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O Brasil paga o menor salário mínimo (no BR, em
2010, 33,7% das mulheres e 25,7% dos homens o
recebiam) entre as vinte maiores economias do
planeta (aproximadamente a metade ou menos que
Argentina, Portugal, Taiwan, Grécia, Espanha, Venezuela;
1/3 ou menos que Eslovênia, Chipre, Andorra e Áustria;
¼ ou menos que EUA; 1/5 ou menos que Islândia, Reino
Unido, França, Alemanha, Holanda; 1/6 ou menos que
Bélgica e países da Oceania). Próximo do salário
mínimo está o nosso salário-médio de
aproximadamente R$ 1.270,00, sendo baixa, portanto,
a base salarial sobre a qual incide a maior parte dos
direitos.
O Brasil ainda convive com flagrantes de trabalho análogo ao de escravo. Nos
últimos 20 anos foram resgatados, nessas condições, quase 50 mil trabalhadores,
no campo e nas cidades.
O Brasil é, segundo a OIT, o quarto colocado no ranking de acidentes de
trabalho com morte (pouco mais de 2.500 mortes, perdendo para as 3.090 mortes
na Rússia, 5.764 nos EUA e 14.924 na sempre “paradigmática” China). E, segundo
o Ministério do Trabalho, o Brasil produz mais de 700.000 acidentes por ano,
fora os acidentes não notificados.
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O Brasil convive com discriminação racial e de gênero: o rendimento médio das
mulheres negras correspondia, segundo o censo de 2010, a 35% do rendimento
médio dos homens brancos; as mulheres negras tinham rendimento médio
equivalente a 52% do rendimento médio das mulheres brancas; e as mulheres
brancas, renda equivalente a 67% do rendimento médio dos homens brancos
(IBGE – censo 2000 a 2010)
O Brasil convive com uma organização sindical em que apenas 17% dos
trabalhadores se sindicalizam no Brasil e a metade dos sindicatos registrados
jamais celebrou uma negociação coletiva.
O Brasil convive com o assédio moral ou sexual: pesquisa realizada pelo site
Vargas.com e reproduzida pelo portal G1, em junho de 2015, revela que 52%
dos trabalhadores brasileiros afirmam ter sofrido algum tipo de assédio moral
ou sexual no ambiente de trabalho, sendo que apenas 12,5% das vítimas
arriscaram o emprego e denunciaram tal constrangimento.
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O Instituto Nacional do Câncer e a Rede Câncer advertem que há pelo
menos 19 tipos de câncer que resultam da exposição a metais pesados
(mercúrio), agrotóxicos, solventes orgânicos (benzeno) e poeiras minerais
(sílica, asbesto) e os médicos, no Brasil, têm negligenciado a anamnese
funcional, inclusive em casos, como o mesotelioma, que pressupõem
necessariamente a exposição ao amianto. O Brasil contribuiu, porém, para que
em 2005 houvesse, em nível mundial e segundo a OIT, 440 mil
trabalhadores mortos pela exposição a substâncias perigosas.
O Brasil convive dramaticamente com doenças relacionadas ao trabalho: além de a
LER-DORT ser uma realidade endêmica entre nós (1% dos trabalhadores do
sudeste brasileiro sofrem de ler-dort).
O Brasil tolera o trabalho infantil: mais de 3,3 milhões de crianças enfrentam o
trabalho degradante das ruas, pedreiras e lixões
O Brasil convive com amplo processo de terceirização e quarteirização que, não
obstante a contenção jurisprudencial, é responsável pela quase totalidade do
trabalho análogo ao de escravo (entre 2010 e 2013, 90% dos trabalhadores vitimados
eram terceirizados) e pela maior parte (80%) dos acidentes de trabalho.
No setor de carne de frangos, chega-se a identificar um volume de movimentos
repetitivos assustadores, como no cortar e abrir as coxas/sobrecoxas da carcaça.
Nesta atividade, foi identificada, em um único trabalhador, a produção de 17 frangos
por minuto, com quatro movimentos por frango (três cortes), totalizando 68
movimentos por minuto, 4.080 movimentos por hora, 35.000 movimentos por dia. Já a
atividade de separação da coxa e da sobrecoxa desossada, com ambas as mãos,
resultou em 30 peças por minuto, com quatro movimentos por peça, totalizando, desta
forma, 120 movimentos por minuto, 7.200 movimentos por hora, e 63.000 movimentos
por dia.
