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Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco, Ovidio Lopes da Cruz Netto, Ana Luisa M da Costa Lacida, Camila Cury Grupo Hospitalar Conceição GHC-RS Motorista JN044-19

Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco, Ovidio Lopes da Cruz ... · Em cada uma delas, há uma informação que se liga com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para

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Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco, Ovidio Lopes da Cruz Netto, Ana Luisa M da Costa Lacida, Camila

Cury

Grupo Hospitalar Conceição

GHC-RSMotorista

JN044-19

Todos os direitos autorais desta obra são protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/12/1998.Proibida a reprodução, total ou parcialmente, sem autorização prévia expressa por escrito da editora e do autor. Se

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OBRA

Grupo Hospitalar Conceição - GHC-RS

Motorista

Edital de Abertura Nº 01/2019

AUTORESLíngua Portuguesa - Profª Zenaide Auxiliadora Pachegas BrancoPolíticas Públicas de Saúde - Profª Ana Luisa M da Costa Lacida

Informática - Prof. Ovidio Lopes da Cruz NettoConhecimentos Específicos - Profª Camila Cury

PRODUÇÃO EDITORIAL/REVISÃOElaine CristinaErica DuarteLeandro Filho

DIAGRAMAÇÃOElaine Cristina

Thais Regis Danna Silva

CAPAJoel Ferreira dos Santos

SUMÁRIO

LÍNGUA PORTUGUESALeitura e compreensão de textos: ....................................................................................................................................................................................01Assunto. ......................................................................................................................................................................................................................................01Estruturação do texto. ...........................................................................................................................................................................................................67Ideias principais e secundárias. .........................................................................................................................................................................................01Relação entre as ideias. ........................................................................................................................................................................................................01Efeitos de sentido. ..................................................................................................................................................................................................................01Figuras de linguagem. ..........................................................................................................................................................................................................04Recursos de argumentação. ...............................................................................................................................................................................................01Informações implícitas: pressupostos e subentendidos. .........................................................................................................................................01Coesão e coerência textuais. ..............................................................................................................................................................................................65Léxico: ..........................................................................................................................................................................................................................................09Significação de palavras e expressões no texto. ........................................................................................................................................................09Substituição de palavras e de expressões no texto. .................................................................................................................................................67Estrutura e formação de palavras. ....................................................................................................................................................................................98Aspectos linguísticos: ............................................................................................................................................................................................................20Relações morfossintáticas. ..................................................................................................................................................................................................20Ortografia: emprego de letras e acentuação gráfica sistema oficial vigente (inclusive o Acordo Ortográfico vigente, conforme Decreto 7.875/12). ..................................................................................................................................................................................................................11Relações entre fonemas e grafias.................................................................................................................................................................................. 100Flexões e emprego de classes gramaticais. ..................................................................................................................................................................20Vozes verbais e sua conversão. .........................................................................................................................................................................................65Concordância nominal e verbal. .......................................................................................................................................................................................81Regência nominal e verbal (inclusive emprego do acento indicativo de crase). ...........................................................................................87Coordenação e subordinação: emprego das conjunções, das locuções conjuntivas e dos pronomes relativos. ............................71Pontuação. .................................................................................................................................................................................................................................93

POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDEPolítica Nacional de Atenção Básica aprovada pelo Ministério da Saúde do Brasil. Diretrizes e Normas para a Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família e o Programa Agentes Comunitários de Saúde. BRASIL MINISTÉRIO DA SAÚ-DE. ................................................................................................................................................................................................................................... 01Portaria Nº 2.488 de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa Agen-tes Comunitários de Saúde (PACS).Pacto pela Saúde 2006 e consolidação do SUS. BRASIL. Portaria n° 399/GM/MS, de 22 de fevereiro de 2006. Divulga o pacto pela saúde 2006 - consolidação do SUS e aprova as diretrizes operacionais do referido pacto. ............................................................................................................................................................................................................ 16Estatuto do Idoso. BRASIL. Lei n° 10.741, de 1° de outubro de 2003. Dispõe sobre o estatuto do idoso e dá outras pro-vidências ...................................................................................................................................................................................................................... .61Estatuto da Criança e do Adolescente. BRASIL. Lei no 8069 de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, 1991. .............................................................................................................................................................................................................. 82Constituição Federal. BRASIL. Constituição Federal. Artigos 196, 197, 198, 199 e 200.Organização do Sistema Único de Saúde - SUS, planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa. ................................................ 105 BRASIL. DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011. Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde,a assistência à saúde e a articu-lação interfederativa, e dá outras providências. .........................................................................................................................................110Lei Orgânica da Saúde e condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funciona-mento dos serviços correspondentes. Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990 e suas alterações posteriores. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços

SUMÁRIO

correspondentes e dá outras providências. Lei Orgânica da Saúde ...................................................................................................116Participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde. Lei nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comuni-dade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências ..................................................................................................................................................129

INFORMÁTICAConhecimentos do sistema operacional Microsoft Windows XP: Área de Trabalho (Exibir, Classificar, Atualizar, Resolução da tela, Gadgets) e Menu Iniciar (Documentos, Imagens, Computador, Painel de Controle, Dispositivos e Impressoras, PROGRAMA Padrão, Ajuda e Suporte, Desligar, Todos os PROGRAMA, Pesquisar PROGRAMA e Arquivos e Ponto de Partida): saber trabalhar, exibir, alterar, organizar, classificar, ver as propriedades, identificar, usar e configurar, utilizando menus rápidos ou suspensos, painéis, listas, caixa de pesquisa, menus, ícones, janelas, teclado e/ou mouse; Propriedades da Barra de Tarefas, do Menu Iniciar e do Gerenciador de Tarefas: saber trabalhar, exibir, alterar, organizar, identificar, usar, fechar PROGRAMA e configurar, utilizando as partes da janela (botões, painéis,listas, caixa de pesquisa, caixas de marcação, menus, ícones e etc.), teclado e/ou mouse; Janelas (navegação no Windows e o trabalho com arquivos, pastas e bibliotecas), Painel de Controle e Lixeira: saber exibir, alterar, organizar, identificar, usar e configurar ambientes, componentes da janela, menus, barras de ferramentas e ícones; usar as funcionalidades das janelas, PROGRAMA e aplicativos utilizando as partes da janela (botões, painéis, listas, caixa de pesquisa, caixas de marcação, menus, ícones e etc.), teclado e/ou mouse; Bibliotecas, Arquivos, Pastas, Ícones e Atalhos: realizar ações e operações sobre bibliotecas, arquivos, pastas, ícones e atalhos: localizar, copiar, mover, criar, criar atalhos, criptografar, ocultar, excluir, recortar, colar, renomear, abrir, abrir com, editar, enviar para, propriedades e etc.; e Nomes válidos: identificar e utilizar nomes válidos para bibliotecas, arquivos, pastas, ícones e atalhos. ..........................................................01Conhecimentos sobre o programa Microsoft Word 2007: Ambiente e Componentes do Programa: saber identificar, caracterizar, usar, alterar, configurar e personalizar o ambiente, componentes da janela, funcionalidades, menus, ícones, barra de ferramentas, guias, grupos e botões, incluindo número de páginas e palavras, erros de revisão, idioma, modos de exibição do documento e zoom;Documentos: abrir, fechar, criar, excluir, visualizar, formatar, alterar, salvar, configurar documentos, utilizado as barras de ferramentas, menus, ícones, botões, guias e grupos da Faixa de Opções, teclado e/ou mouse; Barra de Ferramentas: identificar e utilizar os botões e ícones das barras de ferramentas das guias e grupos Início, Inserir, Layout da Página, Referências, Correspondências, Revisão e Exibição, para formatar, personalizar, configurar, alterar e reconhecer a formatação de textos e documentos; e Ajuda: saber usar a Ajuda. Conhecimentos sobre o programa Microsoft Excel 2007: Ambiente e Componentes do Programa: saber dentificar, caracterizar, usar, alterar, configurar e personalizar o ambiente, componentes da janela, funcionalidades, menus, ícones, barra de ferramentas, guias, grupos e botões; Elementos: definir e identificar célula, planilha e pasta; saber selecionar e reconhecer a seleção de células, planilhas e pastas; Planilhas e Pastas: abrir, fechar, criar, visualizar, formatar, salvar, alterar, excluir, renomear, personalizar, configurar planilhas e pastas, utilizar fórmulas e funções, utilizar as barra de ferramentas, menus, ícones, botões, guias e grupos da Faixa de Opções, teclado e/ou mouse; Barra de Ferramentas: identificar e utilizar os ícones e botões das barras de ferramentas das guias e grupos Início, Inserir, Layout da Página, Fórmulas, Dados, Revisão e Exibição, para formatar, alterar, selecionar células, configurar, reconhecer a formatação de textos e documentos e reconhecer a seleção de células;Fórmulas: saber o significado e resultado de fórmulas; e Ajuda: saber usar a Ajuda. ...............................................................................................................................................................................................19Google Chrome versão atualizada: Ambiente e Componentes do Programa: identificar o ambiente, características e componentes da janela principal; Funcionalidades: identificar e saber usar todas as funcionalidades do Google Chrome. Mozilla Firefox versão atualizada: Ambiente e Componentes do Programa: identificar o ambiente, características e componentes da janela principal; Funcionalidades: identificar e saber usar todas as funcionalidades do Mozilla wFirefox .........................................52

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOSLegislação de Trânsito: Do Sistema Nacional do Trânsito. Das Normas Gerais de Circulação e Conduta...........................................01Condução de Veículos por Motorista Profissional. Lei Nº 13.103, de 2 de março de 2015 – Dispõe sobre o exercício da profissão de Motorista. ............................................................................................................................................................................................................................04

SUMÁRIO

Dos Pedestres e Condutores de Veículos não Motorizados. Dos Equipamentos Obrigatórios...............................................................06Do Cidadão. Da Educação Para o Trânsito. Da Sinalização de Trânsito. ............................................................................................................09Dos Veículos. Do Registro de Veículos. Do Licenciamento. Da Habilitação. ...................................................................................................15Das Infrações. Das Penalidades e Multas. Das Medidas Administrativas. Do Processo Administrativo. ..............................................20Dos Crimes de Trânsito. Conceitos e Definições. Sinalização de regulamentação. Sinalização de advertência. ..............................38Noções de primeiros socorros no trânsito. ..................................................................................................................................................................47Transporte de passageiros e de cargas perigosas (materiais biológicos). .......................................................................................................56

