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Votorantim Cimentos S.A. CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32 Demonstrações Financeiras 2011 Continua»»» RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2011 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em milhares de reais As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações dos fluxos de caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais Submetemos à apreciação o Relatório da Administração e as correspon- dentes Demonstrações Financeiras Consolidadas (DFs) da Votorantim Ci- mentos S.A. (“VCSA” ou “Companhia”), relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Essas DFs foram elaboradas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo Interna- tional Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Desempenho dos negócios: Como resultado de nosso plano de inves- timentos na expansão da capacidade de produção de cimentos no Brasil, com ampliação e construção de novas unidades, o volume comercializado subiu 3%, passando de 26,3 milhões de toneladas para 27,2 milhões de toneladas. A receita líquida atingiu R$ 8,7 bilhões, 8% maior que 2010. Du- rante o ano, houve aumento nos custos de energia elétrica e de coque de petróleo, resultando em uma queda de 2% no EBITDA, que encerrou 2011 em R$ 2,6 bilhões. Com uma agenda positiva para a habitação e projetos de infraestrutura no Brasil, continuaremos investindo no setor com expansão e inauguração de novas unidades e aumento da capacidade produtiva, o que deverá susten- tar nosso crescimento nesse setor e manter nossa posição de liderança de mercado. Em 2011, inauguramos novas unidades de produção em Poty (PE), Sepetiba (RJ), Imbituba (SC), Vidal Ramos (SC), São Luís (MA) e Salto (SP), que juntas acrescentaram 5,2 milhões de toneladas na capaci- dade anual de produção. Adicionalmente, temos programado para o próxi- mo biênio a inauguração e ampliação das unidades de cimento em Cuiabá (MT), Rio Branco (PR), Edealina (GO) e Primavera (PA), que em conjunto adicionarão 5,8 milhões de toneladas em capacidade anual de produção. Ao ampliarmos nossa produção de cimento, estamos nos preparando para atender a maior demanda projetada para os próximos anos, reafirmando nosso compromisso com o desenvolvimento brasileiro. Nossa operação de cimento na América do Norte está localizada na região dos Grandes Lagos e na Flórida, onde operamos cinco plantas de cimento e duas unidades de moagem. Em 2011, mesmo diante de um cenário menos favorável para este setor nos EUA, mantivemos um desempenho opera- cional estável com margem positiva. Agradecimentos: O resultado e as conquistas de 2011 refletem o empenho e comprometimento de todos aqueles que se dedicam, diariamente, para a história de sucesso da Companhia. Estamos crescendo e trabalhando para contribuir com o desenvolvimento do Brasil. Agradecemos aos acionistas, funcionários, fornecedores, clientes, demais parceiros e à sociedade em geral que vêm nos ajudando na construção de nossa história. A Votorantim Cimentos está pronta para enfrentar novos desafios e consolidar um novo ciclo de crescimento. São Paulo, 03 de abril de 2012 A Administração Votorantim Cimentos S.A. Demonstrações do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Demonstrações do resultado abrangente dos exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Controladora Consolidado Ativo Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 9 5.370 7.102 225.130 24.948 Aplicações financeiras 10 1.144.228 875.744 1.436.686 1.174.985 Contas a receber de clientes 11 359.723 328.284 786.077 679.562 Estoques 12 401.995 318.667 890.668 796.836 Tributos a recuperar 13 129.542 52.414 172.870 97.254 Adiantamentos a fornecedores 78.588 52.821 118.425 73.199 Dividendos a receber 14 91.297 110.477 7.552 5.543 Outros ativos 72.529 57.907 140.337 154.494 2.283.272 1.803.416 3.777.745 3.006.821 Não circulante Realizável a longo prazo Aplicações financeiras 10 13.824 8.995 13.824 8.995 Partes relacionadas 14 50.233 328.377 52.764 257.081 Tributos diferidos 20 (b) 383.645 288.997 826.236 568.252 Tributos a recuperar 13 5.386 18.369 14.923 22.967 Outros ativos 62.365 26.069 199.305 146.192 Investimentos 15 11.042.989 10.930.120 3.125.751 3.405.832 Imobilizado 16 3.404.969 2.428.107 6.954.265 5.616.298 Intangível 17 157.773 156.698 3.466.391 3.174.583 15.121.184 14.185.732 14.653.459 13.200.200 Total do ativo 17.404.456 15.989.148 18.431.204 16.207.021 Controladora Consolidado Passivo e patrimônio líquido Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Circulante Empréstimos e financiamentos 18 268.938 139.226 413.551 220.679 Fornecedores 418.353 324.464 677.573 638.528 Salários e encargos sociais 105.745 95.293 151.373 111.386 Imposto de renda e contribuição social 35.201 15.225 132.882 186.364 Tributos a recolher 118.895 141.235 181.473 170.915 Dividendos a pagar 14 263.302 650.101 274.031 668.990 Adiantamentos de clientes 9.730 13.828 14.370 26.288 Contas a pagar - Trading 19 100.769 21.785 187.735 Outros passivos 116.489 94.844 269.262 194.694 1.336.653 1.574.985 2.136.300 2.405.579 Não circulante Empréstimos e financiamentos 18 6.748.887 4.171.267 7.643.161 5.027.644 Partes relacionadas 14 2.863.539 4.546.172 726.093 1.748.042 Provisões 21 (a) 472.869 462.544 685.682 701.208 Tributos diferidos 20 (b) 731.285 873.922 1.027.848 1.070.565 Uso do Bem Público - UBP 21 (d) 374.185 356.047 Outros passivos 117.938 85.182 512.602 436.412 10.934.518 10.139.087 10.969.571 9.339.918 Total do passivo 12.271.171 11.714.072 13.105.871 11.745.497 Patrimônio líquido 23 Capital social 2.746.024 2.327.212 2.746.024 2.327.212 Reserva para incentivos fiscais 276.398 220.813 276.398 220.813 Reservas de lucros 2.054.328 1.910.611 2.054.328 1.910.611 Ajustes de avaliação patrimonial 56.535 (183.560) 56.535 (183.560) Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores 5.133.285 4.275.076 5.133.285 4.275.076 Participação dos acionistas não controladores 192.048 186.448 Total do patrimônio líquido 5.133.285 4.275.076 5.325.333 4.461.524 Total do passivo e patrimônio líquido 17.404.456 15.989.148 18.431.204 16.207.021 Controladora Consolidado Nota 2011 2010 2011 2010 Receita líquida 24 5.286.285 2.124.198 8.698.352 8.047.081 Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados (3.242.383) (1.262.656) (5.684.439) (4.786.870) Lucro bruto 2.043.902 861.542 3.013.913 3.260.211 Receitas (despesas) operacionais Com vendas (272.505) (162.867) (595.401) (500.731) Gerais e administrativas (384.016) (195.329) (529.991) (413.144) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 25 (458.133) 1.819.813 (295.932) 1.734.276 (1.114.654) 1.461.617 (1.421.324) 820.401 Lucro operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro 929.248 2.323.159 1.592.589 4.080.612 Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial 15 804.510 1.198.189 311.753 191.985 Resultado financeiro líquido 28 (755.027) (27.091) (772.415) (390.712) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 978.731 3.494.257 1.131.927 3.881.885 Imposto de renda e contribuição social 20(a) Correntes (278.061) (109.861) (478.071) (582.398) Diferidos 187.455 (665.817) 253.616 (548.897) Lucro líquido do exercício 888.125 2.718.579 907.472 2.750.590 Lucro líquido atribuído aos acionistas controladores 888.125 2.718.579 888.125 2.718.579 Lucro líquido atribuído aos acionistas não controladores - - 19.347 32.011 Lucro líquido do exercício 888.125 2.718.579 907.472 2.750.590 Lucro líquido por ações do capital social - R$ 8,04 24,67 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Lucro líquido do exercício 888.125 2.718.579 907.472 2.750.590 Outros componentes do resultado abrangente Participação no resultado abrangente das coligadas 28.019 74.458 28.019 74.458 Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadoria (25.265) (2.281) (25.265) (2.281) Hedge accounting de investimento líquido / fluxo de caixa (188.713) 125.759 (188.713) 125.759 Variação cambial de investidas localizadas no exterior 426.054 (470.943) 426.054 (470.943) Outros componentes do resultado abrangente do exercício 240.095 (273.007) 240.095 (273.007) Total do resultado abrangente do exercício 1.128.220 2.445.572 1.147.567 2.477.583 Atribuível Resultado abrangente atribuído aos acionistas controladores 1.128.220 2.445.572 Resultado abrangente atribuído aos acionistas não controladores 19.347 32.011 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Controladora Consolidado Nota 2011 2010 2011 2010 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 978.731 3.494.257 1.131.927 3.881.885 Ajustes para reconciliar o lucro ao caixa gerado pelas atividades operacionais Depreciação, amortização e exaustão 16 e 17 174.060 68.854 441.055 420.322 Baixa de ativo não circulante 901.657 287.865 768.822 12.179 Equivalência patrimonial 15 (a) (804.510) (1.198.189) (311.753) (191.985) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 2.386 (459) 1.922 3.318 Provisão para perdas de estoques (29.511) 14.893 (21.547) 23.323 Ganho na permuta de ativos - Cimpor 1 (g) (1.672.980) (1.672.980) Juros, variações monetárias e cambiais 899.681 (21.561) 979.777 102.166 Provisão para contingências e obrigações tributárias 21 (b) 125.623 103.206 153.817 194.957 2.248.117 1.075.886 3.144.020 2.773.185 Variações nos ativos e passivos Aplicações financeiras (273.313) (193.196) (266.530) 1.358.478 Contas a receber de clientes (33.825) 86.708 (108.437) (16.025) Estoques (53.817) 16.357 (72.285) (117.440) Tributos a recuperar (64.145) 242.807 (67.572) 209.078 Partes relacionadas (1.404.489) (693.859) (817.632) (1.116.422) Outros ativos 8.297 142.484 (73.515) (134.310) Fornecedores 93.889 (23.852) 39.045 182.343 Tributos a recolher (22.340) (196.133) 10.558 60.911 Salários e encargos sociais 10.452 16.242 39.987 14.677 Adiantamento de clientes (4.098) 493 (11.918) (887) Contas a pagar e outros passivos (215.365) (54.511) (291.436) 170.783 Acionistas não controladores (13.747) (17.719) Caixa proveniente das (usado nas) operações 289.363 419.426 1.510.538 3.366.652 Juros pagos 18 (b) (478.074) (82.999) (550.229) (280.176) Imposto de renda e contribuição social pagos (307.915) 623 (578.638) (654.909) Caixa líquido proveniente das (usado nas) atividades operacionais (496.626) 337.050 381.671 2.431.567 Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de investimento 15 (b) (170.981) (1.638.633) (68.329) (1.382.122) Aquisição de imobilizado 16 (a) (1.201.276) (520.772) (1.688.061) (1.074.035) Aumento do intangível 17 (a) (40.460) (48.304) (236.876) (63.515) Recebimento pela incorporação VCB 7.177 Recebimento pela venda de imobilizado 27.699 13.637 29.812 18.456 Recebimento de dividendos 273.880 1.455.129 156.590 51.895 Caixa líquido usado nas atividades de investimento (1.111.138) (731.766) (1.806.864) (2.449.321) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Captações de recursos 18 (b) 2.309.518 2.963.722 2.434.303 2.976.719 Liquidação de empréstimos e financiamentos 18 (b) (46.676) (195.263) (143.958) (574.971) Aumento de capital 23 (a) 18.812 237.490 18.812 237.490 Dividendos pagos (675.622) (2.604.729) (683.782) (2.610.543) Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos 1.606.032 401.220 1.625.375 28.695 Acréscimo (decréscimo) em caixa e equivalentes de caixa (1.732) 6.504 200.182 10.941 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 7.102 598 24.948 14.007 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 5.370 7.102 225.130 24.948 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Votorantim Cimentos S.A.CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32

Demonstrações Financeiras 2011

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2011

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro - Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações dos fluxos de caixa dos exercícios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais

Submetemos à apreciação o Relatório da Administração e as correspon-dentes Demonstrações Financeiras Consolidadas (DFs) da Votorantim Ci-mentos S.A. (“VCSA” ou “Companhia”), relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Essas DFs foram elaboradas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo Interna-tional Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil.Desempenho dos negócios: Como resultado de nosso plano de inves-timentos na expansão da capacidade de produção de cimentos no Brasil, com ampliação e construção de novas unidades, o volume comercializado subiu 3%, passando de 26,3 milhões de toneladas para 27,2 milhões de toneladas. A receita líquida atingiu R$ 8,7 bilhões, 8% maior que 2010. Du-rante o ano, houve aumento nos custos de energia elétrica e de coque de petróleo, resultando em uma queda de 2% no EBITDA, que encerrou 2011 em R$ 2,6 bilhões.

Com uma agenda positiva para a habitação e projetos de infraestrutura no Brasil, continuaremos investindo no setor com expansão e inauguração de novas unidades e aumento da capacidade produtiva, o que deverá susten-tar nosso crescimento nesse setor e manter nossa posição de liderança de mercado. Em 2011, inauguramos novas unidades de produção em Poty (PE), Sepetiba (RJ), Imbituba (SC), Vidal Ramos (SC), São Luís (MA) e Salto (SP), que juntas acrescentaram 5,2 milhões de toneladas na capaci-dade anual de produção. Adicionalmente, temos programado para o próxi-mo biênio a inauguração e ampliação das unidades de cimento em Cuiabá (MT), Rio Branco (PR), Edealina (GO) e Primavera (PA), que em conjunto adicionarão 5,8 milhões de toneladas em capacidade anual de produção. Ao ampliarmos nossa produção de cimento, estamos nos preparando para atender a maior demanda projetada para os próximos anos, reafirmando nosso compromisso com o desenvolvimento brasileiro.Nossa operação de cimento na América do Norte está localizada na região

dos Grandes Lagos e na Flórida, onde operamos cinco plantas de cimento e duas unidades de moagem. Em 2011, mesmo diante de um cenário menos favorável para este setor nos EUA, mantivemos um desempenho opera-cional estável com margem positiva.Agradecimentos: O resultado e as conquistas de 2011 refletem o empenho e comprometimento de todos aqueles que se dedicam, diariamente, para a história de sucesso da Companhia. Estamos crescendo e trabalhando para contribuir com o desenvolvimento do Brasil. Agradecemos aos acionistas, funcionários, fornecedores, clientes, demais parceiros e à sociedade em geral que vêm nos ajudando na construção de nossa história. A Votorantim Cimentos está pronta para enfrentar novos desafios e consolidar um novo ciclo de crescimento.

São Paulo, 03 de abril de 2012A Administração

Votorantim Cimentos S.A.

Demonstrações do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Demonstrações do resultado abrangente dos exercícios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Controladora ConsolidadoAtivo Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 9 5.370 7.102 225.130 24.948Aplicações financeiras 10 1.144.228 875.744 1.436.686 1.174.985Contas a receber de clientes 11 359.723 328.284 786.077 679.562Estoques 12 401.995 318.667 890.668 796.836Tributos a recuperar 13 129.542 52.414 172.870 97.254Adiantamentos a fornecedores 78.588 52.821 118.425 73.199Dividendos a receber 14 91.297 110.477 7.552 5.543Outros ativos 72.529 57.907 140.337 154.494

2.283.272 1.803.416 3.777.745 3.006.821

Não circulanteRealizável a longo prazoAplicações financeiras 10 13.824 8.995 13.824 8.995Partes relacionadas 14 50.233 328.377 52.764 257.081Tributos diferidos 20 (b) 383.645 288.997 826.236 568.252Tributos a recuperar 13 5.386 18.369 14.923 22.967Outros ativos 62.365 26.069 199.305 146.192

Investimentos 15 11.042.989 10.930.120 3.125.751 3.405.832Imobilizado 16 3.404.969 2.428.107 6.954.265 5.616.298Intangível 17 157.773 156.698 3.466.391 3.174.583

15.121.184 14.185.732 14.653.459 13.200.200

Total do ativo 17.404.456 15.989.148 18.431.204 16.207.021

Controladora ConsolidadoPassivo e patrimônio líquido Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010CirculanteEmpréstimos e financiamentos 18 268.938 139.226 413.551 220.679Fornecedores 418.353 324.464 677.573 638.528Salários e encargos sociais 105.745 95.293 151.373 111.386Imposto de renda e contribuição social 35.201 15.225 132.882 186.364Tributos a recolher 118.895 141.235 181.473 170.915Dividendos a pagar 14 263.302 650.101 274.031 668.990Adiantamentos de clientes 9.730 13.828 14.370 26.288Contas a pagar - Trading 19 100.769 21.785 187.735Outros passivos 116.489 94.844 269.262 194.694

1.336.653 1.574.985 2.136.300 2.405.579Não circulanteEmpréstimos e financiamentos 18 6.748.887 4.171.267 7.643.161 5.027.644Partes relacionadas 14 2.863.539 4.546.172 726.093 1.748.042Provisões 21 (a) 472.869 462.544 685.682 701.208Tributos diferidos 20 (b) 731.285 873.922 1.027.848 1.070.565Uso do Bem Público - UBP 21 (d) 374.185 356.047Outros passivos 117.938 85.182 512.602 436.412

10.934.518 10.139.087 10.969.571 9.339.918Total do passivo 12.271.171 11.714.072 13.105.871 11.745.497Patrimônio líquido 23Capital social 2.746.024 2.327.212 2.746.024 2.327.212Reserva para incentivos fiscais 276.398 220.813 276.398 220.813Reservas de lucros 2.054.328 1.910.611 2.054.328 1.910.611Ajustes de avaliação patrimonial 56.535 (183.560) 56.535 (183.560)

Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores 5.133.285 4.275.076 5.133.285 4.275.076Participação dos acionistas não controladores 192.048 186.448Total do patrimônio líquido 5.133.285 4.275.076 5.325.333 4.461.524Total do passivo e patrimônio líquido 17.404.456 15.989.148 18.431.204 16.207.021

Controladora Consolidado Nota 2011 2010 2011 2010

Receita líquida 24 5.286.285 2.124.198 8.698.352 8.047.081Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados (3.242.383) (1.262.656) (5.684.439) (4.786.870)

Lucro bruto 2.043.902 861.542 3.013.913 3.260.211Receitas (despesas) operacionais Com vendas (272.505) (162.867) (595.401) (500.731)Gerais e administrativas (384.016) (195.329) (529.991) (413.144)Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 25 (458.133) 1.819.813 (295.932) 1.734.276

