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anno vn ÃSSIGNATUBAB (Recife) Trimestre 8:000 Anno.... 12:000 HBOXrt-QinNTA FEIRA 21 DE FEVEREIRO DE 1878 «> AtO ' " N. 131f tjfsr ( Províncias e Interior) Trimestre4:600 Anno 18:000 A aseignatiua começa em qualquer tempo e termina no ultimo de Março, Junho, Setem- bro e Dezembro. PAGAMENTOS ADIANTADOS) AVULSO 40 EBIS. Wmik ®® ftiilli |f||il| Vejo por toda parte um sympthoma, qne me assusta pela liberdade das Nações e da Igreja: a centralisação. Um dia ob povos despertarão clamando: Onde nossas liberdades?,,,,... p. felix—Disc. no Congrec. de Mahnai,l864. CORRESPONDÊNCIA A Redação noceita e agradeci a oollaboração. As.publicações partionlures i annuneios deverão ser dirigido! para o escriptorio da typographii á ma do IMPERADOR N. 77, (PAGAMENTOS ADIANTADO» AVULSO 40 EEIS. Edição de hoje 2000 Tendo havido mu- dança de distribuído- res desta folha, com o^mde tornar regu- laj sua entrega, pe- diícios *'*fl $rs.. assi- gnantes que não a re- ceberem, o favor de manclxr suasreclama- gões por escripto a esta typographia, rua do Imperador m 77, com declaragãodarua eo n\ da casa. 0!?p A<tlsn3..is*1i>AÇ->*'k 5Ssa í»*°*'¦¦¦¦ ,cj5ifJp0)r portatia do vice-presidente da ' proviucia 'un '20 do cbrreíilÁi foram noraea- dos tob proposta do Dr. chefe do poluía, delegado do terno» de jaboatão teuunto co- ioBol .Joaquim' Maximiuo Pereira Viauna. Subdelc-gndo do 1/disiricto do mesmo termo capitão Joviuo Coelho da Silva. Oarasaaiuna.*.—Em da.ta de 11 de Fevereiro nos escrevem o segiiiutâ: « A exforços d) muito dUiucto engenhei- ro, Sr. Dr. Ricardo da Mouczis, chefe da terceira secçã» do prqlongam^uto da es- irada do "ferro, e seus dignos oompanhoi ros, iustaiíou se hontem, h!esia villa, uma escola ííoctuina, sob a direcção do nosso amigo, (5 e'i latia, o Manoel'Róáio Egydio Jo» zue. Pàctó -rm auspicioso não podia passar ¦ áp-apvÍ!cibÍ!Ío. Concorrer.m. á iüaí «Ilação O Dr. juiz do direito da comarca, d Dr. juiz iniinicii ai e mais pos.-oas grada.-) do lugar, que; c m a com.mis.sãq do engenheiros, as Bignatftin a .respectiva aota, a convite do Sr. Dr. Menezes, proferiiidò osto ninbii- lhante discurso, em que demonstrou ás vautHMensda instituição, que so deve a iniciitivii sua.„„.,., Òrarr.m depois o Evm. Padre Ths.misto •les g les, o cidadão Jozué, o báchavi 1 Abreu Re- jo, o acadêmico Amaro Oiutra e o Dr. 1 ran- cisco Picanço; A musica dii philannonica garanhuneuse Bolémniloü o acto- tocando diversas poças nos ihtervíilloe dos discursos. Eifèeíu i Va a instaUação da esqpla. onda os pnbro:: filtí -a do povo achavam, à custa da honrada cáiumissão do engenheiros, tudo líu.nuto o do mister para aprenderem a ler os cidadãos presentes, por impulso -espontânea e om testemunho do apreçou péaiôido Sr. Dr. Vleneze^o accòmpa- nhàram á sna re-ddencia, oudo foram por elle veceDidí M ,b,eqimdo? com o cava* lhéimmp que tanto o distingue. _ Hoje ás sete horas da noite abriu se a A í filuoueia de aluamos exoeileü a expeo; tãtiVa Üufiliéa : ate as nove horas tinham _:-.. ,.¦,''.)..;, o.- i.yr (19 E>íi do wminov-»r o desejcTde aprender e o «outimoato do gra- tidão de que davam mostras os ei ladaos que se apresentavam á matricula. Isto prova quo a iniciativa particular, Ir vro do pôas, ó sempre mais fecunda do que u acção do governo, quo, com ns suas mi- pertineucius reguinuioutares, não couBegue sauão esierilisiir aB instituições m"«» «tülH- A ooiniuca de Guranhuns contrahio pura com o Sr. Dr. Ricardo de Meueafts, e os il* lustres cavalheiros que o auxiliaram na rea lieação de tão patriótico o pensamento, uma divida difrlcil de paga'. Causou reparo a ausência dos figurões ver* melhos, uo acto da instnl'ação. E<ses lie* roos se lembram do povo, par* lhe mendigarem o voto. O sabre da polioia é as prisõe-, injustas eaciutosRsermn os onicoa beuiíicios que lhe dispensavam, du'-"te a sua estada nc podsr. i> . O KXiu. «»•. B'*»'«l » iliK * ií,il lltilirt—Eis o que diz uma curti do;ta proviniia publicada no Jornal do Com er cio, sobre o nosso b-nrado amigo o Si. ba- rão de Villa-Bella : * No dia 4 sonbe-so aqui p.or tolegramma j qne S. Esc. o Sr. B irão d \ Villa-Bolla ti- , nha silo chamado aos cons .lhos da coroa. ( Chefe prest;.moso do paitido liberal desta I p-oviucia, uma d-.s mpiitações mais paras deste paiz; iuUdligen ia esclarecida, carac- ter llnno e íirmoe dotado de praiide txpe- riencíá dos negócios públicos, S. Exc sobe ao poder revisfcido do grande prestigio e como o legitimo representante dpstfi pvo- viu iía. «Durante todo o longo ostiaeisnío que atravessámos, a iiotístahcia e » da lieação do Exm. Sr. Baião de Villa-Bella 1 nm ver- d.uicivameuto übtaveisi Com fi.i#ílteioíde seus interesses ma,teriae-,v a política rouba- valhe a maior parte do seu.tempo o traiu lho. i :A província;' régozijii:;se por voi' n'S conselhos da coro i um dos seus mais ulus trea filho?, e o partido libera] qkuíU por ver em nma posição raarecid-i » s;eu cheio on)i uente. « Logo que oircuíoa a iigrii 1 iVél apticia de qne fazia parte do miiiistorió o Gxm. br, Barão de Vilia-Bolla, o onbh.ma?nTo pola ascensão do partido liberal tocou a.> dchrio. Com pouca demova duas¦¦ bandas de mnsica militar começaram a tocar em fronte ilo oi rectorio íiba^al o giriinÚobis subiram ao ar. Ao retirar sd B Exc. da cidade para o Boa -Vi^em, múitp> dos sons amigos quizo- ram acompanhai o cm trem òxpresso, ao quo S. Exc. se opppz, agradec.e.ndn a ex noutHneídade d.unamfo-tação i Das províncias da P.arabyb/i o das Ala- goas; recebeu oEv.i Sr. Barão de viüa Bella lísõngeirás folioita.çõás por tole.grnm mas, bom como da B ihia cm nom i do par- íÜdolibeval. sendo o Udegramma farmado oeln ÉKtn'. Sr. couséllieir.ó Daütas, presta rnosó chefe do partido liberal babiauo è ura I dos mais valentes cirapeões do nosso par- I ^^«»|M>Í»"l绫 C<MlSe^M|A<!'Wf | -Eis como a Reforma aprecia a opposição '' dos conservadores: « O partido coiísoryador (undamonta do um moda extranho a oppisição contra o ffovorno iniciado pelo gabinete liberal. Ouvir os diffoVeutes capilulos da açcusa- çri0 é ler ao mesmo tempo o ataque e a de- HOt* somos uma 3uperíluidado no regi- mon consUtiicióual, poVfluauto podem os ^corvadorca, em dbóanowi dadas, fazer vpformas au p.reconisar o sinta quo; ora aonios uns reformadores suspeitos quede, vnm em monte realisar vânadissimo pro- grtSo^tí-o que o despeito escreve liou- fcehi"#Be-qae ó,mímsterio:de.-5fde,Ja-. Si? nao temidoaeeó um,ajuntamento de homens incapazes da qualquer medida; no Stíw de hoje se affirma que o gabinete de 5 do Janeiro passou todas fronteiras da democracia, e é adiantado como jamais ga binete algum se upresentou ! Estranhos juízos, para não dizer ostra nha cegueira ! O partido liberal, que ha dez annos luota ua opposição com um programma conheci» do: que toui sido incessante tia propagnn- du pela tribuna « pela imprensa, havendo de ítobr* feito oonhecer ao paia suas idoas á ponto tVeílÀã tão grande caminho faz-r que serviram de bandeira de misericórdia nau íb nossos adver-arios queriam viver a sombra do alguma medida sa!v*d >ra: purn ti.b h.Wnl um iuiciador d-i novidades! \ eleiçã > directa, quo boje e-tá un dis- i cussão e que ó a suprema aspiração do paiz, fji propaganda uossa,-dorraniadii em li* vros, em ópusoii.os, em joirnaes o om con* feieuciiití publicas. A úí.ea ganhou terreno, fez prosélyfc-is no campo adverso, e obrigau os priucipaes chefes'couservad ro3 a (lec.laraeo,-.-.! termi- muites, do que osLavadada a hora e era iuevitfvel a c:-iidémuação da eleição por dous grãos. - Víò ss cm-taiit.9tvicute ua luta. á cum- batôti esse pequosip mas deâtimido tri;'ç'o de batalhadores, que o vicÍMineuto das ur« nas deixou penetrar ua câmara têmpora* ria. Yioíc, u:. senado; u phalange liberal, sem o| menor entibiametito r.ffirmar cada anno a necessidade da reforma eleitoral, o fazer ilVssa medida um grito de guerra. Foi ú sombra d'es-e estandarte que mau-, teve Be a dessideucia c. nservadora, todos cs dias mnlsiirubi pelos conservadores do gd.vonfo, como um bando obrigado em íír raiae^lo p-rüdo liberal! E tjlierím. boja uegariiiós o direito de levar a cÈ-ito aqhillo que foi iclèa do nosso partia, e trabalho de uo sos homens.; Oomo bem disse Tjaopõldõ da-Belgica: se ii. iiccasnw chegou para reali-mção de um ^rógramma l.boral, áoa hòtneus d'esse par- tido- cumpre tal missão, afim que uão entrem ambos os partidos u'uui stoople.- Chasò do liberalismo. Oibin se oppoz á medida, em nome dos b'i'aso33 do s'u'a escola politija, fique como fi&.al a examinar o que fazem os aposto» loa íí.-i i :to;i- quo vii ser lei do paiz. l'\ lizmeute para a mição, se ha conser- vadores qua gritam, e sem motivo injuriam j seuii siiee.eis.pres uo poder, desconheceudo ' até o mr-riuO e o valer daquelles cidadãos qvia -ãi li i.e ministros, ha no mosmo par- 'lido ::iiut'o':bü'm senso e muito patriotismo pàvii considerar lógica a evolução política que so operou, o para acatar como mére* 3. mi os honrado:^ cavallieiros que formam 1 o gabiuttb 'le 5 -.!¦• Janeiro;; ! O ctiiVseiheiro G^ushnção de Sinimbíi e Bens illnstrej companheiros, por alguns ! depgoât á que GÓÍfrôrêui, oritindos de iu- ; bòiifcssavéis defeitos, receberão também as ' p ilmas e a gratidão do paiz 1 » ;' O Sr.-seBi^aâsla'^ I'iif.€ ati«ao <í» ! uqgcrs-ía^Pelos altigos que transcreve. 1 mos di\ Reforma e da Gfüiefa de Noticias, vereüoaf.ão os leitores com que fundamento fazem os coiiservadores suas nçcusações, Nesses1 artigos a qne alliulimo? também vae impücita uma resposta a cata intriga feíta peío Tempo a propósito do honorários, sem selémbrarque foram seus amigos osque lançaram á margem os honorários do exer- oito em competência com outros q;ie não tinham iguns serviços a allogar, ao passo qne agora, o caso em questão é muito di- verso. Eis as considerações doa dois autorisa- dos orgãò da imbfensa : « Depois do meia dúzia A2 artigos cenan- raudo o honrado Sr. ministro da marinha interino da guerra por actos merecedores do louvor, a folh» que.se encarregou de tão be- roica tarefa, declara houtem, á vista do do. cuoient) official, que não sabia o qne priti- dará o que esgrimio durante uma semana - Nos artigos em que criticava se, iiquillo que Be ignorava, foi o illustre ministro da marinha chamado de leviano, e, em um tom magistral, derão-lhe tninutíH de avisos com um ar de migister Uo leri-j que fazia... rir. Emüm ahi está a declaração de que a razão estava oom o illustre ministro, e por- tanto oom outros...a leviandade. Transcrevendo o artigo da Gazeta de No- tidas julgamos esgotada a questão levanta- da tão aereameute: « A' imprensa independente, não entre- laçada com os partidos políticos, não cabe somente expor e apoiar us justas queixas contra aB autoridades, mas também acolher as explicações que ellas procurem dar do seus nctoB censurados. E este acolhimento em relação ao actual gabinete é t.auto mais devido, quanto solicito se mostra elle em acatar a opiuiã", franqueando todos os 66- clareciraeutos que se lhe pedem. « Chamou a nossa attenção uma censura feita pelo Jornal da Tarde »o aviso dirigido pelo Sr. ministro interino guerra á tlíe- soiirariada proviucia do Piauhy sobre des* pezas irregulares por essa thesonraria sa tisfeittis. Pela argumentação docollega,o aviso pecava nos fundameutoe e úa doutri- ua. Procuramos, como e nosso costume, ter informação cabal, e dessa informação re- sulta que não é justo o aviso, mas ainda que ao actual Sr. mioistro não coube a ini- õiaíiva neste acto. Elle não fez mais do que subscrever uma decisão do honrado Sr. duque de Caxias. (t Eis os faetos : « No correr de Dezembro findo, exauri* 11 ando-se na 2.- secção da repartição fiscal do ministério da guerra o oalauccte e Ctocu*» mentos da despeza efiectuifçla pela.thesou* nula da fazenda do Piauhy, de Agosto^ |^g||§ (exercício oorrõute), acharam-se abonados vencimentos h 33 officiaês não pertencentes ao quadro de exercito, seudo uos honora- rios e outros da guarda nacicnal, de en- contro á circular de 21 de Junho que man* dar.i desde o 1.' de Julho do corrente anno dispensar do serviço taes ofüchos; è outro- sim, achou-se mais, quo um destes, o ca- pitão jRosfl, vinha incluído como tendo ac- cumulado as fuücçóas do seu emprego (sem oa sabor qual ora)'ocun as de vogai em con selho de guerra, fora das horas do expedi- eate. 1 Ex.tranhando estos procedimentos o digno chefe da secção escreveu este laudo : °< Quanto ao inqualificável abuso de con- lihuarem empregados em conselhos de guerra e n;i companhia de infantaria 31 of- ficiaes honorários, do guarda nacional e re- formados, julgo necessário ordenar-se a respectiva inclemuisàção de toda a. despeza ülegalmenfcs paga pela thesonraria da fa- zencla, posterior in ou te áre.eepão do aviso circular:.de 21 de Junho deite nono ; deter» mihandq-sò igualmente á ref-nnda repartição que, com urgência, conta ao ministério Ja guerra do cumprim.mto da portaria quo for indo... o ar. lhe°lo.' expedi ia e (.•xplique como tem o ea- pitão da guarda nacional, J; Augusto Rosa, aopamuladò as funeções de vogai em conser lhos de guerra, fura das horas do sou expe- diente, com as do sen emprego.» « Subindo os papeis, com o voto cor.e-u-- do do chrfe da repartição, ao Sr. duque de Caxias, este, a 23 de Dezembro, maudori que so ordenasse a restituiefio, etc. «Tendo-se aggrevado os padeoimenlcs de S. Ex., pôde offereotr se á assigna;- tura midisterial o aviso, quaudo uceu- páya a pasta o Sr. Andrade Pmto,_o qual, examinando por seu turno os papeis, reco- nheceu a justiça das observações da re.pav- tiçãn é do despacho do seu antecosso'. «Eis aqui o aviso: «Ministério dos negócios da guerm l^o de Janeiro, 10 de Janeiro de 1878 .V Lho- sourariàda fàzeuda da província d l" luny. Manda S. M. olmperiidordcclai.tr por osfca Bõoretaiia ao estale aj .. >l-v«u«. s_>,

