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0 Índice Introdução ............................................................................................................... ................... 1 A Lei 8/98 de 20 de Julho (Antiga Lei do t rabalho) ..................................................................2 Contexto Histórico ................................................................................................................. 2 O Conteúdo da lei 8/98 de 20 de Julho .................................................................................. 3 Os contratos de Trabalho (Art.5 e seg.) .............................................................................. 3 Jornada de Trabalho (art.28) .. ............................................................................................. 3 Trabalho Extraordinário (art.33) ... ...................................................................................... 4 As férias (art.36 e seg.) ....................................................................................................... 4 As faltas (art.43 e seg.) ..................... .................................................................................. 4 Saúde e Segurança no Trabalho (art.146 e seg.).................................................................6 Procedimento para se instaurar o processo disciplinar (art.70) . ......................................... 6 Pontos chaves que ditaram a necessidade de revogação da lei ..............................................7 A não Flexibilidade da Lei ..................................... ............................................................ 8 Confronto entre a lei 8/98 de 20 de J ulho e a lei 23/2007 de 1 de Agosto............................. 9 Conclusao................................................................................................................ ................. 12 Bibliografia .............................................................................................................................. 13

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ndice

Introduo1A Lei 8/98 de 20 de Julho (Antiga Lei do trabalho)2Contexto Histrico2O Contedo da lei 8/98 de 20 de Julho3Os contratos de Trabalho (Art.5 e seg.)3Jornada de Trabalho (art.28)3Trabalho Extraordinrio (art.33)4As frias (art.36 e seg.)4As faltas (art.43 e seg.)4Sade e Segurana no Trabalho (art.146 e seg.)6Procedimento para se instaurar o processo disciplinar (art.70)6Pontos chaves que ditaram a necessidade de revogao da lei7A no Flexibilidade da Lei8Confronto entre a lei 8/98 de 20 de Julho e a lei 23/2007 de 1 de Agosto9Conclusao12Bibliografia13

Introduo

O Direito de Trabalho como outros ramos de direito tem um papel fundamental na vida de cada Estado pois este vai regula as relaes laborais decorrentes dentro da sociedade. Este Direito no fugiu ao percurso de evoluo, aspecto caracterstico de todo o tipo de cincia. O presente trabalho ter como objecto de pesquisa a lei 8/98 de 20 Julho, na medida em que tentaremos fazer a anlise desta lei, analise est, feita em volta dos pontos fundamentais para o seu estudo, nomeadamente:- Sua origem;- O seu contedo;- Pontos chaves que ditaram a sua revogao e- O confronto entre a mesma com a lei 23/2007 de 1 de Agosto

A Lei 8/98 de 20 de Julho (Antiga Lei do trabalho)

Contexto Histrico

Surgimento da lei 8/98 de 20 de JulhoA primeira lei que regulava as relaes laborais foi herdada do colonialismo portugus, o Diploma 1595, e foi revogada em pleno auge do socialismo em 1985 onde foi substituda pela lei 8/85 de 14 de Dezembro. Tendo em conta o contesto poltico e social, a lei 8/85 a lei protegia demasiadamente a fora do trabalho. Quando foi introduzido o Plano de Reabilitao econmica (PRE) foi necessrio reformar a lei 8/85 de 14 de Dezembro de modo que esta estivesse ligada a orientao social e econmica do pas, Isto , h necessidade de se proceder um conjunto de reformas, incluindo de natureza legislativa, que devem ser introduzidas no sistema de governao em Moambique, para que se possa garantir a consolidao da democracia e do Estado de Direito assente na economia do mercado. Nesse contexto, como resultado das reformas levadas a cabo no sector Laboral Moambicano, surge a lei 8/98 de 20 de Julho (Direco Nacional de Estudos e Anlise de Polticas [DNEA], 2006).A Lei 8/85 de 14 de Dezembro, lei que antecedia a lei 8/98 20 de Julho foi um instrumento de regulao das relaes laborais no quadro da procura e oferta de trabalho como as suas sucessoras, mas tinha um pendor marcadamente intervencionista do Governo, em relao fora de trabalho; era bastante administrativa e entrava em detalhes de regulao que por si dificultava a sua implementao, pelas partes envolvidas. Isto prejudicava a flexibilidade da oferta e procura de trabalho, com implicaes para a produtividade e competitividade da economia no geral.Havendo necessidade de adequar Actual quadro jurdico-legal s mudanas socioeconmicas, politicas e estruturais no mbito do trabalho, emprego e segurana social[footnoteRef:1] [1: Prembulo da lei n8/98 de 20 de Julho, que a prova a Lei do trabalho]

