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Vol. 08- 1M junho de 2020 – www.apac.pe.gov.br

BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA

Nº 6

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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO Paulo Henrique Saraiva Câmara – Governador

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E RECURSOS HÍDRICOS

Fernandha Batista Lafayette - Secretária

AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA Suzana Maria Gico Lima Montenegro – Diretora -Presidente

DIRETORIA DE REGULAÇÃO E MONITORAMENTO

Maria Crystianne Fonseca Rosal - Diretora

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BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA

B. Clima: sínt. climática Recife v.8 n.6 p. 31

Junho de 2020

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Agência Pernambucana de Águas e Clima – APAC Avenida Cruz Cabugá, nº 1111, Santo Amaro, Recife/PE - CEP: 50040-000

Fone: (81) 3183-1061 / 1060 e Fax: (81) 3183-1058

www.apac.pe.gov.br

© 2019Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução de dados ou informações contidas nesta publicação, desde que citada a fonte. Disponível também em: < http://www.apac.pe.gov.br/> EQUIPE TÉCNICA Coordenação Geral Patrice Rolando da Silva Oliveira Gerente de Meteorologia e MudançasClimáticas AUTOR Maria Aparecida Fernandes Ferreira Analista de Meteorologia CO-AUTORES Carlos Alexandre Wanderley da Silva Técnico em Hidrometeorologia Edvânia Pereira dos Santos Analista de Meteorologia Fabiano Prestrelo de Oliveira Analista de Meteorologia Hailton Dias da Silva Junior Analista de Meteorologia Josafá Henrique Gomes Técnico em Hidrometeorologia Romilson Ferreira da Silva Analista de Meteorologia Roberto Carlos Gomes Pereira Analista de Meteorologia Roni Valter de Souza Guedes Analista de Meteorologia Thiago Luiz do Vale Silva Analista de Meteorologia Vinícius Gomes Costa Júnior Analista de Meteorologia Zilurdes Fonseca Lopes Analista de Meteorologia Normalização Bibliográfica Tarciana Santana Oliveira Analista de Biblioteconomia

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Sum

ário

Apresentação 06 1. Introdução 07 2. Precipitação 08 3. Monitoramento da seca 13 4. Condições Oceânicas 16 5. Temperatura e umidade do ar 18 6. Eventos significativos 21

7. Apêndice 23

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A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante da administração pública estadual indireta, foi um fato de grande relevância para o fortalecimento da meteorologia em Pernambuco. A Lei Ordinária nº 14.028, de 26 de março de 2010, que criou a APAC, também incorporou legalmente à estrutura administrativa do Estado as competências e responsabilidades relacionadas ao monitoramento e à previsão do tempo e clima no Estado.

O estabelecimento do marco legal e institucional tornou possível a formação de um quadro permanente de meteorologistas, contratados através de concurso público, para formar a Gerência de Meteorologia e Mudanças Climáticas da APAC; bem como a realização de um programa consistente de investimentos para a modernização, ampliação e automatização do processo de coleta de dados meteorológicos e climatológicos no Estado.

Esses investimentos têm aumentado significativamente a frequência das observações e a quantidade de pontos e de variáveis monitoradas no território pernambucano. A partir desses dados, consistidos e analisados, são geradas informações para as diferentes áreas do governo, bem como são desenvolvidos estudos para identificar e melhor definir os sistemas e os fenômenos meteorológicos que atuam sobre Pernambuco.

Contudo, a missão desta Agência estaria incompleta se os dados e as informações produzidos não fossem postos ao alcance de toda a sociedade de forma transparente e democrática. Assim, desde a sua criação, a APAC, através do seu site eletrônico, tem disponibilizado o acesso aos dados climatológicos observados no Estado, bem como aos informativos e boletins sobre o tempo e o clima em Pernambuco.

A elaboração e publicação mensal da Síntese Climática são mais um esforço desta Agência no sentido de compartilhar com a sociedade e as entidades congêneres dados, informações e conhecimento. Neste boletim mensal, que a partir de 2013 passou a ser publicado, busca-se apresentar, com um maior aprofundamento técnico, a análise dos parâmetros atmosféricos e dos eventos meteorológicos ocorridos no estado de Pernambuco a cada mês.

Todos que operam esta Agência acreditam que o compartilhamento dos dados e das informações é um instrumento essencial à construção doconhecimento. É comestacrença que disponibilizamos esta publicação e que nos colocamos à disposição para receber as sugestões e críticas que tenham por objetivo a melhoria deste produto.

Apresentação

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O presente boletim é uma síntese das condições climáticas do estado de Pernambuco no mês de junho de 2020, e é elaborado com informações das variáveis atmosféricas mensuradas nas estações meteorológicas como: chuva, temperatura e umidade relativa do ar. Também apresenta uma análise dos parâmetros oceânicos e atmosféricos globais que interferem na precipitação no estado, bem como a atualização mensal do Monitor de Secas e a situação da seca em Pernambuco.

O mês de junho é caracterizado pelo início da estação de inverno, quando são registradas as temperaturas mais baixas do ano em Pernamuco. Com relação às chuvas, é um mês inserido no período chuvoso do Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife, enquanto que no Sertão é o início da estação seca.

As chuvas ocorridas em junho ficaram acima do esperado para o mês no Agreste (+28%), abaixo do esperado na RMR (-22%), e próximo do normal, porém com maior variabilidade espacial no Sertão (+1%) e na Zona da Mata (+11%).

As precipitações acumuladas no período de janeiro a abrilforam superiores ao esperado para o período no Sertão (+43%) e no Agreste (+47%); abaixo da climatologia na Região Metropolitana do Recife (-24%) e na Zona da Mata (-8%). Sendo que na Zona da Mata, apesar de ficar abaixo da climatologia, ficou dentro da faixa do normal.

As temperaturas permaneceram mais amenas em todas as mesorregiões do estado, comparadas aos meses anteriores. As menores temperaturas foram registradas no Agreste e as maiores temperaturas foram registradas no Sertão e Região Metropolitana do Recife. A umidade relativa do ar permaneceu elevada, devido aos sistemas meteorológicos que causaram chuvas em todas as mesorregiões do estado.

A atualização do Monitor de Secas do mês de junho mostrou que houve redução da intensidade e das áreas de seca em todo estado de Pernambuco, devido às precipitações acumuladas desde os primeiros meses de 2020. Em todo estado, os impactos são apenas de longo prazo (L), com condições variando de sem seca a seca fraca (S0).

Com relação às anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM), houve uma diminuição da área de anomalias positivas de TSM no oceano Atlântico Tropical, porém permaneceu com aquecimento acima do normal próximo da costa do Nordeste do Brasil. No oceano Pacífico Tropical permaneceu a neutralidade do fenômeno ENOS (El Niño Oscilação do Sul), ressaltando o surgimento de águas mais frias que o normal na região do Niño 1+2. A previsão de ocorrência de El Niño, para o trimestre julho-agosto-setembro (JAS), indica maior probabilidade de neutralidade (55%), porém já se observa a possível formação de um evento La Niña até o final do ano de 2020.

Nos capítulos a seguir, é possível observar os mapas, os gráficos e tabelas que representam as precipitações, temperaturas e umidade relativa do ar, bem como os eventos significativos ocorridos neste mês.

1.Introdução

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2.1 PRECIPITAÇÃOACUMULADA EM JUNHO DE 2020

A distribuição espacial dos acumulados de chuva e os desvios relativos no estado de Pernambuco estão apresentados nas Figuras 1 e 2. As maiores chuvas se concetraram no setor leste, Litoral, Zona da Mata e Agreste; porém no Sertão, mesmo tendo encerrado o período chuvoso ainda foram registradas chuvas isoladas (Figura 1). Os maiores totais mensais de precipitação foram registrados nos municípios de Amaraji (427 mm), Xexéu (366 mm), Cortês (355 mm) e Ribeirão (348 mm), todos na Mata Sul.

