14/02/11 00:49 Âmbito do DF: assume 1 posição característica, inconfundível c as posições dos particulares, no exercício da
sua actividade financeira, é q o estado s subordina a normas jurídicas próprias, cujo complexo tem sido
designado por Dto Financeiro.
Trata-se da definição jurídica dos poderes das entidades públicas na obtenção e no emprego dos meios
económicos destinados à realização dos seus fins, sendo q este conceito baseia-se numa ideia central d limitação
d poderes das entidades públicas.
Cm disciplina jurídica da utilização d meios económicos plas entidades públicas, o Dto Financeiro abrange 1
amplíssimo sector d receitas públicas (o das receitas públicas ñ apenas plo destino, mas tb pla natureza, pla
origem), todo o sector das despesas públicas e a coordenação das despesas e das receitas públicas.
O Dto Financeiro compreende três ramos q, embora, cd 1 deles, s/ autonomia científica, são nitidamente
separáveis – o dto das receitas, o dto das despesas e o dto da administração financeira. Por sua vez, estes ramos
admitem divisões.
E entre elas ganham particular relevo, no Dto das Receitas, o Dto dos Impostos, o Dto Tributário ou DF.
O Dto dos Impostos, Tributário ou Fiscal formou-se através d 1 longo processo evolutivo, na base d
convicções políticas generalizadas e relativamente estáveis. Daí constituir, na actualidade, o ramo ou sub-ramo
do Dto Financeiro + característico e melhor trabalhado pla legislação e, sobretudo, pla Doutrina. Em Portugal e
no nosso curso podemos dizer q o DF tem o mm âmbito q o Dto Tributário.
O DF é o sector da ordem jurídica q regula o nascimento, o desenvolvimento e a extinção das relações jurídicas
suscitadas pla percepção do imposto, sendo elas reguladas por:
a) Dto Constitucional Fiscal (CRP) regula a formação da lei fiscal, o exercício da soberania financeira (arts.
103 e 104 CRP). Esta é a garantia 1ª da legalidade dos impostos e da liberdade individual dos contribuintes
contra abusos do legislador ordinário. Na última revisão constitucional foi consagrada expressa// a
irretroactividade da lei fiscal. Os impostos são criados por lei (da A.R.). A liquidação e cobrança dos impostos
podem ser feitas por lei (da A.R. ou do Governo).
b) Dto Internacional Fiscal corresponde ao cj de normas q regulam os conflitos internacionais d tributação.
c) DF Comunitário é o cj d regras emanadas plos órgãos comunitários, visando a harmonização fiscal
comunitária. Releva aqui a 6ª Directiva do IVA, onde s estabelecem os pºs reguladores do IVA (imposto
indirecto). Ao nível da tributação directa tb já há algumas directivas comunitárias.
d) Núcleo central do DF é constituído plas normas q disciplinam o nascimento, desenvolvimento e extinção do
vínculo jurídico obrigacional q surge entre o Estado e os cidadãos, vínculo este q surge qd s verificam os
pressupostos integradores contidos na lei fiscal. O sujeito activo é o Estado e o sujeito passivo os particulares, o
contribuinte.
e) As obrigações fiscais acessórias, junta// c o conceito jurídico d imposto, integram a relação jurídica fiscal em
sentido amplo. Neste contexto, temos as normas q impõem ao pp contribuinte ou a 1 terceira pessoa certos
deveres relativos à determinação do sujeito passivo (devedor – ex: preencher declarações).
f) Dto Penal Fiscal cj d normas q prevêem as sanções correspondentes à violação das obrigações fiscais, dos
comandos contidos em leis fiscais.
g) Processo Fiscal corresponde às normas adjectivas e prevêem a forma pla qual os contribuintes s podem opor
aos actos administrativos definitivos e executórios da Administração Fiscal e q regulam ainda o modo d
aplicação das sanções fiscais e a cobrança coerciva das dívidas tributárias. Em resumo, importa precisar a
posição do Direito Fiscal, tt no plano científico, cm no plano didáctico. Seria possível defini-lo cm complexo d
normas disciplinadoras das relações tributárias. Mas tal definição ñ viria solucionar os problemas q cumpre
sejam apreciados.
O conceito de relação jurídico-tributária, restrito, p o qual esta será o vínculo obrigacional q liga o contribuinte
ao Estado, ou a outra entidade pública, e tem por objecto mediato a prestação d imposto. Mas parece duvidoso q
o DF deva limitar-se à disciplina dessas relações. Entende-se geral// q ele abrange tb as normas disciplinadoras d
operações destinadas a tornar possível, ou facilitar, a cobrança dos impostos, s/ contudo, dizerem respeito à
estrutura do vínculo jurídico d imposto. Assim as normas q estabelecem sanções plo ñ cumprimento d deveres
tributários tb fixam os meios d defesa do contribuinte.
DF será o sistema d normas jurídicas q disciplinam as relações d imposto e definem os meios e processos plos
quais s realizam os dtos emergentes daquelas relações. Esta definição visa remover 1 limitação do DF à
disciplina da relação tributária stricto sensu - vínculo obrigacional q liga o contribuinte a 1 entidade pública
credora do imposto. É certo q essa disciplina constitui o aspecto nuclear, central, e + característico, do DF;
mas ñ o esgota.
DF material é o cj d normas q regulam a existência orgânica do imposto, bem cm as obrigações q derivam da
respectiva relação jurídica d imposto, tendo em vista os seus titulares, objecto e configuração pormenorizada
(ex: direito constitucional fiscal, normas q regulam o núcleo central do DF, direito penal fiscal...).
DF formal é o cj d normas instrumentais, disciplinadoras do processo d determinação e percepção do imposto e
tb as normas q regulam a tutela jurisdicional (ex: normas d processo fiscal ou tributário e normas d carácter
administrativo respeitante à liquidação e cobrança d impostos.
