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Ano XIII - Nº 16230 de janeiro a 28 de fevereiro de 2018

Eli Hayasaka

Rua Dom José de Barros, 99 - CentroEsquina com a Barão de Itapetininga

alob

y.co

m.b

r

O melhor em comida vegetariana no Centro

(11) 3256-7909Em DEZEMBRO, aberto nos domingos 03, 10 e 17.

Centro em Foco - 2017-12_Layout 1 22/11/2017 14:24 Page 1

Em pesquisa, paulistano diz não confiar na

Câmara e na Prefeitura

Pág. 5

Exposição “São Paulo Foto Mobile”

celebra aniversário da cidade Pág. 3

Joca Duarte

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2 SP - De 30 janeiro a 28 de fevereiro de 2018

Vd. Nove de Julho, 160 - 5º , Cj. 57 - CEP 01050-060 - Tels.: (11) 3255-1568 / www.jornalcentroemfoco.com.br e-mail: [email protected] - Edição: Carlos Moura - DTR/MS 006 - Colaboração: Cecília Queiroz - Edição de Arte: Binho Moreira

Tiragem: 20 mil exemplares - Distribuição Gratuita. O Centro em Foco é publicado pela CM Edições Jornalísticas - ME

As matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente o pensamento do jornal.

Expediente

Após a deposição de Dilma, inviabilizar a candidatura de Lula passou a ser o prin-

cipal objetivo de forças muito re-acionárias que operam no Brasil. Nesta semana, mais um passo foi dado nesta direção. Não me parece que será o ato definitivo, as águas ainda estão rolando, mas aperta-se o cerco contra o retirante nordestino. Há outros julgamentos marcados e novas acusações deverão surgir neste ano eleitoral. A situação de Lula vai se complicando, mas não se deve subestimar a força de um mito popular, ainda mais em vias de ser martirizado.

Não vou ficar aqui questio-nando, muito menos gritando. Deixo isso para personagens de redes sociais. Neste espaço que me é concedido, prefiro apelar à inteligência de você que me lê. Lula terminou o mandato com quase 85% de aprovação. Em seus oito anos de governo (2003-2010), foi um líder de perfil moderado, de diálogo com o Congresso e o Judiciário, não censurou a imprensa, não ata-cou os bancos e tampouco repri-miu a população. Lula foi como sempre foi: um equilibrista, um conciliador, um reformista fraco, procurando agradar a todos. O cenário internacional lhe ajudou. A economia cresceu, a pobreza diminuiu. Terminou o mandato chamado de estadista e elegendo a sucessora.

Custa-me crer que, quase

Uma jogada duvidosa

uma década mais velho, tendo sofrido ataques violentos e re-centemente perdido a esposa, o metalúrgico viria com espírito radicalizado, com ganas de in-cendiar o país, como parte da im-prensa quer fazer parecer. Tendo a acreditar que novo mandato de Lula seria ainda mais acomodado, mais resignado às circunstâncias, mais dependente inclusive do beneplácito de certas elites que atuam para o inviabilizar. Não o vejo enfrentando a aristocracia do mercado financeiro, desafian-do barões da mídia, estimulando confrontos no campo ou nas ci-dades, nada disso. Seria o velho Lula administrando o ainda mais velho pacto social brasileiro, sem procurar reformular estruturas, tentando aqui e ali melhorar a vida dos mais pobres, proporcio-nar oportunidades para a juven-tude, investindo quando possível contra algumas de nossas desi-gualdades, com uma voz mais viva nas relações internacionais, mas sem tensionar o sistema.

Pois bem, o que me leva a escrever esse artigo não é exata-mente uma defesa de Lula. Acho sim que a ele deveria ser conce-dido o direito de concorrer à Pre-sidência. Entendo que ninguém melhor do que a população para julgar uma figura de sua estatura política. Mas meu ponto é outro: muita gente que comemora sua condenação talvez não esteja per-cebendo, ou não queira perce-ber, que neste momento de crise e desorientação por qual o Brasil passa, descartar uma alternativa já testada, com amplo apoio po-pular, que teria capacidade de conduzir o país sem maiores so-bressaltos, não me parece movi-mento dos mais inteligentes.

Sim, há outros nomes e co-alizões que podem quem sabe conduzir o Brasil de forma sere-na, acertando aqui, errando ali, mais pra esquerda, mais pra di-reita, mas tocando o barco - des-de que nos marcos da democra-

cia. Não desejando impor a você leitor alguma preferência par-tidária ou ideológica, noto que o governador de São Paulo será um dos candidatos, Guilherme Boulos é liderança em ascensão, temos Manuela D’Avila e Ciro Gomes se apresentando, devem haver também outros nomes.

Entretanto, diante da crise em que estamos, é prudente lembrar que nenhum deles foi testado como Lula. Creio que são fatores que devem ser pondera-dos: experiência, capacidade de absorver críticas, construir con-sensos, gerenciar pessoas. Doria, por exemplo, está aprendendo a duras penas: a consequência é que a cidade sofre com seu amadorismo. Nesse sentido, da falta de alternativas diante dos desafios da crise, não vejo moti-vo, mesmo vindo de seus piores inimigos, para comemorar a in-terdição da candidatura de Lula, a não ser que pensem com o fí-gado (e receio que por vezes isso seja verdade).

É também essencial desta-car que esse cenário de veto a Lula radicaliza ainda mais o qua-dro do impeachment de Dilma. Qualquer candidatura que vença as eleições de 2018 governará sob o manto da suspeição, do ta-petão, a cada dia e a cada noite sob a sombra daquele Lula que tantos queriam derrotar. Luis Inácio estará fora do jogo, talvez até preso. Mas seu fantasma irá pairar sobre a política nacional por alguns anos, talvez décadas. Isso afetará qualquer um que venha a vencer a eleição. Pobre Brasil. Temos muito a evoluir na construção de uma verdadeira democracia. Infelizmente, esta-mos retrocedendo. Seria melhor, até para os adversários, que Lula participasse da eleição.

Antonio FreitasDiplomata e gestor da Tapera Taperá

Antonio Freitas

“Ódio e intolerância são inimigos da correta compreensão”. Mahatma Gandhi (1869-1948)

“Enquanto procura vingança, cave duas covas - uma para você”. Douglas Horton, clérigo protestante e acadêmico (EUA, 1891-1968)

Direito e Justiça

Helena Amazonas

Férias: descanso ou pesadelo?

Chega o final de ano e o que deveria ser o merecido período de

descanso pode, muitas vezes, se tornar um verdadeiro pe-sadelo.

São famílias que se organi-zam e procuram fazer coincidir as férias dos pais com as férias escolares de seus filhos para realizarem juntos suas viagens tão sonhadas. Para adequarem o orçamento familiar compram com antecedência pacotes turísticos nacionais, ou até mesmo internacionais, e se be-neficiam de preços mais baixos e parcelamento dos valores a serem pagos.

Ocorre que não raro alguns imprevistos podem

ocorrer e impedir a realização da viagem. Imprevistos nos res-pectivos empregos, doenças na família, novas oportunidades profissionais, enfim, diversos fa-tores aleatórios que podem sur-gir para inviabilizar a viagem na data anteriormente acordada.

Busca-se assim o cancela-mento do pacote. Mas aí sur-ge a surpresa. Muitas vezes a agência simplesmente nega a devolução dos valores pagos an-tecipadamente sob o argumen-to de que tal procedimento lhe acarretaria prejuízo. Não raro constam dos contratos cláusulas que preveem a não devolução dos valores pagos ou multa de 100%, o que equivale à totalida-de dos valores pagos.

