.2. Perfil do Licenciado em Geografia .................................................................................... 13

4. MÉTODOS DE INGRESSO PARA OS CURSOS DE GEOLOGIA E GEOGRAFIA ......... 14

4.1. Forma .......................................................................................................................................... 14

4.1.1. Vestibular .......................................................................................................................... 14

4.1.2. Vagas Remanescentes ..................................................................................................... 15

4.2. Número de Vagas ....................................................................................................................... 15

4.3. Turnos de Funcionamento .......................................................................................................... 15

4.4. Regime de Matrícula ................................................................................................................... 15

5. ESTÁGIOS, MONOGRAFIAS E TCC PARA OS CURSOS DE GEOCIÊNCIAS ………... 17

6. INICIAÇÃO CIENTÍFICA E MONITORIA PAD …………………………………………….... 19

7. DESCRIÇÃO DO CURRÍCULO PLENO ……………………..……………………………….. 20

7.1. Sistemática dos Cursos de Graduação em Geologia e em Geografia ........................................ 20

7.2. Organização Didático-Pedagógico .............................................................................................. 20

7.2.1. Núcleo Comum .................................................................................................................. 20

7.2.2. Bacharelado ...................................................................................................................... 21

7.2.3. Licenciatura ....................................................................................................................... 23

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS COMISSÃO DE GRADUAÇÃO

EM CIÊNCIAS DA TERRA

7.2.4. Formação Múltipla ............................................................................................................. 25

7.3. Currículo Pleno ............................................................................................................................ 26

7.4. Sugestão da Grade Curricular Semestral ................................................................................... 30

7.5. Informações Gerais das Disciplinas de Graduação .................................................................... 34

7.6. Ementários e Bibliografias ........................................................................................................... 35

7.6.1. Disciplinas do Centro de Ensino de Línguas – CEL .......................................................... 35

7.6.2. Disciplinas da Faculdade de Educação – FE .................................................................... 37

7.6.3. Disciplinas do Instituto de Biologia – IB ............................................................................ 45

7.6.4. Disciplinas do Instituto de Física – IFGW .......................................................................... 46

7.6.5. Disciplinas do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica – IMECC .. 48

7.6.6. Disciplinas do Instituto de Química – IQ ........................................................................... 54

7.6.7. Disciplinas do Instituto de Geociências – IG ..................................................................... 56

8. CORPO DOCENTE ……………………………………………………………………………… 175

9. INSTALAÇÕES …………………………………………………………………………………. 181

9.1. Salas de Aulas ............................................................................................................................ 181

9.2. Laboratórios ................................................................................................................................ 183

9.3. Biblioteca ..................................................................................................................................... 185

9.4. Laboratórios de Informática ......................................................................................................... 186

9.5. Outras Salas ................................................................................................................................ 188

9.6. Veículos ....................................................................................................................................... 188

9.7. Recursos Audio-Visual ................................................................................................................ 189

9.8. Recursos Didáticos ..................................................................................................................... 189

10. O FUTURO ……………………………………………………………………………………… 191

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1. DADOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO E DO CURSO

1.1. Universidade Estadual de Campinas

Reitor: Prof. Dr. Fernando Ferreira Costa

Vice-Reitor: Edgar Salvadori De Decca

Pró-Reitor de Graduação Prof. Dr. Marcelo Knobel Dependência administrativa: Estadual Município-Sede: Campinas C.G.C: 46068425-0001/33 Estado: SP

1.2. Instituto de Geociências

Diretora: Profa. Dra. Sílvia Fernanda de Mendonça Figuerôa Diretor Associado: Prof. Dr. André Tosi Furtado Chefe do DGRN - Departamento de Geologia e Recursos Naturais - Prof. Dr. Ticiano José Saraiva dos Santos

Chefe do DGEO - Chefe do Departamento de Geografia - Prof. Dr. Lindon Fonseca Matias

Chefe do DGAE - Departamento de Geociências Aplicadas ao Ensino - Prof. Dr. Celso Dal Ré Carneiro

Chefe do DPCT - Departamento de Política Científica e Tecnológica - Profª Drª Maria Beatriz Machado Bonacelli

Coordenador CGCT – Comissão de Graduação do curso Ciências da Terra: - Prof. Dr. Giorgio Basilici

Coordenadora associada da Comissão de Graduação do curso Ciências da Terra: - Profª Drª Adriana Maria Bernardes da Silva

Endereço: RUA JOÃO PANDIÁ CALÓGERAS, 51 Bairro: CIDADE UNIVERSITÁRIA “ZEFERINO VAZ” CEP: 13083-970 Telefone: (19) 3521 4577 – 3521.5197 e-mail: [email protected] home page: www.ige.unicamp.br/graduacao

1.3. Dados dos Cursos de Graduação

1.3.1.Geologia - Bacharelado

Data da criação: 19/06/1997 Data de reconhecimento: 14/11/2002 Ato de reconhecimento: Port. CEE GP 460/2002 Integralização (mínimo, máximo): 10 semestres, 15 semestres. Turnos de funcionamento: Diurno Regime Escolar: Semestral Vagas no vestibular (anual):

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Bacharelado: 40* *Observação: as 40 vagas incorporam também as vagas para o curso de geografia. A opção é feita pelos alunos no final do terceiro semestre do curso.

1.3.2. Geografia – Bacharelado

Data da criação: 19/06/1997 Data de reconhecimento: 14/11/2002 Ato de reconhecimento: Port. CEE GP 460/2002 Integralização (mínimo, máximo): 8 semestres, 15 semestres. Turnos de funcionamento: Diurno Regime Escolar: Semestral Vagas no vestibular (anual): Bacharelado diurno: 40* *Observação: as 40 vagas incorporam também as vagas para o curso de Geologia. A opção é feita pelos alunos no final do terceiro semestre do curso, conforme item 1.5.

1.3.3. Geografia – Modalidades: Bacharelado e Licenciatura

Data da criação: 19/06/1997 Data de reconhecimento: 14/11/2002 Ato de reconhecimento: Port. CEE GP 460/2002 Integralização (mínimo, máximo): 10 semestres, 15 semestres. Turnos de funcionamento: Noturno Regime Escolar: Semestral Vagas no vestibular (anual): Bacharelado e Licenciatura noturnos: 30

Coordenador dos Cursos de Graduação:

Prof. Dr. Giorgio Basilici -

Áreas de interesse: Relações entre Paleossolos e Sedimentos em Sistemas Deposicionais Desérticos; Análise de Fácies e Arquitetura de Sistemas Deposicionais de Plataforma e Profundos; Simulação Física de Correntes de Densidade.

Telefone: 55 19 3521 5121

[email protected] Coordenadora Associada dos Cursos de Graduação:

Profª Drª Adriana Maria Bernardes da Silva Áreas de interesse: Geografia Urbana, Geografia Econômica, Planejamento Territorial.

Telefone: 55 19 3521 5114

[email protected]

Secretária dos Cursos de Graduação e da CGCT:

Josefina Steiner – Técnico Administrativo

Telefone: (19) 3521 4577 – (19) 3521 5197 Fax: (19) 3521 4552

[email protected] CGCT: Comissão de Graduação em Ciências da Terra: A CGCT é composta por docentes que são indicados pela Congregação do Instituto de

Page 6: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

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Geociências a serem membros titulares ou suplentes, por docentes de outras Unidades e pelos representantes discentes eleitos pela comunidade acadêmica. Segue, atualmente:

04 membros titulares

Prof. Dr. Bernardino Ribeiro de Figueiredo (DGRN) Prof. Dr. Sérgio Luiz Monteiro Salles Filho (DPCT) Prof. Dr. Oscar Braz Mendonza Negrão (DGAE) Prof. Dr. Marcos César Ferreira(DGEO)

04 membros suplentes

Profª Drª Lena Virgínia Soares Monteiro (DGRN) Prof. Dr. Sérgio Robles Reis de Queiroz (DPCT) Prof. Dr. Henrique Silva (DGAE) Prof. Dr. Ricardo Abid Castillo (DGEO)

01 docente indicado pela Faculdade de Educação*

Profª Drª Débora Jeffrey

representantes discentes

Pamela Cardoso Vilela (Geologia) Carolina Polezi – Everton Vinicius Valezio - Carlos Henrique F. de Castro (Geografia) *Observação: A comissão possui um total de dez membros; dessa forma, as unidades externas ao curso revezam-se, em cada mandato, na qualidade de membros titulares e suplentes da comissão. São previstas duas vagas de titulares e uma de suplente para docentes das unidades: FE, IFCH e FEAGRI.

Page 7: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

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2. OBJETIVOS DOS CURSOS DE GEOLOGIA E GEOGRAFIA

Os cursos de Graduação do Instituto de Geociências foram criados em 1997 e

implantados a partir de 1998, com o ingresso das primeiras turmas. Eles consistem em: um

curso diurno de Ciências da Terra (52) com duração de 2 (dois) semestres, após o qual os

alunos escolhem se seguir o curso diurno de Geologia (53), com duração de outros 8

semestres, ou o curso diurno de Geografia (54), com duração de outros 6 semestres, e um

curso noturno de Geografia (55) com duração de 10 semestres. Esses cursos, sediado no

Instituto de Geociências, desenvolvem-se pela atividade conjunta do IG, FE, IFCH, FEAGRI

e outras Unidades da Unicamp.

Os cursos de Ciências da Terra têm como objetivo principal a formação de profissionais

nas áreas de Geologia e Geografia que venham a contribuir de forma crítica e criativa para

o desenvolvimento econômico e social do Brasil. São previstas as habilitações Geologia

(bacharelado-diurno) e Geografia (bacharelado-diurno e bacharelado e licenciatura-

noturno). O curso procura formar um profissional que, em qualquer área de atuação

(técnica, de pesquisa ou ensino), tenha autonomia intelectual proporcionada pela reflexão

teórica e pelo aprendizado de métodos e técnicas relacionadas ao estado da arte em suas

áreas do conhecimento. A qualidade e a profundidade dos cursos vêm sendo aprimoradas,

com a preocupação de conciliar a excelência acadêmica com a formação plena dos futuros

profissionais.

A temática central dos cursos é a relação natureza e sociedade. A abordagem

multidisciplinar do tema impõe a necessidade do trabalho conjunto das Ciências Naturais e

Ciências Humanas. Os profissionais em Geologia e Geografia formados na Unicamp

deverão estar habilitados para dar sua contribuição para a solução dos grandes problemas

emergentes do desenvolvimento econômico e social da humanidade, de forma a respeitar a

estratégia de vida sustentável no planeta. Por isso, para o Instituto de Geociências da

Unicamp, a realização deste curso representa, além da afirmação de sua posição de

vanguarda na estrutura educacional brasileira, a prestação de um relevante serviço ao

país, aproximando-a ainda mais de seus objetivos institucionais e de sua função social.

Todos os cursos de Ciências da Terra consistem de um núcleo comum de disciplinas,

que devem ser cursadas nos primeiros semestres, e disciplinas obrigatórias e eletivas,

específicas de Geologia e Geografia, destinadas a alunos que já tenham feito opção por

uma das modalidades do curso. As ementas das disciplinas obrigatórias encontram-se

mais abaixo.

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3. PERFIS PROFISSIONAIS PRETENDIDOS PARA O EGRESSO

No desenvolvimento das sociedades contemporâneas, as Ciências da Terra exercem

papel central. As relações do conjunto das Geociências e, em particular, da Geologia e

Geografia são diversificadas e ao mesmo tempo complexas entre si e com as várias áreas

do conhecimento das demais Ciências.

As Ciências da Terra inserem-se cada vez mais no núcleo do conhecimento necessário

para que os indivíduos e a sociedade possam se desenvolver e participar da vida

contemporânea em todos os seus aspectos. O conhecimento humano está permeado de

diversos modos pelas Ciências da Terra, quer na apropriação do espaço ou utilização de

recursos naturais, quer no estudo das interações entre o ambiente natural e as sociedades.

O profissional da área de Ciências da Terra, seja no setor educacional ou em qualquer

outra atividade que requeira habilidades relacionadas a este campo do conhecimento,

exerce papel fundamental na construção de uma sociedade que pretenda dar aos seus

membros condições para pleno desenvolvimento de suas capacidades. O papel que os

cursos de Ciências da Terra devem desempenhar nas modalidades Geologia

(Bacharelado) e Geografia (Bacharelado e Licenciatura) é o de formar os melhores

profissionais nestas áreas, aqueles que serão líderes nas suas atividades de atuação, nas

áreas de pesquisa e docência, esta última tanto nos níveis fundamental e médio como no

superior.

3.1. A formação de geólogos e geógrafos na Unicamp

Os profissionais de Geologia e Geografia devem estar preparados para atuar na

interface entre as pressões sobre os recursos naturais e o seu aproveitamento racional, em

resposta às crescentes exigências do desenvolvimento econômico. A contribuição das

Ciências da Terra é mais indispensável para a viabilização de projetos industriais e

agrícolas em geral, produção de energia, abastecimento de água, edificação de obras civis,

urbanização e desenvolvimento econômico, em uma sociedade sustentável. Os

profissionais devem receber uma formação básica abrangente que os capacite a entender

os processos que operam nas diferentes esferas do Sistema Terra, incluindo-se as

interações, cada dias mais dominantes, da sociedade com a natureza.

Levando-se em conta as idéias que vêm emergindo do debate internacional sobre o

futuro das Ciências da Terra, deve haver uma combinação entre disciplinas

profissionalizantes, atividades de iniciação científica, estágios e trabalhos orientados de

conclusão de curso. Tal combinação oferecerá aos geólogos e geógrafos formados na

Page 9: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

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Unicamp habilitações em sub-áreas do conhecimento, tais como mineração, prospecção,

geologia do petróleo, economia e administração de recursos minerais, sensoriamento

remoto e integração de dados, sistemas georreferenciados de informação, geoestatística,

hidrogeologia, estudos ambientais, educação em geociências, política científica e

tecnológica, geografia urbana, geografia agrária, geografia industrial, organização do

espaço, novas territorialidades mundiais e geopolítica.

O curso parte do princípio de que o bacharel ou o licenciado necessitam ter uma sólida

formação teórico-prática na ciência geográfica ou na geológica. Espera-se, portanto, que

saibam integrar o saber e a pesquisa na sua atuação, como forma de enfrentar, de maneira

criativa, os problemas emergentes de um mundo em acelerada transformação. A

flexibilização curricular introduzida com a LDB de 1996 possibilita uma formação mais

ampla dos alunos e, ao mesmo tempo, concedeu-se mais liberdade e autonomia didática

às Instituições de Educação Superior.

3.2. Perfil do Geólogo

Para que o profissional adquira o perfil teórico-prático desejado em Geologia, a

formação deve privilegiar cinco eixos temáticos:

1) O conhecimento dos elementos teóricos, históricos e metodológicos que levaram ao

estabelecimento do campo epistemológico atualmente denominado Geologia, bem como

nortearam as principais mudanças nas práticas requeridas de pesquisa e de atuação

profissional.

2) O conhecimento de conteúdos das disciplinas de ciências sociais nas áreas de

economia, sociologia, direito e políticas públicas, de modo a explorar novas teorias e

técnicas emergentes nessas áreas, que resultam da abordagem das mudanças globais e

regionais, além de dar acesso a modernos conceitos de gestão em ciência e tecnologia e

administração pública e empresarial.

3) A ênfase no trabalho de campo que se constitui, na formação desses profissionais,

em um conjunto de procedimentos essenciais para a obtenção, organização e

representação de informações, desde os estágios iniciais do curso até a sua conclusão. O

acesso a técnicas de fronteira como o sensoriamento remoto, sistemas de informações

georreferenciadas ou mapeamento 3D do subsolo é parte integrante da formação

profissional.

4) O conhecimento integrador da visão de Ciência do Sistema Terra, que requer

formação sólida em ciências básicas, orientada para o entendimento dos processos físicos,

químicos, biológicos, geológicos e climáticos que operam no Sistema Terra (passado,

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10

presente e futuro), além da base instrumental necessária. As tendências modernas de

quantificação dos processos geológicos devem ser incorporadas nos conteúdos das

disciplinas.

5) A formação integrada, obtida por meio da combinação de conhecimentos

provenientes de diversas áreas das ciências naturais e sociais, deverá propiciar aos novos

geólogos condições adequadas para trabalho em equipes multidisciplinares,

crescentemente requeridas pela indústria, órgãos públicos e centros de pesquisa. Tais

profissionais devem estar preparados para participar dos grandes projetos voltados para o

desenvolvimento econômico e social do país e para prosseguir seus estudos no nível de

pós-graduação.

3.2.1. Perfil do Bacharel em Geologia

Com relação à atuação do profissional geólogo discute-se atualmente a Geologia como

ciência e profissão e, em consequência disso, várias reformas curriculares inovadoras vêm

sendo propostas para os cursos de Geologia no Brasil e exterior. A profissão do geólogo no

Brasil é regulamentada pela Lei 4076/62 de 23/06/1962, e fiscalizada pelo sistema

CONFEA-CREAS. Na resolução 218/73 do CONFEA fica estabelecido que compete ao

engenheiro geólogo e geólogo o desempenho de atividades de que trata a mencionada lei

de 1962, cujo Artigo 6º prescreve as principais atribuições do geólogo e do engenheiro

geólogo:

• Trabalhos topográficos e geodésicos;

• Levantamentos geológicos, geoquímicos e geofísicos;

• Estudos relativos a ciências da terra;

• Trabalhos de prospecção e pesquisa para a avaliação de jazidas minerais e

determinação de seu valor econômico;

• Ensino das ciências geológicas nos estabelecimentos de ensino secundário e

superior;

• Assuntos legais relacionados às suas especialidades;

• Perícias e arbitramentos referentes às matérias das alíneas anteriores.

• Em parágrafo único, fica também estabelecida a atribuição profissional de

elaborar relatórios de pesquisa e de lavra, requeridos pelo Departamento

Nacional de Produção Mineral, Ministério das Minas e Energia, para efeito de

concessão de direitos minerários.

Os bacharéis em Geologia recebem aptidões para contribuir na solução de problemas

ambientais em áreas urbanas e rurais, na elaboração de relatórios de impactos ambientais

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necessários aos empreendimentos industriais, no planejamento do uso do solo, no

desenvolvimento de tecnologias dirigidas à descoberta de jazidas minerais, petróleo e gás,

à identificação de aqüíferos e aproveitamento de água subterrânea, na elaboração de

estudos necessários à engenharia civil, na pesquisa científica e no ensino de disciplinas

relacionadas às Geociências em colégios e universidades.

Geólogos ocupam postos em empresas de mineração e petróleo como Petrobras,

empresas de serviços como Schlumberger, órgãos governamentais como DNPM-MME e

Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Agência Nacional de Petróleo (ANP), ministérios,

secretarias e empresas estaduais de meio ambiente, recursos hídricos, agricultura,

recursos minerais, prefeituras, universidades, escolas, empresas privadas como CVRD,

Votorantim, Anglo-American, etc. Atuam também como consultores independentes,

profissionais autônomos e empresários.

Na formação dos novos geólogos, a complexidade crescente do saber, a enorme

diversidade das especializações possíveis e a heterogeneidade crescente das ocupações

faz com se torne cada vez mais necessário integrar o saber e as pesquisa com a formação

profissional. A integração é possível em uma universidade como a Unicamp que conta um

corpo docente com ampla experiência de pesquisa e ensino e com uma infra-estrutura de

laboratórios, instalações e relações institucionais em constante atualização.

3.3. Perfil do Geógrafo

O profissional formado por este curso (bacharel e/ou licenciado) estará capacitado para

o exercício da pesquisa e da aplicação da pesquisa. Este é o princípio básico norteador da

formação geral. A especificidade da formação (específica ou bacharelado e licenciatura)

não pode prescindir dessa formação geral.

Para que o profissional adquira o perfil teórico-prático desejado, a formação geral

deverá privilegiar cinco eixos temáticos:

1) O conhecimento epistemológico da disciplina, buscando um conhecimento teórico-

conceitual de seus fundamentos: região, lugar, território, urbano, cidade e paisagem:

2) O conhecimento e a compreensão do espaço geográfico como uma totalidade,

resolvendo a velha dicotomia sociedade/natureza;

3) O conhecimento das formações sócio-espaciais, isto é, das diferentes geografias do

mundo, por meio de distintas abordagens, como: econômica, regional, urbana, política,

agrária, agrícola, biogeográfica e geomorfológica.

4) O conhecimento e o desenvolvimento de técnicas de representação e interpretação

geográficas, entendidas como meio que lê e desvenda territorialidades, discrimina formas

Page 12: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

12

de apropriação da natureza, de organização e configuração espaciais, permitindo leituras

dos processos sócio-espaciais;

5) A ênfase no trabalho de campo que se constitui em um conjunto de procedimentos

essenciais visando a obtenção de informações que integrem o conhecimento adquirido no

curso, desde o início até a sua conclusão.

3.3.1. Perfil do bacharel em Geografia

Na formação do geógrafo é importante garantir a capacitação profissional para trabalhar

em empresas de consultoria, na elaboração de planos de uso e ocupação do solo, na

emissão de pareceres técnicos e em projetos específicos na área ambiental para

elaboração de Estudos e Relatórios de Impactos Ambientais (EIAs e RIMAs), já que há

uma demanda para tal tanto na esfera privada, quanto nas diversas esferas

governamentais. Além disso, a formação deve garantir a capacitação para o exercício da

profissão de geógrafo, de acordo com a regulamentação dada pelo decreto nº 85.138 de

15/9/1980 e Lei Federal nº 6.664 de 26/6/1979, que estabelecem para os geógrafos as

seguintes atividades e atribuições:

Reconhecimentos, levantamentos, estudos e pesquisa de caráter físico-geográfico,

biogeográfico, antropogeográfico e geoeconômico e as realizadas nos campos gerais e

especiais da Geografia que se fizerem necessárias:

• Na delimitação e caracterização de regiões e sub-regiões geográficas, naturais e

zonas geo-econômicas, para fins de planejamento e organização sócio-espacial;

• No equacionamento e solução, em escala nacional, regional e local atinentes aos

recursos naturais;

• Na interpretação das condições hidrográficas das bacias fluviais;

• No zoneamento geo-humano, com vistas aos planejamentos geral e regional;

• Na pesquisa de mercado e intercâmbio comercial em escalas regional e inter-

regional;

• Na caracterização ecológica e etnológica da paisagem geográfica e problemas

conexos;

• Na política de povoamento, migração interna, imigração e colonização de regiões

novas ou de revalorização de regiões de velho povoamento;

• No estudo físico-cultural dos setores geoeconômicos destinados ao planejamento

da produção;

• Na estruturação e restruturação dos sistemas de circulação;

Page 13: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

13

• No estudo e planejamento de bases físicas e geoeconômicas dos núcleos

urbanos e rurais;

• No aproveitamento, desenvolvimento e preservação de recursos naturais;

• No levantamento e mapeamento destinados à solução dos problemas regionais;

e

• Na divisão administrativa da União, dos Estados, dos Territórios e dos

Municípios.

Pela Legislação em vigor, os bacharéis em Geografia estão incluídos no sistema

CONFEA-CREAS. Também convém destacar que muitas empresas públicas e privadas

contam em seus quadros com cargo e carreira de geógrafo, além de Prefeituras

Municipais, Governos e Empresas Estaduais, IBGE, IBAMA, EMBRAPA e Institutos

Federais. No Estado de São Paulo, destacam-se: Secretaria do Meio Ambiente, Emplasa,

Cepam, Instituto Geográfico e Cartográfico, Instituto Florestal, Instituto Agronômico de

Campinas, Condephaat, empresas de consultoria, organizações não-governamentais,

Secretarias da Cultura e de Planejamento, entre outros. No Muncípio de São Paulo pode-

se assinalar as Secretarias da Cultura e do Verde e Meio Ambiente.

3.3.2. Perfil do licenciado em Geografia

O Licenciado em Geografia é o profissional especialmente preparado para

desempenhar as funções docentes no ensino fundamental e no ensino médio, além de

também se preparar solidamente em conteúdos de Geografia universitária. Pode também

seguir carreira acadêmica superior, continuando seus estudos na pós-graduação em

Geografia, mas também em áreas afins, como Ciências Humanas, da mesma forma que o

Bacharel.

Dentre as habilidades almejadas, incluem-se:

• Capacidade de participar na elaboração e desenvolvimento do projeto

pedagógico da instituição de ensino em que for trabalhar, nos níveis fundamental

e médio;

• Estar capacitado para ministrar disciplinas de Geografia nos níveis fundamental e

médio;

• Estar em condições de inovar, tomar decisões e refletir sobre sua prática na

educação em Geografia;

• Estar preparado para continuar seus estudos, em modalidades de educação

continuada, especialização ou pós-graduação.

Page 14: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

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4. MÉTODOS DE INGRESSO PARA OS CURSOS DE GEOCIÊNCIAS

4.1. Forma

Os ingressos dos estudantes para os cursos de Geociências do IG/Unicamp são

regulamentados pelo “Regimento Geral dos Cursos de Graduação” da Unicamp e se

concretizam mediante Vestibular e atribuição de Vagas Remanescentes.

4.1.1. Vestibular

O principal sistema de ingresso é mediante Vestibular da Unicamp, um concurso que

seleciona os solicitantes mediante duas fases de provas.

A 1ª fase é constituída da prova de Redação (o candidato será solicitado a produzir três

textos de gêneros diversos, todos de execução obrigatória, a partir de textos-fonte) e da

prova de Questões, na qual o candidato deve responder a um conjunto de 48 questões de

múltipla escolha cujo argumento é relativo ao conteúdo programático das disciplinas do

núcleo comum do ensino médio,

Os candidatos aprovados para a 2ª fase fazem todas as provas independentemente do

curso escolhido. A 2ª fase é constituída de provas de natureza dissertativa, agrupadas de

maneira a estimular a avaliação integrada do conhecimento e a interdisciplinaridade na

formulação das questões. As provas, realizadas em três dias consecutivos, obedecem à

seguinte distribuição:

1) 12 questões de Língua Portuguesa e de Literatura da Língua Portuguesa e 12

questões de Matemática;

2) 18 questões na área de Ciências Humanas, Artes e Humanidades (pelo menos 8

questões de Geografia e 8 questões de História, introduzindo-se questões de Filosofia,

Sociologia e Artes à medida que estas disciplinas forem incorporadas aos currículos do

ensino médio) e 6 questões de Língua Inglesa;

3) 24 questões na área de Ciências da Natureza, distribuídas uniformemente entre

Ciências Biológicas, Física e Química.

No vestibular de 2010 a relação candidatos inscritos / vagas oferecidas foi 14,1 para

Ciências da Terra (Geologia/Geografia diurnos) e 8,9 para Geografia (noturno). Por

referência, considere-se que o curso de Medicina (integral), desde sempre o curso mais

procurado pelos estudantes, teve uma relação candidatos / vagas de 89,7. Para os cursos

de Ciências da Terra as mencionadas relações (quase ao mesmo nível das Engenharias)

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são altamente indicativas da procura entre os jovens brasileiros de formações em Ciências

novas, o que reflete a alta demanda da sociedade brasileira de profissionais que trabalhem

nesta área.

4.1.2. Vagas remanescentes

Anualmente a Diretoria Acadêmica divulga oficialmente o número das vagas

remanescentes de um curso, quer dizer, a diferença entre o número esperado de alunos do

curso para aquele semestre e o número de alunos matriculados no mesmo semestre.

Neste ano 2010 o número de vagas remanescentes são 3 para o curso de Ciências da

Terra (Geologia/Geografia diurnos) e 3 para o curso de Geografia (noturno). O baixo

número de vagas remanescentes indica a alta procura destes cursos, que se revela no

baixo percentual de evasão.

Há três formas para preenchimento de vagas remanescentes nos Cursos de Graduação

da Unicamp, obedecendo a seguinte ordem:

1) remanejamento interno de aluno regularmente matriculado em curso de graduação

da Unicamp;

2) reingresso de alunos formados pela Unicamp para complementação de currículo;

3) processo seletivo aberto a graduados ou alunos regularmente matriculados em

instituição de ensino superior.

4.2. Número de vagas

O número de vagas oferecidas anualmente são 40 para o curso Ciências da Terra

(Geologia/Geografia diurnos) e 30 para o curso de Geografia (noturno).

4.3. Turnos de funcionamento:

Os turnos ou períodos dos cursos de graduação no Instituto de Geociências estão

assim distribuídos:

- diurno em período integral para os cursos Geologia e Geografia com ingresso

através do Ciências da Terra;

- noturno para o curso Geografia – modalidades Bacharel e Licenciatura

4.4. Regime de matrícula

A matrícula dos alunos de graduação na Universidade Estadual de Campinas é

decorrente de listas de chamadas segundo as normas elaboradas pelos responsáveis da

Page 16: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

16

Comissão de Vestibulares (COMVEST) que determinam a cada ano os prazos, as

documentações e locais das matrículas, no caso do Vestibular de 2010 foram determinadas

pela Resolução 028/2009. As normas são divulgadas no site oficial da COMVEST e na

Revista do Vestibular-COMVEST do correspondente ano do vestibular a ser aplicado. O

manual e a revista podem ser adquiridos em agências bancárias ou visualidadas no site do

Vestibular da Unicamp http://www.comvest.unicamp.br/ .

Geralmente, são feitas 10 chamadas, com datas previamente fixadas até que se

preencham todas as vagas dos cursos. A divulgação das listas de aprovação (as

chamadas) são colocadas no saguão da Diretoria Acadêmica da UNICAMP e nos

principais jornais nacionais e nas redes de comunicação da internet.

Os alunos convocados para a 1ª, a 2ª e a 3ª chamada deverão comparecer no seu

respectivo campi, no dia e período pré-estabelecido entre 9-12horas para a realização da

matrícula, com documentação completa:

• Certificado de conclusão de ensino médio ou equivalente; • Histórico escolar completo do ensino médio ou equivalente (para os candidatos que optaram

pelo PAAIS); • Certidão de Nascimento ou de casamento; • Cédula de Identidade Nacional ou Registro Nacional para Estrangeiros; • Título de Eleitor para os maiores de 18 anos • Certificado de Reservista ou Atestado de Alistamento Militar ou Atestato de Matrícula em CPOR

ou NPOR para brasileiros maiores de 18 anos e do sexo masculino e • declarar que não se encontra matriculado em outra instituição da rede pública seja Municipal,

Estadual e Federal.

Paralelamente a lista de chamada, há também a lista de espera na qual o aluno

demonstra interesse pelo curso pretendido, caso sobre vagas no período de matrículas

definidas pela Diretoria Acadêmica e COMVEST.

Para que a matrícula seja efetivada, há uma data definida logo após a 3ª chamada

onde há uma listagem onde o aluno realiza a confirmação de matrícula no curso

ingressante no próprio campi no período seu curso, de seu curso. Assim, para alunos do

período do diurno das 9-16h e para os alunos do período do noturno das 18-21h.

Observamos que o aluno do período do diurno não poderá confirmar sua matrícula no

período noturno, caso passe do horário automaticamente sua matrícula será cancelada. O

mesmo não ocorre com os alunos do período do noturno os quais poderão confirmar no dia

a qualquer horário desde que não ultrapasse as 21h. Portanto, o aluno que não confirmar

a matrícula estará automaticamente eliminado ou seja perde a vaga. A documentação

necessária para esta etapa da matrícula, basta o aluno apresentar o documento de

identificação pessoal (RG) ou por procuração devidamente autenticada.

Após a 3ª chamada, as matrículas ocorrerão na Diretoria Acadêmica até completar a

última chamada de convocação de preenchimento de vagas.

Page 17: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

17

5. ESTÁGIOS, MONOGRAFIAS E TCC PARA OS CURSOS DE GEOCIÊNCIAS

Os alunos matriculados no curso de Geografia noturna (55) com modalidade

licenciatura (AB) deverão cursar obrigatoriamente as seguintes disciplinas de Estágios:

• GF806 Estágio Supervisionado de Geografia I (6UC)

• GF901 Estágio Supervisionado de Geografia II (10UC)

• EL874 Estágio Supervisionado I (8UC)

• EL876 Estágio Supervisionado II (8UC).

Os alunos matriculados no curso de Geografia noturno (55) com modalidade

bacharelado (AA), no curso de Geografia diurno bacharelado (54) e Geologia bacharelado

(53), vem atuando em Estágios Supervisionados voluntários em empresas particulares

ou públicas há vários anos. Os Estágios são gerenciados pela Coordenação de Graduação

e pelo Serviço Apoio aos Estudantes (SAE) da Unicamp.

O Curso 54 (geografia diurno) possui disciplinas eletivas relativas aos estágios desde o

catalogo 2009 (GF002 Estágio Supervisionado I - 4UC e GF003 Estágio Supervisionado II -

4UC).

Disciplinas eletivas relativas aos estágios foram incluídas no catálogo 2011 do Curso

53 (Geologia) (GE002 Estágio Supervisionado I - 4UC e GE003 Estágio Supervisionado II -

4UC).

O Trabalho Conclusivo de Curso é á última disciplina do Curso de Geologia (53)

(GE001 Trabalho de Conclusão de Curso - 12UC). Esta disciplina prevê um treinamento do

aluno para executar projetos geológicos específicos técnicos ou científicos sob a direção de

um docente, procurando aplicar os conhecimentos adquiridos em disciplinas do curso, em

escala de detalhe ou regional.

Os Cursos de Geografia (54 - diurno e 55 AA (noturno) – modalidade bacharelado)

atuam com duas disciplinas de Monografia obrigatórias: GF704, Monografia I - 4UC e

GF804, Monografia II - 8UC. A disciplina Monografia I prevê um levantamento de fontes de

dados e bibliografia, utilização de métodos e técnicas de pesquisa sobre o ambiente físico

e/ou aplicados em ciências sociais e geografia humana, tendo como parâmetro um estudo

de caso e a elaboração de um projeto de pesquisa. A disciplina Monografia II prevê a

utilização de métodos e técnicas de pesquisa em geografia: documentação indireta (dados,

documentos, mapas, cartas, imagens, imprensa escrita, censos demográficos, econômicos,

agrícolas), documentação direta (pesquisa de campo, observação, medições, entrevistas,

Page 18: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

18

questionários fechados e abertos) e outras metodologias, tendo por objetivo a redação final

da pesquisa monográfica.

Page 19: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

19

6. INICIAÇÃO CIENTÍFICA E MONITORIA PAD

A Iniciação Científica (I.C.) é uma prática comum nos cursos do Instituto de

Geociências. Uma alta percentagem de alunos, que atinge aproximadamente 20%, faz

Iniciação Científica. Os estudantes, além de desenvolverem uma atividade que enriquece a

própria cultura, frequentemente aplicam na pesquisa princípios e métodos de diferentes

disciplinas, caracterizando assim a interdisciplinariedade desta atividade. A maioria das

bolsas de Iniciação Científica é fornecida pela Unicamp, mediante o programa institucional

de bolsas de Iniciação Científica PIBIC/CNPq-PRP, organizado pela Pró-reitoria de

Pesquisa. As bolsas são subdivididas em bolsas SAE (Serviço de Apoio ao Estudante) e

bolsas CNPq. Bolsas da Fapesp de Iniciação Científica e do Projeto de Recursos Humanos

da ANP (Agencia Nacional de Petróleo), complementam as fonte de apoio a IC.

Além de I.C., os alunos participam, desde o primeiro semestre do segundo ano, de

atividades de monitoria e tutoria. Há um programa institucional, o Programa de Apoio

Didático (PAD), em que alunos de graduação participam de atividades de apoio em

disciplinas de graduação, e que tem servido como iniciação à atividade docente. Tanto os

alunos do Bacharelado como da Licenciatura, períodos diurno e noturno vêm participando

assiduamente desse programa.

O Programa de Apoio Didático (PAD), instituído mediante resolução GR49/2007, é

destinado exclusivamente a alunos de graduação matriculados na Unicamp. Seu objetivo

principal é o aprimoramento do ensino de graduação, mediante atuação de estudantes

monitores, que devem ter a supervisão dos professores responsáveis pelas disciplinas. A

bolsa tem duração de 5 meses, abrangendo o semestre letivo, e deve corresponder a 12

horas semanais de trabalho.

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20

7. DESCRIÇÃO DO CURRÍCULO PLENO

7.1. Sistemática dos Cursos de Graduação em Geologia e em Geografia

Os alunos do período diurno poderão matricular-se em até 32 UC (Unidade Crédito) por

semestre. O número máximo de créditos no noturno é de 24 UC por semestre. No período

diurno não foi estabelecido número máximo de vagas em qualquer das opções dos cursos

de graduação oferecidos entre Geologia e Geografia. A opção por um dos cursos ocorre

ao final do segundo semestre, desde que sejam completadas no mínimo 32 UC das

disciplinas obrigatórias do núcleo comum. A possibilidade de transferência de alunos do

noturno para o diurno, na eventual existência de vagas remanescentes, será examinada

em obediência às normas específicas da Universidade.

Os alunos de ambas as modalidades devem cumprir, além de disciplinas obrigatórias,

no mínimo 8 UC em disciplinas eletivas. Recomenda-se que as disciplinas eletivas sejam

escolhidas entre aquelas oferecidas pela sub-área do conhecimento na qual o aluno

pretenda desenvolver atividade de iniciação científica e fazer as suas monografias ou

trabalho de conclusão do curso.

Os alunos de Geologia farão jus ao título de Geólogo quando integralizarem o número

mínimo de 286 UC, correspondentes a disciplinas obrigatórias do núcleo comum,

disciplinas obrigatórias da modalidade, disciplinas eletivas exigidas e aprovação em

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Os alunos de Geografia farão jus ao título de Bacharel em Geografia quando

integralizarem o número mínimo de 193 UC, correspondentes a: disciplinas obrigatórias do

núcleo comum, disciplinas obrigatórias da modalidade, disciplinas eletivas exigidas e

aprovação em Monografias de Conclusão de Curso. É facultado aos bacharéis continuarem

os seus estudos na licenciatura, se desejarem, desde que seja possível concluí-los dentro

do prazo máximo de integralização previsto em seu ingresso na universidade. O título de

Licenciado em Geografia será atribuído aos alunos que integralizarem o número mínimo de

211 UC.

7.2. Organização didático-pedagógica

7.2.1. Núcleo Comum

O núcleo comum de disciplinas (cursadas nos primeiros dois semestres para o diurno e

três primeiros para o noturno) não se destina a formar profissionais, cumprindo o papel de

introduzir os alunos e formar capacitação no cerne de conhecimentos básicos de Ciências

Page 21: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

21

da Terra. O núcleo comum propõe-se ainda a fornecer os elementos essenciais que

orientarão os estudantes em sua escolha profissional.

7.2.2. Bacharelado

O Bacharelado é oferecido no período diurno como modalidade do Curso de Geografia.

É um dos cursos mais novos da UNICAMP, com início em 1998. O Instituto de

Geociências, após quase 20 anos de experiência com cursos de especialização, mestrado

e doutorado, recebeu como primeira turma do novo programa de graduação aquela que

prestou exame no vestibular de 1998. Portanto, esta primeira turma em Geografia concluiu

o curso em 2001, já que a proposta prevê a integralização no mínimo em 4 anos ou 8

semestres letivos (ver abaixo a proposta de grade curricular). As primeiras turmas de

Geologia e de Bacharelado e Licenciatura em Geografia noturna concluíram o curso em

2002. Até hoje concluiram quase totalmente as turmas até o ano de matrícula 2005 para

Geologia e Geografia noturno e até 2006 para Geografia diurno.

Para cumprir esses princípios e objetivos, a proposta se inicia pela consolidação de um

núcleo comum básico de disciplinas nos dois primeiros semestres (que passam a ser três

no período noturno), envolvendo os conteúdos fundamentais de várias áreas de Ciências

da Terra, complementados por conhecimentos típicos de Biologia, Economia, Química,

Estatística e Informática.

O curso profissional se desenvolve segundo a escolha entre as áreas de Geologia e

Geografia, possibilitando ao estudante o aprofundamento em uma delas. Os alunos do

curso são incentivados a participar de estágios e cursos breves, como também a participar

de projetos de Iniciação Científica.

O Curso do Bacharelado em Geologia (53) inicia com um Núcleo Comum (ou Núcleo

Base) em Ciências da Terra (Curso 52) da duração de dois semestres. Durante este

período os estudantes cursam disciplinas de Biologia, Geologia Geral, Geografia Geral,

Química, um Trabalho de Campo (introdutório e multidisciplinar), Economia, Cartografia e

Teoria e Métodos de Ciências. Com o terceiros semestre começam as disciplinas de

ciência exatas e as mais propriamente geológicas. Do terceiro até o sexto semestre os

estudantes cursam duas disciplinas de Física com relativos laboratórios, uma de Físico-

Química, duas disciplinas de Análise Matemática, uma de Estatística, uma de Geometria,

uma de Topografia. No mesmo período entre as disciplinas geológicas cursam duas

Mineralogias, Sedimentologia, Geomorfologia, Desenho Geológico, Geologia Estrutural,

Petrografia Sedimentar, Geologia de Campo I, Geoquímica e Petrografia Ígnea, Petrografia

Metamórfica. No mesmo período os alunos cursam duas disciplinas de língua Inglês

Page 22: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

22

Instrumental, História da Ciências Naturais, a primeira eletiva e as primeiras disciplinas

geológicas mais profissionalizantes ou práticas, Hidrogeologia e Geoquímica Analítica.

Entre o sétimo e nono semestre os alunos continuam cursando algumas disciplinas básica

de formação (Geotectônica, Estratigrafia, Geofísica, Geologia de Campo II, Geologia

Histórica e do Brasil), uma disciplina com caráter interdisciplinar (Historia e Teoria das

Organizações) e, sobretudo, disciplinas técnico profissionalizantes (Sensoriamento Remoto

e Fotogeologia, Geologia de Hidrocarbonetos, Geologia Econômica, Sistemas de

Informações Georreferenciadas, Mecânica de Solos e Rochas, Gestão Mineral e Ambiental,

Economia dos Recursos Minerais e Energéticos, Prospecção, Geologia de Minas, Lavra e

Tratamento de Minério, Geologia Urbana, Geotecnia, Geologia de Campo III), além de três

eletivas. O último semestre é exclusivamente dedicado ao trabalhos de formatura (Trabalho

Conclusivo de Curso).

Os estudantes do curso do Bacharelado em Geografia diurno ingressam no Núcleo

Comum em Ciências da Terra (curso 52), com duração de dois semestres: neste período

cursam disciplinas especificas ao conhecimento geográfico como Ciência do Sistema

Mundo I e II, Cartografia Sistemática e disciplinas complementares (estas últimas em maior

numero nesta fase inicial do curso). Entre o quarto e o sexto semestre são introduzidas as

disciplinas do núcleo de teoria e método da geografia, entre elas História do Pensamento

Geográfico, Metodologia da Geografia e Geografia Regional, bem como Climatologia I e II,

Geomorfologia e disciplinas da área de geotecnologias. Os estudantes cursam ainda

disciplinas complementares (como Sociologia e História Economia Política e Social do

Brasil) e cursam disciplinas eletivas. Entre o sexto e o nono semestre os estudantes têm

contato com a maior parte dos conteúdos disciplinares específicos da geografia. A partir do

oitavo semestre cursam disciplinas especificas do bacharelado, tais como SIG, Gestão de

Bacias Hidrográficas, Meio Ambiente Urbano, Monografia I e II.

Por sua vez, os estudantes do curso do Bacharelado em Geografia noturno (AA)

também realizam o Núcleo Comum em Ciências da Terra, em três semestres: neste

período cursam disciplinas especificas ao conhecimento geográfico e disciplinas

complementares (estas últimas em maior numero nesta fase inicial do curso). Entre o

quarto e o sexto semestre são introduzidas as disciplinas do núcleo de teoria e método da

geografia, entre elas História do Pensamento Geográfico, Metodologia da Geografia e

Geografia Regional, bem como Climatologia I e II e Geomorfologia. Os estudantes cursam

ainda disciplinas complementares como Sociologia e Historia Economia Política e Social do

Brasil e cursam disciplinas eletivas. Entre o sexto e o nono semestre os estudantes têm

contato com a maior parte dos conteúdos disciplinares específicos da geografia. A partir do

Page 23: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

23

oitavo semestre cursam disciplinas especificas do bacharelado, tais como SIG, Gestão de

Bacias Hidrográficas, Meio Ambiente Urbano, Monografia I e II.

Constatamos que os objetivos de formação do curso atendem plenamente as

exigências de carga horária e de conteúdo do MEC, ao mesmo tempo em que estão

alicerçados num projeto político-pedagógico com identidade própria. No processo futuro de

revisão do projeto pedagógico pretende-se rever a carga horária do curso 55 (AA) tendo

em vista ampliá-la para próximo das 3600 horas sugeridas pelo CREA e AGB. Isto será

possível readequando os vetores das disciplinas e redefinido o projeto de estágio

supervisionado do bacharelado.

7.2.3. Licenciatura

A Licenciatura em Geografia é oferecida no período noturno como modalidade (AB)

do Curso Ciências da Terra, tendo sido igualmente implantada no ano de 1998, juntamente

com o Bacharelado. O curso segue de perto o Bacharelado até o terceiro semestre, quando

é feita a opção pelos alunos (ver as grades curriculares abaixo).

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Geografia (CNE/CES 492, de 03

de abril de 2001) regulamentam o perfil do formando, as competências e habilidades, a

organização do curso e os conteúdos curriculares, os estágios e atividades

complementares.

Os conteúdos curriculares regem o formato dos conteúdos básicos e complementares

que devem se organizar entre: a) núcleo específico (conteúdos específicos ao

conhecimento geográfico; b) núcleo complementar (conteúdos necessários a aquisição de

conhecimento geográfico e que podem ser oriundos de outras áreas do conhecimento); c)

núcleo de opções livres (escolha do aluno); d) núcleo de conteúdos específicos para

formação de professores.

A Resolução CNE/CP 2/2002 regulamenta a carga horária dos cursos de Formação de

Professores da Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de

graduação plena, efetivada mediante a integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e

oitocentas) horas, nas quais a articulação teoria-prática garanta, nos termos dos seus

projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes comuns:

a) um conjunto de disciplinas de estágios (totalizando 400 horas);

b) um conjunto de atividades práticas como componente curricular que percorrem a

grade das disciplinas (totalizando 400 horas);

c) um conjunto de atividades complementares científico-acadêmico-culturais

(totalizando 200hs);

Page 24: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

24

d) um conjunto mínimo de 1800 horas de aulas para os conteúdos curriculares de

natureza científico cultural.

Desde 2005 o curso de licenciatura em Geografia da Unicamp vem se adequando a

estas novas Diretrizes Nacionais. A carga horária do curso de licenciatura difere-se da

carga horária do bacharelado diurno e noturno, com 270 horas-aula a mais; e esta

razoavelmente acima do mínimo exigido pelo MEC por dois motivos: a) para alcançar bons

patamares de qualidade de ensino e pesquisa; b) pelo fato do curso se inserir no projeto

pedagógico em Ciências da Terra do IG. O curso totaliza 211 créditos, em 3165 horas e

deve ser integralizado em 5 anos. A estrutura curricular do curso de Geografia noturno

(Licenciatura) prevê o máximo de 28 créditos por semestre.

Os estudantes do curso de licenciatura em geografia noturno também realizam o Núcleo

Comum em Ciências da Terra, em três semestres: neste período cursam disciplinas

especificas ao conhecimento geográfico e disciplinas complementares (estas últimas em

maior numero nesta fase inicial do curso), sendo que no terceiro semestre são introduzidos

conteúdos pedagógicos para formação de professores através da disciplina Escola e

Cultura oferecida pela Faculdade de Educação (FE). Entre o quarto e o sexto semestre são

introduzidas as disciplinas do núcleo de teoria e método da geografia, entre elas História do

Pensamento Geográfico, Metodologia da Geografia e Geografia Regional, bem como

Climatologia I e II e Geomorfologia Climática e Litorânea. Os estudantes cursam ainda

disciplinas complementares (como Sociologia e Historia Economia Política e Social do

Brasil), bem como cursam disciplinas eletivas e prosseguem adquirindo os conteúdos

pedagógicos da formação de professores em disciplinas da Faculdade de Educação e em

atividades práticas aplicadas nas demais disciplinas da grade. Entre o sexto e o nono

semestre os estudantes têm contato com a maior parte dos conteúdos disciplinares

específicos da geografia. A partir do oitavo semestre realizam os Estágios Supervisionados

(ao todo são 400 horas), compartilhados entre o Instituto de Geociências e a Faculdade de

Educação. Ao longo do percurso curricular os estudantes: a) cumprem 400hs de atividades

práticas como componente curricular (vetor P) e; b) realizam atividades complementares

que lhes permitem computar às 200 horas exigidas em lei em atividades científico-

acadêmico-culturais.

As disciplinas de estágio, portanto, têm como objeto de estudo a prática pedagógica em

Geografia em situação real. Buscamos levantar pontos fundamentais que dizem respeito

aos saberes da profissão docente, tais como: aspectos sociais e ético-políticos;

metodologias de ensino; processos de avaliação; e processos de pesquisa da prática

pedagógica.

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25

Objetivos específicos das disciplinas de estágio supervisionado:

Estudar /analisar as relações e interações que se estabelecem no cotidiano escolar

tanto de âmbito geral como específico do ensino de Geografia envolvendo a tríade

professor-aluno-saber geográfico no processo de ensino-aprendizagem.

Elaborar uma proposta pedagógica de ensino de Geografia com temática referente ao

currículo do ensino fundamental e médio que contenha.

Uma sequência de atividades destinadas a alunos destes níveis escolares.

Uma proposta de avaliação da aprendizagem dos conteúdos abordados nas atividades.

Desenvolvimento da proposta pedagógica elaborada na classe onde está estagiando.

Vivenciar situações docentes de atendimento complementar a alunos do ensino

fundamental e médio de modo a ampliar o conhecimento sobre as dificuldades daqueles

alunos com relação à Geografia.

Atividades previstas nos estágios supervisionados:

• Estudos que fundamentem teoricamente.

• As relações a serem estabelecidas entre o planejamento escolar, as propostas

curriculares e o cotidiano do professor.

• A elaboração da proposta pedagógica de ensino de Geografia.

• Sessões de atendimento a alunos da rede escolar do ensino fundamental e médio

da escola escolhida para o estágio.

• Elaboração de uma proposta pedagógica de ensino de Geografia.

• Desenvolvimento da proposta pedagógica elaborada. A proposta pedagógica

deve ter como embasamento, além dos estudos realizados, a análise das

relações que se estabelecem no cotidiano escolar referente ao processo de

ensino/aprendizagem da Geografia.

• Seminários de socialização das experiências docentes referentes ao

desenvolvimento da proposta pedagógica.

• Elaboração de Relatório de Estágio que constitui uma pesquisa da sala de aula de

Geografia em situação real.

Constatamos que os objetivos de formação do curso de licenciatura em geografia

atendem plenamente as exigências de carga horária e de conteúdo do MEC, ao mesmo

tempo em que estão alicerçados num projeto político-pedagógico com identidade própria.

7.2.4. Formação múltipla

Atualmente é possível ao estudante de Geografia obter ambos os graus, de Bacharel e

Licenciado, optando pelo reingresso depois de concluído um dos cursos, desde que sua

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26

vaga tenha sido via o vestibular para o período noturno. Está em estudos a alternativa de

criação de Licenciatura no período diurno.

7.3. Currículos Plenos

Período Diurno:

52: CIÊNCIAS DA TERRA

(núcleo comum aos cursos de Geologia e Geografia)

BD101 Biologia GN101 Ciência, Tecnologia e Sociedade GN105 Teorias e Métodos da Ciência GN106 Ciência do Sistema Terra I GN107 Ciência do Sistema Mundo I GN108 Cartografia Sistemática GN110 Ciência do Sistema Mundo GN207 Introdução ao Sensoriamento Remoto GN208 Ciência do Sistema Terra II GN301 História das Teorias Econômicas GN304 Trabalho de Campo QG104 Química

53: GEOLOGIA – BACHARELADO

Além do núcleo comum, o aluno deverá cumprir:

F 128 Física Geral I CV323 Topografia F 328 Física Geral III F 129 Física Experimental I GE001 Trabalho de Conclusão de Curso F 329 Física Experimental III GE300 Mineralogia I GE117 Geoquímica Analítica GE406 Mineralogia II GE402 Elementos de Paleontologia GE501 Gestão Mineral e Ambiental GE407 Desenho Geológico GE503 Geoquímica GE502 Petrografia Sedimentar GE506 Petrografia e Petrologia Ígnea GE504 Matemática (Geologia) GE506 Petrografia e Petrologia Ígnea GE511 Geologia de Campo I

GE601 Sedimentologia GE602 Economia dos Recursos Minerais e Energéticos

GE603 Geologia Estrutural GE606 Petrografia e Petrologia Metamórfica GE702 História e Teoria das Organizações GE703 Geofísica GE704 Estratigrafia GE706 Geologia Histórica e do Brasil GE707 Sensoriamento Remoto e Fotogeologia GE708 Geologia de Campo II GE711 Geologia de Hidrocarbonetos GE801 História das Ciências Naturais GE802 Geotectônica GE803 Geologia Econômica GE804 Sistemas de Informações Georreferenciadas

GE805 Hidrogeologia

GE806 Mecânica de Solos e Rochas GE901 Prospecção GE902 Geologia de Minas, Lavra e Tratamento de Minério

GE903 Geologia Urbana

GE904 Geotecnia GE910 Geologia de Campo III GF303 Geomorfologia GN301 História das Teorias Econômicas LA222 Inglês Instrumental II LA122 Inglês Instrumental I ME480 Estatística para Biologistas MA141 Geometria Analítica e Vetores

QF331 Físico-Química MS220 Elementos de Matemática para as Ciências da Terra

QG104 Química

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Disciplinas Eletivas 04 créditos dentre: GE002 Estágio Supervisionado I GE003 Estágio Supervisionado II GE100 Estratégia e Gestão Organizacional GE101 Geoestatística

GE102 Análise estatística de dados geológicos GE104 Metamorfismo de Alto Grau e Evolução Crustal

GE106 Evolução Metalogenética GE107 Petrografia de Minérios GE108 Geoquímica Ambiental GE109 Inclusões Fluidas GE110 Indústria dos minerais não-metálicos GE111 Depósitos Lateríticos

GE112 Geocronologia e Geologia Isotópica GE113 Engenharia Econômica de Recursos Minerais

GE114 Indústria dos Minerais Metálicos GE115 Técnicas de Microanálise Eletrônica

GE116 Política e Administração de Recursos Petrolíferos GE118 Planejamento de Recursos Minerais

GE119 Greenstone Belts GE120 Geofísica-Sísmica GE121 Mineração e Meio Ambiente GE122 Tópicos Especiais em Geologia GE123 Tópicos Avançados em Geologia GE124 Tópicos Especiais em Geologia I

GE125 Tópicos Especiais em Geologia II GE126 Tópicos Avançados em Geologia I

GE127 Tópicos Avançados em Geologia II GE403 Micropalentologia e Palinologia GE405 Direito dos Recursos Naturais GM201 Geologia e Recursos Minerais GM222 Direito Ambiental GM290 Elementos de Geofísica

04 créditos dentre:

BT201 Biogeografia GF127 Fotointerpretação GF128 Mapeamento Digital Aplicado aos Estudos Pedológicos GF410 Climatologia I GF506 Geomorfologia (Climática e Litorânea) GF508 Pedologia GF605 Geomorfologia do Brasil

04 créditos dentre:

Qualquer disciplina oferecida pela UNICAMP

54: GEOGRAFIA - BACHARELADO

Além das disciplinas do núcleo comum, o aluno deverá cumprir:

GF301 História do Pensamento Geográfico BT201 Biogeografia GF303 Geomorfologia GF302 Sensoriamento Remoto GF402 História Econômica Política e Sociedade do Brasil

GF401 Metodologia da Geografia

GF405 Geografia do Brasil GF403 Hidrologia e Oceanografia GF410 Climatologia I GF406 Geografia Política GF502 Geografia das Indústrias GF501 Geografia Agrária GF506 Geomorfologia (Climática e Litorânea) GF503 Sociologia GF508 Pedologia GF507 Cartografia Temática

GF509 Climatologia II

Page 28: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

28

GF601 Geografia Regional (Teoria e Regionalização Mundial)

GF602 Análise Redes e Fluxos (Transportes e Comunicação)

GF603 Estudos Populacionais GF604 Geografia Urbana GF605 Geomorfologia do Brasil GF606 Sistemas de Informação Geográfica

GF702 Meio Ambiente Urbano GF703 Desenvolvimento da Agricultura Brasileira

GF704 Monografia I GF801 Geografia das Relações Internacionais

GF803 Análise e Gestão de Bacias Hidrográficas GF804 Monografia II GF805 Planejamento Territorial LA222 Inglês Instrumental II

LA122 Inglês Instrumental I

ME173 Estatística Descritiva

Disciplinas Eletivas 04 créditos dentre: GE403 Micropalentologia e Palinologia GE405 Direito dos Recursos Naturais GF001 Iniciação Científica GF002 Estágio Supervisionado I GF003 Estágio Supervisionado II GF100 Geomorfologia e Meio Ambiente GF101 Bioclimatologia GF102 Movimentos Sociais GF103 Antropologia GF104 Etnologia das Populações Nativas GF105 Metrópoles e Metropolização GF106 Turismo e Novas Territorialidades GF107 América Latina - Novas Relações GF108 Divisão Territorial do Trabalho

GF109 Educação e Meio Ambiente GF110 Agricultura, Desenvolvimento e Modernização

GF111 Mudanças Globais no Sistema Terra GF112 Organização do Espaço Regional

GF113 Comércio e Abastecimento GF114 Planejamento e Desenvolvimento Sustentável

GF115 Economia do Desenvolvimento GF116 Economia Política GF119 Fundamentos de Micromorfologia GF120 Tópicos Especiais em Geografia GF121 Tópicos Avançados em Geografia GF122 Política Territorial Brasileira GF123 Tópicos Especiais em Geografia I GF124 Tópicos Especiais em Geografia II

GF125 Tópicos Avançados em Geografia I GF126 Tópicos Avançados em Geografia II

GF127 Fotointerpretação GF128 Mapeamento Digital Aplicado aos Estudos Pedológicos

GF409 Integração do Território Brasileiro GF505 Recursos Naturais, Meio Ambiente e Desenvolvimento

GF701 Geografia, Globalização e Mundialização

08 créditos dentre:

Qualquer disciplina oferecida pela UNICAMP

Perído Noturno:

55: GEOGRAFIA (Noturno): Núcleo Comum ao Curso:

BD101 Biologia BT201 Biogeografia GF301 História do Pensamento Geográfico GF302 Sensoriamento Remoto

GF401 Metodologia da Geografia GF402 História Econômica Política e Sociedade do Brasil

GF405 Geografia do Brasil GF406 Geografia Política GF410 Climatologia I GF501 Geografia Agrária

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GF502 Geografia das Indústrias GF503 Sociologia GF506 Geomorfologia (Climática e Litorânea) GF507 Cartografia Temática GF508 Pedologia GF509 Climatologia II GF601 Geografia Regional (Teoria e Regionalização Mundial)

GF602 Análise Redes e Fluxos (Transportes e Comunicação)

GF603 Estudos Populacionais GF604 Geografia Urbana

GF605 Geomorfologia do Brasil GF703 Desenvolvimento da Agricultura Brasileira

GF801 Geografia das Relações Internacionais GF805 Planejamento Territorial GN101 Ciência, Tecnologia e Sociedade GN105 Teorias e Métodos da Ciência GN106 Ciência do Sistema Terra I GN107 Ciência do Sistema Mundo I GN108 Cartografia Sistemática GN110 Ciência do Sistema Mundo GN207 Introdução ao Sensoriamento Remoto GN208 Ciência do Sistema Terra II GN301 História das Teorias Econômicas GN304 Trabalho de Campo LA122 Inglês Instrumental I LA222 Inglês Instrumental II ME173 Estatística Descritiva QG104 Química

Disciplinas Eletivas 04 créditos dentre:

GE403 Micropalentologia e Palinologia GF001 Iniciação Científica GF002 Estágio Supervisionado I GF003 Estágio Supervisionado II GF100 Geomorfologia e Meio Ambiente GF101 Bioclimatologia GF102 Movimentos Sociais GF103 Antropologia

GF104 Etnologia das Populações Nativas GF105 Metrópoles e Metropolização

GF106 Turismo e Novas Territorialidades GF107 América Latina - Novas Relações

GF108 Divisão Territorial do Trabalho GF109 Educação e Meio Ambiente

GF110 Agricultura, Desenvolvimento e Modernização GF111 Mudanças Globais no Sistema Terra

GF112 Organização do Espaço Regional GF113 Comércio e Abastecimento

GF114 Planejamento e Desenvolvimento Sustentável GF115 Economia do Desenvolvimento

GF116 Economia Política GF119 Fundamentos de Micromorfologia

GF120 Tópicos Especiais em Geografia GF121 Tópicos Avançados em Geografia

GF122 Política Territorial Brasileira GF123 Tópicos Especiais em Geografia I

GF124 Tópicos Especiais em Geografia II GF125 Tópicos Avançados em Geografia I

GF126 Tópicos Avançados em Geografia II GF127 Fotointerpretação GF128 Mapeamento Digital Aplicado aos Estudos Pedológicos

GF409 Integração do Território Brasileiro

GF505 Recursos Naturais, Meio Ambiente e Desenvolvimento

GF701 Geografia, Globalização e Mundialização

Modalidade: AA - Bacharelado em Geografia Além do núcleo comum, o aluno deverá cumprir:

GF303 Geomorfologia GF403 Hidrologia e Oceanografia GF606 Sistemas de Informação Geográfica GF702 Meio Ambiente Urbano

GF704 Monografia I GF803 Análise e Gestão de Bacias Hidrográficas

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GF804 Monografia II

08 créditos dentre:

Qualquer disciplina oferecida pela UNICAMP

Modalidade: AB - Licenciatura em Geografia Além do núcleo comum, o aluno deverá cumprir:

EL211 Política Educacional: Estrutura e Funcionamento da Educação Brasileira

EL511 Psicologia e Educação

EL683 Escola e Cultura EL774 Estágio Supervisionado I

EL874 Estágio Supervisionado II GF509 Climatologia II

GF806 Estágio Supervisionado de Geografia I GF901 Estágio Supervisionado de Geografia II

04 créditos dentre:

EL--- Qualquer disciplina com código EL- EP--- Qualquer disciplina com código EP-

04 créditos dentre:

Qualquer disciplina oferecida pela UNICAMP

7.4. Sugestão de grade curricular semestral

52: CIÊNCIAS DA TERRA

01º Semestre: 24 Créditos

BD101 (04) GN101 (04) GN106 (04) GN108 (04) GN110 (04) QG104 (04)

02º Semestre: 22 Créditos

GN105 (03) GN107 (04) GN207 (02) GN208 (04) GN301 (03) GN304 (06)

Observação: 1) O curso de Ciências da Terra será ministrado sob a responsabilidade do Instituto de Geociências, contando com a colaboração do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, da Faculdade de Engenharia Agrícola e Faculdade de Educação. Demais unidades universitárias da Unicamp ministrarão disciplinas de serviço para o curso. 2) Os alunos ingressantes serão matriculados neste curso, sendo obrigatória a opção pelo curso de Geologia ou Geografia ao final do 2º semestre, caso o aluno tenha completado um mínimo de 34 créditos dentre as disciplinas constantes do Núcleo Comum. 3) Embora conste do catálogo a sugestão do núcleo comum (os dois primeiros semestres) a implantação do curso dar-se-á de forma gradativa de acordo com a sugestão para cumprimento do currículo pleno. Não há pois qualquer compromisso de oferta antecipada de disciplinas a ingressantes que já tenham cumprido parte do currículo pleno.

54: GEOGRAFIA

Período: Diurno

01º Semestre: 24 Créditos

BD101 (04) GN101 (04) GN106 (04) GN108 (04) GN110 (04) QG104 (04)

02º Semestre: 22 Créditos

GN105 (03) GN107 (04) GN207 (02) GN208 (04) GN301 (03) GN304 (06)

03º Semestre: 21 Créditos

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GF301 (04) GF302 (04) GF303 (04) GF403 (04) ME173 (05)

04º Semestre: 25 Créditos

ELET.(04) GF401 (03) GF402 (03) GF410 (04) GF503 (03) GF601 (04) GF801 (04)

05º Semestre: 32 Créditos

GF501 (04) GF502 (04) GF506 (04) GF507 (04) GF508 (04) GF509 (04) GF604 (04) LA122 (04)

06º Semestre: 27 Créditos

ELET.(02) BT201 (03) GF405 (04) GF603 (04) GF605 (04) GF606 (06) LA222 (04)

07º Semestre: 24 Créditos

ELET.(04) GF602 (03) GF702 (04) GF703 (05) GF704 (04) GF803 (04)

08º Semestre: 18 Créditos

ELET.(02) GF406 (04) GF804 (08) GF805 (04)

Observação: 1) O curso de Ciências da Terra será ministrado sob a responsabilidadedo Instituto de Geociências, contando com a colaboração do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, da Faculdade de Engenharia Agrícola e da Faculdade de Educação. Demais unidades universitárias da Unicamp ministrarão disciplinas de serviço para o curso. 2) Os alunos ingressantes serão matriculados no Curso de Ciências da Terra, sendo obrigatória a opção pelo Curso de Geologia ou de Geografia ao final do 2º semestre, caso o aluno tenha completado um total de 34 créditos dentre as disciplinas constantes do Núcleo Comum. 3) A opção entre os cursos de Geologia e Geografia, para os alunos do período diurno, não será submetida a limites de vagas. 4) Poderá haver livre trânsito dos alunos do período diurno entre os cursos de Geologia e Geografia, mesmo após ter ocorrido a primeira opção, observadas as demais normas que regulamentam os Cursos de Graduação da Unicamp. 5) Embora conste no catálogo o currículo pleno completo, a implantação do curso dar-se-á de forma gradativa, de acordo com a semestralidade constante da sugestão para o cumprimento do currículo pleno. Não há pois qualquer compromisso de oferta antecipada de disciplinas a ingressantes que já tenham cumprido parte do currículo pleno.

