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CURSO PRÁTICO DE VIOLÃO BÁSICO

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1 - Introdução

Curso prático de violão básicoDesde muito, os instrumentos musicais fascinam as pessoas com um poder incrível. O violão

não foge a esta regra, e talvez seja o mais cativante de todos por diversas razões, sendo a principaldelas; a beleza do acústico que s ele tem quando bem executado.

!ão diversas as razões que levam muitos a tentarem aprender a tocar violão; pretensãoprofissional, simples prazer, terapia pessoal, para impressionar aos que estão ao seu redor, etc. "ãoimporta o que o levou ao estudo, mas a profundidade com que se deseja faz#$lo. %uitos fracassampor não darem seriedade ao treinamento pelo fato de se desejar um resultado imediato. &ara osverdadeiros pretendentes, estão relacionadas abai'o algumas observa(ões fundamentais para sealcan(ar o #'ito e mel)or utiliza(ão deste m*todo.

■ "ão importa o que o levou a querer tocar, e sim; que acredite na id*ia que voc# &OD+ e 

- conseguir.■ /odos que voc# v# tocando maravil)osamente passaram pelo mesmo processo quevoc#, ou seja; tiveram que aprender do zero.

■ 0ualquer um pode aprender $$ embora alguns ten)am mais facilidade para assimilar maisque outros. +ntretanto, o que determina o sucesso quase sempre * a 1O23- D+O"/-D+ de cada um.

■ 0uanto tempo vai precisar4 $$$ todo aprendiz pergunta isso. $$$ O56 * quemestabelecer7 conforme seu esfor(o aliado 8 sua aten(ão ao treinamento, %as não sepreocupe com o tempo, pois ele passar7 do mesmo jeito. !eja perseverante e saboreie cada passo do curso como um degrau alcan(ado.

■ 9eia as li(ões atenciosamente, memorize$as e se preciso, releia$as at* que ten)acompreendido bem.

■ &ratique cada e'ercício e siga as instru(ões minuciosamente. 5ada passo * essencial

para o passo seguinte, assim como numa constru(ão; um tijolo sobre o outro, etc.■  - teoria sem a pr7tica de nada vale. 5ontudo, o con)ecimento sobre a teoria somado 8pr7tica eleva sensivelmente a qualidade do músico.

■ :aregra do músico; ""5- despreze uma música ou um estilo musical, todos são

v7lidos e merecem no mínimo; respeito.

“Quem tem a vontade, já tem a metade”.<oselito &ereira

+ste trabal)o foi desenvolvido para ajudar os verdadeiros interessados em seu aprendizado.+le foi elaborado atrav*s de uma 7rdua pesquisa e procura trazer numa linguagem clara, f7cil e que

obede(a aos padrões do m*todo musical universal. +ste curso tem algumas particularidades, comopor e'emplo, a nomenclatura de alguns termos que podem se diferenciar de outros m*todos./odavia, o estudante pode estar assegurado da autenticidade da obra.

O site  ===.filomusicologia.)pg.com.br  * um projeto musical para au'iliar os aspirantes damúsica totalmente livre. isite$o regularmente, verifique as suas novidades e mande suas críticas,sugestões e dúvidas sobre esta obra.

 ErimilsonO autor 

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2 – Estrutura da Música!sic"

> a arte universal de combinar os sons. > a maneira de se e'pressar atrav*s de melodias. -li7s, a %úsica * a primeira das sete artes universais. Desde seus primeiros passos, ela se valeu dodesejo íntimo dos músicos para e'portar as suas faces interiores, como se nela, o )omem serevelasse por dentro.

/udo que podemos ouvir são sons; uma buzina, um grito, um trovão, uma madeira sendoarrastada, etc. 0uando selecionamos sons de forma )arm?nica, estamos transformando esses sonsem melodia, ou seja, música.

Os sons podem ser divididos em duas categorias@

■ !ons tonantes@ são sons com varia(ão de tonalidade entre grave e agudo, como os produzidos por instrumentos musicais.

■ !ons não tonantes@ são sons que não t#m essa varia(ão e produzem sons simples comoqualquer barul)o. OA!+2-3B+!; aC +mbora seja considerado um instrumento musical, abateria e os instrumentos de percussão não produzem tonalidade. +les são usados para dar ritmo 8 música. bC - voz )umana * considerada o instrumento mais comple'o, pelo fato deproduzir sons tonantes ou não.

 #ot"s $usic"is!ão sons tonantes organizados por uma escala bem con)ecida de todos@ D, 2>, %E, 1F,

!O9, 9F e !E. +stas são as famosas notas musicais b7sicas. +'ecutar uma música *, portanto,selecionar estas notas numa melodia.

&ara simplificar a nomenclatura, representamos estas notas por letras. eja abai'o@

9 ! D 2 % 1 !O9 - A 5 D + 1 G

Suste%ido e be$olDurante muito tempo essas notas musicais eram soberanas. +ntretanto, notava$se que )avia

varia(ão sonora entre algumas dessas notas, at* que mais tarde surgiram os semitons Htamb*mc)amados de meio$tonsC que preenc)iam justamente esses espa(os, que na verdade, tornar$se$iamnotas.

! que, ao contr7rio de serem nomeados por outros nomes, esses meio$tons foram c)amados de acordo com as notas pr'imas a eles pela rela(ão sustenido e bemol.

!aibamos primeiro, entre quais notas e'istem esses meios$tons Haqui representados pelas  lacunasC@

   -  A 5 II D  + 1  G II 

&ortanto, somente entre !E e D e entre %E e 1F não )7 meio$tom.5ada espa(o desses, que * uma nota como qualquer uma, recebe dois nomes pela rela(ão

sustenido$bemol@

• !ustenido HJC * o nome do meio$tom com rela(ão 8 nota a que est7 8 sua frente.

• Aemol HbC * o meio$tom posicionado um espa(o antes da nota.

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 -ssim, dizemos que o espa(o entre as notas 5 e D tem um meio$tom, portanto, uma nota que recebe dois nomes pela rela(ão sustenido e bemol. Observe como ficar7 essa nota@

5 5J e Db D

+sse meio$tom tem dois nomes; D sustenido Hpois est7 meio$tom 8 frente de 5C e 2* AemolHpor estar meio$tom antes de DC. -ssim c)amamos esta nota@ 5J ou Db. O mesmo acontece comtodos os meio$tons e'istentes H -J e Ab, DJ e +b, 1J e Gb, GJ e -bC."ão são dois meios$tons numespa(o s. > um meio$tom em cada espa(o e dois nomes para cada meio$tom.

 - escala das notas * contínua, ou seja, depois da última nota, volta para a primeira,obedecendo 8 seqK#ncia das notas. 2epare@

... + 1 G  - A 5 D + 1 G  - A 5 ...

9ogo, o meio$tom da última nota HGC * vizin)o com a primeira H -C. &odemos dizer

que a escala geral das notas tem então :L notas. Ol)e@

Rel"&ão 'r"ve e "'udo> a principal rela(ão da música, justamente quem determina a varia(ão de tonalidades das

notas. Grave * a tonalidade grossa e bai'a, enquanto que -gudo * o tom alto e fino.

eja como se distribuem as notas por esta rela(ão@

G2-,+ ...  - A 5 D + 1 G ... -GDO

sto quer dizer que, por e'emplo; A * mais grave que 5 e mais agudo que -, assim como 1 *mais agudo que + e mais grave que G, etc. 5omo a escala * contínua, comparando duas notasiguais, concluiremos que cada nota 8 frente ser7 sempre mais aguda que a anterior. 5ompare a notaD: e DL@

... - A 5 D: + 1 G - A 5 DL + ...

1ica evidente que o D: * mais grave que DL e este * mais agudo que o antecessor. "o casode um possível DM, seria mais agudo que DL e assim por diante.

To%s e "cordes

 -corde * uma base )arm?nica formada por notas para acompan)amento musical. nindo nomínimo tr#s notas que ten)am rela(ão entre si, obteremos um acorde. !e juntarmos, por e'emplo, asnotas 5, + e G teremos então um acorde que, por ocasião ser7 o acorde de d maior H5C. &ara isso,

)7 uma escala de notas para cada acorde onde serão e'traídas as notas para os determinadosacordes Hmaiores, menores e dissonantesC.

: L M N P Q R S :T :: :L

 - -JAb

A 55JDb

DDJ+b

+ 11JGb

GGJ -b

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/om ou /onalidade refere$se a uma escala de valores que selecionam os acordes que ten)amrela(ão entre si para formar a seqK#ncia deles nas músicas. &or e'emplo, cada acorde tem umaescala onde se encontram as notas que tem rela(ão com ela, essas notas são como seus  parentesHnotas primasC e a partir dessa escala, formam$se os acordes relativos 8 sua tonalidade. /rataremosdisso a seguir.

Di"p"são> o valor original das notas, ou seja, a altura do tom padrão em tudo o mundo para a afina(ão

dos instrumentos, fazendo )aver uma unidade musical. &or e'emplo, o 5 do piano deve ter a mesmaaltura de tom que o 5 dos demais instrumentos, como o violão, o sa'ofone, etc. Desta forma, não )7conflitos quando dois ou mais instrumentos tocarem juntos.

Diapasão * tamb*m um pequeno instrumento que reproduz as notas padrão para ajudar aafinar os instrumentos pelas notas originais.

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3 – O ViolãoI%stru$e%tos $usic"is

!ão instrumentos usados para reproduzir )armonia musical atrav*s de notas e acordes. U7grande diversidade deles e cada um tem sua maneira de representar os sons. %as, basicamente elesse dividem em tr#s categorias; cordas, de sopro e teclas Heletr?nicasC. /amb*m classificados comoinstrumentos musicais, a bateria e percussão não emitem tons e sim, dão ritmo 8 música.

eremos uma breve apresenta(ão dos principais instrumentos mais tarde.

(%"to$i" do violão

eja como se dispõe o corpo do violão@

Como funciona oviolão)

 -s cordas são presas a partir docavalete e vão at* o cabe(al)o,

Cifragem do violão

 

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(s cord"s do violão+numeramos as cordas de : a P a partir da mais fina at* a mais grossa. -s tr#s primeiras

cordas são c)amadas de cordas base, pois formam a base dos acordes. -s tr#s últimas nsc)amamos de bordões e são usadas para fazer o bai'o dos acordes, semel)ante o que faz oinstrumento contrabai'o nas bandas musicais. +studaremos isso mais tarde.

OBS. A 4a corda, não raro, é também usada para base em algumas posições.

+'istem dois tipos de cordas; a(o e nVlon. -s cordas de a(o são mais fortes e reproduzem umsom mais alto. deal para tocar ao ar livre sem amplificador. "o entanto, as cordas de nVlon são maisconfort7veis para iniciantes quando para apertar as cordas. &rofissionalmente, usa$se das duasvariedades. 2ecomenda$se não fazer muita distin(ão e procurar se adaptar aos dois tipos.

Us"%do "s $ãos

ÃO DIREIT()

ÃO ES*UERD()

ão es+uerd"

O bra(o do violão * ostentado pelo polegar esquerdo. &rocure não abra(7$lo com toda a mão,para que esta fique fle'ível liberando um mel)or movimento dos dedos sobre as cordas. &ressione ascordas e'atamente com a cabe(a dos dedos com firmeza, posicionando$os sobre a corda bem nomeio da casa entre os trastes e nunca em cima deles. eja as representa(ões abai'o@

ão direit"> usada para vibrar as cordas com batidas

e dedil)ados.O polegar H'C dedil)a os bordões e os

demais dedos dedil)am as cordas base.

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Ci,r"s 'rá,ic"s> a representa(ão gr7fica de como devemos tocar as posi(ões no violão.

O número dos dedos na cifra indica que aquele determinado dedo pressiona a corda apontada na sua referida casa. Observe a figura abai'o@

O dedo : HindicadorC aperta a Ma corda na Ma casa. <7 o dedo L Hm*dioC pressiona a corda na N

acasa.

+nquanto que o dedo M HanularC cuida da Nacorda na casa , 

1inalmente, temos o dedo N HmínimoC sobre a Lacorda tamb*m na 

a

casa.

U7 um tipo particular de acorde c)amado de pestana em que o dedo : HindicadorC deita sobreuma casa apertando todas as cordas ao mesmo tempo. %eia$pestana *, então, um derivado destemodelo no qual, apenas algumas cordas são apertadas. eja a representa(ão desta modalidade nacifra e na figura@

 - mão direita * posicionada sobre as cordas entre o cavalete e a boca sonora para odedil)ado. !eu bra(o fica apoiado sobre a cai'a sonora. -s cifras indicam ainda que cordas devamser tocadas. +m algumas posi(ões as seis cordas do violão são usadas, enquanto que em outros

casos, uma ou mais corda ficam de fora. -ssim, a corda representada na cifra com um ' sugere queseja tocada com o polegar direito Hem caso de dedil)adoC e as demais cordas que devem ser tocadassão marcadas com pontos. Observe@

 -qui, todas ascordas são tocadas.Destaque para a P

a. corda HbordãoC.

 -penas as quatro primeiras cordas devem ser tocadasneste modelo. O bordão * a N

a. corda.

 

Es+ue$" p"r" c"%-otos!e voc# * can)oto, não tem problemaW > possível tocar tão bem quanto os destros X )7 quem

diga ainda que os esquerdos sejam at* mel)ores.U7 duas op(ões para sua escol)a@ voc# pode optar por inverter as cordas de modo que,

mesmo do seu lado, os bordões fiquem em cima e as cordas$base em bai'o; ou dei'ar as cordas naposi(ão comum e aplicar os acordes ao contr7rio. -s duas alternativas são vi7veis, cabendo ao

usu7rio descobrir na pr7tica o que l)e conv*m.

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E E!"# " "!C# C $ $!%#

$ $!%# % %!&# & &!'# ' E E!"#

E E!"# " "!C# C $ $(# % %!&#&!'# ' E E!"# " "!C# C

" "!C#C $$!%#%%!&#&&!'#'

& &!'#'

C '% %!&#&

" "!C#C

$$!%#%%!&#&&!'#'

Esc"l" d"s %ot"s %o violão5ada corda em cada casa reproduz uma nota. !upon)amos que apertemos a corda M na

a

casa; teremos então uma nota. ma corda solta seria casa zero; tamb*m * uma nota. "otamosentão, que em todo o bra(o do violão, temos muitas casas e, logo, muitas notas.

 - rela(ão grave$agudo no violão tem dois seguimentos; aC quanto 8s cordas@ de cima para

bai'o, ou seja, da corda P 8 :

a

. "ote que as cordas são mais finas HagudasC neste sentido. bC quanto8s casas numa mesma corda@ quanto maior o número da casa, mais agudo.> e'tremamente importante recon)ecer cada nota em cada casa. eja a escala das notas

considerando o violão devidamente afinado@

C(S( .CORD( SOLT( / 0122230 4 5 6 7 8 9 : ; 3 0

+ 7"

 - 8"

D 9"

G :

"

A ;"

+ 3"

(<UDO <R(VE

+is, portanto, a distribui(ão das notas no violão. %entalizar tudo isso parece difícil, maspartindo da lgica da escala vai ficar f7cil. !e desejar, por e'emplo, saber a nota da casa :: da M

a

corda sem ol)ar a escala, basta partir da corda solta HGC e contar as casas. 2epare@

O : L M N P Q R S :T ::

G GJY-b - -JYAb A 5 5JYDb D DJY+b + 1 1JYGb

&ronto. <7 temos a nota H1JYGbC. +ntão, este * o ponto de partida; a nota das cordas soltas.5orda : +, L

aA, M

aG, N

aD,

a - e por fim a P

a+.

(,i%"&ão do violãoU7 quem toca violão e não sabe afin7$lo ou não tem confian(a o bastante para isso. &arece

assombroso, mas não *. - primeira coisa que devemos levar em conta * a distribui(ão das notas nobra(o. 0uantas notas A encontram$se no bra(o4 7rias, não4 &odemos citar a L

acorda solta, a casa

N da corda M e a La

casa da corda . &ois, se elas são a mesma nota A não devem elas reproduzir  

a mesma tonalidade de A4 -qui est7 o segredo; as cordas devem concordar com o som das notasde uma corda com a outra.&odemos concluir que a afina(ão do violão * a rela(ão entre as notas de todas as cordas.

&rocessar uma afina(ão * justamente igualar as notas iguais das cordas.!upondo uma compara(ão entre as cordas : e M se estão afinadas uma com a outra; podemos

comparar quaisquer notas iguais como G da Ma

corda solta e a casa M da corda :. 5aso a tonalidadeesteja semel)ante, as cordas estão afinadas uma com a outra.

G HMacorda soltaC

QG Hcasa M da :a

cordaC eja capítulo especial />5"5-! D+ -1"-3ZO.

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Co$o escol-er u$ violão -parentemente, todo violão * igual, e'ceto por pequenos detal)es irrelevantes, como a cor e

taman)o, por e'emplo. De fato, )7 alguns aspectos que devem ser considerados para a aquisi(ão deum modelo dele.

m deles * a resist#ncia. +'istem diversos tipos de madeira com os quais se confecciona oinstrumento. sto implica na durabilidade e no timbre sonoro tamb*m. O taman)o da cai'a acústicaest7 diretamente ligado ao volume do som. 0uanto maior, mais som. Os trastes devem ser feitos debom material e bem instalados, do contr7rio, implicar7 na afina(ão. - mesma aten(ão se d7 aoverificar se o bra(o do violão est7 bem aprumado, se o cavalete est7 bem colado e se as tarra'as semovimentam bem.

Os violões el*tricos t#m o formato de uma guitarra. &ortanto, sua cai'a acústica * mais rasa,seu bra(o mais alongado e j7 vem com um mecanismo de captura de som X comumente c)amadocristal $$ embutido dentro dele e um plug para cone'ão com uma mesa de som.

&ara fins pr7ticos, o que se deve ter por princípio para avaliar um violão * se ele afinaprecisamente.

(cess=rios+ntre os utensílios para o violonista esta a al(a para quem vai tocar em p* e não tem ondeencostar o violão. - pal)eta * usada para bater as cordas X boa para ritmos r7pidos e limitada paraquem dedil)a. &ara contrabalan(ar, pode$se ficar com uma dedeira. +la * acoplada ao polegar direito, que * justamente a parte dessa mão que mais sente desgaste.

&ara dar mais garantia ao instrumento )7 um suporte met7lico c)amado cordal usado paraprender as cordas que passam pelo cavalete. "ão * raro que em violões de segunda lin)a o cavaletedescole devido a pressão das cordas.

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E)erc*cio +r,tico5)egou a )ora de ter o primeiro grande encontro com o violão. !e voc# * um iniciante e de

nada tem no(ão, não se intimideW &egue seu violão como se fosse um amigo, ol)e bem suas partes,posicione$o e pratique este e'ercício cuidadosamente, pois, de agora em diante, voc# vai aprender de verdade e e'ecut7$lo com toda a beleza.

!e at* agora voc# s deu pancadas no seu instrumento, desde j7, come(ar7 uma intimidadeinfinita com ele.

“Violão é como mulher: quem sabe, toca e sai música. Quem

não sabe, bate e rovoca ru!do”. +. 9. &.

E>erc?cio p"r" "'ili@"r " $ão es+uerd"+sse e'ercício ajuda a dar agilidade aos dedos esquerdos e a apertarem corretamente as

cordas. +sse treinamento consiste da seguinte forma; posicione os dedos esquerdos sobre a :a

cordaonde o dedo : aperta a casa N e toque a corda Hcom a mão diretaC, manten)a o dedo : sobre a casaN e com o dedo L pressione a casa Htoque a cordaC, em seguida o dedo M na P

acasa e da mesma

forma, o dedo N na casa Q sem tirar nen)um dedo de suas respectivas casas. eja as ilustra(õesabai'o@

:C Dedo : na casa N LC Dedo L na casa MC Dedo M, casa P NC Dedo N, casa Q

5ada vez que voc# põe um dedo numa casa e toca, voc# est7 fazendo uma nota. 5omecedevagar e depois v7 acelerando o ritmo at* pegar bastante pr7tica. Depois inverta a ordem dascasas, ou seja, fa(a as notas voltando, indo e voltando, tocando nas outras cordas, tocando emoutras casas, etc.

+ste e'ercício * primordial para o aprendizado. &ratique$o com todas as varia(ões por umtempo mínimo de MT minutos ininterruptos a cada dia.

E>erc?cio p"r" o ouvido

O ouvido devidamente treinado compreende bem a rela(ão grave$agudo e recon)ece atonalidade das notas e acordes. > o que se diz; [/irar uma música de ouvido\. amos e'ercitar essat*cnica@:C /oque qualquer nota do violão e escute bem sua tonalidade. -gora, toque uma nota igual a essa 

em outra corda e compare sua semel)an(a.LC /oque essa mesma nota seguidamente e depois seus vizin)os Hnota da casa anterior e posteriorC,

comparando as tonalidades. Descubra quem * mais grave e quem * mais agudo.MC !em ol)ar a escala nem fazendo contas, procure em cada corda as notas iguais a essa nota.NC 5ompare outras notas no mesmo esquema.C 0ual a nota mais grave no violão4 + a mais aguda4

"ão se canse de praticar esses e'ercícios. +les ajudarão com os pr'imos e apressarão seusucesso.

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– Melodia e %com.an/amento

elodi"> uma seqK#ncia de notas que reproduz a parte e'pressa da música. - parte e'pressa * a

parte cantada da música. %esmo em uma música instrumental $$ sem voz $$, a melodia se destacapor ser a ess#ncia musical.

magine qualquer música e repare que a voz faz varia(ão de tonalidade; bai'o e alto, fino egrosso. > a rela(ão grave$agudo. Geralmente, cada sílaba cantada * uma nota e quando alteramos avoz, estaremos alterando a nota. ejamos um e'emplo de uma música que todos con)ecem ecertamente j7 cantaram. 5ante e compare a varia(ão da tonalidade da voz@

[&arab*ns pra voc#, nessa data querida...\. 

eja o gr7fico da voz@

5omo j7 dissemos, a varia(ão da voz tamb*m altera a nota. -nalisando esse verso acima,

notamos que as duas primeiras sílabas &- e 2- permaneceram na mesma altura, o que implica quesão duas notas iguais. - seguinte, HA+"!C, sofre uma altera(ão para mais alta HagudaC, logo a notatamb*m sobe. Desse modo, as notas sobem e descem conforme a voz. +sse * o sentido da música;a varia(ão de tonalidades pela rela(ão grave$agudo. O ouvido deve ser bem treinado para diferenciar as notas.

! não confunda volume com tonalidade. O primeiro diz respeito 8 pot#ncia do som,independente da tonalidade ser grave ou aguda.

&ara ter a prova dessa rela(ão, cante este mesmo verso dentro da mesma nota. Uorrível,não4

(co$p"%-"$e%to5)amamos de acompan)amento o fundo musical que envolve a melodia. !ão os acordes que

fazem esse acompan)amento. &odemos dizer que a melodia * a parte cantada e oacompan)amento o resto do som de uma música. +studaremos sobre isso no pr'imo capítulo.

Ci,r"'e$ d" $elodi"O m*todo de partitura * o modelo perfeito da representa(ão musical. 5ontudo, usaremos um

sistema simplificado para facilitar.5iframos uma nota qualquer do violão com dois números; o primeiro indica a corda usada e o

segundo representa a casa dessa corda. &ode ainda ter um outro número elevado HsobrescritoCapontando o dedo usado para apertar essa nota. eja o quadro abai'o@

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Corda 02a Casa 03a

233

"edo 03ota " 04

 #ot" D .RA1

Desta forma, podemos cifrar uma melodia de uma música considerando cada nota por umasílaba ativa, ou seja, uma sílaba cantada. Observando ainda que uma sílaba ativa pode ter duassílabas dentro de apenas uma nota.

amos e'ecutar uma melodia4 5omo primeira e'peri#ncia, escol)emos uma música f7cil ebem con)ecida de todos; [&ara não dizer que não falei das flores\ H5amin)ando e cantandoC deGeraldo andr*

:.

 -ntes de tudo, cante$a e compare a varia(ão de tonalidades pela rela(ão grave$agudo.Durante a e'ecu(ão, usaremos as casas L, M, N e . +stabelecemos que cada dedo esquerdo fiquerespons7vel por uma determinada casa. +ntão, manten)a$os na posi(ão delas. Os dedos para ascasas são@

C(S( 8 9 : ;

DEDO 9 : ; 3

amos 8 melodia@

:a

+!/2O1+@

NL:

NL:

MNM

ML:

NN

ML:

NN

NNM

ML:

NN

NNM

NN

[5- X % X "U-" X DO + 5-" X /-" X DO + !+ X G" X DO - 5-" X 3ZO

NL:

NL:MN

MML

:N

NML

:NN

MNN

MML

:N

NNN

MN

N

!O X %O! /O X DO! X G-! A2- X 3O! D- X DO! O "ZO

NL:

NL:N

NNN

MNL

:NN

MNL

:

NNN

MNL

:

NNL

:

"-! +! X 5O X 9-! "-! 2 X -! 5-% X &O! 5O"! X /2 X 3B+!