Para evitar dores de cabeça é recomendável ler com aten-ção os contratos de viagem e questionar eventual cláusula neste sentido. Entretanto, ain-da que haja cláusula prevendo a retenção dos valores efeti-vamente pagos, tal cláusula é considerada ilegal pelo Código do Consumidor.

Nossos tribunais vem con-siderando esta prática como

abusiva e reconhecendo a ile-galidade de tais cláusulas. Há de haver a possibilidade de reembolso dos valores pagos antecipadamente em caso de cancelamento e, portanto, de não utilização do serviço.

Algumas sentenças le-vam em conta que a agência também sofre prejuízo pelo cancelamento de eventu-al viagem, prejuízo este ao qual não deu causa, eis que o cancelamento partiu exclu-sivamente do comprador do pacote. Desta maneira, em alguns casos não é devolvida a totalidade do valor pago, mas é assegurado o ressarcimento em torno de pelo menos 80%.

Se eventualmente a agên-cia de turismo se recusar a de-volver o valor pago cabe ação judicial para restituição do va-lor correspondente.

Fique atento aos contratos e aos seus direitos.

Helena AmazonasAdvogada cível e trabalhistaRua Dom José de Barros, 17, conj. 24, CentroTel.: 3258-0409

LINHAS CENTRAIS

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3SP - De 30 janeiro a 28 de fevereiro de 2018 LINHAS CENTRAIS

acupunturaortomolecular

saúde mulher/pompoarismoreiki

Ana Paula LeijotoBiomédicaCRBM 31750

Praça da República 376 - 5° andar - conj.53 - Centro - São Paulo11 3219-0165

Na quinta-feira, 25, dia em que São Paulo comemorou

o seu 464º aniversário, cívica e festivamente a Caminhada Noturna pelo Centro inaugurou a expo-sição fotográfica São Paulo Foto Mobile, no salão do Apfel Restaurante Vegeta-riano - patrocinador oficial da Caminhada. A mostra pode ser vista até 24 de fevereiro, das 11 às 15h, de segunda a sábado. O endereço é Rua Dom José de Barros, 99 (esquina com a Barão de Itapetinin-ga) e o acesso é gratuito.

A São Paulo Foto Mo-bile apresenta um pouco do interessante e delica-do trabalho do fotógrafo e arquiteto Eli Hayasaka, que é participante habi-tual da Caminhada Notur-na, tendo sido curador da exposição comemorativa dos 10 anos do evento, que esteve à apreciação do paulistano em estações do Metrô, em 2015. For-mado em Arquitetura pela FAU, em 1990, Eli é fotó-grafo autodidata. Sobre o seu trabalho ele diz: “Meu tema é São Paulo. Eu amo fotografar a cidade, perse-guir a luz, as sombras e as cores que dançam por suas ruas e avenidas”.

“Trata-se da exposição de belíssimas e inusitadas

Caminhada Noturna comemora aniversário da Cidade com exposição fotográfica

imagens de um fotógrafo de olhar apurado e ins-tigante, que sabe, muito bem, explorar a paisagem da noite paulistana - perí-odo em que a cidade, par-ticularmente o Centro, evidencia a beleza exube-rante de seus detalhes ar-quitetônicos, com a indis-pensável coadjuvância de suas luzes”, declara Car-los Beutel, organizador da Caminhada Noturna, que promove a exposição.

Os quinze painéis fo-tográficos que compõem a São Paulo Foto Mobile, apresentam fotos publi-cadas no Instagram, a maioria delas feita com smartphone, materializan-

do uma mostra interativa: o visitante pode acessar o link onde cada imagem foi inicialmente publicada, através da leitura, pelo ce-lular, dos códigos que to-das elas trazem impressos - são os Qrcodes. (https://

qrcode.trustthisproduct.com/what-i -s-qr-code-pt.html).

Para Cecília Oka, mora-da do bairro Santa Cecília, que esteve no evento de abertura da São Paulo Foto Mobile, “a exposição mos-

tra o olhar sensível do fo-tógrafo Eli Hayasaka, sobre vários pontos da cidade e comprova sua paixão por São Paulo. Aliás, não à toa ele é o fotógrafo oficial da Caminhada Noturna - todo o tempo, traduz essa pai-xão por meio das fotos”.

Rosangela Lopes, parti-cipante da Caminhada No-turna e moradora da Bela Vista, também esteve no vernissage da exposição: “Para mim a exposição está magnífica, o Eli pare-ce ter a capacidade de en-xergar o que a maioria não vê, e ele retrata a nossa ci-

dade com a delicadeza de alguém que a ama muito, especialmente o Centro com sua rica história e be-leza arquitetônica”.

Serviço:Exposição “São Paulo Foto Mobile”Salão do Apfel Restaurante VegetarianoVernissage: 25/01/18, às 15hDuração: de 25/01 a 24/02Rua Dom José de Barros,99 - CentroFones: 3256-7909 / 96515-7171

UBS REPÚBLICANo aniversário da Cidade, usuários e

trabalhadores não tiverammotivo pra comemorar.

A Secretaria de Saúde prometeu REABRIR em 28/01 - NÂO O FEZ.

Neste dia 30, a INTERDIÇÃO completa UM ANO.

Aqui, três das 15 fotos de Eli Hayasaka, integrantes da Exposição São Paulo Foto Mobile

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4 SP - De 30 janeiro a 28 de fevereiro de 2018COMUNIDADE

Nós moradores, fre-quentadores, comer-ciantes, associações,

institutos, agremiações e coletivos que vivem, traba-lham, moram e desfrutam da Praça Franklin Roosevelt pedimos PAZ NO CARNA-VAL. Queremos uma festa popular, democrática e li-vre, sem qualquer tipo de proibicionismo ou conserva-dorismo.

Levando em conta o his-tórico dos anos anteriores e episódios ao longo do ano passado, sabemos que a pra-ça, mesmo impedida de re-ceber eventos ou dispersão de blocos, é naturalmente um ponto de encontro no centro da cidade. Em espe-cial após grandes eventos, quando se transforma para receber o público em um espaço de celebração da di-versidade e da democracia.

Não queremos ações truculentas e violentas,

A Praça Roosevelt pede PAZ!

nem que a praça e seu en-torno vire palco de uma guerra civil. Cansamos de bombas sendo atiradas na direção de cidadãos, esta-belecimentos comerciais e todo tipo de violência. An-tes que o pior aconteça, pe-dimos um basta a essa abor-dagem bélica e agressiva,

principalmente por parte da Polícia Militar. Chega de dispersão à base de bomba!

Queremos para a Pra-ça Roosevelt um ambiente onde todxs possam exer-cer suas liberdades sem atrapalhar o próximo. De-fendemos as várias formas de cultura, lazer, de ser e

de existir. Livres de raça, sexo, cor, status social. Acreditamos na coexistên-cia harmoniosa e na capa-cidade de resolver conflitos de forma saudável e respei-tosa, bem como no traba-lho conjunto e em aborda-gens educativas.

Entendemos que os pro-

blemas existentes e devem ser resolvidos baseados em dois princípios gerais: no diálogo democrático, amplo e respeitoso entre todxs; e na manutenção do caráter público e igualmente demo-crático da praça. Um espaço livre, sem grades, sem pre-conceitos.

