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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE … · Lucila Ester Prado Borges (UFPE) ... Dr. Múcio Banja e Dr. Adilson Chaves pelo apoio, ... Mapa topográfico da região de procedência

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCINCIAS

PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM GEOCINCIAS

Geraldo Jorge Barbosa de Moura

A ANUROFAUNA DA FORMAO CRATO,

EOCRETCEO DA BACIA DO ARARIPE,

NORDESTE DO BRASIL

Dissertao de Mestrado

2006

Recife, PE

2006

GERALDO JORGE BARBOSA DE MOURA

Bilogo, Universidade Federal de Pernambuco, 2001 Especialista, Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2003

A ANUROFAUNA DA FORMAO CRATO, EOCRETCEO DA BACIA DO ARARIPE, NORDESTE DO BRASIL

Dissertao apresentada ao Programa de Ps-Graduao em Geocincias do Centro de Tecnologia e Geocincias da Universidade Federal de Pernambuco, sob orientao das Profas Dras. Alcina Magnlia Franca Barreto e Ana Maria Bez, em preenchimento parcial para obter o grau de Mestre em Geocincias, rea de Concentrao Geologia Ambiental e Sedimentar, defendida e aprovada com Louvor e Distino em 28/03/06.

RECIFE, PE 2006

M929a Moura, Geraldo Jorge Barbosa de. A anurofauna da formao Crato, eocretceo da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil. Recife: O Autor, 2006.

185 folhas. : il. ; fig., tab.

Dissertao (Mestrado) Universidade Federal de Pernambuco.

CTG. Geocincias, 2006. Inclui bibliografia.

1. Anuros Paleontologia. 2. Geologia ambiental Anuros. 3. Anuros Formao Crato, Bacia do Araripe (CE). I. Ttulo.

UFPE 597.8 CDD (22.ed.) BCTG/2006-19

A ANUROFAUNA DA FORMAO CRATO, EOCRETCEO DA BACIA DO ARARIPE, NORDESTE DO BRASIL

GERALDO JORGE BARBOSA DE MOURA

Dedico esta obra a minha

amada av, Theollossila de

Souza Barbosa (Vov Sila),

pelo carinho, amor e dedicao

durante toda a minha vida.

AGRADECIMENTOS

A Deus, por mais uma vitria.

A meus pais (Icla Miriam Barbosa de Moura e Geraldo Moura) pela motivao,

estmulo, apoio e suporte desde as primeiras letrinhas da infncia at a presente dissertao.

A minha esposa rika Maria Asevedo Costa Moura e minha filha Letcia Costa Moura

pelo incentivo, pacincia e apoio no decorrer do trabalho.

A minha irm Roberta Miriam Barbosa de Moura pelo estmulo, apoio e ajuda sempre

presente no decorrer dos trabalhos, e principalmente na parte textual da dissertao.

As minhas orientadoras, Dras. Alcina Magnlia Franca Barreto e Ana Maria Bez pela

disponibilidade sempre presente e apoio tcnico-cientfico no desenvolver do projeto, alm

das palavras de incentivo, carinho e amizade durante o convvio.

Ao Laboratrio de Paleontologia da UFPE, pela pessoa da Prof. Dra. Alcina Barreto

pelo apoio logstico e financeiro.

Ao Laboratrio de Paleontologia dos Vertebrados, pela pessoa da Prof Dra. Ana

Maria Bez, pelo estgio realizado na Universidade de Buenos Aires Argentina e em

particular pela acolhida em sua casa.

Ao Programa de Ps-graduao em Geocincias e a (CAPES) Coordenao de

Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior pela ajuda financeira no decorrer do trabalho,

principalmente as viagens a campo e ao exterior.

Ao Prof. Dr. Ismar de Sousa Carvalho (UFRJ) pelas sugestes tcnicas e reviso da

parte textual.