Wmik ®® ftiilli |f||il|memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1878_01316.pdf · nhàram á sna re-ddencia, oudo foram por elle veceDidí M ,b,eqimdo? com o cava* lhéimmp que tanto

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anno vnÃSSIGNATUBAB

(Recife)Trimestre 8:000Anno.... 12:000

HBOXrt-QinNTA FEIRA 21 DE FEVEREIRO DE 1878— «>

AtO ' "N. 131f

tjfsr

( Províncias e Interior)Trimestre 4:600Anno 18:000

A aseignatiua começa emqualquer tempo e termina noultimo de Março, Junho, Setem-bro e Dezembro.PAGAMENTOS ADIANTADOS)

AVULSO 40 EBIS.

Wmik ®® ftiilli |f||il|Vejo por toda parte um sympthoma, qne me assusta pela

liberdade das Nações e da Igreja: a centralisação.Um dia ob povos despertarão clamando: — Onde nossas

liberdades? ,,,,...p. felix—Disc. no Congrec. de Mahnai,l864.

CORRESPONDÊNCIA

A Redação noceita e agradecia oollaboração.

As.publicações partionlures iannuneios deverão ser dirigido!para o escriptorio da typographiiá ma do IMPERADOR N. 77,

(PAGAMENTOS ADIANTADO»

AVULSO 40 EEIS.

Edição de hoje 2000

Tendo havido mu-dança de distribuído-res desta folha, como^mde tornar regu-laj sua entrega, pe-diícios *'*fl $rs.. assi-gnantes que não a re-ceberem, o favor demanclxr suasreclama-gões por escripto aesta typographia, ruado Imperador m 77,com declaragãodaruaeo n\ da casa.

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A<tlsn3..is*1i>AÇ->*'k 5Ssa í»*°*'¦¦¦¦,cj5ifJ p0)r portatia do vice-presidente da '

proviucia 'un '20 do cbrreíilÁi foram noraea-

dos tob proposta do Dr. chefe do poluía,delegado do terno» de jaboatão teuunto co-ioBol .Joaquim' Maximiuo Pereira Viauna.

Subdelc-gndo do 1/disiricto do mesmotermo capitão Joviuo Coelho da Silva.

Oarasaaiuna.*.—Em da.ta de 11 deFevereiro nos escrevem o segiiiutâ:

« A exforços d) muito dUiucto engenhei-ro, Sr. Dr. Ricardo da Mouczis, chefe daterceira secçã» do prqlongam^uto da es-irada do "ferro, e dè seus dignos oompanhoiros, iustaiíou se hontem, h!esia villa, umaescola ííoctuina, sob a direcção do nossoamigo, (5 e'i latia, o Manoel'Róáio Egydio Jo»zue.

Pàctó -rm auspicioso não podia passar¦ áp-apvÍ!cibÍ!Ío. Concorrer.m. á iüaí «Ilação

O Dr. juiz do direito da comarca, d Dr. juiziniinicii ai e mais pos.-oas grada.-) do lugar,

que; c m a com.mis.sãq do engenheiros, asBignatftin a .respectiva aota, a convite doSr. Dr. Menezes, proferiiidò osto ninbii-lhante discurso, em que demonstrou ásvautHMensda instituição, que so deve ainiciitivii sua. „„.,.,

Òrarr.m depois o Evm. Padre Ths.misto•lesg

les, o cidadão Jozué, o báchavi 1 Abreu Re-

jo, o acadêmico Amaro Oiutra e o Dr. 1 ran-cisco Picanço;

A musica dii philannonica garanhuneuseBolémniloü o acto- tocando diversas poçasnos ihtervíilloe dos discursos.

Eifèeíu i Va a instaUação da esqpla. ondaos pnbro:: filtí -a do povo achavam, à custada honrada cáiumissão do engenheiros,tudo líu.nuto o do mister para aprenderema ler os cidadãos presentes, por impulso-espontânea e om testemunho do apreçoupéaiôido Sr. Dr. Vleneze^o accòmpa-nhàram á sna re-ddencia, oudo foram porelle veceDidí M ,b,eqimdo? com o cava*lhéimmp que tanto o distingue. _

Hoje ás sete horas da noite abriu se a

A í filuoueia de aluamos exoeileü a expeo;tãtiVa Üufiliéa : ate as nove horas tinham_:-.. ,.¦,''.)..;, o.- i.yr (19 E>íi do wminov-»r o

desejcTde aprender e o «outimoato do gra-

tidão de que davam mostras os ei ladaos

que se apresentavam á matricula.Isto prova quo a iniciativa particular, Ir

vro do pôas, ó sempre mais fecunda do queu acção do governo, quo, com ns suas mi-

pertineucius reguinuioutares, não couBeguesauão esierilisiir aB instituições m"«» «tülH-

A ooiniuca de Guranhuns contrahio puracom o Sr. Dr. Ricardo de Meueafts, e os il*lustres cavalheiros que o auxiliaram na realieação de tão patriótico o pensamento,uma divida difrlcil de paga'.