NL:

NL:

NN

NNM

NN

NNM

NL:

N

NNM

NL:

N

NL:

5- X % X "U-" X DO + 5-" X /-" X DO + !+ X G" X DO - 5-" X 3ZO 

2+12ZO@

MNM

MNM

MNMN

MMN

MML

:ML

:ML

:N

NNN NL

:

NNL

 -$

+% - X %O! +% X AO X 2- 0+ +! X &+ X 2-2 "ZO > !- X A+2

NN

NN

NN

ML:

NN

NN

NNMNN

MNN

MN

NNN

MNN

MNN

MMN

M

0+% !- X A+ 1-] - UO X 2- "ZO +! X &+ X 2- - X 5O" X /+ X 5+2

LN

MNM

MNM

MNM

LMLML

:ML

:ML

:MN

MML

:ML

:N

NN

N

+% - X %O! +% X AO X 2- 0+ +! X &+ X 2-2 "ZO $ > !- X A+2

MNMMN

MMN

MML

:N

NN

NNN

MNN

MNN

MN

NNN

MNL

:

NNL

:

0+% !- X A+ 1-] - UO X 2- "ZO +! X &+ X 2- - X 5O% X /+ X 5+2.

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2epare que em alguns casos, )7 jun(ão de duas sílabas em uma s nota, quer dizer, duassílabas numa s sílaba ativa, pois são cantadas juntas. +'. [5a$mi$n)a$do e can$tan$do e ..^^ .

3Est" c"%&ão se tor%ou u$" espAcie de -i%o estud"%til ,or&" de 'r"%de represe%t"tivid"de co%tr" o re'i$e $ilit"r %"+ueles "%os 602 Por

c"us" del" <er"ldo V"%drA ,oi preso e tortur"do2 (lA$ do seu v"lor -ist=rico A u$" $elodi" e u$" letr" $"r"vil-os"2

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otasE1 '1 &1 %1 $1 C156

"1 E217 12

'2 &2 %2 $2 C2 "2 E3 '37 138

&3 %3 $3 C3 "3 E0Casas da 9a corda

01a corda 713856 17 12

 -s demais estrofes dessa música seguem a mesma cifragem dessa :a

mostrada aqui. 5onfiratoda a letra dessa música no nosso repertrio. ale destacar o valor )istrico que tem essa can(ão, obelíssimo cun)o intelectual da letra e a simplicidade da )armonia que a torna lindíssima. timaindica(ão para eventos culturais.

V"lor d"s se+F%ci"s de %ot"sma coisa que devemos considerar * o valor das seqK#ncias das notas. <7 dissemos que a

escala das notas * contínua, quer dizer, ao fim de uma, reinicia$se outra com as mesmas notas.

+'emplo;... D DJY+b + 1 1JYGb G GJY-b - -JYAb A 5 5JYDb D DJY+b ...: L

 -ssim, teremos v7rias notas iguais, como D no e'emplo acima. %as, entre um D e outro, temuma diferen(a de tonalidade tamb*m, onde o primeiro * mais grave e o segundo * mais agudo. Osom * semel)ante porque são a mesma nota D, entretanto o grau de tonalidade * diferente.

"a melodia que acabamos de conferir, temos duas notas iguais aplicadas em duas seqK#nciasdiferentes. /emos um + na cifra NL

:e outro em L

NHveja na música [5amin)ando e cantando\C. "em

um + poderia ser usado no lugar do outro porque devem obedecer ao valor das seqK#ncias a quempertencem. &ois o primeiro * mais grave e o segundo mais agudo.

&or isso, devemos recon)ecer a ordem das seqK#ncias de notas no violão, a come(ar pelanota mais grave + da P

acorda solta HPTC. +sta podemos dizer ser o + , ou o + da seqK#ncia :. O

pr'imo ser7 o +L .+ssa seqK#ncia na corda P vai at*  - H9FC na casa . _ partir daí, a seqK#nciacontinua na

acorda solta H -C que tem o mesmo valor de - na casa P. +ntão, todas as notas depois

de - HPC tem os valores iguais 8s que continuam depois de - da a

corda solta HTC.&or e'emplo, AHPQC * o mesmo de A HLC. "a corda essa seqK#ncia vai at* D HC e se iguala com D da N

a$ corda 

solta. "a 0uarta corda, a seqK#ncia segue at* G HNC e continua na corda M solta HGC que vai at* AHMNC para seguir igual a A da L

acorda solta que prossegue at* + HLC onde se compara com a :

corda solta H+C at* a última nota desta.

eja o quadro demonstrativo dos valores das seqK#ncias de notas@

0 ; : 8 6 5 30 3; .8" cord"10 ; : 8 6 4 30 3; .9" cord"1

.:" cord"1 0 ; 9 8 6 4 30 3;

.;" cord"1 0 3 : 8 7 5 30 3;

OA!+2-3B+!@

• "a escala acima, não citamos os meios$tons Hsustenido e bemolC, mas subentende$se apresen(a deles entre as notas comuns. +'. +ntre 1: HP:C e G: HPMC, * not7vel que o meio$tomentre eles H1JYGbC esteja na casa L da corda P HPLC.

•  - nota +: * a mais grave do violão. &odemos localiz7$la na casa PT H5orda P soltaC. +L *mais aguda que +:, pois, j7 faz parte de outra seqK#ncia. +ncontramos +L em tr#s casasdiferentes e com o mesmo valor da seqK#ncia; P:L Hcorda P e casa :LC, Q e NL."o quadroacima, ciframos cada corda at* a casa :L, mas podemos tocar suas casas posteriores, muitoembora, o indicado * tocar na corda abai'o uma vez que as notas são iguais. &or e'emplo,ao contr7rio de usar a casa :M da P

acorda H1LC, usamos a nota R H5asa R da

acordaC ou

ainda NM HMacasa da corda NC. <7 na :

acorda, * natural usar todas as casas.

• 0uando for tocar uma melodia, evite tocar cordas soltas e substitua a nota por umasemel)ante. +'emplo, ao contr7rio de tocar a nota LT, use a MN Hambas são AC.

:

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E)erc*cio +r,tico

oc# j7 deve ter treinado bastante os e'ercícios do capítulo anterior, como tamb*m a melodia deste. -penas depois disto, comece esta nova etapa.

Procur"%do u$" $elodi"+scol)a uma música qualquer que con)e(a bem e procure as notas de sua melodia. 7 tocando e

anotando as notas pelo sistema de cifragem de melodia. "ão se aprece, mas seja perseverante. se a t*cnicado ouvido para saber quando a nota sobe ou bai'a.

Co$plete " ci,r"'e$Depois de fazer o e'ercício anterior, inicie a trabal)ar este. - tarefa * a seguinte; complete as lacunas

com as notas restantes da melodia de música abai'o. samos as casas L, M, N e para os respectivos dedos:, L, M, e N.

(S( BR(#C( Lui@ <o%@"'"

989 ;:3 :9: :9:  

*U(# G DO O G LHEI ( TER G R( (R G DE# DO 

;:

; :9:

*U(L JO G <UEI G R( DE SÃO KOÃO  :9: ;:; :89

EU PER G <U# G TE EI DEUS DO CMU U(I  :;3   989

POR *UE T( G ( G #H( KU G DI( G( GNÃO

989 ;:; 989

EU PER G <U# G TE EI DEUS DO CMU U(I

:89 :;3   :;3 989

POR *UE T( G ( G #H( KU G DI( G( GNÃO

OA!@ "ote que algumas sílabas ativas cont#m duas sílabas unidas numa s nota.+'. [...- /+2 X 2- -2 X D+" XDO.. .\

+m outro caso, a mesma sílaba foi ressoada duas vezes com notas diferentes para cada ocorr#ncia.+'. [ ...+ &+2 X G" /+ X + X - D+!... .\

Su" pes+uis"1a(a a sua prpria pesquisa e escreva melodias de músicas de sua prefer#ncia.. ma boa dica *

procurar por can(ões instrumentais. - )abilidade em tocar melodia desenvolve o aprendizado com rapidez.

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8 – %cordes

Divisão dos "cordesAasicamente, os acordes se dividem em duas categorias@

■  -cordes naturais X /amb*m c)amados de  "cordes #er$eitos. 1ormados pela união de tr#snotas b7sicas. +'. 5 HD maiorC, 5m HD menorC.

■  -cordes dissonantes X !ão os acordes com deforma(ão. "a verdade, são acordes naturais quereceberam uma ou mais notas al*m das tr#s notas b7sicas para fazer uma pequena altera(ão nasua tonalidade, dando um efeito especial ao acorde. +'. 5Q, 5mQ, 1JmQY$.

Esc"l" d"s %ot"s p"r" ,or$"r "cordes&ara formar os acordes, unem$se notas combinadas em uma posi(ão. &ara saber quais notas

para cada acorde ns usamos uma escala de notas primas composta de oito notas Hou grausC paracada tonalidade ou tom de acorde. +ntão, cada tonalidade Hmaior e menorC recebe uma escala denotas que combinam entre si. &or e'emplo, o /om - HmaiorC vai receber uma escala de oito notaspara que a partir de então, sejam formados os acordes relativos 8 - H -, -Q, -NYQ, etc.C.

+!5-9- D-! "O/-! &-2- -5O2D+!

/O% G2- : L M N P Q R

 -  - A 5J D + 1J GJ  -1Jm 1J GJ  - A 5J D + 1J

A A 5J DJ + 1J GJ  -J "GJm GJ  -J A 5J DJ + 1J GJ5 5 D + 1 G  - A 5

 -m  - A 5 D + 1 G 5D D + 1J G  - A 5J D

Am A 5J D + 1J G  - A+ + 1J GJ  - A 5J DJ +

5Jm 5J DJ + 1J GJ  - A 5J1 1 G  - Ab 5 D + 1

Dm D + 1 G  - Ab 5 D

G G  - A 5 D + 1J G+m + 1J G  - A 5 D + -J  -J 5 D DJ 1 G  -  -JGm G`  -  -J 5 D DJ 1 GJ5J 5J DJ 1 1J GJ -J 5 5J

 -Jm  -J 5 5J DJ 1 1J GJ  -DJ DJ 1 G GJ  -J 5 D DJ5m 5 D DJ 1 G GJ  -J 51J 1J GJ  -J A 5J DJ 1 1J

DJm DJ 1 1J GJ  -` A 5J DJGJ GJ  -J 5 5J DJ 1 G GJ1m 1 G GJ  -J 5 5J DJ 1

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OA!+2-3+!@

• "a escala acima, estão relacionadas notas sustenidos HJC tamb*m como as bemis HbC. Destemodo, a escala de Db por e'emplo, entendemos ser a de 5J.

• Ol)ando as escalas de - e 1Jm, podemos notar que as notas são as mesmas, apenas estãoem ordem diferentes. %as, nen)uma outra escala tem essa semel)an(a, nem mesma  - ou1J. /em sempre uma nota diferente entre as escalas.  - e 1Jm são acordes primos, assimcomo 5 e -m. 5ada acorde maior tem um acorde menor primo cujas tonalidades são

semel)antes. !uas escalas estão na ordem maior e menor na tabela acima.•  -s escalas de 5 e -m não t#m nen)uma nota sustenido Hou bemolC. !ão escalas de notasperfeitas.

• 2epare que a nota R * sempre igual 8 :a

nota da escala. +ssa escala tamb*m * contínua e apartir da R

anota que * igual 8 :

a, a S

a8 L

a, a :T

a8 M

a, etc.

Jor$"&ão dos "cordes $"iores1ormamos os acordes maiores com as notas :, M e da escala de cada acorde. !upomos

que para formar o acorde 5 HD maiorC usaremos a :a, M

ae a

anota da sua escala Hescala de 5C.

Obteremos as seguintes notas@

 -5O2D+ : L M N P Q R5 5 D + 1 G  - G 5

&odemos dizer então que, formamos o acorde 5 com a união das notas 5, + e G. Destemesmo procedimento formamos todos os acordes maiores; selecionando as notas :, M e de suaescala. Outro e'emplo; acorde de 1J H17 sustenidoC * formado pelas notas 1J, -J e 5J. 9embrandoainda que 1J * o mesmo que Gb.

&ara e'ecutar um acorde maior no violão, devemos simplesmente juntar suas tr#s notasb7sicas e toc7$las ao mesmo tempo. 5omo o violão tem capacidade de tocar at* seis notas aomesmo tempo Huma em cada cordaC, podemos repetir um ou mais notas b7sicas para formar umaposi(ão de acorde maior. -penas )7 uma condi(ão para isto; a nota mais grave deve ser a doacorde. +sta nota mais grave * o bai'o Ho bordãoC do acorde.

 -compan)e o sistema de forma(ão de acordes no violão@

: +scol)amos um acorde para e'emplificar; digamos D.: !elecionando suas notas b7sicas c)egaremos a D, 1J e -.:  -gora, vamos procurar estas notas no bra(o do violão a come(ar pelas cordas$base Hcordas :, L 

e MC. +las devem estar juntas para facilitar que sejam apertadas.:  -ps, devemos acrescentar o bai'o que deve ser a nota do prprio acorde HDC.: +scol)a os dedos para apertar cada casa e prontoW

oc# não deve ter encontrado dificuldades para formar um acorde de D. -t* porque percebeuque no bra(o do violão, e'istem v7rias notas iguais 8s que procurava, possibilitando assim, diversasmaneiras de formar um mesmo acorde de D.

5ompare o modelo que encontrou com o nosso apresentando abai'o@

+ncontramos na :acorda a nota 1J na casa L.

"a corda L ac)amos D na Ma

casa.5ompletamos a base com a nota - que conseguimos na M

acorda,

casa L.O bai'o D ficou na N

acorda solta.

+numeramos tamb*m os dedos para cada casa.O ' indica que o polegar direito toca o bai'o.Os pontin)os sobre as cordas :,L e M indica as cordas que devemser tocadas.

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eja outro modelo de um acorde D@

"ote que simplificamos o bra(o 8 partir da Nacasa

"a acasa, temos uma pestana, que indica o dedo : deitado sobre as cordas 

demarcadas Hveja figura abai'oC. - corda : na

acasa * -.

"a Lacorda, casa Q, temos um 1J. 

5ompletamos a base com D na corda M, casa Q.2epetimos um - na casa sete da Na corda.1inalmente, na

acasa da corda cinco ac)a$se o bai'o D.

 -gora repare um outro e'emplo de acorde maior H!ol maiorC, desta vez usando todas as cordas do violão@

 -s notas b7sicas de G H!ol maiorC são G, A e D."este modelo de acorde, temos G na casa M da:

acorda, temos na L

acorda solta um A, outro G

na corda M solta, na Na$ corda solta um D, na casa

L da a

corda ac)amos um outro A e finalmente

o bai'o de G na M

a

casa da P

a

corda.+is que preenc)emos todas as cordas e obtemosassim, um acorde maior de G.

Jor$"&ão dos "cordes $e%ores

 - forma(ão dos acordes menores * semel)ante a dos maiores. -s notas b7sicas sãoenumeradas :, M e s que, da escala dos acordes menores. 0uando formamos D H2* maiorC,selecionamos as notas de sua escala maior, enquanto que para o acorde Dm H2* menorCselecionamos suas notas da escala de Dm. 2epare@

 -5O2D+ : L M N P Q RDm D + 1 G  - Ab 5 D

5om as notas nas mãos, resta apenas procur7$las no violão e demarcar as casas na cifra. 1a(asua pesquisa e depois compare com os dois modelos abai'o@

dentifique cada nota nas cifras acima, sabendo que elas devem ser D, 1 ou -. Observetamb*m que a L

. 5ifra foi simplificada, ou seja, ao contr7rio de desen)ar todas as casas,

demarcamos a L. 5asa como a

e assim por diante.

Reco%-ece%do e%tre $"ior e $e%or Diferenciar entre acorde maior e menor * +!!+"5-9 para a continua(ão do aprendizado.

&ara isso, * necess7rio e'ercitar o ouvido para distinguir entre um e outro. - t*cnica para isso *simples; toque um acorde maior por alguns instantes e em seguida, toque esse mesmo acorde agoracomo acorde menor. +'. D e Dm. Depois torne a toc7$lo maior e menor, tantas vezes possível at* que

ten)a assimilado a diferen(a. 1a(a isso com os demais acordes e logo, a compreensão ser7 natural. - tonalidade entre um acorde maior e um menor tem uma diferen(a significante, possibilitandoassim sua distin(ão. /reine bastante o ouvido para perceber essa diferen(a.

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E)erc*cio +r,ticoE>erc?cio de "co$p"%-"$e%to

imos no capítulo N a melodia da can(ão [5amin)ando e cantando^^. -gora vamos e'ecutar oseu acompan)amento usando os acordes apropriados. > uma música simples que usa apenas doisacordes. 0uanto ao ritmo, não leve em conta por enquanto, toque como puder. O importante deimediato * e'ercitar a troca de acordes.

&ara come(ar, vamos precisar dos acordes D e +m. 1ica por sua conta procur7$los edesen)ar suas cifras. Depois * s tocar o acorde que est7 sobre a letra da música at* quandoencontrar outro acorde. amos l74

&-2- "ZO D]+2 0+ "ZO 1-9+ D-! 19O2+!H5amin)ando e cantandoC

De Geraldo andr* HfragmentoC

+m D +m 5amin)ando e cantando e seguindo a can(ão

D +m!omos todos iguais, bra(os dados ou não

D +m"as escolas, nas ruas, campos, constru(ões

D +m5amin)ando e cantando e seguindo a can(ão.

D +m

2+12ZO em, vamos embora que esperar não * saber D +m0uem sabe faz a )ora, não espera acontecer 

D +mem, vamos embora, que esperar não * saber 

D +m0uem sabe faz a )ora não espera acontecer.

D +m&elos campos a fome em grandes planta(ões

D +m&elas ruas marc)ando indecisos cordões

D +m

 -inda fazem das flores seu mais forte refrãoD +m+ acreditam nas flores vencendo o can)ão. 2+12ZO

 - letra completa desta música voc# encontrar7 no nosso repertrio.

Procur"%do os "cordes"aturalmente, vamos precisar de todos os acordes maiores e menores para que possamos

tocar. &or isso, comece j7 a procura todos os acordes e desen)ar suas cifras.

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9 – %cordes IIO aluno j7 deve ter desen)ado todos os acordes como foi pedido no último e'ercício. -gora,

vamos nos aprofundarmos na forma(ão desses acordes maiores e menores.

J=r$ul" p"r" "cordes+'istem muitas formas de desen)armos o mesmo acorde no violão, e tamb*m, v7rios acordes

num mesmo modelo em casas diferentes. ma frmula para acordes* um modelo de cifra usado nas diversas casas e sendo um acorde diferente em cada uma delas.

Observe na figura ao lado com duas cifras com posi(ões 

diferentes e um mesmo acorde Dm.

"os e'emplos 8 esquerda, temos tr#s cifras com omesmo molde em casas diferentes. >, portanto, uma frmulapara acordes, sendo que cada um * um acorde diferente, poisestão em casas diferentes. eja@

O molde * o mesmo, mas como estão em casas diferentes, as notas se alteram e, logo, oacorde tamb*m passa a ser outro. - primeira cifra * um acorde - H97 maiorC e tem as notas -, 5J e+. "a segunda cifra, cada nota aumentou uma casa em rela(ão 8  -; notas  -J, D e 1, sendo o 

acorde -J. "a cifra seguinte, mais uma casa foi adiantada; notas A, DJ e 1J que formam o acorde deA. -diantando a frmula uma casa, teríamos um novo acorde que seria 5, depois 5J, D, etc.

 -s frmulas para acordes devem obedecer aos crit*rios de forma(ão de acordes pela escala decada um. 5omo os acordes naturais são as notas :, M e de cada escala maior e menor, as frmulaspara acordes maiores e menores devem constar essas notas.

+ntão vamos consultar as frmulas para acordes maiores e menores@ 

:a$ 12%9- &ara acordes maiores@

"ote que o primeiro acorde * + H%í maiorC, os demais são a continua(ão da escala; 1, 1J, G,GJ, etc. 5iframos apenas tr#s casas, mas prossegue nas outras casas at* quando for possível.Observe tamb*m quais cordas estão sendo usadas.

La$ 12%9- &ara acordes maiores@

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M -

$ 12%9-; &ara acordes maiores@ : -

$ 12%9- &ara acordes menores@

La$ 12%9- &ara acordes menores@ M

a$ 12%9-; &ara acordes menores@

5om estas frmulas poderemos cifrar todos os acordes maiores e menores. ma refer#ncia  para identificar o acorde * a nota do bai'o, ou seja, o último bordão.

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E)erc*cio +r,ticosando apenas acordes maiores e menores poderemos tocar uma infinidade de músicas. "este 

e'ercício, dispomos de quatro bem f7ceis para come(ar. /oque$as j7W

5-A+5"U- "O O%A2O2oberta %iranda e 1agner H5ifragem simplificadaC

5 G 5+ncosta tua 5abecin)a no meu ombro e c)ora1 5

+ conta logo tuas m7goas todas para minG 5

0uem c)ora no meu ombro eu juro, que não vai emboraG 5

0ue não vai embora, porque gosta de min1 5 -mor, eu quero teu carin)oG 5

&orque eu vivo tão sozin)oDm 5

"ão sei se a saudade fica ou se ela vai emboraG 5

!e ela vai embora, porque gosta de min.

 -!- A2-"5-9uiz Gonzaga Hcifragem simplificadaC

G 5 G0uando ol)ei a terra ardendo qual fogueira de !ão <oão

5 D G+u perguntei a Deus do c*u, uai, por que taman)a judia(ão.

5 D G+u perguntei a Deus do c*u, uai, por que taman)a judia(ão.G 5 G0uando o verde dos teus ol)os se espal)ar na planta(ão

5 D G+u te asseguro, não c)ores não, viu4 +u voltarei, viu, meu cora(ão.

5 D G+u te asseguro, não c)ores não, viu4 +u voltarei, viu, meu cora(ão.

"O!!- !+"UO2-2oberto 5arlos H5ifragem simplificadaC

55ubra$me com seu manto de amor, guarda$me na paz desse ol)ar,

Dm 5ura$me as feridas e a dor me faz suportar 

G

0ue as pedras do meu camin)o meus p*s suportem pisar  Dm G 5%esmo feridos de espin)os me ajude a passar !e ficaram m7goas em min, mãe tira do meu cora(ão

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1+ 8queles que eu fiz sofrer, pe(o perdão.

5!e eu curvar meu corpo na dor me alivia o peso da cruzDm G 5

nterceda por min min)a mãe, junto a <esus."ossa !en)ora me d# a mão. 5uida do meu cora(ão

Dm G 5Da min)a vida, do meu destino."ossa !en)ora me d# a mão. 5uida do meu cora(ão

Dm G 5 -m DmDa min)a vida, do meu destino. do meu camin)oG 5

5uida de min

OA!. as músicas aqui estão fragmentadas e com cifragem simplificada para facilitar otreinamento. 5onfira a letra e a cifragem completa delas no 2epertrio que acompan)a esse curso nofinal do livro.

Visite  r egular mente  nosso  site

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5 – %cordes "issonantes

5omo j7 mencionamos antes, acordes dissonantes são acordes comuns acrescidos de umaou mais notas que as notas b7sicas H:

a, M

ae

aC para alterar sutilmente sua tonalidade. sto ocorre

para dar um efeito de embelezamento e mel)or acompan)ar a melodia.0uando acrescentamos qualquer outra nota a um acorde que não seja suas notas b7sicas,

estamos transformando$o em um acorde dissonante. amos imaginar isso com 1@

 -5O2D+ : L M N P Q R1 1 G  - Ab 5 D + 1

 -l*m das notas b7sicas de 1 H17 maiorC, podemos reparar que a nota D tamb*m foi destacada,formando assim um acorde dissonante. +ssa nota D * na escala de 1, a P

anota, por isso o acorde

ser7 c)amado de 1P H17 maior com se'ta maiorC. > mais ou menos assim que funciona a forma(ão

dos dissonantes; denominamos os acordes com os números das notas que nele foram acrescidas."este mesmo acorde de 1P poderíamos colocar mais uma nota e formar outro dissonante.

1a(amos assim@

 -5O2D+ : L M N P Q R1 1 G  - Ab 5 D + 1

O acorde ficaria assim; 1LYP H17 com segunda e se'taC. +ntretanto, não se enumera L aosdissonantes, neste caso, a nota G HL

aC * enumerada como nona S, considerando a escala como

contínua@

 -5O2D+ : L M N P Q R S :T :: :L :M

1 1 G  - Ab 5 D + 1 G  - Ab 5 D

+numera$se acordes dissonantes at* pelo número :M que * o mesmo que P. /anto faz então,1P Hmais usadoC como 1:M H* possível encontrar em alguns m*todosC. /amb*m são usados N e ::."ão se usa L e sim S -s notas :, M e Hnotas b7sicasC tem r*plicas em R, :T e :L.

samos e'emplos de dissonantes com um acorde maior H1C. %as tamb*m temos essesmesmos dissonantes com 1m H17 menorC, onde, a base Hnotas b7sicasC * encontrada na escala de1m e as dissonantes conservam$se os mesmo da escala de 1.

U7 varia(ão na forma(ão de alguns dissonantes como os acordes com Qa

maior HQC, Qa

menor HQC e outros como Q

adiminuta H

OC, notas aumentada HC e diminuta H$C. !e a nota dissonante for maior 

HQC, esta se ac)a na escala dos acordes maiores. !e for uma dissonante menor HQC, aencontraremos na escala do acorde menor. +is como funcionam as notas aumentadas e diminutas;

são notas que não estão nas escalas de notas dos acordes suprimidas da escala completa. 5omparea escala de 1 com a escala completa@

+!5-9- 5O%&9+/- 1 1J G GJ - -J A 5 5J D DJ + 1: L M N P Q R

+!5-9- D+ 1 1 G - -J 5 D + 1

ma nota da escala completa que não constar em 1, * uma nota diminuta. Ou aumentada. +'. - nota 5J não consta na escala de 1. &ela escala completa, ela est7 entre as notas H5C e P HDCda escala de 1. 9ogo, ela ser7 uma

aaumentada Hpor est7 8 frente da nota C e P

adiminuta Hpor 

estar antes da nota PC.

