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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO POLITÉCNICO DA UFSM
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GEOPROCESSAMENTO
Bruno Pereira Santini
LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO REALIZADO NA EMPRESA
TOPOGRAPHIA
Santa Maria, RS
2017
1
Bruno Pereira Santini
LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO REALIZADO NA EMPRESA
TOPOGRAPHIA
Relatório de Estágio apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento do Colégio Politécnico da UFSM, como requisito parcial para obtenção do grau de Tecnólogo em Geoprocessamento.
Orientador: Prof. Dr. Antoninho João Pegoraro
Santa Maria, RS 2017
2
Bruno Pereira Santini
LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO REALIZADO NA EMPRESA
TOPOGRAPHIA
Relatório de Estágio apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento do Colégio Politécnico da UFSM, como requisito parcial para obtenção do grau de Tecnólogo em Geoprocessamento.
Aprovado em 17 de outubro de 2017
____________________________________________
Prof. Dr. Antoninho João Pegoraro (UFSM) (Presidente/Orientador)
____________________________________________ Prof. Dr. Diogo Belmonte Lippert (UFSM)
____________________________________________ Profª. Drª. Ana Caroline Paim Benedetti (UFSM)
Santa Maria, RS 2017
3
AGRADECIMENTOS
Dedico primeiramente à Deus, aos meus pais Armando Santini e Marcia
Pereira Santini por todo incentivo e amor, à minha namorada Lauriane por todo o
amor e ajuda diária; à Universidade Federal de Santa Maria do Colégio Politécnico
pela oportunidade de cursar Tecnologia Em Geoprocessamento.
Dedico também à empresa TOPOGRAPHIA pela oportunidade de estágio, aos
professores do curso que tive a oportunidade de conhecer e que contribuíram para o
meu aprendizado. Dedico ao meu orientador Antoninho João Pegoraro pela
contribuição no relatório de estágio.
“Um ladrão rouba um tesouro, mas não
furta a inteligência. Uma crise destrói uma
herança, mas não uma profissão. Não
importa se você não tem dinheiro, você é
uma pessoa rica, pois possui o maior de
todos os capitais: a sua inteligência. Invista
nela. Estude!”
(Augusto Cury)
5
RESUMO
LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO REALIZADO NA EMPRESA TOPOGRAPHIA
AUTOR: Bruno Pereira Santini
ORIENTADOR: Antoninho João Pegoraro A topografia vem sendo cada dia mais importante e imprescindível tanto para os trabalhos em empresas como para as necessidades de cada cidadão. O Geoprocessamento e suas ferramentas possibilitam que a topografia seja feita de forma eficaz. O estágio supervisionado, com duração mínima de 300 horas, é considerado requisito parcial para a obtenção do grau de Tecnólogo em Geoprocessamento da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Este estágio foi desenvolvido na empresa Topographia - Serviços Topográficos e Planejamento Rural, localizada no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, sob supervisão do engenheiro agrônomo Alberto Michel Toniolo Lorenzi. O objetivo do trabalho realizado foi acompanhar levantamentos planialtimétricos de terrenos, como corte e aterro e até mesmo locação de pontos para fundação e também locação de estradas. Portanto, com o uso de equipamentos próprios para esse tipo de trabalho, foi possível realizar as tarefas diárias do estágio, isto é, os levantamentos topográficos foram feitos com sucesso. Os procedimentos foram feitos em campo, na área urbana de Santa Maria com o uso direto de uma Estação Total Leica TS 06 plus. O estágio realizado na empresa Topographia foi de extrema importância e aliado ao setor de geoprocessamento, resultou em oportunidade de aprendizado e pesquisas especializadas.
Palavras-chave: Topografia. Levantamentos planialtimétricos. Estação Total.
6
ABSTRACT
PLANOGRAPHIC SURVEY PERFORMED IN THE COMPANY TOPOGRAPHIA
AUTHOR: Bruno Pereira Santini ADVISOR: Antoninho João Pegoraro
Topography is becoming more and more important and indispensable both for the work in companies and for the needs of each citizen. Geoprocessing and its tools make it an effective topography. The supervised stage, with a minimum duration of 300 hours, is considered a partial requirement to obtain the degree of Technologist in Geoprocessing of the Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). This stage was developed at the company Topographia - Serviços Topográficos e Planejamento Rural, located in the municipality of Santa Maria, Rio Grande do Sul, under the supervision of the agronomist Alberto Michel Toniolo Lorenzi. The objective of the work was to follow up land planialtimetric surveys, such as cutting and landfill and even leasing of points for foundation and also rental of roads. Therefore, with the use of equipment suitable for this type of work, it was possible to perform the daily tasks of the stage, that is, the topographic surveys were made successfully. The procedures were done in the field, in the urban area of Santa Maria with the direct use of a Total Station Leica TS 06 plus. The objective of the study was the importance of the market and the geoprocessing sector, resulting in learning opportunity and specialized research. Keywords: Topography. Planialtimetric surveys. Total Station.
