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UTP - Universidade Tuiuti do Paraná
Ciências Sociais Aplicadas
Administração - Gestão de Negócios
PROJETO PARA BENEFICIAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DE MEL
Curitiba
Junho/2002
Benta Francisco Velho
Carlos Alberto Valcarenghi
lenice de Fátima Pereira
Renata Dantas Omar
PROJETO PARA BENEFICIAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DE MEL
Projeto experimental do Curso de
Administração. Habilitação em
Gestão de Negócios da
Universidade Tuiuti do Paraná
Professor Orientador
liberal
Claudemir
Curitiba
Junho/2002
Nome
Benta Francisco Velho
Carlos Alberto Valcarenghi
lenice de Fátima Pereira
Renata Dantas Ornar
Responsabilidade Técnica
Assinatura
Sumário
Introdução 9
Resumo 10
1. Aspectos Jurídicos e Legaís 11
1.1. A Empresa 11
1.2. Endereço 11
1.3. Sede e Foro Jurídico 11
1.4. Ramo 11
1.5. Inscrições Fiscais 11
1.6. Forma Jurídica e Data da Constituição 11
1.7. Prazo de Duração da Sociedade 11
1.8. Objetivos Sociais 11
1.9. Atos Constitutivos 12
1.10. Estrutura do Capital 12
1.11. Controle do Capital 12
1.12. Autorização para Funcionamento 12
1.13. Incentivos e Isenções 12
2. Aspectos Administrativos e Operacionais 13
2.1. Organograma Administrativo 13
2.2. Atribuição e Funções dos Diretores 13
2.3. Composição do Conselho Consultivo e Fiscal 13
2.4. Representação Social para Fins de Operações Financeiras 13
3. Descrição do Produto 14
3.1. Relação dos Principais Produtos Fabricados 14
3.1.1. Descrição 14
3.1.2. Materiais utilizados na fabricação: 14
3.1.3. Foto do produto 14
3.1.4. Utilização 14
3.2. Histórico da Formação da Oferta e Histórico do Desenvolvimento da
Tecnologia 15
3.3. O Produto em Outros Países 15
3.4. O Produto no Pais: principais regiões de produção e consumo 16
3.5. Natureza do Bem ou Serviço 16
3.6. Comparação do Produto a ser fabricado com similares e sucedâneos 17
3.7. Perfil do ConsumidorTípico 17
4. Mercado do Produto 18
4.1. A Oferta do Produto 18
4.1.1. Determinação do universo de ofertantes 18
4.1.2. Determinação das quantidades ofertadas 18
4.1.3. Determinação da Capacidade Produtiva das Empresas e Nivel Atual de
Utilização 18
4.1.4. Investigações dos planos de investimentos dos ofertantes 18
4.1.5. Projeção das quantidades a serem ofertadas nos próximos cinco anos 19
4.1.6. Determinação de concorrentes por similaridade 19
4.1.6. Sistema de comercialização dos concorrentes 19
4.1.7. Conclusão do estudo da oferta 19
4.2. A Demanda do Produto 19
4.3. Comparativo entre oferta e a demanda 20
4.3.1. Comparações da oferta e demanda atual e projetada, e da demanda
insatisfeita 20
4.3.2. Estrutura de mercado 20
4.4. Plano de Marketing 20
4.4.1. Embalagem e Rotulagem do Mel 21
4.4.2. Estrutura de Vendas 22
4.4.3. Concorrência 23
4.4.4. Preço x Qualidade 24
4.4.5. Promoção 24
4.4.6. Veiculos Promocionais 24
4.4.7. Tendências 25
4.4.8. Desenvolvendo o Mix de Marketing 25
4.4.9. Área de Atuação 26
5. O Mercado de Insumos 27
5.1. Determinação dos principais fornecedores de insumos 27
5.2. Evolução dos preços nos últimos anos 30
5.3. Fatores que interferem no fornecimento de insumos 31
5.4. Conclusão sobre o estudo de mercado de insumos 31
6. O Mercado de Mão de Obra 32
6.1. Determinação da necessidade de mão de obra do projeto 32
6.2 Estudo da disponibilidade da mão de obra no local 33
6.3 Conclusão do estudo do mercado de mão de obra 33
7. Estudo de Localização 34
7.1. Localização do projeto 34
7.1.1. Pesquisa de Localidades 34
7.2. Estudo dos principais fatores locacionais do projeto 34
7.3. Analise da distribuição espacial dos fornecedores de matéria - prima e dos
consumidores dos produtos 35
7.3.1. Custos de fretes 35
7.4. Mapeamento da região e microlocalidade, com vias de acesso do local do
projeto 36
7.5. Conclusão do estudo da localização 37
8. O Processo de Produção 38
8.1. Descrição do processo produtivo por produto 38
8.1.1. Memorial descritivo do processo produtivo 38
8.1.2. Fluxograma de produção 39
8.1.3. Tempo de duração de cada etapa 40
8.1.4. Lay - out produtivo 40
8.2. Controle de qualidade 41
8.2.1. Técnicas de qualidade aplicáveis ao produto 43
8.2.2. Folha de Verificação 44
8.2.3. Diagrama de Pareto 44
8.2.4. Diagrama de Causa e Efeito 45
8.2.5. Programa 55 46
8.2.6. Outras técnicas de qualidade aplicáveis ao produto 47
8.3 Descrição técnica das máquinas e equipamentos 48
8.4. Justificativa quanto ao processo e tipo de equipamento utilizados 48
9. Programa de produção 49
9.1. Fixação do programa de produção 49
9.2. Insumos utilizados em cada etapa 49
9.3. Estoque médio previsto para cada etapa 49
9.4. Planejamento da produção 50
9.5. Controle de produção 50
9.6. Regime de trabalho a ser adotado 50
10. Tamanho do projeto 51
10.1. Determinação do tamanho ótimo 51
10.2. Fatores limitativos do tamanho do projeto 51<;.,<-<;101111( ,.(i7 '&%
10.3. Análise detalhada dos fatores determinantes na escolha do tamanho 51
10.4. Justificativa da escala de operação e dos investimentos previstos 51
11. Inversões do projeto 52
12. Cálculo de capital de giro 53
12.1. Quadro Demonstrativo 53
13. Financiamento do projeto 54
13.1. Definição da combinação ótima de recursos 54
13.2. Recursos próprios 54
13.3. Recursos de terceiros 54
13.4. Quadro de usos e fontes poretapa 54
14. Orçamentos de custos e receitas 56
14.1. Estimativa de receita 56
14.2. Estimativa de custos 57
14.3. Estrutura de resultados 58
14.4. Cálculo do ponto de equilibrio do projeto 59
15.1. Fluxo operacional de caixa 60
15.2. Capacidade de pagamento 60
16. Análise econômico-financeira 61
16.1. Retorno sobre o patrimônio líquído 61
16.2 Retorno sobre o ínvestimento global. 61
16.3. Taxa interna de retorno 61
16.4. Comparar a rentabilidade do projeto com o mercado financeiro e de capitais
....................................................................................................................................... 61
16.5 Definição de uma taxa mínima de atratividade para o projeto 62
17. Projeção do demonstrativo patrimonial 63
17.1. Balanço projetado 63
18. Avaliação dos efeitos econômicos-sociais 64
18.1. Número de empregados 64
Conclusão 65
Referências 66
Introdução
O mel é um dos alimentos energéticos mais valiosos da natureza. Feito a partir do
néctar colhido pelas abelhas em muitos tipos de flores, o mel é um adoçante natural, mas
também é formado de outros constituintes que o convertem em um alimento benéfico para
o ser humano.São ilimitados os modos em que se pode utilizar o mel para dar variedade, sabor e
alimento à dieta alimentícia que se leva, mas o mel não é apenas importante como
alimento, contém propriedades medicinais e tem sido utilizado em todo o mundo,
especialmente em áreas rurais, durante muitos séculos para ajudar no tratamento de
vários tipos de doenças. Também é utilizado na indústria cosmética, em vinhos e como
conservante. Cada vez é maior o número de pessoas que para substituir os alimentos não
naturais, estão começando a compreender a verdadeira natureza do mel, alimento
natural, puro e de custo relativamente baixo se for levado em consideração o seu
benefício.
A boa aceitação do mel no mercado mundial é um forte indicador de que trabalhar
com o produto é um bom negócio.
O Brasil é consumidor potencial de produtos naturais, como o mel, este mercado
não está saturado, pois a demanda ainda supera a oferta, com base nesta informação, a
BOMEL tem como objetivo atender esta demanda não suprida.
A missão da BOMEL é oferecer aos consumidores um produto natural, orgânico,
saudável e saboroso, de maneira a contribuir com a melhoria da qualidade de vida das
pessoas.
Resumo
Este projeto refere-se ao beneficiamento e comercialização de mel, utilizando um
volume total de recursos de R$ 21.075,00 (Vinte e um mil e setenta e cinco reais), sendo
R$ 10.000,00 (Dez mil reais) de recursos de terceiros, obtidos junto ao BNDES para
aquisição de maquinas e equipamentos.
Contribuira socialmente com a geração de cinco novos empregos e de impostos.
O programa de produção será o recebimento de aproximadamente 1,2 toneladas
por semana de matéria-prima (mel in natura) e beneficiamento do mesmo com
resultados esperados de 95% de mel beneficiado em relação ao recebido.
10
1. Aspectos Juridicos e Legais
1.1. A Empresa
A empresa denomina-se BOMEL - Beneficiamento e Comercializaçào de Mel LIda.
1.2. Endereço
A empresa tem sede em Araucária, município do Estado do Paraná, sito a Rua
Coudelaria de Tindiquera, 231/24.
1.3. Sede e Foro Juridico
A sede da empresa é no município de Araucária, pertencente ao Estado do Paraná,
e o foro jurídico é, também, no município de Araucária, Estado do Paraná.
1.4. Ramo
O ramo será o fornecimento de mel beneficiado para uso alimentício e terapêutico.
1.5. Inscrições Fiscais
Federal: CNPJ . 76.432.983/0001-42
Estadual: IE . 101.54228-84
Municipal: IM : 3.070.229.399·0
Registro na Junta Comercial: 43.311.977.976
Alvará de Licença Sanitária: 0241/2001
Registro no SERPAlPR : 852
1.6. Forma Jurídica e Data da Constituição
Sociedade mercantil por quotas de responsabilidade limitada, constituída em
29/09/20001.
1.7. Prazo de Duração da Sociedade
A sociedade terá prazo de duração indeterminado.
