O Politecnico Outubro 2012 Baixa

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  • 7/31/2019 O Politecnico Outubro 2012 Baixa

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    O grande debate sobre aeducao no Brasil

    O POLITCNICOGRMIO POLITCNICO ANO LXVII SO PAULO, OUTUBRO DE 2012 EDIO 04

    O NOMEDAROSA. PG15

    CINEMA: QUANDOAMSICAVIRAPERSONAGEMPG 14

    HOROSCOPOLI. PG 12

    SHELDON COOPER... UMPOLITC-NICO? PG 13

    OPM IN. PG 10

    HOJEEUDESOPILEIOFGADO.PG 11

    ESCOLHADECURSOETRANSFER-NCIA. PG 9

    CONHEAO IEEE.PG 7

    NOVASREGRASDEESTGIO.PG 8

    SEMANA M INERO-METALRGICA.

    PG 6

    STROGOCLIPSE.PG 4

    NOSSA SENHORADO CINCOBOLAVAIALM . PG 5

    USP ENTREASMELHORESDOMUNDO. PG 3

    PGINA08

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    O Politcnico So Paulo, Outubro de 2012

    Este Jornal tem o prazer de tra-

    zer aos politcnicos a edio da P2

    do mesmo, novamente os alunos

    desta Escola nos enviaram textose ns criamos a edio procurando

    atender as necessidades de cultura

    e informao dos Engenheirandos

    desta Escola. Assim como em seu

    tempo de glria, quando o Jornal

    era distribudo como um mensal

    no centro, com vinculao para a

    cidade toda, ressaltamos nesta edio

    um tom ufanista por pertencer USP e

    principalmente por ser aluno de Enge-

    nharia na Escola Politcnica.

    Novamente com toque humorstico,

    ns do OPolitcnico nos preocupamosem causar um impacto positivo sobre

    os leitores, abordando assuntos da

    atualidade e deixando a leitura leve e

    descontrada. Sem perder o foco, ainda,

    este Jornal convida todos os Politcni-

    cos, formados ou no, para escrever na

    edio de Fim de ano do mesmo, que

    EDITORIAL

    O POLITCNICO

    EXPEDIENTE

    Equipe editorial:

    Felipe Marins, Marjorie Samaha, Jean Michell,Ana luchesi, Mariana Justo, Diego Andriolo

    Fernando Aguiar, Yago Sousa

    Tiragem

    3.000

    Contato: [email protected]

    Diagramao e impresso

    Volpe Artes Gricas(11) 3654-2306

    Os textos aqui publicados reletem unicamente a opinio de seus auto-

    res e no da equipe editorial ou do grupo responsvel pela publicao!

    So Paulo, Outubro de 2012. Ano LXVII Edio 4

    relembrar a histria deste mensal as-

    sim como de todos que j escreveram

    para ele e o tornaram possvel.

    Destaque nesta edio aos feitos

    dos prprios alunos, que mesmo no

    nos escrevendo tornaram vrias ma-trias possveis pelo simples ato de

    promover a extenso dentro do meio

    universitrio, esperamos que o tra-

    balho mostrado por alguns de nossos

    colegas aqui, seja inspirao para o

    futuro de nossa Escola e exemplo para

    os colegas leitores.

    Finalizamos ressaltando a im-

    portncia da participao plural do

    coletivo dos alunos na edio, o Se-

    nhor OPolitcnico j esbanja mais

    de 60 e est prximo de completar

    mais uma dcada de existncia eatividade no seio desta Escola, no

    podemos deixar um conto to prs-

    pero desta histria acabar perdendo

    sua relevncia, nos ajude e participe

    das reunies do Jornal da Poli, todas

    quintas-feiras s 11 horas no Espao

    sico do Grmio Politcnico.

    TIRINHAS

    TIRINHAS

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    USP

    USP sobe em rankings de melhoresUniversidades do mundo

    No novidade que a Uni-versidade de So Paulodestaca-se no s den-tre as universidades brasileiras,

    mas tambm dentre as de toda a

    Amrica Latina. No cenrio mun-

    dial, a USP vem ganhando noto-

    riedade graas qualidade dos

    alunos que forma e das pesqui-sas de desenvolve.

    O empenho da Instituio em

    oferecer um servio de qualida-

    de somado a alunos esforados

    vem dando bons frutos, que po-

    dem ser notados pela escalada

    da Universidade em diversos

    rankings internacionais. A USP

    ficou em 1 lugar na terceira edi-

    o do Ranking Ibero-Americano

    SIR divulgado pelo Scimago Lab

    nesse ano. Para classificar as

    universidades, so levados em

    conta quatro fatores: Produocientfica, taxa de colaborao

    internacional, qualidade cientfi-

    ca mdia e taxa de publicao em

    revistas renomadas.

    A USP tambm subiu 20 posi-

    es em relao ao ano passado

    no ranking da Times Higher Edu-

    cation (THE), que hoje conside-

    rado o mais importante dentre

    rankings internacionais, e a ni-ca universidade latino-americana

    que conigura a lista. A classiica-

    o desse ranking feita a partir

    de treze indicadores, tais como:

    Qualidade do ambiente de ensino,

    inovao na indstria, volume e

    reputao das pesquisas.

    No Performance Ranking of

    Scientific Papers for World Uni-

    versities 2012, feito pelo Natio-

    nal Taiwan University Ranking,

    a USP subiu 25 posies e ago-

    ra ocupa o 53 lugar. O ranking

    feito a partir da avaliao daproduo cientfica de diversas

    universidades, sendo levados em

    conta trs principais critrios:

    produtividade, impacto e quali-

    dade da pesquisa.

    O Webometrics Ranking of

    World Universities categoriza di-

    versas universidades do mundo de

    acordo com o contedo que elas

    disponibilizam online. Nesse ano,a USP icou em 15 lugar, subindo

    5 posies em relao ao ano an-

    terior e mostrando sua fora ao i-

    car na frente de Universidades de

    muito prestgio, como a Yale Uni-

    versity e a Chicago University.

    O reitor Joo Grandino Rodas

    atribui a vitria s polticas adotadas

    recentemente, alm da preocupao

    com a qualidade dos servios ofere-

    cidos pela Universidade mostrada

    pelos seus alunos e funcionrios.

    Ana LuchesiEngenharia Mecnica 1 Ano

    As 20 melhores classiicadas no

    Webometrics Ranking of World

    Universities

    1) Universidade Harvard (EUA)

    2) Instituto de Tecnologia de

    Massachusetts (EUA)

    3) Universidade Stanford (EUA)

    4) Universidade da Califrnia Berkeley

    (EUA)

    5) Universidade Cornell (EUA)

    6) Universidade de Minnesota (EUA)

    7) Universidade da Pensilvnia (EUA)

    8) Universidade de Wisconsin Madison

    (EUA)

    9) Universidade de Illinois Urbana

    Champaign (EUA)

    10 )Universidade do Estado deMichigan (EUA)

    11) Universidade da Califrnia Los

    Angeles UCLA (EUA)

    12) Universidade Columbia Nova York

    (EUA)

    13) Universidade de Michigan (EUA)

    14) Universidadedo Texas Austin (EUA)

    15) Universidade de So Paulo (Brasil)

    16) Universidade Yale (EUA)

    17) Universidade do Estado da

    Pensilvnia (EUA)

    18) Universidade de Chicago

    19) Universidade Carnegie Mellon

    (EUA)

    20) Universidade de Cambridge (GBR)

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    O Politcnico So Paulo, Outubro de 2012

    USP

    Quatro Bandejes e um s gosto

    Matemtica em movimento

    No dia 14 de setembro de2012, a Universidade de SoPaulo entrou para um gru-po seleto de universidades ao servir

    strogonoff de frango em todos os seus

    Bandejes. O sensacional Strogoclipe

    foi um acontecimento que conseguiu

    conciliar duas coisas que todo mundo

    gosta: comer bem, pagando pouco, e

    ter histria pra contar.

    Quando disse que o Strogoclipsenos proporcionou uma grande hist-

    ria pra contar, eu no estava me refe-

    rindo a uma histria do tipo conse-

    gui passar de numrico de primeira

    ou alguma exceo regra do tipo

    estudo na Poli e no sou japons.

    Eu citava algo ainda mais raro.

    O Strogoclipse um presente

    dado aos homens pelos deuses e sur-

    giu em 387 a.C, na Grcia, meses aps

    a fundao da primeira universidade

    da histria da humanidade e, conse-

    quentemente, o surgimento do pri-

    meiro Bandejo de todos os tempos.Tal presente foi uma forma de Atena

    e Zeus incentivarem as pessoas a fa-

    zerem parte das universidades.

    Desde ento, essa beno foi con-

    F

    undado, coordenado e execu-

    tado por sete alunos da Poli,

    comeamos com pouco inves-

    timento financeiro, mas muita fora

    de vontade. As ideias comearam a

    ser discutidas ainda em 2011, mas

    foi s em 2012 que nasceu o Ma-

    temtica em Movimento. O projeto

    consiste em ministrar aulas de ma-

    temtica para alunos de desempe-

    nho exemplar que cursam o primei-

    ro ano do ensino mdio. O principal

    objetivo das aulas, alm de servir

    como reforo ao aprendizado, de-

    senvolver nos alunos o raciocnio

    lgico que ser utilizado em outras

    matrias e, principalmente, em di-

    cedida aos universitrios dezenove

    vezes. E em todas elas, algum gran-

    de gnio esteve presente e comeu

    pelo menos trs vezes. Em 1663, por

    exemplo, Newton foi abenoado com

    os trs bandejes da Universidade de

    Cambridge servindo ao mesmo tem-

    po strogonoff de frango e, em 1905,

    Einstein comeu quatro pores des-

    se manjar dos deuses na Universida-

    de de Zurique, aps apresentar suatese de doutorado.

