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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

25-02-2015

Plano de DisciplinaUnidade I: Princpios e Fontes1) Evoluo no Brasil1.1 Conselho Permanente de Conciliao e Arbitragem (sindicatos formados de patres e empregados = rgo administrativo, no fazia parte da justia do trabalho o direito no vinculava).1.2 Tribunais Rurais (1922 no Estado de So Paulo) juiz de direito + fazendeiros + empregados.

Nota: Em 1922,criam-se os tribunais rurais do estado de So Paulo, para dirimir conflitos do meio rural, pois a economia era basicamente rural na poca.

1.3 Juntas de Conciliao e julgamento e as comisses mistas da Conciliao.Juntas de Conciliao e Julgamento = resolviam dissdios individuaisComisses mistas da Conciliao resolviam dissdios coletivos.Caractersticas dos dois:- apenas para empregados sindicalizados; (todos so sindicalizados, mas nem todos so associados)- as decises tomadas nesses rgos poderiam ser executadas; (ttulo executivo)- Composio: presidente (deveria ser um membro da OAB), um representante dos empregos e um representante dos empregadores.

Obs.: Por ser tratarem de rgos meramente administrativos, no possuam autonomia em face da justia. Assim as decises poderiam ser revogadas/anuladas mediante avocatrias, espcie de recurso com finalidade ampla e extenso prazo de interposio.

Nota: Por volta de 1932 foram criadas as juntas de conciliao e julgamento, formadas por rgos colegiados, composta por um juiz togado e outros dois representantes de classe, um representando o empregado e outro o empregador, permanecendo estas at 1999 quando extintas pela EC n 24, quando passam a ter apenas um juiz titular e tornam-se varas do trabalho. Eram rgos ligados ao Poder Executivo.

1.4 Justia do Trabalho (1941) (governo Getlio Vargas) Decretos 1.237/39 e 6596/40

Nota: No incio da dcada de 40, Getlio Vargas rene toda a legislao trabalhista num nico instrumento denominado assim de Consolidao das Leis do Trabalho, mas o rgo permanecia vinculado ao Poder Executivo.

Estrutura:a) Juntas de Conciliao e Julgamento ou Juiz de Direito (juzes do estado), nas localidades em que no houvesse justia do trabalho.Composio: presidente bacharel em direito, nomeado pelo presidente da Repblica e um representante dos empregados e um representante dos empregadores.b) Conselhos Regionais do Trabalhoc) Conselho Nacional

1.5 Justia do Trabalho como rgo do poder Judicirio (CF/46)Veio acontecer com a CF de 1946.Estrutura:a) Juntas de Conciliao e Julgamento (no primeiro grau, funcionam as Vara do Trabalho) . b) TRTs (no segundo grau Tribunais Regionais do Trabalho).c) TST (no terceiro grau, funciona o Tribunal Superior do Trabalho, situado em Braslia, instncia mxima).

2) Conceito e AutonomiaConceito: Processo do trabalho o ramo da cincia do direito, responsvel pelo estudo sistematizado das leis que organizam e disciplinam a ao e jurisdio trabalhista, bem como o instrumento de sua manifestao que o processo.

Autonomia: Quanto autonomia existem duas Teorias que so:a) Monista: Minoritria defende a ideia que o direito do processo do trabalho unitrio e o resto se ramifica.Nota: Os monistas sustentam que o direito processual do trabalho simples desdobramento do processo civil, no possuindo princpios e institutos prprios. Os princpios que norteiam o processo do trabalho so do processo civil (oralidade, celeridade, etc.. apenas deu (ou pretendeu dar) a alguns deles maior nfase e relevo.b) Dualista: o processo do trabalho autnomo, porque ele possui princpios, normas e regras prprias. (ele no precisa do processo civil para existir).Nota: A alegao de vrios autores dualistas como, Amauri Mascaro Nascimento, Sergio Pinto Martins, Mozart Victor Russomano, Humberto Theodoro Jnior, entre outros, que o direito processual do trabalho dispe de autonomia em relao ao direito processual civil (ou direito processual no penal).O direito Processual do trabalho dispe de vasta matria legislativa, possuindo ttulos prprios na CLT, que, inclusive, confere ao direito processual civil o papel de mero coadjuvante (art. 769).Lembrando que existem princpios peculiares ao direito de trabalho, como os princpios da proteo, da finalidade social, da indisponibilidade, da busca da verdade real, da normatizao coletiva e da conciliao.Minha concluso: No vejo autonomia no direito do processo do trabalho, pois existe para sua existncia a dependncia do direito processual civil, sem o qual no desfruta de mtodos tipicamente prprios, existindo essa dependncia, consequentemente no existe autonomia. Tanto o , que o Novo CPC, traz impacto no direito processual do trabalho

3) Princpios (vem antes das normas, so eles que inspiram os legisladores a criarem as normas). Definio de Princpios:Princpios so proposies fundamentais que se pem na base de um sistema jurdico, dando-lhe estrutura e forma. So como ossos de um corpo, aos quais vo se acrescentando tecidos e msculos (regras e normas) at formar um corpo perfeito. Funo dos Princpios: (trplice funo)

a) Informativa: integra a norma e supre lacuna. destinada ao legislador.

b) Interpretativa: vai auxiliar o aplicador da lei. destinada ao aplicador do direito.

c) Normativa: os princpios vo inspira o legislador a criar a norma. Tambm destinada ao aplicador da lei.

Espcies de Princpios:a) Princpio Dispositivo ou da Demanda: (art. 2 do CPC) vai impedir que o magistrado instaure processo sem que haja provocao da parte (ex officio). CPC Art. 2oNenhum juiz prestar a tutela jurisdicional seno quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais.

b) Princpio Inquisitrio ou Inquisitivo ou do Impulso Oficial: art. 765, CLT e art. 852-D, CLT.CLT Art. 765 - Os Juzos e Tribunais do Trabalho tero ampla liberdade na direo do processo e velaro pelo andamento rpido das causas, podendo determinar qualquer diligncia necessria ao esclarecimento delas.

CLT Art. 852-D. O juiz dirigir o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas, considerado o nus probatrio de cada litigante, podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatrias, bem como para apreci-las e dar especial valor s regras de experincia comum ou tcnica.(Includo pela Lei n 9.957, de 12.1.2000)

Nota: O processo civil comea por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial- art. 262 do CPC.Aps o ajuizamento da ao, o juiz assume o dever de prestar a jurisdio de acordo com os poderes que o ordenamento jurdico lhe confere. No processo do trabalho, o art. 765 da CLT estabelece que os juzes e tribunais do trabalho tero ampla liberdade na direo do processo e velaro pelo andamento rpido das causas, podendo determinar qualquer diligncia necessria ao esclarecimento delas.

c) Princpio da Concentrao dos Atos Oficiais os atos processuais tm que ser concentrados em nica audincia.

d) Princpio da Identidade Fsica do Juiz art. 132, CPC. Extrema importncia o juiz que tiver colhido as provas que deve julgar o processo. At 2012 no se aplicava este princpio, porm aplicado nos dias atuais.CPC Art. 132. O juiz, titular ou substituto, que concluir a audincia julgar a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que passar os autos ao seu sucessor.(Redao dada pela Lei n 8.637, de 31.3.1993).

e) Princpio da Irrecorribilidade Imediata das Decises Interlocutrias No poder o reclamante interpor recurso naquele momento (audincia), porm poder faz-lo no momento em que interpor recurso.Exemplo: Juiz indefere uma prova pericial profere sentena ai, ento o reclamante interpe recurso devido e pede anulao da sentena, pede para voltar o processo (deve em audincia protestar e pedir para que conste a insatisfao da deciso, para no precluir o direito. Art. 893, 1, CLT. Nota: O princpio da Irrecorribilidade Imediata das decises Interlocutrias decorre da inexistncia de recurso prprio para atacar imediatamente as decises interlocutrias. Apenas admitindo-se a apreciao do merecimento das decises interlocutrias somente em recurso da deciso definitiva.

Art. 893 - Das decises so admissveis os seguintes recursos:(Redao dada pela Lei n 861, de 13.10.1949)

I - embargos;(Redao dada pela Lei n 861, de 13.10.1949)II - recurso ordinrio;(Redao dada pela Lei n 861, de 13.10.1949)III - recurso de revista;(Redao dada pela Lei n 861, de 13.10.1949)IV - agravo.(Redao dada pela Lei n 861, de 13.10.1949)

1 - Os incidentes do processo so resolvidos pelo prprio Juzo ou Tribunal, admitindo-se a apreciao do merecimento das decises interlocutrias somente em recursos da deciso definitiva.(Pargrafo nico renumerado pelo Decreto-lei n 8.737, de 19.1.1946)

Excees: Smula 214, TST.Smula n 214do TSTDECISO INTERLOCUTRIA. IRRECORRIBILIDADE (nova redao) - Res. 127/2005, DJ 14, 15 e 16.03.2005Na Justia do Trabalho, nos termos do art. 893, 1, da CLT, as decises interlocutrias no ensejam recurso imediato, salvo nas hipteses de deciso: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrria Smula ou Orientao Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetvel de impugnao mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceo de incompetncia territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juzo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, 2, da CLT.

e.1)Das decises de TRT contrrias a smula ou Orientao Jurisprudencial do TST;e.2) Deciso passvel de Recurso para o mesmo Tribunal;e.3) Deciso que acolhe deciso de incompetncia territorial com remessa dos autos a tribunal diverso daquele a que se vincula o juiz prolator da deciso.Competncia Territorial no local da prestao em que prestado o trabalho.Exemplo: Reclamante trabalha em Vitria, ES e ingressa ao em Camac, BA. Existem decises jurisprudenciais hoje que seja possvel a Hiptese acima.

f) Princpio da Conciliao art. 764, CLTMuito presente e faz parte da filosofia do Processo do Trabalho.CLT Art. 764 - Os dissdios individuais ou coletivos submetidos apreciao da Justia do Trabalho sero sempre sujeitos conciliao.

g) Princpio Jus Postulandi da Parte Art. 791/ 839-A, CLT e Smula 425, TSTPermite que a parte (empregado ou empregador) sem acompanhamento de advogado demande pessoalmente. Porm existe limite, pois a atuao em primeira instancia e em Tribunais Regionais do Trabalho:g.1) no poder fazer uso da de Ao Rescisria, Cautelar, Mandado de Segurana e Recurso de Competncia. Questo de prova.

Nota: O art. 791 da CLT assim dispe: Os empregados e os empregadores podero reclamar pessoalmente perante a Justia do Trabalho e acompanhar as suas reclamaes at o final.