Não queremos que se repita o que já aconteceu na Praça Roosevelt em 2017, e novamente agora na Praça Dom Orione, no bairro do Bixiga, em que a PM usou bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar a multidão que se reunia para a festa de pré-carnaval. É inadmis-sível essa suposta “con-duta padrão” da PM, que alega que foi solicitado aos transeuntes que de-socupassem as vias, o que na prática é impossível, e classifica esse impossível como “Ato de Desobediên-

cia e Confronto”.Grandes blocos, shows

e eventos tomarão conta do centro de São Paulo nos próximos dias, indo para além do Carnaval de Rua. Não estamos aqui discu-tindo ou defendendo outra posição se não a de diálo-go, respeito e paz. Nos é garantido o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à se-gurança e a livre locomoção no território. Todxs somos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natu-reza. Somos cidadão e todxs temos o direito à cidade, a ocupar os espaços públicos.

O carnaval nos lembra que é possível quebrar bar-reiras, que todxs somos iguais. Por um carnaval sem bomba, pedimos Paz!

#paznapraçaroosevelt #paznocarnaval #carnavalsembomba#praçarooseveltparatodxs

http://bit.ly/2GuESwh

Ação EducativaInstituto PólisInstituto A Cidade Precisa de VocêSindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo - SASPComissão Salvar o Teatro Brasileiro de Comédia - TBC Salvar o TBCSampaPéParque AugustaRede Novos ParquesParticipação UrbanaBr CidadesMovimento dos Trabalha-dores sem TetoMovimento dos Trabalha-dores sem Terra (MST)POVO SEM MEDOUJS - União da Juventude Socialista

Levante Popular da Juven-tudeSated - São PauloSlam ResistênciaFamília Stronger (Rede Periférica LGBT Família Stronger)Cursinho Popular Trans-formaçãoTRANSarauClínica Aberta de Psicaná-lise - Praça RooseveltPresidenta - Bar e Espaço CulturalArrua ColetivoFora do EixoMídia NinjaJornalistas LivresOutras PalavrasHumanicidadesTapera TaperáFree Beats

Buraco da minhocaEstúdio LâminaPessoal do FaroesteSatyrosParlapatõesTeatro Oficina Uzyna Uzo-naTerreiro CoreográficoZé Celso, atorRubens Reis, arquiteto e urbanistaTata Amaral, cineastaAlê Youssef, produtor e empresárioJoão Frazin, jornalistaThassia Azevedo, jornalis-taJosé Luiz Ohi, cartunistaPaulo Faria, diretor de te-atroMaria Rita Kehl, escritora e psicanalista

Lilian Amaral, curadora e pesquisadora Celso Jamelo, ativistaFernando Morais, jorna-lista Fê Lemos (Antonio Felipe de Villar Lemos), músicoDaniela Garcia, atriz e ativista LGBTFernando Haddad, ex-pre-feito de São PauloAna Estela Haddad, ex-primeira dama da cida-de de São PauloAlexandre Padilha, ex-ministro da SaúdeNilto Tatto, deputado federalOrlando Silva, deputado FederalIvan Valente, deputado federal

Eduardo Suplicy, vereadorSamia bonfim, vereadoraToninho Vespoli, vereadorJuliana Cardoso, vereadoraAcadêmicos do Baixo AugustaA Espetacular Charanga do FrançaBloco do ApegoLira da VilaBloco Cecílias e BuarquesBloco do FuáBloco Espício GeralBloco Cordão BarbosaBloco AboliçãoArrastão dos BlocosBloco Explode CoraçãoBloco Jegue ElétricoBloco Vai Quem QuéBloco Sem Medo e Sem VergonhaBloco Tô no Vermelho

Bloco BlokokêBloco Me Ocupa que eu sou da ruaBloco Água PretaBloco Agora VaiBloco Filhos de GlandeBloco Não to Bem 279Bloco Me lembra que eu vouBloco AkiôBloco Cacique do JaraguáBloco em TranseBloco SoviéticoBloco João Capota na Al-vesBloco Filhos da LuaBloco Broco da BurocaBloco da AboliçãoBloco das Batidas LivresBloco Cordão do TriunfoBloco Libera o Badaró

ASSINAMOS:Coletivo Praça Roosevelt de Todos

André Bogdan

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5SP - De 30 janeiro a 28 de fevereiro de 2018 COMUNIDADE

Apenas 11% dos pau-listanos confiam na Câmara Municipal

e 23% na Prefeitura, é que mostra a pesquisa “Viver em São Paulo”, realizada pela Rede Nossa São Paulo e Ibope Inteligência

Das 13 instituições e empresas públicas incluídas no levantamento da Nossa São Paulo e Ibope, apenas o Metrô apresenta índice de confiança acima de 50% entre os entrevistados. A pesquisa registrou o índice de confiança de 54% na em-presa. Entre os índices de confiança mais baixos estão os atribuídos à Câmara Mu-nicipal - 11% e ao Tribunal de Contas do Município (TCM) - 16%. As prefeituras regionais contam com 19% da confiança dos paulista-nos e a Prefeitura tem 23%.

A pesquisa “Viver em São Paulo”, além de revelar o grau de confiança nas ins-tituições e empresas públi-cas, evidencia a percepção dos paulistanos sobre temas relacionados à qualidade de vida, participação social e atendimento dos serviços públicos nas áreas da saúde, educação e segurança.

Entre os dias 8 e 27 de dezembro de 2017, foram entrevistadas 800 pesso-as com 16 anos ou mais. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, sobre os resultados encon-trados no total da amostra.

Algumas conclusões de “Viver em São Paulo”

- A nota para a qualida-de de vida como um todo na cidade teve uma melho-ra, passando de 5,4 para 6,0.

- Sobre a qualidade de

Pesquisa revela que paulistano acredita pouco na Câmara e Prefeitura

vida individual do entre-vistado, 4% afirmam que “melhorou muito”; 17%, que “melhorou um pouco”; 41%, que “ficou estável”; 25%, que “piorou um pou-co”; e 13%, que “piorou muito”.

- Sobre a possibilidade de viver em outra cidade, 61% afirmam que sairiam “se pudessem” e 39%, que “não sairiam”. Na edição anterior da pesquisa, 68% haviam afirmado que muda-riam de SP e 30%, que não mudariam.

Avaliação do Poder Pú-blico Municipal

- A Administração Muni-cipal é considerada “ótima/boa” por 15% dos entrevis-tados. 43% afirmaram ser “regular” e 41%, “ruim/pés-sima”.

- As prefeituras regio-nais são “ótimas/boas” para 12% dos entrevistados, “re-gulares” para 38% e “ruins/péssimas” para 46%.

- A Câmara dos Vereado-res registra 5% de “ótima/boa”, 22% de “regular” e 67% de “ruim/péssima”.

- 92% dos entrevistados não participaram de qual-quer atividade realizada na Câmara

Municipal de São Pau-lo nos últimos 12 meses. E 55% não lembram em que vereador votou nas últimas eleições.

A Saúde - 84% dos entrevistados

afirmam que utilizaram al-gum tipo de serviço público de saúde. É o maior percen-tual de toda a série histórica da pesquisa, um aumento de 10 pontos percentuais em relação à edição anterior. Entre os serviços mais de-mandados e que registraram maior aumento na utilização estão: distribuição gratuita de medicamentos (de 51%

para 69%), atendimento am-bulatorial (56% para 65%), consulta com especialistas (36% para 48%), atendimen-to de emergência (de 28% para 34%) e serviço odonto-lógico (de 15% para 32%).

- O tempo médio entre a marcação de serviços de saúde aumentou considera-velmente. No setor públi-co, a média para realização de consultas, passou de 82 para 160 dias; para exames, de 98 para 161 dias; e para procedimentos mais com-plexos, de 186 para 359 dias. No setor privado, o tempo médio para consultas passou de 15 para 70 dias; para exames, de 18 para 68 dias; e para procedimentos mais complexos, de 38 para 103 dias.