    Eu no poderia deixar esse even-

    to passar em branco e tive que escre-

    ver este artigo para agradecer mais

    uma vez s divindades, para mostrar

    aos uspianos como somos abenoa-

    dos e para evidenciar que um grande

    gnio anda entre ns (apesar de ter

    certeza de que no sou eu, dado que

    no consigo entender nem Clculo

    IV). Espero que todos possam ter

    aproveitado e estejam agradecendo

    aos deuses at hoje pela beno con-

    cedida a ns, reles uspianos.

    Jean Michell Santiago

    Engenharia Civil - 2 ano

    de vontade de todos os envolvidos,

    pois acreditamos que s assim trare-

    mos uma mudana real e significati-va para a nossa sociedade.

    Para maiores informaes, con-

    tate-nos via e-mail ou facebook

    (www.facebook.com/Matematica-

    EmMovimento).Voc pode fazer a

    diferena para alcanarmos algum

    que apoie no nosso projeto e nos

    auxilie a crescer. Para isso, conta-

    mos com a sua ajuda para curtir e

    divulgar nossa pgina.

    Equipe Matemtica

    em Movimento

    versas ocasies do cotidiano.

    O projeto faz parte da ONG Soli-

    dariedade em Marcha, que tem comoobjetivo o acesso de jovens brasilei-

    ros a uma educao digna, humana e

    de qualidade. Como consequncia, a

    solidariedade, a multiplicao do co-

    nhecimento e o respeito so valores

    que afloram naturalmente de todos os

    envolvidos no projeto.

    Inicialmente, os melhores alunos

    de uma escola estadual do bairro Jar-

    dim So Luis foram convidados a parti-

    cipar de uma palestra de apresentao

    que ocorreu em junho desse ano. Na

    palestra, pais e alunos foram incen-

    tivados a pensar sobre seus sonhos e

    motivaes. As aulas comearam em

    agosto e hoje contamos com 15 alu-

    nos do primeiro ano do ensino mdiopblico, uma equipe de 7 professores

    motivados, unidos e visionrios.

    Nossa ideia que no ano que vem

    possamos contar com novos alunos do

    primeiro colegial de 2013, alm dos jo-

    vens que j esto inscritos. E, em 2014,

    o mesmo processo ser repetido. A

    partir de ento, teremos sempre trs

    turmas, uma para cada colegial.

    Trabalharemos para o projeto se ex-

    pandir ainda mais, com vrias discipli-

    nas lecionadas, abrangendo alunos de

    diversos colgios. Para isso, contamos

    com muito comprometimento e fora

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    POLI

    O milagre da Santa Maria do Cinco BolaNo pense voc que numa sorra-teira sub de numrico que suasforas como politcnico serocolocadas prova. De forma alguma, caro

    eitor. O que se viu nessa recente e emo-

    cionante noite de domingo, 30/09, que,

    na verdade, na disputa pela hegemonia

    politcnica em prol da comunidade que

    se mostra nosso verdadeiro valor.

    Talvez no lhe seja familiar o con-

    curso Qual o seu sonho?, da CaixaEconmica Federal, mas foi ele que

    mobilizou esforos por parte de cente-

    nas veja bem, quase me atrevo a dizer

    milhares de politcnicos. O estudante

    de Engenharia da Computao, Marce-

    o Li Koga, no imaginava, nem no mais

    remoto sonho, que seu projeto fosse

    acabar se tornando cenrio de uma ba-

    talha pica. O rapaz, que idealizou para

    seu TCC um programa de computador

    de graa que traduziria linguagem es-

    crita para LIBRAS (Linguagem Brasilei-

    ra de Sinais) por meio de uma interface

    digital pretendia apenas (e no vejamesse apenas com desprezo, de forma

    alguma, o objetivo era nobre!) ganhar

    o Prmio Se Liga na Caixa e assim em-

    bolsar R$40.000,00.

    O que acabou por apimentar a si-

    tuao, de fato, foi que, apesar de a

    Poli-Libras, a tal iniciativa de Marcelo,

    ter sido praticamente lder unnime

    durante todo o perodo da votao (de

    11/09 a 30/09), no ltimo dia, numa

    virada imprevista, Quatro amigos, um

    sonho! superou o projeto. O motivo?

    Choquem-se, amigos leitores: a ideia

    havia sido divulgada numa pgina deNerds e Otakus do Facebook e clamava

    por ajuda em nome de Goku, o reconhe-

    cido personagem de Dragon Ball Z. Pois

    bem, como um Otaku que se preze no

    se solidarizaria por um chamado Goku-

    sta? Exato, como voc imaginou, o que

    aconteceu foi que uma sbita onda de

    votos deixou o Poli-Libras para trs.

    Foi ento que, percebendo o risco

    minente de perder, iniciou-se a trajet-

    ria que icaria para sempre marcada na

    histria politcnica. A irm de Marcelo,

    Letcia Li Koga, criou um evento no Face-

    book: Vote Poli-Libras!, expondo a situ-ao e pedindo por votos at 23h59min,

    o prazo mximo do concurso. A pgina

    alastrou-se viralmente e, em menos de 4

    horas, o evento, que tinha cerca de 1.000

    convidados chegou a mais de 26.000 pes-

    soas. Apesar do nmero impactante, con-

    tudo, a quantidade de votos ainda no

    era suiciente para ultrapassar Quatro

    amigos, um sonho!, que persistia em pri-

    meiro na ofensiva dos Otakus.

    Os integrantes, ento, apelaram da

    forma mais primitiva que puderam

    encontrar, asseguro-lhes. Foram ideias

    das mais variadas: invadir peris de

    familiares cujas senhas estivessem dis-ponveis, criar 9GAGs ou hashtags que

    pudessem chegar aos trendings, con-

    vidar todas as faculdades possveis a

    participarem (exceto Mackenzie, cla-

    ro), intimar todos os amigos (e nem to

    amigos assim) online no chat, postar

    em pginas reconhecidas de notcias,

    como G1 e ESPN, alm de algumas ou-

    tras um tanto quanto inslitas, como a

    da Igreja Universal do Reino de Deus.

    Surgiu, no entanto, um novo impasse.

    A quantidade alta de acessos ao site

    do concurso deixou-o sobrecarregado,

    quase travando pela lentido. Assim,era recomendado que, aps o voto, a

    pgina fosse fechada, icando Letcia

    responsvel pela divulgao do placar

    Quatro amigos x Poli-Libras.

    A disputa foi icando cada vez mais

    acirrada e os mtodos de vencer, cada

    vez mais escusos. Publicar em comuni-

    dades do Orkut sim, foi isso mesmo

    que voc leu do Corinthians pedin-

    do votos e criar peris falsos tambm

    foram mtodos utilizados. Eram cerca

    de 100 votos de diferena a uma hora

    do encerramento (contra cerca de 500

    quatro horas antes). No h palavra

    que descreva a situao melhor quefrentica. Era o famoso jeitinho-poli

    em ao: passar raspando nos minutos

    inais, rezando para a Santa Maria do

    Cinco Bola. 30 votos de diferena, 15

    minutos restantes. 10 votos, 5 minutos.

    At s soturnas 23h59min.

    No se sabia quem havia sido o ven-

    cedor. O boato inicial de que havamos

    perdido por 2 votos. Mas surgiram ou-

    tros airmando, categoricamente, que

    vencemos por 4, 11, enim. Na tera-feira,

    durante a tarde, acabou sendo divulgado

    o resultado. E foi para a alegria de egos

    j bastante inlados que, sim, ganhamos.Santa Maria do Cinco Bola nunca deixa

    seus iis na mo, obviamente. No quan-

    do se tem f, ao menos (esperemos por

    uma posio do Vaticano sobre a possvel

    canonizao de nossa padroeira).

    Mas acho que no essa a questo:

    ter ganhado. O que sei o que vivenciei,

    de fato que a unio politcnica fez

    a fora. O orgulho de carregar no peito

    esse ttulo de politcnico aguou o

    esprito competitivo de todos ns e fez

    com que lutssemos at o resqucio de

    um ltimo e sufocado suspiro. No sei

    explicar o porqu de tanto orgulho. Sei,

    contudo, sentir. Registro as palavrasde Marcelo, por im: Foi incrvel, real-

    mente incrvel. E obrigado por todos os

    votos! Todos contaram MESMO!.

    E parabns, muito, muito mais do

    que merecido, ao Marcelo, pela inicia-

    tiva louvvel. Obrigada pela belssima

    inspirao: foi por momentos como

    esse que eu decidi fazer engenharia.

    Abgj Fsdksj,

    em nome de todos os Politcnicos

    engajados no projeto.

    Mariana JustoEngenharia de Produo 1 ano

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    O Politcnico So Paulo, Outubro de 2012

    22 Workshop Integrat ivo 2012

    POLI

    Nos dias 15 e 16 de agostoaconteceu a 22 edio doWorkshop Integrativo Poli J-nior. O evento tem o intuito de aproxi-

    mar os universitrios do meio empre-

    sarial, trazendo as melhores empresas

    das reas de engenharia, consultoria,

    mercado inanceiro, indstria e tecno-

    ogia para divulgarem seus programas

    de estgio e trainee. Sua realizao se

    deu em uma tenda montada no estacio-

    namento da Escola Politcnica. Alm

    dos estandes das empresas, foram

    realizadas 26 atividades entre pales-

    tras com renomados proissionais do

    mercado, oicinas sobre o mercado de

    trabalho e Working-Days de algumas

    empresas selecionadas, a im de irmar

    ainda mais essa aproximao.