Noção d DF ou Tributário cm Dto dos Impostos
O Dto dos Impostos, Dto Tributário, ou DF, é o ramo d Dto Financeiro q corresponde á insuficiência do
património e do domínio p suportarem as despesas crescentes das comunidades políticas. É assim lógica//
supletório, no sentido d q visa a preencher aquela insuficiência, i.é. é 1 ramo d dto autónomo, é 1 subsector do
Dto Tributário q trata das receitas coactivas unilaterais. Integra o dto das obrigações, dto administrativo e dto
processual.
Cj d normas q regulam, o nascimento, o desenvolvimento, a extinção da obrigação tributária q resulta da
verificação dos pressupostos legais e da aplicação das normas tributárias.
O df é 1 ramo do dto público, os fins prosseguidos por este são fins públicos e interesses colectivos, e qt à
posição dos sujeitos são sp entes públicos.
O sujeito activo do ente fiscal ñ é sp o Estado, podem ser entidades infra estaduais, ou seja, 1 pc d âmbito
inferior à pc Estado, por ex. as autarquias locais e regiões autónomas, pois são detentores d personalidade
tributária activa, ainda dentro do município poderá ainda haver algumas prestações a favor das juntas d
freguesia.
Natureza do DF: Quer s adopte o critério dos interesses, quer o da situação relativa dos sujeitos, quer o critério
da qualidade dos sujeitos, os autores são unânimes em considerar q o DF é 1 ramo d Dto Público. O sujeito
activo (o Estado) aparece na sua cm ente público, revestido das garantias e poderes - ius imperium – d q ñ
beneficia o sujeito passivo.
O Problema da Autonomia do DF (legislativa, didáctica e científica):
Põe-se a questão d saber s o DF terá autonomia legislativa, didáctica e científica. A resposta é, obvia//, sim. Dd
logo, tem autonomia didáctica, pois s ñ tivesse ñ existiria nos cursos de Dto a cadeira denominada “DF”.
A resolução desta questão radica na estrutura das respectivas relações jurídicas desta área do Dto e assim a
resposta à questão tem d ser positiva.
P o Dr. Brás Teixeira, as relações do mundo jurídico em geral integram-se num d 3 tipos: ou são obrigacionais,
ou são reais (d tipo real – dtos reais), ou ainda pessoais (d tipo pessoal). Estas relações, embora mantenham a
sua estrutura (objecto, sujeito, ...), são objecto d regimes jurídicos diversos, conforme o ramo d Dto a q
pertencem.
Ao lado do Dto das Obrigações, dos Dtos das Pessoas e dos Dtos Reais (Dto Comum Cj, p o autor), existem
outros ramos do Dto, cm o Dto da Família, o Dto das Sucessões, o Dto Comercial, DF... Aqui, as relações
jurídicas têm a mm natureza, mas 1 regime jurídico q s afasta do regime do Dto Comum.
P o Dr. Brás Teixeira é legítimo substituir as classificações dos ramos de Dto por 1 classificação genérica q
separe o Dto Comum (Dto das Obrigações, Dtos Reais e Dtos Pessoais) dos Dtos Institucionais (Dto da Família,
DF...). Em td o caso, cd corpo d normas ordenado p 1 fim comum “vive ao lado” dos dtos institucionais.
Ainda p o Dr. Brás Teixeira, o fundamento d autonomia d qq ramo d Dto só s pode encontrar ao nível
teleológico, ou seja, ao nível dos fins das normas.
Correspondendo o DF a 1 cj d normas c 1 fim comum (relações jurídicas q dão lugar à percepção dos impostos)
tem carácter institucional. E é deste carácter institucional (fim diferenciado q unifica num corpo dinâmico essas
normas) q derivam os pºs e institutos q individualizam o DF dos outros ramos do Dto, isto é, q dão autonomia ao
DF, tornando-o 1 verdadeiro ramo de Dto.
O fim específico do DF é regular a percepção d receitas p o Estado. Soares Martinez fala antes na autonomia.
Relações do df c outros ramos do dto.
Ñ s pode falar num sistema d normas fechado. As várias zonas do mundo jurídico relacionam-se entre si, ou
seja, qq cj d normas está ligado ao conjunto d todas as normas. Tb o DF s relaciona c outros ramos do Dto.
a) Assim, o DF relaciona-se c o Dto Constitucional, na chamada “Constituição Tributária”, q fixa limites e
regula o exercício do poder tributário, os fins a prosseguir e as garantias dos particulares, bem cm a estrutura dos
impostos – arts. 13, 67 f), 103, 104, 168 e 229 i) CRP.
b) O DF liga-se tb ao Dto Administrativo, pois apesar d o DF ser independente deste, é nele q busca a forma p
regular a actividade d percepção do imposto, além dos órgãos da Administração Fiscal estarem integrados na
AP, q é disciplinada pelo Dto Administrativo.
c) O DF tem tb afinidades c o Dto Penal, pois a teoria da infracção fiscal é moldada plos pºs da teoria da
infracção penal (penas d prisão, multas, coimas). O q está em causa é haver ou ñ 1 juízo d censura ética sobre
os conceitos jurídicos. Há crimes fiscais embora ñ haja mt a ideia d ilícito
Crimes – pq a lei define cm tal, embora tendam a ser classificados por crimes os comportamentos q atentam
contra a vida em sociedade. Contra-ordenações – coimas/Crimes – multas ou penas privativas d liberdade
d) O DF relaciona-s ainda c o Dto Processual, quer penal, quer civil, na medida em q foi c base nestes ramos
d dto q em DF s procedeu à estrutura do processo tributário. Além disso, o CPCivil é subsidiário do
CPTributário (ex: processo d impugnação judicial, processo d transgressão, processo d execução fiscal...).