Cabe ressaltar que as atividades, em sua grande maioria, são desenvolvidas em áreas
refrigeradas, sempre com temperaturas inferiores aos 12ºC, nas quais nenhum
equipamento de proteção individual (EPI) pode ser eficiente o bastante para proteger
os trabalhadores das consequências de um ambiente insalubre, notadamente para as
vias respiratórias
PL 6787/2016
Alterações propostas no PL:
1. Valor da multa por empregado não registrado;
2. Contrato de trabalho em regime de tempo parcial;
3. Representante dos Trabalhadores no Local de Trabalho;
4. Prevalência do negociado sobre o legislado (quando
dispuser de treze assuntos específicos); e
5. Contrato de trabalho temporário.
CLT PL 6787/2016
Art. 47 - A empresa que mantiver
empregado não registrado nos termos do
art. 41 e seu parágrafo único, incorrerá
na multa de valor igual a 1 (um)
salário-mínimo regional, por
empregado não registrado, acrescido de
igual valor em cada reincidência.
Art. 47. O empregador que mantiver
empregado não registrado nos termos do
art. 41 ficará sujeito a multa no valor de
R$ 6.000,00 (seis mil reais) por empregado
não registrado, acrescido de igual valor em
cada reincidência.
Parágrafo único. As demais infrações
referentes ao registro de empregados
sujeitarão a empresa à multa de valor
igual à metade do salário-mínimo
regional, dobrada na reincidência.
§ 1º Especificamente quanto à infração a
que se refere o caput, o valor final da multa
aplicada será de R$ 1.000,00 (mil reais)
por empregado não registrado, quando se
tratar de microempresa ou empresa de
pequeno porte.
Valor da multa por empregado não registrado
CLT PL 6787/2016 _ § 2º A infração de que trata o caput constitui
exceção à dupla visita.
_ Art. 47-A. Na hipótese de não serem
informados os dados a que se refere o
parágrafo único do art. 41, o empregador
ficará sujeito à multa de R$ 1.000,00 (mil
reais) por empregado prejudicado.
Valor da multa por empregado não registrado
CLT PL 6787/2016
Art. 634 - Na falta de disposição especial,
a imposição das multas incumbe às
autoridades regionais competentes em
matéria de trabalho, na forma
estabelecida por este Título.
Art. 634 [...]
Parágrafo único - A aplicação da multa
não eximirá o infrator da responsabilidade
em que incorrer por infração das leis
penais.
§ 2º Os valores das multas administrativas
expressos em moeda corrente serão
reajustados anualmente pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
- IPCA do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística - IBGE ou pelo índice de
preços que vier a substituí-lo.”
Valor da multa por empregado não registrado
Valor da multa por empregado não registrado
CLT:
Prevê o art. 41, caput e parágrafo único da CLT que em todas as
atividades será obrigatório para o empregador o registro dos
respectivos trabalhadores, constando informações referente a
qualificação civil ou profissional de cada trabalhador, dados relativos à
sua admissão no emprego, duração e efetividade do trabalho, a férias,
acidentes e demais circunstâncias que interessem à proteção do
trabalhador; e
Atualmente, as empresas que não registram seus trabalhadores fica
sujeita a multa no valor de R$402,00 por empregado não registrado.
Valor da multa por empregado não registrado
PL 6787/2016:
Multa no valor de R$6.000,00 por empregado não registrado;
No caso de microempresa ou empresa de pequeno porte o valor da
multa será de R$1.000,00;
A infração pelo não registro dos trabalhadores será aplicada sem
necessidade de observar o critério da dupla visita, que consiste na
fiscalização do cumprimento das normas de proteção ao trabalho, nos
casos dispostos no art. 18, do Decreto n. 55.841/65; e
Os dados a que se refere o parágrafo único do art. 41, quando não
informado pelo empregador acarretará o pagamento da multa no valor
de R$1.000,00.
Valor da multa por empregado não registrado
MP 765/2016:
As multas arrecadadas servirão de base de cálculo para o pagamento
do bônus de eficiência e produtividade aos Auditores Fiscais do
Trabalho, instituído pela MP n. 765, de 29 de dezembro 2016; e
A Comissão da OAB recomendou o ajuizamento de Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) contra este bônus. O parecer elaborado
pela Comissão será votado em fevereiro pelo pleno da Ordem.
Contrato de trabalho em regime de tempo parcial
CLT PL 6787/2016
Art. 58-A. Considera-se trabalho em
regime de tempo parcial aquele cuja
duração não exceda a vinte e cinco
horas semanais.
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de
tempo parcial aquele cuja duração não exceda a
trinta horas semanais, sem a possibilidade de
horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele
cuja duração não exceda a vinte e seis horas
semanais, com a possibilidade de acréscimo de
até seis horas suplementares semanais.
§ 1o O salário a ser pago aos empregados
sob o regime de tempo parcial será
proporcional à sua jornada, em relação
aos empregados que cumprem, nas
mesmas funções, tempo integral.
[...]
Contrato de trabalho em regime de tempo parcial
CLT PL 6787/2016
§ 2o Para os atuais empregados, a
adoção do regime de tempo parcial
será feita mediante opção
manifestada perante a empresa, na
forma prevista em instrumento
decorrente de negociação coletiva.
[...]
