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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Tiago Jorge Aiolfi
ADAPTAÇÃO AO MEIO LíQUIDO DE CRIANÇAS DE 3 Á 6 ANOS:
SEGUNDO A PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES
Curitiba
2007
Tiago Jorge Aiolfi
ADAPTAÇÃO AO MEIO LíQUIDO DE CRIANÇAS DE 3 Á 6 ANOS:
SEGUNDO A PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de
educaçêo fisica da faculdade de ciências biológicas e da
saúde da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito
parcial para a obtençao do titulo de licenciado em
Educação F/sica.
Orientadora: Alessandra Azevedo Cortês.
Curitiba
2007
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
FACULDADE DE CI~NCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE EDUCAÇÃO FíSICA
TERMO DE APROVAÇÃO
Tiago Jorge Aiolfi
ADAPTAÇÃO AO MEIO LÍQUIDO DE CRIANÇAS DE 3 Á 6
ANOS:
SEGUNDO A PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado e aprovado para a
obtenção do titulo de Licenciatura Plena em Educação Fisica da
Universidade Tuiuti do Paraná.
Professor Doulor ,mo Krug - Caoeira de T.O.C.C.
AGRADECIMENTOS
A Deus, por me dar forças em todos momentos de minha vida, a minha família queme deu apoio e estrutura, principalmente a minha mãe Roseli T. T. Aiolfi e minhaesposa Dayane Saragossa Aiolfi que contribuíram para a realização deste trabalho,em especial a minha filha Yasmin que me deu forças para terminar o meu curso,mesmo que ainda na barriga da mamãe e a minha orientadoraque teve muitapaciência e me ajudou a elaborar este trabalho.
SUMÁRIO
LISTA DE GRÁFICOS
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ..
1.1 Justificativa ..
1.2 Problema.
1.3 Objetivos ..
1.3.1 Objetivo Geral ..
. 08
........... 08
. 09
. 09
. 09
1.3.2 Objetivo Especifico 1O
2 REVISÃO DE LITERATURA. . 1O
2.1 METODO GUSTAVO BORGES. . 10
2.2 A classificação do desenvolvimento humano .. ........... ~ 13
2.3. Ambientação ao meio liquido para crianças de 3 a 6 anos 19
2.3.1 A diferença entre a natação e nadar. . 20
4. O aprendizado na agua I aquático divide-se ................................. .21
4.1 Sensações e informações recebida pelo contato com o meio liquido... . 24
4.2. As brincadeiras dentro da fase da ambientação 25
4.3 NA ADAPTAÇAO, O PROFESSOR ESTARÁ EXECUTANDO AS AULAS
~~~M~~............................ . ~
5. METODOLOGIA .
5.2.2 Amostra ~
. 28
. 28
..... 28
. .28
5.1 Tipo de Pesquisa ..
5.2.1 População .
5.2.3 Instrumento. . . 28
5.3 Coleta de Dados. . 28
5.4 APRESENTAÇÃO E DISCUÇÃO DOS RESUTADOS 29
6 CONCLUSÃO.. . .40
REFERÊNCIAS.. . . .41
APENDICES.... . ..43
LISTAS DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Identificação 29
Gráfico 2 - Idade 3O
Gráfico 3 - Formação Igraduado I Especialização em andamento 30
Gráfico 4 - Tempo que trabalha com natação 31
Gráfico 5 - Como você realiza a avaliação das crianças 32
Gráfico 6 - Como coce avalia se a criança esta adaptada ao meio
liquido 32
Gráfico 7 - Quais são os objetivos da fase de adaptação ao meio
liquido 33
Gráfico 8 - Qual a importância da fase de adaptação ao meio pelo método
Gustavo Borges 34
Gráfico 9 - Você percebe semelhança e diferença na adaptação ao meio líquido
em relação ao sexo das crianças ...................................•........................•............... 35
Gráfico 10 - As crianças da faixa etária entre 3/4 e 5/6 anos necessitam do
mesmo tempo para a adaptação ao meio liquido 36
Gráfico 11 - Qual e a media de tempo que as crianças que utilizam o método
Gustavo Borges desde o primeiro nível levam para se adaptarem ao meio
liquido 37
Gráfico 12 - Qual e a media de tempo que as crianças que não utilizam o
método Gustavo Borges levam para se adaptarem ao meio líquido 38
Gráfico 13 - você percebe diferença em relação á adaptação ao meio líquido
relacionado ao números de aulas por semanas 39
RESUMO
ADAPTAÇÃO AO MEIO LíQUIDO DE CRIANÇAS DE 3 Á 6 ANOS:
SEGUNDO A PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES
Acadêmico: Tiago Jorge AiolfiOrientadora: Alessandra Azevedo Cortes
Curso: Educação FísicaUniversidade Tuiuti do Paraná
Esta pesquisa teve como objetivo Verificar a importância da adaptação ao meio
liquido do método Gustavo Borges, segundo a percepção dos professores. O tipo de
pesquisa foi do tipo descritiva usando questionário contendo 13 questões fechadas
onde 4 professores foram entrevistados sendo todos formados em Educação Física.
Deveriam responder sobre sua formação acadêmica perguntas que lavassem a
verificar a adaptação dentre as questões as respostas foram analisadas e que
deram origem aos gráficos confirma através da percepção das professoras. A
importância da natação para o desenvolvimento da criança, é que ela pode ser
considerada como atividade psicomotora e como tal deve ser conhecida como o
desenvolvimento das estruturas da criança.
Palavras chave: Adaptação, percepção dos professores a importância da
natação para o desenvolvimento da criança.
Endereço: Rua Doutor Lauro Gentil Portugal Tavares, 1807 - Sitio Cercado.
CEPo 81.925-160 Curitiba - PR.
E-mail: [email protected]
1 INTRODUÇÃO
ADAPTAÇÃO AO MEIO lÍQUIDO DE CRIANÇAS DE 3 Á 6 ANOS:
SEGUNDO A PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES
1.1 JUSTIFICATIVA
o desenvolvimento físico e motor da criança na faixa etária de 3 a 6 anos na fase
da ambientação, mostra ser muito importante, principalmente para o
desenvolvimento futuro dessas crianças que praticam a natação.
O desenvolvimento e o ritmo da criança se desenvolvem, principalmente nos
primeiros anos de suas vidas, fazendo com que mais tarde essa tenha mais ou
menos coordenação ampla e refinada de seus movimentos.
Acredita-se que trabalhando o seu desenvolvimenlo desde pequenas, quando
maiores, serão mais desenvolvidas.
A natação é notoriamente uma das atividades físicas com maior aceitação na
sociedade. Este fato deve-se aos inúmeros beneficios trazidos por esta prática:
fortificar e tonificar os músculos; tratamento de problemas respiratórios; finalidades
terapêuticas; recuperação de atrofias musculares; divertimento; prática esportiva;
desenvolvimento das valências físicas, além dos aspectos cognitivo e afetivo.
A concepção da natação hoje difere de sua origem, quando em primeiro momento
a prática de nadar era uma necessidade de sobrevivência. Os povos antigos
(assírios, egípcios, fenícios, amerindios, etc.) eram exímios nadadores. Os gregos,
povo que cultuava a beleza física, fez da natação um dos exerci cios mais
importantes para o desenvolvimento harmonioso do corpo.
Somente a partir do século XIX a natação começou a surgir como um desporto.
Este foi um fator importante para o crescimento e a disseminação desta prática no
mundo. Vigorava nesta época um modelo tecnicista, em que se
visava mais o plano técnico do que o pedagógico. Buscava-se, portanto a formação
de alletas.
