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XVIII Encontro Nacional Sobre
Metodologias e Gestão de
Laboratórios e o V Simpósio Sobre
Metodologias e Laboratórios de
Pesquisas da Embrapa Mandioca e
Fruticultura
Novembro 2013
Elaborado por Galdino Guttmann
Bicho
ORGANIZAÇÃO→ O Laboratório ou a organização da qual faça partedeve ser uma entidade legalmente responsável(identificável).
→→→→ É responsabilidade do Laboratório realizar suasatividades:
• Atendendo aos requisitos desta Norma;
• Satisfazendo as necessidades dos clientes,autoridades regulamentadoras e organizações quefornecem reconhecimento.
ORGANIZAÇÃO
→ Atendimento à Norma em qualquer local que estejaoperando:
• instalações permanentes, móveis e temporárias,
ORGANIZAÇÃO→ O laboratório deve ter pessoal gerencial e técnicocom autoridade e recursos para cumprir suastarefas e identificar ocorrência de desvios nosistema da qualidade
e implementar ações;
→ O laboratório deve ter meios e procedimentospara garantir a isenção, independência dejulgamento, confidencialidade e direitos epropriedades dos seus clientes.
ORGANIZAÇÃO→ O laboratório deve definir a estruturaorganizacional e gerencial do laboratório, seu lugarna organização principal e as relações entre agerência da qualidade, operações técnicas e serviçosde apoio (NBR ISO/IEC 17025) ;
ORGANIZAÇÃO→ O laboratório deve prover adequada supervisãodo pessoal, inclusive daqueles em treinamento, porpessoas familiarizadas com os procedimentos, afinalidade e avaliações dos resultados (NBR ISO/IEC17025);
→ O laboratório deve ter gerência técnica quetenha responsabilidade total pelas operaçõestécnicas e pela provisão dos recursos necessáriosàs operações do laboratório (NBR ISO/IEC 17025);
→ O laboratório deve nomear um gerente daqualidade, com acesso ao mais alto nívelgerencial;
→ O laboratório deve nomear substitutos para o
pessoal - chave no nível gerencial.
ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
→ A gerência do Laboratório deve implementarindicadores da qualidade para monitorar eavaliar os serviços prestados ao paciente.
Quando for identificada oportunidades demelhoria, a gerência da qualidade deveassegurar a participação do Laboratório nessasatividades.
A gerência do Laboratório deve forneceracesso educacional e treinamento para todo opessoal e usuários dos serviços laboratoriais.
CONCEITO:
Sistema de gestão para dirigir e controlaruma Organização, no que diz respeito àQualidade. (NBR ISO 9000:2000)
Conjunto de regras escritas que organizamo funcionamento da função Qualidade naempresa.
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
resultados
produtosserviços
matéria-prima
insumos
PROCESSOENTRADAS SAÍDAS
itens de controle e verificação
processos padronização verificação
não conformidade
melhoria da qualidadeanálises das
causas da não
conformidade revisão dos processos
ações preventivas ações corretivas
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
“... estabelecer, implementar e manter umsistema da qualidade apropriado ao escopo dassuas atividades. ...”
“... documentar suas políticas, sistemas,programas, procedimentos e instruções, naextensão necessária para assegurar qualidade”.
“... documentação do sistema deve ser comunicada, compreendida, estar disponível e ser implementada pelo pessoal... “
“...As políticas e objetivos do sistema da qualidade do laboratório devem estar definidos em um Manual da Qualidade.”
“...Os objetivos gerais devem estardocumentados numa declaração da Política daQualidade, emitida sob a autoridade deexecutivo-chefe...”
Política da Qualidade
Necessidade de todo o pessoal conhecer e
implementar as políticas e
procedimentos
Objetivos do S.Q.
executivo-chefe
Emitida sob autoridade do executivo-chefe
norma
Comprometimento com as boas práticas, qualidade e conformidade com esta
norma
Declaração sobre o nível do serviço
“... O M.Q. deve incluir ou fazer referência aos procedimentos complementares... Deve descrever a
estrutura da documentação do S.Q....”
“... atribuições e responsabilidades da G.T. e G.Q. ... devem estar definidas no M.Q.
SISTEMA DA QUALIDADE SEGUNDO A NBR ISO/IEC 17025
MANUAL DA QUALIDADENBR ISO/IEC 17025 – 4.2.2/4.2.3/4.2.4
MANUAL DAQUALIDADE
( Nível A)
Descreve o sistema da qualidade de acordocom a política e objetivos da qualidadedeclarados e a norma de referência.
MANUAL DA QUALIDADE
HIERARQUIA TÍPICA DE DOCUMENTOS DO SISTEMA DA QUALIDADE
MANUAL DAQUALIDADE
I Nível A)
PROCEDIMENTOSDO SISTEMA DA
QUALIDADE
I Nível B)
I Nível C)
OUTROS DOCUMENTOS DA QUALIDADE(Instruções de trabalho, procedimentos
técnicos, formulários, relatórios, manuais de equipamentos, portarias e outros)
Conteúdo do Documentos
Descreve o sistema da qualidadede acordo com a política eobjetivos da qualidade declaradose a norma de referência.
Descreve as atividades dasunidades funcionais individuaisnecessárias para implementaros elementos do sistema daqualidade.
Consistem em documentos de trabalho detalhados.
a) Comunicar as políticas, procedimentos e requisitos daqualidade da organização;
b) Descrever e implementar efetivo SQ;c) Melhoria de controle das práticas e facilitar atividades
de garantia;d) Base documentada para auditoria de SQ;e) Continuidade do SQ e seus requisitos durante ocasiões
de mudança;f) Treinar pessoal nos requisitos do SQ e métodos para o
seu cumprimento;g) Apresentar externamente o SQ da organização;h) Apresentar a conformidade do SQ com os requisitos da
qualidade em situações contratuais.
OBJETIVOS DO MANUAL DA QUALIDADE
ESTRUTURA E FORMATO
Nenhuma Norma especifica
ESTRUTURA RECOMENDÁVEL
Políticas para cada elemento;Responsabilidades pela implementação do elemento;Meios gerais e específicos para o atendimento às políticas;Inclusão ou referência aos procedimentos aplicáveis;Registros aplicáveis.
MANUAL DA QUALIDADE
PREPARAÇÃO DO MQ
RESPONSABILIDADEÓrgão ou pessoa(s) designada(s) pela executivo-chefe.
Atividades
Estabelecer e listar políticas, objetivos e procedimentos do SQexistentes e aplicáveis, ou desenvolver planos para tal;Decidir quais os elementos do sistema serão aplicáveis;Obter dados sobre o SQ e práticas existentes ( questionários,entrevistas;Obter das unidades operacionais fontes adicionais dedocumentação e referências;Definir estrutura e formato do SQ;Classificar documentos existentes de acordo com a estrutura eformatos pretendidos;Usar métodos adequado dentro da organização para completar oMQExatidão e completeza da versão preliminar.