(1.114.654) 1.461.617 (1.421.324) 820.401Lucro operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro 929.248 2.323.159 1.592.589 4.080.612Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial 15 804.510 1.198.189 311.753 191.985Resultado financeiro líquido 28 (755.027) (27.091) (772.415) (390.712)Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 978.731 3.494.257 1.131.927 3.881.885Imposto de renda e contribuição social 20(a) Correntes (278.061) (109.861) (478.071) (582.398) Diferidos 187.455 (665.817) 253.616 (548.897)Lucro líquido do exercício 888.125 2.718.579 907.472 2.750.590Lucro líquido atribuído aos acionistas controladores 888.125 2.718.579 888.125 2.718.579Lucro líquido atribuído aos acionistas não controladores - - 19.347 32.011

Lucro líquido do exercício 888.125 2.718.579 907.472 2.750.590Lucro líquido por ações do capital social - R$ 8,04 24,67

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

Lucro líquido do exercício 888.125 2.718.579 907.472 2.750.590Outros componentes do resultado abrangente

Participação no resultado abrangente das coligadas 28.019 74.458 28.019 74.458Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadoria (25.265) (2.281) (25.265) (2.281)Hedge accounting de investimento líquido / fluxo de caixa (188.713) 125.759 (188.713) 125.759Variação cambial de investidas localizadas no exterior 426.054 (470.943) 426.054 (470.943)

Outros componentes do resultado abrangente do exercício 240.095 (273.007) 240.095 (273.007)Total do resultado abrangente do exercício 1.128.220 2.445.572 1.147.567 2.477.583Atribuível

Resultado abrangente atribuído aos acionistas controladores 1.128.220 2.445.572Resultado abrangente atribuído aos acionistas não controladores 19.347 32.011

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora ConsolidadoNota 2011 2010 2011 2010

Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro antes do imposto de renda e da contribuição social 978.731 3.494.257 1.131.927 3.881.885Ajustes para reconciliar o lucro ao caixa gerado pelas atividades operacionais

Depreciação, amortização e exaustão 16 e 17 174.060 68.854 441.055 420.322Baixa de ativo não circulante 901.657 287.865 768.822 12.179Equivalência patrimonial 15 (a) (804.510) (1.198.189) (311.753) (191.985)Provisão para créditos de liquidação duvidosa 2.386 (459) 1.922 3.318Provisão para perdas de estoques (29.511) 14.893 (21.547) 23.323Ganho na permuta de ativos - Cimpor 1 (g) (1.672.980) (1.672.980)Juros, variações monetárias e cambiais 899.681 (21.561) 979.777 102.166Provisão para contingências e obrigações tributárias 21 (b) 125.623 103.206 153.817 194.957

2.248.117 1.075.886 3.144.020 2.773.185Variações nos ativos e passivos

Aplicações financeiras (273.313) (193.196) (266.530) 1.358.478Contas a receber de clientes (33.825) 86.708 (108.437) (16.025)Estoques (53.817) 16.357 (72.285) (117.440)Tributos a recuperar (64.145) 242.807 (67.572) 209.078Partes relacionadas (1.404.489) (693.859) (817.632) (1.116.422)Outros ativos 8.297 142.484 (73.515) (134.310)Fornecedores 93.889 (23.852) 39.045 182.343Tributos a recolher (22.340) (196.133) 10.558 60.911Salários e encargos sociais 10.452 16.242 39.987 14.677Adiantamento de clientes (4.098) 493 (11.918) (887)Contas a pagar e outros passivos (215.365) (54.511) (291.436) 170.783Acionistas não controladores (13.747) (17.719)

Caixa proveniente das (usado nas) operações 289.363 419.426 1.510.538 3.366.652Juros pagos 18 (b) (478.074) (82.999) (550.229) (280.176)Imposto de renda e contribuição social pagos (307.915) 623 (578.638) (654.909)

Caixa líquido proveniente das (usado nas) atividades operacionais (496.626) 337.050 381.671 2.431.567Fluxo de caixa das atividades de investimento

Aquisição de investimento 15 (b) (170.981) (1.638.633) (68.329) (1.382.122)Aquisição de imobilizado 16 (a) (1.201.276) (520.772) (1.688.061) (1.074.035)Aumento do intangível 17 (a) (40.460) (48.304) (236.876) (63.515)Recebimento pela incorporação VCB 7.177Recebimento pela venda de imobilizado 27.699 13.637 29.812 18.456Recebimento de dividendos 273.880 1.455.129 156.590 51.895

Caixa líquido usado nas atividades de investimento (1.111.138) (731.766) (1.806.864) (2.449.321)Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Captações de recursos 18 (b) 2.309.518 2.963.722 2.434.303 2.976.719Liquidação de empréstimos e financiamentos 18 (b) (46.676) (195.263) (143.958) (574.971)Aumento de capital 23 (a) 18.812 237.490 18.812 237.490Dividendos pagos (675.622) (2.604.729) (683.782) (2.610.543)

Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos 1.606.032 401.220 1.625.375 28.695Acréscimo (decréscimo) em caixa e equivalentes de caixa (1.732) 6.504 200.182 10.941Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 7.102 598 24.948 14.007Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 5.370 7.102 225.130 24.948

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Votorantim Cimentos S.A.CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32

Demonstrações Financeiras 2011

Demonstrações das mutações do patrimônio líquidoEm milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Demonstrações do valor adicionado dos exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

Controladora ConsolidadoNota 2011 2010 2011 2010

Receita bruta Vendas de produtos e serviços 24 7.042.588 2.823.890 11.205.555 10.323.662 Outras receitas 40.518 1.870.509 65.467 2.061.524 Provisão (reversão) para créditos de liquidação duvidosa 2.386 (459) 1.922 3.318

7.085.492 4.693.940 11.272.944 12.388.504Insumos adquiridos de terceiros Custos dos produtos e serviços vendidos (1.876.624) (1.159.471) (3.770.859) (4.257.275) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (1.773.481) (176.154) (1.973.705) (587.896)

(3.650.105) (1.335.625) (5.744.564) (4.845.171) Valor adicionado bruto 3.435.387 3.358.315 5.528.380 7.543.333 Retenções Depreciação, amortização e exaustão 16 e 17 (174.060) (68.854) (441.055) (420.322)Valor adicionado líquido produzido 3.261.327 3.289.461 5.087.325 7.123.011Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial 15 (a) 804.510 1.198.189 311.753 191.985 Receitas financeiras 28 165.882 335.637 203.728 522.986

970.392 1.533.826 515.481 714.971Valor adicionado total a distribuir 4.231.719 4.823.287 5.602.806 7.837.982

Controladora ConsolidadoNota 2011 2010 2011 2010

Distribuição do valor adicionado Pessoal e encargos 27 Remuneração direta 302.049 140.843 540.323 393.713 Benefícios 89.212 40.082 145.247 121.327 Impostos, encargos sociais Federais 1.020.302 425.837 1.531.195 1.583.213 Estaduais 1.131.340 442.411 1.659.819 1.452.182 Municipais 27.813 10.914 30.575 26.616 Diferidos (187.455) 665.818 (253.616) 548.898

Remuneração de capitais de terceiros - Despesas financeiras 28 920.909 362.728 976.143 913.698 Aluguéis 39.424 16.075 65.648 47.745

Remuneração de capitais próprios Participação dos acionistas não controladores 19.347 32.011 Dividendos 288.823 1.028.005 288.823 1.028.005 Lucros retidos 599.302 1.690.574 599.302 1.690.574Valor adicionado distribuído 4.231.719 4.823.287 5.602.806 7.837.982

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Atribuível aos acionistas da controladora

CapitalReserva para

incentivos fiscais

Reservas de lucros Lucrosacumulados

Ajustes de avaliação

Participação dos acionistas não controladores

PatrimônioNota social Legal Retenção patrimonial Total líquido

Em 31 de dezembro de 2009 anteriormente publicado 1.889.722 139.768 91.803 2.616.548 213.972 4.951.813 177.858 5.129.671Ajuste do saldo inicial (Nota 3.24) (120.551) (120.551) (5.702) (126.253)

Saldo ajustado em 31 de dezembro de 2009 1.889.722 139.768 91.803 2.495.997 213.972 4.831.262 172.156 5.003.418Total do resultado abrangente do período

Lucro líquido do exercício 2.718.579 2.718.579 32.011 2.750.590Variação cambial de investimento no exterior 23 (d) (470.943) (470.943) (470.943)Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadoria (2.281) (2.281) (2.281)Hedge de investimento líquido / fluxo de caixa 125.759 125.759 125.759Participação no resultado abrangente das coligadas 74.458 74.458 74.458

Total do resultado abrangente do exercício 2.718.579 (273.007) 2.445.572 32.011 2.477.583Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistasAumento de capital social 23 (a) 437.490 (200.000) 237.490 237.490Destinação do lucro líquido do exercício

Aquisição de participação de não controladores (124.525) (124.525) (8.635) (133.160)Acionistas não controladores (9.084) (9.084)Constituição de reserva para incentivos fiscais 81.045 (81.045)Constituição de reserva legal 135.929 (135.929)Dividendos (R$ 28,27 por ação) (2.086.718) (1.028.005) (3.114.723) (3.114.723)Retenção de lucros 23 (b) 1.473.600 (1.473.600

Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas 81.045 135.929 (613.118) (2.718.579) (124.525) (3.239.248) (17.719) (3.256.967)Em 31 de dezembro de 2010 2.327.212 220.813 227.732 1.682.879 (183.560) 4.275.076 186.448 4.461.524Total do resultado abrangente do exercício

Lucro líquido do exercício 888.125 888.125 19.347 907.472Variação cambial de investimento no exterior 23 (d) 426.054 426.054 426.054Ganhos e perdas atuariais com benefícios de aposentadoria líquido de impostos (25.265) (25.265) (25.265)Hedge de investimento líquido / fluxo de caixa (188.713) (188.713) (188.713)Participação no resultado abrangente das coligadas 28.019 28.019 28.019

Total do resultado abrangente do exercício 888.125 240.095 1.128.220 19.347 1.147.567Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistasAumento de capital social 23 (a) 418.812 (400.000) 18.812 18.812Destinação do lucro líquido do período

Acionistas não controladores (13.747) (13.747)Constituição de reserva para incentivos fiscais 55.585 92 (92) (55.585)Constituição de reserva legal 23 (b) 44.406 (44.406)Dividendos (R$ 2,61 por ação) 23 (e) (288.823) (288.823) (288.823)Retenção de lucros 23 (b) 788.134 (788.134)

Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas 418.812 55.585 44.498 99.219 (888.125) (270.011) (13.747) (283.758)Em 31 de dezembro de 2011 2.746.024 276.398 272.230 1.782.098 56.535 5.133.285 192.048 5.325.333

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

1. Considerações Gerais: A Votorantim Cimentos S.A. (“Companhia”, “Controladora” ou “VCSA”) e suas con-A Votorantim Cimentos S.A. (“Companhia”, “Controladora” ou “VCSA”) e suas con-troladas têm como objeto social e atividades preponderantes a participação em sociedades do segmento de ci-mentos da Votorantim Industrial S.A. (“Votorantim”), investimentos em geração de energia destinados a suprir as necessidades desse segmento e a produção e o comércio de cimento, agregados e complementares, bem como de matérias-primas e produtos derivados, afins ou correlatos; a prestação de serviços na aplicação de concretos; a pesquisa, a lavra e o aproveitamento de jazidas minerais; o transporte, a distribuição e a importação; e a parti-cipação em outras sociedades. A Companhia é uma sociedade anônima com sede em São Paulo - SP. A atuação da Companhia e de suas controladas abrange as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste do Brasil, Estados Unidos da América e Canadá. Por meio de suas investidas, possui também operações na América Latina e em Portugal. A Companhia e suas controladas pertencem à Votorantim e têm estruturas e custos administrativos, gerenciais e operacionais compartilhados. Principais modificações em participações em investidas em 2011 e 2010 - (a) Redução de capital na Interávia Transportes Ltda. - Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia reduziu capital na investida Interávia Transportes Ltda. no montante de R$ 399.999, em razão do capital social ser julgado excessivo para a consecução do objeto social da investida. (b) Aquisições de investimentos e aumento de capital nas investidas - Em 2011, a Companhia realizou aumento de capital, nas seguintes investidas: a) Pe-dreira Pedra Negra Ltda. no montante de R$ 57.454; b) Companhia Cimento Ribeirão Grande S.A. no montante de R$ 35.264; c) Acariúba Mineração e Participação Ltda. no montante de R$ 8.594; d) Seacrown do Brasil, Comér-cio, Importação e Participação Ltda. no montante de R$ 1.907, sendo R$ 1.136 por intermédio de sua controlada Lux Cem; e) Fazenda São Miguel, no montante de R$ 5.412, por meio de sua controlada Acariúba Mineração e Participação Ltda. Em 2011, a Companhia investiu R$ 53.771 por meio de aporte de capital na Cementos Portland S.A.. (c) Aquisição de participação na Votorantim - Investimentos Latino-Americanos S.A. (“VILA”) - Em 24 de novembro de 2010, a Companhia assinou contrato de compra de ações com a Bradesplan Participações Ltda. (“Bradesplan”), segundo o qual a Bradesplan transferiu à VCSA 54 ações ordinárias nominativas sem valor nominal da VILA, representativas de 6,55% do capital social votante, adquiridas pelo valor de R$ 416.251. Essa transação foi reconhecida contabilmente considerando o valor contábil dos ativos líquidos da controladora (participação dos não-controladores), a diferença de R$ 115.660 entre o valor pago e o valor contábil, foi registrada diretamente no patrimônio líquido na rubrica “Ajuste de avaliação patrimonial” por se tratar da aquisição de Companhia controlada pela Votorantim. (d) Incorporação da Cal Itaú Participações S.A. (“Cal Itaú”) - Em 31 de outubro de 2010, a Companhia realizou a incorporação do acervo líquido contábil da subsidiária Cal Itaú, considerando que a Compa-nhia era titular da totalidade do capital desta, não houve aumento de capital social da incorporadora. Apresentamos abaixo, na forma sumarizada, os principais grupos de contas do balanço patrimonial da Cal Itaú em 31 de outubro de 2010.Ativo Passivo e patrimônio líquidoNão circulante Não circulanteInvestimentos 433.923 Partes relacionadas 226.771Outros ativos 13 Outros passivos 30.575

433.936 257.346Patrimônio líquido 176.590

Total do ativo 433.936 Total do passivo e patrimônio líquido 433.936

(e) Incorporação da Votorantim Cimentos Brasil S.A. (“VCB”) - Em 31 de julho de 2010, a Companhia realizou a incorporação do acervo líquido contábil da subsidiária VCB. Considerando que a Companhia era titular da totalidade do capital da VCB, não houve aumento de capital social da incorporadora. Apresentamos abaixo, na forma sumarizada, os principais grupos de contas do balanço patrimonial da VCB em 31 de julho de 2010. Ativo Passivo e patrimônio líquidoCirculante CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 7.177 Empréstimos e financiamentos 189.477 Aplicações financeiras 5.246 Fornecedores 333.389 Contas a receber de clientes 414.533 Salários e encargos sociais 64.002 Estoques 349.918 Tributos a recolher 334.406 Outros ativos 275.961 Outros passivos 78.500

1.052.835 999.774

(continuação)Ativo Passivo e patrimônio líquidoNão circulante Não circulantePartes relacionadas 3.807.885 Empréstimos e financiamentos 1.269.716 Outros ativos 259.942 Partes relacionadas 9.671.359 Investimentos 7.726.255 Outros passivos 487.669 Imobilizado 1.951.585 11.428.744 Intangível 60.386

13.806.053 Patrimônio líquido 2.430.370 Total do ativo 14.858.888 Total do passivo e patrimônio líquido 14.858.888

(f) Aquisição de participação na Companhia de Cimento Ribeirão Grande (“CCRG”) - Em 29 de junho de 2010, a Companhia por meio de sua controlada Cal Itaú, assinou contrato de compra de ações com o Banco Santander S.A. (“Santander”), segundo o qual o Santander transferiu à Cal Itaú 1.354.326 ações ordinárias e 5.417.306 ações preferências, todas nominativas, sem valor nominal da CCRG, representativas de 4,34% do capital social votante, adquiridas pelo valor de R$ 17.500. Após esta negociação, a Cal Itaú passou a controlar 100% do capital social da CCRG. Essa transação foi reconhecida contabilmente considerando o valor justo do ativo adquirido, a diferença de R$ 8.865 entre o valor pago e o valor justo, foi registrada diretamente no patrimônio líquido na rubrica “Ajuste de avaliação patrimonial” por se tratar da aquisição da participação de acionistas não-controladores. (g) Aquisição de participação na Cimpor - Em 3 de fevereiro de 2010, a Companhia assinou Contrato de Permuta de Ações com a Companhia Nacional de Cimento Portland (Lafarge Brasil), segundo o qual a Lafarge Brasil transferiu para a VCSA ações de emissão da Cimpor Cimentos de Portugal SGPS S.A. (“Cimpor”), representativas de 17,28% do capital social da companhia portuguesa, em troca da totalidade das ações de uma Sociedade de Propósito Específico (“SPE”), constituída pela Companhia, que detém negócios de cimento nas regiões Centro-Norte e Nordeste do Brasil. Os ativos, direitos e obrigações detidos pela SPE incluem uma moagem de cimento, transferida da VCB – uma fábrica e uma moagem de cimento transferidas da VCNNE, ambas sociedades controladas direta e indiretamente, respectivamente, pela Companhia. Essa transação foi reconhecida contabilmente considerando os valores justos dos ativos transacionados, o que resultou em ganho no montante de R$1.672.980 registrado na rubrica “Outras receitas operacionais, líquidas” e correspondentes tributos diferidos passivos no montante de R$ 568.626. Adicionalmente, em 11 de fevereiro de 2010, a Companhia adquiriu de terceiros 3,93% de participação na Cimpor, pelo valor de R$ 390.000. (h) Outras participações - Além das participações mencionadas, compõem o segmento de cimentos da Votorantim as seguintes principais empresas, que não possuem saldos significativos no consolidado da VCSA: Companhia de Cimento Pinheiro Machado (“Pinheiro Machado”) e Cimento Itaú do Paraná Ltda. com operações no Brasil. Para atuação no exterior, são mantidos investimentos nas empresas Eromar S.A. (“Eromar”), no Uruguai, Itacamba Cemento S.A. (“Itacamba”), na Bolívia, Yguazú Cementos S.A. (“Yguazú”), no Paraguai, Cementos Bio Bio S.A. (“Bio Bio”), no Chile e Cemento Itaú da Argentina S.A. (“Cemento Argentina”), na Argentina, que operam depósitos de revenda. 2. Apresentação das demonstrações financeiras: A emissão dessas demonstrações financeiras foi aprovada pela Administração da Companhia em 28 de março de 2012. 2.1. Resumo das principais políticas contábeis - As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados. Base de preparação - As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor. Os ativos e passivos financeiros classificados como mensurados ao valor justo por meio do resultado (inclusive instrumentos derivativos) são mensurados ao valor justo. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. As áreas que requerem maior nível de julgamento e apresentam maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão descritas na Nota 4. Demonstrações financeiras consolidadas - As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e conforme as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Demonstrações financeiras individuais - As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil

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Votorantim Cimentos S.A.CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32

Demonstrações Financeiras 2011Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra formaemitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e são divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas. Nas demonstrações financeiras individuais as controladas e coligadas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora. No caso da Companhia as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações financeiras individuais diferem do IFRS aplicável às demonstrações financeiras separadas, apenas pela avaliação dos investimentos em controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto conforme IFRS seria pelo custo ou valor justo. 2.2. Consolidação - As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. (a) Controladas - São todas as entidades nas quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). A existência e o efeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são levados em consideração para avaliar se a Companhia controla outra entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia. A consolidação é interrompida a partir da data em que a Companhia deixa de ter o controle. Transações, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas da Companhia são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela Companhia. (b) Transações com participações de não-controladores - A Companhia trata as transações com participações não-controladores como transações com proprietários de ativos da Companhia. Para as compras de participações não-controladores, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações não controladoras também são registrados diretamente no patrimônio líquido, na conta de “Ajuste de avaliação patrimonial”. Quando a Companhia deixa de ter controle, qualquer participação retida na entidade é mensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes relativos àquela entidade são contabilizados como se a Companhia tivesse alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso significa que os valores reconhecidos previamente em ajuste outros resultados abrangentes são reclassificados no resultado. (c) Coligadas - São todas as entidades sobre as quais a Companhia tem influência significativa, mas não o controle, geralmente por meio de uma participação societária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. O investimento da Companhia em coligadas inclui o ágio identificado na aquisição, líquido de qualquer perda acumulada por impairment. A participação da Companhia nos lucros ou prejuízos de suas coligadas é reconhecida na demonstração do resultado e sua participação na movimentação nas contas de patrimônio líquido dessas coligadas é reconhecida de forma reflexa em seu patrimônio líquido. Quando a participação da Companhia nas perdas de uma coligada for igual ou superior a sua participação na coligada, incluindo quaisquer outros recebíveis, a Companhia não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada. Os ganhos não realizados das operações entre a Companhia e suas coligadas são eliminados na proporção da participação da Companhia nas coligadas. As perdas não realizadas também são eliminadas, a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das coligadas são alteradas, quando necessário, para assegurar consistência com as políticas adotadas pela Companhia. Se a participação societária na coligada for reduzida, mas for retida influência significativa, somente uma parte proporcional dos valores anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes será reclassificada no resultado, quando apropriado. Os ganhos e as perdas de diluição, ocorridos em participações em coligadas, são reconhecidos na demonstração do resultado. (d) Empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas - As principais empresas controladas incluídas na consolidação estão apresentadas abaixo:

Percentual do capital total31 de dezembro

de 201131 de dezembro

de 2010A21 Mineração Ltda. (Brasil) 85,00 85,00Companhia de Cimento Ribeirão Grande (Brasil) 100,00 100,00Interávia Transportes Ltda. (Brasil) 100,00 100,00Pedreira Pedra Negra Ltda. (Brasil) 100,00 100,00Seacrown do Brasil, Com. Import. e Part. S.A. (Brasil) 100,00 100,00Silcar Empreendimentos Comércio e Participações Ltda. (Brasil) 100,00 100,00VC International (Denmark) ApS. 100,00 100,00Votorantim Cimentos América S.A. (Brasil) 94,55 94,55Votorantim Cimentos N/NE S.A. (Brasil) 95,25 95,23

2.3. Conversão em moeda estrangeira - (a) Moeda funcional e moeda de apresentação das demonstrações financeiras - A Administração, após análise das operações e negócios, concluiu que o Real (“R$”) é a moeda funcional e de apresentação da Companhia. Esta conclusão baseia-se na análise dos seguintes indicadores: • Moeda que mais influencia os preços de bens e serviços; • Moeda do país cujas forças competitivas e regulamentos mais influenciam na determinação do preço de venda de seus produtos e serviços; • Moeda que mais influencia mão de obra, material e outros custos para fornecimento de produtos ou serviços; • Moeda na qual são obtidos, substancialmente, os recursos das atividades financeiras; e • Moeda na qual são normalmente acumulados os valores recebidos de atividades operacionais. A moeda funcional da VCNA, principal controlada da Companhia no exterior, é o dólar canadense. (b) Transações e saldos - As operações com moedas estrangeiras são convertidas em Reais, na qual os itens são remensurados. Para essa conversão, são utilizadas as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do fim do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando diferidos no patrimônio como operações qualificadas de hedge de investimento líquido. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira. Todos os outros ganhos e perdas cambiais são apresentados na demonstração do resultado como “Outros ganhos/(perdas), líquidos”. (c) Empresas controladas com moeda funcional diferente da Companhia - Os resultados e a posição financeira de todas as entidades da Companhia (nenhuma das quais opera moeda de economia hiperinflacionária), cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação, são convertidos na moeda de apresentação, como segue: (i) os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço; (ii) as receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas de câmbio médias (a menos que essa média não seja uma aproximação razoável do efeito cumulativo das taxas vigentes nas datas das operações, e, nesse caso, as receitas e despesas são convertidas pela taxa das datas das operações); e (iii) todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado no patrimônio líquido, na conta “Ajustes de avaliação patrimonial”. Na consolidação, as diferenças de câmbio decorrentes da conversão do investimento líquido em operações no exterior e de empréstimos e outros instrumentos de moeda designados como hedge desses investimentos são reconhecidos no patrimônio líquido. Quando uma operação no exterior é parcialmente alienada ou vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas no patrimônio são reconhecidas na demonstração do resultado como parte de ganho ou perda sobre a venda. Os ajustes no ágio e no valor justo, decorrentes da aquisição de uma entidade no exterior são tratados como ativos e passivos da entidade no exterior e convertidos pela taxa de fechamento. 2.4. Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, bem como as contas garantidas. As contas garantidas são demonstradas como “Empréstimos e financiamentos”, no passivo circulante, quando aplicável. 2.5. Ativos financeiros - 2.5.1 Classificação - A Companhia e suas controladas classificam seus ativos financeiros nas seguintes categorias: mensurado ao valor justo por meio de resultado (mantidos para negociação) e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no seu reconhecimento inicial. (a) Mantidos para negociação - Os ativos financeiros mantidos para negociação têm como característica a sua negociação ativa e frequente nos mercados financeiros. Esses ativos são mensurados por seu valor justo, e suas variações são reconhecidas no resultado do exercício, na rubrica “Resultado financeiro líquido”. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. As operações com instrumentos financeiros derivativos são classificadas neste grupo, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge. (b) Empréstimos e recebíveis - Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em mercado ativo. São apresentadas como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e os recebíveis são atualizados de acordo com a taxa efetiva da respectiva transação. Compreende-se como taxa efetiva aquela fixada nos contratos e ajustada pelos respectivos custos de cada transação. Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem principalmente “caixa e equivalentes de caixa e contas a receber de clientes ”. 2.5.2 Reconhecimento e mensuração - As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são inicialmente reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não mensurados ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de resultado, quando existentes, são inicialmente reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos vencem ou são transferidos; neste último caso, desde que tenha transferido significativamente todos os riscos e os benefícios da propriedade. Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, quando existentes, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando-se o método da taxa de juros efetiva. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mantidos para negociação são apresentados na demonstração do resultado em “Resultado financeiro líquido” no exercício em que ocorrem. O valor justo dos investimentos com cotação pública se baseia nos preços atuais de mercado. Para os ativos financeiros sem mercado ativo, a Companhia estabelece o valor justo por meio de técnicas de avaliação. Essas técnicas podem incluir a comparação com operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos de caixa descontados e os modelos de precificação de opções. A Companhia avalia,

periodicamente, se há evidência objetiva de que um ativo financeiro esteja registrado por valor acima de seu valor recuperável. Quando aplicável, é reconhecida provisão para desvalorização desse ativo. 2.5.3 Compensação de instrumentos financeiros - Ativos e passivos financeiros somente são compensados, e o valor líquido reportado no balanço patrimonial, quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.5.4 Impairment de ativos financeiros mensurados ao custo amortizado - A Companhia avalia na data do balanço se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e se esse evento (ou eventos) de perda tem impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou do grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: • Dificuldade financeira relevante do emitente ou tomador; • Uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; • Garantia da Companhia ao tomador do empréstimo, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de uma concessão que o credor não consideraria; • A probabilidade de o tomador declarar falência ou outra reorganização financeira; • O desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; ou • Dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: (i) mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira; (ii) condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo-se os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento ocorrido após o reconhecimento do impairment (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. 2.6. Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge - Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante depende do fato do derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge, nos casos de adoção da contabilidade de hedge (hedge accounting). Em caso afirmativo, o método depende da natureza do item que está sendo protegido por hedge. A Companhia designa certos derivativos como: (i) hedge de um risco específico associado a um ativo ou passivo reconhecido ou de uma operação prevista altamente provável (hedge de fluxo de caixa); (ii) hedge de risco de moeda de um investimento líquido em uma operação no exterior (hedge de investimento líquido). Os valores justos de instrumentos derivativos usados para fins de hedge estão divulgados na Nota 7. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo ou passivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge é superior a 12 meses. (a) Hedge de investimento líquido - A Companhia designou a dívida referente ao bônus de 9 anos emitido em euro como hedge de seu investimento na empresa portuguesa CIMPOR, cuja moeda funcional é o Euro. Nesse contexto, a parcela de variação cambial da referida dívida equivalente ao investimento realizado é reconhecido no patrimônio líquido da Companhia na rubrica “Ajuste de avaliação patrimonial”. Qualquer ganho ou perda do instrumento de hedge relacionado com a parcela efetiva do hedge é reconhecido no patrimônio líquido. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é imediatamente reconhecido na demonstração do resultado em “Resultado financeiro líquido”. Ganhos e perdas acumulados no patrimônio são incluídos na demonstração do resultado quando a operação no exterior for parcialmente alienada ou vendida. (b) Swaps de taxas de juros - Durante o exercício de 2010, a controlada VCNA efetuou uma série de contratos de swap, com um valor principal inicial de USD 200 milhões, sobre os quais a VCNA recebe 3 meses de LIBOR em uma base trimestral e paga uma taxa fixa de juros trimestralmente até 31 de outubro de 2014 (o “Swap de taxa de juros”). A taxa de juros efetiva é de aproximadamente 1,07%. O valor de mercado do swap de taxa de juros em 31 de dezembro de 2011 é de USD 1,3 milhões em favor da Companhia e foi registrado na conta de “Outros Resultados Abrangentes”. O vínculo de hedge foi re-designado em 2011. Durante o exercício de 2011, a controlada VCNA efetuou uma série de contratos de swaps básicos com um valor principal inicial de USD 308,9 milhões, sobre os quais a VCNA recebe 1 mês de LIBOR + aproximadamente 13 pontos base em um regime mensal e paga 3 meses de LIBOR trimestralmente até 31 de dezembro de 2013 (o “Swap Básico”). O valor de mercado do swap básico em 31 de dezembro de 2011 é de USD 201 mil desfavorável à VCNA e foi registrado na conta “Ajuste de avaliação patrimonial”. 2.7. Contas a receber de clientes - As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, são apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber são inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa (“PDD” ou “impairment”). As contas a receber de clientes no mercado externo são atualizadas com base nas taxas de câmbio vigentes na data do balanço. 2.8. Estoques - Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado pelo método do custo médio ponderado. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e indiretos de produção (base na capacidade operacional normal). O valor líquido realizável é o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos os custos de estimados para a conclusão e as despesas de venda. As importações em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação. 2.9. Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido - As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem o imposto corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente e diferido é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço dos países em que as entidades atuam e geram lucro tributável. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. 2.10. Imobilizado - O imobilizado é demonstrado pelo custo histórico de aquisição ou de construção menos depreciação acumulada. O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição / construção de ativos qualificados. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Reparos e manutenção são apropriados ao resultado durante o período em que são incorridos. O custo das principais reformas é acrescido ao valor contábil do ativo quando os benefícios econômicos futuros ultrapassam o padrão de desempenho inicialmente estimado para o ativo em questão. As reformas são depreciadas ao longo da vida útil econômica restante do ativo relacionado. Os terrenos não são depreciados. A depreciação dos outros ativos é calculada usando-se o método linear considerando seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue:- Edificações ..................................................................................................................................... 36-59 anos- Máquinas ........................................................................................................................................ 16-20 anos- Veículos .......................................................................................................................................... 3-5 anos- Móveis, utensílios e equipamentos ................................................................................................ 10 anosOs valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao fim de cada exercício.O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável quando o valor contábil do ativo é maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em “Outras receitas operacionais, líquidas” na demonstração do resultado. A Companhia não tem ativos de longo prazo que espera abandonar ou alienar e que exigiriam a constituição de provisão para obrigações por descontinuação de ativos. 2.11. Arrendamento mercantil - Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) são debitados à demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento. A Companhia arrenda certos bens do imobilizado. Os arrendamentos do imobilizado, nos quais a Companhia detém, substancialmente, os riscos e benefícios da propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte ao passivo e parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre o saldo da dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são incluídas em outros passivos. Os juros das despesas financeiras são debitados à demonstração do resultado durante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil do ativo. 2.12. Ativos intangíveis - (a) Ágio - O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago ou a pagar e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como “ativo intangível” no consolidado. Na controladora, é apresentado na conta de “Investimentos”. Se a adquirente apurar deságio, deverá registrar o montante como ganho no resultado do período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar prováveis perdas (impairment) e contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment, que não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou. (b) Direitos sobre recursos naturais - Quando da comprovação efetiva da viabilidade econômica da exploração comercial de determinada jazida, os correspondentes gastos com estudos e pesquisas minerais e os gastos de remoção de estéril incorridos, a partir dessa comprovação, são capitalizados como custo de formação da mina. Os custos com a aquisição de direitos de exploração de minas são capitalizados