Por sua vez, o art. 839, a, do mesmo diploma reza: A reclamao poder ser apresentada: a) pelos empregados e empregadores, pessoalmente, ou por seus representantes, e pelos sindicatos de classe.Smula 425: Ojus postulandidas partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se s Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, no alcanando a ao rescisria, a ao cautelar, o mandado de segurana e os recursos de competncia do Tribunal Superior do Trabalho.Ento: O Jus Postulandi, estabelecido no art. 791, da CLT, a capacidade das partes (empregados e empregadores) de postularem em juzo, sem a presena de advogados, limitando-se s Varas do Trabalho (juzos de primeiro grau) e Tribunais Regionais, no alcanando a ao rescisria, a ao cautelar, o mandado de segurana e os recursos de competncia do Tribunal Superior do Trabalho. Os limites so trazidos pela Smula 425, TST.

h) Princpio da Impugnao Especfico No h impugnao genrica a impugnao tem que ser especfica.

i) Princpio da ProteoAplicao do In Dbio Pro Operrio e norma mais favorvel e da condio mais benfica (um benefcio j concedido no poder mais ser retirado).

j) Princpio da Verdade Real reflete do princpio da primazia da realidade. Este princpio confere aos Juzos e aos Tribunais do Trabalho ampla liberdade na direo do processo, podendo determinar qualquer diligncia necessria ao esclarecimento das causas em litgio. Art. 765, CLT. Princpio da Persuaso Racional. Art. 765 - Os Juzos e Tribunais do Trabalho tero ampla liberdade na direo do processo e velaro pelo andamento rpido das causas, podendo determinar qualquer diligncia necessria ao esclarecimento delas.

k) Princpio da Normatizao Coletiva dissdio sentena tem poder de normatizar.

O art. 114 da CF concedeu a Justia do Trabalho o poder normativo (sentena normativa) para impor novas condies de trabalho s categorias envolvidas.

Renato Saraiva Curso do Processo do Trabalho Carlos Henrique Bezerra Leite Curso do Processo do Trabalho.

Direito Material - Bem de vida perseguido pelo autorDireito Formal - Forma de implementar o direito almejado pelo autor.

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

04-03-2015.

i) No Reformatio in Pejus: aquele indivduo que se utiliza de um recurso, no poder ser prejudicado com nova deciso.

Fontes Formais: exteriorizao das fontes materiais.a) CFb) CLTc) Lei 5.584 de 1970 d) Cdigo de Processo Civil (utilizado de forma subsidiria). Exemplo; No h na CLT Recurso Adesivo, ser usado o CPC de forma subsidiria. Art. 769, CLT autoriza.e) Leis diversas ou leis espaasf) Smulas Vinculantes do STF, art. 103-A, CF.

Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poder, de ofcio ou por provocao, mediante deciso de dois teros dos seus membros, aps reiteradas decises sobre matria constitucional, aprovar smula que, a partir de sua publicao na imprensa oficial, ter efeito vinculante em relao aos demais rgos do Poder Judicirio e administrao pblica direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder sua reviso ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. (Includo pela Emenda Constitucional n 45, de 2004) (Vide Lei n 11.417, de 2006).

UNIDADE II: ORGANIZAO DA JUSTIA DO TRABALHOEstruturao:a) TST terceira instanciab) TRTs segunda instanciac) Varas de Trabalho- primeira instancia (17 Guarapari)

UNIDADE III: ATOS, TERMOS, PRAZOS E NULIDADESATOS PROCESSUAIS (so os atos processuais que formam um processo).Conceito: um ato jurdico que objetiva a constituio, conservao, modificao, desenvolvimento e a extino da relao processual.Nota: Ato processual qualquer ato praticado por quaisquer das pessoas envolvidas na relao jurdica processual e que de qualquer forma possuem relevncia para ela, criando, modificando e extinguindo a relao processual.

aquele praticado no processo e que para este tem relevncia jurdica." (Jos Frederico Marques)Observao: Lei 11.416/06 dispem sobre a informatizao do processo judicial.

Classificao:Segunda a corrente subjetiva, adotado pelo nosso ordenamento jurdico, sero classificados como:a) Parte (ex. PI, contestao, recursos, ...)b) Juzes (ex. despacho, sentena, decises,...)c) Auxiliares da Justia (ex. percia certido de um oficial de justia...)A partir do art.770, CLT (atos, termos e prazos processuais)

Segunda corrente Objetiva, no adotada pelo nosso ordenamentoa) Ato postulatrio ParteNota: Atos postulatrios so aqueles por meio dos quais as partes procuram obter um pronunciamento do juiz a respeito da lide ou do desenvolvimento da prpria relao processual (petio inicial; contestao, recursos, a petio propondo a denunciao da lide ou o chamamento ao processo, reconveno etc.).

b) Ato de provimento JuzesNota: Segundo a classificao empregada pelo legislador brasileiro (art.162 CPC), os atos do juiz consistem em sentenas, decises interlocutrias e despachos.

c) Ato de desenvolvimento Auxiliares da JustiaNota: So aqueles atos realizados pelo escrivo ou por serventurios da justia e destinados documentao do processo. So realizados pelo Cartrio (Justia Estadual) ou Secretaria (esta, na Justia Federal): mandados (citao, intimao, priso, alvars, carta precatria, carta de ordem, carta rogatria, carta de arrematao etc.).

Comunicao:a) Citao; Art. 213, CPC citao o ato pelo qual se chama ao processo o ru ou interessado para que se defenda.b) Intimao Art. 234, CPC o ato pelo qual dada cincia algum dos atos e termos do processo para que faa ou deixe de fazer alguma coisa.

Observao: Processo TrabalhoNo Processo de Trabalho a citao e a intimao so chamados de NOTIFICAO, indistintamente.

Smula 16, TSTA regra Notificao Postal e no por oficial de justia. Presumi-se recebida no prazo de 48 horas, e vai constituir nus para a parte provar, caso este diga que no recebeu.Smula n 16 do TSTNOTIFICAO (nova redao) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003Presume-se recebida a notificao 48 (quarenta e oito) horas depois de sua postagem. O seu no-recebimento ou a entrega aps o decurso desse prazo constitui nus de prova do destinatrio.

PublicidadeA publicidade imprescindvel, como tambm o da comunicao o que alude o Art. 93/CF. Finalidade que a sociedade fiscalize os atos praticados pelo judicirio.

Art. 93/CF

A diferena entre horrios que so praticados os Atos Processuais e o horrio em que so realizadas Audincias. Art. 770, CLT e Art. 813, CLT Questo de prova.

Art. 770 - Os atos processuais sero pblicos salvo quando o contrrio determinar o interesse social, e realizar-se-o nos dias teis das 6 (seis) s 20 (vinte) horas. Art. 813 - As audincias dos rgos da Justia do Trabalho sero pblicas e realizar-se-o na sede do Juzo ou Tribunal em dias teis previamente fixados, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas, no podendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo quando houver matria urgente.

Atos Processuais Pblicos podem ser praticados de 6 s 20 horas em dias teis e as audincia de 6 s 18 horas em dias teis questo de prova.

Nota: As Audincias dos rgos da Justia do Trabalho sero pblicas, realizadas entre 8 e 18 horas, no podendo ultrapassar 5 horas seguidas, salvo quando houver matria urgente.

Vdeo Aula: Domingos e feriados desde que com autorizao do juiz pra penhora.Quem pode consultar o processo? As partes e os advogados.Quem pode retirar o processo? Apenas o advogado regularmente constitudo.

Observaes:1) Lei 9.800/99 fac-smile - ato ainda utilizado.Qual o prazo de incio para contagem do ato por fac-smile? Sentena em 25/02, sabendo-se prazo de 8 dias para Recurso pelo TRTEnvio fac-smile em 02/03, exclui o incio, conta o ltimo dia. Conta-se a partir do dia 26, prazo fatal 05/03, 5 (cinco) dias aps para juntar os originais, portanto 10 de maro.Smula n 387 do TSTRECURSO. FAC-SMILE. LEI N 9.800/1999 (inserido o item IV redao) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 I - A Lei n 9.800, de 26.05.1999, aplicvel somente a recursos interpostos aps o incio de sua vigncia. (ex-OJ n 194 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) II - A contagem do quinquidio para apresentao dos originais de recurso interposto por intermdio de fac-smile comea a fluir do dia subsequente ao trmino do prazo recursal, nos termos do art. 2 da Lei n 9.800, de 26.05.1999, e no do dia seguinte interposio do recurso, se esta se deu antes do termo final do prazo. (ex-OJ n 337 da SBDI-1 - primeira parte - DJ 04.05.2004) III - No se tratando a juntada dos originais de ato que dependa de notificao, pois a parte, ao interpor o recurso, j tem cincia de seu nus processual, no se aplica a regra do art. 184 do CPC quanto ao "dies a quo", podendo coincidir com sbado, domingo ou feriado. (ex-OJ n 337 da SBDI-1 - "in fine" - DJ 04.05.2004) IV A autorizao para utilizao do fac-smile, constante do art. 1 da Lei n. 9.800, de 26.05.1999, somente alcana as hipteses em que o documento dirigido diretamente ao rgo jurisdicional, no se aplicando transmisso ocorrida entre particulares.

2) In. 30 TST (EDOC) Ato Processual praticado por correio eletrnico envio de documento por correio eletrnico (no processo eletrnico);

3) Processo Judicial Eletrnico da Justia do Trabalho PJE-JT institudo em razo da Lei 11.416/2006. No h peas fsicas, s so praticados atos por meio virtual.

Atividade Orientada a ser lanada no Portal para parcial 1 PJE (Processo Judicial Eletrnico) inconsistncias legais e prticas.

Termos Processuais: reduzir por escrito um ato processual.Reduzir a termo, deixar registrado um ato.

Art. 771 a 773, CLT Art. 771 - Os atos e termos processuais podero ser escritos a tinta, datilografados ou a carimbo. Art. 772 - Os atos e termos processuais, que devam ser assinados pelas partes interessadas, quando estas, por motivo justificado, no possam faz-lo, sero firmados a rogo, na presena de 2 (duas) testemunhas, sempre que no houver procurador legalmente constitudo. Art. 773 - Os termos relativos ao movimento dos processos constaro de simples notas, datadas e rubricadas pelos secretrios ou escrives.(Vide Leis ns 409, de 1943e6.563, de 1978).

PRAZOS:Classificaes:a) Quanto a Origem:* Legais - prazo estabelecido pela Lei* Judiciais - prazo estabelecido pelo juiz* Convencionais - prazo estabelecido pelas partes - Art. 265, II, CPC Suspenso do Processo.

b) Quanto a Natureza:

* Dilatrios - prazo quando, embora fixado na lei, admite ampliao pelo juiz ou que, por conveno das partes, pode ser reduzido ou ampliado. Reza o art. 181 que "podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo dilatrio; a conveno, porm, s tem eficcia se, requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legtimo".* Peremptrio so prazos fatais que no permitem dilao ou prorrogao.

c) Quanto aos destinatrios:* Prprios prazo destinados as partes* Imprprios prazo destinado aos magistrados e aos auxiliares da justia.

