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Ventilação de impulso em
parques de estacionamento
cobertos não compartimentados
João Viegas (LNEC)
> Ventilação em parques de estacionamento cobertos destina-se a:
realizar o escoamento dos poluentes emitidos pelos veículos para o exterior
assegurar o controlo de fumo em caso de incêndio
> Solução regulamentar apresenta algumas dificuldades:
implica o encerramento das aberturas de comunicação,
obriga à implementação de uma rede de condutas e
a compartimentação dificulta a vigilância do parque para proteção dos utentes contra a pequena criminalidade
Enquadramento
2
> A ventilação de impulso baseia-se:
na aplicação de ventiladores de impulso suspensos no teto do parque de estacionamento coberto
o como forma de impor o escoamento do fumo com a direção desejada para a sua exaustão,
o limitando o seu escoamento para as zonas que se pretendem proteger.
exaustão do fumo e a insuflação do ar novo são realizadas através de dutos, providos de ventiladores axiais, situados normalmente na periferia do parque.
Enquadramento
3
> Este tipo de tecnologia é correntemente utilizada nos túneis rodoviários.
> A sua aplicação a um espaço de características marcadamente bidimensionais levanta problemas adicionais que devem ser objeto de uma análise cuidada.
> O art.º 14.º do Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndio (DL 220/2008) prevê o enquadramento de “perigosidade atípica”.
Enquadramento
4
> Constituindo um sistema inovador, o Laboratório Nacional de Engenharia Civil
iniciou então a sua colaboração na avaliação do desempenho desses sistemas de ventilação e de controlo de fumo,
verificando em cada instalação concreta a sua conformidade com os princípios
o da segurança e
o da habitabilidade.
> Protocolo de colaboração com ANPC
> Dinamização de uma Comissão Técnica de Normalização
Enquadramento
5
Enquadramento
> Não estão claramente definidas as regras de conceção e dimensionamento dos sistemas de ventilação de impulso, pelo que
a avaliação do desempenho passa por uma atividade experimental casuística
resultado é determinante para a confirmação da segurança do parque de estacionamento.
> A avaliação do desempenho tem sido conduzida em duas etapas:
análise do projeto e ensaio em obra.
> Norma destina-se a suprir as dificuldades de projeto
6
Âmbito
> Grupo de trabalho 7
Ventilação e controlo de fumo em parques de estacionamento cobertos
> Título e âmbito da Norma Portuguesa
Sistemas de ventilação de impulso em parques de estacionamento cobertos não compartimentados
7
Conteúdo da norma em
elaboração
> 0 Preâmbulo
> 1 Objetivo
> 2 Campo de aplicação
> 3 Referências
> 4 Definições e simbologia
> 5 Critérios gerais de conceção do sistema de ventilação e de controlo de fumo
> 6 Ventilação de despoluição
8
Conteúdo da norma em
elaboração
> 7 Conceção geral do sistema de controlo de fumo
> 8 Condições de dimensionamento básico do sistema de controlo de fumo
> 9 Comando das instalações, evacuação e combate ao incêndio
> 10 Projeto de Execução
> 11 Colocação em serviço e ensaios
> 12 Documentação e etiquetagem
9
Conteúdo da norma em
elaboração
> Anexo A - Caracterização das fontes de poluentes
> Anexo B - Caracterização do sistema de ventilação de despoluição
> Anexo C - Fundamentos físicos do sistema de controlo de fumo
> Anexo D - Fonte de calor
> ANEXO E - Exemplo de aplicação do modelo analítico de estimação do limite do fumo
10
Conteúdo da norma em
elaboração
> ANEXO F - Estimativa simplificada do caudal arrastado e do impulso de um ventilador de impulso
> ANEXO G - Estimativa do caudal de fumo
> ANEXO H - Determinação do efeito da ação do vento
> ANEXO I - Exemplos de efeitos perturbadores na eficácia da ventilação de impulso
11
Ventilação de despoluição
> O projeto da ventilação com ventiladores de impulso de um parque de estacionamento coberto obedece à seguinte metodologia:
caracterização das fontes de poluentes (secção 6.2+anexo A).