    Com a participao de 64 grandes

    empresas do Brasil e do mundo e um n-

    mero recorde de mais de 6 mil visitantes,

    a 22 edio do evento contou tambm

    com algumas inovaes. Um telo de LED

    Entre os dias 24 e 28 de Se-tembro ocorreu a 48 semanaMnero-Metalrgica no PMI eno PMT. Esse um tradicional evento

    desses departamentos, em que os alu-

    nos podem ter contato com empresas

    por meio de palestras e visitas tcni-

    cas e conhecer mais do mundo em que

    iro trabalhar, alm de apreciarem um

    de 9 m mostrava, logo na entrada da ten-

    da, toda a programao do evento, bem

    como vdeos institucionais dos patroci-

    nadores. Para ajudar na divulgao, um

    dirigvel de 10 metros de comprimento

    sobrevoou o estacionamento da POLI

    e um trecho da Av. Luciano Gualberto,

    trazendo maior notoriedade ao evento.

    Alm dos estudantes de So Paulo, alu-

    nos do interior do estado e de diversos

    lugares do Brasil puderam prestigiar a

    feira. Ao todo foram 17 nibus de carava-

    nas patrocinadas pelo evento, represen-

    tando mais um recorde dessa edio.

    Como em todo evento de gran-

    de porte, alguns imprevistos tambm

    aconteceram e foram solucionados do

    melhor modo possvel. Por exemplo,

    podemos citar a queda de energia, que

    logo foi contornada e no prejudicou o

    andamento do evento.

    Apesar desse imprevisto, os resul-

    tados do evento foram surpreendentes.

    Muitas empresas j demonstraram inte-

    resse em participar da prxima edio,

    inclusive com maiores investimentos.

    Pudemos avaliar tambm a satisfao

    dos visitantes atravs de um question-

    rio respondido durante a feira; os resul-

    tados apontam que os visitantes mos-

    traram-se satisfeitos com a estrutura e

    oportunidades que o evento oferece. Em

    mais uma edio da consagrada feira de

    recrutamento da POLI pudemos compro-

    var a importante contribuio do evento

    para a vida proissional dos estudantes.

    Equipe Poli Jr.

    coffe break sensacional e dirio.

    Essa semana uma tima oportunida-

    de de mostrar aos bixos como os cursos

    do alm Tejo so de verdade. Esse ano

    houve um diferencial muito grande em

    relao aos anos anteriores, com a rea-

    lizao de um mini curso de seleo de

    materiais, voltado aos bixos. Isso aliado s

    palestras e visitas com certeza ajudaro

    os indecisos a escolher o curso correto

    da GA qumica no im do ano.

    Vale ressaltar tambm que as pa-

    lestras no foram tpicas, em que a em-

    presa palestrante quer te conquistar a

    trabalhar com eles, mostrando o plano

    de carreira e funcionrios felizes. Numa

    palestra sobre aos eltricos, da Bras-

    metal, presenciei no s uma palestra,

    mas uma aula de engenharia aplicada,

    aprendendo sobre processos de fabrica-

    o. Para quem achava que histerese era

    s uma curvinha pra garantir mais 0,5na prova de PMT, est redondamente

    enganado. Essa curva fora utilizada na

    explicao do palestrante, mostrando

    que faz parte do dia a dia do proissional

    que ir trabalhar com materiais ferro-

    magnticos, por exemplo.

    Como todo evento, sempre h contra-

    tempos. Ainda mais um evento organiza-

    do concomitantemente com engenharia

    na poli, pelos prprios alunos. A visita

    para a empresa Estre acabou no ocor-

    rendo, devido a problemas com o nibus

    contratado pela prpria Estre. Os organi-

    zadores do evento se propuseram a rea-

    lizar tal visita em outro dia. Os alunos

    que iriam na visita tiveram que se em-

    panturrar num coffee break com po

    de metro, bolos, refrigerante e sucos

    para superar tamanha decepo.

    Para inalizar a semana, tivemos

    uma homenagem ao Prof. Dr. Stephan

    Wolynec, um Ucraniano que fala um

    Portugus perfeito, professor aposen-

    tado do PMT, que contribui de forma

    incalculvel s reas de metalurgia e

    materiais do pas. Tambm deveramos

    contar com a presena do secretriode Minas e Energia de So Paulo, Jos

    Anbal, que no compareceu, mas o sub

    secretrio o substituiu. Ao im, tivemos

    algumas palavras do nosso diretor

    Cardoso, num texto cheio de elogios

    ao tradicional evento. Aps esse ciclo

    de palestras, mini cursos e visitas, um

    coquetel muito top coroou o evento. E,

    estranhamente, assim como nos coffee

    breaks, havia mais pessoas no coquetel

    do que na palestra de encerramento.

    Diego Andriolo

    Engenharia de Minas 2 Ano

  • 7/31/2019 O Politecnico Outubro 2012 Baixa

    7/16

    O Politcnico So Paulo, Outubro de 2012

    7Pgina

    O que o ?

    POLI

    Criado em 1884 nos EUA, o IEEE(pronuncia-se I trs E), Insti-tute of Electrical and ElectronicEngineers, a maior organizao pro-

    issional do mundo em nmero de

    membros no ramo em que atua e pos-

    sui associados em cerca de 150 pases.

    uma instituio tcnico-proissional

    nternacional sem ins lucrativos, dedi-

    cada ao avano terico e prtico da en-

    genharia nos campos da eletricidade,

    eletrnica e computao, embora estu-

    dantes e proissionais de todas as reas

    possam se tornar membros e participar

    de suas atividades.

    O IEEE possui 38 sociedades, que so

    grupos tcnicos de campos tecnolgicos

    especicos, como a Computer Society,

    Electron Devices Society e a Aerospace

    and Electronic Systems Society, que ofe-

    recem benecios para seus membros,

    buscando mant-los em contato com

    os temas mais recentes de seu campo

    de atuao proissional ou de interesse

    principalmente atravs de publicaes

    e networking entre as pessoas da rea.Alm da diviso por reas tcnicas,

    o IEEE ainda apresenta reparties que

    permitem maior integrao entre os

    proissionais e estudantes de uma de-

    terminada regio. Existem 300 sees

    pelo mundo e 5 delas esto no Brasil,

    onde a seo Sul, por exemplo, envol-

    ve os estados de So Paulo, Paran, Rio

    Grande do Sul e Santa Catarina.

    MAS POR QUE ASSOCIARSE AO IEEE?

    Tornar-se membro do IEEE traz di-

    versos benecios, dentre eles:

    Acesso s inovaes tecnolgi-

    cas do mundo inteiro (acesso a revistas

    algumas delas presentes na biblioteca

    de engenharia eltrica da Poli como a

    Spectrum Magazine, biblioteca digital

    do IEEE, ao eBooks e etc);

    Financiamento do IEEE de projetos

    propostos pelos membros;

    Participao em eventos e congres-

    sos (inter)nacionais;

    Desconto em inmeros cursos tc-

    nicos teis para o engenheiro. O conte-

    do varia desde cursos bsicos (sobre

    HP 50G, Labview, microcontroladores,

    linguagens de programao) at cursos

    mais diversos, a depender da procura,

    como de Ethical hacker e Percia digital; Palestras de proissionais do IEEE

    sobre mercado de trabalho, carreira e

    reas da engenharia;

    Possibilidade de se tornar mem-

    bro das sociedades tcnicas que com-

    pem o IEEE;

    Descontos em escolas de lngua es-

    trangeira (10% na Aliana Francesa, por

    exemplo), 10% em computadores da

    Dell, entre outros descontos regionais.

    O QUE NECESSRIO PARA ASSOCIAR

    SE AO IEEE?

    Vontade e interesse em desenvolver-

    -se (e uma anuidade de 25 dlares).

    Alm de se tornar membro do IEEE,

    tambm possvel fazer parte do ramo

    estudantil que foi recentemente rea-

    tivado na Poli, pela iniciativa de Mateus

    Alves de Pinho (apesar de a maioria dos

    membros do IEEE no ter associao

    com o ramo estudantil de sua escola, sen-

    do apenas um membro que desfruta dos

    privilgios acima listados, sem nenhum

    comprometimento/responsabilidade).

    Os ramos estudantis do IEEE existem

    para disseminar e realizar os objetivos

    do instituto de maneira mais ativa em

    determinada faculdade ou universidade.

    Entre as atividades do ramo esto:

    organizar visitas tcnicas, palestras so-bre carreira proissional e acadmica,

    cursos tcnicos de pequena e mdia

    durao; proporcionar a conexo entre

    pessoas com interesses comuns; organi-

    zar grupos de estudos e possibilitar que

    Ao longo dos muitos anos de Poli,necessrios para a to sonhadaformatura, todos os politcni-cos sonham com a hora em que podem

    estagiar, que signiica no s a quaseconcluso do binio, como tambm a

    oportunidade de ganhar o prprio di-

    nheiro. Como todo bom aluno da Poli,

    voc no deve ter olhado com ateno

    o seu e-mail USP, logo, estamos aqui

    para cumprir o nosso dever informati-

    vo e ajudar voc, aluno. Se voc prestar

    ateno na sua caixa de entrada, vai

    encontrar as novas regras de estgio

    na EPUSP, um documento importants-

    simo para sua futura vida proissional.

    Nessa matria, voc vai encontrar um

    resumo das novas regras (politcnicos

    adoram resumos, no mesmo?).

