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Projeto Educativo 1
A Nossa Casa
Projeto Educativo “A Nossa Casa”
2016/201
9
Creche e Jardim de Infância
“Um lugar onde eu cresço, onde eu brinco, onde me amam”
Índice
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................................................4
2. ENQUADRAMENTO NORMATIVO....................................................................................................................5
3. ANÁLISE DO MEIO E DO CONTEXTO.................................................................................................................5
3.1 ONDE ESTAMOS.....................................................................................................................................................5
3.2 QUEM SOMOS.......................................................................................................................................................6
3.3 HORÁRIO..............................................................................................................................................................6
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A Nossa Casa
3.4 SUPORTE JURÍDICO.................................................................................................................................................7
3.5 CAPACIDADE POR VALÊNCIA.....................................................................................................................................7
3.6 OFERTA EDUCATIVA................................................................................................................................................7
4. DE QUE MEIOS DISPOMOS..............................................................................................................................8
4.1 ESPAÇOS INTERIORES E EXTERIORES............................................................................................................................8
4.2 RECURSOS HUMANOS.............................................................................................................................................9
5. O PROJETO “PAIS INSPIRADORES, FILHOS SONHADORES”.............................................................................10
5.1 CRONOLOGIA......................................................................................................................................................11
5.2 FUNDAMENTAÇÃO................................................................................................................................................11
5.3 VALORES............................................................................................................................................................11
5.4 OBJETIVOS..........................................................................................................................................................12
5.4 REVISÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO.........................................................................................................13
6. RESUMO.......................................................................................................................................................13
7. COMO VAMOS AVALIAR................................................................................................................................14
7. CONCLUSÃO..................................................................................................................................................15
8. BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................................................16
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A Nossa Casa
Projeto Educativo 4
A Nossa Casa
1. Introdução
O projeto educativo d´A Nossa Casa estabelece o quadro de referência para a atuação de todos os que estão
implicados na vida da nossa instituição: as crianças, os pais e a família, a equipa educativa, agentes da comunidade
e todos os que lhe dão significado.
A implementação do Projeto Educativo processa-se através de um trabalho em parceria, onde todos os
elementos da equipa educativa (Direção Técnica, Educadoras de Infância, Auxiliares de Educação e Encarregados
de Educação) assumem um compromisso de colaboração em prol do bem-estar e do desenvolvimento
harmonioso da criança.
Por se tratar de um instrumento dinâmico, o Projeto Educativo funciona como uma estratégia que permite
delinear todo o processo de desenvolvimento e crescimento da criança, conduzindo à prestação de um serviço de
qualidade a todos os níveis.
A primeira infância é uma fase da vida das crianças que envolve mudanças significativas a nível físico, cognitivo e
social e por tais motivos é considerada como decisiva no seu processo de crescimento. As experiências ocorridas
durante esse período influenciam fortemente a criança e a relação que estabelece com as pessoas que a rodeiam.
Por tudo isto, é uma fase de maior vulnerabilidade, que exige a todos os cuidadores da criança proteção,
segurança, afetividade e um ambiente educativo acolhedor e propício ao desenvolvimento das suas
potencialidades.
Proporcionar um ambiente favorável ao desenvolvimento harmonioso e equilibrado de todas as crianças é o
objetivo central deste e de todos os outros documentos orientadores de Creche e do Jardim de Infância.
Assim que nasce, o bebé inicia o seu processo de exploração e conhecimento do mundo, necessitando para isso
de relações e vínculos afetivos que lhe transmitam segurança. Para que este processo ocorra, e a criança
desenvolva todas as potencialidades de forma global e equilibrada, despertando assim a sua curiosidade e
pensamento crítico, é essencial o estabelecimento de um vínculo afetivo coeso e seguro com a criança e com a
família.
Afetividade, conforto, bem-estar e segurança são as linhas gerais deste Projeto Educativo, centrando a sua
intervenção no equilíbrio físico, emocional e cognitivo da criança.