7
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Estação Total Leica TS 06 plus ................................................................ 16
Figura 2 – Mini Prisma .............................................................................................. 17
Figura 3 – Prisma ...................................................................................................... 18
Figura 4 – Piquete ..................................................................................................... 19
Figura 5 – Conferências de pontos ........................................................................... 20
Figura 6 – Baliza com prisma .................................................................................... 21
Figura 7 – Pino utilizado pela empresa para o georreferenciamento ........................ 22
Figura 8 – Estagiário usando a Estação Total ........................................................... 24
Figura 9 – Estação Livre ........................................................................................... 25
Figura 10 – Conferência de ponto em fundação ....................................................... 26
Figura 11 - Primeiro passo para a orientação ........................................................... 27
Figura 12 - Segundo passo para a orientação .......................................................... 27
Figura 13 - Terceiro passo para a orientação............................................................ 27
Figura 14 - Quarto passo para a orientação .............................................................. 28
Figura 15 - Quinto passo para a orientação .............................................................. 28
Figura 16 – Escolha do modo de trabalho ................................................................. 28
Figura 17 – Ponto em que está inserida a estação ................................................... 29
Figura 18 – Ponto visado para a orientação .............................................................. 29
Figura 19 - Passo para a conferência de precisão da estação................................. 29
Figura 20 – Estação pronta para a coleta de informações ........................................ 30
Figura 21 – Ângulo Horizontal ................................................................................... 30
Figura 22 – Ângulo Vertical ....................................................................................... 31
Figura 23 – Distância Horizontal ............................................................................... 31
Figura 24 – Coletora VIVA UNO GNSS .................................................................... 32
Figura 25 - Trena com peso ...................................................................................... 33
Figura 26- Pista de caminhada pronta ...................................................................... 34
8
LISTA DE ABREVIATURAS
DH Distância Horizontal
DI Distância Inclinada
DN Diferença de Nível
DV Distância Vertical
GPS Sistema de Posicionamento Global
HZ Ângulo Horizontal
MDT Modelo numérico do terreno
PPM Partes por Milhão
UFSM Universidade Federal de Santa Maria
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 10
1.1 JUSTIFICATIVA............................................................................................ 10
1.2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ................................................................ 11
1.3 OBJETIVOS ................................................................................................. 12
1.3.1 Objetivo Geral ............................................................................................. 12
1.3.2 Objetivos Específicos ................................................................................ 12
2 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................... 13
2.1 GEOPROCESSAMENTO ............................................................................. 13
2.2 GEODÉSIA ................................................................................................... 13
2.3 GEORREFERENCIAMENTO DE IMAGENS ................................................ 14
2.4 TOPOGRAFIA .............................................................................................. 14
3 MÉTODOS E TÉCNICAS ............................................................................. 16
3.1 MATERIAIS UTILIZADOS NO TRABALHO .................................................. 16
3.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ................................................................. 22
3.2.1 Levantamentos topográficos ..................................................................... 22
3.2.2 Grandezas medidas no levantamento topográfico .................................. 26
3.2.2.1 Etapas para a orientação da estação total por coordenadas ................. 27
3.2.3 Batimetria .................................................................................................... 32
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................. 34
5 CONCLUSÃO............................................................................................... 36
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 37
APÊNDICE A – LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIALTIMÉTRICO
CADASTRAL ............................................................................................................ 38
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho refere-se as atividades realizadas durante o Estágio
Curricular Supervisionado do Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento
da UFSM – RS, no período entre 03/04/2017 à 30/06/2017, com carga horária de 30
horas semanais, totalizando 300 horas de estágio. O estágio foi desenvolvido na
empresa Topographia - Serviços Topográficos e Planejamento Rural, como requisito
parcial para obtenção do grau de “Tecnólogo em Geoprocessamento”, sob
orientação do Professor Dr. Antoninho João Pegoraro.
Durante o estágio foram feitos levantamentos topográficos em locais urbanos
na cidade de Santa Maria. O trabalho foi feito com o uso de uma estação total que
foi utilizada para a obtenção de ângulos e distâncias com a finalidade de prestar
serviços de levantamentos, isto é, coletas de dados e informações presentes na
determinada região requerida pelo cliente. Aliados aos trabalhos feitos em campo,
também havia o pós-processamento dos dados, porém esses eram feitos por
profissionais da área.
