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Relatório de Atividades
2014
USF de Tornada
Março de 2015
Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte
Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo - IP
Ministério da Saúde
USF de Tornada - Relatório de Atividades 2014
2
Índice
1. Introdução ………………………………………………………………………………………………. 3
2. Área de abrangência ………………………………………………………………………………… 4
3. Utentes inscritos ……………………………………………………………………………………… 5
4. Problemas de saúde ………………………………………………………………………………… 7
5. Contratualização ……………………………………………………………………………………… 8
Incentivos Institucionais ………………………………………………………………... 8
Incentivos Financeiros …………………………………………………………………... 10
6. Atividades Específicas …………………………………………………………………………..…. 13
7. Programas Vigentes na USF ……………..…………….……………………………………….. 13
Programa de Melhoria de Acessibilidade ………………………………………..….…… 13
Programa de Planeamento Familiar ………………………………………………….…….. 15
Programa de Saúde Materna …………………………………………………………………… 15
Programa de Saúde Infantil e Juvenil ……………………………………………………….. 15
Programa de Diabetes Mellitus……………………………………………………………………….. 16
Programa de Hipertensão Arterial …….…………………………………………………….. 16
Programa de Vacinação ………………………………………………………………………….. 17
Programa de Rastreio Oncológico .…………………………………………………………… 18
Programa de Cuidados Domiciliários .…………………………………………............... 18
Programa de Doentes Hipocoagulados ……………….………………………………….. 19
Programa de Educação para a Saúde ………………………………………………………. 19
8. Desenvolvimento Profissional e Formação Contínua ……………………………….. 20
9. Auditorias ……………………...……….………………………………………………………………. 21
10. Conclusões……………………………………………………………………………………………..... 23
USF de Tornada - Relatório de Atividades 2014
3
1. Introdução
No dia 2 de janeiro de 2014, a USF de Tornada iniciou mais um ano de
atividades.Este ano sem alterações da equipa mas, mais uma vez, com a ausência de
duas profissionais, uma da equipa e outra da equipa de enfermagem, durante cerca de
6 meses. Todas as atividades das duas profissionais foram asseguradas pela restante
equipa correspondendo, mais uma vez, a um esforço adicional.
Em maio de 2014 a USF de Tornada foi, pela segunda vez, submetida a uma
auditoria do Processo de Acreditação de Qualidade, tendo sido mantida a sua
acreditação no Nível Bom/Avançado.
Este relatório tem como objetivo avaliar toda a actividade realizada pela USF
durante o ano de 2014, com especial realce para os indicadores contratualizados, bem
como avaliar as dificuldades sentidas para o seu cumprimento.
USF de Tornada - Relatório de Atividades 2014
4
1022
367
58 34 37
Alcobaça
Óbidos
Nazaré
Bombarral
Peniche
13449
1518
Caldas da Rainha
Outros Concelhos
2. Área de Abrangência
A USF de Tornada presta cuidados de saúde a utentes residentes na freguesia de
Tornada/Salir do Porto, Salir de Matos.
A USF presta ainda cuidados a utentes de outras freguesias do Concelho de Caldas
da Rainha ou de outros Concelhos que se inscreveram na USF por opção.
Os gráficos abaixo mostram a distribuição dos utentes inscritos na USF de Tornada,
de acordo com a sua área de residência.
Fig. 1 – Percentagem de inscritos segundo Concelho de Residência
Fig. 2 – Utentes inscritos por Local de Residência no Concelho de Caldas da Rainha
3866
3394
2468
2088
611
564
205
126
64
43
12
8
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000
Tornada e Salir do Porto
N. Sra Pópulo, Coto e S. Gregório
Salir de Matos
Sto Onofre e Serra do Bouro
Carvalhal Benfeito
Sta Catarina
Nadadouro
Alvorninha
Foz do Arelho
Vidais
A dos Francos
Landal
USF de Tornada - Relatório de Atividades 2014
5
3. Utentes Inscritos
Os utentes inscritos na USF de Tornada, a 31 de dezembro de 2014, eram 14 296
(fonte: SINUS).