1.8. Objetivos Sociais
Beneficiamento e comercialização do mel para revendedores de pequeno, médio egrande porte, para uso alimentício e terapêutico.
II
1.9. Atos Constitutivos
Constituida através do Contrato Social.
1.10. Estrutura do Capital
O Capital inicial será de aproximadamente R$ 13.700.00 (Treze mil e setecentos
reais) divididos em 13.700 (treze mil e setecentos) quotas. no valor de R$ 1,00 (Um real)
por quota, distribuidas eqüitativamente entre os 4 (quatro) sócios, perfazendo um total de
3.425 (três mil quatrocentos e vinte e cinco) quotas por sócio, no valor de R$ 3.425,00
(três mil quatrocentos e vinte e cinco reais) por sócio.
1.11. Controle do Capital
O controle do capital será feito de forma igualitario por todos os sócios, conforme
contrato social (anexo I).
1.12. Autorização para Funcionamento
Alvará da Prefeitura Municipal
Autorização do IBAMA
Autorização da Secretaria do Meio-Ambiente
Autorização do Corpo de Bombeiros
Autorização do S.I.F
1.13. Incentivos e Isenções
Sem incentivos e isenções.
12
2. Aspectos Administrativos e Operacionais
2.1. Organograma Administrativo
2.2. Atribuição e Funções dos Diretores
Carlos Alberto Valcarenghi. Renata Ornar Dantas, Lenice de Fátima Pereira e
Benta Francisco Velho, farão parte do conselho administrativo.
2.3. Composição do Conselho Consultivo e Fiscal
O conselho consultivo e fiscal será formado pelos 4 (quatro) diretores.
2.4. Representação Social para Fins de Operações Financeiras
A representação social para fins de operações financeiras sera feita pelas pessoas
componentes do conselho administrativo.
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3. Descrição do Produto
3.1. Relação dos Principais Produtos Fabricados
3.1.1. Descrição
Mel é o fluido viscoso, aromatico e doce, elaborado por abelhas Apis mel/itera, a
partir de néctar ou secreção de plantas, principalmente florais, as quais, após levados
para a colmeia são desidratados e armazenados em alvéolos, para sua alimentação.
O néctar que constitui a matéria para a produção de mel pelas abelhas, é uma
substância açucarada das plantas, necessária para o desenvolvimento inicial dos frutos,
como fonte de energia para O crescimento. A concentração de nutrientes no néctar
dependente da espécie da planta considerada, das condições do solo, da variabilidade
genética das plantas, entre outros fatores.
3.1.2. Maleriais utilizados na fabricação:
• Centrifugadora de mel
• Conjunto Bomba-filtro
• Tanque decantador de mel
• Diversos materiais para instalação, como canos e conexões em aço inox
• Máquina automática para fechamento de caixas
• Aquecedor de agua, elétrico
• Filtros
• Tubulações
• Mesas e balcões
3.1.3. Foto do produto
Anexo 11.
3.1.4. Utilização
Ao mesmo tempo em que é o melhor adoçante natural, o mel tem importantes
propriedades medicinais. O mel tem um efeito calmante, relaxante, e por ser um produto
pré-digerido pelas abelhas, auxilia na digestão, quando o ingerimos ele é absorvido com
facilidade e rapidez pelo nosso organismo. Com o mel é possível aliviar tosses, garganta
irritada, também auxilia no caso de artrite, reumatismo, cãibras musculares, úlceras
gastricas e intestinais. Também foí descoberto pelos médicos que o mel é valioso para o
14
caso de corações fracos, pois o mel fornece energia para um músculo cansado, e o
coração é um músculo, e há um efeito do mel sobre este músculo.
O mel também pode ser utilizado no caso de queimaduras ou feridas, pois mantém
o ar separado da pele, ajuda a aliviar a dor e detém a formação de bolhas, no caso de
queimadura. O mel também deterá a hemorragia, promovendo uma rápida coagulação do
sangue. Hipócrates foi um médico grego do século IV a.C. e ele defendia o uso do mel na
medicina. O mel é um remédio para todas as enfermidades.
O mel e a cera de abelhas também são utilizados na indústria cosmética,
constituem a base de muitos cremes para pele, batons, loções, entre outros.
3.2. Histórico da Formação da Oferta e Histórico do Desenvolvimento da Tecnologia
a homem sabe do valor do mel há muito tempo, e nas épocas pré-históricas
utilizava o mel selvagem, pois desenhos pintados em pedras que foram encontrados na
Espanha e que acredita-se que tenha 15.000 anos, mostram homens recolhendo favos.
Também já foram encontradas muitas pinturas sobre a apicultura em tumbas do antigo
Egito, o que mostra que as abelhas eram importantes para eles. Utilizavam o mel na
cozinha, na medicina e faziam oferendas para seus deuses.
A tecnologia passou de um processo de produção artesanal para o consumo
próprio evoluindo para uma produção com oferta em pequena escala, em feiras e
pequenos comércios ..
Atualmente, com uma produção industrializada a oferta surge em grandes
distribuidores.
3.3. O Produto em Outros Paises
Atualmente, os principais países produtores de mel são Estados Unidos, Canadá,
Austrália, Argentina, México e China. A Alemanha também foi um dos principais
produtores antes da Segunda Guerra Mundial. O uso do mel é tão diversificado quanto ao
seu lugar de origem. Além de ser utilizado como alimento e medicinal, o mel também é
usado na indústria para a produção de sorvetes, chicletes, anticongelante para radiadores
de carros, e já foi utilizado também para o embalsamento no antigo Egito.
O mel argentino é mais fraco e mais barato que o brasileiro, e isto se explica por
eles não possuírem, na Argentina, um conjunto de plantas nativas, árvores, arbusto,
plantas cultivadas, tudo misturado com capões de eucaliptos, pomares, capoeiras, flores
dos jardins e dos campos. A Argentina produziu em 1998 cerCa de 60.000 toneladas de
Mel, estando entre os maiores exportadores de mel do mundo, a maior parte de seu
15
produto é exportada em tambores de 300 quilos e somente uma pequena parte envasada.
A Alemanha, EUA e a Espanha são os maiores compradores do mel argentino, somente
4% do mel argentino (cerca de 2.400 toneladas) destinam-se ao mercado interno.
A China se encontra como o maior produtor e exportador mundial, com
exportações na ordem de 55.000 toneladas em 1998, esse valor ja chegou a atingir o
valor de 102.000 toneladas em 1994, devido principalmente ao aumento nacompetitividade do mercado internacional, a baixa qualidade dos produtos ofertados,
associados à crise asiática.Os Estados Unidos em 1998 alcançaram a produção de 89.000 toneladas, sendo o
mercado que importa uma das mais altas quantidades de mel girando em torno de 60.000
toneladas para o ano de 1998, a Argentina é o pais que mais exporta para o mercado
americano desbancando a China no volume das exportações, isto ocorreu devido a
medidas antidumping. A Alemanha obteve uma produção de 15.000 toneladas de Mel em
1998, sendo que este valor resulta um decréscimo nos últimos 3 anos. A Alemanha é o
maior importador de mel do mundo sendo que em 1998 houve um incremento na
importação que resultou em 85.000 toneladas de mel importadas.
3.4. O Produto no País: principais regiões de produção e consumo
O mercado brasileiro de produtos apicolas esta avaliado atualmente em US$ 360
milhões anuais. As pesquisas demonstram um potencial de curto prazo para cima de US$
1 bilhão anual. Operam atualmente no pais cerca de 200 empresas legalmente
registradas. O setor produz cerca de 15000 empregos diretos.
Segundo a APACAME (Associação Paulista de Apicultores e Criadores de Abelhas
Melificas Européias), o mercado potencial de mel no Brasil é de 200 mil toneladas e aoferta é de 44 mil toneladas, ou seja, a produção é menor que a demanda.
O Brasil, graças ao seu clima tropical, ampla àrea territorial com vasta e variada
vegetação, características essas propícias à exploração da apicultura e com domínio das
têcnicas apíeolas, apresenta condições de se aproximar dos líderes mundiais de
produção de mel. Porém, para se atingir esse objetivo ha ainda muito a se fazer.
3.5. Natureza do Bem ou Serviço
O mel após beneficiado e embalado torna-se um produto de consumo final
perecivel, utilizado como alimento, adoçante natural e com propriedades medicinais.
16
3.6. Comparação do Produto a ser fabricado com similares e sucedâneos
Nossos antepassados tiveram a sorte de viver antes da época dos alimentos
industrializados. Particularmente obtiveram sorte de que o açúcar branco ainda não fazia
parte de seu dia-a-dia, pois, o açúcar branco além de nocivo, causa dependência. O mel
pode substituir o açúcar em quase todas as receitas. Mas por que o açúcar branco é tão
nocivo? Por que ele foi tão refinado que não resta nada de saudável nele, não gera
energia extra, e também não é digestivo, o aumento do consumo gera problemas de
saúde em todo o mundo, chamado civilizado, aconteceu na época em que se consumiam
mais alimentos químicos e refinados ao invés de alimentos completos e naturais. Alguns
dos resultados do vício ao açúcar branco, pode-se citar a má alimentação, diabetes,
fadiga, doenças do rim, e ma digestão.
3,7. Perfil do Consumidor Tipico
Saúde. Esta é a palavra-chave que vai marcar esta década. Pessoas de todas as
idades e classes sociais buscam alternativas mais saudáveis para seu dia a dia. Neste
contexto, a alimentação natural, da qual o mel é um importante componente, ocupa um
lugar de destaque mundial para os adeptos dessa linha. A tendência para o novo milênio,
e inicio do século sera a busca pela longevidade e um estilo de vida saudavel sendo estes
os motivos das buscas por produtos orgânicos. O mel está entre os produtos mais
procurados por quem quer substituir o açúcar, prevenir algumas doenças ou mesmo
adquirir hábitos mais saudáveis. Ele ocupa uma função importante na farmacologia,
sendo apontado como fonte curativa para os mais diversos males.
4. Mercado do Produto
4.1. A Oferta do Produto
4.1.1. Determinação do universo de ofertantes
Em Curitiba e região metropolitana existem algumas empresas beneficiadoras de
mel que podemos considerar nossos concorrentes diretos nesse nicho de mercado
escolhido, das quais citamos as principais:APISOMMER - Fábrica de produtos alimenticios - Curitiba/Pr
LATSIS -Indústria e comércio de produtos naturais LIda. - Curitiba/Pr
APA· Associação Paranaense de Apicultores.