Ao Diretor e curador do Museu de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri

Santana do Cariri CE (Prof. Dr. Alexandre Magno Feitosa Sales) pelo emprstimo dos

fsseis e incentivo no decorrer da pesquisa.

A Prof. Dra. Lucila Ester Prado Borges (UFPE) pela disponibilidade contnua e ajuda

nos testes de Difrao de Raios-X.

Aos Profs. do Programa de Ps-graduao em Geocincias (Dra. Lcia Valena, Dr.

Gelson Fambrini, Dr. Virgnio Henrique Neumann, Dr. Mrio Filho, Dr. Gorki Mariano e Dr.

Joo Adauto Neto), pelos conhecimentos repassados em sala de aula e pela amizade.

Ao amigo Santiago Reuil, da Universidade de Buenos Aires Argentina pela ajuda na

preparao mecnica dos anuros.

Ao Profo. Dr. Simo Dias Vasconcelos (UFPE) pelas correes ortogrficas e

incentivo durante o projeto, alm do emprstimo do Notebook para as viagens a campo.

s amigas doutorandas Laura Nicoli (Universidade de Buenos Aires) e Maria Eduarda

Santos de Castro Leal (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) pelas sugestes e

bibliografias cedidas.

Ao Dr. Srgio Dias da Silva (Universidade Federal do Tocantis) pelas bibliografias

cedidas.

Aos Profs. e amigos, Dra. Eduarda Lazarabal, Dr. Severino Mendes Jnior, Dra. Glcia

Calazans, Dr. Mcio Banja e Dr. Adilson Chaves pelo apoio, incentivos e conselhos.

Ao amigo Afrnio Arajo pelo apoio e disponibilidade sempre em ajudar.

Aos amigos da Ps-graduao da UFPE (Leonardo Maia; Jos Augusto de Almeida,

Mrcia Cristina, Janaina Santos, David Holanda, Ricardo Lobo, Rosemberg Silva, Jos

Navarro e Antnio Barbosa) pela amizade e incentivo durante a pesquisa.

Ao amigo Joaquim Barreto do Museu de Paleontologia da URCA - Santana do Cariri

pela amizade e apoio durante as viagens de campo e s amigas Paula Muzzopappa e Jlia

Brenda da Universidade de Buenos Aires pelo apoio e disponibilidade sempre constante em

ajudar.

E a todos que diretamente ou indiretamente contriburam para a edificao desta

dissertao.

RESUMO

A Formao Crato, Bacia do Araripe, contm uma das mais importantes associaes

fossilferas do Eocretceo mundial, destacando-se pela sua abundncia, biodiversidade e

qualidade de preservao. Seus sedimentos guardam registro de uma fauna e flora

continental, que foi interpretada como representando um ambiente lacustre. O presente

trabalho tem como objetivo o estudo de sete exemplares de anfbios anuros procedentes das

camadas calcrias superiores da Formao Crato, pertencentes ao Museu de Paleontologia da

Universidade Regional do Cariri CE. Este estudo relevante devido a rara ocorrncia de

fsseis de anuros, pois os esqueletos com ossos pequenos e delicados e o habitat em

ambientes continentais dificultam sua fossilizao. Trs enfoques principais: tafonmico,

sistemtico e ecolgico foram considerados para contribuir com o conhecimento dos fatores

abiticos do ambiente deposicional, alm de contribuir com o conhecimento da evoluo

deste grupo de anfbios. Os restos de anuros se caracterizam principalmente por estarem

articulados e com grande parte dos elementos sseos preservados. Esta preservao sugere

soterramento rpido, transporte mnimo e que no houve ao de predadores post-mortem. As

anlises difratomtricas indicam que a substituio do tecido sseo por calcita (calcitizao)

foi o principal processo de fossilizao. A anurofauna estudada evidencia a presena de

pipoideos Pipimorpha e pelo menos dois taxa de neobatraquios que constituem a mais antiga

ocorrncia mundial conhecida at o momento. Esta ocorrncia sugere que os neobatraquios se

