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14 e 15 de fevereiro de 2017 REFORMA TRABALHISTA

vi seminário de gestão jurídica e legal - cnti.org.brcnti.org.br/html/PDF/reformatrabalhista.pdf · - IPCA do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ... No caso de microempresa

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14 e 15 de fevereiro de 2017

REFORMA TRABALHISTA

Projeto de Lei 6787/2016

O BRASIL DE NOSSOS DIAS (competitividade da nossa indústria)

(fonte: CNI)

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O Brasil paga o menor salário mínimo (no BR, em

2010, 33,7% das mulheres e 25,7% dos homens o

recebiam) entre as vinte maiores economias do

planeta (aproximadamente a metade ou menos que

Argentina, Portugal, Taiwan, Grécia, Espanha, Venezuela;

1/3 ou menos que Eslovênia, Chipre, Andorra e Áustria;

¼ ou menos que EUA; 1/5 ou menos que Islândia, Reino

Unido, França, Alemanha, Holanda; 1/6 ou menos que

Bélgica e países da Oceania). Próximo do salário

mínimo está o nosso salário-médio de

aproximadamente R$ 1.270,00, sendo baixa, portanto,

a base salarial sobre a qual incide a maior parte dos

direitos.

O Brasil ainda convive com flagrantes de trabalho análogo ao de escravo. Nos

últimos 20 anos foram resgatados, nessas condições, quase 50 mil trabalhadores,

no campo e nas cidades.

O Brasil é, segundo a OIT, o quarto colocado no ranking de acidentes de

trabalho com morte (pouco mais de 2.500 mortes, perdendo para as 3.090 mortes

na Rússia, 5.764 nos EUA e 14.924 na sempre “paradigmática” China). E, segundo

o Ministério do Trabalho, o Brasil produz mais de 700.000 acidentes por ano,

fora os acidentes não notificados.

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SIL

O Brasil convive com discriminação racial e de gênero: o rendimento médio das

mulheres negras correspondia, segundo o censo de 2010, a 35% do rendimento

médio dos homens brancos; as mulheres negras tinham rendimento médio

equivalente a 52% do rendimento médio das mulheres brancas; e as mulheres

brancas, renda equivalente a 67% do rendimento médio dos homens brancos

(IBGE – censo 2000 a 2010)

O Brasil convive com uma organização sindical em que apenas 17% dos

trabalhadores se sindicalizam no Brasil e a metade dos sindicatos registrados

jamais celebrou uma negociação coletiva.

O Brasil convive com o assédio moral ou sexual: pesquisa realizada pelo site

Vargas.com e reproduzida pelo portal G1, em junho de 2015, revela que 52%

dos trabalhadores brasileiros afirmam ter sofrido algum tipo de assédio moral

ou sexual no ambiente de trabalho, sendo que apenas 12,5% das vítimas

arriscaram o emprego e denunciaram tal constrangimento.

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SIL

O Instituto Nacional do Câncer e a Rede Câncer advertem que há pelo

menos 19 tipos de câncer que resultam da exposição a metais pesados

(mercúrio), agrotóxicos, solventes orgânicos (benzeno) e poeiras minerais

(sílica, asbesto) e os médicos, no Brasil, têm negligenciado a anamnese

funcional, inclusive em casos, como o mesotelioma, que pressupõem

necessariamente a exposição ao amianto. O Brasil contribuiu, porém, para que

em 2005 houvesse, em nível mundial e segundo a OIT, 440 mil

trabalhadores mortos pela exposição a substâncias perigosas.

O Brasil convive dramaticamente com doenças relacionadas ao trabalho: além de a

LER-DORT ser uma realidade endêmica entre nós (1% dos trabalhadores do

sudeste brasileiro sofrem de ler-dort).

O Brasil tolera o trabalho infantil: mais de 3,3 milhões de crianças enfrentam o

trabalho degradante das ruas, pedreiras e lixões

O Brasil convive com amplo processo de terceirização e quarteirização que, não

obstante a contenção jurisprudencial, é responsável pela quase totalidade do

trabalho análogo ao de escravo (entre 2010 e 2013, 90% dos trabalhadores vitimados

eram terceirizados) e pela maior parte (80%) dos acidentes de trabalho.

No setor de carne de frangos, chega-se a identificar um volume de movimentos

repetitivos assustadores, como no cortar e abrir as coxas/sobrecoxas da carcaça.

Nesta atividade, foi identificada, em um único trabalhador, a produção de 17 frangos

por minuto, com quatro movimentos por frango (três cortes), totalizando 68

movimentos por minuto, 4.080 movimentos por hora, 35.000 movimentos por dia. Já a

atividade de separação da coxa e da sobrecoxa desossada, com ambas as mãos,

resultou em 30 peças por minuto, com quatro movimentos por peça, totalizando, desta

forma, 120 movimentos por minuto, 7.200 movimentos por hora, e 63.000 movimentos

por dia.