LÍNGUA PORTUGUESA

ÍNDICE

Compreensão e interpretação de texto. .......................................................................................................................................................................01Tipologia e gêneros textuais. ............................................................................................................................................................................................03Figuras de linguagem. .........................................................................................................................................................................................................04Signifi cação de palavras e expressões. .........................................................................................................................................................................09Relações de sinonímia e de antonímia. ........................................................................................................................................................................09Ortografi a. ................................................................................................................................................................................................................................11Acentuação gráfi ca. ..............................................................................................................................................................................................................15Uso da crase. ...........................................................................................................................................................................................................................17Morfologia: classes de palavras variáveis e invariáveis e seus empregos no texto. ....................................................................................20Locuções verbais (perífrases verbais). ............................................................................................................................................................................20Funções do “que” e do “se”. ..............................................................................................................................................................................................63Elementos de comunicação e funções da linguagem. ............................................................................................................................................64Domínio dos mecanismos de coesão textual: emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e de outros elementos de sequenciação textual; emprego de tempos e modos verbais. .......................................................................65Domínio dos mecanismos de coerência textual. ......................................................................................................................................................65Reescrita de frases e parágrafos do texto: signifi cação das palavras; substituição de palavras ou de trechos de texto; reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto; reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade...................67Sintaxe: relações sintático-semânticas estabelecidas na oração e entre orações, períodos ou parágrafos (período simples e período composto por coordenação e subordinação). ..........................................................................................................................................71Concordância verbal e nominal. ......................................................................................................................................................................................81Regência verbal e nominal. ................................................................................................................................................................................................87Colocação pronominal. .......................................................................................................................................................................................................93Emprego dos sinais de pontuação e sua função no texto. ...................................................................................................................................93Função textual dos vocábulos. .........................................................................................................................................................................................96Variação linguística. ...............................................................................................................................................................................................................96Estrutura das palavras ...........................................................................................................................................................................................................98Fonética e Fonologia: som e fonema, encontros vocálicos e consonantais e dígrafos. ......................................................................... 100

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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO.

INTERPRETAÇÃO TEXTUAL

Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacio-nadas entre si, formando um todo signifi cativo capaz de produzir interação comunicativa (capacidade de codifi car e decodifi car).

Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma informação que se liga com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interli-gação dá-se o nome de contexto. O relacionamento entre as frases é tão grande que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um signifi cado diferente daquele inicial.

Intertexto - comumente, os textos apresentam referên-cias diretas ou indiretas a outros autores através de cita-ções. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto.

Interpretação de texto - o objetivo da interpretação de um texto é a identifi cação de sua ideia principal. A par-tir daí, localizam-se as ideias secundárias (ou fundamen-tações), as argumentações (ou explicações), que levam ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.

Normalmente, em uma prova, o candidato deve: Identifi car os elementos fundamentais de uma

argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais defi nem o tempo). Comparar as relações de semelhança ou de dife-

renças entre as situações do texto. Comentar/relacionar o conteúdo apresentado

com uma realidade. Resumir as ideias centrais e/ou secundárias. Parafrasear = reescrever o texto com outras pa-

lavras.

1. Condições básicas para interpretar

Fazem-se necessários: conhecimento histórico-literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática; conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico; capacidade de observação e de síntese; capacidade de raciocínio.

2. Interpretar/Compreender

Interpretar signifi ca:Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.Através do texto, infere-se que...É possível deduzir que...O autor permite concluir que...Qual é a intenção do autor ao afi rmar que...

Compreender signifi caEntendimento, atenção ao que realmente está escrito.O texto diz que...É sugerido pelo autor que...De acordo com o texto, é correta ou errada a afi rmação...O narrador afi rma...

3. Erros de interpretação

Extrapolação (“viagem”) = ocorre quando se sai do contexto, acrescentando ideias que não estão no tex-to, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.

Redução = é o oposto da extrapolação. Dá-se aten-ção apenas a um aspecto (esquecendo que um texto é um conjunto de ideias), o que pode ser insufi ciente para o entendimento do tema desenvolvido.

Contradição = às vezes o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar con-clusões equivocadas e, consequentemente, errar a questão.

Observação: Muitos pensam que existem a ótica do escritor e a óti-

ca do leitor. Pode ser que existam, mas em uma prova de concurso, o que deve ser levado em consideração é o que o autor diz e nada mais.

Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relaciona palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um prono-me oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito.

São muitos os erros de coesão no dia a dia e, entre eles,

está o mau uso do pronome relativo e do pronome oblí-quo átono. Este depende da regência do verbo; aquele, do seu antecedente. Não se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessidade de adequação ao antecedente.

Os pronomes relativos são muito importantes na in-terpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, a saber:

que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente, mas depende das condições da frase.

qual (neutro) idem ao anterior.quem (pessoa)cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois

o objeto possuído. como (modo)onde (lugar)quando (tempo)quanto (montante) Exemplo:Falou tudo QUANTO queria (correto)Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria

aparecer o demonstrativo O).

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4. Dicas para melhorar a interpretação de textos Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral

do assunto. Se ele for longo, não desista! Há muitos can-didatos na disputa, portanto, quanto mais informação você absorver com a leitura, mais chances terá de resolver as questões. Se encontrar palavras desconhecidas, não inter-

rompa a leitura. Leia o texto, pelo menos, duas vezes – ou quantas

forem necessárias. Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma

conclusão). Volte ao texto quantas vezes precisar. Não permita que prevaleçam suas ideias sobre

as do autor. Fragmente o texto (parágrafos, partes) para me-

lhor compreensão. Verifi que, com atenção e cuidado, o enunciado

de cada questão. O autor defende ideias e você deve percebê-las. Observe as relações interparágrafos. Um parágra-

fo geralmente mantém com outro uma relação de conti-nuação, conclusão ou falsa oposição. Identifi que muito bem essas relações. Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou

seja, a ideia mais importante. Nos enunciados, grife palavras como “correto”

ou “incorreto”, evitando, assim, uma confusão na hora da resposta – o que vale não somente para Interpretação de Texto, mas para todas as demais questões! Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia prin-

cipal, leia com atenção a introdução e/ou a conclusão. Olhe com especial atenção os pronomes relati-

vos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc., chamados vocábulos relatores, porque remetem a outros vocábulos do texto.

SITEShttp://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portu-

gues/como-interpretar-textoshttp://portuguesemfoco.com/pf/09-dicas-para-melho-

rar-a-interpretacao-de-textos-em-provashttp://www.portuguesnarede.com/2014/03/dicas-para-

-voce-interpretar-melhor-um.html http://vestibular.uol.com.br/cursinho/questoes/ques-

tao-117-portugues.htm

EXERCÍCIOS COMENTADOS

1. (PCJ-MT – Delegado Substituto – Superior – Cespe – 2017)

Texto CG1A1AAA

A valorização do direito à vida digna preserva as duas faces do homem: a do indivíduo e a do ser político; a do ser em si e a do ser com o outro. O homem é inteiro em sua dimen-são plural e faz-se único em sua condição social. Igual em

sua humanidade, o homem desiguala-se, singulariza-se em sua individualidade. O direito é o instrumento da fraterni-zação racional e rigorosa.O direito à vida é a substância em torno da qual todos os direitos se conjugam, se desdobram, se somam para que o sistema fi que mais e mais próximo da ideia concretizável de justiça social.Mais valeria que a vida atravessasse as páginas da Lei Maior a se traduzir em palavras que fossem apenas a revelação da justiça. Quando os descaminhos não conduzirem a isso, competirá ao homem transformar a lei na vida mais digna para que a convivência política seja mais fecunda e huma-na.Cármen Lúcia Antunes Rocha. Comentário ao artigo 3.º. In: 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos 1948-1998: conquistas e desafi os. Brasília: OAB, Comissão Nacional de Direitos Humanos, 1998, p. 50-1 (com adap-tações).

Compreende-se do texto CG1A1AAA que o ser humano tem direito

a) de agir de forma autônoma, em nome da lei da sobrevi-vência das espécies.

b) de ignorar o direito do outro se isso lhe for necessário para defender seus interesses.

c) de demandar ao sistema judicial a concretização de seus direitos.

d) à institucionalização do seu direito em detrimento dos direitos de outros.

e) a uma vida plena e adequada, direito esse que está na essência de todos os direitos.

Resposta: Letra E. O ser humano tem direito a uma vida digna, adequada, para que consiga gozar de seus direi-tos – saúde, educação, segurança – e exercer seus deve-res plenamente, como prescrevem todos os direitos: (...) O direito à vida é a substância em torno da qual todos os direitos se conjugam (...).

2. (PCJ-MT – Delegado Substituto – Superior – Cespe – 2017)

Texto CG1A1BBB

Segundo o parágrafo único do art. 1.º da Constituição da República Federativa do Brasil, “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” Em virtude desse comando, afi rma-se que o poder dos juízes emana do povo e em seu nome é exercido. A forma de sua inves-tidura é legitimada pela compatibilidade com as regras do Estado de direito e eles são, assim, autênticos agentes do poder popular, que o Estado polariza e exerce. Na Itália, isso é constantemente lembrado, porque toda sentença é dedicada (intestata) ao povo italiano, em nome do qual é pronunciada.Cândido Rangel Dinamarco. A instrumentalidade do pro-cesso. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1987, p. 195 (com adaptações).

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Conforme as ideias do texto CG1A1BBB,

a) o Poder Judiciário brasileiro desempenha seu papel com fundamento no princípio da soberania popular.

b) os magistrados do Brasil deveriam ser escolhidos pelo voto popular, como ocorre com os representantes dos demais poderes.

c) os magistrados italianos, ao contrário dos brasileiros, exercem o poder que lhes é conferido em nome de seus nacionais.

d) há incompatibilidade entre o autogoverno da magistra-tura e o sistema democrático.

e) os magistrados brasileiros exercem o poder constitucio-nal que lhes é atribuído em nome do governo federal.

Resposta: Letra A. A questão deve ser respondida se-gundo o texto: (...) “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” Em virtude desse coman-do, afi rma-se que o poder dos juízes emana do povo e em seu nome é exercido (...).

3. (PCJ-MT – DELEGADO SUBSTITUTO – SUPERIOR – CESPE – 2017 – ADAPTADA) No texto CG1A1BBB, o vo-cábulo ‘emana’ foi empregado com o sentido de

a) trata.b) provém.c) manifesta.d) pertence.e) cabe.

Resposta: Letra B. Dentro do contexto, “emana” tem o sentido de “provém”.

TIPOLOGIA E GÊNEROS TEXTUAIS.