Período: Noturno:

55: GEOGRAFIA

I. Modalidade: BACHARELADO EM GEOGRAFIA

01º Semestre: 20 Créditos

BD101 (04) GN101 (04) GN106 (04) GN108 (04) GN110 (04)

02º Semestre: 16 Créditos

GN105 (03) GN107 (04) GN207 (02) GN208 (04) GN301 (03)

03º Semestre: 19 Créditos

ELET.(04) GN304 (06) ME173 (05) QG104 (04)

04º Semestre: 18 Créditos

ELET.(04) GF301 (04) GF402 (03) GF410 (04) GF503 (03)

05º Semestre: 16 Créditos

GF302 (04) GF303 (04) GF403 (04) GF509 (04)

06º Semestre: 19 Créditos

GF401 (03) GF507 (04) GF508 (04) GF601 (04)

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GF801 (04)

07º Semestre: 20 Créditos

ELET.(04) GF501 (04) GF502 (04) GF506 (04) GF604 (04)

08º Semestre: 21 Créditos

BT201 (03) GF405 (04) GF603 (04) GF605 (04) GF606 (06)

09º Semestre: 24 Créditos

GF602 (03) GF702 (04) GF703 (05) GF704 (04) GF803 (04) LA122 (04)

10º Semestre: 20 Créditos

GF406 (04) GF804 (08) GF805 (04) LA222 (04)

55: GEOGRAFIA

II. Modalidade: LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

01º Semestre: 20 Créditos

BD101 (04) GN101 (04) GN106 (04) GN108 (04) GN110 (04)

02º Semestre: 16 Créditos

GN105 (03) GN107 (04) GN207 (02) GN208 (04) GN301 (03)

03º Semestre: 21 Créditos

EL683 (06) GN304 (06) ME173 (05) QG104 (04)

04º Semestre: 22 Créditos

ELET.(08) GF301 (04) GF402 (03) GF410 (04) GF503 (03)

05º Semestre: 22 Créditos

ELET.(04) EL511 (06) GF302 (04) GF506 (04) GF509 (04)

06º Semestre: 19 Créditos

GF401 (03) GF507 (04) GF508 (04) GF601 (04) GF801 (04)

07º Semestre: 18 Créditos

EL211 (06) GF501 (04) GF502 (04) GF604 (04)

08º Semestre: 21 Créditos

BT201 (03) GF405 (04) GF603 (04) GF605 (04) GF806 (06)

09º Semestre: 28 Créditos

EL774 (06) GF602 (03) GF703 (05) GF901 (10) LA122 (04)

10º Semestre: 20 Créditos

EL874 (08) GF406 (04) GF805 (04) LA222 (04)

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Observação: 1) O curso de Ciências da Terra será ministrado sob a responsabilidade do Instituto de Geociências, contando com a colaboração do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, da Faculdade de Engenharia Agrícola e da Faculdade de Educação. Demais unidades universitárias da Unicamp ministrarão disciplinas de serviço para o curso. 2)Terminado o prazo de opção dos alunos do Curso de Ciências da Terra para os Cursos de Geologia ou Geografia (Diurnos), as vagas restantes poderão ser preenchidas por alunos do Curso de Geografia Noturno. Havendo mais candidatos do que o número de vagas, as vagas existentes serão preenchidas em ordem decrescente de CR. 3) Embora conste no catálogo o currículo pleno completo, a implantação do curso dar-se-á de forma gradativa, de acordo com a semestralidade constante da sugestão para o cumprimento do currículo pleno. Não há pois qualquer compromisso de oferta antecipada de disciplinas à ingressantes que já tenham cumprido parte do currículo pleno. 4) A autorização do pré-requisito AA200 da disciplina EL774 só será concedida se o aluno tiver cursado pelo menos 03 (três) disciplinas dentre EL142, EL211, EL485, EL511 e EL683. 5) Ao optar por habilitação secundária, o aluno deverá obter autorização da Coordenadoria do Curso.

53. GEOLOGIA

01º Semestre: 24 Créditos

BD101 (04) GN101 (04) GN106 (04) GN108 (04) GN110 (04) QG104 (04)

02º Semestre: 22 Créditos

GN105 (03) GN107 (04) GN207 (02) GN208 (04) GN301 (03) GN304 (06)

03º Semestre: 28 Créditos

CV323 (03) F 128 (04) F 129 (02) GE300 (04) GE601 (07) GF303 (04) MS220 (04)

04º Semestre: 28 Créditos

GE402 (04) GE406 (04) GE407 (03) GE504 (04) MA141 (04) ME480 (05) QF331 (04)

05º Semestre: 36 Créditos

F 328 (04) F 329 (02) GE502 (04) GE503 (04) GE506 (06) GE511 (12) LA122 (04)

06º Semestre: 32 Créditos

ELET.(04) GE117 (04) GE603 (08) GE606 (06) GE801 (02) GE805 (04) LA222 (04)

07º Semestre: 40 Créditos

ELET.(02) GE702 (03) GE703 (04) GE704 (07) GE707 (06) GE708 (12) GE802 (06)

08º Semestre: 28 Créditos

ELET.(04) GE706 (06) GE711 (04) GE803 (06) GE804 (04) GE806 (04)

09º Semestre: 36 Créditos

ELET.(02) GE501 (02) GE602 (02) GE901 (06) GE902 (04) GE903 (04) GE904 (04) GE910 (12)

10º Semestre: 12 Créditos

GE001 (12)

Observação: 1) O Curso de Ciências da Terra será ministrado sob a responsabilidade do Instituto de Geociências, contando com a colaboração do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, da Faculdade de Engenharia Agrícola e da Faculdade de Educação. Demais unidades universitárias da Unicamp ministrarão disciplinas de serviço para o curso. 2) Os alunos ingressantes serão matriculados no curso de Ciências da Terra, sendo obrigatória a opção pelo curso de Geologia ou Geografia ao final do 2º semestre, caso o aluno tenha completado um total de 34 créditos dentre as disciplinas constantes do Núcleo

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Comum. 3) A opção entre os cursos de Geologia e Geografia, para os alunos do período diurno, não será submetida a limites de vagas. 4) Poderá haver livre trânsito dos alunos do período diurno entre os cursos de Geologia e Geografia, mesmo após ter ocorrido a primeira opção, observadas as demais normas que regulamentam os Cursos de Graduação da Unicamp. 5) Embora conste no catálogo o currículo pleno completo, a implantação do curso dar-se-á de forma gradativa, de acordo com a semestralidade constante da sugestão para o cumprimento do currículo pleno. Não há pois qualquer compromisso de oferta antecipada de disciplinas a ingressantes que já tenham cumprido parte do currículo pleno.

7.5. Informações Gerais das Disciplinas de Graduação:

As disciplinas oferecidas pelas unidades encontram-se identificadas a seguir.

As informações obedecem os seguintes critérios:

• Código da Disciplina • Nome da Disciplina • Conjunto de letras e números, significando:

- OF: Período de ofererimento da disciplina, de acordo com a convenção: - S-1 - 1º período letivo - S-2 - 2º período letivo - S-5 - Ambos os períodos letivos. Só terá direito à matrícula o aluno de curso que, pela

sugestão para o cumprimento do currículo, apresente a disciplina no semestre correspondente.

- S-6 - A Critério da Unidade de Ensino. - T Horas-aula semanais de teoria. - P Horas-aula semanais de prática. - L Horas-aula semanais de laboratório. - O Atividades semanais orientadas. - D Atividades semanais á distância. - E Horas semanais de estudos. - HS Horas-aula semanais. - SL Horas-aula semanais em sala. - C Créditos da disciplina, relativos a um período letivo de quinze semanas.

• Pré-Requisito É a disciplina ou disciplinas nas quais o aluno deve obter aproveitamento necessário para a matrícula em outra disciplina, desde que considerado indispensável do ponto de vista acadêmico.

Os códigos das disciplinas nos pré-requisitos podem estar separados por "espaço" ou /, de acordo com a convenção: / (barra) - significa ou ( Espaço ) - significa e

• Pré-Requisito Pleno É a disciplina ou disciplinas nas quais o aluno deve obter aprovação, para matrícula em outra disciplina.

• Pré-Requisito Parcial É a disciplina ou disciplinas nas quais o aluno deve obter a freqüência mínima estabelecida pelo Departamento e média final maior ou igual a três (3,0), para matricular-se em outra disciplina. São identificadas nos pré-requisitos com um asterisco (*) na frente do código da disciplina.

• Pré-Requisitos Especiais

- AA200 - Autorização da Coordenadoria que oferece a disciplina. - AA4nn - O aluno deve possuir CP (Coeficiente de Progressão) maior ou igual a 0,nn. EX:

AA475 - significa que o aluno, para cursar esta disciplina, deve ter cursado pelo menos 75% do curso (CP - Coeficiente de Progressão) maior ou igual a 0,75.

• Ementa

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A ementa descreve sucintamente o assunto relacionado com a disciplina. Em algumas disciplinas, principalmente naquelas relacionadas com Tópicos Especiais, as ementas serão oferecidas no momento da disciplina ser oferecida pela Unidade de Ensino correspondente.

7.6. Ementários e Bibliografias

7.6.1. Disciplinas do Centro de Ensino de Línguas – CEL

LA122 Inglês Instrumental I

OF:S-5 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Leitura de textos em inglês, visando o desenvolvimento de estratégias globais de leitura e de análise lingüística.

OBJETIVOS: • Capacitar o aluno para a leitura em inglês, a partir da exposição a textos curtos e de menor complexidade

estrutural; • Introduzir o aluno em estratégias específicas da situação de aprendizagem do inglês, visando

conscientizá-lo sobre as diferentes possibilidades de monitoração da compreensão durante a leitura; • Fornecer ao aluno subsídios lingüísticos, trabalhados em contexto, com o objetivo de tornar salientes

itens gramaticais e questões lingüísticas que ancoram a compreensão e a construção do sentido; • Expandir o conhecimento de vocabulário básico do aluno. PROGRAMA: Estratégias Lingüísticas Segmentação em nível da oração

• Verbos • Grupos Nominais • Início da reflexão sobre sentenças complexas

Aquisição de vocabulário em Inglês

• Reconhecimento de palavras cognatas • Reconhecimento de falsos cognatos • Formação de palavras • Inferência em contexto • Campos semânticos

Reconhecimento da organização textual

• Coesão textual: • Palavras de referência • Coesão lexical

• Estrutura retórica: marcadores lógicos • Explicitação de princípios que orientam o encadeamento de idéias no texto

• Recursos gráficos: • Título • Pontuação • Paragrafação

Estratégias de leitura

• Levantamento de hipóteses sobre o tema, a partir de conhecimento prévio: • Atividades de pré-leitura ancoradas no título e nas informações extra-lingüísticas • Informação intra-textual

• Tipologia Textual

• Textos narrativos • Textos expositivos • Textos argumentarivos

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• Inferência de informação implícita • Localização de informação explícita

Metodologia

O conteúdo programático será desenvolvido através de atividades práticas individuais, em pares e em grupos, sob a supervisão do professor. Aulas expositivas ocorrerão sempre que for necessário, e estarão sempre vinculadas a problemas que surjam durante a resolução das tarefas propostas.

Material Didático

As aulas são de teor prático, visando desenvolver a habilidade de leitura em inglês. O material didático utilizado é composto de textos de vulgarização científica, extratos de textos científicos e jornalísticos, e de explicações gramaticais, acrescentando-se ainda tarefas elaboradas com o fim de explorar o conteúdo lingüístico dos textos selecionados para as aulas.

LA222 Inglês Instrumental II

OF:S-5 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: AA200/ LA122 Ementa: Leitura de textos em inglês em grau mais avançado de dificuldade, visando explorar estruturas lingüísticas mais complexas e procedimentos interpretativos. OBJETIVOS: • Capacitar o aluno para leitura de textos mais longos e de maior complexidade estrutural; • Explorar procedimentos interpretativos que favoreçam uma relação reflexiva e crítica com relação ao texto

lido. PROGRAMA: 1. ESTRATÉGIAS LINGÜÍSTICAS • Segmentação de sentenças complexas • Localização de marcas explícitas de identificação da posição do autor

• Verbos modais • Adjetivos • Advérbios

• Estruturação do texto a partir dos tempos verbais • Os marcadores lógicos do texto argumentativo 2. ESTRATÉGIAS DE LEITURA • Inferência de informação implícita pressuposta pelo texto • Seleção de informação textual a partir de diferentes objetivos de leitura • Postura reflexiva e crítica a partir de textos polêmicos • Estratégias gerais para a construção de resumos 3. METODOLOGIA: O conteúdo programático será desenvolvido através de atividades práticas individuais, em pares e em grupos, sob a supervisão do professor. Aulas expositivas ocorrerão sempre que for necessário e estarão vinculadas a problemas que surjam durante a resolução das tarefas propostas. 4. MATERIAL DIDÁTICO: As aulas são de teor prático, visando a desenvolver a habilidade de leitura em inglês. O material didático utilizado é composto de textos de vulgarização científica, extratos de textos científicos e jornalísticos, e de

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explicações gramaticais, acrescentando-se ainda tarefas elaboradas com o fim de explorar o conteúdo e o componente lingüístico dos textos selecionados para as aulas.

7.6.2. DISCIPLINAS DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FE

EL211 Política Educacional: Estrutura e Funcionamento da Educação Brasileira

OF:S-5 T:02 P:02 L:00 O:02 D:00 E:00 HS:06 SL:04 C:06 EX:S Ementa: Estudo analítico das políticas educacionais no Brasil com destaque para: a política educacional no contexto das políticas públicas; organização dos sistemas de ensino considerando as pecularidades nacionais e os contextos internacionais e legislação de ensino; estrutura e funcionamento da educação básica e do ensino superior.

Objetivo O curso deverá contribuir para que o futuro educador se capacite para uma atuação consciente e efetiva no desempenho de seu papel profissional. Para tanto pretende: 1. Organizar, através da necessária fundamentação teórica, a compreensão da organização educacional

brasileira, analisando o ensino nos seus diferentes níveis e procurando demarcar as tendências e significados de seu desenvolvimento, indicando seus principais problemas.

2. Propiciar a reflexão sobre a importância de se entender a educação, em uma perspectiva de totalidade,

explicitando os determinantes sociais, econômicos, políticos e culturais. 3. Analisar a organização e funcionamento dos sistemas de ensino, identificando o inter-relacionamento entre

os elementos que participam do processo educacional. 4. Favorecer a formação do professor como pesquisador sobre a prática escolar. PROGRAMA 1. Políticas Públicas e Educação;

1.1. Globalização e Reforma do Estado. 2. História da Educação Brasileira no contexto da legislação;

2.1. Educação nas Constituições Brasileiras; 2.2. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 2.3. O Financiamento da Educação: do FUNDEF ao FUNDEB. 2.4. Política de Educação Infantil 2.5. Política de Educação de Jovens e Adultos

3. Planos da Educação Nacional; 3.1. Plano Nacional de Educação; 3.2. Plano de Desenvolvimento da Educação do Governo Lula.

4. O Profissional da Educação BIBLIOGRAFIA ABREU, Mariza, Organização da Educação Nacional na Constituição e na LDB, Ijuí, RGS, UNIJUÍ, 1998. AGUILAR, L.E., Estado Desertor: Brasil Argentina nos anos de 1982-1992, Campinas, SP, FE/Unicamp,

R. Vieira, 2000. BOBBIO, Norberto, O futuro da democracia, (trad. De Marco Aurélio Nogueira), São Paulo, Paz e Terra,

2000. BORGES, Zacarias P., Política e Educação, análise de uma perspectiva partidária, Campinas/SP,

FAEP/Unicamp, Hortograff, 2002. BOTH, Ivo J. Municipalização da educação: uma contribuição para um novo paradigma de gestão do

ensino fundamental, Campinas, SP, Papirus, 1997. BRASIL Decreto 6.094 de 24 de abril de 2007. “Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas

Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em regime de colaboração com Municípios, Distrito Federal e Estados, e a participação das famílias e da comunidade, mediante programas e

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ações de assistência técnica e financeira, visando a mobilização social pela melhoria da qualidade da educação básica.”

BRASIL, Emenda Constitucional nº 53, Dá nova redação aos arts. 7º, 23, 30, 206, 208, 211 e 212 da Constituição e ao art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, de 20 de dezembro de 2006.

BRASIL, Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação BRASIL, Lei 9424/96 – Estabelece o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério.

BRASIL, Lei 10.172/01 – Aprova o Plano Nacional de Educação.

BRASIL, Lei 11.494 - Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, de que trata o art. 60 Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; altera a Lei nº 10.195, de 14 de fevereiro de 2001; revoga dispositivos das leis nos 9.424, de 24 de dezembro de 1996, 10.880, de 9 de junho de 2004, e 10.845, de 5 de março de 2004; e dá outras providências, de 20 de junho de 2007.

BRASIL, Constituição da República Federativa do, 1988 (versão atualizada na área educacional)

BRASIL Plano Decenal De Educação Para Todos Brasília/MEC, 1993

BRASIL, Plano de Desenvolvimento da Educação. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=content&task=view&id=593&Itemid=910&sistemas=1, capturado em 5 de março de 2009.

BRUNO, Lúcia. “Poder e administração no capitalismo contemporâneo” In OLIVEIRA, Dalida Andrade (org.), Gestão Democrática da Educação, Petrópolis, Vozes, 1997. BRZEZINSKI, Iria (Org.) LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam, São Paulo, Cortez, 1997.

CALLEGARI, Cesar (org.). O FUNDEB e o Financiamento da educação pública no Estado de São Paulo. 2ª Edição, São Paulo: Ground: APEOESP, 2007.

CANIVES, Patrice. Educar o Cidadão? Campinas, SP: Papirus, 1991.

CUNHA, Luiz Antonio. “A Educação nas Constituições Brasileiras: análise e propostas” In: Educação e Sociedade, São Paulo: Cortez, Ano VII, no. 23, abril de 1986.

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WEBER, Silke, “Profissionalização docente e políticas públicas no Brasil”, Educação e Sociedade, Campinas/SP, CEDES, nº 85, Dez. 2003.

EL511 Psicologia e Educação

OF:S-5 T:02 P:02 L:00 O:02 D:00 E:00 HS:06 SL:04 C:06 EX:S Ementa: Contribuições da psicologia para o estudo e compreensão de questões relacionadas à Educação, considerando as possibilidades de atuação dos estudantes em sua área de formação.

OBJETIVOS

Geral:

Compreender e analisar as contribuições da Psicologia para a práxis pedagógica do professor, considerando os aspectos institucionais relacionados ao cotidiano e à gestão escolar.

Específicos:

→ Identificar e analisar as contribuições de diferentes perspectivas teóricas em relação ao processo de ensino, aprendizagem e desenvolvimento;

→ Analisar os mecanismos envolvidos na aquisição do conhecimento, nas relações interpessoais e suas implicações para atuação docente;

→ Identificar e analisar as condições de mediação envolvidas no espaço escolar e suas relações

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com o processo de ensino-aprendizagem.

PROGRAMA

1. Psicologia e Educação: aspectos históricos e cenário atual

2. Perspectivas teóricas em Psicologia

→ Pluralidade teórica da Psicologia: os principais sistemas

→ A discussão sobre o inato e o adquirido

→ A relação entre o desenvolvimento e a aprendizagem

→ A relação sujeito-objeto

→ O papel do professor

3. Contribuições da Psicologia para a atuação docente

• Relações Interpessoais, Afetividade, Motivação, Estratégias de Aprendizagem, Auto-regulação, Adolescência

ATIVIDADES PRÁTICAS (30 HORAS)

• Contato direto com a realidade escolar

• Observação e coleta de dados com professores e especialistas

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COLL, C. e outros. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Vol. 2 – Psicologia Evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995 PIAGET, J.& INHELDER, B. (1976). O pensamento do adolescente. IN: Da lógica da criança à lógica do adolescente. Pioneira, pag 249-260.

RAPPAPORT, C. R. e outros. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: EPU, 1982, vol.1 a 4.

SISTO, F.F., Oliveira, G. de C., Fini, L. D. T. (2000): Leituras de Psicologia para formação de Professores. Ed. Vozes, Petrópolis, Rio de Janeiro.

EL683 Escola e Cultura

OF:S-5 T:02 P:02 L:00 O:02 D:00 E:00 HS:06 SL:04 C:06 EX:S Ementa: Dimensões da escola e da cultura na Pesquisa e no Conhecimento em Educação.

Objetivos

I- Refletir sobre as relações entre os conceitos de educação, cultura e políticas em diferentes contextos históricos;

II- Analisar as relações entre Totalitarismos, autoritarismos e escola III- Compreender as desigualdades culturais e o trabalho docente nos processos de globalização e de

mundialização da cultura. PROGRAMA I – Educação, Cultura, Ideologias e Políticas.

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II – Totalitarismos, Manuais escolares e Literatura infanto-juvenil. III – Globalização, Desigualdades culturais e Trabalho docente . Bibliografia Arendt. H. Entre o passado e o futuro. Perspectiva. S. P. 2007 Barreto, L. Tenho esperança que...In Cronicas escolhidas. F. de S. P. ( T.1) BOSI, A . A educação e a cultura nas constituições brasileiras, In Cultura Brasileira: temas e situações. Ática. S. Paulo. 1992(T.2) CANETTI, E. Elementos do Poder (pp313-333) e A Ordem (pp-337-371). In Massa e Poder. Melhoramentos,S. P. 1983(T.5). CANDAU, V.M. O currículo entre o relativismo e o universalismo: Dialogando com Jean-Claude Forquin. Políticas curriculares e discussões epistemológicas. Revista Educação e Sociedade, CEDES, N.73, 2000 DE CERTEAU, M. A cultura e a escola. In: _____. A cultura no plural. Campinas: Papirus, 1995. DORE R.S. Gramsci, O Estado e a escola. Ijuí .RGS. 2000.(Escola unitária e igualdade social p.410-448)( T.4) ----------------Gramsci, Intelectuais e Educação. Cadernos CEDES. N..70. Campinas 2006. www.cedes.unicamp.br (T. C. .4) ENGUITA, M. A face oculta da escola: educação e trabalho no capitalismo. Porto Alegre. 1989 (cap. 4 e 5) FORQUIN, J. C. Escola e Cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre. Artes Médicas. 1993 ---------------------O currículo entre o relativismo e o universalismo. Políticas curriculares e discussões epistemológicas. Revista Educação e Sociedade, CEDES, N.73, 2000 GRAMSCI, A. A organização da cultura (cap.II). In Os intelectuais e a organização da cultura. Civilização brasileira. Rio de Janeiro. 1989 (T.03). GOODSON, I. História do currículo, profissionalização e organização social do conhecimento: um paradigma alargado para a história da educação. In: ________. Currículo em mudança. Porto: Porto Editora, 2001. MOREIRA,A.F.e Pacheco.J. Globalização e Educação: desafios políticos Porto Editora. Portugal. 2006 MESZAROS.I. A educação para além do capital. In O desafio e o fardo do Tempo histórico. Boitempo.S.P. 2007 NOGUEIRA M.A e Catani. Pierre Bourdieu – Escritos de Educação.Vozes. R.J. 1999. REVISTA EDUCAÇÃO & SOCIEDADE. Dossiê “Ensaios sobre Pierre Bourdieu”, N. 78. Abril 2002.CEDES. CPS. PETITAT, A. Produção da escola, produção da sociedade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. REVISTA EDUCAÇÃO & SOCIEDADE. Os saberes dos docentes e sua formação, n. 74, 2001. REVISTA EDUCAÇÃO & SOCIEDADE. Globalização e Educação: precarização do trabalho docente, n. 87, 2004. YONG.M. Para que servem as escolas? In REVISTA EDUCAÇÃO & SOCIEDADE. N.101. vol.28.2007.

EL774 Estágio Supervisionado I

OF:S-5 T:00 P:02 L:00 O:04 D:00 E:00 HS:06 SL:02 C:06 EX:S Pré-Req.: AA445 EL211 EL511 EL683/ AA200 AA445 Ementa: Desenvolvimento de atividades de estágio, atividades de imersão no campo de trabalho, que propiciem ao professor em formação o contato com experiências, práticas e conhecimentos de natureza profissional.

Objetivos

Possibilitar contato direto com o trabalho profissional em instituições escolares: características, planejamento e execução de atividades de trabalho pedagógico a partir das necessidades institucionais, numa dimensão coletiva. Estratégias desenvolvidas nas aulas presenciais:

• Apresentação dialogada de temas pelos professores

• Análise de situações-problema

• Discussão de leituras realizadas nos intervalos das aulas

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• Relatos de experiências

• Debates

• Discussão de filmes

• Reuniões em pequenos grupos para orientação

• Trabalhos individuais e em grupos

• Elaboração e apresentação de seminários

• Planejamento de trabalho final

• Participação em eventos relacionados ao conteúdo estudado Atividades na instituição educativa

Compreendendo que o estágio “implica numa prática, apoiada em reflexão, construção de conhecimento e análise das ações e intervenções diretas do aluno no contexto de sua formação como professor”, propõe-se que no decorrer dessa disciplina o aluno realize as seguintes atividades na instituição educativa:

• Observação e registro do cotidiano da instituição tanto durante as aulas quanto nos demais momentos da rotina diária dos alunos, dos professores e da equipe pedagógica como, por exemplo, durante o recreio, na hora da entrada e da saída; nas reuniões pedagógicas e nas reuniões entre pais e mestre; etc.

• Realização de entrevistas com alunos e integrantes das equipes pedagógica e administrativa.

• Coleta e análise de materiais que possam contribuir com a compreensão da organização e funcionamento da instituição escolar tais como: projeto político pedagógico, registro das ocorrências, agendas ou diários, fichas de acompanhamento, planejamentos do professores, atas de reuniões, materiais didáticos, etc.

• Identificação de algumas das necessidades pedagógicas da instituição e elaboração de intervenções que possam contribuir para minimizá-las.

Programa das aulas presenciais

• Um panorama atual das escolas no Brasil: avanços e dificuldades

• A crise da escola e a escola da crise

• Aproximação da instituição educativa

• Desconstrução do modelo da escola: a estrutura de funcionamento.

• Uma nova escola é possível?

• O ambiente sociomoral

• A violência na escola: compreendendo e intervindo

• O trabalho com o conhecimento

• As relações interpessoais na instituição educativa

• A gestão cooperativa

• A formação docente

• Contribuições da psicologia para a educação

BIBLIOGRAFIA

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DELVAL, Juan. A Escola Possível: Democracia, participação, autonomia. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2008.

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GALEGGO, A.B.; BECKER, M.L. Adolescência e respeito: a docência que faz a diferença. Schème: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas. Vol I nº 1 – Jan/Jun, 2008. http://www.marilia.unesp.br/scheme, 2008

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PIAGET, J. Observações psicológicas sobre o self-government. PARRAT, S.; TRYPHON, A. (Org). Jean Piaget: Sobre a Pedagogia. São Paulo: Casa do psicólogo, 1998.

PIAGET, J. Observações psicológicas sobre o trabalho em grupo. PARRAT, S.; TRYPHON, A. (Org). Jean Piaget: Sobre a Pedagogia. São Paulo: Casa do psicólogo, 1998.

SEMLER, R. ; DIMENSTEIN, G.; GOMES DA COSTA, A . C. Escola sem sala de aula. Campinas: Papirus Editora, 2004.

SOUZA, D.T.R A formação continuada de professores como estratégia fundamental para melhorar a qualidade de ensino: Uma reflexão crítica. In Oliveira, M.K.; Rego, T.C.; Souza, D.T.R. (org.) Psicologia, educação e as temáticas da vida contemporânea. São Paulo: Moderna, 2002

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TOGNETTA, L.R.P. Autonomia: desejo maior. Revista AMAE Educando, no. 37, outubro 2004. Belo Horizonte: Fundação AMAE para a Educação e Cultura.

TOGNETTA, L.R.P.; VINHA, T.P. Quando a escola é democrática: um olhar sobre a prática das regras e assembléias na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2007.

TOGNETTA, L.R.P.; VINHA, T.P. Valores em crise: o que nos causa indignação?. La Taille, Y.; Menin, M.S.S. (org.) Crise de valores ou valores em crise? Porto Alegre: Artmed, 2009

VINHA, T.P. As diferenças observadas no cotidiano das duas classes. Os Conflitos Interpessoais na Relação Educativa. Tese de Doutorado. Faculdade de Educação Unicamp. Campinas, SP, 2003.

VINHA, T.P. Considerações sobre a (in)disciplina na escola. O educador e a moralidade infantil: uma visão construtivista. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2000.

VINHA, T.P.; MANTOVANI DE ASSIS, O.Z. O direito de aprender a conviver: O ambiente escolar e o desenvolvimento da autonomia moral segundo a perspectiva construtivista. Anais do XXIV Encontro Nacional de Professores do Proepre: O direito de Aprender. Campinas, SP: Faculdade de Educação, Unicamp; Art Point. 2008.

VINHA, T.P.; TOGNETTA, L.R.P. A construção da autonomia moral na escola: A intervenção nos conflitos interpessoais e a aprendizagem dos valores. Anais do VIII Congresso Nacional de Educação da PUCPR – EDUCERE e o III Congresso Ibero–Americano sobre Violências nas Escolas – CIAVE. Curitiba: PUC, 2008.

EL874 Estágio Supervisionado II

OF:S-5 T:00 P:02 L:00 O:06 D:00 E:00 HS:08 SL:02 C:08 EX:S Pré-Req.: EL774/ EL755/ EL756/ EL757/ EL762/ EL763/ EL767/ EL768/ EL769/ EL770/ EL784/ EL785/ EL786/ EL787

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Ementa: Desenvolvimento de atividades de estágio, atividades de imersão no campo de trabalho, que propiciem ao professor em formação o contato com experiências, práticas e conhecimentos de natureza profissional.

Objetivos

- Possibilitar aos estudantes contato com o trabalho profissional desenvolvido na instituição escolar, buscando construir propostas de trabalho com os professores das escolas, numa dimensão coletiva e interdisciplinar; para tanto, deverão conhecer as características desse trabalho, das formas mais diversificadas possíveis, para pensarem, planejarem e desenvolverem atividades na instituição que os recebeu; tais atividades podem ser desenvolvidas tanto em sala de aula nas diferentes disciplinas curriculares, como em outros espaços educativos dentro do campo de estágio;

- Refletir coletivamente sobre as diversas experiências de estágio;

- Estudar bibliografia referente às metodologias de ensino/aprendizado nas diferentes áreas.

Metodologia

Esta disciplina compreende um total de 120 horas semestrais, divididas entre aulas na universidade (30 horas) e atividades supervisionadas nos campos de estágio (90 horas).

O curso será desenvolvido por meio de atividades individuais e em grupo, tomando como referência para as reflexões: textos, imagens, registros e as diversas experiências de estágio.

Os estágios deverão ser realizados preferencialmente em grupos interdisciplinares entre 2 e 4 alunos.

No que se refere especificamente à inserção nos campos de estágio, neste semestre está prevista a execução de um plano de ação do grupo de estagiários em conjunto com os profissionais do campo de estágio. ATENÇÃO: - os alunos só poderão fazer estágio em instituições que possuam convênio com a Unicamp através do SAE. Somente dessa forma, os estagiários estarão cobertos com o seguro de vida, obrigatório por lei e terão seus estágios formalmente reconhecidos pela instituição. CRONOGRAMA DA DISCIPLINA AGOSTO (levantamento bibliográfico referente às metodologias de ensino/aprendizado nas diferentes áreas) 04 - Apresentação do programa e cronograma; organização dos grupos de estágio. - Vídeo da palestra: “A mulher do piolho”, Ariano Suassuna (TV Brasil – Programa Conteúdo Brasil: seminário de valorização da produção cultural brasileira; realizado no Teatro Tuca – Universidade Católica de São Paulo - 12/02/2004). 11 - Reunião dos grupos de estágio.

• Postar no Teleduc a produção escrita/imagética (formato livre) sobre a palestra do Suassuna. 18 - Reunião dos grupos de estágio. 25 - Breve relato sobre andamento dos estágios; - Definição do material bibliográfico referente às metodologias de ensino/aprendizado nas diferentes áreas que será estudado pelo grupo: cada aluno deverá escolher uma referência para leitura e produção escrita/imagética sobre a mesma. SETEMBRO 01 - Orientação de estágio com os grupos. 08 - Orientação de estágio com os grupos. 15 - Compartilhando conhecimentos 1: cada aluno deverá trazer pelo menos uma referência (vídeos, filmes, textos, livros, músicas, pinturas etc.) 22 - Reunião dos grupos de estágio para troca das leituras referentes às metodologias de ensino/aprendizado nas diferentes áreas. 29 - Compartilhando conhecimentos 2: cada aluno deverá trazer pelo menos uma referência (vídeos, filmes, textos, livros, músicas etc.); - Avaliação da disciplina.

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OUTUBRO 06 - Escola e relações de gênero. - Livros: “Os papéis sexuais e a escola” (Sara Delamont) e “Como se ensina a ser menina: o sexismo na escola” (Montserrat Moreno).

• Postar no Teleduc produção escrita/imagética da referência estudada sobre metodologias de ensino/aprendizado nas diferentes áreas.

13 - Preconceito e fracasso escolar. - Documentário: “Olhos Azuis” (Jane Elliot). - Textos: “Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação” (Lígia Amaral) e “Como se escreve (por linhas tortas) o fracasso escolar de uma criança” (Laís Tapajós).

• Postar no Teleduc a produção escrita/imagética (formato livre) sobre escola e relações de gênero. 20 - Reunião dos grupos de estágio para preparação do relato final de estágio.

• Postar no Teleduc a produção escrita/imagética preconceito e fracasso escolar. 27 - Relato final dos grupos de estágio. NOVEMBRO 03 - Relato final dos grupos de estágio. 10 - Relato final dos grupos de estágio. 17 - Avaliação final da disciplina e festa de encerramento (amigo secreto).

• Postar no Teleduc o power point do relato, o relatório final de estágio, auto-avaliação e avaliação do curso.

BIBLIOGRAFIA AMARAL, Lígia Assumpção. Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação. In: AQUINO, Júlio Groppa. (Org.). Diferenças e preconceito na escola. 2.ed. São Paulo: Summus, 1998. p.11-30. CORTELLA, Mario Sergio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 12. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2008. DELAMONT, Sara. Os papéis sexuais e a escola. Lisboa: Livros Horizonte, 1985. MORENO, Montserrat. Como se ensina a ser menina: o sexismo na escola. São Paulo: Moderna; Campinas: Editora da Unicamp, 1999. SNYDERS, Georges. A alegria na escola. São Paulo: Manole, 1988. TAPAJÓS, Laís. Como se escreve (por linhas tortas) o fracasso escolar de uma criança. Revista Nova Escola, São Paulo, ano II, n.17, p.10-14, nov./1987.

7.6.3. DISCIPLINAS DO INSTITUTO DE BIOLOGIA – IB

BD101 Biologia

OF:S-1 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Noções básicas de biologia, classificação e ecologia dos seres vivos. Conceitos básicos de evolução e especiação através da seleção natural; aspectos de conservação e manejo do meio ambiente.

PROGRAMA 1. Biologia e Métodos gerais de estudo em Ciências Biológicas; Classificação dos ambientes e

biodiversidade. 2. História das "Teorias da Evolução". 3. A base molecular da vida. "Teoria Celular". As bases da diversidade biológica. Seleção Natural.

Especiação. 4. Os cinco reinos da vida e os vírus; características celulares, metabólicas e morfológicas; sexo e

reprodução (ciclos de vida). 5. Organismos "inferiores" I (bactérias, algas s.l, micoplasmas, fungos, etc.) (como são, quantos são como e

onde vivem; importância nos ecossistemas; evolução).

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6. Plantas (briófitas a angiospermas: aspectos morfo-fisiológicos e reprodutivos da conquista ao domínio do meio terrestre; como são, quantos são, como vivem; evolução; importância).

7. Organismos "inferiores" II (protozoários e afins) (como são, quantos são, como vivem; importância na Higiene/Saúde e na Agropecuária).

8. Animais I (invertebrados "inferiores") (como são, quantos são, como vivem; evolução; importância). 9. Animais II (invertebrados "superiores": como são, quantos são, como vivem; evolução; importância). 10. Animais III (vertebrados: como são, quantos são, como vivem; evolução; importância). 11. Aspectos gerais sobre Ecologia: interações intra e interespecíficas entre diferentes reinos e o ambiente

físico. 12. Noções básicas sobre conceitos de população e a aplicação prática do conceito de espécie nos

diferentes reinos; comunidade, ecossistema. 13. Palestras: (a) Ecologia, Conservação e Manejo; (b) Biologia Molecular: Conhecimento e Manipulação

Genética na Agricultura e na Medicina. 14. Apresentação de Seminários. BIBLIOGRAFIA

1) BARNES, R.S.K.;CALOW, P. & OLIVE, P.J.W. 1993. Os invertebrados. Uma nova síntese. Trad. E. Schlenz (coord.). Atheneu Editora, São Paulo. 2) FERNANDES, B. 1981. Zoologia. Ed. Pedagógica e Universitária Ltda. 3) FUTUYMA, J. D. 1993. Biologia Evolutiva. 2 ed. trad. M. de Vivo (coord.). SBG/CNPq. Brasil. 4) MAUSETH, J. D. 1991. Botany. An Introduction to Plant Biology. Saunders College Publ., USA. 5) RAVEN, P.H.; EVERT. R.F. & EICHHORN, S.E. 1996. Biologia Vegetal. 5a. ed. (traduzida) 6) RICKLEFS, R.E. 1993. A Economia da Natureza. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 470 pp.

BT201 Biogeografia

OF:S-2 T:03 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:03 SL:03 C:03 EX:S Ementa: Biosfera, fluxos de energia e ciclos biogeoquímicos. Análise do homem com o modificador da paisagem vegetal. Biogeografia e sistemas (ecossistema, geossistema, agroecossistema e sistemas urbanos). Fitogeografia e Zoogeografia do Brasil. Biodiversidade. Biomas do mundo. PROGRAMA 1) Apresentação da disciplina. 2) Introdução a Biogeografia. 3) Fatores abióticos que regulam a distribuição de plantas e animais. 4) Paleobiogeografia e a Evolução dos Seres Vivos. 5) Biogeografia dos Ecossistemas Atuais. Fatores abióticos que regulam a distribuição de plantas e animais. 6) Biogeografia de ilhas. 7) Fitogeografia do Brasil. Grandes domínios morfoclimáticos. As formações florestais. As formações

campestres. A interferência antrópica nos ecossistemas. 8) Fitogeografia do Estado de São Paulo. Situação atual da conservação da biodiversidade no Estado de

São Paulo. 9) Zoogeografia do Brasil. As províncias zoogeográficas. A fauna das formações florestais. A fauna das

formações campestres. 10) Trabalho de campo em biogeografia. Métodos de análise e levantamentos de vegetação. Métodos de

análises e levantamentos de fauna. Coleta de dados. Apresentações dos resultados do trabalho de campo. Entrega dos relatórios.

7.6.4. Disciplinas do Instituto de Física - IFGW

F 128 Física Geral I

OF:S-5 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Cinemática do ponto. Leis de Newton. Estática e dinâmica da partícula. Trabalho e energia. Conservação da Energia. Momento linear e sua conservação. Colisões. Momento angular da partícula e de sistemas de partículas. Rotação de corpos rígidos.

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PROGRAMA: 1) Medidas Físicas

Como medir grandezas físicas O sistema internacional de medidas Transformações de unidades Comprimento Tempo Massa

2) Movimento Retílineo Movimento Posição Velocidade média Velocidade instantânea Aceleração Aceleração constante Objeto em queda livre As partículas da física (optativo)

3) Cálculo Vetorial Vetores e escalares Soma vetorial: método gráfico Vetores e seus componentes Vetores unitários Soma vetorial: método dos componentes Os vetores e as leis da física (optativo) Multiplicação vetorial

4) Movimento num Plano Movimento em três dimensões Onde se localiza a partícula? Qual é a velocidade da partícula? Qual é a aceleração da partícula? Movimento de um projétil Análise do movimento de um projétil Movimento circular uniforme Movimento relativo em uma dimensão Movimento relativo para velocidades elevadas (optativo) Movimento relativo em duas dimensões (optativo)

5) Força e Movimento I Por que uma partícula altera a sua velocidade? Primeira lei de Newton Força Massa Segunda lei de Newton Terceira lei de Newton Massa e peso Dois Instrumentos de medida Aplicações das leis de Newton

6) Força e Movimento II Atrito As leis do atrito Força de arraste e velocidade terminal Movimento circular uniforme As forças da natureza (optativo)

7) Trabalho e Energia Um passeio através da mecânica newtoniana Trabalho: movimento de uma dimensão com uma força constante Trabalho: movimento de uma dimensão com uma força variável Trabalho realizado por uma mola Energia cinética Potência Energia cinética para velocidades elevadas (optativo) Sistemas de referência (optativo)

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8) Lei da Conservação da Energia Leis de conservação Uma visualização de três forças Definição de energia potencial Forças conservativas e forças dissipativas A curva da energia potencial Forças dissipativas A lei da conservação da energia Massa e energia (optativo) A quantização da energia (optativo)

9) Sistemas de Partículas Um ponto especial O centro de massa0 A segunda lei de Newton para um sistema de partículas Momento linear O momento linear de um sistema de partículas Conservação do momento linear Sistemas com massa variável: movimento de um foguete (optativo) Sistemas de partículas: trabalho e energia (optativo)

10) Colisões O que é colisão? Impulso e momento linear Colisões elásticas em uma dimensão Colisões inelásticas em uma dimensão Colisões em duas dimensões Reações e processos de decaimento (optativo)

11) Movimento de Rotação A vida de um patinador As grandezas no movimento de rotação Uma discussão sobre o uso de vetores para descrever grandezas angulares Rotação com aceleração angular constante As grandezas angulares lineares e as grandezas angulares Energia cinética na rotação Determinação do momento de inércia Torque Segunda lei de Newton na rotação Trabalho, potência e o teorema da transformação do trabalho em energia cinética

12) Rolamento, Torque e Momento Angular A descoberta da roda Rolamento O ioiô Revisão do conceito de torque Momento angular Segunda lei de Newton no movimento de rotação Sistemas de partículas O momento angular de um corpo que gira em torno de um eixo fixo Conservação do momento angular Conservação do momento angular: alguns exemplos O movimento de precessão de um pião (optativo) A quantização do momento angular (optativo) Uma discussão sobre as leis de conservação e as simetrias da natureza

BIBLIOGRAFIA: 1) Fundamentos de Física 1 - 3ª edição - Livros Técnicos e Científicos (Rio de Janeiro), Autores: Halliday e Resnick

F 129 Física Experimental I

OF:S-5 T:00 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: Experiências de laboratório sobre: cinemática do ponto, Leis de Newton, estática e dinâmica da partícula, trabalho e energia, conservação da energia, momento linear e sua conservação, colisões, momento angular da partícula e de sistemas de partículas e rotação de corpos rígidos.

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PROGRAMA: 1) Introdução

Medidas, erros, algarismos significativos e gráficos. Propagação de erros, mínimos quadrados, linearização e gráficos log-log.

2) Trajetória de um Projétil Determinação da trajetória parabólica e velocidade inicial. Ajuste de curva, linearização da parábola.

3) Movimento Uniformemente Acelerado

Experimento utilizando trilho de ar. Uso de instrumentos de medida, calibração, erros do instrumento. Determinação da inclinação do trilho.

4) Colisão em Uma Dimensão Ensaios de colisão utilizando o trilho de ar. Conservação do momento e da energia.

5) Colisão em Duas Dimensões Experimento de colisão entre duas esferas, uma caindo em uma rampa e a outra parada. Variação do parâmetro de impacto. Modelo, geometria do problema. Conservação do momento e da energia.

6) Rotação Medidas de aceleração angular, torque e momento de inércia.

BIBLIOGRAFIA: 1) "Practical Physics", S.L.Squires, (Cambridge University Press, 1991) 2) “Experiments in Physics", D.W.Preston (John Wiley & Sons, 1985) 3) "Problemas Experimentais em Física", C.E.Hennies, W.O.N.Guimarães e J.A.Roversi, 3ª edição, (Editora da Unicamp, 1989)

F 328 Física Geral III

OF:S-5 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: F 128 MA111 MA141/ F 128 MA141 MA151/ F 128 GE504 MA141 Ementa: Lei de Coulomb, Campo Elétrico, Lei de Gauss, Potencial Elétrico, Capacitância, Corrente e Resistência, Força Eletromotriz e Circuitos Elétricos, Campo Magnético, Lei de Ampère, Lei da Indução de Faraday, Indutância, Propriedades Magnéticas da Matéria, Oscilações Eletromagnéticas, Correntes Alternadas, Equações de Maxwell. Obs.: Recomenda-se que seja cursada previamente MA251 ou disciplina equivalente. PROGRAMA:

1.Carga Elétrica Eletromagnetismo Carga elétrica Condutores e isolantes Lei de Coulomb Quantização da carga Conservação da carga Discussão

2. O Campo Elétrico Cargas e forças: uma visualização mais aprofundada O campo elétrico Linhas de força Cálculo do campo: uma carga pontual Cálculo do campo: um dipolo elétrico Campo produzido por um anel carregado Campo produzido por um disco Carga pontual em campo elétrico

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Um dipolo em campo elétrico 3. Lei de Gauss

Nova visão da lei de Coulomb O que nos informa a lei de Gauss? Fluxo Fluxo do campo elétrico Lei de Gauss Lei de Gauss e lei de Coulomb Um condutor Isolado carregado Um teste sensível para a lei de Coulomb Lei de Gauss: simetria linear Lei de Gauss: simetria plana Lei de Gauss: simetria esférica

4. Potencial Elétrico Gravidade, eletrostática e energia potencial O potencial elétrico Superfícies equipotenciais Cálculo do potencial de um campo Cálculo do potencial: uma carga pontual Cálculo do potencial: um dipolo elétrico Cálculo do potencial: um disco carregado Cálculo do campo a partir do potencial Energia potencial elétrica Um condutor isolado O acelerador de van de Graaff

5. Capacitância Utilização dos capacitores Capacitância Determinação da capacitância Capacitores em série e em paralelo Armazanamento de energia num campo elétrico Capacitor com um dielétrico Dietétricos: descrição atômica Os dielétricos e a lei de Gauss

6. Correntes e Resistência Cargas em movimento e correntes elétricas Corrente elétrica Densidade da corrente Resistência e resistividade Lei de Ohm Visão microscópica da lei de Ohm Energia e potencial em circuitos elétricos Semicondutores (optativo) Supercondutores (optativo)

7. Força Eletromotriz e Circuitos Elétricos "Bombeamento"de cargas Trabalho, energia e força eletromotriz Determinação da corrente Diferença de potencial entre dois pontos Circuitos com diversas malhas Instrumentos de medidas elétricas Circuitos RC

8. O Campo Magnético O campo magnético Definição de B A descoberta do elétron O efeito Hall Movimento circular de uma carga Ciclotrons e sincrotons Força magnética sobre uma corrente Torque sobre uma espira de corrente Um dipolo magnético

9. Lei de Ampère

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Corrente e campo magnético Determinação do campo magnético Força magnética sobre um fio transportador de corrente Dois condutores paralelos Lei de Ampère Solenóides e toróides Uma espira de corrente funcionando como um dipolo magnético

10. Lei da Indução de Faraday Duas simetrias Duas experiências A lei da indução de Faraday A lei de Lenz A indução: estudo quantiativo Campo elétrico Induzidos O bétatron

11. Indutância Capacitores e indutores Indutância Auto-indução Circuito LR Energia e campo magnético Densidade de energia e campo magnético Indução mútua (optativo)

12. Propriedades Magnéticas da Matéria Ímãs

Magnetismo e o elétron Momento angular orbital e magnetismo A lei de Gauss do magnetismo O campo magnético da Terra Paramagnetismo Diamagnetismo Ferromagnetismo

13. Oscilações Eletromagnéticas Oscilações num circuito LC: aspectos qualitativos Identifição de analogias mecânicas Oscilações num circuito LC: aspectos quantitativos Oscilações amortecidas num circuito LC Oscilações forçadas e ressonância Outros osciladores: sensores eletrônicos (optativo)

14. Correntes Alternadas Por que a corrente alternada? Três circuitos simples O circulo LCR em série Potência em circuito de corrente alternada O transformador

15. Equações de Maxwell A unificação das coisas Campos magnéticos induzidos Corrente de deslocamento

Equações de Maxwell BIBLIOGRAFIA: Fundamentos de Física 3 3ª edição Livros Técnicos e Científicos (Rio de Janeiro) Halliday e Resnick

F 329 Física Experimental III

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OF:S-5 T:00 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Pré-Req.: F 129 MA111/ F 129 MA151/ F 129 GE504 Ementa: Experiências de laboratório sobre: lei de Coulomb e campo elétrico, lei de Gauss, potencial elétrico, capacitores e dielétricos, corrente, resistência e força eletromotriz, circuitos e instrumentos de corrente contínua, campo magnético de uma corrente, forças magnéticas sobre correntes, força eletromotriz induzida e circuitos de corrente alternada. PROGRAMA: 1. Introdução

Iniciar a utilização dos equipamentos como voltímetro, amperímetro e fonte de alimentação. Aplicar a lei de Ohm e montar divisores de tensão.

2. Técnicas de Medidas de Corrente Contínua Medir o valor de resistores a partir da aplicação da lei de Ohm em dois circuitos distintos. Utilização de

uma ponte de Wheatstone. Resistências Internas do voltímetro e do amperímetro

3. Caracterização de Componentes Medir a resistência elétrica de um termistor em função da temperatura, utilizando uma ponte de Wheatstone. Caracterizar uma fonte de alimentação, utilizando o teorema de Thévenin. Medir a curva I vs. V para um termistor.

4. Circuito RC Medir a constante de tempo de um circuito RC e comparar com o valor teórico.

5. Campo Magnético de um Imã Permanente Medir o valor do campo magnético gerado por um imã permanente a partir da força que atua sobre um condutor conduzindo corrente no interior do imã.

6. Campo Magnético de Espiras e Campo Magnético Terrestre Bobinas Simples e de Helmholtz. Medir o campo magnético terrestre horizontal pela interação entre os campos magnéticos horizontais da bobina e o terrestre. Interação de dipolos magnéticos com campos magnéticos. Medida do campo magnético terrestre horizontal utilizando pequenas oscilações. BIBLIOGRAFIA: Notas de Aula do IFGW

"Practical Physics", S.L.Squires, (Cambridge University Press, 1991) “Experiments in Physics", D.W.Preston (John Wiley & Sons, 1985)

"Problemas Experimentais em Física", C.E.Hennies, W.O.N.Guimarães e J.A.Roversi, 3ª edição, (Editora da Unicamp, 1989)

Fundamentos da Física 3 2ª edição Livros Técnicos e Científicos (Rio de Janeiro) Halliday e Resnick

7.6.5. DISCIPLINAS DO INSTITUTO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA – IMECC

MA141 Geometria Analítica e Vetores

OF:S-5 T:03 P:01 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Sistemas lineares. Vetores, operações. Bases, sistemas de coordenadas. Distância, norma e ângulo. Produtos escalar e vetorial. Retas no plano e no espaço. Planos. Posições relativas, interseções, distâncias e ângulos. Círculo e esfera. Coordenadas polares, cilíndricas e esféricas. Seções cônicas, classificação. Introdução às quádricas.

PROGRAMA A . Para os alunos que têm MA327: Álgebra Linear, nos seus currículos:

1. Revisão sobre sistemas lineares e matrizes. Espaços de soluções. Sistemas homogêneos.

2. Sistemas de coordenadas. Distância, ângulo. Lugares geométricos no plano e no espaço.

3. Vetores no plano e no espaço. Operações com vetores. Noções sobre bases no plano e no espaço.

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Produto escalar, norma. Projeções. Produto vetorial, área e volume. Interpretação do determinante como área e volume.

4. Retas no plano e no espaço. Equações paramétricas e cartesianas. Posições relativas, distâncias e ângulos. Interseções.

5.Planos. Equações paramétricas e cartesianas. Vetor normal. Posições relativas, distâncias e ângulos. Interseções. 6.Círculos e esferas. Equações paramétricas e cartesianas. Reta e plano tangentes. Posições relativas, interseções. Famílias de círculos e esferas. Eixo e plano radicais.

7. Coordenadas polares, cilíndricas e esféricas. Mudança de coordenadas.

8. Curvas planas. Seções cônicas. Formas cartesiana e polar. Rotação de eixos, classificação da equação geral de segunda ordem em duas variáveis.

9. Introdução às superfícies quádricas. 10 Introdução à parametrização de curvas e superfícies. Noções sobre vetor tangente, velocidade e aceleração.

B. Para os alunos que não têm MA 327: Álgebra Linear, nos seus currículos:

1.Revisão sobre sistemas lineares. Representação matricial. Escalonamento. Espaços de soluções. Sistemas homogêneos.

2.Vetores no plano e no espaço. Operações com vetores. Noções sobre bases no plano e no espaço. Produto escalar, norma e ângulo. Projeções. Produto vetorial, área e volume.

3.Retas no plano e no espaço. Equações paramétricas e cartesianas. Posições relativas, ângulos e interseções. 4.Planos. Equações paramétricas e cartesianas. Vetor normal. Posições relativas, ângulos e interseções.

5.Projeções ortogonais e distâncias.

6.Coordenadas polares, cilíndricas e esféricas. Mudança de coordenadas.

7.Curvas planas. Seções cônicas. Equação geral de segunda ordem em duas variáveis.

8.Autovalores e autovetores de matrizes. Diagonalização de matrizes simétricas. Classificação das cônicas.

9.Introdução às superfícies quádricas.

BIBLIOGRAFIA Alfredo Steinbruch e Paulo Winterle, Geometria Analítica, Makron Books do Brasil, São Paulo, 1987. 292 pp.

C. Wexler, Analytic Geometry - A Vector Approach, Addison-Wesley, 1961.

Luiz Adauto Medeiros, Norai Gonçalves de Andrade e Augusto Maurício Wanderley, Álgebra Vetorial e Geometria, Campus, Rio de Janeiro, 1981. 159 pp. Paulo Boulos e I. Valente, Geometria Analítica - Um Tratamento Vetorial, McGraw-Hill, 1986.

Charles H. Lehmann, Geometria Analítica, 8ª ed., Globo, São Paulo, 1995. xvi + 457 pp.

ME180 Estatística para Ciências da Terra

OF:S-1 T:04 P:01 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:05 SL:04 C:05 EX:S Pré-Req.: MS123/ MS220/ MS380 Ementa: Conceitos básicos de probabilidade e estatística descritiva. Variéveis aleatórias. Principais distribuições discretas e contínuas: Binomial, Hipergeométrica, Poisson, Normal, t,F,chi,2. Amostragem. Estimação, teste de hipótese e intervalos de confiança para médias, proporções e variâncias. Regressão e correlação. Análise de variância. PROGRAMA 1 Estatística Descritiva

1.1 Variáveis 1.2 Amostragem

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1.3 Tabelas e gráfico 1.4 Medidas de locação e de dispersão 1.5 Estatísticas e parâmetros

2 Introdução à Probabilidade 2.1 Distribuições de probabilidade discretas (Uniforme, Bernoulli, Binomial e Poisson) 2.2 Distribuições de probabilidade contínuas (Uniforme, Normal , Log-Normal, Qui-Quadrado, t e F) 2.3 Distribuições amostrais

3 Noções de Inferência 3.1 Estimação pontual 3.2 Intervalos de confiança para médias, variâncias e proporções 3.3 Elementos de um teste estatístico 3.4 Teste para a média e para a proporção

4 Noções de Modelos de Regressão 5 Noções de Planejamento de Experimento BIBLIOGRAFIA MEYER, P. L. (1975); "Probabilidade. Aplicações à Estatística", Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.;

Rio de Janeiro, RJ. BUSSAB, W. O. & MORETTIN, P. A. (1987); "Estatística Básica", Atual Editora Ltda.; São Paulo, SP. HOGG, R. V. & LEDOLTER, J. (1987); "Engineering Statistics", Macmillan Pub. Co.; New York, USA.

MS220 Elementos de Matemática para as Ciências da Terra

OF:S-1 T:03 P:01 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Conjuntos e relações. Funções e gráficos. Conceitos básicos e interpretação geométrica de derivada. Conceitos básicos e interpretação geométrica de integral. Funções logarítmicas e exponenciais. Resolução de sistemas lineares. Aplicações. PROGRAMA Conjuntos Numéricos. Relações e Funções.

Sequências e Limites.

Noções de Derivadas. Estudo de Funções.

Noções de Integrais. Funções Exponencial e Logarítmica.

Resolução de Sistemas Lineares.

Aplicações.

BIBLIOGRAFIA P. Morettin, W. Bussab & S. Hazzan, Cálculo: Funções de Uma Variável, Atual Editora, 1995.

Al Shenk, Cálculo e Geometria Analítica, Volume I, Editora Campus, 1984. –

7.6.6. DISCIPLINAS DO INSTITUTO DE QUIÍMICA – IQ

QG104 Química

OF:S-1 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Desenvolvimento de conceitos fundamentais de química para o entendimento dos sistemas naturais e de processos simples que podem ser observados. O átomo: forma e energia de órbitais e distribuição dos elétrons. A tabela periódica e propriedades associadas. Ligação química e propriedades associadas. Ligação química e propriedades de minerais simples. Soluçõesaquosas: formas de expressar a concentração, constante de equilíbrio, diagramas de Eh-pH.Noções de físico-química: energia, equilíbrio e cinética de processos geológicos. Funções de química orgânica e exemplos relevantes no Sistema Terra

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PROGRAMA 1. Sistema Internacional de Unidades 2. Definição das unidades comumente usadas em química geral para energia, massa, tempo, espaço, volume, pressão, temperatura, densidae e velocidade. 3. Esteequiometria e Aritmética Química O mol. Peso molecular e peso formúla. Fórmulas químicas. Fórmulas moleculares Balanceamento de equações. Cálculos baseados em equações químicas. Cálculos com reagentes limitantes. 4. Estrutura Atômica e Tabela Periódica. Natureza elétrica da matéria. A carga do elétron. O núcleo do átomo. A Lei Periódica e a Tabela Periódica. O spin do elétron e o princípio de exclusão de Pauli. A configuração eletrônica dos elementos. A tabela Peiódica e as configurações eletrônicas. A distribuição espacial dos elétrons. 5. A ligação Química Símbolos de Lewis. Aligação covalente. Moléculas polares e eletronegatividade. Oxidação e redução. Número de oxidação. Nomenclatura e compostos químicos. Outras forças de ligação. Sólidos cristalinos. Tipos de cristais. Teoria das bandas dos sólidos. Defeito em cristais. A ligação iônica. Fatores que influeciam a formação de compostos iônicos. Teoria orbital atômica molecular. 6. Metais, não metais e metalóides. Tendências em comportamento metálico. Propriedades químicas e produtos típicos. 7. Metalóides e Não-Metais Os elementos livres. Compostos oxigenados de não-metais. Oxácidos e oxoânions. Oxaácidos e oxoânions poliméricos. 8. Reações Químicas em Solução Aquosa Terminologia em soluções. Eletrólitos. Equilíbrio químico. Reações iônicas. Ácidos e bases em soluções aquosas. Preparação de sais inorgânicos por reações de dupla troca. Reações de óxido redução. Balanceamento de reações de óxido redução. Aspectos quantitativos de soluções: molaridade. Pesos equivalentes e normalidade. 9. Propriedades das Soluções Tipos de soluções. Unidades de concentração. O processo de dissolução. Calor de dissolução. Solubilidade e Temperatura. Cristalização fracionada. 10. Equilíbrio Químico Lei de ação das massas. A constante de equilíbrio. Cinética e equilíbrio. Termodinâmica e equilíbrio. Relação de Kp e Kc. Equilíbrio heterogêneo. Princípio de Le-Chatelier-Braun. Cálculos de equilíbrio. 11. Ácido e Bases em Água Definições. Forças de ácidos e bases. Ionização da água e pH. Dissociação de eletrólitos fracos. Tampões. Hidrólise. Indicadores. 12. Solubilidade - Produto de solubilidade. Efeito do íon comum e solubilidade. 13. Termoquímica deltaH, valor específico. Primeira Lei da Termodinâmica. Espontaneidade das reações, deltaG, deltaS, segunda Lei da Termodinâmica. 14. Velocidade de reações Catálise 15. Relações entre propriedades e estrutura. 16. Oxidação e redução 17. Polímeros BIBLIOGRAFIA -P. Atkins & L. Jones, Chemical Principles: The quest for insight, 2ª ed., W.H. Freeman, 2002. -J.C. Kotz & P. Treichel Jr., Chemistry & Chemical Reactivity, Saunders College Publishing, 4ª ed., 1999.

QF331 Físico-Química

OF:S-5 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: MA111/ MS220/ MS380 QG101/ QG104/ QG108 Ementa: Gases, termodinâmica, equilíbrios físicos e químicos, cinética química e soluções. PROGRAMA 1 -Propriedades dos gases 2 -A primeira lei da termodinâmica 3 -A segunda lei da termodinâmica 4 -Equilíbrio de fases 5 -Equilíbrio Químico

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6 -Eletroquímica 7 -Cinética Química 8 -Físico-química de superfícies BIBLIOGRAFIA P. W Atkins - Physical-Chemistry, Fifth Edition - Oxford University Press - 1994

7.6.7. DISCIPLINAS DO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS – IG

GE001 Trabalho de Conclusão de Curso

OF:S-5 T:00 P:12 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:12 SL:00 C:12 EX:S Pré-Req.: AA480/ AA200 Ementa: Treinamento para executar autonomamente projetos geológicos específicos técnicos ou científicos, procurando aplicar os conhecimentos adquiridos em disciplinas do curso, em escala de detalhe ou regional.

PROGRAMA:

Depende da orientação a ser ministrada a cada orientando.

BIBLIOGRAFIA:

CRUZ, Carla, Metodologia Científica e Prática, Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil, 2003. GONÇALVES, Hortência de Abreu, Manual da Monografia, Dissertação e Tese, São Paulo: AVERCAMP, 2004. GRESSLER, Lori Alice, Introdução a Pesquisa e Relatórios, São Paulo: Loyola, 2003 HARDY Jost & José Affonso Brod, Como Redigir e Ilustrar Textos em Geociências, São Paulo: Sociedade Brasileira de Geologia, Série Textos nº 1, 2005 SANTOS, Antonio Raimundo dos, Metodologia Científica: a Construção do Conhecimento, Rio de Janeiro: DP&Editora, 2002. SEVERINO, Antonio Joaquim, Metodologia do Trabalho Científico, São Paulo: Cortez, 2005. Site: http://www.bibli.fae.unicamp.br/tcc.html http://paginas.terra.com.br/servicos/monografiaabnt/ http://mepeldigitus.com/abnt.html

GE002 Estágio Supervisionado I

OF:S-5 T:00 P:00 L:00 O:04 D:00 E:00 HS:04 SL:00 C:04 EX:N Pré-Req.: AA200 Ementa: Atividades de estágio que propiciem ao profissional em formação o contato com experiências, práticas e conhecimentos próprios ao campo profissional.

GE003 Estágio Supervisionado II

OF:S-5 T:00 P:00 L:00 O:04 D:00 E:00 HS:04 SL:00 C:04 EX:N Pré-Req.: AA200 Ementa: Atividades de estágio que propiciem ao profissional em formação o contato com experiências,

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práticas e conhecimentos próprios ao campo profissional.

GE100 Estratégia e Gestão Organizacional

OF:S-5 T:02 P:00 L:00 O:01 D:00 E:00 HS:03 SL:02 C:03 EX:S Ementa: Discussão das teorias emergentes e de construção de um novo paradigma de gestão organizacional que suportam o debate atual sobre a reestruturação estratégica, cultura e mudança organizacional.

GE101 Geoestatística

OF:S-5 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Conceito de variáveis espaciais (regionalizadas). Aplicação da geoestatística em geociências. Análise variográfica: modelos de anisotropia, estruturas imbricadas, efeito pepita e modelagem global de variogramas. Estimativa de recursos: krigagem simples, ordinária, com deriva. Modelo linear multivariado e cokrigagem. PROGRAMA PARTE I - Conceituação

1. Apresentação da disciplina e da geoestatística. Revisão de conceitos probabilísticos. 2. Funções de autocorrelação espacial: o variograma, a covariância e funções de correlação. 3. Variâncias: de estimativa, de dispersão. Regularização. Cálculo de valores médios.

PARTE II - Análise Variográfica

1. Análise variográfica. Estruturas imbricadas e efeito de pepita. 2. Modelos de variograma: modelos de anisotropia, modelo estrutural global. 3. Prática da análise variográfica: crítica dos dados, definição e escolha de variáveis, construção de

variogramas e ajustamento de modelos. PARTE III - Estimativa

1. Estimativa no caso estacionário: krigagem 2. Estimativa de grides e blocos 3. Estimativa de reservas

BIBLIOGRAFIA: 1. MATHERON, G. (1970) La théorie des variables regionalisées et ses applications, Les cahiers du Centre

de Geostatistique - Fontainebleau – França, fasc. 5 (disponível em inglês e francês)

2. GUERRA, P.A.G. Geoestatística operacional, Min. das Minas e Energia DNPM - Brasilia - 145 pp. - 1988

3. JOURNEL, A. G. & HUIJBREGTS, (1978) Ch. Mining geostatistics, Academic Press, London

4. CHILES, J. P. & DELFINER P., (1999) Geostatistics : Modeling Spatial Uncertainty, Wiley Series in Probability and Statistics. Applied Probability and Statistics.

5. ISAAKS, E. & SRIVASTAVA, R.M. (1989) An introduction to applied geostatistics, Oxford University Press, 561 pp.

6. GOOVAERTS, P., (1997) Geostatistics for Natural Resources Evaluation, Oxford University Press (ISBN: 511538-4)

7. DEUTSCH, C. V., JOURNEL, (1996) A. G. GSLIB: Geostatistical Software Library and User’s Guide, 2nd edition, Oxford University Press, 360 pp.,

8. WACKERNAGEL, H. Multivariate geostatistics. Springer-Verlag, Berlin, 256 pp., 1995.

9. ARMSTRONG, M. Basic linear geostatistics. Springer-Verlag, Berlin, 153 pp., 1998.

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GE102 Análise estatística de dados geológicos

OF:S-6 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Aplicação de métodos estatísticos univariantes e multivariantes a problemas geológicos, com distribuição aleatória e regionalizada. Estudos de variabilidade. Análise de regressão e correlação linear. Introdução à Geoestatística.

GE104 Metamorfismo de Alto Grau e Evolução Crustal

OF:S-6 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Características do metamorfismo de alto grau: paragêneses mineralógicas, reações metamórficas e condições físico-químicas atuantes. Exemplos de terrenos típicos de alto grau e sua formação. O papel do metamorfismo na evolução crustal através de processos tectono-metamórficos, magmáticos e ultrametamorfismo.

GE106 Evolução Metalogenética

OF:S-6 T:03 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:03 SL:03 C:03 EX:S Ementa: Conceitos básicos em metalogênese. Evolução das teorias metalogenéticas. Metais através da história geológica. Contextos geológicos nas principais épocas e províncias metalogenéticas. Cartografia metalogenética. Metalogênese exploração mineral.

GE107 Petrografia de Minérios

OF:S-5 T:01 P:00 L:03 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Prática de laboratório incluindo a observação das propriedades dos minerais de minérios à luz refletida e transmitida. Preparação de amostras. Identificação de fases e texturas minerais mais comuns. Estudo de paragêneses e condições de formação de minérios. Aplicação da petrografia de minérios em tecnologia mineral e ambiental.

PROGRAMA

1. Objetivos da petrografia de minérios e principais aplicações 2. Tipos de amostras e técnicas de confecção dos materiais para análise petrográfica 3. Propriedades ópticas dos minerais à luz refletida 4. Propriedades dependentes da dureza 5. Propriedades morfológicas e estruturais das fases 6. Identificação de fases minerais e tipos de texturas 7. Relações de equilíbrio de fases nos minérios 8. Relação entre mineralização, fluidos e alteração hidrotermal 9. Interpretação de paragêneses e modelos de depósitos 10. Relação da petrografia de minérios e outras técnicas analíticas

BIBLIOGRAFIA

BARNES, H.L. (Ed.) 1997 Geochemistry of Hydrothermal Ores Deposits, John Wiley & Sons, 3rd edition, 972 p.

CRAIG, J.R.; VAUGHAN, D.J. - 1981 - Ore Microscopy and ore Petrography, John Wiley, 406 p.

DNPM - 1986 e 1988 - Principais Depósitos Minerais do Brasil, Ferro e Metais da Iindústria do Aço, Vol. II, 501 p.

DNPM - 1988 - Principais Depósitos Minerais do Brasil, Metais Básicos Não-Ferrosos, Ouro e Alumínio, Vol. III, 670 p.

FIGUEIREDO, B.R.- 2000 – Minérios e Ambiente, Editora da Unicamp, 401 p.

INESON, P.R. - 1989 - Introduction to Practical Ore Microscopy, Longman, 181 p.

Page 59: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

59

KIRKHAM, R.V.; SINCLAIR, W.D.; THORPE, R.I.; DUKE, J.M. - 1993 - Mineral Deposit Modeling, GAC Special Paper, 40, 798p.

LINDSLEY, D.H. - 1991 - Oxide Minerals: Petrologic and Magnetic Significance, Reviews in Mineralogy, Vol. 25, Min. Soc, America, 509 p.

PICOT, P.; JOHAN, Z. - 1982 - Atlas of Ore Minerals, BRGM, Elsevier, 458 p.

RAMDOHR, P. - 1980 - The Ore Minerals and Their Intergrowths, 2 vol., Pergamon Press, 1207 p. UYTENBOGAARDT, W.; BURKE, E.A.J.- 1973 - Tables for Microscopic Identification of Ore Minerals, Elsevier, 430 p.