Contagem dos Prazos: exclui-se o dia do comeo e conta-se o ltimo dia (vencimento).Nota: O primeiro dia e excludo e conta-se o ltimo dia, sendo sbado, domingo ou feriado, tanto para incio de contagem ou termino, prevalecer o primeiro dia til subsequente. Se no houver prazo fixado: prazo de 5 dias art. 185, CPC.Prazo em qudruplo contestar em dobro para recorrer: Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, Autarquias e Fundaes Pblicas.Litisconsrcios quando tiver pluralidade nos plos passivos ou ativos e existir patronos diferentes o prazo em dobro. NO PROCESSO DO TRABALHO NO APLICADO PRAZO EM DOBRO

NULIDADES PROCESSUAIS

Nota: Nulidade ser qualquer violao de um ato de norma processual, ou seja, ser nulo qualquer ato processual praticado em desacordo com a norma jurdica processual brasileiraConsideraes: Art. 154, CPCArt. 154. Os atos e termos processuais no dependem de forma determinada seno quando a lei expressamente a exigir, reputando-se vlidos os que, realizados de outro modo, Ihe preencham a finalidade essencial.

Sistema Instrumental do Processo, que mitiga (diminui) o rigor formal dos atos e termos processuais. Um ato s vai ser Nulo quando for substancial Classificao de Feitos:a) Irregularidades no tem fora suficiente para invalidar um ato. Ex. Numa reclamao trabalhista, deixou de juntar um instrumento regulatrio (procurao), no suficiente para invalidar.Nota: a irregularidade uma falha de um ato processual, no tem fora para invalidar todo o processo. Ex. o preposto esquece-se de levar a procurao, neste caso concedido prazo para que se faa juntada do documento, no julgar a revelia, desde que se faa a juntada no prazo estipulado.

b) Inexistncia o ato no chega a produzir efeito no mundo jurdico. Ex. sentena no assinada pelo juiz.Nota: to grave que no chega a dar vida aquele ato processual, ou seja, o ato sequer tem existncia no mundo jurdico.

c) Nulidades: Absolutas vo violar normas de interesse pblico. Pode ser arguida em qualquer momento e grau de jurisdio. Ex. Reclamao trabalhista ser julgada por um Juiz Estadual - incompetncia em razo da matria.Nota: A Nulidade Absoluta a violao da prpria norma de competncia material. Regras de competncia material, quando violadas, so casos de nulidade absoluta e podem ser arguidas em qualquer momento e grau de jurisdio. Competncia Material de interesse pblico.Exemplo: A parte ingressa demanda Criminal na Vara do Trabalho, os atos praticados sero nulos, pois houve violao de norma de competncia material.

Relativas - viola a normas de interesse privado. Ex. Incompetncia relativa em relao em territrio. Cabe a parte contrria suscitar a incompetncia, caso no o faa na contestao, preclui/ convalida o direito de reclamar a incompetncia posteriormente.

Nota: A nulidade relativa a violao de um ato processual praticado em desacordo com a norma jurdica processual de carter privado, de interesse da parte.Exemplo: Territrio incompetncia relativa (nulidade relativa). O juiz no pode, de ofcio, reconhecer uma incompetncia relativa a parte ter que arguir, se no fizer essa incompetncia se convalida. Aps ser convalidada o ru no poder mudar essa incompetnciaNota: Qual a Diferena entre Nulidade Absoluta e Nulidade Relativa?Na nulidade absoluta h uma leso a uma norma jurdica processual de ordem pblica, ou seja, uma norma de interesse pblico. No h observncia ao Critrio Material de Competncia. Enquanto a Nulidade Relativa h uma leso a uma norma jurdica processual de carter privado, o interesse ser apenas das partes envolvidas na lide. No arguida pela parte, convalida. No poder ser reconhecida de ofcio pelo juiz.d) Sanvel ou insanvel sanvel pode ser corrigido. Ex, PI sem assinatura do advogado. Princpios:a) Princpio da Instrumentalidade das Formas a forma apenas um instrumento para se alcanar a finalidade, no sendo essencial para validao do ato.Contestao, reconveno e ser juntado ao processo principal. A exceo de incompetncia em autos apartados.

b) Princpio do Prejuzo ou Transcendncia art. 794, CLT s pode ser anulado um ato quando trouxer prejuzo s partes. A nulidade tem que ir alm do vcio, tem que transcender, tem que trazer prejuzo as partes.Nota: Significa dizer, que mesmo que um ato seja praticado em desacordo com a norma jurdica processual, s ser nulo se trouxer algum prejuzo a uma das partes. A nulidade tem que ir alm do vcio, tem que transcender, tem que trazer prejuzo a uma das partes.Art. 794 - Nos processos sujeitos apreciao da Justia do Trabalho s haver nulidade quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuzo s partes litigantes.

c) Princpio da Convalidao ou Precluso Art. 795, caput, CLT as nulidades devem ser arguidas pelas partes no primeiro momento que se manifestarem nos autos - Convalida ou preclui.Obs.: s aplicado nas nulidades relativas, pois as nulidades absolutas podem ser argidas em qualquer momento.Nota: Quanto ao Princpio da Convalidao ou Precluso, significa dizer, que apenas para as nulidades relativas, no arguidas pela parte no primeiro momento nos autos ou em audincia, convalida preclui, no podero ser arguidas posteriormente. Art. 795 - As nulidades no sero declaradas seno mediante provocao das partes, as quais devero argi-las primeira vez em que tiverem de falar em audincia ou nos autos.

d) Princpio da Economia Processual s vo ser anulados os atos que no podero ser aproveitados.

e) Princpio da Utilidade - Art. 798, CLT nulidade no prejudicar atos anteriores, apenas os posteriores que dele dependam.Art. 798 - A nulidade do ato no prejudicar seno os posteriores que dele dependam ou sejam consequncia.

f) Princpio do Interesse art. 796,B, CLT a nulidade no poder ser arguida por quem a tiver dando causa, no podendo obter vantagem indevida, valendo-se da sua prpria torpeza (m-f).Art. 796 - A nulidade no ser pronunciada:b) quando arguida por quem lhe tiver dado causa.

UNIDADE IV: AO TRABALHISTA Conceito:A ao trabalhista nada mais do que o direito de reclamar algo numa relao de trabalho.Caractersticas das Aes Trabalhistas:a) Abstrao e Autonomia:O direito de ao no se traduz no reconhecimento do direito material da parte, mas sim no direito a composio (soluo) do conflito.

b) Direito Pblico e Subjetivo:Pblico porque o Estado tem o poder-dever de dizer o direito e Subjetivo, porque as partes tm o direito de pleitear o direito.

c) Constitucional Princpio da Inafastabilidade da Jurisdio. Art. 5, XXXV, CF.

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

11-03-2015

CONDIES DA AO1) Legitimidade das Partes ( tanto no plo ativo (reclamante) e passivo (Reclamado)Legitimao pode ser ordinria (comum) exercido pelo titular do direito material em litgio, ou legitimao extraordinria (excepcional) exercido por aquele que no detentor titular do direito material.Ex.: legitimao extraordinria Sindicato e MPT (Ministrio Pblico do Trabalho)2) Possibilidade jurdica do Pedido tem que ser em tese possvel pelo ordenamento jurdico. 3) Interesse de agir ou Interesse Processual divide-se em:a) Necessidade; a interveno do Estado tem que ser necessria naquela situao.b) Utilidade a medida judicial tem que ser til para prevenir ou reparar dano. No por exemplo, para tirar dvida, no tem natureza de ao, no seria til.No novo CPC acaba com condies da ao.Possibilidade jurdica do pedido mrito e legitimidade das partes so pressupostos processuais.

Art. 301, art. 267, 269 e 295, do CPC. Usaremos no NPJ.

Art. 301. Compete-lhe, porm, antes de discutir o mrito, alegar:(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)I - inexistncia ou nulidade da citao;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)II - incompetncia absoluta;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)III - inpcia da petio inicial;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973) art. 295. O pedido for juridicamente impossvel.IV - perempo; (Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)V - litispendncia; (Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)Vl - coisa julgada;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)VII - conexo; (Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)Vlll - incapacidade da parte, defeito de representao ou falta de autorizao;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)IX - compromisso arbitral;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)IX - conveno de arbitragem;(Redao dada pela Lei n 9.307, de 23.9.1996)X - carncia de ao;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)Xl - falta de cauo ou de outra prestao, que a lei exige como preliminar.(Includo pela Lei n 5.925, de 1.10.1973) 1oVerifica-se a litispendncia ou a coisa julgada, quando se reproduz ao anteriormente ajuizada.(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973) 2oUma ao idntica outra quando tem as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973) 3oH litispendncia, quando se repete ao, que est em curso; h coisa julgada, quando se repete ao que j foi decidida por sentena, de que no caiba recurso.(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973) 4oCom exceo do compromisso arbitral, o juiz conhecer de ofcio da matria enumerada neste artigo.(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)

Art. 267. Extingue-se o processo, sem resoluo de mrito:(Redao dada pela Lei n 11.232, de 2005)I - quando o juiz indeferir a petio inicial;Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligncia das partes;III - quando, por no promover os atos e diligncias que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;IV - quando se verificar a ausncia de pressupostos de constituio e de desenvolvimento vlido e regular do processo;V - quando o juiz acolher a alegao de perempo, litispendncia ou de coisa julgada;Vl - quando no concorrer qualquer das condies da ao, como a possibilidade jurdica, a legitimidade das partes e o interesse processual;VII - pelo compromisso arbitral;Vll - pela conveno de arbitragem;(Redao dada pela Lei n 9.307, de 23.9.1996)Vlll - quando o autor desistir da ao;IX - quando a ao for considerada intransmissvel por disposio legal;X - quando ocorrer confuso entre autor e ru;XI - nos demais casos prescritos neste Cdigo. 1oO juiz ordenar, nos casos dos ns. II e Ill, o arquivamento dos autos, declarando a extino do processo, se a parte, intimada pessoalmente, no suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas. 2oNo caso do pargrafo anterior, quanto ao noII, as partes pagaro proporcionalmente as custas e, quanto ao noIII, o autor ser condenado ao pagamento das despesas e honorrios de advogado (art. 28). 3oO juiz conhecer de ofcio, em qualquer tempo e grau de jurisdio, enquanto no proferida a sentena de mrito, da matria constante dos ns. IV, V e Vl; todavia, o ru que a no alegar, na primeira oportunidade em que Ihe caiba falar nos autos, responder pelas custas de retardamento.

Art. 269. Haver resoluo de mrito:(Redao dada pela Lei n 11.232, de 2005)I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)II - quando o ru reconhecer a procedncia do pedido;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)III - quando as partes transigirem;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)IV - quando o juiz pronunciar a decadncia ou a prescrio;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ao.(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)

Art. 295. A petio inicial ser indeferida:(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)I - quando for inepta;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)II - quando a parte for manifestamente ilegtima;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)III - quando o autor carecer de interesse processual;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)IV - quando o juiz verificar, desde logo, a decadncia ou a prescrio (art. 219, 5o); (Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)V - quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, no corresponder natureza da causa, ou ao valor da ao; caso em que s no ser indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)Vl - quando no atendidas as prescries dos arts. 39, pargrafo nico, primeira parte, e 284. (Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)Pargrafo nico. Considera-se inepta a petio inicial quando:(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)I - Ihe faltar pedido ou causa de pedir;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)II - da narrao dos fatos no decorrer logicamente a concluso;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)III - o pedido for juridicamente impossvel;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)IV - contiver pedidos incompatveis entre si.(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)

ELEMENTOS DA AOa) Partes; Compem o plo ativo ou passivo da ao, so os sujeitos da ao.b) Causa de Pedir; composta de fatos ( relato que vai justificar o pedido do autor causa de pedir prxima fundamentos (jurdicos) causa de pedir remota.