As chuvas ficaram acima da média em grande parte do Agreste e no Sertão do Pajeú e Moxotó; já no Sertão do São Francisco, Alto Sertão e Região Metropolitana do Recife as chuvas ficaram abaixo do esperado para o mês de junho, como pode ser visto na Figura 2.

Figura 1 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) no mês junho de 2020 no estado de Pernambuco.

Figura 2 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada (mm) em junho de 2020 no estado de Pernambuco.

2.Precipitação

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A Figura 3 apresenta o acumulado médio de precipitação nas mesorrregiões pernambucanas no mês de junho/2020 e sua respectiva climatologia. Apesar de as chuvas da Região Metropolitana do Recife terem o maior volume médio (255 mm) das mesorregiões do estado, ainda ficou abaixo do esperado para o mês. Na Zona da Mata e no Agreste, a precipitação média ficou acima do esperado e, no Sertão, ficou muito próximo da climatologia.

Figura 3 – Precipitação acumulada em junho/2020 por mesorregião.

Os valores médios da climatologia de junho das microrregiões pernambucanas e os acumulados de chuva estão apresentados na Tabela 1. Os maiores acumulados de precipitação ocorreram na RMR, na Mata Sul e no Agreste Setentrional. Já os menores acumulados foram registrados no Alto Sertão e no Sertão do São Francisco. Os maiores valores de anomalias positivas (chuvas acima da média) foram observados na Mata Sul (69 mm) e no Agreste Setentrional (66 mm). Por outro lado, a RMR (-73 mm) apresentou o maior déficit em milímetros. No Alto Sertão, apesar de as chuvas ficarem 40% abaixo do esperado, não é valor significativo, pois a média mensal é baixa. Tabela 1 – Registros de precipitação acumulada, média climática, anomalia absoluta e percentual por microrregiões no mês de junho de 2020.

Microrregião Acumulado

(mm) Climatologia(mm) Anomalia (mm) Desvio (%)

RMR 255.4 328.6 -73.2 -22.3

Mata Norte 177.7 197.9 -20.2 -10.2

Mata Sul 279.9 210.7 69.2 32.8

RMR Zona da Mata 243.8 256.6 -12.8 -5.0

Agreste Setentrional 196.4 130.6 65.8 50.4

Agreste Central 121.0 97.5 23.5 24.1

Agreste Meridional 136.5 125.3 11.3 9.0

Sertão do Moxotó 50.4 34.8 15.5 44.6

Sertão do São Francisco 22.4 24.1 -1.7 -7.1

Alto Sertão 10.6 17.8 -7.2 -40.6

Sertão do Pajeú 50.2 47.2 3.0 6.3

Estado 150.0 143.5 6.5 4.5

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2.2PRECIPITAÇÃOACUMULADA DE JANEIRO A JUNHO

As chuvas acumuladas entre janeiro e junho de 2020 foram bem distribuídas no estado e variaram entre 400 mm e 1500 mm. O período chuvoso do Sertão se encerrou refletindo os acumulados dos meses anteriores. Ressalta-se, portanto, que o Sertão já não se econtra em sua quadra chuvosa, que é de janeiro a abril. A precipitação acumulada no ano (Figura 4) variou entre 300 e 1200 mm no Sertão, entre 400 e 1200 mm no Agreste, e entre 400 e 1400 mm na Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife. Os municípios com maiores volumes acumulados de precipitações foram, no Sertão: Tabira (1195 mm), Triunfo (1181 mm) e São José do Belmonte (1170 mm); no Agreste: Tupanatinga (1406 mm), Buíque (1130 mm) e Poção (1004 mm); e na Zona da Mata e RMR: Xexéu (1390 mm), Sirinhaém (1248 mm), e Amaraji (1245 mm).

Figura 4 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) de janeiro a junho de 2020 no estado de Pernambuco

A precipitação acumulada nos seis primeiros meses do ano ficou acima do esperado em praticamente todo estado, excetuando-se parte da RMR e Mata Norte. De maneira geral, a precipitação no Sertão ficou +55% acima do esperado. No Agreste, onde o maior destaque foi no Agreste Central e Meridional, o valor médio da mesorregião foi de +37%. Na Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife, as chuvas ficaram -14% e -28%, respectivamente, abaixo da climatologia.

Figura 5 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada de janeiro a junho de 2020 no estado de Pernambuco.

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A Tabela 2 apresenta o acumulado de chuva, a climatologia, a anomalia absoluta e a porcentagem para cada mesorregião do estado de Pernambuco. Os valores apresentados demonstram duas áreas bem distintas: a primeira, composta pela Zona da Mata e o Litoral, cujos acumulados estão abaixo do esperado; a segunda, entre o Agreste e o Sertão, com valores acima da média climatológica.

Tabela 2 – Registros de precipitação acumulada, média climática, anomalia absoluta e porcentagem por microrregiões nos meses de janeiro a junho.

Mesorregião Acumulado

(mm) Climatologia (mm) Anomalia (mm) Desvio (%)

RMR 997.1 1324.3 -327.2 -24.7

Mata Norte 607.8 783.0 -175.2 -22.4

Mata Sul 948.3 893.6 54.7 6.1

RMR e Zona da Mata 852.5 1023.1 -251.2 -23.5

Agreste Setentrional 605.2 519.4 85.8 16.5

Agreste Central 766.1 470.6 295.4 62.8

Agreste Meridional 780.9 543.3 237.6 43.7

Sertão do Moxotó 687.5 425.5 262.0 61.6

Sertão do São Francisco 578.2 412.5 165.7 40.2

Alto Sertão 766.6 505.3 261.3 51.7

Estado 784.8 670.7 114.1 17.0

As Figuras 6, 7, 8 e 9 mostram a distribuição temporal da precipitação nas

mesorregiões do Estado.

Figura 6 – Precipitação acumulada mensal comparada com a climatologia da RMR.

Na RMR, a precipitação média mensal variou de próximo do normal a abaixo do normal em todos os seis primeiros meses do ano.

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Figura 7 – Precipitação acumulada e climatologia da Zona da Mata.

Na Zona da Mata, os meses de janeiro, fevereiro e abril ficaram abaixo da climatologia, enquanto que os meses de março, maio e junho ficaram acima da normal climatológica.

Figura 8 – Precipitação acumulada comparada com a climatologia do Agreste.

No Agreste, apenas no mês de janeiro as chuvas ficaram abaixo da média, e nos

meses de fevereiro a junho a precipitação foi acima do esperado.

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Figura 9 – Precipitação acumulada comparada com a climatologia do Sertão.

A mesorregião do Sertão apresentou chuvas acima de sua climatologia todos os meses do ano, com as maiores precipitações ocorrendo entre fevereiro e março.

3.1 MONITOR DE SECAS

O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento contínuo da situação da seca, que integra conhecimento técnico e científico das diferentes instituições estaduais e federais para alcançar um entendimento comum sobre as condições de seca, a saber: sua severidade, sua evolução espacial e temporal e seus impactos sobre os diferentes setores da sociedade.

O mapa do Monitor de Secas disponibiliza informações de intensidade e duração da seca. A intensidade da seca é dividida em cinco categorias que variam de fraca a excepcional (Tabela 3). A duração da seca é classificada em: Curto Prazo (C), quando a seca está iniciando, menor que 6 meses; de Curto e Longo prazo (CL), quando a seca se extende por mais de 6 meses; e de Longo Prazo (L), quando houve recuperação dos impactos de curto prazo, mas ainda há impactos de longo prazo.