Além destes concorrentes existe a importação do mel argentino, que segundo aAPA (Associação Paranaense de Apicultores) é de qualidade muito inferior ao mel
nacional.
4.1.2. Determinação das quantidades ofertadas
Apesar do grande número de ofertantes, a quantidade ofertada ainda é insuficiente
em relação à demanda do mercado em que iremos atuar.
4.1.3. Determinação da Capacidade Produtiva das Empresas e Nivel Atual de
Utilização
A maioria dos beneficiadores de mel localizados em Curitiba e região metropolitanatem estrutura semelhante à da nossa empresa com exceção de algumas empresas
maiores que industrializam, além do mel, outros produtos como própolis, geleia real, cera,
etc.
4.1.4. Investigações dos planos de investimentos dos ofertantes
Culturalmente, o Brasil utiliza o mel preferencialmente como medicamento e nãocomo alimento, sendo assim, não ocorrem investimentos maciços neste setor que possammudar este quadro a curto prazo.
18
4.1.5. Projeção das quantidades a serem ofertadas nos próximos cinco anos
Ano Ofertaemkg
1997 2.600.1801998 2.632.4871999 2.695.4162000 2.870.9552001 2.965.4332002 3.057.2722003 3.150.7212004 3.245.7822005 3.342.3292006 3.440.346
Fonte. SEAB - Secretaria da Agricultura e Abastecimento.
4.1.6. Determinação de concorrentes por similaridade
São considerados nossos concorrentes por similaridade os beneficiadores de mel
que atendem a cidade de Curitiba e região metropolitana.
4.1.6. Sistema de comercialização dos concorrentes
O sistema de comercialização dos concorrentes é similar ao da nossa empresa
com vendas diretas no balcão e aos comerciantes (mercados, feiras, pequenos
comerciantes através de vendedores).
4.1.7. Conclusão do estudo da oferta
É um mercado em potencial com amplas possibilidades de crescimento como
podemos perceber pela defasagem da oferta em relação à demanda.
4.2, A Demanda do Produto
De acordo com a APA (Associação Paranaense de Apicultores), o consumo é de1,2 KG/Per Capita/Por Ano, Esse dado foi obtido através de pesquisas realizadas pela
APA no ano de 2000,
Pesquisas realizadas mostraram uma falta de hábito no consumo do mel e falta de
conhecimento dos entrevistados sobre suas propriedades, além da falta de propaganda
do produto.
A demanda atual de mel é muito superior a oferta de mercado, sendo este um
ponto favorável para o sucesso da nossa empresa.
19
4.3. Comparativo entre oferta e a demanda
4.3.1. Comparações da oferta e demanda atual e projetada, e da
demanda insatisfeitaDemonstração do Consumo/Oferta de Mel para Região Metropolitana de Curitiba
Ano População Consumo Produção Defasagemem kQ emkg emkg
1997 2.504.464 3.005.381 2.600.180 405.2011998 2.535.602 3.042.722 2.632.487 410.2361999 2.596.215 3.115.458 2.695.416 (420.042)2000 2.765.294 3.318.353 2.870.955 447.3982001 2.856.295 3.427.554 2.965.433 462.1212002 2.944.754 3.533.705 3.057.272 (476.4332003 3.034.764 3.641.717 3.150.721 (490.995)2004 3.126.326 3.751.591 3.245.782 505.8092005 3.219.320 3.863.164 3.342.329 520.8552006 3.313.729 3.976.475 3.440.346 (536.129)
-Fontes. Populaçao -IPARDES/IBGEConsumo - APA {Associação Paranaense de Apicultura}
corresponde a 1,2 kg/per capita/anoProdução - SEAB (Secretária de Agricultura e Abastecimento)
4.3.2. Estrutura de mercado
Segundo comparação feita entre oferta e demanda, descrita no item anterior,
verifica-se uma defasagem entre a oferta em relação a demanda.
4.4. Plano de Marketing
Ciclo de Vida do Produto
Introdução: é a fase de lançamento do produto no mercado, fase de altos investimentos
com propaganda e promoções para tornar conhecido o produto, com um ou poucosprodutores, valor do produto alto com lucro baixo ou prejuizo pelo alto investimento e
volume de vendas baixo.Crescimento: fase de aumento das vendas, pois o produto já e conhecido, diminuição na
propaganda, aumento do número de concorrentes, redução no preço final, porem comaumento nos lucros pelo aumento do volume de vendas.
Maturidade: Fase de estabilidade nas vendas, no volume de concorrentes, no preço e nolucro, é a melhor fase para o produto, pois cada produtor já conquistou a sua parcela do
mercado.Declinio: Fase de queda no consumo do produto, diminuição dos concorrentes, e
consequentemente diminuição no lucro.
20
o Mel encontra-se na fase de crescimento, e a estratégia de mercado da BOMEL
sera: Focalizar-se na qualidade do seu produto conquistando o nicho de mercado do melargentino, já citado acima como um produto de baixa qualidade, contando satisfazer parte
da demanda, esta não satisfeita com a oferta atual, chamando a atenção do consumidor
pelo rótulo do produto, este com predominância da cor amarela, e com a denominação
"Mel Pingo O'Ouro" e "Mel é Saúde", representando algo rico e saudável, atraindo o
consumidor para a compra do produto, pois este, enfrenta dois problemas culturais queinviabilizam o aumento da propaganda em massa, ex: televisão, jornais e revistas, pois ocusto destas mídias é muito alto e o retorno seria insignificativo. inviabilizando osinvestimentos em propaganda. Os problemas culturais citados são: O produto "mel" serve
única e exclusivamente como produto terapêutico quando o consumidor esta resfriado ouem estado gripal, geralmente, ou mais freqüente no inverno, ocasionando com isso umconsumo sazonal neste período, porém pesquisas demonstram que o mel é um excelentecombinado de nutrientes que pode ser consumido em qualquer hora; O outro problemacultural é: produto importado é melhor que o nacional, e também, neste caso, através de
pesquisas realizadas por órgãos competentes ficou provada a qualidade superior do melbrasileiro frente aos estrangeiros, principalmente ao argentino, consumido pela populaçãoface a defasagem da oferta perante a demanda.
introdução crescimento maturidade declínio
4.4.1. Embalagem e Rotulagem do Mel
A embalagem primária será um pote plástico com capacidade de 500gr. A opção
por este tipo de embalagem é devido à praticidade que ele proporciona na hora de
consumir o mel, podendo ter validade de 2 anos, já que o produto destina-se
principalmente ao consumo doméstico,
A embalagem secundária será caixa de papelão com capacidade
unidades.para 24
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'" a:hUOTECA~ • "\.,, ,o ~ •. -.
A principal função do rótulo em uma embalagem é fornecer informações sobre o
produto embalado ou sobre a empresa. principalmente neste produto com deficiência de
propaganda pelos problemas culturais citados anteriormente. O rótulo pode ser impresso
como parte da embalagem em si, ou em uma etiqueta afixada a embalagem.As decisões de rotulagem geralmente envolvem três tipos básicos de rótulo:
• Os rótulos de classificação. que anunciam a qualidade do produto;
• Os rótulos informativos, que focalizam o cuidado, uso e preparação do produto;
• Os rótulos descritivos, que explicam as características e benefícios importantes.As decisões de rotulagem também complementam as decisões de embalagens. ao
ajudar a encorajar o uso do produto, promover a comunicação, a segmentação de
mercado e o planejamento de novos produtos. Os rótulos também têm um papel
importante nas respostas às considerações sociais e legais. A data de validade indica a
vida de prateleira esperada do produto para evitar a deterioração. As informações
nutricionais divulgam as quantidades de nutrientes e calorias nos alimentos processados.O preço unitário permite que os clientes comparem os valores entre os produtosconcorrentes.
A denominação mel de abelha será utilizada para identificação deste produto.
quando da aprovação da sua rotulagem, e será específica para o mel de mesa.
4.4.2. Estrutura de Vendas
A empresa terá sua estrutura de vendas própria, pois serão seus próprios
vendedores os responsáveis pela venda do produto no mercado. A escolha por esta
estrutura é devido à segurança e a garantia de um melhor atendimento e uma maiorqualidade no serviço prestado aos clientes da BOMEL.
A estrutura de vendas mais apropriada para este projeto é a estrutura territorial. Emais simples e cada vendedor trabalha em um território exclusivo para representar oproduto da empresa. Esta estrutura de vendas possui vantagens, pois resulta em umadefinição clara das responsabilidades do vendedor e ele será o único responsável pelo
seu território.A BOMEL buscará vendedores que ja tenham experiência no ramo de vendas de
produtos alimentícios. Antes do início das vendas, haverá um investimento no treinamentoe no recrutamento do pessoal. O salário será fixo mais comissão sobre as vendas.
22
4.4.3. Concorrência
Para se poder avaliar corretamente o composto promocional a ser utilizado, deve-
se saber sobre a concorrência que será enfrentada.
A empresa deve decidir como ira posicionar-se com relação aos seus concorrentes
a fim de garantir as maiores vantagens competitivas possíveis. Deve comparar
constantemente seus produtos, preços, canais e promoções com o de seus concorrentes
mais próximos, monitorando de modo formal ou informal o ambiente competitivo para
responder às seguintes questões:
a) Quem são nossos concorrentes?
Nossos concorrentes são empresas fixadas no estado do Paraná que fornecem
mel para a região metropolitana de Curitiba e importadores do mel argentino.
Os produtos que concorrem indiretamente com o mel natural são: açucares,
adoçantes. entre outros produtos artificiais.
b) Quais são seus objetivos e suas estratégias?
A concorrência da BOMEL busca fornecer produtos de qualidade, conquistando o
mercado gradativamente e de forma contínua.
c) Quais são suas forças e fraquezas?
Força: O produto brasileiro tem qualidade. gama variada de sabores e alta grau de
pureza.
Fraquezas: Uma visão ainda regional de seus meios de produção, pouco
investimento em marketing e dificuldade de mudar a crença do consumidor. que o mel é
um produto alimenticio. além de terapêutico e de que o mel brasileiro é melhor que o mel
importado. Observa-se também uma falta de profissionalização do produtor. que na
maioria das vezes encara a apicultura como atividade secundária.
d) Como eles reagirão às diferentes estratégias competitivas que a empresa usar?