Determinação das distâncias longitudinal e transversal entre os ventiladores de impulso (secção 6.3.2 e anexo B.2);
Definição da estratégia de funcionamento (secção 6.3.3);
Estimativa do caudal arrastado pelos ventiladores de impulso (anexo B.3);
Definição do caudal de exaustão (anexos B.3 e B.6);
Definição do caudal de admissão (anexo B.7);
Estabelecimento da relação com locais adjacentes (secção 6.3.4);
Verificação do equilíbrio do momento angular (anexo B.8).
12
Caracterização das fontes de poluentes
> No caso dos parques de estacionamento de uso exclusivo para veículos ligeiros, na situação atual, é dispensável a verificação analítica de que os caudais de ventilação são suficientes para manter os poluentes emitidos pelos veículos abaixo dos limites admissíveis para a exposição dos utentes e dos trabalhadores.
CO > 50ppm⟹ 𝑉 = 300𝑚3 𝑣𝑒í𝑐𝑢𝑙𝑜
CO > 100ppm⟹ 𝑉 = 600𝑚3 𝑣𝑒í𝑐𝑢𝑙𝑜
13
Malha de disposição dos ventiladores de
impulso
> A distância transversal entre ventiladores de impulso deve ser selecionada de forma a que à distância máxima ocorra sobreposição dos campos de velocidade gerados por esses ventiladores de impulso. A velocidade no ponto de sobreposição deve ser superior a 0,1 m/s.
> A distância longitudinal entre ventiladores de impulso deve ser selecionada de forma a que a velocidade de arrastamento se oponha à dispersão dos poluentes, não sendo inferior a 0,05 m/s.
n
i
xxk
r
i
ii ii
i
euuuxx
rkurxu
1
00
2
0022
2
2,,
ce uv 031,0
14
Caudal volúmico do jato parietal
15
Caracterização da ventilação
> Taxa de ventilação
> Eficiência da ventilação
> Eficiência da exaustão
> Parâmetro de diluição
V
Q
scp
se
CC
CC
minmax
mine
CC
CC
max
cp
relC
CC
16
Sector estudado
> 35 m de comprimento (eixo X)
> 20 m de largura (eixo Y)
> 2,3 m de altura (eixo Z)
> Malha cartesiana não-uniforme 105*60*8
> Condições de fronteira Laterais – planos de simetria
Esquerda – abertura livre
Direita – condição de velocidade imposta
> Fonte de CO localizada em (x,y,z)=(10.5,5.0,0.0)
17
Varrimento
Simulação relC CO Velocidade Condições de fronteira
I 64 30,8 1,186 0,0267 0,0225
Velocidade de exaustão na fronteira
direita v=0.3 m/s
I 66 30,0 1,038 0,0273 0,0263
Pequena abertura de exaustão na
fronteira direita v=3.0 m/s
I 68 15,0 1,090 0,0533 0,0489
Pequena abertura de exaustão na
fronteira direita v=1.5 m/s
18
Varrimento I66 – CO
19
Varrimento I66 - velocidade
20
Confinamento com ventiladores de impulso
Simulação relC CO Velocidade Condições de fronteira
I 62 61,8 0,886 0,0141 0,0159
Velocidade de exaustão na fronteira
direita v=0.60 m/s
I 61 30,8 0,944 0,0285 0,0303
Velocidade de exaustão na fronteira
direita v=0.30 m/s
I 63 15,5 0,971 0,0466 0,0480
Velocidade de exaustão na fronteira
direita v=0.15 m/s
21
Confinamento I62 – CO
22
Confinamento I62 – velocidade
23
24
Inexistência de recirculações
> Verifica-se que só há restrição ao escoamento lateral do poluente para λ=61,8 (I62).
> Na simulação de jato duplo não restringido na exaustão (I 58, quadro 5) verifica-se que Q=102812 m³/h, correspondendo a λ=63,9.
> Evita-se a dispersão quando o caudal de exaustão é, pelo menos igual ao caudal induzido nos jatos.