Em junho houve redução da intensidade e das áreas de seca em todo estado de Pernambuco, devido às precipitações acumuladas desde os primeiros meses de 2020. No Agreste, houve diminuição da intensidade passando de seca moderada (S1) para seca fraca (S0) no Agreste Setentrional, e aumento das áreas sem seca no Agreste Meridional e central. A Zona da Mata Sul se apresenta sem seca, enquanto ainda há condições de seca fraca na Zona da Mata Norte e Região Metropolitana do Recife. No Sertão, não houve alteração, permanecendo com seca fraca no Sertão do São Francisco e sem seca nas outras microrregiões. Em todo estado, os impactos são apenas de longo prazo (L).

3.Monitoramento da Seca

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Tabela 3– Categorias que definem a intensidade de seca no mapa do Monitor.

Fonte: Adaptado do National Drought Mitigation Center, Lincoln, Nebraska, U.S. Figura 10 – Monitor de Secas do Nordeste: (a) maio e (b) junho de 2020.

Mais informações sobre o Monitor de Secas do Nordeste podem ser acessadas no site da APAC (www.apac.pe.gov.br) no site http://monitordesecas.ana.gov.br/.

a b

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3.2 QUANTIS

A seca também é monitorada através da técnica dos quantis, por regiões pluviométricas homogêneas, que são regiões com características similares de volumes pluviométricos e de período chuvoso, como representado na Figura 11.

Figura 11 – Microrregiões de pluviometrias homogêneas do estado de Pernambuco.

Tabela 4 – Classificação das chuvas mensais por microrregiões do Estado.

Mesorregião Classificação das chuvas mensais

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Zona da Mata e RMR MS N N N C N Agreste Setentrional S N C N N C

Agreste Central N C MC C MC MC

Agreste Meridional N C MC C C N

Sertão do Moxotó N C MC MS MS MC

Sertão do São Francisco C C N N S N

Alto Sertão N MC MC N S S

Sertão do Pajeú N MC MC N C C

MS – Muito Seco S – Seco N – Normal C – chuvoso MC – Muito Chuvoso

Em janeiro, a Zona da Mata e a RMR ficaram na categoria Muito Seco. O

Agreste Meridional e o Central ficaram na categoria normal; o Agreste Setentrional, na

categoria Seco; as regiões do Sertão do Pajeú, Moxotó e Alto Sertão ficaram na

categoria Normal; o Sertão do São Francisco ficou na categoria Chuvoso.

No mês de fevereiro, apesar de as chuvas ficarem abaixo do esperado na Mata

e RMR, esses valores ficaram dentro da faixa da classificação normal. No Agreste

Central e Meridional, o período foi classificado como chuvoso; no Agreste Setentrional,

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dentro do normal. A classificação foi de muito chuvoso para o Alto Sertão e o Sertão

do Pajeú, e chuvoso para o Sertão do São Francisco e o Moxotó.

As chuvas, no mês de março, ficaram novamente abaixo do esperado na Mata e

RMR. Entretanto, os valores ficaram na faixa da classificação normal; novamente o

Agreste Central e Meridional, classificados como chuvoso. No Agreste Setentrional, o

volume de chuva superou o esperado e passou de normal para chuvoso. As chuvas no

Sertão Pernambucano continuaram no mês de março. Com exceção do Sertão do São

Francisco (que ficou dentro do normal), as demais partes da região, como o Alto

Sertão, o Sertão do Pajeú e do Sertão do Moxotó ficaram dentro do quintil muito

chuvoso.

As chuvas, no mês de abril, ficaram abaixo do esperado na Zona da Mata e

RMR. Entretanto, os valores ficaram na faixa da classificação normal; o Agreste Central

e Meridional, classificado como chuvoso enquanto no Agreste Setentrional, o volume

de chuvas ficou dentro do normal. No Sertão Pernambucano apenas o Sertão do

Moxotó ficou dentro da classificação muito seco. Todas as as demais partes da região

ficaram dentro do quantil normal.

As chuvas, no mês de maio, ficaram abaixo acima do esperado na Zona da Mata

e RMR, entretanto, os valores ficaram na faixa da classificação chuvoso; o Agreste

Central foi classificado como muito chuvoso, o Agreste Meridional como chuvoso e o

Setentrional como normal. No Sertão Pernambucano, apenas o Sertão do Pajeú ficou

dentro da classificação chuvoso, o Sertão de São Francisco e o Alto Sertão ficou

classificado como seco, enquanto o Sertão do Moxotó como muito seco.

O mês de junho foi classificado como muito chuvoso no Sertão do Moxotó e

Agreste Central, como chuvoso no Agreste Setentrional e Sertão do Pajeú, como

normal no Agreste Meridional, no Sertão do São Francisco e na Zona da Mata e RMR;

apenas no Alto Sertão foi considerado um mês seco.

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No mês de junho, houve uma diminuição da área de anomalias positivas das temperaturas da superfície do mar (TSM) no oceano Atlântico Tropical, porém permaneceu com aquecimento entre 0,5°C e 1,0°C próximo da costa do Nordeste do Brasil. O oceano Pacífico Tropical permaneceu com neutralidade do fenômeno ENOS (El Niño Oscilação do Sul), ressaltando o surgimento de águas mais frias que o normal na região do Niño 1+2 (Figura 12). Esse padrão de neutralidade do ENOS e águas mais aquecidas na costa do Nordeste e oceano Equatorial favoreceu a ocorrência de chuvas no leste do Nordeste do Brasil devido à atuação, principalmente, de distúrbios ondulatórios de leste.

Figura 12 - Anomalia de temperatura da superfície do mar (°C) referente ao mês de junho de 2020. Fonte: CPTEC/NCEP/NOAA, 2020.

Niño4: 0,5°C

Niño 3.4 0,1°C

Niño 3 -0,4°C

Niño 1+2 -0,8°C

4. Condições Oceânicas

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A previsão de ocorrência de El Niño, para o trimestre julho-agosto-setembro

(JAS), indica maior probabilidade de neutralidade (55%), porém já se observa a possível formação de um evento La Niña até o final do ano de 2020. No oceano Atlântico Sul, para o trimestre, permanece a previsão de águas mais quentes que o normal, com anomalias entre 0,25°C e 0,5°C, o que é um valor muito próximo do normal.

Figura 13 – (a) previsão probabilística da ocorrência de El Niño/La Niña; (b) previsão de anomalia de temperatura da superfície do mar trimestral para a região do Niño 3.4 e (c) previsão de anomalia de TSM para o trimestre JAS. Fonte: CPC/NCEP/NOAA, 2020.

(b) (a)

(c)

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No mês de junho tem o início da estação de inverno, quando são registradas as

temperaturas mais baixas do ano. Nesse período, há uma redução da radiação solar devido o sol estar na sua posição mais ao norte. Também, a maior cobertura de nuvens no Agreste, Zona da Mata e Litoral, onde é o período chuvoso. Nos dias nublados, as temperaturas durante o dia são mais amenas, devido à diminuição da radiação solar. Porém, as madrugadas mais frias ocorrem nas noites sem cobertura de nuvens, quando há mais perda de calor da superfície para o espaço.

No mês de junho, de acordo com a Figura 14, as temperaturas máximas médias variaram entre 26°C e 30°C no Sertão; entre 23°C e 27°C no Agreste; e entre 28°C e 29°C na Zona da Mata e Litoral. As temperaturas mínimas médias (Figura 15) variaram entre 18°C e 21°C no Sertão, entre 17°C e 21°C no Agreste, e entre 21°C e 23°C na Zona da Mata e Litoral. Com a menor temperatura registrada: no Sertão de 13,5°C, em Ibimirim; no Agreste de 14,1°C, em Brejão; na Zona da Mata 17,0°C, em Palmares; e em Recife 20,3°C.

Figura 14 – Média mensal das temperaturas máximas (°C) em junho de 2020.