Causou reparo a ausência dos figurões ver*melhos, uo acto da instnl'ação. E<ses lie*roos só se lembram do povo, par* lhemendigarem o voto.

O sabre da polioia é as prisõe-, injustaseaciutosRsermn os onicoa beuiíicios quelhe dispensavam, du'-"te a sua estada nc

podsr. i> .O KXiu. «»•. B'*»'«l » iliK * ií,il

lltilirt—Eis o que diz uma curti do;ta

proviniia publicada no Jornal do Com ercio, sobre o nosso b-nrado amigo o Si. ba-rão de Villa-Bella :

* No dia 4 sonbe-so aqui p.or tolegramma jqne S. Esc. o Sr. B irão d \ Villa-Bolla ti- ,nha silo chamado aos cons .lhos da coroa.

(Chefe prest;.moso do paitido liberal desta I

p-oviucia, uma d-.s mpiitações mais parasdeste paiz; iuUdligen ia esclarecida, carac-ter llnno e íirmoe dotado de praiide txpe-riencíá dos negócios públicos, S. Exc sobeao poder revisfcido do grande prestigio ecomo o legitimo representante dpstfi pvo-viu iía.

«Durante todo o longo ostiaeisnío queatravessámos, a iiotístahcia e » da lieação doExm. Sr. Baião de Villa-Bella 1 nm ver-d.uicivameuto übtaveisi Com fi.i#ílteioídeseus interesses ma,teriae-,v a política rouba-valhe a maior parte do seu.tempo o traiulho.

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província;' régozijii:;se por voi' n'Sconselhos da coro i um dos seus mais ulustrea filho?, e o partido libera] qkuíU por

verem nma posição raarecid-i » s;eu cheio on)iuente.

« Logo que oircuíoa a iigrii 1 iVél apticiade qne fazia parte do miiiistorió o Gxm. br,Barão de Vilia-Bolla, o onbh.ma?nTo polaascensão do partido liberal tocou a.> dchrio.

Com pouca demova duas¦¦ bandas de mnsicamilitar começaram a tocar em fronte ilo oi

rectorio íiba^al o giriinÚobis subiram ao ar.Ao retirar sd B Exc. da cidade para oBoa -Vi^em, múitp> dos sons amigos quizo-ram acompanhai o cm trem òxpresso, ao

quo S. Exc. se opppz, agradec.e.ndn a exnoutHneídade d.unamfo-tação

i Das províncias da P.arabyb/i o das Ala-

goas; recebeu oEv.i Sr. Barão de viüaBella lísõngeirás folioita.çõás por tole.grnmmas, bom como da B ihia cm nom i do par-

íÜdolibeval. sendo o Udegramma farmadooeln ÉKtn'. Sr. couséllieir.ó Daütas, prestarnosó chefe do partido liberal babiauo è ura

I dos mais valentes cirapeões do nosso par-

I ^^«»|M>Í»"l绫 C<MlSe^M|A<!'Wf| -Eis como a Reforma aprecia a opposição''

dos conservadores:« O partido coiísoryador (undamonta do

um moda extranho a oppisição contra o

ffovorno iniciado pelo gabinete liberal.Ouvir os diffoVeutes capilulos da açcusa-

çri0 é ler ao mesmo tempo o ataque e a de-

HOt* somos uma 3uperíluidado no regi-

mon consUtiicióual, poVfluauto podem os

^corvadorca, em dbóanowi dadas, fazer

vpformas au p.reconisar o sinta quo; ora

aonios uns reformadores suspeitos quede,vnm em monte realisar vânadissimo pro-

grtSo^tí-o que o despeito escreve liou-

fcehi"#Be-qae ó,mímsterio:de.-5fde,Ja-.Si? nao temidoaeeó um,ajuntamento

de homens incapazes da qualquer medida;

no Stíw de hoje se affirma que o gabinetede 5 do Janeiro passou todas fronteiras da

democracia, e é adiantado como jamais gabinete algum se upresentou !

Estranhos juízos, para não dizer ostranha cegueira !

O partido liberal, que ha dez annos luotaua opposição com um programma conheci»do: que toui sido incessante tia propagnn-du pela tribuna « pela imprensa, havendode ítobr* feito oonhecer ao paia suas idoasá ponto tVeílÀã tão grande caminho faz-rque serviram de bandeira de misericórdia

nau íb nossos adver-arios queriam viver asombra do alguma medida sa!v*d >ra: purnti.b h.Wnl um iuiciador d-i novidades!

\ eleiçã > directa, quo boje e-tá un dis-i cussão e que ó a suprema aspiração do paiz,

fji propaganda uossa,-dorraniadii em li*vros, em ópusoii.os, em joirnaes o om con*feieuciiití publicas.

A úí.ea ganhou terreno, fez prosélyfc-is nocampo adverso, e obrigau os priucipaeschefes'couservad ro3 a (lec.laraeo,-.-.! termi-muites, do que osLavadada a hora e eraiuevitfvel a c:-iidémuação da eleição pordous grãos. -

Víò ss cm-taiit.9tvicute ua luta. á cum-batôti esse pequosip mas deâtimido tri;'ç'ode batalhadores, que o vicÍMineuto das ur«nas deixou penetrar ua câmara têmpora*ria.

Yioíc, u:. senado; u phalange liberal,sem o| menor entibiametito r.ffirmar cadaanno a necessidade da reforma eleitoral, ofazer ilVssa medida um grito de guerra.

Foi ú sombra d'es-e estandarte que mau-,teve Be a dessideucia c. nservadora, todoscs dias mnlsiirubi pelos conservadores dogd.vonfo, como um bando obrigado em íírraiae^lo p-rüdo liberal!

E tjlierím. boja uegariiiós o direito delevar a cÈ-ito aqhillo que foi iclèa do nossopartia, e trabalho de uo sos homens.;

Oomo bem disse Tjaopõldõ da-Belgica:se ii. iiccasnw chegou para reali-mção de um^rógramma l.boral, áoa hòtneus d'esse par-tido- cumpre tal missão, afim dò que uãoentrem ambos os partidos u'uui stoople.-Chasò do liberalismo.

Oibin se oppoz á medida, em nome dosb'i'aso33 do s'u'a escola politija, fique comofi&.al a examinar o que fazem os aposto»loa íí.-i i :to;i- quo vii ser lei do paiz.

l'\ lizmeute para a mição, se ha conser-vadores qua gritam, e sem motivo injuriam

j seuii siiee.eis.pres uo poder, desconheceudo' até o mr-riuO e o valer daquelles cidadãos'¦

qvia -ãi li i.e ministros, ha no mosmo par-'lido ::iiut'o':bü'm senso e muito patriotismo

pàvii considerar lógica a evolução políticaque so operou, o para acatar como mére*3. mi os honrado:^ cavallieiros que formam

1 o gabiuttb 'le 5 -.!¦• Janeiro;;! O ctiiVseiheiro G^ushnção de Sinimbíi e

Bens illnstrej companheiros, por alguns! depgoât á que GÓÍfrôrêui, oritindos de iu-;

bòiifcssavéis defeitos, receberão também as' p ilmas e a gratidão do paiz 1 »;' O Sr.-seBi^aâsla'^ I'iif.€ ati«ao <í»! uqgcrs-ía^Pelos altigos que transcreve.1 mos di\ Reforma e da Gfüiefa de Noticias,

vereüoaf.ão os leitores com que fundamentofazem os coiiservadores suas nçcusações,

Nesses1 artigos a qne alliulimo? tambémvae impücita uma resposta a cata intrigafeíta peío Tempo a propósito do honorários,sem selémbrarque foram seus amigos osquelançaram á margem os honorários do exer-oito em competência com outros q;ie nãotinham iguns serviços a allogar, ao passoqne agora, o caso em questão é muito di-verso.

Eis as considerações doa dois autorisa-dos orgãò da imbfensa :

« Depois do meia dúzia A2 artigos cenan-raudo o honrado Sr. ministro da marinhainterino da guerra por actos merecedores dolouvor, a folh» que.se encarregou de tão be-roica tarefa, declara houtem, á vista do do.cuoient) official, que não sabia o qne priti-dará o que esgrimio durante uma semana

-

Nos artigos em que criticava se, iiquilloque Be ignorava, foi o illustre ministro damarinha chamado de leviano, e, em umtom magistral, derão-lhe tninutíH de avisoscom um ar de migister Uo leri-j que fazia...rir.

Emüm ahi está a declaração de que arazão estava oom o illustre ministro, e por-tanto oom outros...a leviandade.

Transcrevendo o artigo da Gazeta de No-tidas julgamos esgotada a questão levanta-da tão aereameute:

« A' imprensa independente, não entre-laçada com os partidos políticos, não cabesomente expor e apoiar us justas queixascontra aB autoridades, mas também acolheras explicações que ellas procurem dar doseus nctoB censurados. E este acolhimentoem relação ao actual gabinete é t.auto maisdevido, quanto solicito se mostra elle emacatar a opiuiã", franqueando todos os 66-clareciraeutos que se lhe pedem.

« Chamou a nossa attenção uma censurafeita pelo Jornal da Tarde »o aviso dirigidopelo Sr. ministro interino dá guerra á tlíe-soiirariada proviucia do Piauhy sobre des*pezas irregulares por essa thesonraria satisfeittis. Pela argumentação docollega,oaviso pecava nos fundameutoe e úa doutri-ua. Procuramos, como e nosso costume, terinformação cabal, e dessa informação re-sulta que não sé é justo o aviso, mas aindaque ao actual Sr. mioistro não coube a ini-õiaíiva neste acto. Elle não fez mais do quesubscrever uma decisão do honrado Sr.duque de Caxias.

(t Eis os faetos :« No correr de Dezembro findo, exauri*

11 ando-se na 2.- secção da repartição fiscaldo ministério da guerra o oalauccte e Ctocu*»mentos da despeza efiectuifçla pela.thesou*nula da fazenda do Piauhy, de Agosto^ |^g||§(exercício oorrõute), acharam-se abonadosvencimentos h 33 officiaês não pertencentesao quadro de exercito, seudo uos honora-rios e outros da guarda nacicnal, de en-contro á circular de 21 de Junho que man*dar.i desde o 1.' de Julho do corrente annodispensar do serviço taes ofüchos; è outro-sim, achou-se mais, quo um destes, o ca-pitão jRosfl, vinha incluído como tendo ac-cumulado as fuücçóas do seu emprego (semoa sabor qual ora)'ocun as de vogai em conselho de guerra, fora das horas do expedi-eate.