TIPOLOGIA E GÊNERO TEXTUAL

A todo o momento nos deparamos com vários textos, sejam eles verbais ou não verbais. Em todos há a presença do discurso, isto é, a ideia intrínseca, a essência daquilo que está sendo transmitido entre os interlocutores. Estes interlocutores são as peças principais em um diálogo ou em um texto escrito.

É de fundamental importância sabermos classifi car os textos com os quais travamos convivência no nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que existem tipos textuais e gêneros textuais.

Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato presenciado ou ocorrido conosco, expomos nossa opi-nião sobre determinado assunto, descrevemos algum lugar que visitamos, fazemos um retrato verbal sobre alguém que acabamos de conhecer ou ver. É exatamente nessas situações corriqueiras que classifi camos os nossos textos naquela tradicional tipologia: Narração, Descrição e Dis-sertação.

1. As tipologias textuais se caracterizam pelos as-pectos de ordem linguística

Os tipos textuais designam uma sequência defi nida pela natureza linguística de sua composição. São observados as-pectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações logicas. Os tipos textuais são o narrativo, descritivo, argumentativo/dissertativo, injuntivo e expositivo.

A) Textos narrativos – constituem-se de verbos de ação demarcados no tempo do universo narrado, como também de advérbios, como é o caso de antes, agora, depois, entre outros: Ela entrava em seu carro quando ele apareceu. Depois de muita conversa, resolveram...

B) Textos descritivos – como o próprio nome indica, descrevem características tanto físicas quanto psi-cológicas acerca de um determinado indivíduo ou objeto. Os tempos verbais aparecem demarcados no presente ou no pretérito imperfeito: “Tinha os cabelos mais negros como a asa da graúna...”

C) Textos expositivos – Têm por fi nalidade explicar um assunto ou uma determinada situação que se almeje desenvolvê-la, enfatizando acerca das razões de ela acontecer, como em: O cadastramento irá se prorro-gar até o dia 02 de dezembro, portanto, não se esqueça de fazê-lo, sob pena de perder o benefício.

D) Textos injuntivos (instrucional) – Trata-se de uma modalidade na qual as ações são prescritas de for-ma sequencial, utilizando-se de verbos expressos no imperativo, infi nitivo ou futuro do presente: Misture todos os ingrediente e bata no liquidifi cador até criar uma massa homogênea.

E) Textos argumentativos (dissertativo) – Demarcam--se pelo predomínio de operadores argumentativos, revelados por uma carga ideológica constituída de argumentos e contra-argumentos que justifi cam a posição assumida acerca de um determinado assun-to: A mulher do mundo contemporâneo luta cada vez mais para conquistar seu espaço no mercado de traba-lho, o que signifi ca que os gêneros estão em comple-mentação, não em disputa.

2. Gêneros TextuaisSão os textos materializados que encontramos em nosso

cotidiano; tais textos apresentam características sócio-co-municativas defi nidas por seu estilo, função, composição, conteúdo e canal. Como exemplos, temos: receita culinária, e-mail, reportagem, monografi a, poema, editorial, piada, de-bate, agenda, inquérito policial, fórum, blog, etc.

A escolha de um determinado gênero discursivo depen-de, em grande parte, da situação de produção, ou seja, a fi nalidade do texto a ser produzido, quem são os locu-tores e os interlocutores, o meio disponível para veicular o texto, etc.

Os gêneros discursivos geralmente estão ligados a esfe-ras de circulação. Assim, na esfera jornalística, por exemplo, são comuns gêneros como notícias, reportagens, editoriais, entrevistas e outros; na esfera de divulgação científi ca são comuns gêneros como verbete de dicionário ou de enciclo-pédia, artigo ou ensaio científi co, seminário, conferência.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASPortuguês linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7.ª ed. Reform. – São Paulo:

Saraiva, 2010.Português – Literatura, Produção de Textos & Gramática – volume único / Samira Yousseff Campedelli, Jésus Barbo-

sa Souza. – 3.ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2002.

SITEhttp://www.brasilescola.com/redacao/tipologia-textual.htm

Observação: Não foram encontradas questões abrangendo tal conteúdo.

FIGURAS DE LINGUAGEM.

FIGURA DE LINGUAGEM, PENSAMENTO E CONSTRUÇÃO

Disponível em: <http://www.terapiadapalavra.com.br/fi guras-de-linguagem-na-escrita-literaria/> Acesso abr, 2018.

A fi gura de palavra consiste na substituição de uma palavra por outra, isto é, no emprego fi gurado, simbólico, seja por uma relação muito próxima (contiguidade), seja por uma associação, uma comparação, uma similaridade. São construções que transformam o signifi cado das palavras para tirar delas maior efeito ou para construir uma mensagem nova.

1. Tipos de Figuras de Linguagem

1.1. Figuras de Som

Aliteração - Consiste na repetição de consoantes como recurso para intensifi cação do ritmo ou como efeito sonoro signifi cativo.

Três pratos de trigo para três tigres tristes. Vozes veladas, veludosas vozes... (Cruz e Sousa)Quem com ferro fere com ferro será ferido.

Assonância - Consiste na repetição ordenada de sons vocálicos idênticos: “Sou um mulato nato no sentido lato mulato democrático do litoral.”

Onomatopeia - Ocorre quando se tentam reproduzir na forma de palavras os sons da realidade: Os sinos faziam blem, blem, blem.

Paranomásia – é o uso de sons semelhantes em palavras próximas: “A fossa, a bossa, a nossa grande dor...” (Carlos Lyra)

2. Figuras de Palavras ou de Pensamento

2.1. MetáforaConsiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em lugar de outra, sem que haja uma relação real, mas em virtude

da circunstância de que o nosso espírito as associa e percebe entre elas certas semelhanças. É o emprego da palavra fora de seu sentido normal.

POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE

ÍNDICE

Política Nacional de Atenção Básica aprovada pelo Ministério da Saúde do Brasil. Diretrizes e Normas para a Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família e o Programa Agentes Comunitários de Saúde.BRASIL MINISTÉRIO DA SAÚ-DE. ................................................................................................................................................................................................................................... 01Portaria Nº 2.488 de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa Agen-tes Comunitários de Saúde (PACS).Pacto pela Saúde 2006 e consolidação do SUS. BRASIL. Portaria n° 399/GM/MS, de 22 de fevereiro de 2006. Divulga o pacto pela saúde 2006 - consolidação do SUS e aprova as diretrizes operacionais do referido pacto. ............................................................................................................................................................................................................ 16Estatuto do Idoso. BRASIL. Lei n° 10.741, de 1° de outubro de 2003. Dispõe sobre o estatuto do idoso e dá outras provi-dências ......................................................................................................................................................................................................................... .61Estatuto da Criança e do Adolescente. BRASIL. Lei no 8069 de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, 1991. .............................................................................................................................................................................................................. 82Constituição Federal. BRASIL. Constituição Federal. Artigos 196, 197, 198, 199 e 200.Organização do Sistema Único de Saúde - SUS, planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa. ................................................ 105 BRASIL. DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011. Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde,a assistência à saúde e a articu-lação interfederativa, e dá outras providências. .........................................................................................................................................110Lei Orgânica da Saúde e condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funciona-mento dos serviços correspondentes. Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990 e suas alterações posteriores. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Lei Orgânica da Saúde ...................................................................................................116Participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde. Lei nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comuni-dade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências ..................................................................................................................................................129

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POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA APROVADA PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL. DIRETRIZES E NORMAS PARA A ATENÇÃO BÁSICA, PARA A ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA E O PROGRAMA AGEN-TES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE. BRASIL MINISTERIO DA SAÚDE

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA NO SUS

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA

Aprovada pela Portaria nº 2.436 de 21 de setembro de 2017, a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é definida como o resultado da experiência acumulada por diversos atores (movimentos sociais, usuários, trabalhado-res e gestores das três esferas do governo) envolvidos no processo de desenvolvimento e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) no país.

Ela tem a Saúde da Família como estratégia prioritária para expansão e consolidação da Atenção Básica em todo o país.

O que é Atenção Básica?

Segundo a Portaria nº 2.436 de 21 de setembro de 2017, a Atenção Básica é um conjunto de ações de saúde (individuais, familiares ou coletivas) relacionadas a promo-ção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabi-litação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde. Essas ações são:

a) desenvolvidas por meio de práticas de cuidado inte-gral e gestão qualificada;

b) realizadas por equipes multiprofissionais (responsá-veis pela população de um território definido);

c) direcionadas a população de um território definido.

Princípios e diretrizes da Atenção Básica

Os serviços oferecidos na Atenção Básica devem ser orientados pelos princípios e diretrizes apresentados na Portaria nº 2.436 de 21 de setembro de 2017.

Princípios da Atenção Básica

a) Universalidade: o princípio da universalidade visa garantir que a população tenha acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade, capazes de resolver boa parte dos problemas de saúde. Para isso, as equipes da Atenção Básica precisam aco-lher e ouvir, de modo universal, todas as pessoas que procuram por seus serviços (sem diferenciações excludentes), buscando oferecer soluções que aten-dam suas demandas e necessidades.

b) Equidade: orientadas pelo princípio da equidade, as equipes da Atenção Básica devem oferecer cuidados de acordo com as diferenças e necessidades de cada pessoa.

c) Integralidade: de acordo com o princípio da integrali-dades, as equipes da Atenção Básica devem oferecer serviços que possibilitem a promoção e a manuten-ção da saúde, a prevenção de doenças e agravos, a cura, a reabilitação, a redução de danos e os cuida-dos paliativos. Também é papel dessas equipes, ofe-recer serviços em outros pontos de atenção à saúde; reconhecer necessidades biológicas, psicológicas, ambientais e sociais responsáveis pelas doenças; ma-nejar tecnologias de cuidado e de gestão; e ampliar a autonomia das pessoas e da coletividade.

Diretrizes da Atenção Básica

a) Regionalização e Hierarquização: a regionalização dos pontos de atenção da RAS permite o planeja-mento, a organização e a gestão de ações e serviços de saúde que atendam determinada localidade. Já a hierarquização possibilita a organização dos pontos de atenção da RAS entre si.

b) Territorialização e Adstrição: a territorialização e a adscrição permite planejar, programar e desenvolver ações de saúde (setoriais e intersetoriais) capazes de causar impacto na situação, nos condicionantes e determinantes de saúde da pessoas e coletividades de um determinado território.

Criado pela Constituição Federal de 1988, o SUS atende mais de 190 milhões de pessoas em todo o país. Sua função é assegurar que toda a população tenha acesso à ações e servi-ços públicos voltados para a promoção, prote-ção e recuperação da saúde.