1.1 JUSTIFICATIVA
A importância do estágio é acrescentar a formação acadêmica, possibilitando
a integração entre teoria e prática, uma vez que o aluno sai da sala de aula para
conhecer a vida profissional em empresas ou lugares onde haja execução de todo
conhecimento adquirido durante sua formação. O estágio deve proporcionar
experiência para o aluno entrar apto no mercado de trabalho.
É importante essa fase de estágio, pois é a hora de o aluno usar aquilo que
lhe foi ensinado durante os anos de formação, é o momento em que o aluno tem a
oportunidade de entrar em contato com problemas reais do mundo e ver as
possibilidades de atuação em sua área de trabalho. O estágio acontece com o
auxílio de um docente na área de atuação que o aluno deseja estagiar, e se
concretiza na relação interinstitucional, sob a supervisão de um profissional da
instituição.
O assunto do relatório foi escolhido a partir do que a empresa Topographia -
Serviços Topográficos e Planejamento Rural necessitava, isto é, trabalhos de
levantamentos planialtimétricos. Essa aplicabilidade é bastante ampla, seja para um
11
corte e aterro, para a locação de uma casa ou prédio, para medir a área de um
terreno, entre muitas outras aplicações. Contudo, para que esses serviços sejam
feitos de forma correta precisa-se de um profissional capacitado para operar uma
estação total.
A topografia é a base para qualquer projeto tanto para engenheiro como para
arquitetos, como por exemplo obras viárias, edifícios, planejamento urbano,
reflorestamento, corte e aterro. Portanto é de extrema importância que a pessoa
responsável tenha um amplo conhecimento, tanto na parte prática como na parte
teórica, com isso o trabalho realizado fornece ótima precisão e assegura uma
correta implantação da obra ou serviço.
1.2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
Com o objetivo de prestar serviços técnicos de qualidade, confiáveis e de
bases sólidas, atendendo as exigências do mercado em que está inserida, a
empresa Topographia e Planejamento Rural S/S Ltda foi fundada em 09 de junho de
1999, pelos sócios Alberto Michel Toniolo Lorenzi, João Vilmar da Silva e Edson
Campanhola Bortoluzzi.
Atualmente a empresa está sob a direção dos sócios-proprietários Alberto
Michel Toniolo Lorenzi e Daniel da Rocha Cabral, Engenheiros Agrônomos formados
pela Universidade Federal de Santa Maria/RS. Fica localizada na cidade de Santa
Maria no estado Rio Grande do Sul e tem o objetivo de atuar nas áreas
agronômicas, ambientais, geodésicas e topográficas. O endereço da respectiva
empresa é na Rua Barão do Triunfo, 1718 – Loja.
A empresa apresenta suporte para projetos de engenharia, mapeamentos e
pesquisas, contribuição para integração de informações e tomada de decisões. Seus
levantamentos permitem o correto embasamento para projetos, conferências de
áreas e distâncias, além de retificação de matrículas.
A Topographia - Serviços Topográficos e Planejamento Rural também oferece
locação de elementos e estruturas em obras civis fazendo transferência para o local
exato de exibição. Sua equipe técnica realizou no ano de 2015, a locação e
acompanhamento de mais de 1200 unidades imobiliárias, entre lotes e condomínios,
além de locação de diversas estruturas em obras civis.
12
Outro serviço importante realizado na empresa é o controle de volumes em
terraplanagem, envolvendo movimentação de solo e pavimentação. As medições
topográficas e cálculos analíticos que são feitos, permitem quantificar os exatos
volumes de corte e aterro.
Assim sendo, a missão da empresa é oferecer serviços técnicos de qualidade
e precisão, que agreguem valor aos diversos negócios dos nossos clientes através
da integração de conhecimento, experiência e tecnologia de ponta.
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
O estágio curricular teve como objetivo geral, aliar os conhecimentos técnicos
adquiridos durante o período de graduação a atividades práticas, visando a
utilização de uma estação total para a realização de levantamentos topográficos em
área urbana que necessitaram de equipamentos para topografia e geodésia, bem
como métodos e técnicas para a realização dos devidos serviços.
1.3.2 Objetivos Específicos
1.3.2.1 Compreender a metodologia dos levantamentos planialtimétricos e
processamento de dados;
1.3.2.2 Entender o funcionamento dos equipamentos que serão utilizados nos
levantamentos, como a Estação Total Leica TS 06 plus;
1.3.2.3 Participar diretamente do desenvolvimento de serviços de topógrafo e
vante.