A Educação - Espera por vagas em

creches municipais: 39% dos entrevistados dizem ter esperado por vagas em creches nos últimos anos. E 55% afirmam que não pre-cisaram esperar. Essa per-gunta considera somente os entrevistados que tenham filhos ou crianças em casa que precisam estudar em creches.

Entre os entrevistados que precisaram esperar por vagas em creches municipais, 56% afirmam ter esperado mais de 6 meses por uma vaga. O tempo médio de es-

pera para vagas nas creches municipais é de 283 dias.

A Segurança - 25% dos entrevistados

afirmam ter sofrido roubo ou furto nos últimos 12 meses. 14% sofreram algum tipo de preconceito ou dis-criminação; 8%, agressão física; e 5%, assédio sexual.

- Sobre o que provoca mais medo no dia-a-dia em São Paulo, “assalto/roubo” foi a primeira resposta de 68% dos entrevistados, seguida de “violência em geral” (58%), “sair à noite” (29%) e “tráfico de drogas” (28%).

- Ações mais importan-tes para diminuir a violên-cia: “investir em educação de qualidade para jovens de baixa renda” ficou com 36%, “combater a corrupção na polícia e nos presídios” com 28%, “criar oportunida-des de trabalho para jovens de baixa renda” com 26% ,“combater mais severamen-te o tráfico de drogas” com 25%, “aumentar o número de policiais nas ruas” com 23%, “diminuir a desigual-dade entre as regiões ricas e pobres” é citado por 22% dos entrevistados e “agili-zar a ação da justiça” por 21%, considerando sempre a soma de menções.

Informações transmitidas por Airton Goes da Rede Nossa São Paulo

Viaduto do Chá e entorno, em dois momentos. Registros fotográficos de Eli Hayasaka e Joca Duarte

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6 SP - De 30 janeiro a 28 de fevereiro de 2018COMUNIDADEEMPREENDIMENTO CENTRAIS6 SP - De 30 janeiro a 28 de fevereiro de 2018

Cuidados com a saú-de bucal são im-portantes e devem

receber atenção diária em nossa rotina. Na terceira idade esses cuidados de-vem ser redobrados, pois assim como todo o corpo, existem fatores que con-tribuem para o enfraque-cimento dos dentes e da gengiva. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em parce-ria com o Instituto Brasilei-

Olá queridos leitores. Nesta edição vamos conversar sobre

Medicina Tradicional Chi-nesa.

A Medicina Tradicio-nal Chinesa nos observa e nos trata através dos Cinco elementos: Madeira, Água, Metal, Terra e Fogo. Em cada edição estarei descre-vendo sobre um elemento e como não poderia ser di-ferente... vou compartilhar minha leitura.

“...Nós também somos árvores: nossos pés as raí-zes, nossos membros os ga-lhos e ramos, nosso tronco o tronco. Madeira fluindo dentro de nós proporciona flexibilidade aos músculos e às articulações, de modo que nossa postura seja ereta e possamos nos mover com firmeza. Uma árvore não se curva com facilidade; firma suas raízes no chão e assim não tomba; pode oscilar

O seu tigre interno, como está?

sobre a pressão do vento e até vergar, mas dificilmente quebra. Quando adulta dá flores e frutos, suas semen-tes se espalham para pro-duzir novas árvores, e vive então para sempre. Nós firmamos os pés na terra, mantemos a postura ereta e crescemos durante a vida. Qualquer problema ligado a membros, músculo e articu-lações mostra desequilíbrio em Madeira, desde um re-les mau jeito até uma en-crenca na coluna. Tombos, então, nem se fala: a raiz

está fraca, o movimento de cair encontra o chão em vez do céu, o desenvolvimento crescente de Madeira foi sabotado.

Os olhos são extrema-mente sensíveis ao estado de fígado e da vesícula, por-tanto do processo Madeira. Quando alguém bebe muito álcool o branco dos olhos fica vermelho, sinal de fífa-do congestionado; maconha também deixa os olhos ver-melhos, porque seu prínci-pio ativo intoxica o fígado; icterícia e a hepatite, em

que há um derrame de bile, aparecem no amarelo dos olhos. Terçóis e pequenas espinhas nas pálpebras indi-cam sobrecarga na vesícula. Olhos coçando, irritados; visão turva; dificuldade de suportar a luz; e até mes-mo anomalias óticas, como miopia, hipermetropia e especialmente vsita cansa-da, refletem desgaste em Madeira. A chamada visão anterior também é Madeira. Com ela podemos planejar, imaginar, criar, e se qui-sermos executar o plano a paciência será essencial. Di-ficuldade de planejar, impa-ciência e irritação mostram que o fígado e a vesícula não estão exatamente em bom estado.

Junto com os olhos vêm as lágrimas, que são a se-creção fluida de Madeira. Lágrimas contidas, lágrimas demais, desencanto com a vida, descrença na própria

capacidade de crescimento: desarmonia em Madeira...” ( Trecho retirado do livro Manual do Herói - Sonia Hirsch)

Agregando um pouco mais a questão emocional, o fígado e a vesícula em desarmonia traz/vibra, inse-gurança e raiva e a vivência dessas emoções os desesta-bilizam. Madeira dentro do nosso corpo recebe auxilio de terra e metal para nutrir e controlar suas funções orgânicas e emocionais, os órgãos envolvidos nesse processo são: baço, pâncre-as, estomago, pulmões e in-testino grosso e as emoções vibradas em caso de desar-monia são: preocupação, ob-sessão e guardar tristezas.

Dicas: reveja sua ali-mentação, evite molhos (principalmente o verme-lho), faça atividades de so-ciabilização. Você nasceu para expandir, solte seu ti-

gre, um tigre enjaulado fica doente, deprimido, dolori-do, os dentes caem, pregui-çoso e medroso. Não lute contra sua natureza... Um Tigre sempre será um Tigre.

Atenção! Todo esse conteúdo é para auxilio ou predisposição, nada, quan-do se trata de ser humano, é verdade absoluta ou regra, essa diagnose é uma ferra-menta da filosofia chinesa para direcionar o tratamen-to.

Para saber se você é elemento Madeira, são as pessoas nascidas no ano com final 4 ou 5, por exem-plo, 1944/45; 1954/55; 1964/65 e assim por diante.

Experimente! O máxi-mo que pode acontecer é Você gostar!

Ana Paula LeijotoBiomédica - CRBM 31750Tel.: 97505-8535 (whatsapp)

Cuidados para manter a Saúde Bucal na terceira idadero de Geografia e Estatística (IBGE) em 2013, 41,5% das pessoas acima de 60 anos já perderam todos os dentes.

“Acredita-se que a próte-se bucal é uma consequência natural do envelhecimento. É preciso mudar essa cultura e adotar os devidos cuidados para que seja possível chegar na terceira idade sem utilizá--la” explica Rosane Menezes Faria, dentista da Caixa Segu-radora Odonto.

Alguns problemas bucais são mais propensos a aparecer nos idosos, como a diminui-ção de saliva, cárie de raiz, periodontite, gengivite, entre outras. “Além de possíveis le-sões nas antigas restaurações, o avanço da idade diminui gradativamente a produção de saliva que contêm nutrientes

importantes para os dentes, como cálcio e fosfato”, com-pleta Rosane.