#FicaDica

FIQUE ATENTO!A Atenção Básica é a principal porta de entra-da e centro de comunicação da Rede de Aten-ção à Saúde (RAS). Ela deve ser oferecida de forma integral e gratuita a toda população, de acordo com suas necessidade e demandas ter-ritoriais.

As equipes da Atenção Básica devem atender a todas as pessoas, independente de idade, gê-nero, cor, crença, nacionalidade, etnia, orien-tação sexual, identidade de gênero, estado de saúde, condição socioeconômica, escolaridade ou limitação física, intelectual, funcional etc.

#FicaDica

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c) População adscrita: a adstrição estimula e permi-te o desenvolvimento de uma relação de vínculo e responsabilização entre a população do território e a equipe de saúde, garantindo a continuidade e a longitudinalidade do cuidado e das ações de saúde.

d) Cuidado centrado na pessoa: as ações de cuidado devem permitir que as pessoas desenvolvam os co-nhecimentos, as aptidões, a competência e a con-fiança necessária gerir e decidir sobre sua própria saúde e seu cuidado.

e) Resolutividade: a Atenção Básica deve ser resolutiva. Em outras palavras, precisa ser capaz de resolver a maior parte dos problemas de saúde que afetam a população, coordenando ainda, quando necessário, o cuidado do usuário em outros pontos de atenção da RAS.

f) Longitudinalidade do cuidado: o cuidado deve ser contínuo, permitindo, ao longo do tempo e de modo permanente, a construção de uma relação de vínculo e responsabilização entre a equipe de saúde e a po-pulação. Essa relação possibilita que a equipe acom-panhe os resultados das intervenções em saúde e diminui os riscos de iatrogenia.

g) Coordenar o cuidado: visando uma atenção integral, a equipe de saúde da Atenção Básica deve elabo-rar, acompanhar e organizar o fluxo do usuário entre os pontos de atenção das RAS, se responsabilizan-do pelo cuidado do mesmo em qualquer um destes pontos.

h) Ordenar as redes: a equipe de saúde deve identifi-car as necessidades da população de seu território e organizar essas necessidades em relação aos outros pontos de atenção da RAS, possibilitando o planeja-mento de ações e serviços que atendam à população de forma eficaz.

i) Participação da comunidade: visando ampliar a auto-nomia das pessoas e sua capacidade na construção do cuidado, a equipe deve estimular a participação da comunidade e orientar sobre os serviços de saúde na Atenção Básica.

Atenção Básica na RAS

As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são arranjos orga-nizativos compostos por ações e serviços de saúde de di-ferentes configurações tecnológicas que, integrados, visam garantir um cuidado integral, direcionado às necessidades de saúde da população.

Sua principal porta de entrada é a Atenção Básica, com-posta por uma equipe multidisciplinar que atende as ne-cessidades de saúde da população de seu território.

Para que a Atenção Básica possa ordenar a RAS, é pre-ciso identificar as necessidades de saúde das pessoas e organizá-las em relação aos outros pontos de atenção à saúde, possibilitando o planejamento de ações e serviços que atendam à população adscrita.

Porta de entrada preferencial do SUS, a Atenção Básica tem papel estratégico na rede de atenção e serve como base para o seu ordenamento e para a efetivação da inte-gralidade. Por isso, deve ter alta resolutividade.

Para ampliar a resolutividade e a capacidade clínica das equipes da Atenção Básica, é preciso articular e im-plementar processos que favoreçam a comunicação entre unidades de saúde, centros de regulação e serviços espe-cializados.

Infraestrutura e ambiência da Atenção Básica

As ações da Atenção Básica são desenvolvidas em todo o país em estruturas conhecidas como Unidades Básicas de Saúde (UBS).

As UBS devem possuir infraestrutura adequada não só ao quantitativo de população adscrita e suas especificida-des, mas também aos processos de trabalho da equipe e à atenção à saúde dos usuários. Portanto, seus parâmetros de estrutura precisam considerar fatores, como:

a) densidade demográfica;b) composição, atuação e os tipos de equipes;c) perfil da população adscrita;d) ações e serviços de saúde a serem oferecidos.

São condicionantes e determinantes de saúde: alimentação, moradia, saneamento básico, tra-balho, renda, meio ambiente, lazer, transporte, atividade física, educação e acesso aos bens/serviços essenciais.

#FicaDica

Latrogenia é um termo de origem grega, utili-zado para danos ou complicações resultantes de tratamentos médicos.

#FicaDica

A UBS deve contar com espaços físicos e am-bientes apropriados para a:a) formação de estudantes e profissionais da saúde;b) formação em serviço;c) educação permanente na unidade de saúde.

#FicaDica

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Caso existam profissionais de saúde bucal na equipe, a UBS também deverá ter consultório odontológico com equipo completo.

#FicaDica

Além disso, as UBS devem ser construídas conforme as normas sanitárias, seguindo como referência as normativas de infraestrutura vigentes.

Também precisam ser identificadas de acordo com os padrões da Atenção Básica e do SUS e ser cadastradas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saú-de (SCNES).

Unidade Básica de Saúde (UBS) – Fonte: Redeto

As UBS podem contar com pontos de apoio destina-dos ao atendimento de populações rurais, ribeirinhas, de assentamentos, de áreas pantaneiras etc. Esses pontos de apoio devem possuir estrutura física de acordo com as nor-mas gerais de segurança sanitária.

A ambiência se refere ao espaço físico (arquitetônico) da UBS. Para proporcionar um ambiente saudável e ade-quado para a realização das ações de saúde, é recomenda-do que a UBS possua:

a) recepção sem grades;b) identificação dos serviços oferecidos;c) escala dos profissionais da equipe;d) horários de funcionamento;e) sinalização de fluxos;f) conforto térmico e acústico;g) espaços adaptados para as pessoas com deficiência.

Além de infraestrutura e ambiência adequadas, a UBS também deve contar com equipamentos apropriados, re-cursos humanos capacitados e materiais/insumos necessá-rios aos serviços prestados.

Tipos de unidades da Atenção Básica

Dentre os tipos de unidades da Atenção Básica, estão: a Unidade Básica de Saúde, a Unidade Básica de Saúde Flu-vial e a Unidade Odontológica Móvel.

Unidade Básica de Saúde

A legislação recomenda que as Unidades Básicas de Saúde (UBS) sejam compostas pelos seguintes ambientes:

a) consultório médico e de enfermagem;b) consultório com sanitário;c) sala de procedimentos;d) sala de vacinas;e) sala de coleta/exames;f) sala de curativos;g) sala de expurgo;h) sala de esterilização;i) sala de observação;j) sala de atividades coletivas para os profissionais da

equipe;k) sala de inalação coletiva;l) área para assistência farmacêutica;m) área de recepção;n) local para arquivos e registros;

o) sala multiprofissional de acolhimento à demanda es-pontânea;

p) sala de administração e gerência;q) banheiro público;r) banheiro para funcionários.

Unidade Básica de Saúde Fluvial

As Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF) são em-barcações destinadas ao atendimento da população ribei-rinha da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Ma-ranhão) e do Pantanal Sul Mato-Grossense.

Unidade Básica de Saúde Fluviais (UBSF) – Fonte: Ministério da Saúde

Para esse tipo de unidade, são recomendados os se-guintes ambientes:

a) consultório médico e de enfermagem; b) consultório odontológico equipado (caso a equipe

conte com profissionais de saúde bucal);c) área para assistência farmacêutica;d) laboratório;e) sala de vacina; f) sala de procedimentos; g) área de recepção;h) banheiro público; i) banheiro de uso exclusivo para os funcionários; j) expurgo; k) cabines com leitos para toda a equipe; l) cozinha.

Unidade Odontológica Móvel

As Unidade Odontológicas Móveis (UOM) são veículos adaptados de atenção à saúde bucal. Para isso, devem ser equipados com:

Unidade Odontológica Móvel (UOM) – Fonte: Portal Transporta Brasil

a) compressor de uso odontológico com sistema de fil-tragem;

b) aparelho de raio-x;c) aventais de chumbo; d) kit de peças de mão (peça reta, contra-ângulo, mi-

cromotor, alta rotação);

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e) gabinete odontológico; f) cadeira odontológica, g) equipo odontológico;h) refletor odontológico; i) unidade auxiliar odontológica; j) mocho odontológico; k) autoclave; l) amalgamador; m) fotopolimerizador; n) refrigerador.

Funcionamento da Atenção Básica

Visando facilitar o acesso da população aos serviços da Atenção Básica, é recomendado que as UBS funcionem, durante os 12 meses do ano, cinco dias por semana com carga horária mínima de 40 horas/semanais.

Para assegurar a coordenação do cuidado, aumentando o acesso e o potencial resolutivo das equipes da Atenção Básica, é recomendado:

a) população adscrita, localizada em seu território, de 2000 a 3500 pessoas por equipe de Atenção Básica (eAB) e de Saúde da Família (eSF);

b) quatro equipes de saúde (Atenção Básica ou Saúde da Família) por UBS;

c) calcular o teto máximo de equipes de Atenção Bási-ca (eAB) e de Saúde da Família (eSF) pela fórmula Popula-ção/2.000;

d) somente uma equipe de Atenção Básica ou de Saúde da Família para municípios ou territórios com menos de 2.000 habitantes.

Como forma de atingir seu potencial resolutivo, ampliar o acesso e garantir a coordenação do cuidado, as equipes da Atenção Básica devem adotar estratégias que possibi-litem a oferta de serviços e ações que atendam as reais necessidades e demandas de saúde da população adscrita. Essas ações e serviços precisam seguir Padrões Essenciais e Ampliados.

A oferta de serviços e ações deve ser desenvolvida em conjunto com o controle social e pactuada em instâncias interfederativas.

É papel do gestor municipal analisar as demandas de saúde do território e os serviços e ações ofertados na UBS, mensurando seu potencial resolutivo e adotando medidas para a ampliação do acesso, da qualidade e da resolutivi-dade das equipes da Atenção Básica.

Os serviços e ações ofertados na Atenção Básica devem estar disponíveis de forma clara, concisa e visível para os usuários.

a) identificação e horário de atendimento;b) mapa de abrangência com a cobertura de cada equi-

pe de saúde;c) identificação do Gerente da Atenção Básica no terri-

tório e dos componentes de cada equipe;d) relação dos serviços disponíveis na UBS; e) escalas de atendimento de cada equipe.