Fig. 3 – Pirâmide Etária dos Utentes Inscritos
-800 -600 -400 -200 0 200 400 600 800
0 – 4 anos
5 – 9 anos
10 - 14 anos
15 - 19 anos
20 – 24 anos
25 – 29 anos
30 – 34 anos
35 – 39 anos
40 – 44 anos
45 – 49 anos
50 – 54 anos
55 – 59 anos
60 – 64 anos
65 – 69 anos
70 – 74 anos
75 – 79 anos
80 – 84 anos
85 – 89 anos
90 – 94 anos
≥ 95 anos
Feminino
Masculino
Tabela 1 Utentes Inscritos por Género e Grupo Etário
Grupo Etário Masculino Feminino Total
0 – 4 anos 293 260 553
5 – 9 anos 360 340 700
10 - 14 anos 383 349 732
15 - 19 anos 393 407 800
20 – 24 anos 355 373 728
25 – 29 anos 338 361 699
30 – 34 anos 477 486 963
35 – 39 anos 557 598 1155
40 – 44 anos 570 596 1166
45 – 49 anos 537 565 1102
50 – 54 anos 488 525 1013
55 – 59 anos 423 460 883
60 – 64 anos 422 409 831
65 – 69 anos 341 420 761
70 – 74 anos 298 343 641
75 – 79 anos 293 331 624
80 – 84 anos 193 286 479
85 – 89 anos 106 152 258
90 – 94 anos 37 72 109
≥ 95 anos 6 25 31
Total 6870 7358 14228
800600400 200
USF de Tornada - Relatório de Atividades 2014
6
Da análise das tabelas acima verifica-se que a listagem geral de utentes da USF tem
mais 68 utentes que a soma das listagens de cada médica, que correspondem a
Utentes Sem Médico, migrantes com residência oficial no estrangeiro e residência nas
freguesias abrangidas pela USF. Verifica-se ainda que:
51,7 % dos utentes (n = 7 358) são do sexo feminino
5,8 % dos utentes (n = 830) tem idades compreendidas entre os 0 e os 6 anos
20,4 % dos utentes (n = 2 903) tem mais de 65 anos de idade
10,5 % (n = 1501) tem mais de 75 anos de idade
Tabela 2 Utentes Inscritos por Médico – Unidades Ponderadas 0 – 6 A 7 – 64 A 65 – 74 A ≥ 75 A Total
Ana Almeida
Nº 88 1 252 192 220 1 752
UP 132 1 252 384 550 2 318 8
Ana Gomes
Nº 88 1 280 166 218 1 752
UP 132 1 280 332 545 2 289 7 Ângela
Cerqueira Nº 132 1 360 188 136 1 816 UP 198 1 360 376 340 2 274 7
Beatriz Sousa
Nº 99 1 436 155 162 1 852
UP 148,50 1 436 310 405 2 299,5 7 Carla
Ferreira Nº 131 1 401 141 166 1 839
UP 196,50 1 401 282 415 2 294,5 7 Paula
Serafim Nº 115 1 274 190 193 1 772
UP 172,50 1 274 380 482,5 2 309 8 Raquel
Monteiro Nº 70 1 252 175 235 1 732 UP 105 1 252 350 587,5 2 294,5 7
Tânia Pires Silva
Nº 118 1 289 189 185 1 781
UP 177 1 289 378 462,5 2 306,5 8
Tabela 3 Utentes Inscritos – Unidades Ponderadas
Grupo Etário Nº Ponderação Unidades Ponderadas
0 – 6 anos 841 1,5 1 261,5
7 – 64 anos 10 544 1 10 544
65 – 74 anos 1 396 2 2 792
≥ 75 anos 1 515 2,5 3 787,5
Total 14 296 ---- 18 385
Tabela 4 Unidades Ponderadas por Grupo Profissional
Grupo Nº de elementos Média de UP’s UC
Médicos 8 --- 7/8
Enfermeiros 7 2 626 9
Administrativos 6 3 064 9
USF de Tornada - Relatório de Atividades 2014
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4. Problemas de Saúde
A 31 de dezembro de 2013 estavam registados 49 540 problemas de saúde ativos,
com uma média de 3,4 problemas por utente. Os problemas mais frequentes,
codificados em mais de 300 utentes, encontram-se listados na tabela 5.
Tabela 5 Problemas mais frequentes por código ICPC-2
ICPC-2 Denominação Nº absoluto
T 93 Alterações do metabolismo dos lípidos 1 987
K 86 Hipertensão sem complicações 1 524
T 83 Excesso de peso 1 397
T 82 Obesidade 1 327
P 76 Perturbações depressivas 1 095
K 87 Hipertensão com complicações 939
T 90 Diabetes tipo 2 901
L 86 Síndrome vertebral com irradiação dores 790
P 74 Distúrbio ansioso/ Estado de ansiedade 652
K 85 Tensão arterial elevada 599
K 95 Veias varicosas da perna 527
L 83 Síndrome coluna cervical 470
R 97 Rinite alérgica 453
L 90 Osteoartrose do joelho 402
L 87 Bursite/ Tendinite/ Sinuvite NE 389
Y 85 Hipertrofia prostática benigna 374
L 91 Osteoartrose, outra 360
L92 Síndrome do ombro doloroso 356
A 92 Alergia/ Reação alérgica NE 353
H71 Otite Média Aguda 343
P06 Perturbação do sono 343
R 96 Asma 341
D 73 Gastroenterite, presumível infecção 333
X99.020 Histerectomia 323
K 96 Hemorróidas 315
R 78 Bronquite/ Bronquiolite aguda 305
S 74 Dermatofitose 302
P 17 Abuso de tabaco 301
Os três aparelhos com maior número de codificações são o metabólico/endócrino
/nutricional (5 612), o circulatório (3 904) e o respiratório (2 566).
Em relação aos problemas agudos verifica-se que, na tabela 5, correspondem a
cerca de 19 % dos problemas codificados.
USF de Tornada - Relatório de Atividades 2014
8
5. Contratualização
No cumprimento do Decreto-Lei nº 298/2007 de 22 de agosto e da Portaria
301/2008 de 18 de abril, a USF de Tornada contratualizou, com a ARS LVT e o ACES ON,
indicadores relativos aos incentivos institucionais e financeiros.
As tabelas seguintes mostram estes indicadores e respectiva avaliação. Os dados
utilizados foram fornecidos pelo Concelho Clínico e da Saúde do ACES ON (dados do
SIARS de 31 de dezembro de 2014).