Clareza, exatidão, adequação, e estrutura apropriada
Evidência em cada cópia do MQ
Familiarização dos usuários
APROVAÇÃO, EMISSÃO E CONTROLE DO MQ
ANÁLISE CRÍTICA Pessoal responsávelUsuários potenciais
APROVAÇÃOGerência responsável pela implementação
PUBLICAÇÃO Cópia impressa ou meio eletrônico
DISTRIBUIÇÃO Atribuição de Nº para cada cópia
INCORPORAÇÃO, EMISSÃO E CONTROLE DE ALTERAÇÕES
CÓPIAS NÃO CONTROLADAS
CONTEÚDO DO MQ
NBR ISO 10013:1995 – Diretrizes para o desenvolvimento de manuais da qualidade
• Objetivo e campo de aplicação ;• Sumário;• Definições;• Introdução• Política e objetivos da qualidade;• Elementos de Gerenciamento e Técnicos daNBR ISO/IEC 17025;
• Guia para referências cruzadas;• Apêndices.
CONTEÚDO DO MQ
ORGANIZAÇÃODESIGNAÇÃO DO LABORATÓRIO
MANUAL DAQUALIDADE DOLABORATÓRIO
DOCUMENTO Nº LAF-MQ-001EDIÇÃO: 00 REV: O1
CÓPIA Nº: 02USUÁRIO: DIRETORIA
MANUAL DA QUALIDADE
LAF-MQ-001ED.:01 REV.:00
CAP. 0-I : OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
1. Definir claramente aorganização ao qual o MQ seaplica;
2. Definir a aplicação doselementos de gerenciamentoe dos elementos técnicos;
Nota: Convém para assegurar aclareza, o uso de formasnegativas.
Ex.: Dizer o que não é cobertopelo MQ e as situações ondenão convém que ele sejaaplicado.
CONTEÚDO DO MQ
MANUAL DA QUALIDADE
LAF-MQ-001ED.:01 REV.:00
CAP. 0-I : DEFINIÇÕES
É recomendado:• quando prático, o uso de definiçõese termos normalizados, que sãoreferenciados em documentosreconhecidos de terminologia ;•que este capítulo contenha definiçõesde termos que são utilizadosunicamente dentro deste MQ.•que seja dada atenção especial àspalavras ou significados específicospara setores específicos de negócio;•que as definições forneçam umcompleto, uniforme e inequívocoentendimento do conteúdo do MQ.
É altamente recomendado o uso dereferências a conceitos, terminologia,definições e normas existentes.
MANUAL DA QUALIDADE
LAF-MQ-001ED.:01 REV.:00
CAP. 0-I : SUMÁRIO
Conteúdo:Títulos das seções e nº da página
Convém que a numeração ousistema de codificação das seções,subseções, página, figuras,diagramas, tabelas, etc. seja claro elógico
MANUAL DA QUALIDADE
LAF-MQ-001ED.:01 REV.:00
CAP. 0-II : INTRODUÇÃO
Informação geral sobre a organização ( nomínimo:
nome, endereço, localização e meios decomunicação) e informaçõesadicionais ( ramo de negócio, brevedescrição de sua experiência,histórico, etc.).
Informações sobre o MQ:a) Emissão atual ou identificação de
sua validade, data de emissão ouvalidade e identificação do conteúdoalterado;
b) Descrição de como o MQ é revisadoe mantido, quem analisacriticamente seu conteúdo e comque freqüência, quem estáautorizado a alterar, aprovar....
c) Procedimentos documentados paraidentificar a situação e controlar adistribuição.
Se é usado somente pela organização ouse está disponível para uso externo.
MANUAL DA QUALIDADE
LAF-MQ-001ED.:01 REV.:00
CAP. 0-III: CONTROLE DE ALTERAÇÕES
RUBR.DATAALTERAÇÃOCAP.
MANUAL DA QUALIDADE
LAF-MQ-001ED.:01 REV.:00
CAP. X: Estrutura dos Capítulos
1. POLÍTICA OU REFERÊNCIA ÀPOLÍTICA;
2. RESPONSABILIDADES;3. AÇÕES E MÉTODOS PARA
CUMPRIR O REQUISITO DOELEMENTO;
4. DOCUMENTAÇÃO EREFERÊNCIAS;
5. REGISTROS.
Elaborado por/data: ___________________________Revisado por/data: ___________________________Aprovado por/data: ___________________________
MANUAL DA QUALIDADE LAF-MQ-001ED.:01 REV.:00
CAP. 4.6 :AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS E SUPRIMENTOS
NBR ISO/IEC 17025:2001
4.6 Aquisição de serviços e suprimentos
4.6.1 O laboratório deve ter uma política eprocedimento(s) para a seleção e compra deserviços e suprimentos utilizados que afetem aqualidade dos ensaios e/ou calibrações. Devemexistir procedimentos para a compra, recebimento earmazenamento de reagentes e materiais de consumodo laboratório que sejam importantes para os ensaios eas calibrações.
4.6.2 O laboratório deve garantir que os suprimentos,reagentes e materiais de consumo adquiridos queafetem a qualidade dos ensaios e/ou calibrações nãosejam utilizados até que tenham sido inspecionados ouverificados de alguma forma, quanto ao atendimento aespecificações de normas ou requisitos definidos nosmétodos de ensaios e/ou calibrações em questão. Estesserviços e suprimentos devem atender a requisitosespecificados. Devem ser mantidos registros das açõestomadas para verificar a conformidade.
4.6.3 Os documentos de aquisição dos itens queafetam a qualidade do resultado do laboratório devemconter dados que descrevam os serviços e suprimentossolicitados. Estes documentos devem ter seu conteúdoanalisado criticamente e aprovado antes da liberação.
NOTA: A descrição pode incluir tipo, grau, identificaçãoprecisa, especificações, desenhos, instruções deinspeção, outros dados técnicos, incluindo aprovaçãodos resultados de ensaio, a qualidade requerida e anorma do sistema da qualidade sob a qual eles foramfeitos.
5
4.6.1 POLÍTICATodos os suprimentos e serviços utilizados no
Laboratório de Análise de Fertilizantes daQMOL e que possam afetar a qualidade dosensaios devem ser adquiridos de fornecedoresqualificados, com base em Normas deespecificação, rastreáveis aos padrõesnacionais de medição e somente utilizados noensaio após inspecionados.
4.6.2 RESPONSABILIDADES1. Gerência Técnica do Laboratório – Assegurar a
existência de especificações que atendem àexatidão e criticidade do ensaio e gerenciar oprocesso de aquisição e inspeção derecebimento.
2. Setor de Suprimento- Adquirir os suprimentos eserviços de acordo com o especificado pelaGerência Técnica.
4.6.3 – PROCEDIMENTOS UTILIZADOSQMOL-PS-005 : Aquisição de Serviços e Suprimentos.SUP-POP-003: Qualificação de Fornecedores.LAF-POP-007: Especificação, Compra, recebimento e
armazenamento de reagentes e materiais deconsumo;
LAF-POP-008: Especificação e aquisição de serviços demanutenção e calibração.
LAF-POP –009: Inspeção de suprimentos e serviços;4.6.4 –REGISTROS APLICÁVEISLAF-FORM-0203: Registro de Especificação de
suprimentos e serviços;LAF-FORM-0204: Registro de Fornecedores
Qualificados;LAF-FORM-0205: Registro de Inspeção de Suprimentos
e Serviços;
ALGUMAS REGRAS REDACIONAIS
Formas verbais para exprimir os requisitos
A fim de obter conformidade com uma norma, o usuário deve ser capaz deidentificar que requisitos ele é obrigatório a satisfazer, bem como distinguirestes requisitos de outros que lhe dão certa liberdade de escolha.É essencial o emprego de regras claras para a utilização das formas verbais.
Deve( shal)
Indica que o requisito a ser seguido rigorosamente a fim de assegurar a conformidade com a norma, não se permitindo desvios.
