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COMUNICADO A candidatura do PS apresenta os mais cordiais cumprimentos ao novo Conselho de Admi- nistração do Hospital de Ovar, desejando-lhe, desde já, o maior sucesso em tão importante e crucial missão. Esperamos que esta venha a ser uma equipa com um mandato efetivo e duradouro, dedicado ao nosso Hospital, à sua preservação e melhoramento, e não apenas uma comissão de transição ou encerramento, que se limite a atos de gestão pontuais e com prazo de validade reduzido. Não podemos, no entanto, deixar sem resposta alguns aspetos fundamentais que emoldu- ram a questão no plano político. O problema, contrariamente ao que alguns, demagogicamente, têm vindo a anunciar, NÃO ESTÁ RESOLVIDO. Apesar de toda a retórica política, basta atentar nas palavras do Dr. Luís Vaz, novo Presidente do Conselho de Administração, para se ficar com uma ideia bem distinta: “ainda não está definido o que vai acontecer ao hospital”. A afirmação é clara, objetiva e não abre espaço à ambiguidade. Aliás, em declarações posteriores, pro- duzidas com o intuito de evitar más interpretações, o Dr. Luís Vaz esclarece que “não é da competência do Hospital definir o modelo de gestão que vai seguir". "Há entidades tutelares que estão mandatadas pelo Governo para traçar essa estratégia e nós, enquanto Hospital Dr. Francisco Zagalo devemos obediência ao Ministério da Saúde”. Assim, torna-se claro que, apesar de constituir-se como um indicador positivo, a nomeação do novo Conselho de Administração do Hospital de Ovar não garante, por si só, de forma inequívoca, que o futuro do hospital esteja assegurado. O anúncio desse facto, feito de forma apressada e prematura, é responsabilidade da candidatura do PSD, que não consegue conter a avidez de tudo prometer. Em suma, a questão encontra-se em aberto. Lamentamos que se procure fazer política desta forma.

Vitorferreira2013 - Comunicado - Hospital de Ovar

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“ainda não está definido o que vai acontecer ao hospital”. Dr. Luís Vaz, Conselho de Administração do Hospital de Ovar “não é da competência do Hospital definir o modelo de gestão que vai seguir". "Há entidades tutelares que estão mandatadas pelo Governo para traçar essa estratégia e nós, enquanto Hospital Dr. Francisco Zagalo devemos obediência ao Ministério da Saúde.” Dr. Luís Vaz, Conselho de Administração do Hospital de Ovar

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COMUNICADO

A candidatura do PS apresenta os mais cordiais cumprimentos ao novo Conselho de Admi-

nistração do Hospital de Ovar, desejando-lhe, desde já, o maior sucesso em tão importante

e crucial missão. Esperamos que esta venha a ser uma equipa com um mandato efetivo e

duradouro, dedicado ao nosso Hospital, à sua preservação e melhoramento, e não apenas

uma comissão de transição ou encerramento, que se limite a atos de gestão pontuais e com

prazo de validade reduzido.

Não podemos, no entanto, deixar sem resposta alguns aspetos fundamentais que emoldu-ram a questão no plano político.

O problema, contrariamente ao que alguns, demagogicamente, têm vindo a anunciar,

NÃO ESTÁ RESOLVIDO. Apesar de toda a retórica política, basta atentar nas palavras do

Dr. Luís Vaz, novo Presidente do Conselho de Administração, para se ficar com uma ideia

bem distinta: “ainda não está definido o que vai acontecer ao hospital”. A afirmação

é clara, objetiva e não abre espaço à ambiguidade. Aliás, em declarações posteriores, pro-

duzidas com o intuito de evitar más interpretações, o Dr. Luís Vaz esclarece que “não é da

competência do Hospital definir o modelo de gestão que vai seguir". "Há entidades

tutelares que estão mandatadas pelo Governo para traçar essa estratégia e nós,

enquanto Hospital Dr. Francisco Zagalo devemos obediência ao Ministério da

Saúde”. Assim, torna-se claro que, apesar de constituir-se como um indicador positivo, a

nomeação do novo Conselho de Administração do Hospital de Ovar não garante, por si só,

de forma inequívoca, que o futuro do hospital esteja assegurado. O anúncio desse facto,

feito de forma apressada e prematura, é responsabilidade da candidatura do PSD, que não

consegue conter a avidez de tudo prometer.

Em suma, a questão encontra-se em aberto. Lamentamos que se procure fazer política

desta forma.