Incentivos Institucionais
Tabela 6 Indicadores de Acesso
Nº Nome do Indicador Meta Obtido % Execução Pontos
2013.006.V1 Taxa de utilização de consultas médicas – 3anos
95 % 94.74% 99.72 % 2
2013.004.V1 Taxa de domicílios de enfermagem por 1000 inscritos
120 ‰ 103.82 ‰ 86.52% 1
Total 3
Tabela 7 Indicadores de Desempenho Assistencial Nº Nome do Indicador Meta Obtido % Execução Pontos
2013.047.V1 Proporção inscritos >=14 A com hábitos tabágicos
50,00% 39,40% 78.80% 0
2013.052.V1 Proporção de mulheres em idade fértil com acompanhamento em PF
48,60% 44,25% 91.05% 2
2013.051.V1 Proporção de grávidas com acompanhamento adequado
20,40% 15,58% 76.37% 0
2013.058.V1 Proporção de crianças 1 ano com acompanhamento adequado
80,00% 74,39% 92.99% 2
2013.020.V1 Proporção hipertensos < 65 anos pressão arterial <150/90
66,00% 55,02% 83.36% 1
2013.039.V1 Proporção DM com ultima HgbA1c <= 8,0%
80,00% 75,83% 94.79% 2
2013.056.V1 Proporção de idosos sem ansióliticos / sedativos / hipnóticos
70,00% 67,35% 96.21% 2
2013.044.V1 Proporção mulheres [50; 70[ com mamografia (2 anos)
81,70% 70,33% 86.08% 1
2013.046.V1 Proporção utentes [50; 75[ com rastreio cancro do colon e reto
37,60% 52,55% 139.76% 2
2013.045.V1 Proporção mulheres [25; 60[ A com colpocitologia (3 anos)
70,10% 62,62% 89.33 % 1
2013.041.V1 Proporção DM 2 em terapêutica com insulina
10,70% 11,56% 108.04% 2
2013.023.V1 Proporção hipertensos com risco CV (3 anos)
19,90% 17,12% 86.03% 1
continua
USF de Tornada - Relatório de Atividades 2014
9
Continuação
2013.092.V1 Proporção hipocoagulados controlados na unidade
20,00% 58,79% 293.95% 2
2013.008.V1 Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar (méd./enf.)
59,60% 47,18% 79.16% 0
2013.011.V1 Proporção grávidas com consulta médica vigilância 1º trimestre
90,00% 95,71% 106.34% 2
2013.014.V1 Proporção RN com consulta médica vigilância até 28 dias vida
95,00% 77,66%* 81.75 %* 1
2013.042.V1 Proporção DM2 em terapêutica commetformina
84,10% 82,65% 98.28% 2
Total 23 * valor obtido a 31 de Outubro 2014, uma vez que não foi facultado o valor de 31 de dezembro de 2014
Tabela 8 Indicadores de Eficiência Nº Nome do Indicador Meta Obtido %
Execução Pontos
2013.070.V1 Despesa medicamentos prescritos, por utilizador (PVP)
150,00€ 191,90 € 127.93 % 0
2013.071.V1 Despesa MCDT prescritos, por utilizador SNS (p. conv.)
40,40 € 54,84 € 135.74 % 0
Total 0
Comentários
Da análise das tabelas anteriores verifica-se que, em relação aos indicadores
institucionais, a USF de Tornada atingiu um total de 26 pontos, para um máximo de 42
pontos. Do total de 21 indicadores, 10 foram considerados “Atingidos” e 6 “Quase
Atingidos”. Os restantes 5 foram considerados “Não Atingidos”.
Em reunião de contratualização realizada no dia 5 de março de 2015, na Biblioteca
do ACES Oeste Norte, com a presença da Diretora Executiva e todos os elementos do
Conselho Clinico e da Saúde do ACES Oeste Norte, e devido à discrepância entre os
valores obtidos pela avaliação do Performance Monitor (programa agregado ao
MedicineOne para avaliação dos indicadores) ou pelo estudo dos vários ficheiros da
USF, pelas diferentes profissionais, e os valores obtidos pelo SIARS, foi pedida uma
auditoria à USF de Tornada, para confirmação dos valores obtidos nos diferentes
indicadores. De seguida apresentam-se alguns exemplos de discrepância de valores
obtidos:
O Indicador 2013.004.V1, “Percentagem de domicílios de enfermagem por 1000
inscritos”atingiu o valor de 86,52% com uma execução de 86,52%. No entanto,
contabilizando o número de domicílios de enfermagem realmente efetuados no ano
de 2014 (1574 domicílios) e o número de utentes inscritos na USF (14296 utentes), o
valor obtido é de 110,0‰, com uma percentagem de execução de 91,75%.
USF de Tornada - Relatório de Atividades 2014
10
O Indicador 2013.023.V1 “Proporção de hipertensos com registo de risco
cardiovascular a 3 anos” é efectuado, exaustivamente, pelas profissionais médicas da
USF, pelo que o valor obtido pelo SIARS não pode ser real e provavelmente será um
erro de leitura ou sincronização do SIARS / MedicineOne.
O Indicador 2013.045.V1 “Percentagem de mulheres entre os 25 e os 64 anos com
colpocitologiaatualizada (uma em 3 anos) ” atingiu uma percentagem de 62,62% com
uma execução de 89,33%. Saliento que este indicador tem sido, ao longo dos vários
anos de atividade da USF, de difícil cumprimento, apesar das várias medidas
correctivas implementadas. No entanto, gostaria de salientar que o valor atingido no
ano de 2013 foi de 57,76% e no ano de 2012 de 53,47, pelo que houve um aumento de
quase 5% por ano, no indicador.