1 Ex.tranhando estos procedimentos odigno chefe da secção escreveu este laudo :°<

Quanto ao inqualificável abuso de con-lihuarem empregados em conselhos de

guerra e n;i companhia de infantaria 31 of-ficiaes honorários, do guarda nacional e re-formados, julgo necessário ordenar-se arespectiva inclemuisàção de toda a. despezaülegalmenfcs paga pela thesonraria da fa-zencla, posterior in ou te áre.eepão do avisocircular:.de 21 de Junho deite nono ; deter»mihandq-sò igualmente á ref-nnda repartiçãoque, com urgência, dê conta ao ministérioJa guerra do cumprim.mto da portaria quo

for indo... o ar.

lhe°lo.' expedi ia e (.•xplique como tem o ea-

pitão da guarda nacional, J; Augusto Rosa,aopamuladò as funeções de vogai em conserlhos de guerra, fura das horas do sou expe-diente, com as do sen emprego.»

« Subindo os papeis, com o voto cor.e-u--do do chrfe da repartição, ao Sr. duque deCaxias, este, a 23 de Dezembro, maudori

que so ordenasse a restituiefio, etc.«Tendo-se aggrevado os padeoimenlcs

de S. Ex., só pôde offereotr se á assigna;-tura midisterial o aviso, quaudo já uceu-

páya a pasta o Sr. Andrade Pmto,_o qual,examinando por seu turno os papeis, reco-nheceu a justiça das observações da re.pav-tiçãn é do despacho do seu antecosso'.

«Eis aqui o aviso:«Ministério dos negócios da guerm l^o

de Janeiro, 10 de Janeiro de 1878 .V Lho-sourariàda fàzeuda da província d l" luny.Manda S. M. olmperiidordcclai.tr porosfca Bõoretaiia ao estale aj .. >l-v«u«.

s_>,

Page 2: Wmik ®® ftiilli |f||il|memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1878_01316.pdf · nhàram á sna re-ddencia, oudo foram por elle veceDidí M ,b,eqimdo? com o cava* lhéimmp que tanto

, -f ¦irtt ¦*

9 A PROVÍNCIA

('a lir.-.auquo •c7iic

inriH de fazenda da proviucia do, para sou conhecimento e execnçao,

ve ser annullada uo § GV-—Inten-e arseuaes de guerra—e escripturada

; cj..__Quadro do Exercito—a que per-jo'» pelo orçamento vigente a quantia de

idòas u 'princípios

quo se acham inscriptos na e riobranquistai, a odiosidade destes fazen-gloriosa.bandeirado partido conservador. g do morrer de inanição o Diário do Rio, 0

por fim a declaração solemno de que nunca

Cõ;$. 5'i'íiv

o wada se devo esperar da cabeça do Sr,Pauliuo do 8on?e, que' aó tem por fim myatifi-orr ou embrulhar c nobre Sr. visconde do RioBranco, qno temon fó saberá erguor-ac até íiíilfcura do sua immonsa estatura politica para

;euiente das vantagens satisfeitas ! ropellir a insólita pveteução de um chefe imprp

A COROA X'01 MAIS BEM INSPIRADA (Io (JU0 (Un-do a solução de 5 de Janeiro.

O partido conservador que archive, comonós acabamos de fazer, as palavras do ex

do Acosto do anuo" próximo findo j visado c intenso, quo tem tido o satânico ura- j deputado conservador pelo Rio Grande dorogado do deposito do artigos bel- I ™* de cavar.a ruínath sou ,.artido. ! Norte sou jornalista effectivo duraute affi&S^Liv: ..•« ? ^e.° S7 Pa"hno *W.*J^Ub® «!

! aurorà aá regeneração;

nõ mez;•;. ímoarrogaÜcob da referida província

«Outrosim, determina o mosmo AugustoSenhor que o dito inspector, cm vista dacircuhr de 21 de Juuho ultimo, proceda áiademnisação dos oüfrea públicos de toda adespeza iílegalmente paga pela referidathesonraria, no mencionado mez de Agosto,aos cfflciaes honorários, da guarda naoio-nal e reformados, oonstantes da relação

junta por copia; deveudo com urgênciadar conta a esto ministério do cumprimentod'eeta ordem e informar a razão porque ocapitão da guarda ur.cional João AugustoEosatem acoumiilado as funeções de vogaiem conselhos de guerra, fora das horas doexpediente, com as do emprego.—Eduardode Andrade Pinto,*

Elle* se coiMlcimiaaw—D^mosua Reforma :

O Sr. padre João Manoel de Carvalho,proprietário do Jornal da Tarde e redactordo Correio do Noite, escreveu anto-houterno seguinte artigo, que trasladamos parunossas columnas quasi que sem conumu-tarios.

O Sr. padre João Mauoel c vulto omi-nente da regeneração : ex-deputildo, privado do Sr. conselheiro João Alfredo, chefedo partido do Rio Graude do Norte, e pro*motor da senatoria do ex-.mihietrò de cíhtrangeiroe, S. Ex. está muito no caso deaer attendulo quando falia do seu partido,e faz revelações como essas que se vão lôr.

Admiie o'pnblico o que ahi vai de marn-vilhVouVste edilo.ial do Gomio do Norte 1

«Já temos direotorio cousorvaflor orgaui-sado :

« A 9 do me/, ftudojreumraua-so alguns mem-bvos das duas câmaras om casado deputadoDr. Duque Estrada, Teixeira.

« Oecupararn-so com a organisação daprensa official do partido

feudo dej milia, que, aproveitando-se da udversidade, a que estamos «ondemnaâos, se iiu

E existem 12 armazéns de gêneros apo«dreoendo!

E' muita mu voutade quo tem o Sr.Aguiar ao povo cearense I

Temos sido testemunha de nua factoabsurdo o revoltante em o qual aobresahe amais róqnintada iniqüidade.

Ceuteuas de infelizes chefes do famílias,deixam de sor recebidos aos trabalhos pu-b.icás. som que motivo algum dê lugar a

íraçao;( A humanidade do iSr. Aguiar—Do „.,_., ,.,_ J._. .

nõulia como7enhcr absoluto dos destinos do 1 Cearense oxtrahimos os seguintes tópicos, j tão iníquas preterições,partido conservador, suffocando-lhe as grandes , q»6 P^e em relevo os sentimentos hnmani - " '

aspirações e mataudo-lhe os brios e dignidade. | tarioB do Sr. Aguiar :• Trata-se de orgauisar a imprensa oliu-ial. j « O lempo vai so encarregando de de

cuja fundação está couhada aos cuidado-; ddirectorio, do quo è prosideute o Sr. viscoiálodo Rio Branco.

«Veremos que papel destinam a esse illustrechofe, quo fez o seu noviciato na imprensa, òiídeconquistou glorias o por ondo subio ás maisaltas posições do paiz,

«Veremos!«A nossa nttitnde já deve ser do ante-mão

conhecida.«Estaremos sempro do arma ao honibro para

corabator essa olggarchia que se pretende or-ganisar no partido conservador, cujos destinosforam sacrificados pelo egoísmo c exageradas'ambiificsdc

um chefe burlesco, que avita todoos perigos, quo foge da menor responsabilidadequo tem por systhcrna confessado, não acudiraos reclamos da imprensa, e (pie só escreveuurna carta política decidindo-se pela eleição di-recta, porque suppunb t que a coroa estava dis-posta a entregar-lhe o governo, cujo chefe seriao fanático ad.rador da eleição directa.

tMas também nunca vimos a coroa maisfe-Usmente insjiirada da que quande> mandou elia-mar ao pano o pret-nso chefe, a "quem dirigioalgumas perguntas que fui am respondidas notona que líie dava a esperança de ser elle o cr-ganisador.

«Nos fados políticos deste paiz não ha noti-cia de debiquo mais característico e mias so-lemne

ros tantos focos do emiináçpas déloc»pela íieoamula;ào de raaterif»s fe*

monstrar até ao próprio conselheiro Aguiara imprevidencia e a inépcia das medidasune tem tomado com relação aos infelizesç oigrautes.

[)' que eucoede hoje ?Q.idii arvore das diversas praças d*

<-i l:j Io sorve de abrig* a uma família emi-gra-.f.o, qno converto esses lugares desti*mui >s a garantirem a salubridade publica,em ,.ptte ri j.cães, o te.

As famílias se yéèúi obrigadas a não cbe.gar u j-in-Hiss, para não presenciarem veiónas quo mT melem uo seu na'.ural pudor.

Qnem i.be se a febre do mau caracterqne vai remando entre nós, nao tira destafalta de ac i i o elemento principal de seudesenvolvimento ?,

No entietantoVjído presencia o Sr.Aguiar com o mais culpavel ihdifiaron-tismo. "*¦

» Segue á risca o prOgíríiuma que estabe-j lecou paro sua administração e dó! qual1 nunc» fez mydtorio—Sgiifè qid peut

I O Sr. Aguiar quaudo sao da inércia habi-«Dizemos íntimos do Sr. Paulino, que este , tua! em qno vive, para tomar uma medida

nu-

Elegeram, uomearam ou designaram nmdirectorio, a que licou confiada a dirèecão su-prema do partido conservador.

t lia nomes tão conhecidos quo à primeiravista uos inspiram completa desconfiança.'«O Sr. Paulino do Souza foi.'c cnegra desse pobre partido, a qac (jse como Chefe único o indisputável.41 Para disfarçar sua5 vistas do mando abao-luto, seus planos de dominio exclusivo, conse-guio que o nobre Sr. visconde do Rio Brancoso prostasse a fazer parte do directorio afim doillndir a seus amigos que olhando para aquellegrande vulto, tornam-se desattentos confiandoque o movimento será sincero em favor das

reduzira a protocollo a conferência que tiveracom S. M. o Imperador.

«Nós também temos o nosso protocollo con-tendo tudo quo o Sr. Paulino ha feito para pre-judicar o grande partido conservador, que esta-ra condemnado a longos ànnus de adversidadese os verdadeiros e legítimos chefes não assa-rnirem a posição, que lhes ó imposta pelas gra-vos circnmstancias em que nos achamos.