Como conseqüência muitas pessoas 1 alunos apresentavam dificuldade em
assimilar as informações pela velocidade e especificidade, ocasionando um
desinteresse pela Natação, devido, sobretudo às aulas ser conduzida por técnicos.
Este quadro começou a mudar com a crescente participação e interesse dos
profissionais de Educação Física nesta área. Aproximando os conhecimentos da
pedagogia e psicologia, passaram-se a estudar a origem dos movimentos, e o
objetivo voltou-se para um novo foco: a questão educativa da aprendizagem.
Ê ilusório, porém, que todas as instituições e escolas de natação baniram o
sistema tecnicista de aprendizagem. Algumas escolas ainda privilegiam nos seus
conteúdos programáticos a técnica dos estilos e regras. Esta forma de ensino
embora tenha sua importância não abrange questões importantes da aprendizagem,
tais como: nivel maturacional dos alunos, os aspectos intrínsecos e extrínsecos da
aprendizagem, e a importância educativa da natação, tais como a questão da
afetividade, construção da inteligência, noções de companheirismo, respeito,
confiança, entre outros.
Ê neste sentido que procuro situar o trabalho de pesquisa: a importância de um
trabalho que contribua, na formação da criança, considerando os aspectos acima
levantados, bem como sua contribuição no aprimoramento do acervo motor.
1.2 PROBLEMA
Qual é a percepção dos profissionais de natação acerca da adaptação ao meio
líquido de crianças de 3/4 e 5/6 anos que tiveram ou não uma experiência com o
metodo Gustavo Borges?
1.3 OBJETIVO
1.3.1 Objetivo geral
•Verificar a importância da adaptação ao meio líquido de crianças que tiveram ou
não o metodo Gustavo Borges, segundo a percepção dos professores.
10
1.3.2 Objetivos Especificos
-Traçar o perfil profissional dos professores que trabalham com método Gustavo
Borges.
'Avaliar a percepção do profissional quanto a importãncia da adaptação.
•Comparar segundo a opinião dos professores, a percepção em relação a idade e
sexo das crianças.
• Avaliar segundo a opinião dos professores o tempo necessário para adaptação
ao meio liquido de crianças das faixas etária de 3/4 e 5/6 anos que não participam
do método GB. (grupo controle).
• Avaliar segundo a opinião dos professores o tempo necessaria para adaptação
ao meio liquido de crianças das faixas etária de 3/4 e 5/6 anos que participam do
método GB. (grupo de estudo)
• Comparar segundo a opinião dos professores o tempo necessário paraadaptação ao meio liquido entre os dois grupos.
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 MÉTODO GUSTAVO BORGES
A proposta da Metodologia Gustavo Borges é unificar essas experiências de
uma maneira ordenada, explicativa e conceituada, buscando diminuir a distância do
aprender e do desenvolver as habilidades motoras básicas dos alunos no meio
aquático. Desta forma, seu objetivo é apresentar estratégias pedagógicas, técnicas
e psicológicas. Na Metodologia Gustavo Borges, o nadador brasileiro integra com a
ajuda de profissionais da área aquática seus conhecimentos e habilidades
desenvolvidas durante toda sua vida de atleta. Com o objetivo de nunca parar no
tempo, Gustavo e os profissionais permanecem estudando e reavaliando as
estratégias pedagógicas. Para melhor compreensão, conceitual cada nível
pedagógico, determinados os objetivos gerais e parciais; desenvolvemos as
habilidades aquáticas e a sobrevivência. Cada fase da aprendizagem possui uma
avaliação, resultando em um ótimo parâmetro das habilidades motoras aquáticas
desenvolvidas nas aulas. Em síntese, a Metodologia Gustavo Borges consiste no
desenvolvimento das habilidades através da estimulação e experiências perceptivo-
II
motoras.
Missão
Com conhecimento, responsabilidade e entusiasmo, promover o
desenvolvimento das técnicas e aprendizado da natação e melhores negócios naarea de bem-estar através da sinergia de uma marca.
Objetivos
Fornecer às academias, escolas e clubes, uma metodologia diferenciada danatação formativa, desenvolvida por profissionais com longa experiência em
natação, estudada e aplicada nas academias Gustavo Borges. A atualização
constante das estratégias do ensino-aprendizagem e das técnicas dos nados é o
principal objetivo da Metodologia Gustavo Borges.
Conceito
Fundamentalmente, a Metodologia Gustavo Borges consiste na relação entreas idades, nivel pedagógico de técnicas e procedimentos e desenvolvimento motorno meio aquático. A Metodologia Gustavo Borges consiste no desenvolvimento dashabilidades através da estimulação e experiências perceptivo-motoras.
Objetivos da Adaptação
Objetivos Gerais
./' Adaptação ao meio líquido
./ Controle da respiração com mergulho -1Os•••
./ Flutuação ventral, dorsal vertical e lateral
./ Nado de sobrevivência
./ Propulsão das pernas e braços alternados, crawl e costas.
./ Respiração: inspirar o ar pela boca e expirar o ar dentro da água pela boca e
nariz .
./ Flutuação ventral, dorsal, vertical e lateral sem material, alternando as
posições com variação para a posição agrupada .
./' Deslizes: deslizar a distancia de 5m sem material em diferentes posições .
./ Propulsão de pernas: batimento alternado de pernas ventral (crawl) ou
12
dorsal(costas) com ou sem material(posição de flecha) .
./' Propulsão de braços: movimentos básicos alternados de braços ventral(crawl)
e dorsal(costas) .
./ Nado sobrevivência: deslocar-se 5m com a cabeça fora da água", realizando
movimentos livres de pernas e braços simultaneamente, com variação para o
cachorrinho .
.,/ Cambalhota movimento básico.
./' Mergulho: colocar o rosto na água sem a utilização de óculos. Bloqueio
respiratório de 10s .
./' Salto sentado da borda sem auxilio (braços estendidos na posição de flecha)
./' Salto sobre um obstáculo.
Desenvolvimento de crianças de 3 á 6 anos
o desenvolvimentohumano depende de vários fatores, os quais serãocitados, abordando caracteristicas de crescimento físico, onde o desenvolvimento e
a aprendizagem motora se correlacionam, mostrando também o desenvolvimento
cognitivo e afetivo-social, onde todos os desenvolvimentos são necessários para o
crescimento de um indivíduo, assim afirma TANI, MANOEL, KOKUBUN, PROENÇA
(1988).
NETO (1987) diz que o comportamento humano pertence a três domínios:
Cognitivo, Afetivo-social e Motor.
Os cognitivos são as operações mentais como a descoberta ou
reconhecimento de informações.
Os afetivo-social são os sentimentos e emoções, estes muito envolvidos
numa situação real de ensino-aprendizagem, como aspectos de motivação,
interesse, responsabilidade, cooperação, respeito ao próximo, sempre trabalhados
adequadamente.O desenvolvimento motor para NETO (1987) é: "conjunto de
transformação no comportamento motor em função dos progressos de maturação,
adaptação e aprendizagem, evidenciados em termos temporais ao longo da vida e
os desenvolvimentos cognitivos e afetivos, aplicados ao estudo do comportamento
humano".
• Psicomotricidade
13
Velasco (1994) diz que "à Motricidade aquática põe uma nova arquitetura
psicomotora, construída na base de uma integração polissensorial diferenciada da
motricidade terrestre. Na água a interação sensorial tem de ser aprendida, o que vai
obviamente pressupor que tal interação se processe no cérebro da criança
nadadora".
A aprendizagem na água não pode decorrer sem que se observem as
condições de segurança. De conforto e de prazer, sem que se constatem processos
neurológicos que estejam na base do desenvolvimento de uma função adaptativa,
uma relação e um desempenho motor que ilustre uma organização de componentes
psicológicos (VELASCO, 1994).