O Indicador 2013.051.V1 “Proporção de grávidas com acompanhamento
adequado” atingiu um valor de 15,58%, com uma percentagem de execução de
76,37%. No entanto, pela avaliação interna dos vários ficheiros, este valor não será o
correto, e será um dos que será fundamental auditar.
No Indicador 2013.070.V “Despesa com medicamentos prescritos, por utilizador”
de salientar que, apesar do BI do indicador referir que não são contabilizadas as
receitas anuladas até 30 dias após a sua emissão, o MedicineOne não permite anular
qualquer receita no dia seguinte à sua emissão, o que obriga a emissão de nova receita
sem anulação da anterior com duplicação de custos. Este problema já foi transmitido
aos responsáveis não tendo ainda sido resolvido.
Em relação ao Indicador 2013.071.V “Despesa com meios complementares de
diagnóstico e terapêutica prescritos por utilizador SNS (preço convencionado)” atingiu
um valor de 54,84 €, com uma execução de 135,74%, e, por esse motivo, foi
considerado “Não Atingido”. No entanto os valores enviados pelo Conselho Clinico e
da Saúde do ACES ON em outubro (últimos disponibilizados) apresentavam valores de
35,52 €, pelo que, pelos valores finais a USF “gastou” mais nos últimos 2 meses do ano
do que nos 5 meses anteriores, o que não nos parece, de todo, real.
A USF de Tornada não consegue explicar alguns dos valores apresentados porque
acredita que resultam de erros de leitura/sincronização SIARS/MedicineOne, pelo que
aguarda a realização da Auditoria proposta para verificação dos indicadores.
USF de Tornada - Relatório de Atividades 2014
11
Incentivos Financeiros
Tabela 9 Indicadores de Acesso Nº Nome do Indicador Meta Obtido % Execução Pontos
2013.099.V1 Taxa de utilização consultas de enfermagem - 3 anos
85,50% 73,55% 86.02 % 1
2013.033.V1 Proporção inscritos > 14 A com IMC últimos 3 anos
64,00% 53,08% 82.94 % 1
2013.098.V1 Proporção utentes >= 25 A com vacina tétano
81,90% 71,89% 87.78 % 1
Total 3
Tabela 10 Indicadores de Vigilância em Planeamento Familiar
Nº Nome do Indicador Meta Obtido % Execução Pontos
2013.045.V1 Percentagem de mulheres [25; 60[ A com colpocitologia (3 anos)
70,10% 62,62% 89.33 % 1
2013.009.V1 Taxa de utilização de consultas de enfermagem em PF
53,20% 45,77% 86.03 % 1
2
Tabela 11 Indicadores de Vigilância de Gravidez
Nº Nome do Indicador Meta Obtido % Execução
Pontos
2013.050.V1 Proporção grávidas com consulta de revisão de puerpério efetuada
86,60% 78,95% 91.17 % 2
2013.012.V1 Proporção de grávidas com 6+ consultas de vigilância de enfermagem
88,00% 83,12% 94.45 % 2
2013.013.V1 Proporção de puérperas com domicílio de enfermagem
30,00% 39,47% 131.57 % 2
Total 6
Tabela 12 Indicadores de Vigilância de Criança no 1º Ano de Vida
Nº Nome do Indicador Meta Obtido % Execução
Pontos
2013.016.V1 Proporção de crianças com 6+ consultas médicas vigilância 1º ano
91,90% 81,71% 88.91 % 1
2013.015.V1 Proporção de RN com domicilio de enfermagem até 15º dia de vida
30,00% 33,70% * 112.33 %* 2
3 * valor obtido a 31 de Outubro 2014, uma vez que não foi facultado o valor de 31 de dezembro de 2014
USF de Tornada - Relatório de Atividades 2014
12
Tabela 13 Indicadores de Vigilância de Criança no 2º Ano de Vida
Nº Nome do Indicador Meta Obtido % Execução Pontos
2013.027.V1 Proporção de crianças 2 A com PNV cumprido até aos 2 anos
98,00% 98,39% 100.40 % 2
2013.017.V1 Proporção de crianças com 3+ consultas médicas vigilância 2º ano
83,30% 85,95% 103,18 % 2
Total 4
Tabela 15 Indicadores de Vigilância do Hipertenso
Nº Nome do Indicador Meta Obtido % Execução Pontos
2013.019.V1 Proporção de hipertensos com PA em cada semestre
91,10% 67,53% 74.13 % 0
2013.018.V1 Proporção de hipertensos com IMC (12 meses)
97,60% 95,95% 98.31 % 2
Total 2
Comentários
Da análise das tabelas anteriores verifica-se que, em relação aos indicadores
financeiros, a USF de Tornada atingiu um total de 26 pontos, para um máximo de 34
pontos, com 10 dos 17 indicadores contratualizados atingidos.
Em relação aos restantes indicadores 6 foram considerados “Quase Atingidos” e 1
“Não Atingido”. Este último indicador – 2013.019.V1 “Proporção de hipertensos com
PA em cada semestre” é exaustivamente monitorizado pela equipa da USF, pelo que é
um dos indicadores que a USF não acha possível ter um valor de 67,53%.