Teoria da Substanciao: exige a coexistncia dos fatos e fundamentos)

O artigo 840 determina a inicial de uma Ao Trabalhista.Art. 840 - A reclamao poder ser escrita ou verbal. 1 - Sendo escrita, a reclamao dever conter a designao do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a quem for dirigida, a qualificao do reclamante e do reclamado, uma breve exposio dos fatos de que resulte o dissdio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. 2 - Se verbal, a reclamao ser reduzida a termo, em 2 (duas) vias datadas e assinadas pelo escrivo ou secretrio, observado, no que couber, o disposto no pargrafo anterior.Embora o artigo 840, 1, no contenha a expresso fundamentos, entende-se que o mnimo de fundamento se faz necessrio a fim que possibilite a parte contrria ter conhecimento amplo da demanda, respeitando assim os princpios constitucionais da ampla defesa e do contraditrio.Teoria da Substanciao: exige a coexistncia dos fatos e fundamentos.

c) Pedido tem que ser certo e determinado, no pode ser genrico. Pode haver pedidos cumulados. Ex.: Reconhecimento de emprego e verbas trabalhistas.Pode haver pedidos alternativos. Ex.: pedido de insalubridade ou valor da percia.O juiz tem que ser restringir aos pedidos. Porm existe exceo, o princpio da Extrapetio, art. Obs.: Princpio da Extrapetio (art. 496, CLT)Quando no aconselhvel reintegrar o empregado na empresa, o juiz transforma a reintegrao em indenizao (no havia de indenizao na ao).Art. 496 - Quando a reintegrao do empregado estvel for desaconselhvel, dado o grau de incompatibilidade resultante do dissdio, especialmente quando for o empregador pessoa fsica, o tribunal do trabalho poder converter aquela obrigao em indenizao devida nos termos do artigo seguinte.Pedido classificado em : Mediato indica o bem de vida pretendido, Imediato solicitao da prestao jurisdicional.

PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS elementos mnimos para a constituio e existncia do processo.Pressupostos Processuais de Constituio ou de Existnciaa) Petio Inicial; o direito de ao exercido pela PI e regulado no Processo do Trabalho pelo art. 840, CLT.

Art. 840 - A reclamao poder ser escrita ou verbal. 1 - Sendo escrita, a reclamao dever conter a designao do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a quem for dirigida, a qualificao do reclamante e do reclamado, uma breve exposio dos fatos de que resulte o dissdio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. 2 - Se verbal, a reclamao ser reduzida a termo, em 2 (duas) vias datadas e assinadas pelo escrivo ou secretrio, observado, no que couber, o disposto no pargrafo anterior.

b) Jurisdio poder dever de dizer o direito c) Citao no Processo do Trabalho NOTIFICAO 219, DO CPC ocorre a formao plena, quando da citao autor juiz e ru.Art. 219. A citao vlida torna prevento o juzo, induz litispendncia e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrio.(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973) 1oA interrupo da prescrio retroagir data da propositura da ao.(Redao dada pela Lei n 8.952, de 13.12.1994) 2o Incumbe parte promover a citao do ru nos 10 (dez) dias subseqentes ao despacho que a ordenar, no ficando prejudicada pela demora imputvel exclusivamente ao servio judicirio.(Redao dada pela Lei n 8.952, de 13.12.1994) 3o No sendo citado o ru, o juiz prorrogar o prazo at o mximo de 90 (noventa) dias.(Redao dada pela Lei n 8.952, de 13.12.1994) 4oNo se efetuando a citao nos prazos mencionados nos pargrafos antecedentes, haver-se- por no interrompida a prescrio.(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973) 5 O juiz pronunciar, de ofcio, a prescrio.(Redao dada pela Lei n 11.280, de 2006) 6oPassada em julgado a sentena, a que se refere o pargrafo anterior, o escrivo comunicar ao ru o resultado do julgamento.(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)

d) Capacidade Postulatria relacionada capacidade do advogado de postular em favor de seu cliente tambm exercida, no Processo do trabalho pela partes (jus postulandi da parte).Pressupostos Positivos de Desenvolvimento do Processoa) Petio Inicial Apta; b) Competncia juiz tem que ser competente na matria, no territrio e ser juiz trabalhista (sendo de Processo do Trabalho).c) Citao vlida tem que ser regulard) Imparcialidade do juiz ( no pode ser suspeito e nem impedido)

Pressupostos Negativos de Desenvolvimento vlido e Regular: (h vcio)a) Litispendncia (reproduo de outra ao idntica - 301, 1 e 3 do CPC)b) Coisa Julgada (reproduo de outra ao idntica a outra e que j foi transitada em julgado) c) Conveno Arbitral s tem aplicao ao dissdio coletivo. (no individual apenas coletivo). Tendo conveno arbitral o assunto j foi discutido.d) Perempo Provisria art. 731 e 732, CLT perda do direito da ao por omisso da parte. O processo extinto a parte abandona a causa, intimado, por exemplo, e no comparece.CLASSIFICAO DAS AES:a) Conhecimento tem o objetivo de solucionar o conflito/lide. Tambm no Processo do Trabalho, que podem ser individuais ou coletivos. Condenatria dar, fazer, no fazer, pagar, ECT. Declaratria visa constituir ou desconstituir uma relao jurdica, a falsidade ou a autenticidade de documentos Mandamental obrigao de fazer ou deixar de fazer.b) Cautelar objetiva a efetivao do direito pleiteado uma ao especfica c) Executrias Ttulos de Execuo no Processo do Trabalho Possibilidade de execuo de sentena Termo de ajustamento de conduta TAC Termo de conciliao firmado perante as comisses de conciliao previa

UNIDADE IV: PARTES, REPRESENTAO, PROCURADORES E TERCEIROS PARTES:

Conceito e DenominaoDenominao - O autor chamado de reclamante e o ru de reclamado.No dissdio coletivo o autor chamado de suscitante e o ru de suscitado.

CAPACIDADE: a) Capacidade de ser Parte (ou capacidade de direito- personalidade civil) a possibilidade da pessoa fsica ou jurdica se apresentar como autor ou ru de uma demanda. (Capacidade Civil).Observao: No mbito do Processo do Trabalho atribui-se capacidade para ser parte aos entes despersonalizados (sem personalidade massa falida, condomnio, etc.)b) Capacidade Processual ou Capacidade de Fato ou de Exerccio: Verifica-se se poder postular por si prprio ou ter que ser assistido ou representado relativamente incapaz ou absolutamente incapaz.Observao: art. 3 e 4, CCc) Capacidade Postulatria em regra em relao ao advogado.

REPRESENTAO E ASSISTNCIANa representao, o representante age no processo em nome do titular da pretenso defendendo o direito do prprio representado. Difere da assistncia, pois se faz necessria a declarao de vontade de ambos (assistncia e assistido).MANDATO TCITO (pgina 490 Carlos Henrique)No h procurao escrita, no existe solenidade o advogado comparece a audincia junto a parte e pratica os atos processuais.Procurao Apud Acta nos autos ou junto aos autos.HONORRIOS ADVOCATCIOS: (sucumbncias)Quando sero devidos os honorrios advocatcios no mbito do Processo do Trabalho?Existem duas correntes: 1) Primeira corrente os honorrios advocatcios sero devidos meramente em razo da sucumbncia, ou seja, cabe pagar os honorrios advocatcios a parte que for vencida no processo.Art. 133, CF; ART. 20, CPCArt. 22, Lei 8.906/94Art. 133. O advogado indispensvel administrao da justia, sendo inviolvel por seus atos e manifestaes no exerccio da profisso, nos limites da lei.Art. 20. A sentena condenar o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou e os honorrios advocatcios. Esta verba honorria ser devida, tambm, nos casos em que o advogado funcionar em causa prpria.(Redao dada pela Lei n 6.355, de 1976)

Art. 22. A prestao de servio profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorrios convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbncia. Lei 8.906/94 Estatuto da Advocacia e da OAB.(so devidos pela parte vencida sucumbncia)

2) Segunda corrente: Smula 219/329 TST (corrente majoritria, por estar embasada em smulas).O pagamento dos honorrios no decorre pura e simplesmente da sucumbncia. So exigidos alguns requisitos, para que se aplique a sucumbncia, como:a) A parte deve ser beneficiria da justia gratuita; (AJG)b) Assistncia por sindicato profissional;c) Limitao a 15% do valor da condenao.

Smula n 219 do TSTHONORRIOS ADVOCATCIOS. HIPTESE DE CABIMENTO (nova redao do item II e inserido o item III redao) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 I - Na Justia do Trabalho, a condenao ao pagamento de honorrios advocatcios, nunca superiores a 15% (quinze por cento), no decorre pura e simplesmente da sucumbncia, devendo a parte estar assistida por sindicato da categoria profissional e comprovar a percepo de salrio inferior ao dobro do salrio mnimo ou encontrar-se em situao econmica que no lhe permita demandar sem prejuzo do prprio sustento ou da respectiva famlia. (ex-Smula n 219 - Res. 14/1985, DJ 26.09.1985) II - cabvel a condenao ao pagamento de honorrios advocatcios em ao rescisria no processo trabalhista. III So devidos os honorrios advocatcios nas causas em que o ente sindical figure como substituto processual e nas lides que no derivem da relao de emprego.

Smula n 329 do TSTHONORRIOS ADVOCATCIOS. ART. 133 DA CF/1988 (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003Mesmo aps a promulgao da CF/1988, permanece vlido o entendimento consubstanciado na Smula n 219 do Tribunal Superior do Trabalho.