A partir da transcrio legal acima apresentada, podemos entender que, no momento da Criao da Lei 8/98 de 20 de Julho, O Legislador Moambicano procurava acautelar a situao criada pela mudana do sistema de governo que, passou do Socialista, para o Capitalista (economia de mercado), trazendo uma nova realidade para o sector laboral. Nesta ptica, a lei 8/98 de 20 de Julho surge como o primeiro instrumento de orientao laboral criado no auge do Capitalismo, que procurava sanar todas irregularidades que poderiam surgir como resultado da mudana de sistemas ou substituir todas as realidades que ficaram ultrapassadas com a implementao do capitalismo no pas.

O Contedo da lei 8/98 de 20 de Julho

O contedo da lei acima apresentada como de qualquer outra norma jurdica, muito rico e vasto, sendo que para uma melhor percepo, apresentaremos aqui os pontos fundamentais que nos traro uma viso esclarecida de alguns institutos importantes do diploma.Os contratos de Trabalho (Art.5 e seg.)

Os contratos de trabalho podem ser celebrados por tempo determinado ou indeterminado (art.9). O contrato de trabalho por tempo determinado celebrado no prazo de dois anos sujeitos a uma nica renovao a acordar pelas partes.A celebrao dos contratos de trabalho por tempo determinado admitida para a realizao de tarefas que durem um certo tempo, ou para a substituio de um trabalhador que por qualquer razo no pode trabalhar naquele tempo.

Jornada de Trabalho (art.28)

A jornada de trabalho no pode ser superior a 48h semanais e 8h dirias. O limite mximo de poder se prolongar no caso dos trabalhadores que trabalham em regime de turnos que por motivo de fadiga fsica reduzem o horrio de trabalho num determinado dia.

Trabalho Extraordinrio (art.33)

Segundo o art.33 considera-se trabalho extraordinrio (horas extras) o trabalho prestado para alm do perodo normal de trabalho. O trabalho extraordinrio deve ser prestado nos casos em que h acrscimo de trabalho mas o mesmo no recaia da necessidade de se aumentar o numero de trabalhadores. O trabalhador no pode fazer mais de duas horas de trabalho extraordinrio por dia, at ao mximo de 100h por ano salvo em caso que se verifiquem circunstncias ponderosas.

As frias (art.36 e seg.)

As frias, salvo em algumas excepes (acumulaes, adiantamentos ou acumulao) so gozadas no decurso do ano civil seguinte sendo que excepcionalmente as frias podem ser substitudas por remunerao suplementar, por convenincia da entidade empregadora e do trabalho mediante acordo de ambos devendo o trabalhador gozar pelo menos 6 dias teis.Nos termos da lei no n.1 do art.39, os trabalhadores tem direito por cada ano civil de servio efectivo, aos seguintes perodos de frias remuneradas:- Vinte dias decorrido um ano de trabalho efectivo;- Trinta dias no decurso de cada um dos anos subsequentes;O n.3 de mesmo artigo diz que a durao do perodo das frias dos trabalhadores contratados por tempo determinado inferior a um ano e superior a 3 meses correspondera a dois dias por cada ms completo de servio.

As faltas (art.43 e seg.)

A falta consiste na ausncia do trabalhador durante o perodo normal de trabalho a que est ligado, nos termos do art.43. As faltas podem nos termos da lei serem justificadas ou injustificadas.