VAUGHAN, D.J.; CRAIG, J.R. - 1976 - Mineral Chemistry of Metal Sulfides, Cambridge Univ. Press, 493 p.

SITES RELACIONADOS: Virtual Atlas of Opaque and Ore Minerals in their Associations

http://www.smenet.org/opaque-ore/ An excellent website with great pictorial content of a large number of opaque ore minerals, ore textures and associations. This is a great resource for anyone interested in ore petrography. (Paul R. Duller and Robert A. Ixer, SME)

Introduction to ore microscopy

http://www.unige.ch/sciences/terre/mineral/fontbote/opaques/opaques_menu.html Recommended abbreviations for ore microscopy

http://www.unige.ch/sciences/terre/mineral/fontbote/opaques/ore_abbreviations.html Athena mineral databases. Search for formulas, names, references

http://un2sg4.unige.ch/athena/mineral/search.html Photomicrographs Illustrating Ore Suites Studied in Ore Microscopy

http://web.mst.edu/~rhagni/oremicphotos.html Richard D. Hagni, Department of Geology and Geophysics, School of Mines and Metallurgy, University of Missouri-Rolla.

Introduction to ore microscopy (in French), including ore photomicrographs.

http://www.unites.uqam.ca/terre/opaques/ofrindex.htm Minéraux métalliques usuels en lames minces polies et lumière réfléchie. Luc Harnois, Département des Sciences de la Terre, Université du Québec, Montréal:

GE108 Geoquímica Ambiental

OF:S-5 T:02 P:01 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Objeto da geoquímica ambiental. Anomalia geoquímica, background natural e ação antrópica. Fontes de elementos tóxicos. Geoquímica de águas, solos e sedimentos. Elementos de biogeoquímica. Monitoramento ambiental e recuperação de áreas degradadas. Técnicas de amostragem.

PROGRAMA

1. Geoquímica Ambiental: campo de atuação e metodologias; cenário geoquímico da Terra; introdução ao estudo de áreas impactadas.

2. Sedimentos: amostragem, estocagem e tratamento. Avaliação de riscos de toxicidade e biodisponiblidade.

3. A pedosfera e a geoquímica de solos.

4. A atmosfera e os poluentes atmosféricos.

5. A hidrosfera, os poluentes e processos físico-químicos em águas.

6. Estudo de casos: áreas remotas, urbanas, mineração e modelos geológico-ambientais. Avaliação prática, em sala de aula, de áreas impactadas – procedimentos, tratamento e apresentação de dados

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7. Noções de toxicologia, monitoramento humano e análise de risco.

8. Geologia médica.

9. Noções de geoquímica orgânica

10. Planejamento, monitoramento ambiental e recuperaçãode áreas degradadas.

11. Licenciamento ambiental, Regulamentações ambientais no Brasil e outros países, consequências econômicas.

12. Coleta de amostras geológicas e ambientais e parâmetros físico-químicos – curso prático:

a) Parque Nacional de Itatiaia-PNI (RJ); b) Bairro Santa Cândida, Campinas (SP).

13. Discussão dos dados geoquímicos e físico-químicos referentes às atividades de campo.

14. Apresentação, pelos alunos, de seminários temáticos.

BIBLIOGRAFIA

Alloway, B.J. Heavy metal in soils. Blackie Academic & Professional: London, 1995, 368 p.

Brown, G.C., Musset, A.E. The inaccessible earth: an integrated view to its structure and composition. London, New York : Chapman & Hall, 1993, 276 p.

Damia, B. (Ed.). Environmental analysis: techniques, applications and quality assurance. Elsevier: Amsterdan, 1993, 646 p.

Gill, R. (Ed.). Modern Analytical Geochemistry. Addison Wesley Longman: Harlow, 1997, 329 p.

Keith, L.H. (Ed.). Principles of environmental sampling. Oxford University Press: Oxford, 1996, 880 p.

Keith, L.H. (Ed.). Compilation of EPA’s sampling and analysis methods. Lewis Publishers: Chelsea, 1991, 803 p.

Keller, E.A. Environmental geology. Prentice-Hall: Upper Saddle River , 2000, 560 p.

Manahan, S.E. 2000. Environmental chemistry. 7a Ed. Lewis Publishers: Boca Raton, 2000, 898 p.

Murck, B.W.; Skinner, B.J.; Porter, S.C. Environmental Geology. John Wiley & Sons Inc.: New York, 1996, 535 p.

Plumlee, G.S.; Logsdon, M.J. (Ed). The Environmental Geochemistry of Mineral Deposits, Part A: Processes, Techniques, and Health Issues. Reviews in Economic Geology, Society of Econimic Geologists. INC., BookCrafters: Chelsea, 1998, 371 p.

Salomons, W. Metals in the hydrocycle. Springer-Verlag: Berlin, 1984, 349 p.

Siegel, F.R. Environmental geochemistry of potentially toxic metals. Springer-Verlag: Berlin, 2002, 218 p.

Stumm, W. Chemistry of the solid-water interface: Processes at the mineral-water and particle-water interface in natural systems. New York: John Wiley , 1992, 428 p.

Thorton, I. (Ed.). Applied environmental geochemistry. Academic Press: London, 1983, 501 p. West, T.S., Nurnberg, H.W. The determination of the trace metals in natural waters. Blackwell: Oxford, 1988, 362 p

GE109 Inclusões Fluidas

OF:S-6 T:01 P:00 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: Petrografia de inclusões fluidas: tipos e cronologias. Microtermometria, espectroscopia Raman e fundamentos teóricos de mudanças de fase no sistema C-O-H-N-S-sais. Interpretação dos dados microtermométricos: composição química, salinidade, densidade, pressão, temperatura e evolução de fluidos em ambientes geológicos. Aplicação das inclusões fluidas em modelos genéticos de mineralizações e na exploração mineral.

GE110 Indústria dos minerais não-metálicos

OF:S-6 T:03 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:03 SL:03 C:03 EX:S Ementa: Análise dos principais minerais não-metálicos. Ocorrência, extração, processamento e mercadologia. Organização industrial. Mercados nacional e internacional.

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GE111 Depósitos Lateríticos

OF:S-6 T:03 P:00 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Laterização e formação de perfis lateríticos. Depósitos minerais formados por laterização: Al, Fe, Mi, Mn, Au, fosfatos, outros: caracterização, gênese, distribuição no Brasil e no mundo, principais depósitos brasileiros.

GE112 Geocronologia e Geologia Isotópica

OF:S-6 T:03 P:00 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Os métodos de datação radiométrica principais e aplicações da geologia isotópica em petrogênese, jazidas minerais e ciências ambientais.

GE113 Engenharia Econômica de Recursos Minerais

OF:S-6 T:03 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:03 SL:03 C:03 EX:S Ementa: Noções básicas sobre a indústria mineral. Métodos de avaliação econômica de jazidas minerais. Dinâmica de negócios na indústria mineral. Escolha da estratégia competitiva. Noções básicas sobre a atividade empreendedora e organização empresarial. Avaliação global de um projeto de mineração.

GE114 Indústria dos Minerais Metálicos

OF:S-6 T:03 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:03 SL:03 C:03 EX:S Ementa: Análise dos principais minerais metálicos. Ocorrência, extração, processamento e mercadologia. Organização industrial. Mercados nacional e internacional.

GE115 Técnicas de Microanálise Eletrônica

OF:S-6 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Princípios básicos das técnicas de microanálise eletrônica e suas aplicações em geologia. Microscopia eletrônica de varredura, microssonda eletrônica e iônica. Preparação de amostras, práticas de laboratório e apresentação dos resultados.

GE116 Política e Administração de Recursos Petrolíferos

OF:S-6 T:03 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:03 SL:03 C:03 EX:S Ementa: Evolução da indústria de petróleo mundial. Política de petróleo no Brasil. Modalidades de acordos de exploração e produção de petróleo. Acordo de petróleo e meio ambiente. Legislação e regulamentação do setor de petróleo e meio ambiente. Legislação e regulamentação do setor de petróleo do Brasil. Recursos petrolíferos do Brasil.

GE117 Geoquímica Analítica

OF:S-2 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: GE503 Ementa: A evolução do pensamento geoquímico versus desenvolvimento das técnicas analíticas. Tipos de amostras e elementos analisados. A interação da radiação eletromagnética com a matéria. Principais técnicas analíticas utilizadas em litogeoquímica, geoquímica ambiental e isotópica. Práticas de coleta de amostras no campo, preparação de amostras, uso de equipamentos e controle de qualidade.

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GE118 Planejamento de Recursos Minerais

OF:S-6 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Critérios geológicos, econômicos, políticos e jurídicos para o planejamento sobre o uso dos recursos minerais. Importância dos recursos minerais para a sociedade. Instrumentos de planejamento e os recursos minerais. Planos diretores de mineração.

GE119 Greenstone Belts

OF:S-5 T:03 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:03 SL:03 C:03 EX:S Ementa: Definições básicas. Características petrográficas, petrológicas, geoquímicas e estruturais de seus contribuintes. Estratigrafia e evolução dos terrenos granito-greenstone do Canadá, Austrália, África, Índia e Brasil. Importância metalogenética dos greenstone belts.

GE120 Geofísica-Sísmica

OF:S-5 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Fundamentos do método sísmico. Elasticidade. Equação da onda. Reflexão e transmissão de ondas em interfaces. Aquisição, processamento e interpretação de dados sísmicos. Aplicações à indústria de petróleo e geotecnia.

GE121 Mineração e Meio Ambiente

OF:S-6 T:03 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:03 SL:03 C:03 EX:S Ementa: A mineração como atividade de aproveitamento de recursos ambientais. Consumo de produtos minerais. Princípios de conservação e gestão ambiental. Referencial teórico. Impactos ambientais da mineração. Ferramentas de gestão ambiental.

GE122 Tópicos Especiais em Geologia

OF:S-5 T:01 P:00 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Pré-Req.: AA200 Ementa: A ementa desta disciplina será definida por ocasião de seu oferecimento.

GE123 Tópicos Avançados em Geologia

OF:S-5 T:02 P:00 L:00 O:03 D:00 E:00 HS:05 SL:02 C:05 EX:S Pré-Req.: AA200 Ementa: A ementa desta disciplina será definida por ocasião de seu oferecimento.

GE124 Tópicos Especiais em Geologia I

OF:S-6 T:01 P:00 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: A ementa desta disciplina será definida por ocasião de seu oferecimento.

GE125 Tópicos Especiais em Geologia II

OF:S-6 T:01 P:00 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: A ementa desta disciplina será definida por ocasião de seu oferecimento.

GE126 Tópicos Avançados em Geologia I

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OF:S-6 T:01 P:00 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: A ementa desta disciplina será definida por ocasião de seu oferecimento.

GE127 Tópicos Avançados em Geologia II

OF:S-6 T:01 P:00 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: A ementa desta disciplina será definida por ocasião de seu oferecimento.

GE300 Mineralogia I

OF:S-1 T:01 P:02 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Minerais: conceito, classificação, abundância e ambientes de formação. Cristalo-química. Ligações químicas, número de coordenação e poliedro de coordenação. Substituições iônicas: soluções sólidas, isomorfismo e polimorfismo. Composição química, estrutura cristalina e radiação eletromagnética. Propriedades mecânicas: clivagem, fratura, dureza, traço, hábito e densidade. Propriedades óticas (cor, brilho, luminescência),magnéticas e radiotividade. Cristalografia: cela unitária, retículo cristalino, elementos de simetria, sistemas e classes de simetria. Estruturas cristalinas dos minerais. PROGRAMA: 1. Minerais: conceito, classificação, abundância e ambientes de formação de minerais na crosta terrestre.

2. Cristalo-química de minerais.

a. Ligações químicas, número de coordenação, e poliedro de coordenação.

b. Substituições iônicas: soluções sólidas, isomorfismo e polimorfismo.

3. Propriedades físicas dos minerais: relação com sua composição química, estrutura cristalina e radiação eletromagnética.

a. Propriedades mecânicas: clivagem, fratura, dureza, traço, hábito e densidade.

b. Propriedades óticas (cor, brilho, luminescência), magnéticas e radioatividade.

4. Cristalografia: cela unitária, retículo cristalino, elementos de simetria cristalina, sistemas e classes cristalinas. Índices de Miller.

5. Estruturas cristalinas nos principais grupos de minerais.

a. Estruturas AX (tipo halita), AX2 (tipo fluorita), A2X3 (tipo hematita), ABX3 (tipo calcita), ABX4 (tipo ilmenita).

b. Grupos dos silicatos: composição química e estruturas cristalinas.

Parte Prática:

1) Identificação macroscópica de minerais através de suas propriedades físicas. 2) Cristalografia: operações de simetria em cristais e determinação de classes e sistemas cristalinos. Índices de Miller. 3) Descrição de amostras de minerais selecionados dos principais grupos: elementos nativos, óxidos e hidróxidos, haletos, sulfetos, carbonatos e silicatos.

1.1. Trabalhos extra-classe;

Projeto ‘Adote um Mineral’ Escrever um trabalho sobre um mineral qualquer (exceto quartzo) coletado por você. O formato deste trabalho deve aproximar-se de trabalhos publicados em revistas especializadas e não deve ultrapassar 06 páginas, incluindo: Introdução, principais características físicas e químicas, estrutura cristalina, cristalografia, propriedades óticas, modo de ocorrência na natureza, uso na sociedade. Um exemplo de trabalho desta natureza está disponível na página do IG/UNICAMP: http://www.ige.unicamp.br/ (graduação/download de aulas/alfonso schrank/GE-300). BIBLIOGRAFIA:

Page 64: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

64

Bloss, F.D., 1961, An introduction to the methods of the optical cristalography. Holt, Rinehart and Winston,

294p.

Burger, M.J. (1978) Elementary Crystallography, NY, Wiley & Sons, 528 p.

Dana, J.D. (1974) Manual de Mineralogia, Livros Técnicos e Científicos Editora SA, Vol. 1 e 2, 655 p.

Deer, W.A., Howie, R.A.; Zussman, J. (1981) Minerais Constituintes das Rochas - Uma Introdução, Lisboa,

Fund. Calouste Guibenkian, 558 p.

Ernst, W.G. (1971) Minerais e Rochas, Ed. Edgard Blucher Ltda, 163 p.

Frye, K. (1974) Modern Mineralogy, Prentice-Hall, 325 p.

Gill, R., 1989, Chemicals Fundamentals of Geology. Unwin Hyman, 292p.

Heinrich, E. Wm., 1965, Microscopic identification of minerals. McGraw-Hill Book Company, 414p.

Kerr, P.F., 1959, Optical Mineralogy. McGraw-Hill Book Company, Inc., 442p.

Kirsch, H., 1972, Mineralogia Aplicada. Editora USP, 291p.

Klein Jr., C.; Hurlbut, S., 1993, Manual of Mineralogy. 21st ed., John Wiley & Sons.

Leinz, V.; Campos, J.E.S., 1976, Guia para determinação de minerais. Iniciação Científica vol.30, Ed.

Nacional, 149p.

Nesse, W.D., 1986, Introduction to Optical Mineralogy. Oxford University Press, 325p.

Phillips, W.J.; Phillips, N. (1980) An Introduction to Mineralogy for Geologists (1986, Fundamentos de

Mineralogia para Geólogos. México, Ed. Limusa), NY, John Wiley, 352 p.

Putnis, A., 1992, Introduction to Mineral Sciences. Cambridge University Press, 457p.

Roubault, M., 1982, Détermination des minéraux des roches au microscope polarisant. Éditions Lamarre-

Poinat, 382p.

Shelley, D., 1985, Optical Mineralogy. Elsevier, 321p.

Skinner, B.J. (1988) Recursos Minerais da Terra, Ed. Edgard Blucher e USP, 139 p.

Stoiber, R.E.; Morse, S.A., 1994, Crystal identification with the polarizing microscope. Chapman & Hall, 358p.

Wahlstrom, E.E., 1969, Cristalografia Ótica. Editora da Universidade de São Paulo, 367p.

MINERALOGIA NA INTERNET

Endereços para informações adicionais:

http://www.webmineral.com/ - Um dos melhores e mais atualizados endereços de busca de minerais na Internet. Banco de dados sobre minerais, em formato HTML. Contém 4.102 descrições de espécies minerais individuais, incluindo composição química, cristalografia, propriedades físicas e óticas, com ‘links’ para outros endereços interessantes. Boa fonte de informação para os estudantes na parte de Mineralogia Determinativa. http://www.brocku.ca/earthsciences/people/gfinn/optical/2P22.htm – Brock University – Curso completo de Mineralogia Ótica com excelentes textos resumidos para aulas teóricas e práticas, inclusive com imagens de seções delgadas. http://www.shef.ac.uk/~chem/web-elements WebElements: tabela periódica disponibilizada na WWW pelo Dr. Mark Winter da University of Sheffield, UK., incluindo todas as propriedades dos elementos.

http://www.theimage.com/index.html e http://mineral.galleries.com/default.htm - descrições e fotos de

minerais, que podem ser localizados por nome ou classe.

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65

http://www.immr.tu-clausthal.de/labs/mincoll.html – Fotos de 93 minerais em arquivos JPEG ou GIF.

Alguns relativamente grandes (até 500 K). Boa fonte de consulta para alunos.

http://www.uni-wuerzburg.de/mineralogie/links.html – Inclui uma lista extensa de endereços de tópicos

relacionados à Mineralogia e Petrologia.

http://www.brgm.fr/XXdecouv.htm - Le monde des mineraux – Há um Atlas mineralógico bastante

completo, com entradas pelo nome, classe, sistema, grupo, tabela periódica e imagens, além de um léxico

mineralógico.

GE402 Elementos de Paleontologia

OF:S-2 T:02 P:01 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: GE601 Ementa: Introduzir o aluno no conhecimento e estudo dos fósseis, bem como nos ambientes onde eles ocorrem. Noções básicas de reconhecimento dos principais filos de invertebrados, vertebrados e vegetais encontrados no registro a nivel mundial e no Brasil, que auxiliam a Geologia, tanto na interpretação de idade quanto nos aspectos do meio abiótico (paleocologia, paleoclimatologia, etc.). Dar bases para estudos micropaleontológicos e bioestratigráficos, além de treinar os alunos na coleta e interpretação dos fósseis no campo. Programa Tema 1 –Areas de estudos da Paleontologia, Tipos de fósseis, processos de fóssilização e tempo geológico. Tema 2- A vida no Pré-Cambriano e no início do Cambriano. Tema 3- Recifes e rochas carbonáticas. O ciclo de CO2 e suas conseqüências no clima da Terra. Tema 4- Moluscos, coquinas, tafonomia e bioestratigrafia. Tema 5- Artrópodes e as Grandes extinsões do Fanerozóico. Tema 6- Microfósseis (foraminíferos, ostracodes e palinomorfos). Tema 7- A invasão do continente I: Vertebrados. Tema 8- A invasão do continente II: Vegetais. Tema 9- Icnofósseis. Tema 10- Bioestratigrafia. Tema 11- Trabalho de campo e/ou trabalhos prácticos. Bibliografia Carvalho, I. (2004) Paleontologia. Editora Interciência. Rio de Janeiro, 861. SIGEP- Sitios geológicos e paleontológicos do Brasil. http://vsites.unb.br/ig/sigep

GE403 Micropalentologia e Palinologia

OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Conceitos básicos de sistemática de microfósseis e palinomorfos (polens, esporos e dinoflagelados) e suas aplicações para bioestratigrafia, paleoclimatologia e paleoecologia. Treinamento no reconhecimento de microfósseis e nas técnicas de preparação para estudo.

GE405 Direito dos Recursos Naturais

OF:S-5 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: Conceitos básicos sobre direito e recursos naturais. Código de Mineração, Código Florestal, Código das Águas. Legislações mineral paramineral e ambiental e os impactos nas políticas públicas setoriais. Administração pública, recursos naturais e a compatibilização com o meio ambiente. Atuação profissional e legislação.

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PROGRAMA 1. Direito e Sociedade Sociologia Jurídica. Introdução à Ciência Jurídica. Instrumentos de Controle Social. 2. Direito Ambiental Breve Histórico da Legislação Ambiental. Princípios Ambientais. Unidades de Conservação. Estudos de Impactos Ambientais. Desenvolvimento Sustentável. 3. Direito Mineral Breve Histórico da Legislação Mineral. Direito Mineral Comparado. Princípios Constitucionais do Direito Mineral. Código de Mineração e Legislação Correlata. 4. Direito Urbanístico Brasileiro Pressupostos Jurídico-Institucionais. Planejamento Urbanístico. Uso e Ocupação do Solo. Instrumentos de Intervenção Urbanística. 5. Direito dos Recursos Hídricos Aspectos Conceituais. Pressupostos Jurídico-Institucionais. Princípios Constitucionais. Legislação Infra-Constitucional. 6. Direito da Energia Petróleo e Gás Natural. Energia Nuclear. Energia Elétrica. BIBLIOGRAFIA NADER, Paulo, Introdução à Ciência do Direito.

LYRA FILHO, Roberto. O que é Direito?. 4ª Ed. , São Paulo: Brasiliense. 1984, 130 p.; MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. 6ª. Ed. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais. 1996. ANTUNES, P. de Bessa. Curso de Direito Ambiental. Rio de Janeiro: Ed. Renovar. 1990. FREITAS, V. Passos de & FREITAS, G. Passos de . Crimes Contra a Natureza. 2ª Ed. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais. 1991. CRETELLA JÚNIOR, José. Os Writs na Constituição de 1988. São Paulo: Forense. 1989. MEIRELLES, H. Lopes, Mandado de Segurança, Ação Popular, Ação Civil Pública, Mandado de Injunção e Habeas Data. 12ª Ed. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1989. BRASIL, Presidência da República. O Desafio do Desenvolvimento Sustentável. Brasília: autor. 1991. BRASIL, Senado Federal. Meio Ambiente (legislação)Brasília: autor, 1991. ROCHA, Lauro Lacerda. Comentários ao Código de Mineração do Brasil. Rio de Janeiro: Forense, 1983. FREIRE, Willian. Comentários ao Código de Mineração. Rio de Janeiro: Aide, 1995. HERRMANN, Hildebrando. Mineração e Meio Ambiente: Metamorfoses Jurídico-Institucionais. Rio Claro - SP: Unesp, 1995, Tese de Doutoramento. POMPEU, Cid Tomanik. Regime Jurídico das Águas Públicas. São Paulo: CETESB, 1976. GRANZIERA, Maria Luíza Machado. O Direito das Águas e Meio Ambiente. São Paulo: Icone, 1993. LEAL, Antonio Cesar. Gestão das Águas no Pontal do Parapanema. Campinas: Unicamp. 2000, Tese de Doutoramento. SILVA, José Afonso da. Direito Urbanístico Brasileiro. 2ª Ed, São Paulo: Malheiros Ed. 1995. -------Direito Ambiental Constitucional. São Paulo: Malheiros. 1998, 2.ed. FREITAS, José Carlos de (coordenador). Temas de Direito Urbanístico. São Paulo: CAOHURB, 2000. ALVARES, Walter T. Curso de Direito da Energia. Rio de janeiro: Forense, 1978 _________, Introdução ao Direito da Energia Nuclear. Belo Horizonte: Sugestões Literárias. 1978. _________. Instituição de Direito da Eletricidade. Belo Horizonte

GE406 Mineralogia II

OF:S-2 T:01 P:02 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: GE300 Ementa: Princípios de Mineralogia Ótica: Propriedades da luz: polarização, isotropia e anisotropia. O microscópio petrográfico. Propriedades óticas dos minerais sob luz natural e polarizada ao microscópio petrográfico: minerais isotrópicos e anisotrópicos (uniaxiais e biaxiais). Estudo das classes minerais em microscópio petrográfico. Outros métodos analíticos em Mineralogia: Difratometria de raios X, Microscopia

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67

Eletrônica de Varredura e Geoquímica Isotópica.

GE407 Desenho Geológico

OF:S-2 T:00 P:03 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:03 SL:03 C:03 EX:N Pré-Req.: GN108 Ementa: Princípios de Geometria Espacial e Descritiva e Aplicações em Geologia. Fundamentos de projeção estereográfica e exercícios práticos de análise de estruturas planares e lineares. Representação espacial de camadas e feições lineares por métodos gráficos e analíticos. Uso de ábacos. Mergulho real e aparente de camadas, profundidade e espessura: real e aparente. Mapas topográficos, geológicos e estruturais. Leitura e análise de mapas geológicos. Construção de perfis geológicos. Exercícios práticos de interpretação de mapas temáticos. OBJETIVOS

Esta disciplina tem como objetivos proporcionar ao estudante, após realizar todas as atividades: *0 Identificar e compreender os elementos básicos de desenho geométrico e geometria descritiva; *1 Reconhecer algumas aplicações fundamentais de trigonometria em Geologia; *2 Reconhecer algumas aplicações fundamentais de geometria e desenho geométrico em Geologia, notadamente em Geologia Estrutural; 1. Empregar os fundamentos de desenho para a interpretação de algumas estruturas encontradas na crosta terrestre; 2. Estabelecer relações entre projeções cartográficas e representação de estruturas em mapas; 3. Empregar métodos de trabalho adequados para análise de mapas geológico-estruturais; 4. Reconhecer alguns procedimentos essenciais da cartografia geológica de estruturas; 5. Elaborar perfis geológicos de seqüências rochosas.

MÉTODOS

O trabalho da disciplina Desenho Geológicobusca proporcionar aos estudantes um aprendizado ativo, por intermédio de problemas e aspectos práticos de aplicação de geometria e desenho de estruturas comuns em corpos rochosos. No desenvolvimento da disciplina haverá permanente relacionamento entre estudos teóricos e práticos de geometria espacial e descritiva. As atividades envolvem a resolução de problemas estruturais básicos, bem como a elaboração de mapas, diagramas e perfis.

PROGRAMA

1. Atitudes de planos e linhas (notações Clar e Brunton) 2. Interseção de planos com a topografia 3. Métodos geométricos 4. Falhas translacionais 5. Falhas rotacionais 6. Construção de perfis geológicos 7. Análise de estruturas e disposição de corpos rochosos em mapas

BIBLIOGRAFIA

BOLTON, T., 1989. Geological maps. Their solution and interpretation. Cambridge University Press,

Cambridge. 144p. BUSCH, R.M. (ed.) TASA, D. (illus.) 1996. Laboratory manual in Physical geology. 3 ed. Upper Saddle River,

New Jersey : Am. Geol. Institute and National Assoc. of Geoscience Teachers, 280 p. DAVIS, G.H.; REYNOLDS, S.J., 1996. Structural geology of rocks and regions. 2 ed. New York: John Wiley &

Sons, 776 p. HASUI, Y.; SADOWSKI, G.R.; CARNEIRO, C.D.R. 1976. Exercícios Práticos de Geologia Estrutural. São

Paulo: IGUSP. 80p. (apost. mimeogr.). Idem, 2 ed. 1977. HOBBS, B.E.; MEANS, W.D.; WILLIAMS, P.F. 1976. An outline of structural geology. New York: John Wiley,

57lp. LISLE, R.J. 1995. Geological structures and maps. 2 ed. Oxford: Butterworth-Heinemann, 104p. MARSHAK, S.; MITRA, G. 1988. Basic methods of structural geology. Part I Elementary techniques. New

Jersey: Prentice Hall, 446 p. RAGAN, D.M. 1973. Structural Geology, an introduction to geometrical techniques. 2 ed. New York, John

Wiley; Sons, 208 p.

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68

TWISS, R.J. AND MOORES, E.M. 1992. Structural Geology. W.H. Freeman & Co., 532p.

GE501 Gestão Mineral e Ambiental

OF:S-1 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Pré-Req.: GE803 Ementa: Aspectos políticos, legais, econômicos, sociais e ambientais ligados ao aproveitamento dos recursos minerais. Compatibilização da exploração mineiral com a preservação ambiental. Os recursos mineirais nos planejamentos territoriais. A Legislação mineral, paramineral e ambiental. Políticas e administração públicas. Certificação ambiental, série ISO 14000 e outros. Recuperação de áreas degradadas. PROGRAMA I. Recursos minerais e o desenvolvimento sustentável I.1. Desenvolvimento sustentável I.2. A importância dos recursos minerais I.3. A sustentabilidade de recursos não - renováveis I.4. A dinâmica do sistema de produção de recursos e reservas minerais II. Administração e Política Mineral no Brasil 1. Desenvolvimento histórico da administração do setor mineral (desde o Período Republicano)

2. Estrutural atual da administração do setor mineral 3. Legislação mineral e ambiental aplicadas III. Gestão ambiental e mineração 1. Fundamentos conceituais

a) A sustentabilidade ambiental da atividade mineral b) Meio social c) Meio físico d) Meio biótico e) Gestão ambiental

1. Principais instrumentos de gestão ambiental IV. Mineração e impactos ambientais 1. Instalação

a) Pesquisa b) Abertura de vias de acesso c) Instalação de equipamentos d) Instalação de edificações

2. Funcionamento a) Disposição de resíduos (sólidos, líquidos e gasosos) b) Armazenamento do produto c) Carga e transporte do produto d) Operações auxiliares

3. Desativação BIBLIOGRAFIA CAVALCANTI, R.N. Mineração e Desenvolvimento Sustentável. Casos da Companhia Vale do Rio Doce. CASSIANO, A.M. Análise da Implantação de um Programa de Planejamento e Gerenciamento Ambiental em

Empresas de Mineração: Estudo de Caso da Rio Paracatu Mineração S.A. - MG. Campinas, 1996. 110 p. Trabalho (qualificação) - instituto de Geociências, Universidade Estadual de campinas.

COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Nosso Futuro Comum. Rio de Janeiro, Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1988.

INSTITUTO BRASILEIRO DE MINERAÇÃO-IBRAM. COMISSÃO TÉCNICA DE MEIO AMBIENTE. Mineração e Meio Ambiente: impactos previsíveis e formas de controle. 2 ed. elo Horizonte, 1987.

INSTITUTO BRASILEIRO DE MINERAÇÃO-IBRAM. Mineração e Meio Ambiente. Brasília, 1992. PARIZOTTO, J.A. O Gerenciamento Ambiental: Estudo de Caso de Cinco Empresas de Mineração no Brasil.

Rio de Janeiro, CNPq/CETEM, 1995. (Série Qualidade e Produtividade, 5). SÁNCHEZ, L. E. Gerenciamento Ambiental e a Indústria de Mineração. Revista de Administração. v.29, n.1, p.67-75, 1994.

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69

GE502 Petrografia Sedimentar

OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: GE406 Ementa: Estudo dos componentes físicos, químicos e biológicos dos depósitos sedimentares (recentes e antigos), visando à identificação de estruturas, texturas, evidências genéticas e do arranjo espacial, para compreensão da geometria e dinâmica dos corpos estratiformes. PROGRAMA As aulas ministradas para esta disciplina são subdivididas em parte teórica e prática sobre o tópico definido, além da etapa de atividade de campo. A disciplina é desenvolvida através dos seguintes tópicos: 1. Introdução, conceitos básicos e ciclo sedimentar; 2. Textura de rochas terrígenas, parâmetros de granulometria, morfologia dos grãos e maturidade textural; 3. Componentes detríticos em sedimentos terrígenos, identificação de quartzo, feldspatos, fragmentos líticos

e minerais pesados; 4. Classificação de arenitos e ambientes deposicionais relacionados; 5. Diagênese em arenitos e classificação de porosidade; 6. Argilitos e folhelhos: constituintes minerais, distribuição das argilas em sedimentos modernos e diagênese; 7. Carbonatos: mineralogia e classificação; 8. Carbonatos: Ambientes de deposição e diagênese; 9. Sedimentos fosfáticos, silicosos, ferruginosos e evaporíticos; 10. Atividades de campo.

BIBLIOGRAFIA

Tucker, M. E. Sedimentary Petrology. An introduction to the origin of sedimentary rocks. Blackwell Science

262p. Blatt, H.; Middleton, G.; Murray, R. 1980. Origin of Sedimentary Rocks. New Jersey, Prentice-Hall Inc. 728p. Folk, R.L. 1980. Petrology of Sedimentary Rocks. Texas, Hemphill’s, Publish Co. 185p. Pettijohn, F.J. 1975. Sedimentary Rocks. New York, Harper & Row Publ., 3ed. 628p. Suguio, K. 1980. Rochas Sedimentares. São Paulo, Ed. Edgard Blucher-EDUSP. 500p. Pettijohn, F.J.; Potter, P.E.; Siever, R. 1972. Sand and Sanstone. Heidelberg, Springer-Verlag. 618p. Reijers, Y.J.A. & Hsu, K.J. 1986. Manual of Carbonate Sedimentology: a Lexicographical Approach. London,

Academic Press. 301p. Adams, A.E.; MacKenzie, W.S.; Guilford, C. 1994. Atlas of Sedimentary Rocks under the Microscope. London,

Longman Scientific & Technical. 104p. Carozzi, A.V. 1960. Microscopic Sedimentary Petrography. New york, John Wiley & Sons. 485p. Carver, R.E. 1971. Procedures in Sedimentary Petrology. New York, Wiley-Interscience. 452p. Scholle, P.A. 1978. A Color Illustrated Guide to Carbonate Rock Constituentes, Textures,Cements, and

Porosities. Tulsa, Am. Ass. Petrol. Geol. 241p.

GE503 Geoquímica

OF:S-1 T:03 P:01 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: GE406 QF331 Ementa: Desenvolvimento histórico da Geoquímica. Abundância cósmica dos elementos, estrutura e composição da geosfera. Química da hidrosfera e atmosfera. A biosfera e os depósitos biogênicos. Conceitos básicos de geoquímica superficial aplicáveis ao entendimento da formação de solos e dos depósitos lateríticos. Paisagens geoquímicas, processos naturais e antrópicos. Aplicações de geoquímica em exploração mineral e em estudos ambientais. PROGRAMA:

1. Desenvolvimento histórico da Geoquímica; relações com outras disciplinas; conceitos básicos sobre a estrutura da matéria, tabela periódica, elementos e isótopos.

2. Abundância dos elementos no universo e sistema solar. As esferas do Sistema Terra.

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3. Estrutura e composição da geosfera; classificação geoquímica dos elementos; os ciclos geoquímicos endógeno e exógeno.

4. A hidrosfera; interações com o oceano, águas superficiais e subterrâneas. 5. Química das soluções aquosas, atividade, pH e potencial de óxido-redução. 6. Composição química, estrutura e evolução da atmosfera. 7. A biosfera, interação das esferas e mecanismos de regulação; depósitos biogênicos. 8. A pedosfera, biogeoquímica de solos e sedimentos; depósitos lateríticos. 9. Paisagens geoquímicas; cartografia geoquímica; a geoquímica aplicada à exploração mineral. 10. Geoquímica ambiental; Processos naturais e antrópicos em áreas remotas e urbanas. Noções de

ecotoxicologia. BIBLIOGRAFIA:

Alloway, B.J. Heavy metal in soils. Blackie Academic & Professional, London, 1995, 368 p.

Brown, G.C. & Musset, A.E. The Inaccessible Earth, Georg Allen & Unwin, 1993, 253 p.

Brownlow, A.H. Geochemistry. Prentice Hall, 1996, p.

Choudhuri, A. Geoquímica para Graduação, Editora da Unicamp, Campinas, 1997, 93 p.

Corens, C.W. The discovery of the chemical elements. The history of Geochemistry. Definitions of Geochemistry. In: Wedepohl, K. (ed), Handbook of Geochemistry, Springer-Verlag, 1969.

Faure, G. Principles And Applications Of Geochemistry: A Comprehensive Textbook For Geology Students, Prentice-Hall Inc. 2e Edition, 1998, 600 p.

Figueiredo, B. R. Minérios e Ambiente, Editora da Unicamp, 2000, 401 p.

Gill, R. Chemical Fundamentals in Geology, Chapman & Hall, 1996, 290 p.

Krauskopf, K.B. Introduction to Geochemistry, McGraw-Hill, New York, 1967.

Lean, G. & Hinrichsen, D. Atlas of the Environment, Helicon, Oxford, 1992, 192 p.

Licht, O.A.B. Prospecção Geoquímica, CPRM, Rio de Janeiro, 1998, 216 p.

Mason, B. & Moore, C.B. Principles of Geochemistry, John Wiley & Sons, 1982, 350 p.

Murck, B.W.; Skinner, B.J.; Porter, S.C. Environmental Geology, John Wiley & Sons Inc., New York,

1996, 535 p.

Siever Interactions of crust, ocean and atmosphere. In: Earth, cap13, Freeman, 1986, 656 p.

White, W. M. Geochemistry, John-Hopkins Univ. Press, 1997-1999

Site: http://www.geo.cornell.edu/geology/classes/geo455/Geo455.html

GE504 Matemática (Geologia)

OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: MS220 Ementa: Derivadas e diferenciais, integrais múltiplas, integrais de linha e de superfície. Conceitos e exercícios de matemática e computação visando complementar a formação dos geólogos com os tópicos não cobertos pelas demais disciplinas do curso. PROGRAMA: Revisão de derivadas – definição, propriedades, aplicações, derivada de funções elementares, regra da cadeia, derivadas de ordens superiores. Revisão de integrais – definição, propriedades, aplicações, cálculo de área, antiderivada de funções elementares, métodos da substituição, método da integração por partes, método da substituição trigonométrica. Derivadas parciais, gradiente, curvas de nível. Curvas, parametrizações, vetor tangente, vetor normal, curvatura. Integral dupla I – cálculo de áreas e volumes, integrais sobre regiões retangulares, integrais do tipo I e do tipo II. Integral dupla II – cálculo de centróides, mudança de variáveis, coordenadas polares. Campos escalares e vetoriais, rotacional, divergente,

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Laplaciano, identidades. Integral de linha – cálculo de comprimento e massa de uma curva; cálculo da circulação; Teorema de Green no plano – aplicações, cálculo de áreas. Integral Tripla –Integral de Superfície – parametrização de superfícies, vetor normal a uma superfície, cálculo de área de uma superfície; cálculo de fluxo de um campo vetorial. Teorema de Gauss e Teorema de Stokes - aplicações. BIBLIOGRAFIA: J. STEWART – Cálculo I e II. 5a Ed. Editora Thomson, 712p. B. DEMIDOVITCH - Problemas e Exercícios de Análise Matemática. 6a Editora Mir, 488p.

GE506 Petrografia e Petrologia Ígnea

OF:S-1 T:04 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:06 SL:06 C:06 EX:S Pré-Req.: GE406 Ementa: Identificação de minerais, estruturas e texturas de rochas ígneas. Fundamentos da geoquímica de elementos maiores, traços e de isótopos. Classificações das rochas ígneas. Estudo do equilíbrio de fases. Ambientes tectônicos de formação das rochas ígneas. PROGRAMA Aula 1 – Principais minerais formadores de rochas ígneas. Aula 2 – Prática: minerais formadores de rochas ígneas.

Aula 3 – Introdução, objetivos do curso, texturas e classificações mineralógicas das rochas ígneas. Prática sobre minerais formadores de rochas ígneas.

Aula 4 - Prática: descrição macroscópica de rochas ígneas.

Aula 5 – Relações de campo de rochas plutônicas e vulcânicas. Descrição macroscópica de rochas ígneas. Aula 6 - Prática: petrografia de rochas basálticas. Aula 7- Fundamentos geoquímicos relevantes para a gênese das rochas ígneas; elementos maiores,

menores e traços (HFSE, LFSE, Terras Raras, incompatíveis e compatíveis). Aula 8 - Prática: petrografia de rochas basálticas e gabróicas. Aula 9 - Classificações químicas das rochas ígneas, diagramas de variação química de rochas ígneas

(diagramas Harker, índices de diferenciação). Diagramas geoquímicos normalizados em relação a padrões internacionais. Cálculo da composição normativa de uma rocha ígnea.

Aula 10 - Prática: petrografia de rochas gabróicas e ultramáficas. Aula 11 - Processos magmáticos (cristalização fracionada, contaminação crustal, mistura de magmas, fusão

parcial, natureza da fonte). Modelagem geoquímica de processos magmáticos (cristalização fracionada e fusão parcial).

Aula 12 – Comportamento físico dos magmas, tipos de erupções e rochas vulcânicas e piroclásticas resultantes.

Aula 13 (28/4) - Prática: petrografia de rochas graníticas. Aula 14 - Diagramas de fases (binário com solução sólida, binário com um ou mais pontos eutéticos). Aula 15 - Prática: petrografia de rochas graníticas. Aula 16 - Diagramas de fases (binário com fusão incongruente e ternário). Aula 17 - Prática: petrografia de rochas vulcânicas andesíticas a riolíticas. Aula 18 - Contexto tectônico das rochas ígneas (introdução e suites ofiolíticas). Aula 19 - Prática: petrografia de rochas vulcânicas andesíticas a riolíticas. Aula 20 - Contexto tectônico das rochas ígneas (rochas basálticas oceânicas e continentais). Aula 21 - Prática: petrografia de rochas alcalinas. Aula 22 - Contexto tectônico das rochas ígneas (arcos vulcânicos oceânicos e continentais). Aula 23 - Prática: petrografia de rochas alcalinas. Aula 24 - Contexto tectônico das rochas ígneas (suites graníticas orogênicas e anorogênicas). Aula 25 - Prática: revisão de petrografia de rochas ígneas.

Excursão de campo: 15-17/6

Aula 26 - Contexto tectônico das rochas ígneas (complexos estratiformes, rochas alcalinas e kimberlitos). Aula 27 – Prática: revisão de petrografia de rochas ígneas.

BIBLIOGRAFIA

Best, M.G.; Christiansen, E.H. (2001) Igneous petrology. Blackwell Science. Cas, R.A.F. & Wright, 1987 - Volcanic Successions - Modern and Ancient. Allen & Unwin. Choudhuri, A. Geoquímica para a Graduação. Editora da Unicamp.

Page 72: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

72

Condie, K. (1997) Plate tectonics and crustal evolution. 4 ed. Butterworth Heinemann. 282 p. Hyndman, D.W. (1985) Petrology of Igneous and Metamorphic Rocks. McGraw-Hill MacKenzie, W.S.; Donaldson, C.H.; Guilford, C. (1982) Atlas of igneous rocks and their textures. Longman McBirney, A.R. (1993) Igneous Petrology. Jones and Bartlett Publishers Wernick, E. (2004) Rochas magmáticas: Conceitos fundamentais, classificação modal e química,

termodinâmica e tectônica. Editora UNESP. Williams, Turner & Gilbert (1970) Petrografia. Editora Poligono Williams, Turner & Gilbert (1982) Petrography. Freeman

GE510 Geologia de Petróleo

OF:S-1 T:01 P:01 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: Introdução à Geologia de petróleo. Rochas geradoras e reservatórios. Trapas estruturais e estratigráficas. Métodos de exploração. Rochas selantes. Rochas reservatórios siliciclásticas e carbonáticas. Estruturas sedimentares. Sistemas deposicionais terrígenos e carbonáticos. Bacias sedimentares brasileiras.

GE511 Geologia de Campo I

OF:S-5 T:01 P:08 L:01 O:02 D:00 E:00 HS:12 SL:02 C:12 EX:S Pré-Req.: GE601 GN304 Ementa: Treinamento em mapeamento geológico de sucessões sedimentares em bacias não deformadas. Elaboração de mapas, perfis estratigráficos, seções geológicas e relatórios. PROGRAMA BIBLIOGRAFIA

GE601 Sedimentologia

OF:S-1 T:04 P:02 L:00 O:01 D:01 E:00 HS:08 SL:04 C:07 EX:N Pré-Req.: GN106 GN208 Ementa: Estudo de descrição e classificação das rochas sedimentares. Análise dos processos que geram as rochas sedimentares através da textura, das estruturas sedimentares e das geometrias das camadas. Conceitos básicos de análise de fácies. Atividade prática no campo de análise sedimentológica. PROGRAMA: 1. Rochas clásticas 2. Rochas carbonáticas 3. Outras rochas sedimentares, Camadas, Conceitos e Métodos de análise 4. Estruturas sedimentares produzidas por fluidos em movimento 1 5. Estruturas sedimentares produzidas por fluidos em movimento 2 6. Sistemas deposicionais fluviais 7. Estruturas sedimentares produzidas por fluxos gravitacionais e decantação 1 8. Estruturas sedimentares produzidas por fluxos gravitacionais e decantação 2 9. Sistemas deposicionais de água profunda 10. Estruturas de erosão 11. Estruturas de deformação 12. Dos sedimentos até as rochas: Diagênese BIBLIOGRAFIA: Gary Nichols (1999), Sedimentology and Stratigraphy. Suguio, K. (2003), Geologia Sedimentar. Collinson, J.D. and Thompson, D.B. (1989), Sedimentary Structures.

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GE602 Economia dos Recursos Minerais e Energéticos

OF:S-1 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: Importância dos recursos minerais e energéticos no contexto da economia brasileira e mundial. Escassez de recursos minerais e energéticos, regras de exaustão, produção e consumo de bens minerais, preços e mercados de bens minerais. A pauta brasileira de exportação versus importação. Dotação mineral e desenvolvimento econômico. PROGRAMA 1) Importância dos recursos minerais e energéticos

• Contexto Nacional e Internacional • Pauta de Produção Mineral • Balança Mineral: Exportação/Importação

2) Recursos e Reservas Minerais • Conceitos e Classificações • Diagrama de McKelvey. • Classificação SPE/WPC/SEC (Petróleo) • Critérios adotados pela ANP (Petróleo) • Critérios adotados pelo DNPM (Código de Mineração)

3) Escassez de Recursos Minerais 1. Análise da Disponibilidade Mineral. 2. Modelos básicos de exaustão. Conceito Econômico vs Conceito Físico 3. Abordagem de Hotelling vs. Modelos Empíricos 4) Oferta e Produção 2 Curva de Oferta 3 Custos de Produção 4 O conceito de custo de oportunidade na indústria mineral e do petróleo 5) Demanda de Bens Minerais

• A função demanda por bens finais • Noções básicas sobre Intensidade de Uso e seus determinantes. • Aplicações: análise da demanda mineral

6) Preços de Bens Minerais 15. Mecanismos de formação de preços. 16. Fatores determinantes dos preços a curto e longo prazo. 17. As Bolsas de Commodities (Commodity Exchanges) 7) Mercados de Bens Minerais

• Análise da estrutura da indústria mineral. • Tipos de mercados • Competição e as principais forças na indústria mineral • Competitividade na Indústria Mineral e do Petróleo

8) Noções Básicas de Avaliação Econômica de Projetos de Mineração e Petróleo • Estratégias • Licitações (bids) de blocos • Teor mínimo e teor de corte: relação tonelagem/teor • Fluxo de Caixa e parâmetros associados

BIBLIOGRAFIA Barnett,H.J. & Morse,H.J. Scarcity and Growth: The Economics of Natural Resource Availability, Resources for the Future, 1978. (cap.2,11). Degen,R.J. O empreendedor: Fundamentos da iniciativa empresarial, MC-Graw Hill,1989,368p. Gocht,W.R.;Zantop,H.;Eggert,R.G. International Mineral Economics, Springer-Verlag, Berlin, 1988,271p. Lane,K.F. The Economic Definition of Ore, Mining Jour. BooksLtd.,London,1988,149p. Masseron,J. Petroleum Economics, Ed. Technip, 1990,519p Porter,M. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência, Ed.Campus, 1986

(cap.1 e 2). Radetzki,M. A Guide to Primary Commodities in the World Economy, Basil Blackwell, 1990, 186p.

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Rudawsky,O. Mineral Economics: Development and Management of Natural Resources, (Developments in Economic Geology;20), Elsevier, New York, 1986, 192p.,

Smith,K. Scarcity and Growth Reconsidered. Resources for the Future, 1982, (cap.8 e 11). Suslick, S. B. (Org.) Regulação em petróleo e gás natural. Campinas: Komedi, 2001. Suslick,S.B. & D.P.Harris, Latin America Metal Consumption: Recent Trends and Determinants, Materials

and Society, v.15,n.4, p.351-372, 1991. Tilton,J.E. Economics of Mineral Industries, In: Mining Engineering Handbook, Ch2, Vogely,W. Economics of Mineral Industries, AIME, New York, 1985, 660p.

GE603 Geologia Estrutural

OF:S-2 T:01 P:04 L:03 O:00 D:00 E:00 HS:08 SL:08 C:08 EX:S Pré-Req.: GN106 Ementa: Princípios e mecanismos de deformação das rochas. Categoriais de análise estrutural: descritiva, cinemática e dinâmica. Arranjos estruturais: acamamento, foliação, lineação, dobras, dobramentos e superpostos, transposição, juntas e fraturas, falhas, zonas de cisalhamento, associações estruturais. Níveis estruturais. Relações entre matamorfismo e deformação; Princípios de microtectônica. Exercícios geométricos, projeção estereográfica, análise estatística de dados estruturais, perfis geológico-estruturais complexos. Trabalhos de campo e elaboração de relatórios. OBJETIVO:

Geral: • Esta disciplina tem como objetivo geral proporcionar ao estudante, após realizar todas as atividades: • Identificar e compreender as estruturas encontradas na crosta terrestre, buscando relacioná-las aos

padrões e • regimes de deformação conhecidos.

Específicos: • Os objetivos específicos abrangem alterações desejadas nos conhecimentos, no comportamento e nas habilidades dos estudantes, segundo três ordens: objetivos de conteúdo, de comportamento e de atitudes.

Objetivos de conteúdo:

• Reconhecer os conceitos fundamentais da Geologia Estrutural; • Aplicar a base teórico-prática para reconhecer e analisar as estruturas comuns em rochas; • Caracterizar os processos principais na evolução e modelagem da geosfera; • Empregar métodos de trabalho adequados para análise de dados estruturais; • Reconhecer alguns procedimentos essenciais da cartografia geológica de estruturas; • Reconhecer os fundamentos dos processos usualmente estudados na disciplina Geotectônica.

Objetivos de comportamento:

Ao final das atividades previstas, o aluno deverá ser capaz de: • Compreender a linguagem do conhecimento científico e ser capaz de aplicá-la. • Reconhecer as diferentes escalas temporais e espaciais dos processos geológicos. • Estabelecer relações entre escalas de representação das estruturas presentes em rochas. • Reconhecer a pluralidade de interpretação dos produtos dos processos geológicos. • Aplicar o conhecimento adquirido para descrever estruturas comuns, com ênfase em exemplos

nacionais. Objetivos de atitude:

• Ao final das atividades previstas, espera-se que o estudante seja capaz de: • Valorizar a construção do próprio conhecimento. • Valorizar o papel da Geologia Estrutural na investigação geológica do território. • Valorizar os elementos de descrição e interpretação de estruturas.

PROGRAMA:

Parte teórica: 1. Geologia Estrutural - fundamentos e aplicações 2. Classificação das estruturas 3. Estruturas primárias e atectônicas

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4. Esforços e deformação - comportamento mecânico das rochas na natureza 5. Deformação dúctil: foliações e lineações 6. Dobras 7. Zonas de cisalhamento 8. Deformações superpostas 9. Deformação rúptil: Juntas e Falhas 10. Análise Estrutural 11. Associações Estruturais

Parte prática:

4. Atitudes de planos e linhas (notações Clar e Brunton) 5. Projeções estereográficas 6. Interseção de planos com a topografia 7. Métodos geométricos em Geologia Estrutural 8. Falhas translacionais 9. Falhas rotacionais 10. Foliações e lineações 11. Classificação prática de dobras 12. Classificação de dobras em perfil (método das isógonas de mergulhos) 13. Construção de perfis geológicos e análise de mapas 14. Microtectônica 15. Análise estatística de dados estruturais 16. Furos de sondagem BIBLIOGRAFIA: CARNEIRO, C.D.R. (coord.) 1996. Projeção estereográfica para análise de estruturas. Programas ESTER e TRADE. Fundamentos Teóricos, Exercícios e Aplicações em Microcomputador, Laboratório e Campo. Campinas: Co-edição CPRM / IG-UNICAMP / IPT-DIGEO. 184p. (CPRM / IG-UNICAMP / IPT, Livro). CARNEIRO, C.D.R.; LIMA, M.O. de. 1989. Análise de foliações em áreas dobradas. São Paulo: IPT/PRÓ-

MINÉRIO. 38p. (IPT, Publ. 1753) DAVIS, G.H. & REYNOLDS, S.J., 1996. Structural geology of rocks and regions. 2 ed. New York: John Wiley

& Sons, 776 p. HASUI, Y.; SADOWSKI, G.R.; CARNEIRO, C.D.R. 1976. Exercícios Práticos de Geologia Estrutural. São

Paulo: IGUSP. 80p. (apost. mimeogr.). Idem, 2 ed. 1977. HOBBS, B.E.; MEANS, W.D.; WILLIAMS, P.F. 1976. An outline of structural geology. New York: John Wiley, 57lp. PARK, R.G. 1991. Foundations of Structural Geology. Blackie Academic & Professional. 160p. RAGAN, D.M. 1973. Structural Geology, an introduction to geometrical techniques. 2 ed. New York, John

Wiley; Sons, 208 p. RAMSAY, J.G. 1967. Folding and fracturing of rocks. New York, McGraw-Hill, 567p. RAMSAY, J.C.; HUBER, M.I. 1983. The techniques of modern structural geology. V. 1: Strain Analysis.

London: Academic Press, p. 1-307. RAMSAY, J.C.; HUBER, M.I. 1987. The techniques of modern structural geology. V. 2: Folds and Fractures. London: Academic Press, p. 308-700. TWISS, R.J. & MOORES, E.M. 1992. Structural Geology. W.H. Freeman & Co., 532p.

Periódicos recomendados:

Journal of Structural Geology (especializado) Tectonics (especializado) Tectonophysics (especializado) Precambrian Research Bulletin of the Geological Society of America American Association of Petroleum Geologists Bulletin Journal of the Geological Society of London Geology

GE606 Petrografia e Petrologia Metamórfica

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OF:S-2 T:02 P:02 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:06 SL:06 C:06 EX:S Pré-Req.: GE406 Ementa: Classificação das rochas metamórficas em escalas macroscópicas e microscópicas. Tipos de metamorfismo e seus ambientes tectônicos. Mineralogia e texturas típicas; relações texturais entre minerais; significado das texturas; reações metamórficas. Fatores condicionantes de metamorfismo e conceito de facies metamórfica. Análise de gráficos de composições químicas dos minerais e rochas e paragêneses metamórficas. Papel de rochas metamórficas na evolução crustal.

PROGRAMA

1. Introdução: Conceitos básicos sobre metamorfismo: histórico, variáveis, distribuição na crosta, tipos de metamorfismo. Nomenclatura e mineralogia.

2. Minerais índices, isógradas, fácies, grau metamórfico, séries faciais, tipos báricos, terrenos metamórficos 3. Equilíbrio químico, regra das fases, diagramas de fases, reações metamórficas, diagramas P-T-t-d.

4. Rochas metapelíticas • Sistemas aluminosos, reações metamórficas, mineralogia, minerais índices, zonas e fácies

metamórficas. • Diagramas AFM, KFASH e KFMASH, reações metamórficas, grau metamórfico, representação em

diagramas de eventos de cristalização vs. deformação. • Petrografia de metapelitos.

5. Metabasitos • Quimiografia, reações e grau metamórfico. • Influência da fase fluida aquosa no metamorfismo. • Quimismo de anfibólios e diagramas ACF. • Petrografia de metabasitos.

6. Meta-ultramáficas • Quimiografia, reações metamórficas e influência das fases fluidas aquosas e carbônicas. • Petrografia de rochas meta-ultramáficas.

7. Metamorfismo de rochas carbonáticas puras e impuras. • Influência da fase fluida (H2O + CO2). • Petrografia de rochas carbonáticas metamorfisadas e de rochas calciossilicáticas.

8. Cataclasitos e milonitos. • Classificação e petrografia de cataclasitos e milonitos.

9. Gnaisses e migmatitos • Definição, tipos, reações metamórficas, mineralogia, influência da fase fluida. • Petrografia de gnaisses e migmatitos.

10. Granulitos • Definição, tipos, mineralogia, condições fisico-químicas de formação, o papel do CO2. • Petrografia de granulitos.

11. Eclogitos e xistos azuis.

• Petrografia de granulitos, retro-eclogitos e xistos azuis.

12. Relações entre metamorfismo regional e processos tectônicos. PRÁTICA 1.Petrografia e petrologia de rochas metamórficas. 2.Exercícios em classe e extra-classe.

BIBLIOGRAFIA

Best, M.G. 2003. Igneous and metamorphic petrology. 2nd ed. Malden: Blackwell, 729p., il.

Bucher, K.; Frey, M. (2002) Petrogenesis of metamorphic rocks. 7. ed. rev. e atual. Berlin: Springer, 341p., il.

Candia, M.A.F.; Szabó, G.A.J.; Del Lama, E.A. (2003) Petrologia metamorfica: fundamentos para a interpretação de diagramas de fase. São Paulo: USP, 2003. 190 p., il.

Choudhuri, A. (2003) Rochas metamórficas. Apostila, Instituto de Geociências, UNICAMP.

Juliani, C.; Szabó, G.A.J.; Benevides, T., Freitas, F.C.; Pérez-Aguilar, A. (2002) Petrologia metamórfica. Apostila, Instituto de Geociências, USP, 169 p.

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Miyashiro, A. (1975) Metamorphism and metamorphic belts. George Allen & Unwin Ltda. Passchier C.W., Trouw, R.A.J. (2000) Microtectonics. Springer. Passchier, C.W.; Myers, J.S.; Kroner, A. (1993) Geologia de campo de terrenos gnaissicos de alto grau. São

Paulo: EDUSP, 1993. 188p., il.

Turner, F.J. (1981) Metamorphic petrology. McGraw-Hill Book Company. Vernon, R.H. (2004) A practical guide to rock microstructure. Cambridge University Press.

Winkler, J.G.F. (1977) Petrogênese das rochas metamórficas. Edgard Blücher Ltda.

Winter, J.D. (John DuNann). An introduction to igneous and metamorphic petrology. Upper Saddle River: Prentice-Hall, c2001. 297p., il. ISBN 0132403420 (enc.).

Yardley, B.W.D. (1994) Introdução à petrologia metamórfica. Editora Universidade de Brasília, 340 p. Yardley, B.W.D.; Mackenzie, W.S.; Guilford, C. (1990) Atlas of metamorphic rocks and their textures. Addison

Wesley Longman Limited, England, 120 p.

GE702 História e Teoria das Organizações

OF:S-1 T:02 P:00 L:00 O:01 D:00 E:00 HS:03 SL:02 C:03 EX:S Ementa: Abordagem histórica e comparativa da evolução das principais teorias de administração e gestão organizacional e suas relações com o pensamento econômico e sociológico. PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA

Aula 1 Apresentação do curso

Módulo I – A evolução das abordagens da Organização

Aula 2 A Corporação Industrial Moderna e a Administração Científica I

(o) Fleury, A. e Vargas, N. (orgs.) (1983), Organização do Trabalho, Atlas, S. Paulo, 1983, Cap 1

(o) Morgan, G, (1995) Imagens da Organização, Atlas, São Paulo, Cap 2

Aula 3 A Corporação Industrial Moderna e a Administração Científica II

(o) Braverman, H. (1974) Trabalho e Capital Monopolista, Zahar, Rio de Janeiro, 1980, parte 1, caps 4 e 5

Aula 4 A abordagem da teoria dos sistemas

(o) Morgan, G. (1995) Imagens da Organização, Atlas, São Paulo, Cap 3

Aula 5 Abordagens atuais de organização e aprendizagem

(o) Fleury, A. e Fleury M.T. (1995) Aprendizagem e Inovação Organizacional, Atlas, São Paulo, cap. 2, 3 e 5

Módulo II - Temas atuais de organização e aprendizagem

Aula 6 Entendendo estratégia nas organizações: estratégia corporativa e estratégia competitiva

(o) Prahalad, C.K.; Hamel, G. (1997), The core competence of the corporation. In: FOSS, N. (ed.), Resources, Firms and Strategies. Oxford University Press, New York, cap. 17, pp. 235 a 255.

(o) Ghemawat, P.; Rivkin, J. (2000), Criando vantagem competitiva,, in Ghemawat, P. A Estratégia e o cenário dos negócios – texto e casos, Bookman, Porto Alegre, cap 3

Aula 7 Seminário: Estratégia na perspectiva de empresas brasileiras

Aula 8 “Modelo” japonês e produção enxuta

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(o) Womack, J., Jones, D., e Ross, D. (1992) A máquina que mudou o mundo, Nobel, São Paulo

Aula 9 Seminário: JIT (just-in-time) e TQC (total quality control) na experiência brasileira

Aula 10 Gestão da inovação tecnológica

(o) Tidd, J., Bessant J.; e Pavitt, K.. Managing innovation: integrating technological, managerial organizational change. 2 ed. Wiley, 2001, caps 1 e 2

Aula 11 Seminário: Gestão da inovação tecnológica no Brasil

Aula 12 Gerenciamento de cadeias produtivas e supply chain (subcontratação) (o) Di Serio, L.C. e Sampaio, M. (2001) ‘Suppy Chain Management: uma visão dinâmica da decisão

fazer versus comprar’ in T. Wood (org.) Gestão Empresarial – Oito Propostas para o terceiro Milênio, FGV/Atlas, São Paulo

Aula 13 Seminário: Gerenciamento de cadeias produtivas e supply chain no Brasil

Aula 14 Gestão ambiental na indústria

(o) SOUZA, Renato S. Evolução e Condicionantes da Gestão Ambiental nas Empresas. Revista Eletrônica de Administração, v. 8. n. 6, dezembro 2002. (o) Corazza, R. I. (1996) “A questão ambiental e a direção do processo de inovação tecnológica na

indústria e de papel e celulose, dissertação de mestrado”, DPCT/IG/Unicamp, cap. 1

Aula 15 Seminário: Gestão ambiental na indústria brasileira

GE703 Geofísica

OF:S-1 T:03 P:00 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: F 328 F 329 Ementa: Geofísica geral e aplicada. Aplicações de métodos geofísicos em mapeamento geológico, determinação de feições tectono-estruturais, prospecção mineral, hidrogeologia e estudos ambientais. PROGRAMA Módulo 1 – Introdução 1 Geofísica, Geofísica Geral versus Geofísica Aplicada. Métodos Geofísicos e suas principais

aplicações. Módulo 2 – Método Gravimétrico 1

Introdução; Base teórica: princípio físico, propriedades físicas envolvidas; unidades; variação da gravidade com a latitude; fatores geológicos que afetam a densidade; Instrumentos de medição

2 Correções de observações gravimétricas; Métodos de Interpretação, Aplicações e Estudos de caso.

Módulo 3 – Método Magnético 1 Introdução, Base teórica: princípio físico, propriedades físicas envolvidas, instrumentos de

medição, unidades; variação do campo magnético terrestre. 2 Correções; Métodos de Interpretação, Aplicações e Estudos de caso. 3 1o Trabalho de campo - Instituto de Geociências - UNESP

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Módulo 4 – Geofísica Nuclear 1

Elementos radioativos naturais, séries radioativas, Pincípio físico, propriedades físicas envolvidas, instrumentos de medição.

2

Distribuição de elementos radioativos na crosta e no manto. Distribuição de temperaturas na crosta e no manto. Calor radiogênico. Aplicações.

Módulo 5 – Sismologia 1 Introdução, tipos de onda, princípio físico, propriedades físicas envolvidas, aquisição de

dados, Método Sísmico de Reflexão 2 Método Sísmico de Refração; Aplicações e Observações Módulo 6 – Métodos Elétricos 1 Introdução, princípio físico, modalidades geoelétricas, Eletroresistividade, Potencial

Espontaneo, Polarização Induzida. Técnicas de campo: sondagem elétrica vertical, arranjos de campo – SEV, técnica do caminhamento elétrico. Aplicações.

2 2o Trabalho de campo - Instituto de Geociências - UNESP Módulo 7 – Métodos Eletromagnéticos 1 Introdução, princípio físico, Propriedades físicas envolvidas, Sistemas e Aplicações 2 3o Trabalho de campo – IAG/USP Módulo 8 – Perfilagem Geofísica de Poços 1 Métodos: resistividade, potencial espontâneo, indução magnética, nucleares, acústicos e

outros. Aplicações.

BIBLIOGRAFIA

Burger, H. R., 1992, Exploration geophysics of the shallow subsurface: EUA, Prentice Hall. Dobrin, M. B.; Savit, C.H., 1988. Introduction to Geophysical Prospecting. McGraw-Hill, 867p. Gibson, R. I. e Millegan, P. S. (editores), 1998, Geologic applications of gravity and magnetics; Case histories: EUA, Tulsa (OK), Society of Exploration Geophysicists (SEG), Geophysical Reference Series nº 8, AAPG Studies in Geology nº 43. International Atomic Energy Agency, 1991, Airborne gamma ray spectrometer surveying: Austria, IAEA, Technical Report Series nº 323 Luis, J, G. e Costa e Silva, L. M., 1995, Geofísica de prospecção: Brasil, UFPA, Cejup, Vol. 1. Nettleton, L. L., 1971, Gravity and magnetics for geologists and seimologists: EUA, Society of Exploration Geophysicsts (SEG), Geophysical Monograph Series nº 1. Parasnis, D. S., 1997, Principles of Applied Geophysics. Chapman & Hall, 5a edição. Reynolds, J. M., 1998, An introduction to applied and environmental geophysical: EUA, John Wiley and Sons, 2ª reinpressão. Sherif, R.E., 1991, Encyclopedic Dictionary of Exploration Geophysics, 3 edição. Tulsa: Society of Exploration Geophysists. Sherif, R.E. and Geldart, L.P. 1982, Exploration Seismology, Vol.1, Cambridge University Press. Telford, W. M., Geldart, L. P. e Sheriff, R. E., 1993, Applied Geophysics: EUA, Cambridge Unversity Press, 2ª edição. SÍTIOS: http://www.seg.org http://www.sbgf.org.br http://www.earthsci.unimelb.edu.au/ES304/index.html http://www.dem.csiro.au/ http://crustal.usgs.gov/projects/projects.html http://gdcinfo.agg.nrcan.gc.ca/gdc/index_e.html http://www.aseg.org.au/conference/Adelaide/default.htm http://samizdat.mines.edu/

GE704 Estratigrafia

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80

OF:S-1 T:04 P:02 L:00 O:01 D:01 E:00 HS:08 SL:04 C:07 EX:N Pré-Req.: GE601 GE603 Ementa: Estudo da organização geométrica das rochas sedimentares e de baixo grau metamórfico da crosta terrestre. Análise dos princípios e métodos da lito-, bio- e cronoestratigrafia, da arquitetura deposicional e da Estratigrafia de Sequências aplicadas aos principais sistemas deposicionais. Análise de bacias e relações entre tectônica e sedimentação. Aplicação em campo de todos os métodos estratigráficos. PROGRAMA Aula n.1: Descrição e explicação dos princípios da Guia Internacional de Estratigrafia. Aula n.2: Os Elementos Arquiteturais: gênese e uso. Aplicação aos Depósitos Fluviais e Eólicos Aula n.3: Sistema Deposicional Carbonatico: geometrias e mecanismos. Aula n.4: 1° excursão: Rio Claro e arredores. Reconhecimento de sistemas deposicionais e divisão em unidades estratigráficas. Aula n.5: Prova do 1° campo. Estratigrafia de Seqüências 1: conceitos. Aula n.6: Estratigrafia de Seqüências 2: modelos e aplicações. Aula n.7: Sistema Deposicional de Ilha-Barreira: geometrias e mecanismos. Aula n.8: Aplicação de conceitos da Estratigrafia de Seqüências em Depósitos Fluviais. Aula n.9: Sistema Deposicional Glacial: geometrias e mecanismos. Aula n.10: Aplicação de conceitos dos Elementos Arquitetônicos e da Estratigrafia de Seqüências em Depósitos de Água Profunda e de Sistema Deposicional Deltáico. Aula n.11: Excursão para Tieté Porto Feliz e arredores. Sistemas deposicionais e unidades estratigráficas. Aula n.12: Prova do 2° campo. Aplicação de conceitos da Estratigrafia de Sequencia em Depositos de Plataforma / Aula n.13: Estratigrafia Economica. Aula n.14: Excursão de três dias em Apiúna e Rio do Sul (SC). Mapeamento geológico de uma bacias sedimentar antiga: análise de um sistema deposicional, divisão em unidades e cartografia. BIBLIOGRAFIA Gary Nichols (1999), Sedimentology and Stratigraphy. Este texto ainda não existe na biblioteca, embora foi encomendado por quatro anos consecutivos para compra. O professor disponibiliza uma sua cópia pessoal. International Stratigraphic Guide (1994). Ribeiro, S.H.J.P. (2001), Estratigrafia de Seqüências.