Figura 15 – Média mensal das temperaturas mínimas (°C) em junho de 2020.

5. Temperatura e Umidade do Ar

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Figura 16 – Média mensal da umidade relativa mínima (%) em junho de 2020.

Os menores valores de umidade relativa do ar acontecem no período da tarde, no horário das maiores temperaturas do ar. No mês de junho, a umidade relativa permaneceu elevada devido aos sistemas meteorológicos que causaram chuvas e, consequentemente, aumentaram a umidade relativa do ar, como pode ser visto na Figura 16. Os menores valores de umidade relativa foram registrados no Sertão, onde ocorreu menos precipitação, com valores médios variando entre 40% e 55%. No Agreste, a umidade relativa mínima média variou entre 55% e 80%, e na Zona da mata e Litoral, entre 55 e 70%.

Os maiores valores de temperatura máxima e mínima, bem como os menores valores da umidade relativa do ar, registrados nas estações meteorológicas de Pernambuco, podem ser conferidos na Tabela 5.

Tabela 5 – Valores extremos de temperatura e umidade ocorridos no mês de junho.

Municípios Temperatura

máxima absoluta Temperatura

mínima absoluta Umidade relativa mínima absoluta

Arcoverde 28.6 15.0 52.0 Brejão 28.3 14.1 50.0 Cabrobó 32.9 16.1 Carpina 39.7 20.1 52.0 Caruaru 26.7 17.1 60.0 Floresta 34.3 15.8 30.0 Garanhuns 27.6 16.6 63.0 Ibimirim 31.6 13.5 35.0 Ipojuca 31.1 21.9 46.0 Ouricuri 31.5 15.9 27.0 Palmares 32.4 17.0 46.0 Petrolina 32.9 18.6 28.0 Recife 31.7 20.3 49.0 Salgueiro 33.4 15.2 28.0 São Lourenço da Mata 32.9 21.5 48.0 Serra Talhada 30.8 15.9 33.0 Surubim 30.1 18.2 47.0

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Os principais eventos significativos ocorridos em maio de 2020 estão apresentados na Tabela 6 e estão relacionados à ocorrência de

chuvas fortes e temperaturas elevadas. Foram registradas precipitações diárias acima de 100 mm e valores acima do normal de temperaturas

em algumas estações meteorológicas.

Tabela 6 – Eventos significativos no mês de Junho.

FENÔMENO REGIÃO SISTEMA METEOROLÓGICO DATA MUNICÍPIOS E VALORES IMPACTOS

CHUVA FORTE AGRESTE

Distúrbio Ondulatório de Leste e cavado em altos níveis.

13/14/15

Bonito (130 mm) Barra de Guabiraba (132 mm)

Sairé (124 mm) Correntes (120 mm)

Tupanatinga (101 mm) Bezerros (101 mm)

Raios, vendavais, alagamentos, inundação e

rompimento de barragem.

Distúrbio Ondulatório de Leste e cavado em altos níveis.

19/20

Surubim (175 mm) Belo Jardim (153 mm)

Vertente do Lério (122 mm) Santa Maria do Cambucá (113 mm)

Raios, vendavais, alagamentos e inundação.

CHUVA FORTE ZONA DA MATA E

RMR

Distúrbio Ondulatório de Leste e cavado em altos níveis.

10/11 Condado (77 mm)

Camutanga (45 mm) Ferreiros (39 mm)

Raios, vendavais, alagamentos e inundação.

Distúrbio Ondulatório de Leste e cavado em altos níveis.

13/14/15

Gameleira (223 mm) Rio Formoso (221 mm)

Xexéu (214 mm) Barreiros (189 mm)

Cabo de Santo Agostinho (162 mm)

Raios, vendavais, alagamentos e inundação.

Distúrbio Ondulatório de Leste e cavado em altos níveis.

19/20 Camutanga (87 mm)

Ferreiros (76 mm) Xexéu (46 mm)

Raios, vendavais, alagamentos e inundação.

Menor temperatura do

período de Janeiro a Junho

Sertão 22/06 Ibimirim (13,3

0C), Salgueiro (15,2

0C),

Ouricuri (15,90C), Serra Talhada (15,9

0C);

Agreste 21/06 Brejão (14,1 0C);

Zona Mata 10/06 Palmares (17,0 0C)

RMR 22/06 Recife (20,30C)

6. Eventos significativos do mês

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APÊNDICE

PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM JUNHO DE 2020

Região Metropolitana e Zona da Mata

Posto LAT LON Acumulado (mm)

Climatologia (mm)

Anomalia (mm)

Desvio (%)

Abreu e Lima -34.9 -7.9 286.9 372.4 -85.5 -23.0

Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) -35.1 -7.8 187.1 239.7 -52.6 -21.9

Cabo (Barragem de Gurjaú) -35.0 -8.3 327.7 314.0 13.7 4.4

Cabo (Barragem de Suape) -35.0 -8.4 367.5 314.0 53.5 17.0

Cabo (Pirapama) -35.1 -8.3 401.6 314.0 87.6 27.9

Camaragibe -35.0 -8.0 268.8 339.1 -70.3 -20.7

Goiana (Itapirema - IPA) -34.9 -7.6 168.9 264.6 -95.7 -36.2

Goiana - PCD -34.9 -7.6 244.8 264.6 -19.8 -7.5

Igarassu -34.9 -7.8 350.4 323.5 26.9 8.3

Igarassu (Bar,Catucá) -35.0 -7.8 224.9 323.5 -98.6 -30.5

Igarassu (Usina São José) -35.0 -7.8 217.9 323.5 -105.6 -32.6

Ipojuca -35.0 -8.4 368.4 345.5 22.9 6.6

Ipojuca (Suape)- PCD -35.0 -8.4 293.0 345.5 -52.5 -15.2

Itamaracá -34.8 -7.8 275.9 337.8 -61.9 -18.3

Itapissuma -34.9 -7.8 230.7 319.4 -88.7 -27.8

Jaboatão (Cidade da Copa) – PCD -35.0 -8.1 335.6 352.5 -16.9 -4.8

Jaboatão dos Guararapes (Duas Unas) -35.0 -8.1 248.0 352.5 -104.5 -29.6

Olinda -34.9 -8.0 295.8 384.7 -88.9 -23.1

Olinda (Academia Santa Gertrudes) -34.9 -8.0 296.9 384.7 -87.8 -22.8

Paulista -34.9 -7.9 322.3 363.0 -40.7 -11.2

Recife (Codecipe / Santo Amaro) -34.9 -8.0 294.2 389.6 -95.4 -24.5

Recife (Várzea) -34.9 -8.1 329.0 389.6 -60.6 -15.5

São Lourenço da Mata (Bar,Tapacurá) -35.2 -8.0 222.0 266.2 -44.2 -16.6

Água Preta (IPA) -35.5 -8.7 257.6 227.4 30.2 13.3

Aliança (IPA) -35.2 -7.6 178.5 184.8 -6.3 -3.4

Amaraji (IPA) -35.4 -8.4 468.0 230.1 237.9 103.4

Barreiros (IPA) -35.2 -8.8 394.3 339.2 55.1 16.3

Belém de Maria -35.8 -8.6 247.2 136.6 110.6 80.9

Buenos Aires (IPA) -35.3 -7.7 150.6 178.5 -27.9 -15.6

Camutanga (IPA) -35.3 -7.4 240.5 185.8 54.7 29.5

Carpina - PCD -35.2 -7.9 174.4 190.6 -16.2 -8.5

Catende (IPA) -35.7 -8.7 282.0 186.5 95.5 51.2

Chã de Alegria -35.2 -8.0 212.5 236.1 -23.6 -10.0

Chã Grande (IPA) -35.5 -8.2 190.2 166.2 24.0 14.5

Condado (IPA) -35.1 -7.6 210.9 231.0 -20.1 -8.7

Cortês -35.5 -8.5 349.6 292.0 57.6 19.7

Cortês (IPA) -35.2 -8.4 402.6 292.0 110.6 37.9

Escada -35.2 -8.4 316.7 282.5 34.2 12.1

Ferreiros (IPA) -35.2 -7.4 227.8 191.3 36.5 19.1

Gameleira -35.4 -8.6 408.9 295.9 113.0 38.2

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Glória do Goitá (IPA) -35.3 -8.0 214.7 195.8 18.9 9.6

