Curitiba – Nov/08
Antônio Joaquim de Oliveira
Diretoria Florestal – Duratex [email protected]
O PLANEJAMENTO DA LOGÍSTICA COMO FATOR DE SUCESSO NAS ATIVIDADES OPERACIONAISDE COLHEITA E TRANSPORTE FLORESTAL
• Versatilidade• Confiabilidade• Economia• Bom desempenho
Empresas florestais => estudos e pesquisas => melhoria de
INT
RO
DU
ÇÃ
OOperações florestais demandam:
Empresas florestais => estudos e pesquisas => melhoria dedesempenho e custos => silvicultura / colheita e transporte.
Freqüente monitoramento das produtividades, fatores humanos,treinamento, fatores ergométricos e sócio ambientais => permitemvisão da realidade operacional.
INT
RO
DU
ÇÃ
O
LO
GÍS
TIC
A
LOGÍSTICA: planejamento e implantação de fluxos eficientes dematéria prima, estoques e produtos acabados.
• Na Duratex S/A a constante preocupação com a logística
• As metas da logística são disponibilizar o produto certo, na quantidade certa, no momento certo, na quantidade certa, nas condições adequadas, para o cliente certo, ao preço justo.
LO
GÍS
TIC
A
• Na Duratex S/A a constante preocupação com a logísticadas operações tem trazido bons frutos => integração dosfuncionários nos processos => aperfeiçoando os resultados=> custos sob controle => crescimento da empresa.
A Duratex é uma Empresa do Grupo ITAÚSAA
EM
PR
ES
AA
EM
PR
ES
A
-Agudos
São Paulo
A Divisão Madeira no BrasilA
EM
PR
ES
A
Legenda:
Florestas
Fábricas
-Agudos-Botucatu-Itapetininga-Lençóis Pta
Área Florestal(121.460 ha)
04 Fábricas
A E
MP
RE
SA
Produtos da Divisão MadeiraA
EM
PR
ES
A
MDF / HDF
Fábricas:
Agudos: MDF
(260.000 m³/ano, em expansão
para 1.000.000 m³/ano)
Botucatu: MDF/HDF
(380.000 m³/ano)
Madeira serrada para PalletsMDP
Fábrica: Itapetininga
Produção: (444.000 m³/ano em
expansão para 1.000.000 m³/ano)
A E
MP
RE
SA
Madeira serrada para Pallets
Fábrica: Agudos
Produção: 16.000 m3/ ano
MDP
Chapa Dura de Fibra
Fábricas:
Jundiaí e Botucatu
Produção:
360.000 t/ano
A E
mp
resaProdutos da Divisão Madeira
A E
MP
RE
SA
Flooring
Fábrica:Agudos
Produção: 6.000.000 m2/ano
A E
mp
resaA
EM
PR
ES
A
Em 2014: 5.000Em 2014: 5.000
Em 2008: 2.840Em 2008: 2.840
Consumo de Madeira (mil m³cc/ano)A
EM
PR
ES
A
540
685
1.300 A E
MP
RE
SA
315
540
Jundiaí Agudos Itapetininga Botucatu
46%24%19%11%
88% do abastecimento são
Abastecimento das FábricasA
EM
PR
ES
A
88% do abastecimento são feitos com florestas próprias.
A E
MP
RE
SA
Eucalipto Pinus: Conservação e
Outros Usos
Propriedades e Áreas (ha)A
EM
PR
ES
A
79.618 9.670Outros Usos
32.172
Total: 121.460
A E
MP
RE
SA
Pinus caribaea var. hondurensis
PinusPinusEucalyptus grandis
E. grandis x E. urophylla
EucaliptoEucalipto
Principais EspéciesA
EM
PR
ES
AA
EM
PR
ES
A
Produtividade Média - m3 cc/ha/ano
Eucalipto
41
AgudosBotucatu
ItapetiningaLençóis
30
Pinus
AgudosLençóis
1.072
Mão-de-Obra EmpregadaA
EM
PR
ES
A
As operações de Silvicultura e Colheita são realizadas com funcionários próprios.
Carga e transporte de madeira são terceirizados.
A E
MP
RE
SA
Capacidade de Produção (mil):24.000
Produção de Mudas e PlantioA
EM
PR
ES
A
Área de Plantio:15.000/ha/ano
A E
MP
RE
SA
A gestão ambiental da Duratex, Área Florestal, atende a uma políticacorporativa da qualidade total e uma política ambiental para asatividades florestais. O Sistema conta com duas certificações dereconhecimento internacional.
FSC – Forest Stewardship Council A.C. ISO 14.001
A E
MP
RE
SA
CertificaçõesA
EM
PR
ES
A
ESTRATÉGICO (PGE): formula os objetivos de médio elongo prazo da Empresa, levando em conta o ambienteexterno e sua evolução esperada:
LOG
ÍSTICA
OP
ERA
CIO
NA
LLogística começa no planejamento
Na Duratex S/A:
• Sustentabilidade do negócio• Metas de resultados• Linha de ação estratégica
LOG
ÍSTICA
OP
ERA
CIO
NA
L
• Linha de ação estratégica
OPERACIONAL (POA): traça detalhadamente o próximoano da Empresa e define metas específicas de cada operação,simulando e projetando seus custos, recursos envolvidos eresultados – ORÇAMENTO.