e) O DF tem ainda afinidades c o Dto Privado (comum), pq o DF, cm Dto institucional q prossegue fins
específicos, conceitos e institutos pp, ñ dispensa a contribuição do Dto Privado Comum (aceita conceitos cm o d
“obrigação” vindo do Dto privado). Por outro lado, existem outros institutos aos quais atribui 1 significado
diferente d acordo c os seus fins. Ex: transmissão d 1 imóvel (por escritura pública).
f) DF associado ao Dto Internacional tem cm objectivo evitar a 2x tributação dos produtos, p q haja > e
melhor circulação das mercadorias internacionais (o objectivo do GATT “Acordo Geral de Tarifas e Comércio
”)
Pretende-se 1 desenvolvimento internacional harmonioso entre os vários países e em q o comércio internacional
saia beneficiado, devido a restrições teóricas, p q o comércio sofra certos entraves (proibir a importação d faróis
redondos, só quadrados), celebrando-se desta forma certos acordos internacionais, p q haja 1 saudável comércio
internacional.
Ainda no âmbito da relação do DF c o Dto internacional cumpre referir o Dto Comunitário. D facto, ñ obstante
as particularidades, as singularidades do Dto Comunitário originado no Tratado d Roma d 1957, e cujas normas,
dd 1982, são aplicáveis a Portugal, em consequência do seu ingresso nas Comunidades Europeias, esse mm dto
ñ deixa d situar-se no plano do Dto Internacional, s/ prejuízo da hipótese d, por via d 1 federalização, acabar por
situar-se ao nível do Dto Interno.
g) Relação do df c o dto comum
Esta relação decorre das circunstâncias históricas q fizerem surgir o dto. C a evolução da sociedade, constatou-
se q era necessário compilar o dto em diversos ramos. Qdo nos deparamos, em df, c definições/conceitos d
outros ramos temos d ver s o df adopta esse conceito em plenitude ou s lh acrescenta algumas alterações ao
conteúdo d df. Mas esta situação ñ s verifica só em relação ao dto civil mas tb a todos os outros ramos do dto.
A capacidade d pagar imposto depende: Rendimento, Património, Consumo.
h) Relação do df c o dto administrativo
Há 1 relação destes dois ramos de dto em virtude do poder legislativo, poder executivo (governo) e poder
judicial, o governo actua perante a Administração Pública. Uma parte desta Administração Pública é a
Administração Tributária sendo q, a Administração Pública está subordinada ao dto administrativo, tb
Administração Tributária estará.
A Administração Tributária aplica o df e verifica s esse dto está a ser cumprido. Qd ñ pode actuar d acordo c a
Administração Pública pq nela ñ está verificado o q pretende, actua consoante o dto administrativo, aplicam-se
as leis administrativas em geral qd 1 especial ñ existe. Por isso as relações entre o df e o dto administrativo são
inevitáveis.
Pºs da Administração Publica inerentes à Administração Tributaria
Legalidade – decorre, dd logo, do art 3º CPA e tal cm outro pº da AP aplica-se à AT em tudo o q a lei especial
tributária ñ regule, pois a lei especial regula sp sobre a lei geral.
Igualdade – art 13º CRP (lei geral) e art 55º LGT e art 1ª CPA. Existe a proibição da discriminação c base nos
critérios referidos no art 13º CRP q ñ podem ser diferenciadores d qq relação jurídica. Impõe q s trate d forma
diferente as realidades q são diferentes. A igualdade tem duas dimensões: perante a lei e na aplicação da lei.
Proporcionalidade – art 55º LGT; art 46º CPPT; art 5º 2 CPA; art 266º 1 e 2 e art 18º 2 CRP. Proibição do
excesso, tem d haver proporcionalidade entre o q é imposto ao cidadão e o fim a atingir. Abrange certas
situações e, importa decompô-lo em subpº p melhor entender o q está em causa:
Necessidade – s aquele comportamento/limitação q está a ser imposta é necessária ou ñ p atingir aquele fim.
Adequação – a imposição feita ao particular tem d ser adequada ao fim q s pretende atingir. Ex: a declaração q
comprova q certa pessoa tem determinada percentagem d deficiência, ñ tem d dizer a q s deve tal deficiência.
Proporcionalidade em sentido restrito
Justiça- art 55º LGT, art 6º CPA; Art 2º e 266º CRP. O q está em causa é o respeito pla dignidade humana,
respeitando os dtos fundamentais d qq pessoa humana.
Imparcialidade – art 55º LGT e 266º CRP. A AT deve actuar c isenção, isto ñ é neutralidade q é 1 posição d
indiferença em relação ao resultado q vai ser exigido, pois a AT existe c a finalidade única d dobrar impostos d
1 forma imparcial e isenta.
Celeridade – art 57º LGT; art 57º e 58º CPA É aquele q na prática é + desrespeitado. A existência d prazos é
consequência deste pº, os prazos são contínuos, contam-se d acordo c o art 259º CC. Existem ainda a norma 72º
CPA. Há q ter em atenção os feriados municipais, as greves, as pontes em termos d prazos. É 1 pº q estabelece 1
relação d conflito c o problema da legalidade em geral, em q sp q houver 1 legalidade, essa legalidade tem d ser
reposta. Por outro lado, temos q ter em conta a certeza e a segurança jurídica. P a conciliação destes dois
conceitos, há prazos p a caducidade e p a impugnação. Excepcional//, ñ há prazo p a impugnação d 1 acto q
desrespeite os pºs da CRP e, s assim acontecer o acto pode ser “atacado”. P o pº da celeridade, importa tb
respeitar o pº da colaboração e da decisão.
Decisão – art 9º CPA e 56º LGT. Art 56 LGT à contrari – este só s impõe relativa// às matérias p as quais a AT
é competente. Art 61º 1 LGT – s a AT for confrontada relativa a 1 matéria q ñ é competente, esta tem d remeter
o assunto p os órgãos/entidades competentes.