•Ninguém mais se illuda. Ainda agi ra doasohscriptores de origem pauliniana um denomi-nado Flaminio, e outro dos Libellos Politicos.não so esquecem de ferir os homens que figu-raram uo gabinete do 7 do Março, a que não

sem n am poflcra pert\oar o arrojo que teve de libertar-se

.uerimpov* l|11 t,,leia da sagrada'família, quo tudo quersubordinar á sua vontade e aos seus caprichos.

i.Nos saberemos cumprir nosso devor.»Nfsse artigo so couf.jSfa o retalhiiinohtõ

do partido oousorvador, sua incapacidadepara governar á vista da guerra intestiniv,as rivalidades por causa de propondèr ncia,

FOLHETIM(296)

ÓDIO DE BOOüBONSPOK

7";si'i'is<>,<> y. LVlnteus

'SEGUNDA 1/AÜTE

São ordens do Sr. Aguiar que se exeou«Iam na baix-i esphera admiuiatrativa.

Não podemos mais súppòr quo seja umaeomomia mal entendida, que suggare aoanimo cl) desasado administrador medidasdesta ordem. '

Não. A nhimifilvcrsão quo S. hz. pre-seute, em todas aisílcamadas sociaes con-tra sua administração 'tem feito nascerem 86U coração.,, pessimamente formado,um pouco dé odid o começo, do vingançanos*infeliz'.& cearenses. i

Ò nc-sW. atado' deMniseria o prova,- »bmedidas tomndis pela presidência o cou«íirmam, o fa^o de e.itar S. Ex. agarrado ácadeira pre*idencnd,couio ostra ao rochedo,noa dá a certeza. "

Porque S. Ex. não passa a administraçãoa quem (pior quo do direito possa assu-mil a ?

. E' porque vê que uma a Imiuistração

pairidtic. o nüím... da podia sal-VKiunilhRres de iuMizes, v..ij,^í vidaa pre*

I sc-noia S7Kx7"éxtinguÍr au- em uma ago«

i in'». lent».Nao quer portanto abrir e-paço a uma

folichUde presumivol para. o povo cea«

j rente.1 Contiino, oJutiune, Sr. AguUr, em sua

j «uimo^K ti\ref<. : mj O qno admira é que üiii bommn no ulti-

j mo qnarttd de sui vida, türv. -dá preza a

I sentimentos tã) coudS.hiiiiv.oii'. »

Uef-iriu U se á suppressào dos ofiiciaes de, gabir.eie, o Globo assim se exprime :7 a\in:i das innovações mais eonvcuiontes e: iudicioi.as, que tem feito os actuaos ministros,

foi não (winarem officiacs de gabinete, croação

acerca da população faminta, revela sem-pre falta de bom senso on criminosa iudií-fèrèiiç i aos gòmidüs dos iríféUzo.*.

A03 eoiumissarios dostrilmidoios «le ge'neros, ora.se apresentava uma viuva oomíilhiuhos nos braço3, implorando até çlsjoelhos, uma raig.ilha para matar a fomedos infelizes qne a cercavam, ora um ihyalido ou uma orphã que os mesmos piomp- ! íiybrida destes últimos auuos, que nenhum ser

seriÒ e veai prostiuani ao paiz, mas que

as não esquecidas façanhis do dessideules

'• .' -

i-.\;

.\'amn d';iákitavaúi os

Xlilll

KI>iS l>K UM VULCÃe

(Continuação)

quelhis manhãs em que souconteciiiientoscíe qiie te-

monto n'uui assumptp de grande impor-tancia;eni escolher estofos para o pro-xiíno casamento de minha sobrinha.

--• E de que posso eu servirem simi-lliante tarefa ? O gosto dos homens émuito difftírente do das senhoras.

••- Engana-se, o sou gosto é muitosuperior a tudo. Ajudar-me-íiá a ésco-lher.

— Bem.

tiuuente soecorriumPara oortar esses abusos-, uo pensamento

àn econômico administrador, acab i S Exde ordeuir a todos os eoiumissarios do^tribnidores quo so forneçam gêneros aos tia-b iliiadores.

O invalido, a viuva e a orphã, (biveiísegundo a voutade do huinqn* adminu-trn*dor, ir em breve habitar a vala do cerni tá i)visto como a triste condição em quo cs col-lou a adversidade, os inliibe de ganhar opão pelo trabalho 1

. VIÇO 4. -

j sem attribúições definidas em vegulamonto aigum em tu ío se envolviam, cm muitos casos

) serviam so do nome dos ministros para encom-' modar a este, praticar nma injustiça com aqu«l«les, favorecer interesses menos legiumos, pro-tèger sons parentes < ffeudondo direitos de s«-giinclos; collooando-se acima da lej, e portur-bando o serviço om geral.

Até certo tempo, os ofticiaei da gabinete oramempregados ..uÒclestos sem protenção alguma anotabüidados. que auxiliavam officazuieüte osministros, iiíio imaginavam que o gabinete orauma creaçáo constitucional, que tinha o direito

tasme occnpam tão vivamente ! Sabe quea marqueza de Vieclma teve o descára-menfco cio me comprimentai- no Prado ?

-•- Sim, exchimou Emmaniiel íiiigin-do-se maravilhado.

.-- Justamente.--- E como vae responder á um simi-

lhante insulto ?A condessa lez-se pallida, deixou de

olhar para os estofos e exclamou :mos leito t-nu pallida clèscripção, foi visi- j --- O quo ! Creia ciue algumas vozestar ti ooiiclessaya qual ii'aquellc mo-1 acodom-me ao espirito ps pensamentosmonto estavíi muito óccupadà em esco-! mais sombrios.

-.-- Quero dizer que não havendo nadade impossível para o senhor...

••- Mas, condessa! ..'--- O dito dito, replicou a do Lunasorrindo-se.

Einmanuel mudou de physionomiacomo costumava fazer ommomonfcosop-portunoa e respondeu:

-- Visto tor essas crenças, diga-me o,.,,., ,-i, , • i'$é devo fazer, indique-me o caminho o- Entretantopodemps fallar de mm- i desde logo me porei á disposição de v exc

coisas. Ha tantos assumptos que | 'A condessa deixou do contemplar'os

estofos qne estavam amoutoados a nm

lljór iiuuihi.ra-í o iigunuoâ para que aboda (lu sna sobrinha se fizesse com adevi.la o.stoiiiuçàü.

Quaudo o barão appareceu deixou oque tinha entre mãos e exclamou :

-- Pensavanestemouiunto.nosenpor.Vem na melhor oceasião.

--- Muito folgo com isso, volveu Em-mantiel com extrema finara e galente-ria. Precisava de mim ?

--- Um fiel alliado está sempre bomquando se acha ao pé de sua constanteaíiiadiu

--- O que, acaso 6 uma galontcria ocjn. me está dizendo ?

-•- Não, e uma verdade, querido ba-rão. Pem vè, oecupava-me n'efite mo*

•-• Nuo duvido.--- Mas não se poderia achar dprrec-

cão para tamanha insolencia ?Emmanuol encolheu os hombros com

indifferènça e poz-sc a contemplar a ri-queza cValgumas rendas.

--'- () senhor que costuma sabor tan-to;;.'prosègiiiú olla.

--- E' que ha certos assumptos emque a minha intclligencia não consegue

penetrar.Comtudo...

O que ?Poderia fazer muito se quizesse.Eu !Sim.

Não a comprehendo beiu»

lado, e respoiidcu:--- Olho., in ou amigo, o senhor é meu

alliado o estamos no caso de nos servir-mos mutuamente.

Quanto a-isso cistamos de accordo---- Agora bem • ho espaço cVuma noite

e sem sabor porque, a marquezade Viod.ma collocou-se acima do meu poder, daminha influencia; da minha posição.Em mulheres da minha índole, é isso,por um lado terrível, por outro lado liil-milhante. Em primeiro lògãrquèrP sa-ber a causa da minha queda é o motivoque restituiu o prestigio á minha odiadarival.

--- Deseja muito, minha senhora; mascreio que o mal está em si niosrua.

--• Em mim!•-- Sim.--- Porque ?--- Porque abusou da-sua posição.•-- Como'?

Explicar-me-hoi com mais minu-ciosiduõVj se mVí permitte.Não somente permitto com aiicèioque se explique.

Emmanuel deitou uma perna por cimada outra com suprema iiidillorenc.-;

, disse: .i o

-'-.- Quando melhor se julga servida, é

quando está mais espiada. \-—O que diz 1--• A verdade.A condessa principiou a estremecer

por isso mesmo que não tinha a cousci-oncia tranquilhi:

-- Mas em summa... •Ouça-me, volveu Emmanuel sor*

rindo; julga que os seus negócios não setem sabido onde nunca se deviam saber?

Como os meus negócios'.-'•'- Por exemplo, o seu pleito.-•- 6 meu pleito ! exclamou a condes-

sa fazendò-se horrivelmente pallida.-- Quero dizer, o negocio quo está

pendente com a família de operários darua dei HumillaclérO.

Ah! Mas isso. segundo o que o-senhor disso, já se ultimou.

Adiou-se lípenaSj minha ninigh.Um adiamento liiioó uma conclusão.

A condessa tornou a estremecer.E isso soube-se na corte ?

¦ - Talvez.-•- Essa resposta, não me satisfaz, ba-

rão.--• Pois dar-lho-liei uma outra mais

clara, conclèssãi Soubo-seeffectivamonte.E isso prejudica-mo ?

-:-.- Mllito.-•• Porque '?-- Porque se julga quo

tos sito muito duvidosas.Duvidosos!

--- Sim, minha amiga.•-- O que?

Quo em caso do demanda perdel-a-hia irremediavelmente.

V.

(Cmünúa.)

os seus direi-

B mais ainda.

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A PROVÍNCIA :*

Je pretender anuuilàr a aocrctaria, e eram iné-!.'03 entermeiliaiioíj outro «s ministros, os chefesdas secretarias o o pessoal destas; conserva-vam-BO nas suas respectivas posições, e effecti-vamento faliam algum trabalho approveitavel,jem qno por isso preterissem constantamento a:ious companheiros de repartição mais antigoso habilitados.