A psicomotricidade é o movimento encarado na sua realidade do rognismo
total, expressando a personalidade no seu todo. A ação é vivida no seu
desenvolvimento para uma meta. O desenvolvimento do ato implica num
funcionamento fisiológico, mas não se limita à soma de contrações musculares, pois
constitui também a tomada de consciência (DAMASCENO, 1997).
A psicomotricidade é o corpo com seus aspectos anatômicos, neurológicos,
mecânicos e locomotores, coordenando-se sincronizando-se no espaço e no tempo
para emitir e receber. A função motora não é nada sem o aspecto psíquico, pois pela
intervenção do psiquismo o movimento se converte em gesto, ou seja, em portador
de reposta da intencionalidade e da significação (DAMASCENO 1997).
No cotidiano, no trabalho, no lazer e nos desportos os movimentos humanos
estão sempre presentes. Os movimentos são importantes para o desenvolvimento
psicológico, social, biológico, cultural. t através de movimentos que o ser humano
interage com o meio ambiente para alcançar objetivos desejados ou satisfazer suas
necessidades.
O desenvolvimento motor visa estudar o comportamento motor de um
individuo, desde a concepção até a morte. t um processo longo e demorado, as
mudanças mais acentuadas ocorrem nos primeiros anos de vida.
2.2 A classificação do desenvolvimento humano, segundo (GALLAHUE 1989).
14
o crescimento apresenta o assunto do tamanho do corpo ou parte deste, o
aumento na estrutura;
A maturação quando a pessoa tem possibilidades de obter mudanças
qualitativas para níveis mais altos de funcionamento.
As experiências ocorrem através da aprendizagem da criança, e podem
fortalecer ou enfraquecer características pessoais que já possua;
A adaptação, onde interagem ações recíprocas entre as forças relacionadas
entre individuos e o meio ambiente.
Fases do desenvolvimento segundo (Gallahue 1989).
Do útero até 1 ano de idade a criança está na fase do Movimento Reflexo;
Do nascimentol 1 ano até 2 anos de idade passa pela fase do Movimento
Rudimentar;
De 2 a 7 anos de idade passa pela fase do Movimento Fundamental;
Dos 7 até 14 ou mais situa-se na fase do Movimento Especializado
DESCREVENDO CADA UMA DAS FASES DE MOVIMENTOS:
Fase do Movimento Reflexo: Caracterizada pelos movimentos reflexos,
involuntários, onde existem dois estágios: o Estágio de Informação Codificada, que é
caracterizado por atividades de movimentos involuntários e os reflexos, no qual o
bebê se movimenta; o Estágio de Informação Decodificada, onde começam aparecer
movimentos voluntários mostrando o comportamento perceptivo-motor;
Fase do Movimento Rudimentar: São os primeiros movimentos voluntários e
dependem de fatores biológicos e do meio ambiente, variando o ritmo de criança
para criança. São dois os estágios dentro do Movimento Rudimentar: o Estágio da
Inibição do Reflexo, onde movimentos voluntários ainda são incontroláveis e não são
refinados; e o Estagio Precontrole, onde aumenta o grau de precisão e controle dos
movimentos.
Fase do Movimento Fundamental: Fase em que aparecem os movimentos
locomotores, não-locomotores e manipulativos, onde existe o aumento do controle
dos movimentos. A aprendizagem dos movimentos progride em três níveis: o inicial,
o elementar e o maduro. Segundo uma ordem crescente de aperfeiçoamento dos
15
movimentos, no inicial, primeiras tentativas da criança para executar os movimentos,
com pouco uso de ritmo e coordenação, também pouca integração espacial etemporal. No estágio elementar já existe um maior controle da coordenação rítmica,
mas ainda de forma restrita. No estágio maduro já existe uma eficiência mecânica,
coordenação e execuções controladas.
Fase do Movimento Especializado: E a especialização do desenvolvimento
motor, dependendo da variedade de fatores cognitivos, afetivos e psicomotores,
como, percepção, costumes, caracterização emocional, tempo de reação evelocidade de movimento, altura, peso, etc ... Esta fase é dividida em três estágios: o
de transição, aplicação e utilização. O estágio de transição, que acontece mais ou
menos dos 7 a 8 anos, onde a criança começa a combinar e aplicar habilidade de
movimentos fundamentais na execução de habilidades esportivas ou recreacionais.
Neste estãgio as crianças estão descobrindo, e combinando numerosos padrões de
movimentos e habilidades. O estágio de aplicação, que ocorre dos 11 aos 13 anos
de idade aumenta a sofisticação cognitiva e o alargamento das experiências. E o
estágio da utilização na vida que começa por volta dos 14 anos até a fase adulta,
onde a escolha das habilidades feitas nos estágios precedentes é refinada e é a
utilizada para toda a vida.
NETTO (1993) afinmaque dos 4 a 7 anos de idade é a fase dos movimentos
fundamentais como, correr, chutar, saltar, quicar, etc ... , Onde esses movimentos vão
servir de base para as combinações em habilidades desportivas. Essa é a fase onde
a criança aprende a lidar com muitos conceitos, como passado e futuro, ontem e
amanhã, perto e longe, pequeno e grande, magro e gordo, e logo classifica objetos
pela forma, tamanho e cor.
Começam a se tornar mais dependentes de outras crianças e menos
dependentes de adultos. São mais compreensivas e tornam-se mais competitivas e
agressivas.
Nessa idade as atividades lúdicas são fundamentais, pois com elas as
crianças crescem, aprendem a usar os músculos, coordenam o que vêem com o que
fazem e adquirem domínio sobre o corpo, assim como também desenvolvem a
criatividade, o uso de imagens e representações sendo essas muito importantes
para pensamentos e o uso do raciocinio das crianças.
16
Como cita LE BOULCH (1992) , na idade de 4 a 7 anos os deslocamentos, o
equilíbrio e a coordenação de braços-perna e a motricidade, se adquirem de forma
peneitamente ritmada. Sobem e descem escadas sem problemas e rapidamente.
Bebem o que estão bebendo sem derramar, comem sozinhos, segurando os
talheres com o polegar e o indicador, e começam a se vestir sozinhos.
Os movimentos ganham perfeição, harmonia e ritmo, assim como a
dominância lateral estabelece-se e torna-se definitiva, servindo de base a uma
melhor orientação do corpo no espaço. As situações da vida cotidiana contribuem
para a coordenação tornar-se mais aprimorada, como: alimentação, banho, vestir-se,
ajudar nos trabalhos domésticos, a jardinagem, contatos com a água, assim também
aprendendo a lateralização, e o conhecimento de direito e esquerdo.
Os gestos, atitudes e movimentos das crianças são na maioria das vezes
realizadas de maneira espontânea e natural. Assim permitem á criança experimentar
e continuar enriquecendo sua bagagem prática. Nessa idade as gesticulações e
movimentos realizam-se em toda plenitude e não estão cerceados por oposições
racionais.
A inibição, a rigidez, as tensões desnecessárias, a incoordenação, a arritmia,
as sincinesias são expressões de dificuldade que a criança apresenta na
organização de sua personalidade.
A criança consciente de suas atitudes entra na chamada "idade da comédia",
onde se multiplicam os sorrisos, as fisionomias etc ... , Assim em suas brincadeiras
identifica-se aos personagens sociais marcantes: professores da escola, bombeiro,
cow-boy, campeão etc ... , Formando assim sua personalidade, onde já está se
sociabilizando, e desenvolvendo a integração social.