As faltas justificadas so:a) Seis dias de calendrio por motivo de casamento,b) Seia dias de calendrio por motivo de falecimento do cnjuge, pais, filhos, irmos, tios, enteados, padrasto e madrasta,c) Trs dias de calendrio por motivo de falecimento dos sogros, genros, noras, avos netos e cunhadas,d) Dois dias de calendrio por motivo de falecimento de primos e sobrinhos em 1 grau,e) Por pratica de actos necessrios e inadiveis no exerccio de funes em organismos sindicais e em partidos polticos, mediante autorizao previa da entidade empregadora,f) Por ocasio de realizao de exames obrigatrios dos trabalhadores em estabelecimentos de ensino e as previamente solicitadas e justificadas por escrito pelas entidades competentes, visando a participao em actividades desportivas e culturais.g) Impossibilidade de prestar o trabalho, devido a factos que no sejam imputvel ao trabalhador, nomeadamente doena ou acidente;h) As dadas por trabalhadores como mes ou pais acompanhantes dos seus prprio filhos internados estabelecimentos hospitalares ou de outros em relao a menores sob sua responsabilidade;i) As dadas por convalescena de mulheres trabalhadoras em casos de aborto antes de sete meses anteriores ao parto previsvelj) Outras previstas ou posteriormente autorizada pela entidade empregadora;

As faltas injustificadas so aquelas no especificadas no art.43.As faltas injustificadas para alm de determinarem a perda de remunerao correspondente ao perodo da ausncia bem como o desconto nas frias, podem determinar um eventual procedimento disciplinar no caso de, estas serem cometidas por dias consecutivos ou seis interpolados num semestre. A ausncia no justificada por 15 dias consecutivos constitui presuno de abandono do lugar dando tambm lugar ao respectivo procedimento disciplinar,.No caso de doena a lei exige que esta seja devidamente certificada por entidade competente o que implica que esta ser justificada mediante apresentao do respectivo atestado mdico.

Sade e Segurana no Trabalho (art.146 e seg.)

A entidade empregadora obrigada a adoptar medidas eficazes de preveno de acidentes de trabalho e de doenas profissionais e investigar as respectivas causas e formas de as superar em estreita colaborao com as comisses de segurana de trabalho constitudas na empresa. A lei de trabalho determina ainda que as empresas com mais de 100 trabalhadores ao servio devem instalar ou manter em funcionamento uma unidade sanitria privativa no local de trabalho para prestar os primeiros socorros em caso de acidente de doena sbita, intoxicao ou indisposio segundo o art.149 da mesma lei.Os ns 1,2 do art.151 determinam que os trabalhadores devem estar sujeitos a exames mdicos peridicos para que se verifique que eles esto em condies para trabalhar.

Procedimento para se instaurar o processo disciplinar (art.70)

Os procedimentos para instaurar um processo disciplinar comportam 3 fases:a) Fase da acusao: aps a data do conhecimento da infraco a entidade empregadora tem sessenta dias para remeter ao empregador e ao comit sindical existente na empresa ou no estabelecimento uma nota de culpa escrita contendo a descrio circunstanciada dos factos que so imputados ao trabalhador.b) Fase de defesa: no prazo de dez dias teis aps a recepo da nota de culpa o trabalhador pode corresponder por escrito e, querendo, juntar documentos ou requerer diligncias de prova, e no mesmo prazo, deve o comit sindical juntar aos autos disciplinares o seu parecer.c) Fase da deciso: no prazo de trinta dias aps o incio do processo disciplinar a entidade empregadora comunica por escrito ao trabalhador e ao comit sindical a deciso proferida, relatando as diligncias de prova e indicando de modo fundamentado os factos contidos na nota de culpa que tenham sido dados como provados.

Pontos chaves que ditaram a necessidade de revogao da lei

Decorridos cerca de 9 anos, alguns "ecos" de insatisfao no seio dos empregadores, doadores e alguns crculos de opinio pblica j se faziam sentir, com relao a anterior Lei (Lei 8/98). Por exemplo:i. Caetano (2006), citando diversos estudos do Banco Mundial sobre ambiente de negcios em Moambique, considerou que o ambiente de negcios no era propcio para o desenvolvimento de empresas e aponta como causa, os elevados custos para a demisso do pessoal, procedimentos muito burocrticos, difcil contratao de expatriados, fraqueza geral das instituies e corrupo generalizada.

