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1
DEPTº DE ENGENHARIA AMBIENTAL - DEA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIAESCOLA POLITÉCNICA
MESTRADO PROFISSIONAL EMGERENCIAMENTO E TECNOLOGIAS
AMBIENTAIS NO PROCESSO PRODUTIVO
SALVADOR 2009
RODRIGO CERQUEIRA MOREIRA
MINIMIZAÇÃO DE EFLUENTES EM UMA UNIDADE DE TRATAMENTO DE ÁGUA INDUSTRIAL
1
RODRIGO CERQUEIRA MOREIRA
MINIMIZAÇÃO DE EFLUENTES EM UMA UNIDADE DE TRATAMENTO DE ÁGUA INDUSTRIAL
Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Profissional em Gerenciamento e Tecnologia Ambiental no Processo Produtivo, Escola Politécnica, Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre. Orientador: Prof. Emerson Andrade Sales, D.Sc. Co-orientador: Prof. Fernando Luiz Pellegrini Pessoa, D.Sc.
Salvador
2009
2
M 838 Moreira, Rodrigo Cerqueira. Minimização de efluentes em uma unidade de tratamento de água industrial. / Rodrigo Cerqueira Moreira - Salvador, 2009. 115 f.
Orientador: Prof. Dr. Emerson Andrade Sales. Co-orientador: Prof. Dr. Fernando Luiz Pellegrini Pessoa.
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal da Bahia. Escola Politécnica, 2009. 1. Efluentes - Minimização 2. Água – Reutilização. 3. Fontes de Água - Diagrama. I. Universidade Federal da Bahia. Escola Politécnica. II. Sales, Emerson Andrade. III. Pessoa, Fernando Luiz Pellegrini. IV. Título.
CDD: 628.16
3
TERMO DE APROVAÇÃO
RODRIGO CERQUEIRA MOREIRA
“MINIMIZAÇÃO DE EFLUENTES EM UMA UNIDADE DE TRATAMENTO DE ÁGUA INDUSTRIAL”.
Dissertação aprovada como requisito para obtenção do grau de Mestre em Gerenciamento e Tecnologias Ambientais no Processo Produtivo – Ênfase em
Produção Limpa, Universidade Federal da Bahia, pela seguinte banca examinadora:
Emerson Andrade Sales____________________________________________ Doutorado em Doctorat Ex Sciences, U.P. VII, Paris, França, 1996. Fernando Luiz Pellegrini Pessoa _____________________________________ Doutorado em Engenharia Química. Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, 1992. Ricardo de Araújo Kalid ____________________________________________ Doutorado em Engenharia Química. Universidade de São Paulo, USP, 1999. Édler Lins de Albuquerque__________________________________________ Doutorado em Engenharia Química, Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, 2007.
Salvador, ________________________.
4
Dedicatória
A Deus, pela inspiração e benção de cada dia.
À minha amada esposa, pelo incentivo e compreensão
da importância deste trabalho na minha vida profissional.
Aos meus pais, pelo apoio eterno em tudo que faço.
5
AGRADECIMENTOS
A Deus, por estar sempre me guiando e abençoando, principalmente nos
momentos de maior dúvida e/ou dificuldades.
À minha esposa, Renata, pela dedicação, admiração e amor sempre
constantes no nosso relacionamento.
Aos meus pais, Luis Cláudio e Marize, pelo amor incondicional, verdadeiro e
recíproco entre nós.
Aos meus orientadores, Prof. Fernando L. P. Pessoa e Emerson A. Sales, pela
paciência e orientação do trabalho.
Aos meus líderes empresariais, João Lins e Robson Casali, pelo apoio irrestrito
para que se viabilizasse este trabalho.
Ao amigo Mário César, pelos ensinamentos técnicos e conselhos pessoais,
sempre enriquecedores e sinceros.
Ao amigo José Costa Pinto, pela pró-atividade e disponibilidade que sempre
demonstrou quando conversávamos sobre questões técnicas.
Ao grupo do Laboratório da Braskem-UNIB, pelo envolvimento e
comprometimento na realização do plano de análises.
A Braskem, por apoiar o desenvolvimento técnico dos seus integrantes.
E a todos aqueles que contribuíram de alguma forma para a realização deste
trabalho, os meus sinceros agradecimentos.
6
RESUMO O cenário de menor disponibilidade da água como insumo para os processos produtivos, associado à tendência de aumento do custo de sua captação e tratamento do efluente gerado, somado com o processo de maior cobrança ambiental por parte da sociedade e a maior fiscalização dos órgãos ambientais, são fatores que tem incentivado o setor industrial a buscar programas de redução da captação de recursos hídricos e reuso de efluentes líquidos. O propósito deste projeto é detectar oportunidades de minimização da geração de efluentes líquidos dentro de uma Unidade de Tratamento de Água Industrial, visando o aumento de sua eficiência hídrica e utilizando para isso uma metodologia de integração de processos chamada Diagrama de Fontes de Água (DFA). Como estudo de caso, foi escolhida a Unidade de Tratamento de Águas (UTA) da Unidade de Insumos Básicos (UNIB) da Braskem S.A., localizada no Pólo Petroquímico de Camaçari/BA, que além de ser responsável pela geração de aproximadamente 30% do montante total de efluentes inorgânicos da UNIB, o tratamento deste efluente representa mais de R$ 1,2 milhão por ano de custo variável no fluxo de caixa da empresa. O DFA é um procedimento algorítmico baseado em equações de balanço material e em regras heurísticas (fundamentadas na experiência) que procura determinar a melhor combinação possível entre as correntes de efluentes aquosos de diversos processos, com o objetivo de minimizar a geração de efluentes e os custos a eles vinculados. A metodologia gera fluxogramas de processos em diferentes situações de reuso e regeneração, incluindo reciclo. O escopo deste trabalho incluiu o projeto de redes de transferência de massa que possibilitassem o máximo reuso dos efluentes do processo de desmineralização da água, através da avaliação conjunta de três contaminantes-chave. O desenvolvimento do projeto foi dividido em cinco etapas: levantamento de dados, análise crítica dos dados, aplicação do DFA, levantamento das restrições e avaliação conjunta das redes propostas. Após a aplicação da metodologia, alcançou-se uma redução potencial da captação de água fresca e geração de efluentes da ordem de 6 a 12%, o que poderá proporcionar uma redução dos custos variáveis de produção na UTA de aproximadamente R$ 72 mil a R$ 144 mil por ano, caso as redes propostas sejam implementadas. Palavras-chave: Reuso de Água, Diagrama de Fontes de Água, Minimização de Efluentes.
7
ABSTRACT The scenario of reduced availability of water as raw material for the productive processes, associated with the tendency to increase the harvesting cost and generated effluent treatment cost, summed up with the process of increased environmental awareness by part of society and greater supervision by government environmental departments, are factors that have encouraged the industrial sector to search programs for the reduction of captation of water resources and reuse of liquid effluents. The purpose of this project is to detect opportunities for minimizing the generation of liquid effluents within a unit for the treatment of industrial water, to increase its hydrous efficiency using a methodology for the process integration called Water Sources Diagram (WSD). The Water Treatment Unit (UTA) of the Basic Petrochemicals Unit (UNIB) of Braskem S. A., located at the Petrochemical Pole of Camaçari/BA was chosen as a case study, which is responsible for generation of approximately 30% of the total amount of inorganic effluents generated in the UNIB unit. Moreover, the treatment of this effluent represents more than R$ 1.2 million per year of the variable cost in the cash flow of the company. The WSD is an algorithmic procedure based on material balance equations and heuristic rules (created from the experience) that search to determine the best possible combination between the aqueous effluent flows from the various processes, aiming the minimization of effluents generation and its associated costs. The methodology generates flow charts processes of different reuse and regeneration cases, including recycle options. The scope of this work included the project of networks for mass transfer which would enable the maximum reuse of effluents from the water demineralization process, through the combined evaluation of three contaminants-key. The deployment of the project was divided into five stages: survey data, critical analysis of data, application of WSD methodology, definition of restrictions and integrated evaluation of the various networks proposals. A potential reduction of captation of fresh water and generation of effluents around 6 to 12% was indicated with application of this methodology, which would provide a reduction of the variable production costs in the UTA unit between R$ 72 thousand and R$ 144 thousand per year, if the suggested networks would be implemented. Keywords: Wastewater Reuse, Water Sources Diagram, Wastewater Minimization.
8
LISTA DE FIGURAS
Figura 01 – Fluxograma dos Processos na UNIB 17 Figura 02 – Vista Aérea da UTA (Planta 2) 17 Figura 03 – Vazão Média Anual (m³/h) de Efluentes Inorgânicos na UNIB 19 Figura 04 – Fluxograma Simplificado dos Processos na UTA 21 Figura 05 – Vista Aérea da Unidade de Captação do Joanes II 22 Figura 06 – Clarificadores Tipo Compacto 23 Figura 07 – Fluxograma de Desmineralização da Água 24 Figura 08 – Planta de Desmineralização II (Desmin II) 25 Figura 09 – Reuso do efluente do processo 2 no processo 1 29 Figura 10 – Regeneração do efluente do processo 2 para ser reutilizado no processo 1 30 Figura 11 – Regeneração do efluente global para ser reutilizado no mesmo processo 30 Figura 12 – Ferramentas de Integração de Processos 32 Figura 13 – Representação Gráfica do Uso da Água (adaptado de SMITH, 2005) 34 Figura 14 – Redução da Vazão de Água (adaptado de SMITH, 2005) 34 Figura 15 – Aumento do Nível de Contaminantes na Entrada (adaptado de SMITH, 2005) 35 Figura 16 – Curva Limite da Água (adaptado de SMITH, 2005) 36 Figura 17 – Representação gráfica (parcial) dos intervalos de concentração no DFA-STD 50 Figura 18 – Representação gráfica (parcial) das operações no DFA-STD 50 Figura 19 – Representação gráfica (parcial) das quantidades mássicas transferidas no DFA-STD 51 Figura 20 – Representação gráfica (parcial) das vazões consumidas em cada intervalo no DFA-STD 52
9
Figura 21 – Representação gráfica (parcial) da RTM-STD 54 Figura 22 – RTM para Dados Experimentais de Sólidos Suspensos 60 Figura 23 – RTM para Dados Experimentais de Sólidos Totais Dissolvidos 63 Figura 24 – RTM para Dados Experimentais de Sílica 65 Figura 25 – RTM para Dados Potenciais de Sólidos Suspensos 70 Figura 26 – RTM para Dados Potenciais de Sólidos Totais Dissolvidos 72 Figura 27 – RTM para Dados Potenciais de Sílica 74 Figura 28 – Rede de Transferência de Massa 1 75 Figura 29 – Rede de Transferência de Massa 2 76 Figura 30 – Rede de Transferência de Massa 3 77
10
LISTA DE TABELAS Tabela 01 – Capacidades Nominais e Médias em 2006 da UTA 26 Tabela 02 – Métodos Utilizados para as Análises 45 Tabela 03 – Escolha dos Vasos da Desmin 46 Tabela 04 – Tabela de Oportunidades (Dados Experimentais – Sólidos Totais Dissolvidos) 49 Tabela 05 – Tabela de Oportunidades (Dados Experimentais – Sólidos Suspensos) 57 Tabela 06 – Tabela de Oportunidades (Dados Experimentais - Sílica) 57 Tabela 07 – DFA com Dados Experimentais de Sólidos Suspensos 59 Tabela 08 – DFA com Dados Experimentais de Sólidos Totais Dissolvidos 61 Tabela 09 – DFA com Dados Experimentais de Sílica 64 Tabela 10 – Tabela de Oportunidades (Dados Potenciais - Sólidos Suspensos) 66 Tabela 11 – Tabela de Oportunidades (Dados Potenciais - Sólidos Totais Dissolvidos) 66 Tabela 12 – Tabela de Oportunidades (Dados Potenciais - Sílica) 67 Tabela 13 – DFA com Dados Potenciais de Sólidos Suspensos 69 Tabela 14 – DFA com Dados Potenciais de Sólidos Totais Dissolvidos 71 Tabela 15 – DFA com Dados Potenciais de Sílica 73 Tabela 16 – Vazão de Efluentes (m³/mês) com Dados Experimentais 78 Tabela 17 – Vazão de Efluentes (m³/mês) com Dados Potenciais e Restrições 78 Tabela 18 – Vazão de Efluentes (m³/mês) nos Cenários Propostos 79
11
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AC Água Clarificada
AD Água Desmineralizada
AP Água Potável
CETREL Central de Tratamento de Efluentes Líquidos
Cin Concentração de Entrada
Cout Concentração de saída
D Divisor
Desmin Unidade de Desmineralização de Água
DFA Diagrama de Fontes de Água
Fe Fonte Externa
HAZOP Hazard Operability Study
IP Integração de Processos
M Misturador
MINEA Minimização de Efluentes Aquosos
mw Massa de Água
Op Operação
P&I Process and Instrumentation
PFD Process Flow Diagram
ppb partes por bilhão
ppm partes por milhão
R Restrição
RETM Rede de Equipamentos de Transferência de Massa
RTC Rede de Trocadores de Calor
RTM Rede de Transferência Mássica
SS Sólidos Suspensos
STD Sólidos Totais Dissolvidos
UCJ Unidade de Captação do Joanes II
UFBA Universidade Federal da Bahia
UNIB Unidade de Insumos Básicos
UTA Unidade de Tratamento de Águas
12
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 14
1.1. OBJETIVO GERAL 15
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 15
1.3. CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA 16
1.4. JUSTIFICATIVA 18
1.5. DESCRIÇÃO DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS 20
2. CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO 21
2.1. RESINAS DE INTERCÂMBIO IÔNICO 27
2.2. REGENERAÇÃO DAS RESINAS 27
3. REVISÃO DA LITERATURA 29
3.1. TECNOLOGIA PINCH 32
3.1.1. Water Pinch 33
3.1.2. Diagrama de Fontes de Água 39
4. METODOLOGIA 43
4.1. LEVANTAMENTO DE DADOS 44
4.2. ANÁLISE CRÍTICA DOS DADOS 46
4.3. APLICAÇÃO DO DFA 48
4.4. LEVANTAMENTO DAS RESTRIÇÕES 54
4.5. AVALIAÇÃO CONJUNTA 56
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 57
13
6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 80
REFERÊNCIAS 83
GLOSSÁRIO 91
ANEXOS 95
APÊNDICES 99
14
1. INTRODUÇÃO
Dentre os diversos assuntos ambientais que estão em constante
discussão no momento, um dos mais importantes é a questão do consumo de
água, principalmente quando se visualiza em um futuro próximo o colapso
entre a oferta e a demanda por este recurso natural tão imprescindível à
sobrevivência humana e fundamental na grande maioria dos processos
industriais. Neste último, é usada em diversas aplicações, como por exemplo:
meio de reação, processos de extração, stripping a vapor, produção de vácuo
em ejetores, lavagem de equipamentos, geração de energia elétrica, dentre
outros.
Do total da água existente hoje no nosso planeta, apenas 1% é água
doce potável, e deste 1%, 15% estão em solo brasileiro, sendo a região Norte a
mais abundante em quantidade e qualidade.
Segundo Lima (2004), embora estes 15% possam parecer uma grande
quantidade, nossos recursos hídricos estão escasseando muito rapidamente,
sendo que boa parte em função do uso irracional realizado pelo homem, sem
se preocupar em estabelecer a correta relação entre qualidade da água usada
com a mínima exigida para determinado consumo, muito importante segundo
aspectos ambientais e econômicos.
O cenário de menor disponibilidade da água como insumo para os
processos produtivos, associado à tendência de aumento do custo de sua
captação e tratamento do efluente gerado, somado com o processo de maior
cobrança ambiental por parte da sociedade e a maior fiscalização dos órgãos
ambientais, são fatores que tem incentivado o setor industrial a buscar
programas de redução da captação de recursos hídricos e reuso de efluentes
líquidos. Até porque, de acordo com dados de Bernardi (2003 apud MIRRE,
15
2007), a indústria representa 20% do consumo de água no Brasil, sendo que
10% são extraídas diretamente dos corpos d’água e mais da metade é tratada
de forma inadequada ou não recebe nenhuma forma de tratamento. Fatos que
corroboram com El-Halwagi (1997), que há mais de uma década elencou o
impacto ambiental como um dos mais sérios desafios da indústria química.
Deste modo, segundo Almeida (2007), o setor empresarial tem passado
por mudanças precursoras de uma nova conscientização ambiental, o que
coloca em risco aquelas empresas que não priorizam as questões ambientais
em seus processos produtivos. Tudo isso culminando com uma grande
mudança de paradigma, também abordada por El-Halwagi (1997), onde no
passado cuidados ambientais estavam associados a aumento de custos,
atualmente incrementam de forma direta a rentabilidade da empresa, além de
deslocar o foco dos tratamentos “fim de tubo” para a prevenção da poluição na
fonte geradora.
1.1. OBJETIVO GERAL
Detectar oportunidades de minimização da geração de efluentes líquidos
dentro de uma Unidade de Tratamento de Água Industrial, visando o aumento
de sua eficiência hídrica e utilizando para isso uma das metodologias de
integração de processos disponíveis no mercado e de fácil implantação para
outros sistemas.
Isto pode ocorrer através do reuso de correntes intermediárias e/ou
utilização de fontes externas como alternativas de suprimento de água,
podendo levar a etapa de algum processo a aceitar uma água com qualidade
inferior da atual.
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Conhecer e aplicar da metodologia de Integração de Processos;
• Sintetizar uma ou mais redes de transferência de massa que
alcancem o mínimo consumo de fonte externa de água e
consequentemente a mínima geração de efluentes.
16
1.3. CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA
Como estudo de caso foi escolhida a Unidade de Tratamento de Águas
(UTA) da Unidade de Insumos Básicos (UNIB) da Braskem S.A., localizada no
Pólo Petroquímico de Camaçari, por ser uma das principais geradoras de
efluentes líquidos do sistema inorgânico (SN) da empresa (corresponde a
aproximadamente 30% do total) e por tal iniciativa estar em perfeito
alinhamento com um de seus princípios escritos no Compromisso Público
quando da sua formação em 2002 (BRASKEM, 2002).
A Braskem, 3ª maior companhia industrial privada de capital brasileiro, é
uma empresa petroquímica com faturamento anual superior a R$ 24 bilhões e
produção de mais de 11 milhões de tonelada por ano de resinas
termoplásticas, petroquímicos básicos e intermediários (BRASKEM, 2008a).
Como líder no mercado de resinas da América Latina, tem a inovação
tecnológica como prioridade estratégica. Em 2005, investiu mais de R$ 150
milhões em Saúde, Segurança e Meio Ambiente, além de ser responsável pela
geração de 3,5 mil empregos diretos e mais 5 mil indiretos. Foi uma das 28
empresas brasileiras escolhidas para compor o Índice de Sustentabilidade
Empresarial da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e a primeira indústria
brasileira a assinar a Declaração Internacional de Produção Mais Limpa, do
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (BRASKEM, 2005a e b).
Dentre as 19 fábricas localizadas no Brasil, a UNIB situada na cidade de
Camaçari, é responsável pelo fornecimento dos principais petroquímicos
básicos e utilidades que serão usados principalmente nas empresas de
segunda geração da cadeia produtiva do plástico.
17
UNIBUNIB
FORNECEDORES INTERNACIONAISFORNECEDORES INTERNACIONAIS
OLEFINAS (UO)
AROMATICOS (UA)
UTILIDADESVAPOR / AR / AGUA / ENERGIA ELÉTRICA
RIO JOANESRIO JOANES
CLIENTES
PETROBRASRLAM
PETROBRASRLAM
C H E S FC H E S F
OUTRAS REFINARIAS DA PETROBRAS
OUTRAS REFINARIAS DA PETROBRAS
TERMINAL DE ARATUTERMINAL DE ARATU
TRANSPETROTRANSPETRO
ÓLEO COMBUSTÍVEL
ÓLEO COMBUSTÍVEL
NAFTA
SEGUNDA GERAÇÃO
BRASKEM
GAS NATURAL
PETROBRAS
GAS NATURAL
PETROBRAS
NAFTANAFTA
CONDENSADO
CONDENSADOCONDENSADO
UNIBUNIB
FORNECEDORES INTERNACIONAISFORNECEDORES INTERNACIONAIS
OLEFINAS (UO)
AROMATICOS (UA)
UTILIDADESVAPOR / AR / AGUA / ENERGIA ELÉTRICA
RIO JOANESRIO JOANES
CLIENTES
PETROBRASRLAM
PETROBRASRLAM
C H E S FC H E S F
OUTRAS REFINARIAS DA PETROBRAS
OUTRAS REFINARIAS DA PETROBRAS
TERMINAL DE ARATUTERMINAL DE ARATU
TRANSPETROTRANSPETRO
ÓLEO COMBUSTÍVEL
ÓLEO COMBUSTÍVEL
NAFTA
SEGUNDA GERAÇÃO
BRASKEM
GAS NATURAL
PETROBRAS
GAS NATURAL
PETROBRAS
NAFTANAFTA
CONDENSADO
CONDENSADOCONDENSADO
Figura 01 – Fluxograma dos Processos na UNIB A Unidade de Tratamento de Água (UTA) da UNIB produz e fornece
Água Clarificada (AC), Água Desmineralizada (AD) e Água Potável (AP) para a
maioria das unidades do Pólo Petroquímico de Camaçari, a partir da captação
e tratamento de água subterrânea (aqüífero São Sebastião) e superficial (rio
Joanes). Com mais de 30 anos de operação, a UTA vem atendendo
adequadamente a demanda atual, apesar da sua relativa defasagem
tecnológica, em função da boa qualidade da sua água de alimentação.
Figura 02 – Vista Aérea da UTA (Planta 2)
18
1.4. JUSTIFICATIVA
A entrada em operação de novas plantas industriais no Pólo levará a um
crescimento em torno de 30% na demanda de água, sendo que grande parte
deste aumento tem previsão para ocorrer em 2009. Além disto, o crescimento
do consumo de água de Salvador impõe à Braskem a necessidade de procurar
novas fontes de suprimento, visto que parte da captação da Embasa também
ocorre no rio Joanes, e tem previsão de escassez em 2010 (PIRES, 2007).