Além de ações e procedimentos do Padrão Essencial, as equipes da Atenção Básica também devem realizar ações e procedimentos do Padrão Ampliado, conforme as necessi-dades e demandas de saúde da população adscrita.

De acordo com as especificidades do território, vulnerabilidades, riscos e dinâmica comunitá-ria, o tamanho da população adscrita pode ser maior ou menor que o parâmetro recomenda-do.

#FicaDica

Segundo a Portaria nº 2.436, Padrões Essenciais são “ações e procedimentos básicos relaciona-dos a condições básicas/essenciais de acesso e qualidade na Atenção Básica”. Já os Padrões Ampliados são “ações e procedimentos consi-derados estratégicos para se avançar e alcan-çar padrões elevados de acesso e qualidade na Atenção Básica, considerando especificidades locais, indicadores e parâmetros estabelecidos nas Regiões de Saúde”.

#FicaDica

Toda UBS deve ter afixado, próximo à sua en-trada, as seguintes informações:

#FicaDica

FIQUE ATENTO!A UBS deve monitorar a satisfação de seus usuários por meio do registro de elogios, críti-cas ou reclamações em livros, caixas de suges-tões ou canais eletrônicos. A equipe de saúde da USB deve acolher toda pessoa que buscar por seus serviços, mesmo que ela não seja da área de abrangência da unidade.

INFORMÁTICA

ÍNDICE

Conhecimentos do sistema operacional Microsoft Windows XP: Área de Trabalho (Exibir, Classificar, Atualizar, Resolução da tela, Gadgets) e Menu Iniciar (Documentos, Imagens, Computador, Painel de Controle, Dispositivos e Impressoras, PROGRAMA Padrão, Ajuda e Suporte, Desligar, Todos os PROGRAMA, Pesquisar PROGRAMA e Arquivos e Ponto de Partida): saber trabalhar, exibir, alterar, organizar, classificar, ver as propriedades, identificar, usar e configurar, utilizando menus rápidos ou suspensos, painéis, listas, caixa de pesquisa, menus, ícones, janelas, teclado e/ou mouse; Propriedades da Barra de Tarefas, do Menu Iniciar e do Gerenciador de Tarefas: saber trabalhar, exibir, alterar, organizar, identificar, usar, fechar PROGRAMA e configurar, utilizando as partes da janela (botões, painéis,listas, caixa de pesquisa, caixas de marcação, menus, ícones e etc.), teclado e/ou mouse; Janelas (navegação no Windows e o trabalho com arquivos, pastas e bibliotecas), Painel de Controle e Lixeira: saber exibir, alterar, organizar, identificar, usar e configurar ambientes, componentes da janela, menus, barras de ferramentas e ícones; usar as funcionalidades das janelas, PROGRAMA e aplicativos utilizando as partes da janela (botões, painéis, listas, caixa de pesquisa, caixas de marcação, menus, ícones e etc.), teclado e/ou mouse; Bibliotecas, Arquivos, Pastas, Ícones e Atalhos: realizar ações e operações sobre bibliotecas, arquivos, pastas, ícones e atalhos: localizar, copiar, mover, criar, criar atalhos, criptografar, ocultar, excluir, recortar, colar, renomear, abrir, abrir com, editar, enviar para, propriedades e etc.; e Nomes válidos: identificar e utilizar nomes válidos para bibliotecas, arquivos, pastas, ícones e atalhos. ..........................................................................01Conhecimentos sobre o programa Microsoft Word 2007: Ambiente e Componentes do Programa: saber identificar, caracterizar, usar, alterar, configurar e personalizar o ambiente, componentes da janela, funcionalidades, menus, ícones, barra de ferramentas, guias, grupos e botões, incluindo número de páginas e palavras, erros de revisão, idioma, modos de exibição do documento e zoom;Documentos: abrir, fechar, criar, excluir, visualizar, formatar, alterar, salvar, configurar documentos, utilizado as barras de ferramentas, menus, ícones, botões, guias e grupos da Faixa de Opções, teclado e/ou mouse; Barra de Ferramentas: identificar e utilizar os botões e ícones das barras de ferramentas das guias e grupos Início, Inserir, Layout da Página, Referências, Correspondências, Revisão e Exibição, para formatar, personalizar, configurar, alterar e reconhecer a formatação de textos e documentos; e Ajuda: saber usar a Ajuda. Conhecimentos sobre o programa Microsoft Excel 2007: Ambiente e Componentes do Programa: saber dentificar, caracterizar, usar, alterar, configurar e personalizar o ambiente, componentes da janela, funcionalidades, menus, ícones, barra de ferramentas, guias, grupos e botões; Elementos: definir e identificar célula, planilha e pasta; saber selecionar e reconhecer a seleção de células, planilhas e pastas; Planilhas e Pastas: abrir, fechar, criar, visualizar, formatar, salvar, alterar, excluir, renomear, personalizar, configurar planilhas e pastas, utilizar fórmulas e funções, utilizar as barra de ferramentas, menus, ícones, botões, guias e grupos da Faixa de Opções, teclado e/ou mouse; Barra de Ferramentas: identificar e utilizar os ícones e botões das barras de ferramentas das guias e grupos Início, Inserir, Layout da Página, Fórmulas, Dados, Revisão e Exibição, para formatar, alterar, selecionar células, configurar, reconhecer a formatação de textos e documentos e reconhecer a seleção de células;Fórmulas: saber o significado e resultado de fórmulas; e Ajuda: saber usar a Ajuda. .............................................................................................................................................................................................................................19Google Chrome versão atualizada: Ambiente e Componentes do Programa: identificar o ambiente, características e componentes da janela principal; Funcionalidades: identificar e saber usar todas as funcionalidades do Google Chrome. Mozilla Firefox versão atualizada: Ambiente e Componentes do Programa: identificar o ambiente, características e componentes da janela principal; Funcionalidades: identificar e saber usar todas as funcionalidades do Mozilla wFirefox ..........................................................................52

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A Informática é um meio para diversos fins, com isso acaba atuando em todas as áreas do conhecimento. A sua utiliza-ção passou a ser um diferencial para pessoas e empresas, visto que, o controle da informação passou a ser algo fundamen-tal para se obter maior flexibilidade no mercado de trabalho. Logo, o profissional, que melhor integrar sua área de atuação com a informática, atingirá, com mais rapidez, os seus objetivos e, consequentemente, o seu sucesso, por isso em quase todos editais de concursos públicos temos Informática.

Informática pode ser considerada como significando “informação automática”, ou seja, a utilização de métodos e técnicas no tratamento automático da informação. Para tal, é preciso uma ferramenta adequada: O computador.A palavra informática originou-se da junção de duas outras palavras: informação e automática. Esse princípio básico descreve o propósito essencial da informática: trabalhar informações para atender as necessidades dos usuários de maneira rápida e eficiente, ou seja, de forma automática e muitas vezes instantânea.

#FicaDica

CONHECIMENTOS DO SISTEMA OPERACIONAL MICROSOFT WINDOWS XP: ÁREA DE TRABALHO (EXIBIR, CLASSIFICAR, ATUALIZAR, RESOLUÇÃO DA TELA, GAD-GETS) E MENU INICIAR (DOCUMENTOS, IMAGENS, COMPUTADOR, PAINEL DE CONTROLE, DISPOSITIVOS E IMPRESSORAS, PROGRAMA PADRÃO, AJUDA E SU-PORTE, DESLIGAR, TODOS OS PROGRAMA, PESQUISAR PROGRAMA E ARQUIVOS E PONTO DE PARTIDA): SABER TRABALHAR, EXIBIR, ALTERAR, ORGANIZAR, CLASSI-FICAR, VER AS PROPRIEDADES, IDENTIFICAR, USAR E CONFIGURAR, UTILIZANDO MENUS RÁPIDOS OU SUSPENSOS, PAINÉIS, LISTAS, CAIXA DE PESQUISA, MENUS, ÍCONES, JANELAS, TECLADO E/OU MOUSE; PROPRIEDADES DA BARRA DE TARE-FAS, DO MENU INICIAR E DO GERENCIADOR DE TAREFAS: SABER TRABALHAR, EXIBIR, ALTERAR, ORGANIZAR, IDENTIFICAR, USAR, FECHAR PROGRAMA E CON-FIGURAR, UTILIZANDO AS PARTES DA JANELA (BOTÕES, PAINÉIS, LISTAS, CAIXA DE PESQUISA, CAIXAS DE MARCAÇÃO, MENUS, ÍCONES E ETC.), TECLADO E/OU MOUSE; JANELAS (NAVEGAÇÃO NO WINDOWS E O TRABALHO COM ARQUIVOS, PASTAS E BIBLIOTECAS),PAINEL DE CONTROLE E LIXEIRA: SABER EXIBIR, ALTERAR, ORGANIZAR, IDENTIFICAR, USAR E CONFIGURAR AMBIENTES, COMPONENTES DA JANELA, MENUS, BARRAS DE FERRAMENTAS E ÍCONES; USAR AS FUNCIONA-LIDADES DAS JANELAS, PROGRAMA E APLICATIVOS UTILIZANDO AS PARTES DA JANELA (BOTÕES, PAINÉIS, LISTAS, CAIXA DE PESQUISA, CAIXAS DE MARCAÇÃO, MENUS, ÍCONES E ETC.), TECLADO E/OU MOUSE; BIBLIOTECAS, ARQUIVOS, PAS-TAS, ÍCONES E ATALHOS: REALIZAR AÇÕES E OPERAÇÕES SOBRE BIBLIOTECAS, AR-QUIVOS, PASTAS, ÍCONES E ATALHOS: LOCALIZAR, COPIAR, MOVER, CRIAR, CRIAR ATALHOS, CRIPTOGRAFAR, OCULTAR, EXCLUIR, RECORTAR, COLAR, RENOMEAR, ABRIR, ABRIR COM, EDITAR, ENVIAR PARA, PROPRIEDADES E ETC.; E NOMES VÁ-LIDOS: IDENTIFICAR E UTILIZAR NOMES VÁLIDOS PARA BIBLIOTECAS, ARQUIVOS, PASTAS, ÍCONES E ATALHOS. REALIZAR AÇÕES E OPERAÇÕES SOBRE BIBLIOTECAS, ARQUIVOS, PASTAS, ÍCONES E ATALHOS: LOCALIZAR, COPIAR, MOVER, CRIAR,CRIAR ATALHOS, CRIPTOGRAFAR, OCULTAR, EXCLUIR, RECORTAR, COLAR, RENO-MEAR, ABRIR, ABRIR COM, EDITAR, ENVIAR PARA, PROPRIEDADESE ETC.; E NOMES VÁLIDOS: IDENTIFICAR E UTILIZAR NOMES VÁLIDOS PARA BI-BLIOTECAS, ARQUIVOS, PASTAS, ÍCONES E ATALHOS.