Itambé (IPA) -35.2 -7.4 164.5 221.5 -57.0 -25.7

Itaquitinga (IPA) -35.1 -7.7 180.2 230.3 -50.1 -21.7

Jaqueira (IPA) -35.8 -8.7 262.9 137.7 125.2 90.9

Joaquim Nabuco (IPA) -35.4 -8.6 271.7 287.2 -15.5 -5.4

Lagoa de Itaenga (Barr. de Carpina) -35.3 -7.9 150.3 169.5 -19.2 -11.3

Lagoa do Carro (IPA) -35.3 -7.8 158.0 177.8 -19.8 -11.1

Macaparana (IPA) -35.4 -7.6 176.3 162.8 13.5 8.3

Maraial (IPA) -35.8 -8.8 292.7 128.5 164.2 127.8

Nazaré da Mata (IPA) -35.2 -7.7 153.8 191.5 -37.7 -19.7

Palmares (IPA) -35.6 -8.7 264.9 248.6 16.3 6.6

Paudalho (Barragem de Goitá) -35.1 -8.0 100.0 265.5 -165.5 -62.3

Paudalho (IPA) -35.2 -7.9 220.7 265.5 -44.8 -16.9

Pombos (IPA) -35.4 -8.1 162.7 145.8 16.9 11.6

Primavera -35.3 -8.3 336.7 237.7 99.0 41.6

Quipapá -36.0 -8.8 193.5 138.7 54.8 39.5

Ribeirão -35.4 -8.5 373.8 276.6 97.2 35.1

Ribeirão (Fazenda Capri) * -35.3 -8.4 305.0 276.6 28.4 10.2

Rio Formoso (Usina Cucaú) * -35.3 -8.6 380.6 348.9 31.7 9.1

São Benedito do Sul (IPA) -35.9 -8.7 259.8 120.7 139.1 115.3

São José da Coroa Grande (IPA) -35.1 -8.9 331.8 346.2 -14.4 -4.2

Sirinhaém (IPA) -35.1 -8.6 359.5 437.7 -78.2 -17.9

Tamandaré (IPA) -35.3 -8.8 320.4 317.5 2.9 0.9

Tracunhaém (IPA) -35.3 -7.8 180.0 186.1 -6.1 -3.3

Vicência (IPA) -35.3 -7.7 249.2 173.4 75.8 43.7

Vitória de Santo Antão (IPA) -35.3 -8.1 171.5 163.9 7.6 4.6

Vitória de Santo Antão - PCD -35.3 -8.1 209.2 75.8 133.4 175.8

Xexéu (Engenho Bom Mirar) -35.3 -8.8 402.0 310.6 91.4 29.4

Agreste

Posto LAT LON Acumulado

(mm) Climatologia

(mm) Anomalia

(mm) Desvio

(%)

Agrestina (IPA) -35.9 -8.5 148.1 103.8 44.3 42.7

Águas Belas (IPA) -37.1 -9.1 170.7 93.7 77.0 82.2

Águas Belas – PCD -37.1 -9.1 145.0 93.7 51.3 54.8

Alagoinha (IPA) -36.8 -9.1 88.3 100.5 -12.2 -12.2

Altinho (IPA) -36.1 -8.5 182.1 95.4 86.7 90.9

Angelim (IPA) -36.3 -8.9 146.6 142.3 4.3 3.0

Barra de Guabiraba (IPA) -35.7 -8.4 300.8 169.9 130.9 77.0

Belo Jardim (Açude Bituri) -36.4 -8.3 57.0 83.0 -26.0 -31.3

Belo Jardim (IPA) -36.4 -8.3 76.8 83.0 -6.2 -7.5

Bezerros (IPA) -35.8 -8.2 148.2 58.5 89.7 153.3

Bom Conselho (IPA) -36.7 -9.2 126.5 95.6 30.9 32.3

Bom Jardim (IPA) -35.6 -7.8 285.5 217.6 67.9 31.2

Bonito (Fazenda Vila Bela) -35.8 -8.5 242.1 141.8 100.3 70.8

Bonito (IPA) -35.8 -8.5 282.5 141.8 140.7 99.3

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Brejão (IPA) -36.5 -9.0 120.6 237.1 -116.5 -49.1