A geração de efluentes na UNIB, principalmente no que diz respeito ao
sistema inorgânico, apresentou uma redução significativa ao longo dos últimos
dez anos (Gráfico 1). O que se justifica pelas diversas iniciativas, algumas
implantadas outras em curso, dentre as quais se destacam a implantação de
medições para monitoramento e controle de vazão na entrada e saída dos
processos, aprimoramento do balanço hídrico das Plantas Industriais,
melhorias na eficiência e na automação dos processos, programas de reuso e
reciclo, uso de indicadores relacionados ao consumo de água e geração de
efluentes, estudos técnicos com apoio de consultores especializados, além de
parcerias com instituições de ensino, como por exemplo, com a Universidade
Federal da Bahia (UFBA) nos projetos Braskem-Água e Ecobraskem, onde
foram produzidas listas de idéias com ganhos econômico-ambientais, sendo
estas de natureza dinâmica e a base para definição de novos projetos de
investimentos (BRASKEM; REDE DE TECNOLOGIAS LIMPAS E
MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS, 2004, 2007).
No caso particular da UTA, podem-se citar três exemplos de idéias
surgidas nestes projetos: “Estudo de Recuperação de Alumínio do Lodo
Produzido na Clarificação”, “Segregação do Sistema de Água Filtrada da Água
Potável” (que irá permitir o reaproveitamento na UTA de correntes “menos
nobres” de outras áreas) e “Utilização da Bacia do Complexo Básico como
Fonte Alternativa de Suprimento de Água Bruta”.
19
514,00
397,00
327,16360,74
302,77319,93
229,53193,25
162,40
466,00484,43467,00
0,0
100,0
200,0
300,0
400,0
500,0
600,0
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07
ano
Figura 03 – Vazão Média Anual (m³/h) de Efluentes Inorgânicos na UNIB
Observa-se na Figura 03 que houve ao longo deste período muitas
melhorias incrementais. No entanto, nos próximos anos torna-se necessário o
desenvolvimento de estudos que proporcionem outros saltos relevantes na
redução deste indicador, visando à meta maior da empresa que é o “Efluente
Zero” com desenvolvimento sustentável.
No caso particular da UTA, o seu efluente líquido inorgânico contribui
com aproximadamente 50 m³/h do valor total. Este, depois de uma
neutralização, segue para CETREL, empresa responsável pela disposição de
boa parte do efluente líquido gerado no Complexo Industrial de Camaçari. A
destinação desta corrente tem um custo para a Braskem, que somado com os
custos variáveis de captação da água bruta e tratamento químico dentro da
UTA, representa mais de R$ 1,2 milhão por ano, tendo impacto direto no fluxo
de caixa da empresa e nos seus indicadores financeiros.
Além dos ganhos econômicos com a redução da geração de efluentes,
existem os ganhos intangíveis e/ou indiretos como a redução do risco de
receber multas ambientais, melhoria na imagem da empresa perante os
stakeholders (comunidades circunvizinhas, clientes e órgãos de controle
ambiental), valorização das ações da empresa no mercado de capital, além de
favorecer a obtenção de certificações ambientais (MUSTAFA, 1998).
20
1.5. DESCRIÇÃO DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS
O presente trabalho está dividido em Capítulos, Anexos e Apêndices
assim distribuídos:
• Capítulo 2 onde é caracterizado o processo de Tratamento de
Água Industrial, assim como identificada a etapa deste processo
onde ocorre a geração de efluente contínuo, a qual será o foco do
trabalho.
• Capítulo 3 que reúne a revisão da literatura existente sobre os
assuntos abordados neste trabalho, principalmente o histórico da
Integração de Processos quanto metodologia de redução da
geração de efluentes em um processo industrial.
• Capítulo 4 onde é detalhada a metodologia utilizada para a
aplicação da Integração de Processos em uma Unidade de
Tratamento de Água Industrial.
• Capítulo 5 que apresenta e discute os resultados obtidos com a
aplicação da metodologia do capítulo anterior.
• Capítulo 6 que traz as conclusões e recomendações para
trabalhos futuros.
• As Referências que constituem uma lista com todas as fontes de
consulta utilizadas na elaboração deste trabalho.
• Os Anexos que trazem informações não elaboradas pelo autor da
dissertação, mas que são importantes na ilustração de algumas
partes deste trabalho.
• Os Apêndices são Diagramas e Tabelas elaboradas pelo autor da
dissertação e que são informações complementares do presente
trabalho.
21
2. CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO
O processo de tratamento de água da UTA está dividido basicamente
em cinco etapas: Captação, Clarificação, Filtração, Desmineralização e
Potabilização (PIRES, 2007; BRASKEM, 2008c).
Figura 04 – Fluxograma Simplificado dos Processos na UTA
A captação de água bruta é realizada da barragem do rio Joanes na
Unidade de Captação do Joanes II (UCJ) e do aqüífero São Sebastião. A água
bruta superficial é captada através de quatro bombas centrífugas com
capacidade de 2 500 m3/h cada e enviada através de duas adutoras de
diâmetro nominal de 36” para o processo de clarificação. A captação da água
22
subterrânea é realizada através de 12 poços tubulares localizados em áreas
afastadas do complexo industrial e enviada por outras três adutoras. Devido à
sua qualidade, ela é utilizada como matéria prima principal nas plantas de
desmineralização, onde são removidos os sólidos totais dissolvidos, sendo
desnecessário pré-tratamento.
Figura 05 – Vista Aérea da Unidade de Captação do Joanes II
Na Clarificação é realizada a correção de alcalinidade (pH) com soda
cáustica, oxidação de matéria orgânica e desinfecção da água com cloro,
coagulação com sulfato de alumínio e floculação com polieletrólito não-iônico.
O processo ocorre em três clarificadores tipo compacto, de baixo tempo de
residência, com pequena agitação, onde acontece a coagulação, floculação e
sedimentação dos sólidos suspensos. A água clarificada, antes de ser enviada
para os consumidores, é armazenada em dois tanques com capacidade total
de aproximadamente 8 000 m3, onde é realizado o ajuste final de pH com
hidróxido de cálcio. No fundo dos clarificadores, a lama decantada nos
concentradores é drenada por gravidade, através de válvulas pneumáticas, e
enviada para o sistema de desidratação de lama, onde a mesma é
parcialmente desidratada, atingindo uma concentração de aproximadamente
23
16%, antes de ser enviada para uma empresa de fabricação de blocos
cerâmicos na cidade de Camaçari.
Figura 06 – Clarificadores Tipo Compacto
A água clarificada (AC) é utilizada, principalmente, como água de
resfriamento e água de serviço. Porém, uma pequena fração (cerca de 10%) é
filtrada em filtros rápidos de areia de taxa declinante para reduzir mais ainda o
teor de sólidos suspensos. Em uma parte desta água filtrada é realizado novo
ajuste de pH com carbonato de sódio e do teor de cloro livre com cloro gás,
para depois ser enviada para o sistema de água potável (AP) do Pólo
Petroquímico de Camaçari.
A outra parte da água filtrada se junta à água de poços para a produção
da Água Desmineralizada (AD) nas duas Plantas de Desmineralização (Desmin
I e II), que juntas colocam a UTA como a maior Unidade de Desmineralização
de Água da América Latina em termos de vazão (capacidade nominal de 2 000
m³/h).
O processo se inicia pela passagem desta corrente por filtros de carvão
ativado que possuem as funções de filtro de sólidos em suspensão e de
remoção do cloro livre existente na água de alimentação das Desmin’s, para
24
evitar a desativação da resina de troca iônica. A água, agora desclorada, é
enviada para 10 trocadores catiônicos onde os cátions são substituídos, ao
entrar em contato com a resina fortemente ácida, pelo cátion H+, produzindo
uma água denominada de descationizada, com pH bastante ácido. Em
seguida, visando aumentar o tempo de campanha das resinas aniônicas, essa
água passa por seis torres descarbonatadoras, cujo objetivo é a eliminação de
gás carbônico (CO2), através da reação entre o H+, CO3-2 e HCO3
-.
Depois, segue para 10 trocadores aniônicos para substituição, quando
em contato com as resinas fortemente básicas, dos ânions pelo grupo hidroxila
(OH-), formando novas moléculas de água e recompondo o pH para a faixa de
6,5 a 7,5. Finalmente, é realizado um ajuste fino através de 10 trocadores tipo
“leito misto”, constituídos de uma mistura de resinas fortemente ácida e
fortemente básica, com objetivo de reter qualquer fuga de íons dos leitos
anteriores.
Figura 07 – Fluxograma de Desmineralização da Água
A água desmineralizada obtida é armazenada em quatro tanques com
capacidade total de 24 000 m3 e é considerada de alta pureza com
condutividade na faixa de 0,1 a 0,3 µS/cm.
25
Figura 08 – Planta de Desmineralização II (Desmin II)
Agregado às Plantas de Desmineralização, existe um sistema de
tratamento de efluentes ácidos ou alcalinos provenientes das regenerações dos
vasos de troca iônica. Este sistema tem a finalidade de especificar o pH do
efluente das regenerações dos vasos de troca iônica, de acordo com os
padrões de controle ambiental. Depois de especificado é enviado à Central de
Tratamento de Efluente Líquidos - CETREL.
A água desmineralizada é utilizada principalmente na geração de vapor
para aquecimento de processo e acionamento de equipamentos rotativos
(turbogeradores de energia elétrica, bombas e compressores), através de
turbinas a vapor (MUSTAFA, 1998). Um Desenho Esquemático da UTA, assim
como os Fluxogramas Simplificados de todas estas etapas encontram-se nos
ANEXOS A, B e C, além dos Diagramas de Bloco que estão nos APÊNDICES
A e B.
A Tabela 1 mostra as respectivas capacidades nominais e a produção
média em cada área (BRASKEM, 2006):
26
Tabela 01 – Capacidades Nominais e Médias em 2006 da UTA
UTA Capacidade Nominal
(m3/h) Produção
Média em 2006 (m3/h)
Joanes 10 000 2 797 Captação
Poços 1 960 1 232
Água Clarificada 7 300 2 450
Água Filtrada* 2 300 -
Água Desmin 2 000 1 494
Água Potável 150 74
Geração de Efluentes - 56 * não é classificado como produto, apenas uma corrente intermediária.
Apenas como ilustração, se considerarmos que a quota média "per
capita" diária de consumo de água são 200 litros, a UTA teria um consumo
equivalente a uma cidade com uma população superior a 500 mil habitantes,
ou seja, no estado da Bahia apenas as cidades de Salvador e Feira de Santana
possuiriam um consumo superior (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA
E ESTATÍSTICA, 2006). Já a sua geração de efluentes seria suficiente para
suprir mais de 6 mil pessoas, caso esta corrente estivesse em condições de
potabilidade, conforme Portaria nº. 518/2004 do Ministério da Saúde (BRASIL,
2004).
Das etapas acima citadas, apenas a Desmineralização gera efluentes
líquidos em sua operação normal. Isto ocorre quando as resinas de troca iônica
encontram-se saturadas por substituição total dos íons hidrônios (H+) e
hidroxilas (OH-) por cátions e ânions presentes na água, determinando o final
da campanha dos respectivos trocadores iônicos. Neste momento começa o
processo de regeneração, que é exatamente a reação inversa da
desmineralização, estes cátions e anions serão substituídos por H+ e OH-
através da passagem pelo leito de resina, em contracorrente ao sentido normal
de operação, de ácidos ou bases (regenerante) a depender do tipo de resina,
seguido por processos de lavagem complementares (MUSTAFA, 1998).
27
2.1. RESINAS DE INTERCÂMBIO IÔNICO
As resinas de intercâmbio iônico são substâncias sintéticas insolúveis,
formadas pela combinação química de duas ou mais substâncias, estando
constituídas pela Matriz que é um reticulado de cadeias moleculares, nas quais
se incorporam os Grupos Fixos de Intercâmbio. Estes grupos podem ser
negativos ou positivos, e são os que realizam o intercâmbio iônico (também
podendo denominar-se Grupos Ativos). A matriz pode estar formada por
distintas substâncias. As primeiras resinas utilizavam fenol e formaldéido,
atualmente as mais comuns estão constituídas por poliestireno e
divinilbenzeno, e mais recentemente possuem a matriz acrílica.
As resinas têm forma esférica, com um diâmetro efetivo, normalmente,
entre 0,4 e 0,5 mm e dividem-se em dois grandes grupos: Resinas
Intercambiadoras de Cátions (com carga negativa) e Resinas Intercambiadoras
de Ânions (com carga positiva), dependendo dos grupos ativos que sejam
incorporados à matriz.
Estas resinas podem ainda ser caracterizadas como Resinas Fortes ou
Resinas Fracas, a depender se formam sais de ácidos e bases fortes ou fracas.
2.2. REGENERAÇÃO DAS RESINAS
Após o esgotamento da capacidade de troca iônica da resina, ou seja,
quando os grupos de intercâmbio estão ocupados por cátions ou ânions,
começando a apresentar fuga de íons indesejáveis, torna-se necessário se
iniciar o processo de regeneração da resina. Para isso, utiliza-se um ácido
(normalmente sulfúrico ou clorídrico) ou uma base (geralmente soda cáustica)
no caso das resinas serem catiônicas e aniônicas respectivamente, com a
finalidade de repor os íons hidrogênio ou hidroxilas.
As operações básicas de uma regeneração são:
• Contra-lavagem
É a passagem de um fluxo ascendente de água através do leito de
resinas com a finalidade de remover qualquer material retido pela ação filtrante
28
da resina, bem como reclassificar a resina em termos de partículas a fim de
minimizar problemas hidro-mecânicos, tais como perdas de carga no leito e
percolação do regenerante. Durante esta fase o leito deverá sofrer uma
expansão de, pelo menos 50 %, a um máximo de 80 %. Já nos vasos de leito
misto esta etapa também tem a finalidade separar as resinas aniônicas e
catiônicas para regeneração distintas ou separadas.
• Aplicação de Regenerante
É a etapa em que realmente se repõe o íon de troca da resina (H+ ou
OH-). Consiste na passagem de uma solução ácida ou básica, de concentração
pré-definida, de maneira a retornar a resina à forma química de interesse
(condição regenerada).
É a etapa mais importante do processo de “regeneração”, uma vez que
dela dependerá a qualidade da água produzida, o consumo específico de
regenerantes e, por conseqüência, a durabilidade da resina.
• Deslocamento (lavagem lenta)
É a passagem de um fluxo de água pelo leito, com baixa velocidade, de
maneira a deslocar o regenerante residual ainda existente nas tubulações e no
vaso, que ainda não teria entrado em contato com o leito de resinas.
• Enxágüe (lavagem rápida)
É a passagem de um fluxo de água pelo leito, com velocidade próxima à
da etapa de operação, de maneira a remover o restante de regenerante ainda
existente no leito. Esta velocidade é necessária para romper o equilíbrio iônico
entre os íons e os grupos funcionais da resina. Sendo que nesta fase, após
determinado período, o efluente já é recuperado para o tanque de água
clarificada.
Vale ressaltar que para uma operação satisfatória da resina em cada
uma das etapas mencionadas acima, torna-se necessário que a água, e/ou o
regenerante, ao passar através dela o faça distribuindo-se uniformemente,
permitindo um contato com cada partícula existente no leito.
29
3. REVISÃO DA LITERATURA
Segundo Wang e Smith (1994), se forem excluídas as possibilidades de
mudanças radicais no processo, existem três caminhos para se reduzir a
demanda de água e, consequentemente, a geração de efluentes:
I. Reuso: o efluente é reusado diretamente como corrente em outra
operação, pois o nível de contaminação não irá interferir no processo.
Neste caso consegue-se uma redução do consumo de água tratada.
Este arranjo pode exigir que o efluente seja misturado com outros
efluentes ou com água fresca.
Água tratada
OP1
OP2
OP3
Efluente
Figura 09 – Reuso do efluente do processo 2 no processo 1
II. Regeneração e reuso: o efluente de uma ou mais operações é
regenerado para remover total ou parcialmente um contaminante,
antes que seja reusado em outra operação. Neste caso também pode
ser necessário misturar com outras correntes ou com água fresca. Esta
solução reduz o consumo de água tratada, a geração de efluentes e a
carga de contaminantes em função do processo de regeneração.
30
OP1
OP2
OP3
Água tratada EfluenteReg
Figura 10 – Regeneração do efluente do processo 2 para ser reutilizado no processo 1
III. Regeneração e reciclo: primeiro o efluente é regenerado e então
reciclado na mesma operação. No entanto, é importante ter atenção
especial na concentração dos contaminantes não removidos na
regeneração a cada reciclo realizado. Neste caso, há também redução
da captação de água tratada, geração de efluentes e carga de
contaminantes.
OP1
OP2
OP3
Água tratada
Efluente
Reg
Figura 11 – Regeneração do efluente global para ser reutilizado no mesmo processo
No entanto, antes dos caminhos citados acima, é muito importante que
os processos estejam otimizados, ou seja, usem o mínimo de recurso hídrico,
etapa também chamada de “Conservação” por Mustafa (1998), que a define
como a fase da eliminação de vazamentos e desperdícios, melhorias em
procedimentos operacionais e alterações nos processos.
Depois disso, para se alcançar o desafio de minimização da geração de
efluentes sem mudanças de tecnologia, a Integração de Processos (IP)
apresenta-se como uma das ferramentas mais adequadas.
31
A IP é uma forma sistemática para identificar e corrigir ineficiência em
processos, pois analisa o processo global e as interações entre suas diferentes
etapas no lugar de considerar operações individuais (PESSOA, 2008).
Já El-Halwagi (1997) afirma que a IP oferece uma metodologia de
determinação dos objetivos globais do processo e sistematiza as tomadas de
decisão para o alcance dos mesmos.
De acordo com Hallale (2001 apud MIRRE, 2006), a IP cobre quatro
grandes áreas de aplicação, dentre as quais: uso eficiente de matérias-primas,
eficiência energética, redução de emissões e operacionalidade do processo.
Segundo Neto (2005 apud PEREIRA, 2007), as principais características
dos métodos de integração de processo são: uso de regras heurísticas
(conjunto de regras e métodos relacionados com a experiência) e fundamentos
termodinâmicos, e técnicas de otimização matemática. A tecnologia “pinch” faz
uso de fundamentos termodinâmicos e regras heurísticas.
Existe um método algoritmo para minimização do consumo de água
desenvolvido no Brasil que é o Diagrama de Fontes de Água (DFA). Ele
procura determinar a melhor combinação possível entre as correntes de
efluentes aquosos dos diversos processos com objetivo de minimizar a geração
total de efluentes, e, com isso, os custos a eles vinculados, utilizando para isso
também alguns princípios da Tecnologia Pinch. A figura 12 apresenta as
ferramentas utilizadas para Integração de Processos.
32
INTEGRAÇÃO DE PROCESSOS
TECNOLOGIA PINCH
OTIMIZAÇÃO MATEMÁTICA
DIAGRAMA DE FONTES DE
ÁGUA
INTEGRAÇÃO MÁSSICA
INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
WATER PINCH
PROGRAMAÇÃO LINEAR
PROGRAMAÇÃO NÃO-LINEAR
Figura 12 – Ferramentas de Integração de Processos
A otimização matemática não será abordada neste projeto, porém
Bagajewicz (2000) apresenta uma excelente revisão sobre estes
procedimentos.
3.1. TECNOLOGIA PINCH
A “Tecnologia Pinch” (também chamada de Tecnologia do Ponto de
Estrangulamento) surgiu no final da década de 70 como uma ferramenta para
projetar redes de transferência de calor em um momento de crise energética
mundial. Sua contribuição principal foi fornecer aos engenheiros conceitos
simples que eram utilizados de forma interativa, diferente dos métodos
computacionais utilizados naquela época. Usando os seus princípios, os
engenheiros podiam controlar as modificações do processo, direcionando o
projeto para soluções que ao mesmo tempo eram termodinamicamente
eficientes como também industrialmente aceitáveis (LINNHOFF, 1993).
O termo “Tecnologia Pinch” foi utilizado por Linnhoff (1984, apud
PEREIRA, 2007) para representar um novo conjunto de métodos
termodinâmicos que garantam o uso mínimo de energia necessária aos
33
processos industriais através de um projeto de Rede de Trocadores de Calor
(RTC). Para aplicações de consumo de água, surge em meados da década de
1990, com a síntese de Redes de Equipamentos de Transferência de Massa
(RETM) em analogia a síntese de RTC.
Até aquela época, um método bastante usado era o de “tentativa e erro”,
onde uma corrente praticamente limpa era usada em processos que possuíam
um efluente altamente contaminado. Este fato poderia até ser uma boa
premissa, no entanto, prejudicava a busca pela solução mais próxima do ponto
ótimo, que é o mínimo consumo de água fresca (WENZEL et al.,2002) .
Há 20 anos, se aplica com sucesso Análise Pinch para reduzir o
consumo de energia em processos individuais. Os resultados mais recentes em
aplicações de otimização do consumo de água alcançaram economias de água
fresca em torno de 15-40% e de efluentes de 20-50% (BAETENS, 2002).
3.1.1. Water Pinch
Conceito
A tecnologia “Water Pinch” é uma sistemática para análise de redes de
água visando à redução dos custos no processo, utilizando métodos gráficos
para identificar e otimizar as melhores oportunidades de reuso, regeneração e
tratamento de efluentes (YOO, ca. 2005).
De acordo com Smith (2005), a metodologia baseia-se no princípio de
que a água, em qualquer operação, torna-se mais contaminada quando em
contato com a corrente de processo e que este nível de contaminação aumenta
ao longo do processo de transferência de massa.
34
Figura 13 – Representação Gráfica do Uso da Água (adaptado de SMITH, 2005)
No entanto, se a vazão de água para uma determinada operação
diminui, mantendo a mesma transferência de contaminantes, a concentração
de saída da corrente de água irá aumentar, como é mostrado na Figura 14
através da maior inclinação da reta.
Figura 14 – Redução da Vazão de Água (adaptado de SMITH, 2005)
Esta redução de vazão será limitada por alguma restrição hidráulica do
processo (mínima vazão requerida) ou pela concentração máxima de saída da
35
corrente de água, em função de alguma restrição relacionada à solubilidade
máxima, ao limite de corrosão, limite de deposição, mínima força motriz de
transferência de massa ou máxima concentração de entrada para o tratamento
desta corrente. Caso ocorra esta redução em todas as operações, o processo
alcançaria o ponto de mínimo de consumo de água fresca, o que, por outro
lado, reduziria as oportunidades de reuso.
Para criar possibilidades de reuso de água entre as operações, algum
nível de entrada de contaminantes deve ser aceito. Nesta condição de entrada
e saída de contaminantes no seu nível máximo de concentração é que se
constrói a curva limite de água do referido processo, ou seja, a mínima força
motriz necessária para retirar determinada quantidade de contaminantes do
processo, e que é usada para definir a fronteira entre as concentrações
possíveis e impossíveis.