diversificaram inicialmente nos continentes do hemisfrio sul. A biota descrita at agora para

a Formao Crato apresenta uma grande diversidade taxonmica com 605 espcies

conhecidas, que representam os cinco reinos. Na flora, as gimnospermas lideram com 43% da

diversidade e os insetos constituem 80% da fauna. A presena da anurofauna corrobora a

existncia de gua doce ou oligosalina para o ambiente deposicional da Formao Crato. Os

anuros, com a possvel exceo dos aquticos pipimorfos, encontravam-se possivelmente nas

reas pantanosas da bordas do lago Crato, alguns deles em condies mais terrestres e outros

em microhabitats protegidos, indicando que ocupavam diversos nichos ecolgicos.

Palavras-chaves: Anuro, Neobatraquio, Pipoidea, Eocretceo, Formao Crato.

ABSTRACT

The Crato Formation, Araripe Basin, has yielded one of the most important Early Cretaceous

fossil assemblages world-wide, being specially famous for the abundance, taxonomic

diversity, and exceptional preservation of its fossils. Its beds contain remains of a continental

flora and fauna that have been interpreted to represent a lacustrine environment. The aim of

this work is the study of seven anuran specimens recently recovered from the upper limestone

beds of the Crato sequence roused in the Museu de Paleontologia da Universidade Regional

de Cariri, Cear State, Brazil. This study is particularly significant because anuran fossil finds

are relatively rare owing to the small size and fragility of their bones, and the under-

represented environments in which many of them live. Taphonomic, systematic, and

ecological aspects have been considered in order to shed light on abiotic factors of the

depositional environment of the Crato Formation, as well as on the evolutionary history of

this amphibian group. The anuran remains are mainly characterized by their articulated

condition and relative completeness. This type of preservation suggests rapid burial, minimal

transport, and lack of post-mortem scavenging. Diphractometric analysis of the bones

indicates that substitution of the bony tissue by calcite (calcitization) was the main process of

fossilization. The studied specimens represent a pipimorph pipoid and at least two

neobatrachian taxa that are the oldest known records of Neobatrachia in the world. This

suggests that the early diversification of neobatrachians might have occurred in the southern

continents. The biota of the Crato Formation described so far is taxonomically diverse, with

605 species that represent the five kingdoms. The flora is dominated by gymnosperms, which

represent 43% of the plant diversity, whereas insects represent 80% of the fauna. The anurans

corroborate the presence of freshwater or oligohaline water in the depositional environment.

The anurans, with the possible exception of the aquatic pipimorphs, may have inhabited the

paludal marginal areas of the Crato lake, some of them being more terrestrial and others living

in protected microhabitats, thus occupying diverse ecological niches.

Key words: Anura, Neobatrachia, Pipoidea, Early Cretaceous, Crato Formation.

NDICE

AGRADECIMENTOS.................................................................................................... iv

RESUMO......................................................................................................................... vi

ABSTRACT...................................................................................................................... vii

NDICE............................................................................................................................ 08

LISTA DE FIGURAS..................................................................................................... 10

LISTA DE TABELAS.................................................................................................... 13

LISTA DE ABREVIAES OSTEOLGICAS......................................................... 15

CAPTULO I INTRODUO..................................................................................... 18

CAPTULO II OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS.................................................. 20

II.1 OBJETIVOS................................................................................................... 20

II.2 JUSTIFICATIVAS......................................................................................... 21

CAPTULO III METODOLOGIA.............................................................................. 22

III.1- LEVANTAMENTO DE DADOS E ANLISE BIBLIOGRFICA........ 22

III.2 - TRABALHOS DE CAMPOS...................................................................... 22

III.3 - VISITA A MUSEUS E COLEES CIENTFICAS.............................. 23

III.4 - TRABALHOS LABORATORIAIS............................................................ 23

III.4.1 - Preparao mecnica do material estudado................................... 24