GE706 Geologia Histórica e do Brasil

OF:S-2 T:04 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:06 SL:04 C:06 EX:S Pré-Req.: GE402 *GE802 Ementa: Estudo da ordem cronológica dos principais eventos geológicos que afetaram a evolução do planeta, suas causas e reflexos na paleogeografia, com ênfase para os fenômenos que ocorreram no território brasileiro. PROGRAMA

Parte Teórica 1. Origem do Sistema Solar e da Terra. Origem dos elementos. Radioatividade, calor e geocronologia 2. Escala e subdivisão do tempo geológico. Métodos para seu estudo. Elementos de estratigrafia. 3. Arqueano. Processos atuantes e tipos de terrenos. Origem da vida e os primeiros registros fósseis. 4. Proterozóico. A consolidação das primeiras plataformas. Processos intraplacas e suas características, faixas móveis associadas. As primeiras reconstituições paleogeográficas. Estromatólitos e os primeiros metazoários. 5. Paleozóico Inferior. 0 final do cicio Baicaliano e o desenvolvimento do Caledoniano. A formação da Pangea.O trabalho dos fundadores da estratigrafia. A explosão da vida. 6. Paleozóico Superior. 0 cicio Herciniano e as áreas clássicas'da Europa. A importância econômica. A época dos corais. 7. Mesozóico. 0 ciclo Cirrimeriano ou Cordilheirano. Áreas clássicas da Europa. A desagregação da Pangea.As grandes invasões marinhas. A época dos grandes répteis. 8. Cenozóico. 0 ciclo Alpino. A grande glaciação. 0 aparecimento do homem. 9. - Arcabouço geotectônico da América do Sul e do Brasil. Critérios de regionalização geotectônica. 10. - 0 Brasiliano: seus crátons e faixas móveis. Cráton Amazônico e do São Francisco. Núcleos cratônicos menores. 11. - As Faixas Brasilianas, problemas de caracterização e suas molassas.

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12.- As grandes bacias intracratônicas: Amazonas, Pamaíba e Paraná. 0 magmatismo basáltico associado. 13. - A reativação Meso-Cenozóica. A abertura do Oceano Atlântico. Bacias Costeiras e riftes abortados. Magmatismo basáltico e alcalino. Parte Prática

1. - Exercícios de geocronologia relativa e isotópica; 2. - Exercícios com mapas geológicos; 3. - Trabalho de pesquisa bibliográfica; 4. - Excursão ao campo. BIBLIOGRAFIA ALMEIDA,F.F.M. de e HASUI, Y. (Coords.) - 1984 - 0 Pré-Cambriano do Brasil. Ed. Edgard Biücher, São Paulo. . AMARAL, G. - 1985 - Pré-Cambriano. IG-USP. Apostila para a disciplina Geologia Histórica. 115 p. BRITO, I.M. de - 1979 - Bacias sedimentares e formações pós-paleozóicas do Brasil. Editora Interciência, Rio de Janeiro. MENDES, J.C. e PETRI, S. - s/d - Geologia do Brasil. MEC.Inst.Nac.do Livro. Rio de Janeiro. PETRI, S. e FULFARO, V.J. - 1983 - Geologia do Brasil (Fanerozóico). Editora T.A. Queiroz - EDUSP, São Paulo.( Indice remissivo por assunto elaborado por E.E.Sano) SCHOBBENHAUS, C.; CAMPOS, 13.de A.; DERZE, G.R. e ASMUS, H.E. (Coords.) - 1984 - Geologia do Brasil. Texto explicativo do mapa geológico do Brasil e da área oceânica adjacente incluindo depósitos minerais - escala 1:2.500.000. MME-DNPM, Brasília.

GE707 Sensoriamento Remoto e Fotogeologia

OF:S-1 T:03 P:00 L:02 O:01 D:00 E:00 HS:06 SL:05 C:06 EX:S Pré-Req.: GN207 Ementa: Princípios de interpretação geológica de fotografias aéreas. Introdução aos sistemas de sensoriamento remoto orbital multiespectral, hiperespectral e de radar. Interpretação de imagens orbitais pancromáticas, multiespectrais e de radar. Introdução ao processamento digital de imagens de sensoriamento remoto. Aplicações do sensoriamento remoto aéreo e orbital em mapeamento geológico-estrutural, geomorfologia e no estudo do uso e ocupação do solo. OBJETIVOS Fornecer os elementos teóricos e práticos da fotointerpretação geológica e desenvolver as habilidades dos alunos na extração de informações geológicas a partir de imagens de sensoriamento remoto. Apresentar os principais programas de sensoriamento remoto em nível aéreo e orbital em todas as faixas do espectro eletromagnético, as características das imagens por eles geradas e o seu uso em aplicações geológicas. Introduzir as técnicas básicas de processamento digital de imagens de sensoriamento remoto. PROGRAMA:

1. Princípios de interpretação geológica de fotografias aéreas.

2. Introdução aos sistemas de sensoriamento remoto orbital multiespectral, hiperespectral e de radar. Interpretação de imagens orbitais pancromáticas, multiespectrais e de radar.

3. Introdução ao processamento digital de imagens de sensoriamento remoto.

4. Aplicações do sensoriamento remoto aéreo e orbital em mapeamento geológico-estrutural, geomorfologia e no estudo do uso e ocupação do solo.

BIBLIOGRAFIA ALLUM, J. A., 1966, Photogeology and Regional Mapping. Pergamon Press. BEDELL, R., CRÓSTA, A.P. & GRUNSKY, E. (editors), 2009, Remote Sensing and Spectral Geology.

Reviews in Economic Geology vol. 16. Society of Economic Geologists (SEG), Littleton, Colorado. CAMPBELL, J. B., 2002, Introduction to Remote Sensing (3rd Edition). Guilford Publ. CHAVES, J.M. & FRANCA-ROCHA, W.J.S. (orgs.), 2006, Geotecnologias – Trilhando Novos Caminhos nas

Geociências. Sociedade Brasileira de Geologia, Núcleo BA/SE, Salvador, Ba. CRÓSTA, A. P., 1993, Processamento Digital de Imagens de Sensoriamento Remoto. IG UNICAMP, Campinas, SP. DRURY, S.A.,2001, Image Interpretation in Geology (3rd edition), Blackwell Science.

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JENSEN, J.R., 2009, Sensoriamento Remoto do Ambiente: Uma Perspectiva em Recursos Terrestres. Tradução da 2ª. Edição. Prentice Hall/Ed. Parêntese.

KING, P.L., RAMSEY, M.S. & SWAYZE, G.A. (editors), 2004, Infrared Spectroscopy in Geochemistry, Exploration Geochemistry and Remote Sensing. Mineralogical Association of Canada, Short Course Series, vol. 33. London, Ontario.

LILLESAND, T. et al., 2003, Remote Sensing and Image Interpretation (5th edition), John Wiley & Sons, Inc., New York.

LIU, J.G. & MASON, P.J., 2009, Essential Image Processing and GIS for Remote Sensing. Wiley-Blackwell, Chichester, UK.

MENESES, P. R. & MADEIRA NETTO, J. S. (orgs.), 2001, Sensoriamento Remoto: Reflectância dos Alvos Naturais. Ed. UNB/EMBRAPA, Brasília.

RENCZ, A.N. (editor), 1999, Remote Sensing for the Earth Sciences. Manual of Remote Sensing, 3rd edition, vol. 3. American Society for Photogrammetry and Remote Sensing/John Wiley.

SABINS, F.F., 1997, Remote Sensing: Principles and Interpretation (3rd Edition), W.H. Freeman and Company, New York.

SIEGAL, B. S. & GILLESPIE, A. R., 1980, Remote Sensing in Geology. John Wiley. VERGARA, M.L.L, 1978, Manual de Fotogeologia (segunda edicion). RAY, R. G., 1963, Fotografias Aéreas na Interpretação e Mapeamentos Geológicos. Trad. do USGS

Professional Paper 373. Instituto Geográfico e Geológico do Estado de São Paulo. RICCI, M. & PETRI, S., 1965, Princípios de Aerofotogrametria e Interpretação Geológica, V.2. PROST, G., 2002, Remote Sensing for Geologists: a Guide to Image Interpretation (2nd Edition) CRC Press.

GE708 Geologia de Campo II

OF:S-5 T:01 P:08 L:01 O:02 D:00 E:00 HS:12 SL:02 C:12 EX:S Pré-Req.: GE506 GE511 GE603 GE606 Ementa: Treinamento em mapeamento geológico de terrenos com ocorrência de rochas igneas e metamórficas. Elaboração de mapas e relatórios. PROGRAMA 1. Métodos de mapeamentos geológicos: escalas de trabalho e a densidade de informações; etapas

fundamentais do mapeamento geológico. 2. Mapas geológicos e fisiográficos: elaboração de perfis. 3. Geologia local versus geologia regional. 4. Imageamento terrestre e fotogeologia. 5. A bússola de geólogo: técnicas de uso. 6. O estudo de afloramentos: anotações de campo. 7. Elaboração de mapas geológicos: integralização e padronização. 8. Relatórios geológicos. 9. Atividades de campo referentes a um mapeamento geológico de uma área remota em escala de detalhe,

com elaboração e apresentação de um relatório final. BIBLIOGRAFIA BARNES, J. W. 1995. Basic geological mapping. Coleção: Geological field guide. Chichester: John Wiley, 144

p. Blyth, F.G.H. 1976. Geological maps and their interpretation. London: E. Arnold, 48 p. MacClay, K. R. 1987. The mapping of geological structures. Série: Geological Society of London handbook.

Chichester : John Wiley, 161 p. Maltman, A. 1998. Geological maps : an introduction. Chichester : John Wiley, 260 p. Winge, M. 1995. Instrumentação geológica básica – notas de aula. Publicado em

http://www.unb.br/ig/cursos/igb/igb.htm.

GE711 Geologia de Hidrocarbonetos

OF:S-2 T:03 P:01 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: GE603 GE704 Ementa: A disciplina aborda aspectos básicos da dinâmica da Geologia de hidrocarbonetos com ênfase nas jazidas petrolíferas, envolvendo a produção e a acumulação de matéria orgânica, as rochas geradoras, migração, as rochas-reservatório, armadilhas (trapas) e a distribuição das reservas e recursos. São

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abordados aspectos relativos a carcterização, cálculo e armazenamento em reservatórios naturais. Tópicos relativos à locação, perfuração, instalação, completação, explotação, manutenção e monitoramento de poços também serão abordados no curso. PROGRAMA 1 - Recursos, reservas e a sua distribuição mundial. Potencial atual das bacias brasileiras. Recursos petrolíferos não-convencionais: óleos pesados, areias betuminosas, etc 2 – Definição de Sistema petrolífero: Modelos e Exemplos. Processo de geração e migração. Guias para a exploração 3 - Reservatórios e trapas: Tipos, caracterização e exemplos. 4 - Geoquímica do Petróleo: origem, composição do petróleo, a geoquímica orgânica na exploração do petróleo, métodos analíticos. 5 - Noções básicas de análise de play e modelos exploratórios 6 - Potencial petrolífero das bacias: Modelos 7 - Reservatórios turbidídicos 8 - Reservatórios Fluviais 9 - Reservatórios Carbonático e deltaico 10 – Modelagem e Estimativa de reservas 11 – Locação, perfuração, instalação, completação, manutenção e monitoramento de poços de petróleo e gás natural 12 - Estudo de caso de campos de petróleo brasileiros: Arcabouço geológico, Análise de plays, perfis, etc.. BIBLIOGRAFIA Basin modelling : practice and progress / edited by S.J. Deuppenbecker & J.E. Iliffe. – Publication London : Geological Society, 1998. Biorlykke, K., 1984. Sedimentology and Petroleum Geology. Springer Verlag Bjorlykke, K. Sedimentology and petroleum geology. Springer, 1989. Guilherme Pederneiras Raja Gabaglia e Edison Jose Milani. Origem e evolução de bacias sedimentares.

Coordenadores. PETROBRAS, 1991. McQuillin, R.; Bacon M.; Barclay, W. An introduction to seismic interpretation : reflection seismics in petroleum

exploration. Graham & Trotman, 1984. Miall, A. D. The geology of fluvial deposits : sedimentary facies, basin analysis, and petroleum

geology.Springer, 1996. Rosa,A.J.; Carvalho,R.S; Xavier,J.A.D. Engenharia de Reservatórios de Petróleo. Rio de Janeiro: Interciência,

PETROBRAS, 2006. 808P. Serra, O. Fundamentals of well-log interpretation. Elsevier, 1984. SOARES, Anderson C.R.- Petróleo. Origem, Ocorrência e Exploração. Salvador, 1993. 301 p. Tankard, Suárez Soruco and Welsink, 1995. Petroleum Basins of South America. AAPG Memoir, 62 Thomas, J.E.(org.) Fundamentos de Engenharia de Petróleo. Rio de Janeiro: Interciência: PETROBRAS,

2001,271P. PERIÓDICOS AAPG Bulletin Brasil Energia Journal of Petroleum Technology - SPE

GE801 História das Ciências Naturais

OF:S-2 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: O Renascimento e seu impacto na cosmovisão: a releitura do mundo natural. A Revolução Científica e o nascimento da ciência moderna: a Filosofia Natural, a História Natural e a especialização das disciplinas científicas. A 1ª Revolução Industrial, o Naturalismo científico e os viajantes. Colecionismo, Gabinetes e Museus. O processo de institucionalização e profissionalização das ciências naturais com ênfase no Brasil e América Latina. Objetivos: A disciplina visa apresentar e discutir aspectos do desenvolvimento das ciências naturais e da

Terra ao longo da História Moderna (pós-Renascimento), visando contribuir para a construção de uma consciência crítica por parte dos profissionais de Geociências. Parte-se do pressuposto de que a compreensão do que seja a natureza de uma ciência e de como ela se constitui como

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prática (envolvendo, portanto, aspectos, sociais, econômicos, políticos, culturais, etc.) facilita o posicionamento consciente e engajado dos profissionais.

PROGRAMA

Aula 1 – Apresentação da disciplina. – A historicidade da produção técnico-científica.

Aula 2 – O Renascimento e a releitura do mundo natural. Aula 3 – Práticas de mineração pós-renascimento. Aula 4 – A "Revolução" Científica: mudanças nas concepções de espaço. Aula 5 – A "Revolução" Científica: mudanças nas concepções de tempo. Aula 6 – As ciências nos séculos XVII e XVIII. Aula 7 – Viagens dos naturalistas ao redor do mundo (1500-1800). Aula 8 – O debate sobre a origem das rochas: Netunismo, Plutonismo e Vulcanismo. Aula 9 – Instituições científicas: locais das ciências modernas. Aula 10 - Os serviços geológicos: "marca registrada" das Geociências no mundo e no Brasil Aula 11 – A profissionalização do cientista no século XIX: a emergência do laboratório. Aula 12 – Debates e embates sobre a idade da Terra. Aula 13 – A deriva continental: rejeição e aceitação de uma idéia ousada. Aula 14 – A ciência contemporânea: relações com a indústria e com os militares. A “Big Science” e as

Geociências. Aula 15 – (Geo)ciências no Brasil. BIBLIOGRAFIA BRAGA, Marco; GUERRA, Andreia; REIS, José Cláudio. Breve história da ciência moderna. Rio de Janeiro:

Jorge Zahar Ed., 2004 a 2008. [vol.1: Convergência de saberes (Idade Média); vol.2: Das máquinas do mundo ao universo-máquina (séc. XV a XVIII); vol.3: Das Luzes ao sonho do doutor Frankenstein (séc. XVIII); vol.4: A belle-époque da ciência (séc. XIX).

FERRI, Mário G.; MOTOYAMA, Shozo (coords.) História das Ciências no Brasil. São Paulo: EPU: EDUSP, 1979-1981. 3 vols.

FIGUEIRÔA, Silvia F. de M. A formação das ciências geológicas no Brasil: uma história social e institucional. São Paulo: HUCITEC, 1997. 270p.

GAMA, Ruy (org.) História da técnica e da tecnologia (textos básicos). São Paulo: T. A. Queiroz: EDUSP, 1985. 268p.

GOHAU, Gabriel. História da Geologia. Portugal: Publ. Europa-América, s/d. [1992]

HELLMAN, Hal. Os grandes debates da ciência (Dez das maiores contendas de todos os tempos). (trad. José Oscar de Almeida Marques). São Paulo: Ed. Unesp, 1999. 277p.

LOPES, Mª. Margaret. O Brasil descobre a pesquisa científica: os museus e as Ciências Naturais no século XIX. São Paulo. HUCITEC. 1997. 290p.

RONAN, Collin. História ilustrada da ciência. Rio de Janeiro: Zaha.

GE802 Geotectônica

OF:S-1 T:04 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:06 SL:04 C:06 EX:S Pré-Req.: GE603 GE606 Ementa: Tectônica de Placas e Tectônica Global. Estudo e caracterização de ambientes geológico-tectônicos. Regimes tectônicos, regime convergente e cinturões de cavalgamento, regime transcorrente e cinturões transcorrentes, regime distensivo e cinturões distensivos, regime intraplaca. Análise de ambientes tectônicos principais no Brasil, América do Sul e África. Neotectônica. PROGRAMA

1. INTRODUÇÃO 2. Tempo Geológico - geocronologia

3. TÉCNICAS GEOFÍSICAS APLICADAS AO ESTUDO TECTÔNICO -Magnetometria, gravimetria e sísmica; Terremotos

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4. O INTERIOR DA TERRA características da crosta, manto e núcleo 5. PRINCIPAIS FEIÇÕES TECTÔNICAS DA TERRA -Bacias oceânicas, estruturas da crosta continental, escudos pré-

cambrianos e regiões fanerozóicas 6. PLACAS TECTÔNICAS - movimento de duas placas, junções tríplices, forças atuante nas placas 7. LIMITES DE PLACAS DIVERGENTES - rifte, expansão do assoalho oceânico 8. LIMITES DE PLACAS TRANSFORMANTES - falhas transcorrentes oceânicas, modelos 9. LIMITES DE PLACAS CONVERGENTES –margens destrutivas, sistema circum-pacífico

10. ZONAS DE COLISÃO – colisão arco-continente, arco-arco, continente-continente, ofiolitos, zonas de suturas 11. Anatomia de cinturões orogênicos 12. Tectônica de placas no Arqueano 13. Trabalho de campo – SERRA DO ESPINHAÇO - QUADRILÁTERO FERRÍFERO (MG)

BIBLIOGRAFIA

tectonics – e.m. moores & r.j twiss ( W.h. Freeman and Comp. ed – 1995) GLOBAL TECTONICS – P. KEAREY & F.J.. VINE (Blackwell Science ed. – 1996) THE EVOLVING CONTINENTS – B. WINDLEY (John Willey ed – 1995) PLATE TECTONIC AND CRUSTAL EVOLUTION – K. CONDIE (Butterworth ed. –1997 DINÂMICA DO MANTO E DEFORMAÇÃO CONTINENTAL: Uma Introdução à Geotectônica S. P. Neves (UFPe ed. – 2002)

GE803 Geologia Econômica

OF:S-2 T:04 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:06 SL:04 C:06 EX:S Pré-Req.: GE503 GE603 GE606 Ementa: Princípios da Geologia econômica. Processos formadores de jazidas minerais, processos magmáticos, hidrotermais, sedimentares, exalativo-vulcanogênios, metamórficos e supergênicos. Modelos de depósitos minerais e metálicos e não-metálicos. Principais províncias metalogenéticas do Brasil. Mineração e meio ambiente. Práticas de petrografia de minérios e visitas a províncias minerais. OBJETIVOS Ao final do curso, o aluno deve ter subsídios para: (1) entender como os processos geológicos atuam na concentração de metais e formação de depósitos minerais metálicos na crosta terrestre; (2) identificar os principais controles de formação de um determinado depósito mineral; (3) avaliar de forma crítica o potencial metalogenético de uma determinada região, com base nos dados geológicos e geoquímicos disponíveis; (4) entender e avaliar de forma crítica artigos que se relacionam ao tema de gênese de depósitos minerais. PROGRAMA e BIBLIOGRAFIA 1. Depósitos Minerais: conceitos básicos e principais características geológicas. Ambientes tectônicos de

formação de depósitos minerais. http://csmres.jmu.edu/geollab/Fichter/Wilson/Wilson.html - Ciclo de Wilson. 2. Identificação de minerais de minério em amostras de mão e ao microscópio petrográfico em luz refletida. http://www.umr.edu/~rhagni e http://www.brookes.ac.uk/geology/8361/1999/tracey/intro.htm -fotomicrografias de minério. http://www.smenet.org/opaque-ore/ – fotos e descrições de minerais de minério em luz refletida. 3. Depósitos minerais de filiação magmática: • A concentração de metais na cristalização fracionada de magmas. • Depósitos de segregação magmática (Cr,Cu,Ni,Co,PGE) e pegmatitos. • Depósitos relacionados a rochas alcalinas e carbonatitos (Nb-Ta, ETR, Zr, U-Th, Fe-Ti-V, F, P). http://www.bc-mining-house.com/prospecting_school/dp_mgma2.htm – depósitos de cromita http://citt.marin.cc.ca.us/photos/cyprus/rocks.htm – excelentes fotos de Cr de Chipre e a sequência ofiolítica http://geology.csupomona.edu/drjessey/class/GSC433/peridotite.htm e http://wwwims1.gsc.nrcan.gc.ca/projects/mmdc/mafic_ultra_home_e.html – site para cromita http://wwwims1.gsc.nrcan.gc.ca/projects/mmdc/alkaline_home_e.html – site para depósitos associados à rochas alcalinas

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4. Depósitos minerais formados por processos hidrotermais: • Fluidos hidrotermais: características composicionais e principais reservatórios. • Isótopos estáveis. • Transporte e deposição de metais por fluidos hidrotermais. • A interação fluido - rocha: tipos de alteração hidrotermal. http://pangea.stanford.edu/ODEX/tim/table24.htm – tabela com o tempo de duração de eventos mineralizantes em sistemas hidrotermais. http://seawifs.gsfc.nasa.gov/OCEAN_PLANET/HTML/oceanography_recently_revealed1.html - vents, black smokers, etc – boas imagens. http://earth.agu.org/revgeophys/mckibb01/node10.html – textos sobre processos hidrotermais http://www.petrascience.com/services/tab2.htm – tipos de alteração em depósitos minerais http://www.dmtcalaska.org/course_dev/explogeo/class08/notes08.html -alteração hidrotermal • A concentração de metais em ambientes vulcanogênico-exalativos (VMS) e sedimentar- exalativos

(SEDEX). http://tiger.chm.bris.ac.uk/cm1/AlexandraG/Welcome.htm#What – excelente site sobre vents oceânicos. http://earth.agu.org/revgeophys/humphr01/humphr01.html – processos hidrotermais em cadeias meso-oceânicas http://volcano.und.nodak.edu/vwdocs/minerals/base.html – sulfetos maçicos. 5. Sistemas magmático-hidrotermais: depósitos de Cu-Au-Mo do tipo pórfiro, skarns e greisens. http://tyrone.mge.arizona.edu/classes/mge200/lectures/lecture03.htm – excelente site para depósitos de Cu porfirítico http://pangea.stanford.edu/ODEX/marco-hilosulf.html - excelente site para depósitos de Cu porfirítico http://www.fcii.arizona.edu/poulton/mge200temp/exploration/lectures/cu%20deposits/index.htm – site sobre Cu porfirítico 6. Sistemas epitermais de Au - Ag e metais básicos. http://www.brookes.ac.uk/geology/8361/1998/berry/gold1.html – A origem de depósitos epitermais auríferos. http://www.gsj.go.jp/dMR/Jikken/Epithermal.html – depósitos auríferos epitermais. http://vulcan.wr.usgs.gov/Glossary/ThermalActivity/framework.html – excelente site sobre campos geotermais ativos, incluindo ótimas imagens. 7. Depósitos de Au em ambientes colisionais/acrescionais ou do tipo orogenético. 8. Depósitos de Au associado a sistemas intrusivos (Intrusion-related gold systems) 9. Depósitos de óxido de Fe-Cu-Au (IOCG-Iron oxide-Copper-Gold): o exemplo da Província Mineral de

Carajás.

10. Processos de formação depósitos minerais na superfície da crosta terrestre. • Concentração por intemperismo: depósitos lateríticos (Al, Ni, Mn, Au). • Concentração por transporte físico e deposição mecânica: depósitos de pláceres (Au, diamante, Sn). • Concentração por transporte químico e deposição: depósitos de oxidação e enriquecimento supergênico

(Cu, Au). http://www.es.mq.edu.au/courses/GEOS260/residual.htm • Ambientes tectônicos e depósitos minerais. Depósitos minerais no tempo geológico. Províncias

metalogenéticas. PRÁTICA: Exercícios em classe e extra-classe. ATIVIDADES DE CAMPO: EXCURSÃO GEOLÓGICA Objetivo. Reconhecer o arcabouço geológico e as principais características de vários tipos de depósitos minerais, enquadrando-os nos seus respectivos ambientes tectônicos. Para isso, a excursão será em conjunto com a disciplina Geologia Histórica e do Brasil (GE-706), ministrada pelo Prof. Dr. Elson Paiva de Oliveira. A excursão está planejada para o Quadrilátero Ferrífero e Faixa Brasília. BIBLIOGRAFIA

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Não há livro texto único adotado para esse curso, mas sim um conjunto de livros e artigos em periódicos que devem ser consultados como forma de complementar as informações e conceitos dados em aula. Jensen, M.L.; Bateman, A.M., 1979, Economic Mineral Deposits. J. Wiley, New York, 3rd ed., 503p. Barnes, H.L., 1979, Geochemistry of hydrothermal ore deposits. John Wiley & Sons, Inc., 2nd ed., 798p. Barnes, H.L.,1997, Geochemistry of hydrothermal ore deposits. John Wiley & Sons, Inc., 3rd ed., 972p. Barrie, C.T.; Hannington, M.D., 1999, Volcanic-associated massive sulfide deposits: processes and examples in modern and ancient settings. Reviews in Economic Geology, vol.8, 408 p. Dardenne, M.A.; Schobbenhaus, C., 2001, Metalogênese do Brasil. Ed. Universidade de Brasília, 302p. Evans, A.M., 1983, An introduction to Ore Geology. Geoscience Texts Vol.2. Blackwell, Oxford, 231p. Figueiredo, B.R., 2000, Minérios e ambiente. Ed. Unicamp, 401p. Force, E.R.; Eidel, J.J.; Maynard, B., 1991, Sedimentary and diagenetic mineral deposits: a basin analysis approach to exploration. Reviews in Economic Geology, vol.5, 216 p. Foster, R.P., 1991, Gold metallogeny and exploration, Blackie, London, 432p. Gebre-Mariam, M., Hagemann, S.G., and Groves, D.G., 1995, A classification scheme for epigenetic Archean lode-gold deposits: Mineralium Deposita, p. 408-410. Groves, D.I., Goldfarb, R.J., Gebre-Mariam, M., Hagemann, S.G., and Robert, F., 1998, Orogenic gold deposits: a proposed classification in the context of their crustal distribution and relationship to other gold deposit types: Ore Geology Reviews 13, p. 7-27. Guilbert, J.M.; Park, C.F., 1986, The Geology of Ore Deposits. W.H. Freeman & Company/New York, 985p. Hagemann, S.G.; Brown, P.E., 2000, Gold in 2000. Reviews in Economic Geology, vol.13, 559 p. Hagemann, S.G., Groves, D.I., Ridley, J.R., and Vearncombe, J.R., 1992, The Archean lode-gold deposits at Wiluna, Western Australia: high-level brittle-style mineralization in a strike-slip régime: Economic Geology, v. 87, p. 1022-1053. Hagemann, S.G., Gebre-Mariam, M., and Groves, D.I., 1994, Surface water influx in shallow-level Archean lode-gold deposits in Western Australia: Geology, p. 1067-1070. Heald, P., Foley, N.K., and Hayba, D.O., 1987, Comparative anatomy of volcanic-hosted epithermal deposits: acid-sulfate and adularia-sericite types: EconomicGeology, v. 82, p. 1-26. Hedenquist et al. (eds) 2005. Economic Geology – One hundredth anniversary volume. Society of Economic Geologist, p. 1136. Keays et al., eds, The geology of gold deposits: the perspective in1988, Econ. Geol.,Monograph 6. Kirkham, R.V.; Sinclair, W.D.; Thorpe, R.I.; Duke, J.M., 1993, Mineral Deposit Modeling. Geological Association of Canada Special Paper 40, 798p. Lang, J.R.; Baker, T. 2001. Intrusion-related gols systems. Mineralium Deposita, v.36 (6). Vários artigos sobre o tema. Lentz, D.R. 1994. Alteration and alteration processes associated with ore-forming systems. Geological Association of Canada, Short course notes, vol. 11, p.467. Meinert, L.D., 1993, Skarns and Skarn Deposits, in Ore deposit models Volume II: Geoscience Canada, reprint series 6, p. 117-134. Mitchell, A.H.G.; Garson, M.S., 1981, Mineral Deposits and Global Tectonic Settings. Academic Press, 405p. Richards, J.P. 2003. Tectono-magmatic precursors for porphyry Cu-(Mo-Au) deposit formation. Economic Geology, 98, p.1515 - 1533 Roberts, R.G.; Sheahan, P.A., 1988, Ore Deposit Models. Geoscience Canada, Reprint Series 3, 194p. Sheahan, P.A., 1993, Ore Deposit Models, Volume II. Geoscience Canada, Reprint Series 6, 154p. Spry, P.G.; Marshall, B.; Vokes, F.M., 2000, Metamorphosed and metamorphogenic ore deposits. Reviews in Economic Geology, vol.11, 310 p. The Open Univerisity, Os recursos físicos da Terra (S238) – Bloco 3, Parte 1 – Depósitos Minerais 1: Origem e distribuição. Tradução e adaptação - Roberto Perez Xavier, Campinas (SP), Editora da UNICAMP, 1997, Séries Manuais, 121p. Thompson, J.F.H., 1995, Magmas, fluids, and ore deposits. Mineralogical Association of Canada, Short Course Series, vol.23, 525p. Whitney, J.A.; Naldrett. A.J. (eds.), 1989, Ore deposition associated with magmas. Reviews in Economic Geology, vol.4, 250 p. Wolf, K.H. (ed.), 1976, Handbook of strata-bound and stratiform ore deposits. Elsevier, Amsterdam. SITES NA WEB http://www.uni-wuerzburg.de/mineralogie/links.html - Lista de links para Mineralogia e Petrologia. http://www.geologyone.com/economiclinks.htm – Geology Web Links. Clique em Ore Deposits, Their Exploration, Geology and Mineralogy e depois Mineral Deposits - Descrições de vários tipos de depósitos minerais, com ênfase em depósitos hidrotermais.

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http://geology.csupomona.edu/drjessey/class/GSC433/Genesis.htm –texto simples,mas interessante sobre processos de formação de depósitos minerais. http://greenwood.cr.usgs.gov/pub/bulletins/b1693 e http://www.em.gov.bc.ca/Mining/Geolsurv/EconomicGeology/metallicminerals/mdp/MDPDeInd.htm sites de modelos de depósitos minerais. http://wwwims1.gsc.nrcan.gc.ca/projects/mmdc/dnag_majors_e.html – modelos descritivos de depósitos minerais – Geological Survey of Canadá http://gsc.nrcan.gc.ca/mindep/synth_dep/index_e.php - excelente site para vários tipos de depósitos minerais (lode gold, VMS, MVT, porphyry, SEDEX, IOCG, magmatic, U). EXCELENTES FOTOS E DIAGRAMAS! http://www.umr.edu/~rhagni –photomicrografias de minério. http://www.science.ubc.ca/~geol428 - Curso de Petrologia de Minérios (com slides de texturas disponíveis na web) - University of British Columbia. OUTROS SITES http://www.uh.edu/~jbutler/anon/anoncoursesU-Z.html - Geology Course Resources on the Web: http://geology.csupomona.edu/drjessey/class/GSC433/Genesis.htm –texto simples,mas interessante sobre processos de formação de depósitos minerais. http://www.zambia-mining.com/explorationright.html - figura para exercício/prova http://www.ersi.ca/mineral.html – imagens de satélite de depósitos minerais.

GE804 Sistemas de Informações Georreferenciadas

OF:S-2 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: AA480/ AA200 Ementa: Elementos essenciais de um SIG. Dados espaciais. Projeção de mapas. Captura de dados para SIG. Aquisição, estrutura e análise de dados espaciais. Funções de SIG. Uso de GRASS, IDRISI, ARCINFO. OBJETIVOS Introduzir os fundamentos teóricos e práticos de Sistemas de Informações Georreferenciadas (SIGs). Fornecer uma formação sólida na geração e manipulação de dados digitais, assim como na composição de modelos de dados espaciais e aplicações. PROGRAMA 1. Fundamentos teóricos: definição de SIG, dados espaciais, suportes do SIG, inter-relações entre SIG,

CADD, SGDB, SMDE e PDI. 2. Captura de dados: processos, dados vetoriais e matriciais, exemplos de dados em SIG, saída de dados.

Funções de SIG: consulta, reclassificação, análises de proximidade e contigüidade, operações de superposição, análises algébricas cumulativas e não-cumulativas.

3. Modelagem de dados espaciais. Projeto de SIG em mapeamento geológico, exploração mineral, exploração petrolífera ou meio ambiente.

BIBLIOGRAFIA Apostilas do curso. Fontes: Prof. CR Souza Filho, CPRM, etc. Ardemirio de Barros Silva. A.B., 2003, Sistemas de Infomações Geo-referenciadas. Editora UNICAMP. Graeme Bonham-Carter, 1995, Geographic Information Systems for Geoscientists: Modelling with GIS

(Computer Methods in the Geosciences) David Maguire, Michael Batty, and Michael Goodchild, 2005, GIS, Spatial Analysis, and Modeling. Michael N. DeMers, 2008, Fundamentals of Geographical Information Systems. Markus Neteler and Helena Mitasova, 2007, Open Source GIS: A GRASS GIS Approach. Manfred M. Fischer, 2006, Spatial Analysis and GeoComputation: Selected Essays. Michael Kennedy, 2006, Introducing Geographic Information Systems with ArcGIS. Natalia Andrienko and Gennady Andrienko, 2005, Exploratory Analysis of Spatial and Temporal Data: A

Systematic Approach. Frederick E. Petry, Vincent B. Robinson, and Maria A. Cobb, 2005, Fuzzy Modeling with Spatial Information

for Geographic Problems. Weldon Lodwick, 2007, Fuzzy Surfaces in GIS and Geographical Analysis: Theory, Analytical Methods,

Algorithms and Applications.

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sites

• Cursos de ArcGIS disponível em vários níveis no sítio da ESRI http://www.esri.com/ • ArcSDM : Arc- Spatial Data Modeler http://www.ige.unicamp.br/sdm/default_e.htm

GE805 Hidrogeologia

OF:S-2 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: GE601 Ementa: A disciplina visa apresentar os fundamentos da dinâmica das águas subterrâneas, seus princípios, e hidroquímica, visando fazer com que o aluno adquira o conhecimento hidrogeológico, com prática e exercícios. Temas: Ciclo hidrológico; Balanço hídrico, tipos de aquíferos, aquíferos sedimentares e fraturados, parâmetros hidrodinâmicos (porosidade; lei de Darcy;condutividade hidráulica; transmissividade; armazenamento e coeficiente de armazenamento); Potenciômetria; Obras de captação; Hidráulica de poços; Hidrogeoquímica e qualidade, contaminação e transporte de massa, hidrogeologia do Brasil. PROGRAMA I - CONCEITOS BÁSICOS: 1. Introdução 2. Ciclo Hidrológico

• Ciclo Hidrológico • Definições de água subterrânea e sua participação no ciclo hidrológico • Balanço Hídrico

� Evaporação e Precipitação � Escoamento Superficial � Relações entre Precipitação e Escoamento � Recarga da Água Subterrânea por Escoamento Básico

II - HIDRODINÂMICA: 1. Tipos de Aqüíferos

• Aqüíferos, Aquitardes e Aquicludes 2. Em relação a pressão

• Aqüífero Livre • Aqüífero Confinado • Aqüífero Suspenso • Artesianism • Aqüíferos drenantes ou não drenantes; aqüíferos semi-confinados

3. Em relação a geologia • Aqüíferos porosos • Aqüíferos fraturados • Aqüíferos costeiros

4. Fluxo das Águas Subterrâneas – Meio Poroso 5. Propriedades físicas

• Porosidade • Lei de Darcy (princípios básicos do movimento da água subterrânea) • Condutividade Hidráulica • Transmissividade • Coeficiente de Armazenamento

6. Representação do movimento • Linhas eqüipotenciais • Linhas de fluxo

7. A relação entre a água subterrânea e a água superficial • Fluxo das Águas Subterrâneas - MEIO FRATURADO

III - OBRAS DE CAPTAÇÃO E HIDRAÚLICA DE POÇOS

1. Projeto de Poços Tubulares – 04/10

2. Métodos de Perfuração

3. Manutenção

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IV - COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS Propriedades químicas da água

1. Composição química da água

2. Evolução da composição química e suas relações com os tipos de rochas armazenadoras

V - HIDRÁULICA DE POÇOS

1. Fluxo em Aqüíferos Confinados

2. Fluxo em Aqüíferos Confinados, com drenança

3. Fluxo em Aqüíferos Livres

4. Determinação de Parâmetros dos Aqüíferos de dados de rebaixamento versus tempo –

• Testes de Bombeamento

• Testes de Produção

• Testes de Aqüíferos

BIBLIOGRAFIA

FEITOSA, F. A C. & MANOEL FILHO, J. (Coord). 1997. Hidrogeologia – Conceitos e Aplicações. CPRM,LABHID-UFPE. 389pp.

FETTER, C.W. 1993. Contaminant Hydrogeology. Maxwell Macmillan International. 458pp.

FETTER, C.W. 1994. Applied Hydrogeology. Third Edition. Prentice-Hall Inc. 691pp.

FREEZE, R.A. & CHERRY, J. 1979. Groundwater. Prentice-Hall. 604pp.

TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R. & TAIOLI, F. 2000. Decifrando a Terra. Oficina de Texto. 1ª Ed. 557 pp.

THE OPEN UNIVERSITY. Bloco 4 – Recursos Hídricos – Os recursos físicos da Terra. Ed. Unicamp. 146pp.

GE806 Mecânica de Solos e Rochas

OF:S-2 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: GE601 Ementa: Constituição, classificação e propriedades dos solos. Compressibilidade e adensamento, Resistência ao cisalhamento e empuxos da terra. Maciços rochosos e sua compartimentação. Alteração e alterabilidade de rochas. Água nos maciços rochosos. Taludes, fundações e aberturas subterrâneas.

GE901 Prospecção

OF:S-1 T:04 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:06 SL:04 C:06 EX:S Pré-Req.: GE503 GE603 GE606 Ementa: Estudo das técnicas aplicadas à exploração regional, prospecção, pesquisa e avaliação de recursos minerais. Métodos diretos e indiretos utilizados nas fases de busca a avaliação de jazidas minerais. Discussão das ferramentas quantitativas para estimativa e avaliação de reserva. Análise de custos e otimização de campanhas exploratórias de recursos minerais. Aspectos ambientais relacionados a exploração mineral. Impacto da legislação mineral nas atividades de exploração e produção. Objetivos da disciplina: A temática da prospecção é bastante ampla, envolvendo desde as técnicas tradicionais até os avanços recentes proporcionados pelas novas tecnologias exploratórias. O objetivo específico da disciplina é o de não somente fornecer um panorama dessas técnicas, mas também possibilitar ao aluno adquirir alguns conhecimentos básicos das metodologias utilizadas nos processos de avaliação de uma ocorrência, incluindo os depósitos e as jazidas minerais. Além disso, a disciplina apresentará os principais requisitos técnicos exigidos pelos órgãos reguladores do setor mineral no que concerne à atividade de pesquisa mineral. Os impactos ambientais presentes no processo exploratório serão também abordados durante o curso. PROGRAMA 1. Quadro evolutivo da prospecção e da avaliação de jazidas. Custos. Volume de descobertas. Tecnologias e

meio ambiente.

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2. Conceitos Gerais: Exploração, Prospecção, Minério, Ganga. 3. Impactos ambientais da Prospecção e Mineração 4. Critérios Geológicos para a Prospecção e Províncias Metalogenéticas 5. Técnicas e metodologias utilizadas em Prospecção Geoquímica 6. Técnicas utilizadas na Prospecção Geofísica em Mineração e Águas Subterrâneas 7. Cálculo e Classificação de Reservas Minerais 8. Métodos Convencionais de cálculo de reservas 9. Métodos Geoestatísticos 10. Metodologia e Análise de Planos de Pesquisa. Análise dos Impactos Ambientais

BIBLIOGRAFIA De Geoffroy,J; Wignall,T.K.. Designing optimal strategies for mineral exploration. New York ;London :Plenum,

1985 .Os cap. 1 e 2 apresentam a teoria sobre otimização exploratória. O cap. 3 apresenta interessantes dados de custos e formas de otimização. O cap. 5 apresenta aplicação para Cu-Mo.

Dobrin,M.B. Introduction to geophysical prospecting. New York :McGraw-Hill, 1976,630p. Um livro clássico de prospecção geofísica com aplicações em diversos campos.

Kuzvart,M;Bohmer,M. Prospecting and exploration of mineral deposits. Amsterdam :Elsevier, 1986, 508p. Aborda os principais métodos de prospecção, amostragem, cálculo de reservas, etc

Lerche,I Geological risk and uncertainty in oil exploration. San Diego :Academic, 1997,658p. Apresenta uma excelente abordagem sobre a questão do risco geológico na exploração de recursos petrolíferos.

Maranhão, J.L.R. Introdução à Pesquisa Mineral. Bco do Nordeste do Brasil, 3a ed., 1985. Uma obra apesar de encontrar-se desatualizada apresenta um quadro das principais etapas e métodos utilizados na prospecção mineral.

Pereira, R.M. Fundamentos de Prospecção Mineral, Ed. Interciência, Rio de Janeiro, 2003, 167p. Petters,W.C. Exploration and mining geology. New York :J. Wiley, 1987. O cap. 1 mostra uma evolução

histórica sobre os emprego dos bens minerais. Fala sobre prospecção de diferentes minerais bem como os equipamentos utilizados.

Suslick, S.B. Métodos de Avaliação Econômica de Jazidas Minerais, In: J.K. Yamamoto (ed.) Avaliação e Classificação de Reservas Minerais. São Paulo:EDUSP, 2001. p.193-226.

Wignall,T.K.; De Geoffroy,J. Statistical models for optimizing mineral exploration. New York ; London :Plenum,1987. Mostra vários exemplos de otimização utilizando a relação tempo-custo do capital na exploração mineral.

Yamamoto, J.K. Avaliação e Classificação de Reservas Minerais, São Paulo:EDUSP, 2001. 227p. Trata-se um livro publicado recentemente pelo prof. Yamamoto que aborda de maneira detalhada os principais passos e métodos utilizados na avaliação de jazidas minerais.

Periódicos e Publicações Seriadas Mineração Mining Journal Mining Engineering Mining Magazine Engineering and Mining Journal Brasil Mineral DNPM

GE902 Geologia de Minas, Lavra e Tratamento de Minério

OF:S-1 T:03 P:01 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: GE511 GE601 GE603 GE806 Ementa: Conhecimentos técnicos geológicos utilizados no acompanhamento das operações de desenvolvimento das minas, técnicas de lavra e tratamento de minérios. Planejamento e gerenciamento ambiental relacionado à lavra e beneficiamento de minérios. PROGRAMA O programa prevê apresentar os conceitos básicos de integração entre a geologia, mina e tratamento de minérios, além dos aspectos da legislação ambiental a eles relacionada. 1. Aulas Teóricas: Tópicos a serem abordados

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• Geologia de Minas • Introdução à Lavra a Céu Aberto • Introdução à Lavra Subterrânea • Caracterização Tecnológica • Tratamento de Minérios • Introdução à Legislação Ambiental: EIA, RIMA, • Recuperação de áreas degradadas - PRAD

2. Visitas Técnicas ( em confirmação)

• visita à Mina de Urânio da INB - Poços de Caldas • data provável: 25 março 2004 • visita à Mina de Calcário da Votorantim - Baltar/Sta Helena • data provável: 6 maio de 2004 • visita à Mina de Fosfato da Bunge - Cajati • data provável: 8 de maio de 2004 • visita à Mina de Areia da Jundú - Descalvado • data provável: 3 de junho de 2004

Bibliografia As sugestões bibliográficas abaixo correspondem à bibliografia mínima que será complementada por artigos e relatórios durante o desenvolvimento da disciplina. BARBOSA, J.P et al. (editores). Brazil-Canada Seminar on Mine Rehabilitation. Rio de Janeiro. CETEM. 2003. 304 p. HARTMAN, H. L. Introductory mining engineering. New York. John Willey, 1987. KELLY, E. G.: SPOTTISWOOD, D. J. Introduction to mineral process. New York. John Willey, 1987. LUZ, A. B. et al. (editores). Tratamento de Minérios. Rio de Janeiro. CETEM.2002. 849 p. STOUT, K.S. Mining methods and equipments. New York. Mac GrowHIll.

GE903 Geologia Urbana

OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Gestão, supervisão, orientação técnica sobre geologia ambiental. Coleta de dados, planejamento e projeto geológicos do curso e ocupação do solo urbano. Estudo e recuperação ambiental de solos e águas subterrâneas, contaminadas, implantação de aterros de resíduos sólidos e avaliação de impactos ambientais, risco geológico (erosão, inundações, instabilidade de encostas). Cartas geotécnica, planejamento do uso racional de recursos minerais hídricos. Visita técnica a casos de tratamento de resíduos, levantamento de contaminação e risco geológico. PROGRAMA O curso será composto por aulas, visitas de campo e palestras de geólogos que trabalham em riscos geológicos e planejamento territorial. Pretende-se executar três visitas ao campo, duas em riscos geológicos – Cubatão e São Pedro; e outra no município de Campinas

1) Introdução e objetivos do curso 2) Conceitos e definições básicas 3) Mercado de trabalho 4) Aspectos do desenvolvimento sustentável AS ATIVIDADES HUMANAS E OS IMPACTOS DO MEIO FÍSICO

ESTUDOS DO MEIO FÍSICO PARA PLANEJAMENTO – DIAGNÓSTICOS E PROGNÓSTICOS

1) Geociências envolvidas 2) Métodos e aplicações – estudos inter e multi-disciplinares 3) A abordagem holística 4) Cartografia geotécnica para planejamento 5) Exemplos no Brasil e São Paulo – estudos de casos

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RISCOS GEOLÓGICOS

1) Riscos Naturais 2) Terremotos 3) Expansão dos solos 4) Vulcões 5) Furacões e Tornados 6) Riscos provocados pelas atividades humanas 7) Erosão e boçorocamento 8) Escorregamentos 9) Enchentes 10) Erosão costeira 11) Subsidências DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS

CONTAMINAÇÃO DO SOLO, DA ÁGUA SUPERFICIAL E SUBTERRÂNEA

MINERAÇÃO EM ÁREAS URBANAS E SEUS IMPACTOS

ASPECTOS JURÍDICOS E INSTITUCIONAIS

BIBLIOGRAFIA

CARVALHO, E.T. de. 1999. Geologia urbana para todos: uma visão de Belo Horizonte. Belo Horizonte. GUIDICINI, G. & NIEBLE, C.M. 1976. Estabilidade de taludes naturais e de escavação. Ed. Edgar Blucher/ EDUSP. São Paulo. INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS (IPT) & CEMPRE. 1995. Lixo Municipal – Manual de Gerenciamento Integrado. IPT/CEMPRE. 278 pp. INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS (IPT) & INSTITUTO GEOLÓGICO. 1988. Instabilidade na Serra do Mar no Estado de São Paulo. INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS (IPT). 1991. Manual de ocupação de encostas. São Paulo. 231 pp. INSTITUTO GEOLÓGICO (IG/SMA) .1992. Suibsídios do meio físico-geológico para o planejamento territorial do município de Itu – SP. Rel. técnico IG. 2 vol. INSTITUTO GEOLÓGICO (IG/SMA) .1993. Suibsídios do meio físico-geológico para o planejamento territorial do município de Campinas – SP. Rel. técnico IG. 2 vol. INSTITUTO GEOLÓGICO, COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL & DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA (IG/ CETESB/ DAEE). 1997. Mapeamento da Vulnerabilidade e Risco de Poluição das Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo. SMA. 2 vol. KELLER, E.A 1996. Environmental Geology. Seventh Edition. Ed. Prentice Hall. 560 pp.

MATHESON, C.C. & FONT, R.G. 1974. Geologic environment: forgotten aspect in the land use planning process. Geologic Environment. 23-28. MORETTI, R. S. 1987. Loteamentos: manual de recomendações para elaboração de projeto. SCT/ IPT/ SNM/ EMPLASA. FINEP. São Paulo. 182 pp. OLIVEIRA, A.M. dos S. & BRITO, S.N.A. de. (Ed.). 1997. Geologia de Engenharia. ABGE. São Paulo.

PORTER, S.C.; SKINNER, B.J. & MURCK, B.W. 1996. Environmental Geology. Ed. John Wiley & Sons, Inc. 535 pp.

ZUQUETTE, L. V. 1987. Análise crítica da cartografia geotécnica e proposta metodológica para as condições brasileiras. Tese de Doutorado, Escola de Engenharia de São Carlos/ USP. São Carlos, São Paulo, 3 vol. ZUQUETTE, L. V. 1993. Importância do mapeamento geotécnico no uso e ocupação do meio físico: fundamentos e guia para exploração. Tese de Livre Docência Esc. Eng. São Carlos – USP. 2 vol.

GE904 Geotecnia

OF:S-1 T:03 P:01 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:03 C:04 EX:S Ementa: Conhecimentos sobre os problemas geológicos que afetam as obras de engenharia civil, incluindo o uso de materiais de construção, instabilidade de taludes, erosão e assoreamento. Obras viárias, fundações, barragens, túneis e outras obras subterrâneas, desmonte de rochas. Técnicas de cartografia geotécnica. PROGRAMA

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Unidade I: - Apresentação e Discussão do Programa de Curso. - Noções de Geodésia: elipsóide, geóide e datum. - Noções de Cartografia: escala e convenções, sistemas de projeção e de coordenadas, classificação e tipos de mapas. - Estimativa e transformação de coordenadas. Unidade II: - Sistemas de Informações Geográficas: informações geográficas ou espaciais, geoprocessamento, sistemas de informações geográficas (sig), estrutura geral de sigs, elementos espaciais, mapas e formatos de representação de dados espaciais e não-espaciais em ambiente computacional, entrada, pré-processamento e saída de dados, aplicações. Unidade III: - Sistemas de Informações Geográficas: bancos de dados, operações algébricas, modelagem, análise espacial Unidade IV: - Aula Prática e Exercícios: criação de projetos, entrada e edição de dados. - Aula Prática e Exercícios: criação de projetos, entrada e edição de dados. - Aula Prática e Exercícios: gerenciamento de dados em forma de tabela. - Aula Prática e Exercícios: processamento, modelagem, análise espacial e saída de dados. Unidade V: - Apresentação do Seminário - Apresentação do Trabalho Prático.

BIBLIOGRAFIA:

Aronoff, S. (1989) Geographic Information Systems: A Management Perspective. WDL Publ., 295 p. Assad, E.D. & Sano, E.E. (1998) Sistema de Informações Geográficas: Aplicações na Agricultura. Embrapa,

434 p. Bernhardsen, T.(1992) Geographic Information Systems. Viak IT, 318 p. Bonham-Carter, G.F. (1994) Geographic Information System for Geoscientists: Modelling with GIS.

Pergamon, 398 p. Burrough, P.A. (1986) Principles of Geographical Information Systems for Land Resources. Oxford, 193 p Câmara, G.; Casanova, M.A.; Hemerly, A.S.; Magalhães, G.C.; Medeiros, C.M.B. (1996) Anatomia de

Sistemas de Informações Geográficas. IC-Unicamp, 197 p. Goodchild, M.F.; Parks, B.O.; Steyaert, L.T. (1993) Environmental Modelling with GIS. Oxford, 488 p.

GE910 Geologia de Campo III

OF:S-5 T:01 P:08 L:01 O:02 D:00 E:00 HS:12 SL:02 C:12 EX:S Pré-Req.: GE708 Ementa: Treinamento para trabalhos de levamtamento básicos do meio físico, utilizando e integrando os conhecimentos adquiridos em várias disciplinas do curso e objetivando a aplicação dos resultados em mapeamentos geológico, metalogênese e prospecção; planejamento do uso e ocupação do solo, manejo de bacias hidrográficas, planejamento urbano e gestão ambiental, entre outras aplicações. Ênfases em 2010: Avaliação do ambiente de deposição da Formação Rio Bonito, Bacia do Paraná; Características dos depósitos de carvão sulfetados e uraniníferos; Impactos hidrogeológicos provenientes da explotação de carvão. Docentes responsáveis em 2010: Profa. Dra. Frésia Ricardi Branco

Prof. Dr. Roberto Perez Xavier (Coordenador) Prof. Dr. Wanilson Luiz Silva

Programação

1 Reunião com professores e alunos sobre a disciplina, com apresentação de um resumo sobre os aspectos geológicos da região de Figueira (PR).

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2 # Saída para Figueira/PR (08 h, Instituto de Geociências−UNICAMP).

3

# Em Figueira/PR, visita técnica às instalações da Companhia Carbonífera do Cambuí (mina de carvão, beneficiamento do minério, termoelétrica a carvão).

# Perfis geológicos, abordando aspectos da Formação Rio Bonito, Bacia do Paraná.

4 #Atividades de campo na área de estudo, das 08:00 às 17:00 h.

#Discussão de questões referentes às atividades de campo, das 20:00 às 21:00 h.

5 #Exposição e discussão dos resultados gerados por cada Grupo de Trabalho (20 min).

6 #Conclusão dos trabalhos

7 #Retorno para Campinas no período da manhã.

8 #Entrega do relatório de atividades de campo.

9 # Prova escrita com assuntos ligados à disciplina.

Atividades de campo:

(I) Descrição geológica de galerias (a depender das condições de segurança); (II) Descrição de perfis de sondagem geológica (estratigrafia da Formação Rio Bonito); (III) Descrição de fósseis e sua relação com o ambiente deposicional da Formação Rio Bonito; (IV) Geoquímica de águas superficiais e subterrâneas e os processos físico-químicos relacionados

com a mineração de carvão. Produto gerado: Relatório (até 20 páginas), contendo introdução, materiais e métodos, resultados, discussão e conclusões sobre os aspectos investigados. Avaliação do aluno: Relatório de atividades (60%) + Prova escrita (40%) OBS. (1) Não haverá exame nesta disciplina para aqueles alunos que obtiverem nota inferior a 5,0.

Grupos de Trabalho

Constituição dos grupos: 02 grupos com 04 alunos e 01 grupo com 05 alunos (total de 13 alunos). Seria interessante ter um laptop por grupo, se possível. Os grupos desenvolverão as mesmas atividades (I) a (IV) previstas na disciplina, mas em momentos diferentes. O responsável por cada grupo deverá retirar o material de campo na Secretaria de Graduação (ver lista abaixo). Material de campo que deverá ser providenciado pelo aluno: # Bota adequada para trabalhos de campo; # Perneira para proteção contra animais peçonhentos, com uso obrigatório; # Será obrigatório o uso de calças comprimidas; # Cantil; # Capa de chuva; # Boné ou similar; # Martelo de geólogo; # Lupa manual para inspeção de amostras geológicas; # Caderneta de campo e acessórios para as devidas anotações durante as atividades da disciplina; # Óculos de proteção (coleta de amostras de rocha); # Luva de borracha e tipo cirúrgica para a atividade de geoquímica ambiental; # Máscara de proteção contra pó. A UNICAMP fornecerá: # Transporte;

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# Hospedagem e alimentação; # Bússola de geólogo; # GPS # Ácido clorídrico (10%) # Capacete. # Facão e talhadeira Referências (disponível no FTP) 1. Aramis J. Pereira Gomes, Paulo Roberto Cruz e Lindemberg Pinheiro Borges. 2003. Recursos Minerais Energéticos: Carvão e Urânio. In: L. A. Bizzi, C. Schobbenhaus, R. M. Vidotti e J. H. Gonçalves (eds.), Geologia, Tectônica e Recursos Minerais do Brasil, Cap. XI, CPRM, Brasília (http://www.cprm.gov.br/publique/media/capXI_a.pdf e http://www.cprm.gov.br/publique/media/capXI_b.pdf) Fulfaro et al. 1997. Paraná Basin: mineral resource potentials in Brazil, Uruguay, and Paraguay. International Geology Review, 39(8): p. 703-722. Estudos do Complexo Carboelétrico de Figueira: coletânea de textos em CD-ROM. Ricardi-Branco F.; Ricardi M. T. 2003. Licófitas da Formação Rio Bonito (Permiano Inferior, Bacia do Paraná), Nordeste do Estado do Paraná, Brasil. Revista Brasileira de Paleontologia 6:19-28. Sites: http://www.cprm.gov.br/coluna/carvaomineral0.html e http://www.cprm.gov.br/coluna/referencias.htm http://www.ebah.com.br/jazida-de-uranio-pdf-a4473.html

GE911 Comunicação Científica em Ciências da Te rra

OF:S-1 T:00 P:02 L:00 O:00 D:01 E:00 HS:03 SL:02 C:02 EX:N Ementa: Fundamentos de editoração de artigos científicos. Regras básicas de redação e ilustração. Padronização técnica de artigos, relatórios e textos de divulgação. Noções básicas de operação de programas de ilustração técnica. Internet e Ciências da Terra. Evolução histórica dos recursos didáticos em Geociências. Intercâmbio de formatos de arquivo e utilização de ilustrações, diagramas e mapas no ensino. Exercícios de laboratório e gabinete.

GE912 Mapas e Linguagem Visual no Ensino de Ci ências Naturais

OF:S-1 T:00 P:02 L:00 O:01 D:00 E:00 HS:03 SL:02 C:03 EX:N Ementa: Mapas e linguagem visual como ferramentas das ciências naturais. Emergência das representações cartográficas e evolução histórica da representação espacial. Princípios metodológicos da elaboração de mapas geológicos e mapas temáticos. Aquisição de dados espaciais no campo e representação da informação científica por meio de geoinformática. Problemas de escala e técnicas de representação. Questões interdisciplinares de educação em ciências relacionadas a mapas. Exercícios de laboratório e gabinete.

GE913 Ciências Naturais e Ambiente

OF:S-6 T:02 P:00 L:00 O:01 D:01 E:00 HS:04 SL:02 C:03 EX:N Pré-Req.: AA200 Ementa: Abordagem epistemológica que busca a construção do entendimento de como as ciências naturais integram-se do ponto de vista de seus objetos de estudo e métodos quando se estuda o ambiente, seja em suas inter-relações no presente - processos e fenômenos atuais - , seja em sua evolução ao longo da história da Terra. Natureza do conhecimento geocientífico.

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GE914 Ciência e Linguagens

OF:S-6 T:02 P:00 L:00 O:01 D:01 E:00 HS:04 SL:02 C:03 EX:N Ementa: Relações entre linguagem / retórica / discurso e a produção e circulação de conhecimentos científico-tecnológicos; interações discursivas e enunciativas em sala de aula; linguagem e cognição; linguagem e epistemologia; leituras da ciência na escola; linguagens e geociências.

GE915 Educação, Ciência, Tecnologia e Sociedad e

OF:S-1 T:02 P:00 L:00 O:01 D:00 E:00 HS:03 SL:02 C:03 EX:N Ementa: Abordagem CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente) na Educação básica: princípios pressupostos e elaboração de estratégias de ensino. O papel das Geociências em processos de tomada de decisão e posicionamentos em questões sócio-político-ambientais: impacto ambiental, saúde, riscos naturais e tecnologia para enfrentar esses problemas. Estudos de caso de questões sócio-ambientais envolvendo conhecimentos estudos da Terra.

GE916 Ensino de Ciências da Terra e do Ambient e

OF:S-1 T:01 P:01 L:00 O:01 D:00 E:00 HS:03 SL:02 C:03 EX:N Ementa: Importância do ensino de Ciências da Terra para o ensino básico. Modelos e dificuldades comuns de ensino e aprendizagem. Importância e perspectiva cognitiva, ambiental e política do ensino de ciclo da água. Papel estratégico do ciclo da água entre temas ensinados em ciências naturais, experimentais e tecnológicas. Inclui levantamentos das condições de ensino de problemas ambientais relativos à circulação da água.

GF001 Iniciação Científica

OF:S-5 T:00 P:04 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:00 C:04 EX:S Pré-Req.: AA425 Ementa: Introdução à abordagem científica relacionada à pesquisa de Geografia. Teorias e hipóteses. Levantamentos de dados. Aplicação de técnicas de pesquisa. Análise de resultados. Elaboração de relatórios de pesquisa e outras formas de divulgação.

GF002 Estágio Supervisionado I

OF:S-5 T:00 P:00 L:00 O:04 D:00 E:00 HS:04 SL:00 C:04 EX:N Pré-Req.: AA200 Ementa: Atividades de estágio que propiciem ao profissional em formação o contato com experiências, práticas e conhecimentos próprios ao campo profissional.

GF003 Estágio Supervisionado II

OF:S-5 T:00 P:00 L:00 O:04 D:00 E:00 HS:04 SL:00 C:04 EX:N Pré-Req.: AA200 Ementa: Atividades de estágio que propiciem ao profissional em formação o contato com experiências, práticas e conhecimentos próprios ao campo profissional.

GF100 Geomorfologia e Meio Ambiente

OF:S-6 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Conteúdo, semiologia e aplicabilidade das legendas geomorfológicas. Cartografia geomorfológica e planejamento: estudos de caso. Monitoramento ambiental e a questão dos geoindicadores.

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PROGRAMA

1. A Reestruturação Capitalista e a Questão Ambiental:

- o modo de produção capitalista, as territorialidades e o surgimento do problema ecológico;

- a dinâmica do valor, a natureza e o patrimônio natural;

- a geopolítica e a questão ambiental.

2. A Produção Socialdo Espaço e o Meio Ambiente:

- a questão urbana: a lógica do capital, os manaciais e os interesses privados;

- os fundamentos da legislação e a problemática ambiental no meio urbano.

3. A Produção do Espaço na Fase Contemporânea e a (re)valorização das paisagens:

- a segregação sócioespacial e o consumo da “natureza” nas cidades.

BIBLIOGRAFIA

ACSELRAD, Henri (org.) A duração das cidades. Sustentabilidade e risco nas políticas urbanas.RJ,

DP&A/CREA-RJ, 2011.

ALTVATER, Elmar. O preço da riqueza. São Paulo: UNESP, 1995.

ALVA, E. N. (org.) Metrópoles (in)sustentáveis. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1997.

ALVES, J. A Lindgren. A agenda social da ONU: Contra a desrazão pós-moderna. Revista Brasileira de

Ciências Sociais. São Paulo: ANPOCS, n. 30, fevereiro de 1996.

BEGUIN, F. As maquinarias

GF103 Antropologia

OF:S-6 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Discussão e conceito de cultura: antecedentes históricos e teorias modernas. Determinismo biológico e determinismo geográfico. Cultura e relações étnicas. Etnografia (Boas e Malinowski). Os campos de investigação: Antropologia dos sistemas simbólico, social, cultural, estrutural e sistêmica, dinâmica. Metodologia do trabalho de campo: o observador e o objeto de estudo.

GF104 Etnologia das Populações Nativas

OF:S-6 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Introdução à Etnologia. Teorias, conceitos e instrumentos metodológicos necessários à investigação antropológica de populações nativas.

GF105 Metrópoles e Metropolização

OF:S-6 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: O surgimento das metrópoles e o processo de metropolização contemporâneo. O fenômeno da urbanização/conurbação e as estratégias de planejamento. Qualidade de vida, sociedade e meio ambiente nas grandes metrópoles. As cidades mundiais.

GF106 Turismo e Novas Territorialidades

OF:S-6 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Aspectos históricos do surgimento do turismo (sedentarismo, nomadismo, viajantes e turistas). A atividade turística na produção do espaço: paisagens, valores culturais e meio ambiente. Modalidades de turismo: da indústria do turismo de massa ao turismo ecológico. Planejamento, degradação e sustentabilidade.

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GF107 América Latina - Novas Relações

OF:S-6 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: Geografia, colonização e geopolítica do continente americano. Os regimes militares, as lutas por emancipação e a nova integração econômica. O Mercosul e as identidades regionais. As metrópoles latino-americanas.

GF108 Divisão Territorial do Trabalho

OF:S-6 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Aspectos da divisão e especialização do espaço territorial. Relações de produção e consumo. A socialização da produção capitalista. Divisão regional e internacional da produção.

GF109 Educação e Meio Ambiente

OF:S-6 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Aprofundamento teórico e conceitual. Aplicação de metodologias de estudos do meio e desenvolvimento de ferramentas para a aprendizagem em Geografia.

GF110 Agricultura, Desenvolvimento e Modernização

OF:S-6 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: O desenvolvimento da agricultura em perspectiva histórica. As relações agricultura-indústria. As transformações produtivas e tecnológicas hoje em curso: globalização, revolução tecnológica e os países menos desenvolvidos.

GF111 Mudanças Globais no Sistema Terra

OF:S-6 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: Abordagem integrada das alterações do Sistema Terra, analisando processos ecológicos e sócio-econômicos em perspectiva histórica. Ênfase nos prementes problemas ambientais que atingem o planeta e que refletem o modelo de desenvolvimento e padrões de ocupação diferencial do espaço territorial, definidos em macro escala, mas que se cristalizam em escala local. Discussão de problemas atuais na busca de alternativas cientificamente viáveis e socialmente aceitáveis. PROGRAMA

1. O Sistema Terra – presente, passado... e qual futuro? a. Terra: planeta dinâmico b. Conhecimento e incertezas científicos acerca do Sistema Terra

2. A natureza escalar dos processos transformadores do Sistema Terra a. Multidimensionalidade espaço-temporal dos processos de impacto ambiental - dimensões

humanas b. Condicionantes históricos do processo de ocupação do espaço territorial – especificidades

temporo-espaciais (impactos na vegetação natural, na agricultura, nos assentamentos urbanos, na atmosfera, nas zonas costeiras, nos oceanos, nos recursos hídricos e minerais, etc.)

c. Condicionantes de macro a micro escala no uso e ocupação do solo d. Dinâmica dos processos físicos e alcance escalar das intervenções humanas

3. Mudanças Climáticas Globais – o Brasil no centro das discussões (modelos de produção de energia / agroindustrial / ocupação urbana e rural, etc.)

4. Desenvolvimento sustentável? a. Responsabilidade política e civil dos impactos do planeta – sincronia entre:

i. esferas políticas ii. velocidade dos processos e ações mitigadoras

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b. Desafios futuros / o papel do geocientista na construção de um ambiente mais equilibrado e na melhoria da qualidade de vida globa

BIBLIOGRAFIA

ANTÓN, D.J. 1996. Ciudades sedientas – água y ambientes urbanos en América Latina. Montevideo:

Nordan Comunidad, 208p.

BLAIKIE, P.; BROOKFIELD, H. 1987. Land degradation and society. Suffolk: Richard Clay, 296p.

BRYANT, E.A. Natural Hazards. Cambridge: Cambridge University Press, 1991. 294p.