A medida porem, quo as cousas foram mu-dando do aspecto, quo se foram arvorando omministro do dia para a noite illustres d :onho-eidos, quo deixando as pastas voltam m nadado onclo nunca deveriam ter sabido, o jazorãootcrnaisouto no esquecimento, se alguma mãefprto o pvofccotorti não os for iValü arrancar, eer-cear a raça perigosa dos omeiaes de gabinete,o pouco a pouco absorvendo as aí l ribuições dosministro:'., acabaram por tornan-ji-so mais po-

¦ dérosos do que ostes.Houvo ópoea, houve tompos, em quo niu-

guem aqui so oecupava com a opini.io o idéasdos ministros; <.'¦ verdade quo muitos d'ellosnunca tiveram idòas, mas omíim tinham deae-jos, o esses pouco inquietaram aos pretenílontos;o quo lhes causava receios e calafrios ora sòpensar quo podiam ter pelu fronte os omeiaesde gubineto.

i Os acontecimentos foram se precipitando deforma tal, a3 cousas tomaram tal direcção, quomuitos ministros ficaram aimulados pulos ofü-oiacs de gabinete; de modo que quando alguémpenetrava nos humbraes das secretarias polaprimeira ve/,, quasi sempre tomava os minis-tros pólos ômciaes de gabinete e vice-versa.

Os ofüoiaes do gabinete natnraes, os auxilia-res mas effieases e effectivos do ministro, de-vem sor os chefes da secretario, e como emtoda a pavte estos cargos são do pura o int maconfiança; ú conseqüência lógica, que os cida-dáoa nom«ad«s miuistros ao tomarem'posse desuas respectivas ropartiçües despeçam os chefesde secretaria em quem não tiverem confiança,salvo so estes comprebendendo a posição diffieüem que se áeíiam, a resignam vóluíntãriámeniéo que a muito nobro e muito digno.

So os chefes' das secretarias não forem ho-meus políticos, sp mostrarem-se sempre alüeiosm qõístpés partidárias), mas só o unicamentededicados ás suas obrigações, zelozos cumpri-dòrèS do seus devores', ode reconhecida aptidãoc lealdade, ii'ío podom os ministros achar áuxi-liares mais pvÇ3tiivÍosos o uesse caso não sãoprecisos, nem coúüuH res, nem addidos, nemoíüciaes de «.•'abolete; |.

Os m'iniMi'oâ tom om ijilem flesciiuçar, sabemque são sorvidos com lealdade... com intélligea-cia e patriotismo, o não podptn rugularmeiite,nem devem decentemente fazer commiuiica-ções alguma de serviço, srj não pelos canaescompetentes^ isto ó, pola secretaria • por itíter*médio dos r. spectivos chgfes-.

Üümproh'üU(Íèmos, que leuham os minis-tros upWssuíades muitas b repotid-.s vezes deBÒçcorrordin-sé das luzes de certas pessoasdu consultarein trabalhos espociae , do propa-rarem as bases de reforma e modificações ú iu-trodu/.iv om serviços, que demandam conheci-méritos particulares, e que taes incumbênciasnão podendo ser desempenhadas por elles di-lecta.mchtè, nem polo? chefes das secretarias,para não destralíii' este:.: de suas pocupações ha-

v bituaes, careçam ter junto a si algueih quepossa desempenhar aquella tRrefa.

So entre os empregados sob s -as ordens en-contrai' o ministro quem esteja nas coudicçãesprecisa*, chamo-o, mas qno rião s* díspeudáum real em gratificações por esse serviço. Emquanto alguém estiver oecupado, nesto- servi-ços especiaes, devo ser completamente dispeii-sado do outros, qne lhe incumbo pela posição eregulamento.

Em summa, chame o ministro quem quizérpara o auxiliar particularmente, contanto qu*oom i to não so despenda cousa alguma, o qu«a pretexto de official de gabinete, mio ao dègratificações extraordinária» a empregados dasStcretiiriiis, o não se crio una espécie da ropir-tição extraflegal, que tem sido muitas vozoscausa do grande peilíirbaçãô no serviço, docartas irregularidades quo esperamos em Deusnão so roprpdiizam na situaçã > presente,

A medida pois, que adoptaram os honradosministros, não creahdo as taes repartiçõss,sempreçmrivalidadé com as secretárias ó, alemdè opportuna, sensata e econômica.

Chamem qiioui quizerem, ,para os auxiliarparticularmente, mas fiqiiü cada nm no seuluga-, o não custe isto um real ao thesj.urò pu-blico. ».

SrüílCiSavÕWío iin iíit!>8*Bttí.« —A com missão encarregada pelo Club G.çii'-isial da Eoforina de felicitar om seu nomeno houialo presidente do gabinete do õ deJaneiro dirigio ao ijlustro Sr. conselheiroBiuimbú o seguinte"ofíiçio :

o Esm. Sr. conselhóiro;—O auspiciosoacontecimento dé õ de Janeiro não podiadeixar de encher do júbilo, por mais de uiumotivo, o clnb dá Reforma.

Elle exprimo com efiçito o advento daicléa liberal, por tanto tempo combatida eafinal vencedora, n opinião real trium-pbaudo do todos os óbices quo so érguiáina sua livre manifestação c á segurança denma inversão feliz uos destinos da pátria.

Pura o Club da Reforma in.iet.se, porem,a eyles moiivosí de coutantumeuto um ou-tro que lisongeis o seu orgulho, não menosquo seu patriotismo ; c \ .r o seu illustre ebenemérito ptesidento .iiiiginclo o gubinete

i nova situação po

E- a expressão destes sentimentos qao o iClub iucumbio nos de trazer, como as jsuas congratulações, á presença de V. Exc. I

Rara vez, elle reconhece, tem cabido a jum ministério tarefa tão árdua, como a que Ise impõe ao actual; mas ao Club, como ámaioria do paiz anima a convicção de queá magnitude do commettimento correspon-de perfeitamente o patriotismo de V. Exc.e de seus dignos companheiros nos conse-lhos da coroa.

Rio de Janeiro 24 de Janeiro de 1878.Illm. e Exm. Sr. couselheiro João Lins

Vieira Cansanção de Sinimbú. (Assigua-dos). —José Gactano dos Santos,— Adnlphode Burros C. de Lacerda.—Antônio José doAmaial.—José Moreira de C. Lima.—JoãoJosé do Monte.-—Frederico de A. Rego.—José Antônio de A. FUgueiras. i>

A câmara municipal di cidade de Pin-damonhangaba, B. Paulo, nomeou umacominissão composta dos Exni3. Srs. barãoHomem de Mello, conselheiro Affonso Oel-soo desembargador Olegario, para felicitaro Exm. Sr. presidente do conselho o maismembros do gabinete pela honrosa missãode que se aobam encarregados. »

lllbilloiheca Provincial».--Freqüentaram esta repartição durante asemana fiuda 199 pessoas que consultarão21G obras em 284 volumes, sendo de dia108 pessoas e 147 obras om 159 volumes,e a noite 6G pessoas é 69 obras em 75 volumes ; sobre Revista* í|»-.Jornae8 168, Lit-teratura 81, Histori* 6, {jídUfcaG. Philom-phia 5, Direito 2, Eocyciopedia 2, Mediei-ua 1, Nas seguintes línguas: portugueza218, obras em 281 volumes, frauceza 3obras, 8 volumes.

€ot»çO«.«t «I»» priiyil—As do dia19 de Fevereiro fórum afl seguintes :Acção da o mu [i «nhia de Beberibe, 84^000

cada unia.Cambio sobro o Rio cio Janeiro, 5 djv. com

1(4 OjO do desconto.Dito í-úbre dito, 20 d^v. com 1 010 ilo dos-

couto.Dito sobre dito, 60 di7 cm 1 8j4 OjO cie

desconto.Dito sobre dito, 90 d]v. c -m 2[4 OiO dó des-

conto.Cambio .obro Londres, 90 d(V. 24 1(4 d, e

24 8|8 d., e do banco 24 1(8 d.oorl$000.

Dito sobre dito, a vista, 28 7j$ d. por 1$,bancário.

Cambio sobre Paris, a vista, 402 rs. o franco, do banco.

Na hora da bois;1, venderam Re :6 Acçõo3 da Companhia, de Beberibe.Apresentou-se vendedor:Para Apólices Provinciaes de 7 0[0 980§ParaAcçõ.-s da Companhia dos Trilhos

Urbans do Recife a Olindv e BeberibeMOijiOOO.

Apresentou-se comprador:Para Acçoís da Compauhi i

Urbanos cío Reifc a Oliud,125&000.

Oliltíaurltr— A mortalidade do dia18 ile Fevereiro foi de 5 pessoas:

As moléstias qnooocsisionaram estes fableciraehtos foram as seguiuteB:

. V-»|i«irtw8 e'^gV«áv»MÍoi'>,*? —i Sãoléguintjes ;

Soratci, da Europa, á 28.Elbe, da Europa, á 25.Espirito Santo, do norte, á 27.Pata, do sul, á 27.Neva, do snl, á 1 de março.Chrysolite, da Europa, á 2 do março.Marquez de Caxias, da Bahia, á 2

março.l.oí«ii'Iiti «Sífe jjür.o'y|:.B«j'i*i—Na

tnesonrariíi. das loterias e na loja de calça

de

paiz, ha de entrar resolutamente no ca*pinho das economias, embora lhe custeisto enormos e fortes contrariodades,grandes decepções o incoramodoa de es*pirito.

Pode-so soffteí as injustiças dos con-teniporaneoa, com tanto, que so salvemop principies o se faça jus a ser bem jul-gado pelas gemções, que hão de vir agosar do resultado do medidas, tomadasom oceasiões difficeiB, contra a vontade

do do Sr. Porto, á praça da Iuiíependeuoia J de muita gente, mas «6 com o fim deni. 37 e 89, acham-se á venda os bilhetes, j servir ao interesse publico.meios e quintos, da loteria 256 que corre- | Ê' muito difficil contentar o que seno diu 21 do corrente, em beuefioio das j chama impropriamente espirito pnblico,obras da Igreja da Conceição de Caruaru, a d m s- e,lucados uealaoS preços de 4,$000, 2íp000 c 800 re.

r?Io»«|.r*» «íe sil«a»S««í—• Vocal, instrumental e afiuador de piano, MathiiiB G.Lima, pó.le ser procurado em á rua doAragão, n. 10, segundo andar, o na livra-ria Acadêmica, á rua do Imperador n. 79.

rTlaanICoft M«via — A' morte de A.Berculano, ou o dueto das lettras, lindaphautasia soutimeutal, composição de Ma

dos Trilhose Beberibe

PcratiziaCarco átòrniinEnterite chronica.VelhiceFebre perniciosa..

Si^ciTlwriíi <ã» Pollcl»

chamado a inatigtu:íitíca.

N, l^J'2.— 2,' Socçti.0.—:Secretaria da policiade

^Pernambuco, cm 20 do Foveroiro de 1878.

- -XÜm. e Exm. Sr.—Participo a V. Exc. quehoutem não foi recolhido indivíduo algum ácasa de detenção.