Inquisitório – art 58º LGT e 56º CPA. Obrigação d a AP proceder a todas as diligências necessárias ao
apuramento dos factos tal qual eles acontecera. Este pº é o corolário do interesse público, pois tb é interesse
público q a AT ñ esteja restringida à descoberta da verdade material. Tb pq a AT está obrigada a fazer td p
descobrir a verdade material, ñ s pode confundir o pº da colaboração.
O art 45º CPPT consagra o pº do contraditório (permitir q os factos sejam interpretados d forma diferente por
autores diferentes) q, tb ñ é o mm q pº do inquisitório.
Colaboração – art 59º LGT e 7º CPA. Impõe o dever recíproco, da AT e do cidadão, d comunicar informações q
tornem possível a obtenção d 1 correcta decisão.
Boa – fé – art 6º CPA e art 69º LGT. Tt a actuação do cidadão cm da AT s presumem d boa-fé, estas promoções
são iuris tantum, ou seja, podem ser elidíveis. Art 75º 1 – primado da declaração – o q vale é o q o contribuinte
declarou, isto ñ acontece qd a presunção d boa-fé é posta em causa.
Participação – art 60º LGT; art 8º CPA e art 267º 5 CRP. Fazer participar o contribuinte da decisão através da
audiência dos interessados. A AT deve ler e estudar c cuidado o q o contribuinte diz pois o decisor pode atender
a alguma ou todas as coisas q o contribuinte disse no exercício do seu dto à audição. S ñ fizer o acto/decisão, é
ilegal.
Nota: art 59º e) e 68º LGT
Informação prévia vinculativa é 1 instrumento c mt interesse prático mas c pouca utilidade. Consiste em o
cidadão colocar à administração 1 pergunta sobre 1 acto q vier a efectuar.
A resposta da administração é vinculativa e redigida por escrito ao cidadão, isto é, a AT ao dizer q é d 1
determinada forma tem d aceitar/respeitar s o articular agir daquele forma e, s esta estiver errada é a AT a
responsável por esse modo d agir.
Conceito d Imposto:
Prestação – hoje, pode afirmar-se, 1 prestação pecuniária, 1 obrigação d entrega de dinheiro, pq estamos
perante o domínio d 1 obrigação;
Pecuniária – já ñ tem necessária// significado d moeda, tem a ver c a possibilidade d qualificação pecuniária, s/
carácter pessoal
Definitiva – O imposto é 1 prestação definitiva, pq aquilo q é pago a título d imposto legalmente devido ñ + é
restituído ao sujeito passivo. Claro está q esta noção d definitividade ñ exclui a eventual restituição do imposto
(ou d parte do imposto) q ñ era legal// devido, cm sucede, ex: nos casos em q os montantes retidos na fonte
ultrapassam os montantes apurados a final cm legal// exigíveis ao contribuinte (rectius, sujeito passivo). É a
característica da definitividade q permite a distinção entre o imposto e o empréstimo público forçado. Ao
contrário daquele, este, embora igual// coactivo, ñ é definitivo. Mais tarde ou mais cedo os valores objecto do
empréstimo forçado serão restituídos a quem, coagido, os cedeu.
Coactiva – O imposto é 1 prestação coactiva, pq na sua génese ñ está 1 acto d vontade. A obrigação d imposto
tem a sua fonte na lei e o seu nascimento prescinde da vontade d quem está vinculado ao seu cumprimento. A
obrigação d imposto “impõe-se” ao sujeito passivo, mm (e será essa até a regra) contra a sua vontade onde é
exigido plo Estado, independente// da vontade do contribuinte (ñ s lhe pergunta s e qt quer pagar);
Unilateral – A prestação d imposto ñ dá lugar a nenhuma contraprestação individualizada, a nenhuma
contrapartida q quem paga o imposto possa exigir em troca do q pagou, a segurança, hospitais, ensino, etc.
Do ponto d vista mediato as receitas dos impostos revertem p o estado p a prestação d serviços cm (e as outras
entidades q na relação jurídica fiscal vão ocupar a posição de sujeito activo) vai construir estradas, escolas,
hospitais e vai prestar serviços d q o contribuinte pode eventual// usufruir e beneficiar. Simples//, nem aquilo q,
porventura, o contribuinte recebe é a medida daquilo q pagou, nem o facto d pagar lhe confere o dto d exigir
nada em troca. O imposto é, pois, estrita// unilateral.
É a unilateralidade do imposto q o distingue desse outro tributo essencial q é a taxa. Ao contrário do imposto, a
taxa é bilateral, dá sp lugar a 1 contrapartida individualizada. A relevância desta matéria justifica o seu
tratamento em apontamento autónomo, p onde se remete.
S/ carácter de sanção – ñ s paga imposto pq s desrespeitou 1 disposição legal, mas sim estabelecida pla lei
onde a criação d impostos está sujeita ao pº da legalidade. Os impostos são criados por lei, valendo aqui as
considerações q abaixo s tecerão a propósito do mencionado pº da legalidade.
Exigida plo... - estado ou por 1 ente 1 prossiga fins públicos. Ex: taxa d radiodifusão exigida pla EDP q é 1
empresa privada, q não é o estado. Estas empresas têm 1 relação especial c o estado.
Estando hj atribuídas ou concessionadas à iniciativa privada relevantes funções públicas, ñ pode deixar d
admitir-se q 1 imposto seja criado a favor destas entidades privadas. + rigoroso será, por isso, ñ restringir em
abstracto a possibilidade d atribuição da qualidade d sujeito activo da relação jurídica fiscal às pessoas
colectivas d dto público, mas, d modo + abrangente, exigir apenas q o sujeito activo daquela relação seja 1
entidade incumbida da prossecução d 1 função pública.