_ § 3º As horas suplementares à jornada de
trabalho semanal normal serão pagas com o
acréscimo de cinquenta por cento sobre o
salário-hora normal.
Contrato de trabalho em regime de tempo parcial
CLT PL 6787/2016
_ § 4º Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de
tempo parcial ser estabelecido em número inferior a vinte
e seis horas semanais, as horas suplementares a este
quantitativo serão consideradas horas-extras para fins do
pagamento estipulado no § 3º, estando também limitadas
a seis horas suplementares semanais.
_ § 5º As horas suplementares da jornada de trabalho
normal poderão ser compensadas diretamente até a
semana imediatamente posterior à da sua execução,
devendo ser feita a sua quitação na folha de pagamento
do mês subsequente, caso não sejam compensadas.
Contrato de trabalho em regime de tempo parcial
CLT PL 6787/2016
_ § 6º É facultado ao empregado contratado sob
regime de tempo parcial converter um terço
do período de férias a que tiver direito em
abono pecuniário.
_ § 7º As férias do regime de trabalho a tempo
parcial serão regidas pelo disposto no art.
130.
Art. 59. [...] § 4o Os empregados sob
o regime de tempo parcial não
poderão prestar horas extras.
Contrato de trabalho em regime de tempo parcial
CLT:
Atualmente, o trabalho em regime de tempo parcial é aquele cuja
duração não exceda a 25 (vinte e cinco) horas semanais;
É vedada a realização de horas extras pelos empregados sob regime
parcial;
O abono pecuniário (conversão em dinheiro de 1/3 dos dias de férias)
não se aplica aos empregados contratados sob o regime parcial de
trabalho;
Contrato de trabalho em regime de tempo parcial
PL 6787/2016:
A proposta apresentada no PL prevê o aumento do trabalho em regime
parcial para 30 (trinta) horas, vedada a prestação de horas extra, ou de
26 (vinte e seis) horas semanais, podendo haver a prestação de 6
(seis) horas extras por semana, podendo a jornada chegar a 32 (trinta e
dois) horas semanais;
As horas extras serão pagas com acréscimo de 50% sobre o salário-
hora normal;
Há a possibilidade de compensação das horas extras trabalhadas;
O empregado terá direito ao abono pecuniário;
Contrato de trabalho em regime de tempo parcial
De acordo com Nota Técnica, expedida pelo MPT, haverá demissões
de trabalhadores contratados em regime integral e substituição dos
mesmos por trabalhadores em regime parcial, tendo em vista que a
fronteira entre tempo integral e termo parcial é muito reduzida;
Contrato de trabalho em regime de tempo parcial
Nota Técnica n º 02/2017 – MPT
“[...] o projeto afasta-se completamente de qualquer
propósito de favorecer a criação de novos empregos e
postos de trabalho. Ao invés disso, haverá demissões de
trabalhadores contratados em regime integral e substituição
dos mesmos por trabalhadores em regime parcial, que
trabalharão jornada considerável, mas recebendo salário
inferior e menos benefícios (como a duração das férias)”.
Representação dos trabalhadores no local de
trabalho
CF/88 PL 6787/2016
Art. 11. Nas empresas de mais de
duzentos empregados, é
assegurada a eleição de um
representante destes com a
finalidade exclusiva de promover-
lhes o entendimento direto com
os empregadores.
Art. 523-A. É assegurada a eleição de
representante dos trabalhadores no local de
trabalho, observados os seguintes critérios:
I - um representante dos empregados poderá ser escolhido quando a empresa possuir
mais de duzentos empregados, conforme
disposto no art. 11 da Constituição;
Representação dos trabalhadores no local de
trabalho
PL 6787/2016
II - a eleição deverá ser convocada por edital, com antecedência
mínima de quinze dias, o qual deverá ser afixado na empresa, com
ampla publicidade, para inscrição de candidatura, independentemente
de filiação sindical, garantido o voto secreto, sendo eleito o empregado
mais votado daquela empresa, cuja posse ocorrerá após a conclusão
da apuração do escrutínio, que será lavrada em ata e arquivada na
empresa e no sindicato representativo da categoria; e
III - o mandato terá duração de dois anos, permitida uma reeleição,
vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa, desde o registro de
sua candidatura até seis meses após o final do mandato.
Representação dos trabalhadores no local de
trabalho
PL 6787/2016
§ 1º O representante dos trabalhadores no local de trabalho terá as
seguintes prerrogativas e competências:
I - a garantia de participação na mesa de negociação do acordo
coletivo de trabalho; e
II- o dever de atuar na conciliação de conflitos trabalhistas no
âmbito da empresa, inclusive quanto ao pagamento de verbas
trabalhistas, no curso do contrato de trabalho, ou de verbas
rescisórias.