Segundo a especialista, a falta de saliva também con-tribuí para outra doença, a xerostomia ou boca seca, que também é agravado pelo con-sumo de alguns medicamen-tos necessários nesta idade.

Para evitar que esses pro-blemas ocorram, a dentista dá algumas dicas de cuidados bucais para os idosos. Aos que já não possuem dentes naturais, ela também ensina o que fazer com a prótese bucal, para garantir a saúde da boca. Confira:

- Mantenha-se hidratadoO consumo de água ajuda

na produção de saliva. Beber bastante água mantém o cor-po hidratado e, consequente-

mente, minimiza a prolifera-ção de bactérias na boca.

- Tenha uma alimentação saudável

Essencial durante toda a vida, a dica também vale para a terceira idade. Consu-mir alimentos ricos em fibras e grãos, frutas, verduras e legumes ajuda a manter os dentes saudáveis. Também é importante evitar alimentos açucarados, que podem pro-vocar cáries.

- Utilize escovas macias e seja delicado na hora da esco-vação

O envelhecimento causa a retração da gengiva. Quando a escovação, ao longo da vida, não foi feita de forma corre-ta, isso deixa a raiz do dente exposta, sem esmalte e pro-teção, sendo mais propensa a

sensibilidade e, principalmen-te a cárie. Para que isso não aconteça evite escova dura e escovação agressiva.

- Abuse do flúor e do fio dental

Com a exposição da raiz na terceira idade, a dica é abu-sar de pastas com flúor que evitam sensibilidade. Também é necessário redobrar a aten-ção ao utilizar o fio dental, que deve ser feito diariamen-te, após todas as refeições.

- Visite o dentistaNa terceira idade, a con-

sulta ao dentista deve ser mais frequente. O profissio-nal ajudará a evitar problemas com a saúde bucal e resolverá todas as questões envolvidas com a idade, sugerindo os tra-tamentos adequados.

Cuidados com a prótese

bucal- Após todas as refeições

é necessário retirar a prótese para limpeza. A escovação deve ser feita com escova macia e pasta especial. Lim-pe todos os lugares da pró-tese e não use água quente, pois pode danificá-la.

- Antes de dormir, re-tire a prótese e coloque-a em um copo com água com uma colher de agua sanitá-ria. Só coloque-a novamen-te no dia seguinte. A boca do idoso deve estar bem limpa, com direito a boche-cho, massagem na gengiva e escovação da bochecha e língua.

- A correta instalação da prótese é essencial, uma vez que mal instalada pode pro-vocar lesões.

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7SP - De 30 janeiro a 28 de fevereiro de 2018 ARTES E CULTURASP - De 30 janeiro a 28 de fevereiro de 2018 7

O carnaval paulista terá novidades para os foliões que esti-

verem no sambódromo do Anhembi neste ano. Uma parceria entre a Liga das Es-colas de Samba de São Pau-lo e a Escuela de Osteopatía de Madrid Brasil (EOM Bra-sil) vai oferecer atendimen-to osteopático gratuito ao público e aos integrantes das agremiações, durante os dois dias de desfile.

A EOM Brasil é a maior rede de escolas de Osteo-patia do mundo e essa es-pecialidade tem crescido graças à procura por atletas,

Osteopatia é novidade no Carnaval de São Pauloesportistas, portadores de dores crônicas e outras dis-funções. Além dos integran-tes das escolas de samba, os foliões poderão contar com a Osteopatia como trata-mento para dores já insta-ladas e também como pre-venção às possíveis lesões durante os dias de carnaval.

A parceria inédita dis-ponibilizará dois pontos de atendimento, localizados na recepção do Pavilhão Oes-te, e no hall de entrada do Auditório Celso Furtado. As manipulações serão rea-lizadas por alunos da EOM Brasil, com a supervisão de

“O valor da vida deve ser expresso, o seu brilho ser visto quan-

do se reflete nos outros. A ajuda ao próximo é a sua alegria, o sentido de sua vida! ” Liu Pai Lin.

Encerramos o ano com o coração cheio de alegria e gratidão.

Primavera, verão, outo-no e inverno, os grupos da UBS-República e Pça Roo-sevelt, praticaram sema-nalmente com ênfase nos treinos direcionados ao ele-mento e órgão correspon-dente à estação, rumo ao equilíbrio com a natureza, mote da filosofia taoísta.

Participamos da Feira do Idoso (feira de artesana-to na Pça. Patriarca), com a prática do ‘Miao-Miao” e Postura da Árvore com o público presente.

Também participamos em todas as atividades mensais ao ar livre do Gru-po Bem-Estar e Felicidade, com a profa. Creuza Maria . Marcamos presença no evento Virada Sustentável, no Parque Trianon.

No Parque Água Branca,

professores da escola. Am-bos os públicos poderão ser atendidos nesses dois locais.

“Serão dois pontos de atendimento com mais de

50 profissionais, entre alu-nos da EOM Brasil que já são graduados em Fisiotera-pia e cursam a nossa espe-cialização em Osteopatia, e

supervisores de prática da escola. Queremos oferecer um tratamento especializado para quem vai encarar a ma-ratona de 10 horas de desfi-les, seja na arquibancada ou na avenida, gratuitamente”, comenta o diretor da EOM Brasil, dr. Rogério Queiroz.

A Osteopatia é uma es-pecialidade da Fisioterapia indicada para o tratamento de refluxos em adultos e bebês, hérnias e dores nas costas, enxaquecas, pro-blemas gástricos em geral, fibromialgia, infertilidade feminina, lesões esportivas e outros problemas. O tra-

tamento ocorre por meio de manipulações em pontos específicos do corpo, esti-mulando e tratando as regi-ões que causam a dor e não o sintoma, como ocorre na medicina convencional.

Mais informações sobre a EOM e Osteopatia: comu-nicaçã[email protected]

Serviço:Osteopatia no Carnaval de SP09 e 10/02, das 20h às 06hSambódromo do Anhembi Av. Olavo Fontoura, 1200 - Santana

às 5as feiras, sob as bênçãos do bambuzal, aprimoramos os princípios com os trei-nos de Tai Chi Chuan com Luiz Henrique, iluminado professor que repassa com maestria os ensinamentos que aprendeu com sua con-vivência profunda com o Mestre Liu Pai Lin.

A “nutrição” física e es-piritual dos monitores dos grupos de Tai Chi Pai Lin foi garantida com os encontros mensais na Unidade de Me-dicina Tradicional - Sé, UBS--SÉ, nas supervisões valida-das pela Prefeitura, onde Luci Eurico Oi, discípula do mestre Liu Pai Lin, esmiúça os princípios da prática e aprofunda o conhecimento sobre a filosofia taoísta, se-dimentando o objetivo de espírito e corpo.

Nos encontros mensais de supervisão é salutar a troca de experiências entre monitores voluntários em locais e parques diversos, trilhando o caminho acon-selhado pelo Mestre Liu Pai Lin, * “que considerou importante ensinar aos bra-sileiros os princípios funda-

mentais do Tai Chi Chuan (‘práticas simples para pes-soas comuns’) por acreditar que estes conceitos bási-cos, ainda desconhecidos, seriam importantes para a saúde da população.

A nutrição espiritual se complementa com a sereni-dade obtida através da Me-ditação Mensal ministrada por Jerusha Chang, no Es-paço Luz, todo lº sábado de cada mês, com a prática da Postura do Abraço da Arvore, por 15 minutos, e depois ‘sentando na calma’ por 30 minutos, deixando a energia fluir naturalmente. Tais meditações são profun-das e impactantes para o ‘bem viver’!