Figura 15 – Aumento do Nível de Contaminantes na Entrada (adaptado de SMITH, 2005)
36
Figura 16 – Curva Limite da Água (adaptado de SMITH, 2005)
Segundo Pereira (2007), a “Water Pinch” trata-se de um tipo de
integração mássica em operações com uso de água, baseando-se em
conceitos termodinâmicos e regras heurísticas, sendo dividida em três etapas:
I. Análise: identificar o ponto pinch, também chamado de ponto de
estrangulamento termodinâmico da rede, onde ocorre o mínimo
consumo de água e geração de efluentes em operações com uso de
água (Análise Water Pinch);
II. Síntese: projetar uma rede de consumo de água que alcance as metas
de vazão para água nova e efluente através do reuso, regeneração e
reciclo (Síntese Water Pinch);
III. Modificação: modificar uma rede existente de consumo de água,
visando maximizar o reuso e minimizar a geração de efluentes através
de mudanças efetivas no processo (Modificação Water Pinch).
O principal desafio da Análise Water Pinch é considerar todas as
operações de uso de água simultaneamente mesmo que não estejam
relacionadas ao mesmo equipamento. Consequentemente uma simples
operação pode envolver uma série de reações químicas e processos
mecânicos que podem limitar o reuso de água.
Sendo assim, para atingir o seu objetivo principal, que é identificar as
oportunidades de reuso que permitam projetar uma rede a mais próxima
possível da mínima vazão de água fresca, ela passa por três objetivos
37
intermediários: reduzir o consumo de água nova, ou seja, identificar fontes
secundárias de água; minimizar a vazão de descarte de efluentes e
consequentemente a sua concentração de contaminantes; e por último, atingir
o “zero efluente”, onde o efluente total de um processo é reutilizado (MANN,
1999).
Contudo, apresenta como principais desvantagens a complexidade na
aplicação para muitos contaminantes ou restrições, dificuldade para avaliações
econômicas e definição de arranjos da rede.
Histórico
Segundo Castro (1999), o problema de otimização do uso da água foi
relatado pela primeira vez por Takama e outros em 1980, gerando uma
superestrutura com todas as possíveis oportunidades de reuso e regeneração.
Depois El-Halwagi e Manousiouthakis em 1989 relataram um problema mais
geral de transferência de massa, onde os contaminantes de correntes ricas
eram transferidos para correntes pobres. Esta metodologia foi adaptada de
outra desenvolvida para rede de trocadores de calor por Linnhoff e Hindmarsh
em 1983. No entanto, o método apresentava a limitação de ser aplicado
apenas para um componente chave. Mais tarde, El-Halwagi e Manousiouthakis,
em 1990, automatizaram o ajuste e incluíram a regeneração, cuja solução
determinava o mínimo custo e o ponto “pinch” (limite da transferência de massa
entre as correntes ricas e pobres), utilizando programação linear. Esta
metodologia poderia considerar restrições especiais, como questões de
segurança de processo, considerações de controle e problemas de transporte,
dentre outros. Depois, uma programação linear inteira mista (MILP) foi
resolvida identificando o mínimo número de unidades de transferência de
massa consistente com o mínimo custo de utilidades.
Já Wang e Smith (1994) usaram, em casos de minimização de efluentes,
o conceito de curvas compostas e transferência vertical que continham os
limites de composição de cada processo em sistemas com um único ou com
múltiplos contaminantes, considerando também a regeneração de correntes. A
idéia básica era que o efluente pode ser usado diretamente em outra operação
quando esta puder aceitar o nível de contaminantes da anterior. Então,
38
identificaram o ponto “pinch”, que corresponde à mínima vazão global usada de
água fresca, para diferentes cenários mencionados. Ao final apresentaram um
algoritmo geral para aplicação em casos com múltiplos contaminantes.
No ano seguinte, Wang e Smith (1995) apresentaram uma extensão
desta metodologia, passando a considerar restrições de vazão, perda de água
ao longo do processo e múltiplas fontes de água. Os conceitos de reciclo local
e operações de divisão foram introduzidos, além de fornecer informações
suficientes para que fosse realizada uma avaliação preliminar de custos. Neste
mesmo ano, os autores também implementaram a metodologia para projetos
em batelada com uma nova representação gráfica para o problema.
No entanto, segundo Gomes e outros (2007), o método de Wang-Smith
não é aplicado em todas as situações. Um exemplo de falha é a determinação
do consumo mínimo de água quando a localização do ponto “pinch” muda com
a introdução de uma regeneração. Outra desvantagem é a necessidade de, em
algumas situações, utilizar uma operação de divisão para alcançar o consumo
mínimo, o que nem sempre é possível na prática. Para agravar, o procedimento
seria muito complexo quando para aplicação em casos com múltiplos
contaminantes.
Na tentativa de superar estas dificuldades, Kuo e Smith (1998 apud
GOMES et al., 2007) desenvolveram um novo método, que evitava operações
de divisão e era mais fácil compreender o impacto causado com o uso de uma
regeneração na localização do ponto “pinch” e no número de unidades de
transferência. Até este momento, todos estes métodos eram baseados em
aproximações gráficas e apresentavam limitações relacionadas ao número de
contaminantes. No mesmo ano, os mesmos Kuo e Smith (1998 apud GOMES,
2002) apresentaram uma metodologia para a síntese simultânea dos três
subsistemas que compõem um sistema global de água (sistemas de uso de
água, sistemas de regeneração e sistemas de tratamento de efluentes) fazendo
com que as interações entre estes subsistemas sejam consideradas nas
etapas de especificação de metas e de síntese da rede de transferência de
massa.
Também, tentando superar os problemas do método de Wang-Smith,
Castro e outros (1999) propuseram uma metodologia na qual o cálculo do
consumo mínimo e a síntese de redes eram simultaneamente realizadas. Esta
39
metodologia foi aplicada em sistemas com um único contaminante,
considerando os dois casos, reuso e regeneração com reuso, como
alternativas para reduzir a geração de efluentes líquidos, mas a operação de
divisão também poderia aparecer no final da rede, além de não levar em
consideração nenhum tipo de restrição.
Como Bagajewicz (2000) citou, Gomez e outros (2000) apresentaram
uma metodologia baseada na construção de um diagrama de intervalos de
concentrações. Primeiro, o método requer cálculos de consumo mínimo de
água. Depois disso, o digrama de concentrações, baseado na máxima
concentração de entrada e saída de todas as operações, é construído.
Novamente a metodologia apresentava limitações, pois foi aplicada com um
contaminante e considerou apenas o reuso como alternativa de minimização de
efluentes.
De acordo com Gomes (2002), Silva em 2001 apresentou um
procedimento baseado no trabalho de Castro e outros (1999) e o de Wang e
Smith (1994), para solução de problemas com um contaminante, sendo que no
mesmo ano Silva e outros apresentaram outra metodologia para aplicações
com múltiplos contaminantes, considerando reuso ou regeneração e reuso.
Neste último, o conceito de componente chave é utilizado, mas sem definição
de critério para sua escolha.
Naquele mesmo ano, Dunn e Wenzel (2001) apresentaram uma
metodologia gráfica onde no primeiro momento eles aplicavam o Diagrama
“Water Pinch” e depois o Diagrama de Mapeamento de Massa. Eles
resolveram o exemplo proposto por Wang e Smith (1994) propondo cinco
diferentes caminhos como possíveis soluções, mas eles consideraram as
vazões como fixas, sem avaliar possíveis restrições.
3.1.2. Diagrama de Fontes de Água
Conceito
O Diagrama de Fontes de Água (DFA) é um procedimento algorítmico
baseado em equações de balanço material e em regras heurísticas que
procuram determinar a melhor combinação possível entre as correntes de
40
efluentes aquosos de diversos processos, com o objetivo de minimizar os
custos a elas vinculados. Resumindo, segundo Pessoa (2008), o DFA é um
procedimento para minimização do consumo de água em processos químicos.
As regras heurísticas adotadas são as seguintes: i) as fontes externas
de água são utilizadas somente na indisponibilidade de fontes internas; ii) é
necessário que a maior quantidade de massa seja transferida dentro do mesmo
intervalo de concentração; iii) quando uma operação é dividida em vários
intervalos, a prioridade de alocação provém da corrente da mesma operação, o
que evita a divisão de operações; e iv) quando há mais de uma fonte de água
disponível, a escolha deve ser pela que contiver a mais alta concentração
(MIRRE; PESSOA, 2006).
O procedimento divide o processo em intervalos de concentração, cujos
limites são considerados como fontes internas de água, enquanto que a água
primária e a água regenerada são definidas como fontes externas.
Este método tem um aspecto gráfico mais simples para representar as
operações e as correntes de água e pode ser aplicado com objetivos
diferentes, de acordo com as necessidades de cada processo como: máximo
reuso, reuso com restrição de vazão, reuso com múltiplas fontes, reuso com
perdas no processo, regeneração e reuso, e regeneração e reciclo. Ele
também apresenta outras vantagens, como por exemplo: geração simultânea
de fluxogramas alternativos para o processo, determinação de poucos
intervalos de concentração e a definição de restrições de vazão apenas
precisam ser inseridas no estágio final de projeto (CASTRO, 1999).
A metodologia não define uma solução “ótima” para um determinado
problema, diferente de como ocorre com os métodos de otimização
matemática, mas aponta para soluções de menor consumo de água
(PEREIRA, 2007).
Histórico
Gomes (2002) aplicou o procedimento DFA para minimização de
efluentes líquidos, considerando casos de um ou múltiplos contaminantes.
Neste trabalho foram simulados diversos cenários, como por exemplo: reuso,
fontes alternativas de água, regeneração com reuso, regeneração com reciclo
41
e aplicação de restrições. Em todos eles, utilizaram-se exemplos da literatura,
obtendo bons resultados quando comparado ao encontrado aplicando outras
metodologias.
Delgado (2003) aprimorou a metodologia utilizada por Gomes (2002)
para casos de regeneração diferenciada em sistemas com múltiplos
contaminantes, ou seja, quando se deseja obter concentrações diferentes de
cada contaminante através da aplicação de regenerações específicas.
Delgado utilizou dados de casos industriais e também aplicou algumas
restrições, como: operações com perda ou ganho de vazão, operações com
vazão fixa, além de múltiplas fontes externas de água. Neste mesmo trabalho
também foi desenvolvido um procedimento para obtenção de dados industriais.
Stelling (2004) utilizou o DFA para propor um método de síntese
combinada de redes de equipamentos de transferência de massa e de
trocadores de calor, visando o menor custo operacional global do sistema. Para
isto, foi incorporada a variável temperatura de operação no procedimento DFA,
passando a considerar, além da transferência de contaminantes, o processo de
aquecimento e resfriamento entre as correntes.
Magalhães (2005) utilizou o DFA para comparar a eficiência da
regeneração centralizada e da distribuída dos efluentes de uma refinaria de
petróleo. Foi observado que, tanto em relação à vazão de consumo de água
fresca como em relação ao custo total, a regeneração centralizada obteve
melhores resultados, alcançando inclusive valores próximos ao descarte zero
de efluentes. Neste mesmo ano, Cunha e outros (2005) aplicaram o DFA para
máximo reuso em uma refinaria de petróleo para casos de um e de múltiplos
contaminantes.
No ano seguinte, Higo e Penha (2006) e Mirre e outros (2006) também
usaram a metodologia do DFA em processos de refino de petróleo para
múltiplos contaminantes. Os resultados obtidos neste trabalho voltaram a
confirmar a eficiência da metodologia na minimização do consumo de água
fresca, assim como na redução dos custos totais.
Santos (2007), visando automatizar a aplicação do DFA, desenvolveu
uma planilha eletrônica chamada de MINEA (Minimização de Efluentes
Aquosos), a qual pode ser utilizada tanto para máximo reuso de sistemas com
um único contaminante como para múltiplos, além da possibilidade de adoção
42
de restrições como, por exemplo: operações com perda de vazão e proibição
de determinados reusos entre operações. A validação do software ocorreu
utilizando dados de literatura e comparando os resultados obtidos. Neste
trabalho também foi proposto um critério para escolha dos contaminantes
chave.
Neste mesmo ano, Mirre (2007) aplicou o DFA para definição da meta
de consumo mínimo de água de processo em uma refinaria de petróleo. Este
trabalho considerou simultaneamente três contaminantes nas correntes e gerou
diferentes cenários por meio de reuso e/ou reciclo de correntes, incluindo
regeneradores. Destes, o que proporcionou o melhor resultado na redução dos
custos totais (cerca de 20%) foi aquele que considerou a estação de tratamento
de efluentes na configuração distribuída, ou seja, regenerando também as
correntes intermediárias de processo.
Delgado (2008) utilizou o DFA para desenvolver algoritmos para síntese
de sistemas de regeneração diferenciada e no tratamento final distribuído do
efluente, visando à mínima vazão de consumo de água e de efluente gerado,
assim como a seleção e determinação da seqüência de técnicas de tratamento
(síntese do sistema de regeneração). Os algoritmos foram aplicados a diversos
exemplos da literatura sendo obtidos resultados satisfatórios, com custos
semelhantes ou menores aos da literatura.
Ainda neste presente ano, Marques (2008) aplicou o DFA em diversos
estudos de caso, com um e com múltiplos contaminantes, visando à
minimização do consumo de água industrial e do seu descarte nos segmentos
de celulose e papel, alimentos (suco cítrico), têxtil e petroquímica. Para isso,
Marques (2008) utilizou dados de literatura e considerou diversas situações:
máximo reuso, regeneração com reuso, regeneração com reciclo e adoção de
algumas restrições. Em todos os segmentos industriais citados, foram obtidos
resultados significativos de redução de consumo de água, assim como
avaliações econômicas atrativas, o que consolidou a aplicação do DFA em
áreas industriais diferentes do refino de petróleo.
43
4. METODOLOGIA
Será utilizada a metodologia desenvolvida por Gomes e outros (2007),
baseada no Diagrama de Fontes de Água, pela praticidade e simplicidade
apresentada e por já ter sido utilizada na Braskem durante o projeto Braskem-
Água em parceira com a Universidade Federal da Bahia (UFBA) (BRASKEM;
REDE DE TECNOLOGIAS LIMPAS E MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS, 2004).
Dois outros aspectos importantes também ajudaram na escolha: a
possibilidade de aplicação futura do método em casos de múltiplos
contaminantes e a grande variedade de simulações possíveis com cenários
diferentes, como máximo reuso, utilização de fontes alternativas de suprimento,
aplicação de regeneração e reciclo; sendo que todas estarão sempre norteadas
pelo objetivo geral que é a identificação de oportunidades visando à
minimização da geração de efluentes.
O escopo deste trabalho é projetar e avaliar tecnicamente as redes de
transferência de massa que possibilitem o máximo reuso dos efluentes dentro
do processo de desmineralização de água na UTA, inclusive com o uso de
fontes externas alternativas e o levantamento de restrições. Ao final da
aplicação do DFA, também será avaliada a possibilidade de reuso, na Planta
de Clarificação de Água, das demais correntes não aproveitadas na Desmin.
Toda a metodologia será aplicada em separado para diferentes contaminantes,
que serão chamados de contaminante-chave, em avaliações mono-
componente; mas por ultimo, será feita uma avaliação conjunta destes
contaminantes.
As etapas da metodologia usada são descritas a seguir:
44
4.1. LEVANTAMENTO DE DADOS
• Dados de Projeto
Nesta etapa foram mapeados todos os consumidores de água e
geradores de efluentes (APÊNDICES A e B), com seus respectivos
requerimentos em termos de quantidade (vazão) e qualidade (presença de
contaminantes) na entrada e saída de cada etapa definidos no projeto da UTA
(APÊNDICE C).
Para a conclusão deste levantamento, foram utilizadas as seguintes
fontes de informação: Manual de Operação da UTA, Fluxogramas de
Engenharia (P&I) e de Processo (PFD), além de consulta ao acervo técnico da
empresa e entrevistas com operadores, técnicos, engenheiros e especialistas
que trabalharam tanto no projeto de Partida como da Ampliação da UTA,
priorizando sempre os dados mais atualizados.
• Escolha dos Contaminantes Chaves
Em função de restrições financeiras e limitações de recursos (pessoal e
temporal) para o levantamento em laboratório dos dados reais correspondentes
a cada dado de projeto obtido na etapa anterior, tornou-se necessário a
escolha daqueles contaminantes mais importantes e críticos para o
desenvolvimento de um estudo de reuso em uma Unidade de Tratamento de
Água.
Dentre os inúmeros critérios para definir os contaminantes chave, há o
usado por Gomes (2002), ou seja, escolher aquele que apresente maior
possibilidade de reuso entre as operações. Para isto basta comparar a
concentração de saída da primeira operação (consumidora de água primária)
com a concentração de entrada das demais operações (consumidoras de água
secundária). Aquele contaminante que apresentar uma concentração de saída
menor que as concentrações de entrada das demais operações seria o
escolhido.
No entanto, neste trabalho foi utilizada nesta etapa a experiência dos
especialistas para determinar aqueles contaminantes mais importantes e
45
críticos em uma avaliação de reuso dentro de Planta de Desmineralização de
Água.
Sendo assim, foram pré-selecionados os seguintes contaminantes:
matéria orgânica, sólidos suspensos (SS), sílica e sólidos totais dissolvidos
(STD). Além destes, também foram levantados em laboratório o pH e a
condutividade de todas as correntes listadas no APÊNDICE C, pois estas
informações poderiam ser importantes durante a fase de análise crítica das
redes de transferência de massa projetadas.
Contudo, para fins de aplicação da metodologia do Diagrama de Fontes
de Água (DFA), os contaminantes chave escolhidos foram sílica, sólidos
suspensos (SS) e sólidos totais dissolvidos (STD), já que estes são parâmetros
diretos de contaminação, representam adequadamente o sistema e são
inclusive objeto de acompanhamento do processo por parte da engenharia,
ficando os demais como histórico para consultas futuras.
• Dados Experimentais de Contaminação
Nesta fase, elaborou-se um planejamento experimental, onde se
definiram quais seriam os pontos de coleta e como seriam realizadas, além da
escolha dos métodos de análise para cada parâmetro, listados na Tabela 02,
com suas respectivas incertezas associadas, informadas pelo Laboratório da
UNIB.
Tabela 02 – Métodos Utilizados para as Análises
ANÁLISE MÉTODO REPETITIVIDADE (%)
Matéria Orgânica (DQO) Colorimétrico 9,2
Sólidos Suspensos Gravimétrico 0,5
Sílica Colorimétrico 28,5
Sólidos Totais Dissolvidos Condutivímetro 0,7
pH Potenciométrico 6,0
Condutividade Condutivímetro 2,0
46
Nesta fase também se assumiram alguns cuidados:
a) No caso das análises do processo de desmineralização, coletar
as amostras em um vaso de troca iônica por Planta, ou seja, um
vaso catiônico da Desmin I e outro da Desmin II, um vaso
aniônico da Desmin I e outro da Desmin II, e assim por diante
para que fosse avaliado se existiam grandes variações entre as
Plantas.
b) Escolha do pior cenário de contaminação e ineficiência, ou seja,
as coletas deveriam ser feitas nos vasos de troca iônica que
possuíam a resina e o carvão ativado com os maiores tempos de
operação por bateria;
Tabela 03 – Escolha dos Vasos da Desmin
BATERIA VASO FABRICANTE TIPO ANODESCLORADOR I V-5201A Calgon AP4-60 jan/07
CATIONS I V-5202B DOW Marathon 11 mar/00ANIONS I V-5203D DOW Marathon 11 mai/99
Rohm and Haas IR 200CBayer MP-500
DESCLORADOR II V-5201E Calgon AP4-60 jan/07CATIONS II V-5202H Rohm and Haas IR-252 RF mai/96ANIONS II V-5203I Rohm and Haas IRA 405 Cl jun/05
Rohm and Haas IR 200CRohm and Haas Amberlite IRA 900 Cl
MISTO I
MISTO II
V-5204J
V-5404G jan/01
jan/01
c) No caso de correntes que não variavam a sua qualidade ao longo
do tempo da operação, coletou-se apenas uma amostra. Já
naquelas em que ocorria variação da concentração dos
contaminantes, foram coletadas três amostras: uma no primeiro
minuto, outra na metade do tempo total e a terceira no minuto
final da operação, para que se obtivesse uma média da
contaminação ao longo do tempo.
4.2. ANÁLISE CRÍTICA DOS DADOS
Os resultados das análises realizadas pelo Laboratório Braskem,
passaram por uma análise critica realizada por parte da engenharia da
47
Braskem (Operação, Processo e Laboratório), além da participação de
especialistas e fabricantes de resina, seguindo quatro premissas:
a) Eliminação daquelas correntes que não são geradoras de efluente
(por exemplo: as correntes de processo).
b) Eliminação daquelas correntes que já são reusadas atualmente
(por exemplo: fase de contra-lavagem dos descloradores e de
recuperação dos vasos de troca iônica).
c) Coerência entre os resultados de etapas consumidoras do mesmo
tipo de água e com a especificação ou informação de projeto
desta corrente, caso existisse.
Com isso, elaborou-se a Tabela de Dados Reais com as concentrações
de entrada e saída dos três contaminantes chaves escolhidos de todas as
operações geradoras de efluente nas plantas de Desmin da UTA (APÊNDICE
D).
Para a obtenção dos dados experimentais de vazão em cada operação
selecionada, utilizou-se a vazão horária de projeto (m³/h) e, com a estimativa
de tempo de duração e a freqüência de ocorrência destas durante o período de
um mês, calculou-se o volume gerado de efluente mensal. Este artifício foi
necessário para viabilizar a aplicação do DFA para processos contínuos, já que
as etapas geradoras de efluente eram processos em batelada. A tabela com a
memória de cálculo para a obtenção destas vazões mensais está no
APÊNDICE E.
Com a intenção de simplificar a aplicação da metodologia ao máximo
possível, sem perder na qualidade do resultado, todas as operações
redundantes entre a Desmin I e II foram unificadas, somando-se as vazões
individuais e calculando a média da concentração de entrada e saída de cada
contaminante. Além disso, especificamente nas etapas de aplicação e
deslocamento dos vasos de leito misto, onde existem duas correntes de
entrada, o mesmo procedimento anterior foi adotado.
Finalmente com a adoção das premissas e simplificações anteriores,
chegou-se ao Diagrama de Blocos do APÊNDICE F, onde estão ilustradas
todas as operações geradoras de efluente contínuo (Op) e aquelas
consideradas fontes externas de água (Fe) das Plantas de Desmineralização
48
de Água da UTA, já que não são consumidoras de água, com suas respectivas
concentrações e vazões envolvidas.