§ 2º As convenções e os acordos coletivos de trabalho poderão
conter cláusulas para ampliar o número de representantes
de empregados previsto no caput até o limite de cinco
representantes de empregados por estabelecimento
Representação dos trabalhadores no local de
trabalho
Art. 513. CLT - São prerrogativas dos sindicatos:
a) representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias os interesses
gerais da respectiva categoria ou profissão liberal ou interesses individuais dos
associados relativos á atividade ou profissão exercida;
b) celebrar contratos coletivos de trabalho;
c) eleger ou designar os representantes da respectiva categoria ou profissão liberal;
d) colaborar com o Estado, como órgãos técnicos e consultivos, na estudo e
solução dos problemas que se relacionam com a respectiva categoria ou profissão
liberal; e
e) impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas
ou profissionais ou das profissões liberais representadas.
Representação dos trabalhadores no local de
trabalho
Art. 514. CLT - São deveres dos sindicatos:
a) colaborar com os poderes públicos no desenvolvimento da solidariedade social;
b) manter serviços de assistência judiciária para os associados;
c) promover a conciliação nos dissídios de trabalho.
d) sempre que possível, e de acordo com as suas possibilidades, manter no seu
quadro de pessoal, em convênio com entidades assistenciais ou por conta própria,
um assistente social com as atribuições específicas de promover a cooperação
operacional na empresa e a integração profissional na Classe.
Representação dos trabalhadores no local de
trabalho
CF/88:
A Constituição em seu art. 11 prevê a eleição de um representante dos
trabalhadores nas empresas com mais de 200 (duzentos) empregados;
PL 6787/2016:
O projeto prevê a regulamentação do art. 11, da CF;
Os instrumentos coletivos poderão ampliar o número de representantes até o
limite de 5 (cinco) por empresa;
O representante terá a prerrogativa de participar na mesa de negociação do
acordo coletivo e o dever de atuar na conciliação de conflitos trabalhistas no
âmbito da empresa, inclusive quanto ao pagamento de verbas trabalhistas, no
curso do contrato de trabalho, ou de verbas rescisórias;
Representação dos trabalhadores no local de
trabalho
Nota Técnica n º 02/2017 – MPT
“[...] a proposta apresentada é insuficiente e gera dúvidas a respeito da
sua execução”.
“Da leitura da proposta apresentada no PL 6.787/2016, percebe-se que
nem o mais reduzido grau de representação e de participação dos
trabalhadores no local de trabalho é assegurado. Há previsão apenas
do direito de participação nas negociações coletivas, cuja atribuição
para celebração é da entidade sindical, e do dever de atuar na
conciliação dos conflitos trabalhistas, com enfoque no pagamento de
salários e verbas rescisórias”.
Prevalência do negociado sobre o legislado
CF/88:
A Constituição prevê em seu art. 7º, incisos VI e XIII, a irredutibilidade do
salário, e a redução da jornada de trabalho, mediante acordo ou convenção
coletiva de trabalho;
PL 6787/2016:
O PL prevê que as normas coletivas terão força de lei quando dispuser
sobre: parcelamento das férias; jornada de trabalho; horas in intinere;
intervalo intrajornada de no mínimo 30 minutos; ultratividade dos
instrumentos coletivos; plano de cargos e salários; adesão ao PSE –
Programa de Seguro-Emprego; regulamento empresarial; banco de horas;
trabalho remoto; remuneração por produtividade; registro de jornada de
trabalho; participação nos lucros e resultados (PLR);
Prevalência do negociado sobre o legislado
Parcelamento das férias
CLT PL 6787/2016
Art. 611-A. A convenção ou o acordo coletivo
de trabalho tem força de lei quando dispuser
sobre:
Art. 134 [...]
§ 1º - Somente em casos
excepcionais serão as férias
concedidas em 2 (dois) períodos, um
dos quais não poderá ser inferior a
10 (dez) dias corridos.
I - parcelamento de período de férias
anuais em até três vezes, com pagamento
proporcional às parcelas, de maneira que
uma das frações necessariamente
corresponda a, no mínimo, duas semanas
ininterruptas de trabalho;
Prevalência do negociado sobre o legislado
Jornada de trabalho
CF PL 6787/2016
Art. 611-A. A convenção ou o acordo
coletivo de trabalho tem força de lei
quando dispuser sobre:
XIII - duração do trabalho normal não
superior a oito horas diárias e quarenta e
quatro semanais, facultada a
compensação de horários e a redução
da jornada, mediante acordo ou
convenção coletiva de trabalho; .
II - pacto quanto à de cumprimento da
jornada de trabalho, limitada a duzentas
e vinte horas mensais;
Prevalência do negociado sobre o legislado
Participação e Resultados da Empresa - PLR
Lei 10.101/2000 PL 6787/2016
Art. 611-A. A convenção ou o acordo
coletivo de trabalho tem força de lei
quando dispuser sobre:
Art. 3º. [...] § 2o É vedado o pagamento
de qualquer antecipação ou distribuição
de valores a título de participação nos
lucros ou resultados da empresa em
mais de 2 (duas) vezes no mesmo ano
civil e em periodicidade inferior a 1 (um)
trimestre civil.