Segundo informações obtidas junto às empresas concorrentes, os mesmos
afirmam que a concorrência é algo saudável para o mercado nacional, apoiando e
oferecendo informações disponíveis para o sucesso do empreendimento. Para estes
empresários o que realmente interessa é que os produtos ofertados sejam de boa
qualidade. não colocando no mercado produtos de origem duvidosa que venham a
23
prejudicar o mercado em geral, pois a produção nacional não supre a demanda exigida,
não havendo necessidade de medidas que visem afastar a concorrência.
4.4.4. Preço x Qualidade
O preço será o praticado pelo mercado, tendo em vista que o mesmo não sofreu
alterações nos últimos anos e a margem de lucro já é pequena.
4.4.5. Promoção
O composto promocional é um dos fatores de importância para o sucesso de um
dado produto ou serviço, pois visa atingir as pessoas das mais diversas maneiras através
da comunicação. A BOMEL visa formar um conceito sólido e de credibilidade em relação
aos seus consumidores. ofertando produtos de excelente qualidade e que primam pela
satisfação do cliente.
4.4.6. Veiculos Promocionais
Folder. têm por finalidade levar o produto ao conhecimento dos consumidores finais e
decisórios, demonstrando suas características e transmitindo ao consumidor seus
benefícios, motivando-o a adquiri-lo.
• Página na Internet: A Home Page na Internet disponibilizará informações da empresa
para todo o mercado mundial. Esta deve conter em sua página principal o logotipo e
endereço completo, inclusive e-mail e links. A Home Page deve conter:
1. Histôrico da empresa;
2. Página institucional, contendo informações, aplicações e benefícios do
produto;
3. Catálogo de produtos com preços sempre atualizados;
4. Informações sobre certificados de qualidade;
5. Cadastro de visitantes;
6. Espaço para sugestões;
Pretende-se com a utilização deste recurso atingir a um amplo número de pessoas,
visto que a Internet é uma rede que interliga computadores em todo o mundo, permitindo
que as pessoas das mais variadas partes possam ter acesso a página da empresa.
24
4.4.7. Tendências
Consumidor Vigilante: O produto será de boa qualidade, pois senão, não
conquistará o cliente. Por ser um produto de consumo final, deverá satisfazer o
comprador ou então ele o substituirá por outra marca.A qualidade estará sempre em primeiro lugar, buscando sempre novas técnicas
para melhorar a produção, diminuindo o tempo de entrega do produto, evitando ao
máximo as pequenas falhas, pois isto pode acarretar na perda de clientes. O importante
para empresas como a BOMEL é a grande atenção dispensada aos clientes.
4.4.8. Desenvolvendo o Mix de Marketing
Segundo KOTLER (1999), o mix de marketing consiste basicamente "No grupo de
variáveis controláveis de marketing que a empresa utiliza para produzir a resposta que
deseja o mercado-alvo. São todas as ações da empresa com a intenção de influenciar a
demanda do produto".
Produto
Preço
Praça (distribuição)
Promoção
Mel
Baseado no preço do mercado
Vendedores
Propaganda do produto
• Produto: No caso da BOMEL é o mel. Produto natural e saudável;
• Preco: Formado para poder entrar no mercado de uma forma a competir com
outras marcas;
• Praça (distribuição): Envolve as atividades da empresa que tornam o produto
disponível para os consumidores-alvo.
• Promocão: Atividades que comunicam os atributos do produto de forma a
persuadir os consumidores a adquiri-lo.
A empresa utilizará estes termos (quatro P's) em conjunto com os termos do
consumidor (quatro C's). Para estabelecer necessidades tanto dos Consumidores como
fornecedores.
QUATRO Ps QUATROCsProduto Necessidades e dese"os dos clientesPreço Custo para o consumidorPraça ConveniênciaPromoção Comunicação
25
4.4.9. Área de Atuação
A empresa pretende atender o mercado consumidor de Curitiba e região
metropolitana.
26
5. O Mercado de Insumos
5.1. Determinação dos principais fornecedores de insumos
- Mel "in natura"
APISOMMER lida.
Rua Milton Carneiro. 369 Pilarzinho Curitiba/PRo
Preço: 2,50/Kg
Condições de Pagamento: 30/60d
Prazo de entrega: imediato
José ScremimColombo/PR.
Preço: 2,50/Kg
Condições de Pagamento: 30/60d
Prazo de entrega: imediato
APA - Associação Paranaense de Apicultura
Rua Mario Beraldi, 380 Sta. Candida Curitiba/PR
Preço: 2,50/Kg
Condições de Pagamento: 30/60d
Prazo de entrega: imediato
Cooperativa Mista Bom Jesus
Rod. do Xisto, Lapa/PR
Preço: 2,50/Kg
Condições de Pagamento: 30/60d
Prazo de entrega: imediato
Pote Plastico
IMPLAVEL Indústria de Plásticos lida
Rua Anaburgo, 3450 Vila Nova Joinville/SC
Preço: R$ 0,20
Condições de Pagamento: 14d
Prazo de Entrega: 10d
Pedido Minimo: 10.000 peças
Caixa de Papelão
TROMBINI Papel e Embalagens S/A
Rua José Casagrande, 803-B Vista Alegre Curitiba/PR
Preço: R$ 0,3240
Condições de Pagamento: 14d
Prazo de Entrega: 07d
Pedido Minimo: 14.000 peças
Rótulos / Etiquetas
HERRBAIER Ind. Com. Etiquetas Auto Adesivas LIda.
Rua Zonardi Ribas, 259 Boqueirão Curitiba/PRo
Preço: Etiquetas R$ 0,011/ Rótulos R$ 0,018
Condições de Pagamento: 14d
Prazo de Entrega: 07d
Pedido Minimo: 25.000 peças
Fita Gomada
CYKLOP do Brasil Embalagens LIda.
Rua Galo Mário Tourinho, 555 Curitiba/PRo
Preço: R$ 0,012
Condições de Pagamento: 28d
Prazo de Entrega: 10d
Pedido Mínimo: 10.000 metros
28
5.2. Evolução dos preços nos últimos anos
A matéria prima principal da BOMEL, o mel, não teve nenhuma alteração de preço
nos últimos anos. Já, as caixas de papelão, sofreram um acréscimo no preço de
aproximadamente 3% nos últimos dois anos. E a fita gomada aumentou em 9% seu preço
também nos últimos dois anos. O restante do material de embalagem não sofreu
alteração de preço nos últimos anos.
30
5.3. Fatores que interferem no fornecimento de insumos
O mel "in naturan ê um produto que, devido às condições climáticas como
temperatura e umidade, pode sofrer alguma interferência no seu fornecimento.
Normalmente os produtores estão preparados para este tipo de problema, estocando uma
quantidade de mel suficiente para impedir a interrupção do fornecimento. Como
precaução, a BOMEL mantém mais de um fornecedor ativo.
5.4. Conclusão sobre o estudo de mercado de insumos
Mesmo se tratando de um produto de consumo e fornecimento de insumos (mel innatura) sazonal, não existirão grandes problemas na produção e comercialização do mel,
pois os próprios produtores fazem a estocagem do mel in natura e fornecimento de forma
regular, não onerando a produção.
31
6. O Mercado de Mão de Obra
6.1. Determinação da necessidade de mão de obra do projeto
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32
6.2 Estudo da disponibilidade da mão de obra no local
O gerente e a secretária, são mão de obra de fácil obtenção no mercado não
trazendo grandes problemas para contratação, porém para o cargo de auxiliar de
produção não existem profissionais disponíveis no mercado, porém o seu treinamento é
simples, não exigindo grandes conhecimentos dos candidatos, somente a sua disposição
e assiduidade por lidar com alimentos, e quanto ao vendedor, também, a disponibilidade
de mão de obra para esta função no mercado é abundante.
Existe a possibilidade de treinamento junto a APA (Associação Paranaense de
Apicultura) que oferece o mínimo necessário para iniciantes na produção.
6.3 Conclusão do estudo do mercado de mão de obra
Méritos: Mão de obra de pouca especialização e necessidade de pouca mão de
obra.
Riscos: Rotatividade devido ao salário baixo e dificuldade de aperfeiçoar a mão de
obra, correndo risco de perda da mão de obra depois de treinada.
33
7. Estudo de Localização
7.1. Localização do projeto
7.1.1. Pesquisa de Localidades
A BOMEL optou por fazer uma pesquisa entre imobiliárias de Curitiba, visando
assim estabelecer um quadro comparativo dos imóveis (Barracões) localizados na região
da Araucária e arredores, chegando aos seguintes valores:
1) Tabela de Valores de Locação:
Imobiliária Metragem Valores Município
(R$)
Apoiar 300 m2 1.200,00 Pinhais
Apoiar 360 m2 1.000.00 Pinhais
Apoiar 400 m2 800.00 Laranjeiras
Apoiar 500 m2 650.00 Araucária (A)
Lima 300 m2 1.100,00 Contenda
Senzala 400 m2 900.00 Lapa
Senzala 400 m2 1.300,00 Araucária
Moser 360 m2 750.00 Araucária (B)
Fonte. Consulta realizada perante Imoblllanas de CUritiba, e também Junto
à Gazeta do Povo.
A Empresa BOMEL, fez um estudo comparativo entre dois possíveis imóveis
adequados às suas necessidades, escolhendo dois barracões alugados, sendo ambos
localizados no municipio de Araucária, com 360 m2 e valor de locação de R$ 750,00
(setecentos e cinqüenta reais mês), (imóvel B), e o outro com 500 m2 e valor de locação
de R$ 650,00 (seiscentos e cinqüenta reais mês) (imóvel A). Decidimos pelo imóvel A,
devido ao sua metragem ser maior e menor valor do aluguel.
7.2. Estudo dos principais fatores locacionais do projeto
O mercado consumidor e os fornecedores de insumos são de fácil acesso, pois
estão localizados próximo a região de atuação da empresa e as vias de acesso são de
boa qualidade. Quanto aos serviços públicos, a energia elétrica é um fator de grande
relevância para a localização da empresa ainda mais que o Brasil passou por uma crise
34
de energia, é importante que o local tenha um fornecimento de energia regular e
possibilidade de fornecimento sem grandes limitações.
O abastecimento de água é um dos fatores mais importantes para a localização,
pois em tratando-se de uma empresa de beneficiamento de produtos ali menti cios a
higienização tanto do local, maquinários e dos colaboradores é de extrema importância
para o bom aceite do produto. A quantidade de água fornecida deve ser abundante e com
uma pressão considerável.
As redes de eliminação dos esgotos industriais e sanitário devem estar sempre em
perfeito funcionamento, objetivando a manutenção da higiene geral do estabelecimento.