    De acordo com a Legislao Federal,

    para cursos semestrais, a carga horria

    mxima de seis horas dirias, ou seja,

    30 horas semanais. O mesmo no ocorre

    para cursos cooperativos, para os quais acarga horria de, no mximo, 40 horas

    semanais. A jornada deve ter uma redu-

    o de 50% nos perodos de avaliao pe-

    ridica, lembrando que o estgio s pode

    ser iniciado aps as duas partes terem as-

    sinado o termo de compromisso.

    Agora saindo da Legislao, vamos

    s regras da prpria EPUSP. Em primei-

    ro lugar, todos os cursos devem ter uma

    coordenao de estgios, composta por

    docentes indicados pela Coordenao de

    Curso (CoC). Agora, a regra que mais in-

    teressa os politcnicos: apenas alunos a

    partir do 3 ano (contados a partir do ano

    de ingresso e desconsiderando os tranca-

    mentos), que, das matrias previstas na

    estrutura curricular, tiverem at 14 cr-

    ditos no aprovados, dependendo do ano

    que vocs est cursando, podem estagiar.Ou seja, para estagiar, voc pode estar no

    terceiro ano, com 14 crditos reprovados,

    no quarto ano, com oito ou no quinto ano

    e com nenhuma reprovao.

    O plano de estgio deve satisfazer uma

    conta entre horas semanais de estgio e

    nmero de crditos matriculados. Ou seja,

    a soma das duas deve ser menor ou igual

    a 48, a menos que o aluno comprove que

    pode se formar em um ou dois semestres,

    com soma menor ou igual a 52 e a CoC

    emita um parecer favorvel sobre o de-

    semprenho acadmico do aluno. Ainda

    no universo dos nmeros, o estgio pode

    ter mais do que 20 horas semanais caso

    o aluno esteja no quinto ano ou mais

    (contando sempre a partir do ano de

    ingresso), comprovando que pode se

    formar em um ou dois semestres e queprecisa de, no mximo, 48 crditos para

    se formar. Vale lembrar que alunos no

    artigo 76 devem, tambm, apresentar

    um parecer favorvel do seu tutor.

    Agora que voc, politcnico, j est

    totalmente informado sobre as novas

    regras do estgio, ique atento ao seu e-

    -mail USP, pois, apesar de muito chato,

    por l que chegam as melhores opor-

    tunidades. Para mais esclarecimentos,

    entre em contato com a sua CoC.

    Marjorie Samaha

    Engenharia Civil 2Ano

    sejam realizados projetos tcnicos e so-

    ciais para o desenvolvimento dos mem-

    bros - com a possibilidade de receber

    ajuda inanceira do IEEE. Ainda pode-se

    participar da gesto do ramo, ganhando

    experincia administrativa e desenvol-

    vendo as chamadas soft skills, que con-

    templam habilidades de comunicao e

    interao necessrias para se gerenciar

    uma organizao estudantil e projetos.

    A variedade de possibilidades den-

    tro de um ramo estudantil do IEEE d

    espao a diferentes graus de envolvi-

    mento e comprometimento com suas

    atividades, que so realizadas atravs

    de trabalho voluntrio. A participao

    aberta a todos os alunos da Poli e aos

    demais alunos da USP interessados.

    Para mais informaes entre em contato

    pelo nosso e-mail (poliusp.ieee@gmail.

    com), ou procure a pgina no facebook:

    Ramo Estudantil IEEE Poli USP e o

    grupo aberto IEEE Poli USP, em que

    estar disponvel em breve o vdeo-re-

    sumo da palestra introdutria do IEEE

    ministrada na Poli no dia 27/09/2012.

    Alexandre Miquilino, Bruno Leal e

    Luis Gustavo Moneda

    Engenharia Eltrica 2 Ano

    Fique ligado: Novas regras de estgio na POLI

  • 7/31/2019 O Politecnico Outubro 2012 Baixa

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    8 Pgina

    O Politcnico So Paulo, Outubro de 2012

    OGrmio Politcnico promo-veu, nesta ltima quinta-feira(04/10) o evento Grande De-bate sobre a Educao cujo intuito era

    colocar em choque as opinies dos di-

    ferentes setores da educao em nosso

    pas Ensino Pblico, Ensino Universi-

    trio, Ensino Privado e Especialistas

    que contou com a presena do Diretor

    Presidente do Colgio Bandeirantes, o

    Dr. Mauro de Salles Aguiar, e o Vice-Di-retor da Escola Politcnica, o Prof. Dr.

    os Roberto Castilho Piqueira.

    Apesar de o Sinesp (Sindicato dos

    Especialistas em Educao Pblica

    de So Paulo) no poder ter enviado

    um representante, e da Prof. Marilena

    Chau (Renomada Filosofa da USP) no

    haver comparecido; o Debate em si foi

    muito produtivo.

    Tenho organizado eventos do

    Politizados desde o comeo do ano, e

    por isso acredito ter propriedade para

    falar sobre o que mais me agradou

    neste evento em especial. Claro, iqueimuito feliz por ter ouvido as opinies

    Educao Debat ida?

    POLI

    dos nossos grandes debatedores, con-

    tudo, o que mais me entusiasmou foi a

    participao da plateia.

    Diante de um Aniteatro Amarelo

    lotado de alunos e professores, o De-

    bate (que foi dividido em trs atos) ga-

    nhou seu real dinamismo no bloco de

    Perguntas da Plateia. Por mais de uma

    hora, o Prof. Piqueira e o Dr. Aguiar de-

    bateram sobre perguntas relacionadas

    a cotas, infraestrutura bsica para aeducao, remunerao de professores,

    acesso a universidades, preferncia por

    cursos superiores da rea de humanas

    e no exatas; entre muitas outras.

    Para cada um dos debatedores, h

    alguns pontos que eu gostaria de, bre-

    vemente, destacar:

    O Dr. Aguiar, em suas falas e respos-

    tas, abordou com clareza trs aspectos

    muito relacionados USP. O primeiro

    deles tratava de como a FUVEST dita os

    ritmos e contedos que as Escolas de

    Ensino Mdio tm de seguir para serem

    atrativas, as mazelas deste modelo en-gessado para uma maior universaliza-

    o (no sentido Da Vinceano) do apren-

    dizado; criticou a POLI por ter mudado

    o momento em que escolhida a enge-

    nharia do aluno, alegando que o modelo

    antigo em que a grande rea era esco-

    lhida apenas no im do primeiro ano de

    faculdade e a engenharia era escolhida

    apenas ao im do segundo ano era me-

    lhor e diminua as chances de arrepen-

    dimento do aluno ; e aproveitou tam-

    bm para elogiar a ideia que impera naUSP e deixa claro que o objetivo de um

    universidade produzir conhecimento

    e tecnologia, citando o timo trabalho

    feito no IPEN em parceria com a Mari-

    nha do Brasil para o domnio do uso de

    energia nuclear em submarinos.

    Em sua retrica, o Prof. Piqueira

    irmou sua opinio sobre alguns tpi-

    cos e manteve o bom humor durante

    a palestra. O Vice-Diretor de nossa Es-

    cola deixou claro que para solucionar o

    problema da Educao, preciso fazer

    com que a Escola Pblica se torne to

    competitiva quanto uma boa EscolaParticular. Essa competitividade no s

    deveria ser alcanado atravs de uma

    maior valorizao dos Professores,

    como tambm ao longo da formao

    acadmica do estudante, o que pres-

    supe investimentos em uma poltica

    de No-Escola, ou seja, formar aca-

    demicamente um aluno fora da sala de

    aula (com oicinas culturais, visitas a

    museus...). Prof. Piqueira tambm res-

    saltou que nenhum dos candidatos prefeitura tem boas propostas pra edu-

    cao em So Paulo e se apoiam apenas

    em bordes conhecidos que ajudam a

    ganhar votos.

    Vale ressaltar que, algumas concor-

    dncias e discordncias, ambos profes-

    sores entraram em consenso em rela-

    o a duas questes importantssimas

    relacionadas a educao de todo o pas:

    o Ministrio da Educao acertou ao

    tentar universalizar o vestibular porm

    pecou muito ao tentar transformar o

    ENEM, programa que era voltado para

    analisar a educao como um todo, emuma forma de analisar alunos indivi-

    dualmente pois assim perdeu-se uma

    forma de analisar o sistema educacional

    brasileiro e tambm no se conseguiu

    uma grande avaliao individual, j que

    as questes do ENEM so pouco discri-

    minatrias; as cotas, da forma que esto

    sendo aplicadas pelo governo, esto er-

    radas j que no esto se preocupando

    com a qualidade do aluno cotista que

    entrar nas universidades federais.

    Muitos de vocs devem estar se per-

    guntando agora: Bom, aparentemente

    eles debateram mesmo... ento por queesse texto leva esse ttulo? realmen-

    te muito prazeroso ver um Aniteatro

    todo lotado de estudantes interessados

    na temtica da educao. Mas, ser que

    alm de assistirmos a um Debate, ns

    tambm estamos debatendo entre ns

    esse assunto? Em meio a incessantes

    discusses sobre creches e cotas, ns,

    que somos a elite intelectual deste

    pas deveramos parar e nos perguntar

    : Educao : O que queremos?

    Rafael Ganzerli AuadEngenharia Civil

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    O Politcnico So Paulo, Outubro de 2012

    9Pgina

    POLI

    Escolha de Curso e Transferncia -Dvidas Frequentes

    Red Bull Racing Can

    Uma das maiores conquistasda vida de um aluno a pas-sagem pelo vestibular. Apso resultado e xito, aprendemos

    uma segunda lio da vida: o vesti-

    bular foi nossa ltima prova fcil, ou

    pelo menos previsvel. Na faculdade

    as coisas funcionam de um jeito di-ferente: Mesmo tendo tomado a de-

    ciso do que prestar no vestibular,

    ainda surgem dvidas sobre qual

    especialidade da Engenharia estu-

    dar ou qual rumo escolher. O Grmio

    Politcnico acompanha o aluno nes-

    sa deciso, e por isso elaboramos

    um informativo a esse respeito.