III - participação nos lucros e resultados
da empresa, de forma a incluir seu
parcelamento no limite dos prazos do
balanço patrimonial e/ou dos balancetes
legalmente exigidos, não inferiores a
duas parcelas;
Prevalência do negociado sobre o legislado
Horas in itinere
CLT PL 6787/2016
Art. 611-A. A convenção ou o acordo
coletivo de trabalho tem força de lei
quando dispuser sobre:
Art. 58. [...] § 2º. O tempo despendido pelo
empregado até o local de trabalho e para o
seu retorno, por qualquer meio de
transporte, não será computado na jornada
de trabalho, salvo quando, tratando-se de
local de difícil acesso ou não servido por
transporte público, o empregador fornecer a
condução.
IV - horas in itinere;
Prevalência do negociado sobre o legislado
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal, no Recurso Extraordinário
n. 895.759, reformou decisão do Tribunal Superior do Trabalho, tendo
por objeto as horas extras e horas in itinere.
A USINA CENTRAL OLHO DAGUA S/A, autora do recurso, alegava que
firmou acordo, aprovado pelo sindicato, no qual trocou as horas extras
por outros benefícios. O STF considerou legal o trato entre as partes e
ressaltou que as outras coisas oferecidas compensam a perda das
horas extras.
Prevalência do negociado sobre o legislado
Intervalo Intrajornada
CLT PL 6787/2016
Art. 611-A. A convenção ou o acordo
coletivo de trabalho tem força de lei
quando dispuser sobre:
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo,
cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é
obrigatória a concessão de um intervalo
para repouso ou alimentação, o qual será,
no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo
acordo escrito ou contrato coletivo em
contrário, não poderá exceder de 2 (duas)
horas.
V - intervalo intrajornada, respeitado o
limite mínimo de trinta minutos;
Prevalência do negociado sobre o legislado
Ultratividade da norma coletiva
Art. 611-A. A convenção ou o acordo
coletivo de trabalho tem força de lei quando
dispuser sobre:
Súmula nº 277 do TST - CONVENÇÃO
COLETIVA DE TRABALHO OU ACORDO
COLETIVO DE TRABALHO. EFICÁCIA.
ULTRATIVIDADE. As cláusulas normativas
dos acordos coletivos ou convenções
coletivas integram os contratos individuais
de trabalho e somente poderão ser
modificadas ou suprimidas mediante
negociação coletiva de trabalho.
VI - ultratividade da norma ou do
instrumento coletivo de trabalho da
categoria;
Prevalência do negociado sobre o legislado
Em 14/10/2016 o STF concedeu medida cautelar para suspender
todos os processos e efeitos de decisões no âmbito da Justiça do
Trabalho que discutam a aplicação da ultratividade de normas de
acordos e de convenções coletivas, prevista na Súmula 277 do TST: “as
cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas
integram os contratos de trabalho e somente poderão ser modificadas
ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho”.
Prevalência do negociado sobre o legislado
Adesão ao Programa de Seguro-Emprego - PSE
MP N.º 761, DE 22 DE DEZEMBRO 2016 PL 6787/2016
Art. 611-A. A convenção ou o acordo
coletivo de trabalho tem força de lei
quando dispuser sobre:
Art. 1º O Programa de Proteção ao Emprego -
PPE, instituído pela Lei nº 13.189, de 19 de
novembro de 2015, passa ser denominado
Programa Seguro-Emprego - PSE, como política
pública de emprego ativa.
VII - adesão ao Programa de Seguro-
Emprego - PSE, de que trata a Lei no
13.189, de 19 de novembro de 2015;
Art. 2º Podem aderir ao PSE as empresas de
todos os setores em situação de dificuldade
econômico-financeira que celebrarem acordo
coletivo de trabalho específico de redução de
jornada e de salário.
Prevalência do negociado sobre o legislado
O PL 6787/2016 estabelece que os instrumentos coletivos terão força
de lei quando dispuserem sobre o PSE, na qual os empregados
abrangidos por este programa, sofrerão decréscimo remuneratório e de
carga horária laboral de até 30% (art. 5º caput), fazendo jus à
compensação a ser custeada pelo Fundo de amparo ao Trabalhador –
FAT.
A compensação pecuniária equivale a 50% do valor da redução
salarial, limitada a 65% do valor máximo da parcela do seguro-
desemprego, enquanto perdurar o período de redução temporária da
jornada de trabalho.
Prevalência do negociado sobre o legislado
Nota Técnica n º 02/2017 – MPT
“Dado que o ordenamento brasileiro já prevê, incontroversamente, a
prevalência do negociado sobre a lei sempre que a negociação
significar a criação de novo benefício ou a ampliação de benefício já
previsto em lei, conclui-se que o único propósito do PL 6.787/2016 é
permitir a exclusão de direitos trabalhistas pela via negocial”.