III.4.2 - Desenho em estereoscpio com cmera clara, fotografias e

radiografias..................................................................................................... 24

III.4.3 - Coleta dos dados biomtricos........................................................... 24

III.4.4 - Descrio e identificao do material.............................................. 25

III.4.5 - Digitalizao dos desenhos................................................................ 25

III.4.6 - Experimento de neobioestratinomia................................................ 25

III.4.7 Difratometria de Raios-X................................................................. 25

III.5 ASPECTOS TAXONMICOS.................................................................. 26

III.6 - ANLISE DOS DADOS E CONFECO DA PARTE TEXTUAL...... 27

CAPTULO IV A BACIA SEDIMENTAR DO ARARIPE................................... 28

IV .1 - CARACTERSTICAS GERAIS............................................................. 28

IV .2 ESTRATIGRAFIA.................................................................................. 31

IV .3 - A FORMAO CRATO......................................................................... 39

IV .3.1 Generalidades................................................................................ 39

IV .3.2 Idade............................................................................................... 41

IV .3.3 - Ambiente deposicional e paleoclima............................................ 44

CAPTULO V OS ANFBIOS ANUROS................................................................ 46

CAPTULO VI OS ANFBIOS FSSEIS DO BRASIL........................................ 49

CAPTULO VII OS ANUROS FSSEIS DO CRETCEO MUNDIAL............. 56

CAPTULO VIII OS ANFBIOS ANUROS DA FORMAO CRATO............. 69

VIII .1 - LOCALIZAO GEOGRFICA E ESTRATIGRFICA ............ 69

VIII .2 - CARACTERSTICAS GERAIS.......................................................... 71

VIII .3 - ASPECTOS TAFONMICOS............................................................ 74

VIII .4 DESCRIO DOS ESPCIMES....................................................... 81

VIII .4.1 Descrio do Anuro MPSC An 890........................................... 81

VIII .4.2 Descrio do Anuro MPSC An 893........................................... 90

VIII .4.3 Descrio do Anuro MPSC An 891........................................... 99

VIII .4.4 Descrio do Anuro MPSC An 1189......................................... 107

VIII .4.5 Descrio do Anuro MPSC An 892........................................... 116

VIII .4.6 Descrio do Anuro MPSC An 138........................................... 122

VIII .4.7 Descrio do Anuro MPSC An 894........................................... 126

VIII .5 SISTEMTICA E FILOGENIA........................................................ 131

CAPTULO IX A BIOTA DA FORMAO CRATO.......................................... 134

CAPTULO X - INTERPRETAO ECOLGICA E AMBIENTAL DA

ANUROFAUNA DA FORMAO CRATO............................................................. 165

CAPTULO XI CONCLUSES............................................................................... 168

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS........................................................................ 170

LISTA DE FIGURAS

Figura IV.1 - Mapa de localizao da rea de estudo (A) e rodovirio (B) (Adaptado do

Guia Quatro Radas)..............................................................................pg. 30

Figura IV.2 - Mapa geolgico simplificado da Bacia do Araripe (Adaptado de Neumann, 1999).....................................................................................................pg. 32

Figura IV.3 - Coluna cronolitoestratigrfica da Bacia do Araripe adotada neste trabalho

(Adaptado de Neumann, 1999)............................................................pg. 35

Figura IV.4 - Seqncia da Formao Crato e indicao da procedncia estratigrfica

dos anuros estudados (Adaptado de Silva, 2003).................................pg. 40

Figura V.1 - Esqueleto de anuro em vista dorsal (Adaptado de Pough, 1999).........pg. 48

Figura VIII.1 - Mapa topogrfico da regio de procedncia dos fsseis, entre as cidades de

Nova Olinda-CE e Santana do Cariri-CE (Fonte: Servio Geogrfico do

Exrcito, Santana do Cariri-CE, Folha SB. 24-U-1, 1:100.000,

1969).....................................................................................................pg. 70