-é para...-exige-se que...-tem que...-somente é permitido...-é necessário...
EXPRESSÕES EQUIVALENTES
Nota: Para exprimir instrução direta usar o verbo no infinitivo.Ex.: Ligar, pesar, medir, titular, etc.
Não deve(shall not)
-não é permitido...-é proibido...-não é...-deve-se evitar...-não é para ser...
REQUISITO
Convém que(should)
Indica que entre as várias possibilidades uma é mais apropriada, sem com isto excluir outras, ou que um certo modo de proceder é preferível, mas não necessariamente exigível, ou ainda, na forma negativa, outra possibilidade é desaconselhável, mas não proibida.
-é recomendado que...-é indicado que...
Não convém(should not)
-é recomendado que não...-não é indicado que...
Pode (may)
Indica que uma determinada ação é permitida dentro dos limites do documento
-admite-se que...-permite-se que...-é permitido...
Não precisa(need not)
-não se exige que...-não é necessário que...
RECOMENDAÇÃO
PERMISSÃO
-não está apto a...-não é capaz de...-não há possibilidade de...-é impossível to...
EXPRESSÕES EQUIVALENTES
Pode(can)
Indica a possibilidade ou a capacidade, seja material, física ou casual.
-está apto...-é capaz de ...-há uma possibilidade...-é possível que...
Não pode(can not)
POSSIBILIDADE
Qualidade é a capacidade de um produto ou serviço atender às necessidades
+
Implícitas Explícitas
do cliente
QUALIDADE =q + C + A M + S
Exemplo:
a) Declaração da P.Q. (Política da Qualidade)
O Laboratório ABC adota como PQ.:“ Satisfazer as necessidades de nossos clientes, através de açõesprofissionais éticas e conscientes, fornecendo bons serviços eresultados confiáveis para o auxilio à tomada de decisões.”
b) Finalidade do S.Q.
Este Manual descreve o S.Q. ABC, que tem por objetivo principalatender às necessidades dos seus clientes, através do estabelecimento depolíticas e de procedimentos escritos adequados que lhe assegurem ofuncionamento harmônico e eficiente.
POLÍTICA DA QUALIDADE
POLÍTICA DA QUALIDADE
c) Meios
Esta PQ deve ser alcançada através :
• Do comprometimento da Diretoria do ABC em garantir e fornecer osrecursos humanos, materiais e financeiros necessários à implementaçãodo S.Q.
• Da divulgação dos requisitos do SQ. ABC, de maneira que todos oscolaboradores envolvidos direta ou indiretamente com os serviços para osclientes estejam familiarizado com a documentação da qualidade eimplementem as políticas e os procedimentos permanentemente.
• Do investimento na qualificação de seus colaboradores de formaa manter o quadro técnico e administrativo capacitado para odesempenho de sua funções.
O ABC busca através da implementação do SQ., alcançar e garantir osseguintes objetivos:
a) Melhoria da performance do ABC nos ProgramasInterlaboratoriais
b) Maior abrangência da utilização de material de controle noPCIQ (Programa de Controle Interno da Qualidade) em relação aosensaios realizados pelo ABC,
c) Melhoria do nível de satisfação dos clientes com os serviçosprestados,
d) Corpo técnico e administrativo treinado e capacitado adesempenhar suas funções.
OBJETIVOS DA QUALIDADE
Performance nos Programas Interlaboratoriais:meta: 95 % de resultados adequados ,
Abrangência do PCIQmeta: aplicação do CIQ em 100% dos ensaios
Nível de Satisfação dos Clientesmeta: min. 90% das avaliações dos clientes com conceitosótimo e bom
Qualificação dos Colaboradoresmeta: min. 100hs de treinamento/colaborador
mín. 80% aproveitamento nas avaliações
INDICADORES DA QUALIDADE
CARACTERÍSTICA INDICADOR/ITEM DE CONTROLE
q Reprodutividade; Incerteza; C.V...
C•Índice de Satisfação dos Clientes com o custo •Comparação com a concorrência.
A Tempo de atendimento.
M Fidelidade dos clientes ao laboratório.
S Nº de reclamações oriundas de prejuízos no uso do resultado.
INDICADORES DA QUALIDADE
“... estabelecer (definir, documentar) e
manter procedimentos para controlar todos os
documentos que fazem parte de seu sistema
da qualidade(gerados internamente e
externamente)...”
CONTROLE DE DOCUMENTOS
MANUAL DAQUALIDADE
(Nível A)
PROCEDIMENTOSDO SISTEMA DA
QUALIDADE(Nível B)
(Nível C)
OUTROS DOCUMENTOS DA QUALIDADE
(Instruções de trabalho, procedimentos técnicos, formulários, relatórios)
DOCUMENTOS EXTERNOS
SISTEMA DEDOCUMENTAÇÃO
APROVAÇÃO E EMISSÃO�Análise crítica (revisão);�Aprovação por pessoal autorizado;�Lista mestra para controle de revisão e distribuição;
Elaboração > pessoal com conhecimento da atividade.
�Disponibilidade dos documentos autorizados;�Revisão periódica para assegurar adequação econformidade aos requisitos;�Remoção ou impedimento de uso dosdocumentos obsoletos/inválidos;�Identificação dos documentos obsoletos retidospor motivos legais e/ou preservação doconhecimento.
NBR ISO/IEC 17025- 4.3.2
Identificação unívoca dos documentos.
a) Título;b) Data da emissão e/ou identificação da
revisão;c) Edição e/ou data da revisão corrente e/ou
número de revisão;d) Paginação ( quando aplicável);e) Número total de páginas ou marca
identificando o final do documento;f) Autoridades(s) emitentes.g) Identificação da base de dados.
NBR ISO/IEC 17025- 4.3.3
Alteração em documentos
•Análise crítica e aprovação pelas mesmas
funções do processo de aprovação e
emissão, salvo prescrição contrária;
•Pessoal designado deve estar munido dos
documentos originais;
•Identificação do texto alterado ( no
documento ou anexos);
Alterações manuscritas
Procedimentos ( validade e responsabilidades);Identificação das emendas ( marcação, rubrica e data)
Documentos em sistemas computadorizados
Procedimentos para realização e controle das alterações.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
• ABNT ISO/IEC Diretiva- Parte 3: 1995-Redação e apresentação de NormasBrasileiras.
• NBR ISO 10013:1995 – Diretrizes para odesenvolvimento de manuais da qualidade.
SISTEMA DA QUALIDADE SEGUNDO A NBR ISO/IEC 17025
ANÁLISE CRÍTICA DOS PEDIDOS, PROPOSTAS E CONTRATOS
NBR ISO/IEC 17025 – 4.4
O laboratório deve estabelecer e manter
procedimentos para análise crítica dos
pedidos , propostas e contratos. Deve
assegurar:
a) que os requisitos, inclusive os métodos, estão
definidos documentados e entendidos;
b) que o método de ensaio selecionado é
apropriado e atende aos requisitos dos clientes.
c) que o laboratório tem capacidade e recursos para
atender aos requisitos;
• determinar se o laboratório possui recursos
físicos, pessoal, informações, habilidades e
especialização necessárias.
