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Novo Marco Legal da Ciência,
Tecnologia e InovaçãoEC Nº 85/15 e LEI Nº 13.243/16
XI FORTECFórum Nacional de Gestores de Inovação e
Transferência de Tecnologia
Fortaleza/CE, 18 de maio de 2017
Leopoldo Gomes Muraro
Procurador-chefe
Procuradoria Federal junto ao CNPq
Viabilizando políticas públicas
AGUPGF/PGFN/PGU/PGBC
2002 – PROCURADORIAS DAS AUTARQUIAS E
FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
FÓRUM DE PROCURADORES-CHEFES- EDUCAÇÃO – IFES
- CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO - PCTI: CNPQ, CAPES,
FIOCRUZ, INPI, IPEA, ENAP, INEP, FJB, AEB, INMETRO,
FUNDACENTRO, ITI
HIERARQUIA DAS NORMASHANS KELSEN
Constituição
Leis
(infraconstitucionais)
Decretos
(infralegais)
Instruções Normativas, Ordens de Serviço, Portarias etc
EMENDA CONSTITUCIONAL
Nº 85/2015
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
CONSTITUIÇÃO DIRIGENTE (PROGRAMÁTICA): NORMAS-PRINCÍPIOS
INDUZIR COMPORTAMENTOS, DIRIGIR SOCIEDADE, ESTIMULAR O CRESCIMENTO – FUNDAMENTO/MATRIZ DAS LEIS DO ORDENAMENTO JURÍDICO
NO CAMPO DA PESQUISA CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA E DA INOVAÇÃO – INDUZIR,
DIRIGIR E ESTIMULAR O QUE?
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 85/2015
ARTICULAÇÃO ENTRE ENTES
Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimentocientífico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e ainovação.§ 1º A pesquisa científica básica e tecnológica receberá
tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o bem público e oprogresso da ciência, tecnologia e inovação.
§ 6º O Estado, na execução das atividades previstasno caput , estimulará a articulação entre entes, tantopúblicos quanto privados, nas diversas esferas degoverno.
Lei n° 13.243/16
Alterou Lei nº 10.973/04
ESPÍRITO DA LEI
Art. 3o A União, os Estados, o Distrito Federal, os
Municípios e as respectivas agências de fomento poderão
estimular e apoiar a constituição de alianças estratégicas e o
desenvolvimento de projetos de cooperação envolvendo
empresas, ICTs e entidades privadas sem fins lucrativos
voltados para atividades de pesquisa e desenvolvimento, que
objetivem a geração de produtos, processos e serviços
inovadores e a transferência e a difusão de tecnologia.
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 85/2015
ICTS NO EXTERIOR
Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimentocientífico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e ainovação.§ 1º A pesquisa científica básica e tecnológica receberá
tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o bem público e oprogresso da ciência, tecnologia e inovação.
§ 7º O Estado promoverá e incentivará aatuação no exterior das instituições públicas deciência, tecnologia e inovação, com vistas àexecução das atividades previstas no caput.
Lei de Inovação
Art. 15. Em consonância com o disposto no § 7o do art. 218 da ConstituiçãoFederal, o poder público manterá mecanismos de fomento, apoio e gestãoadequados à internacionalização das ICTs públicas, que poderão exercer fora doterritório nacional atividades relacionadas com ciência, tecnologia e inovação,respeitados os estatutos sociais, ou norma regimental equivalente, das instituições.
§ 1o Observado o disposto no inciso I do art. 49 da Constituição Federal, éfacultado à ICT pública desempenhar suas atividades mediante convênios oucontratos com entidades públicas ou privadas, estrangeiras ou internacionais.
§ 2o Os mecanismos de que trata o caput deverão compreender, entre outrosobjetivos, na forma de regulamento:I - o desenvolvimento da cooperação internacional no âmbito das ICTs, inclusive noexterior;II - a execução de atividades de ICTs nacionais no exterior;III - a alocação de recursos humanos no exterior.