Figura VIII.2 - Fsseis de anfbios anuros da Formao Crato....................................pg. 72

Figura VIII.3 - Fotos obtidas diariamente, durante seis dias do experimento de

neobioestratinomia em meio aqutico. O comprimento da linha pontilhada

indica o grau de relaxamento dos membros posteriores.......................pg. 76

Figura VIII.4 - Fotos obtidas diariamente, durante seis dias do experimento de

neobioestratinomia em meio terrestre. O comprimento da linha pontilhada

indica a distncia das extremidades das patas, a de cor amarela antes do

cruzamento das patas e a de cor branca aps o cruzamento.................pg. 77

Figura VIII.5 - Percentual do grau de preservao total dos fsseis de anuros da Bacia do

Araripe, Formao Crato Brasil........................................................pg. 79

Figura VIII.6 - Difratograma de fragmento sseo fossilizado do exemplar MPSC An 890

da Formao Crato...............................................................................pg. 79

Figura VIII.7 - Difratograma da crosta presente em alguns ossos fossilizados do exemplar

MPSC An 890 da Formao Crato.......................................................pg. 80

Figura VIII.8 - Fotografia e desenho do espcime MPSC An 890 em vista ventral.... pg. 81

Figura VIII.9 - Vista ventral do crnio do espcime MPSC An 890.............................pg. 86

Figura VIII.10 - Vista ventral da coluna vertebral do espcime MPSC An 890.............pg. 86

Figura VIII.11 - Vista ventral da cintura escapular do espcime MPSC An 890............pg. 87

Figura VIII.12 - Vista palmar da mo esquerda do espcime MPSC An 890.................pg. 88

Figura VIII.13 - Membros posteriores do espcime MPSC An 890...............................pg. 89

Figura VIII.14 - P direito (A) e esquerdo (B) do espcime MPSC An 890...................pg. 89

Figura VIII.15 - Fotografia e desenho do espcime MPSC An 893 em vista ventral.....pg. 90

Figura VIII.16 - Vista ventral do crnio do espcime MPSC An 893.............................pg. 95

Figura VIII.17 - Coluna vertebral do espcime MPSC An 893, vista em corte longitudinal a

um plano perpendicular ao eixo sagital............................................... pg. 96

Figura VIII.18 - Vista ventral da cintura escapular do espcime MPSC An 893............pg. 97

Figura VIII.19 - Membros posteriores do espcime MPSC An 893...............................pg. 98

Figura VIII.20 - P direito (A) e esquerdo (B) do espcime MPSC An 893...................pg. 98

Figura VIII.21 - Fotografia e desenho do espcime MPSC An 891 em vista

dorsal....................................................................................................pg. 99

Figura VIII.22 - Vista dorsal do crnio do espcime MPSC An 891............................pg. 104

Figura VIII.23 - Vista dorsal da coluna vertebral do espcime MPSC An 891............pg. 105

Figura VIII.24 - Vista dorsal da cintura escapular do espcime MPSC An 891...........pg. 106

Figura VIII.25 - Fotografia e desenho do espcime MPSC An 1189 em vista

ventral.................................................................................................pg. 107

Figura VIII.26 - Vista ventral do crnio do espcime MPSC An 1189.........................pg. 112

Figura VIII.27 - Vista ventral da coluna vertebral do espcime MPSC An 1189.........pg. 113

Figura VIII.28 - Vista ventral da cintura escapular do espcime MPSC An 1189........pg. 113

Figura VIII.29 - Membros posteriores do espcime MPSC An 1189.......................... pg. 114

Figura VIII.30 - P direito (A) e esquerdo (B) do espcime MPSC An 1189...............pg. 115

Figura VIII.31 - Falange distal do dedo V, membro posterior direito do espcime MSC An

1189....................................................................................................pg. 115

Figura VIII.32 - Fotografia e desenho do espcime MPSC An 892 em vista

ventral.................................................................................................pg. 116