Cabe ressaltar que as atividades, em sua grande maioria, são desenvolvidas em áreas

refrigeradas, sempre com temperaturas inferiores aos 12ºC, nas quais nenhum

equipamento de proteção individual (EPI) pode ser eficiente o bastante para proteger

os trabalhadores das consequências de um ambiente insalubre, notadamente para as

vias respiratórias

Projeto de Lei 6787/2016

PL 6787/2016

Alterações propostas no PL:

1. Valor da multa por empregado não registrado;

2. Contrato de trabalho em regime de tempo parcial;

3. Representante dos Trabalhadores no Local de Trabalho;

4. Prevalência do negociado sobre o legislado (quando

dispuser de treze assuntos específicos); e

5. Contrato de trabalho temporário.

Valor da multa por empregado não registrado

CLT PL 6787/2016

Art. 47 - A empresa que mantiver

empregado não registrado nos termos do

art. 41 e seu parágrafo único, incorrerá

na multa de valor igual a 1 (um)

salário-mínimo regional, por

empregado não registrado, acrescido de

igual valor em cada reincidência.

Art. 47. O empregador que mantiver

empregado não registrado nos termos do

art. 41 ficará sujeito a multa no valor de

R$ 6.000,00 (seis mil reais) por empregado

não registrado, acrescido de igual valor em

cada reincidência.

Parágrafo único. As demais infrações

referentes ao registro de empregados

sujeitarão a empresa à multa de valor

igual à metade do salário-mínimo

regional, dobrada na reincidência.

§ 1º Especificamente quanto à infração a

que se refere o caput, o valor final da multa

aplicada será de R$ 1.000,00 (mil reais)

por empregado não registrado, quando se

tratar de microempresa ou empresa de

pequeno porte.

Valor da multa por empregado não registrado

CLT PL 6787/2016 _ § 2º A infração de que trata o caput constitui

exceção à dupla visita.

_ Art. 47-A. Na hipótese de não serem

informados os dados a que se refere o

parágrafo único do art. 41, o empregador

ficará sujeito à multa de R$ 1.000,00 (mil

reais) por empregado prejudicado.

Valor da multa por empregado não registrado

CLT PL 6787/2016

Art. 634 - Na falta de disposição especial,

a imposição das multas incumbe às

autoridades regionais competentes em

matéria de trabalho, na forma

estabelecida por este Título.

Art. 634 [...]

Parágrafo único - A aplicação da multa

não eximirá o infrator da responsabilidade

em que incorrer por infração das leis

penais.

§ 2º Os valores das multas administrativas

expressos em moeda corrente serão

reajustados anualmente pelo Índice

Nacional de Preços ao Consumidor Amplo

- IPCA do Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística - IBGE ou pelo índice de

preços que vier a substituí-lo.”

Valor da multa por empregado não registrado

Valor da multa por empregado não registrado

CLT:

Prevê o art. 41, caput e parágrafo único da CLT que em todas as

atividades será obrigatório para o empregador o registro dos

respectivos trabalhadores, constando informações referente a

qualificação civil ou profissional de cada trabalhador, dados relativos à

sua admissão no emprego, duração e efetividade do trabalho, a férias,

acidentes e demais circunstâncias que interessem à proteção do

trabalhador; e

Atualmente, as empresas que não registram seus trabalhadores fica

sujeita a multa no valor de R$402,00 por empregado não registrado.

Valor da multa por empregado não registrado

PL 6787/2016:

Multa no valor de R$6.000,00 por empregado não registrado;

No caso de microempresa ou empresa de pequeno porte o valor da

multa será de R$1.000,00;

A infração pelo não registro dos trabalhadores será aplicada sem

necessidade de observar o critério da dupla visita, que consiste na

fiscalização do cumprimento das normas de proteção ao trabalho, nos

casos dispostos no art. 18, do Decreto n. 55.841/65; e

Os dados a que se refere o parágrafo único do art. 41, quando não

informado pelo empregador acarretará o pagamento da multa no valor

de R$1.000,00.

Valor da multa por empregado não registrado

MP 765/2016:

As multas arrecadadas servirão de base de cálculo para o pagamento

do bônus de eficiência e produtividade aos Auditores Fiscais do

Trabalho, instituído pela MP n. 765, de 29 de dezembro 2016; e

A Comissão da OAB recomendou o ajuizamento de Ação Direta de

Inconstitucionalidade (ADI) contra este bônus. O parecer elaborado

pela Comissão será votado em fevereiro pelo pleno da Ordem.

Contrato de trabalho em regime de tempo

parcial

Contrato de trabalho em regime de tempo parcial

CLT PL 6787/2016

Art. 58-A. Considera-se trabalho em

regime de tempo parcial aquele cuja

duração não exceda a vinte e cinco

horas semanais.

Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de

tempo parcial aquele cuja duração não exceda a

trinta horas semanais, sem a possibilidade de

horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele

cuja duração não exceda a vinte e seis horas

semanais, com a possibilidade de acréscimo de

até seis horas suplementares semanais.