Segundo ECKERT (1993) , a superproteção das crianças nessa faixa etária
prejudica o seu desenvolvimento motor, pois os pais superprotetores fazem com que
a criança tenha medo de tudo; pois tudo que ela vai fazer os pais demonstram de
que ela caia, se machuque, tropece etc ... , fazendo que a criança retarde seu
desenvolvimento pois ela não vai querer fazer atividade nenhuma, podendo crescer
com traumas e medo, prejudicando-a assim no seu desenvolvimento geral.
Se9undo Piaget in PAPAlIA (1981), a criança dos 2 aos 7 anos está na fase
do estágio pré operacional, onde começa a usar símbolos como palavras, imita
17
comportamentos, e por ser egocêntrica é ilógica em seus pensamentos, vivendo
ainda um pouco no mundo irreal. Nesta fase também tendem a centrar os assuntos
enfocando somente um aspecto, e não dão a mínima importância para outros.
Mostra também que relaciona muito o tamanho da criança ou de outras pessoas
com a idade, por exemplo: se tiver uma criança da mesma idade dela, 56 que mais
baixa, a criança já que ela é mais velha do que a mais baixa.
As crianças que freqüentam escolas, até mesmo quando só aulas extra-
curriculares, tem mais chances de se desenvolverem melhor do que crianças que
não fazem nada, que nem freqüentam escolas. O desenvolvimento motor, físico,
afetivo-social, é como se fosse mais ativado, devido as atividades desenvolvidas
dentro das aulas nas escolas. Também tem mais facilidade de sociabilizar-se com
outras crianças e com adultos, pois na escola tem contato com todas as pessoas de
diferentes faixas etárias.
A educação motora é básica e essencial para a atividade mental e mais
importante ainda nas atividades rotineiras do dia-a-dia, como saltar, sentar, deitar,
comer, levantar, fechar porta, gavetas, aprender a lidar e cuidar de si.
Segundo LE BOULCH (1992) , nessa faixa etária a criança começa a vivência
corporal, o comportamento de exploração descobrindo assim seu próprio corpo, sua
imagem e suas próprias características corporais. Tendo duas imagens de seu
corpo, uma antecipadora e imaginária, dependente do inconsciente vivido, e a outra
ligada a atividade perceptiva.
Começa a despertar a descoberta de seus órgãos genitais e a diferença entre
os dois sexos. As relações afetivas com a familia são mais complexas, onde a
personalidade do pai tem muita importância, vendo e analisando como é seu
comportamento com a mãe, tendo uma imagem do feminino e do masculino, e a
partir dessas observações vai começar a influenciar sua personalidade no futuro.
A partir disso é possivel que ela desenhe a imagem visual do seu corpo. Aos
3 anos esboça mais ou menos uma figura circular com linhas irregulares feitas no
interior do círculo e pouco tempo depois já começa a desenhar olhos, nariz e boca,
acrescentando dois traços que representam membros inferiores. Aos 4 anos já
fazem um círculo para representar a cabeça, com olhos, nariz, boca e orelhas, às
vezes cabelos, e mais um círculo para representar o corpo de onde saem riscos para
18
representar membros. Aos 5 anos aparecem no desenho, mãos, pés, dedos da mão
e os membros são representados com volume. E aos 6-7 anos a imagem visual do
corpo adquiriu muitas características com mais precisão de detalhes, e a variedade
desses detalhes varia muito de criança para criança.
Segundo ECKERT (1993), no crescimento fisico a taxa e ganho de altura são
quase o dobro do ganho de peso. Os meninos crescem relativamente parecidos com
as meninas, apesar de que em quase todas as faixas etárias tendem ser mais altos
e mais pesados que as meninas.
No seu desenvolvimento físico a criança aprende a andar, correr, subir, saltar,
pular, saltitar, galopear alternando passos, chutar, arremessar, pegar, entre outros
movimentos.
No andar a criança com vontade de conhecer, explorar os lugares, conhecer
objetos, faz com que ela tente se locomover, apesar de muita persistência, caindo
muitas vezes e levantando novamente. Aos 3 anos a criança já anda naturalmente, e
se torna um ato automático. Com o passar dos anos é tão automático que a criança
nem pensa mais nisso, quase adquirindo um estilo adulto.
O ato de correr é semelhante o ato de andar, precisando-se apenas colocar
mais força e velocidade na execução do movimento, fazendo assim com que o corpo
saia do chão por um mínimo de tempo.
Antes mesmo da criança começar a andar, ela já começa a aprender a subir,
ela aprendendo a engatinhar, quer subir em tudo que estiver ao seu alcance. Depois
que ela começa a andar, aprende a subir escadas, no começo poucos degraus,
assim evoluindo da subida curta com mais ou menos 3 degraus, para a subida longa
com mais ou menos 11 degraus.
Saltar, pular e saltitar, começam a ser praticados descendo de um nivel mais
alto para outro mais baixo. O aparecimento do saltar, saltitar e pular, acontece no
mesmo tempo que o movimento de descer escadas. Depois de aprender o básico de
saltar, a criança começa a variar, querendo pular de maneira diferente, com ajuda de
alguém ou sem ajuda, como também pulos com agachamentos. Nessa idade a
criança gosta muito de saltar, dizendo-se popularmente que a criança que gosta de
pular, saltar, é uma criança feliz. Tudo o que envolve saltar traz muito prazer,
principalmente saltar sobre a corda e pular objetos. Para realizar o ato de pular a
19
criança desenvolve o equilíbrio e a força, para elevar o corpo do chão. Depois que a
criança aprende a andar e a correr, muitos outros movimentos começam a ser
realizados assim como do galopear a alternar passos. O galopear pode ser realizado
no início para aprender, com um passo forte marcando um pé mais forte que o outro
como se estivesse marchando, e no meio desses passos saltitando.
Para chutar bolas por exemplo, a criança precisa já ter adquirido equilíbrio,
pois na hora de chutar precisa ficar com um pé só no chão, contudo ainda precisa ter
um pouco de força para que a bola saia do lugar.
No ato de arremessar a criança começa a praticar esse movimento mesmo
quando bebê, quando atira algum brinquedo ou algum objeto. A habilidade de
arremessar melhora quando a criança começa a arremessar objetos melhorando a
distância sobre a qual arremessa, e o tamanho dos objetos arremessados nas
determinadas distâncias.
O movimento de pegar e agarrar começa a se aperfeiçoar quando a criança
tem cerca de 2 anos. Mas agarrar e pegar objetos com deslocamentos e locomoção,
ela demora um pouco mais, dependendo muito de sua relação de tempo-espaço.
Para Lauthein e Sack (1977), em todos esses movimentos citados existem
capacidades fisicas que a criança desenvolve como:
Destreza, onde ela combina seus movimentos e adapta a cada gesto;
Força. que uconsiste no poder da sua musculatura";
Resistência, onde é a capacidade de resistir à fadiga o maior tempo possível;
Rapidez, onde coordena seus movimentos para realização destes em maior
velocidade;
Flexibilidade, onde a criança precisa obter mais elasticidade em seus
movimentos.
Nessa faixa etaria sempre querem ser as primeiras em tudo, usando toda sua
força para conseguir seu objetivo.