No Decreto haverá uma Seção tratando da Internacionalização das ICTs –procedimentos e regras para montar e manter laboratórios e enviarpesquisadores – DENTRO DA POLÍTICA DE INOVAÇÃO DA ICT
POLÍTICA DE INOVAÇÃO DAS ICTS
Art. 15-A. A ICT de direito público deverá instituir sua política de inovação,dispondo sobre a organização e a gestão dos processos que orientam atransferência de tecnologia e a geração de inovação no ambienteprodutivo, em consonância com as prioridades da política nacional deciência, tecnologia e inovação e com a política industrial e tecnológicanacional.Parágrafo único. A política a que se refere o caput deverá estabelecerdiretrizes e objetivos:I - estratégicos de atuação institucional no ambiente produtivo local, regional ou nacional;II - de empreendedorismo, de gestão de incubadoras e de participação no capital social deempresas;III - para extensão tecnológica e prestação de serviços técnicos;IV - para compartilhamento e permissão de uso por terceiros de seus laboratórios, equipamentos,recursos humanos e capital intelectual;V - de gestão da propriedade intelectual e de transferência de tecnologia;
VI - para institucionalização e gestão do Núcleo de Inovação Tecnológica;VII - para orientação das ações institucionais de capacitação de recursos humanos emempreendedorismo, gestão da inovação, transferência de tecnologia e propriedade intelectual;VIII - para estabelecimento de parcerias para desenvolvimento de tecnologias com inventoresindependentes, empresas e outras entidades.
POLÍTICA DE INOVAÇÃO DAS ICTS
DESAFIO DOS NITS
NO DECRETO + POLÍTICA DE INOVAÇÃO DA ICT
POLÍTICA DE PROPRIEDADE INTELECTUAL (PI)
- TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA- LICENCIAMENTO PARA OUTORGA DE DIREITO DE USOOU DE EXPLORAÇÃO DA CRIAÇAO- CESSÃO DE DIREITOS SOBRE A CRIAÇÃO
CRIAÇÃO DESENVOLVIDA PELA ICT ISOLADAMENTE OU POR MEIO DE PARCERIA
- POLÍTICOS (VALORES)ASPECTOS - ADMINISTRATIVOS (PROCEDIMENTOS)
- JURÍDICOS (CONTRATOS)
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 85/2015
INOVAÇÃO NA EMPRESAS
Art. 219.
Parágrafo único. O Estado estimulará a formação
e o fortalecimento da inovação nas empresas,
bem como nos demais entes, públicos ou privados,
a constituição e a manutenção de parques e polos
tecnológicos e de demais ambientes promotores
da inovação, a atuação dos inventores
independentes e a criação, absorção, difusão e
transferência de tecnologia.
Lei 10.973/04
Inovação nas empresas
Art. 19. A União, os Estados, o Distrito Federal, os
Municípios, as ICTs e suas agências de fomento promoverãoe incentivarão a pesquisa e o desenvolvimento deprodutos, serviços e processos inovadores em empresasbrasileiras e em entidades brasileiras de direito privadosem fins lucrativos, mediante a concessão de recursosfinanceiros, humanos, materiais ou de infraestrutura a seremajustados em instrumentos específicos e destinados a apoiaratividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, paraatender às prioridades das políticas industrial e tecnológicanacional.
§ 2o-A. São instrumentos de estímulo à inovação nasempresas, quando aplicáveis, entre outros:
Inovação nas empresas
I - subvenção econômica -II – financiamentoIII - participação societáriaIV - bônus tecnológicoV - encomenda tecnológicaVI - incentivos fiscaisVII - concessão de bolsasVIII - uso do poder de compra do EstadoIX - fundos de investimentosX - fundos de participaçãoXI - títulos financeiros, incentivados ou nãoXII - previsão de investimento em pesquisa e desenvolvimento em
contratos de concessão de serviços públicos ou em regulaçõessetoriais
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 85/2015
INSTRUMENTOS JURÍDICOS
Art. 219-A. A União, os Estados, o Distrito Federal
e os Municípios poderão firmar instrumentos de
cooperação com órgãos e entidades públicos e
com entidades privadas, inclusive para o
compartilhamento de recursos humanos
especializados e capacidade instalada, para a
execução de projetos de pesquisa, de
desenvolvimento científico e tecnológico e de
inovação, mediante contrapartida financeira ou não
financeira assumida pelo ente beneficiário, na
forma da lei.