§ 1o O salário a ser pago aos empregados

sob o regime de tempo parcial será

proporcional à sua jornada, em relação

aos empregados que cumprem, nas

mesmas funções, tempo integral.

[...]

Contrato de trabalho em regime de tempo parcial

CLT PL 6787/2016

§ 2o Para os atuais empregados, a

adoção do regime de tempo parcial

será feita mediante opção

manifestada perante a empresa, na

forma prevista em instrumento

decorrente de negociação coletiva.

[...]

_ § 3º As horas suplementares à jornada de

trabalho semanal normal serão pagas com o

acréscimo de cinquenta por cento sobre o

salário-hora normal.

Contrato de trabalho em regime de tempo parcial

CLT PL 6787/2016

_ § 4º Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de

tempo parcial ser estabelecido em número inferior a vinte

e seis horas semanais, as horas suplementares a este

quantitativo serão consideradas horas-extras para fins do

pagamento estipulado no § 3º, estando também limitadas

a seis horas suplementares semanais.

_ § 5º As horas suplementares da jornada de trabalho

normal poderão ser compensadas diretamente até a

semana imediatamente posterior à da sua execução,

devendo ser feita a sua quitação na folha de pagamento

do mês subsequente, caso não sejam compensadas.

Contrato de trabalho em regime de tempo parcial

CLT PL 6787/2016

_ § 6º É facultado ao empregado contratado sob

regime de tempo parcial converter um terço

do período de férias a que tiver direito em

abono pecuniário.

_ § 7º As férias do regime de trabalho a tempo

parcial serão regidas pelo disposto no art.

130.

Art. 59. [...] § 4o Os empregados sob

o regime de tempo parcial não

poderão prestar horas extras.

Contrato de trabalho em regime de tempo parcial

CLT:

Atualmente, o trabalho em regime de tempo parcial é aquele cuja

duração não exceda a 25 (vinte e cinco) horas semanais;

É vedada a realização de horas extras pelos empregados sob regime

parcial;

O abono pecuniário (conversão em dinheiro de 1/3 dos dias de férias)

não se aplica aos empregados contratados sob o regime parcial de

trabalho;

Contrato de trabalho em regime de tempo parcial

PL 6787/2016:

A proposta apresentada no PL prevê o aumento do trabalho em regime

parcial para 30 (trinta) horas, vedada a prestação de horas extra, ou de

26 (vinte e seis) horas semanais, podendo haver a prestação de 6

(seis) horas extras por semana, podendo a jornada chegar a 32 (trinta e

dois) horas semanais;

As horas extras serão pagas com acréscimo de 50% sobre o salário-

hora normal;

Há a possibilidade de compensação das horas extras trabalhadas;

O empregado terá direito ao abono pecuniário;

Contrato de trabalho em regime de tempo parcial

De acordo com Nota Técnica, expedida pelo MPT, haverá demissões

de trabalhadores contratados em regime integral e substituição dos

mesmos por trabalhadores em regime parcial, tendo em vista que a

fronteira entre tempo integral e termo parcial é muito reduzida;

Contrato de trabalho em regime de tempo parcial

Nota Técnica n º 02/2017 – MPT

“[...] o projeto afasta-se completamente de qualquer

propósito de favorecer a criação de novos empregos e

postos de trabalho. Ao invés disso, haverá demissões de

trabalhadores contratados em regime integral e substituição

dos mesmos por trabalhadores em regime parcial, que

trabalharão jornada considerável, mas recebendo salário

inferior e menos benefícios (como a duração das férias)”.

Representação dos trabalhadores no local de

trabalho

Representação dos trabalhadores no local de

trabalho

CF/88 PL 6787/2016

Art. 11. Nas empresas de mais de

duzentos empregados, é

assegurada a eleição de um

representante destes com a

finalidade exclusiva de promover-

lhes o entendimento direto com

os empregadores.

Art. 523-A. É assegurada a eleição de

representante dos trabalhadores no local de

trabalho, observados os seguintes critérios:

I - um representante dos empregados poderá ser escolhido quando a empresa possuir

mais de duzentos empregados, conforme

disposto no art. 11 da Constituição;

Representação dos trabalhadores no local de

trabalho

PL 6787/2016

II - a eleição deverá ser convocada por edital, com antecedência

mínima de quinze dias, o qual deverá ser afixado na empresa, com

ampla publicidade, para inscrição de candidatura, independentemente

de filiação sindical, garantido o voto secreto, sendo eleito o empregado

mais votado daquela empresa, cuja posse ocorrerá após a conclusão

da apuração do escrutínio, que será lavrada em ata e arquivada na

empresa e no sindicato representativo da categoria; e

III - o mandato terá duração de dois anos, permitida uma reeleição,

vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa, desde o registro de

sua candidatura até seis meses após o final do mandato.

Representação dos trabalhadores no local de

trabalho

PL 6787/2016

§ 1º O representante dos trabalhadores no local de trabalho terá as

seguintes prerrogativas e competências:

I - a garantia de participação na mesa de negociação do acordo

coletivo de trabalho; e

II- o dever de atuar na conciliação de conflitos trabalhistas no

âmbito da empresa, inclusive quanto ao pagamento de verbas

trabalhistas, no curso do contrato de trabalho, ou de verbas

rescisórias.