Fim público - ñ seria d todo incorrecto referir cm finalidade do imposto a arrecadação d receitas q permitissem
a realização d despesas públicas. A verdade, porém, é q o imposto ñ tem apenas por fim a arrecadação d
receitas. A política fiscal constitui hj 1 importante instrumento d política macroeconómica e, dp da criação do €
(c a consequente renúncia dos governos nacionais a 1 política monetária autónoma) o instrumento por
excelência d política macroeconómica d cd Estado da zona euro. Por outro lado, a par dos impostos fiscais,
podemos ter 1 miríade d impostos extra fiscais, cuja finalidade e justificação 1ª extravasam o domínio estrito da
arrecadação d receitas. + curial é, por td isto, incluir na noção d imposto a referência à sua afectação à realização
d fins públicos, em x da simples menção à arrecadação d receitas, p a realização d despesas.
O elemento objectivo, subjectivo e teleológico da definição: Juridica//, o imposto é 1 prestação definitiva e
unilateral, estabelecida pla lei, a favor d 1 pc d Dto Público p a realização d fins públicos, sendo q esta prestação
ñ constitui sanção d 1 acto ilícito.
∞DF (imposto) e Dto Tributário (tributo) – Em bom rigor são conceitos diferentes, mas em alguns casos são
referidos cm sendo a mm coisa. Nem todos os tributos são impostos.
O conceito d imposto tem cm elementos essenciais o objectivo, o subjectivo e o teleológico.
a) Qt ao elemento objectivo, o imposto é 1 prestação. A relação jurídica d imposto tem 1 carácter obrigacional
ou creditício, c objecto d natureza patrimonial, sendo q geral// a respectiva prestação tem carácter pecuniário.
Contudo, nem sp o imposto tem natureza pecuniária. Ainda hj existe 1 imposto q ñ tem natureza pecuniária, q é
o imposto d selo.
O imposto tem carácter definitivo, ñ dá ao sujeito passivo qq dto a 1 reembolso, retribuição ou indemnização.
Todas as importâncias q o sujeito passivo transfere p o sujeito activo ñ são reembolsadas, a ñ ser q haja 1
tributação indevida.
A prestação do imposto é tb unilateral. A esta prestação ñ corresponde qq contraprestação por parte do credor
da receita (Estado), em termos directos.
O imposto é 1 prestação imposta por lei e só temos imposto qd os pressupostos q integram a previsão legal
definida s verificam na prática. Mm no caso d impostos locais, a pp fonte desses impostos está na lei, é legal
(imposição da derrama).
A soberania fiscal exerce-se qd o Estado cria impostos. Qd o Estado aparece a exigir 1 imposto já criado, ele
aparece ñ cm Estado soberano, mas cm entidade administrativa.
O imposto ñ é 1 sanção d 1 acto ilícito, ao contrário da multa ou da coima, apesar d estas tb serem definitivas.
b) Qt ao elemento subjectivo, o imposto é 1 prestação a favor d 1 pc d dto público, sendo sp desta natureza o
sujeito activo da relação d imposto.
Cm entidades públicas activas da relação fiscal podemos ter o Estado e as autarquias locais (e tb as regiões
autónomas, na opinião d Sá Gomes, posição q foi reforçada pla revisão constitucional d 1997.
Sujeito passivo da relação pode ser qq pessoa singular ou colectiva. Pode até ser 1 pc pública, cm o Estado.
Por x, o Estado paga impostos a si mm (ex: qd o Estado arrenda 1 prédio cm s fosse 1 particular).
c) Por fim, o elemento teleológico tem a ver c o fim do imposto.
Alguns anos atrás entendia-se q os impostos tinham cm finalidade dotar os entes públicos c meios p a realização
d tarefas mera// fiscal. C o alargamento da intervenção do estado – Estado d Dto Social – o imposto aparece cm
mecanismo d redistribuição da riqueza, d protecção da indústria, cm elemento d intervenção nos rendimentos
gerados pla economia, etc.
O imposto tem, pois, finalidades fiscais (receitas do estado) e extra-fiscais (intervenção na economia). A
própria CRP, no art.º 103, refere-se à afectação do imposto.
A taxa e o imposto distinguem-se essencial// plo facto de o imposto ser unilateral e a TAXA ser
BILATERAL.
A taxa é 1 Prestação, Pecuniária imposta por lei ordinária, c carácter sinalagmático, Bilateral – aqui há 1
contra–prestação, s/ carácter d sanção, exigida plo Estado ou por 1 ente q prossegue o interesse público e
tem 1 fim público, sendo q a taxa só é exigida qd existe 1 contra-prestação, o Estado põe à disposição d quem
paga 1 utilidade p a satisfação d necessidades individuais, d acordo c o art.º4 da LGT.
Tb aqui pode ser exigida por alguém q ñ o Estado mas terá igual// q ser cobrada por 1 entidade q prossiga o fim
público. C efeito, ao contrário do imposto, q ñ confere a quem o paga o dto a nenhuma contrapartida directa e
imediata, sinalagmática// ligada a esse pagamento, a taxa é sp a contrapartida individualizada d algo q s recebe
em troca, seja 1 serviço concreta// prestado, seja a utilização d 1 bem do domínio público, seja a remoção do
limite legal ao exercício d determinada actividade (art.º 4º, n.º 2 da LGT).
Note-se bem, a taxa ñ tem q ter carácter voluntário. O serviço prestado ao particular q está na sua origem pode ñ
ser por este desejado (pense-se, por ex: no montante pago pla emissão do BI, q os cidadãos são obrigados a
requerer independe// da sua vontade). O particular pode mm ñ apreciar ou até abominar o serviço q lhe é
prestado (será normal// o caso da parte q perde 1 acção judicial e q tem, por isso, q pagar a chamada Taxa de
Justiça). Mas s há 1 serviço individual// prestado, aquilo q s paga por esse serviço é 1 taxa.
A taxa ñ s distingue do imposto por ser voluntária; distingue-se por ser bilateral.