Outros fatores para a escolha da localidade:
Preço do aluguel
Área disponivel
Facilidade de acesso
Mão de obra de baixo custo
Localização em área de pouco movimento (exigência da secretaria da agricultura)
7.3. Analise da distribuição espacial dos fornecedores de matéria - prima e dosconsumidores dos produtos
- Distância entre os mercados consumidores e as fontes de matéria - prima
A BOMEL estará situada no Município de Araucária. Abaixo estão relacionadas as
distâncias entre seus fornecedores e consumidores:
Araucária ~ Colombo
~ Curitiba
~ Lapa
~ Joinville
45Km
20Km
65Km
130Km
7.3.1. Custos de fretes
Todas as vendas efetuadas dentro do mesmo estado o valor do freie está incluso, não
incidindo, portanto, valores sobre a aquisição de insumos e produto final.
35
7.4. Mapeamentoda região e microlocalidade, com vias de acesso do local do
projeto
LEGENDA ~IHPFlE9A9
C==:J AFlEA& UFlBANA6
I:.-I////,.n ÁFlEA6 DE PIIOTEcAo .M!BIE"'TAL
c=:::::J PAIIQU EQ'AIlEA8 '!lEilOES
~CIDAOE ItoIOU9TIIIAL DECUIIITlBA
C=:lZONEAIME!oITOINOU&TIIIAL!oIA IWI'IC
c:::::=J DI&TIlITO INDUSTIIIAL
--..t. CONTOIINO PIIOJETAOO
VIA IMETIIOPOLITA NA PROJETADA
36
7.5. Conclusão do estudo da localização
A definição da localização do projeto teve como base fatores que viabilizassem o
projeto, tais como: distância do mercado consumidor, fornecedores de matéria-prima,
preço do aluguel. qualidade dos serviços públicos e vias de acesso, que facilitarão a
comercialização e divulgação do produto e que atendessem as determinações do S.I.F,
que são:
"A começar pelo próprio prédio da indústria (afastamento de 50 metros da via
pública, pé direito mínimo, azulejos em todas as paredes, telas contra insetos, previsão deum fluxo linear de produção, qualidade da agua controlada, banheiros e vestiarios
afastados do bloco industrial, etc.), o sistema e os equipamentos apropriados (tudo em
aço inoxidavel) para o beneficiamento da matéria-prima, o controle de qualidade adotado,
os uniformes e procedimentos higiênicos dos funcionários e até mesmo os dizeres da
rotulagem, além de uma série de outras exjgência5~.
37
8. O Processo de Produção
8.1. Descrição do processo produtivo por produto
RECEBIMENTO/CLASSIFICAÇÃO
CENTRIFUGAÇÃO
FILTRAGEM
DECANTAÇÃO
ENVAZE
ROTULAGEM. ENCAIXOTAMENTO E ETIQUETAGEM
EXPEDiÇÃO
8.1.1. Memorial descritivo do processo produtivo
MATÉRIA-PRIMA
(x) Mel
() Cera
( ) Geleia Real
RECEBIMENTO
Qtde
CLASSIFICAÇÃO
( ) Bracatinga
( ) Laranjeira
( ) Silvestre
CENTRIFUGAÇÃO
Processo de retirada do mel dos favos. (Anexo 111 - Foto da Centrifuga).
FILTRAGEM
Processo de filtragem do mel após passar pelo processo de centrifugação.
DECANTAÇÃO
Processo no qual o mel fica em repouso durante dois dias, para retirada dasimpurezas ainda restantes do processo de centrifugação. (Anexo IV - Foto do
Decantador).
38
ENVAZE
Processo manual de colocação do mel em potes de 500g.
ROTULAGEM. ENCAIXOTAMENTO E ETIQUETAGEM
Processo manual de aplicação do rótulo nos potes e condicionamento dos mesmos
em caixas de papelão juntamente com o fechamento e etiquetagem.
EXPEDIÇAO
Organizar através de processo manual as caixas para distribuição.
8.1.2. Fluxograma de produção
GLc-'O _~__ -,Recebimento/Classificação
Centrifugação
Filtragem
Decantação
Envuse
RotulngcrnlEncaixotamento/Etiquetagcm
39
8.1.3. Tempo de duração de cada etapa
RECEBIMENTO I CLASSIFICAÇAO
1,58 segundos por kilo
CENTRIFUGAÇAO
7,2 segundos por kilo
FILTRAGEM
4,5 segundos por kilo
DECANTAÇAO
86 segundos por kilo
ENVAZE
13 segundos por kilo
ROTULAGEM, ENCAIXOTAMENTO E ETIQUETAGEM
17 segundos por kilo
EXPEDIÇAO
5 segundos por kilo
8.1.4. Lay - out produtivo
a) Linear
Segundo PETRÔNIO (1999), as maquinas ou as estações de trabalho são
colocadas de acordo com a seqüência das operações e são executadas de acordo com a
seqüência estabelecida sem caminhos alternativos. O material percorre um caminho
previamente determinado dentro do processo.Características:
• Para produção com pouca ou nenhuma diversificação. em quantidade constante ao
longo do tempo e em grande quantidade;
• Costuma gerar monotonia e estresse nos operadores;
b) Funcional
Agrupamento de máquinas, equipamentos, instalações cuja operação é idêntica
naquele setor, ou seja, agrupamentos funcionais. As operações são idênticas ou análogos
conforme as características próprias de cada equipamento.
Características:
• Flexível para atender a mudanças de mercado;
40
• Atende a produtos diversificados em quantidades variaveis ao longo do tempo;
• Apresenta uma relativa satisfação no trabalho;
• Adequado a produções diversificadas em pequenas e médias quantidades.
c) Posicional
O produto é fixo e as maquinas, mão-de-obra, equipamentos e componentes vão
até o produto final.
São exemplos deste lay-oul a construção civil, a produção de navios e aviões.
Características:
• Para um produto único, em quantidade pequena ou unitaria e, em geral, não repetitivo.
d) CelularÉ aquela em que os recursos transformados são pré selecionados para
movimentar-se para uma parte especifica da operação, na qual todos os recursos
transformadores necessarios para atender suas necessidades imediatas de
processamento se encontram.
Depois de serem processados na célula, os recursos transformados podem
prosseguir para outra célula.
Características:
• Relativa flexibilidade quanto ao tamanho de lotes por produto;
• Específico para uma família de produtos;
• Diminui o transporte do material;
• Centraliza a responsabilidade sobre o produto fabricado.
Sendo o beneficiamento do mel um processo bem simples, a BOMEL, levando em
consideração as especificações e características do mel, seqüência de operação e de
montagem, espaço necessário para cada equipamento incluindo o espaço para a
movimentação do operador e estoques, escolheu o lay-out linear, onde o mel segue um
roteiro predefinido para diminuir o contato humano com o produto no processo, garantindo
assim uma melhor qualidade do produto final. obedecendo aos padrões estabelecidos
pelo SIF para beneficiamento de mel. (Anexo V).
8.2. Controle de qualidade
A relação entre qualidade e produtividade na empresa BOMEL, é um ponto
levado muito a sério. pois. tratando-se de uma beneficiadora de mel. com o objetivo de
41
concorrer num mercado globalizado, onde podemos encontrar mel importado, deve
manter uma regularidade no processo para poder garantir um padrão do produto
fornecido a seus clientes.
Verifica-se, atualmente, que qualidade deixou de ser um diferencial ou uma
tendência para as empresas, para se tornar uma questão de sobrevivência.
A empresa deve estabelecer os objetivos da qualidade, ou do sistema de
qualidade, considerando as expectativas dos clientes, adequação ao uso, desempenho,
segurança e confiabilidade do produto.
Para um correto funcionamento, o sistema de qualidade deve possuir recursos
materiais e humanos, suficientes e apropriados para que a política e os objetivos da
qualidade sejam atingidos. Os recursos humanos podem induzir pessoas com habilitação
especializada para verificar equipamentos de projeto e desenvolvimento, equipamentos
de inspeção e instrumentos e programas de computador.
E o autor SLACK (1999) diz que a tendência é de se tornar cada vez mais
dinâmico e com isso é necessário que as empresas efetuem aprimoramentos e inovações
continuas para o fortalecimento. É o conceito do melhoramento contínuo, como um
processo sem fim. Este conceito pode ser mais bem compreendido através do ciclo POCA
(Plan - planejar, Do - fazer, Check - verificar e Ac/ion - agir corretivamente), que é a
seqüência de atividades que são percorridas de maneira cíclica para melhorar as
atividades.
As empresas envolvidas nesse processo de melhoria contínua, como a BOMEL,
utilizam-se de técnicas gráficas de solução de problemas, também conhecidas como
ferramentas da qualidade e de uma filosofia necessária como um ponto de parada ou
fundamentação para a implantação de sistemas de qualidade.
Pode-se citar como exemplo os seguintes pontos para a aplicação do consenso
de filosofia do processo de melhoria continua:
" A melhoria da qualidade, pela remoção das causas de problemas nos sistemas,
reflete em um aumento da produtividade.
./' As pessoas que executam as tarefas têm mais conhecimento sobre as mesmas .
./' Todas as pessoas querem ser valorizadas .
./' Para conseguir uma participação efetiva dos funcionários, é necessário encurtar as
distâncias entre as partes e facilitar a comunicação entre elas.
Segundo SLACK (1999), os custos da qualidade devem ser administrados
cuidadosamente, por tratar-se de uma importante ferramenta de avaliação da eficácia da
administração da qualidade e de um meio de determinar areas com problemas,
42
oportunidades, entre outros. Os custos da qualidade não são diferentes de quaisquer
outros custos. Assim como os custos de manutenção, projetos, vendas, produção e
outros, os custos de qualidade podem ser orçados, medidos e analisados. Esses custos
podem ser classificados como:./ Custos de Prevenção: estão relacionados com o projeto, implementação e
manutenção do sistema de gerenciamento da qualidade total. Estes custos são
planejados e ocorrem antes da operação ser realizada .
./ Custos de Avaliação: decorrem da avaliação feita pelo fornecedor e pelo cliente
que comprou o produto e têm como objetivo garantir a conformidade com os
requisitos especificados .
.,/' Custos de Falhas Internas: ocorrem quando os resultados do trabalho deixam de
atender os padrões de qualidade projetados e são detectados antes de atender os
padrões de qualidade projetados e são detectados antes da entrega dos produtos
aos clientes ../' Custos de Falhas Externas: ocorrem quando os produtos deixam de atingir os
padrões de qualidade do projeto, sendo os defeitos detectados depois que o
produto é entregue ao cliente.