• Tratamento Estatístico
Em função da ausência de uma série histórica de dados experimentais,
não foi possível calcular o desvio padrão das concentrações de entrada e saída
das operações avaliadas no APÊNDICE F, e consequentemente a incerteza
expandida de cada resultado. Sendo assim, informou-se apenas a incerteza
associada ao método de análise desenvolvido pelo Laboratório da Braskem (%
repetitividade), citado na Tabela 02, para utilização em trabalhos futuros de
avaliação econômica das redes de transferência de massa propostas ao final
deste estudo.
4.3. APLICAÇÃO DO DFA
O Diagrama de Fontes de Água divide o processo em intervalos de
concentração e permite que a água seja reusada entre estes intervalos. Os
limites de concentração de cada intervalo são considerados fontes internas de
água. Já a água fresca e água regenerada são consideradas fontes externas
de água.
O procedimento apresentado neste projeto está exemplificado para o
cenário de máximo reuso na UTA utilizando como contaminante chave o STD.
No entanto a metodologia é exatamente igual para os demais contaminantes
escolhidos na etapa anterior (SS e Sílica), assim como para uma grande
variedade de processos, sempre usando apenas cálculos manuais. Além disso,
o procedimento está baseado na premissa básica de que a carga de
contaminantes removida em cada intervalo é sempre fixa, independente da
vazão e concentração de entrada da corrente.
Para a construção de todos os DFA e Redes de Transferência de Massa
(RTM) foram utilizadas planilhas eletrônicas.
Como premissa em todos os DFA, não foram consideradas as
operações que geravam menos de 20 m³ por mês de efluente, com a finalidade
de concentrar esforços nas operações com maior potencial de minimização de
49
efluentes. Além disso, foram também eliminadas as operações em que a
contaminação não aumentava, ou seja, não ocorria a transferência de massa
do contaminante avaliado do processo para a corrente de água.
Em todos os cenários, considerou-se que a água fresca era ilimitada e
possuía a seguinte composição: 0,0 ppm de SS, 1,00 ppm de STD e 100,0 ppb
de Sílica, que é o perfil atual de qualidade da água de alimentação da Desmin.
Passo 1: Montagem da Tabela de Oportunidades com as vazões limite para
cada operação, classificando-as em ordem crescente de concentração de
entrada e saída do contaminante chave.
Tabela 04 – Tabela de Oportunidades (Dados Experimentais – Sólidos Totais Dissolvidos)
Operação Vazão limite (m³/mês)
Contaminante Chave Cin (ppm) Cout (ppm) Descrição
OP15 240,00 STD 1,00 6520,00 Deslocamento dos Ânions IOP12 240,00 STD 1,00 85700,00 Aplicação dos Ânions IOP14 192,00 STD 3,00 17682,00 Aplicação II dos Ânions IIOP13 144,00 STD 3,00 46509,67 Aplicação I dos Ânions IIOP16 288,00 STD 3,00 50550,00 Deslocamento I dos Ânions IIOP7 856,67 STD 46,00 4176,50 Enxague dos Cátions I e IIOP1 91,43 STD 71,25 112,50 Contra-lavagem dos Cátions I e IIOP17 200,00 STD 100,00 5600,00 Deslocamento II dos Ânions IIOP4 213,33 STD 100,00 20156,67 Aplicação I dos Cátions IIOP5 240,00 STD 100,00 56133,33 Aplicação II dos Cátions IIOP18 90,00 STD 118,50 3495,67 Enxague dos Ânions I e IIOP6 820,00 STD 120,00 65260,00 Deslocamento dos Cátions I e IIOP3 500,00 STD 140,00 62385,33 Aplicação dos Cátions I
Passo 2: Dividir o problema em intervalos crescentes de concentração, que
são limitados pelas concentrações das fontes externas de água (água
deanionizada como fonte primária a 1,00 ppm e as correntes de rebaixamento
dos vasos catiônicos I, aniônicos I e leitos misto I e II como fontes alternativas
com 155,33 ppm, 14,33 ppm e 4 155,00 ppm respectivamente) e pelas
concentrações de todas as correntes de entrada e saída, sendo que estas
últimas são consideradas como fontes internas de água.
50
Intervalo 1 2 3 4 5 6
Conc. (ppm) 1,00 3,00 14,33 46,00 71,25 100,00
Figura 17 – Representação gráfica (parcial) dos intervalos de concentração no DFA-STD
Passo 3: Representar cada operação com uma seta cuja origem é uma caixa
de identificação da operação, localizada na respectiva concentração máxima
de entrada dirigindo-se até a concentração máxima de saída. As operações
são localizadas do topo para o fundo do DFA, ordenadas usando a
concentração de entrada como referência, sendo que sua vazão limite é
apresentada em uma coluna no lado esquerdo do diagrama.
Intervalo 1 2 3 4 5 6
Conc. (ppm) 1,00 3,00 14,33 46,00 71,25 100,00Vazão (m³/mês)
240,00
240,00
192,00
OP15
OP12
OP14
Figura 18 – Representação gráfica (parcial) das operações no DFA-STD
Passo 4: Calcular a quantidade mássica de contaminantes (kg/mês) que serão
transferidos em cada operação e em cada intervalo, utilizando a Equação 1.
)( ninfknk CCfm −=Δ (1)
Onde:
51
nkmΔ é quantidade mássica de contaminante transferida na operação k no
intervalo n;
Cf n é a concentração final do intervalo n;
Ci n é a concentração inicial do intervalo n; e
fk é a vazão mássica limite da operação k.
Os resultados obtidos podem ser observados na Figura 19 sob as setas,
escritos na coloração azul e expressos em kg/mês.
Intervalo 1 2 3 4 5 6
Conc. (ppm) 1,00 3,00 14,33 46,00 71,25 100,00Vazão (m³/mês)
240,000,48 2,72 7,60 6,06 6,90 3,00
240,000,48 2,72 7,60 6,06 6,90 3,00
192,002,18 6,08 4,85 5,52 2,40
OP15
OP12
OP14
Figura 19 – Representação gráfica (parcial) das quantidades mássicas transferidas no DFA-
STD
Passo 5: Sintetizar a rede de transferência de massa, através do cálculo da
vazão necessária para a remoção dos contaminantes em cada intervalo,
considerando as fontes externas de água e as oportunidades de reuso de
água, ou seja, fontes internas.
Para o cálculo da vazão de água requerida da fonte de água p pela
operação k, no intervalo de concentração n, utilizam-se as seguintes equações:
Fontes externas:
epfn
njfnnN
jijknkne
pkn CC
CCfmf
fia
−
−−Δ=
∑ =])[(,
1 (2)
onde Cnj é a concentração na qual a fonte interna j é usada no intervalo n, Cep a
concentração da fonte externa p, Cfn a concentração final do intervalo n e Nfia,n
é o número de fontes internas disponíveis no intervalo n. Pela ordem de
cálculo, se houver utilização de fonte interna no intervalo, os valores dos
52
respectivos fijkn são calculados antes do fepkn. A parcela do somatório na
Equação 3 representa a quantidade de contaminante retirada pelas fontes
internas, na operação k no intervalo n, que tem preferência sobre as fontes
externas.
Fontes internas:
ipfn
njfnp
pjijknkni
pkn CC
CCfmf
−
−−Δ=
∑ −=])[(
1 (3)
Após cálculo das vazões requeridas de fonte externa e interna para cada
intervalo em todas as operações, completa-se o Diagrama de Fontes de Água
com a indicação dos possíveis reusos e reciclos através de símbolos
geométricos (círculos, losangos e/ou triângulos) mostrados na Figura 20.
Intervalo 1 2 3 4 5 6
Conc. (ppm) 1,00 3,00 14,33 46,00 71,25 100,00Vazão (m³/mês)
240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,000,48 2,72 7,60 6,06 6,90 3,00
240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,000,48 2,72 7,60 6,06 6,90 3,00
192,00 163,19 163,19 163,19 192,00 192,00 192,002,18 6,08 4,85 5,52 2,40
28,81
OP15
OP12
OP14
FE11
Figura 20 – Representação gráfica (parcial) das vazões consumidas em cada intervalo no DFA-
STD
O consumo mínimo de água fresca, que no caso da aplicação do DFA
considerando o STD como único contaminante foi de 3 758,68 m³/mês (ver o
DFA completo no próximo capítulo), é calculado pela soma das vazões que
deixam o primeiro intervalo de concentração no DFA completo ou através da
Equação 4. Já o ponto “pinch” (3 495,67 ppm, neste caso) é identificado como
o valor de concentração, no mesmo diagrama, onde ocorreu a redução na
quantidade de vazão total necessária de fonte externa.
∑ ∑= == op iN
k
N
iepki
ep ff
1 1 (4)
53
A mínima vazão de consumo de água primária deve ser garantida
atendendo a três premissas heurísticas:
i) As fontes externas somente deverão ser usadas na
indisponibilidade de fonte interna, tanto em quantidade (vazão) quanto
em qualidade (concentração). A prioridade é sempre da proveniente da
mesma operação, o que evita a divisão de operações.
ii) Para uma dada operação, a fonte de água utilizada em certo
intervalo de concentração deve absorver a quantidade de massa a ser
transferida no respectivo intervalo, o que assegura a não violação das
concentrações máximas de entrada e de saída.
iii) A qualidade da água a ser reusada deve sempre atender
àquela de menor valor agregado, ou seja, a de maior concentração de
contaminantes. Além disso, a vazão de água deverá provir
preferencialmente de intervalos de concentração anteriores. Em casos
contrários a essas possibilidades, a fonte a ser usada será de água
primária.
O ganho de encontrar o ponto “pinch”, também chamado de “ponto de
estrangulamento”, é identificar quais são as operações que realmente
proporcionam a redução de consumo de água fresca, ou seja, quais são as
operações que passam pelo “pinch”. Com isso, os custos de análise e
otimização de processo são bastante reduzidos, já que não precisam ser
analisadas todas as operações. Neste caso, por exemplo, a operação 1 não
precisa ser otimizada, já que não irá influenciar na redução do consumo de
água primária (ver DFA completo no capítulo 5).
Outra conclusão fruto da identificação do ponto “pinch” é que só é
possível reduzir ainda mais o consumo de água fresca através da aplicação de
um regenerador, se a concentração na saída deste for menor que a do “pinch”.
Passo 6: Avaliar quais as correntes de efluente que mesmo após não terem
sido reaproveitadas na Desmin com a aplicação do DFA, podem ser reusadas
nas correntes de processo da Clarificação (água superficial, água subterrânea,
água clarificada e água filtrada), através da comparação entre a carga do
contaminante no respectivo efluente e a concentração do mesmo contaminante
54
na corrente de processo, visando reduzir ainda mais a captação de água
primária e, consequentemente, a vazão geral de efluente da UTA.
Ao final das seis etapas, é feita a montagem da RTM visando o máximo
reuso e mínimo consumo de fonte primária de água na UTA. Nas redes, as
operações listadas no DFA são representadas por retângulos, onde “Op”
representa uma operação e “Fe” uma fonte externa de água, as setas
representam o fluxo da corrente, o símbolo “M” significa um ponto de mistura e
o “D” um divisor, sendo que ambos na prática serão pontos de armazenamento
e bombeio das respectivas correntes de efluente.
20,33 20,33100,00 509,17 90,11
100,00 53.100,0015.000,00
84,08 240,00 240,00100,00 8.028,50 53.100,00
35,5911.466,67
149,8953.100,00
M
OP19
FE11
FE2
OP15 D
Figura 21 – Representação gráfica (parcial) da RTM-STD
Para o exemplo acima, quando se considerou o STD como único
contaminante, a rede completa está apresentada no capítulo 5, assim como
para os demais contaminantes chave.
4.4. LEVANTAMENTO DAS RESTRIÇÕES
Todos os DFA e RTM geradas utilizaram os valores experimentais do
processo, ou seja, as concentrações informadas no APÊNDICE F. O objetivo
era verificar qual seria a redução da captação de água primária e a geração de
efluente apenas com a aplicação da metodologia de integração de processo.
No entanto, existe uma etapa posterior muito importante, que é o
levantamento das restrições do processo, sejam elas informadas no projeto ou
por especialistas ou pelos fabricantes das resinas de troca iônica.
55
As quatro restrições a reuso identificadas neste processo são as
seguintes:
1. Vazões fixas, em função da necessidade de um tempo mínimo de
contato entre o fluido regenerante e o de processo, e ser esta uma das
variáveis mais importantes para a eficiência das operações.
2. Concentrações máximas de entrada, ou seja, qual seria o máximo
admissível de contaminação na entrada de cada operação, mantendo a
segurança do processo e a qualidade do produto final, mas ao mesmo
tempo buscando aumentar as possibilidades de reuso dentro do
processo.
3. O efluente das operações de aplicação de ácido nas resinas catiônicas
não pode ser reusado na entrada da operação de aplicação de soda nas
resinas aniônicas e vice-versa, para evitar a neutralização prévia do
excesso de regenerante necessário nestas operações.
4. O efluente da aplicação de regenerante nas resinas catiônicas não pode
ser reusado nas operações de aplicação dos Cátions I nem na aplicação
I dos Cátions II, para evitar a precipitação de sulfato de cálcio na resina,
o que comprometeria o desempenho da mesma.
Outro ponto de atenção neste trabalho é a não adoção de reciclo nas
operações, a fim de evitar qualquer risco de concentração de algum outro
contaminante não considerado.
Sendo assim, rearranjando a Equação 1, obtem-se a Equação 5, que é
utilizada para calcular as concentrações máximas finais em cada operação, a
partir de concentrações máximas iniciais e vazões constantes, além da
quantidade de transferência de contaminantes que é fixa e uma das heurísticas
da metodologia.
nimáxk
knnfmáx C
fm
C +⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛ Δ= (5)
Onde:
Cmáx f n é a concentração final máxima do intervalo n;
Cmáx i n é a concentração inicial máxima do intervalo n;
fk é a vazão mássica limite da operação k; e
56
Δm kn é a quantidade mássica de contaminantes transferida da operação k no
intervalo n.
Com estes dados formando as novas Tabelas de Oportunidades, aplica-
se novamente a metodologia para a geração dos DFA e RTM chamados de
potenciais, todos apresentados no capítulo seguinte.
Vale reforçar que, assim como anteriormente, não estão consideradas
as operações que geravam menos de 20 m³ por mês de efluente nem as
operações em que a contaminação não aumentava. Além disso, a transferência
mássica do contaminante-chave por operação nas Tabelas de Oportunidade
com e sem restrição são exatamente iguais.
4.5. AVALIAÇÃO CONJUNTA
Após a construção das RTM potenciais para mono-componentes,
verificou-se se as concentrações de entrada para os demais contaminantes
foram satisfeitas em cada reuso proposto, o que foi chamado de avaliação
conjunta. Para estes cálculos, utilizou-se da Equação 6.
( )⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛ ∗= ∑
m
zzxmx Q
QCC (6)
Onde:
Cx m é a concentração do contaminante x na mistura;
Cx z é a concentração do contaminante x na operação z;
Qz é a vazão da operação z; e
Qm é a vazão total da mistura.
Em caso negativo, calculou-se qual seria o aumento necessário de água
fresca na entrada de cada operação, para que o nível de contaminação dos
três contaminantes chave estivesse abaixo do permitido. Em seguida,
comparou-se este valor com a vazão original de água fresca sem a aplicação
da metodologia, se fosse maior o reuso era eliminado, se fosse menor, o
aumento de água fresca era adotado. Após estas verificações conjuntas, as
RTM foram revisadas e estão demonstradas no capitulo seguinte.
57
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
As Tabelas de Oportunidade com os dados experimentais de Sólidos
Suspensos e Sílica estão apresentadas nas Tabelas 05 e 06. Já a
correspondente a Sólidos Totais Dissolvidos foi apresentada durante o
detalhamento da metodologia no capitulo anterior (Tabela 04).
Tabela 05 – Tabela de Oportunidades (Dados Experimentais – Sólidos Suspensos)
Operação Vazão limite (m³/mês)
Contaminante Chave Cin (ppm) Cout (ppm) Descrição
OP12 240,00 SS 0,0 4,0 Aplicação dos Ânions IOP3 500,00 SS 0,0 8,0 Aplicação dos Cátions IOP17 200,00 SS 0,0 10,0 Deslocamento II dos Ânions IIOP19 20,33 SS 0,0 14,8 Contra-lavagem dos Leitos Misto I e IIOP15 240,00 SS 0,0 16,7 Deslocamento dos Ânions IOP16 288,00 SS 0,0 19,0 Deslocamento I dos Ânions IIOP7 856,67 SS 0,0 22,0 Enxague dos Cátions I e IIOP14 192,00 SS 0,0 25,0 Aplicação II dos Ânions IIOP18 90,00 SS 0,0 25,7 Enxague dos Ânions I e IIOP5 240,00 SS 0,0 31,3 Aplicação II dos Cátions IIOP6 820,00 SS 0,0 33,0 Deslocamento dos Cátions I e IIOP4 213,33 SS 0,0 33,3 Aplicação I dos Cátions IIOP13 144,00 SS 0,0 42,3 Aplicação I dos Ânions IIOP1 91,43 SS 0,0 47,0 Contra-lavagem dos Cátions I e II
Tabela 06 – Tabela de Oportunidades (Dados Experimentais - Sílica)
Operação Vazão limite (m³/mês)
Contaminante Chave Cin (ppb) Cout (ppb) Descrição
OP19 20,33 Silica 100,0 309,2 Contra-lavagem dos Leitos Misto I e IIOP15 240,00 Silica 100,0 38200,0 Deslocamento dos Ânions IOP16 288,00 Silica 100,0 202625,0 Deslocamento I dos Ânions IIOP14 192,00 Silica 100,0 294600,0 Aplicação II dos Ânions IIOP12 240,00 Silica 100,0 409700,0 Aplicação dos Ânions IOP13 144,00 Silica 100,0 9485833,3 Aplicação I dos Ânions II
58
De posse dos dados das Tabelas 04, 05 e 06 e aplicando a metodologia
descrita no capítulo anterior, obtiveram-se os DFA e, em seguida, construíram-
se as RTM, visando sempre o mínimo de geração de efluente.
Para a perfeita compreensão dos DFA mostrados neste capitulo, deve-
se entender que quando algum símbolo geométrico (losango, triângulo ou
círculo) aparecer no final de uma operação (final da seta) e reaparecer com a
mesma cor no mesmo intervalo, mas em outra operação, está se sugerindo
uma oportunidade de reuso da primeira para a segunda operação, com uma
vazão que está indicada em cima da linha tracejada.
Verifica-se no DFA dos dados experimentais de contaminação para
Sólidos Suspensos (Tabela 07), que não há nenhuma oportunidade de reuso
de correntes dentro das Plantas de Desmin, mas apenas quando a integração
ocorre com a Planta de Clarificação, mostrada na sua respectiva RTM (Figura
22). Esta proposta de rede proporciona uma redução de 63,52% de geração de
efluente, e o ponto pinch ocorre em 4,0 ppm.
Já no DFA tendo como contaminante chave os Sólidos Totais
Dissolvidos (Tabela 08), obteve-se como ponto pinch a concentração de 3
495,67 ppm e foram utilizadas duas fontes externas (Fe2 e Fe11), sendo que a
RTM correspondente proporcionou uma redução de 8,67% na geração de
efluente (Figura 23).
No caso da avaliação mono-componente para a Sílica, a aplicação do
DFA não apresentou nenhum reuso (Tabela 09) interno na Desmin, além de
também não usar nenhuma fonte externa alternativa. O seu ponto pinch é
309,2 ppb e a RTM proposta (Figura 24) possibilitou apenas um reuso na
Clarificação, alcançando assim uma redução muito pequena de 1,81%.