Taxa paga e a contrapartida recebida ñ tem q existir 1 exacta equivalência económica, mas 1 mera equivalência
jurídica.
A medida da taxa tem q assentar na sua proporcionalidade em relação ao benefício específico proporcionado plo
serviço prestado ou ao custo suportado pla comunidade c a utilização do bem do domínio público ou a remoção
do limite legal ao exercício da actividade do particular. Nc em função da capacidade contributiva revelada por
quem a paga.
Índice seguro d qualificação dos tributos: S a 1 serviço essencial// idêntico correspondem contrapartidas
diferenciadas em função da diferente capacidade contributiva revelada, então estaremos perante 1 imposto, ñ
perante 1 taxa.
O imposto resulta d s querer tributar 1 facto a capacidade tributária e a taxa resulta do facto d s quer
compensar 1 actividade individualizada prestada por alguém (ex: d taxa são o pagamento dos serviços d registo
civil e predial).
Classificação dos Impostos:
Impostos estaduais e ñ estaduais: A distinção deve ser feita entre 2 grupos fundamentais: impostos estaduais,
aqueles em q o sujeito activo é o Estado(IRS/IRC) e impostos ñ estaduais, aqueles em q o sujeito activo é 1 pc
d dto público diferente do Estado (por ex: Regiões Autónomas, Autarquias Locais(IMI), Institutos públicos).
Impostos Regionais – Qd a titularidade activa pertence às regiões autónomas. Importa a residência do
contribuinte. A CRP permite q as regiões autónomas adoptem o seu sistema fiscal.
Impostos locais – Qd a titularidade activa pertence às autarquias locais. A nível do IMI, a receita é Municipal.
Quem fixa a Taxa?
Art. 112º n.º 5, IMI – A Assembleia Municipal delibera a Taxa e comunica às Finanças sobre a taxa a vigorar p
o ano seguinte.
Impostos directos e indirectos:
Impostos Directos – Incidem sobre manifestações directas e imediatas da capacidade contributiva. 2º o
rendimento, património e capital, referente a + valias, etç.
Impostos Indirectos – Incidem sobre manifestações indirectas ou mediatas da capacidade contributiva. Incidem
no consumo – IVA.
PERSPECTIVA POLÍTICO-FINANCEIRA: São impostos criados em q o sujeito activo é o Estado e é o
credor do imposto. Qt aos impostos ñ estaduais, são os impostos q o próprio Estado autoriza os órgãos
Administrativos locais a cobrar, o crédito do imposto é revertido p outras entidades. É ex: o IMI. A relação
estabelecida entre o Estado e os órgãos Autárquicos são relações d Crédito e ñ própria// d DF.
O legislador português entende cm impostos directos impostos sobre o rendimento (IRS, IRC) impostos sobre o
Património (IMI;IMT, etc...) e os impostos indirectos os q incidem sobre o IVA, Imposto automóvel, Imposto
aduaneiro, Imposto petrolífero, Imposto sobre o Álcool, Imposto sobre o tabaco, etc...
A distinção entre impostos directos e indirectos é utilizada ou está subjacente a 5 disposições legais
vigentes no ordenamento português, a saber:
Na classificação orçamental (e da contabilidade pública) das receitas fiscais;
No artigo 736.°, n.º 1, do CC;
No art.º 254.”, n.º 1, da CRP;
Nos art.º 92.” e 93.” (na renumeração do Tratado de Amesterdão) do Tratado CE;
No art.º 6º, n.º 1 e 2, da LGT (onde s contrapõe a tributação directa à tributação indirecta)
Impostos reais e pessoais:
Impostos Reais – ou impostos objectivos. Procede-se à pergunta d o q é q s tributa. Atinge-se a matéria
colectável objectiva// colectável. Qd incidem objectiva// sobre 1 parte do rendimento, do capital ou do
património dos contribuintes Singulares ou Colectivos, s/ atender à sua natureza
Impostos pessoais ou subjectivas – incidem sobre a quem é q s tributa. Tem-se em consideração a concreta
situação económica e social do contribuinte.
Características:
Atendem ao rendimento global do contribuinte.
Excluem da tributação o mínimo de existência – Quota d rendimento necessária à satisfação das necessidades
essenciais à salvaguarda da dignidade humana do contribuinte e da sua família.
Têm em consideração os encargos com a família, abatendo-os à matéria colectável.
Sujeitam a matéria colectável a 1 taxa progressiva.
Atendem a duas modalidades:
A situação pessoal – Do sujeito passivo (estado civil etç.) e do seu agregado familiar.
A situação económica – Encargos pessoais – Respeitam níveis mínimos d subsistência – IRS.
Impostos periódicos e d obrigação única:
Obrigação única Qd a situação tributária e esgota num só momento, por se tratar de actos ou factos isolados –
IVA, IMT. Verifica-se 1 determinado facto q dá origem ao pagamento d 1 imposto. Ex: Vou tomar 1 café e
pago naquele momento o IVA. S vendo a minha casa, o comprador paga naquele momento o IMT.
O imposto é periódico s incidir sobre situações q permanecem periodicamente, são os q incidem sobre
realidades q s vão formando ao longo dos tempos – IRC/IRS/IMI. Qd a situação s prolonga no tempo ou s
renova sucessiva// gerado. Baseado no mm critério (a natureza permanente ou acidental dos factos ou situações
sobre as quais incide) tb já se tem usado a terminologia d impostos instantâneos e periódicos.
Impostos d quota fixa e de quota variável:
O imposto é d taxa fixa qd a lei fixa o montante do imposto a pagar igual p todos os contribuintes, s/ ter em
conta qq matéria colectável. Era o q sucedia em Portugal c a taxa militar, já extinta. A carga tributária é = p
todos.