&ode parece complicado agora, mas logo ficar7 claro, pois estudaremos cada acorde

dissonante, sua forma(ão e como aplic7$las nas músicas.

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(cordes co$ sAti$" $e%or +ste ser7 o primeiro acorde dissonante que trataremos, por ser o mais freqKente. - primeira

coisa que devemos levar em conta * que a nota dissonante Q * a mesma nota tanto para um acordemaior com Q como para uma acorde menor com Q. +'. - nota dissonante Q * a mesma em 1Q e1mQ.

 - s*tima nota menor HQC * uma dissonante menor. 9ogo, a Qa

nota da escala dos acordesmenores.

&ara formar os acordes de 1Q e 1mQ, basta procurar a s*tima nota na escala de 1m, pois adissonante * menor. eja como@

: L M N P Q R+!5-9- D+ 1m 1 G  -b Ab 5 Db +b 1

Desta forma c)egamos ao resultado H+bC que * a nota a ser aplicada tanto em 1Q como em1mQ. "ote@

Qam Hs*tima nota de 1mC +b

1 1, -, 5 Hnotas b7sicasC 1Q 1, -, 5, +b1m 1, -b, 51mQ 1 -b 5 +b

1ormar acordes maiores e menores com Qa

menor agora j7 não * segredo; basta seguir qualquer um dos camin)os mostrados no e'emplo acima, unir todas as notas numa s cifra e prontoW2epare as demonstra(ões para 1Q e 1mQ@

(plic"&ão de "cordes co$ 6$"a maioria dos casos, usa$se acordes maiores com Q

amenor para representar uma passagem

para uma tonalidade mais alta, o que c)amamos de prepara(ão. - nota Qm realmente d7 umadistor(ão ao acorde natural com tend#ncia de subir o tom. Outras aplica(ões ns veremos mais tarde.

0uanto aos acordes menores com Qm, sua mais comum aplica(ão * dar uma dissonncia sutilpara se apro'imar ao seu acorde primo que um acorde maior que tem sua escala igual a este menor Hveja sobre isso no capítulo C. m acorde menor com Qm tem a mesma base que seu acorde primonatural. +ssa semel)an(a provoca um efeito dentro de uma música quando usamos esses acordes.

"o pr'imo capítulo estudaremos sobre os valores dos acordes numa seqK#ncia de acordesdentro da música. > uma li(ão %&O2/-"/E!!%- para a continuidade do curso e aprenderemosmais sobre acordes com Qm.

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E)erc*cio +r,ticoeja as frmulas para acordes maiores e menores com Qm. !ua tarefa * identificar os acordes

de acordo com a coloca(ão das casas a partir do primeiro que j7 est7 denominado. - maneira maispr7tica * observar a nota do bai'o que * o prprio acorde. amos l7W

3" JRUL( P"r" "cordes $"iores co$ 6$) ;"JRUL( P"r" "cordes $"iores co$ 6$)

:"JRUL( P"r" "cordes $e%ores co$ 6$)

&ratique as seqK#ncias de acordes abai'o no intuito de agilizar a mudan(a de um acorde paraoutro. &rocure compreender tamb*m a tonalidade de cada acorde com rela(ão ao outro@

:C D -Q D DQ G -Q DLC 5  -m 1 GQ 5MC +Q -Q +Q AQ +QNC Ab 5Q 1Q AbC +m 1JQ AQ +m

3"JRUL( P"r" "cordes $e%ores co$ 6$) ;"JRUL( P"r" "cordes $e%ores co$ 6$)

:"JRUL( P"r" "cordes $e%ores co$ 6$)

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&ratique as seguintes seqK#ncias envolvendo acordes maiores e menores com Qm. /oque em ritmo qualquer e repita varias vezes, comparando a tonalidade de cada acorde.

:C  -mQ AmQ -mQ AmQ -mQ DQ GLC 1 GmQ -mQ Ab 5Q 1MC D 1JmQ AQ +mQ Gm -Q DNC  - 5JmQ 5mQ AmQ +Q -C Dm 1 G -Q DmPC 5 +mQ DmQ GQ 5QC G AmQ DmQ GQ 5 5m AmQ +Q -mQ DQ

!/+ -GO2- %+!%O O !/+

2,ilo$usicolo'i"2-p'2co$2br 

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6 – ;e<=>ncias $,sicas0uando tocamos uma música, usamos um conjunto de acordes e dizemos que eles formam a

seqK#ncia daquela determinada música. "a can(ão [5amin)ando e cantando\ que vimos no cap. ,usamos os acordes D e +m. +is, portanto, a seqK#ncia desta música.

 -lguns acordes t#m uma rela(ão de pro'imidade com outros dentro de uma seqK#ncia deacordes, e isto ocorre por causa dos valores de tonalidades que cada um tem. - compreensãodesses valores determina a posi(ão de cada acorde dentro da música. Os valores mais comuns $$$ osmais usados $$$ são denominados pelos seus valores numa escala de acordes c)amada deseqK#ncia b7sica, que aprenderemos j7.

To%"lid"de d"s $!sic"s

5ada seqK#ncia de acordes obedece a uma tonalidade. Os acordes dessa seqK#ncia terãoseus valores comparados com o acorde igual 8 tonalidade. Digamos que uma música tem atonalidade de D, onde os acordes dela serão comparados com D entre mais alto, mais bai'o, menor alto, menor bai'o, etc. - seqK#ncia b7sica de D * a seguinte@

D  -HQC DQ G Am 1Jm +m Gm 1JHQC -mHQC

 - seqK#ncia b7sica estabelece os valores de cada acorde de uma seqK#ncia para cada tonalidade. +ntenda o valor de cada acorde numa seqK#ncia b7sica@

/om ou /onalidade O acorde que designa os demais por seus valores.

:o. -corde maior * igual ao /O%. o acorde neutro em que serão comparados os valores dos outros acordes.

Lo. -corde maior HQC * o -5O2D+ A-O da seqK#ncia com ou sem a dissonncia de Q

amenor. 

"ota$se claramente, que * mais bai'o que o tom H:oacordeC.

Mo -corde com Q c)amado de &2+&-2-3ZO. +ste * acorde igual ao :

oHo prprio tomC com a

dissonncia de Qm para passar para o acorde alto Hassim como vimos na aplica(ão desse dissonanteno capítulo anteriorC.

No -corde > o -5O2D+ -9/O em rela(ão ao tom.

:o -corde menor > o acorde menor primo do tom, sendo assim o mais semel)ante. /em um valor

menor de neutralidade. -5O2D+ %+"O2 "+/2O.

Lo -corde menor > versão menor do L

oacorde, que, ali7s, * o seu acorde primo. -5O2D+ 

%+"O2 A-O.

Mo$ menor > o -5O2D+ %+"O2 -9/O, semel)ante ao N

oacorde, seu acorde primo.

No$ menor /rata$se do acorde maior alto transformado em menor para sobrepor$se em um efeito de 

supra tonalidade.

o

acorde maior HQC 5om ou sem Qm, usa$se esse -5O2D+ 1+5U-DO para efeito de distor(ão daseqK#ncia. /amb*m * uma versão de -5O2D+ A-O nos tons menores.

o

acorde menor HQC "ormalmente usado com uma versão de &2+&-2-3ZO, podendo antecedero M

oacorde maior. +ste pode vir ou não com Qm.

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 - seqK#ncia de D segundo seus valores são estes@

/O% :o

LoHQC M

oQ N

o:

om L

om M

om N

om

oHQC

om HQC 

D D  -HQC DQ G Am 1Jm +n Gm 1JHQC -mHQC

/oda música que segue a tonalidade de D, provavelmente usar7 esses acordes. &or isso a

c)amamos de seqK#ncia b7sica de D, j7 que tem os valores mais comuns para uma seqK#ncia deacordes no tom de D.Os acordes que não estão relacionados nessa escala são acordes e'cepcionais, que dão sutis

efeitos a esses mesmos acordes. !eria possível, por e'emplo, pegar o :o

acorde menor e dar dissonncias como Q, QYP ou Qm.

Geralmente, a música come(a pelo :o

Ho tomC, variando a tonalidade para alto, bai'a ou paraum acorde menor. -i entra o esquema desta escala; se o tom bai'ar, o acorde ser7 o L

oacorde

maior, se subir ser7 o No

maior, se for para um acorde menor basta comparar se a tonalidade *menor alta, menor bai'a, etc. 5omo saber isso4 +'ercitando bem as seqK#ncias b7sicas e comparar os valores dos acordes.

m e'emplo dos valores dessa escala; volte 8 música [5abecin)a no ombro\ e compare osvalores dos acordes usados@

:o

Se+F%ci" básic" dos "cordes<7 vimos a seqK#ncia b7sica de D, mas cada acorde tem sua escala prpria com seus 

respectivos acordes e sempre com escalas diferentes. -trav*s da escala de D, podemos encontrar as demais pela escala completa, veja@

: L M N P Q R S :T :: :L

+!5-9- 5O%&9+/- D DJ + 1 1J G GJ  - -J A 5 5J/O"-9D-D+ D+ D :o

Mom L

om N

oL

oHQC :

om

MoQ

oHQC N

om

omHQC

&ara encontrar qualquer escala, segue o e'emplo acima a come(ar pelo acorde procurado.+'emplo 1J Hque o mesmo GbC. - escala completa deve ser iniciada em 1J.

: L M N P Q R S :T :: :L+!5-9- 5O%&9+/- 1J G GJ  -  -J A 5 5J D DJ + 1/O"-9D-D+ D+ 1J :

oM

om L

om N

oL

oHQC :

om

Mo

Q oHQC N

om

omHQC

Desta forma se compõe a seqK#ncia b7sica de 1J@

/O% :o

Lo

HQC Mo

Q No

:om L

om M

om N

om

oHQC

omHQC

1J 1J 5JHQC 1JQ A DJm -Jm GJm Am -JHQC 5MmHQC

Se+F%ci" de to%"lid"des $e%ores%ostramos at* agora seqK#ncia de tonalidades maiores. /odavia, tamb*m se escrevem

tonalidades menores cuja escala * semel)ante 8 do seu acorde maior primo. "o caso de um tom Am,a seqK#ncia b7sica seria igual 8 de seu acorde primo D. m P

oacorde com Qm pode ser 

acrescentado por ser bastante usado neste caso; seria o :om transformado em maior com Qm. "o

e'emplo de Am teríamos um AQ. sa$se esse acorde como passagem do :om para o acorde menor 

alto HMomC como uma esp*cie de prepara(ão. > possível encontrar esse acorde tamb*m numa escalamaior como D. 5onclusão; tanto faz escrever a tonalidade como D ou Am uma vez que suasseqK#ncias são e'atamente iguais. O mesmo acontece com todos os acordes primos He'. 5 -m, + 5Jm, 1 Dm, etc.C.

HtomCL

o

Htom bai'oC N

o

Htom altoC M

o

$menor 5 G 1 Dm

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Tr"%sporte de to%"lid"demagine que uma música tem uma seqK#ncia de acordes que obedecem a uma tonalidade,

cada acorde tem um valor dentro dessa seqK#ncia. 5ada acorde tem sua prpria tonalidade comacordes diferentes, mas, com os mesmos valores. +ntão, essa música poder7 ser tocada emqualquer tonalidade com acordes diferentes para cada valor.

Digamos que essa música ten)a uma seqK#ncia com os seguintes valores; :o, :

om, N

oe L

o.

+ntão, vejamos quais acordes seriam para as tonalidades de D e 1J@ 

-9O2+! D- %h!5- :o

:om N

oL

oQ

!e os valores são os mesmos, os acordes variam de acordo com a tonalidade. +ssa mesmamúsica pode ser tocada em D, 1J e em qualquer outra tonalidade.

+ssa disponibilidade de tocar uma música em qualquer tonalidade proporciona que se ajuste oacompan)amento a cada tipo de voz. !e tocarmos no tom D, a altura da tonalidade * uma diferenteda que tocamos em qualquer outra. ma pessoa pode cantar em uma tonalidade que outra nãoconsegue. &ara resolver isso, toca$se em tonalidades diferentes que cada voz se adapte. 0uem tem

voz barítono Hvoz forte, possanteC canta em um tom mais agudo, enquanto que um soprano Hmenospossante que o barítonoC pode cantar a mesma música em um tom mais bai'o. !e forem doze osacordes Hpela escala completaC, tamb*m são doze tonalidades 8 sua escol)a.

O )omem tem uma voz mais grave que a mul)er e, logo, para uma mesma música cada umescol)e um tom diferente. > cabível que um )omem e uma mul)er cantem juntos num mesmo tomcolocando numa tonalidade que esteja mais ou menos dividida Hcomo na música [5abecin)a noombro\ com Roberta iranda e !"gner C, mas isso sacrificaria uma das vozes. O ideal e o maisconfort7vel * que cada um ten)a sua tonalidade.

m e'emplo pr7tico dessa transposi(ão de tonalidades * a música [-!- A2-"5-\ gravada notom original G por 9uiz Gonzaga e mais tarde interpretada por cantoras como 2oberta %iranda notom de 5.

&ara transportar uma música de uma tonalidade para outra, basta observar os valores daseqK#ncia b7sica. amos transportar o tom G para 5 da música citada acima.

/O% O2G"-9 G G 5 D,-9O2+! :

oN

o

o

/2-"!&O2/+ &-2- 5 5 1 G

+ste m*todo funciona apenas se os acordes constarem nas seqK#ncias b7sicas, do contr7rio,não )7 como comparar os valores se eles não fazem parte da escala de seqK#ncias b7sicas. &araestes casos, usamos a escala completa. Digamos que a seqK#ncia em G tem os acordes G, AmQ,  -J

O, -mQ e DQ e queremos converter para o tom de A;

 -5O2D+! D- %h!5- G  -mQ  -JO AmQ DQ

+!5-9- +% G G GJ  -  -J A 5 5J D DJ + 1 1J+!5-9- +% A A 5 5J D DJ + 1 1J G GJ - -J

Os acordes em A serão; A, DJmQ, DO

5JmQ e 1JQ.

Desta maneira * transportada qualquer seqK#ncia de acordes de uma tonalidade para outras quaisquer.

/O"-9D-D+ D+ D D Am G  -Q/O"-9D-D+ D+ 1J 1J DJm A 5JQ

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E)erc*cio +r,tico> preciso compreender bem o transporte de tonalidades para sabermos adaptar uma mesma

música ao nosso timbre vocal como tamb*m para os outros. &ara isso, vamos praticar os e'ercíciosabai'o@

:a/-2+1-; 5oloque os acordes na tonalidade de 5m sabendo dos seus seguintes valores dentro da 

seqK#ncia b7sica@

-9O2+!; :om

oQ P

oQ M

om L

o:

o

L

a

/-2+1-; /ransporte a seguinte seqK#ncia de +b para a tonalidade de +m@ /O% +% +b +b +bQ +bP +bQ 1m AbQY:: AbQ

Ma

/-2+1-; "a música abai'o, dei'amos algumas lacunas a serem preenc)idas com acordescabíveis para seus valores na tonalidade de D. - tarefa consiste em complet7$las corretamente.5omo dica, sopramos que os valores usados são; :

o, L

oQ, M

oQ e N

oacordes. Depois, escol)a outras

tonalidades para transportar o tom e toque nelas tamb*m.

1O D+ 5-A+9O

5)itãozin)o oror H1ragmentoC/om@ D

   II 0uando a gente ama qualquer coisa serve para relembrar 

m vestido vel)o na mul)er amada te muito valor 

+ aquele restin)o do perfume dela que ficou no frasco

!obre a penteadeira mostrando que o quarto

<7 foi um cen7rio de um grande amor 

 II + )oje o que encontrei me dei'ou mais triste II II II 

m pedacin)o dela que e'iste um fio de cabelo no meu palet II 

9embrei de tudo entre ns do amor vivido   II II   

0ue aquele fio de cabelo cumprido j7 esteve grudado em nosso suor 

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Na

/-2+1-; Durante o trec)o da música seguinte, a seqK#ncia * seguidamente 5, G, Dm -m 5 e Gdurante todo o acompan)amento. Descubra apenas o tempo certo da mudan(a de cada acorde sobrea letra.

%O2-"GO DO "O2D+!/+9airton HfragmentoC

/om@ 5

+stava tão triston)o quando ela apareceu

Os ol)os que fascinam logo me estremeceu 

%eus amigos falam que eu sou demais

%as * somente ela que me satisfaz.

> somente ela que me satisfaz

> somente ela que me satisfaz -)W > amor.

U7, * amor. > amor.

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? – %cordes com 5@Os acordes maiores e menores com s*tima maior HQC são facilmente encontrados nas músicas

populares e cl7ssicas. > mais um dissonante que trataremos detal)adamente para um entendimento

completo.

Jor$"&ão de "cordes co$ 6Q - dissonante s*tima maior que forma o acorde com Q * a nota sete da escala das notas dos

acordes maiores. +ssa mesma nota * a mesma Q para acordes maiores e menores. !e a dissonante* maior, procura$se na escala maior dos acordes.

 -compan)a a demonstra(ão para forma(ão dos acordes +Q H%i maior com s*tima maiorC e+mQ H%i menor com s*tima maiorC@

: L M N P Q R+!5-9- D+ "O/-! +% + + 1J GJ - A 5J DJ +

 - nota Q para + e +m * DJ Higual a +bC conforma a escala. nindo essa nota ao acorde + e+m, transformamos os acordes para +Q e +mQ. -compan)e@

Q DJ+ + GJ A +Q + GJ A DJ+m + G A +mQ + G A DJ

2esta apenas, cifrar os acordes juntando todas essas notas.

J=r$ul"s p"r" "cordes co$ 6QJRUL(S p"r" "cordes $"iores co$ 6Q) JRUL(S p"r" "cordes $e%ores co$ 6Q)

(plic"&ão de "cordes co$ 6Q - entona(ão de acordes maiores e menores com Q * de suavizar o acorde dando a parecer 

ficar mais bai'o. - base de um acorde maior com Q * id#ntica ao Lo

acorde menor na seqK#nciab7sica. 5omo em +Q e o acorde GJm que * o L

oacorde menor da seqK#ncia b7sica de +@

+Q + GJ A DJGJm GJ DJ A

 -plica$se acordes maiores e menores com Q justamente para dar essa suavidade ao acorde.Outras aplica(ões desses acordes são em efeitos com outros dissonantes como acordes com Q.

+'. + +Q +Q ... +m +mQ +mQ ...ma seqK#ncia de acordes como estas acima tem representa(ão )arm?nica em que o acorde

natural H+ e +mC gan)a uma suavidade H+Q e +mQC e depois se altera para uma tonalidade queo eleva como uma prepara(ão H+Q e +mQC como que prevendo um acorde mais alto.

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E)erc*cio +r,tico

Reco%-ece%do "cordes co$ 6Q&ara diferenciar acordes naturais com acordes dissonantes Q devemos e'ercitar o ouvido. /oque um

acorde natural e depois o transforme em dissonante Q recon)ecendo a diferen(a que * evidente.

+'. + +Q + +Q + ...+m +mQ +m +mQ +m ...

+'ercite bastante at* que ten)a assimilado a tonalidade de cada um.

&ratique as seqK#ncias abai'o e observe os valores de cada acorde e toque a can(ão@

:C D DQ DQ G Gm -Q D LC AQ +Q AQ 1JQ AQMC GQ Ab 5m DQ GQNC 1 -mQ DQ Gm GmQ GmQ 5Q 1C 5Q 1 +mQ DmQ GQ 5 1m 5PC  -m -mQ -mQ AQ +m +mQ +mQ -Q Dm +Q - -Q

&ara uma total compreensão da dissonante Q, e'ecute a música abai'o e procure interpretar  o valor dos acordes com esse efeito.

1-] &-2/+ DO %+ !UO5azuza HfragmentoC

5Q AbQ/e pego na escola e enc)o a tua bola com todo o meu amor 5Q AbQ/e levo pra festa e te'to teu se'o com ar de professor 

 -bQc DbQ

1a(o promessas malucas tão curtas quanto um son)o bom -bQc DbQ

!e eu te escondo a verdade, babV; * pra te proteger da solidão5Q -bQ 5Q1az parte do meu s)o=, faz parte do meu s)o=, meu amor o).

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17 – %cordes com 9Jor$"&ão de "cordes co$ 7

 - se'ta nota maior dissonante que torna acordes maiores e menores com se'ta encontra$se naescala maior dos acordes na e'ata P

anota. -bai'o, est7 demonstrado a nota P para acordes de G@

: L M N P Q R+!5-9- +% G G  - A 5 D + 1J G

 - nota + *, portanto, a Pa

dissonante para acordes maiores e menores em G. eja a forma(ãocompleta para os acordes GP e GmP@

Pa

de G +G G A D GP G A D +Gm G Ab D GmP G Ab D +

(plic"&ão de "cordes co$ 7O uso mais comum dos acordes com se'ta * numa passagem r7pida para enfeitar o :

oacorde

maior e retornando para ele. +'emplo; 1 1P 1... /amb*m, numa seqK#ncia com outros dissonantescomo; G GQ GP GQ... e Gm GmQ GmP... dando um efeito ao acompan)amento.

&ossivelmente, usam$se acordes maiores com seis em r7pido efeito sobre o seu natural. +'. GGP G...

J=r$ul"s p"r" "cordes co$ 7JRUL(S p"r" "cordes $"iores co$ 7) JRUL(S p"r" "cordes $e%ores co$ 7)

"ão esque(a; para recon)ecer o acorde cifrado, observe a nota do bai'o Ha corda mais graveCque * igual ao acorde.

(cordes co$ 7 e 6 -qui temos o primeiro e'emplo pr7tico de duas notas dissonantes num s acorde. %aiores ou

menores com P e Q HmenorC são acordes que tem suas notas b7sicas H:a, M

ae

anotasC ane'adas 8s

dissonantes P e Q numa s cifra. - forma(ão * simples; tanto a nota P como a Q são as mesmas estudadas anteriormente@

Panota P

anota da escala dos acordes maiores.

Qamenor * a s*tima nota da escala dos acordes menores. 

amos verificar como seriam os acordes DPYQ e DmPYQ.

Pa

nota de D A : L M N P Q RD + 1J G - A 5J D +!5-9- D+ D

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Qamenor de D 5 : L M N P Q R

D + 1 G  - Ab 5 D +!5-9- +% Dm

D D 1J - DPYQ D 1J - A 5Dm D 1 - DmPYQ D 1 - A 5

"a cifragem desses acordes, não * necess7rio constar todas as notas, com a e'ig#ncia queten)a o bai'o, a M

anota b7sica e as dissonantes, podendo ser suprimidas notas b7sicas :

ae a

a.

"ão podemos retirar o bai'o por ser a nota que d7 nome ao acorde, nem a Ma, pois determina entre

acorde maior ou menor e nen)uma das dissonantes por caracterizar o efeito acrescido. -lguns m*todos costumam denominar esse acorde como QY:M Hs*tima menor e d*cima terceira

maiorC. /udo isso porque a Panota * igual 8 :M

a. 2epare o e'emplo de D@

: L M N P Q R S :T :: :L :M+!5-9- D+ D D + 1J G - A 5J D + 1J G - A

2ealmente )7 igualdade nas notas e por isso, podemos escrever de ambas as formas.

J=r$ul"s p"r" "cordes co$ 76JRUL(S P"r" "cordes $"iores co$ 76) JRUL(S P"r" "cordes $e%ores co$ 76)

(plic"&ão de "cordes 76+ncontramos acordes maiores com PYQ freqKentemente como um efeito sobre o acorde bai'o

das seqK#ncias b7sicas HLoacorde maiorC.

samos acordes menores com PYQ principalmente quando a tonalidade da música * menor,envolvendo acordes menores como o M

om Hacorde menor altoC. > um efeito sutil que não altera

muito, mas que mel)or acompan)a a melodia quando a dissonante * uma nota sobre a sílaba ativa.

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E)erc*cio +r,tico

:

a

$ /-2+1-; &ratique as seqK#ncias abai'o, recon)ecendo os valores dos acordes dissonantes@:C -m 1Q -m G 5 DmPYQ +Q -m

LC D DQ DP DQ +m +mQ +mQ -PYQ DMC 1 1P 1 1P Gm 5Q Gm 5Q 1 1P 1Q Ab 5Q 1 1P 1 NC

GQ GP GQ GP +PYQ -mQ DQ -mQ DPYQ GQC - -P -Q -P - AmQ +Q AmQ +Q - -P -Q -P -

La$ /-2+1-; e'ecute a música abai'o@

!+"/-DO _ A+2- D+ % 5-%"UO+rasmo 5arlos

G GP G GP  -m DQ -m DQ+u não posso mais ficar aqui a esperar   -m DQ -m DQ G GP G GP

0ue um dia de repente voc# volte para minG GP G GP G  -m DQ -m DQ

ejo camin)ões e carros apressados a passar por min -m DQ -m DQ G GP G GP

+stou sentado 8 beira de um camin)o que não tem mais fimG GP G GP -m DQ -m DQ

+ este sol que queima no meu rosto um resto de esperan(a

 -m DQ -m DQ G GP G GQDe ao menos ver de perto seu ol)ar que eu trago na lembran(a5 DQ G GP G GQ

&reciso acabar logo com isso5 DQ G DQ G GP G GP G

&reciso lembrar que eu e'isto. +u e'isto, eu e'isto.

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11 – itmos5)egou a vez de estudar os ritmos para violão, um dos maiores trunfos para o bom violonista.