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O que é um computador?

O computador é uma máquina que processa dados, orientado por um conjunto de instruções. Ele é destinado a produzir resultados completos, com um mínimo de in-tervenção humana. Entre vários benefícios, podemos citar:

- Grande velocidade no processamento e disponibiliza-ção de informações;

- Precisão no fornecimento das informações;- Propicia a redução de custos em várias atividades- Próprio para execução de tarefas repetitivas;

Como ele funciona?

Em informática, e mais especialmente em computadores, a organização básica de um sistema será na forma de:

Figura 1: Etapas de um processamento de dados.

Vamos observar agora, alguns pontos fundamentais para o entendimento de informática em concursos públi-cos.

Hardware, são os componentes físicos do computador, ou seja, tudo que for tangível, ele é composto pelos peri-féricos, que podem ser de entrada, saída, entrada-saída ou apenas saída, além da CPU (Unidade Central de Processa-mento).

Software, são os programas que permitem o funciona-mento e utilização da máquina (hardware), é a parte lógica do computador, e pode ser dividido em Sistemas Opera-cionais, Aplicativos, Utilitários ou Linguagens de Programa-ção.

O primeiro software necessário para o funcionamento de um computador é o Sistema Operacional (Sistema Ope-racional). Os diferentes programas que você utiliza em um computador (como o Word, Excel, PowerPoint etc) são os aplicativos. Já os utilitários são os programas que auxiliam na manutenção do computador, o antivírus é o principal exemplo, e para finalizar temos as Linguagens de Progra-mação que são programas que fazem outros programas, como o JAVA por exemplo.

Importante mencionar que os softwares podem ser li-vres ou pagos, no caso do livre, ele possui as seguintes características:

• O usuário pode executar o software, para qualquer uso.

• Existe a liberdade de estudar o funcionamento do programa e de adaptá-lo às suas necessidades.

• É permitido redistribuir cópias.• O usuário tem a liberdade de melhorar o programa

e de tornar as modificações públicas de modo que a comunidade inteira se beneficie da melhoria.

Entre os principais sistemas operacionais pode-se des-tacar o Windows (Microsoft), em suas diferentes versões, o Macintosh (Apple) e o Linux (software livre criado pelo finlandês Linus Torvalds), que apresenta entre suas versões o Ubuntu, o Linux Educacional, entre outras.

É o principal software do computador, pois possibilita que todos os demais programas operem.

Android é um Sistema Operacional desenvolvido pelo Google para funcionar em dispositivos móveis, como Smartphones e Tablets. Sua distribuição é livre, e qualquer pessoa pode ter acesso ao seu código-fonte e desenvolver aplicativos (apps) para funcionar neste Sistema Operacional.iOS, é o sistema operacional utilizado pelos aparelhos fabricados pela Apple, como o iPhone e o iPad.

#FicaDica

Conceitos básicos de Hardware (Placa mãe, memó-rias, processadores (CPU) e disco de armazenamento HDs, CDs e DVDs)

Os gabinetes são dotados de fontes de alimentação de energia elétrica, botão de ligar e desligar, botão de reset, baias para encaixe de drives de DVD, CD, HD, saídas de ventilação e painel traseiro com recortes para encaixe de placas como placa mãe, placa de som, vídeo, rede, cada vez mais com saídas USBs e outras.

No fundo do gabinete existe uma placa de metal onde será fixada a placa mãe. Pelos furos nessa placa é possível verificar se será possível ou não fixar determinada placa mãe em um gabinete, pois eles têm que ser proporcionais aos furos encontrados na placa mãe para parafusá-la ou encaixá-la no gabinete.

Placa-mãe, é a placa principal, formada por um conjunto de circuitos integrados (“chip set“) que reconhece e gerencia o funcionamento dos demais componentes do computador.

#FicaDica

Se o processador pode ser considerado o “cérebro” do com-putador, a placa-mãe (do inglês motherboard) representa a es-pinha dorsal, interligando os demais periféricos ao processador.

O disco rígido, do inglês hard disk, também conhecido como HD, serve como unidade de armazenamento perma-nente, guardando dados e programas.

Ele armazena os dados em discos magnéticos que man-têm a gravação por vários anos, se necessário.

Esses discos giram a uma alta velocidade e tem seus da-dos gravados ou acessados por um braço móvel composto por um conjunto de cabeças de leitura capazes de gravar ou acessar os dados em qualquer posição nos discos.

Dessa forma, os computadores digitais (que trabalham

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com valores discretos) são totalmente binários. Toda infor-mação introduzida em um computador é convertida para a forma binária, através do emprego de um código qualquer de armazenamento, como veremos mais adiante.

A menor unidade de informação armazenável em um computador é o algarismo binário ou dígito binário, conhe-cido como bit (contração das palavras inglesas binarydigit). O bit pode ter, então, somente dois valores: 0 e 1.

Evidentemente, com possibilidades tão limitadas, o bit pouco pode representar isoladamente; por essa razão, as informações manipuladas por um computador são codifi-cadas em grupos ordenados de bits, de modo a terem um significado útil.

O menor grupo ordenado de bits representando uma informação útil e inteligível para o ser humano é o byte (leia-se “baite”).

Como os principais códigos de representação de carac-teres utilizam grupos de oito bits por caracter, os conceitos de byte e caracter tornam-se semelhantes e as palavras, quase sinônimas.

É costume, no mercado, construírem memórias cujo acesso, armazenamento e recuperação de informações são efetuados byte a byte. Por essa razão, em anúncios de computadores, menciona-se que ele possui “512 mega by-tes de memória”; por exemplo, na realidade, em face desse costume, quase sempre o termo byte é omitido por já su-bentender esse valor.

Para entender melhor essas unidades de memórias, veja a imagem abaixo:

Figura 2: Unidade de medida de memórias

Em resumo, a cada degrau que você desce na Figura 3 é só você dividir por 1024 e a cada degrau que você sobe basta multiplicar por 1024. Vejamos dois exemplos abaixo:

Transformar 4 gigabytes em kilobytes:

4 * 1024 = 4096 megabytes

4096 * 1024 = 4194304 kilobytes.

Transformar 16422282522 kilobytes em terabytes:16422282522 / 1024 =

16037385,28 megabytes16037385,28 / 1024 =

15661,51 gigabytes15661,51 / 1024 = 15,29

terabytes.

USB é abreviação de “Universal Serial Bus”. É a porta de entrada mais usada atualmente.

Além de ser usado para a conexão de todo o tipo de dis-positivos, ele fornece uma pequena quantidade de energia. Por isso permite que os conectores USB sejam usados por carregadores, luzes, ventiladores e outros equipamentos.

A fonte de energia do computador ou, em inglês, PSU (Power Supply Unit — Unidade de Alimentação de Energia), é responsável por converter a voltagem da energia elétrica, que chega pelas tomadas, em voltagens menores, capazes de serem suportadas pelos componentes do computador.

Monitor de vídeo

Normalmente um dispositivo que apresenta informa-ções na tela de LCD, como um televisor atual.

Outros monitores são sensíveis ao toque (chamados de touchscreen), nestes podemos escolher opções tocando em botões virtuais, apresentados na tela.

Impressora

Muito popular e conhecida por produzir informações impressas em papel.

Atualmente existem equipamentos chamados impres-soras multifuncionais, que comportam impressora, scanner e fotocopiadoras num só equipamento.

Pen drive é a mídia portátil mais utilizada pelos usuários de computadores atualmente.

Ele não precisa recarregar energia para manter os da-dos armazenados. Isso o torna seguro e estável, ao contrá-rio dos antigos disquetes. É utilizado através de uma porta USB (Universal Serial Bus).

Cartões de memória, são baseados na tecnologia flash, semelhante ao que ocorre com a memória RAM do com-putador, existe uma grande variedade de formato desses cartões.

São muito utilizados principalmente em câmeras foto-gráficas e telefones celulares. Podem ser utilizados também em microcomputadores.

BIOS é o Basic Input/Output System, ou Sistema Básico de Entrada e Saída, trata-se de um mecanismo responsável por algumas atividades consideradas corriqueiras em um computador, mas que são de suma importância para o correto funcionamento de uma máquina.

#FicaDica

Se a BIOS para de funcionar, o PC também para! Ao iniciar o PC, a BIOS faz uma varredura para detectar e iden-tificar todos os componentes de hardware conectados à máquina.

Só depois de todo esse processo de identificação é que a BIOS passa o controle para o sistema operacional e o boot acontece de verdade.

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Diferentemente da memória RAM, as memórias ROM (Read Only Memory – Memória Somente de Leitura) não são voláteis, mantendo os dados gravados após o desliga-mento do computador.

As primeiras ROM não permitiam a regravação de seu conteúdo. Atualmente, existem variações que possibilitam a regravação dos dados por meio de equipamentos espe-ciais. Essas memórias são utilizadas para o armazenamento do BIOS.

O processador que é uma peça de computador que contém instruções para realizar tarefas lógicas e matemá-ticas. O processador é encaixado na placa mãe através do socket, ele que processa todas as informações do compu-tador, sua velocidade é medida em Hertz e os fabricantes mais famosos são Intel e AMD.

O processador do computador (ou CPU – Unidade Central de Processamento) é uma das partes principais do hardware do computador e é responsável pelos cálculos, execução de tarefas e processamento de dados.

Contém conjuntos restritos de células de memória cha-mados registradores que podem ser lidos e escritos muito mais rapidamente que em outros dispositivos de memó-ria. Os registradores são unidades de memória que repre-sentam o meio mais caro e rápido de armazenamento de dados. Por isso são usados em pequenas quantidades nos processadores.

Em relação a sua arquitetura, se destacam os modelos RISC (Reduced Instruction Set Computer) e CISC (Complex Instruction Set Computer). Segundo Carter [s.d.]:

... RISC são arquiteturas de carga-armazenamento, en-quanto que a maior parte das arquiteturas CISC permite que outras operações também façam referência à memória.

Possuem um clock interno de sincronização que define a velocidade com que o processamento ocorre. Essa veloci-dade é medida em Hertz. Segundo Amigo (2008):

Em um computador, a velocidade do clock se refere ao número de pulsos por segundo gerados por um oscilador (dispositivo eletrônico que gera sinais), que determina o tempo necessário para o processador executar uma instru-ção. Assim para avaliar a performance de um processador, medimos a quantidade de pulsos gerados em 1 segundo e, para tanto, utilizamos uma unidade de medida de frequên-cia, o Hertz.