Sendo assim e, tal como nos Indicadores Institucionais, a USF defende que alguns
dos valores obtidos não são reais por erro de leitura/sincronização do
SIARS/MedicineOne, pelo que aguarda que a Auditoria proposta em Reunião de
Contratualização esclareça esta situação.
Tabela 14 Indicadores de Vigilância do Diabético Nº Nome do Indicador Meta Obtido % Execução Pontos
2013.035.V1 Proporção de DM com exame aos pés no último ano
93,00% 88,52% 95.18 % 2
2013.036.V1 Proporção de DM com consulta de enfermagem e gestão do regime terapêutico último ano
55,00% 88,96% 161.75 % 2
2013.037.V1 Proporção DM com consulta de enfermagem de vigilância em diabetes no último ano
96,30% 94,37% 98.00 %. 2
Total 6
USF de Tornada - Relatório de Atividades 2014
13
6. Atividades Específicas
De acordo com o Decreto-Lei nº 297/2007 de 22 de agosto, as
AtividadesEspecíficas estão relacionadas com a vigilância de utentes vulneráveis e de
risco, sendo contratualizadas anualmente.
Durante o ano de 2014, as Atividades Específicas realizadas encontram-se listadas
na tabela abaixo. Os dados apresentados forma colhidos no Performance Monitor,
durante o mês de janeiro de 2015. O fim do período em análise foi o dia 31/12/2014.
Dividindo o total obtido pelos 8 profissionais médicos, obtém-se uma Dimensão
Ponderada resultante das Atividades Específicas de 896 que corresponde a 16 UC.
7. Programas Vigentes na USF
Os dados apresentados seguidamente foram fornecidos pelo Concelho Clinico e da
Saúde do ACES ON (baseados no SIARS) ou colhidos no programa Performance
Monitor e Módulo Estatístico do Medicine One, referentes a 31 de dezembro de 2014.
Programa de Melhoria de Acessibilidade
A acessibilidade é um dos elementos mais importantes na avaliação da qualidade
dos cuidados de saúde prestados aos utentes. Por este motivo, continuou a ser uma
das prioridades da equipa da USF de Tornada.Durante o ano de 2014 foram mantidas
várias estratégias para incrementar esta acessibilidade, nomeadamente:
Tabela 15 Indicadores relacionados com Atividades Especificas
Nome do Indicador Nº utentes % Ponderação UC
Mulheres em idade fértil que cumprem atividades preventivas
934 26,5 934
Crianças com 1 ano de idade que cumprem as atividades preventivas
66 66 462
Crianças com 2 anos de idade que cumprem as atividades preventivas
103 81,1 309
Grávidas que cumprem as atividades preventivas previstas
28 36,84 224
Diabéticos que cumprem as atividades preventivas previstas
559 54,13 2 236
Hipertensos que cumprem as atividades preventivas previstas
1 502 52,95 3 004
Total 7 169 16
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Atendimento administrativo de forma não presencial, por telefone, fax ou mail.
Reforço da Via Verde Administrativa, que consiste no pedido de receituário ou
marcação/alteração de consultas através de impresso próprio disponível na
sala de espera da USF.
Parceria com Juntas de Freguesia limítrofes no sentido de facilitar o
pedido/entrega de receituário crónico, principalmente a idosos com
dificuldades de deslocação.
Possibilidade de agendamento de vacinação e outros atos de enfermagem.
Consulta de enfermagem de hipertensão sempre que um utente hipertenso se
desloque à USF, desde que não tenha tido nenhuma consulta no mesmo
semestre.
Agendamento de consultas médicas fora dos horários programados, a pedido
do utente sempre que este apresente uma justificação plausível.
Programação de domicílio a utentes com dificuldade de deslocação à USF.
Tabela 16 Indicadores de Atividade Assistencial – Acessibilidade
Nome do Indicador Nº
Consultas médicas realizadas (contactos diretos) 39 562
Domicílios médicos realizados 561
Contactos indirectos realizados 27 022
Consultas de enfermagem realizadas (contactos diretos) 12 545
Domicílios de enfermagem realizados 1 959
Além disto foi contratualizado um alargamento do horário aos sábados das 8 às 14
horas, para evitar que os utentes da USF estivessem todo o fim-de-semana sem
atendimento e para facilitar a acessibilidade aos utentes que tenham uma atividade
profissional que os impeça de se deslocar à USF em horário semanal, seja para
consulta ou para acompanhamento de familiares mais idosos. Sendo assim, o horário
de sábado, apesar de direcionado para consultas de urgência no próprio dia, é também
direccionado para utentes do médico que está de serviço e que, por qualquer motivo,
necessitem de uma consulta programada ao sábado.
Durante o ano de 2014, foram realizadas 1242 consultas, das quais 258
programadas.
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Programa de Planeamento Familiar
A consulta de Planeamento Familiar tem como objetivo desenvolver uma série de
atividades preventivas que contribuam para a promoção de saúde do casal.
Tabela 17 Indicadores de Atividade Assistencial – Planeamento Familiar
Nome do Indicador Nº
Horas adstritas ao programa 768
Nº de mulheres em idade fértil 3 386
Nº de mulheres dos 50 aos 69 anos 1 814
Consultas médicas de vigilância de mulheres em idade fértil 2 742
Consultas médicas de vigilância de mulheres dos 50 aos 69 anos 400
Consultas de enfermagem realizadas 2 942
Programa de Saúde Materna
A consulta de Saúde Materna é realizada em horário específico para cada médica,
de acordo com as normas da DGS.