§ 2º As convenções e os acordos coletivos de trabalho poderão

conter cláusulas para ampliar o número de representantes

de empregados previsto no caput até o limite de cinco

representantes de empregados por estabelecimento

Representação dos trabalhadores no local de

trabalho

Art. 513. CLT - São prerrogativas dos sindicatos:

a) representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias os interesses

gerais da respectiva categoria ou profissão liberal ou interesses individuais dos

associados relativos á atividade ou profissão exercida;

b) celebrar contratos coletivos de trabalho;

c) eleger ou designar os representantes da respectiva categoria ou profissão liberal;

d) colaborar com o Estado, como órgãos técnicos e consultivos, na estudo e

solução dos problemas que se relacionam com a respectiva categoria ou profissão

liberal; e

e) impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas

ou profissionais ou das profissões liberais representadas.

Representação dos trabalhadores no local de

trabalho

Art. 514. CLT - São deveres dos sindicatos:

a) colaborar com os poderes públicos no desenvolvimento da solidariedade social;

b) manter serviços de assistência judiciária para os associados;

c) promover a conciliação nos dissídios de trabalho.

d) sempre que possível, e de acordo com as suas possibilidades, manter no seu

quadro de pessoal, em convênio com entidades assistenciais ou por conta própria,

um assistente social com as atribuições específicas de promover a cooperação

operacional na empresa e a integração profissional na Classe.

Representação dos trabalhadores no local de

trabalho

CF/88:

A Constituição em seu art. 11 prevê a eleição de um representante dos

trabalhadores nas empresas com mais de 200 (duzentos) empregados;

PL 6787/2016:

O projeto prevê a regulamentação do art. 11, da CF;

Os instrumentos coletivos poderão ampliar o número de representantes até o

limite de 5 (cinco) por empresa;

O representante terá a prerrogativa de participar na mesa de negociação do

acordo coletivo e o dever de atuar na conciliação de conflitos trabalhistas no

âmbito da empresa, inclusive quanto ao pagamento de verbas trabalhistas, no

curso do contrato de trabalho, ou de verbas rescisórias;

Representação dos trabalhadores no local de

trabalho

Nota Técnica n º 02/2017 – MPT

“[...] a proposta apresentada é insuficiente e gera dúvidas a respeito da

sua execução”.

“Da leitura da proposta apresentada no PL 6.787/2016, percebe-se que

nem o mais reduzido grau de representação e de participação dos

trabalhadores no local de trabalho é assegurado. Há previsão apenas

do direito de participação nas negociações coletivas, cuja atribuição

para celebração é da entidade sindical, e do dever de atuar na

conciliação dos conflitos trabalhistas, com enfoque no pagamento de

salários e verbas rescisórias”.

Prevalência do negociado sobre o legislado

Prevalência do negociado sobre o legislado

CF/88:

A Constituição prevê em seu art. 7º, incisos VI e XIII, a irredutibilidade do

salário, e a redução da jornada de trabalho, mediante acordo ou convenção

coletiva de trabalho;

PL 6787/2016:

O PL prevê que as normas coletivas terão força de lei quando dispuser

sobre: parcelamento das férias; jornada de trabalho; horas in intinere;

intervalo intrajornada de no mínimo 30 minutos; ultratividade dos

instrumentos coletivos; plano de cargos e salários; adesão ao PSE –

Programa de Seguro-Emprego; regulamento empresarial; banco de horas;

trabalho remoto; remuneração por produtividade; registro de jornada de

trabalho; participação nos lucros e resultados (PLR);

Prevalência do negociado sobre o legislado

Parcelamento das férias

CLT PL 6787/2016

Art. 611-A. A convenção ou o acordo coletivo

de trabalho tem força de lei quando dispuser

sobre:

Art. 134 [...]

§ 1º - Somente em casos

excepcionais serão as férias

concedidas em 2 (dois) períodos, um

dos quais não poderá ser inferior a

10 (dez) dias corridos.

I - parcelamento de período de férias

anuais em até três vezes, com pagamento

proporcional às parcelas, de maneira que

uma das frações necessariamente

corresponda a, no mínimo, duas semanas

ininterruptas de trabalho;

Prevalência do negociado sobre o legislado

Jornada de trabalho

CF PL 6787/2016

Art. 611-A. A convenção ou o acordo

coletivo de trabalho tem força de lei

quando dispuser sobre:

XIII - duração do trabalho normal não

superior a oito horas diárias e quarenta e

quatro semanais, facultada a

compensação de horários e a redução

da jornada, mediante acordo ou

convenção coletiva de trabalho; .