• incluir resultados de participações em programas
interlaboratoriais, ensaios de proficiência,
ensaios experimentais com amostras de valores
conhecidos para determinar incertezas de
medição, limites de detecção, limites de
confiança etc.*
A análise crítica dos pedidos, propostas e
contratos deve:
• ser conduzida de maneira prática e eficiente
• considerar efeitos dos aspectos financeiros,
legais e de prazo
• cobrir trabalhos subcontratados
Análise Crítica de Pedidos, Propostas e
Contratos
• No caso de atividades de rotina repetitivas, a
análise crítica só precisa ser feita no estágio
inicial do pedido de informação ou na aprovação
do contrato, desde que os requisitos do cliente
permaneçam inalterados.
•Quaisquer diferenças entre o laboratório e o
cliente devem ser resolvidas antes do início do
trabalho.
•Cada contrato deve ser aceito tanto pelo
laboratório como pelo cliente.
Análise Crítica de Pedidos, Propostas e
Contratos
• Informar ao cliente qualquer desvio ao contrato
• Se um contrato sofrer modificações depois do
início do trabalho, repetir todo o processo de análise
crítica e comunicar a todo o pessoal afetado.
• Um contrato pode ser um acordo verbal ou
escrito.
Análise Crítica de Pedidos, Propostas e
Contratos
Registros
• de análises criticas
• de modificações significativas
• de discussões com os clientes, relativos aos
requisitos ou aos resultados durante o período
de execução do contrato.
Registros
• No caso de análise crítica de tarefas simples oude rotinas pode constar somente do registro dadata e da identificação do responsável pelarealização do trabalho contratado.
• Atividades de ensaio / calibração novas,complexas ou avançadas, convém registro maisdetalhado
SISTEMA DA QUALIDADE SEGUNDO A NBR ISO/IEC 17025
AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS E SUPRIMENTOSNBR ISO/IEC 17025-4.6
• Política e procedimentos para seleção e
compra de serviços e suprimentos que afetem
a qualidade do ensaio;
• Procedimentos de compra, recebimento e
armazenamento de materiais e reagentes que
sejam importantes para os ensaios;
Aquisição de Serviços e Suprimentos
• Utilizar os materiais de consumo, reagentes
e suprimentos somente após inspeção(ou
verificação de outra forma) para garantir a
conformidade às especificações de normas ou
requisitos definidos nos métodos de ensaio
• Manter registros das ações tomadas para
verificar a conformidade
Aquisição de Serviços e Suprimentos
• Documentos de aquisição dos itens que
afetam a qualidade do resultado do laboratório
devem conter dados que descrevam os
suprimentos e serviços solicitados.
• Estes documentos devem ter seu conteúdo
técnico analisado criticamente e aprovado antes
da liberação.
*A descrição pode incluir tipo, classe, grau, identificação precisa,especificações, desenhos, instruções de inspeção, dados técnicosincluindo aprovação dos resultados de ensaio, a qualidade requerida e anorma do sistema da qualidade sob o qual eles foram feitos.
Aquisição de Serviços e Suprimentos
Fornecedores de Materiais de Consumo, Suprimentos e Serviços
O laboratório deve avaliar os fornecedores
dos materiais de consumo, suprimentos e
serviços críticos que afetem a qualidade dos
ensaios e calibrações, e deve manter registros
dessas avaliações e listar os que foram
aprovados.
Aquisição de Serviços e Suprimentos
Registros de avaliação dos fornecedores.
Lista dos fornecedores aprovados.
Registros de inspeção de adequação da
aquisição à especificação/método de ensaio.
Registro de controle de estoque.
Tempo de retenção dos registros.
Disponibilidade dos registros para a análise
crítica pela gerência do laboratório
Aquisição de Serviços e Suprimentos
Sites importantes para a aquisição de Normas
http://www.abnt.org.br - Normas NBR, ISO,IEC e ASTM
http://www.astm.org - Normas ASTM
SISTEMA DA QUALIDADE SEGUNDO A NBR ISO/IEC 17025
ATENDIMENTO AO CLIENTE
RECLAMAÇÕESNBR ISO/IEC 17025 – 4.7 e 4.8
• Cooperação aos clientes/representantes
• Monitorar o desempenho em relação aotrabalho realizado (p.ex: pesquisa desatisfação)
• Confidencialidade em relação a outrosclientes
• OBS:Informações para escolha de ensaiose uso dos serviços, incluindo freqüênciade repetição e tipo de amostra necessária
ATENDIMENTO AO CLIENTEATENDIMENTO AO CLIENTE
ReclamaçõesReclamações
Reclamações(clientes interno e externo)
Políticas e Procedimentos documentados
Registro das Reclamações e Providências
Dúvidas?Auditoria
SISTEMA DA QUALIDADE SEGUNDO A NBR ISO/IEC 17025
CONTROLE DOS TRABALHOS DE ENSAIO E/OU CALIBRAÇÃO
NÃO-CONFORMESNBR ISO/IEC 17025 – 4.9
• interrompidos
• ac + decisões sobre aceitabilidade
• recolhidos ou identificados
• responsabilidade p/ autorização do reinicio
dos ensaios definida.
• notificar o cliente se necessário
Quando a avaliação indicar que um trabalho não-conforme pode se repetir, seguir procedimentos dados em 4.10 para:
# identificar as causas primárias do problema e # eliminar estas causas.
Controle de Ensaios Não-ConformesControle de Ensaios Não-Conformes
Controle de Ensaios Não-ConformesControle de Ensaios Não-Conformes
Identificação das NC
Determinação das causas
Remoção das causas
+
+
Tratamento de Não- Conformidades*
Ação Corretiva
Ação Preventiva
* Ensaios Não-Conformes: • interrompidos • ac + decisões sobre aceitabilidade• recolhidos ou identificados • responsabilidade p/ autorização do reinicio dos ensaios definida.• notificar o cliente se necessário
Ação CorretivaAção Corretiva
Ação Corretivaação tomada sobre as causas
da NC a fim de evitar a sua recorrência
Adequada à dimensão do
problema e riscosG.Q. - Documentação e implementação das mudanças nos POP
Dúvidas? Auditoria
Políticas, procedimentos e colaboradores designados p/
implementação
processo de investigação p/
determinar causas fundamentais
Monitoramento dos resultados (eficácia)
Trabalhos Não-Conformes, Desvios das Políticas e Procedimentos no S.Q. ou Operações Técnicas.
NBR ISO/IEC 17025 - 4.11.1
Identificar pontos de melhoria e potenciais fontes de não-conformidades.
Quando requeridas ações preventivas, desenvolver, implementar e monitorar planos de ação para:
• reduzir a probabilidade de ocorrência de não-conformidades;
• aproveitar as oportunidades de melhoria.
Ação PreventivaAção Preventiva•Reduzir a probabilidade de ocorrência de não-conformidades;
•Aproveitar as oportunidades de melhoria.
•Reduzir a probabilidade de ocorrência de não-conformidades;
•Aproveitar as oportunidades de melhoria.
de evitar a sua ocorrência
Ação Preventivaação tomada sobre as causas de uma possível NC a fimde evitar a sua ocorrência
Revisão sistemática e periódica dos POP, Análise de Dados
Plano de Ações
Preventivas
Monitoramento dos resultados (eficácia)
Procedimentos incluem início das ações e aplicação de
controles
Controle dos RegistrosControle dos RegistrosNBR ISO/IEC 17025: 2001 - 4.12
SISTEMA DA QUALIDADE SEGUNDO A NBR ISO/IEC 17025
� Identificar, Coletar, Indexar, Acessar, Arquivar,Armazenar, Manter e Dispor
� Ser legíveis,
� Ser armazenados e preservados de forma aserem prontamente recuperados e emambiente que previna danos, deterioração ouperda.