Assistncia Jurdica GratuitaEste instituto est fundamentado no artigo 5, inciso LXXIV, CF, que descreve: O Estado .... A Assistncia Judiciria Gratuita, compreende o gnero que tem como espcie a gratuidade judiciria. Sendo direcionado ao Estado, matria de ordem administrativa, que atravs das Defensorias Pblicas, conceder advogado queles que no tem condies financeiras de contratar um, para defender seus interesses em uma demanda.Justia GratuitaA Gratuidade Judiciria o instituto que concede benefcios a todos aqueles necessitados economicamente. Compreende a iseno das despesas judiciais que exercida na esfera jurdica processual perante o juiz que exerce a prestao jurisdicional.DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

18-03-2015.1) Jos residente em Taguatinga, DF, empregado da Empresa Chimarro, localizada em Luzinia, Gois, local onde presta servio, foi dispensado sem justa causa, no tendo recebido o pagamento de aviso prvio, frias e 13 salrio. Razo pela qual ingressou com reclamatria junto Vara do Trabalho em Taguatinga-DF. Nesta situao o que deve fazer o magistrado?R: O juiz dever aguardar, por se trata de incompetncia relativa em relao ao territrio. A incompetncia relativa ter que ser arguida pela parte contrria. Caso no arguida, o juiz julga e consequentemente convalida. Caso arguida pela parte, o juiz remete para vara competente. Porm, poder o juiz, mesmo arguida a incompetncia, julgar a lide baseado nos Princpios da Relatividade, da Proteo, considerando que o empregado hipossuficiente na relao trabalhista. 2) Julgue as afirmaes e justifique:a) No processo do trabalho, assim como no processo civil, as partes em litgio so iguais perante a lei. Sim, em respeito ao Princpio da Isonomia ou Igualdade substancial, consagrado no art. 5, caput, da CF/88, Todos so iguais perante a lei, ...b) Na justia do Trabalho a ao poder ser intentada sem a constituio de um advogado.Sim. Em razo do Princpio Jus Postulandi a capacidade das partes (empregados e empregadores) de postularem em juzo, sem a presena de advogados. Estabelecido no art. 791 da CLT, o jus postulandi das partes, limita-se s Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, no alcanando a ao rescisria, a ao cautelar, o mandado de segurana e os recursos de competncia do Tribunal Superior do Trabalho (Smula 425, TST).

c) O empregador dever constituir advogado para responder a reclamao trabalhista.No. Em razo do Princpio do Jus Postulandi a capacidade das partes (empregados e empregadores) de postularem em juzo, sem a presena de advogados. Estabelecido no art. 791 da CLT, o jus postulandi das partes, limita-se s Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, no alcanando a ao rescisria, a ao cautelar, o mandado de segurana e os recursos de competncia do Tribunal Superior do Trabalho (Smula 425, TST).

d) No Processo do Trabalho poder o juiz julgar ultra ou Extra petita, quando determinar o pagamento de indenizao ao empregado estvel, mesmo que o empregado s tenha pedido reintegrao. R. Sim, quando no aconselhvel reintegrar do empregado na empresa, poder o juiz transformar o pedido de reintegrao em indenizao, em razo do princpio Extrapetio + o art. 496, da CLT. Art. 496 - Quando a reintegrao do empregado estvel for desaconselhvel, dado o grau de incompatibilidade resultante do dissdio, especialmente quando for o empregador pessoa fsica, o tribunal do trabalho poder converter aquela obrigao em indenizao devida nos termos do artigo seguinte.Art. 460, CPC e- exceo: 496, CLT.15/04/2015 ParcialUNIDADE III DISSDIO INDIVIDUAL Procedimento Comum- Postulao do Autor * Verbal; (uso pelo empregado do jus postulandi reduzido a termo (posto em papel).Distribui-se antes de se reduzir a termo.* Escrita.Vai se iniciar com o pedido(postular) do autor. A postulao pode ser verbal ou escrita (reduzido a termo)

- Procedimento Reclamao Verbal1) Art.786, CLT;Art. 786 - A reclamao verbal ser distribuda antes de sua reduo a termo. Pargrafo nico - Distribuda a reclamao verbal, o reclamante dever, salvo motivo de fora maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartrio ou secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no art. 731.Distribuir (sorteio, quando existe mais de uma vara).2) Art. 786, nico c/c art. 731, CLTArt. 786, nico acima Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamao verbal, no se apresentar, no prazo estabelecido no pargrafo nico do art. 786, Junta ou Juzo para faz-lo tomar por termo, incorrer na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justia do Trabalho.

Prazo de 5 dias, retornar, quando a secretaria reduzir a termo a reclamao verbal.Caso o reclamante no volte, dar-se- a Perempo Provisria (figura tpica do p. do trabalho) perda do direito de ao provisria. Por no ter voltado no prazo determinado, e s poder ingressar com a mesma ao no prazo de 6 (seis) meses. Suspende-se o prazo prescricional e o reclamante no perde o direito. Questo de prova. Requisitos da Petio Inicial:- Art. 840, 1, CLT769, CLT Gravar. O CPC tem aplicao subsidiria no processo civil, havendo lei na CLT, usa-se a CLT.Art. 840 - A reclamao poder ser escrita ou verbal. 1 - Sendo escrita, a reclamao dever conter a designao do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a quem for dirigida, a qualificao do reclamante e do reclamado, uma breve exposio dos fatos de que resulte o dissdio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.GRAVAR ESTE ARTIGO : Art. 769 - Nos casos omissos, o direito processual comum ser fonte subsidiria do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatvel com as normas deste Ttulo.

Requisitos: Endereamento - (juiz ou juzo competente) Excelentssimo doutor juiz do trabalho ou vara do trabalho (nunca do direito do trabalho). O endereamento tambm pode ser tambm diretamente ao Tribunal, ex. ao rescisria, etc. Superior ao Presidente ou vice-presidente. Qualificao; Fatos - (breve relato dos fatos, que fundamentar o pedido); causa de pedir Fundamentos, tambm causa de pedir remota, corrente minoritria no necessita os fundamentos, o juiz j sabe as leis. Corrente majoritria necessita sim. Pedido; (procedncia reclamatria- seja julgada procedente a reclamatria Valor da causa; Provas que se pretende produzir Requerimento da NOTIFICAO. Data, Assinatura em prova de concurso no pode haver identificao pessoal no assinar inserir XXXXXXXXXX ou advogado OAB - XXX

Observaes Gerais: Aditamento da Inicial e Emenda a Inicial Aditamento acrescer a inicial o que no foi previsto inicialmente, CLT no menciona, aplica-se, ento, o CPC subsidiariamente, em seus artigos 264 e 294, do CPC.

Art. 264. Feita a citao, defeso ao autor modificar o pedido ou a causa de pedir, sem o consentimento do ru, mantendo-se as mesmas partes, salvo as substituies permitidas por lei.(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)Pargrafo nico. A alterao do pedido ou da causa de pedir em nenhuma hiptese ser permitida aps o saneamento do processo.(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)Art. 294. Antes da citao, o autor poder aditar o pedido, correndo sua conta as custas acrescidas em razo dessa iniciativa.(Redao dada pela Lei n 8.718, de 14.10.1993)

At que momento poder ser feito o aditamento? At a citao, aps no ser mais possvel. No Processo do Trabalho tem que ocorrer at a AIJ, que UNA, pois a defesa se d em audincia.Requisitos da Inicial: 765, CLT e 284, CPC.Art. 765 - Os Juzos e Tribunais do Trabalho tero ampla liberdade na direo do processo e velaro pelo andamento rpido das causas, podendo determinar qualquer diligncia necessria ao esclarecimento delas.Art. 284. Verificando o juiz que a petio inicial no preenche os requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mrito, determinar que o autor a emende, ou a complete, no prazo de 10 (dez) dias.Pargrafo nico. Se o autor no cumprir a diligncia, o juiz indeferir a petio inicial.

Distribuio onde houver mais de uma vara, apenas uma vara envia-se o processo secretaria.

O prazo para envio da NOTIFICAO 48 horas

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

25-03-2015.RESPOSTA DO RUEspcies: (art. 847, CLT)Art. 847 - No havendo acordo, o reclamado ter vinte minutos para aduzir sua defesa, aps a leitura da reclamao, quando esta no for dispensada por ambas as partes.(Redao dada pela Lei n 9.022, de 5.4.1995).1) CONTESTAONos artigos aqui mencionados no mencionados os nomes contestao e sim defesa. Cientificamente e tecnicamente falaremos defesa. Contestao o meio de defesa em que o reclamado ir se insurgir contra a defesa do autor.Art. 847/848, CLTArt. 300, CPCArt. 847 - No havendo acordo, o reclamado ter vinte minutos para aduzir sua defesa, aps a leitura da reclamao, quando esta no for dispensada por ambas as partes.(Redao dada pela Lei n 9.022, de 5.4.1995)Art. 848 - Terminada a defesa, seguir-se- a instruo do processo, podendo o presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporrio, interrogar os litigantes.(Redao dada pela Lei n 9.022, de 5.4.1995).Da ContestaoArt. 300. Compete ao ru alegar, na contestao, toda a matria de defesa, expondo as razes de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.A defesa do ru apresenta-se em audincia, oralmente (20 minutos). Audincia UNA. PJE 1 hora antes e escrita.Princpios:Princpio da Impugnao Especificada- no admissvel impugnao genrica, tem que ser especifica. Impede que o ru apresente defesa genrica, em que o reclamado se limita a dizer que os fatos no so verdadeiros, sem, contudo, justificar as razes que motivam. Art. 302, CPC no princpio especifico do Processo do Trabalho, pois ele aplicado em qualquer esfera do direito.Consequncia: quando no se faz uma impugnao especfica, ou seja, no contestar toda a matria de defesa, a consequncia a confisso (presume-se verdadeiros os fatos alegados).Art. 302. Cabe tambm ao ru manifestar-se precisamente sobre os fatos narrados na petio inicial. Presumem-se verdadeiros os fatos no impugnados, salvo:Princpio da Eventualidade deve o ru incluir na contestao todas as matrias de irresignao ou de desistncia bem como todos os meios de defesa, para que caso o magistrado no conhea de um deles possa conhecer dos demais.Exemplo: Imaginemos que uma reclamao trabalhista em que o trabalhador est pleiteando, reconhecimento de vnculo empregatcio e horas extras, na defesa o reclamado se limitou a dizer que o indivduo era autnomo (no h reconhecimento de vnculo), no contestou sobre a hora extra, pensado se ele era autnomo no ser necessrio faz-lo. Porm se o juiz entender existir vinculo empregatcio, no tendo o reclamado contestado sobre a matria de defesa a hora extra, ter por consequncia a confisso ficta, presumindo verdadeiros os fatos no alegados.

Observao 01: Matrias no arguidas no momento de defesa tem por consequncia a precluso. Porm existem algumas EXCEES e matrias que podero ser arguidas posteriormente a apresentao da defesa art. 303, CPC: Relativa a direitos superveniente; Que competir ao magistrado conhecer de ofcio; (sem provocao da parte) Por expressa autorizao legal poderem ser arguidas em qualquer tempo e juzo.

Art. 303. Depois da contestao, s lcito deduzir novas alegaes quando:I - relativas a direito superveniente;II - competir ao juiz conhecer delas de ofcio;III - por expressa autorizao legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e juzo. REVELIA Revelia se d quando o ru no contesta a ao. Vale dizer que no processo do trabalho o no comparecimento do reclamado audincia importa em revelia e confisso. Art. 844, CLT Efeito Material: Ausncia de contestao importa em revelia, presumindo-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.

Efeito Processual: fatos que no sero mais objeto de prova, impondo-se o julgamento antecipado da lide. (dispensando-se a produo de provas sobre os fatos alegados)A ausncia de produo de prova ser chamada de efeito processual da revelia. Arts. 319, CPC e 844, CLT.