59
Tabela 07 – DFA com Dados Experimentais de Sólidos Suspensos
Intervalo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Conc. (ppm) 0,00 4,00 4,67 7,33 8,00 10,00 12,00 14,83 16,67 19,00 22,00 25,00 25,67 31,33 33,00 33,33 42,33 47,00Vazão (m³/mês)
240,00 240,000,96
500,00 500,00 500,00 500,00 500,002,00 0,34 1,33 0,34
200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,000,80 0,13 0,53 0,13 0,40
20,33 20,33 20,33 20,33 20,33 20,33 20,33 20,330,08 0,01 0,05 0,01 0,04 0,04 0,06
240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,000,96 0,16 0,64 0,16 0,48 0,48 0,68 0,44
288,00 288,00 288,00 288,00 288,00 288,00 288,00 288,00 288,00 288,001,15 0,19 0,77 0,19 0,58 0,58 0,82 0,53 0,67
856,67 856,67 856,67 856,67 856,67 856,67 856,67 856,67 856,67 856,67 856,673,43 0,57 2,28 0,57 1,71 1,71 2,42 1,58 2,00 2,57
192,00 192,00 192,00 192,00 192,00 192,00 192,00 192,00 192,00 192,00 192,00 192,000,77 0,13 0,51 0,13 0,38 0,38 0,54 0,35 0,45 0,58 0,58
90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,000,36 0,06 0,24 0,06 0,18 0,18 0,25 0,17 0,21 0,27 0,27 0,06
240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,000,96 0,16 0,64 0,16 0,48 0,48 0,68 0,44 0,56 0,72 0,72 0,16 1,36
820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,003,28 0,55 2,18 0,55 1,64 1,64 2,32 1,51 1,91 2,46 2,46 0,55 4,64 1,37
213,33 213,33 213,33 213,33 213,33 213,33 213,33 213,33 213,33 213,33 213,33 213,33 213,33 213,33 213,33 213,330,85 0,14 0,57 0,14 0,43 0,43 0,60 0,39 0,50 0,64 0,64 0,14 1,21 0,36 0,07
144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,000,58 0,10 0,38 0,10 0,29 0,29 0,41 0,26 0,34 0,43 0,43 0,10 0,82 0,24 0,05 1,30
91,43 91,43 91,43 91,43 91,43 91,43 91,43 91,43 91,43 91,43 91,43 91,43 91,43 91,43 91,43 91,43 91,43 91,430,37 0,06 0,24 0,06 0,18 0,18 0,26 0,17 0,21 0,27 0,27 0,06 0,52 0,15 0,03 0,82 0,43
Total 4.135,76 4.135,76 3.895,76 3.895,76 3.895,76 3.395,76 3.195,76 3.195,76 3.175,43 2.935,43 2.647,43 1.790,76 1.598,76 1.508,76 1.268,76 448,76 235,43 91,43Pinch
OP12
OP19
OP3
OP17
OP15
OP16
OP7
OP14
OP18
OP5
OP6
OP4
OP13
OP1
60
240,00 240,00 192,00 192,00 LEGENDA4,00 0,00 0,00 25,00 OP12 Aplicação dos Ânions I
OP3 Aplicação dos Cátions I500,00 500,00 90,00 90,00 OP17 Deslocamento II dos Ânions II8,00 0,00 0,00 25,67 OP19 Contra-lavagem dos Leitos Misto I e II
OP15 Deslocamento dos Ânions I200,00 200,00 240,00 240,00 OP16 Deslocamento I dos Ânions II10,00 0,00 0,00 31,33 OP7 Enxague dos Cátions I e II
OP14 Aplicação II dos Ânions II20,33 20,33 2.345,00 1.790,76 820,00 820,00 OP18 Enxague dos Ânions I e II14,83 0,00 0,00 0,00 0,00 33,00 OP5 Aplicação II dos Cátions II
OP6 Deslocamento dos Cátions I e II240,00 240,00 213,33 213,33 OP4 Aplicação I dos Cátions II16,67 0,00 0,00 33,33 OP13 Aplicação I dos Ânions II
OP1 Contra-lavagem dos Cátions I e II288,00 288,00 144,00 144,00 ASUPE Água Superficial19,00 0,00 0,00 42,33 ACLAR Água Clarificada
856,67 856,67 91,43 91,4322,00 0,00 0,00 47,00
AF D
OP3
OP17
OP19
OP15
OP16
OP12
OP7
OP18
OP5
OP6
OP4
OP13
OP14
OP1
D
ACLAR
ASUPE
ASUPE
ASUPE
ASUPE
ASUPE
ASUPE
ASUPE
ASUPE
Figura 22 – RTM para Dados Experimentais de Sólidos Suspensos
61
Tabela 08 – DFA com Dados Experimentais de Sólidos Totais Dissolvidos
Intervalo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 17 18 19 20 21 22
Conc. (ppm) 1,00 3,00 14,33 46,00 71,25 100,00 112,50 118,50 120,00 140,00 155,33 3.495,67 4.155,00 4.176,50 5.600,00 6.520,00 17.682,00 20.156,67 46.509,67 50.550,00 56.133,33 62.385,33 65.260,00 85.700,00Vazão (m³/mês)
240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,000,48 2,72 7,60 6,06 6,90 3,00 1,44 0,36 4,80 3,68 801,68 158,24 5,16 341,64 220,80
240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,000,48 2,72 7,60 6,06 6,90 3,00 1,44 0,36 4,80 3,68 801,68 158,24 5,16 341,64 220,80 2.678,88 593,92 6.324,72 969,68 1.340,00 1.500,48 689,92 4.905,60
192,00 163,19 163,19 163,19 192,00 192,00 192,00 192,00 192,00 192,00 192,00 192,00 192,00 192,00 192,00 192,00 192,002,18 6,08 4,85 5,52 2,40 1,15 0,29 3,84 2,94 641,35 126,59 4,13 273,31 176,64 2.143,10
28,81
144,00 122,39 122,39 122,39 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,001,63 4,56 3,64 4,14 1,80 0,86 0,22 2,88 2,21 481,01 94,94 3,10 204,98 132,48 1.607,33 356,35 3.794,83
21,61
288,00 244,79 244,79 244,79 288,00 288,00 288,00 288,00 288,00 288,00 288,00 288,00 288,00 288,00 288,00 288,00 288,00 288,00 288,00 288,003,26 9,12 7,27 8,28 3,60 1,73 0,43 5,76 4,42 962,02 189,89 6,19 409,97 264,96 3.214,66 712,70 7.589,66 1.163,62
43,21
856,67 6,38 6,38 309,12 468,13 511,69 529,30 533,43 579,94 607,43 850,08 851,1221,63 24,63 10,71 5,14 1,29 17,13 13,13 2.861,56 564,83 18,42
302,75 302,75 302,75 302,75159,01 159,01 159,01 159,01 159,0143,56 43,56 43,56 43,56 43,56 43,5617,62 17,62 17,62 17,62 17,62 17,62 17,624,13 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 4,1346,51 46,51 46,51 46,51 46,51 46,51 46,51 46,51 46,5127,49 27,49 27,49 27,49 27,49 27,49 27,49 27,49 27,49 27,49
100,00142,65 142,65 142,65 142,65 142,65 142,65 142,65 142,65 142,65 142,65 142,651,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05
0,18 0,18
91,43 26,55 26,55 26,55 26,55 26,55 26,552,63 1,14
7,27 7,27 7,27 7,27 7,27 7,27
200,00 22,42 22,42 22,42 22,42 22,42 22,42 22,42 63,59 65,31 84,69 96,14 195,41 196,14 196,262,50 1,20 0,30 4,00 3,07 668,07 131,87 4,30 284,70
33,827,34 7,34 7,34 7,34 7,34 7,34 7,341,72 1,72 1,72 1,72 1,72 1,72 1,72 1,7219,38 19,38 19,38 19,38 19,38 19,38 19,38 19,38 19,3811,45 11,45 11,45 11,45 11,45 11,45 11,45 11,45 11,45 11,4599,27 99,27 99,27 99,27 99,27 99,27 99,27 99,27 99,27 99,27 99,270,73 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73 0,73
0,12 0,123,74
OP15
OP13
OP12
OP14
OP16
OP7
OP1
OP17
FE11
FE2
FE11
FE11
FE11
62
Intervalo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 17 18 19 20 21 22
Conc. (ppm) 1,00 3,00 14,33 46,00 71,25 100,00 112,50 118,50 120,00 140,00 155,33 3.495,67 4.155,00 4.176,50 5.600,00 6.520,00 17.682,00 20.156,67 46.509,67 50.550,00 56.133,33 62.385,33 65.260,00 85.700,00Vazão (m³/mês)
213,33 23,92 23,92 23,92 23,92 23,92 23,92 23,92 33,59 35,85 61,39 76,48 207,29 208,25 208,41 213,33 213,33 213,332,67 1,28 0,32 4,27 3,27 712,61 140,66 4,59 303,68 196,27 2.381,23 527,93
9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,67 9,672,27 2,27 2,27 2,27 2,27 2,27 2,27 2,2725,54 25,54 25,54 25,54 25,54 25,54 25,54 25,54 25,5415,09 15,09 15,09 15,09 15,09 15,09 15,09 15,09 15,09 15,09130,81 130,81 130,81 130,81 130,81 130,81 130,81 130,81 130,81 130,81 130,810,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96 0,96
0,16 0,164,92
240,00 26,91 26,91 26,91 26,91 26,91 26,91 26,91 37,79 40,34 69,06 86,04 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,003,00 1,44 0,36 4,80 3,68 801,68 158,24 5,16 341,64 220,80 2.678,88 593,92 6.324,72 969,68 1.340,00
10,88 10,88 10,88 10,88 10,88 10,88 10,882,55 2,55 2,55 2,55 2,55 2,55 2,55 2,5528,73 28,73 28,73 28,73 28,73 28,73 28,73 28,73 28,7316,98 16,98 16,98 16,98 16,98 16,98 16,98 16,98 16,98 16,98153,96 153,96 153,96 153,96 153,96 153,96 153,96 153,96 153,96 153,96 153,96
90,00 1,13 1,13 1,13 1,13 1,13 1,13 1,13 1,13 1,13 13,92 21,480,14 1,80 1,38 300,63
12,79 12,79 12,79 12,79 12,79 12,79 12,79 12,79 12,797,56 7,56 7,56 7,56 7,56 7,56 7,56 7,56 7,56 7,5665,50 65,50 65,50 65,50 65,50 65,50 65,50 65,50 65,50 65,50 65,50
820,00 117,99 117,99 117,99 117,99 117,99 117,99 117,99 117,99 117,99 117,99 187,72 792,08 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,0016,40 12,57 2.739,08 540,65 17,63 1.167,27 754,40 9.152,84 2.029,23 21.609,46 3.313,07 4.578,33 5.126,64 2.357,23
69,73 69,73 69,73 69,73 69,73 69,73 69,73 69,73 69,73 69,73604,36 604,36 604,36 604,36 604,36 604,36 604,36 604,36 604,36 604,36 604,36
27,92
500,00 49,67 49,67 49,67 49,67 49,67 49,67 49,67 49,67 49,67 49,67 49,67 480,11 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,007,67 1.670,17 329,67 10,75 711,75 460,00 5.581,00 1.237,34 13.176,50 2.020,17 2.791,67 3.126,00
430,45 430,45 430,45 430,45 430,45 430,45 430,45 430,45 430,45 430,45 430,4519,89
Total 4.115,43 3.758,68 3.758,68 3.858,68 3.858,68 3.858,68 3.858,68 3.858,68 3.858,68 3.858,68 3.858,68 3.958,68 3.919,97 3.919,97 3.077,33 2.877,33 2.637,33 2.445,33 2.232,00 2.088,00 1.800,00 1.560,00 1.060,00 240,00FE11 FE2 Pinch
OP4
OP5
OP18
OP6
OP3
63
LEGENDA240,00 240,00 OP15 Deslocamento dos Ânions I1,00 6.520,00 OP12 Aplicação dos Ânions I
OP14 Aplicação II dos Ânions II240,00 240,00 OP13 Aplicação I dos Ânions II1,00 85.700,00 OP16 Deslocamento I dos Ânions II
OP7 Enxague dos Cátions I e II163,19 192,00 192,00 OP1 Contra-lavagem dos Cátions I e II1,00 3,00 17.682,00 OP17 Deslocamento II dos Ânions II
OP4 Aplicação I dos Cátions II28,81 OP5 Aplicação II dos Cátions II14,33 OP18 Enxague dos Ânions I e II
OP6 Deslocamento dos Cátions I e II244,79 288,00 288,00 OP3 Aplicação dos Cátions I1,00 3,00 50.550,00 FE2 Rebaixamento dos Cátions I
FE11 Rebaixamento dos Ânions I43,2114,33
208,25 213,33 213,331,00 100,00 20.156,67
0,16100,00 3.495,67 4,9214,33 6,38 4.176,50
14,33
3.758,68 744,75 851,30 851,30 842,641,00 1,00 19,95 4.176,50 4.176,50
100,00155,33
0,183.495,67
792,08 820,00 820,001,00 120,00 65.260,00
27,923.495,67
86,97 86,97 38,711,00 3.495,67 3.495,67
19,893.495,67
480,11 500,00 500,001,00 140,00 62.385,33
21,61 3,7414,33 4.176,50
0,123.495,67
122,39 144,00 144,001,00 3,00 46.509,67
162,32 200,00 200,001,00 100,00 5.600,00
33,82 33,821,00 112,50
240,00 240,001,00 56.133,33
OP15
OP12
OP14
OP13
OP16
OP7
OP1
OP17
OP4
OP5
OP18
OP6
OP3
AF D
M
FE11
M
D
M
M
D
FE2
M
D
M
M
M
Figura 23 – RTM para Dados Experimentais de Sólidos Totais Dissolvidos
64
Tabela 09 – DFA com Dados Experimentais de Sílica
Intervalo 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Conc. (ppb) 100,00 309,17 569,83 11.466,67 15.000,00 38.200,00 202.625,00 294.600,00 409.700,00 9.485.833,33Vazão (m³/mês)
20,33 20,330,004
240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,000,050 0,063 2,615 0,848 5,568
288,00 288,00 288,00 288,00 288,00 288,00 288,000,060 0,075 3,138 1,018 6,682 47,354
192,00 192,00 192,00 192,00 192,00 192,00 192,00 192,000,040 0,050 2,092 0,678 4,454 31,570 17,659
240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,000,050 0,063 2,615 0,848 5,568 39,462 22,074 27,624
144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,000,030 0,038 1,569 0,509 3,341 23,677 13,244 16,574 1.306,963
Total 1.124,33 1.124,33 1.104,00 1.104,00 1.104,00 1.104,00 864,00 576,00 384,00 144,00Pinch
OP14
OP15
OP16
OP12
OP19
OP13
65
20,33 20,33100,00 309,17
240,00 240,00 LEGENDA100,00 38.200,00
OP19 Contra-lavagem dos Leitos Misto I e II288,00 288,00 OP15 Deslocamento dos Ânions I100,00 202.625,00 OP16 Deslocamento I dos Ânions II
1.124,33 OP14 Aplicação II dos Ânions II100,00 OP12 Aplicação dos Ânions I
192,00 192,00 OP13 Aplicação I dos Ânions II100,00 294.600,00 ACLAR Água Clarificada
240,00 240,00100,00 409.700,00
144,00 144,00100,00 9.485.833,33
AF D
OP19
OP15
OP16
OP14
OP12
OP13
ACLAR
Figura 24 – RTM para Dados Experimentais de Sílica
66
Com base nas restrições listadas no capítulo 4 e através do cálculo dos
limites máximos de concentração dos mesmos três contaminantes-chave na
saída de cada operação, através da Equação 5, construíram-se as novas
Tabelas de Oportunidade (Tabelas 10, 11 e 12). Em seguida, aplicou-se
novamente a metodologia descrita anteriormente, obtendo assim os DFA e
RTM chamados de potenciais.
Tabela 10 – Tabela de Oportunidades (Dados Potenciais - Sólidos Suspensos)
Operação Vazão limite (m³/mês)
Contaminante Chave
Cin Máx (ppm)
Cout Máx (ppm) Descrição
OP17 200,00 SS 0,0 10,0 Deslocamento II dos Ânions IIOP7 856,67 SS 0,0 22,0 Enxague dos Cátions I e II
OP18 90,00 SS 0,0 25,7 Enxague dos Ânions I e IIOP12 240,00 SS 5,0 9,0 Aplicação dos Ânions IOP3 500,00 SS 5,0 13,0 Aplicação dos Cátions I
OP19 20,33 SS 5,0 19,8 Contra-lavagem dos Leitos Misto I e IIOP15 240,00 SS 5,0 21,7 Deslocamento dos Ânions IOP16 288,00 SS 5,0 24,0 Deslocamento I dos Ânions IIOP14 192,00 SS 5,0 30,0 Aplicação II dos Ânions IIOP5 240,00 SS 5,0 36,3 Aplicação II dos Cátions IIOP6 820,00 SS 5,0 38,0 Deslocamento dos Cátions I e IIOP4 213,33 SS 5,0 38,3 Aplicação I dos Cátions II
OP13 144,00 SS 5,0 47,3 Aplicação I dos Ânions IIOP1 91,43 SS 5,0 52,0 Contra-lavagem dos Cátions I e II
Tabela 11 – Tabela de Oportunidades (Dados Potenciais - Sólidos Totais Dissolvidos)
Operação Vazão limite (m³/mês)
Contaminante Chave
Cin Máx (ppm)
Cout Máx (ppm) Descrição
OP7 856,67 STD 52,00 4182,50 Enxague dos Cátions I e IIOP17 200,00 STD 100,00 5600,00 Deslocamento II dos Ânions IIOP16 288,00 STD 100,00 50647,00 Deslocamento I dos Ânions IIOP18 90,00 STD 137,00 3514,17 Enxague dos Ânions I e IIOP15 240,00 STD 137,00 6655,50 Deslocamento dos Ânions IOP6 820,00 STD 140,00 65280,00 Deslocamento dos Cátions I e IIOP1 91,43 STD 200,00 241,25 Contra-lavagem dos Cátions I e II
OP14 192,00 STD 1000,00 18679,00 Aplicação II dos Ânions IIOP4 213,33 STD 1000,00 21056,67 Aplicação I dos Cátions II
OP13 144,00 STD 1000,00 47506,67 Aplicação I dos Ânions IIOP5 240,00 STD 1000,00 57033,33 Aplicação II dos Cátions IIOP3 500,00 STD 1000,00 63245,33 Aplicação dos Cátions I
OP12 240,00 STD 1000,00 86698,50 Aplicação dos Ânions I
67
Tabela 12 – Tabela de Oportunidades (Dados Potenciais - Sílica)
Operação Vazão limite (m³/mês)
Contaminante Chave
Cin Máx (ppb)
Cout Máx (ppb) Descrição
OP19 20,33 Silica 300,0 509,2 Contra-lavagem dos Leitos Misto I e IIOP15 240,00 Silica 15000,0 53100,0 Deslocamento dos Ânions IOP16 288,00 Silica 15000,0 217525,0 Deslocamento I dos Ânions IIOP14 192,00 Silica 20000,0 314500,0 Aplicação II dos Ânions IIOP12 240,00 Silica 20000,0 429600,0 Aplicação dos Ânions IOP13 144,00 Silica 20000,0 9505733,3 Aplicação I dos Ânions II
Observa-se no DFA construído a partir dos dados potenciais de SS
(Tabela 10), que existem muitas possibilidades de reuso, além da própria
utilização das três fontes alternativas de água disponíveis (Tabela 13), e que o
ponto pinch seria em 21,7 ppm. Outro ponto a destacar é a aplicação da
restrição 3 descrita anteriormente neste mesmo capítulo. A sua respectiva RTM
mostrou um potencial de redução de 64,32% (Figura 25), inclusive com
integração com a Planta de Clarificação.
No caso do contaminante avaliado ser os Sólidos Totais Dissolvidos, o
DFA (Tabela 14) com os valores da Tabela 11 demonstrou quase o dobro de
redução (16,45%) do que foi observado quando foram utilizados os dados
experimentais do processo. Além disso, foi aplicada, nesta avaliação, duas
vezes a restrição 1 (vazão fixa). Esta RTM também aproveita todas as três
fontes alternativas de água, mas não permitiu reuso com o processo de
clarificação da UTA (Figura 26).
Já a construção do DFA (Tabela 15) para o cenário de dados potenciais
de contaminação de sílica, mostrou uma redução extremamente significativa
(44,10%) frente ao que foi alcançado com os dados experimentais (1,81%), o
que foi fruto principalmente da maior flexibilidade na concentração de entrada
das operações. Assim como no caso anterior, a restrição da vazão fixa (R1)
também foi usada em duas operações e a nova RTM proposta (Figura 27)
aproveitou as fontes alternativas, mas não integrou com a Clarificação.
Por último aplicou-se a avaliação conjunta, onde se revisou as RTM
(Figura 28, 29 e 30), gerando ao final três cenários propostos de modificações
no processo de Desmineralização da UTA, obtendo uma maior integração no
processo e a minimização da captação de água fresca (5,92%, 7,46% e
12,01% respectivamente), com conseqüente redução da geração de efluentes
líquidos.
68
Vale destacar que não existem efeitos sinérgicos entre estes
contaminantes, até porque em todas as operações eles já estão presentes.
Pode-se observar que das três RTM, a segunda rede (Figura 29)
apresenta uma quantidade maior de pontos de armazenamento e bombeio (“M”
e/ou “D”). O que proporciona, quando se vislumbra a implantação das
modificações sugeridas, tanto uma desvantagem econômica (maior
investimento) quanto de operabilidade, já que o controle de processo para
viabilizar o reuso destas correntes intermediárias seria mais complexo. Já o
oposto se verifica na terceira rede (Figura 30), já que nesta apenas um reuso é
sugerido.