    O processo de transferncia de

    curso acontece sempre em novem-

    bro, anual e contemporneo es-

    colha de habilitaes do primeiro

    ano. Por isso, bixos devem primei-

    ramente se encaminhar s suas es-

    No dia 14 de Setembro, rolou oRed Bull Racing Can. As equi-pes selecionadas tiveram queusar toda a sua criatividade e compe-

    tncia politcnica para montar um car-

    rinho usando latinhas de Red Bull. No

    dia da competio, uma grande pista

    foi montada na Mecnica, com direito a

    um apresentador bastante energtico,

    DJ, coreograia de Gangnam style, umsimulador 3D de Stock Car e Red Bull

    de graa para todos.

    No s as habilidades de engenhei-

    ro foram importantes, mas as de piloto

    tambm, j que os pontos foram distri-

    budos de acordo com a ordem de che-

    gada na corrida, alm da criatividade,

    design e acabamento empregados na

    da Fuvest, j estamos encaminhados

    pra essas grandes reas, com exceo

    dos cursos de Engenharia de Produo

    e Mecatrnica, que entramos direto

    na especialidade. Para todos os outros

    cursos devemos optar qual queremos

    dentro da grande rea que estamos. O

    Grmio e os Centros Acadmicos se dis-pem desde o comeo do ano a tirar as

    dvidas dos alunos com relao a isso.

    Depois de passada essa escolha, no

    segundo ano, temos como mudar de

    curso, caso no estejamos satisfeitos.

    Fazemos essa mudana de curso no

    Sistema Jupiterweb, assim como nos-

    sas matrculas a cada semestre. E caso

    sejamos aceitos, recebemos a resposta

    por esse meio tambm. Para preen-

    cher o nmero de vagas oferecidas pela

    POLI, esses dois processos, de escolha

    e de mudana, so feitos pelo sistema.

    Houve uma mudana recente nele de

    montagem do carrinho. Em terceiro

    lugar icou a equipe Mooca Racing,

    em segundo, Mixupa e em primeiro, a

    equipe Naval Crau!.

    Vitoriosos, Lvia Telles e Bruno

    Schechter tero direito a assistir o Sto-

    ck Car So Paulo direto do camarote da

    Red Bull. Lvia disse que no esperava

    ter icado em primeiro lugar, uma vez

    que foi convidada pelo parceiro na lti-ma hora. J Bruno disse que no esta-

    va mirando menos, j que no passado

    icou em segundo lugar (mesmo tendo

    ganhado a corrida).

    Ana Luchesi

    Engenharia Mecnica 1 Ano

    pecialidades da engenharia antes de

    pedirem, caso desejarem, sua transfe-

    rncia. Dessa forma, no primeiro ano

    no temos como mudar de curso, ape-

    nas escolher o que queremos estudar

    dentro da nossa grande rea.

    Atualmente, a Poli USP possui qua-

    tro grandes reas, sendo elas: Civil, Me-cnica, Eltrica e Qumica. Cada uma

    delas tem uma quantidade de vagas

    disponveis, porm essas vagas podem

    aumentar ou diminuir a cada entrada

    de alunos na POLI. Elas deinem nosso

    segundo ano em diante, e so uma re-

    ferncia da proximidade de alguns cur-

    sos oferecidos pela POLI. A grande rea

    da Civil, por exemplo, engloba as enge-

    nharias Ambiental e Civil, que so pr-

    ximas, tendo a ltima quatro opes de

    nfases como fundaes e transporte.

    Fazemos essa escolha no ltimo ano.

    Ao passarmos o processo seletivo

    forma que aconteam de forma c-

    clica, acomodando mais alunos. O

    critrio principal para essa mudan-

    a o desempenho do aluno, conta-

    do pela sua mdia POLI. Portanto,

    quanto maior a procura por um cur-

    so, maior deve ser a mdia POLI do

    aluno que o quer.Nossa formao na POLI , com

    isso, feita em fases. Cada uma nos

    habilita a ir pra prxima at o glo-

    rioso dia da nossa formatura. Ao

    longo da nossa trajetria, vale lem-

    brar que teremos sempre o apoio de

    instituies como o Grmio Politc-

    nico, que nos representa e d supor-

    te no que for preciso.

    Monica Laraia

    Engenharia Naval 2 Ano

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    O Politcnico So Paulo, Outubro de 2012

    POLI

    Lutando pela Poli

    OPMin 2012

    Dentre as mais variadas mo-dalidades patrocinadas pelaatltica Politcnica, pode-mos destacar as cinco equipes de

    luta, as quais, durante os dias 10 a

    14 de setembro, proporcionaram aos

    alunos o evento anual Semana das

    Artes Marciais.

    Durante esses cinco dias, as equi-

    pes de Kung Fu, Taekwondo, Jiu-Jitsu,

    Jud e Karat ofereceram mini-ofici-

    nas aos politcnicos, nas quais foram

    apresentadas um pouco da filosofiae tcnica de cada arte marcial. Com a

    infraestrutura de um tatame monta-

    do no vo entre os anfiteatros, os no-

    MODALIDADE

    Jiu-Jitsu

    Kung Fu

    Taekwondo

    Karat

    DIA/HORA/LOCAL DE TREINO

    Segunda s 19h, no Galpo da Poli

    Tera e quinta s 20h, no tatame do CEPEUSP

    Quarta e quinta s 20h, embaixo do veldromo

    do CEPEUSP

    Segunda e quarta s 20h, no tatame do

    CEPEUSP

    Segunda s 17h30 e quarta s 17h, no CV da Farma

    (ao lado do bandeijo da qumica)

    DM / MAIS INFORMAES

    Eduardo 96989 4717

    Henrique 96851 3456

    Hugo 98604 8274

    Mateus 98246 3312

    Shirlei 9825 99760

    Daniel 97353 8670

    Benjamin Teng 98392 1318

    vatos tiveram a oportunidade de no

    apenas ver, mas tambm se familia-

    rizar com os esportes, tendo contato

    com movimentos e golpes bsicos de

    cada modalidade.

    As nossas equipes esto sempre

    procura de novos atletas, ento voc

    que sempre quis praticar aquela arte

    marcial, venha conhecer nossos trei-

    nos. No preciso nenhuma expe-

    rincia com o esporte, traga apenas

    sua vontade de praticar e ser muito

    bem-vindo!

    Luis Musso Gualandi,

    2 ano engenharia civil

    Equipe Poli de Baja e Poli Racing (217 votos)

    Poli Rats - Futebol Americano (216 votos)

    Thunderatz e Polimilhagem (169 votos)

    Poli Finance Club e Poli Consulting Club (106 votos)

    IEEE - Ensino Mvel Tcnolgico (88 votos)

    Politcnica Rugby (82 votos)

    ENEEAmb (44 votos)

    1 Lugar

    2 Lugar

    3 Lugar

    4 Lugar

    5 Lugar

    6 Lugar

    7 Lugar

    COLOCAO PROJETOS VOTOSNos dias que antecipavam ocomeo de mais uma sema-na de provas ( dias 08/10 e09/10 ) ocorreram as eleies do Or-

    amento Participativo Minerva 2012.

    O OPMin, como conhecido,

    um projeto do Grmio Politcnico

    que tem como finalidade democra-

    tizar os recursos desta Entidade

    aos seus associados, promovendo

    o desenvolvimento cultural, moral

    e tcnico-cientfico da comunidade

    de alunos, incentivando a criao de

    novos projetos permitindo a viabili-

    zao dos mesmos.

    Neste ano que contou com a

    presena de 7 projetos inscritos,

    tivemos uma votao recorde com

    o qurum de 922 votos ou seja,

    mais de um quinto dos alunos de

    graduao e contamos com a se-

    guinte colocao:

    O Grmio Politcnico gostaria de

    parabenizar, mais uma vez, os vence-

    dores lembrando que os dois primei-

    ros colocados vencem e tambm de

    encorajar os demais participantes a

    no desistirem de seus projetos.

    O OPMin s mais uma das di-

    versas formas com as quais o Grmio

    pode colaborar com os projetos dos

    politcnicos. Ento saibam: Partici-

    pantes e demais alunos, estamos de

    portas abertas para vocs!

    Grmio Politcnico

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    O Politcnico So Paulo, Outubro de 2012

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    POLITRECO

    Hoje eu desopilei o f gado1h31min da manh de oito deoutubro. H algumas horas, mi-lhes de brasileiros foram surnas decidir as eleies municipais.

    Em So Paulo, Serra e Haddad vo para

    o segundo turno. Na Bahia, ACM Neto

    e Pelegrino tambm. No Rio e em BH,

    Paes e Laerte venceram em primeiro

    turno. Todas as cidades brasileiras vo-

    taram, nesse domingo, o desejo de fu-

    turos quatro anos melhores.

    Agora 1h37min. E como disse minha

    me, est na hora de desopilar o gado.Di meu corao ouvir muitos de

    meus conhecidos dizerem que Pol-

    tica uma droga! e No Brasil s tem

    corrupto!. Di meu corao porque sei

    que, infelizmente, apenas o lado ruim

    da poltica mostrado nos meios de co-

    municao.

