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Vozdaigreja maio2015

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Voz da Igreja - maio 2015

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Agenda Mensal dos Bispos

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A revista Voz da Igreja é uma publicação da Arquidiocese de Curitiba sob a orientação da Assessoria de ComunicaçãoCONSELHO EDITORIAL - Arcebispo da Arquidiocese de Curitiba Dom José Antônio Peruzzo | Bispos da Arquidi-ocese de Curitiba: Dom Rafael Biernaski e Dom José Mário Angonese . Chanceler: Élio José Dall'Agnol |Ecônomo da Mitra: Pe. José Aparecido Pinto. | Coordenador da Ação Evangelizadora: Pe. Alexsander CordeiroLopes | Coordenador geral do clero: Pe. Marcos Honório da Silva | Assessora de Comunicação: StephanyBravos | Jornalista responsável: Stephany Bravos | Revisão: Stephany Bravos - Ana Paula Mira |Colabora-ção voluntária: 12 Comissões Pastorais| Apoio: Centro Pastoral Projeto gráfico e diagramação: Editora Exceuni- Aldemir Batista - [email protected] - (41) 3657-2864. Impressão: Monalisa - Tiragem: 10 mil exemplares.

Expediente

Arquidiocese de Curitiba | Maio.20152

01 - Missa no Seminário Rainha dos Apóstolos03 - Missa de Posse na Paróquia Santa Edwiges05 - Expediente na Cúria

- Reunião do Colégio de Consultores, na Cúria- Visita ao Seminário Rainha dos Apóstolos

06 - Expediente na Cúria- Visita no Seminário Propedêutico

07 - Reunião dos 15 Setores na Cúria- Reunião das 12 Comissões na Cúria

08 - Visita no Seminário São José- Reunião dos Padres Jovens

09 - Crisma na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus12 a 14 - Formação Permanente do Clero da Arquidiocese, na Casa de Retiros Nossa Senhora do

Mossunguê12 - Formação para as Lideranças do Setor Centro, no Santuário Nossa Sra de Guadalupe14 - Missa na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Uberaba15 - Crisma na Paróquia Cristo Ressuscitado16 - Crisma na Paróquia Nossa Senhora da Visitação

- Ordenação Diaconal, na Paróquia Imaculado Coração de Maria17 - Crisma na Paróquia São José Trabalhador

- Crisma na Paróquia São Jorge19 - Expediente na Cúria

- Pregador na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, na Igreja Luterana20 - Missa no Recanto Franciscano

- Missa na Paróquia Santa Madalena Sofia22 - Missa de 135 anos de Fundação da Santa Casa, na Catedral

- Missa da Festa no Santuário de Santa Rita23 - Ordenação Diaconal na Paróquia São Jorge

- Missa de Consagração das Crianças da Infância Missionária da Região Norte, naParóquia São Martinho de Lima

24 - Crisma na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, no Campo Largo26 - Missa de Nossa Senhora do Caravaggio, em Colombo

- Formação para as Lideranças da Paróquia São Benedito27 - Expediente na Cúria

- Reunião da Equipe de reflexão pós-crisma, na Cúria28 - Expediente na Cúria

- Visita à Comissão da Dimensão Social, na Cúria29 - Reunião dos Formadores, no Seminário Propedêutico30 - Missa na Comunidade das Irmãs de Jesus Misericordioso31 - Missa de Encerramento do Encontro Formativo dos Agentes da PASCOM, local a definir

- Crisma no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe

01 - Crisma na Paróquia Santo Antonio, no Uberaba02 - Crismas na Paróquia Santo Antonio, no Boa Vista03 - Crismas na Paróquia São José das Famílias04 - Formação para as Lideranças da Região Sul, na Paróquia

José Operário05 - Reunião com as Religiosas sobre o Ano Missionário, na Cúria05 - Reunião do Colégio de Consultores, na Cúria06 - Expediente na Cúria

- Missa na Paróquia Nossa Senhora da Esperança07 - Reunião dos 15 Setores na Cúria

- Reunião das 12 Comissões na Cúria08 - Crisma na Paróquia Santo Antonio, no Parolin09 - Crismas na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Uberaba09 - Presença no Encontro dos Agentes do Pastoral do Batismo, na casa de Retiros Nossa

Senhora do Mossunguê10 - Crisma na Paróquia São Martinho de Lima12 a 14 - Formação Permanente do Clero da Arquidiocese, na Casa de Retiros Nossa Senhora do

Mossunguê14 - Crisma na Paróquia São José, na Vila Oficinas15 - Crisma na Paróquia Santa Cândida16 - Crisma na Paróquia Santo Agostinho

- Crisma na Paróquia Santa Izabel17 - Missa pelo Dia Mundial das Comunicações, na Catedral

- Missa pelo Dia Mundial das Comunicações, no Santuário Nossa Sra de Guadalupe20 - Expediente na Cúria21 - Missa na Paróquia Santa Madalena Sofia22 - Crisma na Paróquia Santa Cândida23 - Crisma na Paróquia Nossa Senhora Medianeira

- Crisma na Paróquia São Benedito24 - Crisma na Paróquia São Cristóvão

- Crisma na Paróquia Nossa Senhora da Boa Esperança, em Pinhais26 - Expediente na Cúria27 - Reunião da Equipe de reflexão pós-crisma, na Cúria28 - Reunião do Conselho dos Diáconos Permanentes28 - Reunião da Pastoral Presbiteral, na casa do Clero

- Reunião do Setor Pinhais, na Paróquia a definir29 - Missa na Cúria

- Reunião do Setor Boqueirão, na Paróquia Menino Deus- Crisma na Paróquia Santa Cândida

30 - Missa no Encontro Formativo dos Agentes da PASCOM, local a definir- Crisma na Paróquia Senhor Bom Jesus, em Colombo

31 - Crisma na Paróquia Senhor Bom Jesus, em Colombo- Crisma na Paróquia São João Bosco

Uma Igreja servidora, não juíza, e que provoque nossa sociedadea ir às causas de suas mazelas e buscar soluções realmente eficazespara seus problemas, e não apenas analgésicas. Este parece ser odesejo do Senhor que veio para que todos tenham vida, e vida emabundância (Jo 10,10).

É com este espírito que nossa edição de número 152 da revistaVoz da Igreja deseja destacar uma breve reflexão sobre um temapolêmico: a redução da maioridade penal. Sabemos que é um as-sunto deveras espinhoso, mas, como Igreja Missionária, precisamosdeixar de lado o medo e sair de nossa zona de conforto tocando osduros espinhos dos crucificados de nossos dias, vítimas e vitimiza-dores das cruzes atuais.

Neste mês em que celebramos Pentecostes, pedimos a força doEspírito Santo para sermos Igreja em saída: de nossos “Cenáculos”para a Cidade que aguarda o anúncio forte da Ressurreição! UmaIgreja em diálogo com o mundo, e de modo especial com as outrasdenominações cristãs, que conosco creem na força da Ressurreiçãoe conosco rezam pela maior comunhão dos que professam a fé noCristo durante a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, cele-brada na última semana do Tempo Pascal com diversos encontrosde fervorosa prece.

No Cenáculo, com os Apóstolos, estava Maria, Mãe de Jesus,que também recebe o fogo do Espírito! Maio é o mês a ela dedica-do! Ela é ícone da Igreja, modelo dos cristãos, primeira missionária,mulher em perpétua postura de saída ao encontro dos que maisnecessitam de sua presença. A ela destinamos várias páginas destaedição, em especial o artigo de Afonso Murad, que ressalta a gran-deza do serviço de Maria!

Além destas reflexões, esta edição traz ainda comunicados im-portantes da vida pastoral de nossa Igreja, a celebração dos 10 anosde um novo caminhar da Comissão Bíblico-Catequética, a coluna daPastoral da Educação, o destaque à festa da Paróquia N. Sra. DaVisitação – Boqueirão, bem como diversas páginas formativas e in-formativas para nosso povo!

No Espírito que nos congrega, nos capacita e nos envia, sejamoscada vez mais comprometidos com o anúncio alegre do Evangelho,pois “o que vimos e ouvimos, isso anunciamos” (1 Jo 1,3).

Reduzir a maioridade penal?Reduzir a maioridade penal?Reduzir a maioridade penal?Reduzir a maioridade penal?Reduzir a maioridade penal?

01 - Crisma na Paróquia São Sebastião, na Rondinha02 - Crisma na Paróquia Senhor Bom Jesus, em Balsa Nova

- Crisma na Paróquia Santa Margarida03 - Crisma na Paróquia Imaculada Conceição, em Campo Ma-

gro- Crisma na Paróquia São Francisco de Paula

05 - Expediente na Cúria05 - Reunião do Colégio de Consultores, na Cúria07 - Reunião dos 15 Setores na Cúria

- Reunião das 12 Comissões, na Cúria08 - Missa no Colégio Everest

- Expediente na Cúria- Crisma na Paróquia São Francisco, no Xaxim

09 - Crisma no Santuário da Divina Misericórdia- Crisma na Paróquia São Francisco, no Xaxim

10 - Crisma na Paróquia São João Batista Precursor12 a 14 - Formação Permanente do Clero da Arquidiocese, na Casa de Retiros Nossa Senhora do

Mossunguê13 - Crisma na Paróquia Santo Antonio, em Orleans14 - Crisma na Paróquia Santo Antonio, em Orleans15 a 17 - Encontro da Pastoral Vocacional do Regional Sul II, em Guarapuava19 - Expediente na Cúria20 - Crisma na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Campo Magro21 - Crisma no Santuário Senhor Bom Jesus, em Campo Largo22 - Crisma na Paróquia Nossa Senhora da Paz23 - Crisma na Paróquia São João Batista, na Vila Sandra24 - Missa da Festa na Capela Santa Rita

- Crismas na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Palmeira28 - Expediente na Cúria29 - Crisma na Paróquia São Brás30 - Crisma na Paróquia São João Batista, na Vila Sandra

- Crisma na Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho31 - Missa das CEBs, local a definir

- Crisma na Paróquia Bom Pastor

Ação Evangelizadora PADRE ALEXSANDERCORDEIRO LOPES

Coordenador da AçãoEvangelizadora

Rua Jaime Reis, 369 - São Francisco80510-010 - Curitiba (PR)

Responsável: Stephany Bravos

Fones / Fax: (41) 2105-6343 ou (41) 8700-4752E-mail: [email protected]

Site: www.arquidiocesedecuritiba.org.brApoio e Colaboração: Fone: (41) 2105-6342

Responsável: Aline TozoE-mail: [email protected]

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Dom Rafael BiernaskiBispo Auxiliar da Arquidiocese de Curitiba

Região Episcopal Centro-Oeste

Dom José Antônio PeruzzoArcebispo da Arquidiocese

de Curitiba

Dom José Mário AngoneseBispo Auxiliar da Arquidiocese de Curitiba

Região Episcopal Norte

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Arcebispo da Arquidiocese de Curitiba

DOM JOSÉ ANTÔNIOPERUZZO

Arquidiocese de Curitiba | Maio.2015 3

Nas últimas décadas parece que no âmbito das relações familiares, afetivas,educativas, comunitárias, vemo-nos mais envoltos por perguntas e menos segu-ros de respostas. Os pais indagam, quando o assunto e educação dos seus, oque devo fazer? No meu tempo...Os professores, nas escolas, parecem repetirque não conseguem manter atentos os alunos; na compreensão do que significaviver as responsabilidades familiares, com facilidade se ouve que cada um é para“seguir seu coração...”. E quando se trata de evangelizar, quais os caminhos apalmilhar? Parece que a perplexidade nos deixa sem muitas palavras.

Já houve épocas de mudanças na nossa história. O desenvolvimento racionale científico ensejara muitos e novos passos na capacidade humana de domíniodas situações e desafios. Mas os valores culturais e éticos se mantinham. Trata-va-se de época de mudança. Mas o que hoje vemos, e participamos, é umamudança de época. A expressão já se tornou “quase velha”, mais ainda asmudanças não terminaram. E os valores são outros, os hábitos já nãosão os mesmos. Quando se fala de família, já não é mais o mesmo doque nos referíamos há alguns anos. A palavra “amizade” também estáa receber novas significações. Nas “novas amizades” os vínculos in-terpessoais são muito mais tênues. Em tempos de grandes consu-mos e elevados subjetivismos, falar de renúncia, despojamento, gra-tuidade, então...!!!

Como, pois, evangelizar em quadros nos quais parecem preva-lecer o efêmero e o transitório? As referências se vão e os líderesescasseiam. E, com tanta ciência, seria de esperar menos contradi-ções e mais felicidade. Porém não perece que seja assim. Os evan-gelizadores e a evangelização também se veem “sem certezas”. Asseguranças perderam forças. Limitar-nos ao que fazíamos já nãonos assegura os resultados, nem expressões novas de criativida-de evangelizadora. Chegou a hora de buscar redescobertasem nós mesmos. Talvez estejamos mesmo precisandode novos desafios para que superemos autossuficiên-cias e nos ponhamos na condição e evangelizadoreshumildes e orantes. Provavelmente precisamos re-descobrir que evangelizar não é apenas um modode fazer; é muito mais um modo de ser.

Todavia, encontrei na Arquidiocese de Curi-tiba uma bela iniciativa em termos evangeliza-dores. Aliás, para evangelizar não se trata de“inventar novidades”. Antes, é preciso retomarcertas experiências originárias do cristianismo.É preciso redescobrir a alegria do encontropessoal com o Senhor Jesus. Não falo de sen-timentos, não falo de euforias, nem propa-gandas sobre Jesus. Mas em alguns encon-tros de formação para missionários, dosquais participei para falar dos fundamentosbíblicos da missão, vi alguns retornarem ra-diantes porque “experimentaram-se” evan-gelizadores. E foram muito bem recebidosnas casas em que estiveram. Há um povosedento em Curitiba.

PPPPPara ara ara ara ara qual direçãoqual direçãoqual direçãoqual direçãoqual direção seguir? seguir? seguir? seguir? seguir?

Voz do Pastor

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Arquidiocese de Curitiba | Maio.20154

Arcebispo Emérito de Curitiba

FFFFFesta de esta de esta de esta de esta de PPPPPentecostesentecostesentecostesentecostesentecostes dia 24 dia 24 dia 24 dia 24 dia 24

DOM PEDRO ANTÔNIOMARCHETTI FEDALTO

Palavra de Dom

Pedro

No dia 24 de maio, é a festa de Pen-tecostes, Espírito Santo, a terceira pes-soa da Santíssima Trindade.

Foi o próprio Cristo que prometeuaos Apóstolos o Espírito Santo.

“Rogarei ao Pai que enviará em meunome o Espírito Santo e vos ensinará evos recordará tudo o que Eu vos disse”(Jo. 14, 24 – 26).

Os Apóstolos, durante a Paixão, Mor-te e Ressurreição de Cristo, esqueceramtudo o que Ele lhes ensinou, durante trêsanos. Todos o abandonaram e fugiram(Mt. 27, 49, 56 ,70).

No dia de Pentecostes, “todos chei-os do Espírito Santo começaram a falarem outras línguas, e todos os entendi-am” (At. 2, 4 – 14 e seg.).

O Espírito Santo continua falando naIgreja Católica fundada por Jesus Cris-to.

“Sem o Espírito Santo, Deus Pai es-taria longe, Cristo ficaria no passado, oEvangelho uma letra morta, a Igreja umasimples organização, a autoridade umadominação, a missão uma propaganda,o culto uma evocação, o agir do homemuma moral de escravos mas com o Espí-rito Santo, Cristo Ressuscitado está pre-sente, o Evangelho é a potência de vida,a Igreja comunhão, a autoridade servi-ço, a missão ação divina, a Liturgia me-morial do sacrifício de Jesus e o agir hu-mano é deificado” (Inácio de Laodiceia).

O Espírito Santo está presente naIgreja de dois modos: nos sacramentose nos carismas.

O Espírito Santo atua nos sacramen-tos em dois sentidos. A Teologia da Igre-ja sempre distinguiu dois efeitos dos sa-cramentos. O primeiro é operado por simesmo, independente de quem o admi-nistra e o recebe, pela própria força,pode-se dizer automaticamente. Chama-se “ex opere operato”. Para entendermelhor, um exemplo é a própria euca-ristia. Pouco importa se o celebrante

tem fé ou não, se está na graça santifi-

cante ou em pecado grave.Aconteceu no passado e acontece no

presente, reduzindo o sacramento a umrito mágico.

O segundo sentido depende das dis-posições de fé, de graça santificante dequem administra e recebe o sacramen-to. Esse sentido é chamado “ex opereoperantis”.

É sempre o Espírito Santo que asse-gura o equilíbrio entre um e outro sen-tido, como se o sacramento “ex opereoperato” fosse um rito mágico e o se-gundo, “ex opere operantis”, tivesse orisco de reduzir os sacramentos, comose tudo dependesse do homem, chegan-do a negar a ação do Espírito Santo nosacramento.

É preciso entender bem os dois sen-tidos: a ação divina do sacramento e asdisposições de quem o administra e orecebe.

Outra presença do Espírito Santo naIgreja é nos carismas. O carisma é a ma-nifestação particular do Espírito Santodada a uma pessoa para a utilidade co-mum.

São Paulo, na Carta aos Coríntios, de-fine bem o que é um carisma conferidopelo Espírito Santo para utilidade co-mum da Igreja. (1 Cor. 12, 8 – 11).

Deve haver uma harmonia e recipro-cidade entre os sacramentos e os caris-mas.

O Concílio Vaticano II afirma que osmais eminentes, quer os mais simples,devem ser acolhidos com gratidão e con-solação (Lumen Gentium 12).

Hoje quero citar apenas alguns caris-mas na Igreja: Communione e Liberazi-one, Opus Dei, Neo-Catecumenato (Ca-minho), RCC (Renovação Carismática Ca-tólica), Schoenstatt, Focolarinos, Co-munidade de Vida Santa Cruz.

Nesta festa de Pentecostes, que cadaum de nós invoque as luzes do EspíritoSanto para sentir e viver sua presençanos sacramentos e nos carismas.

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Arquidiocese de Curitiba | Maio.2015 5

Arquidiocese em Missão PE. ALEXSANDER CORDEIRO LOPESCoordenador da Ação Evangelizadora

Comunidade de comunidadesComunidade de comunidadesComunidade de comunidadesComunidade de comunidadesComunidade de comunidadesvivenciando o vivenciando o vivenciando o vivenciando o vivenciando o Mistério PMistério PMistério PMistério PMistério Pascalascalascalascalascal

A pouco celebrávamos a Páscoa!Um dos momentos marcantes é a ce-lebração do Lava-Pés, na noite deQuinta-Feira Santa! Não se trata deum teatro, nem de uma imitação deum gesto do passado, mas de umreal do serviço ministerial da Igreja(padres, bispos...) para com a IgrejaPovo de Deus ali reunida.

Em geral, as comunidades esco-lhem pessoas que representem seusmembros, ou associam a pessoasparticipantes da Igreja que se rela-cionam com o tema da Campanhada Fraternidade. Mas nem todos fi-zeram assim neste ano de 2015.

Como estamos em Estado Per-manente de Missão, as lideranças daComunidade São Vicente, ParóquiaN. Sra. Aparecida de Campo Largo,decidiram ousar! Querendo dar sen-tido mais concreto ao gesto, arris-caram escolher 12 pessoas que ha-viam se afastado da comunidade enão mais participavam – algumasque haviam, inclusive, sido excluídas

injustamente no passado. Foramdesignadas lideranças que atuamnas pastorais para acompanhar es-tas pessoas, indo ao encontro delase dizendo que foram escolhidaspara serem um dos que se sentari-

am à frente para queo padre lhes lavasseos pés.

Todos os convi-dados aceitaram aproposta e participa-ram da cerimôniacom profunda emo-ção. Ao se deixar la-var os pés, muitos sereconciliaram com aIgreja. Nem todosainda estão partici-pando ativamente.Será preciso proces-so lento e contínuode acompanhamen-to. Porém, os frutospodem ser sentidosem outros membros

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da comunidade de São Vicente, quese sentiram impulsionados a buscardiferentes pessoas que estavamafastadas, prolongando o gesto doLava-Pés para além do rito litúrgico.

Esta ação simples pode inspirartodas as nossas comunidades a seperguntar: o que temos feito poraqueles que nos deixaram? Queações realizamos por aqueles que semagoaram, ou que por qualquer ra-zão sentem-se excluídos e não temmais desejo de participar? Temos acoragem em dar o primeiro passo?

Ano Missionário – Arquidioce-se em Missão! Sejamos os primei-ros a ir ao encontro dos afasta-dos. E para isto não será precisocriar grandes atividades. Peque-nos gestos, simples, verdadeirose sinceros, poderão atrair de vol-ta ao nosso convívio aqueles quepor algum motivo – e muitas ve-zes por nossa culpa – deixaramnossas comunidades!

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Arquidiocese de Curitiba | Maio.20156

Animação Bíblico-Catequética REGINA MENONAssessora da Comissão Bíblico-Catequética

A INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ NAA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ NAA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ NAA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ NAA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ NAARQUIDIOCESE DE CURITIBAARQUIDIOCESE DE CURITIBAARQUIDIOCESE DE CURITIBAARQUIDIOCESE DE CURITIBAARQUIDIOCESE DE CURITIBA

Era o ano de 2005!Os documentos da Igreja e as reflexões

pastorais já vinham pedindo urgente atençãoà iniciação à vida cristã: o Diretório Geral paraa Catequese, de 1997; a Catequese Renovada, de1983, inúmeras assembleias e ações pontuais.

Os textos elaborados que iriam compor oDiretório Nacional de Catequese e que seri-am submetidos à aprovação estavam sendoprofundamente estudados; desse estudo, bro-taram inúmeras contribuições que milharesde mãos e mentes ofereceram. Eram textos

com proposições orientativas e linhas de açãopara a catequese: sua natureza e finalidade,suas fontes, a formação dos catequistas, a pe-dagogia de Deus, a mensagem e o conteúdo,os interlocutores, o princípio fé e vida, a cen-tralidade de Jesus Cristo.

Então, na 43ª Assembleia Geral da CNBB,em 2005, esse documento foi aprovado porunanimidade (a Congregação para Clero con-cedeu a aprovação no ano seguinte), sendoentregue ao povo com a citação do pedidodo Papa João Paulo II:

10 ANOS10 ANOS10 ANOS10 ANOS10 ANOS DE ESTUDO DE ESTUDO DE ESTUDO DE ESTUDO DE ESTUDO, REFLEXÃO E AÇÃO!, REFLEXÃO E AÇÃO!, REFLEXÃO E AÇÃO!, REFLEXÃO E AÇÃO!, REFLEXÃO E AÇÃO!

Era o ano de 2005!A Comissão da Animação Bíblico-

Catequética da Arquidiocese de Curiti-ba formou-se com uma equipe de as-sessores para estudar o Diretório Naci-onal de Catequese. A partir desse do-cumento e com as devidas adaptaçõesàs diversas realidades da Igreja local,os assessores agem como repetidoresde seu conteúdo aos inúmeros catequis-tas de nossas paróquias, comunidadese capelas.

A reflexão gerada despertou para oprimeiro elemento de transformação:a necessidade da inspiração catecume-nal na catequese: (...) é a inspiração ca-tecumenal que deve iluminar qualquerprocesso catequético (DNC 45).

Foi o fator que impulsionou a refle-xão para estabelecer um itinerário ca-tequético permeado por elementos ca-tecumenais: a gradualidade, o uso desímbolos, as festas de entrega como ri-tos de passagem, as celebrações na pre-paração próxima aos sacramentos, mo-

mentos orantes bíblicos e vivenciais.

POR QUE CONTAR A HISTÓRIA?Completaremos, durante o ano de

2015, 10 anos de estudos, reflexões, ori-entações e ações concretas para a con-solidação de uma nova mentalidade,uma nova metodologia e um novo jei-to de fazer catequese e de ser Igreja!

A partir dessa edição da Revista Vozda Igreja, até o fim de 2015, vamos pro-mover, eventualmente, um resgate his-tórico dessa caminhada. A história sem-pre contribuiu para o entendimento ea justificação, mostrando as necessida-des, despertando para ações que bro-tam da realidade e, principalmente,evidenciando a presença do EspíritoSanto de Deus conduzindo a Igreja!

A INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ DEINSPIRAÇÃO CATECUMENAL

O Documento de Aparecida já refor-çava a necessidade da Igreja de secolocar em estado permanente demissão (cf. DAp 213), passando deuma pastoral conservadora parauma pastoral missionária, abando-

nando as velhas estruturas que jánão favoreciam a transmissão da fé(DAp 365).

Assim, fica urgente uma nova for-ma de evangelizar, evidenciando a aten-ção especial à iniciação à vida cristã.

Os cristãos dos primeiros séculos,quando havia uma autêntica adesão aJesus Cristo, criaram uma metodologiapara inserção na vida cristã: o catecu-menato, um caminho com metas, exer-cícios e ritos, num processo prolonga-do para o acolhimento dos mistérios dafé, da vida nova em Cristo (DNC 37).

O resgate dos elementos catecume-nais torna-se imprescindível em qual-quer proposta de itinerário para a ca-tequese.

Desde os primeiros esboços para aelaboração desse itinerário catequéti-co para a Arquidiocese de Curitiba, inú-meras ações foram sendo concretiza-das, sempre contando com as mãos, asmentes e os corações de inúmeros ca-tequistas que, com ardor, envolveram-se na reflexão e execução:

“O vosso papel principal deve ser o de suscitar e alimentar, em vossas Igrejas, uma

verdadeira paixão pela catequese; uma paixão, porém, que se encarne numa organização

adaptada e eficaz, que empenhe na atividade as pessoas, os meios e os instrumentos e,

também, os recursos financeiros. Podeis ter a certeza disso: se a catequese for bem-feita

nas vossas Igrejas locais, tudo o mais será feito com maior facilidade (CT 63).”

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Arquidiocese de Curitiba | Maio.2015 7

COMISSÃO DA ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA:[email protected] – fones: 2105-6318./ Coordenação: Pe. Luciano Tokarski.

ENCONTROS COM A EQUIPE ARQUIDIOCESANA DE CAENCONTROS COM A EQUIPE ARQUIDIOCESANA DE CAENCONTROS COM A EQUIPE ARQUIDIOCESANA DE CAENCONTROS COM A EQUIPE ARQUIDIOCESANA DE CAENCONTROS COM A EQUIPE ARQUIDIOCESANA DE CATEQUESETEQUESETEQUESETEQUESETEQUESEMembros da co-

ordenação dos se-tores pastorais tra-ziam, das bases, osanseios e necessida-des, propondo ca-minhos viáveis paraa elaboração de umitinerário.

ENCONTROS COM AS COORDENAÇÕES PAROQUIAIS DE CAENCONTROS COM AS COORDENAÇÕES PAROQUIAIS DE CAENCONTROS COM AS COORDENAÇÕES PAROQUIAIS DE CAENCONTROS COM AS COORDENAÇÕES PAROQUIAIS DE CAENCONTROS COM AS COORDENAÇÕES PAROQUIAIS DE CATEQUESETEQUESETEQUESETEQUESETEQUESE

Momentos imprescindíveis para apresentar os projetos e dirimir dúvidas.

ESCOLA DE COORDENADORES DE CAESCOLA DE COORDENADORES DE CAESCOLA DE COORDENADORES DE CAESCOLA DE COORDENADORES DE CAESCOLA DE COORDENADORES DE CATEQUESETEQUESETEQUESETEQUESETEQUESEDuas etapas, dois

fins de semana comcatequistas que exer-cem o ministério dacoordenação (ou quese preparam paratal): momentos im-portantes para capa-citar, rezar, vivenciar,partilhar e conhecer.

SEMINÁRIOS ARQUIDIOCESANOS DE CASEMINÁRIOS ARQUIDIOCESANOS DE CASEMINÁRIOS ARQUIDIOCESANOS DE CASEMINÁRIOS ARQUIDIOCESANOS DE CASEMINÁRIOS ARQUIDIOCESANOS DE CATEQUESETEQUESETEQUESETEQUESETEQUESEDesde 2006, aconte-

ceram seis SemináriosArquidiocesanos e umWorkshop Bíblico-Cate-quético, com temas es-senciais e assessores es-peciais que conduzirame ajudaram a consolidaressa nova mentalidade enova metodologia de fa-zer acontecer a iniciaçãoà vida cristã.

Escola de agentes da PEscola de agentes da PEscola de agentes da PEscola de agentes da PEscola de agentes da Pastoral do Batismoastoral do Batismoastoral do Batismoastoral do Batismoastoral do BatismoEssa Escola vem com a missão de formar, com

mistagogia, lideranças para o ministério de prepa-rar pais e padrinhos para o batismo de crianças, ten-do a inspiração catecumenal como eixo norteador.

1ª etapa: 09 de maio de 20152ª etapa: 08 de agosto de 2015

Local: Casa de Retiros Nossa Senhora doMossunguê - Informações: fone 2105.6318

O grande e maior objetivo para essa “comemoração” dos 10 anos de reflexão e ação é que a Comissão da Animação Bíblico-Catequética ainda tem uma grande preocupação com a iniciação à vida cristã, porque pretende superar, com brevidade, essa fase deconsolidação das propostas para que aconteça, em nossas paróquias e outros lugares de catequese, um processo que contenha umitinerário permanente de inspiração catecumenal.

Que continuemos sendo conduzidos pelo Santo Espírito, com a intercessão incessante da mãe do Ressuscitado, Maria!

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Arquidiocese de Curitiba | Maio.20158

Especial

A IGREJA E A A IGREJA E A A IGREJA E A A IGREJA E A A IGREJA E A REDUÇÃO DREDUÇÃO DREDUÇÃO DREDUÇÃO DREDUÇÃO DAAAAAA luta contra a redução da mai-

oridade penal é uma bandeira has-teada com afinco pela igreja Cató-lica e pelas Juventudes da igreja noBrasil, pois entendemos que não éassim que vamos garantir uma so-ciedade melhor.

Assim como a igreja se posicio-na contra o aborto, também se po-siciona contra a redução da maio-ridade penal e sabiamente assimse coloca. Por que defender a vidada criança, se tão logo ela vai per-dê-la dentro de uma penitenciária,dentro de um sistema falido, quenão forma bons cidadãos, mas, sim,suga toda a esperança de uma vidadigna?

É preciso aprofundar a reflexão,somos o povo da esperança. A igre-ja está na luta pela construção dacivilização do amor, portanto, se-guimos juntos, contra a redução damaioridade penal e a favor da vida.

Para ajudar na reflexão, nós, daPastoral da Juventude da Arquidi-ocese de Curitiba, apresentamos avocês um belo texto escrito porMaria Clara Leal*.

REDUÇÃO DA MAIORIDADEPENAL: O QUE JESUS FARIA?Em meio às conversas sobre a

redução da maioridade penal,como cristã, gosto de tentar viajarno tempo e imaginar: qual seria oposicionamento de Jesus?

Em muitos momentos, não nospermitimos atualizar. É comum nosprendermos nos exemplos dosevangelhos, utilizando-os como re-ferências para tentar aplicar nanossa realidade formas de lidarcom as situações apresentadas anós. Claro que isso não é um pro-blema! Como cristãos, devemosnos apoiar nas sábias palavras eexemplos que preenchem os textosde João, Lucas, Marcos e Mateus,bem como outros da Bíblia. Mas àsvezes caímos no famoso “copiar” e“colar” da atualidade.

Se agirmos dessa forma, é fácilnos descobrirmos desprevenidos,pois o reinventar humano nos as-susta com novos acontecimentos.Hoje, não temos só cobradores deimpostos, não temos só prostitu-tas, não temos só deficientes e le-prosos. O mundo moderno nosapresenta constantemente uma

variedade de novas situações. A ve-locidade dos acontecimentos nosobriga a pensar e nos posicionaragilmente. Não sei, mas parece quemuitas vezes essas novas situaçõesnos colocam em enrascadas. Por nãotermos situações idênticas na Bíblia,ficamos perdidos.

Jesus Cristo viveu em outra épo-ca, com outros desafios e situações.Mas algo que considero fantásticona sua história são seus momentosde retiro. As reflexões do jovem deNazaré também são contadas pe-los evangelhos. Ele subia nos mon-tes para rezar, sentava com calmajunto com seus apóstolos e se reti-rava como fez durante os quarentadias no deserto. Seus posiciona-mentos também eram frutos desuas reflexões. Por que então refle-timos tão pouco? Estamos sendodevorados pelo mundo instantâneoque vivemos, precisamos copiar ra-pidamente a resposta, mas não nosdamos o espaço para refletir.

Essas peculiaridades de Cristopassam despercebidas quando bus-camos atentamente na leitura desua história as respostas rápidas,um guia de instruções. Quando fa-zemos isso, anulamos nossa capa-cidade inventiva, nos tornamos cris-tãos presos à época de Jesus e in-capazes de atuar no mundo de hojeda forma que ele fez no seu espa-ço.

Quando não achamos as respos-tas rápidas na bíblia, quando nãoencontramos situações idênticas àsnossas, quando não sabemos en-contrar nas entrelinhas e nos ges-tos do nazareno as respostas, nossentimos no direito de deixar osacontecimentos à parte, julgamosmelhor não pensar sobre isso. Ouentão, nos sentimos autorizados acopiar qualquer outra fala de al-guém que pareça convincente, aca-bando por reproduzir discursos deódio e repletos de sentimento devingança e senso comum.

Nesses momentos, passamos aocupar o lugar daqueles que pega-vam as pedras para prontamentetacá-las em Maria Madalena. Mas,como cristãos, não deveríamos ocu-par o lugar de Jesus Cristo? Daque-le que olha para as lágrimas dequem sofre? Quando me vejo noprimeiro lugar, exijo-me o retiro, en-

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MAIORIDMAIORIDMAIORIDMAIORIDMAIORIDADEADEADEADEADE PENAL PENAL PENAL PENAL PENAL

*MARIA CLARA LEAL

Arquidiocese de Curitiba | Maio.2015 9

SETOR JUVENTUDE: [email protected]

(41) 2105-6364 / 2105-6368 / Assessor Eclesiástico: Pe. Waldir Zanon Junior

carando-o como um ensinamentodo filho de Deus. Não para fugir dasituação, mas para acalmar os sen-timentos hostis que às vezes nosenvolvem.

Mas e a redução da maiorida-de penal?

Eu não me lembro de ter algumdia me deparado com alguém quesoubesse a resolução de Jesus parao problema, ou seja, na Bíblia nãotem uma passagem que relata oque o jovem de

Nazaré fez ao encontrar um me-nor infrator. Este não era um pon-to em questão nas terras pisadaspor ele naquele tempo. Isso nãopermite que caiamos no erro detomar como opinião o discurso cor-riqueiro, aquele dito pela mídia oupor alguma personalidade “baca-na”.

Então, opino pela reflexão, e re-torno ao início deste texto. Qualseria o posicionamento de Jesus?

Quando um crime praticado porum jovem acontece, um assalto oua realização de qualquer ato dano-so contra uma vítima, sentimosmuito junto com ela, e com razão.Essa identificação com a vítimamuitas vezes nos leva ao discurso:

“Tem que reduzir a maioridadepenal, sim!”

“Bandido bom é bandido mor-to”

“Se tem idade para matar, tempara ir para a cadeia”.

Mas podemos sair do lugar deapedrejadores e olhar a cena delonge. O lugar ocupado por JesusCristo está vazio, nele não deveri-am estar os cristãos? Não para de-fender o erro de alguém, mas parareconhecer o humano apedrejado,as suas necessidades, o lugar quefoi destinado e ocupado por ele eque pode ter o feito a acabar ali.Assim, podemos pensar nos movi-mentos anteriores, o que faz umjovem chegar àquele lugar. Será quea sociedade cuida do caminho per-corrido por ele no seu desenvolvi-mento? Será que ele teve espaçopara atingir o seu potencial? De re-pente, percebemos que a nossa so-ciedade parece tão injusta quanto

a de Cristo e que, sim, o evangelho nosensina a lidar com essa situação.

Acho que era isso que o Jesuspensava quando se encontrava comos sujeitos que pareciam perdidosneles mesmos, “sem voz, sem vez,sem lugar”. As atitudes tomadas porele nas situações de miséria huma-na sempre eram baseadas no res-peito e amor. Quando Pilatos lavouas mãos na condenação de Cristo,ele o fez para todas essas propos-tas inovadoras e de compaixão de-fendidas pelo jovem de Nazaré. Émais fácil lavar as mãos e ignorardo que ter que o ajudar nas trans-formações. Hoje, quando nos depa-ramos com a questão da reduçãoda maioridade penal, temos dois ca-minhos: ser Pilatos ou Cireneu.

Quando refletimos como Jesus,podemos compreender o outro eexperimentar sua visão diante davida. Quando fazemos isso comcada jovem que tem seus direitosnegados, que é pobre e marginali-zado (pois é esse o perfil da maio-ria dos que cometem infrações nonosso país), compramos a causacristã. Deixamos de ser Pilatosquando não lavamos as mãos e aju-damos o outro a carregar a sua cruz,como fez Cireneu. Hoje, nós somosconvidados a defender o reino fra-terno proposto por Jesus Cristo.Não reduzir a maioridade penal éabrir o espaço para novas propos-tas de lidar com o problema, é nãose conformar com ele, assim comoo filho de Deus não se conformou,bem como não naturalizou as prá-ticas de sua época.

Quando fazemos isso, encontra-mos qual seria o posicionamento deJesus e descobrimos que os evan-gelhos podem nos proporcionarmais do que imaginamos.

*Maria Clara Leal, 23 anos, é es-tudante de Psicologia e partici-pa da Pastoral da Juventude daParóquia Nossa Senhora da Con-ceição, Conceição de Macabu/RJ.Também atua como voluntáriana Pastoral da Criança e defen-sora dos direitos dos animais.

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Arquidiocese de Curitiba | Maio.201510

Formação PE. ALEXSANDER CORDEIRO LOPESCoordenador da Ação Evangelizadora

Encontro dos Encontro dos Encontro dos Encontro dos Encontro dos CPP’s e CAEP’sCPP’s e CAEP’sCPP’s e CAEP’sCPP’s e CAEP’sCPP’s e CAEP’s em maio em maio em maio em maio em maio

O Conselho Paroquial de Pastoral é um ór-gão de consulta e ajuda dos párocos no campodas atividades pastorais e missionárias da pa-róquia, em sintonia com o CAP – Conselho Ar-quidiocesano de Pastoral. Todas as paróquias,segundo Código de Direito Canônico e nossoDiretório Arquidiocesano, necessitam cons-tituir e manter este conselho, sem o qual oserviço evangelizador de nossas comunidadesfica bastante enfraquecido. Suas principaisatribuições são:a) Planejar, organizar, animar e avaliar a pas-

toral orgânica e de conjunto da comunida-de paroquial, expressando a unidade e cor-responsabilidade na comunhão eclesial;

b) Aplicar na paróquia o Plano da Ação Evan-gelizadora da Arquidiocese e cuidar paraque os planejamentos das pastorais, movi-mentos, associações, organismos funcionemconforme este plano;

c) Promover e preservar a unidade e a eclesi-alidade com as paróquias do setor pastorale de toda a ArquidioceseCientes destas necessidades, convocamos

os coordenadores de CPP’s, estendendo o con-vite também aos coordenadores dos CAEP’s denossas comunidades paroquiais, a participaremde seu encontro anual. Este encontro tem comoobjetivo ampliar nossa comunhão eclesial, for-mar nossas lideranças e auxiliar nossas paró-quias na execução de seus projetos de evange-lização, em consonância com o Plano da AçãoEvangelizadora da Arquidiocese de Curitiba.

Neste ano, de modo especial, trataremosda execução das atividades do Ano Missio-

nário de nossa Arquidiocese, bem como algunsassuntos referentes à administração.

A presença de todos é indispensável! As pa-róquias que porventura não puderem enviar suasdelegações, favor justificar ausência pelos mesmosmeios indicadospara inscrição!

“O que vimos eouvimos, isso vosanunciamos!” (1Jo1,3)! Continuemosfirmes na missãoque renova nossascomunidades e noscoloca em saída –ao encontro da-queles que maisprecisam! Deus nosabençoe a todos!

QUANDO: Sábado, 20 de junhoHORÁRIO: Das 08h às 16hONDE: Paróquia São José - Vila Oficinas

Rua Raul de Oliveira - CajuruTelefone: (41) 3266-4334QUEM: Coordenadores do CPP e do

CAEP das paróquias

INSCRIÇÕES:Centro Pastoral N. Sra. da Luz. Fone 2105-6363.

E-mail:[email protected]

TAXA DE INSCRIÇÃO:R$ 35,00

“A conversão

pastoral da

paróquia consiste

em ampliar a

formação de

pequenas

comunidades de

discípulos

convertidos pela

Palavra de Deus e

conscientes da

urgência de viver

em estado

permanente de

missão”(Doc. 100 da CNBB, 8)

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Arquidiocese de Curitiba | Maio.2015 11

Dízimo

Mensagem da Equipe ArquidiocesanaMensagem da Equipe ArquidiocesanaMensagem da Equipe ArquidiocesanaMensagem da Equipe ArquidiocesanaMensagem da Equipe Arquidiocesana

da da da da da PPPPPastoral do Dízimoastoral do Dízimoastoral do Dízimoastoral do Dízimoastoral do Dízimo

CLOVIS VENÂNCIOMembro da Pastoral Arquidiocesana do Dízimao

COMISSÃO DA DIMENSÃO ECONÔMICA E DÍZIMO: Coordenador da Comissão:João Coraiola Filho; Coordenador da Pastoral do Dízimo: William Michon.

O segundo domingo do mês demaio, neste ano o dia 10, é dedicado,de modo especial, para homenageartodas as mães e, no Brasil, o mês intei-ro é assim considerado. Igualmente,

MAIO: MÊS DAS MÃES, MÊS DE MARIAMAIO: MÊS DAS MÃES, MÊS DE MARIAMAIO: MÊS DAS MÃES, MÊS DE MARIAMAIO: MÊS DAS MÃES, MÊS DE MARIAMAIO: MÊS DAS MÃES, MÊS DE MARIAmaio é denominado o mês de Maria,pois, sendo ela a mãe de Nosso SenhorJesus Cristo nesta Terra, é uma mulherexemplar e modelo para todas as mães.

Outrossim, como a Igreja Católica dáespecial ênfase ao papel da VirgemMaria na história da salvação do gêne-ro humano, nesse sentido, cabe fazer-mos aqui algumas considerações sobreNossa Senhora.

Com efeito, embora sendo a mãede Jesus, Maria é, também, a discí-

pula mais perfeita e sua primeiramissionária. Logo, também paraa Igreja que, na verdade, somostodos nós, cuja principal missãoé ser continuadora da evange-lização no mundo inteiro, o pa-pel de Maria fundamenta-seem sua união com seu filho,que se manifesta desde a horada concepção virginal de Cris-to até sua morte. De fato, elademonstrou isso por sua fé eobediência à vontade de Deus

e por suas ações, ainda que, tal-vez por sua grande humildade,

isso não apareça com maior destaqueno texto bíblico.

Portanto, é essencial para cada ca-tólico que, a exemplo de Maria, procu-re ser um cristão coerente, conscienti-zando-se sempre mais sobre seus de-veres, buscando conhecer os ensina-mentos de Nosso Senhor Jesus Cristo,colocando-os em prática no dia a dia e,sobretudo, agindo como seu discípulomissionário, levando tais conhecimen-tos a outras pessoas.

Dentre os ensinamentos e vivênciade Jesus, destacam-se, como já tivemosa oportunidade de expor aqui em ou-tra ocasião, a Comunhão (comumunião) e a Partilha como fatores essen-ciais à criação do verdadeiro espíritocomunitário que deve prevalecer noCorpo de Cristo que somos todos nósos batizados e do qual Ele é a cabeça.

E, especialmente para os que inte-gram a Pastoral do Dízimo, a principalmissão é difundir entre os fiéis essedever de partilhar parte de tudo o quesomos e tudo o que temos com nossospróximos, em comunidade.

O QUE FOI O 14º SEMINÁRIO ARQUIDIOCESANO DO DÍZIMO?O QUE FOI O 14º SEMINÁRIO ARQUIDIOCESANO DO DÍZIMO?O QUE FOI O 14º SEMINÁRIO ARQUIDIOCESANO DO DÍZIMO?O QUE FOI O 14º SEMINÁRIO ARQUIDIOCESANO DO DÍZIMO?O QUE FOI O 14º SEMINÁRIO ARQUIDIOCESANO DO DÍZIMO?

ATENÇÃO GRÁFICAESTÁ

página vai comple-ta na segunda-feira

Inserir Fotos: vou enviar 2

O Seminário teve como tema“O Dízimo na Missão” e diferen-ciou-se dos demais pela formacomo foi estruturado, ou seja, noperíodo da manhã foi feita umaexposição sucinta, mas, consis-tente, orientando os membrosda Pastoral do Dízimo no uso derecursos técnicos em sua atuaçãonos trabalhos de conscientizaçãoda comunidade sobre o signifi-cado do Dízimo. Já no períodovespertino, os participantes fo-ram distribuídos em seis grupos,compondo igual número de “Ofi-cinas”, onde foram expostas e de-batidas formas e meios concre-tos de atuação para a execuçãodo trabalho da Pastoral nos âm-bitos Diocesano e Paroquial.

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Arquidiocese de Curitiba | Maio.201512

Reflexão *PROF. DR. AFONSO MURAD

Maria veio para Maria veio para Maria veio para Maria veio para Maria veio para servirservirservirservirservir

* Irmão Marista. Professor de Teologia naFaculdade Jesuíta (FAJE) e no Instituto San-to Tomás de Aquino (ISTA), em Belo Hori-zonte. Graduado em Pedagogia pela Uni-versidade Estadual de Montes Claros, emFilosofia pela Pontifícia Universidade Ca-tólica de Minas Gerais e Doutor em Teologiapela Pontifícia Universidade Gregoriana.

Durante a Campanha da Fraterni-dade deste ano, ouvimos muitas vezesaquela frase de Jesus: “Eu vim para ser-vir”. Você já pensou como esse apelodo Cristo se realizou na vida de Maria?

Quando Maria era jovem, meninanova e cheia de vida, ela recebeu umamensagem especial. Deus, através deseu anjo, convidou-a a assumir a mis-são de mãe e educadora do Cristo. De-pois de perguntar, questionar e buscarsaber como isso aconteceria, Maria res-pondeu com toda inteireza: “Eis aqui aservidora do Senhor” (Lc 1,38). Ela nãopensou em vantagens, em glórias, emser famosa, e sim no verdadeiro servi-ço. A palavra “serva” ou “servidora”tem muitos sentidos. Algumas bíblias

traduzem-na mal, usando o termo “es-crava”. Na realidade, o povo de Jesusnão aceitava a escravidão. Os hebreusguardavam viva na memória e recor-davam cada ano na festa da páscoa, queDeus havia libertado seu povo da ser-vidão do Egito, onde eles tinham sofri-do muito, em condições horríveis. As-sim, até o preceito do sábado era paratambém lembrar que eles eram umpovo livre, pois o escravo não tem di-reito ao descanso. Até os animais de-veriam descansar no sábado (Dt 5,6.12-15). Ora, somente quem é livre podetomar decisões. Somente quem é donode sua vida, e não está submetido aosoutros, pode fazer opções com inteire-za. Servir por opção, não por pressão.Assim aconteceu com Maria.

Logo depois que diz “sim”, Maria saiapressadamente para visitar Isabel (Lc1,39). Era uma região montanhosa, di-

fícil de chegar. Mas, quem está con-vencido de que deve servir não

reclama das dificuldades e ar-ruma um jeito de superar os

obstáculos. Como Mariachegou até lá? Quem a

acompanhou, pois asmulheres naquele tem-po não podiam andarsozinhas? Quantotempo durou a via-gem? A gente nãosabe. O que pode-mos dizer é que Ma-ria e Isabel passa-ram algum tempojuntas. E então vive-ram uma intensaexperiência de co-munidade. A gravi-dez de Isabel come-

çou três meses an-tes. Maria veio paraservir sua parenta,mas ela também esta-

va grávida. Para asduas, era a primeira vez.

Quantas esperanças,quantas dúvidas, e alguns

temores... Seguramente, Maria tam-bém aprendeu muita coisa com Isabel,que já era uma mulher de idade avan-çada, com muita sabedoria.

Assim acontece quando a gente secoloca a serviço dos outros. Aprende-mos e ensinamos. Doamos e recebe-mos. Essa é uma das belezas do servi-ço, quando ele é realizado com liber-dade, generosidade e desprendimento.Gratuitamente, sem pedir nem exigir,há um retorno do amor, pois o serviçotraz junto a reciprocidade. Quem rece-be gestos de amor, com gratidão quertambém fazer algo parecido para o ou-tro ou para os outros.

No encontro com Isabel, Maria en-toa um belo cântico de louvor a Deus.E agradece ao Senhor que “olhou parasua humilde servidora” (Lc 1,48). No-vamente, sai de sua boca o que estáno coração. Como Jesus, ela veio paraservir a Deus e aos outros!

A partir de Maria, podemos tradu-zir de muitas formas a nossa respostaa Jesus, como um serviço às pessoas,aos grupos, à transformação da socie-dade. Dizemos, então: Jesus, eu tam-bém vim para servir! Venho para aju-dar quem precisa, venho para ensinare aprender, venho para evangelizar, ve-nho para construir comunidade, venhopara denunciar as injustiças, venhopara animar os tristes, venho para tra-zer uma palavra de esperança, venhopara ouvir e acolher, venho para lou-var pelas maravilhas que o Senhor rea-liza no meio de nós.

A vida cristã é um constante movi-mento de ir e vir, como discípulo/a emissionário/a de Jesus e de seu Reino.E Maria está conosco sempre, comoservidora, mãe, exemplo e companhei-ra do caminho!

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ANTONIO KAYSERCoordenador da Pastoral da Comunicação

PPPPPascom promove ascom promove ascom promove ascom promove ascom promove atividadesatividadesatividadesatividadesatividades formativas formativas formativas formativas formativas

Arquidiocese de Curitiba | Maio.2015 13

Pascom

Mara Avelino e Marcelo, especialis-tas em assuntos relacionados à famí-lia.

Dia 14 de maioTema: Família e comunicação: o

mundo das comunicações e criançasAssessores: Pe. Priamo, doutor em

Políticas midiáticas e estratégias infor-mativas pela Universidade de Murcia-Espanha. Atualmente é gestor da Co-municação do Colégio Padre João Ba-gozzi, de Curitiba.

Adriana Poteski, psicoterapeuta fa-miliar

Dia 15 de maioComunicação e família: mundo di-

gital e jovensAssessores: Pe. Waldir Zanon, asses-

sor do setor juventude da Arquidioce-se de Curitiba.

Daniela Schreiber, coordenadora daPastoral da Juventude da Paróquia Sto.Agostinho, trabalha na Rede Evangeli-zar.

Felipe Munhoz da Rocha, é coorde-nador da Pastoral do Colégio MaristaSta. Maria.

Dia Mundial das Comunicações So-ciais

(Sugestões- Subsídio da CNBB envi-ado às Paróquias)

Celebração Eucarística (transmitidapela Rádio Evangelizar)

Data: 17/05 (domingo)Horário: 10hLocal: Catedral Nossa Senhora da

Luz dos Pinhais – Curitiba-PRCelebrante: Dom José Mário Ango-

nese, bispo referencial da Comunicaçãoda Arquidiocese

Horário: 18hLocal: Santuário Nossa Senhora de

Guadalupe (transmitida pela TV Evan-gelizar)

Celebrante: Dom José Mário Ango-nese, bispo referencial da Comunicaçãoda Arquidiocese

Com participação dos representan-tes da PASCOM das Paróquias, trazen-do suas produções e banners para aprocissão.

COMISSÃO DA COMUNICAÇÃO: [email protected]

(41) 9999 - 0121 / Coordenador: Antonio Kayser.

INFORMAÇÕES:PASCOM -

[email protected](41)3149-1635 ou 3224-8550 ou

(41)9965-1635Inscrições: http://www.fae.edu/apps/

eventos/inscricao?evento=16339Obs.: Os participantes serão certificados

pela FAE mediante inscrição e partici-pação nos cursos e as horas comple-mentares válidas para Cursos de Gra-duação e Pós-graduação realizados na FAE.

APOIO:

Com o objetivo de qualificar osagentes da Pastoral da Comunicaçãoque atuam nas comunidades, nas pas-torais e nos meios de comunicação, aPASCOM da Arquidiocese de Curitibaem parceria com a FAE - Centro Univer-sitário e o apoio da Paulinas, nos seus100 anos de fundação, organizou ativi-dades formativas. Nesta programaçãovocê terá a oportunidade de participarde cursos teórico-práticos: oficinas (bo-letins, sites, redes sociais, fotografia,eventos, redação de textos jornalísticosmultimídia), palestras, estudo do docu-mento do Diretório de Comunicação,simpósio para celebrar o Dia Mundialdas Comunicações, com o tema sugeri-do pelo papa neste ano de 2015:

“Comunicar a Família: ambiente pri-vilegiado do encontro na gratuidade doamor”. Todos esses eventos visam fa-vorecer uma maior capacitação de cadaagente, além de proporcionar maior in-tegração da PASCOM com as demaispastorais, em vista do anúncio do Evan-gelho na cultura da comunicação hoje.

MAIOSIMPÓSIO DA FAMÍLIA

E COMUNICAÇÃOA Pastoral da Comunicação, a Co-

missão da Família e Vida e a Pastoralda Educação da Arquidiocese promo-vem Simpósio sobre o tema do 49° DiaMundial das Comunicações Sociais, pro-mulgado pelo Papa Francisco: “Comu-nicar a família: ambiente privilegiadodo encontro na gratuidade do amor”.

Datas: 12, 14 e 15 de maioHorário: das 19h30 às 21h30Local: Anfiteatro da FAE - Centro

Universitário – Rua 24 de maio, 135 –7° andar

Obs.: levar lanche para partilhar

PROGRAMAÇÃODia 12 de maio

Tema: Comunicação e família: as re-lações em transformação

Assessores: Pe. Gilberto Bordini,doutor em teologia moral pela Pontifí-cia Universidade de Santa Cruz deRoma, atualmente é professor no Stu-dium Teologicum de Curitiba.

CURSOEstudo sobre o Diretório

Nacional da ComunicaçãoAssessoria: Ir. Élide Maria Fogolari,

fsp, mestra em Ciências da Comunica-ção pela Escola de Comunicação e Ar-tes da Universidade de São Paulo, comformação em jornalismo pela PontifíciaUniversidade Católica de Pernambuco.Atualmente é assessora de Comunica-ção da CNBB. Pe. Clóvis Andrade deMelo, assessor da Comissão para a Co-municação da CNBB, especialista emcultura e mídias digitais.

Data: 30 e 31 de maioHorário: Sábado: 8h às 17h30 - Do-

mingo: 8h às 13hLocal: Auditório Irmãs Paulinas –

Rua Comendador Lustosa de Andrada,120 (trav. Mateus Leme) – Bairro BomRetiro – Curitiba/PR

Taxa: R$ 20,00 (levar lanche parapartilhar – para o almoço teremos in-dicações próximas)

REALIZAÇÃO:

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Comidi

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O assunto é...

Arquidiocese de Curitiba | Maio.201516

É de grande importância que sediscuta o papel, o lugar e a situa-ção da mulher na Igreja. É igual-mente importante problematizar aação da mulher na sociedade comoum todo. Porém, chega a ser para-doxal que ainda o façamos a partirda dúvida ou até mesmo, às vezes,da “certeza” da sua incapacidade.E pelo simples fato de ser mulher.A Bíblia nos apresenta as históriasde muitas mulheres iluminadas,cujas façanhas foram escondidaspor detrás de um patriarcalismoque não tem mais lugar. Falaremosum pouco de algumas dessas mu-lheres. Mulheres bonitas, inteligen-tes e corajosas, como Judite, a viú-va, sem filhos, temente a Deus eque coloca em descrédito qualquertentativa de condicionamento damulher. Judite, a filha de Merari,viúva de Manassés, mulher apaixo-nante, tem um livro com seu nomeque apresenta uma extensa gene-alogia1, fato comum apenas aoshomens.

O capítulo nove do livro de Ju-dite é de uma feminilidade divina!Coisa de mulher! É a oração de Ju-dite, na qual ela, em sintonia como tempo e com o Templo, invoca oseu Deus e, como mulher, sabe sersolidária com outras mulheres queforam violentadas. “Senhor Deusde meu pai Simeão, a quem desteuma espada, para vingar-se dos es-trangeiros que desataram o cintode uma virgem para humilhá-la,tiraram suas roupas para envergo-nhá-la, e profanaram o seio delapara desonrá-la. E tu havias dito:‘não façam isso’. Mas eles o fize-ram2". Essa jovem é Dina3. Mes-mo que não conste o seu nome, épor ela que Judite denuncia todasas violências sofridas por todas asmulheres e anuncia as consequên-cias disso aos que ainda poderãopraticar tão abominável ato. “Nocorpo de Dina, Judite enxerga oscorpos de todas as mulheres (...)4”.As mulheres resistem e rezamcomo Judite, hoje, na igreja e nasociedade. São excluídas e violen-

A Mulher na Sociedade e na IgrejaA Mulher na Sociedade e na IgrejaA Mulher na Sociedade e na IgrejaA Mulher na Sociedade e na IgrejaA Mulher na Sociedade e na IgrejaA Mulher na Sociedade e na IgrejaA Mulher na Sociedade e na IgrejaA Mulher na Sociedade e na IgrejaA Mulher na Sociedade e na IgrejaA Mulher na Sociedade e na Igreja

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Arquidiocese de Curitiba | Maio.2015 17

tadas nos seus direitos humanosaté mesmo na sua dignidade demulher. Judite é hoje sinônimodessa mulher que trabalha, queestuda, que governa, que luta ecuida. E que diz “Cantarei ao meuDeus um canto novo. Senhor, tu ésgrande e glorioso, admirável emtua força, invencível! Porque dis-seste e os seres passaram a exis-tir”5. É a hora de cantar um cantonovo, no qual a mulher não sejatratada como objeto, seja de pra-zer ou de exploração, e silenciada.Quando lemos a Bíblia escrita, es-vaziados da Bíblia que estamos nasnossas cabeças, desvelamos novasimagens, como Sara, “A esposamuda6”, pois não é através de Saraque Deus age? Não podemos igno-rar mais que foi “Agar, a escravadesprezada7” quem deu a Abraãoo primogênito. Quantas jovenscomo Dina são “Violentadas, ama-das, negociadas, traídas8” e aindaculpabilizadas por isso?

Concluindo essa reflexão, lem-bremo-nos de que são as mulhe-res as primeiras testemunhas daRessurreição de Jesus9. Nos mo-mentos cruciais do Caminho de Je-sus, praticamente só havia as mu-lheres10. Não é assim até hoje, sejana família, na igreja ou na socieda-de? “Resgatar o feminino na divin-dade é fundamental para superara violência de gênero e buscar re-lações de respeito, de parceria11”.Afinal, Deus é também mãe. “O ho-mem diz que a mulher é inferiorporque, inconscientemente, sabeque ela é mais forte12”. É principal-mente através da mulher que Deusage no mundo.

REFERÊNCIAS:- BÍBLIA Sagrada. Nova Bíblia Pastoral. São Paulo: Paulus, 2014.- DREHER, Isolde Ruth. A História de Dina e de outras mulheres em

Gênesis 12-38. São Leopoldo-RS: CEBI, 2010.- GALLAZZI, Sandro e Ana Maria Rizzante. JUDITE. A mão da mulher

na história do povo. Petrópolis-RJ: Vozes, 2001.- GASS, Ildo Bohn e Odja Barros. Re-imaginando a Trindade. São

Leopoldo-RS. CEBI, 2015.- TORRES, Iraildes Caldas. As Novas AMAZÔNIDAS. Manaus-AM:

EDUA – Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2005.

JOÃO SANTIAGOTeólogo, Poeta e Militante.

Coordenador da Campanha da Fraternidade na Arquidiocese de Curitiba

NOTAS1 Judite 8, 1-82 Judite 93 Dina Gênesis 34. Diná, a filha que Lia dera a

Jacó e que Siquém, filho de Hemor, a estu-prou enquanto ela saía para passear. Apesarde Diná ter sido violentada, isso a tornavaimpura, e a honra ferida não era a dela, comomulher, mas dos homens de sua família, comoseu pai e seus irmãos.

4 GALLAZZI, 2001 p.5 Ver Judite 16, 13-17.6 Ver Gênesis 12, 10-20.

DREHER, 2010, p.36.7 Ver Gênesis 8-21. DREHER, 2010, p. 39.8 Ver DREHER, 2010, p. 56.9 Ver João 20, 11-18.

10 Ver João 19, 25-27.11 Ver BOHN GASS, 2015, p.23.12 Ver TORRES, 2005 p.48.

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Arquidiocese de Curitiba | Maio.201518

Comunicado

Arquidiocese implanta novoArquidiocese implanta novoArquidiocese implanta novoArquidiocese implanta novoArquidiocese implanta novo

sistema on-linesistema on-linesistema on-linesistema on-linesistema on-lineA Arquidiocese de Curitiba através

da implantação de um novo sistemainformatizado, busca atender de formaintegrada e eficiente a todas as exigênciaspastorais, administrativas e tributárias.

O Sistema de Gestão Canônico Pas-toral – SGCP, adquirido através da em-presa THEOS, é um sistema que contem-pla diversos módulos atendendo àsnecessidades diárias de controles e in-formações das Paróquias e da Cúria. Osistema já está disponível e implanta-do nas paróquias. Foram realizadosmomentos de capacitação e treinamen-tos para usuários e colaboradores. Des-ta forma, traz importantes mudançasna metodologia de operacionalizaçãoda área financeira, possibilitando acom-panhar em tempo real sua movimenta-ção de receita e despesas.

Faz-se importante a implantação deum sistema integrado não só pelos be-nefícios gerenciais, mas, principalmen-te, por atender às exigências da Recei-ta Federal, onde determina a obrigato-riedade ao Sistema Público de Escritu-ração Digital – SPED para todas as Insti-tuições imunes e sem fins lucrativos,inclusive as Igrejas.

O não cumprimento desta normati-va acarretará a aplicação de multa mí-

nima de R$ 1.500,00 por mês-calendá-rio ou fração (art. 57 – MP nº 2.158-35),pelos órgãos fiscais competentes.

O SPED TEM POR OBJETIVO:• Promover a integração dos fiscos,

mediante a padronização e compar-tilhamento das informações contá-beis e fiscais.

• Racionalizar e uniformizar as obri-gações acessórias para os contribu-intes, com o estabelecimento detransmissão única de distintas obri-gações acessórias de diferentes ór-gãos fiscalizadores.

• Tornar mais célere a identificação de

ilícitos tributários, com a melhoria,o controle dos processos, a rapidezno acesso às informações e a fisca-lização mais efetiva das operaçõescom o cruzamento e dados e audi-toria eletrônica.Buscando a integração do sistema

online em todas as paróquias, conta-mos com o suporte operacional doSGCP através de uma equipe interna daMitra em âmbito pastoral, financeiro eadministrativo. Sempre que necessá-rio a equipe da Mitra estará disponívelpara solucionar dúvidas e as mais di-versas situações, seja por telefone, e-mail ou presencial quando necessário.

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Arquidiocese de Curitiba | Maio.2015 19

PE. VOLNEI CARLOS DE CAMPOSCoordenador do Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso

[email protected]

SEMANA DE ORAÇÃOSEMANA DE ORAÇÃOSEMANA DE ORAÇÃOSEMANA DE ORAÇÃOSEMANA DE ORAÇÃOPELA UNIDADE DOS CRISTÃOSPELA UNIDADE DOS CRISTÃOSPELA UNIDADE DOS CRISTÃOSPELA UNIDADE DOS CRISTÃOSPELA UNIDADE DOS CRISTÃOS

COMISSÃO DO ECUMENISMO E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO: Pe. Volnei

Carlos de Campos/ Animação Ecumênica e MOVEC – (41) 3045-0432

Promovida mundialmente pelo Con-selho Pontífice para Unidade dos Cris-tãos (CPUC) e pelo Conselho Mundialde Igrejas (CMI), a Semana de Oraçãopela Unidade dos Cristãos (SOUC) acon-tece em períodos diferentes nos doishemisférios.

No hemisfério Norte, o período tra-dicional para a Semana de Oração pelaUnidade dos Cristãos (SOUC) é de 18 a25 de janeiro. Essas datas foram pro-postas em 1908, por Paul Watson, poiscobriam o tempo entre as festas de SãoPedro e São Paulo, e tinham, portanto,um significado simbólico.

No hemisfério Sul, por sua vez, asigrejas geralmente celebram a Sema-na de Oração no período de Pente-costes (como foi sugerido pelo mo-vimento Fé e Ordem, em 1926), quetambém é um momento simbólicopara a unidade da Igreja. No Brasil, oConselho Nacional de Igrejas Cristãs(CONIC) lidera e coordena as iniciativas

para a celebração da Semana em diver-sos estados.

Levando em conta essa flexibilida-de no que diz respeito à data, estimu-lamos todos os cristãos, ao longo doano, a expressar o grau de comunhãoque as Igrejas já atingiram e a orar jun-tos por uma unidade cada vez mais ple-na, que é desejo do próprio Cristo. (Jo17:21).

Em nossa Arquidiocese de Curitiba,

a SOUC é organizada pelo MOCEC (Mo-vimento Ecumênico de Curitiba), junta-mente com o a Comissão de Ecumenis-mo e diálogo Inter-religioso. Inicia nodia 17 de maio e vai até o dia 24. Cadanoite a celebração acontece em umadeterminada Igreja e a reflexão é feitapor outra denominação religiosa. Con-forme a programação.

“Dá-nos um pouco de tua água!”(Jo 4, 7)

PROGRAMAÇÃO:PROGRAMAÇÃO:PROGRAMAÇÃO:PROGRAMAÇÃO:PROGRAMAÇÃO:17/05 - Domingo, 19h30: ABERTURALocal: Igreja Evangélica Reformada.Rua Tabajaras, 1210, Vila IzabelPregação: Igreja Presbiteriana do Brasil

18/05 – Segunda-feira, 20hLocal: Igreja Ortodoxa UcranianaIgreja São Demétrio.Av Cândido Hartmann, 1310, MercêsPregação: Igreja Episcopal Anglicana doBrasil

19/05 – Terça-feira, 20hLocal: Igreja Evangélica de Confissão Lu-terana no Brasil (IECLB)Paróquia Bom Pastor. Rua Pará, 723,Água VerdePregação: Igreja Católica Apostólica Ro-mana (Dom José Antonio Peruzzo)

20/05 – Quarta-feira, 20hLocal: Pontifícia Universidade Católica

do Paraná (PUCPR)Paróquia Universitária Jesus MestreRua Imaculada Conceição, 1155, Pra-do VelhoPregação: Igreja Evangélica de Confis-são Luterana no Brasil.OBS: noite com apresentação de corais.

21/05 – Quinta-feira, 20hLocal: Igreja Presbiteriana do BrasilRua Irineu Prevedello Tedesco, 270,BoqueirãoPregação: Igreja Evangélica Reforma-da

22/05 – Sexta-feira, 20h - ENCERRA-MENTOLocal: Igreja Episcopal Anglicana doBrasilCatedral São TiagoAv. 7 de Setembro, 3927, CentroPregação: Igreja Ortodoxa Ucraniana

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Arquidiocese de Curitiba | Maio.201520

Comissão Conselho de Leigos LAUDELINO AUGUSTOVice-Presidente do CNLB

PÁSCOAPÁSCOAPÁSCOAPÁSCOAPÁSCOA: VID: VID: VID: VID: VIDA NOA NOA NOA NOA NOVVVVVA PORA PORA PORA PORA POR

UM UM UM UM UM MUNDO NOMUNDO NOMUNDO NOMUNDO NOMUNDO NOVO!VO!VO!VO!VO!

CONSELHO NACIONAL DO LAICATO DO BRASIL (CNLB) DE CURITIBA: [email protected].(41) 3206-0982 (41) 8421-0028. / Coordenadora: Marcia Regina Cordoni Savi.

Na Antiguidade, antes de Cristo, osjudeus celebravam a Páscoa como me-mória da “passagem” da escravidão noEgito para a liberdade na “Terra Pro-metida”. A Páscoa, portanto, é um acon-tecimento concreto que significa mu-dança de vida para melhor, conversãodos corações e das estruturas, das men-talidades e das relações entre as pes-soas. A Páscoa, celebrada e vivida pornós, tem que, necessariamente, levar auma transformação profunda da reali-dade, em todos os aspectos. Significaassumir atitudes concretas que realizema ressurreição do povo na história, ouseja, assumir a construção de uma so-ciedade que possibi l ite ao povo,como sujeito, romper as cadeias dosofrimento, da exploração, da misé-ria, da violência, da “cultura da mor-te” e resgatar a sua dignidade comofilhos e filhas de Deus, criados paraserem vivos, livres e felizes. Se vive-mos a Páscoa, o mundo tem que sertransformado pela nossa atuação najustiça, na verdade, na partilha, na so-lidariedade, produzindo e reproduzin-do a vida para que seja abundante paratodos. O mundo da política, por exem-plo, que tem sido de trevas, de negoci-atas, de corrupção, de interesses mes-quinhos, de mentiras, pela força da res-surreição em nossa vida deve passar a

ser da luz, da ética, da justiça social, daverdade, da cidadania, da democraciaparticipativa, do Projeto da Vida. Comoensina São Paulo: “Se alguém está emCristo, é nova criatura. Passaram-se ascoisas antigas; eis que se fez uma reali-dade nova”.(2 Cor 5, 17). A Páscoa emnossa vida não se dá como num “passede mágica”. É um processo que exigecompromisso concreto, participaçãoefetiva e afetiva. Ou seja, quem quercelebrar e viver a Páscoa de Cristo pre-cisa assumir o processo de libertaçãodo povo, os movimentos populares, sin-dicatos combativos, partidos políticostransformadores, conselhos de políticaspúblicas, criar e dinamizar as pastoraissociais, ONGs a favor da vida, enfim, en-gajar-se na construção da sociedadejusta e solidária. Isso, aliás, é o quenos fez refletir sobre a Campanhada Fraternidade deste ano e que aIgreja já vem por séculos nos ensinan-do por meio do Ensino Social Cristão.Conclamamos a todos a viverem o quecelebram e a celebrarem o que vi-vem. Só assim seremos cristãos au-tênticos! Que você, sua família e co-munidade participem intensamente dafecundidade libertadora da Páscoa deCristo, que é sempre “feliz” para quemassume o Projeto da Vida em abundân-cia para todos!

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Arquidiocese de Curitiba | Maio.2015 21

PPPPPastoral da Educação: astoral da Educação: astoral da Educação: astoral da Educação: astoral da Educação: conceitos,conceitos,conceitos,conceitos,conceitos,objetivos,objetivos,objetivos,objetivos,objetivos, finalidades finalidades finalidades finalidades finalidades

Educação MARILENA ARNS DE OLIVEIRACoordenadora da Pastoral da Educação

da Arquidiocese de Curitiba

“A Educação, condição básica parao desenvolvimento pessoal e o exercí-cio da cidadania, é urgência nacional.A Igreja que recebeu de Jesus Cristo,Mestre do Amor e da Verdade, a mis-são de educar sente o dever de contri-buir para a superação dos desafios e amelhoria do sistema educativo do nos-so país”.

Doc 47 da CNBB, Igreja e Sociedadeem Diálogo.

Pastoral é o agir da Igreja no mun-do da educação. Pastoral é o anúncio,a evangelização aplicada nos valoreshumanos da cidadania. Por meio dessetrabalho, nesses valores é que vamosamar a Deus e ao próximo, lembrandoo grande mandamento de Jesus “Amaia Deus sobre todas as coisas e ao pró-ximo como eu vos amei!”

Educação é a condição básica parao desenvolvimento pessoal e o exercí-cio da cidadania, trabalhando os valo-res éticos, morais, cristãos, humanos.

Foto: www.baudagarotacrista.com

Educação é toda essa plenitude. Éaprender a viver como ser humano ena visão cristã, à imagem do Deus Cria-dor.

O foco da Pastoral da Educação é oEducador, no sentido amplo da palavra,isto é, começando pela família, primei-ro núcleo da educação, passando pelaescola, com seus professores/-as, dire-ção, pedagogos/-as e, tendo à frente aIgreja de Jesus Cristo com os padres, re-ligiosos/-as, catequistas, leigos e leigasengajados na evangelização e na forma-ção.

Dentre os muitos objetivos da Pas-toral da Educação, ressaltamos: refletirsobre ser presença nas escolas e nasparóquias; trabalhar os valores da ci-dadania, os valores éticos, morais, cris-tãos, humanos; atender as periferiasexistenciais; desenvolver abertura paraa transcendência, isto é, para o misté-rio de Deus, do Infinito.

A Pastoral da Educação está funda-mentada sobre quatro pilares:

Humanização – Libertação – Eman-cipação – Transcendência.

Cada um desses pilares é riquíssi-mo no seu conteúdo e deve ser muitobem trabalhado com os educadores.

Convidamos todos para que, juntos,unidos na mesma missão da Pastoralda Educação, nos comprometamos como nosso próximo para uma vida regadacom mais justiça, fraternidade, igualda-de e com Deus, nosso Pai e Criador, nosnossos corações!

Dimensão Social

COMISSÃO DIMENSÃO SOCIAL: [email protected] / (41) 2105-6326.Coordenadores: Pe. Antônio Fabris, Diácono Gilberto Félix e Diácono Antônio Carlos Bez.

PASTORAL DA EDUCAÇÃO: [email protected] / (41) 3029-0973.

Coordenador: Isabel Cristina Piccinelli Dissenha.

Em 2010 o Projeto Mutirão ProfetaElias com o apoio da Paróquia ProfetaElias e em parceria com o Centro deFormação Urbano e Rural Irmã Araújo(CEFURIA), a Rede de Panificadoras Co-munitárias Fermento na Massa e a RedePinhão dos Clubes de Trocas enviou aoFundo Diocesano de Solidariedade (FDS)a proposta de aquisição da infraestru-tura necessária para a realização de fei-ras mensais de economia solidária como intuito de criar um espaço fixo e per-

manente de comercialização dos empre-endimentos econômicos solidários daRegião Metropolitana de Curitiba.

Com a orientação da comissão deavaliação de projetos do FDS, esta pro-posta foi fortalecida com o apoio doFundo Nacional de Solidariedade (FNS)ampliando a feira permanente que pas-sou a ser também um importante es-paço de reflexão, articulação e fortale-cimento dos princípios e metodologiasda Economia Solidária.

Desde então, se constituiu um gru-po de empreendedores solidários quetrabalham de forma coletiva, democrá-tica e autogestionárias, tanto em seusgrupos de produção, quanto na orga-nização e manutenção da feira. Ofere-cendo seus produtos à comunidade lo-cal, os empreendimentos também con-tribuem na reflexão sobre formas de

consumir que se preocupem com obem-estar das pessoas, a justiça social,a consolidação de uma nova cultura dotrabalho e o cuidado da vida do nossoplaneta.

Venha conhecer nossa feira! Elaacontece todos os quartos sábados domês, das 14h às 18h na Paróquia Profe-ta Elias, situada na Rua Nova Aurora,1340, no Bairro Novo. Nela você encon-tra artesanatos diversos, produtos depanificação, sucos naturais, frutos ehortaliças agroecológicos, confecção eo famoso pastel de feira e bazar solidá-rio de usados e muito mais! E aindacontribui para a construção de uma so-ciedade mais justa, fraterna e solidá-ria.

INFORMAÇÕES:Perci: (41) 9931-3171

Magda: (41) 9245-4834

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Arquidiocese de Curitiba | Maio.201522

Paróquia em destaque

PPPPParóquiaaróquiaaróquiaaróquiaaróquia Nossa SenhoraNossa SenhoraNossa SenhoraNossa SenhoraNossa Senhora dadadadadaVisitaçãoVisitaçãoVisitaçãoVisitaçãoVisitação: exemplo na Missão: exemplo na Missão: exemplo na Missão: exemplo na Missão: exemplo na Missão

A Paróquia Nossa Senhora da Visitação, situada no bairro doBoqueirão, à rua Diogo Mugiatti, 2976, foi elevada a paróquia nodia 20 de março de 2011 por meio de Dom Moacyr José Vitti. Con-tudo, essa comunidade tem uma história muito mais longa, que datade meados da década de 70, período em que a princípio ganharia onome de Nossa Senhora do Rocio; só depois decidiu-se por NossaSenhora da Visitação. A partir dos primeiros registros da comuni-dade encontram-se os primeiros momentos de caminhada: uma co-munidade com população muito menor, problemas sociais volta-dos para necessidades básicas de uma estrutura de convívio, en-fim, uma série de situações que foram se transformando com opassar do tempo. Destaca-se a tradição das Comunidades de Base,característica muito forte na vivência eclesial e que desde os pri-meiros momentos foi implantada nesta comunidade, algo que hojese fala muito em toda a Arquidiocese, principalmente a partir doAno Missionário, na promoção de pequenos grupos de estudo, re-flexão e partilha, e que abrangem muito mais do que as Comunida-des de Base; são também os grupos de reflexão, Capelinhas, entreoutros. Outra característica forte é o cunho missionário, proveni-ente de longa data e fruto da participação de muitas lideranças ematividades tanto no território paroquial quanto além das frontei-ras. Hoje a paróquia está situada em um bairro extremamente po-puloso e plural. O desafio está tanto na atenção e cuidado com apopulação mais idosa quanto no trabalho com os mais jovens. Jun-tamente somam-se os desafios do nosso tempo: abundância dedenominações religiosas; trabalho de prevenção à juventude rela-tivo às drogas, álcool, violência, entre outros; desafio de adentrarnos grandes conjuntos residenciais para evangelização; trabalhocom as famílias, considerando as características familiares atuais(casais de segunda união, pais separados, situações diversas deestrutura familiar comprometida e que incidem diretamente numconvívio saudável e que propicie um futuro de qualidade).

Vale lembrar que, ao longo da história da comunidade, houvegrande auxílio da Congregação Damascena desde a criação. Desen-volvendo seus trabalhos, a Congregação das Irmãs Missionárias deCristo Crucificado esteve presente durante vários anos tambémconosco. Hoje temos a presença de duas congregações religiosas:

Devoção a Nossa Senhora da VisitaçãoDevoção a Nossa Senhora da VisitaçãoDevoção a Nossa Senhora da VisitaçãoDevoção a Nossa Senhora da VisitaçãoDevoção a Nossa Senhora da VisitaçãoA devoção a Nossa Senhora da Visitação é fomen-

tada por meio da Novena em honra à padroeira, ce-lebrada todas as quartas-feiras. Além da novena, asCapelinhas trazem a imagem da padroeira, que re-trata o encontro de Maria com sua prima Isabel (Lc1, 39-47). O cântico do Magnificat exalta a ação deDeus diante da pequenez humana. Maria como ser-va, após dizer o sim e aceitar ser a mãe do filho deDeus, se coloca como serva, vai ao encontro de Isa-bel e João Batista, ainda no ventre de sua mãe, exultade alegria. Essa alegria vem da presença do Salvadore do prenúncio da ação de Deus em favor dos maishumildes em detrimento dos poderosos. Nossa Se-nhora da Visitação é modelo daquela que se pôs acaminho, altruísta, indo ao encontro daquela quenecessitava do seu auxílio. Maria, mesmo gestante eapesar de tantos desafios de locomoção até Isabel,não se privou de ser apoio e ajuda. Ela é modelo paranosso povo, principalmente num tempo de motiva-ção ao trabalho missionário. Para ir ao encontro, sairem missão, é necessário se desinstalar dos como-dismos e estruturas já existentes, é necessário sa-

HORÁRIOSDE MISSAS

Terças-feiras:19h30

Quartas-feiras(novena de N. Sra.

Visitação): 7h,15h e 19h30

Quintas-feiras:19h30

Sextas-feiras:15h (somente na1ª sexta) e 19h30

Sábados:18h

Domingos:09h e 19h

crificar um pouco de si pelo bem do outro.As comemorações em honra a Nossa Senhora da

Visitação acontecem no dia 31 de maio. Confira asfestividades que ocorrerão na Paróquia e participe.Todos serão muito bem-vindos!

a Congregação das Irmãs do Divino Salvador (salvatorianas), coma casa de formação das noviças, e a Congregação das Irmãs Fran-ciscanas do Coração de Jesus, também com a formação de noviçase casa provincial. Além das congregações, temos leigas consagra-das junto ao Instituto Franciscano Seara. Desde 2009, ainda comocapela da Paróquia Santo Antônio Maria Claret, a comunidade éconduzida pelos padres diocesanos. Passaram por aqui Pe. RivaelNacimento, Pe. Manoel Vilela e Pe. Mario Renato Barão Filho, atualpároco.

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Arquidiocese de Curitiba | Maio.2015 23

Painel do Leitor

Semana SantaSemana SantaSemana SantaSemana SantaSemana Santa na Arquidiocese de Curitibana Arquidiocese de Curitibana Arquidiocese de Curitibana Arquidiocese de Curitibana Arquidiocese de CuritibaEntre os dias 02 e 04 de abril, foram

celebrados na Arquidiocese de Curiti-ba, o Tríduo Pascal. Na quinta-feira hou-ve a tradicional Missa dos Santos Óle-os, onde os sacerdotes renovaram seus

Entre os dias 15 a 24de abril, os bispos doBrasil estiveram presen-tes na 53ª AssembleiaGeral, em Aparecida doNorte – SP. A Assembleiaé a maior instância daCNBB, “é a expressão ea realização maiores doafeto colegial, da comu-nhão e corresponsabili-dade dos Pastores daIgreja no Brasil”.

53ª 53ª 53ª 53ª 53ª Assembleia GeralAssembleia GeralAssembleia GeralAssembleia GeralAssembleia Geral da CNBB da CNBB da CNBB da CNBB da CNBB

votos. À noite, Dom Peruzzo realizou aSanta Ceia com o Lava-Pés. Na sexta-fei-ra Santa, a Praça Tiradentes ficou lota-da de fiéis que participaram da procis-são do Senhor Morto, no período da

tarde e à noite foram realizadas emmais de 11 paróquias a encenação daPaixão e Morte de Jesus. No sábado(04), a Catedral Basílica de Curitiba re-cebeu os fiéis para a Vigília Pascal.

MORTE DO MORTE DO MORTE DO MORTE DO MORTE DO PPPPPADRE CONRADOADRE CONRADOADRE CONRADOADRE CONRADOADRE CONRADO FELSKI FELSKI FELSKI FELSKI FELSKI

DOM PEDRO ANTÔNIO MARCHETTI FEDALTOArcebispo Emérito de Curitiba

No dia 08 de abril passado mor-reu o Pe. Conrado Felski, na Lapa esepultado em Campina Grande doSul, após a missa presidida por DomFrancisco Bach, Bispo de São José dosPinhais.

Nascido a 29 de janeiro de 1930,na comunidade de Tarumã, no muni-cípio de Agudos do Sul, entrou no Se-minário Menor de S. José de Curiti-ba, a 03 de março de 1944.

Era quarta feira, bênção do SantíssimoSacramento. Eu era o acólito neste dia, indoà capela de batina. Julgando ele que fossepadre, beijou-me a mão.

Fui contemporâneo neste seminário de1944 a 1946, e no Seminário Central do Ipi-ranga, São Paulo, de 1952 a 1953.

Dom Manuel da Silveira D’Eboux o orde-nou sacerdote, a 29 de junho de 1958, na Ca-

tedral de Curitiba, sendo eu cerimo-niário.

Exerceu o ministério em CampoLargo, como vigário paroquial, páro-co de Morretes e Campina Grande doSul, Diocese de Paranaguá, por trintaanos.

Pediu para se transferir para a Ar-quidiocese Curitiba. Eu o aceitei emCuritiba, em 1998. Quem o acolheu

com carinho foi o Pe. João Roberto Cecone-llo, como vigário paroquial na paróquia de SãoJosé, no Xaxim.

O Pe. Jonacir Alessi em 2007 o convidoupara ficar com ele na Lapa. Em 2008, cele-brou seu Jubileu de Ouro Sacerdotal na Lapa.Convidou-me para pregar na missa solene.Quem lhe demonstrou todo o carinho na Lapaaté a morte foi o Pe. Emerson Lepinski.

Durante toda sua vida sacerdotal foi sem-

pre um padre fiel a Deus, zeloso, carinhosocom o povo.

Que Deus o tenha na glória do paraíso.

* * *

Outra grande perdafoi Dom Frei JoãoAlves dos Santos,

bispo diocesano deParanaguá (PR),

que faleceu no dia09 de abril aos 58

anos. Que descansenos braços do Pai!

Dom FDom FDom FDom FDom Frei Joãorei Joãorei Joãorei Joãorei JoãoAlves dos SantosAlves dos SantosAlves dos SantosAlves dos SantosAlves dos Santos

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