Lei 10.973/04
Instrumentos jurídicos
Art. 9o É facultado à ICT celebrar acordos de parceriacom instituições públicas e privadas para realização deatividades conjuntas de pesquisa científica e tecnológicae de desenvolvimento de tecnologia, produto, serviço ouprocesso.
Art. 9o-A. Os órgãos e entidades da União, dosEstados, do Distrito Federal e dos Municípios sãoautorizados a conceder recursos para a execução deprojetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação àsICTs ou diretamente aos pesquisadores a elas vinculados,por termo de outorga, convênio, contrato ouinstrumento jurídico assemelhado.
Decreto
Instrumentos jurídicos
✓CONTRATO DE ENCOMENDA TECNÓGICA – quandohá risco tecnológico
✓TERMO DE OUTORGA– bolsas e auxílios
✓ACORDO DE PARCERIA PARA PESQUISA,DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO - PD&I– novidade
✓CONVÊNIO PARA PD&I– regime próprio (não aplicaDecreto 6.170/07 – PI 424/16)
✓CONTRATAÇÃO DE PRODUTOS PARA PESQUISA EDESENVOLVIMENTO – casos de dispensa de licitação
Emenda Constitucional nº 85/2015
TRANSPOSIÇÃO CAPITAL-CUSTEIO
Art. 167. São vedados:
VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência derecursos de uma categoria de programação para outra ou deum órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;
§ 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência derecursos de uma categoria de programação para outrapoderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência,tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar osresultados de projetos restritos a essas funções, medianteato do Poder Executivo, sem necessidade da préviaautorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.
Lei de Inovação – 13.243/06
Transferência categoria orçamentária
capital - custeio
Art. 12. Em atendimento ao disposto no§ 5o do art.167 da Constituição Federal, as ICTs e os pesquisadorespoderão transpor, remanejar ou transferir recursos decategoria de programação para outra com o objetivo deviabilizar resultados de projetos que envolvam atividadesde ciência, tecnologia e inovação, mediante regrasdefinidas em regulamento.
DECRETO VAI REGULAMENTAR
Lei de Inovação
TRANSFERÊNCIA imediata de bens para as
ICTs (ou fund. de apoio)
Art. 13. Nos termos previamente estabelecidos em instrumentode concessão de financiamentos e outros estímulos à pesquisa, aodesenvolvimento e à inovação, os bens gerados ou adquiridos noâmbito de projetos de estímulo à ciência, à tecnologia e à inovaçãoserão incorporados, desde sua aquisição, ao patrimônio daentidade recebedora dos recursos.
§ 1o Na hipótese de instrumento celebrado com pessoa física, osbens serão incorporados ao patrimônio da ICT à qual o pesquisadorbeneficiado estiver vinculado.
§ 2o Quando adquiridos com a participação de fundação deapoio, a titularidade sobre os bens observará o disposto emcontrato ou convênio entre a ICT e a fundação de apoio.
DECRETO – NORMA DE TRANSIÇÃO (ADITIVO)
Art. 2o Para os efeitos desta Lei, considera-se: VI- NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA(NIT): instituída por uma ou mais ICTs, COM OU SEM personalidade jurídicaprópria, que tenha por
;
“Art. 16. Para apoiar a gestão de sua política de inovação, a ICT pública deverá dispor deNúcleo de Inovação Tecnológica, próprio ou em associação com outras ICTs.§ 3o O Núcleo de Inovação Tecnológica poderá ser constituído com personalidade jurídicaprópria, como entidade privada sem fins lucrativos.§ 4o Caso o Núcleo de Inovação Tecnológica seja constituído com personalidade jurídicaprópria, a ICT deverá estabelecer as diretrizes de gestão e as formas de repasse de recursos.
Art. 7o A Lei no 8.958, de 20 de dezembro de 1994, passa a vigorar com as seguintesalterações: (LEI DAS FUNDAÇOES DE APOIO) - “Art. 1o (...)§ 8o O Núcleo de Inovação Tecnológica constituído no âmbito de ICT poderá assumir a formade fundação de apoio de que trata esta Lei.
Obrigado!
Leopoldo Gomes MuraroProcurador-Chefe
PF/CNPq
Tel.+55 (61) 3211-9500
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL - PGF