13
2 REFERENCIAL TEÓRICO
O conhecimento e embasamento teórico sobre as atividades do estágio,
foram fundamentais para que tudo ocorresse de forma eficaz. Para cada assunto,
houve pesquisas e estudos em bibliografias que serviram de base em cada
processo. Abaixo serão apresentados conceitos envolvidos no trabalho,
fundamentados em autores específicos.
2.1 GEOPROCESSAMENTO
O termo geoprocessamento refere-se à utilização de técnicas matemáticas e
computacionais para o tratamento da informação geográfica, e que influencia
diretamente em diversas áreas ligadas à engenharia civil e ambiental, tais como:
cartografia, análise de recursos naturais, agricultura de precisão, transportes,
comunicação, energia e planejamento urbano (TEODORO, 2012).
Entende-se então que o geoprocessamento é o conjunto de técnicas computacionais relacionadas à coleta, armazenamento, processamento e gerenciamento das informações espaciais ou georreferenciadas, para serem utilizadas em sistemas específicos a cada aplicação que, de alguma forma, utiliza-se do espaço físico geográfico. Sendo assim, diversas empresas do país adotaram o geoprocessamento como ferramenta na gerência das informações de projetos e execução de obras (TEODORO, 2012, p. 23).
2.2 GEODÉSIA
Segundo Silva et al. (2004), os problemas causados pela falta de
conhecimento do espaço físico podem trazer consequências muito danosas ao
crescimento ordenado e sustentável do território. Por isso, ressalta-se a necessidade
e importância da base cartográfica como referência espacial para o planejamento e
desenvolvimento de projetos, dispondo de moderna e confiável base cartográfica
permite ao gestor político e ao agente técnico formular propostas condizentes com
os meios e a realidade local.
Na complexidade de representar a forma real da Terra é válido buscar um modelo geométrico mais simples para representar o nosso planeta. Para contornar o problema lançou-se mão de uma figura geométrica chamada
14
elipse que ao girar em torno do seu eixo menor forma um volume, o elipsoide de revolução. O elipsoide é a superfície de referência utilizada em todos os cálculos básicos que fornecem subsídios para a elaboração da representação cartográfica. Para definir o elipsoide é necessário conhecer seus parâmetros de semi-eixo maior (a), semi-eixo menor (b) e seu achatamento (e). Sendo assim, essa é a superfície matemática que mais se aproxima da superfície real da Terra. A posição deste elipsoide em relação à Terra, bem como sua forma e tamanho, constituem o conjunto de parâmetros que são usualmente denominados de Datum Geodésico. Atualmente o datum horizontal oficial adotado para levantamentos topográficos e geodésicos no brasil, é o SIRGAS 2000, (SEBEM et al., 2010, p. 205).
2.3 GEORREFERENCIAMENTO DE IMAGENS
Conforme explicou (EPUSP, 2006), georreferenciar uma imagem ou mapa é
transformar suas coordenadas conhecidas num dado sistema de referência. O
procedimento começa com a obtenção das coordenadas (pertencentes ao sistema
no qual se planeja georreferenciar) de pontos da imagem ou do mapa a serem
georreferenciados, entendidos como Pontos de Controle.
(EPUSP, 2006) ainda cita que os Pontos de Controle são locais que
oferecem uma feição física perfeitamente identificável, por exemplo intersecções de
estradas e de rios, represas, pistas de aeroportos, edifícios proeminentes, topos de
montanha, dentre outros. Já as coordenadas dos Pontos de Controle podem ser
obtidas em campo com base em levantamentos topográficos, GPS – Global
Positioning System, entre outros.
Podem ser feitos vários tratamentos numa imagem de satélite, como correção radiométrica, correção espacial (georreferenciamento), entre outros. As imagens disponibilizadas com esses tratamentos são destinadas aos usuários finais, estando pronta para a sua utilização (Redzwan e Ramli, 2007, p.135-141).
2.4 TOPOGRAFIA
O objetivo da Topografia é representar em escala adequada uma porção da
superfície terrestre por meio do levantamento topográfico, o qual consiste em
operações efetuadas a campo, como medição de ângulos, distâncias e desníveis,
para coletar dados pertinentes ao objetivo do estudo ou projeto (VEIGA, 2012).
15
Como citou Brandalize (2010), o levantamento topográfico pode ser dividido
em:
➢ Levantamento topográfico planimétrico: conjunto de operações para a
determinação de pontos no terreno, os quais são representados
bidimensionalmente, ou seja, são projetados em um plano horizontal de
referência por meio de suas coordenadas x e y;
➢ Levantamento topográfico altimétrico: conjunto de operações para a
determinação de pontos no terreno, que são projetados em um plano de
referência vertical ou de nível, por meio de sua coordenada h;
➢ Levantamento planialtimétrico: conjunto de métodos abrangidos pela
planimetria e altimetria, em que os pontos no terreno são representados
tridimensionalmente, ou seja, são projetados em um plano horizontal de
referência por meio de suas coordenadas x e y e também são projetados
em um plano de referência vertical ou de nível, por meio de sua
coordenada h.