O ritmo $$$ tamb*m con)ecido como estilo $$$ * quem d7 qualidade 8 música, não adianta p?r osacordes certin)os e [bater\ nas cordas. amos aprender corretamente a tocar as cordas dentro dequalquer ritmo.

<7 ouviu antes dizerem sobre [#iolão cl"ssico4\ 5ostumam at* dividir em m*todos; violãocl7ssico e violão popular. 0ual a diferen(a então4 !ão outros acordes, outra afina(ão, outro violão ouo qu#4 "ada disso. -li7s, * a mesma coisa entre violão cl7ssico e popular; o mesmo violão, a mesmaafina(ão e os mesmos acordes. - diferen(a est7 no modo de tocar o ritmo. Diz$se de cl7ssico, o ritmodedil)ado enquanto que popular toca$se de qualquer jeito, como em batidas comuns.

2ealmente, o dedil)ado * a maneira mais perfeita e bela de se tocar. Dedil)ando, a e'ecu(ãoda música fica mais pr'ima ao original, especialmente fazendo os efeitos de acompan)amentoHque estudaremos breveC.

amos iniciar nosso estudo sobre ritmos@

Si$bolo'i" dos rit$os+is os símbolos que usaremos para representar os ritmos@

$ A-/D-!@

Aatida com o polegar direito sobre as cordas de cima para bai'o.Ou simplesmente um toque do polegar sobre a nota do bai'o HbordãoC.

  &u'ada de bai'o para cima dos dedos :, L e M sobre as cordas b7sicas.

ndica a batida dos dedos direitos sobre as cordas ativasno sentido de cima para bai'o.

2epresenta a batida das costas do polegar direito sobre as cordas ativas para cima.  /amb*m pode ser com os dedos :, L e M na mesma dire(ão.

$ D+D9U-DO@

/oque do polegar sobre o bordão.

: L M !ignifica cada dedo esquerdo, um para cada corda b7sica, verifique as figuras@

"ote que o ['\ na cifra indica o toque do polegar sobre a nota do bai'o Ho bordãoC e os dedos :, L e Mtocam as cordas ativas, que 8s vezes dispensa a :

acorda como na segunda cifra. 0uando )ouver mais de

tr#s notas al*m do bai'o, pode$se escol)er quaisquer tr#s para a base.

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Co$p"sso

O ritmo musical * demarcado por uma seqK#ncia repetida de batidas. 5ompasso * justamente cada tempo do ritmo que se repete, ou seja, uma batida completa.

&ara entender mel)or, pegue uma festa de anivers7rio, na )ora de cantar [$arabéns pra#oc%& , todo mundo bate palmas enquanto canta. De fato, as palmas marcam o tempo rítmico. !e

voc# fosse tocar na bateria, a ordem das batidas seria assim@ uma batida no pedal Hsom mais grave eleveC; uma na cai'a Hsom mais abertoC; mais duas no pedal e mais uma na cai'a para fec)ar ocompasso. oc# pode e'perimentar isto usando as mãos e uma mesa. Aata com a direita levementepara representar o pedal H&C e com a mão esquerda mais forte e aberta como se batesse na cai'a dabateria HC. Observe o acompan)amento das palmas Hrepresentado pelo símbolo kC e a simula(ãode uma bateria@

&-2- X A>++"! &2- O X 56 "+!!- D- X /- 0+ X 2 X D-...kl kl k k k k k k k k k k k

"o caso da bateria, as batidas teriam o seguinte tempo@

& & & uma batida completa, ou seja, um compasso.

&-2- X A>"! &2- O X 56 "+!!- D--- X /- 0+ X 2 X D-...& & & g & & & & & & g & & &

:o

compasso Lo

Mo

No

 -gora compare as palmas e as batidas da bateria nesse ritmo demonstrado acima e repareque a cada quatro palmas batidas forma$se um tempo, ou seja, um compasso, que se repetir7 pelorestante da melodia. ! que cada ritmo tem seu prprio segmento de tempo e batidas.

O violão e " b"teri"m segredo muito bem escondido pelos profissionais das cordas X e a maioria não gosta de 

revelar seus segredos X * a compara(ão entre a bateria e as batidas no violão. Observando bem,  podemos e'primir mel)or o acompan)amento fazendo um paralelo entre os dois.

 - figura ao lado * um molde de uma bateria comum. - que dizer, por*m, que e'istem v7rias configura(ões de baterias, de acordo com o número de pe(as compostas nela.

+ntretanto, as pe(as principais são as demonstradas na gravura aqui. - partir daí * possível imaginar o funcionamento do sistema de batidas. ! para efeito de informa(ão, o pedal dazabumba * tocado pelo p* direito e o doc)imbal, com o p* esquerdo.Os pratos, os tambores e as cai'as são batidos com as baquetas.

Q

 - batida no pedal da zabumba da bateria pode ser seguida pelo toque do polegar nos bordõesdos acordes. "ão * 8 toa que por isso, o contra$bai'o das bandas tocam seguindo esta lin)a.

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Q  - pu'ada no c)imbal Hminiaturas de prato que se toca com um pedal para o p* esquerdoC* perfeitamente representada com uma pu'ada nas cordas de base.

Q  - batida na cai'a pode ser tocada no violão com uma batida nas cordas$base de cima para bai'o

Q "a )ora do repique X tamb*m c)amado de breque X em que o baterista faz uma seqK#ncia debatidas nos tambores, o violonista pode fazer uma seqK#ncia de dedil)ado bem r7pido nascordas$base Hde cima para bai'o e depois ao inversoC como que cada toque em uma corda fosseum tambor. 5omo geralmente o último toque X ou os últimos toques $$ do repique se dão nascai'as da bateria, no caso do violão, * possível imitar isso com toques de ca(oleta nas cordasintermedi7rias dos acordes.

Q - leve batida na beirada da cai'a * similar a uma ca(oleta leve sobre uma ou mais cordas$base,mais para matar seu som da batida anterior do que para tocar suas notas.

Rit$os de b"tid"s"aturalmente não poderíamos demonstrar todos os ritmos e'istentes, pois são inúmeros e

novos vão sendo criados a partir dos demais. !elecionamos alguns e'emplos dos mais populares eque servem de base para outros. amos l7@

B(L(D( KOVE .le%to1 e ROC POP ."celer"do1

3o co$p"sso ;o

 

S(B(

3o

V(LS(

3o

 

BE<UE

 

RE<<(E

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JORR B(IÃO

JORR U#IVERSITÁRIO OTE

P(<ODE

Toc"dos u%tos o pole'"r %o burdãoe " pu>"d" dos dedos 3 ; e : %"s cord"sb"se2

<U(R#I(

 

Rit$os dedil-"dos -gora * a vez dos dedil)ados. !ão infinitas as formas de dedil)ar, mas relacionamos os dedil)ados

b7sicos que ajudarão a interpretar os demais. 2epare@

D+D9U-DO 2+G9-2

: L M L : : L M L :

%h!5- 9+"/-

: LYM : : LYM : HLYM tocados juntosC

D+D9U-DO 59F!!5O

: L : M : L : L : M : L

AO9+2O

: L L : YM L Y: L : L L : YM L Y: L

H Y M tocados juntos o burdão e a nota do dedo MC

A-9-D- 2O%"/5-

YM : L : YL : M : YM : L : YL : M :

oc# tamb*m pode criar seus prprios estilos, ou ritmos bem como quiser, seguindo os e'emplos acima eouvindo bastantes músicas diferentes.

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E)erc*cio +r,tico/odas as músicas que foram vistas at* agora não receberam um trabal)o orientado para ritmos. > por 

onde devemos come(ar a trabal)a esta importante li(ão no nosso treinamento. /oque todas elas, agora

estabelecendo um padrão de ritmos apropriados para cada uma.Outra e'peri#ncia intuitiva * tocar as mesmas músicas em outros estilos diferentes X algo muito comum

em todo o mundo. -ssim, roc vira forr, balada romntica vira dance, etc.. 5omo tarefa geral, procure umamúsica para cada ritmo e pratique.

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12 – %cordes com 5 diminutaDissonantes com Q

adiminuta t#m uma forma(ão irregular em rela(ão aos demais. "a verdade,

trata$se de um acorde maior com Qa menor, e este acorde * que * diminuta comparada ao seu bai'o.&or ocasião disto, as notas de todos os acordes com Q

adiminuta se igualam em tr#s forma(ões iguais

para quatro acordes com diferen(a apenas quanto ao bai'o. ejamos com detal)es@

Jor$"&ão de "cordes co$ 6.o1Duas partes b7sicas desse acorde; base de um acorde maior com Q

amenor e'ceto a nota

desse acorde e bai'o uma casa 8 frente desse acorde. 5omo demonstra(ão, usemos o acorde 5O

Hd com s*tima diminutaC; o bai'o * 5 e a base * um acorde maior com Qm uma casa antes do bai'oH5C, neste caso a base * do acorde AQ menos a nota de A. 5onfira as notas@

A-O 5

A-!+ HAQC +b 1J - Hfoi suprimida a nota de AC 

5QO

5 +b 1J - HD com s*tima diminutaC

Dizemos então, que a base de AQ * diminuta ao bai'o 5. /odos os acordes com s*timadiminuta com o bai'o em algumas dessas notas do acorde acima, terão forma(ões iguais de notas

H5O

+bO

HDJOC 1J

OHGb

OC  -

OC. -compan)e a forma(ão de -

Oe certifique$se como serão as 

mesmas notas de 5O.

A-O  -

A-!+ HGJC 5 +b 1J Hmenos a nota GJ que * igual ao acordeC

 -O

 - 5 +b 1J H97 com s*tima diminutaC.

 -s notas são sempre as mesmas para esses acordes, alterando apenas o bai'o. 

 -s tr#s forma(ões para os acordes com s*tima diminuta são@

G2&O! :O. LO. MO.

 -5O2D+!5

O$$ +b

OHDJ

OC $$ 

GbO

H1JOC $$ -

OA

O$$ D

O$$ 1

O$$ 

 -bO

HGJOC

AbO

H-JOC $$

DbOH5J

OC $$ +

O$$

GO

"O/-! 5 $$ +b $$ 1J $$ - A $$ D $$ 1 $$ -b Ab $$ Db $$ + $$ G

(plic"&ão de "cordes co$ 6.O1+ste acorde tem duas aplica(ões principais com rela(ão 8s seqK#ncias b7sicas@

:C &reenc)e os espa(os entre dois acordes seguidos como um efeito de passagem de um para o outro dentro da seqK#ncia.+'. entre o :

oacorde e o M

o$m, entre L

oe :

o$m, etc.

LC 5omo um efeito de sobrepor o acorde maior HNo

C adiantando$o uma casa e transformando$o em s*tima diminuta.+'. supondo que 1 * o N

oacorde, transforma$o em 1J

Opara dar um efeito como que alteando a

tonalidade para mais alto que o prprio acorde maior alto HNoacordeC.

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E)erc*cio +r,tico

J=r$ul"s p"r" "cordes co$ 6.O1JRUL(S) (cordes co$ sAti$" di$i%ut")

:aY /-2+1-@ &ratique a música abai'o observando os valores dos acordes dissonantes com s*tima 

diminuta usados nas duas aplica(ões principais estudadas@

 _ &2%+2- !/-5)ico 5*sar /om@ 5

5 AO

 -m0uando não tin)a nada eu quis

GbO

1Q0uando tudo era aus#ncia esperei

GbO

GQ

0uando senti frio tremi, quando tive coragem liguei5 A

O -m Gb

O1Q

0uando c)egou carta abri, quando ouvi &rince danceiGb

OGQ

0uando o ouro bril)ou entendi, quando tive asas voei5 A

O -m

0uando me c)amou eu vimGb

O1Q

0uando dei por min tava aquiGb

0uando l)e ac)ei me perdiGQ 5 A

O -m Gb

O1Q Gb

OGQ 5

0uando vi voc# me apai'onei...

La$ /-2+1-@ +'ecute as seqK#ncias abai'o@

:C G AmQ -JO -mQ 5m DPYQ GQ

LC D DJO

+m -Q DMC 5 +m 1 1J

O5 -m DmQ GQ 5

NC  - Am 5Jm +m -Q D DJO

C + GO

+ 1JmQ APYQ AQ +PC 1 GmQ -mQ Ab A

O1 5Q 1

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13 – %cordes com

 -cordes maiores com N

a

nota dissonante tem uso freqKente e uma tonalidade bem definida.ejamos como se caracteriza esse acorde@

(cordes co$ 9 - quarta nota dissonante acrescentada ao acorde maior * a nota N da escala dos acordes

maiores. Ol)e o e'emplo para o acorde GN@

: L M N P Q R+!5-9- +% G G - A 5 D + 1J G

N

a

5GN G A D 5

 - nota N * sempre igual ao acorde maior alto da seqK#ncia b7sica HNo

acordeC assim como 5 *o acorde alto no tom de G. +sse dissonante simplesmente apro'ima o acorde ao valor de seu acordealto elevando o seu som quase igual ao o N

oacorde. +ste * o principal uso deste dissonante. "o

caso de GN, o :o

acorde HGC gan)a uma entona(ão semel)ante ao No

acorde H5C, alteando atonalidade.

J=r$ul"s p"r" "cordes co$ 9

JRUL(S Pr" "cordes $"iores co$ 9)

(cordes co$ 9 e 6/amb*m cifrado como QY::, os acordes com NYQ são mais usados em efeitos sobre o acorde

maior bai'o HLoacordeC das seqK#ncias b7sicas como um efeito de passagem. - nota N tem o mesmo

valor que a ::a

, por isso os acordes com NYQ são escritos como QY::. - versão maior com NYQ nãotem a M

anota b7sica X quem determina entre acorde maior ou menor $$, enquanto os acordes

menores com NYQ t#m sua forma(ão completa e são mais usados como efeito sobre o acorde Mo

mnas seqK#ncias b7sicas. 2epare a demonstra(ão para a escala do acorde -@

: L M N P Q R S :T ::+!5-9- +% -  - A 5J D + 1J GJ - A 5J D

 -QY:: Y -NYQ  - + G D -mNYQ Y -mQY::  - 5 + D

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J=r$ul"s p"r" "cordes co$ 9612%9-!@ &ara acordes maiores com NYQ 12%9-!@ &ara acordes menores com NYQ@

(cordes co$ 9 e 7 -lguns m*todos classificam a e'ist#ncia de um acorde dissonante com N

ae P

anuma versão

maior, embora seja omitida a nota b7sica M. 2ealmente * possível a forma(ão desse acorde, contudo,sua aplica(ão * considerada imperceptível e indiferente aos acordes com N, com NYQ, com P e oucom PYQ. !endo assim, não o consideramos.

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E)erc*cio +r,tico:

a/-2+1-@ e'ercite as seqK#ncias seguintes@

:C + +N + +N AQ AQY:: AQ +NLC -mQYN DQ -mQYN DQ GQ GP GQ GP GJ

O -mQYN DQ GQ

MC 5 D G GP 5 -m D GQ 5 5N 5 5N 5QNC 1m Abm +bNYQ +bQ -b 5Q 1m

La

/-2+1-; e'ecuta a can(ão observando a aplica(ão do dissonante QY::. +ntenda tamb*m quemesma a letra em ingl#s, a cifragem * a mesma, pois se trata de uma linguagem universal para amúsica@

A-A 5-" UO9D O /O"GU/

/racV 5)apman/om@ D Heja a letra completa no repertrioC

-QY:: -Q +m!orrV, it s all t)at Vou can saV  -QY:: -Q Dears gone bV and still -QY:: -Q Am=ords don^t come easilV

G  -Q -QY:: -Q9ie sorrV, lie sorrVD  -QY:: -Q +m

1orgive me, it^s all t)at Vou can saV

 -QY:: -Q Dears gone bV and still  -QY:: -Q Amords don^t come easilV

G  -Q -QY:: -Q9ie forgive me, forgive me

DAut Vou can saV babV,+m G DAabV, can )old Vou tonig)t4 +m G Am AabV, if told Vou t)e rig) =ords

 -Q -QY::

 -t t)e rig) time -Q D +m G -Q Dou =ould be mine.

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1 – Multitonalidades2ealmente o universo musical * muito comple'o e c)eio de varia(ões. m dos tantos recursos

para embeleza a música * o de uma mesma música ter mais de uma tonalidade na mesma e'ecu(ão.

+'istem v7rias formas de aplicar a varia(ão de tom das músicas, as mais comuns serão vistas nestecapítulo.

De $e%or p"r" $"ior  - mais con)ecida de todas as varia(ões * de um tom menor para maior. "a maioria deles, as

estrofes obedecem 8 tonalidade menor e no refrão passa a ser o tom maior.

eja s este e'emplo@

!+ -%O2 -"D- > /DO

%oacVr 1ranco/om@ Dm Y D

Dm Gm%uito prazer em revela, voc# est7 bonitaW  -Q Dm%uito elegante, mais jovem, tão c)eia de vida.

GmT+u, que ainda falo de flores, declaro seu nome. -Q D +m -Q%esmo meus dedos me traem, disco seu telefone.D DQ DP DQ> min)a cara, eu mudei min)a carta,

G%as por dentro eu não mudo+m  -QO sentimento não p7ra, a doen(a não sara.

D  -Q!eu amor ainda * tudo, tudo.D Am +mDaquele momento at* )oje esperei voc# -Q D +m -QDaquele maldito momento at* )oje s voc#D Am +m

+u sei que o culpado de não ter voc# sou eu -Q Dm

+ esse medo terrível de amar outra vez * meu...

/amb*m pode acontecer o inverso; as estrofes em tom maior e o refrão ou uma outra parteespecial da música ir para uma tonalidade menor, como neste e'emplo@

5-"/+2O!1agner Hcifragem simplificadaC/om@ D Y Dm

D - Am G D0uando penso em voc# fec)o os ol)os de saudade

 - G 1J AmQ -Q/en)o tido muita coisa menos a felicidadeD  -Q Am G D

5orrem os meus dedos longos em versos tristes que invento

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 - G 1J Am%as aquilo a que me entrego j7 me d7 contentamentos

DQ Gm 5 1Q&ode ser at* man)ã, cedo claro, feito dia

Gm  -Q D%as nada que me dizer me faz sentir alegria

DQ Gm 5 1! queria ter no mato o gosto de framboesa

Gm  -Q Dm &ra correr entre os canteiros e esconder min)a tristeza.

U$ "corde W ,re%te"esta varia(ão, a tonalidade inicial maior ou menor * alterada para um acorde seguinte.

Geralmente isso acontece na última repeti(ão do refrão, mas )7 outros casos como a partir da últimaestrofe e refrão. ma mostra deste aplicativo * a música seguinte@

!+G"DO "O /2+% -]9

2oupa "ova/om@ 5 Y5J

5 +m5onfessar sem medo de mentir DmQ 1 GQ 5

0ue em voc# encontrei inspira(ão para escrever  +m

oc# * pessoa que nem euDmQ 1 GQ 5 5Q

0ue sente amor mas não sabe muito bem, como vai dizer 1 GQ 5 -m Dm GQ 5Q

! me dar7 prazer se viajar contigo 

1 GQ 5  -m Dm GQ 5 -t* nascer o sol seguindo no trem azul...5J 1m

ai lembrar de um cara que nem euDJmQ 1J GJQ 5J 5JQ

0ue sente amor mas não sabe muito bem, como vai dizer 1J GJQ 5J -Jm

/e dou meu cora(ãoDJm GJQ 5JQ0ueria dar o mundo1J GJQ 5J -Jm DJm GJQ 5J

9uar do meu sertão seguindo no trem azul.

m caso especial * o da can(ão '() *( AO& , versão de 2oberto 5arlos para 'A+ - O/( 0(R& dos Aeatles; o original do quarteto ingl#s, o solo aumenta um tom em um acorde H5Jm e DmCe depois, volta para o tom inicial. "a grava(ão de 2oberto, os tons são Am e 5m. <7 na interpreta(ãode ]ez* di 5amargo 9uciano, o tom inicial * +m e a partir do solo at* a estrofe e refrão final, otom se altera um acorde 8 diante H1mC.

Dois "cordes W ,re%te!egue os e'emplos do modelo acima, s que agora a varia(ão * de dois acordes seguintes.

&odemos lembrar, dentre muitas, a can(ão '1-A2O& interpretada por ]* 2amal)o, em que naúltima estrofe o tom adianta duas casas. 5onfira@

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5D-DZO]* 2amal)o/om@ - Y A

 - +Q  -  -Q/7 vendo aquele col*gio, mo(o4 +u tamb*m trabal)ei l7 

+m  -Q D97 eu quase me arrebento, fiz a massa, pus cimento, ajudei a rebocar.

Dm G  -%in)a fil)a inocente vem pra min toda contente; [&ai, vou me matricularW\H- G 1JQC AQ

%as me diz um cidadão@+Q

[5rian(a de p* no c)ão aqui não pode estudar\D - +Q  -  -Q

+ssa dor doeu mais forte, porque * que eu dei'ei o norte e me pus a me dizer D - +Q -

97 a seca castigava, mas o pouco que eu plantava tin)a direito a col)er.1JQ A 1JQ

/7 vendo aquela igreja, mo(o4

A AQOnde o padre diz [-m*m\41Jm AQ +

&us o sino e o badalo, enc)i min)a mão de calo, l7 eu trabal)ei tamb*m. +m - A

97 * que valeu a pena, tem quermesse, tem novena e o padre me dei'a entrar HA - GJQC 5JQ

1oi l7 onde 5risto me disse@1JQ

[2apaz, dei'e de tolice, não se dei'e amedrontar...\

 #OT()Os "cordes de%tro dos p"rF%teses .( < JX61 e .B ( <X61

"esta seqK#ncia de acordes, come(ada em  - e depois transportada para A, absorveramacordes que t#m valores descon)ecidos nas seqK#ncias b7sicas, mas foram alterados de umatonalidade para outra, conservados de sua aplica(ão. !ão esses acordes; G no tom de - que tem omesmo valor do acorde - no tom de A.

O acorde 1JQ * o mediador entre as duas tonalidades; em - o seu valor * o Po

acorde maior das seqK#ncias b7sicas Hcom Q

amC e passa a ser o acorde maior bai'o HL

oacorde maiorC na 

tonalidade de A.

To%"lid"de opost" -plica$se essa varia(ão para adequar vozes com capacidades diferentes como uma voz

masculina X grave $$ e uma feminina X mais aguda $$, numa mesma e'ecu(ão. 5omo as duas vozest#m timbres diferentes, o )omem canta num tom e a mul)er em outro. !erão duas tonalidades com osvalores iguais. - tonalidade * c)amada de oposta porque os acordes t#m valores opostos um dooutro em ambas as seqK#ncias. &or e'emplo, D e G são tons opostos pelos seus valores nas suasprprias escalas, onde em D, o acorde G * o acorde alto e no tom de G, o acorde D * e'atamente ooposto, ou seja, o acorde bai'o. &ortanto, duas vozes com timbres diferentes cantarão em tonsopostos. "o caso de um cantar em D, o outro cantar7 em G.

Dentro da música que segue este efeito de tonalidade, os tons podem ser transportados de umpara o outro, v7rias vezes.

m dos grandes sucessos do [rei do baião\, 9uiz Gonzaga, * a música [1-+*)RA !-+A& ,mais tarde regravada pela banda 5apital do !ol. "esta regrava(ão, a banda usa dois vocalistas; ummasculino e uma feminina. &ara cada um, o acompan)amento obedece a uma tonalidade diferente;ele canta em +b e ela em Ab. -compan)e um fragmento da letra desta música@

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5"/2- 1"-5apital Do !ol/om@ +b Y Ab

H+leC +b Abm +b Ab%in)a morena ven)a pra c7 pra dan(ar 'ote

+b Ab +b  !edeite em meu cangote e pode coc)ilar.

Abm +b Ab  /u*s mul)er pra )omem nen)um botar defeito

+b Ab +b + por isso satisfeito com voc# vou dan(ar 

1m Ab +b em c7 cintura fina, cintura de pilão,

1m Ab +b 5intura de menina, vem c7 meu cora(ão.H+laC Ab 1m Ab 1

%in)a morena ven)a pra c7 pra dan(ar 'oteAb 1 Ab

!e deite em meu cangote e pode coc)ilar  

1m Ab 1/u *s mul)er pra )omem nen)um botar defeitoAb 1 Ab

+ por isso satisfeito com voc# vou dan(ar.5m 1 Ab 

em c7 cintura fina, cintura de pilão,5m 1 Ab 

5intura de menina vem c7 meu cora(ão...

eja mais um e'emplo deste modelo@

!+ O56 0+22oberto 5arlos e 1af7 de Ael*m/om@ A Y +

A 1JQ AH1af7C !e voc# quer voltar pra min não vai ser como era antesGJm 5Jm 1JQ A GJm

/em que ser tudo como eu quero, se não, não vamos ser amantes5Jm 1JQ A

oc# bem sabe do que eu falo, o que eu sofri j7 foi bastante. - + AQ +

H2obertoC !e voc# quer voltar pra min condi(ões eu não aceito5Jm 1Jm AQ + 5Jm

oc# bem sabe que eu te quero, mas não me fale desse jeito1Jm AQ + 1JQ A&orque por bem voc# me leva, mas dessa forma; nada feito

AQ + 1JQ A%as eu não posso permitir esse amor a ferir que me queiras quando queres  GJm 5Jm 1JQ A

0ue dividas teus carin)os entre amigos e can(ões e quem sabe com mul)eres+ +Q  - AQ + 5Jm

%as eu sempre fui assim; um bo#mio son)ador pela vida apai'onado.1Jm AQ +

!er assim não * defeito, me assuma desse jeito pra que eu fique do seu lado.