2.3 Ambientação ao meio líquido para crianças de 3 a 6 anos
20
A natação é um esporte praticado em todas as idades e cada faixa etária tem
sua meta, como seu objetivo, pOdendo ser cunho recreativo, como falor saúde,
propiciando segurança e bem estar, como lazer e competição.Segundo ESCOBAR & BURKHARDT 1985 in BUENO 1998, "a utilização do
movimento como meio para estimular o desenvolvimento do homem de forma que
lhe permita se conhecer e aceitar-se, ajustando sua conduta às exigências do meio
social", assim desenvolvendo a pessoa globalmente.Segundo (NETTO 1995), desenvolvendo também capacidades físicas como:
flexibilidade, força, resistência, coordenação, agilidade, potência, velocidade,
resistência muscular localizada, tempo de reação e capacidades orgânicas como :
respiratórias e cardiovasculares e psíquicas: coragem, tenacidade, entusiasmo,
espírito de organização e imaginação. Sendo essas capacidades, podendo ser
trabalhadas em todas as faixas etárias, principalmente na abordada nesse tema.
Dos 3 aos 6 anos, estudos mostram que nessa faixa etária, a criança não
aprende a natação técnica, e sim, uma iniciação para futuramente venha aprender
com mais facilidade a natação e seus estilos. Nessa faixa etária a natação sendo
vista como um meio, ensina a nadar, para aprendizados futuros; diferente para um
fim, assim como a "natação" propriamente dita; que até aos 6 anos a criança
aprende a "nadar", passando por diversas sensações e desenvolvimentos em
contato com a água.
2,3,1 (FARIAS 1994), mostra a diferença entre a natação e nadar:
natação: "Identifica a disciplina integrante dos currículos dos cursos na área de
Educação, objetivando preparar os alunos a ensinarem ou ministrarem atividades
nas aulas para nadar, em diversas faixas etárias, ao sexo masculino e feminino".
"Competição que reúne um determinado número de pessoas, que objetivam a
performance por distância ou em determinado tempo".
NADAR: "Ato psicomotor que objetiva a locomoção no meio liquido na horizontal, na
vertical, parcial ou totalmente imerso".
o aprendizado depende muito de criança para criança, até os 6 anos passara
por várias etapas, para estar pronta para o aprendizado dos estilos ensinados nesse
esporte.
4. Segundo (BUENO 199B), o aprendizado na água I aquatico divide-se:
• Ambientação;
• Aprendizado das técnicas;
• Aperfeiçoamento das técnicas;
• Treinamento dos estilos.
Na faixa etária abordada, trabalha-se a ambientação, sendo o principal
objetivo fazer com que o aluno tome-se mais seguro dentro da 8gua. Dentro da
ambientação, trabalham fases como:
• Adaptação;
• Domínio;
• Superação.
Adaptação: Na fase de Adaptação, de acordo com (BUENO 199B) o contato
com o meio líquido para a criança é algo muito diferente, onde ela vai perceber a
resistência da 8gua, a pressão que oferece sobre o corpo quando ocupamos um
espaço, o empuxo, a presença da água nos orifícios da cabeça, como ( narinas,
ouvidos, boca) o frio e o quente. Contatos diferentes, dos quais estava acostumada
a Ter em suas atividades cotidianas normais, como: lavar as mãos, o rosto, tomar
banho, etc ...
Algumas crianças entram na aula de natação sem medo algum, pois já
possuíram vivências anteriores, entrando em piscinas e mesmo no mar. Para essas
crianças que não possuíram nenhum contato com o meio líquido, que tem medo da
água. Uma criança que tem medo da água necessita da atenção maior do professor,
do que a criança que já está acostumada. O professor precisa acima de tudo passar
para ela segurança, que estando dentro da água ela deve sentir-se segura e o local
deverá oferecer-lhe momentos agradáveis tanto quanto os que ela tem fora da água.
Domínio: No dominio corporal a criança realiza basicamente 2 reflexos: o
reflexo de fechamento das pálpebras ao mergulhar o rosto na água e o reflexo da
mudança de posição do corpo na água; quando aprende a equilibrar-se e
22
equilibrará-se na água. Variados exercícios as promove o controle motor e dominam
seu corpo nesse espaço, o meio liquido.Superação: nada mais que "das propriedades fisicas da água a fim de
conseguir um melhor deslocamento através dos meios propulsores que dispomos
em nosso corpo".
Dentro dessas 3 fases deve-se fazer um trabalho continuo para que a criançatorne-se segura dentro da água, devendo ser explorada todas as experiências
motoras, para assim passar para a Segunda fase onde o promoção do
enriquecimento adaptativo ao meio aquático, com uma organização material,
pedagógica e técnica.
Segundo (VELASCO 1995), nessa fase da ambientação onde trabalha a
adaptação e os objetivos principais são: fazer com que a criança solte-se na água e
com que a criança explore o espaço aquático. Estratégias para o desenvolvimento
desse trabalho:
• Molhando braços, pernas, até estar com o corpo todo dentro da água;
• Deslocamentos dentro da água, andando, saltitando, movendo-se pela água.
Pode-se variar os auxílios, com ou sem apoios, em diferentes direções e diferentes
ritmos, também trabalhar em grupos, por exemplo: com todos de mãos dadas em
roda caminhando para várias direções, realizando diversos movimentos.
Na adaptação polissensorial o principal objetivo é a "descontração do aluno
em relação à água no rosto". Estratégias podem ser usadas, como por exemplo.
espirrar ou jogar um pouco de água no rosto da criança, variando os auxílios, com
ou sem materiais em diferentes posições corporais.
Para Bueno 1998 na ambientação os fundamentos básicos são os mergulhos,
a respiração, a flutuação a propulsão deslises, os saltos, saltitos e os giros.
a) Mergulho: o mergulho segundo (BUEN01998), "consiste basicamente
numa imersão parcial ou total do corpo com o controle consciente da apnéia
(respiração)". No início deve ser feito em pequenas profundidades, pode ter
atividades diferentes como; exercícios para a realização do mergulho, variando os
auxilias, com ou sem materiais e apoios. É uma fase muito importante para a
23
respiração, pois assim a criança já estará acostumada a mergulhar todo o seu corpo,
incluindo a cabeça.
b) Respiração: a respiração pode ser aprendida antes da criança mergulhar.
Quando tem medo da água, de afundar a cabeça na água, ensina-se, primeiramente
a respiração, fazendo com que a criança aprenda a soltar o ar dentro da água pela
boca, fazendo "bolinhas" na água. Posteriormente ela aprende a melhor maneira de
respirar dentro do meio aquático, que é inspirar pela boca e expirar pelo nariz e boca
ou um dos dois, assim a criança que já domina o ato de mergulhar, aprende a
respiração com maior facilidade, pois não tem medo de colocar o rosto na água.
c) Flutuação: na flutuação, o objetivo maior segundo (VELASCO 1995), é
"dominar o corpo na água horizontalmente, com certa descontração muscular".
Existem diferentes processos pelo qual pode-se ensinar a criança à flutuação,
podendo variar auxílios, com ou sem apoios, com ou sem materiais. Ê um processo
onde a criança precisa estar segura e relaxada, e s6 conseguirá relaxar se estiver
segura; segurança que o professor tem de oferecer para ela. Sã conseguirá manter
seu corpo na superfície o indivíduo que estiver seguro.
d) Propulsão: são movimentos que o indivíduo realiza dentro da água,
através de seus próprios recursos, "seu corpo". Como diz (BUENO 1998) . "o deslize
é mais importante das ações propulsoras"; pois é o primeiro impulso realizado, que
será fundamental para os próximos; o indivíduo impulsiona seu corpo e desliza no
meio liquido locomovendo-se através de suas propriedades; pode ser
experimentada de variadas formas; com membros superiores e inferiores, apenas
com um dos dois, sem auxílio de membros superiores e inferiores apenas
impulsionando o corpo e deixando deslizar na água.