Freiberger e outros (2011) dividem o levantamento topográfico em três
naturezas: planimétrico, altimétrico ou planialtimétrico. Para eles o levantamento
planimétrico é executado no plano, apenas em duas dimensões. Observando
distâncias e ângulos calcula-se o posicionamento relativo de objetos por meio de
pontos coordenados, que posteriormente podem ser representados em plantas
topográficas. Já o levantamento altimétrico observa-se as diferenças de altura entre
pontos. Os levantamentos planialtimétricos compreendem simultaneamente os
levantamentos planimétrico e altimétrico.
No método da estação livre inicialmente, não se conhecem as coordenadas do ponto da estação. O local ideal para se estacionar o instrumento depende principalmente da visibilidade entre os pontos de coordenadas já conhecidas (pontos de referência), bem como dos novos pontos a serem determinados ou demarcados. As coordenadas da estação são obtidas através da leitura de direções e de distâncias com visadas aos pontos de referência. Os cálculos são aplicados geralmente em programa interno do instrumento. Uma vez que o ponto tem as suas coordenadas calculadas este é tido como ponto ocupado, sendo possível a coleta dos pontos de detalhe. As coordenadas destes pontos de detalhe são agora ajustadas com relação às coordenadas dos pontos de referência, ou seja, com dados homogêneos e obedecendo ao princípio da vizinhança (ABNT, 1994, p. 7).
16
3 MÉTODOS E TÉCNICAS
3.1 MATERIAIS UTILIZADOS NO TRABALHO
Estação Total (Figura 1) é um instrumento eletrônico usado na medida
de ângulos e distâncias. Os instrumentos de medida de ângulos e distâncias vem
cada vez evoluindo mais, trazendo como consequência o surgimento deste novo
instrumento, que pode ser explicado como a união do teodolito eletrônico digital com
o distanciômetro eletrônico, montados num só bloco.
Esse instrumento armazena os dados recolhidos e executa alguns cálculos
mesmo em campo. Com uma estação total é possível determinar ângulos e
distâncias do instrumento até pontos a serem examinados.
Figura 1 - Estação Total Leica TS 06 plus
Fonte: Autor.
17
A Estação Total possui as seguintes características:
➢ Medição Eletrônica de Distância: Se é necessário que haja precisão na
medição de grande distância;
➢ Modo Prisma: Precisão + (1.5 mm + 2 ppm) e velocidade (1 segundo);
➢ Modo Sem Prisma: Precisão (2 mm + 2 ppm);
➢ PPM: se for falado sobre duas partes por milhão (ppm) significa que se for
medir um quilômetro, ele terá uma precisão de mais ou menos 2 milímetros
(um milímetro é um milionésimo de um quilômetro).
O mini prisma (Figura 2), é um equipamento bastante utilizado na topografia,
que possui a finalidade de fazer a leitura da estação total com uma melhor precisão.
Figura 2 – Mini Prisma
Fonte: Autor.
18
O prisma (Figura 3), é um equipamento utilizado para leitura com estação
total para melhor precisão, sua cor é laranja para melhor localização em terrenos de
difícil acesso, composto por espelho que reflete as ondas da estação total para
leitura de distâncias.
Figura 3 – Prisma
Fonte: Autor.
Piquetes (Figura 4), são necessários para marcar os extremos do
alinhamento a ser medido. São feitos de madeira roliça ou de seção quadrada com a
superfície no topo plana; são assinalados (marcados) por tachinhas de cobre; seu
comprimento varia de 15 a 30cm; seu diâmetro varia de 3 a 5cm; é cravado no solo,
porém, parte dele (cerca de 3 a 5cm) deve permanecer visível; sua principal função
é a materialização de um ponto topográfico no terreno. Nos EUA, em lugar do
tradicional piquete de madeira, os pontos topográficos são materializados por pinos
19
de metal, bem mais resistentes e com a vantagem de poderem ser cravados em
qualquer tipo de solo ou superfície.
Figura 4 – Piquete
Fonte: Autor.
A fase de conferência de pontos (Figura 5), acontece geralmente quando
está sendo feita a locação da fundação, devido ao tráfego de pessoas e caminhões
no canteiro de obras pode acontecer de algum indivíduo encostar e alterar a
coordenada. Dessa forma é efetuada a conferência para que a perfuração esteja do
local certo.