25
Exaustão restringida
Simulação relC CO Velocidade Condições de fronteira
I 65 30,2 0,503 0,0265 0,0526
Pequena abertura de exaustão na
fronteira direita v=3.0 m/s
I 67 15,3 0,672 0,0490 0,0729
Pequena abertura de exaustão na
fronteira direita v=1.5 m/s
26
Exaustão restringida I65 – CO
27
Exaustão restringida I65 – vel
28
Exaustão restringida
> Em qualquer dos casos precedentes a eficiência da ventilação é menor do que no caso de simples varrimento
> Neste contexto a ventilação de impulso não parece ter vantagens
29
Indução do jato
Simulação relC CO Velocidade Condições de fronteira
I 70 30,2 1,180 0,0288 0,0244
Só um ventilador, Pequena abertura
de exaustão na fronteira direita
v=3.0 m/s
I 69 15,2 1,162 0,0546 0,0470
Só um ventilador, Pequena abertura
de exaustão na fronteira direita
v=1.5 m/s
30
Indução do jato – CO
31
Indução do jato – vel
32
Velocidade de indução
> Velocidade de indução
> Os gradientes térmicos podem alterar o campo de velocidade
> A eficiência de ventilação é similar ao caso de varrimento
> É possível evitar a contaminação de zonas adjacentes
me u031.0u
33
Efeito da distância transversal
Simulação relC CO Velocidade Condições de fronteira
I 58 63,9 0,597 0,0086 0,0144
Sem restrição na fronteira
esquerda
10 m de distância entre jactos
I 73 40,9 0,417 0,0077 0,0184
Sem restrição na fronteira
esquerda
20 m de distância entre jactos
34
I 73 – CO
35
I 73 – velocidade
36
Efeito da distância transversal
> Em ambos os casos os ventiladores de impulso são capazes de restringir a dispersão de CO
> Em I 73 identifica-se uma zona entre ventiladores de muito baixa velocidade.
> A existência de tal zona é indesejável.
37
Efeito da distância longitudinal entre
ventiladores
> Estas simulações foram realizadas nas seguintes condições:
Simulação I84, na qual foi imposta uma velocidade de 0,3 m/s em toda a fronteira de jusante e desativados os ventiladores de impulso situados em y = 15 m, correspondendo a um caudal de extração de 49680 m³/h ≈ 50000 m³/h; a fronteira de jusante é nesta simulação em X = 80 m e há um afastamento longitudinal entre ventiladores de 45 m;
Simulação I85, em condições idênticas às da simulação I84, mas com condições de fronteira de abertura livre em todas as fronteiras periféricas (exceto piso e teto);
Simulação I86, em condições idênticas às da simulação I85, mas com um afastamento longitudinal entre ventiladores de 30 m.
38
39
Conceção geral do sistema de controlo de
fumo
> Os ventiladores de impulso são orientados de forma a assegurar o varrimento do piso do parque de estacionamento.
> As admissões de ar devem ser feitas, em regra, a montante da fonte de calor e as exaustões do fumo devem encontrar-se necessariamente a jusante desta.
> Os ventiladores de impulso são dispostos numa malha que restringe o escoamento do fumo de forma a possibilitar a aproximação dos bombeiros à fonte de calor para o combate ao incêndio.
> Os ventiladores de impulso são dispostos de forma a que o seu desempenho não seja significativamente afetado pelas paredes e pelas obstruções internas.
40
Escoamento em jato de teto
Fundamentos físicos
>Modelo de Alpert (1972)
18,0HrparaH
Q9,16TTT
35
32
18,0Hrpara
H
rQ38,5TTT
32
15,0HrparaHQ96,0u31
15,0Hrparar
HQ195,0u
65
2131
41
42
Simulações
Campos de velocidade e de temperatura da simulação I107
Escoamento com fonte de calor 43
44
Resultados de Ensaio > Temperaturas
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
0 20 40 60 80 100
Alt
ura
do
ch
ão [
m]
T [ºC]
Coluna 1 - sem VIMP
Coluna 1 - com VIMP
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Alt
ura
do
ch
ão [
m]
T [ºC]
Coluna 3 - sem VIMP
Coluna 3 - com VIMP
y
x
Pool fire
45
Conceção geral do sistema de controlo de
fumo
> O caudal exaurido deve ser compatível com o funcionamento dos ventiladores de impulso e com o cenário de incêndio previsível, assegurando a exaustão do fumo gerado no interior do piso do parque de estacionamento coberto.
> Não deve haver escoamento do fumo para outros pisos do parque de estacionamento coberto ou para outros locais do edifício.