Por fim, encerramos o ano em grande estilo, ce-lebrando em 08 de dezem-

bro, os 110 anos de nasci-mento do Mestre Liu Pai Lin, com uma aula pública e coletiva no Parque do Ibirapuera, com seu des-cendente direto, o também Mestre Liu Chi Ming que, iluminado e transbordando energia e alegria, nos ad-moestou acerca dos bene-fícios dos treinos, além de direcionar as vibrações ob-tidas nas práticas para lon-gevidade e saúde. O evento foi mágico, notadamente no momento da captação, quando sob sua maestria, absorvemos, esvaziamos e entramos em comunhão com a natureza. Na prática coletiva, a sintonia trans-cendeu o parque com uma dança em ‘ação de graças’ e gratidão ao percursor Mes-tre Liu Pai Lin.

Gratas pelo ‘caminho’, agradecemos a todos nos grupos pela presença e tro-ca, e para o ano que se ini-cia, estaremos sintonizados, aprofundando maior quali-dade nos treinos e sedimen-tando nossa raiz em prol da longevidade e saúde.

”Treine diariamente; procure se aprofundar na-quilo que aprendeu, atra-vés do aprofundamento da qualidade do seu treino...” - Jerusha Chang.

As práticas semanais

Feliz Ano Todo com Tai Chi Pai Linacontecem às 4as-feiras, às 7h30, na Pça.Roosevelt. É só chegar!

* ensaio de Daniel Murray “Daoism in Bra-sil: The Globalization of the Orthodox Uni-ty (Zhengyi) Tradition”, Queen’s University – Kingston,Ontario,Canada – June.2010,p.16

Lenny Blue de OliveiraMonitora de Tai Chi Pai [email protected]

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8 SP - De 30 janeiro a 28 de fevereiro de 2018

Comunidade faz mais um bolo gigante em comemoração ao Ani-

versário de São PauloMais um ano a comuni-

dade do Bixiga se uniu para misturar ovos, farinha, açú-car e manter as tradições do bairro, confeccionando o famoso bolo gigante, para comemorar o aniversário da cidade de São Paulo. Mora-dores, comerciantes e ami-gos se organizaram para jun-tar o maior número de bolos possível para a festa.

A mobilização social para a elaboração do gigante bolo deu-se pela rede informal de comunicação, ou seja, o “boca-a-boca”, com o apoio inestimável das Redes So-ciais. Como sempre, o maior bolo da cidade foi disposto e distribuído, no dia 25 de

“Bolo do Bixiga”: tradição no Aniversário da Cidade.janeiro, na Rua Rui Barbosa.

Um pouco da história

O primeiro bolo foi confec-cionado em 1986, quando São Paulo completava seus 432 anos. Arman-dinho Puglisi, um dos mais conheci-dos personagens do bairro, teve a ideia: fazer um bolo gigante em nome do Bixiga, para presentear a cidade que tantos imigran-tes acolheu. Como não tinha dinheiro para essa realiza-ção, ele convocou todas as “mammas” da comunidade para fazer bolos e no dia 25 de janeiro daquele ano, cada uma foi chegando com uma assadeira e um único e gi-

22/02/2018Parque Minhocão

Com Athos Comolatti.

Ponto de partidaTheatro MunicipalPraça Ramos de

Azevedo

01/02/2018Canta e chora

FranciscoExposição de pinturas

e esculturas de Sandoval Ferreira,

no Santuário de São Francisco, que retrata a vida e agonia do Rio

São Francisco.

08/02/2018Carnaval em São

Paulo

PROGRAMAÇÃO DE JULHO

Lembranças paulistanas, com

Laércio Cardoso de Carvalho, Sérgio Pa e

Thaís Matarazzo.

15/02/2018Caminhos Cruzados

A saga dos 23 judeus de Pernambuco para a

Nova Amsterdan,com Paulo Carneiro. Lançamento do livro

Caminhadas temáticas

Mais informações3256-7909

e Caminhada Noturna,em página específica do FB

gante bolo se formou, como São Paulo merece.

Armandinho manteve a tradição do bolo durante anos, até sua morte. Após o triste acontecimento, o em-presário e líder comunitário Walter Taverna assumiu a tarefa de organizar a grande festa do Bixiga, que já assu-mia proporções absurdas! A ideia era que o bolo tivesse

em metros a mesma quan-tidade de anos da cidade. Assim, o “Bolo do Bixiga” entrou para o Guinnes Book, como o maior bolo do mun-do! E os patrocinadores vie-ram.

Em 2009, a tradição foi interrompida e o gigante bolo adormeceu depois que um programa de TV incenti-vou uma guerra de bolos en-

tre os participantes, no ano anterior. E os patrocinadores sumiram.

No ano passado, mora-dores do bairro se uniram a Walter Taverna e resgataram a história. As “mammas”, as mainhas e os manos foram convocados. A comunidade participou com massa e em massa e o Bixiga fez nova-mente um bolo gigante para

comemorar o aniversário da cidade.

O “Bolo do Bixiga” che-ga ao 464º aniversário de São Paulo, representando para a comunidade do bair-ro muito mais que um bolo, é a união dos cidadãos mo-radores e comerciantes da região, promovendo uma grande ação social e man-tendo a história viva.

Fotos: Centro de Mémoria do Bixiga

COMUNIDADE

88 poemas em 120 páginascom ilustrações de João Carlos Amazonas Adquira já o seu exemplar em:

Banca Corredor CulturalPça. Dom José Gaspar 106 - CentroFone: (11) 3159-2476

Cama & Café São PauloRua Roberto Simonsen, 79 -SéFone: (11) 3101-3760

Tapera Taperá - Biblioteca e LivrariaAv. São Luiz, 187, 2º andar, loja 29 - Galeria MetrópoleFone: (11) 3151-3797

Centro em FocoVd. Nove de Julho, 160 - Bela VistaFones:(11) 3255-1568 / 98805-9171

VIDA EM VERSOSdo jornalista e poeta Carlos Moura

Ou pelo e-mail: [email protected]

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9SP - De 30 janeiro a 28 de fevereiro de 2018

Brenno Rossi, Bruno Blois, Casa Manon, Museu do Disco. Para

quem curte música da inven-ção do CD pra cá, essas lojas fazem companhia a gírias es-quecidas como boco-moco, prafrentex e lhufas. Todos esses estabelecimentos fi-cavam no Centro. As três primeiras na 24 de Maio e a última, numa lateral do The-atro Municipal. Até o come-ço dos anos 80, os ouvintes prafrentex compravam seus discos nelas. Só quem não soubesse lhufas de música ou fosse muito boco-moco conseguia resistir aos seus encantos.

Sou nascido e criado em Mauá, cidade da gran-de São Paulo que, durante

a minha infância e adoles-cência, tinha apenas uma loja de discos. Era o local em que os mauaenses en-contravam as trilhas de no-vela, o LP anual do Rober-to Carlos, os “’S” de Ray Conniff, os compactos de música “lenta” para animar bailinhos e, com uma boa dose de sorte, alguma bo-lacha de artistas que con-seguiam driblar a ditadura militar.

Lembro-me do dia de 1973 em que minha irmã mais velha entrou em casa com uma cópia do primeiro LP dos Secos & Molhados, a banda que revelou Ney Matogrosso e que responde pelo disco que mais ouvi na vida. Mantenho esse álbum

na minha coleção até hoje. A falta de zelo dos meus familiares e uma vitrolinha cor de rosa fizeram com que as faixas “O Vira” e “Rosa de Hiroshima” ficas-sem irremediavelmente ris-cadas. Por isso, ao longo do tempo, adquiri outras três cópias, arrematadas em se-bos e feiras.