1. AQUISIÇÃO DE ÁREAS
Considerados diversos fatores que possam influenciar noscustos de implantação e nos futuros custos de colheita etransporte.
• Distância da indústria
LOG
ÍSTICA
OP
ERA
CIO
NA
LOnde aplicamos o planejamento
• Distância da indústria
• Solos adequados para o cultivo do eucalipto
• Topografia de plana a ondulada
• Bom aproveitamento para plantio
• Áreas de conservação
LOG
ÍSTICA
OP
ERA
CIO
NA
L
2. REDE VIÁRIA FLORESTAL
Avaliação inclui: aspectos hidrológicos, geológicos,geotécnicos, topografia, solos, clima, tamanho da área,recursos financeiros disponíveis.
A malha viária é planejada em:
Onde aplicamos o planejamentoLO
GÍSTIC
A O
PER
AC
ION
AL
LOG
ÍSTICA
OP
ERA
CIO
NA
L
• PRINCIPAIS: suportam tráfego decorrente de todas ou quasetodas as operações florestais, realizadas nos talhões adjacentes ounão, de um ou mais projetos.
• SECUNDÁRIAS: o tráfego principal ocorre quando as operaçõesde colheita e silvicultura são executadas nos talhões adjacentes oupróximos. São secundárias as estradas que delimitam as APP’s aolongo dos cursos de água.
• ACEIROS: são espaços de terra livres de vegetação e de materiaisinflamáveis com a finalidade de prevenir incêndios florestais.
3. PLANTIO
Onde aplicamos o planejamentoLO
GÍSTIC
A O
PER
AC
ION
AL
• Sentido de plantio
• Curvas de níveis
• Preparo em nível com plantio morro abaixo
• Preparo em covas
LOG
ÍSTICA
OP
ERA
CIO
NA
L
• Cultivo mínimo
O plantio deve considerar odesenvolvimento da floresta e asoperações de colheita e transporte.
CULTIVO MÍNIMO
A logística da colheitaLO
GÍSTIC
A O
PER
AC
ION
AL
Seleção deequipamentos
Seleção deequipamentos
Manutenção de equipamentos
Manutenção de equipamentosCOLHEITA
LOG
ÍSTICA
OP
ERA
CIO
NA
L
• Floresta• Produto• Recursos disponíveis
Necessidade de uma boaestrutura mecânica paraatendimento de operaçõesque ocorrem 24 horas/ dia.
A seleção de novas máquinas exige ensaios preliminares queavaliam os seguintes parâmetros:
• Produtividade
• Custos operacionais
• Disponibilidade mecânica
Reposição de peças
Seleção de EquipamentosLO
GÍSTIC
A O
PER
AC
ION
AL
• Reposição de peças
• Garantias
• Detalhes de funcionamento
• Facilidade de realização de manutenções
• Segurança
• Ergonomia
LOG
ÍSTICA
OP
ERA
CIO
NA
L
É fator de elevada participação nos custos das diversasoperações florestais podendo:
• Comprometer a capacidade produtiva dos equipamentos.
• Provocar impactos ao meio ambiente.
• Colocar em risco a integridade dos usuários.
Organização voltada para a manutenção preventiva.
Manutenção MecânicaLO
GÍSTIC
A O
PER
AC
ION
AL
Organização voltada para a manutenção preventiva.
Considera os usuários dos equipamentos como executores departe dos serviços (mantenedores).
LOG
ÍSTICA
OP
ERA
CIO
NA
L
Manutenção MecânicaLO
GÍSTIC
A O
PER
AC
ION
AL
MANUTENÇÃO MECÂNICA
Manutenção deve ser planejadapara realização nos locais ondese encontram os equipamentos.
LOG
ÍSTICA
OP
ERA
CIO
NA
L
Registro e controle de informações (Mantec) => gerenciamentotécnico e econômico.
Utilização de mão-de-obra especializada (própria ou terceirizada)sempre que houver maior grau de dificuldade na detecção e soluçãode problemas.
MANUTENÇÃO MECÂNICA
Manutenção MecânicaLO
GÍSTIC
A O
PER
AC
ION
AL
Tipos de manutenção realizados:
• MANUTENÇÃO CORRETIVA: realizada ou solicitada pelousuário sempre que houver perda de uma ou maisfunções de um equipamento, comprometendo o seufuncionamento.
• MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA: realizada para
LOG
ÍSTICA
OP
ERA
CIO
NA
L
• MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA: realizada paracorrigir problemas mecânicos detectados pelo usuário,mas que permitem a utilização da máquina pela áreaoperacional, sem que haja o agravamento do(s)problema(s).