No Princípio VII da Declaração dos Direitos da Criança pode ler-se “A criança deve desfrutar plenamente de jogos
e recriação…” É a brincar que as crianças crescem, exprimem sentimentos, resolvem conflitos, para além de a
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divertir, o jogo estimula o seu crescimento integral, levando-a a descobrir o que a rodeia e ensinando-a a
relacionar-se com os outros. Muitos antes de surgirem os amigos a criança já criança com os pais e também
sozinha.
As crianças precisam de brincar, quase tanto como de comer, o brinquedo/ brincadeira é o seu alimento
“espiritual”, é através dele que ela aprende a conhecer-se a si própria e a conhecer os outros.
A brincadeira infantil, é como a miniatura de uma vida futura em comunidade, com todas as suas esperanças,
alegrias e frustrações. É através do jogo que a criança conhece as suas capacidades e as suas limitações, e acima
de tudo aprende a desenvolver estratégias para contornar obstáculos e superar dificuldades ao longo da vida.
Sendo estes 3 anos necessários para a construção do presente projeto educativo, visando principalmente, o
reforço dos laços de pertença e de identidade dos indivíduos em construção do seu Eu.
Ao longo do ano letivo iremos integrar também no nosso projeto as datas festivas que decorrem durante o
ano. (ver em anexo plano anual de atividades)
A nossa intenção principal é conseguir abordar e desenvolver as diferentes áreas da Educação, bem como
tentar atingir os interesses, motivações e necessidades das crianças.
2. Enquadramento normativo
O projeto educativo é um documento que consagra a orientação educativa da escola, elaborado e aprovado pelos
seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicita os princípios, valores,
as metas e as estratégias segundo as quais a escola se propõe cumprir a sua função educativa (in Dec-Lei
115-A/98, art.3º).
3. Análise do meio e do contexto
3.1 Onde estamos
Cidade de praia e muito procurada no verão, Esmoriz situa-se numa orla costeira de eleição, a 20 km do
Porto. Faz fronteira com Espinho (a norte), com Santa Maria da Feira (a oeste) e Ovar (a sul).
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Com cerca de 15000 habitantes e um património cultural, paisagístico e arquitetónico riquíssimo, no qual se
destacam a praia, o vasto pinhal, a barrinha, a Igreja Matriz, Capelas da Praia da Penha e de Gondesende,
Palacete dos Castanheiros, monumentos ao tanoeiro e a arte xávega, Esmoriz é hoje uma terra em progresso,
que aposta num desenvolvimento sustentado, conseguindo proporcionar aos seus residentes e a quem a visita,
excelentes condições de vida.
O clima é ameno, temperado atlântico, onde as oscilações de temperatura diluem na suavidade das estações.
A instituição é rodeada por zonas de pequeno comércio, indústria, bombeiros, GNR, Centro de Saúde e
bastantes zonas urbanas.
Quanto ao equipamento cultural, temos a Biblioteca Municipal, o complexo desportivo, a
Igreja Matriz e as capelas e o Pinhal da Paróquia (zona de lazer).
3.2 Quem somos
“A Nossa Casa”, o nome escolhido para este projeto, não só por se adequar na perfeição a tudo aquilo que
sempre foi, mas principalmente por revelar, mesmo ainda enquanto ideia, tudo o que sabemos que sempre
será: um lugar onde reside o conforto, a proteção, o carinho e a educação.
O nosso principal propósito é garantir qualidade de vida a todos, dando especial atenção aos que mais apoio e
dedicação necessitam, as crianças. Por isso ajudaremos os mais novos a crescer e a compreender a vida, de
forma a proporcionar o máximo de conforto e bem-estar.
3.3 Horário
A Nossa Casa funciona 12 meses por ano, de segunda a sexta feira, encerrando nos seguintes dias:
Feriados nacionais e feriado municipal (25 julho);
24, 25, 31 de dezembro e 1 de janeiro;
Terça feira de Carnaval;
Ultima sexta feira antes do inicio do novo ano letivo (limpezas e montagem de salas).
Horário de funcionamento: 7h30 às 19h30.