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Demonstrações Financeiras 2011Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra formae amortizados usando-se o método linear ao longo das vidas úteis, ou, quando aplicável, com base na exaustão de minas. Após o início da fase produtiva da mina, esses gastos são amortizados e tratados como custo de produção.A exaustão de recursos minerais é calculada com base na extração, considerando-se as vidas úteis estimadas das reservas. (c) Uso do bem público - Corresponde aos valores estabelecidos nos contratos de concessão relacionados aos direitos de exploração do potencial de energia hidráulica (concessão onerosa), cujo contrato é assinado na modalidade de Uso do Bem Público (UBP). O registro contábil é feito no momento da liberação da licença de operação, independentemente do cronograma de desembolsos estabelecido no contrato. O registro inicial desse passivo (obrigação) e do ativo intangível (direito de concessão) corresponde aos valores de obrigações futuras trazidos a valor presente (valor presente do fluxo de caixa dos pagamentos futuros). A amortização do intangível é calculada pelo método linear pelo prazo remanescente da concessão. O passivo financeiro é atualizado pelo método da taxa e juros efetiva e reduzido pelos pagamentos contratados. 2.13. A Combinação de negócios e ágio fundamentado pela expectativa de rentabilidade futura (“Goodwill”) - A Companhia utiliza o método de aquisição para contabilização de transações classificadas como combinação de negócios. A contraprestação transferida para a aquisição de uma controlada é o valor justo dos ativos transferidos, passivos incorridos e instrumentos patrimoniais. A contraprestação transferida inclui o valor justo de algum ativo ou passivo resultante de um contrato de contraprestação contingente quando aplicável. Custos relacionados com aquisição são contabilizados no resultado do exercício conforme incorridos. Os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos em uma combinação de negócios são mensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. A Companhia reconhece a participação não controladora na adquirida, tanto pelo seu valor justo como pela parcela proporcional da participação não controladora no valor justo de ativos líquidos da adquirida. A mensuração da participação não controladora a ser reconhecida é determinada em cada aquisição realizada. O excesso da contraprestação transferida e do valor justo na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na adquirida em relação ao valor justo da participação do grupo de ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrado como ágio (goodwill). Nas aquisições em que a Companhia atribui valor justo aos não-controladores, a determinação do ágio inclui também o valor de qualquer participação não controladora na adquirida, e o ágio é determinado de acordo com a participação da Companhia e dos não-controladores. Quando a contraprestação transferida for menor que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida, a diferença será reconhecida diretamente na demonstração do resultado do exercício. O goodwill é apresentado no subgrupo intangível nas demonstrações consolidadas, não sofre amortização e é submetido anualmente ao teste anual de avaliação do valor recuperável (impairment). 2.14. Impairment de ativos não financeiros - Os ativos que têm vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para identificar eventual necessidade de redução ao valor recuperável (impairment). Os ativos que estão sujeitos à depreciação / amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indiquem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor em que o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados, subsequentemente, para a análise de uma possível reversão do impairment, na data do balanço. 2.15. Contas a pagar aos fornecedores - As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes quando o pagamento é devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. 2.16. Empréstimos e financiamentos - Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos da transação incorridos e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar é reconhecido na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando-se o método da taxa de juros efetiva. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 2.17. Provisões - As provisões para custos de reestruturação e ações judiciais são reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor puder ser estimado com segurança. As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que seja pequena a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes do imposto, a qual reflita as avaliações atuais do mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.18. Passivos ambientais - Os gastos representativos de fechamento de mina decorrentes do encerramento das atividades estão registrados como obrigação com desmobilização de ativo. As obrigações consistem principalmente em custos associados com encerramento de atividades. O custo de desmobilização de ativo, equivalente ao valor presente da obrigação está capitalizado como parte do valor contábil ao ativo depreciado durante sua vida útil. Esses passivos estão contabilizados em outras contas a pagar. 2.19. Ajuste a valor presente de ativos e passivos - Quando relevantes ativos e passivos foram ajustados a valor presente. O valor presente é calculado com base na taxa efetiva de juros aplicável. A referida taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado. 2.20. Benefícios a funcionários - (a) Obrigações de aposentadoria - A Companhia, por meio das controladas no exterior, participa de planos de pensão, administrados por entidade fechada de previdência privada, que provêm a seus empregados benefícios pós-emprego. No Brasil, a Companhia é patrocinadora de planos de benefício na modalidade contribuição definida. Um plano de contribuição definida é um plano de pensão constituído de contribuições dos participantes e patrocinadores que acumulam reservas em uma conta individual em favor do participante, sendo que a Companhia não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar a todos os empregados os benefícios relacionados com o serviço do empregado no período corrente e anterior. As contribuições feitas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos futuros estiver disponível. As contribuições regulares são reconhecidas como despesas operacionais. Um plano de benefício definido é diferente de um plano de contribuição definida. Em geral, os planos de benefício definido estabelecem um valor de benefício de aposentadoria que um empregado receberá em sua aposentadoria, normalmente dependente de um ou mais fatores, como idade, tempo de serviço e remuneração. O passivo com relação aos planos de pensão de benefício definido é o valor presente da obrigação de benefício definido na data do balanço, menos o valor justo dos ativos do plano, com os ajustes de custos de serviços passados não reconhecidos. A obrigação de benefício definido é calculada anualmente por atuários independentes, com o método da unidade de crédito projetada. O valor presente da obrigação de benefício definido é determinado mediante o desconto das saídas futuras estimadas de caixa, usando-se taxas de juros condizentes com os rendimentos de mercado, as quais são denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e têm prazos de vencimento próximos daqueles da respectiva obrigação do plano de pensão. Os ganhos e as perdas atuariais decorrentes de mudanças nas premissas atuariais e nos planos de pensão são reconhecidos em “Ajuste de avaliação patrimonial”. Os custos de serviços passados são imediatamente reconhecidos no resultado, a menos que as mudanças do plano de pensão estejam condicionadas à permanência do empregado no emprego, por um período de tempo específico (o período no qual o direito é adquirido). Nesse caso, os custos de serviços passados são amortizados pelo método linear durante o período em que o direito foi adquirido. (b) Assistência médica (pós-aposentadoria) - A Companhia, por meio de suas controladas no exterior, oferece benefício de assistência médica pós-aposentadoria a seus empregados. O benefício de assistência médica para aposentados é oferecido pela Companhia de acordo com uma política existente no passado. Essa política estabelecia a concessão vitalícia do benefício a um grupo predeterminado de empregados. Esse benefício está fechado para novos participantes e não existem empregados ativos elegíveis a ele. O passivo relacionado ao plano de assistência médica aos aposentados é registrado pelo valor presente da obrigação, menos o valor de mercado dos ativos do plano, ajustado por ganhos e perdas atuariais e custos de serviços passados, de forma similar à metodologia contábil usada para os planos de pensão de benefício definido. A obrigação de benefício definido é calculada anualmente por atuários independentes. O valor presente da obrigação de benefício definido é determinado pela estimativa de saída futura de caixa. Os ganhos e as perdas atuariais decorrentes de mudanças nas premissas atuariais são reconhecidos integralmente em “Ajustes de avaliação patrimonial”. (c) Participação dos empregados nos resultados - São registradas provisões para reconhecer a despesa referente à participação dos empregados nos resultados. Essas provisões são calculadas com base em metas qualitativas e quantitativas definidas pela Administração e contabilizadas no resultado como “Benefício para empregados”. 2.21. Capital social - As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos. Quando a Companhia compra ações do seu próprio capital (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo todos os custos adicionais diretamente atribuíveis (líquidos do imposto de renda), é deduzido do patrimônio atribuível aos acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. Quando essas ações são, subsequentemente, reemitidas, qualquer valor recebido, líquido de todos os custos adicionais da transação, diretamente atribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuição social, é incluído no capital atribuível aos acionistas da Companhia. 2.22. Reconhecimento da receita - A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas consolidadas. A Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) seja provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e (iii) critérios específicos tenham sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir. O valor da receita não será considerado mensurável com segurança até que todas as condições relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. (a) Venda de produtos e serviços - O reconhecimento da receita baseia-se nos princípios a seguir: (i) Venda de produtos: As vendas são feitas substancialmente a prazo, em períodos de, no máximo, 30 dias. Essas vendas são reconhecidas, em geral, quando os produtos são entregues ao transportador e a propriedade da carga, bem como seus riscos são transferidos ao cliente. (ii) Venda de serviços: a Companhia vende serviços de concretagem, co-processamento e transporte de cargas. Esses serviços são prestados com base no tempo e no material ou, como um contrato de preço fixo, e os termos do contrato, geralmente, variam entre menos de um e três anos. A receita de contratos de

prestação de serviços de transporte por preço fixo é, em geral, reconhecida no período em que os serviços são prestados, usando o método linear de reconhecimento de receita conforme o período do contrato. Se surgirem circunstâncias que possam alterar as estimativas originais de receitas, custos ou extensão do prazo para conclusão, as estimativas iniciais serão revisadas. Essas revisões podem resultar em aumentos ou reduções das receitas ou custos estimados e estão refletidas no resultado no período em que a Administração tomou conhecimento das circunstâncias que originaram a revisão. 2.23. Distribuição de dividendos - A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao fim do exercício, com base no estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado quando for aprovado pelos acionistas, em Assembléia Geral. 2.24. Reapresentação das cifras comparativas - (a) Correção de erro - Em 2011, foram identificados ajustes de exercícios anteriores, dentre eles, o reconhecimento da mensuração das obrigações e direitos relacionados em contratos de concessão ao pagamento pelo uso do bem público (UBP) da controlada “VCNNE” no montante de R$ 129.728, dos quais R$ 36.028 referem-se ao exercício de 2010 e R$ 93.700 a exercícios anteriores. A controlada “VCNA”, realizou alterações relacionadas à adoção inicial do IFRS no montante de R$ 67.381, reconhecendo receitas de R$ 104.016 referentes ao exercício de 2010 e despesas de R$ 36.635 referentes a exercícios anteriores. A Companhia e suas controladas realizou ainda outros ajustes de exercícios anteriores no montante de R$ 15.776, sendo despesas de R$ 19.858 referentes ao exercício de 2010 e receitas de R$ 4.082 referentes a exercícios anteriores. As demonstrações financeiras consolidadas de 31 de dezembro de 2010, apresentadas para fins de comparação, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas. Os efeitos dessa reapresentação são demonstrados a seguir:

Consolidado 31 de dezembro de 2010 Original Ajuste AjustadoAtivo Circulante 2.994.915 11.906 3.006.821

Tributos diferidos 479.765 88.487 568.252Investimentos 3.318.656 87.176 3.405.832Imobilizado 5.658.250 (41.952) 5.616.298Intangível 2.997.433 177.150 3.174.583Outros 530.823 (95.588) 435.235

Não circulante 12.984.927 215.273 13.200.200Total do ativo 15.979.842 227.179 16.207.021Passivo Circulante 2.405.579 2.405.579

Provisões 691.376 9.832 701.208Tributos diferidos 1.068.156 2.409 1.070.565Uso do bem público 356.047 356.047Outros 7.243.456 (31.358) 7.212.098

Não circulante 9.002.988 336.930 9.339.918Patrimônio líquido 4.379.125 (104.049) 4.275.076Reservas de lucros 1.983.031 (72.420) 1.910.611

Outros 2.396.094 (31.629) 2.364.465Participação de acionistas não controladores 192.150 (5.702) 186.448

Total do passivo e patrimônio líquido 15.979.842 227.179 16.207.021Resultado

Lucro bruto 3.252.593 7.618 3.260.211Receitas (despesas) operacionais 745.665 74.735 820.400Equivalência patrimonial 197.263 (5.278) 191.985Resultado financeiro líquido (344.604) (46.108) (390.712)Imposto de renda e contribuição social (1.148.458) 17.163 (1.131.295)Lucro líquido 2.702.459 48.130 2.750.589

3. Normas novas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor: As seguintes novas normas, alterações e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB, mas não estão em vigor para o exercício de 2011. A adoção antecipada dessas normas, embora encorajada pelo IASB, não foi permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). • O IFRS 9 - “Instrumentos Financeiros”, aborda a classificação, mensuração e reconhecimento de ativos e passivos financeiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 e substitui os trechos do IAS 39 relacionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a classificação dos ativos financeiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado. A determinação é feita no reconhecimento inicial. A base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com relação ao passivo financeiro, a norma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principal mudança é a de que nos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no valor justo devido ao risco de crédito da própria entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não na demonstração dos resultados, exceto quando resultar em descasamento contábil. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 9. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • O IFRS 10 - “Demonstrações Financeiras Consolidadas” apoia-se em princípios já existentes, identificando o conceito de controle como fator preponderante para determinar se uma entidade deve ou não ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas da controladora. A norma fornece orientações adicionais para a determinação do controle. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 10. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • IFRS 11 - “Acordos em Conjunto”, emitido em maio de 2011. A norma provê uma abordagem mais realista para acordos em conjunto ao focar nos direitos e obrigações do acordo ao invés de sua forma jurídica. Há dois tipos de acordos em conjunto: (i) operações em conjunto - que ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos e obrigações contratuais e como consequência contabilizará sua parcela nos ativos, passivos, receitas e despesas; e (ii) controle compartilhado - ocorre quando um operador possui direitos sobre os ativos líquidos do contrato e contabiliza o investimento pelo método de equivalência patrimonial. O método de consolidação proporcional não será mais permitido com controle em conjunto. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • O IFRS 12 - “Divulgação sobre Participações em Outras Entidades”, trata das exigências de divulgação para todas as formas de participação em outras entidades, incluindo acordos conjuntos, associações, participações com fins específicos e outras participações não registradas contabilmente. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 12. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. • IFRS 13 - “Mensuração de Valor Justo”, emitido em maio de 2011. O objetivo do IFRS 13 é aprimorar a consistência e reduzir a complexidade da mensuração ao valor justo, fornecendo uma definição mais precisa e uma única fonte de mensuração do valor justo e suas exigências de divulgação para uso em IFRS. As exigências, que estão bastante alinhadas entre IFRS e US GAAP, não ampliam o uso da contabilização ao valor justo, mas fornecem orientações sobre como aplicá-lo quando seu uso já é requerido ou permitido por outras normas IFRS ou US GAAP. A Companhia ainda está avaliando o impacto total do IFRS 13. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2013. Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre a Companhia e suas controladas. 4. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas e julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. As estimativas contábeis raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir. (a) Perda (impairment) de ágios - Anualmente, a Companhia testa eventuais perdas (impairment) no ágio, de acordo com a política contábil apresentada na Nota 2.14. Os valores recuperáveis de Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) foram determinados com base em cálculos do valor em uso, efetuados com base em estimativas. Uma perda por impairment de R$ 522.377 foi reconhecida em relação à investida Cimpor, durante o exercício de 2011. Outra perda por impairment de R$ 65.899 mil reconhecida pela controlada Inversiones Votorantim Chile Ltda. (“IVC”) em relação a investida Cementos Bio Bio S.A. (b) Valor justo de derivativos e outros instrumentos financeiros - O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia usa seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço (Nota 7). (c) Passivos contingentes - A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis e tributários que se encontram em instâncias diversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face à potenciais perdas decorrentes dos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da Administração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau de julgamento sobre as matérias envolvidas (Nota 21). 5. Gestão de risco financeiro: 5.1. Fatores de risco financeiro - As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros, a saber: (a) risco de mercado (moeda e taxa de juros); (b) risco de crédito e (c) risco de liquidez. Os produtos vendidos pela Companhia são predominantemente denominados em reais. Por outro lado, alguns custos e investimentos em ativos são denominados em moeda estrangeira. Adicionalmente, a Companhia possui dívidas atreladas a indexadores e moedas distintos, que podem impactar seu fluxo de caixa. Para atenuar os efeitos diversos de cada fator de risco de mercado, a Companhia adotou a Política de Gestão de Riscos de Mercado, que também abrange suas subsidiárias, com o objetivo de estabelecer a governança e as macro-diretrizes do processo de gestão destes riscos, assim como as métricas para sua mensuração e acompanhamento. Esta política é complementada por outras políticas, que estabelecem diretrizes e normas para: (i) Gestão de Exposição Cambial, (ii) Gestão de Exposição a Taxa de Juros, (iii) Gestão de Exposição a Preço de Commodities, (iv) Gestão de Riscos de Emissores e Contrapartes e (v) Gestão de Liquidez e Endividamento Financeiro. A estrutura de governança inclui o Comitê de Finanças, Gestão de Riscos e Auditoria Interna (referido como “Comitê de Finanças” no conteúdo desta nota) e o Comitê de Tesouraria. As propostas feitas para atender a cada uma das políticas são discutidas no Comitê de Tesouraria e posteriormente levadas para aprovação do Comitê de Finanças. (a) Risco de mercado - (i) Risco cambial - A Política de Gestão de Exposição Cambial destaca que as operações de derivativos têm como objetivos diminuir a volatilidade no fluxo de caixa, proteger a exposição cambial e evitar o descasamento entre moedas da Companhia. As propostas para contratação de hedge são elaboradas pelo Comitê de Tesouraria para aprovação do Comitê de Finanças e baseiam-se na exposição cambial projetada até o fim do ano subsequente à data de referência. Adicionalmente, podem ser definidos programas de hedge para proteção de fluxo de caixa da Companhia. Nesses casos, o Comitê de Tesouraria elaborará a proposta para posterior aprovação do Comitê de Finanças. O real (R$) é a moeda funcional

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Demonstrações Financeiras 2011Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra formada Companhia, e todos os esforços do processo de gestão de riscos de mercado têm como objetivo a proteção do fluxo de caixa nesta moeda, a preservação da capacidade de pagamento de obrigações financeiras e a manutenção de níveis de liquidez e endividamento definidos pela Administração. A Companhia tem certos investimentos em operações no exterior, cujos ativos líquidos estão expostos ao risco cambial. A exposição cambial decorrente da participação em operações no exterior da Companhia é protegida, principalmente, por meio de empréstimos na mesma moeda desses investimentos, sendo classificados como Hedge de Investimento Líquido. Apresentamos a seguir os saldos contábeis de ativos e passivos indexados a moeda estrangeira (euro e dólar) na data de encerramento dos balanços patrimoniais:

Consolidado31/12/2011 31/12/2010

Ativos em moeda estrangeiraTítulos mantidos para negociação 196.083 195.437Instrumentos financeiros derivativos 0 4.874Contas a receber 290.701 259.815

486.784 460.126Passivos em moeda estrangeiraEmpréstimos e financiamentos 4.216.192 2.365.797Fornecedores 259.570 286.155Contas a pagar - Trading 21.785 187.735

4.497.547 2.839.687Exposição líquida passiva 4.010.763 2.379.561

(ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros - O risco de taxa de juros da Companhia decorre principalmente de empréstimos de longo prazo. Os empréstimos emitidos às taxas variáveis expõem a Companhia ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos emitidos às taxas fixas expõem a Companhia ao risco de valor justo associado à taxa de juros. A Política de Gestão de Exposição a Taxas de Juros estabelece diretrizes e normas para a proteção contra oscilações de taxas de juros que impactam o fluxo de caixa da Companhia e de suas Unidades. Com base nas exposições projetadas para cada indexador de taxa de juros (principalmente CDI, LIBOR e TJLP), o Comitê de Tesouraria elabora propostas para contratação de hedge e as submete à aprovação do Comitê de Finanças. (b) Risco de crédito - Os instrumentos financeiros derivativos, time deposits, CDBs e operações compromissadas com lastro de debêntures e títulos públicos federais criam exposição a risco de crédito de contrapartes e emissores. A Companhia tem como política trabalhar com emissores que possuam, no mínimo, avaliação de duas das seguintes agências de rating: Fitch, Moody’s ou Standard & Poor’s. O rating mínimo exigido para as contrapartes é “A+” (em escala local) ou “BBB-” (em escala global), ou equivalente (Nota 8). Para países cujos emissores não atendem as classificações de risco de crédito mínimas anteriormente descritas, são aplicados, alternativamente, critérios propostos pelo Comitê de Tesouraria e aprovados pelo Comitê de Finanças, tais como: posicionamento global dos bancos, relacionamento com o grupo e capilaridade local. No caso do risco de crédito decorrente de exposições de crédito a clientes, a Companhia avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração principalmente o histórico de relacionamento e indicadores financeiros, definindo limites individuais de crédito, os quais são regularmente monitorados. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é registrada em quantia considerada suficiente para cobrir todas as perdas prováveis quando da execução das contas a receber de clientes e é incluída nas despesas de vendas. (c) Risco de liquidez - O risco de liquidez é gerenciado de acordo com a Política de Gestão de Liquidez e Endividamento, visando garantir recursos

líquidos suficientes para honrar os compromissos financeiros da Companhia no prazo e sem custo adicional. O principal instrumento de medição e monitoramento da liquidez é a projeção de fluxo de caixa, observando-se um prazo mínimo de 12 meses de projeção a partir da data de referência. A gestão de liquidez e endividamento adota métricas comparáveis fornecidas por agências classificadoras de riscos de abrangência global para riscos de crédito BBB estável ou equivalente. A tabela abaixo analisa os principais passivos financeiros da Companhia, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratados.