Art. 319. Se o ru no contestar a ao, reputar-se-o verdadeiros os fatos afirmados pelo autor.Art. 844 - O no-comparecimento do reclamante audincia importa o arquivamento da reclamao, e o no-comparecimento do reclamado importa revelia, alm de confisso quanto matria de fato. Pargrafo nico - Ocorrendo, entretanto, motivo relevante, poder o presidente suspender o julgamento, designando nova audincia.Observao 02: A revelia no ocorrer revelia, hiptese do art. 320, CPC. (no sero considerados verdadeiros os fatos alegados pelo autor nas hipteses abaixo).Art. 320. A revelia no induz, contudo, o efeito mencionado no artigo antecedente:I - se, havendo pluralidade de rus, algum deles contestar a ao;II - se o litgio versar sobre direitos indisponveis;III - se a petio inicial no estiver acompanhada do instrumento pblico, que a lei considere indispensvel prova do ato. DEFESA PROCESSUAL Estrutura de uma defesa (contestao)Preliminar vem antes do mrito. Defesa Processual vai se dedicar a atacar vcios processuais, sem, contudo, ingressar no mrito. Defesa Processual chamada de defesa indireta do reclamado.Exemplo: faltam condies da ao numa ao, ter por consequncia extino da ao sem resoluo de mrito (art. 267, CPC) constitui defesa processual art. 301Ento, por exemplo, faltando uma das condies da ao (possibilidade jurdica do pedido, legitimidade das partes, interesse de agir), o reclamado poder apresentar Defesa Processual, atacando preliminarmente os aspectos processuais da ao, chamada de DEFESA PROCESSUAL/DEFESA INDIRETA DO RECLAMADO.

No podero ser usados na defesa trabalhista os incisos abaixo do 267 e e se repetem no art. 301, do CPC: Perempo- inserida no inciso IV, do artigo 267, do CPC, no se aplica, pois no processo do trabalho existe perempo especfica. Perempo provisria - Art. 731 e 732, CLT.Conveno de Arbitragem- Inciso VII, do artigo 267, CPC no se aplica em dissdios individuais Princpio da Inafastabilidade.Somente ser possvel em dissdios coletivos no Processo do Trabalho.Falta de Cauo ou Garantia- Inciso XI, do artigo 301, CLT no pode se exigir de maneira alguma.Art. 301/art. 267, CPC (fazer leitura desses artigos antes de fazer uma contestao).Art. 301. Compete-lhe, porm, antes de discutir o mrito, alegar:(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)I - inexistncia ou nulidade da citao;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)II - incompetncia absoluta;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)III - inpcia da petio inicial;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973) art. 295. O pedido for juridicamente impossvel.IV - perempo; (Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)V - litispendncia; (Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)Vl - coisa julgada;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)VII - conexo; (Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)Vlll - incapacidade da parte, defeito de representao ou falta de autorizao;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)IX - compromisso arbitral;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)IX - conveno de arbitragem;(Redao dada pela Lei n 9.307, de 23.9.1996)X - carncia de ao;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)Xl - falta de cauo ou de outra prestao, que a lei exige como preliminar.(Includo pela Lei n 5.925, de 1.10.1973) 1oVerifica-se a litispendncia ou a coisa julgada, quando se reproduz ao anteriormente ajuizada.(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973) 2oUma ao idntica outra quando tem as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973) 3oH litispendncia, quando se repete ao, que est em curso; h coisa julgada, quando se repete ao que j foi decidida por sentena, de que no caiba recurso.(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973) 4oCom exceo do compromisso arbitral, o juiz conhecer de ofcio da matria enumerada neste artigo.(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)

Art. 267. Extingue-se o processo, sem resoluo de mrito:(Redao dada pela Lei n 11.232, de 2005)I - quando o juiz indeferir a petio inicial;Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligncia das partes;III - quando, por no promover os atos e diligncias que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;IV - quando se verificar a ausncia de pressupostos de constituio e de desenvolvimento vlido e regular do processo;V - quando o juiz acolher a alegao de perempo, litispendncia ou de coisa julgada;Vl - quando no concorrer qualquer das condies da ao, como a possibilidade jurdica, a legitimidade das partes e o interesse processual;VII - pelo compromisso arbitral;Vll - pela conveno de arbitragem;(Redao dada pela Lei n 9.307, de 23.9.1996)Vlll - quando o autor desistir da ao;IX - quando a ao for considerada intransmissvel por disposio legal;X - quando ocorrer confuso entre autor e ru;XI - nos demais casos prescritos neste Cdigo. 1oO juiz ordenar, nos casos dos ns. II e Ill, o arquivamento dos autos, declarando a extino do processo, se a parte, intimada pessoalmente, no suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas. 2oNo caso do pargrafo anterior, quanto ao noII, as partes pagaro proporcionalmente as custas e, quanto ao noIII, o autor ser condenado ao pagamento das despesas e honorrios de advogado (art. 28). 3oO juiz conhecer de ofcio, em qualquer tempo e grau de jurisdio, enquanto no proferida a sentena de mrito, da matria constante dos ns. IV, V e Vl; todavia, o ru que a no alegar, na primeira oportunidade em que Ihe caiba falar nos autos, responder pelas custas de retardamento. 4oDepois de decorrido o prazo para a resposta, o autor no poder, sem o consentimento do ru, desistir da ao. DEFESA DE MRITO:

Neste momento ter que ser mencionado o objeto da ao.

a) Defesa Indireta de Mrito: Defesa de mrito, o ru reconhece o fato constitutivo do direito do autor, mas alega fato impeditivo, modificativo e extintivo do direito do autor. Na defesa indireta do mrito o reclamado reconhece o fato constitutivo, porm apresenta um empecilho (fato, impeditivo, modificativo ou extintivo.

Defesa indireta de mrito o ru reconhece o fato constitutivo do direito do autor, mas alega fato impeditivo (ex. o indivduo foi dispensado e no recebe a multa de 40% do FGTS, o ru alega que ele no recebeu por de sido dispensado por justa causa) modificativo (depsitos fundirios, os 8% depositado mensalmente do FGTS/defesa realmente estou devendo alguns meses dos 12 meses estou devendo 02 meses) e extintivo (prescrio, decadncia, acordo feito) do direito do autor. Obs.: Prescrio dever ser apresentada na defesa de mrito. Existindo Prescrio do direito do autor, dentro da defesa de mrito abre-se uma preliminar da prejudicial de mrito da ocorrncia da prescrio. b) Defesa Direta de Mrito Na defesa direta do mrito haver negao do fato constitutivo.Exemplo: Numa reclamao trabalhista o empregado pede reconhecimento de vnculo empregatcio. O reclamado nega, alegando que ele era autnomo. Negao do fato constitutivo.

Uma contestao inicia-se como a petio inicial: Endereamento; Qualificao; (o reclamado tem que ser qualificado no primeiro momento, sendo este o primeiro momento) Depois passamos ao momento da Defesa propriamente dita. Primeiro momento deve ser feita as Preliminares, a Defesa Processual (aqui se procura os vcios processuais)Exemplo: Ausncia de condies da Ao, ausncia de pressupostos processuais, etc., ...) Depois entra-se na Defesa de Mrito, salientando a defesa de mrito indireta e direta. Exemplo: Prejudicial de Mrito Prescrio. Improcedncia do Pedido (tem que pedir produo de provas).Institutos:a) Compensao art. 767, CLTArt. 767 - A compensao, ou reteno, s poder ser arguidacomo matriade defesa.

Autor e ru so credores e devedores ao mesmo tempo; A compensao deve ser requerida na defesa, sob pena de precluso;

A compensao tem que ter natureza trabalhista; Smula 18, TST

Smula n 18 do TSTCOMPENSAO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003A compensao, na Justia do Trabalho, est restrita a dvidas de natureza trabalhista.

Art. 477, 5, CLT Se o empregador (reclamado) credor do empregado (reclamante), ele s poder compensar at o valor de um ms de remunerao do empregado, no podendo a compensao exceder a este valor. Exemplo: o aviso prvio; reclamante no quer cumprir, ser deduzido das verbas rescisrias. Outro, dano causado por dolo, o prejuzo poder ser compensado no valor do crdito.

Art. 477 - assegurado a todo empregado, no existindo prazo estipulado para a terminao do respectivo contrato, e quando no haja ele dado motivo para cessao das relaes de trabalho, o direto de haver do empregador uma indenizao, paga na base da maior remunerao que tenha percebido na mesma empresa.(Redao dada pela Lei n 5.584, de 26.6.1970) 5 - Qualquer compensao no pagamento de que trata o pargrafo anterior no poder exceder o equivalente a um ms de remunerao do empregado.(Redao dada pela Lei n 5.584, de 26.6.1970)

b) Deduo se d em razo dos valores pagos pelo empregador e pleiteados pelo reclamante. Exemplo: o reclamante ingressa ao pleiteando 12 meses de FTGS, porm o reclamado j efetuou depsito de alguns meses. Esses meses que foram depositados sero deduzidos. Ser pedido a deduo dos valores que efetivamente j foram pagos, porm no necessrio este pedido, pois at mesmo na execuo poder alegado este fato. Pode at ser mesmo concedido de oficio pelo magistrado.

c) Reteno consiste no direito do reclamado reter algo do reclamante at que este salde sua dvida. Tem que ser requerida na contestao, sob pena de precluso.Art. 767, CLTArt. 767 - A compensao, ou reteno, s poder ser arguidacomo matriade defesa.Tanto a compensao como a reteno tem que ser requerida no momento da defesa, sob pena de precluso.Mesmo prevista em lei a reteno vai soar como abuso de direito, por esta razo dever se ter muito cautela na aplicao deste instituto. Ex.: um empregado quebra dolosamente um maquinrio do empregador, este retm bens de uso pessoal do empregado (bens particulares, como por exemplo, um celular). O empregador pode at fazer isso, porm pode ser que gere danos morais.Outras formas de defesa:

2) EXCEO: Art. 799, CLT questo de prova.

Exceo uma forma de defesa que vai resolver questo incidental, questo pendente, sem implicar na extino do processo. A Exceo objetiva solucionar questes incidentais, questes pendentes. Ela no extingue o processo principal, ela no resolve processo, resolve apenas incidente.