BURROUGHS, W.J. (Ed.) Climate into the 21st. Century. Cambridge University Press, 2003. 240p.

COLLIER, M; WEBB, R. H. Floods, Droughts and Climate Change. Tucson: The University of Arizona

Press, 2002.

CORSON, W.H. 1996. Manual Global de Ecologia. São Paulo: Ed. Augustus, 413 p.

ELZEN, M. den Global Environmental Change. Utrecht: International Books, 1993. 253 p. GOUDIE, A. 1996. The human impact on the natural environment, Cambridge: The MIT Press, 454p. GOUDIE, A.; VILES, H. 1997. The earth transformed – an introduction to human impacts on the environment. Oxford: Blackwell Publishers, 276 p.

GRAEDEL, T.E., CRUTZEN, P.J. 1997. Atmosphere, climate and change. New York: Scientific American

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KUMAR, R., MANNING, E.W., MURCK, B. 1993. The Challenge of Sustainability. Don Mills: Foundation for International Training (FIT), 276 p. KUMAR, R.; MURCK, B. 1992. On common ground – managing human-planet relationships, Rexdale: John Wiley &Sons, 216p. LIMA, M.A. de: CABRAL, O.M.R.; MIGUEZ, J.D.G. Mudanças climáticas globais e a agropecuária brasileira. Jaguariúna, Embrapa Meio Ambiente, 2001. 397p.

LOZAN, J., GRAßL,H., HUPFER, P. Climate of the 21st. century – changes and risks. Hamburg: Wissenschaftliche Auswertungern, 2001. 448p. LOZAN, J., GRAßL,H., HUPFER, P., MENZEL, L., SCHÖNWIESE, C-D. Global change: enough water for all?. Hamburg: Wissenschaftliche Auswertungern, 2007. 384p. MACKENZIE, F.T., MACKENZIE, J.A . 1995. Our changing planet – an introduction to earth system science and global environmental change. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 387p.

MANNION, A.M. 1991. Global environemental change – a natural and cultural environemantal history.

Essex: Longman, 404p.

MOUVIER, G. 1997. A poluição atmosférica. Ed. Ática, S.P., 104p. O’HARE, G. Weather, Climate Change: human perspectives. Pearson Prentice Hall, 1998.

PEREIRA, R.M.F. do. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna. Florianópolis: Editora da UFSC, 1999. 138p.

PORTO-GONÇALVES, C.W. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 2004, 148p.

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REDCLIFT, M.; BENTON, T. (ed.). 1994. Social theory and the global environment. New York:Routledge,.,

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SIMMONS, I.G. 1996. Changing the face of the earth: culture, environment and history. Oxford:

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SIMON, C; DEFRIERS, R.S. 1992. Uma terra um futuro – o impacto das mudanças ambientais, na atmosfera

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VEYRET, Y. Os Riscos - O homem como agressor e vítima do meio ambiente. Editora Contexto: São Paulo, 2007, 319p.

Page 101: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

101

WEIZSÄCKER; E.U. von. 1994. Earth politics. Guildford: Briddles, 234 p.

Seminários

Temas: 1. Chuva ácida e seus impactos no meio físico e urbano

2. Transformações no meio urbano e impactos ambientais 3. O tratamento político das mudanças ambientais globais 4. Impactos das mudanças ambientais na fauna e na flora 5. Política e gestão dos recursos hídricos 6. As políticas nacionais com relação às mudanças ambientais 7. Mudanças globais e a questão energética (mundial, Brasil ou

ambos) 8. O clima e a segurança alimentar. 9. Refugiados ambientais 10. Alteração nos ciclos geoquímicos

GF112 Organização do Espaço Regional

OF:S-6 T:02 P:00 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:03 SL:03 C:03 EX:S Ementa: Teorias e conceitos do desenvolvimento regional. Região, regionalização e regionalismos: planejamento e organização do espaço. Transformações econômicas e novas estratégias espaciais. Sociedade e natureza na organização socioespacial. Estudos de casos.

GF113 Comércio e Abastecimento

OF:S-6 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: Estratégias locacionais da atividade do comércio: mercado e distribuição. O processo histórico da urbanização e as transformações do sistema de abastecimento das cidades. Mudança cultural na experiência urbana contemporânea: a nova sociedade de consumo.

GF114 Planejamento e Desenvolvimento Sustentável

OF:S-6 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Histórico e questões teóricas do planejamento ambiental e dos conceitos de desenvolvimento e sustentabilidade. Sustentabilidade econômica, ambiental e social. Preservação ambiental e planejamento do meio urbano. Alternativas de desenvolvimento sustentado: viabilidades e contradições.

GF115 Economia do Desenvolvimento

OF:S-6 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: Características estruturais das economias desenvolvidas e subdesenvolvidas. Modelos conceituais de interpretação do processo de desenvolvimento: análise keynesiana e neokeynesiana; e nokeynesiana; teorias do desenvolvimento; enfoque de Schumpeter. Industrialização, subdesenvolvimento e dependência na América Latina. Ecodesenvolvimento e desenvolvimento sustentado.

GF116 Economia Política

OF:S-6 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: História do pensamento econômico dos clássicos neoschumpeterianos. Conceitos básicos da teoria econômica vistos através de sua gênese histórica.

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102

GF119 Fundamentos de Micromorfologia

OF:S-1 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: GN302 GN303 Ementa: Introdução e histórico. Conceitos e definições. Hierarquias e cronologia das organizações. Os constituintes do fundo matricial. As feições pedológicas. Análise e interpretação de dados micromorfológicos com ênfase em solos tropicais.

GF120 Tópicos Especiais em Geografia

OF:S-5 T:01 P:00 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Pré-Req.: AA200 Ementa: A ementa desta disciplina será definida por ocasião de seu oferecimento.

GF121 Tópicos Avançados em Geografia

OF:S-6 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Pré-Req.: AA200 Ementa: A ementa desta disciplina será definida por ocasião de seu oferecimento.

GF122 Política Territorial Brasileira

OF:S-6 T:02 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: Desenvolver a noção de política brasileira à luz do papel ativo do território na configuração das políticas nacionais, regionais, locais e supranacionai; Estabelecer as estreitas realações entre o TERRITÓRIO, o PODER, e a POLÍTICA; Aprofundar a discussão sobre o poder hegemônico dos governos mundiais na definição das políticas territoriais brasileiras; Discutir o papel das fronteiras na definição do marcos político-territoriais; Refletir sobre as relações entre os sistemas políticos e os sistemas territoriais.

GF123 Tópicos Especiais em Geografia I

OF:S-6 T:01 P:00 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: A ementa desta disciplina será definida por ocasião de seu oferecimento.

GF124 Tópicos Especiais em Geografia II

OF:S-6 T:01 P:00 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: A ementa desta disciplina será definida por ocasião de seu oferecimento.

GF125 Tópicos Avançados em Geografia I

OF:S-6 T:01 P:00 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: A ementa desta disciplina será definida por ocasião de seu oferecimento.

GF126 Tópicos Avançados em Geografia II

OF:S-6 T:01 P:00 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: A ementa desta disciplina será definida por ocasião de seu oferecimento.

GF127 Fotointerpretação

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103

OF:S-2 T:01 P:01 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Ementa: Intrudução: Histórico da evolução do sensoriamento remoto não orbital e orbital. Elementos de fotogrametria, estereoscopia e fotointerpretação. Aplicações de fotografias aéreas e fotointerpretação em Geografia. Elaboração de cartas temáticas a partir da interpretação de fotos aéreas em: uso e ocupação das terras urbanas e rurais; morfopedologia e cobertura vegetal natural. Geração de cartas de classificação das terras com base na capacidade de uso.

GF128 Mapeamento Digital Aplicado aos Estudos Pedológicos

OF:S-6 T:04 P:04 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:08 SL:04 C:08 EX:S Pré-Req.: GF508 GN108 GN207 Ementa: Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Cartografia de solos. Sistemática de levantamento de solos em campo. Confecção de malha raster de tipos de solos. Cartografia digital. Levantamento de campo com GPS. Elaboração de base de dados georreferenciados. Processamento e análise de dados pedológicos em SIG.

GF301 História do Pensamento Geográfico

OF:S-5 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: O conhecimento geográfico no Mundo Antigo e no Mundo Medieval. Período Renascentista e conhecimento do mundo. Filosofia, Ciência e Geografia dos Modernos. A Institucionalização da Geografia, Estado, colonialismo e conhecimento geográfico. O Pensamento Libertário e a geografia. Determinismo e possibilismo. Difusão das Escolas de Geografia. Renovação da geografia e redefinição do objeto. Geografia Pragmática e planejamento econômico. As geografias radicais. Tendências teórico-metodológicas atuais. PROGRAMA 1. Filosofia e Geografia: relações entre o pensamento geográfico e a ciência geográfica. 2. As grandes navegações e a ruptura epistêmica: a invenção da superfície da Terra.

problema do espaço no século XVIII e a Geografia Física de Kant: fundamentos da modernidade geográfica.

3. Alexander von Humboldt e a filosofia da natureza: a espacialidade e a invenção estética da paisagem geográfica.

4. Frederich Ratzel e a construção da Geografia Humana. 5. Paul Vidal de la Blache: história, técnica e o possibilismo. 6. Elisee Reclus: anarquismo e a possibilidade de uma outra leitura da superfície da Terra. 7. A questão regional na geografia clássica. 8. A diferenciação de áreas e o enfoque regional 9. A nova Geografia e a busca da mathesis universal 10. A geografia crítica : o espaço enquanto uma produção social. 11. A fenomenologia e a Geografia Cultural.

BIBLIOGRAFIA ANDRADE. Manuel Correia de. Geografia: ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987. Claval, Paul. Evolucion de la Geografia Humana. Barcelona: Oikos-tau, 1974. --------. A Geografia Cultural. Florianópolis: Editora da UFSC, 1995. --------. História da Geografia. Lisboa, Edições 70, 2006. CHRISTOFOLETTI, Antonio. (org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1996. CORREA, Roberto Lobato. Região e Organização Espacial. São Paulo: Ática, 1987. DANTAS, Aldo da Silva e GALENO, Alex. (org) Geografia: ciência do complexus. Porto Alegre: Sulina, 2004. GOMES, Paulo César da Costa. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. GOMES, Horieste. A Produção do Espaço Geográfico no Capitalismo. São Paulo: Contexto, 1990. HARTSHORNE, Richard. Propósitos e Natureza do Espaço Geográfico. São Paulo:HUCITEC, 1978. MENDONÇA, Francisco de Assis. Geografia Física: ciência humana? São Paulo:Contexto, 1989. MENDOZA, Josefina Gómez, JUMENEZ, Julio Muñoz, CANTERO, Nicolas Ortega. El Pensamiento Geográfico. Madrid: Alianza Univesidadad textos, 1988. MORAES, Antonio Carlos Robert de. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Contexto, 2006. --------. A Gênese da Geografia Moderna. São Paulo: HUCITEC/EDUSP, 1990. MOREIRA, Ruy. O que é Geografia. São Paulo:Brasiliense, 1987.

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104

-------. Para onde vai o pensamento Geográfico? Por uma epistemologia Crítica. São Paulo: Contexto, 2006. PETRONE, Pasquale. Geografia Humana. In. História das Ciências no Brasil. São Paulo: EDUSP/CNPq, 1981. QUAINI. Massimo. A Construção da Geografia Humana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983 ----------. Marxismo e Geografia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova. São Paulo:HUCITEC, 1979. SANTOS, Douglas. A reinvenção do espaço. São Paulo: Editora da UNESP, 2002. SODRÉ. Nelson Werneck. Introdução á Geografia: Geografia e Ideologia. Petrópolis: Vozes, 1974. SPOSITO, Eliseu Savério. Geografia e Filosofia. São Paulo: Editora da UNESP, 2003. VITTE, Antonio Carlos (org.) Contribuições à História e à Epistemologia da Geografia. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

GF302 Sensoriamento Remoto

OF:S-1 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: GN207 Ementa: 1.Sensores remotos fotográficos 2.Sensores remotos orbitais 3.Espectro eletromagnético 4.Comportamento espectral de objetos geográficos 5.Estrutura das imagens orbitais 6.Processamento digital de imagens 7.Classificação digital de imagens 8.Geração de mapas temáticos a partir de imagens classificadas 9.Tópicos especiais de sensoriamento remoto para Geografia. PROGRAMA: 1. Imagens Digitais

1.1 – Função bidimensional de intensidade luminosa

1.2 – Amostragem e quantização de imagens em computadores

2. Técnicas de Pré-Processamento Digital de Imagens

2.1 – Técnicas de realce de imagens

2.1.1 Imagens negativas

2.1.2 Manipulação de contraste

2.1.3 Fatiamento de níveis de cinza

2.1.4 Processamento de histogramas

2.1.4.1 - Equalização de histogramas

2.1.4.2 – Manipulação de histogramas

2.1.4.3 – Realce local

2.1.4.4 – Subtração de imagens

2.2 – Técnicas de filtragens

2.2.1 Filtros suavizadores de imagens

2.2.1.1 – Filtro passa-baixa

2.2.1.2 – Filtro da mediana

2.2.1.3 – Filtro da moda

2.2.2 Filtros realçadores de imagens

2.2.2.1 – Filtro passa-alta

2.2.2.2 – Filtro gradiente

2.2.2.3 – Filtro de borda

3.3.– Processamento de cores em imagens digitais

3.3.1. Fundamentos da cor

3.3.2. Modelos de cor

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3.3.1.1 – RGB

3.3.1.2 – CMY

3.3.1.3 – HSI

3.3.1.4 – Conversão entre RGB e HSI

3.3.3. Pseudo-Cores

3.3.3.1. – Composições coloridas falsa-cor

3.3.3.2. – Composição colorida real

3. Classificação e reconhecimento de padrões em imagens

3.1 – Seleção de atributos e separação de classes

3.2 – Classificação

3.2.1 – Teoria da decisão estatística

3.2.1.1 – Probabilidade a priori

3.2.1.2 – Probabilidade condicional

3.2.1.3 – Teorema de Bayes

3.2.2 – Tipos de classificadores

3.2.2.1 – Classificadores paramétricos e não-paramétricos

3.2.2.2 – Classificador pela mínima distância

3.2.2.3 – Treinamento de classificadores

3.2.2.4 – Estimativa máxima verossimilhança

3.2.2.5 – Estimativa bayesiana

BIBLIOGRAFIA

Couto, R.G. - O olho espacial: the space view: o Brasil visto pelos satélites. Inpe, 1a. ed., 2002.

Castleman, K. R. – Digital image processing. New Jersey, Prentice Hall, 1979.

Crósta, A.P. - Processamento de imagens de sensoriamento remoto. IG-Unicamp, 1992.

Florenzano, T.G. - Imagens de satélite para estudos ambientais. Oficina de Textos, 1a. ed., 2002.

Gonzalez, R. C. & Woods, R.E. – Processamento de imagens digitais. São Paulo, Edgard Blucher, 1992.

Moreira, M.A. - Fundamentos de sensoriamento remoto e metodologias de análise. Editora da UFV, 2a.

ed. 2004.

Novo, E.M.L – Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. Edgard Blücher, 2a. Ed, 1992

Rosa, R. - Introdução ao sensoriamento remoto. EDUFU, 3a. ed., 1995.

Yaroslavsky, L.P. – Digital picture processing. Berlin, Spring-Verlag, 1979.

GF303 Geomorfologia

OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:03 C:04 EX:S Pré-Req.: GN110 GN208 Ementa: Estudos das formas de relevo, gênese e evolução. Análise das inter-relações: rocha X solo X clima X relevo, com ênfase nos aspectos tectono-estruturais. Unidades morfoestruturais do globo terrestre. Processos endógenos no medelado do relevo. Teorias e técnicas de mapeamento geomorfológico. Objetivo: Enfatizar as relações entre as formas de relevo, a topografia, a estrutura geológica e a dinâmica morfogenética. Desenvolver atividades de campo e em sala de aula a observação sistemática do relevo. Avaliação e estratégias de ensino de geomorfologia no ensino fundamental e médio.

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PROGRAMA:

1. A geomorfologia no contexto das ciências da Terra. 2. A teoria geomorfológica e sua edificação : Davis, Penck e Lester King O desenvolvimento da

geomorfologia no Brasil: Ab’Saber e Bigarella. 3. Estrutura da Terra: a tectônica de Placas. Os fatores estruturais do modelado. As grandes unidades

morfoestruturais do globo. Domínios morfoestruturais no espaço brasileiro. 4. Tipologias de relevo: falhado, dobramentos, apalachiano, jurássico, dômico tabulares, as depressões

periféricas, as cuestas. 5. O relevo no ensino de geografia. 6. ATIVIDADE DE CAMPO.

BIBLIOGRAFIA: ( Não exclui a possibilidade de uso de outras fontes ao longo do curso) CASSETI, Valter. Geomorfologia. SP: Contexto, 1996. CHRISTOFOLETTI, Antonio. Geomorfologia. SP: Edgard Blucher, 1986. DERRAU, Max. Geomorfología. Barcelona: Ariel, 1978. PENTEADO, Maria Margarida. Fundamentos de Geomorfologia. RJ: IBGE, 1983. ROSS, Jurandyr L. S Geomorfologia: ambiente e planejamento. SP: Contexto, 1996 -------------. (org.) Geografia do Brasil. SP: EDUSP, 1998. -------------. Ecogeografia do Brasil. SP: Oficina de Textos, 2006. THORNBURY, W. Princípios de Geomorfología. Buenos Aires: Kapelusz, 1960. TRICART, J. Précis de Geomorphologie. Paris: SEDES, 1968. VIERS, G. Geomorfología. Barcelona, Oikos-tau, 1974. VITTE, Antonio C. & GUERRA, Antonio J. T. (orgs) Reflexões sobre a Geografia Física no Brasil. RJ: Bertrand Brasil, 2004.

GF401 Metodologia da Geografia

OF:S-5 T:03 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:03 SL:03 C:03 EX:S Pré-Req.: GF301 Ementa: Bases epistemológicas. Métodos e conceitos desenvolvidos ao longo da história do pensamento geográfico. Positivismo: determinismo, funcionalismo e estruturalismo. Orientações contemporâneas: positivismo lógico, fenomenologia e marxismo. Materialismo dialético e a Geografia como ciência crítica. O espaço geográfico e a dimensão temporal: forma, processo, estrutura e função no método da Geografia. PROGRAMA I – GEOGRAFIA, CIÊNCIA E FILOSOFIA 1 - A reflexão científica e a tarefa do pesquisador 2 - O racionalismo e as bases do método científico 3 - As grandes escolas filosóficas: a analítica, a hermenêutica, a dialética 4 - Os desdobramentos do positivismo e as bases da Geografia Moderna 5 - A evolução do pensamento geográfico (situar e conhecer metodologicamente as principais escolas geográficas) 6 - As tendências teórico-metodológicas da Geografia e suas especificidades II – METODOLOGIA E TÉCNICAS DE PESQUISA 1 – O que é o método científico – institucionalização e formalização da prática científica 2 – As técnicas de pesquisa e o instrumental metodológico: as etapas, a observação, as hipóteses, a experimentação 3 – As especificidades do processo de pesquisa em Geografia III – OPERACIONALIDADE DA PESQUISA 1 – Exercício metodológico: reconhecendo textos 2 – Leitura de projetos de pesquisa 3 – Elaboração de um projeto de pesquisa individual: Tema, Problema(s), Hipótese(s) 4 – A construção individual das técnicas de pesquisa

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BIBLIOGRAFIA

ALVES, Rubem (2000) Filosofia da ciência – introdução ao jogo e a suas regras, Edições Loyola, Coleção Leituras Filosóficas, São Paulo.

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Documentos Geográficos da ARGEO, N. 9, Rio Claro/Unesp, São Paulo. CHRISTOFOLETTI, A. (1976) “As características da Nova Geografia” (pp. 03-27) In: Geografia, Vol. 01, N.

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Próprias da Geografia” (p.37-47) e TUAN, YI FU “Geografia Humanística” (p.143-164) CHRISTOFOLETTI,A. e OLIVEIRA,L. (1971) "Geografia teorética" Boletim de Geografia Teorética, n. 1 (p.5-

23), Rio Claro/SP. CORRÊA, R. L. (S/D) “Elaboração de Projeto de Pesquisa – um guia prático para geógrafos”, Texto avulso,

UFRJ, Rio de Janeiro. CORRÊA, R. L. (1996) “Região: um conceito complexo” (Cap. 3, pp. 22-50) In: Região e organização

espacial, Editora Ática, São Paulo. CORRÊA, R. L., GOMES, P.C.da C. e CASTRO, I.E. (orgs.) (1997) Explorações geográficas, ed.Bertrand

Brasil, Rio de Janeiro CORRÊA, R. L. e ROSENDAHL, Z. (1998) Paisagem, tempo e cultura, ed. UERJ, R.J. COSGROVE, Denis E. (1998) “Em direção a uma geografia cultural radical: problemas da teoria” in Espaço e

Cultura, n. 5, UERJ/Nepec, (pp. 05-29), R.J. FURLAN, Vera Irmã (1991) “O estudo de textos teóricos” (Cap. II, pp. 131-140) In: CARVALHO, M.C.M. de

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do espaço na teoria social crítica, Jorge Zahar Edit. SPOSITO, Eliseu (2004) Geografia e filosofia – uma contribuição para o ensino no pensamento geográfico,

SP, Editora Unesp. TOURAINE, Alain (1976) “O intelectual é um fracassado: a importância de seu papel e da sua luta contra o

poder e as ideologias” (pp65-70) in Cartas a uma jovem socióloga, Paz e Terra, R.J.

GF402 História Econômica Política e Sociedade do Brasil

OF:S-5 T:01 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:03 SL:03 C:03 EX:S Ementa: Análise do processo de formação do Brasil contemporâneo. A inserção do país na divisão internacional do trabalho (1850-1930). Os principais fatores de integração da economia nacional (1870-1950). As mudanças políticas e sociais do período republicano.

Estratégias de ensino: Aulas expositivas, leitura de textos, discussão em grupos.

PROGRAMA

Aula 1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA – COLÔNIA CAMENIETSKI, Carlos Ziller. "Problemas de história da ciência na época colonial: a colônia segundo Caio Prado Jr". In: ANDRADE, Ana Mª Ribeiro de (org.). Ciência em perspectiva: estudos, ensaios e debates. Rio de Janeiro, MAST: SBHC, 2003. (pp. 97-106). MORAES, Antonio Carlos Robert. Território e história no Brasil. São Paulo, Annablume, 2004. (Cap. 'Formação colonial e conquista de espaço', pp.63-73). PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1942, (pp. 18-32).

Aula 2 – COLÔNIA

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HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro, José Olympio (qualquer edição). (Cap. ‘O semeador e ladrilhador’, pp. 61-85).

MELLO e SOUZA, Laura de. "Formas provisórias de existência: a vida cotidiana nos caminhos, nas fronteiras e nas fortificações". In: NOVAIS, Fernando Antonio (org.) História da Vida Privada no Brasil. São Paulo: Cia da Letras, 1997. (pp.42-81).

NOVAIS, Fernando Antônio. "Condições da privacidade na Colônia". In: NOVAIS, Fernando Antonio (org.). História da Vida Privada no Brasil. São Paulo: Cia da Letras, 1997. (pp.14-39).

Aula 3 - COLÔNIA

BICALHO, Maria Fernanda Baptista. "As câmaras ultramarinas e o governo do Império". In: Fragoso et alii (orgs). O Antigo Regime nos trópicos. A dinâmica imperial portuguesa (sécs. XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001, (pp. 189-221).

DOMINGUES, Ângela. "Para um melhor conhecimento dos domínios coloniais: a constituição de redes de informação no Império Português em finais de Setecentos". Ler História, 39, 2000, pp. 19-34.

FIGUEIRÔA, Silvia Fernanda de Mendonça, SILVA, Clarete Paranhos da; PATACA, Ermelinda Moutinho. "Aspectos mineralógicos das “Viagens Filosóficas” pelo território brasileiro na transição do século XVIII para o século XIX". História, Ciências, Saúde — Manguinhos, Rio de Janeiro, v.11, n.3, pp.713-29, set.-dez. 2004.

Aula 4 - COLÔNIA

ARRUDA, José Jobson de Andrade. "O Sentido da Colônia. Revisitando a Crise do Antigo Sistema Colonial no Brasil (1780-1830)". in: TENGARRINHA, José (org.). História de Portugal. Inst. Camões: UNESP: EDUSC, 2001. (pp. 245-263).

CARDOSO, Ciro Flamarion Santana. "A crise do colonialismo luso na América Portuguesa, 1750-1822". In: LINHARES, Maria Yedda (org). História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 2000. (pp. 111-128).

SANTOS, Afonso Carlos Marques dos. "Do projeto de Império à Independência. Notas acerca da opção monárquica na autonomia política do Brasil". Anais do Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, vol. 30, 1998. (pp. 7-35).

Aula 5 - IMPÉRIO

ALENCASTRO, Luis Felipe de. "Vida privada e ordem privada no Império". In: ALENCASTRO, Luis Felipe de (org.) História da vida privada no Brasil – Império: a Corte e a modernidade nacional. São Paulo, Cia das Letras, 1997. (pp.12-59)

DIAS, Mª Odila Leite da Silva. "A interiorização da metrópole". In: DIAS, Mª Odila Leite da Silva. A interiorização da metrópole e outros estudos. São Paulo: Alameda, 2005. (pp.7-37).

MOTA, Carlos Guilherme; NOVAIS, Fernando Antonio. A independência política do Brasil. São Paulo: Ed. Moderna, 1986. (pp. 19-38

Aula 6- IMPÉRIO

ALENCASTRO, Luis Felipe de. "Vida privada e ordem privada no Império". In: ALENCASTRO, Luis Felipe de (org.) História da vida privada no Brasil – Império: a Corte e a modernidade nacional. São Paulo, Cia das Letras, 1997. (pp.60-93)

CARVALHO, José Murilo de. Teatro de sombras: a política imperial (Cap. 1, pp.23-49 e cap. 4, pp.107-138). (ATENÇÃO: 2 TEXTOS DO MESMO LIVRO!!!)

LAMOUNIER, Maria Lúcia. "Ferrovias, agricultura de exportação e mão-de-obra no Brasil no século XIX". História econômica & história de empresas, v.III, n.1, 2000. (pp.43-76).

MILLIET, Sérgio. Roteiro do café e outros ensaios. São Paulo: HUCITEC, 1982. (pp.16-66).

Aula 7 - IMPÉRIO

FREITAS (Filho), Almir Pita. "Tecnologia e escravidão no Brasil: aspectos da modernização agrícola nas exposições nacionais da segunda metade do século XIX (1861-1881)". Revista Brasileira de História. São Paulo: ANPUH: Marco Zero, v. 11, n.22, 1991. (pp. 71-92).

GUIMARÃES, Lúcia. "O Império de Santa Cruz: a gênese da memória nacional". In: HEIZER, Alda; VIDEIRA, Antonio Augusto Passos (orgs.). Ciência, civilização e Império nos trópicos. Rio de Janeiro, Access, 2001. (pp. 265-285)

Aula 8 - DO IMPÉRIO À REPÚBLICA

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BASILE, Marcello Otávio N. de C. "Consolidação e crise do Império". In: LINHARES, Maria Yedda (org). História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 2000, (pp.258-299).

MATOS, Ilmar Rohloff. "Do Império à República". Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v. 2, n. 4, 1989. (pp. 163-171).

MONTEIRO, Denise Mattos. "Políticas de terras no Brasil: elite agrária e reações à legislação fundiária na passagem do Império para a República". História econômica & história de empresas, v. 2 (2002), pp. 53-73.

Aula 9 -REPÚBLICA

FIGUEIRÔA, Silva Fernanda de Mendonça. "Ciência, elites e modernização: A Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo (1886-1931)". In: FERREIRA, Antônio Celso; LUCA, Tânia Regina de; IOKOI, Zilda Grícoli (org.). Encontros com a História: percursos históricos e historiográficos de São Paulo. São Paulo: Unesp, 1999. (pp.107-124).

LIMA, Nísia Trindade. "Missões civilizatórias da República e a interpretação do Brasil". História, Ciências, Saúde: Manguinhos, volume V, julho, 1998, pp. 163-193.

LOPES, Maria Margaret. "A mesma fé e o mesmo empenho em suas missões científicas e civilizadoras: os museus brasileiros e argentinos no século XIX". Revista Brasileira de História. São Paulo: Anpuh/Humanitas, v.21, n. 41, 2001, pp. 55-76.

Aula 10 - REPÚBLICA

FAUSTO, Bóris. História do Brasil. São Paulo: Edusp/FDE, 2001 (didática 1), pp. 261-295 e 295-328. (ATENÇÃO: 2 TEXTOS DO MESMO LIVRO!!!)

MONTEIRO, Hamilton de Mattos. "O aprofundamento do regionalismo e a crise do modelo liberal". In: LINHARES, Maria Yedda (org). História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 2000, pp. 302-315.

Aula 11 - REPÚBLICA

CORSI, Francisco Luiz. "O projeto de desenvolvimento de Vargas, a missão Oswaldo Aranha e os rumos da economia brasileira". História econômica & história de empresas, v.II, n. I (1999), pp.35-68.

MENDONÇA, Sônia Regina de. "As bases do desenvolvimentismo capitalista dependente: da industrialização restringida à internacionalização". In: LINHARES, Maria Yedda (org). História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 2000. (pp.327-350).

SUZIGAN, Wilson. "Industrialização brasileira em perspectiva histórica". História econômica & história de empresas, III. 2 (2000), pp.07-25.

Aula 12 - REPÚBLICA

MELLO, João Manuel Cardoso de, NOVAIS, Fernando Antonio. "Capitalismo tardio e sociabilidade moderna". In: SCHWARCZ, Lilia Moritz (org.). História da Vida Privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Cia das Letras, 1998. (pp. 560-618). (História da vida privada no Brasil, 4).

TEIXEIRA, Francisco Carlos. "A modernização autoritária: do golpe militar à redemocratização, 1964-1984". In: LINHARES, Maria Yedda (org). História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 2000. (pp.351-384).

Aula 13 – REPÚBLICA

FAUSTO, Bóris. História do Brasil. São Paulo: Edusp/FDE, 2001 (didática 1), (Cap. 11, pp. 531-550)

MELLO, João Manuel Cardoso de; NOVAIS, Fernando Antonio. "Capitalismo tardio e sociabilidade moderna". In: SCHWARCZ, Lilia Moritz (org.). História da Vida Privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Cia das Letras, 1998, (pp. 618-658). (História da vida privada no Brasil, 4).

GF403 Hidrologia e Oceanografia

OF:S-5 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Fenômenos intervenientes nos fluxos de água. Ciclo hidrológico. Bacia hidrográfica. Precipitação. Interceptação vegetal. Infiltração. Escoamento superficial. Evaporação. Transpiração vegetal. Previsão de enchentes. Propagação de enchentes em reservatórios e canais. Oceanos e mares. Relevo submarino.

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Movimento das águas oceânicas. Erosão marinha. Problemas ambientais PROGRAMA 1 - Fenômenos intervenientes nos fluxos de água. 2 - Ciclo hidrológico. 3 - Bacia hidrográfica 3.1 - Bacia hidrográfica como uma unidade hidrológica. 3.2 - Bacia hidrográfica como um sistema. 3.3 - Principais parâmetros físicos. 4 - Precipitação. 4.1 - Fatores climáticos e formação. 4.2 - Medidas pluviométricas - Precipitação média em bacias hidrográficas. 4.3 - Análise de chuvas intensas. 5 - Interceptação vegetal. 5.1 - Dinâmica da interceptação da chuva na vegetação. 5.2 - Interceptação da chuva em florestas e culturas agrícolas. 6 - Infiltração. 6.1 - Dinâmica da infiltração da água no solo. 6.2 - Capacidade de infiltração e taxa de infiltração. 6.3 - Armazenamento de água no solo. 7 - Escoamento Superficial 7.1 - Formação dos escoamentos superficiais - Fatores intervenientes. 7.2 - Medição de vazões - Hidrograma de vazões. 8 - Evaporação 8.1 - Dinâmica da evaporação da água. 8.2 - Fatores intervenientes. 8.3 - Medida da evaporação - superfícies livres e solo. 9 - Transpiração vegetal. 9.1 - Controle da perda de água pela vegetação. 9.2 - Mediada da transpiração. 10 - Previsão de enchentes. 10.1 - Fenômeno da inundação - Vazões de enchentes. 10.2 - Ocorrência e intensificação das inundações. 10.3 - Controle das inundações - Propagação de enchentes em reservatórios e canais. 11 - Oceanos e mares 11.1 - Noções de oceanografia. 11.2 - Propriedades físicas da água do mar - temperatura, densidade, salinidade. 12 - Movimento das águas oceânicas. 12.1 - Ondas e vagas - Mares 12.2 - Correntes marítimas - Erosão marinha. 13 - Sistemas estuarinos. 13.1 - Conceituação e terminologia de estuarios - Classificação. 13.2 - Propriedades físicas - Dinâmica de estuários - mistura em estuário. BIBLIOGRAFIA - *Auger; P.; Baudry, J.; Fournier, F.* - Hiérarchies et échelles en écologie - Naturalia Publicatons, 1992, 300 p. - *Barth, F. T. e outros* - Modelos para gerenciamento dos Recursos Hídricos - São Paulo, Nobel/ABRH, coleção ABRH de Recursos Hídricos, vol. 1, 1987, 526 p. *- Bowden, K. F*. - Physical Oceanography of Costal Water. Ellis Horwood limited, 1983. *- Collin, J.* - L'eau le miracle oublie - Guy Tredaniel Editeur, Paris, 1993, 212 p. - *Jones, H. C*. - Plants and Microclimate, A quantitative approach to environmental plant physiology- Cambrige University Press, 1992, 428p. *- Miranda, L. B.* - Cinemática e Dinâmica de Estuários. BSP, 1984. - *Musy, A.; Soutter, M.* - Physique du Sol - Collection Gérer L'Environnement, 1991, 335 p. - *Neuvy, G.* - L'homme et l'eau dans le domaine tropical - Masson Géographie, Paris, 1991, 227 p. *- Pédoya, C.* - La guerra de l'eau - Genèse, mouvements et échanges, polutions e pénuries - Editions Frison-Roche, Paris, 1990, 155 p. *- Pickard, G, L,m Emery, W. J*. - Descriptive Physical Oceanography. Pregamon Press, 1990. *- Pinto, N. L. S. et al.* - Hidrologia Básica. Editora Edgard Blucher, 1973. *- Pond, S., Pickard, G. L.* - Introductory Dynamical Oceanography. Pergamon Press, 1989. *- Porto, R. L. L. et al.* - Hidrologia Ambiental. EDUSP/ABRH Coleção ABRH de Recursos Hídricos, vol. 3,

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1991. *- Villela, S. M., Mattos, A.* - Hidrologia Aplicada. Editora McGraw-Hill do Brasil Ltada, 1975. *- Tucci*, C. E. M. et al. - Hidrologia - Ciência e Aplicação - Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul/EDUSP/ABRH, 1993.

GF405 Geografia do Brasil

OF:S-5 T:03 P:01 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: As Regiões Brasileiras: contrastes e inter-relações. As especificidades regionais: bases físicas, ocupação e produção do espaço. PROGRAMA 1. A formação territorial e a definição dos arquipélagos 2. A integração mercantil do território. 3. definição regional: histórico e características. 4. a urbanização, a industrialização e a formação do mercado nacional 5. Estado nacional e o capitalismo no campo 6. A regionalização do território brasileiro. 7. A modernização conservadora e a nova integração territorial

papel do Estado nas políticas regionais 8. A globalização e a nova questão regional no Brasil.

BIBLIOGRAFIA ANDRADE, Manuel Correia de . A terra e o homem no nordeste. SP: Atlas, 1997. --------. Planejamento regional e problema agrário no Brasil. SP: HUCITEC, 1976. BECKER, Bertha K. e EGLER, Cláudio . Brasil: uma potência regional na economia-mundo. RJ: Bertrand Brasil, 1993. CANO, Wilson. Raízes da Concentração Industrial em São Paulo. Campinas:IE, 1998. -------. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil. Campinas:IE, 1998. CASTRO, Iná Elias de., MIRANDA, Mariana e EGLER, Cláudio G. (orgs) Redescobrindo o Brasil., RJ: Bertrand Brasil, 1999. --------., GOMES, Paulo César da Costa e CORREIA, Roberto Lobato (orgs) Brasil: questões atuais da reorganização do território. RJ: Bertrand Brasil, 1996. FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 27 ed., RJ, Cia editora Nacional, 1998. MELLO, Nely Aparecida de. Políticas Territoriais na Amazônia. SP:Annablume, 2007. OLIVEIRA, Francisco de. Elegia para uma (Re)ligião. RJ: Paz e Terra, 1987. -------. A economia brasileira. Crítica á razão dualista. 4 ed. SP/Petrópolis, Vozes/CEBRAP, 1982. PACHECO, Carlos A. Fragmentação da Nação. Campinas:IE, 1998. SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. SP:HUCITEC, 1993. SACHS, Ignacy, WILHEIM, Jorge e PINHEIRO, Paulo S. (orgs) Brasil: um século de transformação. SP: Cia das Letras, 2001. ------------. SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. RJ, Record, 2001. THÉRRY, Hervé. e MELLO, Nely Aparecida de. Atlas do Brasil. Dinâmicas do território. SP: Edusp/Imprensa Oficial do Estado de SP, 2005.

GF406 Geografia Política

OF:S-2 T:02 P:00 L:00 O:02 D:00 E:00 HS:04 SL:02 C:04 EX:S Ementa: Definição. Geografia Política, geoestratégia e fronteiras. Organização do espaço como instrumento de poder. O Estado Moderno e as políticas territoriais internas e externas. A Geopolítica do período militar brasileiro. Cenário geopolítico mundial contemporâneo. PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA Parte I - Fundamentos teóricos e práticos da geografia política e da geopolítica

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1. Gênese e atualidade do conceito de território Leituras obrigatórias: Badie, B. O fim dos territórios. Ensaio sobre a desordem internacional e sobre a utilidade social do respeito.

Lisboa: Instituto Piaget, 1996. Santos, M. “O retorno do território”, in Santos, Milton, Souza, Maria Adélia de, Silveira, Maria Laura (orgs.),

Território, globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec/Anpur, 1994. 2. Organização territorial do poder do Estado: unitarismo e federalismo Leituras obrigatórias: Furtado, C. O longo amanhecer. Reflexões sobre a formação do Brasil. São Paulo: Paz e Terra, 1999. Santos, M. Por uma outra federação. Jornal Correio Brasiliense, 16/07/2000. 3. Poder e dominação sob o enfoque territorial Leituras obrigatórias: Chomsky, N. “Os dilemas da dominação”. In Borón, A. (org.) Nova hegemonia mundial. Alternativas de

mudança e movimentos sociais. São Paulo/Buenos Aires: Clacso, 2004. Raffestin, C. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993. 4. Soberania: Estado/sociedade civil e relações interestatais Leituras obrigatórias: Hardt, M. e Negri, A. Império. Rio de Janeiro: Record, 2001. 5. Fluidez e compartimentação do território: as fronteiras no período atual Leituras obrigatórias: Cataia, M. “A relevância das fronteiras no período atual: unificação técnica e compartimentação política dos

territórios”. Revista Scripta Nova, Vol. XI, núm. 245 (21), 1 de agosto de 2007, Barcelona. Martin, A. R. Fronteiras e Nações. São Paulo: Contexto, 1998. Parte II – A Geopolítica como arte de usar o território para o poder do Estado 6. Geografia política e geopolítica clássicas Leituras obrigatórias: Costa, W. M. da. Geografia política e geopolítica: discursos sobre o território e o poder. São Paulo: Hucitec,

1992. Ratzel, F. “O solo, a sociedade e o Estado”. Revista do Depto. de Geografia. São Paulo, FFLCH-USP, n. 2,

pp. 93-101, 1982. 7. A atualização da geografia política e da geopolítica Leituras obrigatórias: Anderson, P. “A batalha das idéias na construção de alternativas”. In Borón, A. (org.) Nova hegemonia

mundial. Alternativas de mudança e movimentos sociais. São Paulo/Buenos Aires: Clacso, 2004. Becker, B. “A geografia e o resgate da geopolítica”. In: Revista Brasileira de Geografia. Rio de Janeiro, ano

50. pp. 99-125, 1988. 8. A política dos Estados e a políticas das empresas: uma nova economia política do território Leituras obrigatórias: Gorz, A. Misérias do presente, riqueza do possível. São Paulo: Annablume, 2004(1997). Santos, M. "Da política dos Estados à política das empresas" in Cad. Esc. Legisl., v.03, n º 06, Belo

Horizonte, pp.09-23, 1997. 9. O pensamento geopolítico brasileiro Leituras obrigatórias: Couto e Silva, G. Geopolítica e poder. Rio de Janeiro: Univer-cidade, 2003. Guimarães, S. P. “Globalização, guerra e violência.” In Novaes, A. (Org.), A crise do Estado-nação. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. 10. Território brasileiro: do arquipélago à integração (nacional, continental e mundial) Leituras obrigatórias: Cataia, M.; Gallo, F. “Sistema de transporte aéreo flexível e integração do território brasileiro”. Revista

Geonordeste (UFS), v. 2, p. 09-30, 2007. Santos, M., e Silveira, M. L. O Brasil. Território e sociedade no início do século XXI. São Paulo: Record, 2001.

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GF409 Integração do Território Brasileiro

OF:S-1 T:03 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:03 SL:03 C:03 EX:S Ementa: Estudar o processo de integração territorial no Brasil via evolução técnica. Aspectos naturais e espaço construído. Questões estratégicas e econômicas. Sistemas de transporte, de comunicação, aviação. As redes públicas e privadas. Integração eletrônica do território. Seletividade e hioerarquia dos lugares. Território normado e como norma.

GF410 Climatologia I

OF:S-2 T:02 P:01 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Tempo atmosférico e clima; Distribuição e balanço global de radiação; Composição e estrutura da atmosfera; Atmosfera pretérita e atual; Elementos do clima (temperatura, pressão atmosférica, umidade do ar, precipitações atmosféricas) - definições, unidades de medição, controles de grande escala, representação das suas variações espaço-temporais e suas influências no condicionamento de aspectos físicos e na vida; Gradiente vertical da atmosfera; Nuvens; Circulação geral da atmosfera (convectiva e meridional); Massas de ar, frentes e pertubações atmosféricas. PROGRAMA 1. O tempo atmosférico e o clima em nossas vidas

1.1. Tempo e clima em nossas vidas: do passado geológico ao clima atual

1.2. Interação entre climatologia e outras áreas do conhecimento

2. A atmosfera terrestre

2.1. Dinâmica planetária

2.2. Radiação solar e radiação terrestre

2.3. Balanço de radiação

3. Movimentos da Terra

3.1. Distribuição desigual da radiação

3.2. Movimentos de translação e rotação

4. Composição e estrutura horizontal e vertical da atmosfera

4.1. Atmosfera pretérita e atual

4.2. Proporção dos gases componentes na atmosfera atual

4.3. Gases mutáveis no tempo e no espaço e importância para os processos atmosféricos

4.4. Camadas da atmosfera e importância da troposfera na climatologia

5. Balanço de radiação - Importância das estações meteorológicas - normas da OMM

6. Temperatura

6.1. Definição

6.2. Escalas de medição

6.3. Controles de grande escala

6.4. Dinâmica em diferentes níveis temporais

6.5. Representação da variação da temperatura no tempo e no espaço

6.6. Influência no condicionamento de aspectos físicos e na vida

7. Pressão atmosférica

7.1. Relação da pressão atmosférica com densidade, gravidade, altitude e temperatura

7.2. Unidades de medida de pressão atmosférica

7.3. Representação da variação da pressão atmosférica no tempo e no espaço

7.4. Gradiente de pressão / ventos

7.5. Ciclones, anticiclones e tipos de tempo associados

8. Umidade do ar

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8.1. Ciclo hidrológico

8.2. A água nos processos atmosféricos

8.3. Unidades de medida da umidade na atmosfera

8.4. Evaporação, evapotranspiração, pressão de saturação, temperatura do ponto de orvalho

8.5. Condensação

8.6. Conforto térmico temperatura /umidade)

9. Gradiente vertical da atmosfera - condições de equilíbrio, processos adiabáticos e gradiente real da

atmosfera

9.1. Nuvens - famílias, tipos, gêneros

9.2. Tipos de tempo associados

10. Precipitações Atmosféricas

10.1. Processos de formação

10.2. Tipos de precipitação

10.3. Características das precipitações

11. Circulação Geral da atmosfera

11.1. Controles climáticos em diferentes escalas espaciais

11.1.1. Circulação atmosférica global

11.1.1.1. Convectiva: esquema tricelular (células de Hadley, Ferrel e Polar), altas polares e

subtropicais, baixas subpolares e ZCIT e fluxos atmosféricos associados; modificações

locais (monções, brisas marítima e de montanha, foehn , etc.)

11.1.1.2. Zonal: circulação de Walker, oscilação de pressão no Pacífico, (IOS positivo e IOS

negativo) e conseqüências no sistema acoplado atmosfera-oceano (El Niño, La Niña, etc.)

12. Massas de ar, frentes e perturbações atmosféricas

12.1. Centros de ação, correntes perturbadas,

12.2. Sistemas atmosféricos, frentes e tipos de tempo

12.3. Distúrbios de média e baixa latitude

13. Dados meteorológicos e instrumentos de medição

BIBLIOGRAFIA AGUADO, E. & BURT, J. E. Understanding weather and climate. Upper Saddle River: Pearson/Prentice Hall, 2007. (Bibl. IG) ATKINSON, B.W., GADD, A. O tempo - um guia atual de previsão. Lisboa: Círculo do Leitor, 1990. 164p. (Bibl. IG) AYOADE, J.O. Introdução à climatologia para os trópicos. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1996. 332p. (Bibl. IG) BARRY, R.G.; CHORLEY, R.J. Atmosphere, weather and climate. NY: Routlidge, 1998. 409p. (Bibl. IG)

DEMILLO, R. Como funciona o clima. São Paulo: Quark do Brasil, 1998. 226p.

ESCN (Earth Science Curriculum Project) Investigando a Terra – v.1. São Paulo: Mc Graw Hill do Brasil, 1973. 434p. (Bibl. IG) FERREIRA, A.G. Meteorologia Prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2006. 189p.

GARCIA, F.F. Manual de Climatología Aplicada – clima, medio ambiente y planificación. Madrid: Editorial Síntesis, 1996, 285 p. GATES, E.S. Meteorology and Climatology. Walton-on-Thames: Nelson, 295p. (Bibl. IG)

McGREGOR, G.; NIEUWOLT, S. Tropical Climatology. Chichester, Wiley, 1998. 339p. (Bibl. IG)

HOUGHTON, J. The physics of Atmospheres. Cambridge: Cambridge University Press, 1989. 271p. (Bibl. IG) MENDONÇA, F., DANNI-OLIVEIRA, I.M. Climatologia – Noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. 206p. (Bibl. IG) MORAES, P.R., SILVA, W.A. Clima e tempo. São Paulo: Harbra, 1998. (Bibl. IG)

LUTGENS, F.K; TARBUK, E.J. The Atmosphere. New Jersey: Prentice Hall. 2007. (Bibl. IG)

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ODANI, J. La météorologie. Connaître, prévoir lê temps et comprendre lês phénoménes météorologiques. Paris: De Vecchi, 2007. 125p.

O'HARE, G., SWEENEY, J., WILBY, R. Weather, climate and climate change: human perspectives. Harlow: Pearson, 2005. PÉDELABORDE, P. Introduction a l’étude scientific du climat. Paris: SEDES, 1982. 352p.

PEREIRA, A.R., SENTELHAS, P.C., ANGELOCCI, L.R. Agrometeorologia: Fundamentos e aplicações práticas. Guaíba: Agropecuária, 2002.

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SITES

1. RADIAÇÃO/TEMPERATURA/PRECIPITAÇÃO/PRESSÃO E VENTOS

a) Global Climate Animations: http://geography.uoregon.edu/envchange/clim_animations/index.html (Net Radiation/Temperature/Precipitaton Rate/ Mean Sea-Level Pressure and Wind Vector) b) INMET – Instituto Nacional de Meteorologia: http://www.inmet.gov.br/ (Clima/Climatologia/Gráficos) (Clima/ Climatologia/Normais Climatológicas)

2. ZCIT

a) Space Science and Engineering Center: http://www.ssec.wisc.edu/data/comp/latest_cmoll.gif http://www.ssec.wisc.edu/data/comp/latest_moll.gif

3. NUVENS

a) INMET – Instituto Nacional de Meteorologia: http://www.inmet.gov.br/ (Informações/Sobre Meteorología/Nuvens) b) Wolken Atlas: http://www.wolkenatlas.de/

4. ENOS – FASE QUENTE E FASE FRIA

a) CPTEC – Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos: http://www.cptec.inpe.br/enos/animacao.shtml b) Australian Government - Bureau of Meteorology: ftp://ftp.bom.gov.au/anon/home/ncc/www/sco/soi/soiplaintext.html

5. CICLONES TROPICAIS

a) Tropical Cyclones: http://cimss.ssec.wisc.edu/tropic/tropic.html b) Tropical Store Risk: http://forecast.mssl.ucl.ac.uk/shadow/tracker/dynamic/W.html c) Furacão Catarina: http://ciram.epagri.rct-sc.br/cms/meteoro/noticias/furacao_catarina_video.jsp

6. TORNADOS

a) CEPAGRI - Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura: http://orion.cpa.unicamp.br/outras-informacoes/tornadocolinas/view.html b) Tornado Super Outbreak: http://www.april31974.com/

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117

7. OZÔNIO E RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

a) CPTEC– Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos http://satelite.cptec.inpe.br/uv/

8. CARTAS SINÓTICAS E IMAGENS DE RADAR

a) Centro de Hidrografia da Marinha – Serviço Meteorológico: http://www.mar.mil.br/dhn/chm/meteo/prev/cartas/cartas.htm b) IPMet – Instituto de Pesquisas Meteorológicas – Radar de Bauru/Presidente Prudente: http://www.ipmet.unesp.br/

9. OUTROS

a) OMM / WMO – Organização Meteorológica Mundial: http://www.wmo.ch - OMM / WMO – Organização Meteorológica Mundial b) CRU - Climatic Research Unit http://www.cru.uea.ac.uk/cru/cru.htm c) IRI – International Research Institute for Climate Prediction http://iri.ldeo.columbia.edu d) 100 sites Climáticos http://www.100topclimatesites.com e) Earth Observatory – NASA http://earthobservatory.nasa.gov/ f) Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas http://www.forumclimabr.org.br/index.asp

GF501 Geografia Agrária

OF:S-1 T:02 P:00 L:00 O:02 D:00 E:00 HS:04 SL:02 C:04 EX:S Ementa: Atividade agrícola e interdependência com outros setores da economia. Bases fundiárias e sociais: distribuição e tipos de propriedade, de estabelecimentos, de exploração econômica e de relações de trabalho. Bases econômicas do estabelecimento agrícola. A atividade agrícola e a natureza como recurso e restrição. Fatores da produção: terra, trabalho, capital e informação. Comercialização e mercado. Atributos da atividade. Regionalização.

PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA

POPULAÇÃO, PRODUÇÃO DE ALIMENTOS E AGRICULTURA – AS VISÕES DE MALTHUS, RICARDO E MILL (11/03)

Relação entre escassez, produção e populaçãoAgricultura e ocupação territorial Elaborações de T. Malthus, D Ricardo e J. S. Mill – elementos para uma geografia da produção de alimentos Bibliografia:

BOSERUP, E. Evolução agrária e pressão demográfica. São Paulo, HUCITEC/POLIS, 1987. (capítulos 1 ao 4)

DIAMOND, J. Armas, germes e aço. Rio de Janeiro, Record, 2001. (capítulo 4)

MALTHUS, T. R. Ensaio sobre a população. São Paulo, Nova Cultural, 1996. (capítulos I ao VI)

MILL, J. S. Princípios de Economia Política. http://www.john-mill.com/works/economy/production/13.html (capítulo 12). (versão em Português na BC e na FE – 330.1.M61p)

RICARDO, D. Princípios de Economia Política e Tributação. São Paulo, Nova Cultural, 1988. (capítulo 32)

ORIGENS DA AGRICULTURA MODERNA: PORQUE A AGRICULTURA É O QUE É HOJE (18/03)

Intensificação da produção – a revolução agrícola do século XVIII

Terra como capital

A agricultura e a Revolução Industrial

Bibliografia:

OVERTON, M. Agriculture Revolution in England – The transformation of the agrarian economy 1500 – 1850. Cambridge University Press, 2004. (capítulo 1)

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118

WILLIAMSON, T. The transformation of rural England – farming and the landscape 1700 a 1870. University of Exeter Press, 2002, (capítulo 7)

MANTOUX, P. A revolução industrial no século XVIII. UNESP/Hucitec, São Paulo, 1988, 552pp [tradução da versão de 1927] (capítulo 3)

MARX, K. O Capital. São Paulo, Nova Cultural, 1998. (Livro I, volume II, capítulo 24)

ORIGENS DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS PRINCIPAIS CULTURAS E CONSOLIDAÇÃO DAS BASES TÉCNICAS PRODUTIVAS (25/03)

Origem das espécies

Intercâmbio de material genético – somos piratas?

Formação das estruturas de pesquisa

RV e Centros Internacionais de Pesquisa Agrícola

Bibliografia:

BROCKWAY, L. Science and colonial expansion : the role of the British Royal Botanic Gardens. New York Academic, 1979 (B-IG. 338.10941 B783s / Introdução e cap.2)

NEPOMUCENO, R. O jardim de D. João. Rio de Janeiro, Casa de Palavra, 2007. (partes I e II).

COMÉRCIO INTERNACIONAL DE PRODUTOS AGRÍCOLAS: OPORTUNIDADES E AMEAÇAS PARA PAÍSES MENOS DESENVOLVIDOS (01/04)

Quadro regulatório na OMC ALCA e Mercosul Ameaças e oportunidades Bibliografia:

COSTA, C. C.; NASSAR, A. M. & JANK, M. S. Apoio doméstico que distorce o comércio: alternativas para disciplinas específicas por produto. Instituto Icone, dez. 2007. http://www.iconebrasil.org.br/arquivos/noticia/1383.pdf

NASSAR, A. M. & NOGUEIRA, S. O papel da China no comércio agrícola mundial. Icone/Agronanalysis, dez. 2007, caderno especial. http://www.iconebrasil.org.br/arquivos/noticia/1563.pdf

NOGUEIRA, S. & NASSAR, A. M. O papel da Índia no comércio agrícola mundial. Icone/Agronanalysis, dez. 2007, caderno especial. http://www.iconebrasil.org.br/arquivos/noticia/1572.pdf

WTO – The WTO agreements (sobre acordo agrícola) http://www.wto.org/english/docs_e/legal_e/ursum_e.htm#aAgreement

BUAINAIN, A. M. “Organização e institucionalização do comércio internacional”. Mimeo, 2005.

JALES, M. Organização e institucionalização do comércio internacional. FAO, Roma, fev 2006

JANK, M. S. & JALES, M. Q. M. Organização e institucionalização do comércio internacional. Instituto ICONE, nov. 2003

GEOGRAFIA DE COMMODITIES (08/04)

Apresentação da situação de produção, distribuição espacial, comércio e tecnologia de uma commodity a ser escolhida.

MUDANÇA CLIMÁTICA E A PRODUÇÃO AGRÍCOLA (15/04)

Mudança climática global e transformações na produção agrícola Bibliografia:

ASSAD, E. D.; PINTO, H. S.; ZULLO JR. J. & MARIN, F. Mudanças climáticas e agricultura: uma abordagem agrometeorológica. Ciência e Ambiente, 34, 2006

IPCC. Climate change 2007: the physical science basis.

http://ipcc-wg1.ucar.edu/wg1/docs/WG1AR4_SPM_Approved_05Feb.pdf

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119

ALGUMAS DEFINIÇÕES BÁSICAS: O RURAL, O AGRÁRIO E O AGRÍCOLA (29/04)

Compartimentos do espaço geográfico: breve revisão conceitual Rural / urbano, questão agrária / questão agrícola Bibliografia: SANTOS, Milton & SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001 (Capítulo 1: A questão: o uso do território)

VEIGA, J. E. da, 2001. Cidades imaginárias: o Brasil é menos urbano do que se calcula. Campinas: Autores Associados (capítulo 1: Cidades Imaginárias)

ENDLICH, Ângela Maria. Perspectivas sobre o urbano e o rural. In: M. E. Spósito et al. (orgs.). Cidade e campo: relações e contradições entre o urbano e o rural. São Paulo: Expressão Popular, 2006

Leitura complementar:

SILVA, J. G. da, 1980. O que é questão agrária. São Paulo: Brasiliense

MORAES, A. C. R. de, 2002. Território e história no Brasil. São Paulo: Hucitec / Annablume (capítulo 3: Estado e território numa perspectiva histórica)

SPÓSITO, M. E. A questão cidade-campo: perspectivas a partir da cidade. In: M. E. Spósito et al. (orgs.). Cidade e campo: relações e contradições entre o urbano e o rural. São Paulo: Expressão Popular, 2006

AGRICULTURA E EVOLUÇÃO TÉCNICA: UMA PERIODIZAÇÃO (06/05

As revoluções agrícolas: a técnica e seus contextos histórico-geográficos

A Revolução Neolítica

A Revolução Agrícola

A Revolução Verde

Indícios de uma agricultura informacional

Bibliografia:

ARACRI, Luis Ângelo dos S., 2006. Informatização do cultivo da soja em Mato Grosso e suas repercussões territoriais. In: J. A. Bernardes et al. (orgs.). Geografias da soja: BR163, fronteiras em mutação. Rio de Janeiro: Arquimedes Edições

PORTO GONÇALVES, Carlos Walter. Geografia da riqueza, fome e meio ambiente. In: Ariovaldo U. de Oliveira et al. (orgs.). O campo no século XXI: território de vida, de luta e de construção da justiça social. São Paulo: Casa Amarela / Paz e Terra, 2004

Leitura complementar:

REBORATTI, C., 2006. La Argentina rural entre la modernización y la exclusión. In: A. I. G. Lemos et al. (orgs.). América Latina: cidade, campo e turismo. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales – CLACSO; São Paulo: Universidade de São Paulo

FORMAÇÃO DA ESTRUTURA FUNDIÁRIA NO BRASIL (13/05)

Formação territorial e implantação do regime de sesmarias Período de livre apossamento de terras devolutas Lei de Terras de 1850: trabalho livre e terra cativa A necessidade de um cadastro rural digitalizado Bibliografia:

ROSSET, Peter. O bom, o mau e o feio: a política fundiária do Banco Mundial. In: M. D. Martins (org.). O Banco Mundial e a terra: ofensiva e resistência na América Latina, África e Ásia. São Paulo: Viramundo, 2004

RAMOS, Pedro. Propriedade, estrutura fundiária e desenvolvimento (rural). Estudos Avançados 15 (43), 2001 <http://www.scielo.br/pdf/ea/v15n43/v15n43a12.pdf>

DOMINGOS NETO, Manuel. O “novo mundo rural”. In: M. D. Martins (org.). O Banco Mundial e a terra: ofensiva e resistência na América Latina, África e Ásia. São Paulo: Viramundo, 2004

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120

Leituras complementares:

SZMRECSÁNYI, T., 1998. Pequena história da agricultura no Brasil. São Paulo: Contexto (capítulo 7: Estrutura agrária)

OLIVEIRA, A. U. de, 2000. Agricultura brasileira: transformações recentes (capítulo 8.2.: A estrutura fundiária brasileira). In: J. S. Ross (0rg.). Geografia do Brasil. 3ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo

EXPANSÃO E CONSOLIDAÇÃO DE FRONTEIRAS AGRÍCOLAS NO BRASIL (20/05)

Anos 1960 / 1970: o paradigma do Complexo Agroindustrial Anos 1980 / 1990: o paradigma da “organização em rede” ou da “agricultura globalizada” Agricultura e Tecnologias da Informação: zoneamento agrícola Bibliografia:

ELIAS, D., 2007. O meio técnico-científico-informacional e a reorganização do espaço agrário nacional. In: Gláucio J. Marafon et al. (orgs.). Abordagens teórico-metodológicas em geografia agrária. Rio de Janeiro: EdUERJ

CASTILLO, R. Sustentabilidade, globalização e desenvolvimento. In: M. P. de Oliveira et al. (orgs.). O Brasil, a América Latina e o mundo: espacialidades contemporâneas. Rio de Janeiro: Anpege / Clacso / Faperj / Lamparina, 2008

Leituras Complementares:

BERNARDES, J. A., 2005. Técnica e trabalho na fronteira de expansão da agricultura moderna brasileira. In: VV.AA. Formas em crise: utopias necessárias. Rio de Janeiro: Arquimedes Edições

BERNARDES, J. A., 2006. Circuitos espaciais da produção na fronteira agrícola moderna: BR163 matogrossense. In: J. A. Bernardes et al. (orgs.). Geografias da soja: BR163, fronteiras em mutação. Rio de Janeiro: Arquimedes Edições

CASTILLO, R., 2005. Exportar alimentos é a saída para o Brasil? O caso do complexo soja. In: E. S. Albuquerque (org.). Que país é esse? Pensando o Brasil contemporâneo. São Paulo: Globo

ELIAS, D., 2006. Agronegócio e desigualdades socioespaciais. In: D. Elias & R. Pequeno (orgs.). Difusão do agronegócio e novas dinâmicas socioespaciais. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil

IMPASSES DA REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL: PARTE 1 (27/05)

Periodização da reforma agrária no Brasil

Origem dos movimentos sociais do campo Bibliografia:

MACIEL, Caio A. A., 2007. Movimentos sociais e agricultura sustentável: o lugar do sujeito geográfico na atualização da questão agrária brasileira. In: Gláucio J. Marafon et al. (orgs.). Abordagens teórico-metodológicas em geografia agrária. Rio de Janeiro: EdUERJ

MEDEIROS, Leonilde S. de, 2003. Reforma agrária no Brasil: história e atualidade da luta pela terra. São Paulo: Fundação Perseu Abramo (capítulo 2: Origens do debate sobre reforma agrária no Brasil e capítulo 3: O revigoramento da luta pela terra: novos atores, novas demandas)

OLIVEIRA, A. U. de, 2000. Agricultura brasileira: transformações recentes (capítulo 8.6.: Os movimentos sociais no campo e a reforma agrária no Brasil). In: J. S. Ross (0rg.). Geografia do Brasil. 3ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo

Leituras Complementares:

ALENTEJANO, P. R. R., 2007. Os movimentos sociais e a teoria geográfica. In: Gláucio J. Marafon et al. (orgs.). Abordagens teórico-metodológicas em geografia agrária. Rio de Janeiro: EdUERJ

FERNANDES, B. M., 2007. Formação e territorialização do MST no Brasil: 1979-2005. In: Gláucio J. Marafon et al. (orgs.). Abordagens teórico-metodológicas em geografia agrária. Rio de Janeiro: EdUERJ

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121

OLIVEIRA, A. U. A longa marcha do campesinato brasileiro: movimentos sociais, conflitos e reforma agrária. Estudos Avançados 15 (43), 2001

IMPASSES DA REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL: PARTE 2 (03/06)

O debate atual e suas perspectivas A chamada “reforma agrária de mercado” Bibliografia:

GRAZIANO, Xico, 2004. O carma da terra no Brasil. São Paulo: A Girafa Editora (apêndice 1: Desmistificando a questão agrária)

SANTOS, M. [s.d.] Globalização e reforma agrária. AGB-Informa, Encarte Especial

Leituras complementares:

BUAINAIN, Antonio Márcio & SILVEIRA, José Maria da. Reforma agrária: mercado versus desapropriação ou mercado e desapropriação? ComCiência, SBPC/Labjor, 2003

SAUER, Sérgio. A terra por uma cédula: estudo sobre a reforma agrária de mercado. In: M. D. Martins (org.). O Banco Mundial e a terra: ofensiva e resistência na América Latina, África e Ásia. São Paulo: Viramundo, 2004

GF502 Geografia das Indústrias

OF:S-5 T:03 P:00 L:00 O:01 D:00 E:00 HS:04 SL:03 C:04 EX:S Ementa: A Primeira e Segunda Revolução Industrial: transição para o capitalismo, o nascimento da fábrica, a etapa monopolista do capitalismo e o surgimento das grandes corporações, gênese e difusão do taylorismo e do fordismo. A crise do fordismo e a emergência de um novo paradigma de organização industrial. A divisão internacional do trabalho. Sistemas industriais e organização do espaço: processos de concentração e desconcentração (nível mundial, nacional, regional e local). Política industrial e planejamento espacial: Estado, indústria e meio ambiente. Primeira Parte: Contexto Internacional 1. Papel da indústria na atual fase do capitalismo. Discussão sobre a importância da indústria para o

processo de desenvolvimento. Mudança e transformação estrutural, globalização e sociedade pós-industrial.

Textos: Rowthorn (1999); Erber (2001). 2. Antecedentes da teoria da localização industrial: Weber, Isard, Losch e Cristaller Textos: Richardson (1973, cap. 3); Miglino (2003, cap. 2.1) 3. Teoria dos Ciclos Longos, Teoria da Regulação e Padrões de Localização da Indústria. Fordismo e

organização espacial da indústria. Novos padrões de organização espacial da indústria: distritos industriais, pólos tecnológicos, meios inovadores, sistemas locais de inovação. Implicações para a teoria da localização industrial’’.

Textos: Benko (1999, parte I e II); Markusen (1995); Lopes e Lugones (1999, pp.72-91). 4. Globalização e localização industrial. O padrão de localização das empresas multinacionais: dimensão

setorial, teoria do ciclo do produto. Organização da produção e localização produtiva. Internacionalização da produção e globalização. Dinâmica locacional das empresas multinacionais.

Textos: Hymer (1981); Pires do Rio (1998) Avaliação: Realização de prova em classe consistindo em redação de 3 horas. SEGUNDA PARTE: CONTEXTO NACIONAL 1. Dinâmica da Localização Industrial no Brasil: raízes da concentração industrial. A questão das regiões

pobres no Brasil: as políticas de desconcentração industrial. Políticas nacionais e estaduais. Dinâmica do processo de desconcentração industrial. Tendências atuais do regionalismo.

Textos: Cano (1998, Cap. 3 e 6); Diniz (2002). 2. Dinâmica da localização industrial no Estado de São Paulo. Saturação da metropolização e

desconcentração industrial no Estado. Indústrias afetadas pelo processo de desconcentração. Determinantes do processo de desconcentração. Principais pólos de atração e suas características.

Texto: Araújo (1999); Furtado (1986); Negri (1992).

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122

3. Nova dinâmica da localização industrial no Brasil: os pólos tecnológicos. Fatores de atração das novas atividades industriais e correlatas intensivas em conhecimento. Análise de casos pólos tecnológico e distritos industriais no Brasil.

