32
UNIVERSIDADE PAULISTA UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

UNIVERSIDADE PAULISTAUNIVERSIDADE PAULISTA

MEDIDAS DE SAÚDE MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVACOLETIVA

Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Page 2: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Definição de Políticas Públicas;Avaliação das Intervenções;Espaço para Tomada de Decisão;Informações para ação.

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE

EPIDEMIOLOGIA

Page 3: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

MEDIDAS DA SAÚDE COLETIVAMEDIDAS DA SAÚDE COLETIVA

Mensurar o ESTADO DE SAÚDE E BEM-ESTADO DE SAÚDE E BEM-ESTARESTAR da população é uma tarefa complexa, necessária para que sejam feitos diagnósticos e realizadas intervenções, assim como avaliado o impacto produzido nesta população.

O que se mede? O que se mede?

Para que se mede? Para que se mede?

Quem realiza as Quem realiza as mensurações? mensurações?

Por que se mede? Por que se mede?

Para quem se mede?Para quem se mede?

Page 4: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Dada as dificuldades medir a “saúde” da população, é frequente, ao se avaliar o NÍVEL NÍVEL DE SAÚDE DE SAÚDE desta população buscar-se dados de “não-saúde”.

morte

doença.

MEDIDAS DA SAÚDE COLETIVAMEDIDAS DA SAÚDE COLETIVA

Page 5: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

As fontes estatísticas dos dados das doenças são

ambulatoriais,

hospitalares

inquéritos, que é geralmente parcial e onerosa.

MEDIDAS DA SAÚDE COLETIVAMEDIDAS DA SAÚDE COLETIVA

Page 6: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Dados colhidos diretamente de fontes de informação, ou gerados via observações controladas, são DADOS NÃO-TRABALHADOS Freqüência absoluta Freqüência absoluta

USO - investigação e na descrição epidemiológica se restringe a eventos localizados no tempo e no espaço, não permitindo não permitindo comparações comparações temporais ou geográficas.

VALORES ABSOLUTOSVALORES ABSOLUTOS E RELATIVOSE RELATIVOS

VALORES ABSOLUTOSVALORES ABSOLUTOS E RELATIVOSE RELATIVOS

Page 7: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

VALORES ABSOLUTOSVALORES ABSOLUTOS E RELATIVOSE RELATIVOS

VALORES ABSOLUTOSVALORES ABSOLUTOS E RELATIVOSE RELATIVOS

Quando comparamos os dados para conhecer as medidas proporcional de determinado evento, chamamos-os de VALORES VALORES RELATIVOSRELATIVOS: COEFICIENTES e ÍNDICES.

Page 8: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Revelam a situação de saúde

Permitem comparações individuais ou populacionais para subsidiar a tomada de decisões sobre ações

Prognosticam

Constatam mudanças que com o passar do tempo podem ser avaliadas.

INDICADORES DE SAÚDEINDICADORES DE SAÚDEINDICADORES DE SAÚDEINDICADORES DE SAÚDE

Page 9: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

EXPRESSÃO DOS EXPRESSÃO DOS RESULTADOS FREQÜÊNCIARESULTADOS FREQÜÊNCIA

VALORES VALORES ABSOLUTOSABSOLUTOS

VALORES VALORES RELATIVOSRELATIVOS

Dados não trabalhados

Número absoluto

2.500 portadores HIV

Os valores absolutos são expressos em relação a outros relação a outros valoresvalores para comparar as frequências de morbidade e mortalidade Coeficiente / TaxaIndíce / ProporçãoRazão

Page 10: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

VALORES ABSOLUTOS E RELATIVOSVALORES ABSOLUTOS E RELATIVOS

Page 11: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Frequência com que um EVENTO ocorre na população;

Proporção de uma população deter uma determinada característica. - RISCO

As relações entre o nº de EVENTOS As relações entre o nº de EVENTOS REAIS e os que poderiam acontecer - REAIS e os que poderiam acontecer - medida de probabilidademedida de probabilidade..

Ex: Nº de acidentes de trabalho entre profissionais de enfermagem em determinado ano ou período considerado.

COEFICIENTE / TAXACOEFICIENTE / TAXA

Page 12: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Relação entre FREQUÊNCIAS atribuídas Relação entre FREQUÊNCIAS atribuídas ao evento;ao evento;

Numerador: FREQUÊNCIA ABSOLUTA do evento, a qual é subconjunto da frequência contida no denominador.

Relação de uma parte com o todo; Não expressa risco.

Ex: Nº de acidentes com perfurocortantes em relação ao nº de acidentes em geral.

ÍNDICE / PROPORÇÃOÍNDICE / PROPORÇÃO

Page 13: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Medida de frequência de um grupo de Medida de frequência de um grupo de eventos relativa à frequência de outro eventos relativa à frequência de outro grupo de eventos. grupo de eventos.

Tipo de fração em que o numerador não é um subconjunto do denominador.