Horário letivo creche e pré-escolar:
Manhã: 9h30 às 12h00;
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A Nossa Casa
Tarde: 15h às 17h30.
3.4 Suporte jurídico
“A Nossa Casa” é uma instituição privada, propriedade da Sociedade Pereira Gomes Lda., instituída a 3 de
Janeiro de 2008 pela iniciativa das suas sócias-gerentes Dr.ª Eva Maria Pereira Gomes, Dr.ª Marta Raquel
Pereira Gomes, Enf.ª Maria da Conceição Pereira Gomes e Dr.ª Fernanda Manuela Pereira Gomes.
Autorização definita de funcionamento de jardim de infância nº71/DREC, e licença de funcionamento da creche
nº 03/2015/Aveiro
3.5 Capacidade por valência
As instalações têm uma capacidade para 43 crianças (20 no pré-escolar e 23 na creche);
Na creche existem duas salas, uma dos 4 aos 12 meses (berçário) e outra dos 12 aos 36 meses (sala heterogenia)
No pré-escolar existe uma sala heterogénea de 3, 4, e 5 anos.
3.6 Oferta educativa
Atividades integradas no currículo desde a aquisição da marcha aos 3 anos:
Expressão musical
Psicomotricidade
Expressão plástica
Expressão dramática
Natação
Dança
Atividades integradas no currículo a partir dos 3 anos:
Expressão musical
Expressão físico-motora
Expressão plástica
Expressão dramática
Natação
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A Nossa Casa
Inglês
Dança
4. De que meios dispomos
4.1 Espaços interiores e exteriores
“A Nossa Casa” disponibiliza 493,7 m2 de área de implementação de construção, possui uma área bruta de
construção de 846 m2, um espaço exterior de 1200 m2. O edifício encontra-se dividido em 2 pisos. O 1º piso
está destinado para a Creche e Jardim de Infância e o rés-do-chão para Centro de dia. Neste momento, a
Creche tem capacidade para 7 bebés e 16 crianças, dos 4 aos 36 meses e o Jardim de Infância tem
capacidade para 20 crianças.
A Creche e Jardim de Infância possuem um total de 3 salas, destinadas às atividades curriculares (cada uma com
aproximadamente 43m2) e 1 denominada a sala polivalente, planeada para as “mil e uma atividades” (com 53m2).
As salas têm amplas janelas que comunicam diretamente para o recreio, os vidros são duplos e laminados para
maior segurança. As crianças nas salas desfrutam de uma boa exposição solar, iluminação e arejamento natural
aliado a um adequado sistema de aquecimento. O piso é próprio para crianças, distingue-se pelas suas vantagens
de conforto, segurança (amortece nas quedas) e isolamento acústico.
Espaços comuns: cozinha, preparada com equipamento industrial com 40m 2, dispõe de áreas de preparação,
confeção, higienização dos alimentos, onde se fará convenientemente a separação de lixos com saída direta
para o exterior. Possui um amplo refeitório de 66m2 que
permite servir aproximadamente 150 refeições em simultâneo. Recreio (saída das salas) com piso
adequado. Contém uma extensa área ao ar livre, com um parque infantil, um campo de jogos e piscina, com
piso em relva sintética. Possui também uma pequena horta pedagógica.
O edifício possui aquecimento central em todas as áreas interiores.
Todas as passagens, no exterior bem como no interior, desfrutam de sistemas altamente equipados e
pensados para portadores de deficiência, que serão utilizados por todas as crianças. Assim evita-se a
diferenciação e discriminação que por vezes estes estão sujeitos. Neste sentido foram criadas passagens
comuns a todos, nomeadamente, rampas, elevador e saídas diretas para o parque.