Brejo da Madre de Deus (IPA) -36.4 -8.1 54.3 75.8 -21.5 -28.4

Buíque (IPA) -37.2 -8.6 113.6 112.8 0.8 0.7

Cachoeirinha -36.2 -8.5 121.3 77.8 43.5 56.0

Caetés (IPA) -36.6 -8.8 138.4 99.8 38.6 38.7

Camocim de São Félix (IPA) -35.7 -8.3 186.0 97.4 88.6 91.0

Capoeiras (IPA) -36.6 -8.7 141.7 92.6 49.1 53.0

Caruaru (EBAPE) -36.0 -8.3 130.7 88.9 41.8 47.0

Casinhas (IPA) -35.7 -7.7 184.9 139.2 45.7 32.8

Correntes -36.3 -9.1 292.8 186.9 105.9 56.6

Cumaru (IPA) -35.7 -8.0 158.0 95.0 63.0 66.4

Cupira (IPA) -36.0 -8.6 159.5 115.5 44.0 38.1

Cupira – PCD -35.6 -8.4 68.2 115.5 -47.3 -40.9

Feira Nova (IPA) -35.4 -8.0 152.0 142.7 9.3 6.5

Frei Miguelinho (Algodão do Manso) -35.8 -7.9 165.5 101.8 63.7 62.6

Garanhuns (IPA) -36.5 -8.9 122.1 122.7 -0.6 -0.5

Gravatá (IPA) -35.5 -8.2 119.0 129.7 -10.7 -8.3

Iati -36.8 -9.0 99.6 88.1 11.5 13.1

Ibirajuba (IPA) -36.2 -8.6 121.0 92.3 28.7 31.1

Itaíba (IPA) -37.4 -8.9 156.7 76.3 80.4 105.5

Jataúba (IPA) -36.5 -8.0 59.4 59.8 -0.4 -0.7

João Alfredo -35.6 -7.9 177.5 178.5 -1.0 -0.5

Jucati (IPA) -36.5 -8.7 164.1 81.7 82.4 100.7

Jupi (IPA) -36.4 -8.7 132.9 90.4 42.5 47.0

Jurema (IPA) -36.1 -8.7 226.0 113.8 112.2 98.6

Lagoa do Ouro (IPA) -36.5 -9.1 188.1 195.5 -7.4 -3.8

Lagoa dos Gatos (IPA) -35.9 -8.7 158.8 124.1 34.7 27.9

Lajedo (IPA) -36.3 -8.7 126.1 90.9 35.2 38.7

Limoeiro (IPA) -35.4 -7.9 178.1 166.7 11.4 6.9

Machados (IPA) -35.5 -7.7 234.6 186.5 48.1 25.8

Orobó (IPA) -35.6 -7.7 200.6 188.1 12.5 6.7

Panelas (IPA) -36.0 -8.7 136.6 115.1 21.5 18.7

Paranatama (IPA) -36.7 -8.9 150.6 134.5 16.1 12.0

Passira (IPA) -35.6 -8.0 184.8 113.8 71.0 62.4

Pedra (São Pedro do Cordeiro) -36.9 -8.9 33.0 75.5 -42.5 -56.3

Pesqueira (IPA) -36.7 -8.4 67.5 88.6 -21.1 -23.8

Poção (IPA) -36.7 -8.2 162.0 71.2 90.8 127.4

Riacho das Almas -35.9 -8.1 137.0 70.6 66.4 94.0

Sairé (IPA) -35.7 -8.3 277.1 110.8 166.3 150.1

Salgadinho (IPA) -35.7 -7.9 194.5 114.9 79.6 69.3

Saloá (IPA) -36.7 -9.0 151.4 131.0 20.4 15.6

Sanharó (IPA) -36.6 -8.4 57.6 77.7 -20.1 -25.9

Santa Cruz do Capibaribe -36.2 -8.0 82.0 54.8 27.2 49.7

Santa Maria do Cambucá (IPA) -35.9 -7.8 195.8 111.0 84.8 76.4

São Bento do Una (IPA) -36.5 -8.5 75.8 75.5 0.3 0.4

São Bento do Una – PCD -36.5 -8.5 85.2 75.5 9.7 12.8

São Caetano (IPA) -36.1 -8.3 80.0 81.6 -1.6 -2.0

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São João (IPA) -36.4 -8.9 172.8 135.4 37.4 27.7

São Joaquim do Monte (IPA) -36.4 -8.9 283.1 121.0 162.1 134.1

São Vicente Férrer (IPA) -35.5 -7.6 228.7 168.1 60.6 36.1

Surubim (IPA) * -35.8 -7.8 298.7 98.5 200.2 203.1

Tacaimbó (IPA) -36.3 -8.3 78.5 78.7 -0.2 -0.3

Taquaritinga do Norte -36.0 -7.9 222.5 84.1 138.4 164.5

Toritama (IPA) -36.1 -8.0 155.1 86.1 69.0 80.1

Tupanatinga (IPA) -37.3 -8.8 259.4 89.3 170.1 190.3

Venturosa (IPA) -36.9 -8.6 46.5 86.4 -39.9 -46.2

Vertente do Lério -35.8 -7.8 227.6 112.1 115.5 103.0

Vertentes (IPA) -35.9 -7.9 183.4 117.9 65.5 55.6

Sertão

Posto LAT LON Acumulado

(mm) Climatologia

(mm) Anomalia

(mm) Desvio

(%)

Afogados da Ingazeira (IPA) -37.6 -7.8 81.0 32.0 49.0 153.0

Araripina -40.4 -7.5 50.4 13.7 36.7 268.1

Araripina - PCD -40.4 -7.5 10.2 13.7 -3.5 -25.5

Belém de São Francisco (CHESF) -39.0 -8.8 6.0 17.6 -11.6 -65.9

Belém de São Francisco (Ibó CHESF) -39.3 -8.6 14.7 17.6 -2.9 -16.5

Belém de São Francisco (IPA) -39.0 -8.8 0.0 17.6 -17.6 -100.0

Betânia (IPA) -38.0 -8.3 16.4 22.1 -5.7 -25.9

Bodocó (IPA) -39.9 -7.8 50.0 25.1 24.9 99.0

Brejinho (IPA) -37.3 -7.3 28.0 37.5 -9.5 -25.4

Cabrobó (IPA) -39.3 -8.5 7.0 18.5 -11.5 -62.1

Calumbi (IPA) -38.2 -7.9 53.7 66.3 -12.6 -19.0

Carnaíba (IPA) -37.8 -7.8 40.0 33.4 6.6 19.8

Carnaubeira da Penha (IPA) -38.7 -8.3 38.7 12.0 26.7 222.1

Cedro (IPA) -39.2 -7.7 0.0 23.6 -23.6 -100.0

Custódia (IPA) -37.6 -8.1 75.4 27.3 48.1 176.0

Dormentes (IPA) -40.8 -8.4 7.0 7.4 -0.4 -4.8

Exú (IPA) -39.7 -7.5 35.0 21.1 13.9 65.8

Floresta (CHESF) -38.6 -8.6 37.5 17.0 20.5 121.2

Floresta (IPA) -38.6 -8.6 31.0 17.0 14.0 82.8

Floresta - PCD -38.6 -8.6 25.8 17.0 8.8 52.2

Granito (IPA) -39.6 -7.7 0.0 17.0 -17.0 -100.0

Ibimirim (IPA) -37.7 -8.5 35.7 39.7 -4.0 -10.0

Ibimirim - PCD -37.7 -8.5 37.2 39.7 -2.5 -6.2

Inajá (CHESF) -37.8 -8.9 47.0 31.7 15.3 48.2

Ingazeira (IPA) -37.5 -7.7 45.0 31.7 13.3 41.9

Ipubi -40.1 -7.7 0.0 26.3 -26.3 -100.0

Itacuruba (IPA) -38.7 -8.7 0.0 21.9 -21.9 -100.0

Itapetim (IPA) -37.2 -7.4 30.0 37.6 -7.6 -20.3

Jatobá (IPA) -38.3 -9.2 16.1 85.7 -69.6 -81.2

Lagoa Grande (IPA) -40.3 -9.0 61.0 9.8 51.2 523.9

Manari (IPA) -37.6 -9.0 116.0 57.6 58.4 101.4

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26

Mirandiba (IPA) -38.7 -8.1 30.0 15.2 14.8 97.8

Moreilândia (IPA) -39.6 -7.6 10.0 31.2 -21.2 -67.9

Orocó (IPA) -39.6 -8.6 5.8 13.5 -7.7 -57.0

Ouricuri (IPA) -40.3 -7.9 7.0 12.0 -5.0 -41.5

Ouricuri - PCD -40.1 -7.9 12.6 12.0 0.6 5.3

Parnamirim (IPA) -39.6 -8.1 17.3 10.7 6.6 61.7

Petrolândia (IPA) -38.2 -9.0 13.0 68.3 -55.3 -81.0

Petrolina -40.5 -9.4 23.8 5.5 18.3 335.2

Petrolina (INMET) -40.5 -9.4 16.8 5.5 11.3 207.2

Petrolina - PCD -40.7 -9.3 10.9 5.5 5.4 99.3

Quixaba (IPA) -37.9 -7.7 66.0 43.6 22.4 51.4

Salgueiro (IPA) -39.1 -8.1 16.5 10.0 6.5 65.5

Salgueiro - PCD -39.2 -8.1 20.8 10.0 10.8 108.7

Santa Cruz da Baixa Verde -38.2 -7.8 80.0 107.2 -27.2 -25.3

Santa Cruz da Venerada (IPA) -40.3 -8.2 0.0 13.5 -13.5 -100.0

Santa Filomena (IPA) -40.6 -8.2 3.4 11.2 -7.8 -69.5

Santa Maria da Boa Vista (CHESF) -39.8 -8.8 2.9 11.2 -8.3 -74.2

Santa Maria da Boa Vista (IPA) -39.8 -8.8 21.0 11.2 9.8 87.1

Santa Terezinha -37.5 -7.4 36.0 39.7 -3.7 -9.4

São José do Belmonte (IPA) -38.8 -7.9 36.0 25.2 10.8 43.1

São José do Egito (Faz, Muquén) -37.3 -7.4 72.0 25.2 46.8 186.2

São José do Egito (IPA) -37.3 -7.5 73.5 25.2 48.3 192.2

Serra Talhada (EBAPE) -38.3 -8.0 54.9 29.2 25.7 87.9

Serra Talhada - PCD -38.3 -7.9 25.0 29.2 -4.2 -14.4

Serrita (IPA) -39.3 -7.9 5.0 19.7 -14.7 -74.6

Sertânia (IPA) -37.3 -8.1 29.6 30.5 -0.9 -3.0

Solidão (IPA) -37.7 -7.6 62.4 39.3 23.1 58.7

Tabira (IPA) -37.5 -7.6 40.0 35.1 4.9 14.0

Tacaratu (IPA) -38.1 -9.1 108.4 93.7 14.7 15.7

Terra Nova (IPA) -39.4 -8.2 12.5 10.9 1.6 14.6

Trindade (IPA) -40.3 -7.8 0.0 18.5 -18.5 -100.0

Triunfo (IPA) -38.1 -7.8 128.0 123.1 4.9 3.9

Tuparetama (IPA) -37.2 -7.7 38.0 31.0 7.0 22.6

Tuparetama (Fazenda Riacho) -37.3 -7.6 37.4 31.0 6.4 20.7

Verdejante (IPA) -39.0 -7.9 19.0 18.0 1.0 5.8

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PRECIPITAÇÃO ACUMULADA NO ANO DE 2020 (JANEIRO A JUNHO)