Matrias que podero ser arguidas:a) A imparcialidade do Juiz; (suspeio ou impedimento)b) Atacar a incompetncia relativa do juzo; Observao: A exceo ter que ser apresentada no mesmo prazo da defesa, no momento da audincia. Ser apresentar uma pea em apartado. O juiz julgar primeiro a exceo. Qual o procedimento para oposio de uma exceo? O procedimento para apresentar a exceo em pea em apartado (prescrito por lei).Aberta a audincia apresenta-se a contestao, a contestao juntada nos autos do processo principal. Paralelamente (a contestao) apresenta-se uma pea em apartado que a exceo, que dever ser autuada como exceo. Ser distribuda por dependncia Reclamao Trabalhista. E vai ser julgada a exceo, antes do processo principal.Sendo o juiz incompetente no adentrar no processo principal.Todos os meios de defesa (todas juntas, contestao, exceo e ou reconveno) devero ser apresentados na audincia (no Processo do Trabalho) art. 847, CLT este o momento este o prazo.Exemplo: O reclamado na audincia, ao apresentar sua defesa, no campo da defesa processual em preliminares ou mesmo na contestao ele argi incompetncia relativa, em razo de territrio? O magistrado ter que conhecer dessa matria ou no? Sim, mesmo sendo prescrito em lei, que a exceo ter que ser apresentada em uma pea em apartado, em razo aos princpios da simplicidade, da celeridade e principalmente do Princpio da Instrumentalidade das Formas (a forma utilizada nada mais do que um meio para atingir o fim. O objetivo alcanar a finalidade, no toda de importante a forma.), poder o juiz conhecer da matria apresentada na Contestao em Preliminar Processual que arguir a incompetncia relativa.

Qual o procedimento para arguir a incompetncia absoluta? A incompetncia absoluta tem que ser arguida em preliminar de contestao.

Art. 799 - Nas causas da jurisdio da Justia do Trabalho, somente podem ser opostas, com suspenso do feito, as excees de suspeio ou incompetncia.(Redao dada pelo Decreto-lei n 8.737, de 19.1.1946) 1 - As demais excees sero alegadas como matria de defesa.(Redao dada pelo Decreto-lei n 8.737, de 19.1.1946) 2 - Das decises sobre excees de suspeio e incompetncia, salvo, quanto a estas, se terminativas do feito, no caber recurso, podendo, no entanto, as partes aleg-las novamente no recurso que couber da deciso final.(Redao dada pelo Decreto-lei n 8.737, de 19.1.1946).3) RECONVENO uma manifestao do ru de ataca contra o autor. A Reconveno tem natureza jurdica de ao autnoma. Porm juntada no processo principal. Momento de apresentar: em audincia. Art. 315, CPCNo mbito do processo de trabalho, no cabe reconveno: ao civil pblica (muito comumente utilizada pelo MP, quando o empregador descumpre algum direito do trabalhador e no se regulariza) e ao de cumprimento (aes propostas pelos sindicatos das categorias, ex. o empregador no est registrando o controle de frequncia).Art. 315. O ru pode reconvir ao autor no mesmo processo, toda vez que a reconveno seja conexa com a ao principal ou com o fundamento da defesa.Pargrafo nico. No pode o ru, em seu prprio nome, reconvir ao autor, quando este demandar em nome de outrem.( 1renumerado pela Lei n 9.245, de 26.12.1995)Observaes: Aes Dplices ou Carter Dplice so aquelas que permitem que na prpria contestao haja contra ataque em face do autor.Ex. Consignao em pagamento, prestao de contas e inqurito de apurao de falta grave.

IMPUGNAO AO VALOR DA CAUSANo espcie de defesa. O valor da causa extremamente importante para definir uma srie de situaes no processo.O autor no pode escolher qual o procedimento que vai usar, pois o valor da causa que define o procedimento e o valor da causa reflexo da causa de pedir e dos pedidos, no podendo assim ser escolhido. O valor da causa tem que ser reflexo do pedido e da causa de pedir. A lei define quais so os procedimentos adequados a serem seguidos, conforme a pretenso, conforme o valor da causa. Procedimento Ordinrio causa que ultrapassem 40 salrios mnimos. Procedimento Sumarssimo at 40 salrios mnimos. Procedimento Sumrio ou de Alada at 02 salrios mnimos Ultrapassando os valores, que no so reflexos do pedido e da causa do pedido ingressa se Impugnao ao Valor da Causa. Que ser igual exceo ser distribudo em autos apartados. Autnomo, tambm distribudo por dependncia ao principal.Ex. Pedido de valores aleatrios, incluindo danos morais, etc. Atividade OrientadaRediga um texto abordando o seguinte tema: os reflexos do Novo Cdigo de processo civil no Processo do trabalho. Mnimo de duas folhas mximo de 3 , manuscrito e em dupla. Data de entrega: 15 de abril.Fontes na Internet, palestras, etc.www.carlosherinquebizerraleite.com.br

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

08-04-2015PROVAS1 ConceitoProva o meio em que se atesta a veracidade de um fato controverso.

2 Princpios Probatriosa) Princpio da Necessidade da ProvaQuem alega os fatos tem que provar, necessariamente.b) Princpio da Unidade da ProvaA prova tem se que ser considerada em seu todo, em conjunto e no isoladamente.c) Princpio da Lealdade da Prova ou Probidade (honestidade/moralidade)As provas devem ser produzidas de forma tica, forma lealdade, de forma honesta. (arts. 14 e 17 do CPC). Algum que prtica um ato processual de m-f produzir danos a parte contrria, poder ser condenado de 1% do valor da causa, podendo chegar at 20% e, alm disso, podendo ser condenado ao pagamento de perdas e danos.Art. 14. So deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo:(Redao dada pela Lei n 10.358, de 27.12.2001)I - expor os fatos em juzo conforme a verdade;II - proceder com lealdade e boa-f;III - no formular pretenses, nem alegar defesa, cientes de que so destitudas de fundamento;IV - no produzir provas, nem praticar atos inteis ou desnecessrios declarao ou defesa do direito.V - cumprir com exatido os provimentos mandamentais e no criar embaraos efetivao de provimentos judiciais, de natureza antecipatria ou final.(Includo pela Lei n 10.358, de 27.12.2001)Pargrafo nico. Ressalvados os advogados que se sujeitam exclusivamente aos estatutos da OAB, a violao do disposto no inciso V deste artigo constitui ato atentatrio ao exerccio da jurisdio, podendo o juiz, sem prejuzo das sanes criminais, civis e processuais cabveis, aplicar ao responsvel multa em montante a ser fixado de acordo com a gravidade da conduta e no superior a vinte por cento do valor da causa; no sendo paga no prazo estabelecido, contado do trnsito em julgado da deciso final da causa, a multa ser inscrita sempre como dvida ativa da Unio ou do Estado.(Includo pela Lei n 10.358, de 27.12.2001)Art. 17. Reputa-se litigante de m-f aquele que:(Redao dada pela Lei n 6.771, de 27.3.1980)I - deduzir pretenso ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;(Redao dada pela Lei n 6.771, de 27.3.1980)II - alterar a verdade dos fatos;(Redao dada pela Lei n 6.771, de 27.3.1980)III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;(Redao dada pela Lei n 6.771, de 27.3.1980)IV - opuser resistncia injustificada ao andamento do processo;(Redao dada pela Lei n 6.771, de 27.3.1980)V - proceder de modo temerrio em qualquer incidente ou ato do processo;(Redao dada pela Lei n 6.771, de 27.3.1980)Vl - provocar incidentes manifestamente infundados.(Redao dada pela Lei n 6.771, de 27.3.1980)VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatrio.(Includo pela Lei n 9.668, de 23.6.1998)d) Princpio do Contraditrio A cada prova produzida por uma parte dever se dada vista a parte contrria, para que ela conteste, impugne ou replique aquela prova, oportunizando o Contraditrio a Ampla defesa.e) Princpio da Igualdade de OportunidadeAs partes tero os mesmos direitos no processo. Autor e ru tem condies de igualdade para produo de provas. Paridade de condies entre autor e ru, para definir as provas que pretendem produzir.f) Princpio da Oportunidade da ProvaA prova deve ser produzida no momento processual adequado, sob pena de precluso. Audincia oral naquele momento.H um momento certo para produo da prova. Qual o momento da apresentao de documentos pelo reclamante? Na inicial, caso no apresente documentos imprescindveis, a ao no poder fazer a juntada depois, salvo de que se tratar de documento novo, produzido posteriormente.Qual o momento da produo da prova oral no processo do trabalho? Na AIJ, que UNA. Caso o reclamante no tenha pedido depoimento pessoal do reclamado, na inicial, ou quando oral, em audincia, no momento de solicitar, no o faz, poder faz-lo em outro momento? No Preclui o direito em razo do Princpio da Oportunidade da Prova. (questo de prova)

g) Princpio da LegalidadeA produo de provas no podem ser de produzidas forma ilcita, deve haver legalidade, respaldo legal. As provas produzidas de forma ilcitas no geraram efeito algum.

h) Princpio da Imediao as provas so produzidas para o destinatrio final que o magistrado. Arts. 765, 848, 852-D, CLTFred Didier as provas pertencem ao processo -em questo subjetiva- em questo objetiva, apenas a prova do juiz.

i) Princpio Livre Convencimento Motivado ou Persuaso Racional art. 131, CPC, art. 832, CLT Significa dizer que o juiz para forma seu convencimento goza de liberdade para apurar a verdade, conduzindo o processo da forma que entender ser pertinente, deferindo ou indeferindo providncias que acreditar ser pertinente. Art. 131. O juiz apreciar livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstncias constantes dos autos, ainda que no alegados pelas partes; mas dever indicar, na sentena, os motivos que Ihe formaram o convencimento.(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)Art. 832 - Da deciso devero constar o nome das partes, o resumo do pedido e da defesa, a apreciao das provas, os fundamentos da deciso e a respectiva concluso.

3 Objeto da Prova de extrema necessidade saber qual o objeto da prova, qual o propsito da prova, pois nem tudo que requerido pelo autor tem que ser provado.Exemplo: Trabalhador foi dispensado sem justa causa e ingressou na Justia do Trabalho pleiteando diferenas de verbas rescisrias. O ru em sua contestao alegar que ele era um pssimo funcionrio, que chegava atrasado, que existiam contra eles diversas advertncias, que ele era insubordinado. Qual a pertinncia ou qual a relevncia desses fatos numa reclamao de diferena de verbas rescisrias? Os fatos alegados no so pertinentes e no existe nenhuma relevncia, por no serem estes os objetos da ao, em que o autor est pleiteando diferenas de verbas rescisrias. Portanto as diferenas rescisrias so o objeto da ao.

AUTOR X RUHE EQUIPARAO SALARIAL

Neste exemplo, o autor, ingressa reclamao trabalhista, solicitando HE e Equiparao Salarial. O ru em sua contestao relata que a jornada de trabalho do autor no era a que ele informou, a jornada dele era regular (8 horas dia e 44 horas semanais), existindo controvrsia, sendo necessria produo de provas. Quanto a fato do fato em relao a equiparao salarial o ru afirma, que no tem equiparao salarial, pois ele o autor era mais rpido e melhor que o paradigma. Dando o ru, assim um tiro no p, pois desta forma fica claro que ele tem direito equiparao salarial. Neste aspecto no existi fato controverso, nem modificativo e nem extintivo, ficando claro o direito do autor, no sendo necessria produo de provas.

A prova deve se dirigir a fatos relevantes, pertinentes, necessrio a coerncia dos fatos. Tambm ser necessria a produo de prova em caso de existirem fatos controversos. Onde no existir pontos controvertidos no h motivo para produzir provas.Ento ser necessria a produo de provas sobre fatos relevantes, pertinentes ou sobre fatos controversos (ou fatos controvertidos).