II - pacto quanto à de cumprimento da

jornada de trabalho, limitada a duzentas

e vinte horas mensais;

Prevalência do negociado sobre o legislado

Participação e Resultados da Empresa - PLR

Lei 10.101/2000 PL 6787/2016

Art. 611-A. A convenção ou o acordo

coletivo de trabalho tem força de lei

quando dispuser sobre:

Art. 3º. [...] § 2o É vedado o pagamento

de qualquer antecipação ou distribuição

de valores a título de participação nos

lucros ou resultados da empresa em

mais de 2 (duas) vezes no mesmo ano

civil e em periodicidade inferior a 1 (um)

trimestre civil.

III - participação nos lucros e resultados

da empresa, de forma a incluir seu

parcelamento no limite dos prazos do

balanço patrimonial e/ou dos balancetes

legalmente exigidos, não inferiores a

duas parcelas;

Prevalência do negociado sobre o legislado

Horas in itinere

CLT PL 6787/2016

Art. 611-A. A convenção ou o acordo

coletivo de trabalho tem força de lei

quando dispuser sobre:

Art. 58. [...] § 2º. O tempo despendido pelo

empregado até o local de trabalho e para o

seu retorno, por qualquer meio de

transporte, não será computado na jornada

de trabalho, salvo quando, tratando-se de

local de difícil acesso ou não servido por

transporte público, o empregador fornecer a

condução.

IV - horas in itinere;

Prevalência do negociado sobre o legislado

Recentemente, o Supremo Tribunal Federal, no Recurso Extraordinário

n. 895.759, reformou decisão do Tribunal Superior do Trabalho, tendo

por objeto as horas extras e horas in itinere.

A USINA CENTRAL OLHO DAGUA S/A, autora do recurso, alegava que

firmou acordo, aprovado pelo sindicato, no qual trocou as horas extras

por outros benefícios. O STF considerou legal o trato entre as partes e

ressaltou que as outras coisas oferecidas compensam a perda das

horas extras.

Prevalência do negociado sobre o legislado

Intervalo Intrajornada

CLT PL 6787/2016

Art. 611-A. A convenção ou o acordo

coletivo de trabalho tem força de lei

quando dispuser sobre:

Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo,

cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é

obrigatória a concessão de um intervalo

para repouso ou alimentação, o qual será,

no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo

acordo escrito ou contrato coletivo em

contrário, não poderá exceder de 2 (duas)

horas.

V - intervalo intrajornada, respeitado o

limite mínimo de trinta minutos;

Prevalência do negociado sobre o legislado

Ultratividade da norma coletiva

Art. 611-A. A convenção ou o acordo

coletivo de trabalho tem força de lei quando

dispuser sobre:

Súmula nº 277 do TST - CONVENÇÃO

COLETIVA DE TRABALHO OU ACORDO

COLETIVO DE TRABALHO. EFICÁCIA.

ULTRATIVIDADE. As cláusulas normativas

dos acordos coletivos ou convenções

coletivas integram os contratos individuais

de trabalho e somente poderão ser

modificadas ou suprimidas mediante

negociação coletiva de trabalho.

VI - ultratividade da norma ou do

instrumento coletivo de trabalho da

categoria;

Prevalência do negociado sobre o legislado

Em 14/10/2016 o STF concedeu medida cautelar para suspender

todos os processos e efeitos de decisões no âmbito da Justiça do

Trabalho que discutam a aplicação da ultratividade de normas de

acordos e de convenções coletivas, prevista na Súmula 277 do TST: “as

cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas

integram os contratos de trabalho e somente poderão ser modificadas

ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho”.

Prevalência do negociado sobre o legislado

Adesão ao Programa de Seguro-Emprego - PSE

MP N.º 761, DE 22 DE DEZEMBRO 2016 PL 6787/2016

Art. 611-A. A convenção ou o acordo

coletivo de trabalho tem força de lei

quando dispuser sobre:

Art. 1º O Programa de Proteção ao Emprego -

PPE, instituído pela Lei nº 13.189, de 19 de

novembro de 2015, passa ser denominado

Programa Seguro-Emprego - PSE, como política

pública de emprego ativa.

VII - adesão ao Programa de Seguro-

Emprego - PSE, de que trata a Lei no

13.189, de 19 de novembro de 2015;

Art. 2º Podem aderir ao PSE as empresas de

todos os setores em situação de dificuldade

econômico-financeira que celebrarem acordo

coletivo de trabalho específico de redução de

jornada e de salário.

Prevalência do negociado sobre o legislado

O PL 6787/2016 estabelece que os instrumentos coletivos terão força

de lei quando dispuserem sobre o PSE, na qual os empregados

abrangidos por este programa, sofrerão decréscimo remuneratório e de

carga horária laboral de até 30% (art. 5º caput), fazendo jus à

compensação a ser custeada pelo Fundo de amparo ao Trabalhador –

FAT.

A compensação pecuniária equivale a 50% do valor da redução

salarial, limitada a 65% do valor máximo da parcela do seguro-

desemprego, enquanto perdurar o período de redução temporária da

jornada de trabalho.