Quando a criança começa a aprender o deslize na água com o auxílio dos
braços, ela começa a realizar movimentos diversos, os quais vai descobrindo para
deslocar-se, podendo deslizar em decúbito dorsal e ventral; com ou sem auxílios de
materiais, com ou sem apoios, executando movimentos, simultâneos, alternados e
diferenciados. Assim a criança começa a Ter noção de movimentos dos estilos
técnicos da natação, que aprenderá mais tarde.
Com o movimento das pernas, a proposta é a mesma, faz com que a criança
perceba que de várias maneiras que ela movimenta suas pernas, ela poderá variar
24
seus deslocamentos no meio líquido. Poderá também se movimentar em decúbito
ventral e dorsal, com ou sem auxílios, com ou sem materiais, com ou sem apoios e
como os braços realizando movimentos, simultâneos, alternados e diferenciados,
assim também descobrindo diferentes maneiras de se locomover. Facilitando para
urna aprendizagem posterior dos estilos propostos no esporte da natação.
e) saltos, saltitos e giros: os saltos e saltitos ajudam nessa fase da
adaptação da criança, pois desenvolvem qualidades como coragem, autoconfiança;
e os giros fazem com que elas possuam maior controle do corpo no espaço e no
tempo.
Depois de todas essas etapas superadas e aprendidas pela criança, ela
começa um ciclo de pré-aprendizado que começa a realizar movimentos de braços e
pernas semelhantes aos dos estilos ensinados na natação, então passa do nível de
ambientação para o nível aprendizado das técnicas propriamente dita, necessário se
faz a noção de como são os movimentos(fundamentos) dos estilos para assim
começar a aprender realmente a técnica de cada nado.
4.1 Sensações e informações recebida pelo contato com o meio liquido: É
importante citar que com o contato da água a criança se depara com diferentes
sensações e percepções, através dos canais proprioceptivos, exteroceptivos e
interoceptivos.
Como mostra e cita (VELASCO 1995), informações que são levadas ao cérebro
através de estímulos que recebemos .
. Exteroceptivos: São sinais do meio exterior captado pelos órgãos dos sentidos.
São o tato, visão, audição, olfato, e gustação. No ensino da natação destacamos:
Tato: no tato, informações onde percebemos a resistência da água, contato
da água com o nosso corpo. Adaptam-se facilmente sendo mais numerosos dos
dedos e lábios.
Visão: na visão, a percepção que a visão fica "deformada" na água (no fundo
da piscina); informações que podem ser percebidas através dos nossos olhos,
através de movimentos do nosso próprio corpo, como de objetos, materiais,
pessoas, tudo que possivelmente estará na água.
25
Audição: a audição tem interferência da água. Não é a mesma coisa que
ouvir fora dela, tornando limitada e distorcida.
Proprioceptivos: "situações do corpo no espaço"'podendo essas informações
serem recebidas modificadas através desses canais; sinestésico, vestibular e
labiríntico.
Sinestésico: permite perceber a pressão e a temperatura da água sobre o
nosso corpo definindo posições e as tensões musculares e direções de movimentos.
Vestibular e o Labiríntico: são responsáveispor reflexos de equilíbrio,correção, posicionamento dentro da égua. Dão a orientação do espaço,
conscientizando seus movimentos.
Interioceptiva: informações das necessidades corporais influenciadas por
uma conduta afetiva e efetiva.
4.2. As brincadeirasdentro da fase da ambientação:
Como já foi citado, nessa faixa etária é preciso deixar de lado a aprendizagem
de técnicas, priorizando as situações de atividades psicomotoras, dando
possibilidades para exploração da lateralidade em suas dimensões e as
possibilidadesde seu corpo.
Durante a fase da ambientação em todos os exercícios como diz
(NETT01995) , o professor pode fantasiar as atividades, entrar no mundo da
criança, por exemplo: para a criança realizar a respiração deslocando-se,
arrastando-se na parte mais rasa da piscina, com incentivos verbais, "aí vem o
jacaré ou baleia ou cachorrinho, qualquer animal, assoprando a água, fazendo
muitas bolinhas na água"... É um meio da criança aprender de uma forma lúdica.
Nessa fase ela pode aprender com atividades e exercicios lúdicos; é a melhor forma
da criança aprender.
Segundo (VELASCO 1995), "o brincar é o momento de descontração,
sociabilização de todos", "uns processos educativos, que influencia o intelecto, o
emocional e o corpo".
As crianças aprendem com maior facilidade da forma lúdica do que ensinar na
forma convencional; o problema é com os pais. que demoram a aceitar que seus
filhos podem aprender, brincando. Eles acham que não estão aprendendo nada,
26
pensam que estão apenas brincando, e que os professores não sabem o que estão
fazendo. Por esse motivo, deve ser explicado aos pais que as crianças aprendem
de diversas maneiras.
Algumas brincadeiras citadas, do livro da (VELASCO 1995), mas que são
muito usadas nas aulas da ambientação, e que o professor pode utilizar em sua
proposta de trabalho: • pega-pega, jacaré pega o rabo, tubarão pega jacaré, pega-
pega de corrente, vivo e morto, estatua, caça ao tesouro, imitar animais, história daserpente, o que o mestre mandar, dentre outras, essas são apenas algumas entre
tantas atividades lúdicas onde envolvem as crianças.
4.3 NA ADAPTAÇÃO, O PROFESSOR ESTARÁ EXECUTANDO AS AULAS
DENTRO DA ÁGUA, ATRAVÉS DAS SEGUINTES AÇÕES:
Com relação as atividades desenvolvidas ludicamente nas aulas, tem o
professor a função de ser o responsável por conversar, esclarecer e mostrar aos
pais, que as crianças podem aprender através de atividades, jogos, de forma lúdica.
Independente do nivel de aprendizado da natação o professor deve Ter
cuidados como: a maneira que se veste, com o que fala, suas atitudes, gestos,
enfim possuir uma postura profissional perante a criança pois o aluno sempre vê o
professor como exemplo.
Nesta faixa etária, as crianças imitam os professores, acham maravilhoso
tudo o que o professor faz; por isso o cuidado que se deve Ter, para não fazer com
que as crianças imitem ou repitam "erros" que podem ser cometidos
desapercebidos.
Muito importante também, que o professor lembre aos alunos sobre os
cuidados de higiene que o aluno deve tomar, como: lembrar da importância de fazer
exame médico e refazê-lo sempre, no minimo a cada 3 meses, a importância de
tomar uma ducha antes de entrar na piscina, a importância do uso de toucas, o
perigo de entrar na água com o estômago muito cheio; todos os cuidados que o
professor pode sempre lembrar aos alunos.
Através das citações de (FERREIRA 1994), mostrar algumas atribuições
importantes, as quais o professor deve tomar:
• Tem que ser carismático, saber atuar com crianças (gostar) de crianças;
~<>"0..- ••"" .,
Saber que seu aprendizado é gradativo, sempre incentivando o aluno Sellal\y
apoiando e aplaudindo a cada acerto;
Saber fazer com que seus alunos se sintam seguros, que eles saibam que
podem contar com o professor para qualquer ocorrência dentro da aula;
Sempre facilitar as explicações das atividades, para que executem com mais
facilidade;
Corrigir os erros de maneira global, para não atingir individualmente. E saber
respeitar a individualidade de cada aluno;
Muito importante que o professor tenha afetividade, pois para trabalhar com
crianças nessa faixa etária dos 3 aos 6 anos, o professor deve ser afetivo, trabalhar
com amor, tratando os alunos igualmente e carinhosamente;
• Saber o que ele quer atingir em cada aula; saber o objetivo que quer atingir;
• Ser pontual;
Agir naturalmente com alunos novos, para que a primeira impressão seja
agradável;
• Aplicar atividades em grupos é muito bom para a sociabilização dos alunos;
Nunca rejeitar nada das crianças, sempre agradeça a qualquer agrado que
ela faça; faça com que ela perceba que você gostou do agrado que ela fez.