[...] mostra-se importante a previsão, em nosso ordenamento jurídico,
de dispositivos repressores de quaisquer atos, condutas ou práticas
que tenham por objetivo prejudicar de forma indevida os titulares de
direitos sindicais no exercício da atividade sindical”.
Prevalência do negociado sobre o legislado
Nota Técnica n º 02/2017 – MPT (cont.)
[...] mostra-se impossível discutir-se a prevalência do negociado sobre o legislado
sem antes proceder à reforma da estrutura sindical brasileira, que apresenta
gritantes e notórios problemas”.
“ A forma pela qual se estrutura a organização sindical brasileira é prejudicial à
efetiva representação de empregadores e trabalhadores. A impossibilidade da
criação de mais de um sindicato que representa um mesmo grupo em uma dada
base territorial cria obstáculos para que trabalhadores e empregadores tenham
condições de construir entidade de maneira que entenderem mais convenientes”.
“Uma das conseqüências negativas da permanência do imposto sindical é a
perpetuação de um ambiente que estimula a fragmentação da representação
sindical, sem qualquer benefício ao empregado ou ao empregador, fator que
compromete a legitimidade das entidades”.
Prevalência do negociado sobre o legislado
Nota Técnica n º 02/2017 – MPT (cont.)
“ O aumento da jornada de trabalho acima dos parâmetros legais expõe
o trabalhador a diversos riscos, com maior chance de sofrer acidente do
trabalho, em razão da natural perda de atenção após um elevado lapso
temporal desempenhando suas atividades profissionais”.
Contrato de trabalho temporário
LEI Nº 6.019/1974 PL 6787/2016
Art. 2º - Trabalho temporário é
aquele prestado por pessoa física a
uma empresa, para atender à
necessidade transitória de
substituição de seu pessoal regular
e permanente ou à acréscimo
extraordinário de serviços.
Art. 2º Trabalho temporário é aquele prestado
por pessoa física a empresa de trabalho
temporário ou diretamente a empresa tomadora
de serviço ou cliente, para atender à
necessidade transitória de substituição de seu
pessoal regular e permanente ou ao acréscimo
extraordinário de serviços.
_
§ 1º Configura-se como acréscimo
extraordinário de serviços, entre outros, aquele
motivado por alteração sazonal na demanda por
produtos e serviços.
Contrato de trabalho temporário
LEI Nº 6.019/1974 PL 6787/2016
_ § 2º A contratação de trabalhador
temporário para substituir empregado em
afastamento previdenciário se dará pelo
prazo do afastamento do trabalhador
permanente da empresa tomadora de
serviço ou cliente, limitado à data em que
venha a ocorrer a concessão da
aposentadoria por invalidez de que trata o
art. 475 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de
maio de 1943 - Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT.”
Contrato de trabalho temporário
LEI Nº 6.019/1974 PL 6787/2016
Art. 10 - O contrato entre a empresa de trabalho
temporário e a empresa tomadora ou cliente,
com relação a um mesmo empregado, não
poderá exceder de três meses, salvo
autorização conferida pelo órgão local do
Ministério do Trabalho e Previdência Social,
segundo instruções a serem baixadas pelo
Departamento Nacional de Mão-de-Obra.
Art. 10. O contrato de trabalho temporário
referente a um mesmo empregado poderá
ter duração de até cento e vinte dias.
§ 1º O contrato de trabalho temporário
poderá ser prorrogado uma vez, desde
que a prorrogação seja efetuada no mesmo
contrato e não exceda o período
inicialmente estipulado.
Contrato de trabalho temporário
LEI Nº 6.019/1974 PL 6787/2016
_ § 2º Encerrado o contrato de trabalho temporário, é
vedada à empresa tomadora de serviços ou cliente a
celebração de novo contrato de trabalho temporário com
o mesmo trabalhador, seja de maneira direta, seja por
meio de empresa de trabalho temporário, pelo período
de cento e vinte dias ou pelo prazo estipulado no
contrato, se inferior a cento e vinte dias
_ § 3º Na hipótese de o prazo do contrato temporário
estipulado no caput ser ultrapassado, o período
excedente do contrato passará a vigorar sem
determinação de prazo.”
Contrato de trabalho temporário
LEI Nº 6.019/1974 PL 6787/2016
Art. 11 - O contrato de trabalho celebrado
entre empresa de trabalho temporário e
cada um dos assalariados colocados à
disposição de uma empresa tomadora ou
cliente será, obrigatoriamente, escrito
e dele deverão constar, expressamente,
os direitos conferidos aos trabalhadores
por esta Lei.
Art. 11. O contrato de trabalho temporário deverá
ser obrigatoriamente redigido por escrito e
devidamente registrado na Carteira de Trabalho
e Previdência Social, nos termos do art. 41 da
CLT.