� Ter tempo de retenção estabelecido.
Os registros
CONTROLE DOS REGISTROS
� Segurança e confidencialidade.
Guarda dos registros
��
� Procedimento para:� Proteger e fazer cópia de segurança.� Prevenir o acesso não autorizado.� Prevenir emendas não autorizadas.
Registro Eletrônico
�����
CONTROLE DOS REGISTROS
� Deve-se preservar:� Observações originais.
� Registro de calibração, Registro de Pessoal.
� Cópia do relatório emitido para o cliente.
O objetivo é permitir a identificação de fatores queafetem o resultado e possibilitar a repetição doensaio nas condições mais próximas da original.
Registro Técnico
CONTROLE DOS REGISTROS
� Registro no momento da realização.
� Identificação com a tarefa a que se referem.
Obs, Dados e Cálculos
� Riscar sem torná-lo ilegível
� Colocar ao lado o dado correto.
� Assinatura ou rubrica do corretor.
Erro no Registro
���
CONTROLE DOS REGISTROS
Registro da Qualidade inclui RAI, RAC, AC/P.
REL10 - Relatório de Auditoria InternaAuditoresSetor da Qualidade - Pasta SuspensaNo RAIOrdem crescenteAuditores, Equipe Qualidade e DiretoriaLocal - 2 anos ; Arq. Morto - 3 anosPicotarFísico
Controle de Registros
IdentificaçãoColetaArmazenagemIndexaçãoArquivamentoAcessoManterDisporMeio �
Auditorias internas:
Periódicas,
De acordo com cronograma e,
Procedimento predeterminado
Programa de auditoriaCobrir todos os elementos do SQ, incluindo ensaio/calibraçãoEnfatizar as áreas de importância crítica pelos serviços prestados aos pacientes
Convém que o ciclo da auditoria seja completado em um ano.
RESPONSABILIDADE
GERENTE DA QUALIDADEPlanejamento, organização e realizaçãodas auditorias
GERÊNCIASolicitação das auditorias ao GQ
AUDITORES INTERNOSRealização de auditorias internas em áreas em não asua.
Evidências da auditoria lançam dúvida quanto a eficácia das operações, correção ou validade dos resultados?
Inicie processo de tomada de ações corretivas imediatamente e
implantação de ações preventivas
Notifique por escrito os clientes.
Atividades de AcompanhamentoVerificação e registro da implementação e eficácia das ações corretivas
Análise crítica pela gerência
Registros da área auditada, constatações e ações corretivas decorrentes
SISTEMA DA QUALIDADE SEGUNDO AO NBR ISO IEC 17025
ANÁLISE CRÍTICA PELA GERÊNCIA
NBR ISO/IEC 17025 – 4.14
• Objetivo: assegurar contínua adequação e eficácia, e introduzir mudanças e melhorias
• De acordo com cronograma
• Procedimento predeterminado
• Registro: constatações e ações (prazo adequado e combinado)
• Convém que a análise crítica seja realizada a cada 12 meses
• Convém que os resultados da análise crítica alimentem o planejamento estratégico
Itens a serem considerados:
� Adequação das políticas e procedimentos do sistema da qualidade
� Resultados das auditorias internas� Não-conformidades;� Ações corretivas e preventivas� Feedback dos clientes e Reclamações� Resultados de comparações interlaboratoriais� Atividades de controle da qualidade� Mudanças no volume e tipo de trabalho� Monitoração do tempo de execução dos serviços prestados ao
paciente;� Avaliação de fornecedores� Relatórios do pessoal gerencial e de supervisão� Avaliações realizadas por organizações externas� Indicadores da qualidade� Recursos e treinamento de pessoal
NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025
REQUISITOSTÉCNICOS
FATORES HUMANOS
ACOMODAÇÕES E CONDIÇÕES AMBIENTAIS
SELEÇÃO EVALIDAÇÃO DE
MÉTODOS
RASTREABILIDADE
AMOSTRAGEM / MANUSEIO DE ITENSEQUIPAMENTOS
C
O
N
F
I
A
B
I
L
I
D
A
D
E
NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025
SISTEMA DA QUALIDADE SEGUNDO A NBR ISO/IEC 17025
P E S S O A LNBR ISO/IEC 17025 – 5.2
“ A gerência do laboratório deve garantir a competência...”
PESSOAL
“... de todos que operam equipamentos específicos, realizam ensaios e/ou calibrações, avaliam
resultados e assinam relatórios do ensaio...”.
NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025
“ ... pode ser requerido que o pessoal que realiza determinadas tarefas seja certificado”.
DESCRIÇÃO DE FUNÇÕES
“O laboratório deve manter descrições das funções atuais do processo gerencial, técnico e pessoal-chave de apoio,
envolvido em ensaios e calibrações.”
Convém incluir: • As responsabilidades com respeito à realização dos ensaios...;• As responsabilidades com respeito ao planejamento dos ensaios... e com a avaliação dos resultados;• As responsabilidades com respeito à modificação de métodos e quanto ao desenvolvimento e validação de novos métodos;• As responsabilidades pelo relato de opiniões e interpretações;• Especialização e experiência requeridas;• Qualificações e Programas de Treinamentos;• Tarefas gerenciais.
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COMPETÊNCIA
ISO 9000:2000 SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE
FUNDAMENTOS E VOCABULÁRIO“Capacidade demonstrada para aplicar conhecimento e habilidades.”
ISO 10015:1999 QUALITY MANAGEMENT – GUIDELINES FOR TRAINING
“Aplicação de conhecimento, habilidades e apresentação de comportamentos.”
Definições:
NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025
NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025
QUALIFICAÇÃO
FORMAÇÃO TREINAMENTO
EXPERIÊNCIA HABILIDADES
NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025
METAS
FORMAÇÃO TREINAMENTO
HABILIDADES
“INPUTS”: Políticas da Qualidade e de Treinamento da Organização, Requisitos de Gestão da Qualidade,
Gerenciamento de Recursos e Desenhos dos Processos
Garantir que os treinamentos requeridos irão satisfazer as necessidades da Organização.
NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025
TREINAMENTO� Deve se iniciar após a análise das necessidades daOrganização e registro das competências requeridaspara cada atividade. (descrição das funções)
TREINAMENTO
UM PROCESSO DE QUATRO FASES
Definir as necessidades de treinamento
Planejar o treinamento
Realizar o treinamento
Avaliar os resultados do treinamento
NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025
NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025
LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES DE TREINAMENTO
Identifica os “GAPS”
Avalia soluções para os “GAPS”
Definir as especificações para as necessidades de treinamento
Documentar
* Política e Procedimentos
Treinamento p/ atender às tarefas atuais e futuras
NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025
Para pessoal em
treinamento
Pessoal
Supervisão Adequada
Empregado ou contratado
Onde for utilizado pessoal técnico e pessoal-chave de apoio, adicional ou
contratado:
...supervisionados e competentes e que trabalhem de acordo com o sistema da
qualidade...
NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025 NBR ISO/IEC 17025
...DEVE:
Pessoal
AUTORIZAR pessoas específicas para realizar tiposparticulares de S E R V I Ç O S.
