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Impresso Especial 36000135947 - DP/PR ARQUIDIOCESE DE CURITIBA CORREIOS Ano XI - Número 139 - Janeiro-Fevereiro de 2014 Publicação da Arquidiocese de Curitiba - Paraná Foto: Pastoral da Saúde VI Mutirão de Ação Solidária da Pastoral da Saúde será realizado em Colombo

Vozdaigreja janfev2014

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Voz da Igreja - Jan/Fev 2014

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Page 1: Vozdaigreja janfev2014

Impresso Especial36000135947 - DP/PR

ARQUIDIOCESEDE CURITIBA

CORREIOS

Ano XI - Número 139 - Janeiro-Fevereiro de 2014Publicação da Arquidiocese de Curitiba - Paraná

Foto: Pastoral da Saúde

VI Mutirão de Ação Solidária da Pastoralda Saúde será realizado em Colombo

Page 2: Vozdaigreja janfev2014

Janeiro-Fevereiro de 2014 22

O jornal Voz da Igreja é umapublicação da Arquidiocese de

Curitiba sob a orientação daAssessoria de Comunicação

Voz do Pastor Dom Moacyr José Vitti, CSSArcebispo da Arquidiocese de Curitiba

E-mail: [email protected]

Expediente

CONSELHO EDITORIAL - Arcebispo metro-politano: Dom Moacyr José Vitti | Bisposauxiliares: Dom Rafael Biernaski e Dom JoséMário Angonese. Vigário geral: Élio JoséDall'Agnol Chanceler: Élio José Dall'Agnol |Ecônomo da Mitra: Pe. José Aparecido Pin-to. | Coordenador da Ação Evangelizado-ra: Pe. Rivael de Jesus Nacimento | Coorde-nador geral do clero: Pe. Marcos Honórioda Silva | Assessora de Comunicação: Ste-phany Bravos | Jornalista responsável: Ste-phany Bravos | Revisão: Stephany Bravos -Zeni Fernandes e Tiago Polonha |Colabora-ção voluntária: 12 Comissões Pastorais|Apoio: Centro Pastoral Projeto gráfico ediagramação: Editora Exceuni - Aldemir Ba-tista [email protected] - 3657-2864). Im-pressão: Press Alternativa - 3047-4511([email protected]) - Ti-ragem: 16 mil exemplares.

Fale Conosco

Assessoria de ComunicaçãoRua Jaime Reis, 369 - São Francisco

80510-010 - Curitiba (PR)Responsável: Stephany BravosFones / Fax: (41) 2105-6343

ou (41) 8700-4752E-mail:

[email protected]:

www.arquidiocesedecuritiba.org.brApoio e Colaboração:Fone: (41) 2105-6342

Responsável: Aline TozoE-mail: [email protected]

Fevereiro.2014

Dom Moacyr José VittiArcebispo da Arquidiocese de Curitiba

Agenda mensal dos bispos

Dom José Mário AngoneseBispo Auxiliar da Arquidiocese de CuritibaRegião Episcopal Norte

Dom Rafael BiernaskiBispo auxiliar da Arquidiocese de CuritibaRegião Episcopal Centro-Oeste

02 - Missa de Posse de Pároco na Paróquia Santa Efigênia03 - Missa de abertura das aulas no Studium Teológico04 - Reunião do CP, na Cúria

Expediente na Cúria05 - Expediente na Cúria08 - Missa na Catedral09 - Missa na Catedral

Ordenação Diaconal na Paróquia São Pedro, Umbará11 - Expediente na Cúria13 - Gravação na TV Evangelizar

Reunião do CAP, na Cúria14 - Missa de Formatura dos Alunos de Filosofia do Semi-

nário Bom Pastor15 - Posse de Pároco na Paróquia Nossa Senhora Apare-

cida em Pinhais18 - Momento de Espiritualidade Ecumênica para os Fun-

cionários da SANEPARReunião dos Padres Recém-Chegados à Arquidioce-se de Curitiba, na casa de retiros do Mossunguê

20 - Reunião Geral do Clero, na Casa de Retiros do Mos-sunguê

21 - Reunião dos Padres Formadores da Arquidiocese deCuritiba, no Seminário São José

22 - Ordenação Diaconal do Seminarista Everton na Ca-tedral

23 - Missa de Encerramento do encontro de Iniciação àVida Cristã, no Colégio Bom Jesus Centro

24 a 28 - Retiro do Clero da Arquidiocese de Curitiba emFlorianópolis- SC

No Evangelho de hoje nosé narrada à apresentação deJesus no Templo. A lei judaicaprescrevia que todos os primo-gênitos, tanto os dos homens,quanto os dos animais, seriamoferecidos ao Senhor. No en-tanto, como as crianças nãopodiam ser sacrificadas, erapreciso serem resgatadas; porisso os pais levavam aos sacer-dotes do templo um animalpuro que fosse imolado no lu-gar do filho.

Os ricos ofereciam um cor-deiro, os pobres ofereciamdois pombinhos ou rolinhas.Os pais de Jesus submetem-sea essa disposição, e o evange-lista Lucas não perde a opor-tunidade de salientar que a fa-mília de Nazaré pertencia àcategoria dos pobres: não es-tava em condições de oferecerum cordeiro. Este é um temamuito apreciado pelo evange-lista Lucas, mas existe outroque, no trecho de hoje, é re-petido ao menos cinco vezes:a observância escrupulosa,pela Sagrada Família, de todasas prescrições da lei do Senhor.Desde os primeiros anos desua vida, Jesus cumpre fiel-mente toda a vontade do Pai,

Apresentação do Senhorvontade que se encontra expres-sa na Sagrada Escritura.

Esta passagem do Evangelhode hoje contém um ensinamen-to muito importante para nós epara nossas famílias. Os proge-nitores preocupam-se exatamen-te em proporcionar educação,instrução, trabalho e boa posiçãosocial para seus filhos, mas istonão é suficiente. Tem outra mis-são, muito mais importante: con-sagrar seus filhos ao Senhor des-de o início de suas vidas. Como?Não se trata de submetê-los acerimônias particulares, mas deeducá-los para uma vida cristã fiele coerente com tudo aquilo queestá escrito no Evangelho.

Muitos pais estão convencidosde terem educado os filhos na féporque os obrigaram a ser fiéis atodas as práticas religiosas. Essasimposições externas não bastam;antes, frequentemente, se não fo-ram sustentadas em convicçõesprofundas terminam por ser rejei-tadas quando se chega à idadeadulta. Educar para a fé é muitomais que ensinar práticas religio-sas: significa introduzir nos cora-ções dos próprios filhos o amorpelo caminho do amor e da doa-ção de si mesmo, significa entre-gá-los ao Senhor para que Ele os

transforme em construtores dapaz para todos os povos.

Sabemos que as criançasaprendem mais com os olhos doque com os ouvidos. A vida cris-tã dos pais é o melhor métodode ensinar catequese aos filhos.Se os pais rezam em casa, os fi-lhos aprendem a rezar com eles;se os pais leem a Bíblia, os fi-lhos aprendem a procurar a luzpara sua vida na Palavra de Deus;se os pais participam dos encon-tros da comunidade cristã, os fi-lhos seguem-nos e tornam-secristãos empenhados; se os paispraticam o amor, o perdão, a ge-nerosidade para com os irmãos,os filhos os imitam. É assim queos pais cristãos da atualidadesão chamados a “consagrar”seus filhos ao Senhor.

O trecho evangélico se concluicom o retorno da Sagrada Famí-lia para Nazaré e com a notíciareferente ao desenvolvimento deJesus. Ele não se diferencia dascrianças nazarenas a não ser pelofato de que “está cheio de sabe-doria e a graça de Deus está so-bre Ele” (Lc, 2, 40). Mesmo sen-do Deus, aceitou em tudo a con-dição humana e dela comparti-lhou desde a infância todas asexperiências dos homens.

01 - Missa na Paróquia Santa Bertila02 - Missa da Festa na Paróquia Nossa Senhora da Pieda-

de, em Campo LargoPosse de Pároco na Paróquia Nossa Senhora Apareci-da, em Campo Largo

04 - Reunião do CP, na Cúria06 - Expediente na Cúria08 - Benção do Novo Altar da Paróquia Nossa Senhora do

Bom Conselho09 - Consagração da Capela São Bartolomeu da Paróquia

Santo InácioPosse de Paróquia Santa Rita

11 - Missa da Festa na Paróquia Nossa Senhora de Lour-des, no Jardim Botânico

13 - Reunião do CAP, na Cúria15 - Posse de Pároco na Paróquia São João Batista, na Vila

Sandra18 - Reunião dos Padres Recém-Chegadoa à Arquidioce-

se de Curitiba, na casa de Retiros do Mossunguê20 - Reunião Geral do Clero, na Casa de Retiros do Mos-

sunguê22 - Ordenação Diaconal do Seminarista Everton, na Ca-

tedralMissa no Encontro das Equipes de Nossa Senhora, naCasa de Retiros do Mossunguê

24 a 28 - Retiro do Clero da Arquidiocese de Curitiba em Flori-anópolis- SC

01 - Ordenação Diaconal na Paróquia Santana, no Abranches02 - Posse de Pároco no Santuário da Divina Misericórdia

Posse de Pároco na Paróquia Bom Jesus, no Portão03 - Aula Inaugural no Studium Teológico04 - Reunião do CP, na Cúria05 - Expediente na Cúria06 - Reunião da Equipe da Missão na Cúria

Momento de Espiritualidade com os Funcionários do Centro dePastoral

07 - Posse de Pároco na Paróquia Nossa Senhora da Cabeça08 - Posse de Pároco na Paróquia São Judas Tadeu09 - Missa na Paróquia Nossa Senhora do Amparo, em Rio Branco

do SulPosse de Pároco na Paróquia São Jorge

12 - Posse de Pároco na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, emAlmirante Tamandaré

13 - Reunião do CAP, na Cúria14 - Missa de Formatura dos Alunos de Filosofia do Seminário Bom

Pastor15 - Posse de Pároco na Paróquia São Paulo Apóstolo, no Uberaba16 - Posse de Pároco na Paróquia São Pedro, em Itaperuçu

Posse de Pároco na Paróquia Nossa Senhora das Vitórias18 - Reunião dos Padres Recém-Chegados à Arquidiocese de Curiti-

ba, na casa de retiros do Mossunguê20 - Reunião Geral do Clero, na Casa de Retiros do Mossunguê22 - Ordenação Diaconal do Seminarista Everton na Catedral

Missa na Paróquia São Lucas, no Xaxim23 - Formação para o Encontro de Iniciação à Vida Cristã, no Colé-

gio Bom Jesus – Centro26 - Expediente na Cúria27 - Reunião do Setor Colombo, no Seminário dos Padres Pas-

sionistas

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Janeiro-Fevereiro de 2014 33

Ação Evangelizadora Pe. Rivael de Jesus NacimentoCoordenador Arquidiocesano da Ação Evangelizadora

Mestre em Teologia Pastoral pela PUC-PRE-mail: [email protected]

“O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos” (1 Jo. 1,3)Um Ano Missionário na Arquidiocese de Curitiba

Em nosso XVII Plano de Pastoral, onde che-gamos em seu quarto ano de efetivação é con-templado em 2015 um Ano Missionário. O queseria esse Ano Missionário? Em poucas palavras:Uma força de trabalho no desejo da conversãopastoral. Essa força é uma novidade? Não, poisjá estamos experimentando-a em nossa Igrejadesde 2007, com a realização da V Conferênciado Episcopado Latino- Americano e Caribe e apublicação de seu documento conhecido comoDocumento de Aparecida. Em nosso Plano dePastoral, prevíamos para esses anos algumasmetas: que estão ilustradas na capa do Planode Pastoral: Juventude, Família e Missão.