Contrato de trabalho temporário
Nota Técnica n º 02/2017 – MPT
“A ocorrência da alteração sazonal faz parte do risco do negócio
admiti-la como justificativa para a contratação de trabalhador
temporário é transferir o ônus do empreendimento para o
trabalhador, tendo em vista que se trata de contrato de trabalho
que prevê patamar de proteção inferior ao contrato por prazo
determinado. Além disso, haverá dificuldade em se conceituar
sazonalidade para a caracterização do contrato temporário, o que
irá gerar insegurança jurídica”.
Pontos sugeridos...
Rotatividade – Art 239 § 4º CF/88;
Proteção contra automação – Art 7º, CF /88;
Regulamentação de Práticas Antissindicais;
Fim do Acordo Comum – Poder Normativo;
Contribuição assistencial – Negociado X Legislado ??;
Assistência Sindical no ato da contratação;
Acesso à informação ( RAIS/CAGED/E-Social ); e
Participação sindical no exercício da Atuação Fiscalizatória.
Ampliação da estabilidade dos dirigentes sindicais.
Ampliação da estabilidade dos dirigentes sindicais
Súmula nº 369 do TST - DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item I
alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em
25, 26 e 27.09.2012
I - É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a comunicação do
registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da
CLT, desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho.
II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim, a
estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes.
III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na
empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente.
IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para
subsistir a estabilidade.
V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio,
ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da
Consolidação das Leis do Trabalho.
Fórum Interinstitucional de Defesa do Direito do
Trabalho e da Previdência Social (FIDS)
Fórum Interinstitucional
REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM INTERINSTITUCIONAL DE
DEFESA DO DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
(FIDS)
CAPÍTULO I - DA FINALIDADE
Art. 1º – O Fórum Interinstitucional de Defesa do Direito do Trabalho e da Previdência
Social (FIDS), constituído em 24 de janeiro de 2017, por intermédio da CARTA EM
DEFESA DOS DIREITOS SOCIAIS, tem como objetivo garantir os direitos sociais,
com ênfase na defesa do direito do trabalho e da previdência social, por meio das
seguintes ações:
II. fornecer subsídios para a implementação de políticas, programas, projetos e ações
relacionados com a defesa do direito do trabalho e da previdência social;
III. elaborar, sistematizar e divulgar conhecimentos técnicos relacionados ao tema;
IV. prestar assessoramento técnico para o desenvolvimento de projetos de combate à
precarização dos direitos dos trabalhadores e defesa da previdência social;
V. apoiar entidades do setor público ou privado que atuam na formulação, orientação,
coordenação e execução de políticas e normas relacionadas com a defesa do direito
do trabalho e da previdência social;
REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM INTERINSTITUCIONAL DE
DEFESA DO DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
(FIDS)
VI. promover a articulação entre o setor público e privado como forma de efetivar as
ações de defesa do direito do trabalho e da previdência social;
VII. sensibilizar, mobilizar e articular diferentes setores da sociedade para defesa do
direito do trabalho e da previdência social;
VIII. divulgar experiências exitosas na defesa do direito do trabalho e da previdência
social.
CAPÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO
Art. 2º – O FIDS é composto por instituições públicas e privadas, centrais sindicais,
confederações, federações, sindicatos, associações, organizações nacionais e
internacionais que tenham atuação em prol da defesa do direito do trabalho e da
previdência social, que manifestem interesse em integrá-lo e que se comprometam a
cumprir suas finalidades e objetivos.
Parágrafo Único – Faculta-se a participação de pessoas físicas no FIDS na condição
de colaboradores, sem direito a voto.
Tramitação na Câmara
Regime de prioridade;
Apreciação conclusiva nas comissões;
Formação da Comissão Especial;
Eleição do Presidente;
Indicação de Relator;
Prazo de Emendas;
Votação na Comissão;
Recurso para apreciação em Plenário;
PERFIL DO RELATOR
Rogério Simonetti Marinho é natural de Natal (RN), nasceu em 26 de novembro
de 1963 (52 anos), é economista, professor, administrador público,
coordenador de projetos, empregado público e assessor político. Foi vereador
de Natal. Está em seu terceiro mandato como deputado federal.
ELEITO COM - 81.534 / Declaração de bens: R$1.217.570,85
Principais colégios eleitorais
Natal, 35.977 (44,13%);
Parnamirim, 5.124 (6,28%); Ceará- Mirim, 3.383
(4,15%); São José de Mipibu, 3.000 (3,68%);
Mossoró, 1.774 (2,18%), Nova Cruz, 1.770
(2%), Serrinha, 1.540 (1,8%), São Gonçalo do
Amarante, 1.356 (1,6%), Caicó, 1.271 (1,5%),
Tenente Ananias, 1.174 (1,4%).