69
Tabela 13 – DFA com Dados Potenciais de Sólidos Suspensos
Intervalo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 17
Conc. (ppm) 0,00 4,67 5,00 7,33 9,00 10,00 12,00 13,00 19,83 21,67 22,00 24,00 25,67 30,00 36,33 38,00 38,33 47,33 52,00Vazão (m³/mês)
200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,000,93400 0,06600 0,46600 0,33400 0,20000
856,67 856,67 856,67 856,67 856,67 856,67 856,67 856,67 856,67 856,67 856,674,00063 0,28270 1,99603 1,43063 0,85667 1,71333 0,85667 5,85103 1,57627 0,28270
90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00 90,000,42030 0,02970 0,20970 0,15030 0,09000 0,18000 0,09000 0,61470 0,16560 0,02970 0,18000 0,15030
240,00 40,00 40,00 40,00 140,000,55920 0,40080
100,00 100,00100,00
500,00 158,94 158,94 158,94 158,94 222,22 466,00 500,001,16500 0,83500 0,50000 1,00000 0,50000
63,29 63,29 63,29 63,29240,00
3,78 3,78 3,78 3,78 3,7834,00
20,33 6,46 6,46 6,46 6,46 9,04 9,23 20,33 20,330,05 0,03 0,02 0,04 0,02 0,14
2,57 2,57 2,57 2,570
240,00 76
3013
288,00 91
3616
18
5
192,00 61
241016625
2
240,00 76
3013207
820,00 26
10456826
213,33 67
2711176
172
144,00 45
188124193
91,43 29 91,430,43
11572121
Total 4.135,76 2.84 91,43
,19 0,19 0,19 0,19 0,1911,11
,29 76,29 76,29 76,29 106,67 120,00 240,00 240,00 240,000,56 0,40 0,24 0,48 0,24 1,64 0,44
,38 30,38 30,38 30,38,33 13,33 13,33 13,33 13,33
120,00
,55 91,55 91,55 91,55 128,00 144,00 197,08 227,15 288,00 288,00 288,000,67 0,48 0,29 0,58 0,29 1,97 0,53 0,10 0,58
,45 36,45 36,45 36,45,00 16,00 16,00 16,00 16,00
34,89,18 18,18 18,18 18,18 18,18 18,18
25,00,07 5,07 5,07 5,07 5,07 5,07 5,07
60,85
,03 61,03 61,03 61,03 85,33 96,00 112,00 118,15 143,59 166,31 192,00 192,00 192,000,45 0,32 0,19 0,38 0,19 1,31 0,35 0,06 0,38 0,32 0,83
,30 24,30 24,30 24,30,67 10,67 10,67 10,67 10,67,00 16,00 16,00 16,00 16,00 16,00,15 6,15 6,15 6,15 6,15 6,15 6,15,43 25,43 25,43 25,43 25,43 25,43 25,43 25,43
20,33,38 2,38 2,38 2,38 2,38 2,38 2,38 2,38 2,38
25,69
,29 76,29 76,29 76,29 106,67 120,00 140,00 147,69 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,000,56 0,40 0,24 0,48 0,24 1,64 0,44 0,08 0,48 0,40 1,04 1,52
,38 30,38 30,38 30,38,33 13,33 13,33 13,33 13,33,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00,69 7,69 7,69 7,69 7,69 7,69 7,69
92,31
0,65 260,65 260,65 260,65 364,44 410,00 478,33 504,62 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,001,91 1,37 0,82 1,64 0,82 5,60 1,51 0,27 1,64 1,37 3,55 5,19 1,37
3,79 103,79 103,79 103,79,56 45,56 45,56 45,56 45,56,33 68,33 68,33 68,33 68,33 68,33,28 26,28 26,28 26,28 26,28 26,28 26,28
315,38
,81 67,81 67,81 67,81 94,81 106,67 124,44 131,28 180,16 182,98 213,33 213,33 213,33 213,33 213,33 213,330,50 0,36 0,21 0,43 0,21 1,46 0,39 0,07 0,43 0,36 0,92 1,35 0,36 0,07
,00 27,00 27,00 27,00,85 11,85 11,85 11,85 11,85,78 17,78 17,78 17,78 17,78 17,78,84 6,84 6,84 6,84 6,84 6,84 6,84
31,46,43 17,43 17,43 17,43 17,43 17,43 17,43 17,43,82 2,82 2,82 2,82 2,82 2,82 2,82 2,82 2,82
30,35
,77 45,77 45,77 45,77 64,00 72,00 84,00 88,62 107,69 110,77 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,00 144,000,34 0,24 0,14 0,29 0,14 0,98 0,26 0,05 0,29 0,24 0,62 0,91 0,24 0,05 1,30
,23 18,23 18,23 18,23,00 8,00 8,00 8,00 8,00,00 12,00 12,00 12,00 12,00 12,00,62 4,62 4,62 4,62 4,62 4,62 4,62,08 19,08 19,08 19,08 19,08 19,08 19,08 19,08,08 3,08 3,08 3,08 3,08 3,08 3,08 3,08 3,08
33,23
,06 29,06 29,06 29,06 40,63 45,71 53,33 56,26 68,38 70,33 91,43 91,43 91,43 91,43 91,43 91,43 91,430,21 0,15 0,09 0,18 0,09 0,62 0,17 0,03 0,18 0,15 0,40 0,58 0,15 0,03 0,82
,57 11,57 11,57 11,57,08 5,08 5,08 5,08 5,08,62 7,62 7,62 7,62 7,62 7,62,93 2,93 2,93 2,93 2,93 2,93 2,93,11 12,11 12,11 12,11 12,11 12,11 12,11 12,11,96 1,96 1,96 1,96 1,96 1,96 1,96 1,96 1,96
21,10
0,06 2.940,06 2.940,06 3.040,06 3.040,06 3.040,06 3.065,06 3.065,06 3.065,06 2.935,43 2.078,76 1.790,76 1.700,76 1.508,76 1.268,76 448,76 235,43FE11 FE2 FE22 Pinch
OP17
OP18
OP7
OP12
OP3
OP19
OP15
OP16
OP14
OP5
OP6
OP4
OP13
OP1
FE11
FE2
FE22
R3
25,0012,00
167,26 288,000,00 5,00
147,69 240,00 240,00 288,000,00 5,00 36,33 24,00
504,62 820,00 820,0090,00 0,00 5,00 38,00 92,3125,67 100,00 13,00
7,33315,38 34,89
100,00 13,00 10,00 LEGENDA4,67
OP17 Deslocamento II dos Ânions90,00 40,00 240,00 240,00 500,00 500,00 60,85 OP7 Enxague dos Cátions I e II0,00 0,00 5,00 9,00 5,00 13,00 13,00 OP18 Enxague dos Ânions I e II
226,00 31,46 OP12 Aplicação dos Ânions I0,00 34,00 13,00 OP3 Aplicação dos Cátions I
2.840,06 200,00 200,00 10,00 OP19 Contra-lavagem dos Leitos0,00 0,00 10,00 OP15 Deslocamento dos Ânions
OP16 Deslocamento I dos Ânion151,53 213,33 213,33 OP14 Aplicação II dos Ânions II
856,67 0,00 5,00 38,33 OP5 Aplicação II dos Cátions II0,00 OP6 Deslocamento dos Cátions
9,23 11,11 OP4 Aplicação I dos Cátions II0,00 10,00 120,00 30,35 OP13 Aplicação I dos Ânions II
20,33 10,00 21,67 129,63 OP1 Contra-lavagem dos Cátio5,46 21,67 FE22 Rebaixamento dos Leitos M
20,33 FE2 Rebaixamento dos Cátions856,67 19,83 FE11 Rebaixamento dos Ânions22,00 120,00 240,00 240,00 21,10 ASUPE Água Superficial
0,00 5,00 21,67 21,67
145,97 25,69 33,230,00 21,67 21,67
192,00 192,005,00 30,00
110,77 144,00 144,000,00 5,00 47,33
70,33 91,43 91,430,00 5,00 52,00
II
Misto I e II Is II
I e II
ns I e IIisto I e II
I I
OP17
M
D
70
OP18
OP12 OP3
OP19
OP15
OP16
OP14
OP5
OP6
OP4
OP13
OP1
OP7
AF
FE2
FE11
M
D
FE22
M
DM
ASUPE
ASUPE
ASUPE
ASUPE
M
M
D
M
M
M
M
M
Figura 25 – RTM para Dados Potenciais de Sólidos Suspensos
71
Tabela 14 – DFA com Dados Potenciais de Sólidos Totais Dissolvidos
Intervalo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Conc. (ppm) 1,00 14,33 52,00 100,00 137,00 140,00 155,33 200,00 241,25 1.000,00 3.514,17 4.155,00 4.182,50 5.600,00 6.655,50 18.679,00 21.056,67 47.506,67 50.647,00 57.033,33 63.245,33 65.280,00 86.698,50Vazão (m³/mês)
856,67 100,00 100,00 428,82 545,22 551,94 582,21 721,37 744,60 851,70 855,26 856,6741,12 31,70 2,57 13,13 38,27 35,34 650,00 2.153,81 548,98 23,56
328,82 328,82 328,82116,40 116,40 116,40 116,406,72 6,72 6,72 6,72 6,7230,27 30,27 30,27 30,27 30,27 30,27
100,0039,16 39,16 39,16 39,16 39,16 39,16 39,1623,23 23,23 23,23 23,23 23,23 23,23 23,23 23,23
91,4315,67 15,67 15,67 15,67 15,67 15,67 15,67 15,67 15,673,55 3,55 3,55 3,55 3,55 3,55 3,55 3,55 3,55 3,55
1,41
200,00 54,41 54,41 54,41 54,41 54,41 57,55 71,70 100,50 117,59 180,18 194,36 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00 200,007,40 0,60 3,07 8,93 8,25 151,75 502,83 128,17 5,50 283,50 211,10 2.404,70 475,53 5.290,00 628,07
3,14 3,14 3,14 3,114,15 14,15 14,15 14,28,80 28,80 28,80 28,17,08 17,08 17,08 17,62,59 62,59 62,59 62,14,18 14,18 14,18 14,1
288,00 78,35 78,35 78,35 78,310,6
4,52 4,52 4,52 4,520,38 20,38 20,38 20,41,47 41,47 41,47 41,24,60 24,60 24,60 24,90,14 90,14 90,14 90,20,42 20,42 20,42 20,4
90,00 1,94 1,94 1,94 1,9
8,75 8,75 8,75 8,717,80 17,80 17,80 17,10,56 10,56 10,56 10,38,69 38,69 38,69 38,8,77 8,77 8,77 8,73,48 3,48 3,48 3,4
240,00 5,18 5,18 5,18 5,1
23,33 23,33 23,33 23,347,47 47,47 47,47 47,28,16 28,16 28,16 28,103,19 103,19 103,19 103,23,38 23,38 23,38 23,3
820,00 81,45 81,45 81,45 81, 820,001.668,43
165,78 165,78 165,78 165,98,34 98,34 98,34 98,360,33 360,33 360,33 360,81,65 81,65 81,65 81,6
91,43 15,70 15,70 15,70 15,
75,73 75,73 75,73 75,
192,00 137,40 137,40 137,40 137,
3,32 3,32 3,32 3,32
213,33 152,67 152,67 152,67 152,
9,36 9,36 9,36 9,36
0,29 0,29 0,29 0,29
144,00 103,05 103,05 103,05 103,
6,32 6,32 6,32 6,30,23 0,23 0,23 0,2
240,00 171,75 171,75 171,75 171,
10,53 10,53 10,53 10,50,38 0,38 0,38 0,3
500,00 357,82 357,82 357,82 357,
21,93 21,93 21,93 21,90,79 0,79 0,79 0,7
240,00 171,75 171,75 171,75 171, 240,00 240,00488,32 5.140,44
10,53 10,53 10,53 10,542,39 42,39 42,39 42,3
Total 4.115,43 3.438,29 3.538,29 3.538,29 3.538, .060,00 240,00FE11
4 3,1415 14,15 14,1580 28,80 28,80 28,8008 17,08 17,08 17,08 17,0859 62,59 62,59 62,59 62,59 62,598 14,18 14,18 14,18 14,18 14,18 14,18
5,64
5 78,35 82,88 103,25 144,72 169,32 259,46 279,88 288,00 288,00 288,00 288,00 288,00 288,006 0,86 4,42 12,86 11,88 218,52 724,08 184,56 7,92 408,24 303,98 3.462,77 684,77 7.617,602 4,52
38 20,38 20,3847 41,47 41,47 41,4760 24,60 24,60 24,60 24,6014 90,14 90,14 90,14 90,14 90,142 20,42 20,42 20,42 20,42 20,42 20,42
8,12
4 1,94 1,94 10,69 28,49 39,05 77,750,27 1,38 4,02 3,71 68,29 226,28
5 8,75 8,7580 17,80 17,80 17,8056 10,56 10,56 10,56 10,5669 38,69 38,69 38,69 38,69 38,697 8,77 8,77 8,77 8,77 8,77 8,778 3,48 3,48 3,48 3,48 3,48 3,48
8 5,18 5,18 28,51 75,98 104,14 207,33 230,71 240,00 240,00 240,000,72 3,68 10,72 9,90 182,10 603,40 153,80 6,60 340,20 253,32
3 23,33 23,3347 47,47 47,47 47,4716 28,16 28,16 28,16 28,1619 103,19 103,19 103,19 103,19 103,198 23,38 23,38 23,38 23,38 23,38 23,38
9,29
45 81,45 81,45 81,45 247,24 345,58 705,91 787,56 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,00 820,0012,57 36,63 33,83 622,18 2.061,62 525,48 22,55 1.162,35 865,51 9.859,27 1.949,69 21.689,00 2.575,07 5.236,79 5.093,84
78 165,78 165,78 165,7834 98,34 98,34 98,34 98,3433 360,33 360,33 360,33 360,33 360,335 81,65 81,65 81,65 81,65 81,65 81,65
32,44
70 15,70 15,70 15,70 15,703,77
73 75,73 75,73 75,73 75,73
40 137,40 137,40 137,40 137,40 137,40 137,40 137,40 173,82 192,00 192,00 192,00482,72 123,04 5,28 272,16 202,66 2.308,51
33,103,32 3,32 3,32 3,32 3,32 3,32 3,32
18,18
67 152,67 152,67 152,67 152,67 152,67 152,67 152,67 162,03 169,14 213,33 213,33 213,33536,36 136,71 5,87 302,40 225,17 2.565,01 507,24
9,36 9,36 9,36 9,36 9,36 9,36 9,366,82
0,29 0,29 0,29 0,29 0,29 0,29 0,29 0,2944,19
05 103,05 103,05 103,05 103,05 103,05 103,05 103,05 109,37 109,60 144,00 144,00 144,00 144,00362,04 92,28 3,96 204,12 151,99 1.731,38 342,38 3.808,80
2 6,32 6,32 6,32 6,32 6,32 6,32 6,323 0,23 0,23 0,23 0,23 0,23 0,23 0,23 0,23
34,40
75 171,75 171,75 171,75 171,75 171,75 171,75 171,75 182,28 182,66 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00603,40 153,80 6,60 340,20 253,32 2.885,64 570,64 6.348,00 753,68 1.532,72
3 10,53 10,53 10,53 10,53 10,53 10,53 10,538 0,38 0,38 0,38 0,38 0,38 0,38 0,38 0,38
57,34
82 357,82 357,82 357,82 357,82 357,82 357,82 357,82 379,75 380,55 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,001.257,09 320,42 13,75 708,75 527,75 6.011,75 1.188,84 13.225,00 1.570,17 3.193,17 3.106,00
3 21,93 21,93 21,93 21,93 21,93 21,93 21,939 0,79 0,79 0,79 0,79 0,79 0,79 0,79 0,79
119,45
75 171,75 171,75 171,75 171,75 171,75 171,75 171,75 182,28 224,68 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00 240,00603,40 153,80 6,60 340,20 253,32 2.885,64 570,64 6.348,00 753,68 1.532,72 1.490,88
3 10,53 10,53 10,53 10,53 10,53 10,53 10,539 42,39 42,39 42,39 42,39 42,39 42,39 42,39 42,39
15,32
29 3.538,29 3.538,29 3.638,29 3.638,29 3.638,29 3.638,29 3.638,29 3.663,29 3.077,33 3.077,33 2.837,33 2.645,33 2.432,00 2.000,00 1.800,00 1.560,00 1FE2 FE22 Pinch
OP7
OP18
OP17
OP16
OP15
OP6
OP1
OP14
OP4
OP13
OP5
OP3
OP12
FE11
FE2
R1
R1
FE22
FE22
72
162,32 213,33 213,331,00 1.000,00 21.056,67
224,68 240,00 240,001,00 267,99 86.698,50
380,55 500,00 500,001,00 1.000,00 63.245,33
182,66 240,00 240,001,00 1.000,00 57.033,33
109,60 144,00 144,001,00 1.000,00 47.506,67
100,00 100,00 34,40 57,34 119,45 15,32 44,19 6,8214,33 155,33 4.182,50 4.182,50 4.182,50 4.182,50 4.182,50 4.155,00
563,83 856,67 856,671,00 52,00 4.182,50
1,41 585,96 18,183.514,17 4.182,50 4.155,00
91,43241,25
91,43 33,10 192,00 192,001,00 3.514,17 1.000,00 18.679,00
3.438,29 90,00 90,001,00 1,00 3.514,17 LEGENDA
8,125,64 3.514,17 OP7 Enxague dos Cátions I e II
3.514,17 9,29 32,44 OP17 Deslocamento II dos Ânions II3.514,17 3.514,17 OP16 Deslocamento I dos Ânions II
194,36 200,00 200,00 288,00 288,00 OP18 Enxague dos Ânions I e II1,00 100,00 50.647,00 100,00 47.506,67 OP15 Deslocamento dos Ânions I
OP6 Deslocamento dos Cátions I e II279,88 OP1 Contra-lavagem dos Cátions I e II1,00 OP14 Aplicação II dos Ânions II
230,71 240,00 240,00 OP4 Aplicação I dos Cátions II1,00 137,00 6.655,50 OP13 Aplicação I dos Ânions II
OP5 Aplicação II dos Cátions II787,56 820,00 820,00 OP3 Aplicação dos Cátions I
1,00 140,00 65.280,00 OP12 Aplicação dos Ânions IFE22 Rebaixamento dos Leitos Misto I e II
140,72 FE2 Rebaixamento dos Cátions I1,00 FE11 Rebaixamento dos Ânions I
AF D
M OP7
OP17 OP16
OP18
OP15
OP6
OP1 OP14
OP4
OP13
OP5
OP3
OP12
FE11 FE2
FE22
D
D
M M
M
M
M
M
M
M
M
M
Figura 26 – RTM para Dados Potenciais de Sólidos Totais Dissolvidos
73
Tabela 15 – DFA com Dados Potenciais de Sílica
Intervalo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Conc. (ppb) 100,00 300,00 509,17 569,83 11.466,67 15.000,00 20.000,00 53.100,00 217.525,00 314.500,00 429.600,00 9.505.733,33Vazão (m³/mês)
20,33 10,39 10,390,004
9,94 9,94
240,00 20,33 20,33 20,33 20,33 155,921,200 7,944100,00
35,59 35,5952,51 52,51 52,51 52,51 52,51 52,51 52,5131,57 31,57 31,57 31,57 31,57 31,57 31,57
288,00 64,41 64,41 109,74 221,071,440 9,533 47,354
25,00 25,00 25,0020,33 20,33 20,33 20,33 20,33 20,33
111,33 111,33 111,33 111,33 111,33 111,33 111,3366,93
192,00 119,91 119,91 119,91 119,91 119,91 119,91 119,91 119,91 192,006,355 31,570 18,619
72,09
240,00 149,89 149,89 149,89 149,89 149,89 149,89 149,89 149,89 240,00 240,007,944 39,462 23,274 27,624
90,11
144,00 89,93 89,93 89,93 89,93 89,93 89,93 89,93 89,93 133,47 144,00 144,004,766 23,677 13,964 16,574 1.306,963
10,8732,67 32,67 32,67 32,67 32,67 32,67 32,67 32,67
10,53
Total 1.124,33 628,47 628,47 628,47 653,47 753,47 853,47 853,47 853,47 576,00 384,00 144,00FE22 FE11 FE2 Pinch
OP14
OP15
OP16
OP12
FE11
FE2
FE22
OP19
OP13
R1
FE11
R1
74
119,91 192,00 192,00100,00 20.000,00 314.500,00
149,89 240,00 240,00100,00 20.000,00 429.600,00 72,09
53.100,0020,33 20,33 LEGENDA100,00 509,17 90,11
100,00 53.100,00 OP19 Contra-lavagem dos Leitos Misto I e II15.000,00 OP15 Deslocamento dos Ânions I
OP16 Deslocamento I dos Ânions IIOP14 Aplicação II dos Ânions II
84,08 240,00 240,00 OP12 Aplicação dos Ânions I100,00 8.028,50 53.100,00 OP13 Aplicação I dos Ânions II
35,59 10,87 FE2 Rebaixamento dos Cátions I11.466,67 53.100,00 FE11 Rebaixamento dos Ânions I
64,41 66,93 FE22 Rebaixamento dos Leitos Misto I e II11.466,67 53.100,00
628,47 131,66 288,00 288,00 277,47100,00 100,00 15.000,00 217.525,00 217.525,00
25,00 10,53569,83 217.525,00
122,60 144,00 144,00100,00 20.000,00 9.505.733,33
AF D
M
OP19
FE11
FE22
FE2
OP15
OP16
OP14
OP12
OP13
D
M
M
M
M
D
Figura 27 – RTM para Dados Potenciais de Sílica
75
288,00 288,00
240,00 240,00
820,00 820,0090,00
100,00
100,00LEGENDA
90,00 40,00 240,00 240,00 OP17 Deslocamento II dos Ânions IIOP7 Enxague dos Cátions I e II
500,00 500,00 OP18 Enxague dos Ânions I e IIOP12 Aplicação dos Ânions I
3.890,76 OP3 Aplicação dos Cátions I200,00 200,00 OP19 Contra-lavagem dos Leitos Misto I e II
OP15 Deslocamento dos Ânions IOP16 Deslocamento I dos Ânions II
856,67 213,33 213,33 OP14 Aplicação II dos Ânions IIOP5 Aplicação II dos Cátions IIOP6 Deslocamento dos Cátions I e IIOP4 Aplicação I dos Cátions II
20,33 20,33 OP13 Aplicação I dos Ânions IIOP1 Contra-lavagem dos Cátions I e IIFE2 Rebaixamento dos Cátions I
856,67 147,00 193,03 193,03 FE11 Rebaixamento dos Ânions I
25,69
240,00 240,00 214,31
144,00 144,00
91,43 91,43
OP17
D
OP18
OP12
OP3
OP19
OP15
OP16
OP14
OP5
OP6
OP4
OP13
OP1
OP7
AF
FE2
FE11
M
M
D
Figura 28 – Rede de Transferência de Massa 1
76
162,32 213,33 213,33
224,68 240,00 240,00
407,00 526,45 526,45
196,00 253,34 253,34
118,00 152,40 152,40
34,40 57,34 119,45 15,32 44,19 6,82
856,67 856,67
585,96 18,18
91,43 91,43
33,10 214,28 214,28
3.808,36 90,00 90,00LEGENDA
8,12OP7 Enxague dos Cátions I e II
7,05 9,29 32,44 OP17 Deslocamento II dos Ânions IIOP16 Deslocamento I dos Ânions II
200,00 200,00 289,12 289,12 OP18 Enxague dos Ânions I e IIOP15 Deslocamento dos Ânions IOP6 Deslocamento dos Cátions I e II
281,00 OP1 Contra-lavagem dos Cátions I e IIOP14 Aplicação II dos Ânions II
230,71 240,00 240,00 OP4 Aplicação I dos Cátions IIOP13 Aplicação I dos Ânions IIOP5 Aplicação II dos Cátions II
787,56 820,00 820,00 OP3 Aplicação dos Cátions IOP12 Aplicação dos Ânions IFE22 Rebaixamento dos Leitos Misto I e II
163,00
AF D
OP7
OP17 OP16
OP18
OP15
OP6
OP1
OP14
OP4
OP13
OP5
OP3
OP12
FE22
D
D
M
M
M
M
M
M
M
M
M
Figura 29 – Rede de Transferência de Massa 2
192,00 192,00
240,00 240,00
20,33 20,33LEGENDA
100,00 OP19 Contra-lavagem dos Leitos Misto I e IIOP15 Deslocamento dos Ânions IOP16 Deslocamento I dos Ânions II
105,00 260,92 260,92 OP14 Aplicação II dos Ânions IIOP12 Aplicação dos Ânions IOP13 Aplicação I dos Ânions IIFE2 Rebaixamento dos Cátions I
35,59 FE11 Rebaixamento dos Ânions I
989,33 288,00 288,00
144,00 144,00
AF D
M
OP19
FE11
FE2
OP15
OP16
OP14
OP12
OP13
77
Figura 30 – Rede de Transferência de Massa 3
78
Com a aplicação do método DFA, tanto nos dados experimentais do
processo de desmineralização de água avaliado como nos dados chamados de
potenciais, que permitiram uma maior concentração de contaminantes na
entrada das operações e a identificação de algumas restrições ao reuso, foram
obtidos os resultados mostrados de forma resumida nas tabelas 16 e 17.
Tabela 16 – Vazão de Efluentes (m³/mês) com Dados Experimentais
METODOLOGIA ANTES DEPOIS REDUÇÃOSólidos Suspensos 4.135,76 1.508,76 63,52%
Sólidos Totais Dissolvidos 4.115,43 3.758,68 8,67%Sílica 1.124,33 1.104,00 1,81%
Tabela 17 – Vazão de Efluentes (m³/mês) com Dados Potenciais e Restrições
METODOLOGIA ANTES DEPOIS REDUÇÃOSólidos Suspensos 4.135,76 1.475,76 64,32%
Sólidos Totais Dissolvidos 4.115,43 3.438,29 16,45%Sílica 1.124,33 628,47 44,10%
Verifica-se através da análise das Tabelas 16 e 17, que o contaminante
“Sólidos Suspensos” é o menos restritivo à possibilidade de reuso, já que
apresentou o maior percentual de redução de efluente. Já o “Sólidos Totais
Dissolvidos” é o mais restritivo, a sua Rede de Transferência de Massa
proporcionou a menor redução.
Outro fato a destacar é que, com exceção dos sólidos suspensos, os
resultados mostraram que, quando existe uma maior flexibilização da
concentração de contaminantes na entrada das operações, mesmo com a
identificação de restrições, as possibilidades de reuso geralmente são muito
potencializadas e isto resulta na geração de vazões menores de efluente.