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C"sos especi"isU7 ainda outros casos especiais e irregulares em que duas, tr#s ou mais tonalidades se

misturem entre si de forma que at* dificulte sua interpreta(ão. > o caso da música de 5azuza cujotrec)o foi visto no cap. S; '!A3 $AR*( O () S0O& . eja como ela * irregular@

5Q AbQ[/e pego na escola e enc)o a tua bola com todo meu amor\.

O acorde do tom H5C aparece com dissonncia de Q mas com o valor do :o

acorde maior. Osegundo acorde usado HAbQC não tem nada a ver com a seqK#ncia de 5, formando ai uma quedairregular de tom.

 -bQ DbQ[1a(o promessas malucas tão curtas quanto um son)o bom\

"este verso, o tom j7 est7 em  -b, onde -bQ seria o :o

acorde e DbQ seu No

acorde. Outratonalidade diferente e irregular * esta outra neste verso@

5Q  -bQc 5Q[1az parte do meu s)o=. 1az parte do meu s)o=, meu amor\

m desses casos especiais irregulares mais comum * quando o :o

acorde maior Ho prpriotomC assume a dissonncia de Q. - altera(ão mais prov7vel * com esse mesmo tom HmaiorCtransportado para menor. +'; uma tonalidade em D com o :

oacorde como DQ e uma varia(ão para

Dm. ejamos como isso seria possível numa música@

 -"D-"3-Aet) 5arval)o/om@ D Y 1 Ho mesmo que Dm por serem acordes primosC

DQ 1 Abim, tanta areia andei na lua c)eia, eu sei.Gm  -QY:: -Q DQma saudade imen $ sa

1 Abagando em verso eu vim vestido de cetim Gm  -QY:: -Q Dm G D

"a mão direita ro X sas vou levar Ol)a a lua mansa a se derramar  Hme leva amorC

+ -o luar descansa meu camin)ar 

HamorC -Q

/eu ol)ar em festa me fez sorrir lembro da seresta que um dia eu fizHme leva amorC -QY:: -Q D&or onde for quero ser teu par...

O tom iniciado em D HDQC elevou$se para Dm, ou o mesmo 1, na estrofe que termina em Dm. - r7pida passagem de G antes do refrão, serviu de mediador para o tom voltar a ser D.ainda norefrão X com o tom em D $$ surge um acorde irregular 8 seqK#ncia de D; que * o acorde +. +steacorde * diferente para D, mas não c)ega a alterar a tonalidade, apenas faz uma dissonnciaespecial.

guais a este, e'istem mais multitonalidades especiais. m pouco de aten(ão e muitadetermina(ão * o suficiente para deslanc)ar qualquer dificuldade sobre o assunto.

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13 – %cordes com $ai)o alteradoma regra b7sica para nomear os acordes * que a nota do burdão X o bai'o X seja igual ao

acorde. 0ualquer acorde natural ou dissonante em G deve constar com a nota G no bai'o. -cordes com bai'o alterado * um caso especial; a base Has notas b7sicasC * de um acorde e o

bai'o sofre uma altera(ão para outra nota. 2epare o e'emplo abai'o@

 -mYG H97 menor com bai'o alterado para GC 

 - base * de -m H-, 5 e +CO bai'o * de G

sso acontece bastante repetindo o acorde Hcomo -mC alterando seu bai'o fazendo passagem

para outro acorde pr'imo. eja um e'emplo de uma seqK#ncia@/om@ -m  -m -mYG 1 Dm +Q -m

 -s circunstncias mais claras dessas altera(ões ns passaremos a limpo agora@ 

:o5-!O@ -cordes menores com s*tima menor no bai'o. O bai'o * igual 8 Q

am.

+'. -m  -mYG@ sso acontece principalmente nos acordes :om e M

om das seqK#ncias b7sicas.

Lo

5-!O@ -cordes menores com ter(a no bai'o. +ssa ter(a nota * a Ma

nota b7sica do acorde menor.+'.  -m  -mY5. +ssa altera(ão apro'ima os dois acordes primos menor e maior. Ocorre mais nosacordes :

om e M

om em seqK#ncias simples. +ssa forma(ão * id#ntica aos acordes maiores com P

H5PC.

Mo 5-!O@ -cordes maiores com s*tima menor no bai'o. +'. 5YAb.> muito comum isso acontecer sobre o acorde maior bai'o HL

oacorde maiorC que seria a base H5C e o

bai'o do acorde maior alto HAbC, como efeito de passagem do acorde alto para o bai'o.

No

5-!O@ -cordes maiores com nona no bai'o. 9embrando que a Sa

nota * igual 8 La. +'. AbY5. >

e'atamente, o oposto do caso acima. O acorde maior bai'o; a base do acorde alto varia o bai'o parao acorde bai'o na passagem de um para o outro.

o

5-!O@ -cordes maiores com ter(a no bai'o. O bai'o * igual 8 Ma

nota b7sica do acorde maior. +'.GYA. - circunstncia dessa altera(ão * muito usada sobre o acorde maior bai'o Hque * a baseC comopassagem do acorde :

opara o :

om j7 que o bai'o HM

anota do L

oacordeC * uma nota entre os acordes

:o

e :om.

+'. /om@ 5 5 GYA -m...

+stes são os casos regulares desse tipo de altera(ão. -ssim como acontece com o caso L, emque o acorde -mY5 seja igual a 5P, outros casos acordes dissonantes poderiam ser comparados comacordes naturais com bai'o alterado. +'. GQ que poderia ser c)amado de AmYG.

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E)erc*cio +r,tico:

a/-2+1-@ &ratique as seqK#ncias abai'o, observando os valores dos acordes com bai'o alterado@

:C D -Y5J Am AmY- G 1Jm +Q -QY:: -Q DLC +m +mYG 1JmQ APYQ +mYD -mY5 AQ +mMC 5 GYA -m -mYG 1 +mQ Dm DmY5 GYA GQ GYA 5NC 1Jm 1JmY+ Am AmYD 5JQ 1Jm 5JQ 1JmC Dm DmY1 G -QY:: Dm DmY5 GYA Ab -Q DmPC +Q 1JmQ - -YA +Q

La/-2+1-@ +'ecute a seguinte can(ão@

O9-"D-5)ico Auarque e !imone/om@ G

G 5YG+ssa can(ão não * mais que mais uma can(ãoDQY1J G 5 D G

0uem dera fosse uma declara(ão de amor 5

2omntica sem procurar a justa formaDQ G 5 D G

De que me vem de forma assim tão cautelosa DY1J +m +mYD 5 GYA -m -mYG/e amo te amoDQ G 5 D G 5 D G

+ternamente te amo.5YG 

!e alguma vez me sinto desoladoDQY1J G 5 D G

+u abro mão do sol de cada dia5

2ezando o credo que tu me ensinaste DQ G 5 D G

Ol)o o teu rosto e digo 8 ventaniaDY1J +m +mYD 5 GYA -m -mYG olanda olandaDQ G 5 D G 5 D G

+ternamente olanda...

H- letra completa desta can(ão pode ser encontrada no repertrioC

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19 – Efeitos de acom.an/amento&reste bastante aten(ão neste capítulo, pois o conteúdo dele * %&O2/-"/E!!%O para que

obten)a bons resultados com o violão. /rataremos aqui sobre os efeitos de acompan)amento.Dividimos em tr#s categorias; introdu(ão, arranjos e solo. +les são os [rec)eios\ que

embelezam o acompan)amento. amos con)ecer cada um deles agora. &or*m, antes vamosabordar sobre toques de efeito.

To+ues de e,eito+'istem alguns toques especiais que dão um efeito especial ao acompan)amento musical 

atrav*s do violão. +studemos sobre tr#s deles@

2+19+O D- "O/- ocorre quando tocamos duas ou mais notas numa s batida, deslocando osom de uma nota para outra. Ou seja, posicionamos uma nota Hpor e'emplo, a nota :M

:C, e'ecutamos

a batida e em seguida, aproveitando que o som ainda esteja soando, apertamos uma nova notaHdigamos, :

MC, dando a impressão que arrastamos o som da primeira nota para a segunda X se bem

que tamb*m * possível que ela seja arrastada de fato. "o e'emplo citado, da primeira nota foie'traído o refle'o para a segunda nota duas 8 frente da nota anterior. &oderia ter sido apenas uma oumais casas 8 frente ou para tr7s. - representa(ão gr7fica desse efeito * a descri(ão das notasseparadas por um tra(o.+'emplos@:L

:$$:M

:

LMM$$L:

:

MML

MTLM

:L

MLM

:

D&95D-D+ D- "O/- quando duas notas são tocadas ao mesmo tempo. !eria assim tocandoao mesmo tempo a nota L: e a nota M. 5iframos esse efeito unindo as notas a serem tocadas juntascom uma barra.+'emplos@LMYNTPTY:TMLYLM

5UO2O H5UO2"UOC esse con)ecido artifício * muito comum em sambas e pagodes e consisteem bater seguidamente numa mesma nota Hde prefer#ncia com pal)etaC. !imbolizamos esse efeitosublin)ando a nota a ser tocada com c)oro.+'emplos@:L

:

LM

M

$$L:

:

I%trodu&ão -lgumas músicas come(am a ser tocadas e, antes que a parte e'pressa seja cantada, j7

sabemos de que can(ão se trata. sto porque recon)ecemos a sua introdu(ão.!imples, sofisticada, e'uberantes; as introdu(ões fazem a apresenta(ão da música e muitas

vezes, c)amam mais aten(ão que a prpria letra. Dei'ar de e'ecutar uma introdu(ão cria um vazioque desprestigia o tocador. &ode ser difícil tocar algumas delas e, at* mesmo impossível e'ecutar perfeitamente. %as para não dei'ar esse vazio, pelo menos se deve tentar uma adapta(ão

simplificada capaz de ser tocada no violão.

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amos tomar, por e'emplo, a música [+!!- /-9 1+95D-D+\ Heja cap.PC. /em umaintrodu(ão originalmente com o violão e sua e'ecu(ão pode ser em cima dos acordes, tocando juntoo acompan)amento e a introdu(ão@

ntrod. 1 -m Ab 5QML ML$MM L: L:$LM :: :$:P : :M L1 -m Ab -m Gm 5 1 L: ML$MM L: L:$LM :: :$:P : :M ::

0uando voc# faz os acordes do acompan)amento, j7 est7 fazendo as notas da melodia daintrodu(ão, pois elas são as mesmas notas que formam os acordes usados sobre elas. sto faz comque seja possível tocar o acompan)amento e destacar essas notas.

&ara fazer uma boa e'ecu(ão no violão, j7 vimos que a introdu(ão * indispens7vel. &ortanto, omel)or * ouvir bem, interpretar e tocar o m7'imo possível ao original.

(rr"%os5)amamos de arranjos, os efeitos dentro do acompan)amento e at* sobre a melodia da

música. &odem ser usados como toques de efeito sobre um acorde, numa passagem de um acordepara outro, repique do ritmo e tantas outras finalidades.

5omo mostra desse espetacular recurso, usemos a música [+ /+ -%O\ versão cantada por ]ez* di 5amargo 9uciano da [-"D 9O+ U+2\ dos Aeatles

 -qui, são usados toques de efeito na passagem do acorde +m para -m, ou seja, um arranjo.Observe a cifragem@

+ /+ -%O/om@ +mntrod.  -m +m -m

+m -m +m

PM M L T 1oi tanto que eu te amei -m +mPM M L T + não sabia

 -m +mPM M L T que pouco a pouco eu 5 DQ GQ

+u te perdia eu te amo...

> um arranjo simples, mas que sua omissão tiraria todo o bril)o que esta belíssima can(ão tem.&erceba que todas as notas ficam bem ao alcance dos acordes do acompan)amento, como por e'emplo, a nota T Hnota -C que ser7 o bai'o do acorde -m, que est7 sobre ela.

+steja atento sobre os arranjos dentro das músicas. +les podem passar despercebidos para

alguns, mas sua e'ecu(ão o destaca, dando #nfase ao tocador.

SoloO solo * um arranjo instrumental usado para embeleza as can(ões. -lgumas vezes, ele

reproduz a melodia da parte e'pressa HcantadaC ou se baseia nela. +m outros casos, acompan)a amesma melodia da introdu(ão.

!eguindo as instru(ões dos demais arranjos, * aconsel)7vel que se ou(a bem a música eprocure reproduzir seu solo usando o acompan)amento Hcom os acordesC e a melodia do solo cujasnotas são as usadas para os acordes ou que estão em volta da determinada posi(ão. +'. quando sefaz o acorde 1, reproduzem$se as notas 1, - e 5. !obre este acorde, a melodia do solo, arranjo ouintrodu(ão, são essas notas ou, em outros casos, outras notas em volta desse acorde.

amos acompan)ar um e'emplo de um solo para ficar claro este recurso musical. remos cifrar o solo da mesma música [+ /+ -%O\ usada no e'emplo de arranjos.

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 /om@ 1m Abm 1m

L: LL ::$:L :: :L$:MAbm 1m Abm 1m

MM L: LL ::$:L :: MM L: LL ::$:L :: :L$:MDb +b

 -bQ :N LP MP M MM NM N: NMM

> perfeitamente possível tocar o acompan)amento e o solo nesta música junto. +'perimente.

"IC%;A 3 (s %ot"s W "rtir d" 6" c"s" do br" o do violão

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E)erc*cio +r,tico:

a/-2+1-@ +ste verdadeiro sucesso internacional tem um arranjo que, ali7s, * tamb*m a mesma 

introdu(ão. 5ifre esse arranjo e e'ecute$o com o acompan)amento@%-G"+<o)n 9ennon Hveja a cifragem completa no repertrioC/om@ 5ntrod. 5 5Q 1 5 5Q 1

5 5Q 1 5 5Q 1 5magine t)ere s no )eaven t^s easV if Vou trV

5Q 1 5 5Qc 1"o )ell belo= us -bove us onlV sV

5> Dm DmY5 GYA GQmagine all t)e people living for todaV

5 5Q 1 5 5Q 1 5magine t)ere s no countrV t isn^t )ard to do5Q 1 5 5Q 1

"ot)ing to ill or die for and no religion too5Y+ Dm DmY5 GYA GQ

magine all t)e people living live in peace1 GQ 5 +Q 1 GQ 5

ou maV saV ^m a dreamer but m not t)e onlV one+Q 1 GQ 5 +Q 1

)ope somedaV Vou join usGQ 5

 -nd t)e =orld =ill be one...

La/-2+1-@ -compan)e a cifragem da introdu(ão seguinte@

5-A+5"U- "O O%A2O1agner e 2oberta %iranda/om@ 5ntrod. 5 1 5

L: LM :T :: :M :: :: :M : :M :: :: :TGQ 5 5Q

:T :: :M :: :T :T LM LM :T :: :T LM LM L:1 5

L: LM :T :: :M :: :: :M : :M :: :: :TGQ 1 +m Dm 5

:T :: :M :: :T :T LM ::YNM :TYNL LMYNT L:YM

 #OT() (s %ot"s u%id"s por u$" b"rr" são toc"d"s u%t"s

Ma

/-2+1-@ &esquise nas músicas estudadas at* agora e em outras, os efeitos de acompan)amentointrodu(ão, arranjos e solo.

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15 – %cordes com ?

 - dissonante nona * a mesma nota S das escalas maiores e menores. - partir dela, v7riosacordes são formados para dar efeito ao acompan)amento. amos averiguar seus acordesdissonantes@

(cordes co$ 4 - forma(ão * mais do que simples; acrescenta$se a S

anota ao acorde natural maior e menor e

pronto. 9embrando que a nona nota * a mesma segunda. +'amine os e'emplos de 1S e 1mS@

: L M N P Q R S

1 1 G - Ab 5 D + 1 G 1S 1 - 5 G

1m 1 G -b Ab 5 Db +b 1 G 1mS 1 -b 5 G

J=r$ul"s p"r" "cordes co$ 4JRUL(S P"r" "cordes $"iores co$ 4) JRUL(S P"r" "cordes $e%ores co$ 4)

(cordes co$ 94+mbora seja de raro uso e at* sem uma aplica(ão evidente, acordes com N

ae S

asão

classificados como acordes dissonantes reais por alguns m*todos. -l*m de que, omite$se a Ma

notaHque determina entre acorde maior e menorC. Observe suas frmulas@

(cordes co$ 94 %e$ $"iores %e$ $e%ores)

(cordes co$ 74"as versões maiores e menores, acordes com P

amaior e S

omaior, a e'emplo do modelo

anterior, são dissonantes pouco usados. %esmo assim, tem seu registro aqui. !ua forma(ão *contida das notas P e S das escalas maiores sobre os acordes naturais.

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JRUL(S P"r" "cordes $"iores co$ 74) JRUL(S P"r" "cordes $e%ores co$ 74)

(cordes co$ 64+stes sim são acordes bem definidos nas seqK#ncias. Os acordes maiores com QYS são

utilizados como efeitos principalmente sobre os acordes :o

e Lo

maior das seqK#ncias b7sicas etamb*m o M

omenor. <7 os menores com QYS são aplicados mais sobre o L

oacorde menor das

seqK#ncias. - forma(ão segue os crit*rios comuns usados para as notas Qa

menor e Sa

maior HoumenorC visto anteriormente.

1rmulas; &ara acordes maiores com QYS@ 12%9-!; &ara acordes menores com QYS@

(cordes co$ 6Q4 -lguns m*todos catalogam acordes maiores e menores com Q

amaior e S

amaior como acordes

dissonantes. -qui, não classificamos estes como tais por considerarmos sup*rfluos, embora sejapossível sua forma(ão.

(cordes co$ 64 -cordes maiores com s*tima menor e nona diminuta são aplicados nas seqK#ncias geralmente

como efeito de suaviza(ão sobre o acorde maior bai'o HLo

maiorC e :o

acorde menor como passagempara o M

om.. !ua versão em acordes menores não tem uma aplica(ão definida ou clara e * de

e'traordin7rio uso. - nona nota diminuta tem uma forma(ão especial. 5omo se trata de diminuta, ela não consta

na escala dos acordes e sim, na escala completa das notas e'atamente uma nota anterior 8 nonada escala dos acordes. 5omo no caso da S$ de D e Dm; ser7 uma nota antes da S

anota de D H+C na

escala completa. 2epare@: L M N P Q R H S$C S

+!5-9- +% D D + 1J G - A 5J D +b +

 - nota +b não faz parte da escala de D. +la * a nona diminuta por estar uma nota antes de + $$na escala completa $$ que * a nona nota de D. Obtendo a nona S$ soma$se com a Q

a$m aos acordes

naturais maiores e menores.

JRUL(S P"r" "cordes $"iores co$ 64 JRUL(S P"r" "cordes $e%ores co$ 64)

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E)erc*cio +r,tico:

a/-2+1-@ &ratique as seqK#ncias abai'o observando a aplica(ão dos acordes dissonantes com a  

nota S e S$@

:C 1 1S 1 1S Gm GmS Gm 5Q 5QYS 5Q 5QYS 1 LC -Q DQ 5JmQ 1JmQYS$ AQ +S +Q -QMC GQ Am 5 DQYS$ GQ Am 5 DQYS$ GQNC DQ GmS 5PYQ 1Q +mQYS -QYS$ DS D

La/-2+1-@ +'ecute as estrofes seguintes@

O5+-"ODjavan /om@

D Y Dm ntrod. D

D GQ GY- -ssim que o dia aman)eceu -J

OAm AmQ AmQ

97 no mar alto da pai'ãoAmP -mQ DQYS

Dava pra ver o tempo ruir GmQ 5QYS 1JmQ AQYS$

5ad# voc# que solidão+QYS GY-

+squecera de min

DQ GQc  -Q+nfim de tudo o que )7 na terra

 -JO

Am AmQc AmQ"ão )7 nada em lugar nen)um 

AmP -mQ DQYS0ue v7 crescer sem voc# c)egar  GmQ 5QYS 1JmQ AQYS$

9onge de ti tudo parou+QYS GY-

"ingu*m sabe o que eu sofri...

Hno repertrio, voc# encontra a cifragem completa desta can(ãoC.

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16 – Efeitos no $ai)oO estudo de efeitos no bai'o * semel)ante aos efeitos de acompan)amento Hcap. :PC. !ão

arranjos que se faz nos bordões $$ cordas que fazem o bai'o dos acordes $$. -qui, teremos tamb*muma introdu(ão ao instrumento contrabai'o, que * destinado a fazer esse trabal)o nas bandasmusicais.

Co%tr"b"i>oO bai'o * a nota mais grave dos acordes e quem os nomeia. - sua tonalidade aguda rege a

seqK#ncia e possibilita a percep(ão de que acordes se tratam.O instrumento contrabai'o * semel)ante a uma guitarra quanto a sua anatomia. %ovido 8

eletricidade, compõe$se basicamente de quatro cordas super grossas que correspondem 8s cordas M,N, e P do violão na afina(ão e distribui(ão das casas. eja as cifras abai'o@

OA!@ /amb*m )7 modelos de contrabai'o com cinco cordas.

 -s mesmas notas do violão nas cordas tr#s a seis são reproduzidas no contrabai'o. +m algunscasos, o violão * usado nas grava(ões originais como o instrumento para o bai'o. sto acontece comfreqK#ncia em samba, pagode e serestas antigas. +ntretanto, o violão tem uma tonalidade mais

grave.

Ci,r"'e$ do b"i>oO acompan)amento do bai'o * notrio nas músicas; basta perceber a sonora mais grave dos

acordes. +m alguns ritmos, o bai'o * feito apenas com a nota do acorde. +'. no dedil)ado de m5sicalenta, quando tocamos o acorde 5Q, o bai'o * apenas a nota 5 Hsimbolizado com a bolin)a pretaC.

H5C : LYM : H5C : LYM :

Desta forma tocamos a música [%-G"+\ de <o)n 9ennon.

Outros ritmos podem e'igir mais do bai'o, como * o caso do ritmo de  pagode; o bai'o aqui,geralmente recebe duas notas seguidas; a nota primeira * a do acorde e a outra * a

anota b7sica.

"o e'emplo de 5Q, a primeira * 5 e a segunda * G@

.C1 .C1 .<1  

 -ssim e'ecutamos a música [+!!- /-9 1+95D-D+\ do grupo de pagode ! &ra5ontrariar.

O bai'o fica mais completo quando usamos ritmos como guar6nia, bolero,  xote e outros queutilizam tr#s ou mais notas. 5om isso, as notas do acompan)amento do bai'o são, normalmente as

tr#s notas b7sicas do acorde H:

a

, M

a

e

a

C. 2epare a cifragem de guarnia para o acorde [email protected] .E1 .<1

acustico

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+'ecute esse acompan)amento em [5-A+5"U- "O O%A2O\ com 1agner e 2oberta%iranda.

 - cifragem para o contrabai'o * da seguinte forma@

 - ordem dos toques obedece ao taman)o da bolin)a que a representa; damaior para a menor.

:o

toque Lo

Mo.

5 5, + e G 5m 5, +b e G.

Onde caberia outra nota neste acompan)amento4 &oderia ser um toque de efeito sobre asegunda nota como tocar D e no mesmo toque arrastar para +. +'emplo. NT$NL.

O b"i>o %o violão

 -ssim como * usado o contra$bai'o separadamente, o violão pode e'ecutar oacompan)amento do bai'o em separado ou junto aos acordes, bem como os efeitos deacompan)amento; introdu(ão, arranjo e solo. sto sim * [violão cl7ssico\.

 -l*m dos e'emplos dados neste capítulo, tantos outros efeitos podem ser aplicados sobre obai'o no violão, como por e'emplo, arranjos no bai'o como passagem de um acorde a outro.

+'emplo@ [5D-DZO\ Hcap. :NC

 - +Q - -Q D...ou pra casa entristecido d7 vontade de beber ... T L N NT e pra aumentar 

 - +QO meu t*dio eu nem posso ol)ar o pr*dio... 

/amb*m pode servir como introdu(ão@+'emplo@ [!+"/-DO _ A+2- DO 5-%"UO\ Hcap. :TC

ntrod. M P PMG GP G ...

Devido 8 profundidade da música, * impossível demonstrar todos os recursos que se podeaproveitar. 0uanto ao bai'o, os e'emplos aqui não precisam ser seguidos 8 risca e, ali7s, o improviso X desde que correto X * uma grande virtude do bom violonista. &esquise, compare, pratique e inove.

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1? – %cordes com 8@ e 8-(cordes co$ 8Q

Os acordes maiores e menores com a

nota aumentada t#m aplica(ões evidentes nasseqK#ncias. &ode ser utilizado como uma seqK#ncia de efeitos sobre os acordes :

omaior mais o

dissonante com Pa. +'. + + +P +... Ou sobre o :

omenor ou M

om. +'; 5Jm 5Jm 5JmP... +

outras aplica(ões isoladas. -

anota aumentada não consta na escala dos acordes, mas na escala completa das notas,

e'atamente uma nota 8 frente da anota do acorde. &or e'emplo, D; a

anota aumentada * a nota

na escala completa depois da a

nota de D que * -. observe@

: L M N HC P Q R+!5-9- +% D D + 1J G - H-JC A 5J D para D e Dm  -J

JRUL(S) P"r" "cordes $"iores co$ 8Q) JRUL(S) P"r" "cordes $e%ores co$ 8Q)

(cordes co$ 8Q6

 -penas na versão de acordes maiores, dissonantes com Q

a

menor e

a

aumentada sãoempregados no acorde maior bai'o para dar entona(ão que normalmente antecede o : o acordemaior.

!ua forma(ão segue o e'emplo do acorde anterior mais a adi(ão da nota s*tima menor aoacorde natural.