> O escoamento de fumo para outras zonas não acidentadas do parque de estacionamento deve ser tão reduzido quanto possível.
46
Conceção geral do sistema de controlo de
fumo
> Dado que a ventilação de impulso tem uma conceção redundante, admite-se a perda dos ventiladores de impulso que se encontram mais próximos do incêndio.
> Os restantes ventiladores devem ser capazes de resistir às temperaturas do fumo resultantes de um cenário de incêndio agravado em 50% relativamente ao de projeto (definido nas secções 8.2 e 8.17) durante o tempo previsto regulamentarmente.
> Nestas condições deve ser assegurado que o desempenho do sistema de controlo de fumo cumpra as exigências desta norma.
47
Condições de dimensionamento básico do
sistema de controlo de fumo
> Estabelecimento do cenário de incêndio (secção 8.2);
> Especificação da distância à fonte de calor de retenção do fumo (secção 8.3);
> Consideração da ação do vento (secção 8.11 e anexo H);
> Determinação da velocidade mínima do escoamento do ar novo que satisfaz a distância à fonte de calor de retenção do fumo (anexo C);
48
Distância de retenção do fumo
> Ponto de retenção do escoamento do fumo:
aquele para o qual se anula a soma vetorial das velocidades do jato de teto com origem na pluma térmica
65% da velocidade do escoamento imposto pelos ventiladores de impulso,
conjugado com o caudal extraído pelos ventiladores de exaustão.
> A distância de retenção do fumo não deve ser superior a 40 m.
> Devem existir duas linhas, de desenvolvimento transversal, de ventiladores de impulso antes da fonte de calor.
49
Condições de dimensionamento básico do
sistema de controlo de fumo
> Recolha de dados sobre os ventiladores de impulso que serão utilizados no cálculo;
> Estudo da malha de ventiladores de impulso que satisfaz o campo de velocidade requerido (anexo C);
> Estimativa da dispersão lateral do fumo (secção 8.4);
> Estimativa da área da zona enfumada (secção 8.5);
> Confirmação de que o critério de área máxima enfumada é cumprido (secção 8.5);
50
Área de retenção do fumo
> A área de retenção de fumo não deve ser superior a 6000 m² e a sua maior dimensão (comprimento ou largura) não deve exceder 120 m.
Nos pisos de parques de estacionamento de área superior a 12000 m² e para os quais a zona enfumada não seja limitada por paredes em mais do que dois lados, admite-se que a área dessa zona possa ser incrementada até 8000 m².
> A distância entre qualquer possível localização para a fonte de calor e a exaustão, em regra, não deve exceder 80 m.
51
Modelo analítico de dimensionamento
> Baseia-se nos seguintes princípios
Os ventiladores de impulso são orientados de forma a assegurar o
varrimento de todo o espaço do piso do parque de estacionamento,
existindo admissões de ar a montante e exaustões do fumo a jusante;
Os ventiladores de impulso são dispostos de forma a que o seu
desempenho não seja significativamente afetado pelas paredes e pelas
obstruções internas;
O caudal exaurido deve ser compatível com o funcionamento dos
ventiladores de impulso e com o cenário de incêndio previsível,
assegurando a exaustão do fumo gerado no interior do piso do parque
de estacionamento coberto;
Não deve haver escoamento do fumo para outros pisos do parque de
estacionamento coberto ou para outros locais do edifício;
São conhecidas as caraterísticas dos ventiladores de impulso
(velocidade, raio do bocal de saída e as constantes k e k0)
52
Modelo analítico de dimensionamento
> Fundamentos físicos
22 yxy,xr
n
1i
xxk
r2
i
i0i0i0
i
2
2
v65
2131
2
ii
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HQ195,0r,xu
v65
2131
Atr
y
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HQ195,0r,yv
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2131
65
2131
v 2
ii
i
exx
r2ukuD
r
HQ195,0
r
HQ195,0
At
53
1. Geometria do ensaio realizado no LNEC com fonte de calor e dois ventiladores de impulso cumprindo as condições de semelhança; comparam-se os resultados obtidos com os coeficientes αi=0,65 e αi=1,00; a potência calorífica considerada foi de 5,168 MW;