20
Figura 5 – Conferências de pontos
Fonte: Autor.
Balizas (Figura 6), são utilizadas para manter o alinhamento, na medição
entre pontos, quando há necessidade de se executar vários lances com o
diastímetro conforme a figura anterior, são feitas de madeira ou ferro; arredondado,
sextavado ou oitavado.
É um instrumento utilizado pelo topógrafo (geomensor ou agrimensor) para
elevar o ponto topográfico com objetivo de torná-lo visível e necessário nas
operações de nivelamento geométrico.
21
Figura 6 – Baliza com prisma
Fonte: Autor.
A Figura 7 representa o método que a empresa utiliza em locais estratégicos
para deixar um ponto devidamente georreferenciado.
22
Figura 7 – Pino utilizado pela empresa para o georreferenciamento
Fonte: Autor. 3.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Nos itens a seguir, serão mostradas as atividades realizadas durante o
período de estágio na empresa Topographia - Serviços Topográficos e Planejamento
Rural.
3.2.1 Levantamentos topográficos
O primeiro passo foi planejar o levantamento que seria feito e fazer a visita
técnica de campo na área em que o trabalho seria realizado aliado ao processo de
implantação de um ou mais marcos de apoio geodésico.
Então o trabalho foi iniciado por todos os responsáveis, primeiro os
levantamentos para coletar informações espaciais dos elementos planimétricos,
compostos pelos alinhamentos de divisas entre propriedades, malha do sistema
viário local, testadas de lotes, alinhamentos prediais, sistemas de distribuição de
energia e iluminação, sistemas de esgoto, sistemas de drenagem, sistemas de
distribuição de água, vegetação, cursos hídricos, vertentes e áreas de preservação
permanente.
23
As informações altimétricas do terreno natural eram conseguidas a partir da
malha de pontos com elevação, coletados sistematicamente de acordo com as
características e feições físicas do terreno, ou seja, pontos representativos da
superfície do terreno.
O levantamento planialtimétrico é um documento que descreve o terreno no
papel como ele é na verdade, com maior precisão possível em um Modelo Digital do
Terreno (MDT) (3D) e nele são anotadas as medidas planas, ângulos e diferenças
de níveis encontrados no terreno, como altura de estradas, tamanho de construções,
cercas entre outros. Com estas informações pode-se projetar com mais qualidade e
economia, aproveitando as características do terreno.
Por mais complexos que sejam os equipamentos, e por mais cuidado que se
tenha na hora de obter os dados, as medidas sempre vão conter erros. Sendo eles
Naturais, Instrumentais e Pessoais.
➢ Naturais: são aqueles ocasionados por fatores ambientais, ou seja,
temperatura, vento, refração e pressão atmosféricas, ação da gravidade, etc.
Alguns destes erros são classificados como erros sistemáticos e dificilmente
podem ser evitados. São passíveis de correção desde que sejam tomadas as
devidas precauções durante a medição (BONATO, 2009);
➢ Instrumentais: são aqueles ocasionados por defeitos ou imperfeições dos
instrumentos ou aparelhos utilizados nas medições. Alguns destes erros são
classificados como erros acidentais e ocorrem ocasionalmente, podendo ser
evitados e/ou corrigidos com a aferição e calibragem constante dos aparelhos
(BONATO, 2009);
➢ Pessoais: são aqueles ocasionados pela falta de cuidado do operador. Os
mais comuns são: erro na leitura dos ângulos, erro na leitura da régua
graduada, na contagem do número de trenadas, ponto visado errado,
aparelho fora de nível, etc. São classificados como erros grosseiros e não
devem ocorrer jamais pois não são passíveis de correção (BONATO, 2009).
É importante citar que alguns erros se anulam durante a medição ou durante
o processo de cálculo. E assim, um levantamento que aparentemente não apresenta
erros, não significa estar necessariamente correto (SAMPAIO, 2017).
24
Durante o período de estágio, a estação total foi utilizada para fazer os
levantamentos planialtimétricos, foi utilizado esse equipamento como forma de obter
os dados solicitados pela empresa (Figura 8).
Figura 8 – Estagiário usando a Estação Total
Fonte: Autor.
É chamado de Estação Livre (Figura 9), uma forma de orientação do
aparelho que é visado dois pontos conhecidos ou mais, para gerar uma coordenada
local. A Estação Livre tem a grande vantagem do usuário poder escolher o local
mais apropriado para instalar o instrumento, principalmente em projetos grandes que
envolvam levantamento e locação de pontos, sem que precise trocar a estação de
lugar várias vezes.
25
Figura 9 – Estação Livre
Fonte: Autor.