Deus Guarde a V. Exc—Illm. o Exm. br.Dr. Adelino Antônio do Luna Freire,mui dignopresidente da provincia.— O chefe de policiaSrígismundo Antônio Gqiiéalyes.

AVISOSSLeilôCS— Ha a aninha 03 seguintea:Do exeelleuics moveis, fazendiií, cha-

péos, miudezas, jóias e muitos outros arti-gos quo será euíadouho mencionar, peloagente Gusmão, ás 11 li firas da rnanbã, emsen escriptorio á rua do Barão daVicto-ria n. 65.

De um relógio de prata com correntede plaque, calças, colletes, paletot, c mi-sas o muitos outros òbjectos, pelo agenteMartins, ás 11 horas chi manhã, no anua-zem cia rua uo Impetador u. 16.

De exoí.dlente-j moveis, louça, vidros.orystaes, porcelanas e muitos outros artigos que 89rá e-ifadonho mencionar, poloagente Martins, ás 11 horas da manhã, aoarmazém da rua do Imperador n 16,

) retraio do tina to Dr. Sabino, não sào salidos aa pharmacia homecBpathi.a da Viu-;a Sabino & Filho, á rua do Barão da Vic-oria ii. 48.

TEANSCEIPCÀO

os partidos políticos, quanto mais o povo,onde aproperção dos annlph-iber.os paraos que sabem ler ú de 80 0[0-

() miniaterio que se quizer tornar pp-pular, isto é-j protonder conquistar assympathias dessa gente, que só contaviver á custa dos cofres publiooa, pormeio do empregos, emprezas, advocacia

rdiias G. Lima,— Livraria Acadêmica, ru». administrativa ou de corretagens, nãoIo Imperador n. 79. j previstas nos regulamentos vigentes, não

PlBnrmueiit h<»mew|>at!al pôde absolutamente conduzir-se como.o«tt—Todos oa tubos, vidros, carreiras di f enérgico Sr. ministro da marinha, cujoMedicamentos, itc.Lcto., que não levarerx ; comportamonto vai merecendo os ap-

plausos da gente seria, o que certamenteserá imitado por todos os outro» aiem-bros do gabinete cie 5 de Janeiro.

Essa popularidade, porém, é toda ar-tificial, e arma-se com a mesma facili-.dade, que se desarma; é uma populari-dade levantada no meio do que se chaína«bagagem» dos partidos, passa no diaseguinte ao ministro, que querendo ser—bom moço—fizer esquecer o seu ante-cessor.

Ha, porém, outras classes, outras ca-Só muita dedicação e patriotismo po- j madas-' .sri0= as dils pessoas, que ooncor-

dem obrigar cidadãos de reputação fir-! reiP mais efhcazmente para a riqueza domada e gozando de geral consideração I paiz, levando matores sominasaos coíresaaceitaremaresponsabilidadedopoderJP}1131;008? f°™ lavradores, commer-nas tristes condicções em que se acha ; fia"tfiS' mdustriaes, as pessoas quo tra-

presentemente o paiz, sabendo que estão ', balham e não procuram emprego publi-

acastellados nas posições officiaes mais \ c/> ef3sas applaudem, e applaudem comimportante adversários decididos da si-1 duas mf \?3 ministros, que rampendotuação que se inaugura, encontrando re-; com as tratoeçõe.ide seus anteccessores

partições montadas feudalmente, e não j J vencendo as difficuldades que encon-

podendo contar decididamente com a ! tram em ^ caminho, vao fazendo eco-

lealdade e boa voiítade de todo seu pro- ! "omi.-u. embora cliatiuMiisobr,stoswliosmio partido, onde surgem võzBs discor- j (lc V^^o,. e descüntentom alguns5...1A .,„.;•„„* „„,,,,ii.. ,..„(;,.„ iTíi;i ainigos, pouco prudentes c vasoaveis.

Pelo nosso lado, nunca nos c-.tnçare-

Th.

(O GLOBO)

B'«»sitica « «i'niii»niia

dantes, por este ou aquelle motivo futil,por esta ou aquella razão pueril.

Os derradeiros ministro:-! da situaçãodecahida, parece que tinham a certezado suecesso que se ia dar a 5 de Janeiro, eisto ha muito tempo. Esforçaram-separa accumular difficuldades, suscitarembaraços a quem tivesse de lhes sue-

mos de applaudir o procedimento de mi*nistros, que como o honrado Sr. Àndra-de Pinto, mantendo-se dentro da lei, eattendendo ás condicções financeiras dopaiz, vai cortando essas cleãpézas inu-teis, que se faziam teudo-se consciência

ceder; pois realmente não é possível, j de que eram eMs illegaes

que se possa encontrar um paiz emmaior estado de descalabro em todos osramos de administração, com as finançasom peior Bituação, a justiça transformadaem arma eleitoral e a própria gente, quenão vive de política e ama deveras estopaiz sem mais fé nos homens, e pen-Bando toda ella no que suecederá iufalli-velmente aqui, se não se oppozer um pa-radeiro a torrente fatal que arrasta tudopara um abysmo.

A tarefa'do actual gabinete é a maisdifficil, mais complicada, que jamaisnenhum outro ministério encontrou en-tre nós; antes de poder elle emprehenderestas reformas indispensáveis á prosperi

Era realmente mn acto de fraquezasem nome, uma piora de cobardia moralreceiar desagradar a certas pessoas,quando se tinha consciência dese con-quistár um hjusto desagrado, para ser-vir ao paiz e cumprir seu dever.

Desgraçado o partido, infeliz è o paiz,onde um gabinete sente-se enfraquecido,perde amigos e dedicações sinceras, porque comprelitíiidendo as difficuldades dasituação, sabendo onde estão os males, ecoliocaudo-se na altura das circutnstari-cias, acceita resolutamente a posição ocom coragem e isenção de animo, somfraqueza ou precipitação, trata de debol-lar os embaraços, melhorando om acto

dade publica, e capaz de transformar as | contuiuo o presente, e preparando o fu-'-¦' •¦ • '¦--- -1 --ii- turo f lia para a pátria.condições geraes do paiz, tem de melhorar as finanças, para se chegar a isto, emister, antes de tudo, fazer economias.!

Para se fazer economias, é necessárioter forte doso do energia, coragoü: (7abnegação, pois sejam as economias «lequalquer espécie, darão sempre em vá-sultaclo, para seus autores, muita odio-ú-dade, muita calumuiã, muita injuria.

Se o ministério compròhendê ipic acausa da pátria, isto é, a de todos, eprincipalmente das gerações vindoura-,deve estar antes das conveniências À •

partido, quo entre nós não passam poremquanto de considerações de porjueno-do-vupos.. do interesses pequenos q muitasvezes, senão seiiipre, cin ònjiòsiÇuo un-aos outros;

\'ã'.>, pois, os honrados ministros pro-s•••¦.üiiido energicamente nas economiasijiie encetaram; deixem apparecòras cen-suras. as accusaçõês, a« injurias, 01 .les-contentamentos dos adversários e parti-darios, porque são ferido interesses deste00 daquelle, mas fiquem certos quequando chegar a justiça da historia, friao imparcial, ella saberá qualificar o pro-cediuionto de uns e outros, dos ministrosque cóllòcáràm a santa causa dá pátriaacima dos mesquinhos interesses de par-tido, sacrificando até as suas pessoas, ea dos amigos, e adversários, que perde-ram ou cvèaram para nunca atraiçoaí'as suas consciências, nem fugirem do

se entende que;á causa dii cumprimento de seus devores.

justiça e da honestidade se devérpospôras condèscençlencias pessoaes, que tau-tos males tem .trazido á felicidade do

Page 4: Wmik ®® ftiilli |f||il|memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1878_01316.pdf · nhàram á sna re-ddencia, oudo foram por elle veceDidí M ,b,eqimdo? com o cava* lhéimmp que tanto

A PROVÍNCIA

PUBLICAÇÕES SOLICITADASSenhores Redactores da «Proviucia-.

E' unicamente em consideração ao par-tido liberal, ao qual pertenço desde¦1863, como o provam cartas do finado

Gouveia, mais oonheoido por Mão de Gr»' ,lha, relativíi monte ao triste acontecimento jda noite de 20 dè Janeiro ultimo.

Já referi que nessa noite mandou o Sr*. .subdeiegado poi sou òrdenauçà Varejão as \aistiraum Boi no lugar Janêas, e fazer!suas vezes. Esse ordenança que é praça

'-

Senador Pompêo, de saudosa memória; I d.0..Pfciíl' ,e vivü $&$%$#% í™'e que as ofereço nesta typographia á, J»» ggg&°^fe?

re;rfutes M^1., _ ,Y jl & ([oa de cacete e olle de pistola, eutenueaconsideração publica; que vou traçar as ' 1 •

seguintes linhas:Quem lèr, no jovnü--Cearense--, as

publicações, que desde o anno passadoteem sido feitas contra a minha reputa-ção, dirá, e com razão! que eu estou rom-pido com o partido liberal nesta provin-cia! Mas, engano!

O Sr. João Eduardo do Torres Ca-mara, á quem actualmente está confiada% direcçâo da typographia do Cearense;•em outro motivo plausível, á não ser ode dizer elle, o ter eu votado ua ultima«kição, com o governo; não duvidou ac-ceit.tr as duas primeiras difamações,que sahiram contra mim; « como ai-giuis amigos importantes do partido,eomo bem sejam os Exms. Srs. Desèm-bargadores Paula Pessoa e Dr. Accioly,

j difise88em*lhe alguma cousa, no sentidoda inconveniência d'estar o órgão do par-ticlo a ferir a reputação de um amigo,qu om 63 no Canindó prestara valiososserviços ao partido, o Sr. Câmara pro- jcurou novo pretexto, o de se lhe haverdito o andar eu a fazer más ausênciasde sua pessoa, para no lim de algumtempo, isto é, depois da subida do par-; tido, oontinuar à publicar as taes diffa-

¦ m;;ções contra mim.Dito isto, como preâmbulo da pre-

sente, passavei, tão somente a demons-tirar ;í fonte impura cVonde tem emanadoesse acervo de calumnias e iujurias, queq Sr. Gamara tem annuido, seja publi-cado, contra mim, no órgão do partido,

. a que pertenço; naturalmente para cies-conceir.uar-me na opinião do partido em

geral.p.ssa ionie impura de que fall.oj tem

sua, origem no antro venefico e vertigi-noso desta cadèa, na pessoa do facínora,que aqui se acha em cumprimento dasentença de vinte annos, em que lhe foicomiiiutàda á de galés perpétuas, quelhe f.: ra imposta, em razão do execrávelÇriin.ô cleroubo o homicídio barbaramentepi íticácló no infelia pernambucano, queeü.1 Quixacla, havia- depu-itado n'essafeia. a maior confiança,. '«Justa a crer,qüèo gerente do jornal Üeeàfuse, em sa-tisfitção, á ura ente perdido iía opiniãopublicai em conseqüência da pena infa-m.Mite, que cumpriu nesta cadèa, im-pc :ta contra elle c sua família, pelojury desta Capital; assim proceclesoseCü.;itra um amigo e correligionário, quetão valiosos serviços prestara a'o partido,com risco de sua própria vivia, como ónotório! Em satisfação a üm. ente, tãoperverso, que não duvidou, põr-.se a ser-yiçò do seu parceiro, que ainda se achaem cumprimento de pena; sei vindo paraisso de bota-fogo

Bas.ta,--- Não acliautaivi uma só pa-lavra., em relação as calumnias o iuju-rias, quo teem-me sido lançridas! Porque seria baixeza de minha parte o des-eer á discutir, com um fascinora, quetenho sob minha guarda, e com o seuconfidente, que sob a capa do anônimo,levou as injurias ao prelo, com o fito dedesgostar-me, c fazer-ine abandonar esteemprego, que tem servido de obstáculoá seus planos do devassidão e perversi-dade do seu amigo nesta cadèa.