Prevalência do negociado sobre o legislado

Nota Técnica n º 02/2017 – MPT

“Dado que o ordenamento brasileiro já prevê, incontroversamente, a

prevalência do negociado sobre a lei sempre que a negociação

significar a criação de novo benefício ou a ampliação de benefício já

previsto em lei, conclui-se que o único propósito do PL 6.787/2016 é

permitir a exclusão de direitos trabalhistas pela via negocial”.

[...] mostra-se importante a previsão, em nosso ordenamento jurídico,

de dispositivos repressores de quaisquer atos, condutas ou práticas

que tenham por objetivo prejudicar de forma indevida os titulares de

direitos sindicais no exercício da atividade sindical”.

Prevalência do negociado sobre o legislado

Nota Técnica n º 02/2017 – MPT (cont.)

[...] mostra-se impossível discutir-se a prevalência do negociado sobre o legislado

sem antes proceder à reforma da estrutura sindical brasileira, que apresenta

gritantes e notórios problemas”.

“ A forma pela qual se estrutura a organização sindical brasileira é prejudicial à

efetiva representação de empregadores e trabalhadores. A impossibilidade da

criação de mais de um sindicato que representa um mesmo grupo em uma dada

base territorial cria obstáculos para que trabalhadores e empregadores tenham

condições de construir entidade de maneira que entenderem mais convenientes”.

“Uma das conseqüências negativas da permanência do imposto sindical é a

perpetuação de um ambiente que estimula a fragmentação da representação

sindical, sem qualquer benefício ao empregado ou ao empregador, fator que

compromete a legitimidade das entidades”.

Prevalência do negociado sobre o legislado

Nota Técnica n º 02/2017 – MPT (cont.)

“ O aumento da jornada de trabalho acima dos parâmetros legais expõe

o trabalhador a diversos riscos, com maior chance de sofrer acidente do

trabalho, em razão da natural perda de atenção após um elevado lapso

temporal desempenhando suas atividades profissionais”.

Contrato de trabalho temporário

Contrato de trabalho temporário

LEI Nº 6.019/1974 PL 6787/2016

Art. 2º - Trabalho temporário é

aquele prestado por pessoa física a

uma empresa, para atender à

necessidade transitória de

substituição de seu pessoal regular

e permanente ou à acréscimo

extraordinário de serviços.

Art. 2º Trabalho temporário é aquele prestado

por pessoa física a empresa de trabalho

temporário ou diretamente a empresa tomadora

de serviço ou cliente, para atender à

necessidade transitória de substituição de seu

pessoal regular e permanente ou ao acréscimo

extraordinário de serviços.

_

§ 1º Configura-se como acréscimo

extraordinário de serviços, entre outros, aquele

motivado por alteração sazonal na demanda por

produtos e serviços.

Contrato de trabalho temporário

LEI Nº 6.019/1974 PL 6787/2016

_ § 2º A contratação de trabalhador

temporário para substituir empregado em

afastamento previdenciário se dará pelo

prazo do afastamento do trabalhador

permanente da empresa tomadora de

serviço ou cliente, limitado à data em que

venha a ocorrer a concessão da

aposentadoria por invalidez de que trata o

art. 475 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de

maio de 1943 - Consolidação das Leis do

Trabalho - CLT.”

Contrato de trabalho temporário

LEI Nº 6.019/1974 PL 6787/2016

Art. 10 - O contrato entre a empresa de trabalho

temporário e a empresa tomadora ou cliente,

com relação a um mesmo empregado, não

poderá exceder de três meses, salvo

autorização conferida pelo órgão local do

Ministério do Trabalho e Previdência Social,

segundo instruções a serem baixadas pelo

Departamento Nacional de Mão-de-Obra.

Art. 10. O contrato de trabalho temporário

referente a um mesmo empregado poderá

ter duração de até cento e vinte dias.

§ 1º O contrato de trabalho temporário

poderá ser prorrogado uma vez, desde

que a prorrogação seja efetuada no mesmo

contrato e não exceda o período

inicialmente estipulado.

Contrato de trabalho temporário

LEI Nº 6.019/1974 PL 6787/2016

_ § 2º Encerrado o contrato de trabalho temporário, é

vedada à empresa tomadora de serviços ou cliente a

celebração de novo contrato de trabalho temporário com

o mesmo trabalhador, seja de maneira direta, seja por

meio de empresa de trabalho temporário, pelo período

de cento e vinte dias ou pelo prazo estipulado no

contrato, se inferior a cento e vinte dias

_ § 3º Na hipótese de o prazo do contrato temporário

estipulado no caput ser ultrapassado, o período

excedente do contrato passará a vigorar sem

determinação de prazo.”

Contrato de trabalho temporário

LEI Nº 6.019/1974 PL 6787/2016

Art. 11 - O contrato de trabalho celebrado

entre empresa de trabalho temporário e

cada um dos assalariados colocados à

disposição de uma empresa tomadora ou

cliente será, obrigatoriamente, escrito

e dele deverão constar, expressamente,

os direitos conferidos aos trabalhadores

por esta Lei.