ControladoraAté 1 ano Entre 1 e 2

anosEntre 2 e 5

anosEntre 5 e 10

anosAcima de 10

anosEm 31 de dezembro de 2011Empréstimos e financiamentos 706.502 741.825 2.260.408 6.776.613 3.400.213Fornecedores 418.353

1.124.855 741.825 2.260.408 6.776.613 3.400.213Em 31 de dezembro de 2010Empréstimos e financiamentos 428.657 477.303 1.413.390 5.414.150Fornecedores 324.464Contas a pagar - Trading 100.769

853.890 477.303 1.413.390 5.414.150

ConsolidadoAté 1 ano Entre 1 e 2

anosEntre 2 e 5

anosEntre 5 e 10

anosAcima de 10

anosEm 31 de dezembro de 2011Empréstimos e financiamentos 883.182 885.979 3.080.131 6.805.127 3.400.213Fornecedores 677.573Contas a pagar - Trading 21.785

1.582.540 885.979 3.080.131 6.805.127 3.400.213Em 31 de dezembro de 2010Empréstimos e financiamentos 605.491 668.751 2.170.639 5.450.167Fornecedores 638.528Contas a pagar - Trading 187.735

1.431.754 668.751 2.170.639 5.450.167

Como os valores incluídos na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratuais, esses valores podem não ser conciliados com os valores divulgados no balanço patrimonial para empréstimos, instrumentos financeiros e fornecedores. (d) Demonstrativo da análise de sensibilidade - A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para as posições em aberto com base na apreciação/depreciação dos principais fatores de risco conforme cenários: • Cenário I: considera um choque de + ou - 25% nas curvas e cotações de mercado de 31 de dezembro de 2011, utilizadas para apreçamento dos instrumentos financeiros. • Cenário II: considera um choque de + ou - 50% nas curvas e cotações de mercado de 31 de dezembro de 2011, utilizadas para apreçamento dos instrumentos financeiros. Apresentamos a seguir o quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros:

Impactos no Resultado Impactos no PLFator de Risco Cenários Provável -25% -50% +25% +50% Provável -25% -50% +25% +50%Câmbio

USD - 5,1% 137.336 477.350 954.701 (477.350) (954.701)EUR + 3,26% 82.786 451.828 903.657 (451.828) (903.657)

Taxas de JurosBRL - CDI - 150 bps 38.740 60.840 121.940 (61.100) (121.940)USD - Libor 10 bps (94) 85 160 (85) (169)

5.2. Gestão de capital - Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardara capacidade de continuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente com outras companhias do setor, a Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo EBITDA. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O EBITDA é apurado por meio da soma do lucro operacional, depreciação, amortização, exaustão e itens, avaliados pela Administração da Companhia, como não recorrentes. Em 2011, a estratégia da Companhia, que ficou inalterada em relação à de 2010, foi a de manter o índice de alavancagem financeira entre 44% e 55%. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2011 e 2010 podem ser assim sumariados:

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Total dos empréstimos (Nota 19) 7.017.825 4.310.493 8.056.712 5.248.323(-) caixa e equivalentes de caixa (1.149.598) (882.846) (1.661.816) (1.199.933)Dívida líquida 5.868.227 3.427.647 6.394.896 4.048.390EBITDA 1.625.685 719.584 2.620.182 2.828.505 Índice de alavancagem financeira 3,61 4,76 2,44 1,43

EBITDA Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Receita líquida 5.286.285 2.124.198 8.698.352 8.047.081Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados (3.242.383) (1.262.656) (5.684.439) (4.786.870)Receitas (despesas) operacionais (1.114.654) 1.461.617 (1.421.324) 820.401EBIT 929.248 2.323.159 1.592.589 4.080.612Depreciação, amortização e exaustão 174.060 68.854 441.055 420.322EBITDA 1.103.308 2.392.013 2.033.644 4.500.934Ajuste / itens não recorrentesImpairment de investimentos 522.377 586.538 Ganho na compra da Cimpor (1.672.429) (1.672.429)EBITDA ajustado 1.625.685 719.584 2.620.182 2.828.505 5.3. Estimativa do valor justo - Os saldos das contas a receber de clientes, menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa, e de contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, estão próximos de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado por meio do desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado. Em 31 de dezembro de 2011, os principais instrumentos financeiros ativos e passivos são descritos a seguir, bem como as premissas para sua valorização: Caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber e outros ativos circulantes - considerando-se a natureza e os prazos, os valores contabilizados aproximam-se dos de realização. Passivos financeiros - estão sujeitos a juros com taxas usuais de mercado. O valor de mercado foi calculado tendo por base o valor presente do desembolso futuro de caixa,usando-se taxas de juros atualmente disponíveis para emissão de débitos com vencimentos e termos similares. Em relação aos valores contábeis, esses passivos aplicados a estimativa do valor justo totalizam R$ 97.974 de ganho na controladora e R$ 84.343 de ganho no consolidado para empréstimos e financiamentos. A Companhia aplica o CPC 38 / IFRS7 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo: • Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (nível 1). • Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (nível 2). • Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, inserções não-observáveis) (nível 3). Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, os ativos financeiros mensurados ao valor justo e passivos financeiros divulgados ao valor justo foram classificados no nível 2 de hierarquia do valor justo. 6. Instrumentos financeiros por categoria(a) Controladora

NotaEmpréstimos e

recebíveisAtivos mantidos para negociação Total

31 de dezembro de 2011Ativos, conforme o balanço patrimonialContas a receber de clientes 11 359.723 359.723Aplicação financeira 10 1.158.052 1.158.052Caixa e equivalentes de caixa 10 5.370 5.370Dividendos a receber 14 91.297 91.297Partes relacionadas 14 50.233 50.233

506.623 1.158.052 1.664.675

NotaOutros passivos

financeiros31 de dezembro de 2011Passivos, conforme o balanço patrimonialEmpréstimos e financiamentos 18 7.017.825Fornecedores 418.353Dividendos a pagar 14 263.302Partes relacionadas 14 2.863.539

10.563.019

NotaEmpréstimos e

recebíveisAtivos mantidos para negociação Total

31 de dezembro de 2010Ativos, conforme o balanço patrimonialContas a receber de clientes 11 328.284 328.284Aplicação financeira 10 884.739 884.739Caixa e equivalentes de caixa 10 7.102 7.102Dividendos a receber 14 110.477 110.477Partes relacionadas 14 328.377 328.377

774.240 884.739 1.658.979

NotaOutros passivos

financeiros31 de dezembro de 2010Passivos, conforme o balanço patrimonialEmpréstimos e financiamentos 18 4.310.493Fornecedores 324.464Contas a pagar - Trading 19 100.769Dividendos a pagar 14 650.101Partes relacionadas 14 4.546.172

9.931.999

(b) Consolidado

NotaEmpréstimos e

recebíveisAtivos mantidos para negociação Total

31 de dezembro de 2011Ativos, conforme o balanço patrimonialContas a receber de clientes 11 786.077 786.077Aplicação financeira 10 1.450.510 1.450.510Caixa e equivalentes de caixa 10 225.130 225.130Dividendos a receber 14 7.552 7.552Partes relacionadas 14 52.764 52.764

1.071.523 1.450.510 2.522.033

NotaOutros passivos

financeiros31 de dezembro de 2011Passivos, conforme o balanço patrimonialEmpréstimos e financiamentos 18 8.056.712Fornecedores 677.573Contas a pagar - Trading 19 21.785Dividendos a pagar 14 274.031Uso do Bem Público - UBP 21 (e) 374.185Partes relacionadas 14 726.093

10.130.379

NotaEmpréstimos e

recebíveisAtivos mantidos para negociação Total

31 de dezembro de 2010Ativos, conforme o balanço patrimonialContas a receber de clientes 11 679.562 679.562Aplicação financeira 10 1.183.980 1.183.980Caixa e equivalentes de caixa 10 24.948 24.948Dividendos a receber 14 5.543 5.543Partes relacionadas 14 257.081 257.081

967.134 1.183.980 2.151.114

NotaOutros passivos

financeiros31 de dezembro de 2010Passivos, conforme o balanço patrimonialEmpréstimos e financiamentos 18 5.248.323Fornecedores 638.528Contas a pagar - Trading 19 187.735Dividendos a pagar 12 668.990Uso do Bem Público - UBP 21 (e) 356.047Partes relacionadas 14 1.748.042

8.847.665

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Votorantim Cimentos S.A.CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32

Demonstrações Financeiras 2011Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma7. Instrumentos financeiros derivativos: (a) VCNA - Hedge de fluxo de caixa e swap de taxas de juros - A Controlada possui hedges de fluxo de caixa para reduzir sua exposição da variação de certos fluxos de caixa futuros. Em 6 de dezembro de 2006, a Controlada firmou contratos de interest rate collars. Em 31 de dezembro de 2011 não tivemos valor justo passivo (31 de dezembro de 2010 - R$ 10.749). Em conexão com o empréstimo sindicalizado, a Controlada firmou contratos de swap de taxas de juros. Em 31 de dezembro de 2011, o valor justo passivo dos instrumentos financeiros é de R$ 2.438 estes contratos trocam a taxa LIBOR para uma taxa fixa média de 1,07% e tem vencimento em 31 de outubro de 2014. Os valores de referência (notional) desses contratos é de USD 193.000. (b) VCSA - Hedge de investimento líquido em entidade no exterior - Uma porcentagem dos empréstimos da Companhia mantidos em Euros no montante de R$ 1.890.100 é usada para o hedge do investimento líquido na investida Cimpor. A perda cambial de R$ 139.557, no exercício de 2011 (2010 – R$ 103.953 de ganho) sobre a conversão do empréstimo para a moeda corrente está reconhecida na rubrica “ajuste de avaliação patrimonial” no patrimônio líquido. 8. Qualidade dos créditos dos ativos financeiros: A tabela a seguir reflete a qualidade de crédito dos emissores e contraprestações em operações de ativos financeiros:

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Rating Local

Rating Local

Rating Local

Rating Global

Rating Local

Rating Global

Caixa e equivalentes de caixa AAA 5.370 7.102 10.572 220 10.967 AA- 868 A+ 923 98.248 952 A 55.187 BBB+ 42.569 B 16.543 13.029Fundos mantidos para negociação AAA 436.823 134.490 726.018 236.742 AA+ 648.184 739.039 650.287 739.039 AA 58.840 58.840 7 AA- 1.476 A+ 1.545 164.475 A- 381 712 29.487Títulos de dívidas mantidos para negociação A 13.824 11.210 14.653 11.209

1.163.422 891.841 1.462.005 213.635 1.000.461 208.467

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Contrapartes sem classificação externa de créditoGrupo 1 78.362 89.108 148.156 145.904Grupo 2 151.609 117.069 438.783 372.892Grupo 3 136.847 150.989 234.432 217.591

366.818 357.166 821.371 736.387Total de contas a receber de clientes 366.818 357.166 821.371 736.387

Grupo 1 - novos clientes/partes relacionadas (menos de 6 meses). Grupo 2 - clientes existentes (mais de 6 meses) sem inadimplência no passado ou inadimplência até 90 dias.

Grupo 3 - clientes (mais de 6 meses) com inadimplência no passado acima de 90 dias.

9. Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Caixa e bancos 4.288 4.215 222.592 22.061Certificado de depósitos bancários (CDB) 442 1.259 925 1.259Debêntures 640 1.628 1.613 1.628

5.370 7.102 225.130 24.948

10. Aplicações financeiras Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Títulos mantidos para negociaçãoFundo DI (Depósitos Interfinanceiros) 1.144.228 873.529 1.435.857 1.171.490Certificados de depósitos bancários (CDB's) 13.824 11.210 14.653 12.490

1.158.052 884.739 1.450.510 1.183.980Circulante (1.144.228) (875.744) (1.436.686) (1.174.985)Não circultante 13.824 8.995 13.824 8.995

As aplicações em Fundo de Investimentos apresentam remuneração média correspondente a aproximadamente 100% do CDI. O Fundo DI exclusivo é controlado pela Votorantim Participações S.A., razão pela qual não está

sendo consolidado nestas demonstrações financeiras. Tal consolidação é efetuada nas demonstrações financeiras da holding da Votorantim.11. Contas a receber de clientes Controladora Consolidado

Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Clientes nacionais 301.952 283.058 453.182 395.485Clientes estrangeiros 109 97 290.701 259.815Partes relacionadas 14 64.757 74.011 77.488 81.087Provisão para créditos de liquidação duvidosa ("PDD") (7.095) (28.882) (35.294) (56.825)

359.723 328.284 786.077 679.562

As contas a receber de clientes são mantidas nas seguintes moedas:Controladora Consolidado

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Reais 359.292 328.187 508.889 439.870Dólares norte-americanos 431 97 136.655 239.692Dólares canadenses 138.760Pesos chilenos 1.773

359.723 328.284 786.077 679.562

As movimentações da PDD do contas a receber de clientes da Companhia são as seguintes:Controladora Consolidado

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Saldo no início do exercício (28.882) (31.114) (56.825) (59.234)Adições (reversões) líquidas (2.386) 459 (1.922) (3.318)Contas a receber de clientes baixadas durante o exercício como incobráveis 24.173 1.773 29.621 4.838Variação cambial (6.168) 889Saldo no final do exercício (7.095) (28.882) (35.294) (56.825)

A constituição e a baixa da PDD foram registradas no resultado do exercício como “Despesas com vendas”. Os valores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos.12. Estoques

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Produtos acabados 28.774 28.230 63.967 62.423Produtos em processamento 144.292 133.360 319.837 300.844Matérias-primas 149.933 124.704 276.811 219.453Materiais auxiliares e de consumo 106.728 85.846 219.743 193.110Adiantamentos a fornecedores 1.899 4.803 13.420 19.088Importações em andamento 46.526 44.958 95.550 139.789Provisão para perdas (80.519) (110.030) (132.099) (153.646)Outros 4.362 6.796 33.439 15.775

401.995 318.667 890.668 796.836

Nas respectivas datas bases, a Companhia não mantinha estoques dados como penhor de garantia de passivos.A provisão para perdas refere-se, substancialmente, à obsolescência de materiais no estoque.13. Tributos a recuperar

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Imposto de renda e contribuição social - IR/CS 17.984 11.892 23.554 22.688Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS sobre ativo imobilizado 33.275 39.554 50.005 50.334Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS 43.683 1.489 58.707 18.945Imposto sobre produtos industrializados - IPI 13.870 16.994 20.723 21.862Contribuição para o financiamento da seguridade social - COFINS 17.086 20.301 1.219Outros 9.030 854 14.503 5.173

134.928 70.783 187.793 120.221Circulante (129.542) (52.414) (172.870) (97.254)Não circulante 5.386 18.369 14.923 22.967

Os créditos do ICMS são resultantes da compra de ativos fixos (com prazo de realização de 48 parcelas mensais) e da aquisição de produtos consumíveis. Sua realização decorre da própria operação da Companhia. A Companhia estima que 92% dos saldos de tributos a recuperar serão utilizados na compensação de impostos a recolher até 31 de dezembro de 2012.

14. Partes relacionadas(a) Controladora

Demonstrações do resultadoContas a receber

de clientes Dividendos a receberRealizável a longo

prazo Fornecedores Dividendos a pagarPassivo não

circulante Compras Vendas31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Sociedades AcionistasInecap Investimentos S.A. 8.890 362.611Votorantim Industrial S.A. (iii) 37 37 409 17.787 9.844 2.183 181.221 217.273 88.907 966 8.505Votorantim Participações S.A. (iii) 13 13 2.919 18.302 16.003 21.641Sociedades controladas, coligadas e ligadasAnfreixo S.A. 1.162 1.200 17.913 6.410Citrovita Agroindustrial S.A. (iii) 26.666 94.037CJ Mineração Ltda. 2.000 52Companhia Brasileira de Alumínio 359 860 24 14.211 35 844 484.378 900 165 1.732 1.629Companhia Cimento Ribeirão Grande (iii) 1.168 2.953 14.038 3.000 5.313 7.622 5 13.239 137.560 66.260 32.345 22.241Companhia de Cimento Itambé 4.209 1.837 65 3 28.118 21.576CRB Operações Portuárias S.A. 9.863Empresa de Mineração Acariúba Ltda. 4.790Empresa de Transportes CPT Ltda. (iii) 415.087Fazenda São Miguel Ltda. 3.449Fibria Celulose S.A. 478Hailstone Limited 9.570Interávia Táxi Aéreo 1.645Interávia Transportes Ltda. (iii) 13.185 50 80.873 50 1.904 69.866 518.291 28.566 101Itacamba Cemento S.A. 348 1.169 32 32 9.881Metalex Ltda. 2Metalúrgia Atlas S.A. 7 8.501 7.848Mizu S.A. 5.941 5.062 230 270 1.701 55.606 17.554Pedreira Pedra Negra Ltda. (iii) 27 360 323 4.259Polimix Concreto S.A. 18.703 25.872 221 92 2.538 166.845 88.854Somix Concreto Ltda. 1.301 1.088 11.244 5.664Supermix Concreto S.A. 23.796 20.191 19 252.593 95.785Votener - Votorantim Comer. Energia Ltda. (iii) 1.298 22.403 307 4 253.743 80.666Voto iii (i) 375.691 333.955Votorantim Cement North America Inc. 1.727 32.576 6.906Votorantim Cimentos América S.A. (iii) 599.633 599.659Votorantim Cimentos N/NE S.A. (ii) 403 8.754 56.886 106.609 345 2.434 1.693.186 1.849.905 8.574 16.615 13.862 27.059Votorantim GmbH. 25.374 48.353 17.859 306.764 212.758 44.395Votorantim Investimentos Latino-Americano S.A. 7.188 3.868 115Votorantim Metais Participações Ltda. 2.049Votorantim Metais S.A. (iii) 7.241 4.443 30.205 10.946 8.382 1.615 3.827 43.541Votorantim Metais Zinco S.A. 70 68 9.440 12 3 57Votorantim Siderurgia S.A. 801 609 33.577 2.279 774 4.798 23.895Outros 331 1.055 2.475 8.378 356 347 73.191 70.217 1.533 170 11.478 2.724 247

64.757 74.011 91.297 110.477 50.233 328.377 71.050 106.499 263.302 650.101 2.863.539 4.546.172 689.232 277.743 618.969 280.666Circulante (64.757) (74.011) (91.297) (110.477) (71.050) (106.499) (263.302) (650.101)Não circulante 50.233 328.377 2.863.539 4.546.172

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Votorantim Cimentos S.A.CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32

Demonstrações Financeiras 2011Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

(b) ConsolidadoDemonstrações do resultado

Contas a receberde clientes Dividendos a receber

Realizável a longo prazo Fornecedores

Passivo não circulante Dividendos a pagar Compras Vendas

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Sociedades AcionistasVotorantim Industrial S.A. (iii) 37 37 407 17.787 10.230 2.183 293.523 176.430 181.712 218.005 8.988Votorantim Participações S.A. (iii) 15 55 6.754 19.601 16.666 21.812Inecap Investimentos S.A. 8.890 362.611Sociedades controladas, coligadas e ligadasAnfreixo S.A. 1.423 1.516 22.615 10.190Citrovita Agroindustrial S.A. (iii) 26.666 94.037 65 2Citrovita Agropecuária S.A. 283 4.914 6.524 15Companhia Brasileira de Alumínio 363 864 24 14.211 35 844 484.378 846 1.320 900 165 1.732 1.630Companhia Cimento Ribeirão Grande 415.588 66.260 22.241Companhia de Cimento Itambé 4.213 1.911 28.118 21.645Hailstone Limited 9.570 8.501 19.957Ibar Administr. e Participações Ltda. 5.075 5.075Ind. Com Metalúrgica Atlas S.A. 7 10.260 3Interávia Táxi Aéreo 1.645MAESA - Machadinho Energética S.A. 3.179Maré Cimento Ltda. 8.351 9.415 181 70.314 54.339Mizu S.A. 6.000 7.286 90 90 1 230 2.801 59.225 34.476Polimix Concreto S.A. 19.258 26.297 53 53 8 219 2.710 169.356 90.761Rhamo Ind. e Com. Serviços Ltda. 3.165 3.064 580Santa Cruz Geração de Energia 292Somix Concreto Ltda. 1.299 1.105 11.504 10.544Supermix Concreto S.A. 29.415 25.220 269 311.671 160.104Votener - Votorantim Comer. Energia Ltda. 81.619Votener - Votorantim Comer. Energia Ltda. (iii) 22.403 307 4 253.743 19.298 16.887Voto iii (i) 375.691 333.955Votorantim GmbH. 2.113 25.374 83.728 17.859 306.764 415.546 57.866Votorantim Investimentos Latino-Americano S.A. 7.187 3.868 115Votorantim Metais S.A. (iii) 7.241 4.444 30.205 10.946 8.382 1 1.615 3.827 43.541Votorantim Metais Zinco S.A. 70 68 9.440 12 8 22 75Votorantim Siderurgia S.A. 792 618 33.577 2.279 955 6.721 36.743 39Outros 427 1.371 222 1.532 1.094 8.362 538 760 1.541 2.526 82.280 87.032 49.156 2.617 29.634