Mesmo com a avaliação conjunta das redes mono-componente, onde se
verificou se os reusos propostos estavam respeitando a concentração máxima
permitida dos três contaminantes chave na entrada de cada operação,
alcançou-se bons resultados, mostrados na Tabela 18.
Vale lembrar que a viabilidade técnica dos reusos propostos nas Redes
de Transferência de Massa depende da existência de tanques intermediários e
bombas de recalque, em função das operações avaliadas não ocorrerem ao
mesmo tempo e serem processos em batelada. Sendo assim, onde existir o
79
símbolo “M” ou “D” nas redes, necessariamente deverá ser instalado um
conjunto de tanque e sistema de bombeio.
Tabela 18 – Vazão de Efluentes (m³/mês) nos Cenários Propostos
CENÁRIO ANTES DEPOIS REDUÇÃORTM 1 4.135,76 3.890,76 5,92%RTM 2 4.115,43 3.808,36 7,46%RTM 3 1.124,33 989,33 12,01%
80
6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Como o principal produto deste projeto era a síntese de novas propostas
de rede de transferência de massa dentro de uma Unidade Industrial de
Tratamento de Águas, visando o consumo mínimo de água fresca e a mínima
geração de efluentes, pode-se afirmar que o mesmo foi atendido. Além disso,
as hipóteses também foram confirmadas, já que a aplicação da metodologia
possibilitou a identificação de inúmeras possibilidades de reuso de correntes
intermediárias e de utilização de fontes externas, o que acarretará em um
aumento da eficiência hídrica da Unidade de Tratamento de Água da Braskem.
Um ponto que merece grande destaque é a dificuldade na obtenção dos
dados tanto aqueles oriundos do projeto como os experimentais e os
potenciais, principalmente neste caso aplicado onde não existia uma serie
histórica consolidada e confiável a ser utilizada. Esta etapa, além da sua
importância indiscutível no sucesso da aplicação da metodologia proposta, é a
grande consumidora de recurso financeiro e representa aproximadamente 50%
da demanda total de tempo do projeto.
Outras conquistas importantes do projeto foram o conhecimento e
experiência adquirida pelos envolvidos na aplicação de uma metodologia de
integração de processos (Diagrama de Fontes de Água) em um caso prático,
viabilizando inclusive a disseminação destes conceitos em outros processos
industriais.
Utilizando os dois casos mais extremos de redução da geração de
efluentes e, consequentemente, de captação de água primária (5,92% e
12,01%) nos três cenários sugeridos (Tabela 18), pode-se afirmar que caso as
modificações propostas fossem implantadas nas Plantas de Desmineralização,
81
da Unidade de Tratamento de Água da Braskem, proporcionariam uma redução
de custos variáveis de produção da ordem de R$ 70 mil a R$ 140 mil ano. Esta
grande variação se justifica por terem sido oriundas de avaliações mono-
componente diferentes.
Além dos ganhos econômicos, há também os ganhos intangíveis e/ou
indiretos para a empresa, tão importantes quanto os primeiros, que são
capitalizados quando ações de redução do impacto ambiental são adotadas,
como, por exemplo: melhoria da imagem e valorização das ações no mercado
de capital.
Recomendações para Trabalhos Futuros:
Qualquer implantação de reuso de efluente da Desmin para a
Clarificação (água superficial ou água filtrada) deve ser precedido da
segregação dos sistemas de potabilização e filtração da água, a fim de
evitar qualquer risco de contaminação de metais pesados na produção
de água potável.
Antes da implantação das Redes de Transferência de Massa propostas
neste trabalho, torna-se necessário a realização de uma coleta maior de
dados, a fim de confirmar os valores de contaminação das correntes
geradoras de efluente, estimando inclusive as incertezas associadas aos
dados.
Realização de um Diagrama de Fontes de Água multi-componente para
as correntes listadas no APÊNDICE F.
Realização de levantamento do custo de capital necessário para a
implantação das modificações propostas no capítulo anterior.
Realização de análise de risco de processo (HAZOP e/ou Análise
Preliminar de Perigos de Processo) das Redes de Transferência de
Massa propostas no capítulo anterior.
Avaliação da aplicação de sistemas móveis de armazenamento e
bombeio nos reusos propostos nas Redes de Transferência de Massa,
em função da complexidade das operações, com o objetivo de reduzir o
investimento inicial.
82
Avaliação da possibilidade de utilizar o fator da diluição para integrar no
processo de Clarificação as correntes da Desmineralização que ao final
da aplicação da metodologia proposta neste trabalho continuam sendo
descartadas no efluente da Unidade.
83
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89
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90
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91
GLOSSÁRIO
92
• Água Bruta
É a água retirada do rio, lago ou lençol subterrâneo, para ser tratada e
distribuída para o consumo.
• Água Clarificada
É a água em que foram reduzidas as quantidades de partículas em
suspensão por processo físico-químico (neutralização de colóides e
sedimentação).
• Água Desmineralizada
É água ultra-pura, praticamente livre de íons. O tratamento consiste em
reter os íons em dois tipos de resinas; uma absorve os cátions (Ca2+, Mg2+,
Na+, etc.), outra os anions (SO42-, Cl-, HCO3
-, etc..), obtendo-se água
deionizada, a qual é purificada passando-a por um leito misto (leito os dois
tipos de resinas).
• Água Filtrada
É a água em que foram reduzidas as quantidades de partículas em
suspensão fazendo-a passar por um material poroso.
• Água Potável
É como chamamos a água que pode ser consumida por pessoas e
animais sem riscos de adquirirem doenças por contaminação da mesma. O
tratamento de água visa reduzir a concentração de poluentes até o ponto
em que não apresentem riscos para a saúde pública.
• Ânion
Íon ou grupo iônico com carga elétrica negativa.
• Cátion
Íon ou grupo iônico com carga elétrica positiva.
93
• Condutividade
É uma medida da capacidade de uma solução conduzir uma corrente
elétrica, transportada por íons em solução, o que justifica que a
condutividade aumente com a elevação da concentração de íons. Por isso,
a condutividade é usada como uma medida indireta do total de sólidos
dissolvidos na água (STD) (TCHOBANOGLOUS et al., 2003).
• Íon
Partícula carregada que se forma quando um átomo neutro ou um
conjunto de átomos ganha ou perde um ou mais elétrons.
• Matéria Orgânica
Aparece na água devido à decomposição de vegetais ou dos elementos
industriais jogados nas correntes de água. Exemplos: matéria orgânica
decomposta, ácidos húmicos e fúlvicos, algas, bactérias, etc. A sua
remoção realiza-se normalmente por meio de cloração, coagulação,
sedimentação, filtração e ozonização (etapas do processo de Clarificação).
• pH
Forma usual de expressar a concentração de íons hidrogênio (H+) na
água. Este importante parâmetro é definido como o logaritmo negativo da
concentração de íons hidrogênio.
pH = - log [H+]
É uma medida que verifica se a água está com características ácidas
(pH baixo), característica neutra (pH 7,0) ou características básicas (pH
alto). Sua escala varia de 0,0 a 14,0.
• Sílica
Geralmente está presente na água na forma de ácido sílico e silicatos
solúveis em concentrações de 1 a 100 ppm. Em equipamentos de troca
térmica como caldeiras e trocadores de calor, a sílica combinada com a
dureza pode gerar incrustações muito duras e de difícil remoção, além de
apresentar tendência a passar para o vapor, produzido por arraste em
94
caldeiras de alta pressão, formando depósitos em superaquecedores e
paletas de turbinas.
• Sólidos em Suspensão e Matéria Coloidal
São constituídas de Argila, Areia, Lama, Óleos, Matéria Orgânica, Sílica
Coloidal, Ácidos Húmicos e Fúlvicos e Organismos como Bactérias e
Esporos. Os sólidos em suspensão e a matéria coloidal provocam cor e
turbidez na água bruta.
• Sólidos Totais Dissolvidos (STD)
É o somatório de todo o material dissolvido na água e que não podem
ser removidos por um processo de filtração, como por exemplo: sais de
cálcio e magnésio, cloretos, sulfatos, etc.. Suas concentrações variam entre
50 a 500 ppm, podendo alcançar valores mais altos.
• Turbidez
É a redução da transparência de uma amostra devido à presença de
partículas sólidas em suspensão. É causada por uma ampla variedade de
materiais em suspensão com tamanho desde o coloidal (1 a 100 mícron)
até grossas dispersões (> 1 000 mícron). A carga dos colóides causadores
de turbidez é negativa.
95
ANEXOS
96
ANEXO A – Desenho Esquemático da UTA
Desmineralização
Clarificação / Filtração / Potabilização
Captação
97
ANEXO B – Fluxograma Simplificado – Captação, Clarificação e Filtração
Adutora I
Adutora II
RS UTA Clarificação / Filtr a ção
A
B
C
D CF-C
TQ-02 A
TQ - 02 B
TQ-23 HCV 001
... ...
TQ-03A TQ-03B
AdutoraIII
AdutoraIV
AdutoraV
PA 8
PA 9
PA 10
PA 11
PA 14
PA 15
PA 17
PA 18
PA 19
PA 20
PA 21
PA 22
Consum i dor Externo
(Brahma )
UCJ
PA - GRUPO III
PA - GRUPO II
PA - GRUPO I
LIC 515
LIC 001
LIC 516
FIC 101
FT 01 FT 04
FT 05 FT 08
CF - B
CF - A
TQ-32
Reciclo
FIC 505
FIC
B
A
LI 101
98
ANEXO C – Fluxograma Simplificado – Desmineralização
TQ-0
3-A
A
B
C
D
E
Vasos Descloradores
TQ-0
3-B
F
G
J
I
H
PIC 034
DESMIN
LIC 004
A
B
C
D
E
01A
01B
01C
01D
02D
02C
02B
02A
02J
03A
03B
03C
03J
03D
04A
04B
04C
04D
04J
TQ-17 A TQ-17 B
TQ-11 A
Tanques de água desmineralizada
Vasos Catiônicos
Vasos Aniônicos
Vasos Leito Misto
Torres Descarbonatadora
TQ-02-A
PIC 035
Tanque de MT 5205
Sistema de anticontaminação
Interligação Desmin I e II
LIC 102
F
G
H
I
J
01E
01F
01G
01H
02H
02G
02F
02E
02I
03E
03F
03G
03I
03H
04E
04F
04G
04H
04I
TQ-17 C TQ-17 D
TQ-11 A
TQ-02-B
Interligação Desmin I e II
DESMIN II
LIC 103
Trampa de resina
FE 138
Fluxograma simplificado - Desmineralização
Sistema de anticontaminação
99
APÊNDICES
100
APÊNDICE A – Diagrama de Blocos da UTA UTA - GERAL
Cloro, Soda Caustica, Sulfatode Alumínio, Polieletrólito e Cal Ácido Sulfúrico, Soda Caustica e Salmoura
Água recuperada e Água de lavagemÁgua de lavagem
FiltradoÁgua de lavagem
Água Água Clarificada Água Filtrada Água DesmineralizadaSuperficial
Lama Água Filtrada Água Subterrânea Efluentes
Ácido Sulfúrico e Soda CausticaPolieletrólito Carbonato
de Sódio eCloro
LIMPEC Água Potável CETREL
CLARIFICAÇÃO DESMINERALIZAFILTRAÇÃO
POTABILIZAÇÃO
ÇÃO
NEUTRALIZAÇÃOFILTRO PRENSA
Legenda
Operação NormalProduto QuímicoReusoDescarte
101
APÊNDICE B – Diagrama de Blocos da Etapa de Desmineralização UTA - DESMINERALIZAÇÃO
Água de LavagemÁgua de Lavagem Água de Lavagem Água de Lavagem
Água de Lavagem Água Recuperada Água Recuperada Água Recuperada
Ácido Sulfúrico Soda Caustica e Salmoura Ácido Sulfurico, Soda Caustica e Salmoura
Água Água Água Água Água Água Filtrada Desclorada Decationizada Descarbonatada Deionizada Desmineralizada
Efluentes Efluentes Efluentes(5 correntes) (5 correntes) (6 correntes)
VASOS CATIÔNICOS
DESCARBONATADORAS
VASOS ÂNIONICOS
VASOS DE LEITOS MISTOSDESCLORADOR
Legenda
Operação NormalProduto QuímicoReusoDescarte
102
APÊNDICE C – Dados de Projeto
CORRENTES A.B. Superficial (UCJ) A.B. Subterrânea (poços) A.B (70% poços e 30% UCJ)Parâmetros In In InVazão (m³/h) 3.200,00 1.200,00 1.400,00
pH 7,10 5,8 a 6,8 5,5 a 7,0Sódio (ppm) 10 a 14 7,90
Potássio (ppm) 5,60Cálcio (ppm) 12,00 2 a 4 2,60
Magnésio (ppm) 14,50 4 a 8 2,20Dureza Total (ppm CaCO3) 26,50 6 a 12 4,80
Matéria Orgânica (O2 consumido) 0,10Amônia (ppm NH3) 0,00Ferro Total (ppm) 0,2 a 0,5 0,05
Ferro ferroso (ppm) 0,02Alcalinidade Total (ppm CaCO3) 26,00 5 a 7
Amônia (ppm) 0,01Sílica (ppm) 8,00 10 a 13 14,00
Sulfato (ppm) 5,60 0 a 6 6,40Cloreto (ppm) 26,00 10 a 15 13,80
Carbonato (ppm) 0,00Bicarbonato (ppm) 13,30CO2 livre (ppm) 9,00 5 a 9 19,20
Sólidos Suspensos (ppm) 12,00 1,00Turbidez (ppm) 20,00 0,15 a 0,5
Cor (Hazen) 100,00 < 5O2 dissolvido (ppm) 8,10
Condutividade (micromohos/cm)
103
CORRENTES Água Clarificada Água Filtrada Água Potável Água DesmineralizadaParâmetros Out Out Out OutVazão (m³/h) 3.000,00 200,00 60,00 1.400,00
pH 8 a 10 5 a 7 7,00 6 a 7Ferro Total (ppm) < 0,3 < 0,3
Cor (Hazen) < 10 < 3 2,00Sólidos Suspensos (ppm) < 3 < 1
Turbidez (ppm) < 5 < 1 < 1Alumínio Solúvel (ppm) < 0,5 < 0,5Cloro Residual (ppm) 0,3 a 1,0 0,3 a 1,0 0,5 a 2
Condutividade (micromohos/cm) 0,30Sílica (ppm) 0,02
CORRENTES Água Desclorada Água Decationizada Água Descarbonatada Água DeanionizadaParâmetros Out Out Out OutVazão (m³/h) 1.400,00 1.400,00 1.400,00 1.400,00
pH 5 a 7 2,8 a 3,1 2,8 a 3,1 9 a 10Sódio (ppm) 7,90 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4Cor (Hazen) < 3 < 3 < 3 < 3
Alumínio Solúvel (ppm) < 0,5 < 0,1 < 0,1 < 0,1Cloro Residual (ppm) < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05
Turbidez (ppm) < 1 < 1 < 1 < 1Sólidos Suspensos (ppm) < 1 < 1 < 1 < 1
Ferro Total (ppm) < 0,3 < 0,1 < 0,1 < 0,1CO2 livre (ppm) 5 a 9 10 a 16 < 5 < 0,3
Sílica (ppm) 14,00 14,00 14,00 < 0,3Condutividade (micromohos/cm)
104
CORRENTES Diluição de Poli Diluição de Cal Diluição do Carbonato Arraste do Cloro Sulfato de AlumínioParâmetros In In In In InVazão (m³/h)
pH 5 a 7 5 a 7 7,00 5 a 7 5 a 7Ferro Total (ppm) < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3
Cor (Hazen) < 3 < 3 2,00 < 3 < 3Sólidos Suspensos (ppm) < 1 < 1 < 1 < 1
Turbidez (ppm) < 1 < 1 < 1 < 1 < 1Alumínio Solúvel (ppm) < 0,5 < 0,5 < 0,5 < 0,5Cloro Residual (ppm) 0,3 a 1,0 0,3 a 1,0 0,5 a 2 0,3 a 1,0 0,3 a 1,0
Condutividade (micromohos/cm)Sílica (ppm)
CORRENTESDuração (min)
Parâmetros In Out In Out In Out In OutVazão (m³/h) 3.000,00 3.000,00 200,00 200,00
pH 7,10 8 a 10 7,00 5,8 a 6,3 5 a 7 5 a 7Ferro Total (ppm) < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3
Cor (Hazen) 100,00 < 10 2,00 < 10 < 3 < 3Sólidos Suspensos (ppm) 12,00 < 3 < 3 < 1 < 1
Turbidez (ppm) 20,00 < 5 < 1 < 5 < 1 < 1Alumínio Solúvel (ppm) < 0,5 < 0,5 < 0,5 < 0,5Cloro Residual (ppm) 0,3 a 1,0 0,5 a 0,8 0,3 a 1,0 0,3 a 1,0 0,3 a 1,0
Condutividade (micromohos/cm)Sílica (ppm) 8,00Cálcio (ppm) 12,00
Magnésio (ppm) 14,50Dureza Total (ppm CaCO3) 26,50
Alcalinidade Total (ppm CaCO3) 26,00Sulfato (ppm) 5,60Cloreto (ppm) 26,00
CO2 livre (ppm) 9,00O2 dissolvido (ppm) 8,10
15Contínuo 60 ContínuoClarificação Lavagem da Prensa Filtração Lavagem dos Filtros
105
DESCLORADORDuração (min)
Parâmetros In Out In OutVazão (m³/h) 200,000 200,000 200,000 200,000
pH 5 a 7 5 a 7 5 a 7 5 a 7Ferro Total (ppm) < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3
Cor (Hazen) < 3 < 3 < 3Sólidos Suspensos (ppm) < 1 < 1 < 1 1.152,000
Turbidez (ppm) < 1 < 1 < 1Alumínio Solúvel (ppm) < 0,5 < 0,5 < 0,5 < 0,5Cloro Residual (ppm) 0,3 a 1,0 < 0,05 0,3 a 1,0 < 0,05
Sódio (ppm) 7,900 7,900Ferro Total (ppm) < 0,3 < 0,3CO2 livre (ppm) 5 a 9 5 a 9
Condutividade (micromohos/cm)Sílica (ppm)
CATIONS IDuração (min)
Parâmetros In Out In Out In Out In Out In Out In Out In OutVazão Normal (m³/h) 200,000 200,000 120,000 120,000 60,000 60,000 50,000 50,000 50,000 50,000 100,000 100,000 100,000 100,000
pH 5 a 7 2,8 a 3,1 5 a 7 2,8 a 3,1 5 a 7 2,8 a 3,1 < 1 < 1 2,8 a 3,1 < 1 5 a 7 < 3 5 a 7 < 3Sódio (ppm) 7,900 0,23 a 0,4 7,900 N.I. 7,900 N.I. 0,23 a 0,4 2.042,177 0,23 a 0,4 161,224 7,900 0,23 a 0,4 7,900 0,23 a 0,4Cor (Hazen) < 3 < 3 < 3 N.I. < 3 N.I. < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3
Alumínio Solúvel (ppm) < 0,5 < 0,1 < 0,5 N.I. < 0,5 N.I. < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,5 < 0,1 < 0,5 < 0,1Cloro Residual (ppm) < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05
Turbidez (ppm) < 1 < 1 < 1 N.I. < 1 N.I. < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1Sólidos Suspensos (ppm) < 1 < 1 < 1 N.I. < 1 N.I. < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1
Ferro Total (ppm) < 0,3 < 0,1 < 0,3 N.I. < 0,3 N.I. 1,100 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,3 < 0,1 < 0,3 < 0,1CO2 livre (ppm) 5 a 9 10 a 16 5 a 9 10 a 16 5 a 9 10 a 16 10 a 16 10 a 16 10 a 16 10 a 16 5 a 9 10 a 16 5 a 9 10 a 16
Sílica (ppm) 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000Arsênio (ppm) 0,020Chumbo (ppm) 0,020Sulfato (ppm) 20.000,000
Condutividade (micromho/cm) 2 a 4 2 a 4 2 a 4 2 a 4 2 a 4 2 a 4 2 a 4Calcio (ppm) 672,109 53,061 0,000
Magnesio (ppm) 568,707 44,898 0,000Potassio (ppm) 1.447,619 114,286 0,000Arsenio (ppm) 0,020Chumbo (ppm) 0,020Sulfato (ppm) 19.000,000 800,000 200,000
10 60 60 25
Contínuo 10
Contínuo 15Regeneração Deslocamento Enxague Recuperação
Serviço Contra-lavagem
Serviço Contra-lavagem Rebaixamento
106
CATIONS IIDuração (min)Parâmetros In Out In Out In Out In Out In Out In Out In Out
Vazão Normal (m³/h) 200,000 200,000 170,000 170,000 40,000 40,000 54,240 54,240 53,630 53,630 250,000 250,000 250,000 250,000pH 5 a 7 2,8 a 3,1 5 a 7 2,8 a 3,1 < 1 < 1 < 1 < 1 2,8 a 3,1 < 1 5 a 7 < 3 5 a 7 < 3
Sódio (ppm) 7,900 0,23 a 0,4 7,900 N.I. 0,23 a 0,4 1.848,600 0,23 a 0,4 2.382,640 0,23 a 0,4 62,878 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4Cor (Hazen) < 3 < 3 < 3 N.I. < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3
Alumínio Solúvel (ppm) < 0,5 < 0,1 < 0,5 N.I. < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,5 < 0,1 < 0,5 < 0,1Cloro Residual (ppm) < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05
Turbidez (ppm) < 1 < 1 < 1 N.I. < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1Sólidos Suspensos (ppm) < 1 < 1 < 1 N.I. < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1
Ferro Total (ppm) < 0,3 < 0,1 < 0,3 N.I. 1,100 < 0,1 1,100 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,3 < 0,1 < 0,3 < 0,1CO2 livre (ppm) 5 a 9 10 a 16 5 a 9 10 a 16 10 a 16 10 a 16 10 a 16 10 a 16 10 a 16 10 a 16 5 a 9 10 a 16 5 a 9 10 a 16
Sílica (ppm) 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000 14,000Arsênio (ppm) 0,010 0,020Chumbo (ppm) 0,010 0,020Sulfato (ppm) 20.000,000 13.333,333 40.000,000 26.666,667 1.600,000 400,000
Condutividade (micromho/cm) 2 a 4 2 a 4 2 a 4 2 a 4 2 a 4 2 a 4 2 a 4Calcio (ppm) N.D. 441,469 640,131 20,694 0,000
Magnesio (ppm) N.D. 373,551 541,649 17,510 0,000Potassio (ppm) N.D. 950,857 1.378,743 44,571 0,000Arsenio (ppm) 0,013 0,026Chumbo (ppm) 0,013 0,026
ANIONS IDuração (min)
Parâmetros In Out In Out In Out In Out In Out In Out In OutVazão Normal (m³/h) 200,000 200,000 35,000 35,000 60,000 60,000 40,000 40,000 40,000 40,000 100,000 100,000 100,000 100,000
pH 2,8 a 3,1 9 a 10 2,8 a 3,1 9 a 10 9 a 10 12 a 13 12 a 13 9 a 10 12 a 13 2,8 a 3,1 9 a 10 2,8 a 3,1 9 a 10Sódio (ppm) 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 17.802,000 17.802,000 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4Cor (Hazen) < 3 < 3 < 3 N.I. < 3 N.I. 100,000 < 3 N.I. < 3 < 3 < 3 < 3
Alumínio Solúvel (ppm) < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 0,300 0,300 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1Cloro Residual (ppm) < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05
Turbidez (ppm) < 1 < 1 < 1 N.I. < 1 N.I N.I < 1 N.I. < 1 < 1 < 1 < 1Sólidos Suspensos (ppm) < 1 < 1 < 1 N.I. < 1 N.I N.I < 1 N.I. < 1 < 1 < 1 < 1
Ferro Total (ppm) < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1CO2 livre (ppm) < 5 < 0,3 < 5 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 5 < 0,3 < 5 < 0,3
Sílica (ppm) 14,000 < 0,3 14,000 < 0,3 < 0,3 3,000 4.560,000 < 0,3 280,000 14,000 < 0,3 14,000 < 0,3Clorito (ppm) 210,000 140,000
Carbonato (ppm) 300,000 200,000Cloreto (ppm) 0,060 4.494,857 276,000 N.I. N.I.Sulfato (ppm) 90,000 2.084,571 128,000 N.I. N.I.