Essas falhas internas e externas produzem custos altíssimos. A re-emissão de
pedidos, chamadas telefônicas e conflitos desnecessários são apenas alguns exemplos
de desperdícios ou custos de falhas, muitas vezes não considerados.
8.2.1. Técnicas de qualidade aplicáveis ao produto
Tendo um processo de produção simples, sem o envolvimento de uma tecnologia
ponta, necessita de técnica de qualidade que sejam eficientes para garantir a qualidade
do produto final com um custo não muito elevado, mas, nunca esquecendo que se trata
de produto alimentício.
Conforme DELLARETTI (1996), inicialmente, o controle de qualidade era feito,
principalmente, por inspeção no produto final, tendo como ferramenta de apoio, a teoria
de amostragem. Com a evolução do conhecimento, o controle de qualidade passou a ser
feito pelo controle de processo, com tratamento de dados não numéricos, como o
levantamento das causas de um problema, insatisfação de um cliente ou desinteresse de
uma equipe de trabalho. Surgiu, assim, a necessidade de um controle continuo da
qualidade, tanto nos processos, quanto nas etapas em que o produto se encontra na linha
de prodUÇão, utilizando-se ferramentas e técnicas para a identificação do problema elou
para a análise destes.
43
8.2.2. Folha de Verificação
Conforme o autor BRASSARD (2000), a folha de verificação é uma ferramenta de
facil compreensão, usada para colher dados baseados em observações e responder
questões quanto à freqüência de certos eventos, com o objetivo de definir um modelo.Este é o ponto lógico de inicio na maioria dos ciclos de solução de problemas. A folha de
verificação inicial do processo transformando "opiniõesn em "fatos".A folha de verificação utilizada pela BOMEL pretende listar os problemas ocorridos
e qualifica-los.
Follla de Verificação DEFEITOS NO PRODUTO
MÊS/ANO
SEMANAS _
UmidadeAcidezImpurezasCristalização
30.8%'
7,7%
<16,2%
O, 2 15.4%-~Umidade - máximo 2D%Addel _mblmll 40 mili-equlvalentesImpurezas _ falhas na filtragem e higieneCristalização - no processo por tempo errado no processo
8.2.3. Diagrama de Pareto
Segundo SLACK (1999), é um grafico de barras verticais, que nos permite
determinar quais problemas resolver e qual a prioridade. A sua elaboração está baseada
em uma folha de verificação ou em uma outra fonte de coleta de dados, o que permite
dirigir a atenção e esforços para problemas realmente importantes.Sendo um processo que auxilia na verificação de problemas ocorridos no processo,
de um custo relativamente barato, que classifica pela altura das colunas para que possamser distinguidas as questões "poucos vitais" das "muito vitais".
44
8.2.4. Diagrama de Causa e Efeito
O autor BRASSARD (2000), define o diagrama de causa e efeito, também
conhecido como diagrama de Ishikawa, como sendo um método efetivo de pesquisar as
raízes de problemas, descrevendo-os e analisando-os para poder decompor o problema
em suas diversas e prováveis causas. Essa ferramenta foi desenvolvida para representar
a relação entre o ~efeito" e todas as possibilidades de causas que podem contribuir para
este "efeito".
Para cada efeito existem inúmeras categorias de causas. De forma geral as
causas podem ser enquadradas nas seguintes categorias:
./ Mão-de-obra - Para serem realizados, os processos dependem de alguém que os
execute. Todo empregado que vai realizar um trabalho precisa conhecer as ações
que devem ser executadas e dominá-Ias .
./ Máquina - As pessoas que executam os processos utilizam máquinas,
equipamentos e ferramentas .
./ Método - Para a realização dos processos é necessário um procedimento que
oriente o empregado sobre o que, como e quando fazer.
./ Material - A utilização de matéria-prima, formulários, informações é necessária
para a elaboração e desenvolvimento dos processos .
./ Meio ambiente - Os processos realizam-se em determinado contexto, no qual
sofrem influências .
./ Medidas - Verifica-se a necessidade de ter o controle ou especificações de
quantidade, tempo, custo, entre outros.
45
A empresa BOMEL pretende usar este diagrama para verificar a ocorrência de um
problema ou o desempenho de um processo.
mNm!. $_ ~IIFilta a foha do Filta de verificação \ NiOlMasrrl.lJas;méfodo da~.gimaÇ!\J. c;jçadoseacessór~.
adequados.4. j "
'.':!f NOOCCfMra f fUrridadereljjvadolrlll.Ío /'
F,lacerlfio»J quantidadede baixaou mu~oala,"crisfalsado rndeMiK'
equ~amerto . ,
.1'I~fI. IÍM~m. I~IIIII
8.2.5. Programa 55
Segundo LAPA (1997), os principais benefícios do programa são: liberação de
espaço, redução de tempo de procura de material, eliminação do excesso de materiais,
redução do risco de acidentes, diminuição de estoques, eliminação de desperdícios,
redução de custos, melhoria no processo de comunicação, rapidez e facilidade na busca
de materiais, ferramentas e informações, maior controle sobre o que cada um usa,
ambiente de trabalho agradável, satisfação das pessoas, aumento de vida útil dos
equipamentos, possibilidades de detecção de falhas e defeitos, redução dos riscos e
efeitos de agentes poluentes e de doenças funcionais, redução do tempo improdutivo,
melhoria do aspecto visual do ambiente, melhoria do humor das pessoas, melhoria das
relações interpessoais, desenvolvimento de habilidade de controle e de espírito de
equipe.
Em resumo os 58 são:
Seiri - Senso de Utilizacão: Identificar "o que" é necessário para a execução
das tarefas e "por que" necessitamos daquilo, promover ~o que" é necessário
para a execução das tarefas e descartar aquilo julgado desnecessário ou em
excesso.
46
Seiton - Sendo de Ordenacão: Definir "onde" e "como" dispor os itens
necessários para a execução das tarefas, guardar, acondicionar e sinalizar, deacordo com as definições feitas na fase anterior.Seisou - Senso de Limpeza: Identificar as fontes de sujeira, identificar causas,
planejar a eliminação e eliminar as fontes de sujeira.
Seiketsu - Senso de Asseio: Identificar os fatores higiênicos de risco nos locais
de trabalho e planejar ações para eliminá-los, eliminar os riscos do ambiente detrabalho ou atenuar seus efeitos.Shitsuke - Senso de Autodisciplina: Identificar e eliminar as não-conformidades
nos padrões existentes e as oportunidades de melhorias para os quatro sensosanteriores, planejar as ações de melhoria.
Do ponto de vista organizacional, a BOMEL pretende implantar o 5S com o
objetivo especifico de melhorar as condições de trabalho e criar o "Ambiente daQualidade", tornando-Q altamente estimulador para que as pessoas possam transformaros seus potenciais em realização.
Com essa implantação, a BOMEL aspira a melhoria da qualidade de vida, a
melhoria da produtividade, prevenção de acidentes, manter a ordem e a limpeza do
ambiente, reduzir os custos, combater o desperdicio, poupar energia, melhoria do moraldas pessoas, incentivar a criatividade e ter uma administração participativa.
Os cinco sensos são considerados a porta de entrada de um programa deQualidade Total, isto porque tem um grande efeito sobre a motivação para a qualidade
visto que seus resultados são rápidos e visíveis.
8,2.6, Outras técnicas de qualidade aplicáveis ao produto
Para se obter mel de boa qualidade e com condições para a exportação, seránecessário tomar várias medidas a respeito da origem do produto, inerentes aempresa BOMEL, entre elas podemos citar:
Obtencão da matéria-prima: como o produto (mel in natura) é obtido afim de
satisfazer as exigências técnicas estabelecidas por órgãos competentes, ex.:SIF;
Armazenamento correto pelo apicultor: como embalar corretamente a matéria-
prima, afim de não prejudicar suas propriedades naturais. Formas para a
47
extracão correta e eficiente destas matérias-primas (mel): conhecimentos de
algumas providencias no que se refere à selos de qualidade, entre elas estão:
SIF - Selo de Inspeção Federal, expedido pelo Ministério da Agricultura. ,
Selo Qualidade Paraná em mel;
Haverá necessidade de tomar cuidados no que se refere ao envasamento do
mel, pois o mesmo deve ser feito em embalagens de vidro ou bisnagas e
plásticos e com informações contidas em seus rôtulos que detalhem todas as
propriedades exigidas e existentes em um produto de qualidade.
8.3 Descrição técnica das máquinas e equipamentos
Conforme contato com o Sr. Sebastião Gonzaga, presidente da APA (Associação
Paranaense de Apicultura), seguem algumas orientações sobre os equipamentos
necessários para o funcionamento de um entreposto apícola:
1. Centrifugadora de mel, capacidade de 100 quilos, aquecimento elétrico, eixo
e pás misturadoras em aço inox;
2. Tanque decantador de mel, capacidade para 100 quilos em aço inox AISI 304;
3. Conjunto Bomba-filtro, sanitária em aço inox;
4. Diversos materiais para instalação: canos e conexões em aço inox.
Item Equipamento Fabricante Qtd Capacidade
1 Tanque decantador Imesul 2 1000 Kg
2 Centrifugadora Imesul 1 500 Kg
3 Envasadora Imesul 1 100 kg/hr
4 Bomba/Filtro Imesul 1 800 kg/hr
5 Enfitadeira de caixas Cyclop 1 50 caixas/dia
8.4. Justificativa quanto ao processo e tipo de equipamento utilizados.
O processo de industrialização do mel não sofreu alterações tecnológicas, nos
últimos anos, quanto ao seu processo produtivo, portanto o processo da BOMEL é
semelhante ao existente no mercado que vem garantindo qualidade e confiabilidade,
principalmente pela utilização de uma matéria prima de ótima qualidade e utilizando os
equipamentos disponíveis no mercado, já utilizados ha muito tempo, com eficácia e
eficiência comprovadas, equipamentos, estes, utilizados pelos concorrentes nacionais,
com um custo beneficio aceitável.
48
9. Programa de produção
9.1. Fixação do programa de produção
A empresa estima produzir 47,5ton./ano. Dentro deste programa de produção a
empresa pretende receber em média 1 ,2ton.lsemana de mel in natura, para assim manter
um estoque regular tendo em vista que o mel é um produto sazonal.