77.488 81.087 7.552 5.543 52.764 257.081 65.757 97.563 726.093 1.748.042 274.031 668.990 713.045 324.534 717.508 442.261Circulante (77.488) (81.087) (7.552) (5.543) (65.757) (97.563) (274.031) (668.990)Não circulante 52.764 257.081 726.093 1.748.042

As principais transações com partes relacionadas foram feitas nas seguintes condições: Os produtos foram vendidos com base nas tabelas de preço interno das empresas. As vendas de serviços foram efetuadas com base nos custos internos, não havendo margens definidas pelas companhias. (i) Refere-se a captação junto a VOTO-Votorantim Overseas Trading Operations IV Limited (“VOTO IV”), com vencimentos semestrais e com prazo final para 2020, sendo atualizada a uma taxa pré fixada de 8,5% e variação cambial do dólar norte-americano. (ii) A Companhia detém contratos de mútuos com sua controlada VCNNE com vencimento em 2015, sendo atualizado com a taxa SELIC. Refere-se a contratos de mútuos mantidos com partes relacionadas. O montante vem sendo atualizado mensalmente a taxa de 12% ao ano.(c) Remuneração do pessoal chave da administração - As despesas com remuneração dos executivos e administradores da Companhia, incluindo todos os benefícios, são resumidas conforme a seguir:

Controladora31/12/2011 31/12/2010

Salários e adicionais 14.465 12.971Encargos sociais 2.382 1.669Benefícios sociais 569 373

17.416 15.013

Os benefícios acima incluem remuneração fixa (salários e honorários, férias e 13º salário), encargos sociais (contribuições para a seguridade social - INSS, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS) e programa de remunerações variáveis. 15. Investimentos: (a) Composição(i) Controladora Informações em 31 de dezembro de 2011 Resultado de equivalência patrimonial Saldo de investimentos

Percentual de participaçãoPatrimônio líquido Resultado do exercício Votante Total 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Investimentos avaliados por equivalência patrimonialVotorantim Cimentos Brasil S.A. (Nota 1 (e)) 576.166Votorantim Cimentos N/NE S.A. 3.116.238 399.811 95,25 95,25 380.820 181.587 2.968.336 2.666.266Votorantim Cement North América 2.984.185 61.573 100,00 100,00 61.573 196.701 2.984.185 2.706.974Cimpor - Cimentos de Portugal S.A. (Nota 1 (g)) 4.639.059 585.592 21,21 21,21 124.204 84.712 1.751.017 2.132.556Votorantim Cimentos Américas S.A. 599.633 94,55 94,55 (16) 566.926 566.926Votorantim Investimentos Latino Americano S.A. (Nota 1 (c)) 4.008.446 179.798 14,27 14,27 25.657 6.032 572.045 559.906Interavia Transportes Ltda. 51.842 28.770 10.529 388.549Silcar - Empeend. Com. Particip. Ltda. 428.981 163.664 100,00 100,00 163.664 108.418 428.981 317.740Companhia Cimento Ribeirão Grande 302.736 68.437 100,00 100,00 68.437 20.777 302.736 200.344Pedreira Pedra Negra Ltda. 115.569 2.162 100,00 100,00 2.162 1.633 115.569 52.166Acariuba Mineração e Participação Ltda. 112.231 21.778 100,00 100,00 21.778 (4.463) 112.231 80.749Maesa - Machadinho Energética S.A. 417.215 53.374 5,62 5,62 3.000 744 23.447 24.630Yguazú Cemento S.A. 88.958 10.612 35,00 35,00 3.714 31.135 7.328Votorantim Cementos Chile Ltda. (58.990) (73.866) 100,00 100,00 (73.866) 675 (58.991) 27.646Itacamba Cemento S.A. 20.594 1.082 50,00 50,00 541 2.215 10.297 7.497A21 Mineração Ltda. 7.443 3.809 85,00 85,00 3.237 6.327 5.950Eromar S.A. 1.015 (60) 100,00 100,00 (60) 290 1.015 1.589Seacrown do Brasil, Com. Import. e Part. S.A. 11.600 1.999 40,45 40,45 809 (4.235) 4.692 2.387Lux Cem International S.A. (13.668) 673 99,99 99,99 673 (1.779) (13.666) (14.544)Cementos Portland S.A. 190.614 (1.147) 29,50 29,50 (339) 56.231Outros investimentos 18.506 18.203 3.350 18.335Total dos investimentos 804.510 1.198.189 9.865.863 9.752.994

ÁgiosVotorantim Cement North América Inc. 773.860 773.860Companhia Cimento Ribeirão Grande 205.939 205.939St. Marys Cement Inc. 108.938 108.938Engemix S.A. 75.882 75.882 Pedreira Pedra Negra Ltda. 11.700 11.700 A21 Mineração Ltda. 807 807

1.177.126 1.177.126 Total dos investimentos e ágios 11.042.989 10.930.120

(Ii) Consolidado Informações em 31 de dezembro de 2011 Resultado de equivalência patrimonial Saldo de investimentosPercentual de participação

Patrimônio líquido Resultado do exercício Votante Total 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Investimentos avaliados por equivalência patrimonialCimpor - Cimentos de Portugal S.A. (Nota 1 (g)) 4.639.059 585.592 21,21 21,21 124.204 84.712 1.751.017 2.132.556Votorantim Investimentos Latino Americano S.A. (Nota 1 (c)) 4.008.446 179.798 14,27 14,27 25.657 6.032 572.045 580.544Sirama Participações Ltda. 589.748 222.508 38,25 38,25 85.110 59.798 225.583 177.931Cemento Bio Bio S.A. 774.936 (107.537) 15,15 15,15 (16.292) (16.086) 117.403 199.811Maré Cimento Ltda. (a) 227.384 60.074 51,00 51,00 30.638 28.011 115.966 85.267Polimix Concreto Ltda. (a) 163.883 46.645 27,57 27,57 12.861 7.841 45.186 37.223Supermix Concreto S.A. 193.134 61.089 25,00 25,00 15.272 15.400 48.284 42.831Mizu S.A. (a) 77.401 20.608 51,00 51,00 10.510 11.816 39.475 33.562Maesa - Machadinho Energética S.A. 417.215 53.374 5,62 5,62 3.000 744 23.447 24.630Yguazú Cemento S.A. 88.958 10.750 35,00 35,00 3.762 31.135 7.328Verona Participações Ltda. (a) 113.436 58.356 25,00 25,00 14.589 5.175 28.359 13.852Polimix Cimento Ltda. (a) 30.345 51,00 51,00 15.476 15.476Cementos Portland S.A. 190.614 (1.147) 29,50 29,50 (339) 56.231Outros investimentos 2.781 (11.458) 56.144 54.821

311.753 191.985 3.125.751 3.405.832

(a) Refere-se a investidas da controlada Silcar - Empreendimentos Comércio e Participações Ltda. Nestes investimentos sua participação é baseada em determinado segmento de produtos da empresa, portanto a Silcar não detém o controle total ou compartilhado e recebe dividendos desproporcionais.

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Votorantim Cimentos S.A.CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32

Demonstrações Financeiras 2011Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

(b) Movimentação dos investimentos Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

Saldo no início do exercício 10.930.120 3.419.461 3.405.832 488.870Equivalência patrimonial 804.510 1.198.189 311.753 191.985Variação cambial de investimentos no exterior 430.945 (422.379) 120.011 (354.578)Outros resultados abrangentes de investidas (65.111) 79.736 (28.015) 79.736Hedge accounting de investidas (49.156) 21.806 (8.481) 21.806Dividendos recebidos (254.700) (1.409.208) (158.599) (32.995)Aquisições de investimentos e aumento de capital em investidas 170.981 2.985.917 68.329 3.017.753

Incorporação VCB 5.553.218Baixa de investimentos e redução de capital em investidas (924.600) (496.620) (585.079) (6.745)

Saldo no fim do exercício 11.042.989 10.930.120 3.125.751 3.405.832As principais aquisições e incorporações estão descritas na Nota 1.

(c) Investimentos não consolidados que possuem ações em bolsa de valores

31/12/2011 31/12/2010Valor Valor Valor Valor

patrimonial de mercado patrimonial de mercado

Cementos Bio Bio S.A. (*) 117.403 108.500 199.811 203.070 Cimpor Cimentos de Portugal SGPS S.A. (*) 1.751.017 1.845.771 2.132.556 1.610.027

(*) Calculado de forma proporcional a participação detida pela Companhia.

16. Imobilizado: (a) Movimentação e Composição(i) Controladora 31/12/2011 31/12/2010

Terrenos e edificações

Equipamentos e instalações

Benfeitorias em propriedade de terceiros Veículos Móveis e utensílios

Obras em andamento

Total do imobilizado Total do imobilizado

Saldo no início do exercício 402.493 670.930 6.973 76.215 4.200 1.267.296 2.428.107 13.880Adição (157) 17.927 1.573 7 1.181.926 1.201.276 520.772Baixa (8) (4.629) (119) (4.756) (7.253)Depreciação (13.227) (114.583) (1.992) (30.881) (1.119) (161.802) (54.186)Incorporação VCB 1.951.585Reclassificação para ativos mantidos para venda (43.522) (43.522)Transferências 173.935 1.309.421 8.173 36.006 6.076 (1.547.945) (14.334) 3.309Saldo no final do exercício 563.036 1.879.066 13.154 82.794 9.164 857.755 3.404.969 2.428.107

Taxas médias anuais de depreciação % 2 13 7 21 10

(ii) Consolidado 31/12/2011 31/12/2010Terrenos e

edificaçõesEquipamentos e

instalaçõesBenfeitorias em

propriedade de terceiros Veículos Móveis e utensíliosObras em

andamento Outros Total do

imobilizado Total do

imobilizado Saldo no início do exercício 1.240.666 2.199.034 220.286 225.209 8.639 1.651.173 71.291 5.616.298 5.054.645Variação Cambial 59.453 95.068 18.915 9.076 182.512 (62.694)Adição 22.529 60.140 13.199 23.879 448 1.528.182 39.684 1.688.061 1.074.035Baixa (9.488) (7.927) (532) (3.185) (1.669) (168.253) (20.962) (212.016) (23.890)Depreciação (34.082) (252.267) (12.428) (63.358) (1.446) (2.747) (366.328) (254.662)Efeitos de controladas incluídas na consolidação 6.826 15.160 8 955 116 1.454 24.519 (124.321)Reclassificação para ativos mantidos para venda (43.522) (43.522)Transferências 93.338 1.540.642 172.605 11.575 5.782 (1.759.201) 64.741 (46.815)Saldo no final do exercício 1.379.242 3.649.850 393.138 213.990 11.870 1.218.909 87.266 6.954.265 5.616.298

Taxas Médias anuais de depreciação % 2 13 7 21 10 4,37

(b) Revisão e ajuste da vida útil estimada - A Companhia periodicamente revisa a vida útil econômica estimada do seu ativo imobilizado para fins de cálculo da depreciação, bem como para determinar o valor residual dos itens do imobilizado. (c) Principais obras em andamento, consolidado - O saldo de obras em andamento é composto principalmente de projetos de expansão e otimização das unidades industriais da Companhia, sendo:

Consolidado2011 2010

Nova Linha de Produção Rio Branco/PR 162.975 13.249 Nova Unidade - Cuiabá/MT 133.083 7.514 Nova Unidade - Edealina/GO 40.781 Nova Linha de Produção Salto de Pirapora 39.458 120.324 Nova Fábrica Vidal Ramos/SC 31.393 206.308 Nova Unidade - Primavera/PA 22.732 6.346 Aquisições de Terras e Terrenos 21.375 10.150 Moagem São Luis/MA 20.169 3.093 Nova Unidade Porto Velho/RO 18.916 9.042 Const. e Pavimentadora Vicente Matheus 12.856 12.582 Nova Unidade - Xambioá 12.415 39.919 Moagem de Pozolana - Poty Paulista 11.787 11.434 Nova Unidade - Ituaçú/BA 10.299 5.286 Moagem de Cimento - Imbituba 7.080 35.028

545.319 480.275 Durante o exercício de 2011, os encargos sobre empréstimos capitalizados nas obras em andamento totalizaram R$ 112.919 (31 de dezembro de 2010 - R$ 26.868) na Controladora e R$ 137.778 (31 de dezembro de 2010 - R$ 47.092) no Consolidado. A taxa de capitalização utilizada foi de 0,78% a.m. O montante de R$ 141.418 (2010 - R$ 39.625) referente à despesa de depreciação na Controladora foi reconhecido no resultado em “Custo dos produtos vendidos” e R$ 20.384 (2010 - R$ 14.561) em despesas operacionais. O montante de R$ 335.647 (2010 - R$ 239.782), referente à despesa de depreciação no Consolidado foi reconhecido no resultado em “Custo dos produtos vendidos” e R$ 30.681 (2010 - R$ 14.880) em despesas operacionais. A Companhia possui empréstimos bancários garantidos por bens móveis e imóveis no valor de R$ 2.914 em 2011.17. Intangível(a) Composição e movimentação Controladora

31/12/2011 31/12/2010Direitos sobre

recursos naturais Softwares Outros

Total do intangível

Total do intangível

Saldo no início do exercício 102.613 16.358 37.727 156.698 45.809 Adição 5.582 12.611 22.267 40.460 48.304 Baixa (377)Amortização (1.002) (11.945) 689 (12.258) (14.668)Incorporação VCB 60.386 Transferências 8.455 (35.582) (27.127) 17.244

Saldo no final do exercício 115.648 17.024 25.101 157.773 156.698

Taxas médias anuais de depreciação % 9,93 20

Consolidado31/12/2011 31/12/2010

Ágios

Direitossobre

recursos naturais Softwares

Uso do bem

público Outros Total do

intangível Total do

intangível Saldo no início do exercício 1.827.189 911.694 13.424 159.489 262.787 3.174.583 3.247.885 Variação Cambial 97.262 90.733 (392) 187.603 (39.561)Adição 95.156 14.163 127.557 236.876 63.515 Baixa (1.539) (1.539)Amortização (28.069) (19.007) (6.057) (21.594) (74.727) (165.660)Transferências (11.456) 13.855 (58.804) (56.405) 68.404

Saldo no final do exercício 1.924.451 1.058.058 22.043 153.432 308.407 3.466.391 3.174.583 2.005.617 1.669.234 32.774 315.069 4.016.637

Taxas médias anuais de depreciação % 9,93 20 3,069

(b) Ágios decorrentes de aquisiçõesConsolidado

31/12/2011 31/12/2010Votorantim Cement North América 773.860 773.860 Prairie Material Sales Inc 375.850 333.853 Companhia Cimento Ribeirão Grande 205.939 205.939 Prestige Gunite Inc 131.646 116.936 St. Marys Cement Inc 108.938 108.938 SMC Canadá 144.450 119.707 Engemix S.A. 75.882 75.882 SMC USA 34.354 30.515 Suwannee 19.993 17.759 CJ Mineração Ltda. 15.641 15.641 Pedreira Pedra Negra Ltda. 11.700 11.700 S & W 9.426 8.373 Outros 16.772 8.086

1.924.451 1.827.189

Os ágios têm por fundamentação econômica a rentabilidade futura dos investimentos e até 31 de dezembro de

2008, eram amortizados de acordo com as projeções de retorno dos respectivos investimentos. (c) Teste do ágio para verificação de “impairment” - Ao final do exercício de 2011, a Companhia e suas controladas avaliaram a recuperação do valor contábil dos ágios, com base no seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado para cada UGC. O processo de estimativa do valor em uso envolve a utilização de premissas, julgamentos e estimativas sobre os fluxos de caixa futuros e representa a melhor estimativa aprovada pela administração. O referido teste de recuperação resultou na necessidade de reconhecimento de perdas por redução do valor recuperável para determinados ágios. Conforme demonstrado na Nota 17(b), os ágios são alocados às respectivas empresas. O valor recuperável é determinado com base em cálculos do valor em uso. Esses cálculos têm como premissas as projeções de fluxo de caixa, antes do cálculo do imposto de renda e da contribuição social, tendo como base os orçamentos financeiros aprovados pela administração para o período projetado para os próximos cinco anos. Os valores referentes aos fluxos de caixa, para o período excedente aos cinco anos, foram extrapolados com base nas taxas de crescimento estimadas que apresentamos a seguir. A taxa de crescimento não excede à média de longo prazo para o setor de atuação. As principais premissas utilizadas nos cálculos do valor em uso do segmento são as seguintes:

31/12/2011 31/12/2010Margem bruta 36% 37%Taxa de crescimento (i) 0-1% 0-1%Taxa de desconto (ii) 8% 7%

(i) Taxa de crescimento médio ponderada, usado para extrapolar os fluxos de caixa após o período orçado.(ii) Taxa de desconto antes do imposto, aplicada às projeções do fluxo de caixa. Essas premissas representam as médias usadas para a análise do segmento operacional. A Companhia determinou a margem bruta orçada com base no desempenho passado e em suas expectativas para o crescimento do segmento. As taxas de crescimento médias ponderadas utilizadas são consistentes com as previsões incluídas nos relatórios do segmento. As taxas de desconto utilizadas correspondem às taxas antes dos impostos e refletem riscos específicos em relação aos segmentos operacionais relevantes. Adicionalmente, a partir de determinados indicadores, a Administração decidiu pelo registro contábil do impairment para os seguintes investimentos não consolidados: Cimpor Cimentos de Portugal SGPS S.A. - As projeções atuais, elaboradas com base em orçamento aprovado pela Administração, indicam circunstancias adversas nos mercados onde a mesma mantém operações significativas. O cálculo de valor em uso, com base nas projeções da UGC, aplicando uma margem bruta media de 24,9%, taxa de crescimento de 0% e taxa de desconto antes dos impostos de 9,28% resultou em um impairment, no montante de R$ 522.377 (R$ 344.768, líquido de imposto), reconhecido contabilmente na rubrica “Outras receitas (despesas) operacionais” na demonstração de resultado. Cementos Bio Bio S.A. - O cálculo de valor em uso, com base nas projeções da UGC, aplicando uma margem bruta media de 13,5%, taxa de crescimento de 8,3% e taxa de desconto antes dos impostos de 9,1% resultou no impairment de R$ 65.899 (R$ 43.493, líquido de imposto),reconhecido contabilmente na rubrica “Outras receitas (despesas) operacionais” na demonstração de resultado. As projeções com base em orçamento aprovado pela Administração refletem as circunstancias adversas dos mercados onde ao Bio Bio atualmente está operando.18. Empréstimos e financiamentos(a) Composição - (i) ControladoraCaptados a longo prazo Passivo circulante Passivo não circulante