O imposto é d taxa variável qd o montante da prestação é determinado em função da matéria colectável, O
imposto d taxa variável pode revestir 4 modalidades:
Proporcional — qd tem 1 única taxa, 1 taxa constante, cm sucede, por ex: c o IRC. IMI;
Progressivo — qd a taxa s eleva à medida q aumenta a matéria colectável
Respectiva, cm sucede, por ex: c o IRS;
Degressivo — qd tem 1 taxa normal correspondente a certo valor d matéria colectável e taxas + baixas p a
matéria colectável d valor inferior.
Regressivo — qd a taxa aplicável diminui à medida q a matéria colectável aumenta.
Podemos ainda falar d impostos d taxa fixa (aplica-se 1 taxa fixa por unidade física do bem € 1 por litro ou Kg)
e d impostos “ad valorem” (a taxa varia em função do valor do bem 5% do valor do bem)
Impostos principais e acessórios: São principais os q gozam d autonomia quer no plano normativo quer no
plano das relações tributárias; são acessórios os q dependem da prévia existência d 1 imposto principal ao qual
vão acrescer (por ex: as derramas municipais); são dependentes os impostos q incidem sobre o objecto d 1
outra prestação tributária (principal) ainda q esta, em concreto, ñ seja devida (p. ex: o imposto extraordinário
regulado plo Decreto Regulamentar n° 50/7 9, d 28 d Agosto q sujeitava a impostos as pessoas singulares ou
colectivas sujeitas a contribuição industrial, por ex: ainda q isentas deste imposto)
Impostos ordinários e extraordinários: Esta distinção assenta na periodicidade ou perdurabilidade do imposto.
São ordinários os q ñ foram criados por 1 período determinado até q sejam revogados, c carácter d permanência
e ou d periodicidade.
São extraordinários os q surgidos em períodos d crises económicas graves são lançados p satisfazer a
necessidade d obter 1 receita determinada, ñ tendo por natureza duração indefinida, tendo sido criados por 1
período determinado
Imposto sobre o rendimento, sobre o património e sobre a despesa: Esta classificação assenta nas formas d
exteriorização da riqueza: o imposto sobre o rendimento (riqueza em período d formação) imposto sobre o
património (riqueza conseguida) imposto sobre a despesa (consumo).
Apesar d ñ ser mt utilizada plos juristas devido a assentar em critérios económicos, a CRP tem subjacente ao
sistema fiscal português constante do artigo 104º qd prevê e caracteriza o imposto sobre o rendimento pessoal, a
tributação do rendimento empresarial, a tributação do património e a tributação do consumo.
P NUNO SÁ GOMES o imposto sobre o rendimento baseia-se no rendimento anónimo q será dp d completado
o rendimento consumido, a diferença, num determinado período, entre o património inicial e o final
“compreendendo o rendimento ñ consumido e o poupado os bens adquiridos a título gratuito ou aleatório (jogo,
lotarias) e as valorizações do activo (são impostos sobre o rendimento o IRS e o IRC).
Por sua x os impostos sobre o património incidem sobre a riqueza considerada em si mm — a adquirida e em
aquisição — cm sucede c o IMI (ex: contribuição autárquica) - imposto sobre o património adquirido) o IMT e o
IS (imposto sobre o património em aquisição).
Os impostos sobre a despesa são os q atingem a riqueza gasta, ou seja, a riqueza revelada plo sujeito passivo na
aquisição onerosa d bens e serviços (d q é ex: o IVA).
Olhando p o nosso sistema fiscal podemos classificar:
Impostos sobre o rendimento: IRS (tributa o rendimento global das pessoas singulares, incluindo as empresas
individuais); IRC (tributa o lucro das empresas ou o rendimento global das pessoas colectivas);
Impostos sobre o património: Imposto Municipal sobre Imóveis; Imposto Municipal sobre Transmissão d
Imóveis;
Imposto sobre o consumo: IVA e os Impostos Especiais sobre o consumo (Imposto sobre produtos petrolíferos,
imposto sobre o tabaco; Imposto sobre o Álcool e as bebidas alcoólicas, imposto automóvel;
Impostos parcelares e impostos globais: São impostos parcelares ou cedulares os q recaem sobre 1 única fonte
e impostos globais os q recaem sobre o somatório d rendimentos q provenientes d diversas fontes (trabalho,
pensões, etc.) afluem ao sujeito passivo, d q são ex: o IRS e o IRC
Impostos gerais e impostos especiais são impostos gerais os q estão previstos na lei e q s aplicam a 1
categoria geral d situações (IRS; IRC são impostos gerais sobre o rendimento. O IVA imposto geral sobre o
consumo). Impostos especiais apesar d dizerem respeito a factos ou situações abrangidas nos 1º são objecto d 1
disciplina jurídica especial (Tributação das mais-valias imobiliárias em IRS e os Impostos Especiais sobre o
Consumo face ao IVA).
Impostos fiscais e impostos extra-fiscais: São impostos extra-fiscais os q têm objectivos d natureza
económico-social, integrando o dto económico fiscal e ñ o df clássico. São impostos fiscais aqueles q visam
predominante// a arrecadação d receitas p satisfazer necessidades públicas e onde s aplicam os pºs e preceitos
constitucionais da “Constituição Fiscal”.
Momentos da vida do imposto: Considerando a perspectiva dinâmica dos impostos, designadamente em
termos jurídico-constitucionais podemos distinguir 2 momentos:
Criação, instituição ou incidência do imposto. Refere-se à definição do s (an) e do qt (quantum) do imposto,
em q engloba a enunciação normativa: o pressuposto d facto gerador do imposto ou chamado facto tributário
(actividade ou situação q dá origem ao imposto).
Momentos da vida do imposto a q alguns autores chamam “Momentos da Técnica Tributária”
Incidência – Definir o imposto. Trata-se d dar resposta a 2 perguntas: Quem vai pagar o imposto? O q vai estará
sujeito a imposto? É preciso saber cm é q s vai fazer a lei e saber cm s vai aplica-la. Formula-se a lei, ou seja,
(base d obrigação do imposto) é o facto d cuja verificação a lei faz nascer a obrigação d imposto.