Razão entre duas taxas ou proporções.

Ex: Razão entre o nº de casos de acidentes com perfurocortantes em profissionais da saúde do sexo masculino e o nº destes acidentes nos profissionais do sexo feminino.

RAZÃORAZÃO

Page 14: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

PRINCIPAIS INDICADORES DE PRINCIPAIS INDICADORES DE SAÚDE COLETIVASAÚDE COLETIVA

Page 15: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

COEFICIENTES DE COEFICIENTES DE MORTALIDADEMORTALIDADE

Coeficiente de Mortalidade Geral;Coeficiente de Mortalidade Infantil;Mortalidade por CausasCoeficiente de Letalidade

Page 16: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Coeficiente de Mortalidade Coeficiente de Mortalidade GeralGeral

Page 17: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Coeficiente de Mortalidade Coeficiente de Mortalidade InfantilInfantil

Page 18: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Mortalidade por CausasMortalidade por Causas

Page 19: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Coeficiente de LetalidadeCoeficiente de Letalidade

Page 20: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

ÍNDICES DE ÍNDICES DE MORTALIDADEMORTALIDADE

Índice de Swaroop & UemuraÍndice de Mortalidade Infantil ProporcionalMortalidade Proporcional por idade(Curva de Nelson Moraes)

Page 21: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Índice de Swaroop & Índice de Swaroop & UemuraUemura

Este índice é a mortalidade proporcional de 50 anos ou mais, ou seja: a proporção de óbitos ocorridos em indivíduos com 50 anos ou mais.

Page 22: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Índice de Mortalidade Infantil Índice de Mortalidade Infantil ProporcionalProporcional

Page 23: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Mortalidade Proporcional por Mortalidade Proporcional por Idade (Curva de Nelson Idade (Curva de Nelson

Moraes)Moraes)A distribuição dos óbitos é feito em cinco

grupos etários: 1. Óbitos infantis; 2. Pré-escolares; 3. Escolares e adolescentes, 4. Adultos jovens; 5. Adultos de meia-idade e velhos.

O formato da curva indica o nível sanitário da região, que pode ser classificado, segundo Nelson Moraes, em quatro tipos: 1. Muito baixo (forma de N); 2 baixo (Jota invertido); 3 regular (forma de V); 4 elevado (forma de J).

Page 24: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Mortalidade Proporcional por Mortalidade Proporcional por Idade (Curva de Nelson Idade (Curva de Nelson

Moraes)Moraes)

Page 25: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

COEFICIENTES DE COEFICIENTES DE MORBIDADEMORBIDADE

PrevalênciaIncidência

Page 26: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Coeficientes de MorbidadeCoeficientes de Morbidade

Avaliação do nível de saúdeAconselhamento de medidas

abrangentesObjetivo: Estado sanitário da

comunidadeComportamento da doença em uma Comportamento da doença em uma

população expostapopulação exposta

Page 27: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

PrevalênciaPrevalênciaRepresenta o número de casos

presentes (novos + antigos) em uma determinada comunidade num período de tempo especificado.

casos novos + antigos no período x 100 / população no período.

Page 28: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

IncidênciaIncidênciaRepresenta o risco de ocorrência (casos

novos) de uma doença na população.

casos novos no período x 100 / população no período

Page 29: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Incidência e PrevalênciaIncidência e Prevalência

Page 30: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Incidência e PrevalênciaIncidência e Prevalência

Page 31: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Exercícios de fixaçãoExercícios de fixaçãoQuais são as principais fontes de dados

estatísticos sobre as condições de saúde de uma população?

Os dados obtidos para analise de saúde em uma população podem ser utilizados de forma bruta (valores absolutos) e em comparação com outros (valores relativos), os quais denominamos coeficientes, índices e razão. Deste modo, conceitue coeficiente, índice e razão e cite exemplos.

Page 32: UNIVERSIDADE PAULISTA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Prof. Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira

Pereira, Maurício Gomes (1995). Epidemiologia. Pereira, Maurício Gomes (1995). Epidemiologia.

Teoria e Prática. Glossário Geral de Termos – Teoria e Prática. Glossário Geral de Termos –

pp. 561 a 567; Rio de Janeiro: Guanabara pp. 561 a 567; Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan S.A . 596p.Koogan S.A . 596p.

Rouquayrol, M. Z.; Almeida-Filho, Naomar, Rouquayrol, M. Z.; Almeida-Filho, Naomar,

Epidemiologia & Saúde, 6ª ed.; Capítulo 23 - Epidemiologia & Saúde, 6ª ed.; Capítulo 23 -

Glossário de Epidemiologia & Saúde, pp. 649 a Glossário de Epidemiologia & Saúde, pp. 649 a

690. Ed. Guanabara Koogan S.A, Rio de Janeiro, 690. Ed. Guanabara Koogan S.A, Rio de Janeiro,

2003, 728p2003, 728p.

REFERÊNCIASREFERÊNCIAS