Texto: Diniz e Gonçalvez (2000), Cassiolato e Lastres (2001), Souza e Garcia (1999)

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GF503 Sociologia

OF:S-2 T:03 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:03 SL:03 C:03 EX:S Ementa: Conceitos básicos, fundamentos e constituição da sociologia. Durkheim, Weber e Marx. Comportamento coletivo. Controle e desvio social. Organização social: estrutura, estratificação e mobilidade social. Grupos e Instituições. Mudança social. Política social. Movimentos sociais. PROGRAMA 1. Nascimento da Sociologia 2. Que é o Social? 3. Divisão do Trabalho 4. Suicídio 5. Igualdade e Hierarquia 6. Karl Marx (obs. 30/04 não haverá aula) 7. Max Weber 8. Introdução à Segunda parte: Exibição e discussão do vídeo "The Glass Jungle"

Apresentação de Seminários nos seguintes tópicos: 1o O Espaço nas Ciências Sociais:

Page 126: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

126

Grupo 1: LUCHIARI, Maria Tereza. A Categoria Espaço na Teoria Social. Temáticas. Campinas, Ano 4, no. 7, 1996, pp. 191-238. Grupo 2: CASTELLS, Manuel. O Espaço de Fluxos. In: A Sociedade em Rede. São Paulo, Paz eTerra, 2000, pp. 403-455. 2o Política Espacializada (territórios/paisagens): Grupo 3: SMITH, Neil. Contornos de uma política espacializada: veículos dos sem-teto e produção de escala geográfica. In ARANTES, Antonio (org.) O Espaço da Diferença. Campinas, Papirus, 2000, pp. 132-158. Grupo 4: ARANTES, Antonio. Política de Rua e Guerra dos Lugares. In: Paisagens Paulistanas. Campinas, Editora da Unicamp, 2000, pp. 84-129. 3o Identidades: Grupo 5: HALL, Stuart. A Questão da Identidade Cultural. Campinas, Textos Didáticos/ IFCH-Unicamp, no. 18, 1995, pp. 7-59. Grupo 6: CANCLINI, Néstor Garcia. O Patrimônio Cultural e a Construção Imaginária Nacional Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Brasília, No. 23, 1994. 95-115. ARANTES, Antonio. Desigualdade e Diferença. In: Paisagens Paulistanas. Campinas, Editora da Unicamp, 2000, pp. 131-163. BIBLIOGRAFIA: LEPENIES, Wolf. As Três Culturas. São Paulo. Edusp, 1996 (Introdução, pp. 11-24 e Cap. 2, pp. 53-93). KUHN, Thomas. A Estrutura das Revoluções Científicas (Prefácio). São Paulo, Ed. Perspectiva, 1975, pp. 9-

17. DURKHEIM, Émile. As Regras do Método Sociológico [1895]. São Paulo, Editora Nacional, 1987 (Prefácio da

Segunda Edição, pp. XVII-XXXIII; Cap. 1, pp. 1-11) DURKHEIM, Émile. Aula Inaugural do Curso de Ciências Sociais (Bordeaux, 1887). In: DIAS, Edmundo. Sociologia: Durkheim, Weber, Marx, Parsons. Rio de Janeiro, Eldorado, 1974, pp. 47-70. PAIS, José Machado. Das Regras do Método, aos Métodos Desregrados. Tempo Social. São Paulo, 8(1),

maio de 1996, pp. 85-111. DURKHEIM, Émile. (Vários Textos). In: RODRIGUES, José Albertino. Durkheim. Coleção Grandes Cientistas

Sociais. São Paulo, Ed. Ática, 1988 (pp. 73-143) LUKES, Steve. Émile Durkheim. His Life and Work: a historical and critical study. Middlesex, Penguin Books,

1973. GIDDENS, Anthony. Durkheim. Bologna, Società editrice il Mulino, 1998. DURKHEIM, Émile. (Vários Textos). In: RODRIGUES, José Albertino. Durkheim. Coleção Grandes Cientistas Sociais. São Paulo, Ed. Ática, 1988 (pp. 73-143) DaMATTA, Roberto. Você sabe com quem está falando? Um ensaio sobre a distinção entre indivíduo e

pessoa no Brasil. In. Carnavais Malandros e Heróis; para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro, Ed. Zahar, 1983, pp. 139-193.

MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Estudos Avançados, 12(34), 1988 [1848],

pp. 7-46 (Ler também comentários de Jacob Gorender; Fábio Konder Comparato e Plínio de Arruda Sampaio Jr que encontram-se nesta edição)

MARX, Karl. Salário, Preço e Lucro. São Paulo, Ed. Moraes, 1985 [1865], pp. 37-78. WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo, Editora Pioneira, 1987 (Introdução, Cap. 2 e Cap. 5) WEBER, Max. A Política Como Vocação. In: Ciência e Política; duas vocações. São Paulo, Ed. Cultrix, 1993,

pp. 55-124. SOUZA, Jesse. A Ética Protestante e a Ideologia do Atraso Brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais.

São Paulo, V. 13, n. 38 (texto disponível no scielo: www.scielo.br)

Page 127: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

127

GF505 Recursos Naturais, Meio Ambiente e Desenvolvimento

OF:S-5 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Os recursos naturais como base para o desenvolvimento, a natureza como recurso. Avaliação socioeconômica e balanço entre oferta e demanda de recursos naturais. Recurso natural, meio ambiente e a mediação tecnológica. A gestão dos recursos naturais sob a ótica ambiental.

GF506 Geomorfologia (Climática e Litorânea)

OF:S-1 T:02 P:01 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Perspectivas e pressuposições teóricas. Zonas morfoclimáticas do globo. O modelado das regiões quentes e úmidas. O sistema morfogenético e os processos denominantes. O sistema morfoclimático das regiões secas. Os mecanismos e as influências geomorfológicas das oscilações paleoclimáticas no quaternário. OBJETIVO: Analisar processos externos do modelado e suas conseqüências na evolução das formas de relevo e na reconstrução da história evolutiva da paisagem.

PROGRAMA:

I – Perspectiva geográfica na análise geomorfológica.

� Geomorfologia e Geografia Física. Organização espacial e Geossistema.

II – Sistemas morfoclimáticos.

� Zonas morfoclimáticas do globo e suas relações com domínios fitogeográficos.

� Gênese do modelado e a distinção da zonalidade geomorfológica.

III – Geomorfologia das regiões tropicais; áridas; temperadas e montanhosas.

� Processos morfogenéticos: vertentes e rede fluvial

� Dinâmica quaternária: estabilidades e mudanças do sistema morfoclimático no quaternário.

IV – Geomorfologia das Regiões litorâneas.

� Zonas de contato oceanos e continentes.

� Processos morfogenéticos litorâneos.

� Variabilidade espacial dos processos litorâneos em função das condições climáticas.

V – Aplicabilidade dos conhecimentos geomorfológicos.

� O homem como agente da morfogênese.

� Áreas urbanizadas e rurais.

� Construções, obras em vertentes, cursos fluviais e áreas litorâneas.

� Mudanças ambientais, escala do geossistema.

BIBLIOGRAFIA:

AB´SÁBER, A – Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. Ateliê Editorial, 2003. _________. Os mecanismos da desintegração das paisagens tropicais no Pleistoceno. Inter-Fácies Escritos e Documentos, São José do Rio Preto, IBILCE-UNESP, n. 4, 1979. _________ . Contribuição a geomorfologia da área do Cerrado. In: FERRI, M. G – Simpósio Sobre o Cerrado. São Paulo: Edusp, 1963. p.117-124. BERTALANFY, L. Von. - Teoria geral dos sistemas. Petrópolis: Vozes, 1973. 351p. BERTRAND, G. - Paisagem e geografia física global: esboço metodológico. Caderno de Ciência da Terra, 13. São Paulo: IGEOG/USP, 1971. 27p.

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___________________. – Geomorfologia Fluvial. Edgard Bücher/Ltda, São Paulo, 1981.

___________________. – Modelagem de Sistemas Ambientais. Edgard Bücher/Ltda, 1999.

GUERRA, A.J.T. e CUNHA, S.B. – Geomorfologia, uma atualização de bases e conceitos. Editora Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, 3 ª edição, 1998.

GUERRA, A.J.T. e CUNHA, S.B. – Geomorfologia e meio ambiente. Editora Bertrand Brasil

MATTOS, S. H. V. L.; PEREZ FILHO, A. – Complexidade e estabilidade em Sistemas Geomorfológicos: Uma Introdução ao tema. Revista Brasileira de Geomorfologia, ano 5, nº1, 2004; p.11-18. MONTEIRO, C. A. de F. – Geossistemas: a história de uma procura, São Paulo: Contexto, 2000. MORIN, E. - O Método 1: A Natureza da Natureza. Porto Alegre: Sulina, 2002. PENTEADO, M.M. – Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro. IBGE, 1979.

PEREZ FILHO, A. e VICENTE, L. E. Geografia e Complexidade: revendo conceitos. In: Anais do Encontro Nacional da Associação de Pós-Graduação em Geografia, 5, Florianópolis (CD-ROM), 2003 PEREZ FILHO, A.et alli – Relação solos geomorfologia em várzea do Rio Mogi Guaçu. Revista Brasileira de Ciência do Solo 4. 181-187, 1981. STRAHLER, W.D. – Geografia física . Ornega, Barcelona, 1973. SOTCHAVA, V. B. – O Estudo do Geossistema. Traduzido por Carlos Augusto Figueiredo Monteiro e Dora de Amarante Romariz, São Paulo: IG – USP, 1977. TRICART, et CAILLEUX – Introducion a la Geomorphologie Climatique. Paris. SEDES – 1965.

TRICART, et CAILLEUX – Le Modelé des regions chaudes. Paris. SEDES – 1969.

TRICART, et CAILLEUX – Le modelé des regions seches. Paris SEDES – 1969.

VICENTE, L. E; PEREZ FILHO, A – Abordagem Sistêmica e Geografia. GEOGRAFIA, Rio Claro, vol. 28, n. 3, p. 323-344, set. /dez. 2003.

GF507 Cartografia Temática

OF:S-5 T:02 P:01 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Pesquisa, análise e tratamento da informação. Representação cartográfica com temas significativos para o estudo da Terra e as características das variáveis. Formas de representação pontual, linear e zonal, considerando os fenômenos qualitativos, quantitativos, estáticos e dinâmicos. Propriedades perceptivas das variáveis gráficas: execução, leitura e interpretação.

GF508 Pedologia

OF:S-5 T:02 P:01 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: O processo de intemperismo nas diferentes regiões do globo terrestre. Fatores e processos de formação do solo. Principais propriedades físicas e químicas dos solos. Classificações taxonômicas e utilitárias dos solos. Cartografia de solos e suas aplicações em Ciências da Terra. PROGRAMA 1) Introdução

- Histórico da Pedologia (evolução da Ciência do Solo, relações interdisciplinares, enfoques atuais da Ciência

do Solo)

- Conceitos de solo, definições básicas em Pedologia, surgimento do solo na Terra.

2) Pedogênese

- Fatores de formação do solo

- Fração mineral e orgânica do solo

3) Alteração do solo

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129

- Processos de intemperismo (químico, físico, biológico)

4) Paleopedologia

5) Macro e micromorfologia do solo

- Horizontes e camadas, descrição do perfil de solo e coleta de amostras de solo

6) Noções de química e mineralogia dos solos

7) Água do solo

- Armazenamento e características hídricas

- Relação solo-água-organismos

- Relação solo-paisagem e distribuição geográfica dos solos

8) Aula Prática – Descrição macromorfológica de solos

9) Horizontes diagnósticos

10) Classificação dos solos

- Evolução dos sistemas de classificação

- Princípios e critérios básicos

- Principais solos do SiBCS

11) Mapeamento de solos

12) Uso e manejo do solo

- Aptidão Agrícola, erosão do solo, práticas conservacionistas

BIBLIOGRAFIA ALVAREZ, V.H.; FONTES, L.E.F.; FONTES, M.P.F. (1996). O Solo nos Grandes Domínios Morfoclimáticos do Brasil e o Desenvolvimento Sustentável. SBCS, Viçosa, 930 p. BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do Solo (3ª ed.). São Paulo: Ícone Editora, 1993. BRADY, N.C. Natureza e Propriedade dos Solos. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos, 1989. 878 p. CAMARGO, M.N., KLANT, E. KAUFFMAN, J.H. Classificação de solos usada em levantamento pedológico no Brasil. 3.ed. Campinas: SBCS, 1986. 24p. CURI, N.; LARACH, L.O.I.; KÄMPF, N.; MONIZ, A.C.; PONTES, L.E.F. Vocabulário de Ciência do Solo. Sociedade Brasileira de Ciência do Solo – SBCS. Campinas, SP. 1993. 90 p. GUERRA, A.J.T.; SILVA, A.S.; BOTELHO, R.G.M. (or.). (1999). Erosão e Conservação dos Solos. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro. 339 p. IBGE. Manual Técnico de Pedologia (2ª ed.). Rio de Janeiro, RJ. 2007. 316 p. (PDF) KIEHL, E.J. Manual de edafologia: relações solo planta. São Paulo: Ceres, 1979. 262p. LEPSCH, I.F. Formação e Conservação dos Solos. São Paulo, SP. Oficina de Textos, 2002. OLIVEIRA, J. B. Pedologia Aplicada (2ª ed.). Jaboticabal: FEALQ, 2005. 574 p. OLIVEIRA, J.B. Solos do Estado de São Paulo: descrição das classes registradas no mapa Pedológico. Campinas, Bol. Cient., n.45, IAC, 1999. 108p. OLIVEIRA, J.B.; JACOMINE, P.K.T.; CAMARGO, M.N. Classes Gerais de Solos do Brasil. Jaboticabal: FUNEP, 1992. 201 p. PEREIRA, V.P., M.E.FERREIRA, M.C.P. CRUZ. Solos Altamente Susceptíveis à Erosão. Editora FCAV-UNESP/SBCS. Jaboticabal, 1994. PRIMAVESI, A. Manejo Ecológico do Solo. São Paulo: NOBEL, 1999. 549 p. RESENDE, M.; CURI, N.; REZENDE, S.B. de; CORRÊA, G.F. Pedologia: Base para Distinção de Ambientes. Editora NEPUT. Belo Horizonte, MG. 1997. SANTOS, H.G et al. (Edit. tecn.). Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2006. 306 p. SANTOS, R.D.; LEMOS, R.C.; SANTOS, H.G.; KER, J.C.; ANJOS, L.H.C. Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo. 5ª ed. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2005. 92 p. TEIXEIRA, W. et al. (or); Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000. 568 p. VIEIRA, L.S. Manual da Ciência do Solo. São Paulo: CERES, 1975. 464 p

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130

GF509 Climatologia II

OF:S-1 T:01 P:01 L:01 O:01 D:00 E:00 HS:04 SL:03 C:04 EX:S Pré-Req.: GF410 Ementa: A Climatologia no contexto das ciências atmosféricas e da ciência geográfica. Escalas climáticas. Variação das condições climáticas ao longo do tempo e variabilidade atual. Análise rítmica; Clima e suas relações com saúde, recursos hídricos, energia, agricultura; A ação antrópica no clima (poluição atmosférica, clima urbano, destruição da camada de ozônio estratosférico, etc.); Modelos de previsão de tempo e clima; A climatologia geográfica no planejamento territorial; O papel da mídia; Discussão das mudanças climáticas nos foros políticos; Ensino da climatologia no ensino fundamental e médio. PROGRAMA 1. Introdução

1.1. Climatologia no contexto das ciências atmosféricas 1.2. Climatologia no contexto da ciência geográfica

1.2.1. Os climas no contexto da discussão das divisões administrativas do território brasileiro 1.2.2. A climatologia geográfica no planejamento territorial

2. Climas do Globo

2.1. Histórico das classificações 2.2. Tipologias clássicas (Köppen, Thornthwaite, etc) 2.3. Tipologia dinâmica (Strahler, Monteiro, outros) 2.4. Classificação por região do globo 2.5. Classificação segundo os controles de grande e média escala

3. Escalas Climáticas (Linacre, Orlanski, Giacomini, Monteiro)

3.1. Diferentes concepções nas várias áreas das Ciências Atmosféricas 3.2. Consideração das dimensões temporal e espacial nos processos do clima

4. Variabilidade temporo-espacial dos elementos do clima

4.1. Variação das condições climáticas no tempo geológico 4.2. Variação das condições climáticas no tempo histórico 4.3. Variabilidade atual

4.3.1. elementos de estatística 4.3.2. variabilidade em diferentes escalas espaciais: Brasil/Sudeste/Estado de São Paulo/região de

Campinas/Campinas - Barão Geraldo e centro 4.3.2.1. Clima e tempo atmosférico na região de Campinas – controles climáticos em níveis

zonal, regional (meso-escala ou secundário) e local 5. Clima e relação com diversos aspectos abióticos e socioeconômicos

5.1. Agricultura 5.1.1. Balanço Hídrico - implicações na agricultura e nos processos físicos

5.2. Saúde 5.3. Recursos Hídricos 5.4. Problemas ambientais

6. O homem como agente de alteração das condições de tempo e clima

6.1. Uso da terra 6.2. Poluição atmosférica 6.3. Clima urbano

6.3.1. Eventos extremos de precipitação e seus impactos na vida urbana e nas atividades econômicas 6.4. Alterações climáticas atuais (ozônio troposférico e estratosférico, chuva ácida)

Notas

• Relatório em grupo relativo à excursão (Peso 1); • Seminário em grupo (Peso 2); • Prova individual e sem consulta, no final do semestre (Peso 3).

Temas dos seminários

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131

1. Evolução das divisões territoriais do Brasil: condicionantes físicos, políticos e administrativos.

2. Clima da Região Norte do Brasil: características físicas e potencialidades sócio-econômicas.

3. Clima da Região Nordeste do Brasil: características físicas e potencialidades sócio-econômicas.

4. Clima da Região Centro-oeste do Brasil: características físicas e potencialidades sócio-econômicas.

5. Clima da Região Sudeste do Brasil: características físicas e potencialidades sócio-econômicas.

6. Clima da Região Sul do Brasil: características físicas e potencialidades sócio-econômicas.

Excursão: É prevista uma excursão no semestre (Campos do Jordão) – data tentativa: 24 de abril (sábado, dia inteiro)

BIBLIOGRAFIA

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MONTEIRO, C.A. de F. A dinâmica climática e as chuvas no Estado de São Paulo (estudo geográfico sobre a forma de atlas). São Paulo: IGEOG-USP, 1973. 130 p. (tem em CD na biblioteca)

MONTEIRO, C.A. de F. Análise rítmica em climatologia – problemas da atualidade climática em São Paulo e achegas para um programa de trabalho. São Paulo, Climatologia 1:1-21, 1971

MORENO GARCIA, M. del C. Climatología urbana. Barcelona: Edicions de la Universitat de Barcelona, 1999. 71p. NASCIMENTO, C.M; PEREIRA, M.A. de M.G. Atlas Climatológico do Estado de São Paulo (1977-1988). Campinas: Fundação Cargill, 1998. 93p NIMER, E. Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1989. 420p.

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STRAHLER, A., STRAHLER, A.N. Physical Geography: science and systems of the human environment. New York: John Wiley & Sons, 1997. 640p. THÉRY, H., MELLO, N.A. de Atlas do Brasil – disparidades e dinâmicas do território. São Paulo, EPUSP/Imprensa Oficial, 2005, 309p.

GF601 Geografia Regional (Teoria e Regionalização Mundial)

OF:S-2 T:02 P:00 L:00 O:02 D:00 E:00 HS:04 SL:02 C:04 EX:S Ementa: A Região como categoria de análise da Geografia. Sistemas políticos, econômicos e quadros naturais na organização do espaço mundial. A formação contemporânea dos grandes blocos econômicos e geopolíticos no contexto da globalização da economia e mundialização da cultura. Análise téorica e através de estudos de casos das divisões: países capitalistas/países socialistas, centro-periferia, desenvolvimento/subdesenvolvimento, Norte/Sul. Potências econômicas mundiais. Analisar detalhadamente um continente (a escolher) como estudo de caso. PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA Parte I – Abordagem epistemológica da região geográfica 1. Região: categoria e conceito Leituras obrigatórias:

Kayser, B. “A região como objeto de estudo da geografia”. In George, P.; Kaiser, B. (Orgs.) A Geografia Ativa. São Paulo: Difel, 1980(1967). Santos, M. “Região: globalização e identidade”, In LIMA, L. C. (org.), Conhecimento e Reconhecimento. Fortaleza: EDUECE, 2003.

2. Regionalização e regionalismo: conceitos e ideologias Leituras obrigatórias:

Markusen, A. “Região e regionalismo”. Revista Espaço e debates. I (2), São Paulo: Cortez, 1981. Ribeiro, A. C. T. “Regionalização: fato e ferramenta.” In Limonad E., Haesbaert, R., e Moreira, R. (orgs.), Brasil Século XXI – Por uma nova regionalização? Agentes, processos e escalas. Max Limonad/CNPq: São Paulo, 2004.

3. Solidariedades sócio-espaciais fundadoras das regiões e lugares Leituras obrigatórias:

Santos, M. A natureza do espaço. Técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo, Hucitec, 1996. Vainer, C. (2002) “As escalas do poder e o poder das escalas: o que pode o poder local?”, In Planejamento e Território: ensaios sobre a desigualdade, Cadernos IPPUR/UFRJ, Ano XV , nº. 2, ago-dez 2001, Ano XVI, nº. 1, jan-jul.

4. O território nacional como mediação entre o mundo e a região Leituras obrigatórias:

Brandão, C. Território e desenvolvimento. As múltiplas escalas entre o local e o global. Campinas: Editora da Unicamp, 2007. Santos, M. “Sociedade e espaço: a formação social como teoria e como método.” In Boletim Paulista de Geografia, n. 54, junho de 1977, p. 81-99. Aires: Ediciones Pasado y Presente, 1973.

5. Centro, periferia e difusão das modernizações Leituras obrigatórias:

Latour, B. Ciência em ação. Como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo: Edunesp, 2000. Santos, M. “A totalidade do diabo: como as formas geográficas difundem o capital e mudam as

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133

estruturas sociais.” In Santos, M. Economia espacial. Críticas e alternativas. São Paulo: Edusp, 2003, p. 187-202.

PARTE II – ABORDAGENS ANALÍTICAS EM GEOGRAFIA REGIONAL

6. De Terceiro Mundo como região a periferia regionalizada Leituras obrigatórias:

Kayser, B. “As divisões do espaço geográfico nos países subdesenvolvidos.” In boletim Geográfico, n. 197, março/abril de 1967, p. 13-20. Mamigonian, A. “Qual o futuro da América Latina?”. In Lemos, A. I. G. de; Silveira, M. L.; Arroyo, M. (orgs.) Questões territoriais na América Latina. São Paulo/Buenos Aires: Clacso, 2006.

7. A região entre a globalização, a mundialização e os fundamentalismos Leitura obrigatória:

Boron, A. “’Pensamiento único y resignación política: los límites de uma falsa coartada.” In Boron, A.; Gambina J. C.; Minsburg, N. (orgs.) Tiempos violentos; neoliberalismo, globalización y desigualdad em América Latina. Buenos Aires: Clacso, 2004.

8. Refuncionalização das regiões no mundo contemporâneo: as regionalizações do mercado internacional Leituras obrigatórias:

Arroyo, M. “A vulnerabilidade dos territórios nacionais latino-americanos: o papel das finanças”. In Lemos, A. I. G., Silveira, M. L., Arroyo, M., (orgs.), Questões territoriais na América Latina. São Paulo, Depto de Geografia da USP/Clacso, 2006. Silveira, M. L. “A região e a invenção da viabilidade do território.” In Souza, M. A. de (org.) Território brasileiro: usos e abusos. Campinas, Edições Territorial, 2003.

9. Resistências regionais ao processo de globalização Leituras obrigatórias:

Fuente, Rosa de la. La autonomia indígena en Chiapas. Madrid: Catarata, 2008. Massey, D. “Um sentido global do lugar”. In Arantes, A. A. (org.), O espaço da diferença. Campinas: Papirus, 2000.

10. Região e planejamento no Brasil Leituras obrigatórias:

Araújo, T. B. de. “Dinâmica regional brasileira nos anos noventa: rumo à desintegração competitiva”. In Castro, I. E. de; Miranda, M.; Egler, C. A. G. (orgs.) Resdescobrindo o Brasil 500 anos depois. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. Souza, M. A. A. de. “O II PND e a política urbana brasileira: uma contradição evidente.. In: Csaba Deak; Sueli Ramos Schiffer. (Org.) O Processo de Urbanização no Brasil. São Paulo: EDUSP, 1999.

GF602 Análise Redes e Fluxos (Transportes e Comunicação)

OF:S-1 T:02 P:00 L:00 O:01 D:00 E:00 HS:03 SL:02 C:03 EX:S Ementa: O aumento da circulação como um primeiro movimento para a mundialização. Os meios de transportes, a ocupação especial e a circulação de mercadorias e pessoas. Os meios de comunicação e as novas tecnologias de informação. Aulas expositivas

1. A IMPORTÂNCIA DA CIRCULAÇÃO (FLUXOS MATERIAIS) E DA COMUNICAÇÃO (FLUXOS IMATERIAIS) NO PERÍODO HISTÓRICO ATUAL.

2. CONCEITO DE REDE GEOGRÁFICA E CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA TÉCNICO ATUAL.

Leituras obrigatórias:

DIAS, L. C., 1995. Redes: emergência e organização. In: I. E. de Castro et al. (orgs.), Geografia: conceitos e temas, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil

DIAS, L. C., 2005. Os sentidos da rede: notas para discussão. In: L. C. Dias & R. L. L. da Silveira (orgs.). Redes, sociedades e territórios. Santa Cruz do Sul: Edunisc

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Leituras complementares:

BORCHERT, John R., 1970. A geografia e a teoria de sistemas. In: VV.AA., Geografia Humana nos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Forum Editora

CHORLEY, R. & HAGGETT, P. (coords.), 1975. Modelos sócio-econômicos em geografia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo

CHRISTOFOLETTI, A., 1972. Noções básicas sobre redes. Boletim de Geografia Teorética nº 4. Rio Claro: AGETEO

CORRÊA, R. L., 1997. Interações espaciais. In: I. E. de Castro et al. (orgs.). Explorações geográficas: percursos no fim de século. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil

CORRÊA, R. L., 1997. Trajetórias geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil

CORRÊA, R. L., 1999. Redes geográficas e teoria dos grafos. Textos LAGET, Série Pesquisa e Ensino nº 1. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro

RAFFESTIN, C., 1993. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática (terceira parte, capítulo IV: As redes e o poder)

SANTOS, M., 1996. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec. (capítulo 11: Por uma geografia das redes)

GETIS, Arthur & GETIS, Judith, 1984. A teoria dos lugares centrais de Christaller. Revista Orientação nº 5. São Paulo: Universidade de São Paulo

3. MOBILIDADE (TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES) COMO FUNDAMENTO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

Leituras obrigatórias:

LÉVY, P., 1998. A revolução contemporânea em matéria de comunicação. Revista FAMECOS. Porto Alegre, nº 9, dez. 1998 <http://www.pucrs.br/famecos/pos/revfamecos/9/Levy.pdf>

SANTOS, M. Há mesmo um espaço virtual?

Leitura complementar:

LÉVY, J., 2002. Os novos espaços da mobilidade. GEOgraphia. Rio de Janeiro, ano 3, nº 6, dez. 2002

4. PARADIGMAS DA MOBILIDADE GEOGRÁFICA: A) TREM E TELÉGRAFO; B) AUTOMÓVEL, AVIÃO E TELEFONE; C) TELEMÁTICA.

Leituras obrigatórias:

CHANDLER, A., 1998. Ensaios para uma teoria histórica da grande empresa. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas (capítulo: As estradas de ferro: pioneiras da moderna administração de empresas)

VENCOVSKY, Vitor & CASTILLO, R. 2007. Sistema ferroviário pós-privatização e fluidez corporativa: o movimento de produtos agrícolas no território brasileiro. GEOUSP Espaço e Tempo, São Paulo, n. 21, pp. 119-134 <http://www.geografia.fflch.usp.br/publicacoes/Geousp/Geousp21/Artigo_Vitor.pdf>

Leituras complementares:

BRESSAND, A. & DISTLER, C., 1995. La planète relationnelle. Paris: Flammarion

ROBERTSON, Ross. 1967. História da Economia Americana. Rio de Janeiro: Record (Capítulo 6: Os meios de transporte e a unificação econômica e capítulo 12: O desdobramento da rede de transporte).

SAES, Flavio A. M. 1981. As ferrovias de São Paulo: 1870-1940. São Paulo: Hucitec

SILVEIRA, Márcio R. 2007. Estradas de ferro no Brasil: das primeiras construções às parcerias público-privadas. Rio de Janeiro: Interciência (Capítulo 1: Gênese do setor ferroviário no mundo e no Brasil).

STOURDZE, Y., 1973. Espace, circulation, pouvoir. L’homme et la société, nºs 29-30

5. MODAIS DE TRANSPORTE (HIDROVIA, FERROVIA, RODOVIA E AEROVIA) E SUA RELAÇÃO COM A CONFIGURAÇÃO TERRITORIAL.

Leituras obrigatórias:

CONTEL, Fábio B., 2001. Os sistemas de movimento do território brasileiro. In: Milton Santos & Maria Laura Silveira, 2001. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record

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135

XAVIER, Marcos, 2001. Os sistemas de engenharia e a tecnicização do território: o exemplo da rede rodoviária brasileira. In: Milton Santos & Maria Laura Silveira, 2001. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record

Leituras complementares:

CASTILLO, R. & TREVISAN, L., 2005. Racionalidade e controle dos fluxos materiais no território brasileiro: o sistema de monitoramento de veículos por satélite no transporte rodoviário de carga. In: Leila C. Dias (org.), Redes, sociedades e territórios. Santa Cruz do Sul: EDUNISC

MONBEIG, P., 1998. Pioneiros e fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Hucitec

SILVA, Eliezer B. da, 1997. Infra-estrutura para desenvolvimento sustentado e integração da América do Sul. Rio de Janeiro: Editora Expressão e Cultura

SILVA, Moacir M. F., 1949. Geografia dos transportes no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE

SILVA, Moacir M. F., 1954. Geografia das estradas de ferro brasileiras em seu centenário. Rio de Janeiro: IBGE

6. REVISÃO DA PRIMEIRA PARTE E ORIENTAÇÃO AOS GRUPOS.

7. REDES TELEMÁTICAS E PLANETARIZAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

Leituras obrigatórias:

CASTELLS, M., 2000. A era da Informação: economia, sociedade e cultura. Volume 1: A sociedade em rede (3ª ed.). São Paulo: Paz e Terra (capítulo 6: O espaço de fluxos)

SANTOS, M. 2000. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record (Capítulo II A produção da globalização).

Leituras complementares:

BENAKOUCHE, T., 1995. Redes de comunicação eletrônica e desigualdades regionais. In: M. F. Gonçalves (org.) O novo Brasil urbano: impasses, dilemas, perspectivas. Porto Alegre: Mercado Aberto

BENKO, G., 1996. Economia, espaço e globalização na aurora do século XXI. São Paulo: Hucitec.

CASTILLO, R., 2001. Tecnologias da informação e os novos fundamentos do espaço geográfico. In: L. Dowbor, Oc. Ianni, P. Resende & H. Silva (orgs.). Desafios da Comunicação. Petrópolis: Vozes

CASTILLO, R. 2003. Tecnologias da informação e organização do território brasileiro: monitoramento e fluidez. In: M. A. de Souza (org.). Território brasileiro: usos e abusos. Campinas: Territorial.

CHESNAIS, F., 1996. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã

CHESNEAUX, Jean, 1995. Modernidade-mundo. Petrópolis: Vozes

DANTAS, Marcos, 2002. A lógica do capital informação. Rio de Janeiro: Contraponto

DICKEN, Peter, 1999. Global Shift.: transforming the world economy. 3rd ed. London: Paul Chapman Publishing

HEPWORTH, M. E., 1989, Geography of the information economy. London: Belhaven Press.

HIRST, P. & THOMPSON, G. 1998. Globalização em questão: a economia internacional e as possibilidades de governabilidade. Petrópolis: Vozes (capítulo VIII: Globalização, governabilidade e Estado-nação)

HOBSBAWM, E. J. 1982. A era do capital (1848-1875). São Paulo: Paz e Tera. (Terceiro Capítulo: O mundo unificado).

LI, F., 1995. Corporate networks and the spatial and functional reorganizations of large firms. Environment and Planning, volume 27, pp. 1627-1645.

MATTELART, A., 2000. A globalização da comunicação. São Paulo: Edusc (capítulo 6: A globalização: as redes da economia pós-nacional)

POOL, I. de S., 1993. Tecnologías sin fronteras: de las telecomunicaciones en la época de la globalización. México: Fondo de Cultura Económica

SANTOS, M. 1984. A Geografia e a nova dimensão do planeta. Revista Brasileira de Tecnologia. Brasília, v. 15 (5), set./out. 1984

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SANTOS. M. 1994. Os novos mundos da geografia. Mimeo. Universidade Complutense de Madrid.

SANTOS, M., 1997. Da política dos Estados à política das empresas. Belo Horizonte: Cadernos da Escola do Legislativo, 3 (6): 3-191, jul./dez

SILVA, A. B. & CASTILLO, R. Dinâmicas metropolitanas en la era de la globalización: la promoción inmobiliária para empresas en la ciudad de São Paulo, Brasil. Revista EURE, Santiago do Chile, volume XXXIII, nº 98, pp. 45-56, maio 2007

8. CIRCUITOS ESPACIAIS PRODUTIVOS E CÍRCULOS DE COOPERAÇÃO NO ESPAÇO.

Leituras obrigatórias:

SANTOS, M. 1988. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec (capítulo 4: Categorias tradicionais, categorias atuais)

ARROYO, Mônica. A economia invisível dos pequenos. Le Monde Diplomatique, outubro 2008

Leitura complementar:

FREDERICO, S. & CASTILLO, R., 2004. Circuito espacial produtivo do café e competitividade territorial no Brasil. Ciência Geográfica, Bauru, X, Vol. X – (3), set. / dez., 2004

9. LOGÍSTICA E COMPETITIVIDADE TERRITORIAL.

Leitura obrigatória:

REVISTA TECNOLOGÍSTICA. Desenvolvimento versus Meio Ambiente: a luta que trava o país. Novembro de 2005

CASTILLO, R. Sustentabilidade, desenvolvimento e globalização. In: M. P. de Oliveira et al. (orgs.). O Brasil, a América Latina e o mundo: espacialidades contemporâneas. Rio de Janeiro: Anpege / Clacso / Faperj / Lamparina, 2008

Leituras complementares:

CAIXETA-FILHO, J. V. & GAMEIRO, A. H. (orgs.), 2001. Transporte e logística em sistemas agroindustriais. São Paulo: Atlas

MONIÉ, F., 2001. Logística de transporte, modernização portuária e inserção competitiva do Rio de Janeiro na economia global. Revista Território, ano II, nº 10

SILVA JR, R. F., 2004. Geografia de redes e da logística no transporte rodoviário de cargas: fluxos e mobilidade geográfica do capital. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente: [s.n.]

10. REDES GEOGRÁFICAS E PLANEJAMENTO TERRITORIAL NO BRASIL.

Leituras obrigatórias:

BACELAR, Tania, 2000. Dinâmica regional brasileira nos anos noventa: rumo à desintegração competitiva?. In: I. E. de Castro et al. (orgs.), Redescobrindo o Brasil: 500 anos depois. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil

RICÚPERO, R., 2000. Integração externa, sinônimo de desintegração interna? Estudos Avançados, 14 (40)

Leituras complementares:

ARROYO, M. 2005. Fluidez e porosidade do território brasileiro no contexto da integração continental. In: M. L. Silveira (org.). Continente em chamas: globalização e território na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira

BECKER, B., 1991. Modernidade e gestão do território no Brasil: da integração nacional à integração competitiva. Espaço & Debates nº 32

BRAGA, V. & CASTILLO, R. 2006. Plano Diretor de Desenvolvimento dos Transportes (PDDT Vivo) e planejamento logístico de São Paulo. Mercator, ano 4, nº 10. <http://www.mercator.ufc.br/index.php/mercator/issue/view/6>

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão / Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos. 2008. Estudo da Dimensão Territorial para o Planejamento. Volume I – Sumário Executivo. Brasília: MP

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137

CASTILLO, R., 2005. Exportar alimentos é a saída para o Brasil? O caso do complexo soja. In: E. Silvestre Albuquerque (org.). Que país é esse? Pensando o Brasil contemporâneo. São Paulo: Ed. Globo, 2005

GALVÃO, Antonio Carlos F. & BRANDÃO, Carlos Antonio, 2003. Fundamentos, motivações e limitações da proposta dos eixos nacionais de integração e desenvolvimento. In: Maria F. Gonçalves et al. (orgs.). Regiões e cidades, cidades nas regiões: o desafio urbano / regional. São Paulo: Editora da UNESP / ANPUR

11. REVISÃO DA SEGUNDA PARTE E ORIENTAÇÃO AOS GRUPOS.

Exercícios

Serão ministrados ao longo do curso como forma de operacionalizar conceitos e analisar situações geográficas selecionadas.

• Trabalho em grupo:

1. Sistema ferroviário pós-privatização e transporte de cargas no Brasil

2. Telecomunicações no Brasil: da formação do sistema ao modelo de concessão

3. Sistema rodoviário brasileiro: tipologia e topologia das estradas e integração territorial

4. Modernização dos portos: privatização e especialização

5. Internet: conectividade e virtualidade

6. Hidrovias no território brasileiro: limites e possibilidades

GF603 Estudos Populacionais

OF:S-2 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: População mundial: história e espaço geográfico. Teoria da transição democrática. Fontes de dados. Movimentos migratórios e mobilidade populacional. Natalidade, mortalidade, crescimento natural e vegetativo. Composição e técnicas de mensuração: etária, por sexo, étnica e estudos de PEA. Medidas de densidade e distribuição populacional. Processos de projeção populacional e tendências de mobilidade. Desigualdades regionais e o Planejamento. Estudos de caso. OBJETIVOS: Compreender a inter-relação entre a Geografia da População e as áreas afins. Elucidar os fatores que interagem na dinâmica, distribuição e mobilidade da população. Analisar as teorias e políticas Demográficas atuais. Discutir novas abordagens do desenvolvimento e seus impactos sobre as populações. PROGRAMA 1. Introdução: A Geografia da População; 2. O Processo Civilizatório: A Evolução Demográfica; 3. A Distribuição da população mundial e a Organização do Espaço: O Ecúmeno humano – Fatores Naturais e Culturais; 4. A Dinâmica Demográfica; 5. Mobilidade Espacial da População; 6. Concepções sobre População; 7. Políticas Demográficas atuais; 8. Raça, Etnia e Racismo 9. Brasil 10. Região Metropolitana de Campinas; Sites úteis para o curso: Datasus: http://www.tabnet.datasus.gov.br/tabnet/tabnet.htm#DemogSocio Fundação SEADE: http://www.seade.gov.br/ IBGE: http://www.ibge.gov.br Associação Brasileira de Estudos Populacionais: http://www.abep.org.br BIBLIOGRAFIA Berquó, E. Cairo-94 e o confronto Norte-Sul. Novos Estudos Cebrap, n. 37, São Paulo, 1993 (p. 7-19).

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GF604 Geografia Urbana

OF:S-5 T:03 P:01 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Definição e evolução do fenômeno urbano. As cidades: os sítios, o crescimento horizontal e vertical, a estrutura urbana, as áreas funcionais, o sistema viário e a circulação. A interdisciplinaridade dos estudos urbanos. Centralidade, hierarquia e redes urbanas. Conjuntos urbanos complexos: áreas metropolitanas e conurbação. Valor e renda da terra. Meio ambiente e qualidade de vida no meio urbano. Paisagens, usos do solo e culturas urbanas. OBJETIVOS

1. Discutir e analisar a produção do espaço urbano, observando seus principais elementos estruturadores, as

formas, funções e processos; 2. Estudar as condicionantes da urbanização brasileira e as principais formas de articulações urbanas; 3. Discutir a urbanização enquanto fenômeno global, pelas tipologias das cidades globais e megacidades.

PROGRAMA

I. Introdução: As bases teórico-conceituais; definição e evolução do fenômeno urbano II. Análise intra-urbana: a estruturação urbana

1. Localização, sítio e situação; 2. Centralidade, áreas funcionais e hierarquias 3. O sistema viário e a circulação; 4. Crescimento periférico das cidades brasileiras;

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5. A verticalização das cidades: a reprodução ampliada das cidades; 6. Os centros urbanos; 7. Os agentes da produção do espaço urbano; 8. A renda da terra e o uso do solo urbano; 9. Regulação urbana e instrumentos de gestão; 10. Segregação sócio-espacial;

III. A urbanização brasileira. 1. A urbanização no Brasil: dos primórdios à atualidade 2. Metrópoles no Brasil; 3. A rede urbana brasileira;

IV. A mundialização da economia, as cidades globais e as megacidades.

BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, Thompson A. & SERRA, Rodrigo (orgs.). Cidades médias brasileiras. Brasília: Ipea, 2001. ARANTES, Antonio (org.). O espaço da diferença. Campinas: Papirus, 2000. BEAUJEU-GANIER. Jacqueline. Geografia Urbana. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1983. BUENO, Laura Machado de Mello & CYMBALISTA, Renato (orgs.). Planos Diretores Municipais: Novos conceitos de planejamento territorial. São Paulo: Annablume, 2007. CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Cidade de muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo. São Paulo: Editora 34/Edusp, 2000. CARLOS, Ana Fani A. Espaço-tempo na metrópole. São Paulo: Contexto, 2001. ----- (org.). Os caminhos da reflexão sobre a cidade e o urbano. São Paulo: Edusp, 1994. CASTELLS, Manuel. A questão urbana. São Paulo: Paz e Terra, 1983. CASTRIOTA, Leonardo. B. (org.). Urbanização brasileira: redescobertas. Belo Horizonte: C/Arte, 2003. CORREA, Roberto Lobato. A rede urbana. São Paulo: Ática, 1989. -----. O espaço urbano. São Paulo: Ática, 2000. CUNHA, José Marcos Pinho (org.). Novas metrópoles paulistas: população, vulnerabilidade e segregação. Campinas: Unicamp/Nepo, 2006. DAVIS, Mike. Planeta Favela. São Paulo: Boitempo, 2006. DEAK, Csaba & SCHIFFER, Sueli R. (orgs.). O processo de urbanização no Brasil. São Paulo: Fupam/Edusp, 1999. DUARTE, Fábio. Planejamento urbano. Curitiba: Ibpex, 2007. FERREIRA, João Sette Whitacker. O mito da cidade-global: O papel da ideologia na produção do espaço urbano. Petrópolis: Vozes/Unesp, 2007. FIX, Mariana. São Paulo cidade global: fundamentos financeiros de uma miragem. São Paulo: Boitempo, 2007. GOMES, Paulo César da Costa. A condição urbana: Ensaios de geopolítica da cidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. GONÇALVES, Maria Flora (org.). O novo Brasil urbano: Impasses/dilemas/perspectivas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1995. -----, BRANDÃO, Carlos Antonio & GALVÃO, Antonio Carlos (orgs.). Regiões e cidades, cidades nas regiões: o desafio urbano-regional. São Paulo: Unesp/Anpur, 2003. GOTTDIENER, Mark. A produção social do espaço urbano. São Paulo. Edusp, 1993. IPEA/INFURB/UNICAMP. Gestão do uso do solo e disfunções do crescimento urbano: instrumentos de planejamento e gestão urbana: São Paulo e Campinas. IPEA/INFURB/UNICAMP: Brasília, 2001. IPEA/IBGE/UNICAMP. Caracterização e Tendências da rede urbana do Brasil. 6 vols. Brasília: IPEA, 2000. HARVEY, David. A justiça social e a cidade. São Paulo: Hucitec, 1980. -----. Condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola, 1992. -----. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005. LANGENBUCH, Juergen R. Estruturação da Grande São Paulo. Rio de Janeiro: FIBGE, 1971. LEFEBVRE, Henri. A revolução urbana. Belo Horizonte: UFMG, 2004. -----. O direito à cidade. São Paulo. Moraes, 1991. LIPIETZ, Alain. O capital e seu espaço. São Paulo, Nobel, 1988. LOJKINE. Jean. O Estado e a questão urbana. São Paulo: Martins Fontes, 1981. MARICATO, Ermínia (org.). A produção capitalista da casa (e da cidade) no Brasil industrial. São Paulo: Alfa-Ômega, 1982. MARTINS, José de Souza. A sociedade vista do abismo: novos estudos sobre exclusão, pobreza e classes sociais. Petrópolis: Vozes, 2002. MEYER, Regina P. GROSTEIN, Marta D. & BIDERMAN, Ciro. São Paulo Metrópole. São Paulo: Edusp/Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004. MUNFORD, Lewis. A cidade na história. Belo Horizonte: Itatiaia, v. I e II, 1965.

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MORAES, Antonio Carlos Robert. Capitalismo, Geografia e Meio Ambiente. Tese de Livre-Docência. Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 2000. -----. Notas metodológicas sobre metropolização e a metrópole paulistana. In: CARLOS, Ana Fani A. & OLIVEIRA, Ariovaldo U. Geografias das metrópoles. São Paulo: Contexto, 2006. OLIVEIRA, Márcio Piñon; COELHO, Maria Célia Nunes & CORREA, Aureanice de Mello (orgs.). O Brasil, a América Latina e o mundo: espacialidades contemporâneas. Rio de Janeiro: Lamparina: 2008. REIS, Nestor Goulart Reis. Notas sobre a urbanização dispersa e novas formas de tecido urbano. São Paulo: Via das Artes, 2006. RIBEIRO, Luiz César de Queiroz & SANTOS JÚNIOR, Orlando Alves dos (orgs.). As metrópoles e a questão social brasileira. Rio de Janeiro: Revan, Fase, 2007. SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993. SASSEN, Saskia. El posicionamiento de las ciudades y regiones urbanas en uma economia global: ampliando las opciones de políticas y gobernanza. EURE. Santiago: PUC, v. XXXIII, n. 100, dec., 2007 -----. As cidades na economia mundial. São Paulo: Studio Nobel, 1998. SINGER, Paul. Economia política da urbanização. São Paulo: Brasiliense, 1985. SOMEKH, Nadia. A cidade vertical e o urbanismo modernizador. São Paulo: Edusp/Studio Nobel/Fapesp, 1997. SOUZA, Marcelo Lopes. A prisão e a ágora: reflexões em torno da democratização do planejamento e da gestão das cidades. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. SPOSITO, Eliseu Savério et alii (orgs.). Cidades médias: produção do espaço urbano e regional. São Paulo: Expressão Popular, 2006. SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão (org.). Cidades médias: Espaços em transição. São Paulo: Expressão Popular, 2007. -----. O chão em pedaços: urbanização, economia e cidades no estado de São Paulo. Tese de Livre Docência em Geografia. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista, Campus Presidente Prudente, 2004. SPOSITO, Maria Encarnação B. & WHITACKER, Arthur Magon (orgs.). Cidade e campo: relações e contradições entre urbano e rural. São Paulo: Expressão Popular, 2006. THÉRY, Hervé & MELLO Neli A. Atlas do Brasil: Disparidades e dinâmicas do território. Edusp/Imprensa Oficial, 2005. VASCONCELOS, Eduardo A. Transporte urbano, espaço e equidade: Análise das políticas públicas. São Paulo: Netpress, 1998. VILLAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel: Fapesp/ Lincoln Center Institut, 1998. -----. As ilusões do Plano Diretor. Disponível em: http://www.flaviovillaca.arq.br/livros01.html. Acesso em: 13/08/2008. VITTE, Claudete C.S. & KEINERT, Tânia M.M. (orgs.). Qualidade de vida, planejamento e gestão urbana: Discussões teórico-metodológicas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009. -----. Planejamento urbano, sustentabilidade urbana e qualidade de vida: considerações sobre o significado de cidade e de cidadania no início do século XXI. In: KEINERT, Tânia & KARRUZ, Ana Paula. Qualidade de vida: observatórios, experiências e metodologias. São Paulo: Annablume/Fapesp, 2002.

GF605 Geomorfologia do Brasil

OF:S-2 T:03 P:01 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: GF506 Ementa: O relevo brasileiro: os grandes conjuntos geomorfológicos brasileiro. Influências das oscilações climáticas no quaternário. O modelado do Estado de São Paulo: compartimentos geomorfológicos paulistas. PROGRAMA I- Gênese e Hierarquia do Relevo Brasileiro

1.Processos Endógenos na Elaboração do Relevo

1.1 Grandes Unidades Topográficas

II- Domínios Morfoestruturais e a Dinâmica de estruturação do Relevo no cenário nacional

2. Cronologias e Estágios e estruturação

2.1 Estruturas do Relevo Brasileiro: Escudos, Bacias Sedimentares, Domínios Orogênicos

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III – Ação do Clima na Elaboração da Paisagem

3.1 Influência do Quaternário e a Esculturação do Relevo

3.2 Domínios Morfoclimáticos do Território Nacional

3.3 As Unidades Topográficas do Relevo Brasileiro

IV- Dinâmica Costeira

4.1 Estruturação do Relevo sob influência Litorânea: os diversos cenários do território nacional

V- Fragilidade do Relevo Brasileiro

5.1 Relação homem e Impacto Ambiental- os limites de fragilidade

BIBLIOGRAFIA (III) AB’SABER, A. N. Os domínios morfoclimáticos na América do Sul: primeira aproximação. Geomorfologia, nº52, São Paulo, IGEO/USP, 1977 (p. 01-21).

(III) AB’SABER, A. N. O quaternário na bacia de São Paulo: estado atual dos conhecimentos. Geomorfologia, nº08, São Paulo, IGEO/USP, 1969 (p. 01-07).

(III) AB’SABER, A. N. Um conceito de geomorfologia a serviço das pesquisas sobre o quaternário. Geomorfologia, nº18, São Paulo, IGEO/USP, 1969 (p. 01-23).

(VI) AMARAL,C. e FEIJÓ, R. L. Aspectos ambientais dos escorregamentos em área urbanas In: VITTE, A. C. e GUERRA, A. J. T. (org) Reflexões sobre a geografia física no Brasil, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil 2004, (p. 193 -224 ).

(II) AMARAL, I. Aspectos da evolução da geomorfologia. Notícia Geomorfológica, nº9, v. 18 nº18, v. 09, Campinas, dezembro 1969 (p. 3-18).

(IV) BERTHOIS, L. Sedimentologia: a formação dos estuários e dos deltas. Boletim Geográfico, IBGE, 1959 (ano XVII, novembro-dezembro, nº 153, p. 638-640).

(R) BOTELHO, R. G. M. Planejamento ambiental em microbacia hidrográfica. In: GUERRA, A. J. T; SILVA, A. S. e BOTELHO, R. G. M. (org.) Erosão e conservação de solos: conceitos, temas e aplicações, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil 1999, (p.269-293).

(I) CASSETTI, V, Conceitos fundamentais In: Elementos de geomorfologia Goiânia: CEGRAF, 1994, (p. 63-137).

(II) CASSETTI, V, Introdução ao estudo de geomorfologia In: Elementos de geomorfologia Goiânia: CEGRAF, 1994, (p. 11-38).

(II) CASSETTI, V, Modelos clássicos de evolução do relevo In: Elementos de geomorfologia Goiânia: CEGRAF, 1994, (p. 63-137).

(III) CHOLLEN, A., Morfologia estrutural e morfologia climática. Boletim Geográfico, IBGE, 1960 (ano XVIII, março-abril, nº 155, p. 191-200).

(R) CHRISTOFOLETTI, A.A análise de bacias hidrográficas In: Geomorfologia. São Paulo Edgard Blucnher, 1980 (p.102-127).

(II) CHRISTOFOLETTI, A. Biografia de Willian Morris Davis; Análise espacial em Geomorfologia; Introdução à sedimentologia. Notícia geomorfológica, nº26, v. 13, Campinas, dezembro 1973 (p. 85-91).

(I) CHRISTOFOLETTI, A.Introdução à geomorfologia In: Geomorfologia.São Paulo: Edgard Blucnher, 1980 (p.01-25).(I) CLARK JR, S. P. Estruturas Geológicas. Estrutura da Terra, Edgard Bluncher, São Paulo, 1974 (p.08-24; capítulo 02).

(I) CLARK JR, S. P. Estruturas Geológicas. Estrutura da Terra, Edgard Bluncher, São Paulo, 1974 (p.108-115; capítulo 08).

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(VI) COELHO NETTO, A. L. Hidrologia de encostas na interface com a geomorfologia In: Guerra, A.J.T. & Cunha, S.B. (org.) Geomorfologia. Uma atualização de bases e conceitos, Rio de janeiro: Ed. Bertrand, 1998 (p.93-148).

(II) CRUZ, O. A escala temporal-espacial nos estudos dos processos geomorfológicos erosivos atuais: uma questão de método. Geomorfologia, nº33, IGEO/USP, São Paulo, 1985 (p. 01-06).

(I) DEMANGEOT, J. Lições de geomorfologia. Boletim Geográfico, IBGE, 1960 (ano XVIII, janeiro-fevereiro, nº 154, p. 90-132).

(I) DOMINGUES, A. J. P., Tectônica. Boletim Geográfico, IBGE, 1959 (ano XVII, setembro-outubro, nº 152, p. 504-514).

(II) GUERRA, A. J. T. e CUNHA, S. B. Evolução do conhecimento geomorfológico Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 1998. (p.29-49).

(R) MAKSOUD, H. Definição e aplicação da hidrologia, In: Boletim Geográfico, IBGE, 1959 (ano XVII, março-abril, nº 149, p. 91-107).

(VI) OLIVEIRA, M. A. T. Processos erosivos e preservação de áreas de risco de erosão por voçorocas. In: GUERRA, A. J. T; SILVA, A. S. e BOTELHO, R. G. M. (org.) Erosão e conservação de solos: conceitos, temas e aplicações, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil 1999, (p.57-94).

(I) PENHA, H. M. Processos endogenéticos na forma do relevo In: GUERRA, A. S. T e CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de janeiro: Ed. Bertrand, 1998 (p.51-91).

(IV) PENTEADO, M. Evolução e tipos de estrutura e relevos derivados In: Fundamentos de geomorfologia, Rio de Janeiro, IBGE 1974, (p. 57-62).

(III) PENTEADO, M. Processos exógenos de elaboração do relevo In: Fundamentos de geomorfologia, Rio de Janeiro, IBGE 1974, (p. 97-106).

(IV) PENTEADO, M. Evolução e tipos de estrutura e relevos derivados In: Fundamentos de geomorfologia, Rio de Janeiro, IBGE 1974, (p. 31-56).

(II) ROSS, J. L. S. Evolução das concepções relativas ao relevo In: ROSS, J. L. S. Geomorfologia: ambiente e planejamento. São Paulo : Contexto, 2000, c1990. (p.20-28).

(I) SAADI, A. Modelos morfogenéticos e tectônica global: reflexões conciliatórias. Geonomos, ano VI, v.2, Belo Horizonte, 1998, (p. 55-63).

(I) TRICART, J., Notas de geomorfologia. Boletim Geográfico, IBGE, 1960 (ano XVIII, novembro-dezembro, nº 159, p. 1132-1138).

(IV) TRICART, J. O relevo de Cuestas In: Boletim Geográfico, IBGE, 1949 (ano VII, novembro, nº 80, p.885-896).

(I)WERNICK, E. e SINELLI, O. Análise estrutural em geomorfologia. Notícia geomorfológica, nº20, v. 10, Campinas, dezembro 1970 (p. 39-54).

GF606 Sistemas de Informação Geográfica

OF:S-2 T:01 P:01 L:02 O:02 D:00 E:00 HS:06 SL:04 C:06 EX:S Pré-Req.: GF507 GN108 Ementa: Introdução ao SIG. Dados geográficos: classes, aquisição e modelagem. Estruturas de representação da informação geográfica. Relações topológicas. Elementos essenciais de um SIG. Funcionalidades de um SIG. Principais áreas de aplicação. Uso de software SIG. Objetivos: Apresentar os conhecimentos fundamentais, de cunho teórico e prático, sobre os Sistemas de Informação Geográfica (SIG). Estudar os elementos conceituais e técnicos que

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fundamentam o desenvolvimento e a aplicação de SIG. Ministrar as principais técnicas de aquisição, processamento, análise e produção de dados/informações suportadas pelo SIG, identificando suas potencialidades e limitações. Desenvolver estudos práticos utilizando SIG. PROGRAMA 1.Introdução ao SIG

• Sociedade da informação • Breve histórico • Conceitos fundamentais

2. Dados geográficos: classes, aquisição e modelagem • Natureza dos dados geográficos • Escalas de medição • Base de dados geográficos

3. Estruturas de representação • Estrutura vetorial • Estrutura matricial (raster)

4. Relações topológicas • Modelo georelacional

5. Elementos essenciais do SIG • Dados • Equipamentos • Programas • Técnicas e procedimentos • Equipe técnica

6. Funcionalidades do SIG • Aquisição de dados (gráficos e alfanuméricos) • Edição e processamento • Gerenciamento de dados • Consulta e análise • Produção de saídas (mapas, imagens, tabelas, gráficos, relatórios)

7. Principais Áreas de Aplicação • Modelos Digitais do Terreno (MDT) • Mapeamento e produção cartográfica • Planejamento (urbano, rural, regional, estratégico) • Redes geográficas (infra-estrutura, transporte etc.) • Meio ambiente (zoneamento, monitoramento, gestão) • Sócio-demografia (geomarketing, segurança pública etc.) • Ensino (atlas digitais, multimídia, internet)

8. Uso de software SIG ArcGIS BIBLIOGRAFIA: ALMEIDA, C. M. de.; CÂMARA, G.; MONTEIRO, A. M. V. Geoinformação em urbanismo: cidade real x cidade virtual. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. ANTENUCCI, J. C. et al. Geographic Information Systems a Guide to the Technology. New York: Van Nostrand Reinhold, 1991. ARONOFF, S. Geographical Information Systems: a management perspective. Ottawa: WDL, 1989. BOLFE, E. L.; MATIAS, L. F.; FERREIRA, M. C. Sistemas de Informação Geográfica: uma abordagem contextualizada na história. Geografia, Rio Claro, v. 33, n. 1, p. 69-88, jan./abr. 2008. BONHAM-CARTER, G. F. Geographic Information Systems for Geoscientists: Modelling with GIS. Ontario: Pergamon, 1997. BURROUGH, P. A.; MCDONNELL, R. A. Principles of Geographical Information Systems. Oxford: Oxford University Press, 1998. CÂMARA, G., DAVIS, C.; MONTEIRO, A. M. V. (eds.) Introdução à Ciência da Geoinformação. São José dos Campos: INPE, 1999. Disponível em <http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/>. CASANOVA, M. et al. (eds.) Banco de Dados Geográficos. São José dos Campos: INPE, 2005. Disponível em <http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/bdados/>. CASTELLS, M. A sociedade em rede. 7. ed. 3. vols. São Paulo: Paz e Terra, 2003.

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DRUCK, S. et al. (eds.) Análise Espacial de Dados Geográficos. Planaltina: Embrapa, 2004. DAVIS, B. GIS a visual approach. Santa Fe: On Word Press, 1996. ESRI. What is ArcGIS? ESRI: Redlands, 2001. FORESMAN, T. W. The history of Geographic Information Systems. New Jersey: Prentice Hall, 1998. HARVEY, D. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992. LAURINI, R.; THOMPSON, D. Fundamentals of Spatial Information Systems. San Diego: Academic Press, 1995. LEVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Editora 34, 1996. LONGLEY, P. A. et al. Geographical Information Systems and Science. 2nd. ed. New York: John Wiley, 2005. MAGUIRRE, D. J.; BATTY, M.; GOODCHILD, M. F. (eds.) GIS, Spatial Analysis, and Modeling. Redlands: Esri Press, 2005. MAGUIRRE, D. J.; GOODCHILD, M. F.; RHIND, D. W. (eds.) Geographical Information Systems: Principles. Vol. 1 - Applications. Vol. 2, New York: Longman Scientific & Technical, 1991. MEIRELLES, M. S. P.; CÂMARA, G.; ALMEIDA, C. M. de. Geomática – Modelos e aplicações ambientais. Brasília: Embrapa, 2007. MIRANDA, J. I. Fundamentos de Sistemas de Informações Geográficas. Brasília: Embrapa, 2005. PICKLES, J. (org.). Ground truth the social implications of Geographic Information Systems. New York: Guilford Press, 1995. ROCHA, C. H. B. Geoprocessamento: tecnologia transdisciplinar. Juiz de Fora: UFJF, 2007. SANTOS, M. A natureza do espaço. São Paulo: Hucitec, 1996. SILVA, A. de B. Sistemas de Informações Geo-referenciadas. Campinas: Unicamp, 1999. SILVA, J. X. da. Geoprocessamento para análise ambiental. Rio de Janeiro: Ed. Autor, 2001. SILVA, J. X. da.; ZAIDAN, R. T. Geoprocessamento e análise ambiental - Aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. STAR, J.; ESTES, J. Geographic Information Systems: an introduction. New Jersey: Prentice Hall, 1990. TOMLIN, D. Geographic Information Systems and cartographic modeling. New Jersey: Prentice Hall, 1990. ZEILER, M. Modeling our World. Redlands: ESRI, 1999.

GF701 Geografia, Globalização e Mundialização

OF:S-1 T:04 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: A mundialização da cultura e a globalização da economia derrubando antigas fronteiras e criando novos territórios. O espaço geográfico superado pelo ciberespaço ou espaço virtual e recuperado pela economia e pela cultura em suas peculiaridades regionais. As redes sociais e as novas tecnologias: um novo sentido para o espaço geográfico. O lugar/local e a nova ordem global.

GF702 Meio Ambiente Urbano

OF:S-1 T:03 P:00 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: GF604 Ementa: Produção e consumo da e na Cidade. A metropolização e as redes de relações. Problemáticas urbanas: uso do solo, segregação especial e problemas ambientais da urbanização PROGRAMA 1. Orientações teóricas e conceituais: meio, ambiente, meio geográfico - Concepções tradicionais do urbanismo: a cidade antiga X a cidade moderna, - Do desenvolvimento urbano ao ambientalismo e neo-liberalismo na produção do espaço urbano. 2. A reestruturação urbana contemporânea – estratégias, concepções e ideologias - O Planejamento Estratégico e a cidade fragmentada – produtividade e competitividade urbana - O City Marketing e a espetacularização das cidades - Segregação urbana e novas territorialidades dos espaços públicos e privados na cidade: enclaves,

shopping center, áreas de exclusão) 3. Gestão da(s) cidade(s) - A cidade e a questão ambiental no planejamento urbano: qualidade de vida, vulnerabilidades e riscos

urbanos

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- Serviços urbanos relacionados ao meio ambiente: áreas verdes, saneamento, recursos hídricos, coleta de lixo, poluição, transportes...

- Aparato regulatório: normatização e produção do espaço urbano - Estatuto da Cidade: possibilidades e limitações 4. Meio Ambiente Urbano: problemas e soluções – o caso de Curitiba (PR) - Urbanização e estratégias de planejamento sócio-ambiental BIBLIOGRAFIA ALVA, Eduardo Neira (org.) (1997) Metrópoles (in)sustentáveis, Ed. Relume/Dumará, Rio de Janeiro. BENÉVOLO, Leonardo História da cidade, Editora Perspectiva, 1993 (2a ed.). BERQUE, Augustin (1998) “Paisagem-marca, paisagem-matriz: elementos da problemática para uma geografia cultural” (pp. 84-91) In: CORRÊA & ROSENDAHL (Orgs.) Paisagem, tempo e cultura, EdUerj. BORJA, J. & CASTELLS, M. (1997) Local y global. La gestión de las ciudades en la era de la información, United Nations for Human Settlements (Habitat), Taurus/Pensamiento, Madrid. BONDUKI, Nabil (org.) (1996) Habitat: as práticas bem sucedidas em habitação, meio ambiente e gestão urbana nas cidades brasileiras, Ed. Studio Nobel, São Paulo. _________ (1998) Origens da habitação social no Brasil, Ed. Estação Liberdade/Fapesp, SP. BRAGA, R. e CARVALHO, P.F.de (Orgs.) (2000) Estatuto da cidade – política urbana e cidadania, Laboratório de Planejamento Municipal, Unesp/Rio Claro/SP. CALDEIRA, Teresa P.do R. (2000) Cidade de muros – crime, segregação e cidadania em São Paulo, (Parte III – Segregação urbana, enclaves fortificados e espaço público, pp.158-340), Ed.34/Edusp, São Paulo. __________ (1997) “Enclaves fortificados: a nova segregação urbana” (pp. 155-176) In: Novos Estudos CEBRAP, N. 47, março, São Paulo. CARDOSO, Adauto Lúcio (2000) “Visões da natureza no processo de constituição do urbanismo moderno” (pp. 219-250), Cadernos IPPUR, Rio de Janeiro, Ano XIV, N. 01. CARDOSO, A.L. & RIBEIRO, L.C. de Q. “Planejamento urbano no Brasil: paradigmas e experiências” in Espaço e Debates – Cidade Brasileira Século XXI, Ano XIV, N. 37, NERU, São Paulo, pp.77-89. CASTRIOTA, L.B. (Org.)(2003) Urbanização Brasileira – Redescobertas, Edit. C/Arte, Belo Horizonte, M.G. CHOAY, Françoise O urbanismo, Editora Perspectiva, 2000 (5a ed.). CLAVAL, Paul. A paisagem dos geógrafos. In: CORRÊA, Roberto L. e ROSENDHAL, Zeny (orgs.) Paisagem, Rio de Janeiro: EdUERJ, 2004. p.13-74. CORRÊA, Roberto L. (2001) Trajetórias geográficas (Cap.7: “Meio ambiente e a metrópole” pp.153-169), Bertrand Brasil, Rio de Janeiro. COSTA, Nilson do Rosário (1987) “A questão sanitária e a cidade” in Espaço e Debates, São Paulo, NERU, n. 22. DAVIS, Mike (1993) Cidade de quartzo (Cap.04, “Fortaleza LA” pp.203-235), Ed. Scritta, São Paulo. FONSECA, R.B., DAVANZO, A.M.Q. e NEGREIROS, R.M.C. (2002) LIVRO VERDE – desafios para a gestão da região metropolitana de Campinas, NESUR/IE/Unicamp, Campinas. GOTTDIENER, Mark (1990) “A teoria da crise e a reestruturação sócio-espacial: o caso dos Estados Unidos” In: VALLADARES, L., PRETECEILLE, E. (Orgs.) Reestruturação urbana: tendências e desafios, Nobel/UPERJ, São Paulo. GUERRA, Antonio J.T. & CUNHA, Sandro B. (2001) (Orgs.) Impactos ambientais urbanos no Brasil, Bertrand Brasil, Rio de Janeiro. GUIMARÃES, Roberto P. (1982) Ecopolítica em áreas urbanas: a dimensão política dos indicadores de qualidade ambiental (pp.21-53) In: SOUZA, Amaury de. (Org.) Qualidade da vida urbana. (Série Debates Urbanos 7) Rio de Janeiro: Zahar Editores. HALL, Peter (2002 [1988]) Cidades do amanhã (Coleção Urbanismo) , Editora Perspectiva, São Paulo. HARVEY, David (1992[1989]) Condição pós-moderna- uma pesquisa sobre as origens sobre a mudança cultural (Cap. 4: “O pós modernismo na cidade: arquitetura e projeto urbano”, pp. 68-96), Edições Loyola, São Paulo. __________ (1996) Do gerenciamento ao empresariamento: a transformação da administração urbana no capitalismo tardio” In: Espaço & Debates (Cidades: estratégias gerenciais), Ano XVI, n. 39 (pp. 48-64). HERCULANO, Selene (1998) “A qualidade de vida e seus indicadores” in Ambiente & Sociedade, Nepam/Unicamp, N.02, Campinas/SP. HOGAN, D., BAENINGER, R. CUNHA, J.M.P. e CARMO, R.L. (2001) “Urbanização e vulnerabilidade sócio-ambiental: o caso de Campinas” (pp. 307-418) In: Migração e ambiente nas aglomerações urbanas, Nepo/CNPq/Unicamp, Campinas, SP. HOGAN, D. (1995) “A qualidade ambiental urbana: oportunidades para um novo salto” (pp. 17-23). São Paulo em Perspectiva, V. 09, n. 03, São Paulo. HOLZER, Werther. “Paisagem, imaginário, identidade: alternativas para o estudo geográfico”. In: ROSENDHAL, Zeny e CORRÊA, Roberto L. (orgs.) Manifestações da cultura no espaço. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1999. p.149-168.

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GF703 Desenvolvimento da Agricultura Brasileira

OF:S-1 T:03 P:01 L:00 O:01 D:00 E:00 HS:05 SL:04 C:05 EX:S Pré-Req.: GF501 Ementa: Retrospectiva histórica da agricultura brasileira. Relações sociais na agricultura. Modernização da agricultura no Brasil. Caracterização da produção agrícola e agroindustrial: fatores de produção, estrutura agrária. Comercialização e abastecimento. Desenvolvimento agrícola e agroindustrial.