• MANUTENÇÃO PREVENTIVA: executada com finalidade deidentificar possíveis defeitos, antes que eles ocorram,obedecendo a um procedimento pré-estabelecido decheck-list de pontos de inspeção a intervalos de tempostecnicamente estabelecidos.
• MANUTENÇÃO PREDITIVA: baseada em parâmetros de desgastede peças e componentes que são acompanhados por análisestécnicas, permitindo a máxima utilização desses componentes,com segurança, antes que ocorram defeitos.
• MANUTENÇÃO POR MELHORIAS: é realizada para melhorar odesempenho dos equipamentos e incentivar a criatividade dosusuários, que propõem adequações/melhorias nos equipamentos(kaizen).
Manutenção MecânicaLO
GÍSTIC
A O
PER
AC
ION
AL
(kaizen).
LOG
ÍSTICA
OP
ERA
CIO
NA
L
KAIZENS IMPLANTADOS
TANQUE
Colheita MecanizadaLO
GÍSTIC
A O
PER
AC
ION
AL
• Maior produtividade
• Menor custo
• Maior segurança
• Logística mais eficiente
• Maior investimento
• Menor flexibilidade
• Maior riscox
LOG
ÍSTICA
OP
ERA
CIO
NA
L
• Logística mais eficiente
• Menor impacto ambiental
CO
LHEITA
FLOR
ESTAL
Sistema de Colheita – Agudos
Corte e ProcessamentoCarga no Talhão
CO
LHEITA
FLOR
ESTAL
Descarga Transporte Direto
CO
LHEITA
FLOR
ESTAL
Sistema de Colheita – 1ª Rotação
Corte e Processamento Remoção
CO
LHEITA
FLOR
ESTAL
Descarga Carga
CO
LHEITA
FLOR
ESTAL
Sistema de Colheita – 2ª Rotação
Derrubada Processamento
CO
LHEITA
FLOR
ESTAL
Remoção
Carga
Remoção
CO
LHEITA
FLOR
ESTAL
Futuro da Colheita na Duratex
• Equipamentos de maior porte
• Fellers Bunchers
• Apenas um sistema para 1a e 2a rotação
CO
LHEITA
FLOR
ESTAL
• Apenas um sistema para 1a e 2a rotação
CO
LHEITA
FLOR
ESTAL
Transporte
Transporte é a operação de maior custo.
A distância das áreas florestais até a indústria é um fator limitante.
Evolução do mercado florestal => fabricantes produziram veículos eequipamentos modernos e potentes que permitiram a utilização decomposições especiais com alta tonelagem.
CO
LHEITA
FLOR
ESTAL
Operação terceirizada com grande sucesso
• Critérios para a seleção do fornecedor: confiabilidade, preço,flexibilidade operacional, flexibilidade comercial, saúdefinanceira, qualidade do pessoal operacional, informações dedesempenho e comprometimento com as políticas da qualidade.
TRA
NSP
OR
TE FLOR
ESTAL
Composições de transporte utilizadas na Duratex:
TIMBER HAULER BITREM
TRA
NSP
OR
TE FLOR
ESTAL
TRITREM
TIMBER HAULER BITREM
RODOTREM
– Recebimento madeira por peso.
– Utilização de equipamento de alta capacidade.
TRA
NSP
OR
TE FLOR
ESTAL
DescargaTR
AN
SPO
RTE FLO
RESTA
L
LOG LOADER KALMAR
Seleção de operadores.
Treinamentos constantes: on the job training.
Motivação: Kaizen, 5 Esses, TPM.
Polivalência.
MÃ
O-D
EA logística da mão-de-obra
Polivalência.
Operadores mantenedores.
Segurança.
DE-O
BR
A
ON THE JOB TRAINING
• O controle das operações de colheita vai garantir a qualidade dasinformações.
• Eleição de itens a serem verificados => com característicasmensuráveis, que permitirão formar os custos das diversas
CO
NTR
OLES E C
USTO
SO planejamento eficiente da logística termina em controleseficazes
mensuráveis, que permitirão formar os custos das diversasoperações.
CO
NTR
OLES E C
USTO
S
• Custos dos produtos e serviços devem ser os mais baixos possíveis,para que sejam competitivos, sem contudo comprometer a qualidadee a segurança.
CO
NTR
OLES E C
USTO
SO planejamento eficiente da logística termina em controleseficazes
– Redução de desperdícios demateriais, produtos e tempos.
CO
NTR
OLES E C
USTO
S
– Necessidade de grandeenvolvimento da área operacional.
• Na Duratex toda a dinâmica operacional está sustentada numeficiente controle operacional e de custos, em que os gestores dacadeia produtiva recebem informações semanais: auxilio na tomada dedecisões.
CONTROLES E CUSTOS
CO
NSID
ERA
ÇÕ
ES FINA
IS
Planejamento
LOGÍSTICA
Aquisição de Áreas
Rede viária
Controles e Custos
Mão-de-obra e Treinamento
CO
NSID
ERA
ÇÕ
ES FINA
IS
ManutençãoMecânica
Rede viária
PlantioTransporte
ColheitaFlorestal
Treinamento