2. Condição idêntica à anterior mas com uma malha de 15 ventiladores de impulso (com 3 linhas de distância longitudinal x =30 m e 5 linhas de distância transversal y =8 m); a fonte de calor encontra-se 22 m a jusante da segunda linha de ventiladores;
54
3. Condição idêntica à anterior mas com 3 linhas de distância longitudinal x =30 m e 5 linhas de distância transversal y =15 m;
4. Condição idêntica à anterior mas com a potência calorífica incrementada para 8 MW;
55
56
5. Condição idêntica à anterior mas variando o pé-direito do parque de estacionamento coberto;
Modelo analítico de dimensionamento
> Cenário de incêndio Potência calorífica Q=8,0 MW
Diluição do fumo D=0
Número de ventiladores de impulso com malha alinhada 15
Número de ventiladores de impulso com malha alternada 15
57
Modelo analítico de dimensionamento
58
Condições de dimensionamento básico do
sistema de controlo de fumo
> Estabelecimento da velocidade de escoamento fora da zona enfumada (anexo C);
> Estimativa da temperatura do escoamento e sua massa volúmica (secção 8.17);
> Determinação do caudal mínimo de exaustão (tendo em conta a temperatura do escoamento) (secção 8.7);
> Definição do projeto de desenfumagem do parque em função do caudal de exaustão (secções 8.8 e 8.10);
59
Condições de dimensionamento básico do
sistema de controlo de fumo
> Especificação do caudal de admissão e respetiva estratégia (secção 8.12);
> Especificação do modo de obtenção da restrição do escoamento de fumo entre pisos (secção 8.13);
> Verificação de que o momento angular se encontra próximo de zero (secção 8.9);
> Avaliação de zonas de estagnação e sua admissibilidade (secção 8.14);
60
Vórtice gerado pelo desequilíbrio do
momento angular
61
i
ii JxM 0
Avaliação da admissibilidade de zonas de
estagnação
62
Condições de dimensionamento básico do
sistema de controlo de fumo
> Determinação da distância dos ventiladores à parede de montante (secção 8.15);
> Determinação da distância dos ventiladores à parede de jusante (secção 8.16);
> Transmissão da informação sobre a localização do incêndio (secção 9.3).
63
Planeamento da intervenção
> É obrigatória a existência de informação disponível para os bombeiros no seu acesso ao edifício sinistrado que indique claramente:
o ponto de acesso disponível para o piso sinistrado em função:
o da localização do incêndio e
o do estado de funcionamento do sistema de controlo de fumo.
64
Transmissão de informação aos bombeiros
1. Transmitida aos bombeiros pela equipa da segurança afeta ao edifício;
2. Transmitida automaticamente aos bombeiros através do alerta do SADI,
3. Transmitida por painéis com informação luminosa ligada à unidade de controlo e sinalização (central de deteção de incêndios) localizados junto dos painéis de controlo de ventilação ao dispor dos bombeiros;
4. Transmitida por qualquer outro modo que se demonstre que assegura eficazmente a transmissão desta informação.
65
Temporização de arranque
1. Paragem do sistema de ventilação, se estiver em funcionamento no modo de ventilação de despoluição;
2. Ativação dos dispositivos de oclusão (total ou parcial) de aberturas (portões corta-fogo, cortinas resistentes ao fumo, etc.) e registos de ventilação;
3. Ativação dos dispositivos de abertura de vãos necessários ao controlo de fumo (esta ação pode ser simultânea com ativação dos dispositivos de oclusão) e de registos de ventilação;
4. Após a conclusão da oclusão (total ou parcial) de aberturas, ativação dos ventiladores de exaustão;
5. Após a conclusão do arranque dos ventiladores de exaustão e da ativação dos dispositivos de abertura de vãos necessários ao controlo de fumo, ativação dos ventiladores de insuflação;
6. Após a conclusão de todas as ações anteriores e uma vez cumprido o tempo de atraso especificado, ativação dos ventiladores de impulso.
66
Conclusões
> Esta norma tem em vista:
orientar o projetista no no dimensionamento analítico.
facilitar a avaliação do projeto
facilitar a verificação do desempenho em obra
> Espera-se que esta norma possa ser utilizada como referência técnica pelos projetistas em mercados intenacionais (p. ex., países lusófonos)
Ventilação de impulso em
parques de estacionamento
cobertos não compartimentados
Agradeço a atenção!