+'emplo@G G, A e DQ

am de G 1 de G DJ

GYQ G, A, D, DJ e 12

JRUL(S) P"r" "cordes $"iores co$ 8Q6)

(cordes co$ 86+sta nota

adiminuta tem classifica(ão semel)ante 8 aumentada, quer dizer, não consta na

escala dos acordes e sim, na escala completa das notas, sendo por sua vez, uma nota antes da a

nota do acorde.

+'emplo@ $ de D@: L M N H$C P Q R

+!5-9- D+ D D + 1J G HGJC - A 5J D

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Dificilmente se usa acordes maiores com Qa

menor e a

diminuta. - e'emplo de outros acordesraros, eles não t#m uma aplica(ão acintosa. %esmo assim, classificamos como dissonantes reais.

&or outro lado, acordes menores com $YQ são bem empregados nas seqK#ncias,especialmente na tonalidade menor. - utiliza(ão deste * mais visível criando um acorde menor com$YQ duas notas 8 frente do :

oacorde menor. +'.  -m H:

omC, Am$YQ... +sse dissonante entra na

seqK#ncia para anteceder o o

acorde maior que * uma esp*cie de acorde bai'o no tom menor,fazendo uma ponte entre o :

om e o

oou o M

om e o

o. Devido sua semel)an(a com o M

om, pode

facilmente enganar e at* o substituí$lo. -compan)e a demonstra(ão de seqK#ncias em -m@

:C -m -m Dm Am$YQ +Q -m ...LC -m -m Am$YQ +Q -m ...

 #OT() ( orde$ dos %!$eros %ão te$ i$portY%ci"2

JORUL(S) P"r" "cordes $"iores co$ 86) JRUL(S) P"r" "cordes $e%ores co$ 86)

(cordes co$ 6433Q+ste * o último acorde restante. -corde sem M

anota $$ nem maior nem menor X com Q

amenor,

nona maior e d*cima primeira aumentada. 9oucura, não4 5lassificamos este acorde, mas, a e'emplode outros, * raridade seu uso e sua aplica(ão não bem definida.

/anto Qm como S, não * nada novo. /odavia, a nota :: * e'traordin7ria. -s notas N e :: sãoas mesmas, logo; :: * igual a N que seria o mesmo que $, por serem uma nota da escala

completa entre as notas N e da escala dos acordes. !iga a demonstra(ão@

:: $ de G@: L M N H $C P Q R S :T :: H::C :L

+!5-9- +% G G - A 5 5J D + 1J G - A 5 5J D ...

Daí por diante resta simplesmente agrupar as demais notas Q e S e o bai'o em G.

JRUL(S) P"r" "cordes co$ 6433Q)

+ncerramos por aqui, a s*rie de acordes. Outros que por ventura, possam ser citados emoutros m*todos, de uma forma ou de outra, estão enquadrados nestes classificados nestes.

5onsiderando " como qualquer acorde, catalogamos todos os acordes naturais e dissonantes da seguinte maneira@

 #"m"N

"NYQ H"QY::C"NYS"

"PYQ H"QY:MC "O

"Y" Hbai'o alteradoC

"m "mPYQ H"mQY:MC "S"YQ "PYS "mS"mYQ "mPYS "QYS"$YQ "Q "mQYS

"m$YQ "mQ "QYS$"P "Q "mQYS$"mP "mQ "QYSY::

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E)erc*cio +r,tico"o e'ercício anterior, ciframos as estrofes de uma can(ão e dei'amos o refrão de lado porque 

precisaríamos de acordes que s agora neste capítulo vimos. +is então@

OCE(#ODjavan/om@ D Y Dm

Dm 5QYS 1Q +m$YQ -YQ... -mar * um deserto e seus temoresDmQ 5QYS 1Qida que vai na sela dessas dores

GmQ -mQ"ão sabe voltar 

AbQ +mQ -YQ

%e d7 teu calor DmQ 5QYS 1Q +m$YS -YQem me fazer feliz porque eu te amoDmQ 5QYS 1Qoc# des7gua em min e eu oceano

GmQ -mQ AbQ +m$YQ -YQ+ esquece que amar * quase uma do $ or D 1Q GQ 5 D 1Q GQ 5 DQ! sei vi X ver se for por vo $ c#.

 -compan)e tamb*m esta música@

 - %-3Z2aul !ei'as HfragmentoC/om@ D

D D!e eu te amo e tu me amas um amor a dois profanas DP DQ GO amor de todos os mortaisGm DY1J 1

O+Q

&orque quem gosta de ma(ã ir7 gostar de todas -Q -YQ

&orque todas são iguaisD D

!e eu te amo e tu me amas e outro vem quando tu c)amasDP DQ G5omo poderei te condenar4Gm DY1J 1

O+Q

nfinita tua beleza, como podes ficar presa -Q D

0ue nem santa no altar4 ...

&ratique as seqK#ncias abai'o@

:C 1 1 1P 1 GmQ 5Q 1QLC Gm GmQ GmQ -m$YQ DQ Gm Gm GmP 1m GQ 5m DQ Gm

MC 5 GQ -m Am$YQ +Q -m DQ GQYS$ 5 NCC Ab Gm 5mQ 1Q 1YQ Ab

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27 – %.licação da VoB"este capítulo vamos comentar sobre o uso da voz )umana como instrumento para cantar e

acompan)ar o violão, o que * :avoz, L

avoz, tom, volume, etc.

+'iste um curso de t*cnicas de voz que estuda o aprimoramento vocal para todos os aspectosHnão apenas para cantarC e curso de canto especificamente para quem deseja cantar. "osso estudo* somente uma introdu(ão ao uso da voz e não, um curso específico como os citados.

Co%ceito de vo@0uando falamos, não estamos emitindo nen)uma tonalidade, ou seja, não )7 varia(ão entre

grave$agudo. &rova disto * quando recitamos uma poesia, mensagem ou simplesmente conversamosao som de um acompan)amento musical; independente desta melodia, a voz * a mesma. /amb*mpodemos soar sons não tonantes como a voz falada, soando sons comuns como qualquer barul)o.+'. [pi bipW\ HbuzinaC.

+ntretanto, reproduzir sons tonantes Hcom varia(ão de tonalidadeC cantando, assobiando ouimitando instrumentos musicais com a boca. "este caso, devemos obedecer ao tom doacompan)amento ou estaremos desafinando a voz, o que não acontece quando falamos.

 

Propried"des d" vo@ - primeira coisa relevante * o conceito de tonalidade alta ou bai'a e volume que são

completamente diferentes@/onalidade $ * a varia(ão grave Hbai'o, grossoC e agudo Halto, finoC.olume $ * a pot#ncia do som semel)ante ao que controlamos um aparel)o.

0uando dizemos que algu*m est7 falando alto, significa que o volume est7 alto. 5antar altoquer dizer em uma tonalidade alta e não necessariamente em um volume alto. &odemos cantar Hnum tomC alto ou bai'o e controlar o volume para alto ou bai'o. m dos maiores vícios vocaisHdefeitos costumeirosC * o de não controlar bem o volume e a tonalidade.

%uitas vezes, quando o valor do acompan)amento sobe, costuma$se subir o volume da voz,causando descontrole e comprometendo o canto. eja um e'emplo comum.

5-"/+2O! 1agner G2F15O D- /O"-9D-D+

G

DQDAm -Q

[0uando penso em voc# fec)o os ol)os de sal Xdaaaa X de [...

+m decorr#ncia disso, o volume pode ser interpretado erradamente assim@  G2F15O DO O9%+ D- O]

 -9/O

%>DO

A-O  [0uando penso em voc# fec)o os ol)os de sal$ daaaa X de\...

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Deve$os se$pre ter co%trole d" vo@ p"r" c"%t"r$os %u$ volu$e 

Cl"ssi,ic"&ão d"s vo@es -s vozes )umanas podem ser dividas em duas categorias; a voz masculina e a feminina. O

)omem tem voz mais grave e por seu volume de voz * classificado entre tenor Hvoz forte, volumosaC,bai'o Hbai'aC e barítono Hm*diaC. - mul)er, cuja voz * mais aguda cerca de uma oitava, *classificada como soprano Hvoz forte, volumosaC, contralto Hbai'aC e semi $ soprano Hvoz m*diaC.

 - disponibilidade de transporte de tonalidade para as melodias possibilita que cada voz sejaadequada confortavelmente. !e uma música gravada em D * grave ou aguda demais para certa voz,ela pode ser e'ecutada em qualquer outra tonalidade al*m de D e, certamente uma se encai'ar7para cada volume de voz.

 1or(ar a voz cantando numa tonalidade inadequada prejudica fisicamente a voz ecompromete a e'ecu(ão.

Vo@es d"s %ot"s/oda melodia obedece a um acompan)amento feito por acordes. 5ada acorde tem pelo

menos, tr#s notas, onde cada nota * um valor de refer#ncia para a voz. !upondo o acorde 5Q, temosas notas 5, +, G e Ab. 5ada destas notas pode ser uma voz sobre o acorde mencionado. /amb*mduas notas iguais em oitavas diferentes Hcomo 5 nas casas M e L:C são vozes separadas. "otasdiferentes podem desafinar a melodia ou alterar o acorde para outro dissonante. +'. a nota 1 sobre oacorde 5 o altera para 5N porque 1 * a N

anota de D.

 - música '7OA+A& tem duas melodias para o refrão, quer dizer, duas vozes; uma para5)ico Auarque e outra para !imone. Digamos que a :

avoz seja a dele e a L

aa dela. 5onfira a

cifragem de um verso@

G DY1J +m +mYD 5 G4A  -m[+s X as can X(ão não * mais que mais um X a can X (ão...\ 

:a

voz@ LM LM LM LM MN MN MN N N NL NL M ML

avoz@ :M :M :M :M LM LM LM MN MN N N NL NL

"a primeira sílaba, a :a

voz canta em D HLMC e a La

em G H:MC. 5omo ambos estão sobre oacorde G, a melodia est7 perfeita. Outras vozes poderiam se incorporar aqui; por e'emplo, A e outrasdessas notas em oitavas diferentes.

0uase toda música tem um rec)eio de outras vozes, especialmente no refrão, para preenc)er mais o canto. Geralmente num volume mais bai'o para destacar a :a voz Hdo artista principalC. "asmúsicas sertanejas * marca registrada a distin(ão de :

ae L

avozes. m coral bem regido e'plora

bastante as vozes e transparece claramente cada uma.

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E)erc*cio +r,tico:

o++25E5O@ 1a(a um teste de voz usando o violão. 5omece pelas notas graves e cante$as pelos 

seus nomes.+'. PT P: PM%í f7 sol...

!e não conseguir alcan(ar estas notas por serem muito graves, comece da que for possível."o caso de uma voz feminina, possivelmente ela alcan(ar7 a partir da nota MT HGC. "este caso,prossiga assim@

MT ML MN L:!ol l7 sí d ...

OBS) O -ábito de c"%t"r "s %ot"s ,"@ co$ +ue $e$ori@e$os seu to$ ori'i%"l +ue "ud" "

Lo

++25E5O@ /ocando uma nota confort7vel para a voz, cante seguidamente e modula o volumealteando e bai'ando e sem desafinar. 1a(a isto em abundncia.

Mo

++25E5O@ :C /oque um acorde e ou(a bem a tonalidade de todas as suas notas tocadas juntas.L &rocure distinguir o som de cada nota tocando todo o acorde. MC &rocure reproduzir cada notadentro desse acorde.+'emplo@ /oque o acorde 5 e sobre ele, cante cada nota dele@ 5, + e 1 e se possível, estas mesmasnotas em oitavas diferentes.

No

++25E5O@ 5rie outras vozes para melodias con)ecidas substituindo suas notas por outras doacorde do acompan)amento. eja uma demonstra(ão@

1 1P 1 5 5S 5 1[&a X ra X b*n pra vo X c# nes X as da X ta que X ri X da...\ 

O2G"-9 L: L: LM L: :: :T L: L: LM L: :M :: ::!G+!/ZO@ ML ML ML NM NL MT MT MT MT NL NT NM NM ...

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21 – D4cnicas de %nação - afina(ão j7 não * mais nen)uma [assombra(ão\ para quem alcan(ou at* este capítulo. -t* 

porque j7 foi bem e'planado o seu segredo desde o capítulo M.

( ",i%"&ão do violão co%siste e$ i'u"l"r os v"lores so%oros de tod"s "s cord"s de "cordo

5omo esses conceitos j7 foram abordados, passaremos a tratar sobre t*cnicas para ajudar asimplificar a afina(ão.

Atodo si$ples:C -perte todas as cordas de maneira que não fiquem nem muito arroc)adas nem folgadas demais

ainda sem se preocupar com notas.LC -s cordas devem ficar mais ou menos apertadas num mesmo nível.MC 0uando estiver satisfeito com o nível das cordas, escol)a uma delas para ser a corda base para

afinar as demais e'atamente por ela. "este e'emplo, usaremos a corda P. _ partir de agora estacorda est7 afinada.

NC amos afinar as outras cordas a come(ar pela acomparando duas notas iguais entre as cordas

e P, podemos usar - da casa P e a corda solta. -pertando e folgando a corda , compareo som tocando as duas cordas ao mesmo tempo at* igualar as duas cordas. !e as duas cordasestão apertadas mais ou menos no mesmo nível, não custar7 muito Hpasso LC.

C &ara afinar a Na

corda basta igualar notas semel)antes entre esta e as cordas j7 afinadas H ePC. &or e'emplo, D das casas e NT ou + das casas NL e PT.

PC - terceira corda pode ser afinada pelas notas G HPMYMTC, G HNYMTC, - HMLYTC, etc.QC -finamos a corda L por notas iguais como D HLMYNTC, 5 HL:YMC, A HLYLTC, A HMNYLTC e outras.RC 1inalmente, a primeira corda pode ser igualada 8s outras pelas notas + HLY:TC, G HPMY:MC, G

H:MYMTC, etc.

/endo feito isso, o violão estar7 afinado. /en)a cuidado em verificar regularmente a afina(ão,pois em alguns violões as cordas desafinam sozin)as, especialmente em se tratando de cordasnovas que cedem bastante.

Pelo di"p"são -finar pelo diapasão quer dizer pelo tom original das notas. &ara isso, podemos usar o

instrumento diapasão, comparando pelo acompan)amento de uma música ou ainda, pela prpriavoz, caso o violonista saiba cantar corretamente o valor das notas.

F &+9O D-&-!ZO@ O instrumento reproduz as notas iguais as das cordas soltas H +, A, G, D, D, -e +C. 2esta s igualar as notas do violão com o diapasão. &ode$se usar outro instrumentodevidamente afinado Houtro violão, piano, contra$bai'o, etc.C.

F &O2 %- %h!5-@ !e voc# con)ece o tom original de uma música, pode afinar o violãoacompan)ando$a. Digamos que o primeiro acorde dela seja G, toque no violão essa nota ecompare se est7 igual 8 música. !e não tiver, procure identificar se o seu G est7 mais alto oumais bai'o e depois iguale essa nota. 0uando conseguir igualar essa nota afine as outras cordaspor esta da nota G afinada. +'emplo; se a música tem o tom de 5 e seu violão acompan)a igualem A, seu violão est7 afinado uma casa mais alta que o original e deve ser abai'ado folgando ascordas uma casa.

F &+9- O]@ !e voc# consegue cantar o tom original das notas, enquanto canta uma nota como

[D...\ voc# pode afinar seu violão igualando as notas que canta. &ara conseguir isto, bastapraticar o canto pelos valores originais das notas.

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22 – Outros InstrumentosO violão * uma e'celente base para outros instrumentos. "este capítulo, faremos uma breve

introdu(ão de alguns deles como fizemos sobre o contrabai'o Hcap. :RC. - partir do violão, podemosfacilmente entender a estrutura dos outros. amos l7W

<uit"rr"> a versão el*trica do violão. !uas cordas em a(o reproduzem as notas e acordes que são

captados eletronicamente para o amplificador. &or isso, não tem cai'a acústica como o violão. &or serem mais fortes, suas cordas são tocadas com o au'ílio de pal)eta. - estrutura da guitarra * similar ao violão@ seis cordas com a mesma afina(ão e distribui(ão de casas. &or*m, suas casas são maislargas e as cordas mais pr'imas uma da outra.

O guitarrista se aproveita de alguns recursos especiais prprios deste instrumento como a

equaliza(ão de som; como * um som eletr?nico, pode ser ajustado de diversas maneiras eincrementado de efeitos como eco, reverso, distor(ão, etc. /amb*m pode ser adaptado um pedal deefeitos dentro dos quais, permite que uma nota tocada fique contínua mesmo sem não mais ser pressionada.

0ualquer acorde para violão * aplicado na guitarra sem diferen(a alguma. +ste instrumento *usado nos conjuntos musicais para e'ecutar o acompan)amento X normalmente s a base Xenquanto o contrabai'o faz o bai'o dos acordes. /amb*m * muito peculiar da guitarra, a melodia dossolos e alguns arranjos.

O violonista não encontrar7 dificuldades nen)uma para se adaptar 8 guitarra.

C"v"co e b"%o

5avaco Hou cavaquin)oC * uma esp*cie de miniatura de violão. /em o mesmo formato s queem taman)o reduzido. !ua cai'a acústica ecoa o som e a e'pande pela boca sonora. > compostode casas e trastes em que quatro cordas selecionam as notas e acordes. +ste instrumento *tipicamente brasileiro, usado para fazer a base do acompan)amento, arranjos e solo das músicas dog#nero de samba e derivados. /amb*m * muito prprio dele o solo do tipo c)orin)o Hmuitos toquesr7pidos sobre uma notaC.

 - afina(ão do cavaquin)o compreende as primeiras quatro cordas do violão com uma diferen(ana :

aque, aqui * afinada duas notas mais bai'o que no violão. eja a ilustra(ão@

Desta forma, a seqK#ncia das notas do bra(o se desenvolve a partir das cordas soltas namesma ordem do violão. Os acordes são formados pela mesma escala de notas para acordes.

+'. D %-O2 5 H:aC, + HM

aC e G H

aC. 5omo não e'istem bordões, o cavaquin)o não faz bai'o e

por isso não segue a regra de acordes do violão que obriga a nota do bai'o a ser a mais grave. "estecaso não )7 bai'o e ordem das notas não importa. Observe o acorde 5 no cavaquin)o@

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O instrumento banjo segue as mesmas regras do cavaco, inclusive, as posi(ões dos acordes. -bai'o, ciframos alguns deles para cavaco e banjo. -compan)e@

&ara acordes no cavaquin)o e banjo, basta selecionar no bra(o do instrumento as notas dosdeterminados acordes e tocar.

Pi"%o e tecl"do&iano * um instrumento de cordas e teclas ao mesmo tempo. O dedil)ado nas teclas toca as

cordas no seu interior que martela as notas acusticamente, quer dizer, com som natural. O teclado dopiano * composto de v7rias oitavas. 5)amamos de oitavas o conjunto das sete notas naturais maisuma repetida representada pelas teclas inferiores Hteclas brancasC. eja@

 -s teclas superiores HpretasC representam os meios$tons. -ssim; entre as teclas brancas quetem uma preta, tem um meio$tom. +'emplo; entre as notas 5 e D tem uma tecla superior que ser7 omeio$tom 5J Hmeio$tom 8 frente de 5C e Db Hmeio$tom antes de DC. "ote que não )7 meio$tom entre+ e 1 ou entre A e 5@

 -s oitavas se repetem com as mesmas notas sob a varia(ão de tonalidade grave$agudacrescente e cifradas pelo número da oitava. +'. 5M HD da M

aoitavaC@

5om estas notas, o piano pode fazer a melodia e o acompan)amento das músicas. - forma(ãodos acordes tamb*m * simples e obedece aos crit*rios estudados para o violão; juntar as notas apartir da escala de notas para acordes.

Digamos que queremos formar o acorde GmQ; basta

. selecionar as notas e toc7$lasno teclado.GmQ G, Ab, D e 1

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Os teclados eletr?nicos são instrumentos que reproduzem notas eletronicamenteselecionadas por teclas, semel)ante ao piano. 5ontrolados por uma memria eletr?nica, reproduzemsons HvozesC de todos os g#neros; piano, flauta, rgão, violão, etc. -l*m disso, t#m umacompan)amento autom7tico de ritmos igual ao de um conjunto completo com o bai'o, base deguitarra, bateria e percussão.

1unciona mais ou menos assim@ as duas primeiras oitavas são usadas para formar o acordedo acompan)amento autom7tico em que voc# seleciona o ritmo Hreggae, samba, roc, etc.C. Aastatocar o acorde desejado uma vez e ele toca no ritmo escol)ido seguidamente como se fosse umabanda musical completa. Dentro destas oitavas voc# vai alterando os acordes e o acompan)amentoobedece. /amb*m * possível regular a velocidade do ritmo.

+'istem ainda op(ões de como tocar os acordes. "a principal delas, o tecladista seleciona omodo de acorde completo e ter7 de teclar todas as notas do determinado acorde. %as )7 ainda umsistema simplificado em que basta teclar em uma ou duas teclas para representar todos os acordes."este caso, se apertar uma tecla estar7 selecionando o acorde maior desta nota. m e'emplo;digamos que aperta a tecla GJ. O sistema vai e'ecutar todo o acorde GJ Hnotas GJ, 5 e DJC. 5omo anomenclatura e o sistema de recon)ecimento de acordes variam da tecnologia de cada equipamento,conv*m consultar o manual do teclado.

 -s demais oitavas são usadas para fazer os arranjos e solos. oc# pode selecionar a voz deviolino e fazer um arranjo, ou uma guitarra distorcida e e'ecutar um solo como em roc^n roll. > uminstrumento quase completo.

5iframos alguns acordes para teclado, acompan)e@

I%stru$e%tos de sopro

!a'ofone, flauta, trompete, clarinete e muitos outros instrumentos de sopro reproduzem apenasuma nota por vez. !ão usados para melodia Hnas músicas instrumentaisC, arranjo e solos e, bemaplicados, enfeitam muito o conjunto sonoro.

&eguemos por base para estudos a estrutura da flauta doce. eja a seguir.

Jl"ut" Doce+'istem dois tipos comuns de flauta; a doce e a transversal. - diferen(a entre ambas * que

a primeira * mais simples Htem menos notas e menos recursosC e esta última * mais rec)eada.2epare a anatomia de uma flauta doce pela figura abai'o@

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!opra$se na entrada superior da flauta onde se encontra o apito. -s notas se alternamconforme os dedos fec)am ordenadamente os buracos. !aiba como representamos as suas cifras@

 

 -gora con)e(a algumas posi(ões na flauta doce para as notas@

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23 – &loss,rio Musical% # G ;*molo de sustenidoH

 "% G etra <ue re.resenta a nota de, e o acorde de , MaiorH%com.an/amento G 'undomusical <ue .reenc/e a melodiaHVerJ Efeitos de acom.an/amentoH%corde G Knião de notasmusicais  .ara acom.an/ar amelodiaH Cada tonalidade tem uma

s4rie de acordes  <ue .odem sernaturais 0maiores e  menores ourelatiLos dissonantesH%cordes .rimos G %cordes <uet>m semel/antes em suas escalasas  mesmas notas emora emordem  diferenteH Isso ocorre sN esomente sN entre um acorde maiore um menorH E)em.loA C e %mJ % e'#m etcH%cústica G 01 Estudo dos sons etudo <ue for relatiLo a eleH 02ualidade da .erce.ção sonoraH

%nação G Parmonia entre ossonsH %gudo G Vari,Lel datonalidade do som .ara no ealtoH O.osto de graLeH %lLorada GMúsica e)ecutada na madrugada0comum em dias c*Licos e festiLosH%rranQo G Efeito <ue se a.licasore o acom.an/amento damúsicaH%rrasta-.4 G Variação do forrNem dois tem.os e cuQos .assosarrastam os .4s de um lado .ara

outroH

 &$ G etra <ue re.resenta a notade ;i e o acorde de ;i MaiorH G ;*molo de emolH$ai)o G 01 ota mais graLe deum acordeH 02 VoB masculina maisgraLeH Cantor dotado dessa LoBH$ar*tono G VoB masculinaintermedi,ria entre $ai)o e DenorHCantor dotado dessa LoBH$ase G +arte de um acorde feito.elas cordas-aseH$atuta G $astão usado .elomaestroH $is G e.etição de umtrec/o musicalH $ordRes G %scordas 9 8 e do Liolão usadas.ara faBer o ai)o dos acordesH

' C G etra <ue re.resenta a notade "N e o acorde de "N MaiorHCaeçal/o G E)tremidade doraço do Liolão onde as cam astarra)asHC/aranga G $anda musicalformada asicamente .orinstrumentos de so.roHC/orin/o G V,rias atidasseguidas e r,.idas e em umamesma notaHCifra G e.resentação gr,ca de

nota e acordeHCom.asso G OrganiBação doritmoH Dem.o de e)ecução damelodiaHCom.ositor G uem escreLemúsica 0.arte instrumental ouletraHConcerto G Ora e e)ecuçãomusicalH Contralto G % LoBfeminina mais graLeH Cantoradotada dessa LoBHCordas-ase G %s tr>s .rimeirascordas do Liolão 0e

es.oradicamente  tam4m a<uarta corda usadas .ara  faBera ase dos acordesHCoreograa G MoLimentoe).ressão cor.oral 0geralmenteem res.osta aos sons dançaHCBarda G Estilo musicalorigin,rio dos .aises nNrdicos <ue4 caracteriBado .ela Lariação deritmos e do tem.o 0ora lento oramuito acelerado em uma mesmamúsicaH

 (" G etra <ue re.resenta anota de  4 e o acorde de 4MaiorH"ança G MoLimento e).ressãocor.oral 0geralmente em res.ostaaos sons coreograaH"esanado G ;em /armoniaentre os sonsH "issonanteH"ia.asão G 01 +adrão mundial<ue dene a tonalidade comum

das notas  de modo <ue osinstrumentos seQam anados .elotom original das notasH02 +e<ueno instrumento <uecont4m  uma ou mais notas deacordo com o  .adrãointernacional usado .ara  anaroutros instrumentosH

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"iletante G 01%.reciador deartes

0es.ecialmente de músicamusicistaH02 uem e)erce arte .or gosto.roL,LelH

"issonSncia G 'alta de /armoniae anação entre os sonsH"esanaçãoH

"issonante acorde G %cordeacrescido de uma ou mais notasdiferentes da formação naturalH"N G +rimeira nota musicalH Tre.resentada .ela letra CH

 E E G etra <ue re.resenta a nota deMi e o acorde de Mi MaiorHEfeitos de acom.an/amento GVer 

 Arranjo, Introdução, Solo. 