Estação por coordenadas é onde se instala a estação total em um ponto
conhecido e lê-se apenas um ponto com coordenadas conhecidas.
O início de cada levantamento feito, se baseava em delimitar a área em que
seria feito o trabalho, a ida a campo para analisar o terreno era muito importante
para que os estagiários compreendessem o que a empresa desejava e para que
tudo fosse feito com eficiência.
A fase de conferência de ponto em fundação é de muita importância para que
no momento da perfuração de estacas o ponto esteja extremamente preciso (Figura
10).
26
Figura 10 – Conferência de ponto em fundação
Fonte: Autor.
3.2.2 Grandezas medidas no levantamento topográfico
As grandezas medidas em um levantamento topográfico podem ser de dois
tipos: Angulares e Lineares.
27
3.2.2.1 Etapas para a orientação da estação total por coordenadas
Figura 11 - Primeiro passo para a orientação
Fonte: Autor.
Figura 12 - Segundo passo para a orientação
Fonte: Autor.
Figura 13 - Terceiro passo para a orientação
Fonte: Autor.
28
Figura 14 - Quarto passo para a orientação
Fonte: Autor.
Figura 15 - Quinto passo para a orientação
Fonte: Autor.
Figura 16 – Escolha do modo de trabalho
Fonte: Autor.
29
Figura 17 – Ponto em que está inserida a estação
Fonte: Autor.
Figura 18 – Ponto visado para a orientação
Fonte: Autor.
Figura 19 - Passo para a conferência de precisão da estação
Fonte: Autor.
30
Figura 20 – Estação pronta para a coleta de informações
Fonte: Autor.
Grandezas angulares: Ângulo Horizontal (Hz): é medido entre as projeções
de dois alinhamentos do terreno, no plano horizontal. A figura a seguir exemplifica
um ângulo horizontal medido entre as arestas (1 e 2) de duas paredes de uma
edificação. O ângulo horizontal é o mesmo para os três planos horizontais
mostrados.
Figura 21 – Ângulo Horizontal
Fonte: Autor.
Ângulo vertical ( ): é medido entre um alinhamento do terreno e o plano do
horizonte. Pode ser ascendente (+) ou descendente (-), conforme se encontre acima
31
(aclive) ou abaixo (declive) deste plano. A figura 12 exemplifica ângulos verticais
medidos entre a aresta superior (Parede 1) e inferior (Parede 2) das paredes de uma
edificação e o plano do horizonte. Os ângulos medidos não são iguais e dependem
da posição (altura) do plano do horizonte em relação às arestas em questão.
Figura 22 – Ângulo Vertical
Fonte: Autor.
Grandezas lineares: Distância Horizontal (DH): é a distância medida entre
dois pontos, no plano horizontal. Esse plano pode, conforme indicado na figura 13
(GARCIA, 1984), passar tanto pelo ponto A, quanto pelo ponto B em questão.
Figura 23 – Distância Horizontal
Fonte: Autor.
32
Distância Vertical ou Diferença de Nível (DV ou DN): é a distância medida
entre dois pontos, num plano vertical que é perpendicular ao plano horizontal. Este
plano vertical pode passar por qualquer um dos pontos A/A’ ou B/B’ já mencionados.
Distância Inclinada (DI): é a distância medida entre dois pontos, em planos que
seguem a inclinação da superfície do terreno.
3.2.3 Batimetria
A etapa chamada batimetria é realizada para o levantamento da
profundidade de açudes ou rios conhecidos. É feito de forma sistemática, ou seja,
em linhas imaginárias de 15 em 15 metros são coletadas coordenadas x, y e z
(profundidade).
Equipamento utilizado para a realização da batimetria (Figura 24).
Figura 24 – Coletora VIVA UNO GNSS
Fonte: Autor.
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A trena com peso (Figura 25) é utilizada para a coleta da profundidade do
açude ou rio em análise.
Figura 25 - Trena com peso
Fonte: Autor.
34
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os resultados obtidos nos levantamentos e procedimentos realizados na
empresa Topographia e Planejamento Rural S/S Ltda não são disponibilizados aos
estagiários, no entanto todo o aprendizado recebido a partir das aulas durante o
decorrer do curso, aliados aos auxílios dos colegas de estágio, que por sua vez, são
formados em áreas específicas e já possuem muito conhecimento, possibilitaram
que o estágio fosse concluído com êxito.
Com a ajuda diária de colegas de trabalho e as teorias e práticas passadas
em sala de aula, foi possível fazer o nivelamento da estação, segurar o prisma no
nível, orientar a estação, assim como efetuar o croqui e fazer leituras de prisma e
mini prisma, como pontos de divisa que precisam ser deslocados. Também foi feita
uma locação e a descrição de árvores, foram colocados pontos de locação no
gabarito, criados pontos de apoio e feito o levantamento altimétrico.