Figura VIII.33 - Vista ventral do crnio do espcime MPSC An 892............................pg.120

Figura VIII.34 - Membro anterior direito do espcime MPSC An 892.........................pg. 121

Figura VIII.35 - Membros posteriores do espcime MPSC An 892. A, direito e B,

esquerdo..............................................................................................pg. 121

Figura VIII.36 - Fotografia e desenho do espcime MPSC An 138p em vista

dorsal................................................................................................. pg. 122

Figura VIII.37 - Fotografia do espcime MPSC An 138c/p em vista dorsal............... pg. 123

Figura VIII.38 - P esquerdo (A) e direito (B) do espcime MPSC An 138............... pg. 125

Figura VIII.39 - Fotografia e desenho do espcime MPSC An 894p em vista possivelmente

dorsal..................................................................................................pg. 126

Figura VIII.40 - Fotografia do espcime MPSC An 894c/p em vista possivelmente

dorsal................................................................................................. pg. 127

Figura VIII.41 - Membros posteriores do espcime MPSC An 894. A, esquerdo e B,

direito.................................................................................................pg. 130

Figura VIII.42- Hiptese da posio filogentica dos anuros descritos para a Formao

Crato em relao aos grandes clados em rvore proposta por Roelants &

Bossuyt (2005), com base em enquadramento sistemtico................pg. 133

Figura IX.1 - Percentual por reinos da biota da Formao Crato, Bacia do Araripe -

BR.......................................................................................................pg. 134

Figura IX.2 - ndices de diversidade da paleoflora da Formao Crato, Bacia do Araripe

BR....................................................................................................pg. 135

Figura IX.3 - ndices de diversidade da paleofauna da Formao Crato, Bacia do Araripe

BR....................................................................................................pg. 136

Figura X.1- Reconstituio paleoambiental da Formao Crato com destaque da

anurofauna (Modificada de Neumann, 1999).....................................pg. 167

LISTA DE TABELAS

Tabela IV.1 - Histrico e quadro comparativo das colunas litoestratigrficas propostas para

a Bacia do Araripe (Adaptado de Sales, 2005).......................................pg. 33

Tabela IV.2 - Distribuio estratigrfica de Ostracodes fsseis na Bacia do Araripe (Arai et

al., 1997).................................................................................................pg. 42

Tabela IV.3 - Zoneamento palinoestratigrfico dos estratos Jurssico e Cretceo da Bacia

do Araripe mostrando os principais taxa de palinomorfos (Arai et al.,

1997)........................................................................................................pg. 43

Tabela VI.1 - Publicaes dos Anfbios fsseis do Brasil em ordem cronolgica, em

evidncia as publicaes referentes a anurofauna da Bacia do

Araripe.....................................................................................................pg. 52

Tabela VI.2 - Os anfbios fsseis do Brasil. Espcies, procedncias e idades..............pg. 55

Tabela VII.1 - Anuros fsseis do Cretceo mundial. (Abreviaes: N, Neobatraquios; P,

Pelobatoidea; PE, Pelobatidae; H, Hyloidea; LE, Leptodactylidae; AR,

Argentina; AS, frica do Sul; BR, Brasil; CH, China; ES, Espanha; EU,

Estados Unidos; IS, Israel; MA, Marrocos; MO, Monglia; UZ,

Uzbeskisto)............................................................................................pg. 58

Tabela VIII.1 - Dados biomtricos gerais da paleoanurofauna da Formao Crato, Bacia do

Araripe.....................................................................................................pg. 73

Tabela VIII.2 - Nmero e percentual de ossos e estruturas sseas preservadas da anurofauna

da Formao Crato enquadrada em categorias (0% - 20%, ruim; 21% - 40%,

sofrvel; 41% - 60%, regular; 61% - 80%, bom e 81% - 100%,

excelente).................................................................................................pg. 78