Doadores de Campanha em 2014:
Valor total de doações de campanha: R$ 835.840,00
. BTG pactual S/A
. Leandro Motta da Silva
. Zuleika Borges Torrealba (empresária)
. Dois A Engenharia e Tecnologia Ltda.
. Odebrecht Óleo e Gás S/A
. Café Três Corações S/A
. Alesat combustíveis S/A
. RRK Empreendimentos Ltda.
. Guararapes Confecções Ltda.
POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL
Pouca credibilidade;
Baixo investimento do Estado;
Queda na produção; e
Desemprego.
Conjuntura Política/Econômica
Governo Liberal;
Convergência com agenda patronal;
Base fortalecida no Congresso; e
Coesão no setor patronal.
PAUTA DO MERCADO/PATRONAL
Revisões nos marcos regulatórios do País;
venda de terras para estrangeiros, novo Código de Mineração,
revisão no Código Florestal.
Flexibilização de leis ambientais e trabalhistas;
Reformas da previdência e trabalhista.
ALTERAÇÃO NOS MARCOS REGULATÓRIOS
Vende de Terras para Estrangeiros;
PL 2289/2007 - Regulamenta o art. 190 da Constituição Federal, altera o art. 1º da
Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962. O projeto visa revogar a lei que regula a
aquisição de imóvel rural por estrangeiro, seja ele residente no País ou pessoa
jurídica autorizada, e então desenvolver um novo regulamento;
Código de Mineração;
PL 37/11 - Grande pauta dos prefeitos de municípios mineradores é a votação do
Código de Mineração, que vem sendo discutido a muito tempo dentro do
Congresso Nacional. O interesse imediato é a cobrança da Compensação
Fincaneira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), a tabela de valores
ainda está em fase de elaboração pela Comissão Especial;
ALTERAÇÃO NOS MARCOS REGULATÓRIOS
Revisão no Código Florestal;
o No inicio de 2016 o Supremo Tribunal Federal discutiu em uma audiência pública
a necessidade de revisão no Código Florestal, dado a entrada de Ações Diretas de
Inconstitucionalidade, segundo o ministro Fux a questão relativa ao Código
Florestal transcende a questão jurídica;
Flexibilização de leis ambientais
PL 3729/2004 – Dispõe sobre o licenciamento ambiental, regulamenta o inciso IV
do 1º do art. 225 da Constituição Federal, e dá outras providências. Reduzindo
assim o processo de licenciamento a uma etapa, invés de três como é feito
atualmente;
PLS 654/2015 - Dispõe sobre o procedimento de licenciamento ambiental especial
para empreendimentos de infraestrutura considerados estratégicos e de interesse
nacional. Criando assim um licenciamento ambiental especifico destinado a
licenciar empreendimentos de infraestrutura estratégica.
PERFIL DO GOVERNO TEMER
Composição de governo - conservador/liberal;
Sintonizado com os interesses do
mercado/empresários;
Possui base parlamentar para aprovação dos temas
de interesse;
Sem interação com base social.
Articulação política;
Desmobilização das manifestações.
Apoio Consistente Apoio Condicionado Oposição
Partido Quantidade Partido Quantidade Partido Quantidade
PMDB 66 PP 47 PT 59
PSDB 51 PSD 33 PDT 19
PR 42 PRB 22 PCdoB 10
PSB 33 PTB 18 PSOL 6
DEM 27 SD 14 REDE 4
PPS 8 PTN 13 Total 98
Total 227 PSC 8
PHS 7
PROS 7
PV 6
PMB 2
PSL 2
PRP 1
PRTB 1
PTdoB 3
PEN 3
Total 187
Base de apoio de Temer na Câmara
Base de apoio de Temer no Senado
Apoio Consistente Condicionado Oposição
Partido Quant. Partido Quant. Partido Quant.
PMDB 19 PP 7 PT 10
PSDB 11 PSD 4 PDT 3
PSB 7 PTB 3 PCdoB 1
PR 4 PSC 2 REDE 1
DEM 4 PV 1 Total 15
Total 45 PTC 1
PPS 1
PRB 1
S/Partido 1
Total 21
GOVERNO DE TEMER PÓS ELEIÇÃO NO
CONGRESSO
Governo elege os dois presidentes;
Base fortalecida;
Centrão dividido; (deve acabar)
Formação de blocos
PT/PDT/PTB/PROS/SD/PSC;
DEM/PSDB/PMDB/PP/PR/PSD/PRB/PSB/PCdoB/PPS/PV/PH
S (350).
ATUAÇÃO - sugestão
Unidade das Centrais (do movimento sindical dos trabalhadores
Confederações/federações/sindicatos e outros movimentos sociais);
Discurso deve ser unificado;
Orientar trabalhadores nas bases; (para quem estamos falando?)
Atuação com parlamentares nos estados;
Material de apoio – pareceres, pesquisas, etc...