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Todas as salas da Creche e Jardim de Infância estão equipadas e organizadas com material devidamente
conforme, legalizado e adequado às diferentes faixas etárias. Assim, esta instituição oferece às crianças
qualidade, resistência, diversidade, segurança e higiene em todo o material que coloca ao seu dispor. As crianças
poderão também usufruir de uma enorme diversidade de materiais de expressão plástica, onde podem criar e
imaginar tudo aquilo que desejarem pintando, colando, recortando, desenhando... Esta instituição, preocupa-se
em organizar e estruturar todo o material existente em cada sala, pensando e refletindo os objetivos e
conteúdos educativos a atingir com as crianças:
duas salas de creche
uma sala de pré-escolar
uma sala polivalente/ refeitório/ dormitório
uma cozinha
gabinete de direção
instalações sanitárias
instalações sanitárias para deficientes
4.2 Recursos humanos
Alunos
Corpo docente e não docente
Pais/ encarregados de educação
Membros da comunidade envolvente
Autarquia, junta de freguesia
Empresas
5. O projeto “Pais inspiradores, filhos sonhadores”
O nosso projeto educativo recebeu o nome de “Pais inspiradores, filhos sonhadores”. A maior parte dos pais
querem que os seus filhos cresçam felizes, otimistas, confiantes e com capacidades para enfrentar, de forma bem
sucedida, os desafios da vida. No entanto, tudo isto é mais fácil dizer do que fazer.
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A Nossa Casa
É certo que uma proporção da nossa personalidade é genética e outra advém do ambiente e da forma como
somos cuidados e educados. Independentemente da proporção exata, que se desconhece, estas evidências
sugerem que os primeiros anos de vida são cruciais para a formação de cada criança.
Os primeiros anos são vividos em família e, fruto das condições sociais vividas hoje em dia, para muitas crianças,
no ambiente de creche e jardim de infância. No entanto, os pais e a vida familiar são a verdadeira “escola de
sentimentos” dos filhos.
A casa é o lugar seguro e a família é onde somos amados e apreciados pelo que somos. É neste ambiente que os
pais devem de assumir uma responsabilidade, uma atitude e uma ação positiva, no acompanhamento do processo
de educação dos seus filhos: conversando e comunicando, ligando-se a eles, colocando limites, sendo claros sobre
o que espera que, em cada situação, possam fazer, ensinando-lhe o certo e o errado, e incentivando-os e guiando-
os na descoberta do mundo. Esta é a grande tarefa que sendo bem executada dará origem a filhos mais
sonhadores e confiantes e a crianças mais felizes.
Não nos compete a nós (escola) substituir os pais no processo de educar os seus filhos. Estamos aqui, para ajudar,
para apoiar, para ouvir e comunicar, e para fazer coisas em conjunto, num ambiente de portas abertas. A escola e
a família/casa devem de ser sempre dois mundos que se conhecem, cruzam e se ajudam mutuamente. A isto
chama-se “continuidade educativa”, não esquecendo que, nestas idades os pais são os primeiros educadores e
tem uma importância decisiva na vida e no futuro dos seus filhos.
Com este projeto pretendemos chamar a família à escola, de forma a que em conjunto criemos crianças mais
sonhadoras, felizes e mais confiantes.
Durante 3 anos vamos fazer uma longa viagem pelos meios de transporte, pelo nosso corpo, procurando sempre a
formação de sentimentos, e a compreender o mundo de cada uma.
A vida de hoje leva facilmente as pessoas a sentirem- se mais desligadas, na tentativa de conseguir conciliar
trabalho, filhos, escola e atividades atras de mais atividades.
No entanto, coisas simples podem unir uma família:
passear pela praia, construir um castelo de areia
ajudar no jantar, cantar uma canção
ler uma história, fazer um jogo
preparar uma surpresa para os amigos da sala….
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5.1 Cronologia
Pais inspiradores, filhos sonhadores:
2016/2017: os meios de transporte
2017/2018: o meu corpo
2018/2019: a definir
5.2 Fundamentação
Neste percurso de 3 anos letivos, pretendemos que cada criança encontre novos desafios que lhe permitam cada
vez mais conhecer o mundo, tornando-se assim mais autónoma e confiante. Os pais, como personagens ativos
deste processo são convidados a estar sempre presentes e a partilharem todos os saberes e aprendizagens de
uma forma positiva e contagiante.