GF704 Monografia I

OF:S-5 T:00 P:04 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:00 C:04 EX:S Pré-Req.: AA470/ AA200 Ementa: Levantamento de fontes de dados e bibliografia, levantamento e utilização de métodos e técnicas de pesquisa sobre o ambiente físico e/ou aplicados em ciências sociais e geografia humana, tendo como parâmetro um estudo de caso e a elaboração de um projeto de pesquisa. PROGRAMA: S/ programa (depende da didática e linha de estudo de cada professor responsável pela disciplina). BIBLIOGRAFIA: S/ Bibliografia (depende da didática e linha de estudo de cada professor responsável pela disciplina).

GF801 Geografia das Relações Internacionais

OF:S-5 T:03 P:01 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Geografia Política.Organizações Internacionais e Regionais. Os blocos econômicos e os mercados comuns. Conflitos contemporâneos: etnias, religiões, recursos naturais e tecnológicos na disputa do poder político e econômico. OBJETIVOS GERAIS: 1. Conhecer e aplicar os principais conceitos e teorias das Relações Internacionais e da Geografia das

Relações Internacionais; 2. Analisar a natureza do poder internacional, observando as forças em ação: poder militar e a lógica do

poder econômico; 3. Contextualizar historicamente a formação territorial dos Estados e demonstrar o papel destas

compartimentações institucionais no condicionamento cultural, político e econômico das sociedades; 4. Analisar a evolução das trocas internacionais, a especialização do comércio mundial e as sucessivas

divisões internacionais do trabalho no capitalismo; 5. Avaliar as condições atuais do sistema-mundo, ressaltando a questão da hegemonia e os desafios e

oportunidades para os países periféricos. EIXOS DE ANÁLISE: 1. Discutir escalas de análise geográfica, ressaltando a categoria de SISTEMA-MUNDO, de I. Wallerstein; 2. Discriminar os principais paradigmas (discursos interpretativos) das Relações Internacionais como

orientadores dos debates; 3. Ressaltar dois importantes “atores” internacionais: o ESTADO e as EMPRESAS TRANSNACIONAIS,

visando discutir a questão da soberania e da hegemonia e as estratégias de acumulação (estratégias tecnofinanceiras) das empresas e suas relações conflitivas e/ou cooperativas com os Estados;

4. A ascensão e desafios das organizações multilaterais para a gestão internacional (na política a ONU, na economia a OMC);

5. A ASSIMETRIA do poder internacional (nos fluxos comerciais, no desenvolvimento tecnológico, nas práticas culturais): a permanência das DESIGUALDADES, bem como suas causas e conseqüências no plano estatal e social;

6. A geopolítica e geoeconomia dos recursos naturais e, secundariamente, da produção de commodities agrícolas.

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PROGRAMA I. GEOGRAFIA POLÍTICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS 1. As escalas de análise geográficas: sistema-mundo, Estado-nação e a escala local; 2. As relações internacionais: principais paradigmas; 3. “Atores” internacionais: Estado e empresas transnacionais; 4. Política Internacional: as organizações internacionais multilaterais, as organizações governamentais e

as organizações não-governamentais internacionais; 5. Teoria do poder e a natureza do poder internacional: hegemonia, conflitos, diálogos e alianças; II. GEOGRAFIA ECONÔMICA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS 1. A dinâmica capitalista, a divisão internacional do trabalho e da produção: crescimento e crises; 2. A mundialização financeira e produtiva e a financeirização da riqueza; 3. Assimetrias das relações de intercâmbios: os fluxos internacionais; 4. A integração regional e os blocos econômicos: União Européia e Mercosul; 5. O meio ambiente e os recursos naturais nas relações internacionais. BIBLIOGRAFIA ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. Rio de Janeiro: Contraponto/UNESP, 1996. BEDIM, Gilmar Antônio et alii. Paradigmas das relações internacionais: idealismo, realismo, dependência e interdependência. Ijuí: Unijuí, 2000. CAMELY, Nazira Correia. Os agentes do Imperialismo na Amazônia Ocidental: um estudo sobre a intervenção das ONGs no estado do Acre. GEOgraphia. Niterói: UFF/Departamento de Geografia, no. 19, 2008. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. -----. O poder da identidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. -----. Fim de milênio. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. CECEÑA, Ana Esther. La territorialidad de la dominación: Estados Unidos y América Latina. Revista Chiapas. México: EZLN, n. 12, 2001. Extraído de: http://www.ezln.org/revistachiapas. CHESNAIS, François (org.). A finança mundializada: raízes sociais e políticas, configuração, conseqüências. São Paulo: Boitempo, 2005. -----. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996. CHOSSUDOVSKY, Michel. A globalização da pobreza: Impactos das reformas do FMI e do Banco Mundial. São Paulo: Moderna, 1999. DEFARGES, Philippe Moreau. Introdução à geopolítica. Lisboa: Gradiva, 2003 DUPAS, Gilberto. Atores e poderes na nova ordem global: assimetrias, instabilidades e imperativos de legitimação. São Paulo: UNESP, 2005. FONSECA JÚNIOR, Gelson. A legitimidade e outras questões internacionais: poder e ética entre as nações. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998. FREIRE, Silene de Moraes (org.). Mercosul em Debate: Desafios da integração na América Latina. Rio de Janeiro: Editora da UERJ, 2001. FRIEDEN, Jeffry A. Capitalismo global: História econômica e política do século XX. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. GONÇALVES, Reinaldo. O Brasil e o comércio internacional: Transformações e perspectivas. São Paulo: Contexto, 2000. GONÇALVES, Williams. Relações Internacionais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. HARDT, Michael & NEGRI, Antonio. Império. Rio de Janeiro: Record, 2001. HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992. -----. O novo imperialismo. São Paulo: Loyola, 2004. HELD, David & MCGREW, Anthony. Prós e contra da globalização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. HIRST, Paul & THOMPSON, Grahame. Globalização em questão. Petrópolis: Vozes (Coleção Zero à esquerda), 1998. HUNTINGTON, Samuel P. O choque de civilizações e a recomposição da ordem mundial. Rio de Janeiro: Objetiva, 1996. KLARE, Michael T. La nueva geografía de los conflictos internacionales. Foreign Affairs em español. Verano 2001. In: http://www.foreignaffairs-esp.org. KOUTOUDJIAN, Adolfo. Determinantes geo-económicos de la política mundial. Revista Intellector. Rio de Janeiro: CENEGRI, n. 05, julho/dezembro, 2006. LATOUCHE, Serge. A ocidentalização do mundo: ensaio sobre a significação, o alcance e os limites da uniformização planetária. Petrópolis: Vozes, 1994. LE PRESTRE, Phillipe. Ecopolítica Internacional. São Paulo: SENAC, 2000.

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LIPIETZ, Alain. Audácia: Uma alternativa para o século 21. São Paulo: Nobel, 1991. MATIAS, Eduardo Felipe P. A humanidade e suas fronteiras: Do Estado soberano à sociedade global. São Paulo: Paz e Terra, 2005. MOISÉS, José Álvaro (org.). O futuro do Brasil: A América Latina e o fim da Guerra Fria. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. MORAES, Antonio Carlos Robert. Capitalismo, Geografia e Meio Ambiente. São Paulo: Universidade de São Paulo/FFLCH. Tese de Livre Docência, 2000. NOGUEIRA, João Pontes & MESSARI, Nizar. Teoria das Relações Internacionais: Correntes e Debates. Rio de janeiro: Elsevier, 2005. NYE JUNIOR, Joseph S. Compreender os conflitos internacionais: Uma introdução à teoria e à História. Lisboa: Gradiva, 2002a. -----. O paradoxo do poder americano: Porque a única potência do mundo não pode prosseguir isolada. São Paulo: UNESP, 2002b. OLIVEIRA, Francisco de. O Estado e a exceção – ou o Estado de exceção? Revista de Estudos Urbanos e Regionais. São Paulo: ANPUR, v. 05, n. 01, maio 2003. PORTELA FILHO, Petrônio. O ajustamento na América Latina: Crítica ao Modelo de Washington. Lua Nova: São Paulo: CEDEC, n. 32, 1994. PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. RENNER, Michael. The anatomy of resource wars. Worldwatch paper. Danvers: Worldwatch Institute, n. 162, october 2002. SANTOS, Boaventura de Sousa (org.). A globalização e as Ciências Sociais. São Paulo: Cortez, 2002a. SANYAL, Bishwapgal. Organizações não governamentais: os novos agentes do desenvolvimento? Cadernos IPPUR. Rio de Janeiro: IPPUR/UFRJ, ano VII, n. 01, 1991. SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL. Oceanos. Coleção da série “Mudanças climáticas e desafios ambientais”. São Paulo: Duetto, vols. 1, 2. 3 e 4, 2009. SINGER, Paul. O capitalismo: sua evolução, sua lógica e sua dinâmica. São Paulo: Moderna, 1987. TAYLOR, Peter & FLINT, Colin. Geografia Política: Economia-Mundo, Estado-nación y localidad. Madrid: Trama (2ª. Ed.), 2002. TILLY, Charles. Coerção, capital e estados europeus. São Paulo: EDUSP, 1996. VIZENTINI, Paulo G. Fagundes. As dificuldades da UE ante o novo ordenamento internacional. Política Externa. São Paulo: Paz e Terra, v. 05, n. 01, 1996. WALLERSTEIN, Immanuel. Após o liberalismo: Em busca da reconstrução do mundo. Petrópolis: Vozes, 2002. -----. A reestruturação capitalista e o sistema mundial. Perspectivas. São Paulo: UNESP, n. 20/21, 1997/1998.

GF803 Análise e Gestão de Bacias Hidrográficas

OF:S-5 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Pré-Req.: GF403 Ementa: Conceituação, classificação, ocupação e gestão das bacias hidrográficas. Organização regional: a bacia hidrográfica como instrumento de análise regional e dado natural. A ocupação e os poderes público e privado e a organização social. Recursos hídricos: a relatividade da escassez e da abundância diante da tecnologia, da urbanização e da industrialização.

OBJETIVOS: O curso visa proporcionar ao aluno fundamentos essenciais para a compreensão acerca de características básicas para o tratamento que o recurso água atualmente exige, tanto em relação aos processos naturais quanto aos resultados decorrentes da ação do homem. Os atuais conceitos e modelos de gestão e sua evolução histórica, as ferramentas de gestão do recurso hídrico para compatibilizar a continuidade da oferta, serão apresentados e discutidos.

PROGRAMA

1. Apresentação do curso e do programa. Estruturação em equipes. Questionário.

2. O Recurso Água e o Ciclo Hidrológico.

3. Modelo de Gestão Integrada de Recursos Hídricos

4. Gestão de Recursos Hídricos

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• Água Subterrânea

• Águas superficiais

5. Comitês de bacia federal e estadual

6. Estudo de caso – Barão Geraldo

7. Estudo de caso – percepção dos alunos da Unicamp

BIBLIOGRAFIA

LEAL, M.S. 1997. Gestão ambiental de recursos hídricos por Bacias Hidrográficas: sugestões para o modelo brasileiro. Dissertação de Mestrado, UFRJ, 230pp.

PINHATTI, A L. 1998. Aspectos conceituais da gestão de recursos hídricos e sua aplicação no caso das

Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Dissertação de Mestrado IG/Unicamp. 135pp.

REBOUÇAS, A.C. (Coord). 2000. Águas Doces do Brasil. Edusp.

TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAICHILD, T. & TAIOLI., F. 2000. Decifrando a Terra. Ed. USP. Oficina de

Texto. 557pp.

THAME, A.C.M. (Org.). 2000. A cobrança pelo uso da água. IQUAL, Instituto de Qualificação e Editoração

LTDA. 254pp.

THE OPEN UNIVERSITY. 2000. Os recursos físicos da Terra, Recursos Hídricos – Bloco 4. Ed. UNICAMP.

145pp.

GF804 Monografia II

OF:S-5 T:00 P:08 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:08 SL:00 C:08 EX:S Pré-Req.: AA200 AA480 Ementa: Utilização de métodos e técnicas de pesquisa em geografia: documentação indireta (dados, documentos, mapas, cartas, imagens, imprensa escrita, censos demográficos, econômicos, agrícolas), documentação direta (pesquisa de campo, observação, medições, entrevistas, questionários fechados e abertos) e outras metodologias, tendo por objetivo a redação final da pesquisa monográfica. PROGRAMA: S/ programa (depende da didática e linha de estudo de cada professor responsável pela disciplina). BIBLIOGRAFIA: S/ Bibliografia (depende da didática e linha de estudo de cada professor responsável pela disciplina).

GF805 Planejamento Territorial

OF:S-2 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:02 C:04 EX:S Pré-Req.: GF401 Ementa: O território como unidade condicionante do planejamento econômico. O planejamento como instrumento de ação política. O papel do estado (Federal, Estadual, Municipal) e das empresas no planejamento do território. A regionalização como instrumento de ação do planejamento. A organização do território impondo-se às ações de planejamento econômico no atual período técnico-científico e informacional. As noções de progresso, desenvolvimento e competitividade como norteadoras do processo de planejamento capitalista. O desenvolvimento geograficamente desigual e os paradoxos do planejamento territorial. OBJETIVOS

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Apresentar e discutir teorias do planejamento territorial. Considerar as relações entre o planejamento e os

usos do território brasileiro. Abordar os novos instrumentos e as técnicas do planejamento.

PROGRAMA

1. O planejamento: uma introdução

• Uma discussão conceitual: aspectos políticos e técnicos do planejamento.

• Planejamento e Uso do Território: uma abordagem de método

2. O planejamento e as sucessivas reorganizações do espaço geográfico.

• As origens do planejamento urbano e regional.

• Da economia à geografia: o imperativo organizacional

• Estado, mercado e planejamento territorial: o mundo “subdesenvolvido”

3. O Planejamento Territorial no Brasil ao longo dos séculos XX/XXI: periodizações

• Do Brasil arquipélago à integração nacional: o planejamento urbano e regional.

• A formação socioespacial, as modernizações e as desigualdades: os planos nacionais de

desenvolvimento e a difusão de um meio técnico-científico-informacional.

• Intencionalidades e eventos da globalização: o discurso das regiões ganhadoras. Os PPAs e a

denominada integração competitiva do território.

4. Tendências atuais do planejamento e da gestão urbano-regionais.

• Urbanização brasileira, dinâmica da metropolização e planejamento.

• Os instrumentos e as técnicas do planejamento atuais: como democratizar a ação?

BIBLIOGRAFIA

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LOJKINE, Jean. O Estado capitalista e a questão urbana, Martins Fontes, São Paulo, 1981.

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SANTOS, Milton. Economia Espacial. Criticas e Alternativas. SP Hucitec, 1979

_______. Por uma Economia Política da Cidade. SP: Hucitec, 1994

_______. A Natureza do Espaço. Técnica e Tempo. Razão e Emoção. SP: Hucitec, 1996.

_______ . Por uma Outra Globalização. Do Pensamento Único à Consciência Universal. Rio de Janeiro, Record, 2000. SOUZA, Marcelo L. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanos. RJ: Bertrand Brasil, 2003. SOUZA, Maria Adélia A. de. Governo Urbano. SP: Nobel, 1985. ______. "O II PND e a política urbana brasileira: uma contradição evidente". In: DÉAK, Csaba e SCHIFFER, Sueli (Orgs). O Processo de Urbanização no Brasil. SP, Edusp, 1999. SOUZA, Maria Adélia e FRANCISCONI, J. G. "Política Nacional de Desenvolvimento Urbano". Cadernos do IPEA, Brasília, 1976. SPÓSITO, Maria Encarnação B. (Org). Urbanização e Cidades: perspectivas geográficas. UNESP/FCT, Presidente Prudente, 2001. STHÖR, Walter B. Complejos territoriales de innovación. Santiago do Chile: ILPES, 1980.

GF806 Estágio Supervisionado de Geografia I

OF:S-2 T:02 P:02 L:00 O:02 D:00 E:00 HS:06 SL:02 C:06 EX:S Pré-Req.: AA460 Ementa: Enfoque de práticas, a partir da análise e reflexão dos conteúdos propriamente geográficos representativos para os ensinos médio e fundamental; Análise e reflexão sobre o exercício e as práticas da ação administrativa, docente e de supervisão em escolas ou outras instituições; acompanhamento de atividades e/ou instituições educativas e pedagógicas em escolas ou outras instituições.

GF901 Estágio Supervisionado de Geografia II

OF:S-1 T:02 P:06 L:00 O:02 D:00 E:00 HS:10 SL:02 C:10 EX:S Pré-Req.: GF806 Ementa: Enfoque continuado a partir do percurso iniciado em práticas, a partir da análise e reflexão dos conteúdos propriamente geográficos representativos para os ensinos médio e fundamental; Análise e reflexão e avaliação sobre o exercício e as práticas da ação administrativa, docente e de supervisão escolar, acompanhamento, participação e avaliação do cotidiano de instituições que fundam-se sobre práticas educativas, escolares e de orientação pedagógica

GN101 Ciência, Tecnologia e Sociedade

OF:S-1 T:02 P:01 L:00 O:01 D:00 E:00 HS:04 SL:03 C:04 EX:S Ementa: Esta disciplina apresenta, através de uma perspectiva histórico-comparativa, o debate atual sobre as transformações tecnológicas em curso no nível internacional e suas implicações, tanto para países desenvolvidos como para países latino-americanos. Analisa o desenvolvimento científico e tecnológico desde

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a primeira Revolução Industrial até os dias de hoje, procurando discutir as relações entre ciência, tecnologia e sociedade. PROGRAMA

Aula 1 Apresentação

Aula 2 Estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade

Aula 3 Ciência como Captação do Significado de Natureza Aula 4 Ciência e Sociedade

Aula 5 Filme e Debate - A Ética na Ciência (O Início do Fim)

Aula 6 Tecnologia Mediando as Relações com a Natureza (entrega fichamento)

Aula 7 As Revoluções Industriais

Aula 8 As Revoluções Industriais

Aula 9 Filme e Debate – A Revolução Industrial (Tempos Modernos) Aula 10 Seminário (módulo ciência e módulo tecnologia)

Aula 11 Avaliação (módulo ciência e módulo tecnologia) Aula 12 Meio Ambiente e Sociedade – Introdução

Aula 13 Meio Ambiente e Sociedade – A problemática atual

Aula 14 Meio Ambiente e Sociedade – A mediação da Ciência

Aula 15 Avaliação (módulo meio ambiente)

BIBLIOGRAFIA

Aula 2 Estudos de Ciência Tecnologia e Sociedade

Ciapuscio, “Ciencia y Sociedad”, em El Fuego de Prometeu,1994. p.11-14.

McGinn, Why Study Science, Technology and Society, 1991. p.1-12.

Bibliografia complementar: Salomon, “Science ,Technology and Society on the Eve of New Century”. Bulletin of Sci., Tec. & Soc. vol 18, no 6, 1998. p. 414-420.

Bugliarello, “Science Technology and Society”. Bulletin of Sci., Tec. & Soc. vol 15, no 5-6, 1995. p.228-234.

Aula 3 Ciência como Captação do Significado de Natureza

Lenoble, “A Natureza Mágica”, em História da Idéia de Natureza. 1969, p.35-51.

Casini, “No Reino da Lei”, em Filosofias da Natureza, 1975. p.77-116.

Bibliografia de complementar: Chalmers, “Teorias como Estruturas: Os Paradigmas de Kuhn”, em O que é ciência, afinal? 1982. p.123-

136. Morais, “A Ciência”, em Filosofia da Ciência e da Tecnologia, 1988. p.21-52.

Aula 4 Ciência e Sociedade

Ciapuscio, “Ciencia y Sociedad”, em El Fuego de Prometeu. 1994. p.15-37.

Dixon, “O que é a Ciência”; “Ciência e Sociedade”; “Para que Serve a Ciência”, em Para que Serve a Ciência, (1973) 1976. p.10-27; 67-91.e 215-245.

Bibliografia complementar: Boulding, “Science and its Social Environment”. Bull. Sci.,Tec. and Soc., vol 1, 1981. p.33-35. Kunh, “Estrutura das Revoluções Científicas”, (1962) 1975. p.145-172.

Bernal, “The Social Function of Science”. 1967. Granger, “Os problemas de uma Idade da Ciência” e “Deve-se confundir conhecimentos científico e

saberes técnicos? em A Ciência e as Ciências, 1993. p.11-21 e 23-39. Morin, “Ciência com Consciência”, 1982. p. 25-67.

Alvares, “Ciência” em Sachs, Wolfang (ed) Dicionário do Desenvolvimento, (1992) 2000. p.40-58.

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Aula 5 Filme e Debate - A Ética na Ciência. O papel dos cientistas e técnicos. (O início do fim: Manhattan Project)

Hobsbawm, “Feiticeiros e Aprendizes”, em A Era dos Extremos, 1995. p.504-536.

Aula 6 Tecnologia Mediando as Relações com a Natureza

Klein, “What is Technology?” Bull. Sci., Tec. and Soc., vol 5, n 3, 1985. p.215-218.

Ciapuscio, “Tecnologia y Sociedad”, em El Fuego de Prometeu, 1994. p.47-85.

McGinn, “Science and Technology: their nature and relationship”. 1991. p.13-29.

Bibliografia complementar: Otto Ulrich “Tecnologia” em Sachs, Wolfang (ed) Dicionário do Desenvolvimento, (1992) 2000. p.339-353. Meadow, “A tecnologia e os limites do crescimento”, em Limites do Crescimento, 1972. p.127-152. Castells, “A Revolução da Tecnologia da Informação”, em A Sociedade em Rede, 1999. p.49-81.

Aula 7 As Revoluções Industriais Hobsbawn, “Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo”, (1969) 1983. p.13-89.

Hobsbawm, “Conclusão: rumo a 1848”, em A Era das Revoluções, 1982. p.321-333.

Braverman, “A Revolução Técnico Científica, em Trabalho e Capital Monopolista, (1974) 1980. p.137-147.

Bibliografia de referência: Mantoux, “A Revolução Industrial no século XVIII”, (1927)1987. Introdução e 2ª Parte. Raymond “Cultura e Sociedade”, Rio de Janeiro: Editora Nacional, (1956) 1969.

Landes, “Falta de Ar e Recuperando o Folego”, em Prometeu Desacorrentado, 1994. Aula 8 As Revoluções Industriais Idem Aula 9 Filme e Debate – A Revolução Industrial (Tempos Modernos) Aula 12 Meio Ambiente e Sociedade – Introdução

McCormick, “Introdução” e “Raízes do Ambientalismo”, em Rumo ao Paraíso, (1989) 1992. p.15-19 e 21-41. CMMAD, “Um futuro ameaçado”, em Nosso Futuro Comum, 1988. p.29-45.

Bibliografia complementar: Branco, “A Evolução das Espécies, dos Ecossistemas e do Meio Ambiente”, Ecossistêmica, 1999. p.81-104. Branco, “Os Movimentos Ambientalistas”, em Ecossistêmica, 1999. p.173-178.

Aula 13 Meio Ambiente e Sociedade - A problemática atual

Leonardi, 1995) “A Sociedade Global e a Questão Ambiental”, em Cavalcanti (org.) Desenvolvimento e Natureza, 1995. p.195-207. Branco, “A evolução das espécies, dos ecossistemas e do meio ambiente”, em Ecossistêmica, 1999. p. 81-104. Meadow, “Limites do Crescimento”, 1972. 200p.

Bibliografia complementar: Herrera, Recursos Minerales y los Limites del Crecimento Economico, 1974. Hardin, The Tragedy of Commons, Science 162, 13 Dec., 1968. p.1243-1248.

Aula 14 Meio Ambiente e Sociedade – A mediação da Ciência Lamborg, “O ambientalista Cético. Campus. 2000 McCormick, “A revolução Ambientalista”, em Rumo ao Paraíso, (1989) 1992. p.63-81. Branco, “O Problema Econômico”, em Ecossistêmica, 1999. p. 105-114.

Bibliografia complementar: Bundestag (ed) (1992) “The Current Status of Scientific Findings”, em Climate Change- a threat to global development, 1992 p. 22-43 CMMAD (1988) “Em busca do desenvolvimento sustentável”, em Nosso Futuro Comum, 1988. p.46-71.

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GN105 Teorias e Métodos da Ciência

OF:S-5 T:02 P:01 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:03 SL:03 C:03 EX:S Ementa: Fundamentos filosóficos da ciência moderna. Ciência e senso comum. O conhecimento científico, objeto e método. Pesquisa científica. OBJETIVO Esta disciplina busca levar os estudantes a refletir sobre as características do conhecimento científico e da sua produção, além de oferecer algumas ferramentas metodológicas básicas para o trabalho em ciências humanas. A primeira parte da disciplina tem como foco a apresentação e análise das características da prática científica e do conhecimento produzido pelas ciências. A partir de diferentes abordagens teóricas adotadas no estudo das ciências discutem-se: a emergência e a institucionalização das ciências modernas; os valores atribuídos aos cientistas; as instituições e organizações que produzem e regulam a produção de conhecimento científico; a análise das relações entre ciências, tecnologia e sociedade segundo diferentes enfoques. Além disso, a disciplina aborda os desafios na demarcação de fronteiras entre conhecimento científico e outros modos de conhecer e explicar o mundo, como aqueles produzidos pelo senso comum, por diferentes religiões, comunidades locais e grupos sociais específicos em diferentes contextos históricos e políticos. – Aula 1: Apresentação do curso Origem dos estudos modernos sobre a ciência; discussão dos objetivos da disciplina; explicação da estrutura do curso; explicação sobre os exercícios e atividades programadas; apresentação e discussão dos critérios de avaliação. Exercício sobre cientista. Quais são as concepções dos alunos sobre o que é ciência e o que é um cientista? Obs.: Para a Aula 2, os alunos deverão assistir ao filme Síndrome da China, que será discutido em classe. – Aula 2: Introdução aos Estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade Como surgiu a ciência moderna? Quais as suas origens? Quais as principais diferenças entre o conhecimento científico moderno e o tipo de conhecimento clássico e medieval? Quais as relações de seu surgimento, consolidação e métodos com o contexto sócio-cultural da época, tal como a emergência do capitalismo? HISTÓRIA DA CIÊNCIA Qual o papel da ciência na sociedade? Sendo a ciência uma atividade coletivamente desenvolvida, como se organiza esta coletividade? Quais os aspectos sociais e culturais que interferem na ciência enquanto instituição? (grupos de pesquisa, prioridades de financiamento, organização, valores morais, preconceitos, ambição pessoal...) SOCIOLOGIA “INSTITUCIONAL“ DA CIÊNCIA. Sendo a ciência uma atividade humana e coletiva, ela é certamente afetada por questões sociais e culturais. Será que estas questões influenciam também o ‘conteúdo’ da ciência: as teorias científicas? De que forma? A ciência é sempre racional? A própria racionalidade é culturalmente determinada? SOCIOLOGIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO. Bibliografia Obrigatória Cadernos de Ibero-América. Introdução aos estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Madri: Organização dos Estados Ibero-americanos, 2003. (Capítulo 1: O que é ciência?, pg. 13-35; Cap. 4: O que é Ciência, Tecnologia e Sociedade?, pg. 119-151). Atividade: Discussão do filme Síndrome da China

– Aula 3: A Emergência da Ciência Moderna Onde podemos datar a emergência da ciência moderna? Por quê? O que foi a Revolução Científica? Existe relação entre a emergência da ciência e a emergência do capitalismo? Bibliografia Obrigatória RONAN, Colin. História Ilustrada da Ciência. Vol. III. Cap. 7. "Da Renascença à Revolução Científica", pp. 7-72 (particularmente pp. 7-15 e pp. 65-72) e Cap. 8. “Os Séculos XVII e XVIII”, pp.73 a 156 (particularmente pp. 108-110 e 126-128).

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EASLEA, Brian. La Liberacion Social y los Objetivos de la Ciencia. Madrid: Siglo Veintiuno Editores, 1977. cap.4, pp. 123-131. Se você quiser saber mais sobre o tema, leia: HESSEN, Boris. Las raíces socioeconómicas de la mecánica de Newton. La Habana, Cuba: Editorial Academia, 1985, pp. 13-59. MERTON, Robert K. El estimulo puritano a la ciencia. In: R. K. Merton, La Sociologia de la Ciencia 2. Madrid: Alianza Editorial SA, 1977, cap.11, pp. 309-338. ZILSEL, E. The sociological roots of science, American Journal of Sociology, vol. 47, pp. 544-60, 1941 MATHIAS, Peter. Who Unbound Prometheus?, In: P. Mathias (ed), Science and Society 1600-1900. Cambridge: Cambridge University Press, 1972, pp.54-79. – Aula 4: A Institucionalização da Ciência Moderna Em que contexto social houve crescimento da ciência? Que condições foram necessárias para que a ciência se estabelecesse e se tornasse uma profissão? Quando e por que a ciência passa a ser incorporada como atividade pela indústria? Bibliografia Obrigatória BEN-DAVID, Joseph. O Papel do Cientista na Sociedade. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1974, pp. 235-256 (Conclusões). THUILLIER, Pierre (1994), Leonardo da Vinci e o Nascimento da Ciência Moderna in De Arquimedes a

Einstein, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro. Se você quiser saber mais sobre o tema, leia: EISENSTEIN, Elizabeth. A revolução da cultura impressa: os primórdios da Europa Moderna. São Paulo: Ática, 1998 (Capítulo 7. As transformações do Livro da Natureza: a imprensa e o surgimento da Ciência Moderna). – Aula 5: 1a prova – Aula 6: Autoridade cognitiva Outras Formas de Conhecer: Conhecimento Tácito e a Experiência Prática. O que é conhecimento tácito? Como ele é obtido? Que papel ele tem no cotidiano, na produção de outras formas de conhecimento, particularmente na ciência e na tecnologia? Questões históricas: a ciência nem sempre deteve a mesma autoridade cognitiva de hoje. A disputa entre a igreja católica e Galileu em torno da configuração do universo demonstra parte de um longo processo de conflito em torno de quem seria mais autorizado a definir as verdades sobre o mundo. Bibliografia obrigatória Maneiras Alternativas de Obter Conhecimento, tradução livre do Texto “Ways of Knowing”, parte do livro Theories of Knowledge, produzido pela Maastricht International School, 2002. HELLMAN, Hal. “Urbano VIII contra Galileu: uma disputa desigual”, in Grandes debates da ciência. São Paulo: UNESP, 1999, pp. 19-41. Atividade: Discussão em grupo sobre as questões apresentadas no texto de referência “Maneiras Alternativas de Obter Conhecimento”; discussão sobre Galileu e sua disputa com a igreja católica. – Aula 7: Conhecimento Tácito Oliveira, Vitória Peres de. O Conhecimento tácito na transferência de conhecimento científico - Mr. Data

aprende a dançar. São Paulo: Instituto de Geociências, 2000. 23 p. (Textos para discussão, 31). – Aula 8: Normas, valores, estrutura e organização da ciência Existe um conjunto geral de normas e valores na ciência? Quais são eles? Como são transmitidos e reforçados? Quais as conseqüências de sua modificação ou abandono? Quais as situações em que eles se aplicam e quando eles deixam de ter validade? Que tipos de estrutura e hierarquia existem na ciência? Como elas se desenvolvem e quais seus processos de mudança? Como essas hierarquias são estabelecidas e mantidas?

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Bibliografia obrigatória MERTON, R.K. Os Imperativos Institucionais da Ciência. In: J.D.Deus (org), A Crítica da Ciência. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979, pp. 37-52. Se você quiser saber mais sobre o tema, leia: MERTON, R. K. La Ciencia y el Orden Social. In: R. K. Merton, La Sociologia de la Ciencia 2. Madrid: Alianza Editorial SA, 1977, cap.12, pp.339-354. MERTON, R. K. El efecto Mateo en la ciencia. In: R. K. Merton, La Sociologia de la Ciencia 2. Madrid: Alianza Editorial SA, 1977, cap.20, pp. 554-578 – Aula 9: Paradigmas e revoluções Ao percebermos as dificuldades para sustentar um padrão universal, necessário e não histórico para a cientificidade, surge o reconhecimento do caráter humano, coletivo e muitas vezes pouco racional do empreendimento científico. Torna-se necessário esclarecer sua localização social e histórica e desvendar a estrutura subjacente ao seu desenvolvimento. É o que Tomas Kuhn propõe em sua teoria sobre A Estrutura das Revoluções Científicas. Bibliografia obrigatória KUHN, Thomas. S. A Função do Dogma na Investigação Científica. In: DEUS, J. D. (org), A Crítica da

Ciência. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979, pp. 53-80. Se você quiser saber mais sobre o tema, leia: CARVALHO, Maria Cecília M. de A Construção do Saber Científico: algumas posições. In: CARVALHO, M. C. M. de Construindo o Saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. 3.ed. Campinas: Papirus, 1991. (pp. 79–93). KUHN, Thomas. S. A Estrutura das Revoluções Científicas. 5.ed. São Paulo: Perspectiva, 2000. – Aula 10: Gênero e ciência A ciência é uma profissão masculina? O homem é naturalmente mais capaz para exercê-la? Por que não há tantas mulheres na ciência? É possível se pensar numa ciência "feminina" com epistemologia própria e diferente da ciência convencional? A percepção, em estudos históricos sobre a ciência, de intenção, poder, preconceito, vaidade, entre muitos outros “irracionalismos”, influenciando a formulação de teorias científicas, levou a que se buscasse uma forma inclusiva, democrática e solidária de se fazer e justificar o conhecimento científico. Bibliografia obrigatória: KELLER, Evelyn Fox. Qual foi o impacto do feminismo na ciência? Cadernos Pagu 27:13-34, 2006. PUGLIESE, Gabriel. Um sobrevôo no "caso Marie Curie": um experimento de antropologia, gênero e ciência. Revista de Antropologia 50(1):348-385, 2007. – Aula 11: Controvérsias científicas, ciência e política Por que existem as controvérsias científicas? Os cientistas são capazes de prestar consultoria politicamente neutra para os governos, ou o papel desses cientistas é essencialmente político? Como os cientistas traduzem e interpretam os resultados de seu trabalho em um contexto externo à ciência? Qual a validade dos resultados de pesquisa científica para informar a tomada de decisão em políticas públicas? Bibliografia Obrigatória Hellman, Hal (1998) Wegener contra todo mundo – A deriva dos continentes in Grandes Debates da Ciência, Ed. UNESP, São Paulo, SP. Hellman, Hal (1998) Lorde Kelvin contra geólogos e biólogos – A idade da Terra in Grandes Debates da

Ciência, Ed. UNESP, São Paulo, SP. [Obs: os papers acima não são necessariamente exemplos clássicos de controvérsias, mas de contendas científicas.] – Aula 12: 2a Prova

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12/11 – Aula 13: Percepção pública da ciência Como é formada a opinião da sociedade sobre a ciência? Qual o papel que a mídia e a indústria cultural exerce na construção de percepções sobre as atividades científicas e seus resultados? No que a percepção que o público tem da ciência interfere na sua condução? Como são percebidos os resultados da atividade científica? Bibliografia obrigatória: LUNA, Naara. Fetos anencefálicos e embriões para pesquisa: sujeitos de direito? Revista Estudos Feministas 17(2):307-333, 2009. FURNIVAL, Ariadne Chloë; PINHEIRO, Sônia Maria. A percepção pública da informação sobre os potenciais riscos dos transgênicos na cadeia alimentar. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 15(2):277-291, 2008. – Aula 14: Apresentação de seminários Data final para entrega dos relatórios escritos para todos os grupos – Aula 15: Apresentação de seminários – Aula 16: Apresentação de seminários Seminários sobre controvérsias científicas: A prática científica e seus resultados nunca são consensuais, sendo sempre objeto de disputas políticas, éticas, religiosas, etc. É crucial, assim, para compreender a ciência na sua relação com a sociedade, familiarizar-se com algumas dessas disputas. Os seminários buscam, dessa forma, possibilitar ao aluno uma experiência prática de conhecimento sobre uma controvérsia pública associada à ciência, através de matérias jornalísticas, artigos científicos e outros materiais. Os seminários serão feitos em grupos de 4 ou 5 alunos no máximo. Cada grupo deverá pesquisar um tema, pré-selecionado em conjunto com o professor. Os grupos devem entregar um relatório escrito e apresentar os resultados de sua pesquisa para a classe. O objetivo de cada grupo é, a partir da sua apresentação, esclarecer à turma as premissas básicas da controvérsia científica pesquisada, como as matérias pesquisadas apresentaram tal controvérsia, quais são os atores relevantes (indivíduos, instituições, teorias, tecnologias) e alguns aspectos sociais relacionados a esse embate. As apresentações podem ser feitas na forma de pôster, vídeo ou apresentação de PowerPoint. Cada grupo terá 20 minutos para apresentar os resultados da sua pesquisa, com mais 10 minutos para perguntas e comentários da classe. Os trabalhos escritos não devem ultrapassar 5 páginas, espaço 1,5, fonte Arial tamanho 12. Anexos podem ser acrescentados ao final do trabalho, contendo as fontes utilizadas para a pesquisa (matérias jornalísticas, imagens, etc.)

GN106 Ciência do Sistema Terra I

OF:S-1 T:01 P:02 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:N Ementa: Métodos de investigação, História e Epistemologia da Geologia. A terra como um sistema. Esferas materiais terrestres e suas interações: atmosfera, hidrosfera, geosfera (crosta, manto e núcleo), biosfera e esfera social. O Homem como agente geológico. Atividades de campo para reconhecimento de processos naturais e suas interações com a ação humana, em situações concretas. Representação e tratamento de informação geológica. Atuação profissional e educacional em Ciências da Terra. Práticas de Laboratório e excursões. A disciplina Ciência do Sistema Terra I pretende abordar amplamente a natureza do conhecimento geológico, os pressupostos epistemológicos, métodos de investigação e inúmeros aspectos de aplicação dessa ciência (com destaque para problemas ambientais). Procura traduzir o modo como essas ciências operam, no estudo das esferas terrestres em suas múltiplas inter-relações temporais: desde a configuração atual, com ênfase em Tectônica de Placas, até alcançar o entendimento da lógica de estudo do passado da Terra. Inclui

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atividades de campo para reconhecimento de processos naturais, bem como exercícios teórico-práticos de representação e interpretação de informações.

Objetivos

Esta disciplina tem por objetivos proporcionar ao estudante: 1) uma visão integrada da dinâmica atual do planeta Terra, considerando os diversos ramos das ciências

geológicas e suas inter-relações; 2) a compreensão de tal dinâmica como resultado de transformações naturais e sociais, utilizando o espaço

e o tempo como sistema de referência. Para atingir esses objetivos tomar-se-á por ponto de partida, sempre que possível, uma situação concreta e acessível de processos naturais e sociais, além de tão próxima quanto possível da vida cotidiana do estudante.

PROGRAMA

PARTE 1.

Unidade I – Fundamentos do estudo do Sistema Terra

Estudo e compreensão do instrumental utilizado pela Ciência do Sistema Terra para construir o conhecimento da natureza. Discussão de problemas de observação e interpretação, representação visual, escalas de espaço e tempo e método histórico-comparativo. Esta unidade introduz a disciplina; os temas são retomados nas demais unidades.

Formulação das Teorias Científicas Os dilemas da interpretação científica dos sistemas. A interpretação dos fenômenos e os limites dos conhecimentos cultural e histórico definidos. Sistema Terra e Sistema Global: a interface entre ciência e política. A Terra no Sistema Solar. Sistema Terra e Sociedade. A representação visual dos processos. Mapas e representações gráficas dos fenômenos. Noções Gerais sobre o Tempo e a constituição das teorias científicas O tempo da natureza: escala, representação, instrumentos metodológicos de formulação. O tempo histórico. A constituição do conhecimento histórico, problemas metodológicos e suas relações com a apropriação da superfície da Terra. Noções Gerais sobre espaço���natural e social O espaço natural e o geográfico: formas de apropriação e produção do espaço social. As correntes de pensamento geográfico. A apropriação do território e do conhecimento sobre ele.

Unidade II – Geosfera e as esferas sólidas do planeta

Compreensão da parte do ciclo geológico mobilizada pelas esferas internas do planeta e seus mecanismos (onde calor interno e gravidade são as fontes de energia preponderantes). Estudo de alguns mecanismos crustais incidentes na história da Terra. Identificação dos processos ocorridos no passado presentes de forma “refletida” na superfície terrestre.

Tectônica de Placas Materiais litosféricos. Minerais e rochas. Identificação, classificação e utilização. História da teoria da Tectônica de Placas, principais características das explicações geológicas. Os mecanismos básicos da Teoria. Os ciclos das esferas terrestres e evolução continental. Ciclo das rochas, da atmosfera e as inter-relações no ciclo geo-bioquímico. A visão geral de sistema na teoria: geração de recursos naturais, riscos naturais e apropriação social de áreas de risco natural.

Unidade III – A hidrosfera e a atmosfera

Estudo dos processos superficiais que ocorrem no planeta (dominados pelas energias solar e gravitacional). Compreensão do clima atual, sua evolução gravada no registro rochoso e influência na evolução das esferas terrestres: geosfera, atmosfera, hidrosfera, biosfera e antroposfera.

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Os ciclos das esferas fluidas. Águas continentais e oceânicas de superfície e de profundidade. A esfera gasosa: Atmosfera. Circulação atmosférica e suas características na dinâmica climática. Interação dos processos continentais e oceânicos. Sistemas terrestres Ciclo das águas: Reservatórios e movimentos. As escalas temporais e espaciais de análise e de representação. Climas e distribuição de umidade e energia no planeta. Os diferentes usos das águas: abastecimento doméstico, energia, transporte, produção agrícola etc. A água como recurso renovável. Poluição hídrica e a água como recurso esgotável. Poluição atmosférica. Aquecimento global. Chuva ácida. Camada de ozônio.

Unidade IV – A Geosfera e a interação das esferas sólidas e fluidas

Estudo das relações e da dependência da biosfera e da antroposfera em relação aos processos superficiais. Estudo de sua evolução gravada no registro rochoso. Tais conceitos, essenciais para a compreensão do Sistema Terra, complementam a abordagem iniciada no estudo da geosfera, atmosfera e hidrosfera para se visualizar a Terra como o resultado de mútuas interações.

Sistemas terrestres Interação entre atmosfera, hidrosfera e litosfera. Umidade, energia, clima e intemperismo. Denudação terrestre: intemperismo, erosão, formação dos solos e do relevo. A biosfera e a antroposfera e sua inserção no âmbito das demais esferas terrestres. Limites da apropriação do espaço: riscos geológicos, impactos sócio-ambientais, erosão e exaustão dos solos. A apropriação dos recursos naturais do planeta. O Homem e a interação dos processos terrestres.

BIBLIOGRAFIA

A bibliografia será complementada durante as atividades. Para facilitar os estudos, recomenda-se a bibliografia básica e, para aprofundamento, a bibliografia complementar, encontrada em Carneiro et al. (2003). ABBOTT, P.L. Natural disasters. 4 ed. New Cork: McGraw Hill, 2004. 460p. ANGUITA VIRELLA F., MORENO SERRANO F. Processos geológicos externos y geología ambiental.

Madrid: Rueda, 1993. 311p. ANGUITA VIRELLA F., MORENO SERRANO F. Processos geológicos internos. Madrid: Rueda, 1991. 232p. CARNEIRO C.D.R., GONÇALVES P.W., CUNHA C.A.L., NEGRÃO O.B.M. 2003. Introdução ao estudo de

Ciência do Sistema Terra. Disciplina GN 102 Ciência do Sistema Terra I, Texto-base: Roteiros de aula, orientações de estudo e leituras complementares. Campinas: IG-Unicamp, 2003. (edição dos autores).

EARTH SCIENCE CURRICULUM PROJECT (ESCP). Investigando a Terra. São Paulo: Mc Graw Hill do Brasil, 1973..

PRESS F., SIEVER, R., GROTZINGER J., JORDAN, T.H. 2006. Para entender a Terra. 4 ed. Trad. R. MENEGAT, P.C.D. FERNANDES, L.A.D. FERNANDES, C.C. PORCHER. Porto Alegre: Bookman. 656p.

TEIXEIRA W., TOLEDO M.C.M.de, FAIRCHILD T.R., TAIOLI F. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000. 568p.

WYLLIE P.J. A terra : nova geologia global. Lisboa: Calouste Gulbenkian. (550 W979t 3. ed. 4411 52/BC) PARTE 2.

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TERRA – UM PLANETA EM TRANSFORMAÇÃO

Transformações Terrestres

A percepção de uma transformação é relativamente simples, desde que possamos presenciar um fenômeno em todo o seu desenvolvimento. Considerando a natureza sob o ponto de vista geológico, a dificuldade aumenta na medida em que quase nunca temos acesso à observação direta do fenômeno. Em vista disso, o reconhecimento e a descrição de transformações envolvem, geralmente, evidências indiretas, interpretações e amplas extrapolações no espaço e no tempo. Por isso, quando identificamos transformações geológicas, é muito difícil reconstruir o raciocínio que nos permitiu percebê-las, reconhecendo e distinguindo: o que é fato, o que é interpretação, quais os fatores que nos levaram à observação daqueles fatos, porque realizamos aquela interpretação. As atividades deste tema visam exatamente desenvolver e discutir estes problemas.

1.2. Programa

1. Reconhecimento de transformações – atividade em pequeno grupo 2. Defendendo uma hipótese – preparação de debate 3. Debate Geral 4. Aula expositiva e seqüência de slides: A Terra: um planeta em transformação 5. Leituras complementares: (1) ”E então...” e (2) ”Movimento, Energia e Equilíbrio”

1.3. Objetivos

Após haver realizado todas as atividades propostas, você deverá estar apto a: 1. Reconhecer que muitas transformações ocorrem em intervalos de tempo e espaço imperceptíveis

aos nossos sentidos. 2. Descrever, por meio de evidências, algumas transformações imperceptíveis aos nossos sentidos. 3. Diferenciar: observação e interpretação, evidência e prova. 4. Reconhecer que uma transformação só pode ser plenamente descrita quando consideramos o

espaço e o tempo. 5. Conceituar transformação. 6. Reconhecer as fontes de energia para os processos terrestres. 7. Reconhecer as evidências da atuação dessas fontes de energia. 8. Reconhecer os conceitos de fluxo de energia e interface.

1.4. Roteiro de Atividades

PARTE A – Em grupo (máximo de quatro pessoas) 1. Seu grupo recebeu um par de fotografias tiradas de um mesmo local, abrangendo a mesma área,

porém com um intervalo de uma para outra de cinco anos. 2. Reúna evidências no sentido de mostrar a hipótese indicada pelo professor.

PARTE B – Em grupo Os professores vão instruir a classe para preparação da defesa de uma hipótese explicativa que será debatida com toda classe.

PARTE C – Debate geral

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PARTE D – Individual Leitura dos textos complementares fornecidos – preparação da aula seguinte.

GN107 Ciência do Sistema Mundo I

OF:S-2 T:03 P:01 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:03 C:04 EX:S Ementa: Definição do objeto da Geografia. Fundamentos teórico-metodológicos para análise do espaço geográfico. Distinção entre espaço natural e espaço geográfico. Técnica e política: as sucessivas transformações do meio geográfico. O processo de planetarização do espaço geográfico. Compartimentação do espaço e indissociabilidade das relações entre lugar, região, território e mundo no atual período histórico. OBJETIVOS Apresentar e discutir os fundamentos teórico-metodológicos para a análise do espaço geográfico. Tratar da conformação do Sistema-Mundo, da planetarização do espaço e da globalização. A relação do território brasileiro com o mundo será tomada como objeto permanente de reflexão. PROGRAMA 1. Mundo: uma aproximação conceitual 2. O espaço geográfico hoje: introdução 3. Do espaço natural ao espaço geográfico: o trabalho 4. As sucessivas transformações do meio geográfico: as técnicas 5. Conformação de um Sistema Mundo 6. Os Estados Territoriais e a reorganização política do mundo 7. Planetarização do espaço geográfico 8. Tecnosfera e Psicosfera: As redes globais da informação 9. Os espaços da globalização 10. Tendências da urbanização mundial: as grandes cidades BIBLIOGRAFIA BECKER, Bertha e EGLER, Claudio. Brasil. Uma nova potência regional na economia-mundo (3ª e). RJ: Bertrand Brasil, 1998.

BENKO, Georges.(Ed.). Economia, Espaço e Globalização na Aurora do Século XXI. São Paul: Hucitec, 1996.

BRAUDEL, Fernand. O Tempo do Mundo. Civilização material, economia e capitalismo. Séculos XV-XVIII. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

BRUNET, Roger, DOLLFUS, Olivier. Mondes Noveaux. Paris: Hachette/Reclus, 1990. CASTELLS, Manuel. A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura. V 1. A Sociedade em Rede. Tradução Reneide V. MAJER. São Paulo: Paz e Terra, 1999. CASTRO, Iná E. e e (Orgs) Brasil: questões atuais de reorganização do território. RJ: Bertrand Brasil, 1996. CHESNAIS, François. A Mundialização do Capital. São Paulo: Xamã, 1996.

CORRÊA, Roberto Lobato. Região e Organização Espacial. São Paulo: Ática, 1986.

DAVIS, Mike. Planeta Favela. São Paulo: Boitempo, 2006.

DOLLFUS, Oliver. “Geopolítica do Sistema-Mundo”. In: Santos, M. et al (orgs). O Novo Mapa do Mundo. Fim de Século e Globalização. SP: Hucitec/Anpur, 1993 (e. 23-45). GEORGE, Pierre e e. Os Métodos da Geografia. SP, Difusão Européia do Livro, 1972.

GONÇALVES, Carlos Walter Porto. .A globalização da natureza e a natureza da globalzação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, RJ 2006.

GOTTMANN, Jean. Megalopolis. Nova Iorque: Twentieth Century Fund, 1961.

HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. Uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Edições Loyola, 1992.

HARVEY, David A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.

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HOLANDA, Sérgio Buarque (1936) Raízes do Brasil. SP: Companhia das Letras, 1995. ISNARD, H. O Espaço Geográfico. Coimbra: Livraria Almedina, 1982. LABASSE, J. La Organización del Espacio. Madrid: Instituto de Estudios de Administración Local, 1973

LATOUR, Bruno. Jamais fomos Modernos. Rio de Janeiro: Editora 34, 1994.

LEFEBVRE, Henri. Espacio y Politica. Barcelona: Ediciones Peninsula,1976.

LOJKINE,Jean. A Revolução Informacional. São Paulo: Cortez, 1995. MATTELART, Armand. A globalização da comunicação. Bauru, SP: EDUSC, 2000. MORAES, Antonio C R. Território e história no Brasil. São Paulo: HUCITEC, 2002.

ORTIZ, Renato. Mundialização e Cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. PRADO JR, Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1956. RAFFESTIN, Claude. Por uma Geografia do Poder (1980). SP, Editora Ática, 1993.

RIBEIRO, Darcy. O processo civilizatório. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972. SANTOS, Boaventura. De S. Introdução a uma Ciência Pós-Moderna. RJ: Graal, 1989.

SANTOS, Milton. Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: HUCITEC, 1988.

SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço. Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São Paulo: HUCITEC, 1996. SANTOS, Milton Por uma Outra Globalização. Do Pensamento Único à Consciência Universal. Rio de Janeiro: Record, 2000. SANTOS, Milton e SILVEIRA, M. L. O Brasil. Território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.

SMITH, Neil. (1984). Desenvolvimento Desigual. Rio de Janeiro:Bertrand Brasil, 1988.

SOJA, E. Geografias Pós-Modernas: A Reafirmação do Espaço na Teoria Social Crítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. WALLERSTEIN, Immanuel. El moderno sistema mundial. México: Siglo Veintiuno, 1984

GN108 Cartografia Sistemática

OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Introdução à Cartografia. Uso de cartas e mapas em ciências da terra. Geóides, datuns e elipsóides terrestres. Sistemas de coordenadas geográficas. Carta internacional do mundo. Articulação e nomenclatura internacional de cartas. Escalas. Projeções Cartográficas. Uso e transferência de dados de GPS para Cartas. Objetivos: Ministrar os conhecimentos fundamentais, de cunho teórico e prático, sobre a Cartografia Sistemática. Apresentar os elementos conceituais e técnicos que fundamentam o conhecimento e a aplicação de técnicas cartográficas básicas em Ciências da Terra. Desenvolver exercícios visando à utilização de mapas, cartas e plantas. PROGRAMA 9. Introdução à Cartografia 10. Princípios de Geodésia 11. Escalas: cálculo e utilização 12. Sistemas de coordenadas 13. Projeções cartográficas 14. Sistema Cartográfico Nacional (SCN) 15. Uso de mapas, cartas e plantas em Ciências da Terra 16. Sistema de Posicionamento Global (GPS) 17. Elementos de Topografia 18. Introdução à Cartografia Digital Procedimentos didáticos: Serão utilizadas: aulas expositivas, aulas práticas, leitura e análise da bibliografia básica, realização de exercícios dirigidos (executados em grupo e/ou individuais), apresentação de seminários, atividades técnicas em laboratório, execução de trabalhos práticos e de pesquisa. Material: 01 Tubo para transportar mapas (100 x 10 cm.) 01 Escalímetro triangular (30 cm.)

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01 Transferidor (360º) 01 Carta topográfica (Folha SF-23-Y-A-V-I-SE-D), escala 1:10.000 (IGC, 2002) Trabalho de Campo: Atividades desenvolvidas em campo para realização de exercícios práticos de utilização de documentos (mapas) e instrumentos (bússola, GPS) cartográficos. BIBLIOGRAFIA: BORGES, A. de C. Topografia. Vols. ½. São Paulo: Edgard Blucher, 1995, 1997. BROWN, L. A. The story of maps. New York: Dover, 1979. CASACA, J.; MATOS, J.; BAIO, M. Topografia Geral. 4. e. Rio de Janeiro: LTC, 2007. CLARKE, K. C. Analytical and Computer Cartography. 2. Ed. New Jersey: Prentice Hall, 1995. DORLING, D., FAIRBAIRN, D. Mapping ways of representing the world. Essex: Longman, 1997. DUARTE, P. A. Fundamentos de Cartografia. Florianópolis: UFSC, 2005. FITZ, P. R. Cartografia Básica. 2. e. Canoas: Unilasalle, 2005. GRANELL-PÉREZ, M. D. C. Trabalhando Geografia com as cartas topográficas. Ijuí: Unijuí, 2001. HARLEY, J. B. The new nature of maps: Essays in the history of Cartography. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 2002. IBGE. Noções Básicas de Cartografia. Manuais Técnicos em Geociências. No. 8, Rio de Janeiro: FIBGE, 1999. JOLY, F. A Cartografia. Campinas: Papirus, 1990. KAPLAN, E. D.; HEGARTY, C. J. (Eds.) Understanding GPS: principles and applications. 2. Ed. Boston: Artech, 2006. KEATES, J. S. Understanding Maps. 2. Ed. Essex: Longman, 1996. LIBAULT, A. Geocartografia. São Paulo: Nacional/EDUSP, 1975. MACEACHREN, A. M. How maps work: Representation, visualization, and design. New York: Gulford, 1995. MALING, D. H. Measurements from maps: principles and methods of cartometry. Oxford: Pergamon Press, 1989. MCCORMAC, J. Topografia. 5. e. Rio de Janeiro: LTC, 2007. MONICO, J. F. G. Posicionamento pelo GNSS: descrição, fundamentos e aplicações. 2. e. P. Prudente: Unesp, 2008. OLIVEIRA, C. de. Dicionário cartográfico. 3. e. Rio de Janeiro: FIBGE, 1987. ROBINSON, A. H. e e. Elements of Cartography. 6. Ed. New York: John Wiley & Sons, 1995. ROSA, R. Cartografia Básica. Uberlândia: UFU, 2004. SANTOS, M. do C. R. dos. Manual de Fundamentos Cartográficos e Diretrizes Gerais para Elaboração de Mapas Geológicos, Geomorfológicos e Geotécnicos. São Paulo: IPT, 1989. SNYDER, J. P. Map projections: a working manual. Washington: USGS, 1994. THROWER, N. J. W. Maps & Civilization: Cartography in Culture and Society. Chicago: The University of Chicago Press, 1996. VENTURI, L. A. B. (Org.) Praticando Geografia: técnicas de campo e laboratório. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.

GN110 Ciência do Sistema Mundo

OF:S-1 T:03 P:01 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Conceitos básicos de Geografia Física. Análise e dinâmica dos sistemas geomorfológico, pedológico, climático e hidrográfico. Grandes domínios naturais da Terra. PROGRAMA

1. Sistemas Climáticos 2. Sistemas Geomorfológicos 3. Sistemas Pedológicos 4. Sistemas Hidrográficos 5. Ecossistemas Globais

BIBLIOGRAFIA

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AYOADE, J.O. (1983) – INTRODUÇÃO À CLIMATOLOGIA PARA OS TRÓPICOS. DIFEL, SÃO PAULO, 332P. CHRISTOPHERSON, R.W. (2008) GEOSYSTEMS: AN INTRODUCTION TO PHYSICAL GEOGRAPHY. PRENTICE HALL, 752P. DEMANGEOT, J. (2000) – OS MEIOS “NATURAIS” DO GLOBO. FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN, LISBOA. 478P. DREW, D. (1983) – Processos Interativos Homem-Meio Ambiente. Difel, São Paulo, 206p. GABLER, R.E., PETERSEN, J.F., TRAPASSO, L.M. (2006) Essentials of Physical Geography. Books Cole,

688p. GREGORY, K.J. (1992) – A Natureza da Geografia Física. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, 367p. GUERRA, A.J.T.; CUNHA, S.B. (1995) – Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Bertrand

Brasil, Rio de Janeiro, 458p. MCKNIGHT, T.L., HESS, D. (2.007) – Physical Geography: A Landscape Appreciation. Prentice Hall, 720p. OLIVEIRA, J.B. (2005) – Pedologia Aplicada. FEALQ, Piracicaba, 574p. RESENDE, M.; CURI, N.; REZENDE, S.B.; CORRÊA, G.F. (1999) – Pedologia: base para distinção de

ambientes. NEPUT, Viçosa, 338p. STRAHLER, A., STRAHLER, A. (2002) – Physical Geography. John Wiley & Sons. 748p. TORRES, H.; COSTA, H. (2000) – População e Meio Ambiente: debates e desafios. Senac Editora, São

Paulo, 351p. TRICART, J.; KILIAN, J. (1982) – La Eco-Geografia y La Ordenacion �el Medio Natural. Editorial Anagrama,

Barcelona, 288p. VITTE, A.C.; GUERRA, A.J.T. (2004) – Geografia Física no Brasil. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, 280p. WALTER, H. (1984) – Vegetação e Zonas Climáticas. EPU, São Paulo, 327p.

GN206 Ciência do Sistema Mundo II

OF:S-2 T:03 P:01 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Funcionamento sistêmico do espaço geográfico. Análise e dinâmica dos geossistemas (geomorfologia, pedologia, clima e demais componentes do meio físico); grandes domínios naturais. PROGRAMA: 1.Introdução a Geografia Física 1.1. A Importância da Geografia Física na Análise dos Sistemas Ambientais 2. O modelado terrestre e seus fatores climato-geológicos 3. Dinâmica atmosférica

3.1. Intemperismo Físico- dinâmica nos diferentes grandes domínios climáticos 3.2. Intemperismo Químico – dinâmica nos diferentes grandes domínios climáticos

3.3.Intemperismo e Erosão 3.4.Relação Solo x Relevo 4. Ação do Clima e do Homem no Modelado da Paisagem

4.1. O ciclo da Água 4.2. Escoamento Pluvial e Fluvial 4.3. Dinâmica de Bacias Hidrográficas (análise introdutória

5. A Análise Sistemêmica da Paisagem

6. Abordagem Geossistêmica

BIBLIOGRAFIA AB´SABER, A.N. Os domínios da Natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas Brasileiras. SP, Ateliê Editorial, 2003.

ABREU, A A teoria Geomorfológica e suas edificações. Revista Brasileira de Geomorfologia., ano 4, n. 2003, p. 51-68. BERTRAND, G Paisagem e Geografia Física Global-esboço metodológico. Cadernos de Ciências da Terra n. 13, São Paulo: IGO/USP.

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CASSETI,V. Ambiente e Apropriação do Relevo. SP, Contexto, 1995. CHRISTOFOLETTI, A Análise de Sistemas em Geografia. SP, HUCITEC/EDUSP, 1982 CHRISTOFOLETTI, A Sistemas Ambientais, SP, Edgard Blücher, 1999. CLARK JR; S.P Estrutura da Terra. São Paulo, Edgard Blücher/Edusp, 1973. CONTI, J.B.; FURLAN, S.A Geoecologia. O clima, os solos e a biota: In.: ROSS, J.L.S (org) Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP/FDE. 1996. DREW, D Processos Interativos homem-meio ambiente. 3 Edição, Rio de Janeiro. Bertrand Brasil, 1994. GEIGER, P.P. (org) Geografia e Meio Ambiente no Brasil. SP, HUCITEC, 1995. MONTEIRO, C.A de F Geossistemas: a história de uma postura. SP, Contexto, 2000. PENTEADO, O M.M. Fundamentos em Geomorfologia. Rio de Janeiro, IBGE, 1983. TRICART, J. Précis de Geomorphologie. Paris, SEDES, 1968. TRORNBURY, W.D. Princípios de Geomorfologia. Buenos Aires, Kapelusz, 1960.

GN207 Introdução ao Sensoriamento Remoto

OF:S-2 T:01 P:00 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:02 SL:02 C:02 EX:S Pré-Req.: GN108 Ementa: Definição, histórico e evolução do sensoriamento remoto. Princípios físicos do sensoriamento remoto. O espectro eletromagnético. Características espectrais de materiais naturais e artificiais. Introdução à espectroscopia de reflectância e interpretação de curvas de reflectância espectral. Sistemas sensores. Camêras aerofotogramétricas e fotografias aéreas. Princípios de estereoscopia e interpretação estereóscopica. Princípios de interpretação de fotografias aéreas. OBJETIVOS Introduzir os fundamentos teóricos e práticos do sensoriamento remoto e da fotointerpretação. Apresentar os princípios físicos envolvidos no sensoriamento remoto, com enfoque na interação entre a radiação eletromagnética e os materiais da superfície da Terra. Fornecer os elementos básicos para a manipulação e interpretação de fotografias aéreas, incluindo a estereoscopia.

PROGRAMA 1. Definição, histórico e evolução do sensoriamento remoto.

2. Princípios físicos do sensoriamento remoto.

3. O espectro eletromagnético.

4. Comportamento espectral dos materiais naturais.

5. O sistema visual humano e sua analogia com sensores remotos.

6. Sistemas sensores.

7. Resolução temporal, espacial, espectral e radiométrica.

8. Câmeras aerofotogramétricas e fotografias aéreas.

9. Princípios de estereoscopia e interpretação estereóscopica.

10. Atividades práticas de estereoscopia.

11. Princípios de interpretação de fotografias aéreas.

BIBLIOGRAFIA Jensen, J. R., 1995, Introductory Digital Image Processing: A Remote Sensing Perspective Publisher: Prentice

Hall; 2nd edition. Lillesand, T.M., Kiefer, R.W., Chipman, J. W., 2003, Remote Sensing and Image Interpretation, Publisher:

John Wiley & Sons; 4th edition. Mather, P. M., 1999, Computer Processing of Remotely-Sensed Images: An Introduction, 2nd Edition, John

Wiley & Son Ltd; 2nd Bk&cdr edition. Moreira, M.A., 2001, Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias de Aplicação, São José dos

Campos-SP; Editora Com Deus, 1a edição. Marchetti, D.A.B. E Garcia, G.J., 1978, Princípios de Fotogrametria e Fotointerpretação.

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Mendes, J.C., 1972, Aerofotogeologia, Enciclopédia Brasileira/Biblioteca Universitária. Novo, E.M.L.M., 2009, Sensoriamento Remoto: Princípios e Aplicações. Editora Edgard Blucher Ltda. Paredes, E.A., 1987, Introdução à Aerofotogrametria, V.1. Meneses, P.R., & Madeira-Netto, J.S., 2002, Sensoriamento Remoto – Reflectância dos Alvos Naturais,

Brasília – DF; Editora UnB, 1a edição. Ravi P. Gupta, 2002, Remote Sensing Geology, Springer Verlag; 2nd edition. Rencz, A. & Ryerson, R. A. (Editors), 1999, Remote Sensing for the Earth Sciences (Manual of Remote

Sensing, Vol 3), John Wiley & Sons; 3rd edition. Ricci, M. E Petri, S., 1965, Princípios de Aerofotogrametria e Interpretação Geológica, V.2. Sabins,F.F., 1997, Remote Sensing: Principles and Interpretation (3rd edition), W.H. Freeman and Company,

New York. Steve Drury, 2001, Image Interpretation in Geology, Stanley Thornes Pub Ltd, 3rd Bk&cdr edition. Tavares, P.E.M. E Fagundes, P.M., 1991, Fotogrametria. Vergara, M.L.L, 1978, Manual de Fotogeologia (segunda edicion). SITES • Tutorial de Sensoriamento Remoto da NASA http://rst.gsfc.nasa.gov/ • Tutorial de Sensoriamento Remoto do Centro de Sensoriamento Remoto Canadense http://ccrs.nrcan.gc.ca/resource/tutor/fundam/index_e.php

GN208 Ciência do Sistema Terra II

OF:S-2 T:01 P:02 L:01 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:N Pré-Req.: GN106 Ementa: Métodos de investigação e Aplicações da Geologia. Componentes do Sistema Terra. Ambientes de formação de rochas na Geosfera e suas interações com as demais esferas terrestres (atmosfera, hidrosfera, biosfera e esferasocial). O Homem como agente geológico; situações de risco geológico. Atividades práticas de campo para reconhecimento de processos naturais e das interações destes com a ação humana. Representação e tratamento de informação geológica. Atuação profissional e educacional em Ciências da Terra. Práticas de laboratório e excursões.

O Curso Ciência do Sistema Terra II pretende abordar e aprofundar aspectos do Sistema Terra. Com isto, procurará discernir metodologias e epistemologias específicas da Geologia, oferecendo um abrangente instrumental teórico-conceitual. Será dada ênfase à história geológica do Brasil, por meio de aulas expositivas, leituras, trabalhos práticos e aulas de campo para possibilitar reconhecimento dos processos que originaram as paisagens brasileiras.

Objetivo geral: Compreender relações do Sistema Terra (conhecimento geológico) em distintas escalas de espaço e tempo com ênfase em processos litológicos. Objetivos específicos: Os objetivos específicos abrangem alterações desejadas nos conhecimentos, no comportamento e nas habilidades dos estudantes, segundo três ordens: objetivos de conteúdo, de comportamento e de atitude. Objetivos de conteúdo: 1. Dar continuidade ao estudo dos fundamentos da Geologia, iniciados em CST I; 2. Informar sobre os conceitos fundadores da Geologia; 3. Oferecer metodologias e instrumentais de trabalho de campo em Geologia; 4. Possibilitar uma introdução ao conhecimento da petrologia ígnea, metamórfica e sedimentar; 5. Relacionar os processos de evolução e modelagem da geosfera com a noção de risco geológico; 6. Possibilitar uma introdução ao conhecimento das paisagens brasileiras. Objetivos de comportamento: Ao final das atividades previstas, o aluno deverá ser capaz de: 1. Compreender a linguagem do conhecimento científico e ser capaz de aplicá-la. 2. Reconhecer as diferentes escalas temporais e espaciais dos processos naturais e sociais. 3. Reconhecer a Ciência como uma das atividades humanas de pesquisa e construção de conhecimentos. 4. Aplicar os conhecimentos para explicar fenômenos comuns, em particular na região de Campinas. 5. Esboçar as fronteiras atuais do conhecimento científico no que se refere às Ciências da Terra.

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6. Interpretar criticamente um comentário ou artigo de jornal/revista, identificando idéias polêmicas e/ou desprovidas de fundamento científico.

