ÁFRICA
• É o terceiro maior continente da Terra, ficando apenas atrás da Ásia e das Américas.
• Junto com as ilhas adjacentes, ocupa cerca de 30 milhões de km2, cobrindo 20,3% da área total da terra firme do planeta.
• É também o segundo continente mais populoso da Terra, ficando apenas atrás da Ásia.
• Possui mais de 800 milhões de habitantes em 54 países, representando cerca de um sétimo da população do mundo.
• Os países da África que têm o português como língua oficial são: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe
A VERDADEIRA ÁFRICA
• A África é a região onde se encontraram os mais antigos vestígios de existência humana . Os Homo Sapiens.
• Possuía antes da chegada dos europeus, um vigor e estabilidade invejáveis com a presença de impérios e reinos muito bem estabelecidos.
O Egito• Foi uma das civilizações
antigas mais prósperas e evoluídas tecnologicamente, no mundo.
• Situada no norte da África, acima do deserto do Saara, deixou um legado inestimável, na medicina, astronomia, ciência, sociedade, política e religião.
África sub-saariana
• Situada abaixo do deserto do Saara, existia e ainda existe uma grande diversidade étnica e linguística, mas no passado, esses povos viviam em relativa harmonia, estabelecendo comércios entre si e entre islâmicos do oriente médio.
• Haviam guerras e disputas entre tribos rivais e de diferentes etnias.
As várias Áfricas...
Economia na África até o século XV
• Dinâmica, estável e rentosa. • Comercializavam ouro, marfim, ferro
(tinham técnicas avançadas de metalurgia), bronze, latão e produziam belíssimas peças artísticas, peles de animais, plumas de avestruzes, etc.
• Produziam tecidos de algodão de excelente qualidade.
Os povos da áfrica
• A idéia que se tem é que o povo africano, independente do território, tem o mesmo biotipo, como os asiáticos. Mas isso não é verdade!!
• São fisicamente diversificados, com aspectos físicos diferenciados.
• Ao norte, pessoas de pele mais escura
• Parte central e ocidental, os negróides
• O restante da África, os de pele amarelada e cabelo crespo.
• Atualmente, há uma mistura étnica incalculável, alimentando ainda mais a diversidade.
Quanto aos grupos linguísticos:
• São mais de mil idiomas
• Em um mesmo país atualmente, convivem várias etnias de várias línguas
Rivalidades ...
• As rivalidades entre as tribos não eram comuns, mas quando haviam guerras, os vencedores levavam cativos os perdedores, que trabalhavam como escravos para o imperador ou rei.
Formas de Organização
• Algumas sociedades africanas formaram grandes reinos, como o Egito, o Mali, Songai, Oió, Axante e Daomé.
• Outras formaram agrupamento muito pequenos de pessoas que catavam e coletavam o que a natureza oferecia ou praticavam agricultura de subsistência.
Fidelidade ao chefe e parentesco
• TODAS as sociedades africanas, das mais simples às complexas, se organizavam a partir da fidelidade ao chefe e através das relações de parentesco.
• O chefe da família era o núcleo básico da organização na África.
Nas Aldeias...
• Cada família da aldeia tinha um chefe que era subordinado ao chefe da Aldeia.
• O chefe da aldeia atribuía castigos a quem não seguiam as normas do grupo.
• O chefe distribuía terras às famílias, liderava os guerreiros para garantir a segurança
Chefe e conselho...
• Havia um conselho que ajudava o chefe a governar
• Todo o conhecimento dos homens vinham dos mais velhos.
O sobrenatural• TODA orientação sobre
TUDO na vida era dada através do sobrenatural.
• Cultuavam espíritos da natureza, antepassados de heróis os quais muitos consideravam fundadores de sua sociedade.
• Na imagem, pela disposição dos objetos, adivinho consegue respostas feitas aos espíritos.
Os feiticeiros...
• Cultuavam os mortos. Os contatos mais importantes precisavam da mediação de um especialistas, aos quais os europeus chamaram de feiticeiros.
O comércio com os árabes
O Islamismo
• O comércio com muçulmanos desde o século II facilitou a conversão de africanos ao norte e na costa oriental.
• Os cristãos ao leste, e zonas na África do Sul.
• Práticas religiosas tradicionais permeiam toda a África, convivendo com o Islamismo e o Cristianismo.
Reinos e impérios africanos século XVI e XIX
Os europeus quando chegaram à África no Século XV, diferente do Brasil encontraram na costa oriental da África, navios cheios de comerciantes de todas as partes. Muitas cidades semelhantes às européias.
• Encontraram produções de aço superiores às da Europa.
• Muitas esculturas, obras de artes.
• Muito tecido de excelente qualidade
• Vários impérios importantes, de grande expressão econômica, cultural e política, como o Ashanti, o Império Rozvi e Buganda.
O comércio de escravos e escravidão
• Desde os tempos mais antigos, homens escravizam outros homens que não considera seus “semelhantes”, mas inimigos ou “inferiores”.
• A maior fonte de escravos sempre foi a guerra e outros motivos como dívidas, crimes, etc.
• No continente africano não foi diferente.
• Porém, os filhos de escravos com homens livres não seria escravo.
• Davam preferência para mulheres, porque cultivavam as terras.
• Mais comum nos reinos que reuniam várias aldeias
• Como mercadoria, era mais comum nas regiões islamizadas, pois os árabes os vendiam a outros reinos.
• Havia uma hierarquia, onde existia o escravo mais desprezado, o que ocupava postos de responsabilidade, o admirado por seus talentos.
• Diante dessa nova realidade, os europeus passaram a praticar o lucrativo tráfico negreiro, que aconteceu durante quatro séculos entre o continente africano e o continente americano.
O “NÃO RETORNO”
• O tráfico negreiro ocasionou transformações na sociedade africana, pois o aumento ou a diminuição da escravidão interna (na África) estava relacionado (a) com a maior ou a menor demanda externa (para a América).
• Portanto, quanto maior a necessidade de escravos na América, maior era o número de pessoas escravizadas na África. Assim, o tráfico negreiro se tornou um negócio rentável.
• O contingente de africanos que foram trazidos forçadamente para a América como escravos não é preciso, mas situa-se entre dez e onze milhões de africanos escravizados, desde o século XV até a abolição do tráfico negreiro em Cuba, no ano de 1868. No Brasil, o tráfico negreiro foi proibido com a Lei Eusébio de Queiroz em 1850, mas a escravidão somente foi abolida no ano de 1888.
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