Existe um protocolo com o Serviço de Obstetrícia do CHON para referenciação das
grávidas seguidas na consulta da USF. Esta referenciação deve ser feita às 28 semanas,
de modo a que a grávida já seja observada no hospital às 32 semanas. Por dificuldade
no cumprimento deste protocolo, pela parte do hospital, tem sido agendadas
consultas, na USF, para as 32 semanas de modo a que os cuidados prestados às
grávidas sejam os preconizados.
Tabela 18 Indicadores de Atividade Assistencial – Saúde Materna
Nome do Indicador Nº
Horas adstritas ao programa 384
Gravidezes terminadas em 2012, vigiadas na USF 87
Consultas médicas de SM realizadas a grávidas 460
Consultas de revisão de puerpério realizadas 63
Consultas de enfermagem realizadas 466
Programa de Saúde Infantil
A consulta de Saúde Infantil é realizada segundo as normas da DGS.
Existe uma tentativa de atuação proactiva na consulta de Saúde Materna, de
modo a conseguir que as mães se dirijam precocemente à USF para a realização do
Diagnóstico Precoce (TSHPKU) e da primeira consulta do RN.
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Procuramos também a fidelização dos utentes, tentando, sempre que possível,
aproveitar as datas de vacinação para agendamento da consulta de SI. É feita uma
monitorização apertada da adesão dos utentes a este programa, com contacto
telefónico e remarcação da consulta a todos os utentes que faltem sem aviso prévio.
Anualmente é ainda monitorizada a admissão de crianças ao ensino escolar
obrigatório, com marcação do respectivo exame de Saúde Escolar.
Tabela 19 Indicadores de Atividade Assistencial – Saúde Infantil Nome do Indicador Nº
Horas adstritas ao programa 1 152
Utentes com ≤ 15 anos 1 985
Utentes com ≤ 15 anos, vigiados em SI 1 645
Consultas médicas realizadas a utentes com ≤ 15 anos 5 421
Consultas de enfermagem realizadas a utentes ≤ 15 anos 2 795
Programa de Diabetes Mellitus
A Diabetes Mellitus é, pela sua prevalência e consequências, um dos problemas de
saúde mais importantes da actualidade. Sendo assim, a USF tem, desde sempre, tido
uma especial atenção em relação a este programa. É proposto a todos os utentes com
o diagnóstico de Diabetes a sua inclusão no programa de vigilância. Sempre que um
utente falta a uma consulta programada é feita a tentativa de reprogramação da
mesma.
Tabela 20 Indicadores de Atividade Assistencial – Diabetes Mellitus
Nome do Indicador Nº
Horas adstritas ao programa 1 152
Utentes com diagnóstico de Diabetes 925
Utentes abrangidos pelo programa de vigilância da USF 761
Consultas médicas de Diabetes 2 337
Média de consultas por utente diabético 3,07
Consultas de enfermagem de Diabetes 2 219
Programa de Hipertensão Arterial
A Hipertensão Arterial é um dos problemas da saúde com maior prevalência a
nível nacional (cerca de 42 %), pelo que é importante o seu controlo e vigilância.
A USF realiza uma consulta de HTA em horário específico para cada médica. É
também realizada uma consulta de enfermagem, normalmente antes da consulta
médica mas que pode ser realizada de modo independente.
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Tabela 21 Indicadores de Atividade Assistencial – HTA Nome do Indicador Nº
Horas adstritas ao programa 1 152
Utentes com diagnóstico de HTA 2 463
Utentes abrangidos no programa de vigilância da USF 1 935
Consultas médicas a utentes hipertensos 5 404
Média de consultas por utente hipertenso 2,79
Consultas de enfermagem a utentes hipertensos 3 682
Programa de Vacinação
O programa de vacinação tem como alvo vários grupos etários:
Crianças – segundo o PNV
Adultos –vacinação antitetânica
Idosos e grupos de risco – vacinação antigripal
O agendamento para vacinação é feito pela equipa de enfermagem.
A vacinação das crianças é, preferencialmente e sempre que possível, programada
para a mesma data da consulta de Saúde Infantil. Quando uma criança falta ao
agendamento é feito o contacto telefónico para reprogramação do contacto.
Para a vacinação antitetânica de adultos é principalmente utilizado o método
oportunista, aproveitando todas as possibilidades de vacinação, nomeadamente,
pedidos de informação no secretariado, pedidos de consultas ou tratamentos de
enfermagem, pedidos de atestados de carta de condução ou outros.
No caso da vacina da gripe e sendo uma vacinação sazonal há uma tentativa para
programar as disponibilidades profissionais de modo a conseguir responder às
solicitações. Além disto, são programadas deslocações de profissionais de enfermagem
às Associações das freguesias para vacinar todos os utentes que pretendam fazer as
vacinas nesses locais.
Tabela 22 Indicadores de Execução – Vacinação
Nº Nome do Indicador Resultado
6.1M Crianças com PNV atualizado aos 2 anos 98,39 %
6.1M Crianças com PNV atualizado aos 6 anos 96,18 %
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Programa de Rastreio Oncológico
As atividades relacionadas com o rastreio oncológico são desenvolvidas de acordo
com o Plano Oncológico Nacional. Na USF, estas atividades desenvolvem-se ao longo
de todo o ano, inseridas nas consultas médicas e de enfermagem.