5.3 Valores
Com esta partilha de experiencias educativas pretendemos promover diferentes valores e competências sociais
em cada criança e nas suas famílias:
Espírito crítico- crescer, aprender e desenvolver é o trabalho que cada criança faz no seu dia a dia. A escola e os
pais promovem momentos diferentes para que a criança o faça. A criança deve demonstrar ter espírito crítico e
saber fazer escolhas ao longo do seu percurso de vida.
Disponibilidade- cada criança na escola ou em família deve ser capaz de dar um pouco de si próprio e ter tempo
para perceber os tempos dos outros. Viver com os outros é ser-se disponível para ouvir e ajudar nos momentos
me que o outro precisa.
União e cooperação- crianças e adultos são pessoas que vivem numa sociedade e devem saber cooperar para
crescer em conjunto. A união e a cooperação são valores que conciliam e realizam o valor da amizade.
Coragem- a vida é feita de constantes desafios. Acreditar que os conseguimos ultrapassar exige coragem.
Aprender a ser corajoso é um fator de aprendizagem ao longo da vida que com certeza será proporcional ao nosso
sucesso.
Amizade- a amizade é fundamental no desenvolvimento da criança como ser social, devemos de ser capazes de
descobrir o valor da amizade, pois ter amigos é tão bom!
Consciência e responsabilidade- cada criança deve ser capaz de trabalhar, assumir tarefas e realiza-las ate ao fim.
Para isso é necessário disciplina pessoal e determinação, capacidades que se vão desenvolver ao longo de toda a
vida. Essa é a primeira forma de assumir responsabilidade.
Auto estima- é um valor que depois de ser desenvolvido, permitira à criança ser cada vez mais capaz de adquirir
todos os outros. Se a criança for humilde, mas conseguir fazer muitas coisas, tornar se à uma pessoa mais
confiante e recetiva para todas as etapas da sua vida.
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Obediência e respeito- viver com os outros é estar disponível para perceber que há regras para que a vida
aconteça de forma tranquila. As regras são uma forma de organizar o mundo e dar segurança a quem vive nele.
Obedecer a regras e respeitar o outro é um dos valores mais importantes a ser trabalhado na escola. Porque a
liberdade de cada um termina quando começa a liberdade do outro.
Se unirmos as letras iniciais de cada valor acima destacado, surge a palavra EDUCAÇÃO. Pais e filhos dividem com
a escola a missão de educar. Sabendo que os pais são os primeiros educadores, a nossa escola tenta ser
complementar aos pais no ato de educar. Os filhos devem de perceber que a educação é um valor fundamental
que agrupa todos os valores anteriores e lhes permitirá vencer na vida.
5.4 Objetivos
Promover o desenvolvimento global, enquanto membro da sociedade em que esta integrado e na qual se
sente confiante;
Contribuir para o seu processo de socialização e fomentar a consolidação do mesmo, ao longo da sua
experiencia escolar;
Desenvolver atitudes e comportamentos que facilitem uma cultura de amizade, interajuda, respeito e
justiça;
Despertar uma atitude crítica face ao contexto que a rodeia, desenvolver experiências que lhe permitam
realizar aprendizagens significativas e diferenciadas;
Valorizar o trabalho individual, a pares, em pequenos grupos ou em equipa;
Criar oportunidades de aprendizagem do seu autoconhecimento em comparação com as restantes
crianças do grupo;
Compreender que a escola e a familiar são parceiros e demonstram uma atitude positiva faca à sua
integração e desenvolvimento durante todo o percurso escolar.
5.4 Revisão e avaliação do projeto educativo
O projeto educativo é um documento ativo que esta sujeito a revisões e avaliações para se adequar de forma
eficaz à realidade a que se reporta. Assim sendo, o mesmo será revisto sempre que necessário, sendo o mesmo
avaliado anualmente no desenvolvimento dos projetos pedagógicos de sala e consequentemente na realização
dos planos individuais da criança.