Autorizações Competência Qualificações Treinamento Habilidades Experiênciasrelevantes
Prontamente disponível
e c/ data na qual a autorização
ou competência foi confirmada
Próprio ou
contratado
Manter registros
SISTEMA DA QUALIDADE SEGUNDO A NBR ISO/IEC 17025
ACOMODAÇÕES E CONDIÇÕES AMBIENTAIS
NBR ISO/IEC 17025 – 5.3
As instalações devem ser tais que facilitemdesempenho dos ensaios, quanto a: fontes deenergia, iluminação, condições ambientais.
O ambiente não deve invalidar os resultados ou afetar adversamente a qualidade de qualquer medição.
Deve ser tomado cuidado especial, em locaisdiferentes da instalação permanente.Documentar os requisitos técnicos.
ACOMODAÇÕES E CONDIÇÕES AMBIENTAIS
O laboratório deve ter:• dimensões,• construção,• localização
adequadas para atender às necessidades da realização dos exames e minimizar as interferências que comprometam a qualidade dos resultados dos exames.
ACOMODAÇÕES E CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Monitorar, controlar e registrar as condições ambientais:
• como requerido pelas especificações
relevantes,
• quando influenciam na qualidade dos
resultados: esterilidade biológica, poeira,
distúrbios eletromagnéticos, radiação,
umidade, alimentação elétrica, temperatura,
níveis sonoros e de vibração.
ACOMODAÇÕES E CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Deve haver separação efetiva entre áreas
vizinhas nas quais são realizadas atividades
incompatíveis.
Devem ser tomadas medidas para prevenir
a contaminação cruzada.
ACOMODAÇÕES E CONDIÇÕES AMBIENTAIS
O laboratório deve ter:
• salas ou áreas,
• instalações,
• equipamentos,
• suprimentos,
que assegurem a realização dos exames earmazenamento de materiais, documentos,reagentes e sistemas biológicos.
ACOMODAÇÕES E CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Quando afetar a qualidade dos ensaios deveser controlado:• o acesso e• o uso de áreas.
O laboratório deve determinar o nível decontrole, baseado em circunstânciasparticulares.
ACOMODAÇÕES E CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Devem ser tomadas medidas para garantir:
• uma boa limpeza
• arrumação no Laboratório.
Onde necessário, devem ser preparadosprocedimentos especiais.
ACOMODAÇÕES E CONDIÇÕES AMBIENTAIS
O laboratório deve atender aos requisitos da
legislação relativos à acomodações e
condições ambientais.
ACOMODAÇÕES E CONDIÇÕES AMBIENTAIS
SISTEMA DA QUALIDADE SEGUNDO A NBR ISO IEC 17025
MÉTODOS DE ENSAIO E CALIBRAÇÃO E
VALIDAÇÃO DE MÉTODOSNBR ISO/IEC 17025 – 5.4
MÉTODOS DE ENSAIO E CALIBRAÇÃO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS
→ Documentação do Método:- Usar métodos e procedimentos apropriados para
todos ensaios (detalhamento completo da metodologia); - Usar métodos e procedimentos apropriados para
amostragem, manuseio, transporte, armazenamento, preparação de amostras e itens a serem ensaiados;
- Instruções para o uso e a operação de todos os equipamentos relevantes,
→ Instruções, Normas, Manuais devem ser mantidos atualizados e disponíveis.
MÉTODOS DE ENSAIO E CALIBRAÇÃO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS
→ Seleção dos Métodos:
# Usar métodos apropriados e que atendam as necessidades dos clientes.
# Usar, de preferência, métodos publicados como normas nacionais, regionais e internacionais.
# Usar a última edição da norma.
# Utilizar métodos desenvolvidos pelo laboratório, se forem apropriados ao uso e se estiverem validados.
MÉTODOS DE ENSAIO E CALIBRAÇÃO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS
→ Validação de Métodos:
Validação é a confirmação por exame e fornecimento de evidência objetiva de que os requisitos específicos para um determinado uso pretendido são atendidos.
Validar métodos não normalizados, métodos criados / desenvolvidos pelo próprio laboratório, métodos normalizados usados fora do escopo, ampliações e modificações de métodos normalizados.
MÉTODOS DE ENSAIO E CALIBRAÇÃO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS
→→→→ Os laboratórios devem ter e aplicar procedimentos para estimativa da incerteza de medição, independentemente da solicitação do cliente.→ Os laboratórios devem tentar, pelo menos, identificar os componentes de incerteza e estimar sua contribuição.
As fontes que contribuem para a estimativa da incerteza incluem:• os padrões de referência e materiais de referência; • métodos e equipamentos;• as condições ambientais;• a condição do item em ensaio.
MÉTODOS DE ENSAIO E CALIBRAÇÃO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS
→ Os cálculos e a transferência de dados devem ser sujeitos à checagens sistemáticas.
→ Quando forem usados computadores ou equipamentos automatizados, deve-se garantir que:• software do computador, é documentado e validado; • procedimentos são estabelecidos e implementados para proteção da integridade de dados; • os computadores e equipamentos automatizados são mantidos de forma a garantir o funcionamento e proporcionadas as condições ambientais e operacionais para manter a integridade de dados;
O Laboratório deve ser aparelhado com todos os equipamentos para correta prestação do serviço, incluindo, entre outras, as seguintes atividades:
• amostragem, • medição, ensaio ou exame,• preparação de amostras•processamento e análise de dados
Para equipamentos externos fora do seu controle permanente, garantir que os requisitos das Normas da qualidade são atendidos.
EQUIPAMENTOS
Para o propósito deste item, considera-se equipamentos do laboratório:
• instrumentos,• materiais de referência, • consumíveis, • reagentes,• sistemas analíticos.
EQUIPAMENTOS
→ Os equipamentos (incluindo os softwares) devem ter configuração apropriada para alcançar a exatidão requerida e atender as especificações pertinentes aos ensaios e exames executados.
→→→→ Estabelecer e implementar programa de calibração para grandezas e valores-chave, quando estes tiverem efeito significativo sobre os resultados.
→→→→ Calibrar/Verificar equipamentos antes do uso(inclusive de amostragem)
EQUIPAMENTOS
→ Ter programa documentado e registrado da manutençãopreventiva .
→→→→ As instruções atualizadas sobre a utilização e manutenção do equipamento devem estar disponíveis para uso do pessoal do laboratório.
→→→→Operados somente por pessoal autorizado
→→→→Equipamentos e software significativos univocamente identificados
EQUIPAMENTOS
Devem ser mantidos registros de cada item do
equipamento e do seu software. incluindo, no mínimo:
• nome do item do equipamento e do software;
• nome do fabricante, identificação do modelo, número de
série ou outra identificação;
• data de recebimento/ da colocação em serviço
• verificações de que o equipamento atende às
especificações
• localização atual, quando apropriado;
EQUIPAMENTOS
• condição do equipamento, quando recebido • instruções do fabricante, se disponíveis;
• datas, resultados e cópias dos certificados de calibrações, ajustes, critério de aceitação e a data da próxima calibração;
• plano de manutenção e manutenções realizadas;
• dano, mau funcionamento, modificação ou reparo do equipamento;
• dados de utilização do equipamento, incluindo data, responsável, identificação da amostra e observações
EQUIPAMENTOS
→ O laboratório deve ter procedimentos para:
manuseio, • transporte, • armazenamento, • uso, manutenção planejada,• verificações intermediárias
dos equipamentos, de forma a assegurar seu funcionamento e prevenir contaminação e deterioração.