4 nus da ProvaArts. 333, CPC c/c art. 818, CLTArt. 333. O nus da prova incumbe:I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;II - ao ru, quanto existncia de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.Pargrafo nico. nula a conveno que distribui de maneira diversa o nus da prova quando:I - recair sobre direito indisponvel da parte;II - tornar excessivamente difcil a uma parte o exerccio do direito. Art. 818 - A prova das alegaes incumbe parte que as fizer. Quem alega fato constitutivo tem que provar regra geral.Fatos modificativos ou extintivos.No exemplo acima quem alega as HE? O autor.Quem tem que provar? O reclamante.Suponhamos que alm da HE, o autor tambm pede reconhecimento de vnculo. O ru alega que ele era autnomo. Houve neste aspecto um fato modificativo, extintivo do direito do autor, cabendo ao ru o nus da prova. Porm se o ru apresentar algum fato modificativo ou extintivo caber a ele provar.Observao: o empregador que tiver alm de 10 funcionrios ter que ter um controle de ponto. Caso no o faa ser multado e em relao prova, caso seja a empresa reclamada em juzo, ela ter que provar o fato.

A inverso do nus da Prova sero excees cabveis em situaes especficas no Processo do Trabalho, assim tambm como no Processo Civil.

5 Finalidade da ProvaQual a finalidade da prova? Convencimento do magistrado que o destinatrio final da prova.

6 Valorao da Prova Quem vai apreciar a prova o juiz, quem vai valorar a prova tambm ser o juiz Princpio do Livre Convencimento Motivado e da Persuaso Racional.

7 Produo Antecipada de ProvaEm algumas situaes poder ser antecipada a prova, por meio de uma cautelar. Mediante a um perigo de se perda a prova em razo do tempo, pede-se uma tutela cautelar de antecipao da prova. Antes do processo ou no curso do processo.Acontece muito sobre questes periciais.Numa condio ftica corre-se o risco de perda de uma prova. Antes que isso acontea parte ingressa com uma medida cautelar pedindo a Produo Antecipada de Prova.

8 Meios de Provaa) Depoimento Pessoal e Interrogatrio art. 848, CLT

Art. 848 - Terminada a defesa, seguir-se- a instruo do processo, podendo o presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporrio, interrogar os litigantes.(Redao dada pela Lei n 9.022, de 5.4.1995) 1 - Findo o interrogatrio, poder qualquer dos litigantes retirar-se, prosseguindo a instruo com o seu representante. 2 - Sero, a seguir, ouvidas as testemunhas, os peritos e os tcnicos, se houver.

Diferenas (art. 342 e 343, CPC)Art. 342. O juiz pode, de ofcio, em qualquer estado do processo, determinar o comparecimento pessoal das partes, a fim de interrog-las sobre os fatos da causa.Art. 343. Quando o juiz no o determinar de ofcio, compete a cada parte requerer o depoimento pessoal da outra, a fim de interrog-la na audincia de instruo e julgamento.

Depoimento pessoal e interrogatrio se dirige as partes (reclamante ou reclamado). O interrogatrio sempre determinado pelo juiz, j o depoimento pessoal pode ser determinado pelo juiz e tambm requerido pelas partes. O interrogatrio pode acontecer em qualquer momento/estado do processo, j o depoimento pessoal apenas na AIJ. O interrogatrio pode acontecer mais de uma vez, j o depoimento pessoal nico.

Nulidade, Revelia, Confisso (questes de prova com certeza).

b) ConfissoReconhecimentos de fatos como verdadeiros, contrrios ao interesse da parte e favorveis ao adversrio.Confisso um meio de prova.

Espcies de Confisso:

Confisso espontnea (Gera presuno absoluta de veracidade= juris et de jris, no admite prova em contrrio) a confisso voluntria sem qualquer tipo de terceiros ou agentes externos, confisso feita sem qualquer tipo de provocao. Confisso provocada (Gera presuno absoluta de veracidade = juris et de Jure, no admite prova em contrrio) aquela que haver um agente externo que vai instigar a parte a confessar. Gera presuno absoluta de veracidade, o juris et de jure, no admite prova em contrrio.No podero existir vcios de consentimentos. (coao, ...)

Confisso Real aquela que vai ser extrada pelo juiz mediante depoimento pessoal das partes, na audincia.

Confisso Ficta (a mais importante) uma confisso presumida, no h uma manifestao da parte e vai acontecer em trs hipteses:- a parte no comparece a audincia deveria prestar depoimento pessoal;- o indivduo comparece audincia e se recusa a responder as perguntas do magistrado;- a parte comparece a audincia e afirma desconhecer fatos relevantes e pertinentes a soluo do litgio.

Art. 343, 2, CPC.

Art. 343. Quando o juiz no o determinar de ofcio, compete a cada parte requerer o depoimento pessoal da outra, a fim de interrog-la na audincia de instruo e julgamento.

2oSe a parte intimada no comparecer, ou comparecendo, se recusar a depor, o juiz Ihe aplicar a pena de confisso.

Exemplo 01: Reclamao Trabalhista audincia nessa o ru no comparece Revelia e confisso ficta (efeito imediato).

Exemplo 02: Em uma audincia juiz pergunta se existe conciliao, as partes afirmam que no. O juiz pergunta as partes quais as provas elas pretendem produzir. O autor pede apenas a prova testemunhal, o ru pleiteou depoimento pessoal do autor e testemunhal. No tendo conciliao o juiz, ento, por qualquer motivo, marca uma segunda audincia para outra data. Na segunda audincia o reclamado no comparece, qual ser a consequncia do seu no comparecimento segunda audincia? No acontece nada, por no ter sido pleiteado pelo autor depoimento pessoal do ru, no poder ser causa de confisso ficta. Porm se o autor tivesse pedido o depoimento do ru e ele no tivesse comparecido audincia, seria causa de confisso ficta. O advogado do ru bastante para represent-lo em audincia.

No confundir revelia e confisso. Revelia se d quando o reclamado regularmente notificado e no comparece para apresenta resposta. Existe o efeito material e processual da Revelia. Efeito Material, os fatos alegados pelo autor sero julgados como verdadeiros, e o efeito processual o julgamento, no haver mais produo de prova.

O reclamado contesta a ao, e no curso do processo poder ocorrer a confisso.

Observaes 01: Art. 352, CPCA confisso irrevogvel, salvo se houver algum vcio de consentimento.

Art. 352. A confisso, quando emanar de erro, dolo ou coao, pode ser revogada:

Observaes 02: Smula 74, TST (prestar ateno nesta smula)No Comparecimento a audincia: Revelia e confisso art. 844, CLT

Smula n 74 do TST CONFISSO. (nova redao do item I e inserido o item III redao em decorrncia do julgamento do processo TST-IUJEEDRR 801385-77.2001.5.02.0017) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 I Aplica-se a confisso parte que, expressamente intimada com aquela cominao, no comparecer audincia em prosseguimento, na qual deveria depor. (ex-Smula n 74 - RA 69/1978, DJ 26.09.1978)

II - A prova pr-constituda nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confisso ficta (art. 400, I, CPC), no implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. (ex-OJ n 184 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) III- A vedao produo de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, no afetando o exerccio, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo.

Art. 844 - O no-comparecimento do reclamante audincia importa o arquivamento da reclamao, e o no-comparecimento do reclamado importa revelia, alm de confisso quanto matria de fato. Pargrafo nico - Ocorrendo, entretanto, motivo relevante, poder o presidente suspender o julgamento, designando nova audincia.

c) TestemunhasConceito: aquela pessoa chamada em juzo para depor sobre fatos constantes no processo atestando ou no a veracidade deles ou simplesmente prestando esclarecimentos. Obrigaes da Testemunhas: No uma faculdade, um dever pblico de colabora com o Estado, uma obrigao. Art. 419, CPCArt. 419. A testemunha pode requerer ao juiz o pagamento da despesa que efetuou para comparecimento audincia, devendo a parte pag-la logo que arbitrada, ou deposit-la em cartrio dentro de 3 (trs) dias.Pargrafo nico. O depoimento prestado em juzo considerado servio pblico. A testemunha, quando sujeita ao regime da legislao trabalhista, no sofre, por comparecer audincia, perda de salrio nem desconto no tempo de servio.

Excees da Obrigao de depor:Pessoas incapazes, impedidas e suspeitas art. 405, CPCHipteses:a) Testemunha que inimiga capital do reclamante: a testemunha suspeita, no poder depor no processo, pois ele no ser imparcial.Art. 405. Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas. (Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973) 1oSo incapazes:(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)I - o interdito por demncia;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)II - o que, acometido por enfermidade, ou debilidade mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, no podia discerni-los; ou, ao tempo em que deve depor, no est habilitado a transmitir as percepes;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)III - o menor de 16 (dezesseis) anos;(Includo pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)IV - o cego e o surdo, quando a cincia do fato depender dos sentidos que Ihes faltam.(Includo pela Lei n 5.925, de 1.10.1973) 2oSo impedidos:(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)I - o cnjuge, bem como o ascendente e o descendente em qualquer grau, ou colateral, at o terceiro grau, de alguma das partes, por consanginidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse pblico, ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, no se puder obter de outro modo a prova, que o juiz repute necessria ao julgamento do mrito;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)II - o que parte na causa;(Includo pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)III - o que intervm em nome de uma parte, como o tutor na causa do menor, o representante legal da pessoa jurdica, o juiz, o advogado e outros, que assistam ou tenham assistido as partes.(Includo pela Lei n 5.925, de 1.10.1973) 3oSo suspeitos:(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)I - o condenado por crime de falso testemunho, havendo transitado em julgado a sentena;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)II - o que, por seus costumes, no for digno de f;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)III - o inimigo capital da parte, ou o seu amigo ntimo;(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)IV - o que tiver interesse no litgio.(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973) 4oSendo estritamente necessrio, o juiz ouvir testemunhas impedidas ou suspeitas; mas os seus depoimentos sero prestados independentemente de compromisso (art. 415) e o juiz Ihes atribuir o valor que possam merecer.(Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)Art. 406, CPC Art. 406. A testemunha no obrigada a depor de fatos:I - que Ihe acarretem grave dano, bem como ao seu cnjuge e aos seus parentes consangneos ou afins, em linha reta, ou na colateral em segundo grau;Se os fatos dos quais a testemunha vai depor lhe trouxerem prejuzos ou a seus familiares ela no obrigada a depor. II - a cujo respeito, por estado ou profisso, deva guardar sigilo.Exemplo: advogado da parte, que chamado a depor em um processo sobre fatos relevantes que ele tem conhecimento. Psiclogo, a depor num processo sobre fatos relevantes de um paciente seu. Este aspecto por estado ou profisso s vai se apresentar como exceo se os fatos os quais sero o objeto de testemunho forem pertinentes com a profisso do indivduo.Exemplo: se o reclamante arrolou seu psiclogo como testemunha, ou o reclamado arrolou o psiclogo do reclamante como testemunha, em que o objeto do testemunho era entrada e sada do reclamante s