Tabela VIII.3 - Biometria ssea do espcime MPSC An 890..........................................pg. 82

Tabela VIII.4 - Biometria ssea do espcime MPSC An 893..........................................pg. 91

Tabela VIII.5 - Biometria ssea do espcime MPSC An 891.........................................pg. 100

Tabela VIII.6 - Biometria ssea do espcime MPSC An 1189......................................pg. 108

Tabela VIII.7 - Biometria ssea do espcime MPSC An 892........................................pg. 117

Tabela VIII.8 - Biometria ssea do espcime MPSC An 138........................................pg. 123

Tabela VIII.9 - Biometria ssea do espcime MPSC An 894........................................pg. 127

LISTA DE ABREVIAES OSTEOLGICAS

CABEA EXOCRNEO

Nasal.........................................................................................................................................nas

Frontoparietal.........................................................................................................................front

Lmina perpendicular do frontoparietal.............................................................................lpfront

Pr-maxila.............................................................................................................................pmax

Processo alar da pr-maxila..............................................................................................papmax

Processo palatino da pr-maxila.......................................................................................pppmax

Maxilar....................................................................................................................................max

Quadradojugal.............................................................................................................................qj

Esquamosal...............................................................................................................................esq

Anguloesplenial...........................................................................ang esp

Dentrio.............................................................................................dent

Mandbula inferior

Mentomeckeliano.......................................................................mentom

Paraesfenide (processo cultriforme)................................................................................paraesf

Palatino......................................................................................................................................pal

Vmer......................................................................................................................................vom

Pterigide ...................................................................................................................................pt

Columela....................................................................................................................................col

CABEA ENDOCRNEO

Protico.....................................................................................................................................pt

Quadrado suspensrio.................................................................................................................qs

Esfenoetmide...........................................................................................................................esf

Exooccipital................................................................................................................................oc

Cndilo occipital................................................................................................................condoc

DENTES

Vmer.........................................................................................................................................dv

Pr-maxilar.........................................................................................................................dpmax

Maxilar..................................................................................................................................dmax

TRONCO

Atlas......................................................................................................at

Segunda vrtebra..................................................................................V2Terceira vrtebra...................................................................................V3

Vrtebras pr-sacrais

Demais vrtebras.................................................................................Vn

Vrtebra sacral...........................................................................................................................Vs

Urstilo.....................................................................................................................................uro

Escpula...............................................................................................esc

Coracide............................................................................................cor

Clavcula............................................................................................clav

Cleitro.................................................................................................clei

Supra-escpula...................................................................................sesc

Cintura Escapular

Esterno.................................................................................................est

lio.........................................................................................................ili

squio...................................................................................................isq

Cintura Plvica

Pbis...................................................................................................pub

MEMBRO SUPERIOR

mero......................................................................................................................................ume

Rdio-lna................................................................................................................................r-u

Carpo Carpais livres...........................................................................C1, C2, C3

Carpais fundidos.............................................................................C3, C4 Radial..................................................................................................rad

Ulnar....................................................................................................uln

Prepllex............................................................................................ppo

Metacarpo..................................................................................................................................mc

Um...........................................................................................................I

Dois........................................................................................................II

Trs......................................................................................................III

Metacarpos

Quatro...................................................................................................IV

Falange.........................................................................................................................................f

MEMBROS INFERIORES

Fmur..........................................................................................................................................fe

Tbia-fbula.................................................................................................................................t-f

Tibial..........................................................................................................................................tib

Fbular........................................................................................................................................fib

Tarsais livres.............................................................................T1, T2, T3Tarsais fundidos..............................................................................T3, T4

Tarso

Prehllux............................................................................................ppo

Metatarso...................................................................................................................................mt

Um...........................................................................................................I

Dois........................................................................................................II

Trs......................................................................................................III

Quatro...................................................................................................IV

Metatarsos

Cinco......................................................................................................V

Falange..........................................................................................................................................f