9.2. Insumos utilizados em cada etapa
Etapas Insumos Quantidade
Recebimento, Classificação, Mel in natura 1,2 ton./semana
Centrifugação, Filtragem e
Decantação
Envase Mel beneficiado 1,1 ton.Jsemana
Potes Plãsticos de 500g 2.200 unidades
Rotulagem, Encaixotamento, Rótulos adesivos 2.200 unidades
Etiquetagem e Expedição Caixa de papelão 184 unidades
Etiquetas 184 unidades
Fitas gomada 200 metros
9.3. Estoque médio previsto para cada etapa
Etapas Insumos Estoque médio/mês
Recebimento, Classificação, Matéria·prima 2.500 Kg
Centrifugação, Filtragem e
Decantação
Envase Produto em processo 2.300 Kg
Materiais secundários
- Potes 10.000 unidades
Rotulagem, Encaixotamento, Materiais secundários
Etiquetagem - Rótulos adesivos 10.000 unidades
- Caixa de papelão 1.000 unidades
- Etiquetas 1.000 unidades
Expedição Produto acabado 2.300 Kg
49
9.4. Planejamento da produção
O planejamento da produção da BOMEL será baseado numa estimativa de
produção anual de 35 toneladas para o primeiro ano, 40 toneladas para o segundo e 45
toneladas para os próximos anos.
9.5. Controle de produção
O controle de produção tem por objetivo manter a qualidade do produto, utilizando
as máquinas de maneira adequada para evitar ociosidade e perdas de insumos.
9.6. Regime de trabalho a ser adotado
O regime de trabalho a ser adotado será o turno único com 8:30 horas diárias, com
intervalo de 1:30 horas para refeição, de Segunda a Sexta-Feira.
50
10. Tamanho do projeto
10.1. Determinação do tamanho ótimo
A projeção de vendas da BOMEL sera da ordem de 70% da sua capacidade total
no primeiro ano, 85% no segundo ano e 95% nos anos seguintes.
Ano Demanda IReceita Total I Custo Total I Lucro ILucratividade
2002 33252 232750.00 253.755.00 (21.005.00) -9.0%
2003 40374 282.625,00 277.169,50 5.455,50 1,9%
2004 45126 315.875,00 298.878,50 16.996,50 5,4%
2005 45126 315.875,00 300.178,50 15.696,50 5,0%
2006 45126 315.875,00 302.778,50 13.096,50 4,1%Fonte: Projeção das Quantidades a serem Demandadas e Quadro Capacidade dePagamento
10.2. Fatores li"1itativos do tamanho do projeto
O fator que limita o tamanho do projeto se refere a questão financeira, pois para
aumentar o tamanho do projeto necessitaríamos de mais recursos externos, o que
aumentaria os custos do mesmo.
10.3. Analise detalhada dos fatores determinantes na escolha do tamanho
Com embasamento em pesquisas realizadas em empresas do mesmo ramo,
concluiu-se que o investimento feito em máquinas é limitado para a quantidade de
produção, sendo assim se aumentássemos a produção haveria a necessidade de
investimentos em novos maquinários, o que recairia na questão financeira do projeto.
10.4. Justificativa da escala de operação e dos investimentos previstos
O beneficiamento de mel recebe poucos investimentos, conforme pesquisa com
empresas do ramo. Devido a cultura do consumidor em utilizar o mel, principalmente,como produto terapêutico, sendo assim o projeto não prevê investimentos futuros.
51
11. Inversões do projeto
DESCRIMINAÇAO VALOR Realiz. A TOTALTOTAL Realizar PROJ.
até 30 dd 60 dd 90 dd 120 dd 150 dd31/12/02
1. Investimento 20.550,00 50,00 20.500,00 20.550,00Fixo
Máquinas e -Equipamentos 7.500,00 7.500,00 7.500,00
Veículos 10.000,00 - 10.000,00 10.000,00
Móveis eUtensílios 3.000,00 3000,00 3.000,00 3.000,00
Linha Telefônica 50,00 50,00 - 50,00 50,00
-TOTAL 20.550,00 3.050,00 50,00 20.500,00 20.550,00
52
12. Cálculo de capital de giro
12.1. Quadro Demonstrativo
Em R$mil
SITUAÇÃO ATUALDISCRIMINAÇAO
Base Cale. TOTAL
NECESSIDADES1. Caixa mínimo - 05 dias 05 dias 2.037.032. Estoques - 2.1 + 2.2 30 dias 9.159,71
2.1. Matérias-primas 30 dias 7.291,672.2. Embalagens 30 dias 1.868,04
3. Combustíveis e lubrificantes 30 dias 2.000,004 Peças de reposição 01 ano 500,005. OutrosTOTAIS DE NECESSIDADES 15.564,78
COBERTURAS6. Crédito de fornecedores 30 dias 6.411,807. Impostos e contribuições 30 dias 3.297,298. Financiamento de Capital de Giro 525,009. Outros 0,00
10.234,09SUBTOTAL DE COBERTURA
10. Capital de Giro Próprio 5.330,69TOTAL DE COBERTURAS 15.564,78
Fonte. Roteiro Simplificado para Projetos de Investimentos FIxos - Banco do Brasil
53
13. Financiamento do projeto
13.1. Definição da combinação ótima de recursos
Optou-se pelo financiamento com recursos de terceiros na ordem de 40% do
investimento fixo.
13.2. Recursos próprios
Serão utilizados os recursos próprios para aquisição do veículo, móveis e utensíliose linha telefônica, representando 60% do investimento fixo.
13.3. Recursos de terceiros
Serão utilizados R$ 10.000,00 como recursos de terceiros, representado por
financiamento obtido junto ao BNDES conforme Planilha de Financiamento. (Anexo VI).
13.4. Quadro de usos e fontes por etapa
Quadro anexo.
54
14.4. Calculo do ponto de equilíbrio do projeto
O Ponto de equilibrio pode ser definido como o valor maneta rio da receita em que a
empresa cobre seus custos e passa a ter Lucro.
- Ponto de Equillbrio de Quantidade
Ponto de Equilibrio Ano 01 Ano 02 Ano 03 Ano 04 Ano 05
CFT 42.470.00 42.470.00 42.470.00 42.470.00 42.470.00
PVU-CVU 2,07 2,58 2,70 2,68 2,63
PEQ 20.517kg 16.461kg 15.730kg 15.847kg 16.148kg
- Ponto de Equilibrio Financeiro
Ponto de Equilibrio Ano 01 Ano 02 Ano 03 Ano 04 Ano 05
CFT 42.470.00 42.470.00 42.470.00 42.470.00 42.470.00
1-CVT I RT 0,2957 0,3686 0,3855 0,3826 0,3760
PEF 143.625,30 115.219,75 110.168,61 111.003,66 112.952,12
- Ponto de Equilibrio Percentual
Ponto de Equilíbrio Ano 01 Ano 02 Ano 03 Ano 04 Ano 05
CFT 42.470.00 42.470.00 42.470.00 42.470.00 42.470.00
RT-CVT 68.832,50 104.171,75 131.765,25 120.865,25 118.765,25
PE% 61,70% 40,77% 38,55% 38,26% 37,60%
CFT - Custo Fixo Total
PVU - Preço de Venda Unitario
CVU - Custo Variavel Unitario
PEQ - Ponto de Equilibrio em Quantidade
CVT - Custo Variavel Total
RT - Receita Total
PEF - Ponto de Equilibrio Financeiro
PE% - Ponto de Equilibrio em Percentual
59
15. Fluxo de caixa
15.1. Fluxo operacional de caixa
INV. (lo)
(20.550,00)
ANO I ANO 11 ANO 111 ANO IV ANOV
(15.753,75) 4091,63 12.747,38 11.772,38 9.822,38
15.2. Capacidade de pagamento
DISCRIMINAÇÃO PROJETO
ANO I ANO 11 ANO 111 ANO IV ANOV
1 . Receita Total: 232.750,00 282.625,00 315.875,00 315.875,00 315.875,00
2.(=) Custos Total (2.1 +2.2) 253.755,00 277.169,50 298.878,50 300.178,50 302.778,50
2.1.(-) Custos Variável 211.285,00 234.699,50 256.408,50 257.708,50 260.308,50
2.2.(-) Custos Fixo Total 42.470,00 42.470,00 42.470,00 42.470,00 42.470,00
3.(=) Receita Operacional (21.005,00) 5.455,50 16.996,50 15.696,50 13.096,50LAIR) (1-2)4.(-) Imposto de Renda 25% (5.251,25) 1.363,88 4.249,13 3.924,13 3.274,13
5.(=) Lucro Liquido após IR (15.753,75) 4.091,63 12.747,38 11.772,38 9.822,383-4)6.(+) Depreciação 3.050,00 3.050,00 3.050,00 3.050,00 3.050,00
7.(=) Disponibilidade Bruta (12.703,75) 7.141,63 15.797,38 14.822,38 12.872,385+6)8.(-) Amortização 1.573,62 2.196,32 2.313,99 2.438,01 2.568,64
9.(=) Disponibilidade Liquida (14.277,37) 4.945,31 13.483,39 12.384,37 10.303,747-8)
60
16. Análise econômico-financeira
16.1. Retorno sobre o patrimônio liquido
RPL = LLI PL
O retorno sobre o patrimônio liquido é o resultado da divisão do Lucro Liquido pelo
Patrimônio Liquido (Capital Próprio).
RPL = 22.680,02/11.075,00 = 2,04.
Portanto, para cada R$ 1,00 (um real) investido, o projeto dará um retorno de R$
2,04 (dois reais e quatro centavos) sobre o Capital Próprio, no período de 5 anos.
16.2 Retorno sobre o investimento global
RPG = LL / PL + Capo 3"
RPG = 22.680,02/21.075,00 = 1,07
Portanto, para cada R$ 1,00 (um real) investido, o projeto dará um retorno de R$
1,07 (um real e sete centavos), sobre o Capital Total (Capital Próprio + Capital de
Terceiros), no período de 5 anos.
16.3. Taxa interna de retorno
TIR = 1,76% a.a.
Em cinco anos o projeto recuperará o capital investido e remunerará o mesmo em
1,76% ao ano.