Caminhamos muito; foram planejadas mui-tas ações, e os agentes da Comissão Família eVida percorreram paróquias, assembleias e se-minários. Estamos com a bandeira da PastoralFamiliar em movimento e com certeza a famíliaé prioridade e dela dependem todas as outraspastorais e movimentos. Nossa Comissão Famí-lia está cada vez mais atenta aos sinais dos no-vos tempos. Avante Famílias na Missão!!

Caminhamos com a força da juventude, comtoda a ênfase a Jornada Mundial e com os frutosdo “Bote Fé” em Curitiba, no antes e no depoisdeste evento, no antes e no depois da Jornada,estamos atentos, e este ano o empenho serádado nos setores e nas visitas aos grupos. Nãodeixemos de animar os jovens de nossas paró-

quias para que sejam verdadeiros discípulos mis-sionários de Jesus Cristos, jovens atuantes e com-prometidos com a causa do Reino.

Caminhamos com o desejo de animação mis-sionária, brotada da experiência da fé de nossospastores, nossos bispos, que redigiram o texto da

V Conferência Episcopal da América Latina e in-clusive secretariado pelo nosso Papa Francisco,quando ainda era o arcebispo de Buenos Aires.Nosso plano buscou nessa fonte sua essência, efomos ainda motivados pela força das Diretri-zes da Ação Evangelizadora no Brasil, (2011-2015). Que despertou a Urgência da Renovaçãoem Comunidade, nos Estudos 104 da CNBB. Umafundamentação básica e teórica que nos des-perta para uma caminhada, na certeza de levaro Evangelho.

A Alegria do Evangelho, publicada em no-vembro do ano passado resume tudo o que que-remos fazer. Nas pequenas comunidades, nosgrupos de reflexão, nas assembleias dos seto-res. Como testemunhar esse espírito de Jesus?Para isso precisamos saber o que queremos.Utilizo-me da expressão de Dom José Mário ci-tando o Papa que se dirige ao CELAM aqui emnosso país” Precisamos não somente de umainspiração programática, mas paradigmática”.Realmente será esse nosso desejo este ano.Contamos com a ajuda de todos, precisamos deideias e da criatividade pastoral de cada movi-mento, pastorais, setores e paróquias. Vamosouvindo o coração da Igreja com todos os bati-zados na medida em que formos nos encontran-do com todos. Maria, Senhora da Luz dos Pinhais,caminhe conosco nesta missão e na concretiza-ção de uma Arquidiocese Missionária.

ReflexãoDom Pedro Antônio Marchetti Fedalto

Arcebispo emérito da Arquidiocese de CuritibaEmail: [email protected]

1º de janeiro, noite de Reveillon.O dia 1º de janeiro é a noite de Reveillon com

milhões de fogos de artifícios que embelezam oscéus. São milhões de pessoas que se reúnem paraver os espetáculos com toneladas de fogos queenfeitam por muito tempo os céus. A praia deCopacabana tira o primeiro lugar com dezesseisminutos de fogos também com turistas estran-geiros, chegando a reunir dois milhões de pesso-as. É a festa da confraternização humana. 1º dejaneiro é só isto?

1º de janeiro é a festa da Maternidade deMaria.

A Igreja celebra a solenidade da Maternidadede Maria, Mãe de Cristo encarnado em seu seiovirginal, Mãe da Igreja, proclamada pelo Papa Pau-lo VI, a 21 de novembro de 1964, perante os mi-lhares de Bispos conciliares e Mãe de todos oshomens e mulheres, no testamento de Cristo, umpouco antes de sua morte de cruz, com as pala-vras: “Mulher, eis o teu filho. Eis a tua mãe” (Jo.19, 26 e 27).

Pergunto: será que todos os católicos celebrama festa da Maternidade de Maria, sabendo que éum dos quatro dias santificados do ano com pre-ceito da participação da missa ou pensam que éapenas feriado?

Para refletir sobre a fraternidade1º de janeiro é Dia Mundial da Paz.O Papa Francisco escreveu a sua mensagem

para o Dia Mundial da Paz com o tema: Fraterni-dade, Fundamento e Caminho para a Paz.

Diz o Papa Francisco que é sua primeira men-sagem para o Dia Mundial da Paz.

Enviou ele sua mensagem a todos os Bisposdo mundo.

Deseja ele que todos os homens e mulherestomem consciência que a fraternidade deve ge-rar alegria e esperança em todos os corações hu-manos.

Afirma ele que o mundo moderno com a tec-nologia avançadíssima se comunica ao mesmotempo com todos na globalização.

A globalização, afirmou Bento XV, torna-nosvizinhos, mas não nos faz viver como irmãos.

Para que todos sejamos irmãos, devemos eli-minar as desigualdades, a pobreza – miséria,causadas pelas injustiças sociais. Estas situa-ções indicam a profunda carência de frater-nidade, a ausência de solidariedade, com asideologias caracterizadas por um individualis-mo generalizado, egoísmo crescente e consumis-mo desenfreado.

Estas situações reinantes entre os povos domundo inteiro debilitam os laços sociais, alimen-tadores de uma mentalidade descartável no des-

prezo, abandono dos mais fracos, sobretudo dosidosos considerados inúteis na sociedade.

A origem desta situação nós a encontramos naorigem do mundo, quando os dois irmãos Caim eAbel não vivem a fraternidade da alegria, mas criaem Caim a inveja, matando seu irmão. Hoje conti-nuam os homens e mulheres vivendo como Caim,matando seus irmãos.

Hoje, as famílias vivem num sofrimento nuncasentido no passado, com os filhos e irmãos droga-dos em todas as classes sociais. A droga é a maisgrave enfermidade dentro de casa, chegando fre-quentemente à morte. É pior que a peste bubôni-ca e a lepra.

O Papa Francisco faz um apelo veemente a to-dos os homens de boa vontade a partir dos gover-nantes, dos líderes da sociedade, dos educado-res, dos bispos e sacerdotes, religiosos, atingindoos próprios pais, para que na própria família haja avivência da fraternidade, da solidariedade, da paz,geradoras da alegria.

O Papa faz a pergunta: “Vós sois todos irmãos?(Mt. 23,8). A pergunta que fica, depois do Revei-llon do dia 1º de janeiro, é esta: o que permane-ceu no coração de todos os que participam do Re-veillon? O Reveillon ajudou a criar fraternidade,solidariedade, ajuda aos mais fracos, pobres, do-entes e drogados? Responda.

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Janeiro-Fevereiro de 2014 4

Setor Juventude da Arquidiocese Pe. Waldir Gomes Zanon JúniorAssessor Eclesiástico do Setor Juventude da Arquidiocese de Curitiba

E-mail: [email protected]

EXPEDIENTESETOR JUVENTUDE: [email protected], [email protected], [email protected] / (41) 2105-6364 / 2105-6368 /Bispo referencial: Dom João Carlos Seneme / Assessores Eclesiásticos: Pe. Alexsander Cordeiro Lopes e Pe. Waldir Zanon Junior / Secretário: Marcos Moura.

Setor Diocesano da Juventude e Pastoral JuvenilDepois de um ano marcado por momentos impor-

tantes para a juventude, o ano de 2014 se abre emnossos horizontes. É possível iniciarmos nossas ativi-dades neste ano confiantes em que a Igreja do Brasildepois de um ano de kairós da juventude se sente con-vidada a continuar seu processo de evangelização nomeio dos jovens buscando vivenciar as palavras doSanto Padre o Papa Francisco: “cultura do encontro, daacolhida, da ternura, da solidariedade”.

Para compreendermos melhor como se dá o pro-cesso de evangelização da juventude em nossa Igrejaparticular precisamos compreender neste primeiro mo-mento duas estruturas importantes: O Setor Diocesanoda Juventude e a Pastoral Juvenil no Brasil.

O QUE É O SETOR JUVENTUDE?O Setor Juventude é o espaço que articula, convoca

e propõe orientações para a Evangelização da Juventu-de, respeitando o protagonismo juvenil, a diversidadedos carismas, a organização e a espiritualidade para aunidade das forças ao redor de algumas metas e prio-ridades comuns (CNBB, Doc. 85, n. 193).

Na realidade diocesana, o Setor Juventude é um es-paço de comunhão e participação para unir e articulartodos os segmentos juvenis diocesanos, os grupos dejovens paroquiais, pastorais, movimentos e comuni-

dades num trabalho conjunto. A missão do Setor, nessesentido, é favorecer a integração e o diálogo, além depropor algumas diretrizes comuns para a evangeliza-ção, considerando as necessidades de cada realidadediocesana e as especificidades de cada segmento juve-nil. (CNBB, Doc. 85, n. 195).

Fazem parte do Setor as experiências de evangeliza-ção juvenil existentes na Diocese: Grupos de Jovens Pa-roquiais, Pastorais da Juventude, Movimentos Eclesi-ais, Novas Comunidades, Congregações Religiosas quetrabalham com juventude, Catequese Crismal, PastoralFamiliar, Pastoral do Adolescente, Centros e Institutosde Juventude, Pastoral Universitária e outros segmentos ecle-siais.

O QUE É PASTORAL JUVENIL?Pastoral Juvenil é a ação organizada da Igreja em

vista da evangelização da juventude. Ao ter como cen-tralidade Jesus Cristo, o Bom Pastor, a Igreja é chamadaa exercer de maneira concreta e sistemática o pastoreioentre os jovens e com eles. Este aspecto organizativopode estar presente em cada expressão juvenil ou naunidade das expressões (Pastorais da Juventude, NovasComunidades, Movimentos, Congregações Religiosas,etc.) como instâncias eclesiais (comunidade, paróquia,diocese, regional, nacional, institutos e províncias de

Congregações Religiosas), assumem um trabalho quese configura como Pastoral Juvenil quando estão aten-tas ao princípio da unidade eclesial, da organicidadeprocessual e do protagonismo juvenil. (Pastoral Juve-nil no Brasil: Identidade e Horizontes. Estudo 103 daCNBB p.11).

Segundo o documento latino-americano “Civiliza-ción del Amor”:

A Pastoral Juvenil é a ação organizada da Igrejapara acompanhar os jovens a descobrir, seguir e com-prometer-se com Jesus Cristo e sua mensagem paraque, transformados em homens novos e integrando suafé e sua vida, se convertam em protagonistas da cons-trução da Civilização do Amor [...] A pastoral juvenil éa expressão concreta da missão pastoral da comuni-dade eclesial em relação à evangelização dos jovens,que será também boa-nova para a Igreja e proposta detransformação para as pessoas e para a sociedade.(CELAM, n. 462-469).

Começando a compreender estas duas estruturassabemos por onde caminhar quando se fala em Evan-gelização da Juventude em nossa Igreja. Que assementes plantadas no solo brasileiro no últimoano, possam encontrar no coração dos nossos jo-vens um terreno fértil. Um ótimo recomeço de ativida-des a todos!

Palavra do AssessorFala juventude! Como está o recomeço de atividades

para todos? Certamente muitos nem pararam, muitasexpressões juvenis desempenharam atividades nas fé-rias: retiros, acampamentos, missões, formações, entreoutros. Tudo isso nos mostra quanto nossa juventudeestá motivada para as atividades de 2014.

Em dezembro do ano passado em Brasília ocorreu oEncontro de Revitalização da Pastoral Juvenil no Brasilque retomou as 8 linhas de ação do Documento 85. Nes-te mesmo encontro foram destacadas aquelas que deve-riam ser mais trabalhadas pelas expressões juvenis (Pas-torais da Juventude, Congregações Religiosas, Novas Co-munidades, Movimentos), bem como, pelas várias di-

mensões da Igreja (comunidade, paróquias, dioceses,regionais).

Para este mês o desafio para juventude está em co-nhecer o Documento 85 e por que não estudar suas li-nhas de ação em nossos grupos? Você pode ter acessoao documento pelo site da Comissão Episcopal Pastoralpara a Juventude em www.jovensconectados.org.br.

Ao longo da nossa reflexão vamos conhecendo as 8linhas de ação para a juventude que nos iluminam paraos trabalhos em nossos grupos. A 1ª. Linha de ação abor-da a Formação Integral que tal começarmos agora?

Saudações a todos.

Nós jovens somos capazes de evangelizar efazer a diferença na igreja, como o Papa Francis-co diz: “Cristo abre espaço pare eles (Jovens),pois sabe que energia alguma pode ser mais po-tente que aquela que se desprende do coraçãodos jovens, quando conquistados pela experiên-cia da sua amizade.

Cristo ‘bota fé’ nos jovens. (...) Também os jo-vens ‘botam fé’ em Cristo. Eles não têm medo dearriscar a única vida que possuem porque sa-bem que não serão desiludidos”, então, não te-nham medo de deixar responsabilidades em nos-sas mãos, confiamos no que fazemos.

Pois o futuro quem nos dará somos nós osjovens, nós somos a esperança de um mundomelhor, jovens com valores, responsáveis e,acima de tudo, voltados para Deus e ao próxi-mo.

Nós jovens temos a energia para defendernossas ideias e nossos ideais dentro da igreja.Sempre que possível, dê ouvidos aos jovens, nósvemos o mundo de outra forma, podemos ser re-volucionários, somos fortes.

Uma família, um pai, uma mãe que não escu-ta seu filho jovem, o isolam gerando tristeza emsua alma fazendo com que ele pense em desistir,

Fé em Cristo, fé na Juventude!!!uma palavra, uma frase dita no momento erradopode estragar tudo, mas você tem um objetivo enão pode desistir, você pode, você consegue!

Deus estará te guiando para o caminho certo,mesmo por dificuldades Ele vai te ajudar, confiaNele, e o mais Ele fará. Com certeza algo bom prati Ele vai dar, pode não ser o que você queira,dinheiro, fama, riquezas, mas algo que te deixarámuito feliz, uma família, novas amizades por meiode nosso Deus.

Lembre, o melhor presente que recebemos é avida, a esperança de um novo amanhecer. E essaesperança de um mundo melhor está em nossasmãos, jovens com valores e responsáveis.

Jovens não deixem que os outros sejam prota-gonistas de mudança. Pois nós somos os prota-gonistas do futuro. Deus enviou por Maria seufilho amado, Jesus Cristo, que mesmo em poucotempo de vida teve uma longa caminhada de amorpor seus irmãos, tenhamos Ele como um grandeexemplo.

Nunca desanimem, nem percam a confiança,não deixe que se apague a confiança em vocês.Jovens vamos fazer a diferença, pois um sonhosonhado sozinho é apenas um sonho, mas um so-nho sonhado juntos é realidade !!!

Patryck Madeira

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Janeiro-Fevereiro de 2014 5

Comissão Bíblico-Catequética Pe. Luciano TokarskiCoordenador da Pastoral Catequética

E-mail: [email protected]

EXPEDIENTE

COMISSÃO DA ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA: Pastoral Catequética, Pastoral do Batismo e Instituto Arquidiocesano de Formação na Fé (IAFFE)[email protected] - fones: 2105-6318/2105-6356. Bispo referencial: D. José Mário S. Angonese / Coordenação: Pe. Luciano Tokarski / Assessoria: ReginaFátima Menon.

“Iniciando” a vida catequética em 2014...O ano de 2014 começa com a

alegria que se renova em tomar adecisão de se deixar encontrar comJesus Cristo. É Ele que dá sabor asnossas experiências, sentido asnossas ações, quebra-nos o can-saço, as dores e as dificuldades enos dá prazer espiritual em serviro povo de Deus. Deve correr pelasnossas veias este sangue: “o amorde Cristo nos impele” (1Cor 9,16).

Neste início de ano, movidospor um novo ardor e pelo encora-jamento que o Papa Francisco nostraz, somos convidados a uma “re-novação eclesial inadiável” quenasce a partir da compreensão in-tegral do nosso ministério. Somosconvidados a nos doar inteiramen-te à evangelização...

A Igreja precisa de catequistascom um coração missionário. Ocatequista nunca se fecha, nuncase refugia nas próprias seguran-ças, nunca opta pela rigidez auto-defensiva. O catequista tem o es-pírito do discípulo missionário: éalguém em estado de saída, al-guém que entra decididamente

num processo de discernimento,purificação e renovação. O cate-quista com um coração missioná-rio é um catequista que tem o seucoração na Palavra revelada, ouseja, no seu discurso o núcleo es-sencial é o Evangelho. Na boca docatequista ressoa sempre o pri-meiro anúncio: Jesus Cristo ama-

te, deu a sua vida para te salvar, eagora vive contigo todos os diaspara te iluminar, fortalecer e liber-tar.

A Igreja precisa de catequistascom o espírito alegre, espontâneoe criativo. Catequistas desiludidos,inseguros e sem esperança adoe-cem e tornam-se um veneno peri-

goso na comunidade. Desiludidoscom a vida, com a Igreja ou consi-go mesmos, sobrevivem em meioa atividades mal vivenciadas, ex-pressam fadiga na pastoral, aca-bam por se deixar cativar pelo sta-tus na comunidade, não perseve-ram no itinerário de formação edeixam-se dominar pela intolerân-

cia ou por um aparente fracasso.A Igreja precisa de catequistas

com mística e vida de oração. Ocatequista vive a mística da comu-nhão, do viver juntos, do misturar-se, do encontrar-se, da unidade, dafraternidade e da participação.Cada gesto e palavra que brota docoração do catequista aquece os

corações dos seus interlocutores.Realizaremos muitas ações du-

rante o ano de 2014, buscando arenovação e a consolidação detodo um itinerário para a iniciaçãoà vida cristã. Somos todos convi-dados a nos movimentar nestetempo de nova evangelização e derenovação.

Motivamos todas as coordena-ções, catequistas, párocos e de-mais lideranças envolvidas com ainiciação à vida cristã a caminhar-mos unidos pelas estradas que nosconduzem à alegria do Evangelho.Almejamos que cada dia mais nos-sas paróquias e comunidades es-tejam permeadas por uma cate-quese mais querigmática e mista-gógica.

Quando olhamos para Mariavoltamos a acreditar na força re-volucionária da ternura, do afetoe do compromisso missionário.Não tenhamos medo de servir aJesus Cristo em unidade com nos-sa Igreja Particular.

Um bom e frutuoso ano a to-dos...

Cada catequista e equipe de coordenaçãoé chamada neste início de ano a assumir

este compromisso evangelizador:“sair da própria comodidade e ter a

coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho”.

(EG 20)

23 fev 2014Encontro com todas as coordenações da

Pastoral Catequética e da Pastoral do Batismo

Inscrições para o IAFFEAs vagas para as Escolas e Cursos do IAFFE estão se

esgotando. Consulte-nos à respeito e venha melhorar suaformação para o serviço pastoral!

A Comissão Bíblico-Catequética chama todos os agen-tes da iniciação à vida cristã de cada paróquia e capelade nossa arquidiocese, a participarem desse encontro! Seráum momento importante de reflexão, partilha de experi-ências, convivência, oração e celebração!

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Janeiro-Fevereiro de 2014 66

Ecumenismo Prof. Dr. Pe. Elias WolffProfessor da PUCPR e Coord. do Núcleo de Diálogo Ecumênico e Inter-religioso do ITESC;

Coordendador da Comissão Teológica do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil.

EXPEDIENTE

COMISSÃO DO ECUMENISMO E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO: Pe. Volnei Carlos de Campos/ Animação Ecumênica e MOVEC – (41) 3045-0432/ Bispo referencial– Dom Rafael Biernaski.

Sulão VII / Mutirão Ecumênico 2013 - Parte II

Entre os dias 18 e 20 de outu-bro de 2013, cerca de 190 pesso-as oriundas de diversos lugaresdos estados de São Paulo, Para-ná, Santa Catarina e Rio Grandedo Sul, se encontraram em Curiti-ba (PR) para a realização do Muti-rão Ecumênico – Sulão VII. A mai-oria dos participantes eram mem-bros das Igrejas Católica Romana,Igreja Evangélica de ConfissãoLuterana no Brasil e Igreja Epis-copal Anglicana do Brasil, contan-do também com membros dasIgrejas Presbiteriana Unida e Pres-biteriana Independente.

O fundamento bíblico que mo-tivou o VII Sulão/Mutirão Ecumê-nico foi “Depois disso, derrama-

rei o meu espírito sobre todos osviventes, e os filhos e filhas setornarão profetas; entre vocês, osvelhos terão sonhos e os jovensterão visões” (Joel 3.1). O lema doencontro foi “Juventudes: tolerân-cia e solidariedade num mundopluralista”.

A metodologia do encontro tevetrês principais momentos: 1) VERa realidade social das juventudes,das pessoas idosas e das mulhe-res. Constatou-se que é grande onúmero de jovens, idosos e mulhe-res que vivem em situações soci-ais precárias, sem assistência àssuas necessidades básicas. Háque se promover mudanças soci-ais estruturais para possibilitar-

lhes uma vida digna. 2) JULGAR:iluminados pelo texto bíblico deJoel 3,1, refletiu-se sobre o com-promisso de fé para que as trans-formações sociais ocorram na atu-al sociedade. A fé tem um com-promisso de favorecer uma vidajusta e digna para todos os filhose filhas de Deus. Ela conclama atodos os crentes em Deus num tes-temunho comum do projeto doReino para o mundo de hoje. 3)AGIR: a partir do visto na realida-de social e do compreendido à luzda Palavra de Deus, os participan-tes do Sulão/Mutirão Ecumênicorefletiram sobre o compromissoecumênico das Igrejas. O ecume-nismo é uma forma privilegiada

para a pregação do Evangelhohoje. Os desafios da evangeliza-ção são muito grandes para queuma Igreja o enfrente sozinha. Jun-tas, melhor poderão dar um teste-munho convincente na fé em Cris-to ao mundo de hoje.

O VII Sulão/Mutirão Ecumêni-co foi uma real experiência de en-contro, convivência, celebração econfraternização ecumênica. Cer-tamente, os participantes do even-to muito poderão contribuir paraque suas Igrejas sintam-se enco-rajadas a assumirem o ecumenis-mo como uma exigência para apregação do Evangelho hoje. O VIIISulão/Mutirão Ecumênico aconte-cerá em Santa Catarina, em 2015.

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Janeiro-Fevereiro de 2014 77

Comunicação Ireonilda M. De ContoCoordenadora Arquidiocesana da Pastoral da Saúde

VI Mutirão de Ação Solidária da Pastoralda Saúde será realizado em Colombo

O VI Mutirão de Ação Solidáriada Pastoral da Saúde da Arquidio-cese de Curitiba, será realizadopela primeira vez fora da cidade.Ocorrerá no município de Colom-bo, região metropolitana, porémdentro do setor arquidiocesano dacapital paranaense. Desta vez, oevento será feito no dia 15 de fe-vereiro de 2014, no primeiro sá-bado após a data comemorativade 11 de fevereiro, dia da Padro-eira dos enfermos, Nossa Senho-ra de Lourdes, e também dia mun-dial dos enfermos.

Em 2012, alguns jovens da pa-róquia Santa Terezinha de Lisieux,estudantes de enfermagem daPUC, participaram e concluíram osencontros de formação de Agen-tes da Pastoral da Saúde. E tam-bém motivados pela CF 2013 Fra-

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V Mutirão realizado na Paróquia São João Batista, da Vila Sandra, por meio da parceria da pastoral com diversas instituições e colaboradores voluntários ligados à área da saúde.

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ternidade e Juventude (lema: “Eis-me aqui, envia-me”) tiveram ainiciativa de procurar a Pastoral,buscando a possibilidade de o pró-ximo mutirão ser realizado no mu-nicípio de Colombo. Esses jovenstinham como seu representante aestudante Renata Izalberto dosSantos. Eles estavam sendo apoi-ados pelos coordenadores locais:Aparecida Pavani e Luiz CarlosSchon. Todos participam da Pas-toral da Saúde setor Colombo etodos, em 2012, contribuíram paraa sua implantação na paróquia,juntos com o Pe. Luiz Fernando, hoje,Bispo em Pemba, Moçambique.

A princípio, os jovens entraramem contato conosco, como um tra-balho social de faculdade, maseles foram apaixonando-se e en-volvendo-se. Pois este trabalho é

muito mais do que social, é um tra-balho acima de tudo evangeliza-dor, um trabalho totalmente cristão.

Todos nós da equipe da Pasto-ral da Saúde ficamos imensamen-te felizes e acolhemos com muitocarinho o pedido deles. Pois, comotodos já sabem o nosso eventosempre foi em abril, mês comemo-rativo do dia mundial da saúde (07/abril). É gratificante ver um resul-tado de um trabalho pastoral paramultiplicadores. E é muito maisgratificante poder contar com mul-tiplicadores jovens. Eu até meemociono, é inevitável!

A Pastoral da Saúde tem o com-promisso de promover, preservar,defender, cuidar e celebrar a vida(prevenção de doenças: física, psí-quica, espiritual, social e ambien-tal, etc.), tornando presente no

mundo da saúde a ação libertado-ra de Jesus, rumo ao reino defini-tivo; a Pastoral da Saúde (CNBB)tem por objetivo trabalhar as trêsdimensões: Solidária, Comunitáriae Política Institucional. Visando àreflexão e tomada de consciênciasobre a saúde pública, busca apartir de Jesus Cristo realizar ges-tos bem concretos em favor davida, seja pessoal ou comunitária.

Os trabalhos dos agentes pas-torais da saúde são feitos de for-ma direta pelos leigos que rece-bem formação para atuarem nascomunidades junto à igreja, asunidades de saúde e conselhos desaúde.

Isto nos motiva a realizarmosmutirões promovendo saúde.

“Saúde direito de todos e de-ver do estado”.

Convite:“VI Mutirão de Ação Solidária” com a presença dediversas instituições e colaboradores para promo-verem a saúde e realizações de exames e alguns agen-damentos, cortes de cabelos, etc.Dia: 15/02/2014Das 09h às 17hLocal:CAIC - Centro de Atendimento à Infância e AdolescênciaRua Francisco Antônio Scrok, 39 - Vila VerdeÀS 14h - Santa Missa em Louvor à Nossa Senhora deLourdes em prol da Saúde – Com Benção para os en-fermos. Participem!Que Deus abençoe a todos.

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Janeiro-Fevereiro de 2014 88

Dimensão Missionária Odaril José da Rosa e EquipeCoordenador arquidiocesano do Conselho Missionário Diocesano (COMIDI)

E-mail: [email protected]

4º Congresso Americano Missionário – Maracaibo – Venezuela

A Cidade de Maracaibo na Venezuelasediou nos dias 26 de novembro a 01 dedezembro, o 4º Congresso AmericanoMissionário e 9º Congresso MissionárioLatino- Americano (CAM 4 - Comla 9) quereuniu mais de 3000 missionários de 24países para refletir sobre o tema: “Discí-pulos missionários de Jesus Cristo da Amé-rica, em um mundo secularizado e pluri-cultural” e o lema: “América missioná-ria, partilha tua fé”.

O Brasil participou com uma delega-ção de 139 pessoas representantes dosConselhos Missionários Regionais (COMI-RE). O Regional Sul 2 (Paraná) foi repre-sentado por 9 delegados, além de domSergio Arthur Braschi, bispo referencialda Ação e Animação Missionária da CNBBSul 2 e João Guilherme de Melo Simão,coord. da Juventude Missionária que tra-balhou como voluntário no CAM4 - Comla9. Os brasileiros ficaram hospedados emMaracaibo, nas casas de famílias das pa-róquias São Miguel Arcanjo e SagradaFamília.

A missa inaugural foi celebrada naPraça da Basílica de Nossa Senhora deChiquinquirá, e reuniu mais de 4000 fi-éis. A celebração foi presidida pelo Dele-gado Pontifício do papa Francisco, car-deal Fernando Filoni, Prefeito da Congre-gação para a Evangelização dos Povos.Na abertura do Congresso, o cardeal Fer-nando Filoni, insistiu numa maior partici-pação do Continente americano na mis-são universal da Igreja.

O tema dominante do Congresso foi“O anúncio de Jesus Cristo no mundo dehoje, secular e pluricultural”. Este foi otema da palestra feita pelo teólogo ar-gentino Lucas Cerviño, que abriu o ciclo

O evento reuniu mais de 3000 pessoas. Do total, 148 pessoas representaram o Brasil no Congressode conferências do 4º Congresso Ameri-cano Missionário (CAM 4 - Comla 9). Noperíodo da tarde, os congressistas apro-fundavam as reflexões em 22 fóruns te-máticos organizados nas salas do Paláciode Eventos em Maracaibo.

A segunda Conferência foi proferidapelo secretário geral da Conferência Epis-copal da Nicarágua, dom Silvio Báez, quedestacou a importância da Palavra deDeus para o mundo de hoje. “Se não ofe-recemos a palavra de Deus ao mundo, oque temos a oferecer? Toda a evangeli-zação está fundada sobre esta Palavraescutada, meditada, vivida, celebrada etestemunhada”, disse, citando a Exorta-ção Apostólica ‘Alegria do Evangelho’ di-vulgada recentemente pelo papa Fran-cisco.

No terceiro dia de Congresso, a Ora-ção da manhã ficou por conta da delega-ção brasileira, em seguida, o padre sale-siano, Raúl Biord Castillo, (que durante oCongresso foi nomeado bispo) refletiusobre a urgência da Missão nos âmbitosda nova evangelização e da missão AdGentes, tema da terceira conferência.“Qual o significado de nova evangeliza-ção? Que relação tem com a missão? Deagora em diante tudo é nova evangeli-zação? Como fica a missão Ad Gentes?Por que a nova evangelização é nova seproclama a Jesus Cristo, o mesmo ontem,hoje e sempre (Hb. 13,8)?”. Padre Raúlretomou a Encíclica Redemptoris Missiode João Paulo II (1990) que distingue trêssituações: “missão Ad Gentes entre po-vos, grupos humanos e contextos socio-culturais onde Cristo não é conhecido.

A quarta Conferência proferida pelateóloga colombiana, Olga Consuelo Vé-

lez refletiu o estado permanente de mis-são e a última Conferência, sobre a VidaReligiosa Consagrada, foi proferida pelobrasileiro Irmão Israel José Nery que lem-brou a Vida Religiosa Consagrada “é es-sencialmente uma missão mística, sim-bólica e profética”.

O penúltimo dia de Congresso foi re-servado aos testemunhos missionários.Irmã Monserrat com mais de 25 anos demissão Ad Gentes, trabalhou no Japão,no Marrocos e atualmente na Argélia,país de maioria muçulmana e fez ques-tão de lembrar que: “não devemos con-siderar todo o muçulmano um terroris-ta. No meio deles, o que o Senhor nospede é sermos instrumentos de paz. Éuma chamada à unidade, a compreen-der que ninguém possui a verdade e quecom humildade podemos construir pon-tes”.

Por outro lado, o padre mexicano,Ricardo Jimenez, que está há 13 anos naArgélia, o movimento mais importante emais difícil da missão é o deslocamentointerior. Padre Ricardo destacou aindaa importância da formação para amissão. “O missionário não é um ‘ ig-norante’, mas estuda muito, se pre-para, aprende línguas, culturas... E omundo secularizado exige que estejamosbem preparados”.

Finalmente, o 4º Congresso America-no Missionário (CAM 4 - Comla 9) indicoucomo síntese, cinco orientações pasto-rais a serem assumidas nas comunidadeseclesiais, a saber: discipulado missioná-rio, conversão, secularização, pluricultu-ralidade e missão Ad Gentes. Sobre Mis-são Ad Gentes, o Congresso suscitou àsConferências Episcopais das Américas

que, nos próximos 5 anos, assumam umlugar de missão para o qual devem envi-ar religiosos, religiosas, sacerdotes e lei-gos. Devendo promover a formação so-bre a Missão universal para todos osagentes pastorais.

A Missa de encerramento do Congres-so, presidida pelo arcebispo de Maracai-bo, dom Ubaldo Santana, na Praça daBasílica de Nossa Senhora de Chiquinqui-rá, reuniu mais de 4500 fiéis. Ao final daMissa, aconteceu o envio de 10 missio-nários para diversas partes: Moçambique(5), México (1), Nicarágua (1), Angola (1),Guatemala (1) e comunidade indígena naAmazônia venezuelana (1). Entre os en-viados estão 4 leigos, 3 padres, 2 religio-sas e 1 diácono. Também foi anunciada acidade de Santa Cruz de La Sierra, naBolívia, como sede do CAM 5 – Comla 10,previsto para julho de 2018.

No domingo dia 01 de dezembro asatividades se realizaram nas paróquiasque acolheram os missionários. HouveMissa e confraternização com as famíli-as hospedeiras. Na madrugada do dia 02,os brasileiros começaram a deixar Ma-racaibo e retornar para seus regionais.Foi um momento muito rico de estudos,convivência, inculturação e algumas si-tuações inusitadas que vão permanecerna memória daqueles e daquelas que ti-veram a graça de participar do 4º Con-gresso Missionário Americano na Cidadede Maracaibo.

O CAM 4 - Comla 9 deve significar novoenvio para a missão e responsabilidadedo continente americano com a evange-lização do mundo. Deve despertar naIgreja da América um grande impulsomissionário, um novo Pentecostes!

EXPEDIENTE

COMISSÃO DIMENSÃO MISSIONÁRIA:[email protected] / (41) 2105-6376. Bispo referencial: Dom Moacyr José V itti / Coordenador: Odaril José da Rosa.

AGENDA MENSALREUNIÃO MENSAL DA EQUIPE EXECUTIVA DO COMIDI

Primeira quarta-feira de cada mês: 05/fev; 05/mar; 02/abr; 07/mai; 04/jun; 02/jul; 06/ago; 03/set; 01/out; 05/nov; 03/dezATIVIDADES DE FEVEREIRO:

DATA EVENTO LOCAL RESPONSÁVEL05/fev Reunião da Equipe Executiva do Comidi Cúria Odaril06/fev Reunião - Projeto Missões 2015 Cúria Equipe Diocesana de Missões08/fev Formação Missionária Setor Portão Senhor Bom Jesus - Portão18/fev Reunião do Comire Cúria Comidi Curitiba22/fev Formação Missionária Setor Centro Senhor Bom Jesus - Praça Rui Barbosa 24 a 28/fev Simpósio de Missiologia Brasília Centro Cultural Missionário - CCM

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Janeiro-Fevereiro de 2014 99

CONSELHOS MISSIONÁRIOS:- COMINA (Conselho Missionário

Nacional)- COMIRE (Conselho Missionário

Regional)- COMIPRO (Conselho Missionário

da Província de Curitiba)

COMIDICONSELHO MISSIONÁRIO

DIOCESANODefinição - É um organismo ecle-

sial da Arquidiocese de Curitiba, li-gado às Pontifícias Obras Missioná-rias e à CNBB, formado por repre-sentantes de Instituições atuantesna Animação e Ação Missionária daArquidiocese.

FINALIDADE DO COMIDI- ANIMAR missionariamente a

Igreja local;- INFORMAR sobre a situação mis-

sionária da Igreja;- FORMAR agentes missionários

Organização da Dimensão Missionária Igreja no Brasil

EXPEDIENTE

COMISSÃO DIMENSÃO MISSIONÁRIA:[email protected] / (41) 2105-6376. Bispo referencial: Dom Moacyr José Vitti / Coordenador: Odaril José da Rosa.

para o Brasil e Ad Gentes;- COOPERAR com as necessidades de

outras Igrejas do Brasil e Ad Gentes;- ARTICULAR a dimensão missio-

nária com todas as forças da Igre-ja local.

TAREFAS DO COMIDI- Formação dos COMIPAs nas pa-

róquias;- Fazer conhecer as iniciativas mis-

sionárias existentes na Arquidi-ocese e no mundo;

- Promover momentos de formaçãomissionária;

- Informar sobre a situação missi-onária da Igreja no mundo intei-ro;

- Procurar novos caminhos de pre-sença missionária;

- Manter contato com os missioná-rios além fronteiras;

- Valorizar e acolher os carismasmissionários presentes na Arqui-diocese;

- Fazer com que a dimensão mis-sionária norteie todas as pasto-rais, organismos e movimentosda Arquidiocese;

- Colaborar com as forças missio-nárias do Comipro, Comire e Co-mina;

- Animar a Campanha Missionária;- Ir ao encontro dos que não co-

nhecem a Palavra de Deus;- Incentivar as revistas missioná-

rias;- Promover orações missionárias;- Implantar a Infância, Adolescên-

cia e Juventude Missionária.

COMIPA CONSELHO MISSIONÁRIOPAROQUIAL (OU) GAM GRUPO DE

ANIMAÇÃO MISSIONÁRIADefinição - É um instrumento

precioso, sendo de certa formacomo o braço direito do padre nodesenvolvimento da vocação missi-onária do Batismo em nossas comu-nidades. É a memória e o animador

da consciência missionária na pa-róquia. A presença do COMIPA emuma paróquia não significa uma pas-toral ou atividade a mais, pelo con-trário, torna-se uma preciosa ajudapara o padre em sua missão evan-gelizadora.

A FINALIDADE DO COMIPA- Organizar a atividade missioná-

ria na paróquia.- Ajudar a paróquia (grupos, pas-

torais, movimentos) a despertare manter viva a consciência mis-sionária.

- Colaborar com todas as pasto-rais e em comunhão com o pá-roco, o COMIPA ou GAM tem odever de animar missionaria-mente a paróquia, em sintoniacom as orientações do COMIDI.

- É fundamental que o COMIPA ouGAM tenha uma proposta de tra-balho que perpasse todos os se-tores da paróquia.

POM CNBB CRB

Institutos Missionáriose Fidei Donum

CCM - CentroCultural Missionário

Comissão Episcopalpara Ação Intereclesial eCooperação Missionária

Missões Populares e outros...

CIMI - ConselhoIndigenista MissionárioCOMINA

ProgramasIgrejas-Irmãs

ImprensaMissionária

Missão naAmazônia

ProjetosAd Gentes

MissionáriosLeigos

PBE - Pastoral dosBrasileiros no Exterior

COMIREs

COMIDIs

COMIPAs-

GAMs

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Janeiro-Fevereiro de 2014 1010

Comissão da Dimensão Econômica e Dízimo

EXPEDIENTE

COMISSÃO DA DIMENSÃO ECONÔMICA E DÍZIMO: BISPO REFERENCIAL: Dom Moacyr José Vitti; Coordenador da Comissão: João Coraiola Filho; Coordenador da Pastoraldo Dízimo: William Michon.

Clovis VenâncioMembro da Pastoral Arquidiocesana do Dízimo

Mensagem da Equipe Arquidiocesena da Pastoral do DízimoIniciando o ano de 2014, nossa mensagem para

esta edição do “Voz da Igreja” correspondente aosdois primeiros meses do ano, objetiva oferecerreflexões tendo por base alguns pequenos tre-chos bíblicos, a título de subsídios doutrinários.

I – Subsídios Doutrinários:Malaquias Cap. 3, Vers. 10 e 11:“Pagai integralmente os dízimos ao tesouro do

templo, para que haja alimento em minha casa.Fazei a experiência, diz o Senhor dos exércitos, evereis se não vos abro os reservatórios do céu ese não derramo a minha benção sobre vós muitoalém do necessário”.

Mateus Cap. 7, Vers. 21:“Nem todo aquele que me diz ´Senhor, Se-

nhor´, entrará no Reino dos Céus, mas só aqueleque põe em prática a vontade de meu Pai queestá nos céus”.

Mateus Cap. 23, Vers. 23: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pa-

gais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho edesprezais os preceitos mais importantes da Lei:a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Eis o queera preciso praticar em primeiro lugar, sem, con-tudo, deixar o restante”.

II – Diretrizes Pastorais Para a Atuação dos Fi-éis:

A Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, que énossa Igreja, tem por primeira e principal missão,realizar a Evangelização de todos, no mundo in-teiro, exercendo assim, sua função de revelarquem é Jesus Cristo e pregar os seus ensinamen-tos a toda criatura.

Para o exercício desta sua Missão, a Igreja, quena verdade somos todos nós os que nela fomosbatizados, além da atuação direta do magistério,integrado pelo clero ordenado, seja ele Diocesa-no ou Religioso, está estruturada funcionalmen-te para atuar através das diversas Pastorais, Con-selhos e Movimentos, que agrega a participaçãoativa de cristãos, leigos e leigas conscientes desuas responsabilidades perante Deus e os irmãos.

Desta forma, o processo de evangelização quedeve ser praticado pelos integrantes das equipesda Pastoral do Dízimo nos diversos níveis em que,também, geograficamente está estruturada aIgreja: diocesano, paroquial ou das comunidades,fundamenta-se diretamente nos ensinamentosbíblicos contidos já no Antigo Testamento, como,especialmente nas atitudes de Jesus, relativa-mente ao nosso relacionamento com as pessoase as coisas materiais.

Portanto, dentre as inúmeras citações conti-das no Antigo Testamento, a breve passagem aci-ma, extraída do Livro do Profeta Malaquias, jádeixa claro um ponto fundamental sobre a ne-cessidade da devolução do Dízimo, conforme nosexplica ANTONINHO TATTO, do MEAC, no livro“Dízimo e Oferta na Comunidade”, e que, a se-guir transcrevemos: “Aqui está o verdadeiro sen-tido do Dízimo. Deus pede o Dízimo e diz para

quê. Não pode faltar nada na casa de ninguém. Éo direito de todos participarem de tudo o que pre-cisam para uma vida feliz e digna. Nós mesmossomos a casa onde Deus quer fazer morada. Estamorada tem que ser digna. Dízimo, dízimo mes-mo, como sinal de partilha, garante esta dignida-de.”

Chegada, porém, a plenitude dos tempos e,estando grande parte da humanidade afastada deDeus por seus pecados, Ele enviou seu própriofilho unigênito, Jesus Cristo que, sendo o VerboEterno, a palavra viva do Pai, procurou sempretransmitir a fé e a confiança em Deus e, atravésde seus ensinamentos e exemplos concretos,empenhou-se plenamente em revelar aos ho-mens qual é a vontade de Deus para com suascriaturas. Nesse seu esforço, Jesus foi até as últi-mas consequências, dando até sua própria vidapara a redenção do gênero humano.

Contudo, ainda que por sua paixão, morte eressurreição, Jesus tenha obtido o direito à salva-ção eterna para o ser humano, conforme se podededuzir, porém, pelo exame do segundo trechoque vimos nos subsídios acima, extraído de SeuEvangelho escrito por São Mateus, Capítulo 7,Versículo 21, apenas a fé, sem as obras, não asse-gura a salvação. Ou seja, paralelamente aos atosde culto a Deus, como orações e meditações so-bre os ensinamentos contidos em Sua Palavra,compete-nos colocá-los em prática em nosso dia-a-dia, através, sobretudo, das obras de misericór-dia e de amor ao próximo. Ou seja, vivenciar averdadeira caridade cristã.

Entretanto, Jesus não veio a este mundo paraabolir a Antiga Lei, especialmente no que se re-fere ao Dízimo, mas sim, para explicar o seu ver-dadeiro sentido, aperfeiçoando-a no que se fi-zesse necessário. É isto que devemos entender,inclusive, da reflexão sobre o conteúdo do Capí-tulo 23, Versículo 23 extraído também, do Evan-gelho segundo São Mateus, e que foi o últimotrecho lido acima. De fato, Jesus não condenou odízimo, como alguns argumentam, interpretandoequivocadamente esta ou outras passagens dosEvangelhos, mas, sim, sua prática escrupulosa, co-locando em segundo plano a prática da justiça eda misericórdia, que se relaciona, sobretudo, comas necessidades da comunidade e depende dagenerosidade de cada um.

Com efeito, dentre os ensinamentos de Jesus,tanto por suas palavras, como por sua vivênciadurante os dias em que esteve neste mundo comoum de nós, destaca-se o apelo insistente ao de-sapego aos bens materiais e às ambições e vaida-des humanas, bem como, suas proposições no

sentido de vencermos o orgulho e o egoísmo quedificultam ou mesmo, impedem o relacionamen-to fraternal entre nós, seres humanos, conside-rando que somos todos filhos do mesmo Pai ce-lestial. Tal comportamento proposto e vivido porJesus significa amar ao próximo como a nós mes-mos e, igualmente, como Ele nos ama.

Isto implica, inclusive, num verdadeiro e per-manente processo de conversão pessoal que,como Ele o fazia, leva a partilharmos entre nóstudo o que somos e tudo o que temos.

Significa não considerarmos como nosso nadado que temos, pois nada trouxemos quando vie-mos para este mundo e dele nada levaremos, poissomos meros administradores destes bens que,na verdade, pertencem a Deus Criador.

É dentro deste contexto que se inserem o DÍ-ZIMO E AS OFERTAS, pois se constituem em ex-pressões concretas de partilha, de participaçãoem nossas comunidades eclesiais. Realmente,sobretudo o Dízimo, como simples contribuiçãofinanceira sistemática é algo sagrado e, deve serentendido como a devolução de uma pequenaparte de tudo o que recebemos de Deus e, bibli-camente se destina à manutenção e expansão deSeu Reino já neste mundo.

Uma vez mais queremos insistir aqui, tendoagora por base, inclusive, as sábias palavras denosso próprio atual Papa Francisco que, se porparte de todos os membros batizados da Igreja –clero e leigos - o sistema dizimal de contribuiçãofor perfeitamente assimilado e colocado em prá-tica, segundo as três dimensões – Religiosa, Mis-sionária e Social ou Solidária - em que o mesmodeve ser compreendido quanto à destinação dosrecursos, certamente não haverá necessidade deadotar-se outros meios para a manutenção doCulto, da Igreja e de suas obras. De fato, a evan-gelização precisa ser realizada observando-se ple-na coerência entre o que se prega (Evangelho) eo que se pratica, o que não acontece com muitosdos meios utilizados dentro de nossa Igreja, quesão verdadeiros contratestemunhos relativamen-te aos princípios cristãos.

Finalizando, com esta mensagem esperamosestar contribuindo para uma maior coerência eautenticidade da Igreja no processo de evangeli-zação, na medida em que, uma vez recebidas emeditadas por seus leitores, levem-os a se cons-cientizarem sobre o profundo significado do Dízi-mo como um meio verdadeiramente correto eadequado para realizar a evangelização, pois éplenamente coerente com os princípios pregadospor Jesus Cristo, nosso verdadeiro Mestre e Se-nhor.

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Janeiro-Fevereiro de 2014 1111

EXPEDIENTECOMISSÃO DA COMUNICAÇÃO: [email protected] / (41) 9683-6147 /Bispo Referencial: Dom José Mário Angonese / Coordenador: Diácono OsmarVieira.

Diácono Osmar VieiraCoordenador PASCOM

Comunicação

Comunicação a serviço de umaautêntica cultura do encontro

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Esse é o Tema do Dia Mundialdas Comunicações de 2014 anun-ciado ao mundo inteiro pelo PapaFrancisco.

E a Pastoral da Comunicaçãoda Arquidiocese de Curitiba, aoretomar suas atividades no iníciodo mês de fevereiro com uma gra-de de atividades, quer contemplaressa dimensão do encontro comas Paróquias da Arquidiocese vi-sando contribuir com temas comu-nicacionais em diversos segmen-tos. Para tanto, fará mensalmen-te encontros com comunicadoresparoquiais abordando assuntosque abrangem as necessidadesdas Paróquias.

No dia 17 de março, o primeiroEncontro de Comunicadores Paro-quiais abordará o tema: Compor-tamento dos agentes pastorais noespaço litúrgico.

Além da programação mensal,um elenco de atividades será de-senvolvido visando o Dia Mundialdas Comunicações, que será co-memorado no dia 1º de junho umdomingo. Entre as ações previstas,far-se-á encontros com profissio-nais de diversas áreas de comuni-cação social, que expressam a fécatólica, aproximando estes comu-nicadores e os veículos onde atuampara mostrar o quanto são importan-tes na difusão da mensagem cristã.

O objetivo é conhecer quemsão os profissionais e como a Igre-ja poderá acolhê-los e dar-lhesumtratamento adequado ao saberque estes são os fazedores de opi-nião e poderão contribuir para que

a comunicação de Jesus Cristopossa fluir com vigor em todos osveículos de uma forma profética.

Dom Orani João Tempesta, Ar-cebispo do Rio de Janeiro eleitorecentemente Cardeal pelo PapaFrancisco, fala com muita propri-edade sobre a importância da Pas-toral da Comunicação na vida daIgreja. Em um dos seus textos re-correntes nos jornais. Ele escreve:“A cultura do encontro é um as-sunto recorrente no magistério doPapa Francisco, que afirmou:“Esta é uma proposta: culturada vizinhança. O isolamento eo fechamento em si mesmo ounos próprios interesses nuncasão o caminho para voltar a daresperança e operar uma reno-vação, mas é a proximidade, éa cultura do encontro. O isola-

mento, não; proximidade, sim.A primeira dimensão é a busca

de “integração” em favor da Pas-toral de Conjunto na Igreja; a se-gunda, é a construção de uma re-lação “missionária” da Igreja como mundo.

A Igreja é servidora; por isso, aPastoral da Comunicação coloca-se como parceira de todos os que,pela comunicação, querem fazeruma sociedade mais solidária, jus-ta e fraterna. A comunicação nãoé apenas um meio para a solidari-edade; é a primeira e mais básicamanifestação de solidariedade. APastoral da Comunicação, portan-to, procura ajudar na integração dacomunidade e, ao mesmo tempo,participar da ação da comunidadena sociedade, sempre sem perderde vista a construção do Reino a

que somos chamados por Cristo.“O comunicador cristão seja

ele uma liderança religiosa, umAgente da Pastoral da Comunica-ção, um profissional da área ou umanimador da comunicação no es-paço educativo, deve apresentarum perfil psicopastoral em que sedestaque: Uma reconhecida capa-cidade de se relacionar, o que sig-nifica capacidade de manter ins-titucionalmente, o diálogo com asvárias tendências presentes nacomunidade e diocese, assimcomo capacidade de cultivar umatolerância responsável...) Umacomprovada criatividade na des-coberta de soluções para os pro-blemas de comunicação com osquais tiver de lidar, buscando res-postas novas e adequadas parasituações igualmente novas”.

Pastoral da Comunicação faz plantão semanalTodas as quintas-feiras, o plantão da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Curitiba atenderá das 14 às 18h. Se

você quiser falar sobre a Pastoral e nos dizer como está a Pascom na sua Paróquia, sugerir temas, livros, cursos e afins,ligue-nos pelo telefone: (41) 2105-6327 e converse com Diácono Osmar ou Kayser, ou ainda, envie sua sugestão para o e-mail: [email protected].

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Janeiro-Fevereiro de 2014 1212

EXPEDIENTE

COMISSÃO LITÚRGICA: [email protected] / (41) 2105-6363. Bispo referencial: Dom RafaelBiernaski /Coordenação: Pe. Maurício Gomes dos Anjos.

Comissão Litúrgica Genice Ximendes da SilvaCoordenadora Arquidiocesana dos Coroinhas e Acólitos

(41)9159-2487 ou (41) 9669-0376 - [email protected]

Crescimento, conhecimento e formação marcaramos encontros de Coroinhas e Acólitos em 2013

Durante o ano de 2013, o Ministério de Co-roinhas e Acólitos de nossa Arquidiocese teveseus objetivos alcançados. A Escola recebeumais de 150 membros participantes neste ano,que juntos com a equipe responsável da Arqui-diocese, Seminaristas diocesanos e assesso-res, obtiveram crescimento, conhecimento es-piritual e formativo para liderar em suas paró-quias e comunidades.

Os encontros aconteceram na Catedral Ba-sílica de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais,todos os quartos sábados de cada mês e noSeminário Diocesano São José em Orleans, onde

aconteceu os aprofundamentos vocacionais,com a presença dos bispos e padres de nossaArquidiocese e à tarde aconteceram as tarefase provas da II Gincana Arquidiocesana dos Co-

roinhas e Acólitos. Foram momentos de muitaluz de Deus para a caminhada com muita ale-gria e confraternização entre os grupos parti-cipantes dos encontros.

MISSA DE FORMATURA

Em 07 de dezembro de 2013 às 14h, acon-tece na Catedral Basílica Nossa Senhora da Luzdos Pinhais, mais uma Celebração de Forma-tura da Escola dos Coroinhas e Acólitos.

A celebração da Santa Missa foi presididapor Dom Rafael Biernaski – Bispo auxiliar daArquiciocese de Curitiba e do Ministério deCoroinhas e Acólitos.

Com esta celebração coroamos o ano de2013 como um ano de crescimento para a nos-sa fé, na liderança da caminhada dos Coroi-nhas e Acólitos.

Iniciamos com mais de 150 participantesentre primeiro e segundo anos, na Escola deFormação Arquidiocesana, porém nem todosreceberam seus certificados, visto as exigên-cias da participação nos encontros, ficando oespaço aberto para receberem os encontros quefaltam completar no ano em que se inicia, ondeconcluindo o número de encontros desejados,todos poderão receber seus certificados deParticipação da Escola.

Aos que receberam, Parabéns! Desejamosmuita perseverança na caminhada, muito tra-balho juntamente com seus grupos e deixamosainda o compromisso de caminharmos juntos,participando e construindo o Reino de Deus.

Nosso desejo é que, no ano de 2014, maisparóquias sintam-se chamadas a participardeste momento de comunhão com toda a igre-ja, enviando pessoas de suas comunidades,onde os mesmos possam ser multiplicadoresem seus grupos e assim este ministério se de-senvolva da melhor forma, para o crescimentoda igreja e do serviço na liturgia através dosCoroinhas e Acólitos.

A Equipe de Coordenação parabeniza a to-dos que concluíram suas etapas ficando a se-guinte orientação. Quem terminou o primeiroano, vai para o segundo ano e quem concluiu osegundo ano, deverá fazer sua matrícula naEscola de Liturgia na Arquidiocese. Informaçõespelo fone: 2105-6363, com a Secretaria do Cen-tro de Pastoral da Arquidiocese. As matrículaspara a Escola de Coroinhas e Acólitos já estãoabertas na Catedral Basílica de Curitiba nohorário comercial, informações pelo fone: 3324-5136 com Elisa ou Gabriel. Valor da inscriçãoR$20,00 e mensalidade R$20,00. 0bs.: Nas ins-crições precisamos de letra legível, nome, en-dereço completos, telefone e e-mail.

A todos um Feliz 2014, com desejo de muitosucesso, saúde e alegria, seguido das bençãosde Deus para todos.

A Equipe Arquidiocesana dos Coroinhas eAcólitos agradece primeiramente a Deus pelosobjetivos alcançados, mas estendemos espe-cialmente os nossos agradecimentos ao Arce-bispo Dom Moacyr e seus bispos auxiliares DomRafael (bispo referencial do Ministério) e DomJosé Mario que durante este ano nos apoiarame nos incentivaram com suas orações e a valio-sa presença e sabedoria nas celebrações noSeminário e na Catedral.

Agradecemos ainda aos Revmos. Padres,Pe. Mauricio – Coordenador Arq. do Serviço

Vocacional e Diretor Espiritual da equipe arqui-diocesana de Coroinhas e Acólitos.

Pe. Fabiano – Diretor do Seminário Dioce-sano São José e Diretor Espiritual da equipe ar-quidiocesana de Coroinhas e Acólitos.

Pe. Emmanoel – Que nos orientou e prepa-rou com o cerimonial dos Bispos.

Ao Pe. Genivaldo – Que nos acolheu e noscedeu o espaço físico da Catedral para a reali-zação dos encontros de formação e desta for-ma facilitou para que a Escola se tornasse maiscentral a todos.

E a todos os párocos que enviaram seus fi-éis leigos e seus grupos para participarem des-ta formação oferecida pela Arquidiocese deCuritiba.

Fazemos votos de que, neste ano que se ini-cia mais paróquias se sintam chamadas a parti-cipar destes momentos de Comunhão com todaa igreja local e juntos façamos o Reino de Deusacontecer entre nós.

Estamos à disposição de cada um que preci-sar esclarecimentos a respeito da caminha-da, bem como visitar as paróquias e Feliz2014 com suprimas realizações em seus gruposem Cristo.

AGRADECIMENTOS

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Janeiro-Fevereiro de 2014 1313

EXPEDIENTE

COMISSÃO LITÚRGICA: [email protected] / (41) 2105-6363. Bispo referencial: Dom Rafael Biernaski /Coordenação: Pe. Maurício Gomes dosAnjos.

Comissão Litúrgica Genice Ximendes da SilvaCoordenadora Arquidiocesana dos Coroinhas e Acólitos

(41)9159-2487 ou (41) 9669-0376 - [email protected]

Subsídio Coroinhas e Acólitos 2014FUNÇÃO

Coroinhas: são crianças, a partirde 6 anos, tanto do sexo masculino,quanto do feminino, que auxiliamnas funções dentro da nave, taiscomo, apresentação das intenções,caixas de oferenda e patenas, alémde auxiliarem os acólitos “ad hoc”na credência.

Acólitos: São adolescentes e jo-vens, a partir de 13 anos, tanto dosexo masculino, quanto do femini-no, auxiliam o presbitério durante acelebração, nas funções dentro dopresbitério, tais como: librífero, mi-crofonista e responsável pela cre-dência, bem como demais funçõesdelegadas pelo presidente decelebração.Nas celebrações em queo Arcebispo ou Bispo está presente,bem como nas celebrações festivasda igreja, são eles os responsáveispelo cerimonial, conforme dispõe oCerimonial dos Bispos.

FORMAÇÃOA formação dentro do Ministério

dos Coroinhas e Acólitos deve serpermanente, voltada para a forma-ção espiritual e prática da criança edo adolescente no serviço à liturgia,acrescentando-se paralelamente,atividades lúdicas, para maior inte-

ração do grupo. Observamos ao lon-go da caminhada que os grupos quemelhor se desenvolvem são aque-les em que os pais acompanham eapoiam as atividades dos Coroinhas,cabendo a eles também reuniões eformações referentes à caminhadado Ministério dos Coroinhas e Acó-litos.

APRESENTAÇÃO DE COROINHASO Coroinha deve ser Apresenta-

do à comunidade para receber o Mi-nistério de Coroinha, dentro de umacelebração presidida pelo Pároco,Coordenador Arquidiocesano e oCoordenador do Grupo. Para queisso venha acontecer é exigido a par-

ticipação da criança ou adolescentena formação de 25 encontros e 1 re-tiro que servem como base para acaminhada, conforme o Rito deApresentação e o material disponi-bilizado pela Comissão Arquidioce-sana de Coroinhas e Acólitos.

DELEGAÇÃO DOS ACÓLITOSEste recebe uma delegação para

assumir este serviço na Igreja. Alémda idade exigida a partir de 13 anos,o adolescente/jovem deve ter umaformação de aproximadamente 25encontros e 1 retiro próprio confor-me orientação e material disponi-bilizado pela Comissão Arquidioce-sana de Coroinhas e Acólitos.

Paróquia Nossa Senhora das Graças - AbranchesEsta Delegação deverá ser reali-

zada pelo Pároco, a presença do Co-ordenador Arquidiocesano e o Co-ordenador do Grupo. Não tenhapressa em delegar, devemos obser-var bem a presença nos encontros ea perseverança na caminhada, paraque não aconteça desistência e simcrescer no amor e perseverança noserviço da Igreja, pois serão eles osfuturos vocacionados, consagradosou com certeza, grandes líderes paraa Igreja.

As delegações têm por objetivo,motivar e incentivar com estas ce-lebrações os momentos altos da ca-minhada no serviço à Igreja e à Li-turgia.

Paróquia Nossa Senhora das Graças - Abranches Paróquia São Francisco de Assis - Xaxim Paróquia São João Batista - Almirante Tamandaré

Para 2014As matrículas já estão abertas na Catedral para os coordenadores,

formadores e multiplicadores deste Ministério na Igreja. Pedimos aospárocos que enviem membros interessados tanto para o primeiro ano,quanto para o segundo ano.

INSCRIÇÕES: R$20,00MENSALIDADES: R$20,00

INÍCIO DA ESCOLA SERÁ PARA OPRIMEIRO ANO: 22/02/2014SEGUNDO ANO: 22/03/2014

LOCAL: Dependências da Catedral Basílica Nossa Senhora da Luzdos Pinhais – Praça Tiradentes

HORA: 14h às 16h

INFORMAÇÕES:Genice Ximendes da SilvaCoordenadora Arquidiocesana de Coroinhas e Acólitos(41)9159-2487 ou (41) [email protected]

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Janeiro-Fevereiro de 2014 1414

Dimensão Social

A Diocese de Crato, na região do Cari-ri, em Juazeiro do Norte-CE, nordeste bra-sileiro, sob as bênçãos do PadimCiço (Pe.Cícero), acolheu o 13º Intereclesial dasCEBs (Comunidades Eclesiais de Base), de07 a 11 de janeiro de 2014. Embaladospelo tema Justiça e Profecia a serviço davida e o Lema CEBs Romeiras do Reino nocampo e na cidade, mais de 5 mil pesso-as, representantes de todo Brasil, reafir-maram o compromisso das CEBs como um“jeito ‘normal’ da igreja ser”.

Destacamos a luta das comunidadesem defesa da vida, materializada nas lu-tas dos excluídos, de povos indígenas,quilombolas, ribeirinhas, pesqueiras,quebradeiras de coco, comunidades ru-rais, catadores de materiais recicláveis,periferias, etc. Desafiados pelos proble-mas que assolam os pobres, também dis-cutiu-se o envolvimento dos cristãos/ãsna política. Como Romeiras do Reino asCEBs não podem ficar fora das questõesque limitam e impedem a caminhada detodos os povos para esse Reino.

Ficamos contentes pela carinhosa eprofética carta do Papa Francisco aosparticipantes do Intereclesial. Pela pri-meira vez um Papa escreve aos partici-pantes do Intereclesial. Como lembravao Documento de Aparecida, as CEBs sãoum instrumento que permite ao povo “che-gar a um conhecimento maior da Palavrade Deus, ao compromisso social em nomedo Evangelho, ao surgimento de novosserviços leigos e à educação da fé dosadultos” (n.178). E recentemente, dirigin-do-me a toda a Igreja, escrevia que as Co-

munidades de Base “trazem um novo ar-dor evangelizador e uma capacidade dediálogo com o mundo que renovam a Igre-ja”, mas, para isso é preciso que elas “nãopercam o contato com esta realidademuito rica da paróquia local e que se in-tegrem de bom grado na pastoral orgâni-ca da Igreja particular” (Exort. Ap. Evan-geliigaudium, 29). (Trecho da Carta doPapa Francisco aos Participantes do 13ºIntereclesial).

Justiça e Profecia a serviço da Vida!Um compromisso para toda a Igreja. Tam-bém os 72 bispos presentes no Interecle-sial reafirmaram seu compromisso comas CEBs: “Para tanto, reafirmamos, juntoàs CEBs, nosso empenho e compromissode acompanhar, formar e contribuir navivência de uma fé comprometida com ajustiça e a profecia, alimentada pela Pa-lavra de Deus, pelos sacramentos, numaIgreja missionária toda ministerial quevaloriza e promove a vocação e a missãodos cristãos leigos (as), na comunhão”.(Carta dos Bispos participantes do 13º

EXPEDIENTECOMISSÃO DIMENSÃO SOCIAL: [email protected] / (41) 2105-6326. Bispo responsável: Dom Rafael Biernaski / Coordenadores: Pe. Antônio Fabris,Diácono Gilberto Félix e Diácono Antônio Carlos Bez. Secretaria: Irmã Inês Zanin.

13º Intereclesial: O trem das CEBs parte do Ceará para o ParanáPARTICIPANTES

Mulheres: ...................................... 2248Homens: ......................................... 1788Bispos: ............................................... 72Padres: ............................................. 232Religiosas/os: ................................ 146Evangélicos: ...................................... 20Outras religiões: .............................. 35Estrangeiros: ..................................... 36Indígenas: .......................................... 75Ampliada/Assessoras/es: .............. 68Total (incluindo as equipesde serviço e visitantes): .............. 5046

Romeiros das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) fazem memória dos mártires e profetas

Por Jaime C. PatiasComunicação 13º Intereclesial

Num clima de fé e esperança, os parti-cipantes do 13º Intereclesial das CEBs vi-veram, na tarde do dia 9 de janeiro, ummomento especial de mística e espiritua-lidade. Ônibus transportaram os romei-ros até o Horto, lugar mais alto de Juazei-ro do Norte, onde se encontra a gigantes-ca estátua do padre Cícero, ao lado domuseu que preserva a sua memória. A úl-tima parte do trajeto até a colina foi feitaa pé quando romeiras e romeiros do cam-po e da cidade formaram um mar de cha-péus. Aos poucos a multidão ia se aco-modando aos pés da estátua do padreCícero para a celebração dos Mártires eProfetas.

Entre orações, cânticos e salmos, de-positavam diante da cruz dos mártiresseus sofrimentos e anseios por justiça eprofecia a serviço da vida. O roteiro dacelebração seguiu a Via-Sacra. Em um mo-mento de profundo silêncio foram lem-brados os passos de Jesus que se atuali-zavam nos passos de tontos homens emulheres que tombaram na luta pelascausas do povo, “vidas pelas vidas, vi-das pelo Reino”. Santo Dias, dom HelderCamara, Sepé Tiarajú, Marçal Guarani,Nísio Gomes, João Caleri, Irmã DorothyStang, Margarida Alves, Chico Mendes,Oscar Romero, Josimo Tavares, EzequielRamin, padre Cícero Romão, entre outros.

Presidiu a celebração, dom Edson Da-mian, bispo de São Gabriel da Cachoeira

(AM), a diocese mais indígena do Brasil.“Dirigimo-nos a vocês, em nome de todosos nossos povos e igrejas, pois a vocêsdevemos a coragem de viver defendendonossa identidade e a vontade teimosa deseguir anunciando o Reino, contra o ven-to e a maré do antirreino neoliberal”, des-tacou dom Edson ao refletir sobre o sig-nificado do martírio. “Apesar das corrup-ções de nossos governos ou de todos osnossos temores, recuos e covardias cre-mos que, enquanto houver profecia have-rá credibilidade, enquanto houver martí-rio haverá esperança, enquanto houverprofetas e mártires haverá CEBs lutandopor justiça e profecia a serviço da vida”,disse. O bispo lembrou ainda que, a his-tória das CEBs se mistura com a luta dospobres, por sua dignidade, por seus di-reitos. “Do chão das CEBs é que surgiramos profetas e os mártires. O grão caído naterra morrendo se multiplica. Assumire-mos suas vidas e suas mortes abraçandosuas causas”, disse e completou com oapelo de dom Helder Camara: “Não dei-xem morrer a esperança”.

Ao lado do cajado depadre Cícero, Irmã AnetteDumoulin, religiosa que sededica a acolher os romei-ros leu alguns conselhosdeixados pelo padre Cícero:“Todos ainda podem sersantos. Sempre é mais se-guro obedecer a Deus do que aos homens.Deus nunca deixou trabalho sem recom-pensa, nem lágrimas sem consolação. Dêo primeiro passo e o resto o nosso bomDeus fará. Trabalhe como se nunca fossemorrer, reze como se fosse morrer hoje”,dizem algumas das orientações.

Cantores complementaram entoandoversos populares: “Quem matou não matemais, quem roubou não roube mais! Ro-meiros de verdade vivem na fraternida-de. Jesus Cristo vive no calvário a DeusPai nos entregou, vencendo a maldade seuamor ele provou”.

O sentimento dos presentes foi resu-mido na mística do Pai Nosso dos Márti-res cantado com emoção e compromisso.“Teu nome é santificado naqueles quemorrem defendendo a vida. Teu nome é

glorificado, quando a justiça é nossa me-dida. Teu reino é de liberdade, de frater-nidade, paz e comunhão. Maldita toda aviolência que devora a vida pela repres-são... Pai nosso revolucionário, parceirodos pobres, Deus dos oprimidos”.

Na sequência, ao som de um violino euma flauta, a grande cruz foi carregadapelo povo enquanto se deslocava até aigreja nova de Bom Jesus do Horto, tem-plo ainda em construção no espaço doa-do pelo padre Cícero aos padres salesia-nos. Ao receberam respingos de água ben-ta os romeiros das CEBs renovavam seuscompromissos pela causa da justiça e daprofecia, a exemplo dos mártires da ca-minhada.

Marcelo Barros e Neusa leram um es-boço da carta a ser enviada ao Papa Fran-cisco em resposta a sua emissiva. “Que-remos expressar ao Senhor nosso agra-decimento pela bela e profunda carta quenos mandou e foi lida no início deste en-contro. Sua carta nos chegou como umaluz a iluminar o caminho e reacendeu emnós a esperança numa Igreja povo deDeus. Aproveitamos a oportunidade paranos unir ao seu esforço por renovar asigrejas da comunhão católico-romana deacordo com a teologia e a espiritualida-de do Concílio Vaticano II, relidas e atua-lizadas pelas necessidades do mundoatual e pela urgência que nós cristãos es-cutemos o que o Espírito diz às igrejas”,diz um trecho da carta. E ainda, “nós lheagradecemos por fazer do ministério pa-pal uma profecia contra a economia deexclusão que hoje domina o mundo. AsCEBs reafirmam sua vocação no jeito deser Igreja das primeiras comunidades etambém no espírito das ações populares

e das casas de caridade do padre Ibiapi-na, padre Cícero, do leigo José Lourençoassim como de tantas mulheres santas”.

A mensagem foi aprovada por acla-mação e, após receber a bênção, a multi-dão, numa grande procissão desceu acolina do Horto até o estacionamentoonde os ônibus esperavam para transpor-tar os grupos até às paróquias onde hou-ve um momento cultural.

Antônio Baiano, cantador popular deHorizona (GO) que trabalha com escolasde famílias agrícolas irradiava alegria.“Fazer memória do Mártir Jesus e com eleos mártires da Caminhada, da luta da ter-ra, pelos direitos humanos, da juventu-de, da causa indígena faz com que assu-mamos uma posição mais crítica contrao modelo capitalista que exclui, mata edevasta a natureza. Essa Caminhada dosmártires tem esse significado de resgataro nosso compromisso de CEBs com as lu-tas populares. Isso não é fácil e por issotemos mártires. Entrar na luta é tambémse colocar para ser mártir”, opinou.

Wilma Mossoró, da coordenação dasCEBs na diocese de Mossoró (RN) veionuma delegação de 14 pessoas. “Foi ummomento de muita luz e espiritualidadepara afirmarmos o nosso compromissocom a caminhada das comunidades eperceber que em meio às dificuldadesexiste muita esperança, porque a luta con-tinua de fato nas pequenas comunidades”,destacou.

A programação seguiu na manhã dasexta-feira, dia 10, com uma reflexão so-bre a espiritualidade dos romeiros e, du-rante a tarde, trabalhos de aprofunda-mentos nos sete espaços denominadosranchos.

Intereclesial de Comunidades Eclesiais deBase ao Povo de Deus).

E como o Trem das CEBs não para decrescer, dessa vez o Regional Sul II voltoupara casa com a incumbência de cons-truir o 14º vagão. A diocese de Londrina,no Paraná, será anfitriã do 14º Interecle-sial das CEBs. É com alegria que quere-mos desde já nos prepararmos para aco-lher esse grande marco para a igreja doParaná.

Jardel Neves LopesCoordenador da Pastoral Operária e Membro das CEBs

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Janeiro-Fevereiro de 2014 1515

EXPEDIENTECOMISSÃO DO SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL, MINISTÉRIOS E VIDACONSAGRADA: [email protected] / (41) 337-38297 / (41) 2105-6320/Bispo referencial: Dom Moacyr José Vitti / Coordenador: Pe. RégisSoczek Bandil / Promotor Vocacional Diocesano: Padre Anderson Bonin.

Janete e Afonso SchiontekCoordenação da Comissão Família e Vida

E-mail: [email protected]

Família e Vida

A VIDA em primeiroe único plano

Com o objetivo de anunciar aCultura da Vida e Criação como Domde Deus, de fortalecer as ações deValorização e Promoção da Vida naArquidiocese de Curitiba e de arti-cular os diversos organismos e enti-dades que atuam na Promoção daVida em nossa arquidiocese, a Co-missão Vida e Família realizou emoutubro de 2013 o Seminário daVida. Com o tema “O que a Igrejatem a Dizer?”, as palestras aborda-ram o “Início da Vida e Dignidade doEmbrião Humano” (ministrada peloPe. José Rafael Solano Durán) e “Bi-oética e Reprodução Assistida” (mi-nistrada pelo Prof. Dr. Mário Antô-nio Sanches).

Embora os assuntos discutidosno Seminário da Vida estejam pre-sente no dia a dia, em discussões degrupos, na preocupação de leigos epadres e religiosos, na mídia de for-ma geral, parece-nos que o tema émuitas vezes difícil de ser abordadona vida paroquial.

Por isso, a coordenação da Co-missão Vida e Família da nossa ar-quidiocese, para promover o apro-fundamento pastoral sobre o tema“Vida”, propõe às nossas paróquiase comunidades que respondam con-cretamente às seguintes questões,formuladas a partir de colocações daCNBB na publicação HORA DA VIDAde 2012, todas no âmbito espiritualdo tema, numa clara e objetiva op-ção pela vida:- A Semana Nacional da Vida e o

Dia do Nascituro são bem prepa-rados e celebrados em nossas pa-róquias como resposta à nossaopção pela vida, dom de Deus e

plenificada em dignidade e inte-gralidade pelo seu chamado?

- As preces dos fiéis na missa in-cluem regularmente petiçõesque fomentem o respeito portoda vida humana?

- Realizam-se orações e celebra-ções especiais para rezar pelasvítimas do não reconhecimentoda dignidade da vida em todas assuas fases, pelas vítimas da vio-lência, etc?

- Há uma corrente de oração ourosário organizados para assegu-rar a oração contínua para aque-les cujas vidas estão ameaçadas?

- Há programas de bênçãos espe-ciais (por exemplo, gestantesantes e depois do parto), encon-tros ou retiros para fomentar orespeito à vida?

- Há homilias em favor da valori-zação e promoção da vida váriasvezes ao ano?Acreditamos que, se forem inici-

adas ações para aprofundar a respos-ta de pelo menos uma das questõesacima, um grande passo estará sen-do dado em nossas paróquias parasuperar a dificuldade e vencer osdesafios pastorais relacionados aotema “Vida”.

E para continuar colaborandocom nossas paróquias, o Seminárioda Vida já tem data marcada para2014: 28 de setembro! O temaestá sendo delineado em tornoda seguinte pergunta: Quais asarmadilhas filosóficas, científi-cas, políticas para a VIDA atual-mente? O tema ainda será debatidopela comissão organizadora paraaprofundamento.

Reuniões daEquipe Central do SAV:

Dia: Primeira Terça - feira do mêsPrimeira Reunião excepcionalmen-te no dia 18 de FevereiroHorário: 19h30 às 21hLocal: Casa Central das Irmãs Fran-ciscanas da Sagrada FamíliaRua Emeliano Perneta, 640.

Dia Mundial de Oração pelasVocações – IV Domingo da Páscoa

Dia: 11 de Maio de 2014

Simpósio Vocacional do BrasilDia: 16 a 18 de Maio em Mariápolis.

Serviço de Escuta VocacionalLocal: Centro Pastoral Nossa Senho-ra da Luz (ao lado da Cúria Metropo-litana de Curitiba)Todas as Sextas-feiras (Com prévioagendamento telefônico).Horário: 14h às 17h.

Convívio Vocacional aos SemináriosDiocesanos (Março a Novembro):Seminário São José(Para jovens que ainda não concluí-ram o Ensino Médio).Local: Seminário São José, situadona Br 277 – Km 99 Curitiba / PontaGrossa, nº 4505, Orleans.Data e horário: Segundo sábados: 9às 15h.Início dos Convívios: Dia 08 de Mar-ço de 2014.

Seminário PropedêuticoSão João Maria Vianney

(Para jovens que tenhamconcluído o Ensino Médio

ou a concluir este ano).Local: Seminário Propedêutico São

EXPEDIENTE

COMISSÃO FAMÍLIA E VIDA: (41) 3276-4021 / (41) 2105-6363 / Bispo refe-rencial: Dom José Mário Angonese / Responsáveis da Pastoral Familiar:Afonso e Janete Schiontek: [email protected]

Serviço de Animação Vocacional (SAV)

Calendarização 2014

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João Maria Vianney, situado na RuaFrancisco Juglair, 222, Mossunguê(Junto a casa de Retiros do Mossun-guê)Data e horário: Terceiros sábados: 9às 15h.Início dos Convívios: Dia 15 de Mar-ço de 2014.

X Encontro Anual deAnimadores Vocacionais da

Arquidiocese de CuritibaDia: 25 de Maio de 2014.Missas Vocacionais nas Paróquias

Agendamento antecipadoatravés do e-mail: [email protected] ou fone: 3373-

8207 ou 2105-6320 com Pe. Regis.

Hora Santa Vocacional na Catedral22 de Março – Hora Santa Vocacio-nal com intenção ao Ministério Sa-cerdotal.

29 de Junho – Hora Santa Vocacionalcom intenção a Vida Religiosa.Horário: Após a missa das 15 horas.

Atividades Vocacionais com aCoordenação Arquidiocesana

de Acólitos e Coroinhas16 de Março – Encontro dos Coroi-nhas no Seminário São José.15 de Junho – Encontro Arquidioce-sano de Coroinhas.17 de Agosto – Missa de São Tarcísio– Concentração de Coroinhas na Ar-quidiocese de CuritibaFeira Vocacional19 de Outubro – Conclusão da ginca-na Arquidiocesana

Abertura do Mês VocacionalDia: 03 de Agosto de 2014.

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Janeiro-Fevereiro de 2014 1616

Painel do Leitor Agradecimento

Nós da Arquidiocese de Curiti-ba, queremos deixar nosso profun-do agradecimento à Irmã KatiaSegateli que parte para uma novacaminhada. Irmã Katia nos acom-panhou durante seis anos, coorde-nando e assessorando retiros, en-contros e diversas outras ativida-des na Casa de Retiros do Mos-sunguê.

Assume neste mês de feverei-ro, como Superiora Geral das IrmãsMensageiras do Amor Divino emAparecida – SP. Desejamos a nos-sa querida irmã Katia Segateligrandes bênçãos e que continuesendo testemunho do amor deDeus em sua nova casa.

Colaboradores da Mitra da Ar-quidiocese de Curitiba reuniram-se no Salão Nobre, na tarde do dia22 de janeiro, para receber a bên-ção do nosso querido Dom Moa-cyr, marcando assim, o início das

PÁROCOS – 2014PÁROCOS – 2014PÁROCOS – 2014PÁROCOS – 2014PÁROCOS – 2014(Atualizada em 24/01/2014)(Atualizada em 24/01/2014)(Atualizada em 24/01/2014)(Atualizada em 24/01/2014)(Atualizada em 24/01/2014)

Benção para 2014

NOMEAÇÃO PARÓQUIA LOCAL PÁROCO POSSE

18/12 Santo Antônio Orleans Pe. Valeriano Pedro Klidzio, CM 05/01

22/01 N. Sra. da Conceição A.Tamandaré Frei Nelson M.dos Santos,OFMCap 12/02

24/01 São João Batista V. Sandra Frei Nilso A. Cignachi,OFMConv 15/02

27/01 Santa Rita de Cássia V. Hauer Pe. Anísio José Schwerkowki, SCJ

27/01 Senhor Bom Jesus Portão Pe. Antonio R. de M. Neto, OSJ 02/02

27/01 São Judas Tadeu Hauer Pe. Gilberto Bonato Xavier, SCJ

27/01 São Paulo Apóstolo Uberaba Pe. Márcio Pinho, OMV

31/01 Sta. Cruz Sta. Efigênia Sta. Efigênia Pe. Manoel Messias Vilela 02/02

31/01 N. Sra. Aparecida C. Largo Pe. Aguinaldo M. Ferreira 02/02

31/01 Divina Misericórdia Umbará Pe. Francisco A. C. Muniz, MIC

03/02 São Pedro Apóstolo Itaperuçu Pe. Jesus Messias Galieta 16/02

03/02 São Jorge Portão Pe. Silvio R. Roberto, MIC

03/02 N. Sra. Aparecida Pinhais Frei Valdir Borges, OSM 15/02

03/02 N. Sra. das Vitórias Boqueirão Frei Tiago Antonio Backes, OCD 16/02

atividades de 2014. Em sua homi-lia Dom Moacyr agradeceu pormais um ano de trabalho e lem-brou das palavras do Papa Fran-cisco ao dizer as 5 característicasque deverão revelar as pessoas

que trabalham na Cúria: Acolhida,Competência, Serviço, Santidade ePaciência. A todos os colaborado-res, de uma maneira geral, tam-bém desejamos um ano repleto demuito trabalho e realizações!

A Pastoral Litúrgica da Arqui-diocese está promovendo todosos meses, um curso voltado so-mente para os profissionais naárea de Eventos, como celebra-ções do Matrimônio, com focoem: Cerimonialista, Fotógrafo,

Músicos, Florista e Decoração.Esta formação acontecerá todas asúltimas quintas-feiras de cada mês.Cada participante receberá uma car-teirinha da Cúria, permitindo oacesso a todas as paróquias da Ar-quidiocese. A taxa para realização

do curso é de R$ 15,00 e as vagassão limitadas. A inscrição deverá serfeita em até um semana que ante-cede o curso através do e-mail:[email protected] pelo telefone: (41) 2105-6363 - com Ir. Jucilene.

Pastoral Litúrgica promove curso