    No digo que isso seja errado. Mui-

    to pelo contrrio! A populao tem o

    direito de saber das coisas ruins que

    os polticos fazem. Mas no mostrar o

    ado bom desacredita aqueles poucos

    polticos que realmente querem me-

    horar a vida da populao.

    A minha histria de vida me deu a

    oportunidade de ter uma viso diferen-

    ciada das coisas que acontecem nesse

    meio conturbado. Desde pequena, vivo

    mersa nesse mundo chamado poltica.

    Meus pais participam ativamente da

    poltica de minha cidade, cada um de

    um lado: um do governo e o outro, da

    oposio. H anos que convivo com os

    dois lados da balana. Por isso, sei tan-

    to o que acontece com aqueles que ga-

    nham, como com aqueles que perdem.

    Para todos eles, fazer poltica no

    fcil. Fazer poltica honesta ento, nem

    se fala... Conheo muitas pessoas que

    querem fazer o bem (tanto do governo

    quanto da oposio) e que travaram na

    mquina politica ou na pancadaria dos

    nteresseiros.

    Ningum governa sozinho. E por

    sso que o jogo poltico to complicado.

    por isso que, quando escolhemos um

    presidente, um governador ou um prefei-

    to, estamos exercendo o nosso direito de

    cidadania e participando da democracia

    do nosso pas. Estamos escolhendo uma

    iderana poltica que, aliada ao seu staff,

    governar a nossa cidade.

    nosso dever tomarmos essa esco-

    lha, mesmo que o nosso pensamento

    poltico e as nossas ideias de um futuro

    melhor no sejam do agrado de todos.

    Podemos escolher no participar da

    poltica e permitir que outros escolham

    por ns. Voto em branco.

    Podemos escolher nos iliar a um

    partido, fazer campanha e pedir voto,

    ou podemos escolher o candidato que,

    naquele momento, representa melhor

    os nossos desejos para os prximos

    quatro anos. Voto vlido.

    Podemos nos rebelar contra o siste-

    ma. Voto nulo.

    Ser que existe uma escolha errada?

    Na ltima eleio para o DCE da USP,

    resolvi no votar. Muitos falaram que

    eu estava fugindo da minha responsa-

    bilidade. Na eleio para presidente de

    2010 votei nulo, diferentemente do de-

    sejo da minha me e do meu pai. Se pu-

    desse ter votado h quatro anos, votaria

    na reeleio do prefeito de minha cida-

    de. Ontem, votei no candidato de opo-

    sio. Muitos me perguntaram por qu.

    Minhas escolhas foram contradit-

    rias? Erradas? Idiotas?

    As eleies para o DCE ocorreram

    apenas alguns meses aps a minha en-

    trada na USP. Ser que eu, h to pouco

    tempo convivendo no ambiente univer-

    sitrio e sem nenhuma noo das ne-

    cessidades dos alunos e docentes, se-

    ria capaz de eleger a melhor coligao

    para o DCE da USP? Em 2010, nenhum

    candidato conseguiu me convencer. Na-

    quele momento, nem A e nem B eram

    pessoas em quem eu coniaria a presi-

    dncia do meu pas.

    Na minha cidade, o atual prefeito,

    em seu segundo mandato, me agrada.Fez grandes obras. Enfrentou grandes

    brigas que precisavam ser enfrentadas.

    Fez coisas que o atual candidato do go-

    verno prefeitura no faria. A oposi-

    o, entretanto, apresentou propostas

    interessantes e se mostrou em melhor

    condio de governar a minha cidade

    pelos prximos anos.

    Ser que eu tomei as melhores de-

    cises?

    Eu no sei. O passado no pode

    ser mudado e nenhum governo pode

    ser comparado com aqueles que no

    existiram. Nunca saberemos se quem

    no se elegeu faria um governo me-

    lhor e mais produtivo.

    Mas de uma coisa eu tenho certe-

    za: escolhas so pessoais e devem ser

    respeitadas. A democracia d poder ao

    povo. O povo elege seus candidatos.

    No me considere uma idiota por

    no votar no seu candidato. Considere-

    -me uma eleitora que exerceu seu direi-

    to de escolha. No me xingue se eu dele-

    guei a minha escolha aos outros. Talvez

    eu no seja a pessoa mais apropriada

    para decidir. No me negue o direito

    de no gostar desse ou daquele. Gosto

    nico e cada um tem o seu. E, acima

    de tudo, me respeite no meu direito de

    fazer poltica. Isso democracia.

    Vamos parar de ser hipcritas. Se

    queremos o nosso direito de escolha

    (e os nossos candidatos eleitos), en-

    to outros tambm tm esse direito. Se

    queremos a democracia, ento que seja

    a democracia plena, para todos.

    Ento, independentemente de

    quem ganhou ou de quem ganhar as

    prefeituras de nosso pas, estou cer-

    ta de que exerci, assim como todos

    os outros brasileiros, o meu direito

    de escolha. Talvez no seja a melhor

    escolha, mas no me diga que foi a

    escolha errada. No existe certo ou

    errado. O mundo no maniques-

    ta como os contos de fadas. Existem

    apenas modos diferentes de se ver as

    coisas. O mundo gira de forma nica

    para cada pessoa.

    Sua escolha no lhe agradou? Tudo

    bem, acontece... Ningum pode prever

    o futuro. Tenha pacincia, outras opor-

    tunidades viro. Mas no tenha medo

    da sua escolha. Vote no candidato que

    alcana suas expectativas.

    E, independentemente disso, respei-

    te. Voc no melhor. Voc diferente.

    So 2h54min. E como a minha

    me costuma dizer, hoje, eu desopi-

    lei o fgado.

    Luisa de Moura Chaves

    Engenharia Civil 1 ano

  • 7/31/2019 O Politecnico Outubro 2012 Baixa

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    O Politcnico So Paulo, Outubro de 2012

    POLITRECO HOROSCOPOLI

    MNICA (ries)

    Para voc politcnico, depersonalidade forte, decidi-

    do e independente, regido

    pelo signo da personagem

    mais famosa de Maurcio de Sousa, o as-

    tros reservam uma grande surpresa quan-

    to suas notas da P2. Infelizmente, o alinha-

    mento de Jpiter com Vnus prejudica a

    clareza da previso, logo, a surpresa pode

    ser positiva ou negativa. Levando em con-

    ta que estamos falando da Poli, prepare-se

    para o pior e comece a ir a, pelo menos,

    uma aula por semana. O grande truque de

    ter um amiguinho assinando a lista pode

    ter graves consequncias. Dica pra tem-porada: Pegue o material da turma web

    de numrico, s com isso sua nota pode ser

    maior do que trs.

    MAGALI (Touro)

    Os efeitos da paralxia e o

    brilho dos quasares (essa

    especial para os sofredores

    cursando PTR2202) esto

    agindo sobre os pertencentes ao mes-

    mo signo da faminta Magali. A quinzena

    exige ateno especial sade intestinal,

    principalmente se voc for um assduofrequentador do bandex ou asep, os as-

    tros indicam uma possvel visita a produ-

    o. Infelizmente, no existem chances

    de strogoclipse em um futuro prximo, j

    que isso acontece apenas com o alinha-

    mento de Pluto com Saturno. Dica pra

    temporada: Prepare o seu paladar, pois a

    SAPO est chegando...

    DO CONTRA (Gmeos)

    Seu esprito de contradio

    estar bastante aguado

    com a entrada de Netunona casa 13. Desse modo, en-

    quanto todos esto revolta-

    dos com a queridssima Poli e querendo

    abandonar engenharia para fazer danas

    folclricas, voc estar bastante contente

    com a escolha do curso, bem como o nvel

    de diiculdade do mesmo. Tome bastante

    cuidado na hora de expressar suas opini-

    es, voc estar passvel a apredejamento.

    Os resultados da P2 determinaro o futu-

    ro do semestre, providencie o material ne-

    cessrio para a P3. Dica pra temporada:

    Se voc deixou para recuperar MEC A na

    P3, comece a orar e se voc no acredi-ta em Deus, passe a acreditar.

    Z LUIS (Cncer)

    At voc, politcnico perten-cente ao signo de umas das

    mais inteligentes persona-

    gens da Turma da Mnica,

    ter problemas com algumas matrias

    desse segundo semestre cabuloso. Nin-

    gum est ileso aos poderes satnicos

    do combo: numrico + mecA + aleglin 2

    + sica 2 + clculo 2 (ou seja, quase to-

    das as matrias). Apesar das previses

    pouco otimistas, no se esquea de que

    sempre existe a chance de destravar na

    substitutiva!! Dica pra temporada: Es-

    tude atravs de provas antigas.

    FRANJINHA (Leo)

    O alinhamento dos ndu-

    los solares agua o esprito

    cientista daqueles regidos

    pelo signo de Leo. Assim

    sendo, existem grandes

    chances de seu desempenho acadmico

    sair do buraco, ainal, voc estar com o

    mode nerd ativado. Caso isso no ocor-

    ra, use experimentos alcolicos como

    vlvula de escape e diverso com osamigos. Nesse caso, no seria nada mal

    fazer um churras com a sua turma ou

    chamar a galera para curtir a SAPO. Dica

    pra temporada: Lembre-se que na poli,

    um deslize motivo de desastre.

    CARMINHA FRUFRU

    (Virgem)

    A proximidade do planeta

    Vnus e da Terra acentuamais ainda sua vaidade.

    Tome cuidado com isso, j

    que a Poli muito egosta e no aceita

    outras preocupaes, principalmente

    extra-acadmicas. Provavelmente seu

    desempenho nas provas tenha sido

    desastroso, j que no existe tempo

    para dormir, muito menos para seus

    costumeiros sonos de beleza. Largue

    o espelho, pare de lixar a unha na aula

    e preste ateno, ainda d tempo de

    passar em algumas matrias!! Dica pra

    temporada: Existe um cabeleireiro perto

    do bandejo central (pasme).