Os Secos & Molhados despertaram em mim uma vontade incontrolável de co-nhecer mais música. Folhe-ava a revista Pop nas bancas (a grana não dava para com-prar as edições), escutava as rádios Excelsior e Difusora e, nas tardes de sábado, não perdia um programa “Rock Concert” na Globo. Ouvia tudo e não encontrava nada na loja de discos de Mauá.

Em abril de 1975, aos 12 anos, tomei uma deci-são importante. Em todos os meus aniversários, minha mãe preparava um bolinho, umas biribas (fatias de sal-sichas, picles e azeitonas enfileiradas no palito e, nos dias de festa, espetadas em um repolho revestido com papel alumínio) e muita

tubaína. Perguntei quanto custava aquilo e vi que dava para comprar meia dúzia de LPs. Decretei que não queria mais festa e, sim, discos!

Graças a essa decisão e ainda conduzido pelas mãos maternas, fazia três ou qua-tro visitas anuais a essas lo-jas de música no centro. Foi assim que a minha coleção ganhou “Desire”, do Bob Dylan, “Physical Graffiti”, do Led Zeppelin, e “Deep Pur-ple in Rock”. Era muito dis-co para pouca vitrola. Meu primo Amaury era louco por Santana e tinha um som da Polivox. Ouvir o baixo de “Oye Como Va” saindo da-quelas caixas me despertou um desejo comparável ape-nas àquele que senti pela dona Geni, minha professora no segundo ano primário na Escola Estadual de Primeiro e Segundo Grau Walt Dis-ney, em Mauá.

Depois de alguns bicos como office boy, em 1979 comecei a trabalhar no ar-quivo da Folha de S.Paulo. A grana mal dava pra pagar a mensalidade do colégio, mas descobri um jeito de engor-

dar o salário. Todos tínhamos de fazer plantão remunerado aos domingos ao ritmo de um por mês. Logo notei que alguns colegas “vendiam” o plantão. Se eu trabalhasse no lugar deles, eles rece-biam o dinheiro e me repas-savam. Foi o que fiz por dez meses seguidos.

Com esse dinheiro ex-tra, me enchi de coragem, entrei na Brenno Rossi, par-celei o pagamento em dez vezes e saí de lá com um “system” da Gradiente (esse aparelho deve estar vivo na casa da minha primeira ex--mulher, junto com a minha coleção de James Bond em VHS). Na época, eu devia ter perto de 20 LPs, que ouvia ininterruptamente. Até que chegou o momento em que a minha mãe ficou de saco cheio de ouvir “Kashmir” pela 50a vez.

Exímia costureira, dona Ruth montava em casa as camisas que um judeu ven-dia no Bom Retiro. Periodi-camente, ela pegava o trem para entregar as encomen-das e pegar o pagamento em dinheiro vivo. Numa dessas

visitas, ela foi comigo às lo-jas de música do Centro. No Museu do Disco, também pagando a prazo, ela me deu a coleção completa dos Beatles, uma paixão compar-tilhada entre nós. Aprovei-tamos para passar na Casa Manon, onde eu comprava palhetas Selmer Paris para o meu saxofone tenor, o instrumento que tocava na época (meu pai não se con-formava com o peço cobrado por um pedaço de bambu).

Como o prédio da Folha fica até hoje a poucas qua-dras desse paraíso musical, foram incontáveis as minhas idas a essas lojas. Conhecia os vendedores pelo nome, passava horas vasculhando os acervos e discutindo so-bre como o rock progressivo era chato.

* Edson Franco é jornalista e trabalhou em veículos como Folha de S.Paulo, revistas Galileu, IstoÉ e portal Terra e mantém o blog de música “Franquezas”, no site A Vida no Centro (avidanocentro.com.br), onde esta crônica foi originalmente publicada.

Como a música fez nascer o meu amor pelo Centro

*Edson Franco

EMPREENDIMENTOS CENTRAIS

Carlos Moura apresenta e interage com poetas e artistas convidados.Poesia

Música: vocal e instrumentalContação de causos

Cordel

Acesso gratuito

Restaurante Cama & CaféRua Roberto Simonsen, 79 - Sé (próximo ao Solar da Marquesa)

O consumo gastronômico é opcional.

23/02/18 19h30

Jornalista Carlos Moura,

editor do jornal e

coordenador do Sarau.

SARAU DO JORNAL

49ª ediçãoFevereiro de 2018

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10 SP - De 30 janeiro a 28 de fevereiro de 2018

Contemplado pela 5ª edição do Prêmio Zé Renato de Teatro, o

grupo paulistano O Buraco d’Oráculo comemora 20 anos de história com a mon-tagem de Pelas Ordens do Rei Que Pede Socorro, cuja estreia ocorre no formato de circulação pelas cinco regi-ões da cidade de São Paulo. Serão 20 apresentações com acesso grátis, no período de 4 de fevereiro a 25 de mar-ço, privilegiando os espaços públicos ocupados por cole-tivos de artes.

Dirigido por Elizete Go-mes, o espetáculo é uma intervenção urbana, um mo-saico de poemas extraídos da obra de Ray Lima, que foram costurados dramaturgicamente a partir do conceito da ceno-

poesia: expressão artística que mistura imagens, gestos, can-ções e palavras na composição de uma mesma expressão ar-tística. Os fragmentos poéticos

que permeiam a encenação convergem para um tema central: a séria questão político-social da disputa de poder.

Em cena, os atores Ed-son Paulo Souza, Lu Coe-lho, Luiza Galavotti, Mizael Alves e Nataly Oliveira in-terpretam poemas em for-mato de cenas, de poesia teatralizada, que transita com leveza entre o cômico e o dramático, provocan-do o espectador, seja pela sutileza poética ou pela contundência dos temas sociais. Desta forma, O Bu-raco d’Oráculo ultrapassa os limites do teatro prosai-

co e do recital de poesias. As cantigas originais, executadas ao vivo, foram criadas por Jú-nior Santos e Ray Lima.

Os locais de apresentação são: Praça do Casarão (Jardim Helena), Teatro Flávio Império (Cangaíba), Teatro Pandora (Pe-rus), Ocupação Casa no Meio do Mundo (Jardim Brasil), Lar-go São Bento (Centro), Cine Campinho (Jardim Bandei-rantes), Conjunto Residencial Prestes Maia (Cidade Tiraden-tes), Centro Cultural Arte em Construção (Cidade Tiraden-tes) e Sarau Pretas Peri (Itaim Paulista), Comunidade Quilom-baque (Perus), Ocupação Co-ragem (Itaquera), Parque São Rafael, Largo do Campo Limpo, Casa de Cultura Salvador Liga-bue (Freguesia do Ó), Arsenal da Esperança (Bresser), CDC Vento Leste (Cidade Patriarca) e Ocupação Canhoba (Perus).

Segundo a diretora, a in-tervenção “faz uma colagem da

- 15 e 16/3 (quinta e sexta, às 17h)

Local: Largo São Bento - Centro. Metrô São Bento.

- 22 e 23/3 (quinta e sexta, às 17h)

Local: Largo São Bento - Centro. Metrô São Bento.