ii. Scott (2007), dias antes da aprovao da Lei - pela Assembleia da Repblica, dava a entender que a legislao laboral moambicana era uma das menos competitiva do mundo, considerando que os principais aspectos que podem contribuir para uma maior flexibilizao e competitividade da nossa legislao laboral para garantir a prossecuo dos objectivos estabelecidos no PARPA[footnoteRef:2] tinham a ver com: [2: PARPPA- Abreviatura usada em Moambique para designar o Plano de Aco para a Reduo da Pobreza Absoluta]

a. Contratao de trabalhadores estrangeirosb. Celebrao e limite de contrato a prazo certoc. Trabalho extraordinriod. Faltas justificadase. Resciso de contrato

iii. SAL & Caldeira (sd), em "anlise da Lei de trabalho e competitividade em Moambique" na comparao na comparao da legislao moambicana com os pases da regio e da OCDE, apresenta um quadro desfavorvel para Moambique em termos de ndice de rigidez no emprego, referindo que Moambique estava obrigado a inverter este quadro e lutar para ser "o melhor do melhor" entre os seus concorrentes.

A no Flexibilidade da Lei

A Lei 8/98 de 20 de Julho, centrava-se na proteco dos trabalhadores do sector formal da economia e omissa no que respeita ao sector informal, no obstante ser este o que concentrava a maioria da populao em idade economicamente activa em Moambique. Segundo SAL & Caldeira (2005) A Lei do Trabalho: A Necessidade de uma Reforma apontam-se como principais constrangimentos da Lei 8/98 de 20 de Julho o seguintes: O reduzido mbito do contrato por tempo determinado, a durao dos perodos probatrios, a fraca limitao ao absentismo na regulao das matrias referentes aos feriados, frias e faltas bem como os mecanismos para a cessao do contrato de trabalho. Vinha sendo questionada a questao do diminuto no mbito dado aos contratos por tempo determinado que, s eram admitidos para a realizao de tarefas especficas no duradouras, para actividades sazonais ou para a substituio temporria de trabalhadores e so celebrados por um perodo fixo at dois anos sujeitos a uma nica renovao, nos termos do n 2 e 4 do artigo 9 da Lei do Trabalho. Questionava-se igualmente, a durao reduzida dos perodos probatrios que vo de um mnimo de 15 dias a um mximo de 90 dias, estes ltimos para contratos por tempo indeterminado, que podem ainda ser reduzidos por instrumentos de regulamentao colectiva. Existiam ainda na antiga Lei um vasto leque de faltas justificadas e de situaes que levam ao absentismo com elevados custos para o empregador. Os mecanismos estabelecidos para a cessao do contrato de trabalho igualmente, implicavam o pagamento de valores indemnizatrios que se situam entre os mais altos da regio tornando Moambique e o seu mercado do trabalho, do ponto de vista lega, bastante rgido.Confronto entre a lei 8/98 de 20 de Julho e a lei 23/2007 de 1 de Agosto

Aspectos relacionados com a Flexibilidade

CategoriasLei 8/98Lei 23/07

Contratos de tempo determinadoAs empresas podem recrutar trabalhadores at dois anos renovveis uma vs.A lei vai permitir duas renovaes para o mesmo emprego em grandes empresas

Limites no perodo de trabalhoEstabelece a jornada semanal de trabalho de 48 horasConsidera 48 horas como uma mdia. possvel trabalhar mais de 48 horas semanais, mas com um limite de 8 horas por dia, prolongvel para 12 horas em casos excepcionais. As horas de trabalho em excesso das 48 horas sero contabilizadas numa espcie de banco de tempo de trabalho que o trabalhador depois pode usufruir a ttulo de frias durante os seis meses seguintes

Aviso prvio/ despedimentoEm caso de desvinculao dos respectivos parceiros laborais (trabalhadores e empregadores), a Lei prev um aviso prvio de trs meses (90 dias)Em caso de infraco disciplinar so 60 dias para as entidades patronais deduzirem a acusaoO aviso prvio reduzido para 30 diasA Lei actual reduz este perodo para 10 dias