Emolada G &>nero ti.icamentedo ordeste do $rasil em <ue doisou mais cantores duelam seuscon/ecimentos e /ailidades emtorno de L,rios temas numalinguagem .o4tica e ricamente rimada atraL4s do im.roLisoHEscala G elação de notas ouacordes com determinada ordem eLaloresHEstilo G O mesmo <ue ritmoH

Estrofe G +arte secund,ria daletra da músicaH Ver Refrão.

E).ressão G Inter.retação f*sicaH

 ) ' G etra <ue re.resenta a nota de', e o acorde de ', MaiorH', G uarta nota musicalH Tre.resentada .ela letra 'H'anfarra G $anda musical cominstrumentos de metalH'orrN G Estilo musical t*.ico doordeste do $rasil <ue destaca o

trio 

formado .or sanfona Baumae  triSngulo e tem diLersasLariaçResA  aião arrasta-.4 )oteetcH'reLo G Estilo musical oriundo doordeste rasileiro 0.rinci.almenteno carnaLalH

*& G etra <ue re.resenta a nota de;ol e o acorde de ;ol MaiorH&raLe G Vari,Lel da tonalidade do

som .ara grosso e ai)oH O.ostode agudoH

 + Parmonia G %nação entre ossonsH

 , Instrumentista G uem toca um ou maisinstrumentos musicaisH uem  com.Re músicainstrumentalH

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Introdução GEfeito deacom.an/amento<ue .recede amelodiaH Emmuitos casos osmesmos  arranQosda introdução sãore.etidos  emoutras .artes damúsica .ore)em.lo entreestrofesH

 -  UaBB G Estilomusical norte-americano <ue sedestaca .eloim.roLisoH

 ., G ;e)ta notamusicalH Tre.resentada .elaletra %Hundu G Estilomusical africano<ue destaca ocanto solo0geralmente sem

acom.an/amentode instrumentosde  car,tercmicoH

 / 

Maestro G egente de umaor<uestraHMamo G Estilo musical da%m4rica CentralHMaracatu G Estilo musical doordeste rasileiro inWuenciado.elas origens africanas em <ue sedestaca o  sa.ateado e .assosaltosHMaBurca G Estilo musical.olonesa em tr>s tem.os <uemistura a Lalsa com a .olcaHMelodia G ;e<=>ncia de notas<ue dene a música e 4 cantadaou tocada  em desta<ue nasmúsicas instrumentaisHMelodrama G ecurso usado noteatro em <ue uma música tristeinterrom.e um di,logoHMeloman*aco G uem tem

.ai)ão e)cessiLa .or músicaHMi G Derceira nota musicalH Tre.resentada .ela letra EHMinueto G Estilo musical franc>sHMi)agem G O.eração <ue misturaL,rios sons em uma única fai)aHModin/a G Estilo musicalrasileiro <ue destaca o g>neroromSntico melancNlicoHMusicista G uem a.recia e 4.erito em músicaH "iletanteHMúsico G elatiLo X músicaHuem e)erce a arte de músicaH

Musicologia G Estudo da músicaHMusicNlogo G uem se Lale da musicologiaHMusi<ueta G Música ou .artedela de Lalor des.reB*LelH

 0 atural acorde G %corde .erfeito0maior ou menor formado .elasnotas  13 e 8 de suas res.ectiLasescalas das  notas .ara formação de

acordesHota musical G e.resentação dossons .reestaelecidos num escalacom  ordem e LaloresH %s notasinteiras são seteJ dN r4 mi f, sol l,e siH Com.letam a escala das notasos semitons sustenidos e emNisHotas .rimas G ;ão notas de umamesma escala de notas .araformação de acordesH

1OitaLa G ConQunto de notas inteirasentre o interLalo de duas notasiguaisH +or e)em.lo de um C1 a C2HY.era G &>nero art*stico <ue une oteatro e música em <ue os di,logossão cantadosH

O.ereta G +e<uena N.eraH  Or<uestra GConQunto de músicos <ue Quntos e)ecutammúsicas em /armoniaH

 # +artitura G M4todo gr,co de  re.resentar as

notas e seu seguimento  r*tmico atraL4s des*molos .ostos em  torno de um conQunto delin/asH+ianin/o G Estilo de cantar soando as notasai)in/oH+olca G Música a dois tem.os  animada e.o.ular 0de o>miaH

Quadril/a G Estilo musical rasileiroinWuenciado .elas origens .ortuguesas  em <ueL,rios .ares se misturam em coreograas e <uetem como fundo musical o estilo arrasta-.4H

 24G ;egunda nota musicalH T re.resentada .elaletra "Hefrão G +arte .rinci.al da letra da músicaH

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eWe)o da noto G to<ue de efeitoem <ue duas ou mais notas sãosoadas  numa mesma atidaH % notaatida  inicialmente 4 desLiada .araoutra notaHe.ertNrio G Coleção de músicasdados ou ar<uiLos musicaisH34<uiem G Música fúnereH

etreta G E)ecução musical .orandas militares em amientes.úlicos!itmo G 01 Di.o de atida <ueacom.an/a a música estilo g>neromusical 0como Lalsa olero aladarocZ )ote etcHH 02 MoLimento <ue

ocorre em interLalos regularesH

3 ;eminotas G Originalmente eramsons intermedi,rios entre as notasmusicaisH +osteriormente tornaram-se  notas re.resentadas .elossustenidos e emNisH;e<=>ncia ,sica G Escala deacordes relatiLos entre si <ue t>mLalores conforme a Lariação detonalidadeH

;i G ;4tima nota musicalH Tre.resentada .ela letra $H;*laa atiLa G Valor das letras deuma música <ue e<uiLale a uma notana melodiaH;infonia G 01 ConsonSncia deL,rios instrumentos e LoBesH 02 Drec/o  instrumental <ue antecedeuma .eça de N.era ou concertoH;ol G uinta nota musicalH Tre.resentada .ela letra &H;olo G 01 Música ou trec/o delae)ecutada .or um sN instrumento ou

LoB 02 Efeito instrumental e)ecutadono decorrer do acom.an/amentoH;om G Dudo <ue .odemos ouLirH"iLide-se em duas categorias,sicasA  tonante <ue tem Lariaçãode tom  0graLe-agudoJ não tonante<ue não tem Lariação de tomH;o.rano G % mais aguda LoB/umanaH Cantor ou cantora dotadodessa LoBH;taccato G Estilo de cantar soandoas notas ra.idamente e forteH

4  Dango G Estilo musical /is.ano-americano <ue se difundiu.rinci.almente na %rgentina e <uedestaca o melodram,ticoH Darantela G Estilo musical italianoH Darra)as G +arafusos localiBados nocaeçal/o do Liolão usados .ara a.ertar ou afrou)ar as cordasH Denor G VoB masculina mais agudaHCantor dotado dessa LoBH Dimre G Identidade natural decada som <ue .ermite sua distinçãoH

 Dom G VerJ DonalidadeH Donalidade G Variação do somentre graLe e agudo <ueestaelece as notas e acordesH Donante G Ver somH

 Do<ue de efeito G Maneiras es.eciais de tocaruma ou mais notasH E)em.loA C/orin/oH Drans.or 0trans.ortar1 G Mudar o tom de umamúsicaH

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 Draste G "iLisNriodas casas no raçodo LiolãoH

V Volume G Intensidade do somHVoB G ;e<=>ncia de notas

<ue com.Rem uma melodiaH

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2 – e.ertNrio -qui estão selecionadas algumas can(ões que merecem sua aten(ão, inclusive as que foram

usadas durante o treinamento de forma simplificada. &or isso, em alguns casos, a cifragem podeestar diferente. &ara se atualizar com os lan(amentos, visite periodicamente o site===.filomusicologia.)pg.com.br e acompan)e as novidades.

I SE<UI#DO #O TRE (ZULRoup" #ov"To$) C CX

C E$Co%,ess"r se$ $edo de $e%tir D$ J <6 C

*ue e$ vocF e%co%trei i%spir"&ão p"r" escrever  E$

VocF A pesso" +ue %e$ euD$6 J <6 C

*ue se%te "$or $"s %ão s"be $uito be$ co$o v"idi@er J <6 C ($ D$6 <6 C9 C6

S= $e d"rá pr"@er se vi""r co%ti'o J <6 C ($ D$6 <6 C

(tA %"scer o sol se'ui%do %o tre$ "@ul2E$ D$6

Tod" ve@ +ue ,or "ssobi"r " cor do tre$J <6 C

M d" cor de +ue$ ,i@er e vocF so%-"r E$

 #ão ,"@ $"l %ão ser co$positor D$6 J <6

Se o "$or v"leu eu e$presto u$ verso $euC C6

Pr" vocF di@er2J <6 C ($ D$6 <6 C9 C6

Te dou $eu cor"&ão2 *ueri" d"r o $u%doJ <6 C ($ D$6 <6 C

Lu"r do $eu sertão se'ui%do %o tre$ "@ul CX J$6 Eb$ JX <X6 CX

J$V"i le$br"r de u$ c"r" +ue %e$ eu Eb$6 JX <X6

*ue se%te "$or $"s %ão s"be $uito be$CX CX6

Co$o v"i di@er2JX <X6 CX Bb$ Eb$6 <X6 CX9 CX6

Te dou $eu cor"&ão2 *ueri" d"r o $u%doJX <X6 CX Bb$ Eb$6 <X6 CX

Lu"r do $eu sertão se'ui%do %o tre$ "@ul

II  GON(

["%doTo$) ($ (I%trod2 ($ E6<X E6 E8Q6 E6 ($

($ E6<Xo&" $e espere "$"%-ã

<O JX$86Levo o $eu cor"&ão pro%to pr" te e%tre'"r D$RJ E6B E6 ($ ($< 

o&" $o&" eu te pro$etoB6 J6Q E6

Eu $e viro do "vesso s= pr" te "'r"d"r ($ E6<Xo&" sei +ue á %ão As puro

<O JX$86Teu p"ss"do A tão ,orte pode "tA $"c-uc"r  D$RJ E6RB E6 ($ ($<o&" dobre "s $"%'"s do te$po

B6 J E6 (Ko'ue o teu se%ti$e%to todo e$ $i%-"s $ãosE6 ( CX6 JX$

Eu +uero $e e%rosc"r %os teus c"belosE$ (6 B$6 E6

(br"&"r teu corpo i%teiro $orrer de "$or (

De "$or $e perder E6

Eu +uero eu +uero eu +uero222

III  G I(<I#E

Ko-% Le%%o%To$) CI%trod2 C C6Q J C C6Q J

C C6Q J C C6Q J CI$"'i%e t-ere\s %o -e"ve% It\s e"s] i, ]ou tr]

C6Q J C C6Q J #o -ell belo us (bove us o%l] s^]

CRE D$ D$C < <6I$"'e "ll t-e people livi%' ,or tod"]C C6Q J C C6Q J C

I$"'i%e t-ere\s %o cou%tr] It is%\t -"rd to doC6Q J C C6Q J

 #ot-i%' to ^ill or die ,or (%d t-e reli'io% tooCRE D$ D$C < <6I$"'i%e "ll t-e people livi%' live i% pe"ce

J <6 C E6 J_ou $"] s"] I$ " dre"$er  

<6 C E6 JBut I\$ %ot t-e o%l] o%e

<6 C E6 J

I -ope so$ed"] ]ou oi% us<6 C .J < C1

(%d t-e orld ill be o%eC6Q J C C6Q J C

I$"'i%e %o possessio%s I o%der i, ]ou c"%

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C6Q J C C6Q J #o %eed ,or 're",- or -u%'r] ( brot-roo$ o, $e% 

CRE D$ D$C < <6I$"'i%e "ll t-e people s-"ri%' "ll t-e orld J <6 C

_ou $"] s"] I\$ " dre"$er 222

IV PR( DIZER (DEUS

TitãsTo$) <

D C D CVocF "p"receu do %"d"  <

C7 <E vocF $e>eu de$"is co$i'o

C7 < #ão +uero ser s= $"is u$ "$i'o 

D C D CVocF %u%c" $e viu so@i%-o 

< C7 <E vocF %u%c" $e viu c-or"r 

C7 < C D #ão dá pr" i$"'i%"r +u"%do

<7 < B6 C < DM cedo ou t"rde de$"is pr" di@er "deus 

C <Pr" di@er "$"is

D C D C`s ve@es ,ico "ssi$ pe%s"%do 

< C7 <Ess" distY%ci" A tão rui$

C7 <Por+ue vocF %ão ve$ pr" $i% D

C D CEu á ,i+uei tão $"l so@i%-o 

< C7 <Eu á te%tei eu +uis c-"$"r2

C7 < C D #ão dá pr" i$"'i%"r +u"%do

<7 < B6 C < DM cedo ou t"rde de$"is pr" di@er "deus 

C <Pr" di@er "$"is222

V G (#D(#N(Bet- C"rv"l-oTo$) D J

D6Q J6Q Bb6QVi$ t"%t" "rei" "%dei d" lu" c-ei" eu sei 

E$86 (6U$" s"ud"de i$e%s"D6Q J6Q Bb6Q

V"'"%do e$ verso eu vi$2 Vestido de ceti$ 

E$86 (6 D$ < #" $ão direit" ro s"s vou lev"r  D

Ol-" " lu" $"%s" " se derr"$"r .$e lev" "$or1E

(o lu"r desc"%s" $eu c"$i%-"r ."$or1(6

eu ol-"r e$ ,est" se ,e@ ,eli@ .$e lev" "$or1 Le$br"%do d serest" +ue u$ di" eu ,i@

D.por o%de ,or +uero ser seu p"r1Ká %e$ ,i@ " 'uerr" por %ão s"ber .$e lev" "$or1

E

*ue est" terr" e%cerr" $eu be$ +uerer ."$or1(6

E "$"is ter$i%" $eu c"$i%-"r .$e lev" "$or1 S= o "$or $e e%si%" o%de vou c-e'"r 

D

.por o%de ,or +uero ser seu p"r1D6Q J6Q Bb6QRodei de rod" "%dei D"%&" d" $od" eu sei

E$86 (6

C"%sei de ser so@i %-"D6Q J6Q Bb6QVerso e%c"%t"do usei eu %"$or"do A rei

E$86 (6 D$ < #"s le%d"s do c"$i %-o o%de "%dei D #o p"sso d" estr"d" s= ,"&o "$or .$e lev" "$or1

E

Te%-o o $eu "$"do " $e "co$p"%-"r ."$or1(6

Vi$ de lo%'e lA'u"s c"%t"%do eu vi$ .$e lev" "$or1 Eu %ão ,"&o trA'u"s sou $es$o "ssi$

D

.por o%de ,or +uero ser teu p"r1 Ká %ão ,i@ " 'uerr" por %ão s"ber222

VI TRE D(S O#ZEDe$a%ios d" <"ro"To$) ($I%trod2 ($ D$ ($ J E6 ($

(6 D$ ($ J E6 ($ E6

($ #ão posso ,ic"r %e$ $"is u$ $i%uto co$ vocF

J E6 <$ (6Si%to $uito "$or $"s %ão pode ser  D$ ($ Joro e$ K"&"%ã se eu perder esse tre$

E6*ue s"i "'or" Ws o%@e -or"s

($ S="$"%-ã de $"%-ã

(6 D$

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E "lA$ disso $ul-er te$ outr"s cois"sE6

i%-" $ãe %ão dor$e e%+u"%to eu %ão c-e'"r  D$($

Sou ,il-o !%icoJ E6 ($Te%-o $i%-" c"s" pr" ol-"r   #ão

 posso ,ic"r2

D E$C"$i%-"%do e c"%t"%do e se'ui%do " c"%&ão

D E$So$os todos i'u"is br"&os d"dos ou %ão2

D E$Os "$ores %" $e%te "s ,lores %o c-ão

D E$( certe@" %" ,re%te " Hist=ri" %" $ão

D E$C"$i%-"%do e c"%t"%do e se'ui%do " c"%&ão

D E$(pre%de%do e e%si%"%do u$" %ov" li&ão

VII PR( #ÃO DIZER *UE #ÃO J(LEI D(S JLORES.C"$i%-"%do e c"%t"%do1 <er"ldoV"%drA

To$) E$I%trod2 E$ D E$ D E$

D E$C"$i%-"%do e c"%t"%do e se'ui%do " c"%&ão

D E$So$os todos i'u"is br"&os d"dos ou %ão2

D E$ #"s escol"s %"s ru"s c"$pos co%stru&es2

D E$C"$i%-"%do e c"%t"%do e se'ui%do " c"%&ão

D E$Ve$ v"$os e$bor" +ue esper"r %ão A s"ber 

D E$*ue$ s"be ,"@ " -or" %ão esper" "co%tecer D E$

Ve$ v"$os e$bor" +ue esper"r %ão A s"ber D E$

*ue$ s"be ,"@ -or" %ão esper" "co%tecer2D E$

Pelos c"$pos " ,o$e e$ 'r"%des pl"%t"&esD E$

Pel"s ru"s $"rc-"%do i%decisos cordesD E$

(i%d" ,"@e$ d" ,lor seu $"is ,orte re,rão

VIII ((#HÃ T(LVEZKo"%%"To$) D D$I%trod2 D ($6 D ($6

D ($6 DJ"@ +ue desse eito s= vocF s"be ,"@er  ($6 <$

Ol-os %os ol-os t"%t" vid" pr" viver C D

C-"r$i%-o doce ped"ci%-o de vocF2 D($6 D

Di@ " ,r"se cert" s= vocF s"be $e "brir2($6 <$

E s= "ssi$ +ue eu co%si'o descobrir C D

Co$o A 'ostoso $e e%tre'"r e te se%tir  E$6B$ E$6 M

+u"%do se "$" " 'e%te ,i%'e +ue %ão vFB$ ( <*ue o te$po p"ss" e $"is u$ pouco de vocF JX$E$6 (6 DJXel-or "ssi$ bo$ pr" vocF $el-or pr" $i%2 JO

E$6 (6 DE "$"%-ã +ue$ s"be " 'e%te outr" ve@ JX$ < (6 D

S= $"is u$" ve@ "$"%-ã t"lve@2JX$ < (6 D

S= $"is u$" ve@ O "$or +ue " 'e%te ,e@

D E$  

E "credit"$ %"s ,lores ve%ce%do o c"%-ão

REJRÃID E$

I C(BECI#H( #O OBRORobert" ir"%d" e J"'%er To$) DI%trod2 D6 < D (6 D D6 < D ( .< JX$ E$ D1

Há sold"dos "r$"dos "$"dos ou %ão2D E$

*u"se todos perdidos de "r$"s %" $ãoD E$

 #os +u"rtAis l-es e%si%"$ u$" "%ti'" li&ãoD E$

De $orrer pel" pátri" e viver se$ r"@ão2REJRÃOD E$

 #"s escol"s %"s ru"s c"$pos co%stru&es2D E$So$os todos sold"dos "r$"dos ou %ão

(6 DE%cost" tu" c"beci%-" %o $eu o$bro e c-or" <

DE co%t" lo'o tu"s $á'o"s tod"s p"r" $i% (6

<*ue$ c-or" %o $eu o$bro eu uro D*ue %ão v"i e$bor"

(6 D

*ue %ão v"i e$bor" por+ue 'ost" de $i%

D6 < D($or eu +uero o teu c"ri%-o

(6 D

Por+ue Eu vivo tão so@i%-oE$ D

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#ão sei se " s"ud"de ,ic" ou se el" v"i e$bor"(6 D

Se el" v"i e$bor" se el" v"i e$bor" bis

KESUS CRISTORoberto C"rlosTo$) E$

E$ < B$ ($Kesus Cristo Kesus Cristo Kesus Cristo eu estou "+ui2E$ < B$ ($ E$ 

Kesus Cristo Kesus Cristo Kesus Cristo eu estou "+ui2<

Ol-o pro cAu e veo u$" %uve$ br"%c"+ue v"i p"ss"%doB$ ($Ol-o pro c-ão e veo u$" $ultidão+ue v"i c"$i%-"%doE$ <Co$o ess" %uve$ ess" 'e%te %ão s"be "o%de v"iB$ ($*ue$ poderá di@er o c"$i%-o certo A VocF eu P"i REJRÃOE$ <E$ c"d" es+ui%" eu veo ol-"r perdido de u$ ir$ão

B$ ($E$ busc" do $es$o be$ %ess" dire&ãoc"$i%-"%do ve$2E$ <

C$ 

*ue o +ue ,icou %ão des"p"receuD$ <$

( $i%-" vid" $ud" se$pre le%t"$e%teC$ 

Co$o " lu" +ue dá volt"s pelo cAu<$

E $e>e t"%to co$ o prese%te +u"%to o "use%teC$ 

Eu sei eu sei eu sei2 Eu sei eu sei eu seiD$ <$

 #ão sou vide%te $"s sei o ru$o do seu cor"&ãoD$ C$ D$

Per$it" +ue o "$or i%v"d" su" vid" cor"&ão2C$

*ue o "$or i%v"d" su" c"s"<$ C$S"i" %ão v"i" %ão c"i" %" %"v"l-"2

<$*ue cort" " tu" c"r%e e s"%'r" tudo

C$ D$ .<$ C$ D$1O +ue vocF precis" descobrir <$ C$

Eu sei +ue el" %u%c" $"is "p"receu<$ 

 #" $i%-" vid" $i%-" $e%te %ov"$e%te2<$ C$Eu sei o +ue ,icou %ão des"p"receu

D$

 #" $i%-" vid" +ue cort" tu" c"r%e e s"%'r" tudo o +ue C$ D$ <$

VocF precis" descobrir D$ C$

Per$it" +ue o "$or i%v"d"222E $eu deseo ver "u$e%t"%do se$pre ess" procissão  

B$ ($P"r" +ue todos c"%te$ %" $es$" vo@ ess" or"&ãoREJRÃOE$ <Tod" ess" $ultidão te$ %o peito "$or e procur" " p"@B$ ($E "pes"r de tudo " esper"%&" %ão se des,"@E$ <Ol-"%do " ,lor +ue %"sce %o c-ão d"+uele +ue te$ "$or 

B$ ($Ol-o pro cAu e veo crescer " ,A %o $eu S"lv"dor2

I G ( SOBR( D( (LD(DECid"de #e'r"To$) <$I%trod2 <$ C$ D$ <$ C$ D$

<$ C$Eu sei +ue el" %u%c" $"is "p"receu

<$ 

 #" $i%-" vid" $i%-" $e%te %ov"$e%te2

II ( (NÃR"ul Sei>"sTo$) D D$

E$ ($ D 

Se esse "$or ,ic"r e%tre %=s doisD$ E6 (6Q ($6

V"i ser tão pobre "$or B(

V"i se '"st"r 

D D6QSe eu te "$o e tu $e "$"s u$ "$or " dois pro,"%"sD7 D6 <6QO "$or de todos os $ort"is

<$ DPor+ue +ue$ 'ost" de $"&ãJO

E6 (6 (8Q6Irá 'ost"r de tod"s por+ue tod"s são i'u"isD D8QSe eu te "$o e tu $e "$"s e outro ve$ +u"%do tu c-"$"sD7 D6 <6QCo$o poderei te co%de%"r<$ DJX J

O E6

I%,i%it" tu" bele@" co$o podes ,ic"r pres"2(6 D

*ue %e$ s"%t" %u$ "lt"rD$ E$8R6 (6*u"%do eu te escol-i p"r" $or"r perto de $i% 

D$ E$8R6 (6

Bb6QCo$ "r de pro,essor 

(b6QJ"&o pro$ess"s $"luc"s Db6Q

Eu +uis ser tu" "l$" ter teu corpo tudo e%,i$2 JO (6 (8Q6

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"s co$pree%di +ue "lA$ de dois e>iste$ $"is D D8Q

($or s= duro e$ liberd"de o ci!$e A s= v"id"de2 D7 D6 <6Qorro $"s eu vou te libert"r 

<$ DJXO +uF +ue eu +uero se eu te privo JO E6Do +ue eu $"is ve%ero

(6 D*ue A " bele@" de deit"r2

III  G EL( #ÃO ESTÁ (*UI LBTo$) CI%trod2 C D$ J < C

D$ T"di,?cil es+uecer tir"r vocF de $i%2

J <6 C #os $eus ol-os dá pr" ver seu "deus doe%do "ssi$

D$  #ão pe%sei +ue esse "$or $e pudesse $"c-uc"r 

J <6 CE u$" lá'ri$" de dor -oe c"i do $eu ol-"r  

D$ JB"b] e veo de lo%'e de $i% tão dist"%te

C

(lA$ do -ori@o%te2D$ J

B"b] eu 'rito seu %o$e s"ud"de respo%de2<6 C I%trodu&ão 

El" %ão está "+ui*u"%do o sol ve$ $e "cord"r 

C$ 

P"rece%do u$ beio seuJ <6 C

Dei>o o so%-o $e lev"r pr" "cord"r %os br"&os seus

IV J(Z P(RTE DO EU SHO[

C"@u@"To$) C .irre'ul"r1I%trod2 C6Q J6Q C6Q J6Q

C6QTe pe'o %" escol" e e%c-o " tu" bol" 