Objetivos de attitude: Ao final das atividades previstas, espera-se que o estudante seja capaz de: 1. Valorizar a construção do próprio conhecimento. 2. Valorizar o papel da Ciência do Sistema Terra na preservação, melhoria e aprimoramento da qualidade

de vida da população, em particular no caso brasileiro. 3. Adotar, em suas futuras iniciativas, senso crítico e espírito empreendedor, com base na formação obtida. Métodos Uma diretriz da disciplina é buscar um ensino interdisciplinar por intermédio de situações-problema que enfatizem aspectos de aplicação da Geologia no tratamento do ambiente. Outra diz respeito ao esforço de relacionar teoria e prática no interior da disciplina, por considerar que são aspectos indissociáveis, para que o aluno possa formar uma perspectiva realista sobre a produção do conhecimento científico. A ênfase nos processos e produtos da formação de rochas instrumentalizará os estudantes com conceitos de interesse direto para diversas disciplinas do curso. Os alunos aplicarão o que aprenderam em Ciência do Sistema Terra I, ao ser introduzidos na petrologia. Procuramos apresentar, pois, uma visão de Ciências da Terra, notadamente a da Geologia, que tenha sentido em si mesma e, ao mesmo tempo, seja instrumento para compreensão de processos naturais. A estrutura e organização desta disciplinapara futuros geólogos e geógrafos são norteadas segundo as mesmas metodologias e epistemologias indicadas em Ciência do Sistema Terra I. Ao realçar o ensino como pesquisa e a problemática ambiental como fundamentais para serem desenvolvidos na disciplina Ciência do Sistema Terra II, organizaremos as atividades de ensino em torno de possíveis situações-problema que envolvam o desenvolvimento de raciocínios hipotéticos e históricos. Temas O tema central Sistema Terra será desenvolvido em torno de conceitos teóricos gerais e no exame de exemplos brasileiros, sempre que isso se mostre viável. Pretende-se manter uma conexão dos temas gerais com situações empíricas de referência. O conjunto de estudos e investigações realizados na disciplina abrange entendimento dos processos naturais e sociais, para que o estudante seja capaz de compreender o ambiente terrestre, sob diferentes escalas de espaço e tempo. O programa foi subdividido em quatro unidades seguindo uma ordem de compreensão cada vez mais abrangente do conteúdo. Estas unidades acham-se sumariadas nos tópicos do Programa.

Unidade I – A biosfera e a interação das esferas

Estuda relações e dependência da biosfera e da antroposfera diante dos processos superficiais. Estuda o desenvolvimento de processos gravados (fixados) no registro rochoso. A idéia de interação no âmbito de Sistema Terra complementa a abordagem iniciada no estudo da geosfera, atmosfera e hidrosfera e possibilita visualizar a Terra – e sua esfera exterior, a pedosfera (solos) – como o resultado de mútuas interações. Um conceito essencial é representado pela idéia de “formas fixadas” na natureza. Somente a existência de um registro geológico decifrável viabiliza a investigação do passado terrestre.

1. O registro histórico-geológico Interações das esferas terrestres e a dinâmica do planeta Terra. A questão das formas fixadas. O ciclo das rochas e a evolução de montanhas e continentes. 2. Origem de solos e sedimentos Interação entre atmosfera, hidrosfera e litosfera. Umidade, energia, clima e intemperismo. Denudação terrestre: intemperismo, erosão, formação dos solos e do relevo. A biosfera e a antroposfera e sua inserção no âmbito das demais esferas terrestres.

Unidade II – Introdução à Geologia do Brasil

A base de conhecimentos desenvolvida em GN-106 (Ciência do Sistema Terra I), é o fundamento necessário para construção de novos conceitos ao longo da disciplina Ciência do Sistema Terra II.

3. Sedimentação e seus produtos: processos de interação das esferas sólidas e fluidas Classificação de rochas sedimentares. Bacias de margem continental passiva A Bacia de Taubaté como exemplo de bacia sedimentar do território brasileiro. 4. Magmatismo e seus produtos: processos e rochas Magmatismo atual nos limites das placas tectônicas. Magmatismo (plutônico e vulcânico) e identificação prática das rochas magmáticas. Classificação de rochas magmáticas. História geológica dos terrenos antigos sul-americanos: Cráton Amazônico e Cráton do São Francisco. Jazidas minerais associadas aos terrenos arqueanos e paleoproterozóicos.

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5. Metamorfismo e seus produtos: processos terrestres e formação de rochas metamórficas Classificação de rochas metamórficas. Metamorfismo, dobramento, levantamento de montanhas e continentes, estruturas geológicas associadas. Principais áreas de distribuição de rochas metamórficas no território brasileiro. História geológica das faixas de dobramentos brasilianas.

Unidade III – Geosfera e sistemas antrópicos

Uma vez estabelecida a complexa teia de relações entre os processos e produtos da dinâmica geológica do planeta, construída ao longo da disciplina, a abordagem alcança seu pleno desenvolvimento ao final da mesma com a compreensão da interação dos processos terrestres, envolvendo mais concretamente algumas das intervenções humanas no planeta. Ciência do Sistema Terra II oferece meios para esclarecer e visualizar algumas relações de Geologia e outros campos do conhecimento.

6. Efeitos dos processos exógenos Efeitos dos processos erosivos. Riscos geológicos. O relevo como conjunto de formas fixadas. O aplainamento dos continentes. Efeitos dos processos erosivos na escultura do relevo Limites da apropriação do espaço: impactos sócio-ambientais, erosão e exaustão dos solos. 7. Efeitos dos processos endógenos O Homem e a interação dos processos terrestres. A apropriação dos recursos naturais do planeta. BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica ANGUITA VIRELLA, F., MORENO SERRANO, F. Processos geológicos externos y geología ambiental.

Madrid: Rueda, 1993. 311p. ANGUITA VIRELLA, F., MORENO SERRANO, F. Processos geológicos internos. Madrid: Rueda, 1991. 232p. BLOOM, A. L. A superfície da terra. São Paulo: Blücher/EDUSP, 1970. CARNEIRO, C.D.R. (Editor cient.). 2000. Geologia. São Paulo: Global/SBPC. 80p. (Série Ciência Hoje na

Escola, v. 10). COATES, D. R. Environmental geology. New York: Wiley, 1982. LAPORTE, L. F. Ambientes antigos de sedimentação. São Paulo: Blücher/EDUSP, 1969. MACKENZIE, F. T., MACKENZIE, J.A. Our changing planet : an introduction to earth system and global

environmental change. London: Prentice-Hall, 1995. 387p. PRESS F., SIEVER, R., GROTZINGER J., JORDAN, T.H. Para entender a Terra. 4 ed. Trad. R. MENEGAT,

P.C.D. FERNANDES, L.A.D. FERNANDES, C.C. PORCHER. Porto Alegre: Bookman. 656p. 2006. TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.de; FAIRCHILD, T.R.; TAIOLI, F. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de

Textos, 2000. 568p. WEINER, J. O planeta Terra. São Paulo: Martins Fontes, 1988. WHITE, M. Reading the rocks: animals and plants in prehistoric Australia and New Zealand. 2 ed. Singapore:

Kangaroo Press, 1999. WHITE, M. The greening of Gondwana. Singapore: Kangaroo Press, 1998. WYLLIE, P. J. A Terra : nova geologia global. Lisboa: Calouste Gulbenkian. Bibliografia Complementar ABBOTT, P. L. Natural disasters. Dubuque: Wm. C. Brown, 1996. 438p. ACOT, P. Historia del clima: desde el big bang a las catástrofes climáticas. Buenos Aires: Editorial El Ateneo,

2005. 268p. CONDIE, Kent C. Earth as an evolving planetary system. Burlington: Elsevier Academic Press, 2005. 447p. KELLER, E. A. Environmental geology. Ohio: Charles E. Menil, 1981. KELLER, E.A. Introduction to Environmental geology. 3 e. New Jersey: Prentice Hall, 2005. 583p. KNAPP, B.J.; ROSS, S.R.J.; McCRAE, D.L.R. 1991. Challenge of the natural environment. Harlow: Longman.

272p. SUGUIO, K. Água. Ribeirão Preto: Holos, 2006. 242p. ALMEIDA, F.F.M.de. Fundamentos geológicos do relevo paulista. São Paulo: IGG. (Bol. 41), 1964. ALMEIDA, F.F.M. de; CARNEIRO, C.D.R. 1998. Botucatu: o grande deserto brasileiro. Ciência Hoje,

24(143):36-43. Outubro 1998. CARNEIRO, C.D.R.; MENDONÇA, J.L.G.de; CAMPOS, H.C.N.S. 2008. Rios subterrâneos: mito ou

realidade? Ciência Hoje, 43(253):18-25. (outubro 2008).

Page 170: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

170

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (IPT). 1978. Geologia da Folha de São José dos Campos, SP, SF-23-Y-D-II. São Paulo: IPT. 50p. (IPT, Monografias 2)

KING, C. 2006. Ensinar geología a los profesores de ciencias: la experiencia de la Earth Science Education Unit (ESEU): el messiniense y el cráter Chicxulub. Rev. de la Enseñanza de las Ciencias de la Tierra, 14(2):142-149. 2006.

SIMÕES, S.J.C.; CARNEIRO, C.D.R. 1991. Deformações naturais e experimentais em rochas. Ciência Hoje, 13(78):30-37.

GN301 História das Teorias Econômicas

OF:S-2 T:03 P:00 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:03 SL:03 C:03 EX:S Ementa: Elementos de economia. Análise do surgimento e da evolução da Economia Política como ramo do conhecimento científico. As principais escolas do pensamento econômico e suas respectivas contribuições ao entendimento do mundo em que vivemos. Disciplinas propedêuticas para o estudo da Economia dos Recursos Naturais. PROGRAMA 1. Transição para o capitalismo: mercantilismo (o) Dobb (1983), cap. 3; Hunt (1981), cap. 1 (c) Hunt & Sherman (2000),caps. 2 e 3; Denis (2000), caps. 1 e 2 (parte II); Brue (2005), cap.2. 2. Transição para o capitalismo: fisiocracia (o) Hunt (1981) cap. 2; Napoleoni (2000), cap. 2 (c) Denis (2000), cap. 3 (parte II); Brue (2005), cap. 3 3. Capitalismo industrial e o pensamento clássico: Adam Smith (o) Hunt (1981), cap. 3; Napoleoni (2000), cap. 3 (c) Denis (2000), cap. 4 (parte II) e cap. 2; Brue (2005) cap. 5 e cap. 6 4. Capitalismo industrial e o pensamento clássico: David Ricardo (o) Hunt (1981), cap. 5; Napoleoni (2000), cap. 4 (c) Denis (2000), cap. 4 (parte IV); Brue (2005), cap. 7 5. A teoria do valor trabalho de Marx (o) Marx (1983), cap. 1; Napoleoni (2000), cap. 5 (c) Denis (2000), cap. 6 (parte V); Hunt (1981), caps. 9 e 10; Brue (2005), cap. 10 6. A economia neo-clássica (1) (o) Hunt (1981), cap. 11 (c) Denis (2000), caps. 1 e 2 (parte VI); Napoleoni (1990), cap. 1; Brue (2005), cap. 13 7. A economia neo-clássica (2) (o) Hunt (1981), cap. 12 (c) Denis (2000), cap. 3 (parte VI); Brue (2005), cap. 14 e 15 8. Instabilidade e crise no capitalismo e a teoria keynesiana (o) Dillard (1989), caps. 1 e 2 (c) Keynes (1983), caps. 15 e 16; Brue (2005), cap. 21 9. Kalecki e a teoria do ciclo econômico (o) Kalecki (1977), caps. 3 e 4 (c) Kalecki (1977), caps. 1 e 2; Araújo (1988), cap. 14 10. Schumpeter e a questão da mudança tecnológica (o) Schumpeter (1983), caps. 1 e 2 (c) Napoleoni (1990), cap. 3; Brue (2005), cap. 23 (p. 465 a 470) 11. Reflexão sobre as economias periféricas: O pensamento cepalino (o) Rodriguez (1981), caps. 1 e 2 (c) Rodriguez (1981), cap. 3; Bielschowski (1996), cap. 2; Brue (2005) cap. 25 (anexo A)

Page 171: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

171

12. Reflexão sobre as economias periféricas: O pensamento desenvolvimentista (o) Bielschowski (1996), cap. 5 13. Temas selecionados da economia contemporânea BIBLIOGRAFIA Araújo, C. R. V. (1988) História do pensamento econômico: uma abordagem introdutória, Atlas, São

Paulo. Bielschowski, R. (1996) Pensamento econômico brasileiro: o ciclo ideológico do

desenvolvimentismo, Contraponto, Rio de Janeiro. Brue, S. (2005) História do Pensamento Econômico, Thomson, São Paulo. Denis, H. (2000) História do Pensamento Econômico, Livros Horizonte, Lisboa. Dillard, D. (1989) A teoria económica da John Maynard Keynes, Livraria Pioneira Editora, São

Paulo. Dobb, M. H. (1983) A evolução do capitalismo, col. Os Economistas, Abril Cultural, São Paulo. Hunt, E. K. (1981) História do Pensamento Econômico: uma perspectiva crítica, Campus, Rio de

Janeiro. Hunt, E. K. & Sherman, H. J. (2000) História do pensamento econômico, Vozes, Petrópolis. Kalecki, M. (1977) Crescimento e ciclo das economias capitalistas, Hucitec, São Paulo. Keynes, J. M. (1983) A teoria geral do emprego, do juro e da moeda, col. Os Economistas, Abril

Cultural, São Paulo. Marx, K. (1983) O Capital, col. Os Economistas, Abril Cultural, São Paulo. Napoleoni, C. (1990) O pensamento econômico do século XX, Paz e Terra, Rio de Janeiro. Napoleoni, C. (2000) Smith, Ricardo, Marx, Graal, Rio de Janeiro. Rodriguez, O. (1981) Teoria do subdesenvolvimento da CEPAL. Forense-Universitária, Rio de

Janeiro. Schumpeter, J. A. (1983) Teoria do Desenvolvimento Econômico, col. Os Economistas, Abril

Cultural, São Paulo.

GN302 Pedologia

OF:S-5 T:02 P:00 L:02 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: O processo de intemperismo nas diferentes regiões do globo terrestre. Fatores e processos de formação do solo. Principais propriedades físicas e químicas dos solos. Classificações taxonômicas e utilitárias dos solos. Cartografia de solos e suas aplicações em Ciências da Terra. PROGRAMA 1. Solos: conceitos, histórico e enfoques atuais da Ciência do Solo

2. Origem dos solos no planeta. Distinção de solos e paleossolos

3. Processos de intemperismo

4. Natureza dos componentes minerais e orgânicos dos solos

5. Fatores e processos de formação dos solos

6. Morfologia dos solos (macro e micro)

7. Principais atributos pedológicos

8. Classificação dos solos

9. Cartografia dos solos

10. Diagnóstico/prognóstico sobre o comportamento/funcionamento dos solos para fins de

planejamento de uso e manejo

BIBLIOGRAFIA:

Page 172: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

172

BRADY, N.C. (1988) - Natureza e propriedades dos solos. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 4' edição, 594 p. LEPSCH, I. F. (1996) Solos, Formação e conservação. Col. Prisma. SP-Melhoramentos OLIVEIRA, J. B. (1999) Solos do Estado de São Paulo: descrição das classes registradas no mapa geológico. IAC. Campinas. PRADO, H. do (1995) - Solos tropicais: potencialidades, limitações, manejo capacidade de uso. Piracicaba, 166 p. RESENDE, M.; CURI, N. & CORRÊA, G.F. (1995) - Pedologia: base para distinção de horizontes. Viçosa, NEPUT, 304 p.

GN303 Geomorfologia

OF:S-1 T:02 P:02 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:04 SL:04 C:04 EX:S Ementa: Estudo das formas de relevo, gênese e evolução. Análise das inter-relações: rocha X solo X clima X relevo, com ênfase nos aspectos tectono-estruturais. Unidades morfoestruturais do globo terrestre. Processos endógenos e exógenos no modelado do relevo. Teorias e técnicas de mapeamento geomorfológico. PROGRAMA 1. Geomorfologia: Conceitos e Definições.

• História da geomorfologia • A geomorfologia no Brasil • As interações processuais: endogênese versus exogênese • As escalas espaço-temporais • A teoria dos sistemas e as formas de relevo • A geomorfologia no planejamento ambiental.

2. O relevo derivado de processos endogenéticos

• As relações entre as formas de relevo e as placas tectônicas. • Margens Convergentes, Colisão de Placas, Arcos de Ilha Intra-Oceânicos • Orogênese em Margem Continental e Arcos de Ilha em Margem Continental: • Tipo Andino, Tipo Himalaia, Tipo Alpino. • Relevo desenvolvido no interior de placas tectônicas: Rifts Continentais, Margens Passivas.

3. O relevo derivado de processos exogenéticos.

• Noções gerais sobre intemperismo • Mudanças climáticas e variações no nível dos mares. • Pedimentos, pediplanos • Processos e formas em vertentes • Processos e formas fluviais

4. A Zonalidade Morfoclimática do Globo Terrestre

• Processos e formas glaciais • Processos e formas periglaciais • Processos e formas tropicais

5. Os Domínios Morfoclimáticos no Brasil. BIBLIOGRAFIA AB’SABER, Aziz Nacib -Amazônia: do discurso à práxis. SP, EDUSP, 1996. ------------------------. Os Domínios da Natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. SP, Ateliê Editorial, 2003. CHRISTOFOLETTI, Antonio. Análise de Sistemas em Geografia. SP, HUCITEC/EDUSP, 1979. -------------------------. Geomorfologia. SP, Edgard Blucher, 1989. -------------------------. Geomorfologia Fluvial. SP, Edgard Blucher, 1986. -------------------------. Modelagem de Sistemas Ambientais. SP, Edgard Blucher, 1999. CUNHA, Sandra Batista da. & GUERRA, Antonio José Texeira. (orgs) A Questão Ambiental: diferentes abordagens. RJ, Bertrand Brasil, 2003.

Page 173: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

173

GARNER, H. F. & SCOGING, H. (eds) Mega-Geomorphology. Oxford, Oxford Unversity Press, 1983. GUERRA, Antonio José Texeira. & CUNHA, Sandra Batista da. (orgs) Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. RJ, Bertrand Brasil, 1995. ------------------------. (orgs) Geomorfologia e Meio Ambiente. RJ, Bertrand Brasil, 1996. ------------------------. (orgs) Geomorfologia do Brasil. RJ, Bertrand Brasil, 1999. ------------------------. (orgs) Impactos Ambientais Urbanos no Brasil. RJ. Bertrand Brasil, 2000. KING, Lester. The Morphology of the Earth: a study and synthesis of Word scenery. Edinburg, Oliver & Boyd, 1967. MORISAWA, M. & HACK, J.T. (orgs) Tectonic Geomorphology. Boston and London, Allen and Unwin, 1985. PENTEADO, Maria Margarida. Introdução à Geomorfologia. RJ., IBGE, 1979. THOMAS, Michel. Tropical Geomorphology: a study of weathering and landforms development in warm climates. London, Macmillan, 1974 TRICART, Jean. Précis de Geomorphologie Structurale. Paris, Masson, 1984. ----------------------. Précis de Geomorphologie Climatique. Paris, Masson, 1978. VITTE, Antonio Carlos & GUERRA, Antonio José T. Reflexões sobre a Geografia Física no Brasil. RJ, Bertrand Brasil, 2004.

GN304 Trabalho de Campo

OF:S-5 T:02 P:04 L:00 O:00 D:00 E:00 HS:06 SL:02 C:06 EX:S Pré-Req.: GN106 GN110 Ementa: Treinamento de campo para entendimento das feições do terreno, dentro de uma visão holística, observando-se as interações de rocha X solo X clima X hidrografia X ocupação humana.

PROGRAMA

A PRESENTE DISCIPLINA CONSISTE DE UMA ETAPA DE PREPARAÇÃO EM SALA DE AULA, QUE

INCLUI O EXAME DE FOTOGRAFIAS AÉREAS E CONSULTA BIBLIOGRÁFICA SOBRE A ÁREA A SER

VISITADA; UMA ETAPA DE PRÁTICA DE CAMPO; E UMA ETAPA FINAL DE ELABORAÇÃO E

APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIO. NESSAS DIVERSAS ETAPAS, SÃO DESENVOLVIDOS OS

SEGUINTES TÓPICOS TEÓRICOS E PRÁTICOS:

A importância do trabalho de campo nas práticas da Geografia e Geologia; Os tipos principais de trabalho de campo, básicos e aplicados, das áreas da Geografia e Geologia; A organização da prática de campo, levantamento da documentação sobre a área e tema, planejamento, etapa de campo, laboratório, escritório e elaboração do relatório; Aspectos importantes do trabalho de campo: medidas de segurança, contato com a população da área e aspectos legais; Introdução ao manuseio de fotografias áreas e bases topográficas, uso de GPS e utensílios de campo como martelo, bússola, testes de qualidade de solo, medição dos elementos do clima e técnicas de amostragem; Descrição de litologias e estruturas geológicas, observação de alteração das rochas pelo intemperismo, descrição de ocorrências e depósitos minerais e lançamento em mapa geológico; Descrição de formas de relevo, declividades, hidrografia, tipos de solos, perfil de solo, elementos de classificação do uso da terra e lançamento em mapa geomorfo-pedológico; Observação do solo, drenagem e vegetação para avaliação de impactos ambientais e riscos geológicos; Uso do solo, aspectos históricos, econômicos e físicos;

Page 174: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

174

Integração das informações buscando a compreensão dos tipos de ocupação do espaço territorial e a reunião de subsídios ao planejamento regional; Revisão da literatura e da documentação da área com respeito aos aspectos relacionados à fisiografia, clima, vegetação, geologia regional, atividades econômicas, agricultura, indústria e urbanização; Elaboração de relatório, padronização de lista de referências bibliográficas, principais tipos de ilustrações e apresentação oral de resultados.

BIBLIOGRAFIA ( ESPECÍFICA DA ÁREA DO TRABALHO DE CAMPO)

CARVALHO, M.J. & ALMEIDA, T. 1997. Mapeamento geológico da região de Salto de Pirapora (SP). Trabalho de graduação, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP, 2 volumes.

CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo, Edgar Blücher, Ed. da Universidade de São Paulo, 1974, 149 p.

GODOY, A.M.; HACKSPACHER, P.C.; OLIVEIRA, M.A.F. 1996 A geologia da região de Sorocaba – SP, Geociências, vol. 15, p. 89-110.

SALAZAR, J.M. 1997 Araçoiaba & Ipanema, 167 p. SIQUEIRA A.G. & IZIDORO DA SILVA A. 1997. Carbonatos marinhos. Trabalho de graduação. Seminários.

Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP. Bibliografia Geral BARNES, J.W. Basic geological mapping, Geol. Soc. of London Handbook, 114 p. BOULET, R. 1987. Análise estrutural da cobertura pedológica e cartografia. In: Congresso Brasileiro de

Ciência do Solo, 21, Campinas. Anais... Campinas: SBCS. p. 79-90. BOULET, R. 1992. Uma evolução recente da pedologia e suas implicações no conhecimento da gênese do

relevo. In: Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Quaternário, 3, 1992. Belo Horizonte: ABEQUA.

CASTRO, S.S. & SALOMÃO, F.X.T. 2000.Compartimentação morfopedológica e sua aplicação: considerações metodológicas. Rev.Geousp, 7: 37-36, São Paulo.

COMPIANI, M.; GONÇALVES, P.W. 1987 Retrospectiva dos estudos sobre a atividade de campo-natureza no ensino de geologia com enfoque formativo. In: Simpósio Regional de Geologia, 6, Rio Claro, Atas, vol. 2, p. 581-589.

COMPIANI, M.; CARNEIRO, C.D.R. Os papéis didáticos das excursões geológicas. Rev. de la Enseñanza de las Ciencias de la Tierra. v. 1, n. 2, p. 90-98, 1993.

KAYSER, B. O geógrafo e a pesquisa de campo. Seleção de Textos – AGB 11, p.25 46. LACOSTE, Y. Pesquisa e trabalho de campo. Seleção de Textos – AGB 11, p. 1-23. LEPSCH, I. F., BELLINAZZI, J., BERTOLINI, D., ESPINDOLA, C. R. 1991. Manual para levantamento

utilitário do meio físico e classificação de terras no sistema de capacidade de uso. 2a. edição. Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo.

PEREZ F°. A., DONZELLI, J. L., LEPSCH, I. F.; Relação solos-geomorfologia em várzea do Rio Mogi-Guaçu. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 4, n. 3, p. 181-187, 1980.

PEREZ F°. A., RODRIGUES, S. F. B; REGO, M. J. M. Análise de uma toposequência de solos no vale do Mogi-Guaçu. Geociências, São Paulo, 2:33-41, 1983.

PRADO, H. 1995. Solos tropicais – potencialidades, limitações, manejo e capacidade de uso. Piracicaba, 166 p.

QUEIROZ NETO, J. P. 1988. Análise estrutural da cobertura pedológica no Brasil. In: Congresso Brasileiro de Ciência do Solo, 21, 1988. Campinas. Anais... Campinas: SBCS. p. 415-430.

SALOMÃO, F. X. T., QUEIROZ NETO, J. P. & ALARSA, C. 1993. Análise estrutural da cobertura pedológica aplicada à elaboração de cartas geotécnicas e de capacidade de uso do solo. In: V Simpósio de Geografia Física Aplicada, pp 451-459.

SALOMÃO, F.X.T.; ANTUNES, F.S. 1998 – Solos. In: Geologia de Engenharia, ABGE, OLIVEIRA, A.M.S. & BRITO, S.N.A. (org.). São Paulo

TUCKER, M.E. The field description of sedimentary rocks, Geol. Soc. of London Handbook, 113 p.

Page 175: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

175

8. CORPO DOCENTE

Os docentes listados abaixo, que participam diretamente da formação dos alunos, vinculam-se ao Instituto de Geociências. Deve-se acrescentar ainda aqueles do Instituto de Filosofia e Ciéncias Humanas, Instituto de Física "Gleb Wataghin" e Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da UNICAMP que ministram as disciplinas específicas dessas áreas de conhecimento. Docentes da Faculdade de Educação ministram as disciplinas pedagógicas e estágios nos últimos anos. Os docentes dessas unidades que ministram disciplinas para o curso não estão incluídos

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

2006 2007 2008 2009 2010 Horas / Aulas

h / a Nome dos Professores

Titulação Acadêmica: Doutor ( D )

Regime de Trabalho: Dedicação Total ( I )

DISCIPLINAS / TURMAS

1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º h / a disciplina

Total h / a

GF 001 G X 4 4

GF 125 A X 2 2

GF 704 G X X X X 4 16

GF 802 (A / B) X X 4 16

GF 804 G X X X X 8 32

GF 805 (A / B) X X X X 4 32

GN 104 B X 3 3

GN 107 A X X 4 8

ADRIANA MARIA BERNARDES DA SILVA

D I

GN 107 B X X X X 4 16

GE 001 R X X X X X 12 60

GE 502 A X X X X X 4 20

GE 502 B X X 4 8

GE 511 A X 12 12

GE 701 A X 6 6

GE 705 A X X 4 8

ALEXANDRE CAMPANE VIDAL D I

GE 711 A X X X 4 12

GE 001 A X X X X X 12 60 GE 119 A X X X 3 9 GE 300 A X X X 4 12 GE 300 B X 4 4 GE 401 (A / B) X 6 12 GE 406 A X X X 4 12 GE 406 B X X X 4 12 GE 511 A X 12 12 GE 905 A X X X 6 18 GM 861 (A / B) X 4 8

ALFONSO SCHRANK D I

GN 304 A X X 6 12

GE 001 B X X X 12 36

GE 605 A X X X X 6 24

GE 707 A X X 6 12

ÁLVARO PENTEADO CRÓSTA D I

GF 407 B X X 4 8

GE 602 A X 2 2

GF 502 (A / B) X X X X X 4 40 ANDRÉ TOSI FURTADO D I

GN 301 (A / B) X 3 6

GF 001 A X 4 4

GF 100 A X X 4 8

GF 120 A X 2 2

GF 301 A X X 4 8

GF 301 B X X X X 4 16

GF 405 A X X X X 4 16

GF 405 B X X X 4 12

GF 507 B X 4 4

GF 704 A X X X X 4 16

GF 704 L X 4 4

GF 704 Q X 4 4

GF 704 X X 4 4

GF 804 A X X X X 8 32

ANTONIO CARLOS VITTE

D I

GF 804 L X 8 8

Page 176: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

176

GF 804 M X X X 8 24

GN 303 (A / B) X X 4 16

GN 304 A X 6 6 GN 304 (I / J / M / N / O / Q)

X X 6 72

GN 304 (K / L / P) X 6 18

GF 127 A X X 2 4

GF 506 A X X X X X 4 20

GF 506 B X X X X X 4 20

GF 704 B X X X X X X 4 24

GF 803 A X 4 4

GF 803 B X 4 4

ARCHIMEDES PEREZ FILHO

D I

GF 804 B X X X X X X X 8 56

GE 101 A X X X X 12 48 ARMANDO ZAUPA REMACRE

D I GE 902 A X X X X X X 4 24

GE 001 E X 12 12

GE 107 A X X X X 4 16

GE 108 A X 4 4

GE 503 A X X X 4 12

GE 901 A X X 6 12

GM 861 B X 4 4

BERNARDINO RIBEIRO DE FIGUEIREDO D I

GM 861 C X 4 4

GE 001 F X X X 12 36

GE 407 A X 3 3

GE 506 (A / B) X 6 12

GE 703 A X 4 4

GE 708 A X 12 12

GE 804 C X 4 4

GE 905 A X 6 6

GF 407 A X 4 4

GF 804 L X X X 8 24

GN 103 B X 4 4

CARLOS ROBERTO DE SOUZA FILHO

D I

GN 207 (A / B) X X X X X 2 20

AM 046 A X 3 3

AI 001 A X 2 2

GE 001 G X 12 12

GE 407 # X 3 3

GE 407 A X X X X 3 12

GE 603 (A / B) X X X X 8 64

GN 106 A X X 6 12

GN 106 B X X X 6 18

GN 208 A X X 4 8

CELSO DAL RÉ CARNEIRO D I

GN 208 B X X X 4 12

GF 001 A X 4 4

GF 001 N X 4 4

GF 110 B X 4 4

GF 118 (A / B) X 4 8

GF 124 A X 2 2

GF 124 B X 2 2

GF 125 A X 2 2

GF 401 B X 3 3

GF 405 (A / B) X X 4 16

GF 604 A X X X X 4 16

GF 604 B X X X X 4 16

GF 604 C X 4 4

GF 704 N X X X X X X 4 24

GF 801 A X X X X X 4 20

GF 801 B X X X X X 4 20

GF 802 (A / B) X 4 8

CLAUDETE DE CASTRO SILVA VITTE D

GF 804 N X X X X X X X 8 56

GE 001 H X X X X 12 48

GE 506 (A / B) X X X X X 6 60

GE 511 A X X 12 24

GE 701 A X 6 6

ÉLSON PAIVA DE OLIVEIRA D I

GE 706 A X X X X x 6 30 EMILSON PEREIRA LEITE D I GE 504 A X 4 4

Page 177: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

177

GE 703 A X 4 4

GF 001 A X 4 4

GF 001 P X 4 4

GF 119 A X 4 4

GF 508 A X X X X X 4 20

GF 508 B X X X X X 4 20

GF 704 L X 4 4

GF 704 P X X X X X 4 20

GF 804 P X X X X X 8 40

GN 110 (A / B) X X 4 16

GN 206 (A / B) X 4 8

GN 302 A X X 4 8

GN 302 B X 4 4

GN 304 A X X X 6 18

GN 304 B X X 6 12

GN 304 (C / D / E / F) X X X 6 72

FRANCISCO SÉRGIO BERNARDO LADEIRA D I

GN 304 (G / H) X X 6 24

GE 001 X X X 12 24

GE 402 A X X X X X 4 20

GE 402 (B / C) X X 4 16

GE 403 A X 4 4

GE 706 A X X X X X 6 30

GE 910 A X 12 12

FRESIA SOLEDAD RICARDI TORRES BRANCO D I

GM 450 (B / C) X X 4 16

GE 001 I X X 12 24

GE 504 A X 4 4

GE 511 A X X X X 12 48

GE 601 # X 8 8

GE 601 A X X X X 8 32

GE 601 B X 8 8

GE 704 A X X X X 8 32

GE 704 B X X 8 16

GE 705 A X X 4 8

GE 905 A X 12 12

GN 304 A X X X X X X 6 36

GN 304 (B / G / H) X 6 18

GIORGIO BASILICI D I

GN 304 (C / D / E / F) X X 6 48

GE 123 A X X 5 10

GE 703 A X X X X X 4 20

GF 121 A X 2 2

GF 123 A X X 2 4

GF 704 M X 4 4

GF 804 V X 8 8

GF 804 X X 8 8

GN 102 A X 6 6

GN 106 A X X X 4 12

GN 106 B X X 4 8

GN 208 A X X 4 8

GN 208 B X 4 4

HENRIQUE CESAR DA SILVA D I

GM 280 A X X 4 8

GE 117 A X X X X X 4 20

GE 117 B X X X X 4 16

GM 861 A X X 4 8 JACINTA ENZWEILER D I

GM 861 B X X 4 8

JEFFERSON PICANCO D GM 420 (A / B) X 5 10

LÉA MARIA LEME STRINI VELHO

D I GN 105 A X X X X 3 12

GF 102 A X X X 4 12

GF 503 B X X X X 3 12

GF 704 Z X 4 4

GN 101 A X 4 4

GN 101 C X X 4 8

LEDA MARIA CAIRA GITAHY

D I

GN 105 B X X X X 3 12

GE 001 V X X X X 12 48

GE 107 A X X X 4 12

LENA VIRGINIA SOARES MONTEIRO

D I

GE 511 A X 12 12

Page 178: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

178

GE 606 A X X X X X 6 30

GE 606 B X X X 6 18

GE 701 A X X X 6 18

GE 701 B X 6 6

GE 708 A X 12 12

GE 803 A X 6 6

GE 905 A X 6 6

GN 304 A X 6 6

GE 804 A X X X 4 12

GE 804 B X X X 4 12

GF 001 B X 4 4

GF 001 E X 4 4

GF 001 Q X X X 4 12

GF 127 A X X X 2 6

GF 606 A X X X 6 18

GF 606 B X X 6 12

GF 704 Q X X X X 4 16

GF 804 Q X X X 8 24

GN 103 (A / B) X 4 8

LINDON FONSECA MATIAS D I

GN 108 (A / B) X X X X X 4 40

GF 001 D X X 4 8

GF 111 A X 2 2

GF 404 (A / B) X X X X 3 24

GF 410 (A / B) X X X X 4 32

GF 509 (A / B) X X X 4 24

GF 704 D X X X X X X 4 24

GF 804 D X X X X X X 8 48

GN 204 B X 4 4

LUCI HIDALGO NUNELS D I

GN 404 (A / B) X X X 3 18

AI 001 C X 2 2

GF 001 H X 4 4

GF 001 (A / E) X 4 8

GF 406 A X X X X X 4 20

GF 406 B X X X 4 12

GF 601 (A/B) X X X X X 4 40

GF 704 E X X X X X X X 4 28

GF 704 Z X 4 4

MARCIO ANTONIO CATAIA

D I

GF 804 E X X X X X X 8 48

GF 302 A X X 4 8

GF 302 B X X 4 8

GF 407 A X X X 4 12

GF 407 B X X 4 8

GF 504 A X X X X 4 16

GF 504 B X X X 4 12

GF 507 A X X X 4 12

GF 507 B X X 4 8

GF 704 F X X X 4 12

GF 804 F X X X X 8 32

MARCOS CESAR FERREIRA

GN 203 B X 4 4

GF 704 V X 4 4 MARIA BEATRIZ MACHADO BONACELLI

D I GT 001 A X X X X X X X X X 3 27

GF 115 B X X 2 4

GF 125 A X 2 2

GF 125 B X 2 2

GF 503 A X X X X 3 12

GF 503 B X X 3 6

GF 704 T X 4 4

GF 804 T X 8 8

GN 105 A X X X 3 9

MARIA DA CONCEIÇÃO COSTA

GT 001 C X 3 3 MARIA PRISCILLA KREITLON

D I GF 503 B X 3 3

GF 001 C X X 4 8

GF 401 A X X X X 3 12

GF 401 B X X X 3 12

MARIA TEREZA DUARTE PAES

D I

GF 702 (A/B) X X X X 4 32

Page 179: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

179

GF 704 H X X X X 4 16

GF 804 H X X 8 16

GN 105 A X 3 3

GN 105 B X 3 3 MARKO SYNÉSIO A. MONTEIRO D I

GT 001 C X X 3 6

GE 511 A X X X 12 36

GF 704 M X 8 8

GF 804 U X 4 4

GF 804 Z X 4 4

GF 806 A X 4 4

GF 806 B X 4 4

GF 901 A X 10 10

GM 280 A X X X 4 12

GM 861 C X 4 4

GN 304 A X 6 6

GN 304 (I / J) X X X 6 36

GN 304 (K / L / P) X 6 18

MAURÍCIO COMPIANI D I

GN 304 (M / N / O/ Q) X X 6 48

GN 101 A X X X 4 12 NEWTON MÜLLER PEREIRA D I

GN 101 C X 4 4

GF 120 A X 2 2

GM 082 A X 4 4

GM 082 B X 4 4

GM 280 A X 4 4

GM 420 B X X 5 10

OSCAR BRAZ MENSONZA NEGRÃO

D I

GM 420 C X 5 5

GE 001 T X X X 12 36

GE 122 A X 2 2

GE 123 A X X 5 10

GE 903 A X X X X 4 16

GE 904 A X X X 4 12

GE 913 A X 4 4

GF 120 A X 2 2

GF 121 A X 2 2

GF 123 A X 2 2

GF 704 C X X 4 8

GF 704 T X 4 4

GF 804 C X 8 8

GM 082 A X 4 4

GM 280 A X X X X X 4 20

GN 102 A X 6 6

GN 106 # X 4 4

GN 106 A X X X 4 12

GN 106 B X X 4 8

GN 208 # X 4 4

GN 208 A X X X 4 12

PEDRO WAGNER GONÇALVES D I

GN 208 B X X 4 8

GF 001 G X 4 4

GF 001 L X 4 4

GF 001 R X X X 4 12

GF 303 (A / B) X X 4 16

GF 605 (A / B) X X X X X 4 40

GF 704 R X X X X X X X X 4 32

GF 804 R X X X X X X 8 48

GN 206 (A / B) X X 4 16

GN 303 A X X 4 8

GN 303 B X X X 4 12

REGINA CÉLIA DE OLIVEIRA

D I

GN 304 (A / B / C / D / E / F / G / H)

X 6 48

GF 125 B X 2 2 RENATO PEIXOTO DAGNINO D I

GT 001 B X X X X X 3 15

GF 001 F X 4 4

GF 501 A X X X X 4 16

GF 501 B X X X X X 4 20

GF 602 (A / B) X X X X X 3 30

RICARDO ABID CASTILLO D I

GF 704 J X X X X X X 4 24

Page 180: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

180

GF 704 T X 4 4

GF 704 Z X 4 4

GF 804 J X X X X X 8 40

GE 001 J X X X 12 36

GE 001 O X 12 12

GE 127 A X X 2 4

GE 406 (A / B) X 4 8

GE 701 A X 6 6

GE 803 A X X X X 6 24

GE 905 A X 6 6

GE 910 A X 12 12

GN 304 (A / B / C / D / E / F / G / H)

X 6 48

RUY DE QUADROS CARVALHO D I GE 702 A X X X X X 3 15

GF 501 A X X X X 3 12

GF 501 B X X X X X 3 15

GF 703 (A / B) X X X X X 5 50

GF 804 M X 8 8

GN 101 B X X X X X 4 20

SÉRGIO LUIZ MONTEIRO SALLES FILHO

GT 001 B X X X X X 3 15

GF 402 (A / B) X X X 3 18

GN 101 A X X 4 8

GN 301 A X X X X 3 12

SÉRGIO ROBLES REIS DE QUEIROZ

D I

GN 301 B X X X X X 3 15

AM 017 A X X X 2 6

GE 001 O X 12 12

GE 001 R X 12 12

GE 801 A X X X X 2 8

GF 402 (A / B) X X X 3 18

GF 704 (L / M) X 4 8

GF 704 S X 4 4

GF 804 L X 8 8

GF 804 S X X X X 8 32

GM 861 A X X X X X 4 20

GM 861 B X 4 4

SILVIA FERNANDA DE MENDONÇA FIGUEROA

D I

GM 861 C X 4 4

GE 001 M X X X X X X 12 72

GE 122 A X 2 2

GE 127 A X 2 2

GE 501 A X X X 2 6

GE 511 A X 12 12

GE 805 A X X X X X 4 20

GE 903 A X X X X X 4 20

GE 904 A X 4 4

GF 704 M X X 4 8

GF 704 U X 4 4

SUELI YOSHINAGA PEREIRA

D I

GF 803 (A / B) X X X X 4 32

GE 001 N X X X X 12 48

GE 126 A X 2 2

GE 407 A X 3 3

GE 511 A X 12 12

GE 603 (A / B) X X X X 8 64

GE 701 A X X X 6 18

GE 701 B X X 6 12

GE 708 A X X 12 24

GE 802 # X 6 6

GE 802 A X X X X X 6 30

GE 905 A X 6 6

GM 201 A X 3 3

GM 861 B X X 4 8

GN 304 A X X X X X X 6 36

GN 304 (B / G / H) X X 6 54

TICIANO JOSÉ SARAIVA DOS SANTOS

D I

GN 304 (C / D / E / F) X X 6 48

GN 304 A X 6 6 VICENTE EUDES LEMOS ALVES D I

GN 107 (A / B) X 4 8

Page 181: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

181

GE 108 A X X X X X 4 20

GE 503 A X X X X X 4 20

GE 701 A X X X X 6 24

GE 701 B X 6 6

GE 708 A X 12 12

GE 910 A X 12 12

WANILSON LUIZ SILVA D I

GM 861 B X 4 4

9. INSTALAÇÕES

9.1. SALAS DE AULA

O Instituto de Geociências possui auditório e salas de aula em suas

dependências que atendem basicamente aos cursos de especialização, mestrado,

doutorado e extensão. Para as aulas de graduação utilizam-se salas de aula que ficam no

Prédio da Engenharia Básica e os laboratórios localizados no Instituto de Geociências e

nas dependências do Prédio Novo/IG. As salas de aulas possuem características de

acordo com a disciplina a ser ministrada. Para atender as necessidades da disciplina,

algumas salas possuem mesas, mapas geológicos, mapas geográficos, mapas climáticos,

armários com materiais didáticos e gaveteiros de amostras de rochas para facilitar a

aprendizagem dos alunos. Todas as salas estão equipadas com recursos de informática

(CPU) e acesso a rede web para que os alunos e porofessores possam utilizar os

equipamentos de modo a aprimorar o conhecimento específico que cada disciplina

apresenta.

Instalação Quantidade Capacidade Observações

Salas de aula no Prédio da Engenharia Básica EB

MD02 EB02 EB03 EB04 EB06 EB07 EB11 EB13 EB14

Total = 09 salas

80 70 60 60 45 45 50 50 50

Total = 510

- Mesas / Cadeiras c/ braço / Mapas - Cadeiras c/ braço - Cardeiras c/ braço - Mesa / Gaveteiro de Amostras / Mapas - Cadeiras com braços - Cadeiras com braços - Mesas / Mapas Geográficos - Mesas / Mapas - Mesas / Mapas

Laboratórios localizados nas

dependências do IG e no Prédio Novo/IG

23

45 5 a 15

- Lab. Ensino* - Lab. Pesquisa* (*) Vide o complemento abaixo sobre o corpo técnico e diversos serviços de apoio disponível para os alunos dos cursos de graduação no IG

Biblioteca 01 54 c/ mesas de estudos / 02 computadores para o levantamento de dados

Page 182: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

182

(*) Corpo técnico disponível e serviços diversos para o curso de graduação/IG

Tipo Quantidade

ISOGEO (La-fs-ICP-MS) – Laboratório de Geoquímica Isotópica 01 Laboratório de Microscopia 01 Laboratório de Microtermometria 01 Laboratório de Inclusões Fluidas 01 Laboratório de Microscopia Eletrônica 01 Laboratório de Geoquímica 01 Laboratório de Laminação 01 Laboratório de Concentração de Minerais 01 Laboratório de PaleoHidrogeologia 01 LER – Laboratório de Espectroscopia de Reflectância 01 LAPIG – Laboratório de Processamento de Informações Geo-referenciadas 01 LIG – Laboratório de Informática Geológica 01 LEI – Laboratório de Ensino Informatizado 02 LAGEO – Laboratório de Geo-Informática 01 LEG – Labaratório de Editoração Gráfica 01 LAGE –Laboratório de Análise Geoeconômica 01 GEOPI – Grupo de Estudos sobrfe Organização da Pesquisa e da Inovação (Lab/Grupo) 01

GEMPI – Grupo de Estudos de Empresas e Inovação (Lab/Grupo) 01 GAPI – Grupo de Análise de Políticas de Inovação (Lab/Grupo) 01 ESCT – Estudo Social da Ciência e Tecnologia (Lab/Grupo) 01 MEM – Mudança Tecnológica, Energia e Meio Ambiente (Lab/Grupo) 01 PCT – Laboratório em Pesquisa Ciência Tecnológica 01 IC&T – Laboratório de Indicadores em C&T 01 Biblioteca 01 Secretaria de Graduação para os Cursos: 52 / 53 / 54 / 55 AA / 55AB 01 Secretarias de Departamentos: DGEO – DGRN – DGAE - DPCT 04 Secretaria de Extensão 01 Secretaria de Direção 01 SAO – Serviço de Apoio Operacional 01 Informática – Setor de Apoio de Informática 01

Page 183: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

183

9.2. LABORATÓRIOS

O Instituto de Geociências serve-se da infra-estrutura do Setor de Laboratórios

Analíticos (SLA) do IG/UNICAMP, constituída por:

1. Laboratório de Microscopia com 12 microscópios binoculares de pesquisa para luz transmitida e refletida, 01 foto-microscópio e lupas binoculares.

2. Laboratório de Inclusões Fluidas com 02 equipamentos de microtermometria (CHAIXMECA MTM-85 e LINKAM THMSG600/TMS92) e um sistema de microespectroscopia Raman a laser (modelo T64000 da Jobin Yvon).

3. Laboratório de Microscopia Eletrônica, dotado de microscópio eletrônico de varredura LEO 430i, com EDS. 4. Laboratório de Difratometria de Raios-X, com difratômetro URD-6 completo. 5. Laboratório Geoquímico com espectrômetro de absorção atômica VARIAN com gerador de hidretos e

fluorescência de Raios-X PW2404 e infraestrutura completa de preparação de amostras. 6. Laboratório de Laminação para preparação de lâminas delgadas e polidas. 7. Laboratório de concentração de Minerais Pesados, com mesa Wilfle, moinhos de discos, britador e

separador magnético. 8. Laboratório de Produção de Recursos Didáticos em Geociências (LRDIG). Este laboratório conta com 6

computadores Pentium, um scanner HP 6200Cc, duas máquinas fotográficas - uma digital - um gravador de CD, três impressoras, um video JVC super VHS, uma workstation com programa para edição de vídeo e placa de captura de imagem e aparelho para multi-show. Conta ainda com coleções de slides e vídeos didáticos.

9. Laboratório Didático de Fotogeologia e Geomorfologia. Este laboratório conta com 12 estereoscópios de espelho, 6 mesas de luz, um Interpretoscópio Carl-Zeiss Jena, um Kartoflex com mesa plotadora digital, um computador Pentium, duas impressoras (laser e jato de tinta), mapotecas, arquivos de fotos aéreas e mapas.

A equipe de docentes da área de Metalogênese do IG-UNICAMP tem captado

recursos significativos para a expansão de sua infra-estrutura analítica e computacional,

através de vários projetos de pesquisas apoiados pela FAPESP.

No ano de 2000, o Setor de Laboratórios Análiticos do IG-UNICAMP foi contemplado

com recursos dos seguintes projetos:

1. Caracterização Espectral de Zonas de Alteração Hidrotermal e Outros Materiais Geológicos e

Implantação do Laboratório de Espectrorradiometria no IG/UNICAMP. FAPESP - Valor: U$ 92.638,25 - Período: 06/97 a 05/2000.

2. Aquisição de espectrômetro de Fluorescência de Raios-X. FAPESP - Valor US$198,164.00 + aditivo de US$ 20,700.00- Período: 03/98 a 05/2000.

3. Variação composicional e formação dos gnaisses enderbíticos e seus piroxenios no terreno

granulítico de Guaxupé, Minas Gerais. FAPESP - Valor R$11.500,00 e US$10,440. 00 - Período: 09/2000 a 08/2002. Com recursos desse projeto foram adquiridas umas serras para corte de rochas e um moinho pulverizador de rochas.

4. Modernização do laboratório de concentração de minerais do IG/UNICAMP.FAPESP - Valor: US$ 74,000. 00 e R$ 18.500,00 - Período: 06/1997 a 08/2001. Esses recursos permitiram a adequação e ampliação do espaço físico, compra e instalação de equipamentos para o laboratório.

5. Aprimoramento da infra-estrutura do Lab. de Petrologia para o Curso de Graduação Ciências da Terra . Proj. UNICAMP/FAEP solic. (0086/99) - Valor: R$ 11.000,00 - Período: 01 a 12/2000. Esse mesmo projeto permitiu a aquisição de lupas estereográficas para uso de alunos de graduação em Geologia e de pós-graduação em Metalogênese.

Page 184: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

184

Com recursos de projeto do PADCT/CNPq, a APRM montou o Laboratório de

Informática Geológica (LIG) e o Laboratório de Análises Geoeconômicas (LAGE). Este

projeto além de recompor toda a infra-estrutura dos laboratórios, visa também gerar e

adaptar algoritmos e metodologias para análise geoestatística de informações geológicas e

para análise do processo decisório em projetos de mineração e petróleo. O valor estimado

do projeto é de R$ 200.000,00, com vigência até julho/2001. O LAGE tem proporcionado a

criação de contatos internacionais com centros de excelência na área de avaliação

econômica, como a Division of Economics and Business da Colorado School of Mines e o

Institute of Ecological Economics da University of Maryland, bem como projetos com a ANP

e a Petrobras sobre sistemas de garantias financeiras para atividades offshore.

O Departamento de Geociências Aplicadas ao Ensino desenvolve projetos maiores

voltados à formação de professores, um deles para professores de Geociências do nível

superior e outro visando a formação continuada de professores do ensino fundamental,

com financiamento da CAPES, FINEP, FAPESP e CNPq. Foram esses financiamentos que

permitiram a montagem do Laboratório de Produção de Recursos Didáticos em

Geociências (LRDIG). Outros projetos na área de História das Geociências e de Geologia

Regional, com apoios da FAPESP E CNPq têm contribuido de forma significativa para a

expansão de sua infra-estrutura de trabalho, necessária à viabilização das pesquisas de IC,

mestrado e doutoramento.

Finalmente, com recursos extra-orçamentários da UNICAMP (R$ 61.000,00),

disponibilizados no segundo semestre de 2000, está sendo possível modernizar a infra-

estrutura computacional e de apoio ao ensino para os cursos de Pós-Graduação do IG.

Com tais recursos, está-se ampliando e agilizando a rede de internet, bem como adquirindo

equipamentos de apoio à pesquisa e aulas, como canhões de projeção, lap-top, micro-

computadores e impressora a laser. Recursos extra-orçamentários da UNICAMP

igualmente beneficiaram os cursos de graduação do IG, possibilitando aquisição de títulos

bibliográficos específicos para atendimento das diversas disciplinas e equipamentos, dentro

de um montante da ordem de R$ 190.000,00.

Page 185: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

185

9.3. BIBLIOTECA

A Biblioteca "Conrado Paschoale" do Instituto de Geociências é uma das vinte e sete

bibliotecas que compõem o Sistema de Bibliotecas da UNICAMP – SBU, sendo

especializada nas áreas de Geografia, Geologia, Política Científica e Tecnológica e Ensino

de Geociências e História das Ciências e da Tecnologia.

Está localizada em prédio anexo ao Instituto de Geociências, instalada em uma área

de 330m²., disponibilizando aos usuários terminais para consultas e pesquisas, sala de

estudos em grupo e rede sem fio.

A Biblioteca do I.G é de livre acesso e disponibiliza aos usuários:

• Terminais para consulta e pesquisas, rede sem fio e sala de estudos em grupo. • Catálogo “on-line” ACERVUS . é o catálogo eletrônico dos livros, dissertações,

teses e os periódicos, do acervo do Sistema de Bibliotecas da UNICAMP. • Periódicos Eletrônicos - acesso eletrônico aos artigos de periódicos da CAPES; • Biblioteca Digital: disponibiliza o acesso ao texto integral das dissertações e teses

defendidas na UNICAMP.

No geral, a Biblioteca: "Conrado Paschoale" do Instituto de Geociências possui a seguinte descrição: Tipo de acesso ao acervo ( x ) Livre ( x ) através de funcionário É específica para o curso ( x ) sim ( ) não ( ) específica da área Total de livros para o curso (no) 26.046 Títulos: 25.000 Volumes Periódicos: 255 Videoteca/Multimídia (“compact-disc” - “compact-disc” : 434 "CD-Rom" 423

Dissertações e Teses: 1.400 - Materiais não convencionais (Centro Doc.):18.000 Empréstimos entre Bibliotecas (livre acesso)

- Este serviço é realizado com bibliotecas de outras universidades, instituições e organismos e é facultado aos alunos e professores do Instituto de Geociências.

Comutação Bibliográfica - Este serviço é realizado para obtenção de cópias de artigos de periódicos e teses.

Divulgação dos Materiais Bibliográficos

- Este serviço consiste na divulgação dos novos livros, teses, mapas, "compact-disc", periódiocos e outros materiais que entram para o acervo da Biblioteca

Mapoteca: 12.000 - É composta por aproximadamente 5000 itens cartográficos de diversos tipos.

Centro de Documentação Política Científica e Tecnológica

- Com um acervo total de aproximadamente 18.000 documentos - sendo inseridos em base local - com ênfase em literatura cinza.

Sítios da WEB - SBU - ACERVUS - IBGE - Periódicos Eletrônicos - Library on line - Biblioteca Digital da UNICAMP - Dissertações e Teses defendidas no IG

Quanto ao horário de atendimento ao público é ministrado de acordo com calendário escolar da Universidade. Assim, Período letivo: De segunda a sexta-feira: das 8:45 às 22:00 horas

Page 186: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE

186

Sábados das 9:00 às 12:30 horas Período de férias escolares: De segunda a sexta-feira - das 9:00 às 17:00 horas.

9.4. LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

Em 2003 e 2004, o Instituto de Geociências (IG) da UNICAMP continuou investindo na

modernização de sua infra-estrutura computacional, com ênfase, em particular, na

expansão de laboratórios coletivos voltados para o ensino e pesquisa. A estrutura atual de

informática do IG abrange mais de 400 computadores, que atendem a 780 usuários

(incluindo docentes, pesquisadores e alunos de graduação/pós-graduação), integrados por

uma rede robusta e funcional (IGNet), com elevada taxa de transmissão de dados

(155Mbps). O Instituto teve uma participação ativa no projeto de re-estruturação da rede de

informática da UNICAMP, concebido no sentido de montar a infra-estrutura necessária para

aumentar a velocidade de sua rede para 1 Gbps. Como fruto parcial dessa iniciativa, a

UNICAMP foi agraciada com recursos do MCT/FINEP/CT-INFRA-03/2003, da ordem de R$

550.000,00, para a execução de projetos institucionais, particularmente quanto à "Infra-

Estrutura e Obras para Implantação da Rede de Comunicação de Alta Velocidade e

Sistema de Proteção". Assim, em breve, os computadores do IG estarão interligados a uma

rede de transmissão de dados em alta velocidade (1 Gbps).

Todos os alunos de graduação do Instituto de Geociências recebem treinamento básico

para o uso de ferramentas da Internet (e-mail, WWW, etc.) e possuem contas para acesso

à rede desde seu ingresso no curso.

A graduação do Instituto de Geociências conta ainda com laboratórios de informática

voltados às atividades de pesquisa e ensino, com ênfase em aplicações avançadas nas

várias linhas de pesquisa constituídas no Instituto. São eles: o Laboratório de

Processamento de Informações Georreferenciadas (LAPIG), Laboratório de Editoração

Gráfica (LEG), Laboratório de Ensino Informatizado (LEI), Laboratório de Informática

Geológica (LIG), o Laboratório de Geo-Informações (LAGEO), o Laboratório Arquitetura

Deposicional (LAD) e o Laboratório de Análises Geoeconômicas de Recursos Minerais

(LAGE).

O LAPIG possui uma estrutura de equipamentos e programas voltada para as áreas de

Sensoriamento Remoto, Processamento Digital de Imagens, Sistemas de Informação

Georreferenciadas, Cartografia Digital, Geoestatística e Geofísica. Esta estrutura, em 2004,

incluiu: 17 micro-computadores Pentium-IV de alta performance (divididos em duas salas

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187

independentes), mesa digitalizadora A-1, plotter colorida HP-2500 tamanho A0,

impressoras de impacto e laser, scanner de mesa HP, gravadores/leitores de CD-ROM e

DVD-ROM, além de dispositivos de armazenamento de diversos tipos. Os programas

(software) utilizados no LAPIG incluem 10 licenças do ER Mapper v.6.4, 17 licenças do

ENVI-IDL v.4.0, 1 licença do PCI/EasiPace, 5 licenças do Erdas-Imagine, 3 icenças do

ARC/INFO 8.2, 17 licenças do ArcGis/ArcMap, 17 licenças do Idrisi, 17 licenças do

Autocad-Map, 5 licenças do GeoSoft Oásis/Montaj . Em 2004, o LAPIG foi contemplado

com recursos da ordem de R$ 61.100,00 para atualização de infra-estrutura física,

equipamentos e software, provenientes de projetos FAPESP, projetos de infra-estrutura do

IG-UNICAMP, recursos da pós-graduação (CAPES/PROAP, verbas de apoio) e de

convênios com empresas e órgãos governamentais.

O LEG contém 08 microcomputadores Pentium-III e Pentium-II, scanner de mesa HP

A-4, impressora a laser, impressora jato de tinta, gravador de slides Polaroid Digital Pallete

5000G, scanner de slides Polaroid Sprintscan, scanner de mesa HP A-4,

gravadores/leitores de CD-ROM e dispositivos de armazenamento de diversos tipos. Parte

destes equipamentos são utilizados prioritariamente para trabalhos de diagramação de

TCCs e trabalhos científicos.

O LEI conta com uma estrutura de 14 micro-computadores Pentium-IV de alta

performance, impressora laser HP colorida de grande definição e velocidade, 14 licenças

do software ENVI, 14 licenças do software ArcGIS, 14 licenças do software IDRISI, 14

licenças do software AutoCAD-Map e uma infra-estrutura completa de recursos de rede de

última geração. Este laboratório é utilizado para aulas, para atender às necessidades

rotineiras do corpo discente no que tange à editoração de textos e gráficos, pesquisas

básicas em processamento de imagens e SIG e acesso à rede. Entre 2003-2004, os

investimentos na melhoria da estrutura no LEI envolveram recursos da ordem de

R$56.000,00, provenientes de projetos de infra-estrutura e expansão de vagas discentes

na UNICAMP.

O LAGEO conta com 42 microcomputadores Pentium-III, mesa digitalizadora A-0,

impressora HP jato de tinta, scanner de mesa HP A-4, mesas digitalizadoras A-3, 25

licenças do software ENVI, 42 licenças do software IDRISI, 42 licenças do software ArcGIS,

10 licenças de AutoCAD-Map e uma infra-estrutura completa de recursos de rede. Este

laboratório é utilizado pelo corpo docente e discente para atividades didáticas e de

pesquisa. Entre 2003-2004, o LAGEO passou por mais uma etapa de re-estruturação

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quanto è divisão do espaço físico e recursos computacionais, com investimentos de cerca

de R$20.000,00 provenientes de projetos de infra-estrutura da UNICAMP e FAPESP.

O Laboratório de Informática Geológica (LIG) possui 14 estações de trabalho Sun, 8

micro-computadores Pentium-IV de alta performance, impressoras a laser e jato de tinta,

plotter colorido HP-750 tamanho A0, scanners de mesa HP A-4, gravadores/ leitores de

CD-ROM e dispositivos de armazenamento de diversos tipos. Os programas utilizados no

LIG incluem licenças do GSLIB, ISATIS e diversos pacotes da Landmark para

processamento de dados sísmicos. Este laboratório foi mantido em 2003/2004 com

recursos de projetos FINEP, FAPESP eCAPES/PROAP.

O Laboratório Arquitetura Deposicional (LAD) é destinado à pesquisa sobre geometrias

dos corpos deposicionais. Dispõe de 2 microcomputadores, sala de estudo, software de

elaboração dados geológicos e de recursos de impressão gráfica. O Laboratório de

Análises Geoeconômicas de Recursos Minerais (LAGE) destina-se a gerar e adaptar

algoritmos e metodologias para análise econômica de informações geológicas e para

análise do processo decisório em projetos de mineração e petróleo. Conta com 9

computadores PC de alto desempenho, impressora laser e softwares na área de análise de

decisão e de risco, análise de previsão, análise de carteira de investimentos e demais

algoritmos utilizados para quantificação e avaliação econômica de alternativas de

investimentos na indústria do petróleo e demais bens minerais.

9.5. OUTRAS SALAS

O Instituto de Geociências possui gabinetes de trabalho para todos os docentes, com

rede intranet conectada à rede internet e microcomputadores; existem ainda duas salas de

reuniões para os docentes e para a Comissão de Graduação em Ciências da Terra, que

são normalmente utilizadas como salas de aula para turmas pequenas de alunos.

9.6. VEÍCULOS

O Instituto de Geociências possui veículos para trabalho de campo que atendem a

todos os docentes, bem como acesso restrito a outros veículos da universidade. Os

veículos existentes são: dois jipes Toyota, com capacidade para sete passageiros, uma

Kombi, um Gol e uma Parati. É freqüentes o aluguel de ônibus, vans e microônibus para as

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aulas de campo, de vez que tem sido decidido pela Direção do Instituto não realizar

investimentos em veículos de maior porte, cujo custo de manutenção pode ultrapassar os

benefícios decorrentes dessa aquisição. A Comissão de Graduação em Ciências da Terra

tem realizado planejamentos anuais das necessidades de aulas de campo, consideradas

indispensáveis para adequada formação dos alunos.

9.7. RECURSOS AUDIO-VISUAL

• Retro-projetores: 06

• Projetores de slides: 06

• Data Shows em laboratórios e em salas de aula:

• Televisores: 02

• Aparelhos de vídeo-cassete: 02

• Máquina Fotográfica Digital: 01

• Gravadores de audio e video – multimídia: 02

9.8. RECURSOS DIDÁTICOS

Os recursos didáticos utilizados nos cursos de graduação vão desde equipamentos de

informática em sala de aula até empréstimos materiais de campo para as atividades extra

sala (Trabalho de Campo) como martelos de diversos modelos, bússolas modelos Brunton

e Clar, GPS, canivetes, lupas, ímas, pá, enxada, enxadão, cones de estradas, coletes de

segurança, ácido, porcelana, estereóscopio de bolso entre outros.

Para as atividades de laboratórios muitas vezes se utilizam de amostras que são

organizadas diante do conteúdo da disciplina a ser desenvolvida. Há na unidade da

Geociências modelos de rochas onde são guardadas em gaveteiros e mostruários para que

quando os docentes necessitem desse tipo de material recolham e levam para estudo em

laboratórios ou ate mesmo em sala de aula proporcionando ao aluno um viver com a

realidade de seu estudo através da instrumentação especifica seja com microscópios

apropriados ou utilização de ácidos / lupas / ímãs durante a experimentação do

reconhecimento e identificação do mineral a ser estudado.

Nas diversas disciplinas estudadas muitas vezes o professor irá utilizar de mapas

cartográficos para complementar a compreensão nos estudos das cartas geológicas e

geográficas.

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Para com as disciplinas georeferenciadas os alunos terão oportunidade de trabalhar

com os recursos atuais de informática (software SIG ArcGIS) para gerenciarem os

princípios básicos de estereoscopia e interpretação estereoscópica; terem condições

básicas de aplicarem modelos digitais do terreno (MDT); de avaliar um mapeamento e de

produzir cartograficamente nas áreas de aplicação sjea no planejamento urbano, rural,

regional ou estratéicos; desempenhar análise das redes geográficas (infra-estrutura,

transporte, etc) e adquirir uma visão do meio ambiente onde são identificados os

zonementos, o monitoramentos, as gestões. Terão possibilidades com as ferramentas de

ensino das georeferenciadas serem capacitados a adquirir os princípios básicos da

interpretação de fotografias áreas.

As atividades de campo tornam-se instrumentos didáticos importantíssimos no

desenvolvimento acadêmico do aluno. Estas têm por características permitir que o aluno

além da vivência perceba no contexto real e prático os conceitos teóricos e tenha

possibilidade de praticar e criar senso observatório que o conduzirá a uma melhor

compreensão e transmissão dos conhecimentos adquiridos tanto para o seu momento de

curso como também para um futuro de aplicabilidade na área de trabalho que desejar

seguir.

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191

10. O FUTURO

O monitoramento da atividade pedagógico-didática dos cursos é efetuado nesta

Instituição mediante avaliações semestrais sobre a atividade dos cursos e dos docentes.

A Avaliação dos cursos é efetuada no meio do semestre em data prevista no

calendário escolar estabelecido pela Diretoria Acadêmica; especificamente nos horários da

avaliação os alunos são dispensados das aulas. Nestas reuniões plenárias os alunos

expõem críticas e observações sobre os cursos, permitindo assim aos docentes e

coordenadores dos cursos promoverem as devidas mudanças.

Cada final de semestre os alunos preenchem uma Avaliação dos docentes, para cada

disciplina, mediante formulário fornecido pela Secretaria de Graduação deste Instituto.

Estes dados, juntos com as informações relativas à carga didática do docente, as

disciplinas ministradas, as atividades de ensino teórico, prático (campo ou outro) e

laboratório, o número de bolsistas PAD, o número de bolsistas PED, o número de

orientações de Iniciação Científicas, o número de orientações de TCC e Monografias

servem para realizar a periódica avaliação dos docentes.

Nos últimos quatro anos verificou-se um desequilíbrio progressivo de matriculados nos

cursos 53 (Geologia) e 54 (Geografia - diurno). De fato, a maior parte dos alunos do curso

52 (Ciências da Terra - Núcleo Base) passaaram a escolher o curso de Geologia,

sobretudo pela forte demanda do mercado do trabalho por profissionais geólogos e pela

forte atração dos altos salários oferecidos. Isto provocou um esvaziamento progressivo do

curso 54 (Geografia - diurno) que atualmente recebe de 3 a 6 alunos matriculados por ano.

Esta Coordenação de Graduação prevê reagir a esta anomalia a partir do próximo ano

mediante duas providências:

1) Mantendo e reforçando o Núcleo Comum de Geografia e Geologia, que

permanece como peculiaridade dos Cursos de Geografia e Geologia da

Unicamp, promovendo uma distribuição de disciplinas comuns ao longo dos 8 ou

10 semestres dos cursos;

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2) Promovendo a entrada dos alunos diretamente no curso 53 (Geologia) e 54

(Geografia - diurno), e eliminando o curso 52 (Ciências da Terra), que

corresponde ao Núcleo Base.

Cidade Universitária “Zeferino Vaz”, agosto de 2010.

Prof. Dr. Giorgio Basilici

Coordenador de Graduação

E-mail: [email protected]

Profª Drª Adriana M. BernardesSilva

Coordenadora Associada de Graduação

E-mail: [email protected]