    MARINA (Libra)

    O reposicionamento dasestrelas indica uma forte

    tendncia festeira para

    essa quinzena. Todo o es-

    foro feito para a primeira semana de

    provas ser recompensado e voc con-

    irmar presena em todas as festas da

    cidade universitria, principalmente

    naquelas que so open bar. No entan-

    to, muito cuidado, nada de acoxambrar

    geral, para muitas matrias, a P3 um

    caso perdido e as aulas vo icando

    progressivamente incompreensveis.

    Dica pra temporada: Nada de misturar

    breja e amnsia, certo?

    CEBOLINHA (Escorpio)

    A entlada de Saturno na

    rbita de Netuno instiga

    seu esplito competidor.

    Contlole suas reaes ao

    perceber que foi um dos

    pioles da turma, ningum tem culpa

    que voc no estudou e icou holas no

    facebook ou muito pleocupado comas festas universitlias. Lemble-se que

    semple existe algum em uma situao

    pior que a sua, h casos de vetelanos

    cursando numlico pela quarta vez...

    Dica pra temporada: Consulte um fono-

    audiologista, deplessa!!

    CASCO (Sagitrio)

    Para aqueles regidos pelosigno de Sagitrio, zodaco

    tambm do mais imundo

    personagem das histrias

    em quadrinhos, os astros indicam que

    aproveitem o perodo quente e livre

    de chuvas para realizar atividades ao

    ar livre. Logo, inicie a prtica de algum

    esporte, ainal, sempre bom perder

    aquela barriguinha de chopp e come-

    ar o projeto vero. Dica pra tempora-

    da: tomar banho regularmente sempre

    interessante.

    QUINZINHO

    (Capricrnio)

    O crescimento da rbita

    de Saturno d incio a um

    perodo de ampliao do

    crculo social, o que pode ser uma con-

    sequncia direta da sua participao

    ativa nas festas. Sua vida acadmica

    ser colocada em segundo plano, ai-

    nal, a experincia universitria se faz

    de amigos, brejas, amnsias e muitas

    festas. Se formar em cinco anos para

    os fracos, no mesmo? Se voc, capri-

    corniano, for da grande rea civil, ique

    ligado para no travar mecA! Dica pra

    temporada: D uma olhada no novo sitedo grmio: www.gremio.poli.usp.br

    JEREMIAS (Aqurio)

    A entrada de Netuno na casa

    15 de Pluto inicia um ciclo

    de estudos vigorosos. Claro

    n, depois de ver o desastre

    da P2, todos vo tentar salvar

    alguma coisa...No se esquea de que mui-

    tos amiguinhos da turma icam estudando

    at tarde aqui na poli, principalmente per-

    to da semana de provas, no seria nada malvoc colar no seu amigo mais inteligente

    e tentar absorver algum tipo de conhe-

    cimento. Nunca se esquea de checar os

    seus grupos do facebook, eles so fontes

    de informaes preciosas, como as datas

    da provas ou site da disciplina. Dica pra

    temporada: Compre uma agenda e comece

    a anotar as datas das provas e trabalhos!

    Organizao essencial!

    TITI (Peixes)

    A constelao alfa-centau-ro indica um perodo de

    novos acontecimentos, ou

    seja, pela primeira vez na

    sua vida voc pode ter ido

    razoavelmente bem na semana de pro-

    vas, quem diria! Aproveite essa mar

    boa para garantir a mdia cinco bola na

    prxima semana de provas, assim voc

    poder curtir loucamente o inal do se-

    mestre, enquanto o seus amiguinhos

    estudam compulsivamente. A hora

    perfeita para comear o uma lngua ou

    a prtica de esportes. Dica pra tempo-

    rada: Acenda uma vela para a Nossa Se-

    nhora do Cinco Bola.

  • 7/31/2019 O Politecnico Outubro 2012 Baixa

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    POLITRECO

    E se Sheldon Cooper fosse politcnico?

    Ol, caros colegas da mesma es-pcie. Espero que esse textoseja encontrado apenas aps aminha morte, quando decidirem escre-

    ver uma biograia de uma das mentes

    mais brilhantes que j pisou na Terra.

    Tambm espero que vocs j tenham

    conseguido transportar o crebro hu-

    mano para robs e alcanado a vida

    eterna. Quando estiverem pesquisan-do sobre a minha vida, percebero que

    existe uma lacuna de informaes em

    certa poca dela. Isso se deve a ela ser

    demasiadamente embaraosa para o

    meu mpar currculo acadmico. Quan-

    do era uma criana ingnua - mesmo

    assim j brilhante - eu admirava a en-

    genharia. Achava fantstico o fato de

    poder entender e construir o mundo. E

    foi assim que eu decidi que queria cur-

    sar engenharia eltrica na Escola Poli-

    tcnica da USP.

    Durante quase trs anos da minha

    vida eu frequentei esse fatdico lugar.L, conheci as criaturas mais incompe-

    tentes do mundo acadmico. Um mero

    programa em C que uma linguagem

    simplria! parecia um trabalho de

    Hrcules para eles. Quando eu tinha

    quatro anos j fazia programas como

    passatempo e meus colegas ainda nem

    sabiam nem escalonar matrizes usan-

    do apenas um lao. Patticos...

    No entanto, preciso confessar que

    nem tudo foi um mar de rosas, ainal,

    eu precisava bandejar quase todos os

    dias. Em certa poca, ouvi boatos que

    o frango era feito das pombas que cir-

    culavam na USP. Como resultado, iquei

    uma semana sem comer e fui parar

    no HU aps desmaiar em uma aula de

    PQI no que isso tenha feito muita

    diferena para mim. E como posso me

    esquecer de PNV? Uma matria que

    me ensinou a trabalhar em grupo e aentender as diferenas entre eu e os

    meus colegas? BAZINGA. Foi cursando

    essa matria que a minha lista de ini-

    migos cresceu assustadoramente. Mas

    o que podia fazer? Eu jamais consegui-

    ria deixar que aqueles ignorantes en-

    tregassem um trabalho to medocre.

    Ademais, eu precisava cursar matrias

    que exigiam de mim um trabalho mais

    braal do que intelectual, como PCC.

    Tambm no posso deixar de re-

    cordar da injustia que passei naque-

    les anos. Em uma prova de numrico,

    um professor teve a audcia de medar 9,7 porque sua mediocridade fazia

    Eu tentando visualizar a mudana de planos na aula de PCC

    Minha brilhante fantasia de efeito

    Doppler

    com que ele icasse preso em seus cri-

    trios e no enxergasse a genialidade

    com que eu resolvi um exerccio. Tam-

    bm tive uma experincia ruim com

    Clculo III, j que um lapso momen-

    tneo de memria fez com que eu s

    tirasse 9,8. Alm disso, durante meu

    primeiro ano meus colegas de sala me

    convenceram a participar de uma fes-

    ta chamada Peruada alegando que

    um de seus pontos fortes era a criativi-

    dade das fantasias que as pessoas usa-

    vam l. Fui de efeito Doppler, minharoupa era uma perfeita demonstrao

    visual de um princpio to simples e

    bsico. claro que os participantes de

    tal evento, extremamente limitados,

    no conseguiram entender tamanha

    genialidade e pensaram que eu era

    apenas uma zebra.

    Mas no vou ser injusto, eu admira-

    va o desprezo que os alunos tinham em

    relao medicina ( bosta). Sempre

    ico irritado quando os alunos das ci-

    ncias biolgicas acham que so, de al-

    guma forma, relevantes. Uma matria

    que deixava os meus dias mais felizesera sica II. Ah... Matrias relevantes e

    professores excelentes, aqueles no se

    rebaixam ao nvel dos alunos e ensina-

    vam muito alm do que aqueles des-

    providos de uma mente mais evoluda

    poderiam compreender. Tambm

    E todos aqueles anos me izeram

    perceber que os engenheiros no pas-

    sam de meros arteses de habilidades

    duvidosas que executavam a viso da-

    queles que imaginam e sonham. Gosto

    de cham-los de os Ooompa-Loompas

    da cincia. No entanto, mais do que

    bvio que eu nasci para ser um WillyWonka. Por isso, iz a melhor escolha:

    troquei aquela escola deplorvel pelo

    Instituto de Fsica da USP. E l eu me

    encontrei apesar do brilho do meu

    intelecto ofuscar os alunos e professo-

    res de l tambm. Ainda h muito mais

    a ser contado, mas eu no vou perder

    mais o meu tempo fazendo algo to or-

    dinrio. Vida longa e prspera.

    Dr. Sheldon Cooper

    Ana Luchesi

    Engenharia Mecnica 1 Ano

  • 7/31/2019 O Politecnico Outubro 2012 Baixa

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    O Politcnico So Paulo, Outubro de 2012

    CINEMA

    Eu sei que no muito pruden-te escolher um filme que no um blockbuster para entrarnessa coluna. No entanto, decidi fa-

    z-lo mesmo assim (muahaha). Voc

    pode estar a questionando o por-

    qu de ter optado por ele ou no.De qualquer forma, responderei. Em

    uma bela madrugada, quando a que-

    rida insnia ainda insistia em fazer

    parte da minha vida, l estava eu

    trocando de canais freneticamente,

    com esperana de encontrar algo na

    TV capaz de me distrair. Parei em um

    filme, sem grandes expectativas, j

    que no havia encontrado nada me-

    hor que deciso sbia eu acabara

    de tomar. Assistir aquele filme foi

    uma das mais incrveis experincias

    cinematogrficas que tive e, sem d-

    vidas, passou a figurar na minha lista

    de filmes preferidos.