EQUIPAMENTOS
O equipamento não conforme deve ser retirado de
serviço,isolado para prevenir sua utilização ou
rotulado ou marcado claramente até que tenha:
• sido reparado e
• comprovado desempenho correto por calibração,
verificação ou ensaio.
Examinar o efeito deste defeito sobre ensaios e
calibrações anteriores.
Utilizar o procedimento para “Controle de
Trabalho Não-Conforme”.
EQUIPAMENTOS
Equipamento não conforme
•submetido a sobrecarga
•manuseado incorretamente
•resultados suspeitos
•com defeito
•fora dos limites especificados
EQUIPAMENTOS
Uma lista de medidas para reduzir contaminação deve ser fornecida ao pessoal que trabalha no equipamento.
O laboratório deve fornecer:• espaço adequado para reparos;• equipamentos de proteção individual adequados.
EQUIPAMENTOS
→ Sempre que praticável, os equipamentos devem ser identificados para indicar a situação de calibração, incluindo data da última calibração e a data ou critério de vencimento da calibração.
EQUIPAMENTOS
→ Se o equipamento sair do controle direto
do laboratório por um período, o laboratório
deve antes da colocação do equipamento em
serviço:
• checar o funcionamento, a calibração
• demonstrar conformidade.
EQUIPAMENTOS
→ Quando forem necessárias verificações
intermediárias para a manutenção da
confiança no status da calibração, estas
verificações devem ser feitas de acordo com
um procedimento definido.
EQUIPAMENTOS
→→→→ Onde as calibrações derem origem a um conjunto
de fatores de correção, o laboratório deve ter
procedimentos que assegurem que as cópias sejam
atualizadas.
→→→→ O equipamento de ensaio e calibração (incluindo
hardware, software, materiais de referência,
reagentes e sistemas analíticos) deve ser protegido
contra ajustes, que invalidariam os resultados dos
ensaios/calibrações/exames.
EQUIPAMENTOS
Sistema da Qualidade Segundo a
NBR ISO/IEC 17025
Amostragem
Sistema da Qualidade Segundo a
NBR ISO/IEC 17025
Amostragem
NBR ISO/IEC 17025: 2001 - 5.7
Amostragem
É um procedimento definido, pelo qual uma parte de uma substância , material ou produto é retirada para produzir uma amostra representativa do todo.
Em alguns casos, a amostra pode não ser representativa, mas determinada pela disponibilidade.
NBR ISO/IEC 17025: 2001 - 5.7.1 e 5.7.2
O Laboratório deve ter um plano e umprocedimento de amostragem.Estesdevem:
•estar disponíveis no local onde atividade érealizada.
• ser baseados em métodos estatísticosapropriados.
•abranger os fatores a serem controlados,de forma a assegurar a validade dosresultados.
NBR ISO/IEC 17025: 2001 - 5.7.1 e 5.7.2
O procedimento de amostragem devedescrever:
• a seleção
• o plano de amostragem
• a retirada
• a preparação da amostra
para produzir a informação requerida.
NBR ISO/IEC 17025: 2001 - 5.7.1 e 5.7.2
Quando o cliente solicitar desvios, adiçõesou exclusões do procedimento deamostragem documentado, estes devem :
•estar incluídas em todos os documentos,
•ser registrados em detalhes,
•ser comunicadas ao pessoal apropriado.
NBR ISO/IEC 17025: 2001 - 5.7.1 e 5.7.2
O Laboratório deve ter procedimentos pararegistrar os dados e as operações relevantesda amostragem. Tais registros devem incluir:
• procedimento de amostragem usado,
• identificação do amostrador,
• as condições ambientais(se pertinente)
• diagramas/meios para identificar o local daamostragem, se necessário e
• as estatísticas em que se basearam osprocedimentos de amostragem, se apropriado.
NBR ISO/IEC 17025: 2001 - 5.7.1 e 5.7.2
Sistema da Qualidade segundo a NBR ISO/IEC 17025
Manuseio de itens de ensaio e calibração
Sistema da Qualidade segundo a NBR ISO/IEC 17025
Manuseio de itens de ensaio e calibração
NBR ISO/IEC 17025: 2001 - 5.8
• Transporte
• Recebimento
• Manuseio
• Proteção
• Armazenamento
• Retenção e/ou Remoção de itens,
incluindo providências de proteção da integridade do item e providencias de proteção dos interesses do laboratório e do cliente.
NBR 5.8.1
O LABORATÓRIO DEVE TER PROCEDIMENTOS PARA :
IDENTIFICAÇÃO
� O laboratório deve ter um sistemapara identificação de itens (ensaio,calibração).
� A identificação deve ser mantidadurante a permanência do item nolaboratório.
NBR 5.8.2
IDENTIFICAÇÃO
� O sistema deve:
-ser projetado e operado de modo agarantir que os itens não sejamconfundidos fisicamente nem quandocitados em registros ou outrosdocumentos.
-possibilitar subdivisão de grupos etransferência de itens dentro e para forado laboratório.
NBR 5.8.2
NO ATO DO RECEBIMENTO
� Registrar as anormalidades ou desvios dascondições normais ou especificadas.
� Quando:
- houver dúvida sobre a adequação de um itemde ensaio,
- um item não estiver em conformidade com adescrição fornecida,
- o ensaio solicitado não estiver especificado emdetalhes suficientes,
Consultar o cliente para instruções adicionais antesde prosseguir
� Registrar a discussão.
NBR 5.8.3
DETERIORAÇÃO, PERDA OU DANO
Para evitá-los, o laboratório deve:
� Ter Procedimentos e Instalaçõesadequados durante armazenamento,manuseio e preparação.
� Seguir as instruções para manuseiofornecidas com o item.
� Ter Controle e Registro das Condiçõesambientais, quando os itens tiverem queser acondicionados em condiçõesespecificadas.
NBR 5.8.4
DETERIORAÇÃO, PERDA OU DANO
� Quando necessário manter um item ou partedele, o laboratório deve ter meios dearmazenamento e segurança que protejam asua condição e integridade .
� Quando os itens de ensaio retornam aoserviço depois do ensaio, é necessáriocuidado especial para assegurar que nãosejam avariados ou danificados durante oprocesso de manuseio, ensaio ouarmazenamento/espera.
NBR 5.8.4
DETERIORAÇÃO, PERDA OU DANO
� Fornecer aos responsáveis pela retirada etransporte de amostras - procedimento deamostragem, informações sobrearmazenamento e transporte, incluindoinformações dos fatores de amostragem queinfluenciam o resultado.
� Razões para manter um item de ensaioseguro podem ser razões de registro,segurança ou valor, ou para possibilitarensaios complementares
NBR 5.8.4
Garantia da Qualidade de resultados de ensaio e
calibração
Garantia da Qualidade de resultados de ensaio e
calibração
NBR ISO/IEC 17025: 2001 - 5.9
Garantia da Qualidade
O laboratório deve ter procedimentos decontrole da qualidade para monitorar avalidade dos ensaios. Os dados devem serregistrados de forma que as tendências sejamdetectáveis e, quando praticável, devem seraplicadas técnicas estatísticas para a análisecrítica dos resultados.
Esta monitorização deve ser planejada eanalisada criticamente
NBR 5.9
�Monitorar a validade de resultados.