Segundo (NETTO 1995), "o professor é peça fundamental no ensino da
natação, ele deverá atrair o interesse e a atenção dos alunos, explicará e
demonstrará o porquê de tudo que faz".
É muito importantes a amizade do professor e o aluno, pois se a criança
gostar do professor, ela tera mais vontade, mais incentivo, sentirá mais segura, para
ir as aulas de natação.
28
5. METODOLOGIA
5.1 Tipo de pesquisa
Este trabalho se caracteriza como sendo pesquisa descritiva do tipo
Questionário. Segundo Thomas e Nelson (2002) a justificativa principal para se
utilizar um questionário é a necessidade de se obter respostas de pessoas de uma
vasta área geológica. O questionário normalmente tenta assegurar informações
sobre as práticas presentes, condições e dados demográficos. Ocasionalmente um
questionário solicita opiniões ou conhecimentos.
5.2.1 População
A população deste trabalho são Professores da academia que trabalham com o
método Gustavo Borges.
5.2.2 Amostra
A amostra deste trabalho foi escolhida intencionalmente por 4 professores da
academia Gustavo Borges, unidade Tarumã.
5.2.3 Instrumento
Foram utilizados como instrumentos para avaliação pesquisa descritiva do tipo
Questionário, para faixa etária entre 3 á 6 anos.
5.3 Coleta de Dados
A coleta de dados se deu no mês de maio de 2007 e as analises da pesquisa
foram feitas por meio de questionário, obtendo 13 questões fechadas, onde foi
coletado dados referentes ao perfil das professoras e questões referente a
adaptação meio liquido.
APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Quadro 1: Sexo dos professores
Respostas Feminino MasculinoQuantidade 4 oPorcentagem 100% 0%
Gráfico 1: Sexo dos professores
100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%
0%
l-r- Ir-r- I!-;--
.}-t-!.--,
o Sexo Masculino
O Sexo Feminino
o gráfico 1 mostra que 100% são do sexo feminino.
Quadro 2: Idade dos professores
Respostas 25 a 28 anos 28 a 30 anosQuantidade 2 2Porcentagem 50% 50%
29
30
Gráfico 2: Idade dos professores
30
29
28
27
26
25
24
23
22
L1-l- II IIII
D25Anos
• 26 Anos
D28Anos
D30Anos
o gráfico 2 mostra que todos os entrevistados, 100%, foram mulheres com a
idade entre 25, 26, 28 e 30 anos.
Quadro 3: Formação
Respostas Graduado EspecializaçãoQuantidade 4 2Porcentagem 100% 50%
Gráfico 3: Formação
100%
80%
II O Graduado
I O Especialização
1
60%
40%
20%
0%
o gráfico 3 mostra que 100% são graduadas e só 50% tem especialização.
Quadro 4: Tempo que trabalha com natação
Respostas De 1 a 5 anos Acima de 5 anosQuantidade 3Porcentagem 75%25%
Gráfico 4: Tempo que trabalha com natação
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
,---=,---:--- O 25% trabalha de 1 a 5c- anos
c- O E 75% acima de 5r anos
No gráfico 4 mostra que 25% responderam que trabalham de 1 a 5 anos
e, 75% responderam que trabalham acima de 5 anos.
Quadro 5: Como você utiliza a avaliação das Crianças
I Respostas I Observação e I Testes ou outrosQuestionário
Quantidade 4 I OI Porcentagem I 100% I 0%
31
32
Gráfico 5: Como você utiliza a avaliação das Crianças
30%
J1J-J-J- til Todas responderamJ,- '.111 que observam as
i crianças por meio deobservação equestionário
I
~
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
20%
o gráfico 5 mostra que a resposta obteve 100% observação e questionário.
Quadro 6: Como você avalia se a criança está adaptada ao meio líquido
Respostas Outros
QuantidadePorcentagem 25%
Gráfico 6: Como você avalia se a criança está adaptada ao meio líquido
30%
.::=
O 75% que se submergetodo corpo
.25% respondeu
;aioutros
LI
80%
70%
60%
50%
40%
20%
10%
0%
Observa-se no gráfico 6 que 75% submerge todo corpo e 25% respondeu
outros.
33
Quadro 7: Quais são os objetivos da fase de adaptação ao meio liquido no
método Gustavo Borges.
Equilíbrio e respiração2
Equilíbrio
50% 25%
Gráfico 7: Quais são os objetivos da fase de adaptação ao meio liquido no
método Gustavo Borges.
50%
45%
40%
35%
30%25%
20%15%
10%5%
0%
I O 50% respondeu
I equilibrio e respiração
IQ 25% respondeu
respiração
1;125% respondeu
Iequilibrio
o gráfico 7 mostra que 50% respondeu equilibrio e respiração, 25% respondeu
equilíbrio e 25% respondeu respiração.
Quadro 8: Qual a importância da fase de adaptação ao meio liquido pelo
método Gustavo Borges
E fundamental para o melhordesenvolvimento motor
3
Fundamental para oa rendizado dos 4 estilos
75% 25%
34
Gráfico 8: Qual a importância da fase de adaptação ao meio líquido pelométodo Gustavo Borges
80%
~~ I o 75% responderam que éfundamental para o
I melhordesenvolvimento motor
ttdo aluno
9 25% respondeu que é
I != fundamental para o
Iaprendizado 0$ 4 estilo!;
1'"
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Observa-seque o gráfico 8, 75% responderamque é fundamenlal para o
melhor desenvolvimento motor do aluno e 25% respondeu que é fundamental para o
aprendizado os 4 estilos.
Quadro 9: Você percebe semelhanças e diferenças na adaptação ao meio
liquido em relação ao sexo das crianças.
35
Gráfico 9: Você percebe semelhanças e diferenças na adaptação ao meio
líquido em relação ao sexo das crianças.
100%90%
80%
70%60%
50%
40%
30%20%
10%
0%
Segundo o gráfico 9 mostra que 100% responderam que não percebem
TII
1
aSim percebesemelhanças ediferenças
o Não percebesemelhanças ediferenças
semelhanças e diferenças na adaptação ao meio liquido em relação ao sexo das
crianças.
Quadro 10: As crianças da faixa etária entre 3/4 e 516 anos necessitam do
mesmo tempo para a adaptação ao meio liquido.
Sim necessitam do mesmotempo
o0%
36
Gráfico 10: As crianças da faixa etária entre 3/4 e 5/6 anos necessitam do
mesmo tempo para a adaptação ao meio liquido.
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%10%0%
ír=.-1~.r~'.•~"I· .
t~I ~.
[11
oNãonecessitam domesmo tempo
Il!ISimnecessitam domesmo tempo
o gráfico 10 mostra que 100% responderam que não necessitam do mesmo
tempo para a adaptação ao meio liquido.
Quadro 11: Qual é a média de tempo que as crianças que utilizam o método
Gustavo Borges desde o primeiro nível levam para se adaptarem ao meio
liquido.
25% 25%
De 1 a 2 meses De 2 a 6 meses2
50%
De 1 a 4 semanas
37
Gráfico 11: Qual é a média de tempo que as crianças que utilizam o método
Gustavo Borges desde o primeiro nível levam para se adaptarem ao meio
liquido.