Região Metropolitana e Zona da Mata

Posto LAT LON Acumulado

(mm) Climatologia

(mm) Anomalia

(mm) Desvio

(%)

Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) -35.1 -7.8 689.9 944.3 -254.4 -26.9

Cabo (Barragem de Gurjaú) -35.0 -8.3 1195.9 1237.1 -41.2 -3.3

Cabo (Barragem de Suape) -35.0 -8.4 1171.5 1237.1 -65.6 -5.3

Cabo (Pirapama) -35.1 -8.3 1155.5 1237.1 -81.6 -6.6

Camaragibe -35.0 -8.0 833.3 1352.7 -519.4 -38.4

Goiana (Itapirema - IPA) -34.9 -7.6 960.8 1047.9 -87.1 -8.3

Igarassu -34.9 -7.8 1197.8 1302.8 -105.0 -8.1

Igarassu (Usina São José) -35.0 -7.8 847.7 1302.8 -455.1 -34.9

Ipojuca -35.0 -8.4 1160.3 1288.4 -128.1 -9.9

Itamaracá -34.8 -7.8 1075.7 1351.9 -276.2 -20.4

Itapissuma -34.9 -7.8 827.2 1282.9 -455.7 -35.5

Jaboatão dos Guararapes (Duas Unas) -35.0 -8.1 929.3 1400.5 -471.2 -33.6

Paulista -34.9 -7.9 1163.0 1452.5 -289.5 -19.9

Recife (Codecipe / Santo Amaro) -34.9 -8.0 1045.1 1557.1 -512.0 -32.9

São Lourenço da Mata (Bar,Tapacurá) -35.2 -8.0 726.9 1039.3 -312.4 -30.1

Amaraji (IPA) -35.4 -8.4 1245.2 840.6 404.6 48.1

Belém de Maria -35.8 -8.6 872.6 567.9 304.7 53.7

Buenos Aires (IPA) -35.3 -7.7 482.6 715.1 -232.5 -32.5

Camutanga (IPA) -35.3 -7.4 705.5 761.7 -56.2 -7.4

Catende (IPA) -35.7 -8.7 1070.7 707.6 363.1 51.3

Chã de Alegria -35.2 -8.0 622.8 874.1 -251.3 -28.8

Chã Grande (IPA) -35.5 -8.2 517.8 612.3 -94.5 -15.4

Escada -35.2 -8.4 816.0 1038.8 -222.8 -21.4

Ferreiros (IPA) -35.2 -7.4 632.8 773.8 -141.0 -18.2

Gameleira -35.4 -8.6 1016.1 1107.7 -91.6 -8.3

Glória do Goitá (IPA) -35.3 -8.0 584.2 717.9 -133.7 -18.6

Itambé (IPA) -35.2 -7.4 778.9 834.8 -55.9 -6.7

Itaquitinga (IPA) -35.1 -7.7 591.8 915.9 -324.1 -35.4

Joaquim Nabuco (IPA) -35.4 -8.6 890.1 1029.9 -139.8 -13.6

Lagoa de Itaenga (Barr. de Carpina) -35.3 -7.9 375.1 614.7 -239.6 -39.0

Macaparana (IPA) -35.4 -7.6 500.3 714.9 -214.6 -30.0

Nazaré da Mata (IPA) -35.2 -7.7 518.9 758.2 -239.3 -31.6

Palmares (IPA) -35.6 -8.7 1051.3 874.1 177.2 20.3

Paudalho (Barragem de Goitá) -35.1 -8.0 473.8 1032.2 -558.4 -54.1

Paudalho (IPA) -35.2 -7.9 570.0 1032.2 -462.2 -44.8

Pombos (IPA) -35.4 -8.1 552.6 512.8 39.8 7.8

Ribeirão -35.4 -8.5 1088.6 956.6 132.0 13.8

Ribeirão (Fazenda Capri) * -35.3 -8.4 850.5 956.6 -106.1 -11.1

São Benedito do Sul (IPA) -35.9 -8.7 961.6 507.9 453.7 89.3

São José da Coroa Grande (IPA) -35.1 -8.9 1141.8 1267.2 -125.4 -9.9

Sirinhaém (IPA) -35.1 -8.6 1247.8 1447.5 -199.7 -13.8

Tamandaré (IPA) -35.3 -8.8 968.0 1046.6 -78.6 -7.5

Tracunhaém (IPA) -35.3 -7.8 649.3 706.5 -57.2 -8.1

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Vicência (IPA) -35.3 -7.7 696.4 724.2 -27.8 -3.8

Vitória de Santo Antão (IPA) -35.3 -8.1 540.8 649.4 -108.6 -16.7

Xexéu (Engenho Bom Mirar) -35.3 -8.8 1390.2 1062.3 327.9 30.9

Agreste

Posto LAT LON Acumulado

(mm) Climatologia

(mm) Anomalia

(mm) Desvio

(%)