Garantia da Qualidade
Controles internos / Material de Referência
Ensaio de Proficiência / Comparação Interlaboratorial
Realização de Ensaio em Replicata
Repetição de Ensaio / Amostra Cega
Comparação Intralaboratorial
Correlação de Resultados de um mesmo item
NBR 5.9
Controle Interno
Intralaboratorial
Ensaio de Proficiência
Interlaboratorial
Principais Funções dos Controles
Repetitividade
Reprodutibilidade
Exatidão
Exatidão
Requisitos Gerais para ensaios de ProficiênciaRequisitos Gerais para ensaios de Proficiência
ABNT NBR ISO/IEC 17043
Ensaio de ProficiênciaÉ a determinação do desempenho de um laboratório, na realização de ensaio, por avaliação através de ensaio de comparação interlaboratorial.
(ISO/IEC 17043)
Comparação InterlaboratorialÉ a organização, realização e avaliação de ensaios de produtos ou materiais idênticos ou similares, em pelo menos dois laboratórios diferentes, sob condições predeterminadas.
(ISO/IEC 17043)
Benefícios do Ensaio de ProficiênciaBenefícios do Ensaio de Proficiência
�Verificação da Capacidade Técnica
�Identificação de problemas: sistematização de
ensaios,
capacitação técnica, calibração e controle interno
�Permitir a tomada de ações corretivas e de melhoria
�Desempenho de metodologias, reagentes e
equipamentos
�Padronização
� Comprovação da Capacidade Técnica
� Diferencial frente a Concorrência
� Satisfação dos Clientes
� Requisito para a� Habilitação
� Acreditação
� Credenciamento
Benefícios do Ensaio de ProficiênciaBenefícios do Ensaio de Proficiência
Requisitos Ensaio de ProficiênciaRequisitos Ensaio de Proficiência
� Intervalos máximos de 4 meses
� Mínimo de 2 amostras/kit
� Homogeneidade e Estabilidade
� Critérios pré-definidos
� Resumo estatístico
� Sigilo
Não existe ensaio de proficiência !!!Não existe ensaio de proficiência !!!
� Controle Interno Alternativo
� Comparação com outro Laboratório
� Amostra Cega
� Definição de um responsável
� Conscientização/Comprometimento
� Treinamento sobre as regras
� Respeitar prazos
� Participar continuamente
� Análise dos resultados (junto a equipe)
� Acompanhamento
Implantação do ProgramaImplantação do Programa
Avaliação do desempenhoAvaliação do desempenho
Resultados Ruins:
� Investigação da Não-
Conformidade
� Identificação das Causas
� Eliminação da NC
� Ações Corretivas
� Verificação da Eficácia
(reprocessar a amostra)
� Análise dos resultados
� Verificação das ações frente a
resultados “ruins”
� Verificação de controles alternativos
� Verificação da eficácia da gestão
Auditando o ProgramaAuditando o Programa
O EPTIS é uma base de dados estabelecida em 2000, na Europa,
reunindo inicialmente provedores de ensaios de proficiência de 16 países
da região. Desde então os Coordenadores do EPTIS tem procurado
ampliar seu campo de atuação para outros países e regiões, iniciativa
esta que conta com o apoio de importantes instituições internacionais
representativas dos laboratórios de ensaios e calibração, bem como da
International Laboratory Accreditation Cooperation (ILAC) e outras
cooperações de acreditação.
Com o objetivo de facilitar o acesso a informações sobre ensaios de
proficiência, em 2006 a Cooperação Interamericana de Acreditação
(IAAC) passou a integrar o banco de dados EPTIS sobre provedores de
ensaios de proficiência (www.eptis.bam.de). Por meio de um projeto da
IAAC, financiado com recursos do Physikalisch-Technische
Bundesanstalt (PTB) e liderado pelo Subcomitê de Laboratórios da
IAAC, http://www.eptis.bam.de/en/index.htm
� Exatidão
� Clareza
� Objetividade
� Sem Ambigüidade
� De acordo com instruções específicas
� Todas as informações solicitadas pelo clientee necessárias à interpretação e requeridapelo método
� Apresentação simplificada quando acordado.
Apresentação de Resultados
�
NBR 5.10.1
�Nos casos de ensaios realizados paraclientes internos ou no caso de acordoescrito com o cliente, os resultados podemser relatados de forma simplificada.
�As informações que não forem relatadasdevem estar prontamente disponíveis nolaboratório que realizou os ensaios.
Apresentação de Resultados
NBR 5.10.1
�Título: Certificado de Calibração ou Relatório deEnsaio
�Dados do laboratório: nome e endereço, e o localonde os ensaios foram realizados, se diferentesdo endereço do laboratório.
�Identificação unívoca do relatório deensaio(ex:no. de série), com identificação queassegure que a página seja reconhecida comouma parte do relatório de ensaio, e uma claraidentificação do final do relatório.
Dados do relatório/certificadoNBR 5.10.2
� Nome e endereço do cliente.
� Método de ensaio utilizado.
�Descrição, condição e identificação unívoca doitem ensaiado
� Data do recebimento do item(se for críticopara a validade e aplicação dos resultados)
� Data da realização
� Referência ao plano e procedimentos deamostragem, quando isso for crítico para avalidade e aplicação dos resultados
Dados do relatório/certificadoNBR 5.10.2
�Resultados com unidade de medida do resultado
� Nome, função e assinatura da pessoa autorizada pela emissão
� Paginação(no. da página/total de páginas)
� “Os resultados se referem apenas ao item ensaiado.”
� É recomendado que o laboratório inclua uma declaração de que o relatório só deve ser reproduzido completo. Reprodução de partes requer aprovação escrita.
Dados do relatório/certificadoNBR 5.10.2
Requisitos adicionais:
�Desvios, adições e exclusões do método .
�Informações sobre condições de ensaio (ex: condições ambientais)
�Declaração de conformidade/não conformidade aos requisitos
�Incerteza estimada (quando relevante para a validade e aplicação dos resultados, quando requerida na instrução do cliente ou quando afeta a conformidade a um limite de especificação.
Relatório de EnsaioNBR 5.10.3
�Data da amostragem
�Identificação da substancia,material ou produto amostrado
�Local da amostragem(diagramas,etc)
�Referência ao plano e procedimentos de amostragem
�Detalhes das condições ambientais durante a amostragem que possam afetar a interpretação dos resultados
�Norma ou especificação, desvios, adições e exclusões.
Dados de Amostragem do Relatório de Ensaio
NBR 5.10.4
�Baseadas em ....
�Claramente identificadas e destacadas no documento.
�Podem incluir:
-opinião sobre a declaração de conformidade/não
conformidade aos requisitos
- atendimento a requisitos contratuais
- recomendação de como utilizar os resultados
- orientações para melhoria.
Opiniões e IntepretaçõesNBR 5.10.5
�Quando o relatório de ensaio tiver resultadosde ensaio de subcontratados, estesresultados devem estar claramenteidentificados..
�O subcontratado deve relatar os resultadospor escrito ou eletronicamente.
Resultados de Ensaios de Subcontratados
NBR 5.10.6
�As emendas a um relatório de ensaio após emissão devem ser feitas sob a forma de um novo documento, ou transferência de dados que inclua:
-”Suplemento do Relatório de Ensaio, no. de série ou forma de redação equivalente.
�Tais emendas devem atende aos requisitos da Norma
�Quando necessário emitir um novo relatório de ensaio completo, deve ser univocamente identificado e conter referência ao original que está sendo substituído.
Emendas aos Relatórios de Ensaios