O rastreio do cancro do colo do útero, tendo como população alvo as mulheres,
não histerectomizadas, entre os 25 e os 64 anos de idade, é feito na consulta de
Planeamento Familiar, através da realização de citologia, segundo orientações da DGS.
O rastreio do cancro da mama tem como população alvo as mulheres entre os 50
e os 69 anos de idade, foi efectuado através de convocatória pela Liga Portuguesa
contra o Cancro e realização de mamografia na Unidade Móvel da Liga.
O rastreio de cancro colo-retal tem como população alvo os utentes entre os 50 e
os 75 anos de idade e é feito através do pedido de Pesquisa de Sangue Oculto nas
Fezes ou Colonoscopia, de uma forma oportunista na consulta médica.
Tabela 23 Indicadores de Atividade Assistencial – Rastreio Oncológico
Nome do Indicador Nº
Mulheres com idades entre os 25 e os 64 anos de idade 4 000
Mulheres histerectomizadas (entre os 25 e os 64 anos) 327
Consultas de PF com pedido de colpocitologia 2869
Mulheres com idades entre os 50 e os 69 anos de idade 1 814
Utentes com idades entre os 50 e os 75 anos de idade 4 129
Programa de Cuidados no Domicilio
Os cuidados domiciliários decorrem ao longo de todo o ano, sendo efetuados por
médicos e enfermeiros. A área de abrangência dos domicílios é sobreponível à área de
abrangência da USF, implicando deslocações de algumas dezenas de quilómetros.
Os domicílios médicos são programados pelo médico, podendo-o ser em horário
não especifico para esta atividade. São direccionados para utentes com dificuldade de
deslocação à USF, tendo em atenção a população idosa com local de residência longe
da USF e sem apoio familiar para esta deslocação.Os domicílios de enfermagem são
realizados diariamente, consoante disponibilidade de veículo do ACES ON. Sempre que
necessário é agendado domicílio médico para o mesmo horário, para observação
conjunta.
Conforme contratualização, são também realizados domicílios a recém-nascidos e
puérperas.
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Tabela 24 Indicadores de Atividade Assistencial – Cuidados Domicilio
Nome do Indicador Nº
Enfermagem
Horas adstritas a programa 1040
Utentes abrangidos pelo programa 291
Domicílios realizados 1 574
Médicos
Horas adstritas a programa 576
Utentes abrangidos pelo programa 257
Domicílios realizados 561
Programa de Doentes Hipocoagulados
Durante a ano de 2014, a USF manteve a prestação de cuidados aos doentes
hipocoagulados. Os utentes realizam a análise num laboratório e vêm mostrar o
resultado em consulta médica agendada. É sempre feito novo agendamento, com um
intervalo de tempo dependente do resultado a análise e da eventual alteração
terapêutica.
Neste programa foram vigiados 142 utentes hipocoagulados, tendo sido realizados
1722contactos médicos.
Programa de Educação para a Saúde
Em Medicina Geral e Familiar, a Educação para a Saúde é fundamental, sendo
realizada em todas as consultas, com especial relevo nas consultas de vigilância de
grupos vulneráveis ou de risco. Mas em Medicina Geral e Familiar, o contacto com a
comunidade envolvente é muito importante. Por esse motivo, a USF dinamizou,
durante o ano de 2014, várias sessões para a comunidade. Estas sessões são
programadas a pedido das Escolas, Associações ou Centros de Apoio Domiciliário ou
pela USF quando perceciona alguma necessidade formativa nalguma dessas entidades.
Além destas, foi dinamizado o Programa “Envelhecer em saúde”, que consiste num
conjunto de actividades culturais e de lazer, que decorreram durante um período de 4
meses, onde foram abordados os temas respectivamente:
1. Prevenção de quedas no domicílio; 2. Combater solidão/depressão; 3. Alimentação saudável;
Este ciclo de atividades será aplicado rotativamente às localidades abrangidas pela
USF Tornada.
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8. Desenvolvimento Profissional e Formação Contínua
O desenvolvimento profissional e a formação contínua são essenciais para a
melhoria das competências individuais dos vários elementos da equipa, de modo a
garantir a continuidade da qualidade da prestação de cuidados de saúde.
Na USF foram, durante o ano de 2014, dinamizadas acções de formação interna,
nomeadamente:
“Saber cuidar em Estomaterapia” – 7 de Março, direcionada a profissionais de
Enfermagem.
“Controlo de infecção – Procedimentos” – 11 de Abril, direcionada a todos os
profissionais da USF.
“Divulgação das Medidas de Auto-Protecção” – 23 de Abril, direccionada a
todos os profissionais da USF.
“Jornadas de Actualização Cardiologica do Norte para Medicina Geral e
Familiar” – 9 de Maio, direccionadas para profissionais Médicos.
“Alimentação no 1º ano de vida: mudar paradigmas para prevenir doenças” –
23 de Maio, direccionada para profissionais Médicos e de Enfermagem.
“Prevenção e Gestão do Stress” – 24 de Maio, direcionada a todos os
profissionais da USF.
“Notificação RAM” – 1 de Agosto, direccionada para profissionais Médicos e de
Enfermagem.
“Abordagem Terapêutica da Gota” – 3 de Outubro, direccionado a profissionais
médicos.
“Síndrome de Apneia/Hipopneia Obstrutiva do Sono” – 3 de Outubro,
direccionada a profissionais Médicos.