Figura 3: Esquema Processador

Na placa mãe são conectados outros tipos de placas, com seus circuitos que recebem e transmitem dados para desempenhar tarefas como emissão de áudio, conexão à Internet e a outros computadores e, como não poderia fal-tar, possibilita a saída de imagens no monitor.

Essas placas, muitas vezes, podem ter todo seu hard-ware reduzido a chips, conectados diretamente na placa mãe, utilizando todos os outros recursos necessários, que não estão implementados nesses chips, da própria mother-board. Geralmente, esse fato implica na redução da velo-cidade, mas hoje essa redução é pouco considerada, uma vez que é aceitável para a maioria dos usuários.

No entanto, quando se pretende ter maior potência de som, melhor qualidade e até aceleração gráfica de imagens e uma rede mais veloz, opta-se pelas placas off board. Va-mos conhecer mais sobre esse termo e sobre as placas de vídeo, som e rede:

Placas de vídeo são hardwares específicos para traba-lhar e projetar a imagem exibida no monitor. Essas placas podem ser onboard, ou seja, com chipset embutido na placa mãe, ou off board, conectadas em slots presentes na placa mãe. São considerados dispositivos de saída de dados, pois mostram ao usuário, na forma de imagens, o resultado do processamento de vários outros dados.

Você já deve ter visto placas de vídeo com especifica-ções 1x, 2x, 8x e assim por diante. Quanto maior o núme-ro, maior será a quantidade de dados que passarão por segundo por essa placa, o que oferece imagens de vídeo, por exemplo, com velocidade cada vez mais próxima da realidade. Além dessa velocidade, existem outros itens im-portantes de serem observados em uma placa de vídeo: aceleração gráfica 3D, resolução, quantidade de cores e, como não poderíamos esquecer, qual o padrão de encaixe na placa mãe que ela deverá usar (atualmente seguem op-ções de PCI ou AGP). Vamos ver esses itens um a um:

Placas de som são hardwares específicos para trabalhar e projetar sons, seja em caixas de som, fones de ouvido ou microfone. Essas placas podem ser onboard, ou seja, com chipset embutido na placa mãe, ou offboard, conectadas em slots presentes na placa mãe. São dispositivos de entrada e saída de dados, pois tanto permitem a inclusão de dados (com a entrada da voz pelo microfone, por exemplo) como a saída de som (por meio das caixas de som, por exemplo).

Placas de rede são hardwares específicos para integrar um computador a uma rede, de forma que ele possa enviar e receber informações. Essas placas podem ser onboard, ou seja, com chipset embutido na placa mãe, ou offboard, conectadas em slots presentes na placa mãe.

Alguns dados importantes a serem observados em uma placa de rede são: a arquitetura de rede que atende os tipos de cabos de rede suportados e a taxa de transmissão.

#FicaDica

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Periféricos de computadores

Para entender o suficiente sobre periféricos para con-curso público é importante entender que os periféricos são os componentes (hardwares) que estão sempre ligados ao centro dos computadores.

Os periféricos são classificados como:Dispositivo de Entrada: É responsável em transmitir a

informação ao computador. Exemplos: mouse, scanner, mi-crofone, teclado, Web Cam, Trackball, Identificador Biomé-trico, Touchpad e outros.

Dispositivos de Saída: É responsável em receber a in-formação do computador. Exemplos: Monitor, Impressoras, Caixa de Som, Ploter, Projector de Vídeo e outros.

Dispositivo de Entrada e Saída: É responsável em trans-mitir e receber informação ao computador. Exemplos: Dri-ve de Disquete, HD, CD-R/RW, DVD, Blu-ray, modem, Pen--Drive, Placa de Rede, Monitor Táctil, Dispositivo de Som e outros.

Periféricos sempre podem ser classificados em três tipos: entrada, saída e entrada e saída.

#FicaDica

EXERCÍCIO COMENTADO

Considerando a figura acima, que ilustra as proprieda-des de um dispositivo USB conectado a um computador com sistema operacional Windows 7, julgue os itens a se-guir

1. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA – CESPE – 2013) As informa-ções na figura mostrada permitem inferir que o dispositivo USB em questão usa o sistema de arquivo NTFS, porque o fabricante é Kingston.

( )CERTO ( )ERRADO

Resposta: Errado Por padrão os pendrives (de baixa capacidade) são for-matados no sistema de arquivos FAT, mas a marca do dispositivo ou mesmo a janela ilustrada não apresenta informações para afirmar sobre qual sistema de arquivos está sendo utilizado.

2. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA – CESPE – 2013) Ao se clicar no ícone , será mostrado, no Resumo das Funções do Dispositivo, em que porta USB o dispositivo está conectado.

( )CERTO ( )ERRADO

Resposta: Certo Ao se clicar no ícone citado será demonstrada uma ja-nela com informações/propriedades do dispositivo em questão, uma das informações que aparecem na janela é a porta em que o dispositivo USB foi/está conectado.

3. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA – CESPE – 2013) Um clique duplo em fará que seja dis-ponibilizada uma janela contendo funcionalidades para a formatação do dispositivo USB.

( )CERTO ( )ERRADO

Resposta: Errado O Clique duplo para o caso da ilustração fará abrir a ja-nela de propriedades do dispositivo.

A respeito de tipos de computadores e sua arquitetura de processador, julgue os itens subsequentes

4. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA – CESPE – 2013) Diferen-temente de um processador de 32 bits, que não suporta programas feitos para 64 bits, um processador de 64 bits é capaz de executar programas de 32 bits e de 64 bits.

( )CERTO ( )ERRADO

Resposta: Certo Se o programa for especialmente projetado para a ver-são de 64 bits do Windows, ele não funcionará na ver-são de 32 bits do Windows. (Entretanto, a maioria dos programas feitos para a versão de 32 bits do Windows funciona com uma versão de 64 bits do Windows.)

5. (ESCRIVÃO DE POLÍCIA – CESPE – 2013)Um proces-sador moderno de 32 bits pode ter mais de um núcleo por processador.

( )CERTO ( )ERRADO

Resposta: Certo

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS - MOTORISTA

ÍNDICE

Legislação de Trânsito: Do Sistema Nacional do Trânsito. Das Normas Gerais de Circulação e Conduta...........................................01Condução de Veículos por Motorista Profissional. Lei Nº 13.103, de 2 de março de 2015 – Dispõe sobre o exercício da profissão de Motorista. ............................................................................................................................................................................................................................04Dos Pedestres e Condutores de Veículos não Motorizados. Dos Equipamentos Obrigatórios...............................................................06Do Cidadão. Da Educação Para o Trânsito. Da Sinalização de Trânsito. ............................................................................................................09Dos Veículos. Do Registro de Veículos. Do Licenciamento. Da Habilitação. ...................................................................................................15Das Infrações. Das Penalidades e Multas. Das Medidas Administrativas. Do Processo Administrativo. ..............................................20Dos Crimes de Trânsito. Conceitos e Definições. Sinalização de regulamentação. Sinalização de advertência. ..............................38Noções de primeiros socorros no trânsito. ..................................................................................................................................................................47Transporte de passageiros e de cargas perigosas (materiais biológicos). .......................................................................................................56

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO: DO SISTEMA NACIONAL DO TRÂNSITO. DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA.

O Sistema Nacional de Trânsito, conforme preceitua o art. 5º do Código de Trânsito, é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Compete ao SINETRAN, o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, re-gistro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, opera-ção do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamen-to de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.

Seus objetivos básicos estão estabelecidos no art. 6º e são os seguintes:

- estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trân-sito, com vistas à segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento;

- fixar, mediante normas e procedimentos, a padroniza-ção de critérios técnicos, financeiros e administrati-vos para a execução das atividades de trânsito;

- estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de informações entre os seus diversos órgãos e entida-des, a fim de facilitar o processo decisório e a inte-gração do Sistema.

É composto pelos seguintes órgãos e entidades previs-tos no art. 7º do Código mencionado acima:

- o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coor-denador do Sistema e órgão máximo normativo e consultivo;

- os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o Con-selho de Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDI-FE, órgãos normativos, consultivos e coordenadores;

- os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

- os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

- a Polícia Rodoviária Federal;- as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal;

e- as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações -

JARI.

NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA.

O Código de Trânsito Brasileiro estabelece normas de circulação em relação aos usuários das vias terrestres, bem como a forma de organização das vias para circulação dos veículos.

O art. 26 preceitua que os usuários das vias terrestres devem:

- abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;

- abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via obje-tos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo.

Os usuários das vias terrestres, portanto, devem abster--se de praticar qualquer conduta que possa trazer qualquer risco a todos que possam circular na via, inclusive animais.

Também não podem praticar qualquer conduta que possa ocasionar danos nas propriedades, sejam elas pú-blicas como as ruas e avenidas, por exemplo ou privadas como os imóveis.

Ademais, os usuários também devem abster-se de dei-xar qualquer objeto na via que possa ocasionar qualquer tipo de risco.

Dentre outras das normas de conduta previstas pelo CTB estão:

- Observar as condições do veículo, mantendo equipa-mentos em boas condições de funcionamento, bem como atentando para a existência de combustível suficiente, de forma que não haja qualquer parada imprevista do veículo na via.

Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino.

- Cabe ao condutor ter domínio de seu veículo, com a observância dos cuidados do trânsito, conforme pre-visto no art. 28.

Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domí-nio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Outro dos deveres do condutor é manter o domínio do seu veículo. Deve dirigir com cuidado e atenção indispen-sáveis para a manutenção da segurança no trânsito.

Nas vias terrestres, tendo em vista o excesso de veícu-los, devem ser observadas normas de circulação.

Destaca-se que a circulação deve ocorrer pelo lado di-reito, admitindo exceções, desde que devidamente sinali-zadas.

O condutor deve também guardar distância lateral e frontal em relação aos demais veículos e em relação à via.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitin-do-se as exceções devidamente sinalizadas;II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;

- Quando não houver sinalização da via, a preferência de passagem do condutor será da seguinte forma:

- daquele que estiver circulando na rodovia de um fluxo único;

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- na rotatória, a preferência será daquele que estiver nela circulando;

- nas outras situações, a preferência será do condutor que vier pela direita.