6. Resumo
Queremos que as crianças sejam seres humanos felizes, bem realizados e formados. Porque sabemos que serão os
homens/mulheres de amanha, depositamos em si todas as nossas esperanças e acreditamos que o que fazemos
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hoje é muito importante amanhã.
Queremos estar atentos às necessidades das famílias e acompanha-las no desafio de criar e educar os seus filhos.
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7. Como vamos avaliar
Segundo o livro “Qualidade e projetos” em educação pré-escolar do Ministério da Educação, a qualidade em
educação pré-escolar assenta em determinados pilares:
Segurança (cuidados com o espaço físico de modo a prevenir acidentes);
Saúde (alimentação e higiene);
Organização do espaço físico (espaço para rotinas e jogo providenciado dentro e fora da sala; espaço
para atividades de grande e pequeno grupo e atividades individuais; organização do espaço e materiais
para utilização autónoma; equipamento adequado ao tamanho das crianças; facilidade de supervisão
visual);
Horários (intercalando diferentes momentos);
Atividades desenvolvidas;
Envolvimento dos pais (troca de informações);
Administração (envolvimento com a equipa).
Para que “A Nossa Casa” seja uma Creche e Jardim de Infância de qualidade, assente em princípios organizativos
iremos levar a efeito algumas reuniões com todos os responsáveis pela educação da criança,
nomeadamente:
Reuniões da equipa docente: mensalmente;
Reuniões de educadoras uma vez por semana;
Reuniões com a direção geral e direção técnica sempre que necessário;
Reuniões com os pais: uma reunião no início do ano e outra no final do ano, e atendimento
individual uma vez por mês.
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7. Conclusão
Chegado a este momento, lembremos Vygotsky, 1978: “O projeto traz sentido, finalidade, orientação e
intencionalidade ao quotidiano pedagógico. O trabalho projeto projeta as crianças para além do seu próprio
desenvolvimento”.
A intencionalidade do educador, enquanto agente principal na educação das crianças, é o suporte desta projeção.
Essa intencionalidade exige que o educador reflita sobre a sua ação e a forma como a adequa às
necessidades das crianças e, ainda, sobre os valores e intenções que lhe são subjacentes. Esta reflexão é anterior
à ação, ou seja, supões planeamento; acompanha a ação no sentido de a adequar às propostas das crianças e de
responder a situações imprevistas; realiza-se depois a ação, de forma a tomar consciência do processo realizado e
dos seus efeitos.
O Projeto Educativo é então o plano de intenções que se concretiza através de um plano de ação, é uma imagem
antecipada do caminho a seguir para intervir positivamente na nossa realidade. Daí, a importância das
Orientações Curriculares em todo o trabalho desenvolvido e de toda a comunidade educativa e dos pais
trabalhando deste modo em parceria.
É todo um processo de desenvolvimento organizacional e de viabilização na reflexividade da escola.
Do ponto de vista das crianças, este envolvimento é bastante positivo e contribui para a sua formação cívica
dando-lhes a perceção da importância de cada um na sociedade.
Estas são algumas das pistas que pretendemos ter conseguido clarificar com todo o projeto promovendo
uma dinâmica de clarificação para a mudança num movimento contínuo de adaptações e de avaliação,
principalmente das nossas práticas educativas, tendo sempre em conta os diversos protagonistas.
8. Bibliografia
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO (1997), “Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar”. Lisboa, ministério da
educação e cultura;
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO (1998), “Qualidade e Projeto na Educação Pré-escolar”. Lisboa, Ministério da
Educação, DEB;
FORMOSINHO, Júlia (1998), “Modelos Curriculares para a Educação de Infância”. Porto, Porto Editora;
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GOLDSCHIMED, Elionor; JACKSON, Sónia (2004), “People Under Three”. UK, Routlegde;
CREYER, Deborah; HARMS, Thelma; RIPLEY, Cathy (2003), “All about ECERS”. USA, Pact House;
CREYER, Deborah; HARMS, Thelma; RIPLEY, Cathy (2004), “All about the ITERS”. USA, Pact House;