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NA TRILHA DAS CRIANÇAS: OS ERÊS NUM TERREIRO ANGOLA (NOTA BREVE SOBRE UMA PUBLICAÇÃO TARDIA). Há pouco publiquei no issuu a dissertação de mestrado que apresentei ao Programa de Antropologia Social da Universidade de Brasília, já faz muito tempo: no milênio passado, mais exatamente em 1978. Há anos que eu não tinha mais nenhum exemplar deste meu trabalho. Os que eu possuía, doei a colegas, amigos e instituições como a Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA. Por mais de uma vez acabei cedendo por empréstimo o meu exemplar de reserva a pessoas que não se lembraram de devolvê-lo. Tive de fazer novas cópias na Biblioteca da UnB, mas também elas tiveram esse destino. E o exemplar da FFCH/UFBA desapareceu, não sei como. Há pouco um aluno do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFBA trouxe de Brasília uma cópia que minha amável orientanda Larissa Fontes (Dona Lalá da Farofa Amarela - a Flor da Encruzilhada, como é mais conhecida) gentilmente digitalizou. O interessado pode encontrar essa dissertação, intitulada “Na trilha das crianças: os erês num terreiro angola”, no endereço issuu.com/ordepserra2 . (No mesmo entereço publiquei, também, uma série de quadros desenhados no computador). Fiquei surpreso ao verificar que minha velha dissertação, embora inédita, continua a ser citada e tem, até, exemplares oferecidos em sebos. Pelo jeito, não foi esquecida, talvez por conta de seu pioneirismo. Encerra a primeira etnografia de um terreiro baiano do rito angola e trata de um aspeto da

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Page 1: Web viewEncerra a primeira etnografia de um terreiro baiano do rito angola e trata de um aspeto da liturgia do candomblé que antes nunca havia sido abordado de modo sistemático;

NA TRILHA DAS CRIANÇAS: OS ERÊS NUM TERREIRO ANGOLA

(NOTA BREVE SOBRE UMA PUBLICAÇÃO TARDIA).

Há pouco publiquei no issuu a dissertação de mestrado que apresentei ao Programa de

Antropologia Social da Universidade de Brasília, já faz muito tempo: no milênio passado,

mais exatamente em 1978. Há anos que eu não tinha mais nenhum exemplar deste meu

trabalho. Os que eu possuía, doei a colegas, amigos e instituições como a Faculdade de

Filosofia e Ciências Humanas da UFBA. Por mais de uma vez acabei cedendo por em-

préstimo o meu exemplar de reserva a pessoas que não se lembraram de devolvê-lo. Tive

de fazer novas cópias na Biblioteca da UnB, mas também elas tiveram esse destino. E o

exemplar da FFCH/UFBA desapareceu, não sei como. Há pouco um aluno do Programa

de Pós-Graduação em Antropologia da UFBA trouxe de Brasília uma cópia que minha

amável orientanda Larissa Fontes (Dona Lalá da Farofa Amarela - a Flor da Encruzilhada,

como é mais conhecida) gentilmente digitalizou. O interessado pode encontrar essa dis-

sertação, intitulada “Na trilha das crianças: os erês num terreiro angola”, no endereço is-

suu.com/ordepserra2. (No mesmo entereço publiquei, também, uma série de quadros de-

senhados no computador). Fiquei surpreso ao verificar que minha velha dissertação, emb-

ora inédita, continua a ser citada e tem, até, exemplares oferecidos em sebos. Pelo jeito,

não foi esquecida, talvez por conta de seu pioneirismo. Encerra a primeira etnografia de

um terreiro baiano do rito angola e trata de um aspeto da liturgia do candomblé que antes

nunca havia sido abordado de modo sistemático; até hoje o meu estudo é único neste

particular. Mas acabo de ter a boa notícia de que um aluno do citado PPGA/UFBA,

Danielson Portugal, prepara dissertação de mestrado sobre o mesmo assunto. Desejo-lhe

muito sucesso.