Lançamento – verificar a quem e ao q a lei é aplicada. Aplica-se a lei, é individual e concreta. Consiste em
aplicar casuística// a lei e a verificar s ela pode ser aplicada a esse caso ou ñ. O lançamento é restrito à pessoa e à
matéria.
Liquidação – operação d quantificação do valor do imposto. Liquidação = a tornar líquido, quantificar. O
resultado da liquidação, em regra, será a colecta q significa imposto a pagar, a liquidar. Do ponto d vista prático,
pode ñ ser assim, pode deduzir-se a colecta, no IRS há dedução à colecta, no IVA ñ. Liquidação é diferente d
pagamento, liquidado ñ é pagamento é quantificação.
Cobrança – ñ é o mm q pagamento. Quem cobra é o sujeito activo e q paga é o sujeito passivo. Pode ser
voluntária a liquidação do imposto dentro da data limite, passando a data limite desencadeia 1 processo d
cobrança coerciva q s chama processo d execução fiscal, neste processo começa c a emissão d 1 documento q a
certidão d divida e c base nesta certidão q o contribuinte é chamado pla 1ª x ao processo através Citação, tem 2
objectivos, chamar o contribuinte ao processo e informa-lo q foi intentado contra ele 1 acção executiva fiscal.
Os pontos 2, 3, e 4 correspondem à actividade administrativa tributária, estamos a falar d procedimento q é a
forma aplicação da administração tributária aos diferentes casos. Esta forma d aplicação da lei, por parte da
administração tributária está regulada no processo e procedimento tributário.
Este momento normativo é importante p sabermos o q está sujeito a imposto e o q dele está excluído, sendo 1
momento legislativo qualificado pois a sua disciplina jurídica está sujeita ao pº constitucional da legalidade
fiscal. Cm ex: em termos d IRS recai sobre os rendimentos d 6 categorias d rendimentos.
Categorias d normas fiscais
a) Normas d soberania fiscal: são as q definem o poder d tributar, separando a esfera patrimonial da
comunidade política e as esferas patrimoniais dos particulares, determinando até onde, dentro dos quais limites,
podem desenvolver-se as exigências do poder político qt aos sacrifícios patrimoniais daqueles q s situam na sua
esfera d domínio político-económico. Os quadros dentro dos quais s situam os poderes tributários do Estado são
delimitados por normas d soberania fiscal.
b) Normas d incidência: definem o plano d incidência, ou seja, o complexo d pressupostos d cuja conjugação
resulta o nascimento da obrigação d imposto, assim cm os elementos da mm obrigação. Determinam quem é o
sujeito activo da obrigação d imposto, quem são em abstracto, os sujeitos passivos da mm obrigação, qual a
matéria colectável, i.é, a riqueza, os valores económicos sobre q recai a tributação, qual a taxa do imposto, quota
ou percentagem, calculada sobre aquela matéria colectável p efeitos d fixação da colecta, da prestação tributária
a pagar e qual o facto dinamizante, gerador q, reunindo, pondo em contacto, os pressupostos tributários,
permitirá q nasça, s constitua, 1 obrigação de imposto.
c) Normas d lançamento: consiste no cj d actos e operações plos quais os serviços fazendários, ou os
contribuintes, nos casos d auto-lançamento, determinam, em concreto, os elementos da obrigação d imposto.
d) Normas d liquidação: operações q consistem na aplicação da taxa de imposto à matéria colectável, p
determinação da colecta, do quantitativo da prestação tributária.
e) Normas d cobrança ou d pagamento: conforme a operação seja considerada do ponto d vista do fisco ou do
contribuinte, são todas aquelas q disciplinam a cobrança ou pagamento dos impostos.
f) Normas d organização d serviços: são nítida// d índole administrativa, ñ s podendo razoável// atribuir-lhes
natureza diversa daquela q corresponde às normas d organização d outros qq serviços do Estado.
g) Normas d fiscalização: entre estas há q distinguir 2 espécies: 1 respeitam à fiscalização dos serviços e essas
são nítida// d natureza administrativa; outras respeitam à fiscalização dos contribuintes e d terceiros, q s julgue
disporem d elementos susceptíveis d possibilitar, ou facilitar, as operações fiscais orientadas p 1 regular
percepção dos impostos.
h) Normas d sanção: destinam-se a penalizar os contribuintes e, por x, tb terceiros, por actos cometidos
susceptíveis d comprometer as operações d lançamento, d liquidação ou d cobrança dos impostos, participam da
natureza das normas penais, ou seja, punitivas.
i) Normas d contencioso: as q s encontram no Código do Processo Tributário.
Vigência das normas fiscais
Poderá entender-se q as normas fiscais, ou plo -, as d incidência, têm a força vinculativa condicionada pla
autorização parlamentar anual d cobrança d receitas, q s integrará, ou ñ no Orçamento d Estado. Qt a outros
aspectos, nenhuma particularidade oferecem as normas fiscais qt à sua vigência e qt à respectiva “vacatio
legis”. Plo q s lhes aplicam os prazos estabelecidos no art. 2º da Lei 6/83, qd o legislador ñ tenha fixado outros
especialmente. Tb qt á cessação da vigência das normas fiscais essa cessação s verifica nos termos comuns, pla
revogação ou pla caducidade, nos casos em q a vigência daquelas normas tenha sido plo legislador limitada no
tempo, ou colocada na dependência d condições q deixaram d verificar-se. É relativa// frequente no campo do
DFi a suspensão da vigência d normas, embora essa suspensão deva atribuir-se a precipitações do legislador,
orientado p pôr em rigor normas d difícil aceitação plo meio social respectivo.
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