50%
30%I O 50% responderam
de 1 a 2 meses
I ~ 25% respondeu de2 a 6 meses
O 25% respondeu de1 a 4 semanas
1
40%
20%
10%
0%
Segundo o gráfico 11 mostra que 50% responderam. que a média de tempo é
de 1 a 2 meses para as crianças se adaptarem. 25% respondeu de 2 a 6 meses
para as crianças se adaptarem e 25% respondeu de 1 a 4 semanas.
Quadro 12: Qual é a média de tempo que as crianças que não utilizam o
método Gustavo Borges levam para se adaptarem ao meio liquido.
Outros Acima de 6 meses3
25% 75%
38
Gráfico 12: Qual é a média de tempo que as crianças que não utilizam o
método Gustavo Borges levam para se adaptarem ao meio liquido.
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
_t=025%
- responderam- outros
1- Q75%
f- responderamacima de 6meses
0%
Observa-se o gráfico 12 que 75% responderam acima de 6 meses e 25%
responderam outros.
Quadro 13: Você percebe diferença em relação á adaptação ao meio liquido
relacionado ao número de aulas por semana.
Sim Não4 o
100% 0%
39
Gráfico 13: Você percebe diferença em relação á adaptação ao meio líquido
relacionado ao número de aulas por semana.
60%
r~I
[1
~~
100%
80%
40%
20%
0%
Observa-se no gráfico 13, que 100% percebe diferença em relação á
adaptação ao meio líquido relacionado ao número de aulas por semana.
40
6. CONCLUSÃO
Este trabalho teve como objetivo verificar a importância da adaptação ao meio
liquido do método Gustavo Borges segundo a percepção dos professores.
Pode-se ressaltar que o estudo atingiu o seu objetivo com limitações e
relativamente os objetivos específicos podem-se estabelecer como conclusões:
A adaptação ao meio líquido esta de acordo com a literatura, mostrando o
desenvolvimento de suas habilidades motoras e fundamentais.
A pesquisa realizada com o questionário mostrou bons resultados e verificou a
importância da adaptaçâo ao meio liquido dentro do método Gustavo Borges.
Sugere-se que este trabalho pode ser investigado mais afundo. podendo também
comparar o método Gustavo Borges com outro método ou abrindo novas
possibilidades para esse estudo.
41
REFERÊNCIAS
BUENO, Psicomotricidade teoria e prática (estimulação e reeducação, psicomotora
com atividades aquáticas), São Paulo, São Paulo: Editora Lovise, 1998.
ECKERT, Desenvolvimento Motor: São Paulo, 1993.
FARIAS, Natação: Ensine a nadar, Florianópolis, U. F. S. C., 1994.
FREIRE João Batista, Educação de Corpo Inteiro, São Paulo, São Paulo: Scipione,
1994.
GALLAHUE, D. L. , Understanding motor deselopment
adolescents , Indianapolis, Benchmark : 1989.
Infants, children,
HARROW, A
Janeiro: 1983.
THOMAS, J. NELSON, Metodologia de pesquisa. 3ed. Porto Alegre: art méd, 2002.
, Taxionomia do Domínio Psicomotor, Rio de Janeiro, Rio de
LAUTWEIN, Desenvolvimento físico da criança, Lisboa, Portugal: Publicações
Europa-América, 1977.
LE BOULCH, O desenvolvimento psicomotor, do nascimento até os 6 anos, Porto
Alegre, Rio Grande do Sul: Editora Artes Médicas Sul, 1992.
MACHADO, CALLEJA, Carlos Catalano, Manual da Educação Fisica.
NETO, C. A . F. , Motricidade e desenvolvimento: Estudos do comportamento de
crianças de 5-6 anos Relativo à influência de Deferentes estímulos pedagógicos de
aquisição de habilidades fundamentais de manipulação, Lisboa, Portugal:
Universidade Técnica de Lisboa, 1987.
42
NETIO, José Basilone, Natação, a didática moderna da aprendizagem, Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro: Grupo Palestra Sport, 1995.
PAPALlA, °Mundo da criança: Editora Me. Graw - Hill do Brasil, 1981.
TANI, Go I MANOEL, Edison de Jesus I KOKUBUN, Eduardo I PROENÇA, José
Elias de, Educação Fisica Escolar ( Fundamentos de uma abordagem
desenvolvimentista ), São Paulo, São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária,
1988.
VELASCO, Natação segundo a psicomotricidade, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro:
Editora Sprint, 1994.
43
APÊNDICE 1 - QUESTIONÁRIO: PERFIL DAS PROFESSORAS DE UMA
ACADEMIA DE NATAÇÃO
Objetivo: Verificar a importância da adaptação ao meio líquido de crianças que
tiveram ou não o método Gustavo Borges, segundo a percepção dos professores.
Este tem a finalidade de se fazer um levantamento de dados de professores
que aluam na academia de natação em Curitiba, para traçar o perfil dos que aluam
com o método Gustavo Borges. Este tara parte de pesquisa para a conclusão do
curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Tuiuti.
Agradeço,
Acadêmico Tiago Jorge Aiolfi
1. Identificação sexo M ( ) F ( )
2. Idade ( )
3. Formação ( ) graduado em andamenlo ( ) especialização
4. Tempo que Irabalha com nalação ( ) menos de 1 ano ( ) de 1 a 2 anos
( ) de 2 a 5 anos ( ) acima de 5 anos.
44
APÊNDICE 2 - QUESTIONÁRIO: ASPECTOS E CARACTERITICAS DO
DESENVOLVIMENTO DE ALUNOS DE UMA ACADEMIA DE NATAÇÃO
Objetivo: Analisar as características e aspectos que os alunos apresentam, no seu
desenvolvimento, que tiveram ou não o método Gustavo Borges, segundo a
percepção dos professores. Esle fará parte de pesquisa para a conclusão do Curso
de Licenciatura em Educação Física da Universidade Tuiuti.
Agradeço,
Acadêmico Tiago Jorge Aiolfi
5. Como você realiza a avaliação das crianças?( ) através de observação ) questionários ( ) testes ( ) oulro _
6. Como você avalia se a criança está adaptada ao meio liquido ?
se ela submerge todo o corpo () se ela submerge apenas a face
) se consegue colocar-se em pé com apoio em qualquer direção) se consegue deslocar-se em pé com apoio
se consegue deslocar-se sem apoio por seus próprios meios
) outro _
7. Qual(is) é(são) o(s) objetivo(s) da fase de adaptação ao meio liquido no Método
GB?
) equilibrio
) outro(s) _
( ) respiração ( ) propulsão ( ) saltos
8 Qual a importância da fase de adaptação meio liquido pelo método GB?
) é fundamental para o aprendizado dos 4 estilos
) é fundamental para o melhor desenvolvimento motor do aluno
) é um meio para a formação de bons nadadores
45
( ) outro _
9. Você percebe semelhanças e diferenças na adaptação meio liquido em relação ao
sexo das crianças?
( ) Sim () Não Se sim, indique quais_: _
10. As crianças da faixa etaria entre 3/4 e 5/6 anos necessitam do mesmo tempo
para a adaptação meio liquido? ( ) Sim () Não
11. Qual é a média de tempo que as crianças que utilizam o método Gustavo Borges
desde o primeiro nível levam para se adaptarem ao meio liquido?
) de 1 semana a 4 semanas )2a6meses
) acima de 6 meses) de 1 a 2 meses
12. Qual é a média de tempo que as crianças que não utilizam o método Gustavo
Borges levam para se adaptarem ao meio líquido?
) de 1 semana a 4 semanas )2a6meses
)de 1 a2meses ) acima de 6 meses
13. Você percebe diferença em relação á adaptação ao meio líquido relacionado ao
número de aulas por se semana?
( ) sim ( ) não Se sim, indique quais? _