ModalidadeEncargos anuais médios (%)

Vencimento final 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Em moeda estrangeiraAgência de fomento Libor USD + 1,39 2023 7.473 87.012BNDES UMBNDES + 2,45% 2020 9.351 2.407 135.640 48.547Eurobond EUR 5,25% Pré EUR 2017 64.431 60.192 1.825.669 1.671.032Eurobond USD 7,51% Pré USD 2041 24.367 1.406.850

105.622 62.599 3.455.171 1.719.579

Em moeda nacionalBNDES URTJLP + 2,89% 2019 48.369 15.188 498.184 255.991BNDES 5,10% Pré BRL 2018 14.872 1.159 124.855 98.533Debêntures 112,98% CDI 2021 66.523 34.445 2.600.000 2.000.000FINAME 5,94% Pré BRL /

URTJLP + 2,46% 2021 22.278 24.929 41.252 61.744PADES (Incentivo fiscal) 2,43% Pré BRL 2020 10.372 26.761 31.868Outros URTJLP + 3,50% 2015 902 906 2.664 3.552

163.316 76.627 3.293.716 2.451.688268.938 139.226 6.748.887 4.171.267

• EUR - Moeda da União Européia”EURO” • USD- Moeda dos Estados Unidos da América “dólar” • BRL - Moeda nacional “Reais” • BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social • FINAME- Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais • UMBNDES - Unidade Monetária do BNDES • URTJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo fixada pelo Conselho Monetário Nacional, a TJLP é o custo básico de financiamentos do BNDES • CDI - Certificado de Depósito Interbancário • PADES - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Econômico e Social do Distrito Federal • Agência de fomento - HSBC Bank. O perfil dos vencimentos das parcelas de empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2011 é demonstrado a seguir:

Vencimento das parcelas Em moeda nacional Em moeda estrangeira Total %2012 160.855 106.507 267.362 3,81%2013 129.789 25.178 154.967 2,21%2014 148.691 35.904 184.595 2,63%2015 144.142 36.165 180.307 2,57%2016 133.613 35.970 169.583 2,42%2017 84.504 1.855.308 1.939.812 27,64%2018 430.802 20.520 451.322 6,43%2019 1.424.026 18.575 1.442.601 20,56%2020 600.598 9.248 609.846 8,69%2021 200.012 6.292 206.304 2,94%

2022 em diante 1.411.126 1.411.126 20,10%3.457.032 3.560.793 7.017.825 100,00%

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Votorantim Cimentos S.A.CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32

Demonstrações Financeiras 2011Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

(ii) ConsolidadoCaptados a longo prazo Passivo circulante Passivo não circulante

ModalidadeEncargos anuais médios (%)

Vencimento final 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Em moeda estrangeiraAgência de fomentos Libor USD + 1,39 2023 7.473 87.012BNDES UMBNDES + 2,45% 2020 18.527 6.983 180.281 79.103Eurobonds EUR 5,25% Pré EUR 2017 64.431 60.192 1.825.669 1.671.032Eurobond USD 7,51% Pré USD 2041 24.367 1.406.850Empréstimos sindicalizados LIBOR + 2,50 2014 36.673 20.611 555.760 527.876Capital de giro LIBOR + 2,50 2012 9.149

160.620 87.786 4.055.572 2.278.011

Em moeda nacionalBNDES URTJLP + 2,89% 2019 122.543 64.289 743.489 517.404BNDES 5,10% Pré BRL 2018 19.700 2.835 152.692 120.201Debêntures 112,98% CDI 2021 66.523 34.445 2.600.000 2.000.000

FINAME5,94% Pré BRL / URTJLP + 2,46% 2021 22.912 25.689 45.302 65.035

PADES (Incentivo fiscal) 2,43% Pré BRL 2020 10.372 26.761 31.868FDI (Incentivo fiscal) URTJLP 2014 7.941 4.729 8.820 11.572Outros 2015 2.940 906 10.525 3.553

252.931 132.893 3.587.589 2.749.633413.551 220.679 7.643.161 5.027.644

• EUR - Moeda da União Européia”EURO” • USD - Moeda dos Estados Unidos da América “dólar” • BRL - Moeda nacional “Reais” • BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social • FINAME - Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais • UMBNDES - Unidade Monetária do BNDES • URTJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo fixada pelo Conselho Monetário Nacional, a TJLP é o custo básico de financiamentos do BNDES • CDI - Certificado de Depósito Interbancário • PADES - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Econômico e Social do Distrito Federal • Agência de fomento - HSBC Bank. O perfil dos vencimentos das parcelas de empréstimos e financiamentos em 31de dezembro de 2011, é demonstrado a seguir:

Vencimento das parcelas Em moeda nacional Em moeda estrangeira Total %2012 246.986 162.580 409.566 5,08%2013 217.122 76.558 293.680 3,65%2014 222.731 82.898 305.629 3,79%2015 215.077 97.828 312.905 3,88%2016 177.936 469.190 647.126 8,03%2017 98.151 1.858.909 1.957.060 24,29%2018 436.832 22.395 459.227 5,70%2019 1.425.075 19.168 1.444.243 17,93%2020 600.598 9.248 609.846 7,57%2021 200.012 6.292 206.304 2,56%

2022 em adiante 1.411.126 1.411.126 17,52%3.840.520 4.216.192 8.056.712 100,00%

(b) MovimentaçãoControladora Consolidado

2011 2010 2011 2010Saldo no início do exercício 4.310.493 103.300 5.248.323 2.962.378

Captações 2.309.518 2.963.722 2.434.303 2.976.719Liquidações (46.676) (195.263) (143.958) (574.971)Juros pagos (478.074) (82.999) (550.229) (280.176)Provisão de juros 539.113 130.530 610.345 232.677Variação cambial 383.451 (67.990) 457.928 (68.304)Incorporação VCB 1.459.193

Saldo no fim do exercício 7.017.825 4.310.493 8.056.712 5.248.323

(c) Garantias - A Companhia é uma das garantidoras de parte dos empréstimos contraídos por empresas da Votorantim em moeda estrangeira. Em 31 de dezembro de 2011, esses empréstimos totalizaram R$ 2.790.778 (31 de dezembro de 2010 - R$ 2.449.562). (d) Obrigações contratuais / Índices financeiros - Determinados contratos de empréstimos e financiamentos estão sujeitos ao cumprimento de certos índices financeiros (“covenants”), como (i) Alavancagem financeira (Dívida Líquida/ Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização -”EBITDA”); (ii) Índice de capitalização (Dívida Total/ Dívida Total + Patrimônio Líquido ou Patrimônio Líquido/ Ativo Total); (iii) Índice de cobertura de juros (Caixa + EBITDA/ Juros + Dívida de Curto Prazo). Quando aplicáveis, tais obrigações são padronizadas para todos os contratos de empréstimos e financiamentos. A Companhia e suas controladas atenderam a todas as condições estabelecidas nas cláusulas contratuais de empréstimos e financiamentos, quando aplicáveis. (e) Acordos - A subsidiária Votorantim Cement North America Inc., tem empréstimos com obrigações que restringem o pagamento de dividendos e novos financiamentos. Além disso, nos cálculos dos covenants foram consideradas as demonstrações financeiras consolidadas e mantida a uniformidade com os períodos anteriores. (f) Captações - (i) Em abril de 2011, a Companhia estreou no “Mercado 30 Anos”, com a colocação de um bond no mercado internacional no valor de USD 750 milhões, com vencimento em abril de 2041; é garantida pela Votorantim Participações S.A. e pela Votorantim Industrial S.A., sendo que esta última passará a ser a única garantidora após o cumprimento de certos requerimentos. O bond foi emitido com juros (cupom) de 7,25% ao ano, a serem pagos semestralmente. O spread foi de 278 pontos-base (2,78%) em relação à taxa de referência de juros norte-americana de 30 anos, com um retorno ao investidor (yield) de 7,30% ao ano. Os recursos oriundos da emissão foram utilizados para o pagamento de dívidas, alongando assim o perfil da dívida. (ii) Em março de 2011, a Companhia contratou empréstimo no valor de USD 36 milhões com a participação da agência dinamarquesa de financiamento de longo prazo “EKF” para financiamento de equipamentos importados. O prazo total é de 10 anos, com encargos de LIBOR + 1,385% a.a. (iii) Em fevereiro de 2011, a Companhia efetuou sua terceira emissão pública de debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, da espécie quirografária, com garantia fidejussória. As debêntures foram distribuídas com esforços restritos de colocação e com dispensa de registro na Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), nos termos do artigo 6º da Instrução CVM nº 476, de 16 de janeiro de 2009. A emissão no valor de R$ 600.000, com vencimento em fevereiro de 2021, tem remuneração de 113,9% do CDI. (g) Valor justo dos empréstimos e financiamentos - Os valores abaixo foram calculados de acordo com os critérios da nota 5.1

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Valor Contábil

Valor Justo

Valor Contábil

Valor Justo

Valor Contábil

Valor Justo

Valor Contábil

Valor Justo

Eurobonds 3.321.317 3.264.884 1.731.224 1.731.224 3.321.317 3.264.884 1.731.224 1.731.224BNDES 831.271 800.591 421.825 421.825 1.237.232 1.194.590 790.815 790.815FINAME 63.530 58.069 86.673 86.673 68.214 61.084 90.724 90.724Debêntures 2.666.523 2.862.304 2.034.445 2.199.958 2.666.523 2.862.304 2.034.445 2.199.958Outros 135.184 129.951 36.326 36.326 763.426 758.193 601.115 521.791

7.017.825 7.115.799 4.310.493 4.476.006 8.056.712 8.141.055 5.248.323 5.334.512

19. Contas a pagar - Trading: Refere-se a compras de determinadas matérias-primas importadas por meio de empresas de trading, que apresentam prazos de pagamento de até 360 dias com comissão calculada e acertada entre as partes antes ou no momento de cada transação comercial, sobre o valor total das compras efetuadas. A redução dos saldos no período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2011 é decorrente de liquidações.20. Imposto de renda e contribuição social diferidos: (a) Reconciliação da despesa de IRPJ e CSLL - Os valores de imposto de renda e contribuição social demonstrados no resultado em 31 de dezembro apresentam a seguinte reconciliação com base na alíquota nominal brasileira:

Controladora Consolidado2011 2010 2011 2010

Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social e das participações minoritárias 978.731 3.494.257 1.131.927 3.881.885Alíquotas nominais 34% 34% 34% 34%IRPJ e CSLL calculados às alíquotas nominais (332.769) (1.188.047) (384.855) (1.319.841)Ajustes para apuração do IRPJ e da CSLL efetivos

Equivalência patrimonial 273.533 407.384 105.996 65.275Incentivo fiscal 10.564 3.230 15.419 32.622Complemento de imposto de renda e contribuição social diferida de exercícios anteriores (23.698) (11.762) (23.694) (11.762)Doações e subvenções para investimentos 3.003 2.602 47.529 35.430Valor não tributado pelo adicional do imposto de renda 8.800 6.793 8.871 6.817Dividendos Recebidos CIMPOR (22.942) (22.942)Diferencial de alíquota de empresas no exterior 35.824 (11.652)Outras adições (exclusões) permanentes líquidas (7.097) 4.122 (6.603) 71.816

IRPJ e CSLL apurados (90.606) (775.678) (224.455) (1.131.295)Correntes (278.061) (109.861) (478.071) (582.398)Diferidos 187.455 (665.817) 253.616 (548.897)

IRPJ e CSLL no resultado (90.606) (775.678) (224.455) (1.131.295)

(b) Composição dos saldos de impostos diferidosA origem do imposto de renda e da contribuição social diferidos está a seguir apresentada:

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

AtivoPrejuízos fiscais e base negativa 65.703 13.284 82.934Benefício fiscal sobre ágio 3.373 4.723 3.373 4.723Provisões 199.793 135.423 361.889 245.914Provisão para impostos “sub-judice” 38.593 9.466 63.343 23.378Provisão para perdas em investimentos 16.245 14.332 45.112 21.051Provisão para perdas de estoques 19.029 18.354 36.566 24.579PPR - Provisão de participação no resultado 15.011 10.773 17.464 12.461Uso do Bem Público - UBP 142.152 121.056Provisão para créditos de liquidação duvidosa 2.412 1.229 3.612 1.763Diferimento da variação cambial 72.311 73.702Outros 16.878 28.994 65.739 30.393

Ativo não circulante 383.645 288.997 826.236 568.252

PassivoDiferenças temporárias

Tributos diferidos sobre o ganho gerado na permuta de ativos - Cimpor 391.018 568.626 391.018 568.626Mais valia de ativos incorporada ao custo do imobilizado 130.586 103.166Ajustes de vida útil imobilizado (depreciação) 140.472 109.939 214.119 143.113Diferimento de variação cambial 55.776 58.053Amortização de ágio 157.357 105.890 157.357 105.890Uso do Bem Público - UBP 67.096 54.226Outros 42.438 33.691 67.672 37.491

Passivo não circulante 731.285 873.922 1.027.848 1.070.565

(c) MovimentaçãoControladora Consolidado

31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010Saldo no início do exercício (584.925) 210.973 (502.313) (1.179)

Prejuízos fiscais e base negativa (65.703) (64.931) (69.650) (69.818)Benefício fiscal sobre ágio (1.350) (1.350)Provisões temporárias 101.506 57.548 198.840 41.439Utilização do Bem Público - UBP 8.226Tributos diferidos sobre o ganho gerado na permuta de ativos - Cimpor 177.608 (568.626) 177.608 (568.626)Mais valia de ativos incorporado ao custo do imobilizado (27.420) 66.465Ajustes de vida útil imobilizado (depreciação) (30.533) (109.939) (71.006) (97.765)Variação cambial 128.087 (13.655) 131.755 49.208Amortização de ágio (51.467) (92.411) (51.467) (66.100)Outros (20.863) (3.884) 5.165 144.063

Saldo no fim do exercício (347.640) (584.925) (201.612) (502.313)

(d) Regime tributário de transição – “RTT” - Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido dos exercícios de 2009 e 2008, a Companhia e suas controladas optaram pelo RTT, que per-mite à pessoa jurídica eliminar os efeitos contábeis da Lei 11.638/07 e da MP 449/08, convertida na Lei 11.941/09, por meio de registros no livro de apuração do lucro real - LALUR ou de controles auxiliares, sem qualquer modifi-cação da escrituração mercantil. Em 2011, a Companhia também adotou as mesmas práticas tributárias adotadas em 2008, 2009 e 2010, uma vez que o RTT terá vigência até a entrada em vigor de uma lei que discipline os efeitos fiscais dos novos métodos contábeis, buscando a neutralidade tributária.21. Provisões: A Companhia é parte envolvida em processos tributários, trabalhistas, cíveis e outros em anda-mento, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial. Quando aplicável, foram efetuados depósitos judiciais para fazer frente à parte dessas obrigações. Os saldos das obrigações tributárias e provisões para passivos contingentes registradas contabilmente, são apresentados a seguir:(a) Composição dos saldos

Controladora31/12/2011 31/12/2010

Depósitos judiciais

Montante provisionado

Totallíquido

Depósitos judiciais

Montante provisionado

Totallíquido

Tributários 322.157 (720.705) (398.548) 225.389 (614.837) (389.448) Trabalhistas 9.847 (47.741) (37.894) 14.556 (48.202) (33.646) Cíveis e outros 29.953 (66.380) (36.427) 12.793 (52.243) (39.450)

361.957 (834.826) (472.869) 252.738 (715.282) (462.544)

Consolidado31/12/2011 31/12/2010

Depósitos judiciais

Montante provisionado

Totallíquido

Depósitos judiciais

Montante provisionado

Totallíquido

Tributários 422.963 (994.582) (571.619) 261.291 (846.679) (585.388) Trabalhistas 15.609 (69.732) (54.124) 31.859 (60.444) (28.585) Cíveis e outros 43.587 (103.526) (59.939) 15.925 (103.160) (87.235)

482.159 (1.167.840) (685.682) 309.075 (1.010.283) (701.208)

(b) MovimentaçãoControladora Consolidado

2011 2010 2011 2010Saldo no início do exercício 462.544 371.989 701.208 682.254

Adições (líquidas das reversões) 125.623 103.206 153.817 194.957Depósito judicial (líquido das baixas) (109.219) (73.417) (132.999) (23.506)Baixas por pagamento (59.779) (6.287) (122.449) (13.390)Incorporação VCB 197.443Atualizações e reversão monetária 53.700 (130.390) 86.105 (139.107)

Saldo no fim do exercício 472.869 462.544 685.682 701.208

Os principais processos passivos em 31 de dezembro de 2011 são os seguintes: (c) Natureza das provisões - (i) Processos tributários - Tributários - referem-se, principalmente, à discussão sobre a legalidade do recolhimento de tributos federais, estaduais e municipais. As principais ações tributárias consistem na cobrança de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade), IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). (ii) Processos trabalhistas - Trabalhistas - consistem, principalmente, em reclamações movidas por ex-empregados e terceiros, cujos pleitos envolvem pagamento de verbas rescisórias, adicionais por insalubridade e periculosidade, horas extras, horas in itinere. Incluem ainda ações cíveis referentes a pedidos de indenização de ex-empregados ou terceiros por supostas doenças ocupacionais, acidentes de trabalho, danos materiais e morais. (iii) Processos cíveis - Cíveis - as principais ações estão relacionadas a reclamações sobre danos materiais e morais. A Secretaria de Direito Econômico (SDE) iniciou em 2003 inquérito administrativo envolvendo as maiores companhias de cimento brasileiras, incluindo a Companhia e sua controlada VCNNE. O procedimento investiga a alegação de algumas concreteiras de que as companhias de cimento teriam infringido regras de concorrência. Não há indícios até o momento de que a SDE pretenda encaminhar qualquer recomendação ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) sobre esse processo. Com base na opinião de seus consultores jurídicos, a Companhia e sua controlada VCNNE entendem que não estão sujeitas a quaisquer penalidades administrativas e/ou criminais. (iv) Processos com probabilidade de perdas consideradas como possíveis - A Companhia e suas controladas também estão se defendendo em diversos outros processos tributários, trabalhistas e cíveis com probabilidade de perda, avaliada como possível, conforme abaixo detalhado:

Consolidado31/12/2011 31/12/2010

Processos Tributários 779.682 644.449Processos Cíveis 521.979 492.800Outros 20.954 14.080

1.322.615 1.151.329

Os principais processos tributários classificados como possíveis referem-se, à discussão sobre o recolhimento de impostos e contribuições destinadas a: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) - R$ 312.951, ISS - R$ 20.622, PIS/COFINS - R$ 35.582 e IR/CSLL - R$ 135.306. (d) Uso do Bem Público - A controlada “VCNNE” detêm contratos de concessão do setor de energia elétrica. Esses contratos prevêem, em sua grande maioria, pagamentos anuais a partir do inicio da operação e reajuste pelo IGPM a título de uso do bem público

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Votorantim Cimentos S.A.CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32

Demonstrações Financeiras 201122. Programa de Recuperação Fiscal - REFIS: Em novembro de 2009, a Companhia aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal, instituído pela Lei 11.941/09 cujo objetivo é regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de obrigações fiscais e previdenciárias. Em 28 de junho de 2011, a Companhia efetuou a consolidação dos débitos no Programa de Recuperação Fiscal, cumprindo de fato todas as formalidades previstas na legislação, sendo os débitos incluídos, aqueles oriundos substancialmente de: • COFINS: Majoração da alíquota da COFINS de 2% para 3% determinada pela Lei 9.718/98; • Juros Sobre Capital Próprio – JCP: Discussão sobre a não incidência de JCP sobre PIS/COFINS; • PIS: Ampliação da base de cálculo e majoração da alíquota pela Lei 10.637/02 (MP 66/02); • CSLL: Execução Fiscal decorrente do não pagamento de CSLL após IR, conforme exigência da Lei 7.689/88; • IR: Auto de Infração decorrente do não recolhimento de IR sobre aplicações financeiras. Apresentamos a seguir um resumo dos valores definitivos incluídos no programa, bem como os benefícios obtidos:Detalhamento do débito

Total dos débitos atualizados incluídos no programa 269.660Benefício por redução de multas de juros (59.769)Multas e juros compensados com prejuízo fiscal e base negativa (31.773)

Total do débito 178.118Pagamentos realizados (6.726)

Saldo do débito em 31 de dezembro de 2011 171.392Total dos depósitos judiciais (84.660)Saldo devedor em 31 de dezembro de 2011 86.732

A companhia realizou petições junto a Secretaria da Receita Federal, incluindo débitos tributários, a compensação dos depósitos judiciais e outros assuntos, que não foram inicialmente homologados no valor consolidado do Refis conforme extrato emitido por este órgão. A Administração tem expectativa que todas as suas petições sejam homologadas e por consequência não espera impactos relevantes em suas demonstrações financeiras. 23. Patrimônio líquido: (a) Capital social - Em 20 de janeiro de 2011, foi aprovado em Assembléia Geral Extraordinária o aumento de capital social em R$ 400.000 mediante a incorporação de parte do saldo das reservas de lucros, conforme último balanço aprovado, elevando o capital social de R$ 2.327.212 para R$ 2.727.212, representado por 110.184 ações. Em 9 de março de 2011, foi aprovado em Assembléia Extraordinária o aumento de capital social em R$ 14.613 mediante a emissão de 355.388 novas ações ordinárias nominativas sem valor nominal, elevando o capital social de R$ 2.727.212 para R$ 2.741.825. Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia realizou aumento de capital social em R$ 4.199 mediante a emissão de 96.052 novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, elevando o capital social de R$ 2.741.825 para R$ 2.746.024. As ações ora emitidas foram totalmente subscritas e integralizadas pela controladora Votorantim Industrial S.A., com expressa anuência dos demais acionistas da Companhia e renúncia aos seus direitos de preferência na subscrição das ações ora emitidas. (b) Reserva legal e de retenção de lucros - A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não pode ultrapassar 20% do capital social. Sua finalidade é assegurar a integridade do capital social. Ela poderá ser utilizada somente para compensar prejuízo e aumentar o capital. A reserva de retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido no plano de investimentos. (c) Reserva para incentivos fiscais - Constituída de acordo com o estabelecido no artigo 195-A da Lei das Sociedades por Ações (emendado pela Lei 11.638/07), essa reserva recebe a parcela dos incentivos fiscais, reconhecidos no resultado do exercício e a ela destinados a partir da conta de lucros acumulados. Esses incentivos não entram na base de cálculo do dividendo mínimo obrigatório. (d) Ajuste de avaliação patrimonial - A Companhia reconhece nesta rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior detidas de forma direta ou indireta. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda, somente em caso de alienação ou perda do investimento. Para as compras de participações não controladoras, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela relevante adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações não controladoras também são registrados no patrimônio. Também é reconhecida nesta rubrica a parcela de variação cambial sobre contratos de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira destinada como hedge de parte de investimentos no exterior (Hedge de investimento líquido) e hedge de fluxo de caixa. (e) Dividendos - Os dividendos são calculados de acordo com estatuto da Companhia e em consonância com a Lei das Sociedades por Ações. O cálculo dos dividendos, em 31 de dezembro de 2011 pode ser assim demonstrado:Lucro líquido do exercício 888.125Reserva legal (44.406)Reserva de incentivos fiscais (2.799)Base de cálculo dos dividendos 840.920Dividendos mínimos - 25% conforme estatuto 210.230Dividendos complementares 78.593Total dos dividendos propostos 288.823Dividendos por ação - R$ 2,61Quantidade de ações 110.63524. Receita líquida

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Receita brutaVendas de produtos 5.933.550 2.396.545 9.827.434 9.086.538Receitas de serviços 1.109.038 427.345 1.378.121 1.237.124

7.042.588 2.823.890 11.205.555 10.323.662Impostos sobre vendas e serviços e outras deduções (1.756.303) (699.692) (2.507.203) (2.276.581)

5.286.285 2.124.198 8.698.352 8.047.08125. Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Ganho realizado na permuta de ativos - Cimpor (Nota 1(g)) 1.672.980 1.672.980Incentivos fiscais de reinvestimento 2.799 (5.500) 55.585 58.880Impairment de investimentos (522.377) (586.538)Subvenções governamentais 8.833 139.835 31.498Receitas de coprocessamento 13.049 4.803 14.239 7.177Recuperação de tributos 18.068 9.565 23.881 10.746Geração própria de energia elétrica 13.728 3.895 15.739 2.072Receita vendas de sucatas 7.348 2.111 10.044 10.151Ganho venda de imobilizado 22.943 13.467 20.896 14.187Outras receitas operacionais (22.524) 118.492 10.387 (73.415)

(458.133) 1.819.813 (295.932) 1.734.27626. Despesas por natureza

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Variações nos estoques de produtos acabados e produtos em elaboração 11.476 161.590 20.537 (274.903)Matérias-primas, insumos e materiais de consumo 2.315.712 788.142 3.842.182 4.043.995Fretes de industrialização 144.959 42.026 196.400 105.068Energia elétrica - consumo 335.468 95.266 412.725 168.569Despesa de benefícios a empregados 560.790 244.345 916.423 699.155Depreciação, amortização e exaustão 174.060 68.854 441.055 420.322Despesas de transporte 149.563 83.918 234.777 483.120Outras despesas 206.876 136.711 745.732 55.419Custo total das vendas, custos de distribuição e despesas administrativas 3.898.904 1.620.852 6.809.831 5.700.74527. Despesas de benefício a empregados

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Salários e adicionais 302.049 140.843 540.323 393.713Encargos sociais 169.529 63.420 230.853 184.115Benefícios sociais 89.212 40.082 145.247 121.327

560.790 244.345 916.423 699.15528. Resultado financeiro líquido

Controladora Consolidado31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Receitas Juros sobre ativos financeiros 5.923 18.276 13.011 40.224Juros sobre mútuo partes relacionadas 8.728 154.176 23.888 230.362Rendimentos sobre aplicações financeiras 151.231 83.038 166.262 139.984Outras receitas financeiras - 819 567 15.189

165.882 256.309 203.728 425.759

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

(UBP). Os contratos apresentam prazo de duração média de 35 anos, e os valores a serem pagos anualmente estão demonstrados a seguir:

Usinas / Empresas Investidora ParticipaçãoData início Data fim Data início 31/12/2011 31/12/2010

da concessão da concessão pagamento Ativo intangível Passivo Ativo intangível PassivoPedra do Cavalo Votorantim Cimentos N/NE S.A. 100% mar/02 abr/37 abr/06 153.432 (374.185) 159.489 (356.047)

(continuação) Controladora ConsolidadoDespesas 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

Juros sobre empréstimos, financiamentos e outros (444.458) (116.351) (479.402) (261.051)Juros sobre mútuo partes relacionadas - Despesas (84.197) (145.414) (28.471) (402.906)Juros e atualização monetária - UBP (38.870) (48.532)Atualização monetária sobre contingências (22.702) (2.600) (44.673) (15.588)Comissões sobre operações financeiras (24.337) (28.257) (25.022) (29.000)IR s/ remessas de juros ao exterior (32.664) (4.341) (33.130) (4.453)Imposto sobre operações financeiras - IOF (17.941) (64.754) (20.947) (72.021)Outras despesas financeiras (20.415) (1.011) (51.984) (80.147)

(646.714) (362.728) (722.499) (913.698)Variações cambiais e monetárias, líquidas (274.195) 79.328 (253.644) 97.227

(755.027) (27.091) (772.415) (390.712)29. Benefícios de plano de pensão e saúde pós-emprego: Majoritariamente, a Companhia mantém um plano de contribuição definida. Algumas investidas, no entanto, possuem plano de beneficio definido.(a) Contribuição definida - A Companhia e a sua controlada VCNNE são patrocinadoras de planos de aposentadoria privada administrados pela Fundação Senador José Ermírio de Moraes - FUNSEJEM, um fundo fechado de previdên-cia privada, sem fins lucrativos, disponível a todos os funcionários. Nos termos do regulamento do fundo, as contribuições dos funcionários à FUNSEJEM são igualadas pelas patrocinadoras, de acordo com o nível de remuneração do funcionário. Para os que têm remuneração inferior ao patamar especificado pelo regulamento, as contribuições são igualadas até 1,5% da remuneração mensal do funcionário. Para aqueles com remuneração superior ao patamar, igualam-se as contribuições do funcionário até o limite de 6% da remuneração mensal. Po-dem também ser realizadas contribuições voluntárias à FUNSEJEM. Uma vez cumpridas as contribuições desse plano, não existem obrigações de pagamentos adicionais. (b) Benefício definido - A Votorantim Cement North America Inc. e a Votorantim Cimentos N/NE S.A. dispõem de planos de aposentadoria de benefício definido, que oferecem também assistência médica e seguro de vida, entre outros. O custo dos benefícios de aposentadoria e de outros benefícios desses planos concedidos a funcionários é determinado pelo método de benefício projetado pro rata sobre o serviço e as melhores expectativas da Administração sobre margens de investimentos, reajustes salariais, tendências de custo e mortalidade e idade de aposentadoria dos funcionários. Os valores reconhecidos no balanço patrimonial são os seguintes:

2011 2010Obrigações de benefícios projetadas para:Planos de benefícios registrados 414.470 377.372Planos de benefícios complementares 23.892 21.973Benefícios de saúde pós-emprego 62.806 70.079

501.168 469.424

Resultado 2011 2010Benefícios de plano de pensão (4.369) (2.821)Benefícios de saúde pós-emprego (recuperação) (6.120) 6.134

(10.489) 3.313Perdas atuariais reconhecidos no resultado abrangente de outros exercícios 34.854 8.272Perdas atuariais acumuladas reconhecidas no resultado abrangente 43.126 8.272

2011 2010Valor presente das obrigações financiadas 501.168 469.424Valor justo dos ativos do plano 367.097 356.316Déficits dos planos financiados 134.071 113.108Efeito da limitação de ativos 467 909Saldo de Balanço 134.538 114.017A movimentação na obrigação de benefício definido durante o exercício é apresentada a seguir:

2011 2010Em 31 de dezembro 469.424 414.255Custo do serviço corrente 4.332 3.808Custo financeiro 24.371 23.609Contribuições de participantes do plano 2.067 2.747Perdas (ganhos) atuariais 18.074 31.990Variações cambiais (3.525) 17.633Ganhos financeiros sobre ativos do plano 29.563 5.373Benefícios pagos (13.423) (6.680)Custo de benefícios passados (26.690) (23.311)Reduções nos benefícios (3.026) -Em 31 de dezembro 501.167 469.424

A movimentação do valor justo dos ativos do plano de benefícios nos períodos é apresentada a seguir:2011 2010

Em 31 de dezembro 356.316 326.247 Retorno esperado sobre ativos do plano 7.753 29.530 Ganhos (perdas) atuariais (338) - Contribuições do empregador 20.375 15.167 Contribuições do empregado 723 763 Benefícios pagos (30.439) (29.511) Variações cambiais 12.707 14.120Em 31 de dezembro 367.097 356.316

As principais premissas atuariais usadas foram as seguintes:2011 2010

VCNNE Brasil Brasil Taxa de retorno esperado dos ativos 5,0 5,0 Crescimento salariais futuros 3,0 3,0 Tábua biométrica de mortalidade geral 8,3 8,3

2011 2010VCNA Canadá USA Canadá USA Taxa de desconto 5,2 4,6 5,6 5,5 Taxa de retorno esperado dos ativos 7,0 7,5 7,0 7,5 Crescimento salariais futuros 2,5 2,5 2,8 3,0 Tábua biométrica de mortalidade geral 8,3 6,9 6,9 5,0

(c) Benefícios pós-emprego (planos de pensão e saúde) - Os ativos do maior plano de pensão e saúde (Votorantim Cement North America Inc.) são compostos desta forma:

2011 2010Caixa e equivalentes 3.671 7.126 Instrumentos em ação de capital 183.548 195.973 Fundo de renda fixa 179.878 153.217

367.097 356.316

30. Seguros: De acordo com a Política Corporativa de Gestão de Seguros da Companhia, são contratados diferen-tes tipos de apólices de seguros, tais como seguros de riscos operacionais e responsabilidade civil, proporcionando proteção para seus ativos, para possíveis perdas com interrupção de produção, bem como para danos a terceiros. A Companhia e suas controladas mantêm seguro de responsabilidade civil, para suas operações no Brasil, Canadá e Estados Unidos, com coberturas e condições, consideradas pela Administração destas, adequadas aos riscos inerentes. Para as principais plantas do Brasil e a operação da América do Norte é contratada apólice “All Risks” para todos os seus ativos, incluindo cobertura para perdas com interrupção de produção. A cobertura de seguro operacional vigente em 31 de dezembro de 2011 é a seguinte:Ativo Tipo de cobertura Importância seguradaInstalações, equipamentos Danos materiais 8.644.002

Lucros cessantes 1.313.8429.957.844

Seguro de riscos operacionais e responsabilidade civil na usina hidrelétrica Pedra do Cavalo - VCNNE - Anualmente é contratado seguro de riscos operacionais para a UHE, com cobertura “All Risks” e Importância Segurada total de R$ 199.050. A Companhia mantém seguro de responsabilidade civil, para esta operação, com coberturas e condições, consideradas pela Administração da Companhia, adequadas aos riscos inerentes.31. Eventos subsequentes: Em janeiro de 2012, a Companhia efetuou sua quarta emissão pública de debêntures simples, não conversíveis em ações, em duas séries de R$ 500 milhões cada uma, da espécie quirografária, com garantia fidejussória. As debêntures distribuídas com esforços restritos de colocação e com dispensa de registro na Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), nos termos do artigo 6º da Instrução CVM nº 476, de 16 de janeiro de 2009. A 1ª série no valor de R$ 500 milhões tem remuneração de CDI + 1,09% a.a. e a 2ª série, também no valor de R$ 500 milhões, tem remuneração de 111% do CDI. Ambas as séries vencem em maio de 2018. Em fevereiro de 2012, a Companhia emitiu USD 500 milhões no mercado internacional através da reabertura de Bonds com vencimento em abril de 2041. Com o valor captado, a operação terá valor de principal USD 1,250 milhões e as demais condições serão mantidas, como o pagamento de cupom semestral de 7,25% ao ano. A emissão tem avaliação de risco “BBB” da agência de rating Standard & Poor’s”, “Baa3” da Moody’s e “BBB-“ da Fitch.Os recursos oriundos da emissão serão utilizados para o pagamento antecipado de dívidas, alongando assim o perfil da dívida.

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Votorantim Cimentos S.A.CNPJ/MF nº 01.637.895/0001-32

Demonstrações Financeiras 2011Walter Schalka

Diretor PresidenteLuiz Alberto de Castro Santos

Diretor

Diretoria

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Moacir FelizariContador - CRC - SC 019715/O-3 “S”SP

Aos Administradores e AcionistasVotorantim Cimentos S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Votorantim Cimentos S.A. (“Companhia” ou “Controla-dora”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas, bem como as demonstrações financeiras consolidadas da Votorantim Cimentos S.A. e suas controladas (“Consolidado”) que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras - A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e dessas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, indepen-dentemente se causada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a audi-toria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos va-lores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim Cimentos S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim Cimentos S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2011, o desempenho consoli-dado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil.Ênfase - Chamamos atenção para a Nota 14 às demonstrações financeiras, que descreve que a Companhia man-tém saldos e realiza transações com sua controladora e outras partes relacionadas em montantes significativos em relação à sua posição patrimonial e financeira e aos resultados de suas operações. Nossa opinião não está ressalvada em relação a esse assunto.Outros assuntosInformação suplementar - demonstrações do valor adicionado - Examinamos também as demonstrações in-dividuais e consolidadas do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, e apresentadas como informação suplemen-tar, uma vez que as práticas contábeis adotadas no Brasil e as IFRS não requerem sua apresentação para a Com-panhia. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

São Paulo, 28 de março de 2012

Carlos Eduardo Guaraná MendonçaContador CRC 1SP196994/O-2

PricewaterhouseCoopersAuditores Independentes

CRC 2SP000160/O-5