Agrestina (IPA) -35.9 -8.5 690.0 466.1 223.9 48.0

Águas Belas (IPA) -37.1 -9.1 733.6 415.2 318.4 76.7

Alagoinha (IPA) -36.8 -9.1 859.5 438.8 420.7 95.9

Altinho (IPA) -36.1 -8.5 771.0 420.0 351.0 83.5

Angelim (IPA) -36.3 -8.9 740.7 541.7 199.0 36.7

Barra de Guabiraba (IPA) -35.7 -8.4 960.4 689.2 271.2 39.4

Belo Jardim (Açude Bituri) -36.4 -8.3 661.9 493.6 168.3 34.1

Belo Jardim (IPA) -36.4 -8.3 706.1 493.6 212.5 43.0

Bezerros (IPA) -35.8 -8.2 696.9 377.9 319.0 84.4

Bom Conselho (IPA) -36.7 -9.2 753.6 347.8 405.8 116.6

Bom Jardim (IPA) -35.6 -7.8 627.8 863.3 -235.5 -27.3

Bonito (Fazenda Vila Bela) -35.8 -8.5 839.9 595.8 244.1 41.0

Brejo da Madre de Deus (IPA) -36.4 -8.1 699.2 504.9 194.3 38.5

Buíque (IPA) -37.2 -8.6 1130.6 597.3 533.3 89.3

Cachoeirinha -36.2 -8.5 545.9 325.6 220.3 67.7

Camocim de São Félix (IPA) -35.7 -8.3 772.4 482.1 290.3 60.2

Capoeiras (IPA) -36.6 -8.7 574.1 486.2 87.9 18.1

Caruaru (EBAPE) -36.0 -8.3 670.3 419.2 251.1 59.9

Cumaru (IPA) -35.7 -8.0 426.6 398.3 28.3 7.1

Cupira (IPA) -36.0 -8.6 618.5 489.8 128.7 26.3

Garanhuns (IPA) -36.5 -8.9 608.6 545.9 62.7 11.5

Gravatá (IPA) -35.5 -8.2 300.0 503.2 -203.2 -40.4

Iati -36.8 -9.0 650.0 436.5 213.5 48.9

Ibirajuba (IPA) -36.2 -8.6 724.0 384.6 339.4 88.3

Itaíba (IPA) -37.4 -8.9 743.6 434.5 309.1 71.2

Jataúba (IPA) -36.5 -8.0 672.5 421.5 251.0 59.5

João Alfredo -35.6 -7.9 540.4 703.1 -162.7 -23.1

Jurema (IPA) -36.1 -8.7 723.8 455.2 268.6 59.0

Lagoa do Ouro (IPA) -36.5 -9.1 768.7 674.9 93.8 13.9

Lajedo (IPA) -36.3 -8.7 846.2 407.8 438.4 107.5

Limoeiro (IPA) -35.4 -7.9 654.1 618.0 36.1 5.8

Orobó (IPA) -35.6 -7.7 593.8 778.0 -184.2 -23.7

Panelas (IPA) -36.0 -8.7 499.5 478.6 20.9 4.4

Paranatama (IPA) -36.7 -8.9 625.4 588.8 36.6 6.2

Passira (IPA) -35.6 -8.0 607.5 421.0 186.5 44.3

Pedra (São Pedro do Cordeiro) -36.9 -8.9 539.0 499.2 39.8 8.0

Poção (IPA) -36.7 -8.2 1004.3 464.1 540.2 116.4

Sairé (IPA) -35.7 -8.3 941.1 518.7 422.4 81.4

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Salgadinho (IPA) -35.7 -7.9 589.6 469.4 120.2 25.6

Sanharó (IPA) -36.6 -8.4 576.2 471.2 105.0 22.3

Santa Cruz do Capibaribe -36.2 -8.0 576.0 320.6 255.4 79.7

São Bento do Una (IPA) -36.5 -8.5 669.6 438.1 231.5 52.9

São João (IPA) -36.4 -8.9 756.9 541.9 215.0 39.7

São Joaquim do Monte (IPA) -36.4 -8.9 781.0 535.5 245.5 45.8

São Vicente Férrer (IPA) -35.5 -7.6 806.3 727.3 79.0 10.9

Tacaimbó (IPA) -36.3 -8.3 551.9 453.9 98.0 21.6

Toritama (IPA) -36.1 -8.0 684.1 405.0 279.1 68.9

Tupanatinga (IPA) -37.3 -8.8 1406.4 514.4 892.0 173.4

Venturosa (IPA) -36.9 -8.6 882.5 519.3 363.2 69.9

Vertentes (IPA) -35.9 -7.9 497.3 460.9 36.4 7.9

Sertão Posto LAT LAT Acumulado

(mm) Climatologia

(mm) Anomalia

(mm) Desvio

(%)

Araripina -40.4 -7.5 844.1 621.3 222.8 35.9 Belém de São Francisco (CHESF) -39.0 -8.8 346.5 451.5 -105.0 -23.3

Belém S. Francisco (Ibó CHESF) -39.3 -8.6 363.5 451.5 -88.0 -19.5

Belém de São Francisco (IPA) -39.0 -8.8 314.6 451.5 -136.9 -30.3

Betânia (IPA) -38.0 -8.3 467.8 403.2 64.6 16.0

Bodocó (IPA) -39.9 -7.8 703.0 555.9 147.1 26.5

Cabrobó (IPA) -39.3 -8.5 463.5 474.4 -10.9 -2.3

Calumbi (IPA) -38.2 -7.9 891.4 715.5 175.9 24.6

Carnaíba (IPA) -37.8 -7.8 1168.0 557.7 610.3 109.4

Carnaubeira da Penha (IPA) -38.7 -8.3 921.8 462.8 459.0 99.2

Cedro (IPA) -39.2 -7.7 873.0 551.6 321.4 58.3

Custódia (IPA) -37.6 -8.1 797.2 455.5 341.7 75.0

Dormentes (IPA) -40.8 -8.4 990.9 356.3 634.6 178.1

Exú (IPA) -39.7 -7.5 1030.0 556.9 473.1 84.9

Floresta (CHESF) -38.6 -8.6 551.0 483.1 67.9 14.1

Floresta (IPA) -38.6 -8.6 533.3 483.1 50.2 10.4

Floresta - PCD -38.6 -8.6 507.2 483.1 24.1 5.0

Granito (IPA) -39.6 -7.7 677.0 497.7 179.3 36.0

Ibimirim (IPA) -37.7 -8.5 717.9 460.6 257.3 55.9

Inajá (CHESF) -37.8 -8.9 476.0 314.1 161.9 51.5

Ingazeira (IPA) -37.5 -7.7 1170.0 498.6 671.4 134.7

Ipubi -40.1 -7.7 698.2 600.2 98.0 16.3

Itacuruba (IPA) -38.7 -8.7 537.5 452.6 84.9 18.8

Itapetim (IPA) -37.2 -7.4 998.0 560.2 437.8 78.1

Jatobá (IPA) -38.3 -9.2 375.3 474.3 -99.0 -20.9

Manari (IPA) -37.6 -9.0 820.0 375.0 445.0 118.7

Mirandiba (IPA) -38.7 -8.1 660.0 483.8 176.2 36.4

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Moreilândia (IPA) -39.6 -7.6 817.0 473.8 343.2 72.5

Orocó (IPA) -39.6 -8.6 750.8 405.1 345.7 85.3

Ouricuri (IPA) -40.3 -7.9 644.4 481.9 162.5 33.7

Ouricuri - PCD -40.1 -7.9 598.4 481.9 116.5 24.2

Parnamirim (IPA) -39.6 -8.1 678.3 425.7 252.6 59.3

Petrolândia (IPA) -38.2 -9.0 389.0 455.8 -66.8 -14.7

Petrolina -40.5 -9.4 372.7 306.8 65.9 21.5

Quixaba (IPA) -37.9 -7.7 1045.2 620.4 424.8 68.5

Salgueiro (IPA) -39.1 -8.1 580.8 454.1 126.7 27.9

Santa Cruz da Baixa Verde -38.2 -7.8 852.5 942.9 -90.4 -9.6

Sta Maria da Boa Vista (CHESF) -39.8 -8.8 554.2 366.9 187.3 51.0

Santa Maria da Boa Vista (IPA) -39.8 -8.8 736.8 366.9 369.9 100.8

Santa Terezinha -37.5 -7.4 943.5 557.7 385.8 69.2

São José do Belmonte (IPA) -38.8 -7.9 1170.5 547.5 623.0 113.8

São José do Egito (IPA) -37.3 -7.5 877.1 547.5 329.6 60.2

Serra Talhada (EBAPE) -38.3 -8.0 885.3 524.5 360.8 68.8

Serra Talhada - PCD -38.3 -7.9 588.8 524.5 64.3 12.3

Serrita (IPA) -39.3 -7.9 612.3 525.1 87.2 16.6

Sertânia (IPA) -37.3 -8.1 864.3 400.6 463.7 115.8

Solidão (IPA) -37.7 -7.6 1089.7 578.1 511.6 88.5

Tabira (IPA) -37.5 -7.6 1195.3 533.8 661.5 123.9

Terra Nova (IPA) -39.4 -8.2 541.0 437.3 103.7 23.7

Triunfo (IPA) -38.1 -7.8 1181.7 1024.1 157.6 15.4

Tuparetama (IPA) -37.2 -7.7 915.0 464.6 450.4 97.0

Tuparetama (Fazenda Riacho) -37.3 -7.6 910.1 464.6 445.5 95.9

Verdejante (IPA) -39.0 -7.9 698.5 510.1 188.4 36.9

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