Bb6QCo$ todo $eu "$or  

C6QTe levo pr" ,est" e te>to teu se>o

Tão curt"s +u"%to u$ so%-o bo$(b6Q Db6Q

Se eu te esco%do " verd"de b"b] A pr" te prote'er  d"solidão2

C6Q J6QJ"@ p"rte do $eu s-o ,"@ p"rte do $eu s-o2

C6Q J6Q C6Q J6Qeu "$or o- 

C6QCo%,u%do "s tu"s co>"s co$ "s de outr"s $o&"s Bb6QTe $ostro tod" dor 

C6Q Bb6QTe ,"&o u$ ,il-o te dou outr" vid" pr" te $ostr"r  +ue$ sou

(b6Q Db6QV"'o %" ru" desert" %"s pedr"s do "rpo"dor

(b6QDi'o "la "o i%i$i'o e%co%tro u$ "bri'o 

D b6Q #o peito do $eu tr"idor 

C6Q (b6QJ"@ p"rte do $eu s-o ,"@ p"rte do $eu s-o 

C6Q J6Q C6Q J6Q C6Q J6Qeu "$or o- 

(b6QI%ve%to u$" desculp"s provoco u$" bri'" 

Db6QDi'o +ue %ão estou 

(b6QVivo %u$ clipe se$ %e>o u$ pierra retrocesso Db6Qeio boss"%ov" e roc^ %\roll C6Q

(b6QJ"@ p"rte do $eu s-o ,"@ p"rte do $eu s-o222

V SE#T(DO ` BEIR( DE U C(I#HOEr"s$o C"rlosTo$) <I%trod2 < <7 <6Q <7 < <7 <6Q <7

< <7 < <7 < ($ D6 ($ D6Eu %ão posso $"is ,ic"r "+ui " esper"r ($ D6 ($ D6 < <7 < <7

*ue u$ di" de repe%te vocF volte p"r" $i% < <7 <

Veo c"$i%-es e c"rros "press"dos($ D6 ($ D6

( p"ss"r por $i%($ D6 ($ D6

Estou se%t"do W beir" de u$ c"$i%-o < <7 < <7

*ue %ão te$ $"is ,i$< <7 < <7

eu ol-"r se perde %" poeir"

($ D6 ($ D6Dess" estr"d" triste

($ D6 ($ D6

O%de " triste@" e " s"ud"de de vocF< <7 < <7(i%d" e>iste

< <7 < <7 <Esse sol +ue +uei$" %o $eu rosto

($ D ($ DU$ resto de esper"%&"

($ D ($ D De "o$e%os ver de perto seu ol-"r 

< <7 <6

*ue eu tr"'o %" le$br"%&"C D6 < <7 <6Preciso "c"b"r lo'o co$ isto C

D6 <Preciso le$br"r +ue eu e>isto eu e>isto2 D6 <<7 < <7

Eu e>isto< <7 < <7

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Ve$ " c-uv" e $ol-" o $eu rosto < ($ D6 ($ D6E%tão eu c-oro t"%to

($ D6 ($ D6i%-"s lá'ri$"s e os pi%'os dess" c-uv"

< <7 < <7Se co%,u%de$ co$ $eu pr"%to

< <7 < <7 <

Ol-o pr" $i% $es$o e $e procuro($ D ($ D

E %ão e%co%tro %"d"($ D6 ($ D6

Sou u$ pobre resto de esper"%&"<

` beir" dess" estr"d" REJRÃO 

< <7 < <7C"rros c"$i%-es poeir" estr"d" tudo tudo< ($ D6 ($ D6Se co%,u%de$ e$ $i%-" $e%te

($ D6 ($ D6

i%-" so$br" $e "co$p"%-" e ver +ue eu< <7 < <7

Estou $orre%do le%t"$e%te< <7 < <7

S= vocF %ão vF +ue eu %ão posso $"is($ D ($ D

Jic"r "+ui so@i%-o($ D6 ($ D6

Esper"%do " vid" i%teir" por vocF< <7 <6

Se%t"do W beir" do c"$i%-o C D6 <

Preciso "c"b"r lo'o co$ isto222

VI E(OR "rti%-o d" Vil" e Si$o%eTo$) E$ B$

E$ E6 ($ JX$86 B6 E$E> G " $or 'ost"ri" +ue tu soubesses

E6 ($ B6 B8Q6 E$O +u"%to +ue eu so,ri "o ter +ue $e ","st"r de ti 

B6 E$ E6 ($ #ão c-orei %ão c-orei

JX$86 B6 E$Co$o u$ louco eu "tA sorri

E6 ($"s %o ,u%do s= eu sei

B6 B8Q6 E$ JX6D"s "%'!sti"s +ue se$ tiB$ B6 E$ CX$86 JX6 B$E> G " $or 'ost"ri" +ue tu soubesses

B6 E$ JX6 JX8Q6 B$O +u"%to +ue eu so,ri "o ter +ue $e ","st"r de ti JX6 B$ B6 E$ CX$86 JX6 B$

 #ão c-orei co$o louc" eu "tA sorri B6 E$

"s %o ,u%do s= eu seiJX6 JX8Q6 B$ B6

D"s "%'!sti"s +ue se$ tiE$

E$D CX$86 Se$pre so%-"$os co$ o $"is eter%o "$or JX6 B$ JX6 B$

I%,eli@$e%te eu l"$e%to $"s %ão deu E$ CX$86 E$

 #os des'"st"$os tr"%s,or$"%do tudo e$ dor  JX6 B$ JX6 B$

"s $es$o "ssi$ "credito +ue v"leu B6 E$ E$D CX$86

*u"%do " s"ud"de b"te ,orte A e%volve%teE$B Bb

OJX6 B$

Eu $e possuo e A %" su" i%te%&ãoE$ (6 D6Q

Co$ " $i%-" cuc" %"+ueles $o$e%tos +ue%tes <6Q CX$86E$ +ue se "celer"v" o $eu 

JX6 B$ JX6Co G r"&ão e> G "$or 22

VII G CID(DÃO

ZA R"$"l-oTo$) D EI%trod2 < D ( D D6 < D (

D (6 D

Tá ve%do "+uele edi,?cio $o&o (udei " lev"%t"r  D6 ($ D6Joi u$ te$po de ",li&ão er" +u"tro co%du&ão

<

Du"s pr" ir du"s pr" volt"r <$ C

Hoe depois dele pro%to ol-o pr" ci$" e ,ico to%toD .D C B61

"s $e ve$ u$ cid"dãoE6

E $e di@ desco%,i"do Tu tá "i "d$ir"do(6

Ou tá +uere%do $e roub"r

< D (6eu do$i%'o tá perdido2 Vou pr" c"s" e%tristecidoD D6 <

Dá vo%t"de de beber 

D

E pr" "u$e%t"r o $eu tAdio(6

Eu %e$ posso ol-"r o prAdioD (6

*ue eu "udei " ,"@er  D

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VIII B(B_ C(# I HOLD _OUTr"c] C-"p$"%To$) DI%trod2 D (633 (6 D (633 (6

Tá ve%do "+uele colA'io $o&o (6 D

Eu t"$bA$ tr"b"l-ei lá($ D6

Lá eu +u"se $e "rrebe%to ,i@ " $"ss" pus ci$e%to2<

(udei " reboc"r <$ C6

i%-" ,il-" i%oce%te di@ pr" $i% tod" co%te%teD .D C B61

P"i vou $e $"tricul"r2E6

"s $e di@ u$ cid"dão Cri"%&" de pA %o c-ão(6

(+ui %ão pode estud"r2< D

Ess" dor doeu $"is ,orte(6

Por+ue A +ue eu dei>ei o %orteD D6

E $e pus " $e di@er  <D

Lá " sec" c"sti'"v"(6

$"s o pouco +ue eu pl"%t"v"222D B6

Ti%-" direito " co$er E B6

Tá ve%do "+uel" i're" $o&oE

O%de o p"dre di@ ($A$ B$ E6

Pus o si%o e o b"d"lo e%c-i $i%-" $ão de c"lo2(

Lá eu tr"b"l-ei t"$bA$($ D6

Lá A +ue v"leu " pe%" te$ +uer$esse te$ %ove%"222E .E D CX6

E o p"dre $e dei>"r e%tr"r2JX6

Joi lá o%de Cristo $e di@B6

R"p"@ dei>e de tolice %ão se dei>e "$edro%t"r2 (E B6

Jui eu +ue$ criou " terr" e%c-i os rios ,i@ " serr"2E E6 (

 #ão dei>ei %"d" ,"lt"r E B6

Hoe o -o$e$ criou "s"s e %" $"iori" d"s c"s"sE

Eu t"$bA$ %ão posso e%tr"r2 bis

D (633 (6 E$Sorr] it\s "ll t-"t ]ou c"% s"](633 (6 D (6R33 (6 B$_e"rs 'o%e b] "%d still ords do%\t co$e e"sil] <

(6 (633 (6Li^e sorr] li^e sorr]D (633 (6 E$Jor'ive $e it\s "ll t-"t ]ou c"% s"](633 (6 D (6R33 (6 B$_e"rs 'o%e b] "%d still ords do%\t co$e e"sil] <

(6 (633 (6Li^e ,or'ive $e ,or'ive $e

D

But ]ou c"% s"] B"b] E$< (6 D

B"b] c"% I -old ]ou to%i'-tE$ < B$ (6

B"b] i, I told t-e ri'-t ords "t t-e ri'-t ti$e DE$ < (6

_ou\d be $i%eD (633 (6 E$

I love ]ou it\s "ll t-"t ]ou c"% s"](633 (6 D (6R33 (6 B$_e"rs 'o%e b] "%d still ords do%\t co$e e"sil] <

(6 (633 (6Li^e I love ]ou I love ]ou

D

But ]ou c"% s"] B"b]

IV G _OL(#D(C-ico Bu"r+ue e Si$o%eTo$) <I%trod2 < .C D <1 : >

< C<Ess" c"%&ão %ão A $"is +ue $"is u$" c"%&ão D6JX

< C D <*ue$ der" ,osse u$" decl"r"&ão de "$or 

C D6

Ro$Y%tic" se$ procur"r " ust" ,or$"2 < C D <De +ue $e ve$ de ,or$" "ssi$ tão c"utelos"DJX E$ E$D C <B ($ ($< DJX D6 < Te"$o te "$o eter%"$e%te te "$oI%trod2 < C<

Se $e ,"lt"res %e$ por isso eu $orro D6JX< C D <

Se A pr" $orrer +uero $orrer u%to co%ti'oC D6

i%-" solidão se se%te "co$p"%-"d"< C D <

Por isso Ws ve@es sei +ue %ecessito

DJX E$ E$D C <B ($ ($< DJX D6 < Teucolo teu colo Eter%"$e%te teu colo

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I%trod2 < C<  

*u"%do te vi eu be$ +ue est"v" certoD6JX < C D <

De +ue $e se%tiri" descobertoC D6

( $i%-" pele v"i se despi%do "os poucos< C D <

e "bres o peito +u"%do $e "cu$ul"sDJX E$ E$D C <B ($ ($< DJX D6 <De "$ores de "$ores2 Eter%"$e%te de "$oresI%trod2 < C<

Se "l'u$" ve@ $e si%to desol"doD6JX < C D <

Eu "bro $ão do sol de c"d" di"C D6

Re@"%do o credo +ue tu $e e%si%"ste< C D <

Ol-o teu rosto e di'o W ve%t"%i"DJX E$ E$D C <B ($ ($< DJX D6 <

_ol"%d" _ol"%d" Eter%"$e%te _ol"%d"  :>

 G OTE DOS IL(<RESJ"l"$"%s"To$) <I%trod2 < D ($ C < 9>

< D6 ($Escrevi seu %o$e %" "rei"

< D6 ($O s"%'ue +ue corre e$ $i% s"i d" tu" vei"< D6 E$ C D6 <

Ve" s= vocF A " !%ic" +ue %ão $e dá v"lor2 D6 ($

E%tão por+ue será +ue esse v"lor ou +ue eu "i%d" +uero ter< D6 E$

Te%-o tudo %"s $ãos $"s %ão te%-o %"d"2 C D6 <

E%tão $el-or ter %"d" e lut"r pelo +ue eu +uiser2D6 ($ C

E- $á per"?2 Ou&o u$ ,orr= toc"%do e $uit" 'e%te 

"?2< D6 ($ #ão A -or" pr" c-or"r2

B$ ($PorA$ %ão A pec"do se eu ,"l"r de "$or2

B$ ($Se c"%to o se%ti$e%to se" ele +u"l ,or2

B$ Ce leve o%de eu +uero ir2 Se +uiser t"$bA$ pode 

vir B$ ($

Escut" $eu cor"&ão +ue b"te %o co$p"ssoD6 <

D" @"bu$b" de p"i>ãoD6 ($ f F2 Pr" surdo ouvir pr" ce'o ver2

C D6 <*ue esse >ote ,"@ $il"'re "co%tecer2 bis

I G (*U(REL(To+ui%-oTo$) <I%trod2 .< <B <C D96 <1 ; >

B$6 C6Q D64 #u$" ,ol-" +u"l+uer eu dese%-o u$ sol "$"relo< B$6

E co$ ci%do ou seis ret"sC6Q D64 <

M ,ácil ,"@er u$ c"steloB$6 C6Q D64 <

Corro o lápis e$ tor%o d" $ão e $e dou u$" luv"B$6 

E se ,"&o c-over co$ dois riscosC6Q D64

Te%-o u$ 'u"rd"c-uv"

E$ E$D E$CSe u$ pi%'ui%-o de ti%t" c"i %u$ ped"ci%-oJ6Q <6Q

(@ul do p"pelB$6 C6Q

 #o i%st"%te i$"'i%o u$" li%d" '"ivot" D64

( vo"r %o cAu< B$JX CEV"i vo"%do co%tor%"%do " i$e%s" curv" D6

 #orte G sul< B$RJX CRE D6

Vou co$ el" vi""%do H"v"? Pe+ui$ ou Ist"$bul2< BRDX E$Pi%to u$ b"rco W vel" br"%co %"ve'"%do2

E$D (CX CD D6( (b86M t"%to sol e $"r %u$ beio "@ul< B$RJX CRE D6E%tre "s %uve%s ve$ sur'i%do u$ li%do "vi" Ros" e 're%á< B$RJX CRE D64 Tudo e$ volt" colori%do co$ su"s lu@es " pisc"r < BRDX E$B"st" i$"'i%"r e ele está p"rti%doE$RD (CX CD D64 < 

Sorriso li%do e se " 'e%te +uiser ele v"i pous"r B$6

 #u$" ,ol-" +u"l+uer C6Q D64

Eu dese%-o u$ %"vio de p"rtid"B$6

Co$ "l'u%s bo%s "$i'os bebe%doC6Q D6R4 <

De be$ co$ " vid"B$6

De u$" ($Aric" W outr"C6Q D6R4 <

Eu co%si'o p"ss"r %u$ se'u%do

B$6 <iro u$ si$ples co$p"ssoC6Q D6R4 E$

E %u$ circulo eu ,"&o u$ $u%do

E$D E$C U$$e%i%o c"$i%-" e c"$i%-"%do

J6QC-e'" %u$ $uro

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<6Q B$6 C6QE "li lo'o e$ ,re%te " esper"r pel" 'e%te 

D6R4 < B$JXO ,uturo está E o ,uturo A u$" "stro%"ve CRE D64*ue te%t"$os pilot"r  <

B$JX #ão te$ te$po %e$ pied"de CRE D64

 #e$ te$ -or" de c-e'"r < BRDX E$

Se$ pedir lice%&" $ud" %oss" vid" E$D (CX

E depois co%vid"CD D6( (b86 <6Q B$JX

( rir ou c-or"r 2 #ess" estr"d" CRE D64

 #ão %os c"be co%-ecer ou ver o +ue virá <B$RJX CE

O ,i$ del" %i%'uA$ s"be be$ "o certo D64Q

O%de v"i d"r < BRDX E$V"$os todos %u$" li%d" p"ss"rel"

E$D (CX CD D64 < Deu$" "+u"rel" +ue u$ di" e%,i$ descolorirá

II (S( BR(#C(Lui@ <o%@"'"To$) < I%trod2.<1

C

*u"%do ol-ei " terr" "rde%do< D6 <

*u"l ,o'ueir" de São Koão<6 C

Eu per'u%tei " Deus do CAu UáID6 <

Por +ue t"$"%-" udi"&ão BisC < D6 <

*ue br"seiro +ue ,or%"l-" %e$ u$ pA de pl"%t"&ão<6 C

C*u"%do o verde dos teus ol-os <

D6 <Se esp"l-"r %" pl"%t"&ão

<6 C Eu te "sse'uro %ão c-ore %ão viu

D6 <Eu volt"rei viu $eu cor"&ão2 Bis

III G OCE(#OD"v"%To$) D D$

D6Q <6Q <( (X(ssi$ +ue o di" "$"%-eceu lá %o $"r  

B$ B$6Q B$6 B$7(lto d" p"i>ão d"v" pr" ver  

($6 D64 <$6 C64 JX$6

O te$po ruir c"dF vocF +ue solidãoB64 E6R4 <(Es+uecer" de $i%

D6Q <6Q (6E%,i$ de tudo o +ue -á %" terr" (X

OB$ B$6Q B$6

 #ão -á %"d" e$ lu'"r %e%-u$B$7 ($6 D64 

*ue vá crescer se$ vocF c-e'"r  <$6

C64 JX$6 B64Lo%'e de ti tudo p"rou 

E6R4 <( #i%'uA$ s"be o +ue eu so,ri

D$ C64 J6Q E$86 (68Q6($"r A u$ deserto e seus te$ores D$6 C64 J6QVid" +ue v"i %" sel" dess"s dores

<$6 ($6 Bb6Q E$686 (8Q6 #ão s"be volt"r $e dá teu c"lor D$ C64 J6Q E$86 (8Q6Ve$ $e ,"@er ,eli@ por+ue eu te "$o D$ C64 J6QVocF desá'u" e$ $i% e eu oce"%o

<$6 ($6 Bb6Q E$86 (8Q6E es+ue&o +ue "$"r A +u"se u$" dor o- DJ6Q <6Q C D J6Q <6Q C D

S= sei vi ver se ,or por vocF2 Por ,"lt" d\á'u" perdi $eu '"do

 

D6 <orreu de cede $eu "l"@ão Bis

C < D6 <(tA $es$o " "s" br"%c" b"teu "s"s do sertão 

<6 C E%tão eu disse (deus Rosi%-"2

D6 <<u"rd" co%ti'o $eu cor"&ão2 Bis

C < D6 <Hoe lo%'e $uit"s lA'u"s %ess" triste solidão <6 C

Espero " c-uv" c"ir de %ovo D6 <

Pr" eu volt"r pro $eu sertão2 Bis

IV  G OR(#<O DO #ORDESTE

L"irto% dos Tecl"dosTo$) CI%trod2 C < D$ ($ < C

C <

Est"v" tão dist"%te +u"%do el" "p"receuD$ ($ <Os ol-os +ue ,"sci%"$ lo'o estre$eceu C

<eus "$i'os ,"l"$ +ue eu sou de$"is  D$

($ <"s A so$e%te el" +ue $e s"tis,"@

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C <M so$e%te el" +ue $e s"tis,"@

D$ ($ <M so$e%te el" +ue $e s"tis,"@ 

C <VocF s= col-eu o +ue vocF pl"%tou

D$ ($ <Por isso +ue eles ,"l"$ +ue eu sou u$ so%-"dor 

C <e di@ o +ue el" si'%i,ic" pr" $i%

C <Se el" A o $or"%'o "+ui do %ordeste

C <(pes"r de col-er "s b"t"t"s d" terr"

D$ ($ <Co$ ess" $ul-er eu vou "tA pr" 'uerr" .se vou1

C < D$ ($ <(- A "$or2 (- A "$or22 M "$or2C < D$ ($ < C(- A "$or2 (- A "$or22 M "$or2

E$ C D6 <*u"l+uer di" "$i'o eu volto " te e%co%tr"r E$ (*u"l+uer di" "$i'o " 'e%te

($ D6V"i se e%co%tr"r 

C(#NÃO D( (MRIC(ilto% #"sci$e%toTo$) <I%trod2 .D C < D1 ;>

($6 D6($i'o A cois" pr" se 'u"rd"r < C D6

Deb"i>o de sete c-"ves($ D6 <De%tro do cor"&ão ($ D6

(ssi$ ,"l"v" " c"%&ãoC D < .C <1

*ue %" ($Aric" ouviE$

"s +ue$ c"%t"v" c-orou( ($ D D9 D

(o ver seu "$i'o p"rtir ($ D

"s +ue$ ,icou %o pe%s"$e%to voou< C D6

Co$ seu c"%to +ue o outro le$brou($ D6

E +ue$ voou %o pe%s"$e%to ,icou< C D6

Co$ " le$br"%&" +ue o outro c"%touC D6

($i'o A cois" pr" se 'u"rd"r < C D6

 #o l"do es+uerdo do peito($6 D6 ($es$o +ue o te$po e " c"%&ão di'"$ %ãoD6 < .C <1es$o es+uece%do " c"%&ão

E$ ( ($ DO +ue i$port" A ouvir " vo@ +ue$ do cor"&ãoC D6 C D6

Pois se" o +ue vier2 Ve%-" o +ue vier 

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28 – [ndice3 G I%trodu&ão

Curso Prático de Violão

; G Estrutur" d" !sic"

usic" #ot"s $usic"isSuste%ido e Be$ol Rel"&ão 'r"ve e "'udoTo%s e "cordesDi"p"são

: G O ViolãoI%stru$e%tos $usic"is(%"to$i" do violão(s cord"s do violãoUs"%do "s $ãos

Es+ue$" p"r" c"%-otosEsc"l" d"s %ot"s %o violão(,i%"&ão do violão Co$oescol-er u$ violão(cess=riosE>erc?cio Prático

9 G elodi" e (co$p"%-"$e%toelodi" (co$p"%-"$e%toCi,r"'e$ d" $elodi"V"lor d"s se+F%ci"s de %ot"sE>erc?cio Prático

8 G (cordesDivisão dos "cordesEsc"l" d"s %ot"s p"r" ,or$"r 

"cordesJor$"&ão dos "cordes $"iores

6 G Disso%"%tes(cordes co$ sAti$" $e%or(plic"&ão de "cordes co$ 6$E>erc?cio Prático

5 G Se+F%ci"s Básic"sTo%"lid"de d"s se+F%ci"sSe+F%ci"s básic"s dos "cordesSe+F%ci" de to%"lid"des

$e%ores

4 G (cordes co$ 6Q 

Jor$"&ão de "cordes co$ 6QJ=r$ul" p"r" "cordes co$ 6Q(plic"&ão de "cordes co$ 6QReco%-ece%do "cordes co$ 6QE>erc?cio Prático

30 G (cordes co$ 7Jor$"&ão de "cordes co$ 7(plic"&ão de "cordes co$ 7J=r$ul" p"r" "cordes co$ 7(cordes co$ 7 e 6J=r$ul" p"r" "cordes co$ 76(plic"&ão de "cordes co$ 76E>erc?cio Prático

33 G Rit$osSi$bolo'i" dos rit$osCo$p"ssoO violão e " b"teri"Rit$os e b"tid"sRit$os dedil-"dos

3; G (cordes co$ 6 di$i%ut" Jor$"&ão de "cordes co$ 6.01(plic"&ão de "cordes co$ 6.01J=r$ul" p"r" "cordes co$ 6.01E>erc?cio Prático

3:  G (cordes co$ 9(cordes co$ 9J=r$ul" p"r" "cordes co$ 9(cordes co$ 9 e 6J=r$ul" p"r" "cordes co$ 9 e 6(cordes co$ 9 e 7E>erc?cio Prático

39 G ultito%"lid"desDe $e%or p"r" $"ior U$ "corde W ,re%te Dois "cordes W ,re%teTo%"lid"de opost" C"sos especi"is

38  G (cordes co$ o

B"i>o "lter"do

(rr"%os

SoloE>erc?cio Prático

36  G (cordes co$ 4(cordes co$ 4Jor$"&ão de "cordes co$ 4(cordes co$ 94(cordes co$ 74(cordes co$ 64(cordes co$ 6Q4(cordes co$ 64E>erc?cio Prático

35 G E,eitos %o B"i>oCo%tr"b"i>oCi,r"'e$ do B"i>oO B"i>o do Violão

34 G (cordes co$ 8Q e 8 (cordes co$ 8Q(cordes co$ 8Q6(cordes co$ 86(cordes co$ 6433QE>erc?cio Prático

;0 G (plic"&ão d" vo@ Co%ceito de Vo@ Propried"des d" Vo@ 

Cl"ssi,ic"&ão d"s vo@esVo@es d"s %ot"sE>erc?cio Prático

;3  G TAc%ic"s de(,i%"&ão

Atodo si$plesPelo di"p"são

;;  G OutrosI%stru$e%tos

<uit"rr" C"v"co e B"%oPi"%o e tecl"doI%stru$e%tos de soproJl"ut" doce