Serviço:Pelas Ordens do Rei Que Pede SocorroDe 4 de fevereiro a 25 de marçoDuração: 50 min.Classificação: Livre.Gênero: Teatro de rua (Cenopoesia)Ingressos: GrátisMais informações: 11) 98152-4483Programação completa:http://www.buracodoraculo.com.br/

Pelas Ordens do Rei Que Pede Socorro comemora 20 anos do grupo O Buraco d’Oráculo

obra do poeta Ray Lima, explo-rando diversos sinais, signos, sons, cores, movimentos, ob-jetos e palavras que, somados, funcionam como dispositivos para a manifestação da liberda-de entre os atores e o público”. Pelas Ordens do Rei Que Pede Socorro é uma aposta de O Bu-raco d’Oráculo no tênue limite entre a realidade e a represen-tação artística, onde a media-ção entre esses dois pontos é feita pelo espectador que ora atua, ora contempla, inserido em um espaço cênico profana-do, que se move apenas pela força lírico-dramática-épica da cenopoesia.

Programação no Centro- 4/03 (domingo, às 17h)Local: Arsenal da Esperan-

ça - Rua Dr. Almeida Lima, 900 - Bresser.

Carlos Goff

ARTES E CULTURA

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11SP - De 30 janeiro a 28 de fevereiro de 2018

Com texto de José Vicente, direção de Carlos Marroco

e encenado pela Evoé Cia de Teatro, o espetáculo fica em cartaz sextas e sá-bados, às 21h, e domin-gos, às 19h, no Teatro de Arena. Formam o elenco Lucas Barbugiani e Rodri-go Ximarelli. Os ingressos, com preços populares (R$ 20 e R$ 10, a meia entra-da), podem ser adquiridos na bilheteria do teatro, a partir de uma hora antes do espetáculo.

O Assalto estreou, em 12 de janeiro, no Eugênio Kusnet (rua Teodoro Bai-ma, 94 - Vila Buarque),

O núcleo artístico Me-raki Cia.Teatral, da Cooperativa Paulista

de Teatro, faz curta tempo-rada em São Paulo, no TOP Teatro, de 2 a 23 de feverei-ro, com a peça Uma Louça Quebrada e Nenhuma Roupa Lavada. A dramaturgia, assi-nada pela atriz e produtora Cléo Moraes, expõe casos de violência contra a mu-lher, com base em pesquisas e depoimentos colhidos na vida real.

No palco, com direção de Eduardo Osório, as atrizes Cléo Moraes e Rosa Freitas (que reveza o papel com Rita Lacerda) se multiplicam em outras inúmeras mulheres, numa narrativa não-linear. Por meio de cenas curtas e fragmentadas, com jogos teatrais intensos, as perso-nagens relatam, sem pré-jul-

Teatro de Arena Eugênio Kusnet recebe o espetáculo O Assalto

para cumprir tempora-da até 4 de fevereiro. O espetáculo tem duração de 50 minutos e clas-sificação etária de 16 anos

Na peça, Vitor aproveita seu último dia de trabalho no banco para acertar as contas com o sistema. O personagem vê em Hugo, o varredor do banco, a possibilidade de encontrar respos-tas para sua vida resumida a números. O jogo que se estabelece entre eles mistu-ra manipulação psicológica, desejos pessoais, assédio sexual e as contradições so-

“Uma Louça Quebrada e Nenhuma Roupa Lavada”, no TOP Teatro.

gamentos, passagens de suas vidas e agressões sofridas.

A montagem não nos leva apenas ao reconheci-mento das várias formas de agressão (física, psicológica, moral, patrimonial e sexu-al), mas expõe fatores que contribuem para o silêncio das vítimas, como o medo, a vergonha, a falta de apoio de familiares e amigos, a discriminação social e o des-conhecimento dos canais

de defesa. O espetáculo foi premiado no 7º Festival de Teatro de de Mogi Guaçu - SP, nas categorias “Melhor Iluminação”, “Melhor Atriz” e “2º Melhor Espetáculo”.

Segundo os criadores do espetáculo, essas violações dos direitos humanos que afetam mulheres no mundo todo, de todas as idades e condições sociais, “não po-dem ser banalizadas, vistas como corriqueiras e, muito

menos, tratadas apenas como assunto privado”. “O silên-cio”, lembram eles, “é cúm-plice da violência”. E o teatro, entre todas as suas outras qualidades, torna-se “um ins-trumento para a reflexão, o debate público, a prevenção e o enfrentamento”.

Sobre o Grupo Meraki Cia. Teatral

Em 2013 profissionais que atuam na área teatral há mais de 25 anos, oriundos de diversos núcleos teatrais da Cooperativa Paulista de Teatro, decidiram se orga-nizar para aprofundar seus debates e pesquisas teatrais. A partir daí nasceu o núcleo artístico Meraki Cia. Teatral.

A palavra “meraki”, é um substantivo grego, que no seu significado tem o sentido de: arte, paixão, fa-zer com criatividade, amor,

alma; colocar parte de si em algo que faz...

Para o primeiro traba-lho da companhia, entre as tantas inquietações e pro-blemáticas sociais, possíveis e relevantes, o grupo optou por dedicar-se às questões relacionadas à “violência contra a mulher”. O mate-rial desses estudos resultou no processo de criação do espetáculo Uma Louça Que-brada e Nenhuma Roupa Lavada. A estreia deu-se em 04 de março de 2016, com Complexo Cultural Funarte - SP, onde ficou em cartaz. E em maio de 2016 partici-pou do 7º Festival de Teatro de Mogi Guaçu/SP, conquis-tando 3 prêmios. Fez tem-porada no TOP Teatro, em setembro e novembro de 2016.

Em setembro de 2017

estreou seu novo trabalho “NÓS”, texto de Elmo Fér-rer. Permaneceu em cartaz até 29 de outubro de 2017 no TOP Teatro em São Paulo--SP. O grupo faz parte dos nú-cleos artísticos sócios da Co-operativa Paulista de Teatro.

Serviço:Peça teatralTemporada: 02 a 23/02Espetáculos: Sextas-feiras, às 21hDuração: 50 minutosClassificação etária: 12 anosTOP TeatroRua Rui Barbosa, 201 - Bela Vista Capacidade: 50 lugaresTelefone: (11) 2309-4102 - 50 lugaresIngressos: R$ 40 e R$ 20 (meia)http://www.topteatro.com/

ciais e humanas presentes na metrópole São Paulo.

O autor O dramaturgo José

Vicente de Paula (Alpinó-polis, 1945 - São Paulo,

2007) sintetizou os anos 1970, retratando em sua obra a rebeldia e a poesia intrínsecas à geração da contracultura. Sua estreia no teatro aconteceu em

1969, com a monta-gem de O Assalto pelo Teatro Ipanema, com direção de Fauzi Arap e atuação de Rubens Corrêa e Ivan de Albu-querque. Temas como religião, homossexuali-dade e drogas são trata-dos com enfoque exis-tencial e subjetivo, em diálogos que se aproxi-mam do absurdo. José Vicente foi agraciado como melhor autor de

1968, com os prêmios Mo-lière, Golfinho de Ouro e Associação Paulista de Crí-ticos Teatrais (APCT).

A companhiaA Evoé Cia de Teatro

nasceu em novembro de 2008, tendo como pri-meiro trabalho O Jogo do Folclore, de Rodrigo Xima-relli. O espetáculo estreou em 7 de junho de 2009 no espaço cultural Tendal da Lapa, cumprindo tem-porada de um mês. Em 2010, a peça foi apresen-tada em dois festivais. No ano seguinte, a companhia convidou o diretor Carlos Marroco para o projeto O assalto, com o objetivo de experimentar uma nova proposta cênica.

Mais informações: 3259-6409 e 3256-9463 [email protected]

Dennis Phillipps

Alex Missaka

ARTES E CULTURA

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