Contratao de estrangeirosA contratao de estrangeiros requer autorizao do Ministrio do Trabalho (caso a caso)As empresas podem contratar trabalhadores estrangeiros sem autorizao previa mas tem que notificar o MITRAB Para as grandes empresas a contratao no deve exceder 5% Para as grandes empresas a contratao no deve exceder 8% Para as grandes empresas a contratao no deve exceder 10%A Lei fixa em 12 porcento a quota de trabalhadores estrangeiros aceite em Moambique, taxa que inclui scios, administradores, directores, gerentes, representantes, delegados e mandatrios com poderes de representao

Aspectos relacionados com os Custos de Trabalho

CategoriasLei 8/98 (antiga)Lei 23/2007

IndemnizaesEm caso de despedimento por iniciativa da entidade patronal, a Lei estipula um limite de trs meses de salrio por cada dois anos de trabalhoA um mximo de 15 dias de salrio por ano como compensao pelo despedimento por iniciativa da entidade patronal

Frias e faltas e licenasOs trabalhadores gozam de 21 dias de frias anuais depois de completar o primeiro ano de servio e 30 dias da em diante.Os empregados devem notificar o seu empregador com antecedncia de 5 dias.A extenso do nmero de frias permitida.Um dia de ferias por cada ms de trabalho durante o primeiro ano, dois dias por ms de trabalho durante o segundo ano e trinta dias no terceiro ano.Devem comunicar o empregador com antecedncia de pelo menos dois dias antes de iniciar as frias. Existe um limite de faltas justificadas.Os trabalhadores devem ter a permisso dos seus empregadores antes de iniciar a licena para actividades culturais.

Aspectos relacionados com as mudanas institucionais

CategoriasLei 8/98 (anterior)Lei 23/2007

Greves nas zonas de produo para exportaoSo proibidas as greves nas zonas de produo para exportaoAs greves so tratadas do mesmo modo que as greves que afectam servios e actividades essenciais

Reclamao dos direitos dos trabalhadoresOs trabalhadores devem apresentar as reclamaesrelacionadas com os seus benefcios e resolv-los dentro de um anoO perodo de resoluo reduzido para seis meses

Resoluo de conflitosOs conflitos podem ser resolvidos atravs de mediao, arbitragem ou por processo judicial.A mediao voluntriaPrev a existncia de um novo mecanismo extrajudicial para resolver conflitos individuais e colectivos (painel de arbitragem)Sero seleccionadas e licenciadas entidades pblicas e privadas, de carcter lucrativo para oferecer servios de mediao a serem usadas por ambas as partesAs decises dos painis de arbitragem devero ter um fora jurdica.

Negociaes colectivasAs empresas com mais de 10 trabalhadores devem recorrer a negociao colectiva ao nvel da empresaAs negociaes entre a empresa e os trabalhadores so uma base fundamental para a negociao colectivaO sistema de negociao colectiva ampliado a todas as empresas, incluindo as pequenas

Conclusao

Com a presente anlise da lei 8/98 de 20 de Julho feitos em volta dos pontos inicialmente destacados, conclumos que a lei 8/98 de 20 de Julho tinha insuficincias que influenciou em grande medida o sector de trabalho, as relaes laborais no momento d a sua vigncia. A lei 8/98 no era flexvel, esta falta de flexibilidade verificava-se pelo facto do processo de contratao e despedimento dos trabalhadores estar sujeito a procedimentos longos e no tocante ao despedimento este acarretava custos avultados. A lei 8/98 de 20 de Julho no tutelava todo o sector econmico apenas o sector formal e no que diz respeito ao horrio de trabalho ela era exacta, no fazendo um enquadramento das possveis situaes que podem levar ao trabalhador a ultrapassar o limite mximo determinado. Portanto, uma vez que o pas aquando da entrada em vigor e vigncia da mesma lei, vivia um cenrio de reabilitao econmica esta lei que no era atractiva aos investidores, possuindo certas insuficincia que no a permitiam estar a altura de andar ao mesmo passo que os objectivos traados para o desenvolvimento do pas, dai que foi estudada e revogada, passando agora a vigorar a lei 23/2007 de 1 de Agosto.

Bibliografia

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