- Quando veículos, transitando por fluxos que se cru-zem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem:

a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodo-via, aquele que estiver circulando por ela;

b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;

c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;

Em uma pista de rolamento em que haja várias faixas de circulação no mesmo sentido, os veículos mais lentos devem deslocar-se pela direita. Também devem manter--se na pista da direita aqueles veículos de maior porte, de forma que a esquerda fique livre para o deslocamento em maior velocidade.

- Quando uma pista de rolamento comportar várias fai-xas de circulação no mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais len-tos e de maior porte, quando não houver faixa es-pecial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade;

Outra regra de conduta de grande relevância: os veícu-los não poderão de forma injustificada transitar nas calça-das, passeios e acostamentos. A exceção, porém, será para saída dos imóveis ou de áreas especiais de estacionamento.

Trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento;

1. Veículos especiais

Os veículos de batedores terão prioridade de passagem. Em caso de veículos que prestem socorro, há priorida-

des que lhe são garantidas como de livre circulação, esta-cionamento e parada.

Estes veículos devem, porém, acionar dispositivos de alarme sonoro e iluminação vermelha para que os demais condutores possam atentar-se da necessidade de sua pas-sagem e deixar livre o lado esquerdo, inclusive, se neces-sário estacionando o carro para não impedir o trânsito do carro de socorro.

Inclusive, para a passagem de veículos especiais, até mesmo os pedestres devem atentar-se para as normas de conduta, devendo aguardar para realização da travessia, ainda que esteja aberta em seu favor.

Os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem, respeitadas as demais normas de circulação;

Os veículos destinados a socorro de incêndio e salva-mento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trân-sito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, go-zam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, observadas as seguintes disposições:

a) quando os dispositivos estiverem acionados, indi-cando a proximidade dos veículos, todos os condu-tores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário;

b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local;

c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de ilumina-ção vermelha intermitente só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência;

d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade reduzida e com os de-vidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste Código;

Quando se tratar de um veículo de utilidade pública, ele poderá parar e estacionar no local para prestação do serviço. Deverá, porém, sinalizar sobre esta parada.

Os veículos prestadores de serviços de utilidade públi-ca, quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço, desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN;

Norma de circulação e conduta de grande importância e a que deve ser destinada muita atenção é sobre a ultra-passagem.

Isto porque aquele que pretende fazer uma ultrapassa-gem deverá observar o seguinte:

- que o veículo que venha atrás também não pretenda ultrapassá-lo;

- que o veículo que venha logo à frente também não esteja efetuando uma ultrapassagem;

- que haja espaço suficiente na pista para que realize a ultrapassagem, sem que haja qualquer risco de inva-são da pista contrária;

Ainda: deverá o condutor indicar com antecedência a manobra que pretende realizar, podendo fazê-lo por meio da seta ou até mesmo utilizando-se do gesto convencional com o braço.

A ultrapassagem de outro veículo em movimento de-verá ser feita pela esquerda, obedecida a sinalização regu-lamentar e as demais normas estabelecidas neste Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinali-zando o propósito de entrar à esquerda;

X - todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultra-passagem, certificar-se de que:a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-lo;b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de ultrapassar um terceiro;c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido contrário;XI - todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá:a) indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço;

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b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapas-sa, de tal forma que deixe livre uma distância lateral de segurança;c) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, acionando a luz indicadora de dire-ção do veículo ou fazendo gesto convencional de braço, adotando os cuidados necessários para não pôr em pe-rigo ou obstruir o trânsito dos veículos que ultrapassou;XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos terão pre-ferência de passagem sobre os demais, respeitadas as normas de circulação.

Outra importante norma de conduta se refere à proibi-ção de que o condutor ou passageiros deixem a porta do veículo aberta ou mesmo desçam do carro sem certifica-rem-se de que há segurança para este desembarque.

Inclusive, o Código de Trânsito determina que embar-que e desembarque sempre devem ocorrer pelo lado da calçada, exceto se tratar-se do condutor.

Art. 49. O condutor e os passageiros não deverão abrir a porta do veículo, deixá-la aberta ou descer do veículo sem antes se certificarem de que isso não constitui peri-go para eles e para outros usuários da via. Parágrafo único. O embarque e o desembarque devem ocorrer sempre do lado da calçada, exceto para o con-dutor.

2. Classificação das vias abertas

O art. 60 traz importante classificação referente às vias abertas. Sendo que primeiramente se dividem em: vias ur-banas e vias rurais.

Por sua vez, as vias urbanas podem ser: de trânsito rápi-do, via arterial; via coletora e via local.

Já as vias rurais se subdividem em rodovias e estradas. O Código de Trânsito traz as velocidades permitidas em

cada uma das vias. Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, classificam-se em:I - vias urbanas:a) via de trânsito rápido;b) via arterial;c) via coletora;d) via local;II - vias rurais:a) rodovias;b) estradas.

O CTB determina que a velocidade máxima das vias será indicada por meio de sinalização (art. 61). Em sua ausência, porém, as velocidades vigentes serão:

Vias urbanas: - 80 km/h: vias de trânsito rápido;- 60 km/h: vias arteriais;- 40 km/h: vias coletoras;- 30 km/h: vias locais.

Vale atenta-se para a velocidade das vias rurais, ten-do em vista terem sofrido importante alteração pela Lei 13.281/2016, conforme segue:

Rodovias de pista dupla: - Para automóveis, camionetas e motocicletas: 110

km/h;- Demais veículos: 90 km/h;

Rodovias de pista simples: - Para automóveis, camionetas e mot;ocicletas: 100

km/h;- Para os demais veículos: 90 km/h.

- Estradas: 60 km/h.

3. Transporte de crianças

Outra norma de conduta de grande relevância e inci-dência em provas trata do transporte de crianças com ida-de inferior a dez anos que deve ocorrer sempre no banco traseiro, conforme preceitua o art. 64 do CTB.

Sobre o transporte de crianças vale ressaltar que a Re-solução CONTRAN 277/2008 determinam que além do transporte de crianças (até dez anos) ter que ocorrer no banco traseiro, deverão sê-lo com cinto de segurança ou sistema de retenção equivalente.

Importa esclarecer que isto deve ocorrer da seguinte forma:

- Crianças com até um ano de idade: deverão ser trans-portadas com dispositivo de retenção denominado “bebê conforto ou conversível”;

- Crianças com idade superior a um ano e inferior ou igual a quatro anos deverão ser transportadas com dispositivo de retenção denominado “cadeirinha”;

Crianças com idade superior a quatro anos e inferior ou igual a sete anos e meio deverão ser transportadas com dispositivo de retenção denominado “assento de eleva-ção”;

Crianças com idade superior a sete anos e meio e infe-rior ou igual a dez anos deverão utilizar o cinto de segu-rança do veículo.

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CONDUÇÃO DE VEÍCULOS POR MOTORIS-TA PROFISSIONAL. LEI Nº 13.103, DE 2 DE MARÇO DE 2015 – DISPÕE SOBRE O EXERCÍ-CIO DA PROFISSÃO DE MOTORISTA.

CAPÍTULO III-A (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)CAPÍTULO III-ADA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS POR MOTORISTAS PROFISSIONAIS

Art. 67-A.O disposto neste Capítulo aplica-se aos moto-ristas profissionais:(Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)I - de transporte rodoviário coletivo de passageiros; (In-cluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)II - de transporte rodoviário de cargas. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)§ 1o(Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)§ 2o(Revogado).(Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)§ 3o(Revogado).(Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) § 4o(Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)§ 5o(Revogado).(Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)§ 6o(Revogado).(Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)§ 7o(Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) § 8o(VETADO).(Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigên-cia) Art 67-B.VETADO). (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vi-gência)Art. 67-C.É vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 5 (cinco) horas e meia ininterruptas veículos de transporte rodoviário coletivo de passageiros ou de transporte rodoviário de cargas.(Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)§ 1o Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso dentro de cada 6 (seis) horas na condução de veículo de transporte de carga, sendo facultado o seu fracionamen-to e o do tempo de direção desde que não ultrapassadas 5 (cinco) horas e meia contínuas no exercício da condu-ção.(Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)§ 1o-A.Serão observados 30 (trinta) minutos para des-canso a cada 4 (quatro) horas na condução de veículo rodoviário de passageiros, sendo facultado o seu fracio-namento e o do tempo de direção. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)§ 2o Em situações excepcionais de inobservância justi-ficada do tempo de direção, devidamente registradas, o tempo de direção poderá ser elevado pelo período neces-sário para que o condutor, o veículo e a carga cheguem

a um lugar que ofereça a segurança e o atendimento demandados, desde que não haja comprometimento da segurança rodoviária. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)§ 3o O condutor é obrigado, dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, a observar o mínimo de 11 (onze) horas de descanso, que podem ser fracionadas, usufruí-das no veículo e coincidir com os intervalos mencionados no § 1o, observadas no primeiro período 8 (oito) horas ininterruptas de descanso. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)§ 4o Entende-se como tempo de direção ou de condução apenas o período em que o condutor estiver efetivamen-te ao volante, em curso entre a origem e o destino. (In-cluído pela Lei nº 13.103, de 2015)(Vigência)§ 5o Entende-se como início de viagem a partida do ve-ículo na ida ou no retorno, com ou sem carga, consi-derando-se como sua continuação as partidas nos dias subsequentes até o destino. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)§ 6o O condutor somente iniciará uma viagem após o cumprimento integral do intervalo de descanso previs-to no § 3o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)§ 7o Nenhum transportador de cargas ou coletivo de passageiros, embarcador, consignatário de cargas, ope-rador de terminais de carga, operador de transporte multimodal de cargas ou agente de cargas ordenará a qualquer motorista a seu serviço, ainda que subcon-tratado, que conduza veículo referido no caput sem a observância do disposto no § 6o.(Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) Art. 67-D.(VETADO).(Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)Art. 67-E.O motorista profissional é responsável por con-trolar e registrar o tempo de condução estipulado no art. 67-C, com vistas à sua estrita observância. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)§ 1o A não observância dos períodos de descanso esta-belecidos no art. 67-C sujeitará o motorista profissional às penalidades daí decorrentes, previstas neste Código. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015)(Vigência)§ 2o O tempo de direção será controlado mediante re-gistrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo e, ou por meio de anotação em diário de bordo, ou pa-peleta ou ficha de trabalho externo, ou por meios ele-trônicos instalados no veículo, conforme norma do Con-tran. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)§ 3o O equipamento eletrônico ou registrador deverá funcionar de forma independente de qualquer interfe-rência do condutor, quanto aos dados registrados. (In-cluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)§ 4o A guarda, a preservação e a exatidão das informa-ções contidas no equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e de tempo são de responsabi-lidade do condutor.(Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)