“Esclarecimento sobre Vírus Ébola” – 31 de Outubro, direccionada a todos os
profissionais da USF.
“Cessação Tabagica” – 31 de Outubro, direccionada a todos profissionais da
USF.
“SISQUAL- Esclarecimento”, - 28 de Novembro, direccionada a todos os
profissionais da USF.
USF de Tornada - Relatório de Atividades 2014
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Além destas, todos os profissionais são incentivados a frequentar acções de
formação externa, organizadas por outras entidades. Destas destacam-se:
Tabela 25 Formações Externas
Nome Datas Participantes
“Cessação Tabágica” 9 a 11 de abril Médicos
“Gestão de Equipas” 2,3,9 e 10 outubro
Médicos
“Violência e Maus-tratos a pessoas vulneráveis” 3 novembro Médicos
Enfermeiros
“Liderança” 10,11,17 e 18
novembro Médicos
Administrativos
“III Jornadas de Urologia” 14 novembro Médicos
“XVI Jornadas de Actualização em Dermatologia” 27 e 28
novembro Médicos
“Jornadas de Pediatria de Leiria e Caldas da Rainha”
27 e 28 novembro
Enfermeiros
“Padroes de Qualidade dos cuidados de Enfermagem”
2,9 e 16 dezembro
Enfermeiros
“Gestão de Conflitos” novembro Administrativos
9. Auditorias
Inquérito de Satisfação dos Utentes
Os Inquéritos de Satisfação dos utentes são um instrumento fundamental para
avaliação e melhoria contínua da qualidade dos serviços.Sendo assim, a USF de
Tornada tem por hábito realizar, durante o mês de outubro, um inquérito com o
objetivo de avaliar a satisfação dos utentes da USF.
Foram respondidos 129 inquéritos sendo o resultado, de um modo geral
satisfatório, havendo apenas necessidade de melhorar aspectos pontuais,
nomeadamente os relacionados com o contacto telefónico com o médico ou a
possibilidade de obtenção de uma segunda opinião clinica. Algumas questões têm uma
elevada percentagem de respostas “Não sabe/não responde” pelo facto dos utentes
não utilizarem os serviços mencionados (ex: domicílios).
Auditorias Internas
Durante o ano de 2014 foram realizadas várias auditorias internas,
nomeadamente aos Registos Clínicos das Consultas de Diabetes, Hipertensão, Saúde
Materna e Planeamento Familiar. Estas auditorias revelaram que, de um modo geral,
os registos estão de acordo com o pretendido, apesar de existirem algumas áreas que
podem melhorar, pelo que foram propostas medidas corretivas, que serão reavaliadas
nas próximas auditorias. Além destas, foram ainda realizadas:
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“Inovação e Qualidade no Serviço Administrativo” - Para a prestação de
cuidados de qualidade é fundamental um serviço administrativo de qualidade, que
consiga lidar com as exigências profissionais diárias. Para isso é importante uma
grande adaptabilidade e profissionalismo. Foram entregues 21 questionários, com
obtenção de 49 % das respostas no nível “Muito Bom” e 45 % no nível “Bom”.
“Tempo de Espera para marcação de Consulta Programada de MGF”–A
acessibilidade dos utentes às consultas é um fator muito importante na prestação de
cuidados de saúde. Sendo assim pretendeu-se avaliar qual o tempo de espera para
marcação de consulta de MGF. Verificou-se que existia algumas discrepâncias entre as
várias profissionais, com resolução de 55% dos pedidos no período de 1 a 15 dias.
“Triagem e Acondicionamento de Resíduos Hospitalares” – Com o objetivo de
avaliar a correta triagem, deposição seletiva e armazenamento seguro dos resíduos foi
aplicada a grelha de avaliação “Procedimentos de gestão de resíduos hospitalares da
ARSLVT”. A análise dos dados levou á implementação de algumas medidas corretivas
nomeadamente a sensibilização dos profissionais para os diferentes procedimentos e
do ACES para a disponibilização de uma assistente operacional para a USF. A
reavaliação será feita em maio de 2015.
“Arquivo de Consentimentos Informados” – Foi realizada em janeiro de 2014
avaliação do preenchimento e arquivo dos consentimentos informados. Verificou-se
que foram colocados 71 dispositivos contracetivos, existindo 70 consentimentos
preenchidos em suporte papel e 55 digitalizados para o processo MedicineOne. Da
análise dos dados concluiu-se que a digitalização do documento para o MedicineOne
necessita de medidas corretivas, nomeadamente a sensibilização dos profissionais
para este facto e aquisição de scanner para a sala de Planeamento Familiar e Gabinete
de Enfermagem.
“Proteção de Dados e Confidencialidade” – Na semana de 23 a 27 de
novembro, foi realizada, pelo Gestor da Qualidade da USF, uma auditoria com o
objetivo de verificar se são cumpridos os pressupostos e exigências relacionados com
este tema. Em dezembro foram entregues e preenchidos os inquéritos, pelos vários
profissionais da USF. Da análise dos dados, foram detetadas algumas não
conformidades, nomeadamente a realização de algumas consultas com a porta aberta
ou a existência de documentos com a identificação dos utentes nos gabinetes quando
os profissionais se ausentam dos mesmos. Devido a isto foram propostas medidas
correctivas que irão ser avaliadas em 2015.