Art. 11. O contrato de trabalho temporário deverá

ser obrigatoriamente redigido por escrito e

devidamente registrado na Carteira de Trabalho

e Previdência Social, nos termos do art. 41 da

CLT.

Contrato de trabalho temporário

Nota Técnica n º 02/2017 – MPT

“A ocorrência da alteração sazonal faz parte do risco do negócio

admiti-la como justificativa para a contratação de trabalhador

temporário é transferir o ônus do empreendimento para o

trabalhador, tendo em vista que se trata de contrato de trabalho

que prevê patamar de proteção inferior ao contrato por prazo

determinado. Além disso, haverá dificuldade em se conceituar

sazonalidade para a caracterização do contrato temporário, o que

irá gerar insegurança jurídica”.

Pontos sugeridos...

Rotatividade – Art 239 § 4º CF/88;

Proteção contra automação – Art 7º, CF /88;

Regulamentação de Práticas Antissindicais;

Fim do Acordo Comum – Poder Normativo;

Contribuição assistencial – Negociado X Legislado ??;

Assistência Sindical no ato da contratação;

Acesso à informação ( RAIS/CAGED/E-Social ); e

Participação sindical no exercício da Atuação Fiscalizatória.

Ampliação da estabilidade dos dirigentes sindicais.

Ampliação da estabilidade dos dirigentes sindicais

Súmula nº 369 do TST - DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item I

alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em

25, 26 e 27.09.2012

I - É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a comunicação do

registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da

CLT, desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho.

II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim, a

estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes.

III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na

empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente.

IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para

subsistir a estabilidade.

V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio,

ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da

Consolidação das Leis do Trabalho.

Fórum Interinstitucional de Defesa do Direito do

Trabalho e da Previdência Social (FIDS)

Fórum Interinstitucional

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM INTERINSTITUCIONAL DE

DEFESA DO DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

(FIDS)

CAPÍTULO I - DA FINALIDADE

Art. 1º – O Fórum Interinstitucional de Defesa do Direito do Trabalho e da Previdência

Social (FIDS), constituído em 24 de janeiro de 2017, por intermédio da CARTA EM

DEFESA DOS DIREITOS SOCIAIS, tem como objetivo garantir os direitos sociais,

com ênfase na defesa do direito do trabalho e da previdência social, por meio das

seguintes ações:

II. fornecer subsídios para a implementação de políticas, programas, projetos e ações

relacionados com a defesa do direito do trabalho e da previdência social;

III. elaborar, sistematizar e divulgar conhecimentos técnicos relacionados ao tema;

IV. prestar assessoramento técnico para o desenvolvimento de projetos de combate à

precarização dos direitos dos trabalhadores e defesa da previdência social;

V. apoiar entidades do setor público ou privado que atuam na formulação, orientação,

coordenação e execução de políticas e normas relacionadas com a defesa do direito

do trabalho e da previdência social;

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM INTERINSTITUCIONAL DE

DEFESA DO DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

(FIDS)

VI. promover a articulação entre o setor público e privado como forma de efetivar as

ações de defesa do direito do trabalho e da previdência social;

VII. sensibilizar, mobilizar e articular diferentes setores da sociedade para defesa do

direito do trabalho e da previdência social;

VIII. divulgar experiências exitosas na defesa do direito do trabalho e da previdência

social.

CAPÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO

Art. 2º – O FIDS é composto por instituições públicas e privadas, centrais sindicais,

confederações, federações, sindicatos, associações, organizações nacionais e

internacionais que tenham atuação em prol da defesa do direito do trabalho e da

previdência social, que manifestem interesse em integrá-lo e que se comprometam a

cumprir suas finalidades e objetivos.

Parágrafo Único – Faculta-se a participação de pessoas físicas no FIDS na condição

de colaboradores, sem direito a voto.

PL 6.787/2016 NO CONGRESSO NACIONAL

Tramitação na Câmara

Regime de prioridade;

Apreciação conclusiva nas comissões;

Formação da Comissão Especial;

Eleição do Presidente;

Indicação de Relator;

Prazo de Emendas;

Votação na Comissão;

Recurso para apreciação em Plenário;

PERFIL DO RELATOR

Rogério Simonetti Marinho é natural de Natal (RN), nasceu em 26 de novembro

de 1963 (52 anos), é economista, professor, administrador público,

coordenador de projetos, empregado público e assessor político. Foi vereador

de Natal. Está em seu terceiro mandato como deputado federal.

ELEITO COM - 81.534 / Declaração de bens: R$1.217.570,85

Principais colégios eleitorais

Natal, 35.977 (44,13%);

Parnamirim, 5.124 (6,28%); Ceará- Mirim, 3.383

(4,15%); São José de Mipibu, 3.000 (3,68%);

Mossoró, 1.774 (2,18%), Nova Cruz, 1.770

(2%), Serrinha, 1.540 (1,8%), São Gonçalo do

Amarante, 1.356 (1,6%), Caicó, 1.271 (1,5%),

Tenente Ananias, 1.174 (1,4%).