Um dos trabalhos levantados a campo que foi possível a obtenção de uma
fotografia, (Figura 14) é o levantamento realizado na pista de caminhada (conhecida
como passeio), localizada no condomínio Real Park, em que foi uma oportunidade
de realizar a locação e observar o resultado preciso em que foi obtido.
Figura 26- Pista de caminhada pronta
Fonte: Autor.
35
O motivo da empresa Topographia não disponibilizar os trabalhos para
terceiros é que grande parte deles são efetuados para construtoras com a finalidade
de lançamento de novos condomínios, portanto precisam do levantamento
topográfico para assim efetuar os projetos solicitados e o fato de não liberarem
muitas informações dos resultados implica em manter um sigilo próprio da empresa.
Embora minha participação não esteja efetivada na etapa de processamento
de dados e elaboração de layouts, para fins de exemplificação é demonstrado um
mapa no apêndice A.
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5 CONCLUSÃO
Esse período de estágio é muito importante, pois é colocado em prática todo o
conhecimento obtido em sala de aula. É adquirido ainda mais conhecimentos e
técnicas, que influenciam o estagiário a se tornar um bom profissional. O Curso de
Tecnologia em Geoprocessamento proporcionou conhecimentos imprescindíveis
para a devida formação do aluno, facilitando e auxiliando nas atividades do estágio e
cumprindo todos os seus objetivos.
Esse trabalho possibilitou valorizar a importância dos levantamentos
topográficos e dos equipamentos de alta qualidade que possuímos atualmente.
O período de estágio realizado na empresa Topographia superou minhas
expectativas, tendo oportunidade de participar de levantamentos a campo. No
decorrer do estágio vivenciei muitos problemas que futuramente poderão acontecer
no meu âmbito de ofício, assim juntamente com colegas de trabalho aprendi a
solucionar possíveis transtornos no decorrer do treinamento.
Neste estágio pude contar com muito aprendizado, além de aquisição de
conhecimentos teóricos e práticos, graças aos colegas que puderam compartilhar
comigo um pouco do seu conhecimento, permitindo assim tornar-me um profissional
altamente capacitado a atuar no mercado de trabalho e também com toda a ajuda
diária dos professores do curso de Tecnologia em Geoprocessamento.
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REFERÊNCIAS
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EPUSP. Geoprocessamento. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Disponível em: < http://www.unemat.br/revistas/rcaa/docs/vol4/10_artigo_v4_.pdf > Acesso em: 22 de agosto 2017. FONTE, CIDÁLIA COSTA – Textos de apoio de Topografia, Engenharia Civil – Departamento de Matemática, FCTUC, Universidade de Coimbra; GEMAEL, C. Introdução à Geodésia Geométrica. Universidade Federal do Paraná. Curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas. Curitiba, 1987. LEICA. Catálogo de Instrumentos Técnicos. Copyright Leica AG, Heerbrugg, 1993. MORAES, C. V.; SAATKAMP E. D.; E FREIBERGER J. Geodésia e Topografia. Notas de Aula. Universidade Federal de Santa Maria, 2011. REDZWAN, G.; RAMLI, M. F. Geo-referência da imagem de satélite do Google Earth por posicionamento relativo e absoluto. Malaysian Journal of Science, v. 26, n. 2, p.135-141, 2007. SEBEM, E. et al. Fundamentos de Cartografia e o Sistema de Posicionamento Global GPS. 1. ed. Ministério da Educação, Universidade Federal de Santa Maria, 2010. 205 p. SILVA, N. A.; LEAL, P. R. G.; CRUZ, SHIGUNOV, T. O Cadastro Técnico como Ferramenta para a Gestão Urbana. Congresso Brasileiro de Cadastro Técnico Multifinalitário, UFSC, Florianópolis, p. 1-11, 2004. TEODORO, P. E. Geoprocessamento e sua importância para engenharia, 2012. Disponível em: <http://www.brasilengenharia.com/portal/palavra-do-leitor/1291-geoprocessamento-e-sua-importancia-na-engenharia>. Acesso em 01 out. 2017. VEIGA, L. A. K.; ZANETTI, M. A. Z.; FAGGION, P. L. Fundamentos de Topografia: apostila. Universidade Federal do Paraná, 2012. p. 1-20. Disponível em: <http://www.cartografica.ufpr.br/docs/topo2/apos_topo.pdf >. Acesso em: 04 out. 2017.
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APÊNDICE A – LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIALTIMÉTRICO
CADASTRAL