    C.R.A.Z.Y. um filme canadense,

    lanado em 2005, aclamado pela cr-

    tica. A pelcula parece simples: narra

    a histria da famlia Beaulieu, sem-

    pre dando destaque a Zac, um dos

    cinco filhos, que desde pequeno se

    sente deslocado. Para comear, elenasceu no Natal e sempre teve que

    aceitar que o aniversrio de Jesus

    era mais importante do que o seu.

    Ademais, ele nunca ganhava o pre-

    sente que queria, j que estava mais

    interessado em carrinhos de boneca

    do que em trenzinhos.

    A histria gira basicamente em

    torno da descoberta e aceitao da

    homossexualidade de Zac, sendo

    demasiadamente interessante a for-

    ma como diretor conduz isso. Desde

    pequeno, a personagem possui uma

    imensa admirao e respeito por seu

    pai, e este ama seus filhos incondi-

    Homofobia, famlia, Floyd,drogas, Bowie e religio

    cionalmente. No entanto, quando

    criana, Zac se veste de mulher e aca-

    ba sendo visto por seu pai, fato que

    declara a guerra entre os dois. Com

    medo de desagradar o pai, ele passa

    grande parte da sua vida reprimin-

    do qualquer tendncia homossexual.Paralelamente aos problemas de Zac,

    nos apresentada a degradao de

    um dos filhos, Raymond, que tem sua

    vida tomada pelo vcio nas drogas. O

    curioso que o pai mostra-se mais

    preocupado com o distrbio de Zac

    do que com o vcio do outro.

    Um dos destaques do filme vai

    para a edio, que impecvel. Uma

    das melhores cenas retrata a passa-

    gem da infncia para a adolescncia

    de Zac. Nela, o garoto est sendo afo-

    gado por outros e, nesse momento,

    seu crucifixo se desprende simboli-

    zando sua perda da crena em Deus.

    Nessa edio da SAPO, queacontece entre os dias 22 e26 de Outubro, exibiremosdois ilmes por dia no Grmio a partir

    das 12 horas. Cuidadosamente ela-

    borada para agradar os politcnicos,

    a lista de ilmes conta com grandes

    nomes como Clube da Luta, Beleza

    Americana, Onde os Fracos no temVez e Gnio Indomvel.

    Fique ligado na SAPO!

    O rosto do garoto afogado vai se mo-

    dificando at nos depararmos com

    Zac adolescente e ateu, acordando

    de um pesadelo. Alm disso, o filme

    rico em metforas. Por exemplo, h

    uma associao clara entre sua asmae orientao sexual. A personagem

    se prope mais de uma vez durante

    o filme a enfrentar um desafio, e se

    fosse bem sucedido, estaria curado

    da sua asma.

    Mas a cereja do bolo a trilha

    sonora, que conta com nomes como

    David Bowie, Pink Floyd e Rolling

    Stones. Seria muito fcil escolher

    grandes artistas e criar uma boa tri-

    lha, mas o diretor vai alm: as msi-

    cas acabam criando uma identidade

    prpria, quase como fossem perso-

    nagens, indispensveis para o desen-rolar do filme.

    Se voc achou o nome do filme

    meio bobo, eu explico: cada letra

    a inicial do nome de um dos filhos

    Christian, Raymond, Antoine, Za-

    chary e Yvan. Alm disso, uma refe-

    rncia msica Crazy, de Patsy Cline,

    que tem um papel muito importante

    no desenrolar filme assim como

    toda a trilha sonora.

    Ana Luchesi

    Engenharia Mecnica - 1 Ano

  • 7/31/2019 O Politecnico Outubro 2012 Baixa

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    O Politcnico So Paulo, Outubro de 2012

    15Pgina

    ETC...

    Olivro O Nome da Rosa, lana-do em 1980, o romance de

    estreia do escritor italiano

    Umberto Eco e tambm o livro que

    voc vai querer ler nas suas frias

    para poder descansar de ttulos como

    os de Guidorizzi ou Moyss. Mas no

    pense em momento algum que voc

    vai ter o trabalho de somente ler as

    etras impressas naquelas pginas. O

    Nome da Rosa o tpico livro que te

    convida a uma leitura atenta e pre-

    cisa para que se possa entender tan-

    to a trama como os detalhes de uma

    vida clerical medieval.O romance em si comea com a

    chegada do frade franciscano ingls

    Guilherme de Baskerville a uma aba-

    dia beneditina italiana juntamente

    com Adso, o seu atual acompanhante.

    A convocao de Guilherme, feita pelo

    Abade, fruto de um misterioso crime

    que havia acontecido no dia anterior

    sua chegada dentro dos limites do

    mosteiro e da fama que o ingls des-

    fruta por ser um grande investigador

    e filsofo do perodo em que se passa

    a histria. Em torno desse assassina-

    to, a trama comea a se desenvolver e

    cabe ao franciscano a responsabilida-

    de de resolv-la a tempo.

    No entanto, no mesmo dia em que

    Guilherme e Adso so recebidos, um

    outro assassinato cometido, tor-

    nando sombrio os ares do misterio-

    so mosteiro. No posso dar detalhes

    do motivo dos crimes, claro, j que

    minha inteno faz-los ler a obra.

    Entretanto, durante os sete dias em

    que o franciscano fica hospedado

    na abadia, sete pessoas so mortas,

    quase todas de maneira brutal. Em

    meio s investigaes desenvolvidas,

    Eco mostra detalhes da mente e do

    O NOME DA ROSA

    Onde encont rar?

    Voc encontra o livro novinho em folha por R$59,90 nas livrarias Sarai-va e Cultura, e usado por R$37,71 no Bondfaro, abaixo de R$20,00 noSebo do Messias ou na Estante Virtual e de graa em uma biblioteca (boaoportunidade caso voc no saiba o que isso ou nunca tenha ido em uma).

    modo de agir de Guilherme, discpu-lo da filosofia de Bacon (Roger, no

    o Francis). Adso v seu chefe ques-

    tionar, duvidar, fazer as testemunhas

    falarem at carem em contradio,

    descobrir fatos que mancham a inte-

    gridade da abadia, notar problemas

    e vcios humanos em homens que se

    orgulham de trabalhar para a obra

    divina. No final das contas, a cons-

    truo da narrativa nos mostra como

    um mosteiro conhecido em toda a

    Europa por possuir um dos maiores

    acervos literrios do continente e os

    melhores monges copistas da pocaest naufragando nas guas viciosas

    da inveja, orgulho e pederastia.

    A propsito, vale destacar que

    o acervo literrio citado acima fica

    guardado dentro de uma biblioteca

    que, com o passar das pginas vai

    se tornando o local mais intrigante

    da abadia toda. nela que se tem

    guardado volumes valiosos e raros

    de filsofos no s da Igreja Catlica,

    mas tambm de antigos gregos, por

    exemplo. Dentre os livros guardados,

    um merece ateno especial no meio

    da narrativa. Trata-se de um livro es-

    crito por Aristteles no qual feito

    um discurso sobre a importncia do

    riso para auxiliar a busca pela ver-

    dade, e justamente o tema do riso,

    condenado por alguns dos monges,

    que torna o livro inacessvel a qua-

    se todos. A inacessibilidade torna-o

    o mais almejado e, por isso, muitos

    dos monges se atrevem a entrar na

    biblioteca, cujo acesso permitido

    somente ao bibliotecrio chefe, a seu

    ajudante e ao Abade, pois os corre-

    dores dela funcionam como um es-

    tranho labirinto, projetado para tor-

    nar impossvel a sada de quem no

    conhece seus segredos.

    Por muitas vezes, alguns dos sus-

    peitos dos crimes insistem em dizer

    que os assassinatos so sinais do

    Apocalipse e, curiosamente, as cinco

    primeiras mortes (Adelmo, Venn-

    cio, Berengrio, Severino, Malaquias)

    esto ligadas s cinco primeiras das

    sete trombetas que soam no ltimo

    livro da Bblia Sagrada. No entanto,

    Guilherme est certo de que isso se

    trata somente de coincidncias e no

    desiste de encontrar a verdadeira

    causa das mortes.Enfim, interessante ler o livro

    por conta de alguns aspectos como a

    rotina de um monge copista da Ida-

    de Mdia e de uma abadia, o traba-

    lho da Inquisio e, sem dvida, os

    trechos de discusso sobre filosofia,

    muito embora quem vos fala no te-

    nha conhecimento sobre o assunto,

    mas mesmo assim d pra entender

    grande parte. Acima de tudo, a ques-

    to dos crimes o mais vai prender

    o leitor. De qualquer modo, lendo O

    Nome da Rosa voc ainda vai poder

    jogar na cara de um fflchiano quevoc no mais um alienado.

    O livro possui mais de 500 pgi-

    nas na maioria das edies e o vo-

    cabulrio no complicado. Pode

    causar um pouquinho de confuso as

    Com o um rom ance de ares investigat ivos prende o leitor a u m a t ram aincrvel e, ao m esm o t empo, ensina pon tos de fi losofia a quem o l.

    horas cannicas e os termos relati-

    vos Igreja, mas nada que o grande

    orculo Google no resolva. Existe

    uma adaptao muita boa para o

    cinema feita de 1986 com ningum

    menos que Sean Connery no elenco.Mas leiam. Leiam mesmo.

    Fernando de Aguiar

    Engenharia Civil 1 ano

  • 7/31/2019 O Politecnico Outubro 2012 Baixa

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