Doadores de Campanha em 2014:

Valor total de doações de campanha: R$ 835.840,00

. BTG pactual S/A

. Leandro Motta da Silva

. Zuleika Borges Torrealba (empresária)

. Dois A Engenharia e Tecnologia Ltda.

. Odebrecht Óleo e Gás S/A

. Café Três Corações S/A

. Alesat combustíveis S/A

. RRK Empreendimentos Ltda.

. Guararapes Confecções Ltda.

POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL

Pouca credibilidade;

Baixo investimento do Estado;

Queda na produção; e

Desemprego.

Conjuntura Política/Econômica

Governo Liberal;

Convergência com agenda patronal;

Base fortalecida no Congresso; e

Coesão no setor patronal.

PAUTA DO MERCADO/PATRONAL

Revisões nos marcos regulatórios do País;

venda de terras para estrangeiros, novo Código de Mineração,

revisão no Código Florestal.

Flexibilização de leis ambientais e trabalhistas;

Reformas da previdência e trabalhista.

ALTERAÇÃO NOS MARCOS REGULATÓRIOS

Vende de Terras para Estrangeiros;

PL 2289/2007 - Regulamenta o art. 190 da Constituição Federal, altera o art. 1º da

Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962. O projeto visa revogar a lei que regula a

aquisição de imóvel rural por estrangeiro, seja ele residente no País ou pessoa

jurídica autorizada, e então desenvolver um novo regulamento;

Código de Mineração;

PL 37/11 - Grande pauta dos prefeitos de municípios mineradores é a votação do

Código de Mineração, que vem sendo discutido a muito tempo dentro do

Congresso Nacional. O interesse imediato é a cobrança da Compensação

Fincaneira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), a tabela de valores

ainda está em fase de elaboração pela Comissão Especial;

ALTERAÇÃO NOS MARCOS REGULATÓRIOS

Revisão no Código Florestal;

o No inicio de 2016 o Supremo Tribunal Federal discutiu em uma audiência pública

a necessidade de revisão no Código Florestal, dado a entrada de Ações Diretas de

Inconstitucionalidade, segundo o ministro Fux a questão relativa ao Código

Florestal transcende a questão jurídica;

Flexibilização de leis ambientais

PL 3729/2004 – Dispõe sobre o licenciamento ambiental, regulamenta o inciso IV

do 1º do art. 225 da Constituição Federal, e dá outras providências. Reduzindo

assim o processo de licenciamento a uma etapa, invés de três como é feito

atualmente;

PLS 654/2015 - Dispõe sobre o procedimento de licenciamento ambiental especial

para empreendimentos de infraestrutura considerados estratégicos e de interesse

nacional. Criando assim um licenciamento ambiental especifico destinado a

licenciar empreendimentos de infraestrutura estratégica.

PERFIL DO GOVERNO TEMER

Composição de governo - conservador/liberal;

Sintonizado com os interesses do

mercado/empresários;

Possui base parlamentar para aprovação dos temas

de interesse;

Sem interação com base social.

Articulação política;

Desmobilização das manifestações.

Apoio Consistente Apoio Condicionado Oposição

Partido Quantidade Partido Quantidade Partido Quantidade

PMDB 66 PP 47 PT 59

PSDB 51 PSD 33 PDT 19

PR 42 PRB 22 PCdoB 10

PSB 33 PTB 18 PSOL 6

DEM 27 SD 14 REDE 4

PPS 8 PTN 13 Total 98

Total 227 PSC 8

PHS 7

PROS 7

PV 6

PMB 2

PSL 2

PRP 1

PRTB 1

PTdoB 3

PEN 3

Total 187

Base de apoio de Temer na Câmara

Base de apoio de Temer no Senado

Apoio Consistente Condicionado Oposição

Partido Quant. Partido Quant. Partido Quant.

PMDB 19 PP 7 PT 10

PSDB 11 PSD 4 PDT 3

PSB 7 PTB 3 PCdoB 1

PR 4 PSC 2 REDE 1

DEM 4 PV 1 Total 15

Total 45 PTC 1

PPS 1

PRB 1

S/Partido 1

Total 21

GOVERNO DE TEMER PÓS ELEIÇÃO NO

CONGRESSO

Governo elege os dois presidentes;

Base fortalecida;

Centrão dividido; (deve acabar)

Formação de blocos

PT/PDT/PTB/PROS/SD/PSC;

DEM/PSDB/PMDB/PP/PR/PSD/PRB/PSB/PCdoB/PPS/PV/PH

S (350).

ATUAÇÃO - sugestão

Unidade das Centrais (do movimento sindical dos trabalhadores

Confederações/federações/sindicatos e outros movimentos sociais);

Discurso deve ser unificado;

Orientar trabalhadores nas bases; (para quem estamos falando?)

Atuação com parlamentares nos estados;

Material de apoio – pareceres, pesquisas, etc...

http://zilmaraalencar.com.br/

(61) 3033 – 8835/8827

(61) 9 8124 1324