16.4. Comparar a rentabilidade do projeto com o mercado financeiro e de capitais
Período Valor Saldo
Investimento 20.550,00
Ano I 15.753,75 36.303,75
Ano 11 4.091,63 32.212,12
Ano 111 12.747,38 19.464,75
Ano IV 11.772,38 7.692,37
AnoV 9.822,38 2.130,00
O projelo em questão, terá um investimento inicial de R$ 20.550,00 ( vinte mil
quinhentos e cinqüenta reais), um prejuizo de R$ 15.753,75 (Quinze mil, setecentos e
cinqüenta e três reais e setenta e cinco centavos) no primeiro ano, um lucro líquido de R$
4.091,63 (Quatro mil, noventa e um reais e sessenta e três centavos) no segundo ano, um
lucro liquido de R$ 12.747,38 (Doze mil, setecentos e quarenta e sete reais e trinta e oito
61
centavos) no terceiro ano, um lucro liquido de R$ 11.772,38 (Onze mil, setecentos e
setenta e dois reais e trinta e oito centavos) no quarto ano e um lucro líquido de R$
9.822,38 (Nove mil, oitocentos e vinte e dois reais e trinta e oito centavos) no quarto ano,
recuperando o investimento inicial (R$ 20.550,00), com a TIR (Taxa interna de Retorno)
de 1,76% ao ano e considerando-se um TMA (taxa minima de atratividade) de 7,08% ao
ano (percentual da poupança), um PAYBACK (Quantidade de periodos para retorno do
investimento) de 4,78 anos e um VPL (valor presente liquido - O valor presente liquido
calculado para um projeto significa o somatório do valor presente das parcelas periódicas
de lucro econômico gerado ao longo da vida útil desse projeto) de R$ 5.379,94 (Cinco mil,
trezentos e setenta e nove reais e noventa e quatro centavos), o projeto fica aquém das
expectativas para justificação do investimento, pois o VPL é negativo, a TIR é menor que
a TMA, inviabilizando o projeto.
16.5 Definição de uma taxa mínima de atratividade para o projeto.
A TMA (Taxa mínima de atratividade) para o projeto é de 7,08% ao ano,
equivalente ao indice de poupança.
62
17.1. Balanço projetado
17. Projeção do demonstrativo patrimonial
ATIVOCIRCULANTE
DISPONIBILIDADECAIXAESTOQUE
ATIVO PERMAMENTEIMOBILIZADO
MÃQ.E EQUIP.M6vEIS E UTENS.VEicULOSLINHA TELEFONICA
(-) DEPRECIAÇÃO
TOTAL DO ATIVO
8.159,5610.434,79
7.500,003.000,00
10.000,0050,00
(3.050,00)
PASSIVOCIRCULANTE
FORNECEDORESSALÁRIOS + ENC.A PAGAR
IMPOSTOS
EXIGIVEL A LONGO PRAZO
PATRIMÔNIO LIQUIDO
CAPITAL SOCIAL
7.304,356.587,003.768,33
9.791,64
LUCROS OU PREJUiZOS ACUMULADOSLUCROS ACUMULADOS (2.431,97)
11.075,00
36.094,35 TOTAL DO PASSIVO 36.094,35
63
18. Avaliação dos efeitos econômicos~sociais
18.1. Número de empregados
Serão cinco funcionários, sendo um gerente geral, uma secretária, dois auxiliaresde produção e um vendedor.
64
Conclusão
Com o desenvolvimenlo deste projeto, procurou-se aplicar todos os ensinamentos
que foram agregados no decorrer do curso de Administração de Empresas com
Habilitação em Gestão de Negócios e sem os quais não seria possível a conclusão deste
trabalho.
Durante a elaboração do projeto constatamos a necessidade de um planejamento
antecipado, para prever os volumes de produção adequados, bem como a quantidade de
recursos financeiros e estruturais, e a possivel viabilidade ou inviabilidade do projeto.
Através deste projeto conseguimos criar um modelo real de empresa condizente
com a realidade político/financeira do Brasil, tentando superar os entraves culturais
relacionados ao consumo do mel.
Constatou-se, baseado na avaliação financeira do projeto, na TIR (Taxa Interna de
Retorno), PAYBACK e VPL (Valor Presente liquido) e a TMA (Taxa mínima de
atratividade), que apesar do lucro obtido, o projeto é inviável, pois a TIR é menor que a
TMA e o VPL é negativo, a partir dos recursos empregados e dos volumes de produção
gerados, concluindo que, com essa estrutura empregada não seria atrativo a realização
do empreendimento.
Méritos: O projeto é simples e de fácil implementação, pois a mão de obra utilizada
não é de dificil obtenção, os equipamentos utilizados não são de difícil aquisição, e nem
de difícil manutenção e os insumos também podem facilmente ser obtidos, apesar da
sazonal idade de produção, os próprios fornecedores fazem estoques, e podem facilmente
serem substituídos em qualquer necessidade. O produto final, portanto, é de relativa
facilidade de obtenção.
Riscos . O maior risco seria a falta de matéria prima ocasionada pelas variações
climáticas, tais como: chuva em excesso, calor em excesso, etc., que poderiam ocasionar
queda na produção e possibilidade de interrupção no fornecimento, bem como, queda da
qualidade da água e aumento do custos de insumos, tais como embalagens e matéria
prima.
65
Referências
KOTLER, Philip; ARMSTONG, Gary. Principios de Marketing. 7' ed. Rio de Janeiro:
Prentice- Hall, 1995.
MARTINS, Petrõnio G.: LAUGENI, Ferando P. Administração da Produção. São Paulo:
Saraiva, 2000.
SLACK, N. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
MARTINS, Petrõnio; LAUGENI, Fernando. Administração da Produção. São Paulo:
Saraiva. 1997.
BRASSARD, Michael Qualidade: Ferramentas para uma Melhoria Continua. Rio de
Janeiro: Editora Qualitymark, 2000.
WOILER, Sansão. Projetos - Planejamento; Elaboração e Análise. Atlas.1996.
DELLARETTI FILHO, Osmario. Itens de Controle e Avaliação de Processos. FCO -
Fundação Chris. 1996.
LAPA, Reginaldo P. 5s - Praticando os Cinco Sensos. Qualitymark Editora. 1997.
Entrevista com Sr. Sebastião Gonzaga, Presidente da APA, Associação Paranaense de
Apicullura.
66
CONTRATO SOCIAL
Pelo presente instrumento Benta Francisco Velho, casada, representante comercial,residente e domiciliada a Rua Euclides Batista de Oliveira, 70, São Jose dos PinhaislPr, RG:3034740229/RS e CPF: 472.190.849-00, Carlos Alberto Valcurenghi, divorciado, analista desistemas. residente e domiciliado a Rua Marechal José Bernardino Bormann, 1479, ap 104,CuritibaÍPr, RG: 2.259.964-0, CPF: 431.302.599-53, Lenice de Fátima Pereira soheira,administradora, residente e domiciliada a Rua Firenze, 254, CuritibaIPr, RG: 6.249.298-8fPr e CP r:018.429.389-83 e Renatn Dantas Ornar, casada, administradora, residente e domiciliada a RuaJoaquim Inácio Taborda Ribas, 859, ap 502, Curitiba/Pr, RG 8.409.561-3, CPF: 121.300.148-01,constituem uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada, para O beneficiamento ecomercialização de mel, a qual terá por sede a rua Coudelaria Tindiquera, 231/24, Araucária/Pr, egirará delllro das seguintes cláusulas:
I" - A sociedade girará sob a firma ou razão social de BOMEL Beneficiamento eCornercializ.u;ão de Mel Limitada, a qual poderá ser utilizada apenas pelos sócios-gerentes, osquais, em nenhuma hipótese, poderão delegar esta prerrogativa a qualquer outro sócio nem usá-Iaem negócios particulares e estranhos à fmalidade social.
2" - A duração da sociedade será por tcmpo indetenninado.
3" - O capital social é de R$ 11.075,00. (Onze mil e setenta e cinco reais), dividido em 11.075 cotasiguais de R$ 1,00 (Um real) cada uma, ingressando cada sócio com 2.768,75 cotas, ficando o capitalintegralizado neste ato, e assim distribuído entre os sócios:Benta Francisco Velho 2.768,75 coLas R$ 2.768,75Carlos Alberto VaJcarenghi 2.768,75 cotas R$ 2.768,75Lenice de Fál im3 Pereira 2.768,75 cotas R$ 2.768,75Renato Dantas Omar 2.768,75 cotas R$ 2.768,75
4a - A responsabilidade dos sócios é limitada à importância total do capital social.
5" - A sociedade será administrada por todos os sócios, na qualidade de sócios-gerentes, queassinando em conjunto de dois (ou isoladamente, como os sócios preferirem) terão os mais amplospoderes necessários à direção dos negócios sociais, podendo representar a sociedade ativa epassivamente, judicial e extrajudicialmente, perante a terceiros e praticar todos e quaisquer atosnecessários a consecução dos objetivos ou à defesa dos interesses e direitos da sociedade.
Parágrafo Primeiro
Sempre que ocorrer a alienação ou oneração de bens imóveis, será sempre necessário aassinatura de todos os sócios.
Parâgrafo Segundo
A sociedade poderá constituir procuradores eom poderes especiais, devendo estes podereslerem prazo de validade determinado e específico, exceto os relativos às procurações "ad judicia",respeitadas as restrições do parágrafo único da cláusula décima primeira.
6:1 _ Não haverâ retirada em dinheiro, a título dc pro-labore.
T -Os lucros e as perdas verificadas no balanço anual serão divididos igualmente entre os sócios,sendo retirado, dos lucros anuais, um percentual de 10%. para a constituição do fundo de reserva.
8" - No caso de cessão ou transferência de cotas, deve, preço por preço, ser dada preferência aossócios integrantes da sociedadc. A cessão dependerá do consentimento expresso da sociedade.
<ya - Falecendo um dos sócios, os seus herdeiros exercerão em comum os direitos do falecidoenquanto perdurar a indivisão da cota social.
11" - Os casos omissos neste instrumento serão regulados pelo Decreto nO3.708, de 10 de janeiro de1919, cujas disposições sào de pleno conhecimento de todos os sócios, que a elas se sujeitam. depleno direito.
AssilTl, justos e contratados, obrigam-se por si e seus herdeiros a cumprir fielmente odisposto no presente instrumento, o qual é assinado por todos os sócios e por 2 (duas) testemunhasidôneas e a tudo presentes, dele lavrando-se dois exemplares de idêntico teor, dos quais um seráarquivado na Junta Comercial deste Estado, e o outro no arquivo da sociedade ora constituída.
Curitiba, 01 de Junho de 2.002.
Lcnicc de Fátima Pereira
Renata Omar Dantas
Testemunhas: