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Vozdaigreja mar2015

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Voz da Igreja - março 2015

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Agenda Mensal dos Bispos

Dom José Mário AngoneseBispo da Arquidiocese de Curitiba

Região Episcopal Norte

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Mar

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Mar

Mar

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.... . 15151515 15

A revista Voz da Igreja é uma publicação da Arquidiocese de Curitiba sob a orientação da Assessoria de ComunicaçãoCONSELHO EDITORIAL - Administrador Arquidiocesano: Dom Rafael Biernaski | Bispo da Arquidiocese de Curitiba: DomJosé Mário Angonese. Chanceler: Élio José Dall'Agnol | Ecônomo da Mitra: Pe. José Aparecido Pinto. | Coordenador da AçãoEvangelizadora: Pe. Alexsander Cordeiro Lopes | Coordenador geral do clero: Pe. Marcos Honório da Silva | Assessora deComunicação: Stephany Bravos | Jornalista responsável: Stephany Bravos | Revisão: Stephany Bravos - Ana PaulaMira |Colaboração voluntária: 12 Comissões Pastorais| Apoio: Centro Pastoral Projeto gráfico e diagramação: EditoraExceuni - Aldemir Batista - [email protected] - (41) 3657-2864. Impressão: Monalisa - Tiragem: 10 mil exemplares.

Expediente

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Arquidiocese de Curitiba | Março.20152

19 - Missa e Posse como Arcebispo Metropolitano, na Catedral20 - Abertura do Seminário de Bioética – 20 Anos Da Evangelium Vitae, na

PUCPR21 - Missa na PUCPR 21 - Missa no Congresso Arquidiocesano da RCC22 - Missa na Paróquia São José das Famílias

- Missa da Festa de 23 anos da Emancipação da Cidade de Pinhais24 a 26 - Assembleia do Regional Sul II, em Apucarana/ PR28 - Missa de Profissão Perpétua, no Carmelo

- Celebração dos Mártires (CEBs)29 - Missa de Ramos, na Catedral

01 - Palestra para os Religiosos da Arquidiocese de Curitiba, no Centro deEvangelização da Canção Nova

- Encontro com os Agentes de Catequese de Crianças de Adolescen-tes, no Colégio Santa Maria

03 - Reunião da Pastoral Presbiteral, na Casa do Clero05 - Reunião com a Equipe Missionária, na Casa do Clero

- Reunião com o Conselho dos Diáconos Permanentes, no SeminárioBom Pastor

06 - Reunião da Pastoral Familiar, na Cúria07 - Missa no Santuário Cristo Rei - Posse do Administrador e Vigário

Paroquial08 - Missa e Benção do Novo Altar da Comunidade N. Sra. Aparecida

(Ouro verde)- Missa na Paróquia Santa Terezinha de Lisieux, em Colombo

09 - Reunião da Pascom11 - Expediente na Cúria12 - Reunião dos 15 Setores, na Cúria13: - Reunião do Setor Pinhais, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima14 - Palestra no Retiro para as Lideranças da Paróquia Santo Antonio, em

Orleans15 - Abertura dos Cursos do IAFFE, na Faculdade Vicentina15 - Missa na Paróquia São José das Famílias17 - Reunião do Setor Cabral, na Paróquia Senhor Bom Jesus17 - Reunião do Setor Cajuru, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de

Belém19 - Missa da Festa no Seminário São José

- Missa de Posse do Arcebispo Metropolitano, na Catedral21 - Abertura da Escola da Família, em Campo Largo21 - Formação Missionária na Região Sul22 - Missa de Posse do Novo Pároco, Santuário São Judas Tadeu, no

Hauer- Missa da Festa de 23 anos da Emancipação da Cidade de Pinhais

24 a 26 - Assembleia do Regional Sul II, em Apucarana/ PR28 - Crisma na Paróquia Santa Madalena Sofia29 - Missa de Encerramento do Cursilho de Jovens, na Casa de Cursilhos30 - Mutirão de Confissões na Paróquia São Pedro Apóstolo, em

Itaperuçu

No dia 19 de março de 2015, Dom José Antônio Peru-zzo, eleito Arcebispo da Arquidiocese de Curitiba no dia 7de janeiro, toma posse como Arcebispo, e inicia o pasto-reio com o espírito indicado no seu lema: “Fazei discípu-los... Ensinai.”

Primeiramente podemos, como Arquidiocese de Curi-tiba, dirigir a Deus a gratidão pelo Pastor que Deus nosenviou. Agradecemos todo o trabalho da Nunciatura emBrasília, que conduziu todo o processo, para que o PapaFrancisco pudesse nomear o Pastor, que indica o amor deDeus por todo o povo desta Arquidiocese.

Depois, a gratidão se dirige a Dom José Antônio Peru-zzo, que aceitou generosamente a missão de servir a por-ção do Povo de Deus na Arquidiocese de Curitiba.

Mais uma vez, também queremos agradecer a DomMoacyr José Vitti, CSS, pelo pastoreio como Arcebispo e olegado deixado, sobretudo, ao colocar a Arquidiocese nocaminho da missão permanente, “A Alegria da Missão”.

No tempo de Sede Vacante, do dia 26 de junho de 2014até o momento, pudemos sentir que Deus nos conduziu demodo sereno, e progressivamente nos fez caminhar noSeu Reino.

O Colégio de Consultores, com Dom José Mario ScalonAngonese e o Administrador Arquidiocesano, em váriasreuniões, colocaram-se a serviço do administrativo e dacontinuidade pastoral. Nos quase nove meses de Sede Va-cante, constata-se que Deus foi realizando o projeto deSalvação em nossas vidas, em cada Paróquia, Paroquiano,Seminários, Religiosos(as), Consagrados(as), leigos(as), coma dedicação de todos nas diversas responsabilidades e em-penhos.

Cada Arquidiocesano é chamado a acolher com toda aadesão o Pastor que Deus amorosamente está nos envian-do. Deus preparou o coração do enviado e ele disse sim.Que Deus prepare o coração de cada um desta Arquidio-cese para uma adesão de plena comunhão que será a ex-pressão de nossa fé e testemunho.

A partir do falecimento de Dom Moacyr José Vitti, CSS,todos foram convocados a fazer fervorosas preces pelanomeação do novo arcebispo e pelas necessidades da nos-sa Arquidiocese. Fomos atendidos. Deus nos enviou o Pas-tor, por isso o nosso coração se alegre e se rejubile.

O tempo vacante também foi confiado aos cuidadosmaternais de nossa Padroeira Nossa Senhora da Luz. Con-fiamos agora, aos seus cuidados e de São José, esposo deMaria e onomástico do Arcebispo eleito, a celebração deposse e todo o pastoreio que se inicia.

“FAZEI DISCÍPULOS... ENSINAI”Arcebispo de Curitiba

Dom José Antônio PeruzzoArcebispo da Arquidiocese

de Curitiba

Dom Rafael Biernaski Administrador ArquidiocesanoRegião Episcopal Centro-Oeste

01 - Missa para a Comunidade Neocatecumenal, na Casa de Retiros SãoFrancisco

- Missa de Encerramento do Encontro dos Religiosos da Arquidiocesede Curitiba - Centro de Evangelização da Canção Nova

04 - Expediente na Cúria08 - Missa da Festa de São Sebastião, na Paróquia Senhor Bom Jesus

(Ferraria)11 - Expediente na Cúria12 - Reunião dos 15 Setores14 - Missa e Palestra no Retiro para as lideranças da Paróquia Sto. Anto-

nio, em Orleans- Missa de Abertura do Encontro de Oração das Novas Comunidades

15 - Crisma na Paróquia Nossa Senhora da Piedade17 - Missa na Comunidade Fonte de Encontro19 - Missa da Festa no Seminário São José

- Missa e Posse do Arcebispo Metropolitano, na Catedral21 - Missa de Abertura da Escola de Coordenadores de Catequese22 - Missa no Santuário Santa Rita

- Missa da Festa de 23 anos da Emancipação da Cidade de Pinhais24 a 26 - Assembleia do Regional Sul II, em Apucarana/ PR27/03 a 12/04 - Atividades fora da Arquidiocese

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Arcebispo Emérito de Curitiba

Semana Semana Semana Semana Semana SantaSantaSantaSantaSanta

DOM PEDRO ANTÔNIOMARCHETTI FEDALTO

Palavra de Dom

PedroMeu caro leitor, no dia 29 de março, a

Liturgia abre a Semana Santa com o Do-mingo de Ramos.

ENTRADA DE JESUS EM JERUSALÉMO Domingo de Ramos recorda-nos a

entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.Cristo fez questão de entrar triunfalmen-te em Jerusalém para que o povo reco-nhecesse que Ele é o Filho de Deus, oMessias esperado pelos Profetas, o Sal-vador de todos os homens e mulheres.Foi Ele reconhecido como Filho de Deus,sendo acolhido, saudado por uma nume-rosa multidão, estendendo tapetes nocaminho, cortando ramos de oliveiras,louvando a Cristo, cantando com alegria:“Hosana ao Filho de Davi! Bendito o quevem em nome do Senhor! Hosana nomais alto dos céus”. (Mt. 21, 6-9; Mc. 11,8-10; Lc. 19, 36-38; Jo 12, 12-13).

É preciso que Jesus entre triunfalmenteem nossas cidades, vilas, comunidades pa-roquiais e dentro de nós mesmos.

INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIANa Quinta-feira Santa, Jesus demons-

trou seu amor por nós, instituindo a Eu-caristia, que é o sacrifício de seu corpocrucificado e de seu sangue derramadona cruz para a salvação eterna de todos.Cristo, no fim da instituição da Eucaris-tia, deu a ordem a seus apóstolos trans-mitida a todos seus sucessores, os Bis-pos, e por extensão aos padres: “Fazeiisto em memória de mim” (Lc. 22, 19 -20;I Cor. 11, 23-24).

A Eucaristia não é um sinal, um sím-bolo, uma figura ou representação deCristo, mas é o mesmo sacrifício de Je-sus, celebrado pelos Apóstolos e sacer-dotes até hoje por mais de 400.000 pa-dres e mais de 4.000 bispos, no mundointeiro.

Meu caro leitor, agradeçamos conti-nuamente o dom da Eucaristia e partici-pemos com fé e amor desse mistérioacessível a nós.

LAVA-PÉSO evangelista São João descreve a ce-

rimônia do Lava-Pés, hoje realizado emtodas as paróquias do mundo. O Lava-Pés é o gesto de humildade de Cristo,que, encarnando-se, se tornou igual aqualquer homem, menos no pecado.

Aprendamos de Cristo o gesto de Cris-

to, lavando com humildade os pés denossos irmãos quaisquer que sejam.

PAIXÃO E MORTE DE CRISTONa Sexta-feira, a Igreja comemora a

Paixão e Morte de Cristo na cruz, numaoblação perfeita ao Pai para que todossejam salvos.

Cristo foi traído por Judas, preso, jul-gado sumariamente, condenado semouvir quem o defendesse. Os própriosApóstolos se dispersaram, abandonan-do-o, fugiram (Mt. 26, 56; Mc. 14, 56).

Nenhum dos Apóstolos o defendeu,nem Pedro que, pouco antes, disse:“Mesmo que tivesse de morrer contigo,não te negarei. O mesmo disseram to-dos os outros”. (Mt. 26, 35). NenhumApóstolo se ofereceu para ajudar Cristoa carregar a cruz ao Calvário. Foi requisi-tado Simão, pai de Rufo, este eleito doSenhor, na carta de S. Paulo aos Roma-nos, 16, 13, que carregou a cruz até o Cal-vário.

Maria acompanhou seu Filho ao Cal-vário no maior silêncio. Ouviu então aspalavras de Jesus: “Mulher, eis aí teu fi-lho”. (Jo. 19, 26).

COMO SOMOS NÓS HOJE?Ajudamos a carregar a cruz de tantos

irmãos nossos condenados à morte pe-las injustiças humanas, sem a coragemde ajudá-los. Não basta a emoção senti-da nas encenações comoventes na Sex-ta-feira Santa.

A Paixão e Morte de Cristo nos ensi-nam tantas lições de condenação demorte de tantos irmãos nossos que mor-rem à míngua pelas injustiças sociais to-dos os dias. É só acompanhar os meiosde comunicação para ver a frieza dequem deve implantar a justiça em nossasociedade, não vivendo a Paixão de Cris-to em nossos irmãos. É necessário tercoragem de denunciar tantas injustiças,corrupções em nossos dias e não ficar-mos indiferentes diante de tantas mor-tes diárias de quem não tem um alimen-to sadio e suficiente, uma casa para mo-rar, um emprego ou um salário justo e nofim da vida uma aposentadoria que nãodá nem para os remédios.

Meditemos seriamente na Paixão eMorte de Cristo hoje.

No próximo número escreverei sobrea Ressurreição de Cristo.

Arquidiocese de Curitiba | Março.2015 3

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Animação Bíblico-Catequética PE. LUCIANO TOKARSKICoordenador da Comissão Bíblico-Catequética

E-mail: [email protected]

Arquidiocese de Curitiba | Março.20154

“UM ANO COM MOTIVOS P“UM ANO COM MOTIVOS P“UM ANO COM MOTIVOS P“UM ANO COM MOTIVOS P“UM ANO COM MOTIVOS PARAARAARAARAARACELEBRAR E EVCELEBRAR E EVCELEBRAR E EVCELEBRAR E EVCELEBRAR E EVANGELIZARANGELIZARANGELIZARANGELIZARANGELIZAR...”...”...”...”...”

Todo início de ano, há um misto deexpectativa, sonhos e esperança em nos-sos sentimentos. Almejamos tecer ahistória, sempre marcada por alegri-as e desafios, construindo novos diasna eterna esperança de um mundomelhor, mais justo e solidário, e umaIgreja sempre mais missionária e profé-tica.

Cada início marca uma novapossibilidade de transformar. Éuma empreitada que exige mu-dança de mentalidade nasações, exige uma organizaçãono planejar, motivação doscatequistas e demais agentespara a formação e, sobretu-do, profundas reflexões epartilhas, em todas as comunidadesparoquiais e demais estruturas pasto-rais, de cada elemento do itinerário dainiciação à vida cristã proposto pornossa arquidiocese.

É o tempo favorável de recomeçarcriando com audácia. Livremo-nos docomodismo pastoral, do tradicionalis-mo catequético e do moralismo natransmissão da fé. Saiamos com espíri-

desta arquidiocese. Todos se sintam en-volvidos e missionários no anúncio deJesus Cristo. Que a beleza do anúncioda Boa-Nova esteja presente no olharde cada missionário.

Os projetos para a iniciação à vidacristã em nossa arquidiocese possuemelementos essenciais para a renovação

paroquial e conversão pastoral. Masé preciso que haja ardor missioná-rio em todos os agentes da inicia-ção à vida cristã. É o protagonis-mo dos catequistas, coordena-

dores, agentes do batismo e fa-mílias que torna presente atransformação para umaIgreja mais profética, aco-lhedora e simples.

Sejamos eloquentes, empolgados,corajosos, criativos, dinâmicos e místi-cos. Sejamos instrumentos vivos do Es-pírito de Deus. Que em nossos lábioshabite a voz de Deus; que por nossosatos revele-se a bondade de Deus e comnossas mãos ofertemos o amor eternode Deus.

Um santo e abençoado recomeço deatividades.

to renovador e evangélico! Que novasformas de apresentar Jesus Cristo sejamconstantes na educação da fé, que hajainvestimentos planejados nos projetosda iniciação à vida cristã, que a inser-ção das famílias e responsáveis no pro-cesso catequético seja uma realidadepresente e que a inspiração catecume-

nal permeie todo o itinerário catequéti-co paroquial. A iniciação à vida cristãdeve ser o ponto de referência de todaação pastoral paroquial.

É a Alegria da Missão que nos im-pulsionará à participação efetiva nosencontros, formações e estudos que re-alizaremos neste novo ano. Contamoscom a presença comprometida de todosos agentes da iniciação à vida cristã

Veja noquadro ao

lado asíntese de

todos osprojetos paraa Iniciação àVida Cristã, a

seremimplantados

econsolidados

em nossasparóquias.

Estamosno momento

favorávelpara o

estudo, areflexão e o

planejamentode ações

concretaspara essa

renovação.

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Arquidiocese de Curitiba | Março.2015 5

Expediente

ÁLBUM CAÁLBUM CAÁLBUM CAÁLBUM CAÁLBUM CATEQUÉTICOTEQUÉTICOTEQUÉTICOTEQUÉTICOTEQUÉTICO-----LITÚRGICO 2014/2015LITÚRGICO 2014/2015LITÚRGICO 2014/2015LITÚRGICO 2014/2015LITÚRGICO 2014/2015

- A finalidade do Álbum é promover a interaçãoentre a família, a liturgia, a catequese e quaisqueroutras pastorais cujos interlocutores sejam as crian-ças?

- Com as atividades propostas pela obra, tem-sea possibilidade de pais ou responsáveis estarem com seus

filhos refletindo, meditando e partilhando o Evangelho dominical,além de criar um rito familiar semanal?

- Suas características permitem que seja utilizado por criançasdos 7 aos 13 anos e seus familiares; para que se desperte o inte-resse de conhecer o evangelho dominical e o significado da Sagra-da Liturgia, pela participação mais consciente e frutuosa da SantaMissa?

VOCÊVOCÊVOCÊVOCÊVOCÊSABIASABIASABIASABIASABIAQUE...QUE...QUE...QUE...QUE...

- Reunir a família, antes de cada do-mingo, para ler e refletir sobre oEvangelho indicado;

- Iniciar a reunião com todos em pé,fazer o sinal da cruz e rezar a ora-ção ao Espírito Santo;

- Ouvir atentamente o Evangelho, quealguém deve proclamar;

- Fazer uma partilha com a ajuda dos comentários que estão noÁlbum Catequético-Litúrgico e com as experiências pessoais de fé;

- Realizar as tarefas propostas pelo Álbum e, após a participaçãona Santa Missa dominical, colar a figurinha da vez e o pezinhono calendário do dia respectivo. Caso não tenha participado daSanta Missa, cole a figurinha correspondente com uma pontadobrada e não cole o pezinho.

VOCÊVOCÊVOCÊVOCÊVOCÊSABESABESABESABESABE

UTILIZARUTILIZARUTILIZARUTILIZARUTILIZARA OBRA?A OBRA?A OBRA?A OBRA?A OBRA?VEJA...VEJA...VEJA...VEJA...VEJA...

No dia 15 de março serão acolhidos os inscritos em cada umadas Escolas e Cursos do IAFFE- Instituto Arquidiocesano de For-mação na Fé!Serão aproximadamente 500 lideranças motivadas e compro-metidas com a sua formação, que estarão conosco, num domingopor mês, participando de disciplinas assessoradas por mestres edoutores altamente qualificados.A cada ano, consolidamos a alegre missão de estruturar esseambiente de formação, partilha e encontro, como uma autênticacomunidade missionária!

ATENÇÃO! Várias Escolas já estão com as vagas esgotadas.Informe-se através do telefone: (41) 2105-6318.

IAFFE 2015Formando lideranças para aFormando lideranças para aFormando lideranças para aFormando lideranças para aFormando lideranças para aação pastoral e missionária!ação pastoral e missionária!ação pastoral e missionária!ação pastoral e missionária!ação pastoral e missionária!

COMISSÃO DA ANIMA-ÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉ-TICA: Pastoral Catequé-tica, Pastoral do Batis-

mo e Instituto Arquidiocesano de Formação na Fé(IAFFE) - [email protected] –fones: 2105-6318 / 2105-6356. Bispo referencial:D. José Mário Angonese / Coordenação: Pe. Lucia-no Tokarski / Assessoria: Regina Fátima Menon.

A Escola de Coordenadores de Catequese jáestá consolidada em nossa arquidiocese, e vempreparando e formando lideranças para assu-mirem a coordenação em suas paróquias desde2008.

Neste ano de 2015, implantaremos tambéma Escola de agentes da Pastoral do Batismo, coma missão de formar, com mistagogia, liderançaspara o ministério de preparar pais e padrinhospara o batismo de crianças, tendo a inspiraçãocatecumenal como eixo norteador.Divulgaremos, em breve, a abertura das inscrições.

Esta atividade se-manal, realizada comamor e perseverança,promove o cresci-mento na fé e ajudaa estar mais próximodo ideal cristão. Alémde participar da San-ta Missa, utilizar o Ál-bum cria um rito fa-miliar em torno doEvangelho!

(...) Álbum Cate-quético-Litúrgico, que

passei a conhecer através dacatequese da Paróquia Santo An-

tônio, em Lídice, na qual acompanhocom meu filho o segundo ano de cate-quese, o álbum deste ano particular-mente está lindo, meu filho mesmo dis-

se: “Nossa mãe, o livrinho desse anotá tão bonito”.

(trecho do email de 04/02/15, de CristinaMonteiro, de Lídice (RJ), contando

sobre o comentário de seufilho Miguel).

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LEONCIO SANTIAGOMembro da equipe de coordenação da Pastoral

da Juventude da Arquidiocese de Curitiba

Juventude e a Campanha daJuventude e a Campanha daJuventude e a Campanha daJuventude e a Campanha daJuventude e a Campanha da

FFFFFraternidade 2015raternidade 2015raternidade 2015raternidade 2015raternidade 2015

Arquidiocese de Curitiba | Março.20156

Juventude

Celebrando os 50 anos do ConcílioVaticano II, a Campanha da Fraternida-de deste ano, 2015, traz o tema “Fra-ternidade: Igreja e Sociedade”, tendopor iluminação bíblica “Eu vim para Ser-vir” (cf. Mc 10,45). Com o objetivo deaprofundar a relação da Igreja Católicacom a Sociedade, à luz do Evangelho,proposta pelo Concílio Vaticano II comoserviço ao povo brasileiro, para cons-trução do Reino de Deus.

A Igreja nos convida a agir na socie-dade iluminados pelo Evangelho e peloexemplo do jovem de Nazaré, Jesus Cris-to, a fim de construirmos uma socieda-de mais justa e mais fraterna.

A Juventude Católica, organizadaem Pastorais e Movimentos, sempreteve papel importante nas principaisconquistas de direitos noBrasil, principalmentena luta pelo fim da Dita-dura Militar.

Ser Igreja na Socie-dade é não ser indiferen-te com toda e qualquersituação de morte pre-sente na sociedade. Osjovens dos grupos de jo-vens, das pastorais e dosmovimentos, devemosdenunciar a Violência eo Extermínio de Jovens, saindo em de-fesa da vida da Juventude, denunci-ando a ausência de Políticas Públicasde Juventude. Nas Palavras do PapaFrancisco “é pela Juventude que entrao futuro do mundo”. Francisco tambémnos pede: “Que vocês sejam os prota-gonistas desta mudança”.

Que a Campanha da Fraternidadedeste ano nos impulsione para umagir, enquanto jovens cristãs e cris-tãos, construindo um sociedade maishumana, mais solidária, a Civilização

do Amor.

Impulsionados pelas palavras doPapa Francisco em ocasião do XI Encon-tro Nacional da Pastoral da Juventude:“Meus queridos e minhas queridas jo-vens, tenho muita esperança em vocêsque dão testemunho com as suas vidasdesse Cristo liber-tador. (...) Nuncapercam a esperan-ça e a utopia, vo-cês são os profetasda esperança, sãoo presente da soci-edade e da nossaamada Igreja e so-bretudo são os quepodem construiruma nova Civiliza-

Expediente

SETOR JUVENTUDE:[email protected],

[email protected] / (41)2105-6364 / 2105-6368 /Bispo referencial: Dom José

Mário Angonese / AssessorEclesiástico: Pe. Waldir Zanon

Junior / Secretária: LetíciaCaroline Santos.

Jovens saem em missão levando aPalavra de Deus nas casas dos moradores

Fotos: Stephany Bravos

ção do amor. Joguem a vida por gran-des ideais. Apostem em grandes ide-ais, em coisas grandes; não fomosescolhidos pelo Senhor para coisi-nhas pequenas, mas para coisas gran-des!”.

Page 7: Vozdaigreja mar2015

Paróquia em Destaque

Segunda a sábado: 18hDomingo: 09h e 18h

Horários de MissasHorários de MissasHorários de MissasHorários de MissasHorários de Missas

COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO DO JUBILEU

50 Anos da P50 Anos da P50 Anos da P50 Anos da P50 Anos da Paróquia de aróquia de aróquia de aróquia de aróquia de Santa MadalenaSanta MadalenaSanta MadalenaSanta MadalenaSanta Madalena Sofia Barat Sofia Barat Sofia Barat Sofia Barat Sofia BaratEm julho de 1960, tomou posse o Pe. Agostinho Marochi,

do clero secular, na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.Pe. Agostinho distinguiu-se, entre outras coisas, pelo inte-

resse pelas Capelas, zelando pelas já existentes e criando no-vas. A capela de Santa Madalena Sofia começou a ser planeja-da em 1961., considerando o crescimento demográfico do bair-ro e a difícil locomoção até as Paróquias de Nossa Senhora deFátima e Nossa Senhora da Salete.

As religiosas do Colégio Sagrado Coração de Jesus, quehaviam recebido do governador do Estado (Bento Munhoz daRocha Neto) a doação de um considerável terreno para a cons-trução do Colégio Sacre Coeur, para meninas e moças de Curi-tiba, como também manter um internato para filhas de fazen-deiros Sentindo a necessidade, acharam por bem passar umaparte do terreno (3000m²) para a construção da Capela.

O Capelão Padre Santo Rosseto convidou os congregados ecandidatos do Núcleo Higienópolis e, dirigindo-se à ParóquiaNossa Senhora de Fátima, solicitou ao RVMO. Padre AgostinhoMarochi, Vigário de Nossa Senhora Fátima, a nomeação deuma comissão para administrar a Capela de Santa MadalenaSofia Barat. A Capela foi inaugurada em 24 de maio de 1964.

Estiveram presentes diversas autoridades como o AfonsoCamargo, vice-governador do Estado, Nice Braga, esposa dogovernador, José Barbosa e sua esposa Peggy Fonseca Barbo-sa, e monsenhor Pedro Fedalto.

Em janeiro de 1965, em uma visita pastoral na Paróquia deNossa Senhora de Fátima, o Senhor Dom Jerônimo Mazzarottocomunicou ao Padre Agostinho Marochi a criação da Paró-quia de Santa Madalena Sofia Barat. O Exmo. Senhor Bispopediu ao padre vigário de Fátima e da Paróquia vizinha deNossa Senhora da Salete estudarem os limites da nova Paró-quia, que ficaram assim: começa na BR2, no ponto dos terre-nos da Hípica e Hipódromo, segue a Avenida Vitor Ferreira doAmaral até o Rio Atuba, sobe por este até o Bairro Alto atéencontrar as divisas da Paróquia de Santa Cândida.

A paróquia ficaria a cargo dos padres Saletinos. Com aproximidade do Centenário da morte de Madalena Sofia,iniciaram-se os pre- parativos para a elevação daCapela a Paróquia. A festa aconteceu no dia 25/05/1965, com um festi- vo almoço, com dezenas de pa-dres, membros da co- missão e convidados de honra.

Padre Augusto Dalcin foi nomeado o primeiro vigário.Padre Augusto Dalcin permaneceu como vigário até o final

de 1965. Foi substituído pelo padre Pedro Rosseto, o qual, porsua vez, permaneceu um ano.

Em 19/02/1967 tomou posse o Padre Bolivar Fassini Hau-ck. Durante o tempo que esteve na paróquia, houve muitasmelhorias. Foi inaugurado o sino doado pelas religiosas doSagrado Coração de Jesus, benção da estátua de Santa Mada-lena Sofia Barat doada pela Sra. Peggy Fonseca Barbosa, ben-ção da pia batismal, foram construídas a casa paroquial e acreche, aterros, entre outras coisas.

Em 1971, foi desmembrada da nossa paróquia, a Paróquiade Nossa Senhora Imaculada Conceição do Atuba, em 1973, aParóquia de São Pedro e São Paulo, em 1975, criação da comu-nidade Maria Mãe da Igreja, em 1976, a Paróquia de SantaBertila Boscardim e, em 1982, a Paróquia de São João Bosco.

Em 1985, o padre Bolivar foi substituído por Padre NiltoAfonso Gasparetto, que permaneceu pouco tempo. Foi o pri-meiro padre a residir na casa paroquial. Padre Nilto deixou aparóquia por problemas de saúde.

Em Março de 1987, foi substituído pelo padre AnacletoOrtigara por pouco tempo também, pois foi removido para aParóquia de São José Operário, no Boqueirão.

Em 1988, o novo Paróco Frei Cássio Vieira de Lima O.F.M.toma posse, até os dias de hoje.

Frei Cássio resolveu fazer várias mudanças, entre elas,desmanchar o salão paroquial e casa do caseiro. Foi constru-ído um novo salão paroquial com 1.000m² que foi inauguradoem 1994. Foi desmanchada a igreja de madeira, pois se tornoupequena para nossa comu-nidade. Foi realocada paraoutro espaço e serviu decapela provisória até o tér-mino da igreja nova. A igre-ja atual levou mais ou me-nos oito anos para serconstruída, foi inauguradaem 2004.

A Paróquia de Santa Ma-dalena Sofia completa cin-quenta anos com uma lindahistória. O caminho percor-rido foi longo, cheio de sacri-fícios, mas também de muitaalegria e esperança, muita fée amor ao Deus pleno e vivono coração de cada paroqui-ano que contribuiu com o quepossuía. Muitos com seu tra-balho, pois eram pessoassimples, muitos com sua de-dicação, sua doação. Graçasa todos que contribuíram che-gamos até aqui.

Arquidiocese de Curitiba | Março.2015 7

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Arquidiocese de Curitiba | Março.20158

JOÃO SANTIAGO. Teólogo, Poeta e Militante.Mestre em teologia pela PUCPR e

Especialista em Assessoria Bíblica pela EST/CEBI.É coordenador da formação de assessores/as da CF-2015 na

Arquidiocese de Curitiba e membro do CEBI-PR.

IGREJA E SOCIEDIGREJA E SOCIEDIGREJA E SOCIEDIGREJA E SOCIEDIGREJA E SOCIEDADEADEADEADEADE,,,,,SERVIÇO E PROFECIASERVIÇO E PROFECIASERVIÇO E PROFECIASERVIÇO E PROFECIASERVIÇO E PROFECIA

A Igreja Católica celebra, neste ano de 2015, os cin-quenta anos do término do Concílio Ecumênico VaticanoII. Reconhecido como o novo Pentecostes, o Concílio quis,justamente, deixar a Igreja diante do mundo. Nem contraele, tampouco a ele adaptada, mas nele inserida paratransformá-lo, nas palavras do Papa Paulo VI. Desde 1964,porém, um ano antes de terminar o Concílio, a Igreja noBrasil vive esta ação profética de anúncio e denúncia. ACampanha da Fraternidade, que daqui em diante tratare-mos de CF, cujo primeiro tema foi Igreja em renovação –Lembre-se, você também é Igreja, já é, portanto, umamissão permanente da Igreja há cinquenta anos. Vivemoshoje um momento de grande importância para a Igreja, naqual a esperança não apenas tem lugar, mas alimenta anossa fé, como sua “companheira inseparável1”. Este tem-po é um tempo de encontros de muitos sonhos, caminhose vontades. É sobre esses encontros, esses caminhos eessas vontades que falaremos neste artigo.

A CF-2015 tem como tema: “Fraternidade: Igreja e So-ciedade”. E como lema: “Eu vim para servir” (Mc 10,45). Otema já nos traz o primeiro encontro, que é, na verdade,um reencontro da Igreja com o Concílio Vaticano II. Depoisde certo distanciamento e de um quase esquecimentodas principais orientações conciliares, já que a Igreja fe-chou-se consideravelmente, nos últimos tempos, na suadoutrina e nos seus sacramentos, o Espírito parece dizer-lhe, “EFATÁ2!”. Abrir-se nas palavras do Papa Francisco étambém sinônimo de sair. “(...) No entanto, há outras por-tas que também não se devem fechar: todos podem parti-cipar, de alguma forma, da vida eclesial, todos podem fa-zer parte da comunidade, e nem sequer as portas dos sa-cramentos se deveriam fechar por uma razão qualquer(...)3”. Esse encontro, além de nos trazer alegria, nos apon-ta também o caminho da Igreja como o Povo de Deus4, naterra. Povo este que tem a missão de transformar estemundo, “teatro da história da humanidade5”, na casa dosfilhos e filhas de Deus.

É para esse caminho que aponta a seta do ObjetivoGeral da CF-2015, que diz: “Aprofundar, à luz do Evange-lho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a sociedade,propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como servi-ço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus6”.É por isso que a primeira exigência da CF-2015 é o estudobíblico, a partir de uma Leitura Orante da Bíblia, seguidade um estudo dos Documentos Conciliares7, das princi-pais Encíclicas8, Documentos do CELAM9 e Documentos daCNBB10.

Especial

1 MOLTMANN, Jürgen. Teologia da Esperança. São Paulo: Loyola, 3ª ed. 2005.2 Marcos 7,34. EFATÁ, significa abra-se, e no Evangelho de São Marcos apare-

ce na cura de um surdo que falava com dificuldade, gago, talvez, e aconte-ceu na região Decápole, ou região das dez cidades. O fato todo encontra-se em (Mc 7, 31-37).

3 Evangelii Gaudium – EG - (A Alegria do Evangelho), nº 47.4 Concílio Vaticano II, Constituição Dogmática LUMEN GENTIUM – LG - (Luz

das Nações) nº 9.5 Concílio Vaticano II, Constituição Pastoral GAUDIUM ET SPES - GS - (Alegria

e Esperança) nº 2.6 CNBB. Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Texto Base da CF-2015,

p. 10.7 São as quatro colunas da Igreja pós-conciliar, por assim dizer. A DEI VER-

BUM, sobre a Revelação Divina; a LUMEN GENTIUM, sobre a Igreja; a GAU-DIUM ET SPES, sobre a Igreja no mundo de Hoje; o SACROSANCTUM CON-CÍLIO, sobre a liturgia.

8 São Documentos atualíssimos e que dizem o que a Igreja espera de si. APOPULORUM PROGRESSIO, sobre o desenvolvimento dos povos; a MATERET MAGISTRA, sobre a evolução da questão social; a DEUS CARITAS EST,sobre o amor cristão; a EVANGELII GAUDIUM, sobre o anúncio do Evange-lho no mundo atual, e outras.

9 CELAM: Conselho Episcopal Latino-Americano. Falamos, sobretudo, dosDocumentos de Medellín, (1968); Puebla, (1979); e Aparecida, (2007).

10 Apesar de ser um rico caminho de aprendizado, falamos especialmente doDocumento 100. Comunidade de Comunidades – Uma nova Paróquia.

11 Arquidiocese de Curitiba. Manual do Missionário, p. 17.12 Lucas 13,34; Mateus 23,37.13 CEBI. Centro de Estudos Bíblicos. Por Trás da Palavra. Janeiro/Março 2015.

Ano 35, nº 206, p. 8. Neemias 6, 14.14 Documento 100, nº

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Arquidiocese de Curitiba | Março.2015 9

VONTADES E ENCONTROSEntre as vontades latentes que impulsionam a Igreja,

temos a Missão Permanente, que tem como seu objetivogeral “Animar as forças vivas da Arquidiocese de Curitiba ase colocarem em estado permanente de missão11”. É funda-mental trazer presente essa vontade, porque a CF já é umamissão permanente da Igreja há cinquenta anos, e a CF-2015não pode acontecer isolada, porque é a mesma Igreja quesai para anunciar, testemunhar, dialogar e servir. Um en-contro e uma vontade que se manifestam na Igreja nes-te momento histórico são os simbolismos presentesnas ações propostas. Tanto o Texto Base da CF-2015como o Manual Missionário e o Documento 100 trazemreferências à Igreja nascente. Uma Igreja missionária,fraterna, em permanente estado de conversão e, so-bretudo, uma Igreja Doméstica. Durante esses poucomais de dois mil anos de caminhada, a Igreja nos cha-mou para dentro de seus templos. Como sugere o Evange-lho de São Lucas12, foi como a galinha que chama todos ospintinhos para debaixo de suas asas.

Para exercer com zelo o chamado enunciado na CF-2015,assim como na Missão Permanente, a Igreja precisará res-significar a sua ação, criando, promovendo e efetivamentevivenciando momentos pedagógicos de formação sistemá-tica. Como mãe e educadora na fé, esta é a sua missão. Se amissão é permanente, também o é a formação.

ALGUNS DESAFIOS DA RELAÇÃO IGREJA E SOCIEDADESendo assim, a Economia Solidária, por exemplo, é uma

forma de organizar a sociedade, tendo o serviço como para-digma, mas tem esbarrado frequentemente na vaidade ouno despreparo de governos locais e gestores que, apesar dedemocráticos, buscam mais o poder. Na Igreja, apesar de jáacontecerem muitos encontros, ainda persiste certa indife-rença. Esse é um caminho cheio de possibilidades e umavontade que já fecunda as Comunidades Eclesiais de Base.Na relação urgente e necessária entre a Igreja e a socieda-de, as mulheres precisam e devem ser ouvidas e atendidasplenamente na sua dignidade de seres humanos. São elasque, com o carisma feminino, vieram para servir e ser-vem, nas pastorais, nos grupos de orações e reflexões,no serviço às comunidades e, de forma especial, na Igre-ja Doméstica. Apesar de tudo, são praticamente anô-nimas, quando não clandestinas ou exiladas na própriaIgreja. À exemplo de Noadias13, as mulheres são mis-sionárias permanentes lutando contra as mais diver-sas injustiças e violências, contra suas próprias vidas,e não têm sequer registro de suas ações. Ninguém melhorque as mulheres pode testemunhar as palavras do Papa Fran-cisco: “Prefiro uma Igreja acidentada, ferida, enlameadapor ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelofechamento e comodidade de se agarrar às própriasseguranças (...)14”. O ano de 2015 promete ser um mar-co para a Igreja que quer servir e ser missionária. Que Deusnos abençoe.

Curitiba, 17 de Março de 2015.

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Educação CÁSSIA ESTELA KROPZAKE BICHIBICHIPedagoga da rede estadual do PR

Pastoralista da Pastoral da Educação

EDUCAÇÃOEDUCAÇÃOEDUCAÇÃOEDUCAÇÃOEDUCAÇÃO, V, V, V, V, VALALALALALORIZAÇÃOORIZAÇÃOORIZAÇÃOORIZAÇÃOORIZAÇÃO,,,,,LIBERTAÇÃO DOS HOMENS

Expediente

PASTORAL DA EDUCAÇÃO:[email protected] / (41)

3029-0973. Bispo referencial:

Dom José Mário Angonese/

Coordenador: Isabel Cristina

Piccinelli Dissenha.

Paulo Freire nos exorta:“O radical, compro-

metido com a liberta-ção dos homens, nãose deixa prender emcírculos de segurança,nos quais aprisionetambém a realidade.Tão mais radical, quan-to mais se inscrevenesta realidade para,conhecendo-a melhor,poder transformá-la.Não teme enfrentar,não teme ouvir, nãoteme o desvelamentodo mundo. Não teme oencontro com o povo.Não teme o diálogo com ele, de queresulta o crescente saber de ambos.Não se sente dono do tempo, nemdono dos homens, nem libertadordos oprimidos. Com eles se com-promete, dentro do tempo, paracom eles lutar.”

Vivemos um tempo de total des-comprometimento com a libertaçãodos homens, porque a esses ho-mens estão negando o direito à edu-cação, ao conhecimento sistemati-zado, direito de crescer enquanto ci-dadãos. Nossas escolas permanece-ram com as portas fechadas, as sa-las de aulas vazias, e os professoresnas ruas, nas praças, nas barracas,marchando em luta pelos seus ide-ais, caminhando em centenas e mi-

lhares de educadores, em busca dodiálogo, de respeito, valorizaçãoprofissional e melhoria da qualida-de do ensino para as escolas do Pa-raná.

Estamos vivendo um novo tem-po? Que tempo é esse? Tempo detransição?

“Não há transição que não impli-que um ponto de partida, um pro-cesso de chegada. Todo amanhã secria num ontem, através de umhoje. De modo que o nosso futurobaseia-se no passado e se corporifi-ca no presente. Temos de saber oque fomos e o que somos, para sa-bermos o que seremos” (Paulo Frei-re), Esse tempo é o agora, dependedo que acontece hoje, o que se de-

cide hoje, pormeio do diálogofranco, aberto,respeitoso, sin-cero e honesto. Atransição implicaenvolvimento,

comprometimento com a transfor-mação do ser humano, que tambémtransforma o mundo.

Parar para sentar e discutir os ca-minhos dos educadores e da educa-ção junto aos governantes é, por-tanto, um processo de mudança, dereflexão e de partida, e também umprocesso de chegada, porque é fun-damental diminuir a distância entreo que se diz e o que se faz, de talforma que, num dado momento, atua fala seja a tua prática.

Esse é o tempo que vivemos.Transição, lutas, reflexão, ação.

Tempo de renovação e de espe-rança.

A equipe da Pastoral da Educa-ção da Arquidiocese de Curitiba,expressa a nossa admiração e reco-nhece o valor imensurável da mis-são do ser educador. Tornamo-nossolidários na busca pela valorizaçãoprofissional e melhoria da qualida-de do ensino para as escolas do Pa-raná.

Painel Paulo Freire no CEFORTEPE - Centro de Formação, Tecnologia ePesquisa Educacional da Secretaria Municipal de Educação de Campinas-SP

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Comemoração

IRMÃS PAIRMÃS PAIRMÃS PAIRMÃS PAIRMÃS PAULINASULINASULINASULINASULINAS - 100 - 100 - 100 - 100 - 100ANOS DE MISANOS DE MISANOS DE MISANOS DE MISANOS DE MISSÃO NO MUNDOSÃO NO MUNDOSÃO NO MUNDOSÃO NO MUNDOSÃO NO MUNDO

Neste ano de 2015, nós, Irmãs Pauli-nas, estamos vivendo um tempo de gra-ça e de profundo agradecimento a Deuspelos 100 anos de fundação de nossaCongregação.

Tudo começou na noite do dia 31 dedezembro de 1900. Era a passagem doséculo 19 para o século 20, o jovem se-minarista Tiago Alberione, durante umalonga vigília de oração na Catedral deAlba, na Itália, sentiu um forte apelo depreparar-se para fazer alguma coisa porDeus e pelas pessoas do novo séculocom os quais viveria. Concretamen-te o que seria ele não o sabe, massente que Deus o iluminará. Com opassar dos anos, Alberione sensívelao Espírito viu longe, compreendeuque o século XX seria o século doavanço dos meios de comunicação eque havia chegado o momento daIgreja utilizar desses meios para che-gar as pessoas a mensagem de Jesus.

E, no dia 15 de junho de 1915, napequena cidade Alba, Itália, o sacer-dote Tiago Alberione encontra-se coma jovem Teresa Merlo, e lhe faz umconvite: dedicar a vida ao anúncio doEvangelho com os meios de comunica-ção social. Viu concretizar-se assim ochamado de Deus para realizar seugrande desejo de se consagrar a Deuse se colocar a serviço das pessoas. Acei-tou o desafio e dedicou toda a vida àorientação das irmãs e ao serviço dopovo de Deus, como apóstola corajo-

sa da comunicação social. Da coragem profética de Alberio-

ne e do sim generoso de Teresa, que sechamará Tecla, tendo o apóstolo Paulocomo modelo e inspirador da vida e damissão, nasce a Congregação das IrmãsPaulinas, que cresceu e se expandiu, ehoje está presente nos cinco continen-tes, em mais de 50 países. Pensava o fun-dador: se as pessoas, hoje, não vêm maisa Igreja, a Igreja deve ir até elas, utili-zando-se dos meios que a tecnologiacriar e hoje esses meios são a TV, o rá-

dio, o jornal, a revista, o livro, a música,o filme, o computador, os filmes, a inter-net, as redes sociais. Essa foi a grandeintuição e ação de Padre Alberione e quecontinua sendo a ação de cada irmãpaulina, que herdeira do carisma, sen-te-se convidada a evangelizar na cultu-ra da comunicação, colocando os mei-os a serviço do Evangelho.

A vocação paulina, como qualquervocação religiosa, tem sua fonte moti-vadora na oração. Ela dá sentido à mis-são e vamos aprendendo a ser discípu-las do Mestre. Por isso, a espiritualida-de paulina tem Jesus Mestre Caminho,Verdade e Vida como centro. Ele se fazvivo e presente através da Palavra deDeus e da Eucaristia. Por este motivo, aadoração a Cristo Eucarístico, a medi-tação da Palavra de Deus e a celebra-ção Eucarística constituem práticas di-árias em nossa vida, fortalecendo-nosdiante dos desafios e impulsionando-nos para a missão. Além do mais, a nos-sa consagração é vivida em comunida-de. Atualmente, somos em 23 irmãs nacomunidade de Curitiba - PR. Dizia-nosIr. Tecla: “A alegria de estarmos juntas écomo seiva vital, que produz entusias-mo, serenidade e comunica paz.” Nossamissão apostólica é realizada em dife-rentes dimensões e de diversas manei-ras. Uma delas é na livraria, que é umlugar de irradiação de cultura e lazer,formação e espiritualidade para todasas pessoas. Padre Alberione dizia: “Nos-sas livrarias são centros dos quais par-tem raios de luz e de graça que ilumi-nam e aquecem as pessoas.”.

Reconhecemos que essa história nãofoi construída somente por nossasmãos, mas principalmente pela “mãoforte e suave” de Deus, da Igreja, dasdemais Congregações e Institutos daFamília Paulina e do povo que, de nortea sul, sempre acolheu a Palavra de Deus,por meio das semanas bíblicas, das vi-sitas às famílias e outras atividades re-alizadas pelas Irmãs Paulinas.

É essa história que desejamos cele-brar e convidá-lo (a) a participar de nos-sa ação de graças pelo dom do carismapaulino na Igreja e no mundo da comu-nicação, e por ter suscitado o bem-aven-turado Tiago Alberione e a Venerável Ir.Tecla Merlo, que por primeiro acolhe-ram e nos transmitiram esse dom doEspírito.

Irmã Tecla Merlo e Padre Tiago Alberione

Abertura do Centenário das Irmãs Paulinas na paróquia Divino Espírito Sant

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Comunicação STEPHANY BRAVOSAssessoria de Comunicação

SOLENIDSOLENIDSOLENIDSOLENIDSOLENIDADE DE ADE DE ADE DE ADE DE ADE DE POSPOSPOSPOSPOSSE E ACOLHIDSE E ACOLHIDSE E ACOLHIDSE E ACOLHIDSE E ACOLHIDAAAAADO NODO NODO NODO NODO NOVO ARCEBISPOVO ARCEBISPOVO ARCEBISPOVO ARCEBISPOVO ARCEBISPO DE CURITIBA DE CURITIBA DE CURITIBA DE CURITIBA DE CURITIBA

DOM JOSÉ ANTÔNIO PERUZZODOM JOSÉ ANTÔNIO PERUZZODOM JOSÉ ANTÔNIO PERUZZODOM JOSÉ ANTÔNIO PERUZZODOM JOSÉ ANTÔNIO PERUZZOMais de 10 mil pessoas são aguardadas na celebração

Dia:19 de março de 2015

Local:Catedral Basílica Menor Nossa

Senhora da Luz dos Pinhais – RuaBarão do Serro Azul, 31 - Centro

Horário:19 horas

No dia 19 de março, a CatedralBasílica Nossa Senhora da Luz dos Pi-nhais, acolherá solenemente seunovo arcebispo Dom José AntônioPeruzzo. A expectativa é que maisde 10 mil pessoas participem da ce-lebração. Dom José Peruzzo foi no-meado arcebispo metropolitano deCuritiba, no dia 07 de janeiro de2015, pelo Papa Francisco. Naturalde Cascavel (PR), foi nomeado bis-po de Palmas-Francisco Beltrão pelopapa Bento XVI, em 24 de agosto de2005. Tem como lema episcopal “Fa-zei discípulos… Ensinai”. Possuimestrado e doutorado em Ciências

Bíblicas pela Pontifícia Universida-de de Santo Tomás de Aquino, emRoma. Atualmente, Dom José Peru-zzo exerce a função de bispo refe-rencial da Pastoral da Pessoa Idosada CNBB e é o Bispo referencial daCatequese no Regional Sul 2 do Pa-raná. Dom José deu especial aten-ção à formação dos leigos, dandocontinuidade ao trabalho de DomAgostinho. Dentre outras atividades,incentivo à catequese, aos minis-tros auxiliares de comunidade, àsequipes litúrgicas, à educação polí-tica e fé, à teologia e aos estudosbíblicos.

Serviço:Serviço:Serviço:Serviço:Serviço:

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Expediente

COMISSÃO DA DIMENSÃOECONÔMICA E DÍZIMO:

Coordenador da Comissão: JoãoCoraiola Filho; Coordenador da

Pastoral do Dízimo: William Michon.

CLOVIS VENÂNCIOMembro da Pastoral Arquidiocesana do Dízimo

MENSAGEM DA EQUIPEMENSAGEM DA EQUIPEMENSAGEM DA EQUIPEMENSAGEM DA EQUIPEMENSAGEM DA EQUIPEARQUIDIOCESANA DA PASTORAL DO DÍZIMOARQUIDIOCESANA DA PASTORAL DO DÍZIMOARQUIDIOCESANA DA PASTORAL DO DÍZIMOARQUIDIOCESANA DA PASTORAL DO DÍZIMOARQUIDIOCESANA DA PASTORAL DO DÍZIMO

Arquidiocese de Curitiba | Março.2015 13

Dízimo

Liturgicamente, quaresma é operíodo de 40 dias que começa naQuarta-feira de Cinzas e termina nosábado que antecede o Domingo deRamos. Portanto, neste ano, teminício no dia 18 de Março e terminano sábado, dia 28 de março. É umtempo mais propício para rever nos-sa caminhada de fé à luz do amor deJesus, pois somente a fé move ocoração das pessoas para que dei-xem seu projeto pessoal e se entre-guem à vontade de Deus.

De fato, durante a quaresma,mais do que no “Advento”, somosconvidados a assumir três atitudesque são os pilares da vida cristã: aOração, relação do homem comDeus; o Jejum, relação do homemconsigo mesmo; e a Caridade, rela-ção do homem com o próximo. É,pois, um tempo rico de reflexão so-bre a nossa vida, quando buscamosvalorizar o que temos feito de bom edar um novo rumo ao que temos fei-to de ruim ou nos omitido em fazer oque deveríamos fazer. É o convite àconversão.

Com efeito, embora durante oano todo e, em todos os anos, deva-mos estar em permanente proces-

so de conversão pessoal, o períodoquaresmal se constitui em um tem-po muito forte nesse processo, poisé quando, rememorando a paixão,morte e ressurreição de Jesus, maisdecisivamente somos chamados arefletir sobre como tem sido nossavivência dos ensinamentos do Divi-no Mestre, com vistas a realizarmosa vontade de Deus Pai. Realmente,em Cristo, somos convidados a vi-ver uma nova vida, vencendo todasas tentações, as quais estão sinteti-zadas no trecho do Evangelho se-gundo São Mateus, Capítulo 4, Ver-sículos 1-11, que nos fala das tenta-ções sofridas por Jesus.

Na quaresma, portanto, é funda-mental que deixemos que a Palavrade Deus contida nos textos sagra-dos transforme nossa vida. Lembre-mos, também, que muitas injusti-ças e mortes acontecem por causada ganância pelo dinheiro e pelasambições puramente materialistas.

Nós, cristãos, temos o compro-misso de fazer valer a grande ver-dade que nos disse Jesus: “Vós nãopodeis servir a Deus e ao Dinheiro”.Confiantes no amor providente doPai, sejamos, pois, construtores doReino de Justiça, onde todos pos-sam viver com dignidade.

É neste contexto, ainda, que nos-so processo de conversão pessoalnos deve levar à conscientização deque nossa contribuição dizimal es-pontânea e generosa seja, de fato,a expressão de nosso compromissode partilhar tudo o que somos etudo o que temos, fraternalmente,em nossas comunidades, corres-pondendo ao mencionado apelo deCristo, Jesus.

Concluindo, procuremos enten-der o Dízimo não como simples con-tribuição financeira, mas como com-plementação de nossa participaçãoefetiva e fraterna nas atividades denossa comunidade eclesial e civil.

QUQUQUQUQUARESMAARESMAARESMAARESMAARESMA: : : : : Tempo Forte de Conversão e Penitência

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Arquidiocese de Curitiba | Março.201514

Liturgia PE. MAURÍCIO GOMES DOS ANJOSReitor do Seminário Propedêutico São João Maria Vianney

Coordenador da Comissão de Liturgia

Bendito o que vem em Bendito o que vem em Bendito o que vem em Bendito o que vem em Bendito o que vem em nome do Senhornome do Senhornome do Senhornome do Senhornome do Senhor

Expediente

COMISSÃO LITÚRGICA:[email protected] / (41)2105-6363. Bispo referencial: DomRafael Biernaski / Coordenação: Pe.

Maurício Gomes dos Anjos.

No dia 07 de janeiro do corrente ano,o Santo Padre, o Papa Francisco, nosenviou um novo pastor, Dom José Antô-nio Peruzzo. O que podemos dizer a res-peito deste que atende ao chamado deDeus para ser Pastor em nossa Igrejaparticular de Curitiba?

Conheço Dom Peruzzo desde os tem-pos em que ele era formador no Seminá-rio Arquidiocesano de Cascavel e parti-cipava das assembleias da OSIB PR (Or-ganização dos seminários e Institutospresentes no Regional Sul II).

Destacava-se como formador e pro-fessor no Seminário, principalmentepela sua capacidade intelectual, frater-nal e espiritual. Algumas vezes, aindacomo seminarista, escutava alguns ami-gos do oeste do Paraná referindo-se aDom Peruzzo, com apreço e amizade.

Quando tive a oportunidade de ser opresidente da OSIB PR, nos anos de 2007a 2011, convidei-o para assessorar anossa XXIX assembleia, que abordoucomo tema as Novas Diretrizes para aFormação dos presbíteros no Brasil. Essaassembleia ocorreu no Seminário Divi-no Mestre em Jacarezinho PR, nos dias12 a 15 de julho de 2010.

A indicativa de Dom Peruzzo paraassessorar o nosso encontro anual de-veu-se ao fato de que ele havia participa-do ativamente na elaboração das NovasDiretrizes, nas quais encontramos os ele-mentos fundamentais para que haja umaautêntica formação presbiteral.

Dom Peruzzo nos ofereceu uma re-flexão aprofundada sobre o processoformativo e, com seu jeito característi-co, ajudou-nos para que a reflexão le-vasse os formadores a desenvolveremprojetos formativos estreitamente liga-dos às novas Diretrizes.

Eis um breve resumo dessas diretri-zes apresentadas por Dom Peruzzo:

“As novas Diretrizes atualizam as queestavam em vigor desde 1995. Trata-sedo quarto documento desta natureza: oprimeiro é de 1971, votado pela 11ª As-sembleia Geral da CNBB; o segundo é de1984 (22ª Assembleia); o terceiro de1994 (32ª Assembleia); e as novas, apro-vadas na 47ª Assembleia Geral da CNBB(2009) (n. 2-6). Elaboradas no contextodo Ano Sacerdotal e em sintonia com opensamento de Bento XVI: ‘O seminárioé tempo de caminho, de busca, mas, so-bretudo, de descoberta de Cristo. De fato,na medida em que se faz uma experiên-cia pessoal de Cristo, o jovem pode com-preender verdadeiramente a sua vonta-de e em consequência a própria voca-ção. Quanto mais conheceis Jesus tan-

to mais o seu mistério os atrai; quantomais o encontrais tanto mais estareisimpulsionados a procurá-Lo. É um mo-vimento do espírito que dura toda a vidae que encontra no seminário uma esta-ção repleta de promessas, a sua prima-vera’ (Aos seminaristas, em Colônia,19.08.2005) (n. 7). Elas são a traduçãoda Ratio Fundamentalis e devem garan-tir a orientação, a unidade, a coerênciae a gradualidade na formação, quantoaos objetivos, espaços, etapas e dimen-sões (n. 8). Em virtude de sua aprovaçãounânime dos membros Assembleia Ge-ral da CNBB e da recognitio da Santa Sé,as Diretrizes têm força obrigatória paratodas as instituições de formação pres-biteral diocesanas (Cânon 242 § 2) e in-dicativa para os Institutos de Vida Con-sagrada e Sociedades de Vida Apostóli-ca (n. 9). O esquema fundamental do do-cumento é tripartido: I – Coordenadas

Dom José Antônio Peruzzo na XXIX Assembleia da OSIB realizada em Jacarezinho PR, nos dias 12 a 15 de julho de 2010

da Formação Presbiteral; II – FormaçãoInicial; III – Formação Permanente”.(Dom José Antônio Peruzzo na XXIX as-sembleia da OSIB PR)

Para nós, formadores da Arquidio-cese de Curitiba, a assembleia serviu-nos como um impulso para continuar-mos a elaboração da Ratio Seminario-rum (Diretrizes para a formação dospresbíteros seculares da Arquidiocesede Curitiba), trabalho este iniciado em2008 e que obteve aprovação de DomMoacyr José Vitti, de saudosa memória,no dia 16 de dezembro de 2013.

Com esta breve apresentação sobre aformação, damos as boas vindas a Dom Pe-ruzzo e desejamos que o seu pastoreio sejamarcado pelo apoio às nossas vocaçõessacerdotais arquidiocesanas. “A messeé grande e os trabalhadores são poucos,rogai ao Senhor da Messe que envie tra-balhadores para a sua messe” (Lc 10,2).

Foto: http://www.vopus.org/pt/gnose/mistica-religiao/o-simbolismo-da-semana-santa.htm

A Comissão Arquidiocesana de Li-turgia estará promovendo um En-contro de Formação sobre a Se-mana Santa e o Tríduo Pascal. Oobjetivo é ajudar no aprofunda-mento da importância do TríduoPascal no Mistério da Redençãorealizado por Cristo.Contamos com a presença de pelomenos um representante da Litur-gia, dos MECES, Acólitos/Coroi-nhas e de Cantos da sua paróquia.Este ano haverá a assessoria doFREI FAUSTINO PALUDO, assessornacional da CNBB de Liturgia.Data: 14 de março de 2015 – sábado.Local: Asilo São VicenteRua São Vicente, 100 - JuveveHorário: Início: 8 horas/Término: 16 horas.

Informações e Inscrições: Centro de Pas-toral da Arquidiocese de Curitiba – Av. Jai-me Reis, 369 – Alto de São Francisco. Email:[email protected]

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Arquidiocese de Curitiba | Março.2015 15

O assunto é... PROF. MÁRIO ANTÔNIO SANCHESEquipe de coordenação do evento

SEMINÁRIO DSEMINÁRIO DSEMINÁRIO DSEMINÁRIO DSEMINÁRIO DA A A A A COMISCOMISCOMISCOMISCOMISSÃO DE BIOÉTICASÃO DE BIOÉTICASÃO DE BIOÉTICASÃO DE BIOÉTICASÃO DE BIOÉTICADDDDDA CNBB ABA CNBB ABA CNBB ABA CNBB ABA CNBB ABORDORDORDORDORDA A ENCÍCLICAA A ENCÍCLICAA A ENCÍCLICAA A ENCÍCLICAA A ENCÍCLICA

EVEVEVEVEVANGELIUM VITANGELIUM VITANGELIUM VITANGELIUM VITANGELIUM VITAE AE AE AE AE DE JOÃO PDE JOÃO PDE JOÃO PDE JOÃO PDE JOÃO PAAAAAULULULULULO IIO IIO IIO IIO IIEstamos comemorando 20 anos da Car-

ta Encíclica Evangelium Vitae. Marcando essemomento, a Comissão de Bioética da CNBBe a Pós-graduação em Bioética da PUC-PRnos presenteiam com um Seminário rico eaberto à nossa participação. O Seminárioocorrerá em Curitiba, na PUCPR, de 20 a 22de março de 2015, e contará com a presençade palestrantes renomados, dentre eles Car-deal William Eijck - atual membro da Ponti-fícia Academia para a Vida e o Prof. Dr. LivioMelina - Presidente do Pont. Inst. JPII paraEstudos sobre Matrimônio e Família.

Os objetivos do evento são promover umaanálise do contexto, atualização e perspec-tivas da Encíclica Evangelium Vitae por oca-sião da celebração de seus 20 anos; identifi-car o contexto de surgimento da EncíclicaEvangelium Vitae; analisar o impacto e rele-vância da Encíclica para o deba-te relacionado com os temasde Bioética nas últimasduas décadas; diagnosti-car perspectivas de de-senvolvimento dostemas de Bioéti-ca a partir dainfluênciada Encí-clica.

A Encíclica Evangelium Vitae foi publica-da por João Paulo II em 25 de março de 1995,e versa sobre o valor e a inviolabilidade davida humana. Assim, esta Encíclica comple-ta 20 anos e se faz necessária uma avaliaçãodo contexto da época da sua edição, identi-ficar sua atualidade e impactos e perspecti-vas futuras. Nesta encíclica, João Paulo II con-sidera a bioética um dos sinais positivos dosnossos tempos: “Particularmente significati-vo é o despertar da reflexão ética acerca davida: a aparição e o desenvolvimento da bi-oética favoreceram a reflexão e o diálogo –entre crentes e não crentes, como tambémentre crentes de diversas religiões – sobreproblemas éticos, mesmo fundamentais,que dizem respeito à vida do homem”. ( EV,27)

A encíclica pretende ser uma reafirma-ção clara do valor e inviolabilidade da vida

humana e um veemente apelo a to-dos e a cada um para que respei-

tem, defendam, amem e sir-vam cada vida humana, aler-tando que só dessa maneirase encontrará justiça, progres-so, verdadeira liberdade, paze felicidade.

O Padre Rafael Fornasier,da assessoria da CNBB, pede a to-dos que possam que ajudem a di-vulgar. Conheça detalhes no site

http://seminariobioetica.cnbb.org.br/ e

inscreva-se.As vagas são

limitadas.

ComissãoComissãoComissãoComissãoComissãoVida eVida eVida eVida eVida eFFFFFamília daamília daamília daamília daamília daArquidioceseArquidioceseArquidioceseArquidioceseArquidiocesede Curitibade Curitibade Curitibade Curitibade Curitibaapoia eventoapoia eventoapoia eventoapoia eventoapoia eventoda CNBBda CNBBda CNBBda CNBBda CNBB

NossaArquidiocese deCuritiba estáacolhendo, emmarço, o Seminário20 anos daEvengelium Vitae,promovido pelaCNBB e pela PUC-PR.O diálogo que sepromoverá no eventoem torno do valor einviolabilidade davida humanatambém tem sidopromovido pelaComissão Família eVida da nossaArquidiocese.

Reforçamos atodos os agentes depastoral,especialmente osagentes da PastoralFamiliar, e membrosde movimentosfamiliares nossoconvite para queparticipem dasconferências epainéis do evento.

O Núcleo deBioética da nossaArquidiocesetambém estáapoiando o evento.

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PE. VOLNEI CARLOS DE CAMPOSCoordenador do Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso

[email protected]

SOUC 2015: SOUC 2015: SOUC 2015: SOUC 2015: SOUC 2015: IGREJAS DO BRASILIGREJAS DO BRASILIGREJAS DO BRASILIGREJAS DO BRASILIGREJAS DO BRASILPROMOPROMOPROMOPROMOPROMOVEM UNIDVEM UNIDVEM UNIDVEM UNIDVEM UNIDADE COM DIVERSIDADE COM DIVERSIDADE COM DIVERSIDADE COM DIVERSIDADE COM DIVERSIDADEADEADEADEADE

Arquidiocese de Curitiba | Março.201516

Ecumenismo

ExpedienteCOMISSÃO DO ECUMENISMO E DIÁLO-GO INTER-RELIGIOSO: Pe. Volnei Carlos

de Campos/ Animação Ecumênica eMOVEC – (41) 3045-0432/ Bispo referen-

cial – Dom Rafael Biernaski.

2013 e concluiu a proposta em julho. O Comitê Interna-cional designado pelo CMI e pelo Conselho Pontifíciopara a Unidade dos Cristãos reuniu-se em setembro de2013, em São Paulo, Brasil, para finalizar o material.

“O grupo brasileiro e ogrupo internacional convi-veram e trabalharam jun-tos durante cinco dias naperiferia de São Paulo emsetembro de 2013. O gru-po internacional teve umarica experiência de desco-berta da realidade brasi-leira e dos desafios à uni-dade cristã, inseparáveis naluta contra a intolerância cul-tural e religiosa que cresceno Brasil”, lembrou Odair Pe-droso Mateus, um dos coor-denadores da Comissãode Fé e Ordem do CMI.

O tema de 2015 foi ins-pirado pelo Evangelho deJoão, que fala do encon-tro de Jesus com a mulhersamaritana, um símbolode amor que tem o poderde diminuir as barreirasbaseadas na religião, etniaou cultura. A proposta de

material foi elaborada pelo grupo e trabalho do CONIC.O gesto bíblico de oferecer água a quem chega, como

forma de boas-vindas e partilha, é algo presente em to-das as religiões no Brasil. Espera-se que o estudo e ameditação propostos sobre a história de Jesus encon-trando a mulher samaritana perto do poço possam aju-dar as pessoas e as comunidades a perceber a dimen-são dialógica do projeto de Jesus, que chamamos deReino de Deus.

Fonte: http://www.conic.org.br/

Uma visão de unidade cristã acompanhada por res-peito pela diversidade inspirou o processo de elabora-ção dos materiais deste ano da Semana Nacional de Ora-ção pela Unidade dos Cristãos e Cristãs (SOUC). O gruporesponsável pelo material,formado por representan-tes de igrejas e organis-mos ecumênicos, ressal-tou o valor da unidadecristã numa época em quea intolerância religiosacresce ao redor do mun-do. O material é publica-do em parceria do Con-selho Mundial de Igrejas(CMI) com o ConselhoPontifício para a Unidadedos Cristãos.

Tradicionalmente cele-brada entre 18 e 25 de ja-neiro (no hemisfério Nor-te) ou em Pentecostes (nohemisfério Sul), a ediçãodeste ano, que será come-morada entre 17 e 24 demaio, enfoca um tema ins-pirado no evangelho deJoão: “Dá-nos um poucoda tua água”.

Enviado em 2012 pelaComissão de Fé e Ordem do Conselho Mundial de Igre-jas (CMI), o convite para preparar o material foi, ao mes-mo tempo, uma oportunidade e um desafio para o Con-selho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC). Lide-rado pelo presidente, Dom Manoel João Francisco, e pelasecretária-geral, pastora Romi Bencke, o CONIC reuniuum grupo de representantes de suas igrejas-membro emembros fraternos, como o Centro de Estudos Bíblicos(CEBI) e o Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI).

O grupo de trabalho reuniu-se em Março e março de

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Arquidiocese de Curitiba | Março.2015 17

Evangelização

Ano Missionário e Ano Missionário e Ano Missionário e Ano Missionário e Ano Missionário e QuaresmaQuaresmaQuaresmaQuaresmaQuaresma

PE. ALEXSANDER CORDEIRO LOPESCoordenador da Ação Evangelizadora

Estamos em plena quaresma!Um tempo favorável! Não são diasde tristeza, nem de amargura ounem mesmo de medo de Deus, porcausa de nossos pecados e da dure-za com a qual poderíamos ser julga-dos. Celebramos, sim, nossa peque-nez diante de um Pai de amor, quenos dá um tempo para crescermoscomo gente, na imitação de seu Fi-lho. Mas essa quaresma acontecenum momento realmente especialde nossa Igreja Particular de Curiti-ba! Vivenciamos o Ano Misssioná-rio! Mas o que o tempo da Quares-ma tem a ver com Missão?

Na Igreja Antiga, para a celebra-ção do batismo, na noite santa daVigília Pascal, os catecúmenos pas-savam por um longo período de pre-paração, chamado catecumenato.Nos últimos dias deste período, in-tensificava-se a prática das virtudes,da penitência e da vigilância cristã,ao mesmo tempo em que os respon-sáveis verificavam a idoneidade docandidato ao batismo. Esse períodoera chamado de “Tempo da Purifi-cação e Iluminação” e durava cercade quarenta dias.

Com o passar dos séculos, criou-

se o costume de renovar os compro-missos batismais também durantea noite pascal, enquanto os novoscristãos nasciam da fonte do Batis-mo. Daí decorre que os quarentadias antecedentes à Páscoa serviamtambém de preparação para essarenovação: surge assim a Quaresmacomo a conhecemos hoje.

Para renovarmos o nosso com-promisso batismal, dentre as trêspráticas propostas pela Igreja, des-taca-se a caridade! O amor-serviçonão é uma opção para o Cristão. Éum mandamento de Jesus! E é nes-se ponto que Quaresma e Missão seencontram! Igreja que sai para ser-vir: eis a primeira linha de ação denosso Ano Missionário! O serviço étambém tema da Campanha da Fra-ternidade deste ano de 2015, quenos pede sermosIgreja em saída,promotora davida em nossa so-ciedade! “Não podemos realizareste Ano Missionário pensandoapenas em engrossar as nossas fi-leiras. Sair em missão sig-nifica desejar tornarevangélicas as realida-

des que ainda são marcadas pela in-justiça, de modo especial, as peri-ferias empobrecidas e as periferiasexistenciais. Aqueles que estãomarcados por situações de morteprecisam ser os primeiros para osquais somos enviados.” (DiretrizesGerais para o Ano Missionário, 30)

Ao renovarmos nosso compro-misso batismal, aproveitemos essetempo favorável para nos empe-nharmos mais ativamente no servi-ço aos irmãos, não em teoria, masna prática, saindo de nós mesmos e

sendo verdadeiramenteuma Igreja que sai de simesma para fazer comque todos tenham vida,e a tenham em abundân-cia (cf Jo, 10,10).

Expediente

CENTRO DE PASTORAL:[email protected]/ (41) 2105-6323 / Bispo referencial:Dom José Mário Angonese / Coordena-dor: Pe. Alexsander Cordeiro Lopes /Secretária: Irmã Maria de Lourdes Soa-res Gomes.

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Arquidiocese de Curitiba | Março.201518

Leigos

2015, 2015, 2015, 2015, 2015, ano missionárioano missionárioano missionárioano missionárioano missionário

QUEM SÃO OS LEIGOS?“Sob o nome de leigos entendem-se

aqui todos os cristãos, exceto os mem-bros das Sagradas Ordens ou do estadoreligioso reconhecido na Igreja, isto é,os fiéis que, incorporados a Cristo peloBatismo, constituídos em Povo de Deuse a seu modo feitos participantes da fun-ção sacerdotal, profética e régia de Cris-to, exercem, em seu âmbito, a missão detodo o Povo cristão na Igreja e no mun-do.” (CIC 897).

Uma vez que, como todos os fiéis,através do batismo e da confirmação,são destinados por Deus ao aposto-lado, os leigos, individualmente oureunidos em associações, têm obriga-ção geral e gozam do direito de traba-lhar para que o anúncio divino da sal-vação seja conhecido e aceito por to-dos os homens, em todo o mundo;essa obrigação é tanto mais premen-te naquelas circunstâncias em que so-mente através deles os homens podemouvir o Evangelho e conhecer o Cristo.(CDC 225 § 1).

OBJETIVODespertar no coração de todo leigo

a belíssima vocação missionária, levan-do-o a refletir, com sabedoria, sua im-portante representatividade, e o devidoreconhecimento íntimo e pessoal de seuministério dentro do contexto comuni-tário eclesial, que deve ser enaltecidocom o imenso Amor de Jesus Cristo

em todas as ações pastorais desenvol-vidas pela igreja.

Conforme os desígnios de Deus (...),neste momento, em plena comunhãocom a Santíssima Trindade, com a nos-sa Igreja, e o Papa Francisco, necessita-mos de um novo clamor (pentecostes),dentro do coração de cada um, para quepossamos vislumbrar e retribuir commuita alegria e esplendor todas as gra-ças recebidas do alto, compartilhando-as fraternalmente com o próximo emgrandes atos de caridade diante dasmissões pastorais, as quais muito re-presentam a imagem do Nosso SalvadorJesus Cristo, a Pedra Angular que susten-ta fielmente a construção do projeto deDeus para todo seu povo amado (cf.1 Pd2,6-8).

A VOCAÇÃO DOS LEIGOSTodos os leigos são vocacionados e

estão envolvidos em todas as dimensõesde trabalhos voluntários em nossas co-munidades eclesiais: ministros da Eu-caristia e da palavra, equipe litúrgica,catequese, como também em todas as

pastorais e movimentos, desempenhan-do funções fundamentais para a comu-nhão missionária, que deve ser reconhe-cida e elevada com muitos louvores emtodas as ações pastorais que atingem avida do próximo (cf. Jo 13,12-17).

Mas a participação dos leigos nãoestá somente nas missões desenvolvi-das dentro das comunidades eclesiais,pois muitos se lançam às Bem-Aventu-ranças fora da igreja, e voluntariamen-te dedicam boa parte de suas vidas emações de misericórdia e solidariedadeem muitas instituições de saúde, casasde assistência aos idosos e crianças,casas de recuperação de usuários deentorpecentes e de álcool, e tantas ou-tras belíssimas obras de promoção hu-mana (cf. Mt 5,7).

Focado mais precisamente em açõespastorais nas igrejas particulares, ima-ginemos a quantidade de fiéis engaja-dos em todas as comunidades do uni-verso Cristão. São milhares de leigosenvolvidos na estrutura eclesial, que,juntamente com o clero (bispos, presbí-teros e diáconos), ajudam na missão

TTTTTema:ema:ema:ema:ema:A alegria da Missão.A alegria da Missão.A alegria da Missão.A alegria da Missão.A alegria da Missão.

Lema:Lema:Lema:Lema:Lema:“O que vimos e ouvimos,“O que vimos e ouvimos,“O que vimos e ouvimos,“O que vimos e ouvimos,“O que vimos e ouvimos,

isso vos anunciamos”isso vos anunciamos”isso vos anunciamos”isso vos anunciamos”isso vos anunciamos”(1 Jo 1,3).(1 Jo 1,3).(1 Jo 1,3).(1 Jo 1,3).(1 Jo 1,3).

Dom José Mário Angonese na Abertura do Ano Missionário na Região Episcopal Norte

A importância daA importância daA importância daA importância daA importância daparticipação dosparticipação dosparticipação dosparticipação dosparticipação dos

LEIGOS como construtoresLEIGOS como construtoresLEIGOS como construtoresLEIGOS como construtoresLEIGOS como construtoresdo Reino de Deusdo Reino de Deusdo Reino de Deusdo Reino de Deusdo Reino de Deus

(cf. Tg 2,14).

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Arquidiocese de Curitiba | Março.2015 19

ORLANDO POLIDORO JUNIORBacharelando em Teologia PUCPR

[email protected]

na Arquidiocese de Curitibana Arquidiocese de Curitibana Arquidiocese de Curitibana Arquidiocese de Curitibana Arquidiocese de Curitiba

evangelizadora como membros inte-grantes, muito ativos, e anunciadores doCorpo de Jesus Cristo, o qual, divina emisticamente é a cabeça da nossa Igre-ja. (cf. CIC 669).

Hoje, seria impossível mantermos asestruturas de atuação das nossas co-munidades sem o apostolado dos lei-gos (cf.CIC 900).

O MINISTÉRIO DOS LEIGOSQuero lembrar e confirmar que as

portas sempre estiveram e continuamabertas para todo fiel que, como povode Deus, queira participar e evoluir nocontexto do tríplice múnus de Cristo (cf.CDC 204), desenvolvendo a missão evan-gelizadora e caritativa que Jesus Cristodeixou para nossa Igreja através dosfrutos do Espírito Santo (cf. CIC 1832).

Pelo chamado a um enobrecedor pro-jeto de vida pessoal, sendo instrumentopara a construção do reino de Deus, tododiscípulo missionário deve engajar-seativamente em algum ministério eclesi-al, ou em obras de ações sociais. Estan-do incorporado mais ativamente àsobras divinas, pode consagrar-se ainda

mais a Deus, servindo-O através do pró-ximo em benevolentes ações de frater-nidade, realizadas e reconhecidas emtodas as obras elevadas ao próximo (cf.CIC 901).

Para o leigo que ainda não conse-guiu ‘reconhecer o chamado’, vamos noscolocar em oração para que este artigoseja uma ponte com o Espírito Santo, ilu-minando seu coração e sua alma com oamor que Jesus Cristo tanto tem nos en-sinado, e assim possa sentir a glória deviver mais incorporado a Ele, em plenacomunhão com O Seu corpo que está vivoem nossa igreja, o qual revela, em uni-dade, o sentido universal da salvaçãoem comunidade. (cf. Apostolicam Actuo-sitatem, cap.3,10).

Este deve ser nosso maior testemu-nho de fé, o qual nos habilita e nos ca-pacita para enviarmos muitos irmãos aum encontro renovador e santificadorcom os Três Divinos (cf.CIC 2044).

Com nossos dons e carismas, quan-do participamos diretamente dentro daestrutura eclesial, começamos a nosenvolver com irmãos que já têm ou es-tão procurando um grau maior de espi-

ritualidade, ou seja, estão mais enrai-zados e fortalecidos de conhecimentosdo plano de Deus, e com isso conseguemser bons anunciadores do Seu reino. Comesse tipo de envolvimento, as oportuni-dades de formações (“fides quaerens in-tellectum” - fé em busca de entendimen-to, Santo Anselmo), como cursos, pales-tras, estudos bíblicos, teologia, gruposde orações e muitas outras providênci-as divinas, começam a surgir em nos-sas vidas, e assim, com sabedoria, en-tendimento e discernimento, começamosa viver mais plenamente o VerdadeiroAmor da Santíssima Trindade. Um Amortão envolvente e esplendoroso que écapaz de iluminar nosso Caminho emtodas as “coisas” de Deus, fazendocom que recebamos muitas revela-ções do Espírito Santo, sobre grandesverdades de fé e de caridade = AMORPLENO AO PRÓXIMO (cf. Rm 13,10),(cf.Dap.212).

LEIGOS - DISCÍPULOS MISSIONÁRIOSPara os que já estão na obra e sen-

tem-se verdadeiros discípulos missioná-rios, é sempre bom lembrar a perseve-rança necessária, a dedicação, a humil-dade e o amor que o plano de Deus exigede cada um, pois sem essas virtudes ecarismas facilmente podemos ser afas-tados da obra (cf Dap. 311).

CONSIDERAÇÕES FINAISCom o resplandecer da nova prima-

vera que foi exaltada com grande rique-za pastoral no Concílio Vaticano II, fe-cho este artigo destacando o parágrafo33 do capítulo IV da Lumem Gentiun que,claramente nos apresenta a importân-cia e o valor dos leigos na igreja. Masnão somente pelo reconhecimento pes-soal em seus atos exercidos em traba-lhos comunitários, mas principalmentepor toda ação redentora que esses atosrepresentam na construção gloriosa doplano de Deus dentro de cada um de nós,e na vida do próximo.

Referências: Bíblia Sagrada, Catecis-mo da Igreja Católica, Código de DireitoCanônico, Lumem Gentium, ApostolicamActuositatem, e Documento de Apareci-da.POR CRISTO, COM CRISTO, E EM CRISTO.

Fotos: Pascom

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Arquidiocese de Curitiba | Março.201520

Comidi ODARIL JOSÉ DA ROSA; PEDRO AVELINO LANG E METÓDIO RETEXINPrimeiros missionários do Paraná em Quebo

Quebo: Quebo: Quebo: Quebo: Quebo: Missão Católica Missão Católica Missão Católica Missão Católica Missão Católica Beato PBeato PBeato PBeato PBeato Paulo VIaulo VIaulo VIaulo VIaulo VI

Expediente COMISSÃO DIMENSÃO MISSIONÁRIA: [email protected](41) 2105-6376 – Ir. Partícia / (41) 2105-6375 - Jeferson

Nossa Arquidiocese está viven-do um momento forte que é o AnoMissionário. O Documento de Apa-recida nos lembra: “Cada Diocesenecessita fortalecer sua consciênciamissionária, saindo ao encontro dosque ainda não creem em Cristo noespaço de seu próprio território eresponder adequadamente aosgrandes problemas da sociedade naqual está inserida. Mas, também,com espírito materno, é chamada asair em busca de todos os batizadosque não participam na vida das co-munidades cristãs”. (DAp 168).

Atendendo o convite de DomPedro Zilli, Bispo da Diocese de Ba-fatá na Guine Bissau, África, com oapoio dos bispos da CNBB RegionalSul II, estivemos durante 62 dias naCidade de Quebo, para dar início àMissão Católica Beato Paulo VI na-quela cidade. O nome se deu emfunção da Missa de Inauguração tersido realizada no dia da beatifica-ção do Papa Paulo VI em Roma etambém dia Mundial das Missões.

A Guiné-Bissau é um pequenopaís situado na costa ocidental daÁfrica, entre o Senegal e a Repúbli-ca da Guiné (também chamada deGuiné Conacry).

A presença da Igreja do Paranánaquela diocese já acontece há al-

gum tempo. Dom José Antonio Pe-ruzzo já esteve lá e colaborou naformação de seminaristas. Consa-grados e Consagradas vivem e tra-balham naquela diocese, sacerdo-tes e leigos já visitaram a Igreja daGuiné Bissau.

No período de 14 de outubro a15 de dezembro, moramos na Cida-de de Quebo e demos início à lim-peza do terreno para a construçãoda casa onde os missionários irãomorar. O terreno de 18.500 metros2foi comprado por uma paróquia daItália e doado para a Diocese de Ba-fatá, e o Regional Sul II com ajudadas dioceses e paróquias do Paranáirá construir a casa-moradia dos mis-sionários, e posteriormente escola,posto de saúde e a Igreja.

A partir de Março de 2015, nossapresença na diocese de Bafatá serápermanente com a ida docasal da diocese de PontaGrossa, Pedro Avelino Lange sua esposa Salete Teresi-nha Lang, para um períodode três anos na Missão Ca-tólica de Quebo.

Lembramos que, a par-tir de julho de 2015, a casapoderá receber leigos eleigas para uma experiên-cia de missão ad gentes

nas áreas de evangelização, saúdee educação. Outra forma de partici-par desta Missão Católica é mobili-zar pessoas de sua paróquia paraangariar recursos financeiros paraconstruir a casa dos missionários,posteriormente a escola, o posto desaúde e a Igreja de Quebo.

Concluindo esse pequeno texto,lembramos que no dia 07 de de-zembro vamos celebrar os 50 anosdo Documento Ad Gentes, e no Do-cumento de Aparecida lemos: “Omundo espera de nossa Igreja lati-no-americana e caribenha um com-promisso mais significativo com amissão universal em todos os Conti-nentes. Para não cairmos na arma-dilha de nos fechar em nós mesmos,devemos formar-nos como discípu-

los missionários sem fron-teiras, dispostos a ir ‘à ou-tra margem‘, àquela ondeCristo ainda não é reconhe-cido como Deus e Senhor, ea Igreja não está presente”(DAp 375).

A vocação cristã se ex-pressa no sentir e se como-ver pela humanidade intei-ra, e ser capaz de realizargestos simples, ousados econcretos de solidariedadee de partilha com os outros

povos, até o envio de missionáriose missionárias além-fronteiras.

Missa de inauguração da MissãoCatólica Beato Paulo VI Em Quebo

Limpeza do terreno para o início daconstrução da casa dos missionários

Espaço da futura casa dos missionários do Paraná em Quebo

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Arquidiocese de Curitiba | Março.2015 21

ExpedienteCOMISSÃO DIMENSÃO SOCIAL: [email protected]/ (41) 2105-6326. Bispo responsável: Dom Rafael Biernaski / Coordena-dores: Pe. Antônio Fabris, Diácono Gilberto Félix e Diácono Antônio Car-los Bez. Secretária: Maria Inês da Costa.

RecebaRecebaRecebaRecebaReceba apoio do FDS.....PPPPParticipe e Inscreva seus Projetos!articipe e Inscreva seus Projetos!articipe e Inscreva seus Projetos!articipe e Inscreva seus Projetos!articipe e Inscreva seus Projetos!

Dimensão Social ROBERTA KISY

Está aberto o período e inscrição deprojetos, que serão destinados ao o FDS– Fundo Diocesano de Solidariedade. Oedital está publicado no site:

http://arquidioceseemmissão.org.br desde o dia 18 de Março. Partici-pe conosco, a Igreja que sai para servirnecessita de seu apoio!

Assista o vídeo, e saiba um poucomais sobre o FDS: http://youtu.be/yv4DmhITRgM

A Campanha da Fraterni-dade 2015, com o tema:“Igreja e Sociedade” e olema “Eu vim para servir”(Mc 10,45), é um convite eum envio à missão, e nos pro-põe uma ação participativa,missionária e corresponden-te com as demandas de nos-sa sociedade, por isso, conta-mos com você.

No dia 29 de março (Do-mingo de Ramos), acontece-rá nacionalmente e em sua comunida-de, paróquia e em outros espaços, acoleta da solidariedade, denominada‘Pão e justiça para todos’. Contribua fi-nanceiramente por meio do envelopeque será distribuído na coleta, com estaatitude será possível financiar mais pro-jetos sociais que atendem anualmentemilhares de pessoas.

Projetos apoiados com recursos do FDS

“A solidariedade, entendida em seusentido mais profundo, é um modo defazer história, e impossível imaginar umfuturo para a sociedade sem a partici-pação como protagonista das grandesmaiorias”.

Papa Francisco no encontro Mundi-al dos Movimentos Populares que acon-teceu de 27 a 29 de outubro 2014.

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Arquidiocese de Curitiba | Março.201522

Reflexão

Entendendo o Entendendo o Entendendo o Entendendo o Entendendo o silênciosilênciosilênciosilênciosilêncio de Deus de Deus de Deus de Deus de Deus

*PADRE REGINALDO MANZOTTI

Com o Domingo de Ramos, inici-amos a Semana Santa. Somos con-vidados a participar deste grandemomento da Igreja e a presenciaros últimos acontecimentos da vidade Jesus. A própria liturgia nos co-loca nesta atitude, quando na pro-cissão com os ramos deixamos deser meros expectadores para estar-mos inseridos em todo o mistérioda Semana Santa. Nós somos a ra-zão, os destinatários, por quem Je-sus Cristo morreu na cruz.

Começo meu artigo com essa re-flexão para que participemos da Se-mana Santa, do Tríduo Pascal, em-penhados nesse sentido, para nãoparticipar apenas de ritos da Igreja,e sim de uma Semana Santa comCristo. Em cada Páscoa somos cha-mados a permitir que o processo desantificação aconteça em nós.

Os pregos nos pulsos, as feridas,o cansaço, a fraqueza. A humilhação,a asfixia, Jesus está no fundo dopoço. Abandonado por aqueles queescolheu, traído por um deles, Ju-das, em quem confiou. Negado porPedro, teve somente sua mãe Ma-ria, e João na hora derradeira (cf Jo19,26).

Aquele que reviveu o filho daviúva de Naim, que chamou Lázarode volta à vida, que curou os enfer-mos, que fez os cegos enxergarem,os surdos ouvirem, o Filho de Deusmorreu desacreditado e caluniado.Todas as injúrias lhe foram atribuí-das em um júri injusto. Houve fal-sas testemunhas, torturas, açoites,escárnio até a coroação de espinhose a crucificação.

Jesus foi crucificado às nove ho-ras da manhã e morreu às três datarde. Apesar do esgotamento, ador física não foi tanto quanto a psí-quica e emocional. Ele passou portoda humilhação sentindo o profun-do silêncio de Deus, sentindo-seabandonado como filho, grita: “MeuDeus, meu Deus, por que me aban-donaste?” (Mt 27,46; Mc 15,34)

Deus nunca abandonou Jesus; si-lenciou, mas não o desamparou. Ador, o sofrimento, a agonia de Je-

sus eram tantos, pois os pecados domundo pesavam sobre Ele, que sesentiu sozinho. Um único sinal deDeus é descrito pelos EvangelistasMarcos, Lucas e Mateus: “Desde omeio-dia até às três horas da tardehouve escuridão sobre toda a Ter-ra” (Mt 27,45; Mc 13,33; Lc 23,45). Lu-cas, em seguida narra o restabeleci-mento da confiança filial de Jesusno Pai. Ele morre chamando Deusde Pai: “Pai, em Tuas mãos entregoo meu espírito” (Lc 23,46).

Muitas vezes, também nós, emmeio às tribulações e sofrimentos,por não entender o silêncio deDeus, nos sentimos desamparadose não compreendemos que jamaisnossos sofrimentos serão maioresque os de Jesus, portanto, olhemospara Ele e como Ele, mesmo na ilu-sória ausência e no silêncio de Deus,coloquemos Nele toda nossa confi-ança e esperança.

A ressurreição de Jesus é a res-posta de Deus. Jesus, mesmo nãoquerendo a cruz, teve que aprenderpor Ele mesmo o que significa a pa-lavra obediência e passar pelo es-vaziamento e até pelo aniquilamen-to. E Deus respondeu, o que estavamorto voltou à vida. Não existe ou-tro caso. Ele é o único na históriaressuscitado por obra do Pai.

O que tinha acabado e pareciaimpossível aconteceu, a pedra roloue Deus tirou Seu Filho da morte. É aresposta para Jesus e para a huma-nidade.

É isso que celebramos na Páscoa,êxodo, mudança, saída, caminho, li-bertação, ressurreição! Jesus Res-suscitou! Ele está vivo no meio denós. Caminhemos à luz do Ressusci-tado.

Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br.Facebook: www.facebook.com/padrereginaldomanzotti.

Twitter: @padremanzotti Instagram: @padremanzotti

Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preci-so – Obra considerada benfeitora nacional que objetiva a evangelizaçãopelos meios de comunicação – e pároco reitor do Santuário Nossa Senhorade Guadalupe, em Curitiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádioe TV que são retransmitidos e exibidos em parceria com milhares de emis-soras no país e algumas no exterior.

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Arquidiocese de Curitiba | Março.2015 23

Painel do Leitor

FFFFFalecimento Monsenhor alecimento Monsenhor alecimento Monsenhor alecimento Monsenhor alecimento Monsenhor Osvaldo NeumannOsvaldo NeumannOsvaldo NeumannOsvaldo NeumannOsvaldo NeumannMonsenhor Osvaldo faleceu, na casa

de sua irmã Inês, em Campo Largo, nodia 20 de Março passado.

Foi velado na matriz de Nossa Senho-ra da Piedade, em Campo Largo, ondefoi batizado, crismado, recebida a pri-meira eucaristia e ordenado presbítero,a 07 de dezembro de 1952.

Monsenhor Osvaldo deixou para aArquidiocese de Curitiba o legado de tersido um cristão autêntico, um semina-rista exemplar e um presbítero fiel à vo-cação sacerdotal por 62 anos.

Monsenhor Osvaldo sempre foi re-servado, disponível, caridoso, obedien-te, humilde, durante toda sua vida pres-biteral.

Realmente vai deixar saudades paraquem o conheceu, sobretudo sua irmãInês, que cuidou dele todo o tempo depároco na paróquia do Espírito Santo eNossa Senhora das Graças, junto ao Cen-tro Cívico e nos últimos dez anos de sua

Por DOM PEDRO ANTÔNIO MARCHETTI FEDALTOArcebispo Emérito de Curitiba

Meu testemunho - Conheci Mons.Osvaldo desde o dia 02 de Março de1940, sendo seu contemporâneo, duran-te treze anos no Seminário.

Ajudava-o todos os sábados à tardee domingo de manhã, na paróquia doEspírito Santo por doze anos, de 1954 a1966.

Depois foi ele que me ajudou por 31anos como chanceler e 24 anos comoVigário Geral, residindo comigo no Ar-cebispado.

Nos três últimos anos, quando seencontrava imóvel na cama, visitava-omensalmente, levando-lhe a comunhãoeucarística.

Na última visita, a 09 de Março des-te ano, quando completou 87 anos devida, tomei a iniciativa de oferecer-lheo Sacramento da Unção dos Enfermos.

Sua morte santa e serena deixou-meprofunda emoção e saudade.

vida, sobretudo, nos três últimos anos etrês meses, permanecendo na cama imó-vel, consciente até a morte.

A Casa de Retiros do Mossunguê,em Curitiba, recebeu na tarde dodia 10 de Março, o clero recém-che-gado. Ao todo foram 25. Juntos, fo-ram acolhidos por Dom Rafael Bier-naski, Administrador Arquidiocesa-no e demais responsáveis pelos se-tores que compõem a Mitra de Cu-ritiba. Sejam bem-vindos!

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Lançamento da Campanha daLançamento da Campanha daLançamento da Campanha daLançamento da Campanha daLançamento da Campanha da F F F F Fraternidade 2015raternidade 2015raternidade 2015raternidade 2015raternidade 2015No último dia 18 (quarta-fei-

ra de Cinzas), a Arquidiocese deCuritiba abriu oficialmente aCampanha da Fraternidade 2015.Com o tema: Fraternidade: Igre-ja e Sociedade e lema: “Eu vimpara servir”, o objetivo é promo-ver o diálogo e a colaboraçãoentre a Igreja e a sociedade.

Houve também a tradicionalimposição das Cinzas, iniciandoassim, o período da Quaresma.

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