Mercúrio (ppm) 0,006 0,006Arsênio (ppm) 0,006 0,006Níquel (ppm) 0,060 0,060Cobre (ppm) 0,030 0,030
Magnésio (ppm) 3,000 3,000Cálcio (ppm) 1,500 1,500
Chumbo (ppm) 0,060 0,060
45 45 3
Contínuo 7 40 45 60 33
Recuperação
Deslocamento
Contínuo 15 10Rebaixamento Regeneração (3%) Deslocamento Enxague
Serviço Contra-lavagem Regeneração I (2%) Regeneração II (4%) Enxague Recuperação
Serviço Contra-lavagem
Condutividade (micromho/cm) 30,000 N.I. 30,000 N.I. N.I. N.I. N.I.
107
ANIONS II
Duração (min)Parâmetros In Out In Out In Out In Out In Out In Out In Out In Out In Out In Out
Vazão Normal (m³/h) 200,000 200,000 50,000 50,000 50,000 50,000 0,000 36,000 36,000 36,000 36,000 36,000 36,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000pH 2,8 a 3,1 9 a 10 2,8 a 3,1 9 a 10 2,8 a 3,1 9 a 10 9 a 10 12 a 13 12 a 13 12 a 13 12 a 13 9 a 10 12 a 13 9 a 10 12 a 13 2,8 a 3,1 9 a 10 2,8 a 3,1 9 a 10
Sódio (ppm) 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 29.394,000 29.394,000 12.461,400 12.461,400 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4 0,23 a 0,4Cor (Hazen) < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 N.I. 100,000 N.I. 100,000 < 3 N.I. < 3 N.I. < 3 < 3 < 3 < 3
Alumínio Solúvel (ppm) < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 0,600 0,600 0,300 0,300 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1Cloro Residual (ppm) < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05
Turbidez (ppm) < 1 < 1 < 1 N.I. < 1 N.I. N.I. N.I N.I N.I N.I < 1 N.I. < 1 N.I. < 1 < 1 < 1 < 1Sólidos Suspensos (ppm) < 1 < 1 < 1 N.I. < 1 N.I. N.I. N.I N.I N.I N.I < 1 N.I. < 1 N.I. < 1 < 1 < 1 < 1
Ferro Total (ppm) < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1CO2 livre (ppm) < 5 < 0,3 < 5 < 0,3 < 5 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 5 < 0,3 < 5 < 0,3
Sílica (ppm) 14,000 < 0,3 14,000 < 0,3 14,000 < 0,3 < 0,3 4,000 7.280,000 3,000 2.730,000 < 0,3 364,000 < 0,3 786,000 14,000 < 0,3 14,000 < 0,3Clorito (ppm) 420,000 280,000 210,000
Carbonato (ppm) 600,000 400,000 300,000Cloreto (ppm) 0,120 7.176,000 0,060 2.691,000 358,800 775,008 N.I.Sulfato (ppm) 180,000 3.328,000 90,000 1.248,000 166,400 359,424 N.I.
Mercúrio (ppm) 0,008 0,008 0,006 0,006Arsênio (ppm) 0,008 0,008 0,006 0,006Níquel (ppm) 0,080 0,080 0,060 0,060Cobre (ppm) 0,040 0,040 0,030 0,030
Magnésio (ppm) 4,000 4,000 3,000 3,000Cálcio (ppm) 2,000 2,000 1,500 1,500
Chumbo (ppm) 0,080 0,080 0,060 0,060Condutividade (micromho/cm) 30,000 N.I. N.I. N.I. N.I. N.I. N.I. N.I. N.I. N.I.
MISTO IDuração (min)
Parâmetros In Out In Out In Out In Out In Out In Out In Out In OutVazão Normal (m³/h) 200,000 200,000 36,000 36,000 13,000 13,000 13,000 13,000 13,000 13,000 39,000 39,000 100,000 100,000 200,000 200,000
pH 9 a 10 6 a 7 9 a 10 6 a 7 12 a 13 12 a 13 < 1 < 1 9 a 10 < 1 < 1 9 a 10 < 1 9 a 10 < 1Sódio (ppm) 0,23 a 0,4 N.I. 0,23 a 0,4 N.I. 23.989,000 23.989,000 0,23 a 0,4 2.072,727 0,23 a 0,4 116,364 116,364 0,23 a 0,4 N.I. 0,23 a 0,4 N.I.Cor (Hazen) < 3 < 3 < 3 < 3 N.I. N.I. N.I. N.I. < 3 N.I. N.I. < 3 < 3 < 3 < 3
Alumínio Solúvel (ppm) < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 0,400 0,400 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1Cloro Residual (ppm) < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05
Turbidez (ppm) < 1 < 1 < 1 < 1 N.I. N.I. N.I. N.I. < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1Sólidos Suspensos (ppm) < 1 < 1 < 1 < 1 N.I. N.I. N.I. N.I. < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1
Ferro Total (ppm) < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1CO2 livre (ppm) < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 N.I. N.I. N.I. N.I. < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3
Sílica (ppm) < 0,3 0,020 < 0,3 0,200 4,000 1.590,698 < 0,3 < 0,3 < 0,3 29,538 29,538 < 0,3 0,020 < 0,3 0,020Clorito (ppm) 280,000 186,667
Carbonato (ppm) 400,000 266,667Cloreto (ppm) 0,080 0,053Sulfato (ppm) 120,000 80,000 40.163,265 38.155,102 1.606,531 1.606,531 401,633
Mercúrio (ppm) 0,008 0,008Arsênio (ppm) 0,008 0,008 0,040 0,027Níquel (ppm) 0,080 0,080Cobre (ppm) 0,040 0,040
Magnésio (ppm) 4,000 4,000Cálcio (ppm) 2,000 2,000
Chumbo (ppm) 0,080 0,080 0,040 0,027Condutividade (micromho/cm) 0,300 N.I. N.I. N.I. 0,300 0,300
3
Contínuo 20 40 40 40 15 1
30 40 60 5Contínuo 10 10Regeneração I (4%) Regeneração II (3%) Deslocamento I Deslocamento II
RecuperaçãoEnxagueDeslocamento RebaixamentoServiço Contra-lavagem Aplicação de Soda (4%) Aplicação de Ácido (4%)
Serviço Lavagem AII Lavagem AI Repouso RecuperaçãoEnxague
108
MISTO IIDuração (min)
Parâmetros In Out In Out In Out In Out In Out In Out In Out In Out In OutVazão Normal (m³/h) 200,000 200,000 24,000 24,000 13,000 13,000 13,000 13,000 116,400 116,400 226,000 226,000 250,000 250,000 250,000 250,000 250,000 250,000
pH 9 a 10 6 a 7 9 a 10 6 a 7 1 a 13 1 a 13 1 a 13 < 1 < 1 9 a 10 < 1 9 a 10 < 1 9 a 10 < 1Sódio (ppm) 0,23 a 0,4 N.I. 0,23 a 0,4 N.I. 23.989,000 26.061,727 0,23 a 0,4 116,364 116,364 0,23 a 0,4 N.I. 0,23 a 0,4 N.I. 0,23 a 0,4 N.I.Cor (Hazen) < 3 < 3 < 3 < 3 N.I. N.I. < 3 N.I. N.I. < 3 < 3 < 3 < 3 < 3 < 3
Alumínio Solúvel (ppm) < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 0,400 0,400 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1Cloro Residual (ppm) < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05
Turbidez (ppm) < 1 < 1 < 1 < 1 N.I. N.I. < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1Sólidos Suspensos (ppm) < 1 < 1 < 1 < 1 N.I. N.I. < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1
Ferro Total (ppm) < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1 < 0,1CO2 livre (ppm) < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 N.I. N.I. < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3 < 0,3
Sílica (ppm) < 0,3 0,020 < 0,3 0,200 4,000 1.590,698 < 0,3 29,538 29,538 < 0,3 0,020 < 0,3 0,020 < 0,3 0,020Clorito (ppm) 280,000 186,667
Carbonato (ppm) 400,000 266,667Cloreto (ppm) 0,080 0,053Sulfato (ppm) 40.163,265 38.235,102 1.606,531 1.606,531 401,633
Mercúrio (ppm) 0,008 0,008Arsênio (ppm) 0,040 0,027Níquel (ppm) 0,080 0,080Cobre (ppm) 0,040 0,040
Magnésio (ppm) 4,000 4,000Cálcio (ppm) 2,000 2,000
Chumbo (ppm) 0,040 0,027Condutividade (micromho/cm) 0,300 N.I. 0,300 0,300 0,300
10 15 30 1Contínuo 17 40 40Enxague RecuperaçãoServiço Contra-lavagem Aplicação de Regenerante (4%) Deslocamento Rebaixamento Mistura de Ar Enchimento
109
APÊNDICE D – Dados Experimentais Vaso V-5202B V-5202B V-5202B V-5202B V-5202BEtapa Contra-Lavagem Contra-Lavagem Rebaixamento Regeneração Regeneração
CONTAMINANTES Unidade In Out Out In OutSólidos Suspensos ppm 0,0 54,0 7,3 14,0 8,0
Sais Totais Dissolvidos ppm 102,50 140,00 155,33 107000,00 62385,33Sílica ppb 15000,0 15000,0 15000,0 15000,0 15000,0
Vaso V-5202B V-5202B V-5202B V-5202B V-5203DEtapa Deslocamento Deslocamento Enxague Enxague Contra-Lavagem
CONTAMINANTES Unidade In Out In Out InSólidos Suspensos ppm 0,0 3,3 0,0 8,0 0,0
Sais Totais Dissolvidos ppm 3040,00 33086,67 52,00 323,00 1,20Sílica ppb 15000,0 15000,0 15000,0 15000,0 90,0
Vaso V-5203D V-5203D V-5203D V-5203D V-5203DEtapa Contra-Lavagem Rebaixamento Regeneração (3%) Regeneração (3%) Deslocamento
CONTAMINANTES Unidade Out Out In Out InSólidos Suspensos ppm 6,7 4,7 6,0 4,0 0,0
Sais Totais Dissolvidos ppm 1,20 14,33 135500,00 85700,00 1,50Sílica ppb 16050,0 11466,7 100,0 409700,0 100,0
Vaso V-5203D V-5203D V-5203D V-5204J V-5204JEtapa Deslocamento Enxague Enxague Contra-Lavagem Contra-Lavagem
CONTAMINANTES Unidade Out In Out In OutSólidos Suspensos ppm 16,7 0,0 17,3 0,0 7,3
Sais Totais Dissolvidos ppm 6520,00 137,00 91,33 1,50 1,50Sílica ppb 38200,0 15000,0 15243,3 100,0 513,3
Vaso V-5204J V-5204J V-5204J V-5204J V-5204JEtapa Aplicação de Soda (4%) Aplicação de Ácido (4%) Aplicação de Regenerante Deslocamento Soda Deslocamento Ácido
CONTAMINANTES Unidade In In Out In InSólidos Suspensos ppm 70,0 50,0 6,0 0,0 0,0
Sais Totais Dissolvidos ppm 110900,00 165500,00 20103,33 1,50 1,50Sílica ppb 100,0 100,0 37116,7 100,0 100,0
110
Vaso V-5204J V-5204J V-5204J V-5204J V-5202 HEtapa Deslocamento Rebaixamento Enxague Enxague Contra-Lavagem
CONTAMINANTES Unidade Out Out In Out InSólidos Suspensos ppm 5,0 4,0 0,0 6,0 0,0
Sais Totais Dissolvidos ppm 22366,67 1200,00 0,90 400,00 40,00Sílica ppb 24973,3 300,0 100,0 40,0 15000,0
Vaso V-5202 H V-5202 H V-5202 H V-5202 H V-5202 HEtapa Contra-Lavagem Regeneração I (2%) Regeneração I (2%) Regeneração II (4%) Regeneração II (4%)
CONTAMINANTES Unidade Out In Out In OutSólidos Suspensos ppm 40,0 10,0 33,3 30,0 31,3
Sais Totais Dissolvidos ppm 85,00 85900,00 20156,67 185000,00 56133,33Sílica ppb 15000,0 15000,0 15000,0 15000,0 15000,0
Vaso V-5202 H V-5202 H V-5202 H V-5202 H V-5203 IEtapa Deslocamento Deslocamento Enxague Enxague Lavagem AII
CONTAMINANTES Unidade In Out In Out InSólidos Suspensos ppm 0,0 62,7 0,0 36,0 0,0
Sais Totais Dissolvidos ppm 100,00 97433,33 40,00 8030,00 100,00Sílica ppb 15000,0 15000,0 15000,0 15000,0 15000,0
Vaso V-5203 I V-5203 I V-5203 I V-5203 I V-5203 IEtapa Lavagem AII Lavagem AI Lavagem AI Regeneração I (4%) Regeneração I (4%)
CONTAMINANTES Unidade Out In Out In OutSólidos Suspensos ppm 10,7 0,0 15,0 38,0 42,3
Sais Totais Dissolvidos ppm 100,00 100,00 100,00 172000,00 46509,67Sílica ppb 75800,0 15000,0 14950,0 100,0 9485833,3
Vaso V-5203 I V-5203 I V-5203 I V-5203 I V-5203 IEtapa Regeneração II (4%) Regeneração II (4%) Deslocamento I Deslocamento I Deslocamento II
CONTAMINANTES Unidade In Out In Out InSólidos Suspensos ppm 30,0 25,0 0,0 19,0 0,0
Sais Totais Dissolvidos ppm 138450,00 17682,00 3,00 50550,00 100,00Sílica ppb 100,0 294600,0 100,0 202625,0 15000,0
111
Vaso V-5203 I V-5203 I V-5203 I V-5404 G V-5404 GEtapa Deslocamento II Enxague Enxague Contra-Lavagem Contra-Lavagem
CONTAMINANTES Unidade Out In Out In OutSólidos Suspensos ppm 10,0 0,0 34,0 0,0 22,3
Sais Totais Dissolvidos ppm 5600,00 100,00 6900,00 2,40 2,40Sílica ppb 10750,0 15000,0 10000,0 100,0 105,0
Vaso V-5404 G V-5404 G V-5404 G V-5404 G V-5404 GEtapa Aplicação de Soda (4%) Aplicação de Ácido (4%) Aplicação de Regenerante (4%) Deslocamento (Soda) Deslocamento (Ácido)
CONTAMINANTES Unidade In In Out In InSólidos Suspensos ppm 41,0 108,0 56,7 0,0 0,0
Sais Totais Dissolvidos ppm 143250,00 85000,00 20650,93 3,00 3,00Sílica ppb 100,0 100,0 76725,3 100,0 100,0
Vaso V-5404 G V-5404 G V-5404 G V-5404 GEtapa Deslocamento Rebaixamento Enxague Enxague
CONTAMINANTES Unidade Out Out In OutSólidos Suspensos ppm 56,7 20,0 0,0 26,0
Sais Totais Dissolvidos ppm 28733,33 7110,00 3,00 470,00Sílica ppb 44450,0 839,7 100,0 730,0
112
APÊNDICE E – Cálculo das Vazões Mensais de Efluente
Bateria Etapa Vazão (m³/h) Tempo (min) Tempo (h) Frequência Mensal Vazão (m³/mês)DESCLORADOR I Contra-lavagem 200,00 60,00 1,00 4,00 800,00
Contra-lavagem 120,00 15,00 0,25 1,43 42,86Rebaixamento 60,00 10,00 0,17 10,00 100,00
Aplicação 50,00 60,00 1,00 10,00 500,00Deslocamento 50,00 60,00 1,00 10,00 500,00
Enxague 100,00 25,00 0,42 10,00 416,67Contra-lavagem 35,00 15,00 0,25 1,43 12,50Rebaixamento 60,00 10,00 0,17 10,00 100,00
Aplicação 32,00 45,00 0,75 10,00 240,00Deslocamento 32,00 45,00 0,75 10,00 240,00
Enxague 100,00 3,00 0,05 10,00 50,00Contra-lavagem 36,00 20,00 0,33 1,00 12,00
Aplicação 13,00 40,00 0,67 1,00 8,67Deslocamento 13,00 30,00 0,50 1,00 6,50Rebaixamento 60,00 15,00 0,25 1,00 15,00
Enxague 100,00 1,00 0,02 1,00 1,67DESCLORADOR II Contra-lavagem 200,00 60,00 1,00 4,00 800,00
Contra-lavagem 170,00 15,00 0,25 1,14 48,57Aplicação I 40,00 40,00 0,67 8,00 213,33Aplicação II 40,00 45,00 0,75 8,00 240,00
Deslocamento 40,00 60,00 1,00 8,00 320,00Enxague 100,00 33,00 0,55 8,00 440,00
Lavagem AI 56,00 15,00 0,25 1,14 16,00Lavagem AII 56,00 15,00 0,25 1,14 16,00Aplicação I 36,00 30,00 0,50 8,00 144,00Aplicação II 36,00 40,00 0,67 8,00 192,00
Deslocamento I 36,00 60,00 1,00 8,00 288,00Deslocamento II 150,00 10,00 0,17 8,00 200,00
Enxague 100,00 3,00 0,05 8,00 40,00Contra-lavagem 25,00 20,00 0,33 1,00 8,33
Aplicação 13,00 40,00 0,67 1,00 8,67Deslocamento 13,00 40,00 0,67 1,00 8,67Rebaixamento 60,00 10,00 0,17 1,00 10,00
Enchimento 13,00 30,00 0,50 1,00 6,50Enxague 100,00 1,00 0,02 1,00 1,67
ÂNION II
MISTO II
CÁTION I
ÂNION I
MISTO I
CÁTION II
113
APÊNDICE F – Diagrama de Blocos das Operações Geradoras de Efluente Legenda
Vazão (m³/mês)Concentração de SS (ppm)
0,0 47,0
7,3
0,0 8,0
0,0 33,3
0,0 31,3
0,0 33,0
0,0 22,0
0,0 6,7
Concentração de STD (ppm)Concentração de Silica (ppb)
Entrada Op1 Saída91,43 91,43
71,25 112,5015000,0 15000,0
Fe2100,00
155,3315000,0
Op3500,00 500,00
140,00 62385,3315000,0 15000,0
Op4213,33 213,33
100,00 20156,6715000,0 15000,0
Op5240,00 240,00
100,00 56133,3315000,0 15000,0
Op6820,00 820,00
120,00 65260,0015000,0 15000,0
Op7856,67 856,67
46,00 4176,5015000,0 15000,0
Op812,50 12,50
1,20 1,2090,0 16050,0
Rebaixamento dos Cátions I
Contra-lavagem dos Ânions I
Aplicação dos Cátions I
Deslocamento dos Cátions I e
II
Contra-lavagem dos Cátions I e
II
Aplicação I dos Cátions II
Enxague dos Cátions I e II
Aplicação II dos Cátions II
114
Op916,00 16,000,0 10,7
0,0 15,0
4,7
0,0 4,0
0,0 42,3
0,0 25,0
0,0 16,7
0,0 19,0
0,0 10,0
100,00 100,0015000,0 75800,0
Op1016,00 16,00
100,00 100,0015000,0 14950,0
Fe11100,00
14,3311466,7
Op12240,00 240,00
1,50 85700,00100,0 409700,0
Op13144,00 144,00
3,00 46509,67100,0 9485833,3
Op14192,00 192,00
3,00 17682,00100,0 294600,0
Op15240,00 240,00
1,50 6520,00100,0 38200,0
Op16288,00 288,00
3,00 50550,00100,0 202625,0
Op17200,00 200,00
100,00 5600,0015000,0 10750,0
Rebaixamento dos Ânions I
Lavagem AI dos Ânions II
Deslocamento I dos Ânions II
Deslocamento II dos Ânions II
Deslocamento dos Ânions I
Aplicação dos Ânions I
Aplicação II dos Ânions II
Lavagem AII dos Ânions II
Aplicação I dos Ânions II
115
118,50 3495,6715000,0 12621,7
Op1920,33 20,33
1,95 1,95100,0 309,2
Op2017,33 17,33
2,25 20377,13100,0 56921,0
Op2115,17 15,17
2,25 25550,00100,0 34711,7
Fe2225,00
4155,00569,8
Op233,33 3,33
1,95 435,00100,0 385,0
Rebaixamento dos Leitos Misto
I e II
Enxague dos Ânions I e II
Contra-lavagem dos Leitos Misto
I e II
Enxague dos Leitos Misto I e
II
Aplicação dos Leitos Misto I e
II
Deslocamento dos Leitos Misto
I e II
Op1890,00 90,000,0 25,7
0,0 14,8
0,0 31,3
0,0 30,8
12,0
0,0 16,0
116
UFBA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA POLITÉCNICA
DEPTº DE ENGENHARIA AMBIENTAL - DEA
MESTRADO PROFISSIONAL EM GERENCIAMENTO E TECNOLOGIAS
AMBIENTAIS NO PROCESSO PRODUTIVO
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