O publico sensato, de Pernambuco eCeará, conhece-me perfeitamente e faf-mo-ha justiça.

Publiquem, Senhores Kedactores ciaProvincial estas mal traçadas linhas, eas cartas dò Senador Ppmpeó, que juntoofiereço, que muito obrigarão ao de Vv.Ss. amigo ciucerq e respeitador.

Ftirtr! toza, (Ceará) 9 .de Fevereiro cíe1878.

Francisco de Paula de Souza Leão.

logo dever correr o povo e tomar facas. Asua intenção, como por algumas vezes temmostrado, não tiuha por fim prevenir dia»turbios, mas tornar a noite rendosa, poderoom ieeo fazer face ao consumo dos dias6egniute8. Sube-sa qoe soldados de policianão previnem crimes, provooam n'os.

Foi assim que, depois de haver tomadoalgumas facas, dirigiu-se a Clau.iiuo de talpara o correr, mas este não quiz estar porisso, não o reconhecendo por autoridade dologar, e daqui travou-se um» pequena lota,da qual resultou Varejão deeparar a pisto*Ia e sabireiu diversas pessoas feridas, umasleve e outras gravernonto, oorrendo ató nodi» seguinte que am menino ferido haviamorrido.

Referindo esto fr.cto na Província de 7do corrente, sahiu se o Sr. Mão de Grelha,com o que ae 16 no sapradito dia 11, oha-mando.me calumniador publicamente desmat-curado, sendo isto o que parece tor somen-to em vista.

No entanto não nega o f.-icto, embora oc-onlte o nome do soldado -que foi represoutai-o uiiqíieílu divertimento, e ate dizendoquo mandou uma patrulha fazer a rondado costume, e na oecasião do ooaflioto des-parou se a. pistola de um soldado, niostran*do assim que a ronda fora feita por solda-dos, e que a pistola disparou se cusualmen-te I Eis o que ó ser menti, oso, pois oomojá se vio, não havia maia qno um soldado,o qual desparou a pistola contra Cloudinopor não rocouheoel-o autoridade d) lugar.

Pondo a margem o f/.cto, agarra se^emcircumstauoias sem valor, como por oxem-pio a de uào

'ter morrido o menino quoaiada assim não deixa de ter havido um

crime, pois segundo afirma foi elle ferido egravemente.

O que porem suecedou ? O Sr. Mão deGrelha, que dia que do tiro resultou feri*mentos loves e graves, mandou o soldadopara o Recife o busca oceultar o seu nome,o nome de nm criminoso, mostrando-seassim interessado uo crimo e na impnnidade do seu agoute.

O que vem a ser isto ?Calumniador ? Não. Lto é mais ai*

gama pousa, é ser üm autoridade relaxada,e conivente em crime porque óccuTta ocriminoso, sabendo que o ó, e vem depoisá publico mentir comohmdel-o I

quem è, para de

ie.*a. 33 ;,3;<feaegsi?3ii)©

f-iabiiicí» ÜBiiauliu'

(RECITADA POR OOOASIÃO DOS FESTEJOS PJ10M0-VIDOS COM A ASÒENÇÂÓ DO PARTIDO LlBERALXA CIDADE DE GoYANNa)

A na a do Empenho de Honra,Que à nossa pátria causouTantos damuos, timtos malesSeui c.aohopos soísobrou.Era tampo. Ja bem podre,Sem juucturas, uão mais poudeCom as liVctas dp furacão IOu pedaços vão dar nas praias,O povo lho atira vaiao,E oa cascos sepulta o chão.

Sinimbú, piloto ousado,Já do leme Pe apodera,E toca eiofim manobrarOudo só verdade impera.Martins, Lofayette humanoDão ao povosoberanoNovas leis, mmtas, prudentes;Eduardo, Ozorio heróicoDiòtám mais Leoncio ésfcòiçoE Vilhí Bella valente.

Taes palavras saorosantas:a Briizileiros 1 eia I... avante |...Qnal santolmo nas tormentasSurgiu luz mais radianteDa n -:..:i pátria no crai,Rasgando es.Be negro veu,Que o so.mbnà VaticanoLançará á í';:ce do muudoPor mãos d'u;a Velho irac.undq,Já caduco, idiota, insano !

Somos amigo d

üoPga

iitrOr. w• 11[:- ler •> que fea publicar na

Ai povoNão ih'31

:1nm09 ;abara ti

povo,aKÕ23.

direitos,....•- mç

E' aço onde não medraA tyrnuuití p.dlutaQue o sábio e qno a crença,O-gênio e tudo que avança,Esmaga, atjàza ou enlula I »

Eia I sus I Brazil gigauto 1Nunca, nunca regressar ITornem se livres os cultos,E' tempo de caminhar 1Sim, haja eleição direota

s Que nos vá por sonda rectaChegar ao porto da paz.Esohola, asylo, cfficinaDêm ao povo melhor sina,Que o povo não soffra mais I !

Goyanua—1—1878.J. T. C. M; S.

4' Hvrtticyu'» «Ia l*roi incitaO abaixo assi^uado tendo de retirar-ee

para o Curato do B^m-jardim, e nào podendo dispedir-se peseoaltuente, como lhe com*pro, dos seus irmãos sacerdotes, o amigos epessoas qne lho honraram com a sua ami-zade, prevalece se do presente meio para ofazer, protestaudo, que, naquella villa, po-dem dispor de seus fracos serviços.

Affògados, 20 de fevereiro de 1878.Padre Idalino Fernandes de Souza

Festa em BelémO abaixo i.ssiguado, encarregado da fosta

de S. José cm adoruçào, ria capelia de Be-ilem, decíâríi quo par motivos independeu'*tes de stiií vontade íica. a dita festa transfé-rida do dia 17 deste mez, para o dia 24,devendo amauliã levantar -so a bandeira,

j seguindo o setenar o.Belotr, li cíe Fevereiro do 1878.

Antônio José Coelho de Lima

\ ÕCarhav íl!!Na rua dó" endei»» ir 51 V andar, oouvida

I ao respeitável publico, |-ara apraciarem o• grande sortimeuto do barbas, cabelleii;às, e! variadissimo sortinif nf.o dò vestünrioè para| o carnaval, vindos da ultima moda de Pa*| riz, pelo preço seguinte : vestuários moder-

uos e elegante de diversas qualidades, o céres por 8$, 10$, 1*1$, mil rei.. Cabolleirasdo trosto e diversas qunlidndes, por 2$, 8$,e 5$, mil reiB. Barbas brancas, raivas, epretas dedivfiRofi ^ystemas por 1|, 1^500,e 2$; tado i».to kó axiste na rua da Cadeia,ln* 61, 1- andar.

RECITADA NA

Poesi.i1'ASSEIATA DÁ. FllEUUEZIA DU

N. B. DA ÜRAÇA

Chegou o dia, om que te libertate,E_ aasim deixaste um senhor tyranuo,Libertos hoje desse atroz poder,Vos quero ver com praser insanno.

Em cada face que diviso agora,Vejo uma aurora de porvir risonho,Tenhamos todos uma só vontade,Que a liberdade não será um sonho.

Deveis saber de que o povo e tudo,NAo lia escudo que lhe tolhe os passos,E sempre unidos caminhar avanteUm só instante não cruzar os braços.

Por um liberal de 18-íS.

3_Càrtiugimpp Joaquim dos Santos I W Tiian que não íê quebra1,

ANNÜNCÍOSAcgões entre amigos

KFicam transferiiias pela logunda e ulti-

ma vo',:, as acções entre amigos coro a letraiicimo, para a segunda loteria do mez deMarço.

Recife 20 1-! fevereiro dd 1878.

Declararão necessa-ria

Constando mo quo, oa proprietários (Vesteengenho pretendem vcndel-o, cumpre medeclarar que, arroiuH o porjseis safras, conta.d.as do 1877 a 1888, coneto uma escriplnra publica qno, n lei garante o mencionadopraso; assim como declaro oppõr me áqualquer turbação qne pretende fazer du-raute o dito arrendamento, .

Engenho Contra açudo 19 de fevoreirpdo 1878.

Miguel Feiippo.de Souza Leão JúniorFica !>eiii tffeito a rif.t doa vidros pára

oosmor.ima, rtahjo, o vistas, quo corriacom a loteria dò fim do corrente mez.

ÜfíiMCije-se um lioinemcasado ituui ülhõs"habilitado n.f»ra lencõionár poitnguoz, francez, e mnzica, ou para administrar um en>*geubo.

Qaom precisar dirija se a eetatypogra-phia qno obterá iufprjnações.

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mc-utar pbirosophioa du litigtíri pi'itugu_ea"iselaborada polo iilontrado Sr. Õ.i\ Àuguslc)üarueiro Monteiro da Silvu S.-.utos, e maa-dada imprimir pelo Conselho Superior daSociedade Propagadora da ínstr.iicçào P\\.blic:i, em cujo bòne.ficiò éfferécsn o inesiaoDr. o respectivo produeto, ávisQ ;i tudòs osinteressaclòs, qno podem proèural-a emqualquer livraria desta cidade, á ràsSb dj2$OL>0 cada exemplar.

Secretaria do Oónsíellio Saporior chi So-ciedade Propagadora da Instruécão Pi;l'li-ca era Pernambuco, 21 de jun. j,:j de I87.S.

O !* seorétaripAugusto Wanderley,