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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA- UNIR
GRUPO DE PESQUISA ENERGIA RENOVAVEL SUSTENTÁVEL-GPERS
PROF. DR. ARTUR DE SOUZA MORETMESTRANDA FABIANA B. N. DOS SANTOS
Babaçu (Orbygnia speciosa ) como fonte de energia e geração de renda na Reserva
Extrativista do Rio Preto-RO.
Novembro, 2008
INTRODUÇÃO• Energia é estruturante na sociedade• Energia não proporciona o desenvolvimento sem ações
integradas.• A Energia pode catalisar mais ações se o insumo e o
domínio metodológico forem locais.• O uso da cadeia produtiva do insumo pode trazer
resultados positivos para a qualidade de vida local• A capacitação da comunidade local é necessária para o
empoderamento da metodologia.
INTRODUÇÃO• Palmácea que se caracteriza na Amazônia devido a sua grande
intensidade e sua ampla distribuição, ocorrendo na Bolívia, Guianas, Suriname e toda a região Norte do Brasil.
• Caracteriza-se por apresentar-se como uma palmeira solitária, com diâmetro do estipe variando de 20 a 50 cm e atingindo até 30 m de altura, quando adulto.
• múltiplas formas de aproveitamento: • madeira do tronco para a construção de casas• palhas (folhas) para cobertura de moradias• substituto da lenha.• palmito para alimentação e industrialização• frutos com multi-utilização em queima direta como lenha• Óleo.• farinha protéica da amêndoa• energia do endocarpo (calor, massa, potência, energia elétrica).
OBJETIVO
• Implementar o babaçu como fonte de energia e geração renda na Reserva Extrativista Rio Ouro Preto, Guajara-Mirin- Rondônia.
METODOLOGIA
A RESEX do Rio Ouro Preto que foi instituída em 1990 a partir do DECRETO N° 99.166, de 13 de março de 1990 e área aproximada de 201.334 ha com população estimada em 600 pessoas (110 famílias).
A organização dessa RESEX está baseada em duas associações: ASROP - Associação de Seringueiros do Rio Ouro Preto e ASAEX - Associação de Seringueiros Agro-Estrativistas do Baixo Rio Ouro Preto.
METODOLOGIA
• Estudo do potencial do Babaçu.• Levantamento de disponibilidade babaçu.• Estudo de viabilidade de geração de
eletricidade.• Capacitações para os extrativistas.• Instalação do Centro de Produção
Popular.
RESULTADOS
• Média de 37 plantas babaçu /ha nativas, e em média 300 coquilhos por cacho.
• Aproveitamento: madeira (uso do tronco para construção de casas); palhas (telhado, utensílios, lenha); frutos: casca (papel e queima), mesocarpo (farinha para alimentação), coco (queima, carvão e bio-jóias), amêndoa (óleo, torta para farinha e sabão); o óleo (geração de eletricidade, alimentação, cosméticos)
Produção de eletricidade com óleo vegetal in natura de babaçu com sustentabilidade econômica (renda), ambiental (floresta em pé) e social
(qualidade de vida)
Produção oleaginosas:
extrativismo de babaçu
Agregar valor: boas práticas para
o Babaçu, processamento de
óleo vegetal, produção com sub-produtos
geração de eletricidade, sub-produtos babaçu
Base econômica atual: farinha
Base econômica: farinha, farinha de babaçu, sabonete de babaçu, ração
animal
Base econômica mais futura: óleo de castanha, polpa de frutos, bijuterias de açaí
RESULTADOS
CENTRO DE PRODUÇÃO POPULAR
Casca
Mesocarpo
Coco
Amêndoa
polpa
semente
Geração de Eletricidade: motor ciclo Diesel.
Insumos- Babaçu- Frutos- sementes
Papel
lenha
Alimento
Ração
Carvão
Óleo vegetal in natura
Polpa congelada
Suco
bijuteria
Sabonete
alimentação
residencial
Capacitação e formação
- Gestão de negócio e organização comunitária
- Operação e manutenção e equipamentos
- Produção e sustentabilidade
Sustentabilidade
- Gestão comunitária
- Gestão ambiental
- Educação ambiental
- Levantamento do potencial de insumo
Escola Centro comunitário
Comercialização
- Caixa de papel
- sabonete
- Polpa de frutas
- sucos
- bijuterias
- óleo vegetal
-Ração
Políticas públicas
- segurança alimentar
- renda
-Educação
-Energia
- auto-gestão
- formação formal
- qualidade de vida
Produção- 4 cachos/ ano- 200 a 600 frutos/ ano- 2000 frutos por ano- peso médio 210 g/ fruto
a- epicarpo (casca) - 15% - 32 g
b- mesocarpo (polpa)- 33 %- 69 g
c- endocarpo (coco)- 41% do coco- 86 g
d- amêndoa - 11%- 23 g
Eletricidade
CONCLUSÃO
• A eletricidade possibilita a implementação de outros atividades, tais como o congelamento de frutos e polpa, a produção de polpa de açaí e produção de bio-jóias de sementes.
• A palmeira do babaçu e seus produtos podem são considerados uma alternativa extrativista viável para subsidiar condições alimentares e econômicas.
Parcerias• Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (Termonorte do Brasil/
ANEEL)
• Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-
CNPQ
• Financiadora de Estudos e Projetos- FINEP
• Ministério de Minas e Energia- MME
• Fundação Banco do Brasil- FBB
• Instituto Chico Mendes
• Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais-
IBAMA
• Associação dos Seringueiros e dos Agro-Extrativistas do Baixo Rio
Ouro Preto- ASAEX
THANK YOU !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!